#Fim da IMPOTÊNCIA
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Transei no banheiro da academia com o cara tambem casado.
By; Marcia
Oi meu nome é Marcia, sou casada, tenho 30 anos, branca, fofinha, dona de casa, mas me cuido muito bem, faço academia, não para ficar sarada, mas para manter o meu corpo mais ou menos em forma.
Meu marido chegou na casa dos 50 anos, e devido a covide que contraiu ele começou a ter problema de impotência, e eu, como sempre fui muito fogosa, e gosto muito de sexo, comecei a a sentir falta do sexo, passei a me masturbar, a usar vibrador, o que me ajudava, mas não resolvia a falta de sexo.
Meu marido fez tratamento mas, apesar de melhorar, não voltou a ser o que era, trepávamos todos os dias, as vezes duas vezes, pela manhã e a noite, principalmente aos finais de semana, e passamos a trepar uma ou duas vezes por semana.
Um dia acabou aconteceu de trair o meu marido e isso iniciou uma fase puta em mim. Foi com um novinho da academia.
Eu sempre fui para a academia na parte da tarde, quando ela fica mais vazia. Nesse dia, eu estava tendo dificuldade com um aparelho e um rapaz, bem jovem, se ofereceu para me ajudar, eu estava em pé, puxando uma corrente com um peso, e estava fazendo errado, ele veio por trás de mim e começou a me ensinar o movimento correto, e nossos corpos acabaram se encostando, e logo comecei a sentir o pau dele bem duro na minha bunda, senti um misto de repulsa e tesão, não sabia se me afastava ou deixava rolar, o tesão falou mais alto e acabei deixando seguir e ele foi ficando cada vez mais abusado, como só estávamos nós dois naquele ambiente da academia, ele foi se esfregando em mim descaradamente, chegando a por a mão na minha bunda, nesse momento eu falei;
- "opa, o que está fazendo?"
E ele não se intimidou, disse que eu tinha cara de safada, que estava querendo rola, e apertou pau, dizendo;
- está duro pra você, quer chupar?
Eu olhei e fiquei sem ação, ele se aproximou e meteu a mão no meio das minhas pernas, esfregando minha buceta, eu já estava molhada, fiquei com medo pelo lugar que estávamos, e disse;
- "não, para com isso, sou casada,alguém pode ver e dar problema "
E ele; - "seu marido nem vai saber, e ninguém vai falar, quero te comer",
Me agarrou, me deu um beijo de lingua e passou a mão na minha bunda, peitos buceta, acabei me rendendo. Ele me levou para o banheiro, eu estava assustada, entramos em um box, ele fechou a porta e abaixou o shorts, e aquele pau duro, apontando pro céu apareceu, não resisti e caí de boca, que delícia de pau, chupei com gosto, ele segurou minha cabeça e começou a foder a minha boca com força, eu nunca tinha feito isso antes, apesar de ter tido uma vida sexual intensa com meu marido, ele sempre foi carinhoso, nunca me tratou como objeto, e o rapaz me fodendo a boca com força e encheu minha boca de porra, e uivava de tesão, e disse;
- "engole tudo sua puta gostosa"
Em seguida abaixou minha calça e calcinha, fez eu me inclinar para a parede e já com o pau duro de novo, meteu na minha buceta, mais uma foda forte, sem dó, dizendo;
- "toma pica sua puta, tâ melada, tu gosta de pica né, vou te arrombar, devolver você pro seu corno cheia de porra"
E fodeu, eu estava adorando, nem ligava para os palavrões e insultos que me fazia, estava muito bom, comecei a gozar e ele disse;
- "isso vagabunda, goza no pau do seu macho, piranha filha da puta, toma pica”
E por fim gozou dentro de mim, só aí me toquei que não usávamos camisinha, e me preocupei com possíveis doenças, mas ao mesmo tempo estava realizada.
Depois desse dia, passei a ser puta dele, fiquei um bom tempo trepando com ele em motel.
Enviado ao Te Contos por Marcia
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O lado ruim de sempre ter que ser forte é que as pessoas não percebem os sinais quando estou lentamente desmoronando
e não posso evitar ou descrever o sentimento, sou um vácuo no espaço querendo sair da impotência do meu próprio vazio,
eu só poderia definir como a sensação de " fim absoluto " de tudo que sou, nesses dias em que a vida é apenas dor eu mesmo me enterro, nesses dias eu não existo.
- Ghosted
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ㅤㅤㅤㅤ𝔄 𝔫𝔢𝔴 𝔭𝔯𝔬𝔟𝔩𝔢𝔪 𝔞𝔯𝔦𝔰𝔢𝔰
— o poder desperto: passo 1.
mais alguns dias e isso irá acabar.
a quantidade de vezes que sasha tentava repetir para si mesmo essa frase era um pouco ridícula. fazia três semanas que seus amigos tinham caído na fenda, uma pessoa já havia sido declarada morta e agora o resgate para as cinco restantes finalmente entrava em ação. o jantar deixou um peso em seu estômago, o recado de rachel dare era sério demais; como filho de hades, sabia que o pai poderia estar sendo traiçoeiro ao permitir que os campistas desçam até seu reino através de uma porta específica que ele mesmo abriria.
estava nervoso. mais nervoso do que antes.
vinte e um dias com os nervos à flor da pele sem ter notícias concretas sobre os amigos, apenas se contentando com o pouco contexto que hefesto trazia. contexto este que claramente havia sido manipulado no início, já que sequer mostrou a morte do filho de dionísio. o que mais hefesto não teria mostrado? não dormia direito desde que a fenda se fechou com os semideuses sendo sugados para dentro. a primeira pessoa em quem pensou foi melis, seu instinto protetor para com a filha de hermes sempre estava ativo, então perceber que dessa vez não tinha conseguido segurar uma queda, não tinha ajudado em nada, a impotência lhe assombrava durante a noite. depois arthur… era difícil parar e pensar que o ex-namorado estava enfrentando o submundo e não se encontrava seguro. o primeiro homem a roubar e pisotear em seu coração tinha mergulhado direto no reino de seu pai, onde os perigos eram constantes e a vida não era uma certeza. e por mais que não gostasse de admitir, imaginar katrina lá embaixo também lhe deixava aflito. a primeira vez que notou que aquele pânico de não saber o paradeiro dos amigos se estendia à filha de éris, sasha ficou tonto. como podia sentir-se à beira de um precipício apenas com a ideia de que monstros que estavam a espreita naquele lugar poderia a atingir? o episódio passado do programa de hefesto foi um pesadelo, ver arthur e katrina brigando, a semideusa desacordada no fim, os monstros… escusado seria dizer que não dormiu após aquilo. céus, aurora tinha sido tão gentil consigo na ilha de circe, apoiando sua fuga e acobertando seu escape; a filha de quione se feriu feio com a queda e mesmo assim teve a bravura para enfrentar os monstros também. já tadeu… bem, sasha não dava muita importância se o filho de nêmesis conseguiria ou não sair do submundo, se ele não saísse, não faria diferença para si. ainda estremecia de agonia ao recordar do castigo que teve que enfrentar no amor divino com aquele idiota.
de um modo ou de outro, sua vida parecia entrelaçada com os caídos. então não deveria ser uma surpresa que guardou um pouco do jantar e estava indo até o anfiteatro queimar mais uma vez uma oferenda ao pai. vinte e uma noites seguidas, continuaria com isso até que todos estivessem ali em cima em segurança. dessa vez, porém, avistou veronica ali presente também. o loiro permaneceu quieto em seu lugar, os pés descalços na grama quente perto da fogueira enquanto queimava a coxa do frango. deixe-os voltar em segurança, pai. por favor. pediu pela vigésima primeira vez.
o fogo ficou um pouco mais escuro como sempre, o único sinal de que sua oferenda foi aceita. queimou um pouco de macarrão para perséfone também em agradecimento pela ajuda que ela tinha dado aos amigos no segundo dia, que ela ajudasse eles de novo. o cheiro de flores enchia o lugar e sasha apenas sorriu tristemente. esperava que fosse ouvido e atendido.
“pelo menos está perto do fim.” comentou ao se aproximar da filha de hécate. a tensão em seu corpo era tanta que acabou com a distância entre os dois sendo mínima, podendo bater levemente o ombro no dela. “eles vão voltar logo.” murmurou. assim como ele próprio, a loira parecia ter o peso do mundo nos ombros. “vem cá.” acrescentou baixinho, a tensão vazando de seu corpo ao tomar uma decisão que geralmente não faria. sasha virou-se na direção da amiga e abriu os braços, uma oferta que nunca tinha acontecido antes assim de iniciativa sua. toques eram fortemente evitados pelo semideus, suas reservas altas demais para lidar com a proximidade para com os outros. sempre esperando o pior, sempre com receio de ser surpreendido negativamente. abraços são apenas um meio de esconder a face, sua mãe lhe ensinou. agora, porém, era uma forma de buscar apoio. não queria ter a mente cheia de medo e agitação, queria pensar que eles estariam de volta em segurança e em breve. o aperto no abraço foi automático, tentando extrair dali o conforto que precisava e dar um pouco de conforto também para veronica.
o que não esperava, porém, era sentir realmente esse conforto vindo em ondas. parecia surreal que de fato o filho de hades experimentava o gostinho de uma energia mais forte, uma esperança e… ao mesmo tempo a sentisse pesar em seus braços. os olhos tinham se fechado para saborear aquele sentimento então os abriu de supetão, as mãos mais firmes segurando-a para impedi-la de cair. as íris azuis se fixaram na face da semideusa confuso com o que parecia ser um mal estar. “o que é isso? você está bem? o que está sentindo?” perguntou apressado, nem tinha um pedaço de ambrosia ali então o que poderia fazer era ajudá-la a se sentar na arquibancada. e o que notou foi que ao caminhar, a grama no caminho parecia ficar cinza. o que estava acontecendo? assim que a filha de hécate estava em segurança, sasha se afastou dela.
aos seus pés, a grama continuava a escurecer... enquanto longe de si, veronica parecia melhorar. então o problema era consigo. mas o que poderia ser isso?
mencionados: @melisezgin @kretina @lleccmte @nemesiseyes @stcnecoldd @mcronnie
PARA: @silencehq
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O sol se despedia no horizonte, tingindo o céu de laranja e roxo, enquanto eu observava as sombras do dia se alongarem. Era um daqueles momentos em que a beleza do mundo exterior contrastava com a tempestade que se desenrolava dentro de mim. Eu sou a mãe, e a vida, que antes parecia tão clara, agora se tornava um labirinto de incertezas e medos.
Minha filha sempre foi a luz da minha vida, um raio de sol que iluminava os dias mais sombrios. Observá-la crescer foi como assistir a uma flor desabrochar; cada conquista, cada sorriso, cada passo dado era uma celebração silenciosa do amor que nos unia. Mas, à medida que ela se aventurava para longe de mim, o medo começava a se infiltrar nas minhas preocupações. O mundo lá fora, tão vasto e selvagem, parecia ameaçador e implacável, e eu, como mãe, sentia o peso da responsabilidade em cada decisão que tomava.
O dia em que tudo mudou foi um marco que eu gostaria de apagar da memória. A angústia de não saber onde ela estava, de não poder protegê-la, era um fardo que pesava em meu peito. As horas se arrastavam, transformando-se em dias, e a incerteza tornava-se uma sombra constante, sussurrando que eu poderia ter falhado. A sensação de impotência era como um mar revolto que me arrastava para baixo, sem que eu pudesse lutar.
Entretanto, em meio ao desespero, havia uma chama de esperança. A busca por minha filha se tornou uma jornada não apenas externa, mas também interna. Cada passo dado na direção dela era uma tentativa de resgatar não apenas sua vida, mas também a essência do que significava ser mãe. Eu percebia que a conexão que tínhamos ia além da proteção física; era uma ligação que se manifestava nas memórias, nos ensinamentos e na força que eu havia tentado incutir nela ao longo dos anos.
Enquanto enfrentava os desafios e as incertezas, fui confrontada com as minhas próprias fraquezas. A vida é um mosaico complexo de alegrias e tristezas, e entender que não tenho controle total sobre tudo foi uma lição dolorosa, mas necessária. Cada pessoa que encontrava em meu caminho, cada gesto de compaixão que recebia, se tornava um lembrete de que, mesmo nas horas mais sombrias, ainda havia luz.
Por fim, percebi que a verdadeira força de uma mãe não reside apenas em proteger, mas em estar presente, em ouvir, em compreender. Meu papel não é ser uma heroína invulnerável, mas um porto seguro, uma âncora em meio à tempestade. A conexão que construí com minha filha era um testemunho de amor, e mesmo quando os desafios pareciam insuperáveis, essa ligação se tornava minha motivação para lutar.
Eu sou a mãe que caminha por esse mundo, com a esperança de que, não importa quão obscuro o caminho se torne, o amor sempre encontrará uma maneira de brilhar. E, enquanto houver vida, haverá luta, e enquanto houver luta, haverá a possibilidade de reencontro. No final, o que realmente importa é a jornada e o amor que nos guia, mesmo nas horas mais difíceis.
(Rosa) 🌹 🦁
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to the losers, with love
Todo fim de ano bate uma depressão particular que advém da contemplação da minha mísera vidinha e da clara constatação da minha incapacidade de existir, se sobrevivo é por bem pouco e uma boa dose de teimosia.
Para os que fizeram muito e alcançaram seus objetivos esse ano, apesar de toda dificuldade, orgulho de vocês!
Mas mais orgulho ainda daqueles que só quebraram a cara e ainda estão aqui, por que é fácil seguir quando as coisas vão bem, difícil é aguentar mais um ano quando a vida da gente não para de desmoronar a nosso redor e só conseguimos sentir impotência, quando a gente até tenta, mas sempre há aquela sensação de que nossa hora ainda não chegou e o pensamento que assombra é sempre a dúvida de se realmente teremos um tempo onde respirar será fácil, onde a sobrevivência não esmagará nossos corações e sonhos, para vocês que sentem como se fossem fracassados, carregando o peso de todos os "nãos" aos longo desse ano, tenho orgulho de vocês pelo simples fato de sentir na pele o que sentem, sempre foram uma inspiração para mim aqueles que sofrem muito e ainda assim, com o custo de toda dor, seguem, sobrevivem, prevalecem, iluminam, amam, torna-se mais fortes e mais brilhantes apesar de toda escuridão sufocando.
Pode não ter sido o ano que queríamos, mas ainda temos dias e momentos pela frente, eu acredito, e talvez nem todos sejam ruins, talvez muito em breve voaremos livres para longe de toda dor, não é essa a esperança que nos faz continuar?
então, é a que mantenho, espero que se se agarrem a ela também e sempre que parecer muito pesado e ruim, lembrem que nunca estamos completamente sozinhos.
Há muitos de nós por aí, perdidos, sonhando, se agarrando ao coração.
- with love, just another loser
#com amor#divagamente#meusescritos#pequenosescritores#mentesexpostas#liberdadeliteraria#espalhepoesias#carteldapoesia#poecitas#ecospoeticos#mardeescritos#liberdadepoetica#lardepoetas#clubepoetico#carteldaarte#autorais#losers#love you all#fim de ano
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Minha contribuição para o Madara Month 2024 do @madaraevent e @acnproject (BR) Dia 2
Madara Uchiha sentia a familiar dor pulsante em seus olhos, uma agulhada constante que agora fazia parte de sua rotina. As últimas batalhas haviam sido implacáveis, e o uso excessivo do Mangekyou Sharingan estava cobrando um preço alto demais. Cada vez que ele usava aquela técnica devastadora, sentia sua visão se esvaindo como areia entre os dedos.
Ele nunca demonstrava fraqueza. Não podia. O mundo ainda o via como o temível Uchiha, o homem cuja força poderia destruir ou salvar aldeias inteiras com um simples olhar. Mas havia uma verdade que Madara tentava ignorar, um medo que crescia a cada novo combate: estava perdendo a visão.
Nas noites solitárias em que Hashirama estava fora, lidando com os deveres como Hokage, Madara se pegava encarando o reflexo no espelho, tentando se convencer de que tudo ficaria bem. Contudo, os borrões que surgiam no campo de visão a cada novo dia tornavam essa mentira impossível de sustentar.
Uma noite, enquanto Hashirama terminava uma reunião no gabinete do Hokage, Madara se sentou sozinho na varanda, fitando o horizonte turvo. Seus olhos, que um dia haviam sido a maior arma, estavam se tornando sua maior maldição. Ele rangeu os dentes, reprimindo o desespero.
— O que eu sou sem minha visão? — murmurou para si mesmo, com a voz embargada. — Como vou lutar? Como vou proteger Hashirama? Como vou proteger a nossa vila?
As palavras saíram, carregadas de dor, dirigidas a ninguém além do silêncio. O homem que jamais hesitou em entrar em combate, o estrategista imbatível, agora se via vulnerável. A sensação de impotência o sufocava, e o medo de se tornar um peso para Hashirama o atormentava.
Era assim que seria seu fim? Um guerreiro que se tornaria frágil, dependente?
Hashirama chegou mais tarde naquela noite, exausto, mas ainda com um sorriso caloroso no rosto ao ver Madara esperando por ele. Seus longos cabelos negros caíam sobre os ombros enquanto ele se aproximava, parando ao lado de Madara na varanda.
— Olhando as estrelas? — Hashirama perguntou, a voz suave, mas cheia de preocupação ao notar a postura tensa do marido.
Madara não respondeu de imediato. Ele simplesmente fechou os olhos, sentindo a dor latejar em suas órbitas, tentando esconder a escuridão crescente de Hashirama, mas falhando miseravelmente. Ele sabia que Hashirama era capaz de perceber qualquer mudança, por menor que fosse. Não era hora de esconder.
— Hashirama... — Madara começou, hesitante, a voz rouca de angústia. — Eu... estou ficando cego.
O silêncio que se seguiu foi sufocante. Ele não se atreveu a olhar para o marido, com medo de encontrar pena nos olhos dele. Pena era a última coisa que Madara Uchiha suportaria. Mas, para sua surpresa, Hashirama não respondeu de imediato com palavras. Em vez disso, ele se ajoelhou ao lado de Madara, colocando uma das mãos sobre as dele.
— Eu sei — Hashirama sussurrou. — Tenho notado há algum tempo.
Madara sentiu o coração apertar no peito. Claro que Hashirama sabia. Ele sempre sabia. Era essa compreensão silenciosa que fazia Madara amá-lo e odiá-lo ao mesmo tempo. A sinceridade, o amor incondicional... tudo isso o corroía por dentro.
— Você não entende — Madara rosnou, retirando a mão bruscamente. — Eu não posso lutar assim! Não posso... não posso te proteger. Se eu perder a visão completamente, serei inútil. Não quero ser um fardo para você.
Madara sempre foi orgulhoso, sempre o guerreiro, o protetor. A ideia de depender de alguém, até mesmo de Hashirama, o aterrorizava.
Hashirama o encarou por um momento, seus olhos castanhos cheios de uma ternura que Madara quase não conseguia suportar.
— Você nunca será um fardo para mim, Madara — ele disse calmamente. — Você acha que... >>> continue lendo aqui <<<
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𝐓𝐡𝐞 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐞𝐬 ¦ pov#2
⭑🍇ʿ o amanhecer no acampamento tinha deixado de parecer estranho há algumas semanas. a falta do sol virou rotina, não estranhava despertar e não ter mais uma um fresta de luz solar invadindo o chalé para incomodar seu sono. o clima apático parecia esticar os dias, tornando-os mais entediantes e chatos. após o ataque dos monstros que saíram da fenda e a morte do cão infernal, brooklyn se recuperava do veneno da formiga, deixara a enfermaria sob o alerta de precisar de repouso pelos próximos dias.
não foi o único machucado em seu chalé e o sentimento de pânico de saber que os irmãos estavam feridos foi algo assustador. o nível de preocupação que agora tinha com aquelas pessoas ia além do que imaginou que conseguiria ter; há quatro meses quando pisou ali pela primeira vez em oito anos, exceção de preocupação com os irmãos era algo que não passava por sua mente. depois de quase uma década longe, parecia hipocrisia de sua parte chegar ali obrigado e pensar que faria diferença em sua vida o estado de saúde daqueles com quem dividia o chalé.
mas foi o que aconteceu.
culpava-se de não ter conseguido ajudar nenhum dos dois mais graves, a situação de james tinha lhe dado um susto e tanto... mas pelo menos tinha dado conta das crianças. seu foco ter sido isso no início talvez tenha feito a diferença para evitar mais feridos.
a caixinha em cima da cama após voltar de um banho demorado foi encarada com estranheza porque já tinha recuperado sua recompensa da missão, aquilo era estranho demais para si. ao ler as instruções do papel grudado no caderninho laranja, sabia para onde iria: o punho de zeus. o lugar que muitos diziam ser amaldiçoado, brooklyn sentia paz. ninguém ousava se aproximar do local então era perfeito para que se concentrasse.
não demorou a chegar e preparar o local segundo as instruções: a vela e a folha foram paradas mas primeiro começou a colocar no papel o que tinha sentido na missão que saiu na última semana. curiosidade, empenho, determinação…. impotência, desespero, medo, apreensão. todos os sentimentos foram escritos e cada vez que colocava um no papel, parecia sentir o exato momento que o teve pela primeira vez na missão. com os dígitos um pouco trêmulo, ligou o fogo da vela e queimou a folha. com um respirar fundo e os olhos sendo fechados, deixou-se mergulhar nas possibilidades dispostas a si.
o lestrigão estava de frente para os três semideuses pequenos, as crianças sentiam um medo imenso e isso vazava para brooklyn mesmo de longe. elas não tinham esperanças de escaparem, de serem salvas, pareciam ter aceito que aquele era o fim. iriam morrer. e sequer entendiam o que acontecia, mesclado com o medo havia confusão. o mundo das crianças foi abalado por um conhecimento que elas sequer deveriam ter noção de que era real… e iriam morrer com isso.
não podia deixar isso acontecer. sua determinação foi forte o suficiente para que inflasse o sentimento de segurança para os pequenos, tentando inundá-los com a segurança. agora que estava ali com os colegas, não os deixariam sucumbir. mas antes que pudesse fazer alguma útil, no momento que se lançou na direção delas, outro monstro surgia e pegava-lhe pelo braço, levantando-lhe com uma força bruta. sentiu o momento exato em que o braço deslocou, o grito de dor escapando de sua garganta. sua escolha foi correr para as crianças e era assim que acabaria. via as duas colegas como figuras secundárias passando como um borrão, no fundo de sua mente sabia que essa era a posição de pietra, não sua. mas ali na ilusão? o lestrigão jogou-lhe com toda força no chão e tudo ficou embaçado. ouviu os gritos das colegas de missão e das crianças… mas então tudo parou. tudo ficou em silêncio. sem ele para jogar a espada e cortar o braço do lestrigão, a criatura não soltou o corpo que segurava. sem ele para gritar para candace buscar as crianças, o monstro que as atormentava parecia ter levado a pior. o caminho que achava que deveria escolher levava todos para a morte e, de repente, voltava a realidade com um soluço alto.
a folha de louro acabava de queimar.
brooklyn soltou um grito agoniado, ainda sentia os resquícios da dor no braço e a cabeça tonta com o impacto que nunca sofreu de verdade. as lágrimas caíam grossas pelo rosto porque antes se culpava por não ter sido ele no lugar de pietra a se machucar tão feio, mas se fosse ele… não sabia nem se as amigas teriam voltado com vida. não conseguiu saber antes de sentir-se morrer. teria morrido se tivesse seguido os próprios impulsos. teria provavelmente colocado as amigas em um risco maior e ceifado a chance das crianças sobreviverem.
tombou para frente com a testa no chão, as mãos espalmadas na grama molhada enquanto soluçava e deixava as lágrimas caírem para o solo. aquele choro não era de alívio por ter feito a escolha certa de não correr para os pequenos na hora que os viu, não era por causa da dor que pouco a pouco deixava seu corpo quando seu cérebro percebia que nada do que foi criado era real.
era um choro por perceber o quanto se importava com aquelas pessoas.
há quatro meses, estaria feliz de ter sobrevivido. há quatro meses, teria recusado sair em missão, não teria se importado com as crianças perdidas, teria se importado apenas com sua própria segurança.
mas era seguro dizer que o brooklyn de quatro meses atrás já não existia.
sua vida podia ser toda estruturada fora do Acampamento, ter criado para si todo um refúgio lá fora... mas não podia virar as costas para o primeiro refúgio que lhe acolheu e lhe deu um norte. estava preso naquele lugar, fazendo parte da vida daquelas pessoas se deixando que elas ocupassem um espaço especial em sua rotina, em seu coração. de certo modo, elas viravam sua prioridade.
no momento que conseguiu parar de chorar e endireitar-se, apenas soluçava baixinho. o olhar caiu então para a conta de argila e, para sua surpresa, a conta estava pintada de roxo e tinha um desenho de um coração entrelaçado com o símbolo do infinito com traços brancos. pegando a conta em mãos, podia sentir a tinta seca, a superfície lisinha como se aquele desenho tivesse sido feito há dias e não aparecido magicamente há alguns segundos. depois de colocá-la no seu colar como a mais nova adição totalizando cinco contas, ao invés de retornar para o chalé o semideus migrou até a casa grande onde sentou-se na cadeira vazia à frente do pai sem sequer pedir para ser convidado.
“olá, brooklyn, bom dia. vejo que está melhor, eu estou bem, esperando quíron voltar para continuarmos o jogo… mas sabe, poderia melhorar se você tentasse transformar minha água em vinho, obrigado por perguntar.” a ironia pesava na língua de dionísio que até colocou o copo de água na frente do filho. parecia estranho para si que toda vez o deus acertava o nome dos filhos mas sempre errava o nome dos outros semideuses.
“pai, você e eu sabemos que isso não funciona.” disse, a voz saindo grossa por causa do choro anterior e isso parecendo atrair a atenção do deus que parou de olhar para as cartas que embaralhava e ergueu a vista para o filho. a vermelhidão no nariz e nos olhos entregavam tudo o que ele precisava saber.
“você estava chorando.” aquilo não era uma pergunta. os olhos roxos do deus caíram para o colar de contas e ele assentiu, o presente das contas foi algo especial para todos os campistas e confeccionar a nova levava a um momento doloroso. “o que houve?” perguntou com o que parecia interesse, mas beirava mais a desconfiança pela forma como estreitava os olhos para lhe encarar.
“nada. não houve nada. mas eu vim perguntar uma coisa…” mexeu-se desconfortável na cadeira porque aquilo era um pouco fora de seu costume, sentar para conversar com pai sem ser chamado era algo que não fazia desde a infância. “o cargo de conselheiro está livre, não é? do chalé?” o deus assentiu em concordância para a sua pergunta e brook endireitou a postura mais uma vez, agora para passar segurança do que diria a seguir: “eu quero assumir o cargo.”
para sua surpresa, dionísio soltou uma risada após alguns segundos, parecendo divertido com a sua questão. “você? brooklyn, se eu liberasse sua saída agora, você iria embora do acampamento sem olhar para trás, estou mentindo? de volta para aquela sua competição.”
“há um mês isso seria verdade… não, há três, talvez duas semanas isso seria verdade, pai. mas agora não. eu não iria. o acampamento é… as pessoas, os meus irmãos se tornaram mais importantes.” teimou, defendendo seu ponto. a determinação brilhava na expressão do semideus que sustentava o olhar com o deus. “eu deixaria tudo aqui num piscar de olhos, mas isso foi antes. agora? eu não cometeria esse erro. não sei o que está acontecendo com o olimpo, não sei o que está acontecendo com vocês deuses… mas eu sei que não seria capaz de ficar em paz sabendo que meus irmãos estão vulneráveis.” não ter alguém para os guiar os deixava vulneráveis em relação aos outros chalés. em meio ao que temia ser o início de uma guerra, isso era perigoso. “eu estou aqui, eu não vou embora. e eu quero ajudá-los.”
sua firmeza calou dionísio. brooklyn edwards além de ser filho de um deus teimoso, era filho de uma semideusa de atena. quando decidia algo, não havia quem o tirasse do seu foco. os segundos em silêncio enquanto os dois se encaravam parecendo disputar quem piscava primeiro foi quebrado por um riso novo de seu pai, mas que dessa vez se encostou para trás na cadeira de modo relaxado. “parece que o chalé doze tem um novo conselheiro então. comunique aos seus irmãos, se eles concordarem, pode assumir.” o sorriso debochado então brincou não lábios do mais velho, fazendo com que automaticamente brook se levantasse. “o quê? não vai esperar eu dizer que eu avisei que você sentia falta desse lugarzinho de merda?”
o semideus fez questão de contornar a mesa para mexer com os cabelos grisalhos do pai, bagunçado os fios ondulados. “não, não estou ouvindo nada, papai. suas cartas estão repetidas, quíron vai ganhar.” alertou ao se afastar, o coração batia acelerado no peito e a mente estava transbordando euforia não ficando para trás para ver o pai trocar as cartas com algumas disponíveis na tentativa de roubar o jogo com o centauro. esperava não se arrepender de sua decisão.
@silencehq
semideuses mencionados: @eroscandy @pips-plants @jamesherr
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TASK 02. Semideuses citados: @kitdeferramentas @deathpoiscn
Charlie estava encolhida em um cantinho do observatório naquela manhã chuvosa, olhando fixamente para os objetos entregues a ela que faziam parte daquela curiosa tarefa. Não tinha certeza se queria começar a fazê-la; Charlie tinha como filosofia manter seus fantasmas bem trancados no armário. De qualquer forma, porém, sabia que haviam algumas coisas a enfrentar, principalmente sobre sua última missão. Saíra fisicamente ilesa, graças à proteção de Kit e ao sacrifício de Josh, mas isso não significava que estava emocionalmente bem.
Por fim pegou o papel e a caneta, pensando por alguns instantes em como expressar os sentimentos despertados pelo que ocorrera.
Culpa. Impotência. Inutilidade. Fraqueza.
Apesar de sua missão ter sido bem sucedida, Charlotte sentia como se tivesse responsabilidade sobre os infortúnios que aconteceram, mesmo sabendo racionalmente que nada além do que fizeram poderia ter sido feito. Respirou fundo, pegou a folha de louro nas mãos e a queimou com o isqueiro.
Estava de volta à forja dos telequines.
Mais especificamente, para o momento crucial da detonação das bombas. Ao invés, porém, de usar a flecha explosiva para ceder uma parte da montanha, Charlie permitiu que Kit usasse o detonador. O estrago foi imenso; o filho de Hefesto, desesperado, passou a cavar e se enfiou entre os destroços em uma tentativa sôfrega de salvar o filho de Tânatos. Charlie esperou e esperou.
Nenhum dos dois jamais voltou à superfície.
Charlie estava de volta ao observatório, o coração apertado, mas aliviado. Ela havia feito a decisão certa. Havia salvado seus companheiros de missão.
Talvez sua mãe estivesse errada e ela não fosse tão monstruosa assim, afinal.
@silencehq
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escrever é a melhor forma de dizer como me sinto, mesmo eu não estando só, me sinto só, um peso em meu peito, pensamentos intrusivo e inexplicável, impotência... tenho culpa, me permite chegar a esse fim do poço, não vejo e não consigo achar forças pra sair, mesmo sabendo oque devo fazer. A vontade de cavar é afundar mais. Não sentir isso da noite pro dia, já vem a semanas, só que chegou um momento que começou a me incomodar oque sinto. Não quero estar nessa situação, mas n tenho forças pra sair. E tenho medo de piorar!
-Anestesia
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A QUEDA DE CAITLYN
E o grande embate começou, deixando de lado (para mim pelo menos) a disputa entre irmãs, que apesar de lutarem e desejarem dar um fim em tudo acabaram hesitando. Vi principalmente.
Pra começar as duas sofrem quase uma inversão de propósitos, enquanto Caitlyn está praticamente obcecada em sua caçada a Jinx, a azulzinha está voltada em si e em sua perda.
Eu achei uma jogada genial a abertura da temporada. Eles praticamente mostram toda a jornada dela. Ela fingindo para o público, discutindo com a Vi e depois esta cena acima. Quando a "coroa" pesa em sua cabeça. Caitlyn está em posição perfeita para a queda.
Crescida em meio aos privilégios, sua visão sombreada pelo luto e a culpa, e muito dinheiro e poder a tornam imparavel agora.
Logo no começo da temporada temos uma rápida interação entre Maddie (nova defensora) e Vi, onde ela conta como Caitlyn exigiu que a garota fosse aceita na corporação e quando a diplomacia e os gritos não deram conta, ela usou o dinheiro.
Ao longo de três episódios vemos a sua raiva crescer e junto aos acontecimentos levá-la ao penhasco. Ela está no enterro de sua mãe, não pode demonstrar fraqueza na frente de estranhos, depois há seu pai para quem ela deve ser forte. Os poucos momentos de "fraqueza" dela são em frente a uma única pessoa Vi. Nem mesmo Jayce tem a permição de vê-la assim. Isso tudo alimenta seus sentimentos de impotência e culpa.
O primeiro episódio também faz um trabalho muito bom ao nos mostrar como ela está ficando cega. A cena do enterro quando todo o cenário é preto e branco, em uma estética diferente, e apenas ela, Cassandra e Vi permanecem com cor é bem simbólico para mim. Enquanto acredito que isso mostra o luto dela, obviamente, demonstra sua visão de mundo se fechando, se limitando. Cait agora enxerga tudo preto no branco e quando você vê o mundo tão binário, tão zero e um, você se torna incapaz de entender motivações e que às vezes mesmo que alguém discorde de seus meios não é contra a ideia total em si.
É aqui que entra Vi, a única outra pessoa com cor na imagem do enterro. Aquela para quem Caitlyn vunerabiliza. A mesma que sempre tem coragem de confrotá-la. Porém, como eu disse antes, Caitlyn está com a visão limitada agora e quando Vi a cobra em suas atitudes Caitlyn vê isso como na verdade a zaunita negando a captura/morte da Jinx (acho que foi precipitado a Vi aceitar matar a Jinx mas vou escrever ou post).
Há esse momento em que Caitlyn está tão focada em Jinx que ela para de ver ou mesmo entender. Vi está tentando pará-la, tem uma criança na sala e Caitlyn poderia acidentalmente atingí-la, não porque ela não confia na pontaria da atiradora, mas porque eles acabaram de ter problemas sérios com a tecnologia Hextec. Vi diz a ela "ela é só uma criança" e a resposta imediata de Caitlyn é "eu não vou deixá-la escapar de novo". Ela não ouve, ela apenas sente e o sentimento é de urgência. Ela deixou Jinx escapar uma vez e isso custou sua mãe, o conselho e uma sequência de incidentes posteriores (mesmo que nós saibamos que eles não tem relação com ela).
Marcus diz na primeira temporada "ela é uma Kirimman e eles só fazem o que querem" e isso exemplifica o que vem pela frente. Caitlyn vai fazer o que quer e sem ninguém para confrontá-la por isso.
Vocês acham que ela vai descer muito na escuridão?
Espero ter feito sentido
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꒰ྀིྀ☆̸꒱ Memória Turva
De fins inevitáveis, escrevo para ti, minha Memória turva.
Te amo?
Se te amo já não importa mais. darei um fim melhor a essa bagunça dentro de mim e assim faremos dessa lamúria lírica um segredo, um choro silencioso.
Os mais antigos dizem que o orgulho é um sentimento terrível que pode levar o homem a ruína e talvez seja, mas me agarro a esse sentimento que não me permite ousar sofrer por ti.
Talvez o mar em meus olhos seja decepção e o tremor em meu corpo um sinal claro da incapacidade de permitir que você vá. Te vejo ir embora sendo contemplada pelo peso da impotência.
Um alívio me envolve, não anula a dor que sinto mas consola. Saber que fiz o que pude torna essa jornada solitária mais fácil.
O que começa tem seu final. Entretanto, a certeza do fim não soa como habitual. Entre milhares de finais, esse era esperado e mesmo assim me dói a alma.
Sua ausência não devia doer tanto. O fim foi inevitável, não há motivo pra choro ou dores, afinal, você escolheu se tornar uma memória turva.
── Victoire Souza
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Hades Meadows Kovalevsky nasceu em um ambiente de violência e desespero. Sua mãe, uma mulher emocionalmente instável, tentou interromper a gravidez de Hades utilizando um cabide de arame. Esse ato desesperado deixou uma cicatriz permanente em sua boca e parte do pescoço, um lembrete constante da rejeição e do perigo que o cercava desde antes de nascer.
Seu pai, um homem cruel e corrupto, estava profundamente envolvido na máfia. Ele mantinha controle absoluto sobre a família através do medo e da violência. A casa de Hades estava constantemente envolta em um manto de terror, agravado pelos vícios do pai em nicotina, álcool e maconha. Esses vícios eventualmente passaram para Hades quando ele tinha apenas 12 anos, à medida que procurava uma forma de escapar da realidade opressiva em que vivia.
Aos 8 anos, Hades testemunhou o suicídio de sua mãe. Era uma tarde nublada de novembro de 1990, por volta das 17h. Ele estava brincando com sua irmã mais nova, de apenas 1 ano, no quarto ao lado. De repente, ouviu um barulho surdo e correu para a sala de estar. Lá, encontrou sua mãe caída no chão, com um frasco vazio de pílulas ao lado e os olhos fechados para sempre. A cena ficou gravada em sua mente: a expressão de desespero final em seu rosto e a sensação de impotência e perda que o dominou naquele momento. Esse evento marcou profundamente a psique de Hades, resultando em Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Ele começou a ter pesadelos recorrentes e flashbacks, revivendo constantemente o momento da morte de sua mãe.
Os anos seguintes foram marcados pela escalada da violência de seu pai. Hades acumulou cicatrizes físicas decorrentes dos espancamentos e torturas que suportou em silêncio para proteger sua irmã. Essas cicatrizes, espalhadas pelo corpo, são testemunhos das surras que recebeu ao tentar intervir ou quando seu pai estava sob o efeito de drogas e álcool.
A vida de Hades foi marcada por uma crescente ansiedade. Cada dia era uma luta contra o medo constante de seu pai e a pressão de proteger sua irmã. Ele desenvolveu Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), que se manifestava através de uma preocupação constante e incapacitante com o futuro e a segurança de sua família. Hades vivia em um estado de alerta perpétuo, sempre esperando o próximo ataque de seu pai.
Além disso, ele desenvolveu Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) como uma forma de tentar exercer algum controle sobre sua vida caótica. Ele criou rituais rigorosos e compulsões que acreditava serem necessários para manter sua irmã segura. Cada tarefa diária, desde trancar as portas até organizar objetos pessoais, tinha que ser executada de maneira exata e repetitiva, ou ele acreditava que algo terrível aconteceria.
Aos 13 anos, a tensão atingiu seu ápice. Em uma noite fria de dezembro de 1995, após uma briga particularmente violenta em que seu pai quase matou sua irmã, Hades tomou a decisão de pôr fim ao ciclo de violência. Ele esperou até que seu pai estivesse bêbado e inconsciente e, com uma faca que pegou da cozinha, o matou. Esse ato foi um ponto de virada em sua vida, levando-o mais profundamente ao mundo do crime e selando seu destino dentro da máfia Meadows. Embora o assassinato de seu pai tenha aliviado o terror imediato, ele também deixou Hades com um sentimento esmagador de culpa e vergonha, exacerbando seus problemas de saúde mental.
Durante sua adolescência, Hades continuou a viver uma vida caótica. Aos 14 anos, ele se tornou pai de seu primeiro filho, Ethan, que hoje tem 28 anos. Três anos depois, teve sua filha Dandara, que agora tem 25 anos. Logo após, nasceu Melissa, que tem 23 anos. A responsabilidade precoce de ser pai em meio a um ambiente turbulento adicionou mais pressão à sua já frágil saúde mental.
Aos 17 anos, em 1999, Hades se alistou no exército falsificando documentos para aparentar ser mais velho. A vida militar lhe forneceu um disfarce perfeito para suas atividades criminosas, além de um novo conjunto de habilidades que ele usaria tanto para o bem quanto para o mal. Enquanto estava no exército, Hades manteve seu envolvimento com a máfia em segredo, usando sua posição para operar de forma clandestina e proteger sua irmã a qualquer custo. A dualidade de sua vida, marcada pela disciplina militar durante o dia e pelas operações mafiosas à noite, moldou Hades em um homem complexo e perigoso, sempre à beira do controle e do caos.
Durante seu tempo no exército, Hades continuou a lutar contra seus demônios internos. O ambiente altamente estruturado e disciplinado da vida militar proporcionou algum alívio temporário para seus transtornos, mas também trouxe novos desafios. A exposição ao combate intensificou seu TEPT, e ele começou a sofrer de insônia severa e ataques de pânico. O estresse constante do combate e a necessidade de manter sua fachada impecável enquanto conduzia atividades clandestinas exacerbaram seu TAG e TOC.
Para lidar com a pressão crescente, Hades começou a recorrer a substâncias para aliviar sua ansiedade e insônia. Ele passou a usar álcool e maconha de maneira mais frequente, na tentativa de silenciar os gritos de sua mente e os pesadelos que o assombravam. Embora essas substâncias oferecessem um alívio temporário, elas também criaram um ciclo vicioso de dependência, aumentando sua vulnerabilidade emocional e física.
Apesar de suas lutas internas, Hades manteve um exterior implacável e eficiente, tanto no exército quanto nas operações mafiosas. Sua habilidade de navegar em ambos os mundos sem levantar suspeitas fez dele um ativo valioso para a máfia, mas também o isolou ainda mais emocionalmente. A dualidade de sua existência, dividida entre a disciplina militar e a criminalidade, criou um conflito interno constante, fazendo-o questionar sua identidade e moralidade.
Aos 22 anos, em 2004, Hades deixou o exército e voltou para o mundo do crime, trazendo consigo as habilidades e o treinamento que adquirira. Nesse período, ele estava noivo e profundamente apaixonado. Contudo, dois anos depois, em 2006, sua noiva foi assassinada por engano em um acerto de contas da máfia, deixando Hades viúvo e devastado. A perda de sua noiva adicionou mais uma camada de dor e solidão à sua vida.
A tragédia não cessou. Em um relacionamento posterior, Hades teve sua filha mais nova, Seraphine, que hoje tem 3 anos. A responsabilidade de criar quatro filhos em um ambiente de constante perigo e incerteza pressionava Hades ainda mais..
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Eu sou um babaca por esquecer que vocês estão aí…
O que se segue é que passam-se os dias e a depressão e a melancolia vão por fim assumindo o papel crucial que sempre deveriam ter tido. Sinto-me impotente, congelado, inerte, incapaz e até mesmo um pouco irritado frente a certos problemas que há muitos e muitos anos venho insistindo em resolver, mas que nunca são superados.
Estou com quase trinta anos, e não vejo em meu passado, seja ele recente ou distante, um único pingo de progresso em relação ao meu insistente comportamento de passar por cima de tudo e todos e ser totalmente negligente aos meus próprios limites e aos limites dos outros na tentativa de me reparar. Já cheguei até mesmo a pensar que tentando me reparar o que mais faço é magoar a mim e aos outros...
Estou cansado de ser assim, estou triste e desgastado, estou, na verdade, consciente de que se eu continuar tentando buscar novas soluções, só o que farei é mais uma vez dar um tiro no escuro ao invés de ter paciência e me contentar com o que eu tenho aqui e agora.
Nisso tudo, o que mais me magoa é eu continuar agindo como alguém alheio à existência dos meus amigos e pessoas queridas ao meu lado, pessoas que na tentativa de melhorar-me um pouco mais, eu deixei para trás e esqueci de dar atenção, porque descobri um novo método ou um novo jeito de resolver o velho e desgastado problema de ser impaciente.
A verdade é que sempre fui prepotente e o sou até hoje, sempre agi como alguém sem temor algum de inovar e enfrentar a vida, como alguém que ao invés de queixar-se procura novamente uma nova solução…
Acontece que as soluções para os problemas da vida não estão à disposição em uma prateleira de mercado ou então em um menu de restaurante, menos ainda estão à disposição para serem usadas como se, por simplesmente eu estar descontente com elas, eu pudesse devolvê-las e pegar meu dinheiro de volta.
Há muitos anos venho percebendo como as pessoas transitam por aí ofertando as mais ilustres e mágicas soluções, me sentindo totalmente indignado com o fato de elas tirarem proveito disso enganando aos outros, mas agora meu problema é muitíssimo mais sério…
Percebi que sou eu mesmo quem me vende soluções mirabolantes às quais eu me apego como tábua de salvação e para as quais eu preciso mudar toda minha vida para usá-las.
Antes eu tivesse feito todo esse movimento de mudança para mudar aquelas coisas pequenas mas que são muito necessárias ao invés de entregar minha vida nas mãos de uma ideia mirabolante que me surgiu na cabeça subitamente.
Hoje, entristecido por perceber a infinidade de coisas que deixei para trás e o quanto eu sou um sujeito instável e que muda o tempo todo, eu tive, por um breve momento, uma fantasia onde via eu mesmo reunindo todas as pessoas que me estenderam a mão para que eu permanecesse no caminho lidando com as pequenas coisas e as pedia desculpa por tê-las ignorado.
Lembrei que eu podia ter aprendido muito com a minha amiga depressiva que deixei para trás, porque ela me ensinava a importância que tem uma hora render-se a ficar simplesmente inerte e derretendo em uma cama, ainda que, consciente de que há uma infinidade de problemas com os quais não somos ou não estamos preparados para lidar no momento.
Da rendição eu poderia ter ao menos aproveitado um pouco de redenção e, ao contrário de buscar ser sempre um pouco mais adulto, eu poderia ter me rendido aos doces carinhos e afagos de quem em nada poderia me ajudar mas ao menos teria sido compreensiva, me acolhido e estado ao meu lado.
A verdade é que a cada minuto que essa melancolia e impotência me tomam eu vejo o mundo com olhos diferentes, com olhos mais calmos, mais serenos e mais compreensivos.
A verdade é que eu vejo na não solução um lugar de aconchego e de paz, um lugar onde eu mesmo ainda me amo apesar de não poder resolver todas as coisas.
Parece-me inclusive e às vezes, que eu paguei o alto preço de destruir-me e abandonar-me por completo na esperança de tornar-me alguém “melhor” sem nem mesmo por um único segundo questionar-me “para quem?”.
Ora, hoje eu vivo uma vida mansa sem nenhum passarinho para dar água e não importa se bebo até cair e chego em casa quebrando copos e chutando coisas espalhadas pelo chão até simplesmente me jogar em minha cama sem nem ao menos me despir, ou se eu passei todo um dia trabalhando e agindo com base em um ascetismo onde controlo até mesmo a minha vontade de fumar.
Quem fará as contas e terá que fazer um balanço de tudo que foi vivido por mim durante o dia agora é outra mulher, é aquela que ainda convive comigo e que me ama mais que tudo, é aquela que eu não posso maltratar, a que me impede de não me dar um pouco de descanso e a mesma aliás, que cobra de mim que eu seja um cara um pouco mais calmo e que não tente solucionar todas as questões e nem resolver todos os problemas.
Eu moro comigo, moro em mim, minha cabeça pensa, minha mente faz uso da lógica e, logicamente, eu procuro ser sensato, mas nem toda sensatez e nem toda razão do mundo podem superar as contas que faz o meu coração na hora de fazer o balanço a respeito do quanto eu venho, ou não, me tratando bem!
Sinceramente eu quero deixar bem claro que peço profundos perdões aos poucos amigos que ainda me acompanham mesmo comigo sendo esse cara que se fecha completamente a tudo e todos para resolver-se a si mesmo com suas novas “boas ideias”, mas ao mesmo tempo preciso dizer que tenho me esforçado ao máximo para reconhecer que vocês estão por aí.
Isto porque eu sei que ensimesmado em meus problemas, eu muito atropelo as pessoas à minha volta e o próprio mundo...
Porque sei que vocês me deixam ficar trancafiado em mim mesmo por um tempo e me acolhem quando, subitamente, eu retorno...
Vocês são poucos e permanecerão sendo ainda por um tempo, porque não estou preparado para construir novas amizades, pelo menos não enquanto eu não me resolver o suficiente para não ter que resolver tudo e lembrar que, apesar de eu ser torto e incorreto, há ainda quem me espere e me ame.
Obrigado por permanecerem do meu lado e mais ainda por reconhecerem que meu amor por vocês não muda só porque eu me afasto para lidar única e exclusivamente comigo mesmo.
Desculpem-me por me deixar levar pelos meus problemas e meus sofrimentos mais do que pelos seus, muitas vezes eu mergulho em mim mesmo e acabo percebendo depois que ignorei todo mundo com problemas que não tinham metade da importância que eu imaginava.
Bom...
Vocês me conhecem e me veem, eu sei que vocês também sabem e já viram quanta coisa importante, quanto amor, quanta mão estendida e quantos prazeres a vida me ofertou que eu não aproveitei por ser assim tão ocupado com coisas que não posso resolver.
Acredito, inclusive e sinceramente, que vocês só permanecem aí porque sabem que não é nada pessoal, que eu só me prejudico ao tentar ser tão responsável ao me concertar, ao invés de viver um pouco mais.
Obrigado por estarem aí...
Eu amo vocês de verdade e só o que tenho aprendido é o quanto eu sou um babaca por esquecer e desrespeitar a vocês e a mim...
#brasil#escrevendo#reflexões#sentimentos#textos#amor#escritos#filosofico#pequenosescritores#amor propio#desabafo#poesia#autorias#literatura#relato
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Quando aquela noite de continuação das festividades de boas vindas começou, Nala jamais poderia imaginar o que viria a acontecer no fim da noite. Claro que ela percebeu o mau presságio com o sumiço das estrelas. Mas o primeiro sinal de que algo estava muito errado foi quando sentiu seu coração apertar de preocupação. Desde o frio que sentiu percorrendo sua espinha quando Merlin chamou a todos para dentro do salão até a sensação de desamparo que veio com comprovação da destruição de seu reino, Nala não deixou de pensar em todos que deixou em casa. Seu lar, já sentia falta de tudo que viveu em Pride Lands, e também o que ainda tinha planos para viver. Nala sabia que muitos daqueles perdidos estariam em choque observando suas reações, mas a maioria não poderia compartilhar de seu pesar, no máximo teriam medo por algo como aquilo acontecer a seus próprios reinos. Pelo menos naquele momento, ela agia de modo automático, cada resposta de condolências quase idêntica a outra. Não poderia evitar, estava tentando lidar com o sentimento de impotência que sentia diante da situação, o rei legítimo disse que não havia nada a ser feito, ainda assim ela desejava poder fazer mais, voltar para casa, ajudar seu povo de alguma forma, mas sabia que estava além de seu alcance. Nala buscou em Simba um alento, como da primeira vez, quando ele poderia salvar o reino, agora ela não tinha certeza se ele seria suficiente. Ainda assim, sem aceitar o sentimento derrotista que nunca fez parte dela, suspirou determinada, decidindo que não descansaria, nem deixaria Merlin descansar, até descobrir a verdade por trás da queda de Pride Lands.
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Em cada olhar que cruzo, percebo uma nova versão de mim, uma faceta que escapa ao meu controle. É como se cada pessoa que me observa tivesse o poder de esculpir uma imagem, uma interpretação da minha essência que, muitas vezes, foge da realidade. Sinto um nó na garganta ao perceber que, por mais que eu tente me explicar, algumas dessas versões são distorcidas, distantes do que realmente sou. A impotência se instala quando percebo que não posso mudar a percepção alheia, mesmo que essa percepção me desconfigure em sua essência.
Recordo momentos da minha vida em que fui sentimental demais, quando deixei que as emoções dominassem o meu ser. Eu me entregava ao que sentia, sem pensar nas consequências, sem considerar como isso poderia afetar os outros. Às vezes, essa entrega era intensa e pura, porém, em outras, se transformava em vulnerabilidade, e a dor da desilusão me atingia como um raio. Hoje, ao olhar para trás, vejo essas situações com uma nova perspectiva. O tempo me ensinou a lidar com as emoções de forma mais madura, a abraçar a razão ao lado da paixão, a encontrar um equilíbrio que antes parecia inatingível.
A mudança, essa constante que nos acompanha, é um ciclo que nos transforma. Olhando para as diferentes versões de mim, percebo que cada uma delas tem um impacto significativo na vida de quem me rodeia. Algumas trazem luz, inspiração, a vontade de seguir em frente; outras, no entanto, podem deixar marcas, feridas que, mesmo sem intenção, provocam dor. A responsabilidade de ser percebida de tantas maneiras me pesa, e ao mesmo tempo, me liberta. É um lembrete de que sou uma construção em constante evolução, uma obra de arte que nunca chega ao fim.
Ao longo do tempo, aprendi que não posso controlar a forma como os outros me veem. Cada um carrega suas próprias experiências, suas próprias expectativas, que moldam a imagem que têm de mim. E isso é natural. No entanto, o que posso fazer é ser fiel a quem sou, a cada instante, em cada mudança. É um desafio, mas também uma libertação. A liberdade de ser eu mesma, mesmo que isso signifique ser mal interpretada.
Assim, enquanto continuo a me desdobrar em novas versões, aceito que algumas delas impactarão a vida de outros de maneiras que eu nunca poderei prever. A beleza da vida está em sua complexidade, em como somos capazes de nos reinventar e de tocar a vida uns dos outros, mesmo que isso envolva dor e alegria. E, ao final, o que mais desejo é que, ao olhar para mim mesma, eu possa encontrar uma versão que, apesar de todas as suas nuances, seja sempre verdadeira.
(Texto autoral).
♾️ ♦️
#meustextos#escritos para dedicar#pequenasescritoras#mentesexpostas#autorias#pequenospoetas#versografando#minhas autorias#desabafo#sentimentosescritos
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( ♡︎ ) 𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒 : governante do país das maravilhas. maluca, cruel e viciada em jogos, especialmente os que terminam com sangue ou cabeças rolando! está em tão tão distante para descobrir o paradeiro do trem infernal em seu reino, mas durante a sua estadia, ficou entediada e fez o próprio entretenimento acontecer ao inaugurar um casino, o heads n hearts, em seu castelo temporário.
Caótica, irredutível e maluca. A Rainha de Copas é incapaz de pontuar um momento de sua vida em que esteve sã ou realmente feliz. O passado antes de casar-se com o Rei de Copas e matá-lo em nome da ganância, antes de Alice e antes de odiar a irmã não é nada mais do que um vulto dentro de sua cabeça conturbada. Tudo o que Iracebeth se lembra é da raiva, da solidão, e da tristeza — sufocantes ao ponto de levarem-na à loucura.
Com o passar dos anos na corte de Copas, a sua loucura se tornou mais e mais difícil de lidar. Sentia-se facilmente entediada e nada preenchia aquele vazio que estanciava no lugar de um coração. Precisava de constantes distrações, doses homeopáticas porém constantes de euforia (o mais perto que ela chegava da felicidade). Assim, ela se divertia com os jogos — criquete, xadrez… —, as festas e, é claro, a sensação de deleite, de poder, todas as vezes que algo não ia como o planejado e ela gritava "CORTEM-LHE A CABEÇA!!" e alguns segundos depois a decapitação acontecia diante dela. Esses eram os momentos em que ela se tornava divertida e acabava até mesmo contagiando aqueles ao seu redor, apesar dos horrores que cometia e sentia prazer em cometer.
Gostava de estar no controle do reino e os seus súditos. Mais do que isso, gostava que eles a temessem. Sabia que jamais poderia ser amada, mas isso pouco lhe importava. Contanto que tivesse a lealdade e o amor da Valete, não precisaria de outros para fazerem mais do que tirá-la do tédio ou servirem à ela. Guardava o coração da mulher consigo como o mais valioso de seus pertences pessoais.
A chegada do Trem Infernal trouxe à Rainha de Copas a sensação de impotência. Novamente, ela odiava não ter controle do seu reino, e aquela era uma ameaça desconhecida e infortuna, que atrapalhava a sua soberania. Assim, ela partiu para Tão Tão Distante, determinada a dar um fim no Trem Infernal e a manipular Alice ao seu favor antes que a garota se tornasse uma pedra em seu sapato uma terceira vez.
(+) determinada, metódica, divertida, leal.
(-) gananciosa, caótica, cruel, fria.
EXTRA.
A Rainha de Copas é dona do casino Heads N Hearts, que fica atrelado ao seu castelo em Tão Tão Distante. A construção do casino no local foi em prol do próprio entretenimento — não poderia ficar sem os seus jogos, ou morreria de tédio no reino — mas devido à atmosfera divertida e contagiante, acabou atraindo diferentes moradores de Tão Tão Distante; não só aqueles que compunham a sua corte no Reino de Copas.
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