#Festa Interrompida
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Colecção Seis Balas Nº 815 Título: Festa Interrompida Autor: N/A Data: April 8, 1980
#Colecção Seis Balas#Festa Interrompida#B. Mendes#vintage pulp#cowboys#pulp western#pulp illustrations#pulp novel#pulp literature#pulp fiction#bolsilibro#revista semanal
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#Sinopse:#Uma mulher volta para sua cidade natal com os dois filhos por conta do casamento da irmã#mas a festa é interrompida por idosos com sede de sangue...#Daqueles filmes que fui pela sinopse...#A história central segue a sinopse...#Mas a tudo sem sentido nesta sinopse...#Neste classificado filme de terror. 🤨#Filme: Lar dos Esquecidos (2022) 🤔🎬😬
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bicha n sei se vc gosta de crepúsculo mas sabe aql cena que o edward fala "hmmmmmn sempre quis tentar uma coisa.. fica parada" pra bella e beija ela e ai ele Quase perde o controle e fica com aql papao de sexo so dps do casamento? entao, esses dias q tava um frio do cao aq em sp eu fui rever crepusculo e vi essa cena e fiquei ai mds isso eh tao o anton😭😭💔 (no caso, a parte legal q eh ele beijando a bella bem tchutchuco😜☝️
e eu qria saber o q vc acha E se concorda comigo🤓
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚 | 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧 𝐋𝐞𝐞
CONTÉM: Anton Lee × Fem!Reader ⊛ ANTON LEE SENDO UM FOFUXO!!! ⊛ Um pouquinho de biologia, mais especificamente histologia, que significa “estudo dos tecidos” que por sua vez formam os órgãos 🤓☝️
NOTINHA DA SUN: ANONNN!!! Eu revi especificamente essa parte do filme e SIM!!! Definitivamente Anton Lee!!! (minha irmã era apaixonada pelos filmes, então cresci assistindo, juro KKKKKKKK) Gostei muito dessa porque não tava conseguindo estudar por déficit de atenção, então estudei escrevendo fanfic 😝 Espero que você goste, porque eu amei, quero colar na minha testa 😭
W.C: 1k
BOA LEITURA, DOCINHOS!!! 🫀
— Você não vai à festa com a gente? — Sungchan abriu a porta do quarto que você dividia com uma colega na república. Você estava na cama, com o notebook aberto, revisando suas anotações e fazendo pesquisas extras sempre que surgia uma dúvida, mas não conseguia se concentrar completamente, talvez por causa da ansiedade. — Não tem problema se você não estudar por uma noite.
— Eu sei, mas realmente preciso estudar essa matéria, Sungchan. — Ele balançou a cabeça como se dissesse “você quem sabe” e fechou a porta suavemente. Você voltou a olhar para o caderno, mas foi novamente interrompida pela porta se abrindo. Pensou que poderia ser Sungchan de novo e até virou a cabeça para discutir com ele, dizendo que não iria à festa, mas engoliu suas palavras quando viu quem entrou no quarto, fechando a porta atrás de si.
— Oi — Anton disse, parando na entrada do cômodo.
— Oi — Você respondeu, envergonhada. Todo mundo ali sabia que você gostava dele, e talvez ele também soubesse, você não tinha certeza. Mas odiava encontrá-lo de manhã no caminho para o banheiro, ele sempre cheirando a sabonete enquanto você estava com os cabelos desgrenhados e, provavelmente, com um hálito não tão fresco. Ainda assim, Anton sempre sorria para você e desejava um bom dia. — Se você veio aqui tentar me convencer a ir à festa, esquece.
— Você está se sobrecarregando demais, garota — Ele disse em um tom baixo, sentando-se na sua cama e fazendo o colchão se mover levemente. Você afastou o notebook, colocando-o na mesinha de cabeceira junto com seu caderno, e fez uma careta para ele.
— Diz o senhor perfeito que tira nota máxima em todas as matérias, e ainda estamos no primeiro semestre — Você respondeu, sentando-se de pernas cruzadas no colchão, o que fez seu short encurtar, mas Anton só tinha olhos para as suas íris. Ele sorriu e se aproximou mais de você.
— Nunca disse que tirei nota máxima em alguma matéria — Ele afirmou com humildade, como ninguém. Você ergueu as sobrancelhas, duvidando da palavra dele. — Em que matéria você tá com dúvida? Anatomia sistemática?
— Histologia — Você rebateu. Tinha dúvidas em várias coisas, mas essa matéria em particular te corroía, e o fato de você detestar o professor que a ministrava tornava tudo ainda pior. — Artérias, veias e capilares, isso tudo me deixa maluca.
Ele se aproximou mais, e você ficou sem fôlego ao notar a proximidade de vocês dois. Nos seus sonhos, isso era comum: tê-lo compartilhando o mesmo ar que você, tocando sua cintura e te envolvendo em um beijo cheio de ternura. Você não precisava de festa alguma para se distrair; apenas tê-lo te beijando já seria suficiente para aliviar todo o seu estresse.
— Lembra que as artérias levam o sangue para todo o corpo — Ele começou, com a voz baixa, mais baixa que o habitual devido à proximidade entre vocês. Anton ajeitou uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha, tocando sua bochecha suavemente, e sua respiração se acelerou, como um equino galopando sem direção. Você olhou para os lábios rosados e macios, ou ao menos imaginava que fossem macios como um travesseiro. — No caminho, elas se ramificam em vasos menores chamados de arteríolas.
— E então temos as veias, que trazem o sangue pobre em oxigênio de volta ao coração — Anton desceu a mão até o seu peito, pressionando-a ali. Você sentiu como se seu coração estivesse trabalhando tão intensamente dentro da caixa torácica que ele poderia facilmente escapar do seu corpo apenas pela pulsação. A boca de Anton estava a centímetros da sua, seus olhos alternando entre os seus lábios e seus olhos, como se estivessem fazendo o trabalho do sistema cardíaco e pulmonar. Era lindo ver seus olhinhos confusos, brilhantes.
— E os capilares... — Ele perdeu um pouco da compostura quando você o tocou pela primeira vez, descansando sua mão no pulso dele e levando a mão masculina à sua bochecha. Você esfregou o rosto ali, buscando carinho, atenção.
— São responsáveis pela troca gasosa — Anton murmurou um “aham” quase inaudível, suas bochechas subitamente vermelhas demais. Você sentia que, se as tocasse, provavelmente o diagnosticaria com febre severa.
— Deixa eu tentar uma coisa, só fica quietinha, por favor? — Você balançou a cabeça levemente, igualmente embriagada por ele. Quando sentiu o toque suave dos lábios de Anton sobre os seus, parecia algodão doce. Instintivamente, você ficou de joelhos, não só para agradecer a Deus, mas para ter o rosto dele inclinado para cima, olhando para você. Você envolveu as bochechas vermelhas dele com as mãos e o beijou com carinho, permitindo que ele explorasse sua língua, afinal, sua cabeça ele já havia invadido com sucesso. Você se sentia leve e o agradeceu mentalmente quando sentiu o braço forte dele rodear sua cintura, proporcionando-lhe a melhor das sensações.
Anton te fez enroscar as pernas ao redor dele e deitou suas costas delicadamente no colchão, vindo por cima, sem nem cogitar separar seus lábios em nenhum desses movimentos. Mas vocês precisavam inspirar oxigênio para liberar gás carbônico mais uma vez.
— E as vênulas? — Anton olhou para você, afastou seu cabelo do rosto e sorriu.
— Esqueci — Ele admitiu, adoravelmente. Você sorriu, incrédula com aquela situação: você com as pernas envolvendo o corpo de Anton, ele sobre você exibindo um sorriso tímido que era pura fofura.
— Então você não pode ir à festa, tem que ficar aqui estudando comigo — Anton concordou veementemente, roubando um selinho seu, enquanto procurava sua mão no colchão para entrelaçar com a dele.
— Vamos pular para o sistema respiratório — Ele sugeriu, perigoso com aqueles olhinhos que cintilavam, como se não tivesse ideia do que provocava em você toda vez que te olhava daquela forma tão carinhosa. — Você lembra das doenças respiratórias e seus patógenos, e eu te faço perder o fôlego.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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⭐️ that's how you get the girl. fem!reader x felipe otaño (parte 2)
🪐 minha masterlist
» continuação desse one-shot, por favor não leia a parte 2 sem ter lido a 1!
» cw: smut! por favor só interaja se for +18 ; angst + fluff; pipe romântico hihihiii; fingering; um pouco de dry humping; oral f recieving; p in v; sexo sem proteção; creampie; praise kink; manhandling e pipe!possessivo but in a romantic way; o puro suco de love making ✨.
» wn: parte final e feliz dessa historinha, ebaa! espero que vocês gostem 💋💝
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A vez que deu certo
Não sabia ao certo o motivo que te fez aceitar a sair com o homem, talvez fosse a insistência dele, ou o rosto e físico bonito, ou o fato de se sentir sozinha longe da sua família brasileira justamente no dia do seu aniversário. Ele era um jogador de futebol simpático que estava de passagem por Buenos Aires e te convidou - pela enésima vez - para jantar com ele. Já tinha comemorado com as suas amigas no dia anterior, então decidiu aceitar: melhor do que ficar sozinha. Enquanto se maquiava, tentava se distrair do fato de que Felipe até agora não tinha te mandado nenhuma mensagem, um comportamento muito diferente do habitual, principalmente no seu aniversário. Será que ele finalmente tinha desencalhado de você? Seu coração apertou um pouco ao considerar essa possibilidade, não é como se você gostasse de torturar Felipe, mas se ele finalmente parasse de te procurar, o fim da relação se tornaria mais real do que você gostaria.
Se sentia mal em pensar no garoto que te magoou quando estava prestes a sair com outro. Será que eu deveria ter aceitado o pedido de desculpas? E agora? Realmente o perdi pra sempre? Será que ele conheceu outra menina que fez ele esquecer de você?
Estranhou quando a música na caixinha de som foi interrompida por uma ligação da sua amiga, ela já tinha te ligado e desejado parabéns mais cedo.
— Alô?
— Você viu o que o Pipe postou?
— Não. O que foi?
— Vê o instagram dele, rápido.
A ligação foi curta, não conseguia identificar o tom na voz da sua amiga, era empatia? Ah não, é uma foto com outra menina? Não deu tempo ao seu cérebro de pensar em outras possibilidades: desbloqueou o celular - que já tinha muitas notificações sobre a postagem - e abriu o aplicativo na velocidade da luz, e entrou no perfil do menino.
Antes mesmo dos clipes aparecerem, ouviu o toque de uma música muito familiar para você: Exagerado do Cazuza, além de ser uma de suas músicas favoritas, lembrava que tinha apresentado ela para Felipe na época que ficavam, lembra-se muito bem também de quando ensinou a palavra em português: “Exagerado, isso que você é. Eu tenho que ir embora, Pipe”, você se recorda de dizer isso com um sorriso enorme no rosto, enquanto ele te segurava muito firme contra o corpo dele a fim de te segurar na cama dele, só mais um pouquinho. “Exagerado… Pra você ficar aqui comigo? Vou ser o cara mais exagerado do mundo”, ele te fazia derreter ao pronunciar a palavra do jeito mais brasileiro que podia, enquanto distribuía beijinhos pelas suas costas desnudas.
Videos de você começaram a aparecer de forma sincronizada com a música, você se lembra de muitos desses momentos que ele apontava a câmera em sua direção: o dia que ele decidiu te gravar que nem um bicho do Animal Planet enquanto escovava os dentes, porque de acordo com ele, “você é uma gatinha”; você andando pelo museu de Madrid agarrada nos bíceps do garoto enquanto analisava as pinturas; o dia que ele te forçou a ver um jogo do River e ainda te fez usar a camisa; e a noite que vocês se beijaram pela primeira vez, quando ainda tomavam o sorvete pelas ruas. Tinha, também, vídeos seus que não percebeu que ele tinha gravado: jogando beer pong com os colegas de elenco, dormindo na cadeira de maquiagem, andando de um lado pro outro enquanto conversava com uma amiga no telefone, dançando alegre nas festas.
Você deveria ter imaginado, sabia que Felipe era completamente apaixonado por você, era claro que ele gravaria momentos seus assim, era a musa dele. O vídeo acabou e você sentiu os olhos se encherem de lágrimas, que finalmente escorreram quando leram a legenda: “Eu exagero, mas só por você. Te amo, gatinha. Feliz aniversário.”
Respirou fundo, com a cabeça apoiada nas mãos. Pegou a bolsa e pediu um Uber, para o único destino possivel.
Quando chegou no endereço, bateu na porta algumas vezes, impaciente com a demora a ser atendida. Quando ela foi aberta, se deparou com Pipe em seu estado natural: vestia uma camisa do River, bermuda e usava um boné. Os olhos dele brilharam quando te viram, não conseguiu nem falar nada antes de você entrar no apartamento, passando pelo lado dele, que fechou a porta atrás de você e te encarava enquanto você parecia visivelmente atordoada.
— Que porra é essa, Felipe? Você é maluco? Como… Porra, como é que você posta uma coisa dessas? — Você não disse, gritou. O peito do garoto subia e descia mais rápido enquanto te encarava, muito agitada. — Primeiro você termina comigo e acaba comigo completamente, depois se arrepende e fica atrás de mim falando essas coisas, e depois você posta… ISSO? Como que você faz isso comigo, cara? — Enquanto desabafava, já tinha desistido de tentar segurar as lágrimas. Felipe te encarava enquanto franzia o cenho, não acreditava que finalmente você tinha reconhecido um gesto dele.
Silêncio preenche a sala do apartamento do garoto, ele não sabe como reagir, o que falar, não quando você o olha com essa carinha de quem está tão mexida quanto ele. Ele fica parado ali que nem um fantasma.
— Você tá muito bonita… — É a única coisa que ele consegue falar, baixinho, e você não consegue conter uma risada seca, incrédula com a frase que acabou de sair da boca dele.
— Porra, é isso que você tem a dizer? Eu… — Não consegue nem terminar a frase, e sinceramente, nem sabe o que ia falar, parece que seu coração vai sair pela boca. — Pega um copo de água pra mim, por favor. — Você pede o garoto, ofegante, e em questão de segundos ele te entrega e para na sua frente enquanto te vê beber o líquido, numa tentativa de se acalmar. — Como é que eu vou confiar em você de novo, Pipe? — Você diz após se acalmar um pouco e deixar o copo na mesinha, encara o chão, os olhos azuis bem na sua frente te abalariam mais ainda, por isso evita o contato visual. Sente a mão grande encostar na sua bochecha, e se entrega ao toque, fechando os olhos molhados.
— Aquele dia eu terminei com você porque tinha muito medo do que sentia, era um amor fora do comum. Não conseguia te falar o que eu sentia, eu mesmo não entendia como era possível sentir tanto por você em tão pouco tempo. — Ele dizia, carinhoso, enquanto acariciava seu rosto. — Hoje eu entendo que não importa o que eu faça, não importa o quanto eu me afaste de você, isso não vai mudar. Eu vou te querer sempre, no melhor e no pior. Eu sou seu, desde a primeira vez que eu te beijei. Agora, eu só quero que você volte a ser minha. — Você abriu os olhinhos ao ouvir isso sair da boca do garoto, que sorria bobinho, feliz.
Você não sabia o que dizer, Felipe nunca foi o tipo de conseguir externalizar seus sentimentos, a declaração te pegou de desprevinida. Claro, sabia que ele sentia sua falta, mas não sabia que era tanto assim. Pensava em o que responder, quando ele disse com um sorriso, e os olhinhos cheios de emoção: “Claro, se você quiser ser minha de novo”. Depois disso, não tinha segredo, não tinha o que ser dito, você o beijou ali mesmo, no meio da sala, ainda com o rosto molhado de lágrimas. A língua dele passeava por dentro da sua boca, matando a saudade, as mãos dele que estavam na sua cintura te puxavam desesperadamente para mais perto, já as suas retiravam o boné e jogaram ele em qualquer canto na casa para que pudesse puxar os cabelos do garoto, com saudade de sentir a textura das madeixas cheirosas e com urgência de aprofundar o beijo.
As mãos de Felipe subiram para a sua nuca, desesperado, nada que fazia era suficiente para matar a saudade que estava de te ter só para ele. Não quebraram o beijo enquanto cambaleavam pela sala até chegarem no sofá, e quando ele te deitou lá, se afastou dos seus lábios e tirou a camisa. Parecia a visão do paraíso: o torso definido e a correntinha ao redor do pescoço. Claro que não era a primeira vez que tinha visto ele sem camisa, tampouco nesse contexto em que ele estava prestes a te fuder, mas fazia muito tempo, tinha até a impressão que ele estava mais forte. Estava encantada, passava as unhas pelo abdômen e peitoral forte do garoto, arranhando de levinho a região, o suficiente para deixar traços vermelhinhos pela pele clara de Otaño.
Felipe interrompeu seu transe ao tirar seu vestido, te deixando só de calcinha. Retomou o beijo com mais urgência ainda, enquanto agarrava suas coxas e sua bunda, movia os quadris contra a sua buceta ainda coberta pela calcinha, que já estava molhada antes mesmo de sentir o pau duro e quente escondido pela da bermuda. E, como se ele pudesse ler sua mente apressada, começou a beijar seu pescoço, succionando a pele e dando mordidinhas, enquanto descia com as mãos pelo seu tronco até chegar na sua buceta, enfiou a mão por baixo da sua calcinha e separou os dedos a fim de massagear seus lábios, evitando seu clitóris tão necessitado de propósito, enquanto espalhava a lubrificação pela região.
— Por favor, Pipe… — A frase saiu como um sussurro dos seus lábios.
— Por favor o que? — O garoto instigou, provocante.
— Para de me provocar, coloca seus dedos em mim, me chupa, faz o que você quiser comigo, mas, por favor… Faz logo…
Se não estivesse tão desesperado por você quanto você por ele - na verdade, estava mais -, teria ignorado seu pedido, pois nesse momento, foi lembrado como é excitante ouvir você implorar por ele, mas o que mais queria era sentir seu gostinho na língua dele. Então, sem demorar mais um segundo, foi descendo pela sua barriga, passando as mãos pelas suas curvas e dando beijos molhados até chegar na sua buceta necessitada. Antes de colocar a boca no lugar onde você mais precisava, Felipe deu beijos molhados na parte interna da sua coxa, te olhava contorcer enquanto dava mordidinhas na carne macia e fazia círculos com o polegar no seu clitóris ainda coberto pela calcinha, espalhando a mancha molhada que tinha se formado no tecido. Substituiu os dedos pela boca, distribuindo selinhos por cima do tecido encharcado, depois, passou a língua molinha pela região, fazendo questão de arrastar a pontinha do nariz junto. “Pipe…”, quando o nome dele saiu da sua boca como uma oração, decidiu deixar a provocação para outro dia, queria dar para a garota dele o que ela tanto precisava. Arrancou a calcinha enquanto te olhava fixamente, e não quebrou o contato visual quando finalmente te lambeu, recolhendo todo seu melzinho e gemendo em deleite ao finalmente te saborear, depois de tanto tempo ansiando pelo seu gosto. Involuntariamente, empurrou o próprio quadril contra o sofá, tentando se aliviar pelo menos um pouco.
Envolveu os braços em torno das suas pernas, apertando a parte interna da sua coxa enquanto te devorava: mexia a língua para os lados, devagarinho, te torturando. Realmente beijava sua buceta, você conseguia ouvir o barulho da língua dele matando saudade de todas as suas dobrinhas, lambendo cada centímetro, recolhendo toda gotinha que saia de você. Também escutava um barulhinho estalado quando ele chupava seus lábios e soltava, te provocando. Teve um espasmo, elevou os quadris involuntariamente, chegando até a molhar o queixo e a pontinha do nariz do garoto, ouviu uma risadinha de satisfação contra sua intimidade. Apesar de Felipe amar te deixar nesse estado só com a língua dele, tinha a missão de te fazer gozar, por isso, com apenas um braço, imobilizou seus quadris, pressionando eles contra o sofá. Quanto mais desesperados seus gemidos ficavam, mais chupava seu clitóris, enquanto dedava seu buraquinho que apertava os dedos ágeis, o movimento dentro da cavidade molhada fazia um barulhinho ensopado, música para os ouvidos do garoto, que não conseguia manter os próprios quadris parados, friccionando contra o sofá a cada gemido que você soltava. Mesmo com as suas mãos agarrando os fios fortemente, Felipe não tirava os olhos de você, estava hipnotizado pelo jeito que seu rostinho contraia quando estava prestes a gozar. Você só conseguia gemer enquanto sentia seu orgasmo vir à medida que os dedos longos trabalhavam mais rápido dentro de você, não conseguia nem abrir os olhinhos para ver o que causava os gemidos abafados de Pipe contra sua intimidade.
Enquanto respirava mais forte, ainda com os olhinhos fechados e sensibilizada do seu clímax, sentiu as mãos de Felipe subirem pelo seu corpo, quando pararam no seu rosto, passou o polegar na sua bochecha, o lugar que, há alguns minutos atrás, estava molhado de lágrimas. “Te amo”, ele sussurrou antes de te beijar. “Te amo, te amo” ele repetia enquanto te dava selinhos, e você sorriu ao ouvir a declaração carinhosa, e logo após começou a rir quando ele te dava beijinhos no rosto e pescoço, uma mistura de felicidade e cócegas.
Ele se afastou só para ver sua expressão, igual a dele: uma carinha de quem está muito, muito apaixonado. Ele selou os lábios com os seus de novo, colocando a língua na sua boca lentamente, te dava um beijo de cinema: lento, romântico, cheio de desejo. Não rompeu o ósculo quando os braços dele se enfiaram embaixo das suas costas e te levantaram do sofá, estabilizando sua nuca com a mão grande e dedos ainda molhados de você, colando seu peito no dele e colocando sua intimidade molhada no colo. O beijo se aprofundou novamente quando uma das mãos grandes apertou sua nuca, e você não conteve um gemido quando sentiu a ereção pulsante tão perto da sua buceta, ainda sensível. Otaño não conseguiu conter um sorriso sacana ao ouvir o barulho que saiu da sua boca. “Vem cá…” ele disse enquanto te mudava de posição, e com o corpo molinho pós orgasmo, Felipe te manuseou com facilidade e te pôs de joelhos no sofá, virada de costas pra ele, você até deitou a cabeça no sofá, se sentia leve, realizada.
Nessa nova posição, sentia uma mão grande passear pelas suas coxas e sua bunda, enquanto a outra retirava seu cabelo grudado na pele suada do pescoço, deixando um beijinho na região, agora, exposta. Apesar de Felipe estar louco para meter em você, não conseguia deixar de encarar seu corpo, parece que você era até mais gostosa do que ele se lembrava, era fisicamente impossível não te apalpar ao te ver empinadinha para ele, com a buceta brilhando de tão molhada, prontinha só pra ele. Se guiou para dentro de você com muita facilidade, e os dois gemeram de alívio, finalmente. Você se sentia cheinha, completa. Com o peito e barriga do garoto encostados nas suas costas, sentia o calor vindo do corpo grande atrás de você.
Pipe começou a te dar estocadas fundas, atingindo o lugar perfeito, que só ele conseguia. Enquanto o garoto te comia por trás, gemia no seu ouvido enquanto se declarava para você, de forma bagunçada e ofegante, atordoado de tanto prazer. “Tava morrendo de saudade de te comer, nena. Sonhando em encher essa buceta gostosa de porra”. Os gemidos e os barulhos do quadril dele batendo contra sua bunda preenchiam o apartamento, você sentia seu orgasmo se aproximando novamente e enfiava suas unhas nos bíceps do garoto que estavam ao lado do seu tronco, já que as mãos grande agarravam seus peitos que balançavam. Felipe afundou o rosto coradinho no seu pescoço, a fim de abafar os próprios gemidos e tentar se concentrar para ficar o máximo que pudesse dentro de você, mas ao respirar seu perfume, se perdeu por completo.
— Eu vou gozar, Pipe…
— Vai gozar de novo, é? Goza pra mim então, nena, eu tô quase também. — Ele não conteve um sorriso ao dizer a frase.
Seus gemidos eram tão altos que Felipe teve que tampar sua boca para não incomodar os vizinhos, além disso, não queria ninguém ouvindo a mulher dele gemer. As estocadas foram ficando mais desengonçadas, sentia ele apertando sua cintura com uma força que com certeza deixaria marcas. Escutava ele gemer no seu ouvido, e quando a única coisa que saia da boca dele passou a ser “Te amo, te amo, te amo…” juntamente de grunhidos, sabia que ele tinha te enchido todinha, gozou logo após você. A respiração dos dois era pesada e sincronizada, Pipe apoiava o rosto na sua nuca e mantinha os braços ao redor do seu torso, aliviado de finalmente te ter de novo. “Te amo, Pipe. Tava com saudade…” você disse, manhosa, enquanto se aconchegava no abraço do garoto.
Com o português quebrado e um sorriso encantadinho, porque sabia que tinha conquistado a garota de volta, ele respondeu: “Eu te amo mais, gatinha.”
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um bônus para as lobinhas: skin do pipe passeando com a leitora no museu e pela cidade com a câmerazinha dele pra gravar vídeos dela
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o cravo e a rosa
esteban kukuriczka x reader
n/a: inspirado no hc do cowboy!esteban da @amethvysts ✨️ fluff
“olha mas se não é o favo de mel mais doce da cidade” você ouviu de uma voz jovial e agora familiar enquanto entrava na casa, desde antes de se aposentar seu pai falava em se mudar para a cidade onde nasceu e cresceu, um interior no meio do nada onde as únicas lojas eram as de comerciantes locais e a maior diversão era ir na praça, você nunca levou muito a sério, nunca pensou que sua mãe ia aceitar largar a agitação da cidade, mas ela não apenas aceitou como foi quem teve a ideia de alugar a casa onde vocês viviam pra uma família, eliminando praticamente todas as chances de voltar, é claro que morando em uma república você não passava mais tanto tempo em casa, mas era bom ter um lugarzinho pra pousar de vez em quando, sem responsabilidades, só o seu quarto de adolescência e a comida da sua mãe.
"vai fazer bem pra você, docinho, quer coisa melhor que um cantinho calmo no interior pra descansar a mente depois de uma semana de provas?"
quando pensava em “cantinho calmo no interior” pensava em uma casa de campo, que apesar de distante tinha a cidade grande ao alcance da mão, mas roseiras, a cidade de seu pai, ficava a gloriosas 13 horas da capital, era o interior do interior, apesar de tudo, fazia tempo que não via seus pais tão felizes, as rugas praticamente desaparecendo dos rostos, sua mãe conhecia todas as vizinhas e entrou em um projeto de ensinar pintura pra criancinhas, seu pai não passava uma tarde sem receber um amigo antigo em casa, e foi em uma dessas visitas que conheceu esteban, filho de um amigo já falecido do seu pai, uns bons 12 anos mais velho que você, uma versão alta e loira do chico bento.
o senhor kukuriczka viveu uma boa vida do interior, nasceu, cresceu e casou (muito cedo) na cidade, sua vida pacata foi interrompida por um infarto que deixou a fazenda nas mãos do seu filho esteban, o mais velho mas ainda recém saído da adolescência e agora responsável por cuidar da mãe e dos irmãos, seu pai sempre mencionou o sobrenome kukuriczka aqui e ali, fazendo comentários sobre o filho do antigo amigo, sabia que esteban tinha cursado agronomia na universidade rural da região, tudo pra garantir o crescimento da fazenda da família, a responsabilidade pesou na personalidade do loiro, e não seria exagero dizer que ele tinha alma de velho, em relação a quase tudo, QUASE, porque quando te via o mais velho se transformava em um menino da sexta série, cheio de piadinhas e apelidinhos
- MEU FAVO DE MEL, VENHA CÁ, EU E ESTEBAN ESTAMOS FALANDO DE VOCÊ
o apelido te deixava com vontade de morrer, seu pai tê-lo adotado tão facilmente após ouvi-lo também era irritante, não era ofensivo, até achava bonitinho, mas o volume da voz do mais velho não deixava dúvidas que o favo de mel em questão era você, fosse na sua casa ou fosse na festa da igreja da cidade, enquanto esteban kukuriczka estivesse no recinto, você era o favo de mel, foi andando até os dois homens, seu pai com um leve ar de riso, o mais velho gostava muito de esteban, o suficiente pra fingir que não sabia que o loiro tinha um interesse genuíno por você.
- posso saber por que eu sou assunto entre vocês? - o loiro se prontificou a responder
- seu pai tava falando da sua faculdade de veterinária, só pra você saber que quando precisar de estágio pode ir lá na fazenda que eu vou te receber de braços abertos. - esteban deu um sorrisinho, você sentiu que deveria ficar brava pela audácia daquele caipira, mas tinha algo tão menino nele, que você esquecia a diferença de idade, parecia que por dentro você e ele tinham a mesma idade, por isso não teve coração pra rechaçar o mais velho de um jeito mais ríspido.
- ah claro, vou ver e te aviso - o meme passou despercebido pelo loiro, que muito provavelmente achou que você de fato ia verificar a possibilidade na sua faculdade
mais a tarde, seu pai tinha compromissos (tomar café na casa de outro amigo de infância) em uma parte mais distante da cidade, sua mãe queria presentear uma antiga professora dele com umas frutas do pomarzinho dela e esse trabalho ficou a seu encargo, seu pai te deixou no portão de dona sofia, uma das primeiras pessoas que conheceu na cidade nova, maternal e severa ao mesmo tempo, quanto mais tempo passava com a mais velha, mais entendia porque tantos ex-alunos mantinham contato com a mulher mesmo após tantos anos, a senhora ficava encantada ao te receber, te apresentava ao marido como futura médica e achava suas histórias de faculdade encantadoras.
- ‘ocê consegue trabalhar em qualquer lugar né fia, em todo canto tem um bichinho precisando de tratamento, uns meses atrás mesmo, o cavalo preferido do kukuriczka menino caiu doente, o veterinário tinha que dormir lá mesmo porque não daria pra voltar pra cidade no fim do dia.
- é ele comentou sobre uma veterinária ser útil na fazenda dele.- você comentou distraidamente, nem percebendo que suas palavras fariam as engrenagens da cabecinha da velha senhora girarem.
- que maravilha, filha, olha como essa cidadde tá sendo boa pra sua família, ‘ocê já conseguiu emprego e mexendo uns pauzinhos leva até um marido de brinde. - você se sobressaltou.
- marido não dona sofi, muito menos aqui. - na hora se arrependeu de suas palavras, claro que preferia sua cidade grande, mas era insensível jogar isso na cara de uma senhorinha que viu a cidade crescer, aquele era o mundo dela.
- eu entendo filha, os jovens gostam de badalação, de ter coisa pra fazer. - dona sofi se resignou em seu silêncio e você na sua vergonha, não querendo aumentar o constrangimento, se levantou e disse que sua mãe pediu que não ficasse zanzando a noite pela cidade
- mas ‘ocê veio de carro, minha linda, não é melhor ligar pro seu pai? - a senhora perguntou preocupada.
- não tem problema, eu caminho rapidinho, quando eu chegar em casa ainda vai estar claro. - a senhora te acompanhou até o portão e acenou enquanto você caminhava de volta a casa.
o que sua mente falhou em recordar, era que 18h da tarde no campo era diferente de 18h da tarde na cidade, não tardou muito para que a estrada onde você caminhava ficasse escura, só com as precárias luzes dos postes, em certo ponto, precisou usar a lanterna do seu telefone para iluminar o caminho, quando viu uma gota de água caindo na sua tela você percebeu em pânico que a escuridão não era apenas a noite, eram nuvens carregadíssimas de água, não tardou pra que o céu começasse a cair, encharcada e com frio, continuou andando quase que às cegas, até que foi iluminada por dois faróis, a caminhonete rapidamente emparelhou e te ultrapassou, bloqueando sua passagem, seu coração foi na boca até que a janela se abriu.
- mas ‘ocê veio andando até aqui, favinho de mel?
era esteban, seu choque foi interrompido pela porta do carona abrindo, seus instintos foram mais fortes e te obrigaram a entrar no carro, após fechar a porta, o loiro acelerou e seguiu.
- não tava chovendo quando eu saí, a chuva me cegou e eu saí andando sem rumo
- olha melzinho. - o mais velho segue olhando pra frente - talvez na sua cidade grande seja comum dar um chá de sumiço nas pessoas, tem gente em todo canto, alguém vai te ver, mas aqui é diferente, você parou pra contar quantas pessoas passaram no seu caminho enquanto você vinha? - as palavras de esteban fizeram um estalo na sua mente, repassando seu trajeto, você viu no máximo 3 pessoas, contando com o mais velho, a tranquilidade do interior não era a toa, aquelas bandas eram praticamente vazias
- você passou do caminho da sua casa e agora não dá mais pra voltar. - ele continuou - a não ser que a gente queira ficar preso na lama, eu vou pedir pra dona clara, que trabalha lá na fazenda, preparar um quarto pra você.
- não não, esteban eu tenho que voltar pra casa, você não tem um jeito de me ajudar a ir ainda hoje?
- ter eu tenho, mas você acha que eu vou atolar minha caminhonete nesse lamaçal? em outras circunstâncias eu te levaria, meu mel, mas tentar agora é inútil, antes ficar preso na minha casa com água e comida do que ficar preso na chuva dentro de um carro, mesmo que a companhia seja boa. - disse a última parte mais baixo, mas ainda se fez ouvido.
a possibilidade de dormir na casa de esteban formou um nevoeiro na sua mente, não queria ser mal educada, mas também não queria render assunto com o mais velho, sabia que se começasse a dar corda a seus sentimentos eles te prenderiam naquela cidade, e essa era a última coisa que você queria, chegaram na porteira da fazenda, esteban saiu para abri-la e voltou rapidamente, fazendo o mesmo processo para fechá-la, a casa da fazenda era imponente e bonita, não parecia muito moderna, mas aparentava ser forte o suficiente pra sobreviver um furacão, uma casa que com certeza foi um lar feliz e cheio de crianças.
entraram na casa, com esteban segurando sua jaqueta acima da sua cabeça pra evitar que você se molhasse mais, quando pisaram para dentro uma senhora de meia idade apareceu.
- meu deus seu esteban eu comecei a ficar agoniada com o senhor lá fora e essa chuva. - a senhora pegou a jaqueta das mãos de esteban enquanto o mais velho tirava as botas enlameadas.
-fui pego desprevenido também, mas trouxe uma convidada, você pode arrumar um banho quente pra ela? o banho frio ela claramente já tomou. - você não teve tempo de ironizar a brincadeira do loiro, a senhora já te pegava pelas mãos entoando “oh meu deus tadinha” como se você fosse um cachorrinho que caiu da mudança, você começou a se questionar se ela achava que você era uma moradora de rua que esteban tinha encontrado no meio do caminho, chegando ao segundo andar, a mais velha te conduziu ao último quarto no fim do corredor, pensou que era um lugar esquisito pra um quarto de hóspedes até que a senhora sanou suas dúvidas
- o chuveiro do patrão é o único que tá sempre quente, se eu for esquentar um do quarto de hóspedes você só vai ficar mais tempo congelando, tadinha meu deus, vai pegar um resfriado forte, haja chá pra essa garganta, pode entrar que eu vou pegar umas toalhas pra ti. - quando se deu por si já estava no quarto de esteban, um quarto de casal mas que claramente abrigava um homem solteiro, bem mobiliado mas estéril.
enquanto tomava o banho estava hiper consciente de estar no quarto do homem mais velho, consciente também que não era a primeira, um homem jovem e com dinheiro não fazia voto de castidade, esteban era o partido da cidade, de repente, pensar no homem dividindo uma cama com uma mulher que só estava interessada no dinheiro dele fez seu sangue esquentar, uma casa gigante merecia uma família unida pelo amor.
enquanto tomava banho ouviu uma batida na porta, era dona clara avisando que a toalha estava pendurada na maçaneta, desligou o chuveiro e foi andando com cuidado até a porta, a abriu rapidamente e resgatou a toalha, dobradas em uma cadeira perto da porta também tinham roupas femininas, resgatou-as também, se questionando de quem eram, já relativamente arrumada, saiu do banheiro e se deparou com dona clara te esperando, a mais velha te conduziu até outro quarto no mesmo corredor.
- você fica aqui, benzinho, talvez a luz caia por causa da chuva mas o quarto do seu esteban é logo no fim do corredor, não precisa entrar em pânico. - você agradeceu e entrou, o quarto cheirava a limpo e as roupas de cama pareciam recém trocadas, se olhou em um espelho maior e viu que pelo visto as roupas que dona clara arrumou para ti pertenciam a uma adolescente, não ficaram escandalosas, mas definitivamente um pouco pequenas demais, pensou em ficar no quarto e fingir que caiu no sono, mas seria mal educado demais, apesar de tudo esteban estava te dando teto e comida pela noite, respirou fundo e desceu até a cozinha, esperando ver só dona clara, mas encontrando esteban, quando o mais velho se virou pra você seus olhos se demoraram um pouco nas suas coxas, a boca se entreabriu, pôde ver o loiro engolindo em seco, mas ele se recompôs rapidamente.
- liguei pros seus pais, avisei que você tá aqui, seu pai ficou assustado por você só ter saído caminhando do nada, você tava na dona sofia né?
- é, ele me levou mas aconteceu uma descompostura e eu achei melhor ir andando. - você se sentou na cadeira ao lado do mais velho.
- a dona sofia te deixando sem graça? - o mais velho questionou.
- na verdade eu causei a descompostura em mim mesma, falei meio mal da cidade, disse que não tinha interesse em ficar aqui. - as palavras ficaram presas na garganta, não queria soar como uma patricinha que desprezava a cidade natal do pai, esteban deu um sorrisinho.
- eu sei que aqui não é o ideal pra uma garota da cidade, não é tão ruim, mas admito que não é uma vida pra todo mundo
uma das mãos quentes do mais velho acariciava suas costas e a outra se repousava no seu joelho, algumas vezes sentia apertos leves aqui e ali, levantou a cabeça e encarou o loiro, se sentiu abraçada, confortada e compreendida, de repente, roseiras não parecia esse inferno na terra, apoiou a cabeça no ombro de esteban e sentiu o seu perfume másculo, não conseguiu se segurar e resvelou os lábios no pescoço do homem, sentindo-o se resetar, o que você não sabia era que apesar do desejo e do carinho que o loiro sentia por você, esteban tinha medo de levar esses sentimentos pra frente, ele te via andando até ele no altar acompanhada pelo seu pai, mas você via a mesma coisa? ele não podia largar a fazenda, era a memória do pai dele, o kukuriczka mais velho seguia vivo naquelas paredes, mas também não queria te prender e te ter infeliz como um pássaro na gaiola.
- esteban, me dá um beijo? - o loiro sorriu, sentia que a cidade inteira conseguia ouvir seu coração batendo, se inclinou e deu um leve selinho nos seus lábios, depois de 3 segundos, pegou nos seus ombros e se afastou.
- boa noite, docinho. - você acompanhava com os olhos o homem alto, percebeu que esteban estava com os punhos cerrados apesar de seu comportamento calmo, o último sinal do mais velho foi a porta de seu quarto batendo com força, encerrando a noite, e te deixando no silêncio na casa que de repente se tornou tão grande.
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[21:48]
casal: mark x leitora
enemies to lovers
"dança comigo" "eu acho que estou apaixonado por ela"
Festas universitárias não estavam na lista de lugares que você gostava de ir. Sempre se sentia deslocada e odiava aquele ambiente cheio de gente suada e bêbada. Mas, como boa amiga que era, decidiu ir para fazer companhia a sua amiga, que estava doida para chamar a atenção de Jeno, um dos jogadores mais famosos do time de basquete da universidade e que, para o seu azar, era melhor amigo de Mark Lee, seu rival.
Não sabia muito bem quando isso tinha começado, só sabia que, quando menos esperava, vocês começaram a competir por coisas bobas e terem diversas discussões por qualquer motivo, por mais tolo que fosse e a universidade toda sabia disso, mesmo você não sendo uma das pessoas mais populares do campus.
Estava encostada em uma parede, junto com sua amiga, olhando toda aquela movimentação, quando percebeu que ela começou a ficar nervosa.
“O que foi?”
“Jeno finalmente chegou e ele está vindo para cá” Sua amiga disse animada e você não pode deixar de revirar os olhos, pois sabia que ía ser trocada pelo tão famoso crush dela.
“Ótimo, agora vou ficar aqui largada nessa festa e sozinha”
“Pode deixar que eu tomo conta de você, princesa” Reconhecia aquela voz em qualquer lugar. É claro que onde Jeno Lee estivesse, Mark Lee também estava.
“Não, obrigada, é bem melhor ficar sozinha. Oi Jeno”
O garoto cumprimentou você e logo desviou o olhar para sua amiga. Não queria admitir, mas achava fofo como, por trás daquela imagem de super jogador de basquete, tinha um cara tímido falando com a garota por quem ele era afim. Pouco tempo depois, os dois saíram, deixando você e Mark sozinhos. “Não tem nenhuma jogadora de vôlei pra você ir pegar não, Mark?”
“Ter até tem, mas prefiro ficar aqui com minha emburradinha favorita” Mark soltou uma risada com a cara de você fez.
Começou a tocar uma música lenta e você se perguntou porque tocavam uma música assim numa festa como aquela. Estava prestes a pegar uma bebida quando foi interrompida pela voz de Mark. “Dança comigo.”
A expressão de confusão era visível em seu rosto. “O que faz você achar que eu vou aceitar dançar com você?”
“Para com isso. Juro que tento entender o porquê desse ódio que você sente por mim. Eu te fiz algo?” Podia ver sinceridade nas palavras dele. A verdade é que você também não entendia o porquê disso. “Juro que vou te deixar em paz, só não quero que você se sinta só nessa festa. Sei que você não gosta de lugares assim”. Não podia negar que achou fofo como ele estava se preocupando com você naquela noite e se questionou como ele sabia que você não gostava de festas, mas iria perguntar isso para ele outro dia.
“Tudo bem, mas vai ser só uma música okay? Vamos ver se assim você me deixa em paz.” Notou o sorriso que surgiu na face de Mark Lee e apenas deixou que ele te guiasse. Se assustou um pouco quando sentiu as mãos dele na sua cintura, mas automaticamente colocou suas mãos no peitoral dele. Os passos eram lentos e percebia o olhar cheio de carinho do Mark em você. Por que você estava gostando daquilo? Por que estava gostando de estar tão perto dele? Será que o ódio e o amor realmente andam lado a lado?
O garoto sentia que seu coração ia sair pela boca a qualquer momento. Estava amando te ter tão perto. Estava amando analisar cada detalhe do seu lindo rosto. Quando o olhar dele pousou em sua boca, sabia que queria mais do que tudo te beijar ali na frente de todos. Você também percebeu isso, principalmente quando ele foi se aproximando de você.
“Er… a…a música acabou. Acho melhor eu procurar a minha amiga e dizer que já estou indo. De-depois a gente se vê” Você saiu disparada dali, tentando controlar o seu coração descompassado.
Já Mark ficou ali parado com um sorriso bobo no rosto, te vendo sumir enquanto se distanciava. Donghyuck apareceu jogando seu braço nos ombros do amigo.
“Cara, o que foi aquela tensão toda? E por que você está sorrindo desse jeito?”
“Cara, eu acho que estou apaixonado por ela.”
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𝑜𝑝𝑒𝑛 𝑠𝑡𝑎𝑟𝑡𝑒𝑟. 𝑜𝑛𝑑𝑒: museu hollow.
ela sempre gostou de lugares quietos. com a falta que a floresta fazia para ela, existiam poucos lugares genuinamente quietos em peculiar hollow. quando não era o som das pessoas, era o som do oceano. constante. a descoberta de que o museu estaria, mesmo entre tanta festa, relativamente vazio, foi um grande alívio para katniss. ela caminhava pelos corredores, mesmo que pequenos, dando grande atenção para as peças. mesmo aquelas que ela não entendia muito. sua paz foi interrompida quando ela escutou umas notas de uma caixa de som. ela se sobressaltou e virou para olhar a pessoa que havia ativado a caixinha. era uma melodia linda, com uma bailarina pequena girando no centro da caixa. ela era maior do que aquela que sua irmã tinha e certamente não cabia na palma da mão. era mais imponente, deveria ter custado muito dinheiro quando foi feita. eu não sabia que essa música era tão antiga. comentou, mais baixo do que a música, mas se aproximando ainda sem olhar para a pessoa. a música era mais interessante, por um momento. ela conhecia aquela música, pois seu pai era um cantor nato e vivia cantando para ela e para sua irmã quando elas eram crianças. na verdade, a idade da música não era o mais impressionante e sim sua importância para ter sido eternizada em uma caixa de música tão bela.
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⸤ 👑🗡️ ⸣ ⸻ ONE BY ONE BY... YOU ALL SHOULD SEE ME IN A CROWN
TASK 2: O APANHADOR DE MEDOS
Era para ser uma noite de festa.
O Antigo sairia de seu exílio e oficializaria o reinado dos irmãos gêmeos. Seus pais cederiam o lugar para a nova geração e as portas do palácio seriam abertas. Música seria tocada, comida distribuída, toda a corte convidada para as quatro longas mesas ricamente decoradas. Ele bateria palmas, sorriria bastante e faria sem pratinho... Sumindo para o aposento do Antigo e brincando de ilusões. O Antigo de que não o via e ele, de que estava indetectável.
Porém, o destino tinha outros planos.
O menino brincava de ilusões com uma feérica. Dotado de um talento excepcional, sua forma mágica tinha tudo para ser ele. Tamanho, textura, brilho, leveza. Rodopiava e brincava com os irmãos gêmeos, fazia os pais rirem de sua bobice. A feérica segurava a própria risada ao seu lado, balançando a cabeça e avisando que precisava parar com isso. Já vai começar. Ela avisou antes de ir embora e ele não ouviu, continuando a manipular sua versão ilusão daquele nicho do grande salão. O pai os chamou para as posições, a família de cinco integrantes prontamente atendeu.
E ele viu.
O Agouro.
O feérico exilado pelos crimes cometidos no reinado anterior, o de eliminar a família real antes da sua. O único sobrevivente, seu pai, ainda era uma criança de colo quando aconteceu. Mas as histórias. A brutalidade, a crueldade, as maldições adquiridas pelas escolhas. O Agouro não deveria estar lá. Preso, o menino lembrou a história e se recolheu, suas mãos buscando a bainha da cintura.
A espada negra reluziu na sala bem iluminada e a família quase não teve tempo de olhar para trás. Quatro se prepararam para o ataque. O menino foi colocado para trás. O Agouro mirava o menor para pior efeito. Mas o menino, o real, sentia o sangue gelar nas veias e o medo incapacitante prendê-lo ao chão. As mãos trêmulas na pequena adaga e a respiração interrompida no primeiro arco negro da espada. Sangue brotando do peito do pai.
Do lado de fora, o Antigo fazia diferente.
Braços abertos, chamando a atenção de todos, as palavras da profecia ecoavam pelo pátio.
Quando os ventos da Fortuna cessarem e a balança pender para o caos, Surgirá um rei de olhos divididos, com a verdade de dois mundos. Seu sacrifício será maior que o ouro ou glória, Pois o sangue que cobrirá suas mãos purgará o mal enraizado. Sob seu reinado, o equilíbrio será restaurado, Mas apenas ao preço de uma dor que rasgará o céu e a terra. Somente o escolhido, de olhos que veem além do véu, Reinará sobre a Corte e trará fim à sombra que ameaça o mundo.
O menino lembra de ter ouvido aquelas palavras enquanto lutava por sua vida, pela vida de seus pais e seus irmãos. Lembra de cada sílaba quando se lançou dos tronos e caiu nas costas do Agouro. Lembra do frio quando a maldição queimou-lhe o sangue, escapando do talho aberto no inimigo. Da mãe gritando, do pai erguendo-se para dar uma chance à família.
E ele lembra das portas abrindo. Da felicidade de centenas de rostos transformaram em horror quando as portas foram abertas.
O menino lembra de ouvir a palavra traição, de metal dos guardas entrando e capturando seus irmãos. Mas ele lembra... Lembra quando o Antigo aproximou-se, rosto solene e detentor de todo o conhecimento do mundo, passou por si e se abaixou na confusão deixava atrás de si.
Ele respirava pesado, meio mole, meio tonto do que tinha feito. O olhar vazio pulando de feérico para feérico, querendo deixar a torrente de lágrimas derramar-se. Ele viu o Antigo voltar com algo nas mãos e levantar, erguer acima de ambas as cabeças e soltou um profundo suspiro. Gotas caíam nos cabelos loiros, quase brancos, e os fios cederam com o peso da coroa encaixada perfeitamente.
Eu não quero... Ele lembrava de olhar para o Antigo em súplica, vida retornando naquele instante de mais puro desespero - de terror completo e absoluto. Se ele achava que tivera medo de ver o Agouro ali, nada superaria a frase que mudava todo o curso de sua vida.
LONGA VIDA AO NOVO REI DA CORTE DA FORTUNA!
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(masculino • ele/dele • heterossexual ) — não é nenhuma surpresa ver gregor burlew andando pelas ruas de arcanum, afinal, o vampiro do Clã Sangue de Prata precisa ganhar dinheiro como pesquisador do centro de tecnologia em saúde. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e vinte e cinco, ainda lhe acho inteligente e obstinado, mas entendo quem lhe vê apenas como autocentrado e teimoso. vivendo na cidade há 50 anos, Greg cansa de ouvir que se parece com james mcavoy.
Resumo / Desenvolvimento / Tasks / Conexões TW: Suicidio
Then…
Vinte e três pares de cromossomos bem emparelhados. Dizem que é assim que tudo começa na vida, muitos acreditam que vem antes disso, julgam que esteja no átomo, talvez em elétrons, talvez inclusive em partículas bem menores que isso, é uma discussão longa em todo o caso. Espaço a dentro das enormes janelas de vidro bem arquitetadas no final do século XIX em Oxford. Longas discussões em prol da ciência que avançava ocorriam. Isso porque, a Nola Burlew curiosa esposa de um dos mais promissores pesquisadores na area da medicina não cansava de reunir na sala de reuniões da mansão, seus estudantes mais brilhantes para dissertar e promover trabalhos acerca genética e anomalias. O casal atípico na dinâmica da época, movia intensas discussões sobre os temas mais variados.
Em resumo? Eram um par de gênios complexos e um tanto excêntricos, o que possivelmente levou Marie, a única filha do casal a sair de casa muito cedo, afim de ter uma vida normal, seu o caos da organização que sua genética praticamente pulsava. A genética é uma coisa engraçada, todavia. As vezes, ela parece moldar um destino. Mesmo fugindo, acabou presa numa área acadêmica também, casada com um professor e com uma casa pateticamente igual a antiga, em Glasgow, numa vida quase peculiar e, brevemente interrompida pelo suicídio, seis após seu marido ser morto em combate na Primeira Guerra.
Aos seis anos, Gregor, filho do casal não conseguia entender de que forma o falecimento de seus pais poderia ser, se ele olhasse e soubesse se adaptar, uma vantagem evolutiva, como lhe disse fatalisticamente sua avó materna. Bem, aos seis uma criança ainda tem suas faculdades mentais em desenvolvimento, o que definitivamente podia explicar o atraso de entendimento do jovem que, não demorou até ver seus vinte e três pares de cromossomos bem categorizados serem lançados em uma porção de livros empilhados e debates calorosos por todos os cômodos. Embora pouco entendesse na época, nos anos que passou em casa, Gregor foi se tornando deslumbrado, assistindo e aprendendo com pessoas notórias na sala de casa, como se não fosse nada. Metas de leitura, cálculos, lista de tarefas e uma organização milimétrica eram o básico dentro da casa de duas pessoas que nunca haviam estado prontas para cuidar de uma criança, imagine da segunda. O pouco de “normal” com o qual o rapaz convivia era por meio dos empregados do local ou, quando a sra Clark, governanta da família lhe dava minutos de fulga entre uma palestra da Sra. Burlew e o retorno para casa. O que honestamente? Pouco lhe fazia falta enquanto observava desconfiado os garotos estranhos de sua idade se comportarem como… Garotos? Com os anos, a personalidade egocêntrico achasse que tudo estava bem, parte de si, especialmente depois de um tempo, se resumia ao possível maior ganho evolutivo da humanidade e também sua maior armadilha. O maldito ser humano é um animal social. E, depois de um tempo essa verdade começo a ser um fardo. Na adolescência, talvez o processo evolutivo mais humilhante, incontestavelmente irritante e cansativo pelo qual o Homo sapiens sapiens passa, Gregor descobriu a quase necessidade e a dificuldade absurda de se relacionar com pessoas de seu mesmo nicho. Parecia que ele falava outra língua ou que, mesmo quando tentava ser simpático e sociável, não conseguia agradar ninguém. Ou quase ninguém. Pearl, a centésima pessoa mais inteligente que já conheceu, a decima mais interessante mas, definitivamente a primeira mais gentil e agradável e bem… Com lindos olhos parecia se agraciar de sua presença e, sendo muito franco isso lhe bastava. Mas, talvez ele por si, não bastasse para ela. Com o tempo, ficava nítido que, para estarem juntos, ele teria de se adequar ao mundo dela e assim o fez. Fosse em bailes da sociedade, teatro ou… algumas reuniões estranhas sobre religião que, Gregor, como o cético que era, relutava a acreditar. “O esforço recompensa”, já dizia seu avô preso em equações que pareciam sem resposta madrugada a dentro.. No caso de Gregor, de fato compensou. Ele atingiu uma estabilidade absurdamente feliz por muito tempo. Era idolatrado em seu trabalho, o que inclusive o garantiu proteção quando a Segunda Guerra explodiu. O esforço recompensa e a paciência também, era um fato. E, embora nem sempre Gregor fosse a pessoa mais paciente do mundo, ele foi recompensado com as dadivas mais absurdamente perfeitas que já havia visto: seus filhos. Bons anos e um belo par de gêmeos foram frutos do casamento que teve. Bons frutos que o mantiveram de pé quando mais um maldito acidente o tirou algo precioso novamente: Pearl. Aos trinta, Gregor já era um especialista em muitas coisas, inclusive em percas. Seus pais, seus avós pela senilidade, sua esposa. Mas bem… Ele tinha seu trabalho e, tinha seus filhos era tudo o que precisava e, foi tudo o que o manteve de pé quando a Guerra eclodiu. O médico trabalhou na linha de pesquisa em um centro. O local, para um paranoico como ele, não contava apenas com tecnologia de ponta da época e uma boa equipe mas, segurança que crianças precisavam.
Ganha uma guerra quem tem mais força militar, quem tem uma melhor estratégia mas, no dia a dia, uma das coisas que faz uma pessoa resistir a uma guerra é inegavelmente a fé. E Greg, sempre foi cético demais. Ou pelo menos, até o encontro com o sobrenatural. Faziam poucas semanas que corpos haviam começado a desaparecer na base onde estavam, nada que alarmasse, considerando os corpos que eram todos os dias contabilizados, quando a silhueta masculina com os labios ensanguentados e dentes afiados surgiram. A principio, pensou ser um pesadelo de tanto lembrar das lendas malucas que Pearl costumava tagarelar sobre. Mas, quando o ataque veio, o instinto de sobrevivência falou mais alto. Gregor lutou com o vampiro ao ponto de, em algum momento, tentar se soltar mordendo o “monstro”, antes de alcançar uma viga de madeira e enfiar coração a dentro, quando agradeceu mentalmente as lendas criadas e aos anos de estudo em anatomia. Infelizmente, não a tempo de salvar seus filhos, ou ao menos, não ambos.
Os dias e semanas sequenciais foram de uma existência tão penosa que foi quando Gregor decidiu que o inferno existia e, era ali. Uma fome insaciável, uma matança sem fim. A única coisa que sobrevivia ao instinto era a filha Claire, a quem afastou da vida por anos enquanto pesquisava o máximo possivel, de canto a canto, não apenas sobre as lendas do mundo sobrenatural mas, sobre uma “cura” para o que ele havia se tornado. Mas, não parecia haver. Foi quando…um dos piores sentimentos o atacou. O medo da solidão.
O medo faz coisas curiosas com as pessoas. No caso de Burlew, o fez transformar sua filha, já adulta em um ser como ele e com filhos, a condenando a eternidade. O seguimento das especies só existe se você repassar genes, certo?
Maldito homem brilhante nas dezenas de suas percas. Gregor não aguentava mais perder, não devia ser natural para alguém inteligente assim. Maldito homem brilhante em seu palácio de egoísmo, acreditando que após perder tanto era justo tirar. Maldito homem brilhante em seus estudos tão intensos esquecendo de calcular variáveis e sentimentos.
Quando Gregor sentiu o chamado de Arcanum e decidiu ir até a cidade com a filha, ele não estimou os planos diferentes de Claire e menosprezou a raiva, o rancor sentidos. Ele não calculou todas as variáveis enquanto passava pelo véu sem olhar para trás, certo de que estaria sendo seguido. Mas, isso nunca aconteceu. Para si, a cena era horror puro, os olhos irritantemente azuis ficaram estatelados olhando a única coisa que havia restado de sua antiga vida se distanciar e enfiar uma estaca no próprio peito, sem que ele pudesse fazer nada a respeito. Estava preso.
Maldito homem brilhante que não soube lidar com o luto e ainda não sabia. Vagando sem rumo pela cidade que agora era obrigado a chamar de lar, a aceitação do fim de processo ainda não havia chegado. A raiva, a tristeza, a depressao e qualquer outra fase passavam-lhe na frente e por elas foi movido. Maldito homem brilhante que não aprendeu a hora de parar. Maldito homem brilhante em sua vantagem evolutiva que lhe garantiu a persistência, talvez a maior praga que Gregor tivesse de lidar aquela altura fosse a insistência obsessiva.
Now…
Apesar da relutância, as vezes uma criatura se encontra exatamente onde deveria. Passado a primeira década embebido em um luto caótico, Gregor percebeu isso. Foi acolhido pelo Clã Sangue de Prata, o que lhe forneceu uma nova visão. Aquela vida não precisava ser infernalmente solitária e uma maldição, em Arcanum, as mais diversas criaturas conseguiam conviver da melhor forma possível - na maior parte do tempo. Além disso, podia conviver com um grupo que não teria de dar adeus em alguns anos. E, bem… tinha muito do que se atualizar. Se os primeiros dez anos foram gastos em meio a bares e a atividades autodestrutiva desfrutando de prazeres ilegais, os últimos quarenta lhe serviram como propósito. Horas envolvido nas pesquisas da cidade, mais horas sentado nas bibliotecas e locações do lugar, tentando absorver o máximo de informações para aprender melhor aquele mundo, para além de todas as lendas já escritas. Ajudou a aprimorar diversas das invenções no campo da saúde no centro de pesquisa e, modéstia a parte, foi uma boa aquisição para Arcanum. Entretanto, dizer que a vida de Gregor melhorou completamente seria uma grande mentira. Nunca se recuperou ao todo das perdas, a dificuldade de deixar para lá talvez o perseguisse quantos séculos tiver de existir. Frequentemente ainda nas escondidas, visita uma das bruxas de Shadowed Flame para conseguir ter diálogos com aqueles que já foram e, buscar uma forma obstinada conhecer algum praticante de necromancia que lhe traga a familia de volta.
Inside out
Incansavelmente útil é como alguns poderiam descrevê-lo. É simplesmente incapaz de desistir de uma tarefa até conseguir concluí-la, o que pode ser visto como uma qualidade por alguns mas, parece uma praga em cada uma das vezes que parece querer excluir o mundo como variável e lidar com o problema sozinho. Junto a obstinação, o egocentrismo vem a ser algo que o afasta de muitas pessoas. Não que Gregor ache que o mundo gire em torno de si e desconheça ou desrespeite normas de hierarquia - não na maioria das vezes, pelo menos - mas, quando quer alguma coisa, tem dificuldade de pesar corretamente na balança as consequências para terceiros, o que o acaba colocando na desconfortável situação de ter de assumir um erro e pedir desculpas. Ele odeia admitir falha, especialmente por odiar falhar, ao ponto de ter dificuldade de enxergar o quão a índole falha em 70% das vezes. Mas, se você se tornar uma pessoa especial para ele, esteja certo de que achou alguém fiel para tudo.
É muito reservado quanto ao seu passado, especialmente por ter começado a se questionar sobre as injustiças que cometeu com uma das pessoas que mais amava. Começando, como eu disse, custa muito para Burlew admitir um erro e seguir em frente.
A nível de convivência, apesar da teimosia e por vezes do olhar de julgamento, Gregor é frequentemente educado e lúcido para lidar com situações do dia a dia, o que o torna uma pessoa quase agradável com quem conversar, claro, quando ele lembra de Pearl e de fazer o esforço.
#[about] i am not the onde traveler who has not repaid his debt#repostando porque estou ajustando o graphic :)
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❛ you don't have to say anything, i understand. and i want you to know that i feel the same way. ❜ (michael&emery)
A alguns dias estava saindo notícias de que Emery estava saindo de novo com seu último ex, tudo porque estavam na mesma festa e saíram em horários próximos. Tinha ficado um tanto nervosa com isso, que Michael acreditasse também nisso, mesmo que soubesse que ele provavelmente entendia como funcionava os tabloides. Mas também não sabia como trazer esse assunto para ele, afinal não estavam saindo a tanto tempo, não tinha nada definido entre eles e não queria ficar se explicando e fazer ele sentir que ela estava colocando seriedade demais em um relacionamento entre eles que ainda nem estava tão sério. Sua forma de se expressar foi escrever, fez a melodia no violão e estava satisfeita o suficiente em como estava indo, pensando até em finalizar ela.
Estava em sua casa com Michael quando após algumas bebidas e a pergunta dele de como estava o trabalho dela nos últimos tempos, que a resposta dela foi um fazendo música! Após ele perguntar se podia ouvir alguma, deu um sorriso e foi até seu violão. "É sobre os últimos dias essa na verdade, não ta finalizada ainda porque ainda é um grande pensamento." Explicou enquanto se sentava no sofá, logo começando a cantar. This ain't for the best, my reputation's never been worse, so, you must like me for me... Is it cool that I said all that? Is it too soon to do this yet? 'Cause I know that it's delicate.
Cantou toda a música e quando terminou, após alguns segundos em silêncio, adotou uma expresão preocupada, sentindo que havia falado demais. "É só uma música, pela licença poética do que anda saindo nos últimos dias e..." Parou de falar ao ser interrompida por ele. ❛ you don't have to say anything, i understand. and i want you to know that i feel the same way. ❜. Deu um sorriso e sentiu seu coração se acalmar na mesma hora, em uma calmaria boa.
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com o microfone em mãos, don passeava pelo ambiente em total estado de graça, seu melhor sorriso sendo exibido para as câmeras enquanto mostrava cada detalhe da festa. comentava sobre a decoração - e coisas totalmente aleatórias que marta o obrigou a inserir no roteiro - quando teve a fala interrompida após ser levemente empurrando. de alguma forma sabia que aquilo era um sinal e instantaneamente teve uma ideia, não perderia a oportunidade de mudar tudo que a noiva havia imposto. "como a voz de merlin é a voz do povo, vamos saber a opinião dos convidados!" em um leve movimento virou-se para encarar seja lá quem lhe tivesse esbarrado, uma pequena reverência sendo feita a muse. "nesse momento estamos ao vivo, me fala seu nome e o que você tá achando da festa. tá dando pra aproveitar legal?"
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Proteção com Prazer: Experimente o Conforto e a Segurança dos Preservativos Durex
Durex, o nome por trás da revolução no mundo da intimidade, está aqui para garantir que você aproveite cada momento com conforto e segurança. Afinal, quem disse que proteção não pode ser prazerosa? Se você ainda não mergulhou no universo Durex, prepare-se para uma experiência que vai além das expectativas.
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Quem diria que a proteção pudesse ser tão cool? Os preservativos Durex não são apenas uma barreira contra surpresas indesejadas, mas sim uma afirmação de estilo de vida. Feitos com materiais de alta qualidade, esses preservativos são a fusão perfeita entre conforto e segurança.
Conforto que Você Nem Sabia que Precisava
Já se perguntou por que os preservativos Durex são os favoritos? A resposta está no ajuste perfeito. Nada de preocupações com desconforto ou ajustes incômodos - com Durex, é só prazer. E quem não quer se sentir bem enquanto se diverte?
Os preservativos Durex são projetados com a anatomia em mente, oferecendo um ajuste personalizado que parece feito sob medida. Imagine a sensação de liberdade, sem aquela sensação apertada ou constrangedora. É como um abraço suave, mas para a parte mais divertida da sua vida.
Segurança em Primeiro Lugar, Prazer Sempre Presente
O melhor de dois mundos - é assim que os preservativos Durex operam. Protegendo contra a gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis, eles são o guardião invencível da sua saúde íntima. Com Durex, você pode focar no que realmente importa: aproveitar o momento.
Quem disse que ser responsável não pode ser divertido? Os preservativos Durex tornam a proteção uma parte natural e prazerosa da experiência. Afinal, a diversão não deveria ser interrompida por preocupações desnecessárias.
Durex: Inovação em Cada Embalagem
Por trás do nome Durex, há uma tradição de inovação contínua. Cada embalagem é uma promessa de qualidade, confiança e, é claro, muita diversão. Com uma variedade de opções, desde texturas diferenciadas até sabores inusitados, Durex oferece uma gama completa para todos os gostos.
Já experimentou o Durex sabor morango? Uma explosão de sabor que vai transformar seus encontros íntimos em uma verdadeira festa para os sentidos. E se a textura é a sua vibe, os modelos com estrias e pontos prometem uma experiência tátil única.
Onde Encontrar Durex para sua Diversão? Seducao.br.com!
Agora que você está pronto para elevar sua experiência íntima com Durex, onde encontrar esses parceiros perfeitos para sua diversão? A resposta está a um clique de distância: Seducao.br.com! Navegue pelo site para descobrir a coleção completa de preservativos Durex, além de dicas quentes para tornar seus momentos ainda mais inesquecíveis.
Não perca tempo com imitações - escolha Durex e desfrute da combinação irresistível de conforto e segurança. Seducao.br.com é o seu destino confiável para explorar todas as opções e encontrar os preservativos que se encaixam perfeitamente no seu estilo de vida.
Embarque nessa jornada de prazer e proteção com Durex. Não é apenas uma escolha, é um estilo de vida!
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A serenidade de Yu-mi na festa foi abruptamente interrompida pelo grito agudo de um coro, que ecoava pelas paredes do salão como uma tempestade. "Briga! Briga! Briga!" A palavra inflamou a curiosidade da cavaleira, e ela se levantou de sua posição tranquila para investigar o tumulto que se desenrolava do lado de fora. cena revelou-se caótica. Cadetes se aglomeravam em uma espécie de círculo, clamando por ação enquanto dois combatentes se enfrentavam com vigor. Yu-mi, com expressão impassível, se aproximou da multidão para obter uma visão mais clara da contenda. ❝ É ilegal que um cadete cause dano a outro enquanto estiver em formação de quadrante ou na presença de supervisão de um cadete de classificação supe- ❞ É interrompida enquanto recita o códex, sendo empurrada por alguém atrás de si, que incentiva a agitação dos dois primeiros ano. ❝ Me ajuda aqui! ❞ Ela pede, sem dar-se conta de que o punho que agarrara era de @vossruimnaoquebra, uma marcada.
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14 de janeiro de 2023 - 💗
assim como nas últimas semanas, passei o dia inteiro pensando nela, no quão linda ela poderia estar e o que eu poderia fazer para ter apenas 5 minutinhos no inferno com ela. assim que ela chegou, eu senti meu corpo arder, não fazia a mínima ideia do que era aquilo, mas definitivamente não me senti encorajada suficiente para me aproximar, eu mal conseguia olhar na cara dela. burrice. seu rosto é como um acervo das coisas mais linda do mundo, como pode um ser humano ser magnífico dos pés a cabeça? sem nenhum defeito? impossível. eram tantos pensamentos que deixei passar despercebido tal informação e até hoje eu não consigo acreditar… ela me desejava, me desejava na mesma intensidade que eu a desejo. mas estávamos apreensivas, ela tímida e eu mal conseguia estar no mesmo ambiente que ela ou olhar em seus olhos, olhos esses que me fazem pensar sobre coisas que não deveria, não agora. depois de algumas horas de festa, eu insistindo que ela entrasse na piscina comigo, ela cedeu e fomos ao meu quarto para que pudesse trocar de roupa. eu nem se quer imaginei. audaciosa. e sabendo que só dependia de nós, ela me pediu um beijo. ela me beijou. depois de muitos minutos sendo interrompidas por batidas na porta e perdendo o ar (eu não podia estar em outro lugar que não fosse naquela boca), nos demos a liberdade de conversar e conhecer a língua da outra, de forma que não a carnal, momento o qual eu não posso esquecer, acho que sempre será o meu favorito. eu tinha bebido umas e ambas tinham fumado um tico, não estávamos 100% ali mas eu sabia que essa não seria nossa única oportunidade. ao final da festa nos despedimos, ela não sabia se poderia ficar então foi e, ao chegar em casa, me mandou algumas mensagens. maldito beijo. certificou-me de que aquele não seria o único. passei as próximas setenta e duas horas sorrindo.
última edição: 24 de janeiro, 2023
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ADRENALINA
Mais uma noite no subúrbio de Toronto onde a lei não alcançava, som alto, bebidas e muito dança. Todos alí esperavam ansiosos para saber quem iria correr nessa noite, quam seria bom e corajoso o bastante para cortar a cidade a mais de 180 quilômetros por hora enquanto o trânsito por onde passava se tornava um caos, deixando marcas no asfalto de pneus quentes e barulhentos.
E tudo isso a troco de que? Bom... Status, dinheiro ou talvez da impagável adrenalina que porcorre cada centímetro do corpo quando se está com as mãos no volante.
Hoje a festa era na oficina de Alana, um ímã para quem procurava peças importadas baratas e alguns tipos de drogas. Por seu posicionamento priveligiado perto das docas e com fácil acesso para o centro da cidade atraia diversos corredores e negociadores de todo o Canadá, Américas e Ásia . Michelle e Mattew dançavam ao som de um Hip Hop com letra chula enquanto suas jaquetas reluziam sobre a luz de faróis.
"Fala sério, tá com medindo da polícia é?" Disse Michelle para Mattew "Cala a boca, não vou arriscar meu Impreza numa corrida idiota".
"Ah vamos lá, já faz tempo desde sua última aposta... Eu iria amar ver a cara deles quando você chegar primeiro" retrucaou Michelle em tom de deboche enquanto sorria maliciosa.
A conversa dos dois foi interrompida quando eles ouvem o som alto e estridente do motor de um Charger e automáticamente reviram os olhos sabendo de quem havia chegado. Jonnas, o garoto mais insuportável das ruas, exibindo suas várias vitórias e seu poder de status, todos imediatamente param oque estão fazendo e rodeiam o veículo verde e preto que ali chegava.
Jonnas sai de seu carro como uma celebridade chegando em um tapete vermelho no do Oscar, todos oufóricos gritam seu nome, ele apenas sorri com um ar de superioridade, como se qualquer um ali não chegasse nem aos seus pés.
Entre todos os carros que ali estavam, Porsches, BMW's, Mustangs e camaros, com certeza nenhum tinha o estilo íconico de seu Dodge Charger, em um dos lados era coberto com um tinta fosca preta, e do outro havia um verde brilhante e chamativo criando um belo contraste, o aerofólio perfeitamente desenhado, as rodas pretas, todo o conjunto criava um estilo inigualável.
"E então quem irá perder hoje?" Jonnas perguntou em um tom alto olhande de relance para Mattew, como se queresse provoca-lo, ele sabia que o outro não o suportava de modo algum e isso apenas o divertia, tão pouco queria saber se era querido ou não.
Mattew ao ver Jonnas se aproximando revira os olhos e o encara de cima a baixo com sua melhor expressão de desdém. "E aí, vai colocar essa sua carroça pra funcionar?" Jonnas diz olhando para o Subaru Impreza WRX de Mattew que também não era nada mal, tinha um tom vermelho brilhante, com o capô preto feito de fibra carbono e rodas cromadas.
"Acha mesmo que eu tenho medo de você?" Mattew pergunta cerrando seus olhos "Escutem só a Mattewsinho tá com medo da polícia" Jonnas fala em voz alta fazendo todos escutarem que em unissono riem e vaiam o garoto. "Aqui não tem lugar pra franguinhos , se não aguenta VAZA!" O loiro mais alto completa antes de sorrir debochada caminhar em dire��ão ao bar.
"Eu não deixava" diz Michelle para seu amigo que sente seu sangue ferver. "Hoje ele me paga" Mattew fala para si.
Após dizer isso ela foi em direção a tabela de corridas e assinou seu nome, hoje o asfalto iria ferver.
Após isso todos começam a dançar e beber como antes e ficam assim por mais algum tempo até a chegada da hora de correr. Geralmente haviam 4 corridas e 8 participantes, cada um apostava um valor e quem chegasse primeiro o levava para casa. Tudo funcionava quase como um cassino.
Muitos ali tem famílias ricas e para escapar da vida monótona vão para aqueles lados a procura de diversão, outros são parentes de traficantes e criminosos mas a maioria vem das redondezas suburbanas. Era uma sociedade paralela.
Os carros estão apostos, de um lado um Camaro azul marinho e do outro uma BMW 325i 1993 branca com uma listra vermelha. Alexa, a famosa Drag queen que sempre dava a largada hoje estava com um cabelo laranjado florescente, uma maquiagem estravagante e um salto super alto preto que combinada com seu vestido de látex da mesma cor.
Em um andar elegante ela se põe entre os dois carros, ergue suas duas mãos para cima onde em ambas segurava uma paninho xadrez. Sem ao menos avisar ela em um movimento rápido abaixa o suas mãos levando seu corpo para frente em uma bela pose e assim foi dada a largada da primeira corrida.
Uma fumaça branca acompanhada de um cheiro de borracha queimada e o som de motores pulsantes invadem o ambiente, os dois carros arrancam e começam a sua jornada entre a movimentada Toronto, todos gritaram eufóricos, mal podiam esperar por quem chegaria primeiro.
Não fazia nem dez minutos dês da partida e já podia se ouvir o som do motor vencedor se aproximando e como um raio que atinge a terra a BMW passa a linha de chegada. Todos rodeiam o carro e quando Julian o vencedor sai começa a gritar e comemorar com os outros a sua volta.
O camaro chega segundos depois já não tão rápido, seu motorista Adrian sai do carro com uma expressão nada boa, provavelmente chateado pela perca de uns cinco mil dólares.
"Não fique assim, você não foi nada mal" Julian se aproxima de Adrian que estava sentado no capô de seu carro "Tá falando isso só porque é meu namorado e venceu"
O loiro de olhos negros sorriu de lado para o acastanhado em sua frente.
"Talvez... Mas não se preocupe... Eu vou dar um descontinho pra você, se me obedecer é claro" Julian se aproxima mais ainda de seu namorado "ah é?" completa Adrian enquanto mordia seu labio inferior e selava levemente a boca do outro.
As próximas duas corridas aconteceram normalmente, os vencedores foram Ivan e Camilla. O momento mais esperado da noite havia chegado, de uma lado pessoas gritando por Jonnas e de outro por Mattew, como já era final da noite todos estavam ainda mais embreagados, Alexa novamente se posicionou entre os carros que já estavam apostos e sem nenhuma enrolação deu o sinal da largada.
O som dos pneus em atrito com o asfalto corta os ouvidos de todas ali que gritam eufóricos e só se viu um vulto dos carros arrancando.
....
Os faróis dos carros nas ruas para Mattew soavam apenas como feches de luz, ele desviava dos veículos com destreza, o velocímetro subia mais e mais passando de 170 KM/H.
Logo a majestosa imagem da grande CN Tower invade seus olhos. A torre era um marco nas carridas pois era quem fazia a divisa de onde os competidores circulavam e retornavam novamente para a direção da oficina.
Mattew pisou no freio e girou o volante rápidamente assim o carro virou de lado fazendo um drift por toda a extensão do retorno. Quando a curva acabou ele subitamente soltou o volante, tirou o pé do freio, mudou a marcha e pisou novamente no acelerador.
Enquanto os carros na estrada buzinavam e freiavam para dar espaços aos motores furiosos e quentes que cortavam a estrada. Pelo retrovisor Mattew conseguiu ver o verde do Charger atrás de si tentando passagem.
Com um sorrisinho ele pesou o pé no acelerador e voltou a se concentrar na rua, desviando de mais alguns carros, sentia o motor vibrar. Ao mesmo tempo que as válvulas do motor bombeavam a gasolina seu coração bombeava sangue por toda a extensão de seu corpo.
A adrenalina era como o nitro que impulsionava o êxtase. De longe ele já enchergava a aglomeração em volta da rua e por mais um segundo ele pisou no acelerador e passou a líinha de chegada.
Mattew pisou no freio bruscamente fazendo o motor ranger ao parar a combustão subitamente. Via todos rodarem o carro e ele voltou para a realidade. Abriu a porta e todos o puxaram e gritavam seu nome, até mesmo aqueles que torciam para Jonnas estavam eufóricos.
O outro logo chegou e todos olham pra ele, o corredor vencedor virou seu rosto jogou seus fios negros para trás e observou o loiro com uma cara nada boa vir em passas pesados até ele. Por mais que Jonnas não o assuntava ele engoliu seco.
"Ora ora ora... Parece que a vadia não se esqueceu como se dirige" ele falou a centímetros do corpo de Mattew que o encarava com a cara de quem não se importasse muito.
"Eu sei... É horrível perder... Não chora tá?" Mattew falou olhando de cima a baixo o corpo do loiro a sua frente. Por sua vez Jonnas deu uma gargalhada sarcástica. "Não se iluda Matt, eu vacilei... E foi só dessa vez" o loiro disse e encarou a boca de outro enquanto umidecia seus lábios "Você é bonitinho sabia? Eu até comeria você" Jonnas dise em um tom mais baixo de modo que só Mattew ouvira "Mas nunca faria isso com a minha reputação" terminou o loiro saindo em seguida após trombar no moreno.
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os melhores sempre morrem por suas próprias mãos
apenas para ficarem livres,
e aqueles que ficaram
nunca conseguirão entender
porque alguém
iria querer
se livrar
deles.
-bukowski
um maestro cruel arranca os bailarinos da vida, jogando-os em um abismo de silêncio. a dança, que para estes antes era uma melodia vibrante, torna-se um balé macabro, onde a ausência é o único protagonista, e a dor, um convidado indesejado, invade a festa e rouba a alegria, deixando em seu lugar um vazio profundo, como um buraco negro sugando toda a luz.
é como se a alma fosse um pássaro aprisionado em uma gaiola, batendo as asas contra as grades da finitude. a cada batida, uma esperança se esvai, um pedaço de nós se perde. o que antes era um jardim florido, transforma-se em um deserto árido, onde a única sombra é a da própria solidão.
há um tango melancólico que nos arrasta para um labirinto sem saída. a cada passo, um eco dolorido ressoa em nossos ouvidos, amplificando o sofrimento. é como tentar nadar contra a correnteza, cada braçada nos levando mais para baixo.
a dor, um amante ciumento, nos aprisiona em seus braços, nos impedindo de seguir em frente. é como se a vida fosse uma canção inacabada, interrompida no meio da melodia mais bela.
qual o sentido de continuar dançando quando a música já acabou?
talvez a vida seja uma peça de teatro onde todos estamos condenados a interpretar algum papel trágico. a felicidade, um breve interlúdio entre o nascimento e a morte, seria apenas um raio de sol em meio a uma tempestade.
aprender a dançar com a incerteza é aceitar que a vida é um jogo de azar onde as cartas estão marcadas contra nós.
é como tentar encontrar um sentido em um universo absurdo, onde o caos reina supremo.
a solidão, companheira inseparável da alma, nos lembra que estamos sozinhos nessa jornada e, mesmo assim, continuamos a dançar, movidos por uma força desconhecida, um desejo incontrolável de viver.
- sobre uma longa e dolorosa dança com a morte.
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