#Faleceu
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Faleceu a Ovelha Negra Mais Amada Do Brasil
Que triste notícia da morte de Rita Lee, de fato foi uma das grandes vozes feminina. A ovelha negra mais amada do Brasil!— Valter Bitencourt Júnior (@valterbjunior57) May 9, 2023 Hoje faleceu aos 75 anos de idade a artista Rita Lee, a rainha do rock nacional vai deixar muitas saudades. Levava uma vida sossegadaGostava de sombra e água frescaMeu Deus quanto tempo eu passeiSem saberUh uhFoi…
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geekpopnews · 2 months ago
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A cantora de anisongs Sayuri faleceu aos 28 anos
A cantora Sayuri faleceu aos 28 anos após batalha contra uma doença crônica. Sua carreira marcou o mundo dos animes. #sayuri #anisong
A cantora era conhecida por interpretar os temas de ‘Golden Kamuy’, ‘Erased’, ‘My Hero Academia’ e outros animes enfrentava uma doença crônica. Hoje (27), Amaarashi, membro da unit Misekai e marido da cantora Sayuri, anunciou no X (antigo Twitter) o falecimento da artista aos 28 anos. Sayuri faleceu no dia 20 deste mês, após enfrentar uma longa batalha contra uma doença crônica. Em julho deste…
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rossinipoemas · 24 days ago
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DVD 96 TREM DA ALEGRIA
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paulosergiocdsantos · 1 year ago
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kitty-pilled-gamma · 2 years ago
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Depois desse jogo nem me considero mais Br
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pikwosky · 3 months ago
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minha história com
a mia
(e dicas)
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- o começo
Tudo começou com uma conversa entre meu tio avô e minha avó por parte de mãe, em 2018, falando sobre como eu havia engordado (eu pesava pouco mais de 38kg na época).
A partir desse dia, eu comecei a pesquisar coisas do tipo "qual comida mais engorda?" e "como perder peso em um dia?". Em uma dessas pesquisas, lembro de ter lido que os carboidratos engordam.
E então eu tentei parar de comer pão e comecei a fazer aulas de ballet para me exercitar e perder mais peso (durante essas aulas, conheci uma menina chamada Alice que era gorda e me servia de motivação para perder peso).
É óbvio que eu não consegui perder mais que 4kg, eu era apenas uma criança. Se alguém me oferecesse doces ou frituras, eu aceitaria sem pensar duas vezes.
Em 2020, com a chegada da pandemia, eu me afundei de vez no t.a. e buscava dicas em blogs proana dos anos 2000, muitos deles já inativos. Comecei o ano com cerca de 43kg.
Mas tudo começou a correr por água abaixo quando, em Julho de 2020, meu melhor amigo, Mathias, cometeu suicídio e em Abril de 2021 minha avó por parte de pai teve uma pneumonia e faleceu.
Eu me culpava pela morte dos dois e comecei a descontar minha raiva e tristeza na comida. No final de 2021 eu pesava 63.7kg, com apenas 13 anos.
No ano de 2022, conheci Anne, que era anoréxica e pesava 24kg a menos que eu). Anne foi quem me apresentou a mia e me deu muitas dicas e me ajudou a purgar pela primeira vez.
Terminei o ano com 52kg.
Nos primeiros cinco meses de 2023, acabei me desconectando da mia por conta da chegada do ensino médio, mas logo voltei e terminei o ano com 47kg.
Novamente, no início desse ano, me distanciei da mia e ganhei 3kg. Atualmente peso 50.2kg e estou tentando me afundar novamente no t.a., minha meta sendo chegar aos 40kg.
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- algumas dicas de como purgar
Eu particularmente prefiro usar meus dedos para induzir o vômito, mas há quem use escovas de dente ou até mesmo canetas.
Beba muita água antes de tentar purgar, isso faz a comida subir mais rápido.
A gravidade é sua amiga, use-a ao seu favor. Fique de pé enquanto força os dedos na garganta e quando sentir aquele reflexo de vômito, abaixe a parte superior do corpo e então a mágica acontece.
Não escove os dentes depois de purgar, isso desgasta ainda mais o esmalte dos dentes. Opte por enxaguar a boca e lavar o rosto.
NÃO coma barras de cereal, pão ou vegetais crus. Esse tipo de comida não sobe facilmente.
Coma comidas que subam facilmente, como sorvetes por exemplo.
NÃO tente purgar nada cítrico. Se você já fez isso, sabe o que quero dizer (por exemplo, abacaxi).
Vomitar mais de uma hora depois de comer é inútil. Todas as calorias e gorduras já foram absorvidas
Feche a boca ao redor dos dedos enquanto os força na garganta, isso abafa os sons caso você engasge ou algo do tipo.
Coloque papel higiênico na água do vaso sanitário para abafar o som e evitar que vômito e água de privada respingue em você.
Opte por purgar o quanto antes após comer. Quanto mais você demora, mais comida o seu corpo absorve.
Beba muito líquido, uma garrafinha ou duas de qualquer coisa vai automaticamente ajudar você a vomitar. Se você beber pra caramba, você vai ficar muito cheio e seu corpo vai jogar fora o que não cabe.
Não coma comida muito quente, você não conseguirá mastigar direito e então será difícil vomitar pedaços grandes. Se você já passou por isso, sabe do que estou falando.
Tente vomitar tudo de uma vez, se você parar um pouco, não vai querer voltar. Então respire fundo e faça tudo de uma vez.
Talvez pareça tolo, mas girar até ficar mega zonzo realmente ajuda.
"Ah mas eu eu já tentei de tudo. Nada funciona pra mim! Me ajuda!" Come. Come muito. Come muito mesmo. Come como se não houvesse amanhã. Come rápido. Se você comer mais do que a capacidade do seu estômago, o seu corpo naturalmente te força a vomitar a comida que está em excesso. Quando você começar a vomitar, pega no bonde e já vomita tudo.
Se você puder, procure métodos anticoncepcionais para parar de menstruar. Todas nós sabemos como nosso apetite aumenta nesse período (e se, assim como eu, você tiver endometriose, as cólicas são um INFERNO). Os anticoncepcionais em pílula NÃO engordam, isso é MITO! Pode tomar sem medo. Além disso, um de seus efeitos colaterais é o enjoo, o que pode servir de desculpa para não comer e também pode ajudar a purgar (estou falando de minhas experiências com o anticoncepcional 'Elani', podem haver outros com diferentes efeitos colaterais e que talvez não te façam enjoada!).
Não vomite após toda e cada refeição, isso vai fuder com o seu estômago e sua garganta.
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dreamwithlost · 4 months ago
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MERGULHE NO OCEANO COMIGO
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⊹ 2ª história no universo "I wish U walk with me".
↳ Não há uma ordem para seguir
Taeyong x Reader
Gênero: Angst, angst, e um leve fluff
W.C: 1.7K
ᏪNotas: Mais uma história no universo desse meu projeto, eu particularmente gostei muito de escrever essa, pois essa vibe meio triste estava combinando comigo (?) KKKKKK Enfim! Espero que gostem, e gostem da mensagem que tentei passar
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O pai de Taeyong faleceu no final de janeiro, e à medida que março se aproximava, a ausência de lágrimas nos olhos dele tornava-se cada vez mais inquietante. Era como se ele estivesse preso em um inverno interminável, onde a dor permanecia congelada sob uma superfície calma e imperturbável. Desde o funeral, quase um mês havia se passado, e ainda não havia visto Taeyong expressar qualquer emoção verdadeira. Sua fachada de tranquilidade era um castelo de cartas prestes a desmoronar. Embora alguns pudessem considerar isso normal, você conhecia Taeyong o suficiente para saber que algo estava terrivelmente errado. A dor que deveria estar à flor da pele parecia trancada em algum lugar profundo, inacessível.
Taeyong e seu pai tinham uma relação complexa, marcada por discordâncias e desencontros. O ex-chefe de polícia, um homem de princípios rígidos e normas inflexíveis, nunca compreendeu os sonhos do filho, um cantor de coração aberto, sempre buscando alegria nas pequenas coisas. Desde que você e Taeyong passaram a morar juntos, tornou-se evidente que as ligações para o pai eram menos frequentes do que as para a mãe. Contudo, havia algo de inquebrantável no vínculo deles, algo que se manifestava nas mensagens esporádicas do pai, celebrando vitórias do time de futebol que ambos amavam, e em conselhos do mais novo que sempre começavam com "Meu pai me disse uma vez...". Algumas relações são assim, uma montanha-russa, mas ainda são amor, o tipo de amor que resiste ao tempo e à distância, como o de pai e filho. Quando somos jovens, nem sempre percebemos que as pessoas que mais se importam conosco são aquelas que sabem nos desafiar, que sabem dizer "não" quando necessário. E nossa! O pai de Taeyong já o havia resgatado de muitas encrencas na adolescência, mesmo que às vezes errasse também.
Era essa a razão pela qual ver Taeyong, tentando esconder sua dor atrás de uma máscara de indiferença era tão inquietante. Você conversou com algumas pessoas do círculo de amigos de vocês — como Doyoung, e a, novamente, namorada de Jaehyun, ambos amigo de infância de Taeyong — sobre essa situação, mas nem mesmo eles conseguiram penetrar na armadura que ele havia erguido ao seu redor.
— Meu Deus, parem de agir como se eu fosse um pobre coitado — Taeyong explodiu certa tarde, enquanto cortava tomates, a faca indo e vindo em movimentos precisos. Ele nem ao menos olhou nos seus olhos. — Sim, é triste, mas está tudo bem. Estou lidando bem com isso.
O sorriso que Taeyong lhe lançou era gentil, mas oscilante, como uma chama prestes a se apagar.
— Estou bem.
Você sabia que a mãe e a irmã de Taeyong — especialmente a irmã, que era extremamente apegada ao pai — estavam desoladas. E a cada sorriso forçado, a cada brincadeira que caía no vazio, você entendia melhor o que estava impedindo Taeyong de realmente enfrentar seu luto: a sombra de seu próprio pai. Taeyong se sentia, de alguma forma, obrigado a ser o que seu pai sempre dizia que ele deveria ser: o homem da família, o mais forte!
Como poderia ele se permitir ser vulnerável, quando tantos dependiam de sua força agora?
A tensão era sufocante. Taeyong não queria falar sobre o assunto, nem sobre qualquer outro assunto. Ele não conseguia mais se sentar para maratonar a série favorita de vocês, sempre alegando estar cansado demais, apesar de não ser tão tarde, nunca passando das dez. Seus olhos, que antes brilhavam com alegria e entusiasmo, agora estavam opacos, como se uma parte vital de sua alma estivesse ausente.
Então, naquela tarde de domingo, você decidiu agir. Taeyong estava preso em uma prisão que ele mesmo havia construído, e você precisava encontrar uma maneira de libertá-lo.
— Que ótimo — Você respondeu à mentira dele. — Então, vá trocar de roupa, porque vamos sair — Anunciou, saindo da cozinha em busca de sua bolsa, sem dar a Taeyong tempo para protestar.
A viagem de carro foi silenciosa, e você não se preocupou em responder às perguntas dele sobre para onde estavam indo com tanta pressa. Continuou dirigindo em direção ao litoral, já que moravam próximo do mesmo, na esperança de que a proximidade do mar, algo que sempre havia trazido conforto ao amor da sua vida, pudesse ajudá-lo agora. Detestava vê-lo assim, tão distante, tão calado.
Você se lembrava vividamente do dia em que o conheceu. Taeyong, com suas madeixas — na época — castanhas encharcadas, saía da piscina do ginásio com um sorriso vitorioso, apesar de ter perdido a competição de natação. Você, por outro lado, havia vencido, e a admiração dele logo o levou a iniciar uma conversa. Lembrava-se daquela tarde de diálogos espontâneas, da maneira como ele continuava competindo com alegria, mesmo sem nunca ganhar. Ele havia confessado que não era tão bom no esporte, mas disse: “Eu nado porque a água é como o aconchego de uma mãe que sempre vai te entender, mesmo sem você dizer uma só palavra, e só isso me basta”. Um tempo depois, vocês se encontraram novamente na praia, e dessa vez você já o entendia. Tinha aprendido com sua humildade — algo raro para você, que costumava ser uma jovem esnobe, e que hoje julga também como tola. Tornou-se professora de natação voluntária nos fins de semana após aquela mudança, o que deixou Taeyong muito contente. E daquele dia em diante, vocês não se separaram mais.
A água que os uniu agora parecia a chave para apaziguar seus sentimentos mais uma vez.
Quando finalmente chegaram ao destino, Taeyong olhou em volta, surpreso.
— Ué — Murmurou o loiro, enquanto você saía do carro e seguia pela trilha conhecida, que levava a um penhasco discreto e não tão profundo. Um lugar popular entre surfistas, nadadores e adolescentes imprudentes. Vocês adoravam aquela região.
Você não o chamou, apenas continuou caminhando até a beira do penhasco. Sabia que Taeyong seguiria. Ele sempre seguia, no final.
— Mergulha comigo? — Você pediu, olhando para ele, que parecia tentar decidir se havia algo errado com você.
— A gente nem trouxe roupa de banho.
— E isso importa? — Você respondeu, tirando a camiseta oversized e a jogando de lado. — Só… deixa o mar falar com você.
E, sem mais hesitação, você saltou. Ouviu a exclamação surpresa de Taeyong enquanto mergulhava. A sensação de ser envolvida pela água era como voltar para casa, um abraço silencioso que apagava o mundo exterior. Submersa, todos os sons se tornaram abafados, e por um momento, você encontrou a paz. Mas logo a ansiedade cresceu dentro de você ao retornar à superfície. E se Taeyong não viesse? Se ele achasse tudo isso uma ideia estúpida, pegasse o carro e fosse embora? Afinal, você não estava em perigo, nem perdida.
O alívio só veio quando você viu Taeyong à distância, tirando a camisa e, como você, saltando sem hesitação.
Quando ele nadou até você, pronto para perguntar o que estava acontecendo, você encheu os pulmões e mergulhou novamente, soltando o maior grito que pode, que emergiu em bolhas e se dissipou na superfície.
— Ok, salgado, mas muito prazeroso — Comentou quando voltou à tona, cuspindo o gosto salgado da água.
— Você tá doida? — Taeyong perguntou, ainda sem entender. — O que tá fazendo?
— Gritando — Você respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Gritando! — Repetiu, com toda a força que encontrou dentro de si, uma explosão de tudo que estava preso.
Taeyong ainda estava confuso.
— Eu te trouxe aqui para isso, para você poder gritar, socar o vento, xingar quem quiser — Explicou, nadando um pouco para longe do Lee. — Ninguém vai te julgar ou reclamar aqui, meu amor. Apenas… vai ser abraçado pela água.
E mais uma vez gritou, esvaziando os pulmões de todo o ar e enchendo o mar de sua dor.
— Vamos! Tenta! — Você pediu.
Taeyong hesitou por um momento, mas então, encheu os pulmões e soltou um grito que parecia rasgar a própria essência do silêncio. Era um som primitivo, cru, carregado de todas as emoções reprimidas. Ele mergulhou, afundando seus sentimentos, deixando que o mar levasse suas preocupações.
Você havia entendido que Taeyong não conseguiria conversar com você sobre aquele sentimento, não agora. Algumas coisas eram difíceis demais para serem ditas; algumas nunca conseguiriam ser verdadeiramente ditas. Mas isso não significava que você não pudesse ajudá-lo. Apenas precisava estar ao seu lado e permitir que ele sentisse toda a fragilidade de que precisava. Taeyong estava em dor, uma daquelas dores que trava a garganta e parece machucar mais a cada mera interação que se tenta fazer. Ele não precisava conversar, precisava gritar, espernear, mostrar o quanto doía. E nisso, você só poderia estar ao seu lado, sendo testemunha de seus atos, mostrando que via sua luta.
Quando Taeyong emergiu do mar, seus olhos estavam avermelhados, e era difícil distinguir quanto daquilo era culpa da água salgada e quanto eram lágrimas. Todavia, o primeiro sorriso sincero após muito tempo surgiu em seus lábios, e você se sentiu aliviada. Sabia que não poderia tirar sua dor tão facilmente, mas ao menos, enquanto nadava em sua direção e o abraçava dentro do oceano, soube que poderia lhe dar o suporte de que precisasse.
— Nossa última conversa foi uma briga — Ele confessou pela primeira vez. Você não respondeu, apenas apertou o abraço, deixando que ele sentisse sua presença sólida e constante.
Sabia que Taeyong não gostaria de ouvir um discurso enorme sobre como aquilo não mudaria nada, sobre como ele continuava sendo um filho amado. Ele estava furioso e magoado, e mesmo sabendo disso tudo que diria, nada mudaria.
— Quem ganhou a briga? — Você perguntou depois de algum tempo, sua voz suave como a brisa.
— Ele. Eu só estava sendo idiota.
— Então, sem dúvidas, você já está perdoado. Foi uma saída triunfal, seu pai gostava disso — Sussurrou junto às ondas do mar, e sentiu a risada anasalada dele sobre seu pescoço. Aquilo lhe tranquilizou. Tinha medo de que a brincadeira não o acalmasse.
Naquele abraço, envoltos pela imensidão do oceano, vocês permaneceram juntos, silenciosos, enquanto o sol começava a se pôr no horizonte. As águas ao redor refletiam tons dourados e alaranjados, como se o próprio mundo estivesse lhes envolvendo em um casulo de tranquilidade.
Vocês mergulharam juntos novamente, lado a lado, afogando todas as mágoas que poderiam sequer imaginar, e foi ali, em meio à vastidão azul, que você e Taeyong finalmente perceberam que o amor não era apenas sobre suportar tudo sozinho. Era também sobre deixar que os outros compartilhassem seu fardo, que o amparassem quando suas próprias forças não fossem suficientes.
Nas águas salgadas do mar, Taeyong encontrou seu primeiro passo de volta à luz, que mesmo com a ausência do pai, não precisava ser esquecida. Podia voltar até ela, e não como o homem forte que sentia que precisava ser, mas como o homem que ele realmente era: vulnerável, real, e, acima de tudo, amado.
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cellbitupdates · 6 months ago
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🟩 Ordem Paranormal postou no Twitter/🟨 Ordem Paranormal publicó en Twitter/ 🟥 Ordem Paranormal posted on Twitter:
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🟩 Combater o Outro Lado é uma batalha mental acima de tudo.
Sobrevivendo ao Horror apresenta o Bibliotecário, um especialista que dedica a sua vida a obter a vasta sabedoria necessária para combater as Entidades.
Na arte, Paulo, um dos maiores estrategistas da Ordem.📚
🟨 Combatir contra el otro lado es una batalla mental por encima de todo.
Sobreviviendo al Horror presenta al Bibliotecario, un especialista que dedica su vida a obtener la vasta sabiduría necesaria para combatir las Entidades.
En arte, Paulo, uno de los mayores estrategas de la Orden.📚
🟥 Combating the Other Side is a mental battle above all else.
Surviving the Horror introduces the Librarian, an expert who dedicates his life to gaining the vast wisdom needed to combat the Entities.
In art, Paulo, one of the Order's greatest strategists. 📚
[Note: thank you to @/thingsmayy on Twitter who added this context:]
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🟩 Pra quem não sabe. Esse personagem é uma homenagem a um youtuber/streamer chamado Paulo Machado q faleceu em 2020. Ele tinha poliomielite e viveu a vida inteira no hospital. Ele era bem conhecido no mundo geek br e era amigo do Cellbit. Ele aparece no episódio 1 de Desconjuração.*
🟥 For those who don't know. This character is a tribute to a YouTuber/streamer called Paulo Machado who passed away in 2020. He had polio and lived in the hospital his entire life. He was well known in the BR geek world and was friends with Cellbit. He appears in episode 1 of Deconjuration.*
*correction from may: he appeared in episodes 4 and 15 of desconjuração
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lembraciar · 8 months ago
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pai, a saudade que sinto do senhor nunca irá passar, desde o dia que você faleceu, uma parte de mim foi junto, sabe? eu sinto tanta a sua falta, das nossas conversas, dos seus conselhos e seus ensinamentos, das nossas brincadeiras bobas, do seu abraço de urso, da forma que cuidava de mim e gostava de me proteger para você nunca deixei de ser sua menininha. às vezes, quando acontece algo na minha vida, gostaria tanto de conversar com você e compartilhar pra ver sua felicidade por eu conquistar alguma coisa e sentir orgulho de mim ou correr para seu abraço dizer que não estou bem, só preciso estar perto de você pra me sentir melhor. as três opções que tenho de falar com você, é olhar para o céu, orar pela sua alma e ver você nos meus sonhos. sinto falta do seu cheiro, ainda lembro do desodorante que gostava de usar e o quanto ficava lindo com cabelo cortado e barba recém feita. o quanto admirava a história de amor de você e da mãe, a forma que vocês se amavam, cuidava um do outro e eram companheiros em tudo que fazia. hoje em dia, é raro ver um casal que vivem juntos por tantos anos e nunca deixaram de se amar. e eu queria muito sonhar com você novamente, ter a chance de conversar com você e ver teu sorriso de novo. quero dizer eu levarei todos seus aprendizados e ensinamentos comigo por resto da minha vida, farei de tudo que você se orgulhe de mim e fique feliz por mim. por favor, continua cuidando de mim aí no céu e me dando forças pra não desistir. eu te amo pra sempre.
lembraciar.
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biancavogrincic · 3 months ago
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Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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misterrcver · 3 months ago
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KIM JONGIN? Não! É apenas KWON JAE-EON, ele é filho de HERMES  do chalé 11 e tem 30 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Jay  é bastante ESPERTO  mas também dizem que ele é SEM VERGONHA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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JAE-EON É MUSE J DOS INTERCEPTADOS
Tw: relacionamento abusivo, violência doméstica, morte e luto (tudo bem leve, só menção).
BIOGRAFIA: 
Nascido em 1º de janeiro de 1994, Jae-eon é o filho mais novo da humana Kwon Sook-eun e do deus Hermes. Sua mãe, uma mulher marcada por um relacionamento abusivo, conheceu Hermes durante uma fuga desesperada do marido. Cativado pela habilidade de Sook-eun em se disfarçar nas festas da alta sociedade, onde roubava discretamente algumas joias para vender e, assim, tentar salvar suas três filhas, Hermes se envolveu com ela por alguns meses. Durante esse breve romance, ele ensinou a Sook-eun alguns truques furtivos, e desse relacionamento nasceu Jae-eon, o único filho homem de Sook-eun.
Com um filho para criar, ela decidiu voltar para a casa da sogra e do ex-marido antes que fosse tarde e ele desconfiasse que não pudesse ser o pai da criança que ela carregava. Hermes ainda tentou dissuadi-la, mas Sook-eun sabia que seria pior se seguisse aquela paixão com aquele homem estranho e encantador, pois isso a impediria de ver suas meninas novamente caso a traição fosse descoberta. Hermes, então, se manteve distante, apenas assistindo o desenrolar da gravidez e ajudando como podia.
De volta à casa da família Kwon, a vida de Sook-eun foi um inferno, pois o marido não aceitava que ela tivesse fugido, ainda mais voltando com mais uma criança. No entanto, a sogra tinha esperança de que, desta vez, eles tivessem um herdeiro homem. Eles não eram ricos, mas se achavam melhores que os vizinhos porque possuíam duas lojas de conveniência.
A vida da família mudou com o nascimento de Jae-eon, que cresceu mimado, mas com uma aversão ao pai, tornando sua vida difícil. Ele passou a ser agredido pelo patriarca e, como forma de protesto, Jae-eon o imitava e zombava dele, pregando peças, sumindo com suas coisas, furando seu carro e depredando sua propriedade. O filho de Hermes tinha um apreço por pregar peças e irritar o velho que ele julgava pai. Sua mãe tentava contê-lo, sabendo que ele não era realmente filho de Do-Kwon.
Na escola, Jae-eon fazia amizade com facilidade por ser considerado bonito e diferente dos colegas, mas sua personalidade travessa atraía mais reclamações de professores. Suas notas nunca eram boas, e ele não saía da escola sem levar umas palmadas disciplinares, mas não se importava e cometia pequenos furtos. Nunca foi pego, mas os professores, irritados por saberem que era ele, o suspendiam com frequência.
Durante essas suspensões, sem querer voltar para casa, Jae-eon ia para lan houses, onde fez amizade com meninos da mesma escola que cometiam pequenos delitos na vizinhança, e ele se envolveu com isso. Logo, ganhou notoriedade e posição no grupo de amigos.
Foi nesse mesmo período, quando completou 15 anos, que teve contato com a verdade sobre sua paternidade. O deus Hermes interferiu em um de seus crimes de adolescente, pois pressentiu a morte de Sook-eun e temeu que o menino, nesse momento, manifestasse seu poder além do que os Sátiros que vigiavam podiam controlar. Hermes queria que ele entregasse uma mensagem sua para a humana antes de ela partir para os Campos Elísios.
Jae-eon correu para casa e encontrou sua mãe lavando roupa, aparentemente bem. Quando perguntou sobre a história que aquele homem estranho havia contado, ela caiu em prantos e confessou o que tinha feito no passado. A carta foi lida, e Sook-eun passou mal, sendo levada imediatamente para o hospital, onde faleceu e foi descoberto que ela tinha uma condição no coração.
Jae-eon culpou aquele homem pela morte de sua mãe e jurou encontrá-lo algum dia para se vingar.
E de fato, seu poder e sua natureza de semideus atraíram mais do que a estranheza da família Kwon e de suas três irmãs. Os monstros vieram, atraídos por seu sangue divino e pela dor profunda causada pelo luto.
No instante seguinte, ele estava em um avião a caminho do Acampamento Meio-Sangue, tutelado por um Sátiro, sem saber uma palavra em inglês, e aos 16 anos começou sua nova vida.
No Acampamento Meio-Sangue, seu comportamento apenas se intensificou para aprimorar seus poderes. Viciado em adrenalina, ele se sentia muito limitado pelas regras e pela personalidade de outros semideuses. Demorou para aprender inglês e, até hoje, carrega um forte sotaque sul-coreano do qual se orgulha e às vezes finge não entender o inglês para irritar quem conversa com ele.
Jae-eon treinou e subiu de nível para o nível III em seis anos, espelhando-se nos golpes dos outros para irritar outros semideuses e semideusas. Isso, sem querer, aprimorou seus poderes. Ele se adiantava para participar de missões e usava uma das armas feitas pelos ferreiros porque ainda não tinha sua própria arma. Se recusava a fazer oferendas para Hermes ou qualquer outro deus, esperando que morreria a qualquer momento.
Em um impulso, aos 23 anos, ele saiu do acampamento com a ideia de nunca mais voltar. Esperava viver um pouco, extravasar sua raiva, matar alguns monstros e ser levado por um deles em algum momento. Largou amigos, largou garotas de quem gostava e decidiu que iria embora. Nesse instante, uma adaga surgiu para ele em sua cama, acompanhada de uma carta que não era um pedido de perdão, mas sim um aviso: "Agora você está por si, esta é a última vez que faço algo por Sook-eun."
Contrariando a si mesmo, Jae-eon decidiu levar a arma consigo e sumiu do acampamento.
No mundo humano, ele se envolveu com crimes de roubo e falsidade ideológica para arrancar dinheiro de quem caísse em sua lábia. Entrou em contato com sua família e descobriu que apenas duas de suas irmãs estavam vivas. Como uma forma de redenção, ele enviava dinheiro para elas e, por isso, começou a ser investigado.
Em dezembro de 2023, quando em uma perseguição policial, monstros acabaram matando os policiais que o perseguiam. Jae-eon desejou voltar para o acampamento mas ele não conseguia nenhuma resposta, nenhuma mensagem dos seus irmãos que costumavam entrar em contato com ele para pedir itens do mundo para o acampamento o chamaram. Jae-eon até pensou que pudesse ter inventado toda essa história de semideuses ou tivesse sido cortado de vez da prole do seu pai celestial. Foi sufocante fugir de monstros que pareciam ter duplicado na face da terra e ter seu rosto estampado como assassino em fuga.
O mundo estava pior, um caos e por um tempo ele ficou procurando alguns semideuses conhecidos que estavam no mundo externo mas não achou ninguém que também tivesse contato com o seu antigo lar. Estranho e preocupante. Por isso, ele decidiu ir até o lugar onde ficava o acampamento por conta própria. Por semanas ele enfrentou todos os desastres que podia imaginar até encontrar a floresta dos arredores do acampamento e ter duas surpresas: outros 9 semideuses, tão acabados quanto ele estavam reunidos no mesmo lugar, com o mesmo desejo. Alguns rostos eram conhecidos, já outros não.
E mesmo que eles parecessem enfrentar infernos particulares semelhantes ao seu, não ousou revelar o encontro que teve com aquela mulher instantes antes. Se contasse, talvez o impedissem de encontrar refúgio no acampamento meio-sangue.
Sua jornada apenas começou com sua entrada no acampamento.
HABILIDADES: Velocidade Sobre-humana. 
Agilidade Sobre-humana.
ARMA: Uma adaga fina de ouro imperial que se transforma em uma gazua quando não está em uso.
ATIVIDADES: Queimada e clube da luta (equipe vermelha).
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guiltymnd · 3 months ago
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DAVID CASTAÑEDA? Não! É apenas ARCHIBALD DIEGO CORTEZ GUTIÉRREZ, ele é filho de DEMÉTER do chalé QUATRO e tem TRINTA E UM ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há QUINZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, DIDI é bastante COMPASSIVO mas também dizem que ele é ORGULHOSO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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LINKS UTEÍS:ㅤㅤPINBOARD.ㅤPLAYLIST.ㅤDESENVOLVIMENTO.ㅤOUTROS.
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BIOGRAFIA,
tw, breve menção a suicídio.
Guadalupe nunca imaginou que se apaixonaria tão perdidamente por outra mulher. Ou melhor, por uma deusa. Quando conheceu Deméter, o encontro improvável evoluiu de uma amizade para um amor profundo. As duas tornaram-se inseparáveis, e a humana não conseguia imaginar um futuro sem a bela e misteriosa mulher que havia entrado em sua vida, preenchendo cada espaço e trazendo-lhe imensa felicidade. No entanto, essa felicidade teve um fim, atingindo seu prazo de validade. Os ataques contra elas tornaram-se incessantes, ocorrendo com uma frequência que confundia a deusa. Para proteger a amada, o fim do relacionamento tornou-se inevitável. Antes de desaparecer completamente, Deméter fez seu último ato de amor: tocou o ventre de Guadalupe e, com os últimos beijos apaixonados, a abençoou com uma semente que germinaria ali dentro, dando origem a uma criança descendente de seu sangue divino. Por outro lado, Guadalupe não aceitou bem a ideia. Nos primeiros meses de gestação, tentou terminar com a própria vida, mas algo a impedia, insistindo para que ela continuasse até o fim, levando-a a acreditar que, mesmo na ausência de Deméter, a deusa ainda atuava em intermédio entre elas.
No dia do nascimento, após horas de um parto difícil, nasceu um belo menino chamado Diego Cortez. Guadalupe estava radiante, mas sua alegria logo se desfez. O corpo, ferido e com a alta perda de sangue, não resistiu por muito tempo. Devido à fraqueza, ela faleceu horas depois do nascimento de seu único filho. A mulher foi encontrada sem vida em seu leito no hospital, segurando com força um colar com um pingente que indicava quem lhe havia dado o presente — um pequeno ramo de aveia —, que havia sido um dos últimos presentes deixados por Deméter. Diego foi imediatamente enviado para um orfanato, e não demorou para ser adotado. Um casal sênior de políticos e aristocratas mexicanos viu a oportunidade de realizar o sonho de se tornarem pais após anos de tentativas e espera sem sucesso. Agora nomeado Archibald Diego Cortez Gutiérrez, ele viveu uma vida cercada de luxos e regalias. Por onde passava, era acompanhado por seguranças e, desde muito cedo, era motivo de alegria, especialmente entre os eleitores mais assíduos dos pais.
No entanto, após seu décimo quinto aniversário, a vida do jovem mudou drasticamente. Até então, ele havia levado uma existência pacífica, sem perturbações ou eventos fora do comum. Entretanto, no início da adolescência, ele passou pela sensação de estar sendo seguido. Viu coisas, conseguiu ler outras que iam além de sua compreensão, além de questionar sua própria sanidade por ouvir vozes – vozes que pareciam pertencer a uma mulher e que sempre o alertavam para ser cuidadoso. Em um dia comum, ao voltar da escola, o jovem foi atacado por um trio de gárgulas que repetia incessantemente o nome da deusa do cultivo. Naquele dia, o semideus recorda-se de correr até a casa onde vivia, na bela Guadalajara, clamando por ajuda, apenas para se deparar com uma cena digna de um filme de terror. Havia corpos espalhados pelo chão, todos sem vida. Em desespero, ele voltou a gritar por socorro, desejando que aquele tormento chegasse ao fim. Prestes a sucumbir ao mesmo destino, sem resistir ao ataque das criaturas desconhecidas, Diego, abraçado aos corpos de seus pais, foi surpreendido pelo surgimento de uma silhueta imponente: uma mulher em vestes magníficas que se posicionou à sua frente. Ela protegeu-o dos monstros, ceifando rapidamente a vida dos três, sem dar tempo para que a mente do rapaz processasse o que acabara de ocorrer.
Deméter disse pouco, mas estendeu a mão para ele e sorriu. Ensanguentado e amedrontado, ele aceitou o gesto silencioso, agarrando-se à única chance que tinha. Atingido por um clarão de luz, lembra-se de pouco do que aconteceu depois. Estava exausto, consumido pelo luto. Acordou dias depois em um local completamente desconhecido, cercado por pessoas estranhas. A deusa já o havia proclamado como filho muito antes que ele recobrasse a consciência, deixando todos cientes de sua ascendência divina. Durante um longo período, Diego rejeitou a nova realidade. Entre sofrimento e teimosia, o semideus tentou várias fugas, sendo trazido de volta às vezes por ordem de Quíron, devido à sua incapacidade de sobreviver sem o treinamento necessário, o que lhe rendeu uma reputação problemática entre os outros campistas. Quando finalmente aceitou a situação, já superado, desempenhou seu papel da melhor forma possível. Treinou intensamente, tornando-se exímio no manejo de armas e no combate corpo a corpo, além de aprimorar a habilidade extraordinária que recebeu da sua mãe olimpiana.
No entanto, apesar de adquirir apreço pelo Acampamento Meio-Sangue, Diego declarava-se um espírito livre, sempre buscando missões que lhe permitissem conhecer o mundo além dos domínios mágicos. Em uma dessas missões, decidiu estabelecer-se em Tóquio, no Japão, por três anos, após mais uma tarefa bem-sucedida. Acompanhado de outros semideuses que também adotavam um estilo de vida nômade, ele viveu livremente, sem restrições, respondendo apenas a chamados do acampamento para missões que ele julgasse valer seu tempo. Durante uma dessas missões, ele se viu em um problema que o persegue até então. Após mais uma tarefa bem sucedida, dotado de um ego inflado, principalmente por ter desempenhado protagonismo durante grande parte da ação, Diego achou-se no direito de insultar. Não poupou palavras para exaltar a si mesmo, sem se preocupar com emoções e sentimentos alheios. A espreita, Nêmesis observava a situação, tornando-o alvo de seu mais novo castigo.
Diego não se lembra exatamente como tudo começou, mas a lembrança de uma mulher em vestes tão brilhantes mas pretas apareceu diante dele, cegando-o com sua beleza fria, forçando-o a observá-la. Nêmesis sussurrou, não obstante de também ser categórica, palavras que, mais tarde, ele reconheceu como uma maldição. O filho de Deméter estaria destinado a sofrer sempre que a noite caísse, carregando uma marca mental a qual foi dita pela deusa como o “Fardo da Insolência”. Envergonhado por seus próprios atos, Diego voltou a viver no Japão, mantendo-se incógnito e aproveitando a generosa herança deixada pelos pais adotivos. Receber o chamado de Dionísio foi, ao mesmo tempo, aterrorizante e irritante. Ele não tinha vontade de retornar, tão acostumado que estava à vida que construíra, trabalhando periodicamente em um restaurante típico como cozinheiro, distante da essência dos deuses. No entanto, após muita reflexão, ele concordou e pegou o primeiro voo de volta às terras americanas. Se algo estava acontecendo, ele faria questão de testemunhar com os próprios olhos. Ou talvez o medo, atrelado bastante às noites incertas embebidas pelas consequências da maldição, de se tornar alvo de outro deus tenha falado mais alto, levando-o a tomar a decisão mais “sensata” para a situação.
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PERSONALIDADE,
Diego possui uma personalidade moldada por tragédias. Ele carrega uma mistura de resiliência e arrogância, resultado de sua linhagem divina e do modo como foi criado. É intensamente determinado, o que o torna um combatente exímio e um líder natural em situações de crise. No entanto, essa determinação é acompanhada por um forte ego, alimentado pelos sucessos que acumulou em missões ao longo dos anos. Sua relação com o poder é ambígua: enquanto busca constantemente aprimorar suas habilidades e explorar seus limites, ele também teme as consequências de sua própria soberba, especialmente após ser amaldiçoado por Nêmesis. Essa maldição o deixou mais introspectivo e cauteloso, criando uma tensão interna entre seu desejo de se destacar e a necessidade de humildade.
O filho de Deméter também é um espírito livre, frequentemente inquieto e em busca de novas experiências. Ele prefere a vida nômade, longe das amarras de qualquer compromisso duradouro, mas mantém um senso de dever para com o Acampamento Meio-Sangue e seus companheiros semideuses. Apesar de suas viagens e seu estilo de vida independente, Diego é leal àqueles que considera amigos, mas tende a evitar se apegar demais, temendo novas perdas. A maldição de Nêmesis, que o aflige durante a noite, o tornou mais vigilante e introspectivo, forçando-o a confrontar seus próprios demônios internos. Ele luta constantemente para equilibrar seu lado competitivo e ousado com a sabedoria adquirida através do sofrimento. Essa dualidade faz de Diego um homem complexo, movido tanto pela vontade de superar seus próprios erros quanto pelo medo de repetir as falhas do passado.
INSPIRAÇÕES:ㅤㅤRaleigh Becket (Pacific Rim) e Satoru Gojo (Jujutsu Kaisen).
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PODER,
Conexão Mútua Ativa — Conectado de forma íntima com a natureza ao seu redor, Diego, como um filho da deusa da colheita, experimenta um vínculo especial e recíproco com as plantas. Para ele, priorizar a proteção da vida vegetal é mais do que um princípio, é uma responsabilidade sagrada. As plantas, árvores e flores respondem de maneira instintiva à sua presença, movendo-se sem esforço aparente para oferecer defesa e assistência quando necessário. Em um gesto de cooperação silenciosa, elas se posicionam estrategicamente, cobrindo pontos cegos e oferecendo apoio, sem que o semideus precise gastar energia para convocá-las.
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ARSENAL,
Yoru no Ken (夜の剣) ou “Espada da Noite” —  Katana feita de ferro estígio, presente ganhado de um filho de Hefesto, semideus também nômade e que compartilhou tempo de morada com Diego no Japão. A arma é simples ao olhar, mas eficiente ao ataque. Sua lâmina é extremamente cortante, efetiva para ferir gravemente qualquer criatura mitológica. Quando esta não está visível em seu formato tradicional, a katana ganha a forma de um bracelete, sempre visível como um acessório inseparável, preso ao pulso direito do semideus. Se perdida, o bracelete sempre irá ressurgir.
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MALDIÇÃO,
Maldição por Nêmesis  —  Diego enxerga sua imagem refletida de forma distorcida e horrível em qualquer superfície reflexiva. Essa imagem revela suas falhas, medos e verdades ocultas de maneira grotesca e perturbadora, causando-lhe grande sofrimento psicológico e prejudicando sua capacidade de formar relacionamentos e interagir socialmente, especialmente no âmbito romântico. Além disso, o semideus é incapaz de escapar das verdades desconfortáveis sobre si mesmo. Sua mente está constantemente sobrecarregada por uma consciência intensa e implacável de suas próprias falhas e erros, tornando difícil para ele concentrar-se em qualquer outra coisa. Como resultado, ele acaba se expondo, principalmente em momentos de tensão e aflição, sem um filtro para isso. No final, isso provoca intenso embaraço e vergonha.
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HABILIDADES,
Reflexos sobre-humanos, durabilidade sobre-humana.
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ATIVIDADES,
Membro da equipe azul de Esgrima;
Co-líder da equipe azul de Corrida com Obstáculos;
Membro da equipe azul do Clube da Luta.
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ninaemsaopaulo · 2 years ago
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Rita Lee faleceu na noite de ontem, cercada pela família.
Obrigada por tudo e tanto, Ritinha ❤️ Todas as vezes que eu quis mudar e fazer tudo que eu queria fazer, foi porque tive o seu aval.
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maximeloi · 5 months ago
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                           𝕿𝖍𝖊𝖞 𝖙𝖔𝖑𝖉 𝖒𝖊 𝖙𝖍𝖆𝖙 𝖙𝖍𝖊 𝖊𝖓𝖉 𝖎𝖘 𝖓𝖊𝖆𝖗...
— task 03 + sonhos.
˖ ࣪ ʿ ao contrário do que maxime queria passar, o medo era algo constante nos últimos dias. desde o seu primeiro e incomum pesadelo, o semideus estava inseguro. o acontecimento não foi esperado, a poção deveria lhe deixar desacordado mas não permitir que fosse para o mundo dos sonhos; sua maldição não lhe permitia dormir, não lhe permitia sonhar… a não ser que fosse com a morte de tabatha. o luto pela amiga que faleceu há quase três anos estava mais presente do que nunca, naquela época do ano sempre era mais difícil. tentado a descobrir se foi um evento único, maxime dirigiu-se novamente para o punho de zeus onde podia se esconder na entrada desativada e lacrada do labirinto. o frasco frio em suas mãos trêmulas parecia mais pesado do que nunca, estava de noite e o semideus seguia com o manto de selene lhe ocultando das harpias. a escuridão e a solidão eram suas únicas companheiras naquele momento pois o acampamento todo já estava desacordado tendo passado o toque de recolher; bebeu então a poção com um suspiro de resignação, deitando-se no chão, esperando o alívio que o descanso induzido prometia.
mas a paz não veio.
em vez disso, maxime foi arrastado para um cenário ainda mais perturbador do que a realidade. estava de volta ao acampamento, mas o ambiente estava envolto em uma escuridão mais opressora quase sufocante. a casa grande estava em chamas, as labaredas dançando como demônios enfurecidos e famintos, era o que iluminava a noite com aquele brilho sinistro. o calor agoniante e o som crepitante das chamas era a única coisa que quebrava o silêncio mortal.
onde estava todo mundo? haviam evacuado o local? ou estavam todos mortos?
então ele viu novamente… a figura encapuzada. desta vez a aura da magia que cercava a figura era branco e dourado, emanava uma energia ameaçadora pois se misturava com as chamas. a figura estava imóvel, observando a destruição com uma calma que fez o sangue de maxime gelar. ela apontava para a casa grande, mas permanecia imóvel.
maxime tentou gritar para procurar os amigos, mas sua voz foi engolida. novamente, era como se estivesse grudado no chão, como se não pudesse evitar a situação que ocorria, sentia-se preso e impotente. seu corpo estava paralisado e não sabia se era preso pelo terror ou pela magia da criatura. os olhos da figura agora eram azuis para sua surpresa, mas sua face estava oculta ainda sob o capuz; o olhar gelado parecia perfurar sua alma, vendo através de suas defesas e examinando seu medo, buscando seu maior medo. o filho de afrodite sentia o desespero crescendo dentro de si, uma onda de pânico que ameaçava afogá-lo. e como se isso já não estivesse ruim, a figura encapuzada começou a se mover, lenta e deliberadamente, aproximando-se de maxime.
no meio do caminho, a figura de se transformava em tabatha, a filha de hipnos. “você me deixou para trás, elói, você me deixou morrer.” a voz que há tanto tempo não ouvia, soava triste, magoada. “eles vão te deixar também. todos eles. nenhum ficará para trás com você, todos irão embora.” apesar de ser a voz da amiga, aquelas palavras nunca sairiam da bonda de tabatha, a garota sabia de suas inseguranças e nunca usaria isso contra si.
ou usaria?
“cale a boca. cale a boca. isso é um pesadelo. você está morta!” acusou. a voz parecia ter sido encontrada pois conseguia falar, conseguia repreender a figura da falsa amiga.
a semideusa sorria fracamente de maneira melancólica, assentindo positivamente então com a cabeça. “eu estou. e logo todos eles também estarão. você verá cada um deles morrer. todos eles te deixarão e então… você estará sozinho. não terá que escolher ninguém para salvar, elói.” a magia dourada e branca pulsava com uma intensidade assustadora parecendo cobras deslizando para cima de si, subindo por suas pernas, seu peito, até se instalar em seu pescoço. o filho de afrodite sentia-se como uma presa prestes a ser devorada. a sensação de desconexão e impotência o esmagava. ele estava à mercê do pesadelo, incapaz de lutar, incapaz de escapar.
a figura então se transformava novamente, desta vez em lucian. o olhar acusador em seus olhos o fazia parecer desapontado consigo. “não posso continuar aqui, preciso ir embora. dessa vez eu não irei voltar, percebi que a vida aqui não vale a pena.” a voz dele era um eco gélido na noite, as palavras uma lâmina que cortava seu interior. diante de si, lucian virava cinzas porque o fogo o alcançava. maxime gritou, as lágrimas caindo de seus olhos; as cinzas do amigo logo voltavam a se juntar, formando mais uma imagem distorcida de outro campista. beatrice. era a vez de beatrice lhe olhar com a feição abatida, a angústia clara em sua face. “esse lugar vai me destruir, eu não vou ficar aqui e esperar isso acontecer. adeus.” o soluço da semideusa era perdido no ar quando mais uma vez o fogo tomava conta e a transformava em cinzas. em seguida vinha iam figura dupla, se prestasse atenção, veria que a imagem se dividia em dois pelo quadril; como se a magia não se desse ao trabalho de construir dois copos completos. yasemin e joseph. “nunca estivemos realmente com você. era só uma questão de tempo até percebermos a verdade.” os olhos deles estavam vazios, sem qualquer traço de compaixão ou amizade que sempre enxergava quando olhas para ambos.
as cinzas ficaram mais escuras quando o fogo tornou-se mais quente. algo estava errado, tremendamente errado. veronica e christie apareciam juntos também, mas diferente dos outros, estavam sem cor alguma, pareciam estar mortos. as veias vermelhas nas faces eram o único ponto colorido nos semideuses. “todos te deixarão, maxime. não há lugar para alguém como você.” o rosto do irmão era uma máscara de desprezo, as palavras saindo como veneno. christie se desfez, deixando para trás apenas veronica. a semideusa lhe encarava da pior forma possível: sem emoções aparentes. “você me escolheu, mas eu nunca escolheria você.”
seus pés finalmente se desgrudaram do chão, a liberação abrupta lhe fez tombar um pouquinho para frente antes que começasse a correr na direção oposta às cinzas. não teve sorte para escapar, porém, pois na sua frente lhe forçando a parar, aparecia bishop. “você acha que pode escapar? que pode se esconder? todos sabem a verdade sobre você, maxime. você será sempre o culpado.” a imagem de bishop se dissolvia com rapidez mas as palavras lhe perfuraram tão profundamente que max não conseguia mais andar mesmo que estivesse livre para correr. não tinha matado tabatha. não tinha.
por último, a magia se transformou em hektor, fazendo-lhe ofegar surpreso. ah não. deu um passo para trás, as lágrimas caindo silenciosamente por suas bochechas. “eu nunca poderia amar alguém como você. você não é digno. nunca será. suas mãos estão sujas.” as palavras eram como um golpe final e maxime sentiu seu coração se despedaçar. o falso hektor se virou, caminhando para longe, se transformando em cinzas enquanto o fogo o engolia.
maxime sentia-se completamente sozinho, um peso esmagador sobre sua alma. as palavras de todos eles ecoavam em sua mente, um lembrete constante de seus medos mais profundos. todos os seus amigos lhe deixaram um a um, a solidão era um abismo sem fim e maxime estava à beira de ser consumido por ele, sem nenhuma esperança de resgate.
quando a dor começou a parecer demais, o semideus acordou com um sobressalto. um grito rouco escapou de sua garganta, os soluços eram altos e carregavam toda a agonia do pesadelo. com as mãos plantadas no chão, o choro saía livremente. dos olhos escorriam lágrimas e das narinas, duas linhas de sangue pingavam. o corpo tremia como uma folha exposta a um vendaval, o coração acelerado parecia querer sair correndo em disparado. a consciência escapou de si novamente, dessa vez não por causa da poção, apenas o mal estar que lhe acometia e lhe fazia desmaiar.
ao contrário da primeira vez, maxime não sonhou com nada.
havia apenas o vazio.
ao acordar, já não estaria mais no punho de zeus e sim na enfermaria, novamente sob a notícia de que o acampamento tinha sido atacado durante a madrugada. dessa vez percebia que algo pior do que ter tido pesadelos mesmo tomando a poção tinha acontecido; seu medo de que um dia tomaria a poção, ficaria inconsciente e quando seus irmãos e amigos precisassem, ele não estaria disponível para ajudar… aconteceu.
citados: @lcianhale; @misshcrror ; @mindkiler ; @apavorantes ; @mcronnie ; @d4rkwater ; @christiebae e @somaisumsemideus.
para: @silencehq
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mayafitzg · 4 months ago
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MELISSA BARRERA? não! é apenas MAYA MARTÍNEZ FITZGERALD, ela é filha de ANTEROS do chalé 39 e tem 29 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, MAYA é bastante SAGAZ mas também dizem que ela é RANCOROSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Resumo — background:
Maya teve uma vida atribulada, a genitora faleceu durante o parto das gêmeas (sim, Maya tem uma irmão gêmea) e as duas foram separadas pelo sistema de adoção. Maya, vagou de família em família até a idade adulta, quando foi convidada a retirar-se da instituição e se virar sozinha. Por instinto e vontade de sobreviver, foi fazendo de tudo um pouco, todo trabalho decente que aparecesse no caminho, estava aceitando. Foi num job freelance de bartender que teve seu primeiro contato com o mundo dos deuses, ao ser atacada durante o trabalho e salva por um grupo de semideuses que a levou para o acampamento. Diferente dos filhos do amor, Maya não tem tendências ao encorajamento do mesmo. Afinal, o que ela sabia de amor, quando se sentiu abandonada por todos que poderiam minimamente lhe entregar isso? E como todo bom filho revoltado, a forma que ela conseguiu encontrar para lidar com as frustrações de uma vida de abandono, foi por meio dos treinos, levando-se sempre a exaustão. Como não tinha ninguém a esperando do lado de fora, está no acampamento desde que chegou. Então já estava presente durante o chamado e todo o caos se seguiu após a chegada constante de semideuses.
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PODERES: olhar de caleidoscópio: o olhar de Maya é capaz de afetar o oponente de acordo com a coloração que os olhos adquirem, sendo elas: tristeza quando estão cinzas; confusão quando estão laranjas; fraqueza quando estavam marrons (um tom específico, deferente do castanho natural) e medo quando estão vermelhos. A habilidade é limitada a uma escolha por vez, ou seja, durante a batalha Maya não pode ficar alternando cores ao seu bel-prazer. Uma vez que a cor é escolhida, tem a durabilidade de uma hora (é o recorde atual) e só pode ser trocado, duas horas depois de perder o efeito (também, é o tempo atual, ela ainda não explorou um tempo mais curto). 
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
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Arma:
sarabi: uma katana feita de ferro estígio. Quando não está em uso, vira um cordão com pingente de mesmo material, acionando-se no momento que a semideusa o retira do pescoço.  scorpion: chicote feito de ouro imperial. seu corpo é trançado com lâminas que trazem a estética de vertebras e na sua ponta, existe uma lâmina maior com aspecto de konai. quando não está em uso, vira um cinto de tonalidade acinzentada que se prende a sua cintura, acionando-se no momento em que o toque sobre o mesmo se faz mais forme.
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Extras:
Instrutora de combate corpo a corpo;
Membro da equipe vermelha no clube da luta.
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Trivia:
o sobrenome da mãe de Maya é Martínez, ela descobriu isso quando encontrou a ficha no sistema. E por isso adotou o sobrenome, mesmo sem qualquer contato com a mulher, ou familiar que pudesse lhe falar como ela era;
a mãe de Maya também era uma semideusa, filha de Ares;
dessa mesma forma, Fitzgerald é o sobrenome da última família que a adotou. Ela tinha grande carinho por eles, mas como foi devolvida sem um bom motivo (para ela claro), acabou excluindo o nome, mesmo que ele se encontre em toda sua documentação atual;
não tem e não faz questão de ter qualquer relação com Anteros, considerando-o péssimo por tê-la deixado largada no mundo, sofrendo e passando por tudo que passou;
seus relacionamentos sempre acabam de alguma forma ruim, e assim que acontece o termino, não demora muito para u ex encontre outra pessoa que jura ser o amor da sua vida. Maya sempre a dama de honra, nunca a noiva;
é extremamente egocêntrica e não aceita perder (independente do que seja);
se estiver irritada, vai usar o poder, então o mais seguro é manter alguma distancia quando perceber que a morena está com um parafuso solto;
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lovepeaceandtarot · 3 months ago
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Pick a card - Someone will receive a news
(Escolha uma carta - Alguém vai receber uma noticia)
If you want a reading on your energy, just schedule a paid reading with me in DM!
(Se quiser uma leitura na sua energia, basta agendar uma leitura paga comigo na DM!)
If that found you, it was for a reason. Take what resonates and leave what doesn’t resonate.
(Se isso encontrou você, é por uma razão. Pegue o que ressoar e deixe o que não ressoa.)
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Card 1 - The news you will receive comes from someone older. Maybe it comes from your grandfather or grandmother who live far away from you or from some uncle or aunt who lives somewhere near the sea and lives in a wooden house.
Carta 1: A noticia que você irá receber vem de alguém mais velho. Talvez venha do seu avô ou sua avó que moram distantes de você ou de algum tio ou tia que vive em algum lugar perto do mar e viva em casa de madeira.
Card 2 - Someone will give you news about some job proposal or even a project proposal or maybe someone will come to ask you for a date or marriage or just come to bring you money that you didn't even remember or bring you apples. Someone will contact you to say that they are dating or that they are engaged or that they are going to get married. Someone will contact you saying that a loved one has passed away or is sick.
(Carta 2: Alguém vai te dar uma noticia sobre alguma proposta de trabaho ou até mesmo proposta de projeto ou talvez alguem venha te pedir em namoro ou em casamento ou só venha te trazer dinheiro que você nem lembrava ou te trazer maçãs. Alguém vai entrar em contato com você para falar que está namorando ou que está noiva ou que vai se casar. Alguém vai entrar em contato dizendo que alguém querido faleceu ou está doente.)
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