Tumgik
#Estância
sitioliterario · 7 months
Text
“Eis a região, o solo, a estância, o clima, E o lúgubre crepúsculo por que hoje Os Céus, a empírea luz, trocado havemos! (O perdido anjo diz). Troque-se embora, Já que esse, que ficou dos Céus monarca, O que bem lhe aprouver mandar-nos pode. É-nos melhor estar mui longe dele: Se a sublime razão a nós o iguala, Suprema força o põe de nós acima. ⠀ Paraíso Perdido, John Milton
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
bennettcook · 2 years
Text
A chance é para aqueles que cursam a partir do segundo semestre de direito, e desejam trabalhar na Promotoria de Justiça do município Concursos › Notícias › Sul EDITAL DE ABERTURA Nº 05/2022 PROVAS RELACIONADAS PCI Concursos
0 notes
emsergipe · 2 years
Text
Yandra Moura cumpre agenda em Brasília em busca de recursos para educação
Yandra Moura cumpre agenda em Brasília em busca de recursos para educação
Eleita a deputada federal mais votada da história de Sergipe, Yandra Moura já começou a trabalhar em Brasília antes mesmo de ser empossada oficialmente.      Nesta quarta-feira, 21, Yandra esteve na sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em reunião com o diretor de Ações Educacionais da pasta, Garigham Amarante.  [themoneytizer id=”– Choose ad unit –“]     Durante o…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
faggotfungus · 1 year
Text
Tumblr media
Atibaia
37 notes · View notes
heavenknowsffs · 2 years
Text
Até vim embora fds que puta de jogo de piça
2 notes · View notes
melhorde10 · 7 months
Text
0 notes
delgadomkt · 1 year
Text
Atenção produtor! Veja os dias e horários dos leilões de gado durante a 55ª Expoagro
Confira a seguir a programação com datas, horários e demais informações dos leilões de gado de corte que vão acontecer durante a 55º Expoagro: Durante a 55ª Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Expoagro), três empresas realizaram leilões virtuais de gado de corte. A comercialização de animais para cria, recria e engorda será feita nos dias 9, 11, 14 e 16 de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
ghcstlly · 2 months
Text
ʚĭɞ I SOMEWHERE, OUT THERE, AMONGST ALL THIS NOISE ― point of view ˊˎ-
vi·o·lent - /ˈvī(ə)lənt/
adjective ; using or involving physical force intended to hurt, damage, or kill someone or something.
― ❛ A ARMADILHA ❜ ↬ the final peril. : TASK 003.
SOLIDÃO É UM RECURSO ILIMITADO - continue cavando e vai encontrar mais & mais. ela se esconde debaixo das unhas e infiltra a corrente sanguínea ; é um metal pesado que envenena , é um falso deus que promete proteção. no passar da vida, encontramos um caminho para fora do isolamento, para longe da sujeira & da poeira deixando rastros pelas memórias do nosso tempo - continue cavando e vai encontrar uma maneira de sair.
tw: breve menção a tentativa de suicídio, menção a sangue e gore.
maeve acabou por cair da cama ao tentar se levantar as pressas , os joelhos gritando em dor, enquanto ela achava sua estância em meio a escuridão do quarto. o alarme soava lá fora e pela fresta entreaberta de sua porta podia ver as sombras dos irmãos se desenhando no chão ao que eles saiam do chalé, prontos para ajudar na confusão.
a semideusa não hesitou, pegou seu colar que escondia ' exhuma ' , e foi atrás deles em sua camiseta surrada dos stones e calças de pijama vermelhas, com detalhes xadrez , sem se importar por um vez, como seria vista pelas pessoas sem suas roupas de marca. duvidava que sequer teriam tempo para notar quando os gritos continuavam a preencher o espaço entre o ar outrora quieto da noite.
ah, aqueles gritos - estava familiar demais com eles. invadiam seus pensamentos tão frequentemente que até agora, se preparando para lutar não tinha certeza de estar acordada ou presa em um pesadelo de escala magnânima . descalça, transformou as contas do adereço em uma espada, apensar abrindo o gancho e o empunhando como um chicote, deixando em suas mãos , a arma curvada , perfeita para cortar através da pele de monstros e arrancar corações.
porém, invés de ir com os outros & seguir o fluxo, ela se separou - um grande erro derivado de seu vício por solitude.
pensou que sozinha faria um trabalho melhor, cobriria mais perímetro, e estaria segura dos olhares piedosos caso fosse esta - sua vez de morrer. achariam o corpo depois, e ela esperava apenas que fosse com suas belas feições intactas.
quando estava longe do caos de meio sangues atordoados, procurando silenciosamente pelo sinal de um filho da magia que havia traído a si mesmo e aqueles com quem havia crescido - os olhos castanhos que tinha visto em seus sonhos, a magia não teve dificuldade em lhe envolver ; afinal, estava só. lhe agarrou as pernas, e subiu pelos braços, a rendendo paralisada, um semblante de surpresa no rosto antes de fechar os olhos & então estava vivendo algo que apesar de ser alucinatório - com certeza, pareceu muito real.
estava mais uma vez - no jardim de deus, onde visitava com frequência através do sonhar . os joelhos estavam ralados e pingavam um pouco de sangue, ela pode ver pois usava um vestido floral curto que parava logo acima dos mesmos.
tudo estava calmo , taciturno , sossegado - diferente. o vento, geralmente uma gentil brisa da primavera, agora era gélido & parado, muito frio e ao mesmo tempo quente de forma a formar suor gelado nas suas têmporas. era desconfortável & opressivo, sentia-se encurralada de alguma maneira , o ar ameaçando sufocar com suas partículas de pó.
as flores, sempre formosas , agora estavam meio a murchar todas, uma teia de coloração neon e textura pegajosa, se agarrando a elas, brilhando e se mexendo como se fosse algo vivo sugando a energia vital das florarias que uma vez foram tão - tão belas & jovens , algumas apenas no seu mais singelo desabrochar.
maeve ficou confusa , o que havia acontecido ali ? porém, como resposta a sua pergunta , deus apareceu , suja de sangue, e com os traços antes primorosos e extraordinários agora vacantes de beleza - ou melhor, ainda era graciosa mas estava mais velha & seus olhos perderam o brilho como se tivesse lutado uma guerra por cem anos e visto demais, como se não pudesse acreditar que estava envelhecendo, como se não pudesse acreditar - que ia morrer. ' eu disse, ' ela arfou, falar com a semideusa lhe custando os últimos suspiros. ' que o jardim não passaria deste ano. '
imediatamente, a garota se sentiu culpada - talvez se tivesse feito um melhor trabalho como sua borboleta, nada disto estaria acontecendo.
porém, essa era a verdade de maeve ; ela era egoísta & auto centrada, sempre estava a um passo a frente de qualquer companhia ou aliado, nunca permitindo que chegassem perto demais - espaço, era oque ela precisava ; para se proteger. ao menos, foi isso que disse a si mesma, desde que percebeu que ninguém ia tomar responsabilidade por sua vida. porque então , devia ser ela a tomar responsabilidade pelas vidas de outras pessoas ? exílio , era apenas a primeira batalha a vencer.
mas deus queria que ela soubesse com todas as letras - que isto era sua culpa.
' não devia ter confiado em você, ' ela dizia, respirando cortado, sua espada empunhada de forma frouxa. ' é apenas uma criança que nunca foi amada, como saberia do meu desespero ' - e então ela era uma menina de novo, presa no porão, hematomas nos braços, rezando - como a mãe tinha feito - apesar de religião ou fé, que qualquer um atendesse suas preces agoniadas.
queria dizer que ela sabia ; ela entendia . ao mesmo tempo queria pegar o pino que prendia suas madeixas escuras e lhe enfiar na garganta - como se atrevia , deus ou não , a falar de sua dor ?
mas antes que pudesse decidir qual curso de ação tomar , os gritos interromperam seus pensamentos, se arrastando pelo lugar que já tinha se parecido com o paraíso e hoje era um deserto árido, onde nada sobrevivia. ela começou a correr do barulho, mas de repente - as teias verde e roxo vivido, lhe agarraram pelos tornozelos. ela gritou e se debateu, tentando escapar, mas não conseguia - não sozinha.
estendeu a mão a deus , e aqui deita-se a verdade sobre seres imortais no seu leito de morte - eles se tornavam infinitamente mais cruéis.
a mulher realmente se aproximou, e ela pensou por uma momento que iria salvá-la , mas ao som dos gritos não humanos , ela começou a usar da espada - mesmo que parecesse pesada demais - , para cortar o corpo de maeve nos lugares onde mais sentia dor.
no estômago, lembrada da fome que passou nos primeiros anos de vida, a mãe tendo que escolher entre ela & si mesma, nunca lhe poupando um olhar - um rasgo.
nos pulsos, lembrada da única vez que tinha tentado deixar este mundo primeiro, quieta & desimportante, ainda nova demais para tais pensamentos - dois rasgos.
nas pernas, lembrada de todas as vezes que escolheu se esconder na casa imensa invés de correr para praia, arrependimento que não podia refazer - sete rasgos.
e finalmente na garganta, lembrada, com lágrimas escorrendo furiosamente dos olhos, de tudo que nunca disse - um rasgo cego que não a matou, mas impediu que continuasse a gritar, se afogando no próprio sangue.
ela via o céu, tornando-se turvo , vermelho como o líquido escuro que vazava de seus cortes, enxarcando seu vestido.
ainda sim, deus não estava satisfeita.
lhe agarrou pela mão, e a arrastou deixando um rastro de sangue na grama seca até um poço, onde violentamente depositou seu corpo & se mae estivesse em menos dor, perceberia que ela também chorava. caiu ao fundo com um baque mudo, seu corpo contorcido , e se desfazendo - quando a terra começou a cair sobre si.
os olhos estavam avermelhados, a boca cheia de plasma viscoso - viu ali debaixo, todos se aproximarem para jogar um pouco da sujeira até cobri-la ; eve, a primeira , sorrindo docemente & cantando - ' oft i had heard of lucy gray and when i crossed the wild, i chanced to see the break of day - the solitary child ' , em voz melódica . depois, luís continuou a cantar, - no mate, no comrade, lucy knew - e a cobrir oque era agora apenas um cadáver que ainda podia sentir todos os ferimentos, cada pá de terra , e ouvir - aquela maldita música. toda a melancolia do mundo depositada em seu olhar de vidraça, quando pateticamente, ela tentava balançar a cabeça - pedir por salvação.
finalmente, fae terminou o trabalho, cobrindo os olhos e o rosto , cantarolando : ' the sweet face of lucy gray will never more be seen. ' .
mae morreu - naquele julho, sozinha & coberta por sujeira naquele esqueleto do que uma vez foi o jardim de deus. não de seus machucados, não de sufocamento - de solidão.
É UM RECURSO ILIMITADO - continue cavando e vai encontrar mais & mais. ela se esconde debaixo das unhas e infiltra a corrente sanguínea ; é um metal pesado que envenena , é um falso deus que promete proteção. no passar da vida, encontramos um caminho para fora do isolamento, para longe da sujeira & da poeira deixando rastros pelas memórias do nosso tempo - continue cavando & vai encontrar uma maneira de sair.
mas não daquela vez.
quando voltou a realidade, os gritos tinham cessado e ela permanecia contorcida na grama - que admitidamente era muito mais verde, exhuma caída consigo, os joelhos sangrando e as lágrimas escorrendo.
foi achada apenas na manhã, por ninguém menos que tadeu, carregada para enfermaria em estado catatônico.
o amor por sua solidão, ela iria perceber, viria a matá-la. violentamente & sem sentido.
Tumblr media
mencionados.
@evewintrs
@luisdeaguilar
@opiummist
@nemesiseyes
destino: @silencehq
22 notes · View notes
Text
The ways of the healthy food distributed by the Landless Rural Workers' Movement to people suffering from floods in Rio Grande do Sul state
Brasil de Fato visited solidarity kitchens; together, they have already produced 50,000 meals with food from Agrarian Reform areas
Tumblr media
At Canoas City Hall's Popular Restaurant, in the Estância Velha neighborhood, 300 marmitas (lunch meals distributed in foam or aluminum food containers) produced by the Landless Workers' Movement (MST, in Portuguese) were distributed in less than an hour during lunch on Wednesday (22).
“These marmitas are a lifeline. If it weren't for this now, we'd starve to death," says Álvaro Carlos da Silva, one of the first people in line at the distribution point.
Silva is a driver currently unemployed and lives with his son and shelters two other daughters, who live in the Mathias Velho neighborhood, one of the neighborhoods in Canoas most affected by floods. “The girls are upset. They can't go home, everything is destroyed,” he laments.
Food produced in the movement's solidarity kitchens is distributed via helicopters and ambulances to those affected by the intense floods that have affected 2.3 million people so far.
Since the beginning of the tragedy until last Wednesday (22), the MST has counted 50,000 meals produced in agrarian reform settlements and distributed them to victims through partnerships with public authorities.
Continue reading.
19 notes · View notes
crew-stefan · 6 months
Text
Tumblr media
Capital da Estância Cristal (Cidade Paragon)
Torre Paragon
11 notes · View notes
klimtjardin · 1 year
Text
Q U A N D O B A T E A Q U E L A S A U D A D E
Jaehyun x Personagem Original
{enredo: Jaehyun retorna ao lugar onde foi criado e lá desenterra um balde de memórias; isso é ficção!; romace; Jaehyun é brasileiro/gaúcho; um pouco de angst; regionalismos; essa é uma história antiga que esteve em meu perfil no Spirit, que fiz para uma pessoa com quem hoje nem tenho mais contato. Não sei. Lembrei da existência e quis repostar. Escrevi essa numa época de muita saudade de casa. Gostaria de escrever bem como Veríssimo, mas esse foi o máximo que pude naquele momento, acho que vocês vão perceber as diferenças dessa pra minha escrita atual.}
Jaehyun ainda se sentia inexperiente em campo aberto, mesmo tendo passado mais de metade de sua vida em um. Cavalgar era um escape, e foi exultante a sensação de saber que o seu cavalo se lembrava dele. Não foi necessário mais do que alguns assobios para que o animal atendesse e deixasse ser montado.
O vislumbre dos pampas pela manhã era uma visão da qual jamais se cansaria, mesmo com os pensamentos enuviados como naquele dia. Com uma milonga nos fones de ouvido, saiu galopando pelo conhecido caminho da infância. Passou pelos verdejantes campos que terminavam com uma pastagem quase dourada, os pomares da família, um campo de gado, e rente ao fim, às parreiras carregadas com as uvas que produziam o melhor vinho da região. Memórias recorriam a mente do menino, de quando ainda era guri correndo por aquilo que parecia tão infinito quanto um mar. Relutava em admitir que sentia um vazio ao pensar no lar, de longe. Escolheu terminar o colégio e fazer uma faculdade no exterior, portanto, passou um bom tempo com a outra metade da sua família, mas nenhum lugar era ou seria como aquele que abrigava todas as fragrâncias, sabores e sentimentos dum pequenino Jaehyun.
Quando o cavalo já trotava próximo à vila mais perto da estância, Jaehyun teve um misto de confusão e nostalgia. Como estariam aquelas pessoas? Será que se lembravam dele? Será que se perguntavam como estava o menino Jung que corria com as mãos gordinhas cheias de uvas?
Ele parou à frente do único mercadinho da região, uma construção singela, por onde recordava passar muito tempo. Esperou que o dono o cumprimentasse com um aceno de cabeça, talvez um olhar surpreso. Porém, quem lhe atendeu foi uma moça. Enquanto ela lhe encarava com certo assombro, ele não pôde conter um sorriso largo que mostrou as duas covinhas cavadas no canto de suas bochechas.
– Bela? – Questionou.
A moça por sua vez, endireitou-se. Reconheceria aquela voz de barítono em qualquer lugar.
– Seu Jung? – Ela lhe devolveu a pergunta.
– Não me chame assim, parece quem nem nos conhecemos…
De fato… Se não fossem pelos olhos gigantes como duas bolitas, talvez Jaehyun não a reconhecesse, já que esta se encontrava tão diferente de quando costumavam brincar juntos. Bela agora era uma mulher; o que fazia Jaehyun diretamente inferir que ele também era um homem, e não mais o guri louco de assanhado de tempos atrás.
– Vieste comprar algo?
– Bem, sim, mas já que te vi aqui vamos conversar – ele respondeu.
– Pai eu vou dar uma volta, o Jaehyun está aqui – Ela virou, desamarrando o nó do avental. – Sim, o Jung, filho do dono da estância.
O pai de Bela deu um aceno tímido ao rapaz quando ela saiu da venda pela porta lateral.
– Este é o Garibaldi, o teu cavalo? – Ela perguntou assim que viu o animal parado ao lado dele.
– É sim, eu tinha medo que ele não me reconhecesse – Jaehyun acariciou as costas do bicho daquele jeito tosco, dando umas batidinhas. – E tu? Quanto tempo demorou para perceber quem eu era?
– Bom… Não tem muitos rapazes iguais a ti por aqui – Ela deu de ombros.
– Ainda sabe montar? – Ele indicou.
– Podemos descobrir.
Jaehyun subiu no cavalo novamente, em seguida ajudando Bela a sentar atrás de si.
– Com emoção ou sem emoção?
– Se me conhece bem, sabe a resposta.
Jaehyun impulsionou-se para frente, evocando um relinchar de Garibaldi. O cavalo saiu em desatino pelo mesmo caminho que o dono percorreu para chegar ali. Jaehyun respirou fundo assim que Bela enlaçou sua cintura com os braços; esperou aquele momento por muito. Queria encher-lhe de perguntas sobre como havia sido a vida ali por aquele tempo em que esteve fora, porque a dele com certeza fora um porre atrás do outro, e nenhuma festa se comparava a calmaria daquele lugar. Garibaldi parou perto das parreiras a comando de seu dono. Ele desceu do cavalo e ofereceu a mão para a moça que o acompanhava. Os dois caminharam por um pedaço sem falar nada, apenas admirando a plantação - e porque não - a companhia um do outro.
– Como ficou aqui? – Jaehyun sondou.
– O mesmo de sempre – Bela mais uma vez se esquivou, dando uma risadinha para evitar que ele pensasse que estava sendo grosseira. – Aqui é… calmo.
– Quer uma? – Ele lhe ofereceu uma uva recém arrancada do pé.
– Tu não perde os maus costumes. – Bela deu um chega pra lá em seu ombro, mas aceitou.
Jaehyun riu de canto.
– Lembra que a gente corria por tudo isso? Eu sinto saudade.
– Lá fora não é tão legal?
– É, é bem chato. Não tem cavalo. Nem tu.
– Que guri bacudo! Não sabe nem aproveitar. Aposto que tem um monte de coisas boas lá.
– Já disse que não é que nem aqui. – Ele chutou o chão irregular mesmo que a ponta da alpargata não fizesse nem cócegas no mato. Virou-se para Bela com um sorriso sapeca e empurrando-a com o ombro anunciou que a brincadeira de pegar estava com ela.
Eles dispararam entre os parreirais, rindo e gritando como duas crianças que outrora cresceram por ali. Jaehyun pegou Bela pela cintura, a erguendo e recebendo resmungos de protesto. A menor balançou os pés elevados numa birra que não foi atendida. Quando se cansou, Jaehyun a largou embaixo de uma das árvores do pomar, ambos ofegantes, as bochechas cheias coloridas igual maçãs. Ele foi o primeiro a sentar-se embaixo da sombra da copa, sendo seguido pela moça num movimento estabanado. Jaehyun recostou a cabeça na coxa dela, suspirando pesado.
– Canta – Sugeriu.
Bela limpou a garganta demorando meio segundo apenas para pensar em uma música.
– “É você que tem
Os olhos tão gigantes
A boca tão gostosa
Eu não vou aguentar.”
Jaehyun sorriu de canto, revelando apenas uma covinha. Os seus pensamentos viajaram longe, muito longe dali. Num lugar onde se encontrava pouco tempo atrás; uma espécie de inércia mental que sugava sua energia. Uma rotina de universidade, festas, bebidas, bocas estranhas, corpos estranhos, sentimentos nulos que preenchiam a falta que aquele cenário lhe fazia. Um cotidiano fútil que aprendera com seus colegas enquanto tomava notas sobre agrotóxicos e transgênicos, o olhar atravessando a janela ao se perguntar o que a turma de jornalismo estaria fazendo naquele instante.
– “Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Eu tô com uma vontade danada de te entregar todos beijos que eu não te dei
E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado
E de acordar do teu lado pra te dizer que eu te amo
Que eu te amo demais.”
E sim, os devaneios sobre ela. Mesmo que houvesse conhecido muitas pessoas diferentes e diversas de suas próprias maneiras, ele constantemente lembrava Bela. Quando caminhava pela rua da floricultura e via as rosas abertas. Quando alguém citava qualquer literatura numa conversa. Quando ouvia Rubel, e até quando seus professores soltavam um ‘todavia’ durante uma explicação. Jaehyun sentia saudade. Saudade, aquela palavra cuja existência se encontra unicamente no dicionário brasileiro. De todas as palavras que poderiam existir em sua língua mãe, saudade não existia em nenhum outro lugar.
– “Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Quero te ver de branco
Quero te ver no altar”
Jaehyun ergueu-se interrompendo a canção da moça.
– Eu não aguento – disse somente.
Ela esperou que ele completasse com alguma sentença a mais, que explicasse o que aquela frase solta queria dizer. Entretanto, Jaehyun encarou-a por um longo momento, sem piscar. Seus olhos esquadrinharam o semblante dela na busca de algum sentimento que se parecesse com o que se passava em seu interior.
– Eu te amo demais – Sorriu.
27 notes · View notes
denilsonsancho · 8 months
Text
Respiro poesia
Vivo dentro de um poema
Com mensagem submersa
Dividida entre o dilema
Da literal e subjetivo
Respiro poesia,
O meu ar cativo
A minha magia
Onde feliz vivo
A cada palavra, um novo verso
A cada verso, uma nova estância
Voo do mundo real ao mundo poético
Abraço a imaginação desregrada, dispersa Abandono o mundo monotono, ético
Autora: MarisaV
5 notes · View notes
jonamias · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
“Há um momento onde se pode transcender o tempo linear. Além da realidade, localiza-se a ponte para um novo mundo onde os sonhos florescem como as flores na primavera. Mesmo nos dias mais nublados, os sentimentos nos guiam para mundos singulares e profundos, trazendo a clareza acerca de nossa verdadeira natureza primordial.”
----------------
Localidade:
Estância Rural Canela da Ema, Bahia, - Brasil.
América do Sul.
Ano:
NS1. Anel Solar 35
13.948 ESU
2022 EC
___________________
20 notes · View notes
claudiosuenaga · 2 years
Text
youtube
De como o Fenômeno OVNI vem sendo usado no GRANDE ENGODO DA FALSA INVASÃO EXTRATERRESTRE
Pela característica intrínseca em camuflar seus segredos sob densas camadas de desinformações, lendas, engodos e mentiras, o Fenômeno OVNI tem servido como um dos mais eficientes instrumentos de poder e de controle social por parte das esferas mais altas e reservadas das agências de inteligência, sociedades secretas e fundações milionárias que nas últimas décadas cresceram até alcançarem dimensões exponenciais e adquirirem uma ascendência maior do que em qualquer outra época da história.
Foi o que vimos mais uma vez nesta onda de "abatimentos" de "OVNIs" anunciados pelos governos dos EUA e do Canadá, que ao mesmo tempo em que acusaram a China de invadirem o seu "inexpugnável" espaço aéreo com simplórios "balões de espionagem", procuraram sugerir que não só estavam caçando autênticas naves espaciais de outros planetas, como possuíam uma tecnologia assaz capaz de derrubá-las…
Se a mídia mainstream em geral e até o Vaticano seguem na mesma toada, não significa que está havendo uma "abertura" ou uma "aceitação" do assunto OVNI por parte deles, mas antes uma complacência pelo comprometimento mútuo com a nefasta Agenda da Nova Ordem Mundial, que em última estância visa a escravização e o domínio total da humanidade.
E se por complacência ou ignorância que vai até as raias da obstinação, os ufólogos consideram que o poder se circunscreve apenas àquelas partes mais visíveis dos setores governamentais e dos interesses políticos mais imediatos e patentes em seus choques sucessivos, antagonismos e equilíbrios temporários, e assim saúdam como um avanço a "abertura" e o "reconhecimento" oficial quanto ao assunto, é porque desconhecem que os altos poderes só liberam as informações que consideram mais apropriadas para gerar precisamente aqueles efeitos que desejam, ou seja, para fazer as pessoas acreditarem exatamente naquilo que eles querem que acreditem.
Portanto, não pode haver algo mais ingênuo, tolo e pueril do que confiar nas versões e atitudes oficiais das altas esferas, mesmas que estas pareçam favoráveis à primeira vista. Destarte, deixo aqui um apelo a todos os colegas ufólogos, lembrando que também sou um, para ficarem atentos e não permitirem que sejam usados como "inocentes úteis" no Projeto Grande Engodo que já está fase avançada de implementação.
Seja membro de meu canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/ClaudioSuenaga/join
Inscrevendo-se e tornando-se membro do canal, você estará me apoiando neste trabalho de procurar esclarecer o máximo possível de pessoas a respeito de como o mundo realmente funciona e não como a maioria ingênua, enganada e iludida pensa que funciona, bem como trazer à tona todo o conhecimento e aparato ocultos que vêm sendo mantidos em sigilo por sociedades secretas e religiões há milênios.
Inscreva-se no meu Canal no Rumble: https://rumble.com/c/c-2322740
Ajude-me no Patreon: https://www.patreon.com/suenaga
Apoie-me no Catarse: https://www.catarse.me/suenaga
Site Oficial: https://claudiosuenaga.yolasite.com
Leia e baixe aqui todos os meus trabalhos gratuitamente: https://suenagadownloads.yolasite.com/
Blog Oficial: https://www.claudiosuenaga.com.br/ ou https://lastdrinkinthedesertofthereal.tumblr.com/
Facebook (perfil): https://www.facebook.com/ctsuenaga
Facebook (página Expondo a Matrix): https://www.facebook.com/clasuenaga
Instagram: https://www.instagram.com/claudiosuenaga
Pinterest: https://br.pinterest.com/claudiosuenaga
Twitter: https://twitter.com/suenaga_claudio
GETTR: https://gettr.com/user/suenaga
Adquira aqui meu último livro "As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?" https://www.lojaenigmas.com.br/pre-venda-as-raizes-hebraicas-da-terra-do-sol-nascente-o-povo-japones-seria-uma-das-dez-tribos-perdidas-de-israel
7 notes · View notes
reinato · 2 years
Text
Tumblr media
𝐎𝐑𝐈𝐆𝐄𝐌 𝐃𝐎𝐒 𝐍𝐎𝐌𝐄𝐒 𝐃𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎𝐒
𝐀𝐜𝐫𝐞 – o nome provavelmente vem de ‘aquiri’, corruptela de ‘uwákürü’, vocábulo do dialeto Ipurinã que denominava um rio local. Conta a História que, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo fez um pedido por escrito a um comerciante paraense de mercadorias destinadas à ‘boca do rio Aquiri’.
Só que o comerciante não entendeu a letra de Melo, que parecia ter escrito algo como ‘acri’ ou ‘aqri’, e as compras foram entregues ao colonizador com o destino ‘rio acre’.⁣
𝐀𝐥𝐚𝐠𝐨𝐚𝐬 – deriva dos numerosos lagos e lagoas que banham a região. Só Maceió, a capital, possui 17 lagoas, entre mais de 30 em todo o Estado.⁣
𝐀𝐦𝐚𝐩á – a origem desse nome é controversa.
Na língua tupi, o nome Amapá significa ‘o lugar da chuva’ – ‘ama’ (chuva) e ‘paba’ (lugar, estância, morada).
A tradição diz, no entanto, que o nome teria vindo do nheengatu, uma espécie de dialeto tupi jesuítico, que significa ‘terra que acaba’, ou seja: ‘ilha’. Também pode se referir à árvore amapá (Hancornia amapa), muito comum na região. Sua seiva é usada como fortificante e estimulador do apetite.⁣
𝐀𝐦𝐚𝐳𝐨𝐧𝐚𝐬 – o nome, que se transmitiu do rio à região e, depois, ao Estado, deve-se ao explorador espanhol Francisco de Orellana que, em 1541, ao chegar à região, teve de guerrear com uma tribo indígena.
O cronista da expedição relatou que os guerreiros eram, na verdade, bravas índias.
Elas foram comparadas às amazonas, mulheres guerreiras que, segundo lenda grega, retiravam o seio direito para melhor manejarem o arco-e-flecha.⁣
𝐁𝐚𝐡𝐢𝐚 – deriva da Baía de Todos os Santos, região onde atracou uma esquadra portuguesa em 1º de novembro de 1501, dia dedicado a Todos os Santos.
Em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias, havia uma orientação para que elas fossem batizadas com nomes dos acidentes mais notáveis nos seus territórios.⁣
𝐂𝐞𝐚𝐫á – vem de ‘ciará’ ou ‘siará’ – ‘canto da jandaia’, em tupi, um tipo de papagaio pequeno e grasnador.⁣
𝐄𝐬𝐩í𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 – o Estado originou-se de uma capitania doada a Vasco Fernandes Coutinho, que chegou à região no dia 23 de maio de 1535, um domingo do Espírito Santo (ou Pentecostes, 50 dias após a Páscoa), razão pela qual a capitania recebeu esse nome.⁣
𝐆𝐨𝐢á𝐬 – deriva do nome dos índios guaiás, que ocupavam a região no final do século 16, quando lá chegaram os bandeirantes em busca de ouro.⁣
𝐌𝐚𝐫𝐚𝐧𝐡ã𝐨 – outro nome com origem controversa. Uma das hipóteses é que venha do nheengatu ‘mara-nhã’, outra é que tenha origem no tupi ‘mbarã-nhana’ ou ‘pára-nhana’, que significa ‘rio que corre’.
Outra possível origem está no cajueiro, árvore típica da região conhecida como ‘marañón’ em espanhol.⁣
𝐌𝐚𝐭𝐨 𝐆𝐫𝐨𝐬𝐬𝐨 – a denominação tem origem em meados da década de 1730 e foi dada pelos bandeirantes que chegaram a uma região onde as matas eram muito espessas.
Embora a vegetação do Estado não seja cerrada e densa em toda a sua superfície, o nome foi mantido e se tornou oficial a partir de 1748.⁣
𝐌𝐚𝐭𝐨 𝐆𝐫𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 – a criação do Estado é resultado de um longo movimento separatista que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá.
Na primeira metade do século 20, com a chegada de seringueiros, criadores de gado e exploradores de erva-mate à Região Sul, ficou clara a diferença entre as duas metades do Estado. E em 1977 ele foi desmembrado.⁣
𝐌𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 – a existência na região de inúmeras minas com metais preciosos, descobertas pela exploração dos bandeirantes paulistas no final do século 18, deu origem ao nome do Estado. O motivo da junção do adjetivo ‘gerais’ para ‘minas’ pode ser por conta dos vários tipos de minérios ou também para diferenciar das minas particulares.⁣
𝐏𝐚𝐫á – vem da palavra tupi ‘pa’ra’, que significa ‘mar’. Esse foi o nome dados pelos índios para o braço direito do rio Amazonas que, ao confluir com o Rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar.⁣
𝐏𝐚𝐫𝐚í𝐛𝐚 – vem da junção do tupi ‘pa’ra’ com ‘a’iba’, que significa ‘ruim, impraticável para a navegação’.
O nome foi inicialmente dado ao rio e depois ao Estado.⁣
𝐏𝐚𝐫𝐚𝐧á – também formado pela junção de ‘pa’ra’ com ‘aña’, que significa ‘semelhante, parecido’.
A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar.⁣
𝐏𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦𝐛𝐮𝐜𝐨 – o nome vem do tupi-guarani ‘paranambuco’, junção de ‘para’nã’ (rio caudaloso) e ‘pu’ka’ (rebentar, furar) e significa ‘buraco no mar’. Os índios usavam essa palavra para os navios que furavam a barreira de recifes.⁣
𝐏𝐢𝐚𝐮í – do tupi ‘pi’awa’ ou ‘pi(‘ra)’awa’, que significa ‘piau, peixe grande’, com ‘i’ (rio). Ou seja, rio das piabas ou dos piaus.⁣
𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 – em 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou ao que lhes parecia a foz de um grande rio, denominando o local como Rio de Janeiro, ao que é, na realidade, a entrada da barra da Baía de Guanabara.⁣
𝐑𝐢𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐞 – recebeu esse nome por conta do tamanho do Rio Potengi.⁣
𝐑𝐢𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 – primeiro chamado São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.⁣
𝐑𝐨𝐧𝐝ô𝐧𝐢𝐚 – originalmente criado como Território do Guaporé em 1943, trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon (1865-1958), que desbravou a região.⁣
𝐑𝐨𝐫𝐚𝐢𝐦𝐚 – nome indígena local que significa serra verde ou monte verde.
A palavra é formada pela junção de ‘roro’ ou ‘rora’ (verde) com ‘imã’ (serra ou monte).⁣
𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 – o nome está relacionado com a data de fundação do Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, que originou a cidade de São Paulo.
Essa data é comemorada pela Igreja Católica como o dia da conversão de Paulo ao cristianismo.⁣
𝐒𝐞𝐫𝐠𝐢𝐩𝐞 – do tupi ‘si’ri-ï-pe’, que significa ‘rio dos siris’.⁣
𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚 – há duas possíveis origens para o nome.
A primeira se refere a Sebastião Caboto, italiano a serviço da Espanha, que chegou à ilha por volta de 1526 e teria lhe dado esse nome em homenagem a sua mulher Catarina Medrano.
Alguns historiadores, entretanto, acreditam que se trata de um oferecimento a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja no dia 25 de novembro.⁣
𝐓𝐨𝐜𝐚𝐧𝐭𝐢𝐧𝐬 – nome de um grupo indígena que teria habitado a região junto à foz do Rio Tocantins.
A palavra tupi significa ‘bico de tucano’.
📚Fonte: ( https://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT498531-1716-5,00.html )
13 notes · View notes
heavenknowsffs · 2 years
Text
The curious case of concert ticket pricing in portugal
0 notes