#Estância
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sitioliterario · 1 year ago
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“Eis a região, o solo, a estância, o clima, E o lúgubre crepúsculo por que hoje Os Céus, a empírea luz, trocado havemos! (O perdido anjo diz). Troque-se embora, Já que esse, que ficou dos Céus monarca, O que bem lhe aprouver mandar-nos pode. É-nos melhor estar mui longe dele: Se a sublime razão a nós o iguala, Suprema força o põe de nós acima. ⠀ Paraíso Perdido, John Milton
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faggotfungus · 1 year ago
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Atibaia
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aliancalaser · 1 month ago
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Sobre a Aliança Laser
Conheça os Fundadores da Aliança Laser Somos uma empresa familiar que se dedica ao corte a laser de acrílico e MDF. A empresa foi fundada por Paulo Cesar, com sua experiência e sabedoria, e Thabata Barbosa, com sua energia e visão, unindo forças para transformar projetos em realidade. Cada peça que produzem carrega a dedicação e o amor de uma parceria entre pai e filha.
Que 2025 seja um ano repleto de novas oportunidades, realizações e muita alegria para todos nós!
Equipe Aliança Laser
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melhorde10 · 1 year ago
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delgadomkt · 2 years ago
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Atenção produtor! Veja os dias e horários dos leilões de gado durante a 55ª Expoagro
Confira a seguir a programação com datas, horários e demais informações dos leilões de gado de corte que vão acontecer durante a 55º Expoagro: Durante a 55ª Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Expoagro), três empresas realizaram leilões virtuais de gado de corte. A comercialização de animais para cria, recria e engorda será feita nos dias 9, 11, 14 e 16 de…
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ursocongelado · 2 months ago
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Eu subi no caminhão já muito cansado e fui fazer a mudança de um cara que tava falindo. O bicho era um empresário bem sucedido e fora ruindo. O motorista do caminhão tinha me dito que ele perdeu a filha e a mulher de COVID e fora perdendo as forças. O desejo de viver e tava secando de depressão. Aí entrei na casa do cara e senti um baque pesado. Um cheiro de morte no abandono. Na penumbra. A geladeira do cidadão fedia mesmo de portas fechadas e o chão grudava a sola meu tênis. Estava amarelado de tanta urina e merda de cachorro. Aí tirei a camisa, amarrei no rosto e continuei carregando móveis e pastas de documentos. O vizinho estava nos vigiando. Dizia: “ele era um cara muito forte. Inteligente. O apelido dele era mago na empresa. Do nada só começou a falar em morte. Que queria morrer. E a casa foi ficando escura. As paredes criando rachaduras. Tudo apodrecendo”. Aí voltei pra casa, fiz fígado acebolado e lembrei de uma passagem da bíblia em que jesus está com fome e p��ra embaixo de uma árvore que está sem frutos e a amaldiçoa para sempre. Acho que era uma figueira. Ando muito irritado. Agressivo e abrindo espaço para o ódio na minha vida. Ódio é algo muito perigoso para quem pretende fazer poesia. Tempo desses atrasei o aluguel por uma semana e entrei numa discussão pesada com o dono da estância. Desejei com tanta força a morte dele que deu praga de morcegos num compartimento do lugar e o senhor ficou doente por uns dias. Mal levantava da cama. A minha literatura travou. Não saía um verso. Absolutamente nada! Aí me toquei que estava entrando num caminho tenebroso e pedi desculpa ao dono do lugar. A gente deve tomar muito cuidado com que sai de nossas bocas. Percebi que o perdão é mais do que chuva. É poesia. Perdoar deve ser um exercício. Não posso deixar morcegos se acumularem no forro da minha alma.
Diego Moraes
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allthebrazilianpolitics · 9 months ago
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The ways of the healthy food distributed by the Landless Rural Workers' Movement to people suffering from floods in Rio Grande do Sul state
Brasil de Fato visited solidarity kitchens; together, they have already produced 50,000 meals with food from Agrarian Reform areas
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At Canoas City Hall's Popular Restaurant, in the Estância Velha neighborhood, 300 marmitas (lunch meals distributed in foam or aluminum food containers) produced by the Landless Workers' Movement (MST, in Portuguese) were distributed in less than an hour during lunch on Wednesday (22).
“These marmitas are a lifeline. If it weren't for this now, we'd starve to death," says Álvaro Carlos da Silva, one of the first people in line at the distribution point.
Silva is a driver currently unemployed and lives with his son and shelters two other daughters, who live in the Mathias Velho neighborhood, one of the neighborhoods in Canoas most affected by floods. “The girls are upset. They can't go home, everything is destroyed,” he laments.
Food produced in the movement's solidarity kitchens is distributed via helicopters and ambulances to those affected by the intense floods that have affected 2.3 million people so far.
Since the beginning of the tragedy until last Wednesday (22), the MST has counted 50,000 meals produced in agrarian reform settlements and distributed them to victims through partnerships with public authorities.
Continue reading.
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harmaquis · 20 days ago
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Palavras que morrem
Fico por aqui, do que não ouso publicar.  Só que não. Não fico, finco estacas, cerco glebas, geiras, quintas e, em amanhos cotidianos, forçuradamente, planto palavras em doida fulva espíguea messe. Eitos, leiras, almácegos, alfobres, vessadas, hortos, pomares, vergéis, veigas, pastiçais, pastos, glebas, hortas, eiras, exidos, montados, herdades, almoinhas, almunias, alquerias e sítios, e granjas, e quintas, fazendolas, estâncias, terras plantadas, cultivadas, agro e pecus, e o olhar humano sobre o verde amarelado derramado como azeite. E não tenho mais o que falar.  Respiro-te sopro de vida regougo de dor, pesadelo e insônia, gatos enquanto isso apostam carreiras pelas canchas do corredor, e velo-te a ler, sem a luz de um velador, desvelo atenções incômodas, desatento de outras mais necessárias, sigo, impreciso, o que já nem bem persigo, temo e respiro o ar pesado da indecisão. O arrependimento mora ao lado da desatenção, é ele quem peca por retardo, e eu peco por pêco, fraquejo, canso da liça, desisto antes de a verdade ter sua hora. Insisto, não no que deveria, mas somente quando tenho certeza de que não vale a pena, por custar pouco. Custam-me os custos, logrando-me com ganhos pífios, enquanto aferro-me às perdas e danos. Tudo para nada, ou quase. Permanecer no quase alivia a espera, abranda o baque. Não tenho coragem para virar a chave, testar o motor, virar a página, medir o erro em toda sua extensão, durante o declínio dominical, ver os campos alourados de sol, de cima dos altos, dos cimos, dos picos… onde o louro Febo se esconde. 
Para que ler, se a atenção já está quebrada?
Soa falso mesmo o silêncio, e as palavras, faladas, caladas, não dizem o quero dizer, ou ouvir. E as que ouço, sincopadas por silêncios graves, não amadurecem suas mensagens, são acerbas, verdes, ácidas. Ou sem sumo. Nem bem encobrem o que outras, engasgadas, teriam a explicar ou velar. Não são límpidas, nem explicam nem revelam. Torcem-se no esforço de uma contenção, entre o pudor e o constrangimento, quase fossem uma ameaça. Tenho medo de as provocar, por desgraça, ou acidente, essas palavras que não chegam aos lábios. Podem romper cordas frágeis, arranhar mesmo o ar que as contém, ou asfixiarem com sua toxicidade um vislumbre sequer de harmonia. Podem matar, sendo piedosas. Libertar, sendo cruéis. Ou, ainda, embaraçarem, adiarem a dor de adeuses e desistências. Nesse entretanto, tréguas e impasses estrangulam expectativas. A frustração recobre de mofo qualquer gesto de ternura. E o olhar esquivo assassina a fala. Suspicaz, prevenido. O diálogo é um crime em sua forma tentada, um atestado de óbito virtual. Um mal-estar que é mau, só por estar, estares, estar, estarmos, estardes, estarem, neste infinitivo pessoal conjugado na dor dentária de bocas cerradas,  a rilhar, no bíblico ranger de dentes, inconfessáveis blasfêmias. Blandícia suasória, em verdade, vomitivo ineficaz, assim qualquer tentame . Deus, como digerir essas hostilidades cordiais, tal estrumeira perfumada artificialmente, essa decepção mal contida pela gratidão? Falar torna-se perigoso, quando se teme o que se nos cala.  Quando o receio rói o sopro da palavra que apenas brota, torna-se o pensamento mais e mais esquivo e cauto.
Manhã sobressaltada, neuropática, nela, suado, sestroso, vou-me acomodando ao lado do desconforto, lentamente…
A agulha arranha o sulco e o tango já terminou
O silêncio é um roedor. Infesta porões e sótãos. Desfia o que os sentimentos tecem. Desfaz as palavras, estraçalha a violência dos sons. Raides, razias, zunir de mosquitos, falas articuladas em metralhas - desfá-los todos, o silêncio em suas pegadas,  como insetos esmagados de encontro a vidraças sujas. O silêncio, contudo, é um bunker. Uma defesa, um reparo anti-aéreo-vocabular. Protege-nos de perdigotos, de vozes esganiçadas, de toques de notificação, jaula solitária onde dão seus bufidos nossas feras, interiores e alheias. Justificativas são inúteis, expletivas, reafirmam o próprio erro, a queda no alcapão de nossas culpas. Pôr um tango no toca-discos, para ouvi-lo, sozinho, sentado na melhor poltrona da sala-de-estar. Sozinho é que se há-de ouvi-lo, pois fala do inevitável, da solidão que se arrasta como móveis pesados na madrugada, do cálice de cinzano, e de não se poder escapar da própria sombra, da cauda, da cola, do rabo. Somos nossas próprias armadilhas. Alfabetizar-me na língua dos sinais silenciosos, aprender a ler na fumaça dos cigarros que respiro, mas não fumo. Nas cinzas que não lanço, mas recolho. É disso que preciso. Foge-se do que é indecifrável, por isso tagarelar é tão fácil. Como uma especialidade de tortura. As palavras poluem-me quando as ouço no retorno de minha voz aos meus ouvidos. Mais do que o acossamento em teus olhos, elas fazem-me calar…
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kyvvthecalisto · 11 months ago
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Capital da Estância Cristal (Cidade Paragon)
Torre Paragon
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allieland · 3 months ago
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❛ i'm sorry, what was that? i can’t hear you over all that noise you’re making. ❜ / tadeu & maeve.
― ❛ inbox ❜ ↬ tadeu & maeve !
❝ i'm sorry, what was that? i can’t hear you over all that noise you’re making. ❞
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devia saber que aquele era um truque esperando para acontecer - quase imitando sua estância no banheiro , mae repousava com as costas na porta do carro e os braços cruzados, sobrancelhas arqueadas ao que acessava a situação em que tinha se metido, no mesmo espaço de tempo qual ele saia do restaurante com cara de poucos amigos. tentou lhe alcançar para um beijo singelo, e o semideus esquivou-se de seus esforços , dizendo afiado para que entrasse logo no carro enquanto tomava o lugar do motorista. ela revirou os olhos, fazendo uma careta descontente, que era em toda sua teatralidade - falsa, e desonesta. a filha de hipnos podia sentir a pele ficar mais apertada, cantando com o presságio de algo que vinha a encontro de si. perguntava-se quando ele perderia o controle, e o quão prazeroso seria quando isso acontecesse.
foi pensando assim, que sorriu ladino, e entrou no veículo. a mais nova teve a coragem de passar o polegar no canto da boca dele , removendo oque tinha sobrado do batom, tudo enquanto usando uma expressão acima de suspeita, como se estivesse muito preocupada com a tensão nos ombros dele , quando na verdade só lhe importava o momento que aquela mesma rigidez cedesse. claro, estaria verdadeiramente alarmada se ele tivesse uma razão genuína para se chatear e aquilo não fosse o acúmulo de sua possessividade, e as vozes na cabeça que não o deixavam ' perder ' em faceta nenhuma da vida. mas era só isto, não real desgosto - afinal, tinha sido ele a ganhar um orgasmo a menos de meia hora. mas de novo, as vozes na cabeça dele, e seu maldito orgulho que infelizmente, apesar de saber melhor, ela achava tão atraente.
teria percebido que estavam desviando do caminho de casa se não fosse o fato de que ele mantinha uma mão no volante, e a outra na perna dela, apertando com intenção. aquilo era novo - muito raro que fosse ele a iniciar contato depois que ela se comportava fora do decoro, e naquela noite parecia ainda mais improvável que o fizesse, considerando o quão longe ela foi, deixando ele no banheiro com um : ' foi divertido ' , mas de alguma forma estava acontecendo e ela sentia que podia apenas agradecer por tão cedo voltar a suas graças. ele permanecia quieto, no entanto, mas ela estava abençoadamente ignorante a suas intenções e tentou entrelaçar seus dedos quando ele ignorou a tentativa e colocou a mão por debaixo da saia do vestido . então era isso que ele queria ? pois ela ficava feliz em receber. estavam parados em um sinal vermelho, e ela ainda podia ver apenas seu perfil quando devagar ele subiu os dedos para o lugar onde ela mais o queria, simplesmente colocando para o lado a minúscula roupa íntima que ela planejava mostrar mais tarde na noite para que ele pudesse talvez arrancar com os dentes. dentes estes que deixaram uma marca vermelha no ombro dela , oposto ao lado onde a cicatriz de outra mordida que ela já havia levado estava estampada. ele enterrou dois dedos até as junções, e os curvou de maneira deliciosa que a fez expirar com surpresa.
as dedos dele não desaceleraram quando a luz tornou-se verde, e enquanto ela abria mais as pernas, querendo mais do outro, suas mãos se apoiavam no encosto de cabeça, agarrando o couro com as unhas, e tentando conter os gemidos que escapavam sem permissão. ele não parecia minimamente afetado, já ela - quase destruía a peça do carro com a força de seu aperto, arfando e dizendo besteiras que escapavam antes que o cérebro pudesse processar. mas novamente, devia saber que aquele era um truque esperando para acontecer. foi quando sentiu-se perigosamente perto de terminar, lutando contra a urgência de o empurrar para longe e agarrar seu pulso para que não parasse, a pressão tão perto de acabar e deixar apenas êxtase em seu caminho - que a mão maior saiu de perto do meio das pernas dela , e ele lambeu os dedos antes de voltar a palma para o volante, finalmente parecendo menos clínico ; se qualquer coisa pelo pequeno sorrisinho em seus lábios. "filho da puta, cretino.." começou a xingar, ainda arquejante, o fantasma dos dígitos dele ainda presente, como se pudesse os sentir mas não de qualquer forma que lhe traria prazer. e o fato de que ele parecia tão contente consigo mesmo, a deixava ainda mais furiosa, tão cega pela raiva que não percebeu os outros carros desaparecendo, enquanto eles iam para uma rua deserta, ninguém por perto. abrindo os olhos depois de os apertar forte, as mãos na frente do rosto de repente caindo , ela finalmente notou onde estavam - e que tinham parado. então a punição não tinha acabado.
viu pelo canto dos olhos enquanto ele reclinava o banco levemente, e batia nas próprias coxas como um silencioso : ' vem aqui ' , e maeve queria ter a força de vontade para cruzar outra vez os braços, emburrar a cara e exigir que ele os levasse para casa onde podia o colocar para dormir no sofá . mas os dois sabiam que não tinha. com um suspiro , ela manuseou o corpo sobre o console do carro, e sentou sobre no colo do mais velho, joelhos dobrando para acomodar-se no espaço limitado , cada um em um lado do corpo dele. sua cabeça ainda aérea com o sentimento vagaroso que ele criou, molhada e com certeza arruinando a calça do amado que permanecia fechada, ela se deixou levar - e bateu no rosto dele com um pouco mais de força que originalmente entendia , o som do tapa ecoando pelo ar quieto entre eles, preenchido originalmente apenas por sua respiração ainda sobrecarregada. "você se acha engraçado ?" ela sussurrou com veneno, até ele se virar, parecendo ainda mais interessado em sua pequena vingança. mas os olhos eram claramente escuros e abertos com o que ela podia apenas imaginar que estava refletido nos seus - tesão.
"você gosta ?" ela inquiriu sem realmente aguardar uma resposta, os lábios se curvando como se ela estivesse vendo diversão na situação de novo. "gosta de apanhar ? hein ?" então, serpenteou os braços por seu pescoço, se inclinando para frente para o beijar profundamente. um beijo descuidado e cheio de luxúria desenfreada, antes que ela sussurrasse contra seus lábios: "eu gosto, é o único jeito que eu aprendo." sentiu as mãos em seu corpo apertarem com mais foco, como se estivesse a lembrando que desta vez, ele regia o show. e se ela tivesse que brincar também e se fazer de submissa , bem - era outra expressão que ela usava bem.
' vadia ' , ouviu de repente , na mesma voz que lhe dizia para rezar e se agarrar com deus - irmã margaret, aquela que tinha visto suas cicatrizes , feridas e hematomas , mas escolheu então ficar quieta . agora valtava para a repreender , pois sexo era a única coisa que parecia importar para os devotos fora as doações para a igreja, alinhando os bolsos dos padres. deus perdoe que ela quisesse se curvar e deixar que ele a tomasse por trás. deus perdoe que ela escolhesse se ajoelhar para o tomar em sua boca. deus perdoe que ela amasse um homem que não lhe fazia um troféu , e fosse lindo como o diabo.
mas a voz desapareceu quando os dedos do noivo passaram delicadamente sobre a impressão dos próprios dentes nela, beijando o lugar , antes que as coisas se tornassem frenéticas. em um momento ela estava de olhos fechados, sorrindo honesta e inocente com o cuidado dele, mesmo que breve, e a forma como ele calava todos os seus demônios. e na próxima - estava amontoando o vestido na cintura, e abrindo - de novo - o botão, assim como o zíper da calça dele. sem se preocupar com proteção, ela o tomou em mãos e guiou para sua entrada, sentando de volta nele com um pequeno chiar, que a fez morder o lábio inferior enquanto se ajustava ao tamanho dele dentro dela. ela odiava o homem, mas que deus abençoasse a genética do pai dele.
palmas segurando o rosto do outro, testa colada na dele, ela começou a se mover. por um momento, de completa loucura, até pensou no quanto seria engraçado se em uma escapada em uma rua suspeita, iluminada apenas pelo poste de luz que continuava a piscar, ele colocasse um bebê nela. já tinham falado sobre, os dois queriam, mas se ela tivesse que casar estourando para fora do vestido de noiva, talvez o matasse de verdade. "você pode fazer o que quiser comigo, não…" ela gemeu quando acharam o ângulo certo, no ritmo certo - alinhados perfeitamente. "não sabe disso ?" sua voz era ofegante, um sussurro perto do rosto dele, os joelhos começando a reclamar da posição mas não o suficiente para mascarar a satisfação do momento. "me toca, me fode," um barulho gutural deixou sua garganta , e ela demorou um instante para continuar, em tom baixo, esbaforido. "eu sou sua, só sua." atingiu o climax com ' para sempre ' nos lábios, continuando a balançar até que pode sentir escorrendo de si o final dele. ficaram ali, ela caindo sobre seu corpo, desgastada, os dois respirando profundo , tentando recuperar o fôlego. "puta que pariu," ela começou com uma pequena risada, cabeça ainda seguramente escondida na curvatura do pescoço dele. "eu adoro quando você fica vingativo." uma promessa - de que aquela não seria a última vez que ela mexia com ele em público.
e por isso talvez, quando chegaram em casa, e ela pensou que tinha acabado - ele realmente a curvou sobre a bancada da cozinha , e com uma mão segurando os pulsos dela, e outra na parte baixa de suas costas, ele a fez soluçar , completamente rendida, hiper estimulada e ainda sim, querendo mais. o que ele lhe deu, na cama e depois no chuveiro, dizendo : ' i'm sorry, what was that? i can’t hear you over all that noise you’re making ', com um sorriso satisfeito enquanto as lágrimas caiam de seus olhos, e ela balbuciava palavras incompreensíveis, que falavam de puro deleite.
no final da noite, na verdade madrugada, estavam os dois cansados o suficiente para apenas se aconchegar nas cobertas despidos - ela sorriu enquanto o futuro marido lhe abraçava forte, e pela primeira vez em anos, conseguiu dormir sem os remédios ; nenhum sonho vindo a encontrar. ao menos, nenhum sonho que não a fez pular nele assim que veio a manhã.
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klimtjardin · 1 year ago
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Q U A N D O B A T E A Q U E L A S A U D A D E
Jaehyun x Personagem Original
{enredo: Jaehyun retorna ao lugar onde foi criado e lá desenterra um balde de memórias; isso é ficção!; romace; Jaehyun é brasileiro/gaúcho; um pouco de angst; regionalismos; essa é uma história antiga que esteve em meu perfil no Spirit, que fiz para uma pessoa com quem hoje nem tenho mais contato. Não sei. Lembrei da existência e quis repostar. Escrevi essa numa época de muita saudade de casa. Gostaria de escrever bem como Veríssimo, mas esse foi o máximo que pude naquele momento, acho que vocês vão perceber as diferenças dessa pra minha escrita atual.}
Jaehyun ainda se sentia inexperiente em campo aberto, mesmo tendo passado mais de metade de sua vida em um. Cavalgar era um escape, e foi exultante a sensação de saber que o seu cavalo se lembrava dele. Não foi necessário mais do que alguns assobios para que o animal atendesse e deixasse ser montado.
O vislumbre dos pampas pela manhã era uma visão da qual jamais se cansaria, mesmo com os pensamentos enuviados como naquele dia. Com uma milonga nos fones de ouvido, saiu galopando pelo conhecido caminho da infância. Passou pelos verdejantes campos que terminavam com uma pastagem quase dourada, os pomares da família, um campo de gado, e rente ao fim, às parreiras carregadas com as uvas que produziam o melhor vinho da região. Memórias recorriam a mente do menino, de quando ainda era guri correndo por aquilo que parecia tão infinito quanto um mar. Relutava em admitir que sentia um vazio ao pensar no lar, de longe. Escolheu terminar o colégio e fazer uma faculdade no exterior, portanto, passou um bom tempo com a outra metade da sua família, mas nenhum lugar era ou seria como aquele que abrigava todas as fragrâncias, sabores e sentimentos dum pequenino Jaehyun.
Quando o cavalo já trotava próximo à vila mais perto da estância, Jaehyun teve um misto de confusão e nostalgia. Como estariam aquelas pessoas? Será que se lembravam dele? Será que se perguntavam como estava o menino Jung que corria com as mãos gordinhas cheias de uvas?
Ele parou à frente do único mercadinho da região, uma construção singela, por onde recordava passar muito tempo. Esperou que o dono o cumprimentasse com um aceno de cabeça, talvez um olhar surpreso. Porém, quem lhe atendeu foi uma moça. Enquanto ela lhe encarava com certo assombro, ele não pôde conter um sorriso largo que mostrou as duas covinhas cavadas no canto de suas bochechas.
– Bela? – Questionou.
A moça por sua vez, endireitou-se. Reconheceria aquela voz de barítono em qualquer lugar.
– Seu Jung? – Ela lhe devolveu a pergunta.
– Não me chame assim, parece quem nem nos conhecemos…
De fato… Se não fossem pelos olhos gigantes como duas bolitas, talvez Jaehyun não a reconhecesse, já que esta se encontrava tão diferente de quando costumavam brincar juntos. Bela agora era uma mulher; o que fazia Jaehyun diretamente inferir que ele também era um homem, e não mais o guri louco de assanhado de tempos atrás.
– Vieste comprar algo?
– Bem, sim, mas já que te vi aqui vamos conversar – ele respondeu.
– Pai eu vou dar uma volta, o Jaehyun está aqui – Ela virou, desamarrando o nó do avental. – Sim, o Jung, filho do dono da estância.
O pai de Bela deu um aceno tímido ao rapaz quando ela saiu da venda pela porta lateral.
– Este é o Garibaldi, o teu cavalo? – Ela perguntou assim que viu o animal parado ao lado dele.
– É sim, eu tinha medo que ele não me reconhecesse – Jaehyun acariciou as costas do bicho daquele jeito tosco, dando umas batidinhas. – E tu? Quanto tempo demorou para perceber quem eu era?
– Bom… Não tem muitos rapazes iguais a ti por aqui – Ela deu de ombros.
– Ainda sabe montar? – Ele indicou.
– Podemos descobrir.
Jaehyun subiu no cavalo novamente, em seguida ajudando Bela a sentar atrás de si.
– Com emoção ou sem emoção?
– Se me conhece bem, sabe a resposta.
Jaehyun impulsionou-se para frente, evocando um relinchar de Garibaldi. O cavalo saiu em desatino pelo mesmo caminho que o dono percorreu para chegar ali. Jaehyun respirou fundo assim que Bela enlaçou sua cintura com os braços; esperou aquele momento por muito. Queria encher-lhe de perguntas sobre como havia sido a vida ali por aquele tempo em que esteve fora, porque a dele com certeza fora um porre atrás do outro, e nenhuma festa se comparava a calmaria daquele lugar. Garibaldi parou perto das parreiras a comando de seu dono. Ele desceu do cavalo e ofereceu a mão para a moça que o acompanhava. Os dois caminharam por um pedaço sem falar nada, apenas admirando a plantação - e porque não - a companhia um do outro.
– Como ficou aqui? – Jaehyun sondou.
– O mesmo de sempre – Bela mais uma vez se esquivou, dando uma risadinha para evitar que ele pensasse que estava sendo grosseira. – Aqui é… calmo.
– Quer uma? – Ele lhe ofereceu uma uva recém arrancada do pé.
– Tu não perde os maus costumes. – Bela deu um chega pra lá em seu ombro, mas aceitou.
Jaehyun riu de canto.
– Lembra que a gente corria por tudo isso? Eu sinto saudade.
– Lá fora não é tão legal?
– É, é bem chato. Não tem cavalo. Nem tu.
– Que guri bacudo! Não sabe nem aproveitar. Aposto que tem um monte de coisas boas lá.
– Já disse que não é que nem aqui. – Ele chutou o chão irregular mesmo que a ponta da alpargata não fizesse nem cócegas no mato. Virou-se para Bela com um sorriso sapeca e empurrando-a com o ombro anunciou que a brincadeira de pegar estava com ela.
Eles dispararam entre os parreirais, rindo e gritando como duas crianças que outrora cresceram por ali. Jaehyun pegou Bela pela cintura, a erguendo e recebendo resmungos de protesto. A menor balançou os pés elevados numa birra que não foi atendida. Quando se cansou, Jaehyun a largou embaixo de uma das árvores do pomar, ambos ofegantes, as bochechas cheias coloridas igual maçãs. Ele foi o primeiro a sentar-se embaixo da sombra da copa, sendo seguido pela moça num movimento estabanado. Jaehyun recostou a cabeça na coxa dela, suspirando pesado.
– Canta – Sugeriu.
Bela limpou a garganta demorando meio segundo apenas para pensar em uma música.
– “É você que tem
Os olhos tão gigantes
A boca tão gostosa
Eu não vou aguentar.”
Jaehyun sorriu de canto, revelando apenas uma covinha. Os seus pensamentos viajaram longe, muito longe dali. Num lugar onde se encontrava pouco tempo atrás; uma espécie de inércia mental que sugava sua energia. Uma rotina de universidade, festas, bebidas, bocas estranhas, corpos estranhos, sentimentos nulos que preenchiam a falta que aquele cenário lhe fazia. Um cotidiano fútil que aprendera com seus colegas enquanto tomava notas sobre agrotóxicos e transgênicos, o olhar atravessando a janela ao se perguntar o que a turma de jornalismo estaria fazendo naquele instante.
– “Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Eu tô com uma vontade danada de te entregar todos beijos que eu não te dei
E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado
E de acordar do teu lado pra te dizer que eu te amo
Que eu te amo demais.”
E sim, os devaneios sobre ela. Mesmo que houvesse conhecido muitas pessoas diferentes e diversas de suas próprias maneiras, ele constantemente lembrava Bela. Quando caminhava pela rua da floricultura e via as rosas abertas. Quando alguém citava qualquer literatura numa conversa. Quando ouvia Rubel, e até quando seus professores soltavam um ‘todavia’ durante uma explicação. Jaehyun sentia saudade. Saudade, aquela palavra cuja existência se encontra unicamente no dicionário brasileiro. De todas as palavras que poderiam existir em sua língua mãe, saudade não existia em nenhum outro lugar.
– “Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Quero te ver de branco
Quero te ver no altar”
Jaehyun ergueu-se interrompendo a canção da moça.
– Eu não aguento – disse somente.
Ela esperou que ele completasse com alguma sentença a mais, que explicasse o que aquela frase solta queria dizer. Entretanto, Jaehyun encarou-a por um longo momento, sem piscar. Seus olhos esquadrinharam o semblante dela na busca de algum sentimento que se parecesse com o que se passava em seu interior.
– Eu te amo demais – Sorriu.
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unfor-gettabl3 · 5 months ago
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Ontem foi tão especial sair com a minha galera. Fomos pra Estância, rimos igual um bando de adolescente. Tiramos foto com árvore, em escada, comemos, caminhamos na praça, viemos para casa era quase 2h da manhã. Eu amo estar com os de verdade. Os ciclos se encerram, as amizades mudam, os amores também, mas a gente às vezes só foca na parte ruim. Afinal, quem gosta de encerrar ciclos? No primeiro momento, parece super doloroso, mas o bom é deixar doer até curar. No final a gente só aceita que se alguns ciclos se encerram é porque há lugares e novas pessoas para a gente conhecer, amar, se apegar e viver.
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gralhando · 8 months ago
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O pensamento do silêncio.
Estou pensando em alguns sintagmas, e noto que em torno da palavra "silêncio" se aglutina eventos os mais poderosos ou talvez assédios semânticos descarados. Talvez seja caso de uma pesquisa especial ou mesmo uma atenção a mais na anotações sobre o reino que está entre nós. Em todo caso, mesmo sem ser algo que imediatamente salte talvez, seria válido dizer que The Sounds of Silence é uma música das mais poderosa no pathos semântico. Imagino até que existiu uma sinergia entre letra e melodia no momento da composição, concorrendo os dois fios em uma força de equilíbrio que exigia aprofundamento semiótico tanto quanto intervalos tonais de sentimento profundo. Ou vice-versa. Foi escrita em fevereiro de 1964 pelo cantor e compositor Paul Simon nas sombras do assassinato de John F. Kennedy ocorrido no ano anterior.
Minha pesquisa começou ontem com "ecos do silêncio". O primeiro resultado nos buscadores vem para um livro com as seguintes informações: organizado por Cassandra Pereira França, editora Blucher, São Paulo, 2017, 248 páginas. Parece que se trata de um compilado de textos sobre violência sexual, não tenho certeza. Uma apresentação tem o seguinte período: "A sexualidade humana é inerentemente traumática, escreve Joyce McDougall. Se já não conseguimos alcançar uma narrativa que comporte o sexual freudiano, imagine quando estamos diante dos excessos, do que transborda, do que não tem contorno, representação, do que não tem palavra." Semanticamente muito justo. A ideia de silêncio, e neste caso silêncio também arrasta um tipo de escuro, ou ainda um abismo indefinido, que esta indefinição vem de realmente não existir palavra, e então "silêncio" abarca uma espécie muito real de silêncio. Seria um silêncio cerebral.
Outra ocorrência para "ecos de silêncio" é um filme sobre a ditadura militar no Brasil. Dirigido por Davi Sant´Anna, produzido em 2006: "Muitos sobreviveram aos anos de chumbo da ditadura militar, outros, alienados, não sabem até hoje o que aconteceu e apenas vangloriam o tri-campeonato mundial de futebol de 1970. Porém outros milhares simplesmente foram eliminados. Extinguiram seus corpos, porém suas vozes não cessaram e o silêncio é ouvido até hoje nos corações daqueles que acreditam na liberdade de escolha e pensamento, em poder lutar por seus ideais, e mesmo que seja utópico, em sonhar com um país mais justo e digno ao semelhante." Acontece que a Comissão Nacional da Verdade, em seu relatório final, reconheceu 434 mortes e desaparecimentos políticos entre 1946 e 1988, dos quais a maioria ocorreu no período da ditadura militar. Será que o filme fala mesmo em milhares? Um estudo de verdade seria necessário no Brasil, porém às portas do fim do mundo não importam mais os estudos, mas sim reconhecer a honestidade e a desonestidade quando nos depararmos com algo assim, da mesma maneira que reconhecemos o silêncio e a palavra.
Para "voz do silêncio" chega como principal ocorrência o livro de Helena Petrovna Blavatsky traduzido em 1916 para a língua portuguesa por Fernando Pessoa: "Reúne preceitos espirituais retirados do Livro dos Preceitos de Ouro, que tem uma origem comum com as célebres Estâncias de Dzyan, uma das fontes para o monumental A Doutrina Secreta. O texto traça, em linguagem poética, um panorama sucinto do caminho que leva à santidade ou à iluminação, e faz diversas recomendações práticas para os aspirantes. Foi escrito em Fontainebleau, uma cidade da França." Para os perdidos nos nomes de livros citados da descrição, informo que se trata do cânon sagrado tibetano, composto por 1707 obras entre as quais se encontram As Estâncias de Dzyan e o Livro dos Preceitos de Ouro. Estas duas obras foram em parte traduzidas pela filósofa russa Helena Petrovna Blavatsky, no século XIX, através de suas obras A Doutrina Secreta e A Voz do Silêncio. Essa autora impressionou muita gente, e inclusive o Fernando Pessoa. Mas só por essa descrição se nota como foi derivativa ou refundadora. Não sei qual das duas coisas pesaria mais.
E o "silêncio" continua. Como quando eu criança o imaginava no espaço escuro acima dos planetas. E nessa época já era para mim a única resposta válida, simples e profunda sobre os mistérios da existência. O que me opõe já de início, e desde então, a toda palavra que eu ainda leria no futuro a descobrindo formulada nos passos para uma real transformação em direção a um mundo novo e melhor.
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denilsonsancho · 1 year ago
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Respiro poesia
Vivo dentro de um poema
Com mensagem submersa
Dividida entre o dilema
Da literal e subjetivo
Respiro poesia,
O meu ar cativo
A minha magia
Onde feliz vivo
A cada palavra, um novo verso
A cada verso, uma nova estância
Voo do mundo real ao mundo poético
Abraço a imaginação desregrada, dispersa Abandono o mundo monotono, ético
Autora: MarisaV
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aulascomdeus · 2 years ago
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Fazer o que é certo diante de Deus pode estar conectado em ter um bom comportamento durante a nossa estância nessa sociedade. O que fazemos para o próximo, se tornara resultado daquilo que aprendemos com o Senhor. E quem é mais próximo de nós, do que nossos próprios pais? Pois eles são o primeiro contato direto ou indireto com outro ser humano. Portanto, grande é a cobrança em relação a eles, a ponto de se ser um mandamento permanente o dever de honrá-los.
13 DE AGOSTO: Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isto é justo (Efésios 6:1)
Aulas com Deus
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bunkerblogwebradio · 2 years ago
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Flores da Cunha – Um caudilho democrático
José Antônio Flores da Cunha foi um advogado, general e político, tendo sido interventor federal e posteriormente, governador do estado do Rio Grande do Sul, e também senador pelo mesmo estado.
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Flores da Cunha nasceu na Estância São Miguel, uma das propriedades de sua família na região de Vista Alegre no município de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 5 de março de 1880.
Era filho de Evarista Flores da Cunha e Miguel Luís da Cunha, um dos estancieiros mais ricos da região, membro de famílias tradicionais do estado, sendo bisneto do coronel da Guarda Nacional José Antônio Martins, também estancieiro na região. Era também irmão do senador Francisco Flores da Cunha, casado com Francisca Chaves, filha do presidente da província de Minas Gerais e de Santa Catarina, o senador Antônio Gonçalves Chaves.
Permaneceu a infância em sua terra natal, lá fez seus primeiros estudos, partindo para São Paulo no ano de 1895, onde realizou o curso secundário. De volta ao seu Estado em 1897, frequentou por um ano a recém-fundada Escola de Engenharia de Porto Alegre. Depois foi para São Paulo, onde em 1898, matriculou-se na Academia de Direito do Largo do São Francisco. No meio do curso mudou-se para o Rio de Janeiro, formando-se em Direito, em 1902, pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, hoje atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Um mês depois de formado, foi indicado para assumir um posto de delegado de polícia na cidade do Rio de Janeiro. A sua nomeação se deu por intercessão de Leopoldo de Bulhões, na ocasião Ministro da Fazenda do Presidente Rodrigues Alves.
Em 1904, retornou ao Rio Grande do Sul, instalando-se em Santana do Livramento, sua terra natal. Lá iniciou os trabalhos, montando seu escritório de advocacia que logo se tornou movimentado e próspero. Advogou por vários anos na região da fronteira, deslocando-se “em lombo de burro, pois que ainda não haviam estradas de ferro”.
Defendeu casos memoráveis, que alcançaram as localidades de Quaraí, Itaqui, Alegrete, Uruguaiana, Rosário, Bagé e Dom Pedrito. Dedicado ao foro criminal, produzia um desempenho que atraía verdadeiras multidões. Em Bagé participou da acusação do famoso caso “Irmãos Madureira”, acusados de matar Marcílio Alano da Silva, que era um partidário do Dr. Fernando Abbott.
Nesse contexto, também se destacou como auxiliar de Galdino Siqueira, então Promotor Público, no caso do assassinato do Senador José Gomes Pinheiro Machado.
Casou-se em 1905 com Irene Guerra, e em 1909, filiado ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), iniciou carreira política como deputado estadual, sendo logo depois eleito deputado federal em 1912, pelo Ceará. Em 1917 foi reeleito, desta vez pelo seu estado natal, renunciando ao mandato em 1920 para concorrer à prefeitura de Uruguaiana.
Em 1923 destacou-se como chefe militar legalista na luta que conflagrou o Rio Grande do Sul, opondo os partidários do governador Borges de Medeiros aos oposicionistas liderados por Joaquim Francisco de Assis Brasil. Voltou a ser deputado federal em 1924.
Em 8 de outubro de 1925 prendeu Honório Lemes, garantiu sua integridade quando populares quiseram linchá-lo. Reeleito deputado federal em 1927, renunciou em 1928 para ser eleito senador.
Atuou ativamente na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à presidência do Brasil em novembro daquele ano. Em 28 de novembro de 1930 foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul. Ajudou a fundar o Partido Republicano Liberal (PRL), em novembro de 1932. Na Revolução Constitucionalista de 1932 permaneceu leal a Getúlio Vargas. Em abril de 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937. No mesmo ano da eleição, já como governador constitucional, começou a se afastar do presidente Vargas. Buscando ampliar sua influência política nacionalmente, envolveu-se em disputas sucessórias em outros estados, como Santa Catarina e Rio de Janeiro. Era defensor do federalismo. Em 1937, rompeu com Getúlio Vargas, e foi forçado a deixar o governo gaúcho. Exilou-se, então, no Uruguai e só voltou ao Brasil cinco anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, quando cumpriu pena de nove meses na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, sendo libertado por Vargas em 1943.
Em 1945 participou da fundação da UDN, onde se elegeu deputado constituinte. Nas eleições para sucessão de Vargas, fez campanha para o Brigadeiro Eduardo Gomes. Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1950 e em outubro de 1954. Assumiu a presidência da Câmara dos Deputados no dia 8 de novembro de 1955, substituindo o deputado Carlos Luz, que fora empossado na chefia do Executivo Federal em virtude do afastamento de Café Filho por motivos de saúde. Coordenou as sessões que garantiram a democracia e a posse de Juscelino Kubitschek. No mesmo ano, rompeu com a UDN e renunciou à presidência da Câmara dos Deputados.
Em 1958, aos 78 anos de idade, foi eleito pelo PTB, mas morreu antes do fim do mandato em Porto Alegre no dia 4 de novembro de 1959. Foi sepultado em Santana do Livramento.
Em sua homenagem foi denominada a cidade de Flores da Cunha, e também várias ruas pelo estado do Rio Grande do Sul.
Por: Diones Franchi
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