#Endre Kourza
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trinitybloodbr · 2 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VI
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VI
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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À medida que a pílula liberava bolhas e se dissolvia, a água mineral no copo mudou para a cor de um rubi. Após balançar duas ou três vezes, ela a bebeu de uma só vez ── a ‘Água da Vida’, que para os Methuselahs é literalmente vital, agora também se encontrava amarga para ela.
Sem se sentar no sofá, Astha olhou para a janela com olhos sombrios. Na pista de pouso que se estendia em direção ao mar, as luzes de aterrissagem brilhavam, recebendo aviões que chegavam mesmo àquela hora avançada da noite. Do aeroporto, separado por vinte quilômetros de mar da ilha principal de Veneza, uma longa fila se formava no ponto de embarque do ônibus aquático em direção ao centro da cidade.
― O Carnaval já havia terminado há muito tempo, e, mesmo assim, ainda está tão barulhento... Será que ainda há algum evento acontecendo? Não, acho que isso já não é mais problema meu. ―
"…Realmente é uma pena, Astha-san."
"É a consequência dos meus próprios atos. Não há o que fazer."
Guardando o medicamento à base de hemoderivados no porta-comprimidos, Astha esboçou um sorriso. Não era culpa de ninguém. Ela estava apenas pagando o preço de sua própria tolice e arrogância. Pelo menos, havia alguma lógica nisso.
�� Aqui é a 'Iron Maiden'. Padre Abel, o reabastecimento de combustível está quase completo. 〉
Do fone de ouvido do padre sentado à sua frente, ouviu-se a entonação pequena de uma voz feminina. Era uma comunicação da aeronave que transportaria Astha até o Império.
〈 Acho que já estamos quase prontos para a partida. Poderia embarcar em breve?"〉
"Entendido, Kate-san. A propósito, e o Tres-kun?"
〈 Ele está negociando com o controlador a exclusão do meu registro de voo. Por favor, vocês dois embarquem primeiro. 〉
"Então, Astha-san, vamos?"
Embora o dia estivesse prestes a terminar, o saguão do aeroporto estava lotado. Os passos de Astha em direção ao terminal eram pesados, como os de um bezerro sendo levado para a venda.
"……Conto com você no caso de Endre."
Do lado de fora da janela, as luzes da ilha principal de Veneza cintilavam ao longe, além do mar que começava a se agitar. Enquanto as observava, Astha sussurrou com uma voz quase inaudível, como o zumbido de um mosquito.
"Pode usar qualquer meio. Faça algo a respeito dele, caso contrário, será um desastre."
"Eu sei. Mas..."
A voz de Abel também estava desanimada.
De qualquer forma, havia poucas pistas. No final, além do corpo da garota, nada a mais foi encontrado nas ruínas do cassino. O paradeiro dele continua desconhecido. Afinal, ele ainda está nesta cidade?
"Ele definitivamente está mirando em Roma... Faça o que puder para capturá-lo antes que ele chegue lá. Não podemos deixá-lo entrar em Roma."
"Você também disse isso no hospital, não é? Afinal, o que há em Roma? Além disso, Roma é o nosso território, está sob os cuidados do Vaticano. A segurança lá é bastante rígida... Ah, d-de-desculpe!"
Enquanto observava o padre inclinando-se repetidamente em desculpas para a freira com quem havia esbarrado, Astha inclinou a cabeça, intrigada.
"O que é isso? Está muito cheio, não? Aqui é sempre assim?"
"Esta noite é especial... Logo haverá uma grande missa na Catedral de São Marcos."
"Grande missa? Até anteontem à noite foi carnaval, e hoje à noite é uma grande missa… vocês só vivem de festas, não é?"
"Parece que as relíquias de São Marcos, que estiveram desaparecidas por muito tempo, foram encontradas em Roma no mês passado. Hoje à noite será a cerimônia de sua restituição."
São Marcos, discípulo direto de Cristo e um dos autores da Bíblia, é o santo padroeiro de Veneza. Dizem que seu corpo, guardado no subsolo da Basílica da Praça de São Marcos, realizou vários milagres e protegeu esta cidade──
"Então, é por isso que todos esses homens e mulheres virtuosos estão se reunindo de longe, tentando ver o abençoado São Marcos──"
"Basicamente, é só um osso, não é? Bem, eles realmente reverenciam uma coisa dessas, de onde nem se sabe a origem. Afinal, os Terrans não são todos idiotas?"
"Que falta de respeito! Não é algo para ser ridicularizado assim. Os especialistas repetiram a avaliação várias vezes, e esta noite será devolvido sob a supervisão de Sua Santidade."
"Humph! Mesmo que tentem adicionar prestígio, no fim das contas... o quê!?"
Algo travou os pensamentos de Astha, e ela ficou paralisado no lugar.
No início, ela não sabia no que havia reparado. Sem entender, ela estendeu a mão em direção à manga do padre.
“A-agora, o que você acabou de dizer!?”
"Não, como eu disse, esta noite será a devolução na catedral..."
"Antes disso! Você mencionou a 'presença de Sua Santidade', não é? 'Sua Santidade' quer dizer o Papa!? O Papa vai vir aqui!?"
"Si-sim. Sua Santidade está vindo de Roma para esta cidade e vai presidir a grande missa de adoração do Santíssimo Sacramento... Você não leu o jornal?"
Não leu. Astha arrancou o jornal das mãos do padre. Na primeira página do L'Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, estava o rosto cheio de espinhas de um garoto ─ o atual Papa Alessandro XVIII, exibindo um sorriso claramente tímido.
"Cometi um erro..."
Sem perceber que suas presas estavam à mostra, Astha amassou com força o jornal em suas mãos.
"Aquele desgraçado estava esperando por isso!"
"Então, Astha-san, por favor... ah!?"
Uma força incrível agarrou o ombro de Abel. Com o ímpeto de dominar o padre, o rosto da bela mulher se aproximou perigosamente. 
"A que horas é a missa!? Quando o Papa vai celebrá-la!?"
"Eh, se não me engano, começa à meia-noite... Es-espera, Astha-san!"
Abel agarrou desesperadamente a mão de Astha quando ela começou a correr. Ele protestou enquanto estava sendo arrastado,
"Espere um pouco! Ações arbitrárias como essa..."
“Não temos tempo! O Papa está em perigo!”
"Huh? O- o que quer dizer com isso?"
"Endre não foi incriminado no Império apenas pelos abusos e maus tratos aos Terrans. A verdadeira acusação contra ele é..."
― Isso foi a única coisa que me foi estritamente ordenada a não informar ao Vaticano pelo meu país... Como se eu me importasse agora! ―
"Seu crime é de traição ao Estado — ele estava tramando provocar um confronto em larga escala entre o Vaticano e o Império! Isso enfureceu Vossa Majestade Augusta, e ele foi expulso do país."
"Entendo... Mas qual é a relação disso com Sua Santidade?"
"Idiota, Prost! Ainda não entendeu?"
Com a sensação de estar pisando com raiva, Astha gritou:
"Por mais que Endre deseje, enquanto Sua Majestade não quiser, o Império não iniciará nenhuma guerra. Mas, a guerra não precisa necessariamente ser provocada por nós, certo?"
"Se o Império não for o responsável, então quem... Não, não pode ser!?"
"Isso mesmo..."
Astha forçou a sair uma voz, palavras como se estivessem manchadas de sangue, de entre os lábios trincados.
"Mesmo que um nobre do Império tente matar o Papa! Vocês ainda assim permaneceriam quietos?"
“I-imediatamente, notificarei a Comitiva de Sua Santidade…”
"Não pode! Se isso for descoberto, de qualquer forma vai resultar em um conflito entre o Império e a Santa Sé!"
"E-então, o que devemos fazer...?"
Astha virou-se para seu companheiro e olhou-o profundamente nos olhos.
“…Não temos escolha a não ser resolver isso.”
Eu, que já falhei uma vez, tenho o direito de dizer algo assim? Mas ele me chamou de sua parceira. Só me resta apostar nisso!
"Parceiro, os únicos que podem detê-lo somos nós."
“......”
Por trás dos óculos, os olhos azuis olharam de volta para a Methuselah. Será que ele entendia o que estava sendo dito? Durante dez batidas do coração, Abel permaneceu completamente em silêncio. 
"Isso não é possível... Assim como você tem uma missão, eu também não posso desobedecer às ordens."
Então, é realmente impossível...
Astha abaixou os ombros. Não é de se surpreender. A Duquesa de Milão recusou toda e qualquer cooperação com ela, dizendo que deve ser enviada de volta ao seu país. Seu subordinado não tem obrigação de se opor ao seu superior para apoiá-la.
“Entretanto...”
Enquanto continuava com suas palavras frias, Abel sacou o revólver da cintura. Quando levantou o martelo de sua arma...
"Se você me tomasse como refém e fugisse para dentro da cidade, aí a situação seria outra."
“?”
Girando o revólver rapidamente. Enquanto empurrava o cabo da arma para a mão de Astha, o padre de cabelos prateados, com o sorriso de um garoto travesso que acabou de pensar em uma grande brincadeira, colocou os dedos nos ouvidos.
"Alô, Irmã Kate? Kate-san, você está me ouvindo?"
〈 O que aconteceu, Padre Abel? Você pode embarcar a qualquer momento. 〉
A devolutiva que veio em resposta à pergunta tranquila também foi despreocupada.
"Na verdade, houve um problema... Astha-san, ou melhor, a Viscondessa de Odessa, disse que quer voltar para a cidade."
〈 O quê? Abel-san, estou ocupada agora. Configuração da rota de navegação, cálculo de combustível, etc... Deixe essas brincadeiras para outra ocasião... 〉
"Oh!? Droga! Minha pistola foi roubada! Oh, não! Eh, eu sou um refém? Uau, isso é sério♪ Me ajude, Kate-saaan!"
〈 Por favor, pare de brincar, Padre Abel! Quem vai ser repreendida depois serei EU! A propósito, permita-me dizer, por que é que eu sempre tenho que arcar com sua bagunça e limpar o seu traseiro...?〉
"Bem, agora não é hora para isso. De qualquer maneira, acabei me tornando refém. Então, cuide do resto, por favor. ♥ Isso é tudo, comunicação encerrada."
〈 Espera! Abel- 〉
"Com isso está tudo certo."
Ao desligar a comunicação unilateralmente, Abel assentiu como se estivesse satisfeito com sua própria habilidade de atuação.
"Vamos aproveitar esta oportunidade para escapar, Astha-san!"
"E-ei, tem certeza de que isso está tudo bem assim?"
"Não há absolutamente nenhum problema."
Enquanto seguia o padre que começou a correr cambaleando pelo terminal, Astha inclinou levemente a cabeça.
"Então, como vamos voltar para a cidade? Nadando?"
O aeroporto no continente e a ilha principal de Veneza estão separados pelo mar — mesmo para Astha, nadar vinte quilômetros carregando uma pessoa ferida seria um tanto difícil.
"Primeiro, vamos conseguir um barco... Ah, aquele é perfeito."
O que Abel apontou era o ponto de embarque do ônibus aquático. Um barco a vapor com rodas laterais estava ancorado com a caldeira acesa, mas ainda sem tripulação ou passageiros a bordo. Quando entrou no barco vazio, Abel começou a mexer em tudo que via pela frente.
"Você sabe dirigir isso?"
"Se for como andar de bicicleta, até que consigo um pouco. O resto é com força de vontade... Opa, 'isso não é nada bom'!"
Enquanto mexia aqui e ali, o barco a vapor de rodas começou a se mover gradualmente de maneira não intencional.
 O 'Isso Não é Nada Bom' estava sendo direcionado ao aeroporto.
Iron Maiden ─ o enorme dirigível marcado com uma cruz romana estava prestes a decolar.
"Segure-se firme! Vou acelerar!"
"…Acelerando e é só isso?"
Astha gemeu com uma voz incrivelmente patética.
Não havia competição desde o início entre o tranquilo barco a vapor de rodas laterais e o mais avançado encouraçado aéreo. Antes que o barco sequer se afastasse do cais, a imensa sombra já estava logo atrás, prestes a alcançá-lo.
"Hum, estamos em apuros. Se formos pegos, eu, sem dúvida nenhuma, vou levar uma surra da Kate-san até quase morrer..."
"I-idiota! Dobitōku! Olhe para frente!"
"Eh.....não..oooooowww!"
A consequência de sua direção desatenta foi grande ── quando Abel olhou para frente, o casco do barco já havia subido sobre a sinalização náutica e estava perigosamente inclinado. Com o casco virado, a embarcação colidiu violentamente contra o muro da margem.
"A-Asutsu dobitōku!!” (Se-seu grande idiota!!)
Segurando a cabeça que bateu na parede, Astha gritou com os olhos cheios de lágrimas.
"Dobitoku! Neptinta! Prost! Farima... Tau Kap Dovrik Ha!?"
Astha provavelmente está falando no idioma utilizado no Império, a tradução segue sendo: "Idiota! Incompetente! Imbecil! Burro... Sua cabeça é de uma abóbora!?"
"Mesmo que você diga assim tão rápido, eu não entendo... Ah, a propósito, isso são insultos, não são?"
Por causa da maré alta, as ondas dentro do porto estavam tão agitadas quanto as do mar aberto. Quando os dois, depois de grande esforço, escaparam do barco a vapor com rodas laterais e puxaram seus corpos encharcados para o cais.
"Aviso ao Oficial despachante da A.X., Abel Nightroad, e a Inspetora Direta do Império, Astharoshe Asran: desarmem-se e rendam-se imediatamente. Vou esperar três segundos."
"O-olá, Tres-kun."
Abel olhou para cima, sorrindo o mais amigavelmente possível para o cano da arma apontada para ele. Olhos inexpressivos, como contas de vidro, observavam os ratos encharcados de cima, sem qualquer emoção.
"Desculpe, de alguma forma acabei incomodando..."
"Iniciando a contagem. Start. Três, dois..."
"Ah! Ah! STOP! Ok, vou largar a arma! Vou me render também! Veja, Astha-san, você também!"
"...dobitōku"
dobitōku - idiota
Eu fui uma tola por ter esperado qualquer coisa... ― imerso em uma profunda reflexão, Astha levantou as mãos.
"‘Iron Maiden’, aqui é o ‘Gunslinger’. Alvo capturado. Relate a Duquesa de Milão sobre a violação das regras de serviço clerical pelo Padre Nightroad." 
"Você vai mesmo contar para a Caterina-san, Tres-kun? Ugh, vou ser repreendido de novo..."
〈 Abe... depois... eu preciso falar com você... Oh? Que estranho... não é? 〉
"O que houve?"
Tres ajustou o fone de ouvido e perguntou de volta. O que seria? O ruído estava bem forte.
〈 Isso... não consigo me comunicar com a....rina-sama... Parece haver uma forte interferência de sinal... toda a área... O que será isso?〉
A voz que vinha do fone de ouvido de Abel também estava distorcida. Considerando que o ‘Iron Maiden’ estava flutuando diretamente acima, isso deveria ser uma interferência de sinal bastante grave. Ou talvez seja uma falha no equipamento.
"Bem, no fim das contas, é apenas tecnologia dos Terrans..."
Astha olhou para os dois padres, rindo com desdém, voltou seu olhar para o clímax da situação... e então sua expressão se congelou.
"Entendi, então... é isso!"
"Eh? O que foi?"
Abel olhou inocentemente para o rosto de Astha, e então ela começou a falar rapidamente:
“Padre Abel, a empresa de construção, onde ocorreu o segundo incidente... não era especializada em obras hidráulicas? Como em barragens ou diques, por exemplo?"
"Ah, sim... como você sabe disso?"
 O acerto daquela previsão veio com uma vertigem intensa. ― Como eu pensava, aquele louco...! ―
"Entre em contato com a Duquesa de Milão! O Papa... não, precisamos evacuar todos os terrans daquela cidade! A visita do Papa, desde o começo, foi toda uma armadilha dele!"
〈 O que... isso significa? 〉
Irmã Kate perguntou com um ar de curiosidade, parecendo bastante confusa. A correção aplicada fez com que o som ficasse um pouco mais claro, mas ainda havia bastante ruído misturado.
〈 Se for a Caterina-sama... atualmente, ela está indo... para inspecionar a barragem móvel, mas... 〉
"Droga! De todos os lugares, justo ali!? Entre em contato imediatamente! Senão ela também vai morrer!"
Com aquelas palavras, a luz vermelha da mira a laser, que até então permanecera imóvel na testa de Astha, desapareceu subitamente.
"……Conte-me tudo detalhadamente."
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
10 notes · View notes
jadarnr · 3 days ago
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TRINITY BLOOD
RAGE AGAINST THE MOONS
(Storia: Sunao Yoshida // Illustrazioni: Thores Shibamoto)
Vol. 1 - From the Empire
FROM THE EMPIRE - CAPITOLO DUE
Traduzione italiana di jadarnr dai volumi inglesi editi da Tokyopop.
Sentitevi liberi di condividere, ma fatelo per piacere mantenendo i credits e il link al post originale 🙏
Grazie a @trinitybloodbr per il suo prezioso contributo alla revisione sul testo originale giapponese ✨
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Se Piazza San Marco, che ospita Palazzo Ducale e la Basilica Cattedrale, era considerata il volto di Venezia, l'area intorno al Ponte di Rialto era senza dubbio il suo cuore, il luogo che si faceva carico dei consumi e dei desideri della città.
Ai piedi dell'enorme ponte ad arco che attraversava il Canal Grande, file di negozi allineati vendevano i prodotti più disparati, mentre il canale - dove locali, ristoranti, casinò e bordelli facevano a gara tra di loro per eleganza e splendore - era illuminato come se fosse pieno giorno, nonostante fosse ancora l'alba.
“Il vero volto é la maschera più raffinata ha scritto Crébillon Fils. Quindi, staremmo indossando una maschera sopra un'altra maschera…?”
In quel momento, dal canale, da una delle gondole, scendeva mano nella mano una coppia che indossava le maschere splendidamente decorate dell'“Innamorata” e del “Medico”, con il caratteristico becco lungo come quello di un uccello.
Mentre osservava i due amanti, l'uomo alla finestra si mise in bocca un sigaro sottile come un ago.
Lui stesso indossava una maschera che gli copriva metà del volto, la maschera dello “Stratega Arlecchino”. Il suo abito nero ben confezionato e i suoi capelli neri lunghi fino alla vita erano messi ancora più in risalto dalla maschera bianca.
“Se non nascondessimo la nostra esistenza con tanta cura, non saremmo in grado nemmeno di toccare questo mondo... Che creature meravigliose che siamo.”
“Ciò che vi piace è affar vostro, ma per piacere non includetemi in quel noi, signor stratega.”
La voce che aveva risposto all'osservazione di 'Arlecchino', simile al suono di una campana, era quella dell'altra persona presente nell’ufficio della direzione: una piccola figura seduta a gambe incrociate al tavolo di palissandro.
Si trattava, a occhio, di un ragazzo molto bello. Anche nella penombra, il suo viso angelico brillava. Tuttavia, anche se il suo viso giovane non dimostrava più di dieci anni, allora perché i suoi occhi erano vagamente ingialliti come l'ottone, torbidi e viscidi come quelli di un serpente vissuto per mille anni?
“Che ne dite, volete bere qualcosa anche voi?”
“Mi spiace, ma quando viaggio per lavoro, scelgo solo vino locale.”
“È un peccato... Beh, in ogni cado voi terran dalla vita breve probabilmente non sareste in grado di apprezzare questo sapore.”
Il ragazzo, il Conte di Zagabria Endre Kourza, storse il labbro superiore in un sorriso e sollevò il decanter sul tavolo. Versò lentamente il liquido rosso nel bicchiere di cristallo e lo bevve in un sorso.
“Delizioso... Oh, a proposito, anche questo è stato prodotto a Venezia.”
“E' la figlia di quell'artigiano?”
“Insisteva tanto nel voler rivedere la sua famiglia, così ho deciso di riunirla a loro.”
Leccandosi il rosso delle labbra, il ragazzo emise un suono soddisfatto in gola. Proprio perché la sua bellezza poteva essere paragonata a quella di un angelo, la sua mostruosa risata da uccello era incomparabilmente sinistra.
Tuttavia, lo stratega dai capelli lunghi non ebbe apparentemente alcuna reazione particolare. Si limitò a scrollare leggermente le spalle.
“Vorrei che evitasse mosse troppo vistose, Conte. Ieri sera sono venuto a sapere che un'amica del vostro paese é arrivata qui... Conoscete una signora di nome Astharoshe?”
“Astharoshe?”
Le sopracciglia di Endre si alzarono. Lo sguardo diretto allo stratega si fece leggermente più rigido.
“Astharoshe Asran? Pensano forse che io, Endre, sia una persona da sottovalutare?! Hanno mandato una ragazza che ha appena assaggiato il sangue... Oppure la carenza di personale nel Paese di Tsala ha raggiunto il suo limite?”
“Il problema non è lei di per sé. Il problema è che è stato il Vaticano ad invitarla. Infatti, Eccellenza...”
Gli occhi di Arlecchino si fissarono intensamente sulla bellezza dell'angelo.
“Eccellenza, lei ha deliberatamente reso nota la sua presenza nelle ultime settimane... lo ha fatto per attirare quella ragazza?”
Sono stato scoperto? Con quell'espressione, Endre tirò fuori rapidamente la lingua. Si grattò la testa, con aria un po' imbarazzata.
“No, in realtà ho un vecchio legame con quella donna. Ho pensato di mostrarle la conclusione del mio piano.”
“Per una cosa del genere? Eccellenza, conosce la Sezione Speciale della Segreteria di Stato del Vaticano ── il gruppo chiamato Ax? Sono loro che l'hanno convocata.”
“Non ne ho mai sentito parlare.” Endre rispose senza mostrare alcun interesse.
“È un'agenzia speciale creata dal Vaticano per combatterci. E al momento è l'unica organizzazione che ha i mezzi per opporsi al nostro Ordine. Da quando hanno scoperto l'esistenza di Vostra Eccellenza, al suo piano si è aggiunto un notevole grattacapo ──”
“Signor Kämpfer.”
“Sì...?”
La voce di Endre non era molto forte. Tuttavia, Kämpfer, lo stratega dai capelli lunghi, raddrizzò subito la schiena e rimase in silenzio, come se ascoltasse attentamente le parole del ragazzo.
“Signor Kämpfer, sta cercando di muovermi una critica?”
“Nein. Niente affatto.”
“Allora stia zitto. Non credo che voi spregevoli primati possiate capire l'orgoglio e la dignità di noi nobili Boiardi.”
Le sue labbra sottili si digrignarono mostrando denti simili a perle. Emise un lamento segnato da un odio velenoso.
“Quei pazzi nel mio paese, quegli idioti che mi hanno dato del pazzo solo perché ho ucciso trecento esseri umani dalla vita breve! Dobbiamo mostrare loro chiaramente cos'è la giustizia! Dobbiamo farlo! Altrimenti questo piano sarà inutile!”
“Jawohl... Mi scuso. Sono andato oltre il necessario.”
“... Se ha capito, va bene.”
Accarezzandosi il viso arrossato, Endre espirò profondamente. Portò il secondo bicchiere alle labbra, questa volta assaporandolo lentamente.
“In generale sono soddisfatto dell'Ordine. Il fatto di essere arrivato fin qui dopo essere stato esiliato dal mio regno è certamente merito del vostro aiuto. Beh, d'ora in poi cercherò di limitarmi. Anche lei però, cerchi di non essere così nervoso.”
“Sì mio signore.”
“Rinnoveremo il mondo con il fuoco ── Igne Natura Renovatur Integra ── Danzate, danzate! Sia l'Impero che il Vaticano sono in definitiva nel palmo della mia mano. Lasciate che versino quanto più sangue possibile con i loro artigli e le loro spade. E poi, tra il sangue e le fiamme, costruirò un potere che supererà sia l'Impero che il Vaticano... un grande potere!”
Sembrava che si stesse gradualmente inebriando delle sue stesse parole e del profumo del sangue. C'era una misteriosa nebbia negli occhi dell'antico vampiro che recitava oscure maledizioni. Voltando le spalle, l'Arlecchino dai lunghi capelli si inchinò rispettosamente.
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L' ‘Innamorata’, scesa dalla gondola, sembrava sussurrare appassionatamente qualcosa al suo amante che le tendeva la mano ──
“Ehi, non continuare a toccarmi! Stammi lontano!”
“Anche se continui a dirmelo, è inutile! Qui sono ammesse solo coppie.” Brontolò il ‘Medico’, strofinandosi la mano schiaffeggiata. Sembrava fargli molto male. Gli occhi del colore di un lago invernale che scrutavano attraverso la maschera erano persino un po' acquosi.
“Benvenuti al Club INRI. È la prima volta che venite qui, vero? Avete una lettera di presentazione?”
L'uomo all’ingresso, vestito di nero e con una maschera bianca, si fece avanti ed aprì con eleganza la lettera di presentazione che gli veniva presentata, mentre allo stesso tempo scrutava la coppia con occhio attento. Si soffermò sull'uomo mascherato. Prima guardò il lungo becco, gli occhiali rotondi e poi la lunga veste nera del ‘Medico’.
Quel tizio... beh, chiaramente non era nessuno di importante. Sembrava che stesse cercando, nel migliore dei casi, di farsi passare per un dandy, ma continuava a calpestarsi il lungo orlo dell'abito e ad inciamparci sopra, mentre si riempiva allegramente le mani di spuntini, come panini e gamberetti pilaf, senza mostrare alcuna vergogna.
Invece l' ‘Innamorata’ che lo stava accompagnando, era qualcosa di così impressionante che persino lui, normalmente abituato a vedere l'aspetto elegante delle signore dell'alta società e delle cortigiane di lusso, deglutì involontariamente.
I suoi capelli bianco avorio erano ornati da vari gioielli in una pettinatura all'insù, mentre i numerosi braccialetti che ornavano le sue braccia sottili, che sembravano così fragili da rompersi, si toccavano producendo una bellissima serenata. Il candore della nuca, ornata da un diadema di diamanti, era come una scultura di ghiaccio vivente. E per finire, l'abito da sera rosso vivo - Rosso Veneziano - con un'audace scollatura, era un gioiello a sé stante, splendido, quasi aggressivo...
“Accidenti, mi fanno male i piedi! Come fanno queste persone a indossare queste cose e a camminare ancora... E che odore orribile! E' nicotina o qualcosa del genere? Questi Terrestri sono proprio tutti degli idioti?!”
Non appena raggiunse la sala principale, le delicate labbra dell' 'Innamorata' Astha iniziarono a sparare lamentele e insulti come una mitragliatrice. Né l'arredamento in stile neoclassico né il gruppo di gentiluomini e gentildonne che chiacchieravano allegramente ai tavoli della roulette e del baccarat sembravano incontrare il suo gusto.
“Sei di pessimo umore, non è vero, signorina Astha?”
“... E chi pensi sia il colpevole?”
Lei aveva insistito per entrare di nascosto dal retro, mentre il suo accompagnatore aveva proposto di entrare dall'entrata principale. Alla fine aveva acconsentito. Ma perché, lei che era un nobile e orgoglioso Boiardo dell'Impero, doveva andare in giro con un abbigliamento così assurdo?
“Dannazione, è così imbarazzante... Se fallisco la missione per questo motivo, ti strangolo a morte sul posto!”
“Ah, è freddo qua dentro? Ho sentito improvvisamente un brivido... signorina Astha hai detto qualcosa per caso?”
“Non ho detto niente! E poi, chi è l'uomo che stiamo cercando? Finiamola con questa storia. Mi sta venendo il mal di testa.”
“Si chiama Giorgio Russo. Sembra che sia il croupier della roulette... Ah, potrebbe essere quello laggiù?”
Una splendida maschera dorata da ‘Casanova’ si trovava al centro della sala, accanto alla ruota della roulette. Appena lo vide, Astha iniziò a muoversi velocemente in quella direzione, ma Abel le afferrò frettolosamente il braccio.
“Ehi, che fai, vai così?”
“È ovvio. Lo prenderò per la collottola e lo farò confessare. Basta trascinarlo nell'ombra...”
“Non è uno scherzo, non si fa così da queste parti! Lascia fare a me. E poi...”
Di fronte all'espressione insoddisfatta di Astha, Abel alzò rapidamente il dito.
“Ho una richiesta da fare.”
“Di che cosa si tratta questa volta?”
“Questo solo nell'improbabile caso in cui trovassimo subito l'obiettivo, ma... per oggi, per favore, astieniti dall'arrestarlo.”
“Che cosa?”
Astha stava quasi per staccare la testa a quell'idiota che parlava a vanvera, ma riuscì a fermarsi. Alcuni uomini in nero, che sembravano guardie del corpo, li stavano guardando con sospetto. Lei aprì il ventaglio che teneva in mano e avvicinò le sue labbra rosso perla all'orecchio del ‘Medico’. Resistendo ferocemente all'impulso di mordergli il lobo, sussurrò con voce profonda e minacciosa.
“L'hai visto anche tu! Se lasciamo libero quel tizio, il numero delle vittime non potrà che aumentare!”
“Oggi è l'ultimo giorno di Carnevale... Se l'obiettivo ci sfuggisse, avremo un grosso problema. Cosa pensi che accadrebbe se voi Metuselah iniziaste a combattere seriamente tra la folla?”
Il potere di combattimento di un singolo Metuselah equivaleva a quello di un intero battaglione di Terrestri. Se avessero iniziato a combattere tra loro nel bel mezzo di quella folla, i danni sarebbero inevitabili, quasi come in un una guerra civile.
“Se riusciamo a localizzare il nascondiglio, chiameremo i rinforzi. Perciò stasera, per favore, limitati a fare la ricognizione.... Va bene?”
“......”
“Signorina Astha?”
Astha distolse improvvisamente il viso e continuò a guardare il gruppo di uomini mascherati che ridevano e chiacchieravano animatamente con un'espressione severa sul volto, ma presto tornò la sua voce tonante.
“...Molto bene. Lo prometto. Per ora, stasera, ci limiteremo a cercarlo.”
“Bene. Allora andiamo.”
Con un sospiro di sollievo, Abel annuì e si diresse malfermo verso il tavolo della roulette.
“Mi scusi. Lei è il capo croupier, Signor Russo, giusto? Vorrei chiederle una cosa...”
L'uomo che si voltò verso di loro sembrò per un attimo abbagliato dalla bellezza di Astha, ma poi sorrise e si inchinò.
“Benvenuti. Cosa posso fare per voi?”
“Ehm... in realtà... eeeh!?”
"Toglietevi di mezzo, devo interrogare questo tizio... Allora, dov'è questa ragazzina chiamata Foscarina?”
Infilandogli il gomito nello stomaco e spingendo Abel da parte, Astha iniziò a parlare direttamente al croupier.
“Ho sentito dire che hai una relazione sentimentale con lei. Non ti servirà a nulla nasconderlo, capito? Dimmi la verità.”
“... Siete una poliziotta?”
“No, non lo siamo. Siamo...”
“Siamo cittadini comuni! Sì, gente comune, tutto qui. Oh, e lei è la sorella maggiore di Foscarina... Beh, è un po' disperata perché la sua sorellina è scomparsa.” Cercò di intromettersi Abel.
“La sorella di Foscarina? Aveva una sorella maggiore?”
“Eh? Ah, sì, in effetti ce l'aveva. Di recente è scesa dalle montagne per vedere la sorella... Ma lei sa dove si trova ora Foscarina?”
“Ho già detto alla polizia tutto quello che so.”
Con un sorriso educato - ma che sembrava guardarli dall'alto in basso - Russo si inchinò.
“Dopo tutto, Foscarina e io non eravamo fidanzati o cose del genere. Ho giocato un po' con lei e si è lasciata trasportare. Infatti, solo perché una volta abbiamo siamo stati a letto insieme, ha cominciato a comportarsi come se fosse la mia ragazza. Il che era una vera seccatura per me... Ma scusatemi, ora ho del lavoro da fare.”
“... Ehi, aspetta un attimo.”
Anche se Astha non sapeva molto delle relazioni amorose dei Terrestri, il tono di voce dell'altro uomo era stato sufficiente a irritarla. Con l'intenzione di dire qualcosa, allungò la mano verso il colletto di quel ‘Casanova’…
Tuttavia, le dita di Astha mancarono il bersaglio. Un istante prima, un pugno proveniente dal lato aveva già colpito il suo avversario sulla guancia.
“......Padre?”
“Oh, cosa?”
Il seducente ‘Casanova’ si accasciò pateticamente, emettendo un gemito, mentre l'alto ‘Medico’ fissava, perplesso, il proprio pugno serrato, come se lo vedesse per la prima volta.
“Ah, ehm, sono stato io per caso?”
“Figlio di puttana!” Un uomo vestito di nero, che sembrava essere una guardia del corpo, afferrò Abel.
Con le mani torte dietro la schiena, il prete emise un grido pietoso mentre veniva costretto a terra nel tentativo di venire sottomesso.
Come se non bastasse, qualcun altro gli diede uno spietato calcio nello stomaco ──
“Ugh!”
Tuttavia, l'autore dell'urlo, che sembrava quello di una rana, non era il prete. L'uomo in nero, che stava per prenderlo a calci, si stava ora contorcendo dal dolore, tenendosi il pomo d'Adamo che era stato colpito da un dito sottile.
“... Mi piace.”
Anche se non era sicuro di cosa ── o di chi ─ gli fosse piaciuto, Astha arricciò le labbra in segno di soddisfazione. Poi sollevò l'orlo dei suoi vestiti e alzò una delle sue lunghe gambe verso il soffitto e, un attimo dopo, un tacco affilato si abbatté sulla nuca dell'uomo in nero.
“Bastardo...!”
“Stronza!”
Un altro uomo in nero afferrò rudemente la spalla della giovane donna, ma in un attimo fu scaraventato in aria come se fosse privo di peso. Un grido stridulo si levò tra le signore impegnate nei loro pettegolezzi.
Poi, mentre un altro uomo della sicurezza vestito di nero lanciava un gancio sinistro insieme a un colpo vigoroso, il corpo dell’ ‘Innamorata’ si abbassò schivandolo. Il suo palmo si alzò come un fulmine, colpendo e spezzando il mento del gigante che si muoveva davanti a lei, e poi con una vigorosa ginocchiata colpì con precisione il plesso solare.
Ma in quel momento apparve improvvisamente un altro gruppo di una decina di uomini della sicurezza vestiti di nero.
“Ah! Un branco di terrestri! Ma non finirà mai così.”
Vedendo con la coda dell'occhio il seducente ‘Casanova’ che si era frettolosamente rialzato in piedi, sparire nel fondo della sala, Astha sfoderò le sue zanne bianche. Abbattere una decina di Terran non era difficile. Ma evitare di ucciderli ed andarci piano era un lavoro duro, e se ci fosse voluto troppo tempo, il bersaglio principale sarebbe potuto scappare. E poi, soprattutto... era tutto troppo complicato!
“Ok, è il tuo turno, padre. Vai!”
“Ah?”
Astha lo raccolse come se fosse un oggetto, poi, come se fosse un gattino, gli diede una leggera spinta.
L'alto sacerdote inciampò e finì tra gli astanti, cadendo su una ragazza.
“Ahh! Cosa stai facendo? Sei un pervertito!”
“Mi scusi, ehm, ma come si dice? Ama il tuo prossimo... Ugh!”
Dopo aver ricevuto uno schiaffo sulla guancia destra, il prete cadde di faccia su un vicino tavolo da gioco. La fortuna volle che gli uomini dall'aspetto sgradevole che giocavano a poker si fossero già alzati. Il gruppo di uomini di sicurezza vestiti di nero arrivò appena in tempo e iniziò a spingere via gli uomini arrabbiati. Ma non passò molto tempo prima che il confronto tra i due gruppi si trasformasse in una rissa che finì per coinvolgere tutti i presenti.
“Ehi, calmatevi, per favore! Per favore, calmatevi tutti! Ah, il Signore ha detto: Amate i vostri nemici... Oh! Ah, mi sanguina il naso! Il mio naso sta sanguinando...”
In un attimo il casinò si trasformò in un calderone di caos e confusione, e nessuno si accorse che la figura dell' ‘Innamorata’ un certo punto era scomparsa.
“Dannazione, chi diavolo è quella donna...?” Il ‘Casanova’ si guardò indietro mentre scappava, il fiato corto per la corsa. Nel corridoio buio non c'era nessuno. Il quarto piano era un'esclusiva del proprietario e, a parte lui, nemmeno il personale era autorizzato ad entrare.
Dopo essersi accertato che nessuno lo avesse seguito, Russo bussò alla porta di quercia rivestita di legno.
“Mi scusi, signore. Sono Russo. Vorrei informarla di una cosa, se possibile...”
"Si accomodi."
La porta si aprì con uno scricchiolio.
“C'è parecchio rumore laggiù. È successo qualcosa?”
L'interno della stanza era immerso nel buio più totale. Per quanto ne sapeva Russo, era sempre così. Sembrava che il proprietario di quel posto non avesse bisogno di luce.
“In realtà, è arrivato uno strano cliente... che ha chiesto della ragazza.”
“Uno strano cliente? Non era per caso una giovane donna?”
“Lo sapeva già?”
“'E dimmi, quella donna, indossava un vestito rosso e la maschera dell' ‘Innamorata’ per caso?"
“Sì! Come fa a saperlo?”
“Perché è proprio dietro di te... idiota! Sei caduto in un trucco da bambini!”
“Come?”
Russo non riuscì nemmeno a voltarsi: in quel momento, una piccola mano emersa dalle profondità dell'oscurità gli aveva già schiacciato la gola.
“Sinceramente sono stanco della stupidità dei Terrestri... Ma comunque, ne è passato di tempo, non è vero, Astharoshe?”
“Endre... Finalmente ti ho trovato...”
L' ‘Innamorata’ rispose con voce roca al ragazzo, che le sorrideva maliziosamente. La mano di Astha scomparve per un attimo. Quando riapparve, teneva in mano un lungo oggetto d'argento, che era stato nascosto nelle pieghe della sua gonna.
“Oh, quella è la Lancia di Gae Bolg, vero? Quegli idioti del mio paese d'origine ti hanno persino costretto a portare una cosa del genere... Non possono pensare seriamente che una ragazzina come te possa fare qualcosa contro di me, vero?” Mormorò Endre, per metà impressionato e per metà sdegnato. In quel momento, una luce rossa intensa cominciò a emanare dalla punta dell'oggetto che Astha teneva in mano. La luce si concentrò, assumendo la forma di una lunga spada nelle sue mani pallide.
“Endreeeeeeeeeeeee!”
Un attimo dopo, Astha spiccò un balzo e un urlo penetrante le esplose dalla gola.
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sisternightroad · 9 years ago
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Trinity Blood Minor Characters: Endre Kourza
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The former Count of Zagreb, was exiled from the Empire under charges of murder and treason. He’s known to have impaled more than 300 Terrans and ruthlessly slaughtered many others, even children. He’s dangerous and insane but possesses a juvenile appearance. 
He once held Countess Astarothe Asran captive and, using her as a shield, killed herTovarisch. After his deportation from Tarah Metuselah he associated himself with the Rosencreuz Orden and continued the carnage in Venice, until Abel Nightroad arrested him with the help of Astarothe Asran herself. He eventually got transported back to the Empire for the trial but died during the journey by Isaak Fernand von Kampfer’s hand.
Appears in the third chapter of the first RAM novel, From The Empire, and in the homonymous eleventh episode of the anime under the name of Enderle Koutza.
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trinitybloodbr · 2 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IX - FINAL
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IX - FINAL
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----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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"Área de combate assegurada ── Clear ── Reescrevendo o raciocínio tático do 'Genocide Mode' para 'Search & Destroy'."
Genocide Mode - Modo Genocida Search & Destroy - Buscar & Destruir
Entre os escombros desmoronados, não restava nem sombra nem vestígio do homem de cabelos longos. Ao que parece, ele foi literalmente desintegrado pelos mais de trezentos tiros de projéteis de 20 milímetros com impacto direto.
"Damage Report, Duquesa de Milão."
Damage Report - Relatório de Danos
"Estou bem... Bom trabalho, Padre Tres."
Diante do reconhecimento de sua mestra, Tres fez uma leve reverência, impassível. Em seguida, jogou no chão a metralhadora ‘Gatling’ totalmente descarregada.
Aparentemente foi apenas aquele homem quem atacou a barragem. Seria necessário examinar o corpo em detalhes e investigar as conexões por trás disso. No entanto, por agora, a prioridade era orientar a evacuação.
" 'Iron Maiden' está aguardando nos céus. Duquesa de Milão, recomendo que embarque o mais rápido possível."
"Deixe que as irmãs embarquem antes de mim, por favor... A propósito, como está Vossa Santidade?"
"Crusnik e a Viscondessa de Odessa estão em posição. Assim que o alvo aparecer, irão interceptá-lo e destruí-lo."
"Excelente. Uma execução magnífica."
“!”
Ao som de palmas exageradas, todos, exceto Tres, se viraram.
“Vo-você está...!”
Até a voz de Caterina foi abafada pelo medo. Sem voz, todos estavam paralisados, e seus olhares estavam fixos à frente.
"Realmente, é uma situação terrível não me deixar nem ao menos cumprimentá-lo... Meu terno acabou ficando sujo, não acha?"
Kämpfer deu um sorriso amargo e, elegantemente, passou a mão pelos seus cabelos negros. Em seu rosto de feição perspicaz, não havia sequer um único arranhão ou vestígio das trezentas balas disparadas.
"Ah, Padre Tres. Acrescente ao relatório. O Conde de Zagreb já foi preso. Neste momento, ele provavelmente está..."
O som da voz tranquila, foi sobreposta pelo som inquietante de um tiro.
Tres, que estava de costas para o grupo, subitamente disparou.
O cano de 13 mm da Jericho M - Dies Irae - estava apontado por baixo do braço do padre, diretamente para a testa do inimigo. A cabeça, atingida diretamente por dois projéteis, deveria ter se transformado em uma massa de carne despedaçada. No entanto...
“É um brinquedo grosseiro. Não tem um traço sequer de elegância."
Diante de seus olhos, como se estivessem colados no ar, flutuavam duas balas de chumbo, que Kämpfer olhava com desdém. Ao erguer sua mão enluvada com um gesto ágil, as balas caíram no chão com um pequeno som.
"Padre Tres, você é um homem capaz. Mas, infelizmente, ainda não compreende o verdadeiro significado de um massacre... Muito bem. Permita-me lhe ensinar um pouco."
O pentagrama bordado nas luvas do mago começou a gotejar, emitindo uma sinistra luz vermelha.
"À minha frente, Yunges. Atrás de mim, Teletalkae. Na mão direita, a espada. Na esquerda, o escudo. Ao meu redor o pentagrama brilha e dentro da pedra o hexagrama... Venha, 'Espada de Beelzebub'!"
Kämpfer apenas balançou as mãos levemente. Nelas, não haviam nada. No entanto, no momento seguinte, a cabeça da jovem freira, que tremia ao lado de Caterina, simplesmente desapareceu.
“Ir-irmã Anna!”
Um rosto, que ainda mantinha traços infantis, com os olhos arregalados em surpresa, agora repousava silenciosamente nas mãos de sua colega ao lado.
“NÃÃÃÃÃO!”
"Não se mova, Irmã Rachel."
A freira, jogou a cabeça decapitada de sua colega, e se virou rapidamente com um grito estridente e desesperado. Como se não ouvisse o pedido de restrição de Tres, ela saiu tropeçando enquanto corria em direção à porta...
"...Amém"
No momento em que Kämpfer, ainda de costas, levantou os lábios em um sorriso sarcástico, Irmã Rachel explodiu em pedaços ─ como um manequim quebrado, seus membros foram desmembrados, e os pedaços de carne e órgãos internos se espalharam pelo chão.
“!”
Com a morte sucessiva de suas colegas, as freiras sobreviventes já não conseguiam mais emitir sequer um grito. Elas apenas tremendo se agarram a Caterina, que como esperado, estava pálida devido a situação.
"‘O medo da morte é mais aterrorizante do que a própria morte’ — Schiller... Ah, não se mova, Padre Tres. Bonecos são entediantes. Afinal, você provavelmente nem possui uma emoção tão nobre como o medo, não é?"
Sem nem sequer se virar, Kämpfer deteve o padre que estava atrás dele
"Não é nada divertido destruir um boneco mecânico. Medo, horror, tristeza... Você não acha que também deveria, pelo menos, tentar imitar um pouco do encanto delas?"
"Negative... Não temos tempo."
O rosto de Tres permanecia inexpressivo como sempre, enquanto ele encarava os corpos caídos no chão. No entanto, no fundo daquela voz que soava sempre sem nenhuma entonação, algo oscilou levemente.
"Os reforços chegarão em cerca de trezentos segundos. Antes disso, devo deletar você — não temos tempo."
“....Hoo!”
Quando Kämpfer se virou, uma luz aparentemente divertida surgiu em seus olhos. Enquanto ajustava meticulosamente as luvas em ambas as mãos,
"Você disse... que iria me deletar?"
“Positive──”
Os olhos de Tres, que havia assentido, moveram-se rapidamente. Ele passou seu olhar de Caterina, para as freiras trêmulas e, em seguida, para o corpo horrivelmente caído no chão, continuando com uma voz monótona.
"Eu vou exterminar você ── não restarão nem os ossos."
"Vá em frente e tente."
A revanche começou abruptamente.
O dedo de Kämpfer levantou-se rapidamente. Quando esse dedo apontou para o oponente, a sombra de Tres já havia desaparecido. Em vez disso, o que apareceu no chão onde ele estava um instante antes foi uma fenda afiada. A 'espada' invisível perseguiu a sombra da presa que havia saltado para cima, e desta vez perfurou um profundo buraco no teto.
"Certamente é rápido. Mas, é só isso?"
Os dedos de Kämpfer se moviam como uma aranha. Ao ritmo dos movimentos que pareciam pressionar um teclado invisível, a fenda na parede se expandiu como uma criatura bizarra, estendendo seu domínio. Serpeando por longas distâncias, a rachadura avançou rapidamente e, no instante seguinte, capturou o padre correndo pela parede em suas mandíbulas.
"É o fim, Gunslinger."
"──0,03 segundos atrasados."
A mão direita de Tres, de repente se quebrou, assim que ele acabara de murmurar.
Para ser mais preciso, o pulso que segurava a pistola de repente se desprendeu. De lá, surgiu uma grossa e robusta boca de cano.
O bocal ─ de onde o lança-chamas expeliu uma chama de magnésio que atingia milhares de graus ─ desenhou um belo círculo. Dentro do anel de fogo azul-esbranquiçado, algo que parecia longos fios de cabelos brilharam em prata por um instante antes de desaparecer.
“Fios de fibra de carbono monomolecular!"
Caterina gritou com a voz reprimida.
A tecnologia perdida de antes da Grande Catástrofe, o Armageddon, o fio monomolecular – Fibra de Carbono Monomolecular, é a fibra de carbono mais fina e mais forte, feita de partículas de fulereno de carbono C com múltiplas estruturas gêmeas. Apesar de sua fraqueza em relação ao calor, este fio, capaz de cortar até mesmo diamantes com facilidade, pode se tornar uma arma verdadeiramente invencível, dependendo de como for usado.
"Oh, então... a 'Espada de Beelzebub' foi... Nada mal. Mas, no fim das contas, não passa de uma marionete."
Os lábios de Kämpfer se abriram em um formato de meia-lua.
A M13 de Tres estava apontada direto para ele. O cano da arma estava precisamente mirando em sua testa.
Mas, mesmo com o projétil 512 Máxima da M13, havia um 'escudo' que não seria penetrado. A bala atirada, ao contrário do que se esperava, seria refletida e atingiria a testa daquele que a disparou...
Diante do olhar sarcástico de Kämpfer, duas feras rugiram. Mandíbulas de aço exibiram suas presas de treze milímetros.
"É inútil, balas não me acertam."
” Acertei.”
As falas de ambos estavam corretas, respectivamente.
O 'Escudo de Asmodai' ── A bala, cujo vetor foi curvado pelo forte campo eletromagnético, fez uma inversão precisa de 180 graus. No entanto, Tres não estava no eixo do disparo. No momento do disparo, a bala atingiu de raspão a cabeça do padre que havia se abaixado, e então atingiu a parede corta-fogo de aço por trás em um ângulo raso. O projétil, agora transformado em uma bala de ricochete, então atingiu a lâmina da espada do guarda cravada no chão. E então, o próximo lugar para onde ricocheteou foi…
“!”
Quando Kämpfer recuou, com os cabelos negros balançando, ambas as suas mãos, juntamente com as luvas, haviam desaparecido. Enquanto olhava para elas, que haviam rolado sem uma única gota de sangue, ele disse:
‘'Realmente, você é um homem inacreditável.'’
Atônito ── ou melhor, profundamente espantado, Kämpfer balançou a cabeça.
Disparar calculando o reflexo e até o ricochete depois disso...
"O título de 'Gunslinger' não é apenas de fachada, então. Assim como o meu de 'Mago'."
"O que… o que é aquilo…!?"
Um grito sufocado de pânico se ergueu do meio das freiras.
O corpo do ‘mago’ pareceu ter encolhido de repente. Não, não era isso. Não havia encolhido. A parte inferior das pernas havia desaparecido.
“Seria uma pena perder tal habilidade... tive uma boa ideia.”
Enquanto era engolido pela própria sombra que caía no chão, a voz de Kämpfer continuava completamente calma. Ele olhava alternadamente entre o rosto inexpressivo de Tres e o rosto pálido de Caterina.
"Nos encontraremos novamente em breve, senhores. Quando o ciclo do destino se fechar. Vocês se tornarão sacrifícios excepcionais..."
Quando Caterina, que até então observava a situação atordoada, voltou a si, a figura de Kämpfer já estava submersa até o pescoço.
"O que está fazendo?! Atire, Gunslinger!"
“............”
Porém, Tres não reagiu. Lentamente, ele recuou um passo, e algo escorregou de seu corpo e caiu.
“Pa-Padre Tres!”
O que caiu no chão com um som pesado foram os dois braços amputados de seus ombros. A figura do subordinado ajoelhado, com o agente circulatório subcutâneo jorrando como uma cachoeira, fez Caterina arregalar os olhos.
"Com isso, estamos quites. Sem ressentimentos, Padre Tres... Bem, senhoras e senhores, com isso, Auf Wiedersehen."
Auf Wiedersehen - 'Com licença' em alemão
Agora, da sombra do 'mago' que completamente engoliu a imagem real, ecoou uma risada baixa.
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"... Com isso encerro meu relatório. Além disso, o Conde de Zagreb está atualmente sob escolta. Acreditamos que ele chegará dentro de um ou dois dias."
〈"Bom trabalho."〉
Do trono flutuante, a Imperatriz ‘Augusta’ expressou seu reconhecimento à jovem ajoelhada do outro lado da cortina. Sua voz, convertida eletronicamente, caiu sobre a sala de audiências acompanhada por um baixo profundo e imponente.
〈A propósito, Viscondessa de Odessa... e quanto ao colaborador da outra parte mencionado em seu relatório? Como foi?"〉
"Q-quando me perguntas como foi, o que quer dizer?"
O rosto da viscondessa, do outro lado da cortina, estava oculto sob seus cabelos brancos caídos e não podia ser visto. No entanto, a Imperatriz ‘Augusta’ não deixou de perceber quando seus ombros, tão formais, se enrijeceram levemente.
〈Estou perguntando se era alguém útil, minha senhora. Afinal, você parece ter feito um relatório consideravelmente positivo, não é?〉
"Po-positivo nada! Apenas considerei que, para um terran de vida curta, ele era competente. Desejas que adicione mais detalhes ao relatório?"
〈…Não, isso não será necessário. Me pesaria impor mais esforços a você, minha senhora. Bom trabalho. Pode se retirar e descansar. 〉
"Ha! Com sua licença, estou me retirando."
〈Descanse calmamente... Hum, parece que ele está como sempre, não é?〉
Assim que a viscondessa de Odessa, com sua estatura alta, desapareceu da sala de audiência, a cortina de bambu foi erguida suavemente. Na sala, onde não havia mais ninguém, uma pequena figura sentada no trono foi iluminada por uma luz suave. Ela se alongou bastante e, com uma voz completamente diferente da que usara até pouco tempo atrás, murmurou em seu tom natural e claro.
"Ele ainda está do lado dos humanos... Mas, nesse caso, acho que é melhor não brigar com o Vaticano agora, né? Enfrentar os dois como inimigos ao mesmo tempo, não importa como, seria problemático demais."
No trono, quem fazia brilhar os olhos verde-claros de maneira travessa era uma garota que não aparentava ter passado mais do que a metade inicial da adolescência. Sob o cabelo preto e mal ajustado em estilo bob, o rosto era de uma beleza surpreendente. Embora seus braços e pernas longos e esguios fossem finos como fios de arame, sua expressão cheia de vitalidade lembrava, de alguma forma, uma fera felina não acostumada aos humanos.
A garota ─ a 'Imperatriz Augusta' Vladika ─ tirou o grande chapéu e deitou-se de lado de forma relaxada sobre o trono flutuante.
"Mesmo assim, o que há com ele? Ainda está sendo fiel à uma mulher do passado e ainda está se aliando aos terrans. Mesmo assim, ele é inexplicavelmente popular, então deveria logo procurar outra mulher... Astharoshe-kun, por exemplo, é uma excelente recomendação. Se eu fosse homem, definitivamente não a deixaria passar. Não deixaria mesmo."
O condicionado de ar da sala de audiência recriava a nostálgica floresta do início do verão do Canadá, de antes da 'Grande Catástrofe', o Armagedom. A brisa fresca, com o aroma de clorofila, e o canto dos tordos soltos eram indescritivelmente agradáveis.
"Ah, o que devo fazer a partir de agora? Desde sempre, todos os problemas acabam vindo para mim. Sério, não aguento mais."
A voz resmungona da garota ficou mais baixa no meio do caminho e desapareceu.
Em vez de prosseguir, o que escapou dos lábios levemente abertos foi uma respiração tranquila de sono. Sobre o peito que subia e descia suavemente, um tordo pousou delicadamente.
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"Vim buscá-lo, Graf)."
Graf - 'Conde', em alemão
 "Oh, Kämpfer!"
O velho vampiro olhou suplicante para o homem que estava de pé do outro lado da porta de ferro. Onde teria ido o carcereiro? Nem sombra, nem figura dele estava à vista.
"V-você veio me salvar, não é? Bom trabalho!"
“É uma honra. Por favor, acompanhe-me até o convés. O dirigível está nos aguardando."
“Si-sim!”
Inclinando-se para trás ao estufar o peito, Endre saiu do porão do navio e olhou ao redor. Havia cerca de cinquenta tripulantes neste navio de escolta, mas o interior estava completamente silencioso.
"O que aconteceu com os tripulantes?"
“......”
Kämpfer apenas encolheu os ombros. A atitude presunçosa do Terran, que tomou a dianteira e começou a caminhar, o irritou um pouco.
(... Bem, tanto faz)
Endre se conteve.
Se fosse escoltado ao Império, teria passado por algo pior do que a morte. Vou considerar como bom o fato de ter sido salvo, ao menos.
“No entanto... estou um pouco enfraquecido..."
No momento em que sentiu alívio, a sede voltou. Não pedia luxo. Qualquer coisa servia, mesmo que fosse um marinheiro maltrapilho, mas não havia nenhum ser humano por aqui? Porém, exceto pelo homem de cabelos longos andando à sua frente, não há sinal de ninguém a bordo.
(...Será que devo me contentar com este sujeito?)
Com os olhos famintos fixos nas costas do homem, Endre esboçou um sorriso em segredo.
Pensando bem, já não preciso mais deste homem.
Por enquanto, terei que me esconder. Nesse caso, quanto menos pessoas souberem da minha existência, melhor. Ele me foi útil de várias formas, mas deixar um insignificante vivo e ter o palco perturbado seria problemático...
"A propósito, Excelência..."
Como se estivesse lendo a mente de Endre, a pessoa que caminhava à frente falou sem se voltar a ele.
"Parabéns por esta ocasião. Suas habilidades foram esplêndidas, não acha?" 
"Do que está falando?"
Enquanto escondia suas presas, Endre forçou um sorriso — por dentro, estalou a língua em frustração, fingindo ignorância.
"Aconteceu alguma coisa digna de comemoração?"
"Não banque o desentendido. É claro que estou falando do incidente de Veneza... Aquilo foi um sucesso esplêndido."
"P-pare de me provocar!"
Esse sujeito está zombando de mim!?
Mas Kämpfer, ainda de costas para o vampiro, que erguia os lábios em um gesto de raiva, apenas balançou a cabeça calmamente.
"Provocar? De forma alguma. O plano foi um grande sucesso. Com isso, o Império e o Vaticano chegaram a formar uma relação de cooperação temporária. É um resultado com o qual devemos estar bastante satisfeitos, não acha?"
"Como é!? O que isso significa!?"
"Não se pode destruir coisas que não existem, mas coisas que existem podem ser quebradas... é nesse sentido. Este incidente será uma boa oportunidade para a cooperação deles. Mesmo um pervertido cuja única habilidade é atormentar os fracos, dependendo da forma como é usado, pode ser útil, não é?"
"Você... insolente!"
Seu belo rosto se distorceu de forma grotesca.
“Terran! Maldito, ousando desafiar a mim!"
Endre rugiu, mostrando as gengivas, e estendeu suas afiadas garras em direção às costas do insolente Terran de vida curta...
“...Ah?”
No entanto, as garras do velho vampiro cortaram o ar em vão. Algo fez a ponta de suas garras tropeçar... não, não era isso. Algo havia agarrado suas pernas.
"O que... o que é isso?"
Endre baixou os olhos para os pés e gemeu.
A longa sombra de Kämpfer se estendia pelo corredor ── e ali, seus pés estavam afundando.
"Mi-minhas pernas...!"
Era como se ele tivesse mergulhado em piche ou em um pântano sem fundo. O corpo do garoto, se debatendo desesperadamente, estava lentamente afundando no chão ── ou melhor, dentro da sombra do mago que ali se derramava.
Observando a cena por sobre os ombros, Kämpfer acendeu o pequeno cigarro e o segurou com a boca.
"É problemático, sabe? Ser perturbado por seres insignificantes além do que isso... Antes que o protagonista entre em cena, o palco precisa ser devidamente arrumado, não acha?” 
“Quem.... Quem diabos é você?"
O corpo do garoto já estava imerso até o peito na sombra. Com todos os músculos do rosto contorcidos pelo terror, Endre soltou um grito ofegante.
"Kämpfer! Seu maldito, quem..."
Mas as perguntas não continuaram mais. O rosto, distorcido até não restar vestígios de sua forma original, foi engolido pela escuridão. Apenas uma pequena mão, estendida no chão, tentou fechar os dedos como se quisesse agarrar algo pela última vez, mas até isso foi rapidamente engolido pelas sombras.
"Mesmo assim, é uma bela lua... 'Nesta gentil noite, cercada pelos espíritos das estrelas, a rainha da lua há de aparecer em seu trono. Porém, não há luz na terra.' — Keats."
Como se nada tivesse acontecido, Kämpfer levantou os olhos para o céu. No céu do sul, uma grande lua cheia brilhava, e ao seu lado, ligeiramente menor e distorcida, a 'lua dos vampiros' brilhava ao seu lado.
Com certeza, na noite em que o mundo acabar, será uma bela noite de lua como esta. E isso não está muito distante.
"É uma bela noite... Realmente, uma bela noite."
O 'Mago' jogou sua cigarrilha no mar, e colocando as mãos nos bolsos, começou a caminhar novamente pela noite.  
FROM THE EMPIRE(FIM)
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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trinitybloodbr · 2 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE V
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE V
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
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DO IMPÉRIO
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Normalmente, mesmo depois do Carnaval, levava-se quase um mês para o frio se dissipar, mas, excepcionalmente este ano, a primavera chegou bem cedo. Tanto que nem mais havia a precisão de uso de casacos.
Dizem que em noites como esta ocorrem marés extremamente altas, a chamada ‘Aqua Alta’. Na maré alta, a água do mar sobe silenciosamente, transborda dos canais e inunda a cidade.
"Tenho quase certeza de que deveria ser aqui."
O prenúncio da maré alta — mesmo sem estar chovendo, Astha habilmente desviava das poças d'água que começaram a se formar aqui e ali na rua, e finalmente chegou ao prédio que estava procurando.
"Eu gostaria de ver o paciente internado, mas..."
"Qual é o nome do paciente?"
“Abel ― Padre Abel Nightroad”
No hospital à noite, não havia sinal de pessoas. Exceto pelo som do ar-condicionado funcionando, a única coisa que ecoava no corredor era o som dos próprios passos de Astha.
"Aqui...?"
Astha estava prestes a bater na porta do quarto de hospital indicado, mas de repente parou a mão. Uma voz fraca pôde ser ouvida.
"…morreu…"
"Ele… me protegeu…"
(…Não pode ser!)
Esquecendo-se de bater, Astha escancarou a porta.
"A-Abe... hein?"
"…Quem é você?"
Entre os homens e mulheres vestidos de luto que cercavam a cama, uma senhora de idade, com os olhos vermelhos de tanto chorar, virou-se para trás, na direção de Astha.
"Senhorita, é conhecida do meu filho?"
"Ah, não…"
Não.
O falecido deitado era um homem jovem, mas não era o padre. Seu rosto, com traços profundos característicos das pessoas desta cidade, parecia até mesmo estar dormindo. E Astha tinha a impressão de já tê-lo visto antes — assim como a jovem moça que estava agarrada a aquele corpo.
Na noite passada, quando Astha atacou Endre, aquele jovem era o mesmo que protegia sua amada dos escombros.
"De-desculpe. Parece que confundi o quarto."
"Entendo... Mas deve ser algum tipo de destino. Você poderia oferecer uma flor para esta criança?"
"Ah? Bem... eu..."
Astha olhou para a rosa que lhe foi entregue e ficou sem palavras. O que deveria dizer? O que poderia falar aos mortos e àqueles que choram por eles?
A única coisa que a imortal Methuselah, que não tinha palavras a dizer e nem qualificação para proferi-las, pôde fazer foi colocar a rosa solitária na cabeceira da cama, ao lado do travesseiro com as mãos trêmulas.
“Eu... desculpe.” 
"Está tudo bem, você só confundiu os quartos."
Parece que a senhora havia entendido mal as palavras de Astharoshe. Embora parecesse triste, mantinha um sorriso gentil no rosto,
"Quem você está procurando? Ah, o padre? Nesse caso, se bem me lembro...não seria ao lado?"
"É-é mesmo? Estou grata. Com licença."
Agradecendo de forma atrapalhada, Astha fugiu, incapaz de suportar ficar ali por mais tempo. Como se estivesse sendo perseguida pelos soluços dos que ficaram para trás, ela correu para o quarto ao lado.
"Ora, se não é a Astha-san."
Desta vez, parecia que ela não havia se enganado. Astha, que timidamente espiava pela porta, foi recebida com um sorriso familiar vindo da cama.
"Estou feliz. Você veio me visitar?"
"Pa-parece que você está bem."
"Graças a você... mas ainda dói quando me mexo."
A voz que riu assim, estava surpreendentemente firme.
"De acordo com o médico, o vidro passou por pouco o espaço entre meu coração e um grande vaso sanguíneo. Se tivesse desviado meio milímetro, eu teria morrido instantaneamente... Ahaha."
"Entendo... que bom."
Para algo que 'apenas passou arranhando', aquele sangramento não parecia nada comum para Astha, mas, como a pessoa em questão estava viva, não restava escolha a não ser aceitar.
"…Hum? Aconteceu alguma coisa, Astha-san?"
Abel inclinou levemente a cabeça enquanto olhava o rosto de Astha, que estava olhando para baixo. Com um tom de voz preocupado,
"Você parece meio abatida. Está preocupada com algo?"
"Não, é só que, os Terrans também..."
― O que estou tentando dizendo para um Terran? ―
Embora estivesse pensando nisso em algum lugar de sua mente, o coração de Astha movia suas cordas vocais por conta própria. 
"Os Terrans também ficam tristes quando alguém importante para eles morre."
"…Sim. Aquelas pessoas e vocês — não são nada diferentes. Quando estão felizes, sorriem. Quando perdem alguém importante, choram. E às vezes, até pensam em vingança… não há nenhuma diferença."
O padre acenou com a cabeça, levando consigo um sorriso gentil.
― Por um momento, tive a sensação de que essa pessoa podia ver através de todas as minhas hesitações e erros. ―
No entanto, o que Astha disse foi algo completamente diferente.
"…Não consigo encontrar o paradeiro de Endre."
"Entendo... Que pena."
Já se passaram mais de vinte horas desde então. No entanto, Astha ainda não conseguiu capturá-lo. Bem, isso também não é surpresa. O que uma Methuselah, sem nem um único contato deste lado ‘Exterior”, poderia fazer?
Chegava a ser ridículo. Enquanto desprezava completamente os Terrans e os 'Externos’, Astha na verdade sabia muito pouco sobre eles. O conhecimento que ela obteve a partir dos dados, quando colocado em prática, não serviu para quase nada. Saber falar a língua de maneira básica não é o suficiente nem para fazer uma compra decente. Além disso, depois de se exibir...
"Eu sou uma grande idiota."
Astha murmurou baixinho enquanto olhava para o padre, cuja figura envolta em bandagens parecia dolorosa.
― Agora que penso nisso, ele realmente fez muito por mim. ― Cuidando dela, que era inexperiente com o mundo exterior, fez os contatos com as autoridades e organizou tudo até o ponto em que estávamos a um passo de capturar o objetivo. ― Deveria ser algo pelo qual nunca seria capaz de agradecer o suficiente. Mas, só por ele ser um Terran, o menosprezei, ignorei seus conselhos, e como resultado o que tivemos, foi aquela tragédia, causada por ninguém mais além de mim. ―
"Eu sou realmente uma idiota..."
"O quê? Disse alguma coisa?"
"Na-não, não é nada."
Astha forçou um sorriso ─ que mais parecia um ataque de nevralgia facial ─ balançando a cabeça.
── Não tenho mais a intenção de levantar o verdadeiro motivo pelo qual vim aqui esta noite. Já percebi, na sala ao lado, que não tenho esse direito. Não há necessidade de continuar espalhando minha própria estupidez. Apenas, no final, direi uma última palavra e encerrarei tudo ──.
"Es... esse padre... eu desprezei você."
― Nunca tive a intenção de ouvir a sua opinião desde o início, e, naquela hora, também ignorei o seu aviso. ―
Portanto, não vou dizer algo egoísta como 'me ajude mais uma vez'. Apenas, antes de terminar, quero dizer uma última coisa...... 
"Me desculpe de verdade... e obrigada por tudo até agora."
Astha fez uma profunda reverência e virou-se.
(Certo, com isso o meu assunto está resolvido.) 
Daqui em diante, caminharei sozinho pela noite.
Não sei quantos anos levará. Mesmo que consiga capturar Endre com sucesso, é mais provável que sejamos contra-atacados. No entanto, como Inspetora direta, a ordem de Sua Majestade Augusta é absoluta. Além disso, para uma tola como eu, um destino tão miserável é precisamente o mais apropriado...
"Por favor, espere um momento, Astha-san."
Quando estava prestes a sair pela porta, Astha ouviu uma voz vinda de trás. Cautelosamente, se virou... e então ficou paralisada.
"O-o que você está fazendo!?"
O que escapou de sua garganta foi um grito de raiva. Sobre a cama, o padre, que estava todo coberto de bandagens e com a parte superior do corpo exposta, estava tentando tirar o pijama.
"O que mais seria? Estou só trocando de roupa. Ah, estou com vergonha, então por favor, não olhe para cá."
"Seu idiota, Dobitōku! O que uma pessoa ferida está fazendo?"
"Então, eu estou só trocando de roupa... Até você, Astha-san, ficaria envergonhada se seu parceiro estivesse de pijama, não é?"
"Claro que é! Para começar, você... O quê?"
― Agora mesmo, ele não disse 'parceiro'? ―
"O-o quê? Você ainda está disposto a me ajudar?"
"Hã? Do que você está falando? É claro que sim."
Confusa sobre qual expressão fazer, Astha olhou para o padre, que rapidamente levantou o polegar e o mostrou para ela.
"Mas nós somos parceiros, não somos? Ah! D-desculpe, eu não devia ter dito 'parceiro', né?"
“......”
― O que será que se diz nesse lado daqui em momentos como este? Quando se sente essa onda de calor no fundo do peito e uma vontade de abraçar a outra pessoa? ―
Infelizmente, nos materiais que havia estudado, não havia nenhuma descrição de como lidar com uma situação como esta. Por isso, Astha apenas estendeu a mão direita trêmula.
"Conto com você... ‘Tovarish’."
“Conto com você também!”
Com um grande sorriso, o padre apertou de volta a mão dela — sua mão era surpreendentemente forte.
"Bem, então, sobre os planos daqui para frente... você tem alguma ideia de onde Endre possa estar indo?"
"S-sim, tenho. Sem sombra de dúvidas, ele deve estar se dirigindo para Roma."
"Oh, então o aeroporto ou a estação parecem suspeitos, não é? Mas por que Roma? Tem algum motivo?"
"Sim, ele está... quem está aí?!"
De repente, a porta se abriu. Enquanto desembainhava a espada para proteger o padre, um leve cheiro de pólvora irritou as narinas de Astha.
"V-você!"
Abel avistou uma sombra no corredor e gritou.
Um rosto belo e refinado, semelhante a uma máscara, uma silhueta impecavelmente proporcional — e, de algum lugar, vinha o cheiro da fumaça de pólvora.
"Tres-kun! Você veio! Astha-san, a sorte finalmente está ao nosso lado. Se ele estiver conosco, teremos a força de cem homens... Ah, Tres-kun, deixe-me apresentá-la. Este é do Império──"
"Negative. Viscondessa Astharoshe Asran, Inspetora Direta do Império — eu sei de quem se trata."
O padre itinerante Tres Iqus não desperdiçou tempo com saudações desnecessárias. Apenas permaneceu de pé na porta e verbalizou o assunto em uma voz inflexível.
"Informo: o Escritório de Operações Especiais da Secretaria de Estado do Vaticano – AX - está, a partir deste momento, cessando toda e qualquer assistência a Viscondessa de Odessa. A cooperação foi finalizada. Retorne ao seu país imediatamente."
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" ‘Durma sob a lagoa, ó Veneza. O que flui pela noite é a escuridão do mar profundo. O que canta a morte eterna são apenas as ondas quebrando’ — Maurice Barrès."
Sobre a sombria superfície do mar, um homem recitou um poema antigo.
A brisa do mar, densa com a umidade da chuva, brincava com os seus cabelos negros que chegava até a cintura. As nuvens que cobriam as duas luas também se moviam rapidamente.
"Parece que vai ventar bastante na madrugada. Nós temos sorte."
O homem se virou para seu acompanhante e deu um leve sorriso.
"Parece que o alvo também chegou em segurança na cidade. Da minha parte, posso começar o trabalho a qualquer momento."
"Conto com você. Por mais bem feito que seja o meu trabalho, Kämpfer, não terá sentido se você não cumprir sua missão."
Uma voz respondeu das trevas ao murmúrio do homem chamado Kämpfer, pura como a de um anjo. No entanto, misturado ao ar da noite, havia o forte cheiro de sangue. Do outro lado da escuridão, presas afiadas brilhavam sob a luz da lua.
"A propósito, o que acha? Esta roupa me cai bem?"
"Lhe caiu perfeitamente bem, está muito elegante, Gräf. Nesse caso, ninguém suspeitará... Bem, devemos ir? Parece que vai chover em breve."
Gräf – 'Conde' em alemão
"Hum. Mas, agora quando é chegada a hora, sinto-me um pouco relutante. Então, é hora de nos despedirmos desta cidade?"
"Sim... É uma despedida com um duplo significado."
Sem demonstrar muita emoção, Kämpfer atirou fora o fino charuto que segurava. O cigarro, soltando uma leve fumaça arroxeada, permaneceu para trás enquanto ele girava o corpo alto em direção à noite. Logo em seguida, uma segunda presença o acompanhou, desaparecendo na escuridão.
...No cais, de onde humanos e não-humanos partiram, o fino charuto continuou brilhando com uma luz vermelha por um breve momento, mas logo desapareceu na escuridão, talvez arrastado pelas ondas que se arremessavam contra a costa.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IV
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IV
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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<......Astha >
Sentindo como se tivesse ouvido a voz de sua parceira, Astha moveu os olhos por baixo das pálpebras. Ren, a sua parceira a estava chamando. ― O que será? De novo, precisamos ir a presença de Sua Majestade...? ―
“......de!?”
Inicialmente, sua visão estava completamente escura, mas logo percebeu que isso era porque alguém estava encobrindo o seu rosto. Um manto negro estava estendido, como se a estivesse envolvendo em um abraço, enquanto estava deitado sobre ela.
“Padre...?”
"Ei, parece que você acordou, não é?"
Por trás dos óculos redondos com rachaduras, os olhos que transpareciam como um lago de inverno sorriram. 
― Onde estou? ― Ao redor, escombros estavam espalhados como ruínas de tempos antigos, e o chão estava completamente encharcado.
"Ah, isso mesmo! Endre! Endre está... ugh!"
“Você não deve se mover!”
Abel, com o rosto estranhamente pálido, agarrou a manga de Astha quando ela tentou se levantar. Uma dor intensa atravessou o seu abdômen.
“Ugh......!”
Astha tocou as bandagens enroladas ali e franziu o rosto. Provavelmente foi atingido por uma das bolas de fogo. Era uma queimadura terrível.
"Eu já fiz os primeiros socorros. Com sua resistência, você, como Methuselah, acho que ficará bem, mas... até o resgate chegar, por favor, fique quieta."
"Idiota, Dobitook! Enquanto ficamos aqui, Endre está..."
― Além da queimadura, sem dúvida ela também está sangrando. Seu corpo estava coberto de sangue. Mesmo assim, não tinha intenção de descansar. ― Endre... preciso perseguir aquele desgraçado! ―
"Saia da frente, padre! Eu..."
“Não se mova!”
Uma mão surpreendentemente forte agarrou Astha. No entanto, a voz sussurrante era, em contraste, rouca e fraca.
"Astha-san... ainda não matou o suficiente?"
“Como?”
Finalmente, Astha moveu a cabeça para olhar ao seu redor com atenção. Algo como finas estacas que se projetavam aqui e ali da pilha de escombros, sons sinistros de gemidos que se sobrepunham ao som da água, e então...
“Ah......”
Aquele lugar estava em ruínas. Para ser preciso, era o vestígio decadente da Ponte Rialto, que caiu no canal. As lojas que estavam alinhadas sobre a ponte, agora, transformaram-se em miseráveis escombros, cobrindo a superfície do rio. E, entre esses destroços, podia-se ver...
Uma mão estendida ao vazio em busca de salvação, um jovem esmagado pelos escombros ao proteger sua amada, uma mãe que, enquanto segurava seu filho, transformou-se em cinzas... Entre os incontáveis mortos silenciosos, pessoas gritavam fracamente, buscando suas famílias perdidas ou seus corpos despedaçados.
"I-isso é..."
Astha olhou atônita para suas mãos ensanguentadas ― foram estas mãos que fizeram isso? Minhas próprias mãos? ―
“Pa-padre, fui eu...”
No meio de uma dor que de repente aumentou de intensidade, Astha olhou para Abel com a expressão de uma menina pequena que se perdera do pai. Mas, não houve resposta. O rosto do padre, com os olhos suavemente fechados, estava tranquilo, guardando um silêncio transparente, semelhante ao vidro.
“......Padre?”
Finalmente, Astha percebeu que algo estava errado. Uma grande quantidade de sangue fresco cobria seu corpo — mas, com a força vital mais poderosa deste planeta, suas feridas já estavam se curando. Mesmo assim, que sangue era esse? Para começar, com uma hemorragia dessa magnitude, o impulso característico de sede de sangue dos Methuselahs deveria ter feito com que ela perdesse completamente a razão. Ou seja, esse sangue não era dela...
“Pa-padre!”
O corpo de Abel deslizou suavemente e caiu sobre a garota que havia soltado um grito. O que atravessava seu peito esquerdo, a partir das costas, era uma longa lança de vidro. 
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"…Isso conclui o cronograma da visita de Vossa Eminência a Veneza, que começará depois de amanhã. A inspeção da barragem móvel coincide com a grande missa de Sua Santidade, mas, se deseja ver a maré alta, não há outro momento possível na agenda..."
"Muito bem. Eu não me importo."
Cruzando novamente as pernas, a Cardeal Caterina Sforza esboçou um sorriso para tranquilizar seu assistente.
"Se eu participar da grande missa, o Duque de Florença provavelmente desconfiará de algo... Vamos deixar a condução da missa a cargo do Bispo de Veneza."
O conflito oculto entre ela e o Duque de Florença — o Cardeal Francesco de' Medici, seu meio-irmão mais velho — com o irmão mais novo, o atual papa, entre eles, era algo de que ninguém em Roma desconhecia. O assistente se limitou a sorrir vagamente.
"Com licença... Vossa Eminência, é de Veneza."
Embora fosse a hora da meditação matinal, visitantes continuavam a chegar incessantemente à presença de Caterina, que, como Secretária de Estado do Vaticano, gerenciava a diplomacia da Santa Sé. Ela lançou um rápido olhar à nota que lhe foi entregue, mas apenas assentiu levemente, sem dizer nada.
"Isso é tudo que tem para relatar? Então, todos podem se retirar."
O grupo que terminou o relatório matinal se retirou da capela. Sozinha, Caterina, que havia permanecido para a meditação, levemente pressionava a têmpora com os dedos e murmurou:
"......Irmã Kate'"
〈Sim, Excelência〉
Diante do altar, no espaço vazio, a figura holográfica de uma freira surgiu. Um sorriso elegante pairava ao redor de seus olhos, um deles marcado por uma pinta de lágrima.
Pinta de Lágrima - sinais abaixo do olhos, em algumas culturas orientais, significam que você terá muitas dificuldades na vida e muitos tentam retirar esses nevos por serem considerados mau agouro.
〈 É sobre o Padre Abel, certo? O trabalho foi concluído sem problemas? 〉
"Más notícias... houve um acidente em Veneza."
〈 Vou buscar os dados, então, por favor, aguarde um momento... O que é isso!? Por acaso, aconteceu uma guerra!? 〉
"Não sei. Mas parece que não há dúvidas de que está relacionado ao tal 'Império'."
Não houve alterações na voz da 'Dama de Ferro'. No entanto, no fundo de seus olhos que refletiam a cor de navalhas, uma intensa raiva e decepção cintilaram.
― ( Essa era a última chance de estabelecer uma conexão com o Império...! ) ―
O Verdadeiro Império Humano ― 'Tsala Methsaluth' ― o último e maior território da Terra, governado pelos vampiros.
Esta nação não humana, que abriga numerosos vampiros e diversas superarmas além do intelecto humano, sempre foi o maior inimigo hipotético para o Vaticano, representante da humanidade. Embora nos últimos séculos não tenha havido confrontos diretos, é mais do que óbvio que o dia em que será decidido quem sairá vitorioso acabará chegando, e pode-se dizer que todas as atividades do Vaticano são, de fato, voltadas para esse dia.
O plano de Caterina de estabelecer uma conexão diplomática com esse inimigo mortal era uma aventura arriscada que, se descoberta por seus familiares, poderia facilmente ser acusada de traição. Especialmente se vazasse para seu adversário político, Francesco, ele provavelmente a afastaria com entusiasmo e desmantelaria por completo a Seção Especial AX. No pior dos casos, ela própria correria o risco de ser levada a julgamento pela Inquisição.
Ainda assim, a 'Dama de Ferro' atravessou essa ponte perigosa precisamente por causa da existência de um inimigo ainda mais estranho. Diferente tanto dos vampiros quanto dos humanos. Um terceiro inimigo...
― ( Eventualmente, teremos que lutar. No entanto, agora, apenas neste momento, não é uma boa estratégia entrar em conflito com o 'Império'... ) ―
Por isso mesmo, essa tentativa foi conduzida com a máxima cautela. Informar o Império sobre o paradeiro de um criminoso descoberto por acaso dentro do território do Vaticano, e proporcionar facilidades aos seus investigadores durante sua presença no território — apenas para isso, o quanto foi o sacrifício que ela teve de pagar?
No entanto, tudo isso chegou ao fim. Por causa de uma única pessoa... por causa da insensatez de uma única pessoa!
― ( Uma batalha nas ruas, no meio do carnaval!? ) ―
Foi uma tolice tão repentina, difícil de acreditar. Foi um erro esperar que eles tivessem a mesma mentalidade que os humanos? De qualquer forma, já nem mesmo o poder político de Caterina poderá encobrir isso. Antes que o Tribunal da Inquisição intervenha, será necessário destruir as evidências...
"Irmã Kate, vá rapidamente para Veneza. Primeiro, assegure a custódia da investigadora em questão."
<Entendido. Hum, mas... afinal, o Conde de Zagreb está desaparecido. A investigadora concordará em voltar ao seu país de mãos vazias? 〉
"Agora que as coisas chegaram a este ponto, a vontade dela não importa. Se ela recusar retornar ao país, então nesse caso..."
O monóculo reluziu. Ela se virou para olhar para o padre que estava parado em um canto da capela, debaixo da estátua do Anjo da Condenação.
"Você sabe o que fazer nessa situação, certo?"
“Positive.”
A resposta veio em uma voz desprovida de quase qualquer entonação.
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VIII
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨 -------------------------
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フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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〈 Et sic cor meum exspectavit ignominiam et miseriam 〉
'Et sic cor meum exspectavit ignominiam et miseriam' (latim)  E então, meu coração aguardou vergonha e miséria...
A porta se abriu ao som do cântico devocional do coro de meninos que cantavam o “Improperium(canto da liturgia cristã)”.
Precedida pelo sacerdote balançando o incensário, uma procissão solene de clérigos vestidos com albas e capuzes entrou. Embora o número fosse pequeno para a comitiva das pessoas mais poderosas do mundo, isso foi ajustado ao tamanho desta catedral.
Trinta metros abaixo da Basílica de São Marcos, com o coral de meninos previamente posicionado, alguns guardas simbólicos e o grupo de clérigos que havia entrado, a cripta já não tinha espaço nem para se colocar um único alfinete.
〈 Et non est qui mecum contristetur neque inveniam qui me consolemur 〉
Et non est qui mecum contristetur neque inveniam qui me consolemur (latim)  E não há quem comigo entristeça, nem encontrarei quem me conforte...
Durante o cântico dos sacerdotes, o Papa, com o capuz colocado sobre a cabeça, cobrindo até os olhos, inclinou reverentemente a cabeça em direção ao altar do sacramento. Em meio ao silêncio, ele consagrou sobre o altar uma caixa contendo as relíquias sagradas. Após concluir essa parte da cerimônia, o bispo de Veneza, que estava ao seu lado como assistente, começou a ler a oração em voz alta.
"Kyrie, eleison. Christe, eleison. Media vita, morte sumus. Quem quaerimus adiutorem, nisi te, Domine? Kyrie, eleison...Amen."
Kyrie, eleison. Christe, eleison. Media vita, morte sumus. Quem quaerimus adiutorem, nisi te, Domine? Kyrie, eleison...Amen. (latim) Senhor, tende piedade. Cristo, tende compaixão. Em meio a vida, em morte  estamos. A quem mais buscaremos como socorro, senão a Ti, Senhor? Senhor, tende piedade... Amém."
O papa se levantou e, com a ajuda do bispo assistente que segurou sua mão, retirou-se do altar. Normalmente, a comunhão eucarística e outros sacramentos deveriam ser realizados após esse momento, mas foram omitidos da cerimônia. Diz-se que o papa, o mais jovem da história, sofre de fobia social extrema e, em certa ocasião, desmaiou de medo ao celebrar uma missa. No estranho silêncio que se seguiu, o jovem pontífice, com passos incertos, dirigiu-se em direção à porta.
Foi então, naquele momento que uma voz clara ressoou nos ouvidos dos presentes.
"Alessandro XVIII, 399º Papa do Vaticano – eu tenho um assunto a tratar com você."
Na direção para onde todos os olhares se voltaram, um garoto se levantou do meio do coro. Sob a túnica esvoaçante, brilhou de forma sinistra um enorme machado.
"Meu nome é Endre — Endre Kourza, Conde de Zagreb do Verdadeiro Império Humano! Vocês, meros primatas ousando desafiar-nos, entreguem suas cabeças sem resistência!"
Em um instante, os guardas nem sequer conseguiram erguer suas armas. Como um demônio belo e veloz, movendo-se com a graça de um anjo sob o efeito da "Aceleração Haste", ele saltou por cima dos presentes atônitos. No ar, o enorme machado cintilou ameaçadoramente e, sem hesitar, Endre o lançou sobre a cabeça do jovem e petrificado Papa…
“O que...!?”
Num piscar de olhos, junto com um som claro, o corpo de Endre foi arremessado a uma grande distância. O belo rosto que pousou na parede decorada com um magnífico mosaico estava distorcido pela surpresa.
"Im-impossível... V-você é!?"
"…Aquele que deve se comportar és tu, Endre."
Juntamente com o tom de voz baixa, o capuz que estava sobre a cabeça do Pontífice caiu.
Sobre os cabelos descoloridos cor de marfim, uma mulher erguia um robusto sabre militar. Ao ver seus olhos cor de âmbar, da garganta do velho vampiro, uma voz trêmula escapou.
"V-você, Astharoshe Asran! Como!?"
"Endre Kourza, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, você está preso sob a acusação de quarenta assassinatos."
O assistente do Bispo de Veneza... Não, a pessoa que estava fingindo ser ele gritou, ajustando seus óculos grossos como o fundo de uma garrafa de leite.
"Resistir é inútil. Renda-se imediatamente!"
"Co-como pode...!?
"Foram rápidos demais! O Papa? Onde está o verdadeiro Papa!?"
"Do cofre do senhor Marco Coleoni, que você matou, foi encontrada uma nota ── Ele foi chantageado com a filha como refém, e falsificou a análise da sagrada eucaristia. A cerimônia foi cancelada... Ah, todos os padres aqui presentes são funcionários da Ax. Você já não pode fugir. Aconselho fortemente que se desarme e se renda."
"A nota foi encontrada pelos parentes enlutados que estavam organizando o testamento. Se você não tivesse matado essa pessoa, provavelmente nunca teria sido encontrada. Renda-se, tolo que cavou a própria cova com sua crueldade! Agora, não há mais escapatória!"
Os sacerdotes sacaram simultaneamente os rifles que estavam debaixo de suas túnicas. O som de engatilhar ecoou em sincronia.
"Ha! Infiltrar-me no coral e chegar antes acabou se voltando contra mim... Mesmo assim..."
Com um ódio visível, o garoto ergueu os lábios e riu de forma zombeteira.
"Renda-se, você disse!? Não me faça rir, sua garotinha!"
"Abaixe-se!"
No instante em que a mão de Endre girou, Astha puxou Abel para o seu lado e o derrubou. O grande machado, emitindo um rugido, varreu o rastro deixado por eles ao voar em sua direção.
"Lembre-se muito bem disso, Astharoshe... Venha, sua pirralha!"
"Espere, Endre!"
O velho vampiro, levando consigo um dos garotos do coro, começou a correr; Astha o perseguiu, seguido pela voz desesperada de Abel.
"Astha-san, não o persiga tão... Ah, já chega! Pessoal, por favor, cuidem das crianças!"
Nesse meio tempo, Endre estendeu a mão elegantemente em direção ao altar no fundo. Quando o altar, que pesava quase uma tonelada, foi derrubado com um estrondo, um buraco se abriu – era o vestígio de um túnel de antes da 'Grande Calamidade, o chamado Armagedon'. O velho vampiro saltou para dentro, e Astha também se lançou atrás dele.
"Não vai escapar!"
A luz da tinta fluorescente nas paredes fazia o túnel parecer estranhamente esbranquiçado. As sombras dos Methuselahs, correndo pelo espaço branco em estado de 'Aceleração Haste', eram impossíveis de serem captadas pelos olhos humanos. No entanto, devido à sua juventude, Astha era ligeiramente mais rápida.
"Acabou, Endre!"
O flash de uma espada militar impiedosa mirou as costas do velho vampiro que estava correndo sem parar com a criança debaixo do braço.
“....O que!?”
Porém, quando a lâmina afiada estava prestes a cortar o fundo, ela foi repelida sem emitir som algum.
Ao redor do velho vampiro que saltava para o lado, giravam oito esferas prateadas.
"E-escudo Aegis()!"
"Kuhaha! Jogue fora a arma, Viscondessa de Odessa!"
Ao mesmo tempo que se virou, Endre desfez o feitiço de 'Aceleração Haste’ e envolveu os dedos em torno da garganta do garoto que se encontrava desmaiado.
"Esta é a segunda vez... Não, se contarmos com a vez que matei sem piedade a sua parceira, seria a terceira, não é? Então, Astharoshe, se valoriza a vida deste moleque, que tal jogar fora sua arma?"
“......”
Por um momento, a imagem daquela que costumava ser sua parceira, despedaçada, passou por sua mente. No entanto, não demorou muito para Astha lançar sua espada militar.
"Muito bem, parece que não percebeu isso... Atrapalhou justo no melhor momento! Parece que vou ter que dar uma lição, hein?"
Enquanto arrancava a espada militar que havia caído cravada no pavimento de pedra, Endre riu. Sua longa língua lambendo a lâmina brilhante.
"Vou te avisar de antemão, não pense que esse é a única carta que tenho. Não importa como as coisas irão terminar, o Papa que você salvou irá morrer. Já estão preparados os arranjos para esse fim."
"Se você está falando sobre a barragem móvel, outras pessoas já estão a caminho... Esta cidade não vai afundar."
"Ho! Você já sabia até disso?"
Endre estreitou os olhos como se estivesse impressionado.
"Caramba, parece que eu fui longe demais em minha brincadeira... Subestimei você achando que era apenas uma garotinha. Mas, até você conseguiu chegar até aqui ── O crime de interferir em minhas ambições é grave, Astharoshe-kun."
"Endre, seu maldito, você está errado em duas coisas. Primeiro, eu não estou sozinha..."
Diante da morte iminente, Astha, com uma expressão estranhamente calma, olhou de volta para o rosto de Endre.
"E além disso, que 'ambições' são essa!? Tsc, um maníaco como você não deveria falar com tanta audácia!"
"O... o que você disse...!?"
Havia sido uma fala de extrema insolência, mas parecia que ele não conseguia entender imediatamente o que havia sido dito. Enquanto Endre arregalava os olhos em confusão, Astha novamente lançou sua língua afiada sem piedade. 
" Um covarde e incompetente, mas com um orgulho enorme. Quer ser reconhecido pelos outros, mas não tem talento algum, e nem ao menos se esforça. Para piorar, você atormenta e mata os Terrans, fingindo ser um artista... Ha! Um depravado covarde como você ousa falar de 'ambição'? Não me faça rir. Até eu fico envergonhada por você."
“Aa......”
O belo rosto do anjo empalideceu por um instante, depois corou, e por fim ficou completamente pálido.
"Sua garota insolenteeeeeeee!"
Uma das esferas de prata caiu no chão próximo de Endre, fazendo um som. Em seu lugar, um rugido explodiu da garganta do velho vampiro que brandia o sabre militar.
"Alguém como você... O que você entende!? Eu sou diferente! Eu sou diferente dos outros! Mesmo assim, eles não me reconheceram! Por isso, por isso... Por isso, eu... ahhh!"
Uma luz como um relâmpago disparou diretamente em direção ao coração de Astha. Endre gritou, mostrando até as gengivas.
"Morra, pirralha!"
"Agora, parceiro!"
O som da explosão da pólvora que ecoou no túnel não foi alto de maneira alguma. Mas parece que teve poder suficiente para derrubar o velho vampiro enfurecido no ar.
‘‘Ku, kuooooooooo!’’
O pequeno corpo que se curvou em forma de 'C' no ar quicou uma vez na parede, então foi arremessado ao chão e saltou novamente. Segurando o abdômen, ele se contorceu no chão. Uma bala de prata, o elemento mais detestável para os Methuselahs, havia perfurado sua cavidade abdominal e se cravado em sua coluna vertebral.
Bem além no túnel — exatamente na direção do padre de cabelos prateados que estava atrás de Astha — Endre gritou.
"Te... Terran...! Você me enganou, Astharoshe!"
"Não pensei que cairia em um truque tão insignificante."
Dando um chute sem piedade na Aegis que havia caído, Astha sorriu maliciosamente.
O sistema de defesa absoluta, Ísis Aegis, possui uma falha fatal em combate: enquanto o campo magnético estiver ativado, é impossível realizar ataques de dentro para fora.
"Mandou bem, Padre!"
"Que história é essa de 'mandou bem'? Por favor, não me deixe mais nervoso assim! Sai correndo na frente e me deixando para trás."
Com o revólver ainda soltando fumaça em uma das mãos, o padre de cabelos prateados respirava ofegante.
"Foi bom termos nos preparados antes, mas, falando sério, eu não tenho nenhuma confiança em minhas habilidades de tiro."
A expressão dele foi tão engraçada que Astha explodiu em risadas. Rindo, ela prosseguiu;
"Não, não. Eu acreditei em você, Tovarish... Você fez um ótimo trabalho!"
"De novo, só me chama de 'parceiro' quando é conveniente... Opa! Astha-san, essa é a primeira vez que vejo você rindo. Que linda!"
"...Dobitoku()”
Dobitoku() - idiota, no idioma do Império
Quando Astha virou o rosto para o lado, ela parecia estar chateada — mas, mesmo assim, não pôde esconder o fato de que suas bochechas estavam vermelhas.
Bem, com isso o trabalho está terminado. O que resta é apenas escoltar Endre de volta ao nosso país. Então, será o adeus a este mundo detestável — minha saudosa terra natal está me esperando.
A nostálgica capital imperial. Um retorno triunfal cheio de orgulho. Mas...
"…Obrigado pela ajuda, Padre."
"De nada."
O padre inclinou levemente a cabeça, com o mesmo sorriso despreocupado de sempre. Astha estreitou os olhos, como se fosse algo deslumbrante.
Provavelmente, nunca mais verei esse cara —
Não importa quanto tempo demorasse, aquele rosto dentro de cerca de cinquenta anos retornará à terra, Astha tentou gravá-lo em sua memória. Mesmo que não possa dizer que seja para a eternidade, mas para ela, que passará os próximos trezentos anos com a mesma aparência, cinquenta anos passarão num piscar de olhos. Mesmo que um dia ela volte a pisar no 'mundo exterior' e os dois se cruzem no caminho, provavelmente não reconheceria o seu rosto envelhecido. 
"Lembre-se bem do meu rosto."
Com isso, Astha prosseguiu:
"Eu não me dou ao trabalho de lembrar cada detalhe desses Terrans inferiores e ignorantes de vida curta. Por isso, que seja você a me chamar, entendeu? Quando este lugar se tornar território do meu Império, por consideração aos velhos tempos, talvez eu te nomeie como responsável por tirar pulgas de gatos." 
"Aguardarei ansioso por isso."
Sorrindo baixinho, o padre apertou a mão que sua parceira havia estendido.
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE III
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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フロム・ジ・エンパイア
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A princípio, todos acharam que era o brilho de fogos de artifício.
Quando perceberam que aquilo não era o que aparentava, as janelas da suntuosa mansão voltada para o grande canal foram arremessadas como se tivessem explodido.
"U-uma explosão!? Não eram fogos de artifício?"
Vozes surpresas como essas ecoaram da base da ponte e dos passageiros das gôndolas.
No entanto, foram poucos os que notaram que duas figuras humanas haviam emergido da escuridão, vindas da explosão. 
AAAAAAAAAAAAAH!
Enquanto Astha deslizava pelas paredes da mansão, sua garganta emitia um som horrível, semelhante ao de uma cobra venenosa. Porém, sua velocidade era rápida demais para ser captada pelo nervo óptico de uma pessoa comum, e com uma visão normal de objetos em movimento, não podia ser reconhecida como nada além de um borrão cintilante de alguma coisa.
〝Aceleração ── Haste〟 ── Ao estimular anormalmente o sistema nervoso de todo o corpo, permite-se, por um curto período de tempo, alcançar uma velocidade de reação quase vinte vezes maior do que a normal. É um poder concedido por uma entidade desconhecida aos corpos das raças dos que vivem na noite.
A medida que o tempo avançava estranhamente devagar, Astha desferia a arma mortal que segurava com uma velocidade que ultrapassava a do som.
"A lança de Gáe Bolg (Surīta a Geibōga)” ── Este sistema de geração de jato de plasma, transmitido pela Casa do Duque de Kiev, ioniza o gás xenônio usando pressão de luz em forma de laser e o expulsa da câmara de vácuo, cortando qualquer substância com o plasma de alta temperatura e alta densidade gerado. É a arma ofensiva suprema para combate corpo a corpo. Mesmo entre as supertecnologias do Império, conhecidas como 'heranças', ela se orgulha de ser praticamente a mais forte em combates de curta distância.
E agora, a corrente de íons de xenônio que irrompeu da ponta da lança transformou-se em um longo chicote vermelho que cortou a atmosfera. Como se respondesse à intenção assassina de seu mestre, ele varreu a bela sombra do velho vampiro.
"Opa! Isso foi perigoso, perigoso ♪"
No entanto, quando o jato de propulsão transformou o ar noturno em ozônio e calor, Endre já havia dado um grande salto na escuridão. Em estado de 'Haste', ele pulou sobre a superfície do rio. Por acaso, uma gôndola flutuava ali, e, como se tivesse sido atingida diretamente por um canhão, partiu-se ao meio, afundando junto com seus infelizes passageiros em meio a uma chuva de respingos.
"Como se eu fosse deixar você escapar!"
Também saltando em direção ao rio, Astha perseguiu a sombra do inimigo, quase correndo sobre a superfície da água. A lança que ela brandia mais uma vez se estendeu por cerca de trinta metros, e a superfície da água evaporou instantaneamente, causando uma explosão de vapor. Quando a névoa se espalhou, Astha, impulsionando-se do fundo do rio, saltou para o ar e aterrissou no corrimão da ponte.
"Droga, onde está!? Para onde foi?"
Aos olhos dos Terrans, sem dúvida parecia que ela havia surgido de repente do nada, após desfazer a aceleração haste. Todos os pedestres, sem exceção, estavam com os olhos arregalados de surpresa.
O vestido já estava em pedaços devido à pressão do vento e à explosão causada pela 'aceleração Haste', e a máscara estava parcialmente destruída, mas isso era o de menos para Astha. Ela jogou seus cabelos desgrenhados para cima de forma áspera, tentando desesperadamente regular sua respiração.
(Maldição, onde você está...?)
O estado de 'aceleração Haste' durou menos de um minuto, mesmo assim foi um uso excessivo de poder. Suas sinapses estavam ardendo de calor. No entanto, o ódio e a raiva superaram absolutamente a dor intensa, que parecia cortar seu corpo todo em pedaços.
"Eu vou te matar... com certeza vou te matar!"
Até um minuto antes de encontrá-lo, não tinha intenção de matá-lo — não, para ser exata, pensava que havia suprimido a vontade de matar. Planejava capturá-lo e levá-lo de volta ao seu país — como Inspetora Oficial, queria cumprir o decreto de Sua Majestade Augusta.
Mas, quando viu o rosto dele e ouviu sua voz, algo dentro de Astha explodiu...
(Onde ele foi, onde...?)
"Está procurando alguém?"
Ao ouvir uma voz que soava como um sino balançando, Astha olhou para cima.
No topo do arco da ponte de pedra, sobre a abóboda, uma bela figura estava de pé. Para aqueles que não a conheciam, poderia ter parecido um anjo. Isso se ao menos, os olhos cor de latão não estivessem sorrindo maliciosamente em seu rosto inocente.
"Ah, estou me lembrando. Naquela vez também era uma noite de luar como esta..."
Diante do olhar ardente de Astha, o garoto — Endre — sorriu como se estivesse recordando tempos antigos com nostalgia.
Na frente dele, uma garota com o rosto contorcido de medo estava sendo imobilizada. Provavelmente, uma transeunte azarada que cruzou o caminho. Elegantemente, Endre removeu a máscara que tremia em seu rosto e, estendendo a longa língua, lambeu as lágrimas que escorriam por sua bochecha.
"O que houve? Ficou tão quieta de repente... Não tinha a intenção de me matar, não?"
“......!”
As presas cerradas de Astha perfuraram seus lábios.
Sim, naquela vez também foi assim. A única diferença é que, naquela época, eu...
"Naquela vez, quem tremia em meus braços era você, Astharoshe-kun... Era você, não era? E agora, quem estava onde você está agora era a filha do Conde Ren Yanoshu ─ a sua preciosa parceira, não é mesmo?"
“Pare...”
"Oh, a filha do conde também disse isso. 'Pare, não toque em Astha.'"
O velho vampiro riu alegremente.
"E então eu disse à jovem dama que, se quisesse salvar sua parceira, ela deveria abandonar suas armas, e ela jogou as armas fora..."
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“Pa ──”
As garras de Endre cravaram-se na testa da garota. Gotas vermelhas escorreram pela sua pele branca — assim como o sangue que corria pela testa de Astha naquela ocasião. E então, naquela visão vermelha...
"Eu cortei a cabeça daquela garota desarmada... assim, desse jeito!"
“PAREEEEEEEEEEEEEEEE!”
Acima do teto da abóbada, um jato de sangue escarlate disparou para o alto. Sem ter sequer tempo de gritar, a cabeça da garota foi arrancada.
“UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!”
O teto atingido diretamente pela lança foi completamente destruído. Nesse momento, o velho vampiro já havia entrado novamente em aceleração Haste.
“Ugh....!”
Astha estava prestes a entrar em aceleração Haste pela segunda vez quando ──
“Astha-san!”
Uma voz chamando por ela foi ouvida.
Alguém estava gritando o nome de Astha em meio à multidão, que havia caído em completo caos, diante da tragédia que haviam presenciado.
"Não pode! Se lutar aqui... Você esqueceu a promessa!?"
"A promessa? Aquilo foi…"
Com uma expressão de riso misturado com choro, Astha gritou:
"Aquilo foi mentira!"
〝Haste〟.
E ao mesmo tempo, um salto.
Correu em disparada, como um falcão perseguindo um passarinho, em direção à pequena sombra que fugia para a parte superior do canal.
“ENDREEEEEEEEEEEE!”
Duas ou três vezes a lança foi brandida no meio do caminho, mas todas as vezes foi completamente esquivada, e cada vez, buracos profundos foram perfurados nas paredes ao longo do canal. Parecia ouvir alguns gritos durante seu caminho, mas eles não alcançavam sua consciência, que estava coberta por uma névoa vermelha. A única coisa que via em seu campo de visão era a pequena sombra fugindo à sua frente.
“Eu vou te matar! Eu definitivamente vou te matar!”
O tempo parecia infinito, e no limite dos gritos emitidos pelas sinapses de seu corpo inteiro, subitamente a velocidade de Endre à frente caiu — o limite de 'Haste' havia chegado. Sem que percebessem, os dois haviam voltado para perto da ponte. O lugar ao redor estava cheio de terrans. Mas, sem hesitar, Astha brandiu sua lança,
— e então, de repente, a figura de Endre desapareceu.
“O qu..?”
O chicote de íons de Xenônio cortou inutilmente o ar noturno. Astha moveu os olhos consternados, enquanto sentia o cheiro do oxigênio queimando.
(On-onde... onde está!?)
"É o fim, Astharoshe-kun." 
Uma voz que ressoou friamente.
E então, Astha viu ── sobre a sombra de si mesmo refletida na superfície do rio, outra sombra pequena que estava sobreposta."
“Em cima!”
Não havia tempo para desviar o olhar. Confiando apenas no instinto, ela girou o pulso. No mesmo instante, a 'lança' saltou para cima com um movimento semelhante ao de uma cobra venenosa.
(Consegui!)
O chicote de íons de xenônio atingiu o alvo. O jato de calor de dezenas de milhares de graus incinerou instantaneamente o velho vampiro ──
No entanto, o que chegou aos ouvidos de Astha, que vislumbrava o fim de sua vingança, foi uma risada cristalina, como o toque de um sino.
"Tão ingênua, Astharoshe Asran."
Quando a gargalhada ecoou, a noite ao redor deles já estava tão clara, quase como o meio-dia.
Pouco antes de cortar a sombra do oponente, a 'lança' colidiu com algum tipo de barreira. O plasma, ricocheteado, se dividiu em inúmeras esferas enormes, que choveram sobre a Ponte Rialto e as centenas de pessoas que estavam lá...
"E-escudo de defesa absoluta... Aegis!"
Quando seu golpe mortal foi repelido, Astha viu — oito esferas de metal flutuando ao redor do garoto.
O Sistema de Escudo de Campo Magnético Forte (Aegis) — As esferas, brilhando de forma opaca, orbitavam ao redor de Endre como planetas em torno de uma estrela. O poderoso campo magnético criado entre elas reverteu e dispersou a 'lança'.
(Perdão, Ren, não consegui vingar nosso inimigo...)
Uma das bolas de fogo fragmentadas se aproximava diante de seus olhos, enquanto a consciência de Astha, completamente exausta devido à 'Aceleração Haste', se apagou de repente.
Mas, logo antes de ser engolida pela escuridão, de quem era a voz que chamou pelo seu nome ── ?
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Se a Praça de São Marcos, onde ficam o Palácio do Doge e a Catedral da Basílica, é considerada como a cara de Veneza, a área ao redor da Ponte Rialto é sem dúvida o seu coração, o lugar que assume a responsabilidade exclusiva pelos consumos e os desejos da cidade.
Ao pé da enorme ponte em arco que atravessa o Grande Canal, há fileiras de lojas alinhadas vendendo uma variedade de produtos, e o canal do rio, onde clubes, restaurantes, cassinos e bordéis competem em elegância e esplendor, é tão claro como o dia, apesar de ser madrugada.
" 'A máscara mais refinada é o rosto verdadeiro' — Crébillon Fils. Então, estamos usando a máscara de uma persona sobre outra máscara?"
Coincidentemente, do canal, de uma das gôndolas, um casal usando máscaras deslumbrantementes decoradas de uma ‘Donzela Apaixonada’, a ‘Innamorata’ e a de um ‘Médico Medieval’, ‘o Medico’ com um bico longo característico como o de um pássaro, desceram de mãos dadas.
Enquanto olhava para os amantes íntimos, o homem à janela colocou uma cigarrilha fina como uma agulha na boca.
Ele próprio usava uma máscara que cobria metade do rosto, a máscara do 'Estrategista Arlecchino'. O terno preto bem ajustado e o cabelo preto que chegava até a cintura destacavam-se extremamente bem contra a máscara branca.
"Se não ocultarmos nossa existência com tanto cuidado, sequer poderemos tocar o mundo... Quão adoráveis criaturas somos nós."
"O que você decide amar é da sua conta, mas não me inclua nesse 'nós', ‘Senhor Estrategista’."
Quem respondeu ao lamento do 'Estrategista Arlecchino' com uma voz como o som de um sino foi a outra pessoa presente na sala da gerência - uma pequena figura sentada de pernas cruzadas na mesa de madeira roseada.
Este era, a olhares bem-vistos, um ‘garoto muito belo’. Mesmo sob a iluminação fraca, seu rosto angelical brilhava. No entanto, apesar de seu rosto jovem não aparentar ter mais que uns dez anos, por que seus olhos suavemente amarelados como o latão estavam turvos e viscosos como os de uma serpente que viveu já por mil anos?
"Que tal, quer tomar uma bebida também?"
“Infelizmente, durante viagens de negócios, decido pelo vinho local.”
"Isso é uma pena... Bem, vocês, terrans de vida curta, provavelmente não conseguiriam apreciar este sabor."
O menino, o Conde de Zagreb, Endre Kourza, torceu o lábio superior num sorriso e levantou o decantador sobre a mesa. Derramou lentamente o líquido vermelho no copo de cristal de gelo e o bebeu em um só gole.
"Hum, delicioso... Ah, falando nisso, esse aqui também foi feito em Veneza."
"É a filha daquele avaliador?"
"Ela estava insistindo tanto que queria ver a família, então decidi deixá-la encontrá-los."
Lambendo o vermelho ao redor dos lábios, o menino emitiu um som satisfeito na garganta. Precisamente apenas por sua beleza ser comparada a de um anjo, sua risada semelhante à de um pássaro monstruoso era incomparavelmente sinistra.
No entanto, o estrategista de cabelos compridos, aparentemente não teve nenhum sentimento particular sobre isso. Ele simplesmente encolheu os ombros levemente,
"Gostaria que evitasse movimentos muito chamativos, Conde. Ontem à noite, também, pude observar um amigo do seu país... Conhece uma senhorita chamada Astharoshe?"
“Astharoshe?"
As sobrancelhas de Endre se ergueram. O olhar dirigido ao estrategista Arlecchino se tornou ligeiramente mais rígido.
"Astharoshe Asran? Ha! Este Endre não é alguém que pode ser subestimado! Em pensar que mandaram uma garota que acabou de experimentar o gosto do sangue... Ou será que a escassez de talentos no país de Tsala atingiu o limite?"
"O problema não é ela em si. O fato de que o Vaticano agiu para convidá-la, esse é o problema. Na verdade, Excelência..."
Os olhos do “Estrategista Arlecchino” fixaram-se atentamente a beleza do anjo.
"Vossa Excelência, você deliberadamente tornou pública sua presença nas últimas semanas... para atrair aquela garota."
‘Fui descoberto?’ ... Com essa expressão, Endre mostrou a língua rapidamente. Coçou a cabeça, parecendo um pouco embaraçado,
"Não, na verdade, tenho uma conexão com aquela garota. Pensei em mostrar a ela a conclusão desse plano." 
"Por algo assim? Vossa Excelência, conhece a Seção Especial da Secretaria de Estado do Vaticano ── o grupo chamado Ax, que a convocou?"
"Nunca ouvi falar." – Endre respondeu sem demonstrar nenhum interesse.
"É uma agência especial criada pelo Vaticano para nos combater. E atualmente, é a única organização que possui meios de oposição contra a nossa Ordem dos Cavaleiros. Desde que eles detectaram a existência de Vossa Excelência, uma preocupação considerável foi adicionada ao plano em questão ──"
“Senhor Kämpfer.”
“Sim...”
A voz de Endre não era tão alta. No entanto, Kämpfer, o estrategista Arlecchino de cabelos compridos, de imediato endireitou as costas e permaneceu em silêncio, como se estivesse escutando atentamente às palavras do garoto.
"Senhor Kämpfer, você está, por acaso, tentando expressar uma opinião a mim?"
"Nein. Algo assim, de maneira alguma."
Nein - 'não' em alemão;
"Então cale-se. Não acho que vocês, primatas desprezíveis, possam entender o orgulho e a dignidade de nós, nobres Boyers."
Entre os lábios finos, os dentes semelhantes a pérolas rangiam. Daquele espaço, transbordava uma lamentação marcada por um ódio venenoso.
"Aqueles tolos no meu país natal – aqueles idiotas que me chamaram de louco só porque matei meros cerca de trezentos primatas de vida curta! Precisamos mostrar claramente a eles o que é justiça! Temos que fazê-lo! Caso contrário, este plano não terá sentido!"
"Jawohl... Peço desculpas. Fui além do necessário"
Jawohl - do alemão que pode ser traduzido como 'Sim, senhor';
"...se entendeu, tudo bem."
Acariciando o rosto corado, Endre exalou profundamente. Levou o segundo copo aos lábios, desta vez saboreando lentamente.
"Estou em geral satisfeito com a 'Ordem'. O fato que fui exilado de meu reino, e ter chegado até aqui é certamente graças à sua ajuda. Bem, a partir de agora, irei me conter. Você também, não fique tão nervoso."
"Fico honrado"
"Nós renovaremos o mundo com fogo ── "Igne Natura Renovatur Integra" ── Dancem, dancem! Tanto o Império quanto o Vaticano estão, no final das contas, na palma da minha mão. Que derramem o máximo de sangue que puderem com suas garras e espadas. E então, entre o sangue e as chamas, construirei um poder que superará tanto o Império quanto o Vaticano... um poder grandioso!’"
Parecia que ele estava gradualmente se embriagando com suas próprias palavras e com o aroma de sangue. Havia uma névoa misteriosa, nos olhos do antigo vampiro que recitava sombrias maldições. Voltado para suas costas, o estrategista Arlecchino com seus cabelos compridos, fez uma respeitosa reverência.
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A Donzela Apaixonada, a bela Innamorata, que desceu da gôndola, sussurrou ‘apaixonadamente’ ao amante que lhe estendia a mão ──
"Eei, não fique me tocando! Que irritante!"
“Mesmo que você diga isso ,não adianta, não é mesmo?! Aqui não é permitido apenas uma pessoa sozinha.”
Esfregando a mão que foi severamente beliscada, o 'Medico' resmungou. Provavelmente deve ter doído bastante. Os olhos que possuíam a cor de um lago de inverno que espreitavam pela máscara estavam até mesmo um pouco lacrimejantes.
"Bem-vindo ao 'INRI' Club. É a sua primeira vez aqui, não é? Vocês possuem uma carta de apresentação?"
O homem em roupas negras trajando uma máscara branca (Pauta) avançou respeitosamente, abriu a carta de apresentação que lhe foi apresentada com elegância e, à sua sombra, espreitou com um olhar avaliador. Primeiro, o longo bico, os óculos redondos, e então a veste preta longa do 'Medico'.
── Este aqui... bem, não importa. Parece que essa pessoa está tentando, no máximo, se passar por um dândi, mas está pisando na barra longa de sua roupa e tropeçando, enquanto sai pegando alegremente os petiscos, como sanduíches e pilaf de camarão, de maneira digamos bem óbvia. ──
 Porém, a donzela mascarada apaixonada, a ‘Innamorata' que estava sendo escoltada por ele — esta aqui era algo tão impressionante que até mesmo ele, que normalmente estava acostumado a ver a aparência elegante das damas da alta sociedade e das cortesãs de luxo, involuntariamente engoliu em seco.
Seus cabelos descoloridos ao tom marfim estavam adornados com várias joias em um penteado preso para cima, enquanto as muitas pulseiras que adornavam seus braços finos, que pareciam tão frágeis a ponto de parecer que se quebrariam, tocavam-se e produziam uma bela serenata. A brancura de sua nuca, adornada com uma tiara de diamantes, era como uma escultura de gelo viva. E, para finalizar, o vestido de noite em vermelho vivo - Veneziano Red - com um ousado decote — era exatamente como uma joia ambulante, esplêndida ao ponto de ser agressiva. ... Se fosse apenas pela aparência.
"Droga, meus pés doem! Como é que essas pessoas conseguem calçar isso e ainda andar... Ugh, que cheiro horrível! Estão usando nicotina ou algo assim!? Todos esses Terrans não são diferentes de idiotas?"
Assim que chegou ao salão principal, os delicados lábios da 'Innamorata' Astha dispararam queixas e insultos como uma metralhadora. Nem a mobília unificada no estilo neoclássico, nem o grupo de cavalheiros e damas conversando alegremente nas mesas de roleta e Baccarat pareceram agradá-la.
"Você está de muito mau humor, não está, Astha-san?"
"…e de quem você acha que é a culpa?"
Ela insistiu em se infiltrar secretamente pelos fundos, enquanto foi este acompanhante que propôs entrar abertamente pela frente. Bem, tudo bem aí. Tudo bem até aqui! Mas por que, ela sendo uma orgulhosa nobre boyar do Império, tem que andar por aí com uma vestimenta tão insana!?
"Droga, isso é tão vergonhoso... Se eu falhar na missão por causa disso, vou te estrangular até a morte na hora!"
"Ah, será que estou pegando um resfriado? De repente senti um calafrio... Hum, Astha-san disse alguma coisa?"
"Não disse nada! Além disso, e aquele homem? Vamos terminar isso logo. Estou começando a ter dor de cabeça."
"O nome dele é Sr. Giorgio Russo. Parece que ele é o dealer de roleta... Ah, será que é aquela pessoa?"
Uma máscara dourada e esplêndida do 'Casanova' estava de pé no centro do salão, ao lado da roleta. Assim que assentiu, Astha começou a avançar rapidamente naquela direção, mas Abel, apressado, agarrou seu braço.
"Ei, o que você está fazendo indo assim de repente?!"
"Isso é óbvio. Vou agarrá-lo pelo pescoço e fazer com que confesse. Ora, basta arrastá-lo para alguma sombra..."
“I-isso não é uma piada, estamos falando de um país! Deixe isso comigo. E além disso..."
Diante do rosto insatisfeito de Astha, Abel levantou rapidamente o dedo
"Tenho um pedido a fazer."
"O que é desta vez!?"
"Isso é apenas no caso improvável de encontrarmos o alvo, mas... por hoje, por favor, evite prendê-lo."
"Como é que é!?"
Astha quase arrancou a cabeça daquele idiota que falava bobagens, mas conseguiu se conter. Alguns homens de preto, que pareciam guarda-costas, olhavam para eles de forma suspeita. Ela abriu o leque que segurava e aproximou seus lábios vermelhos perolados ao ouvido do 'Medico'. Resistindo ferozmente ao impulso de morder o lóbulo de sua orelha e sussurrou com uma voz profunda e ameaçadora.
"Tu também viste! Se deixarmos aquele sujeito à solta, as vítimas só vão continuar aumentando!"
"Hoje é o último dia do Carnaval... Se deixarmos o alvo escapar, teremos um grande problema. O que você acha que vai acontecer se vocês, Methuselahs, lutarem seriamente naquela multidão?"
O poder de combate de um único Methuselah é equivalente ao de um batalhão inteiro de Terrans. Se eles começarem a lutar entre si no meio deste tumulto, os danos serão inevitáveis, como numa batalha urbana significativa.
“Se conseguirmos localizar o esconderijo, pediremos reforços. Então, esta noite por enquanto, por favor, faça apenas o reconhecimento... Está bem assim?”
“......”
“Astha-san?”
Astha virou o rosto de repente e continuou observando o grupo de mascarados, que ria e conversava animadamente, com um olhar severo, mas logo sua voz estrondosa como um trovão retornou.
"…Muito bem. Prometo. Por enquanto esta noite, só vamos procurá-lo."
"Ótimo. Então, vamos."
Com um suspiro de alívio, Abel acenou com a cabeça e caminhou vacilante em direção à mesa de roleta.
"Com licença. O senhor é o chefe de mesa, Russo-san, correto? Eu gostaria de perguntar algo ..."
O homem que se virou parecia ter ficado deslumbrado pela beleza de Astha por um instante, mas logo em seguida, sorriu e fez uma reverência
"Sejam bem-vindos. Em que posso ajudá-lo?"
"Hum... na verdade... eeeh!?"
"Saia do caminho, eu vou interrogar... Então, onde está essa tal garotinha chamada Foscarina?"
Enfiando o cotovelo no estômago e empurrando Abel para o lado, Astha começou a falar diretamente.
"Ouvi dizer que você estava em um relacionamento amoroso. Não te trará benefício algum esconder isso, entendeu? Diga-me a verdade."
"…A senhorita é da polícia?"
"Não, não somos. Nós somos..."
"Nós somos cidadãos comuns! Sim, apenas pessoas comuns, isso. Ah, e ela é a irmã mais velha de Foscarina... bem, ela está um pouco desesperada porque a irmã mais nova desapareceu."
“Irmã da Foscarina? Ela tinha uma irmã mais velha?"
"Hein? Ah, sim, na verdade, tinha sim. Ela saiu recentemente das montanhas querendo ver a irmã... Mas, você sabe onde a Foscarina-san está agora?"
"Eu já contei tudo o que sei à polícia."
Com um sorriso educado — mas que ainda assim parecia menosprezar as pessoas —, Russo fez uma reverência.
"Afinal, Foscarina e eu não erámos namorados, nem nada do tipo. Brinquei um pouco com ela, e ela foi quem se empolgou sozinha. Na verdade, só porque dormimos juntos uma vez, ela começou a agir como se fosse minha namorada. O que foi um grande incômodo para mim... Com licença, tenho trabalho a fazer."
"...Ei, espere um minuto."
Embora Astha não tivesse muito conhecimento sobre os assuntos amorosos dos Terrans, o tom de voz do outro foi suficiente para irritá-la. Com a intenção de dizer algo, ela estendeu a mão em direção ao colarinho do 'galante sedutor'...
No entanto, os dedos de Astha não alcançaram o alvo. Um instante antes, um punho vindo de lado já havia socado a bochecha do oponente.
"……Padre?"
“Ah, o quê?”
O sedutor 'Casanova' caiu de forma patética, soltando um grito, enquanto o 'Medico' alto olhava, intrigado, para seu próprio punho cerrado, comparando-o com algo.
"Ah, hum, por acaso, fui eu agora?"
"Seu filho da mãe!"
Um homem vestido de preto, que parecia ser um guarda-costas, agarrou Abel.
Com as mãos para trás, e com as articulações firmemente presas, o padre, solta um grito lamentável enquanto foi forçado ao chão na tentativa de ser subjugado.
Além disso, outra pessoa deu um chute implacável no estômago ──
“Ugh!”
Porém, o autor do grito, que soava como o de uma rã comestível, não era o padre. O homem de preto, que estava prestes a chutá-lo, agora se contorcia de dor, segurando o pomo de Adão que havia sido atingido por um fino dedo mindinho.
"…Gostei."
Embora não soubesse ao certo do que ── ou de quem ── tinha gostado, Astha curvou os lábios com satisfação. Em seguida, ergueu a barra da roupa e levantou uma das longas pernas em direção ao teto, e no momento seguinte, um calcanhar afiado desceu sobre a parte de trás da cabeça do homem de preto.
“Desgraçada...!”
"Insolente!"
Outro homem de preto agarrou rudemente o ombro da jovem, mas num instante, ele foi lançado ao ar como se não tivesse peso. Um grito estridente se ergueu entre as damas que estavam entretidas em suas fofocas.
Fiuu...!
Agora, enquanto um dos seguranças de preto desferia um gancho de esquerda junto com um vigoroso sopro, o corpo da 'Jovem Apaixonada' se abaixou para desviar. A palma de sua mão subiu como um relâmpago, acertando e partindo o queixo do gigante que se movia à sua frente, e logo em seguida, com uma joelhada vigorosa atingiu o plexo solar dele com precisão.
Mas, naquele momento, um grupo de cerca de dez seguranças de preto surgiu de repente.
"Há! Um bando de fracos! Mas, desse jeito, isso nunca vai acabar."
Ao ver, pelo canto do olho, o sedutor 'Casanova' que havia se levantado apressadamente desaparecer no fundo do salão, Astha exibiu suas presas brancas. Derrubar cerca de dez Terrans não era difícil. Mas evitar matá-los e pegar leve dava trabalho, e se demorasse muito, o alvo principal poderia escapar. Além disso, acima de tudo... tudo isso era incômodo demais!
"Muito bem, é sua vez, padre. Vamos lá!"
“Aah?”
Astha o pegou como se fosse um item que já estava preparado para situações como esta. Então, como se fosse um gatinho o arremessou levemente.
O padre alto, tropeçando, caiu no meio dos curiosos, derrubando uma moça no processo.
"Ahh! O que você está fazendo? Seu pervertido!"
"De-desculpe, hum, mas, posso? 'Se alguém lhe bater na face direita'... Ugh!"
Depois de ser esbofeteado na bochecha direita, o padre agora caiu de cara em uma mesa de cartas próxima. Por azar, os homens de aparência desagradável que jogavam pôquer se levantaram furiosos. No entanto, o grupo de seguranças de preto chegou bem a tempo e começou a afastar os homens enfurecidos. Não demorou muito para que o confronto entre os dois grupos se transformasse em uma briga que envolveu todos ao redor.
"Ei, acalmem-se, por favor! Por favor, todos, acalmem-se! Ah, o Senhor disse: 'Amai os vossos inimigos'... Oh! Ah, meu nariz está sangrando! Meu nariz está sangrando..."
Em um instante, o cassino transformou-se em um caldeirão de caos e confusão, ninguém percebeu que a figura da 'Donzela Apaixonada, a bela ‘Innamorata' havia desaparecido em algum momento.
"Dro-droga, o que diabos é essa mulher...?"
O 'sedutor Casanova' olhou para trás e suspirou ofegante. Não havia ninguém no escuro corredor. Este quarto andar é exclusivo para o proprietário, e exceto por ele, até mesmo os funcionários não têm permissão para entrar.
Depois de confirmar que ninguém o havia seguido, Russo bateu na porta de carvalho amadeirado.
"Co-com licença, senhor. Aqui é o Russo. Gostaria de lhe informar algo, se possível..."
〈 Entre. 〉
A porta se abriu com um rangido.
"Lá embaixo está barulhento. Aconteceu alguma coisa?"
O interior do quarto estava embebido em uma escuridão total. Até onde Russo sabia, sempre era assim. Parece que o proprietário deste lugar não necessitava de luz.
"Na verdade, um cliente estranho... exigiu que aquela garota de antes fosse trazida."
"Um cliente estranho? Não era uma jovem garota?"
"Já-já sabia?"
"Um pouco... Aquela garota, estava vestindo um vestido vermelho e usando a máscara da 'Donzela Apaixonada’, a ‘Innamorata', não estava?"
"Si-sim! Como sabe disso?"
"Porque ela está bem atrás de você... idiota! Você caiu em um truque tão óbvio!"
“Como?”
Russo não conseguiu se virar — naquele momento, uma pequena mão que surgiu das profundezas da escuridão já havia esmagado sua garganta.
"Sinceramente, a estupidez dos Terrans me cansa... Mas, de qualquer forma, há quanto tempo, não é, Astharoshe-kun?"
"Endre... finalmente te encontrei..."
O garoto, que sorriu de forma maliciosa, foi respondido com uma voz rouca pela 'Donzela Apaixonada'──A mão de Astha desapareceu por um momento. Quando reapareceu novamente, estava segurando um longo objeto prateado, que tinha estado escondido nos contornos de sua saia.
"Oh, a 'Lança de Gae Bolg', é? Esses idiotas de meu país natal, forçaram até a trazer algo assim... Não pode ser que estejam seriamente pensando que uma garotinha como essa poderia fazer algo contra este Endre, não é?"
Meio impressionado, meio desdenhoso, Endre murmurou. Nesse momento, uma intensa luz vermelha começou a emanar da ponta do objeto que Astha segurava. A luz se concentrou, tomando a forma de uma longa espada em suas mãos pálidas.
“Endreeeeeeeeeeeeeeeee!”
No momento seguinte, Astha se impulsionou contra o chão, e um grito rasgante explodiu de sua garganta.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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jadarnr · 20 hours ago
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TRINITY BLOOD
RAGE AGAINST THE MOONS
(Storia: Sunao Yoshida // Illustrazioni: Thores Shibamoto)
Vol.1 - From the Empire
FROM THE EMPIRE - CAPITOLO TRE
Traduzione italiana di jadarnr dai volumi inglesi editi da Tokyopop.
Sentitevi liberi di condividere, ma fatelo per piacere mantenendo i credits e il link al post originale 🙏
Grazie a @trinitybloodbr per il suo prezioso contributo alla revisione sul testo originale giapponese ✨
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All'inizio tutti pensarono che fosse lo scintillio dei fuochi d'artificio.
Quando si accorsero che non era quello che sembrava, le finestre della sontuosa dimora che si affacciava sul grande canale furono scosse come se fossero esplose.
“Un'esplosione! Non erano fuochi d'artificio?”
Tali voci sorprese riecheggiarono dalla base del ponte e dai passeggeri della gondola.
Tuttavia, pochi notarono che due figure erano emerse dall'oscurità, provenienti dal luogo dell’esplosione. 
AAAAAAAAAAAAAH!
Mentre Astha scivolava lungo le pareti del palazzo, la sua gola emetteva un suono orribile, simile a quello di un serpente velenoso. Tuttavia, la sua velocità era troppo elevata per essere percepita dal nervo ottico di una persona comune e, con la normale visione degli oggetti in movimento, non poteva essere riconosciuta se non come una sfocatura tremolante di qualcosa.
“Haste!"
Stimolando in modo anomalo il sistema nervoso del corpo, era possibile, per un breve periodo di tempo, raggiungere una velocità di reazione quasi venti volte superiore al normale. Lo Haste era un potere concesso solamente ai corpi degli esseri che vivevano di notte.
Mentre il tempo scorreva stranamente lento, Astha sfoderò l'arma letale che impugnava con una velocità che superava quella del suono.
La Lancia di Gáe Bolg ── un sistema di generazione di getti di plasma, tramandato dalla Casata del Duca di Kiev, in grado di ionizzare il gas xenon con una pressione luminosa simile a quella del laser e di espellerlo da una camera a vuoto, tagliando qualsiasi sostanza con il plasma generato ad alta temperatura e ad alta densità. Era l'arma offensiva definitiva per il combattimento corpo a corpo. Anche tra le supertecnologie dell'Impero, note come cimeli, si vantava di essere praticamente la più forte nel combattimento a distanza ravvicinata.
E ora, il flusso di ioni di xeno che erompeva dalla punta della lancia si era trasformato in una lunga frusta rossa che tagliava l'atmosfera. Come se rispondesse all'intento omicida della sua padrona, travolse l'ombra del vecchio vampiro.
“Ops, ci è mancato poco…!” Cantilenò una voce.
Quando il getto di propulsione aveva trasformato l'aria notturna in ozono e calore, Endre aveva già compiuto un gigantesco balzo nell'oscurità. In uno stato di haste, saltò oltre la superficie del canale. Per caso, una gondola passava di lì e, come se fosse stata colpita direttamente da un cannone, si spezzò a metà, affondando insieme ai suoi sfortunati passeggeri in una pioggia di schizzi.
“Come se avessi intenzione di lasciarti scappare!”
Balzando anche lei verso il canale, Astha inseguì l'ombra del nemico, quasi correndo sulla superficie dell'acqua. La lancia che brandiva si allungò ancora una volta per una trentina di metri e la superficie dell'acqua evaporò all'istante, provocando un'esplosione di vapore. Mentre la nebbia si diffondeva, Astha, spingendosi dal fondo del canale, balzò in aria e atterrò sul parapetto del ponte.
“Dannazione, dov'è? Dov'è andato?”
Agli occhi dei Terrestri sembrò certamente che fosse apparsa all'improvviso dal nulla, dopo aver esaurito il suo haste. Tutte le persone che stavano camminando, senza eccezione, avevano gli occhi spalancati dalla sorpresa.
Il vestito era andato in pezzi a causa della pressione del vento e dell'esplosione provocata dall'haste, e la maschera era parzialmente distrutta, ma questo non era nulla per Astha. Gettò in alto i capelli scompigliati, cercando disperatamente di regolare il respiro.
Dannazione, dove sei...?
Lo stato di haste era durato meno di un minuto, ma comportava un uso eccessivo di energia. Le sue sinapsi bruciavano di calore. Tuttavia, l'odio e la rabbia superavano assolutamente il dolore intenso, che sembrava farle a pezzi tutto il corpo.
“Ti ucciderò... ti ucciderò sicuramente!”
Fino a un minuto prima di incontrarlo, non aveva avuto intenzione di ucciderlo - anzi, per essere precisi, pensava di aver represso l'impulso a uccidere. Aveva pianificato di catturarlo e riportarlo al suo paese - come Ispettore Ufficiale, voleva adempiere al decreto di Sua Maestà Augusta.
Ma quando aveva visto il suo volto e sentito la sua voce, qualcosa dentro Astha era esploso...
Dove è andato, dove...?
“Stai cercando qualcuno?”
Sentendo una voce che sembrava un suono di campana ondeggiante, Astha alzò lo sguardo.
In cima all'arco di un ponte di pietra, sopra la volta, stava una bella figura. Per chi non la conosceva, poteva sembrare un angelo. Se solo gli occhi color ottone non avessero sorriso maliziosamente sul suo viso innocente.
“Ah, mi ricordo. Anche quella volta era una notte di luna come questa...”
Davanti allo sguardo ardente di Astha, il ragazzo - Endre - sorrideva come se ricordasse con nostalgia i vecchi tempi.
Di fronte a lui c’era una ragazza dal volto contorto dalla paura, come paralizzata. Probabilmente si trattava di una passante sfortunata che aveva incrociato il suo cammino. Con eleganza, Endre si tolse la maschera dal viso e, allungando la lunga lingua, leccò le lacrime che le scorrevano sulle guance.
“Che cosa è successo? Sei diventata improvvisamente così silenziosa... Non volevi uccidermi?”
“......!”
Le zanne serrate di Astha le trapassarono le labbra.
Sì, era stato così anche allora. L'unica differenza è che, allora, lei...
“Quella volta, quella che tremava tra le mie braccia eri tu, Astharoshe... Ricordi? E al tuo posto di ora, c'era la figlia del conte Ren Yanoshu ─ la tua preziosa compagna, non è vero?”
“Fermati...”
“Oh, anche la figlia del conte ha detto così: 'Fermati, non toccare Astha'”.
Il vecchio vampiro rise allegramente.
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“E poi ho detto alla signorina che se voleva salvare la sua compagna avrebbe dovuto abbandonare le armi, e lei ha gettato via le armi...”
“Fe ──”
Gli artigli di Endre scavarono nella fronte della ragazza. Gocce rosse colarono sulla sua pelle bianca - proprio come il sangue che era sulla fronte di Astha nell’altra occasione. E poi, in quella visione rossa...
“Ho tagliato la testa a quella ragazza disarmata... proprio così!”
“FERMO!”
Sopra il soffitto a volta, un getto di sangue scarlatto schizzò verso l'alto. Senza nemmeno avere il tempo di urlare, la ragazza fu decapitata.
“UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!”
Il soffitto, colpito direttamente dalla lancia fu completamente distrutto. Ma quel momento, il vecchio vampiro era già entrato di nuovo in haste.
“Ugh....!”
Astha stava per entrare in haste per la seconda volta, quando ───
“Signorina Astha!”
Si sentì una voce che la chiamava.
Qualcuno stava gridando il nome di Astha in mezzo alla folla, che era caduta nel caos più totale per la tragedia a cui aveva assistito.
“Non puoi! Se combatti qui... Hai dimenticato la promessa?”
“La promessa? Era...”
Con un'espressione di riso mista a lacrime, Astha gridò:
“Era una bugia!”
“Aspetta!”
Ma Astha aveva già spiccato un altro balzo.
Corse, come un falco che insegue un uccello, verso la piccola ombra che era fuggita in cima al canale.
“ENDREEEEEEEE!”
Due o tre volte brandì la lancia lungo il percorso, ma ogni volta venne completamente schivata, e ogni volta si aprirono profondi buchi nelle pareti lungo il canale. Le sembrò di sentire delle urla lungo la strada, ma esse non raggiunsero mai la sua coscienza, che era coperta da una nebbia rossa. L'unica cosa che riusciva a vedere nel suo campo visivo era la piccola ombra che fuggiva davanti a lei.
“Ti ucciderò! Ti ucciderò sicuramente!”
Il tempo sembrava infinito e, al limite estremo delle urla emesse dalle sinapsi di tutto il suo corpo, improvvisamente la velocità di Endre diminuì: anche per lui l’haste si era esaurito. Senza rendersene conto, i due erano tornati sul ponte. L'area circostante era piena di terrestri. Ma senza esitare, Astha brandì nuovamente la lancia e…
E poi, all'improvviso, la figura di Endre scomparve.
“Cosa?”
La frusta ionica di xenon tagliò inutilmente l'aria notturna. Astha mosse gli occhi sgomenta quando sentì l'odore dell'ossigeno bruciato.
Dove... dov'è!?
“È arrivata la tua fine, Astharoshe.”
Una voce risuonò freddamente.
E poi Astha vide ── sull'ombra di lei stessa riflessa sulla superficie del fiume, un'altra piccola ombra che si sovrapponeva.
“In alto!”
Non c'era tempo per distogliere lo sguardo. Affidandosi unicamente all'istinto, girò il polso. Nello stesso istante, la lancia balzò verso l'alto con un movimento simile a quello di un serpente velenoso.
Ce l'ho fatta!
La frusta di ioni di xeno colpì il bersaglio. Il getto di calore di decine di migliaia di gradi sembrò incenerire istantaneamente il vecchio vampiro ──
Tuttavia, ciò che giunse alle orecchie di Astha, mentre intravedeva la fine della sua vendetta, fu una risata cristallina, come il suono di una campana.
“Che ingenua, Astharoshe Asran.”
Quando la risata riecheggiò, la notte intorno a loro era diventata chiara come il giorno.
Appena prima di tagliare l'ombra dell'avversario, la lancia si era scontrata contro una specie di barriera. Il plasma che rimbalzava si era diviso in innumerevoli sfere enormi, che piovevano sul Ponte di Rialto e sulle centinaia di persone che vi si trovavano sopra...
“Scudo di difesa assoluta... Aegis!”
Quando il suo colpo mortale fu respinto, Astha lo vide: otto sfere di metallo che fluttuavano intorno al ragazzo.
Il sistema di scudo a forte campo magnetico - Aegis - era costituito da sfere, che brillavano opache ed orbitavano intorno a Endre come pianeti intorno a una stella. Il potente campo magnetico che si era creato tra loro aveva invertito e disperso il colpo della lancia.
Mi dispiace, Ren, non ho potuto vendicare il nostro nemico...
Una delle palle di fuoco frammentate si avvicinò ai suoi occhi, mentre la coscienza di Astha, completamente esaurita dall'haste, si spense improvvisamente.
Ma poco prima di essere inghiottita dall'oscurità, di chi era quella voce che chiamava il suo nome?
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