#Em mil cores
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victor1990hugo · 1 year ago
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refeita · 2 months ago
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que foda eu e você
Dicotomia cômica é saber que te estudei tanto para saber o que significa o sorriso afetado, entre as mil outras expressões catalogadas com precisão em meus cadernos, mas me faltou audição para entender o que é dito tão diretamente. Entre o saber tudo e o saber nada, sem meios termos. Tua vida passada virando objeto de estudo, captando fragmentos, sem perceber que havia algo aqui e agora sendo dito com mais do que mãos nervosas. Mês após mês decifrando os códigos e transcrevendo os meus. Captando nas vírgulas que nossos hematomas eram mais parecidos que pensava, que nossos calos eram quase gêmeos. Me fantasiava de mil cores para testar quais iam atrair seu olhar desatento, só para depois descobrir que você me quer de graça. Abraçada à minha lua tão mutável, não vi a tua cheia, fixa. Pedindo para permanecer sempre no mesmo lugar. Perdendo as contas das vezes que tentei calcular a força que mantém nossas mãos dadas. Procurando por um saber prévio antes de me permitir pular no vazio, sem me dar conta de que já estava em queda. Sem me dar conta de que pulei no primeiro dia. Caindo eternamente com o vento batendo em meus cabelos, te desafiando a dizer que não era para ser. Desafiando a dizer que não estava escrito em algum livro mais antigo que nós dois. Eu sei, você sabe.
[Tinha que ser assim, só dá eu e você. Que foda eu e você.]
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hansolsticio · 4 months ago
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o jun me passa energia de q me comeria até minha perna ficar bamba, aftercare com direito a worship e dps ia montar um lego de gatinho
pior que sim????? peguei a visão, amg
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n/a: ele tá tão apetitoso nessas últimas duas fotos que ele postou inclusive....
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Existem muitos mistérios que me atormentam enquanto carat, os dois maiores são:
1. Será que o soonyoung já meteu um beijão em algum dos meninos quando tava bêbado??? (aquele TTT não conta — se eu não vi, não aconteceu).
2. A personalidade do jun.
Eu fico intrigada de como esse homem consegue estar em todo lugar, fazendo todo tipo de side quest possível e mesmo assim continuar sendo um dos membros mais discretos do seventeen (na minha opinião pelo menos). Sério, meu mano é tão misterioso e nem tá relacionado com o fato dele ser mais quietinho, eu vejo como traço de personalidade mesmo.
E essa balela toda se conecta com a sua ask porque eu acredito que o junnie tenha uma personalidade meio "On & Off" — juro que faz sentido na minha cabeça. É como se o jun conseguisse mudar de postura com facilidade e de um jeito muito intrigante. Por isso, numa analogia muito esquisita com "o que os olhos não veem o coração não sente" → o que o jun faz quando ele tá com tesão não é da conta dele [vira um problema exclusivo do jun do passado].
É até meio esquisitinho lidar com o jun quando ele tá excitado — um esquisito bom, diga-se de passagem —, visto que ele é geralmente meio acanhado com demonstrações muito grandes de afeto, mesmo já sendo seu faz tempo. E tudo depende do humor e do nível de tesão dele no momento. Se for algo mais calmo e pro lado do chamego, ele vai vir meio tímido, iniciando as coisas com carinho e fazendo tudo devagar. Porém, em dias no qual 'a chave vira' e ele entra num estado de espírito completamente não usual, você fica até meio perdida.
Vai te agarrar sem hesitação alguma, falando do quanto precisa de você e de como passou o dia inteirinho pensando em te foder. É safado do início ao fim, te beija de um jeitinho sujo, quase não te deixa respirar. Belisca e morde os biquinhos dos seus seios só para te deixar sensível, na verdade, sai mordendo e sugando tudo que vê pela frente, você sente seu corpo inteiro pulsar. Se ajoelha para te chupar independente de onde vocês estiverem — não, não importa se vocês estão no meio da cozinha, você vai abrir as pernas pra ele do mesmo jeito. Só descansa quando te sente puxar os cabelos dele por não aguentar mais.
Não satisfeito, basicamente te come em cada um dos cômodos pelos quais vocês passam até chegarem ao quarto. Fode gostosinho e sem pena, te colocando de quatro só porque gosta de ir fundo. Os dedos habilidosos não saem do seu pontinho, esfregando e beliscando enquanto ele soca o pau em você (... eu tô mal). É meio desnorteador, parece que ele quer te dar todo tipo de prazer possível num intervalo de tempo muito curto para sua cabecinha processar. E quando você finalmente tiver perdido as contas de quantas vezes gozou, ele te deixar descansar.
É aí que a chave vira novamente e você tem seu Junhui gatinho-core de volta pra você. Ele acha uma graça te ver toda fraquinha, o corpo derretido em cima do colchão. Faz mil e uma perguntas para garantir que tá tudo bem, massageia qualquer parte do seu corpo que tenha ficado dolorida, tenta te convencer a deixar ele dar banho em ti — mesmo com você quase caindo de sono —, te faz beber alguma coisa... honestamente te trata igual princesinha (me lembra ele com os meninos naquele gose das uvas).
Quando esgota todas as opções de coisas para fazer por você e finalmente te deixa dormir, ele simplesmente segue com a vida dele pra fazer qualquer coisa aleatória como se nada tivesse acontecido.
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idollete · 6 months ago
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– 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐨𝐦𝐨 𝐜𝐮𝐢𝐝𝐚𝐝𝐨.   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ rodrigo santoro!melhor amigo do irmão; friends to lovers; inspirado nesse tiktok; br core; leitora!loba; perda de virgindade; menção a relacionamento abusivo (manipulação e chantagem emocional [é bem rapidinho, nada explícito]); uso de apelidinhos (‘linda’, ‘princesa’, ‘gatinho’); penetração vag.; size kink; dry humping; fingering; oral (fem.); dirty talk; spit kink; choking (e se eu disser a vocês que é nele rsrsrsrsrs); menção a face sitting; sexo desprotegido (completamente proibido hein!!!!!!!); menção a sangue.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. UEPA! do nada eu escrevendo com o rodrigo santoro, mas isso aqui é uma surpresinha (atrasada pra cacete mim desculpe por isso) de aniversário pra palmeirense mais diva do tumblr, dona @claraa777. espero que você goste e que a mel fronckowiak libere o marido pra ele bater na sua porta qualquer dia desses 💚🫶🏻 also, gente, isso aqui é só inspirado na aparência do rodrigo na época de pátria minha, mais especificamente nele cabeludinho, eu não sei bulhufas do que acontece na novela. boa leitura pra vcs e clarinha mil beijos pra você amor!!!
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Quando os seus pais disseram que iriam viajar no final de semana, você sabia bem o que aquilo significava; mais uma festa do seu irmão e dos amigos idiotas dele. No segundo em que ficaram sozinhos, deu um jeito de se trancar no quarto, evitando a qualquer custo esbarrar com os garotos imaturos de sempre e suas piadas sem um pingo de graça. Não sabia onde seu irmão encontrava tais amizades, todos pareciam ter saído da mesma máquina com defeito ou do mesmo bueiro.
Bom, nem todos. Havia uma exceção. Rodrigo era o amigo de longa data, aquele que ia em todas as festinhas, nas viagens em família, nos almoços de domingo. Aquele que estava sempre na sua casa aos finais de semana, adorado pela sua mãe e considerado um segundo filho pelo seu pai. Ele era educado, gentil. Tinha aparência de menino, mesmo com seus vinte e poucos anos, os cabelos grandinhos, batendo nos ombros, chamavam a tua atenção, assim como o sorriso, sempre largo, brincalhão. Você não fazia ideia de como ele era amigo de um cara tão mala quanto o seu irmão. 
Com o tempo, vocês construíram o próprio relacionamento também, eram amigos, embora parte dessa aproximação tivesse terceiras intenções da parte dele. Por isso, não lhe foi estranho ouvir os toques na tua porta e o seu nome ecoar abafado em meio à música alta. Mantinham essa “tradição” sempre que o seu irmão dava alguma festa. Em um dado momento da noite, Rodrigo iria subir até o seu quarto, te daria a desculpa de que estava chato demais com a galera e os garotos só falavam de futebol e mulheres e pediria para ficar contigo. Foram inúmeras as madrugadas que vocês dividiram juntinhos das mais variadas formas, conversavam, assistiam filmes, ouviam um álbum novo de algum artista que gostavam. E quando você se sentia mais ousada, deixava o moreno te beijar. Quando se sentia bondosa, ele poderia até te tocar por dentro da blusa. 
– Opa. Noite! ‘Tô incomodando? – Era sempre assim, ele chegava educadinho, as mãos dentro dos bolsos da calça jeans, os ombros largos cobertos pela jaqueta. – Licença. – Rodrigo esperava a tua permissão para entrar, vinha com um sorriso simpático e te dava um beijo na testa, bem mocinho de novela.
– Oi, Rô. Entra. – Embora você sorrisse como todos os dias, o desânimo no teu olhar não passou despercebido.
– O que aconteceu? ‘Tá tudo bem, linda? – Íntimo de ti, ele já foi sentando na cama.
– Ah…Meu namorado. Quer dizer, ex-namorado. – A expressão capturou a atenção do moreno, tentando disfarçar a felicidade em saber que você estava solteira. – Levei um pé na bunda. – A tentativa de piada se transformou em um riso triste, uma caretinha te fazendo torcer o nariz. – Mas ‘tá tudo bem. Ele era um babaca. 
– Bota babaca nisso, ô…Por que ‘cês terminaram? 
– Porque ele é um homem. E homens são estúpidos. – Sua reclamação arrancou uma gargalhada dele, nem um pouco ofendido com a afirmação. – Com todo respeito. – Sarcástica, você continuou, dando de ombros enquanto caminhava até a janela, observando a movimentação no quintal de casa e imaginando toda a bagunça que ficaria para limpar mais tarde. – Ele disse que terminaria comigo se eu não transasse com ele.
De mansinho, quase como se temesse que você o rejeitasse, ele foi se aproximando até estar do teu lado, os braços se tocando discretamente, em um contato tão juvenil que chegava a ser bobo. Você não precisa dele, ‘tá melhor assim, foi o que ele disse quando enfim resolveu se pronunciar, esbarrando de leve em ti, descontraído, embora o brilho no olhar dele te dissesse que haviam outras intenções naquela frase, tem outros caras melhores por aí. 
Aquela não era a primeira vez que Rodrigo tentava algo contigo, o moreno estava sempre por perto, repetindo aquele mesmo discurso de que haviam coisas melhores para ti, homens melhores. Ele não media esforços para se provar um rapaz digno do teu afeto, se colocando à disposição quando você precisava, te ajudando com atividades da faculdade mesmo sendo de uma área completamente diferente. Você tinha seus motivos para hesitar, ele era melhor amigo do teu irmão, não fazia exatamente o tipo de caras que você se envolvia – não que você estivesse tendo muito sucesso com isso – e parecia bonzinho demais para ser verdade. 
– Hmph. Não sei se existem, não. – Seu discurso era o mesmo, fugia do assunto até que ele deixasse a conversa de lado. – Ou então eu que não ‘tô sabendo procurar. 
Geralmente, era aqui que ele desistia. Entendia a sua fala como um sinal de que deveria parar, mas dessa vez ele estava disposto a fazer diferente. Antes que você contornasse a situação, Rodrigo te surpreendeu ao envolver a sua cintura em um toque delicado e ao mesmo tempo firme, te fazendo virar até estar frente a frente com as feições bonitas. Ele facilmente poderia ser um modelo, se quisesse. 
– Eu não sei mais como te fazer entender isso, então, vou ser direto. – Mesmo com as palavras firmes, a expressão dele jamais deixou de ser doce. – Eu gosto de você. Gosto de verdade. E talvez não seja recíproco, mas eu posso esperar até que você goste de mim de volta. – Você não sabia se era o olhar caidinho dele ou o fato dele estar sendo tão vulnerável, mas algo fez o seu coração bater mais rápido. – Sei que você só me vê como o amigo do seu irmão, mas…Eu queria uma chance de te provar que eu posso ser bom ‘pra ti. 
A revelação te deixou surpresa com a repentina coragem que pareceu tomar conta do rapaz, tão resoluto e honesto, sem vergonha alguma de se declarar para ti. Engolindo em seco, você tentou buscar as palavras corretas para responder, mas o que poderia ser dito em situações assim? Você realmente não poderia corresponder exatamente às expectativas de Rodrigo naquele momento, porém, o que a impedia de tentar? Com tantas experiências ruins acumuladas, talvez essa fosse a sua chance de viver algo diferente.
Quando ele se aproximou, você não recuou. Permitiu que Rodrigo te trouxesse para perto, grudando os troncos com calma, como se ele não quisesse te assustar, a outra palma alcançou sua bochecha, acariciando a pele com o polegar, testando as águas ao se aproximar dos seus lábios, mais intimista dessa vez, ele dedilhou o contorno da carne, descobrindo o seu corpo. Pouco a pouco, a distância entre vocês era diminuída até que as respirações estivessem se chocando e as suas mãos, agarradas à jaqueta do moreno, trazendo-o para ainda mais perto. Decidida, você tomou o primeiro passo.
Talvez fosse inconsequente e irresponsável, mas você poderia lidar com as consequências mais tarde. Naquele instante, era o beijo e cheiro de Rodrigo que dominavam a sua mente, o jeitinho quase incerto que ele te tocou ao sentir sua língua passeando pela boca dele era diferente de tudo que você já havia experimentado. Era doce, lento, porém o desejo estava lá, seja na forma que o seu corpo foi puxado contra o dele ou pelos toques cada vez mais atrevidos, afoitos, as mãos apertavam todas as suas curvas, espremiam sua bunda por cima do tecido do shortinho, enquanto você se segurava aos músculos discretos por cima das roupas.
Em passos cegos, você o empurrava em direção à cama, pegando-o de surpresa ao fazê-lo sentar no colchão, não deixando de reparar o olhar perdidinho antes de você se acomodar no colo dele, enroscando-o e partindo, feroz, para um beijo repleto de desejo. Mesmo que você se tornasse minúscula no tronco largo, Rodrigo agia conforme os seus comandos, sendo praticamente guiado por ti, sentindo a ereção pulsar por dentro da cueca, pressionando o teu quadril para baixo, em busca de alívio. Suas mãos agora agarravam o cabelo grandinho, acariciando os fios sedosos, puxando-os de vez em quando só para ouvir os grunhidos grossinhos. 
Pouco a pouco, Rodrigo te fazia perder o controle do próprio corpo, esvaziando a sua mente de pensamentos coerentes apenas para preenchê-la com os cenários mais sujos possíveis. O tecido pesado do jeans não impediam que ambos sentissem um ao outro, te fazendo rebolar contra o caralho duro, arfando baixinho com a fricção no seu pontinho sensível. Ele, por sua vez, explorava cada cantinho da sua pele, apertando onde podia, quase desesperado demais, faminto demais. Os lábios desciam em uma trilha pelo teu pescoço, deixando selares e mordidas que te deixavam em um estado mental perigoso, rendida demais aos encantos do Santoro. Sorriu vaidosa ao ouvi-lo elogiar o teu cheiro, deixando que os olhinhos se fechassem, aproveitando o momento, tão entregue que a voz soava distante, mas você ainda pôde ouvir o pedido sussurrado, “me deixa te fazer minha”, ele dizia, esfregando a pontinha do nariz contra a tez marcadinha, “eu te quero tanto, olha só como você me deixa, princesa…”. 
– Rô… – Sua voz veio em um alerta, ainda ébria de tesão, a mente distante. – A gente não pode… – Não podiam porque ele era melhor amigo do teu irmão, o garoto que cresceu contigo, você o relembrou, tentando argumentar enquanto o seu corpo dizia o completo oposto. – Isso é errado…!
– Como pode ser errado se é tão bom? Você ‘tá sentindo também, eu sei que tá. – As palavras saíam abafadas, o rosto masculino afundando cada vez mais no seu decote, capturando um dos seios por cima da blusa. – Me deixa te mostrar que eu não sou mais um moleque, eu posso ser o seu homem, é só você deixar. – Os toques te derretiam, o aperto na sua cintura, o hálito quente contra a sua pele, a voz melodiosa, baixinha, como se compartilhassem um segredo. – Eu sou doido por você, garota. 
– Eu nunca fiz isso, você sabe. – O apelo foi perdendo a força, vencida pelo olhar que Rodrigo te deu, com olhinhos brilhantes e o cenho franzido. – Não me olha assim… 
– Não consigo não te olhar…’Cê é tão linda. – Ele parecia ver através da sua alma pela maneira que te encarava, segurando a tua nuca com a mão grande, cobrindo praticamente toda a lateral do seu rosto. – Prometo que eu tomo cuidado, por favor…
O pedido dengoso foi o suficiente para te desmontar, revirando todo o seu interior em excitação e arrancando um palavrão exasperado de ti. Rendida, você se permitiu ser deitada na cama, agarrando-se aos resquícios de marra que te restavam para avisá-lo, “mas é bom você me fazer gozar antes”, ganhando uma risadinha de canto em resposta e a garantia de que seria muito bem cuidada. Rodrigo pairava sobre ti, o físico maior te cobria na cama, mas você o tinha na palma da sua mão. Era notório o quanto o rapaz te venerava, o olhar de adoração cobria cada centímetro da sua pele enquanto ele te despia, deixando um rastro de selares por todos os cantinhos sendo descobertos, estimulando os seus pontos sensíveis.
Ajoelhado entre as suas pernas, ele parecia até incerto do que fazer, maravilhado demais pela imagem do teu corpo nu, embriagando-se na sua silhueta. Você percebia na respiração ofegante e no movimento do pomo de adão engolindo em seco o quanto aquele momento era aguardado pelo moreno, que se encontrava sem saber onde queria te tocar primeiro. O jeitinho tonto arrancou uma risada nasalada de ti, ousada ao separar os joelhos por completo, se expondo enquanto brincava com os próprios peitinhos, em um convite explícito. 
– Vai ficar aí só olhando? – A pergunta venho em um tom brincalhão, ainda que houvesse um quê de desafio nas entrelinhas. – Você pode tocar, sabe? Ela não morde, não. – Sugestiva, você conseguiu levar o olhar alheio até o pontinho que pulsava entre as suas coxas, fazendo o moreno praticamente babar na bucetinha empapada, brilhando de tanta excitação. – Me faz gozar, Rodrigo. – Não era um pedido, era uma ordem, a qual foi prontamente atendida.
Umedecendo os lábios, ele se preparou para cair de boca em ti, ajeitando os fios para trás das orelhas e se posicionando no lugar onde você queria. Selares estalados eram deixados desde o teu joelho até a parte interna das coxas, seu melzinho molhando a carne macia, babando até a pontinha do nariz quando ele deslizou em uma inspiração forte pertinho do seu sexo molhado. Os olhos acastanhados não saíam de ti, devorando cada milímetro do seu corpo, não abandonando a visão nem mesmo quando a língua te lambeu de cima a baixo, indo desde o nervinho sensível até a entradinha pulsante, sorvendo todo o seu líquido. 
Juntando um pouco de saliva, Rodrigo deixou que ela escorresse em direção à bucetinha já ensopada, dando a desculpa de que era para te deixar mais molhadinha, como se você não estivesse praticamente pingando para ele. Ele usou dois dedos para espalhar a babinha por toda a região, aproveitando para separar a fendinha em um V, fazendo a entradinha piscar em antecipação quando ele soprou na direção dela, arrancando de ti gemidinhos baixos. Suas mãos prontamente se agarraram aos fios longos quando os lábios se fecharam ao redor do botãozinho inchado, mamando e sugando a região. O músculo quentinho deslizava por cada cantinho que alcançava, brincando com o clitóris em uma fricção lentinha, ameaçando deslizar pelo canalzinho estreito, fazendo estalinhos molhados ecoarem pelo quarto.
Embora fosse cuidadoso, Rodrigo não tinha pudor algum em demonstrar o quão faminto ele estava, grunhindo em aprovação quando você passou a empurrar o quadril em direção ao rosto dele, se fodendo contra a língua do moreno em movimentos imprecisos e desesperados. Enquanto suas mãozinhas fechavam contra o couro cabeludo dele, puxando de levinho, as palmas dele marcavam as suas coxas em um aperto firme, se tornando cada vez mais forte à medida que os pulmões ardiam em busca do oxigênio, sendo quase sufocado contra a buceta gulosa. 
Quando o ar se fez necessário, Rodrigo tomou distância, emergindo do meio das suas pernas com até o queixo babado com o teu melzinho. O peito subia e descia com a respiração ofegante, o suor acumulava na testa e o olhar levemente desnorteado, uma visão do paraíso. “Você é tão gostosa, cacete…”, ele sussurrou, tentando se reorientar. “Você sempre cai de boca assim em toda mulher que chupa? Se eu soubesse, teria deixado você me comer há tempos”, agora foi a sua vez de provocar, mas a expressão do moreno não vacilou, acenando em negação prontamente.
– Só contigo. – O tom de voz, naturalmente poético, te derreteu ainda mais. – ‘Cê tem a bucetinha mais gostosa que eu já comi. – Aqui ele sorriu para ti, sorriso de moleque que levou o primeiro chá da vida. – Na próxima, senta na minha cara? Por favor… – E de novo aquele mesmo jeitinho quebrado de te pedir algo, mansinho. 
– Ih, alá… – Mesmo assim, você provocou só um pouco. – Nem me fez gozar ainda e já ‘tá pensando na próxima? – Tiradinha, você empinou o nariz. – Vamo’ fazer assim, gatinho, se você me comer direitinho, eu posso até pensar se deixo você repetir a dose.
Como se fosse a motivação que restava, Rodrigo não demorou a cair de boca em ti novamente, dessa vez com ainda mais vontade - se é que isso fosse possível - e dedicado a te fazer gozar. Os dedos agora acompanhavam os movimentos, envoltos por mais saliva dele, circulando a entradinha apertada, relaxando os seus músculos tensos enquanto mamava o seu pontinho e deslizava o indicador para dentro com lentidão, atento a todas as suas reações. Seu interior era alargado pouco a pouco, te fazendo gemer com manha e soltar murmúrios desconexos, sentindo o clitóris vibrar com os arfares que saíam do carioca. 
Ele entrava e saía de ti com vagarosidade, te acostumando com a nova sensação, inclinando de levinho a ponta do dígito para alcançar o lugar que te fazia revirar os olhinhos e contorcer os dedinhos do pé. Quando um segundo dedo foi adicionado, seu corpo inteiro arrepiou, sentindo as paredes internas se fecharem ao redor das falanges, te arrancando suspiros e gemidos docinhos. O punho agora se movia com mais intensidade, acompanhando o compasso da língua esfregando o seu grelinho em estocadas fundas e lentas, tornando o remexer do seu quadril cada vez mais frenético, o corpo dando sinais de que seu limite estava próximo. O nome do moreno escapava dos seus lábios junto ao chorinho de quem estava gozando quando você se desfez por toda a boca e dedos dele, manhando feito uma gatinha com os estímulos que continuaram até que você dissesse que não aguentava mais.
Com a respiração descontrolada, você não teve forças para ajudar Rodrigo a se despir, observando-o se livrar das próprias roupas com pressa, o olhar carregado te queimando por completo quando ele se ajeitou novamente no meio das suas pernas, bombeando o caralho teso lentamente, espalhando o líquido que se acumulava na cabecinha por toda a extensão. Seu pé encontrou o peitoral dele, impedindo-o de avançar mais em sua direção enquanto balançava a cabeça em negação e estalava a língua no céu da boca, “camisinha”, você o lembrou, recebendo como resposta um cenho franzido e uma expressão de coitadinho, o que te arrancou uma risada sincera. 
– Linda…Eu prometo que tiro antes, vai. – Não sabia se ele fazia de propósito ou não, mas o jeitinho manso de pedir te derretia, as palavras arrastadas, quase preguiçosas. – Deixa, hm? É mais gostosinho assim, ‘cê vai gostar. – Segurando o teu calcanhar, os lábios dele encontraram seu tornozelo, descendo em uma trilha de beijos até que ele conseguisse, muito sutilmente, se livrar da pressão do seu pé e se colocar por cima do seu corpo, pressionando a dureza contra o seu sexo molhado em uma fricção torturante. 
– ‘Tá me fazendo muitas promessas, hein! – Sua destra subiu por todo o abdômen com definições discretas, admirando a pele bronzeada de quem passava a tarde inteira atrás de ondas em Saquarema. – É melhor você cumprir todas elas, Rodrigo. – As palavras soavam quase como uma ameaça, seu toque subindo perigosamente até encontrar o pescoço do moreno, fechando os dedinhos ali em um aperto que arrancou um arfar surpreso dele. – Vai cumprir, ‘né? – Os olhinhos castanhos se derreteram para ti, recebendo um aceno frenético à medida que o ar sumia dos pulmões dele. 
Liberado do teu agarre, Rodrigo te encarava de pupilas dilatadas, ainda aéreo quando avançou sobre os seus lábios em um beijo afoito, sem se importar com o leve choque entre os dentes, enroscando a língua na tua, fazendo a saliva se acumular no cantinho das bocas. O ósculo só foi interrompido pela palma dele alcançando a pontinha da sua língua, juntando um pouco do seu cuspe para umedecer ainda mais a buceta apertada, usando a pontinha do cacete para espalhar a baba por toda a fendinha. Seu corpo estremeceu quando leves batidinhas foram dadas no seu pontinho sensível, tão molhado que causou estalos pelo quarto, arrancando de ti gemidos em antecipação. 
Cedendo mais espaço para ele, você abriu mais as perninhas, se segurando nos ombros largos ao sentir a pressão na sua entradinha, chiando baixinho quando seu interior começou a ser alargado aos pouquinhos. Uma das mãos de Rodrigo segurou os dos seus peitinhos, te distraindo da queimação no seu ventre com um carinho no mamilo e com selares molhados no teu pescoço. Suas unhas eram fincadas em toda a extensão das costas masculinas, deixando vergões avermelhados que com certeza ainda estariam presentes no dia seguinte. 
A lentidão com que Rodrigo deslizava para dentro de ti fazia com que você sentisse cada centímetro dele abrindo espaço no canalzinho virgem, que o engolia e praticamente estrangulava, arrancando gemidos guturais do moreno. Quando ele enfim conseguiu te preencher por completo, o olhar preocupado caiu sobre ti, misturado a uma feição de puro prazer, enquanto ele te perguntava se estava tudo bem, limpando o suor que se acumulava e escorria pelas suas têmporas. “Pode?”, ele questionou ao sentir o pulsar ao redor do caralho teso, agora babadinho pelo melzinho, ondulando o quadril sutilmente, testando o teu nível de prazer. 
Rodrigo te assistiu assentir, ainda entorpecida pela transição da dor ao prazer, tentando se acostumar ao que te deixava cheinha. Os sentidos afloraram quando ele deixou o seu corpo, somente para te preencher novamente, em um movimento vagaroso, esfregando a pelve na tua de um jeitinho que fazia o teu botãozinho sensível roçar contra a virilha dele, aumentando os estímulos e esvaziando sua mente de pouco a pouco. Seus lábios entreabertos se grudaram ao peitoral bronzeado, arrastando os dentes em mordidas e chupões para tentar silenciar os gemidos que teimavam em escapar e chamar a atenção de quem pudesse passar pelo corredor.
Com o corpo rente ao teu, as pernas entrelaçadas como se fossem um só, Rodrigo soltava murmúrios desconexos e palavrões no pé do teu ouvido, a respiração pesada arrepiando todos os pelinhos da sua nuca. Agarrada aos fios escuros, você não conseguiu segurar o gemido dengoso quando uma das estocadas foi mais fundo em ti, tocando um lugar que te fazia encolher todinha nos braços dele.
A mão que antes segurava a cabeceira da cama agora descia em uma carícia por todo o seu torso, parando somente ao encontrar o seu clitóris inchadinho, esfregando dois dedos ali no mesmo compasso com que o quadril se chocava ao seu. Seu interior parecia prestes a entrar em combustão, eufórico diante de tantos estímulos desconhecidos, o pé da sua barriga se contorcia ao sentir um nó ir se formando ali, os gemidos ficavam mais altos e o barulho das estocadas cortavam pelo cômodo, misturando-se às frases sem sentido que ambos diziam.
Naquele momento, você teve certeza de que Rodrigo cumpriria todas as suas promessas.
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xexyromero · 8 months ago
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pra mim é tudo ou nunca mais. enzo vogrincic x fem!reader
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fem!reader, enzo vogrincic x reader, fluff.
cw: nenhum :)
sinopse: enzo está apaixonado por você e usa uma música e cantor favorito pra te ganhar.
wn: baseado no seu request @parisandi! muito obrigada e desculpa a demora <3
enzo vogrincic, o novo eleito a namorado da américa latina, está perdidamente apaixonado por você. e você sabe disso porque ele faz questão de, a todo tempo, comentar ou te provar isso.
diariamente, recebe flores.
semanalmente, um convite para jantar.
as cartinhas de amor já formam pilhas no seu quarto.
e você definitivamente já não sabe o que fazer. não é que não tenha interesse em enzo - e tem sim, você já quase disse que é apaixonada por ele de volta. mas o medo é paralisante.
como que alguém se envolve com alguém que ficou tão famoso, tão rapidamente?
você é mais do que confortável na sua vida de desconhecida, simples e pacata. se envolver com um homem do calibre de enzo tiraria sua paz e não por conta dele.
fosse como fosse, recebia na porta mais um buquê de flores. dessa vez, eram suas favoritas - girassóis. já ia mandar uma mensagem para o uruguaio, reclamando da falta de potes de água para guardar todas aquelas flores, quando viu um cartãozinho no meio do arranjo.
ao abrir, as palavras escritas na sua língua natal te fizeram cantarolar baixinho. "amor da minha vida, daqui até a eternidade! nossos destinos foram traçados na maternidade. com amor, enzo." ele era um bobo. você não conseguiu controlar o sorriso.
balançou a cabeça levemente, guardando o bilhetinho e deixando as flores em cima da cômoda.
no que se afastou da porta e sentou no sofá para mandar mensagem, a campainha tocou novamente. dessa vez, outro buquê. as rosas eram lindas e de várias cores diferentes. assim como o anterior, trazia um bilhetinho. "paixão cruel, desenfreada! te trago mil rosas roubadas (são só dez e eu não roubei). pra desculpar minhas mentiras (mas eu não minto, tá, nena?), minhas mancadas. com amor, enzo."
aquilo estava ficando fora de controle. antes que pudesse ter qualquer outra reação, a campainha tocou mais uma vez.
você abriu a porta esperando mais um entregador cansado com outro buquê exagerado nas mãos, mas encontrou um corredor vazio. um pigarro chamou sua atenção.
ao olhar pra baixo, lá estava enzo. deitado no chão do corredor do seu prédio, com uma única margarida na mão.
"exagerado!" ele cantou, com o sotaque forte. "jogado aos seus pés! eu sou mesmo exagerado." para deixar claro o ponto que ele queria provar, abriu os braços, esparramando-se.
você não conseguia parar de rir. "levanta, enzo! vai ficar todo sujo!"
"levanto se prometer sair comigo hoje!"
"prometo! se levante logo antes que os vizinhos reclamem."
ele te entrega a margarida.
"te vejo às 20h?"
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sungsetport · 10 months ago
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★ FELIZ 1K!
#QUOTE: Sim! Depois de passar por perrengues de perder minha primeira conta aqui, finalmente bati minha meta final! Estou extremamente feliz e agradecido, a quem sempre esteve aqui, sempre me incentivou, sempre me acompanhou e me ajudou a chegar onde estou agora. Vocês fazem tudo aqui acontecer. Obrigado de verdade!
★ COMEMORANDO:
A maioria sabe que o mês oficial do orgulho LGBTQIAPN+ é em junho, mas isso não nos impede de se orgulhar o ano inteiro e reforçar esse orgulho para todos verem. Porque nós somos o que somos e não temos vergonha disso.
Pensando nisso, em comemoração a esse evento importante para mim que é os mil seguidores, vim com o desafio “PALETA DO ORGULHO”, pensado para todos os capistas de todos os estilos, de modo que todos se sintam extremamente confortáveis em participar.
É algo simples, mas feito com muito amor para dar visibilidade ao movimento do Orgulho LGBTQIAPN+ e, claro, incentivar e criatividade dos capistas incríveis que postam todo dia aqui no Tumblr. Podemos unir duas coisas e transformar isso em algo gigante, significativo e bonito.
★ REGRAS:
“Paleta do Orgulho” é um desafio simples de entender e participar, tendo como protagonista as cores das bandeiras da comunidade. Cada dia uma bandeira que vocês poderão usar como paleta para a sua capa. Vale lembrar que:
Não precisa seguir a sequência de dias como está no post, o tempo entre uma capa e outra você quem decide;
Estilo e personagens você quem decide também, faça suas próprias regras seguindo a única regra de usar uma paleta para cada capa;
Pode fazer mais de uma capa por paleta!
Caso queira variar, você também pode usar uma música/filme/livro ou qualquer coisa que represente a bandeira tanto quanto a paleta para se inspirar;
A comunidade LGBTQIAPN+ é ENORME, e certamente não poderia incluir todas as bandeiras aqui, por isso, sinta-se a vontade para seguir com o desafio mesmo depois das paletas acabarem, fazendo de outras bandeiras também;
Você pode incrementar as paletas com outras cores ou tons diferentes, mas tente não fugir das cores originais;
Use a hashtag “#PdOCset” para que eu e outras pessoas possam achar o trabalho de vocês;
E, claro, se quiserem me mencionar nos posts, fiquem a vontade!
★PALETAS:
– ꒰ ˙ # dia um:
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*sabemos que ambas as bandeiras lésbicas são válidas, por isso sinta-se a vontade para usar qualquer uma das duas paletas, juntas ou separadas:
– ꒰ ˙ # dia dois:
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– ꒰ ˙ # dia três:
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– ꒰ ˙ # dia quatro:
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*a bandeira transexual serve de guarda-chuva para bandeiras como demiboy, demigirl, bigênero e entre outras, que em sua maioria seguem a mesma paleta;
– ꒰ ˙ # dia cinco:
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– ꒰ ˙ # dia seis:
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– ꒰ ˙ # dia sete:
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– ꒰ ˙ # dia oito:
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– ꒰ ˙ # dia nove:
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*bandeira arromantica e agênero seguem a mesma paleta, então, caso queira, pode representar as duas em uma capa só.
– ꒰ ˙ # dia dez:
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– ꒰ ˙ # dia onze:
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– ꒰ ˙ # dia doze:
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– ꒰ ˙ # dia treze:
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– ꒰ ˙ # dia quatorze:
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– ꒰ ˙ # dia quinze:
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Com esse desafio, quero que, principalmente, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ tenha liberdade para se expressarem e mostrarem quem são através da arte, e para que quem mostra apoio também possa representar isso com carinho e respeito. Todos vocês são livres para serem o que quiserem e o que são, e também para expressarem cada bandeira como seu coração mandar. Já estou mais que pronto para as capas lindas que verei. Vejo vocês logo!
*todo e qualquer comentário lgbtfóbico deve ser denunciado a equipe do Tumblr, comentários de ódio não serão tolerados.
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crf-henriq · 2 months ago
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Tenho na cabeça uma ideia de amor desenhada.
Quando encontro algo, com os mesmos traços e cores, percebo logo que a minha ideia de amor é outra.
E vou amassando papéis e sendo amassado, tentando ser artista de olhos e narizes que eu nunca soube desenhar (aliás, invejo quem sabe).
Ainda assim, ouso definir o amor por mil vezes, como quem fala da beleza de um país em que nunca pisou.
Ninguém sabe o que é o amor até o momento da descoberta. qualquer coisa antes disso é desenhar com as mãos sobre os olhos.
A gente não sabe o que é o amor. ponto.
Até a hora que sabe.
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returning-tonowhere · 1 month ago
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Para a @ursulawhosoever
GLOBETROTTER
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Uma figura mística, podemos imaginar uma criatura mágica que viaja pelo mundo com uma aura de mistério e sabedoria. Pode ser um ser que coleta histórias, culturas e sabedorias antigas, e as compartilha com aqueles que encontra. Esse ser poderia ter habilidades únicas de adaptação e camuflagem, permitindo que se misture em qualquer cultura ou ambiente.
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Um conto conto sobre essa criatura :
Uma vez, no coração de um vasto e antigo mundo, vivia um pássaro místico chamado Lir. Lir não era um pássaro comum—suas penas refletiam as cores dos céus de todas as nações, e seus olhos brilhavam com a sabedoria de mil culturas.
Lir era conhecido como o Guardião dos Ventos, viajando incessantemente pelo globo, coletando histórias, relíquias e segredos de lugares que poucos humanos tinham visto. Com suas asas poderosas, ele cruzava montanhas, oceanos e desertos, sempre buscando a próxima descoberta.
Em uma de suas viagens, Lir chegou a uma terra onde as pessoas tinham perdido a capacidade de sonhar. A cidade estava cinzenta e silenciosa, com seus habitantes presos em uma rotina sem brilho. Sentindo uma profunda tristeza por eles, Lir decidiu que precisava trazer a cor e a magia de volta àquele lugar.
No centro da cidade, ele encontrou uma pequena garota chamada Mila, que ainda guardava no coração uma centelha de curiosidade e esperança. Lir pousou suavemente ao lado dela e começou a cantar com uma voz que parecia carregar os segredos do universo.
A canção de Lir começou a despertar memórias e sonhos esquecidos nos corações das pessoas. A cidade começou a vibrar com cores e sons, e as pessoas começaram a lembrar das coisas que um dia amaram e perderam. Os olhos de Mila se encheram de lágrimas de felicidade ao ver sua cidade renascer com vida.
Desde aquele dia, Lir tornou-se uma lenda entre os povos. Onde quer que ele fosse, ele levava a promessa de renovação e a esperança de que, mesmo nos tempos mais sombrios, a magia e a cor poderiam ser encontradas novamente.
E assim, Lir continuou suas viagens, um guardião incansável da alegria e do sonho, sempre à procura de corações que precisassem de suas canções encantadoras.
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cartasparaviolet · 11 months ago
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Aqueles fogos de artifícios no breu da noite encantaram-me ao ponto de confundi-los com uma estrela cadente. Peguei-me, inconscientemente, fazendo um pedido de todo coração para que aquele espetáculo no céu pudesse colorir a minha vida de tons cinzentos. Sonhava com uma realidade onde o coração a cada batida explodisse em mil e uma cores como os fogos trazendo brilho e intensidade. Posso, ao menos essa noite, fazer um pedido a eles?
@cartasparaviolet
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inutilidadeaflorada · 8 months ago
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El Rojo and Blue
Cada vez que te sonho, um riso novo floresce Uma nova cor é desovada de minhas lágrimas Desolado, vago por fissuras entreabertas Pregando o antagonismo que louvamos à Tânatos
Azul marítimo, azul concreto, azul marinha, Azul cristal, azul anoitecido, azul acontecido, Azul fabricado, azul faca, azul castigo, azul fátuo, Azul sociável, azul perecível, azul premeditado, azul inocente
Um riso ofuscado Ainda amante do óbvio Desabando joias de zinco Do teu céu da boca contrabandeado
O futuro é vermelho, mas minha gestação Fora toda gris, por toda a minha primeira infância São ampulhetas e cristais de flúor dissolvidos em meu mergulho A cada corpo sufocado em meus braços, os venenei com Mercúrio
A pólvora neon escarlate Escala meu corpo e colide Contra meus lábios, explodindo ressentimentos Derretidos pelos olhos uma última vez
A corredeira continua Me tira uma valsa e um verso Derrama vestidos, aguça a açucena da saliva Tais momentos atracam ao peito
Na frente daqueles trovões Ordens são premeditações Que a tração não encontra Para domar cavalos selvagens
Tudo que me desperta para longe dessa noite Era o fascínio que o horizonte prometera O peso nos pés de mil anos desfazendo cores Refazendo misturas para um céu púrpura
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mileyjassie · 2 months ago
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Pinte-me
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par: Taeyong x leitora gênero: Sugestivo e Fofo contagem: 3.4 mil sinopse: Você está aproveitando o tempo pintando no seu quarto e ele está gostando de ver você fazendo isso, mas agora ele quer a atenção para si mesmo, então pede que você pinte na pele dele.
Senti calmaria no momento que me sentei, preocupações sempre proibidas de virem à tona, no cômodo onde dormia todos os dias nada tinha além de músicas suaves não muito altas e tintas guardadas em caixas ao lado de meu banquinho alto, uma grande tela branca com poucos traços de cores sendo criadas nos esboços.
Revezava entre pincéis tentando achar o que era mais essencial para cada detalhe, misturando cores que cobriam a ponta de meus dedos e consequentemente sujavam os apoios dos pincéis.
Posso repetir o de sempre, certo? Me perguntei não notando muito claramente a presença comportada, porém, inquieta do rapaz.
Foi aí que me toquei, voltei para a realidade num piscar de olhos.
Tão silencioso, observador e obediente ele permanecia, sentado na borda da minha cama, ombros minimamente erguidos, seu olhar intenso se espreitando sobre mim e meu hábito de esquecer onde estava.
"Está sem criatividade?...Por que parou?" Indagou rasteiramente, apertando as mãos nas cobertas quando nossos olhares se aprofundaram.
Neguei com um aceno, fingindo precisar fazer algum retoque, voltando a virar o rosto na sua direção.
"Está entendiado? Notei sua inquietação...me olhava tão intensamente, acabei percebendo...precisa de algo?..."
Seus olhos fugiram constrangidos quase que automaticamente, engolindo em seco enquanto seus lábios se partiam num impulso natural de não saber o que responder.
"Preciso..." Respondeu baixo, me deixando levemente intrigada.
Tombei a cabeça, querendo seu olhos de volta.
"O que precisa?"
"Você..." Murmurou novamente, me devolvendo o olhar que estava esperando voltar para mim. Fechei as mãos em punhos fracos, instintivamente, para esconder o efeito de suas intenções mascaradas.
Sua voz tremeu, voltando atrás rapidamente.
"Eu quero que me dê atenção..." Se corrigiu, tirando as palmas das cobertas para juntá-las timidamente umas nas outras. "Estou me sentindo sozinho...Por favor, me dê atenção."
Fiquei quieta por alguns segundos, absorvendo completamente os sons que tocavam um em seguida do outro, todos calmos e relaxantes.
O quarto estava aconchegante por ter sido recentemente climatizado, as cortinas finas que escondiam as portas de vidro da varanda autorizavam a luz rosada passar por elas, deixando o quarto com a aparência suave.
"O que quer que eu faça?"
Seus olhos extremamente escuros refletiram um brilho imediato, parecendo esperançoso e um pouco ansioso, ele se levantou sem muita euforia, indo em direção de um outro banquinho, o pondo a minha frente, ao lado da tela em que eu tentava desenhar.
Ambos seguramos o sorriso por começarmos uma conversa mais próxima pela primeira vez no dia, tendo seus joelhos tocando os meus.
Taeyong entreabriu a boca, inspirando antes de prosseguir.
"Estou sentindo saudades do seu carinho, confesso" Confirmou, deixando suas palmas deitadas nas coxas. "Dessa maneira, ainda, não quero que deixe de pintar, pois sei que gosta muito, assim como também gosto."
Apertei meus pincéis em minhas mãos, ansiando por suas palavras mais contentemente do que quando estava a pintar cores sem vida num cenário ainda não inventado.
"Deixe teus quadros de lado. Me use, quero ser sua tela. Pinte em mim, desenhe na minha pele." Taeyong pediu convicto, um desejo sincero que provocou calor em minhas bochechas.
Suas mãos saíram de suas coxas, estendendo-se abertas a minha frente, pedindo pela iniciativa.
Olhei suas palmas, querendo tocá-las antes que voltassem para seu colo, mas Taeyong não fez isso, não as tirou de perto de mim.
Deslizei meu olhar para suas órbitas impenetráveis novamente, enxergando a paciência que sempre guardava para mim.
Segurei sua mão, notando um sorriso quase imperceptível em seu rosto, parecia satisfeito de poder estar alí, de sentir a tinta branca e fria refrescar sua palma clara e lisa.
"O que vai desenhar?..." Murmurou entretido, trazendo um ar íntimo que até o momento tentei evitar.
"Vamos descobrir..." Provoquei sem malícia, já sabendo que formas usar para desenhar as ondas baixas do mar que logo se completariam quando terminasse sua outra mão.
As músicas que tocavam suavemente em volume mediano anteriormente relaxavam o ambiente silencioso, mas agora tornavam nossa proximidade um pouco constrangedora.
Taeyong olhava meu rosto sempre que deixava seus olhos curiosos saírem de suas palmas, seus olhares pesando e marcando presença de maneira que eu não poderia evitar por muito tempo.
Não era um constrangimento estranho, mas trazia um pouco de vergonha, ambos pretendendo não demonstrar conhecimento sobre a tensão que a música sugestivamente romântica havia criado no ambiente.
Taeyong as vezes roçava levemente seu polegar no meu, arrancando um sorriso rápido uma vez ou outra, escondendo um sorriso pequeno quando eu deslizava meus dedos no seu pulso.
Já estava quase terminando a pintura em sua outra mão quando seus joelhos se aproximaram das minhas coxas, um na parte interna e outro na externa, se sentando mais para perto.
Levantei o olhar para o rosto do rapaz, vendo-o me observar de perto.
"Me diga que ainda não terminou..." Disse baixo, esperando pela resposta, afirmei com um aceno de cabeça, lhe devolvendo um "sim", assistindo suas sobrancelhas se espremerem por cima de seus olhos chateados.
Antes de dizer alguma coisa, Taeyong já havia voltado a encarar suas mãos, me esperando terminar de pintar as ondas azuis que se completavam quando suas palmas se juntavam uma do lado da outra, suavizando sua expressão antes "irritada".
Quando tirei o pincel de sua palma, as duas foram postas viradas para cima em meus joelhos, seu rosto se aproximou do meu, queixo erguendo minimamente quando seus olhos relaxaram.
"Minhas mãos não são a única parte do meu corpo que você pode pintar." Sorriu de lado, me convidando tentadoramente para tocar seu rosto.
Levei meus dedos até sua testa, tirando a franja de cima de seu rosto, a penteando para trás, suas sobrancelhas escuras ficaram à mostra, seu rosto inteiro descoberto e limpo para qualquer desenho que eu desejasse fazer.
"O que quer que eu desenhe em você?..."
Seus olhos se fecharam devagar, se inclinando um pouco mais para perto, o suficiente para sentir minha respiração bater contra seu rosto. Ele esperou assim por um instante, encontrando meus lábios com os seus, selando um beijo demorado.
Sua boca desgrudou da minha, sua voz grave respondendo calmamente. "Faça o que quiser, eu só quero que pinte em meu rosto com carinho, assim como se eu fosse uma de suas telas..."
Sorriu gentilmente, fingindo que me daria mais um beijo, se afastando novamente. Desaprovei sua atitude, ouvindo sua risada baixa ecoar e suas mãos virarem para descerem os dedos pelas laterais das minhas coxas, murmurando um pedido de desculpas.
"Não estrague meus desenhos." Pedi baixo, recebendo um aceno positivo seu, as palmas de suas mãos evitando encostar em minhas pernas, ainda deixando seus dedos compridos pousarem pelo local.
Deslizei meu indicador por seu lábio inferior, ignorando o pular de uma de suas sobrancelhas para dar um curto beijo em seu queixo, procurando um pincel fino, buscando minha paleta para banhar a ponta do instrumento em tinta verde, traçando uma linha fina e pouco curvada abaixo da cicatriz debaixo do seu olho direito.
Taeyong notou o local de escolha, parecendo um pouco surpreso e curioso, seus olhos cintilando em admiração por algo que ainda não sabia, mas, que era o suficiente para deixá-lo contente.
"Vai ser uma rosa?...Sei que é." Sorriu curto, seguindo minha mão das tintas de volta para seu rosto.
Afirmei com um aceno, um sorriso pequeno e orgulhoso nascendo em meu rosto pela satisfação do rapaz. Tingi aquele espaço fundo e singelo de vermelho, fazendo outros caules pequenos em seu rosto, os completando com pequenas flores de cores que equilibravam-se em seus próprios tons naquela pele levemente corada pela luz que entrava no quarto, mudando de tonalidade sem pressa ao passar dos minutos.
Taeyong sorriu suavemente, fechando os olhos ao levantar um pouco o queixo, me ajudando por deixar-me descer o pincel por sua mandíbula, permitindo que continuasse a desenhar folhas perdidas que "caíam" das flores feitas em seu rosto.
"Está ficando lindo..." Ousei elogiá-lo, ganhando confiança a cada traço novo que criava em sua pele quase rosa-dourada, como se essa nova tela aos poucos se tornasse cada vez mais minha.
A curva de sua boca marcou um sorriso ladino, então soltou um som do fundo de sua garganta, respondendo meu comentário com esse grunhido manhoso.
Analisei seu pescoço, encostando com a ponta dos dedos os lados para deixar beijos molhados nos espaços limpos dos traços ainda molhados de pétalas vermelhas, laranjas e rosas na sua jugular, recebendo ronronares longos, sua cabeça tombando para trás para receber mais da atenção que estava lhe dando.
"Antes de continuar..." Murmurou devagar, abaixando a cabeça para apontar para os próprios lábios. "Me beije um pouco mais." Pediu acomodado, esperando-me aproximar.
Olhei sua boca, inclinando para obedecê-lo, fechando os punhos para não sujá-lo com meus dedos melados, recebendo um pequeno grunhido desaprovador em meio o beijo, sua língua encontrando a minha quando seus dedos saíram de minhas coxas para pegarem meus dedos com cuidado, sujando o início de sua bochecha até abaixo da mandíbula com a trilha das minhas digitais multicoloridas.
Murmurei qualquer palavra sem sentido, queimando em minhas bochechas, decidindo deixar minhas mãos em sua mandíbula já que assim lhe agradava mais, e consequentemente a mim também. Seu gesto foi mais do que tentador, foi significantemente atraente.
Murmurei fraco mais uma vez, esperando que escolhesse quando o beijo devia cessar, ele murmurou de volta, negando devagar com a cabeça, segurando meus pulsos.
Me afastei, terminando o beijo com um estralo. Taeyong se inclinou minimamente atrás do contato que havia perdido, seus olhos perdidos achando os meus.
"Já quer terminar?..." Perguntei para o rapaz de mente distante, esperando seu aceno negativo. "Ainda quero pintá-lo."
"Mas não quero parar de fazer isso..." Segurou minhas mãos em seu pescoço, a pintura já seca não o incomodando para ser tão cuidadoso.
"Não vou deixar de fazer o que você quer." Tirei as mechas de seu cabelo que caíram em seu rosto novamente, acariciando sua sobrancelha. "Seja um pouco mais paciente e não vou mais impedí-lo."
"Terá que ser boa para mim." Exigiu com olhos inocentes e pidões, gostando da atenção em suas sobrancelhas.
"Vou ser. Assim como está sendo agora pra mim." Desci meus dedos pela lateral do seu rosto, roçando meus polegares em suas orelhas, contornando a região rosada.
Fui surpreendida por um beijo rápido em seguida de outro, depois disso o mesmo se comportou em seu banquinho alto de madeira, roçando seus joelhos em minhas coxas.
"Que parte do meu corpo você deseja pintar dessa vez?..." Seus olhos voltaram a ser intensos, me assistindo confiante o bastante para erguer levemente as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior por um instante dentre um sorriso malicioso.
Ri nasalado com o que fez, deixando um sorriso pouco perceptível no rosto, descendo meus dedos para a gola de sua blusa social branca, parcialmente desabotoada.
Taeyong observou-me desabotoar mais alguns botões, parecendo ansioso a cada pedaço de pele seu que aparecia a mais.
Deslizei o tecido branco por seus ombros, fazendo a barra dobrada permanecer caída alguns centímetros abaixo.
"Você parece extremamente sensual agora." Comentei para ele ouvir em bom tom meus pensamentos, suas mãos se juntaram, seus ombros encolheram pouquíssimo. "Eu sei que gostou muito de me ter desenhando flores por todo o seu rosto e pescoço, Taeyong... deve estar se sentindo muito bonito neste momento..." Encostei a fria tinta violeta em sua clavícula, afim de continuar a desenhar em seu corpo aquilo que lhe fazia se sentir bem. "Não está?" Ergui o olhar, querendo minha resposta.
"E-Estou." Gaguejou, perdendo aquele olhar sedutor que até pouco me provocava, simplesmente parecendo uma vítima dos meus comentários.
"Por que gosta tanto disso?..." Perguntei, fingindo estar intrigada com um segredo que estava a guardar de mim. "Suas orelhas devem estar quentes por um motivo..."
"Sinto que me deseja mais." Sussurrou, engolindo em seco quando beijei o fundo entre suas clavículas. "Me sinto mais atraente..."
"Você tem razão."
Ele me olhou rápido, desejando ouvir alguma confissão que não esperava.
"Não pensei que você poderia ficar mais lindo do que já é" Fiz um breve caminho de violetas, como uma coroa de pétalas, me levantando quando acabei "Mas olhe para você" Puxei o ar entre os dentes, admirada com a visão que estava tendo.
Fui até minha mesa, buscando uma câmera que repousava alí perto de outros materiais, voltando e achando seu olhar vergonhoso, tirando uma foto da obra de arte que tinha sentado a minha frente.
"Posso guardar isso comigo?" Perguntei em tom manhoso, me aproximando quando demorou para responder, mas acabou acenando positivamente. "Você é um amor" Mergulhei meus dedos por seu cabelo, penteando sua franja para trás, puxando algumas mechas levemente para ganhar em troca uma expressão prazerosa em seu rosto. "Posso tirar mais algumas? Você deixa?..." Murmurei perto do seu ouvido, ganhando um aceno obediente e um grunhido baixinho, capturando mais do que satisfeita fotos do seu rosto, pescoço e clavícula, aproveitando para tirar fotos do rapaz inteiro, já que os desenhos não eram o que me encantavam completamente.
Levantei seu queixo, agarrando de mão cheia mais alguns maços de cabelo, amaciando seu escalpo enquanto lhe dava mais um beijo grudento e preguiçoso.
"Vamos pro chão." Sussurrei contra seus lábios, me afastando.
Taeyong assistiu afastar-me de si, suas pupilas correndo de mim para o chão, talvez um pouco nervoso, talvez um pouco confuso, eu nunca poderia realmente saber o que estava sentindo.
Ele se levantou, aproximando-se sem pressa.
"Pensei que ainda queria pintar..."
Me aproximei depois de ouvir suas deduções precipitadas, puxando-o sem força pela roupa, beijando a parte nua do seu peito.
"Se sente, meu amor, não estamos parando." Segurei seus ombros, fazendo-o abaixar até estar em seus joelhos, levantando minhas sobrancelhas quando encontrei sua expressão concentrada, um rubor aparecendo em seu rosto. "Está gostando disso?" Tombei a cabeça, segurando-o pelos cabelos.
"O que vai fazer?..." Desviou em tom baixo depois de um breve arfar, fazendo com que eu sorrise com sua posição de submissão.
Levantei a câmera, também ignorando sua pergunta. "Faça uma concha com as mãos." Pedi, somente ganhando suas sobrancelhas espremidas. "Me peça por algo, implore por algo..." Taeyong não respondeu, mas fez exatamente como pedi, criando uma feição inocente, uma provocação clara de um lobo vestido em pele de cordeiro.
Capturei a foto da maneira como desejava do último desenho que faltava, lhe oferecendo um acordo. "Irei me sentar no seu quadril, Taeyong...Vou pegar essa tinta dourada que tenho e fazer louros em seus ombros..." Caminhei até a tela ao lado, pegando o pequeno recipiente com o líquido dourado, voltando para perto do rapaz de joelhos. "Se você gemer enquanto me esfrego contra você, terá que me deixar tirar quantas fotos eu quiser do seu corpo. Do jeito que eu quiser."
Seus lábios partiram sem resposta, procurando em meu rosto onde eu queria chegar com esse jogo.
"Se eu não...gemer..." Subiu os dedos pelas laterais das minhas pernas, pousando suas mãos nas costas das minhas coxas, me trazendo pra perto de si. "O que me dará?"
Acariciei sua orelha, analisando cada brinco que usava.
"O que quer, Taeyong?"
Seus dedos compridos acharam meus pulsos, me levando para baixo, fazendo me sentar em seu colo.
"Comece." Disse por fim, arrastando seu nariz por meu pescoço, tirando a câmera da minha mão.
Deslizei meus dedos pelo caminho do seu ombro, pintando o começo um pouco depois da curvatura do seu pescoço, sentindo sua respiração já pesada bater contra minha pele.
Suas mãos pousaram em minha cintura, esperando por qualquer movimento sequer, deixando sua cabeça deitar contra mim quando percebeu que não iria me mexer, soltando um grunhido desaprovador. "Não seja injusta comigo." Prendeu o ar no mesmo instante, sentindo nossa proximidade quando meu quadril esfregou-se devagar contra o seu.
Era bom, sim, era tudo muito bom.
Sua pele exposta, os desenhos pintados gentilmente em seu rosto, pescoço e clavícula. As folhas douradas fazendo o caminho até seu ombro brilhar. As cores do pôr do sol tonalizando sua figura. As marcas dos meus dedos coloridos manchando sua mandíbula. A sensação boa que estava sendo criada entre o contato íntimo por baixo das roupas.
Seu suspiro me acordou.
Quando percebi, havia parado de lhe pintar e estava quase abraçada ao homem que me apertava forte em meus quadris ritmizados.
Tirei seu rosto escondido do meu peito, vendo seus dentes apertarem seu lábio inferior, seus olhos grudados aos meus, seu lábio inferior se libertando de seus dentes e ficando vermelho automaticamente, fazendo um bico fraco pelo prensar de nossos quadris, quase me convencendo a lhe dar um beijo se não soubesse que havia feito por reação ao prazer.
Seus suspiros e arfares se tornavam cada vez mais altos e afoitos, e ele sabia que estava me alcançando com isso, era proposital, e eu nem poderia penalizá-lo por isso. "Meu bem já desistiu?..." Sorriu ladino, tombando a cabeça para o lado, mostrando o ombro que ainda estava limpo.
Grunhi, parando aos poucos, quase o tirando um gemido por isso. "Como quiser." Sussurrei, segurando seus cabelos pela nuca para manter sua cabeça no lugar, usando da outra mão para terminar os louros dourados, mesmo que nessa mão fosse um pouco mais difícil.
"Você não precisa parar..." Arfou.
"Eu não parei." Arfei de volta, continuando os movimentos pequenos e lentos.
Recebi selares em minha clavícula, subindo para minha mandíbula, uma de suas mãos saindo de meu quadril para tocar o pulso de minha mão em seu cabelo, me fazendo sentir a umidade fria de sua mão melar meu pulso, vendo-o azul.
Antes que comentasse qualquer coisa, Taeyong pegou minha mão, a levando até o recipiente de tinta dourada no chão, a melando de dourado, então a levando até seu peitoral, pintando de baixo de suas clavículas até o meio do peito com meus dedos de ouro.
Corei forte ao assistí-lo fazer isso, recebendo suas mãos molhadas em minhas bochechas, suas palmas me marcando em azul, puxando meu rosto até o seu, deslizando sua língua por meus lábios, procurando começar outro beijo enquanto roçava-se contra mim.
Fiquei em silêncio, sentindo seus dedos úmidos apertarem suavemente meu rosto afim de me fazer algum carinho, seu beijo afoito nos tornando um pouco mais eufóricos. Deixei de me mover, esperando ver até onde iria sozinho, cedendo à sua necessidade de proximidade e deixando somente um botão preso em sua blusa, deitando contra seu corpo até que estivesse com as costas no chão.
Nossas respirações se encontraram excessivamente até que o beijo cessasse, então apoiei as palmas no chão, puxando a pele do seu pescoço entre os lábios, ouvindo-o chiar com o chupão.
"Você estragou meu desenho..." Lamentei em seu ouvido, lhe dando mais um chupão abaixo da orelha.
"Nunca foi a intenção, meu bem..." Murmurou dengoso, parando de mover seu quadril por conta do meu. Pousei minhas mãos em sua barriga, subindo um pouco o pedaço de pano que ainda se conectava por um único botão, me afastando de seu pescoço para continuar os movimentos sentada.
Sua cabeça tombou para trás, seus cabelos dançando e mudando de direção enquanto sorria com o beiço preso entre os dentes, olhos fechados e sobrancelhas serenas.
Observei suas expressões em silêncio, subindo minha mão limpa do seu estômago até seu peito, chegando ao seu pescoço, encaixando meus dedos quentes em volta de sua garganta sem força. Taeyong entreabriu os olhos com as sobrancelhas franzidas, apertando-os com força em seguida, deixando escapar um gemidinho espontâneo quando os estímulos mais abaixo se tornaram mais rápidos e fortes.
Taeyong arfou surpreso, me procurando com um olhar quase lamentoso.
"Não me olhe desse jeito..." Pedi com pena, tirando minha mão do seu pescoço, tendo a mesma segurada imediatamente por ele, tentando permanecer ela no lugar.
"Não faça isso comigo..." Murmurou rouco, apoiando-se nos cotovelos, pedindo por um beijo que não neguei em lhe dar.
"Precisa me dar o que prometeu, meu amor." Comentei, me levantando de seu colo, dando poucos passos para trás para observá-lo melhor. "Fique assim, sim?" Peguei a câmera de volta, vendo-o constrangido. "Não está fazendo nada mais do que posar para mim...Sabe disso, não é?"
Taeyong afirmou com um aceno, parcialmente acanhado, parcialmente intimidador, seus olhos mudando de humor num estralar de dedos. Ele levantou o joelho, apoiando-se num braço, pousando a palma da mão entre as coxas, escondendo o volume em sua calça com o antebraço.
Me aproximei até o meio entre seus joelhos, afastando suas pernas umas das outras. "Tire seu braço daí." Taeyong arqueou uma sobrancelha, mas obedeceu, se apoiando nos cotovelos novamente, tombando a cabeça para o lado.
"Só se apresse com isso..." Disse provocante, suavizando sua expressão quando roçou o pé em meu tornozelo. "Temos mais o que fazer."
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klimtjardin · 5 months ago
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✨ A jornada de um artista ✨
capítulo cinco - como acrescentar mais arte no seu dia?
Lembram quando éramos crianças e o mundo era uma experiência sinestésica?
Olá, caras e caros! No capítulo de hoje, tentarei me restringir de falar sobre como trazer mais arte e criatividade para nosso dia a dia, porém, é um fato que adentrarei em outros assuntos, uma vez que é algo complexo.
Na infância, descobrimos o mundo.
O olhar de uma criança é cheio de curiosidade: como isso funciona? Para quê serve? Além disso, nossos sentidos estão começando a se identificar com as experiências ao nosso redor. Qualquer luz do dia é sempre a mais bonita, todos os doces são os mais doces e mais gostosos, todas as roupas são nossas preferidas. Devidamente enchemos nossos olhos, paladar e tato, dos estímulos corretos.
Lembro que quando assistia desenhos animados, todo traço me encantava. As cores, os detalhes, o cenário. Era como se meu lado sensorial estivesse super ativado. Quando ganhava alguma revista de colorir ou de passatempos, olhava várias e várias vezes para elas, pela beleza que me representavam. Situação semelhante a quando ganhava material escolar novo e aquelas canetinhas e cadernos eram como um tesouro toda a vez que as via.
A criança tem uma intensidade tão bonita. Em um minuto ela se joga no chão porque não quer tomar banho, mas no minuto seguinte está tudo bem, é como se aquilo nem tivesse existido. Não estimulo ataques de birra em adultos, rs, deixemos isso para as crianças. Porém, enxergar o mundo com esse olhar de que cada momento é único e tudo parece extremamente especial, nos coloca de volta aos estímulos corretos.
Com o avanço da internet e dos nossos celulares, tudo é banal. Abrimos uma rede social com 500 notificações enquanto mais 500 externas caem na nossa tela. Isso não é normal, é uma quantidade de estímulo exorbitante para um cérebro que, digamos, ainda tem muito de primata. Como não ter ansiedade quando sabemos exatamente o que está acontecendo em vários países simultaneamente? Como não ter dificuldade de foco quando os estímulos recebidos digitalmente são mil vezes maiores do que aqueles que atividades comuns {como rir, abraçar, lavar a louça} nos causam? Penso que nossos sistemas estão desensibilizados.
Ao longo de uma semana, delimitei o horário em que usaria o celular, e no tempo livre que me restou, fiz o esforço de comparecer a "encontros criativos". Por uma semana, todos os dias, estabeleci atividades que por uma hora ou duas no máximo me fizessem entrar em contato com meu lado criativo. Ler, desenhar, pintar, ouvir música concentrada, fazer uma colagem, enfim, sem interferência de coisas digitais. E, o mais importante, estimulando meu foco para que eu concluísse tudo aquilo que me propus fazer.
O que aconteceu até parece incrível: aos poucos fui me acostumando, ou acostumando meu cérebro, a não ter tantos estímulos disponíveis. Comecei até a repensar se a quantidade de pessoas que sigo nas redes sociais não me atrapalham mais do que ajudam na hora de usar referências. Diminuí a quantidade de informações por dia e foquei naquilo que estava a minha disposição.
Me envolver criativamente ajudou a me manter presente. Coloquei à prova a frase batida "crie mais do que você consome", para refletir que dá certo e, sim, sua mãe também está certa: o problema é o celular. Quanto menos estímulos rápidos e fáceis recebi, mais minha mente funcionou para ser criativa.
Para fazer arte é preciso transformar algo em arte. Aquelas coisas que parecem bobas, como: uma roupa que você gosta de repetir, um almoço gostoso, uma paisagem agradável, tem potencial de virar arte. A inspiração comum segue sendo a melhor de todas!
Então da próxima vez que você pensar "que pessoa bonita, vontade de pintar um quadro", "que paisagem linda, vontade de fotografar", "que momento para lembrar, vou escrever sobre", se puder, faça!
A atenção plena é a maior aliada de qualquer artista.
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booklovershouse · 4 months ago
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Oi oi, booklovers!
Mais um da série "fatos sobre mim", hj vamos falar do meu celular e dos aplicativos que tenho instalados aqui 🤠 ~ além do Tumblr, óbvio
🌷| Trio básico: YouTube, Instagram e Pinterest
(estou excluindo o Whatsapp do básico pq não tem nada pra falar sobre ele kkkkkk)
YouTube: apesar de ter duas contas do Google, minha principal é a criada em 2019 - parece até que tudo na minha vida aconteceu em 2019, mas é isso mesmo kkkkk. Meu YouTube é formado por:
• Estudos: sigo vários canais de matemática, cursinhos, resolução de questões do ENEM...toda e qualquer matéria.
• Maquiagem: nem uso (meu máximo é passar gloss/hidratante labial), mas costumo assistir a Jana Taffarel.
• Papelaria: aqui é um pouco mais a minha área. Gosto muuito da Fernanda Moreira (New Judge), acho que sigo há mais de um ano.
• Nostalgia: tem o canal 90 (nasci pouco antes de 2010, porém vi coisas dessa época. Pois é, galera +30, nós adolescentes tbm vimos objetos pré-históricos como DVD's e jornais impressos. Eu, particularmente, vi até TV de tubo e aquele modem de internet 😅). Aqui tbm tem o NickRewind, voltado pro pessoal que viu séries como iCarly e Victorious.
Insta: na rede vizinha sigo 1001 contas sobre livros, alguns artistas, umas contas de estudos, escritores, memes, editoras e MBTI. Nenhuma celebridade.
Pinterest: eu sou MALUCA pelo Pinterest, é simplesmente um dos melhores apps já criados! É ótimo, tudo organizadinho, dá pra visualizar as ideias direito, pegar inspiração...perfeito demais!!! Tenho uma pasta de livros (fanarts, memes, aesthetic), wallpapers, icons, MBTI e outras que uso pros meus livros (com personagens, estilo, paleta de cores, aesthetic e etc).
🌷| Livrossss
Nessa parte, estão os seguintes apps:
• ReadEra: serve basicamente pra PDFs do colégio.
• Skoob: a rede social queridinha dos leitores, onde vc pode organizar suas estantes, postar seus surtos, ler resenhas e ver as reações dos outros.
• Googleplay Livros: aqui eu vejo vááárias amostras dos livros que estão na lista "Dar uma olhadinha" - se dá pra ver amostras pela Amazon usando o navegador, desconheço essa função. Às vezes pego umas recomendações que aparecem lá, mas normalmente não tem nada útil.
• Biblion: é onde leio a maioria dos livros atualmente. Claro, não tem vários que eu quero, às vezes dá bug, NÃO DÁ PRA COPIAR A CITAÇÃO NEM TIRAR PRINT, às vezes a reserva demora 92727 anos pra cair...mas enfim, é legal para os leitores tão lisos quanto sabonete (estou incluída) e que não querem ir pra pirataria.
• Amazon Kindle: tipo a Biblion só que não totalmente de graça e com a opção de copiar e tirar print - a maluca das citações agradece. Recomendo a vocês tentarem pegar uns e-books gratuitos na Amazon - tem funcionado pra mim, que tenho quase 300 pra ler 🤡
🌷| Outros
• Pluto TV: app de graça e legalizado por onde eu assisto minhas séries queridinhas da Nick - tem vários filmes/séries antigas pra qm quiser tbm, só não vá esperando achar um lançamento.
• Lady Popular: comecei a jogar no computador lá em 2019 - atualmente estou mais no celular, mas no PC é mil vezes melhor. Ao mesmo tempo que gosto desse jogo por ser "calmo", às vezes acho parado demais. Sei lá, parecia mais legal na época que era tudo "mato". Agr eu cheguei ao nível 55 e finalmente casei (após séculos), então não tem nada de muito interessante pra fazer.
Inclusive, as jogadoras começaram a se manifestar pq eles lançaram um evento simplesmente ridículo de caro e impossível de completar. Sinceramente, ninguém aguenta mais ficar gastando tantas esmeraldas e diamantes. Já tem algum tempo (uns 2/3 meses) que tô pensando em sair, mas sei lá, demorei 5 anos pra chegar nesse nível...
• ColorNote: eu AMO esse app de notas, uso desde 2019 (como disse anteriormente, tudo aconteceu em 2019 KKKKKKK). Separação por cores realmente funciona pra mim, fora q ele é super simples e fácil de mexer.
Tem mais alguns, porém vou parar por aqui 🙃
Bjs e boas leiturassss <333
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macsoul · 1 year ago
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Sol de fim de tarde
Um dia encarei o sol de fim de tarde e um sentimento me tomou:
"quero me dissolver em você"
tamanha beleza e perfeição que senti ao observá-lo e esse mesmo sentimento me toma toda vez que te sinto, é um sentimento de plenitude, só quero me dissolver em você, te pertencer, não como se fosse posse tua, não, mas como se fosse uma só com você, como se, entre nós, não houvesse começo e nem fim, em você não me importo em desaparecer.
Você é meu sol e eu o seu céu
em mim você pinta todas as cores cada vez que me olha
cada vez que te sinto me derreto em mil cores novas
tão viva
tão calma
como um céu crepuscular
a noite me torno lua a te tomar sob terna luz
eterna paixão a iluminar
nossos mundos inteiros se expandem e se transformam em um só
tu, meu tudo
eu, teu mundo
a gente assim, a se completar
somos dois
mas descobrimos que dois podem ser um
quando a mesma canção, aquela do coração, ressoar em uníssono ou toda errada, o que importa é fazer nossas almas dançarem
felizes assim
eu em tu
e tu em mim.
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00132 · 8 months ago
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fume a dor e escreva a fumaça
sou a imagem na tela preenchida por cores primárias, carrego, desde o berço, o peso de mil gerações, tenho nos olhos as doenças da humanidade inteira não tenho no resto do corpo a leveza dos bebês, já nasci póstuma e para os que exercem esse cargo, deus deixa caneta e cigarro: fume a dor e escreva a fumaça: esse é o único mandamento que me foi dado: subverta os sentidos, ame os vinte melhores amigos que estão no maço, mas por favor, não ame o ser humano que está tocando a campainha: não ame o homem que te escreve poesias, não ame a mulher que te disse que assim como kerouac, você é louco o suficiente pra mudar o mundo: se prenda aos prazeres menores, o amor é profano demais para ser divino: ame - aos teus vinte melhores amigos que estão no maço - a dor e a fumaça: mas não ame, não ame a si mesmo: não ame a ninguém as minhas cores são primárias: deus não quis pôr sombras em mim: sou pura cor pura de puta: vermelho aceso: amarelo apagado: verde e azul alucinado:  eu sou um quadro: nada, meu bem, nada secundário.
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hellololla · 8 hours ago
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The people under the rubble
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Escondida num canto arborizado e silencioso próximo ao epicentro do agitadíssimo East End londrino existe uma rua circular com prédios vitorianos de tijolinhos bicolores. No meio dela, sobre uma elevação cercada de degraus, há uma praça com chão de cimento e terra batida de onde se ergue um pequeno coreto.
A cinco minutos dali jovens hipsters em roupas coloridas e tênis de marca desfilam pelo mercado de Brick Lane ao som de indie music e envoltos pelo aroma de curry indiano, mas a densa copa das árvores centenárias que envolve a praça abafa o ruído das vias principais do entorno. Ali se pode ouvir o canto dos pássaros, apreciar as peripécias dos esquilos, tomar um café sossegado e respirar ares de uma outra época.
A rua se chama Arnold Circus e é como se você tivesse virado uma esquina e entrado em outro século.
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Quando tudo começou tudo isso era apenas o jardim de um pequeno convento local, mas a população empobrecida da zona leste não parava de crescer e exigir espaço. Por volta de meados do século 19 a área já tinha se transformado completamente; conhecida como "a pior favela de Londres", Old Nichol era ocupada por criminosos, prostitutas e miseráveis em geral - quase 6 mil pessoas espremidas em quartos minúsculos ocupando meia dúzia de ruas. A mortalidade infantil era altíssima e nos mapas da época consta como região a ser evitada por motivos de violência.
Eis um artigo de jornal de 1863: "O limite de texto desse artigo é insuficiente para descrever em detalhes um único dia de visita. Não há nada de pitoresco em tal miséria. É uma repetição dolorosa e monótona de vício, sujeira e pobreza, amontoada em porões escuros, sótãos em ruínas, quartos vazios e enegrecidos, cheirando a doença e morte."
Um padre anglicano local iniciou uma campanha para arrecadar fundos e reformar a igreja, construir um clube e um pensionato; e por fim pressionou a prefeitura a demolir toda a favela e erguer habitações novas e subsidiadas para a classe trabalhadora. O grupo de blocos foi chamado de Boundary Estate e cada prédio tinha 5 andares, no estilo Arts and crafts e projetados para proporcionar luz e ar puro para os residentes.
A praça foi batizada como Arnold Circus em homenagem a Arthur Arnold, presidente do council. Graças aos seus esforços os prédios foram construídos em alto padrão para a época. Cada bloco tem um nome e seus pórticos têm estilos e cores variados.
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Infelizmente a maioria dos habitantes da favela não se beneficiou das mudanças; os novos prédios da Old Nichol foram destinados a "pobres merecedores" - que estivessem empregados, fossem livres de vícios e pudessem se sustentar. O restante foi simplesmente transferido (expulso) para outras áreas, sem nenhum auxílio ou compensação, aumentando a superpopulação de favelas já existentes ou criando novas.
E o fato de a praça estar construída sobre uma área elevada não é apenas escolha estética. Ali embaixo estão os entulhos e escombros da favela que foi demolida.
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Atualmente a área passou por um processo de gentrificação. Os apartamentos particulares têm grande procura e não são baratos, mas o conselho local ainda controla 2/3 dos imóveis disponíveis que continuam sendo subsidiados para as classes menos favorecidas - um mix de idades, nacionalidades e etnias. A associação de moradores da área é bastante ativa na organização de eventos e tanto a praça quanto o jardim são cuidados por alunos de escolas locais.
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As placas minimalistas das lojinhas independentes vendendo badulaques superfaturados dão um ar de modernidade chique às sete ruas que se encontram na praça - mas a arquitetura sisuda e sem firulas da Inglaterra vitoriana e os ecos de outrora em algumas fachadas preservadas nos lembram de que o passado está enterrado bem ali, nos fragmentos de memória embaixo daquele coreto.
Andando pelas calçadas limpas e bem cuidadas é impossível não pensar nos habitantes da Old Nichol, na vida de privações e indignidades e no seu destino pós demolição - removidos de suas comunidades e escassas redes de apoio para sabe-se lá onde ou como. E tudo isso soa tristemente familiar, porque o meu país também teve o seu percurso em direção ao progresso marcado por deploráveis episódios de higienismo.
O concreto que cobre novas estradas costuma passar por cima da história de muita gente pobre, mas no caso desse pitoresco pedaço do East End uma parte dessa história é a base da estrutura. Algo pra se pensar sentado nos bancos da pracinha enquanto se degusta um oat chai latte de 5 libras do café artesanal da esquina.
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