#Decadência urbana
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Depressão Martinho: Um Rasto de Destruição em Portugal Continental
Introdução O calendário marcava o início da primavera, uma estação de renascimento e esperança, mas a natureza tinha outros planos. Em vez de flores a desabrochar e do sol a brilhar, Portugal Continental foi palco de uma tempestade implacável. A depressão Martinho, com os seus ventos ciclónicos e chuvas torrenciais, varreu o país, deixando um rasto de destruição e evidenciando a nossa…
#Agitação marítima#Arquitetura abandonada#Atmosfera melancólica#Casa abandonada#Casa antiga#Casa de madeira#Casa deteriorada#Céu nublado#Chuvas torrenciais#Danos em edifícios#Decadência urbana#Depressão Martinho#Destruíção#Eventos climáticos extremos#Fotografia conceitual#Fotografia de arquitetura#Fotografia de paisagem#Fotografia de rua#Fotografia em preto e branco#Fotografia fine art#Homem de costas#Infraestrutuas resilientes#Interrupções de energia#Inundações#IPMA#Isolamento#Melancolia#Memória#Mistério#Passado
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Trinity Blood - Reborn on the Mars Volume I - A Estrela do Lamento ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Não sabe por onde começar? Confira o Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!!!
Capítulo 2: O Banquete da Escuridão
── Alguém virá para matar-te. À noite, alguém virá para matar-te. (Neemias, capítulo 6, versículo 10 – Versão Japonesa)
Ⅰ
O ar cinzento noturno pairava sobre a cidade como sedimentos.
Ainda assim, a paisagem urbana que passava pela janela do trem não era inferior �� de outras grandes cidades. As fileiras de árvores nas ruas, cobertas pela neve do dia, como pequenos chapéus de algodão, eram agradáveis aos olhos, e, na avenida pavimentada com paralelepípedos, postes de luz que descreviam graciosas curvas competiam em beleza. Essa delicada paisagem, embora talvez não alcançasse o esplendor da Cidade Santa de Roma, certamente não era inferior às grandes metrópoles de classe mundial, como Londinium ou Viena.
No entanto, ao se olhar mais atentamente na escuridão da noite, não era difícil perceber o ar de desolação que envolvia intensamente os arredores. Não, na verdade, era mais difícil não perceber.
Metade das luminárias de rua estava quebrada e abandonada, e os tijolos que pavimentavam as calçadas estavam marcados por feias rachaduras. Apesar de ainda ser início da noite, não havia nenhuma sombra de pessoas pelas ruas, e as janelas das casas estavam firmemente fechadas, como se estivessem contendo a respiração. Em contrapartida, os postos avançados da Guarda Militar, instalados a cada cem metros, estavam intensamente iluminados, e as sombras dos soldados pesadamente armados se moviam incessantemente pelas ruas.
Pobreza e decadência — aqui, já não se viam mais vestígios da outrora "Pérola do Danúbio", a deslumbrante cidade que nunca dormia.
— Minha nossa! Está incrivelmente devastada... é como se a cidade inteira fosse uma favela.
— Isso é obra daquele grupo terrorista antigovernamental... os Partisans.
Encostado com o rosto à janela do banco traseiro e repetidamente se lamentando, o padre foi alvo de um sutil deboche por parte do gigante sentado ao lado, com as pernas cruzadas. Torcendo o grosso lábio superior, ele esboçou um sorriso irônico, como se zombasse da ignorância do outro ou talvez estivesse a sentir pena dele.
— Esses caras estão causando destruição por toda a cidade. Roubam alimentos destinados à distribuição, destroem o fornecimento de gás e água... Graças a isso, a cidade está se tornando cada vez mais desolada. E já não se sabe mais quantos cidadãos foram mortos.
— Ah, então eles são pessoas más, não é mesmo?
Olhando mais uma vez para fora da janela do carro, Abel soltou um pequeno suspiro. As únicas coisas que lançavam uma luz pálida como uma mortalha azulada sobre a cidade sombria eram as duas luas que espiavam por entre as nuvens de neve. Os postes de luz permaneciam imóveis como lápides, sem nenhum sinal de terem sido acesos.
— Hum, sendo o exército policial, isso significa que o senhor Coronel e seus homens também desempenham o papel de policiais, certo? Não seria possível prender essas pessoas que fazem essas coisas ruins?
— Claro que fazemos isso. Mas, os simpatizantes deles estão escondidos entre os cidadãos. Não importa quantos matemos, continuam surgindo como baratas, infestando o lugar.
— Ah, isso deve ser trabalhoso... Opa! O-o que é aquilo?
A grande avenida chegou ao fim, e ao sair na margem do rio Danúbio, que corta a cidade de norte a sul, Abel soltou um grande suspiro. Um enorme aglomerado de luzes que surgiu sobre a superfície do rio iluminou com clareza a sombra do carro.
— Lánchíd, Ponte das Correntes — a única ponte nesta cidade que conecta o distrito ocidental, Buda, ao distrito oriental, Peste.
O grande aglomerado de luzes era a iluminação de uma ponte colossal iluminada com esplendor. Os pilares da ponte, tão altos quanto pequenos edifícios, eram adornados com várias esculturas, e cada luz que os iluminava parecia uma sequência de correntes que sustentavam a estrutura. O reflexo dessas luzes no rio, cintilando, fazia com que quem a observasse se esquecesse do frio do inverno.
— Pare!
Na entrada da ponte, o carro freou. De uma torre de vigilância, ostentando metralhadoras e holofotes imponentes, surgiu um suboficial das forças policiais da cidade, fortemente armado.
— Sou Radco’n. Trouxe um convidado para ‘Verhegyen’.
— Fomos informados. Obrigado pelo trabalho, Coronel!
Com uma reverente saudação, o sargento sinalizou para a torre de vigilância, e a cancela hidráulica subiu com o rangido do mecanismo. Depois disso, como se nada tivesse acontecido, o carro começou a atravessar a ponte novamente.
— Mais uma vez, que segurança incrivelmente impressionante, não é?
Olhando para trás, para a torre de vigilância que haviam acabado de passar, Abel balançou a cabeça, parecendo meio incrédulo. Aquilo era praticamente uma fortaleza. E aquela massa de aço visível à sombra da torre — não era um veículo blindado? O dinheiro gasto para comprar tudo aquilo não devia ser pouca coisa.
— Aquilo, se não me engano, é o novo modelo de veículo blindado da Germanix, certo? Esses tipos de coisas assim não são caras?
— Não, não foi tão caro assim. Se bem me lembro, disseram que foi vendido por quinhentos mil dinares.
— Qui-quinhentos mil!?
A voz do padre deu uma guinada.
Com quinhentos mil, seria mais que suficiente para reconstruir completamente a Igreja Matthias e ainda sobraria troco.
— Várias dezenas de milhares de vezes o valor de todo o meu patrimônio... Ah, não, mais importante do que isso...
Instintivamente, Abel começou a contar nos dedos, tentando fazer algum cálculo, mas balançou a cabeça, voltando a si.
— Bem, eu estava pensando, sabe, basicamente, é porque a cidade é pobre que os terroristas surgem, certo? Então, em vez de gastar dinheiro com aquelas coisas, não seria muito mais eficiente devolver esse dinheiro para a cidade como uma forma de lidar com os partisans?
— .........
A proposta do padre foi recebida apenas com um riso debochado.
Durante a conversa, o carro já estava se aproximando da encosta de uma pequena colina. Por toda a extensão desse morro, que era quase do tamanho de uma montanha, holofotes mais brilhantes que lampiões a gás cortavam a escuridão da noite, iluminando o local como se fosse pleno dia.
— Ah, então esta é ‘Vérhegyen’? E onde exatamente fica a mansão de Gyula-san?
— O que você está dizendo, hein?
Radco’n lançou um olhar de desprezo ao padre, que desde antes estava com o rosto grudado contra a janela, como se fosse um macaco de zoológico.
— Da Ponte das Correntes, Lánchíd, para cá, tudo isso é propriedade privada de Gyula-sama... Você está correndo dentro da propriedade dele o tempo todo.
— Hã!? Então, então, esta colina também!?
— Não é só a colina. Todo o distrito oeste de Buda também é assim... Oh, chegamos.
— Ah, chegamos... i-isso é!?
Da boca de Abel, escapou uma voz como um gemido, ao olhar para a enorme construção branca como o alabastro erguida no topo da colina.
O edifício, coroado por um domo em estilo barroco, era verdadeiramente um 'palácio'.
As alas simétricas elegantemente projetadas envolviam um vasto terreno além da imaginação. O jardim frontal, decorado com inúmeras fontes e quiosques, parecia mais um castelo de contos de fadas do que algo real. Comparado ao sombrio e lúgubre distrito leste de Peste por onde passaram, essa opulência fazia parecer que nem se tratava da mesma cidade.
— Ah, realmente há dinheiro onde já há dinheiro, não é mesmo...
Descendo do carro que havia estacionado em um ponto de parada logo em frente, Abel suspirou.
— Trouxemos o padre Abel Nightroad. Por favor, informe a Gyula-sama.
— Estávamos esperando por você. Por aqui, padre Nightroad.
A voz e expressão mecânica que respondeu a Radco’n foi de uma criada que aguardava próxima à entrada. Seu rosto sob seus cabelos azuis era belo, mas não transmitia qualquer traço de vitalidade. Um servo com um sistema de pseudo-autonomia, sem o uso de IA, criado com o uso numeroso de tecnologias perdidas anteriores ao Armagedon.
É um autômato. Algo que dificilmente se vê, a menos que seja em uma mansão de um alto clérigo de Roma ou de um aristocrata extremamente rico. Tanto este palácio magnífico quanto o fato de tratar a polícia local como se fossem guardas pessoais mostram que a família Kádár é, sem dúvida, uma força influente. Comparado com a cidade do outro lado do rio, a diferença é gritante.
— Então é isso. Eu fico por aqui, padre.
Quando Abel estava prestes a entrar no palácio, guiado conforme indicado, a voz de Radco’n chamou pelas suas costas. Ao se virar, encontrou aquele rosto com uma expressão que parecia misturar compaixão e escárnio, enquanto observava o padre partir, com um leve tremor em uma das bochechas.
— Bem, sei que você deve estar com muitas preocupações, mas não se preocupe com o que vem depois. Especialmente com aquela irmã... Ela finge ser durona, mas é uma beleza rara. Vou conquistá-la direitinho e cuidar dela por você também.
— Agradeço pela consideração, mas eu voltarei logo.
Abel riu despreocupado, como sempre.
— Já está tarde, afinal. Assim que terminar a refeição, eu voltarei logo.
— ‘Voltarei logo’? Ouviram isso? ‘Voltarei logo’, é o que ele disse!
O que ele achou engraçado? O gigante ria alto enquanto batia no teto do carro. O soldado no papel de motorista também ria, mas, por alguma razão, seu sorriso parecia levemente tenso.
— Que pena, padre, mas o Gyula-sama é alguém que trata seus convidados com extremo cuidado... Duvido muito que vá deixá-lo ir embora tão facilmente. Bem, faça o seu melhor.
Depois de pegar novamente o gigante que ria descontroladamente de maneira rude, o carro fez um retorno em U na ladeira de onde tinha vindo, como se estivesse fugindo. Enquanto as luzes traseiras vermelhas iam gradualmente se afastando, Abel, com a gola da capa levantada, observava, parecendo um tanto desconfortável com o frio.
— Por aqui, Padre Nightroad.
Em resposta à voz da autômata que parecia insistir, ele se virou. Pisando com firmeza no tapete que parecia afundar sob seus pés, foi conduzido para dentro do palácio, enquanto atrás dele as portas se fechavam com um som audível.
O lustre de vidro lapidado não estava aceso. Portanto, além da luz da lua que se infiltrava do pátio, não havia outra fonte de iluminação. Ainda assim, era fácil perceber que o salão tinha uma amplitude equivalente a uma pequena casa. Comparado aos aposentos de Abel na igreja, o espaço devia ser pelo menos cinquenta vezes maior. No fundo, havia portas de vidro de abrir ao meio, que davam para um terraço projetado em direção ao pátio. À direita, uma grande escadaria se dividia em dois lances no topo, conectando-se à biblioteca e à sala de xadrez. E à esquerda...
— Ah, é uma bela dama, não é mesmo?
Olhando para o retrato pendurado na parede à esquerda, Abel suspirou, encantado.
O que estava retratado ali era a imagem de uma dama nobre com cabelos negros ondulantes flutuando. Vestindo um vestido decotado com o colarinho descendo abaixo dos ombros, era uma jovem mulher. Seus olhos azuis, com um sorriso leve, olhavam gentilmente de volta para Abel.
— É uma pintura bem antiga. Mas, hum, quem será esta pessoa?
— É minha esposa... Embora ela tenha falecido há muito tempo.
Quando foi que ele chegou?
Abel, que se virou apressadamente, era observado de cima da escada por um jovem nobre. O terno combinando com a calça de um mesmo tom de um negro profundo pareciam refletir a escuridão ao seu redor. O colete azul-escuro e a gravata de seda azul formavam um contraste intenso que afirmava fortemente a sua presença de senhor.
A presença imponente característica de um nobre nato parecia até mesmo fazer a escuridão ceder seu lugar. Com passos decadentes, arrogantes e, ao mesmo tempo, inegavelmente nobres, Gyula desceu a escada e fez uma reverência elegante.
— Peço desculpas pelo que aconteceu anteriormente, Padre Nightroad. Não ficou surpreso com o convite repentino?
— Oh, n-não! É uma honra receber o convite, sim.
— Muito bem... Por favor, sente-se primeiro. Pode ser cedo demais para chamarmos isso de reencontro, mas que tal um brinde?
Sem deixar de sorrir, Gyula estalou os dedos. Na frente, um mordomo carregando um grande candelabro de ferro forjado entrou no salão, seguido por criados empurrando carrinhos de serviço. Assim como a criada que havia recebido o padre na entrada, todos exibiam expressões assustadoramente impassíveis em completo silêncio.
— É uma quantidade impressionante de autômatos, não é?
— É o que chamam de aversão a humanos. Cuido de todas as minhas necessidades pessoais com eles. Acima de tudo, gosto do silêncio.
Gyula respondeu enquanto recebia das mãos de uma das empregadas que estava ao lado um cálice de porcelana branca. Depois de provar o líquido vermelho de tom sombrio que enchia o cálice, ele estreitou os olhos, satisfeito.
— Ah, é um sabor notável... Sirvam ao nosso convidado.
O vinho tinto era rico e encorpado. Tanto o teor de açúcar quanto a acidez eram impecáveis.
— Uau, está delicioso! Qual é a marca?
— Egri Bikavér. Eu produzo este vinho na vinícola que administro. A reputação também é bastante razoável. Talvez tenha sido o fertilizante que dei às uvas que tenha feito a diferença.
— Você disse fertilizante?
Olhos cinzentos observavam fixamente do outro lado da escuridão, enquanto o padre, com uma avidez voraz, já levava a segunda taça aos lábios. De repente, com um sorriso malicioso...
— É sangue... Eu as alimentei generosamente com sangue humano.
— ..........!?
Abel quase cuspiu o vinho que estava na boca, mas conseguiu se segurar por pouco. No entanto, ele também não conseguiu engolir, e ficou mexendo-o na boca, embaraçado.
— É uma piada, Padre. Pode ficar tranquilo, quando falo de sangue, não é sangue humano. É de boi. Só derramamos um pouco do sangue de bois abatidos.
— Aaah! Que susto!
Finalmente engolindo o álcool, Abel gemeu. Seus olhos estavam marejados de lágrimas.
— Não me assuste assim, Gyula-san. Por pouco eu não vomitei.
— Ah, me desculpe. Não pensei que você fosse se assustar tanto assim.
O comportamento vergonhoso do convidado havia sido tão engraçado, que o senhor da casa soltou uma risada abafada na escuridão. Enquanto isso, também levando a taça à boca...
— Mas é algo estranho, não?
— O que há de estranho?
— Não, foi a sua atitude de antes. Molho de sangue de pato, salsichas recheadas com sangue... Há muitos pratos que utilizam sangue, não há? Algo como só fertilizante não deve ser grande coisa, certo?
— Isso porque é sangue de gado... É completamente diferente quando se trata de sangue humano.
— Entendo. Agora que mencionou, isso também está na Bíblia: 'Se alguém consumir sangue, Eu o destruirei'. Mas, se for sangue de gado, então não há resistência, certo?
Rindo em um tom baixo, discretamente, Gyula levou sua taça aos lábios. A íris cinzenta que contornava suas pupilas parecia viva e em constante movimento. Ela relembrava à névoa que flutuava sobre a superfície de um rio à noite. Sob aquele olhar, que era ao mesmo tempo inteligente e carregado de algo semelhante a uma fria malícia, Abel ficou inquieto, movendo-se de maneira desconfortável. No entanto, logo depois, como se tivesse reunido coragem, ele abriu a boca para falar.
— A propósito, Gyula-san, posso perguntar uma coisa?
— Fique à vontade.
— No caminho, dei uma olhada no distrito leste, do outro lado do rio, em Peste. Fiquei surpreso ao ver que a situação lá é ainda pior do que diziam. No entanto, apenas você vive de forma tão luxuosa... Não sente vontade de fazer algo pelo povo da cidade?
— Pelo povo da cidade?
Como se tivesse ouvido alguma piada sem graça, Gyula riu com uma voz seca. Em seus olhos cinzentos, desta vez havia uma evidente malícia.
— Por que haveria necessidade de fazer algo por gente como eles? Eles são apenas gado — só o fato de os deixarmos viver já deveria ser motivo de gratidão.
— Gado? Isso... falar assim de outros seres humanos não é um pouco demais...?
— ‘Outros seres humanos’? Você disse ‘outros seres humanos’?
A voz que vinha do outro lado da penumbra era imensamente sombria. Os olhos do padre que se ergueram em sobressalto, se deparando rapidamente com pupilas que brilhavam profundamente como as de um lobo.
— Não me coloque no mesmo nível que aquela gente, padre.
Os lábios finamente entreabertos exalaram um ódio insondável.
— Não me coloque junto com aquele tipo de gente inferior!
— De-desculpe...
Com a súbita mudança de comportamento do jovem nobre, Abel moveu a cabeça para frente e para trás com uma expressão tensa. Até mesmo o ar do salão parecia ter se alinhado à fúria de seu mestre, transformando-se em uma corrente gelada que parecia agarrar-lhe o coração.
— ...Desculpe-me. Parece que me exaltei um pouco.
Será que percebeu o medo do convidado? Após uma breve tosse, Gyula recuperou a expressão de antes em seu rosto. Com um sorriso forçado, ele ergueu os olhos para o retrato pendurado na parede atrás de si.
— Minha esposa também dizia o mesmo que você: 'Eles também são humanos.' Minha esposa tinha carinho pelo pessoal da cidade. Em noites de luar como esta, ela saía para a cidade e distribuía doces e remédios para eles...embora eu tenha dito para ela parar.
Os olhos de Gyula, ao olhar para a figura de sua esposa, eram os de alguém que falava sobre lembranças infinitamente preciosas. No entanto, quando voltaram a se dirigir a Abel, estavam cobertos por uma geada de malícia cruel.
— Em um verão, houve uma epidemia de peste nesta região. Os habitantes da cidade caíam um após o outro. Minha esposa, preocupada com eles, desceu para distribuir remédios. E então, nunca mais voltou... ela foi assassinada.
— Assassinada?
— Sim, foi assassinada... pelas mãos dos habitantes da cidade!
Virando o conteúdo da taça de uma vez só, o jovem nobre soltou uma respiração ofegante. Ao redor de seus lábios, uma mancha de um vermelho vivo se espalhava. Será que Abel havia percebido? O decantador de vinho ao lado dele não era o mesmo de antes, e o líquido que o preenchia apresentava um estranho tom de vermelho turvo.
— Esses indivíduos são bestas... bestas perigosas. E além disso, eu preciso proteger a nós mesmos. Não importa quais métodos eu tenha que usar.
Tlin.
Uma sineta foi sacudida, e as empregadas entraram carregando bandejas. Pratos tradicionais luxuosamente preparados foram dispostos sobre a mesa, exalando um aroma delicioso. Diante de Abel, também foi colocado um grande prato com a tampa voltada para baixo.
— Bem, Gyula-san, eu penso que...
Enquanto, inconscientemente colocava a mão sobre a tampa, Abel falou com o jovem nobre à sua frente. Embora de forma hesitante, ele tecia suas palavras com total seriedade.
— Certamente, lamento muito pela sua esposa. Mas, odiar todas as pessoas da cidade... o que é isso?
A voz de Abel se embargou ao levantar a tampa. Seus olhos piscavam, fixos na coisa redonda sobre o prato. Era uma esfera de forma distorcida, com pelos ásperos crescendo sobre ela...
Era uma cabeça humana ensanguentada.
— Uuh... uuuaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
O som do padre tombando para trás e caindo no chão foi seguido pelo som agudo e repetido de pratos se quebrando.
— Uaah! Uah! Uaaaaaaaaaah!
— Ora, não é do seu agrado?
Talvez com as pernas sem forças, Abel tentava desesperadamente recuar rastejando pelo carpete, enquanto era observado por olhos que brilhavam com crueldade.
— Um dos partisans que me atacou na estação... tolos que, sendo meros terrans, ousam se opor a nós, os Methuselahs.
O rosto de Abel enrijeceu.
— ‘Terran’!? ‘Methuselah’!?
Isso, se bem se lembrava, não eram a palavras que 'eles' usavam para se referir tanto aos humanos quanto a si mesmos?
E o nobre diante dele havia chamado os moradores da cidade de 'gado'. Se isso não fosse uma metáfora, mas sim algo que indicasse exatamente o que ele quis dizer...
— Gyu-Gyula-san, vo-você, não me diga que...
Abel gemeu, sem conseguir esconder o som dos dentes batendo.
— Nã-não me diga que é um... um vampiro!
— Esse nome não me agrada.
A voz veio de bem atrás do padre. Quando ele se virou apressadamente, o nobre, que com certeza deveria estar sentado à sua frente até pouco antes, agora estava em pé bem atrás dele.
— Com certeza, nós bebemos o sangue de vocês. No entanto, ser chamado de monstro por causa disso é um pouco decepcionante... mas, vamos deixar para lá.
Abel, cuja mão foi agarrada, deixou escapar um grito de desespero. Um hálito com cheiro de sangue foi soprado em seu pescoço.
— Eu odeio padres... Eles falam de amor, mas nos caçam sem hesitar. Só porque somos de uma raça diferente, tentam exterminar até as mulheres e crianças. Foi também um fanático enviado pela Vaticano, assim como você, que queimou minha esposa viva, Padre Nightroad.
De seus lábios entreabertos, dentes afiados em forma de meia-lua se revelaram. Com um brilho de malícia e fome insondáveis em seus olhos, Gyula apertou os braços com força.
— A-aah!
Não houve tempo para resistir. Com um gesto que poderia até ser considerado gracioso, Gyula puxou o padre e aproximou seus lábios do pescoço dele. Os dentes que espreitavam por entre os lábios partidos se afundaram elegantemente na pele branca.
Foi nesse momento que o salão tremeu com um estrondo tão forte capaz de fazer os tímpanos quase serem esmagados.
— O que foi isso!?
O vidro da janela, que se despedaçou em todas as direções, se espalhou pelo chão como uma camada de neve recém-caída, após um breve intervalo. Um dos autômatos que estava em pé próximo à janela foi perfurado por uma lança transparente, sendo lançado para longe.
Rapidamente, ele afastou seu rosto do pescoço de Abel e virou-se para o terraço, gemendo. Nos seus olhos afilados, uma coluna de fogo vermelha se erguia. Em um canto do palácio, uma enorme explosão de chamas se levantava.
— Isso é um paiol de pólvora...!?
Seria um acidente? Mas, perto da explosão, faíscas finas começaram a se espalhar. O que era aquilo?
Com o som inesperado de tiros e gritos furiosos trocados, Gyula, que havia instintivamente afastado a boca do pescoço de Abel, se aproximou da janela quando...
A porta para o corredor foi aberta com uma brutalidade distante de qualquer elegância. Atrás da porta que se abriu, estavam muitos homens com os rostos cobertos por balaclavas e máscaras. Enquanto olhava para os canos das armas apontados em sua direção, Gyula gritou:
— Partisans!
— Fogo!
Em sincronia com o grito estridente, chamas irromperam das mãos dos intrusos. O autômato que estava mais próximo de Gyula teve seu corpo completamente perfurado como um favo de mel em uma colmeia e foi arremessado pelos ares. No centro do grupo de homens, um guerrilheiro partisan particularmente pequeno, armado com uma besta, gritou com uma voz aguda.
— O Gyula! Não se preocupem com os lacaios, derrubem o Gyula!
— Tu és 'Csillag'?!
Apontado para o nobre que exibia suas presas, ouviu-se o som da corda de um arco. O pequeno partisan puxou o gatilho de sua besta. Com um som semelhante ao ranger de dentes, o pesado virote disparado voou em direção ao coração de sua presa.
— Não me subestime, terran!
A figura de Gyula ficou indistinta como uma miragem.
Aceleração "Haste" ── uma habilidade especial da raça noturna que temporariamente excita anormalmente todo o sistema nervoso, permitindo uma velocidade de reação dezenas de vezes superior à normal. As mais de dez balas disparadas passaram inutilmente pela sombra do nobre, transformando a escultura atrás dele em uma pilha de escombros. Enquanto isso, o grande dardo que foi atirado foi agarrado no ar entre os dedos rapidamente estendidos.
— Olhe, vou devolver!
Com a voz zombeteira de Gyula, sobreveio um grito bestial. No peito de um dos partisans, a flecha havia se cravado. Com o cheiro pútrido da carne derretendo, a fumaça subiu, uma reação do nitrato de prata que estava embutido na haste da flecha. Quando ele caiu no chão, convulsões intensas começaram.
— La-Lajos-san!
‘Csillag’ rapidamente tentou correr para o lado dos seus companheiros. Quem a impediu foi um jovem de olhos castanho escuro que segurava uma submetralhadora. Enquanto espalhava balas por toda a sala em modo automático, ele gritou:
— Não! ‘Csillag’! Ele já não pode ser salvo. Deixe-o! Em vez disso, rápido, o padre!
— Ma-mas, Dietrich...
— Rápido!
Diante das palavras do companheiro que pareciam ser impiedosas, a pequena figura mordeu os lábios e ficou paralisada. No entanto, provavelmente não levou mais do que o tempo de um único batimento do coração para tomar uma decisão. Retirando a máscara de gás acima da cabeça, como um cavaleiro se preparando para um duelo de lanças, ela a abaixou diante de si e gritou:
— Todos, deem cobertura!
Como um vendaval, 'Csillag' já havia começado a correr. Avançando para o salão onde o vampiro a aguardava, ela manipulava rapidamente a alavanca sob a besta. A corda, tensionada pela força da mola e da alavanca, disparou uma seta pesada em direção ao coração de Gyula.
— ‘Csillag’! Veio aqui para morrer tão facilmente?
Enquanto esmagava o grossa flecha que havia interceptado no ar entre os dedos, Gyula rugiu. Apenas vinte ou trinta terrans não chegavam nem perto do poder de combate de um único Methuselah. Isso era algo óbvio — e exatamente por ser óbvio, o nobre não prestou muita atenção à arma letal que havia agarrado com as próprias mãos. Nem mesmo ao fato de que a ponta estranhamente protuberante daquela flecha estava soltando faíscas.
Houve uma explosão.
— ... O quê!?
O impacto sofrido por Gyula em si não foi significativo. Foi uma explosão de pequena escala, suficiente apenas para estourar alguns dedos. Para um Methuselah, que possui uma capacidade de recuperação comparável à de protozoários e de um sistema imunológico de ordem superior, o dano não passava de algo que estaria completamente regenerado até o final da noite. No entanto, em contraste com a pequena escala da explosão, a quantidade de fumaça branca que encheu o salão foi algo descomunal.
— Droga, é uma cortina de fumaça...!
Por mais rápidos que fossem os reflexos dos Methuselah, isso era impossível de evitar. Tudo à sua frente se tornou branco como a neve, e uma dor lancinante percorreu o fundo de suas narinas. Ao que parecia, não era apenas uma cortina de fumaça, mas continha também gás lacrimogêneo. O olfato de um Methuselah, mais aguçado que o de um tubarão-branco, desta vez, acabou se tornando uma desvantagem, voltando-se contra ele mesmo.
— Droga! Essa insolência... Eu não vou te perdoar, 'Csillag’!
Enquanto liberava a 'Aceleração Haste’, movendo os olhos instintivamente, Gyula viu uma sombra alta sendo alcançada por uma outra sombra pequena. Ela corria em direção ao terraço, quase arrastando a mão do padre.
— Padre Nightroad, por aqui! Depressa, para fora!
— Co... cof, cof! O que está...?! Uwaaah!
Sem entender o que estava acontecendo consigo, o padre foi chutado para fora da janela, seguido por "Csillag" que também saltou. Com a explosão do depósito de pólvora, o pátio foi levemente iluminado.
— Por aqui, 'Csillag'!
Em um canto do pátio, próximo ao poço seco, alguém estava balançando uma lanterna como sinal. Enquanto levantava Abel, que havia desabado sobre a grama, 'Csillag' sussurrou rapidamente:
— Consegue correr até lá, Padre Nightroad?
— Ah, de alguma forma... Mas, mais importante, Esther-san, por que está fazendo coisas assim?
— .............
Após um breve silêncio, 'Csillag' arrancou a sua máscara de gás bruscamente. Seus cabelos dos tons da cor do chá preto marrom-avermelhados, cuidadosamente arrumados, se espalharam com o ar da noite.
Com os olhos azuis brilhando, a jovem perguntou a Abel em um tom penetrante.
— ...Desde quando percebeu, Padre?
— Quando falamos sobre o tiroteio na estação, você disse imediatamente: ' Foi uma sorte em meio ao azar, ainda bem que não se machucou.' Como você sabia que eu não estava ferido lá?
— Será que acabei falando demais?
Enquanto afastava os fios de cabelo ruivo que caíam sobre a testa, Esther estalou a língua. Durante esse tempo, parecia que as forças de segurança da Guarda Militar estavam começando a se reorganizar, pois vozes de gritos e comandos podiam ser ouvidas de vários lugares.
— Ei! Se apressem! As outras unidades já começaram a recuar!
Um homem grande, inclinado sobre o poço seco, gritou em tom de desespero. No salão ao fundo, a cortina de fumaça estava gradualmente se dissipando. De fato, parecia melhor apressar-se.
— De qualquer forma, por esta noite vamos voltar ao esconderijo... Padre, por favor, nos acompanhe com cuidado para que não se perca!
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Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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Curitiba na Tela: Filmes e Séries Gravados na Capital Paranaense
Curitiba é uma cidade conhecida por sua arquitetura, suas paisagens urbanas e sua atmosfera única, e, não é à toa, que esses elementos chamam a atenção de cineastas e produtores de todo o mundo. Ao longo dos anos, a capital paranaense serviu como cenário para uma variedade de filmes e séries, que destacam suas ruas charmosas, espaços públicos e até sua cultura local. Se você é fã de cinema e deseja conhecer a cidade através da lente das câmeras, confira alguns dos mais notáveis filmes e séries gravados em Curitiba.
1. “O Cheiro do Ralo” (2006): O Drama de Cláudio Assis
Um dos filmes mais famosos que teve Curitiba como cenário é “O Cheiro do Ralo”, dirigido por Cláudio Assis. O longa-metragem, baseado no livro de Lúcio Manfredi, traz uma trama intensa que se passa em um mercado de produtos usados e segue a história de um homem obcecado por um objeto específico. O filme se destaca pela forma crua e ao mesmo tempo poética de abordar temas pesados como obsessão, solidão e decadência humana.
Curitiba aparece com seu cenário urbano característico, com cenas que se passam em lojas de bairro, ruas estreitas e mercados populares. A cidade serve como um reflexo do próprio ambiente psíquico dos personagens, com sua atmosfera sombria e ao mesmo tempo interessante.
2. “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” (2010): O Referente ao Sistema de Justiça Brasileiro
Embora não tenha sido inteiramente gravado em Curitiba, o filme “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” conta com algumas cenas filmadas na cidade, especialmente em algumas áreas urbanas e de infraestrutura pública, retratando a ação em ambientes urbanos. Dirigido por José Padilha, o filme se tornou um marco do cinema brasileiro, destacando as questões de corrupção no sistema de segurança pública e justiça no Brasil.
Em Curitiba, é possível ver alguns dos prédios e avenidas mais emblemáticos da cidade, misturando a trama de ação com as paisagens urbanas que são bem características da capital paranaense.
3. “Os Normais” (2003-2004): Série Que Captura o Cotidiano Curitibano
A série “Os Normais”, sucesso da TV Globo nos anos 2000, teve parte de sua produção gravada em Curitiba. Criada por José Alvarenga Jr. e Ronald Golias, a série conta a história de um casal jovem que vive uma relação cheia de situações inusitadas, sempre abordando temas contemporâneos e, muitas vezes, absurdos.
Curitiba serviu de cenário para diversas cenas do cotidiano, incluindo cafés charmosos, ruas tranquilas e parques urbanos, que ajudam a construir o cenário de uma cidade moderna, mas com um toque de nostalgia e melancolia, típico do estilo curitibano.
4. “Aruanas” (2019): A Série de Suspense Ambientada na Amaz��nia e Curitiba
A série “Aruanas”, lançada pela GloboPlay, tem como foco a preservação ambiental e os desafios enfrentados por uma ONG que tenta proteger a Amazônia. Embora a maior parte da trama se passe na floresta amazônica, algumas cenas foram gravadas em Curitiba, especialmente em espaços públicos, como o Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemeyer.
A série também conta com um elenco forte e, ao longo de sua produção, exibe uma Curitiba moderna e vibrante, sempre associada a temas de preservação, ciência e cultura, algo muito em sintonia com a filosofia da cidade.
5. “Vai que Cola” (2013): Comédia que Mistura Cultura e Diversão
A série de comédia “Vai que Cola”, que foi transmitida pelo Multishow, também teve algumas cenas gravadas em Curitiba. A produção, que acompanha a vida de uma turma de amigos em situações inusitadas, traz algumas passagens divertidas que foram filmadas em espaços como bares e praças, proporcionando uma visão descomplicada e leve da cidade.
Embora a série tenha uma abordagem mais voltada para a comédia, Curitiba é retratada de maneira descontraída, com destaque para o lifestyle urbano e a cultura local, incluindo seus famosos pontos turísticos e a culinária paranaense.
6. Hotel Nacional Inn Curitiba: Conforto e Praticidade Durante Sua Visita Cinematográfica
Se você deseja conhecer a cidade de Curitiba e explorar os cenários que apareceram nesses filmes e séries, o Hotel Nacional Inn Curitiba é a melhor opção para sua estadia. Localizado no centro da cidade, o hotel oferece quartos confortáveis e suítes premium, além de acomodação de luxo e infraestrutura completa, como Wi-Fi, piscina e spa, garantindo todo o conforto necessário após um dia de passeios e exploração.
Com sua localização estratégica, o Hotel Nacional Inn Curitiba está perto dos principais pontos turísticos e locais históricos da cidade, permitindo que você explore Curitiba de maneira prática e conveniente. Para mais informações sobre o hotel e fazer sua reserva de hotel, acesse https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-nacional-inn-curitiba.
7. Visite o Blog Nacional Inn para Mais Dicas sobre Curitiba
Para mais dicas sobre Curitiba, incluindo roteiros turísticos e outros locais interessantes da cidade, não deixe de acessar o Blog Nacional Inn. Lá você encontrará dicas de viagens, curiosidades sobre os cenários de filmes e muito mais sobre o que a cidade tem a oferecer.
Conclusão
Curitiba tem sido um palco importante para diversas produções cinematográficas e televisivas, destacando a beleza e a cultura de seus cenários urbanos e naturais. Seja nas ruas de Curitiba, nos parques ou em seus bairros, a cidade tem se mostrado uma ótima opção para cineastas que buscam uma locação única e cheia de personalidade. Para os amantes do cinema, visitar os locais filmados em Curitiba é uma experiência enriquecedora e cheia de histórias por trás das câmeras.
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Portfolio e pesquisa artística "Malabaristas Urbanas"
Pesquisa Artística Em 2009 comecei a separar fotos em preto e branco, que tirei na época da Faculdade de artes. Estas fotos eram de ruas e prédios em São Paulo que eu gostava esteticamente por sua singularidade e contraste da arquitetura antiga em decadência com o moderno. Eu comecei a pintar essas mudanças na paisagem urbana e os contrastes entre os prédios decadentes e prédios modernos , com…

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Warlley: O Espírito da Vingança ESSA HISTÓRIA FOI BASEADA NO MOTOQUEIRO FANTASMA 🔥
Em uma cidade marcada por corrupção e decadência, Warlley vivia sua vida como qualquer outro jovem, mas seus dias de normalidade estavam prestes a acabar. Depois de testemunhar a brutal morte de seu amigo Toby, um evento sombrio e profundo abalou sua alma. A dor, a raiva e o desejo de vingança dominaram seus pensamentos, empurrando-o para uma decisão fatal.
O Culto de Diavolo
Em sua busca por justiça, Warlley foi atraído por um culto sombrio e antigo, conhecido como Os Filhos de Diavolo. Este culto, adorado por aqueles que desejavam poder absoluto, venerava Diavolo, o Príncipe das Sombras. Seus membros acreditavam que, através de pactos de sangue, poderiam invocar forças além da compreensão humana, recebendo habilidades sobrenaturais e poderes imortais.
O líder do culto, Mordred, um homem enigmático e diabólico, ofereceu a Warlley o que ele mais desejava: a capacidade de destruir todos os responsáveis pela morte de Toby. Em troca, Warlley deveria ceder sua alma ao diabo, uma promessa que selaria sua transformação para sempre.
O Pacto Mortal
Sem hesitar, Warlley fez o pacto. A cerimônia foi realizada sob o luar, com sangue e fogo, invocando as profundezas do inferno. No instante em que Warlley selou o acordo, seu corpo foi consumido por uma energia negra e flamejante. Ele renasceu como uma besta infernal, com chamas nos olhos e uma moto que emitia o som de um rugido demoníaco, pronta para caçar aqueles que haviam causado sua dor.
Mas o preço foi alto: a cada vida que Warlley tirava, seu vínculo com Diavolo se fortalecia, aproximando-o de um destino ainda mais sombrio.
A Caçada das Sombras
Agora, como O Espírito da Vingança, Warlley caçava implacavelmente os membros do culto rival e outros criminosos que se aproveitavam da cidade. Mas o culto de Diavolo não o deixaria em paz. Seus adeptos sabiam que ele era a chave para dominar o mundo, e Mordred enviou seus mais leais seguidores para destrui-lo.
Warlley, agora com poderes sobrehumanos, começou a descobrir que sua jornada era muito mais que vingança. Ele estava sendo transformado em algo que ele não reconhecia mais. Seu corpo, tomado por chamas e escuridão, começou a perder seus laços com a humanidade, e a cada nova batalha, o espírito demoníaco dentro dele se tornava mais forte.
A Grande Confrontação
Quando Warlley finalmente confrontou Mordred, a batalha foi além do que ele imaginava. Os dois se enfrentaram em um combate brutal, com sangue e fogo, onde Warlley teve que escolher: seguir o caminho da destruição total, aceitando seu destino como marionete de Diavolo, ou destruir o próprio culto, mas sacrificar sua própria alma para sempre.
O Legado Infernal
Com a destruição de Mordred e os últimos vestígios do culto de Diavolo, Warlley ficou com a sensação de que sua vingança estava completa. Mas ele sabia que o pacto com o diabo nunca seria verdadeiramente quebrado. Ele continuaria a lutar, uma alma dividida entre a justiça e as sombras. Seu espírito nunca mais seria o mesmo, mas ele permaneceria, uma lenda urbana, um ser capaz de causar tanto medo quanto respeito.
A Lenda de Warlley
Agora, Warlley caminha entre os mundos, um vingador, um guardião das almas perdidas e, ao mesmo tempo, uma criatura das trevas. Seu destino está selado, mas ele sabe que enquanto houver mal a ser combatido, sua jornada nunca terá fim. Ele é o Espírito da Vingança, o caçador de cultos e o homem que vendeu sua alma em busca de justiça.
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Aqui está uma sugestão mais detalhada para o **primeiro capítulo** do livro básico do *RPG Cyberpunk 2077*, focando na introdução ao mundo cyberpunk:
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## Capítulo 1: Introdução ao Mundo Cyberpunk
### 1.1. **O que é o Cyberpunk?**
Cyberpunk é mais do que um simples cenário distópico. Ele é a manifestação de uma sociedade onde a tecnologia avançada e o colapso social coexistem de maneira caótica. Corporativos poderosos controlam as massas, enquanto indivíduos na margem da sociedade lutam para sobreviver. O gênero explora o impacto das tecnologias futuristas na vida humana, colocando questões sobre identidade, liberdade e a desintegração das estruturas tradicionais.
#### Temas Centrais:
- **Alta Tecnologia e Baixa Qualidade de Vida:** O avanço tecnológico não trouxe prosperidade para todos. Grande parte da população vive à beira da miséria, enquanto apenas os ricos têm acesso aos melhores avanços.
- **A Desumanização Cibernética:** O uso de *cyberware* questiona a linha tênue entre homem e máquina, desafiando o conceito de humanidade e identidade.
- **Resistência Individual:** No meio do controle opressivo das corporações e governos, surgem os *punks*, indivíduos que buscam liberdade e sobrevivência no caos.
**Citação:**
*"O futuro não é o que foi prometido. A tecnologia nos libertou de muitas amarras, mas também nos acorrentou de outras formas. No fim, o que resta de nós além de código e chips?"*
– Ex-certificada do Corpo de Segurança da Arasaka.
### 1.2. **A História do Mundo até 2077**
O mundo de *Cyberpunk 2077* é marcado por décadas de guerras corporativas, colapsos econômicos e transformações tecnológicas drásticas. Grandes eventos moldaram o cenário atual, como a Quarta Guerra Corporativa, o avanço das mega-corporações e a ascensão das cidades autônomas.
#### Linha do Tempo Resumida:
- **2020:** O início da era cyberpunk. As corporações começam a substituir governos tradicionais, acumulando poder político e militar.
- **2050:** A Terceira Guerra Corporativa desestabiliza várias economias globais, enquanto a tecnologia *cyberware* começa a ser usada em massa.
- **2060-2077:** O auge da decadência corporativa. Megacorporações, como Arasaka e Militech, governam grandes áreas urbanas. A pobreza e a violência tomam conta das periferias, enquanto os centros de poder ostentam avanços tecnológicos inimagináveis.
### 1.3. **Os Mega-Blocos e a Segregação Social**
A urbanização descontrolada resultou em cidades gigantescas e segregadas. Night City, a principal metrópole onde a maior parte das aventuras se desenrolam, é composta por mega-blocos que abrigam milhares de cidadãos. Esses blocos são controlados por corporações e gangues, sendo ambientes de constante conflito.
#### Zonas de Night City:
- **Centro Corporativo:** A fortaleza das corporações. Limpo, tecnológico e impenetrável.
- **Periferia e Guetos:** Lugares perigosos, onde as gangues dominam e a lei é inexistente.
- **Ciberespaço:** Um universo paralelo digital que serve de campo de batalha para os *netrunners* (hackers).
### 1.4. **Expectativas de Jogo**
No RPG *Cyberpunk 2077*, os personagens são indivíduos vivendo nas margens da sociedade, lidando com o controle das megacorporações, conflitos de rua, implantes cibernéticos e, muitas vezes, sua própria humanidade. O jogo se trata de escolhas morais, de sobrevivência e de decidir até onde vale a pena perder a si mesmo para ganhar poder.
#### Expectativas para os Jogadores:
- **Liberdade e Consequências:** O mundo de Cyberpunk é brutal, e cada ação traz consequências reais. O jogo convida os jogadores a explorar esse ambiente com ousadia, mas com a consciência de que o risco é parte inerente da jornada.
- **Transhumanismo:** Explorando temas sobre o que é ser humano, os personagens devem lidar com as mudanças físicas e psicológicas trazidas pelos *cyberwares*.
- **Narrativas Pessoais:** Além dos conflitos externos, o jogo permite que os jogadores explorem as motivações pessoais de seus personagens, criando jornadas profundas de autodescoberta e resistência.
### 1.5. **Filosofia Cyberpunk**
A mentalidade cyberpunk é moldada pela resistência à opressão e pela busca por liberdade pessoal em um mundo que tenta padronizar e controlar. A pergunta fundamental que se coloca é: *Quanto da sua alma você está disposto a sacrificar para sobreviver?*
#### A Filosofia do Transhumanismo
O avanço cibernético possibilita a transcendência dos limites humanos, mas ao custo de uma crescente desconexão com a própria humanidade. **Friedrich Nietzsche**, em *Assim Falou Zaratustra*, discute a transição do homem para o "super-homem", um conceito que, no mundo de *Cyberpunk 2077*, é distorcido pelo poder tecnológico. Aqui, o "super-homem" é um híbrido de carne e máquina, buscando propósito em um mundo vazio de significado moral.
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Esse capítulo introdutório serve como uma base conceitual e imersiva para situar tanto os novos jogadores quanto os veteranos no universo de *Cyberpunk 2077*. A partir desse ponto, o livro pode expandir as mecânicas, o mundo e as histórias que fazem parte do sistema de jogo.
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MOONLIGHT FOR FANS; local.
O prédio abandonado tem uma aparência marcante e intrigante. Localizado em uma área urbana, o edifício destaca-se por sua imponência e arquitetura única, mesmo com sinais de negligência e decadência. A fachada do prédio é dominada por tijolos desgastados pelo tempo e pelos elementos, revelando uma paleta de cores desbotadas que variam entre tons de cinza e marrom. Algumas das janelas estão quebradas ou cobertas por tábuas improvisadas, adicionando um toque de mistério ao seu aspecto. Efeitos visuais como musgos e plantas trepadeiras desalinhadas podem ser vistos subindo pelas paredes, dando ao edifício um aspecto quase encantado.
Ao adentrar o prédio, o cenário se torna ainda mais intrigante. Os corredores, antes amplos e sombrios estão repletos de destroços e poeira acumulada ao longo dos anos, agora estão limpos e utilizáveis. A iluminação é escassa, criando uma atmosfera misteriosa, que será cuidadosamente revitalizada para proporcionar uma experiência única aos convidados. Embora o tempo e o abandono tenham deixado suas marcas, a estrutura do prédio permanece sólida e majestosa. Grandes salões com teto alto, colunas e detalhes arquitetônicos requintados mostram vestígios de seu esplendor passado.
+ Preço da entrada: o equivalente à 30 reais.
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Decadência da ética
Analisando-se a situação socioespiritual do planeta na atualidade, não há como negar-se a presença da destrutiva onda de pessimismo e utilitarismo que domina as criaturas humanas em toda parte.
Apoiados no niilismo, embora os comportamentos rotulados de religiosos de alguns de seus segmentos sociais, o cinismo das pessoas e a decadência da ética dão-nos a dimensão do desespero que avassala as mentes e os corações atormentados.
Em consequência, a violência e o despautério, a drogadição e o erotismo substituem as aspirações de enobrecimento dos seres, como mecanismos escapistas para preencher o vazio existencial e o desencanto que se apossaram do século XX, que se desenhava com perspectivas iluministas, libertadoras, ricas de anseios de felicidade e de beleza.
A amargura toma conta dos indivíduos que se sentem coisificados, enquanto a revolta arma as multidões desvairadas que se levantam contra os abusos do poder, as injustiças sociais, os desregramentos dos dominadores, a desonestidade dos legisladores que perderam o respeito moral, a liberdade, e o direito de viver com o mínimo de honorabilidade que seja...
Pode-se afirmar que a aparente calma que ainda paira sobre algumas nações não esconde os paióis de explosivos prestes a deflagrar o estouro prenunciador das tragédias que produz.
Não se trata, porém, de uma ocorrência inesperada, quando se observam as suas raízes plantadas no fim do século XVIII, por ocasião da Revolução Francesa, quando a tirania substituiu os ideais dos filósofos da liberdade, instaurando os dias do terror.
Em desesperada tentativa de manter a ordem na França, Robespierre, chamado o incorruptível, que lutara pelos ideais da fraternidade, da liberdade e da igualdade, não teve forças morais para resistir às pressões do desespero das massas e de outros pensadores, mantendo a guilhotina a funcionar sem trégua, a ponto de tornar-se ultrajante ditador e sanguinário. Vítima de um golpe de seus adversários da Convenção, foi preso e também guilhotinado.
Nesse período difícil, a morte de Deus foi anunciada, e a revolta retirou os vest��gios da Sua presença no país, inclusive mudando os nomes de ruas, boulevards e praças que os tivessem de santos ou denominações religiosas, assim os objetos de culto das igrejas, tentando apagar a lembrança da fé e da crença espiritual no território francês.
Logo depois, com o retorno de Deus por meio da Concordata de 1802, firmada por Napoleão Bonaparte com o Vaticano, permaneceram os ódios e resquícios do período de revolta e de perseguições inclementes, dando lugar a um amortecimento ético dos sentimentos.
O Iluminisno em declínio favoreceu o Positivismo em ascensão, enquanto as ideias pessimistas e destrutivas de Arthur Schopenhauer espalhavam-se por toda parte, proclamando a desnecessidade de Deus e de qualquer formulação religiosa no comportamento humano.
À medida que o materialismo tomava conta da cultura, a amargura doentia de Friedrich Nietzsche passou a comandar as mentes e os corações desesperados, amparados no ceticismo científico das Academias, que assevera ser a alma uma sudorese cerebral que desaparecia com a morte do encéfalo. Nessa paisagem de morbidez e desencanto, o ateísmo tornou-se a diretriz comportamental dos indivíduos, que logo depois se atiram à guerra perversa de 1869-1870, que ressurgiu entre 1914-1918 e retornou calamitosa entre 1939-1945, com as mais inacreditáveis cargas de ódio e destruição de que a História tem notícia.
Muito contribuíram para essa tragédia as ideias do super-homem do referido Nietszsche e o pensamento de Heidegger, que muito influenciou o surgimento do nazismo, partido ao qual ele se filiou por algum tempo, embora rompendo depois quando da perseguição aos professores judeus da Universidade de Freiburg, onde era reitor...
A ética do mais forte substituiu a dos direitos humanos e da dignidade, em face da aristocracia do poder totalitário e mesmo de alguns governantes...
Heidegger influenciou filosoficamente Jean-Paul Sartre com o seu pensamento sobre o ser, servindo de inspiração para o existencialismo e total desinteresse pelos valores ético-morais que conduziram a civilização ao longo dos séculos.
Viver agora e fruir ao máximo, não poucas vezes sem qualquer respeito pelos direitos dos outros, cultivar o prazer até a exaustão, passaram a ser os comportamentos aceitos e divulgados como recurso valioso para a preservação da vida e das experiências de alegria e de bem-estar.
Lamentavelmente, as religiões ortodoxas, incapazes de oferecer resistência filosófica e ética aos absurdos da nova ordem, por se manterem fiéis aos programas medievais totalmente ultrapassados, foram desprezadas e consideradas responsáveis pela miserabilidade do ser humano, pelos seus desaires, pelas suas amarguras.
Carregado pelas heranças teológicas do pecado e da culpa, o ser humano rompeu com as tradições enganosas e preferiu arrostar as consequências da sua liberdade, derrapando na libertinagem.
Sucede que, toda vez quando se arrebentam as algemas da escravidão de qualquer tipo, a ânsia de liberdade é tão grande que, por desconhecimento dos seus limites, aquele que a aspira tomba nos revaladouros da irresponsabilidade, da agressividade aos direitos alheios, do abuso desrespeitoso.
Assim ocorrendo, desaparece a ética da conduta para apresentar-se o direito de exceção, colocando-se o indivíduo acima da lei, da ordem e de qualquer restrição.
Os avanços da Ciência, demitizando algumas das informações e dogmas religiosos, os milagres de Jesus, que passaram a ser observados do ponto de vista das doutrinas psicológicas e parapsicológicas, reduziram a cultura ao materialismo, desde 1859, quando Charles Darwin, por intermédio do Evolucionismo, aplicou o golpe de misericórdia ao mitológico Criacionismo bíblico, servindo de suporte para a vitalização do ateísmo.
A contribuição da Tecnologia, alargando e aproximando os espaços e as distâncias, facultando a demonstração dos postulados científicos por meio das experiências dos fatos, foi fundamental para a indiferença humana pelos códigos de dignidade e de valorização da própria vida.
O século XX, portanto, herdeiro da revolução filosófico-científica do passado, rapidamente aceitou o novo comportamento que se consolidou durante a revolução hippieista dos anos 60, quando se deram as grandes mudanças de conduta, e a tradições nobres como a família, o casamento, a dignidade, a ordem passaram a ser instituições ultrapassadas.
Irrompendo em avalancha avassaladora, tomou conta da juventude, que se sentia castrada pela intolerância e pelo poder dominador, passando a constituir um novo mundo, um modo diferente de vida...
O aborto, a eutanásia, o suicídio, a agressividade, passaram a ser éticos na linguagem nova, que iam culminar nos homens e mulheres bombas, nos atentados terroristas, no crime organizado, na violência urbana, no alcoolismo exacerbado, no tabagismo, na drogadição e no sexo destituído de qualquer sentido moral e afetivo.
Dando-se largas aos instinto primário, o nadismo, estimulando o erotismo, coisificou os seres humanos, que passaram a vender-se no mercado da luxúria sem qualquer pudor, sob o disfarce de experiências artísticas, desde que economicamente rentáveis.
Nesse comércio hediondo, em que pouquíssimos logram alcançar os patamares elevados, multidões de jovens inexperientes são devorados pelas máfias que o administram, passando os tratores da indiferença sobre os corpos e as almas mutiladas daqueles que ficaram vencidos durante as tentativas iniciais.
Inevitavelmente, houve uma total decadência ética da cultura e da civilização, que passaram a adorar os novos deuses do prazer e do engodo, da utopia e da mentira, embora vivendo-se o vazio existencial que leva à depressão e ao suicídio.
Nada obstante, nesse ínterim surgiu o Espiritismo em 1857, revitalizando a ética moral, baseada nas lições insuperáveis de Jesus, que foram corrompidas pelas ambições e conchavos humanos através dos séculos, desde o dia em que se uniram ao Império Romano, passando de perseguidas a perseguidoras.
Com a revelação dos imortais, a vida passou a ter sentido profundo e significado psicológico indiscutível, como decorrência da proposta filosófica erguida pelos pilotis dos fatos demonstrativos da imortalidade da alma, da vida futura, da Justiça Divina e da Lei de Causa e Efeito, responsável por todos os fenômenos humanos.
A partir de então, embora lentamente, vem sendo restaurada a proposta do amor como fonte inexaurível para a felicidade, em razão dos seus conteúdos otimistas e realistas, que dignificam a espécie humana, proporcionando-lhes os necessários estímulos para desenvolver e atingir as culminâncias da iluminação pessoal.
A falência do novo comportamento niilista encontra-se em toda parte, porque a sua doutrina enganou os seus adoradores, conduzindo-os às aflições superlativas e às angústias dantes jamais vivenciadas.
Aturdidas, essas multidões decepcionadas e sem rumo buscam, mesmo sem o saber, retornar às origens do bem e da alegria, ao encontro da pureza de sentimentos e de convivência nobre, sentindo falta da fraternidade que deve sempre viger entre os seres humanos, sequiosos de paz e de esperança.
Ninguém pode viver em equilíbrio sem a bênção confortadora da esperança que abre perspectivas formosas para o futuro.
O Espiritismo, portanto, possuindo os paradigmas que foram deixados para trás pelo anarquismo e ceticismo, apresenta-os como propostas que levam à ética do dever e da harmonia, proporcionando ventura.
A crença em Deus, a crença na imortalidade da alma, a crença na comunicabilidade dos Espíritos, a crença na reencarnação, a crença na pluralidade dos mundos habitados e as propostas ético-morais de O evangelho segundo o espiritismo, que proporciona uma releitura das lições insuperáveis de Jesus, conforme as conhecemos em as narrativas dos evangelistas, são as novas diretrizes para a construção do ser humano feliz e da sociedade contemporânea, reflexionando e vivendo a vigorosa ética espírita, que resume as mais grandiosas formulações da ancestral diante das novas necessidades que tomam conta da sociedade.
Revigorada, a ética lentamente ressurge e passará a comandar os destinos humanos na direção da paz e da alegria de viver mediante o correto culto dos deveres.
Vianna de Carvalho Psicografia de Divaldo Pereira Franco, em Boca Raton, Flórida, EUA, na manhã de 24 de junho de 2009. Em 12.4.2019.
Fonte: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=567
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O Sabor da Juventude, 2018
Recordações evocadas por uma tigela de macarrão, a decadência de uma bela modelo e um primeiro amor com sabor agridoce – três histórias urbanas ambientadas na China.
Belíssimo filme
#shiki oriori#o sabor da juventude#flavors of youth#filmes#movies#animação#animation#drama#romance#anime#haoling li#yoshitaka takeuch#xiaoxing yi#2018
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“o popular Seixas, o orador do olho da rua, que embasbacava a garotagem alegre com a sua fala fácil e espontânea e encalistrava muita gente grave com o seu verbo fluente e perigoso – esse inolvidável Seixas sentiu a comoção embargar-lhe a voz e dirigiu-se à 6ª delegacia urbana, avançou para o inspetor de dia e pediu a palavra: – Tem a palavra o cidadão Seixas cobrador, disse a autoridade. – Preciso reformar a constituição, tenho a certeza absoluta que a constituição periclita... – Não é comigo, vá ao Congresso. – Engana-se mancebo ousado, falo da minha constituição que não está muito boa e necessito de uma guia para o hospital”.
“A oratória das ruas em decadência. O Seixas”. Jornal do Brasil, 15 de julho de 1905.
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Décima segunda aula 05/11 - tombamento sobre O.P., Inhotim e BH
O Instituto Inhotim começou a ser idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz a partir de meados da década de 1980. A propriedade privada se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes. Os acervos são mobilizados para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais para públicos de faixas etárias distintas. O Inhotim, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), tem construído ainda diversas áreas de interlocução com a comunidade de seu entorno. Com atuação multidisciplinar, o Inhotim se consolida, a cada dia, como um agente propulsor do desenvolvimento humano sustentável.
Metrópole dinâmica, Belo Horizonte (MG) possui um dos mais emblemáticos conjuntos arquitetônicos modernistas do Brasil: a Pampulha. Situado às margens da lagoa de mesmo nome que o emoldura, o conjunto é formado pela Igreja de São Francisco de Assis, pela Casa de Baile, pelo Iate Tênis Clube e pelo Cassino (atual Museu de Arte Moderna) todos projetados por Oscar Niemeyer, com o paisagismo de Burle Marx, os magníficos painéis de Cândido Portinari e esculturas de Ceschiatti. A capela de São Francisco de Assis, incluindo suas obras de arte - tombada em 1947 - destaca-se como o primeiro monumento moderno a receber proteção federal. Todo o conjunto foi tombado pelo Iphan, em 1997.
A capital mineira situa-se na região mais rica em minérios à qual todo o Estado deve seu nome - Minas Gerais - onde existia, com o nome Arraial D’el Rey, desde o século XVIII. A história de Belo Horizonte começou em 1701, com a chegada dos bandeirantes e a descoberta do ouro que deu origem ao nome do estado de Minas Gerais. O arraial, chamado Curral Del Rey, foi elevado à condição de Freguesia em 1750, com a expansão do comércio de gado, da agricultura e de sua população. Entretanto, esse período de prosperidade durou pouco. As 11 regiões que o constituíam foram se tornando autônomas, sua população diminuiu e a economia local entrou em decadência.
Sua história, iniciada com a chegada dos bandeirantes, teria sido a mesma de qualquer vilarejo mineiro, não tivesse havido a Proclamação da República, em 1889, e a divulgação de ideais republicanos infundindo a ideia da criação de uma nova capital. Belo Horizonte foi escolhida para substituir a então capital, Ouro Preto. O local apresentava maior viabilidade econômica e não oferecia limitações topográficas, que impedissem o livre desenvolvimento urbano.
Projetada pelo engenheiro Aarão Reis, entre 1894 e 1897, Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades brasileiras planejadas, como tentativa de síntese urbana do final do século XIX. Consolidou-se como capital a partir dos anos 1930, quando ocorreu seu desenvolvimento industrial, a criação da Pampulha (1943) e outras construções modernistas que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.
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Veja em Artigo Jurídico
https://artigojuridico.com.br/2019/02/07/stj-tem-9-sumulas-novas/
STJ tem 9 súmulas novas
O Livro de Súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi atualizado na Biblioteca Digital Jurídica (BDJur) e no portal Publicações Institucionais. A nova edição incluiasSúmulas 620 a 629.
A Súmula 620 diz que a embriaguez do segurado não exime a seguradora do pagamento da indenização prevista em contrato de seguro de vida.
A Súmula 621 define que os efeitos da sentença que reduz, majora ou exonera o alimentante do pagamento retroagem à data da citação, vedadas a compensação e a repetibilidade.
A Súmula 622 determina que a notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo e esgotado o prazo concedido pela administração para o pagamento voluntário, inicia-se o prazo prescricional para a cobrança judicial.
A Súmula 623 estabelece que as obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.
A Súmula 624 diz que é possível cumular a indenização do dano moral com a reparação econômica da Lei 10.559/2002 (Lei da Anistia Política).
A Súmula 625 esclarece que o pedido administrativo de compensação ou de restituição não interrompe o prazo prescricional para a ação de repetição de indébito tributário de que trata o artigo 168 do Código Tributário Nacional (CTN) nem o da execução de título judicial contra a Fazenda Pública.
A Súmula 626 delibera que a incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no artigo 32, parágrafo 1º, do CTN.
A Súmula 627 define que o contribuinte faz jus à concessão ou à manutenção da isenção do Imposto de Renda, não se lhe exigindo a demonstração da contemporaneidade dos sintomas da doença nem da recidiva da enfermidade.
A Súmula 628 estabelece que a teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.A Súmula 629 diz que, quanto ao dano ambiental, é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não fazer cumulada com a de indenizar.
Fonte: STJ
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Fotografia de modelo Vanessa Lemos em ensaio fotográfico como elfa em ambiente de decadência urbana
Tem prints no DeviantArt https://www.deviantart.com/webinferno/art/Elf-Urban-Fantasy-photograpy-900441868
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Liberdade e guerra
Em seu livro A Anatomia do Estado, Murray Rothbard escreveu:
Assim como as duas interrelações humanas básicas e mutuamente exclusivas são a cooperação pacífica ou a exploração coerciva — produção ou depredação —, a história da humanidade, em particular a sua história econômica, também pode ser considerada uma disputa entre estes dois princípios.
Essa disputa tem sido unilateral. No mundo antigo, impérios dominavam a vida política. Sistemas impiedosos baseados na escravidão, no roubo e na guerra eram a regra ao redor do mundo.
Uma exceção, em um território rodeado por impérios desse tipo, eram as tribos de Israel. Mesmo alertados pelo próprio Deus sobre a miséria que enfrentariam caso renunciassem voluntariamente à liberdade que gozavam sob o regime descentralizado dos juízes em favor de um rei terreno que os governasse, eles clamaram pela própria escravização.
É instrutivo que a recompensa que os israelitas julgavam justa, não obstante seu alto preço, fosse a de ter um rei que os liderasse em batalha. Tendo Saul como rei, Israel não mais desfrutou de períodos de paz como quando sob a liderança dos juízes; esteve constantemente em guerra.
Como Samuel havia alertado, Saul tomou seus filhos como soldados, suas filhas e seus empregados como escravos, suas melhores terras, suas colheitas e seus rebanhos, assim reduzindo os israelitas à servidão.[1]
Os israelitas não seriam o último povo a sucumbir ao canto de sereia da guerra. A respeito da importância da guerra como um instrumento para o engrandecimento do poder do estado em sua disputa contra a liberdade, Rothbard escreveu:
Em uma guerra, o poder do estado é levado ao extremo, e sob os slogans da "defesa" e da "emergência", ele pode impor uma tirania ao público que, em tempos de paz, enfrentaria franca e aberta resistência. Desta forma, a guerra provê muitos benefícios a um estado e, de fato, todas as guerras modernas trouxeram aos povos envolvidos um permanente legado de maiores encargos estatais sobre a sociedade.
A guerra não apenas amplia enormemente as transferências de riqueza da sociedade para o estado para que este fortaleça seu regime, como também promove a ideologia pró-estado.
Como o estado vive parasiticamente da produção de seus hospedeiros, aqueles que se beneficiam destas transferências de riqueza devem ser sempre uma minoria da população. As vítimas do estado têm de ser a maioria e, portanto, sua aceitação da depredação promovida pelo estado deve ser cuidadosamente engendrada, caso contrário será o fim desse mesmo estado.
A legitimidade do estado deve ser fabricada e mantida por meio da ideologia. Do despotismo oriental à hegemonia americana, o estado nunca falhou em atrair, com seu poder e riqueza, aqueles que se esforçassem para criar sua apologia.
Mas mesmo toda a litania de alegações — que nossos governantes são sábios e seus governos são beneficentes, que nossos governantes nos protegem de perigos terríveis, que nossos governantes mantêm a coesão social, que nossos governantes preservam a tradição gloriosa de nossos ancestrais, que nossos governantes incorporam os interesses da sociedade, que nossos governantes são designados por Deus, que nossos governantes trazem ciência e razão à sociedade, que nossos governantes são capazes de controlar a economia e assim por diante — nunca conseguiu explicar como é possível transformar hegemonia em associação voluntária, tributação em oferenda espontânea, coerção em liberdade de escolha, homicídio em massa em defesa, regulação econômica em prosperidade e enriquecimento de todos.
Se o estado é a fonte de onde jorram todas as benesses sociais, então por que seus apologistas estão sempre tentando fortalecer seu poder instigando um sentimento de culpa nos bem-sucedidos e de inveja nos mal-sucedidos?
Nós libertários conseguimos ver através das mentiras e dos sofismas da ideologia pró-estado porque soubemos aceitar a verdade promovida por aqueles que sempre defenderam a liberdade. Extrapolando da nossa experiência, podemos ver que a ideologia anti-estado é condição necessária para se estabelecer e manter a liberdade. As vantagens que ela tem sobre a ideologia pró-estado são que, primeiro, ela recorre aos interesses da maioria, e segundo, ela se apóia na verdade a respeito da natureza da ação humana.
Ao passo que a liberdade é consistente com a ação humana, o estado está fundamentado em uma flagrante contradição, a saber: a ideia de que a única maneira de haver uma instituição que proteja nossos direitos é criando uma instituição que se baseie totalmente na própria violação dos nossos direitos.
Os antigos israelitas seguiam uma ideologia que possuía muitas das qualidades necessárias para manter o poder estatal restringido, como, por exemplo, uma lei superior à qual todo homem estava sujeito, e um sistema de governo descentralizado. Por algumas gerações, os reis de Israel foram um tanto quanto contidos pela lei superior. Mas à medida que a perversidade dos reis posteriores foi aumentando, a lei superior foi sendo finalmente abandonada, até que as liberdades dos israelitas foram extintas.[2]
Levaria muitos séculos para que o mundo testemunhasse outra faísca de liberdade. Ela foi acesa sob Sólon, em Atenas, e sua brasa brilhou mais vivamente durante o reinado de Péricles. Mas a liberdade durou somente enquanto Péricles e sua geração estiveram vivos.
De acordo com Lord Acton, o sistema ateniense não foi capaz de proteger as minorias e de colocar o estado sob o domínio da lei. A democracia de Atenas, no final, levou ao conflito de classes, o que destruiu o sistema. A Guerra do Peloponeso extinguiu tanto Péricles quanto a chama da liberdade ateniense.[3]
Em Roma, os estóicos redescobriram o conceito de lei superior à qual todos os homens estão sujeitos. Em sua maior formulação, nas mãos de Cícero, Sêneca e Fílon, os estóicos afirmaram que há uma comunidade universal dos filhos de Deus e que Sua voz deveria ser obedecida. A liberdade seria alcançada por meio da obediência das leis naturais de Deus. Com uma ideologia melhor que a dos gregos, a nova batalha pela liberdade durou bem mais em Roma do que em Atenas. Mas ela nunca atingiu na prática as elevadas expressões alcançadas na teoria.[4]
Como Acton escreveu,
Indivíduos e famílias, associações e dependências eram material mais do que suficiente para o poder soberano consumir para seus próprios objetivos. O que o escravo era nas mãos de seu mestre, o cidadão era nas mãos da comunidade. As mais sagradas obrigações desapareceram ante as vantagens públicas. Os passageiros existiam para sustentar o navio.[5]
No auge de seu poder, antes que as guerras do império abortassem sua liberdade e prosperidade embrionárias, Roma encontrou uma esperança de liberdade nos homens livres das comunidades teutônicas. Quando seus líderes foram convertidos ao cristianismo, eles converteram seu povo. Após a queda de Roma, seus governos descentralizados persistiram uma vez que a Igreja resistia à centralização do poder estatal, permitindo um longo período de incubação para o nascimento da liberdade.[6]
A vez da liberdade chegou durante o século X, quando os escandinavos interromperam suas invasões agressivas à Europa e passaram a praticar o livre comércio de forma pacífica.
No século seguinte, o Mediterrâneo estava seguro para a navegação europeia. Veneza e as cidades do norte da Itália prosperaram expandindo suas rotas comerciais e levando a divisão do trabalho às cidades do interior. As cidades hanseáticas fizeram o mesmo no norte da Europa. Como escreveu Henri Pirenne, a Europa tornou-se uma região de cidades construídas pelo capital.[7]
O florescimento do comércio na Europa foi fortalecido pelo desenvolvimento de uma ideologia pró-liberdade, elevada a um apogeu inédito pela doutrina cristã do indivíduo. O próprio Deus havia encarnado e vivido como um homem. Jesus Cristo sofreu e morreu para assegurar a salvação de cada indivíduo. No Céu, Deus glorificará cada pessoa com um corpo espiritual para viver em comunhão com Ele e com o próximo. Nações prosperam e entram em decadência, mas o indivíduo viverá pela eternidade.
Como mostrou Harold Berman, no século XI, a Igreja reformulou o direito canônico em linhas mais favoráveis à propriedade privada e ao contrato. A lei canônica funcionou como um fermento para os diferentes sistemas legais, tanto o civil quanto o comercial.[8]
Berman escreveu:
Talvez a característica mais distintiva da tradição legal ocidental seja a coexistência e a competição dentro da mesma comunidade de jurisdições diferentes e de sistemas legais diferentes. É essa pluralidade de jurisdições e sistemas legais que torna a supremacia da lei necessária e possível.
O pluralismo legal originou-se na diferenciação entre o governo eclesiástico e os governos seculares. A Igreja declarou sua independência do controle secular, sua jurisdição exclusiva em determinados assuntos, e sua jurisdição concorrente em outros assuntos ... A lei secular, por sua vez, estava dividida em vários tipos concorrentes, incluindo a lei real, a lei feudal, a lei senhorial, a lei urbana, e a lei comercial.[9]
Na medida em que a proteção legal da propriedade privada ia sendo lenta mas decisivamente ampliada da Igreja e dos mercadores para qualquer indivíduo, o progresso econômico foi levado às massas. A pequena revolução industrial, engendrada pela proteção da propriedade privada e dos contratos, atraiu a atenção de estudiosos que queriam explicar o funcionamento da economia florescente.
Jean Buridan e Nicolas de Oresme escreveram trabalhos no século XIV explicando a atividade econômica tendo como moldura a sociedade como uma ordem natural surgida do funcionamento das leis que Deus imprimiu à natureza das coisas. A lei natural também formou a base para leis feitas pelo homem na alta Idade Média. Como Berman escreveu:
Na era formativa da tradição jurídica ocidental, a teoria da lei natural predominou. Era consenso geral que o direito humano, em última análise, derivava, e deveria ser aprovado, pela razão e pela consciência. De acordo não apenas com a filosofia do direito da época, mas também com o próprio direito positivo, qualquer lei positiva, fosse ela editada ou baseada em costumes, deveria estar em conformidade com a lei natural, caso contrário ela careceria de validade como lei e poderia ser ignorada.
Esta teoria era baseada tanto na teologia cristã quanto na filosofia aristotélica. Mas ela também estava baseada na história da luta entre autoridades eclesiásticas e seculares, e na política do pluralismo.[10]
Quando irrompiam guerras no contexto desta ideologia cristã pró-liberdade, elas meramente desaceleravam, em vez de interromperem por completo, o ímpeto da liberdade. A Guerra dos Cem Anos veio para consolidar o poder estatal e fomentar a ideologia pró-estado. As forças reacionárias eram fortes o bastante para inaugurar a era do absolutismo monárquico. A ascensão do estado-nação começou a ameaçar a liberdade no Ocidente como até então nada havia ameaçado antes, desde o poder estatal de Roma.
Assim como autores mercantilistas vocalizavam a ideologia pró-estado nos séculos XVI e XVII, os pós-escolásticos revidavam com suas visões pró-liberdade.
A Escola de Salamanca desenvolveu uma visão sobre política e economia fundada na lei natural. O fundador da escola, Francisco de Vitória, argumentou que todos os indivíduos merecem a mesma proteção legal para suas pessoas e para suas propriedades. Como Tom Woods escreveu:
Vitória afirmou que o homem não podia ser privado da sua capacidade civil por estar em pecado mortal, e que o direito de possuir coisas para uso próprio (isto é, o direito à propriedade privada) pertencia a todos os homens, mesmo que fossem pagãos ou tivessem costumes considerados bárbaros. Os índios do Novo Mundo eram, portanto, iguais aos espanhóis em matéria de direitos naturais. Possuíam as suas terras de acordo com os mesmos princípios pelos quais os espanhóis possuíam as deles.[11]
A visão da lei natural dos escolásticos foi elevada por Hugo Grócio em sua obra sobre o direito internacional no século XVII, e a ideologia pró-liberdade foi posteriormente refinada nas obras sobre direitos naturais de Locke e Jefferson nos séculos XVII e XVIII.
A América provou ser terreno fértil para a ressurreição da liberdade. O poder estatal não foi capaz de reprimir as tendências de pessoas possuidoras de uma ideologia pró-liberdade de viverem respeitando a propriedade privada e os contratos, no território aberto e nos governos descentralizados da América do Norte colonial. Estados-nações tiveram de se contentar com limitações ao seu poder diante das possibilidades que suas vítimas tinham de escapar de suas depredações.
Durante o seu apogeu no século XIX, o liberalismo clássico espalhou os frutos da liberdade, da paz, da prosperidade e da prosperidade humana. Mas a ideologia pró-liberdade refinada pelos liberais clássicos não estava livre de impurezas. Seu defeito fatal estava patente na centralização do poder estatal através da constituição americana, que impunha um formato de estado-nação sobre o sistema de governos descentralizados dos 13 estados. Como Hans-Hermann Hoppe escreveu,
A filosofia política liberal clássica — como personificada por Locke e mais proeminentemente demonstrada na Declaração de Independência de Jefferson — era antes e acima de tudo uma doutrina moral.
Inspirada na filosofia dos estóicos e dos pós-escolásticos, ela estava centrada ao redor das noções de soberania do indivíduo, apropriação original de recursos naturais (sem dono), na propriedade e no contrato como sendo um direito humano universal implícito na natureza do homem enquanto animal racional. No ambiente de governantes monárquicos (reis e príncipes), esta ênfase na universalidade dos direitos humanos colocou a filosofia liberal em radical oposição a todo e qualquer governo estabelecido.
Para um liberal, todo homem, rei ou aldeão estava sujeito aos mesmos princípios universais e eternos de justiça. E um governo, ou ele conseguia justificar sua existência como sendo um contrato entre proprietários privados, ou ele não poderia ser justificado de forma alguma.[12]
Tragicamente, da genuína proposição de que uma ordem social liberal requer que seus membros utilizem violência defensiva para suprimir a agressão contra a pessoa e a propriedade, liberais clássicos incorretamente concluíram que deveria haver um provedor monopolístico dessa violência defensiva.
De acordo com a visão de que o estado é essencial para uma ordem social liberal, os liberais clássicos permitiram que o poder estatal mantivesse um ponto de apoio que ele mais uma vez utilizaria para atacar a liberdade.
Esse momento veio em 1914. Como Rothbard escreveu,
Mais do que qualquer outro período, a Primeira Guerra Mundial foi o crítico divisor de águas para o sistema empresarial americano. A economia transformou-se em um "coletivismo de guerra", uma economia totalmente planejada e conduzida amplamente pelos interesses dos grandes negócios e por meio da intervenção do governo central, o qual serviu como o modelo, o precedente e a inspiração para o capitalismo corporativo de estado pelo restante do século XX.[13]
Como um prelúdio para a sua destruição na Grande Guerra, a ideologia pró-estado havia desferido um ataque frontal à liberdade no século XIX. Hunt Tooley registrou a função das ideologias no ímpeto à guerra em seu livro The Western Front.[14] Como Ralph Raico observou[15] em sua crítica ao livro de Tooley:
Tooley lida habilmente com as correntes intelectuais e culturais da Europa pré-guerra. Contribuindo para a propensão à violência havia o anarco-sindicalismo de Georges Sorel e uma forma degenerada de nietzscheanismo; porém, acima de tudo, havia o darwinismo social — na realidade, somente Darwinismo —, que ensinava o conflito eterno entre raças e tribos de humanos e de outras espécies.
Mesmo na América, a ideologia pró-estado havia conseguido degenerar o pensamento cristão durante a Era Progressista, despindo-o de sua forma pró-liberdade.
Richard Gamble documenta esta degeneração em seu livro The War for Righteousness.[16] Como Raico escreveu em sua crítica ao livro de Gamble,
Ao final do século XIX, protestantes progressistas, frequentemente influenciados pela Teoria da Evolução, estavam pregando pela transformação sucessiva da igreja, depois da sociedade americana, e finalmente do mundo todo. Ao rejeitarem o calvinismo tradicional, eles rejeitaram também a distinção agostiniana entre a Cidade de Deus e a Cidade do Homem.
A Cidade do Homem deveria ser transformada na Cidade de Deus, aqui na Terra, por meio de uma alteração do cristianismo, o qual deveria ser redefinido como uma doutrina socialmente ativista.[17]
A Grande Guerra liberou as forças coletivistas do socialismo e do fascismo ao longo de todo o mundo ocidental. Como Raico escreveu,
A Primeira Guerra Mundial foi o ponto de inflexão do século XX. Se ela não houvesse ocorrido, os Hohenzollern da Prússia muito provavelmente permaneceriam como chefes da Alemanha, com seu arsenal de reis e nobres subordinados encarregados dos estados germânicos menores.
Com qualquer vitória que Hitler pudesse ter obtido nas eleições do Reichstag, poderia ele ter erigido sua ditadura totalitária e homicida em meio a esta poderosa superestrutura aristocrática? Altamente improvável.
Na Rússia, os poucos milhares de comunistas de Lênin confrontaram o imenso exército imperial russo, o maior do mundo. Para que Lênin tivesse qualquer chance de sucesso, aquele exército deveria ser antes pulverizado, que foi exatamente o que os alemães fizeram. Portanto, um século XX sem nazistas ou comunistas. Imagine isso.
Foi o ponto de inflexão na história da nação americana, que sob a liderança de Woodrow Wilson transformou-se em algo radicalmente diferente do que havia sido antes.[18]
Em nenhum outro lugar a transformação radical foi mais evidente do que no direito. A tapeçaria legal do Ocidente, tecida por mais de um milênio, foi esgarçada e fendida na Primeira Grande Guerra. Harold Berman escreveu,
Quando os diferentes regimes legais de todas essas comunidades — locais, regionais, nacionais, étnicas, profissionais, políticas, intelectuais, espirituais, e outras — são engolidos pela legislação do estado-nação ... [isso] é, de fato, o maior perigo representado pelo nacionalismo contemporâneo.
As nações da Europa, que se originaram de sua interação umas com as outras no contexto da cristandade ocidental, tornaram-se cada vez mais separadas entre si no século XIX. Com a Primeira Guerra Mundial, elas se separaram violentamente e destruíram os laços comuns que as haviam mantido previamente ligadas, ainda que frouxamente.
E, no final do século XX, ainda sofremos com a historiografia nacionalista originada no século XIX, que apoiou a desintegração do patrimônio legal comum ao Ocidente.[19]
Mesmo na terra onde a liberdade ardia com maior brilho, a guerra provou ser uma força potente para o retrocesso. Como Rothbard escreveu:
Historiadores têm geralmente tratado o planejamento econômico da Primeira Guerra Mundial como um episódio isolado, ditado pelas necessidades da época, e tendo pequena significância posterior. Mas, ao contrário, o coletivismo de guerra serviu como uma inspiração e um modelo para um temível conjunto de forças destinadas a moldar a história da América no século XX.[20]
A Primeira Guerra Mundial destruiu a economia mundial que havia sido construída durante o século XIX sob o liberalismo clássico. Como Maurice Obstfeld e Alan Taylor demonstraram em seu livro Global Capital Markets: Integration, Crisis, and Growth, o nível de integração da economia mundial subiu de moderadamente baixo em 1860 para moderadamente alto em 1914.
A Grande Guerra desintegrou a economia mundial, retornando-a a um nível substantivamente abaixo daquele vigente em 1860. E, ao final da Segunda Guerra Mundial (que foi uma continuação da Primeira Guerra Mundial), o nível de integração era metade do nível de 1860. O nível de integração da economia mundial só foi superar aquele de 1914 no século XXI.[21]
Os governos levaram 70 anos para realizar aquilo que a liberdade fez em questão de dias.
A Grande Guerra destruiu o padrão-ouro clássico e introduziu uma era de moedas fiduciárias de papel. Hiperinflações e depressões foram o resultado. Como Steve Hanke e Nicholas Krus documentaram, dos 56 episódios de hiperinflação da história apenas um ocorreu antes de 1920.[22]
E como George Selgin, William Lapstras e Lawrence White demonstraram, os cem anos de política monetária do Federal Reserve resultaram em mais instabilidade econômica e financeira do que o menos insolvente sistema bancário americano existente antes de o Fed ser criado.[23]
A Grande Guerra aniquilou o mundo liberal clássico e iniciou um século de ascensão do estado coletivista. A civilização ocidental, tendo dado à luz a liberdade e a alimentado, sacrificou sua cria antes que ela tivesse tido a oportunidade de atingir a maturidade ao redor do mundo.
Em vez de liberdade, a hegemonia americana espalhou o corporativismo pelos quatro cantos da Terra.
Como nós, nossos predecessores trabalharam para divulgar a ideologia pró-liberdade durante dias negros, quando a liberdade havia sido eclipsada pelo poder estatal. Sua estratégia envolvia a criação de instituições independentes.
Christopher Dawson, em seu livro The Crisis of Western Education, demonstrou que os movimentos intelectuais da Renascença e do Iluminismo se desenvolveram ao largo do estado. Dawson escreveu:
Na Inglaterra e nos Estados Unidos, a tradicional relação entre a igreja, a escola e o sistema medieval de independência corporativa conseguiu sobreviver, não obstante os ataques de reformadores políticos e educacionais.
Os abusos do antigo sistema e a negligência da educação primária certamente não eram menos flagrantes na Inglaterra do que no continente europeu.
Mas a força do princípio do livre-arbítrio e a ausência de um estado autoritário fizeram com que o movimento reformista na Inglaterra seguisse um caminho independente e criasse suas próprias organizações e instituições.[24]
Para restaurar a liberdade em nossa era, devemos erigir empreendimentos genuinamente privados e instituições educacionais independentes. Por meio de organizações como o Instituto Mises, podemos fazer a nossa parte no século XXI para reverter essa maré do estatismo coletivista que se ergueu no século XX, exatamente como nossos predecessores fizeram ao reverter o absolutismo no século XVIII. Não devemos repetir seus erros.
Desta vez, nossa ideologia pró-liberdade deve abraçar suas implicações lógicas e rejeitar completamente a ideia de estado. Somente assim pode todo o potencial da vida, da liberdade e da propriedade ser concretizado na prosperidade de toda a raça humana.
[1] I Samuel 8.
[2] I Reis e II Reis.
[3] Lord Acton, Essays in the History of Liberty, Vol. 1, (Indianapolis: Liberty Classics, 1985), pp. 12-13.
[4] Acton, Essays in the History of Liberty, pp. 24-25.
[5] Acton, Essays in the History of Liberty, p. 18.
[6] Acton, Essays in the History of Liberty, pp. 30-33.
[7] Henri Pirenne, Medieval Cities (Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1925); idem, Economic and Social History of Medieval Europe (London: Routledge, 1936); and Acton, Essays in the History of Liberty, pp. 35-36.
[8] Harold Berman, Law and Revolution (Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1983).
[9] Berman, Law and Revolution, p. 10.
[10] Berman, Law and Revolution, p. 12.
[11] Tom Woods, Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental (São Paulo: Quadrante, 2010),
[12] Hans Hoppe, Democracy, the God that Failed (New Brunswick, N.J.: Transaction Publishers, 2001), p. 225.
[13] Murray Rothbar, War Collectivism: Power, Business, and the Intellectual Class in World War I (Auburn, Ala.: Mises Institute, 2012), p. 7.
[14] Hunt Tooley, The Western Front: Battle Ground and Home Front in the First World War (New York: Palgrave McMillan, 2003).
[15] Ralph Raico, Great Wars and Great Leaders: A Libertarian Rebuttal (Auburn, Ala.: Mises Institute, 2010), p. 230.
[16] Richard Gamble, The War for Righteousness: Progressive Christianity, the Great War, and the Rise of the Messianic Nation (Wilmington, Del.: ISI Press, 2003).
[17] Raico, Great Wars and Great Leaders, p. 193. Itálicos no original.
[18] Raico, Great Wars and Great Leaders, pp. 1-2.
[19] Berman, Law and Revolution, p. 17.
[20] Rothbard, War Collectivism, pp. 34.
[21] Maurice Obstfeld and Alan Taylor, Global Capital Markets: Integration, Crisis, and Growth (Cambridge: Cambridge University Press, 2004).
[22] Steve Hanke and Nicholas Krus, "World Hyperinflations," Cato Working Paper (Washington: Cato Institute, 2012). A exceção foi na França, durante a Revolução, em 1795.
[23] George Selgin, William Lastrapes, and Lawrence White, "Has the Fed Been a Failure?" Cato Working Papers (Washington: Cato Institute, 2010).
[24] Christopher Dawson, The Crisis of Western Education (Steubenville, Oh.: Franciscan Press, 1989), p. 67.
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FUNÇÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO PARA A SUA EMPRESA
O seu Município está preparado para receber a sua empresa?
Já parou para pensar nisso?
Porque você teve a grande ideia de produzir ou vender um produto ou serviço, só que essa sua ideia irá diretamente intervir na vida de outras pessoas. De modo positivo, através dos bens de serviços que você irá prestar e, também de forma negativa, devido ao impacto que essa sua empresa poderá produzir no meio ambiente.
Ao idealizar o seu empreendimento, você desenvolve um processo voltado para a sua necessidade de lucrar e ter um negócio independente de vínculo trabalhista com terceiros. Antes de tudo, é a sua vontade e decisão de constituir algo próprio. Então, você pesquisa o mercado consumidor, os concorrentes, a viabilidade econômica da sua ideia empreendedora, começa a capacitar-se e a guardar os recursos financeiros necessários para colocar o seu plano empreendedor em ação. Mas, depois de tudo isso formalizado, você se depara com a estrutura existente em seu Município e, de repente, passa a perceber que, a sua cidade não comporta a sua ideia empreendedora. Ou simplesmente, não há políticas pública que atuem de forma sustentável com a sua ideia empreendedora.
“Na divisão de competências tradicional da Federação brasileira, cabe à União tratar de temas econômicos e ao município cuidar de temas urbanos. Ocorre que a estruturação da cidade e a condução da política urbana têm impacto decisivo sobre a economia local, o que pode contribuir para o desenvolvimento ou para a decadência do município. Cidades com boa infraestrutura, aluguéis baratos e pouca burocracia atraem empresas e favorecem a formalização dos pequenos negócios”. Biblioteca Sebrae
São as empresas de pequeno e médio porte que geram empregos e colaboraram para o desenvolvimento local. Contribuindo para a expansão social, econômica, cultural, ambiental, financeira, de todos os indivíduos envolvidos na cadeia produtiva.
Um município sustentável é capaz de gerir novas oportunidades para todos os cidadãos através da promoção de políticas conscientes que desenvolvam formas de receber novos empreendimentos e estimular a manutenção dos que já existem em seu território.
Quando nasce uma microempresa também surgem várias possibilidades de crescimento urbano sustentável e econômico.
Mas, não adianta apenas o empreender ter a vontade de contribuir para o crescimento local, é necessário que o município invista em mobilidade urbana, segurança pública, auxílio aos empreendedores com projetos e parcerias com outras instituições que possam desenvolver cursos, mentorias, capacitações e orientação jurídica sobre como manter uma empresa atuante no mercado econômico.
De acordo com o SEBRAE a Administração Pública de um município pode “melhorar e moderniza o ambiente público com foco na economia local”. Então, o poder administrativo local pode sim, investir em políticas públicas que orientem e auxiliem o empreendedor.
Uma cidade, capaz de desenvolver políticas públicas que atendam as novas necessidades do empreendedor também será capaz de atrair mais investimentos, gerar empregos e riquezas, difundir o avanço tecnológico, gerar concorrência e ampliar o comercio local. Também, promove uma melhor a qualidade de vida de seus cidadãos, pois será capaz de desenvolver um plano de mobilidade eficiente que atenda as novas demandas com foco na inclusão social das pessoas e dos bairros distantes. Promovendo atividades para gerar a cultura do empreendedorismo entre seus moradores; estimulando a educação financeira desde os primeiros anos escolares.
Ao observarmos uma cidade a onde o centro urbano apresenta a maior parte dos imóveis fechados com placas de anuncio para venda ou aluguel. Ruas sujas e esburacadas. Calçadas com declives ou servindo para estacionamento de alguma loja comercial. Falta de acessibilidade. Fluxo de veículos apenas em determinados períodos do dia. Falta de segurança e policiamento. De lixeiras. De árvores e flores nos passeios e praças. Praças subutilizadas ou ocupadas por pessoas sem residência fixa. Falta de programa voltados para a assistência social e sanitária aos moradores de rua, não são apenas problemas urbanos surgidos pelo crescimento desordenado, mas sim a demonstração plena da falta de gestão e políticas públicas promovidas pela Administração Pública local afetando diretamente a qualidade de vida urbana e a sustentabilidade do planeta.
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