#Concílio Vaticano II
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joliveiraoficial · 5 months ago
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Abolição do Celibato e Inculturação: Arcebispo Dom Jaime Spengler Defende Adaptações Litúrgicas na Amazônia
O Arcebispo Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre e futuro cardeal, expressou em uma conferência de imprensa durante o ex-sínodo que a abolição do celibato poderia ser uma solução para regiões com poucos sacerdotes, como a Amazônia. Ele destacou a necessidade de explorar a criação de um rito amazônico, inculturando o rito romano para se adequar às diferentes culturas e línguas da…
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presentepravoce-sizenando · 2 months ago
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Um Novo Pentecostes.
Novo pentecostes from Presentepravoce SOS 1. Permaneçam Em Jerusalém Porque dentro de poucos dias Eu vos enviarei O Espírito Santo. Cumprindo assim … Atos 1, 4 2. Atos, 1, 14 Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele. Ao todo eram umas 120 pessoas … 3. Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo…
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rubensfilho1397 · 7 months ago
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### A Blasfêmia nas Olimpíadas na França em 2024 e a Agenda Globalista Contra Cristo e Sua Igreja
#### Introdução
As Olimpíadas de 2024, que acontecem em Paris, França, têm suscitado debates intensos e preocupações entre os católicos e outros grupos religiosos. A acusação de blasfêmia relacionada ao evento não é apenas um reflexo de um crescente sentimento anticristão, mas também um indicativo das tensões entre a agenda globalista e os valores cristãos. Este artigo examina como esses eventos se conectam com as tradições e ensinamentos da Igreja Católica, oferecendo uma análise crítica através de citações bíblicas, doutores da Igreja, e documentos eclesiais.
#### Contexto das Olimpíadas e o Fenômeno da Blasfêmia
Em julho de 2024, Paris está sendo o palco de um dos maiores eventos esportivos mundiais: os Jogos Olímpicos. No entanto, a escolha de certos temas e símbolos para as cerimônias e apresentações gerou controvérsias. Em particular, elementos que alguns consideram ofensivos ou blasfemos foram incluídos, levando a uma discussão sobre a relação entre religião e eventos públicos.
A blasfêmia, definida como uma ação ou expressão que desrespeita o sagrado, é um conceito bem discutido na tradição cristã. Em Mateus 12:31-32, Jesus fala sobre o pecado contra o Espírito Santo, um pecado imperdoável. Esse conceito de blasfêmia é amplamente interpretado como uma ofensa direta ao Deus vivo e à Sua obra redentora.
#### Agenda Globalista e Seus Impactos
A agenda globalista, frequentemente associada a uma visão secular e relativista da moralidade, tem se manifestado através de políticas e práticas que, em muitos casos, entram em conflito com os valores cristãos. De acordo com o Papa Bento XVI, "a globalização não é um fenômeno neutro, mas sim um processo que pode ser moldado de acordo com valores morais e éticos" (Encíclica "Caritas in Veritate", 2009).
Os críticos argumentam que a agenda globalista promove uma cultura de relativismo moral que desconsidera princípios absolutos, como os encontrados na doutrina cristã. Este ambiente pode facilitar a inclusão de símbolos e temas em eventos como as Olimpíadas que desrespeitam ou ridicularizam a fé cristã.
#### Perspectiva dos Doutores da Igreja
São Tomás de Aquino, um dos maiores doutores da Igreja, discute a blasfêmia em sua "Summa Theologiae". Ele escreve: "A blasfêmia é um pecado grave porque denigre a honra de Deus e é uma ofensa direta ao Criador" (ST II-II, q. 13, a. 1). Aquino argumenta que a blasfêmia é particularmente grave porque reflete uma rejeição consciente da reverência devida a Deus.
São Agostinho, em seus escritos, também reflete sobre o impacto da blasfêmia: "Quando se despreza o sagrado, não é apenas uma ofensa contra a verdade divina, mas também um ataque à ordem moral estabelecida por Deus" (Confissões, Livro I). Esta visão ressoa com as preocupações atuais sobre a representação da religião em eventos globais e sua potencial banalização.
#### Documentos da Igreja e Condenação da Blasfêmia
O Catecismo da Igreja Católica também aborda a blasfêmia com clareza. O número 2148 afirma: "A blasfêmia é uma ofensa direta ao nome de Deus, ao qual o homem deve reverência e adoração. A blasfêmia é um pecado grave e, como tal, deve ser evitada." Este ensinamento destaca a seriedade com que a Igreja vê qualquer ação que diminua a dignidade de Deus.
Além disso, o Concílio Vaticano II, em "Gaudium et Spes", sublinha a importância de proteger os valores religiosos dentro da sociedade: "Os cristãos são chamados a dar um testemunho autêntico da sua fé, respeitando e promovendo os valores morais e espirituais" (Gaudium et Spes, 21). Esse compromisso com a verdade e o respeito pela dignidade de Deus é uma base essencial para a crítica da blasfêmia nas Olimpíadas.
#### Considerações Finais
A crescente tensão entre a agenda globalista e os valores cristãos é evidente em eventos como as Olimpíadas de 2024 em Paris. A inclusão de elementos que podem ser vistos como blasfemos não é apenas uma questão de sensibilidade religiosa, mas também um reflexo de uma luta maior entre a moralidade tradicional e as tendências secularizantes da sociedade moderna.
A tradição cristã, conforme expressa nos ensinamentos de Cristo, doutores da Igreja e documentos eclesiais, oferece uma base sólida para entender e responder a esses desafios. Em um mundo onde o respeito pela fé muitas vezes é comprometido por agendas globalistas, a Igreja Católica continua a defender a dignidade de Deus e a moralidade universal, conforme revelado nas Escrituras e na tradição da Igreja.
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claudiosuenaga · 1 year ago
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Igreja em Cisma: Papa Francisco expulsa cardeal conservador de residência no Vaticano
O papa Francisco expulsou o cardeal norte-americano Raymond Leo Burke, de 75 anos, da sua residência no Vaticano e cortou seu salário. Se a punição se baseia na premissa de que nenhum membro do clero deve desfrutar de privilégios enquanto critica o chefe da Igreja, então o precedente aberto deve desencadear uma reação significativa e aprofundar as divisões entre o Vaticano e aqueles que se opõem às reformas modernizantes, o que seria o início de um Cisma, até porque a medida é "sem precedentes" na Era de Francisco.
Para um aprofundamento na questão, assista O CONCÍLIO VATICANO II, a edificação da ANTI-IGREJA e a fusão com a RELIGIÃO MUNDIAL:
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nossasenhoraaparecida · 2 years ago
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🙏SANTO DO DIA🙏
🙏26 DE JULHO🙏
🙏São Joaquim e Sant'Ana, avós de Jesus🙏
Origens
Não há nenhuma referência na Bíblia e notícias certas sobre Joaquim e Ana, pais de Maria. As informações existentes foram tiradas dos textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do pseudoMateus, além da tradição. Sabe-se que ambos moravam em Jerusalém.
Casal sem filhos
Quando se casaram, Joaquim e Ana não tiveram filhos durante vinte anos. Naquela época, para os judeus, não ter descendentes era sinal da falta de bênção de Deus.
Certo dia, ao levar suas ofertas ao Templo, Joaquim foi repreendido por um homem pelo fato de não ter filhos. Por essa razão, ele não tinha o direito de apresentar as ofertas.
Joaquim ficou transtornado com as palavras do homem e decidiu retirar-se para o deserto. Durante quarenta dias e quarenta noites, ele suplicou a Deus, entre lágrimas e jejuns, que lhe desse descendentes. Ana também passou dias em oração, pedindo a Deus a graça da maternidade.
O anúncio
Deus ouviu as preces; e um anjo apareceu a eles, separadamente, avisando que iriam se tornar pais. Assim que Maria completou 3 anos, foi levada ao Templo para ser consagrada ao seu serviço, conforme Ana e Joaquim haviam prometido em suas orações. A criança foi criada na casa situada perto da piscina de Betzaeda.
Ali, no século XII, os Cruzados construíram uma igreja, que ainda existe, dedicada a Ana.
Culto aos avós de Jesus
A princípio, apenas Santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Por��m, em 1969, após o Concílio Vaticano II, os pais de Maria passaram a ser celebrados em uma única data, 26 de julho.
🙏Minha oração🙏
“São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus, exemplos de perseverança na fé e na criação da mãe do Salvador, interceda a Jesus por todos os avós neste dia. Amém.”
São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós!
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wrcl · 2 years ago
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O tempo que não passa
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Hoje de madrugada eu assisti um vídeo de uma palestra do frei Clodovis Boff sobre a teologia da libertação e a crise na Igreja. Aparentemente ele escreveu um livro com este título, e a ideia era discutir ou aprofundar o tema em uma palestra (há um outro vídeo com outro padre falando sobre isso, então não sei se o assunto é mesmo o livro, ou foi coincidência entre o assunto e o livro). 
O frei foi enquadrado pela Congregação da Doutrina da Fé lá pelos anos 70 (80? 90?) pelo seu envolvimento com a teologia da libertação, assim como o seu irmão mais famoso, Leonardo Boff. Ele, o irmão mais famoso, se tornou uma espécie de Wood & Stock, do Angeli, incapaz de articular algo parecido com o aggiornamento do Vaticano II, do qual a teologia da libertação, e portanto o próprio Leonardo Boff, foram resultados.
A Congregação da Doutrina da Fé que enquadrou os dois irmãos era subordinada a João Paulo II e presidida cardeal Ratzinger, que sucedeu o antigo chefe. Certamente eles pegaram pesado com Leonardo Boff: da última vez que eu li sobre, entendi que ele pediu dispensa do sacerdócio e o Vaticano não disse nem sim, nem não. Boff cansou de esperar e se casou. Isso depois do enquadramento. Acho que Leonardo Boff deveria ter esperado? Acho, mas antes disto, o Vaticano não deveria ter feito ele ficar esperando. Eu não leio mentes, mas dá a impressão que a intenção era essa mesma, fazer ele se precipitar à (falta de) resposta.
Tanto João Paulo II quanto Bento XVI reconhecem não somente a importância como a necessidade da teologia da libertação, descartando somente o materialismo e a falta de uma perspectiva transcendente nela (“nela” para simplificar, pois ela se constitui de variantes, como os regionalismos da Língua Portuguesa ou os diferentes tipos de rock, por exemplo). Mas os dois antecessores de Francisco não foram capazes de tratar Leonardo Boff com a mesma delicadeza com que trataram a própria teologia da libertação. Talvez se tivessem dado logo a dispensa que ele pediu (e que teria sido sensato ter esperado), ele não tivesse ficado como me parece que ficou, engessado naquela época, por isso a comparação com Wood & Stock.
Clodovis Boff, até o vídeo da palestra que eu vi, me parecia ser o irmão sensato que soube manter os princípios da teologia da libertação dentro dos parâmetros religiosos que, afinal de contas, dão sentido tanto ao termo “teologia” quanto ao termo “libertação”. Seu livro Mariologia Social é uma obra-prima, um compêndio que deveria dar origem a mais um título a Maria, Nossa Senhora da Libertação. Mas o vídeo, mais recente do que o livro, é deprimente.
Nele o frei faz constatações pertinentes, mas repete basicamente o que a Igreja já falou sobre a teologia da libertação (nas minhas palavras): a necessidade de conciliar a fé com a luta social para que a luta social não caia na desumanização que pretende combater. Mas ele acusa, ainda que muito sutilmente, o papa Francisco e a CNBB da mesma carência de transcendência que a Igreja apontou em algumas variantes da teologia da libertação. Eu ainda fico tentando me convencer que talvez tenha sido uma boa jogada de marketing para adequar-se a um público que, afinal de contas, é rentável (eu mesmo fico tentado a escrever um livro dizendo que o papa Francisco, ou o Concílio Vaticano II, ou a CNBB, ou os comunistas infiltrados, etc., estão levando a Igreja para um caminho sem volta em direção ao secularismo, não porque eu ache que isso é verdade, mas porque a ideia de crise na Igreja aparentemente dá uma boa alavancada nas vendas), mas o que mais me parece é que seja um caso de ultracorreção.
Quando uma criança aprende uma determinada regra do português, ela pode, às vezes, aplicar aquela regra em casos para as quais a regra não vale. Por exemplo: depois de descobrir que não se escreve “prassa” e sim “praça”, ela começa a tocar o ç em tudo o que aparece pela frente, “maça” em vez de “massa”, “aça” em vez de “assa”, “paçado” em vez de “passado” e por aí vai. O que eu acho (e este texto é um longo exercício de achismo) é que o Clodovis Boff do vídeo é o resultado de uma ultracorreção, como se, depois de ter compreendido que estava se perdendo em uma imanência fechada para a transcendência, tivesse passado a ver o reflexo do seu passado em tudo. 
Esse vídeo de uma hora foi a recomendação do YouTube para um outro vídeo, que tem um título parecido, os mesmos integrantes na mesa (exceto por um padre) e dura apenas 16 minutos. Deve ter sido no mesmo evento. No final deste vídeo menor, o frei toma o microfone das mãos do padre ao lado depois que este diz que Clodovis Boff rompeu com a teologia da libertação, para corrigir esta ideia explicando que, na verdade, ainda permanece nela e só rompeu com, nas minhas palavras, as perspectivas materialistas contrabandeadas para dentro dela. Foi um alívio ter ouvido isso. 
A minha burrice foi ter ido assistir o vídeo mais longo.
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marianeaparecidareis · 20 days ago
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EVANGELHO
Domingo 09 de Fevereiro de 2025
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus.
2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes.
3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.
4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”.
5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”.
6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.
8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!”
9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer.
10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”.
11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia.
💎 Avance para águas mais profundas
Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. (Lc 5, 4)
Queridos irmãos e irmãs, celebramos 5º domingo do tempo comum. Neste dia vamos meditar o belíssimo Evangelho da pesca milagrosa, e vamos começar comentando versículo por versículo.
Diz o Evangelho de São Lucas que Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. Aqui notamos a sede da palavra de Deus no coração da multidão e no coração de cada homem, em particular: Cristo é a verdade que o mundo tanto precisa para iluminar todos os setores da vida do homem, superar suas angústias e dar-lhe esperança. De modo maravilhoso afirma o Concílio Vaticano II: “O mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente” (Gaudium et spes, 22), ou seja, só Cristo revela o homem ao homem. Pois como sabemos, o homem foi criado para Deus e o seu coração só repousa nele, como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em Ti”.
Continua o Evangelho: “Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões”. Na barca de Pedro e em Pedro estão simbolizados o Papa e a Igreja. “Ubi Petrus ibi Ecclesia: Onde está Pedro, está a Igreja de Deus”, diziam São Basilio, Santo Atanásio, Santo Ambrósio e outros santos.
Somente pela Igreja que Deus confere os dons para vencermos o mal e encontrarmos o Bem Verdadeiro. Somente nela é que podemos vencer o grande dragão vermelho e qualquer sistema opressor, seja filosófico, cultural, social, midiático, político, judicial, econômico, ideológico, em uma palavra, satânico, que pode, inclusive, abalar a Igreja de Cristo até os fundamentos; mas as portas do inferno não prevalecerão (cf. Mt 16,18), pois só a Igreja é a solução de todos os males do mundo, coluna e fundamento da verdade (1Tm 3,15), Sacramento Universal de salvação (Lumem Gentium, 14; Catecismo da Igreja Católica, 774-776).
No versículo 4 continua São Lucas: “Quando acabou de falar, disse a Simão: ‘Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca’”. Meus irmãos, a vida sobrenatural é dinâmica e requer crescimento. Santo Agostinho dizia que “no caminho de Deus, quem não avança, retrocede”. Na vida espiritual não podemos nos contentar com pouco, com o superficial, mas Deus nos pede constantemente e, as vezes, nos lança desafios para nos aventurados para águas mais profundas. O grande obstáculo caseiro do nosso progresso são a preguiça, o medo e a pusilanimidade.
Colaborar na salvação das almas é uma grande empreitada e requer navegar por águas profundas e que envolve muita aventura. É por isso que devemos ter confiança na graça de Deus e lançar nossas redes para a pesca, mesmo quando não encontremos motivação e forças humanas para agir como Simão: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. Em atenção as palavras de Cristo vamos recomeçar a cada dia, vamos semear e confiar na sua palavra, pois: “Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, firme para sempre” (Sl 125,1).
Os Apóstolos “lançaram as redes e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem”. É o resultado da nossa pobre colaboração com a graça de Deus: uma pesca abundante. Dizia Santo Agostinho que nós colaboramos com o nosso “quase nada” e Deus faz o “quase tudo”, mas Ele não fará o “quase tudo” se não fizermos o nosso “quase nada”. Já Santo Inácio de Loyola dizia: “Trabalha como se tudo dependesse de ti, confia como se tudo dependesse de Deus”.
Diz o Evangelho: “Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: ‘Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!’ É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados”. Talvez nos assustemos com a nossa miséria, mas não nos esqueçamos que a obra é de Deus e para Deus nada é impossível. A medida de Deus não é a nossa medida; as razões de Deus não são as nossas razões.
É confiando na graça de Deus que agora eles vão avançar para as águas mais profundas e lançar redes para salvar homens. Jesus disse a Simão: “‘Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens’. Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus”.
Por que os discípulos não tinham pescado nada durante toda a noite? Porque trabalharam sozinhos, sem Deus. Cristo já disse: Sem mim não podeis fazer nada. Esta é uma grande lição que precisamos aprender: precisamos da graça de Deus.
Precisamos da graça de Deus para que as nossas obras sejam fecundas, para que as nossas mãos não fiquem vazias, para que o nosso esforço não seja vão, para que o nosso suor não corra inutilmente: “Se o Senhor não vigiar nossa cidade em vão vigiarão as sentinelas; se o Senhor não construir nossa cidade em vão trabalharão seus construtores. É inútil levantar de madrugada ou a noite retardar vosso repouso, quando a seus amados Deus concede o pão enquanto dormem” (Sl 127).
Precisamos, portanto, da graça de Deus. Mas até que ponto precisamos dela?
1. Precisamos de graça para conhecer a verdade
Certamente precisamos da graça de Deus para conhecer tudo o que excede a capacidade humana. Os mistérios divinos não podem ser alcançados pela nossa inteligência fraca e limitada. Nenhum homem, por mais inteligente que seja, poderia jamais realizar, ou mesmo imaginar, o mistério da Trindade, da Encarnação, da visão Deus face a face no céu.
Quanto às verdades naturais, aquelas que estão ao nosso alcance e que muitos dos filósofos pagãos conheceram, como a espiritualidade da nossa alma e a sua imortalidade, é verdade que podemos alcançá-las com o esforço da nossa inteligência, mas nunca devemos esquecer o drama que o pecado introduziu nas nossas vidas: o pecado enfraqueceu as nossas forças, a tal ponto que a ajuda da graça se torna necessária até para conhecer as verdades de ordem natural, especialmente aquelas que dizem respeito à realidade divina.
Em outras palavras, isto levanta, entre outras coisas, a necessidade moral da Revelação divina: “Inclusive no que diz respeito àquelas verdades religiosas que podem ser investigadas pela razão humana, era necessário que o homem fosse instruído pela Revelação divina. Porque com apenas a razão os homens chegam à verdade sobre Deus, em pequeno número, depois de muito tempo e incorrendo em muitos erros; por isso, era necessário que, de maneira mais conveniente e segura, o homem fosse instruído sobre as realidades divinas pela revelação divina” (Santo Tomás).
2. Precisamos da graça para fazer o bem
O mesmo que acontece com a nossa inteligência acontece com a nossa vontade. Nossa vontade é por natureza orientada para o bem. É por isso que Adão e Eva, antes de pecarem no Paraíso, poderiam tender para o bem e fazer o bem natural que é próprio da nossa natureza. Assim, sem a necessidade da graça, poderiam amar a Deus acima de todas as coisas e ordenar o amor às coisas inferiores ao amor de Deus, visto que o amor é conatural ao homem.
O mesmo se aplica ao cumprimento de todos os preceitos da lei natural. Mas, por outro lado, não podiam praticar nenhum ato sobrenatural; somente esta graça pode nos dar a capacidade de realizar atos sobrenaturais: eles não poderiam realizar nenhum ato de amor sobrenatural, nem a obra de qualquer virtude sobrenatural sem a graça de Deus. Nem Adão, nem Eva, nem nós podemos, sem a graça de Deus, merecer a vida eterna, chegar a Deus, ganhar o céu.
Mas Adão e Eva pecaram e nós nascemos herdando o seu pecado, o pecado original, e é por isso que, na nossa condição de homens e mulheres caídos, precisamos não apenas da ajuda da graça em relação ao que está acima da nossa natureza, mas também para sair do pecado e poder fazer o bem natural pleno.
a) em primeiro lugar para sair do pecado, porque um morto não ressuscita a si mesmo, e a alma em pecado não pode voltar à vida se não for por um milagre da graça de Deus.
b) em segundo lugar, fazer todo o bem humano possível. O homem caído, sem a graça de Deus, pode fazer uma ou outra boa obra, mas nem sempre pode fazer todo o bem que deveria fazer. Isto significa que um homem que não vive na graça não pode fazer todo o bem que está humanamente ao seu alcance? Exatamente. E a razão é que a ferida que o pecado deixou em nós produz um prejuízo na natureza, pelo menos na sua força, de tal forma que não é possível fazer o bem em todo o seu alcance apenas com a força humana (e esta é uma doutrina de fé, afirmada no Concílio de Trento). Além disso, Santo Tomás diz que no nosso estado atual somos mais fracos na vontade do que na inteligência, pois é mais fácil conhecer o bem do que praticá-lo.
E é por isso que as Escrituras nos dizem constantemente:
Jo 15,5: Eu sou a videira, vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá frutos abundantes, porque sem mim nada podeis fazer;
Fl 2,13: Deus é aquele que opera em vós, tanto o querer como o agir, em virtude de sua boa vontade;
1Cor 4,7: O que tendes que não recebestes?
1Cor 12,3: Ninguém pode dizer 'Senhor Jesus' senão pelo Espírito Santo.
Os apóstolos, que não haviam pescado nada durante toda a noite, assim que confiaram na palavra de Jesus e contaram com sua ajuda, encheram as redes. A nossa pobre força, fecundada com a graça de Deus, dá fruto e o dá em abundância.
Meus irmãos supliquemos a misericórdia de Deus, para que nos assista com sua graça. Confiemo-nos aos Corações de Jesus, Maria e José. Assim seja. Amém!
Deus abençoe você!
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miiticaprofeciadafe · 1 month ago
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Rezemos este trecho do Evangelho de Marcos, Capítulo 16, Versículos de 15 a 18. Os evangelistas narram com diferentes linguagens a missão que Jesus confia aos Seus seguidores. Na narrativa de Mateus eles devem “fazer discípulos” que aprendam a viver como Jesus Cristo lhes ensinou. Lucas, afirma que eles hão de ser “testemunhas” do que viveram junto de Jesus. Marcos resume tudo dizendo: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”. Aproximar da comunidade cristã, é se encontrar diretamente com o Evangelho. Mas nos dias de hoje, o que vemos, é a religião funcionando como um grupo envelhecido, com graves sinais de crise. Não podem identificar com clareza no interior dessa religião a Boa Nova proveniente do impacto provocado por Jesus há vinte séculos. Podemos afirmar, muitos cristãos não conhecem diretamente o Evangelho, e nem mesmo o Jesus dos Evangélicos. Tudo o que sabem de Jesus e da Sua mensagem é o que podem reconstruir de forma parcial e fragmentada. Falam do que recordam do que escutaram de catequistas e predadores. Vivem a sua religião, como algo privados do contato pessoal com o Evangelho e com Jesus. A verdade é; como o podemos proclamar se não conhecemos as nossas próprias comunidades de fé como comunidade. O Concílio Vaticano II recordou algo esquecido dos nossos tempos: “O Evangelho é, em todos os tempos, o princípio de toda a sua vida para a Igreja”. Se este, é o parâmetro, então, chegou o momento de entender e configurar a comunidade cristã como lugar, onde o primeiro ato. é acolher o Evangelho de Jesus. Não podemos negar, às nossas comunidades como a força única que pode movê-la, é a palavra do Evangelho que apresenta a pessoa, e a nova comunidade apresentada por Jesus. Só a experiência direta e imediata do Evangelho pode revitalizar a Igreja. Podemos afirmar, nada é mais forte, significativo hoje para os cristãos que nos reunirmos para ler, escutar e partilhar juntos os relatos evangélicos. O primeiro é acreditar na força regeneradora do Evangelho. Os relatos evangélicos ensinam a viver a fé não por obrigação, mas por atração e como força de testemunho da fé. Os Evangélicos nos fazem viver a vida cristã não como dever, mas como irradiação e contágio. Tocar verdadeiramente o Evangelho, é recuperar a nossa verdadeira identidade de seguidores de Jesus. Havemos de voltar ao Evangelho como novo começo. Já não serve qualquer programa ou estratégia pastoral. Dentro de uns anos, podemos afirmar; hoje, há uma urgência em escutar juntos o Evangelho de Jesus, isso não será e não é uma atividade mais entre outras, mas a matriz de onde começará a regeneração da fé cristã nas pequenas comunidades dispersas no meio de uma sociedade tão fria, secularizada e tão mundanizada. O Papa Francisco quando nos diz que o princípio e motor da renovação da Igreja nestes tempos é ter força e coragem de “voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho”. Penso, ser esta a força que nos faz celebrar a festa da conversão do Apóstolo Paulo.
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cyprianscafe · 3 months ago
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Deus antes do Vaticano II
Durante séculos, em conventos por todo o mundo, freiras católicas foram ensinadas a rezar em horários programados, levantando-se antes do amanhecer para encontrar Deus na linguagem que elas tinham memorizado quando jovens noviças. As freiras foram treinadas para recitar silenciosamente orações memorizadas, mesmo enquanto completavam cada uma de suas tarefas diárias. Enquanto as Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração desciam os degraus do convento em seus hábitos de lã para começar o trabalho todos os dias na umidade sufocante do verão e no frio gélido de janeiro, elas deveriam recitar: "Manso e humilde Jesus, que desceste à humildade do túmulo, concede que eu possa sempre descer abaixo de todas as criaturas praticando a verdadeira humildade."
Essas orações, memorizadas do manual de orações da comunidade, inscreviam cada ato, desde lavar e comer até se movimentar pelo convento. Quando se banhavam, as freiras falavam as palavras “Jesus Crucificado, purifica-me do pecado através do Teu Precioso Sangue que flui de Tuas sagradas feridas”. Quando se vestiam, elas falavam uma oração silenciosa para cada parte do hábito enquanto o vestiam. Amarrando o cinto, elas oravam: “Jesus, une-me tão intimamente a Ti que eu possa permanecer Tua noiva fiel para sempre”. Assim como os detalhes de seus dias — do que comiam até onde trabalhavam — eram moldados pelas autoridades da Igreja, as conversas privadas das freiras com o divino eram roteirizadas e seu relacionamento com o divino era, portanto, esculpido pela Igreja.
Na década de 1960, tudo isso mudou. Em 1959, quando o Papa João XXIII convocou o Segundo Concílio Ecumênico do Vaticano, ou Vaticano II, uma reunião de autoridades da Igreja, ele se propôs a “renovar” a Igreja Católica e promover “unidade e graça” entre as comunidades católicas em todo o mundo (O’Malley 2008). Para muitos católicos, incluindo as Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração, o Vaticano II pareceu abrir a Igreja, permitindo a flexibilidade e a liberdade de trabalhar e orar como quisessem.
Joan Chittister, uma freira beneditina, escreveu que as freiras vivenciaram uma mudança institucional muito maior do que qualquer outra pessoa na Igreja. Ela descreve a vida das freiras nos anos seguintes ao Vaticano II como um “turbilhão de mudanças sociais massivas” e “o vórtice de uma tempestade institucional” no “marco zero do colapso organizacional” (2003, 23). Embora a maioria das freiras no Convento das Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração descreva as mudanças após o Vaticano II de forma positiva, a descrição de Chittister fornece uma visão sobre a escala da mudança, pois ela afetou a vida das freiras, bem como a velocidade de sua implementação. Uma irmã em meu estudo que havia deixado a comunidade por dez anos e voltou após o Vaticano II me disse que, quando voltou, ficou chocada com o escopo e a escala das mudanças no convento durante aquela década. Ela chamou a escala das mudanças no convento de “fenomenal”.
Apenas um documento que foi emitido por Roma tratou diretamente das mudanças a serem efetuadas em mosteiros e conventos. Dada a importância das mudanças que foram feitas na vida religiosa, o documento é surpreendentemente breve. No Decreto sobre a Adaptação e Renovação da Vida Religiosa: Perfectae Caritatis, o Concílio do Vaticano declarou que, nos conventos, “O modo de viver, de orar e trabalhar seja devidamente adaptado às condições físicas e psicológicas, bem como, segundo a índole de cada Instituto, às necessidades de apostolado, às exigências de cultura, às situações sociais e económicas, e isto em toda a parte, mas sobretudo em terras de Missões. Por isso, as constituições, os «directórios, os livros de costumes, de orações, cerimónias, etc., tudo seja revisto convenientemente e, pondo de lado as prescrições obsoletas, adaptem-se aos documentos deste sagrado Concílio.” (Concílio do Vaticano 1965). O decreto enfatizou um retorno ao carisma ou inspiração de cada comunidade, dando a cada convento o poder de decidir quais mudanças seriam apropriadas para fazer. Então, embora o Vaticano II tenha ordenado mudanças extensas, ele não ditou essas mudanças em detalhes, e as irmãs em cada comunidade religiosa foram autorizadas a modificar as práticas de seus conventos como achassem adequado, de acordo com a história e os valores daquela comunidade. Isso resultou em uma grande diversidade de práticas na vida moderna do convento. Alguns conventos não viram nenhuma mudança, enquanto muitos, como o Convento das Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração, viram transformações significativas em praticamente todos os aspectos da vida das irmãs. Como as mudanças após o Vaticano II foram instituídas tão lentamente, muitas das irmãs que as viveram disseram que só muitos anos depois do Vaticano II perceberam a escala das mudanças que ocorreram. Nas trinta e uma entrevistas de história de vida que conduzi no convento, o Vaticano II raramente foi descrito. Nas narrativas, ele foi construído como uma dobradiça — tanto vinculando quanto agindo como um divisor entre os períodos de tempo que o atravessam. Essas narrativas ilustram a afirmação de Mary Jo Weaver de que "o catolicismo americano no século XX se divide nitidamente ao meio" (1999, 154).
Junto com uma eliminação progressiva do hábito usado pelas freiras, a reestruturação dos horários diários das freiras e mudanças na estrutura de autoridade e no conceito de obediência, o Vaticano II também trouxe uma mudança significativa em quase todas as práticas linguísticas nas quais as irmãs participavam. A liturgia, que era falada em latim, agora era falada em inglês. Os livros de oração foram editados para acomodar uma nova intimidade com o divino e para serem mais inclusivos para todas as pessoas. As orações diárias transitaram de formas altamente estruturadas e roteirizadas para formas livres e individualmente projetadas de comunhão com Deus. Antes do Vaticano II, as irmãs eram obrigadas a seguir um horário uniforme, rezando a partir de textos definidos em horários definidos ao longo do dia. Depois do Vaticano II, elas foram encorajadas a definir seus próprios horários diários e orar como e quando quisessem. Para as irmãs que ainda trabalhavam, isso significava que elas tinham mais flexibilidade para programar sua vida de oração em torno de suas responsabilidades. As mudanças após o Vaticano II também incluíram uma eliminação de regras que restringiam as interações das irmãs entre si. Regras proibindo interação social e trocas de conversação foram abandonadas, permitindo que as irmãs cultivassem relacionamentos mais próximos umas com as outras no convento. Finalmente, o convento mudou de uma estrutura hierárquica de autoridade para um modelo mais democrático de responsabilidade compartilhada (Ruether 1991).
Embracing Age: How Catholic Nuns Became Models of Aging Well - Anna I. Corwin
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joliveiraoficial · 5 months ago
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Introdução à Liturgia das Horas
A Liturgia das Horas é uma prática profunda e rica da tradição cristã, também conhecida como "Ofício Divino". Ela integra a oração da Igreja em diferentes momentos do dia, permitindo que os fiéis se unam em louvor e adoração a Deus. (...)
Liturgia das Horas A Liturgia das Horas é uma prática profunda e rica da tradição cristã, também conhecida como “Ofício Divino”. Ela integra a oração da Igreja em diferentes momentos do dia, permitindo que os fiéis se unam em louvor e adoração a Deus em todas as horas da vida. Vamos explorar sua origem, história e a renovação promovida pelo Concílio Vaticano II. O Que é a Liturgia das Horas? A…
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bialtocom · 10 months ago
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A Igreja do Concílio Vaticano II - Lumen Gentium https://www.bialto.com/listing/a-igreja-do-concilio-vaticano-ii-lumen-gentium/18405445
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claudiosuenaga · 2 years ago
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VATICANO REPTILIANO: A Sala de Audiências Paulo VI em forma de CABEÇA DE SERPENTE
Por Cláudio Suenaga
A Sala de Audiências Pontifícias Paulo VI foi inaugurada em 1971, mas seu design reptiliano só começou a chamar a atenção em 2017. Sempre houve uma curiosidade estranha em torno da sala, e quando alguns finalmente perceberam seu verdadeiro significado – e devemos nos perguntar como pudemos permanecer cegos por tanto tempo – todo o inferno foi escancarado.
Não apenas a sala de audiências não contém absolutamente nenhum símbolo católico tradicional, como também a escultura ao fundo do palco, de onde o Papa se dirige aos seus fiéis, longe de representar Cristo, revelou-se a própria imagem de Baphomet.
Com tanta apostasia, cabe-nos perguntar se a Igreja Católica ainda é dirigida por cristãos, e se estes não foram usurpados por satanistas desde pelo menos o Concílio Vaticano II, e quais poderes estão de fato por trás do Vaticano, e se este não tem sido um enclave reptiliano.
Música: Desert Planet, de Quincas Moreira.
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evangelho-inegociavel · 1 year ago
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Na Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, no capítulo sobre Escritura Sagrada na Vida da Igreja, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim".
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fredborges98 · 1 year ago
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"Tempus Veritatis" ou VERITATIS SPLENDOR ?
Por: Fred Borges
"CARTA ENCÍCLICA
VERITATIS SPLENDOR
DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II
A TODOS OS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA
SOBRE ALGUMAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS
DO ENSINAMENTO MORAL DA IGREJA
CARTA ENCÍCLICA
VERITATIS SPLENDOR
DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II
A TODOS OS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA
SOBRE ALGUMAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS
DO ENSINAMENTO MORAL DA IGREJA
Veneráveis Irmãos no Episcopado,
saúde e Bênção Apostólica!
O ESPLENDOR DA VERDADE brilha em todas as obras do Criador, particularmente no homem criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26): a verdade ilumina a inteligência e modela a liberdade do homem, que, deste modo, é levado a conhecer e a amar o Senhor. Por isso, reza o salmista: «Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face» (Sal 4, 7).
INTRODUÇÃO.
Jesus Cristo, luz verdadeira que a todo o homem ilumina
1. Chamados à salvação pela fé em Jesus Cristo, «luz verdadeira que a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9), os homens tornam-se «luz no Senhor» e «filhos da luz» (Ef 5, 8) e santificam-se pela «obediência à verdade» (1 Pd 1, 22).
Esta obediência nem sempre é fácil. Na sequência daquele misterioso pecado de origem, cometido por instigação de Satanás, que é «mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44), o homem é continuamente tentado a desviar o seu olhar do Deus vivo e verdadeiro para o dirigir aos ídolos (cf. 1 Ts 1, 9), trocando «a verdade de Deus pela mentira» (Rm 1, 25); então também a sua capacidade para conhecer a verdade fica ofuscada, e enfraquecida a sua vontade para se submeter a ela. E assim, abandonando-se ao relativismo e ao cepticismo (cf. Jo 18, 38), ele vai à procura de uma ilusória liberdade fora da própria verdade.
Mas nenhuma sombra de erro e de pecado pode eliminar totalmente do homem a luz de Deus Criador. Nas profundezas do seu coração, permanece sempre a nostalgia da verdade absoluta e a sede de chegar à plenitude do seu conhecimento. Prova-o, de modo eloquente, a incansável pesquisa do homem em todas as áreas e sectores. Demonstra-o ainda mais a sua busca do sentido da vida. O progresso da ciência e da técnica, esplêndido testemunho da capacidade da inteligência e da tenacidade dos homens, não dispensa a humanidade de pôr-se as questões religiosas últimas, mas antes, estimula-a a enfrentar as lutas mais dolorosas e decisivas, que são as do coração e da consciência moral.
2. Nenhum homem pode esquivar-se às perguntas fundamentais: Que devo fazer? Como discernir o bem do mal? A resposta somente é possível graças ao esplendor da verdade que brilha no íntimo do espírito humano, como atesta o salmista: «Muitos dizem: "Quem nos fará ver o bem?" Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face» (Sal 4, 7).
A luz da face de Deus resplandece em toda a sua beleza no rosto de Jesus Cristo, «imagem do Deus invisível» (Col 1, 15), «resplendor da sua glória» (Heb 1, 3), «cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 14): Ele é «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6). Por isso, a resposta decisiva a cada interrogação do homem, e particularmente às suas questões religiosas e morais, é dada por Jesus Cristo, mais, é o próprio Jesus Cristo, como lembra o Concílio Vaticano II: «Na realidade, o mistério do homem só se esclarece verdadeiramente no mistério do Verbo Encarnado. Efectivamente, Adão, o primeiro homem, era figura do que havia de vir, Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na mesma revelação do mistério do Pai e do seu amor, manifesta perfeitamente o homem ao próprio homem e descobre-lhe a sublimidade da sua vocação».[1] Jesus Cristo, «luz dos povos», ilumina a face da sua Igreja, que Ele envia pelo mundo inteiro a anunciar o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16, 15).[2] Assim a Igreja, Povo de Deus no meio das nações, [3] ao mesmo tempo que permanece atenta aos novos desafios da história e aos esforços que os homens realizam na procura do sentido da vida, oferece a todos a resposta que provém da verdade de Jesus Cristo e do seu Evangelho. Na Igreja, permanece sempre viva a consciência do seu «dever de investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho, para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura e da relação entre ambas».[4]
3. Os Pastores da Igreja, em comunhão com o Sucessor de Pedro, estão solidários com os fiéis neste esforço, acompanham e guiam-nos com o seu magistério, encontrando expressões sempre novas de amor e misericórdia para se dirigirem não só aos crentes, mas a todos os homens de boa vontade. O Concílio Vaticano II permanece um testemunho extraordinário desta atitude da Igreja que, «perita em humanidade»,[5] se põe ao serviço de cada homem e do mundo inteiro.
A Igreja sabe que a instância moral atinge em profundidade cada homem, compromete a todos, inclusive aqueles que não conhecem Cristo e o Seu Evangelho, ou nem mesmo a Deus. Ela sabe que precisamente sobre o caminho da vida moral se abre para todos a via da salvação, como claramente o recordou o Concílio Vaticano II ao escrever: «Aqueles que ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna». E acrescenta: «Nem a divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida»
Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32)
31. Os problemas humanos mais debatidos e diversamente resolvidos na reflexão moral contemporânea, estão ligados, mesmo se de várias maneiras, a um problema crucial: o da liberdade do homem.
. A liberdade e a lei
«Não comas da árvore da ciência do bem e do mal» (Gn 2, 17)
«Mas ao princípio não foi assim» (Mt 19, 8)
51. O suposto conflito entre liberdade e natureza repercute-se também sobre a interpretação de alguns aspectos específicos da lei natural, sobretudo da sua universalidade e imutabilidade. «Onde estão, pois, escritas estas regras — perguntava-se S. Agostinho — a não ser no livro daquela luz que se chama verdade? Daqui, portanto, é ditada toda a lei justa e se transfere directamente ao coração do homem que pratica a justiça, não vivendo aí como estrangeira, mas quase que imprimindo-se nele, à semelhança da imagem que passa do anel à cera, sem abandonar todavia o anel».
A consciência e a verdade
O santuário do homem
54. A relação que existe entre a liberdade do homem e a lei de Deus tem a sua sede viva no «coração» da pessoa, ou seja, na sua consciência moral: «No fundo da própria consciência — escreve o Concílio Vaticano II — o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer; essa voz, que sempre o está a chamar ao amor do bem e fuga do mal, soa no momento oportuno, na intimidade do seu coração: faze isto, evita aquilo. O homem tem no coração uma lei escrita pelo próprio Deus: a sua dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que será julgado (cf. Rm 2, 14-16)»"
A pós-verdade é uma mentira que o Estado Brasileiro por meio dos seus atuais governantes querem emplacar ou aplacar, a mentira é e sempre será uma mentira! Não importa o adorno vermelho de verdade, vermelho fogo do inferno, do diabo ou Satanás do Lula e os seus ministros e os ministros da Justiça do STF,por meio da lavagem cerebral conduzida desde a plena pandemia e globalismo.
O "negacionismo" é negar a verdade numa era a pós-verdade.
A Constituição está sendo execrada,a liberdade de opinião, de livre reunião está sendo jogada no lixo,no lixo de Satã!
O " Tempus Veritatis" é a negação do " Tempus da VERITATIS SPLENDOR, da Carta Encíclica do sumo pontífice João Paulo II, do ensinamento da boa ética e moral, contra a nossa Carta Magna.
Medíocres e malditos são àqueles que se vendem por 30 moedas de prata, dos que operacionalizam, executam, planejam, são artífices da obra de Satã, da suja Política Federal, Da Polícia Federal,da convivência, omissão, covardia Do Senado, Da Câmera, da Justiça e Da Presidência da República, Do Caos Democrático ou Ditadura!
Que Deus nos liberte deste Satanás e de seus medíocres, corruptos e ladrões subordinados, subordinação que em nada lhes é retirada a responsabilidade pela instalação da contravenção aos princípios Constitucionais.
" Tempus Veritatis" é uma grande mentira!
VERITATIS SPLENDOR é Deus falando por meio das mentes e bocas dos homens de boa fé!
Se você não sabe diferenciar a verdade da mentira, volte-se ao tempo do SENHOR, tempo INFINITO e o saberá!
Tempo que mulheres eram mulheres.
Homens eram homens.
Crianças eram crianças.
O Mal era o Mal!
O Bem era o Bem!
O Vermelho era o Fogo!
O Diabo era Vermelho!
OREMOS!!!
Ó Maria,
Mãe de misericórdia,
velai sobre todos
para não se desvirtuar a Cruz de Cristo,
para que o homem não se extravie
do caminho do bem,
nem perca a consciência do pecado,
mas cresça na esperança
em Deus «rico de misericórdia» (Ef 2, 4),
cumpra livremente as boas obras
por Ele de antemão preparadas (cf. Ef 2, 10)
e toda a sua vida seja assim
«para louvor da Sua glória» (Ef 1, 12).
Amém?
Amém! 🙏
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marianeaparecidareis · 4 months ago
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IMPACTO NO III° MILÊNIO...
"O conhecimento do Espírito Santo foi em parte retido como *estratégia deliberada. Algo deveria ser preservado sob os véus de Mistérios, como elemento de *revigoração na dinâmica Doutrinal dos Últimos Tempos!
A Apostasia aguardada para o III° Milênio exigia da Igreja um posicionamento audacioso e de grande impacto. Isto aconteceu com o Concílio Vaticano II, infelizmente usurpado em seus regimentos e deturpado por 'progressistas' nem sempre de boa índole. Apesar disso, uma Revolução acontecia em pequenas e modestas escalas. Com o passar dos anos tornou-se foco de grandes controvérsias, justamente pela abertura realizada através da Unção do Espírito e sua atuação definitiva no seio da Igreja Católica. A Renovação Carismática tornou-se, depois de seus inúmeros ajustes, algo irreversível para a vida e continuidade da Doutrina de Cristo!..." (Jesus a Marjorie Dawe)
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wrcl · 1 year ago
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O tradicionalismo avança dentro e fora da Igreja Católica
Romero Venâncio (UFS) - Teologia Nordeste
Já é público e notório o crescimento vertiginoso de um tipo particular de "tradicionalismo contemporâneo” dentro do catolicismo romano no mundo e, em particular, no Brasil. Com o desenvolvimento das mídias digitais a coisa tornou-se irreversível. Trata-se de uma realidade. Se a CNBB e toda a "esquerda católica" faz vista grossa ou resolve aplicar a si a tática do avestruz, ou seja, enfiar a cabeça em baixo da terra e avaliar que nada acontece porque não está vendo, paciência. Uma realidade não deixa de existir porque eu penso que ela não existe. 
Desde 2016 acompanho e monitoro as redes de um grupo chamado "Centro Dom Bosco" do Rio de Janeiro. Seus cursos, suas lives, seus processos contra a Netflix/Porta dos Fundos, sua ação em paróquias contra uma missa no dia da "consciência negra" ou suas aulas no domingo à noite. Atualmente, decidiram entrar de vez no campo do audiovisual na linha do "Brasil Paralelo", exatamente em cumprimento ao projeto propalado por Olavo de Carvalho.
Vai na sexta edição a chamada "Liga Cristo Rei". Uma tentativa do Centro dom Bosco de reunir toda a "direita católica" brasileira e com participação de figuras de cunho internacional. Neste 2023, tiveram a presença de Dom Athanasius Schneider (O.R.C.) que é um bispo católico romano do Cazaquistão, bispo auxiliar de Astana e tradicionalista de carteirinha. Todos os presentes se dedicaram em todo o encontro a criticar radicalmente o "Sínodo da sinodalidade" e a teologia do Papa Francisco. Todos são marcados por uma "teoria da conspiração" e um "pânico moral" que chegam ao delírio. Na leitura dessa gente, o fim da Igreja Católica está próximo, caso não se mude o rumo eclesial de acordo com o "tradicionalismo" deles.
Na leitura "teológica" do Centro Dom Bosco e seus apoiadores, tudo começou a partir do Concílio Vaticano II. Seguiu com as conferências episcopais na América Latina e chega seu ponto mais alto com a Teologia da Libertação. Em síntese, a Igreja Católica atual estaria atolada em uma grande forma de "heresia" e que o Papa Francisco passa a ser o seu promotor. 
Segundo o antropólogo dos EUA Benjamin R. Teitelbaum em seu importante livro: "Guerra da eternidade: o retorno do tradicionalismo e a ascensão da direita populista" (Editora da UNICAMP, 2020), a volta de um tipo particular de "tradicionalismo" está em curso no mundo. Em seu livro, Teitelbaum entrevistou Steve Bannon, Olavo de Carvalho e Aleksandr Dugin e percebeu algo em comum entre os três e o papel que eles desempenham em seus países numa jornada tradicionalista de extrema direita. O livro do Teitelbaum deveria ter sido um alerta importante quando da sua tradução no Brasil. Fomos e somos um dos países atingidos por este movimento e que legou um projeto político que chegou à Presidência da República. 
A pesquisadora e professora Gizele Zanotto que estuda a TFP (Tradição, Família e Propriedade), em um ensaio importante e atual, chama a atenção para uma América Latina marcada pelo "tradicionalismo reacionário católico". No texto aborda “uma rede de sociabilidade integrista: a expansão tefepista para a Argentina e o Chile" (2019). E alerta "para além das revistas, pontuamos que reuniões, grupos, de estudo, debates, palestras, manifestos, difusão de obras, páginas, blogs e outras formas de agregação online são sustentáculos de grupos articulados em torno de uma tradição intelectual."  
Assim, avança o tradicionalismo católico atual com um discurso reacionário em uma forma de comunicação mais avançada que temos. Um aparente paradoxo já desvendado por Adorno e Horkheimer no livro "Dialética do Esclarecimento". Usam os meios de comunicação mais avançados em termos técnicos para divulgar uma mensagem reacionária e de simpatia pelo fascismo.
Estão frutificando? Não temos mais dúvidas. Chegaram as paróquias e dioceses. Jovens padres tradicionalistas é o que mais cresce no catolicismo brasileiro com apoio de vários bispos e até cardeais (para maiores esclarecimentos, consultemos o pe. Agenor Brighenti em seus estudos sobre o clero brasileiro). 
E não podemos esquecer de um laicato muito receptivo para todo tipo de tradicionalismo católico.
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