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Estrelas na Terra - Toda criança é especial
Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial – Assista e surpreenda-se! Luis F.P. Freitas – TV. 2012 03 abr O filme indiano, no original intitulado Taare Zameen Par – Every Child is Special (2007), dirigido pelo ator Aamir Khan. O longa metragem acabou sendo traduzido para Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial. Rebeca Fuks – Cultura Genial O longa metragem de Boollywood tem duas…
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Tenho mais fases que a lua, é bem verdade. Encarei meu reflexo no espelho essa noite, minha outra metade. Discutimos como devemos arrancar as tais raízes profundas que jazem mortas em nosso quintal. Decidi submetê-las à alquimia para liberar todo aquele caos. Do chumbo ao ouro, a alma transmuta e ascende. O aprendiz irremediavelmente precisa ser paciente. Desnudo-me sob o espelho d’água as velhas emoções armazenadas. Encarnação após encarnação, mais uma vez, represadas. Silencio a voz da mente para ouvir a do meu coração. Dou asas à intuição. Findo a segregação. Alinho com a unicidade. Distinta da realidade. Em última análise, amanheço em minhas incertezas e inconstâncias. Diminuindo as distâncias, de meu templo interior para as estrelas. Cintilando e desvanecendo, extravagantes. A vaidade enobrece o quadro pintado como moldura que valoriza seu retrato. Tenho mais fases que a lua, é bem verdade. Em algumas estações, sou loba, feiticeira, deusa, humana. Sou tantas entre a fauna e a flora. Sou tantas entre a vida e a morte. Sou foice que na fase minguante ceifa o velho e, na lua nova, ressurjo como a aurora. Danço perante a impermanência do destino, rio na cara do livre arbítrio. O sangue que pulsa em minhas veias é o mesmo dos meus ancestrais, honro o passado e vislumbro o futuro, me torno um porto seguro. Todos que ancoram em minha terra hospitaleira deixam um pouco de si e levam um pouco da magia que carrego em meu olhar. Só não levam aquilo que eu sou; o puro amor.
@cartasparaviolet
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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É conhecido por entre as gerações os feitos e importância das irmãs de Ardan, a maneira como influenciaram a história e os primeiros anos da construção do império de Aldanrae, utilizando magia sagrada e ancestral para garantir a soberania daquele que acreditavam ser o escolhido dos deuses para guiar uma nova nação.
Não é conhecida, tendo sido apagada dos registros da família real, a história de Seraphina Essaex, a prima de Ardan. Sua história é sabida apenas através da tradição oral, por cânticos que atravessam os séculos.
Sera, como era conhecida entre os familiares, se junto ao resto da dinastia pouco após os Essaex terem se estabelecido como líderes, tendo conseguido fugir de uma Northumbria dominada por Uthdon. Khajol, sendo hospedeira de Marduk, ela sabia que encontraria seu final em Aldanrae. Só não sabia quando, porque suas visões proféticas proporcionadas pelo deus não eram muito específicas. Embora sabendo que estava velejando para a sua morte, Sera não se importou. Ainda era jovem e cheia de vida, com vontade de existir e se aventurar.
Foi isso o que fez quando primeiro pisou nas areias escuras do porto de Ânglia. Haviam ali seres que nunca tinha conhecido, lugares para explorar, coisas para ver, comer e beber. Era abraçada pela genuína curiosidade e sede de adrenalina, logo percorrendo pelas ruelas e estabelecimentos que tudo tinham a oferecer para uma jovem nascida e criada com uma colher de ouro na boca.
O novo império também tinha algo novo a presentear para Sera Essaex: amor. O sentimento veio na forma de uma féerica charmosa que conquistou Sera na primeira dança. Ao tocá-la, soube que ela era a concretização de suas visões mais antigas e que o fim estaria nos braços dela. Não se importou. Seraphina, apaixonada a primeira vista, só desejava a companhia de sua amada e nem céu ou terra, estrelas ou terremotos poderiam afastar ambas.
Um casamento logo fora arranjado, mas não havia força capaz de afastar Sera de sua feerica. Um conto tão antigo pelo tempo, a família real descobriu sobre o caso de amor e se intrometeu para impedir que as fofocas se espalhassem. Não poderiam permitir em hipótese alguma que Seraphina fizesse um escândalo ou sujasse o nome da família. Relacionamentos entre feéricos e humanos, principalmente khajols, não eram aceitos em nenhuma hipótese.
A feérica, cujo nome se perdeu no tempo, pereceu em uma ruela qualquer envolvida pelo veneno. Os olhos outrora brilhante perderam o brilho assim como a vida de Seraphina perdeu a cor. Devastada, partiu para a ilha de Ardosia, buscando se afastar da capital, levando consigo o mesmo veneno que tinha consumido sua amada. Ali, Sera provou do doce líquido que levaria sua vida, desejando poder se reencontrar com a sua amada... o que não aconteceu, nem mesmo no pós vida. Jamais retornariam a se encontrar.
Erianhood, toca pela tristeza com a história do amor trágico, transformou Sera em uma árvore, que atualmente fica em um dos pátios de Hexwood. A árvore que chora é conhecida por entre os khajols, pela seiva que derrama toda vez que alguém se aproxima. Não apenas isso, todos são invadidos por uma profunda tristeza assim que perto, por isso a árvore é evitada pro muitos, apesar de ser grande e oferecer boa sombra.
A família real até hoje não toca no assunto, muitos sequer conhecendo o nome de Seraphina. Outros acreditam ser apenas um conto popular mentiroso, uma propaganda maligna para estragar o nome da família real. Seja o que for, a árvore existe em Hexwood e chora, proclamando tristeza para todos aqueles que ousam se aproximar.
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eu sempre amei as coisas que não pudesse tocar por estarem a milhares de quilômetros longe de mim. isso inclui a lua, as estrelas, o céu e o sol, a minha ingenuidade quando eu era criança, se eu fechasse meus olhos e pedi baixinho como fosse um simples desejo, em questão de segundos que abrisse meus olhos e pudesse realizar meu desejo de tocar uma das quatro coisas mais belas que Deus criou na terra. o engraçado, quando somos crianças temos a ingenuidade de conseguir realizar os nossos simples desejos e mudar o mundo de alguma maneira. e quando nos machucasse o joelho, um simples beijo poderia curar o machucado. mas hoje o beijo ou eu te amo dito sem sinceridade, pode nos ferir de uma forma que não imaginamos, cada ano que passasse e nos mostrasse mais amadurecimento, sem percebemos aquelas feridas nos fortaleça e faça nos sorrir da própria dor.
lembraciar.
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Silenciar uma pessoa nas redes sociais é uma maneira de atravessar a rua na hora certa. Por qual motivo devo trombar com um olhar que não possui qualquer cuidado com a minha vontade estúpida de enviar mensagens que jamais deveriam ser enviadas, ou pior, reagir em alguma foto com um mínusculo coração quando tudo que a gente quer é ligar e dizer "caramba, você está incrível naquela foto, lembrei quando fomos ao parque e dividimos um vinho escondido entre sacolas de supermercado, você estava com aquela camiseta". Se for para fingir que não me importo, que não há qualquer impacto, prefiro fazer com os olhos vendados. E quando é você que me envia aquele coração mínusculo, aquele vermelhinho que não vale nada, quando é você que envia, não existe ilusão maior sobre a terra, sinto como se você se declarasse no intervalo do colégio, volto correndo e jovem para a minha casa, me deito do jeito que cheguei, pronto para te encontrar nos sonhos, as estrelas que tratem de me cobrir.
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Diego, você já levantou uma hipótese ou teoria pra origem das diamantes da história original? Eu criei uma só que é muito técnica, como seres de luz sem forma provindos do colapso de uma estrela se estabelecendo em um planeta, com milhares de anos se passando eles foram evoluindo fisicamente e mentalmente explorando o planeta e sua vida, assim descobrindo sem querer que podiam se "reproduzir" com a essência pingando em um tipo de mineral ou até metal(não sabemos se metais também podem se tornar gens)
Eu acredito que quem criou as Diamonds foram outra raça alienígena, os Sneoples. Já temos um possível foreshadowing na frase do Ronaldo em "Keep Beach City Weird", o mesmo episódio que revelou a Great Authority Diamond.
"A cobra representa o domínio que exercem sobre o nosso país. O diamante representa as suas minas subterrâneas"
Eu li bastante teoria para chegar nessa conclusão, e uma das coisas que me chamou atenção é que a representação da cobra está ligada também à alquimia. Aqui está a teoria caso queiram saber melhor:
Eu acredito que White foi criada primeiro, porque a intenção da espécie era criar algo perfeito para fazer tudo melhor e consertar todos os problemas dos Sneoples. Porém White se viu tão perfeita que decidiu expandir sua perfeição criando outras Gems e montando seu próprio império e deixando de lado seus criadores.
E continuando a frase do Ronaldo, eu acredito que os Sneoples ainda existem e estão na Terra. Onion e Yellow Tail possivelmente são descendentes desses seres, por serem os únicos humanos que não possuem orelhas, além de costumes estranhos e tendo sua própria língua.
E possivelmente existem mais da espécie rondando pela Terra
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CHERIK SPACE AU • DISTOPIA • RETROFUTURISMO • HORROR?
Em um futuro distante, o entretenimento para multimilionários alcança as estrelas com o Projeto Musa: planetas artificiais são criados por meio da química e astrofísica avançada, cuja atmosfera gasosa começou emulando as pinturas mais famosas da humanidade, mas pouco a pouco houve espaço para novos artistas e suas obras tão imponentes quanto exóticas — a quem estiver disposto a digerir seu preço inumano. Assim, as castas mais elevadas da sociedade ganharam seu novo lazer: pagando para observa-los de perto em excursões reservadas ou como sua própria propiedade.
A Casa Xavier é uma das mais conhecidas devotas do Novo Mecenato — adquirindo as obras mais grandiosas e incentivando esse mercado, sendo assim não houve amor maior sentido por Brian Xavier como quando descobriu os talentos do filho para a arte dos astros. Charles, quando adulto, se torna um artista de renome ao criar sua obra prima de gases ondulantes, o planeta que parecia hipnotizar a mente de todo aquele que o olhasse: "A Genosha".
Porém, uma tragédia mancha o nome dos X e enche a Casa de suspeitas: Brian, numa visita sozinho ao planeta misteriosamente tem seu limite de distância segura danificado, não sobrando nada além de ser arrastado para as ondas incandescentes, morrendo na pintura de seu único filho.
Uma década após o incidente, Genosha se torna a Musa de uma expedição do famoso trem espacial Pássaro Negro, nesta edição com a temática "1920": Seus passageiros ilustres vestidos a caráter esperaram anos para dar uma volta completa ao redor da obra, estimulados por sua história trágica como se fossem a uma mansão assombrada.
Porém, nenhum deles tinha ideia do quão vulneráveis estavam naquele ponto mais escuro do espaço: e aos olhos do grande astro, um a um começam a ser mortos cada vez que as luzes do trem se apagam.
Erik Lehnsherr é um investigador cansado da própria rotina, do trabalho, da solidão e mais que tudo, do Projeto Musa e suas quantias impensáveis de lucro, enquanto que os que vivem na Terra ficam a mercê da crueldade na qual experimentou desde a infância.
O que era para ser uma viagem seguindo a pista de um amigo num dos últimos lugares que ele gostaria de estar, se torna um crime que o agarra e envolve completamente assim que a primeira pessoa morre, tornando-o figura central para entender o que existe por trás da morte dos maiores nomes dos Novos Mecenas reunidos naquele trem.
Até que suas suspeitas miram num só alvo: Charles está a abordo. Escondido. Furtivo e misterioso ao seguir Lehnsherr pelos vagões como se o que desejasse dizer pudesse ser a salvação de todos ali, então Erik finalmente aceita ouvir o artista e logo suas primeiras impressões começam a trai-lo: além de querer provar sua inocência, Charles parece saber de coisas muito mais ocultas que a astronômia da arte.
— Lamento informar senhores mas esta expedição está encerrada!... – Erik chama a atenção de todos ao subir em uma das mesas de uísque e elevar a voz mesmo tomado pelo medo. Então ele olha para Charles buscando aprovação com um asceno, e a determinação nos olhos doces parece o eletrizar. Ele confirma.
— O que está acontecendo? O que ele faz aqui? - A confusão de vozes só consegue trazer indignação, medo e algazarra por vários segundos, até que um homem de tapa olho e terno branco arranha seu soco inglês em uma das mesas de canto, cujos gritos calam todos de súbito — Deixem o homem falar... – ameaça soltando fumaça no ar de seu cigarro, olhando diretamente para Erik assim como todos.
— Eu... preciso que prestem atenção... – respira fundo absorvendo uma determinação sombria, até que se encontra preparado para tudo — cada um de vocês deve fechar as cortinas de todas as janelas do trem, sem excessão, não deixem nenhuma fenda da visão de fora entrar nos vagões, e acima de tudo... não olhem para Genosha!
#cherik#pt br#tumblrbrasil#erik lehnsherr#brasil#charles xavier#cherikbrasil#x-men#brazil#ideia de uma fic que eu tive não sei se tem futuro#charles é um pintor de astros atormentado#erik é um investigador#não tenho ideia se um universo assim faria sentido mas eu amo
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ㅤㅤ ⚔ A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está AVERY OVARD, uma cavaleira de VINTE E TRÊS ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do MONTADORES. Dizem que é INDOMÁVEL, mas também SOLITÁRIA. Podemos confirmar quando ela descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com CATERINA FERIOLI.
𝖜𝖈 • 𝖕𝖑𝖆𝖞𝖑𝖎𝖘𝖙 • 𝖕𝖎𝖓𝖙𝖊𝖗𝖊𝖘𝖙
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❛ biografia.
Avery sempre se sentiu como uma estranha em sua própria família. Enquanto seus primos mais velhos se dedicavam com fervor ao treinamento militar e sonhavam em se tornar montadores de dragões, ela passava horas perdida em mapas antigos e livros de viagens, imaginando-se explorando terras distantes. Nascida em uma linhagem de servos leais, Avery deveria estar orgulhosa de seu destino como protetora do reino — afinal a moradia no Alto Império custou muito aos seus pais. Com oito anos, Avery foi obrigada pelos pais a se alistar e começou o seu treinamento, ao lado irmão Frim. Embora ela fosse sagaz e ágil, não tinha força bruta. Nos primeiros dias, suas mãos delicadas ficaram cheias de bolhas ao empunhar a espada pesada. Seus músculos doíam após horas de exercícios exaustivos. Mas Avery era persistente. À noite, enquanto os outros cadetes dormiam, ela praticava em segredo, aperfeiçoando sua técnica. Observava atentamente os movimentos dos instrutores, memorizando cada detalhe. Aos poucos, sua velocidade e precisão compensavam a falta de força. Mas a criança de cabelos castanhos e olhos azuis não conseguia se conformar com a ideia de passar a vida confinada aos muros de Aldanrae, arriscando-se em batalhas por causas que não compreendia, por uma fé que não compartilhava. Nas noites de Lua cheia, Avery escapava para os jardins do Escola Preparatória. Ali, sob o brilho etéreo das estrelas, ela sonhava com terras exóticas — desertos ondulantes, florestas misteriosas, cidades perdidas nas nuvens. Seu desejo, considerado abominável, ganhava vida nesses momentos solitários. Avery cresceu em Ânglia, uma criança que nunca deixou as ruas, mesmo que treinada desde cedo para ser uma arma mortal. Seus pais, antigos militares condecorados, moldaram-na com disciplina implacável. Mas o verdadeiro talento de Avery sempre foi sua habilidade de se mover pelas sombras, como se fosse parte delas. Desde os sete anos de idade, Avery aprendeu a se esgueirar pelos becos escuros e telhados da cidade, seus passos tão leves quanto plumas caindo. Essa habilidade extraordinária fez dela uma ladra excepcional. Noite após noite, Avery se infiltrava nas mansões dos nobres, suas mãos ágeis encontrando joias, moedas e objetos valiosos. Ela se movia como um fantasma, deixando apenas um leve aroma de jasmim no ar como única prova de sua passagem. A maior parte do que roubava ia para alimentar sua família empobrecida, já que os pais conforme os anos deixaram de liderar grandes batalhas — pão fresco, queijos finos e até mesmo carnes que raramente provavam.
Mas Avery tinha sonhos maiores que os becos de Aldanrae. Com o pouco que sobrava de seus roubos, ela guardava cuidadosamente cada moeda, escondendo-as em um cofre secreto sob o assoalho de seu quarto na Escola. Seu objetivo era juntar o suficiente para uma grande viagem, rumo ao Mundo Exterior, uma jornada que a levaria para além das muralhas sufocantes da cidade. Avery não compartilhou seu plano com ninguém. O segredo pesava em seu peito como uma pedra, mas ela sabia que era necessário. Seu irmão gêmeo, Frim, sempre fora seu confidente, sua outra metade. Mas desta vez, Avery temia que ele a convencesse a ficar. E ela não podia ficar. Não mais. Ainda aos oito anos, Avery e Frim partiram com o navio rumo ao Parapeito. O irmão segurava sua mão e repetia em seu ouvido que ambos se saíram bem, e que ela não deveria sair de perto dele. Mas, então, uma pequena silhueta ruiva se aproximou deles, a conhecida vizinha Amaya. Avery sempre carrega consigo a concha que Amaya lhe dera no navio — já que esta é a última lembrança que possui dela. Enquanto Avery avançava para ajudar o irmão a escalar, Amaya caiu em direção à morte pouco antes de conseguirem alcançar o topo. Aos doze anos, Avery encarava o penhasco íngreme diante dela. Ela sabia que em algum lugar naquela ilha rochosa havia um ovo de dragão esperando para ser encontrado, mas ela não queria achá-lo. Não queria se tornar uma cavaleira de dragão como todos esperavam. Ela ansiava por liberdade, por escolher seu próprio caminho. No entanto, com um suspiro pesado, Avery começou a escalar. Ela tentou se concentrar apenas em encontrar apoios seguros para mãos e pés, ignorando o medo que crescia em seu peito. Mas, de repente, uma pedra se soltou e assim que Avery sentiu a dor dilacerante pelo corpo, o brilho do ovo lhe chamou atenção. Não havia para onde fugir. Aos treze anos, seu pai partiu para uma batalha sem nome, dessas que nem merecem menção nos livros de história. Era para ser uma missão rápida, uma simples patrulha de rotina nas fronteiras do reino. Mas ele nunca voltou. A notícia de sua morte chegou numa manhã cinzenta de outono. Não houve fanfarras, nem honras militares. Apenas um mensageiro cansado entregando um medalhão manchado de sangue e algumas palavras vazias de consolo. A família Ovard, outrora inabalável, desmoronou como um castelo de areia. Sua mãe, uma mulher que sempre fora o pilar da família, parecia ter perdido o brilho nos olhos. Os dias se arrastavam numa rotina melancólica, com a matriarca tentando manter as aparências de normalidade.
Restaram apenas Avery e Frim, para cuidar da mãe que definhava a cada dia — eles conseguiram vê-la raras vezes por conta do treinamento. Mas nem todo o amor e cuidado foram suficientes. trigger : menção a suícidio. Numa noite qualquer, tão comum quanto aquela em que seu pai partira pela última vez, Avery encontrou a mãe. O quarto estava silencioso, iluminado apenas pela luz prateada da lua que se infiltrava pela janela. A princípio, Avery pensou que a mãe estivesse dormindo, seu rosto finalmente em paz após meses de sofrimento silencioso. Mas ao se aproximar, a terrível verdade se revelou. O frasco vazio de láudano na mesa de cabeceira. A pele fria ao toque. O silêncio ensurdecedor onde deveria haver o suave ritmo da respiração. Sua mãe havia partido por escolha própria, deixando-os abandonados a própria sorte. trigger : fim de menção. Os anos que se seguiram à morte da mãe foram os mais difíceis para Avery e Frim, especialmente pela perca da casa e as economias da família com o funeral. Órfãos e desamparados, os gêmeos se agarraram um ao outro como náufragos em meio à tempestade. Frim, sempre o mais pragmático, assumiu o papel de provedor, treinando incansavelmente e pensando no futuro deles. Avery, por sua vez, aprimorou suas habilidades como ladra, tornando-se uma sombra ainda mais furtiva. Nas noites frias de inverno, quando o vento uivava pela Escola, os irmãos se aconchegavam juntos sob cobertores remendados, compartilhando histórias e sonhos sussurrados. Frim falava com admiração dos grandes heróis do reino, de batalhas gloriosas e dragões majestosos cortando os céus. Seus olhos brilhavam ao imaginar-se um dia vestindo o uniforme da Infantaria, servindo ao reino que tanto amava. Avery ouvia em silêncio, um nó se formando em sua garganta. Como poderia seu irmão ainda acreditar na glória de um reino que os havia abandonado? Que havia enviado seu pai para uma morte sem sentido e empurrado sua mãe para o abismo? Mas ela não tinha coragem de destruir os sonhos de Frim. Ele era tudo o que lhe restava, seu porto seguro em um mundo cruel e indiferente. O pátio estava iluminado pela suave luz do anoitecer quando Avery foi levada até lá para realizar o ritual do Cálice dos Sonhos. Com mãos trêmulas, ela tomou um gole da mistura e caiu em um sono profundo. Sua alma foi transportada para Sonhãr, mas não era um lugar de paz. Era um pesadelo sombrio e opressivo, onde criaturas terríveis espreitavam nas sombras. Avery lutou para acordar durante horas, seu corpo se contorcendo na tentativa de escapar do sono hipnótico.
Finalmente, no último segundo antes do amanhecer, ela conseguiu despertar com um grito estrangulado. Mas a sensação de ter sido arrastada pelas trevas ainda permanecia em sua mente atormentada. Ao abrir os olhos, Avery foi recebida pelo calor reconfortante do abraço de Frim. O dragão havia sido despertado pelo chamado de sua futura companheira. E assim, no dia seguinte após a ceifa, o ovo que Avery havia escolhido eclodiu em um filhote de dragão com manchas negras e marrom — uma prova inegável de que ela havia sido escolhida pelo dragão. Mas ao invés de se alegrar com essa honra, Avery apenas sentiu vergonha e desespero. Em seus momentos mais sombrios, ela até considerou acabar com sua própria vida para evitar esse destino impensado. No entanto, a partir daquele momento, Avery sabia que não podia voltar atrás. Ela era a companheira de um dragão, e isso mudaria sua vida para sempre. Se qualquer coisa acontecesse com o dragão, Avery perderia a única liberdade que pensava ter — a possibilidade de acabar com tudo. Os anos haviam se passado, trazendo consigo mudanças sutis. Frim cresceu forte e determinado, sua lealdade ao reino inabalável apesar das dificuldades. Avery, por outro lado, sentia-se cada vez mais sufocada pelos muros da cidade. A esta altura, Ember havia idade o suficiente para montar e conforme as aulas avançavam, Avery se perguntava se ele não queria matá-la de uma vez. No entanto, suas incursões noturnas tornaram-se mais ousadas, seus roubos mais ambiciosos. O que parecia até ser permitido por Ember. Foi numa dessas noites, quando a lua cheia pairava sobre Aldanrae como um olho vigilante, que Avery fez uma descoberta que mudaria tudo. Ao invadir uma das maiores residências, ela se deparou com uma repartição sob um quadro. Quando o afastou, seus dedos roçaram algo metálico e frio. Intrigada, ela removeu a obra, revelando um pequeno baú de ferro. Quando Avery conseguiu quebrar a fechadura, ela encontrou a pedra mais preciosa de Aldanrae. Era o que precisava. A jovem sabia que sua decisão era egoísta e praticamente uma missão suicida. Abandonar sua família, seus deveres, seu dragão, tudo o que conhecia... Mas a ânsia por liberdade, por descobrir quem ela realmente era longe das expectativas de todos, era mais forte que qualquer senso de dever. Não havia lugar para ela em Aldanrae ou em Sonhãr. Na noite escolhida para sua fuga, Avery preparou uma pequena trouxa com seus pertences mais preciosos. Seu mapa, algumas mudas de roupa, ervas para poções básicas. Tudo estava pronto.
Ela esperou pacientemente que o Instituto mergulhasse no silêncio noturno, quando poderia escapar sem ser notada. Mas o destino tinha outros planos. Pouco antes da meia-noite, gritos ecoaram pelos corredores de pedra. O cheiro acre de fumaça invadiu as narinas de Avery, despertando-a de seus devaneios. Ela correu para a janela e viu, horrorizada, as chamas que devoravam vorazmente o lado oeste do Instituto. O fogo se espalhava rapidamente, alimentado pelo vento que soprava naquela noite. Avery hesitou por um momento, dividida entre seu plano de fuga e o dever de ajudar. Mas ao ouvir os gritos desesperados de seus colegas, ela não pôde ignorar. Deixando sua trouxa para trás, Avery correu pelos corredores em direção ao foco do incêndio. Sua mente fervilhava de perguntas. Como aquilo acontecera? E por que justo na noite em que planejava fugir? Enquanto corria, Avery não podia deixar de pensar que, de alguma forma, o destino havia conspirado para mantê-la ali. O universo parecia determinado a não deixá-la escapar. Avery correu pelos corredores enfumaçados, o coração batendo freneticamente contra suas costelas. O ar estava denso e sufocante, carregado de cinzas e gritos de pânico. Através da fumaça espessa, ela vislumbrou uma figura familiar — Frim. Seu irmão gêmeo estava no centro do caos, ajudando um grupo de cadetes mais jovens a escapar. Seus cabelos castanhos estavam manchados de fuligem e por um breve momento, Avery sentiu uma onda de orgulho e amor por seu irmão. Mas então, em um instante terrível, tudo mudou. Uma língua de fogo, ardente e voraz, irrompeu de uma sala próxima. As chamas dançaram no ar por um segundo, belas e mortais, antes de encontrarem seu alvo. Frim. O grito de Avery ficou preso em sua garganta quando viu as roupas de seu irmão pegarem fogo. Em questão de segundos, as chamas envolveram Frim, transformando-o em uma tocha humana. Sem hesitar, Avery se lançou em direção a ele. O calor era intenso, quase insuportável, mas ela ignorou a dor. Com as mãos nuas, ela bateu nas chamas que consumiam seu irmão, sentindo sua própria pele queimar no processo. Com uma força que não sabia possuir, Avery arrastou Frim para longe do fogo. Suas mãos agarraram um tapete chamuscado no chão, e ela o usou para sufocar as chamas restantes no corpo do irmão. O caminho para fora do Instituto era um labirinto de chamas e escombros. Avery carregava Frim, que estava semiconsciente, murmurando palavras incoerentes. Cada passo era uma agonia, o peso de seu irmão e a dor de suas próprias queimaduras ameaçando derrubá-la. Mas Avery se recusava a desistir. Ela precisava salvá-los.
❛ personalidade.
Avery tem um forte instinto de autopreservação, o que a leva a priorizar seu bem-estar acima de tudo. Isso se reflete em suas manias: frequentemente, ela mexe nos cabelos ou passa os dedos pelas bordas de objetos ao seu redor quando está nervosa, um hábito que a ajuda a se acalmar. Apesar de sua fachada áspera e mal-humorada, Avery tem um coração leal, especialmente em situações críticas. Quando alguém está em perigo, ela se transforma, agindo com coragem e determinação. Essa dualidade a torna imprevisível, pois seu egoísmo pode se sobrepor ao seu desejo de proteger os outros. Avery tem uma forte aversão à rotina e ao conformismo. Ela não suporta regras arbitrárias e frequentemente se rebela contra expectativas familiares e sociais, o que a leva a decisões impulsivas que desafiam a lógica. Sua tendência a agir por impulso muitas vezes a coloca em situações complicadas, mas ela não se importa — para ela, a liberdade é mais valiosa do que a segurança. Gosta de escapadas noturnas, especialmente em direção aos jardins do Instituto, onde se perde em devaneios e cria ilusões de terras exóticas. Essas escapadas são um refúgio para ela, um momento de desconexão da realidade opressiva que a cerca. Por outro lado, Avery detesta a monotonia e a mediocridade. O cheiro de tinta fresca e o som de páginas virando a atraem, e ela adora explorar novas ideias e culturas por meio de livros e relatos de viagens. Sua aversão a conversas superficiais e trivialidades a leva a evitar grupos que não compartilham suas aspirações. Firme em suas convicções, Avery raramente muda de opinião, o que pode ser tanto uma virtude quanto um defeito. Essa inflexibilidade a torna uma figura intrigante, uma rebelde sonhadora em busca de liberdade e autoconhecimento, sempre à procura de algo que a faça sentir-se viva. Avery nunca teve amigos duradouros além de seus irmãos, ou interesses amorosos. Ela se compara constantemente às meninas que a cercam, observa suas curvas bem definidas, cabelos impecáveis e peles bronzeadas com uma mistura de admiração e frustração.
Essa autoimagem a afeta profundamente, fazendo com que se sinta inadequada. Quando se vê em situações sociais, Avery às vezes se perde em suas próprias reflexões e acaba errando as respostas ou se enrolando nas conversas. Sua mente é um turbilhão de pensamentos e emoções, o que pode fazer com que sua fala se torne confusa e hesitante. Essa insegurança a torna ainda mais isolada, intensificando sua sensação de ser uma estranha, mesmo entre os outros. Apesar disso, ela tenta se manter autêntica, buscando nas palavras de grandes escritores e nas aventuras de personagens fictícios uma forma de se conectar com o que realmente deseja. Essa busca constante por identidade e aceitação a torna uma pessoa fascinante, mas também vulnerável, navegando entre a necessidade de liberdade e a luta contra suas próprias inseguranças. Em seu íntimo, Avery anseia por um lugar onde se sinta aceita. Embora tenha crescido seguindo a Fé Antiga e acredite em Erianhood, algo dentro dela se rebela contra as crenças que lhe foram ensinadas desde a infância. A jovem chandeling sente um conflito interno cada vez que ouve os ensinamentos sobre Sonhār e o equilíbrio entre bem e mal. Para Avery, a liberdade é seu bem mais precioso. A ideia de estar presa a um destino predeterminado ou às vontades de uma deusa, por mais benevolente que sejam, a sufoca. Ela ansia por fazer suas próprias escolhas, traçar seu próprio caminho sem a sombra de uma divindade ou dragão pairando sobre seus ombros. No entanto, Avery não pode negar a influência que a Fé Antiga exerce em sua vida. Está entrelaçada em cada aspecto de Aldanrae, desde as tradições militares até as interações sociais entre os changelings. Ignorar completamente essa influência seria como tentar negar a própria existência. Mesmo assim, ela não pode deixar de pensar nas possibilidades que o futuro pode trazer. Talvez, um dia, encontre um equilíbrio entre respeitar as crenças que moldaram sua sociedade e viver de acordo com seus próprios princípios. No entanto, por enquanto, Avery apenas se sujeita às normas e expectativas sobre ela.
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Ela...
Acaso és tu a imagem vaporosa
Que me sorriu nos sonhos doutra idade,
Como a luz da manhã sorri formosa
Nos espaços azuis da imensidade?
És tu esse astro que minha alma anela,
Que debalde busquei no mar da vida,
Qual busca o nauta bonançosa estrela
No meio da procela enfurecida?
Ah! Se és esse ente que meu ser domina,
Se és essa estrela que meu fado encerra,
Se és algum anjo da mansão divina
Pairando sobre a terra;
Já que baixaste a mim, já que a meu lado
Me apontaste sorrindo o etéreo véu,
Não me deixes na terra abandonado,
Transporta-me ao teu céu!
Soares de Passos
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CARTA ABERTA AO AMOR DA MINHA VIDA
Oi, como cê tá? Sabe eu sinto sua falta e as vezes meu olhar fala mais que minhas palavras, e por aqui as nuvens anda carregadas e o que antes era flores soltas voando no céu, é terra seca e sem água.
Mas não se preocupa tá, eu tô bem (pelo menos finjo bem) porque é difícil não enxerga a mudança que sua presença causou na minha história, se tinha marcas de dor, você foi o bálsamo em feridas que você nem causou.
Você me fez feliz, feliz de uma forma tão leve e genuína que meu sonho era viver pra sempre ao seu lado, mas uma hora o sono acaba e acordar se torna um pesadelo desagradável.
Você jogou fora o medo, as incertezas, os anceios e até o receio de ter meu coração partido por você, mas deixa eu te dizer: seria um prazer ter meu miocárdio dilacerado por todo esse amor que tínhamos guardado.
Você me trouxe paz, foi minha paz, meu ponto de chegada e partida, aliás o ponto mais ardente que incendiou cada partícula do meu ser.
Te amei da maneira mais intensa possível e seria vaidade minha não assumir que estou sofrendo por isso, mas não fica chateada, essa dor é minha, e eu preciso sentir até pra lembrar que foi real a vida que partilharmos.
Porém te confesso que não tá fácil, mas eu sigo levando, as promessas de que você nunca ia me deixar, as juras de pra sempre me amar, seus olhos verdes que brilhavam mais que o céu, as estrelas e o luar, seu semblante feliz ao me olhar, as músicas que embalavam nosso amor e o mais importante a felicidade que cê tinha quando estava dividindo comigo um simples abraço.
Nossas fotos estão arquivadas em e-mail, mas nunca serão arquivadas no meu coração e na minha memória. Aliás vez ou outra eu passo na rua e fico imaginando a gente de mãos dadas indo pra tal lugar.
Queria que você nunca deixasse de me amar, mas talvez seja um pedido tolo e um pouco bobo pedir pra que você se lembrasse de mim sempre com amor e carinho, com um amor tão lindo que sorrisos brotassem do seu semblante assim como brotava quando você me encontrava.
E posso te dizer uma coisa, eu me realizei te amando, amei nosso reencontro, nossos encontros, nossas desavenças, nossos desentendimentos, nossos momentos e os lazer em família, nossa nunca imaginei que poderia viver tão intensamente e ser tão amado por você e nossa princesinha.
Mas deixa eu te confessar uma coisa, minha cachorra aprendeu a gosta de você e da menina, tem dias que ela se deita com os panos de dormir que você deixou de lembrança e ficar horas e horas cheirando e se alisando neles, fora as vezes que ela me olha como quem diz: pai cadê aquela moça e aquela garotinha tão fofinha que nos visitava outrora? E eu não sei explicar, só sentir e um oceano nasce na enchente do meu olhar.
Mas eu quero que você saiba que você foi a coisa mais real e intensa que meu peito se permitiu sentir, te amei e amo você como nunca amei ninguém, me entreguei por completo sem faltar uma gota do frasco, lhe banhei com todo o meu amor, e só peço para que você se lembre que aonde quer que eu vá, eu vou levar você no olhar, no coração e na memória com a certeza de que um dia a gente se encontre como você sempre idealizou antes de nos reencontrar (do nada e de repente, numa esquina qualquer de bicicleta ou a pé) e com respostas diferentes das quais usamos quando aceitamos a despedida.
Te amo, sabia? E espero que cê leia isso um dia, e que sorria e que nunca perca a esperança de um dia poder reviver essa plenitude de felicidade que nos dominou e nos mostrou que somos melhores juntos.
@luizmchd
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Libreflix 1.2
Libreflix Desenvolvido por Guilmour Rossi e colaboradores, o Libreflix é uma “plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes, de livre exibição e que fazem pensar“. AS ESTRELAS NA TERRA – 2017 nov 05 Os criadores do projeto defendem novas formas de compartilhamento da cultura. Formas que atinjam todas as pessoas, principalmente as que não podem…
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Não coloco minha energia e nem perco o meu tempo com quem não sabe contemplar as estrelas. Sou uma sobrevivente do Inferno de Dante, sei bem suas passagens e seus caminhos, entre vales e montanhas, porém sem atalhos. Sei bem como sentar à mesa com meus demônios encarando-os com franqueza expondo as fraquezas que minha alma carregava há tanto tempo. Sei que nas noites de Lua Cheia, esse lobo interno uiva e mostra os caminhos. Sirva-me de amor, não o convencional, busco algo que transcenda explicações. O banquete principal é recheado de amor-próprio. Sou o incompreensível que buscam entender, o paradoxo que rejeitam, a nova vida-flor que nasce em meios às rochas que tentam asfixiar. O tempo já me tirou coisas o suficiente, inclusive levou-me com ele. Precisei ser paciente com as minhas imperfeições e aceitar que diante do Senhor do Tempo nada posso, mas tudo possuo. Tenho todo o tempo do mundo, pois encontrei tempo para mim mediante a falta de tempo do mundo. Priorizei-me quando ninguém mais o fez. Acolhi-me quando ninguém ofereceu-me sequer um abraço. Fui meu pai, mãe, amiga e irmã diante das diversas circunstâncias da vida e, quanto mais ela me exigia, mais eu lhe oferecia. Renasci, reaprendi, mudei, transmutei, borboleta à fênix, Eu sou. Portanto, não será de migalhas que viverei e de quem só as oferece, por favor, retirem-se. Não há mais espaço nesse castelo interno para conto de fadas com personagens e roteiros desinteressantes. Não busco o príncipe encantado ou herói, mas também não aceito o vilão. Eu fui todos os personagens em uma só diante do palco da vida. Aprendi a atuar e flutuar por entre suas poses, contextos e dissabores. Cansa ser todos e não ser eu mesma. Busquei em um olhar encontrar a plenitude de mim e encontrei naquele olhar ferino o selvagem que me alimentaria. Sinto muito, sinto mesmo, sou intensidade em todas as medidas. Busco a regeneração, após doses de auto destruição. Busco força, após anos de fraqueza. Busco solitude, após anos de solidão. Busco paz, após anos de tormenta. Busco a luz, após noites escuras da alma constantes e aparentemente infindáveis. Busco amor, após tamanha indiferença. Busco a mim, acima de tudo. Sou mulher, sou deusa, sou loba. Sou amor, sou ternura, sou compaixão. Sou tempestade, maremoto e furacão. Sou tudo e nada. Sou terra, fogo, água e ar. Sigo pelo vento, esse é o elementar. Sigo no fluxo do rio da existência rumo ao mar. Sou feita de magia e minhas verdades, pouco me importa se não segui às suas vontades. Uma mulher decidida possui a força da Natureza, dos anjos, dos demônios, das estrelas e do Todo. Um ser completo em sua incompletude que aprendeu a localizar a saída de seu próprio submundo, não há nada que me impeça de ser livre. Já fui prisioneira e hoje sou quem liberta. Já fui medrosa e hoje transmito força. Já quis desistir de tudo e hoje transmito esperança. Já tentaram falar por mim e hoje sou voz ativa para quem precisa. Já fui cega e hoje vejo além dos véus da ilusão. Já fui caos e hoje sou paz. Já morri em vida para renascer na morte e mostrar para quem a teme que ela é uma aliada, diariamente nos visitando para ceifar aquilo que já não agrega. Deixo ir, abro espaço para o novo, corto na lua minguante para que a Lua Cheia renove as minhas forças. O lobo acompanhará os meus passos, como estrela guia, rumo ao meu destino.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#autorais#mentesexpostas#carteldapoesia#poecitas#damadolago#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema
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Nativos de Mula Nakshatra: desconstrução da imagem pública e o desejo pertencer a si mesmo
Mula Nakshatra significa "a origem" ou "a raiz" e traz uma forte ligação com Centro Galáxico, a força divina criativa do Sol e da Terra. É através da constelação de Sagitário que esta força é transmitida para o Sol, e mais específico, essa radiação de energia se passa pelo Nakshatra de Mula, sendo assim, esta estrela possui uma forte conexão cósmica com a capacidade de acessar a sabedoria mais profunda e transformadora. Apesar do Centro Galático ter sido descoberto há vários anos pelos anciões, foi somente em 2008 que confirmaram que lá nada mais é do que um buraco negro supermassivo. A natureza de Mula é destrutiva e transformadora, igual a um buraco negro que "engole" matéria e luz, representando um ponto de convergência e transformação de energia no universo.
Mula é governado por Ketu, o nodo sul da Lua, que está associado ao desapego, karma e aspectos espirituais. A energia de Mula impulsiona os indivíduos a enfrentarem verdades difíceis, a destruição de velhas estruturas e buscar um renascimento ou transformação.
Trazendo essas características para fatos concretos, podemos fazer a análises de famosos que possuem Mula no mapa védico e verificar estas transformações deste nakshatra. Adele (Lua em Mula) apesar do seu sucesso na carreira musical, a cantora passava por turbulências na sua vida pessoal. Por ter uma vida muito reservada, não há muitas informações acerca deste período na vida da cantora mas sabe-se que o motivo da tal transformação foi o seu ralcionamento com seu ex-marido. Adele tem Lua em Mula na 6º casa, esta casa lida com dificuldades, desapontamentos, divórcios e disputas. Apesar de passar por este tormento desconhecido do olhar público, Adele mostrou a sua transformação na sua aparência. Além de perder peso, ela começou a ter mais cuidados com a sua aparência tornando-a mais bela. A sua maneira de se vestir e maquiar se transformaram e até mesmo o seu semblante, é como se ela fosse "outra pessoa". Mas, apesar da separação com o seu ex-marido, em 2022 ela anunciou o cancelamento de um show pelo motivo do seu relacionamento estar em crise.
Um outro exemplo de transformação fornecida por Mula é a Willow Smith (Lua em Mula). A cantora cresceu no ambiente hollywoodiano, o que para ela não foi fácil: "Crescer e tentar descobrir sua vida… enquanto as pessoas sentem que têm algum tipo de direito de saber o que está acontecendo, é absolutamente, terrivelmente terrível — e a única maneira de superar isso é entrar nisso". Willow tem Lua em Mula na 8º casa, que é a casa do ocultismo, mistérios, aprofundamentos e morte. Esta casa combinados a energia de Mula causa uma transformação bem profundo ao nativo. Em entrevista, ela disse que há duas opções para quem nasce de pais famosos: ou abraçar este mundo e "ficar dentro" ou desaparecer totalmente dos holofotes "não há meio-termo", disse ela. Nessas palavras delas, podemos perceber a energia de Mula se manifestando em reconhecer verdade oculta no mundo das celebridades. Devido a esta colocação, Willow deseja sair do olha público, que diz ela ser o motivo de um espiral de depressão, e futuramente se vê distante da sociedade, ou seja, oculta assim como a Lua em Mula localizada na 8º casa. Uma outra questão é que Willow desde cedo já apresenta um conhecimento muito sábio e profundo sobre relacionamentos e espiritualidade.
Uma outra figura também a nível internacional é Keke Palmer (Lua em Mula). Assim como Willow, Keke também experimentou a frustração de crescer sob os holofotes por se sentir presa numa caricatura: “Eu estava presa. Eu não conseguia sair do meu quarto sem que alguém viesse até mim e me chamasse de 'True Jackson'. O que você é, para todos, é apenas um personagem... apenas parte da experiência deles.” Keke é incansavelmente comparada a cantora Rihanna (Marte em Mula), e apesar de prestar admirações, ela não gosta de ser vista como a sua aspirante. Por causa de Mula ser um nakshatra que vai afundo na sua própria existância e na existência universal, estes indivíduos acabam quebrando ilusões criadas pelas sociedades para que se alinhem a sua forma mais autêntica que encontram dentro de si mesmos.
Uma outra atriz da Nickelodeon que após o seu sucesso em papeis nas séries de iCarly e Sam&Cat, revelou ao mundo os tormentos que se passava por sua vida tanto na profissão quanto na vida familiar é a Jennette McCurdy (Rahu em Mula). Mula é regido por Nritti, a Deusa da destruição. Com Rahu posicionado neste nakshatra, há uma tendência a passar por grandes crises, rompimentos e transformações profundas. Isso pode se manifestar tanto no nível físico quanto no espiritual. Rahu intensifica essa energia, criando situações onde antigas estruturas podem ser desmanteladas para dar lugar a algo novo. É como se fosse compelida a destruir que não serve mais, mesmo que o processo seja doloroso, para renascer de uma maneira mais autêntica. Jennette foi forçada a ser atriz pela sua mãe e durante as gravações das séries ela sofria abusos pelo diretor. Anos depois após a morte de sua mãe, Jennete lançou um livro chamado "Estou feliz que a minha mãe morreu" onde conta histórias absurdas sobre a sua genitora e sua relação de trabalho. Apesar de ser um momento trágico na sua vida, a atriz se viu livre em poder se realizar após a morte da sua mãe, que até então controlava a sua vida e a menosprezava. Rahu em Mula trouxe em sua vida desafios significativos especialmente relacionados ao desapego e á desconstrução de identidade, porque este nakshatra rejeita a superficialidade e a falsidade levando a romper com o passado, mudar completamente de carreira (Jennette não é mais atriz) para adotar um estilo de vida significativo e verdadeiro.
Emma Watson (Lua em Mula) que deu vida a personagem Hermione Granger na saga Harry Potter deu uma pausa na sua carreira de atriz por se sentir enjaulada no mundo de Hollywood: “Não quero mais ser um robô”. A filosofia de vida em Mula é a busca pela verdade interior por um propósito mais profundo, por isso frequentemente passam por mudanças que forçam a se reinveitar quem são. Algo que me chamou atenção é que Emma Watson uma vez já foi confundida com a atriz Emma Roberts (Lua em Mula) quando a HBO lançou um especial para comemorar os 20 anos de franquia da saga de Harry Potter, e ao invés de postar uma foto de Emma Watson criança, eles colocaram a foto de Emma Roberts. Ambas interagiram com a publicação. Apesar desta confusão, é percebível que elas tem a mesma Lua e o mesmo nome. "Emma" significa "inteiro" ou "universal". Em hebraico, o nome significa “tudo contendo”. Emma também pode estar ligada a Emanuel na Bíblia, que significa “Deus conosco”. Estes significados nos remete a "raiz" e "origem", que são os significadores de Mula Nakshatra.
A energia de Mula se destaca como único e independentes e podem expressar isso através do seu estilo pessoal que é único e não convencional. Podem se afastar das tendências ou normas sociais, preferindo roupas que reflentem a sua verdadeira essência. Tendo a ligação com o Centro Galático, um buraco negro, nativos de Mula tendem a gostar de roupas mais escuras e adotar maquiagens que os deixem mais misteriosos. A estética de muitos nativos de Mula evita o colorido, sendo eles muito apaixonados pela cor preta. Governado por Nritti e associado a busca pela verdade e á destruição de ilusões, pessoas com este nakshatra podem preferir um estilo mais rebelde e que vai contra o convencional, o que se alinha bem ao estilo tomboy.
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78. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 695.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
S/n sorri, deitada no peito do mais velho e começa a fazer alguns desenhos imaginários no abdômen desnudo dele.
O casal estava deitado no sofá há alguns minutos e a brasileira sugeriu a Enzo de começar a assistir uma novela brasileira. Ele gostou, quer dizer, amou a ideia e prontamente sua mulher fez o login de sua conta no Globoplay na televisão e sem muita enrolação, acabou escolhendo Bom Sucesso, uma novela das sete que foi ao ar há cinco anos atrás.
Enquanto assistiam ─ já o sétimo capítulo ─ Vogrincic notou que, toda vez que o personagem Marcos, interpretado pelo Romulo Estrela aparecia na tela, a sua mulher abria um sorrisão e ficou meio acanhado com a reação de sua amada, se remexendo um pouco no sofá.
─ Que foi amor? ─ A garota perguntou erguendo sua cabeça e observando os olhos do uruguaio encarando a TV sem expressão alguma.
─ Nada. ─ Responde o homem e respira fundo, apertando sua namorada para mais perto de si. ─ Só não fui com a cara desse Mário aí. ─ Enzo fala colocando suas madeixas de cabelo atrás da orelha e abraça sua garota, a puxando para cima de seu corpo.
─ Mário? Que Mario, Enzo? ─ Ela indaga ficando sentada no colo do uruguaio com uma perna para cada lado. Enzo tenta reprimir um riso mas acaba falhando miseravelmente. ─ Garoto… ─ S/n o chama em tom prolongado e o olha de lado antes de deitar em seu peito novamente.
Enzo por sua vez a abraça e beija o topo de sua cabeça antes de olhar para a televisão outra vez.
─ Nossa, mas essa Grazi Massafera hein? Muy hermosa… ─ Vogrincic comenta com um sorriso no rosto e sua garota ri baixinho, notando que o uruguaio estava tentando fazer ciúmes nela.
─ Concordo, vida. Não é atoa que ela é uma das melhores atrizes brasileiras e ainda por cima tem uma filha com o Cauã Reymond, juro! Ele em Terra e Paixão estava uma deli-, digo… Ele atuou muito bem em todas as cenas, mas quando chegou aquela parte em que o Caio, personagem dele, confessou pra Família La Selva que o Daniel era filho do Seu Ademir. Essa cena é memorável.
Podemos dizer que S/n se empolga um pouco quando o assunto é novela e Enzo sabe muito bem disso…
Enzo respira fundo algumas vezes e faz um biquinho fofo, tentando focar sua atenção no capítulo da novela. Sua mulher estranhando sua quietude, mas sabendo o porquê o mais velho estava agindo assim, se deitou em cima dele e o encarou, indo direto ao ponto.
─ Tá com ciúmes? ─ Pergunta ela tentando não sorrir. Não negava que Vogrincic quando ficava puto de ciúmes se tornava mais belo do que já é…
Ele não respondeu e nem sequer desgrudou os olhos da tela a média distância. Porém S/n sabia que a resposta dele começava com “S” e terminava com “M”.
─ Prometo que vou me controlar quando for elogiar alguns dos meus atores favoritos, amor. ─ A garota fala segurando o rosto de Enzo com delicadeza e só agora ele a olha nos olhos, ainda com o biquinho.
S/n sorri, deposita um selinho rápido nos lábios macios de Vogrincic e em segundos ─ o que era pra ser somente um selinho ─ se tornou um beijo lento com direito a duas mãos firmes acariciando a coluna e descendo para a cintura da brasileira.
─ Você às vezes me faz agir como um adolescente de quinze anos com ciúmes da namoradinha, sabia? ─ O tom da voz do mais velho sai baixo e um pouco descompassado, fazendo ambos sorrirem.
─ A-há! Eu sabia que você estava com ciúmes! ─ A brasileira diz convencida e nota o homem revirar os olhos. ─ Mas relaxa, meu lindo e pequeno gafanhoto uruguaio, você é o único que eu amo!
Enzo sorri com a fala de sua garota e a puxa para um beijo calmo, sem muitas segundas intenções e extremamente gostoso, ignorando o fato de ainda estar sentindo algumas pontadas de ciúmes e pensando em como iria descontar esse sentimento em sua namorada…
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic × leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Os Primordiais - Nix, a Noite.
Continuando nossa série de posts sobre os protogenoi, volteamos nosso olhar para uma das divindades primordiais mais bem-conhecidas. Hoje, trataremos de falar da Mãe-Noite em pessoa, Nix.
Tendo nascido do Caos na maioria das histórias que narram a cosmogonia, Nix é a primordial da noite, representando o véu obscuro que encobre a terra após o fim do dia. Sua contraparte, Hemera, o Dia, é descrita como sua filha por Hesíodo na sua Teogonia, embora relatos de culto em si refiram-se mais à Éos, a titânide do alvorecer e irmã de Hélio (O Sol) e Selene (A Lua) como fonte inicial do dia, ocupando a função de Hemera nas demais narrativas como contraparte de Nix.
A Deusa é representada, quando em forma física, com uma forma alada e por vezes com uma biga puxada por cavalos. Descrita como consorte de Érebo, as Trevas, Nix governa o ciclo noturno e é a mãe de diversos Deuses e daimones notórios nas narrativas mitológicas.
Descrita como uma Deusa que passa a maior parte do tempo no Submundo quando o mundo está de dia, Nix é uma figura ímpar entre os protogenoi por ter um oráculo na região de Mégara atestado pelo romano Pausânias. Além disso, Homero a representa como uma figura imponente e poderosa, a qual Zeus em pessoa não desejava irritar na Ilíada. Ésquilo, em sua peça Agamemnôn, traz um agradecimento dos personagens por sua vitória em Tróia, honrando Zeus e Nix como trazedores dela, visto que nada ocorre sem a aprovação do Rei dos Deuses e a vitória bélica se deu no período noturno.
Entre a prole notável de Noite, temos diversos autores, como Hesíodo, Hígino e Cícero, que descrevem seus inúmeros filhos: Hipnos (Sono), Tânato (Morte), Moros (Ruína/Sina), as Moiras (Os Destinos), Éris (a Discórdia), Filotes (o Amor Amistoso), Geras (a Velhice), as Eumênides (As Benevolentes, chamadas de Fúrias), Nêmesis (a Vingança), Astra (as Estrelas), os Oneiros (Os Sonhos) e diversos outros Deuses.
Uma das deidades mais curiosas entre os protogenoi, Nix é uma figura envolta em mistério e aparenta ter figurado como uma presença imponente no imaginário dos antigos. Dotada da importante tarefa de trazer a noite, fonte de descanso e perigos igualmente, honremos a Deusa-Noite com o respeito que a ela lhe é devido.
#nyx#nyx deity#nix#politeísmo helênico#hellenic polytheism#helpol#epítetos#epithets#primordiais#protogenoi
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