#Coment��rio
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alienfailboy · 3 months ago
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kind of super gay to have a rival
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tecontos · 2 months ago
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Fodendo no carro (Dez-2024)
By; Artur
E ai te contos, chamo-me Artur e o que quero contar aconteceu semana passada.
Sou jornalista freelance, tenho 36 anos, moro em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro e estou de bem com a vida. Recentemente me envolvi com uma mulher de 23 anos, inteligente e bonita. Ela tem cabelos curtos, seios pequenos com mamilos sempre durinhos e apontados para cima, e uma bunda simplesmente deliciosa. A boca é um sonho, assim como seus olhos. Ela é muito branca, e eu tenho a pele bem negra.
Como costumo raspar a cabeça e cultivo um cavanhaque, algumas mulheres acham que tenho cara de malvado e safado, o que me diverte muito.
Semana passada, depois de 1 mês de relacionamento intelectual intenso, saímos para jantar. Durante o jantar, entre uma dose de sake e outra, ela foi contando sobre alguns homens de sua vida. Quando relatava as histórias e os seus orgasmos, ela sempre demonstrava preferência pelas relações mais fortes, intensas.
Eram casos onde os rapazes não haviam lhe dado muita chance de escolha e ela se sentia subjugada. Preferi não contar nenhum dos meus casos, e fiquei sorrindo pelo canto da boca. Ela então me disse que eu estava com uma puta cara de safado e que deveria estar imaginando um monte de sacanagens com ela. Eu estava brincando com os hashis entre os dedos e ela comentou que eu estava simulando uma foda. Não neguei. Ela continuou a falar:
— Tenho várias fantasias sacanas com você, só não disse antes porque você poderia misturar esse tesão com a paixão que sente por mim.
Fiquei na minha e continuei sorrindo, louco para comê-la. Uma das minhas vontades era provar o caldo daquela buceta, lamber gostoso aquele grelo sem tirar a calcinha, só afastando para o lado. Pagamos a conta e saímos do restaurante.
Quando entramos no carro, Joana parecia a própria imagem do desejo. Andamos alguns metros e não resisti a tentação de colocar minha mão sobre sua coxa. Nossa, como desejei tocar aquela pele. Dava para sentir o calor da buceta próximo aos meus dedos. Ela fingiu não querer o toque e entendi qual era o seu jogo. Avancei a mão com decisão e toquei sua buceta por cima da calcinha. Ela gemeu forte e quase perdeu o controle do carro. Eu, deliciado, já estava de pau duro e com a outra mão belisquei seu mamilo durinho, chamando-lhe de puta.
Em seguida enfiei forte com dois dedos pela lateral da calcinha, e o mel daquela xoxotinha escorreu todo para a palma da minha mão. Ela gemia e falava que eu era um canalha, um safado.
Ela parou próximo ao meu prédio e mandei-lhe seguir com o carro. Vocês tinham que ver aquele rostinho lindo completamente transtornado pelo tesão. Eu já não agüentava mais de vontade de ver Joana gozando. Entramos numa rua deserta e ela perguntou, gemendo forte:
— O que você vai fazer comigo? O que você quer? Me foder?
Não falei nada. Abaixei o banco dela e deixei 3 dedos entrarem na sua xoxota, com uma certa força, fazendo pressão naquele pontinho que parece um ossinho, logo acima da entrada da buceta. Ela pirou e gozou imediatamente. Um gozo farto, melado, que veio forte, quase como um jorro, babando toda a calcinha e meus dedos. Lambi um pouco daquele suco e passei o resto nos lábios e nos seios dela, lambendo tudo depois.
Ainda brinquei um pouco com a calcinha antes de tirá-lá. Enfie na bundinha e na racha e fiquei curtindo o visual. Que tesão! Ela me beijou gostoso e mordeu meu lábio inferior, esticou a mão e pegou meu pau, já completamente duro. Joana riu quando sua mãozinha não conseguiu se fechar em torno do caralho. Como a cabeça não passava direito em sua boca, ela lambeu gostoso, mordiscou dos lados e passou a língua de forma tesuda no meu saco raspadinho. Ao mesmo tempo me masturbava e gemia coisas como:
— Põe essa pica em mim, crioulo safado! Fode sua branquinha, mete essa pica com força e me arregaça! Quero mamar essa porra toda! Esporra na minha cara!
Eu aproveitava cada minuto daquele boquete divino, já esquecendo do perigo de estar fodendo na rua. Alguns carros passavam e nós nem ligávamos. O cheiro de foda dentro do carro era um tesão a mais e ver aquele rostinho lindo chupando meu pau me tirava do sério.
Parei com a mamada e levantei as pernas dela. Na maldade, rasguei a calcinha e ela quase não acreditou quando fiz isso. Coloquei-a de quatro no banco do motorista e enfiei o pau naquela buceta carnuda tão sonhada.
Fodia com fúria e logo nas primeiras estocadas ela gemeu forte e deu outra jorrada, como eu nunca tinha visto antes. Tirei meu pau de dentro dela e dei para que ela mamasse outra vez. Ela chupou e começou a falar, como se estivesse em transe:
— Que delícia o gosto da minha buceta na sua pica. Goza! Mistura tua porra com a minha!
Relaxei e esporrei gostoso naquela boquinha. A porra vazava pelos seus lábios e ela deixava escorrer para o queixo, uma das poucas sacanagens que ela sabia que eu adorava. Foram 6 jatos fartos de porra, que delícia. Ela mamou gostoso, a boca cheia de esperma, com um sorriso safado, de quem quer mais. Beijei forte aquela boca que havia me causado tanto prazer e coloquei-a de quatro novamente.
Chupei a buceta toda melecada por trás. Lambia o clitóris durinho. Era bem grandinho e quando puxei aquela pelezinha para trás ele cresceu e ela gemeu de novo, pedindo para eu meter mais dedos. Puxei um pouco do melado da xoxota e meti um dedo no cuzinho rosado. O gemido não sai da minha cabeça. Como é gostoso sentir o cheiro, o gosto e os sons de uma mulher com tesão.
Dentro do universo pequeno do carro dela, a experiência sensorial era ainda mais concentrada. Colocar o dedo naquele rabo só me deu ainda mais vontade de descobrir se meu pau caberia no cuzinho de Joana. Mandei ela sentar no meu pau e o caralho entrou fácil, macio. Algumas estocadas e ela já estava gozando, beijando minha boca ao mesmo tempo que eu tocava aqueles biquinhos durinhos, que peitinho lindo!
Numa das subidas dela, o pau escapou e quando ela foi meter de novo, me mexi e a pica foi parar na porta do cuzinho. Nunca tive uma penetração tão gostosa! O gritinho veio junto com a passagem da cabeça pelo anelzinho. Ela soltou o corpo e a pica deslizou para dentro. Virei o corpo sem tirar e bombeei de quatro. Delícia.... ela gemia e não há duvida que os carros que passaram na rua entendiam o significado daquela movimentação.
Coloquei a mão por baixo para masturbá-la, e ela já estava tocando o grelo... deixei. Queria ver aquela menina gozando pelo cu. Joana. Então corcoveou e rebolou mandando eu socar a pica no rabo dela. Atendi seu desejo e ela pediu para que eu avisasse quando fosse gozar. Dei uns tapas gostosos, deixando a marca da minha mão na sua bunda. Ela começou a gozar, do mesmo jeito louco que das outras vezes, as coxas babadas, melecadas com o caldo dela. Meu pau fazia aquele barulhinho tesudo, de molhadinho.
Avisei que ia gozar e ela virou-se(não sei como!) e meteu a pica na boca. Enfiou a mão esquerda por debaixo da minha bunda e sem o menor pudor, enfiou o dedo médio no meu cu. Esporrei uma cachoeira de esperma na boca da daquela putinha, que gozada gostosa! Ela brincou com a porra, me beijou durante alguns minutos e me abraçou.
Relaxamos, eu guardei a calcinha dilacerada no bolso e ela me levou em casa.
Foi muito gostoso.
Enviado ao Te Contos por Artur
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dandeco · 1 year ago
Note
oioi, eu estou apaixonada pelos seus moodboard’s ! Será que você poderia fazer um para mim com a yunjin no estilo rio de janeiro?
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|Aqui está, espero que goste! ☺️
|Aos demais, se pegar comente "PG".
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cncowitcher · 9 months ago
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22. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 368.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Não tem coisa melhor que você passar o dia todo na cama, maratonando filmes, ganhando chameguinhos do seu namorado, enquanto vocês estão de conchinha e chove do lado de fora da casa!
O casal já tinha assistido ─ pela terceira vez juntos ─ A Sociedade da Neve, depois assistiram a trilogia do O Rei Leão e agora, pelo fim da tarde, começaram a ver a duologia de Rio.
Enzo revirou os olhos e fez biquinho quando sua namorada alterou o idioma para o português, o que fez ela rir de sua reação.
─ A dublagem do Guilherme Briggs é a melhor, amor. Só aproveita! ─ Ela comentou quando o passarinho Nigel, a cacatua-de-crista-amarela, começou a cantar.
Sorrindo e cantando baixinho, a brasileira se empolgou e começou a mover seu corpo de um lado para o outro. Isso fez com que Enzo levasse a mão na coxa desnuda de sua mulher, e subisse para a cintura, apertando a pele macia e hidratada da brasileira.
Deixando seus pensamentos intrusivos tomarem conta por um segundo, Vogrincic agora tinha a mão no pescoço de sua namorada e dava alguns apertos e beijinhos pelo ombro dela.
─ Que isso, Enzo? ─ Ela sorri e chega um pouquinho mais pra trás, deixando seus corpos praticamente colados e sentindo algo rígido aproximar-se de seu cóccix.
O uruguaio nada diz, apenas desce sua mão novamente para a cintura de sua mulher.
─ Eita… ─ A garota sussurrou sem tirar os olhos da TV, mas com milhares de pensamentos pervertidos em mente.
─ O que você acha da gente fazer alguma coisa mais interessante? ─ Enzo indaga com um sorriso pervertido nos lábios, pegando o controle perto do travesseiro e se obrigando a pausar o filme.
Sem dizer nada, S/n tira o cobertor, se vira e ameaça subir em cima do mais velho, mas ele a interrompe.
─ Não, não, não, chiquita… ─ Ele fala calmamente pegando a coberta e os cobrindo de novo. ─ Tá frio e eu não quero que sua rinite ataque. 
─ Mas amor, eu…
─ Hoje vamos com calma, ok? ─ Vogrincic corta a fala da brasileira encarando a boca dela. ─ Quero aproveitar esse nosso momento da melhor forma possível.
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imlovewithpixels · 2 years ago
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"Childhood Sweethearts"
-Miles Morales/ 42!Miles x Fem!Reader
Y/N had a crush on Miles since always, and something inside her tell her that they were meant to be together. She just knew
(( Remember that my request are OPEN - Spanish or English, please ASK ME ANYTHING, tALK TO ME AND LEAVE A COMENT IF YOU LIKE UU))
Also, If you like my work, check out my FANDOM Masterlist. <3 - More Spiderverse work on the way.
 My first language is not English, so I apologize for any grammatical error.
...
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— Nana, quiero volver a casa.— The little girl grips her grandma, her eyes tearing as she walks next to her with her big pink backpack. 
— Mi niña , esta es tu casa ahora, ¿si? Tus papis hicieron un gran esfuerzo en traerte aca.— The old woman whispers, carefully picking her word as she looks at the little girl. She guided Y/n through the stair until the third food when her house was as she made way for her to enter. 
— No me gusta aca, todos hablan raro…— Y/n said pouting, her little hand gripping her shirt. 
— Te acostumbraras , nena. — Those words stuck in her mind as the girl tried to adjust to her first week in New York, which was horrible. Most of the kids laugh at her for her accent or ignorance of English, she only could be comfortable next to her grandma and misses the rest of her family every day, almost crying to sleep. — Doña Carmen, here I have some of your pills.— A pretty woman enters the house as Y/n hides, listening to the weird words that came from her mouth. Rio noticed her as she smiled. 
— Hi, baby. Is she your grandchild? What's your name, bonita?— The woman talk to her, Y/n catch the little accent, but she was unsure. 
— Tu nombre mija. — Her grandma explained to her. — Sorry, she does not catch el English yet, se acostumbrara…espero. — 
— Ay, mi vida, perdon ¿ Asi que hablas español? —
— Si señora…— Y/n was happier to speak spanish. 
— Tonces traere a mi hijo pa’ que juegue contigo, se llevaran bien. — At that moment, Y/n eventually became friends with Miles, almost clingy with the sweet little boy that he was. They draw together, she helps him in his first stages with graffiti, and she also gets used to living around New York and speaking English. But of course, everything is not always fine. Y/n has this gigantic crush on Miles, she was the only girl around him and was kind and flirty with him while they grow up, it was almost obvious to everyone that they would end up together. 
Even his uncle Aaron approved of their future relationship. And then, Miles enters his stupid private school and leaves her behind
...
— I can’t believe this shit, esta hablando con esa gringa.— Y/n complains to her friend. She had been expecting this party for a long time, she hadn't seen Miles in a while, and she wanted to spend some time with him again. 
Was she clingy? Maybe, but she was always there for him. When his uncle dies, on his birthday when she bought him an exclusive collection figure and always tries to make sure that he was ok. But, that stupid boy lied to her face, he was hiding something, of her, of her mom and dad. 
He always disappeared out of nowhere. 
La señora Rio even thought for a moment that he was on drugs, but Miles was not that type of guy. She knew that he would be late with the cake, so she bring one of her own, just in case. 
She tried to be at his side, not only because of her crush on the boy but because they were friends. Or at least, that is what she thought. 
— Y/n, relax girl. That blondie has nothing compared to you. — Her friend said, smiling comforting. Oh yeah, and now, that Gwanda came out of nothing, from who knows what part of Africa to be with him. 
Both girls saw how Ms. Morales and his husband started talking to Gwanda. Y/n keep giving her a sour look until Rio looks at her and calls her. 
— Show her who would be a Morales! — Her friend pushes him to the little balcony. Y/n put on her best smile, even if she already say hi to the couple, and then she turned with her most cute face to Miles. — Miles, no te he visto en varias semanas, how are you doing? — She throw herself to hug the boy, god l, he was so tall now. Her cheeks were a little red as she kiss Miles’s cheeks. She could feel the blond’s eyes on her, but she didn’t mind. 
— Yea, Ms. Morales, ¿que pasa? — She said, ignoring Gwanda.
— Nothing, mija, Y/n dear, I just wonder that you didn’t greet my Miles.— She said winking to Y/N. — And his amiguita. — Her tone became a little challenging. — Mama! — Miles groans embarrassed. 
— Oh yeah, Gwinda, right?  — Y/n put a superior smile as she also walks to kiss Gwanda’s cheek, her tone a little sarcastic. — A pleasure to meet you. —
The blonde stood there, she was taken aback. 
— G-Gwen… I mean, Gwanda. It’s a pleasure too…— 
— Y/n. — 
— Y/n , yeah! Is good to see another friend of Miles. — Her tone was genuine, Y/N knew it, but it still hurt. 
— Yeah, I know him since we were chamacos. Right, Miles? — She turned immediately back to the boy. He was embarrassed, but Y/N couldn't say if it was because of the situation or because he felt ashamed to be around that gringa.  — Y-Yeah, Y/n is a good friend of mine. — He said, smiling at her sweet as honey.
It was not until Gwen left nervous that Y/N notice how Miles’ smile faded slowly, looking at the way the blonde went. 
God, how it hurt. 
Miles didn’t know what to do, he was seeing another version of himself in front of him. He didn’t have time for this! He needed to go to his universe and save his dad. 
He needed to escape and he was about to do it, the electricity running through his fingers, he just need it to touch the chain and…
— Miles Gonzalo Morales, I’ve been waiting for you too since a half hour ago! — a female voice interrupts the scene. Miles could hear it from behind “Shit.” His uncle Aaron said nervously. 
Something in the confident facade of the other Miles broke, and he looked concerned. — In what mess did you end now? Dios mio, no se que espero de ti, en serio. Who did you chain this time? — The steps were decisive, a familiar fragrance reach Miles, and before he could say something, she look at your eyes. — Y/n? — Miles mumbled confused, as the girl kept freezing, looking at him and then at the other Miles. — The fuck? Babe, is this…you? —
— Ma, not now. — Miles grew, trying to push her away. 
— No no, nothing like that! Que mierda es eso? — Y/n look….almost the same, she was wearing a big jacket and Miles could see a gun underneath it. — Also, we had a mission today and you left me alone in the middle of nowhere waiting like a dumb. — She said hardly, pointing at Miles’ chest. 
— The kid was supposed to tell you. — Aaron said, looking away. 
— You! No, babe, he’s lying, he was supposed to text you. — Miles defends himself. 
Y/n scoffed, looking again at the Miles attached to the punching bag. 
— You are? — She asks, her eyes relaxing and turning her head curious. 
— M-Miles, from another universe. I need to go home, Y/n, you should not be around, it’s dangerous and… —
— Why is he tied up?— 
— Babe, can you let me do my things? Let this in my hand, come on. — Miles took the girl by her hands and kissed her palm. She simply pulls away, frowning. — He’s dangerous, Ma. — 
— He? If he looks like a poor and lost puppy. — She said, looking back to Miles on the punching bag. Her eyes were…warm, she smiled softly, looking curios and poking his cheek. 
Her hand was caught by the other one, he was mad.
— Ma, don’t touch him. —
— Why? he’s you….— She pout. — You’re not planning on killing him or something like that.— She smiled. 
Aaron scoff as the room filled with silence. 
— You’re planning something? —
— Babe, calm down, this bastard has everything. Tiene a su papa vivo, una buena casa, miralo! He probably has you too, why do I have to be the one who is the bad here? — Miles growled, his grip tight on her hands. 
Y/n sighed, looking at him and she leaned softly to kiss him. She gave him a peck on his lips as she smiled. 
— Bebito, solo dejalo ir, nothing is gonna change if you keep him here. If you had the opportunity…hey look at me, wouldn’t you do the same?  — She smiles, taking his cheeks in her hands. — Also, if he had me too, in his universe, I’ll be worried sick if he's not around. You want me to feel like that. — Her tone was childish as she hug Miles with those pretty eyes that he could not say no. Miles scoff at her last sentence. The boy with the braid turns his attention to him, his gaze piercing his chest. — Did you laugh? what was that?—
— Papi….— Y/N said, giving him a disapproved look. 
— S-Sorry, that just sounded weird…My Y/N…well, she’s not into me, we’re not a thing. Just friends.— He said nervous. — Someone is too scared to ask her out? — Miles put his hand around Y/n’s waist as he smirked at Miles, the other one blushing. 
— N-No, just…I’m not into her and she’s not into me either so…— 
He explains carefully, the teen next to Y/n giving him the nasties look ever. He was about to speak, gripping his girl’s body until Y/n speak. 
— Believe me, I’m into you….well, she, she’s into you. — She said softly. 
— Babe, the kid’s right, why would you be into him? You only have good taste. — Miles kisses her cheeks as Y/N giggles.
— Gosh, Miles. I’m into you since we were ten. Don’t worry, este baboso didn’t notice it either.  — She said, rolling her eyes, you two are not that different. — She crosses her eyes, looking back at the chained Miles. — So yeah, she likes you. I would like you too, you’re cute.— She wink at him. 
Miles blush softly. 
— Ma…— Miles pushes Y/N against him again, his arms protective as he look bad at Miles. 
— Also, you’re totally into her too, if Y/n is as pretty as this one…—
— oh, she is. — Miles adds, unconsciously. 
— Well, in that case, You don’t know what you’re missing. — his voice was more directed to Y/n. He started to kiss her as the girl lit, trying to pull apart. 
Aaron just rolls his eyes, used to them. 
But Miles… simply stood there. 
Cause on the one hand. You had a crush on him for that long?
And in the other….geez, you look cute when you smile and your cheeks were blushed like that. 
E X T R A: 
Shit….shit! 
Gwen was taken back, not just because of the food at Mile’s party, but because of one girl that was looking at her the entire time. It makes her feel… nervous, a lot. The girl was just so pretty. Why was she looking at her? Should she ask Miles to present her to Gwen?
And then, she smiled, god! her smile was just so enchanting that Gwen was so nervous, she could feel melting on her stops. 
“Y/n…” her name will be grabbed on her mind. She said her name!
Well technically, she said Gwanda, but it was the same. And it sounded good in her accent. 
Yeah, Gwen develops a crush in the most award moment and with the most impossible person ever. But still, she catches a glimpse of Y/n's lovely face before going away from Mile’s building. 
She could think of her later. 
She got an anomaly to catch. 
...
Thanks for reading, I'll probably make a second part...and another like. Side-storyline with Gwen.
I'm too lazy to traduce the spanich prases, sorry. But basically Y/n came from latin america and since she didn't knew english, she became friend with Miles <3
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Besitos a todo el mundo.
Truly yours, Astrid.
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dottiesgang · 5 months ago
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abaixo do read more algumas ideias que eu gostaria de desenvolver. comente no post ou me chame no chat se quiser alguma dessas <3
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͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀abertos.
*os que estão classificados como "qualquer espécie", pode ser humanos também.
. ⊹ MUSE 01 é a vampira que o transformou. os dois tinham uma relação complicada e tóxica, e ela não aceitou bem quando ele terminou o namoro. o nome da personagem está sendo úrsula por enquanto mas é possível mudar. (a inspiração seria tóquio e rio de la casa de papel)
. ⊹ MUSE 02 é um (qualquer espécie, menos vampiro, preferência lobisomem) e é o novo melhor amigo de sebastian. apesar de espécies rivais, os dois são super parecidos e se dão muito bem.
. ⊹ MUSE 03 é uma (vampira/híbrida) bem mais velha que soube de sua história e, vendo que ele não tem clã, o "adotou". trata ele como irmão caçula ou filho. fechado com vladislav dracul @armecdertristen
. ⊹ MUSE 04 é um (vampiro/híbrido/lobisomem) briguento e que ao invés de ajudar sebastian a controlar a sede de sangue e o instinto agressivo, só o incentiva a ser sua pior versão.
. ⊹ MUSE 05 é uma (qualquer espécie) que apesar de ser impaciente, briguenta e mau humorada, é a pessoa que tenta colocar juízo na cabeça avoada de sebastian e o ajuda a controlar seus instintos agressivos. em compensação, ele tenta sempre arrancar um risinho dela. são partners in crime, uma relação meio "grumpy x sunshine".
. ⊹ MUSE 06 conheceu sebastian antes de arcanum, e logo notou a toxicidade entre úrsula e ele. tentou alertá-lo, mas cegamente apaixonado, sebastian brigou com ele e os dois nunca mais se falaram. até se reencontrarem em arcanum. os dois começam a se reconectar, e muse acaba descobrindo sobre as torturas, a transformação, e tenta ajudá-lo a lidar com seus traumas, incentivando-o a enfrentar suas emoções em vez de ignorá-las. (qualquer espécie, mas uma pessoa de índole duvidosa, já que conhecia úrsula, e pode até ter ajudado em algum dos roubos) fechado com nate hawthorne @wolfrcge
. ⊹ MUSE 07 (vampirx) também foi aliadx de úrsula em algum momento no passado, possivelmente amante da vampira também, e morria de ciúmes da relação dela com sebastian (já que ela claramente preferia ele). muse chegou a tentar matá-lo uma vez. elx e sebas tem uma relação de desconfiança mútua e ressentimento, com acusações de traição do passado e umas alfinetadas, mas sem realmente se enfrentar fisicamente.
. ⊹ MUSE 08 é umx (caçadorx de vampiros/lobisomem) que odeia vampiros e quer destruir todos. até conhecer sebastian e amolecer um pouco com sua doçura, sua história e a forma como ele sofre e odeia ser vampiro.
. ⊹ MUSE 09 é umx (qualquer espécie) e é muito inteligente, madurx e sério demais. o jeito brincalhão, bobo e meio irresponsável de sebastian irrita muse, especialmente porque apesar da imaturidade, sebas é inegavelmente tão inteligente quando muse. ao mesmo tempo que se aborrece, muse se sente atraído e não está sabendo lidar com essa relação de amor e ranço.
. ⊹ MUSE 10 é uma (qualquer espécie) que precisa de tutoria em alguma coisa que sebastian seja muito boa e ele topa ajudá-la. começa a rolar um clima entre os dois, mas ele está traumatizado demais e mal aceito toques em sua pele.
. ⊹ MUSE 11 é um (qualquer espécie) que teve uma treta no passado com sebastian, e os dois vivem brigando, caindo na porrada, tudo para esconder que muse está caidinho por sebas, que não faz ideia dos sentimentos dele por si.
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀outros.
aceito também mais plots de inimizade.
amo plots de amizades / amores de infância e adolescência, mas aqui é meio complicado né rsrs então se alguém tiver alguma ideia, eu aceito.
mais ideias podem ser adicionadas aqui em breve.
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀fechados.
em breve.
#wc
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ludovicagirl · 6 months ago
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A CAIPIRINHA!
“Bruno, vindo pela primeira vez no Brasil, conhecer a família da namorada e ficando bebinho de caipirinha.” 
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| Bruno x Reader
| Gênero: Comédia romântica
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Você esperava ansiosa por essa viagem ao Brasil. Desde que começou a namorar Bruno, sonhava com o dia em que ele conheceria sua família. Afinal, apesar de toda a fama e glamour que o rodeavam, você sabia que Bruno Mars se sentiria em casa no calor acolhedor do seu país.
O avião aterrissou no Rio de Janeiro numa tarde ensolarada. Bruno estava deslumbrado com a paisagem da cidade vista de cima, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, que pareciam tão próximos que quase dava para tocá-los. Ele sorriu para você, ansioso para o que viria a seguir. Assim que saíram do aeroporto, o calor tropical do Brasil o envolveu, e ele riu ao ver que você já estava se abanando com as mãos.
— Bem-vindo ao Brasil! — você exclamou, puxando-o para perto de si.
— Eu já tô amando esse lugar — ele respondeu, passando o braço em volta dos seus ombros enquanto caminhavam em direção ao carro que os esperava.
A casa da sua família era uma mistura de barulho e alegria, exatamente como você havia descrito para ele. Tias, primos, avós, todos estavam ali para conhecer "o namorado gringo da menina", como sua tia insistia em chamar Bruno. Ele entrou meio sem jeito, mas logo foi acolhido por um abraço que quase o derrubou.
— Seja bem-vindo, Bruno! — diz sua mãe, apertando as bochechas dele, algo que você sabia que ela faria.
Bruno ri, surpreso e encantado com o carinho da sua família. Seus primos e tios já estão se reunindo ao redor, curiosos para conhecer o homem que conquistou seu coração. Todos estão falando ao mesmo tempo, e Bruno tenta acompanhar o português rápido.
— Meu Deus, ele é mais bonito pessoalmente! — comentou sua tia, sem nenhum filtro.
— Você é menor do que eu pensava! — comentou um dos seus primos, em tom de brincadeira, o que arrancou uma gargalhada de Bruno.
— Eu sei, cara! Na TV eu pareço maior, né? — ele respondeu, rindo enquanto todos ao redor riam também.
Logo, vocês estavam sentados à mesa, rodeados de pratos típicos. Seu pai, que era um verdadeiro mestre em fazer caipirinhas, se aproximou de vocês com um copo na mão.
— Bruno, essa aqui é a famosa caipirinha brasileira. Você tem que experimentar.
— Ah, eu estava esperando por isso! — Ele respondeu entusiasmado, pegando o copo e dando um grande gole.
O sabor cítrico do limão, o doce do açúcar e o toque forte da cachaça fizeram seus olhos brilharem. Bruno sorriu, gostando imediatamente da bebida.
— Isso é bom demais! — Bruno exclamou, já se servindo de mais.
Você não pôde deixar de rir ao ver como ele estava se adaptando tão rápido. Conforme a tarde avançava, Bruno já estava no seu terceiro copo, e você percebeu que ele começava a ficar mais solto. As histórias que ele contava ficavam cada vez mais engraçadas, e todos à mesa riam sem parar.
— Essa caipirinha é poderosa, hein? — Ele comentou, rindo sozinho. — Eu... acho que estou vendo duas de você.
— Bruno, acho que é melhor dar um tempo nas caipirinhas. — Você disse, segurando o riso.
— Que nada, amor. Estou ótimo! — Ele respondeu, com a voz um pouco arrastada.
Ele tentou se levantar para pegar um pedaço de carne no churrasco, mas quase caiu de volta na cadeira. Seus primos, que estavam por perto, começaram a rir, e logo a risada contagiou todo mundo.
— Acho que seu namorado já tomou todas por hoje — Seu pai comenta, rindo, enquanto dá um tapinha nas costas de Bruno.
— Parece que o gringo não aguentou a caipirinha! — Seu tio brincou, arrancando mais risadas.
Bruno, sempre com um sorriso no rosto, olhou para você meio confuso, mas ainda encantador.
— Acho que subestimei essa bebida... Você acha que sua mãe tem algum café? — Ele perguntou, tentando recuperar a compostura.
— Claro, vou pegar um pra você. —Você respondeu, ainda rindo.
Enquanto você ia buscar o café, Bruno continuou tentando se explicar para sua família, misturando português e inglês de uma forma hilária.
— Eu... I mean... Eu amo... essa bebida, mas... acho que ela me ama mais, entende? — Ele balbuciou, arrancando mais gargalhadas de todos.
Quando você voltou com o café, encontrou seu tio sempre o mais brincalhão, puxando uma das músicas mais icônicas das festinhas de família:
— Pessoal, agora é a hora da "Barata da Vizinha"! — Ele anunciou com entusiasmo. Todos na sala começaram a cantar juntos:
— Toda vez que eu chego em casa, a barata da vizinha tá na minha cama...
Bruno, já um pouco tonto por causa da caipirinha, olhava ao redor confuso, tentando acompanhar o ritmo e entender o que estava acontecendo. Quando a música parou, todos se viraram para ele, esperando a resposta:
— Diz aí, Bruninho, o que 'cê vai fazer? — Perguntou seu tio, com um sorriso malicioso.
Bruno, com o olhar perdido e um sorriso bobo no rosto, piscou algumas vezes antes de responder:
— Acho... acho que eu vou... cantar pra ela!
Todo mundo canta junto:
— Ele vai dar uma cantada

Na barata dela,

Ele vai dar uma cantada

Na barata dela…
A festa continuou com Bruno tentando se adaptar às peculiaridades brasileiras, sempre recebendo dicas de você e rindo das situações em que se metia. Ele ainda arriscou uma tentativa de sambar junto com sua tia, o que resultou em mais risadas e mais uma rodada de caipirinhas.
Finalmente, quando a noite caiu e a festa começava a se acalmar, Bruno estava sentado ao seu lado no sofá, a cabeça encostada no seu ombro, os olhos meio fechados.
— Esse foi o melhor dia de todos — Ele murmurou, a voz arrastada.
— Acho que você gostou mesmo, hein? — Você respondeu, acariciando os cabelos dele.
— Eu gostei tanto... Mas acho que vou precisar de ajuda para subir as escadas — Ele confessou, rindo baixinho.
Você riu junto e o ajudou a levantar. Com cuidado, conduziu-o até o quarto onde vocês ficariam, ele tropeçando de leve, mas sempre com um sorriso no rosto. Ao deitá-lo na cama, ele puxou você para perto.
— Eu te amo, sabia? — Ele disse, de olhos fechados, antes de cair em um sono profundo.
— Eu também te amo, Bruno. E vou te amar ainda mais amanhã, quando acordar com essa ressaca. — Você responde, rindo baixinho enquanto ele fecha os olhos, já meio adormecido.
Enquanto ele dormia, você não pôde deixar de imaginar as histórias que contariam sobre aquele dia, sobre a caipirinha que quase derrubou o Bruno Mars.
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tinyznnie · 2 years ago
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Long Live
Mark x leitora gênero: fluff, sad e um tiquinho de angst (dependendo do ponto de vista) wc: 2.4k Long Live (Taylor's Version) - Taylor Swift warnings: menções a peso, a leitora sendo acusada injustamente
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"Papai, quem é essa garota do seu lado? Não é a mamãe." Kyle, o filho mais novo de Mark perguntou enquanto apontava para a foto que ficava no estúdio musical do pai, no porão da mansão enorme em que viviam. 
"Essa garota..." ele comentou enquanto pegava o porta-retratos, passando o polegar pela fotografia, divagando enquanto lembrava da garota, enquanto lembrava de você.
"Mark, a gente vai ser pego assim." você repreendeu, enquanto deixava o mais velho te arrastar pelos corredores da SM, indo para a pequena festa clandestina que os trainees estavam fazendo. Todos estavam tensos com a avaliação mensal, e os mais velhos resolveram aliviar um pouco os ânimos, criando esse momento onde todos podiam dançar e extravasar como se não tivessem toda a pressão de estarem na posição que eles estavam. 
Você chegou a SM alguns meses depois de Mark, e imediatamente vocês ficaram próximos, já que o coreano dele ainda não era tão bom e você falava inglês quase que fluentemente, então a interação era fácil, e vocês tinham quase a mesma idade também, tudo parecia perfeito. Se ajudavam durante as avaliações mensais, mesmo que não fossem debutar juntos, se é que iam debutar, mas a preocupação de vocês era bem maior que essa. Passavam todo o tempo livre juntos, você ouvia as letras que ele escrevia, e até tentava imitar alguns raps dele, e ele te ajudava nos rigorosos exercícios de preparação vocal, tocando seu violão para que você pudesse cantar. Isso acarretou em você também ficar próxima dos garotos que seriam futuros membros do NCT Dream, junto com outras garotas que eram suas colegas, eram um grupo enorme, e muito unido.
"Confia em mim, vai dar tudo certo!" ele falou com toda a confiança do mundo enquanto iam em direção a sala de ensaio em que a festa acontecia, a famosa com fundo de céu azul, que sempre aparecia nos vídeos de ensaio do SHINee. Todos já estavam lá, trainees mais novos e mais antigos, dançando e comendo sem se preocupar com a dieta rígida que eram obrigados a seguir. Você não sabia exatamente como eles tinham se livrado dos managers, mas estava animada. Então depois de cumprimentar a todos, vocês se encontraram no meio da pista de dança improvisada, dançando e rindo como se fosse a última vez, como se soubessem que tudo estava prestes a mudar e nada mais seria como era antes. 
Depois de muita dança, comida e risadas, você e Mark se encontraram caminhando às margens do rio Han, mãos dadas enquanto ele te contava o que tinha preparado para sua próxima avaliação.
“Eu tenho certeza que vai dar certo agora, que eu vou debutar.” ele falava com um brilho indescritível nos olhos, o olhar de sonhador que ele sempre teve. “Eles vão nos colocar num grupo, eu tô sentindo, você tá?” “Não, mas se você diz, eu acredito em você.” você sorriu, admirada com o otimismo dele. “Qual é? Você tem que ser mais positiva.” ele cutucou sua barriga enquanto você ria, te puxando pra se sentar em um dos largos degraus que dava acesso a parte mais baixa do rio. “Um dia, vamos nos apresentar em grandes estádios, e ter muitos fãs, e viver o sonho, eu e você. Não juntos, mas vou estar lá pra te acompanhar em cada passo.” os dedos dele brincavam distraidamente com os seus, algo que já era um hábito entre vocês.
“E eu vou estar lá por você, sabe que sou sua fã número 1. Vou ter todos os seus álbuns, ir a todos os concertos, gritar mais alto que qualquer um pra você saber que eu estava lá.” você sorriu, beijando o dorso da mão dele com carinho. 
Mark observou seu rosto sob a luz do poste próximo a vocês. Ele estava encantado, como você era tão forte mas ao mesmo tempo tão sensível? O processo de se tornar um idol era doloroso, ele sabia disso, e quando se conheceram, se preocupou que você não fosse aguentar, mas lá estava você, firme e forte a cada vez que a empresa te dizia que tinha que ser mais afinada, mais coordenada, mais magra, mais feminina. Ele encarou seus lábios por alguns segundos, e antes que você tivesse a chance de perguntar o que ele estava olhando, um beijo casto se iniciou. Mark não era exatamente experiente, muito menos você, mas de alguma forma, conseguiram o que consideravam o primeiro beijo perfeito. Ali, às margens do rio Han, vocês fizeram a promessa silenciosa de ficarem juntos, para sempre.
(...)
mark lee <3: ei, tá livre hoje? você: hoje não, tenho gravação :(  você: mas a gente vai se ver amanhã, no ensaio :)  mark lee <3: é mesmo mark lee <3: a gente se vê amanhã então mark lee <3: posso te ligar mais tarde? você: claro <3 você: te aviso quando terminar aqui, ok? mark lee <3: tá bom baby, boa gravação <3
Você não sabia exatamente como mesmo trabalhando no mesmo prédio, era uma missão quase impossível conseguir ver Mark. Vocês tentavam, mas as coisas estavam uma loucura desde o debut, tanto seu quanto o dele. Quando era só o dele, era um pouco mais fácil, porque mesmo com os compromissos, vocês conseguiam encaixar um tempinho pra se verem. Mas quando você debutou, as agendas nunca pareciam se encontrar e se verem pessoalmente era algo mais raro, exceto no fim de ano, que tinham o SM Town, onde participavam juntos, e tinham a oportunidade de passar tempo juntos enquanto ensaiavam para o grande número que juntava todos os grupos da empresa. 
Mais tarde naquele dia, você se deparou com um Mark Lee de óculos e cabelo bagunçado na tela do seu computador. 
“Oi meu amor.” ele sorriu, mesmo que estivesse cansado. Não era novidade pra ninguém que ele trabalhava o dobro ou o triplo que qualquer outro membro do NCT.
“Oi.” você sorriu. “Como foi seu dia?” 
“Ah, você sabe, ensaios e mais ensaios, gravação de conteúdo, comer com os hyungs… O de sempre.” ele riu fraco, ajeitando os óculos que escorregavam por seu nariz. “E o seu? E a gravação?” 
“Não saiu exatamente como eu esperava, dava pra ter feito um pouco melhor.” você deu de ombros, comendo um pedaço de melancia do pote apoiado em sua mesa. 
“Ei, não fala assim. Você sempre se sai muito bem, sabe disso.” ele te elogiou, como sempre fazia quando você estava sendo uma workaholic que nunca achava que nada estava bom o suficiente.
“Você tá me bajulando.” você brincou enquanto ria, fazendo o garoto rir também. “Ninguém gosta de bajuladores, Lee.”
“Você gosta, de mim. E o que eu posso fazer? Sou um namorado orgulhoso.” ele sorriu. “Olha, eu comprei seu álbum, e veio o seu photocard.” ele mostrou todo orgulhoso o pequeno pedaço de papel com sua foto. “Eu queria usar na minha capinha.” ele suspirou, um pouco triste por não poder fazer isso.
“Eu queria usar o seu também, aquele do SuperM, você tá uma graça.” você sorriu fraco. “Mas olha, ele fica aqui no meu quarto.” você virou um pouco a câmera pra que ele pudesse ver o photocard num toploader todo decorado por você, perto da sua cabeceira. 
“É quase como dormir com você.” ele comentou e logo engataram uma conversa em alguma coisa que Haechan tinha feito para provocar Doyoung naquele dia, até que você caiu no sono em cima da mesa mesmo. Mark também estava muito cansado, mas te observou dormir por bons 20 minutos antes de levar seu notebook pra cama, deixando ao lado do travesseiro enquanto caia no sono, ainda em chamada com você.
(...)
“Mark?” você chamou assim que saiu das escadas que davam acesso ao telhado do prédio da SM, e logo se surpreendeu com o que estava ali. Tinha um lençol no chão, com diversas das suas comidas favoritas, além de um buquê de flores e uma garrafa de champanhe, com duas taças. O notebook de Mark passava algum episódio no anime que assistiam ao mesmo tempo para poderem conversar sobre depois.
“Surpresa.” ele sorriu, se aproximando de você, as mãos já indo de encontro a sua cintura como se fosse natural, era pra ser daquela forma, era onde vocês deveriam estar. “Tá com fome? Eu espero que sim.” ele falou antes de te roubar um selinho, que fez seu rosto corar furiosamente, mesmo que já estivessem juntos há um bom tempo.
Eram raras as ocasiões que podiam sair juntos, já que ir a restaurantes ou qualquer outra coisa estava fora de cogitação, então o fato de ele ter organizado tudo aquilo era fofo e atencioso. Vocês se sentaram e comeram, enquanto assistiam o anime e comentavam juntos sobre o que acontecia e os personagens, e depois de bons dois episódios, Mark estava tocando alguma melodia aleatória em seu violão enquanto você o observava.
“Você acha que vamos ficar juntos pra sempre?” você perguntou distraidamente, brincando com a taça de champanhe entre seus dedos.
“Claro que vamos, mô, que tipo de pergunta é essa?” ele riu um pouco nervoso, deixando o violão de lado, indo se sentar ao seu lado.
“Pode me prometer uma coisa?” você perguntou, deixando a taça no chão, e tomando as mãos dele nas suas. 
“Posso, claro que posso.” ele estava um pouco assustado com o rumo daquela conversa, mas deixou que você continuasse.
“Eu quero ficar pra sempre com você.” você começou, acariciando as mãos dele. “E casar, e ter nossos filhos, mas, se por alguma razão, nós formos forçados a nos despedir, promete falar do que vivemos?” você não sabia exatamente de onde isso estava vindo, mas parecia apropriado. 
“Não vamos nos despedir, amor, tudo vai dar certo, vamos assumir nosso relacionamento e nos casar daqui alguns anos, e ter nossos filhos.” ele falou como se tentasse se convencer daquilo. Mark sabia que o futuro era incerto, mas ele queria você, pra sempre.
“É, tem razão, não sei de onde eu tirei isso.” você deu uma pequena risada, que relaxou o garoto também, que logo voltou a tocar sua música favorita no violão, fazendo uma pequena serenata sob a luz da lua.
(...)
O destino não estava do seu lado. Muito menos ao lado de Mark. Você estava enfrentando acusações de um escândalo sexual, que tinha como fundamento montagens e mensagens forjadas, e o rumor se espalhou tão rápido quanto uma doença contagiosa. Não demorou muito para que uma carta de hiatus fosse postada em seu Instagram pessoal, não querendo manchar a imagem de seu grupo. A empresa pediu que você só esperasse, não usasse as redes sociais e não fosse vista publicamente com nenhum dos membros do seu grupo ou qualquer outro idol da SM. 
Isso se arrastou por longos meses. Você via seus fãs reunirem evidências que as datas apontadas no rumor não condiziam com seus compromissos, mas a SM não dizia absolutamente nada. Nada sobre o que aconteceu, nada sobre como você estava, e foram até proibidos de mencionar seu nome. Alguns acreditavam em você, outros fingiam que você nunca tinha sido parte do grupo, e pediam sua expulsão oficial.
Mark tentava te animar como podia, mas com os rumores, os managers ficavam cada vez mais em cima dele pra garantir que nada vazasse. Vocês mal podiam se ver, porque você tinha que evitar sair em público, e ele não podia ser visto entrando em seu prédio para não ter o nome associado ao seu, ou ao NCT. Era difícil e cansativo demais, mas ele parecia disposto. 
Seu contrato estava chegando ao fim, e em uma das raras vezes que você foi até a sede da empresa discutir essa questão, você foi informada que seu contrato não seria renovado, e você seria removida da formação oficial de seu grupo. Era o fim. Sua vida, sua carreira, arruinados por alguém que te odiava e conseguiu fazer com que todos te odiassem também. Você mal podia acreditar. 
Mark não teve nenhum sinal de vida seu por alguns dias, chegando até a perguntar para as outras integrantes do seu grupo se estava tudo bem, e elas só diziam que você precisava de um tempo para processar tudo. Até que ele recebeu uma mensagem sua. 
você: me encontra no telhado da SM à noite
Simples, direta, e Mark não conseguia se ver no direito de negar um pedido teu, então às 10 da noite, você o esperava com um copo de café no telhado.
“Vamos terminar.” você anunciou, estava se esforçando muito pra não deixar as lágrimas escorrerem por seu rosto, sabia que aquilo entregaria o quanto estava tomando aquela decisão contra sua vontade. 
“O que? Como assim terminar? É por causa dos rumores? Eu não acredito em nenhum deles, você sabe muito bem disso.” ele falou desesperado, o pior de seus pesadelos se materializando bem em frente aos seus olhos. “Mark, meu nome tá na lama. Eu não posso te arrastar pra isso, como acha que eu me sentiria arruinando sua carreira? Você lutou muito por ela.” você explicou calmamente, bebendo mais um gole do seu café. 
“Você também! Se esfor-” 
“Mas acabou pra mim. Não vão renovar meu contrato, e nenhuma empresa vai me aceitar depois de tudo que aconteceu. Só… Vive o nosso sonho, ok? Por mim e por você.” você pediu, seus olhos transmitindo todos os sentimentos que ele precisava ver. 
Mark te abraçou com força, lágrimas rolando pelo rosto dele e pelo seu. Ele te apertava como se você fosse desaparecer no ar se ele te soltasse. Pela primeira vez, ele ignorou as regras e te levou pra casa com ele. Era engraçado, porque você não entrava no quarto dele há meses, mas tudo parecia exatamente o mesmo. Aquela noite, Mark te manteve perto, te mantendo aquecida na noite fria, e ele te teve uma última vez. Vocês se permitiram ficar embriagados nos corpos um do outro e dormir ouvindo as lentas batidas do coração.
A manhã seguinte foi dolorosa, você foi covarde e foi embora antes que ele acordasse, deixando apenas um bilhete em cima do notebook dele. 
“Conte a todos como fizemos multidões delirarem, como eu tive o momento da minha vida com você. Conte aos seus filhos como eu espero que eles sejam tão brilhantes quanto você é. Mark Lee, você foi a melhor coisa que me aconteceu, e dói te dizer adeus, especialmente quando eu não quero fazer isso. Vou continuar sendo sua fã número 1, e te apoiar incondicionalmente para todo o sempre. Te amo infinitamente.”
“... Ela foi meu primeiro amor, filho. Aliás, você quer ouvir uma história?” ele perguntou com um sorriso.
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starstruckrps · 1 month ago
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Na última quarta, a banda franco-italiana Clair de Lune anunciou o cancelamento de três shows no Brasil, que deveriam ocorrer na próxima semana nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O motivo do cancelamento não foi esclarecido por nenhum dos perfis oficiais da banda, mas fãs revoltados descobriram que o vocalista da Clair de Lune possui uma viagem agendada com a sua namorada nas mesmas datas dos shows. Não é de agora que a banda vem cancelando compromissos ou aparecendo com apenas três dos quatro integrantes para entrevistas e eventos. "Só quer saber da namorada! E os fãs que pagam as contas dele, nada né? Um absurdo! Falta de responsabilidade e compromisso", comentou o perfil Clair de Lune Brasil através da rede social X, referindo-se ao vocalista(...)
CONFIRA AS POLÊMICAS DA CLAIR DE LUNE E MUITAS OUTRAS BANDAS SÓ NO STARSTRUCK!
SAVE THE DATE: 17/01.
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khadelrp · 1 month ago
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𝖢𝖠𝖯𝖨́𝖳𝖴𝖫𝖮 𝟣 ── 𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂̧𝐎 𝐃𝐎 𝐅𝐈𝐌.
Khadel, um pequeno refúgio localizado na Toscana, aninhado entre montanhas majestosas e rios cristalinos, era conhecido por sua paisagem deslumbrante e uma comunidade acolhedora. As ruelas pavimentadas levavam a praças onde se celebravam antigas tradições, e o povo era uma vibrante mistura de cores, aromas e conversas animadas. O Coreto de Rose, sempre adornado por flores e oferendas de pessoas de dentro e fora da cidade, era um ponto de encontro emblemático, enquanto a Cascata Jack atraía casais e sonhadores com seu charme místico. Tudo parecia perfeito, mas uma sombra pairava sobre a cidade. O que poderia ameaçar esse lugar aparentemente idílico?
Dizia-se que uma antiga maldição assombrava Khadel, impedindo que o amor verdadeiro florescesse entre os moradores e seus descendentes. Não importa para quão longe fossem: a maldição os perseguiria e os traria de volta. Segundo a lenda, a maldição só seria quebrada quando cinco casais, drasticamente separados no passado, reencarnassem em novos corpos e se reencontrassem em outra vida, para se apaixonar de novo. Para muitos, não passava de um conto destinado a assustar crianças e iludir os amaldiçoados, mas o peso da história ainda pairava sobre a cidade.
Era início de 2025. O ano em que estava previsto para a maldição acabar. O ciclo de cem anos estava completo, e eles teriam uma chance de mudar o seu destino. Alguns ainda cultivavam uma tímida esperança, outros permaneciam céticos; estavam conformados que não havia solução para a sua dor. Não havia qualquer indício de que o destino de Khadel estava prestes a mudar. No entanto, naquela noite silenciosa, algo peculiar estava para acontecer.
No The Loft, um bar animado e intimista localizado na praça da cidade, onde a música e os risos se misturavam ao ar, dois jovens cruzaram olhares pela primeira vez. Eles conversaram por horas, riram juntos. Não existia amor, eles sabiam, mas a atração e a química eram inegáveis, e os dois passaram a noite juntos. Na manhã seguinte, ambos esperavam sentir o habitual desconforto — a repulsa e asco que todos os casais da cidade experimentavam desde a maldição quando qualquer fagulha de paixão ameaçava surgir. Mas, surpreendentemente, aquele amanhecer foi diferente.
O frio na barriga do recente casal persistia, os olhares continuavam carregados de desejo, e cada toque provocava uma onda de eletricidade. Foi então que compreenderam o impossível: estavam se apaixonando.
Tomados pela euforia, os dois saíram de casa gritando: “Estamos apaixonados! Estamos apaixonados!”. Os vizinhos, curiosos e desconfiados, abandonaram suas casas e trabalhos para ouvir o que tinham a dizer. “É verdade! Passamos a noite juntos e nós ainda... Bem...”, disse o rapaz, com os olhos brilhando, segurando a mão da moça ao seu lado, que retribuiu o sorriso encantado. “Isso nunca aconteceu antes... talvez algo esteja mudando!”, completou a menina, cheia de entusiasmo.
Alguns reviravam os olhos e voltavam às suas rotinas, murmurando que tudo não passava de coincidência, que era muito cedo para dizer algo e o “asco” iria aparecer em algum momento. Outros trocaram olhares carregados de esperança, incapazes de ignorar a possibilidade de algo maior. Um pequeno grupo permaneceu, discutindo com fervor o que poderia estar acontecendo. “Ouvi dizer que um casal que namora há dois anos começou a sentir também.”, uma das mulheres comentou. “Uma amiga da minha irmã disse que está tendo as mesmas sensações por um colega de trabalho.”, outra acrescentou. Então começaram as teorias: o que poderia ter causado essa quebra na maldição?
“Isso tudo tem acontecido no último mês. Bem quando a tal da Gianna chegou.”, um dos homens observou, mencionando a novata na cidade que viria a ser conhecida como “A Garota Problema”. Será que ela era de Khadel? Achavam que era apenas uma visitante. A garota era rude e misteriosa, tudo o que achavam que sabiam dela era apenas especulação, mas e se ela fosse uma khadeliana, havia chances de ser uma das reencarnações mencionadas na lenda. A ideia se propagou como fogo em palha seca, inflamando a curiosidade coletiva. Agora, estavam convencidos de que ela era uma dos dez, mas a questão pairava no ar: quem seriam os outros nove? E, mais importante, por onde começar a busca?
A caça aos pares destinados começava. Cada habitante de Khadel sabia que o tempo era essencial: eles tinham apenas um ano, ou teriam de aguardar mais cem por uma nova chance. Mas o caminho para desvendar a maldição permanecia obscuro, deixando apenas a esperança como guia.
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OOC.
Jogo oficialmente inaugurado! Como eu disse antes, esse primeiro drop não tem muita novidade: apenas um pontapé para iniciarmos as conversas, desenvolver relações, sentir a química e personalidade dos chars.
Além das opções acima, vocês podem (e devem!) desenvolver o plot pensando como o seu personagem vai reagir à essa novidade. Ele acredita ou não na maldição? Ele faz parte da galera que está em busca dos outros nove? Ele acredita que a Gianna é parte disso? Ele acredita que ele mesmo possa ser parte de um dos dez reencarnados?
Os jogos de agora não precisam ser somente a respeito da maldição, mas seria interessante vocês ao menos mencionarem em algumas delas como o seu personagem está se sentindo a respeito desse novo "fato".
Vocês podem postar starter com a tag #khastarter, mas também rebloguem no blog de starters. Pode ser aberto, fechado ou starter call, e não esqueça de marcar o @khdpontos e enviar no chat deste blog para receber a pontuação.
Vocês já podem começar as interações! Bom jogo e nos vemos na dash. Qualquer outra dúvida, estarei pelo chat da central.
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misshcrror · 7 months ago
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❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @d4rkwater.
Joseph poderia ser alto, mas isso não a impediu de tentar subir nas costas do rapaz e agora ser levada por ele nas costas. Com os braços envolvendo os ombros do homem e o rosto rente ao alheio, ela mirava o caminho a frente deles. ❝ ― Não vai ser tão ruim assim! ❞ — A ruiva se queixou porque estava tentando a meia-hora convencer o semideus a irem na atração Queen Circe’s Revenge. ❝ ― Ela jurou pelo Rio Estige que não iria mexer com nenhum homem, mas se serve de consolo... Aposto que você seria um ótimo porquinho da índia. E muito fofo. ❞ — Comentou num riso divertido enquanto deixava um beijo estalado na bochecha de Joseph. Parte de si ainda se sentia estranha por estarem de maneira tão despojada por ai, mas se sentia genuinamente feliz por estar compartilhando um momento para relaxar ao lado do filho de Poseidon. ❝ ― Anda, vamos logo. Falaram que lá está muito legal de ver... ❞ — Pediu mais uma vez num resmungo.
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fantaquedesenha · 1 year ago
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"Quem tem alma não tem calma" Fernando Pessoa
Não dá pra se alienar do mundo e dos horrores da vida pra sempre. Eu sei que esta é uma conta de arte, eu sei que cansa ver e falar de tragédias, que pesa, mas a gente não pode ignorar certos assuntos, fechar os olhos pra dor, pra fome, pro extermínio, isso não é ser humano, isso é ser uma máquina (ou um monstro).
Se você pode, doe para instituições que estão tentando com todas as suas forças levar algum tipo de ajuda à Gaza, um pouco de comida, um pouco de água, alguns remédios, o que com alguma sorte conseguir chegar até eles vai salvar vidas!
Se você não pode doar, FAÇA BARULHO, comente, reblogue relatos e vídeos de palestinos em Gaza! Israel os isolou do mundo porque eles sabem que mostrar o outro lado está fazendo as pessoas entenderem que isso não é autodefesa, é extermínio!!
Palestina livre do rio ao mar🇵🇸
ENG
You can't alienate yourself from the world and the horrors of life forever. I know this is an art account, I know it's tiring to see and talk about tragedies, it's heavy, but we can't ignore certain subjects, close our eyes to pain, to hunger, to extermination, that is not being human, that is being a machine (or a monster).
If you can, donate to institutions that are trying with all their might to bring some kind of aid to Gaza, some food, some water, some medicine, anything that with any luck managed get to them will save lives!
If you can't donate, MAKE NOISE, comment, reblog reports and videos from Palestinians in Gaza! Israel has isolated them from the world because they know that showing the other side is making people understand that this is not self-defense, it is extermination!!
From river to the sea, Palestine will be free🇵🇸
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Essa é uma das coisas mais cruéis, se não a mais cruel, que eu já li na vida...
This is one of, if not the most cruel thing I ever read...
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cherrywritter · 9 months ago
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Detetive Demônio
Knights Dome, Complexo Esportivo – Otisburg, Gotham
4 de janeiro – Ano 2023
Noite de folga da Torre Titã. O Estádio Municipal de Gotham estava lotado com torcedores do Wildcats. Meu namorado e nosso amigo Bart pegaram tudo que tinham direito para comer durante o jogo. Eles tinham muita batata, hambúrgueres de todos os tamanhos e sabores, hot-dogs e pipoca com manteiga. Eu, Cassie e Tim olhávamos para eles com nojo e enjoados com a cena. Sei que comia assim as vezes, mas não na frente das pessoas e sempre por necessidade extrema.
Havíamos unido o útil ao agradável nos juntando para assistir uma partida de futebol. Tim e eu sempre corríamos para o estádio quando tínhamos folga para aproveitar a noite. Era nosso vício e nosso passatempo predileto. Vestíamos as camisas e usávamos os bonés do time e hoje todos estavam equipados com o mesmo costume.
- Nunca vi os meninos tão empolgados. – A loira comentou.
- Que homem não gosta de assistir futebol americano, Cassie? É o time da casa. Nada melhor do que assistir vitórias em casa. – Respondo empolgada.
- Não só os homens, não é? – Ela me provocava. O que eu poderia fazer se também adorava um bom jogo de futebol.
- Damian não gosta?
- De pessoas ou de futebol? – Brinco. – Ele prefere passar um tempo com o nosso pai, mas não reclamo. Meu irmão passa muito tempo comigo e precisa sentir nosso pai ao lado dele. É importante para o crescimento dele.
- Parece nossa vida em Themyscira, mas acredito que iria gostar de passar um tempo por lá e ficar desligada de tudo.
- Férias em uma terra unicamente de mulheres, será que me adapto? – Rio. – Acho que não sei viver longe da minha família, Cassie. Esses desmiolados são tudo na minha vida. – Meu celular vibra em meio a comemoração de um ponto. Estava tão traumatizada com isso após a explosão de Arkham que prontamente o peguei para ver o que era.
- O que foi, Vic? – Cassie olhou curiosa para a tela do meu celular. – É da Universidade de Gotham! Te aceitaram para os dois cursos! Você conseguiu de novo!!
- Conseguiu o que?! – Os três rapazes nos encararam com as bocas cheias de ketchup e lanche. Conner se levantou parecendo saber. Talvez fosse o brilho nos meus olhos.
- Eles te admitiram? – Afirmo sorrindo.
Não tive tempo de mais nenhuma reação. Conner simplesmente me levantou e me beijou completamente orgulhos e feliz por mais essa conquista. Quando toquei os pés no chão novamente vi nossos amigos nos encarando com sorrisos largos.
- Eu sabia que conseguiria. – Mais uma vez o celular tocou. Olhando para tela senti angústia. Crane havia fugido de Arkham. Conner travou. Eu travei.
- O que foi, Vic? – Tim apresentou tensão. Parecia saber.
- Espantalho fugiu. Alerta do Arkham.
- Podemos ir atrás. É aqui perto. – Nego e bufo. – Ele já foi. Vou voltar para a mansão. Damian está sozinho e Alfred deve estar ocupado ajudando no que for necessário.
- Quer que eu vá para ajudar? – Neguei.
- Vá para casa e cuide do seu pai. Ele precisa de você. Eu dou conta do meu irmão. Se vocês quiserem voltar para a Torre ou ficar na mansão, eu organizo tudo. Tim, posso te deixar em Chinatown se quiser. – Ele assentiu.
- Obrigada, Vic.
O jogo terminou e seguimos para o estacionamento para voltarmos para casa. Deixei Tim primeiro em casa e cumprimentei seu pai antes de ir embora. Ele continuava estranhando a proximidade do filho com a minha família e o tempo que ele passava conosco. Com o restante da equipe, segui para Bristol e torci para que meu irmão não estivesse muito irado por nosso pai o ter largado sozinho em casa. Sozinho em termos, já que Alfred também estava.
Arrumei um quarto para Cassie e para Bart para que eles pudessem descansar para que depois eu pudesse ir atrás de Damian. Conner ficou no banho enquanto eu caçava a minha criança. O encontrei nos fundos da mansão, deitado na neve. Estava frustrado. Agachei ao seu lado e o vi me ignorar. Pelo menos ele não destruiu as coisas dessa vez.
- Vai acabar pegando um resfriado desse jeito ou uma pneumonia. – Comento tentando chamar sua atenção.
- Não me importo. – Respondeu. Estava mais rabugento e bravo do que o normal.
- Damian, amanhã é seu aniversário. – Tento encostar em seu braço, mas ele bate na minha mão a afastando. Suspiro. – Não quer ficar doente logo hoje.
- Tô nem aí para essa porcaria de aniversário. Vou ter que ficar vendo um bando de pessoas que nunca vi na vida e parecer sociável. Prefiro ficar doente, assim não sou obrigado a fazer sala. – Suspiro mais uma vez e decido fazer como nosso pai faz conosco em campo.
- Ou você se levanta e vai para dentro ou eu te arrasto até lá. – Digo firme. – Qual você prefere?
Ele revirou os olhos e não respondeu.
Ia ter que o arrastar até em casa
Damian cruzou os braços e bufou. Estava irredutível, mas eu não deixaria que vencesse. Se ele se resfriasse, papai ficaria furioso porque saberia que ele fez de propósito.
Segurando um dos seus tornozelos, o arrasto pela neve o sentindo se debater e o escutando me xingar, mas ele sabia que eu não iria largá-lo. Quando chegamos dentro da mansão, o coloquei sobre meu ombro o sentindo me golpear e o levei até seu quarto. Meu irmão me encarou completamente irado, mas só me fazia rir internamente. Fechei a porta atrás de mim e encostei nela o observando. Tenho certeza de que se ele tivesse lazer nos olhos como Jon, com certeza eu estaria fritando a essa hora.
- Tire o uniforme e vá tomar banho. – Comando.
- Não. – Respondeu duro.
- Damian, tire o uniforme e vá tomar banho ou você quer que eu o arranque de você e te jogue debaixo do chuveiro? Vai querer que eu te veja pelado? – Bufou e caminhou em direção ao banheiro. – Nem tente fugir pela janela, eu já a tranquei. Você só sai daí depois de um banho bem quente.
- Você é insuportável, Victoria! Eu te odeio!!
Meu irmão bateu a porta do banheiro com força. Apenas respirei fundo e relaxei o corpo. Hormônios, pensei. Ele estava entrando na puberdade e daqui para frente seria pior do que isso. Agora seria uma longa jornada até sua maturidade. Tínhamos que ter paciência e pulso firme.
Quando meu irmão soube que nosso pai comemoraria seus dez anos, ele se tornou outra pessoa. Não queria nada espalhafatoso, mas quando se tratava da comemoração de seus filhos, Bruce Wayne não economizava com a festa. A sociedade o cobrava e ele se cobrava. Quanto a nós, por mais que disséssemos que não queríamos e muito menos nos importávamos com tamanha exposição, isso não poderia estar à frente do que deveríamos expor e nos comprometer com a mídia. Não ter uma festa era o mesmo que desmerecer a data e fazer com que notícias ruins rondem nossos nomes e nossa empresa.
Damian ficou sentado no chão do banheiro resmungando. Não iria sair porque sabia que eu não sairia do meu posto até que ele fizesse o que eu havia dito, mas eu estava implorando por um banho quente. Meus ossos doíam e o frio estava me aterrorizando.
Após ligar o aquecedor do quarto dele, sai com todo cuidado do mundo e segui para o meu quarto observando meu irmão para ver se ele notava minha ausência. Por sorte, não. Atravessei o corredor e adentrei meu quarto tendo a visão de Conner buscando um moletom no guarda-roupa. Ainda estava de toalha e com o cabelo molhado. Me olhava cansado e preocupado.
- Segunda gaveta, amor.
- Obrigado. – Disse abrindo a gaveta e pegando seu moletom. – O que foi dessa vez? Quer que eu fale com ele?
- Não, tudo bem. É só birra. Faz parte da fase. Ele ficou jogado na neve tentando arranjar um resfriado.
- Para não ter que aparecer no aniversário? – Afirmei. – Vai ser difícil controlar ele.
- Eu sei, mas ele ainda me respeita. Está lá sentado no chão do banheiro fazendo birra, mas não vai sair de lá até tomar banho e ir para a cama. Vou aproveitar e tomar o meu enquanto ele ainda acha que estou lá.
- Vic... – Conner segura meu rosto para que eu o olhasse. Estava preocupado comigo e, como um ótimo protetor, queria garantir minha sanidade.
- Eu estou bem, meu amor. – Acaricio sua mão e sorrio para depois pegar meu moletom no guarda-roupa e seguir para o banheiro. – Estou bem. Deite-se um pouco. Espero não demorar muito com o meu irmão.
Encosto a porta do banheiro e vou tirando minha roupa para seguir para o chuveiro. O banheiro ainda estava quente por causa do banho de Conner e, como sempre, ele havia encharcado o tapete perto do box. Não conseguia entender como ele conseguia fazer isso.
Deixei a água escorrer até aquecer para logo depois me enfiar embaixo dela. As gotas pareciam me cortar entrando em choque térmico com a minha pele. Finalmente iria me aquecer um pouco. Ensaboei meu corpo, tirei o sabão, me sequei, passei óleo de bebê na pele e vesti meu blusão de moletom e minha roupa íntima. Voltei para o quarto calçando meu chinelo peludo e vi Conner jogado na minha cama.
Ele estava exausto. Todos estavam.
Voltei para o quarto de Damian e o mesmo saiu segundos depois do banheiro. Tinha dado o tempo na risca.
- Quer conversar? – Pergunto pegando seu traje e o arrumando perto do cabideiro.
- Não. – Respondeu rapidamente e ríspido.
- Damian. – Tento fazê-lo reconsiderar sua atitude o olhando um pouco chateada.
- O que adianta reclamar, Victoria?! Eu tenho que fazer o que vocês querem! O que a sociedade exige! – Ele estava completamente frustrado. – Ele me deixou aqui e foi atrás do seu brinquedinho! – Esbravejou apontando para mim. – Sabe quem deveria estar lá? Você! – Suspirei e me senti mais chateada. Caminhei até ele e o puxei para a cama. Ele se debatia e rosnava.
- Irmão, não me culpe pela decisão que nosso pai tomou sobre você ir ou não com ele atrás do Espantalho. Se eu pudesse, eu teria ido no lugar dele, mas entenda que Crane poderia descobrir sobre mim. Ele está comigo há quase um ano e é psiquiatra. Analisa tão bem quanto eu. Era melhor que nosso pai fosse.
- Tudo é melhor que nosso pai vá. – Damian continua resmungando. – Por que ele também não me deixa em paz e pega a festa para ele? Já que é tudo melhor quando ele faz, irá muito bem assumir a festa no meu lugar.
- Entenda que temos que zelar pelo nosso nome e manter nossos disfarces, Damian. Temos responsabilidade para com a sociedade e devemos manter nosso título. Você é filho de um homem famoso e tem que manter o mínimo básico de imagem. Ano passado não tive que aceitar minha festa? Eu não acabo cedendo várias vezes quando é melhor a imagem e o disfarce em vez do nosso desejo? – Ele afirma. – Então. Essa é a nossa sina, irmão. Apenas deixe acontecer. A festa vai passar rápido e você nem vai perceber. É só meia noite. Você dá conta.
- Vai ficar comigo amanhã? – Perguntou-me com a voz mais branda.
- Claro que vou. Agora, que tal dormir um pouco? – Sugiro.
- Você vai atrás dele? – Ele se referia a Crane.
- Não quero pensar nisso agora. Estou em conflito de ideias e de estratégias.
- Desculpa, irmã. – Disse apertando o lençol da cama com os punhos cerrados. Ainda estava irritado e não o culpo por isso.
- Está tudo bem. Só vá descansar. Amanhã será um dia longo.
O beijei na testa e lhe dei as costas para que descansasse. Mal sabia ele de todas as surpresas que havíamos preparado para ele e tinha certeza de que ele iria amar. Estava ansiosa para ver sua cara amanhã.
Mais uma vez atravessei o corredor e voltei para o meu quarto. Verifiquei o sistema de exaustão e segui até a cama. Sentei-me e tentei relaxar meus nervos antes de dormir. Dick chegaria cedo e eu teria que ajudar Alfred com a logística da festa. Acabei me tornando a assistente de eventos da casa.
Deitei e suspirei. Com certeza eu iria dormir sem esforço essa noite.
Acordei por volta das nove da manhã.
Alfred ainda não havia vindo me chamar. Deveria estar tão ocupado que não deve ter tido tempo. Tirei os braços de Conner que estavam a minha volta e me alonguei antes de me levantar. Calcei minhas meias, fiz minha higiene e segui para o andar de baixo. A mansão estava barulhenta e cheia de burburinhos. Já eram os auxiliares que estavam colocando tudo em seus lugares para a festa de mais tarde. Atravessando o grande hall, segui pelo corredor atrás da sala de jantar até alcançar a cozinha. Havia vários cozinheiros ali a todo vapor. Nem notaram minha presença.
- Bom dia, senhorita Wayne. Teve uma boa noite?
- Bom dia, Alfred. – Beijo seu rosto. – Tive sim. Já entregaram aquelas encomendas?
- Sim. Está tudo guardado para mais tarde. Já escolheu a sala?
- Pensei na sala de café da manhã, sala de estar ou na sala de estudos, mas acho que seria melhor na sala de estudos. – Vejo as bandejas de café da manhã e já ataco a minha.
- O senhor Kent e os seus amigos já acordaram?
- Ainda não. Nossa, esses waffles estão maravilhosos! – Exclamo com um dele na boca. Alfred fazia os melhores.
- Também cortei melão. – Alfred me entrega uma tigela com melão picado junto a um sorriso singelo.
- Obrigada. – Sorrio. – Vou para sala do café. – Caminhando, entro em relé telepática com Alfred para o avisar. – Papai e Conner acordaram. Vou buscá-los.
Com a minha bandeja em mãos, fiz o caminho inverso para primeiro deixar meu café na sala de café, depois travessei as escadas e subi até o segundo andar dando de cara com a suíte máster de Bruce Wayne.
Ele ainda estava tentando se levantar da cama quando abri a porta. O quarto estava um breu, então tive que caminhar até as janelas para abrir as cortinas e ouvir muitos resmungos. Damian tinha a quem puxar com toda certeza. Peguei seu roupão e os chinelos, coloquei os chinelos no chão em frente aos seus pés e me levantei para o ajudar a vestir o roupão negro. Escutei os passos arrastados de Conner pelas escadas. Ele já estava seguindo para a sala de café.
- Seu irmão já se levantou? – Nego. – Você está bem?
- Apenas pensativa, pai. Como foi sua noite? – O questiono revistando seu rosto, pescoço e mãos. Tudo estava intacto. Surpreendentemente não havia tinta em seus olhos. Estava perfeito.
- Eu não entrei em brigas ontem, inspetora. Só investigação. – Papai segurou meus pulsos e me obrigou a o encarar. – Como se sente?
- Culpada. Acontecer justamente na minha folga. – Bufo. Era frustrante. – Eu devia estar lá e ter impedido, mas me pediram para trocar o dia com um colega e eu aceitei. Era eu quem deveria estar lá. Era minha noite. – Papai me fez o abraçar e logo me reconfortou mexendo no meu cabelo e beijando o topo da minha cabeça.
- Não é sua culpa, filha. Não se culpe. Vamos pegá-lo de novo, eu prometo. Faremos isso juntos. – Assenti. – Acha que Bart e Cassie vão ficar para a festa?
- Não sei, mas tem roupas do Tim e minhas se eles quiserem participar. – Escuto a campainha. – Deve ser a confeitaria. Ainda bem que temos geladeiras para isso.
- E o bolo para mais tarde? – Perguntou em meio a um bocejo. Era cedo demais para Bruce Wayne acordar.
- Cookie gigante com calda de chocolate meio amargo e recheio de brigadeiro cremoso. Tudo bem doce do jeito que ele gosta. Velas verdes grandes, chapéus de aniversário do Batman apenas para provocá-lo. Vou buscar tudo na cidade mais tarde.
- Acha mesmo que ele está pronto? – Papai, como sempre, receoso.
- Claro que está. Só resta lapidar. Já o moldamos, agora vamos deixar a vida mostrar o resto para ele. O senhor dá conta. – Digo confiante. Já era hora de lhe dar as honras.
- Vai deixá-lo cem por cento nas minhas mãos? – Aquele temor da responsabilidade sempre pairava por ele.
- Talvez uns oitenta e cinco porcento. – Sorrio. – Ele precisa do senhor. É uma fase importante. Agora vamos tomar café antes que esfrie. – Caminho até a porta e a abro esperando papai passar, mas, como um cavaleiro, ele a segurou e esperou que eu saísse primeiro. – Pensei em fazermos tudo na sala de estudos ou na sala de estar. São mais privativas para que os funcionários de hoje não fiquem espiando.
- A biblioteca é melhor. Trancamos as portas da sala de artes, da sala de estar, da sala de estudos e do salão. Isolando a biblioteca, vamos ter mais privacidade e não terá como alguém nos espiar. – Assenti. Realmente era melhor. Só espero que não façam uma guerra com a comida. Talvez seja melhor eu forrar as estantes por precaução.
- Acordando cedo, Bruce? – Dick estava ao lado de Conner sentado à mesa. Claro que ele não iria perder a oportunidade de provocar o mentor.
- Estou melhor do que você com essas olheiras. – Retrucou e se sentou. Balançando a cabeça dei um selinho em Conner e me sentei ao seu lado já doida para devorar meu café. Estava faminta. – Victoria vai ter que fazer uma maquiagem em você para escondê-las. – Caçoou.
Terminamos o café quando Cassie e Bart apareceram. Eu, ansiosa, apenas os cumprimentei e fui atrás de arrumar a biblioteca para fazermos nossa festa. Tinha que me trocar e ir para a cidade para comprar algumas coisas para terminar a decoração e ainda verificar se tudo havia sido entregue como pedido.
Subi correndo para o meu quarto para me trocar. Estava frio e eu teria que ir de carro para a cidade. Busco meus casacos e pego o mais grosso que tenho. Um preto de algodão batido que parece uma ovelha de tão peludo que é por dentro. Vesti uma regata por baixo, uma blusa grossa de tricô em off-white, meia-calça revestida, calça de corte social em tom cinza com riscas, bota de cano curto e touca. Estava completamente encapotada.
Com o casaco em mãos, caminhei até o quarto de Damian para o acordar. Abri a porta cuidadosamente, atravessei seu quarto e abri as cortinas para o ouvir resmungar igual ao nosso pai. Sorrindo, joguei meu casaco no fundo da cama e pulei em cima do meu irmão o enchendo de cocegas. Era maravilhoso o ouvir gargalhar de rir. O cobrindo de beijos, sentei-me ao seu lado e o observei por longos instantes.
Finalmente ele estava fazendo uma década e a partir desse dia tudo iria mudar em seu corpo. Iria virar um moço para logo se tornar um homem. Talvez eu estivesse vendo longe demais, mas era gratificante ter ele em casa. Nós dois havíamos aprendido muito um com o outro em menos de um ano.
- Parabéns, pirralho. – Sorrio. – Estou saindo. Vou buscar algumas surpresas para você. Alfred preparou um café da manhã delicioso e exclusivo para o aniversariante.
- Não posso ir com você? – Neguei. – Surpresa. – Sorri afirmando.
- Você vai gostar. Vamos descer? – Ele assentiu e me deu a mão. Damian acabou de me colocar a nocaute.
O deixando na sala do café, caminhei em direção a garagem e vi Dick se tornando minha sombra. Nem adiantaria bater boca com ele. Estava determinado a entrar no mesmo carro que eu e me ajudar a trazer as coisas para a mansão, mas eu não o deixei dirigir. Dick na direção me fazia ficar enjoada e parar várias vezes nos acostamentos para vomitar.
Fomos até a cidade nova. Passei na confeitaria que eu havia feito a encomenda do bolo, comprei as velas grandes e verdes, os chapéus de aniversário, um belo embrulho, algumas coisas a acrescentar em seu presente e proteção para as estantes da biblioteca. Eram plásticos verdes que eu iria grudar com fita dupla face para facilitar o serviço.
Passei no shopping para pegar os presentes. Tínhamos reservado um vídeo game novo, alguns jogos de pré-lançamento que ele já vinha dizendo que queria, um box de livro de artes da guerra e lutas em capa dura, o que foi muito difícil de conseguir e doído de comprar, além de bonecos de colecionador e algumas roupas. Papai sempre o enchia de roupas mais sociais e esquecia de que ele também precisava de roupas para usar em casa. O básico ao menos. Peguei camisetas casuais neutras e básicas, calças mais largas e moletom. Tudo isso para esconder o presente principal.
Ele ficará cansado de abrir caixa por caixa e, chegando ao final, irá abrir com desgosto. Esse será nosso prêmio ao ter o enganado tão bem.
Voltamos para a mansão no horário do almoço. Todos já estavam casualmente arrumados. Escondi os presentes na biblioteca com a ajuda de Dick e a decorei antes de seguir para a sala de jantar e me juntar aos outros. Até mesmo Tim já estava na mansão. Cassie e Bart disseram que apenas ficariam para os parabéns. Achavam melhor evitar tamanha exposição para com a sociedade de Gotham.
Com tudo arrumado, vendamos Damian e o arrastamos até a biblioteca enquanto os outros trancavam as portas ao redor do cômodo. Coloquei as velas, colocamos os chapéus e o desvendamos acendendo as velas. Cantamos os parabéns e eu me senti gratificada ao ver o sorriso largo do meu irmão. Maior ainda ficou quando ele viu o recheio do bolo. Estava se lambuzando como uma criança deveria fazer. Quando acabamos de comer o bolo, Dick apareceu com a pilha de pacotes.
- Do menor ao maior. – Papai dita.
De um por um e com leve ferocidade, Damian abriu os presentes ficando feliz e cansado ao mesmo tempo. Chegando ao último e o maior, ele nos encarou tentando nos ler, mas não daríamos dicas. Permanecemos serenos o vendo abrir o pacote extremamente embrulhado. Ele pegou peça por peça de roupa com certo desgosto até que viu o que queríamos realmente entregar a ele.
- É o traje do Robin! Vocês estão me dando o manto do Robin?! – Seus olhos brilharam e encararam nosso pai. – Eu sou um Robin de verdade?
- Que presente melhor daríamos a você, detetive? – Damian abraçou nosso pai com força e muita alegria. Parecia renovado. – Foi sua irmã que desenhou ele para você.
- Obrigada, Victoria! – Agora era a minha vez de ser abraçada. Beijei o topo de sua cabeça e retribui a força de seus braços. – Sabíamos que ia gostar. – Me agacho. – Você é todo do papai. Boa sorte. – Sorrio.
- Não é justo. Eu também quero ir com Victoria, pai! – Protestou e nosso pai riu. Já esperávamos essa reação dele.
- Você vai sair comigo, só que com menor frequência. – Explico. – Vou largar um pouquinho a sua mão e deixar o papai voltar a segurá-la. Você também vai fazer parte da Equipe Titã. Um membro honorário por enquanto. Quanto mais evoluir, mais traremos estabilidade em uma das equipes dos jovens. Eu e Dick vamos supervisionar.
- Tá. Tudo bem. Obrigado. – Papai assentiu e limpou a garganta.
- Bom, vamos arrumar essa bagunça. Vic, Conner, gostaria de conversar com vocês em particular no meu escritório. – Assentimos e seguimos seus passos até o andar superior e nos fechamos em seu escritório. – Preciso pedir uma coisa a vocês dois.
- Está me assustando desse jeito. – Engulo a seco sentindo uma pressão no ar. Energia densa.
- Seu irmão está crescendo, as equipes e a Liga também, mas não estarei aqui para sempre. – Papai entrega um copo de whiskey para mim e para um Conner antes de se servir de uma dose e continuar. – Vocês dois me trazem esperança de uma vida e de uma família que eu jamais poderia ter. Me dão muito orgulho e eu sei que posso contar com vocês para o que irei pedir.
- Papai... onde. – Ele me olhou com o intuito de me silenciar.
- Victoria, ser imortal é um fardo, eu sei, mas você poderá, junto ao Conner, manter a Liga em pé. Manter a humanidade a salvo. É isso que nós fazemos. É por isso que criei a Liga e a Equipe de Operações Especiais. Quando eu faltar, cuidem de tudo por mim.
- Senhor Wayne... – Conner tentou protestar, mas foi impedido.
- Eu sei que é pedir demais, mas você é o pilar da minha filha. – Meus olhos começaram a marejar enquanto meu pai tocava o ombro de Conner com certo peso em suas palavras. – Vocês são a continuidade do que jamais seremos. Mantenham isso. Cuidem de tudo. Cuide da minha princesa, Conner. É tudo que te peço.
- Irei cuidar, senhor Wayne. – Conner aceita o pedido meio arredio e eles apertaram as mãos.
- Victoria, filha. – Sua mão acaricia meu rosto. Sinto as lágrimas escorrerem. Era como uma despedida. – Você e seu irmão são os presentes mais preciosos da minha vida. Sou feliz por tê-los. – Papai sorri e beija minha testa. – Jamais deixe de sorrir. Cuide de tudo em casa, está bem?
- Pai... – Era minha segunda tentativa de protestar, mas também foi sem sucesso.
- Por favor, filha. Cuide de tudo por mim. Eu sei que você consegue. – O jeito que ele me olhava não era o mesmo de antes. Era dolorido, preocupado. Implorava pelo ‘sim’.
- Eu cuidarei. – Digo com dor no peito. – Eu cuidarei.
Brindando, senti um gosto fúnebre. Não era nada agradável. Nem o gosto do whiskey nem o gosto da situação. Papai parecia se despedir de nós. Não demorou muito para que se esquivasse de nós dizendo que precisava descansar mais um pouco para aguentar a noite de festa.
Me sentei em sua cadeira sem conseguir absorver direito tudo que havia acabado de acontecer; tudo que meu pai havia acabado de dizer. Olhava para o whiskey e via meu reflexo. Tentei pensar, mas ainda não consegui. Ele não estaria se despedindo. Seria loucura. Era novo, estava em seus quase quarenta e dois anos que faria em abril. Estava ótimo. Talvez fosse ele sendo apenas ele. Sendo o bom e velho dramático Bruce Wayne.
Terminando o líquido laranja amarronzado, caminhei com Conner pelo corredor até meu quarto. Olhei para cada canto daquela mansão sentindo dor no peito e não poderia ser infarto. Conner me pegou nos braços e me levou até a cama. Abraçados, apenas tentei absorver as palavras com calma. Era algo a longo prazo. Era para o futuro, não para o imediatismo. Como eu gostaria de ler sua mente, mas já havia se tornado impossível.
Durma um pouco, Conner sussurrou.
O burburinho no andar de baixo já mostrava que os convidados estavam chegando. A mansão estava toda aquecida, havia garçons por todos os lados, muita comida e risadas. Estava vestida com um conjunto de terninho feminino de três peças. Era o clássico verde musgo em veludo na calça e na parte externa do blazer e veludo molhado no cropped que imitava um corset, as golas e a parte interna do blazer. Damian estaria com uma gravata verde musgo também. Nosso pai gostava quando combinávamos. O restante de nós estaria com o clássico e básico preto no branco.
Olhei para o espelho conferindo minha maquiagem e meu cabelo. Tinha desistido do liso para usar o ondulado de maneira irregular para dar um pouco mais de vida e volume. Calcei meu salto largo preto com dourado e prendi um sorriso falso nos lábios. Tinha que fazer a social. Pedi para Conner ir descendo na frente, pois ainda iria buscar meu irmão e o arrastar até o salão.
Caminhei pelo corredor, o atravessando, e abri a porta do quarto de Damian o vendo ainda brigar com a gravata. O ajudei, como sempre e dei minha mão para que ele segurasse. Descemos as escadas com calma. O fiz ficar a frente e o acompanhei a distância. Quando ele adentrou o salão todos bateram palmas para o aniversariante. Era a noite dele.
Esperei que todos os cumprimentassem ao lado do nosso pai e de Conner. Os convidados estavam esperando em frente a mesa que estavam os doces e o bolo. Aquele era um bolo confeitado e complexo, cheio de detalhes maduros e sofisticados. Havia alguns poucos jornalistas de plantão que estavam tirando fotos e fazendo anotações em seus celulares.
Me aproximei de Damian o dando suporte as rodas de conversa e tirando vez ou outra uma faca escondida em seu terno. Ele ainda precisava perder esse costume bárbaro. Era basicamente seu vício. Ele odiava quando o chamavam de fofo e quando senhoras da sociedade apertavam suas bochechas.
Esse era Damian Wayne
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cncowitcher · 9 months ago
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15. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 778.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Trazer seu namorado para o Brasil para que o mesmo pudesse ter um tempo de lazer e descanso foi uma das melhores coisas que S/n fez nesses três meses de relacionamento. 
Enzo estava mais do que apaixonado pela garota. Seus olhos brilhavam sempre quando encontram os dela, seus abraços eram aconchegantes e longos aproveitando o momento, os beijos eram apaixonantes e lentos ─ dependendo da ocasião ─ e sem contar que durante essa semana de descanso no País Tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, Vogrincic andava se encantando ainda mais pela cultura, costumes, idioma e até pelas danças do Brasil.
Já passava das seis da tarde quando o casal latino saiu do hotel no qual estavam hospedados e pegaram um ônibus para aproveitar o começo de noite em Copacabana. Assim que desceram do transporte público, Enzo sorriu ao observar como aquela parte do Rio de Janeiro era iluminada.
Quando eles entraram no barzinho, cujo nome era “BAR DO MELÃO E DONA ANA” ─ que estava escrito com letras maiúsculas na parede lateral do lado de fora ─, a brasileira foi logo para a bancada, pedindo duas Itaipavas e duas porções de batatas-fritas.
As pessoas riam alto e um sertanejo antigo tocava baixinho quando a comida chegou. Enzo sorriu admirado para sua namorada, ela estava usando um short jeans curto azul de cintura alta, uma regata preta e uma famigerada Havaianas nos pés. Já o uruguaio trajava uma camiseta branca manga curta, uma calça jeans também azul e sua fiel escudeira, bota preta.
Pois é… Nem o calor de rachar que fazia no Rio era capaz de fazer Enzo Vogrincic largar aquela bota…
─ Dona Ana do céu, essa me faz querer sofrer pelo ex que não tenho! ─ A brasileira diz animada se levantando com o litrão na mão assim que escuta os acordes de Esqueci, Bruno e Marrone.
O uruguaio sorria ao ver como o corpo de sua mulher se movia e a forma engraçada que ela cantava, fazendo uma verdadeira performance para as poucas pessoas presentes naquele bar.
Dona Ana, enxugando os copos de vidros, olha para Enzo e diz:
─ Tem sorte de ter uma mulher dessa na tua vida, vê se a dê o que merece, meu filho… Dinheiro, amor, carinho e respeito.
Apesar de não compreender muito o português, Enzo concordou com a cabeça observando Seu Melão cutucar o ombro de Ana. Eles juntaram seus corpos atrás do balcão e começaram a dançar no ritmo da música.
Na hora que voltou seu olhar para a sua garota, Vogrincic não conseguiu conter a risada.
─ Eu até já esqueci a cor dos teus olhos castanhos, que tem um metro e sessenta e que se demora no banho. Esqueci que seu sapato é do tamanho trinta e seis e que adora fazer sexo trinta vezes por mês! ─ S/n cantava abraçada com o litrão de Itaipava, movendo seu corpo para lá e pra cá sem tirar os pés do chão.
Seus olhos encontraram os do seu namorado e ela continuou a cantar, encarando o uruguaio.
─ Esqueci que me acorda com o café da manhã nos seus braços me apertando, se dizendo minha fã. Esqueci de te dizer que este pranto nos meus olhos é que o meu time perdeu e por isso então eu choro!
Terminado de comer sua porção de batata-frita, Enzo levanta e se aproxima da mulher, a puxando lentamente pela cintura.
─ Quem vê você assim vai pensar que está sofrendo por alguém. ─ O mais velho comentou colocando uma mecha do cabelo da moça para trás da orelha dela.
─ Deixem eles pensarem, amor! É só uma música que me faz lembrar dos churrascos aos domingos em família. ─ A garota fala sorrindo, fazendo Enzo soltar uma risada gostosa e alta. ─ Eu tô com você e é só isso que importa.
O homem umedece os lábios e olha para a boca de sua garota, perguntando:
─ É só isso que importa?
─ É só isso que importa… ─ A mulher reafirma fechando os olhos e sentindo os lábios de Vogrincic chegarem perto dos seus.
O momento fofo não durou muito, confesso. Quando a música de Bruno e Marrone terminou e começou a tocar Ela é Amiga da Minha Mulher do Seu Jorge, a brasileira abraçou Enzo animada e começou a dançar ao seu lado.
Cantando, tentando fazer o uruguaio dançar e rindo junto a ele, que por agora, estava responsável em segurar seu litrão.
De uma coisa Enzo Vogrincic tinha certeza: Mesmo se divertindo horrores com sua namorada e com vontade de deitar agarradinho com ela, os dois não saíram do barzinho tão cedo…
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amarionetista · 1 year ago
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Com você o mundo não parece tão grande assim
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  O vento fazia os galhos das árvores balançarem cada vez mais rapido, causando um breve assobio quando o fazia, um grande indicador do tempo frio que estava chegando para mais tarde naquele dia.
  Talvez  Liz e Emma deveriam ter pensado em voltar para casa bem antes deste aviso da natureza, mas seus corpos boiando sem peso na água, olhos tão concentrados nas nuvens acima delas tornava impossível desse pensamento ocupar suas mentes.
  Estiveram tão ocupadas nos últimos dias que mal se falaram pessoalmente e as mensagens por telefone só as ajudava a ir até metade do caminho.
 Havia algo que as tecnologias não podiam proporcionar. Não havia qualidade de foto no mundo que conseguia ser superior a você ver tudo com seus próprios olhos.
— Não quero que isso acabe…— Liz poderia ter sussurrado e nem mesmo saberia, a água em seus ouvidos fazia tudo ser ouvido com ruídos e de uma forma abafada.
  Porém, Emma riu. Liz a ouviu e sentiu quando Emma tornou a afundar as pernas na água, deixando apenas seu tronco acima dela. Então ela fez o mesmo.
  A camisa branca de Emma estava colada em seu corpo, assim como os cabelos em sua testa, fios molhados apontando para todas as direções.
  Liz se aproximou dela e ajeitou seu cabelo para trás, de uma forma que ficasse menos bagunçado.
  Emma a abraçou por baixo da água, não a puxou para mais perto, apenas a segurou para não se distanciar dela.
— Eu também não quero…— Emma confidenciou. Ambas sabiam que iriam ter que ficar presas em suas rotinas cansativas uma vez que deixassem aquele pequeno rio que só elas conheciam.
  Havia a promessa que fizeram de realmente ter um momento bom juntas quando finalmente se vissem livres das suas tarefas, mas isso parecia tão distante, tão difícil de chegar. Era tão mais fácil ter esse momento, pegar o agora e transformar na eternidade.
  Emma se aproximou primeiro, seus lábios a centímetros dos de Liz. Ali estava mais um momento que fazia Liz sentir que o dia podia ganhar uma hora a mais apenas para elas, seus lábios estavam unidos em uma bagunça não muito elegante, mas que a fez sentir como se sua energia voltasse. Como uma alma volta para o seu corpo.
  Quando se afastaram um vento mais forte as fez estremecer e por fim sair da água. Suas roupas molhadas agora pareciam pesar uma tonelada, o vento também as fazia sentir que poderiam congelar.
  Mas Liz não se arrependia da demora, mesmo quando seu queixo tremia levemente enquanto torcia a água das roupas da melhor forma que podia ela se sentia feliz.
  Emma foi quem apanhou as garrafas que trouxeram e a chave da caminhonete velha dos pais de Emma, então correram juntas até a área verde em que a caminhonete vermelha era o único automóvel estacionado na sombra que as árvores proporcionam. 
Emma deu a partida e então elas deixaram o pequeno paraíso para trás, Liz assistiu até onde pode as águas do rio, não desviando o olhar até que a vista se perdesse na distância.
— Hoje foi bom — Emma comentou enquanto ligava o som da caminhonete. 
— Nós não fizemos nada. — Liz brincou a encarando com uma sobrancelha erguida.
— Por isso mesmo. — Emma disse de forma simples, mas que parecia a verdade que todos buscam. — É bom não fazer nada quando estou com você.
  Liz sorriu e deixou que as palavras de Emma permanecessem no ar. Não sentia a necessidade de responder, Emma sabia sua opinião, sabia que ela compartilhava das mesmas crenças, não havia necessidade de muito, apenas a companhia de Emma bastava para ela e Liz tinha certeza de que Emma sabia disso.
— Hoje o jantar é macarronada. — Liz anunciou após toda a paisagem verde dar lugar ao concreto da cidade. — Minha mãe quer que você jante conosco.
 O estômago de Emma roncou como resposta antes que ela respondesse.
— Se o garoto aqui pediu — Emma zombou dando um pequeno tapinha em seu estômago. — Que tipo de pessoa eu seria se negasse o convite?
  Quando Liz desceu da caminhonete o pôr do sol já se encontrava quase no fim, em poucas horas o seu final de semana livre estaria acabado. Não era algo que ela queria, mas manteve o foco em quando veria suas tarefas todas acabadas e ela poderia respirar aliviada por um tempo.
  Com isso em mente, ela ajudou Emma a pegar tudo que tinham levado de volta para dentro, o cheiro da comida preenchendo toda a casa e a conversa animada de Emma com a mãe de Liz a fizeram sentir mais animada para encarar seus afazeres. Não seria divertido, mas agora não parecia mais tão tenebroso. 
  Quando Emma tentou roubar um tomate da salada que a mãe de Liz preparava, ela as mandou subir para tomarem banho antes de ficarem resfriadas. Liz foi a primeira e vestiu um pijama composto por uma camiseta e calça descombinados. Emma, no entanto, vestiu um suéter e calça jeans, seus tênis já bem amarrados nos pés para partir assim que comesse.
 Liz afastou essa ideia, o agora era Emma sentada em sua mesa servindo um prato generoso para ela enquanto ela se encarregava de encher os copos com sucos.
  Emma comentou animada o andamento de seus projetos e a mãe de Liz parecia genuinamente interessada, fazendo perguntas e oferecendo conselhos quando solicitada.
  No fim da noite elas se despediram na porta, um beijo demorado não parecia o bastante para encerrar a noite, mas Emma prometeu mandar uma mensagem assim que chegasse em casa. 
  Liz assistiu até que o brilho dos faróis desaparecesse, deixando a rua em uma escuridão. Assim, pensou Liz, se encerrava o seu pequeno suspiro dos trabalhos. No dia seguinte estaria de volta no turbilhão de textos, mas agora se sentia motivada para encarar isso e aproveitaria esse combustível ao máximo.
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intotheroaringverse · 2 years ago
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Nell Park: All In
As pálpebras se moviam de um lado para o outro, deixando claro que o seu despertar seria mais uma vez turbulento e cheio de espasmos. Tinha dado uma melhorada agora que estava em território francês, mas ainda assim, suas noites eram formadas por sonhos inquietos e manhãs cercadas de gritos mortos por pesadelos horripilantes. E ela queria dizer que eles eram novidade em sua vida, mas Nell tinha aquilo como uma companhia constante.
Quando terminou de se debater nos lençóis, pegou a varinha na cabeceira da cama e segurou firmemente. Nunca soltava dela e era praticamente extensão de sua mão. Até mesmo quando estava tomando banho ou dormindo, era a uma distância de dois dedos de sua cabeça e ela já estava armada. A segurança que sentia vinha do conforto de que poderia se defender. Ela, e ninguém mais por ela. Nem mesmo a figura pesada que adormecia ao seu lado.
Olhou para o homem por alguns segundos, antes de torcer o nariz e se levantar da cama, sem fazer nenhum som. Levava poucos minutos para se enfiar em seu vestido, casaco e botas, saindo dali o mais rápido possível, deixando para trás apenas resquícios de sua presença. Ao aparecer na delicatessen de sempre, os cabelos presos em um coque feito às pressas, a atendente lhe lançou um olhar longo em reprovação e cumplicidade.
— Segunda vez na semana, Senhorita Park — ela lhe diz, batendo o pedido no caixa antes mesmo que Nell abra a boca.
— É meio solitário no castelo, então me viro como posso — esclareceu, piscando de forma tão inocente que parecia mesmo que era uma desculpa plausível.
— Ao menos compensou? — a outra seguiu a conversa, preparando o desjejum comum da mais nova.
— Foi alguma coisa — Nell deu de ombros, uma das mãos enfiada no bolso, segurando a varinha. — Ele não era bem o meu tipo.
— O quê, ele não era casado?
Aquilo tirou uma risada de Park. Era a história da sua vida, mesmo, não podia negar.
— Ele era apenas mais um desses caras que se acham poetas por trabalhar em um escritório em frente ao rio — estalou a língua no céu da boca. — Nada realmente especial, aqui em Cannes você balança uma árvore e cai uns cinquenta do mesmo tipo.
A atendente riu, antes de deixar na mesa da garota o café espumoso e seus croissants recém saídos do fogo.
— A verdade é que se você não está sendo ameaçada de morte, não está feliz.
Park sentiu um arrepio nas costas, sabendo o quanto que aquilo era verdadeiro. Apenas sorriu e concordou, com uma frase espertinha antes de sorver o café em silêncio. Aquilo também era reflexo de sua memória permanente, ela sabia. Uma espécie de alívio por estar em situação limite o tempo todo, porque era para isso que ela estava programada e não sabia como quebrar o ciclo.
Começou quando estava no Salem Institute for Young Witches. Quando era só uma adolescente que fazia performances aos seus 13 anos nos jogos intercolegiais, representando o instituto. Quando uma das jogadoras de quadribol do outro colégio de magia para garotas parecia possuída por uma entidade e começou a disparar feitiços contra todos eles, assassinando um número de adolescentes sem precedentes em um evento daquele porte. Nell mergulhou entre os cadáveres de seus colegas e ficou ali, imóvel, desacelerando seu coração em uma tática que tinha aprendido em um livro. E por parecer morta, nada de fato lhe atingiu, dando tempo de pedirem reforços e a MACUSA aparecer. Eles disseram que a jogadora tinha perdido a cabeça e que seria levada a uma das unidades terapêuticas do país, que sentiam muito pelas vidas perdidas, que investigariam o assunto. Mas nada disso iria tirar o terror dos olhos de Nell, que num momento estava sendo jogada aos ares em uma competição de líderes de torcida e no outro estava vendo a garota da sua equipe com o pescoço quebrado ser lançada para o outro lado.
— Preciso ir. Para a diretora dizer que não me paga para ficar turistando por Cannes, não custa nem meio segundo — comentou, lançando os sickles sobre a mesa, antes de sair, piscando para a atendente. — Te vejo no próximo fim de semana.
O caminho para a escola era perigoso, como tudo o mais. Franceses gostavam de resolver as coisas com queimas grandes de fogueiras e desde que a reforma do sistema de ensino foi vazada para a população, a frente do Ministério era tomada por protestos que pareciam acidentes para os trouxas, mas toda a comunidade bruxa sabia que não eram vazamentos de gás e sim ameaças contra o presidente do estado bruxo. Desviou de duas barricadas suspeitas antes de chegar no castelo, a expressão vazia e arrogante de sempre quando surgiu razoavelmente apresentável na sala dos professores, aguardando as decisões da semana.
— Lim, Lim — cumprimentou os dois irmãos platinados que estavam ali, antes que ela se afundasse em uma das poltronas dali, cruzando as pernas, parecendo pensativa. — Como que eu tenho a sua mesma idade e ainda assim acabei como estagiária e você saiu direto do exército para ser professor?
— Você não saiu correndo do seu estágio pela metade quando chegou aqui no meio do ano letivo passado? — Seungmin Lim perguntou a ela, arqueando uma sobrancelha. — Algo sobre tentarem matar você na Coréia do Norte?
Sim, tentaram. E ela não saiu fugida daquele país porque ela era uma americana que falava inglês nas suas cartas para a sua mãe em Massachusetts, que mandava fotos de seu alojamento e deixava claro que só estava fazendo seu estágio ali na escola porque era o lugar mais barato que seus pais podiam pagar e ela ainda era membro do time atlético para compensar sua estadia e que por causa disso tudo o governo queria pegá-la para levá-la a uma prisão não registrada. Ela saiu no meio da madrugada em um barquinho com foragidos, até a China, e de lá se matou para juntar dinheiro para chegar na França e concluir seu estágio por causa de uma ameaça maior e pior que "desaparecer" para autoridades.
— Uma garota nunca revela seus segredos — rebateu, antes da chegada da diretora e do vice-diretor na sala, seguida dos demais professores e estagiários da instituição. Durante a reunião, entretanto, as cartas matinais foram entregues, e Nell riu em descrença quando viu a insígnia na que ela tinha recebido naquela manhã, sussurrando baixo consigo mesma: — Eu sabia: a aluna favorita para sempre.
Guardou o papel na sua pasta, sem nem mesmo abrir. Das duas uma: ou era o professor casado com quem tinha caso na Coréia do Norte ou a professora esposa desse mesmo professor lhe ameaçando deixar careca mais uma vez. Das duas hipóteses, Nell não tinha muita vontade de saber naquele momento. Ouvia a conversa descontraída sobre um happy hour em Londres no fim de semana e ela estava relaxada em sua poltrona.
Mesmo que ainda mantivesse a varinha presa entre os dedos debaixo da mesa. Em alerta para sempre.
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