#Christian Longo
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Críticas — Guerra Civil (2024), A História Verdadeira (2015), Spotlight: Segredos Revelados (2015), Graças a Deus (2019)
O bom e o mau jornalismo Não foi à toa que Guerra Civil (2024), de Alex Garland estreou em 12 de abril apenas nos EUA e no Reino Unido, há exatamente 163 anos do início da Guerra de Secessão Americana (1861 a 1865): uma semana antes de estrear nos cinemas do Brasil e do resto do mundo. No entanto, o conflito ficou em segundo plano para o cineasta poder destacar a atuação inescrupulosa da velha…
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#A História Verdadeira#A História Verdadeira (2015)#A Noite do Jogo#Alex Garland#até hoje. Destaque para a exibição do filme racista na Casa Branca pelo Presidente Democrata Woodrow Wilson#Bernard Preynat#BP Select#Cailee Spaeny#Christian Longo#Coração Das Trevas#Felicity Jones#Filhos da Esperança#François Ozon#Graças a Deus#Guerra Civil#Guerra de Secessão Americana#Igreja Católica#Jake Gyllenhaal#James Franco#Jesse Plemons#Kirsten Dunst#Mark Ruffalo#Michael Finkel#Michael Keaton#New York Times#O Abutre#Prêmio Pulitzer#Rachel McAdams#Reuters#Road Movie
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US Vogue October 1989
Joanna Rhodes wears a sheared beaver jacket by Christian Dior for Yarrow Furs. The Fur Vault. NYC. Lambskin trousers, by Ralph Lauren Classics. Cashmere shawl, Mary Jane Marcasiano. Hair scarf, by Chanel. Sunglasses, Alain Mikli. Leather gloves, Naomi Misle. Fashion editor: Jenny Capitain. Hair: Odile Gilbert for Bruno Dessange. Makeup: Vincent Longo for Pipino-Buccheri.
Joanna Rhodes porte une veste en castor rasé par Christian Dior pour Yarrow Furs. The Fur Vault. NYC. Pantalon en daim d'agneau, par Ralph Lauren Classics. Châle en cachemire, Mary Jane Marcasiano. Foulard noué dans les cheveux, par Chanel. Lunettes de soleil, Alain Mikli. Gants en peau, Naomi Misle. Rédactrice mode : Jenny Capitain. Coiffure :Odile Gilbert pour Bruno Dessange. Maquillage : Vincent Longo pour Pipino-Buccheri.
Photo Patrick Demarchelier vogue archive
#us vogue#october 1989#fashion 80s#fashion 90s#fall/winter#automne/hiver#christian dior#yarrow furs#the furs vault. nyc#joanna rhodes#ralph lauren#mary jane marcasiano#chanel#alain mikli#patrick demarchelier#jenny capitain#odile gilbert#bruno dessange#vincent longo#pipino-buccheri#vintage fashion#vintage vogue
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♡♱ 𝕮𝖍𝖗𝖎𝖘𝖙𝖎𝖆𝖓 𝖂𝖔𝖒𝖆𝖓 (𝖕𝖙-𝖇𝖗) 。゚ ୨୧
ೀ sinopse: pensou que o único lugar possível para se esconder do mal seria no convento, mas tudo muda quando o padre adam driver chega.
ೀ avisos: contém palavras de baixo calão, sexo explícito, sexo sem camisinha, creampie, perda de virgindade, masturbação, sexo oral, exibicionismo, dirty talk, size kink, orgasmo múltiplo, hipersensibilidade, praise kink, age gap, priest!adam x fem!nun! reader.
ೀ nota: esse capítulo aqui não tem o intuito de ofender ninguém ou ofender o catolicismo, caso não se sinta confortável, não leia.
𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂̧𝐎𝐔 quando você completou 18 anos. Com a chegada da maioridade vieram as responsabilidades, e também vieram séries de pesadelos e sensações bizarras, como se alguém — ou algo — te perseguisse.
Sentia um arrepio constante na espinha, como se estivesse sendo observada por olhos invisíveis em cada esquina escura, ou em cada canto de seu quarto. A sensação de ser seguida por algo sinistro a perseguia implacavelmente, como uma sombra indesejada que se recusava a desaparecer e, a cada passo que dava, dia após dia que seguia, parecia apenas intensificar a sensação de que algo terrível a seguia, espreitando nas sombras.
Seus sentidos ficavam em alerta máximo, captando cada som sutil, cada movimento furtivo ao seu redor. O medo se transformou em uma constante companhia, enrolando-se em torno de ti como uma névoa gélida, impedindo-a de relaxar ou encontrar paz. Mesmo em momentos de aparente calma, a presença opressiva do desconhecido a assombrava, deixando-a à mercê de um terror crescente e incontrolável.
Ouvia sussurros chamando-a, sentia mãos quentes tocando seus ombros, ou algo deitado em seu lado no colchão.
Era tudo tão estranho e bizarro, que decidiu se juntar à um convento e se tornar freira. Quem sabe dentro da igreja não conseguisse a paz que tanto almejava? Quem sabe assim, aquela sombra não iria parar de se atrelar à sua?
Aquela tinha sido a sua melhor escolha.
Na penumbra da igreja, os fiéis se reuniam em prece, mergulhados na serenidade do local sagrado. Ajoelhou-se silenciosamente no banco de madeira polida, seus olhos erguidos para o altar iluminado pelas velas enquanto o som suave dos cânticos preenchia o espaço enquanto, mergulhava em suas reflexões.
De repente, um murmúrio percorreu a congregação quando o padre se aproximou do púlpito. Seus passos reverberaram pelo chão de pedra enquanto ele se aproximava, e ergueu o olhar para observá-lo. Seu coração deu um salto quando seus olhos encontraram os do novo padre. Alto e imponente, ele emanava uma aura de tranquilidade e dominância enquanto se dirigia à frente da igreja.
Possuía traços marcantes, com cabelos escuros e uma expressão serena que parecia irradiar sabedoria e compaixão. Seus olhos profundos refletiam a luz das velas, lançando sombras dançantes em seu rosto angular, junto à barba e o bigode que emolduravam. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao encontrá-lo, uma sensação estranha e inexplicável que a fez desviar o olhar rapidamente.
— Queridos... — o padre Joseph disse, subindo ao altar. — Esse é o padre Adam, vindo diretamente do Vaticano. Ele assumirá meu cargo a partir da próxima semana.
O padre mais alto sorriu sem mostrar os dentes e levou uma mão ao peito, como se estivesse se sentindo lisonjeado por ter tal honra.
Enquanto os padres começavam sua homilia, você lutava para manter o foco nas palavras, mas sua mente inquieta voltava para o estranho magnetismo que emanava do padre Adam. Por mais belo e carismático que ele fosse, algo em seu olhar parecia esconder segredos sombrios, despertando uma sensação de inquietude que não conseguia ignorar.
[...]
Depois daquela semana, o padre Joseph foi embora. Tudo estava nas mãos do padre de longos cabelos escuros e alta estatura.
De repente, a sensação de pânico voltou — moderadamente —, aquela sensação de que havia algo a seguindo tinha voltado. Mas, faz dois anos que isso tinha sumido? Porque Deus decidiu te castigar novamente de tal maneira?
Deveria pagar algum pecado? Tinha atirado pedras à cruz de Cristo?
Não via outra opção a não ser se afundar em orações, e orar tudo o que sabia. As sensações se aquietavam quando você estava rezando, e perdeu as contas de quantas vezes seus joelhos ficaram doendo após ficar horas e horas sussurrando no altar. O crucifixo branco que ficava enrolado em sua mão já estava começando a ficar num tom mais encardido de tanto contato que tinha com suas digitais.
Agora mesmo, estava ajoelhada de frente à grande cruz de madeira, com o altar iluminado por mais de cem velas, enquanto você mantinha seus olhos fechados e rezava baixinho a oração "Glória a Deus nas alturas".
De repente, sentiu uma brisa fria percorrer a igreja quente e escura, batendo em seus ombros e quando olhou para o lado, lá estava o padre Adam. Como ele entrou sem fazer nenhum barulho? Parecia que seus pés eram leves como uma pluma, quase como se ele tivesse se materializado.
— Não quis interromper suas preces, filha.
— Não interrompeu, eu já tinha acabado, padre.
— Há algo te perturbando, querida... — o tom de voz dele era suave, quase furtivo.
— Como sabe?
— Posso ver no seu olhar.
Virou-se para ele, encarando aquele par de olhos castanhos. Havia algo muito estranho, apesar de serem brutalmente sensuais e cativantes, também eram densos. Tão profundos quanto mil abismos.
— Não sei o motivo... — ele levou uma mão até seu ombro, apertando levemente.
Seu corpo estremeceu levemente. Aquilo era muito similar à uma carícia, e não conseguia se lembrar da última vez que recebeu algum carinho de um homem.
Sentiu-se mal e se culpou instantaneamente. Estava gostando de ter o toque do padre Adam? Estava perecendo ao prazer da carne? Mas o que era aquilo? O que estava acontecendo com você naquela semana?
Não se conhecia.
— Mas... — ele prosseguiu. — Posso rezar por você, se me permitir.
— Agradeço imensamente.
O homem mais alto começou a rezar em latim. Apesar de você não falar esse idioma fluentemente, conhecia muitas palavras e foi capaz de identificar.
Ele estava rezando "Glória a Deus nas alturas", mas em seu idioma primário. Era a mesma oração que você estava fazendo antes. Ele estava ali há muito tempo? Escondido nas sombras escutando?
“Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonae voluntatis.
Laudamus te, benedicimus te, adoramus te, glorificamus te, gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam, Domine Deus, Rex caelestis, Deus Pater omnipotens.
Domine Fili unigenite Jesu Christe, Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Qui tollis peccata mundi, suscipe deprecationem nostram.
Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis.
Quoniam tu solus sanctus, tu solus Dominus, tu solus altissimus, Jesus Christe, cum sancto Spiritu, in gloria Dei Patris.
Amen.”
Um calafrio percorreu sua espinha ao escutar o "amém" dito dessa maneira mais forte, e você viu as chamas das velas no altar dançarem suavemente, por mais que todas as janelas e portas estivessem fechadas.
— Obrigada, padre.
Se levantou dos degraus. Já estava tarde, seu corpo clamava por descanso.
— Por nada — ele respondeu.
E, quando você ia sair, ele segurou sua mão e juntou às dele, fazendo-a praticamente desaparecer. Aquela mão pálida, grade, forte e cheia de veias aparentes estava sobre as suas. Elas eram quentes e macias, tão boas de serem sentidas que pareciam algo vindo de um paraíso artificial.
— E, não se esqueça de rezar antes de dormir.
Ele a olhou profundamente mais uma vez, fazendo você sentir sua garganta fechada. Responder era praticamente impossível agora, pois um nó havia se formado em suas cordas vocais. O que era aquilo, nervoso?
Assentiu com a cabeça e soltou as mãos dele, indo até o convento, para afundar a cabeça em seu travesseiro e desfrutar do sono dos justos. Dormiu com muito custo naquela noite, após ter rezado infinitas "Ave Maria".
[...]
O dia amanheceu sob um véu de sombras, onde nuvens pesadas pairavam no céu, obscurecendo a luz do sol e lançando o mundo numa penumbra sepulcral. O ar estava impregnado de uma sensação de inquietação, como se o próprio vento sussurrasse segredos sombrios que arrepiavam a sua espinha a todo instante, fazendo seus pelos se arrepiarem. No convento, o silêncio pairava como um véu de morte, envolvendo os corredores vazios em uma atmosfera de expectativa tensa, era como se algo estivesse prestes a acontecer.
Cada passo seu ecoava como um eco solene, reverberando nas paredes de pedra como um presságio fúnebre.
Os sinos da capela repicavam em uma cadência sombria, anunciando um dia que se desenrolava. Haviam corvos, que voavam em círculos sobre o telhado do local e suas vozes roucas cortavam o ar.
Cada sombra parecia se contorcer e se esticar, alimentando seu medo. Medo daquela sensação de que havia algo atrelado ao seu corpo... algo que não é desse mundo.
O dia se desenrolava como um capítulo perdido de um conto macabro, te deixando mais apreensiva a cada instante. Na parte da tarde, bem próximo às quatro horas, precisou ir ao monastério para pegar mais alguma velas que necessitavam ser repostas no altar da capela. Sob a luz pálida daquele dia extremamente não-expressivo, sua figura tímida deslizava pelos corredores sombrios da construção. Sentia seu corpo pesado enquanto seus sapatos tocavam no chão frio de pedra.
O ar estava impregnado com um silêncio pesado, sendo apenas interrompido pelos murmúrios dos corvos, que pairavam para lá e para cá, envolvendo-o numa atmosfera pavorosa. As sombras dançavam ao seu redor, contorcendo-se como espectros famintos que aguardavam nas dobras da escuridão.
A luz fraca das velas iluminava fracamente o espaço, lançando sombras distorcidas nas paredes antigas e nos móveis empoeirados.
Com passos cautelosos, você se aproximou de uma porta entreaberta, seus sentidos aguçados alertas para qualquer sinal de perigo iminente. Seu corpo tremia ligeiramente, uma mistura de medo e curiosidade a impulsionando adiante, mesmo quando a voz interior sussurrava advertências de perigo.
Se deparou com uma cena que ficaria em suas memórias para sempre. O cômodo era escuro, e várias velas estavam dispostas em cima da mobília velha. Mas, o que mais te impactou nessa cena foi o padre Adam — que estava sentado numa cadeira, no meio do cômodo escuro.
A cabeça estava jogada para trás, enquanto ele estava se tocando sem pudor algum. A mão grande e forte — que havia segurado a sua ontem — estava deslizando para cima e para baixo em seu membro, que estava melado pelo pré-gozo, escorrendo da glande rosada. A mão dele era bem grande, e mesmo assim, o pau ainda estava bem visível, com aquelas veias pulsantes e bem distribuídas por toda a extensão.
O seu corpo estava quase entrando em combustão, de tão quente que estava se sentindo agora. Seu coração estava martelando descompassado em seu peito enquanto você notava como o pomo de Adão dele subia e descia a cada momento em que ele respirava de um jeito mais ofegante. O moreno gemia de forma profana enquanto se satisfazia, e isso havia despertado algo em você.
Suas bochechas estavam coradas, e sua mão estava contra a própria boca, pois tinha medo de acabar deixando escapar algum som que não deveria. Havia um calor crescente no meio de suas pernas, um desejo estranho e uma inquietação em seu baixo ventre. O que era aquilo?
Por que ver um homem se rendendo ao prazer da carne estava te deixando assim? Você deveria se sentir envergonhada, deveria se sentir mal por isso, mas estava ficando excitada?
Seus olhos estavam vidrados naquela cena erótica, e você apertou ainda mais a mão contra sua boca quando o ouviu gemer mais alto e atingir o ápice, fazendo o conteúdo branco e viscoso escorrer pela extensão do próprio membro.
Saiu dali o mais rápido possível e desceu às escadas do monastério tentando controlar sua respiração, enquanto ainda sentia seu rosto queimar — só não queimava tanto quanto a inquietação no meio de suas pernas. Tentou tomar um bom copo de água para ver se acalmava seus nervos e controlar seus batimentos cardíacos, mas parecia que aquilo iria ficar na sua cabeça por um tempo; um bom tempo.
Como iria olhar para o padre agora? Como iria olhar para ele sem lembrar dos atos profanos que ele estava praticando num quarto escuro na construção?
Eram muitas perguntas e nenhuma resposta. O jeito era deixar que o próprio universo tomasse seu rumo.
[...]
A noite era tempestuosa, o som da chuva batendo impiedosamente contra as janelas era como uma sinfonia de caos e desassossego; raios cortavam o céu escuro, lançando breves lampejos de luz que iluminavam o seu quarto, revelando os contornos sombrios dos móveis e das sombras que dançavam nas paredes.
Olhava para o enorme espelho que havia perto da janela, pensando em como iria conseguir pegar no sono. Já havia rezado tudo o que sabia, e mesmo assim, a imagem do padre Adam dando prazer a si mesmo não saía da sua cabeça, assim como aquele fogo que ardia em seu íntimo ao vê-lo em tal situação.
O estrondo dos trovões ecoava pelo ar, como uma voz selvagem que rugia na escuridão, sacudindo os alicerces do convento com sua fúria incontrolável. O vento soprava forte, uivando como uma criatura faminta que clamava por entrada, enquanto as árvores fora curvavam-se em submissão ao seu poder avassalador.
Estava deitada em sua cama, os lençóis emaranhados ao redor de seu corpo como correntes que a mantinham prisioneira de seus próprios pensamentos impuros. Seu coração batia descompassado em seu peito, ecoando o ritmo frenético da tempestade lá fora, enquanto lutava em vão para encontrar paz em meio ao caos. Olhava para o teto de madeira, observando os padrões que eram desenhados no próprio material.
Cerrava os olhos com força, desejando desesperadamente que a tempestade passasse e trouxesse consigo a tranquilidade tão esperada. Sua mente atormentada por pensamentos impuros não iria te deixar em paz, nada iria.
Seu quarto era levemente iluminado pela luz branca e fraca de um poste que ficava ali em frente. Mas, essa luz parecia mais escura hoje.
De repente, ouviu batidas na porta.
Olhou para o relógio, que ficava em cima da mesinha de cabeceira. Faltavam cinco minutos para a meia-noite. Quem seria essa hora? Outra freira?
Levantou-se, usando sua camisola branca e fina e foi até a porta a passos relaxados, imaginando quem seria e o que queria. Ao abrir, se deparou com a última pessoa que esperava: padre Adam.
Ele estava em pé, e quase era do tamanho da porta. Estava sem suas roupas habituais, vestindo uma calça preta e uma camisa branca fina.
— P-Padre... — suspirou.
— Olá, querida. Problemas para dormir?
— S-Sim... estou tentando há algumas horas, mas meu corpo se recusa a descansar.
— Compartilho da mesma experiência.
Um silêncio mórbido pairou entre vocês dois, então você limpou a garganta brevemente e o olhou. Ele era tão grande comparado a você.
— Bom, hm... posso saber o por que de estar aqui...? Digo, essas horas...
Um sorriso praticamente sacana se instalou nos lábios sensuais do mais velho.
— Vim te perguntar se você gostou do que viu.
Seu corpo estremeceu no mesmo instante, e seu coração pareceu parar por alguns segundos, enquanto sua respiração ficava mais pesada. Arregalou os olhos e suas bochechas ficaram coradas de vergonha e desonra.
— E-E-Eu... eu n-não sei d-do que o senhor está f-falando...!
— Sabe sim, você é bem inteligente — levou uma mão até seu rosto, segurando seu maxilar e mantendo o contato visual. — Eu sei que você estava espiando. Que garotinha mais impura, não?
— D-Desculpa, não foi a intenção...
— Não me importo que você tenha olhado, só me entristece que não tenha se juntado.
— E-Eu não tenho como fazer o que o senhor fez... não tenho o que tem.
Uma risada rouca saiu dos lábios dele bem baixinho.
— Não mesmo... — a mão dele desceu por seu pescoço, e em seguida para seus seios, apertando levemente o esquerdo. — Deixa eu te contar um segredo... — ele se abaixou e se inclinou para frente, colando os lábios ao seu ouvido, enquanto a mão descia e adentrava sua camisola, chegando perigosamente em sua virilha, onde ele deslizou os dedos grossos por cima.
Seu corpo se estremeceu, e um gemido tímido saiu de seus lábios quando sentiu ele estimular levemente aquele ponto sensível, e pôde ouvi-lo sussurrar:
— Você tem algo muito melhor...
Os lábios dele desceram para seu pescoço, depositando beijos ardentes em sua pele, e te fazendo automaticamente abraçar os ombros largos dele. Estavam praticamente no corredor, entre a porta e o quarto.
— P-Padre... — tentou protestar. Mas aquilo saiu mais como uma súplica, do que um verdadeiro protesto.
— Adam.
Ele corrigiu, num tom ríspido.
— Mas que tipo de padre é você? — perguntou, sentindo o calor subir por suas pernas novamente, se concentrando em seu íntimo. — Que comete heresias...
Ele se afastou um pouco de você e te olhou nos olhos. Aquele olhar tão profundo e marcante, não era vazio e suas íris tomaram uma coloração vermelha, que brilhava como dois pontos na mais completa escuridão.
— V-Você não é um padre... você é... — ficou sem palavras.
— Sim, gracinha. Eu sou o seu demônio.
— Meu? — se perguntou internamente qual pecado teria cometido para merecer tal punição.
— Eu fui feito pra você. E, eu já tinha tentado me aproximar antes, mas você decidiu vir para o convento — ele reclamou. — Não posso te julgar, no fim, foi divertido.
— C-Como conseguiu entrar no convento? Como conseguiu se tornar padre? Pegar em cruzes, rezar...
— Eu tenho muita força de vontade, e deu um trabalhinho, sim. Mas, olha só como estamos... — ele se aproximou de seu rosto e deixou um selar demorado no canto de sua boca. — Valeu a pena.
A mão dele foi até dentro da sua calcinha, adentrando o tecido macio e permitindo que as digitais finalmente tocassem seu sexo nu. Um gemido de surpresa deixou seus lábios quando os dedos rudes do mais alto deslizaram um pouco mais embaixo, molhando-se com sua excitação.
Ele levou a mão até a própria boca, chupando os dedos vorazmente, com os olhos fechados. O moreno praticamente rosnou.
— Que delícia... — conseguiu dizer aquilo num tom que lhe deixava com as pernas bambas. — Preciso de mais.
— Ei, o que-.
Não teve tempo de protestar, ele segurou seu corpo como se você fosse tão leve quanto uma pluma, te agarrando, tirando seus pés do chão e entrando no quarto. Sua mente estava meio nublada, não conseguia pensar em nada agora que não fosse aquele homem; aquele demônio.
— Espera, e-eu nunca...
— Oh, eu sei... — ele levou o rosto até a curva de seu pescoço, passando o bigode por sua pele sensível. — Sinto o cheiro da sua pureza à quilômetros...
Os lábios dele foram até os seus. Eram quentes, macios e deliciosamente tentadores, só não era ainda melhor do que sentir a língua dele deslizando sobre a sua. Estava nos braços de Adam enquanto ele saboreava seus lábios e deslizava as mãos grandes por seu corpo, compartilhando seu calor com o dele. Nunca imaginou que fosse tão bom beijar um homem, mas estava sendo muito melhor do que nos seus sonhos.
Sentiu-se na cama, ficando de frente para ele enquanto o mesmo retirava a camisa e jogava em algum canto do cômodo. O peito pálido e com alguns pelos estava exposto, como seus braços fortes. Mas que belos músculos, aquele demônio tinha uma boa anatomia ou ele só tinha se ajustado à uma forma que sabia que iria lhe causar tesão?
Havia um crucifixo de prata ao redor do pescoço dele, com uma cruz detalhada e com alguns pedaços de uma jóia vermelha, supôs que fosse um belíssimo rubi.
Num movimento rápido, ele a puxou para o colo dele, fazendo você se sentar e sentir a ereção crescente que estava coberta pelo tecido escuro da calça. Seu rosto estava corado e sua respiração estava pesada, ele agora lhe dava selinhos lentos, que causavam estalos baixos.
— Seu coração está batendo tão rápido...
Aquele órgão pulsava em seu peito como as asas de um beija-flor.
Uma mão dele foi até seus ombros, abaixando as alças delicadas da camisola, fazendo-a cair levemente por seu peito, revelando seus seios que estava com os mamilos enrijecidos. Ele riu baixinho, um sorriso cafajeste que te deixou completamente excitada.
A outra mão foi até suas costas, obtendo um apoio para te inclinar levemente para trás, deixando seu peito mais visível enquanto ele praticamente salivava ao prestar atenção em sua pele, e perceber como você se arrepiava.
— Adam... — iria protestar sobre algo.
— Não se preocupe, eu sou forte o suficiente.
Assim, ele abaixou a cabeça, levando a boca até seus mamilos sensíveis, fazendo um gemido tímido escapar por seus lábios enquanto ele deslizava a língua descaradamente por sua pele macia. Aquela era uma sensação indescritível, pois nem mesmo em seus sonhos mais promíscuos foi capaz de imaginar que essa seria a sensação de ter a boca de um homem em seu corpo.
A mão livre do demônio foi até seu outro seio, praticamente o cobrindo por inteiro com aquela mão enorme, e apertando de um jeito que mais parecia massagear. Adam mantinha os olhos fechados, desfrutando daquele corpo perfeito que ele almejava há meses, e você estava gemendo baixinho, timidamente, se entregando pouco a pouco.
O moreno te deitou na cama em seguida, mantendo sua cabeça no travesseiro enquanto aproveitava para terminar de tirar a camisola que ainda te vestia, e ele aproveitou para puxar a calcinha junto. Agora você estava completamente exposta e sentia-se ainda mais envergonhada por ver como ele estava prestando atenção a cada mínimo detalhe em você. Desde quantos sinais de nascença estavam visíveis até suas bochechas coradas.
Cruzou as pernas por impulso.
— Não, não, minha querida... — ele disse num tom de voz suave. — Eu estava admirando esse paraíso que você tem entre as pernas, e você as fecha?
— Isso é um pouco vergonhoso...
O mais velho se deitou de bruços, distribuindo alguns beijinhos por sua coxa, fazendo você sentir aquela mesma sensação de quando o viu se tocando no monastério horas mais cedo. Aquele calor estava subindo por seu ventre novamente.
— Quando eu estiver fazendo você revirar os olhos, nem vai lembrar da vergonha... — os beijinhos foram subindo mais um pouco. — Agora abre essas pernas pra mim...
Ainda relutante, você abriu as pernas vagarosamente.
— Boa garota.
Ele segurou suas coxas na parte exterior, perto de sua bunda, e pôde posicionar melhor o rosto. Foi beijando a parte interior, praticamente queimando a pele sensível com aqueles beijos ardentes que pareciam te consumir como labaredas consomem a estrutura de uma construção durante um incêndio.
Os lábios dele chegaram perigosamente perto de sua virilha, antes de ele ir até a parte que tanto almejava: sua buceta.
Estava encharcada, tanto que sua excitação escorria. Ele sorriu maliciosamente ao notar e te abocanhou sem pudor algum. Um gemido de surpresa escapou por seus lábios, e você imediatamente cobriu sua boca com uma mão enquanto fechava os olhos.
Sentiu ele sorrir e grunhir contra sua buceta.
— Não precisa se conter tanto... as paredes do convento não são tão finas quanto parecem.
E voltou a te chupar novamente. Aquela era uma sensação tão celestial que nem parecia que algo profano estava sendo feito em cima daquela cama pois nunca, em todos esses anos, poderia imaginar que a sensação de ter a boca quente de um homem explorando seu sexo encharcado fosse tão perfeita assim, ainda mais quando o nariz dele estava sendo esfregado contra seu clitóris.
Pensou em como teria que rezar depois disso e pedir muito perdão por estar fazendo algo tão explícito e erótico. Finalmente havia se rendido aos prazeres da carne, ainda mais com um demônio. Mas, seus pensamentos rapidamente eram deixados em segundo plano quando sentia a boca quente dele indo até seu clitóris. Bem que ele disse que quando você estivesse revirando os olhos, não iria pensar em vergonha alguma.
— Porra... — a voz grave dele ecoou entre vocês. — Você é tão doce...
— Eu sou? — questionou timidamente, olhando para baixo e vendo como ele estava focado em continuar te chupando.
— Uhum... — ele murmurou, não perdendo o foco e jogando uma de suas pernas por cima do ombro largo enquanto apertava com uma mão.
Ele estava praticamente te fodendo com a língua, fazendo-a ver estrelas e praticamente alcançar sua utopia. Você levou uma mão até os cabelos escuros e macios dele, apertando sem nem se dar conta do que estava fazendo enquanto gemia.
O mais velho se concentrava agora em seu clitóris, fazendo movimentos em "oito" com a língua naquele ponto sensível. Aquilo te fez estremecer e praticamente lacrimejar de tanto prazer que estava sentindo. A sensação em seu baixo ventre voltou, mas dessa vez, muito mais forte que antes, como se houvesse um nó que estivesse prestes a se romper.
— A-Adam, por favor, eu... eu... — suplicou.
— Deixa vir que eu te seguro, querida — ele praticamente rosnou contra seu clitóris.
Não demorou muito para que tivesse seu primeiro orgasmo, o primeiro orgasmo de sua vida. Foi uma sensação tão intensa, que nem mesmo tinha palavras para descrever o quão incrível aquela experiência havia sido. Seu coração palpitava no peito, suas pernas tremiam e seus olhos estavam se revirando enquanto você apertava aqueles cabelos macios e escuros.
Ele lambeu sua intimidade mais um pouco, antes de se distanciar, com os lábios melados.
— Você tem um gosto melhor do que eu tinha imaginado... — ele admitiu, se sentando na cama.
A ereção já estava incomodando, aquelas calças estavam apertando mais que o normal. Mas, ele teria o alívio que almejava em breve, ainda não tinha terminado o que queria fazer antes de te penetrar.
O mais velho te fez sentar na cama, levemente inclinada para trás. Sentia seu corpo quente, o sangue fluía por suas veias rapidamente. Uma mão dele foi até sua intimidade, deslizando os dedos grossos por sua excitação gotejante, melando-os.
— Está sensível... — disse baixinho.
— Ah, querida... essa é a melhor parte.
Sentiu um dedo dele deslizar para seu interior apertado, provavelmente o dedo médio.
Arfou, olhando naqueles olhos profundos e cheios de desejo enquanto ele movia a mão devagar. Seu interior se contraia, devido a sensibilidade do orgasmo recente, mas mesmo assim era uma boa sensação.
— Vamos ver se você aguenta mais um...
E, assim, ele deslizou o dedo anelar, te fazendo gemer baixinho mais uma vez.
— Ótimo... ótimo... — te reconfortou.
Os dedos dele faziam esse movimento de vai e vem, curvados levemente para cima, te deixando cada segundo mais sensível. Era uma sensação estranha, ao mesmo tempo que era levemente dolorida, era extremamente bem-vinda e satisfatória. Fazia isso lentamente, mas não chegava a ser algo tortuoso.
— Está gostando disso? — ele questiona, baixinho, analisando seu rosto.
Você murmura algo de forma afirmativa, e ele segura seu queixo, fazendo-a olhar para seu rosto.
— Quero palavras, não murmúrios.
— Sim...
Ele começou a mover os dedos um pouco mais rápido, fazendo-a se contorcer levemente. Suas pernas ainda estavam um pouco trêmulas, e você fechou os olhos, inclinando levemente a cabeça para trás enquanto se entregava a mais uma sensação deliciosamente tentadora e excitante.
— Quando você estiver necessitada, e eu não estiver por perto... é isso que você vai fazer... — ele dizia aquilo num tom tão erótico, que parecia te levar para outra dimensão. — Você vai fazer isso com a sua mão, ouviu bem?
O moreno desceu a mão por seu queixo, até chegar em seu pescoço, onde ele não a enforcou, mas teve um certo apoio para poder olhar melhor para seu rosto. Suas bochechas ainda estavam coradas e seus lábios estavam entreabertos.
— Aprenda direitinho, hm? Na próxima vez você vai se tocar, e eu vou assistir...
Ele aumentou um pouco o ritmo dos dedos, movendo a mão mais rápido, fazendo com que a palma batesse contra seu clitóris e os dedos fizessem o som molhado reverberar entre vocês dois, te deixando ansiosa para sentir aquilo de novo.
— Eu tô... eu tô... — tentava falar, mas não conseguia.
A antecipação do ápice já fazia suas palavras tropeçarem umas nas outras.
— Mantenha os olhos abertos, querida — ele mantinha o ritmo dos estímulos. — Quero que olhe nos meus olhos enquanto goza nos meus dedos.
Aqueles olhos castanhos estavam fixos aos seus, e mesmo com a baixa iluminação que invadia o quarto, você conseguia prestar atenção em como aquelas íris escuras estavam ainda mais obscurecidas pelo desejo crescente que ardia por você. Não estava conseguindo se controlar, aquela sensação vinha com tudo mais uma vez, num desespero crescente que subia por seu ventre.
Ele continuava segurando seu pescoço, um pouco perto de sua nuca, mantendo seu rosto erguido e finalmente se deliciando com a visão de vê-la alcançar seu ápice. Seus quadris tremeram, um gemido sôfrego deixou sua garganta, e você sentiu como havia molhado os dedos dele, e como seu interior estava se contraindo.
O segundo ápice foi tão incrível quanto o primeiro.
— Muito bem, meu amor. Muito bem...
Ele retirou os dedos de seu interior e levou até a própria boca, chupando-os como havia feito mais cedo.
Estava ainda mais molhada, escorrendo ainda mais e molhando o lençol da cama. O demônio alto e forte se levantou, ficando de pé no chão de pedra e se livrando daquelas calças que estavam apertando a enorme ereção dele. Quando ele abaixou a calça, você não pôde deixar de se surpreender com o tamanho de seu membro.
Já havia o visto, mas agora que a mão dele não estava no mesmo, parecia ser maior. Só de lembrar daquela cena erótica no monastério, aquela sensação subia por seu ventre novamente. Ele estava pulsando, com a glande rosada molhada de pré-gozo, e ele pulsava.
— Eu sei que é grande... — ele se deitou sobre você, tomando seus lábios gentilmente, como se fosse uma forma de te acalmar. — Mas não se preocupe, vai caber.
Os lábios dele foram até os seus gentilmente, deslizando a língua pela sua, enquanto os lábios dele pareciam massagear os seus. Estalos baixos daquele beijo estavam ecoando entre vocês, e você estava tão perdida nessa sensação que mal se importava com o mundo ao redor.
As mãos grandes dele foram até seus braços, segurando seus pulsos com firmeza e deixando-os pressionados contra os lençóis. Sentiu ele te penetrar devagar, indo com calma e sutilmente, para que não acabasse te machucando.
Você gemeu contra os lábios dele, e ele separou o beijo, fazendo com que um filete de saliva acabasse pendendo entre vocês dois, que logo se desfez. Sentia centímetro por centímetro, e fazia uma pequena pressão no início, mas ele foi devagar e com calma até penetrar tudo.
— Puta merda... — ele gemeu.
— Caralho... — você gemeu baixinho.
O fato de estar se entregando assim, e agora falando um palavrão já havia deixado bem claro como aquele demônio havia conseguido corromper você.
— Viu? Eu te disse que ia caber... — ele a tranquilizou, começando a mover os quadris devagar. — Nossos corpos foram feitos um para o outro, querida.
Ele não estava mais com peito colado ao seu, mas estava movendo os quadris num ritmo lento e altamente erótico que te fazia perder o juízo, enquanto ele segurava seus pulsos com aquelas mãos grandes e olhava em seus olhos. Não sabia dizer se era só impressão, mas ele ficou ainda mais gostoso em cima de você, e imaginou como aquelas costas largas e aquele corpo alto cobriam o seu corpo pequeno perfeitamente.
Os gemidos e grunhidos profanos do demônio estavam adentrando em sua mente, e logo mais iriam se tornar seu som favorito, era melhor do que ouvir os pássaros cantando na aurora. O pau dele esticava seu interior deliciosamente, fazendo-a gemer sem pudor, olhando nos olhos escuros dele se sentindo indefesa e entregue.
Estava nas garras do demônio.
A cada trovão que iluminava o céu noturno, você podia prestar atenção nos músculos fortes do moreno, e sentir-se feliz por ter a chance de se deleitar com isso. Já Adam, estava mais do que feliz por tê-la embaixo dele, e ele sabia que deveria tomar cuidado com seu corpo, pois às vezes não tinha controle da própria força.
— Sabe por quantas e quantas noites eu ansiava em te tornar minha? — por Deus, aquele homem sabia como fazer seu mundo virar de cabeça para baixo. — Agora olha só...
— P-Por que não tira esse crucifixo? — questionou timidamente, prestando atenção em como o pingente se movia a cada movimento de vai e vem que Adam fazia.
— Ele é um amuleto de proteção. Me impede de usar 100% do meu poder.
— Por que não usa?
Uma risada lascívia escapou dos lábios dele ao ouvir seu questionamento.
— Porque eu posso acabar te machucando, e essa é a última coisa que eu quero.
— P-Podemos tentar sem o crucifixo? — não estava se reconhecendo agora, ainda mais fazendo uma sugestão tão promíscua.
Os olhos dele brilharam naquele tom carmesim novamente.
— Ah, querida... eu não poderia estar mais feliz em ser seu.
Ele saiu de dentro de você, se sentou na cama e retirou o crucifixo. Aquele sorriso malicioso estava no rosto dele, sentia que algo muito bom estava por vir e que não iria se arrepender de ter feito essa proposta.
— Fica de quatro.
Ordenou, e você ficou com um pouco de dificuldade, mas conseguiu. Ele xingou baixinho com a visão de sua bunda empinada, e segurou seus braços, levando seus pulsos até suas costas, mantendo-os juntos e enrolando o crucifixo neles.
— Isso vai ficar bem aqui... — ele prestou atenção na cruz brilhante. — E se você não aguentar, pode me avisar.
Imediatamente você sentiu uma sensação diferente, como diversos toques em seu corpo. Adam só tinha duas mãos, mas você sentia mãos segurando seus pulsos, segurando a parte de trás dos seus joelhos para manter seu equilíbrio e finalmente uma mão dele em seu quadril.
Ele segurou a ereção com a outra mão e levou até sua intimidade molhada e exposta, deslizando a glande levemente por sua entrada, te provocando desse jeito sujo.
— Meu Deus... — suspirou surpresa.
— Deus definitivamente não está aqui, querida — e ele empurrou tudo, te fazendo gemer alto e surpresa enquanto fechava os olhos.
A outra mão foi até seu quadril, te fazendo empinar os quadris para que ele pudesse mover os dele. A chuva ainda estava forte lá fora, e os trovões e os raios eram altos o bastante para poder mascarar os gemidos e os sons de seus quadris que ecoavam pelo quarto. Felizmente, a cama não fazia tanto barulho, e a cabeceira não estava batendo contra a parede de pedra, mas ele estava sendo bem intenso.
Não conseguia expressar a satisfação de estar sendo segurada por essas "mãos invisíveis", mas era uma sensação que beirava a definição de "celestial". Adam estava focado em te satisfazer, movendo os quadris num ritmo que era um pouco mais rápido, e a fazia gemer.
Nunca pensou que fosse se encontrar na cama, gemendo graças a um padre — na verdade, um demônio disfarçado de padre —, mas olha só a ironia do destino. Ele havia te corrompido da forma mais deliciosa possível, te fazendo enxergar que era bom poder se render ao prazer da carne quando estivesse com alguém que sabia o que estava fazendo.
E, céus... ele sabia foder.
— A-Adam, o que é isso? — perguntava, entre gemidos. Mal conseguia falar, as ondas de prazer eram de desnortear qualquer um que ousasse sentir.
— Isso não é nada, eu estou pegando leve com você... — ouviu ele rir, aquela risada cafajeste de mais cedo.
Os cabelos negros caíam pelo rosto de Adam, que estava olhando para baixo e apreciando a visão de sua bunda indo de encontro ao quadril dele, enquanto ele apertava sua carne com as duas mãos. O pomo de Adão subia e descia enquanto ele respirava pesadamente e gemia sem pudor algum. Ouvi-lo gemendo era tão bom.
Sentia aquela sensação novamente em seu baixo ventre, como se aquele nó imaginário estivesse próximo a se romper e fosse te levar ao ápice novamente. Estava prestes a saborear a deliciosa sensação num terceiro orgasmo.
— Por favor, não pare... por favor... — sua voz estava manhosa, mal conseguia falar.
Tendo em vista isso, ele usou um pouco mais do poder, fazendo você sentir agora como se a boca dele estivesse em seu clitóris, mas ao mesmo tempo estivesse em seus seios. Eram muitos estímulos juntos, e no momento em que sentiu, um gemido de surpresa deixou seus lábios que estavam abertos em um perfeito "o".
Ele aproveitou para mover os quadris num ritmo mais bruto e rápido.
— Goza pra mim, meu amor. Você tá quase lá, quase lá... — o tom de voz rouco dele adentrava e corrompia sua mente. — Goza no meu pau.
— Eu t-tô... eu tô- aah! — o gemido que anunciou o ápice acabou cortando sua lamúria enquanto você sentia as ondas de prazer atingirem seu corpo violentamente, fazendo seus quadris tremerem e sentiu que estava molhando o pau dele com aquele líquido quente.
Seus sentidos estavam confusos, a sensação ainda estava fluindo por todo o seu corpo, como o sangue que fluía por suas veias ativamente. Gozou com força, fechando seus olhos e praticamente gritando, agradecendo mentalmente pela tempestade que assolava o mundo lá fora.
— Que delícia, querida. Puta que pariu- ugh! Eu vou gozar, eu vou gozar... — o moreno gemia num tom mais manhoso e delicioso de se ouvir, aquilo não sairia da sua memória nem tão cedo.
Ele penetrou profundamente mais algumas vezes enquanto gozava em seu interior, liberando jatos de porra quente em sua buceta e respirava ofegante. O pomo de Adão subia e descia, como havia sido no monastério. As mãos grandes apertavam sua pele e os músculos daquele abdômen forte se contraíram.
Vocês ficaram parados mais alguns instantes, tentando voltar à realidade depois dessa experiência intensa.
O moreno saiu de seu interior e depositou um beijo em uma de suas nádegas.
— Seja uma boa garota e mantenha tudo aí dentro, hm? — ele disse tranquilamente.
Uma mão foi até seus pulsos, pegando o crucifixo e aquela força invisível parou de te segurar, te permitindo deitar no colchão. Ele colocou o crucifixo novamente e se deitou ao seu lado, te puxando para o colo dele.
Seus corpos estavam quentes e suados, mas aquilo era muito melhor do que havia imaginado. Ele deixou um beijo no topo de sua cabeça, e você pode fazer aquele peito forte de travesseiro enquanto ele deslizava a ponta dos dedos por seu ombro nu, no que seria uma carícia singela.
Passou uma perna pelo quadril dele, se aninhando no braço grande e forte do mais velho.
— Eu sou seu... — ele pegou sua mão e levou até os lábios, depositando um beijo terno. — E você é minha.
— Você é meu demônio de estimação? — brincou, fazendo-o rir.
— Se é assim que você quer se referir à mim.
[...]
𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: morceguinhos, eu sou tão apaixonada nesse plot maluco que eu tirei do cu, que eu juro que vou fazer um livro inteiro sobre isso no wattpad puta merda, o Adam é uma delícia e ele como PADRE fica a coisa mais pecaminosa do mundo juro puta que pariuuuu 🗣️
#adam driver#adam driver x reader#adam driver x fem!reader#adam driver x you#adam driver smut#adam driver moodboard#adam driver aesthetic#priest kink#hot priest#naughty nuns#nun
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Batman: City of Madness
Desde ODY-C que qualquer banda desenhada ilustrada por Christian Ward é compra obrigatória para mim (ainda me falta uma ou duas, mas lá chegarei). Mesmo quando ele se aventura em mundos e personagens da DC Comics, com muita história e muita bagagem que na sua maioria desconheço. Foi o caso de Aquaman: Andromeda, escrito por Ram V (outro autor obrigatório) e ilustrado por Ward, ou deste Batman: City of Madness, que Ward escreveu e ilustrou.
De Aquaman: Andromeda falarei noutro dia; por hoje, rumemos a Gotham City.
Para quem, como eu, conhece Batman praticamente só das adaptações do super-herói para o cinema (da imagética gótica de Tim Burton ao barroco negro de Joel Schumacher, da solenidade de Christopher Nolan ao que quer que tenha sido a deriva do "Snyderverse") e de referências em segunda ou mesmo terceira mão da cultura popular geek, talvez esta banda desenhada não seja bem um bom ponto de partida. Ward admite-o desde logo: esta sua abordagem quase lovecraftiana a Gotham City está em diálogo com várias históras de Batman que o marcaram ao longo da vida, e que eu conheço apenas de nome (quando conheço). Como tal, intui em vários momentos um subtexto, uma certa ideia de continuidade ou de tributo, que me escapava, como se algumas images ficassem menos nítidas, mais difusas. O que, note-se, não me retirou prazer à leitura, até porque o autor fez todo o enquadramento necessário - quem não tiver lido Arkham Asylum: A Serious House on Serious Earth não deixará de apreciar uma certa passagem de City of Madness, com a referência sucinta e eficaz que Ward deixa; mas quem tiver lido a banda desenhada de Grant Morrison e Dave McKean decerto encontrará naquelas pranchas um outro nível de leitura.
Chris Ward vai explorar um lado ainda mais sombrio de Gotham através de um segredo escondido nas profundezas da cidade pelos membros da Court of Owls, que a natureza deixa exposto. Pelo caminho encontramos Batman e Alfred, com aliados como Barbara Gordon e Nightwing a fazerem breves aparições; e entre os vilões encontramos Two-Face (uma preferência pessoal do autor), a já referida Court of Owls, e mais alguns rogues. É uma história que vale tanto pela abordagem de Ward à cidade e às personagens como pela forma muito natural como vai encaixando na trama temas da actualidade, como a violência policial ou as alterações climáticas; e, claro, pela sua análise à personalidade e psicologia de Bruce Wayne/Batman, com o papel que o trauma tem nesta dualidade, e como o mistério que o super-herói tem de desvendar acaba por ter muito, não diria de pessoal, mas definitivamente de íntimo.
Claro que Chris Ward não se ficou apenas pela escrita de City of Madness, mas também a ilustrou; e se é certo que se tem revelado num excelente escritor, é na ilustração e na cor que esta Gotham City e este Batman se transcendem. As pranchas de Ward são espantosas, com spreads assombrosos, composições ambiciosas, e uma passagem subtil de cenas cheias de detalhe para quadros mais abstractos. Merece particular destaque a sua abordagem a Harvey Dent/Two-Face, irreverente tanto na escrita da personagem como na estética, com o antagonismo entre as suas duas faces a ganhar uma expressão especialmente distinta. E, claro, não poderia deixar de destacar esta Gotham, ou as duas Gothams que Ward reinventa nas suas páginas, com o estilo distinto que o caracteriza há mais de dez anos: o seu traço e as suas cores s��o inconfundíveis pelos melhores motivos.
Não sendo leitor habitual da DC (ou desta DC, pelo menos), não serei capaz de avaliar City of Madness no contexto mais alargado do universo de Batman; mas enquanto história sobre a perda, sobre o trauma, e sobre as formas que encontramos para lidar com ambos, é interessantíssima; e é contada não só através do texto, mas também pela magnífica arte de Chris Ward, sem dúvida um dos grandes ilustradores da banda desenhada contemporânea. No final, se é ou não uma boa introdução a Batman acaba por ser uma questão pouco relevante; todas as boas histórias podem ser boas introduções. E esta é excelente.
Christian Ward (2023-2024), Batman: City of Madness. DC Comics, DC Black Label.
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⸻ ⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀ʾ⠀⠀⠀parece que vi uma outsider pela orla da praia ! de acordo com as pesquisas , gracie lou mccormack é bióloga marinha de vinte e seis anos e os moradores costumam a confundir com sydney sweeney . tem fama de ser aventureira por seu grupo , mas as más línguas dizem que é impulsiva . de qualquer forma , não deixe que descubram que lou esconde que forjou sua carta para a universidade .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀pinterest⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀connections⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀extras
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀b a s i c s .
full name. gracie lou mccormack ;
nicknames. gracie, lou, louie (apenas o pai e o irmão mais novo) ;
gender & pronoums. cisgênero feminino; ela/dela ;
age & d.o.b. vinte e seis anos; nascida em vinte e seis de setembro ;
zodiac. sol em libra , lua em sagitário & ascendente em leão ;
romantic & sexual orientation. panssexual & panromântica ;
nationality & ethnicity. norte-americana & branca ;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀m e n t a l .
positive traits. aventureira, gentil, bem-humorada, otimista, perspicaz, persistente ;
negative tratis. impulsiva, desapegada, impaciente, indecisa, teimosa, temperamental ;
hobbies. bungee jumping, acampamento, mergulho, surfe, natação ;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀p h y s i q u e .
eye color. verde ;
hair color & style. apesar do tom loiro estar presente há anos, seu cabelo é naturalmente castanho e pinta. o etilo quase sempre está preso em um rabo de cavalo ou tranças, mas é longo, medindo até a metade das costas ;
height. 1.62cm ;
tattoos. to be updated
piercings. não possuí ;
marks / scars. tem uma cicatriz na coxa direita, que arranhou em um recife de corais enquanto surfava, acabou sendo submergida pela força da onda que não percebeu que havia corais embaixo, até se machucar ;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀s u m m a r y .
parents. samantha mccormack ( mãe, falecida ) e devon mccormack ( pai, 61 );
relates. christian mccormack ( irmão mais velho, 35 ) , patrick mccormack ( irmão mais novo, 23) , nathan mccormack ( caçula, 17 ) ;
pet(s). to be updated
languages spoken. inglês e espanhol (fluente) e norueguês (básico);
education. por mais que sempre esteve em um ambiente acadêmico, por conta dos pais, nunca estudou em colégios particulares ou teve notas máximas. frequentou a escola pública da cidade e quando foi para a universidade, teve bolsa parcial.
hometown. venetta, flórida, estados unidos ;
gracie é a segunda filha do casal samantha e devon. nasceu quase 10 anos após seu irmão mais velho, e pode-se dizer que sua chegada foi mais planejada. na época, seus pais estavam financeiramente mais estáveis, ambos já lecionavam na faculdade local e levavam uma vida confortável. não esbanjavam dinheiro, mas também não passavam necessidades — eram uma família feliz, típica de filme americano. gracie, no entanto, não era uma criança calma; muito pelo contrário, desde pequena tinha uma paixão incondicional pelo mar e tudo que dele se originava. começou a surfar muito cedo, deixando os pais preocupados quando saia cedo e só voltava tarde, depois de passar o dia com os amigos na beira da praia — e por sorte de samantha, esse litoral era o quintal de casa. esse amor pelo mar só cresceu com o tempo, se tornando uma verdadeira inspiração de vida. decidida a seguir sua paixão, gracie sabia que queria cursar biologia marinha e, se possível, permanecer perto de casa. ao ser aceita na universidade da flórida, não podia estar mais feliz com o currículo oferecido — o curso tinha um foco especial em ecossistemas costeiros e na ecologia dos organismos marinhos, exatamente o que ela procurava. apesar de não se orgulhar de como conseguiu a bolsa de estudos, esse é um segredo que ela levará consigo por muito tempo.
#venetta:intro#♡ ˛ ⋆ 𝐰𝐢𝐥𝐝𝒇𝒍𝒐𝒘𝒆𝒓 ↝ development ˖#chegou a que faltava#mesma coisa; considerando like interesse em plotar
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— Desde o retorno de Christian para cidade, voltou a frequentar a casa de Josh e a participar das festas com demais amigos. Óbvio que em proporções muito diferentes, visto que era o único que se importava em acordar cedo no dia seguinte para dar aulas e treinar ao longo do dia. Nenhum deles parecia ter muita responsabilidade ou coisa a perder, a não ser ele. Encarando uma cerveja muita coisa pesava em seus ombros: o fato de ter trancado a faculdade faltando 1 semestre, a aposta em um esporte que nem sabia se daria futuro, como iria arranjar dinheiro para voltar e terminar o curso, o investimento do patrocinador que exigiria muito foco.. E logo já foi tirado de seus devaneios, com a mão de Josh em seu ombro o obrigando a relaxar um pouco e curtir essa primeira vitória. "Eu sei, eu sei. Vamos beber, não é mesmo?" e foi com um sorriso desajeitado que viu todos amigos agindo feito adolescentes gritando por mais cerveja. Tudo isso em meio a barulho, gritaria, meninas que nem conhecia e música alta.
E foi aí que aquela situação voltou a sua vista. Novamente, como todas as vezes que saía com Josh, via o amigo gritar pela namorada para que trouxesse mais coisas aos convidados. Cara, como aquilo o incomodava. Aquele trato como se Rain fosse uma empregada sempre trazia uma rusga em seu rosto, mas não parecia causar a mesma sensação em mais ninguém. Todos permaneciam sentados esperando serem igualmente servidos, enquanto mal conseguia ver a menina na roda de conversa. E, sinceramente, queria conversar mais com ela. Vendo que a situação aconteceria novamente, Chris pegou mais duas garrafas de cerveja e a seguiu até a cozinha. "Hey Rain, não vou te deixar fazer tudo sozinha de novo" Sorriu, abriu a garrafa batendo na lateral da mesa e empurrou para ela por cima do balcão. "Como posso te ajudar? Eu trouxe uns salgadinhos do mercado, quer servir no pacote mesmo ou eu pego os potes do armário de baixo? Ou quer fazer outra coisa? Cê que manda"
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'cause they took your loved ones, but returned them in exchange for you. but would you have it any other way? (...) you couldn't have it any other way, 'cause she's a cruel mistress and a bargain must be made.
001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐆𝐔𝐍𝐍𝐄𝐑 : basic details
nome completo: mariana contreras hernández.
conhecida como: hopper.
pronomes: ela/dela.
idade: 29 anos.
signo: tba.
alinhamento moral: neutra.
mbti: tba.
ocupação: pirata (mestre de armas).
lealdade: neutra (tende à bondade).
sexualidade: homossexual homorromântica.
traços positivos: engraçada, inteligente, persistente e respeitosa.
traços negativos: desconfiada, impaciente, supersticiosa e transtornada.
conto: peter pan.
inspirações: frenchie, jim e oluwande (our flag means death), nami (one piece).
faceclaim: christian serratos.
002. | 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐆𝐔𝐍𝐍𝐄𝐑 : background
A água dá e a água tira. Mariana era uma pescadora, seguindo a tradição que era passada de geração em geração por sua família. O respeito que os Hernández tinham para com a água, fossem os rios, os oceanos ou as marés, era fenomenal, e retribuído de bom grado por ela, que sempre os afortunou com bons resultados após um longo dia trabalhando em seus barcos pesqueiros. A cidadezinha em que viviam prosperava com os frutos que a baía lhe rendia; nunca eram incomodados e muito menos incomodavam ninguém, mas existia um pequeno percalço em toda aquela calmaria. Um porto abandonado ficava não muito longe do centro, pequeno, mas grande o suficiente para que uma embarcação de porte maior pudesse atracar. Nunca o utilizavam, afinal, a maioria das famílias pescadoras viviam próximas o suficiente da água para que pudessem zarpar de seus próprios quintais, então a maioria até esquecia de sua existência; ninguém nem lembrava ao certo de sua origem.
É engraçado como o pior dia da vida de uma pessoa pode começar tão bem. Havia passado toda a manhã no mar, preparando-se para uma grande feira que ocorreria na cidade no dia seguinte. Precisava conseguir os melhores peixes, sua família contava com isso. Estava só, pois os preparativos já haviam começado e vários moradores, seus pais e irmãos incluídos, ficaram responsabilizados por decorar a praça e montar a estrutura da festividade. Serena e focada, como sempre ficava quando estava à “deriva”, os olhos atentos à superfície cristalina. As horas se passaram em um relance, mas já havia pego o suficiente para ter um dia seguinte extremamente lucrativo. Estava longe da costa, mas não distante o suficiente para não perceber a embarcação atracada ao antigo porto, o que lhe causou estranhamento, visto que os visitantes que costumavam vir à feira atracavam no pequeno píer da cidade ou vinham pelas estradas.
Apenas quando seu barco atingiu as margens do quintal de sua casa que percebeu que havia algo extremamente errado. Primeiro, uma calmaria ensurdecedora e agoniante, que logo deu lugar a uma enxurrada de gritos e correria. A cidade estava sob ataque, e não conseguia encontrar a família em lugar algum no meio daquela confusão - os homens brandindo espadas e armas antigas afungentavam e feriam qualquer um entre eles e as mercadorias já organizadas na praça.
Procurou por todos os lugares e nem mesmo um sinal, escapando dos invasores até não poder mais. Estava cercada por eles e pelo mar às suas costas, preparada para atacar com unhas e dentes qualquer um que se aproximasse, quando ouviu o eco de um grito extremamente familiar que lhe mandava fugir. Não teria o feito se não fosse por isso, e pelo ataque súbito feito pelas pessoas ao seu redor, e nem teria conseguido fazê-lo se não estivesse estrategicamente próxima de uma pequena canoa. Correu, empurrou a embarcação para a água, pulou dentro e remou até não poder mais - os tiros por pouco não atingindo à ela e à canoa -, assistindo à medida que a cidade ficava cada vez mais distante.
Quando se deu conta de que estava distante o suficiente, já se encontrava realmente à deriva, cansada, desidratada e faminta demais para conseguir segurar os remos. E provavelmente deve ter desmaiado e navegado ao relento por longas horas, pois quando acordou, viu-se em um convés rodeada por homens que pareceram assustadíssimos quando abriu os olhos e chutou um pobre coitado que estava mais próximo. Recuperados do susto - e do chute -, deram-lhe água, comida e chamaram o capitão, que, supostamente, decidiria o destino da jovem.
A resposta foi curta e grossa: poderia ficar, contanto que contribuísse. E como agradeceu os anos e anos de experiência manejando as embarcações da família, que fizeram com que sua adaptação fosse ainda mais veloz do que o esperado por qualquer um deles. É claro, não pretendia passar o resto de sua vida ali, precisava reencontrar a família a todo custo - não aceitava nem mesmo pensar que poderiam estar mortos -, mas os dias se tornaram semanas, que se tornaram meses, e aquelas pessoas acabaram por se tornar quase como uma nova família para ela, que tão bem se adaptou à vida de pirata vivida pelo grupo, e se provou extremamente útil em combate, principalmente quando resolvia saltar pelos conveses inimigos, derrubando até mesmo marujos experientes, porém, desavisados, o que lhe rendeu o apelido de Hopper - que acabou se tornando sua alcunha ali, visto que se recusava a dizer seu verdadeiro nome.
Jamais desistiria dos parentes, é claro, mas lembrar-se de seu objetivo pessoal se tornava cada vez mais difícil depois de tantos anos, principalmente quando ofuscado por seu novo estilo de vida, e pelos próprios objetivos duvidosos de seu capitão…
003. | 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐆𝐔𝐍𝐍𝐄𝐑 : anything else?
Hopper é a atual mestre de armas do Jolly Roger. Já teve as mais diversas funções nos cinco ou seis anos em que fez parte da tripulação - já havia parado de contar há muito tempo -, mas só recentemente, há cerca de um ano e meio, conseguiu subir na hierarquia.
004. | 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐆𝐔𝐍𝐍𝐄𝐑 : abilities
under co.
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this might be a bit obscure but ive been thinking about it a lot lately. i just started RCIA and what led me there more than anything was mary. she had been popping up in my life all over the place for years and it feels like she was actively reaching out to me and kind of showing herself to me in a way that would personally have an impact on me me as someone who was pretty anti-Christian at the time. just wondering if this is something anyone else has experienced with Mary or a saint or anything, or if you have any insight. i hope this makes sense! thank you for reading haha 🌷💖
Yessssss!!! Please please please read this:
ALSO THIS::::
My insight:
The Communion of Saints is real and they pray for us to get to Heaven so that we too will enter and become saints. Nothing is impossible with God. There are so many saints. I recommend reading the Lives of the Saints by Father Alban Butler (it gives a little paragraph or so about a saint for each day of the year. It’s minimal enough so you won’t get overwhelmed). Remember that God loves you and I love you. Welcome to RCIA! 🕊️
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Nazarín
MX, 1959
Luís Bunuel
9/10
A Crise de Fé do Nazareno
Dostoiévski fez o seu personagem Ivan Karamazov idealizar um poema, o Grande Inquisidor, em que este ordena a prisão de Cristo, regressado à terra, condenando-o à morte na fogueira.
Bunuel retoma o tema neste seu Nazarín. Não é Cristo, mas é um sacerdote católico determinado a seguir o exemplo de Jesus, até às últimas consequências. Não é a inquisição que o persegue e condena, mas sim a Igreja e a sociedade contemporâneas, lideradas pelos ricos proprietários, que persistem em usar o nome de Cristo para manipular a fé do povo ignorante, em seu benefício.
Esta ideia essencial tem sido repetida ao longo dos séculos, ao abrigo das mais variadas heresias e ideologias. A mensagem cristã é de paz, de solidariedade, de amor, de desapego aos bens materiais, de partilha e ajuda aos mais necessitados. Ao invés, a Igreja e o poder temporal transformaram o Cristianismo num colete de forças, que protege os seus interesses e perpetua a exploração despudorada dos mais fracos. E fá-lo em nome de Deus e de Cristo.
A mensagem final do filme é contudo de esperança: ainda há almas caridosas que praticam o bem desinteressadamente.
Assim se renova a fé do Nazareno no homem.
The Nazarene's Crisis of Faith
Dostoevsky made his character Ivan Karamazov create a poem, the Grand Inquisitor, in which he orders the arrest of Christ, returned to earth, condemning him to death at the stake.
Bunuel takes up the theme again in this Nazarín. It is not Christ, but a Catholic priest, determined to follow Jesus' example, to the last consequences. It is not the inquisition that persecutes and condemns him, but rather the contemporary Church and society, led by rich property owners, who persist in using the name of Christ to manipulate the faith of the ignorant people, for their benefit.
This essential idea has been repeated over the centuries, under the most varied heresies and ideologies. The Christian message is one of peace, solidarity, love, detachment from material goods, sharing and helping those most in need. Instead, the Church and temporal power have transformed Christianity into a straitjacket, which protects their interests and perpetuates the shameless exploitation of the weakest. And does it in the name of God and Christ.
The film's final message, however, is one of hope: there are still charitable souls who do good selflessly.
This is how the Nazarene’s faith in man is renewed.
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Serendipity - Capítulo 4
"Como é que podem se entender assim tão bem?
Que coisa estranha, o que será?
O que será que pode haver?
Estamos vendo alguma coisa acontecer"
Mal pude conter a animação com o final da primeira página!!!!
AAAAA
Elisa está em seu almoço no lugar de sempre, e toma iniciativa em falar com o moço, que aqui descobrimos ser o Christian, que estava a ler simplesmente o livro favorito de Elisa, Em Chamas. O chute inicial para a conversa - chute tão forte que consigo ver Elisa passando voando por cima da minha casa, provavelmente ainda está voando pela força dele.
A conversa flui tão fácil quanto com conhecidos, afinal, quando se compartilha de gostos iguais, pouco impede uma conversa de fluir. E sorri de orelha a orelha vendo a primeira interação!
Adoro quando Tainá cita livros ao longo das páginas, torna a experiência mais palpável, real. E, quando o livro em questão é algum que já li, de imediato me vem meme do Dicaprio apontando e assobiando.
De quebra, o moçoilo é chegado do restaurante hehehe
Fiquei pulululante com o diálogo dos dois, com a química literária que se instaurou!!
Christian não demora a flertar com Elisa e, no mundo real, quando acontece comigo, fico incomodada, mas ao ler, pensei "VAI MULHER FLERTA TAMBÉM PELO AMOR DE DEUS" kkkkkk
E não pude deixar de rir em, no final, depois de Elisa prometer contar uma coisa pra Lua no dia seguinte, a garota e Olivia estarem do lado de fora da galeria em que Elisa trabalha, esperando.
Eu faria o mesmo; ou conta agora, ou conta agora!
Nada de amanhã.
Esse capítulo, tenho certeza, foi o início pra um mundo de sorrisinho bobo na leitura, repletos de HUMMMMM ROMANCE, NOW, KISS.
Escolhi um trecho do diálogo como quote de hoje, e, bom, tô pensando seriamente em ter uma conversinha com a Tainá; estou me identificando demais! SAI DA MINHA CABEÇA, TAINÁ KKKKK
"- [...] Minha melhor companhia no momento são meus livros e minha conta da Netflix.
- Olha só, que coincidência, a minha também! - falei, em tom de brincadeira, tentando disfarçar a tristeza dessa constatação."
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Pai celestial, que o teu olhar vigilante esteja sempre sobre mim com amor e graça. Que eu possa, ao longo do meu dia, experimentar a maravilha da tua glória sempre que olho para o céu.
Abide Christian Medidation em 40 salmos para inspirar sua vida, p. 34-35
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A BANDA: RBD
RBD foi uma banda mexicana de pop, que ficou mundialmente conhecida com a novela "Rebelde", que foi exibida entre 2004 e 2006. O grupo era formado por Anahi, Alfonso Herrera, Dulce Maria, Christopher von Uckermann, Maite Perroni e Christian Chávez. Algumas das músicas mais populares de RBD até hoje são "Sálvame", "Solo Quédate en Silencio", "Nuestro Amor" e "Así Soy Yo".
Apesar de terem se separado oficialmente em 2009, o grupo fez uma reunião em dezembro de 2020, com apenas 4 integrantes - Anahi, Maite, Christopher e Christian - na live "Ser o Parecer". De acordo com o portal Terra, cerca de 2,5 milhões de telespectadores assistiram ao show virtual. Um pouco antes do evento, o RBD também divulgou a música inédita, "Siempre He Estado Aquí".
Há especulações que o RBD pode se juntar novamente para realizar uma turnê presencial, passando em locais como o Brasil. Porém, algumas polêmicas envolvendo Christopher von Uckermann e seu posicionamento negacionista frente à pandemia do coronavírus atrapalharam os planos dos produtores.
Ao longo de sua carreira, o grupo lançou cinco álbuns completamente em espanhol - "Rebelde" (2004), "Nuestro Amor" (2005), "Celestial" (2006), "Empezar Desde Cero" (2007) e "Para Olvidarte de Mí" (2009) -, com milhões de vendas internacionais e certificados de platina e realizou diversas turnês pelo mundo. Um dos maiores shows da carreira do RBD foi no Maracanã, no Rio de Janeiro em outubro de 2006, que originou o DVD "Live in Rio", lançado no ano seguinte.
A banda mexicana acumulou diversas indicações importantes, como seis ao prêmio Billboard Latin Music Awards (com duas vitórias) e duas indicações ao Grammy Latino para "Melhor Álbum de Grupo ou Duo".
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Carlos McClendon (12 de outubro de 1923 - 16 de julho de 2008) foi um designer e dono de loja americano. Ele é provavelmente o modelo "desconhecido" mais famoso de George Platt-Lynes, aquele que enfeita a capa do mais recente livro de mesa de centro de George Platt-Lynes. McClendon teve relacionamentos com Christopher Isherwood , George Platt Lynes e Denham Fouts . Ele teve encontros com Monroe Wheeler , Lincoln Kirstein , Paul Cadmus e Bernard Perlin .
Carlos McClendon nasceu em Bakersfield, CA em 12 de outubro de 1923 e viveu os primeiros anos de sua vida no sul da Califórnia. Ele frequentou escolas em Long Beach e mais tarde obteve um BA pela UCLA. Durante e imediatamente após seus anos de faculdade, ele trabalhou no departamento de design do MGM Studios. Durante esse período, ele também foi dançarino da trupe de dança Marie Bryant.
Christopher Isherwood conheceu McClendon por meio de Denny Fouts e John Goodwin na década de 1940, quando McClendon visitava frequentemente a praia em Santa Monica. A amizade continuou muito depois de McClendon deixar Los Angeles no início da década de 1950.
No início de 1950, McClendon mudou-se para Nova York, onde rapidamente se tornou uma força influente e pioneira no varejo boutique, antes que a palavra boutique fosse de uso geral. Sua loja, chamada Chequer, na esquina da Third Avenue com a 50th Street, era especializada em objetos, móveis e roupas exclusivos de lugares como México, Haiti e Marrocos, que ele escolheu em suas viagens. A loja foi um sucesso imediato, notável pelo "olho" especial de McClendon para o belo e o incomum, e ele contava com Greta Garbo e muitos dos criadores de tendências de Nova York entre seus clientes regulares. A loja também inspirou vários imitadores.
No final dos anos 60, ele voltou para Los Angeles e abriu a Chequer West em Hollywood e duplicou o sucesso de seus anos em Nova York. A exclusividade de seu inventário e o fino acabamento de suas roupas feitas à mão rapidamente atraíram uma clientela de estrelas como Barbra Streisand , Candace Bergen e a bailarina Nora Kaye . A boutique apresentava modas nos tecidos mais fabulosos do leste do Extremo Oriente. Designs exclusivos da Costa Oeste pelo proprietário Carlos McClendon e por JoAnn Lopez. As especialidades eram vestidos longos e sem ajuste requintados para mulheres e belos caftãs e robes para homens, todos de materiais incrivelmente lindos como tecido sari indiano, chiffon tie-dye, seda bordada persa, tecidos antigos e seda com padrões de colagem. Cada um era único. Os vestidos custavam de US$ 120 a US$ 500 e os caftãs e robes de US$ 40 a US$ 300. As camisas masculinas foram desenhadas por Ken Scott e por McClendon em estampas e cores sólidas muito coloridas, com preços entre US$ 20 e US$ 60. Para os homens, também havia gravatas de 41/2 polegadas em estampas de seda e lã pura e coletes bordados do Afeganistão. A boutique era uma delícia para dar uma olhada. No pátio dos fundos, havia peças de mobiliário incomuns pintadas à mão por Micela Livingstone. Nas áreas frontal e superior, havia uma vasta seleção de presentes importados estranhos e maravilhosos, novos suéteres, cachecóis e joias e intrigantes bugigangas de todos os lugares.
A empresa Mendes em Paris se tornou um complexo internacional de produção e marketing que fabricava roupas de nomes como Yves Saint Laurent , Rive Gauche, Givenchy , Nouvelle Boutique, Jean Muir, Christian Bailly, Roland Chakkal e a estrela em ascensão da Terra do Sol Nascente, cujas roupas foram trazidas pela primeira vez para Los Angeles por Carlos McClendon, da Chequer West.
Jobey Baker foi um ator e artista que, na década de 1970, tornou-se joalheiro. Seus pingentes e anéis em marfim gravados com prata, com preços de S190 a US$ 2.000, estavam na Chequer West. Também estava em exposição o rag chubby de Carlos McClendon, uma jaqueta incrível feita de restos de tecidos orientais e costurada com o efeito de pele fofa. Com ela veio uma longa saia jeans, aparada novamente com os restos em babados estilo calipso.
Em 1976, Pamela Dewey criou uma nova coleção chamada "Addables and Wadables" vendida na Chequer West. A designer tinge à mão saias de cambraia de algodão, túnicas e tops em cores de picolé, permitindo que a usuária usasse "a moda como um acessório, misturando-os da maneira que a mulher deseja". De acordo com Carlos McClendon: "Quando conheci a Sra. Dewey em um desfile de moda experimental, pensei que ela tinha um talento especial. Suas roupas são animadas, alegres, muito elegantes, mas relaxadas. Ela tem um feeling para o que as mulheres da Califórnia querem agora. São roupas muito liberadas". O grande sucesso de Pamela Dewey foi uma mistura que ela rotulou de "o meio-vestido", que consistia em duas metades verticais separadas que amarravam nas laterais para se tornar um vestido convencional. As metades podiam ser trocadas para criar diferentes combinações de cores. Cada metade custava US$ 25.
McClendon se aposentou em 1986 e se mudou para Pojoaque, onde continuou como um apoiador anônimo das artes. Ele se mudou para Puerto Vallarta em janeiro de 2008 para passar seus últimos meses no Oceano Pacífico que ele amava.
Morador de Pojoaque/Nambe desde 1986, morreu de causas naturais em 16 de julho de 2008, em Puerto Vallarta, México. McClendon não deixa sobreviventes na família, mas um grupo de velhos e novos amigos. A cremação ocorreu e suas cinzas foram espalhadas no Novo México de acordo com seus desejos.
Carlos McClendon by George Platt Lynes
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Feliz 2025
Depois de um Natal deprimente, sem comemorações, de molho em casa devido à peste, passamos a virada entre amigos e gatos, comendo MUITO bem, fazendo tiragens de tarô e conversando sobre passados, futuros e expectativas.
Minhas metas de ano novo sempre envolvem escrever mais — e eu sempre acabo descumprindo isso ao longo do ano. Entretanto, nada me impede de renovar os votos para mais um ano de descumprimento e autoflagelação, porque a base de todo bom ano é a desobediência e a culpa judaico-cristã ocidental…
Decidi fazer esta postagem mais caótica com base em todas as obras com as quais interagi nesses primeiros dias de ressaca e letargia.
Comecei o ano terminando a leitura de “A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões” (The Surface Breaks), da escritora Louise O’Neill, com tradução de Fernanda Lizardo.
Vou ser franca: esperava mais — muito mais — de uma tentativa de abordagem feminista de A Pequena Sereia.
A protagonista, Gaia/Muirgen, não tem quase nada de profundidade ou nuance. Ela é linda (algo que é repetido à exaustão), tem a voz mais melodiosa do mundo, vive de obedecer a todos ao seu redor e sofre do início ao fim. Existe muito pouca diferença entre o patriarcado do mar e o patriarcado da terra, o que deixa a história extremamente tediosa.
Eu sou da opinião de que apontar misoginia e contradições do patriarcado por si só não torna um livro feminista. Até é possível criar uma história boa com foco no sofrimento das mulheres; taí O Conto da Aia — e tantos outros — que vão por esse lado e mostram que dá, sim, para falar de desgraça sem cair no melodrama barato.
A questão é que a personagem principal não parece aprender muita coisa ao longo de sua jornada… exceto bem no finalzinho, quando urge um monólogo lacrador para mostrar que ela tirou uma lição de todos os horrores sofridos (ugh). E poderia ter sido muito catártico, mas pelo modo como a narrativa (não) se desenvolve, nada do que ela diz soa como a conclusão lógica da evolução de uma mulher criada em um mundo de misoginia internalizada e prejudicada ainda mais por escolhas e circunstâncias desesperadas.
Acho que o livro ser em primeira pessoa não ajuda, pois Gaia tem tiradas que não fazem sentido do ponto de vista dela, supostamente limitado por uma vida inteira de confinamento (físico e ideológico) no fundo do mar.
Créditos onde créditos são devidos: reli o conto “A sereiazinha“, de Hans Christian Andersen (tradução de Silva Duarte, diretamente do dinamarquês), no qual a história se baseia, e reconheço que O’Neill tentou aproveitar ao máximo os elementos do original… mas acho que talvez o fato de se ater demais a eles acabou sendo prejudicial para lidar com os temas que ELA queria desenvolver.
Manter a paixão por um humano como motivação principal da sereiazinha, por exemplo, se torna um problema, pois a autora parecia muito mais interessada em tratar do mistério do desaparecimento da mãe da protagonista, o que poderia ter rendido uma investigação feminista mais interessante. Também ao optar por manter o aspecto de deterioração e dor das pernas humanas (algo fiel ao original), a exploração que a autora tenta fazer do prazer que a sereiazinha descobre no próprio corpo acaba se tornando quase incoerente.
Queria muito ter gostado, mas não gostei. Mas também parte da culpa é minha, por me apaixonar pela capa linda, com ilustração da artista colombiana Paola Escobar, e pelo projeto gráfico caprichado da DarkSide, que sempre me pega de jeito…
A primeira série do ano foi Manual de Assassinato para Boas Garotas, da Netflix, que maratonei num dia só.
Até mais ou menos o terceiro episódio a narrativa me prendeu bastante, mas eu tinha expectativas maiores em relação às resoluções.
Quando uma história me promete um caso não solucionado reaberto por uma personagem, espero pelo menos duas coisas: 1) uma boa motivação da pessoa que resolveu investigar e 2) uma investigação satisfatória, que se baseie no talento e na inteligência da protagonista.
Não posso falar pelo livro no qual a série foi baseada, mas a Pippa protagonista da adaptação não tem nem um motivo convincente nem um método interessante de obter informações sobre o assassinato/desaparecimento da Andie. A maioria das descobertas acontece por pura sorte ou porque os outros personagens milagrosamente contam tudo para a menina.
O fato de ela ser uma “boa garota” não cria grandes conflitos, o que é um desperdício da premissa, porque é justamente o que poderia diferenciar esse de tantos outros dramas de crime.
Uma das cenas que mais me incomodou foi quando Pippa chega num hotel e tenta exigir do recepcionista os nomes de hóspedes de um certo dia, o que obviamente o funcionário se recusa a revelar. Ela não é da polícia, não é jornalista e nem sequer conhece o recepcionista; é uma adolescente aleatória com ar de enxerida que nem ao menos pretende se hospedar no lugar. O que esperava conseguir?
Acho que para alguém apresentada supostamente como uma “boa garota”, inteligente, estudiosa, a personagem recorre com facilidade demais a invasões e estratégias arriscadas — sem mencionar a total falta de tato ou noção nas “entrevistas” com testemunhas e envolvidos.
A meu ver, claro que uma personagem detetive adolescente precisa de algumas limitações para ser crível (como a limitação de autoridade, o que restringe o acesso dela a informações); no entanto, ela também precisa de características que equilibrem as desvantagens, seja uma certa inventividade, ou capacidade de observação, ou algum tipo de qualidade social ou aspecto de inteligência emocional que justifique as testemunhas revelarem o que revelam a ela.
Enfim, achei as personagens e a trama meio frustrantes.
O primeiro filme do ano foi Love at First Sight, de 2023, que aparentemente também foi baseado em um livro de 2011 de Jennifer E. Smith: “The Statistical Probability of Love at First Sight” (A probabilidade estatística do amor à primeira vista).
Assisti às cegas, sem saber nada do enredo, e me surpreendi positivamente: ele é mais focado nos diálogos e no drama dos personagens do que nas ações e reviravoltas da história.
Acho que seu maior charme é ser despretensioso. Ele se propõe a falar de amor, despedidas, ordem e caos, e o faz sem grandes desvios de rota, sem muita complexidade narrativa.
Recomendo assistir assim mesmo como eu assisti: sem expectativas e sem saber muito do que se trata, focando mais nos personagens e em seus momentos.
O primeiro jogo do ano foi/está sendo o Witchy Life Story. Apesar de eu estar jogando no Switch, ele tem versão para PC, e acredito que os controles até fazem mais sentido lá, já que há um cursor.
É um jogo daquele tipo “aconchegante/cozy”, com foco na narrativa de uma bruxa (ou bruxo ou bruxe, considerando que você pode escolher seus pronomes) aprendiz que é mandada para Flora, uma cidadezinha cujos habitantes precisam de ajuda para realizar um certo festival.
As escolhas de respostas para os diálogos não são muito variadas, porque apesar da personalização inicial o jogo parece ter uma narrativa bem fixa e linear.
Além da parte de romance visual com escolha de diálogos, há a mecânica de quebra-cabeças das poções/óleos/amuletos/incensos. Você tem um jardim com ervinhas que precisam ser regadas, podadas e adubadas regularmente, e é com elas (e os recipientes comprados na única loja da cidade) que serão preparados os “encantamentos” do jogo, encomendados diariamente pelo elenco de personagens.
Eu ainda não avancei o suficiente para ter uma visão mais ampla da história, mas acho que funciona bem para relaxar e curtir uma narrativa simples de amadurecimento com temáticas de magia e bruxaria.
Infelizmente não tem uma tradução para português.
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Bom, acho que já deu para perceber que não busquei nada muito intelectual para esses primeiros dias. (Embora esperasse mais da leitura e da série, mas enfim…)
Na maioria das vezes passo por essas histórias sem ter muito com quem conversar, até porque é muito raro assistir/ler/jogar as coisas na época do lançamento mesmo. Não me importo de perder o timing; já aceitei que é parte da minha personalidade fazer tudo a passos de tartaruga. Ainda assim, gosto de registrar minha opinião — e de pesquisar a opinião dos outros a respeito da obra, dependendo do meu nível de obsessão…
Apesar de não me orgulhar muito das minhas escolhas de mídia ou das minhas avaliações, fico pensando que não criei esse blog para ser uma página profissional nem uma vitrine dos meus méritos incríveis como escritora e leitora e crítica e pensadora etc., mas principalmente como registro pessoal, e registros precisam ser autênticos.
Então um brinde a um 2025 mais autêntico — com uma Maru que come queijo em vez de fazer resoluções, assiste a obras despretensiosas, lê livros decepcionantes e emite opiniões preguiçosas de vez em quando.
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Universidade Paulista homenageia Dior
O desfile e a entrega do III Prêmio UNIP Design de Moda, realizados no campus Paraíso revelou talentos emergentes que reinterpretaram o legado de Dior com toda a classe que o tema requeria: Monsieur Christian Dior, perfumista-estilista dos sonhos.
Apresentado por alunos do primeiro ao último semestre do curso de Design de Moda e por bailarinas e bailarinos da renomada Companhia de Dança Cisne Negro, o desfile e a premiação dos melhores trabalhos renderam aplausos ao fim de cada encenação de cada passagem com a homenagem a Christian Dior, o mestre da alta-costura que ganhou o mundo com seus figurinos e perfumes após a Segunda Guerra Mundial.
Monsieur Dior tinha especial apreço pela feminilidade e por essa causa ousou renascer o luxo e a sofisticação numa época em que imperava o racionamento de absolutamente tudo; num momento em que se constituíam desafios estruturais, comerciais, logísticos financeiros manter o simples, o básico, o casual. Mas o francês, amante das flores, vestiu as damas da sociedade francesa com o melhor do estilo clássico e, ao longo do tempo, com formas ousadas e poderosas, lançando uma grife que se tornaria imortal.
Com a mesma determinação e paixão à alma feminina e à arte da criação em costura, os futuros profissionais de Moda da UNIP lançaram-se a conhecer e estudar o universo très chic de Dior. Contando com o apoio irrestrito da Universidade, do professor doutor Haroldo Souza, coordenador geral do curso de Moda, e de outros professores, reinventaram looks do estilista apresentados por eles próprios e pelas bailarinas. Inspirados nas delicadas miniaturas exibidas na Galeria Dior, em Paris, suas criações foram transpostas para versões infantis. A direção geral foi da reitora Sandra Miessa.
1°lugar: Empate entre os looks de Kaio Santos da Cruz e Manuela Cristina Pereira de Castro
Os cenários – pensados e projetados com todo o rigor profissional pelo professor doutor José Minerini Neto, coordenador de Arte do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Objetivo – foram outros capítulos à parte. Desde a entrada do campus até o palco, instalações e elementos decorativos faziam alusão fiel à França e à Maison Dior: mobiliários, adesivações nas portas dos elevadores, obras de arte, buquês de rosas brancas, jogo de luzes e uma excelente seleção musical suscitando o belo e o nostálgico na plateia.
2° lugar: Empate entre os looks de Erica de Souza e Carolina Aparecida Nunes Libânio
E foi sob essa ambientação somada ao desafiante desejo dos alunos de atingir a verossimilhança do universo de Christian Dior, que os convidados apreciaram 10 crianças desfilarem criações ícônicas recriadas pelos alunos do 1° e 2° semestres. Os alunos do 3° e 4º semestres esbanjaram criatividade através de 60 modelos mostrando o clássico-contemporâneo nos mais variados tecidos adornados por tules, rendas, bordados, laços e chapéus nas mademoiselles. O desfile-celebração foi uma marco para o curso.
3° lugar: Dulce Albino Pereira
E finalizando, um seleto time de jurados Ricardo Cosenza, Mayara Capelo e Daniella Curiel, da Dior; Bruno Dalcheco, Maíra Gomyde e Marcos Aiza, da Adar Têxtil, fornecedora oficial dos tecidos dos figurinos; e Marta De Divitiis, jornalista do portal Fashion United, avaliaram as categorias de Melhor Look – com premiações para o 1º, 2º e 3º lugares; Melhor Figurino, Melhor Identidade Visual, Melhor Editorial de Moda, Melhor Fashion Film e Melhor Maquiagem.
Para a realização do evento a Universidade Paulista – UNIP reuniu alunos dos cursos de Design de Moda, Design Gráfico, Fotografia, Produção Audiovisual e Estética e Cosmética, seus coordenadores e professores; diretorias dos Institutos; profissionais de variados departamentos e setores do Grupo UNIP-Objetivo; empresas Dior e Adar e Companhia de Dança Cisne Negro.
Premiação especial para o ex-aluno Charles Mathias homenageado pelo figurino usado por Maria Luíza Miessa Di Genio, bailarina do Cisne Negro
#III Prêmio UNIP Design de Moda#Christian Dior#essencialfashionmag#revistaessenciallingerie#madameessencial
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Marlon Brando
Marlon Brando Jr. (3 de abril de 1924 – 1 de julho de 2004) foi um ator americano. Amplamente considerado um dos maiores atores de cinema do século XX, Brando recebeu inúmeros elogios ao longo de sua carreira, que durou seis décadas, incluindo dois Oscars , três British Academy Film Awards , um Cannes Film Festival Award , dois Golden Globe Awards e um Primetime Emmy Award . Brando é creditado por ser um dos primeiros atores a trazer o sistema de atuação e método de atuação de Stanislavski para o público em geral.
Brando ficou sob a influência do sistema de Stella Adler e Stanislavski na década de 1940. Ele começou sua carreira no palco, onde foi elogiado por interpretar habilmente seus personagens. Ele fez sua estreia na Broadway na peça I Remember Mama (1944) e ganhou o Theater World Awards por seus papéis nas peças Candida e Truckline Cafe , ambas em 1946. Ele retornou à Broadway como Stanley Kowalski na peça de Tennessee Williams A Streetcar Named Desire (1947), um papel que ele reprisou na adaptação cinematográfica de 1951 , dirigida por Elia Kazan .
Ele fez sua estreia no cinema interpretando um soldado ferido em The Men (1950) e ganhou dois Oscars de Melhor Ator por seus papéis como um estivador no filme de drama policial On the Waterfront (1954) e Vito Corleone no épico de gangsters The Godfather (1972). Ele foi indicado ao Oscar por interpretar Stanley Kowalski em A Streetcar Named Desire (1951), Emiliano Zapata em Viva Zapata! (1952), Marco Antônio em Júlio César (1953), um piloto da força aérea em Sayonara (1957), um expatriado americano em Last Tango in Paris (1973) e um advogado em A Dry White Season (1989).
Brando era conhecido por interpretar personagens que mais tarde se tornaram ícones populares , como o líder rebelde de gangue de motociclistas Johnny Strabler em The Wild One (1953), e passou a ser visto como um emblema da chamada “ lacuna de gerações ” da época. Ele também interpretou Sky Masterson no filme musical Guys and Dolls (1955), Fletcher Christian no filme de ação Mutiny on the Bounty (1962), Jor-El no filme de super-heróis Superman (1978) e como Coronel Kurtz no drama da Guerra do Vietnã Apocalypse Now (1979). Ele fez sua estreia na direção de um filme no drama de faroeste One-Eyed Jacks (1961), no qual também estrelou, que teve um desempenho ruim nas bilheterias.
Na televisão, Brando ganhou o Primetime Emmy Award de Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Filme por seu papel na minissérie da ABC Roots: The Next Generations (1979), após o qual ele fez um hiato de nove anos na atuação. Mais tarde, ele retornou ao cinema, com vários graus de sucesso comercial e crítico. As últimas duas décadas de sua vida foram marcadas por controvérsias, e sua vida privada problemática recebeu atenção pública significativa. Ele lutou contra transtornos de humor e questões legais. Seus últimos filmes incluem The Island of Dr. Moreau (1996) e The Score (2001).
Vida pessoal
Brando era conhecido por sua vida pessoal tumultuada, seu mau tratamento às mulheres e seu grande número de parceiras e filhos. Ele foi pai de pelo menos 11 crianças, três das quais foram adotadas. Em 1976, ele disse a um jornalista francês: “A homossexualidade está tão na moda que não é mais notícia. Como um grande número de homens, eu também tive experiências homossexuais e não tenho vergonha. Nunca prestei muita atenção ao que as pessoas pensam sobre mim. Mas se houver alguém que esteja convencido de que Jack Nicholson e eu somos amantes, que continuem a fazê-lo. Acho isso divertido.”
Durante a produção de 1947 de Um Bonde Chamado Desejo, Brando se apaixonou pelo colega de elenco Sandy Campbell , que desempenhou o papel secundário do jovem colecionador. Brando pediu a Campbell para ter um caso com ele e era frequentemente visto de pé nos bastidores com Campbell e segurando sua mão. De acordo com Truman Capote , Campbell e Brando confessaram ter tido um relacionamento sexual. "Eu perguntei a Marlon, e ele admitiu. Ele disse que também foi para a cama com muitos outros homens, mas que não se considerava homossexual. Ele disse que todos se sentiam muito atraídos por ele. ‘Eu apenas pensei que estava fazendo um favor a eles’, disse ele.“
Em Songs My Mother Taught Me , Brando escreveu que conheceu Marilyn Monroe em uma festa onde ela tocava piano, sem ser notada por ninguém ali, que eles tiveram um caso e mantiveram um relacionamento intermitente por muitos anos, e que ele recebeu um telefonema dela vários dias antes de ela morrer. Ele também reivindicou vários outros romances, embora não tenha discutido seus casamentos, suas esposas ou seus filhos em sua autobiografia.
Ele conheceu a atriz e dançarina nisei Reiko Sato no início dos anos 1950. Embora o relacionamento tenha esfriado, eles permaneceram amigos pelo resto da vida de Sato, com Sato dividindo seu tempo entre Los Angeles e Tetiʻaroa em seus últimos anos. Em 1954, Dorothy Kilgallen relatou que eles eram um item. Brando também namorou a atriz Ariane "Pat” Quinn. [ citação necessária ]Katy Jurado em
Brando ficou apaixonado pela atriz mexicana Katy Jurado depois de vê-la em High Noon . Eles se conheceram quando Brando estava filmando Viva Zapata! no México. Brando disse a Joseph L. Mankiewicz que ele se sentiu atraído por “seus olhos enigmáticos, negros como o inferno, apontando para você como flechas de fogo”. O primeiro encontro deles se tornou o início de um caso prolongado que durou muitos anos e atingiu o auge na época em que trabalharam juntos em One-Eyed Jacks (1961), um filme dirigido por Brando.
Brando conheceu a atriz Rita Moreno em 1954, e eles começaram um caso de amor. Moreno revelou mais tarde em suas memórias que quando ela engravidou de Brando, ele providenciou um aborto. Depois que o aborto foi malsucedido, e Brando se apaixonou por Tarita Teriipaia , Moreno tentou suicídio por overdose de pílulas para dormir de Brando. Anos depois que eles se separaram, Moreno interpretou seu interesse amoroso no filme The Night of the Following Day . Após o relacionamento, ela acusou Brando de abuso emocional significativo e de jogar uma cadeira nela depois que ela revelou que havia namorado Elvis Presley no passado.
Brando ficou brevemente noivo da atriz francesa de 19 anos Josanne Mariani, que conheceu em 1954. Eles romperam o noivado quando Brando descobriu que sua outra namorada, Anna Kashfi , estava grávida, e se casaram com Kashfi em 1957. Brando e Kashfi tiveram um filho, Christian Brando , em 11 de maio de 1958; eles se divorciaram em 1959.
Em 1960, Brando se casou com Movita Castaneda , uma atriz mexicana-americana; o casamento foi anulado em 1968, depois que foi descoberto que ela ainda era legalmente casada com seu primeiro marido Jack Doyle. Castaneda apareceu no primeiro filme Mutiny on the Bounty em 1935, 27 anos antes do remake de 1962 com Brando como Fletcher Christian . Eles tiveram dois filhos juntos: Miko Castaneda Brando (nascida em 1961) e Rebecca Brando (nascida em 1966).
A atriz francesa Tarita Teriipaia , que interpretou o interesse amoroso de Brando em Mutiny on the Bounty , tornou-se sua terceira esposa em 10 de agosto de 1962. Ela tinha vinte anos, 18 anos mais jovem que Brando, que teria ficado encantado com sua ingenuidade. Como Teriipaia era falante nativa de francês, Brando se tornou fluente no idioma e deu inúmeras entrevistas em francês. Brando e Teriipaia tiveram dois filhos juntos: Simon Teihotu Brando (nascido em 1963) e Tarita Cheyenne Brando (1970–1995). Brando também adotou a filha de Teriipaia, Maimiti Brando (nascida em 1977) e a sobrinha, Raiatua Brando (nascida em 1982). Brando e Teriipaia se divorciaram em 1972.
Após a morte de Brando, a filha da atriz Cynthia Lynn afirmou que Brando teve um breve caso com sua mãe, que apareceu com Brando em Bedtime Story , e que esse caso resultou em seu nascimento em 1964. [ 143 ] Ao longo do final da década de 1960 e início da década de 1980, ele teve um relacionamento tempestuoso e de longo prazo com a atriz Jill Banner .
Brando teve um relacionamento de longo prazo com sua governanta Maria Cristina Ruiz, com quem teve três filhos: Ninna Priscilla Brando (nascida em 13 de maio de 1989), Myles Jonathan Brando (nascido em 16 de janeiro de 1992) e Timothy Gahan Brando (nascido em 6 de janeiro de 1994). Brando também adotou Petra Brando-Corval (nascida em 1972), filha de sua assistente Caroline Barrett e do romancista James Clavell .
A amizade próxima de Brando com Wally Cox foi alvo de rumores. Brando disse a um jornalista: “Se Wally fosse uma mulher, eu teria me casado com ele e teríamos vivido felizes para sempre." A escritora e editora Beauregard Houston-Montgomery disse que, sob a influência da maconha, Brando lhe disse que Cox tinha sido o amor de sua vida. Milagros Tirado "Millie” Beck, segunda esposa de Cox, e Patricia Cox Shapiro, terceira esposa de Cox, rejeitaram a sugestão de que o amor era mais do que platônico. Depois que Cox morreu em 1973, Brando recorreu à viúva de Cox, Shapiro, e implorou permissão para espalhar as cinzas de Cox nos locais de caminhada que eles frequentavam juntos, com o que ela concordou. No entanto, 20 anos depois, para sua consternação, ela descobriu que Brando havia mantido as cinzas por perto em vez de espalhá-las. Após a morte de Brando, de acordo com seus desejos, sua família espalhou as cinzas dos dois homens juntos no Vale da Morte, onde costumavam ir à caça de pedras.
Em 2018, Quincy Jones afirmou que Brando teve relações sexuais com James Baldwin , Richard Pryor e Marvin Gaye . A viúva de Pryor, Jennifer Lee, confirmou o relacionamento de Pryor com Brando, mas a filha de Pryor, Rain Pryor , contestou essa afirmação. Em fevereiro de 2024, o ator Billy Dee Williams disse que Brando havia feito uma proposta, que ele rejeitou, enquanto os dois estavam na casa de Brando durante uma festa.
O neto de Brando, Tuki Brando (nascido em 1990), filho de Cheyenne Brando , é um modelo de moda. Seus numerosos netos também incluem Prudence Brando e Shane Brando, filhos de Miko C. Brando; os filhos de Rebecca Brando; e os três filhos de Teihotu Brando, entre outros.
Stephen Blackehart foi relatado como filho de Brando, mas Blackehart contesta esta afirmação.
Marlon Brando (1949)
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