#Azrael e alma
Explore tagged Tumblr posts
Text
Anjo da Guarda Azrael: O Mensageiro da Transformação e da Compaixão
O Anjo da Guarda Azrael é uma figura celestial reverenciada em diversas tradições espirituais. Conhecido como o “Anjo da Morte” em algumas crenças, Azrael desempenha um papel compassivo e transformador, ajudando as almas na transição entre a vida terrena e o plano espiritual. Este artigo explora a história, os significados e as mensagens associadas ao Anjo da Guarda Azrael, destacando sua…
#Anjo da Guarda Azrael#arcanjo Azrael#arcanjo Azrael poderes.#arcanjo da morte Azrael#Azrael ajuda#Azrael bíblia#Azrael e alma#Azrael e luz#Azrael e morte#Azrael e os anjos#Azrael e vidas passadas#Azrael espiritualidade#Azrael guia#Azrael na espiritualidade#Azrael na literatura#Azrael no cristianismo#Azrael no islamismo#Azrael no judaísmo#Azrael proteção#Azrael significado#conexão com Azrael#história de Azrael#invocação de Azrael#meditação com Azrael#mensagem de Azrael#oração Azrael#papel de Azrael#quem é Azrael#significado de Azrael#símbolo de Azrael
0 notes
Text
O caos era um rugido ensurdecedor...
O céu, antes imaculado e silencioso, agora se retorcia em gritos, ecos de luz e sombras se chocando em uma tempestade de destruição. Gabriel voava no centro desse turbilhão, as asas pesadas com a tensão da escolha, cada batida arrastando-o mais fundo para dentro da escuridão que se expandia ao redor. Não havia paz ali, não mais. O que antes era um firmamento de pureza e harmonia agora se desfazia diante de seus olhos. As formas angelicais, uma vez irmãs, tornavam-se irreconhecíveis. Silhuetas cintilantes como espadas de luz se dilaceravam umas às outras, rachando o próprio tecido do céu.
Miguel... Lúcifer... Azrael... Zadkiel... Azazel...
Os nomes atravessavam sua mente como espectros, cada um carregado de dor, de promessas quebradas, de destinos inevitáveis. E ele, no meio de tudo, flutuava entre duas marés, preso entre aquilo que era certo e o peso insuportável da dúvida. A incerteza queimava mais do que qualquer lâmina celestial que cortava o ar ao seu redor.
Havia um som baixo, uma vibração que se infiltrava em sua alma. Não era o barulho das espadas, nem os gritos de fúria, mas algo mais profundo: o som da ruptura, da divisão. Ele sentia o próprio céu se partir. As vozes dos que caíam ecoavam como trovões, cada queda carregando o peso de uma estrela se apagando para sempre. Ele sabia que não podia proteger todos. O medo vinha não na forma de pavor mortal, mas na consciência da impotência. Ele, que deveria ser o equilíbrio, agora sentia suas próprias asas fraquejarem, como se o peso do conflito estivesse dilacerando o que ele era, pedaço por pedaço.
O ar ao seu redor era denso com a dor do abandono. Cada vez que uma luz se apagava, cada vez que um de seus irmãos caía, um pedaço dele caía junto. E no fundo de tudo, o medo pulsava. Não o medo da batalha, da morte ou da derrota, mas o medo de perder o que ele acreditava ser possível: a coexistência, o equilíbrio. Ele olhou para o rosto de um de seus irmãos, agora apenas uma sombra distorcida pelo conflito. E em algum lugar, além da luz e das trevas, além do caos e da ordem, ele podia sentir Miguel, com seu semblante rígido, tão distante, tão inflexível.
O medo que Gabriel sentiu naquele momento não foi de Lúcifer, de Miguel, ou mesmo da queda. Foi o medo de que, no final, eles já tivessem perdido muito antes de a primeira espada ser levantada.
... Essa é a memória que Gabriel depositou no Apanhador de Medos. Uma recordação carregada de tensão, incerteza e perda. Ele a deixou ali, trancada, não apenas para se livrar de parte do peso que carregava, mas como uma espécie de teste — um reflexo de sua própria dualidade. Ao mesmo tempo que esperava que ninguém jamais experimentasse aquele momento terrível, parte dele se perguntava o que alguém sentiria ao tocar aquela lembrança. A curiosidade o corroía silenciosamente. Será que entenderiam a profundidade do medo, ou apenas o encarariam como um vestígio distante da queda de anjos?
9 notes
·
View notes
Text
Pode sentir quando ela se levantou. Não apenas porque o mal em carne e osso estava ali, entre eles, mas porque parte de si sentia um chamado. O mal havia voltado. E foi inevitável que a risada espontânea, sem fundamento para os que estavam ao seu redor, mas ele sabia por que estava rindo. O caos estava prestes a começar. Sua ida para a floresta foi involuntária, ele queria estar ali. Queria sentir o mundo sendo devastado aos poucos, queria sentir o fogo arder, os gritos ecoarem em sua alma. Ele ria. Ria enquanto via as mortes, ria enquanto assistia as perseguições. E foi entre risadas que quase foi pego. Que o anjo Michael chegou tão perto de si que ele pode sentir a essência ir embora por alguns segundos. Mas conseguiu escapar. Por pouco. A perseguição seguia-se por entre as árvores e Azazyel simplesmente não conseguia ficar calado. Provocava o Arcanjo com vontade, com maldade, disseminando cada veneno de mágoa que tinha dentro de si.
Ele quase foi pego.
Mas de forma silenciosa e discreta, foi tirado dali. Sentiu o corpo ser segurado e levado pra longe, inesperadamente, sem que Michael se quer percebesse. Azrael havia o tirado dali. Por quê? Como? Com quem intenção? Ele não sabia. Mas foi com os olhos semicerrados e o cenho franzido que ele olhou para a dona dos olhos claros e balançou a cabeça. "Isso foi bem angelicalmente heróico da sua parte. Salvar um dos bad guys."
@azraellcs
1 note
·
View note
Text
OS SMURFS, CONHEÇA-OS MAIS A FUNDO!
Pierre Culliford, apelidado de “Peyo”, é o pai e criador de um dos mais bem sucedidos e populares desenhos animados da história, chamado de “Os Smurfs”. Nascido em Flandres (em 1928), filho de um inglês, Peyo cresceu em um país completamente homogêneo. Tinha 11 anos quando a II Guerra Mundial eclodiu, e 17 quando terminou. Foi, então, um dos poucos que viu a Europa antes da invasão de imigrantes que aconteceu após 1945.
Peyo desenhou os Smurfs em 1959. Ele nunca deu explicação alguma do porque colocou tantos sinais e mensagens subliminares em seus desenhos. Por que os Smurfs eram todos da mesma cor, falavam a mesma língua, professavam as mesmas tradições. Falar com a imprensa (manipulada) nunca foi muito de seu agrado, e os seus parentes e amigos contaram ao mundo, após sua morte, no ano de 1992, que Peyo não ficou feliz com a derrota da Alemanha na guerra. Eles também revelaram que Peyo era uma pessoa de crenças nacional-socialistas e afiliado à Ku Klux Klan, e que, além disto, era um grande crítico com relação à imigração em massa de estrangeiros não-brancos para a Europa. Peyo era um bom homem, honesto e gentil, um herói branco lutando de sua maneira para passar mesmo que subliminarmente as crenças nacional-socialistas adiante!
Vestes, Rituais e Suas Simbologias
Em primeiro lugar, vamos analisar as roupas usadas por seus personagens. O vilarejo é governado pelo Papai Smurf, um velho e sábio homem de chapéu vermelho que é o líder dentre os outros Smurfs de capuzes brancos. Similarmente, o líder da Ku Klux Klan, conhecido como o “Grande dragão”, usa um capuz vermelho entre os outros membros de capuzes brancos da Klan. Existem também vários episódios em que os Smurfs dançam ao redor de fogueiras, em rituais muito semelhantes aos rituais tradicionais da Ku Klux Klan. Além disso, alguns autores, como o chileno Miguel Serrano, citam que os antigos hindus pintavam os corpos de azul em seus rituais, para representar os antigos povos hiperbóreos que deram origem aos arianos. O vilarejo habitado por eles é tão pacífico, tão perfeito, tão inofensivo, tão educado, tão cultural e habitado apenas por uma raça de criaturas. É uma perfeita comunidade homogênea nacional-socialista.
A Smurf Loira
Digam “oi” ao Ganancioso!
O personagem mais maléfico do desenho! Seu nome é Gargamel, um nome típico de judeus provenientes da Alemanha, que possui uma aparência típica do estereótipo judaico: cabelo escuro, nariz grande e dentes pontudos. Ele vive em uma casa grande, suja e velha, juntamente com seu gato, chamado por ele de Azrael (De acordo com a Torah, este é o anjo que separa a alma do corpo na hora da morte), e pratica magia (Cabala). Gargamel é representado no desenho como sendo um assassino impiedoso, um eterno inimigo dos Smurfs. Está sempre produzindo venenos e armadilhas mortais para assassiná-los, ou tentando sequestrá-los para comê-los.
Como Peyo Foi Genial!
Em um episódio, Gargamel produz um veneno perigoso, que acidentalmente um Smurf descuidado pegou, e quando o ingeriu, adquiriu uma cor escura; não somente isso – ele se tornou violento, frio e insensível. Este Smurf envenenado se escondia na floresta e agredia seus companheiros normais. E até que os Smurfs achem uma cura para este Smurf negro, este continuará sendo violento. Olhem como Peyo foi genial! Um judeu (neste caso, representado por Gargamel), que através de um veneno (Televisão, propaganda, música degenerada), fez com que um Smurf que se tornou negro, violentasse os Smurfs normais (neste caso, pessoas brancas). Isto não nos é similar a algo? Gargamel, a certa altura, descobre através de sua magia, uma fórmula para obter ouro, utilizando a pedra filosofal. Necessitava-se, como ingrediente, pelo menos seis Smurfs (que, neste caso, fazem o papel de seis homens brancos, honestos, que trabalham arduamente, sem que sejam devidamente recompensados), mas tendo falhado por várias vezes, a simples vingança (a vingança pelo fato do homem ariano ter-se revoltado contra o judeu e seu sistema) já era motivo suficiente para desejo de livrar-se deles! O vilão, em um dos episódios, entrega uma moeda a um Smurf, na esperança de que ele a guarde e torne-se ganancioso (oferecendo dinheiro, materialismo, para que até o mais puro dos seres se corrompa pela ambição). O plano funciona e o Smurf torna-se ganancioso, deixando de ver impedimentos éticos, nem morais para conseguir mais moedas. Com isso, a paz e a tranqüilidade no vilarejo Smurf é abalada. Mas, no final, tudo é resolvido quando este Smurf decide dividir sua riqueza com os outros habitantes, e o vilarejo torna-se novamente um lugar de paz. Em um outro episódio, Gargamel (novamente representando um judeu) se transforma em um pequeno ser azul, através de um encantamento (tentando mudar sua aparência ideológica), para se infiltrar no pacífico vilarejo Smurf (sendo alguns de seus principais meios, a propina, o dinheiro, e os “benefícios”), e quando finalmente entra no vilarejo, tenta escravizar os pequeninos para que estes se tornem seus servos, e que assim produzam ouro para ele, para depois os matar (através de propagandas, culpa, materialismo, escravizando o espírito do homem branco para poder dominá-lo e fazê-lo produzir riquezas em seu benefício). Mas, assim como em outros episódios, os Smurfs descobrem a farsa de Gargamel, e acabam com seus planos antes que ele conseguisse finalizá-los (o homem ariano descobre a farsa dos judeus, o “Holocausto”, a culpa, o materialismo, e acaba pondo um fim aos planos que viriam a destruí-lo).
.
Qual Foi a Mensagem Que Peyo Nos Deixou?
A grande mensagem que Peyo nos deixou pode ser exemplificada, novamente, pelos próprios contos de sua genial criação: Gargamel, em algumas vezes, chegou a capturar alguns Smurfs desavisados, que estavam vagando pela floresta sozinhos, mas nunca conseguiu acabar com nenhum deles. Desta mesma forma, algumas vezes o homem ariano desvia-se de seu caminho e acaba vagando pela obscuridade da omissão; não percebe o que faz, até o momento em que ele se sinta culpado pela gana e pelo individualismo. Só assim é capaz de compreender o quanto esses valores eram danosos não somente para si, mas para sua comunidade, quando o caminho parece irreversível, quando a luz do sol parece esvaecer-se dentre as árvores da floresta... Mas assim como os Smurfs, o homem ariano não perecerá. Ele, através de sua criatividade, de seu esforço coletivo, acabará reencontrando o caminho de volta à luz por entre uma negra floresta. Regressará, deste modo, mais sábio, sabendo agora dos perigos que o cercam. A comunidade Smurf toma a forma de uma cooperativa, compartilhando de um ambiente agradável, baseados no princípio de que cada membro possui algo de bom e que, sendo assim, possa contribuir para a Sociedade Smurf, da maneira como puder. Em troca disto, parece que cada membro se absteve de seu individualismo pelo bem comum a toda uma comunidade. Assim como a comunidade Smurf, a comunidade Ariana nacional-socialista se moldará também na forma de uma grande cooperativa, em que cada Ariano, sabendo de seu grande papel nesta sociedade, trabalhará naquilo em que ele/ela seja esteja mais apto para fazer, contribuindo individualmente para a coletividade. Desta forma, o homem Ariano se absterá do individualismo fútil, prezando pelo bem de seus semelhantes. ...Como Peyo foi genial! Fonte: Revista Cultural Tholf #03Olhe para esta bela criação de Peyo! Há apenas uma Smurf feminina em seu vilarejo, e ela é uma típica “beleza ariana”, com seus cabelos loiros que parecem com os raios do próprio sol que o iluminam, com grandes olhos azuis da cor do mais profundo e puro oceano! Originalmente, ela foi encontrada por Gargamel (que neste caso representaria um judeu), que vendo possibilidades práticas para o seu achado, planejava usá-la como uma armadilha do mal contra os Smurfs. Mas os pacíficos e puros Smurfs junto à bondade do vilarejo sagrado transformaram Smurfete (este é seu nome) em uma boa Smurf, que se integrou perfeitamente ao vilarejo. Percebam como Peyo foi genial! Um judeu (neste caso, Gargamel) que traz uma Smurf-armadilha (representando a prostituição, indústria pornográfica, etc.) para enfraquecer e derrotar os outros Smurfs, que representam o Homem Branco.
0 notes
Text
Teus poemas, não os dates nunca... Um poema
Não pertence ao Tempo... Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora estrema
Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento
Lábio o cálice inextinguível...
Um poema é de sempre, Poeta:
O que tu fazes hoje é o mesmo poema
Que fizeste em menino,
É o mesmo que,
Depois que tu te fores,
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo...
A esse alguém,
Que talvez ainda nem tenha nascido,
Dedica, pois, os teus poemas.
Não os dates, porém:
As almas não entendem disso...
---------------------------Mario Quintana
34 notes
·
View notes
Text
Hoy no quiero usar la libreta para hablar de amor, no... hoy el corazón no está de humor para sangrar ternura y compasión. Hoy el ego gobierna, es así que lo ha dormido, lo ha arrullado asfixiando su patética sensibilidad. Hoy soy ese ángel de alas rotas, aquél a quien le han arrancado varías plumas y ya no luce igual a ese momento en el que abrió por vez primera los ojos a este mundo.
Un amigo me dijo en una ocasión: ‘todo lo que hoy eres es derivado de las consecuencias que se han manifestado de tus decisiones... esta vida se construye por decisiones.’, solamente le faltó agregar: ‘así que deja de quejarte, pendejo.’ Es por ello que hoy ya no me quejo. Sólo me desahogo. Porque, carajo, soy consciente de haber sido expulsado de la pacificidad que el edén otorga, y no precisamente por el Increado, sino por mi propio libre albedrío. Pff, Dios, me hubiese gustado llegar más temprano a la repartición de sensatez e inteligencia... haberme formado en la fila de ‘corazones de piedra’ y no en la de ‘corazones de tinta’... así es, hoy la decepción oprime, cierra mi sonrisa, ciega mi compasión... hoy me lastima ser yo, este hombre cuarteado por dentro, hecho de ilusiones fracturadas, de letras que aveces sólo guardan silencio y ya no quieren salir através de mí.
Hay una fuerza aguda muy dentro de mí... no logro entenderla, sin embargo cada día se fortalece más. He buscado sanación por todas partes, en la tierra, en el cielo... afuera y adentro, y es adentro donde más enfermedad he encontrado —incluso más que la afección que está aniquilando al mundo.
Me estoy cansando de mí. Es muy difícil lidiar conmigo. Estoy cansado de estar muerto, de no vivir... y cuando hago todo lo que está en mis manos para disfrutar de este corazón que late, siempre vuelve a abrazarme la tristeza. Y sé que no soy el único en el mundo que carga con la puta y mal nacida depresión... sé que no soy el único que quisiera darse ya en la madre. Es así que quiero decirles a todas esas almas depresivas hoy, que nada es eterno, nada es para siempre. Abracen su ego, abrácenlo fuerte... lloren... griten... escriban, que algún día la tinta del corazón sólo será para poner punto final. ¡Pero prométeme —alma adolorida— que no será tu demente cabeza la que esbocé ese punto, sino Azrael através de la voluntad del Gran Andrógino!
Hoy el ego habla... pero si te das cuenta, hay un dejo de no mente en mi escrito. Es la luz en mí, que me quiere salvar, a pesar de todo.
Gracias por leer.
—Leukiel.
#un escritor dice#escritores en tumblr#poetas en tumblr#poetas en español#diario de un ángel#un chico escribiendo#cosas que escribo#mis escritos#un poeta dice#un poeta#abrazando la tristeza#un chico roto#un chico triste#tristeza#depresión#juegos del ego#leukiel
23 notes
·
View notes
Photo
GANNICUS & OPHELIA
❝ We were shattered into pieces and now we are back together. ❞
Dizem que a única situação inevitável na vida de alguém é a morte. Essa espera qualquer mortal, independente de sua religião, no fim de sua vida. Esse final, para alguns, vem antes do esperado. Oitenta, noventa, cem anos de idade? Não. Ela não escolhe se buscará criança ou adulto, simplesmente aproxima-se e toma a vida de seus mortais. Exceto quando outra divindade decide interferir em seus planos, é claro. Como foi exatamente o caso de Ophelia Laelia Saavedra-Dragonova, quando diante do acidente quase perdera a vida, mas em compensação perdera a si mesma.
Voltemos ao início, porém, a anteriori da pseudo-morte de Ophelia.
É um belo dia, ensolarado em terras argentinas. A ida de uma família em uma viagem para Bariloche, longe da capital. As praias e parques de diversão foram o auge para o casal de gêmeos adotado por Cesare e Tomislav. Enérgicos, vibrantes, não paravam um minutos sequer, cada um com seu respectivo daemon: Ophelia, carregava Gannicus enrolado em seu braço, uma jovem cobra cega e Dante segurava Crixus, um gato persa e coloração laranja, enquanto caminhavam para a próxima montanha russa, sem medo algum da altura. Ambos, quando juntos pareciam dividir forças e receios, para que acada um superasse as suas adversidades. No entanto, enquanto as crianças brincavam, nos bastidores Cesare e Tomislav fortemente discutiam por algo que os gêmeos nem ao menos perceberam.
Foi somente ao retornar ao carro após tomar um banho, para retornarem aos seu respectivo lar durante a viagem que iniciou-se algo que ficou claro com a água para Dante e Ophelia. Os gêmeos se entreolharem, suspiraram juntos diante da recorrência das discussões nada saudáveis. As memórias aqui ficam curtas, pois as razões da discussão parecem sem sentido, sem importância alguma ou mesmo relevância. Os daemons das crianças, porém, agem de forma agitada, tanto a cobra cega quanto o jovem gato decidem engalfinhar-se também como Cesare e Tomislav, mas de forma afetuosa, um agarrado ao outro como se jamais desejassem separar-se um do outro. Gannicus, por exemplo, próximo de Ophelia, comentava-lhe o quão irritado estava com toda aquela discussão sem pé nem cabeça e dizia o quanto gostaria de voltar para a casa. Já Crixus praticamente rosnava, apenas não rugia pelo fato de não ser leão, pois sentia-se colérico com a impaciência dos adultos sentados no banco da frente.
Foi então que tudo aconteceu rápido demais. O volante perdeu a direção das mãos de Tomislav, empurrado por Cesare. Tentaram recuperar a mesma, mas o carro dirigiu-se diretamente para um paredão de rochas na estrada, amassando a parte frontal do motorista por completo. O estrago no lado do passageiro foi menor, pois Tomislav iante do impacto transformara-se em um animal de carapaça dura. Dante havia sido poupado do maior impacto na parte traseira, mas Ophelia foi atingida por um pedaço de metal amassado da estrutura do veículo, perfurando sua cavidade torácica e enchendo seus pulmões de sangue. Gannicus emitia um som que era estranho até mesmo para uma cobra, seu corpo transfigurando-se em uma figura que não podia ser discernida por Ophelia naquele momento dada a memória da dor cortante.
No entanto, uma divindade ( ou seria demônio? ) que assistia toda aquela situação se compadeceu pela figura feminina que agonizava, achou injusto que essa perdesse sua vida devido ao fato da irresponsabilidade de dois homens crescidos. Lilith, a mãe dos monstros e dos demônios criava mais uma cria para si, tomando-a como afilhada, deixando o pedaço de metal que cortava as carnes da jovem preso no interior de suas costelas como fonte de sua mágica e da vida que não seria retirada de si, frustrando o trabalho de Azrael, anjo da morte. Gannicus que agora tomava uma forma reptiliana similar a um lagarto ao invés de um ofídio parava de guinchar, mas adquiria uma expressão morta, como a sua scion, desprovida de vida. Beba o sangue, minha querida, faz parte de sua renovação, você será transformada. Uma voz sensual, feminina e materna atravessava o crânio de Ophelia, ela que foi atraída pelo pescoço da pessoa mais perto de si: Dante. O irmão gêmeo parecia ter aceitado o destino quando percebeu Ophelia sugando-lhe seu sangue, mas algo acontecia enquanto o líquido escarlate virava vida para a Dragonova.
Gannicus começava a modificar-se mais uma vez a cada gota de sangue ingerido e Crixus parecia agonizar, chorava o gato do irmão gêmeo, assim como ele próprio derramava lágrimas ao perceber sua vida sendo esvaída. ‘ O que é isso? O que é... ’ Era Gannicus tentando se comunicar, mas ele contorcia-se e Ophelia finalizava o irmão, drenando-o por completo enquanto seus olhos, ah seus olhos: dois buracos negros destituídos de vida que brilhavam com uma crueldade que não pertencia a criança alguma. A memória lhe foi usurpada após a situação, sem nenhum socorro, sem nenhum grito, apenas a voz de Gannicus e Crixus trêmula em seu ouvido.
Quando acordou, estava em um hospital, sozinha. Assustada, foi parada por enfermeiras de retirar todo o aparato médico de seu corpo e foi levada até seu pai, Cesare, ao qual curiosamente tinha a sensação de tê-lo visto morrer. Pediu por Tomislav, mas não teve resposta, tampouco sobre Dante, antes de levarem-na para conversar com o Saadreva. Teve uma explicação infantil dada à sua condição, mas Lilith, em sonho, a contatava para mostrar a verdade sobre suas habilidades e suas dádivas. O sangue era a sua fonte de poder assim como a alma e não havia escapatória.
Ophelia passou muito tempo isolada, tentando lidar com a situação, mas como uma sombra que carregava consigo, o instinto e a ânsia pelo poder eram grandes. Mais uma vítima drenada por completo, mudanças tanto em si como em Gannicus. Uma cabeça de bode era adquirida ao daemon, de maneira curiosa. A quimera, Gannicus tanto quanto Ophelia sofriam com a transformação, encurralando um ao outro ao descobrir as novas personalidades e almas que carregava em uma só pessoa, uma mescla com a sua própria, mas perdia-se. As vezes, sentia como se não fosse a si própria, levada a agir como um outro indivíduo.
E então vieram os vícios. Primeiro álcool, depois o cigarro. O primeiro entorpecia-lhe os sentidos, o segundo alimentava a falta de hormônios prazerosos, alimentando o ciclo. Por último, porém, passou a envolver-se com substâncias de cunho mágico, para ser usurpada da realidade e assim, ter para si um pedaço de paz diante do caos que via dentro de si e que era compartilhado por Gannicus. O daemon, quimera, composto por três almas e fragmentos de muitas outras utilizadas em pouca quantidade para ativar seus poderes, dando-lhe também uma cauda ofídica e pernas traseiras reptilianas. Inconstante, mais até que Ophelia, uma vez que seu problema de fragmentação era equilibrado ao ser muito mais explícito no daemon, poupando-a de um transtorno que poderia ser muito mais grave.
Após o incidente, a relação de Ophelia com Gannicus tornara-se brevemente mais distante. As personalidades, porém, demonstravam as três almas que foram absorvidas por ela: Dante, a sua própria e a alma de uma ex-amante, tomada em um período de fúria e perda de memória. A cabeça draconiana era basicamente reflexo de Gannicus antes de ter sido transfigurado por absorver Dante, responsável, organizado, violento, orgulhoso e sensato, tirando a violência, características que se opõem completamente as da argentina. Por outro lado a cabeça felina, oriunda de Dante e que agora pertencia-lhe, não havendo distinção entre Gannicus e as cabeças, exibia uma personalidade soturna, indiferente e isolada e a memória que sempre tivera do gêmeo era que esse sempre fora um indivíduo extrovertido e emocional, mais um contraste. Já a cabeça de bode possui irresponsabilidade completa, um desejo por caos e loucura inimaginável, sempre instigando Ophelia a continuar com seus vícios e a render-se ao hedonismo, o que era com um reflexo negativo da personalidade da mulher que absorvera.
Os três compõem pedaços do que passa na cabeça da própria Ophelia, seus conflitos internos jamais exteriorizados por completo, deixando óbvio a verdade sobre quem ela mesma o era: ninguém e ao mesmo tempo, todos aqueles que já absorvera em sua vida, transtornada, perdida em si mesma, apenas com a âncora de Dante, o único que permaneceu em espectro fantasmagórico em seu interior, pois fora o primeiro que fora tomado por forças obscuras que originavam de Lilith.
E essa é a verdade que se transcorre sobre a razão de Gannicus ser um daemon inusual, fragmentado, com personalidade inconstante e decisões imprevisíveis. A morte que havia de ter buscado Ophelia foi enganada por Lilith que impediu que mais uma vez outra garota, outra mulher perecesse diante da irresponsabilidade de homens.
Ao mesmo tempo, porém, que agraciava-lhe com uma dádiva, era lhe entregue também uma maldição expressa claramente na forma fixa de seu daemon.
8 notes
·
View notes
Text
Capítulo 4
Thunderstruck
♦
“Ninguém pode decidir se alguém está bem, forte ou inteiro. As pessoas têm que decidir por conta própria e você tem que deixá-las.".
Amanda Waller
♦
ARGUS
Martin torcia para a união de grupos, ARGUS se aliando com a Liga e com o governo, era o passo que ele considerava que faltava para a melhorar da segurança mundial.
Para Martin não existiu dificuldades em trazer Superman e Mulher-Maravilha para aquela sala, conhecia o ponto fraco dos heróis, porém não usaria aquilo contra eles, não era o jeito de iniciar uma aliança. Não quando ele desejava confiança.
— Imagino que querem saber o motivo de oferecer minha ajuda. — Martin iniciou. — Não confiam em mim…
— Não confiamos no que ARGUS representa, Senhor Waller. — Mulher-Maravilha corrigiu.
O Agente abriu um largo sorriso para a mulher, sabia que seria difícil convencê-los.
— Conhecem a história de minha família, os motivos que fizeram minha mãe chegar nessa posição, que hoje eu ocupo. Embora minha mãe tivesse boas intenções o mundo não melhorou. Criminosos ainda andam por essas cidades, matando sonhos. Ninguém aqui vai assumir, mas eu vou. Liga da Justiça não representa a justiça, vocês representam a esperança. Quando o mundo parece estar a beira do colapso… lá estão vocês lutando contra o inimigo, colocando suas vidas na linha. Só que um herói de vocês caiu, um dos mais importantes. Alguns de vocês já caíram antes, houve enterros. Só que dessa vez foi diferente, ele mostrou para o mundo J’onn J’onzz indefeso. Sou casado com um soldado, vocês já devem saber disso. — Um pequeno sorriso passou por seu rosto, mas logo se recompôs. — Quando ele parte para uma missão espero que volte bem, junto com seus companheiros. Já vi tantos soldados sendo executados e grupos terroristas divulgando online como se fosse algo para ser celebrado. O vídeo de J’onn despertou o mesmo sentimento dentro de mim, como sei que despertou em várias outras pessoas. Libra matou um pedaço da esperança. Por isso quero ajudar, queremos trazer justiça. Trazer esperança novamente para as pessoas. Mostrar para nossos inimigos e as pessoas do bem que podemos trabalhar juntos por uma causa maio.
— Não teremos Libra se tornando um membro do Esquadrão Suicida?
— Não vai ter. Podem até mandar para uma prisão de sua escolha. Só queremos impedir que ele seja um novo Prometheus.
O nome de Prometheus vinha acompanhado com os nomes de suas vítimas. Como também lembrava que não queriam deixar o passado se repetir, eles não podiam cometer os mesmos erros.
— Sei que precisa se reunir com todos da Liga e tomar uma decisão que a maioria concorde. Entendo, é assim que as coisas funcionam aqui. Só carrego o título de diretor e assino os papéis, mas no final a maioria tem que aprovar. — Martin levantou da cadeira, olhou para os heróis e depois para um quadro na parede em homenagem à Amanda Waller. — Mas ainda aprecio o fato de terem vindo, talvez isso já seja uma mudança para ambos os lados.
— Sempre respeitamos sua mãe. Tivemos opiniões diferentes em diversos assuntos ou em modo de agir, mas de certa forma o nosso objetivo sempre foi o mesmo. Vamos avaliar com cuidado.
Martin sorriu para Diana, as palavras o tinham atingindo de maneira positiva. Porém era o Superman pensativo que o pegava de guarda baixa, não sabia o que esperar.
— Agradeço pelo seu tempo. No entanto, tenho alguns negócios para tratar. — Olhou para o guarda perto da porta. — Foi um prazer.
Começou a andar, eram assuntos que sabia que nenhum membro da Liga da Justiça gostava de tratar, e gostariam muito menos se soubessem quais eram os assuntos que seriam tratados naquela sala. Se a Liga aceitasse o acordo existiria a possibilidade dele contar o grande segredo que envolvia o governo. Mas não era uma possibilidade naquele momento.
— Todos estão na sala?
— Sim.
— Então vamos começar antes que eles se matem. — Martin respirou fundo, arrumou sua gravata e entrou na sala. As pessoas ali não causavam boa impressão em ninguém, era previsível que as pessoas nas telas se sentissem incomodada. — Senhores, senhoras. É bom ter vocês aqui para essa reunião.
Homens e mulheres de vários governos, pessoas que estavam na televisão quando a situação se complicava, pessoas da política e de vários lugares do mundo. E junto deles criminosos notórios, O Esquadrão Suicida.
O esquadrão não era a formação original, todos os membros haviam sido escolhidos a dedo por Myrina, de acordo com ela cada um teria sua função na morte de Darkseid. No total se resumia em cinco membros.
Matthew Reid – Charada –, Owen Mercer – Capitão Bumerangue –, Rose Wilson – Devastadora –, Sebastian Faust e Michael Lane – Azrael –.
— Podemos começar. — Olhou para Myrina que assentiu.
A mulher tomou um passo adiante na câmera, se tornava mais fácil para todos do outro lado da tela enxergarem melhor.
— Passei anos planejando o plano certo para acabar com Darkseid, conhecendo seus prontos fracos. Existe uma profecia, a única que o assusta. Darkseid só pode ser morto por seu filho. Esse é o maior medo de Darkseid, seu ponto fraco e isso que temos que explorar.
— Então deseja proteger o filho de Darkseid? — Um dos homens do outro lado falou.
Myrina abriu um sorriso.
— Não. O filho de Darkseid já está condenado. O que posso é que o corpo seja entregue para mim.
Todos não escondiam a dúvida em seu rosto, tentavam entender a lógica naquele plano. Menos Matthew que parecia acompanhar cada palavra de Myrina, um largo sorriso nasceu em seu rosto.
— Isso pode funcionar. Mas qual é nossa função aqui? Você tem o governo, soldados, não precisa da escória.
— Vocês vão saber, no momento certo.
♦
Old Five Points
O clima era pesado, de um canto era possível escutar alguma banda de Heavy Metal preenchendo o ar, porém ninguém se incomodava com o barulho. Significava que tudo estava em ordem e que John não estava presente.
— Onde está Joker? — A voz era fria, distante. Paige apenas revirou o olho.
— Ele prefere ser chamado de John. — Comentou se virando para o morcego. — Está em Central City… ainda. John sempre fica uns dias mais que o planejado.
Paige não tinha interesse de contar os verdadeiros motivos que faziam John ficar mais em Central City, talvez Batman já soubesse, ou talvez não tivesse noção de todos os segredos que John mantinha. Por isso naquele momento, qualquer coisa que envolvesse Dea estava longe de ser assunto daquela conversa.
— Mas disse que poderia vir me procurar...
— O que aconteceu?
— Vários vilões estavam lá, peixe grande. Luthor, Talia, Savage… — Paige sentou na cadeira, começava a tirar a maquiagem do rosto. Odiava se tornar Harley Quinn, nunca seria igual Harleen Quinzel, nunca iria se acostumar com aquelas coisas. — Libra ofereceu a oportunidade de governar o mundo. Ninguém aceitou a oferta dele, no momento. Libra vai continuar com plano e tentar provar seu valor para eles.
— John respondeu o que?
— Recusou o convite. — Ela percebeu a expressão de Batman se alterar um pouco. — John sempre recusa, se ele respondesse que sim atrairia uma atenção que você não quer. Ele não gosta de se associar com vilões.
— Ele recusa, mas monta uma equipe de assassinos psicopatas.
— Eu não sou uma assassina psicopata.
— Não. Você é Paige Bevis, policial infiltrada. John sabe disso?
Claro que Batman saberia disso, seus arquivos poderiam ter sido apagados do banco de dados da polícia de Gotham City, mas sempre imaginava que o Batman ou a Liga da Justiça deveria ter seus próprios arquivos.
— Ele sabe. Vai se surpreender com as coisas que ele sabe.
Tinha certeza que Batman não sabia sobre o Diário de Prometheus.
— Então é verdade que se apaixonou pelo Coringa?
Paige só queria sua cama, deitada e ter uma boa noite de sono, longe daquela música que Duela sempre colocava. Voltou a se focar na retirada de maquiagem.
— Eu não me apaixonei pelo Coringa. Você já teve sua resposta. Não precisamos falar sobre minha vida pessoal. Eles me colocaram aqui, me disseram para fazer o que fosse necessário. Só estou fazendo meu trabalho. É só isso?
Fechou os olhos, começava sentir uma pontada em sua cabeça, porém reprimiu o pensamento de tomar algum remédio. Esses, pequenos, detalhes faziam ela se lembrar quem realmente era.
Não sentia a presença do morcego, junto com a brisa fria da janela. O que considerava um alívio.
No entanto, percebeu que não tinha mais música, Duela devia ter desligado e ela nunca fazia isso sem um bom motivo.
— Sem problemas, por favor.
Levantou com esforço, mas não antes de pegar a arma na gaveta. O Pacto tinha feito inimigos consideráveis, nunca se sabia quando um deles bateria na porta.
Ouviu uma conversa quando abriu a porta, desceu as escadas como se estivesse tranquila.
O rapaz parado no meio tinha o cabelo loiro e usava óculos, tentava olhar para todos como se estivesse procurando sua salvação. Para Paige isso significava que tinha ido para o lugar errado, esse lugar estava longe da salvação, ele apenas servia para corromper a alma.
— Quem é você?
— Michael… Gordon. Michael Gordon!
Ela entendeu a hesitação de todos. Gordon se tornou uma lenda no GCPD, o grande herói de Gotham e o aliado de Batman.
Porém o garoto era novo demais para ser filho de James Gordon. Ele poderia ser filho de Barbara Gordon, mas a cor de cabelo eliminava aquela possibilidade.
Sobrava apenas um nome, filho de James Gordon Junior. Diferente do pai, ele era um psicopata e havia deixado uma trilha de corpos por Gotham. Como também poderia ter deixado uma trilha de filhos por todo lugar.
— Por quê? — Ela perguntou. Se aproximava de Duela, a garota parecia curiosas e não preocupada com o que ele poderia fazer. Diferente dos outros que só queriam um motivo para matar o jovem.
— O quê?
— Por que veio aqui? Não é lugar para garotinhos.
— Eu… eu… eles falam que vocês são um clube de… renegados… achei que poderia fazer parte.
Marian aproximou do garoto, Paige percebeu a navalha em sua mão. Ela levantou delicadamente a navalha e deixou o metal frio percorrer com cuidado sobre o pescoço de Michael.
— Então acha que é assim? Você vem em nossa casa e acha que já pode fazer parte? Nop, garoto. Existe uma votação, somos da velha escola. Além que você é um Gordon. Não gosto dos Gordon’s.
— Meu pai era…
— Um policial? — Norman perguntou em ironia, porém deixou seu sotaque francês aparecer mais que o usual, sempre fazia isso quando tinha um interesse maior.
— Um assassino. — Paige completou. — filho de James Gordon Jr.
Ele assentiu, o que pareceu suficiente para Marian se afastar, mas não antes de lançar um olhar para Paige.
— Tem um lugar para ficar essa noite? — Ele negou. — Tudo bem. Tem um sofá ali, pode dormir. Amanhã ele deve voltar e podemos tomar uma melhor decisão sobre você.
— Vai deixar essa aberração dormir aqui? — Joe perguntou, ela sabia que ele só queria provocar o rapaz. — E se ele tiver pulgas?
— Ele deve ter menos pulgas que você. — Suspirou, olhou para Duela. — Tenho que sair. Fica de olho para ninguém matar o garoto, por favor.
Duela concordou, olhou para os outros.
Paige não devia satisfação para ninguém ali e nunca iria.
— Se cuida. — Duela sussurrou. — As ruas parecem seguras demais ultimamente.
— Isso é algo ruim?
— Talvez.
Sentia o olhar de Joe e Marian sobre ela, seus dois inimigos naquele lugar e ambos por motivos, muito, diferentes.
♦
Metrópolis
— Tem certeza que está pronta para continuar com isso? — Sookie perguntou, não escondia a preocupação em seu tom de voz. Se preocupava com Antíope e o peso que ela poderia carregar devido toda aquela situação.
— Estou bem, Sookie. Claro que ainda estou de luto pelo J’onn, só que não tenho tempo para o luto. — Olhou para o homem do outro lado da rua tomando um café. — Não quando caras como ele continuarem existindo.
O homem era um dos chefes de pesquisa da CADMUS, levaram meses até chegar nele. Só esperava que ele revelasse os novos planos da CADMUS e que a Liga fosse capaz de ajudar as pessoas.
— Então vamos ficar aqui vigiando um cara… tedioso e esperando que em algum momento ele faça algo realmente interessante e útil. — Antíope comentou levando o copo do seu suco até a boca.
— Vocês sempre falam que ficar de tocaia é entediante.
— É que esses caras são ruins, fazem coisas ruins. Mas durante o dia eles são…
— Normais? — Antíope assentiu. — Não é esse o ponto? Eles tem que ser normais, se esconder no meio das pessoas comuns e continuar com suas atrocidades. É quase o mesmo que vocês, heróis. Ter uma vida normal para não levantar suspeitas.
— Hm, então se alguém tiver me vigiando nesse momento pensará pensando como minha vida é entediante? Só que em minha defesa eu não fico sentada tomando café sem fazer nada. Estaria escrevendo minha próxima matéria ou conversando com alguém.
— Entendeu meu ponto, Antíope.
— Entendi. Qualquer pessoa com um segredo tem altas chances de ter uma rotina normal. Só que a dele passa de entediante. Na festa da Kat e Martha eu conheci uma Trevor.
— Descendente de Steve Trevor? — Antíope assentiu. — Como foi?
— Legal. Tracy é legal, vive aqui em Metrópolis, é advogada. Conversamos sobre se encontrar algum dia ou até mesmo no casamento da Kat e Martha.
Sookie viu um pequeno sorriso nascer no rosto de Antíope, junto com um brilho no olhar. Um brilho que tinha sumido de seu olhar.
— É bom saber que não vai ficar presa no passado.
A garota abriu um sorriso, sabia do que Sookie estava falando. Ela não havia pensando em iniciar um relacionamento com Tracy, para isso precisava saber muito mais sobre a Trevor.
— O que aconteceu entre mim e Deborah aconteceu. A traição machucou? Muito. Só que não posso esperar que cada pessoa seja igual ela. Ela está lá vivendo sua vida e eu não posso ficar aqui cheia de mágoa. — Olhou para uma mulher se aproximando de seu alvo. — É como a gente diz: nós caímos para aprendermos a levantar. E que se foda Deborah!
Começou a se focar na conversa do casal, poderia surgir algo útil. Só que o assunto principal parecia sua vida pessoal e o divórcio, coisas que Antíope não estava interessada em escutar. E fazia aquilo tudo parecer uma perda de tempo.
— Você já teve a impressão que os caras maus estão calmos demais? — Antíope começou. — Como se eles estivessem com medo de algo.
— Ou de vocês. — Sookie respondeu, percebeu a expressão confusa de Antíope e decidiu continuar. — Alguns desses caras maus já eram nascidos quando Prometheus atacou a Liga. Então eles devem ser lembrar do sentimento que aquilo causou. E talvez o principal, ninguém quer acabar igual ao Coringa.
Ela sabia que alguns deles poderiam ficar mais violentos ao buscar respostas, só que não imaginava alguém se tornando igual Magog.
— Magog sempre foi violento, meu pai sempre falou isso. Não somos igual a ele.
— Não falei que são. Só que caras como eles não te conhecem, e a única coisa que eles muitas vezes têm são o que os outros criminosos falam e sabemos que eles gostam de aumentar as histórias.
Antíope voltou sua atenção para o suco, realmente esperava que não repetisse os passos de Magog.
♦
Mansão de Lex Luthor
Lena e Lex Jr. estavam sentados lado a lado na mesa, enquanto Lex Luthor e Andora estavam em cada ponta. Era notável como o jovem rapaz ficava nervoso na presença do pai, todos esperavam que ele seguisse os negócios da família, mas em cada ano que passava ficava claro que Lana era a opção mais confiável do Luthor mais velho.
— Como foi o encontro? — Andora perguntou, sabia que era aquilo que todos queriam perguntar.
— Interessante. Mas esconde muitas coisas, o suficiente para não me aliar com ele.
— Então vai colocar seu plano em prática? — Lena perguntou, olhou para a porta para ter certeza que ele não estava perto.
Luthor entendeu a pergunta.
— Ainda não. Não sei qual é realmente o plano de Libra, trazê-lo cedo demais pode ser um erro agora. E esperei muito tempo para cometer erros bobos.
A garota assentiu. Não fazia ideia de quando seu pai colocaria o plano BB em ação, nem mesmo Luthor sabia quando utilizaria.
Existiam várias variáveis, por isso utilizar sua arma no momento certo se tornava essencial.
O rapaz entrou na sala de jantar, tomou seu lugar sentado de frente para Lena e Lex. Olhou para o Luthor mais velho e continuou com um sorriso.
— Espero não ter atrasado o jantar de vocês. — Comentou como se fosse um pedido de desculpas. — Estava cuidando de alguns assuntos da Lex Corp.
— Tudo bem, William, — Andora respondeu, encontrou o olho castanho do rapaz.
William Batson, também conhecido como Shazam.
Eu fui pego
No meio de uma ferrovia
Olhei ao redor
E sabia que não havia volta
Minha mente acelerou
E pensei no que poderia fazer
E sabia
Que não tinha ajuda, nenhuma ajuda vinda de ti
14 notes
·
View notes
Text
Anjo Azrael: O Anjo da Transição e da Paz Eterna
O Anjo Azrael é uma figura mística e espiritual reconhecida em várias tradições religiosas e esotéricas. Conhecido como o “Anjo da Morte“, Azrael é muito mais do que um emissário para o além; ele é também um símbolo de conforto, transição e paz eterna. Neste artigo, exploraremos em detalhes quem é o Anjo Azrael, seu papel em diferentes culturas e religiões, e como sua presença espiritual pode…
#Anjo Azrael#Anjo da Morte#Arcanjo Azrael#Azrael bíblia#Azrael cristianismo#Azrael e a alma#Azrael e a morte#Azrael e o além#Azrael esoterismo#Azrael espiritualidade#Azrael função#Azrael islamismo#Azrael judaísmo#Azrael misticismo#Azrael mitologia#Azrael no Alcorão#Azrael nos sonhos#Azrael papel divino.#Azrael religião#Azrael significado#Azrael simbolismo#conexão com Azrael#guia espiritual Azrael#história de Azrael#invocação de Azrael#meditação com Azrael#missão de Azrael#oração a Azrael#poderes de Azrael#quem é Azrael
0 notes
Photo
✡️ Anjos, Arcanjos e a Árvore da Vida RAZIEL HIERARQUIA QUERUBINS CHOKMAH Raziel (Segredo de D'us em hebraico), também conhecido como Ratziel, Azrael e Galizur, é regente de Chokmah (#Sabedoria) - Segunda Sephirot na Árvore da Vida e regente da Hierarquia Querubins. Raziel é o Arcanjo dos mistérios divinos, promove revelações para quem deseja se tornar mais sábio e fazer bom uso dos #conhecimentos adquiridos. Mostra às pessoas como incorporar o que aprendem em suas vidas de forma prática, através de sua orientação. Auxilia pessoas a atingirem seu pleno potencial, de acordo com os bons #propósitos de D'us para suas vidas. UM POUCO MAIS SOBRE ESTE ARCANJO: Raziel (Segredo de D'us), supervisiona a sephirah Chokmah (Sabedoria) e rege os nove anjos da Hierarquia Querubins: Haziel, Aladiah, Laoviah, Hahahiah, Yesalel, Mebahel, Hariel e Hekamiah. OS RAMOS DA ÁRVORE DA VIDA: Sephiroth (plural) e Sephirah (singular), representam os dez poderes criativos da Cabala. São apresentadas como "ramos" (esferas) na "Árvore da Vida", onde cada uma delas emana uma energia diferente, do D'us Criador. CONEXÕES CELESTIAIS: Através da hora e data de nascimento, podemos descobrir um extenso número de conexões que possuímos com anjos, arcanjos, mestres acensionados, esferas das quais fazemos parte na Árvore da vida, salmos, orações e muito mais. E também, alcançamos o autoconhecimento e despertar para informações sobre nossos karmas, missões, dons, desafios e chaves de evolução para todas as áreas de vida. . . . Carol Barros • Ciranda da alma Mentoria de Vida, Terapias, Espiritualidade Whatsapp: (11) 93436-8696 Eu Sou a Ressurreição e a Vida ♾️ Vinde Espírito Santo 🕊 Eu Sou Todos Somos Um Paz e Bem ⚜️ https://www.instagram.com/p/CcDlNH1uaIj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note
·
View note
Text
[ Azrael - 5 ]
«¿Sabes lo que es una Legión, mortal? ¿No? Cada Legión son mil millones de demonios. Y cada Mal gobierna en promedio veinte de ellas. Y todas ellas, delante de nosotros. Imagina un campo atestado de hormigas. Ese era nuestro panorama. Cuarenta y tres Caídos en un acto suicida y sin mayor motivo, que enarbolar los deseos de Ella. La carnicería empezó sin mediar palabra alguna de parte de nosotros. Sólo empezamos a disparar nuestros ataques de energía y a blandir las armas a diestra y siniestra. Nos abalanzamos contra el mar de demonios delante de nuestros ojos, y la consigna era clara: destruir y avanzar. Al inicio costó generar una brecha que permita que todos podamos entrar. Itzel a mi diestra y Lailah a mi siniestra empezamos a atacar. Detrás empezaron a llegar Maalik y Kushiel, y luego no pude divisar a más, pero estaba seguro que todo el coro había ingresado y se encontraba en batalla. El rezo previo de preparación que habían hecho nos puso en armonía a todos. Podíamos sentirnos el uno al otro así no estuvieran a nuestra vista. No creo que lo puedas entender mortal, pero así fue. Pronto me vi rodeado del hedor que sólo la sangre de los demonios puede producir. Lo que hacía – y sabía bien que todos estábamos actuando de la misma manera –, era generar un aura de ataque no nos diera un espacio de movilidad, o todos los demonios alrededor no nos darían espacio de maniobrar. La última fila del coro volaba, manteniendo a todo enemigo alado apartado de nosotros mientras los demás avanzábamos sin misericordia ni piedad. La espada oscura que Madre me había entregado funcionaba a la perfección, como no podía ser de otro modo. Me bastaba un blandir de la misma para matar a todos los que su filo apuntara. Y seguimos avanzando hasta que tuvimos que empezar a caminar sobre los cuerpos de los demonios abatidos. Mis botas ya no pisaban el suelo, sino carne muerta. Por un momento lo único que podía pensar es que el Vacío iba a dejar de serlo, con tantas almas siendo condenadas a ese destino por nuestras espadas. Miles de miles de miles. Las estaba contando para mantenerme enfocado. De pronto sentí que parte de la armonía cambiaba. Estábamos empezando a caer. Eran demasiados, y aun así seguíamos avanzando, Nadie se acobardaba, sólo seguíamos atacando sin cesar. Algunos demonios huían, otros se envalentonaban más, pero ni un lado ni otro claudicaba en verdad. El hedor se volvía insoportable. El campo de batalla se tornaba cada vez más carmesí. Ya habían caído diez de mi coro, y recién llegábamos a la mitad, y nada cambiaba, todo seguía bajo el mismo guion: Mataba, y avanzaba. Disparaba, y avanzaba. Extremidades regadas por doquier, y avanzaba. Cabezas cortadas rodaban, y avanzábamos. Itzel llegó a mi lado, y juntos seguimos avanzando. Pude divisar que Hazazel estaba en la entrada de la Citadel e ingresaba a ella, de seguro para informar a Luzbel y en la entrada reconocí a Amodeus, Bilis y Astaroth , pero sabía que estaban los demás regentes cerca, o debían estar dentro con Luzbel. Si llegábamos a las puertas de la Citadel, los problemas recién iban a empezar. Kushiel, aunque herido, nos dio el alcance. Era claro lo que pasaba. Ya quedábamos casi una veintena, y nos estábamos agrupando para mantener el ataque constante, más la Citadel cada vez se hacía más grande ante nuestra vista. Cada vez estábamos más cerca. Y entre toda la masacre no había ninguna señal de Ella. No había interferido más que en darme la espada y no haberle quitado habilidades a mi coro. Quizás sólo me mandó a las fauces de Miguel para que pudiera matarme, y lo protegió de mí a través de Rafael. Quizás me conocía tan bien que sabía que iría por Luzbel y me mandó a sus garras. Quizás era parte de su plan para deshacerse de mí. No le convenía por ningún motivo que estaba empezando a pensar por mí mismo. ¿Albedrio? Si crees que es un don, mortal, no sabes lo que es estar batallando en los infiernos y sentir como se extinguen las vidas de tus hermanos una tras otra, sin poder darte un maldito segundo a entristecerte o llorarlos, porque sería tu ruina… todo por el libre albedrío. Ahora nos alcanzaba Maalik y Lailah, que habían empezado a volar sobre nosotros para darnos ventaja táctica. Podía sentir dos grupos más a los lados y uno en la retaguardia. Ya quedábamos muy pocos, y mi decisión de tentar alguna acción de la Todopoderosa, los había condenado. Mi decisión los había matado… No… No podía dejar que murieran más. No podía dejar que Itzel muriera, se lo había prometido. Lancé un potente ataque de energía que abrió un sendero de demonios muertos directo hacia la entrada de la Citadel. – ¡Luzbel! – grité con furia. – ¡Ven a dar la cara hermano! – ¿Cómo osas nombrarlo, Caído indigno? – Fueron las palabras de Astaroth, y me asqueó la manera en que lo dijo. Sonaba como Miguel llenándose la boca de Su Nombre. Con furia me elevé sobre el campo de batalla, para mi propia sorpresa que duró lo que dura un nanosegundo, porque no imaginé que podía hacerlo sin mis alas, pero me dirigí sin pausa hacia la puerta. Si matábamos a los Males, sus legiones huirían. Era una acción desesperada pero no pude pensar en otra cosa. Estaba desaprovechando mi espada, y ese error no lo iba a seguir cometiendo. Lancé la espada haciéndola girar en el aire contra Astaroth, quien pretencioso alzó la suya en posición de bloqueo, pero la mía partió la hoja y rebanó el rostro del príncipe infernal, para sorpresa de sus camaradas. Me concentré y la espada se desvaneció para materializarse en mi mano mientras lanzaba energía contra Bilis, que bloqueando mi ataque energético no pudo prever que ya me hallaba frente a él y clavaba mi espada en su abdomen, para moverla hacia arriba y partirlo en dos, de manera literal. El plan empezaba a surtir efecto: las legiones empezaban a retroceder tras los líderes muertos y los que quedaban de mi coro empezaban a tener un segundo aliento que les permitía avanzar mejor, derrotando más demonios a su paso. Giré rápidamente y lancé la espada contra Amodeus, que pudo escapar de ella, no sin antes perder uno de sus brazos. Mi espada se desvaneció para ser invocada nuevamente por mi mano, y mientras tenía entre los ojos el cuello de Amodeus cuando otra espada de aura rojo perfecto se interpuso entre la garganta del demonio y mi espada. – ¡Suficiente! – gritó Luzbel, para retomar la compostura de manera inmediata. – Querido Azra ¿No sabes que hay otros modos de visitarme? ¿Si querías venir a matarme no te bastaba menos bullicio? Retrocedí y noté que todos se habían detenido. Los demonios, los Males, mi coro… Luzbel había salido al fin. – Primer Lucero ¿Lo habrías preferido de otro modo? – le respondí. – ¡En absoluto hermano! Si cuando Gabriel me avisó que venías a matarme justo invoqué a todos para ver qué tan capaz es el ángel de alas neg… Espera… ¿Dónde están tus alas querido Azra? Las palabras de Luzbel cayeron sobre mí y mi coro como una daga en el corazón. Ella le había informado. Ella nos había mandado a una muerte segura. – Me las quité… – ¡Bravo! ¡Así se hace Azra! Ahora seré yo el único que posea las alas más bellas… – y dicho esto, Luzbel expandió sus alas perfectas de brillo divino, que enceguecía a todos aquellos que no estuvieran acostumbrados a la perfección. – Pero basta de todo esto. – Luzbel guardó su espada y con un gesto me invitaba a hacer lo mismo. – Si no te habrás dado cuenta Azrael, podrás seguir con ésta masacre o venir conmigo y nosotros terminar nuestros asuntos a solas. – ¿Tan confiado estás que no he de matarte? – Para nada querido hermano, pero sabes que lo divertido de vivir, es tomar riesgos. Alardeaba, y yo también. De seguir así no podía asegurar la vida de los que quedaban de mi coro. – Haré un trato con vos, Luzbel – y empezaron a brillarle los ojos. Luzbel tenía una propensión innata a los tratos. – Déjalos ir sin daño alguno, y seremos sólo tú y yo, bajo tus reglas. – Oh... ¿Altruismos a última hora, Azra? Madre ya había destinado su muerte desde que cruzaron las puertas del infierno… – ¿Vas a seguir el plan de Madre como perro faldero, Luzbel? Pensé que el lacayo obediente era yo. El Primer Lucero me miró con desdén perfecto. Había atacado su perfecto egocentrismo. Hizo un movimiento con las manos y los demonios empezaron a dispersarse… y pude notar que sólo siete de mi coro habían quedado con vida. Itzel, entre ellos, para alivio de mi conciencia. – Partirán sin daño y nos enfrentaremos sólo tú y yo, bajo tus reglas, Luzbel… – ¿Dudas de mi palabra, Azrael? – inquirió Luzbel con perfecta indignación. – No. – y en verdad no podía hacerlo. Toda esa patraña que crees que Luzbel es el amo de las mentiras son justamente eso: mentira. El valor de la palabra de Luzbel es lo más valioso que tiene. Por eso, sus tratos no se rompen, se cumplen, y el velará eternamente que así sea. Mi coro empezó a partir, pero Itzel se quedó en su posición. – Luzbel… – dijo ella – Azrael me prometió que iba a ingresar con él a la Citadel. – Miré a Itzel con reproche. Estaba jugando con fuego y perdiendo la oportunidad de salir con vida de todo esto. – ¿Es verdad eso Azrael? Sabes que una promesa es una promesa… – dijo Luzbel sonriendo con malicia perfecta. – No lo prometí, fue una orden. Y desde que pedí que partan, esa orden ya no existe. – Oh… Bueno, si es así, lo siento Itzel… pero no puedes quedarte aquí… – Luzbel pasó su mano por la mejilla de Itzel – Pero si deseas servirme… – Itzel escupió a la cara de Luzbel y dio la vuelta para salir del infierno y cruzar el mar de sangre hedionda que habíamos dejado, mientras Luzbel se limpiaba el rostro. – Tan bravía y bizarra como siempre Itzel… Cuando mueras ya veremos… – Su muerte la decido yo, no tú. – dije en tono grave. – Oh… Es cierto… Aún eres el portador de la Muerte ¿Verdad, hermano? ¿O seré yo quien porte la tuya? Pero entra por favor… nuestro encuentro recién comienza. – y con su perfecta pompa característica, Luzbel hizo el ademán de invitación. E ingresé a la Citadel. Luzbel cumplió su palabra. Nadie dañó a mi coro mientras estuvieron en el Inframundo. Lo que descubrí dentro de la Citadel, tiempo después, es que Miguel y sus huestes los esperaban del otro lado por encargo de Ella, y les dieron muerte sin piedad en Su Santísimo Nombre. Mi querida y leal Itzel, murió por su espada de luz. Y yo, dentro de la Citadel, no pude salvarla, sólo el dolor en el pecho que me hizo apretar los dientes, y recordar que tenía una promesa pendiente con ella. Guiarle cuando todo acabara, y hacerle recordar.»
[ ¿Continuará? ]
© Lᴀʀɴ Sᴏʟᴏ Lima/Perú • 22/mayo/2018
6 notes
·
View notes
Photo
From: Trevor
To: Azrael
¿Hace cuántas noches de luna llena que nos conocimos? No tengo certeza en realidad, más del cariño en grandezas que siento por ti.
Desde que cruzamos caminos te convertiste en alguien incondicional, ambos cambiamos en formas distintas pero que aventuras no vivimos ¿eh?, los años pasaron delante nuestro sin darnos tregua, sin embargo la unión se mantuvo intacta hasta el día de hoy. Crecimos uno a lado del otro, manteniéndonos cuerdos, valientes y firmes a nuestras convicciones, también entre risas, bromas e historias pasadas.
Me enseñaste a disfrutar un treinta y uno de octubre, a que el lado de la fuerza es el mejor que podemos tomar, me mostrarse tu apoyo cuando más lo necesité, y cuando aprendí a sonreír de nuevo fuiste feliz con mi dicha. ¿Cómo no quererte como lo hago?
Hoy que es de fiesta pero no por lo que el mundo celebra, si no porque es tú día, mi señora muerte, quiero desearte vida, vida llena de felicidad contigo y tu familia maravillosa, vida para alcanzar cada uno de esos sueños que tanto anhelas, vida para vivirla hasta la muerte.
¡Feliz cumpleaños, Azra!
Te quiere con el alma.
Trevor
0 notes
Photo
OOC: +18
IC: NOME TERRENO: Kim Daeho NOME MITOLÓGICO: Azrael/ عزرائیل FACECLAIM: Do Hanse – Victon NASCIMENTO: 12 de janeiro de 1993 NATURALIDADE: Seul, Coréia do Sul
SER: Semi-deus, filho de Tânatos Nível: 03 Dormitório: Orion - 04
TWITTER: @daeho_olp OCUPAÇÃO: Médico na enfermaria
QUALIDADES: Justo, centrado e dedicado DEFEITOS: Cético, crítico e excessivamente reservado
BIOGRAFIA:
Daeho sempre foi considerado rebelde. Principalmente pela aparência, com tatuagens e piercings, que ele tanto gosta desde muito jovem. Mas ele transcende sua aparência pesada, já que sempre fora gentil e muito inteligente, sua paixão sempre fora medicina, principalmente por estar em contato com o fim da vida. Estudar a morte era algo curioso para si, sempre havia se interessado por mitos, deuses e até histórias de sua cultura,como o tão famoso ceifador.
Ele não tinha pai, há muito tempo sua mãe lhe dizia que seu pai havia morrido na guerra enquanto servia seu país, e por anos ele tentou ser como o pai. Queria ser médico para servir ao exército nas guerras, mas Daeho não gostava de rotinas militares, sua grande paixão era outra. Na faculdade, ele sempre se interessava por UTI’s e cuidados paliativos, era quase inaceitável para um médico quando um paciente morria, mas para o estudante na época, a morte fazia parte da vida do ser humano. Ele escreveu artigos sobre o tema, sendo reconhecido como estudante de medicina em sua época.
Uma noite, que estava como interno no hospital, havia ficado responsável pela emergência e urgência. Mas aquela noite mudou sua vida. Os olhos divinos de Daeho se abriram e viu almas, sabia quem iria morrer naquela noite, como era áurea daquele ser e se seu momento estava próximo. Ele ficou aterrorizado, tentou ajudar como pôde, com desespero, mas aquela alma iria partir. E foi naquela noite que viu seu pai, o deus Tânatos pela primeira única vez. O homem alto, com asas negras, lhe reconheceu a paternidade e lhe disse que o rapaz estava em perigo por estar desprotegido.
Daeho achou que aquilo era loucura de alguém dormia pouco pelas cargas horárias de plantão e estudo em excesso, não deu a devida atenção. Ele se formou e fora trabalhar um grande hospital em Seul, certa noite vindo para casa algo o perseguiu. Ele não tinha ideia do que era, parecia um monstro. O coreano conseguiu escapar e sua ficha fora caindo que realmente seu pai era um deus e ele estava em perigo ali fora. Ele embarcou em uma jornada para o tal instituto em que deveria aprender a controlar seus poderes.
HABILIDADES:
1. Espiritualidade: Por ser filho de um deus da morte, este naturalmente possui olhos melhorados, conseguindo enxergar o plano espiritual. Conseguindo ver as almas das pessoas e das criaturas inclusive também enxergar seres invisíveis. Ele consegue saber qual alma será recolhida em breve.
2. Manifestação: A prole de Tânatos ao fechar seus olhos e imaginar onde quer ir, ela então aparecerá neste local.
3. Regeneração Mortífera: As proles de Tânatos possuem um fator de cura único a qual lhe permite se recuperar de grandes ferimentos.
4. Asas de Tânatos: A prole de Tânatos possui asas que lhe permitem voar. São grandes asas negras que com rapidez podem alcançar grandes alturas.
5. Comunicação Avícola: O filho de Tânatos tem o dom de se comunicar com corvos, um dos símbolos da Morte e de seu pai, podendo exigir favores e transmitir chamados por eles.
6. Barreira Impenetrável: Quando estiver enfraquecido ou não conseguir lutar muito bem, poderá cravar sua foice no chão. Então do chão sairão várias foices ligadas as correntes do submundo, que seguem o inimigo, como forma de ataque.
7. Fogo de Thanatos: É capaz de manipular, gerar, e moldar um tipo próprio de chamas criado por seu pai, estas chamas possuem uma coloração semelhante a noite. Sendo extremamente quentes, podendo afetar a alma de seu adversário.
8. Ladrão de Almas: A prole de Thanatos após a morte de seus adversários, a prole será capaz de roubar as almas de seus oponentes conseguindo benefícios, ou seja, pegando o que lhe interessa da alma alheia. Durante uma luta, por exemplo, ele pode copiar os movimentos, instintos, reflexos e etc.
9. Manipulação sombria: Capacidade de criar ou manipular a escuridão e as sombras, manipulando-a em geral.
10. Forma Personificada: Todo o cenário ao redor começa a morrer, até mesmo cenários que estejam sob forte luz, tem esta luz se obscurecendo rapidamente. Humanos e animais viram apenas ossos diante da prole tendo sua pele e carne consumidas em questão de segundos, enquanto que semideuses e outros seres sentem como se todo o seu corpo estivesse morrendo, aos poucos apenas por estarem diante da prole. Em sua mão esquerda se materializa a foice de seu pai a qual pode matar qualquer ser que ela ferir. Em sua mão direita a prole de Tânatos é capaz de controlar os fios da vida que ficam presos dentro da alma de cada ser que possua uma. Graças a isto a prole de Tânatos pode manipular a forma como elas irão morrer e quando irão morrer, podendo especificar tudo, com cada detalhe.
0 notes
Text
Audición para Benjamin “Azra” Tonks (Jacob Tremblay)
¡Hola, Benjamin! Luego del ajetreado papeleo, finalmente nos complace darte una muy cálida bienvenida a Derry, un lugar donde vemos por el bienestar de cada uno de nuestros residentes y nos esforzamos por brindarles también la mayor seguridad posible, aunque con frecuencia resulte complicado. Un lugar donde la paz que puede apreciarse a simple vista se trata solamente de una pantalla que los mismos pueblerinos se han encargado de mantener, en un intento por aminorar el creciente temor que ha comenzado a esparcirse como hiedra venenosa entre las calles, pues el pasado que sin mucho problema decidieron olvidar ha vuelto para acecharlos nuevamente. ¡No olvides el toque de queda! Tal vez, si procuras regresar a casa sano y salvo antes del anochecer, tu nombre no acabe en la sección de personas desaparecidas del periódico local.
¡INSOMNIA! A partir de este momento, cuentas con 24 HORAS como lapso límite para enviar la cuenta de tu personaje. De llegar a necesitar más tiempo, no dudes en pedírselo a la administración. Reiteramos una vez más lo agradecidas que estamos por el interés que le has dado al proyecto y esperamos que te diviertas durante tu estadía con nosotras.
INFORMACIÓN OOC
NOMBRE O SEUDÓNIMO: Insomnia. EDAD: 20+ PAÍS/ZONA HORARIA: -4GTM NIVEL DE ACTIVIDAD: 5-6 hasta 8 quizás o descender a tres, estoy terminando el año. ¿TOLERAS CONTENIDO 18+? Sip. CONTRASEÑA: removida
INFORMACIÓN IC
NOMBRE COMPLETO: Benjamin Noel Tonks, mejor conocido como Azra. EDAD: Siete años. FECHA DE NACIMIENTO: 15 de Diciembre, 2009. OCUPACIÓN: Estudiante. FACECLAIM: Jacob Tremblay PERSONALIDAD:
[ + ] carismático, ocurrente, astuto. [ - ] travieso, sarcástico, manipulador.
DE TRES A CINCO PUNTOS RELEVANTES ACERCA DE SU VIDA:
uno. Primero en nacer, llanto que rompió la afonía de la habitación en nívea textura, tranquilidad que fue acunada apenas los brazos maternos rodearon por primera y escasa vez la frágil anatomía infantil. Probablemente fue la última, no lo recuerda, nulas son las memorias que posee sobre quien ha decidido emprenderse en una huida, dejándolo al cuidado de castañas hebras y cálido mirar. Es ella quien cae bajo el título de figura materna, quien es celebrada cuando la relación aparece en el calendario, quien es tratada como hermana, mas amada como progenitora. Es ella quien ha criado y quien se ha ganado la fascinación del menor, una que oculta en sarcasmo e ironía, en sonrisa que desprende una independencia que no posee. Porque es ella a quien recurre, a su hermana mayor, a quien se ha transformado en el mundo del inocente mirar.
dos. ¡Yo no fui!. Nacido para fruncir ceños. Corre, se pierde, se encuentra a sí mismo y encuentra al tercero. Ataca en carcajadas, lucha con los limites impuestos, se olvida de las negativas y sólo acepta una afirmativa que inventa en su psique, que sustenta tras la curvatura que se enhebra con inocencia no poseída, con paz, con una carencia de culpas que su hermana lamenta entre disculpas y el mantiene en secreto. Es un nudo de ocurrencias, la palabra justa en el momento menos preciso, dramatismo puro: tengo alma de actor y soy un incomprendido. Son los vocablos que se colan entre sus labios con recurrencia, otorgándole una culpa a un tercero, mientras es él quien sostiene la piedra que deja caer tras su anatomía, o quien se gana el gruñido canino tras observar con intensidad que quema y despierta nerviosismo.
tres. ¡La vida es una injusticia! estoy destinado a la miseria; Así es dramatismo hasta la médula, es un cambio de nombre que ha coronado él mismo: Azrael, Azra para los amigos y la conquista. Es el considerar el título de su hermana mayor como especial y el apodo de la menor como poseedor de otro mundo. Sin embargo, cuando es el nombre de un nuevo alumno que cae en la escuela el que llama su atención, cuando la decisión es tomada. No responde listas, cambia su denominación en la línea superior de los exámenes, una llamada a quien parece ser la responsable de quien ya no posee límites ni remedios. Fronteras que han sido atravesadas en la totalidad por un infante que se considera lleno de respuestas, de justicia. De un deseo de poder comerse al mundo cuando lo anhele.
cuatro. No te metas con mi hermana o te la verás con mi Capitán América y Iron Man, grandulón, extremidades en puño se elevan, voz aguda que contrasta con el agarre a la figura contraria. Cree no poseer miedos, tonalidad que no tiembla, determinación que se encierra tras los parpados que caen, mas no se juntan. Miembro y prenda cubiertas en tono bermellón, tonos purpuras que tiñen la zona superior de su nariz, mientras es el de mayor edad el que parece más damnificado. Una llamada a dirección, rostro cansado en la mayor del clan, mas es una felicitación y el abrazo de la última en línea la que reconfortan y entregan la calidez a quien no la necesita. Seguro está de su sentimiento de justicia, del proteger a quien es incapaz de hacerlo por su cuenta, no obstante, no lo necesita, porque siempre estará en compañía.
cinco. No tengo miedo Millie, me encontraste con la guardia baja nada más. Posiblemente considerado un masoquista, fanático de filmes relacionados con el terror, de imágenes que atacan su mente y no la abandonan, sólo se intensifican a medida que el manto nocturno cubre el asfalto y la penumbra baña su habitación. Huye, corre hasta la habitación fraterna, pide un cobijo que luego es negado a la mañana siguiente, desplazado a quien tiñe sus orbes en marfil mientras la burla fraterna ataca sus tímpanos. E ignora. Finge carecer de facultades auditivas, mientras bocadillos son devorados, esperando una repetición; quizás dos.
1 note
·
View note
Photo
Texto e imágen tomada de la página de Facebook de Relatos y Leyendas ... ¿QUIEN FUE GARGAMEL? Gárgamel, en realidad no era el malo de la historia, sino por el contrario es un cura pobre de sotana negra (sacerdote de la orden Dominica que llevo a cabo la inquisición en los siglos XII - XIII en Europa) que vivía en una iglesia con campanario. Su gato Azrael significa Israel, es decir: El pueblo de Dios, este seguía al cura Gárgamel a todas partes para ayudarlo a erradicar el mal. Se dice que los pitufos principales representan a los pecados capitales (gula: goloso, ira: gruñon, vanidad: vanidoso, pereza: dormilón, lujuria: pitufina, soberbia: Filósofo, etc) escondidos en la simpatía y en la ternura de unos hombrecitos azules. Papá Pitufo está vestido de rojo porque es la cabeza de todos los pecados capitales, es decir, es el Diablo. Los pitufos eran espíritus malignos del bosque que se reproducían en los días de luna llena con conjuros mágicos (es decir, solo con la luna llena aparecía un pitufo porque por medio de la luna le roban el alma a los niños). La aparente inocencia de los pitufos es solo un disfraz para ocultar al Mal en la Tierra. *Para otros Azrael no es Israel, sino que es el nombre del Ángel de la Muerte. (en Villa San Agustín Atlapulco, Chimalhuacán) https://www.instagram.com/p/B2DBh7zgYVZ/?igshid=1tw65798mak6z
0 notes
Photo
Olá amigos! como todos devem estar sabendo, neste fim de semana acontecerá o Ilustra Comic Fest! Sábado e domingo das 10h às 19h no Sesc Sorocaba. Abaixo segue a programação completa!!
Programação : -FEIRA de QUADRINHOS e ILUSTRAÇÃO : 10:30 às 19h -Gabinete de DESENHO: 14h às 17h Material disponível para crianças e adultos desenharem em mural de papel Kraft , colocado na área externa da Comedoria. Material: Giz Pastel Oleoso, Canetas hidrocor coloridas. -EXPOSIÇÃO : “O que assusta o brasileiro?” Curadoria: Marcel Bartholo Ilustradores: Azrael de Aguiar Clayton Correa Federico de Aquino Jesga Lia Fenix Ligia Zanella Jules Mig Rafael Pereira ------------------------------------------------------------------------------ Sábado 24/11 OFICINA: “Técnicas Ilustrativa : Giz Pastel Oleoso” : 10:30 às 12:30 MARCEL BARTHOLO É ilustrador, quadrinista e artista plástico, sócio-fundador do Estúdio Ideaboa. Pós-graduado em Artes Visuais-Cultura e Criação,é professor em Sorocaba (SP), onde ministra oficinas de desenho e criatividade. Organiza o Ilustradoria - Encontro Ilustrado, evento voltado para os admiradores e profissionais do desenho. Suas publicações principais são as Hqs independentes “Insubstituível”,(indicação ao HQMIX na categoria de melhor colorista). “Carniça”, em parceria com o roteirista Rodrigo Ramos, pela editora Marsupial lançou “O Santo Sangue”,ilustrando o roteiro de Laudo Ferreira.Ilustrou também o segundo volume da antologia de contos de horror Narrativas do Medo. WORKSHOP demonstrativo : “Pintura Digital” –14h às 15h Demonstração do processo passo a passo de pintura digital com Ursula Dorada (Sula Moon) ilustradora que atua na indústria de Games ( Activision Blizzard, Riot Games) URSULA DORADA "Ursula Dorada é ilustradora freelancer, que começou na publicidade mas acabou se especializando em entretenimento. Já trabalhou com quadrinhos, editorial e hoje em dia trabalha para a indústria de games, já tendo trabalhado para clients como Riot games e Activision Blizzard." Oficina : 15:30 às 17:30“ “ROTEIRO” – Princípios básicos de narrativa para quadrinhos LILLO PARRA Lillo Parra é roteirista de quadrinhos. Entre seus principais trabalhos destacam-se Sonho de uma Noite de Verão e A Tempestade (troféu HQMIX de melhor adaptação), ambos adaptações em quadrinhos das peças homônimas de Shakespeare, e La Dansarina, selecionada no PROAC em 2013 e vencedora do troféu HQMIX nas categorias roteirista e edição especial nacional. PALESTRA : Jeremias “PELE” . Quadrinho Nacional e representatividade : 16:30 às 18:30 Local : Sala de OFICINAS Palestra com Sidney Gusman, editor da Mauricio de Souza Produções e os autores Rafael Calça e Jefferson Costa do álbum “Jeremias PELE”. Um panorama e um balanço sobre a produção das ”Graphic Novels” para o mercado de quadrinhos brasileiro. Processo criativo do álbum , Jeremias “Pele” e toda sua importância ao tratar o assunto do Racismo e Representatividade. Sidney Gusman (Editor) Sidney Gusman é jornalista e editor da Mauricio de Sousa Produções e do site Universo HQ, além de host do podcast Confins do Universo. É considerado um dos maiores especialistas em história em quadrinhos do Brasil. Rafael Calça (Roteirista) Rafael Calça é roteirista e ilustrador de São Paulo. Escrevendo, já participou das coletâneas Front #16 (2005, Via Lettera), Tecnorama Quebra-Queixo Vol.3 (2010, Devir), e lançou os álbuns Jockey (2015, Veneta), Crônicas da Terra da Garoa (2016, Sesi-SP) e Jeremias - Pele (2018, Panini). Ilustrando já fez storyboards para publicidade e colaborou com várias editoras, como Abril, Globo, Leya e Folha de São Paulo, em livros, revistas e matérias. Jefferson Costa (Desenhista) Jefferson Costa atua em diversas áreas. Quadrinista,Ilustrador, storyboarder, desenhista de personagens e cenários em séries de animação e loga metragem.Alguns de seus trabalhos: "Jeremias- Pele", Graphic MSP, "La Dansarina", "A Tempestade" de Shakespeare,Historietas Assombradas (para Crianças Malcriadas),Cartoon Network, Mini mini em produção, desenhista e animador nas series Megaliga, Fudêncio, Infortúnio, Peruíbe Salva, The Jorges e Rockstarghost, todos da MTV. ------------------------------------------------------------------------------ Domingo 25/11 Abertura do Evento :10h OFICINA: “Técnicas Ilustrativa :”Arte Final em Nanquim” : 10:30 às 12:30 MICHELL ED Michell Edwiges Carvalho Monte. Físico e ilustrador há três anos organiza junto com O Marcel Bartholo o ilustradoria encontro ilustrado. OFICINA : 14h às 16h “MANGÁ” – Representando emoções. -KAJI PATO Autor da série em mangá premiada “ Quack Patadas Voadoras”, vencedor no concurso Brazil Manga awards e vencedor do Excellence Award, concurso Silent Manga Audition, editora Coamix, com a obra “Heart is on Fire”. Reside em Sorocaba. PALESTRA : Publicando Alternativas.: 14h às 16h Local : Sala de OFICINAS Um bate papo sobre os caminhos alternativos para publicação. Sergio Chaves (Café Espacial), Douglas Utescher ( Ugra Press) e Rogério Saladino (Jambô ) vão conversar sobre suas experiências no ramo editorial do Brasil. SERGIO CHAVES Sergio Chaves nasceu em Vera Cruz, SP. É editor e roteirista de quadrinhos. Começou a editar fanzines no final dos anos 1990 e hoje, formado em design gráfico, trabalha com produção editorial. É um dos responsáveis pelo selo Café Espacial, com o qual conquistou prêmios nacionais e destaque internacional. Em 2018 lançou junto ao desenhista Allan Ledo o álbum "O vazio que nos completa". ROGÉRIO SALADINO Rogerio Saladino é jornalista, editor e escritor. Foi editor da versão nacional da revista Dragon Magazine, pela editora Abril, editor-assistente da revista Dragão Brasil e editor de quadrinhos de super-heróis Marvel da editora Panini, responsável por títulos como Homem-Aranha e Wolverine. Atualmente, é editor da Jambô, onde cuida das linhas de quadrinhos da editora, além de trabalhar na nova versão da Dragão Brasil e em títulos de Tormenta, cenário do qual é um dos criadores. DOUGLAS UTESCHER “A Ugra Press é uma editora, loja virtual, produtora e desde julho de 2015 possui sua loja física na Rua Augusta, em São Paulo. Organizam a Feira anual “Ugrafest” anualmente. O principal foco de seu trabalho é a fomentação e divulgação da cultura independente.” “CARICATURA” – Demonstração do processo de uma caricatura digital -16:30 às 17:30 -IVO FAVERO “Ivo Favero é caricaturista, cartunista, ilustrador profissional desde 2001 .Especialista em realizar caricaturas em festas e eventos, além de produzir de forma artística diretamente de seu studio, com hora marcada e utilizando as mais variadas técnicas para que sua caricatura seja exclusiva..Foi um dos primeiros a introduzir a caricatura digital em eventos, usando computadores e tablets para criar uma técnica diferente para o público em geral.” PALESTRA : Quadrinhos de Terror do Brasil - 17h às 19h Local : Sala de OFICINAS Um bate papo sobre a produção nacional de quadrinhos de Terror. Uma reverência aos clássicos dos anos 60 e 70 (Nico Rosso, Julio Shimamoto ,Flávio Colin e muitos outros), mas olhando para o futuro. Os quadrinistas Laudo Ferreira (Zé do Caixão),Germana Viana (Gibi de Menininha) e Lillo Parra (Mestres do Terror/ La Dansarina) batem um papo sobre os novos rumos para o terror brasileiro. Mediação de Marcel Bartholo (Carniça/Insubstituível) LAUDO FERREIRA Roteirista e desenhista, atuante há muitos anos no cenário dos quadrinhos no Brasil, transitando entre o cenário independente e editorial. “Yeshuah”, “O Santo Sangue” , “História do Clube da Esquina”, “Cadernos de Viagem”, a série da personagem Tianinha, e as adaptações de “Auto da barca do inferno” e do filme “À meia-noite levarei a sua alma” são alguns de seus principais trabalhos publicados. GERMANA VIANA Germana Viana, quadrinista autora de publicações como Lizzie Bordello e as Piratas do Espaço 1 e 2, As Empoderadas e diversas coletâneas, “Gibi de Menininha”, SPAM, Amor em Quadrinhos e Marcatti 40. Germana trabalha também como letrista e designer para empresas como Panini, Riot e Jambô. LILLO PARRA Lillo Parra é roteirista de quadrinhos. Entre seus principais trabalhos destacam-se Sonho de uma Noite de Verão e A Tempestade (troféu HQMIX de melhor adaptação), ambos adaptações em quadrinhos das peças homônimas de Shakespeare, e La Dansarina, selecionada no PROAC em 2013 e vencedora do troféu HQMIX nas categorias roteirista e edição especial nacional. LANÇAMENTOS de HQs Sábado 24 13:30 Lançamento: “O Santo Sangue” Bate papo com os autores e apresentação de referências e processos da produção do álbum “A jovem Lucem se tornou uma santa para seu povo graças à inusitada capacidade curativa de seus fluidos menstruais. Maldição ou dádiva divina? O pai da garota não se importa e deseja apenas a morte do homem que acredita ter sido o responsável por essa situação. Um velho e infalível matador profissional é contratado, mas para alcançar seu objetivo precisará confrontar a si mesmo num duelo íntimo que poderá transformá-lo.” Roteiro: Laudo Ferreira Arte: Marcel Bartholo Editora: Marsupial 15:30 - Pré Lançamento: “Legado” Bate papo com os autores sobre a criação da HQ Gatilho (2017) e sua continuação. Uma verdadeira homenagem às melhores histórias de vingança e os clássicos Faroestes. “Um caçador de recompensas chega a uma cidade abandonada em busca de justiça. Mas, para conseguir o que quer, precisará enfrentar muito mais do que o homem que procura… Terá que exorcizar fantasmas do passado.” Roteiro :Carlos Estefan Arte:Pedro Mauro --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Domingo 25 13:30 - Lançamento: “Gibi de Menininha” Coletivo representado por: Germana Viana e Renata C B Lzz “Gibi de Menininha é uma coletânea de histórias de terror com toques de erotismo… quem estamos tentando enganar... de putaria mesmo, escritas e desenhadas por 13 quadrinistas. E se você acha que 13 parece coisa de coven de bruxas, pode (ou não) estar supondo corretamente. Organizado e editado por Germana Viana, Gibi de Menininha começou como uma piada e terminou virando uma ótima desculpa para reunir amigas numa produção conjunta que contraria a ideia preguiçosa de que uma determinada categoria é característica nas produções dos quadrinhos feitos por mulheres. E traz, nas seis historietas, um pequeno panorama da produção feminina e ainda, da diversidade de estilos do terror.” 15:30 –Pré Lançamento: “Marino da Sonhadora – É Canoeiro” Roteiro: Carlos Eduardo Ribeiro Jr. Arte: Federico de Aquino Sinopse: “É 1943, e a Segunda Grande Guerra reverberava também às margens do São Francisco. “É Canoeiro” conta um episódio da vida do canoeiro Marino numa viagem da pujante Penedo até as barras do grande rio, a bordo da famosa Sonhadora, uma das mais bonitas e aprumadas canoas no movimento das carreiras do rio de baixo.”
0 notes