#Austin Ernst
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trulyunpleasant · 1 year ago
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Various writers and artists involved with the occult and esoteric
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dumbdomb · 1 year ago
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coreopsis-and-magnolias · 2 years ago
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Antigo Corredor Proibido
Be a part of the love club
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Eppie Bladorthin Zarek
Eppie estava muito empolgada para mais uma festa organizada por ela, desde a sua temporada em Durmstrang e o retorno para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, não tinha tido um dia divertido e leve. Conhecendo muita gente que estava feliz com seu retorno, resolveu dar uma festinha em um lugar bem reservado do castelo. Para tal, ela decorou o antigo corredor proibido com temas natalinos e também do carnaval brasileiro e chamou o pequeno evento de “Carnatal,” também conseguiu bebidas de todos os tipos e comidinhas deliciosas e reconfortantes. Para finalizar, uma grande caixa de som que tocava magicamente as músicas da atualidade. A menina arrumou-se com um vestido colorido, seu famoso “all star” cor de rosa, deixando para a maquiagem em seu rosto fazer todo o resto. Ela foi a mesa de bebidas e pegou um drink chamado “unicórnio manco” enquanto esperou pelos convidados. E viu logo na entrada Desmond e Freya aproximando-se juntos, o que a fez sentir-se feliz por não precisar comemorar o “Carnatal” sozinha.
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Freya O'Donnell
Não sabia bem como tinha chegado ali. Voltava para a comunal grifina depois do jantar e quando me dei conta estava no corredor do terceiro andar, cercada de decorações de natal e mais uma montanha de fitas coloridas e cheias de glitter que não se encaixavam bem no tema natalino. Parei na entrada do corredor, tentando entender que tipo de festa era aquela até que avistei Eppie. - Que decoração toda é essa? Foi você que fez? - perguntei à garota, enquanto meus olhos subiram para as serpentinas de papel laminado que pendiam do teto - Isso é uma festa? - perguntei em voz baixa, como se a minha pergunta fosse chamar a atenção de algum monitor, apesar da música alta tocando.
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Hans Ernst Furtwängler
Acabei subestimando muito a mudança de país, já devia ter imaginado o óbvio: Outros alunos de Durmstrang também se transferiram para Hogwarts em algum momento da história. Pensei que nas primeiras semanas acabaria sozinho a ponto de ter que montar uma personalidade amigável para me sentir incluído. Não foi preciso, fui selecionado para uma casa onde literalmente todos são cobras. Tá até no símbolo. E sendo clichê: “acabei me sentindo em casa”. São o tipo de pessoa que matam aula, fazem festas e mantem amizades superficiais porque no fundo sabemos que somos todos um pouco insuportáveis.   Apesar de achar que nesse lugar gigante existe lugares mais apropriados para uma festa supostamente clandestina, não vou reclamar de ser num lugar distante das masmorras. Algumas semanas convivendo com a ideia de estar no pior dormitório do castelo me fez criar certa simpatia pela ideia de estar em lugares menos úmidos. Disseram que o corredor é no terceiro andar e só posso acreditar, não explorei muito ainda. Só posso imaginar que uma das graças da festa é ser pego a qualquer momento. Tem até música rolando, bebidas, decoração, mas nenhum volume significativo de pessoas; ainda.   Aposto que parte das garotas estão ser arrumando, particularmente elas são o público que importa pra mim. Recostei na parede perto da mesa e peguei um petisco enquanto meus asseclas começam a encher nossas taças de bebida e falar que uma tal de Eppie — que até onde sei é a anfitriã — está gostosa. Concordei com a cabeça e surpresa (!); Os petiscos também estão.
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Eveline Kalitch Moon
Sabe como é, as coisas às vezes só acontecem. Eu não estava andando pelos corredores, naquele momento, para arrumar problemas, eu só estava atrás do meu sapo, Nero. Ele vive fugindo de mim. Na última vez que o perdi, ele estava no antigo corredor proibido do terceiro andar, preso em um buraco cheio de teia de aranha. Assumo eu que ele queria comida... Como se eu não desse comida para ele! Pois bem, eu resolvi procurar no mesmo lugar, vai que ele estivesse se metendo naquele buraco de novo. No entanto, o que eu encontrei, para a minha surpresa, foi uma festa. Sério, uma festa. Eu ouvi os rumores sobre ela, mas assim, olha para mim, tenho cara de pessoa festeira? Eu sou tímida! - Minha nossa. - Então, esse era o cenário: eu, vestida com uma camisa comum e uma jeans mais comum ainda, perto de outras pessoas vendo uma decoração que misturava uma festa colorida por demais junto com natal, além de uma música tocando e mesas com bebidas. Claro, também tinham algumas pessoas ali, pessoas das quais eu não queria passar nenhum vexame saindo correndo como se eu fosse algum tipo de aluna estranha. Olha, eu já sofri bullying o suficiente em Beauxbatons, eu não queria começar com isso em Hogwarts tão perto de me formar. Já basta o fato de eu ser repetente de quinto ano por não ter atingido as NOMs na primeira vez que o cursei. Meus olhos percorreram as figuras presentes até então e, de início, eu reconheci apenas uma garota de cabelos ruivos que compartilhava o sétimo ano comigo. Me aproximei dela sendo mais entrosa do que eu gostaria, o que me deixou com bochechas vermelhas. - Oi, Freya. - Levantei uma de minhas mãos como se isso fosse uma saudação. - Isso aqui é uma festa mesmo, né? - A resposta era tão óbvia que eu decidi fazer outra pergunta. - Você viu um sapo por aí? - Essa pergunta era deveras idiota para se fazer numa festa. A ideia de sair correndo começou a me parecer mais interessante do que tentar me enturmar nela, talvez eu sofresse menos bullying na primeira alternativa do que na segunda. - De que são as bebidas? - Agora sim, uma pergunta decente. Dei um sorriso super amarelo, em seguida.
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Athos Wichbest Lancastell
Não precisamos andar muito. A entrada da torre norte ficava no segundo andar, então só precisamos subir um lance de escadas e caímos nos corredores do terceiro andar. Além de fantasiados, Nerida e eu tínhamos feito uso de magia para ficarmos mais jovens do que éramos. Era provável que ninguém nos reconheceria. Vestido como elfo do Papai Noel, eu usava um gorro verde, cônico, com detalhes vermelhos; um uniforme característico com direito a meiões listrados em vermelho e branco; e pra fechar, sapatos verdes com guizos na ponta que faziam barulho de sininhos. Também, tinha colocado uma fina camada de maquiagem, e Nerida me ajudou com um feitiço transfiguratório para fazer as minhas orelhas ficarem ligeiramente pontudas. Continuamos a caminhar pelos corredores até ouvir a música. — O convite dizia que era aqui mesmo — comentei, indo de encontro ao som. Ao chegar no local, avistei alguns alunos que já estavam por ali; alguns fantasiados, outros não. Pior que eu não sabia nem quem eu deveria cumprimentar, afinal de contas, o convite não tinha vindo com assinatura. Por via das dúvidas, saí falando o mesmo para todo mundo. — E aí! o/ — dizia, fazendo ora um sinal de paz e amor, ora um hangloose com os dedos. Fui me encaminhando para a mesa de bebidas e logo ali me servi de uma cerveja amanteigada.
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Desmond Lawford
A rainha da noite desnudava-se de suas vestes novas, trajando-se no fulgor hipnotizante e crescente, à medida que o ramal de estrelas ao seu redor tornava-se mais chamativo. –“Eu já to cheio de problema, Zarek. Quer me arrumar mais um? Nossa detenção não bastou?” – Fora tudo que ele houvera dito a Zarek, quando a mesma lhe convidou para uma de suas já conhecidas celebrações sem motivações louváveis. Como era de praxe, ele decidira comparecer, não é mesmo? Certo de que ele sempre arranjava justificativas a si para envolver-se naqueles tipos de confraternizações, desta vez, não poderia sê-la diferente. Os níveis ordinários de magia estavam à porta e, bem, talvez uma rota de fuga, naquele momento, fosse o melhor que ele pudesse fazer a sua própria saúde mental.     Logo após o jantar, ele seguiu não o trajeto costumeiro, tendo se embrenhado no percurso que o deixou de frente à sala, a qual tal festividade seria realizada. Ele só não esperava que fosse algum tipo de pegadinha da mesma, pois, vindo de Zarek qualquer coisa era possível. Não fora este o caso, tudo para o qual ele se viu foi uma movimentação discreta, porém, que dava indícios ao que estaria por vir: música, bebidas e uma ornamentação má aproveitada do Natal com alguns enfeites chamativos e deveras peculiares. Sim, ele estava numa típica festa adolescente. Avistou a sonserina próxima de uma ruiva, grifina, além de outra morena, lufana, dentre as quais ele já houvera avistado pelo castelo, sabendo que se tratavam de alunas do 7º ano. Outro casal à frente, um outro sonserino próximo à mesa de bebidas. Era esse o cenário. Talvez o mais difícil ele já houvera realizado: marcar presença – ou não.
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Austin Stonedge Valiere
Havia sido convidado para uma festa e preciso confessar que este não era apenas o primeiro convite que recebia aqui na escola, mas também em toda minha vida. Nunca haviam me convidado para nada e justamente agora, neste momento que estou tentando entender todo este mundo eu preciso lidar com mais uma coisa: A festa. Não é que ela seja um bicho de sete cabeças, pelo menos é o quê eu espero, mas eu não sabia o quê vestir e muito menos o quê fazer quando chegasse lá, isso se eu conseguisse pois ainda estou me acostumando com esse castelo louco. Talvez meu maior problema seja o fato que eu estarei rodeado de pessoas, pelo menos as festas que eu via na televisão eram bem movimentadas, espero que nada de ruim aconteça... Tentei improvisar uma fantasia, o tema era Carnatal, nunca tinha ouvido falar antes, mas no convite era algo que misturava o Carnaval com o Natal. Não era acostumado com o Carnaval, mas com as pesquisas que eu fiz talvez o meu improviso estivesse incluso. Estava com algumas roupas formais que lembram um pouco um terno, mas ele era totalmente quadriculado em aonde suas cores eram em Preto e Branco. Minha inspiração? Xadrez bruxo, me viciei neste joguinho que pude observar e até jogar sozinho pelo castelo, embora eu não fosse muito bom com ele... Subi a grande escadaria seguindo para a direita em um dado momento, chegando no corredor que aparentemente era o local que aconteceria a festa e após andar um pouco eu finalmente notei as primeiras pessoas e decorações de longe, foi naquele momento que eu parei para respirar um pouco. “Calma Austin, é só uma festa e você não tem medo de falar com as pessoas e nem que elas olhem muito para você”. Tentava me convencer disso para acalmar meu peito que continuava a subir e descer em um ritmo afoito. Apertei um pouco o punho, sentindo minhas mãos um pouco suadas, o que me fez ficar abrindo e fechando-a para ventilar e até me movimentar um pouco. Tomei coragem e de olhos fechados dei o primeiro passo para finalmente adentrar o tal Carnatal indo em direção a mesa para tentar me distrair com a comida em vez de ficar pensando no tanto de gente que havia a minha volta.
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Nerida K. S. Hufflepuff
Só Athos mesmo para ter a brilhante ideia de ir para esse Carnatal, uma festa dada por estudantes, conosco trajados e aparentando sermos mais jovens. Eu até podia usar minha metamorfomagia para ficar mais jovem, e de fato me esforçava muito para dar certo, mas sempre teria um plano B em mãos, ou melhor... guardado em um bolso do lado de dentro da minha fantasia. Por falar nisso, eu estava fantasiada de rena... É, eu era Rudolph, a oitava rena do Papai Noel, sabe? Aquela do nariz vermelho brilhante. Eu estava com chifrinhos de rena, uma jaqueta e calças da cor do animal, e com pelinhos sintéticos semelhantes ao das renas, uma bota que ppr meio de transfiguração pareciam patas e o mais importante: um nariz vermelho pela metamorfomagia e modificadp através da transfiguração para ficar... iluminado. Nosso caminho durou até começarmos a ouvir a música, e balancei a cabeça quando Athos comentou sobre o convite dizer que era ali. — Espero que tenham pensado na comida. — Comentei com ele, já adenteando o espaço e cumprimentando algumas pessoas com o típico símbolo de paz e amor. Não estávamos parecendo funcionários do castelo, tampouco professores. Ali eramos apenas dois adolescentes, pelo menos por aquela noite. — Ah, eles pensaram sim. — Confirmei o pensamento anterior ao me aproximar com Athos da mesa de bebidas. Também peguei um copo de cerveja amanteigada também, mas logo parti para os docinhos. Sorri em seguida, indecisa do que pegar.
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Hans Ernst Furtwängler
No primeiro gole não senti nada dissesse: tem álcool nisso aqui. Vou precisar mais do que isso, então tiro um cantil metálico do bolso de trás do jeans e batizo o meu copo. Amém. Bem melhor assim. Quase engasguei quando subi a vista e percebi duas pessoas que sentam na mesa dos professores durante as refeições transitando por entre os convidados, a parte engraçada é que as fantasias deles estão na categoria de mais chamativas. Não sei se fico preocupado ou animado de saber que é assim que as coisas em Hogwarts funcionam. Agora faz sentido que a festa esteja tão à vista de qualquer um. Os outros dois caras da Sonserina que vieram comigo acharam coisas melhores para fazer com gente de outras casas que tinham acabado de chegar e aproveitei o momento para analisar o resto dos convidados enquanto tentava ignorar a presença literalmente gritante dos adultos. E perto demais de mim. Talvez por isso que os outros caras vazaram, melhor fazer o mesmo. Antes de me afastar da mesa de petiscos roubei um da mão do tabuleiro de xadrez humano que está tão nervoso quanto alguém que vai prestar uma prova. — Relaxa cara, quase ninguém aqui morde. — fiz um gesto de nhac! com a boca mostrando os dentes, depois ri debochado de sua reação à interação não requisitada. Se fosse uma festa trouxa era capaz de ser a única, com uma roupa dessas... Enfim, fui para o lado o posto do corredor e dei um gole na bebida que desceu ardendo. A missão agora é procurar alguém que possa me proporcionar algum tipo de diversão.
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Eppie Bladorthin Zarek
A sonserina saboreou a bebida extremamente doce, que deixou um resquício amargo na garganta depois da passagem do líquido, ela não saberia dizer se era pela grande quantidade de açúcar ou se o drink tinha adição de álcool. Ela aproveitou a bebida encomendada, confiando na palavra do vendedor que era para menores, segurou o copo com certo orgulho e caminhou pelo ambiente chacoalhando o corpo ao ritmo da música, quando notou a presença do primeiro convidado. Ela não conhecia a garota de cabelos vermelhos, apesar de já tê-la visto pelos corredores de Hogwarts. Foi uma surpresa que estivesse ali, pois era mais velha que Eppie e de anos superiores. Não que fosse um problema para a escocesa, desde que ela não “desse com a língua nos dentes.”  - Oiiii! - Deu um sorriso amarelo. - É? Ahn... É uma festa sim, vem cá, quer uma bebida? - Aproveitou sua própria espontaneidade para lhe fazer um convite. Era mais fácil que ela se envolvesse com todo o movimento, do que contasse para alguém e a festa fosse cancelada antes mesmo de começar.   Eppie percebeu que mais pessoas iam chegando, suas fantasias eram muito criativas, o que deixou a adolescente arrependida por não ter caprichado mais no seu visual. Até porque nos dias normais, ele sempre chamava a atenção demais por seu estilo e jeito de se vestir. Notou a presença de mais convidados e também pessoas que eram convidadas por eles. Principalmente quando funcionários e professor apareceram e começaram a tomar seus lugares em algumas mesas dispostas. Fez a bebida descer com um pouco mais de dificuldade, esperava que eles tivessem vindo se divertir, e não que acabassem com a farra que ela considerava “sadia.” No mesmo instante em que olhava para a porta, percebeu a chegada de Desmond, o que deixou Zarek de “queixo caído.” Ela não resistiu em provocar o “rival” e saltitante aproximou do ravino para iniciar as provocações da noite.  - Hum... Olha só quem quis fingir ser um garoto normal! - Falou com voz de deboche, lembrando-se logo depois do nome da garota ruiva. Ela passou os olhos pelos convidados, estava animada com a presença de mais pessoas do que estava esperando.  - O fervo vai começar. - Sussurrou.
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Freya O'Donnell
Avaliei as bebidas na mesa apontada por Eppie e acabei escolhendo a mais colorida que vi, em parte pois era decorada com uma imensa flor tropical amarela. Provei um gole, tentando identificar do que era, sem muito sucesso. Era doce, com uma mistura de frutas, mas além disso não fazia ideia do que havia ali. Mas era bom. Encolhi os ombros e tomei mais um gole. Mais alunos chegavam, alguns inclusive fantasiados e vestidos como se soubessem que estavam indo para uma festa, ao contrário de mim que usava apenas uma saia e blusa que usava quando não estava em aula. Sentindo que precisava fazer alguma coisa para me mesclar melhor aos convidados e à decoração, levei a mão à cabeça e apanhei a folha de azevinho que tinha prendido no cabelo em homenagem ao natal que havia sido dias atrás. Com uma batidinha de varinha, o caule da folha voltou a crescer, brotando novas folhinhas que começaram a crescer lentamente. Com um sorriso distraído, devolvi a planta, que ainda crescia, ao meu cabelo e me virei para Eveline que vinha na minha direção, parecendo tão perdida quanto eu. - É uma festa, mas não sei do que... - informei com um sorriso, repassando a informação que tinha acabado de receber - Também não sei do que é isso, mas é bom! Quer experimentar? - disse alegremente, lhe mostrando meu copo - Quer ajuda para encontrar seu sapo?
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Athos Wichbest Lancastell
Assim que terminei de me servir, dei um gole farto na cerveja, comprovando o sabor adocicado e meio-amargo da bebida. Definitivamente tinha sido trazida do Três Vassouras; a preparação daquele bar era única. Em seguida, fui com Nerida para a mesa das comidinhas e, enquanto ela escolhia um doce para comer, peguei um salgadinho que eu esperava ser de bacon. Sem analisar muito, só o joguei para cima e o abocanhei de uma vez. A boa notícia é que, sim, o salgadinho era de bacon, mas a má notícia é que tinha milho também. — Ew! Quem teve a péssima ideia de misturar milho com bacon? — comentei com a minha amiga e dei um gole na cerveja para fazer o petisco descer. Ao nosso redor, vários alunos, de diferentes anos, iam chegando e se misturando. Até então, eu pensava, acho que ninguém nos descobriu. Tínhamos feito uma baita preparação, que tinha dado certo, mas havia dois alunos por ali que nos olhavam com certa desconfiança, o que me fazia duvidar um pouco. Deixei pra lá e peguei outro salgadinho, dessa vez um mais conhecido, uma empadinha. Joguei pra cima e a abocanhei, como fizera antes. Logo, notei que tinha um aluno (Desmond) olhando eu fazer isso. Lancei-lhe uma piscadela com um sorriso. — Aprendeu? — falei, esperando que ele tivesse gostado do truque.
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Desmond Lawford
Sua face enrubesceu no momento em que defrontou-se com uma Zarek saltitante vindo em sua direção, enfiando as mãos nos bolsos das vestes, talvez como reação instintiva. Caso fosse preciso se defender da garota através da amadeirada, ele o faria. Ela lançou-lhe um daqueles conhecidos comentários com os quais ambos já estavam habituados a tratarem um ao outro, ao passo que o ravino umedeceu os próprios lábios, preparando uma resposta à altura. Todavia, bastou que ele desviasse dos grandes e chamativos olhos dos da sonserina, para defrontar-se com aquele casal que avistara anteriormente. Pelo ângulo de visão que dispusera, ele não pudera avistá-los com tanta clareza, somente distinguindo a fantasia da dupla num primeiro momento. Fora quando o próprio ponto focal mirara ao rapaz vestido de elfo com direito a orelhas pontudas e um sapato com guizos nas pontas, que o ravino ficou totalmente absorto. A realidade aparente pareceu distanciar-se, à medida que seus olhos se tornavam refém daquele. Mal o sabia que mesmo sua atenção e tato também houveram se rendido, pois, naquele momento, ele passou a caminhar lentamente em prol do rapaz que, sim, sorria em sua direção. Lawford apenas espalmou a canhota na direção da sonserina, como se dissesse com a linguagem não-verbal: "agora não, por favor." Seguiu na direção da do rapaz loiro, enamorando-se pela forma com a qual o mesmo degustava um salgadinho! Ele não conseguia raciocinar direito - não conseguia racionar nada, na realidade -, apenas gostaria de estar perto do mesmo; inebriar-se com o seu aroma; diminuir a distância que parecia de quilômetros entre ambos; e quem sabe tocá-lo, somente como forma de constatar de que ele seria real. De que não tratar-se-ia de uma miragem ou mesmo uma projeção de seus devaneios mais oníricos. Somente uma frase se passava em sua mente: "Chame-o para dançar." Era isso. Ao transpor parte do salão bem mais ocupado do que antes, o ravino não conseguiu perceber que seu corpo, aproximava-se de outros corpos dançantes, quando da colisão sofrida por um destes, dentre os quais, ele seria totalmente incapaz de anotar a placa naquele instante. O resultado não poderia ter sido tão catastrófico, quanto vexatório, visto que, agora, ele estava - literalmente - aos pés dos do loiro. Ele parecia um idiota sorrindo ao mesmo. E nem mesmo as risadas ou toda algazarra ambiente poderia fazê-lo sentir-se menor por conta do ocorrido, pois, ele acabava de constatar que aquele rapaz era lindo sob qualquer prisma de observação. E se aos pés do mesmo fosse o mais próximo que um dia ele seria capaz de estar deste, que assim fosse. Nada apagaria aquele sorriso ostentado em suas próprias feições abobadas.
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Austin Stonedge Valiere
Fiquei um tempo admirando a mesa que estava repleta de coisas sendo a sua maioria os mais variáveis tipos de petiscos. Confesso que os meus olhos cresceram para poder provar cada um deles, mas me contive e tentei parecer o mais educado possível -não que eu não fosse- e assim foi degustando aos poucos de cada um, sempre pegando um e esperando alguns minutos antes de pegar outro completamente diferente. Com toda certeza a mesa de petisco virou a minha diversão e maior alivio, pois conseguia ficar distraído das pessoas a minha volta, porém, toda essa distração sumiu quando uma mão tocou brevemente a minha roubando o petisco que havia pego. Rapidamente meus olhos perseguiram aquele ato, o quê me fez encarar para um cara um pouco mais alto do quê eu, mas não era apenas isso, ele também parecia ser mais velho do que eu a sua face repleta por alguns fios de cabelo me faziam cogitar isso. – Ei! – Digo, mas assim que escuto a voz do mesmo eu fico um pouco sem graça e até me afasto com o gesto que ele fez, o quê me fez notar o quanto minhas bochechas pareciam estar esquentando. – É...t-tá... – Disse timidamente sem entender o quê havia acabado de acontecer. Então os bruxos são assim? Acompanhei com o meu olhar o Sonserino se distanciar da mesa de petiscos e apenas quando ele se afastou eu dei uma olhada a minha volta, buscando notar se alguém parecia estar me olhar ou que tenha visto o acontecido, mas aparentemente não, assim não passo mais vergonha. Peguei mais alguns petiscos e decidi me afastar da mesa indo para um dos cantos ficando encostado na parede observando o movimento da festa calado.
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Nerida K. S. Hufflepuff
Tem pimenta nesse aquiiiiiiiiiiiiiiii! — Exclamei assim que comi um dos salgadinhos diferentes da festa. Athos tava incomodado com a mistura de milho e bacon, mas maionese e pimenta era muito pior. Naquele instante minha língua foi colocada pra fora e eu a abanava com vontade, buscando em volta algum guardanapo ou sabe-se lá o quê que pudesse me ajudar a fazer vento. Eu detestava coisas picantes! — Não, max oxa que impoxível. Péximo, péximo! — Seguia minha sessão de resmungos com metade da língua para fora. Ocupada demais em cuidar de achar algo para tirar aquela ardência, mal prestei atenção ao meu redor, puxando com tudo mais um copo de cerveja amanteigada e virando tudo goela abaixo em apenas alguns goles. Fiz uma careta em seguida, percebendo que não tinha ajudado tanto quanto eu gostaria. — Voxê axa que poxo xer alérxica? Tá difíxil falar xem querer rir da xituaxão. — Quando finalmente me virei para onde Athos estava, embora ainda suasse um pouco pelo ardor e estivesse com a ponta da minha língua entre meu indicador e meu polegar, percebi que ele estava... Balancei a cabeça. Desmond, um aluno da Corvinal cujo já dei aula uma vez durante uma das minhas substituições em outros anos, só faltava babar por conta de Athos, e isso com certeza tinha dedo da descendência veela do meu melhor amigo, embora ele nem precisasse usar as habilidades que ela lhe proporcionava. Ele estava mesmo maravilhoso, mesmo com essa aparência mais adolescente que não chega nem aos pés de como ele realmente está hoje em dia, ele continuava maravilhoso. Nesse meio tempo o coitado do menino caiu e eu até esqueci que tinha comido pimenta, de tão interessada que estava naquele desenrolar.
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Hans Ernst Furtwängler
Um único copo de bebida não vai me fazer se sentir mais alegre e me soltar a ponto de interagir socialmente com os outros estranhos da festa. Estranhos de um jeito bem literal, os alunos de Hogwarts têm uma ideia bem peculiar do que é se divertir. Isso ou eu acabei vindo parar numa festa do clube dos introvertidos anônimos, o resto das pessoas não pareciam tão nervosas quando o rapaz xadrez, mas ainda estavam um pouco contidas. Me pergunto se foi um vacilo ter vindo tão cedo, geralmente só depois de batizarem o ponche é que as coisas começam a ficarem mais selvagens. E sobre isso o rapaz que estava falando com a anfitriã da festa parece que quer ser o primeiro a apimentar as coisas. Não é preciso estar muito perto para perceber que foi fisgado, um momento depois e ele está literalmente caindo aos pés de outro cara. Um cara loiro, alto e de beleza avassaladora. Eu ri pela queda, mas senti um pouco de pena também. Convivi muito tempo com um meio-veela ao ponto de ser quase imune aos efeitos da tal beleza avassaladora, mas ainda reconheço que pode ser difícil ser pego desavisado. Voltei a mesa de bebidas e escolhi um copo duas vezes maior, bebi a metade de uma vez e repus a quantidade com o líquido alcoólico do meu cantil. E agora? Dançar? Tem umas moças bonitas conversando no canto, vale uma investida? A dona da festa também parece estar disponível já que foi trocada. O cara de xadrez também ficou meio que de escanteio, coitado. Me encosto na mesma parede que ele e apoio meu cotovelo em seu ombro. — Ruiva ou morena? — pergunto apontando com a cabeça para as duas moças perto da pista de dança e lhe ofereço um gole da minha bebida: seja-lá-o-que-tinha-aqui misturado com Vodca.
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Austin Stonedge Valiere
Estava no canto daquele lugar observando as pessoas que ali se encontravam, não era muitas e talvez isso fosse por conta da festa ter aparentemente começado a pouco tempo, pois lembro de que quando eu cheguei não havia praticamente ninguém e ainda assim foi o suficiente para me deixar um pouco assustado. No momento havia algumas pessoas dançando, outras apenas conversando em pequenos grupinhos e uns fazendo o mesmo que eu estava a poucos instantes, comendo! De todas as situações que eu estava acompanhando uma em especifico chamou a minha atenção. Um jovem moreno que caminhava para algum lugar, eu sei, parece algo normal, mas aquele caso não, pelo contrário, era muito estranho pelo menos para mim. Ele parecia vidrado em algo pois ignorava qualquer coisa a sua volta, até mesmo as pessoas que estavam dançando no centro e bom... se bateu acho que sem querer no casal e acabou caindo de cara pro chão, porém sorrindo e... para a pessoa a sua frente? Será que isso é o quê chamam de paixão? Afinal o quê ele tanto vê... Belo. Que belo homem é aquele a qual ele está encarando? Acho que vou lá. – Ahn? – Disse parando de dar os primeiros passos na direção do homem loiro quando ouvi alguém falar perto de mim, ou melhor comigo, aonde encarei tal pessoa de baixo para cima, notando que era a mesma que havia roubado meu petisco o quê me fez apertar os olhos, cerrando minha visão para o mesmo logo após balançar minha cabeça como se estivesse saindo de um transe ou tentando, olhando logo depois para o braço do Sonserino repousado sobre meu ombro. – Ruiva ou Morena... – Repetir baixinho olhando para onde ele havia sinalizado começando a examinar duas garotas atentamente até uma terceira chegar. – São bonitas, mas acho que tenho um ponto fraco por ruivas. – Disse levemente encantado e até ficando um pouquinho corado por estar dizendo essas coisas em voz alta, ainda mais para alguém que não conheço. – O quê é isso? – Disse pegando o copo e levando para perto do meu rosto, captando o cheiro do mesmo, notando ser algum suco e então dei um gole, porém tossir forte no instante seguinte por conta do álcool.
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Eppie Bladorthin Zarek
Eppie franziu o cenho ao perceber que sua provocação ao ravino não tinha surtido efeito algum, ela o olhou com estranheza e percebeu que ele parecia estar em outro lugar, menos na agitada festa. - Ei, cocô de trasgo?! - O chamou e o cutucou no ombro usando a ponta do dedo indicador. Mas, Desmond parecia não lhe ouvir e seus olhos estavam vidrados em algo ou em um ponto que o fazia ficar hipnotizado. Ficou na ponta dos pés e com a palma da mão acenou a frente dos olhos dele. - Desmond! - Entretanto, obteve sucesso algum e acabou por desistir do garoto. - Chato! - O xingou e com raiva e jeito, deu uma cotovelada na região do abdome masculino e saiu de perto dele.  - Metido! - Caminhou enquanto virava o copo de “unicórnio manco,” terminando de tomar o resto da bebida doce que estava em seu copo. Ela foi até a mesa de comes e bebes e ficou indecisa entre uma bebida na cor azul celeste que tinha como nome “céu azul” e uma na cor vermelha que tinha como nome “amor tentação.” - Ahhh, dane-se! - Pegou os dois copos, um em cada mão e os virou na boca, tomando em uma golada cada um deles. - Ui! Parece que o sabor vai ficando melhor a cada dose. - Falou consigo mesma, e deixando os copos vazios para trás, sentindo-se bem, duvidando que tivesse álcool naqueles drinks tão inocentes. Passou pelas pessoas que conversavam e dançavam pela região, enquanto ela enrolava uma mecha de cabelo no dedo e caminhava balançando no ritmo da música. Eppie começou a rir do nada, apertando seus grandes olhos azuis, estava se sentindo alegre, uma sensação que não nunca tinha experimentado antes. - Hihi! - Levou a mão até a boca, para esconder seus dentes.   Cambaleou um pouco, perdendo momentaneamente o seu centro de gravidade, onde precisou se segurar nos cabelos de alguém. - Aí desculpa! - Falou rindo sozinha e continuou a andar sem ter confiança nos próprios passos, sem perceber que a dona do cabelo tinha ameaçado deferir-lhe um soco nas costas. - Acho que tem algo de er...rado com com migo... - Disse arrastado, sentindo a fala mole que não conseguia controlar como de costume em suas respostas afiadas. Procurou um lugar para se sentar, até achar um tipo de namoradeira, onde um grifino estava sentado provocando um croquete. Sem hesitar ela o puxou pela camisa e o arrancou do lugar de dois assentos. - Obrigada, de nada! - Falou e então jogou-se de uma vez para sentar no que anteriormente era de outra pessoa. Sentindo tudo girar e ficar ainda mais estranho, sem se tocar que vinha do álcool que tinham batizado propositalmente as bebidas encomendadas. Eppie percebeu quando um grupo de pessoas começou a gritar: “- UM ARMÁRIO DE VASSOURAS, AGORA SIM A FESTA VAI COMEÇAR!” - Houve uma pausa e então outra pessoa gritou: “- SETE MINUTOS NO PARAÍSO, QUEM QUER JOGAR?” - Ela lembrou de uma vez que participou desse tipo de brincadeira, e que não acabou nada bem. Achou melhor aproveitar a atenção dos convidados para se retirar sem ser notada, e ao se levantar, sentiu uma boa energia e uma vontade incomum de dançar. A sonserina caminhou até a pista e começou a dançar sozinha de um jeito lento, se balançando de um lado para o outro, de olhos fechados, como se experimentasse o nirvana pela primeira vez.
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Delphine A. Seaworth
Delphine Seaworth cobria o corpo apenas com um vestido curto de cetim, até a metade das coxas, de alças muito finas. Sem sapatos, cabelos soltos. A pele, sempre tão clara, tinha sido completamente tingida de preto, tal qual a peça que usava, com ajuda da varinha. Na exceção, claro, da face que ostentava uma maquiagem bem trabalhada! Lábios vermelho vinho, assim como as bochechas, e sombra amarela contrastando com o delineador escuro. Sim, eu sei o que parece: Delph decidida a passar o carnatal no seu melhor estilo de palhaça. E gostaria muito de dizer que não era bem assim... Mas seria mentira. Sob o esplendor de seu humor quebradiço, a jovem morena considerou divertida a ideia de sua última festa na escola de magia e bruxaria ser comemorada assim. A pequena palhaça, seguidora assídua de Godric, que estava prestes a largar os estudos tão próximos do fim para ingressar de corpo e alma na carreira de jogadora profissional de quadribol... Ou se afundar em desonra, desgosto familiar e arrependimento se falhasse na peneira para os times de segunda base. Uma ideia horrível. Mais do que horrível! E ainda assim uma ideia que seguiria até o fim, tal qual tudo aquilo que colocava naquela cabecinha de vento. Por isso, caminhou com passos decididos até o antigo corredor proibido, não levando nada além de sua ilustre presença e um pequeno cantiu, e sorriu de maneira preguiçosa e felina para todos que lhe dirigiam o olhar, parecendo desafiar algum comentário. Serviu-se primeiro de ponche em um copo de plástico e, então, despejou metade do líquido transparente que tinha consigo no reservatório prateado. Um gole longo foi o bastante para fazer seu corpo inteiro arrepiar. O que não evitou que, no segundo seguinte, estivesse se remexendo discretamente no ritmo da música com um constante bebericar naquele elixir de monstro do mar.
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Eveline Kalitch Moon
Eu seria capaz de agradecer Freya em nome de todas as divindades do mundo por parecer tão comum quanto eu naquela festa, porque logo começaram a chegar pessoas verdadeiramente fantasiadas. Tinha um garoto com roupa de elfo de Papai Noel e uma garota vestida de rena do nariz vermelho e... Minha nossa, como ela parecia uma versão mais jovem da diretora da minha casa. Deve ser apenas impressão, uma coincidência. Freya dizia que era uma festa, mas não sabia do que, também não sabia o que estava bebendo, mas afirmou que era bom. - Vou pegar uma. - Eu disse, observando as bebidas enquanto ouvia a ruiva ao meu lado. - Nero não está aqui, não com toda essa agitação. - Informei para Freya com um sorriso sincero de agradecimento por ela ter me oferecido ajuda. Nero, o sapo, infelizmente não estaria naquele corredor que, no dia em questão, estava o que o sapo julgaria como "uma balburdia". Não sou uma anicôncia, mas conheço o animal de estimação que tenho. Da mesa de bebidas, peguei uma que eu julguei ser de morando e, ao dar o primeiro gole, percebi que era de frutas vermelhas, na verdade. Também era um pouquinho mais forte do que eu estava acostumada a beber normalmente, mesmo assim, era gostoso. - Realmente... Muito bom. - Concordei com Freya. Para falar a verdade, aquela bebida parecia até um pouco viciante, não consegui mais largá-la até terminar o copo. - Oh... Autch. - Pronunciei assim que vi um menino caindo no chão, assim de repente. - Nossa, pobre alma. - Comentei com Freya. Cair numa festa... Olha, nem eu tinha feito isso na vida, e olha que sou muito desastrada. Não me atentei muito ao que ele estava olhando, uma vez que eu comecei a prestar atenção em outros pares de olhos sobre mim. Ou seriam sobre Freya? Provavelmente deveriam ser para Freya, porque seria para mim? Um dos rapazes tinha o cabelo mais ralo sob a cabeça, enquanto o outro chamava mais a atenção por conta de sua roupa xadrez. - Ei... Acho que eles estão olhando pra gente. - Aproximei meu rosto da ruiva para falar, como se fosse um segredo, sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas. Eu não estou acostumada a ser alvo de olhares. Decidi tentar abstrair daquilo mirando meus olhos em outra direção, percebendo quem eu notei ser a anfitriã da festa gritando sobre... Sete minutos no paraíso. Parecia ser um jogo, pelo jeito que ela falava. Meus olhos se desviaram para o armário de vassouras próximo, ao qual ela tinha também acabado de citar. - Como se joga isso?! - Eu perguntei em tom alto, querendo alcançar a sonserina que agora parecia sentir as maravilhas da vibe da música. O que? Eu não sabia sobre como se joga! Espera, eu levantei a voz? Com certeza eu tinha chamado mais atenção do que somente a da sonserina. Meus olhos repousaram sobre o copo do drink que eu tinha terminado de tomar agora a pouco. Não... Eles não podiam ter trago bebidas adulteradas para uma festa dentro de Hogwarts... Ou podiam?
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Miguel Reddy Clair
Carnatal era o nome da festa. Algo festivo como um baile, mas ao mesmo tempo célebre como natal. Eu não entendia muito de hábitos culturais, mas gostaria de participar da festa mesmo sendo novo e ingênuo. A coberta decaia sobre a cama revelando meu corpo, alvo. Sobre o que eu preencheria a minha pele, minha carne, afim de trajar algo que impactasse a todos? Não sabia. Quando levantei me deparei com um pacote, seria isso. A fantasia já estava pronta, afinal, era predestinação. Tudo em seu lugar, assim que as coisas deveriam ser. No espelho dei uma última checada... talvez uma segunda, era necessário estar perfeito. O corredor era escuro, e como se propunha a ser, abandonado. Sendo assim o local perfeito para o coelho perdido. Perdido? Talvez nas intenções de parecer leve e ingênuo, eram essas as pretensões, de ser uma presa fácil a alguém. Os pelos esvoaçavam, ou apenas balançavam junto ao ar úmido, afinal corredor tem correntes. Desta forma, procurar uma interação era apenas o motivo inicial. Não conhecia ninguém, mas não era empecilho. Fui até Desmond, sem querer atrapalha-lo ou parecer indelicado em não cumprimenta-lo. Eu o conhecia? Talvez. Aproximei-me e, antes de molhar os lábios, selei um beijo na bochecha. Fofo? Talvez, apenas ajeitei as orelhinhas brancas da minha fantasia e procurei ficar ali durante um tempo. - Oi.
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Athos Wichbest Lancastell
Ao meu lado, Nerida vivia um inferno (quase literalmente) depois de ter comido um salgadinho apimentado. — Enxagua essa boca com cerveja amanteigada que resolve — sugeri a ela. Eu imaginava que surtiria algum efeito, afinal, a bebida era doce. Nerida tinha razão, era quase impossível não rir da situação dela. E, por ela ter dito isso, não resisti em rir de verdade. — Talvez tenha sido um salgadinho encantado com Pepperi halitus. — Saí da sua frente, antes que ela cuspisse fogo. -q Obviamente, era uma brincadeira. Poderia ser apenas uma pimenta muito forte. Mas se Nerida fosse de fato alérgica, saberíamos em alguns minutos. Enquanto conversávamos, ouvi um baque surdo junto aos meus pés. Olhei imediatamente. Um aluno tinha caído bem ali; se fora empurrado, ou apenas tropeçou, não sei dizer. Os outros ao redor riram sem cerimônias. Eu me abaixei e ofereci a minha mão a ele, para ajudá-lo a se levantar. — Está bem? Se machucou? — perguntei, naturalmente despreocupado. Não que uma queda daquelas poderia ser de grandes proporções, mas se necessário eu ainda mantinha meus conhecimentos de enfermeiro. Reparando bem agora no rosto do rapaz, pude notar que era o mesmo aluno que me observava antes. Talvez ele estivesse ali para aprender aquele truque com o salgadinho.
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Freya O'Donnell
Ignorando o cuidado de Eveline em ser discreta, me virei abruptamente para ver quem olhava para nós. Meu olhar caiu em dois garotos, um deles vestido de… tabuleiro de xadrez? Meu olhar cruzou com o da dupla por um segundo e lhes dei um sorriso amigável antes de voltar minha atenção para Eveline, que agora tinha o rosto levemente corado. Abri a boca para perguntar se a lufana sabia quem eram, quando Eppie anunciou o que parecia ser algum tipo de jogo. Não sabia que brincadeira era aquela, mas o nome parecia interessante, talvez a porta levasse a algum lugar diferente do armário de vassouras... Enquanto pensava, tomei o último gole do meu copo. Apanhei a flor que servia decoração para a bebida e a coloquei atrás da orelha, para fazer par com o ramo de azevinho que ainda crescia lentamente, brotando agora pequenas frutinhas vermelhas. - Vamos descobrir o que é. - anunciei, decidida. Cheia de curiosidade, puxei Eveline pela mão e atravessamos a festa para ver a tal brincadeira mais de perto.
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Hans Ernst Furtwängler
Dei umas batidinhas nas contas do garoto xadrez enquanto ria dele. Talvez seja cedo demais para os prazeres do álcool, apesar de ser meio alto acabei de perceber que ele ainda tem um ar de moleque. Tirei o copo da mão dele e dei um gole, para alguém que devia ser tímido ele falava demais sendo tão pouco estimulado. Eu esperava que ele só grunhisse de vergonha ou qualquer coisa assim, mas o cara tem um bom ponto. Percebi isso quando ela deu um sorrisinho pra gente. — Ruivas, hum? — e antes que pudesse falar outra coisa a tal da Eppie sugeriu que as pessoas começassem a jogar 7 minutos no paraíso. Que timming perfeito, bem na hora que elas olharam. Tem que ser um sinal. — Vem cara, vamos participar. — falei passando o braço pelo ombro do rapaz e guiando ele à força para o epicentro da brincadeira em torno do armário. Corromper jovens não é lá meu passatempo favorito, mas confesso ser meio divertido assistir as reações de pânico dele tentarem ser contidas. Não sei dizer o que parece lhe causar mais medo: eu ou o paraíso. De qualquer forma é melhor que ver o rapaz que caiu no chão passar vergonha. — Olá, moças. — fiz questão de parar bem ao lado das duas de antes, ao que tudo indica ainda tem alguém gastando minutos dentro do armário. — O meu amigo xadrez aqui queria muito conversar com vocês. Conhecer o paraíso, sabe? Ele é um cara ambicioso não é, amigo? — abri um sorrisinho maquiavélico em meio ao meu tom de escárnio típico de um bully fajuto. Tomei outro gole da minha bebida e olhei em volta. — Cuidem bem dele. — desenlacei o meio abraço no cara e me afastei, lançando uma piscadela para saberem que caso o cara arregue eu assumo o lugar dele sem problemas. — Precisa de companhia? — perguntei ao pé ouvido da tal de Eppie que dançava sozinha parecendo muito chapada. Cheguei por trás, mas tive o cuidado de encostar o mínimo possível nela para não ser acusado de assédio sexual. Um gole no resto de minha bebida e juro que minha mão foi sozinha até sua cintura dela, também juro que foi só pra conseguir sincronizar os movimentos de nossos corpos com a batida da música. Nesse ponto se eu levar um tapa e um fora já não vai ser tão chamativo quando o cara que caiu, ou as fantasias cada vez piores que estão brotando por aí. Juro que acabei de ver o coelho do Donnie Darko passando por mim.
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Desmond Lawford
A luminosidade incidente irradiava-se num bailado ritmado, como se dezenas de vaga-lumes repousassem acima da fronte da do ravino, à medida que o som ambiente tornava-se dissonante aos ouvidos nova e gradativamente. O rapaz loiro, agora, ofertava-lhe a mão, questionando-o acerca de seu estado. Lawford, no entanto, mais do que envergonhado por ter caído de quatro pelo loiro, ergueu-se sozinho, passando a focar nos olhos deste e no de sua acompanhante. Foi ao notar a expressão daquela que seguia ao lado do loiro, que o ravino estreitou os orbes lazúli à mesma. Ela tinha feições das quais ele se recordava. Atento e observador, era como se ele reconhecesse os traços do rosto da jovem. Antes, porém, que pudesse formar qualquer tipo de linha de pensamento, eis que um alarido se interpôs sobre toda a cacofonia, num anúncio a respeito do que seria a brincadeira: "7 minutos no Paraíso". Lawford inspirou profundamente, pois, ele tinha participado de um daqueles jogos, logo no início de sua jornada de formação acadêmica, e não guardava assim tantas boas recordações em relação à atividade. - V-vo... - Palavreou, um tanto quanto aéreo ao rapaz loiro, quando do surgimento - literalmente - de outra pessoa que lhe beijava a maçã do rosto. Com as feições mais do que espantadas, ele se virou para encarar a seu novo interlocutor: um ruivo fantasiado de coelho do lixão. Okay. Ele reconheceu o outro de sua própria morada e tudo parecia caótico, de modo que ele só podia tomar a decisão que lhe seria mais acertada ao momento. - Com licença. - Pronunciou à dupla, formada pelo gnomo e pela rena, tendo puxado Ryan em prol da aglomeração. Não seria ele quem repreenderia o garoto pelo seu gesto, pois, ele próprio era afetuoso - ao seu próprio modo de ser -, tampouco externaria qualquer tipo de consideração acerca da vestimenta do mesmo, pois, ele era adepto ao uso diverso das finalidades preconizadas de determinados tipos de objetos. Logo, um pacote poderia vir a formar o "pom-pom" da fantasia de um coelho, assim como os retalhos restantes, serviriam a este mesmo fim. Talvez Lawford tivesse focado no garoto, justamente para evitar lembrar-se de deu vexame de instantes. Por mais que tentasse entender sua própria reação diante do loiro, pelo sim, pelo não, ele considerou mais adequado não mais fitá-lo; fingir que o quê acontecera, nunca houvera existido, de fato.     Assim, ele conduziu o ravino pelo espaço livre, próximo de outros corpos que se movimentavam no ritmo pulsante da melodia febril. Recostou-se sobre a superfície concreta atrás de si, formada pela parede de aspecto espatulado. Bastou que ele o fizesse pra que sentisse o feixe avermelhado que escorria do próprio nariz. Ao levar a ponta dos dígitos na ponta do mesmo, ele sentiu um leve desconforto, tendo constatado que fora fruto da colisão durante a queda da própria altura na frente do tal loiro de feições meteóricas. Não, não estava quebrado, pois, as próprias mãos e joelhos houveram amortecido o choque, afinal. Todavia, o impacto provavelmente lesionara algum vaso sanguíneo. Como ele sabia de tudo isso? Simples. Primeiro, ele conhecia o próprio corpo; segundo, aquele letivo inteirinho ele houvera estudado sobre os feitiços de cura, ramo no qual ele gostaria de fazer o nome algum dia, quiçá. Só restariam os N.O.M's e uma oportunidade em aberto no St. Mungus para que ele viesse a pleitear uma vaga de estágio, portanto, ele sabia que não fora nada de grave. Agora, ele só precisava encontrar alguma superfície que refletisse a própria imagem em meio àquele breu, para que ele pudesse estancar o sangramento. Sendo assim, o ravino sorriu discretamente ao coelhinho, levando a ponta da própria blusa na região afetada. - Licença. - Disse, com simplicidade. Antes de sair em busca da superfície refletora, ele cogitou em ofertar o próprio casaco ao ruivo, pois, era uma noite um tanto quanto álgida, porém, ele logo se refreou, pois, esta atitude poderia ser enxergada de outra forma pelo tal: como se Lawford estivesse sugerindo que ele escondesse a própria fantasia. Quando não era este o caso. O ruivo estava lindo também, ao seu próprio modo.
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Kael Hagalaz Eaton
O convite era suspeito, quem em sã consciência convidaria um docente para uma festa, cuja origem deveria ser ilegal? Kael não iria arriscar tendo em vista o conselho não gostar de alguém novo e com histórico de delinquente solto por aí. E depois de ficar olhando para o teto do seu quarto não conseguia ficar em paz, havia uma agitação crescendo que sugeria que ele deveria ir. Estava atrasado, mas sabia que em festas assim só ficavam legais depois de um certo teor alcoólico correndo nas veias. Não tinha fantasia, embora seu pijama fosse uma porque parecia roupa de presidiário. Só colocou uma bota e passou a mão pelo cabelo deixando solto e naquela época estava grande. Com isso guardou a varinha e foi andando sem se preocupar pelos corredores. Durante as aulas tirava alguns de seus anéis e brincos, mas ali deixou os piercings todos a mostra. Quando chegou no local marcado viu algumas pessoas com fantasias e outras sem. Rostos conhecidos e outros nem tanto, até abriu um sorriso ao ver que não era o único adulto por lá. Sorriu mais ainda ao ver Eve, uma aluna que tinha chamado sua atenção durante as aulas de Aparatação. Ouviu falarem sobre os sete minutos no paraíso e viu que Eve era a escolhida. Como deixaria aquilo passar? Em passos largos ficou ao lado das meninas, passando o braço em Eve e outro em Freya ficando no meio delas. – Bem na hora certo? Parece que seu paraíso chegou! – piscou para Eve e depois encarou o resto dos alunos. O que iria acontecer? Isso que era felicidade, não saber o que viria.
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Eveline Kalitch Moon
Eu já estive numa dessas festinhas antes e sei que as coisas nelas acontecem bem rápido... Mas eu não esperava que fosse acontecer tão rápido assim dessa vez. Logo após perguntar sobre como era a tal brincadeira do paraíso, Freya me puxou para ir para mais perto do armário, assim nós duas conseguiríamos descobrir a respeito. Eu não tive nenhuma objeção, afinal, também estava curiosa. Quando chegamos, já tinha alguém no armário fazendo sabe-se lá o que. Lancei um olhar para Freya de curiosidade, então algo chama a minha atenção, os dois meninos que estavam olhando para a gente antes tinham se aproximado. - Oi. - Eu devolvi a saudação do que nos cumprimentou primeiro, levantando a mão com a palma estendida como se meu gesto traduzisse minha fala (não que um oi precisasse de tradução). Dizia o moço que o colega xadrez dele queria muito conversar comigo e com Freya, conhecer o paraíso, pois era muito ambicioso. Segundos depois, ele nos diz para cuidar bem do cara e se afasta. - Oi. - Fiz o mesmo gesto para cumprimentar o cara do xadrez, que agora estava com a gente. Lancei um olhar para Freya novamente, começando a entender do que aquela brincadeira se tratava, mas eu ainda não queria acreditar. - Então, qual é o seu nome? - Eu perguntei, querendo ser simpática. Não sei se foi apenas impressão minha, mas acho que o moço do xadrez estava um pouco nervoso. Comecei a perceber alguns pares de olhos de outros alunos olhando para nós. Algum de nós seria o próximo do armário? Então, de repente, eu sinto um peso sobre os meus ombros e olho para o lado, querendo saber quem tinha se aproximado tanto de mim quanto de Freya, nos envolvendo com os braços. - Professor Kael?! - Eu me surpreendi, minhas expressões deixando isso bem claro com os meus olhos arregalados. Eu não podia acreditar, um professor realmente veio para a festa. Tudo bem que ele era novo e tinha idade para ser um aluno com algumas reprovações, caso assim fosse, mas a primeira coisa que eu pensei era que eu iria levar uma detenção. Pensei em perguntar para ele sobre isso, no entanto, suas palavras seguintes me mostraram que ele não estava ali para dar detenções. Ele piscou para mim se chamando de "seu paraíso". Meus olhos correram para o armário, que agora estava vazio, como se ele fosse uma espécie de algoz sinistro. Era o que eu estava pensando? Era a minha vez? As pessoas começaram a cogitar isso desde que o garoto xadrez chegou perto de mim e Freya? Meu coração ficou acelerado. Nada parecido tinha acontecido comigo antes e, naqueles segundos, eu entendi o que a brincadeira significava. Todo o meu corpo estava gritando "isso é errado, isso é muito errado, fuja, vá embora", mas em vez de escutá-lo, eu continuei ali e olhei para o professor... Ou será que naquela festa ele não era nada mais do que um adolescente querendo festejar também? - Se o que você diz é verdade, prove. - Optei por desafiá-lo, meu rosto corando de vergonha ao fazer isso. Eu sabia que eu não tomaria nenhuma atitude, sou tímida demais para isso, mesmo que eu estivesse um pouco mais corajosinha em vista da bebida. Mas qual é? Ele deveria estar só brincando com a minha cara. Um professor? Querendo entrar num armário... Comigo? Eu até conseguia acreditar que o moço de xadrez quisesse isso, e eu nem sabia se queria mesmo, mas Kael? Eu já quase acertei ele com um sapato! Deveria ser apenas uma retaliação… Mas e se não fosse? Ou melhor, porque eu estava fazendo não ser? Eu queria aquilo? Eu queria alguns minutos no paraíso com um professor? A resposta dessa pergunta só me deixou mais nervosa, a adrenalina invadindo as minhas veias. O proibido… Por algum motivo é sempre atrativo.
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Eppie Bladorthin Zarek
Eppie agitou o pessoal para o jogo “7 minutos no paraíso,” não era a primeira vez que ela e alguns colegas de turma tinham ouvido falar no jogo. Na verdade, eles já tinham desenvolvido a brincadeira uma porção de vezes, que consistia em duas pessoas entrarem num espaço apertado e poderem fazer o que bem entenderem lá dentro pelo tempo de sete minutos. Ora a brincadeira acabava por juntar novos casais, ora dava o azar de cair duas pessoas que não se gostavam. E para Zarek e jeito estranho de lidar e orgulho em lidar com os próprios sentimentos, era sinônimo de socar a cara de alguém. Por isso, embora tenha chamado o pessoal para jogar, ela de dirigiu para a pequena pista no centro do cômodo e foi curtir a música, além da “”vibe” inusitada que estava sentindo e concluía ser pela bebida batizada ou pela grande quantidade dela. Sendo a primeira vez que ela bebia álcool, ou seja, lá o que tivesse na composição do drink, até que ela estava se saindo bem, ao menos fisicamente era o que parecia. Já que ela estava dançando sozinha, seguido com o movimento do corpo as batidas da música dançando. Ela fechou os olhos e por um momento deixou a sala para mergulhar em cenário que ela jamais tinha visto antes. - Eppie se via descalça em uma região montanhosa, a vegetação rasteira tocava-lhe a sola dos pés com carícia, ela corria com seus longos cabelos soltos, aproveitando toda a brisa fresca da primavera. Usava um vestido amarelo e florido de jasmins brancos, ela podia sentir a liberdade e a paz pela primeira vez em toda a sua vida. Principalmente quando começou a fazer parte daquele cenário, animais e criaturas magicas, das mais lindas e amigáveis espécies. Ela aproximou-se do cavalo-alado na cor branca, que brilhava com a luz solar a depender do ângulo em que se olhava. E tão distraída ao emanar amor ao bicho, que não notou a aproximação de uma pessoa, cujo a voz soou bem pertinho de sua orelha e a mão presa em volta de sua cintura a fez acreditar que fosse um conhecido:  - Moreen! - Exclamou. - E saindo de seus pensamentos, colocou a sua pequena mão sobre a mão masculina ao ser despertada imediatamente do sonho que estava tendo acordada, sorrindo com uma felicidade momentânea. Realmente achando que era o amigo e confidente, no entanto, percebeu a textura diferente da pele que a fez abrir os olhos e olhar diretamente para baixo. As mãos ásperas não faziam jus ao sonserino, que tinha vez ou outra de pintar as unhas com esmalte vermelho, não tinham a mesma delicadeza e maciez. Eppie notou que havia tatuagens em alguns dos dedos, o que a fez ficar chocada e de “boca aberta” não pensou em nada a não em ameaça: - Tira essa pata de cima de mim, ou seu novo apelido vai ser cotoco! - Ela não brincou. Sua voz parecia arrastar na fala “mole” pela bebida, mas era autoritária, apesar de ser uma garota baixinha e meio infantilizada para sua idade. Ela puxou seu corpo pra frente, ao mesmo tempo que parou de dançar e “arrancou” o braço do garoto para longe dela. Virando-se para encará-lo imediatamente e ver o rosto de quem lhe roubou o mais magnifico dos sonhos, certificou-se do garoto rebelde que todos falavam. Apesar de já tê-lo visto pelas masmorras e ser da mesma casa que Zarek, nunca tinham se falado antes. - O que pensa que está fazendo? - Indagou com irritabilidade em seu tom de voz, olhando diretamente nos olhos, ainda que ele fosse muito mais alto que ela, não era de fato um problema para a aparentemente doce e ingênua sonserina, mas com a alma de um troll. - Que otário! Cortou o meu “barato.” - Pensou consigo mesma.
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Hans Ernst Furtwängler
Achei que estávamos compartilhando o momento, mas quando ela acordou da brisa ficou claro que minha investida teve o efeito contrário. Acabei cortando a onda, e sei como isso pode ser foda. Rapidamente afastei dela a mão ou qualquer outra parte do meu corpo, deixei elas levantadas numa pose de estou limpo/eu me rendo, mas não consegui controlar as pontas dos meus lábios de formarem um sorrisinho sacana. Sua personalidade com certeza não acompanha a aparência de menina delicada. Ela até escolheu roupas que passam outra mensagem. — Foi mal, não quis cortar sua vibe. — tive que aproximar o rosto do ouvido dela para falar porque a música ficou mais alta, mas tive o cuidado de manter uma distância minimamente respeitável. Nossos olhos azuis se encontraram por um momento em meio as luzes dançantes, mas os dela estão faltando um pouco de foco. — Hans Furtwängler. — me apresentei mesmo que ela não pareça interessada em saber quem eu sou, na verdade acredito que se tivesse em plena consciência talvez me azarasse. Insisti porque tenho um fraco por meninas birrentas, as reações que elas têm quando contrariadas são divertidas de assistir. — E você é a anfitriã, bela festa, Zarek. — nem fiz questão de parecer sincero, ela não vai ligar para o que eu acho de verdade. Por estarmos parados no meio da pista de dança e a música ser dançante as pessoas começaram a esbarrar na gente. Como ela parece tonta e eu quero encher meu copo, vou unir o útil ao agradável. — Vem cá, vou te oferecer uma bebida. — me aproveito do seu julgamento fragilizado para leva-la de volta até a mesa de bebidas, onde a deixei encostada na parede e enchi dois copos. O dela com água gelada e o meu com uma bebida que fica mudando de cor, uma hora rosa outra azul, uma hora quente outra fria.   — Toma aqui, ainda é cedo pra ficar nesse estado. — coloquei o copo em sua mão, aproveitando o movimento para recostar meu braço livre numa altura perto da cabeça dela e deixar meu corpo pendendo pro seu lado, cortando distância e encurralando-a entre a parede e eu. Umedeci os lábios quando percebi certa resistência, depois não consegui segurar outro sorrisinho pretensioso. — É só água. — e embora pareça um predador invadindo seu espaço assim, estou sendo sincero. Até fiz uma expressão de “eu não sou tão escroto assim” que sei não ter credibilidade nenhuma. Ser (ou parecer ser) torpe a maior parte do tempo faz parte do meu charme.
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Nerida K. S. Hufflepuff
Foi fofo ver o que se desenrolou a seguir, mesmo que Athos estivesse bem de boas quanto sua arte da sedução sem querer seduzir.  — Opa. — O ouvido da fofoqueira que habitava meu ser logo se atentou sobre a sugestão do "sete minutos no paraíso". — A xente não pode brxincar dixo. — E de novo senti o ardor forte na minha língua, indicando que sim, ela estava inchada. Era um milagre eu não ter soltado fogo ou ter tido minhas vias respiratórias fechadas pelo inchaço, mas seguia aguardando o momento em que um dos dois acontecesse. — Xomox profexores. — Fiz careta. — Quer dixer, voxê é funcionário. — Me corrigi, falando tudo isso em voz baixa. E sim, eu estava apavorada da ideia de ser levada para um armário de vassouras e alguém me atacar achando que sou uma aluna. Isso sem contar que seria péssimo porque eu meio que já tinha alguém... Ou pelo menos eu acho que tenho. Dei uma golada na cerveja amanteigada que peguei há pouco, sentindo o momento refrescante do contado do líquido com a minha língua totalmente arruinada pelo docinho de pimenta. — Não me diga que... Voxê vai brxincar? — Naquele momento, alguns fios do meu cabelo singelamente assumiram uma coloração mais avermelhada, devido à vergonha.
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Katherine Waldorf
Val, acho melhor a gente voltar – eu dizia enquanto minha amiga arrastava-me para o antigo corredor proibido. Ela ouvira alguns alunos mais velhos cochichando sobre algo chamado “carnatal” – o que aparentemente era uma festa – e insistiu que deveríamos ir. Conforme nos aproximávamos e eu ouvia o burburinho de pessoas, meu nervosismo aumentava – Tem muita gente, vamos voltar. Os alunos mais velhos nem gostam da gente! – ela continuava puxando minha mão, insistindo que seria divertido e que ninguém ia nem perceber nossa presença – Mas e os professores? Duvido que isso foi aprovado, a gente não pode mais perder pontos! – mas já era tarde demais, ela já havia conseguido me arrastar por todo o caminho e já estávamos na festa. Valdirene parecia radiante e abriu um enorme sorriso ao ver a mesa cheia de petiscos extremamente variados; eu só queria me esconder em um buraco ao ver todos aqueles alunos mais velhos bebendo, jogando, dançando... – Ai – reclamei quando Val correu de repente para a mesa cheia de comida, ela pareceu esquecer que ainda segurava minha mão e se desculpou pelo puxão brusco.
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Valdirene Ap. Santos
Carnaval, ah o Carnaval! Quanta saudade Valdirene sentia da celebração mais animada do ano no Brasil. Há tantos anos longe de sua terra natal era inevitável que ao ouvir o primeiro burburinho sobre uma festa que tinha "Carna" no nome quisesse participar, não importando se estava convidada ou não. Descobrir melhor sobre e onde seria não foi complicado. Tinha até conseguido arranjar uma roupa bem colorida e estampada para combinar com seu chapéu para ficar a caráter. O complicado estava sendo carregar Katherine pela mão até o antigo corredor: - Kate pelo amor de deus, que voltar o quê, ta doida? Tudo é longe nessa escola aqui, não dá pra ir nos lugares a toa pra voltar pra trás não, quer fazer o favor de colaborar? - Reclamou enquanto a puxava pela escadaria. Quando finalmente chegaram ao local, foi possível ouvir o barulho e conversas dos que já estavam na festa, o que imediatamente fez Valdirene sorrir, e Katherine novamente querer voltar: -É lógico que tem muita gente, Katherine! Comida de graça ninguém recusa não, só você que ta aí toda preocupada. - Precisou rir quando a amiga mencionou que os alunos mais velhos sequer gostavam delas e se preocupou com os professores ou perda de pontos: -Kate, se alguém mexer com você eu unho a cara, ta bom? Que eu sou pequena, mas eu sou ágil. Satisfeita?  Um sorriso de orelha a orelha iluminou o rosto de Valdirene ao perceber a animação, e ela sentiu ainda mais saudade do Carnaval e da bagunça das festas do Brasil. Percebeu que alguns bebiam, outros comiam e até jogavam alguma coisa. Mas seu maior interesse naquele momento sem dúvida era a mesa de petiscos, para a qual caminhou rapidamente, puxando com toda força Katherine atrás de si: - Opa e aí galera! Licença aqui que eu to passando hein. - Cumprimentou todos por quem passou, e pediu desculpas para Kate quando esta reclamou de seu puxão. Ao chegarem na mesa, Valdirene esfregou uma mão na outra:- Seguinte Kate, funciona assim... Enche uma mão, e a outra você vai aqui óh - Fez o gesto levando a mão à bandeja e à boca, bandeja e boca, pegando os salgados e mordendo - Tem que ter agilidade, é igual nos aniversários de criança. - Mas de repente sentiu sua língua esquentar e arder, e a ardência logo tomou conta de toda a boca e até mesmo sua garganta, fazendo-a começar a pular e se abanar:- AI! Ta ardendo! Quem colocou pimenta nisso aqui hein gente!? Credo não sabem nem fazer salgado de festa decente. Kate não come esse não. - Avisou a amiga. Mas de repente outra situação que acontecia próxima a um armário chamou sua atenção, e ela cutucou Katherine:- Ih alá... 
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Desmond Lawford
Ele seguiu por entre os diversos presentes com a fronte abaixada, pois, não queria chamar a atenção a si ou mais especificamente, ao pequeno sangramento de seu nariz. Não sentia dor, tão somente um leve desconforto, contudo, não seria nada bacana ficar por aí com parte das feições tingidas de vermelho. Bom, não havia um banheiro próximo e não seria o ravino quem sairia pelo corredor a esmo, correndo o risco de ser pego e, por conseguinte, entregar aos demais pelo fato de ser descoberto por eventuais autoridades que viesse a cruzar durante o trajeto. Sendo assim, ele parou de frente a uma das mesas de alimentação, vislumbrando a superfície metálica de uma bandeja deveras reluzente. Muniu-se desta, arredondada e vazia, colocando-a na direção de seu próprio rosto. - Deve bastar. - Proferiu, ao encarar o próprio reflexo disforme pela superfície irregular, sendo agravada pela baixa visibilidade em vista da escassa iluminação. - Vou ter que fazer mágica com isso aqui. - Falou, enquanto procurava pelo melhor ângulo de visão. Ele, então, retirou a amadeirada do interior das vestes, direcionando a ponta da mesma à base da narina, de onde provinha o fluído. - Estanque sangria. - Proferiu, ao tempo de brandir a amadeirada timidamente, a fazer com que o sangramento fosse contido. Ainda havia um resquício de sangue coagulado por sobre a região, razão pela qual o ravino tornou a agitar a própria varinha. - Limpeza. - Sentenciou, de modo a fazer com que seu rosto restasse novo em folha. - Pronto para outra. - Comentou, diante do próprio reflexo, no mesmo instante em que acomodava a bandeja vazia sobre a porção livre da mesa. Girou os calcanhares, defrontando-se com a silhueta de duas garotas ao respectivo. Lawford estreitou o par de olhos lazúli a uma das garotas especificamente - aquele que tinha um chapéu. Seus olhos brilharam, num misto de afeto e saudosismo. Era Valdirene, uma aluna que ingressara consigo na escola de magia, a qual ele não houvera mais avistado pelo castelo. - Vaaaaal! - Entoou, com um sorriso de orelha a orelha. - Cara, quanto tempo. - Exclamou, ao vê-la com as mãos repletas de salgados. - Como é que você tá, garota? - Questionou-a, com uma piscadela de olhos, enquanto que com a canhota, ele passou a ajeitar o chapéu da garota num gesto carinhoso, já que ela era menor que a si próprio. Em seguida, ele movimentou o próprio tronco, a fim de enxergar a outra garota que a acompanhava. - Lawford, Desmond. Prazer em conhecê-la. - Falou, ao estender a destra para cumprimentá-la formalmente. Neste ínterim, o ravino percebeu que a atenção das mesmas era voltada ao tal armário, de modo que com a mão nos bolsos, ele viria a sugerir em tom leviano. - Querem ver quem vai entrar no armário, é? - Indagou, com um sorriso travesso nos lábios. - Mais legal seria se nós os trancássemos pelo lado de fora, não acham? - Sugeriu, em meio a algumas risadas a Valdirene, pois, do que ele se recordava da mesma, ela era das travessuras.
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Yeva Kalitch Hargreeves
Yeva sentia que podia passar o tempo que fosse, se acostumar com todos os caminhos e lugares daquele castelo seria impossível. ''Como diabos alguém consegue andar por aí um dia inteiro sem se perder nem uma vez?'' Pensava consigo mesma enquanto descia e descia, mal se lembrando por que havia subido tanto. — Curiosidade estúpida! — Resmungou baixinho quando percebeu que não ouvia mais apenas o som das escadas se movendo. ''Musica?'' Estreitou os olhos confusa, instintivamente seguindo o som alegre que a levara direto a algo parecido com uma festa. O corredor  que há muito fora proibido estava literalmente liberado geral e a garota reconhecia alguns rostos ali, alunos de diferentes casas e diferentes anos se reuniam o que deixava claro que não havia qualquer restrição de convidados, ainda assim, Yeva sentia-se a penetra. Como sempre, só mais um peixinho fora d'água, sem muitos amigos, ou melhor, sem amigo algum. Suspirou pensativa se permanecia ali ou se dava meia volta e continuava a descer até estar mais uma vez entocada nas masmorras. ''Hmm.. isso parece delicioso!'' Sentiu o estômago protestar ao avistar mini-sanduíches entre outras guloseimas. — Talvez se eu só beliscar algumas coisas.. — Murmurou consigo mesma já tomando a liberdade de servir-se com um sanduíche minúsculo, reparando enquanto comia não só na decoração estranha do evento, mas no traje dos que a rodeavam. — Acho que pela primeira vez não sou a única estranha do local. — Esboçou um pequeno sorriso ao pensar naquilo antes de pegar mais um sanduichinho.
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Katherine Waldorf
Quem é ele? Enquanto Valdirene enchia as mãos e a boca de todos os tipos de comida possível, eu olhava ao redor, apreensiva. Claramente éramos as mais novas ali mas, para meu alívio, todos pareciam entretidos demais para notar nossa presença. Na verdade, alguns pareciam entretidos até demais. De repente, um dos garotos aproximou-se da mesa de petiscos, a qual minha amiga ainda atacava – não sei como uma pessoa tão pequena podia comer tanta coisa. Percebi que ele ficou um tempo segurando uma bandeja nas mãos, aparentemente a usando de espelho e usando sua varinha para alguma coisa. Antes que eu percebesse já estava revirando os olhos com a cena “Como se ele precisasse de magia pra ficar bonito”, então ele virou-se e abriu um enorme sorriso. Arregalei os olhos assustada “Ai caramba, será que ele usou uma magia pra ler minha mente? Droga, droga!” – Vaaaaal – ele chamou, vindo em direção à minha amiga. Fiquei aliviada ao perceber que não era pra mim que ele estava olhando, mas esse sentimento logo foi substituído por outro, ao ver o quão a vontade Valdirene ficava com aquele garoto, deixando até que ele ajeitasse seu chapéu. “Quem é esse que eu nunca vi e nem ouvi falar? Por que a Val parece gostar tanto dele?” Meus pensamentos foram interrompidos pela mão do garoto esticada para me cumprimentar, o que parecia mais uma mera formalidade, afinal ele parecia muito educado – Kate... hmm... Katherine... Waldorf... ãhn... prazer também – tentei chacoalhar sua mão da forma mais elegante possível mas não acho que deu muito certo, conforme me atrapalhava com as palavras minhas mãos faziam movimentos mais rápidos. Assim que terminei o cumprimento, soltei sua mão e voltei meu olhar para Val, tentando fugir daquele situação embaraçosa – ela sempre tinha algo a dizer e estava contando com isso. Mas nenhuma palavra saiu de sua boca, ela estava com o olhar concentrado em um armário. Voltei meus olhos para o mesmo lugar, procurando o que tinha de tão interessante ali a ponto de calar Valdirene, mas, além da grande movimentação, não percebi nada demais “Será que é típico dessa festa se esconder em armários?” Desmond perguntou alguma coisa mas eu não estava prestando atenção, estava mais incomodada com o fato de que ele e Valdirene pareciam saber exatamente o que estava acontecendo naquele armário e eu não. Fui puxada de volta à realidade pelas risadas de Valdirene “Duvido que ele disse alguma coisa tão engraçada assim” – Que foi? – minha amiga tinha um olhar travesso e o tal do Desmond tinha um sorriso nos lábios – o qual imediatamente eu senti vontade de arrancar da cara dele na base da porrada.
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Kael Hagalaz Eaton
Sua mente ainda processava todos que estavam ali, eram idades diferentes e os fantasiados eram bastante suspeitos, visto que ele deveria ter o mínimo de cuidado e esconder seu rosto também. Era tarde! Eveline já tinha o reconhecido e seu rosto em choque era um deleite inigualável para ele, seu corpo todo parecia estar desperto e pronto para o próximo movimento. Era o tipo de sensação que era bastante viciado, não tinha muito tempo para reagir a todos e ao choque nos rostos dele por um professor estar ali. Claro, vindo dele deveria ter menos peso que fosse de alguém minimamente mais responsável. O que realmente lhe chocou foi o jeito que Eveline respondeu, ainda que parecesse que poderia correr dali, suas palavras expressaram uma coragem que até então não tinha reparado. Kael costumava observar e analisar bem seus alunos, especialmente os tímidos porque na maioria das vezes tinham mais potencial do que aos confiantes. Fixou os olhos na menina especialmente nos olhos dela, era interessante e apesar de até o momento ter falado brincando, não podia mais pensar muito antes de agir. Desde o começo do letivo sua vida em Hogwarts era lecionar em várias turmas e fumar escondido com seu primo Zion, não tinha interesses reais em ninguém até metade do ano letivo, chocado zero pessoas seus interesses acabaram sendo duas alunas e ali estava uma delas. – Eu gosto de um desafio, não porque precise provar nada, mas para ter uma desculpa e colocar a culpa em você mais tarde! – Ele respondeu sendo extremamente sincero, o tipo de coisa que ele precisava melhorar quando acabava sendo sincero demais. Se afastou da ruivinha e segurou na mão de Eveline a guiando para o armário. – Vocês que contam o tempo certo? – Olhou para os outros adolescentes antes de fechar a porta enquanto acenava um tchau com a mão livre para eles. O que ele estava fazendo? Olhou para a menina e depois tentou parecer bem casual como se aquilo não pudesse gerar uma demissão! – Não sei se tem consciência de que me provoca algumas vezes! – Falou ainda segurando a mão dela diminuindo a distância entre eles, por vezes parecia que a menina ficava no mundo da lua e não entendia a mesma completamente.
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Austin Stonedge Valiere
Olhei momentaneamente para o Sonserino ao ouvi-lo repetir Ruiva, mas logo voltei a olhar as garotas. Sempre achei pessoas ruivas mais atraentes, talvez mais bonitas também, embora para mim cada característica se torna bela ao combinar com as outras características presentes na pessoa, mas confesso que havia mais um motivo para ter falo sobre a ruiva, achei que talvez o mesmo estivesse interessado na morena ao lado dela, ou pelo visto na que chegou depois. A questão é que eu fiquei inquieto e fui praticamente arrastado pelo mais velho em direção as garotas, foi neste instante que senti meu corpo suar um pouco frio, não sabia dizer o porqu��, mas acho que era por culpa desse tal “7 minutos no paraíso”, alguma espécie de brincadeira que eu não tinha ideia de como funcionava e agora estava indo “participar”. Fiquei em duvida se olhava para o meu mais novo “amigo” ladrão de petiscos ou as garotas que agora estavam bem a nossa frente o quê me deixou completamente sem jeito, corando cada vez mais um pouco e que se eu tivesse sorte a iluminação sombreada do local iria me ajudar a esconder a vermelhidão que surgia em meu rosto pálido que ficava cada vez mais forte quando o mais velho saiu me deixando sozinho com as duas. – O-oi... – Cumprimentei a morena que havia me dado oi e depois olhei para a ruiva pensando em algo para dizer a mesma, quem sabe algo que não fosse apenas um “oi” tímido e nervoso, porém a morena me deu uma leve ajuda quando me perguntou meu nome. – Austin! – Disse rapidamente como se uma lâmpada tivesse sido acendida em minha cabeça. É claro! Eu podia cumprimenta-las dizendo o meu nome não é mesmo? Quando estava pensando em por meu plano em pratica mais uma pessoa chegou ao recinto, dessa vez alguém que parecia ser mais maduro e conversar com a morena que foi simpática comigo, então eu aproveitei para tentar falar com a ruiva, mas lembrei que provavelmente agora ela já sabia o meu nome... mas eu não sabia o seu! – Qual... Qual o seu nome? – Perguntei um pouco nervoso soltando o ar que havia prendido sem querer em meus pulmões, como se tivesse tirado um peso de mim. – Você sabe o quê é isso de 7 minutos no paraíso? – Falei agora praticamente normal, acho que porque a conversa estava fluindo no momento apenas entre mim e a ruiva, já que a morena estava presa ao outro cara que descobrir ser um professor e sairam juntos para o tal armario que parecia levar para o paraíso. Talvez meu nervosismo estivesse diminuindo aos poucos.
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Luther Aldrich Harrenhal
Então, para Luther, de repente não parecia comum ter pensamentos sobre festas em Hogwarts em pleno período de aulas, ou melhor, faria tanto tempo que ele não se dava ao trabalho de ir em comemorações diversas, que só de pensar sobre isso já o faria deslocado caso fosse. Mas, apesar de tudo, lá estava. De um ponto de vista diferente, cogitar andar pelos corredores à noite seria somente para outros fins, contudo, os adornos encontrados no fim do corredor do terceiro andar o fizeram questionar se deveria realmente se dar ao trabalho de entrar no ambiente. "Que critério foi usado para essa festa...(?)". Parecia muito destoante, uma mistura de vermelho, branco, algo mais parecido com neve e ao mesmo tempo vibrante, e o colorido de fitas refletoras. "As palavras diziam: Carnatal, car-na-tal.". Soletrara mentalmente. Um ligeiro choque emoldurava sua expressão facial que lentamente ia se abrindo num sorriso interno não visto ao demais do ambiente, algo que rapidamente se destoava, ainda mais ao perceber que os cantos da festa estavam repletos de grupinhos desconhecidos à primeira vista. "Eles estão fantasiados ainda por cima ...". Não teria mais alternativa, já que estava ali na entrada, então tinha que entrar e pelo menos aproveitar do que havia grátis sobre as mesas. Respectivamente, seus pensamentos o fizeram lembrar-se de que vestir preto não ia cair muito bem, contudo, o tornaria perfeito para sair despercebido enquanto se infiltrava. "Será que vou sair mal educado caso não fale com ninguém? Nem mesmo sei quem deu essa festa e nem conheço ninguém aqui ... talvez eu fosse um pouco pilantra de vir para algo nada a ver comigo.". Dividira tal questionamento com o pensamento de comer uma espécie de salgado e de procurar, como se fosse uma agulha em um palheiro, rostos de conhecidos em meio ao plural de indivíduos. Nada anormal perante à luz, parecia que tinha gente de toda idade, alguém bebendo ou arfando, após comer algo apimentado, até mesmo professores(?). Luther ainda observara de longe alguém passar a vergonha de cair de uma forma muito curiosa, conflitando o seu interesse pelo salgado a notar que aquela pessoa era o Desmond. "Ah, não, dessa vez vou deixar o coitadinho em paz, não cansa de passar vergonha. Mas, aquele cara loiro está esnobando da cara dele ...?". No fundo, sentira uma fisgada de revolta por não ser ele a tomar alguma atitude provocativa contra Desmond, na verdade era quase prazeroso provocar ou irritar ele, mas, de alguma forma o seu jeito envergonhado agora o irritava, e ao mesmo tempo retomava instintos conflitantes, dentre os quais julgaria como certo ou errado. Em resposta, resmungou desviando o olhar. "Talvez fosse melhor não ter vindo.". A partir daquele momento o líquido do copo que pegara da mesa a ser avaliado por seu olfato parecia ser mais interessante que o seu entorno. "Tem cheiro de álcool ou será urina de unicórnio? Que tipo de droga é essa?". Enquanto pensava sobre o conteúdo da bebida e provava um pouco, ouviu alguém falar ao lado, algo sobre o paraíso. Imaginava, então, ser mais um daqueles jogos que talvez fosse interessante e se aproximara do grupinho com curiosidade.
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Athos Wichbest Lancastell
Por alguns segundos, eu encarei o garoto, esperando que ele me dissesse se estava bem ou não. Pisquei, confuso, quando ele gaguejou alguma coisa que não pude entender; e depois apareceu um outro aluno, que parecia conhecê-lo, dando-lhe um beijo no rosto. Fiz que sim com a cabeça ao ouvi-lo pedir licença e se afastar. Logo, voltei a beber a minha cerveja, que já estava nos últimos goles. Aproveitei a chance para pegar outra bebida. Nerida ainda falava engraçado, talvez fosse melhor que ela desse um tempo da comida. — Vem, vamos pegar outra bebida — falei, caminhando até a mesa dos drinks. Em meio à música, pude escutar o anúncio feito por alguém: a brincadeira “sete minutos no paraíso”. E não pude evitar de sorrir. Crianças, pensei. Era divertido ver como os adolescentes faziam de tudo, arrumavam desculpas, para simplesmente beijar. Ah! Quando descobrirem os outros prazeres da vida…, pensei novamente. E eu não falava só de uma coisa mesmo. Na mesa dos drinks, escolhi um para mim e para Nerida… alguma bebida doida, intitulada de “Unicórnio manco”. Eu ouvia Nerida justificar que não podíamos participar porque éramos funcionários da escola: ela, uma professora e diretora de uma das casas, e eu, um enfermeiro que provavelmente estará distribuindo poções Sacebak no dia seguinte para a maioria daqueles alunos. — Eu sei disso e você sabe disso, mas eles não sabem, então fica esperta ou pode acabar sendo arrastada para o armário de vassouras — zombei da preocupação da minha amiga, oferecendo-lhe o copo e brindando antes de beber o primeiro gole. A bebida estava bem forte. — Merlin! Esses alunos estão brincando com o perigo. — Adolescentes não sabem beber, digo por experiência própria. Infelizmente, ao que via por ali, eu teria de bancar o adulto e ficar minimamente sóbrio para não deixar que as coisas saíssem do controle. — É óbvio que não vou brincar, Nerids! — respondi e mandei outro gole pra dentro. — Eu ainda tenho algum bom senso. São alunos! Eu faço muitas merdas, mas essa não vai ser uma delas. — Dito isso, puxei Nerida para a pista de dança, que me parecia o lugar mais seguro… longe do armário de vassouras.
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Freya O'Donnell
Além das folhas de azevinho, agora a flor que havia tirado da decoração da minha bebida também começava a crescer, criando juntos uma estranha coroa de flores ao redor da minha cabeça. Vi Eveline desaparecer dentro do armário acompanhada de um professor que reconheci apenas por já ter visto ele na mesa dos docentes no Salão Principal. Agora restávamos ali só eu e Austin, o garoto vestido de tabuleiro de xadrez, que perguntou meu nome. - Me chamo Freya… - dei uma última olhada na porta do armário. Teria que esperar Eveline sair para me contar o que acontecia ali dentro… Sete minutos parecia bastante tempo para esperar, então resolvi apresentar as bebidas da festa para Austin - Você já experimentou uma dessas? - apontei para a mesa de bebidas, enquanto ia até ela e apanhava mais um copo do líquido colorido e decorado com flores. Tomei o primeiro gole enquanto observava novas duplas parando ao lado da porta, esperando sua vez. Pela cara que todo mundo parecia fazer ao falar do tal paraíso, juntando o fato de todos entrarem em duplas… - Hm… Acho que é um jogo para casais…? - comentei em voz baixa, enquanto olhava a porta fechada lembrando que minha amiga havia acabado de entrar ali acompanhada de um professor. - Será que a gente deveria avisar eles? - perguntei, incerta.
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Bjord Sigurðsson
Voltava de uma visita rotineira à toca de Newt. O pelúcio andava meio indisposto e Bjord tentava algumas dietas e poções revigorantes diferentes na esperança de alguma delas funcionar, mas até então nada surtira efeito. A aposta era que tinha relação com a criatura sentir falta de Freya, mas preferia testar essa teoria por último já que ainda não conseguiu tomar coragem o suficiente para encarar esse problema. Sua aparência não é das melhores porque esqueceu que a árvore perto da toca é o temperamental salgueiro lutador. Sentou sob sua sombra para aproveitar o almoço improvisado e acabou todo arrebentado, de novo, mas ao menos dessa vez não quebrou nada. Suas vestes estavam rasgadas em diversos pontos e haviam arranhões por todo canto. Não carregava a mochila porque ela foi atirada no lago por um dos ramos da planta o que o obrigou a deixa-la secando sob as pedras. Enquanto caminhava perdido pelos corredores do terceiro andar, algo até então comum, notou que havia um fluxo de pessoas transitando pelos corredores muito maior do que o de costume. A essa hora geralmente seria ajudado pelos quadros, mas nenhum deles parecia muito contente em lhe dar informações. Ao que pode averiguar estava havendo uma festa que não os permitia dormir e foi por acaso que acabou no corredor enfeitado e apinhado de outros alunos. Bjord não gosta é familiarizado com nenhum tipo de festa fora da ilha, nem mesmo as organizadas pelos funcionários do castelo, e embora nas férias tenha ido a um bar com os primos foi uma experiência traumática. Ficou atordoado com as luzes piscando, gente rindo e bebendo e o som de uma batida pop tocando em algum lugar em meio às pessoas. Sem saber porque ele ficou paralisado, talvez fascinado pela decoração caótica e o barulho de gente se divertindo. Logo notou que muitas pessoas vestiam fantasias, então sua figura maltrapilha passava despercebida, talvez até pensassem que era um figurino temático. Com isso conseguiu se camuflar por entre as pessoas sem muita dificuldade, os olhos curiosos analisando as dinâmicas sociais como se estivesse vendo bichos em um zoológico. Enquanto tentava descobrir o porque de algumas pessoas estarem fazendo fila na porta de um armário de vassouras entreouviu a conversa de um casal que estava vestido de personagens típicos do natal trouxa. Até mesmo Bjord conseguiu entender do que se tratava aquilo, e quando pensou em virar de costas e ir embora seus olhos focaram em uma figura mais adiante e a expressão mudou da habitual apatia tranquila para puro horror. Era Freya O’donell, e estava acompanhada de um garoto perto da porta do armário. Sabia que era ela por causa do adorno de flores cobrindo seus lindos cabelos. Sentiu uma lambada de vários sentimentos que passou a vida toda reprimindo por conta de suas crenças. Vergonha, raiva, ciúmes, um senso de derrota e finalmente: coragem. Marchou em direção aos dois esbarrando em tudo e todos pelo caminho, percebeu-se como era de verdade: Grande e forte. Parecia que todos esses anos de trabalho manual e treinamento em combate tinham como propósito prepara-lo para aquele momento. Quando chegou perto dos dois olhou primeiro para o garoto, tinha olhos ameaçadores de um verdadeiro viking, mas quando olhou para Freya tão de perto depois de tanto tempo o corpo agiu sozinho. Primeiro a abraçou forte, como se nunca mais fosse deixa-la escapar de seus braços. Depois a ergueu do chão e saiu andando com ela segura em seus braços, indo para longe da festa e principalmente do outro rapaz vestido como um tabuleiro de xadrez.  Bjord dobrou a esquina do corredor e saiu de lá com Freya.
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Eveline Kalitch Moon
O meu desafio foi respondido com Kael pegando na minha mão e me levando até o armário, dizendo gostar de desafios e que poderia colocar a culpa em mim depois. Okay, talvez eu tenha que escolher melhor as coisas que eu falo numa próxima vez, mas veja bem, eu não sou experiente nessas coisas! Eu sou tímida, todo mundo já sabe disso. Até o quinto ano eu nem sequer tinha amigos. Enfim, eu não queria ser dedurada. Eu sei que estou no meu último ano na escola, mas eu não preciso sair dela com um professor me delatando por aí. Lancei um olhar para Freya de relance, antes de me ver na porta do armário, entrando no mesmo em seguida enquanto o professor fechava a porta. Ao olhar pra ele, mesmo com um pouco menos de luz ali dentro, eu acabei me encolhendo e dando um passo para trás, percebendo que logo alcancei a parede do armário com as costas. Ele ainda segurava a minha mão, se aproximando cada vez mais enquanto dizia que eu o provocava às vezes. Se eu não estivesse numa situação que estava fazendo meu coração morrer de nervosismo a ponto de quase ter um infarto do miocárdio, eu teria rido. Eu? Provocativa? Devo lembrar que o máximo que eu fiz a Kael foi ter quase acertado ele com um sapato? - Não foi intencional. - Fui honesta, meu olhar indo para o chão e meu rosto ficando ainda mais vermelho do que já estava. - Eu só estava sendo eu mesma. - Me justifiquei e, ao pensar nisso, voltei a olhar para ele com uma centelha de esperança. Quer dizer, eu realmente não me esforcei para chamar a atenção dele, muito menos provocá-lo, ele era um professor! No entanto, a ideia dele ter gostado de mim só pelo meu jeito que, algumas vezes, nem eu mesma gosto... Eu não sei, eu acho que fiquei mais encantada do que deveria. Eu não sabia o que fazer. A presença de Kael perto de mim daquele jeito era, de certa forma, intimidante. Não que precisasse de muito para me intimidar. No entanto, a situação toda era complicada. Ele era um professor, isso não saia da minha cabeça, tanto não saia que resolvi ser honesta. - Isso é errado. - Mais uma vez, olhei para baixo. Eu sabia que era errado, mas tinha uma voz na minha cabeça dizendo para fazê-lo. Era uma oportunidade única, aquele tipo de história que fica para você contar aos seus futuros filhos, que todos vão rir na mesa de jantar. Além disso, era o meu último ano em Hogwarts, eu deixaria ele passar em branco? Também havia uma última coisa. O proibido continua sendo atrativo. Eu usualmente não vou atrás dessas coisas, já tenho algo proibido o suficiente dentro de mim, um demônio... Deveria ser efeito da bebida, ela estava dissuadindo o meu julgamento. Busquei olhar para o copo vazio em minha mão, mas ele não estava ali. Onde eu tinha o deixado? Provavelmente numa mesa qualquer da festa, nem me dei conta. - Ninguém vai ficar sabendo, não é? - Eu perguntei, levando uma mão trêmula até os ombros de Kael, aproximando meu rosto do dele. Óbvio que eu estava nervosa, como eu não estaria? Nem sequer beijei muito na minha vida. Só com Finn que isso aconteceu. Eu ainda não sei direito onde pôr as mãos, como fazer aquilo, se eu seria boa ou ruim. - Vai ser um segredo. - Eu disse, fechando os olhos. Eu dei a passagem livre, mas não seria eu a conduzir, não seria eu a fazer aquela escolha sozinha. Não é meu feitio, eu não conseguiria.
***
Freya O'Donnell
Quando notei Bjord, ele já estava no meio do corredor, vindo na minha direção. Por um segundo me perguntei se não era eu quem deveria me esconder dessa vez, uma vez que era isso que ele fazia ultimamente, sempre que nos encontrávamos pelos corredores do Castelo. Mas ele vinha diretamente na minha direção, a passos decididos e os olhos queimando, como eu nunca havia visto antes. Abri a boca para lhe dizer alguma coisa, mas nem sabia o que, tamanho era o espanto de vê-lo ali. No instante seguinte ele colidiu comigo e me envolveu em um abraço apertado. Não entendi direito o que estava acontecendo, uma vez que ele parecia me evitar há meses, mas também não ia reclamar. Passei meus braços ao redor do seu pescoço, aproveitando o abraço sem dizer uma palavra e escondi meu rosto em seu ombro enquanto ele me erguia do chão e me levava da festa.
em 2022-04-12
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justinspoliticalcorner · 6 months ago
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Jason Wilson at The Guardian:
A Guardian investigation has identified former University of California, Irvine (UCI) lecturer Jonathan Keeperman as the man behind the prominent “new right” publishing house Passage Press and the influential Twitter persona Lomez. The identification is based on company and property records, source interviews and open-source online materials. The reporting has revealed that Keeperman’s current status as a key player and influential tastemaker in a burgeoning proto-fascist movement came after years of involvement in far-right internet forums.
Much of that journey coincided with his time at one of the country’s most well-regarded writing programs: Keeperman first came to UCI as a master of fine arts (MFA) student, and was also a lecturer in the English department from 2013 to 2022, according to public records. The emergence of Passage Press and other such publishers has been a key part of the development of a swathe of the current American far right, which is seeking to capture US institutions – or develop far-right equivalents – as part of a political and cultural war against what it sees as the dominance of a liberal “regime” in America. In a June 2023 podcast interview, Keeperman characterized Passage Press and its literary prize as part of this effort to “build out alternative infrastructure, alternative institutions”.
It is a fight wholeheartedly embraced by Donald Trump and his supporters in the Republican party, especially in their railing against “the deep state” and promises of retribution should Trump win the 2024 presidential election. The Guardian repeatedly contacted Keeperman requesting comment on this reporting, at a personal Gmail address and a Passage Press address, and left a voicemail message at a telephone number that data brokers listed as belonging to Keeperman, but which carried a message identifying it as belonging to a member of his household.
[...]
Scary ideas – and wanting to be recognized
Passage Press books include a Tucker Carlson-blurbed anthology of writings by “human biodiversity” influencer Steve Sailer; a similar retrospective from “neo-reactionary” guru Curtis Yarvin; and a print version of the biannual Man’s World. Like many other far-right publishers, Passage’s list is bolstered by reprints of out-of-print or public-domain books by historical fascist and reactionary writers. These include books by radical German nationalist and militarist Ernst Jünger; Peter Kemp, who fought as a volunteer in Franco’s army during the Spanish civil war; and two counter-revolutionary Russian aristocrats, White Russian general Pyotr Wrangel and Prince Serge Obolensky.
[...] Passage Press differs from many others in its niche in offering new work by the contemporary far-right’s intellectual celebrities, and in curating in-person events and a far-right literary award. The publisher also produces high-end limited editions of selected titles. The “patrician edition” of Noticing, a book by Sailer, for example, is “bound in genuine leather, gold-foil stamping” and “Smyth-sewn book block”, according to the website. Though lavishly produced, the “patrician” offerings appear to have generated significant income for Passage. At the time of reporting, Passage had sold out its limited run of 500 patrician editions of Noticing at $395 apiece, according to the website. This equates to some $195,000 in revenue. An earlier patrician edition of winning entries in the 2021 Passage prize sold 250 editions at $400 apiece, according to the website, representing another $100,000 in revenue. The publication of Noticing – also available as a $29.95 paperback – was spun out into a series of in-person events in Austin, Los Angeles, Miami and New York City, held in March, April and May.
The Guardian reveals that the identity of far-right X account Lomez belongs to UCLA lecturer Jonathan Keeperman.
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top100countdown · 2 months ago
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Top 100 Coolest People of All-Time
54. DR EVIL
Austin Powers
Mike Myers
Douglas “Dougie” Powers, commonly known as Dr. Evil, is a fictional character portrayed by Mike Myers in the Austin Powers film series. He is the main antagonist and Austin Powers' nemesis. He is a parody of James Bond villains, primarily Ernst Stavro Blofeld.
#drevil#austinpowers#mikemyers
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neetols · 2 years ago
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i love your art so much!! i've never seen anyone be able to capture subtle emotions and coziness as well as you. do you have any tips on how to do that and in making comics? i'm obsessed with your depiction of xiaoven and the way you do panels.
thanks! hmm I'm not quite sure what tips to give. I've always liked making narrative art and capturing slice of life in my work although it's only very recently that i embraced that. my biggest inspos for narrative art are illustrators jillian tamaki and austin briggs and photographers like ernst haas and vivian maier. i think I got better at it overtime by just watching a lot of movies, reading, and just i dunno experiencing life in general! panels I just got better at overtime god knows how chaotic and overcrowded my old comics were. for the more technical side I suggest studying film storyboards alongside reading graphic novels and manga!
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frostedjosieos · 1 year ago
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6 front-and-back pages of notes about Deaf West Spring Awakening:
Putting their clothes on onstage before “curtain” and walking onstage while the house fills
Wendla passing the guitar through the mirror frame to her Voice
Frau Bergman washing her hands in the background
Everyone signing “heaven”
Wendla & Voice signing “fairy queen” together
Acknowledging that Wendla would be able to see her mother sign in the mirror, even though the frame is actually empty—exceptional timing by Sandy
Her Voice is comforting Wendla and telling her to confront her mother about the stork
“I’m ashamed to even ask, but then who can I ask, but you?”
Frau Bergman bangs the chair on the floor to stop Wendla
Ensemble work—everyone onstage in the first scene listening to Frau Bergman “explain” how children are made
Demonstrating how emphasis is utilized in ASL as well as speech “whole heart” vagina sign
Many of the Voices are also the band
Make harmonies in Mama Who Bore Me reprise
In school, they aren’t supposed to sign—teacher doesn’t use any sign, closed captions on the chalkboard
When Ernst signs along with his recitation, the teacher shouts at him and forces him to use speech only—Josh Castille’s own voice
As Daniel Durant is fully Dead, Moritz only signs his line, and the teacher forces him to speak - Daniel Durant’s voice is clearly not as developed as the hearing character’s, or even Josh Castille’s who’s hard of hearing
The teacher makes fun of Moritz’s speech and sign, and Melchior stands up for him, signing originally, but dropping his hands when directly threatened with a yard stick, but begins signing again when the teacher turns his back
When Melchior finishes singing All Will Know and the recitation picks up, only the boys played played by hearing actors are actually speaking, and the boys played by Dead/HoH actors continue writing
All of Moritz’s lines in the scene are signed (and CC-ed) only—we don’t hear his Voice character until he starts singing Bitch of Living
Bitch of Living has the last residual mic prop - first time you hear Moritz’s Voice, it’s mic-ed
Voices of Moritz and Otto share the mic stand
Bitch of Living is a supreme example of how Spencer Liff utilized the sign in his choreography
Ali Stroker as Marianna Wheelin’
Austin McKenzie’s rock god moment in Bitch—walking over the chairs, head pumping
Andy signing the backup while all the others hold the table steady
Hanschen saying “maybe do a little Achilles and Patroclus” after Ernst turned his back and can’t see him
Alex still using the mic in the scene after
Headmaster is played by the Deaf actor—love a little irony
Krysta is often still onstage in a different costume then her Ilse one—during My Junk, even though she was entirely separate from the girls onstage, she signed and sang with them
The women’s ensemble slowly join Hanschen’s scene in My Junk,
On the final interruption of the scenes in My Junk, the girls “helping” Hanschen cover their eyes
Andy twirling Ali around him opposite Daniel David Stewart on a random bicycle
Tipping Andy’s chair back on “it’s like we stop time”
Melchior stops Moritz’s hands when Frau Gabor enters the scene
Moritz feels so comfortable talking to Frau Gabor because she accepts his sign
Moritz’s Voice following after Frau Gabor
When Daniel puts the cigarette in Alex’s mouth
The choreo during Touch Me—chalk circles that they couldn’t do on Late, Late—they draw these chalk circles then smudge all the edges
The ensemble do this dance with papers, then right before the climax they rip up the papers and throw them as confetti in the boat formation
The dolphin wave feat. Ali’s hair flip
How Melchior and Moritz sign the “consume my wine” part together
Just everything the ensemble are doing during Touch Me
THE TREE
Awkward silence built by Wendla walking around looking at the tree so she can’t see Melchior trying to sign to her
Wendla sometimes turning to her Voice, probably for ques, but also to help figure out how to interact with Melchi
The “tree” reaching out to touch Melchior, then beckoning Wendla
Just how the tree moves behind them, and them signing together in Word of Your Body
Alex has the mic again in the scene after Word of Your Body—like he needs a microphone in order to be heard at school
Patrick Page voices Herr Knochenbruch while sweeping the papers up from Touch Me like a LEGEND
Marta’s Voice is rarely with her—her household is even stricter
Krysta walks through the scene when they mention Ilse, even though she isn’t wearing the Ilse costume
TRESHELLE EDMUND MOST UNDERRATED ACTRESS
Wendla reaching out to Marta before exiting
Marta and Ilse bed switch and all the bedography
The boys guide and circle the bed, then step away and the girls join and the boys look on
Patrick Page steps through and stands at the front of the boys at the last line and watches—inferred Marta’s father—the girls turn and look at them
MAAAATE the scene after Dark I Know Well where everyone is playing around Moritz who’s blindfolded (bland and Deaf) until he’s called but he doesn’t know he’s been called and just feels everyone stop playing with him until Marta helps him
When Moritz goes up to the headmaster’s office, he passes his Voice by
“a unified…” the sign army with the lighting
Into the circle around Wendla and Melchior
Wendla’s voice hands her the switch
Austin hands the switch off to Ali and exits the circles
“My entire life I’ve never felt” “What?!” and everyone signs “anything”
The circle all face inwards until Wendla says “please, Melchior” then everyone turns to look at him and Ali holds up the switch
The circle all slap the stage as the sound of the switch
After Melchior first hits her and she insists he do it higher on her legs and hikes up her dress, Melchior tips Wendla’s head to look at him and signs something (the boot didn’t zoom out for the CC)
“You bitch! I’ll beat the hell out of you” then realizes and drops the switch, Sandy cries with her own voice
The ensemble all get up, gather, and stare at Wendla—just Otto signs/sings
Wendla walks towards her Voice, but turns her shoulder at the last second
NOW FOR SOME DEEP SHIT—Moritz’s father is played by a Deaf actor, so all their scenes are silent/sign-only , making how he can’t sign at school so much more heartbreaking, and how his parents are STILL so mad at him for failing
When Russell screams “WHY?!” in his face
After Moritz’s father signs “thank god my father never lived to see this day” and exits, Moritz turns and sees the CC of what his father just said
The male ensemble taking the papers of Fanny Gabor’s letter to Moritz
The boys putting Moritz’s clothes in his trunk while singing And Then There Were None
Just faster rhythms, more urgency, and more harmonies all around
The girls all come to watch at the end of And Then There We’re None, the boys end signing guns towards Moritz, and his Voice offers him the pistol, but THE SPOT GOES OUT right before he grabs it and Mirror Blue Night starts
THE LIGHT FINGERTIP GLOVES
Besides the genius light gloves, Spencer Liff and the people who helped develop the ASL manipulated the sign just so where the sign is also dance and interacts and utilizes the lights on their fingertips, while STILL communicating the song visually
Just a gentle reminder that Michael Arden’s sign name is “genius”
WHEN WENDLA TURNS TO HER VOICE BECAUSE SHE DOESN’T KNOW WHY SHE ISN’T SUPPOSED TO DO THIS IF SHE LIKES IT SO MUCH BUT HER VOICE TURNS AWAY
Ok so you can’t even see it in the boot but Josh and Alex walk through the mezz as alter boys during I Believe with smokey incense, it’s actual magic
The switch of Don’t Do Sadness/Blue Wind and The Guilty Ones
At the top of Act II, as the music plays and adult man does a speech, Wendla and Melchior walk over four chairs each, moved in front of their feet, while blindfolded, towards the center piano. Austin is hearing. Ok. SANDRA MAE FRANK IS DEAF. SHE DID THIS EIGHT TIMES A WEEK, WHAT?!?! Also they do it in sync and reach the piano at the same time, undress each other to resume the positions they finished in Act I in
Just everything about the ensemble in this scene and song is just *chef’s kiss* the chair-ography
The adult ensemble walking through the scene
Don’t Do Sadness interrupts the end of Guilty Ones
Alex has the mic for Don’t Do Sadness
The ensemble knock all the chairs over on the first bass drop, then stand on the few still upright to create a forest in which Moritz finds Ilse
Ilse interupts Moritz’s Voice handing him the gun
Ilse sometimes signing after she says a line
Side note but Krysta was FIGHTING BREAST CANCER WHILE IN THIS SHOW
Did someone say tree-ography? Yes, the trees sign the second chorus of Blue Wind
When Don’t Do Sadness starts up again, the boys all walk towards Moritz and watch him, until Blue Wind starts over it, then they all turn and walk away
Moritz doesn’t even look at Ilse when she signs her last line “when you finally wake up, I’ll be lying some trash heap”
Daniel Durant runs around the forest screaming with his own voice
Are you ready for heartbreak? “I’m ready now. I’ll be an angel.” Moritz pushes the mic down from his voice, and holds out his hand for the gun. THEN ALEX LEAVES. Daniel signs his last lines in silence.
This production is so fucking brilliant and I’m gonna cry
Moritz smooths his clothes, runs his fingers through his hair, and puts the pistol under his chin. He takes a deep breath, and when he releases, a white flood light fills the stage and blinds the audience as the opening chords of Left Behind play. All the girls standing as trees on chairs are looking at Moritz as he looks around. Ilse runs on, and upon seeing Moritz, breaks down in tears at his feet. The tree girls turn to look at Melchior as he begins to sing.
All the girls putting flowers on Moritz’s coffin, the boys picking it up and lowering it into a trapdoor onstage; all dropping the ropes on “fool”
Melchior standing right behind Melchior’s father to sign the last part, while Ilse walks by behind him
Not the essay being 10 feet long
Just how Austin McKenzie does Totally Fucked like he knows this is what the audience has been waiting for all night
The cast popping out of the trap door
Yeah but Andy Mientus hanging out of the second story door signing a line of Totally Fucked is the hottest thing you’ll ever see
The reappearance of the mic, this time held by the stand in front of Melchi while girls swoon in the pit cause this is a real rock concert
Josh holding the caption cards even though Austin is singing and signing
All of the kids and Voices standing together and signing the chorus
Ali tipping her chair and Sandy pulling her back up
During the second “bah blah” section, all the hearing actors put their hands in front of their mouths, and the Deaf actors hold their hands together like their cuffed. Then the madness during the second round where everyone goes crazy signing, and moving and mooning the audience if you’re Andy Mientus or holding up your A Chorus Line headshot if you’re Alex Wyse.
Just the way the vineyard scene happens on the piano
It’s Joshua Castille and Daniel David Stewart being the most precious duo
HANS SHUSHES ERNST’S VOICE WHEN HE SNICKERS
Ernst’s hand slips off the piano and his Voice hits the keys OK GENIUS DIRECTION
Ok but not DDS starting to play the song while still saying Ernst’s lines
Deaf West still got vocal direction; Andy sings Word of Your Body COMPLETELY differently than Austin did
Hanschen leaning back on the piano like a little bitchass—also the way Andy glides across the piano top
The way Hanschen stops Ernst from signing “bruise”
The way Patrick Page speaks as the doctor—louder when speaking to Wendla, and he always taps her when he is about to say something—more accepting than the school, but still ignorant
Sandy says “you said you told me everything” in her own voice
Playing Harr Gabor is the only time Patrick Page signs
Frau Gabor is a forward thinking badass
Her Voice doesn’t look at Wendla during Whispering singing out to the audience till “so let that be my story”
Even the boys at the reformatory sign
WE LOVE A PIANO SET PIECE YAS WE LOVE TO SEE IT
Wendla is separated from her Voice for the abortion, and you can hear Sandy screaming offstage
All the ensemble come running onstage and stop and stare at Frau Bergman in distress. Ilse steps up into her face just as she notices them there
While Ilse reads Melchior’s letter to her out, Thea reads it over her shoulder and signs it out
Almost the whole cast is sitting in chairs as tombstones
Moritz’s tombstone is a trunk set over a trap door
When reading Wendla’s tomb, he start finger spelling, and stops when he realizes who it is, then does Wendla’s name sign silently
Moritz comes out of the trunk that was his grave
Wendla was sitting as one of the tombstones, and stands on her chair to sign her verse
As ghosts, the voices are less prevalent onstage
THE MOST HAUNTING BONGOS EVER
The Not Gone formation *weeps*
The cast renter sans shoes and jackets—they remove their clothes during Purple Summer as they put them on at the top of the show
For Purple Summer, the voices don’t necessarily sing for the same people they voiced
“The fences sway….the porches swing…THUNDER” harmonies
The voices in the band exit into paradise first, stop playing and leave, then slowly all the cast leave through the door (Andy picks up Ali out of her chair and carries her through) and Austin stays longer, stopping and signing the last “of purple summer” silently and as slow as can be in silhouette in the doorway. The adult ensemble all slowly walk over and watch them all leave.
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grinchwrapsupreme · 2 years ago
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the other day I was waiting at a crosswalk with two guys who were trying to remember the name of a villain who, based on description, was either Dr. Evil (Austin Powers) or Ernst Stavro Blofeld (James Bond) and were fatally doomed by the fact they were convinced that Dr. Evil was the name of the Bond villain
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brookstonalmanac · 9 months ago
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Birthdays 2.13
Beer Birthdays
Mary of Burgundy (a.k.a. Duchesse de Bourgogne; 1457)
Henry C. Haefner Jr. (1895)
Bruce Joseph (1956)
Five Favorite Birthdays
Joseph Banks; scientist, naturalist (1743)
Peter Gabriel; rock musician (1950)
Kim Novak; actor (1933)
Grant Wood; artist (1892)
Chuck Yeager; test pilot (1923)
Famous Birthdays
Diane Austin; fitness expert (1957)
Stockard Channing; actor (1944)
Feist; Canadian singer (1976)
King Floyd; rock musician (1945)
Tennessee Ernie Ford; singer (1919)
Ernst Fuchs; Austrian artist (1930)
Margaret Halsey; English writer (1910)
Kelly Hu; actor (1968)
Carol Lynley; actor (1942)
Joseph "Wingy" Manone; jazz trumpeter (1900)
Jesse McReynolds; folk musician (1929)
Penelope Ann Miller; actor (1963)
Randy Moss; Minnesota Vikings WR (1978)
David Naughton; actor (1951)
Susan Oliver; actor (1937)
Elaine Pagels; theologian (1943)
Giovanni Battista Piazzetta; artist (1683)
Oliver Reed; actor (1938)
Henry Rollins; musician, poet (1961)
George Seagal; actor (1934)
William Shockley; physicist (1910)
Georges Simenon; writer (1903)
Jerry Srpinger; television talk-show host (1944)
Mena Suvari; actor (1979)
Josephine Tey; Scottish writer (1896)
Peter Tork; pop musician, "Monkees" (1944)
Richard Tyson; actor (1956)
Alvin York; WWI medal of honor recipient (1887)
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cavenewstimes · 10 months ago
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Senators demand DOD answers on troops’ self-inflicted brain injuries
Read More Military Times  A trio of senators want the Defense Department to speed up monitoring military brain injuries caused by concussive blasts from service members’ own weapons and outline efforts to protect the force from future trauma. In a Jan. 18 letter sent to Defense Secretary Lloyd Austin, the group — Sens. Elizabeth Warren, D-Mass., Joni Ernst, R-Iowa, and Thom Tillis, R-N.C. — said…
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openingnightposts · 1 year ago
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✨9 People you’d like to know better✨
Tagged by: @bihansthot
Last song: Ain't The Reaping Ever Done by Eddie Noack.
Favorite color: Blue, black, and pink (on Wednesdays we wear pink, bitches.)
Currently watching: Austin Powers: International Man of Mystery (because why not and I want be Basil Exposition's whore.)
Currently reading: Last thing I read was The Girl from Berlin and The Austrian (five book series three are from Annaliese's pov. The other two are from Ernst's pov)
Sweet/Spicy/Savory: Spicy
Relationship Status: Single.
Current Obsession: A weird corner of history.
Last thing I googled: Venmo stuff
Currently working on: a weird series of short stories that I may or may nor finish. The research is scaring and scarring me.
Tagging without pressure: Come and get it, ya bananas.
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msclaritea · 1 year ago
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GOP leaders strike out on getting Tuberville to bend | The Hill
"Senate GOP leaders didn’t want it to get to this point.
They tried and tried to get Sen. Tommy Tuberville (R-Ala.) to lift the holds he’s placed on hundreds of military promotions — which have opened Republicans up to attacks from the Biden administration. 
But their efforts have failed, and they are now in a situation where the earliest a resolution might be found is September — when lawmakers will also be busy trying to avoid a government shutdown at the end of the month. 
“It’s hung around for a while. I support his goals,” said Sen. John Thune (S.D.), the No. 2 Senate Republican. “The challenge obviously is the mechanism he used to get to the result has created some challenges. We want to figure out a way to resolve it and address that.” 
“There are conversations now going on, which is good — between him and the military and others. We’ll have some time in August to work on a path forward, and hopefully we’ll find it,” he said. 
Senate Minority Leader Mitch McConnell (R-Ky.) has been among those trying to find a resolution, Thune said. Tuberville said he and McConnell discussed the holds Wednesday, hours after the GOP leader froze and felt lightheaded in front of reporters. 
“At this point, everybody’s engaged trying to figure out how to solve this,” Thune added.
Tuberville began his holds in early March to protest a new Defense Department policy to reimburse service members who must travel to seek an abortion for those travel expenses.
Six months later, the list of holds has grown to 300. Senate Republicans were hoping to find a solution before leaving Washington for five weeks — five additional weeks during which those military officers will remain in limbo, fueling Democratic attacks and frustrating the Pentagon.
One Senate Republican said finding an offramp agreeable to both Tuberville and those opposed to the holds has become a “recurring discussion” in the Senate GOP conference, and that McConnell has been personally involved in that quest.
“There’s not a lunch that goes by that we don’t talk about it,” the senator said, but added there’s “no chance of a resolution” any time soon. 
Aside from the potential political and national security implications of the holds, McConnell is worried about the institutional implications. 
The longtime GOP leader recently told reporters at a press conference that he is concerned this could lead to a renewed Democratic effort to change the chamber’s rules. 
Despite disagreeing with Tuberville’s tactic, however, he says he recognizes it is the prerogative of any single senator to place a hold on a nominee. 
Senators on both sides of the aisle for months have been musing publicly and privately about what it would take to get the Alabama Republican to set his hold aside, but have come up empty at every turn. 
Initially, there had been hope that a vote on an amendment to the National Defense Authorization Act (NDAA) that would reverse the abortion travel policy could do the trick, and Sen. Joni Ernst (R-Iowa) led the effort.
But more recently, Tuberville has maintained that not only does any vote have to be standalone, but that the Pentagon would have to reverse its policy before any vote could be taken. 
Trying to bridge that gap for lawmakers has become a herculean challenge no one has been able to complete.
Tuberville didn’t comment on efforts by Senate GOP leaders to seek a remedy, but he criticized the Biden administration and Senate Majority Leader Chuck Schumer (D-N.Y.) for their lack of outreach in trying to strike a deal. He also hasn’t had any further conversations with Defense Secretary Lloyd Austin since their July 17 call and said that the initial series of calls didn’t yield anything productive.
“There’s no conversation from the other side. It’s ‘our way or the highway.’ … How does that help?” Tuberville said. “They’re not worried about it, I guess. … I hate it, for the promotions and all that.” 
He added that he has yet to talk to Schumer, who has refused to use up floor time moving the nominees through regular order because he believes it is the Senate GOP’s job to figure a way out of the maze of military holds. 
“This is the responsibility of the Republican Senate caucus. … It’s up to them. I think in August, pressure will mount on Tuberville, and I think the Republicans are feeling that heat,” Schumer said late Thursday. “He’s boxing himself into a corner.”
But Democrats are trying to increase that pressure, with President Biden on Thursday night laying into the Alabama Republican and arguing his holds are harming military readiness and creating instability within the ranks of the armed forces. 
“This partisan freeze is already harming military readiness, security and leadership, and troop morale,” Biden said in remarks at the Truman Civil Rights Symposium in Washington. “Freezing pay, freezing people in place. Military families who have already sacrificed so much, unsure of where and when they change stations, unable to get housing or start their kids in the new school.”
Senate Democrats also took to the floor before and after the NDAA vote Thursday to criticize their GOP colleague. Since the hold was put into place, Democratic senators have made 12 attempts to move the military promotions in bloc via unanimous request. 
Perhaps adding to the difficulty, Tuberville has received a boost in support from voters at home and from conservative corners of the Senate GOP conference who believe he is making the right call, albeit a difficult one. 
Dozens killed in blast at Pakistan political conventionMurphy: Conservative Supreme Court justices ‘see themselves as politicians’
They also argue that if Senate Democrats truly want to move on some of the nominations, they can start to do so via regular order — a move Democrats have avoided in order to not set precedent. 
“Democrats think they have a winning political thing on this. I don’t think they do, and I think Sen. Tuberville morally is in the right position with regard to the issue of abortion,” Sen. Mike Rounds (R-S.D.) said. “The [Defense] Department has just as much of a responsibility to find a path forward as any single member does, and I’m not seeing the Department try to work in any fashion other than to simply put pressure on Sen. Tuberville.” 
“They’re not trying to find a path forward. They think this is one of those items where if they keep putting pressure on him, he’ll cave, and I don’t think he will,” Rounds continued. “On the issue, he’s correct.”
Tommy Tuberville is an idiot, and he IS the GOP's problem. The only thing I'm enjoying about this is knowing how many 1000s of military personnel in all branches that these boxes have turned into complete enemies.
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dustedmagazine · 2 years ago
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Borzoi — Neither the One nor the Other, but a Mockery of Both (12XU)
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Neither The One Nor The Other, But A Mockery Of Both by Borzoi
For some folks, the precious stylistic antics of Borzoi — bathed in several layers of glib allusivity, by turns satiric and snarky — render the band a cultural synecdoche for their home city of Austin, TX: tech savvy, southern-fried-hipster, at once arch and half-baked (or maybe fully baked, har har…). “Hero’s Theme,” the opening tune on the band’s new EP, is almost too on the nose, with its chiptune anachronisms and its overdriven production, kicked over into the red and recalling deep-cut skronksters Times New Viking or Propeller-period GBV at their most rocked out. Somehow, someway, Neither the One nor the Other, but a Mockery of Both has a saving grace for those of us who are very, very tired of all the winking and wincingly self-aware raillery. The songs are good.
We might note that even when the band’s songcraft is at its strongest, some glimmer of schtick emerges. Check out record closer “Can’t Resist,” which commences with a quotation of the famous, epical opening chord of the Who’s “Won’t Get Fooled Again.” It’s just about too clever: have we been fooled, again? The band messes around for another minute, combining the cock-rock-meets-street-tough antics of the Men, c. Leave Home, with the textures of the very early Wire. That’s a winning synthesis, and Borzoi has the good sense to run with it, only breaking stride at the song’s climax when a degree of desperation cuts in. It sort of sounds like they mean it. 
That’s the trick, and also the lingering problem with Borzoi. On their previous LP A Prayer for War (2018), the surface-level semiotics were even more irritating: the album art’s postmodern dayglo rendition of Dada collage (like Peter Max doing a pastiche of Max Ernst), song titles like “Sunday at Hirohito’s” and “Lizard Men of the Third Reich.” It’s all a bit much. As long ago as 1993, David Foster Wallace  questioned the relative utility of such excessive ironizing — and no one could wield irony as incisively as Wallace.
 Borzoi can’t, and don’t. But they can write and play good punk songs. “Frac Daddy” comes on with menacing thrums and eventually crackles in tense angles. The song is also allusive; you’ll hear a bit of Sonic Youth in the guitars, and a whole lot more of Sic Alps. Luckily those echoes don’t distract from “Frac Daddy’s” burn and build. It would be interesting to hear what the band could come up with if they directed less energy into the overt displays of wit and more into the music itself. 
Jonathan Shaw
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djstormageddon · 2 years ago
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Side Quests is back and this episode's host is content creator, editor and resident of Vault 101, @austion_ernie of @shared.screens & @sixoneindie! The game he is talking about today is Fallout 3 by @bethesda! https://www.certainpov.com/fun-and-games-t/side-quests-episode-207-fallout-3-with-austin-ernst https://www.instagram.com/p/Coe7MNMrWFJ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jjorbles · 2 years ago
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(Repost) Why James Bond will never fight Blofeld again
Note: This article was originally posted October 20th, 2015 on the Agony Booth, which I used to write for. Since that site is sadly no longer with us, I’m reposting my old articles here. Obviously, SPECTRE has since been released and you could tell from the title my speculations were VERY wrong here, so I'm mostly reposting this one for irony's sake.
Next month, a new James Bond movie comes out, and I’m pretty excited about it. I like Bond movies more often than I don’t, but what’s really got my attention is the title: Spectre. Say no more. A title like that can only mean the return of a villain not seen since the Connery era.
The Bond films, for the majority of their history, have been mostly self-contained stories. Ongoing plot threads like the ones seen in the Daniel Craig movies are a fairly recent development. But back in the early days, every time Bond hit the screen, he was menaced by the Special Executive for Counterintelligence, Terrorism, Revenge, and Extortion. (They’ll never mention that SPECTRE is an acronym in the new movie, of course, because spy movies at some point decided they were too cool for acronyms, but they should, because it’s awesome.)
Whoever was after Bond in any given movie inevitably answered to a mysterious mastermind whose face was always concealed, identifiable only by the white Persian cat eternally in his lap. Until You Only Live Twice, that is, when Bond finally came face to face with SPECTRE’s supreme leader: Ernst Stavro Blofeld.
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Even if you’re not at all familiar with classic Bond movies, I’m willing to bet the image above is very familiar to you. But it probably doesn’t conjure up images of terrifying villainy or superspy intrigue. It probably just reminds you of this guy.
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It’s been a while since the Austin Powers movies were popular. Hell, it’s been a while since Mike Meyers was popular. But the franchise still holds a place in our collective consciousness. You can go most anywhere in the United States, extend your pinky finger and demand “one meeelion dollars!” and you can generally trust the reference will be understood.
Why am I bringing up Dr. Evil? Because, dear readers, Dr. Evil is the very reason why we will never see Blofeld in another Bond movie again.
No, never. Yes, SPECTRE is returning to the Bond franchise for the first time in decades, complete with their signature octopus signet rings. Yes, there’s been much speculation that Christoph Waltz, cast as the film’s main villain and presumably SPECTRE’s leader, will be playing Blofeld. And yes, he’s even seen wearing a very Blofeld-esque collarless jacket in the trailer. But Waltz has publically stated that his character, Franz Oberhauser, is most definitely not Blofeld, and I believe him. Because honestly, how can you possibly bring Blofeld back in a post-Austin Powers world?
Sure, back in his day, Blofeld was the Moriarty to Bond’s Sherlock Holmes, his most persistent nemesis, and responsible for arguably the greatest personal tragedy 007 ever endured: the murder of his wife Tracy on their honeymoon. But unlike other famous arch-nemeses of pop culture, Blofeld has the odd problem of being weirdly obscure despite his massive influence. While Bond himself has remained a constant presence in pop culture, Blofeld hasn’t been seen since 1983, allowing him to become largely forgotten. So many villains since him have copied his iconography that he’s somehow become overshadowed by his own legacy.
Dr. Evil is the most obvious example, every bit as much a thinly veiled caricature of Blofeld as Austin Powers was of James Bond himself. The cat stroking, the gray suit, the bald head, the scars, the penchant for exotic lairs, doomsday weapons, and elaborate death traps, they all invoke the original image of the SPECTRE head. But a close second in infamy is Dr. Claw, rival to Inspector Gadget. Claw copied the earlier appearances of Blofeld, appearing only as a chair with its back to the audience, a single arm visible for yet more cat stroking. And his evil spy network MAD was an obvious reference to SPECTRE itself.
But you’ll notice a distinct difference between both those examples and their source: Blofeld wasn’t a comedy character. Aside from one weird moment where he dressed as an old lady for some reason (Diamonds are Forever was not a good movie), he was a legitimate threat to be taken at least somewhat seriously by the audience. Donald Pleasence in particular gave him a subtle, creepy menace. But Dr. Evil is a comic farce, and Dr. Claw is a literal cartoon character.
In fact, of Blofeld’s many imitators, almost all of them are parodies or spoofs. The “villain with a cat” trope has become universal shorthand for comedy villains. The Great Mouse Detective, Bolt, Chip ‘n Dale: Rescue Rangers, and hell, even the friggin’ Spice Girls movie did it. Giving your villain a fluffy cat to pet is now one of the quickest ways to inform your audience that they’re not to be taken seriously.
With that is mind, is it any wonder Spectre bowed out of bringing back the evil organization’s iconic leader? The moment a bald, scarred Christoph Waltz walks onscreen carrying a cuddly kitty cat, theaters nationwide will burst into laughter. It would take modern audiences completely out of the movie. So for the sake of maintaining immersion, it’s perhaps best that they leave Blofeld at the bottom of that smokestack Bond dropped him down in the opening of For Your Eyes Only. Tragic as it is, he’s an idea too dated to work anymore.
Which is not to say we’ll never get some version of Blofeld in the future, but at this point, he’d have to be stripped of everything that makes him unique, so what would be the point? Suppose that at the end of Spectre, Christoph Waltz does indeed reveal that his real name was Blofeld the whole time, Cumberbatch-Khan-style. It’d be a cute Easter egg, but without the cat, the look, and the hidden volcano fortress under attack by ninjas (seriously, if you haven’t seen You Only Live Twice by now, you’re missing out), he’s not really Blofeld anymore.
Now, if somehow Waltz’s character loses his hands during the movie, gets a pair of robotic replacements in a post-credits teaser and decides to start calling himself Dr. No? That would be legendary.
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