#Assombro
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AS—SOM—BRA—DA.
𝐈. durante vários dias, fui atormentada por sons aterrorizantes, sombras dançantes e risadas soturnas. o cansaço das noites mal dormidas se reflete em meu rosto jovem, já não percorro os corredores do castelo com ternura, mas sim me arrasto e me esgueiro de medo.
𝐈𝐈. o piano ressoa uma nota melódica, entretanto, não há ninguém presente para tocá—lo. antes, ouvia—se contos sobre a SENHORA DOS MORTOS e seus assombros, agora percebo que ela é real, pois posso vê—la.
𝐈𝐈𝐈. a morte nunca está sozinha, sempre cercada por seus espíritos, seres que um dia foram tão vivos que o sangue pulsava visível nas maçãs rosadas de suas faces sob o calor do sol. se você os vê, é porque seu coração parou de bater, assim como o meu, que parou no instante em que repousei minha cabeça no travesseiro suave como algodão.
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! OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE.
; se o fim do mundo tivesse nomes...
se mãos fossem responsáveis pelo caos,
desordem & tormento...
se o assombro tivesse rostos, seriam os destes oito semideuses
mencionados:
@lleccmte @apavorantes @bakrci @nemesiseyes @mskcvgaard @misshcrror @littlfrcak
disclaimer: peguei personagens que tem alguma conexão com a katrina ou que tem poder sombrio e etc. se não te mencionei, me perdoa!!!!
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faz tanto tempo que eu não sei o que é me sentir feliz de verdade, é como se eu tivesse perdido a capacidade de sentir algo intenso. nada me faz feliz por muito tempo, não sinto mais aquele frio na barriga gostoso quando anseio que algo bom vai acontecer, por eu sei que nada de bom vai acontecer, ou quando acontece não é nada que dure por muito tempo. tem sido dias sombrios, e eu ainda não aprendi a lidar com eles. ando por aí e as pessoas dizem que pareço bem, diferente, as vezes até dizem que pareço contente, será que sou mesmo boa atriz? mesmo depois de ter desistido de tentar? ainda existe alguém em algum lugar que consegue me decifrar? nunca fiz esforço para me esconder, mas parece que mesmo assim um muro de grafites distrativos se ergueu frente as minhas batalhas diárias, me trancou aqui, só eu e o caos. Me assombro quando penso que não lembro qual foi a última vez que sorri de verdade...Um momento em que eu não estivesse totalmente consumida pela angustia ou sendo conroida pela minha ansiedade ou pelo meu passado, sem conseguir seguir em frente. Fadigada da vida, isso que eu estou, presa em meu ciclo infinito de dor, onde nada acontece, só existe dor e vazio. Não consigo entender quando foi que minha vida tomou esse rumo, quando foi que meus sonhos começaram a ruir? Quando a esperança que existia morreu? quando perdi o controle de tal forma a não conseguir controlar meu próprio corpo? Quando tudo desmoronou? Eu me prendi em uma lugar isolado, sujo e escuro e não consigo encontrar a saída. Eu estou sozinha, incompreendida e ninguém pode me ajudar dessa vez.
@nevalisca + @catarsediaria + @confissoesangustiadas, para @chovendopalavras
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me dá o beijo mais longo dessa cidade, quebre comigo recordes de horas de sexo, de brigas, de carinho em cabelos embaraçados, de saudade matada em menos e mais tempo, me dá o calor que derrete as geleiras, que iniciam as queimadas, que taxa os carbonos, me dá as curtidas das celebridades, o assombro do futuro e a esperança de uma nação pequena numa copa do mundo. me dá tudo! depois me tira, e devolve. faz tudo isso, e nem isso será chamado de amor.
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O Sonho Pigmentado dos Corações de Hidrogênio
Uma pequena glória recolhe-se no meu peito Entre assombros e paranoias Um país é afogado em um rio sujo Simultaneamente um choro de luto antecipado
O movimento cria ambiguidade Não há como prevê-lo A tua rigidez constante enumerada Tal qual um gráfico
Este rosto é o reflexo de um Cérbero Guardião de toda a perda e radiação Os ossos simulam ânforas, O músculo convence coices
Todo esse museu é um ato contraditório Todas essas peças são um teatro Objetos deixados para trás Por gente que se esquiva da nostalgia
A perplexidade é um hotel no paraíso Com sorte, ode. Com azar, intimidade E outra vez, a rigidez configura o tato Uma síntese capaz de unir elefantes brancos
A culpa estampada nos lábios feito um sudário Correm para fora de cavalos recém incendiados Abraçando deriva decorrendo trilhas Pronunciando um ruído entre efemérides
O sonho elétrico fora de covas ou Cronos Uma ovelha proibida que parece Saturno Intercedendo nossa própria mortalidade Revezando especulação com gira
Vamos nos alimentar das imagens ambicionadas Esculpidas por um fragmento do Deus ex machina Costurando repetições, desenvolvendo minotauros Serão ambas paródias até tornarem-se prosódias
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ANDÚRIL. Nányë Andúril i né Narsil i macil Elendilo. Lercuvanten i máli Mordórëo.
“From the ashes a fire shall be woken, a light from the shadows shall spring; Renewed shall be blade that was broken, the crownless again shall be king... Reforge the sword."
Pelo bem do seu nerd interior, Raynar usará a benção de Hécate para manter o dourado material da lâmina de ouro imperial no mais prateado metal possível. O nome, a forma, os escritos, tudo escolhido para ser a réplica perfeita de uma de suas sagas preferidas! Quer dizer, tirando o detalhe que ela precisaria ser um pouquinho maior para equilibrar com o físico do portador.
A lâmina é grossa e resistente, tão pesada que pouquíssimos conseguiriam sustentá-la. O filho de Zeus consegue pelo tempo dedicado à desenvoltura da resistência e força, coisa que fica ainda mais fácil quando o poder secundário entra em cena. A empunhadura de couro tem as concavidades dos dedos, encaixando num aperto que só alcança com a lança preferida.
Essencialmente é uma espada mais longa e mais grossa, feita para romper qualquer defesa pela força bruta. Há quem diga que falta elegância num combate assim, mas empunhada pelo guerreiro certo com habilidades ímpares, a dança metálica é impossível de desviar os olhos. Raynar tem esse talento e, por isso, decidiu encontrar uma companheira mais íntima.
Quando a lança, que vira duas espadas, não alcança o sentimento que carrega no peito; o montante entra em ação. Andúril torna-se extensão dos braços, do próprio corpo. Adquirindo vida própria com assombro e oferecendo, singelamente, momentos cinematográficos para o filho do deus do drama. A posição preferida de Hornsby é quando a lâmina emoldura, por baixo, os olhos azuis acinzentados. O contraste claro e escuro deixando ainda mais evidente a eletricidade ininterrupta dentro de si.
Sem encantamentos, sem truques na manga. A lâmina sozinha, sem efeitos, é uma representação do que ele é.
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A criadora
Ainda que não inspires mais meus versos
E não leias mais minhas estrofes em desalinho
Ainda assim, foste o meu começo
E me fizeste poeta, com teu toque divino
Ainda que tenha se esquecido dos sons dos acordes
E da textura suave das cordas do violão
Foste caneta e palheta em minhas mãos
E por ti, minha arte encheu-se de melodias e matizes
Ainda que os meus esboços tenham se tornado tristes e opacos
E o tom rubro-ardente do meu coração tenha dado lugar a um cinza frio e gélido
Preenchendo um vácuo vazio e árido
Foste — sem dúvida — minha maior obra prima
Sem preço ou trato
Ainda que minha filosofia tenha se tornado um espaço sólido
E que o universo tenha se refeito pequeno
Gelado e mórbido como Netuno
Foste tu quem me fizeste filósofo
A minha guia e o meu farol
Me monto e desmonto, no silêncio do cérebro
Perco o ponto — sem rumo e convicção
E ainda assim, me pergunto, em tom de assombro
É possível haver amor na (des)ilusão?
— Diego Bittencourt
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Algo não humano, a espreita (texto, provocações, 2024)
Não é coincidência não, estou lendo sua mente, sua existência, como se fosse um livro. Faço parecer como coincidência pois não é algo natural e vocês têm a tendência de ficar com medo dessas coisas.
Como um predador silencioso, meus olhos repusam na escuridão, observando seus trejeitos, manias, estudando o idioma que é só seu, ao mesmo tempo que cobrem toda extensão do seu corpo, mente e coração.
Desperta ou não, estou ali, capturando tudo isso.
Sou o desconforto que surge nos momentos de solidão, quando você olha curiosa para os lados.
Um vulto, uma impressão, seu nome dito numa voz que não está ali.
Seu assombro me deleita, me alimenta. O ar que não inala eu aspiro com vigor.
Amanhã estarei aqui de novo, para ouvir o ritmo descompassado de seu coração, de seus pulmões, o som de seu sangue correndo mais rápido por suas veias.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#provocações
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Saudade. Fresta de nós. Lacunas dormentes na alma, vazio que ecoa pelos aposentos frios. Ausência de ti, que me chicoteia com açoites vergalhantes. Que me tortura, sem misericórdia de mim. Violetas desabrocham, colorem-se, e são pisoteadas na calçada sem jardim. A janela pouco fechada, traz a luz necessária pra que eu veja minhas lágrimas caindo. Meu rosto é úmido sempre, já não sinto mais quando elas escorrem por minha pele, correndo dos meus assombros, se refugiando na secura do chão áspero. A saudade é meu carrasco, e persegue. Me acorrenta na cama, não me deixa levantar. Me rouba as forças de lutar. Me entristece. Me tranca na depressão de poucas palavras e olhares afogados na distração; Vago pelos corredores e escombros, desesperadamente procurando você, como quem procura nas profundezas do oceano, uma fogueira pra poder se aquecer.
•(Annd Yawk / via poeta-epico)
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Viveste aqui por meses ou por anos
traçaste aqui uma reta de melancolia
que atravessou as vidas e a cidade
Faz dez anos tua adolescência foi notícia
te marcaram as coxas porque não quiseste
gritar viva Hitler nem abaixo Fidel
eram outros tempos e outros esquadrões
porém aquelas tatuagens encheram de assombro
a certo Uruguai que vivia na lua
e claro então não podias saber
que de algum modo eras
a pré-história do íbero
agora metralharam no recife
teus vinte e sete anos
de amor de têmpera e pena clandestina
talvez nunca se saiba como nem por quê
os telegramas dizem que resististe
e não haverá mais jeito que acreditar
porque o certo é que resistias
somente em te colocares à frente
só em mirá-los
só em sorrir
só em cantar cielitos com o rosto para o céu
com tua imagem segura
com teu ar de menina
podias ser modelo
atriz
miss Paraguai
capa de revista
calendário
quem sabe quantas coisas
porém o avô Rafael o velho anarco
te puxava fortemente o sangue
e tu sentias calada esses puxões
Soledad solidão não viveste sozinha
por isso tua vida não se apaga
simplesmente se enche de sinais
Soledad solidão não morreste sozinha
por isso tua morte não se chora
simplesmente a levantamos no ar
desde agora a nostalgia será
um vento fiel que flamejará tua morte
para que assim apareçam exemplares e nítido
as franjas de tua vida
ignoro se estarias
de minissaia ou talvez de jeans
quando a rajada de Pernambuco
acabou completo os teus sonhos
pelo menos não terá sido fácil
cerrar teus grandes olhos claros
teus olhos onde a melhor violência
se permitia razoáveis tréguas
para tornar-se incrível bondade
e ainda que por fim os tenham encerrado
é provável que ainda sigas olhando
Soledad compatriota de três ou quatro povos
o limpo futuro pelo qual vivias
e pelo qual nunca te negaste a morrer.
Mario Benedetti, in: Morte de Soledad Barret
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Terça-feira, 15 de outubro de 2024.
15:23 da tarde ─
Não sei bem como começar o que estou prestes a escrever, talvez minhas palavras saiam ainda mais desengonçadas do que o habitual. Algumas seletas pessoas discordariam de minha breve declaração neste instante, mas o que elas não fazem ideia é: por mais simples que pareça, escrever sobre suas sensações, a história que te devora em carne viva, é muito mais complexo e desafiador do que se pode imaginar. Elas vagam entre si em uma dança perfeitamente perturbadora, sempre se transformando e se refazendo, passando a existir de formas que jamais imaginei serem possíveis. Hoje me vejo com vontades e pensamentos que eram fora de minha realidade, me propondo a fazer coisas de que não me achava capaz, que me exigiam um perdão que jamais imaginei conseguir cultivar em meu coração, sem nem ao menos saber que em meu espírito já era tão vívido e tão lúcido. Enlouqueci incontáveis vezes só para me tornar são novamente e dar vida aos assombros que tanto me consumiram por décadas. Me refiz tantas vezes e em nenhuma delas fui o mesmo, mas sempre obtive mais de tudo aquilo que já me era tão familiar ─ e absurdamente amargo o gosto ─. Sempre estive definhando em ambientes estranhamente (in)seguros, com medo de conhecer o gosto da liberdade de existir em paz. (O bom sempre foi o meu pavor ─ e meu doce sonho distante ─). Ainda não sei como falar sobre mim sem citar os diversos demônios que aqui habitam, nem todos são danosos, mas caíram em desgraça tanto quanto eu, tanto quanto minha alma, já tão consumida pelo veneno de outros pecados, tão afundada em uma lama na qual não seria capaz de se colocar, mas fora capaz de mergulhar quando lhe disseram que era ali seu lugar.
Por tanto tempo, me senti imundo, indigno e abandonado, jogado fora por mim. Eu me joguei naquele canto escuro e gélido (que, por mais que me soe confortável, em seu aspecto tão conhecido, me soava como o castigo divino que jurava merecer). Abandonei porque me parecia o correto, já que até então não havia conhecido grandes coisas na vida além de obsessão, ódio e desprezo. A sensação de estar sempre em dívida, de acreditar que sem utilidade para o outro não seria digno de nada, me fez sucumbir a todo tipo de coisa a qual não deveria ─ e as quais sempre fiz o possível para que aqueles que me eram próximos não o fizessem ─. Meus olhos de cuidado, carinho e afeto facilmente se voltavam aos outros e não a mim. É difícil se enxergar como algo válido quando, em toda sua trajetória, foi invalidado de diferentes formas. Um garoto qualquer, de um canto qualquer, transitando de quaisquer lugares... não me vêm formas de contar toda essa história sem citar os tropeços e trapaças, o vazio tão lotado de coisas amontoadas se perdendo no som de seu próprio silêncio ensurdecedor. Não posso dizer que não me virei bem, ora essa, ainda estou aqui; são meus dedos digitando cada letra de cada palavra, contando toda essa bagunça organizada. Eu soube me fazer viver, mesmo com todas as tentativas de não sentir mais os pulmões se enchendo de ar em uma agonia harmônica pela busca de mais um sopro de vida. Mesmo sem saber como, eu ainda soube estar aqui, eu ainda aprendo a continuar e, por mais incrível que pareça, pude conhecer meu espírito. Tive a chance de recolher-lhe daquele canto escuro e o abraçar tão apertado quanto cuidadoso, e ele ainda era capaz de sorrir inocentemente mesmo com o enorme caos que me consumia. Ele se protegeu e me protegeu também, mesmo sem saber o que fazia, ele soube que precisava ser feito. Eu sobrevivi me jogando aos leões para que devorassem cada parte de meu corpo até que pudesse me reconstruir, e mesmo tão tortuoso, tenho conseguido. O processo doloroso da cura é indescritível, não se compara em nada ao processo doloroso da dor em busca de mais dor e sofrimento.
Meu espírito é assustadoramente lindo, com belezas tão intrínsecas quanto mórbidas dentro de si. Sacrifiquei um pouco de minha carne para que ele pudesse se salvar. Nos salvar. E agora é o momento no qual mais me refaço de meus fracassos e dores, ainda com seus relevos em minha pele, marcas de uma história doentia e fascinante. E não faço ideia de como serão os capítulos que se seguirão, mas de uma coisa eu sei: essa história não vai acabar nem quando terminar porque, além da matéria, meu espírito ainda vai vagar por aí em sua melodia dançante, escrevendo sobre tudo o que lhe for apresentado; desde o mais belo jardim ao mais grotesco fundo do poço. Isso é uma daquelas coisas que dizem que ninguém pode nos tirar além do conhecimento: nossa essência, e a minha grita dentro de mim cada vez mais alto em meio ao semblante silencioso em meu rosto. Agora sou capaz de ouvir esse grito agoniante de desespero e alegria, e me parece um prazer ─ e uma gigantesca honra ─ compartilhar com todos aqueles capazes de ouvir esse pedido de socorro de uma voz sempre tão calada dentro de si. E se você ainda não consegue ouvi-lo, tudo bem, ele existe e, no fundo, sabes disso, só precisa saber encontrá-lo. Não é fácil, mas garanto que o prazer é redobrado quando finalmente o acolhe e se sente capaz de entender tantas tormentas que lhe atordoam fervorosamente. Aprender a se ouvir é o talento mais difícil de se aperfeiçoar ─ e o mais compensatório também. Espero que se aventures nisso com toda a garra que tiveres, sempre pronto a entender que tuas quedas ainda existirão, mas tu serás capaz de se reerguer ainda tão elevado quanto antes. Então, boa sorte em sua eterna busca de si mesmo, pois vales mais a pena do que consegues imaginar.
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Me perco em meus pensamentos, será que estou fazendo o certo? Te esperando assim, sem nada garantido, sem nada em troca além de palavras ao vento. Me perco em meus pensamentos e me assombro com a ideia de partir. Confesso que nunca deixei de pensar em ir embora, a solidão me conforta mais do que essa espera. Não consegui te deixar ainda, será que um dia conseguirei? Não consegui te esquecer em um só momento, o que será que a vida reserva para nós? Me perco em meus pensamentos, porque tudo isso é incerto, tudo são possibilidades, minha única certeza é que te quero, disso eu nunca tive dúvidas. Desde o primeiro encontro de nossos olhares, desde nosso primeiro beijo e até mesmo nossa primeira despedida, eu nunca duvidei de tudo que senti por você.
Controlaria.
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"Estar no mundo sem fazer história, sem por ela ser feito, sem fazer cultura, sem "tratar" sua própria presença no mundo, sem sonhar, sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer ciência, ou teologia, sem assombro em face do mistério, sem aprender, sem ensinar, sem ideias de formação, sem politizar não é possível."
Paulo Freire | Pedagogia da Autonomia
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Eu quero Vencer a Juventude de Johnny Rotten
Buscará a eternidade ou a América tirânica Um prato de sopa ou uma história inventada Um precipício modelado entre divãs ou um sexo narcótico Trejeitos famélicos de quem trocou romarias por um Hilton Palace
Ter vocação para apossar-se de sereias de mármore Tecer olhos pacifistas, tecer a abstenção, tecer o lobby Por fim, tecer irremediáveis descrições Torcer por apologias perfumadas entre mantras
Naufragar uma Paris ainda mal parida Cair trêmulo em frente a porta do júri Tão voyeur na mesma frequência que é tédio Tão suvenir e práticos, até o dia do juízo final
Amarras me amam, trançam a memória Protestos, tempos de ouro Um sol ameno e creme para antigamente Trabalhar até o mundo ser sépia
Fundar uma reputação, fundi-la em especulações Trama-la longe do alcance da publicidade Circular rinhas com as próprias unhas Enterre-as entre a petrificação de cabeças de porcos
Para que nunca o achem, sátira Um fantasma desarmado do assombro Condenado a condimentar-se Ainda em poucos ritos de vida
Intoxicação por intuir carícias Um momento de mitologia Para amargar toda uma realidade E largar as mãos instrumentalizadas à bússolas
Entre todo o sal da espera Me embriagar de ruína Como um verme que cresce A cada nova chance de frustração
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#lardepoetas#carteldapoesia#projetoflorejo#poetaslivres#semeadoresdealmas#espalhepoesias#pequenosautores#pequenosescritores#projetovelhopoema#poesiacotidiana#expressionismo#poesiabrasileira#projetoversografando#projetomardeescritos#projetoalmaflorida
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⚡I take my whiskey neat, my coffee black and my bed at three
ou as 10 camadas dessa cebola albina temperamental
⚡CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Raynar Benedik Hornsby.
Idade: 29 anos. Data de aniversário é 25 de abril, o que me faz um taurino? Não sei o que isso quer dizer, não me perguntem.
Gênero: Homem cis gênero.
Pronomes: Ele / dele.
Altura: Dois metros e treze centímetros. 2,13 m.
Parente divino e número do chalé: Do adúltero mais conhecido pelos quatro cantos, Zeus. O chalé 1, quando deveria ser o último.
⚡CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: 13 anos, mas deveria ter sido bem antes. Onde eu vivia, em Aspen, o clima ajudava muito a me deixar escondido. E eu acho que alguns semideuses tiravam férias por lá, porque monstros visitavam e desapareciam.
Quem te trouxe até aqui? Sátiros de helicóptero. Minha presença foi, enfim, notada e monstros mobilizaram-se para me eliminar. Como eu vinha acumulando poder desde os 8, 9 anos; meu cheiro ficou meio impossível de não ser notado. Minha mãe entrou em contato com o acampamento e eles vieram me buscar. Não foi fácil e eu não entendi muito bem, porque meu toque fazia a neve chiar e o metal aquecer. E tudo ficou meio confuso depois da picada do tranquilizador.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Eu fiquei mais de um ano preso no chalé de Hermes. Meus poderes se manifestaram no primeiro dia de acampamento, quando os efeitos do tranquilizante desapareceram. Meu temperamento não ajudava muito no controle também. Vamos dizer que era óbvio eu ser filho de Zeus, mas ele não quis olhar para mim até mandar uma oferenda bem ofensiva.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Descobri não muito tempo depois que o hotel foi dizimado. Os monstros cuidaram das pessoas vivas e meu poder, a primeira manifestação, criou um curto-circuito que o fez incendiar. Eu... Eu me culpo ainda pela morte delas, mas Quíron me ajudou a lidar com isso. Nenhum monstro sobreviveu ao incêndio e isso me traz um pouco de paz. Mesmo se tivesse uma vida mortal, não voltaria. É um perigo grande demais, para mim e para os demais. Sou um campista exclusivo, só saindo em missões e tarefas menores.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? A Armadura de Aquiles, feita por Hefesto. Impenetrável, certo? O calcanhar cuido eu.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Minha existência já não é uma profecia e uma visão do futuro? Não deveria existir, minha vida está fadada ao fim e cada dia é um assombro de possibilidades contra meu favor. Coisa suave.
⚡CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Bom, eletrocinese é bem simples. Sou capaz de controlar, gerar e absorver a energia elétrica.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Quando Zeus, enfim, me reclamou como filho; parei de usar. Usar no sentido de depender. Meu treinamento em combate corpo a corpo e com armas superam, e muito, minhas prioridades. Eletrocinese é último caso e sempre para avisar aos outros para não chegar perto.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Inconscientemente, no meu resgate pelos sátiros. Minha mãe e eu fugimos pelos fundos do hotel, onde ficava a casa de máquinas. Meus raios sobrecarregaram o sistema e provocaram um incêndio. Conscientemente, depois que surtei na Casa Grande. Quíron tentou explicar, mas eu não estava pronto. Foi alguns dias depois, quando a fofoca da minha 'existência' espalhou pelo acampamento. Eram tantas perguntas e provocações que eu... Não aguentei. Eu pedi para que se afastassem! Não me responsabilizei por quem levou choque.
Qual a parte negativa de seu poder: Ele é muito atrelado aos meus sentimentos e emoções, de um jeito que é irônico. Dar eletricidade para a prole de um deus naturalmente cabeça quente e irritadiço? As lâmpadas me ajudam a focar, porque a resistência delas é alta, mas... É difícil. O meu poder é grande demais.
E qual a parte positiva: Sou excelente para cobrir rastros eletrônicos e tecnológicos. Sou um complemento da névoa, queimando ou perturbando o sistema de vigilância. E eu sinto onde estão as câmeras. Escutas? Espionagem? Aqui não.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Kataros, minha lança de duas pontas. Visualmente, parece duas espadas ligadas pela empunhadura. As lâminas mais grossas, a empunhadura mais comprida. Ela se divide, uma de bronze celestial e uma de ouro imperial.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Numa missão de resgate. Nessa época era o que mais fazia, impedir outros semideuses de ter uma recepção tão dura quanto a minha. Não foi particularmente difícil, mas desafiador o suficiente para precisar de um plano mais complexo. O lugar onde estava escondido os dois semideuses era uma espécie de caverna do tesouro. Eu não ia pegar nada, porque sabemos bem a probabilidade de estar amaldiçoado ou enfeitiçado, mas Hermes liberou o espólio. Um para cada um de nós três, o grupo de resgate. Ah, os filhos eram dele. Os Ferreiros ajustaram do jeito que eu queria e ela está aí. Katharos, em grego, significa limpa, pura. Uma arma limpa no fogo, sem pecados ou defeitos. Imaculada.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Arco e flecha. Não combina comigo, não faz sentido na minha cabeça. Ela exige delicadeza e sobriedade, estado de espírito controlado e coisa e tal. Eu sou burro, cortante, esquentado. Só... Não. Já quebrei arcos demais para aceitar que minha pontaria é exclusiva de arremessos.
⚡CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? A clássica de recuperação de artefato mágico. A instabilidade do meu poder me fez escolher uma missão com menos pessoas envolvidas. Precisei recuperar a lira encantada de uma ninfa, porque ela participava da orquestra que tocaria no casamento de algum abençoado por Apolo.
Qual a missão mais difícil? A anterior ao pior momento da minha vida. Foi um resgate de um semideus tão complicado, tão cheio de obstáculos, que eu quase entreguei a crianças às parcas. Ele tropeçou, bateu a cabeça e perdeu os sentidos; cães infernais brotavam de todos os cantos e tudo parecia querer a morte desse menino. Queimei a maior oferenda para meu pai nesse dia, sem nem saber quem era, xingando com todas as letras. Zeus me reclamou no dia seguinte, assim que acordei, e desde então tenho a suspeita de que ele fez de propósito. Uma missão para me testar ou qualquer coisa sádica nessa linha.
Qual a missão mais fácil? Foi a primeira. O tempo e todas as outras missões deixaram essa bem fichinha em comparação. De sensação, foi a escolta de um carregamento para o Júpiter.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Não.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, e não por falta de tentar.
⚡CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Clique aqui!
⚡CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Nenhuma.
Qual você desgosta mais? Zeus.
Se pudesse ser filho de outro deus, qual seria? Têmis, deusa das leis. Da justiça.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Asclépio. Fala demais, de um jeito rebuscado e lírico demais, e dá nos nervos. Dionísio, sem comentários. Hermes, ligeiro nas palavras, mas compartilha o pensamento de que tempo é dinheiro. Têm outros, não muito marcantes para discorrer sobre.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Minha única oferenda foi para meu pai, depois de mais de um ano sem saber quem era. Não dei nomes, só queimei e esbravejei para quem me deu vida. Depois disso, no máximo, ajudo a carregar oferendas para outros semideuses.
⚡CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Carcinos. Não adianta saber onde acertar se o caranguejo gigante é mais esperto que uma cria de Atena. A carapaça dura ricocheteia toda e qualquer investida e, quando tenta pegar por baixo, ele solta o corpo sobre você querendo amassar. Eu e esse caranguejo dançamos, mas consegui enganá-lo ao dividir minha lança e deixar uma metade no ponto exato da descida.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Lâmia. Tudo relacionado a Zeus é terrível. Ela tem um faro para filhos deles que descobri rapidinho a extensão. Ela não liga para nada além de destruir e sua resistência? A considero pior porque seus objetivos são bem mais tenebrosos que monstros comuns.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Caríbdis. O tamanho? Os dentes? Manda a irmã para mim, mas não me coloca num barco passando pelo território dela.
⚡CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( X ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( X )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( X )
Hidra ( X ) OU Dracaenae ( X )
⚡CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Qualquer um.
Como gostaria de ser lembrado? Aguentou muito e não foi nada simpático. Incrível.
⚡CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Arena de treinamento. Ela ganha da parede de escalada só pela versatilidade e variedade.
Local menos favorito: Enfermaria. Tenho recuperação mais rápida que a maioria então, se parei na enfermaria... A situação não está boa e eu não posso voltar às minhas atividades normalmente.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Riacho de Zéfiro. Longe da movimentação do acampamento, ninguém vai para lá conscientemente. É escorregadio e frio, meio distante. Perfeito.
Atividade favorita para se fazer: Simulação de Ataques. Era minha atividade preferida antes de virar instrutor de resgaste (e continua sendo depois de assumir o cargo). A verdade é que eu gosto de sair em missão, a simulação é uma forma de não perder o costume.
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