#Assombro
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Sombras adentro madrugada
Em seus braços, eu estaria protegido até mesmo dos que me perseguem enquanto durmo?
Pois meus olhos se fecham, e eu já não sei se é sono ou um véu que se impõe sobre mim. O doce canto ecoa na noite, não
Não é apenas insônia, mas um relógio oculto em meu peito, marcando o tempo em arritmias silenciosas, mesmo quando a noite deveria ser tranquila. E assim, disperso da sensação, entre o devaneio e a vigília, vejo a figura de uma mulher em meu quarto. Seria essa moça você?
Um tanto tarde para visitas… E, no entanto, deixei de ter esperanças há tempos. Ainda assim, murmuro para a sombra que permanece... Seria essa moça você?
Fernando Oliveira
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strawbkcal · 2 days ago
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curiosidades e hábitos alimentares de elizabeth da baviera (imperatriz sissi)
a imperatriz mais magra bonita da história.
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⤷ sissi tinha uma obsessão em manter a magreza muito a frente de seu tempo, mantendo seu peso sempre entre 45 e 50 kg.
⤷ tinha cerca de 1,72 m de altura, e era mais alta que o próprio marido.
⤷ sua cintura tinha apenas cinquenta centímetros, que os espartilhos reduziam ainda mais para quarenta.
⤷ para manter essa circunferência tão estreita, ela usava um espartilho especial apertado em três lugares diferentes, num processo que chegava a demorar uma hora.
⤷ ela chegava ao extremo de não usar anáguas, para que a roupa ficasse menos “cheia” e alguns dos seus vestidos eram literalmente costurados nela, para ajustar-se melhor.
⤷ sissi era adepta de dietas malucas - durante um período só se alimentava com meia dúzia de laranjas por dia, em outro passava dias à base de sopa ou apenas seis copos de leite, além de longos períodos em jejum.
⤷ ela ignorava os conselhos dos médicos e vivia do jeito que queria.
⤷ no auge da anemia, sissi se recusava a comer alimentos sólidos e mandava espremerem bifes crus, para então beber o caldo.
⤷ a única exceção era seu sorvete favorito e, raramente, doces.
⤷ ela recebia panetones regularmente como provocação (você está de dieta, e a geladeira está entupida de bolos, pesadelo dos pesadelos).
⤷ sissi tinha o costume de colecionar fotografias de outras mulheres bonitas só para servir como comparação.
⤷ além disso, sissi tinha horror de mulheres gordas, e transmitiu isso a sua filha mais nova.
⤷ ela se pesava três vezes ao dia e, por mais magra que estivesse, nunca estava satisfeita com a própria figura.
⤷ a imperatriz também praticava exercícios todos os dias, incluindo caminhadas, passeios a cavalo e levantamento de peso.
⤷ ela também adorava passeios a pé, podendo andar até dez horas seguidas.
⤷ sissi mandou instalar salas de exercício em todos os castelos em que vivia e tinha sua própria academia no palácio, na qual ela dedicava no mínimo 3 horas do seu dia.
⤷ ela também dedicava três horas por dia a pentear os longos cabelos que lhe chegavam aos joelhos.
⤷ buscando preservar a juventude, a imperatriz tomava banhos em azeite morno, e dormia em uma cama bem dura e sem travesseiro.
⤷ já para manter a pele bonita, ela usava máscaras faciais feitas de morangos prensados e dormia com bifes crus no rosto.
⤷ para afastar a fome, sissi fumava cerca de 30 a 40 cigarros turcos por dia, além de um charuto após o jantar.
⤷ na época, cigarros e charutos eram considerados hábitos exclusivamente masculinos e impróprios para uma dama, o que fez com que o hábito fosse visto com "rebeldia" pela corte.
⤷ a autópsia de sissi revelou que ela tinha uma tatuagem no ombro: uma âncora para expressar sua afeição pelo mar. o fato causou assombro na corte.
⤷ sissi viajava constantemente e para que pudesse aproveitar melhor seu tempo sozinha e se dedicar ao seu autocuidado ela mesma arrumou uma amante para o seu marido.
⤷ por fim, a imperatriz foi uma esposa infeliz, depressiva, vaidosa e anoréxica.
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"ela lutou muito contra distúrbios alimentares e cobria o rosto após os 30 anos para ser lembrada como jovem e bonita."
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algumaspoesias · 28 days ago
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CLT: Crônica de uma Vida Desgastada
A segunda-feira já começou, mas gostaria de ver ela acabar. A terça-feira se arrasta tão longa, e eu me sinto tão desgastada.
E na quarta vou procurando alguma coisa para eu entender, mas na quinta eu me assombro... Como eu queria a sexta-feira!
E a sexta chega de mansinho e vai passando tão devagar... Fins de semana passam rápido, quando eu queria congelar.
Nessa semana estou perdida... Às vezes, eu queria morrer, desaparecer, virar poeira, mas sou uma triste CLT.
E, de segunda a sexta, vou morrendo, parece que estou indo aos poucos... Saúde mental é um privilégio. Preciso resetar e começar tudo de novo.
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mafleur · 7 months ago
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AS—SOM—BRA—DA.
𝐈. durante vários dias, fui atormentada por sons aterrorizantes, sombras dançantes e risadas soturnas. o cansaço das noites mal dormidas se reflete em meu rosto jovem, já não percorro os corredores do castelo com ternura, mas sim me arrasto e me esgueiro de medo.
𝐈𝐈. o piano ressoa uma nota melódica, entretanto, não há ninguém presente para tocá—lo. antes, ouvia—se contos sobre a SENHORA DOS MORTOS e seus assombros, agora percebo que ela é real, pois posso vê—la.
𝐈𝐈𝐈. a morte nunca está sozinha, sempre cercada por seus espíritos, seres que um dia foram tão vivos que o sangue pulsava visível nas maçãs rosadas de suas faces sob o calor do sol. se você os vê, é porque seu coração parou de bater, assim como o meu, que parou no instante em que repousei minha cabeça no travesseiro suave como algodão.
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kretina · 6 months ago
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! OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE.
; se o fim do mundo tivesse nomes...
se mãos fossem responsáveis pelo caos,
desordem & tormento...
se o assombro tivesse rostos, seriam os destes oito semideuses
mencionados:
@lleccmte @apavorantes @bakrci @nemesiseyes @mskcvgaard @misshcrror @littlfrcak
disclaimer: peguei personagens que tem alguma conexão com a katrina ou que tem poder sombrio e etc. se não te mencionei, me perdoa!!!!
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chovendopalavras · 2 years ago
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faz tanto tempo que eu não sei o que é me sentir feliz de verdade, é como se eu tivesse perdido a capacidade de sentir algo intenso. nada me faz feliz por muito tempo, não sinto mais aquele frio na barriga gostoso quando anseio que algo bom vai acontecer, por eu sei que nada de bom vai acontecer, ou quando acontece não é nada que dure por muito tempo. tem sido dias sombrios, e eu ainda não aprendi a lidar com eles. ando por aí e as pessoas dizem que pareço bem, diferente, as vezes até dizem que pareço contente, será que sou mesmo boa atriz? mesmo depois de ter desistido de tentar? ainda existe alguém em algum lugar que consegue me decifrar? nunca fiz esforço para me esconder, mas parece que mesmo assim um muro de grafites distrativos se ergueu frente as minhas batalhas diárias, me trancou aqui, só eu e o caos. Me assombro quando penso que não lembro qual foi a última vez que sorri de verdade...Um momento em que eu não estivesse totalmente consumida pela angustia ou sendo conroida pela minha ansiedade ou pelo meu passado, sem conseguir seguir em frente. Fadigada da vida, isso que eu estou, presa em meu ciclo infinito de dor, onde nada acontece, só existe dor e vazio. Não consigo entender quando foi que minha vida tomou esse rumo, quando foi que meus sonhos começaram a ruir? Quando a esperança que existia morreu? quando perdi o controle de tal forma a não conseguir controlar meu próprio corpo? Quando tudo desmoronou? Eu me prendi em uma lugar isolado, sujo e escuro e não consigo encontrar a saída. Eu estou sozinha, incompreendida e ninguém pode me ajudar dessa vez.
@nevalisca + @catarsediaria + @confissoesangustiadas, para @chovendopalavras
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bfontes · 6 months ago
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me dá o beijo mais longo dessa cidade, quebre comigo recordes de horas de sexo, de brigas, de carinho em cabelos embaraçados, de saudade matada em menos e mais tempo, me dá o calor que derrete as geleiras, que iniciam as queimadas, que taxa os carbonos, me dá as curtidas das celebridades, o assombro do futuro e a esperança de uma nação pequena numa copa do mundo. me dá tudo! depois me tira, e devolve. faz tudo isso, e nem isso será chamado de amor.
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inutilidadeaflorada · 5 months ago
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O Sonho Pigmentado dos Corações de Hidrogênio
Uma pequena glória recolhe-se no meu peito Entre assombros e paranoias Um país é afogado em um rio sujo Simultaneamente um choro de luto antecipado
O movimento cria ambiguidade Não há como prevê-lo A tua rigidez constante enumerada Tal qual um gráfico
Este rosto é o reflexo de um Cérbero Guardião de toda a perda e radiação Os ossos simulam ânforas, O músculo convence coices
Todo esse museu é um ato contraditório Todas essas peças são um teatro Objetos deixados para trás Por gente que se esquiva da nostalgia
A perplexidade é um hotel no paraíso Com sorte, ode. Com azar, intimidade E outra vez, a rigidez configura o tato Uma síntese capaz de unir elefantes brancos
A culpa estampada nos lábios feito um sudário Correm para fora de cavalos recém incendiados Abraçando deriva decorrendo trilhas Pronunciando um ruído entre efemérides
O sonho elétrico fora de covas ou Cronos Uma ovelha proibida que parece Saturno Intercedendo nossa própria mortalidade Revezando especulação com gira
Vamos nos alimentar das imagens ambicionadas Esculpidas por um fragmento do Deus ex machina Costurando repetições, desenvolvendo minotauros Serão ambas paródias até tornarem-se prosódias
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devassossego · 3 months ago
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A criadora
Ainda que não inspires mais meus versos
E não leias mais minhas estrofes em desalinho
Ainda assim, foste o meu começo
E me fizeste poeta, com teu toque divino
Ainda que tenha se esquecido dos sons dos acordes
E da textura suave das cordas do violão
Foste caneta e palheta em minhas mãos
E por ti, minha arte encheu-se de melodias e matizes
Ainda que os meus esboços tenham se tornado tristes e opacos
E o tom rubro-ardente do meu coração tenha dado lugar a um cinza frio e gélido
Preenchendo um vácuo vazio e árido
Foste — sem dúvida — minha maior obra prima
Sem preço ou trato
Ainda que minha filosofia tenha se tornado um espaço sólido
E que o universo tenha se refeito pequeno
Gelado e mórbido como Netuno
Foste tu quem me fizeste filósofo
A minha guia e o meu farol
Me monto e desmonto, no silêncio do cérebro
Perco o ponto — sem rumo e convicção
E ainda assim, me pergunto, em tom de assombro
É possível haver amor na (des)ilusão?
— Diego Bittencourt
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zeusraynar · 7 months ago
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ANDÚRIL. Nányë Andúril i né Narsil i macil Elendilo. Lercuvanten i máli Mordórëo.
“From the ashes a fire shall be woken, a light from the shadows shall spring; Renewed shall be blade that was broken, the crownless again shall be king... Reforge the sword."
Pelo bem do seu nerd interior, Raynar usará a benção de Hécate para manter o dourado material da lâmina de ouro imperial no mais prateado metal possível. O nome, a forma, os escritos, tudo escolhido para ser a réplica perfeita de uma de suas sagas preferidas! Quer dizer, tirando o detalhe que ela precisaria ser um pouquinho maior para equilibrar com o físico do portador.
A lâmina é grossa e resistente, tão pesada que pouquíssimos conseguiriam sustentá-la. O filho de Zeus consegue pelo tempo dedicado à desenvoltura da resistência e força, coisa que fica ainda mais fácil quando o poder secundário entra em cena. A empunhadura de couro tem as concavidades dos dedos, encaixando num aperto que só alcança com a lança preferida.
Essencialmente é uma espada mais longa e mais grossa, feita para romper qualquer defesa pela força bruta. Há quem diga que falta elegância num combate assim, mas empunhada pelo guerreiro certo com habilidades ímpares, a dança metálica é impossível de desviar os olhos. Raynar tem esse talento e, por isso, decidiu encontrar uma companheira mais íntima.
Quando a lança, que vira duas espadas, não alcança o sentimento que carrega no peito; o montante entra em ação. Andúril torna-se extensão dos braços, do próprio corpo. Adquirindo vida própria com assombro e oferecendo, singelamente, momentos cinematográficos para o filho do deus do drama. A posição preferida de Hornsby é quando a lâmina emoldura, por baixo, os olhos azuis acinzentados. O contraste claro e escuro deixando ainda mais evidente a eletricidade ininterrupta dentro de si.
Sem encantamentos, sem truques na manga. A lâmina sozinha, sem efeitos, é uma representação do que ele é.
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lionesslyra · 28 days ago
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𝐚𝐥𝐞𝐞𝐫𝐚'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰: a primeira manifestação.
࿐ ࿔  ོ it could all be yours, if you echo birds of prey.
Quando sua mãe a repreendeu pela primeira vez após declarar seu fascínio pelos dragões de Wülfhere, a pequena e ingênua Aleera buscou consolo em seu pai, que a abraçou enquanto a jovem princesa choramingava em seu colo, entristecida por jamais poder realizar seu sonho de montar um dragão. "Você não precisa de um dragão para voar." Ele havia lhe dito, mas foram precisos alguns anos para que ela compreendesse o real sentido de suas palavras.
Aos olhos do Imperador, voar significava desabrochar social e intelectualmente e conquistar tudo aquilo que lhe fosse proposto e além. Fora sua forma doce e gentil de confortá-la, reforçando sutilmente a ideia de que ela era capaz de conseguir tudo o que queria — exceto, é claro, um dragão para chamar de seu. Ela queria aquilo, é claro; ascender conforme o significado das palavras de seu pai. Assim poderia provar à sociedade (e a si mesma) que não precisava da coroa em sua cabeça para almejar e alcançar a perfeição. A frase, dita de forma tão carinhosa enquanto envolta no abraço protetor de seu pai, tornou-se seu mantra, lembrando-a de seu propósito, ainda que de nada funcionasse para fazer minguar seu interesse pelas criaturas antigas e aladas.
O destino, porém, havia lhe reservado um tipo de provocação especial, fazendo valer as palavras do Imperador, que reverberavam em sua mente e coração.
Testemunhou, num misto de admiração e assombro, a transformação de diversos colegas em sua sala de aula, todas elas parecendo acontecer mais depressa do que ela era capaz de acompanhar. Esperou, então, qualquer indício de que o mesmo acontecimento mágico a acometesse, qualquer formigar ou desconforto em seu corpo, mas, para sua frustração, enquanto todo o tipo de criatura parecia percorrer o espaço limitado da sala, ela ainda permanecia a mesma.
A testa franzida denunciava sua indignação e suas bochechas coradas e a sensação do rosto quente faziam-na sentir como uma criança rodeada de diversas outras que se divertiam enquanto ela era deixada de fora da brincadeira. De repente, o espaço da sala começava a parecer apertado demais. Erguendo-se depressa, ela teve certeza de que o professor responsável sequer notou sua ausência quando ela deixou a sala, caminhando a passos rápidos para longe do corredor fechado, nem mesmo o frio da área externa sendo o suficiente para apaziguar o sentimento claustrofóbico que parecia dominá-la.
Seu peito subia e descia com a respiração irregular, os punhos apertados ao lado do corpo enquanto sua mente girava numa espiral de frustração e vergonha, e seus pés pareciam ter vida própria, guiando-a pelos corredores até onde sabia que encontraria ar fresco. Por que nada acontecia? Todos os outros haviam se transformado, tocados por qualquer magia que fosse aquela, mas ela, a filha do Imperador, continuava ali. Intacta. Imutável.
Uma lufada de ar gelado soprou contra seu rosto tão logo alcançou a passagem norte e ela inspirou profundamente, esperando sentir o tão esperado alívio, mas tudo o que a atingiu foi um arrepio em sua espinha.
Algo estava errado.
Havia um peso em seu peito, como se estivesse sendo puxada para o chão, mas, ao mesmo tempo, sentia uma estranha leveza em seus braços, um formigamento que subia até os ombros. Tentou erguer as mãos, mas elas já não respondiam como deveriam. Um calafrio de pavor a percorreu quando computou a dor que se fazia presente, a ardência se espalhando ao que percebia a textura diferente sob sua pele — penas, e crescendo depressa, substituindo a carne e os ossos. Foi então que entendeu. Estava acontecendo.
Sequer teve tempo de rir, como tivera vontade, pois tão logo foi acometida por uma tontura forte. O mundo parecia girar ao seu redor, e, quando tentou dar um passo à frente, buscando apoio no guarda-corpo ou numa parede, suas pernas cederam. A queda foi inevitável — ou deveria ter sido, pois no lugar do impacto, instinto pareceu tomar conta de seu corpo: à iminência da queda, algo se expandiu às suas costas, e então o vento soprou sob as novas formas que surgiram. Aleera não caiu. Ela voou.
O primeiro impulso foi desajeitado, um bater de asas descoordenado que a fez girar no ar antes de recuperar o controle. No reflexo de uma das janelas, ela enxergou a si mesma: uma belíssima ave de rapina. O coração martelava no peito, mas não de medo — não mais. O vento cortava seu corpo e, pela primeira vez, sentia-se verdadeiramente livre.
Seu pai tinha razão. Ela não precisava de um dragão para voar.
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࿐ ࿔  ོ  𝐚𝐥𝐞𝐞𝐫𝐚'𝐬 𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐥 𝐟𝐨𝐫𝐦 — 𝐭𝐡𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐞𝐠𝐫𝐢𝐧𝐞 𝐟𝐚𝐥𝐜𝐨𝐧
Tornar-se uma ave reflete a busca de Aleera desde muito jovem por libertar-se das expectativas que impôs a si mesma e daquelas que lhe foram impostas. Não obstante, tornar-se especificamente o falcão peregrino — uma ave de rapina — é um retrato da sua forma de abordar a vida na corte e na Academia: com eficiência calculada, esperando sempre o momento certo para agir sobre situações que julga importantes ou delicadas podendo sempre, graças à sua posição social, observar o mundo de cima.
to: @aldanrae
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delirantesko · 18 hours ago
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Bélicoração (poesia, março 2025)
Ereto belo edifício ornado da realidade
Feito de trocas de olhares demorados
Bocas disparam palavras de sinceridade
Começa a desabar do céu um petardo
Estridente sibilo se dirige à construção
Cem andares logo serão só escombros
Um interesse recíproco tornado paixão
Amor genuíno causador de assombros
A emoção mais profunda em intensidade
Não o sentimento explosivo momentâneo
É quando entre eles se mantém a amizade
Diferente de interesse apenas instantâneo
- poema inspirado pela frase que postei anteriormente "O amor é a amizade que sobra dos escombros da paixão."
- primeiro poema de março
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pequena-afrodite · 3 months ago
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Saudade. Fresta de nós. Lacunas dormentes na alma, vazio que ecoa pelos aposentos frios. Ausência de ti, que me chicoteia com açoites vergalhantes. Que me tortura, sem misericórdia de mim. Violetas desabrocham, colorem-se, e são pisoteadas na calçada sem jardim. A janela pouco fechada, traz a luz necessária pra que eu veja minhas lágrimas caindo. Meu rosto é úmido sempre, já não sinto mais quando elas escorrem por minha pele, correndo dos meus assombros, se refugiando na secura do chão áspero. A saudade é meu carrasco, e persegue. Me acorrenta na cama, não me deixa levantar. Me rouba as forças de lutar. Me entristece. Me tranca na depressão de poucas palavras e olhares afogados na distração; Vago pelos corredores e escombros, desesperadamente procurando você, como quem procura nas profundezas do oceano, uma fogueira pra poder se aquecer.
•(Annd Yawk  / via poeta-epico)
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amor-barato · 2 months ago
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Viveste aqui por meses ou por anos
traçaste aqui uma reta de melancolia
que atravessou as vidas e a cidade
Faz dez anos tua adolescência foi notícia
te marcaram as coxas porque não quiseste
gritar viva Hitler nem abaixo Fidel
eram outros tempos e outros esquadrões
porém aquelas tatuagens encheram de assombro
a certo Uruguai que vivia na lua
e claro então não podias saber
que de algum modo eras
a pré-história do íbero
agora metralharam no recife
teus vinte e sete anos
de amor de têmpera e pena clandestina
talvez nunca se saiba como nem por quê
os telegramas dizem que resististe
e não haverá mais jeito que acreditar
porque o certo é que resistias
somente em te colocares à frente
só em mirá-los
só em sorrir
só em cantar cielitos com o rosto para o céu
com tua imagem segura
com teu ar de menina
podias ser modelo
atriz
miss Paraguai
capa de revista
calendário
quem sabe quantas coisas
porém o avô Rafael o velho anarco
te puxava fortemente o sangue
e tu sentias calada esses puxões
Soledad solidão não viveste sozinha
por isso tua vida não se apaga
simplesmente se enche de sinais
Soledad solidão não morreste sozinha
por isso tua morte não se chora
simplesmente a levantamos no ar
desde agora a nostalgia será
um vento fiel que flamejará tua morte
para que assim apareçam exemplares e nítido
as franjas de tua vida
ignoro se estarias
de minissaia ou talvez de jeans
quando a rajada de Pernambuco
acabou completo os teus sonhos
pelo menos não terá sido fácil
cerrar teus grandes olhos claros
teus olhos onde a melhor violência
se permitia razoáveis tréguas
para tornar-se incrível bondade
e ainda que por fim os tenham encerrado
é provável que ainda sigas olhando
Soledad compatriota de três ou quatro povos
o limpo futuro pelo qual vivias
e pelo qual nunca te negaste a morrer.
Mario Benedetti, in: Morte de Soledad Barret
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charleswagley · 15 days ago
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Valentim Gomes com menina Tapirapé
"Photographs taken by Dr. Charles Wagley, 1929-1943."
[original link] [Wayback]
"Costumava banhar-me publicamente num riacho próximo e, desde logo, mulheres e crianças paravam para ver o espetáculo. Elas se perguntavam por que eu não tinha o prepúcio. Valentim banhava-se à noite, pois era mais modesto, além de ficar profundamente embaraçado com os gritos de assombro dos Tapirapé pelo tamanho de sua genitália." (Wagley, Lágrimas de boas vindas, p. 39)
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saturneptuno · 5 months ago
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Terça-feira, 15 de outubro de 2024.
15:23 da tarde ─ 
Não sei bem como começar o que estou prestes a escrever, talvez minhas palavras saiam ainda mais desengonçadas do que o habitual. Algumas seletas pessoas discordariam de minha breve declaração neste instante, mas o que elas não fazem ideia é: por mais simples que pareça, escrever sobre suas sensações, a história que te devora em carne viva, é muito mais complexo e desafiador do que se pode imaginar. Elas vagam entre si em uma dança perfeitamente perturbadora, sempre se transformando e se refazendo, passando a existir de formas que jamais imaginei serem possíveis. Hoje me vejo com vontades e pensamentos que eram fora de minha realidade, me propondo a fazer coisas de que não me achava capaz, que me exigiam um perdão que jamais imaginei conseguir cultivar em meu coração, sem nem ao menos saber que em meu espírito já era tão vívido e tão lúcido. Enlouqueci incontáveis vezes só para me tornar são novamente e dar vida aos assombros que tanto me consumiram por décadas. Me refiz tantas vezes e em nenhuma delas fui o mesmo, mas sempre obtive mais de tudo aquilo que já me era tão familiar ─ e absurdamente amargo o gosto ─. Sempre estive definhando em ambientes estranhamente (in)seguros, com medo de conhecer o gosto da liberdade de existir em paz. (O bom sempre foi o meu pavor ─ e meu doce sonho distante ─). Ainda não sei como falar sobre mim sem citar os diversos demônios que aqui habitam, nem todos são danosos, mas caíram em desgraça tanto quanto eu, tanto quanto minha alma, já tão consumida pelo veneno de outros pecados, tão afundada em uma lama na qual não seria capaz de se colocar, mas fora capaz de mergulhar quando lhe disseram que era ali seu lugar.
Por tanto tempo, me senti imundo, indigno e abandonado, jogado fora por mim. Eu me joguei naquele canto escuro e gélido (que, por mais que me soe confortável, em seu aspecto tão conhecido, me soava como o castigo divino que jurava merecer). Abandonei porque me parecia o correto, já que até então não havia conhecido grandes coisas na vida além de obsessão, ódio e desprezo. A sensação de estar sempre em dívida, de acreditar que sem utilidade para o outro não seria digno de nada, me fez sucumbir a todo tipo de coisa a qual não deveria ─ e as quais sempre fiz o possível para que aqueles que me eram próximos não o fizessem ─. Meus olhos de cuidado, carinho e afeto facilmente se voltavam aos outros e não a mim. É difícil se enxergar como algo válido quando, em toda sua trajetória, foi invalidado de diferentes formas. Um garoto qualquer, de um canto qualquer, transitando de quaisquer lugares... não me vêm formas de contar toda essa história sem citar os tropeços e trapaças, o vazio tão lotado de coisas amontoadas se perdendo no som de seu próprio silêncio ensurdecedor. Não posso dizer que não me virei bem, ora essa, ainda estou aqui; são meus dedos digitando cada letra de cada palavra, contando toda essa bagunça organizada. Eu soube me fazer viver, mesmo com todas as tentativas de não sentir mais os pulmões se enchendo de ar em uma agonia harmônica pela busca de mais um sopro de vida. Mesmo sem saber como, eu ainda soube estar aqui, eu ainda aprendo a continuar e, por mais incrível que pareça, pude conhecer meu espírito. Tive a chance de  recolher-lhe daquele canto escuro e o abraçar tão apertado quanto cuidadoso, e ele ainda era capaz de sorrir inocentemente mesmo com o enorme caos que me consumia. Ele se protegeu e me protegeu também, mesmo sem saber o que fazia, ele soube que precisava ser feito. Eu sobrevivi me jogando aos leões para que devorassem cada parte de meu corpo até que pudesse me reconstruir, e mesmo tão tortuoso, tenho conseguido. O processo doloroso da cura é indescritível, não se compara em nada ao processo doloroso da dor em busca de mais dor e sofrimento.
Meu espírito é assustadoramente lindo, com belezas tão intrínsecas quanto mórbidas dentro de si. Sacrifiquei um pouco de minha carne para que ele pudesse se salvar. Nos salvar. E agora é o momento no qual mais me refaço de meus fracassos e dores, ainda com seus relevos em minha pele, marcas de uma história doentia e fascinante. E não faço ideia de como serão os capítulos que se seguirão, mas de uma coisa eu sei: essa história não vai acabar nem quando terminar porque, além da matéria, meu espírito ainda vai vagar por aí em sua melodia dançante, escrevendo sobre tudo o que lhe for apresentado; desde o mais belo jardim ao mais grotesco fundo do poço. Isso é uma daquelas coisas que dizem que ninguém pode nos tirar além do conhecimento: nossa essência, e a minha grita dentro de mim cada vez mais alto em meio ao semblante silencioso em meu rosto. Agora sou capaz de ouvir esse grito agoniante de desespero e alegria, e me parece um prazer ─ e uma gigantesca honra ─ compartilhar com todos aqueles capazes de ouvir esse pedido de socorro de uma voz sempre tão calada dentro de si. E se você ainda não consegue ouvi-lo, tudo bem, ele existe e, no fundo, sabes disso, só precisa saber encontrá-lo. Não é fácil, mas garanto que o prazer é redobrado quando finalmente o acolhe e se sente capaz de entender tantas tormentas que lhe atordoam fervorosamente. Aprender a se ouvir é o talento mais difícil de se aperfeiçoar ─ e o mais compensatório também. Espero que se aventures nisso com toda a garra que tiveres, sempre pronto a entender que tuas quedas ainda existirão, mas tu serás capaz de se reerguer ainda tão elevado quanto antes. Então, boa sorte em sua eterna busca de si mesmo, pois vales mais a pena do que consegues imaginar.
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