#Amo nos filmes
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ireneead · 2 years ago
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Michael & Connie Corleone, 1945 ❤️
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victor1990hugo · 2 years ago
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sunshyni · 2 months ago
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boyfriend | mark lee
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★summary: seu ficante, mark, sente ciúmes de você como se fosse seu namorado; e você tem sentimentos por ele como se quisesse ser sua namorada... Malditos sejam canadenses com rostinho de neném, índole de lobo mau!
warningsᝰ.ᐟ: mencionei o seok matthew do zb1 porque tenho um fraco por canadenses no mundo do kpop. Tem uma frase sobre decapitar e amputar, mas é porque eu tava com o clipe de boyfriend e taste da sabrina carpenter na cabeça KKKKKK
☼︎sun's notes: eu desapareci, eu sei! Na verdade, nem tô respondendo meus amigos ou mesmo algumas pessoas aqui do tumblr direito KKKKK Tenho dois motivos, ou três: depressão, estudos e ansiedade 👍 Às vezes entro aqui e me comparo demais e me sinto horrível KKKKKK Daí eu sumo, perdão!
Eu amo essa música, é uma das minhas favs da ari e acho que combina demais com o mork, então escrevi esse texto provavelmente ruim KKKKKK Espero que vocês gostem! 🖤
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Ninguém podia negar: você sempre foi uma adolescente pirada em Justin Bieber, e mais tarde, uma jovem vidrada em Shawn Mendes. O Canadá realmente tinha seus tesouros, que não se materializavam em medalhas olímpicas ou de competições de neve. O verdadeiro tesouro estava nos homens. Shawn Mendes definitivamente fazia mais o seu tipo; você amava garotos bonzinhos, doces, que em algum momento poderiam ser maus com você, mas você nem perceberia. E era exatamente isso que estava acontecendo com Mark Lee, outro canadense. Ele era estranhamente acessível para você, mas estava dando uma de lobo mau, destruindo sua “casinha” com um sopro poderoso. Dizia que vocês não eram nada, mas, opa, um instante... quem era o homem de mandíbula travada e olhos fixos na cena que você estava protagonizando? Isso mesmo, o Lee.
Não era exatamente uma cena. Você e Mark saíam ocasionalmente, mas você se pegava pensando nele quando a rotina desacelerava. Pensava em mandar uma mensagem, mas se sentia idiota por ser a única que parecia se importar com o que vocês poderiam ter. Sua mãe costumava dizer que as mulheres tinham o péssimo hábito de se importar demais, para no final fazerem papel de trouxa, e você sempre retrucava, dizendo que não era assim. Continuaria retrucando, se fazendo de durona, fingindo que mal se importava, que não queria fazer coisas absurdas, como decapitar ou amputar as garotas com quem Mark Lee postava stories. Sem querer, você se pegava roendo as unhas e sempre se dava bronca. Afinal, pagava caro demais para estragar o trabalho feito nas suas mãos.
Não estava fazendo cena, só se divertindo com uma saia alguns dedos mais curta que o habitual e a sua baby tee de sempre, delineando seu tronco perfeitamente.
— Desse jeito, 'cê vai ficar desidratada — Matthew voltou depois do que pareceu uma eternidade. Provavelmente o bar da balada estava mais cheio que o normal. — A gente nem chegou na parte de conversar sobre bebidas. Não sabia se você tava afim de álcool ou não.
Seok Matthew, outro canadense, bonito feito o inferno, te estendeu uma garrafinha de água com gás. Você detestava água com gás, mas sorriu em sua direção. Para quem olhava de fora, parecia inacreditável como você atraía caras assim num estalar de dedos. Mas, dessa vez, foi pura coincidência. Você sempre fez o estilo celibatária, envolvida demais com a família, diplomas e trabalho, filmes e livros românticos. Não queria um cavalheiro completo; nenhum homem era. Mas será que era pedir demais por um homem escrito por uma mulher?
Poxa vida, Mark cumpria todos os seus requisitos, mas por que diabos ele vivia te lembrando que vocês não tinham um relacionamento? Aquilo te irritava profundamente, dava vontade de estapear aquele rostinho bonito e inocente. Queria mandá-lo ir se foder e, depois, foder com ele.
Só de pensar nisso, seu coração acelerou de raiva, suas bochechas esquentaram. Precisava pensar em outra coisa.
— Acho que a gente conversou demais sobre as nossas músicas favoritas e esquecemos de agir como pessoas normais — você disse, desenroscando a tampinha da garrafa e bebendo um gole. Fechou os olhos com o incômodo do gás. Ponto negativo para o Seok. Quem gostava daquilo, além de quem misturava com uísque e rodelas de limão? Mesmo que não fosse seu drink favorito, preferiria ele em mãos a essa água com gás mediana. Matthew tocou sua cintura, se aproximando para dizer algo no seu ouvido, mas seu olhar já vagava para o idiota chamado Mark, que caminhava até vocês.
Você não prestou atenção no que Matthew disse, apenas assentiu com um sorriso e desviou o olhar para o intruso que interrompeu vocês.
— A gente pode conversar? — Mark perguntou, e você alternou o olhar entre os dois. Disse um “já volto, Matthew” e seguiu o Lee, que, para sua surpresa, a levou até o banheiro unissex. Sem cabines, você esperou ele fechar a porta antes de rir, sem humor.
— Ah, que romântico, Mark — disse, encostando o quadril na pia. Ele a observou, pressionando a língua contra a bochecha antes de desviar o olhar. — O que você quer?
— Eu sei que a gente não se rotula, mas você acha mesmo que eu vou ficar bem vendo você com outra pessoa desse jeito? — Você odiou quando ele se aproximou. Odiava o perfume dele, odiava que decorava os perfumes de todos os seus amores. Atualmente, era o de Mark que sentia nos momentos mais aleatórios do dia. Prendia a respiração, fechava os olhos, para não ter que lembrar das mãos bonitas que seguravam as suas no sigilo, dos olhos intensos que miravam seu rosto na calada da noite, gritando “minha, minha e minha”. Mas ele não conseguia rotular vocês, não conseguia te chamar de namorada. Você não sabia qual era o bloqueio dele, mas aquilo estava começando a tirar sua paz.
— Percebe o quanto não faz sentido nada do que você disse? Só o começo já aniquila tudo que veio depois. Você tá sendo hipócrita, porque durante todo esse tempo eu engoli calada você e o seu harém.
Ele tentou segurar o sorriso, mas não conseguiu. Você colocou as mãos atrás de si, na pia, e Mark se aproximou mais. Roçou o quadril no seu, segurou seu pulso, beijou e mordeu a região de propósito, tentando quebrar o clima tenso entre vocês.
— Eu sei que não faz sentido. Nada disso faz. Desculpa — Ele te beijou, e você envolveu a mão na nuca dele, conduzindo-o num beijo gentil, lento, carregado de saudade e apego. Você tinha certeza de que ninguém que quisesse apenas um caso de uma noite beijaria com tanta entrega assim. — Eu não gosto de te ver sorrindo para outro cara, sabia? Você tem noção disso? Sempre detestei esse tipo de cara, e olha eu aqui, te levando pra um banheiro caídasso só pra dizer que tô morrendo de ciúme.
— E eu nem sou sua namorada — você disse, mas um sorriso já estava no seu rosto. Seus braços contornaram o pescoço esbelto dele, enquanto você deixava beijos no rosto de Mark e puxava seus cabelos levemente longos na nuca. Dizia aquilo com a consciência de que tinham uma relação complicada, mas que, de alguma forma, fazia um bem enorme. E você estaria lá, pronta para ouvi-lo, se ele quisesse finalmente abrir o coração. Você era um desastre. Ele também. E juntos, compartilhariam o mesmo maremoto.
Mark relaxou, o maxilar não mais travado, exibindo apenas um sorrisinho doce, o mesmo que sempre fazia você apagar as luzes e amá-lo como se fosse a última vez.
— E eu nem sou o seu namorado.
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aricastmblr · 20 days ago
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정국아 저렇게 멋지게 만들 줄 알았으면 형이 좀 꾸미고 이상한 짓좀 인했을텐데 다음에는 형이 꾸밀게 영상 만들어줘서 고마워 고생했겠다 # JIMIN # 꾹
Jimin sobre el GCF in Tokyo:
“Jungkook, si hubiera sabido que harías esto de forma tan genial, me hubiera preocupado más por mi apariencia y no hubiera hecho cosas raras… La próxima vez trataré de lucir mejor… Gracias por hacer este vídeo, ¡trabajaste duro!” JIMIN Kkook
7 aniversario de Golden Closet Film in Tokyo - G.C.F in Tokyo (정국&지민)
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G.C.F in Tokyo (정국&지민)
Golden Closet Film in Tokyo with JM @ 2017 
 Director JK
 Director Of Photography JK
 Editor JK 
Actor JM 
 (BGM : There For You - Martin Garrix, Troye Sivan
정국아 저렇게 멋지게 만들 줄 알았으면 형이 좀 꾸미고 이상한 짓좀 인했을텐데 다음에는 형이 꾸밀게 영상 만들어줘서 고마워 고생했겠다 # JIMIN # 꾹
Jimin sobre el GCF in Tokyo:
“Jungkook, si hubiera sabido que harías esto de forma tan genial, me hubiera preocupado más por mi apariencia y no hubiera hecho cosas raras… La próxima vez trataré de lucir mejor… Gracias por hacer este vídeo, ¡trabajaste duro!”
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dramaticadora · 6 months ago
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Seus olhos se fechando enquanto me olha, o calor da sua mão no meu corpo, sua perna que enlaça meu corpo. confesso que a certeza que tenho a cada dia que passa é de que é um amor que quero para a vida toda. a forma como me sinto confortável ao seu lado, como nossos corpos se completam, é tudo tão... real. se a gente fosse mesmo um filme, eu reprisaria nossa história e nossos momentos infinitamente. eu amo amar você, amo me sentir amada por você e amo o fato de que o seu sorriso me fez entender, de uma vez por todas, que nada nesse mundo poderá nos derrubar.
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saciada · 6 months ago
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eu nasci para casar. viver de xameguinho, ver filme agarradinho, fazer lanches e esquecer do resto do mundo enquanto vivemos no nosso mundinho à dois. nasci para amar e ser amada. nasci para ter amor recíproco. nasci para conquistar o mundo com alguém que me apoia ao meu lado. nasci para receber flores sem datas especiais. receber presentes que eu queria muito e não precisei mandar indiretas. nasci para receber amor a toda hora, muitos elogios em todos os momentos. felicidade genuina. nasci para olhar no fundo dos seus olhos e dizer que te amo numa tarde de quarta-feira qualquer, só por ter visto você e sentido vontade de dizer. nasci para ir ao cineminha combinando, dar rolê em lojas vendo mil coisas que não iremos comprar. nasci para receber mensagens suas quando você estiver bêbado e longe de mim. nasci para me sentir amada e segura nos seus braços. nasci para receber tanto amor que até transborda. nasci para casar na igreja, no civil, na praia, num post-it... nasci para ser inteiramente de alguém, sem arrodeio, sem medo, sem desconfiança. nasci para ter a certeza de um amor tranquilo. nasci para ser namorada eterna do meu melhor amigo.
— saciada.
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xcallmevia · 1 month ago
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Tudo começa com um Drink
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Felipe e você se conhecem em uma festa em que você entrou de penetra.
Essa história é baseada em um trecho do filme "A pior pessoa do mundo"
Avisos: infidelidade (ou não?), sexo explícito, namorado babaca e dilemas emocionais.
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Você caminhava, voltando do almoço de formatura do seu namorado, uma ocasi��o organizada pelos seus sogros com a clara intenção de se gabar — afinal, o filho deles estava se formando com honras em uma prestigiada faculdade de direito. Mas você não se deslumbrava com aquilo; os pais do seu namorado nem ao menos fingiam gostar de você, seu namorado começou a te tratar mal e isso foi o suficiente para você pegar sua bolsa e fugir do almoço sem ser notada.
— Você tem um cigarro? — perguntou a uma mulher loira aleatória, parada na entrada de um lugar onde parecia estar acontecendo uma festa.
— Tenho sim — ela procurou na bolsa por alguns segundos e te entregou.
Você agradeceu. Não costumava fumar; era só um pretexto para se aproximar da festa e observar, a música alta havia chamado sua atenção e você decidiu esquecer os acontecimentos de mais cedo.
Entrou no lugar. Era uma casa com paredes brancas a festa ocorria no interior, você se pegou pensando que quem morava ali provavelmente tinha muito dinheiro. Sentiu uma mistura de curiosidade e inquietação.
Ao fundo, uma música animada tocava, e você percebeu que era um casamento. Tentando disfarçar, mas ao mesmo tempo querendo descontrair, foi até a mesa de bebidas, pronta para pegar um copo de sabe-se-lá-o-quê.
— Se eu fosse você, pegaria esse — um homem alto, de cabelo castanho escuro, disse, apontando para uma taça com uma bebida avermelhada.
— Ah, é? E por que a indicação? — você respondeu, entrando na onda do rapaz.
— É o meu drink preferido — ele riu. — Já devo ter tomado uns cinco hoje. E também acho que combina com pessoas mais ousadas.
— Você não me conhece. O que te faz pensar que eu sou ousada? — você disse, com um sorriso quase provocativo.
— O Cosmopolitan tem esse sabor marcante e, ao mesmo tempo, um visual chamativo. Parece um drink feito pra quem quer se destacar, talvez seja esse decote nas costas que me chamou atenção — ele explicou, tentando relacionar o drink com o seu vestido, algo que pra você nem fez sentido, mas você interpretou aquilo como um flerte casual.
— Tudo bem, eu fico com o Cosmopolitan — disse, pegando a taça. — Obrigada pela sugestão.
Virando-se para ele, você riu, acompanhando o clima descontraído do momento.
— Eu aceito o agradecimento se você me disser seu nome — ele respondeu, com um sorriso brincalhão.
Você desviou o olhar, tentando se fazer de difícil, e respondeu com seu nome.
— Prazer, então. Eu me chamo Felipe — ele estendeu a mão, e você apertou a dele. — Então, quem você conhece? O noivo ou a noiva?
Você olhou para ele, tapando a risada com as mãos.
— O quê? — Felipe ficou intrigado com a sua reação.
— E se eu disser que não conheço ninguém? Apenas estava andando na rua e decidi entrar aqui.
O homem abriu a boca, fazendo uma expressão de surpresa.
— Eu disse que a bebida combinava com você — ele comentou, ainda sem acreditar. — Mas fica calma, eu não vou te dedurar.
— E você? — perguntou, curiosa.
— Eu conheço a noiva.
Vocês foram para a varanda da casa, já que onde estavam a música dificultava um pouco a comunicação. O céu começava a escurecer, e a conversa fluiu, com Felipe sempre fazendo você se perguntar se ele realmente estava flertando ou não.
Então, você decidiu ser sincera com ele.
— Você é muito legal, Felipe, mas eu tenho namorado, alguém que amo muito. E acho que, se estivermos tentando ter alguma coisa um com o outro, isso precisa terminar aqui.
Você mentiu na parte em que disse que amava muito o namorado. Ultimamente, o relacionamento de vocês estava em declínio; ele demonstrou ser um idiota egoísta, e você lhe disse há alguns dias que não o amava mais. Porém, decidiram esperar ele se formar para se separarem de vez. E finalmente, hoje ele se formou.
— Tudo bem, só estamos nos conhecendo como amigos — ele enfatizou a última palavra. — E, aliás, onde começa a traição? No sentimento, na intenção ou no contato físico?
Você pensou por um instante e disse:
— Acho que no físico, como beijo na boca ou sexo, já que os sentimentos não são fáceis de controlar, e as intenções podem ser disfarçadas.
— Então, se eu fizer isso, não é traição?
Ele se inclinou e beijou a sua bochecha, quase no limite de seus lábios, de uma forma que te fez sentir calor.
Você ri enquanto o homem se afasta.
— Não, e nem isso! — você brinca.
Então, num impulso, você lambe o pescoço do homem. Por um instante, ambos esquecem que ali estava acontecendo uma festa, e qualquer um que decidisse aparecer na varanda poderia presenciar a estranha cena.
— Preciso ir ao banheiro — você sorri, entendendo o que ele quer dizer.
Felipe te puxa e te conduz enquanto vocês retornam ao foco da festa, levando você para o andar de cima, que estava menos movimentado e mais silencioso. Ao entrarem em um cômodo, Felipe liga a luz, e você percebe que é o banheiro.
Felipe anda até a pia, enquanto você se restringe a fechar a porta e encostar as costas nela. Em nenhum momento os dois tiram o sorriso do rosto.
— Ai, meu vestido está me pinicando — você finge se incomodar com a peça de roupa.
— Se você tirar e coçar, tenho certeza de que vai passar — ele responde, com um sorriso travesso.
Você joga sua bolsa de lado e segura a barra do vestido colado que usa e então começa a subir, fingindo que Felipe não está ali.
Aos poucos sua calcinha minúscula de renda fica a amostra e você vê de canto de olho o homem segurar seu membro por cima da calça.
— Aí, acho que a coceira é mais aqui — você diz, subindo o vestido por completo.
Felipe a observa, com um sorriso em seu rosto.
Por não estar usando sutiã, fica apenas de calcinha, e então olha diretamente para o homem, e ele imediatamente encara seus seios.
Felipe sabia que não podia tocar em você; os limites foram estritamente impostos, mesmo sem nenhuma conversa sobre isso.
O Tesão reprimido do momento atingiu em cheio, e, em um gesto impulsivo, Felipe começou a desabotoar as calças.
Em um instante sua cueca foi jogada de lado e seu volume liberto, você andou até o lado do homem, se sentando na pia, Felipe começou a bombear o membro, enquanto você puxou sua calcinha de lado, seus dedos encontraram a sua entradinha mais do que escorregadia, enquanto a sua outra mão fazia movimentos circulares em seu clitóris.
Felipe ficava com o rosto vermelho a cada movimento de vai e vem que a própria mão fazia, ele lutava para manter os olhos abertos, tentando olhar pra você ao lado dele se tocando. Nenhum dos dois se preocuparam em conter os gemidos.
Você abria cada vez mais as pernas, não controlava mais suas ações.
Felipe gemeu o seu nome em um sinal de que já iria atingir o seu ápice. E então os músculos do homem se contraíram e o jato de esperma saiu de seu membro, escorrendo pela propía intimidade e pernas, se ele não tivesse apoiado no mármore, você teve certeza de que o moreno perderia a força da perna e cairia no chão.
Você não demorou muito pra gozar, enfiou 3 dedinhos e encostou a cabeça no espelho nas suas costas, fazia muito tempo que não sentia algo tão bom e intenso assim.
Ofegantes, vocês dois se olharam em sinergia.
— Vamos nos limpar antes que alguém perceba alguma coisa — ele disse, enrolando o papel higiênico na mão.
Você andou até o seu vestido, vestindo-o. Então, lembrou do seu celular, que até então estava esquecido em sua bolsa desde que decidiu sair do almoço.
Você pegou o aparelho, várias notificações de mensagens e chamadas perdidas de seu namorado pularam na tela.
📍Parte dois
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thoughtwriting · 2 years ago
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Nos terminamos assim, com várias pendências, uma lista de filmes imensa ignorada, vários planos interrompidos, comidas não divididas, e uma cabaninha meia luz não feita.
Eu sigo por aqui com o peito doendo pelo buquê de margaridas que eu não te dei, pelas músicas que eu não te dediquei a tempo e com os poemas que agora só falam em saudade.
Atualmente te desejo a sorte de um amor tranquilo, mas desejo também que você nunca esqueça de nós, porque eu te amei muito, e ainda amo, mas não soube como.
-Astronauta Bebado
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xexyromero · 9 months ago
Note
Xexy, eu te imploro, faz um headcanon dos meninos como pai de menina 🙏🙏
wn: talvez eu morra
meninos do cast x pai de menina
fem!reader headcanon
tw: muito fofo cuidado
enzo:
primeira coisa que fez quando descobriu que ia ser pai foi colocar aquelas cadeirinhas de bebê na traseira da bike. quando descobriu que era menina, colocou uns adesivos de girl power e you go girl.
inclusive, é super contra essa coisa estereotipada de menina rosa com bonecas e exigiu que o enxoval fosse bem neutro, com bichinhos, e procurou uma educação mais livre.
é pai estilo montesori com o quarto todo adaptado.
faz de tudo pra ser o pai mais presente do mundo, mas, como o trabalho exige que ele viaje muito e fique um pouco ausente, deixa mimos e presentinhos escondidos pela casa antes de ir - pra filha ir achando um todo dia, se fazendo presente.
gosta de assistir filme e desenho com a neném, mas prefere atividades ao ar livre. isso não impede que ele saiba todos os nomes dos amigos da hello kitty. ou saber recitar todo o pequena seria de trás pra frente só pra ver a filha sorrir.
agustín:
é o maior bobo de todos os tempos: guarda cada coisinha que a filha o presenteia, inclusive flores secas e desenhos indecifráveis.
chora na apresentação de dia dos pais da escola com o sorriso mais bobo do mundo. todo ano. e vai chorar quando for mostrar o vídeo da apresentação pra outras pessoas.
tem uma tatuagem com a inicial da neném, tamanho do pezinho e da primeira vez que ela escreveu te amo pra ele.
apesar de ter sim um caminho mais estereotipado, com bonecas e lacinhos e vestidinhos, ele apoia muito a liberdade da filha e deixa ela sempre à vontade pra se expressar como quiser.
é daqueles pais que dá muito apoio a tudo que a filha se propõe a fazer: vai levar pras aulas de dança, de skate, de bateria, de piano, de qualquer coisa. e vai achar ela a melhor da turma, sempre.
fran:
é o pai mais carinhoso do mundo - se não está abraçando a menina, está com ela no braço. enche de beijinho, abraço, eu te amos e você é linda.
gosta de fazer penteados até na época que o cabelo é super duper ralinho.
inclusive, é daqueles que compra roupas fashion pra bebê e criança. a menina é um luxo, anda sempre o mais atualizada e antenada com as tendências possíveis. param a rua. ainda mais quando eles resolvem sair combinando.
convidado número um e vip dos chás da tarde e brincadeiras de boneca. e ele entra na brincadeira mesmo, viu? cria personagem com história e tudo.
adora fazer a hora da dança.
matías:
quase caiu pra trás quando descobriu que ia ser pai? sim. mas assumiu desde o primeiro momento e chorou um pouquinho quando descobriu que ia ser menina.
tem a mesma idade mental da filha, então se dão super bem.
isso significa que ele também birra quando ela desobedece ou faz algo que ele não gosta. é muito engraçado.
deixa ela rabiscar ele todinho, encher de adesivo, cortar cabelo com tesoura e maquiar ele com aquelas maquiagens de criança. os dois adoram.
bebê quer? papai dá. faz todas as vontades e todos os quereres. mas tenta explicar que faz porque quer e pode, porque ela é uma menina educada ou porque fez algo de bom. ele mima, mas tenta evitar que ela se torne mimada.
kuku:
é aquele estilo de pai que, caso a filha comente que gosta de maçã, aparece no dia seguinte com 20 maçãs de baixo do braço com a maior naturalidade possível.
é apaixonado pela filha. cheio de fotos dela no celular, na geladeira, em porta retratos. mostra inclusive pra estranhos quando tem oportunidade.
primeiro da fila de todas as apresentações que ela resolva fazer na vida. e o primeiro a aplaudir de pé.
são super grudadinhos e ela sempre corre pros braços dele quando se sente mal, doente ou ameaçada. é um grude só.
adoram assistir filme juntos e toda sexta-feira é dia de cinema em casa.
pipe:
pai de menina daqueles que sai na rua usando blusa escrito pai de menina com a menina em questão nos braços.
leu e releu oitenta vezes vários livros sobre os cuidados e particularidades de ser pai de menina.
inclusive, sabia mais sobre menstruação que a própria mãe no sentido técnico da coisa.
chora se ela se machuca ou se é machucada. é horrível quando ela tem que fazer exame porque pipe não se aguenta de tanto chorar, atrapalhando todo mundo no processo.
fez uma mini cozinha pra ele e sua mini querida cozinharem omeletes e pratos simples juntos. deixa ela ter a maior autonomia possível.
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dreamwithlost · 3 months ago
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AMORZINHO?
❝Era um namoro escondido dos seus amigos, mas uma gafe em um jantar revela o segredo❞
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Jaemin x Reader
Gênero: Fluffy, comédia romântica
W.C: 1.9K
ᏪNotas: Acho que essa foi a coisa mais sessão da tarde que já escrevi! Bem, espero que gostem meus amores, me diverti escrevendo esse pedido, boa leitura ♡
Ps: Pq a cada pedido da Mika que passa, eu não propositalmente acabo fazendo uma estética mais fofa que a outra? 😭 Eu amo, confesso
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Na casa antiga onde passou a infância, a atmosfera era sempre repleta de fantasia. Sua mãe lia histórias antes de dormir, e seu pai recitava versos ao pôr do sol, como um ritual sagrado. Cresceu cercada de romances, impressos nas paredes e guardados nas estantes empoeiradas daquele casal muquirana de literatura. Mas o que você jamais imaginou era que a primeira vez em que viveria algo digno dessas histórias seria com alguém tão próximo, alguém de seu círculo íntimo de amigos.
Enquanto se preparava para sair, seu celular vibrou com uma sequência de mensagens de Jaemin.
[01/08, 19:06] Gatinho ♡: Amor, tem certeza de que não quer que eu vá te buscar?
[01/09, 19:06] Gatinho ♡: Podemos andar juntos até a esquina do restaurante e depois nos separamos.
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Nossa, se separar na esquina é meio suspeito, né?
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Então depois da esquina.
As mensagens dele sempre a faziam sorrir. Olhou para a tela e, segurando o riso, respondeu. Estavam sendo cuidadosos, pois ainda não tinham revelado seu relacionamento para o restante do grupo de amigos — aqueles que agora iam encontrar para um jantar, num domingo gélido. Não que eles fossem brigar ou se opor, mas havia algo estranho em simplesmente chegar e dizer: "Ei, estamos juntos agora!". A ideia de se tornarem o "casal chaveirinho" do grupo era o suficiente para hesitar. Afinal, quem gosta do casalzinho do grupo?
Logo você chegou à fachada do restaurante. As luzes quentes das lâmpadas iluminavam os rostos familiares de Johnny, Jeno, e Nara, que acenaram entusiasmados, mesmo à distância. Esse hábito de cumprimentar exageradamente sempre causava estranheza em quem passava no meio e se questionava se o aceno era para a pessoa ou não.
Abraçou os amigos, beliscando Johnny, que nunca perdia uma chance de provocá-la. E então tentou ao máximo conter o impulso de correr para os braços de Jaemin, que também se aproximava. Foi estranho cumprimentá-lo sem um beijo, especialmente ao ver as madeixas recém-pintadas de azul balançando ao vento, combinando perfeitamente com a estética do restaurante, quase como uma cena de filme.
— Meu Deus, você nem contou que ia pintar o cabelo! — Nara exclamou, admirando o novo visual do amigo. Você, instintivamente, puxou a manga do casaco um pouco mais para baixo, escondendo os pequenos respingos de tinta azul que ainda estavam ali, um segredo silencioso de que você era a responsável por aquela transformação.
— Queria fazer surpresa — Jaemin respondeu, girando para mostrar o cabelo. — Curtiram?
— Tá um gatinho! — Você e Jeno elogiaram ao mesmo tempo, trocando olhares cúmplices logo depois.
— Que isso, elogiando meu homem? — Jeno brincou, fingindo indignação.
— Calma, calma, tem Jaemin pros quatro — O próprio entrou na brincadeira, se colocando entre você e Jeno, passando os braços pelos ombros de ambos enquanto começavam a entrar no restaurante.
Vocês riram, fingindo brigar, e logo Johnny e Nara se juntaram à confusão. Quando estavam juntos, era como invocar um furacão que bagunçava tudo, envolto de piadas e flertes. Agora, com Jaemin, essa dinâmica ficava ainda mais engraçada, pois ninguém ali imaginava que os elogios trocados entre vocês dois eram mais do que brincadeira.
Ao serem recebidos por um garçom, tentaram manter a compostura por miseros cinco segundos, seguindo-o até uma mesa próxima à grande janela de vidro. Sentaram-se confortavelmente nos estofados cinzas; Johnny e Jaemin de um lado, você, Nara e Jeno do outro. O restaurante era aconchegante, com paredes de madeira antiga, plantas penduradas e o cheiro irresistível da comida local. O ambiente envolvido com copos tilintando em brindes e risadas se espalhando pelas mesas ao redor.
A conversa fluía facilmente enquanto esperavam pelos pedidos. Discutiram o cotidiano da vida adulta, repetiram mil vezes a promessa de se encontrarem mais, falaram sobre novos interesses amorosos, até que um assunto, para seu desconforto, ganhou destaque assim que as refeições chegaram.
— E você, hein, Jae? — Johnny perguntou, passando o braço pelos ombros do amigo. — Nunca mais fofocou sobre nenhum lance, e olha que você era um verdadeiro garanhão!
Jaemin quase engasgou com a cerveja, forçando um riso.
— É verdade! Devíamos arranjar uma namoradinha pra ele. — Nara entrou na conversa, e você imediatamente a encarou. — Ele é o que tá há mais tempo na seca.
— Não, gente, que isso — Jaemin desconversou. — Tô muito bem com minha vida, tipo, muito bem. Amo minha vida. — Ele enfatizou, como um marido com culpa no cartório.
— Ah, qual é, logo você? — Jeno provocou. — E aquela boate? Aposto que você quer ir de novo.
Seu sorriso se esvaiu ao ouvir aquilo. Lenta e discretamente, você colocou seu copo na mesa, ergueu uma sobrancelha e, olhando diretamente para seu namorado secreto, perguntou:
— Boate?
— Ah! — Jaemin exclamou, rindo nervoso e batendo na mesa. — Qual foi, Jeno? A gente foi lá há tanto tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo.
— Ué, mas não faz tanto tempo assim — Johnny retrucou.
— U-ué, óbvio que faz — Jaemin tentava manter o controle, embora o nervosismo estivesse claro. Não que você fosse uma namorada controladora, mas era insegura, e aquela conversa estava começando a incomodá-la. — Foi antes do parque de diversões, né?
Afinal, foi no parque de diversões que o romance de vocês começou.
— Ah, isso foi — Jeno finalmente concordou, mastigando um pedaço de frango frito.
— E você ainda tem o contato daquela garota? — Jhonny perguntou, com um tom casual.
— Uhhh, garota? — Nara segurou seu braço, animada com a fofoca. Você fingiu empolgação, mas seus olhos estavam fixos nas íris de Jaemin.
— O quê? Óbvio que não! — Jaemin negou rapidamente.
— Sério? Mas ela era tão a sua cara — Johnny lamentou.
— Nada a ver — Desconversou, desconfortável. — Nem salvei o contato dela. Não estava na vibe, até falei isso pra ela! Ela super entendeu.
— Nossa, do nada virou um cara decente? — Nara brincou, tentando abrir um sachê de maionese.
— Sempre fui — Jaemin respondeu, voltando a beber.
O foco no rapaz finalmente pareceu se dissolver, e outras vítimas do bullying amigável apareceram, sobrando para Nara e seus relacionamentos sempre conturbados. A garota lhe estendeu silenciosamente o maldito sachê, lhe pedindo com aqueles olhinhos brilhantes para que abrisse para ela. Você riu, um pouco mais tranquila com a história de Jaemin e voltando a achar graça daquilo tudo, era estranho não poder simplesmente dizer um "mas ele ta comigo agora" para as pessoas. Era estranho como sentia tanta vontade de reafirmar aquilo.
Talvez estivesse com medo de tudo. Jaemin parecia ter saído de uma das histórias que sua família tanto amava, poderia sumir de sua vista como um príncipe encantado a qualquer momento.
— Ai! — Você reclamou, distraída em seus pensamentos, quando acabou se machucando com o sachê de maionese.
— Meu Deus! — Jaemin exclamou, se levantando e inclinando o corpo para frente, segurando sua mão. Ele observou a pequena gota de sangue que se formou em seu polegar. — Tá tudo bem, amorzinho? — Perguntou, preocupado, uma das qualidades que a fez se apaixonar por ele. Quem não sonha com um homem tão atencioso?
— Estou bem — Você riu de si mesma. — Como consegui me machucar com isso?
— Já tá bêbada, é? — Jaemin brincou, ainda segurando sua mão. — Tem que tomar mais cuidado e...
Você parou de ouvir as palavras dele quando percebeu os olhares de seus amigos fixos em vocês, boquiabertos de surpresa.
— Amo... Jaemin — Você chamou, tentando trazê-lo de volta à realidade. — Jaemin — chamou de novo, apontando com a cabeça para a mesa.
— Oh — Ele murmurou, soltando suas mãos rapidamente e voltando a se sentar.
— Amorzinho? — Os três amigos perguntaram em coro.
Você respirou fundo, preparando-se para inventar uma desculpa, mas Jaemin a interrompeu.
— Sim — Ele confessou, olhando para você. — Chega, não tem por que mentir. — Suspirou. — Nós estamos juntos. — Ele estendeu a mão, buscando o seu toque novamente.
Você a segurou com um pouco de apreensão, temendo a reação do grupo.
— Ahhhh — Jeno foi o primeiro a falar, levantando o polegar. — Por isso você estava agindo como um homem casado com cinco filhos quando mencionamos a boate.
Nara e Johnny riram, começando a especular sobre vocês com o garoto.
— A gente só não queria contar por... — Jaemin começou, procurando as palavras certas, mas você completou:
— Por medo de como isso poderia mudar as coisas no grupo. — Sua voz saiu baixa, como um desabafo. — Vocês sabem como é... A gente não queria que ficasse estranho. Afinal...
— Ninguém gosta do casal do grupo — Todos disseram em uníssono.
— Vocês a gente pode suportar — Nara tranquilizou, erguendo as mãos e juntando os dedos em um quadrado, semelhante à uma câmera — Formam um casal bonitinho de ver.
Você e Jaemin trocaram olhares, um pouco surpresos. Talvez não tivessem sido tão discretos quanto pensavam. E um sorriso finalmente brotou em seu rosto, aliviando a tensão que sentia no peito.
— Mas não pensem que vão escapar de contar como isso aconteceu. Queremos todos os detalhes! — Nara completou.
— Tipo, todos — Johnny reforçou, erguendo uma sobrancelha de forma exagerada, arrancando risadas de todos na mesa.
Jaemin riu, relaxando na cadeira.
— Certo, certo. Vamos contar, mas... — ele começou a dizer, desviando o olhar para você. — Que tal começarmos pela parte em que eu derrubei tinta azul no cabelo dela?
As risadas ecoaram pela mesa, enquanto você corava ligeiramente, lembrando-se da bagunça que foi aquela noite. Agora, com os amigos ao redor, parecia muito mais fácil compartilhar esses momentos.
— Espera... foi você quem pintou o cabelo dele? — Nara perguntou, surpresa.
— Era pra ser um segredo... — Você respondeu, rindo.
— Eu sabia que só você teria coragem de deixar ele com esse visual todo "cool" — Jeno provocou, enquanto Jaemin fazia um gesto de agradecimento exagerado, como se estivesse sendo elogiado por sua performance em um grande filme.
Entre risadas e comentários descontraídos, o clima ficou ainda mais leve. A conversa fluía, e vocês finalmente puderam relaxar. Sentia-se aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Olhando para os amigos, percebeu o quanto eles significavam para você. Aquele grupo era sua família escolhida, e agora, com Jaemin ao seu lado, tudo parecia ainda mais completo.
Porém, Johnny, sempre dramático, resolveu roubar a cena.
— Só vamos colocar um limite de quantos "amorzinhos" podem ser soltos no dia, se não eu vou — ele ponderou por um segundo, e com uma expressão exagerada de tristeza, afundou o rosto na mesa, fingindo um choro sofrido. — Chorar, meu Deus, como eu sou sozinho!
As risadas ecoaram novamente, mas havia uma ponta de verdade na brincadeira no rapaz de luzes. Jeno, sempre o amigo solidário, esticou-se para bater no ombro do mesmo, dizendo:
— Calma, Johnnyzinho, eu namoro com você, agora que essa baranga roubou meu namorado.
Mais uma vez, todos caíram na gargalhada. O alívio que sentiu ao ver que seus amigos estavam não só aceitando, mas também celebrando seu relacionamento com Jaemin, foi imenso. A partir daquele momento, a noite seguiu com ainda mais leveza, brincadeiras e histórias, cada um dos amigos fazendo questão de garantir que aquele jantar fosse memorável.
Você mais uma vez segurou a mão de Jaemin sobre a mesa, e ele a apertou de volta, sorrindo para você com aquele brilho nos olhos que fez seu coração acelerar.
Se sentiu assim, como em um dos romances que jurava não existir na realidade, mas lá estava você, com o amor de sua vida e seus amigos, em um sorriso de orelha a orelha. Haveria noite mais clichê do que essa?
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ireneead · 2 years ago
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Happy birthday, Talia Shire! ❤️❤️❤️
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victor1990hugo · 2 years ago
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sunshyni · 3 months ago
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BLIND DATE | JOHNNY SUH
resumo: você tinha um encontro às cegas, só não sabia que ele seria literalmente num breu.
notinha da Sun: pra mim o Johnny é um cara escrito por uma mulher, juro, amo esse homem 😭 E tenho muita facilidade pra escrever com ele, recebi esse pedido um tempinho atrás e não consegui me conter e isso surgiu!! Espero que vocês gostem!! Perdoem a mãe se estiver ruim!! 🙏
palavras: 1.2k
avisos: menção ao Taeyong, levemente sugestivo e acredito que seja só isso!! 😊
boa leitura, docinhos!! 🍷
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Fazia muito tempo desde a última vez que você relaxou no sofá da sua casa assistindo a algum filme romântico na companhia de um bom espumante. O tempo passou rápido demais e, quando se deu conta, lá estava você, com 29 anos, beirando a idade do sucesso: os 30. No entanto, você era apenas uma veterinária de uma cidadezinha do interior que se mudara há seis meses para a cidade grande. Ainda estava tentando se adaptar, conhecer as gírias e tudo mais. Mas voltando ao ponto principal, você não tinha tempo para descansar porque estava numa maratona sem fim de encontros providenciados por sua mãe casamenteira e seus novos amigos da metrópole.
O encontro dessa vez foi marcado por um de seus amigos, Taeyong, o maluquinho do seu prédio, que tinha os mesmos hábitos de velho que você — como tomar café da tarde e tricotar coisas inusitadas, como a balaclava que você fez para seu cachorrinho salsicha. Mas ele tinha uma peculiaridade que o diferenciava de você: ao contrário de você, Taeyong era agitado, com um vai e vem incessante no apartamento, grande parte de garotas, mas de vez em quando também flagrava alguns garotos passando pela sua porta. Ele era sortudo pra caramba.
E aqui estava você, num restaurante meio escondido da civilização, num dos menores becos da Inglaterra — essa informação você inventou. Quando chegou, o recepcionista recolheu seu casaco pesado, deixando você apenas com o vestidinho preto e a meia-calça fio 70. A recepção do local era separada do salão onde as refeições eram servidas. Um dos garçons te levou até uma mesa privativa onde só haveriam vocês dois — você e seu parceiro, que aparentemente ainda não tinha chegado. Ao se sentar, o garçom que a acompanhava apareceu com uma venda de cetim preta. Você franziu a testa, sem entender, e ele logo explicou:
— As vendas fazem parte da experiência de degustação dos pratos e também para que você e seu parceiro se conectem além da aparência física — ele explicou, e você assentiu para toda aquela maluquice. Taeyong não teve a decência de te explicar sobre essa experiência sensorial. Você também poderia ter pesquisado um pouco sobre o lugar, mas confiou cegamente no seu amigo. Permitiu que o garçom amarrasse a venda sobre seus olhos. Seu coração acelerou por algum motivo; enxergar o mundo dessa forma era algo intrigante. Te fazia refletir que as pessoas cegas se apaixonavam pela voz da outra pessoa, imaginando como ela seria, sem preconceitos, pois não precisavam ver para amar.
Você sempre foi esperançosa, mesmo que tentasse ao máximo não pensar muito sobre as coisas. Era involuntário, você pensava de qualquer jeito. Então, nos minutos seguintes, enquanto o garçom perguntou se você estava com sede e você humildemente bebeu água com um canudinho, começou a pensar que aquele era o momento e o lugar perfeito para encontrar o amor da sua vida. O pai dos seus filhos, com quem teria cachorros e gatos, e se ele quisesse um porquinho-da-índia, você provavelmente cederia e...
Parou de beber a água quando ouviu passos se aproximando. Eram passos incertos, provavelmente porque ele também estava vendado. Sentiu a respiração do seu parceiro, ouviu um pigarro e percebeu até a vontade que ele tinha de rir.
— Oi — ele disse, com a voz grossa e firme. Você pensou que ele poderia ser o tipo de cara que te trata como uma dama fora das quatro paredes e como... Ok, fazia muito tempo que você não tinha relações com outras pessoas e estava fantasiando sem perceber. Engoliu em seco e respondeu com um oi meio esganiçado.
— Eu até estenderia a mão para te cumprimentar, mas posso acabar quebrando alguma louça. Então, prazer, sou o Johnny — ele disse, e você sorriu. Sabia que havia dois garçons no recinto, um ao seu lado e outro acompanhando Johnny, mas eles mal respiravam. Se respiravam, era de uma forma quase imperceptível.
— Vou aproveitar o clima de mistério das vendas e não vou dizer meu nome, por enquanto — você respondeu, ouvindo uma risadinha dele. Ele estava ganhando pontos com você. Parecia ser do tipo músico, o que te atraía bastante. Afinal, eles costumavam gemer melhor, e não havia nada mais prazeroso do que ouvir uma musiquinha de dormir depois de um longo dia. Meu Deus, você definitivamente se casaria com aquele homem.
— Tá certo, mas só pra te avisar, juro que sou um homem de bem. Foram meus amigos que me colocaram nessa fria bizarra.
— Confesso que eu também não fazia ideia — você disse, e então os pratos começaram a chegar. Vocês mais riram do que comeram. Serem alimentados por colheres de estranhos era a coisa mais esquisita do mundo, mas pelo menos a comida era boa. Johnny te contou sobre sua profissão, corretor de imóveis. Todos os seus amigos namoravam, eram casados ou tinham filhos de 5 anos, e ele continuava na vida de workaholic. Por isso, assim como você, ele tinha passado por uma tsunami de encontros na última semana, mas aquela era a primeira vez que passava por uma experiência como aquela. Você contou um pouco sobre si, e começaram a brincar debaixo da mesa. Seu pé saía do mocassim preto e subia pela perna dele, coberta pela calça, deixando ambos um tanto excitados, mesmo com a presença silenciosa dos garçons.
— Isso não tá sendo uma tortura, embora eles estejam tentando com afinco fazer a gente se apaixonar com todo esse clima — Johnny disse, querendo desesperadamente tirar a venda e te olhar, mas também querendo seguir os métodos do restaurante. Ele começara obediente, então terminaria da mesma forma. Você sorriu, mordendo o lábio inferior, com vontade de gritar de felicidade.
— Eles não têm que se esforçar muito para isso acontecer — você respondeu. Johnny não disse nada, mas você sentiu o sorriso dele se formando no rosto.
Vocês só puderam tirar as vendas de volta na recepção do restaurante. Finalmente, você olhou para Johnny, sua altura, seu rosto bonito, e sorriu como uma idiota. Ele fez o mesmo, gostando do que via, mas sem dizer nada quando foi cobrado pelo jantar, que insistiu em pagar sozinho. Você saiu primeiro, o ar gélido da cidade atingindo suas bochechas, mas elas estavam tão quentes com a visão do homem alto que você nem sentiu o frio.
— Não achei que você fosse tão bonita — ele disse, e você nem se importou que ele envolvesse sua cintura com o braço, te agarrando de um jeito que deveria ser ilegal. Você engoliu em seco, brincou com ele, sorriu e deu um beijo suave em sua bochecha.
— Não achei que você fosse tão ousado — você respondeu com um sorrisinho nos lábios. O fato de estarem num beco no meio do nada tornava tudo ainda mais interessante. Você podia beijá-lo da forma mais libidinosa possível, com muitas mãos e dentes.
— Eu não sou, mas se é essa a fama que vou ter com você... Por que a gente não se beija? Depois de toda essa maluquice, acho que tudo que preciso é de um beijo seu, Cinderela.
Você sorriu, não tinha dito seu nome ainda, mas o deixaria na curiosidade. Cinderela serviria por enquanto. Ficou na ponta dos pés, e o aperto na sua cintura te puxou ainda mais para junto do corpo quente dele. Beijou-o suavemente, apesar de ter fantasiado algo mais selvagem. Coisas boas deveriam durar mais, então brincou com a língua dele, sugando com cuidado, fazendo-o arfar levemente quando você se afastou. Não o soltou por completo, mantendo o rosto próximo ao dele, que ainda não tinha aberto os olhos castanhos.
— Sabia que isso ia acabar bem — ele disse confiante, e você segurou a nuca dele para beijá-lo novamente, numa sucessão de beijos carinhosos.
— Tô vendo, literalmente, que você é impossível, Johnny.
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lilac-skkie · 2 months ago
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NO ESCAPE
🍓doação futura
combo: capa + plot
pairing: -
plot: "Quatro estranhos acordam em um quarto avermelhado, sem portas ou janelas e sem sinal de que havia alguma saída... Um enorme relógio se encontra em uma das paredes e começa a contar 24h...As instruções são 'Encontrem a saída antes que o tempo se esgote, há vários caminhos e somente um deles os deixará sair ilesos.'"
Eu amo um suspense e um terror psicológico, por isso me inspirei nos filmes: Escape Room, Cubo, Jogos Mortais e Exame pra criar esta capinha e amaria ler algo do gênero, então espero que alguém queira adotar 🥹
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nominzn · 6 months ago
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false god...
giselle x leitora fluff, um pouco de angst; wc 771 𓏲ּ .ᐟ. um estilinho um pouco diferente por aqui. pov da giselle quebrando a parede.
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Você quer que eu minta ou diga a verdade?
A mentira? Ah sim. 
Bom… Então eu não amo ardentemente a garota que está agora olhando pela janela da cidade pouco estrelada, mas completamente iluminada pelas luzes artificiais. Ela está de costas e ainda não notou minha presença porque sou uma covarde, não me vi capaz de atravessar as poucas pessoas que visitam o terraço do restaurante com a vista mais linda de Nova Iorque. 
Por que ainda não fui até ela? É complicado. 
Conheci o amor da minha vida há dois anos atrás bem aqui onde estamos neste exato momento. Foi o melhor primeiro encontro da minha vida, tão bom que tivemos o segundo, o terceiro, o quarto… No décimo, pedi sua mão em namoro. O ano mais incrível da minha vida. 
Desde o início, eu soube que ela era para mim, assim como eu fui feita para ela. 
“Me conta um segredo?” Ela sussurrou contra os meus lábios enquanto o filme idiota passava, esquecido, na televisão do meu antigo apartamento. 
Os beijos dela são minha religião. Recordo-me de cada um deles como se ainda estivessem acontecendo, e o meu coração morre de saudades quando uma memória faz com que eu sinta seus toques sobre mim. 
“Eu nunca amei assim.” Pude derramar a certeza que vinha me assustando nos dois meses anteriores. “Tô com medo.” 
Ela espantou os fios da minha franja que importunavam meus olhos sem dizer uma palavra sequer, mas a compreendi no olhar. Abençoados sejam os olhos castanhos dessa mulher. 
Antes que eu pudesse respirar fundo outra vez, os benditos olhos que me acolheram naquela noite me avistaram. Não consegui soltar o ar. 
“Giselle…” Ela murmura, está tão surpresa quanto eu. 
Meus passos seguintes parecem a única coisa a acontecer no mundo, o tempo passa devagar até que eu pare ao lado dela. Larguei a bolsa de qualquer jeito sobre os pratos de porcelana caros, sentindo certa ardência nas pálpebras. Nós realmente conseguimos. 
“Giselle!” 
Ela levanta e me aperta contra si depois de oito longos meses. Dia após dia eu ponderei como seria sua reação ao me ver outra vez. Por causa da promessa que havia feito ao meu pai, eu teria de ir a um voluntariado por quase um ano inteiro. Decidimos terminar. 
Eu quebrei o coração da minha preciosa namorada, vi suas lágrimas encharcarem seu rosto tão perfeito no dia em que conversamos, também no dia em que ela me levou ao aeroporto junto com minha família e na chamada de vídeo que fizemos quando cheguei na nova cidade. 
Depois disso, minha vida virou de cabeça para baixo e eu mal tinha tempo de atualizar os meus próprios pais. Mesmo sabendo que não parecia o melhor, precisava deixá-la livre para viver exatamente por isso. A cada momento, especialmente no último mês do programa, eu pensava se ela ainda se lembrava do pedido que fez antes do meu embarque e, se tivesse achado outra para amá-la, ela ainda cumpriria o combinado? 
“Você sabia que vai voltar perto do dia que a gente se conheceu?” A minha princesa mal tinha forças para chorar de novo. Ela me abraçava forte pela cintura, e eu segurava a sua face nas minhas mãos e tentava não beijá-la para não arruinar o que já estava arruinado. Apenas balancei a cabeça. “Quando o dia chegar, você promete que vai me encontrar lá como no nosso primeiro encontro?”
“Meu bem, não faz isso…” 
“É só um combinado, então.” 
“Combinado.” 
“Todos os dias foram vazios sem você, minha Giselle.” 
Sua voz arrepia minha pele quando a ouço outra vez tão perto de mim.
“Você ainda me ama?” Meus dedos seguram seu queixo, lutando contra a tentação de tomar seus lábios nos meus. Preciso ter certeza de que ainda sou a única, porque eu sou inteiramente dela. 
“Eu te adoro, meu amor.” Ela sorri e me contagia. Meus olhos encontram os dela com a mesma ternura ou maior, como se eu nunca tivesse partido para um outro continente. “Sou sua.” 
Enfim colo os nossos lábios, imediatamente sendo atingida pela corrente elétrica que me fez jurar que jamais a esqueceria. Amor. Minhas mãos acariciam suas costas livres ao passo que as dela seguram minha nuca com uma paixão sem fim.
O nosso combinado foi o que me manteve esperançosa durante o tempo que estive longe, finalmente estou em casa. 
Os selares que deposito em seu rosto deixam a marca do meu gloss brilhante, mas não é uma preocupação. Nada parece ter peso agora, tudo que importa é que estamos juntas aqui, agora e por muito, muito tempo.
“Nunca mais vou te deixar.” 
É, sim, uma promessa.
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n/a: gostaram? primeiro wlw da senhora moonlezn. pretendo escrever com as meninas do loona, do xg, talvez rv... e é isso. bjs <33
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kyuala · 8 months ago
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♡ cast de lsdln como letras de claudinho & buchecha ♡
E VAMOS DE BRASILIDADES? gente peço perdão e licença poética aqui pois não sou a maior fã dos claudinho & buceta e coloquei só as que eu já conhecia porém ☝🏼 vi o filme deles esses dias (aliás recomendo muito) e fiquei pensando 💭 como eu tenho síndrome de cast de lsdln (ao invés de cérebro tem só o cast de lsdln na minha cabeça) não pude evitar fazer a ponte mental e saiu essa besteirinha aqui rs espero que gostem! não é necessário conhecer as músicas para ler <3
enzo vogrincic
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é muita ousadia ter que percorrer / o país inteiro pra achar você / mas tudo que eu faço tem um bom motivo / linda, eu te amo, vem ficar comigo
de mãos cheias (ocupadas com bolsas, casacos, documentos e mais algumas coisas que nem ele mesmo se recorda agora) e coração também, enzo só consegue pensar que agora só faltam os braços, ansiosos pela sua presença, enquanto atravessa a entrada da rodoviária a passos largos até você e mira o próprio sorriso espelhado no teu rosto.
"nem acredito que você veio mesmo," você suspira em meio ao calor do abraço, mais para si mesma do que para ele. sabia que a viagem era longa e penosa, ainda mais de ônibus. sente teu peito estremecer colado ao dele quando teu namorado apenas dá uma risada.
"claro que vim, mi amor," enzo responde, se desvencilhando do abraço para te olhar direito agora, admirar cada detalhe - novo e já conhecido - teu. "tudo por você."
agustín pardella
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'tô alucinado pelo seu olhar / vou aonde for até te encontrar / eu te amo demais, você é minha paz / faz amor gostoso de novo comigo, faz
o olhar de agustín te queima da cabeça aos pés, apesar de se esforçar para ignorá-lo - tudo parte do teu jogo, é claro.
"amor, sabe onde coloquei aquele meu shorts escuro?" pergunta, dissimulada, enquanto se dobra sobre o cesto de roupa suja na lavanderia ligada à cozinha, de onde teu marido assiste o teatrinho, tão vidrado que já nem presta mais atenção na tigela e na colher que tem em mãos. faz questão de presenteá-lo com a melhor visão do teu bumbum empinado, pouquíssimo coberto pelo tecido minúsculo e transparente da calcinha, antes de bufar e sair em direção ao quarto, evitando o olhar voraz alheio para não sair do personagem e empregando teu melhor biquinho nos lábios. "eu 'tô com tanto frio com as pernas de fora assim..."
mal consegue esconder o sorriso quando ouve o som da tigela sendo deixada na pia de qualquer jeito, seguido dos passos firmes. sabe que ele não te resiste e o fato nunca perde a graça. o vê encostando no batente da porta e cruzando os braços assim que você se senta na cama de casal, não deixando escapar a forma como o olhar dele recai automaticamente sobre tuas pernas abertas sem vergonha alguma.
"'tá com frio e não coloca uma blusa?" ele indaga, o tom alegre e descontraído de sempre faltando na voz, enquanto fita a própria regata larga que mal cobre teu torso.
você apenas dá de ombros, "gosto de usar suas roupas."
"ah, é?" agustín se aproxima, perdendo tempo nenhum ao te puxar pelos calcanhares, te arrastando até estar deitada na beirada da cama, concordando com a cabeça. teu sorrisinho denuncia que o plano segue invicto, funcionando como sempre. uma das pernas abraça o tronco forte à tua frente enquanto a outra recebe beijinhos castos - fingidos, ardilosos - do homem. "mas pode ir tirando tudo que eu mesmo te deixo bem quentinha rapidinho, nena."
matías recalt
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eu não existo longe de você / e a solidão é o meu pior castigo / eu conto as horas pra poder te ver / mas o relógio 'tá de mal comigo
teu sorriso já vem mal contido desde antes de abrir a porta e entrar no quarto do rapaz. assim que te percebe no campo de visão, matías te fita com os olhos numa mistura de raiva e chateação - sabe que é tudo implicância, entretanto.
"lembrou que tem namorado?"
você sorri ainda mais ao ouvir a voz rouca, caminhando em passos cuidadosos pelo quarto mal iluminado até a cama. "eu nunca esqueço de você, meu amor."
ouve um resmungo qualquer como resposta e segura o riso - tentando não cutucar a sensibilidade do teu namorado ainda mais -, levantando o cobertor e se emaranhando junto ao corpo quente ao teu lado. se já não estava claro antes, tem certeza quando o sente te envolver com os braços, como se fosse um coala, de que todo o showzinho do garoto é só manha. a mais pura manha.
"você sabe que eu só não vim antes porque não consegui, matí," você o lembra novamente, levando uma das mãos a fazer carinho nos cabelos castanhos quando o sente te apertar ainda mais nos seus braços. "'tava muito ocupada no trabalho."
"eu sei," matías lamuria baixinho, quase inaudível se não estivessem tão próximos um do outro. "é que o tempo passa mais devagar quando você não 'tá aqui, bebita," continua, fazendo um calor se espalhar por todo teu peito mesmo sem querer e sem saber. "parece até que o relógio 'tá de mal comigo."
esteban kukuriczka
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quero te encontrar / quero te amar / você pra mim é tudo / minha terra, meu céu, meu mar
esteban sente os joelhos subindo e descendo de nervoso enquanto espera sentado à mesa da padaria, sozinho, mas mal lhes dá atenção. na cabeça não há espaço para outro pensamento agora, apesar de parecer não haver nenhum à primeira vista; culpa do olhar longe e divagado.
se sente feliz pela oportunidade, claro. mas não pode deixar de pensar. o que será que você vai achar? maravilhoso, é óbvio, responde a si mesmo, pois já te conhece como a palma da própria mão - por mais suada e escorregadia que esta esteja agora. mas e os planos que fizeram para o próximo ano? vamos dar um jeito, pensa, nós sempre damos um jeito. mas e se não derem? será que vão aguentar? será que vão se cansar um do outro, se afastar, brigar ou pior, terminar?
esteban mal consegue sentir os calafrios da cabeça aos pés, aqueles que sempre vêm acompanhados desse pensamento assombroso, quando te avista chegar à mesa, se aproximando com o sorriso mais caloroso que já viu. aquele que só você tem e que reserva só para ele.
é lembrado, então, que passarão por esse desafio assim como passaram por todos os anteriores. com a certeza de que são o céu, a terra, o mar, tudo um para o outro. e só isso basta.
fran romero
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amor sem beijinho, buchecha sem claudinho / sou eu assim sem você / circo sem palhaço, namoro sem abraço / sou eu assim sem você
"sai, francisco!" tua voz esbraveja, apesar da risada que a acompanha.
"francisco?!" teu namorado questiona, tão indignado que as mãos quase te dão uma trela e te deixam escapar. quase.
"ué, seu nome é qual?" você insiste em implicar, enquanto ainda tenta se safar dos braços alheios. "se chama de 'amor' você não me escuta, fica querendo me agarrar quando eu falo que quero ficar sozinha. palhaço."
aí sente, então, o abraço perdendo a força. mas a pontinha de culpa vem mesmo quando vê o bico já formado nos lábios do rapaz.
"nossa, mas que namoro é esse?" fran reflete, mais para deixar no ar mesmo do que direcionado a você agora que te vira as costas. "não tem um abraço, não tem beijinho..." continua, com um sorrisinho no rosto, escondido de você, sabendo que nesse momento já te tem nas mãos - quase que literalmente, pois teus braços já se dispõem a encurralá-lo, rindo em meio a mil desculpas, desculpas, desculpas. "não deve nem ter amor mais."
"para, amor!" tua voz quebrada choraminga enquanto você luta para voltar aos braços do teu namorado.
o sorriso segue intacto nos lábios de fran quando ele te olha, negociando: "'tá bom, eu paro. mas só se você fizer um brigadeiro pra gente," pausa, analisando tua face ansiosa para o agradar. "e depois me der quantos abraços e beijinhos eu quiser."
"'tá bom."
fran sorri quando ouve tua voz concordar. "promete?"
e recebe um tão esperado selinho antes da resposta.
"prometo."
felipe otaño
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por que é que tem que ser assim? / se o meu desejo não tem fim / eu te quero a todo instante / nem mil alto-falantes vão poder falar por mim
sinceramente, você gostaria de dizer que não sabe como veio parar nessa situação, mas a verdade é que sabe muito bem, sim, e que a confusão já vem se armando há um bom tempo.
"pelo amor de deus, vida, fala comigo," o rapaz te implora, os olhinhos azuis brilhando sob as luzes neon da balada e você se questiona se ele está mesmo à beira do choro ou se você só está muito louca. "você não me responde, não me atende quando eu te ligo, agora eu te acho aqui se esfregando em outro cara! por quê é que você tem que ser assim?"
"e por quê que você liga?!" você rebate, já aumentando o tom de voz e se exaltando, quase encostando o dedo indicador no rosto de pipe. "não era você que queria deixar sempre bem claro que era só sexo, sem compromisso? pra você poder comer quem quiser? por quê que agora você vem ligar pra mim, hein?"
"PORQUE EU TE AMO, DESGRAÇA!" esbraveja emocionado, o tom de voz superando o volume dos alto-falantes do local, atraindo a atenção de quem dança ao redor. tua pele se incendeia sob os olhares curiosos.
você o encara, incrédula. inacreditável como até para se declarar, num momento que deveria ser romântico, pipe dá um jeito de deixar tudo mais... pipe. é de enlouquecer, de arrancar os cabelos - tanto de raiva quanto de afeto. não tem como negar que o jeito bruto, nada polido do rapaz mexe com você, pois sabe que tudo que vem dele é real, é nu e cru, natural. e sabe que o sentimento, para ele, é recíproco.
"porra e não tinha um jeito melhor de me dizer isso não?" questiona, um pouco mais calma mesmo ao ainda manter a pose de marrenta, se esforçando para ignorar os olhares alheios pro showzinho de vocês. pipe aparenta nem sequer percebê-los, a face tão concentrada em ti que parece lhe causar dor física - já há tempos não consegue prestar atenção em nada que não seja você.
"é que você me deixa louco, maluco, perrita."
"felipe!" desfere um leve tapa no braço do argentino, que logo esfrega o local com a mão numa tentativa de aliviar o impacto e faz uma careta de dor, exagerado como sempre.
"ué, você sempre gostou quando eu te chamava assim," dispara, mas já se preocupa em pedir desculpas atrás de desculpas após teu resmungo de moleque, eu juro por deus. e, como o lema do argentino aparentemente é não aprender nada e te infernizar sempre que possível, sorri ladino quando emenda: "mas é verdade..."
teu olhar o queima.
"não só o lance do 'perrita'", ele logo se justifica e se aproxima de você, apesar de teu olhar desconfiado, e te envolve nos braços fortes, "mas de você me deixar maluco. eu te quero o tempo todo, mi reina."
você ainda o encara com desconfiança e marra, os braços cruzados, não querendo ceder tão cedo, porém o uso do apelido especial de vocês quase a faz deixar escapar um sorrisinho. "eu sei."
pipe ri soprado, o ar quente batendo na tua bochecha com tamanha proximidade quando o argentino roça o nariz na lateral do teu rosto, beijando tua têmpora e se aproximando perigosamente do teu ouvido quando sussurra, "eu sei que você sabe... mas deixa eu te lembrar."
simón hempe
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amor, vou esperar pra ter o seu prazer / seu corpo é mais quente que o sol / eu vivo a sonhar, pensando em você / delírio de jogar futebol
"ACORDA, SIMÓN!"
o rapaz é puxado da perdidão dos próprios pensamentos pelos gritos dos colegas de time, mas nem se preocupa em desviar o olhar do alvo ou em disfarçar o quanto não poderia ligar menos para a partida em andamento. não quando você está lá, sentada na arquibancada de onde torcia pelo namorado até minutos atrás, linda e o incentivando como sempre.
simón já vem observando o desenrolar da cena desde seu início, as mãos apoiadas nos quadris, estático em algum canto da quadra enquanto assistia um dos reservas do time rival se aproximar de você e puxar algum assunto, prontamente continuado apenas pela sua educação de sempre, simón presume. sabe que você não tem intenções a mais do que ser amistosa com o estranho, mas não pode deixar de sentir a pontinha de ciúmes como uma fagulha no peito. ri desacreditado quando reconhece os sinais de que o outro jogador acredita piamente que está te ganhando na lábia quando você não faz mais do que rir de algo que ele comenta.
"porra, irmão, tu veio pra jogar ou pra assistir?" indaga matías, se aproximando do amigo assim que alguém apita o início do intervalo do jogo. simón apenas estala a língua, murmurando um já volto, que é recebido com uma risadinha de matí, já ciente dos planos do amigo.
"e aí, minha princesa?" teu namorado te chama quando se aproxima, te arrancando um sorriso com o pronome possessivo. não é raro ele colocar um minha antes de qualquer apelidinho fofo que tem para você, mas sabe que dessa vez tem um objetivo por trás. objetivo esse que é alcançado assim que manda um e aí, mano nada amigável para o rapaz que se engraçava contigo até agora, fazendo-o prontamente devolver o cumprimento e se levantar dali, se afastando de vocês dois. simón devolve teu sorriso, satisfeito. "escuta, que 'cê acha da gente ir pra casa?" pergunta, laceando os braços ao redor da tua cintura e depositando um beijinho no teu pescoço quando você se levanta e se aproxima, apoiando os antebraços nos ombros alheios. "tenho uma ideia bem melhor pra gente curtir nossa quartinha à noite."
você ri. "e teus amigos? fez tanta questão de vir jogar bola e agora quer ir embora no meio da partida?"
"ah, eles se viram sem mim," teu namorado faz pouco caso, "'tão bem grandinhos já."
você puxa os cabelos escuros da forma mais sugestiva que consegue sem levantar suspeitas em público - e falha imediatamente quando simón puxa o ar por entre os dentes, claramente afetado pelo gesto - e o faz olhar diretamente para você. "não. você vai ficar e vai jogar até o final," decreta, firme. "e, se for bonzinho, quem sabe eu te deixo me curtir nessa quartinha à noite quando a gente chegar em casa."
teu namorado faz a carinha de sofredor que quase sempre te convence a ceder aos desejos dele - quase. "porra, tu só me enrola, hein, gatinha?"
você dá o seu melhor sorriso cínico, tombando levemente a cabeça para o lado e sustentando o olhar que faz teu interior pegar fogo. "e você gosta."
simón sorri de canto, quebrando ele mesmo o contato visual para te olhar de cima a baixo com desejo.
"eu adoro."
santi vaca narvaja
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quando você vem / pra passar o fim de semana / eu finjo estar tudo bem / mesmo duro ou com grana
santi encara a tela do celular, imóvel, analisando de novo e de novo os números descritos na conta no aplicativo do nubank. como pode uma fatura de cartão custar mais que a minha casa? se questiona em pensamento, tão concentrado que mal te vê se aproximando novamente de onde está sentado te esperando dar uma volta na c&a, como de costume.
"pronto, amor, podemos ir," você informa, parando teu passo imediatamente quando percebe o semblante sempre tão amistoso do namorado agora com as sobrancelhas franzidas e os olhinhos azuis cerrados, e o reflete no teu próprio, preocupada. "que foi? 'tá tudo bem? aconteceu alguma coisa?"
"não, 'tá tudo ótimo, amor! não se preocupa," o rapaz já se apressa a te tranquilizar com o sorriso de sempre, levantando do banco de shopping e guardando o celular no bolso; a mão já se direciona pra tua lombar, lugar habitual dela. "como assim 'pronto'? não achou nada de legal?"
você sorri, sem jeito, já sabendo onde esse papo vai dar. "ah, até achei... mas 'tá caro então deixa pra lá. outro dia eu passo aqui e pego."
"não, mas se você gostou a gente tem que levar," santi já começa, apesar do teu olhar de advertência. "amor, vai que alguém leva a última peça que você quer... quem garante que ela vai estar aqui quando você voltar?" questiona, já te puxando pela mão em direção à loja. "não, a gente passa no meu cartão. eu pego pra você, não tem problema."
você o para no lugar na mesma hora.
"santiago, você já gastou demais comigo esse mês. é um lanchinho aqui, uma lembrancinha ali, umas flores lá... e aquela blusa que você me deu que nem terminou de pagar ainda?" você raciocina com o rapaz, arqueando uma das sobrancelhas quando ele apenas dá de ombros. amansa a voz, pois sabe que tudo que ele faz é de coração. "eu te amo e agradeço muito pelos presentes mas é dinheiro demais."
"nunca é demais pra você, meu anjo," santiago se aproxima, aconchegando tua bochecha na própria mão, "você merece o mundo." ele cala sua próxima reclamação com um selinho, já sabendo aqui que não há mais espaço para argumentações. "deixa eu te mimar."
agustín della corte
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e mesmo que eu arriscasse alguém / não seria tão bom quanto é / eu não vou confiar em ninguém / e nem vou me envolver com qualquer
agustín assiste enquanto a mulher se afasta, caminhando de volta ao bar de onde veio em meio à festa. as palavras ficam presas na garganta - sinto muito - pois sabe que, em maior parte, não são verdadeiras. não sente muito de tê-la dito um "não, obrigado", rejeitando seus avanços, por mais graciosos que tenham sido ou por mais atraente que fosse. não sente muito de não ter ido atrás dela, acompanhando-a até o bar para beberem uma juntos a fim de distrair a cabeça - motivo esse pelo qual foi arrastado pelos amigos até à festa em primeiro lugar.
mas, por outro lado, sente muito, sim. sente muito de estar ali agora, sozinho. sente muito de não estar em casa, deitado confortavelmente no sofá e debaixo das cobertas, dividindo um balde de pipoca e assistindo uma comédia romântica qualquer que protestou (fracamente) para não ver. sente muito de não estar com você. e sente muito por você - não no sentido de sentir pena, não. esse nunca foi um dos sentimentos do rapaz por você, que sempre foram muitos em quantidade e intensidade. ele sente muita coisa por você, por vocês. sempre sentiu e agora não é diferente - e nem intenta que seja.
perdido nos pensamentos, agustín saca o celular do bolso, abrindo a conversa com você - abandonada há alguns dias - quase que por reflexo, sem perceber. as palavras enviadas também são automáticas, sem muito pensar ou planejar, pois são as que já martelam na cabeça dele desde que te viu pela última vez.
dale, vida, vamos deixar de besteira, diz a primeira mensagem, prontamente seguida pela segunda: sinto sua falta que nem louco. vamos conversar.
rafael federman
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é que você ignora tudo que eu faço / depois vai embora / desatando os nossos laços
rafael gostaria de ter acordado assim que a cama ficou mais leve, sem a tua presença. ou até mesmo assim que teu calor se dissipou completamente de seus arredores, deixando os lençóis - que horas antes pareciam pegar fogo - frios, gelados. mas sabe bem o efeito que tem sobre ele, para bem ou para mal.
acorda assim que o corpo relaxado permite, despertando do sono profundo que sempre segue as noites ao teu lado e no qual com certeza sonhou com você - até o inconsciente do rapaz busca incessantemente por mais de ti.
não é a primeira vez que acorda sozinho na própria cama apesar de ter ido dormir acompanhado por você. a noite passada foi, entretanto, a primeira em que te disse as tão temidas três palavras, acompanhadas timidamente pelo pequeno pacote de presente que agora repousa sobre a mesa de cabeceira - intocado, imóvel, servindo de apoio para o pequeno bilhete escrito apressadamente no papel rasgado: me desculpa.
rafael suspira fundo e fecha os olhos, inutilmente tentando voltar para o mundo dos sonhos onde ainda te tinha há meros minutos atrás - cada parte do rapaz ainda busca incessantemente por mais de ti.
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