#A casa do pecado
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A casa do pecado 07: A casa do pecado.
No passado…
A excursão da escola deveria ser um momento de diversão entre os alunos. A saída do ambiente escolar aliviaria o estresse dos alunos, se divertindo em um sítio, com uma enorme piscina. A exceção, como sempre, era Daniel. Uma excursão como essa seria a oportunidade perfeita para ficar longe do ambiente hostil da escola, mas a mãe insistiu que fosse. — Você precisa se enturmar e não fugir deles — dizia ela. Ele foi, mas não levou sunga, ficando de short o tempo todo. Aproveitou que os demais alunos se divertiam na piscina e escolheu um canto para ficar sozinho.
Não teve sucesso.
Michele e um grupo de garotas se aproximavam aos risos. Todas vestiam biquínis, exceto Rafaela, que ainda usava um short jeans.
— Ela é maluca — dizia uma delas aos risos.
Rafaela andou até Daniel, virando-se de costas para ele.
— Hoje vou te transformar em homem — disse Rafaela antes de abaixar lentamente seu short. O biquíni era minúsculo, o menor dentre todas as garotas.
Rafaela rebolava enquanto se despia na frente do rapaz. Apesar das formas, da beleza e da sensualidade dos movimentos, o deboche era óbvio. Daniel observava atônito. Interinamente, lutava para não chorar frente a mais uma humilhação, sem sucesso.
— Será que ele ficou de pau duro? — perguntou uma.
Michele se inclinou, tentando ver algo entre as pernas do rapaz.
— Tem nada não, gente! A Rafaela tira a roupa na frente dele e o garoto só chora!
As meninas voltaram para a piscina rindo e Daniel ainda tentava controlar as lágrimas.
Quinze anos depois…
“A CASA DO PECADO: SEX SHOP”. Era o escrito no letreiro no topo do andar térreo da antiga loja da mãe de Daniel. No lado do nome, um desenho de uma casa com chifres e dentro da casa, o número seiscentos e sessenta e seis. Nos lados da entrada, linhas vermelhas em um fundo preto sugeriam silhuetas de corpos nus. Não havia produtos expostos em vitrines, mas a fachada provocava curiosidade.
De todas as especulações sobre o que seria a loja que muitos acreditavam ser amaldiçoada, nada tão ousado foi imaginado. Não apenas por ser uma sex shop em uma cidade conservadora, mas pelo deboche com o número da casa e a má fama atribuída a ela. Muitos disseram que Daniel enlouqueceu, pois ninguém iria querer entrar numa casa de pecado. Daniel, porém, tinha suas estratégias.
A primeira delas foi a contratação de Jéssica. A ex-funcionária da farmácia era muito eficiente em vender os produtos e não fazia isso apenas na loja. Seja nos cursos que frequentava, ou nas aulas de supletivo, ela fazia questão de falar da loja e seus produtos para colegas e professores. A propaganda boca a boca se espalhou pela cidade. Quem decretou a morte precoce daquela loja não fazia ideia de como as mulheres eram curiosas.
O público feminino era maior. As mulheres iam em duplas ou trio, sendo recepcionadas por Jéssica. A atendente sempre vestia um conjunto de blazer, saia e camisa social, dando uma ideia de que a loja encarava aquilo como algo profissional e não mera libertinagem. O próprio interior da loja era bem sóbrio, pois mesmo os itens menos discretos tinham um lugar certo. Alguém desavisado confundiria aquilo com uma loja de brinquedos menos colorida.
Deixando Jéssica conduzir a loja com seu talento habitual, Daniel se mantinha afastado, por imaginar que mulheres, o público principal, pudessem se intimidar com um homem as atendendo. Ficava no escritório, nos fundos, cuidando da administração. Tinha uma mesa grande, onde ficava seu computador e sua cadeira. Do outro lado da mesa, mais duas cadeiras. Em uma lateral, uma estante com diversos produtos e, na outra, um sofá de três lugares. Era uma sala fria, como um escritório qualquer. Era normal Daniel passar o dia todo ali, sozinho.
Naquele dia, foi diferente. Do nada, Jéssica apareceu no escritório eufórica.
— Senhor, você não sabe quem está aqui para conhecer a loja.
— Bom, se não me falar, não vou saber mesmo. Quem é?
— A Rafaela, aquela influencer. Sabe quem é? Ela é maravilhosa!
Depois de algum tempo de volta à sua cidade natal, ele já lembrava de quem se tratava. A menina que zombava dele na adolescência tinha se tornado uma figura conhecida na internet. Talvez a mais popular naquela cidade. Se apresentava como uma mulher que falava sobre sexualidade sem rodeios, despertando admiração de mulheres como Jéssica. Era comum ela publicar vídeos onde ela se vestia sensualmente e entrevistava homens na rua, sempre os constrangendo. Os homens eram escolhidos pelo público, geralmente por assediarem alguma mulher. O público feminino admirava como ela usava da própria beleza para, do seu jeito, humilhar homens abusivos. Daniel, entretanto, tinha algumas das piores lembranças da sua vida ao assistir aqueles vídeos.
— Sei quem é. Estudei com ela.
— Que ótimo! Ela quer entrevistar você. Se ela falar da loja no canal dela, todo mundo nos visitará.
Com as lembranças que tinha da ruiva, Daniel não tinha confiança em uma visita amistosa, mas também não negou. Pediu que Jéssica a levasse à sala e fechasse a loja enquanto ela estivesse por lá. Jéssica também queria participar.
Rafaela entrou no escritório com uma saia vermelha e uma blusa cinza com um discreto decote canoa. O cabelo ruivo estava preso com um coque. Cumprimentou o ex-colega educadamente, pedindo para filmar uma entrevista. O proprietário da loja não se opôs e ofereceu o sofá para se sentarem. Ele e a Ruiva se sentaram nas pontas do sofá, onde ficavam meio de frente e meio de lado entre si. A câmera que filmaria a entrevista ficou sobre a mesa de trabalho. Jéssica assistiria à entrevista sentada em uma das cadeiras, fora do enquadramento da câmera. Rafaela exibia um olhar provocante, e seu cruzar de pernas exibia grossas coxas sob a saia.
— Para começar, Daniel, queria que me contasse a história do nome dessa loja. Por que “Casa do Pecado”? — perguntou Rafaela. Logo na primeira pergunta, o sorriso de deboche de Rafaela deixava bem claro a intenção de fazê-lo relembrar das perseguições que sofria por causa daquela casa.
— Bom, você deve lembrar bem, mas seu público não deve saber. Minha casa fica em cima dessa loja, na rua dos prazeres, número seiscentos e sessenta e seis. Isso a fez ganhar o apelido maldoso de “Casa do pecado”. Bom, uma sex shop é um bom jeito de usar essa fama a meu favor.
Rafaela ergue as sobrancelhas, fingindo surpresa.
— Pensei que esse nome tinha a ver com aquela história da sua mãe.
Daniel olhou sério para Rafaela e respirou fundo antes de responder.
— Isso foi um boato da época. Pelo visto, minha mãe faleceu antes disso ter sido explicado.
— Falando de sua mãe, acha que ela aprovaria você criar uma sex shop onde era a venda de produtos naturais dela, com esse nome?
— Minha mãe não tinha preconceitos. Ela ficou viúva cedo e ainda foi vítima dessas fofocas maldosas. Acho que quem passa por essas coisas vê o mundo com outros olhos. Você também não teve pai. Imagino que sua mãe tenha aprendido a ser vista com preconceito também, já que foi abandonada pelo pai da sua filha e se tornou uma pessoa mais moderna por isso. Olho para você e a sua forma de tratar a sexualidade sem tabus e penso que seja fruto de uma educação menos retrógrada, talvez por consequência da ausência paterna.
A resposta de Daniel fez o sorriso de Rafaela se desmanchar. Apesar da vontade de xingar seu entrevistado, ela respirou fundo e manteve sua pose. Descruzou e cruzou novamente as pernas, atraindo os olhares de Daniel e Jéssica para suas coxas e se sentiu no controle de novo.
— Você falou em boatos. Soube que foi daqui que saiu um boato muito feio sobre uma amiga minha. A Michele, você deve se lembrar dela. Dessa…“Casa do pecado”, saiu uma história sobre ela ser vista com um dos peões da sua obra. Parece que esta casa faz jus ao nome pelos motivos errados.
Daniel franziu o cenho, surpreso.
— Estou surpreso, mas sei bem como as pessoas podem ser maldosas e como certas histórias podem aumentar. Se ajuda a minimizar o estrago do boato, posso garantir para você e seu público que ninguém viu Michele fazendo nada.
A expressão de Rafaela mudou. Não fuzilava Daniel com os olhos, pois via a oportunidade de ajudar sua amiga com relação àqueles boatos.
— Então, diz para a gente o que aconteceu.
— Bom, ela veio me visitar, por ficar curiosa sobre a obra da loja. Não contei a ela sobre o que a loja seria, pois queria que fosse uma surpresa para a cidade, então conversamos sobre os tempos da escola.
— Só isso? Quem inventou essa história então? — perguntou Rafaela.
Daniel se ajeitou, aproximando-se da ruiva, que, curiosa, ofereceu o ouvido para ouvir os sussurros dele.
— Falamos daquela vez em que ela me prometeu um beijo para dar meu lugar a ela na fila da cantina. Convenci-a de me dar aquele beijo que prometia.
— Duvido que ela te beijaria na boca.
— Não, seria só um beijo na bochecha. Só que… você sabe como os lábios dela são carnudos e irresistíveis. Quando me dei conta, eu estava chupando os lábios dela e depois enfiando a minha língua.
— Ela nunca ia aceitar isso.
— Aceitou, porque foi pega do jeito que gosta. Aquela bunda grande e gostosa dela adora um par de mãos apertando firme. Ela me abraçou e começou a chupar a minha língua com gosto.
Da sua cadeira, Jéssica assistia seu chefe inclinado falando algo para Rafaela. Não conseguia ouvir a conversa, mas podia ver, pela forma como a ruiva apertava a barra da saia com as mãos, que era algo excitante. Sempre admirou Rafaela pela sua ousadia e assistir Daniel deixar aquela mulher tensa com sussurros estava além de qualquer fantasia.
— … até então ela não gemia. Só que não resisti à bunda dela. Enfiei a mão na calcinha dela e achei as pregas. O cuzinho da Michele é apertado, mas já estava úmido. Nem foi difícil entrar com o dedo. Foi aí que ela começou a gemer descontrolada.
— Não acredito que você fez isso… — disse Rafaela, mas num tom baixinho, quase um sussurro. A voz sussurrante de Daniel se tornara um pouco mais grave nos seus ouvidos e os detalhes lascivos a faziam esfregar as coxas entre si. A descrição detalhada a fazia lembrar de seus momentos íntimos com Michele e de como sua amiga reagia a certas carícias.
— Pode acreditar. Ela vira outra mulher quando é comida no cu. Ela deixa de ser mulher decente e vira uma piranha. Ela gozou, se esfregando na minha coxa com meu dedo no cu. Você tinha que ver a mancha que ela deixou na minha calça. Os peões estavam na obra de baixo e depois me perguntaram se eu havia comido a filha do prefeito. Juro que desmenti, mas eles não acreditaram em mim.
— Você inventou isso tudo, não é possível.
— É a mais pura realidade. Tanto é verdade que você também sabe o quanto ela fica piranha quando recebe um dedo no cu, não é?
A voz de Daniel naquela narração lasciva lentamente hipnotizou Rafaela. A ruiva respondeu à pergunta balançando a cabeça afirmativamente, mas depois negando.
— Foi com esse dedo aqui — disse Daniel, enquanto deslizava a ponta do dedo médio pelo pescoço da ruiva até lhe alcançar a nuca. Rafaela gemeu manhosa, se contorcendo com o toque sutil. No momento seguinte, percebeu Jéssica olhando aquela cena sem piscar os olhos e depois olhou para a câmera que filmava tudo. Seu rosto enrubesceu.
— Sabe de uma coisa, admiro que as mulheres façam cada vez menos questão de usar sutiã.
De início, Rafaela ficou confusa com a fala de Daniel. Precisou de alguns segundos para olhar sua blusa e perceber os bicos evidentemente marcados. Imediatamente pôs as mãos na frente para cobri-los, mas sentiu estar fazendo papel de boba. Então, apenas fingiu ajustar a blusa e a descobriu, assumindo as marcas dos seios, enquanto seu rosto se esforçava para expressar naturalidade.
— Bom… — Rafaela desconversa e respira fundo —… Me fala de alguns produtos que vocês vendem aqui.
Daniel olha para Jéssica, que rapidamente se levanta e vai até a estante e traz um objeto roxo, cilíndrico e o entrega ao chefe.
— Esse é um modelo de vibrador. É um bullet. Tem várias velocidades de vibração e atende quem é mais ou menos sensível.
Daniel exibe o brinquedo e o entrega a Rafaela.
— Interessante… é bom para aquela mulher que está sozinha, não é?
— Não necessariamente. Qualquer mulher pode usar.
— Não sei. Tenho meu homem e não consigo me imaginar com um pedaço de plástico quando tenho uma rola de verdade para sentar.
Jéssica ri do linguajar da ruiva.
— Me desculpe Daniel, mas eu não sou como você. Falo putaria em voz alta mesmo. — disse Rafaela, rindo.
— Tudo bem, pode falar como quiser.
— Então, se tenho um homem gostoso socando na minha boceta toda a noite, por que eu ia querer esse brinquedo?
Daniel pegou o vibrador da mão de Rafaela. — É simples. Imagina que você está mamando a rola grossa do seu marido. De joelhos, claro, porque mais do que sentir a sua boquinha macia, ele quer se sentir poderoso sobre a putinha submissa dele. Só que isso também te excita e deixa a sua boceta babando e com certeza você leva os dedos para o grelo, que deve estar quase explodindo de tão duro. Agora imagine que no lugar do seu dedo, tem isso aqui vibrando.
O tom da voz de Daniel voltou a ficar mais grave. Apesar de soar sussurrante, foi alto o bastante para ser captado pela câmera e até mesmo para Jéssica ouvir. A ruiva ouviu tudo e se imaginou mamando o pau de Rodolfo. Sua imersão nessa imagem foi tão poderosa que se assustou ao sentir Daniel deslizar o vibrador pela sua coxa. Deu um pulo no sofá.
— Você também pode dar a ele. Da próxima vez que ele te jogar na cama e colocar suas pernas nos ombros dele, pode te foder enquanto ele mesmo o usa no seu clitóris… — Daniel volta a deslizar o vibrador pelas coxas dela, mas em seguida sobre pela barriga. A respiração de Rafaela acelera — … ou talvez em outras partes do corpo.
Daniel desenhou círculos em volta do bico do seio marcado na blusa de Rafaela. A ruiva mordeu os lábios inconscientemente, soltando um discreto gemido.
— O resto fica para a sua imaginação — brincou Daniel ao tirar o vibrador e cortar o clima de excitação de Rafaela. — Tem mais outras formas para se aproveitar sozinha ou acompanhada.
Daniel apontou para a estante e Jéssica foi à e voltou com um frasco de vidro com um conteúdo na cor laranja.
— Isso aqui é um lubrificante — disse Daniel, exibindo o frasco.
— Imagino que seja bom para quem tem problema de lubrificação. — disse Rafaela, franzindo o cenho.
— É bem mais do que isso. Ele é comestível e tem um efeito… interessante.
Rafaela abriu um sorriso, curiosa. Daniel então segurou sua mão e derramou um pouco do produto. Massageou-a, esfregando o gel por toda a mão. Enquanto a pele esquentava, a ruiva arregalava os olhos.
— Uau!
— Na pele, o efeito é menor, mas quando aplicado na mucosa, ele esquenta bem mais.
— Mucosa?
— Em outras palavras, faz sua boceta pegar fogo.
Rafaela riu.
— Mentira…
— Para você ter uma ideia, poderíamos usar outra mucosa como exemplo. — Daniel olha para Jéssica. A atendente, visivelmente nervosa, derrama o mínimo possível do gel na ponta do seu dedo e o desliza delicadamente nos lábios de Rafaela.
A ruiva sente o lábio aquecer e o sabor de uva a faz mordê-lo. Ela passeia a língua, buscando todo o resquício do que foi derramado ali.
— Que delícia! — disse Rafaela, olhando para Jéssica, que, com o rosto vermelho, permanece imóvel com um sorriso bobo.
— Prove mais. — Daniel derrubou mais, dessa vez ao longo do dedo de Jéssica. A atendente tentou passar apenas a ponta do gel nos lábios, mas gradualmente a ruiva começou a chupá-lo por inteiro.
Rafaela passou a língua pelos dedos de Jéssica, tentando tirar o máximo. Tinha os olhos fechados quando foi surpreendida por dois dedos melados de Daniel em sua boca. Ela arregalou os olhos, mas, sentindo aquele calor e o sabor nos dedos, continuou a chupar. Movia a cabeça como se chupasse um pau e voltou a fechar os olhos. Ouviu Daniel mandar Jéssica pegar outro gel com a atendente respondendo “sim, senhor” mais uma vez. Sentiu a mão dele pegar em seu peito sobre a blusa. Abriu os olhos mais uma vez, olhou para a mão e depois para ele, segurando a mão de Daniel em seguida e a apertando contra seu peito. Tudo sem tirar os dedos dele da boca.
Jéssica se aproximou por trás, segurando a barra da sua blusa. — Posso? — perguntou. Rafaela tirou os dedos de Daniel da boca e olhou para Jéssica e depois para o chefe dela. Sem dizer nada, a ruiva levantou os braços, permitindo ser despida e ter os seios expostos. — Não resisti — disse Jéssica ao lhe apalpar os peitos. Assim como fez com Daniel, Rafaela segurou as mãos da atendente bem firmes contra si.
As mãos de Jéssica saíram e voltaram lambuzadas de gel.
— Esse tem uma sensação diferente — disse a atendente. A ruiva gemeu assim que seios bicos sensíveis sentiram os toques gelados. Virou o rosto para trás e beijou Jéssica na boca. Enquanto as línguas roçavam, sentiu um toque macio e úmido em seu mamilo. Era Daniel chupando o seu seio
Jéssica deu a volta e chupou o outro seio. De joelhos no sofá, a ruiva gemia com os dois lhe chupando os seios, onde cada toque úmido de língua intensificava a sensação gelada nas mamas sensíveis. Mãos lhe apalpavam as coxas e investigavam seu corpo sob a saia. Ela abriu o zíper traseiro, descobrindo a bunda e a calcinha vermelha.
— Jéssica! — Disse Daniel. Apenas com o chamado do nome, a atendente respondeu “sim, senhor” e deixou o seio da ruiva, voltando sua atenção ao chefe. Ela se pôs de joelhos em frente ao chefe e abriu sua calça. Puxou a cueca e expôs a rola, chupando-a em seguida. Rafaela observou a atendente mamar o pau do chefe e passar o lubrificante nele. Havia uma devoção no gesto daquela mulher que a excitava. Olhar os lábios daquela moça abraçando aquele pau lhe fazia salivar.
— Está pronto, senhor!
Jéssica segurou a rola do chefe, que puxou Rafaela para ficar de quatro no sofá, mas sem encostar no seu pau. Ávida por aquela rola, a ruiva esticou a língua, mas Daniel, a segurando pelo coque, impedia.
— O que você quer?
— Você sabe — respondeu Rafaela, manhosa.
Daniel forçou o coque e fez a ruiva olhar para Jéssica, que lambia o seu pau.
— Olhe para a Jéssica. Ela mama o meu pau todos os dias, porque é uma putinha obediente. Você precisa aprender com ela, porque eu não fodo qualquer piranha que aparece aqui se exibindo. Se quer a minha rola, precisa pedir com jeito.
Rafaela gemeu manhosa,
— Me dá o teu pau, senhor, por favor.
— Agora sim. Hoje farei de você a minha puta.
Jéssica apontou o membro para a ruiva, que o engoliu. O sabor de uva tomava os seus lábios e língua, assim como o calor artificial. Aquela rola lhe preenchia a boca totalmente. De quatro no sofá, com o quadril bem empinado, ela faz um vai e vem lento, sorvendo Daniel. Tirou a boca e ofereceu a Jéssica, que o chupou em seu lugar. As duas se alternavam lambendo e chupando o pau, muitas vezes se beijando na boca.
Daniel puxa Rafaela pelo coque mais uma vez.
— Você é uma putinha obediente? — perguntou.
— Sua putinha. Toda sua! — respondeu Rafaela.
— Então, tire a roupa da Jéssica e a faça gozar.
A atendente, surpresa, abriu um sorriso enquanto se levantava. A ruiva abriu sua camisa e tirou seu sutiã. Ajoelhou em sua frente, a despindo da saia e calcinha. Lhe beijou na boca com desejo, a empurrando lentamente até se encostar na mesa, onde se sentou.
Abriu as pernas. Pegou o lubrificante de uva e deu a Rafaela que espalhou o produto em sua boceta. Se contorceu ao primeiro toque, gemendo. A língua e o gel lhe aqueciam os lábios enquanto os separava em um vai e vem lento. A ruiva lhe segurava pelas coxas enquanto chupava com gosto. Dois dedos lambuzados entraram em sua boceta enquanto a língua quente tomou o seu grelo. Em pouco tempo, Jéssica gemia descontrolada, se esforçando para seu corpo não desequilibrar. Se contorcia, tremendo inteira com aquela energia que irradiava do grelo e percorria o corpo inteiro. Enquanto sua respiração voltava ao normal, a ruiva percorreu seu corpo aos beijos até chegar em sua boca. Foi um momento carinhoso, interrompido por Daniel e mais um puxão pelo coque da ruiva.
Com o puxão brusco de cabelo, Rafaela foi colocada com o rosto próximo ao tampo da mesa. Seu quadril foi jogado para trás e sua calcinha deslizou por suas coxas. A glande melada de gel deslizou entre seus lábios, que começaram a esquentar. A ruiva rebolou. Com apenas a cabeça do pau se esfregando na boceta, tentava de alguma forma engolir mais daquele membro. Segura pelo cabelo, não teve sucesso.
— Mete logo, Daniel.
Um tapa firme fez a bunda de Rafaela arder. Ela gemeu.
— Pede direito! — exigiu Daniel.
Rafaela olhou Jéssica, que mordia os lábios assistindo sua submissão.
— Come a minha boceta, Daniel, por favor.
A mão de Daniel acertou-lhe a bunda com ainda mais força.
— Seja uma piranha educada. Peça com jeito.
— Senhor, me desculpe. Pode, por favor, coma a sua puta? Estou morrendo de tesão com o seu pau queimando a minha boceta. Me fode, por favor.
Com um sorriso largo no rosto, Daniel empurrou a piroca lentamente em Rafaela. A ruiva gemeu, rebolando enquanto aceitava aquela rola entrando em si. Rafaela sentia aquele membro ocupar sua boceta enquanto a esquentava por dentro. Olhando para Jéssica, viu o sorriso de alguém que passou por isso várias vezes e finalmente assistiu aquilo por outro ângulo. A atendente, de pernas arreganhadas, se masturbava assistindo ela ser comida.
As mãos de Daniel lhe seguraram pela bunda e o quadril se chocou com força contra ela. A ruiva segurava a mesa com força para conter as estocadas em si. Trocava olhares lascivos com Jéssica se masturbando na sua frente. A piroca, entrando e saindo contundentemente, potencializava a sensação de calor do gel lubrificante e os gemidos de Rafaela se tornaram gritos. Estes se tornaram um só grito, descomedido. A ruiva se apoiava com as mãos sobre a mesa enquanto seu rosto era acariciado por Jéssica. Daniel aproveitou-se do orgasmo de Rafaela e acelerou seus movimentos até alcançar o próprio orgasmo. Ela continuou gemendo, com ele urrando por trás dela.
Daniel deixou Rafaela trocar mais beijos com sua fã e voltou para atender a loja. Jéssica aproveitou o presente dado pelo seu senhor e transou com Rafaela mais uma vez. A ruiva tinha nas suas mãos um vídeo que nunca poderia publicar em seu canal, mas comprou ambos os lubrificantes prometendo promovê-los em outro vídeo. Saiu dali pensativa sobre o que acabara de fazer. Entrou naquela loja tratando Daniel com o desprezo de sempre e terminou se declarando puta dele. Não se arrependia, pois o prazer que teve com ele e Jéssica estava além dos limites que conhecia. Porém, pensou em Rodolfo. Não sentiu culpa, pois o relacionamento dos dois era cheio de idas e vindas, onde ela sabia das escapadas dele. Refletiu sobre os anos dedicados àquele homem, cogitando se teriam sido um desperdício. Logo afastou esses pensamentos, porque, por melhor que Daniel fosse lhe comendo, ela ainda era apaixonada por Rodolfo. Decidiu então visitar o mecânico, pois tendo aqueles lubrificantes consigo, com certeza aquele encontro seria completamente diferente dos anteriores.
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mama i’d like to fuck | oneshot larry
“por que a troca de olhares entre ela e o namorado de sua filha não traria nenhum interesse a tona, certo? bem, teria sido assim se louis não fosse tão perverso em chamar sua sogra de mama com um olhar tão diabólico que parecia um pecado não arrancar um pedacinho daquele bebê.”
🍒ྀི
hmilf41|louis19 • traição • somnophilia!!! • mommy kink • cnc • praise kink • edging kink • lactation • manipulação • e mto mais.
🍒ྀི
Louis Tomlinson e Elizabeth Styles namoravam há cerca de dez meses, mas que se conheciam a muito tempo, desde o ensino fundamental. Até que Elizabeth contasse aos seus pais que estava namorando, levou um tempo, sendo assim, Louis só foi conhecer seus sogros em questão de um ou dois meses.
Dentre esses 60 dias em que vieram se conhecendo, o pai de Elizabeth apareceu quatro ou cinco vezes para um jantar. Brad Styles é apenas um sócio de uma empresa multinacional de marketing e CEO, sendo o braço direito de seu superior, para que seja de fácil entendimento. Então, era normal que Louis não visse seu sogro. Mas sempre via sua sogra. Na verdade, queria ver até mais.
Harry Styles é a doce mãe de Elizabeth, e agora, do pequeno Evan, mamãe de segunda viagem, mesmo que se sinta uma mamãe de primeira viagem depois de tanto tempo sem ter que cuidar de um neném com 1 aninho de idade.
E bem, as coisas entre Harry e Louis começaram a partir de um dia no parque. Elizabeth deu a ideia de fazerem um passeio no Central Park, já que amava sua vida nova iorquina. Era um dia de sol, muito sol e pouco vento, estava realmente abafado. Já começa que Louis deu uma escada generosa nos peitos abundantemente grandes de Harry, ainda mais naquela regatinha que somente duas alsinhas finas tinham que ter o trabalho de aguentar aqueles pares de peitos branquinhos. Harry ama usar vestidos, raramente usa calças. Naquele dia não seria diferente. Um vestido rodadinho todo vermelho, fazendo contraste com a regata branca. Estava lindamente bela.
Mas, o namoro de Elizabeth e Louis ótimo. Estudam no mesmo colégio e irão fazer faculdade no mesmo campus, já que ambas famílias concordaram em colocá-los no mesmo alojamento. São alunos exemplares e dedicados. São cheios de amigos, vão em festas e curtem tudo o que tem que curtir enquanto ainda há tempo. E… digamos, que, os dois são como coelhinhos.
Super normal, oras. Casal jovem é assim. De cinco em cinco minutos, é um beijo. De dez em dez minutos, é uma mão boba. De meia em meia hora, é uma foda.
E Harry já perdeu as contas de quantas vezes teve que ouvir gemidos vindo do quarto de sua filha, e olha que seu quarto é no terceiro andar, sua mãe dormindo no segundo. Ficava muito mais concentrada no som alto das esticadas do que nos gemidos em si. Imaginava como Louis metia com tanta força para que as estocadas saíssem como estalos. E por sorte, muita sorte mesmo – graças a Deus – Brad nunca estava em casa quando o casalzinho dormia juntos, vive viajando por trabalhar numa empresa multinacional. E Harry não privaria os dois, ela sabe como é. Já foi jovem um dia.
Certo, voltando ao dia do Central Park…
Elizabeth queria tomar algum refresco, já que tinham esquecido a água gelada em casa. Harry estava tendo problemas com o pequeno Evan, que na época, era recém nascido. Louis se ofereceu para ir junto, mas disse que não precisava, que era melhor ficar ali caso sua mãe precisasse de ajuda. E okay. Louis e Harry ficaram ali sozinhos.
— Poxa, meu filho, ajuda a mamãe! — Harry se queixou, sem saber o que fazer com seu filhote.
— Quer ajuda, mama?
— N-não, querido… — Harry gaguejou, pois aquele chamado vindo de Louis mexia muito com ela. — Está tudo bem.
E foi quando Harry levantou que Louis sentiu seu pau endurecer. Harry se levantou, ficou de perninhas juntas para fazer o que tinha que fazer. Só não se dava conta que seu vestido era um tanto curto caso se curvasse demais. Louis simplesmente ficou aquele lábios gordos cobertos por uma calcinha pequena, da cor branca, o que só evidenciou sua buceta rosa. Louis ainda olhou duas fazer para ter certeza.
— Prontinho, querido! Olha só, acalmei meu filhote.
— Ótimo, mama. Você sempre consegue.
Louis soube fingir naturalidade de uma forma invejável. Sabia que estava de pau duro e que estava nítido o volume nas suas calças. Como se isso fosse lhe impedir de algo. Louis apenas colocou seus óculos de sol e se deitou no paninho sobre a grama, sabendo que sua posição o deixava mais marcado ainda. Tudo melhorou quando Louis fingiu estar de olhos fechados, mas estavam abertos, bem mais abertos que os de Harry secando aquele pau grosso.
Harry mordiscou seu lábio inferior ligeiramente, quase nem percebendo que tinha deixado seu queixo cair.
Foi quando Louis soltou uma risadinha maliciosa e alisou seu pau sobre suas calças, pouco se fodendo por toda a situação ali. Sabia que era errado, e era exatamente isso que o instigou.
— Tudo certo aí?
— Oh! S-sim… tudo certo, aham. Tudo bem.
— Você é sempre tão assustadinha assim, mama?
— O que disse? — Harry entendeu perfeitamente, mas queria ouvir de novo.
— É isso mesmo — Louis se colocou sobre seus cotovelos, inclinando a cintura para cima rapidamente, sabendo que os olhos de Harry iam correr para o seu pau. — Você fica bem rosinha quando se assusta.
E quando Harry tinha algo para responder, Elizabeth chegou, se colocando no meio dos dois e acabando com tudo.
Depois daquele dia, as coisas tem sido diferentes.
Uma brechinha da porta do banheiro aberta para ser vista enquanto toma banho. Olhares maliciosos durante o jantar. Toques mais quentes na cintura, a urgência de sempre se tocarem quando se cumprimentam. Ou quando Louis ajuda a montar a mesa do jantar e vai pegar os pratos, tendo que se esfregar na bunda de Harry para alcançar o que queria, e ela muito menos recua, pelo contrário, fica paradinha sem dizer nada, ficando de fato rosinha.
E o que mais pega Harry é como Louis a chama. “Bom dia, mama, como você está?” Ou “Você está linda, mama, já te disseram isso hoje?” Com aquele sorriso sapeca, sabendo que meteu a cantada mais merda, só para arrancar um sorriso e um belo par de covinhas de Harry.
Elizabeth nunca se quer suspeitou de algo pois eles são discretos. As vezes que Louis disse algo a mais estavam sozinhos, não tinham como serem ouvidos. Elizabeth sabe que Louis é um miss simpatia, então não seria diferente com sua mãe.
E neste dia, Harry fez comida para mais um dia de jantar, como acontecia com frequência. Mesa arrumada, mas faltando o lugar de uma pessoa.
— Meu pai não vem hoje? — Elizabeth perguntou, terminando de mastigar a porção de macarrão em sua boca.
Harry automaticamente pegou seu celular sobre a mesa, vendo se havia alguma mensagem.
— Hum… acho que não, meu amor. Ele… deixa eu ver… é, ele não me respondeu até agora.
— Ele sempre faz isso. Faz tempo que não vejo meu próprio pai, como pode? — Elizabeth se revolta, sentindo a mão de Louis em sua coxa, como se estivesse querendo dizer para se acalmar.
— Seu pai trabalha muito, filha, ele é importantíssimo para aquela empresa, ele não tem muito tempo para jantares! — Harry disse, rindo forçado. Quando percebeu que os dois jovens deram apenas sorrisos fracos, ficou sem graça. — Ultimamente ele não tem tido tempo nem para mim…
Louis observou como aquela mulher ficou cabisbaixa ao tocar no assunto de seu marido. Harry começou a mastigar mais lento que o normal, brincando com os pedaços de tomates do macarrão no prato.
Aquilo foi literalmente um “meu marido não me olha como antes a muito tempo” e Louis entendeu perfeitamente. Ficou se questionando como uma mulher tão linda, doce e educada como Harry pudesse ser rejeitada. Inadmissível para Louis.
— Evan! — Elizabeth disse o nome do irmãozinho, ouvindo um choro alto e esguio do andar de cima.
— Deixa que eu vou ver ele.
— Não precisa, fica aqui. Você está cansada de hoje.
— Obrigada, querida.
E Elizabeth foi correndo para o quarto do irmãozinho. E o clima mudou totalmente.
Louis se levantou, Harry notou. Harry se faz de sonsa enquanto mexe no celular, como se não estivesse notando cada passo do mais novo ali.
— Tá cansadinha, então, mama?
— Sim. Fiz tantas coisas hoje e só quero ir pra cama dormir.
— Entendi… — Louis andou e ficou atrás da cadeira de Harry, e sutilmente, afastando os longos cachos da mulher de seus ombros, expondo sua pele branca beijada por pintinhas. — Também te achei meio tensa hoje. Mal falou comigo.
— Oh… — Harry se deixou levar pelo aperto gostoso que Louis fez em seu ombro, fazendo uma massagem lenta e precisa. — Perdão… por não falar com você. Eu estava muito ocupada.
— Eu sei, eu sei — Louis sorri cavajeste quando vê que os olhos de Harry se fecham, e ela fica mais vulnerável ao seu toque. — Acho que você precisa aliviar um pouco pra dormir bem. Não acha?
— Uhum… — ela quer continuar, mas sabe que é errado. Nunca aconteceu esse toque tão íntimo entre eles. O que lhe conforta é que lá em cima Elizabeth ainda está ocupada, e dá tempo de parar pelos passos de cima. — Querido, acho que não devemos fazer isso…
— Fazer o quê, mama? — e Harry vai a loucura, ainda mais por Louis estar se aproximando lentamente de seu pescoço, fazendo questão de cheirar seu pescoço e sentir o perfume doce da sua sogra impregnar nas suas narinas. — Não estou fazendo nada. Apenas ajudando minha sogrinha a ficar mais calma depois de um dia estressante. Concorda comigo?
— Não, mas não precisa. Eu acho que devemos…
E quando Harry menos espera, Louis desliza suas mãos cuidadosamente sobre a pele da mais velha, as colocando por dentro do tecido da camisa e, para sua surpresa, ela não usa nenhum sutiã. Parece que tinha que acontecer.
— Eu sei que suas dores nas costas são por causa dos seus peitos, mama… e que agora, eles estão bem grandinhos, né? — sem permissão alguma, tirando um suspiro de Harry, ele desceu mais suas mãos e aperta os montinhos com uma força pequena, mas o suficiente para fazer seu pau endurecer. — Acho que eles precisam de uma massagem também — nem ele se aguenta, dando uma risadinha no pé do ouvido de Harry.
— Louis, por favor… — Harry tenta cair na real, mas está vulnerável demais para tal. Louis brinca com seus montinhos, apertando o biquinho de cada peito com a ponta dos dedos, sentindo sua mão ficar molhada. — Lou… Uhn…
— Fala, mama — Louis sussurrou, deixando um beijo extremamente malicioso em seu pescoço. — Fala pra mim que você estava louca por isso. Fala que quer dar essa sua buceta pra mim, hum?
Harry estava sentindo falta desse toque nos seus peitos. Não conseguia dizer não, e sim só pensar em Louis alargando seu buraquinho com aquele pau grosso.
Ela pousa uma mão sobre o braço de Louis, tentando se convencer para que parasse. Tarde demais quando Louis desceu até a barra da saia, passando a calcinha e puta merda.
— Uuuhh — Louis fez, sorrindo vitorioso. —Olha o quanto a mamãe tá molhadinha. Vergonhoso, né?
— Lou! Oh, meu Deus… — Harry mal consegue falar. Ela automaticamente abre suas pernas e isso soa como permissão para Louis, deixando que ele brincasse com seu clítoris.
Harry estava tão sedenta e necessitada desse toque que apenas segurou o pulso de Louis ali, fazendo movimentos com seu quadril e sentindo as digitais dos dedos do mais novo roçarem todo seu grelinho.
— Consegue gozar pra mim, mami?
— Va-vai, rapidinho! — Harry disse aos suspiros, sendo atendida e tendo que calar a própria boca com sua mão.
Louis está fazendo movimentos leves e circulares, e sem saber, é o jeito que sua sogra mais gosta de brincar com a sua bucetinha.
Tudo melhora quando Louis se espalha beijos e mais beijos pelo pescoço de Harry, seu pau tão duro que está doendo dentro das calças. Ele sente Harry retrair com a cintura, denunciando que estava tendo um orgasmo bem ali, na mesa de jantar e nos dedos do genro.
— Abre a boca — Louis sussurra, ainda brincando com o clítoris sensível e durinho de Harry, de propósito só para ver elas tendo espasmos a sua mercê. Ela obedece e coloca a língua para fora, sentindo Louis afundar seus dedos. — Isso… uhum. Eu tô louco pra sentir o gosto seu melzinho, mamãe, mas enquanto não posso, vou comer sua filha pensando em você.
Louis tomou sua postura novamente, já ouvindo a porta do quarto de Evan se fechando por Elizabeth.
— Olha como você me deixou… — Louis afasta sua jaqueta preta de couro, deixando sua cintura bem a mostra e aquele volume marcando demais nas suas calças. Harry pensa no quão pensando deve ser aquele pau. — Mais tarde você resolve isso.
Harry ficou extasiada. Arrumou seus cabelos, acertou o sutiã nos peitos e fechou as pernas. Voltou a comer sua macarronada, que já está fria, como se nada tivesse acontecido.
— Evan é fogo! Meu Deus, que bebezinho mais difícil… — Elizabeth chega na mesa, ali parada entre a cadeira dos dois. — Nossa, amor, mas você já comeu?
— Já tô cheio, princesa.
— Hum — Elizabeth faz um biquinho adorável, sorrindo para sua mãe. — Evan já está dormindo, se você quiser ir para a cama. Eu e Louis vamos também.
Harry está de boca cheia, mas sorriu compreensiva.
— Boa noite, mamãe! — Elizabeth deu um beijinho na bochecha de Harry. — Dorme bem.
— Boa noite, querida…
Elizabeth foi na frente, Louis a seguiu depois de colocar seus pratos na pia. Ele não se aproxima para deixar um beijo ou se quer diz algo, apenas traça uma linha na mandíbula marcada de Harry, quase como um carinho, e sobe as escadas.
A noite seria longa.
────🍼────
Noite quente. Não é necessário o uso de cobertas grossas e longas, apenas um lençol já está de bom tamanho.
E lá está ela, dormindo feito um rainha. Apenas usando um lençol bem fininho, escondendo todo seu corpo. Louis tranca a porta com toda a calma do mundo, sem presa alguma.
Ele toma alguns segundos para olhar Harry, deitada de barriga para cima e pernas espaçadas, os cachos longos e definidos todos jogados pela fronha do travesseiro. Sua respiração era tão lenta que mal podia ouvir dali. Dormindo um sono pesado e longe do real.
Louis tirou o lençol do corpo de Harry, ela se quer sentiu isso. Engatinhou na cama e se deu conta que ela usava um robe, e tudo parece ser ao seu favor quando tem que acontecer.
— Toda linda — Louis diz, imerso em toda aquela cena, naquela mulher tão devota ao seu toque.
Harry é uma mãe jovial, que nunca deixou de ser vaidosa ao longos dos anos. Sempre de cabelo feito, unhas feitas, roupas lindas e elegantes, nunca abriria uma porta nem que fosse para o homem do correio de chinelos e cabelos desgrenhados. Sempre linda e arrumada. Sempre.
Louis a admira enquanto desce a alça a do robe, expondo aqueles dois peitos gordos com os biquinhos rosinhas. Ele não demora nada para molhar seus lábios antes de abocanhá-los, fazendo um biquinho para chupar aquelas tetinhas como a porra de um bebê! Oh, céus…
Aqueles peitos de Harry simplesmente se encaixam na boca de Louis, que com sua língua, brinca com os biquinhos que jorram leite na sua boquinha com o aperto de suas mãos. Ele ouve Harry grunhir, mas parece que ela está sonhando, já que não abre os olhos, apenas mexe suas mãos na cama e os pezinhos.
Louis soltou um gemido só com os peitos de sua sogra, intercalando sua atenção para cada um, uma vez ou outro dando beijos pelo pescoço de Harry pois ali tem seu perfume favorito da vida. E aquela tensão de ser pego no flagra era o que estava lhe motivando para mais, já que o proibido é mais gostoso.
Sua mão desce para seu short samba canção e começa a punhetar todo seu comprimento, passando seus dedos com mais força na glande, para estimular mais. Mas Louis simplesmente não consegue abandonar os peitos de Harry, de tão gostosos num nível absurdo, ele descontando todo seu tesão que acumulou pela mulher durante meses. Ele engole todo o leitinho de Harry com gosto, sorrindo diabólico.
Seu pau já está doendo tanto quanto doeu mais cedo no jantar. E então, para resolver isso de uma vez por todas, Louis muda sua posição, ficando de joelhos entre as pernas de Harry. Só que… o que ele vê lhe prende mais ainda.
— Porra, será que eu vou ter que te chupar inteira? — ele diz, logo após olhar para baixo.
O que faz Louis encher sua boca de saliva foi apenas a bucetinha de Harry revestida por uma fio dental que partia seus lábios. Ele pensou, muito confuso, se perguntou o que a mãe de sua namorada estava fazendo com uma calcinha de vadia sendo que, bem, não teria ninguém para ver á princípio.
Foi o que Louis pensou e agiu logo em seguida. Ele ignorou um pouco a visão daquela buceta pedindo para que seu pau enterrasse ali dentro, e alcançou o celular de Harry. A senha é a estupidez do aniversário de Elizabeth, e ele conseguiu entrar.
Ao abrir a galeria de Harry, se deparou com múltiplas fotos da mamãe sendo sexy e necessitada. Usando quase ou nenhuma roupa nas fotos, vídeos se masturbando e principalmente… principalmente fotos para Brad, que a ignora em todas, mas ela continua enviando. Louis desligou o celular por que já tinha visto o suficiente.
— Depois dessa é que eu vou te comer mesmo.
Louis jogou o celular na cama e se flexionou, puxando com cuidado o corpo de Harry para mais perto, e então, passou as duas pernas da mulher sobre suas costas, e ele finalmente estava de cara com a xota de sua sogra.
Toda molhadinha, denunciado que tinha se excitado mesmo que inconsciente, provavelmente tendo o melhor sonho erótico da sua vida achando que eram apenas coisas de sua cabeça. Mas não são.
Louis deu um beijinho no clítoris de Harry, mais um… mais um, esse sendo com um pouquinho de sucção. Colocou sua língua para fora e deu leves lambidinhas por todo o lábio grosso de Harry, que aliás, tão lisa que chega desliza.
Louis raspou sua barba por toda buceta de Harry, se deixando ficar melado pelo melzinho inicial da mamãe. Ele começa sua brincadeira. Com o dedo do meio, Louis faz movimentos de vai e vem pelo clítoris de Harry, intercalando esses movimentos com circulares, fazendo mais pressão na volta do círculo pois sabe que ali é uma região muito sensível.
Harry começa a se mexer mais que o normal, realmente aparentando estar presa num sonho. Ela abre os olhos por um fio de cabelo, mas logo os fecha novamente. Seu corpinho está sendo usado, e ela sabe.
Quando Louis decide que aquela buceta já está molhada o suficiente para receber seu cacete, ele se afasta com muito custo, se prendendo a ficar ali, chupando a xotinha gostosa de sua sogra, a lambuzando mais com sua língua lhe cobrindo toda. Tão gostoso que ele se perde no que fazer.
— Awn… — Harry geme um tanto alto, sem saber o que é que preenche tão bem sua xota.
— Porra… que buceta boa! — Louis sussurra para si mesmo, jogando sua cabeça para trás.
Louis segura a base de seu pau e afunda só a cabecinha, nisso já ficando louco. Faz movimentos de vai e vem bem rapidinhos, sentindo o aperto daquela buceta beijar somente sua glande, como se estivesse usando ela somente para se masturbar.
— Uhn… — Harry mexe seu pescoço pra lá e pra cá, reconhecendo o local onde se encontra, aos poucos. — Bra… Brad…
Louis sorriu, mas não interviu os chamados errados. Ele deita seu corpo sobre corpo de Harry, podendo abocanhar aqueles peitos novamente e céus… Louis deseja o leitinho de sua mamãe Harry para o resto de sua vida! Não quer sair dali por nada, só sentindo a maciez dessas tetinhas desmancharem sobre sua lingua.
— Brad, amor? — Harry acorda, definitivamente. Ela sobe suas mãos e afunda nos cabelos de quem a chupa. — Que saudades, amor… tão gostoso…
— Gostoso, é?
— Lo-louis! Louis! — ela se espanta tanto que sua boca fica pálida. — P-para, Louis… Uhn…
— E você quer que eu pare? — disse ele, perto do seu ouvido, indo lento demais com sua cintura, fazendo com que aquele bucetinha sentisse cada bendito centímetro de seu pau. — Fala pra mim, mama.
— N-não… — e quando se deu conta de que era seu genro fodendo sua buceta, abraçou o corpo do mais novo o colando no seu. — Mas é tão… tão… Awn, Louis! Mas é tão errado…
— Porra, e você geme alto pra caralho, né? — Louis provoca. — Quer que sua filhinha venha aqui e veja que o namorado tá comendo a mamãe gostosa dela?
Harry negou com a cabeça, abrindo a boca para receber seu robe que Lous tirou de seu corpo.
— Fica quietinha e abre essa buceta pra mim — Louis ordenou, sentindo sua mão ferver de raiva por não poder marcar aquela pele branquinha. — Brad é o caralho. Seu marido não te come igual eu como.
Louis não queria ficar por cima. Fez um jogo de corpo e colocou Harry no seu colo. E foi a melhor escolha que fez.
Sabendo que Harry é uma mulher muito mais experiente que ele, muito mais pra frente, apenas deixa que aquela mulher fique no comando, se acabando no seu pau, sendo tudo o que ela queria a um bom tempo.
— Você tão gostoso, querido! — Louis fica besta como Harry consegue manter elegância e educação até numa foda. — Chupa meus peitos, amorzinho, por favor!
Harry se inclinou para frente e os peitos chegaram até a boca de Louis, que já estava aberta todo animado para mais uma sessão de leitinho na boca. Dessa vez, não foi piedoso. Apertou os peitos de Harry com tanta força que um jato de leite pintou todo seu rosto, os deixando sensíveis nas tetinhas, fazendo a sucção certa para causar arrepios por todo o corpo de sua sogra.
E bem, Harry encontra sua posição. Com os joelhos bem flexionados e corpo inclinado, ela empina sua bunda e faz movimentos circulares com seu quadril, o que resulta numa sensação de inúmeros beijos no pau de Louis, já que fica retraindo a todo instante.
— Caralho… que buceta gostosa! — Louis diz contra os peitos, apertando a bunda de Harry com toda sua força, já que não pode aperta-la devidamente. — Como que seu marido não te fode todo dia, amor?
— Porque tenho você agora, amorzinho, não tenho? — foi a única frase sem gaguejar que Harry conseguiu dizer. — Minha bucetinha tá tão molhada, você me… Awn! Uhn… você…
— Fala, meu amor, fala.
— Você me deixou… porra, Louis!
Louis não dava uma trégua. Interrompeu os movimentos de Harry e começo suas estocadas, a segurando com toda sua força pela bunda e socando seu pau até o final naquela buceta gorda e quente, nem dando a mínima caso os barulhos passassem dos limites.
Aqueles cachos em frente seu rosto, o par de peitos pulando na sua cara da forma mais linda e gostosa possível, o aperto perfeito no seu pau causado por Harry… tudo está sendo o suficiente para se olharem com luxúria e desejo carnal.
— Vai, vai, vai… Uuuhh! Isso, amor!
— Porra, eu podia te comer todo dia…
— Sim! Sim!
Louis mudou novamente a posição de Harry, num jogo de corpo a deixando de quatro. Ele saiu de Harry por breves segundos, deixando ela respirar um pouquinho, até que volta sem aviso prévio e começa tudo de novo, com mais força.
— Eu quero gozar!
— Goza comigo, mama, goza?
— Uh-uhum…
Louis cravou suas mãos na bunda de Harry, espaçando as nádegas de forma bruta e dolorosa, sentindo seu pau socar aquela buceta faminta com a certeza que aquilo foi a melhor coisa que já fez em toda sua vida.
Louis levanta o corpo de Harry e a gruda de costas contra o seu peitoral, apertando seus peitos com a capacidade de fazê-la chorar, por carregar tanto leite e estar sensível aos estímulos.
— Desce sua mão e toca sua bucetinha.
Harry obedece. Seus dedos vão frenéticos e com tudo no seu clítoris, e tudo melhora pois sente sua xotinha se apertar no pau de Louis, um mix de dor e prazer.
Louis apoia seu queixo no ombro de Harry e apenas abre sua boca, pouco ligando se seu gemido está sendo alto o suficiente para ser escutado por sua namorada, tudo o que importa é gozar com sua sogrinha. Quando os dois ficam numa troca de pequenos espasmos, Louis jorra seu gozo todo dentro de Harry, até a última gota dessa porra que ela sempre quis sentir lhe preenchendo como merece. E Harry lambuza todo o cacete grosso e pesado de Louis ainda dentro da sua grutinha.
Ela automaticamente fraqueja e cai de bruços na cama, expondo seu buraquinho expelir todo o gozo de Louis, sendo a visão mais privilegiada para o mais novo.
— Lou…
— Sim?
— Eu sou sua.
Louis solta uma risadinha de vagabundo, a abraçando por trás sabendo que seu corpo está molhando todo o lençol, ainda mais a sua buceta gozando seu próprio melzinho.
Já que vira e mexe acontece jantares casuais na casa de Elizabeth para poder passar um tempo com seu namorado e mamãe, sempre que possível esses dois iam dar seus perdidos para foderem às escondidas enquanto ainda não tinham total privacidade.
Lembrando que… Louis só estava ajudando sua sogra. Ela teve um dia estressante e cansativo. Todos concordam com isso, não é?
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⋆.˚ ᡣ𐭩 .𖥔˚ SOZINHA NO BANHEIRO COM O IRMÃO GOSTOSO DA MELHOR AMIGA - AGUSTÍN P.
❛ honestamente, ser a melhor amiga de Alfonsina desde a infância tinha muitos benefícios, mas certamente o principal deles era dono de um nome, rosto e jeito de homem Homem: Agustín, o irmão mais velho que era um sem-vergonha. Mas não era como se a atração fosse correspondida, afinal, você sempre seria a Cuqui, a melhor amiga da irmãzinha 7 anos mais nova, uma eterna criança aos olhos de Agustín. Quer dizer, era o que você achava, porque Agustín estava decidido a te fazer tirar essa ideia da cabeça.❞
— AVISOS : agustín pardella x leitora afab, meio slowburn, pegação mas sem smut muito explícito (sorry bbs, sou tímida), menção a oral (f!receiving), age gap de 7 anos, leitora é a melhor amiga de infância da irmã do Agustín, meio angst-fluff. || CUQUI é um apelidinho que eu achei na Internet que eles aparentemente usam pra se referir a alguém que tem muito carinho e que meio que significar "fofo", "adorável". Vem da palavra "cuco" (que é tanto "bicho-papão" ou aquele passarinho que tem o canto "cuco, cuco", sabe?)
— PALAVRAS : 4119 (pelo menos é o que o iA Writer disse)
𐙚˙⋆.˚ ᡣ𐭩 notas : adivinha quem inventou de começar a escrever fanfic do cast de la sociedad de la nieve meio que muito tempo depois do hype dar uma esfriada? euzinha. mas aqui estamos, o importante é fazer. e eu escolhi o pardella pq eu sou gamada nesse homem. e bem, eu tive essa ideia junto da @bestgirlie que compartilha as loucuras e tesões por esse cast delicioso e fiquei de escrever essa fanfic, inclusive cheguei a mandar pra @creads um dos pensamentos bem pensantes meu que eu tenho com a Ana sobre o Agustín irmão mais velho pegando a leitora universitária melhor amiga da irmã dele e ainnnnn que as contribuições dela foram 💯💯🗣👌absolute cinema🙌 então é aqui estamos com essa minha humilde fanficzinha com esse tema. espero muito que gostem e queiram ler mais trabalhos meus ♡
#☆ masterlist. | regras.
꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦
AGUSTÍN PARDELLA era um cachorro. Não tinha outra palavra para descrever aquele malandro barbudo e estupidamente charmoso que vivia te provocando e, pior ainda, nem mesmo sabia que você existia. Era maldade pura, de verdade, mas infelizmente ele nem tinha culpa disso. Você era a verdadeira culpada, afinal, que tipo de garota alimenta a paixãozinha idiota pelo irmão mais velho da melhor amiga que se tem na infância ano após ano até chegar aonde está hoje? Apaixonada por aquele cachorro safado e cara de pau. Não é como se fosse muito difícil: Agustín era o pecado vivo, parecia que ele fazia de propósito para te deixar ouriçada, mas toda vez que você decidia visitar sua melhor amiga, ele aparecia sem camisa, o peitoral e as costas cheios de tatuagem e o cabelo cacheadinho longo quase caindo nos ombros. Sempre com ou uma cuia cheia de mate ou um baseado na mão e aquele sorriso cafajeste no rosto. Até mesmo quando fazia frio, Agustín fazia questão de abrir a porta do quarto da irmã para buscar alguma coisa que tinha esquecido lá ou para falar alguma baboseira sem sentido com aquele peitoral peludo exposto para quem quisesse ver. Será que ele sentia frio? A irmã dele vivia reclamando dessa mania dele que tinha supostamente começado "do nada", mas você não ia reclamar daquela visão dos deuses, não? Ela também reclamava de como ele andava deixando o cabelo e a barba crescerem, e ela não era a única, a mãe dele também reclamava. Faziam questão de comparar ele com o Capitão Caverna ou o primo Itt da Família Addams quando ele estava por perto.
— Sabe Cuqui, — a mãe dele te chamou durante um almoço na casa deles, — você não acha que o Agustín ficaria melhor se cortasse aquele pello todo?
Foi tão de repente que você nem soube como reagir, apenas riu tímida e brincou com o uso inesperado do apelidinho bobo que eles te deram quando você ainda era pequenininha. Você era como família, esteve por perto desde o dia que conheceu a irmã mais nova de Agustín, Alfonsina, quando se mudou do Brasil para a Argentina por causa do emprego do pai. Por uma ironia do destino, moravam no mesmo condomínio mas não no mesmo bloco, os apartamentos um na frente do outro e frequentavam a mesma escola. Ficaram grudadas como carrapato e não se desgrudaram nunca mais; os pais acharam que vocês iam se afastar com a formatura do ensino médio e com a entrada na faculdade, mas quando vocês duas fizeram o anúncio de que iam para a mesma faculdade naquele churrasco de domingo, ficou mais do que claro que eram almas gêmeas destinadas a serem amigas para sempre. Agustín não estava presente nesse almoço, na verdade, durante todo o ensino médio você quase não viu o dito cujo, o que foi ainda mais duro para o seu coração apaixonado. Não sabia o que era pior: ver o objeto de seus desejos e sofrer porque não o tem ou não o ver e ainda sofrer pelo mesmo motivo.
Sempre no escanteio, a eterna melhor amiga da irmãzinha, a Cuqui que ele certamente sempre veria como aquela criança de trancinhas esvoaçantes e sorrisinho banguela que grudava nele nas brincadeiras que ele participava. Alfonsina morria de ciúmes e era muito engraçado, vocês decidiam uma brincadeira e no momento que Agustín decidia que ia se juntar, você trocava de lado na hora para ficar com ele. Se estavam brincando de casinha e ele vinha pedir se podia participar, ele era o seu marido e pai do seu bebê e ponto final. Brincando de boneca na sua Casa dos Sonhos da Barbie? Ele fazia a Barbie que namorava a sua Barbie e de quebra ainda era o Homem Aranha, porque ele era um homem Homem e não podia deixar a masculinidade de lado. Ou quando brincavam de pega-pega e ele fazia questão de te abraçar quando te pegava? Ou quando era esconde-esconde e ele fingia que não te via para te deixar ganhar? Você sempre soube que ele fingia que não te via, porque vocês cruzavam olhares e não tinha como ele não te ver nos lugares idiotas e óbvios que você escolhia para se esconder – Alfonsina sempre sabia e conseguia te achar por primeiro (ela at�� dizia que era sem graça brincar contigo por isso), então porque Agustín que era tão mais alto e mais velho que você não achava? Ele brincava que você era a Cuqui dele, a amiga favorita da irmã favorita dele, até provocava Alfonsina dizendo que te queria de irmã no lugar dela. Doía, claro que sim, comprovando ainda mais a sua teoria de que você era só a Cuqui, uma irmãzinha para ele. Doeu do mesmo jeito quando ele apareceu em casa com uma namorada. Na época, ele tinha uns 17 anos, e você seus 10. Nem mesmo tinha entrado na puberdade e assim que viu a namorada dele: alta, esbelta e com um corpo escultural, você soube que a batalha estava perdida. Estava brincando com umas bonecas Monster High com Fonchi na sala e na hora que ele entrou com a dita cuja, você ficou vermelha de vergonha da cabeça aos pés. Estava usando aquela jardineira e meias coloridas, os cabelos presos em duas marias-chiquinhas e o aparelho de dentes cor-de-rosa. Talvez ali foi o primeiro momento em que se sentiu insegura com a própria aparência e não foram poucas as situações de constrangimento que você passou se comparando com outras mulheres.
Foi até bom o fato de você não visto Agustín muito durante a puberdade devido a faculdade dele, que era de noite. Ele trabalhava o dia todo e ia para a faculdade em outra cidade quando chegava de noite e você só o via nos finais de semana, isso se chegava a ver. Ouvia Alfonsina reclamar das namoradas do irmão que ela às vezes nem conseguia se acostumar com a presença delas ou decorar o nome antes dele trocar, isso sem falar nas inúmeras peguetes que ele levava para casa. Ele era um amante da farra, gostava de ficar puteando por aí (como a mãe dele dizia) e não parava quieto em casa; elas não sabiam, mas saber das aventuras românticas e sexuais do malandro machucavam mais seu coraçãozinho do que você deixava transparecer. Mas vida que segue, não é? Foi no primeiro ano do ensino médio que você decidiu que ia deixar aquela paixão de lado e aproveitar. Chegou até mesmo a ter um namorinho com um garoto do terceirão que não passou da escola, mas que foi bom. Parecia que quanto mais perto da formatura você chegava, mais bonita você ficava e, de fato, quando a faculdade chegou, uma das primeiras coisas que você notou foi que você já não era mais uma menina, mas sim uma mulher. Uma mulher Mulher, como Alfonsina diria, imitando a mania do irmão de dizer que era um homem Homem. E por falar no malandro, foi nesse contexto de faculdade que você teve seu reencontro com ele.
Alfonsina decidiu que queria porque queria ir numa festa de formatura de uma das amigas veteranas de vocês no fim do seu terceiro semestre, e você, que andava com a cabeça tão ocupada com provas e trabalhos e com a possível ideia de ter pego exame (mesmo com Fonchi te afirmando que não tinha como, afinal, você era a melhor da turma) decidiu que ia para a festa e que se foda o resto do mundo. Ainda moravam no mesmo condomínio e decidiram que iriam se arrumar juntas na casa da Fonchi. E tal como nos últimos anos, você ficou mais do que satisfeita com o resultado do seu look: o vestido preto de alcinha que chegava um pouco acima da metade da coxa e o tênis branco eram básicos, mas a maquiagem e o penteado eram os verdadeiros tchans na sua aparência. Fora o perfume gostoso de lírios que você tinha ganhado no seu último aniversário e tinha se tornado sua marca registrada por onde quer que fosse. Alfonsina brincava dizendo que aquele perfume impregnava na roupa e na cabeça e não saia nem com oração.
Alfonsina estava dando os últimos toques no cabelo. — Ah, Cuqui? — Ela te chamou, desviando sua atenção do celular, estava no Instagram de papo com um bofe padrãozinho da sua faculdade do curso de educação física que você estava doida para dar uns beijos naquela noite. — Lembrei que deixei meu carregador portátil no quarto do Agustín, você pode ir pegar para mim? Acho que está na cômoda dele.
— Claro, Fonchi. — Se levantou em um pulo e saiu do quarto. Quanto mais se aproximava daquele quarto no fim do corredor, o maldito quarto no fim do corredor, mais sentia as borboletas no estômago se revirando. Será que ele estava em casa? Devia estar em uma festa, como sempre, puteando com algum daqueles amigos dele. Será que era com o Enzo, o Matías ou com o Esteban? Eram tantos que você nem lembrava o nome. E se ele estivesse jogando videogame com eles? Ele nem notaria a sua presença. Você só precisava entrar silenciosa e furtiva como um ninja, pegar o carregador portátil e vazar. Só isso. Fácil, não? Errado, porque no momento em que você parou em frente a porta e, num reflexo, deu algumas batidinhas nela como sempre fez. Era uma garota educada, fazer o que?
— Entre. — A voz grossa do outro lado da porta te pegou desprevenida. Ele sempre teve a voz máscula assim? Respirou fundo e, controlando a tremedeira, girou a maçaneta e entrou no quarto. Continuava igual como sempre foi, a única diferença sendo que não tinha mais os bonecos de super-heróis nas prateleiras e que agora ele estava cheio de caixas e mais caixas. E tinha um cheiro excêntrico no ar. Maconha, era claro, você não era boba, mas resolveu focar nas caixas. Será que ele estava de mudança? Ele estava sentado em uma cadeira gamer na frente do computador e com um fone de ouvido gigantesco na cabeça; ele nem te olhou quando você abriu a porta. Provavelmente achou que era a irmã. Ignorou a ignorada dele e andou em direção a cômoda do lado da cama, pegou o dito carregador portátil (que estava carregando) e saiu do quarto o mais rápido possível, só queria ir logo para a formatura e beijar o padrãozinho da educação física. Tão imersa nos pensamentos, nem poder ver o fato de que, em nenhum momento nesse processo todo, os olhos de Agustín desgrudaram de você e do seu corpo. Por Díos, quem era você e o que fazia na casa dele? Não que ele estivesse reclamando, mas ele não lembrava das amigas da irmã ou da mãe serem gatas daquele jeito.
— Gracias. — Você disse antes de fechar a porta e vazar para o quarto da sua melhor amiga.
No dia seguinte, Agustín ainda não tinha tirado você da cabeça e não se aguentou na hora do almoço. Você já não estava mais ali, tinha ido para casa direto depois da festa porque não queria ter que ficar de ressaca na casa dos Pardella (não daria esse desgosto para a Mamá Pardella, apenas para a sua própria mãe), então Alfonsina foi deixada a própria sorte com um Agustín muito curioso.
— Alfo, desculpa te perguntar, mas quem era aquela garota bonita que foi no meu quarto ontem pegar o teu carregador portátil?
Alfonsina olhou para ele como se ele fosse louco: — Do que você tá falando, Agus? Você conhece ela há anos.
— Nunca nem vi aquela garota.
— Agustín, você não se lembra da Cuqui? — A Mamá Pardella se intrometeu. — ¡Dios mío! vocês viviam grudados.
Alfonsina riu da cara de choque do irmão. Como era a história? Aquela gatinha era você? Você, tipo, você a Cuqui? Não era possível. Ele resolveu fazer algo que ele nunca imaginou que faria na vida: entrar no seu Instagram e tirar a história a limpo. E quebrar a cara no processo, porque de fato, lá estava você em toda a sua glória. A mulher mais linda que ele já tinha visto em seus quase 30 anos de existência. Como isso era possível? A última vez que ele tinha te visto, você não passava de uma pirralha! Literalmente, a última vez que ele lembrava ter te visto foi quando ele levou a primeira namorada para conhecer a família. E isso faziam o que? De certo, uns dez anos. Você sumiu depois disso (pelo menos do campo de visão dele) e ele nunca tinha parado para perceber isso, se sentindo mal por não ter estado por perto nesses anos.
Alheio a você, ele começou a querer "recuperar o tempo perdido", como ele mesmo tentava se convencer. E quando ele colocava algo na cabeça, nem o diabo tirava; inclusive, a maldita ideia de aparecer sem camisa na sua frente para ver se tirava alguma reação sua foi totalmente ideia dele. Agustín nunca foi idiota, ele percebia o jeito descarado que seus olhos brilhavam quando olhava para ele e ele sabia dizer que você tinha certa admiração por ele, mas ele nunca levou a sério. Primeiramente, o fato de que vocês tinham uma grande diferença de idade o impedia de dar importância, e segundo que mesmo que ele tivesse alguma segunda intenção, como era o caso no momento, você era a melhor amiga da irmãzinha dele. Só cara safado se interessa pela melhor amiga da irmãzinha. E minha nossa, ele era o maior safado que existia na Argentina e tinha orgulho disso.
Tinha mais orgulho ainda quando a mãe implicava com ele para raspar a barba e cortar o cabelo e ele não dava o braço a torcer. Como ele poderia depois do que ele tinha ouvido algumas semanas atrás?
— A verdade é que ele fica parecendo um homem das cavernas com aquele monte de pelo e cabelo. Tenho desgosto de homem assim, cruzes, a mamá também. A gente tenta porque tenta convencer ele a cortar e nada. Ele diz que quer ficar parecendo um viking másculo, parece que ele esqueceu que ele é latino, e não um nórdico. — A voz de Alfonsina ecoava pela casa. Você e ela estavam sozinhas, Agustín e os pais estavam no trabalho sem previsão de voltar cedo; ao fundo, o álbum Life Support de Madison Beer tocava baixinho, apenas para que não ficassem no silêncio total. Talvez por isso vocês não ouviram o chacoalhar das chaves de Agustín e o ranger da porta principal abrindo. Ele entrou silencioso porque estava cansado. Tinha sido liberado do trampo mais cedo porque tinha um compromisso mais tarde (ser amigo do chefe nessas horas era uma benção e tanto) e sentou no sofá da sala, exausto, com os braços e pernas extendidos e a cabeça no encosto.
— O que eu tô querendo dizer é que homem de cabelo comprido ou barba não é para mim. — Alfonsina falou ao fundo. Ele suspirou, ela provavelmente estava em mais uma das suas intermináveis ligações com alguma amiga ou mandando alguma mensagem de áudio no WhatsApp.
Mas foi uma surpresa e tanto quando você respondeu. — Eu sou o contrário. Meio que eu me amarro em homem cabeludo e meio peludo. — Riu e Agustín imediatamente levantou a cabeça do encosto do sofá, mais atento do que nunca. — Eu acho que o Agus ficou mais bonito assim, ele nunca foi feio, mas certamente deixou ele mais gatinho.
— Se você diz. Mas não entendo essa tara por homem barbudo.
— Não é tara, é só uma preferência.
— Ah, sei, mas tenho certeza que você tem uma tara pelo meu irmão assim.
Você engasgou. — Eu nunca disse isso!
Alfonsina gargalhou. — Eu sei, sua boba.
— Mas é verdade. Eu ia dizer, você sabe o Vladimir do curso de fisioterapia? É tipo ele.
— Você tem uma quedinha pelo Vladimir, é?
— Eu nunca disse isso.
— Primeiro você diz que o meu irmão fica gatinho de barba, agora vem com essa? Seus gostos são estranhos, Cuqui.
— É que você não entende como isso dá um plus em muitos momentos. — Riu. Agustín nem mais pensava direito, uma parte de si enciumada desse tal de Vladimir da fisioterapia (quem esse marmanjo pensava que era para chamar a sua atenção assim?), e a outra completamente animado pelo que ele havia acabado de ouvir. Você achava ele gatinho? Parecia que os deuses tinham enfim abençoado ele com um sinal verde para os objetivos dele.
Só existia uma pedra no caminho dele nessa história toda: Alfonsina que não desgrudava de você em nenhum momento. Porra! Ele amava a irmãzinha, de verdade, porém estava ficando cansativo você vir visitar a casa dos Pardella só quando a irmã dele estava. Por mais que ele amasse aquele jogo de gato e rato, em que ele aparecia sem camiseta no quarto só para te deixar constrangida ou para ver como você estava linda toda arrumada para alguma festa da faculdade, estava ficando cansativo aquela droga de nunca conseguir tomar uma atitude e dar o bote em você. E Alfonsina estava começando a ficar cansada e irritada com as interrupções dele nas fofocas da semana da faculdade ou nas sessões de estudos.
— Ei, Alfo. Posso pegar o seu-... — ele disse enquanto abria a porta do quarto da irmãzinha, mais uma vez naquela semana. Mas foi surpreendido com o quarto vazio quando abriu a porta. Quer dizer, quase vazio. Você estava lá, deitada na cama de Fonchi mexendo no celular completamente desinteressada, os cabelos espalhados pela colcha e usando uma tennis skirt que tinha subido até perto da virilha quando você se deitou sem cuidado. Por Dios, você era um inferno de gostosa e um tormento na vida dele por si só. — Ué, cadê ela?
— Fonchi saiu, ligaram do estágio pedindo a presença dela quase que imediatamente e ela teve que sair correndo. Acho que faz uns quinze minutos, mas não tenho certeza. Não acho que ela vai voltar tão cedo, você precisava dela para alguma coisa?
Os olhos dele brilharam, será que tinha sido iluminação divina? Abençoado fosse o estágio da irmã e a visita dos pais à tia do interior. — Poxa, que pena. — Ele disse no tom de voz pesaroso mais convincente que ele conseguiu, mas a verdade era que era quase impossível disfarçar a felicidade que ele estava sentindo. — Vocês combinaram de fazer algo?
— A gente ia fazer skincare, eu comprei uns produtos coreanos e eles chegaram na segunda. Queria testar para ver se era tão bom quanto dizem. — Suspirou, brincando com os pacotes de gel de limpeza facial, máscaras faciais, depiladores e afins que estavam na colcha.
O sorriso de Agustín se alargou ainda mais, isso se era possível se alongar mais do que já estava. — Se você quiser, eu posso fazer com você. — Você o encarou, ainda deitada, e sorriu como uma criança que tinha ganhado um picolé num dia de sol. Se sentou rapidamente na cama, animadissima, perguntando se ele estava falando sério. — É claro que sim, porém com uma condição. — Ele até ergueu o dedo indicador ao falar isso. — Que você fume um comigo.
Quem era você para negar essa oportunidade tão única na vida, não é? — Ah, não sei não... — Você fingiu estar pensativa, tinha que manter a postura e não parecer tão desesperada por um tempo sozinha com ele. O sorriso no rosto dele começou a desaparecer, receoso com a possibilidade de você recusar. — Eu tô brincando, bobão. — Riu, se sentando na cama em um pulo. — Vamos lá!
— Mas tem um problema, Cuqui. Aqui não, fica cheiro. Vem pro meu quarto.
Que se foda a sua dignidade. Antes de você notar, lá estava você sentada na cama do Agustín com a máscara de limpeza de pepino no rosto fazendo efeito e dividindo um baseado com ele do lado. Talvez fosse efeito do baseado, mas a verdade é que você estava tão relaxada que conseguiu ignorar as borboletas na barriga e ter uma conversa decente com ele, tal como nos velhos tempos; pareciam até velhos amigos íntimos de tanto papo. Agustín tinha aquele jeito brincalhão mas maduro, aquela aura de conforto que te fazia se sentir segura em se abrir com ele e falar tudo da sua vida que você achava interessante compartilhar, algo que nenhum outro amigo homem ou peguete seu tinha, pelo menos não tanto quanto o argentino.
Você ria de uma piada dele quando resolveu olhar o celular, já tinha passado o tempo suficiente para as máscaras fazerem efeito. — Ah, tem que tirar. — Ele te encarou confuso, antes de você apontar para o rosto. — A máscara, Tín. A máscara.
— Ah, sí. — Ele se levantou da cama e te puxou junto, te ajudando a ficar de pé. Riram como dois idiotas o caminho todo até o banheiro da suíte dele. — Mas eu preciso de ajuda, Cuqui, não sei fazer essas coisas. Soy un hombre.
Estava agora sozinha no banheiro do irmão gostoso da minha melhor amiga. Riu, "sozinha no banheiro do irmão gostoso da melhor amiga", parecia até nome de um filme pornô barato e ruim. Após molhar um algodão com a água morna da pia, você passou ele pelo rosto de Agustín, limpando o produto verde sem deixar nenhum traço dele. A pele de Agustín parecia mais brilhante e, bem de perto, foi a primeira vez que você notou como ele tinha um perfume bom. Muito bom. — Sabe Cuqui, — o olhou curiosa, os olhos dele (vermelhinhos) estavam grudados no seu rosto. Há quando tempo ele estava te encarando? — eu queria muito te dar um beijo, mas eu não consigo te levar a sério com esse negócio verde no rosto. — O que?
Você nem teve uma resposta imediata, o cérebro entrou em curto-circuito com aquela fala tão inesperada e te deixou tão desnorteada que você nem reagiu ou protestou quando ele te levantou sem dificuldade alguma e te colocou sentada na pia. Agustín sempre foi forte, mas não imaginava o quão forte ele era. E então algo molhado tocou seu rosto, limpando a máscara com o maior cuidado do mundo; era como se você fosse uma bonequinha de porcelana e Agustín um cuidadoso restaurador. Assim que o resto da máscara foi devidamente tirada e seu rosto molhado e seco, Agustín sorriu sacana. — Listo. — Aproximou o rosto do seu, o contato visual jamais sendo quebrado e as mãos grandes e calorosas envolvendo o seu rosto, pronto para te beijar. — Posso? — Perguntou, raspando a ponta do nariz no seu.
Que SE FODA a sua dignidade. — Sim... Por favor... — Arfou. E foi assim que você se permitiu ser atacada pelos lábios de Agustín, que te envolveram num beijo caloroso e nem um pouco inocente. As mãos, antes ao redor do seu rosto, desceram tortuosa e lentamente até chegarem a sua cintura, apertando-a e te fazendo inclinar o corpo para frente com o toque súbito. Nesse movimento súbito, o sacana aproveitou para colocar a mão nas suas coxas, brincando com a bainha da sua saia, perigosamente perto da sua bunda descoberta, como se pedisse permissão. E é claro que você concedeu, aproveitando que ele estava distraído com a sua saia, colocou as mãos por debaixo da camiseta dele. A pele estava quente, muito quente, e quando sua mão geladinha entrou em contato com ela, Agustín estremeceu, mas foi quando você arranhou as laterais do corpo que ele reagiu de verdade, soltando um gemidinho contra os seus lábios e aproximou mais o corpo do seu, te permitindo que você pudesse envolver a cintura dele com as suas pernas e usar os ombros dele para que se apoiasse e levantesse o suficiente para que ele colocasse as mãos na sua bunda, apertando a carne com desejo. Os seus gemidinhos e arfares estavam o enlouquecendo, ainda mais porque você tentava contê-los. Pressionou a pélvis contra a dele, tentando se aliviar, e o argentino gemeu, te envolvendo com os braços carnudos e te apertando com força contra o corpo, tendo um acesso estratégico para o seu pescoço, que agora era o que recebia total atenção dele. Beijava e chupava com gosto, lentamente descendo e descendo. Inebriada, tanto pela maconha quanto os beijos sufocantes do argentino, você nem notou quando o homem se ajoelhou em frente a você, beijando a sua perna direita conforme subia, até chegar perigosamente próximo demais de sua intimidade. Enfiou a cara entre as coxas e esfregou barba no interior de cada uma conforme beijava, te dando arrepios e te fazendo enfim dar atenção a ele, quando ele agarrou as coxas com forças e não te deixou se afastar dele. Os olhares se cruzaram quando ele olhou para cima, para o seu rosto que ele se perguntou se sempre foi tão lindo e hipnotizante, e com um fio de voz, fez a tão infame pergunta:
— Posso, Cuqui?
E quem é você para dizer que não para esse homem Homem?
#la sociedad de la nieve#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln imagine#agustin pardella#agustin pardella x reader#agustin pardella fanfic#mine#@cliodevotus
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🎃 kinktober - day twenty-one: devoção com esteban kukuriczka.
— aviso: temas religiosos, oral m!receiving, masturbação m!receiving, menção à sexo.
— word count: 1,5k.
— nota: ESTEBAN VIRJÃO CATÓLICO.
a dor aguda que machucava os joelhos fizeram os olhos abrirem, irritados. a comunhão era a parte que você menos gostava durante toda a missa. conseguia se distrair com os próprios pensamentos durante a homília e as leituras, mas nunca gostara de comungar. tinha que se levantar do banco, receber a hóstia do padre e se ajoelhar no duro banco de madeira e pedir perdão pelos seus pecados. estava muito bem com eles, não via a necessidade de se desculpar por nada.
a melhor parte da missa era ver Esteban. o acólito bonito de bochechas avermelhadas, olhos puxados e sorriso encantador. quando vestia a batina ficava ainda mais bonito. não evitava os pensamentos pecaminosos que cruzavam a mente quando o via. sempre rezava mais um Pai Nosso como pedido de perdão.
era uma mulher livre, por assim dizer. não tinha esperado pelo sagrado matrimônio para entregar o seu corpo para alguém, bebia vinho sempre que podia e não se confessava há um bom tempo. sua mãe prometia que, um dia, seu corpo se converteria em chamas por ser tão herege.
Esteban, pelo contrário, vivia e respirava a igreja católica. lia a bíblia todos os dias, jejuava e se confessava sempre que preciso. e eram precisas muitas penitências desde que ele conhecera você. não conseguia tirar o seu rosto da mente por nada naquele mundo. se repreendia por todas as vezes que espiou o seu decote quando você reverenciou o padre, ou por notar, na maioria das vezes, que você não usava calcinha quando ia para a missa de vestido.
naquele dia em especial, era particularmente difícil não olhar para você. estava tão linda no vestido azul marinho, com pérolas adornando as orelhas e os pescoços. as unhas estavam pintadas com uma cor clarinha, tornando sua mão muito convidativa. ele já tinha perdido as contas de quantas vezes sonhara com as suas mãos nas diversas partes do corpo dele. a boca, em tom rosado, eram objeto de desejo para Kukuriczka. imaginava como seria deslizar o polegar pelos seus lábios e sentir o interior da sua cavidade oral.
seus olhos se encontraram, fazendo com que as bochechas dele ficassem avermelhadas. você sorriu, convidativa. engolindo em seco, o argentino conferiu se mais alguém tinha visto aquilo. a maioria dos frequentadores da igreja estavam de olhos fechados, focados nos seus atos de constrição e nas suas orações pessoais. agradeceu, silenciosamente, por ninguém ter notado.
você ainda o encarava, curiosa com a demonstração de interesse de Esteban. não retirou os olhos dele durante todo o restante da celebração, vez ou outra capturando o olhar dele para si. o homem não fazia muito além de desviar o olhar ou olhar para os próprios pés.
quando a missa se encerrou, avisou à mãe que tinha de confessar. sua mãe agradeceu aos céus pela sua iniciativa, dizendo que seguiria para casa enquanto você o fizesse. assentiu como uma boa moça e esperou pacientemente que as pessoas fossem embora até que estivesse sozinha.
o padre se retirou da sacristia e foi aí que você soube que era sua deixa. Adentrou o cômodo, encontrando Esteban sem a batina. usava uma camisa de botões preta e uma calça social de mesma cor, fazendo você suspirar. ele olhou sobre o ombro, se assustando ao vê-la.
“oi. eu vim me confessar com você.” você falou assim que percebeu que ele não falaria nada. segurava a bolsa com as duas mãos, nervosamente.
“isso é ótimo, mas você não pode se confessar comigo.” ele uniu as mãos atrás das costas, se virando para você. “eu sou só um acólito.”
“ah.” você fez um muxoxo, encarando os vitrais bonitos da sala. “mas, eu posso desabafar com você, né? e você pode me dar alguns conselhos.”
“claro” ele assentiu, encarando seus olhos pela primeira vez. com um aceno, ele convidou você para se sentar em um dos bancos presentes na sala. você se acomodou ao lado dele, inalando o perfume fresco dele. “sobre o que quer falar?”
teve que respirar fundo para tomar coragem. se tudo desse errado, saberia que nunca mais poderia pisar dentro da igreja. no pior dos casos, sua família ficaria sabendo de tudo e você seria deserdada rapidamente.
“eu estou interessada em alguém. mas, não parece certo.” Esteban encarou você com interesse. “não sei se a pessoa corresponde.”
“você deveria falar com ela, não?”
“você tem razão, mas sabe...” uma das suas mãos pousaram sobre a coxa dele. “eu tenho medo da reação dele.”
Esteban desceu o olhar até a sua mão na coxa dele. as unhas bem feita e o anel solitário na sua mão o fizeram arrepiar. ele olhou para a porta, mas você tinha sido esperta o suficiente para fechá-la. o peito descia e subia nervosamente quando voltou a te encarar.
“isso é uma piada?”
“por que seria?” tombou a cabeça de maneira afetada, os olhos de corça encarando-o como se não entendesse a pergunta dele. o brilho que iluminava as íris eram desejo puro.
“eu não sei. eu nunca fiz isso, não sei dizer se você está dizendo a verdade.” a confissão arrancou um sorriso seu.
“nunca esteve com uma mulher antes?” Esteban negou com a cabeça, arrancando um suspiro de satisfação seu. tomou as bochechas dele em mãos, o puxando para perto. “não se preocupe. Eu te ensino tudo.”
uniu os lábios aos dele com cuidado, como se qualquer movimento brusco fosse assustá-lo. era, claramente, inexperiente. não sabia o que fazer, mas era um ótimo aluno e tomou o ritmo que você impôs com facilidade. deslizou a língua pela sua com certa timidez das primeiras vezes, mas com muita ânsia logo depois. quando as mãos firmes agarraram os seus cabelos, você se impressionou, dando um sorriso entre o ósculo.
“acho que nunca vi mulher mais bonita que você.” ele murmurou quando você findou o ato. o elogio a pegou desprevenida, arrancando um sorriso bobo seu. “é verdade.”
ajoelhou-se no chão, nem um pouco incomodada daquela vez. se colocou entre as pernas de Esteban, que pareceu confuso ao vê-la naquela posição.
“eu já disse que você não pode se confessar para mim.”
“eu não vou confessar. mas, prometo te levar bem pertinho de Deus.” brincou, retirando o colar de pérolas do pescoço.
Kukuriczka engoliu em seco mais uma vez, não sabendo como se portar naquela situação. quando você se inclinou sobre o colo dele e começou a desabotoar a calça social, ele imediatamente soube o que você faria. já tinha escutado sobre aquilo algumas vezes, quando alguns amigos ousaram contá-lo. não impediu seus movimentos, estava curioso sobre como aquilo terminaria.
é claro que ele já estava duro e pulou para fora da cueca assim que você abaixou a peça. com um sorriso nos lábios, você envolveu o membro dele com as pérolas. Esteban estremeceu, as mãos segurando o banco de madeira com força. quando você começou a movimentar as pérolas para cima e para baixo e com movimentos circulares, o homem não deixou de gemer.
“meu Deus.” ele disse, fechando os olhos para aproveitar a sensação gostosa. “você é a mulher dos meus sonhos.”
não ousou parar. gostava de ouvir aquilo saindo dos lábios dele. normalmente, acharia muito cafona, mas sabia que Esteban dizia com toda honestidade e era o que contava. movimentava os quadris buscando por mais, implorando para que você o tocasse com mais vigor. foi o que fez, arrancando gemidos ainda mais intensos do cristão.
percebeu com antecedência como ele estava ficando sensível, então decidiu parar. voltou a colocar o colar no pescoço, o que deixou as bochechas de Esteban ainda mais vermelhas. pensar que, de alguma forma, você estava usando um objeto que fora usado para dar prazer a ele, era muito sujo.
você se aproximou ainda mais, o olhando nos olhos quando alojou o membro dele dentro da sua boca. Esteban gemeu alto, agarrando os seus cabelos com desespero. ele hesitou em retirar as mãos, mas permaneceu quando viu que você não se importava.
“sua boca parece o paraíso.” ele elogiou mais uma vez, fazendo você gemer baixinho. os elogios serviam como combustível e você buscava dá-lo prazer a cada movimento. apertava as bochechas, sugava com mais força e deixava a língua resvalar por todo o membro. “meu Deus. você é divina.”
enfiou tudo na boca, sentindo a garganta doer e os olhos marejarem. continuou os movimentos de vai e vem, Esteban cada vez mais investido em empurrar a sua cabeça e os próprios quadris, buscando por mais contato. os elogios deixavam a boca dele em enxurradas, glorificando o quão boa você era para ele. pedia perdão a Deus, mentalmente, embora os lábios chamassem a atenção d’Ele para o ato cada vez que gemia.
“eu vou... chegar lá.” ele avisou. você não deixou que ele se retirasse da sua boca, segurou os braços dele enquanto seguia com os movimentos. quando o corpo dele contraiu em um espasmo, você sentiu o gosto agridoce assaltar as papilas quando ele se derramou em você. engolindo tudo e limpando o canto dos lábios, ganhou um olhar cheio de devoção de Esteban.
“obrigado.” ele agradeceu, fazendo você rir.
“prometo não tomar mais do seu tempo hoje.” você se levantou, pegando a mão de Esteban. com cuidado, a arrastou até debaixo do vestido, arrastando a calcinha de lado para que ele sentisse o quão molhada e quentinha você estava. “mas, prometo que em outras oportunidades te mostro mais um pouco do céu.”
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Ontem realizei o desejo que eu queria tanto a meses (24-Set-2024)
by; Poliana
Oi meu nome é Poliana, tenho 20 anos, sou de uma cidade no interior de Minas Gerais, cidade muito pequena, que por isso não quero dizer qual, pois pode alguem daqui ler o tecontos e dar problema.
Moro com meus pais e mais 2 irmãos, um de 18 anos e o outro de 10 anos, o que contarei tem haver com o meu irmão de 18 anos.
Eu sou magrinha, tenho, cerca de 1.68 de altura, seios pequenos lindos, bundinha durinha e redondinha, sou aquelas falsa magra, como jogo volei (libero) no time da cidade, ajuda bastante a ter o corpo durinho.
O acontecido é o seguinte;
Ano passado eu peguei o meu irmão transando em casa com a filha de nossa vizinha, ela tem 17 anos, é minha amiga. Acho que mais de 5x eu entrei em casa e os vi transando, ele aproveitava que meus pais não estavam e levava ela lá. E era um tesão ve-los, eu sempre me acabava em siririca depois. Mas nunca comentei nada com eles.
Nunca tive vontade de transar com ela e muito menos com ele. É meu irmão e isso na minha cabeça nunca passou.
Nas ferias desse ano, de Julho, meus pais tinham saido e meu irmão mais uma vez levou alguem pra casa, nesse dia eu entrei pelo quintal e ouvi os gemidos, a menina gemia mais que a outra, quando eu fui ate a janelinha e vi tive uma surpresa enorme, era a nossa prima. A princesinha da familia, todos babam o ovo dela, pois ela é loirinha toda metidinha, bom nessa hora ela estava sendo bem metida mesmo, pelo que vi levou de 4 na buceta, quicou, rebolou, levou uma metida no cu, pois gritou que doeu, mas aguentou, e para finalizar levou o que eu fiquei desejando...
A unica coisa que eu desejei levar do meu irmão, uma gozada na cara, pois é, fiquei doente em querer levar o que ela levou. Ficar com o rosto melecado de porra dele.
Não queria transar, não queria oral, nada.... só queria levar uma gozada no rosto.
Desde o dia que vi essa cena, eu tive febres a noite, desejando isso, desejando ser gozada no rosto, dei varias vezes pro meu namorado e quando ele ia gozar pedia pra ser no rosto, imaginava o meu irmão gozando no meu rosto, isso me deixava em transe, gozava bem gostoso, meu namorado pirava achando que era por causa dele.
Ontem (terça feira) eu consegui !
Depois de todos esses meses eu louca pra resolver isso, esperei estar sozinha com o meu irmão e falei pra ele que tinha visto ele comendo a nossa prima algumas vezes e que iria contar pra mãe pois se desse algum B.O dela engravidar ele estaria morto, pois o tio iria matar ele.
Na hora ele falou mil coisas pedindo para que eu não fizesse nada, depois de ouvir bastante ele falando pra não fazer eu falei pra ele;
- Me da uma gozada na cara e fico calado.
Ele me chamou de louca, que eu era pervertida, que era pecado e tudo que ja sabemos. Eu só disse ;
- faz o que eu pedi, não quero sexo, quero apenas que me dê uma gozada no meu rosto, é o preço do meu silencio.
Eu me aproximei, ajoelhei e falei pra se masturbar que eu estava esperando. Ele nervoso, pois o pau pra fora e começou a punhetar, eu ainda dei uma ajudinha, fiquei falando pra imaginar a nossa priminha putinha loira ali de joelho esperar pra tomar o leitinho dele.
Acho que o nervosismo atrapalhou um pouco porque demorou uns 20 minutos pra ele anunciar que iria gozar. E eu tive o que queria, levei uma deliciosa gozada na cara, uns 3 a 4 jatos fortes e quente melecando meu rosto, isso me fez gozar sem nem tocar em minha buceta, senti um prazer fora do normal, foi delicioso.
Ele disse pra nunca falar nada a ninguem, e saiu da sala. Ja eu fiquei ainda me deliciando sentindo aquela porra toda escorrendo pelo meu rosto, alem da minha buceta piscando toda molhada. Quando levantei vim direto pro meu quarto me olhar no espelho e ver o que eu tanto desejei nesses meses.
Que prazer!
Enviado ao Te Contos por Poliana
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Trinta. Três décadas infinitas não tão bem vividas. Aos olhos da primavera, parecia uma flor bela a esconder-se do restante do jardim, mantinha seu brilho apagado para chamar o mínimo de atenção. Sobressaltava as veias pensar em comparação. Por favor, deixe-me quieta em meu canto, para meu espanto pareciam consentir. Até certo ponto. Toda aquela nostalgia da infância foi arrastada pelo vento. Sinto o fardo do tempo sobre meus ombros. As cobranças, as responsabilidades. Sinto saudade de casa, essa sempre foi a minha real necessidade. A verdade é que desejava pegar a primeira condução e partir. Bem longe daqui, na esquina do universo. Lá existirá algum bar para aterrar e brindar a liberdade da alma. Os seres celestiais são mais felizes, pois estão livres dos grilhões carnais. Há um aspecto de Sísifo na raça humana de quem eternamente carrega seus pecados e vive de modo automático sem compreender suas motivações, ou seria um complexo de Atlas por querer carregar o mundo nas costas? Só sei que estava pesado, asfixiante, torturante. Estive acostumada com o ar rarefeito, causa-me estranheza respirar o ar puro da natureza e contemplar toda a sua beleza. Por quanto tempo adormeci? Trinta anos. Trinta invernos rigorosos onde a alma gélida permanecia estática sem estética em sua forma de massa de gelo. Havia algo maior, sem dúvidas. Haveria um fogo para me derreter. Onde encontrar esse calor, esse fulgor? Nas estrelas persigo as tão aguardadas respostas. “Olhe para dentro”, é tudo que eles me dizem. Quando retorno ao meu núcleo deparo-me com o vazio. Em outros tempos, já foi deveras assustador confrontar esse abismo. Luz e sombra a duelar em meu coração. Atinge novos picos de entusiasmo e satisfação. Sinto-me uma estrangeira em minha própria pele, confundem-me constantemente com o fracasso. Apenas não aceito viver de modo raso. Necessito de uma quantidade diária de fantasia mascarada com pingos de realidade para sobreviver a esse caos. Essa selva de concreto e insensatez já não consegue me acorrentar. Sinto saudade de casa, desde a tenra infância, essa é a minha única verdade. E desejo. Retornar aos braços do além de onde essa alma não-pertencente provém. Trinta anos e ainda não encontrei meu lugar no mundo. Escuto dizer que é uma bênção disfarçada, já que o apocalipse encontra-se logo adiante. Talvez seja realmente uma proteção divina não encontrar todas as respostas para as diversas indagações que possuo. “Na hora certa, tudo será esclarecido”, é o que alegam. Aceito com certa insatisfação tal explicação, pois me confortava saber que tinha o controle em minhas mãos. Trinta anos e ainda escrevo sobre solidão, incompreensão, outra dimensão. Esse é o cerne da questão. A minha alma volita pelos ares em busca de uma nova direção. A máscara do escapista fez-me escapar da realidade, enquanto a alma transitava bailando pelas ruas com os pensamentos na lua. Como ser humano se me sinto do Todo? Reside em mim uma saudade de casa e, aos trinta, vislumbro pequenas luzes a me guiar. Sei que um dia hei de retornar.
Ps: texto escrito ano passado, postado as vésperas do meu aniversário de 31 anos.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#mentesexpostas#autorais#carteldapoesia#poecitas#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
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SÓ UMA NOITE
Agustin Pardella x reader
??? - um tiquinho de sexo, Agustin maluquete de saudade da ex, funk do Catra, uma briguinha e marijuanaaaaaaaaa
N.A - tava a tempos já pra escrever uma dessa geladeira eletrolux gigante sonho de mulher😍😍. Obrigada Fabio Brazza por fazer essa música acontecer e eu poder escrever essa bomba aqui
Só uma noite!
— A agonia nos olhos de Agustin era acompanhada do brilho da tela no telefone exibindo seu perfil no Instagram. Fotos e mais fotos passavam pela tela com brilho máximo, algumas onde você estava acompanhada com seu atual noivo, outras onde você estava sozinha e até mesmo aquelas da época em que você e Agustin ainda estavam juntos, mas é claro que você apagou todas aquelas que o argentino aparecia. O corpo deitado no sofá vermelho era eletrizado com as fotos de seu noivo, Agustin pensava muito e mesmo que estivesse parecendo louco, tinha certeza que seu noivo não fazia metade do que ele poderia fazer. O corpo ardia com as lembranças das noites em claro com você depois de um ou dois baseados, onde vocês fodiam como animais selvagens por toda a casa, ignorando completamente os vizinhos, totalmente presos nas próprias carnes. Essa coisa de ficar fuçando no teu perfil era recorrente, alguns dias Agustin sossegava e se controlava, outros parecia que entraria em combustão se não fosse ver se tinha alguma coisa nova. Nesses dias tensos ele cogitava, por mais tempo que o normal, te mandar alguma mensagem, falando alguma sacanagem que ele sabia que você tanto amava. Não importa, no final ele sempre arregava, pensava muito e fazia pouco. Afinal, a vida não era horrível, mas com certeza era melhor quando você estava com ele pra dividir ela.
– "Porra!"– Vocês dois estavam encharcados. Foda-se. Tinha gente ouvindo. Foda-se. A janela tava aberta. Foda-se. Com Agustin nada importava, principalmente quando ele estava metendo em você por trás, agarrando seu quadril com umas das mãos, entre os lábios um cigarro pendurado e a mão livre deixava tapas duros nas bochechas doloridas da sua bunda. Não conseguiram terminar o banho, a banheira vazava água conforme seus joelhos subiam e desciam no colo do argentino antes dele agarrar suas coxas e te levar até a janela escancarada que tinha uma vista sensacional da praia impetuosa de linda. O tronco inclinado na janela e a bunda totalmente exposta para ele foram o suficiente para ele se enterrar dentro de você logo enquanto olhava as ondas batendo no mar.
Só uma noite...
— A inquietação da vontade absurda de te ter você por uma noite, uma única noite, era visível no corpo físico de Agustin. O cérebro passeava por todos aqueles momentos em que vocês estiveram juntos, aqueles de causar inveja. Quando foderam contra uma árvore em uma trilha porque você ficou com tesão e é lógico que Agustin não te deixaria daquele jeito até que chegassem casa. Aquelas vezes que tudo era tão intenso que seus pecados carnais faziam terror nos julgamentos dos deuses, vocês se sentindo imortais, um casal siamês, colados um no outro para nunca mais se separar. Terminavam deitados, cansados e bobos, pensando naquele futuro cheio de paz e glória que nunca tiveram por imaturidade da parte do argentino. Você o culpava mais do que gostaria, gritou com ele naquele último dia de relacionamento como quem descobrira o poder do grito naquele momento, xingava-o de tantos nomes e a maioria ele sequer entendia porque durante sua raiva o espanhol sumia e tudo virava português. Foda-se. A única coisa que importava e que você sabia muito bem que ele tinha entendido foi o "Vai tomar no cu, Pardella. Me voy y no vuelvo." Dito em alto e bom tom, e quando você atravessou a porta com uma mochila não totalmente cheia ele entrou em estado grave de pânico, não conseguindo se quer sair do lugar em que estava. Lembrava de todos os planos que você tinha feito naqueles anos juntos porque ele era fodido demais pra pensar em algo sério no futuro.
– "Imagina só, nossa lua de mel nas filipinas!!"– Você falava empolgada como se aquilo fosse um fato verídico planejado para a próxima semana enquanto ajeitava os óculos no rosto. Os óculos Chili Beans de lentes laranjas com armação estampada em onça era um presente de Agustin e já era quase parte de você, seja no seu rosto, no topo da cabeça, no decote da camisa que você usava, na bolsa ou em qualquer lugar que você estivesse. Enquanto você falava Agustin ria, os olhos brilhavam vendo como você estava feliz com sua imaginação fértil. – "Ia tocar Billy Jean, sabe? Da nossa coleção de-"– Você se interrompeu, as bochechas ficando avermelhadas quando você começou a rir nervosamente. Agustin se acomodou mais no sofá em sua frente, abrindo as pernas e inclinando o tronco mais pra trás.
– "De que, amor? Da nossa coleção de música de sexo?"– Seu rosto esquentou ouvindo a forma totalmente erótica que as palavras saiam da boca do argentino. A coleção era imensa, tanto que parecia nem ter fim. Começava em Just In Time do Frank Sinatra e terminava com Erva Sem Vergonha do Catra. Um conjunto de tudo que era possível, já que para você "foder ao som de um tipo de música só é coisa de gente chata." E Agustin concordava plenamente com cada palavra sua.
Só uma noite?
— Sua orelha provavelmente queimava, Agustin pensava tanto em você que era impossível você não receber nem um único sinal disso. Repetia pra si mesmo que só uma noite era tudo que ele precisava, um encerramento, uma despedida decente, de preferência com vocês dois gozando e gemendo alto como se estivessem sozinhos no mundo. Vocês juntos eram o terror da rotina, nunca tinham dias iguais, semanas iguais, meses iguais, anos iguais, tudo era sempre diferente e era isso que tornava você tão especial para ele, cada dia era como uma nova vida.
– "Porra, não!"– Agustin deitou a cabeça no sofá, o celular jogado ao seu lado aberto no aplicativo do Instagram na sua conta. – "Viajei."– Fechava os olhos com força mas tudo que via era você dançando na cozinha de noite enquanto vocês tentavam, até demais, cozinhar o jantar. Abriu os olhos quando jurou que sentiu seu toque no topo da cabeça. Você tocava muito ali, apaixonada em cada um dos cachinhos que cobriam todo o couro cabeludo do argentino, principalmente quando iam para a rede, ele deitava a cabeça em seu peito e você ficava remexendo os fios do cabelo com as pontinhas dos dedos, ouvindo o barulho das ondas enquanto Agustin entrava em um sono profundo, abraçado em você e aproveitando o carinho suave. – "Eu 'tô maluco."– Pura verdade, estava completamente maluco desde que você foi embora, sentindo seu cheiro em todo lugar que ia, comendo uma maçã e lembrando de você porque você desenhava elas pela casa inteira sempre que podia, assistindo National Geographic e lembrando de você quando a Leoa aparecia dando uma espécie de tapa no Leão, deitando na rede azul e sentindo o espaço vazio que você ocupava, fumando um e não tendo você sentada na frente dele com a mão estendida esperando um trago. Talvez ele nunca fosse dizer em voz alta, mas uma noite só não era suficiente, talvez nem todos os dias do mundo fossem o suficiente, talvez nem uma vida inteira fosse o suficiente, Agustin esperava no mínimo dez vidas ao seu lado. Dez vidas ouvindo você perguntar se ele te amaria caso você fosse um saquinho de amendoim, dez vidas vendo você acordar com o cabelo rebelde, dez vidas vendo você levando sustos com ele a cada dez minutos, dez vidas pra ter você com ele.
Definitivamente não era só uma noite
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Perdóname padre yo he pecado
warnings: conteúdo adulto (+18) mdni; heresia (se forem católicos desculpa se ofendi); tabagismo; tesao em homem de roupa social; espanhol de duolingo; matias dom; spanking; amarrações; se tiver mais me avise; provavelmente não revisado
nota da ellinha: como sempre, vozes da minha cabeça
— Dale, nena esse é o último cigarro antes da missa, sua vó tá quase indo aí te trazer pelos cabelos — Dizia Matias enquanto a senhorinha de idade entregava a bituca de cigarro para ele jogar fora. Ele estava encostado na porta do motorista esperando sua namorada que levava uma eternidade para se arrumar, se distraiu um pouco abotoando o último botão de sua camisa social escolhida para levar a senhora na missa do domingo, como quase sempre fazia e quando olhou pra cima viu a mulher terminando de arrumar seu vestido, ele deu um sorriso bobo enquanto a admirava — Que és eso? Vai seduzir o padre hoje? — ela se aproximou dele rindo e deu um beijo no rosto dele e sussurrou no ouvido do rapaz — Quem eu quero seduzir está bem na minha frente — ele mordeu os lábios com força para não deixar sua mão descer e dar uma palmada na bunda da mulher travessa Vamo filha, eu quero chegar mais cedo pra poder me confessar — a mulher mais velha falou enquanto fechava a porta do carro — A senhora vai confessar o que? que tá fumando igual uma caipora? Deus tá vendo isso não se preocupa — ela falou rindo um pouco, poderia parecer desrespeitoso, mas não adiantava, nada tirava dessa senhora seu malboro e seu dominó — Cala boca menina veia chata, meu pecado é entre eu e Deus
Chegando na igreja, Matias e sua bela namorada se sentaram no banco onde sabiam que a senhora gostava de sentar enquanto esperavam a mesma voltar e a missa começar — Você tá uma delícia com essa roupa — a mulher falou se inclinando para poder sussurrar no ouvido do homem — Nena, a gente tá num lugar sagrado, cala a boca se não daqui a pouco você vai começar a pegar fogo ou coisa assim — ele falou empurrando a mulher mais pro lado, a mulher só faltou dar a língua para ele, sua avó logo se sentou no meio dos dois e logo começou a missa, a garota recitava do jeito que vinha da sua cabeça, as vezes com os pensamentos perdido das vezes que dizia que ia para a catequese e ia jogar vôlei com suas amigas, negando com a cabeça ela só pensava que se houvesse um deus ela estava muito ferrada.
Voltado da casa recém compartilhada do casal, a mulher nem tentava mais se conter, suas mão acariciando as coxas do rapaz que parecia tentar focar na estrada — Carajo nena, você acabou de sair da missa — ele falou enquanto tentava afastar a mulher, não por medo do pecado, mas sim pelo medo de bater o carro — E eu lá tenho cara de quem liga pra isso? — o homem deu uma risada fraca negando com a cabeça. Já em sua casinha pequena, eles tiraram os casacos os pendurando, Matias abriu o primeiro botão de sua camisa relaxando um pouco mais — Anda, vai pro quarto e me espera sem roupa — ele falou com um tom de voz mais grosso fazendo a mulher se arrepiar e morder os lábios contendo o sorriso, era isso que ela queria, irritar ele para garantir a melhor foda da semana. Já no quarto dividido do casal, ao subir Matias encontrou a mulher pelada deitada na cama, seus mamilos durinhos de ansiedade, ele poderia só deitar e passar bons minutos chupando aquelas preciosidades, mas não daria esse gostinho a ela — De joelhos na minha frente, agora — ele falou enquanto mexia na gaveta tirando uma das poucas gravatas que tinha, a mulher foi tão rápido que fez o homem rir de seu desespero — Fecha as mãos e junta os pulsos — no momento em que a mulher o obedeceu, ele se abaixou amarrando os pulsos dela com a gravata — Tsc…minha bebita se comportou tão mal hoje, tudo isso por que? por que queria pica? — atônita, a mulher só conseguia concordar com a cabeça — Você sabe que não precisa disso nena era só ter um pouco de paciência — ele se levantou novamente a olhando, passou a mão pelo cabelo da mulher o tirando do rosto e deu um sorriso de canto — Abre la boquita — assim que ela abriu ele enfiou dois dedos na boca pressionado a língua da mulher para baixo, em alguns segundos os olhos dela estavam lacrimejando — Você vai aprender a se comportar e depois eu te dou uma recompensa, uh?
Matias se encontrava sentado na borda da cama enquanto sua namorada estava deitada com a bunda para cima Smack — Mi amor, você sabe que eu odeio fazer isso com você, mas você se comportou tão mal hoje — Smack — Mas era isso que você queria, né nena? tá toda molhadinha só de levar alguns tapinhas — Matias lentamente passou o dedo indicador pela fenda molhada e escorregadia da mulher que agora parecia que iria começar a pingar a qualquer minuto — Você gosta disso, não é ? de ser tratada como a putinha que você é — ele falou enfiando lentamente o dedo que antes brincava com a entradinha para dentro, fazendo movimentos enquanto observava os olhos da mulher fecharem. Não era do interesse de Matias dar o prazer de não ser provocada um pouco antes de qualquer coisa, mas ele também não aguentava mais esperar, no momento em que bateu os olhos na mulher usando o vestidinho azul claro com renda branca, a intenção dele era voltar pra casa e não sair de lá por três dias mas sabia que não podia e foi assim que ele acabou como estava agora, sem conseguir conter seu tesão reprimido. Ele mantinha dois dedos na parte de dentro da bochecha de sua namorada enquanto o corpo da mulher estava esticado na cama com sua bunda totalmente empinada para ele, que fazia movimentos quase impiedosos fazendo a mulher gemer alto e revirar os olhos de prazer, enquanto alguns tapas estalados pintavam as nádegas dela de vermelho e os nos das peles se chocando ecoavam pelo quarto — Que bucetinha apertada…porra — ele deu mais um tapa com raiva sabendo que não iria conseguir aguentar mais por muito tempo.
Os movimentos de Matias agora eram erráticos enquanto ele também se esticava para levar a mão enquanto acariciava o clitoris da mulher que choramingava por seu segundo orgasmo, o homem juntou os cabelos da mulher em um rabo de cavalo e puxou para mais perto enquanto se enfiava por completo dentro da mulher logo se derramou em seu orgasmo enquanto soltava um gemido quase como um rosnado alto, e como sempre sua linda namorada o acompanhou novamente por fim chegando em seu segundo orgasmo. Matias a abraçou por trás e deu um beijo na bochecha dela — Você sempre goza quando eu gozo, gosta quando eu te encho não é ? — ele falou com um sorriso travesso e a mulher só conseguiu concordar com a cabeça enquanto se recuperava — Boa menina, nena — a deitando na cama ele saiu lentamente de dentro dela indo em direção ao banheiro para limpar sua linda e impaciente namorada.
#matias recalt#matias recalt fluff#matias recalt smut#lsdln#enzo vogrincic#lsdln cast#enzo vogrincic fluff#enzo vogrincic smut#simon hempe
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52. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.552.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Enzo não conseguia acreditar no que estava vendo assim que chegou na casa dos seus pais, tocou a campainha e foi a sua ex namorada que atendeu. O que era para ser uma visita surpresa, pois ele havia voltado de Londres a alguns dias e não avisou sua família do seu retorno a Montevidéu, se tornou um combo de flashbacks com a brasileira.
S/n e Enzo namoraram durante alguns anos, eles se conheceram quando a moça se mudou para a capital do Uruguai em busca de uma vida tranquila. O que começou com uma simples conversa em um dos parques que se encontraram pela primeira vez, virou um namoro sério em questão de semanas.
Mas tudo mudou quando Vogrincic recebeu a proposta para participar de um filme. A brasileira até chegou a acompanhá-lo na viagem. Mas durante os primeiros meses, o temperamento do uruguaio mudou drasticamente e, sem querer, começou a tratar sua namorada com certa frieza.
Ela não deixou barato, teve uma conversa séria com ele e decidiu que era melhor cada um viver a sua vida por enquanto. Enzo concordou com o semblante exausto, mas não contou para ela que estava sendo muito difícil fazer o papel de um personagem tão importante e que isso estava deixando ele muito sobrecarregado.
Os anos foram se passando e aqui estamos!
A Sociedade de Neve continua fazendo um tremendo sucesso, os edits e as fanfics dos atores crescem a cada dia que passa, e Enzo é o novo galã da América Latina, porém ainda não tinha superado o seu antigo relacionamento.
─ S/n… ─ O mais velho trava assim que a porta é aberta completamente, revelando a brasileira com uma Havaianas e um vestido florido, semelhante à uma camiseta social, que batia nas suas coxas.
A garota sorri e dá passagem para Vogrincic.
─ Seus pais e seu irmão saíram para comprar algumas coisas no mercado. ─ Ela fala fechando a porta principal e se encostando na mesma, levando seus olhos até o homem. ─ Eles me chamaram para almoçar aqui hoje.
Vogrincic encarava a mulher à sua frente enquanto respirava pela boca. Seu peito subia e descia e estava acelerando conforme os segundos estavam rolando.
Aquilo deixou S/n pouco confusa. Ela realmente nunca tinha visto Enzo assim. Com certo receio, a garota foi se aproximando e encostou suavemente a sua mão direita no meio do peitoral do mais velho.
─ Tá tudo bem? ─ A brasileira indagou preocupada.
Enzo respirou fundo e, ainda olhando no fundo dos olhos da brasileira ─ como se soubesse de todos os seus pecados e mentiras já cometidos ─, a puxou pela cintura. E isso fez com que os dois ficassem cara a cara, com as pontinhas dos narizes juntas.
─ Enzo… ─ Ela o chama arrastado e um pouco surpresa. A mão do mais velho que estava em sua cintura subiu para o seu pescoço e ele a puxou para um beijo.
Um beijo quente, cheio de tesão, luxúria, desejo, nostalgia e recordações dos tempos juntos. Enzo sorria todo manhoso durante o beijo. Acariciava a pele sensível do pescoço da garota e em passos falsos, os dois chegaram no grande sofá da casa dos pais do uruguaio.
A brasileira quebrou o beijo. Ofegante e com os lábios inchados, ela olhou para Vogrincic com um sorriso ladino. Empurrou o mais velho no sofá e subiu em seu colo.
A necessidade de contato repentina foi tão grande que nem precisaram tirar a roupa. S/n apenas colocou sua calcinha de lado e Enzo tirou seu pau de dentro do short moletom.
Ele comandava os movimentos. Suas mãos seguravam firme a bunda da brasileira e a forçava ir para cima e para baixo enquanto metia seu pau por baixo. Os gemidos acompanhados com lágrimas em seu rosto fez S/n sorrir satisfeita e cheia de desejo.
─ Está chorando? ─ Pergunta ela começando a distribuir selares na bochecha, pescoço e ombro do uruguaio.
Enzo grunhe e morde os lábios. A expressão de canalha-latino-safado foi substituída por uma completamente diferente. Suas sobrancelhas estavam juntas, sua boca entreaberta, seus cabelos estavam bagunçados e algumas partes grudadas em sua testa. Me atrevo a dizer que Enzo Vogrincic estava parecendo o rei da coitadolândia ─ se não fosse o próprio.
─ Saudade. ─ O uruguaio fala em português enquanto abre os olhos devagar, dando liberdade para mais lágrimas rolarem em seu rosto. Os seios de S/n estavam expostos e ele não enrolou para começar a chupar um, fazer a mesma coisa com o outro e logo depois encarar sua mulher, todo entregue. ─ Estava com saudade do seu cheiro… Da sua boca… Do seu corpo. Me desculpa por antes, amor, era muita coisa para fazer naquele trabalho e você sabe que eu me cobro muito às vezes.
─ Também sei que você gosta de me dar muita satisfação. ─ A garota diz brincalhona, ofegante. ─ Mas seus pais estão quase chegando e eu não quero que eles entrem aqui e encontrem a ex do filho deles quase gozando enquanto o canalha aí fica enrolando para me fazer gozar aqui no sofá.
─ Porra… ─ Vogirincic joga a cabeça para trás e segura a bunda da brasileira com mais precisão. ─ Que boquinha suja, nena. ─ Ele diz sorrindo. ─ Todos esses anos longe te deixou mais safada?
─ Talvez… ─ S/n sorri e leva a mão até a bochecha do mais velho, a empurrando para o lado. ─ Vamos ter que reatar nosso namoro se quiser descobrir. ─ Ela morde os lábios, excitada com a ideia de voltar com Vogrincic.
O orgasmo dos latinos veio como uma onda de calmaria em dia de tempestade. Os jatos mornos de porra se misturaram com o melzinho pegajoso e a respiração deles estava muito acelerada. Enzo gemia rouco e manhosinho ainda tendo espasmos do recém orgasmo. Ele, no calor do momento, abraçou a garota e isso fez seu pau ir fundo no ventre pulsante dela.
─ Deixa eu te arrumar. ─ O mais velho disse depois de um tempo, começando a fechar alguns botões aberto por ele momentos atrás.
A brasileira faz o mesmo, sai lentamente de cima do homem e solta um suspiro longo ao sentir sua bocetinha vazia. Vogrincic sorri ao observar sua porra escorrendo pela coxa da mais nova, ele leva seus dedos até lá e passa por cima do líquido quente, levando de volta para dentro da intimidade da mulher e por fim, arruma a calcinha dela.
─ Não pode desperdiçar, cariño. ─ Enzo umedece os lábios e se assusta com o barulho vindo da porta.
S/n se senta ao lado de Enzo, que pega seu celular do bolso do short e o desbloqueia, entrando no TikTok e começando a ver alguns vídeos com a brasileira, fingindo estar fazendo isso há horas.
─ S/n, querida! O que você acha de você nos presentear com um arroz soltinho brasileiro? ─ A mãe de Vogrincic diz alto e trava na porta, deixando as poucas sacolas em suas mãos caírem no chão. ─ Enzo, meu filho! ─ O uruguaio sorri e vai de encontro com seus pais e irmão mais novo, os abraçando feliz.
No decorrer daquela tarde, S/n fez o arroz soltinho brasileiro que sua sogra pediu! Sim, isso mesmo. Sogra. Enzo Vogrincic estava junto a sua garota novamente e não pretendia se separar dela tão cedo. Nada que uma boa foda feita às escondidas fizessem esses dois reatarem o namoro, não é mesmo?
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑎 — 𝐧𝐚 𝐣𝐚𝐞𝐦𝐢𝐧. 🍓
𓈒 ࣪ ˖ ୭ৎ ࣪ NSFW.
Jaemin!dom, Jaemin!marido, obslove, masturbação fem & Masc, oral fem & Masc, casadinhos!!
— você é tão linda.
ouviu mais uma vez Jaemin sussurrar atrás de você encostado na porta do quarto.
sorri, envergonhada, enquanto retoca o batom vermelho e olho para seu marido pelo espelho. terno preto, cabelo penteado, com toda a sua forma grande e alta brilhando os olhos para você.
tampa o cosmético o colocando na penteadeira ao lado e se vira, fazendo o vestido de seda preto colado ao corpo ser visto por ele agora de frente. os punhos se apertam e as veias tonificadas das mãos saltam, quase te fazendo salivar. não cansava de admirar seu marido, até mesmo os mínimos detalhes.
e isso também não passava despercebido por Jaemin. além dele ser a pessoa que mais te mima nesse mundo, te enche de beijos e cuida de você - até quando não precisa. não te deixa fazer força, então sempre que precisava tirar as compras ele pega as sacolas pesadas, carrega o gás e o galão de água para dentro de casa, abre os potes em conservas; até mesmo ficava bravo quando era você quem abria a porta do carro, porque segundo ele você era muito frágil até pra isso.
antes de sair para o trabalho fazia o café da manhã te obrigando a ficar até mais tarde na cama. deixava tudo pronto e te dava um beijo de bom dia que fazia você lembrar pro resto da manhã. Na chegava meia hora depois de você em casa, mas mesmo assim não gostava que fizesse a janta sozinha, e quando faz hora extra te surpreende com algum comida gostosa que ele pediu para você comer, pois odiava que você cozinhasse sem ele.
podia se dizer que você parecia dependendo dele, mas na verdade era ele quem dependia de você para viver. diz a tu todos os dias que não viveria feliz sem você, que quer ir primeiro porque não suportaria ficar nessa terra sem ti e se caso, por algum motivo o universo negue isso a Jaemin, ele cometeria o pior dos pecados: suicídio.
Jaemin se aproxima, com um único braço rodopia sua cintura toda e com o outro aperta sua nuca, não tão forte pois tem medo de machucar algo tão delicado que para ele não pode, de jeito nenhum, sofrer um arranhão. beija sua testa delicadamente te sentindo quentinha e te deixando eufórica. adorava o carinho do seu marido, de todos os jeitos e formas. sendo na fala, físico ou em formas de presentes.
sobe suas mãos até os ombros largos e se segura ali, sorrindo com as bochechas vermelhas. ele desce a boca gordinha até seu pescoço, morde a pele de levinho e consegue te deixar só com isso de pernas trêmulas. o aperto na nuca se torna um carinho. vai e vem com os dedos longos te deixando arrepiada.
ele sabia mexer contigo. nuca e pescoço eram seus pontos fracos.
o nariz quase gruda em você pra sentir seu perfume e ele fica quase com raiva do ar por sentir o mesmo cheiro que ele.
— malditos lírios. - rosna.
e você, é claro, ri. as unhas garrando no tecido e as pernas grudadas umas nas outras. e é imperceptível em como mesmo usando salto, conseguia ficar pequena ao lado dele.
sem conseguir aguentar, te beija. mas não é um beijo bonito. era um misturar de língua e saliva agressivos, como se a personalidade dócil de Na tivesse ido embora dando lugar a algo sombrio. morde seus lábios, quase tirando sangue. geme, nervosa e excitada pois amava essa dupla personalidade.
ele era bom na hora certa, e mau quando bem entendia.
te puxou para cima enganchado suas pernas na cintura. sentia o gelado da parede nas costas e o ar que entrava pela janela.
— l-lindo... - disse, quase sem conseguir por conta do beijo bagunçado. — vamos nos atrasar! A-ah, Jaemin!
manhou logo após, sentindo a palma massagear o clitóris por cima da calcinha. sem muito escape, rebolou sobre a mão pedindo mais.
era normal você se assustar em quão ágil era seu marido. sabia cada ponto sensível seu, cada toque, cada selar e cada elogio te dar, para lhe deixar zonza.
pendeu a cabeça para trás, fazendo a baba escorrer logo após separar a boca de Na. mas antes que o líquido chegasse no queijo, ele passa a língua quente, subindo até sua boca novamente e ao mesmo tempo adentra a calcinha encharcada penetrando logo dois dedos fundo, cutucando do jeito certo seu ponto G. a palma continua massageando o clitóris - com a ajuda do rebolar do seu quadril.
Jaemin era tão forte que só precisou prensar seu corpo com o dele contra a parede para te segurar firme. e com isso, conseguia punhetar o pau por debaixo da cueca.
o batom que estava nos seus lábios antes, agora se encontrava no queijo, clavícula e pescoço. deixando-a pintada da cor favorita do Na. seus olhos não sabem aonde olhar. se é para seu rosto todo bagunçado, com a cabeça tombada e a boca gemendo manhosa. para os seios que não estavam cobertos pelo sutiã sendo segurados apenas pelo fino pano do vestidinho, ou para a buceta pingando de tesão.
molhava tanto a mão do mais velho que pingava até seus pulsos. ele sorri, morrendo de felicidade por te ver daquele jeito. linda e acabada.
se sentia um adolescente prestes a gozar nas calças de tão gostosa que tu era. então como odiava te deixar gozar por último, acelerou os dedos e abocanhou seus seis por cima do pano mesmo. mordendo e rodopiando a língua no biquinho durinho por cima do tecido. apertou a cabeça do pau e te ouviu gritar.
ele era tão, mas tão bom no que fazia.
maldito homem que sabia te fazer chorar por ele.
— amor, eu vou...
— vem, princesa, vem pra mim vem! goza gostoso pra eu te provar. - sussurrou logo após dar atenção as dois seios.
mas antes que você gozasse, ele te soltou e se abaixou, erguendo seu perna para nos ombros e abocanhando a carne molhada e vermelha.
foi tão rápido que você gozou assim que sentiu a língua durinha no clitóris, a mão apertando seu bunda, o tapa brusco nas bandas e a visão de Jaemin gozando junto de ti enquanto se masturbava.
— Eu quero... quero te chupar! - manhou, chorosa, sem nem conseguir se segurar de pé. se não fosse Jaemin você já estaria caída no chão. mas ele era não doido de te soltar e te causar dor propositalmente.
ele endoida ao ouvir o seu pedido, mas não pode fazer muita coisa já que o gozo estava por todo o pau e barriga, junto das mãos, melando tudo. ele se levanta ainda te segurando e te beija novamente. mas agora era um beijo calmo, pós sexo e gostoso.
porém não era justo ele se esforçar tanto, todos os dias, e você não retribuir nada.
a vez era dele de ficar assustada pela rapidez em que tu abaixa, dando de cara com o pau ainda semi duro. abocanha, mamando e limpando o líquido branquinho ali. lambe o abdômen mesmo com o terno e olha para ele, vendo-o revirar os olhos com os dentes serrados. pega as mãos e chupa todos os dedos sujos deixando-os assim como todo o resto limpinho.
Jaemin já sem muita força te puxa para cima e olha para ti.
— eu te amo! - diz, apertando suas bochechas.
— eu te amo mais! - sorri, doce, agarrando as mãos dele. — eu acho que preciso de outro banho. - fez bico.
— vamos - te guiou até o banheiro de mãos dadas. — eu dou banho em você, entra na banheira. vou só pegar a sua vela de morango.
e assim ele sai da cômodo e você sorri, satisfeita com tudo o que aconteceu. se olha no espelho do armário e vê o batom toda borrado, a boca suja com resquício de porra e o suor cobrindo o pescoço.
era assim como Jaemin te via: 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑎
#Jaemin todo doidin pela esposa#na jaemin#nct jaemin#nct smut#imagine#kpop#nct fanfic#nctzen#fanfic#surtando mentalmente
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A casa do pecado 03: Ruínas
No passado…
A tradição religiosa da cidade era tamanha que o antigo Convento do Sagrado Coração foi reformado como uma escola. O símbolo da religiosidade local foi abraçado como uma esperança de uma educação melhor. Era o futuro da cidade nas mãos de Deus. Edículas e galerias aos fundos estavam em ruínas e assim permaneceram. Porém, grande parte da estrutura resistiu ao tempo, sendo convertida no principal colégio da cidade. Era um projeto ousado, que previa novos blocos com arquitetura contemporânea no futuro. Professores vinham de outras cidades morar ali e trabalhar na Escola do Sagrado, nome do antigo convento.
Apesar de todo o valor simbólico e monetário investido, nem todos os alunos performavam bem.
As notas baixas de Renato fizeram seu pai, Raul, dono do Supermercado da cidade, temer por seu filho. Já era repetente e não criava boas expectativas para sair da escola. Os professores que lhe davam aula foram contratados para dar aulas de reforço ao jovem rebelde. Entre eles, estava Manuela.
A professora de geografia era conhecida como a mais bela do colégio. Tinha traços indígenas fortes com a cor da pele morena, um pouco avermelhada. Os lábios cheios desenhavam sorrisos charmosos, complementados por um nariz achatado e um belo par de olhos castanhos. As curvas do corpo impressionavam tanto quanto a beleza de seu rosto. Fazia sucesso entre os alunos não só pela beleza, mas também pela jovialidade. Tinha apenas vinte e sete anos. As alunas a tratavam como uma amiga e os garotos a olhavam com desejo. Manuela lidava com tudo isso com naturalidade, pois via aqueles meninos como um bando de crianças.
Exceto um.
— Renato, você não copiou os esquemas que escrevi no quadro. — disse Manuela, com seu tradicional e gentil tom de voz.
— Me desculpe, professora. Me distrai olhando outra coisa.
O sorriso debochado, junto ao olhar descendo para o quadril, escancararam para onde o garoto de dezoito anos prestava atenção. Manuela conhecia aquele olhar e o desejo que ele representava. Fora contratada para ajudar um aluno que não se ajudava. Um moleque que se achava homem apenas por ser abusado o bastante para flertar com sua professora. Aos olhos dela, era ridículo, mas talvez pudesse usar isso a seu favor.
— Gostou tanto da minha calça que não copiou os esquemas?
— Sim. A senhora está gata, mas poderia melhorar?
A professora franziu o cenho.
— Talvez se usasse uma calça mais justa, ia valorizar mais o corpo bonito que tem.
Manuela não esperava essa audácia. Respirou fundo, como se isso controlasse o quanto seu rosto queimava. Pagara para ver e agora não podia voltar. Ela se aproximou do assento do aluno, se debruçando sobre ele até os rostos ficarem bem próximos.
— Vamos fazer um trato. Tenho outra calça, bem apertadinha. Eu a visto para você amanhã se copiar todos os esquemas e prestar atenção na aula.
A voz aveludada de Manuela desmontou a postura debochada do rapaz, que não esperava por essa resposta. No rosto de Renato surgiu um sorriso bobo e o moleque virou um garoto. Ele anotou tudo e passou a se comportar como seus melhores alunos. O desafio funcionou e ela precisou fazer sua parte do trato. Ia para a escola vestida como sempre: elegante, bonita, mas nada que chamasse ainda mais a atenção. Na aula de reforço, trocava as roupas. Suas calças mais justas marcavam as formas de seu quadril e deixavam Renato boquiaberto. Para prender sua atenção, sustentava um novo acordo a cada aula. Além de calças, Manuela usava decotes ousados, vestidos ou saias mais curtas. Não se deu conta do prazer que sentia provocando aquele moleque, até que certo dia escolheu uma calça branca em conjunto com uma calcinha preta. Por trocar de calças antes da aula de reforço, só percebeu o que vestia ao ouvir uma pergunta de seu aluno.
— Professora, a senhora sempre usa esse tipo de calcinha?
Apenas nesse momento ela percebeu a combinação usada. O contraste de cores permitia uma mínima transparência. Era o bastante para um olhar mais atento saber a cor e seu gosto por peças menores. Estava de costas, escrevendo no quadro enquanto seu aluno tinha a visão de como aquela calcinha minúscula valorizava as suas formas.
— Sim, eu sempre uso esse tipo. Gostou? — respondeu à professora, fingindo tranquilidade enquanto seu rosto queimava.
— Eu adorei, por mim pode vir sempre assim.
Manuela continuou sua aula, sentindo-se nua. Passou todo o tempo fingindo normalidade, enquanto não parava de pensar no quanto estava sendo desejada por aquele moleque. Aquilo a excitava e cada minuto de aula parecia levar horas. Ao fim, enquanto arrumava suas coisas, sentiu a mão de Renato em sua bunda.
— Obrigado por me mostrar a calcinha, professora.
Não foi uma mera carícia. A mão deslizou pela bunda até se enfiar entre as nádegas. O toque, tão íntimo, arrancou dela um gemido baixinho, porém indesejado. A professora olhou para trás, na esperança de o aluno não ter lhe ouvido, mas o sorriso debochado dele a constrangeu. Ela não o repreendeu ali, e não o faria nas vezes seguintes.
Quinze anos depois…
Raul era dono do supermercado que era uma das referências da cidade. Todos, em algum momento, faziam compras ali. Era um excelente administrador, capaz de construir um negócio de sucesso do zero. Sua origem humilde fez dele um homem solidário. Usava parte de sua riqueza para ajudar os mais pobres e nunca esquecia dos amigos. Quando Ezequiel, pai de Daniel, faleceu, fez uma promessa ao amigo que não deixaria esposa e filhos passarem necessidade. Assim, fez um acordo com Andressa onde revenderia parte dos produtos naturais dela. O público preferia comprar coisas em outras cidades do que na “loja amaldiçoada” do número seiscentos e sessenta e seis. Costumava dizer que não adiantava ganhar uma fortuna se não pudesse dividir. O mesmo não podia ser dito de seu filho, Renato.
Ao contrário do pai, Renato assumia papéis de liderança desde cedo. Era capitão do time de futebol e líder dos garotos baderneiros da escola. Tinha a vantagem de seus atos na escola nunca terem consequência, pois a mãe, Brenda, o defendia com unhas e dentes, sempre usando a figura do pai como forma de chantagem.
Raul era um excelente empresário e um pai ausente. Sua dedicação exagerada ao trabalho fazia Brenda questionar não apenas a ausência do pai do seu filho, como também a fidelidade dele. As brigas por desconfiança eram constantes, sempre na frente do filho. Com a distância do pai, Renato cada vez mais ficava do lado da mãe. Brenda participou mais da educação do filho e do jeito fez dele um homem forte. Ensinou-o a se impor sempre, não importando se estivesse errado, pois a razão vem com o poder. Renato tinha muito poder. Era um garoto forte e a ausência do pai o deixou revoltado o bastante para aprender a se impor pela violência. Se divertia batendo em garotos mais fracos, conquistando a admiração dos demais valentões e das garotas da escola. O namoro com a “princesa” da cidade se tornou algo natural, assim como o casamento.
Com a aposentadoria de Raul, Renato assumiu as rédeas do supermercado. De início, quase faliu a empresa, obrigando o velho Raul a ajudá-lo. Foi um momento de reconexão com seu pai, ao passar a entender o quão trabalhoso era manter aquilo funcionando. Com o pai saindo de campo mais uma vez, restou a Renato se entregar totalmente ao trabalho. O tempo passou para ele, ganhando entradas e cabelos brancos. Engordou, mas ainda era um homem forte e imponente. Continuava seguindo os ensinamentos da mãe, se impondo sempre.
Exceto em casa.
O que ninguém sabia é que por trás da fachada do casamento perfeito, havia brigas constantes. Dedicando cada vez mais tempo ao trabalho, sua relação com Michele piorou. Chegando sempre em casa tarde da noite, era alvo de desconfianças constantes. Aquilo o incomodava, não apenas pela desconfiança, mas sim pela forma explosiva com a qual Michele o abordava. Sua esposa lembrava como a mãe tratava o seu pai. Ouvir os gritos da esposa era como votar no tempo, onde se trancava no quarto e tampava os ouvidos para não escutar os gritos dos pais.
No fim das contas, isso se tornou mais um motivo para passar mais tempo no trabalho e menos tempo em casa. O estresse só aumentava e só um lugar conseguia acalmá-lo.
A escola onde estudava.
Após quinze anos, a velha escola mudou. As alas antigas ainda tinham sua função, mas foram introduzidos blocos novos, para receber ainda mais alunos. O antigo Convento virou escola e depois um complexo escolar, com dois conjuntos arquitetônicos de mesma monumentalidade, mas linguagens distintas. Ir dos novos edifícios para o mais velho era como viajar no tempo. A área mais antiga ficou restrita aos alunos de supletivo, como Jéssica, que corriam atrás do tempo perdido na escola.
Naquela noite, Manuela dava aula.
A professora de geografia ainda era uma das mais belas da escola. Aos quarenta e quatro anos, ainda mantinha os cabelos longos e lisos, aos quais dedicou um tempo para fazer uma longa trança. O sorriso amável era o mesmo, apesar de alguns traços da idade aparecerem. Seu corpo já não era o mesmo, mas ainda atraia olhares dos alunos. Isso era mais comum nas aulas noturnas de supletivo. Eram alunos mais velhos, porém maduros. Os flertes eram discretos e Manuela lidava com os interesses sem perder sua doçura.
Ela dava sua aula com a porta da sala aberta, pois naquele horário não havia poluição sonora. Ainda não apresentou todo o conteúdo quando viu uma figura conhecida do lado de fora. Olhou o relógio e viu faltar ainda vinte minutos de aula, mas mesmo assim dispensou a turma. Ficou ali, arrumando suas coisas, enquanto um aluno insistia em ficar.
— Professora, não acredito que uma mulher tão bonita esteja solteira.
— Querido, você é um amor. Estou velha, caída. Ninguém me quer mais. — disse Manuela, aos risos.
— E se eu quisesse? Eu também sou velho, aliás, tenho a sua idade.
O homem falava com confiança. Os cabelos já brancos se uniam às marcas da idade e lhe conferiam um certo charme. A voz grave, porém suave, era sedutora.
— Fico lisonjeada, mas não quero relacionamentos agora.
— Sabe, desde que comecei a ter aulas com você, venho te admirando. Seu jeito de ser é adorável. Fico tão hipnotizado nas suas aulas, que tenho vontade de ouvir a sua voz o tempo todo. Penso muito em você e queria mais do que esse tempo de aula. Será que não posso jantar com você uma noite dessas?
Um sorriso amável se formou no rosto da professora. Sem jeito, ela precisou respirar fundo para responder.
— Talvez eu goste da sua companhia em um jantar. Aliás, eu tenho certeza de que você, sendo tão gentil como é, com certeza me faria uma companhia maravilhosa. Só que eu não mereço nada disso. Tive um casamento muito ruim e hoje só quero ficar sozinha.
O homem respira fundo e olha para os lados, decepcionado. Manuela acaricia seu rosto e faz o aluno lhe olhar nos olhos mais uma vez.
— Não fica assim. Fiquei feliz em te ouvir. Apenas não é para mim. Um homem com suas qualidades não ficará sozinho por muito tempo.
O aluno pegou sua pasta e andou em silêncio para a saída. Na porta, deu um último recado.
— Entendo o que diz, mas discordo totalmente. Enquanto me negar com esse sorriso, eu continuarei tentando.
O último aluno se foi, deixando a professora sorrindo sozinha com aquele momento. Não durou muito tempo e se lembrou da outra pessoa que aparecera em sua porta. Seu riso se desfez e ela pegou suas coisas, saindo da sala na direção contrária pela qual os alunos foram.
Os passos eram marcados pelo eco do bater do salto alto com os pisos de pedra. Naquele pedaço do antigo convento, não havia mais telhado e boa parte das paredes já havia caído. Não havia luz, restando à lua a tarefa de tornar o caminho de Manuela visível. A professora estava elegante, com sua saia até os joelhos e uma blusa de cor azul-claro. Se dirigia até uma parede em ruínas, mas ainda firme. Encostado a ela, iluminado pela lua, estava Renato.
— Eu já te falei para não aparecer na porta da sala. O que deu em você? Não posso ficar terminando aula mais cedo assim. Se me pegam, sou demitida. — disse Manuela, com uma voz doce, mas carregada de aflição.
— Me desculpe. Eu precisava muito te ver.
A angústia estava escrita nos olhos de Renato. Aquele homem imponente, cuja voz trovejante comandava dezenas de funcionários, tinha a fala embargada. Manuela deu mais alguns passos em direção a ele e o abraçou.
— É ela de novo?
— Não tenho paz, Manu. É todo o dia agora.
Os olhos de Manuela lacrimejam. Ela afaga o ex-aluno enquanto chora.
— Meu Deus. Como você está se sentindo?
— Horrível. Me sinto aquela criança de novo. Quando ela grita, ouço a voz da mãe gritando com o meu pai.
Lágrimas escorrem dos rostos de ambos. Manuela segura o rosto de Renato e delicadamente lhe beija na boca.
— Você se tornou um homem tão bom. Não merece passar por isso. Você pensou no que falei, sobre o divórcio?
— Eu não posso me separar dela.
— Eu dizia o mesmo sobre meu ex-marido. Foi você que me ajudou a me separar dele. Eu nem tinha como pagar advogado e você me salvou. Por que não pode fazer isso por você mesmo?
— Com você era diferente. Ele te batia. Não podia deixar aquilo continuar. Eu e Michele somos diferentes. Me sinto responsável por ela. Não posso deixá-la sozinha.
Manuela acaricia o rosto de Renato mais uma vez.
— Então a gente tem que parar de se ver.
— Isso não!
— Você sabe que o que a gente faz é errado. A Michele não faz ideia do quanto ela tem razão quando briga com você.
— Sei, mas não posso ficar sem você. O único momento da minha vida em que tenho um pouco de satisfação é quando estamos juntos. Ainda mais agora que aquele merda daquele Daniel voltou para a cidade. Lembrar dele traz tudo de volta.
— Renato — Manuela lhe dá mais um beijo, mais lascivo. — esquece o Daniel. Ele não tem culpa de nada.
— Eu sei, mas…
— Você quer relaxar, não é?
Pela primeira vez naquela conversa, Renato abre um sorriso.
— É tudo o que quero.
Manuela alisa o peito de Renato e abre lentamente os botões de sua camisa. O beija e leva a mão ao pau por cima da calça. Sente o par de mãos lhe possuir a bunda e abre o cinto dele com destreza. Sem interromper o beijo, masturba o homem, sentindo a rola engrossar na sua mão.
— Saudade do seu pau. — sussurrou Manuela ao ouvido do amante antes de se ajoelhar. Engoliu a piroca, fazendo questão de chupar sem segurar o membro, pois as mãos desabotoavam sua blusa. Sem o sutiã, massageava os seios enquanto continuava a mamar a rola de Renato.
Tirou o pau da boca. Sorriu sapeca para ele, acomodando a rola babada entre os seios. Sentiu aquele membro deslizar entre seus peitos macios num ritmo lento, assim como os gemidos dele.
— Você gosta dos peitos da sua puta? — disse Manuela, segurando os seios para espremer o pau entre eles.
Se havia algo em Manuela que excitava Renato, eram as falas chulas e desavergonhadas, vindo numa voz extremamente doce. Renato se sentia pervertendo um anjo.
— Adoro seus peitos, minha puta safada. — Disse.
— Essa putaria toda me dá tanto tesão.
— Gosta de dar ao ar livre, não é?
— Sim. Só de vir para cá, minha boceta fica molhada.
— Vamos ver se ela está molhada mesmo.
Renato levantou Manuela e a colocou contra a parede de pedras. Abriu a saia que caiu no chão. Com um puxão, lhe rasgou a calcinha.
— Seu puto! Adoro quando rasga a minha calcinha.
— Quem manda me dar tesão? É o seu tratamento, puta.
— Isso. Fode a sua puta!
Renato a segurou pelos cabelos, dando uma volta com a mão nas suas tranças.
— Bate na minha bunda, Renato.
Renato acerta um tapa, que explode nas nádegas fartas de Manuela.
— Isso, Renato, me bate! Sua mulher não gosta, não é?
Renato acerta outro tapa.
— Ela é mulher direita. Não é puta como você.
— Então me bate mais, Renato. Sou puta, mereço apanhar.
Acertou-lhe um tapa na bunda e enfiou a piroca de uma única vez.
— Que rola gostosa do caralho! — gritou Manuela, sem se preocupar em ser ouvida ao ar livre.
Naquele horário, todos os alunos e boa parte dos funcionários já havia deixado a escola. Só restavam os vigias que tomavam conta dos acessos. Ninguém iria para os fundos, sobretudo na área das ruínas. Apesar de estarem ao ar livre, Manuela podia se soltar, gritar como o ex-marido dela não admitia. Podia assumir o seu lado lascivo sem julgamentos da sociedade e saciar o seu desejo de ser comida como uma puta por Renato.
— Isso, Renato! Fode a boceta da sua cachorra!
Os gemidos e gritos da professora competiam com o som do choque dos quadris de Renato contra o seu corpo. O ex-aluno fodia Manuela como se estivesse batendo em todas as suas frustrações. O jeito despudorado que a professora mostrava apenas a ele o excitava e tirava de dentro dele uma besta irracional. Renato não só metia, mas batia na bunda de Manuela, que sorria com gosto ao apanhar do seu amante.
Após um entra e sai violento em sua boceta, Manuela ajeita o corpo. Ela se apoia na parede com o rosto e um dos ombros. Empina ainda mais o quadril e com as mãos segurou as nádegas, as abrindo.
— Bota no meu cu, Renato!
Renato interrompeu seus movimentos, segurando o bumbum de Manuela com carinho.
— Tem certeza de que quer isso?
— É a sua puta que está pedindo, Renato. Enfia esse caralho no meu cu!
Quando o membro abriu caminho em suas pregas, Manuela gritou. A dor era real, mas o tesão era maior. Se entregar daquela forma a excitava, principalmente quando tirava de Renato seu lado mais bruto.
— Me come, Renato. Com força. Meu cuzinho aguenta tudo!
Renato acelera os movimentos.
— Não é para isso que você vem? Para me fazer de puta? Para me mostrar que sou piranha? Vem, seu puto! Me fode, me arregaça toda!
O ânus de Manuela já não oferecia mais resistência e Renato meteu com toda a força. A pele sensível do rosto e dos seios da professora era pressionada contra a pedra fria e áspera daquele muro arruinado. Seus gritos despudorados deixaram Renato louco e, em pouco tempo, ele gozou, empurrando o pau inteiro. Abraçou-a por trás, pressionando o corpo dela ainda mais contra a alvenaria de pedras. Manuela sentiu os jatos dentro de si, o peso daquele homem corpulento, seu cheiro. Ouviu seus gemidos descontrolados e sentiu seu abraço carinhoso no final.
Os dois se beijaram apaixonados. Renato não tinha mais aquele semblante aflito, como se tivesse exorcizado seus próprios demônios. Manuela voltou a exibir seu doce sorriso. O ex-aluno se vestiu e, a pedido dela, saiu na frente. Manuela continuou nua, sentando-se no chão. Num momento consigo mesma, olhou para a lua que a iluminava e depois a calcinha rasgada no chão. Mordeu os lábios num sorriso lascivo e suspirou. Olhou depois para as paredes em ruínas e pensou que aquele canto da escola tinha parado no tempo. Reparando melhor, percebeu que aquilo não era uma volta no tempo, e sim, o tempo se definhando. As estruturas em ruínas do velho convento eram reflexos de sua própria vida arruinada.
A professora pôs as mãos na cabeça e começou a chorar.
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Não havia muito há se pensar pra falar sobre nós. as palavras saíram com tanta facilidade que é como se elas estivessem esperando para coloca-las pra fora do peito. tenho que aproveitar o tempo que me resta enquanto a chuva caí lá fora em uma tarde cinzenta pra falar sobre nós. chuva me remete a nós. o frio me faz lembrar do seu calor e como o meu corpo pegava fogo em seus braços. parando pra pensar em você, percebo o quanto a nossa situação é complicada. pensar em você me faz querer ter uma vida contigo apenas dentro de um quarto e em uma cama sem pensar em mais nada além do nosso prazer. as minhas primeiras vezes ficaram naquele edredom, ficaram em você e no seu corpo onde me perdi várias vezes em um só noite. pela primeira fiz ultrapassei o limite, o meu limite. sempre tive medo de arrependimentos. sempre tive medo de me arrepender, mas quando se trata de você a palavra ‘’arrependimento’’ não existe, está banida e proibida do meu dicionário.
Cada gota que caí do céu me faz lembrar do seus dedos desenhando as curvas do meu corpo e sua devoção que aparece quando os nossos olhares se encontram. me sentia tão sua. me sentia nua e despida pelo seu olhar. fui devorada com os seus beijos e toques em cada parte que você sentia de mim. cada beijo que recebia era como uma dose de cocaína, sempre queria mais do seu gosto em minha língua, éramos uma confusão em meio aos lençóis. estávamos perdidos no nosso prazer. nos encontrávamos em meio aos gemidos e na euforia de um orgasmo intenso e único. me sentia em casa em seus braços. seu peito era o meu descanso apesar de saber que a hora de tudo acabar estava chegando. meu desespero gritou tão alto que não conseguir segurar as lágrimas e o meu peito explodiu em tantos fragmentos que ficou difícil de junta-los ao chegar da noite. o fim estava chegando.
Fomos verdadeiros o máximo possível com o outro. esquecemos dos problemas e dos motivos que não poderíamos ficarmos juntos em um futuro próximo. a despedida estava presente entre nós como um elefante e para dissipa-la dos nossos pensamentos sempre dávamos replay a um sexo sujo e ao mesmo tempo certo. não conseguimos fazer amor de despedida, sempre íamos além, esquecíamos a delicadeza e falar palavras bonitas em meio ao vai e vem. combinávamos com tapas, xingamentos, palavras profanas e olhares cheio de pecado e dor. consegui gravar um pouco de nós em um curto espaço de tempo. consegui deixar suas digitais em mim para ninguém mais substitui-las. conseguir com maestria te amar um pouco mais do que já previa e na hora de dizer adeus fiz questão de deixar o meu coração com você para me lembrar para onde tenho que voltar sempre que sentir saudades de nós. voltar sempre pra você.
Elle Alber
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Oração
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nota da autora: sem notas.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
contagem de palavras: 2680 palavras
Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum.
"sangue do sangue"
PARTE III
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja.
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade.
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado.
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo.
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria.
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo!
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças.
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela.
Haveria uma grande anunciação naquele dia.
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações.
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso.
— O que disse?
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu.
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles.
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe.
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso.
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou.
…
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente.
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração.
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele.
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho.
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus.
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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"Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu!"
— ❝Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu; e você foi, mesmo sabendo que ele era o melhor amigo do seu irmão mais velho❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; traição (pela parte do Jaemin); size kink;
Boa leitura ♡
(...)
— Você prometeu pra mim! Falsa… — A garota continuava repetindo em seu ouvido. Revirou os olhos, tombou a cabeça em cansaço e a olhou em descrença.
— Eu já disse que estava bêbada! Sua chata… — a outra bufou com a resposta, parecendo pensar sobre, em um instante, se virando novamente com as mãos se enlaçando em sua frente.
— Por favorzinho? Fala sério! O que custa? — O tom carismático das palavras que saiam da boca de sua amiga pareciam te persuadir a cada segundo que passava, se lembrava perfeitamente da promessa totalmente alcoolizada que fizera, mas no momento parecia qualquer outro juramento que iam esquecer após a noite de diversão juntas, porém a loira em sua frente tinha memória fotográfica para lembrar de situações na qual você não gostaria de estar, ou para jogar algo em sua cara, ela sempre tinha a resposta na língua.
Fazia tempo que o juramento de dedinho havia sido feito, em uma noite qualquer que haviam saído para espairecer a cabeça, depois de uma briga estressante com o namorado sobre a “melhor amiga” dele.
Lógico que a traía com ela, logo no início do relacionamento achava estranho, mas a apoiava já que estava feliz.
Mas a “demônia” — apelido carinhoso que você e sua amiga a nomearam — em si já havia virado literalmente o demônio e o maior assunto de vocês, que passavam horas falando do quão ressecado o cabelo da garota era, ou o quão sem vergonha na cara conseguia ser.
E diante disso, a seguinte frase soou no bar onde estavam.
“Sério, você tem que me prometer! Sabe aquele ditado né? ‘Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu’ se aquela demônia vir pra cima do Lele você tem que ser o karma dela!”
E assim, com os dedinhos enlaçados a promessa foi feita, e como pecado da exaltação de bebida na madrugada, agora teria que “ir atrás” do namorado da demônia, vulgo melhor amigo do seu irmão mais velho.
— Tá, mas como vou fazer isso? Você sabe que o atual dela é o melhor amigo do meu irmão... — soou pensativa — além do fato que provavelmente ele nem sequer deve saber que eu existo. — O rosto da garota se estampou em malícia, e já sabendo pelo que aguardava, você apenas suspirou, sabendo da encrenca que havia conseguido se meter. (…)
A babydoll rosinha enlaçava seu corpo perfeitamente, valorizava as coxas avantajadas, a cinturinha marcada, os fios longos que envolviam seu corpo lascivamente, o rosto limpo, acabara de sair do banho, sentindo a fragrância doce de seu shampoo infestar o ambiente.
Espirrou o perfume no pescoço enquanto admirava a imagem no espelho. Respirava fundo, parecendo que todo o oxigênio do mundo estava em falta, o ar ia ralo para os pulmões, em puro nervosismo.
Nunca admitiria isso em voz alta, mas tinha medo daqueles olhos, lhe queimando apenas com as ônix, estava se preparando para uma situação na qual desceria para beber um copo de água, e voltar rapidamente para o conforto do quarto.
Porém, seu nome ecoou, vindo da sala, seu irmão mais velho; Jisung te chamava para pegar a gata da casa.
“Vem logo! Leva a Bella aí pro seu quarto, ela tá enchendo o saco”
O desespero tomou conta de seu corpo, iria descer daquele jeito mesmo? Essa era a situação perfeita apenas para observar, pensar como o conquistaria.
Relutantemente a mãozinha tocou o metal gelado da maçaneta, empurrando de levinho, em passos lentos até a sala.
Quando se fez perto do cômodo, respirou fundo, escutando novamente os mandamentos de seu irmão para que se apressasse, seus olhos se reviraram e depois de tanta apreensão. Escorou-se no batente da porta de onde se encontravam, deslizou os olhos por cada cantinho do local, procurando obviamente pela gatinha, e também pelo seu alvo.
Na Jaemin.
O moreno era absolutamente um perigo, para qualquer menina, sendo um dos mais falados do campus pelo baseball talentoso que o maior dominava. Além da essência "bad boy" que emanava dele.
E de repente a atenção das figuras masculinas não se encontrava em baseball, a pizza ou a quantidade de garotas que haviam ficado na noite passada.
O foco era você, totalmente seu, o eixo da sala se concentrava em sua imagem, na qual os faziam borbulhar por dentro, efervescer o coração, expelir o ar pesadamente dos pulmões. Te deslumbravam com as orbes cintilando, a boca se aguando involuntariamente conforme rolavam os olhos por cada partezinha sua.
Estavam fascinados. Essa era a verdade, a forma que seu corpinho se encolhia relutante no batente, o rostinho com uma expressão nervosa, julgada fofa mentalmente pelos demais, os olhinhos brilhantes, o lábio inferior sendo repuxado, consequência da ansiedade da mais nova, o deixando inchadinho, tingido da cor natural, os delirando com o desejo de tomá-los para si. Não conseguiam deixar de imaginar mil cenários no qual sua boca era a personagem principal, com o quão macia era e o quão bem encaixada ficaria na deles.
O colo bem marcado, a pele leitosa do pescoço, integralmente, literalmente, tudo os deixavam encantados com a sua figura, se perdiam na volúpia, famintos, a babydoll rosinha que marcava tão bem as linhas do seu corpo, e o fato de ser tão curtinha, tão bem moldada, os enchiam do sentimento de competição, possessividade e fascinação.
E obviamente para Na Jaemin não diferiria, estava bobo com a sua chegada, nunca havia te visto ou reparado em você desse jeito. Sabia que Jisung tinha uma irmãzinha, mas pela primeira vez tinha notado o quão ridiculamente atrativa era, do tipo que fazia o peito apertar de angústia pelos outros estarem encarando tanto algo que devia ser descoberta só dele.
Abominava e se xingava mentalmente, tentando desviar o olhar de ti, do seu rostinho inocente, da forma que você parecia implorar para o mesmo pegar-lhe para si, como seria te ter no colinho dele, colar suas bocas, mexer no seu cabelo.
Ele namorava, uma garota que gostava, era bonita, líder de torcida, a mais cobiçada do campus, engraçada, boa de cama e acima de tudo, amiga dos seus pais e conhecida da família, amigos desde a infância.
Mas de repente isso tudo se quebrou em míseros segundos, esqueceu até do nome da parceira, a mente se auto cobrava para parar, mas seu peito almejava a pequena, não conseguia imaginar ou pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha apoiada tão delicadamente na porta, com os olhinhos cintilando, o enchendo de arrogância.
— Cadê a Bella oppa? — A pergunta fora direcionada ao Park, que provavelmente agora estava se mordendo de ciúmes da irmãzinha, pelos olhares e comportamentos dos demais jorrando interesse.
O mais velho apontou para o raque da televisão com os olhos, onde a gata estava deitada bem na frente, impossibilitando a visão da tela, e riu sozinha pela fofura do animal.
E é claro que os garotos suspiraram quando a voz meiga soou tão fofa, linda, delicada, eram os adjetivos na qual te julgavam por dentro, o risinho acelerava o coração de um jeito gostoso de sentir, de um jeito no qual sabiam que iriam se obcecar.
A figura andou até onde estavam, contornando o sofá e pegando o animal no colo, os fazendo sorrir sem ao menos perceber.
— Agora vaza pro seu quarto monstrinha — O uso do apelido carinhoso te fez estalar a língua no céu da boca em reprovação.
O biquinho fofo, juntamente com o fato da gatinha ter feito a alça do tecido rosinha cair pelo seu ombro, deixando a pele à mostra, após ter se mexido desconfortavelmente em seu colo, havia sido a gota d’água para as falas confusas e sem jeito começarem a sair da boca dos garotos.
— É... N..não! Não! Fica aqui, joga com a gente, eu.. quer dizer, os meninos... — Renjun, que cursava música começou desajeitadamente, fazendo um ponto de interrogação gigante crescer em cima da sua cabeça.
A sua feição confusa o fazia se perder ainda mais nas palavras, deixando os outros começarem novas frases, te confundindo mais ainda.
— Ahn..? Acho que vou parar de atrapalhar vocês agora, oppa deixa um pouquinho pra mim! — disse se referindo aos pedaços de pizza restantes na mesinha de centro, recebendo apenas uns tapinhas no ar de Jisung, como um pedido silencioso para que fosse embora logo.
O apelido direcionado ao Park despertava cobiça nos garotos, almejavam que a garota os chamassem assim também, mas agora, após terem se embolado totalmente na frente da mais nova, havia se tornado um desafio ainda mais difícil, tendo em conta que mesmo intimidada, a pequena era um grande mistério para eles.
Depois que retornou com a gata para seu quarto, as perguntas incessantes atolaram o mais novo.
Pedidos e mais pedidos para levar algo em seu quarto para que você pudesse comer, a chamar para jogar, sair, conversar, idade, nome e todo o tipo de perguntas possíveis soterraram seu irmão mais velho, que mantinha a expressão confusa no rosto, diante daquelas perguntas de teor duvidoso com sua dongsaeng.
— Não a conheciam? Foi aniversário dela de dezoito anos mês passado... — A dúvida preencheu o mais novo, infestando o ambiente com um silêncio pensativo.
E naquela noite, Na Jaemin apenas desejou engavetar os sentimentos e sensações, mas parecia impossível tendo vista que a cada dez minutos alguém falava sobre ela, cochichava nos cantos, se permitia ficar aéreo nos pensamentos com a garota, ou ele mesmo, imaginar como seria se batesse na porta de seu quarto, entrasse, e a deflorasse, puxasse o tecido rendado para cima, tocar sua pele que parecia tão convidativa, macia, delicada.
Mas se controlou até perder a cabeça, decidiu ir para casa mais cedo, com a desculpa fajuta de sua namorada estar precisando de sua companhia à meia madrugada, dirigiu atônito até a residência, tomou banho pensando na garota, deitou pensando na garota.
E se tocou pensando na garota.
No campus de manhã a irritação o dominava, não queria, repudiava ter feito aquilo, odiava o quão gostoso foi se permitir imaginar os cenários perturbados e ilícitos com a mais nova, mal conseguiu ter uma noite decente de sono. Quando fechava os olhos, conseguia vislumbrar claramente a figura delicada que tanto o incomodava; os olhos grandes, o conjunto lascivo, a perdição do moreno, malinava os pensamentos sem ao menos controlá-los, esparramava a destra nos cabelos, com o intuito de alguma forma dissolver toda aquela imaginação pecaminosa aos ares, e continuava a mentir para si mesmo, que precisava apenas ver sua namorada, transar com ela como quisesse, e após isso recobraria a consciência do óbvio e continuaria a vida, como se nada tivesse acontecido.
Mas não era assim que o universo parecia almejar.
A troca de beijos havia se iniciado já com selvageria, de ambas partes. O Na se forçava a sentir algo pela moça a frente, se esfregava, grunhia palavras e adjetivos nulos, nem ao menos olhava em seu rosto, não queria ver, sentiria nojo, de uma menina tão suja, que aparentemente teria adquirido tudo isso na mente do moreno do dia pra noite, estava a beira da insanidade, maluco, era como se definia no momento, após ver que não conseguiria transar com a própria namorada, por causa da maldita irmã mais nova de seu melhor amigo.
E seu limite foi em mais uma "reunião" na residência do Park, onde novamente o assunto se concentrava em você, que continuava a martelar intensamente na cabeça do Na, realmente estavam discutindo quem levaria a comida ao seu quarto?
— Jisung, por favor, você sabe que eu nunca tentaria nada com a sua irmãzinha, vai! Por favorzinho? — Donghyuck continuava a implorar de joelhos para o mais novo, que rolava os olhos e insistia que ele mesmo fosse.
— Jisungzinho, meu bebê, somos amigos já faz uns dez anos, pelo amor de tudo que é sagrado, me deixa ir, confia em mim, eu só quero o bem pra ela, por favor — Jeno era o segundo que mais pedia, perdendo apenas para Haechan. Incontáveis vezes Jaemin havia presenciado o mesmo lhe lançar olhares maliciosos, apoiar o braço em seus ombros, te prender contra a parede, te convidar a comer com ele e assim prosseguia a lista interminável de flertes definitivamente não sucedidos.
— Já deu disso, estamos a uns quinze minutos falando disso sem parar, como Jaemin hyung namora, vou confiar nele — em um instante todos olharam ao mesmo, que resistiu, mas não conseguiu conter o sorriso de lado que estampava, abaixou a cabeça e tentou segurar, recebendo olhares julgadores dos amigos, que continuavam a gritar e implorar que Jaemin era um psicopata que queria pegar a sua preciosa irmãzinha de si, e que faria tudo de pior com ela naquele quarto, mas Jisung parecia nem ao menos conseguir escutar algo, visto que estavam nessa a tempos.
Silenciosamente, pegou um prato com um pedaço da carne que haviam feito, e encheu um copo de suco de morango que havia na geladeira.
Subiu as escadas e bateu em seu quarto, não obtendo resposta alguma, decidindo abrir apenas uma fresta, para saber se estava acordada.
E a resposta veio rápida quando notou o local iluminado apenas pela luz da lua, o abajur amarelado e a recente fresta da porta feita por ele.
Deixou o prato com o copo em sua escrivaninha, dando atenção ao quarto recheado de bichinhos de pelúcia, os lençóis rosados, o tapete branco felpudo, e finalmente; sua imagem deitada abraçada com um travesseiro.
Engoliu seco e ajeitou as cobertas em seu corpinho, te acordando sem querer, vendo a figura menor abrir os olhinhos inchadinhos para ele, que estava totalmente encantado.
Se sentou na cama, o olhando como se ainda estivesse sonhando. O mais velho riu de seu cabelo meio bagunçado, como podia ficar ainda mais linda desse jeito?
— Sua janta está ali — foram as únicas palavras que a voz rouca do Na foi capaz de reproduzir, você assentiu ainda sonolenta, e se espreguiçou como uma gatinha, engatinhando até a borda da cama, onde Jaemin estava, parado.
— Obrigada... ”Nana" — a vozinha baixa e doce se fez presente, juntamente com o apelidinho tão fofo que acabara de ganhar, o fazendo rasgar um risinho debochado, e apenas sair do cômodo.
E depois desse dia, o apelido reproduzido por ti, virou o som favorito do mais velho, no qual imaginava sair novamente de seus lábios todos os dias, estava ficando louco, literalmente.
Então decidiu que teria que tê-la, era quase como uma necessidade, tinha que a sentir. Estava completamente desesperado pela presença da pequena, e isso só aumentou quando começou a buscá-la todos os dias da recém faculdade, por um pedido do dongsaeng, com o motivo ambíguo de que "a amiga que dava carona para ela está doente".
Apenas, não conseguia mais auto controle quando observava o retrovisor refletindo as coxas roçando no couro do carro esportivo, das sainhas pequenas que usava, do rostinho inocente sorrindo e enchendo a boca para reverberar um "Oi Nana! Como você está hoje?" com aquele jeitinho, meigo, casto, o fazendo se sentir um monstro pelas loucuras na qual se imaginava de madrugada, as maldades que fazia com a garotinha. A irmãzinha do seu melhor amigo.
E parecia ainda pior quando também dava carona para sua namorada, quando selavam suas bocas depois da garota sentar no banco ao lado dele. Do mesmo dirigir com a mão acariciando a coxa dela, sorrindo, mas ainda sim, te espiava pelo espelho interno toda vez que podia. Imaginava você ali, do lado dele, tentava fantasiar que a coxa que ele estava tocando era a sua. Atuava como se amasse o relacionamento e a garota em sua frente, talvez para reforçar a ele mesmo, que tem uma namorada, e que a ama.
O que era uma mentira na qual até você não acreditava mais.
Mas a atração descontrolada não diferia da dele, adorava, não, amava, amava a intensidade que aqueles olhos lhe secavam sem culpa alguma, de como parecia se perder nos pensamentos quando sorria para o mesmo, e como se sentia cada vez mais confortável perto do mais velho, já não importava mais bobeira alguma que sua amiga falava, se preocupava apenas com qual sainha colocaria, que palavras falaria ao Na e imaginar o que o garoto faria.
E assim, em mais um fim de semana, de madrugada, nas exatas três horas da manhã, o horário te perturbava cada vez mais. Estava na cama, coberta pelos lençóis cheirando ao shampoo adocicado, inerte aos pensamentos, não conseguindo adormecer de jeito algum, era sempre assim quando Jaemin resolvia dormir na residência.
Mas dessa vez, o Na não pousou pelos mesmos motivos de sempre, mas sim por estar maluco por algo, que você, como uma menina boazinha, poderia dar a ele.
Escutou batidas na porta, leves, fraquinhas, parecendo não querer acordar ninguém daquela casa.
Se levantou da cama, tocou o tapete felpudo com os pés descalços, perguntou a si mesma quem poderia ser, e relutantemente, abriu apenas um pouquinho da porta, se deparando com Jaemin ali, a boca se abriu com a presença inesperada em seu quarto.
Inevitavelmente encarou-o nos olhos, trocando ali uma chama efervescente, o moreno empurrou a maçaneta, abrindo um pouco mais, e inconscientemente você deu passos para trás, não por receio, mas sim o dando espaço, convidando para entrar ao cômodo silenciosamente.
O Na adentrou, fechou a madeira atrás de si e deslizou os olhos sobre seu corpinho, agora não se importando em reprimir nem um pouco da atração, deu aquele sorrisinho arrogante que sempre o acompanhava, dando um passo para frente cada vez que você dava um para trás, até que sentiu o suporte da cama bater em sua coxa, e caiu sentada no colchão de sua cama, sentiu seus fios serem puxados por ele, erguendo seu rostinho, te olhando de cima.
— O que você acha que seu "oppa" vai pensar de você quando souber que anda me provocando assim... Hm? — a voz rouca de Jaemin soou baixinho, esquivou os olhos dos dele, e repuxou os lábios, nervosa.
— Que você se comporta feito uma putinha, usa essas roupinhas e me olha com essa carinha.. só pra me provocar… — riu anasalado — imagina o quão decepcionado ele vai ficar com você…
— V...Você vai contar..? Pra ele... — Retornou a olhá-lo, com os olhinhos cintilando, só de pensar no que seu irmão mais velho pensaria de sua atitude suja.
Jaemin tomba a cabeça pro lado, com uma expressão cínica no rosto, como se tivesse dó.
— Não, não vou, mas só se você me prometer ficar bem, bem quietinha enquanto te fodo — se agacha, tirando a mão de seu cabelo, e deslizando-a pelo seu rosto, acariciando, analisando cada detalhe seu, de pertinho.
— M...Mas Nana... Você não... — desviou os olhos dos dele, fingindo falso receio, e retornando a encará-lo, com a expressão mais inocente que pôde no rosto — ...Namora?
“Faça a traição valer a pena então, boneca”.
Ele te enlaça pela cintura, te puxando para perto e lhe deitando na cama, ficando em cima de você, suas mãos foram para os braços recheados de músculos do garoto, tocando ali, delicadamente, escutando os estalos dos beijos no seu pescoço, arrastando até seu rosto.
— Já beijou antes princesinha? — perguntou baixinho.
— Hmm... N-não... — afirmou entre arfares, contendo a queimação no ventre que ja lhe preenchia.
— Porra... você chegou toda virgenzinha pra mim, intocável, e vai me deixar te corromper assim… Caralho só faz toda essa merda ficar mais errada — resmungou rouco, segurando a sua mandíbula, de um jeito que apertava as suas bochechas com os dedos, formando um biquinho de peixe em seus lábios.
Riu rouco pela sua expressao fofa, e apressadamente se aproximou de ti, selando suas bocas. Escorregou a mão pelo seu pescoço, evoluindo para um beijo de língua conforme o ato de intensificava.
Jaemin sentia seus lábios macios roçarem contra o dele, a boca espremidinha, os barulhinhos molhados que fazia, o modo no qual os movimentos desajeitados da sua parte o excitavam tanto, os narizes se tocando de um jeito dengoso, o cheirinho adocicado emanando de você. Tudo isso o levava a loucura, embolou o cós da sua camisolinha, formando um emaranhado de tecido na sua cintura, afastando suas coxas para que ficasse entre as suas pernas.
Afastaram os lábios, dando um tempo para que capturassem mais ar, mesmo parecendo impossível para ti, que mesmo respirando o mais fundo que conseguia, o oxigênio ia ralo aos pulmões, suas pernas tremiam, se sentia sensível com ele entre você, e pior que isso, se sentia cada vez melhor, mais ansiosa por tudo que o Na te oferecesse, os olhos tão intensos e os sorrisinhos arrogantes faziam a sua intimidade formigar, podia sentir sua calcinha encharcada, conforme Jaemin continuava a te tocar tão, tão bem.
Os dedos dele brincavam com a lateral da sua calcinha rendada, puxando e deixando estalar na sua pele, engoliu seco quando sentiu os dedos adentrarem a roupa íntima, te explorando, espalhando a excitação por toda a sua extensão, sentindo o quão necessitada estava.
E isso inflava, amaciava o ego do moreno de um jeito inexplicável, ser o único a ter lhe beijado, um ato que ao ponto de vista dele era algo tão nulo, que não significava nada, ver o quão significativo era para você, mostrava o quão emocional era, afetiva, delicada, o seu jeito tão feminino e tão meigo encantava o garoto, o modo no qual ser o único a ter te tocado, te visto daquele jeito, te explorado, o fazia tão bem, se sentia superior, se enchia de arrogância, um sentimento que só você sabe fazê-lo sentir.
Até porque tudo que ele precisa, está em sua frente. Você.
E nessa altura, ele ao menos lembra se namora ou não, para ele a namorada era a coisa que menos importava no momento, a única coisa na qual ele tinha olhos era você.
Tão suscetível a qualquer coisa que o mesmo fizesse, por baixo dele, a sensação de poder que havia sobre você, do quão vulnerável era, ter a noção que poderia te dividir ao meio se quisesse, tão pequenininha quando com ele, o enchia de tesão, respirava fundo no seu pescoço, e roçava o pau na calcinha molhada, escutando os gemidinhos baixinhos, manhosos vindo de você.
O mais velho em um movimento rápido, rasgou a peça íntima, sem aviso prévio, o que lhe fez soltar um gritinho ao sentir o tecido ser partido, escutando no pé do ouvido um aviso para que ficasse quieta, e logo se concentrou, respirou fundo, e antes que pudesse relaxar de verdade, sentiu dois dedos de Jaemin te adentrando, se contorceu rapidamente e segurou a mão do garoto, impedindo que colocasse.
— Assim vai doer Nana… — Reverberou baixinho, recebendo um risinho arrogante como resposta.
O indicador mergulhou no seu canalzinho, não indo tão fundo, até sentir que estava preparada para levar outro.
Te alargou um pouquinho para colocar o outro dedo, com jeitinho, os gemidinhos de desconforto preencheram o ambiente, enquanto o maior te preparava um pouquinho, sentindo que não poderia ir tão longe por conta do hímen, ainda intacto.
Como nunca havia sequer se masturbado, se sentia sensível, e quando o maior começou a te estimular no clítoris, um espasmo atingiu seu corpo, se revirando enquanto Jaemin ia mais rápido com os dedos, apertou o braço do mesmo, avisando que iria gozar, fazendo o garoto ditar os movimentos ainda mais rápido.
"A minha princesinha bonita já vai gozar? Que gracinha, você assim... Tem que ver o quão linda você fica desse jeito bebê.."
Um gemido manhoso escapou da garganta quando os adjetivos sujos chegaram ao seu ouvido, atingiu o ápice, se sentindo molinha embaixo do mais velho, as perninhas tremiam e sentia alguns fios grudados na testa pelo suor.
O fervor do corpo te consumia, queria se contorcer, agarrá-lo, faminta, mas se limitou a engolir seco e tentar controlar a respiração fraca e relaxar, tombando a cabeça, se esfregando nos lençóis finos da cama aconchegante, enquanto Jaemin tirava as calças juntamente com a boxer, se colocando de joelhos na cama, entre as suas pernas.
E quando viu o tamanho dele, não deixou de morder os lábios e franzir o cenho, aquilo ia literalmente te destruir.
Engoliu seco quando o olhar do mesmo recaiu sobre você, a expressão no qual encarava o membro dele, então, rapidamente pintou a face com uma expressão maliciosa.
“Relaxa meu bebê, você vai levar tudo direitinho não vai? Que nem uma garotinha boa.”
Se encaixou de modo que encostasse o pau teso na sua barriga, notando acabar um pouco antes de seu umbigo, concentrado, puxou suas coxas para mais perto, traçou um caminho do seu clítoris até o buraquinho pequeno, e se forçou um pouquinho.
Sentindo a sua entradinha dilatar conforme Jaemin empurrava contra você, lhe fazia gemer de dor, pulsar em volta dele e se contorcer, apertar e arranhar a nuca do mais velho, sentindo lágrimas ameaçarem a cair de seus olhos.
Se sentia completamente arrombadinha, rígida, parecia não se encaixar com ele, achava muito para você.
E só de ouvir seus chorinhos, gemidinhos, tão pequena sob ele, o garoto se sentia cada vez mais duro, a forma na qual sua expressão de prazer era exorbitantemente fofa, o quão perfeita era em todos os sentidos.
O coração do garoto batia forte cada vez que te olhava, perdia o fôlego, totalmente inerte ao rumo, apaixonado, encantado por cada detalhe, de cada movimento seu, o estômago embolava e qualquer mínima distância de ti parecia o incomodar intensamente, te tocando e conhecendo em todos os lugares de seu corpo.
— Calminha… Calminha meu amorzinho, só falta mais um pouquinho... — O Na tranquilizava com a voz baixinha, respirando pesado, enquanto você soluçava e chorava sem parar.
— Porra eu nunca tive tanta dificuldade de meter numa buceta assim… caralho você é tão apertada… Puta merda pequena — o maior grunhia no pé do seu ouvido, escutando os gemidos sôfregos que preenchiam o ambiente.
Jaemin tampou a sua boca com a mão, e se forçou inteiro contra o corpinho pequeno, frágil, e te preencheu até o talo, te fazendo gritar abafado.
Sentiu-o tocar tão fundo em você, chegar no seu limite, ao menos sabia que poderia acolher tanto, completinha, bêbada com a dor.
— Calma bonequinha... amor...eu tô aqui… você é uma garotinha tão boa, tão pequenininha e levou meu pau todo, você é perfeita... Minha garotinha linda — choveu elogios a sua figura. Seus olhinhos manejados, a face molhada e os lábios anestesiados, vermelhinhos, formando um biquinho de dor. E o garoto novamente não deixou de te contemplar, riu sacana.
— Parabéns gatinha, sente que gostosinho... Ficar cheinha assim… Você gosta... Não gosta? — perguntou cínico, zombando do estado que você se encontrava.
— N..nana.. Hmm.. uhum, é bom — lamuriou manhosa, bobinha, totalmente mole por baixo do moreno.
Sentia-se rígida, toda durinha, pulsando, rasgada, totalmente destruída. Jaemin te agarrava de um jeito carinhoso, explorando seu corpo, parecendo devoto por cada pedacinho, respirava fundo, tentava se controlar, te apertando e esperando que se acostumasse para começar a se mexer.
O garoto começou a pressionar a sua barriga, sentindo a si mesmo apontar ali. Observou o mesmo morder os lábios, não conseguia parar de tocar o local por um segundo sequer.
Ao se acostumar, lamuriou o nome do moreno baixinho, se contorceu ao redor dele, o barulho apenas dos soluços finos e da respiração pesada, o pau saiu de dentro, totalmente melado, cintilando á luz do abajur, o sangue pintou-o de vermelho, misturando-se com o líquido que produzia, pingou no tecido da cama. O garoto franziu o cenho, totalmente inebriado com a visão do quão sujo era, por tirar a pureza da garotinha bonita dele, finalmente estava fazendo isso, depois de várias tentativas de esquecimento da sua figura, descontando os desejos carnais na namorada, ou se tocando, enquanto se imaginava fazendo exatamente o que estava a fazer agora, te destruindo, possuindo e sujando, cada partezinha do seu corpinho.
Beijou seu pescoço, e novamente se colocou dentro, arrancando um gemido sôfrego de sua garganta, seca, e assim continuou, o ritmo de estocadas lentas, te torturando, a fricção das carnes alimentava seu desejo, o barulhinho do sexo molhado, não conseguia reter as lamúrias prolongadas do nome dele, gemia e gemia, chorava e se apertava no talo rijo cada vez mais.
As empurradas se tornaram mais ágeis, os grunhidos roucos e os gemidos abafados pela mão gelada de Jaemin contra sua boca, as lágrimas escapando do canto dos olhos e a face concentrada do garoto, metendo e te vislumbrando, êxito, lambendo os lábios e totalmente possuído pela visão da buceta quente o engolindo tão bem.
Se sentiu molinha debaixo dele, as pernas bambas e as bochechas molhadas pelas lagrímas, iria gozar pela segunda vez, lamuriou o apelidinho que dera ao garoto.
"Nana..na..na.." descontava o fervor do corpo nos ombros do moreno, fincava as unhas e mordia o lábio inferior, sem dó, o sentindo totalmente inchado, pelas repuxadas insistentes, em uma tentativa falha de ficar quieta, o que claramente era impossível dada a situação, o apertou, sentiu o interior quente pulsar, e o garoto também se desmancha.
Sente o líquido quente te preenchendo por dentro, geme de prazer, e finalmente relaxa o corpo, se deitando sobre o colchão.
Escuta Jaemin respirar fundo e se apoiou nos cotovelos para vê-lo, o garoto passa a destra pelos cabelos, limpando e tirando os fios úmidos da face, e ele daquele jeito, cansado, suado, novamente se pegava totalmente burrinha, tendo nos pensamentos só ele, e o pau que havia acabado de te arrombar todinha.
O rangido da porta ecoou pelo seu quarto, virou o rosto quase que imediatamente, vendo Jaemin replicar a ação, sorrindo arrogante.
"Monstrinha... Eu escutei uns barulhos, tá tudo bem?"
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Brahms Heelshire * Capítulo um.
Leitor masculino.
Boys love.
É uma long-fic.
Prezados leitores,
Permitam-me apresentar-me de forma sincera, reconhecendo os aspectos mais sombrios de minha personalidade. Sou alguém que carrega consigo a inquietude da inveja e a voracidade da ambição, sempre buscando ser o melhor em todas as áreas da vida.
Desde os primórdios de minha existência, cultivei a ânsia por alcançar a excelência e ser aclamado por todos. Contudo, quando outra pessoa supera minhas conquistas, sinto minha alma corroer-se pelo pecado da inveja, que me perturba profundamente, ainda que um sorriso falso se manifeste em meus lábios.
Apesar dessas características infelizes que carrego, guardo em meu íntimo um sonho que ilumina meus dias e me faz perseverar:
Eu sou um escritor sonhador, alguém que vive imerso em um mundo de palavras, histórias e personagens que só existem em minha mente. Anseio por ser reconhecido, por ver meus escritos ganhando vida nas páginas de um livro, mas ao mesmo tempo sinto um medo avassalador da exposição, da possibilidade de não ser compreendido e apreciado.
Por isso, me escondo atrás da tela do computador, criando e recriando universos que só eu conheço, esperando pacientemente o momento em que minhas palavras serão descobertas e apreciadas pelo mundo. Cada frase, cada linha escrita é um pedaço de mim, uma parte do meu ser que deseja ser compartilhada com os outros.
Tenho medo da rejeição, do fracasso e certamente isso me trouxe a este fim de mundo que estou no momento, mas ao mesmo tempo tenho uma imensa vontade de ser lido, de ver meu trabalho reverberando na mente e no coração daqueles que o lerem. Sonho com o dia em que serei reconhecido como um grande escritor, cujas ideias e emoções transbordam das páginas dos livros e tocam a alma dos leitores.
Enquanto isso, continuo a escrever, a me expressar através das palavras que fluem de mim de forma natural e pulsante, me mantendo atrás da tela, essa que me esconde daqueles que me procuram como se eu fosse um monstro.
Recentemente meu perfil foi descoberto, meu lugar seguro foi mostrado para aqueles que tomava coragem para me assumir, os meus pais. Fui expulso de casa, jogado na rua como se fosse apenas um saco de lixo.
No momento estou indo para um lugar que futuramente terei paz, me deitarei na minha cama sem me arrepender de meus sonhos e sem ter vergonha daquilo que sou. Não desistirei dos meus livros e quando finalmente tiver oportunidade para postar, estarei lançando novos capítulos.
Agradeço pela compreensão,
[Nome].
[...]
Após publicar o aviso, eu fechei o notebook e dirigi o olhar para a janela do carro observando as formas passarem lentamente à medida que o veículo se deslocava pela estrada. Um suspiro baixo deixou os lábios e voltei a guardar novamente o meu aparelho dentro da mochila.
Querendo ou não, ainda sentia uma dor em meu peito, não era tão forte como antes, quando escutei aquelas palavras, ameaças e pragas jogadas em mim. Me feriram como álcool em minhas feridas mais profundas e após uma enchurrada de merdas em minha vida, finalmente havia um pouco de sorte. Graças a ajuda de uma amiga, consegui chegar nesse finalzinho de mundo e no momento estava sendo levado em direção ao meu novo emprego.
Não seria algo muito difícil, afinal era cuidar de uma criança. Uma grande parte é atentada, mas também há as quietas, que me fazem repensar sobre minha vida e que talvez sejam um incentivo de adotar um.
Fui arrancado de meus pensamentos quando escutei batendo na janela, foquei meus olhos e pude ver o senhorzinho me olhando com um sorriso simpático nos lábios.
— Desculpe senhor. Eu não sabia como chamar sua atenção, te chamei e infelizmente não escutou. — Ele abaixou o banco do carro e eu desci do automóvel tendo minha bolsa em mãos. — Os Heelshire tiveram que sair e pediram desculpas, e pediram para esperar na sala de estar, levei sua outra bolsa para dentro.
— Parece que saiu de um livros — Comentei enquanto olhei a belíssima mansão antiga, era linda e devidamente sombria. Parecia que saiu diretamente de um conto de terror ou de vampiros. Foquei meus olhos na minha mochila desgastada e quando abri o zíper escutei as palavras.
— Não se preocupe, os Heelshire já cuidaram disso. — Ele falou e me virei para olhá-lo.
— Oh… entendo, então tudo bem. — acenei novamente dando um sorriso para o senhor — Agradeço por me acordar e por me trazer aqui.
Assim que me despedi comecei a caminhar até a enorme mansão tendo em mãos minha mochila. Estava abismado, totalmente apaixonado pelo local que iria trabalhar, mas no momento que empurrei a porta e pisei dentro do local, me senti observado.
Olhei para dentro da casa, os móveis antigos mas bem cuidados, a mansão era linda. A decoração clássica e elegante me encantou, cada detalhe parecia ter sido pensado com muito cuidado. Fiquei impressionada com a beleza e a grandiosidade daquele lugar, me sentindo-me privilegiado por ter a oportunidade de conhecer aquela bela mansão.
Pude ver minha bolsa em cima de uma poltrona e tudo que fiz foi colocar a mochila junto a bolsa, tirar meus tênis para não sujar nada na bela casa e comecei a caminhar casa adentro. Era como se tivesse sido transportada para outra época, onde o luxo e a sofisticação eram abundantes. A sensação de estar em um lugar tão imponente me deixou apaixonado, e me senti grato por ter a chance de explorar cada canto daquela casa.
Quando percebi que estava andando para mais fundo na casa, voltei para onde estavam minhas malas, pois as palavras do senhorzinho vieram em minha mente. Eu sabia que não deveria me afastar do que era familiar e seguro, e suas palavras me lembraram disso. Decidi voltar ao meu ponto de partida.
— Ooi?
Quando menos percebi já tinha saltado para um bom espaço de distância daquele ser. Era um homem jovem, estranho por assim dizer.
— Prazer, eu sou Malcolm, você deve ser “a nova babá” certo? — Ele perguntou fazendo aspas com as mãos. Acenei positivamente.
— Sim, sou [Nome].
— Eu sou o garoto da entrega, quer conversar na cozinha? Eu vou guardando as compras e enquanto esperamos os Heelshire?
Não vi motivos para negar tal proposta, então concordei e o mesmo guiou o caminho até a área até então desconhecida por mim.
[...]
Como um piscar de olhos, o tempo passou até com rapidez, conversamos enquanto lentamente guardei algumas coisas me lembrando de onde deveria colocar tal coisa. Infelizmente aquela sensação de está sendo observado não passou. Por mais que Malcolm estava comigo, eu podia sentir que não era ele.
E sem mesmo perceber a senhora tinha chegado e agora estava na sala conversando com a Heelshire.
— Você deve ser o cuidador. — A elegante velhinha falou comigo, seu tom era bastante sério e sua face estava dura. Ela me analisava, me observava de cima a baixo como se estivesse olhando algum tipo de ralé.
Não posso culpá-la, uma mulher rica e elegante frente a frente com alguém como eu. Roupas desgastadas, cabelos arrepiados, olheiras fundas e não posso negar que é bem provável que esteja pálido, já que não tenho uma refeição minimamente aceitável desde que fui expulso.
— Sim, sou [Nome].
A velhinha me levou para conhecer a casa - e ignorei totalmente o fato que estava fingindo não conhecer uma boa parte do térreo - quanto mais ela mostrava mais eu ficava encantado, a casa era realmente bela e encantadora.
— E seu filho? Onde está? — Questionei enquanto subimos a escada de madeira.
— Brahms está lá em cima, vamos apresentar você para ele. — ela disse me guiando. Assim que adentramos a sala, o velho senhor Heelshire saí da frente da poltrona e me permite ver o boneco. Tendo conhecido Malcolm alguns minutos antes do encontro, sua maneira de falar sobre o garoto dizia pelo menos que havia algo estranho nele, então já estava preparado para manter uma cara séria.
— Pelo visto você conheceu o famoso Brahms. — Malcolm fala sorridente e se aproxima.
— Ele é adorável.
— Claro que é, não é mesmo garotão? Trate eles bem, ambos vieram de longe pra conhecer você. — Ele comprimenta o boneco de cerâmica, se despede e depois saí.
Eu caminho até ele, me abaixei e o comprimento.
— Olá Brahms! É um prazer te conhecer! Espero que possamos ser bons amigos. — Pego a mão do boneco e o comprimento, depois me afasto.
Depois de conversar a sós com Brahms, eles me ensinaram o necessário e partiram, agarrando as malas e sumindo pelos portões da casa.
[...]
Brahms estava observando-o novamente através das paredes. Essa ação normalmente nunca o fazia se sentir sujo, mas... isso acontecia porque ele era diferente. Tudo nele era diferente. Ele tratava o boneco dele com muito cuidado e a comida que o homem fazia para ele era muito melhor do que a que sua mãe fazia para ele há anos.
Observar aquele belo ser sair do chuveiro e caminhar pelo quarto vestido apenas com uma toalha. Brahms ficou tenso, os olhos concentrados em cada movimento do dono dos fios [claros/escuros]. A maneira como seus pés descalços pisavam no carpete. Seu cabelo úmido caindo em mechas pelas costas. A curva de seus ombros nus e o rubor em seu rosto e peito. Ele é... lindo. O pobre Brahms nunca tinha visto alguém tão bonito antes.
#fanfic#leitor masculino#male reader#imagine#dom reader#brahms heelsire x reader#brahms x reader#brahms heelshire#brahms the boy
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He had a good heart after all
É.. mesmo que ele nunca tivesse pensado em Harry dessa forma, ele ainda não conseguia negar nada que a mais nova pedisse com os olhinhos brilhantes e reboladas sutis em seu pau. Ele tinha um bom coração afinal.
Essa oneshot contém: Incesto consanguíneo entre irmãos; Harry sendo uma mulher cis; Ltop; Harry virgemzinha implorando por pau e Louis corrompendo ela; Não vai ter dinâmica BDSM.
°°°°°
Com três anos Louis recebeu uma das melhores notícias da sua vida ao que sua mamãe, com os olhos azuis brilhantes pelas lágrimas insistentes em cair, se abaixou em sua frente e contou que como presente por ser um menino tão obediente e bonzinho ele iria ganhar uma irmã. O menino ficou muito feliz ainda que sem entender de verdade o que aquilo significava, ou mesmo como uma mini pessoinha estava dentro da barriga da sua mãe, quer dizer, porquê colocariam um bebê lá dentro quando brincar com ele no quintal era claramente mais legal?
Assim que sua irmãzinha Harry nasceu, ele, por ser o “homem da casa”, prometeu que iria cuidar dela e não deixar ninguém machucá-la. Dito e feito, o apego entre os dois era a coisa mais fofa que Caroline, sua mãe, poderia ter pedido a quem quer que estivesse lá em cima. As crianças brincavam, estudavam e faziam tudo que pudessem juntas, Louis via Harry como sua bonequinha e, inclusive, passou a chamá-la assim.
Aos 12 o apelido mudou e a mais nova passou a ser chamada de princesa, o que combinava com seus cachinhos marrons sempre soltos, os olhos verdes e as bochechas coradas que conquistavam todos ao seu redor. De fato uma princesinha. A menina era tímida e fofa, mas a curiosidade que despontava em seu olhar não enganava ninguém e, felizmente, um certo rapaz de olhos azuis, cabelos castanhos e o sorriso arteiro não conseguia lhe negar nada.
– Lou, aqueles brigadeiros são tão bonitos, não é?
Eles estavam em um casamento de uma amiga da mãe deles, sentadinhos e comportados como Caroline pediu antes de saírem de casa, mas os olhos verdes que passearam por todo o lugar parou na mesa de doces e brilhou como se tivesse achado o pote de ouro no fim do arco íris.. não que dezenas de doces fosse algo distante disso pra uma criança de nove anos de qualquer forma.
– Sim princesa – o mais velho sorriu de lado já sabendo a intenção da menina, por isso adiantou – são lindos, mas a gente não pode pegar ainda tá bom?
Parecia até um pecado ver aquele sorriso diminuir e a carinha murchar como uma flor no inverno.
– Ah… tudo bem então. – o brilho que surgiu nos olhos agora era de uma tristeza tão penosa que conseguia chantagear qualquer um com um bom coração. A pequena sabia muito bem disso.
É claro que depois desse incentivo Louis se esgueirou por trás dos arranjos de flores e conseguiu furtar dois docinhos para eles. Ele tinha um bom coração afinal.
Quando Harry finalmente fez quinze anos foi a vez do brilho triste se apoderar da íris verde mais uma vez, só que por outro motivo. Louis tinha entrado na faculdade e estava de mudança para outra cidade.
O orgulho que ela e sua mãe sentiram foi enorme mas não conseguiu apagar a dor que a distância deixaria, afinal seu irmão, melhor amigo e confidente não estaria mais ali para quando Harry quisesse assistir um novo filme de terror e ficasse com medo de dormir sozinha, não estaria para ajudá-la a estudar pras provas e reclamar por ela se distrair fácil de mais e não estaria para quando ela sofresse com a maldade e pressão das colegas de classe, que não aceitavam seu jeito calmo e de quem não tinha pressa para vivenciar as aventuras adolescentes.
E era principalmente nesses momentos em que se sentia solitária e atrasada com relação às demais garotas da sua idade que ela sentia falta do colo quentinho e cafuné na cabeça enquanto palavras sábias saíam de um sorriso calmo:
– Não precisa ter pressa princesa, tudo acontece no tempo certo e com a pessoa certa. Quer saber? Elas é que vão se arrepender depois quando só tiverem colecionado frustrações e arrependimentos. – ele tirou a mão que afagava seus achos, a usou pra levantar seu queixo e encarando seus olhos ele continuou – Não se preocupa com isso agora tá? Não tem nada errado com você e nem tem do que se envergonhar, eu garanto.
A questão é que ela ainda era aquela menina tímida e que não sentia vontade de sair beijando os meninos na escola ou quando ia em festas, sentia menos vontade ainda de explorar sua vida sexual quando ainda não tinha alguém confiável e que lhe deixasse confortável o suficiente pra isso. Por favor, a última vez que fez algo assim sem ter realmente vontade acabou com o lábio inchado e roxo da mordida de um menino que nem lembra o nome e que só beijou porque sua melhor amiga insistiu muito. Ela não quer passar por isso de novo ou até pior, por isso escolheu acreditar nas sábias palavras do irmão.
No entanto, a correria da vida adulta para Louis, tentando conciliar as obrigações do seu curso e não morrer de fome ou deixar o apartamento que morava sozinho virar um lixão, e o receio de Harry em mandar mensagem e acabar atrapalhando o irmão acabou afastando eles. Claro, eles não deixaram de fazer ligação pelo menos duas vezes por mês e nem deixaram de atualizar um ao outro sobre as novidades da escola da garota ou da rua em que eles moravam, mas era fácil notar a intimidade que eles tinham se esvaindo aos poucos.
Com sorte isso durou pouco menos de três anos, pois com a aprovação de Harry na faculdade aos 18 anos de idade e sendo ela na mesma cidade em que o Louis estava, não tinha necessidade de alugar outro apartamento quando eles poderiam facilmente serem colegas de quarto e restabelecer toda a conexão perdida. A possibilidade de voltarem a viver sob o mesmo teto e compartilhar novamente uma rotina baseada em confidências e carinho pareceu devolver a vida aos olhos verdes e levar conforto e sensação de lar aos olhos azuis.
É assim que hoje a garota se encontra só de pijama rosa com mini corações vermelhos no sofá do pequeno apartamento que eles dividiam enquanto confere se está completa a lista de livros que vai precisar dali a alguns dias quando começar suas aulas. Finalmente suspira fundo soltando todo o ar dos pulmões quando nota que, diferente dos dias anteriores que foram de puro cansaço ao desfazer malas e caixas, ir no campus ajustar as matrículas e conhecer o prédio que teria aula, além de matar a saudade do irmão com o que restava de suas noites assistindo filmes abraçadinhos, agora ela poderia de fato relaxar e só esperar a vida adulta acontecer.
– Então… os meninos estão marcando um barzinho pra hoje, mas eu não queria te deixar sozinha logo na primeira semana – Louis sai do quarto digitando algo no celular enquanto fala com ela – Anima ir com a gente? Por favorzinho? – ele levanta o rosto em sua direção e faz um biquinho. Ele sabe que ninguém em sã consciência seria capaz de lhe negar algo quando faz isso.
– Poxa Lou, eu só consegui sentar pra descansar agora. Prometo que na próxima eu vou tá?
– Olha, a gente faz assim então: nós vamos, ficamos em lugar mais calminho e se você ainda quiser vir embora eu mesmo te trago, ok? – ele nota o revirar de olhos da irmã e, antes que ela pense em negar, continua – Eu sempre falei tanto da minha princesinha pra eles e só queria que te conhecessem para verem como eu sou o homem mais sortudo por morar com a pessoa mais fofa do mundo… Mas tudo bem, a gente deixa pra próxima então. – ele vira as costas cabisbaixo, mas o sorriso de lado que escapa não engana ninguém.
Admitindo a derrota e em choque com a chantagem explícita que seu irmão estava fazendo, a menina corre e pula nas costas dele, ao mesmo tempo que bagunça seu cabelo e tenta fazer cócegas pelo pescoço e barriga do maior, ela se rende.
– Ok seu merdinha, eu vou! Mas que fique claro que estou indo contra minha vontade e que você vai ter que me mimar por uma semana pra compensar. – arrebitou o nariz e saiu desfilando para o quarto a fim de se arrumar. Louis sorriu vitorioso, ele sabia que assim como ele não resistia aos pedidos da mais nova, principalmente se tivesse um biquinho e olhos brilhantes envolvidos, Harry também não seria capaz de negar nada a ele.
Como prometido eles realmente foram em uma espécie de pub mais calmo com arquitetura de madeira, algumas mesas dispostas pela calçada e lá dentro, próximo ao balcão onde serviam as bebidas, tinha uma banda local apresentando algo como voz e violão. O clima era bem intimista e relaxante, Harry não se arrependeu ao todo por ter se rendido a uma certa carinha bonita e olhos azuis. Bem, isso até um conhecido de Louis e que estava sentado na mesa ao lado tentar tirá-la pra dançar, o que ela prontamente aceitou afinal não lhe custava nada, mas o problema mesmo foi quando o homem, Dean era o nome dele, tentou beijá-la.
Veja bem, ele não era feio nem nada mas a garota não estava interessada em ficar com ele, ou com qualquer outro na verdade, e quando ele insistiu e quis motivos para a recusa, ela de fato se sentiu incomodada. Por isso, assim que voltou a sentar na mesa em que Louis estava com os amigos e passou os olhos ao redor do local notou alguns casais dançando juntinhos, um deles estava aos amassos em um canto mais afastado debaixo de uma árvore que bloqueava parcialmente a iluminação, alguns tantos deixavam explícitos o mood da noite ao que seus olhares eram semelhantes a uma águia a procura de alimento.
Vendo como era comum pras pessoas da sua faixa etária se relacionar momentaneamente com pessoas desconhecidas, Harry se sentiu cada vez mais estranha e deslocada, coisa que não passou despercebida por uma pessoa que jurou há muito tempo não deixar ninguém machucar aquela pequena boneca e, ainda que agora ela não fosse mais tão pequena assim e pudesse se defender sozinha, a promessa continua.
– Ok. Em quem eu vou precisar bater hoje? – Louis tenta fazer graça para desfazer o rosto abatido, mas o fundo de uma preocupação se faz presente.
– Todo mundo sabe que você não bate nem em um ursinho de pelúcia Lou – ela fala com um risinho acompanhado por uma covinha graciosa do lado esquerdo da bochecha.
– Certo.. mas eu claramente apanharia pra proteger você – admite também sorrindo, mas logo toma uma postura mais séria – é sério Hazz, você sabe que pode me contar tudo né? Foi o Dean? O que ele fez? Eu juro que ele parecia um cara legal, Droga! Eu não deveria ter deixado voc –
– Meu deus, respira! – ela o interrompe rindo. É incrível como em um par de segundos ela consegue relaxar e se sentir segura com Louis. Ela sentiu muita falta disso. – Não aconteceu nada de mais ok? Prometo que quando a gente chegar em casa eu explico tudo, mas não se preocupa – e quase num sussurro, ela finaliza – de qualquer forma parece que o problema está em mim.
Se Louis escutou o final ele não demonstrou, mas assentiu em afirmação com a cabeça e um sorriso calmo na face e não saiu de perto da garota pelo resto da noite. Porém, quando finalmente chegam em casa, quase 2h da manhã, eles estão exaustos e vão cada um para seu quarto. Qualquer conversa teria que ficar para o próximo dia, por sorte seria um domingo regado a muita preguiça e expectativa para a semana que se inicia.
°°°°°
Ao acordar no dia seguinte com os músculos das costas e pernas mais relaxados por dormir até meio dia, Harry nota o clima abafado na cidade e resolve ter um dia de beleza como há algum tempo sentia falta. Ela hidratou os belos cachos castanhos, que a essa altura batia pouco abaixo dos ombros, fez as unhas, usou óleo corporal por todo o corpo e passou pelo menos quarenta minutos no banho enquanto aproveitava a própria companhia e um apartamento inteiro para ela, já que Louis tinha saído para fazer alguma coisa que ela não prestou muita atenção e disse que voltaria mais tarde para eles terem a bendita conversa sobre o que aconteceu no dia anterior. Ela definitivamente não estava ansiosa para expor todas as suas inseguranças e pedir ajuda ao irmão mais velho, não mesmo.
O lado positivo de estar sozinha e ter tempo para pensar é que ela refletiu sobre tudo que iria contar ao maior e como ela pediria ajuda, se é que ela teria coragem de pedir. Cogitou também todas as possibilidades de respostas que poderia receber, todas as reações e o mais complexo, todas as consequências.
Por isso que após o longo banho ela vestiu apenas o pijama que era composto por um shortinho que mal chegava na poupa da bundinha branca e uma camisa de alça com o tecido bem molinho, ambos eram brancos com bolinha rosa, e para se sentir mais confortável, resolveu não usar nenhuma peça íntima por baixo. Assim, enquanto estava deitadinha, ela rolava os canais de TV e esperava o mais velho voltar para casa com seu discurso decorado na ponta da língua e um frio na barriga que fazia qualquer montanha russa ficar com inveja, mas, qual é, era apenas seu irmão. Ele faria tudo pra ajudar ela, certo? Nada ficaria estranho.
– Princesa? ta me ouvindo? – enquanto ela se perdia em pensamentos Louis entrou e sentou ao seu lado pousando uma mão em sua coxa descoberta na tentativa de ganhar a atenção – Eu só vou tomar um banho e já venho te fazer companhia ok? Você tá tristinha desde ontem e eu não tô gostando nada de te ver assim.
– Aceito a companhia se você trouxer aquele sorvete que está na geladeira quando vier – ela sorri arteira enquanto ele se levanta indo em direção ao banheiro e tirando as peças de roupa, mas franziu o cenho ao notar que estava encarando o caminho por onde Louis passou e não sabe porquê sua atenção fixou nas costas bronzeadas já que nunca tinha notado nada tão interessante antes.
Quando o maior volta com o pote de sorvete nas mãos, sem camisa e com uma bermuda de tecido molinho cor creme Harry tem certeza que algo mudou em sua mente para fazer com que as pequenas gotas que escorriam pelo pescoço até o peitoral magrinho virassem o alvo da sua atenção. Louis, notando que a mais nova estava dispersa novamente, resolve que o toque manteria ela no mundo real e por isso sentou ao seu lado e colocou as pernas branquinhas por cima das dele enquanto segura as mãos delicadas e com as unhas recém feitas.
– Pode falar meu bem, o que houve? No que você tanto pensa? – questiona de forma suave.
– Eu não sei se eu deveria falar sabe.. pode ser que seja só um problema meu e não tenha solução, não quero te preocupar com besteira Lou – a manha aparente em sua forma de falar não deixa opção para os olhos azuis que não seja resolver o possível problema.
– Lembra que você pode conversar sobre qualquer coisa comigo? Pode confiar em mim Hazz e a gente vai tentar resolver juntos – garante de forma amorosa.
– Certo, eu vou falar mas você não pode rir de mim ou achar besteira! – condiciona e ele imediatamente assente com a cabeça – É que.. você lembra como eu era tímida na escola e me disse que não tinha que ter pressa para fazer o que todas as outras garotas estavam fazendo e não tinha nada errado com isso? – ele assente novamente – Então.. eu meio que estava esperando aparecer alguém que eu tivesse vontade de.. você sabe.. mas até agora não apareceu e- eu juro que eu não ligava pra isso, mas ontem quando a gente saiu e eu vi todo mundo nesse clima de pegação eu percebi que – ela se interrompe fungando um pouco.
– O que você percebeu princesa? – falou quase em um suspiro para não afetar ainda mais a menina.
– Q-que talvez eu nunca conheça alguém que eu confie 100% para fazer essas coisas ou que me desperte algum interesse. Eu não sou burra, ta? Não é como se eu acreditasse em príncipe encantado, mas eu não quero que seja com qualquer um e.. e.. - ela estava tão ofegante e desesperada que começou a se embolar enquanto falava. Por isso toma uma respiração bem funda e aperta mais forte a mão de Louis – Eu só não quero ficar para trás, entende?
Vendo que a irmã estava abalada e numa tentativa de confortá-la, já sabendo que a garota tinha seus discursos decorados e, provavelmente, não ajudariam nesse momento, Louis a puxa pelas mãos até que ela esteja sentada em seu colo com uma perna em cada lado do quadril. O abraço que ela recebeu foi tão forte e apertado que tirou um pouco sua respiração e foco, mas aproveitando que seu rosto estava no pescoço do outro e ele não podia lhe ver, a menina tomou aqueles famosos três segundos de coragem e lançou baixinho ao pé do ouvido:
– Você pode me ajudar Lou?
– Como assim Hazz? Você quer que eu te apresente alguém ou algo assim? Porque eu não sei se me sinto confortá– ele se afastou tentando encará-la mas não teve sucesso ao que sentiu ser abraçado com mais força, ao ponto de que todos os seus membros se tocavam em algum ponto.
– Não.. não é isso – cada vez mais envergonhada, interrompeu – Eu sempre quis uma pessoa que eu confiasse e tivesse certeza que cuidaria bem de mim, sabe… E você é a pessoa que mais confio no mundo todinho Lou, você faria isso? Cuidaria de mim?
Sem reação e sem ter certeza do que aquilo significava, o garoto ficou sem palavras e aproveitando desse momento para esclarecer o que queria, Harry se mexeu de forma sutil no colo do rapaz. Ele ficou tenso imediatamente e com todas as células do corpo gritando em alerta.
Era isso mesmo que sua princesinha, a menina mais doce e tímida que ele conhece, deu a entender?
– Lou… por favor? Eu preciso de você.. E- eu só confio em você – sem dar chances para o mais velho pensar em muitas alternativas, ela rebola mais uma vez, sentindo agora a vergonha dar espaço para a adrenalina quando o tecido fino da bermuda do rapaz revela que ele estava confortavelmente sem nada por baixo. Seria estranho notar esse fato sobre o próprio irmão se ela já não estivesse tão envolvida que sentia os próprios biquinhos dos seios ficando duros e sensíveis. Louis também percebeu.
– Espera só um, hm, um pouco – ofegante e sem conseguir focar em nada além da menina montada em seu colo, além das pontinhas duras que pareciam querer furar seu próprio peito ao que ela se esfregava mais e mais procurando contato – bebê? – conseguiu afastá-la um pouco – me fala o que exatamente você quer que eu faça? Eu vou tentar ajudar, ok? Eu vou sempre te ajudar.
– Você pode, hm, é.. – completamente corada das bochechas até o pescoço, tomou uma respiração profunda – você pode, por favor, me mostrar como funciona.. você sabe.. – o encarou com os olhos brilhando em expectativa.
– Eu ainda não entendi amor – tendo a confirmação que precisava e sentindo que a umidade vinda do shortinho da menina melava seu próprio pau, ele sorriu ladino – você pode fazer melhor que isso, não pode?
– Você pode – tomou uma respiração profunda e o encarou por baixo dos cílios – me foder? – Louis arqueou uma sobrancelha com o tom de voz sussurrado e quase inaudível da garota – p- por favor?
Ainda sem acreditar que sua irmãzinha estava lhe pedindo algo que ele nunca cogitou, Louis tomou uns segundos para apreciar e realmente notar como aquela criança que ele conhecia tinha virado uma mulher linda, cada dia mais alta, com a pele pálida macia, os peitos cheinhos que pareciam querer pular da peça fina que vestia, a bunda pequena redondinha que não conseguia parar de se mexer e, principalmente, a bucetinha molhada que agora ele conseguia sentir perfeitamente através dos shorts que ambos vestiam e que, como se tivessem sido feitos para isso, encaixou seu pau cada vez mais duro e molhado entre as dobrinhas.
É.. mesmo que ele nunca tivesse pensado em Harry dessa forma, ele ainda não conseguia negar nada que a mais nova pedisse com os olhinhos brilhantes e reboladas sutis em seu pau. Ele tinha um bom coração afinal.
Por isso levantou com a menina em seu colo e a levou para seu quarto. Se iria fazer isso, tinha que ser direito. Assim que deitou ela na cama e lhe deu um beijo profundo, sentiu como se precisassem disso para sobreviver e após esse primeiro contato para confirmar o rumo que as coisas seguiriam, os beijos se tomaram um ritmo cada vez mais rápido, mais molhado, ofegante e parecia não ser o suficiente.
Louis aproveitou da pausa entre os beijos para passar a mão em todo o corpo estirado abaixo dele, era até poético como Harry parecia acabada com os lábios vermelhos inchados e molhados, a blusinha que usaria pra dormir já estava embolada acima do umbigo e os cabelos bagunçados previam como suas vidas ficariam após essa noite. Uma obra de arte divinamente obscena, ele diria.
O coração quase falhou e o pau com certeza pulsou quando a menina ficou completamente nua e exposta para si. Os peitos grandinhos com os mamilos amarronzados balançavam e esbarravam em seu rosto a cada beijo depositado sobre o tronco da menina enquanto descia cada vez mais em direção a grutinha molhada que o dava água na boca só de pensar em ser o primeiro a tocar ali, o primeiro a sentir a textura e o gosto.
– L-lou , hm.. tá muito quente aqui em baixo na minha florzinha – ela se mexe inconscientemente enquanto agarra os lençóis da cama na tentativa de manter sua sanidade mental com todas aquelas novas sensações tão boas – f-az alguma coisa, por favor – choramingou e se sentiu mais molhada do que pensou ser possível.
– Calma princesa – falou rouco, beijando agora a parte interna das coxas branquinhas. Ele conseguia ver a bocetinha gordinha e com pelinhos ralos toda lambuzada e estava se segurando para não enfiar o rosto e se perder naquele paraíso totalmente pecaminoso – você precisa ficar quietinha pra eu te ajudar tá bom? Senão a gente vai ter que parar por aqu–
– Não! Não Lou, por favor eu - hm- eu prometo que vou ficar quietinha. – falou desesperada e com os olhos brilhantes enquanto tentava realmente manter suas pernas paradas, coisa que ambos sabiam não ser possível já que a menina estava cada vez mais barulhenta e agitada com tamanho prazer apenas em receber beijinhos perto da área mais sensível que implorava pela atenção do mais velho.
Não querendo mais maltratar a mais nova e tendo em vista que sua ereção estava dolorida e completamente ansiosa para se aquecer em lugar mais aconchegante do que a bermuda que ele ainda vestia, Louis deixou acumular saliva na ponta da língua e a passou de baixo para cima por toda a grutinha da garota.
– Oh porra! Louis! – o gemido saiu quase como um grito dos lábios cheinhos e ela estremeceu com a sensação que mal conheceu e já não podia se imaginar sem – f-faz de novo, por favor.. por favor – a garota implorava entre sussurros parecendo estar em transe.
Com a visão da garota se perdendo nas sensações que só ele proporciona, o maior rosnou e caiu de boca, deixando tudo o mais molhado possível e fazendo uma bagunça por todo o seu rosto. Não que ele se importasse com isso no momento. O garoto chupou tudo o que podia, enfiou a pontinha da língua na entrada molhadinha para ver qual seria a reação da menina e não deu tanto foco ao clitoris no intuito de fazer com que a cacheada tivesse uma bela surpresa depois.
Ao ver que a menina era só gemidos e estava mais que envolvida pelo momento, já sem muita paciência para esperar, Louis parou de chupá-la e antes que ela tomasse fôlego para protestar, ele já estava enfiando a língua em sua boca com o pretexto de dividir todo o melzinho com a dona dele. Harry ficou tão obcecada tentando definir o gosto que tinha enquanto aproveitava do que podia sentir pela boca do outro, que não percebeu que o menor tinha conseguido, finalmente, tirar a bermuda e estava totalmente pelado em cima dela.
Quando sentiu o membro pesado, gordo e quente tocar a pele da sua barriga ela ofegou alto e não resistiu em olhar para baixo. A cabecinha vermelha por estar segurando o tesão por tanto tempo deixou escapar uma gota transparente de pré gozo e a menina sentiu a boca aguar com o interesse em descobrir se o gosto seria suave como seu melzinho ou mais salgado e quem sabe até amargo. Mas antes de ter a oportunidade de fazer qualquer coisa, estremeceu quando o mais velho segurou a própria base e arrastou bem devagar a ereção pelo clitoris inchado e vermelhinho.
– Lou!! Eu preciso.. mais.. eu preciso de mais – uma lágrima solitária escapou dos olhos verdes enquanto implorava.
– Oh porra, hm, ok.. – respirou fundo tentando não gozar só de ouvir a irmãzinha implorando para ser fodida – você precisa relaxar, princesa, eu não quero te machucar.
– Vai doer muito? – arregalou os olhos e fez um biquinho manhoso – não, por favor, eu não quero sentir dor Lou.
– Eu vou colocar só a cabecinha bem devagar tá? – falou baixinho já direcionando o pau na entrada da menina que se apertava em nervosismo.
– T- ah! – se engasgou quando sentiu uma pressão no seu centro como se tivesse sendo rasgada e olhou em pânico pro irmão que parecia estar se segurando muito para não meter tudo de vez e acabar com essa tortura.
– Shh.. boneca, já vai passar tá? – assegurou dando beijinhos por todo o rosto corado.
Quando sentiu a resistência diminuir e a respiração da garota ficar mais pesada, ele passou a se mover tentando colocar, aos poucos e com calma, mais da sua extensão para dentro da entrada apertada e molhadinha. Louis ficou tão vidrado na sensação quente e sufocante no seu pau que só percebeu estar socando todo ele quando ouviu Harry gritar com a voz falha e rouca.
Por sorte a mais nova parecia reconhecer o prazer além da dor de ser invadida pela primeira vez e já amava se sentir preenchida totalmente pelo pau grosso e quente do irmão.
– Vem aqui boneca, quero te mostrar uma coisa – e como se ela fosse mesmo uma bonequinha fácil de manusear, Louis deitou na cama e colocou a menina agora sentada em seu colo. Porém, apesar de ter saído de dentro dela há poucos segundos, não deixaram de gemer novamente com o aperto ao que Harry desceu devagar pelo membro.
Ele a ajeitou em cima do seu quadril de forma que quando ela se movesse o clitoris iria entrar em atrito com a parte de cima da virilha do mais velho. De fato, Harry sentiu seu interior querer explodir e paralisar ao mesmo tempo quando testou rebolar de trás para frente. A sensação de roçar aquele pontinho mágico era quase indescritível e como a pequena insaciável que descobriu ser, não demorou para achar seu próprio ritmo e levar o garoto abaixo de si à loucura.
Louis chegou a conclusão que se ia pro inferno por estar desvirtuando a sua princesinha, então aquela vista que tinha agora definitivamente valia a pena. Deitado, conseguia ver os peitos pulando pesados enquanto intercalava em chupar um de cada vez e se contentava com as marquinhas que apareciam ali, bem como o rosto antes angelical e fofo, mas que agora exalava luxúria jogando a cabeça para trás com a boca aberta sem conseguir formular o gemido enquanto usa o corpo sob o seu para buscar o próprio prazer.
Louis definitivamente não ficaria chateado se Harry simplesmente montasse nele e o usasse como um brinquedinho para gozar sempre que quisesse.
– E-eu acho que – respirava ofegante e tentava formular frases sem ser interrompida pelos gemidos manhosos, sem muito sucesso – Louis! Eu tô sentindo uma c-cois , ah, e-eu acho que-
O mais velho já sabendo que o orgasmo dela se aproximava e por não estar em uma situação diferente, usou uma das mãos para agarrar o quadril e com a outra espalmou e apertou a bunda ja vermelha pelo atrito causado cada vez que as bolas pesadas e cheias batiam ali, e ajudou a menina a rebolar cada vez mais rápido. Antes que pudesse ao menos tentar terminar a frase, Harry sentiu sua florzinha esquentar e um choque se espalhar por todo seu corpo.
– Louis! – talvez os novos vizinhos da garota não gostem tanto assim da sua mudança depois de ouvi-la gemer estridente.
Dos dedos dos pés curvados até os cabelos que foram puxados enquanto ela tremia em espasmos em cima de Louis, tal visão foi o gatilho para o maior sentir seu orgasmo mais forte enquanto abraçava o tronco da garota e enfiava mais da sua extensão na bocetinha como se pudessem se fundir em um só corpo.
Após o que podia ter sido horas ou só alguns minutos ao passo que os dois desciam do ápice sentindo os efeitos do relaxamento que só um orgasmo pode proporcionar, Harry, ainda preenchida pela ereção que se recusava a amolecer e deixar todo o leitinho vazar pelas coxas, levanta o tronco para encarar o homem que fez toda a espera valer a pena.
– Obrigada Lou – como num passe de mágica, a face tímida está de volta e ela lhe dá um selinho como agradecimento – Eu não quero que você saia de mim nunca mais.. promete? – e lá estavam os olhos pidões e brilhantes que impedia Louis de negar.
Ele tinha um bom coração afinal.
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