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contosobscenos · 1 month ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 13 — Mais uma vez, esposa.
Vitória e André normalmente chegam em horários diferentes, mas uma mensagem incomum de Amélia pediu aos dois que chegassem juntos, no horário indicado por ela. Do corredor, podiam sentir o cheiro de algo ótimo sendo preparado e foi uma surpresa perceberem que o aroma vinha de sua casa. Uma surpresa maior apareceu assim que o casal entrou em casa.
Amélia havia trocado o pijama de sempre por uma camisola. Branca, a peça tinha um decote generoso e era curta o bastante para exibir a fartura de suas coxas. Aos olhares mais atentos, era notável a silhueta de sua calcinha, pela suave transparência do tecido. Tanto André quanto Vitória ficaram impressionados com o quanto aquela roupa valorizava as formas generosas de Amélia.
— Que recepção é essa, princesa? — perguntou André.
— Por que essa camisola? Está linda.
— Parem de perguntar e vão se arrumar, que o jantar já está pronto.
O casal foi para o quarto e, após o banho, voltaram em pouco tempo. Vitória escolheu acompanhar sua amiga e vestiu uma camisola vermelha, tão curta quanto a de Amélia. André dispensou o short da noite anterior e foi jantar com a mesma samba-canção que usara pela manhã, sendo criticado pela namorada pelo desleixo. Rindo da discussão do casal sobre as roupas de André, Amélia pediu ao casal se sentar e serviu-os com o prato que havia preparado. O aroma delicioso logo acalmou os ânimos dos dois, trazendo de volta as indagações do porquê de toda aquela surpresa. Quando começaram a comer, Amélia finalmente falou.
— A dona do escritório onde tive entrevista me ligou. Ela nem esperou pensar muito e já me escolheu para trabalhar com ela. Não é um salário muito alto, mas acho que consigo me manter, então eu já estou procurando apartamentos para sair daqui.
A declaração foi uma bomba para o casal. Num misto de felicidade e tristeza, eles a parabenizaram ao mesmo tempo que não queriam que ela fosse embora. Amélia disse sentir-se “sobrando” naquela casa e precisava procurar por seu próprio espaço. Ela reconhecia o apoio dado por eles, pois nem mesmo o ex-marido fez tanto quando eles e, como agradecimento, fez aquele jantar. O casal entendia, mesmo a contragosto. O clima foi ficando mais leve, pois a felicidade pelo novo emprego de Amélia era o que mais importava. Ao fim do jantar, a loira fez questão de tirar a mesa. O casal não deixou e os três tiraram tudo e guardaram o que sobrou. A loira então quis lavar a louça, mas o casal não deixou. Já havia sido feito demais por eles naquela noite, restando a eles o desejo de que ela respondesse uma última pergunta.
— Por que essa camisola tão sexy? — Perguntou Vitória.
— Gosto dela, me faz sentir mais…
— Gostosa! — interrompeu André, levando um tapa no ombro, de Vitória em seguida.
— Isso. — Continuou Amélia aos risos. — Eu costumava usar para o Arnaldo e hoje quis usar para vocês. Gostaram?
O casal imediatamente olha Amélia de cima a baixo mais uma vez, enquanto a loira desliza as mãos pelo corpo discretamente.
— Se vestiu assim só para a gente sentir mais a sua falta? — brincou Vitória.
— Não diz isso, querida — disse Amélia enquanto abraça Vitória — vou continuar treinando com você. Só precisarei arrumar outro horário.
Vitória abraçou Amélia, dando-lhe um beijo na bochecha enquanto a apertava contra si. A loira fazia carinho nas suas costas e lhe apertava na cintura. André assistia às duas mulheres se abraçando, observando pela transparência do tecido o quanto a calcinha de Amélia se escondia em sua bunda, que logo recebera um apertão das duas mãos de Vitória.
— Ela vai te ver nos treinos, e como fico, princesa? — protestou André.
— Não fala assim, que vou vir aqui visitar vocês. — disse Amélia, tentando sair do abraço de Vitória para abraçar André.
— Não chegue perto desse sem-vergonha não. — disse Vitória, ao apontar para o volume na cueca samba-canção do namorado. As duas riram e Vitória se aproveitava para apertar Amélia contra o seu corpo por mais tempo.
— Qual o problema, princesa? Não posso ficar à vontade na minha casa?
— Você vai constranger a Amélia, seu tarado.
— Não me constrange não, André. — disse Amélia, saindo do abraço de Vitória e indo em direção a André. — Não vesti essa camisola para vocês ficarem indiferentes.
Um sorriso malicioso brotou no rosto de André, enquanto ele abria os braços.
— Então, posso abraçar a minha princesa?
Amélia então o abraçou. Envolveu os braços em seu pescoço, juntando seu corpo junto ao dele.
— Claro que pode, André. Pode me chamar de sua princesa, me abraçar de pau duro e fazer o que você quiser. — Sussurrou Amélia.
— Não fala assim que posso ficar abusado — respondeu André, levando as mãos à bunda de Amélia.
— Só vai deixar seu abraço mais gostoso.
— O que é isso? — perguntou Vitória — desde quando ele tem essa liberdade com você?
— Desde hoje — respondeu Amélia — não é justo só você pegar na minha bunda.
Um sorriso lascivo brotou no rosto de Vitória. As mãos de André subiram a barra da camisola, descobrindo a bunda que apertaria diretamente. Amélia não queria mais provocações sutis. Sentia o volume rígido contra o seu corpo e as mãos gulosas na sua bunda e gemeu manhosa. Acariciou a nuca daquele homem e beijou seu pescoço. De repente, sentiu mais um par de mãos percorrendo sua bunda e as costas, dando a volta pelo seu corpo até lhe alcançar os seios. O calor do corpo de Vitória esquentava suas costas, quase totalmente despidas. Um beijo carinhoso da Personal em seu pescoço lhe arrepiou, provocando mais um gemido.
— Sabe no que estou pensando, André? — perguntou Vitória.
— Fale, minha princesa.
— O que acha de gente sair desse apartamento e ir para outro maior? Talvez um com dois quartos. 
— Adorei a ideia! Só que, ao invés de mais quartos, podemos ter um quarto maior, com uma cama maior. — Respondeu André. 
— Que ideia é essa, gente? — perguntou Amélia, e quando sentia as quatro mãos passearem pelo seu corpo. — Ia ficar pesado para vocês.
— Você agora vai trabalhar, vai ajudar a pagar as contas também. — disse André, deslizando a mão na calcinha de Amélia, por entre as nádegas.
— Vamos nos casar os três — disse Vitória.
— Você vai ser a nossa esposa — disse André. 
— Uma esposa nada tradicional — disse Vitória, ao mergulhar a mão na calcinha de Amélia, pela frente, alcançando a boceta.
Amélia tinha os seios de Vitória espremidos em suas costas, as coxas dela roçavam nas suas. Umas das mãos lhe apalpava um seio e outra mergulhava em sua calcinha. O dedo médio passeava entre os lábios, cada vez mais fundo à medida que umedecia. Logo sentiria dois dedos dentro de si. O pau duro de André pressionava contra o seu corpo e uma das mãos firmes dele lhe segurava uma das nádegas, a abrindo. A outra lançava dedos a se esconderem em sua bunda até encontrarem as pregas. A ponta de um dos dedos entra ali e Amélia dá o primeiro beijo em André. Os dedos dos dois aprofundam-se mais em seu corpo enquanto ela suga a língua dele. O beijo é interrompido quando a língua de Vitória deslizou por suas costas, a arrepiando. Ela virou seu rosto e beijou a Personal. Levou a mão para trás, apertando a bunda dela para puxá-la contra si. A boca de André tomava seu pescoço.
Amassada pelo casal, a loira teve o seu primeiro orgasmo, com os dedos de ambos lhe invadindo. Ela gritou, mexendo o corpo o tanto quanto podia para se esfregar no meio dos dois. Enquanto recuperava o fôlego, recebia beijos dos dois em seu corpo.
Enquanto devorada pelo casal, mergulhou a mão no samba-canção de André, segurando seu pau. Se ajoelhou, seguida por Vitória, e expôs aquela rola dura. Olhou para ele enquanto fazia movimentos suaves com a mão naquela piroca. Deslizou os lábios pela glande, sem o engolir, e percorreu toda a sua extensão com a língua. Com as mãos de Vitória percorrendo o seu corpo, ela acariciou o falo com a língua em lentos movimentos de ida e volta. André se apoiava na parece, quase perdendo as forças para se manter de pé quando os lábios macios da loira lhe envolveram a cabeça. Os olhos dela olharam fundo nos seus, sem tirar o pau da boca, e quando aquela boquinha macia avançava sobre seu membro, André se derretia em gemidos.
— Você é boa mesmo nisso, princesa — disse André, tentando achar fôlego entre seus gemidos.
Amélia o segurava pelas coxas e fazia movimentos contínuos e vagarosos sem esvaziar a boca. Se movia orgulhosa, virando o rosto para olhar André ou mesmo virando para Vitória, sem que o tirasse dos lábios.
— Seu pau me dá tesão. Me deixa mamá-lo todos os dias que moro com vocês.
André grunhiu com a provocação. Sua respiração pesava, pois, a suavidade do toque daqueles lábios e o ritmo lento dos movimentos o torturavam deliciosamente. Teve algum alívio quando ela ofereceu o pau à Vitória. — É a sua vez. Vou te ensinar a chupar mais gostoso ainda — disse Amélia.
Vitória deslizava a boca e a língua no pau do seu namorado, guiada pelos sussurros delicados de sua aluna. Amélia tirou de vez a camisola e a blusa de Vitória, apalpando-lhe os seios enquanto a assistiu chupar o namorado. Notou-a mamando o pau de André com cada vez mais graça, deixando-o se contorcendo em pé. A loira se orgulhava de ver Vitória aprender tão rápido o que ensinou.
— Agora sou profissional igual a você — disse Vitória, antes de beijar Amélia.
— Ainda tem mais coisas para aprender. — disse Amélia ao segurar o pau de André e se desviar dele. Se colocou abaixo, lambendo-lhe o saco. Vitória não acreditou ao presenciar ao gemido manhoso de André ao ter o saco chupado. Viu a loira lamber e abocanhar o saco do seu namorado, que gemia desesperado. Amélia parou, e lhe ofereceu o saco para chupar também. Orientou, aos sussurros, a ser delicada e tocar suavemente com a língua e os lábios. 
O calor daquelas bocas úmidas chupando as suas bolas era demais para André. A respiração pesada e os gemidos mais altos chamaram a atenção de Amélia, que alertou Vitória do que viria. As duas voltaram a beijar o pau dele e abriram a boca, esperando o gozo. André, porém, estava enlouquecido e segurou Amélia pelos cabelos e direcionou o gozo no rosto.
Um sorriso lascivo se formou sob aquela máscara de porra.
Ver como o namorado tratou Amélia deixou Vitória ainda mais excitada. Ela olhava a loira com o rosto e os seios sujos de porra e engatinhou em direção a ela. Mamou os seus seios, limpando a porra sobre eles. A língua insaciável subiu pelo pescoço e removeu todo o sêmen do rosto, terminando em um beijo profundo. Deitada no chão, Amélia a envolveu com as pernas e a puxou contra sim. Os se esfregavam no chão, assim como as línguas. Se apertavam com desejo e abaixavam a calcinha uma da outra o quanto conseguiam naquela posição. Se soltaram e se despiram totalmente, voltando para a intensa troca de beijos.
— Você me deixou com tanta vontade hoje. — disse Amélia.
— Estava tão gostosa que quase não resisti a brincar com você — respondeu Vitória.
— Brincou tanto que me masturbei depois, doida para chupar você.
— Vem cá e me chupa então!
Amélia levou os beijos até a boceta da Personal. Vitória segurou sua aluna pelos cabelos, se contorcendo na língua da loira. Mãos delicadas percorriam sua bunda e suas coxas enquanto o toque macio e úmido lhe invadia. Curvava as costas, gemendo com os olhos fechados e, quando os abriu, viu André sentado com o pau ligeiramente rígido na mão.
— Amor, você está vendo? Ela está me chupando tão gostoso.
— A boquinha dela é tudo de bom.
— Depois de ela me chupar, você me come?
— Claro, princesa.
Vitória se deliciava com Amélia, mas ao sentir a sutileza de seu toque em seu clitóris, ela delirou. Segurou a loira pelo cabelo e mexeu o quadril, forçando seu corpo contra a boca de Amélia. Com os gemidos subindo de tom, chamou por André. O namorado, já rígido, se pôs entre as pernas dela e a penetrou. — Amor, me dá a tua boceta — disse ela. Amélia não pensou duas vezes e se sentou em seu rosto. A boceta da loira abafava os gemidos de Vitória, lentamente fodida por André. Amélia rebolava sobre o rosto de sua professora enquanto beijava o namorado dela na boca. Podia medir o tesão dela pela forma como aquelas mãos lhe apertavam e acertaram tapas em sua bunda. Amélia gozou pela segunda vez na boca de Vitória. Enquanto a loira recuperava o fôlego, a Personal se colocava de quatro.
— Me come para ela ver, amor.
Desprendido de qualquer pudor, André acertou um tapa firme na bunda da namorada, provocando um gemido manhoso e um sorriso sapeca em Vitória. Olhando para Amélia, ela gemeu provocante ao sentir a rola lhe invadir. Queria se exibir, rebolando na rola grossa do namorado, mostrando o quanto aguentava aquele homem fogoso, a fodendo com intensidade. André exibia uma virilidade invejável, mantendo-se rígido mais uma vez e disposto a foder a namorada. Amélia dedilhava gradualmente a boceta, olhando a foda do casal. Assistindo à aluna se tocar enquanto fodida, Vitória gozou de quatro, urrando de prazer com a rola de André socando em sua boceta sem parar, independente do seu orgasmo. Ele só diminuiu o ritmo quando quis se exibir para Amélia, mostrando o pau entrando e saindo de Vitória.
— Me dá o teu pau! — disse Amélia ao segurar a rola de André e o conduzir até o sofá. Com ele sentado, ela montou em cima dele, alinhando a rola na sua boceta antes de o engolir com ela lentamente.
— Que pau gostoso, André!
— É todo seu, princesa. Rebola nele!
Os dois se beijaram com movimentos amplos, mas muito sutis, de Amélia. A loira gostava de erguer o quadril e rebolar com apenas a cabeça dentro de si, para arrancar alguns gemidos de André. As mãos dele passeavam pelo seu corpo, apertando suas formas durante o longo beijo. Quando cessou, Amélia abriu um sorriso lascivo quando começou a quicar sobre aquele homem e depois passou a rebolar com mais força, se esfregando no corpo dele e gemendo no seu ouvido. Passou a rebolar olhando para Vitória, exibindo sua desenvoltura para montar numa pica. Com um gesto da mão, chamou a amiga para perto. Vitória a abraçou por trás e a baixou, apalpando-lhe os seios. Beijou André e depois os três se beijaram juntos.
— Bota no meu cuzinho, amor. — disse Amélia, ao levar uma das mãos de Vitória à sua bunda.
Amélia mudou seu rebolado. Ao sentir o dedo invadir as suas pregas, passou a fazer movimentos lentos. Esfregava o clitóris no Abdômen de André, assim como o pau dele dentro de si. O dedo de Vitória, cada vez mais, enterrado no cu. Só a deixava mais excitada. Levou uma das mãos para trás, buscando sentir o corpo de sua treinadora, e a outra segurava André, se apoiando para mexer o seu quadril. Fodida pelos dois, Amélia gozou. Puxando André e Vitória contra si ao mesmo tempo, ela gritou sorrindo por não precisar mais fazer isso escondida. Finalmente gozara sem precisar se esconder de ninguém.
Cansados, os três permaneceram no sofá por um tempo até irem para o quarto. A partir daquela noite, os três sempre dividiram a mesma cama.
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contosobscenos · 4 days ago
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A casa do pecado 07: A casa do pecado.
No passado…
A excursão da escola deveria ser um momento de diversão entre os alunos. A saída do ambiente escolar aliviaria o estresse dos alunos, se divertindo em um sítio, com uma enorme piscina. A exceção, como sempre, era Daniel. Uma excursão como essa seria a oportunidade perfeita para ficar longe do ambiente hostil da escola, mas a mãe insistiu que fosse. — Você precisa se enturmar e não fugir deles — dizia ela. Ele foi, mas não levou sunga, ficando de short o tempo todo. Aproveitou que os demais alunos se divertiam na piscina e escolheu um canto para ficar sozinho.
Não teve sucesso. 
Michele e um grupo de garotas se aproximavam aos risos. Todas vestiam biquínis, exceto Rafaela, que ainda usava um short jeans.
— Ela é maluca — dizia uma delas aos risos.
Rafaela andou até Daniel, virando-se de costas para ele.
— Hoje vou te transformar em homem — disse Rafaela antes de abaixar lentamente seu short. O biquíni era minúsculo, o menor dentre todas as garotas. 
Rafaela rebolava enquanto se despia na frente do rapaz. Apesar das formas, da beleza e da sensualidade dos movimentos, o deboche era óbvio. Daniel observava atônito. Interinamente, lutava para não chorar frente a mais uma humilhação, sem sucesso.
— Será que ele ficou de pau duro? — perguntou uma.
Michele se inclinou, tentando ver algo entre as pernas do rapaz.
— Tem nada não, gente! A Rafaela tira a roupa na frente dele e o garoto só chora!
As meninas voltaram para a piscina rindo e Daniel ainda tentava controlar as lágrimas.
Quinze anos depois…
“A CASA DO PECADO: SEX SHOP”. Era o escrito no letreiro no topo do andar térreo da antiga loja da mãe de Daniel. No lado do nome, um desenho de uma casa com chifres e dentro da casa, o número seiscentos e sessenta e seis. Nos lados da entrada, linhas vermelhas em um fundo preto sugeriam silhuetas de corpos nus. Não havia produtos expostos em vitrines, mas a fachada provocava curiosidade.
De todas as especulações sobre o que seria a loja que muitos acreditavam ser amaldiçoada, nada tão ousado foi imaginado. Não apenas por ser uma sex shop em uma cidade conservadora, mas pelo deboche com o número da casa e a má fama atribuída a ela. Muitos disseram que Daniel enlouqueceu, pois ninguém iria querer entrar numa casa de pecado. Daniel, porém, tinha suas estratégias.
A primeira delas foi a contratação de Jéssica. A ex-funcionária da farmácia era muito eficiente em vender os produtos e não fazia isso apenas na loja. Seja nos cursos que frequentava, ou nas aulas de supletivo, ela fazia questão de falar da loja e seus produtos para colegas e professores.  A propaganda boca a boca se espalhou pela cidade. Quem decretou a morte precoce daquela loja não fazia ideia de como as mulheres eram curiosas.
O público feminino era maior. As mulheres iam em duplas ou trio, sendo recepcionadas por Jéssica. A atendente sempre vestia um conjunto de blazer, saia e camisa social, dando uma ideia de que a loja encarava aquilo como algo profissional e não mera libertinagem. O próprio interior da loja era bem sóbrio, pois mesmo os itens menos discretos tinham um lugar certo. Alguém desavisado confundiria aquilo com uma loja de brinquedos menos colorida.
Deixando Jéssica conduzir a loja com seu talento habitual, Daniel se mantinha afastado, por imaginar que mulheres, o público principal, pudessem se intimidar com um homem as atendendo. Ficava no escritório, nos fundos, cuidando da administração. Tinha uma mesa grande, onde ficava seu computador e sua cadeira. Do outro lado da mesa, mais duas cadeiras. Em uma lateral, uma estante com diversos produtos e, na outra, um sofá de três lugares. Era uma sala fria, como um escritório qualquer. Era normal Daniel passar o dia todo ali, sozinho.
Naquele dia, foi diferente. Do nada, Jéssica apareceu no escritório eufórica.
— Senhor, você não sabe quem está aqui para conhecer a loja.
— Bom, se não me falar, não vou saber mesmo. Quem é?
— A Rafaela, aquela influencer. Sabe quem é? Ela é maravilhosa!
Depois de algum tempo de volta à sua cidade natal, ele já lembrava de quem se tratava. A menina que zombava dele na adolescência tinha se tornado uma figura conhecida na internet. Talvez a mais popular naquela cidade. Se apresentava como uma mulher que falava sobre sexualidade sem rodeios, despertando admiração de mulheres como Jéssica. Era comum ela publicar vídeos onde ela se vestia sensualmente e entrevistava homens na rua, sempre os constrangendo. Os homens eram escolhidos pelo público, geralmente por assediarem alguma mulher. O público feminino admirava como ela usava da própria beleza para, do seu jeito, humilhar homens abusivos. Daniel, entretanto, tinha algumas das piores lembranças da sua vida ao assistir aqueles vídeos.
— Sei quem é. Estudei com ela.
— Que ótimo! Ela quer entrevistar você. Se ela falar da loja no canal dela, todo mundo nos visitará.
Com as lembranças que tinha da ruiva, Daniel não tinha confiança em uma visita amistosa, mas também não negou. Pediu que Jéssica a levasse à sala e fechasse a loja enquanto ela estivesse por lá. Jéssica também queria participar.
Rafaela entrou no escritório com uma saia vermelha e uma blusa cinza com um discreto decote canoa. O cabelo ruivo estava preso com um coque. Cumprimentou o ex-colega educadamente, pedindo para filmar uma entrevista. O proprietário da loja não se opôs e ofereceu o sofá para se sentarem. Ele e a Ruiva se sentaram nas pontas do sofá, onde ficavam meio de frente e meio de lado entre si. A câmera que filmaria a entrevista ficou sobre a mesa de trabalho. Jéssica assistiria à entrevista sentada em uma das cadeiras, fora do enquadramento da câmera. Rafaela exibia um olhar provocante, e seu cruzar de pernas exibia grossas coxas sob a saia.
— Para começar, Daniel, queria que me contasse a história do nome dessa loja. Por que “Casa do Pecado”? — perguntou Rafaela. Logo na primeira pergunta, o sorriso de deboche de Rafaela deixava bem claro a intenção de fazê-lo relembrar das perseguições que sofria por causa daquela casa.
— Bom, você deve lembrar bem, mas seu público não deve saber. Minha casa fica em cima dessa loja, na rua dos prazeres, número seiscentos e sessenta e seis. Isso a fez ganhar o apelido maldoso de “Casa do pecado”. Bom, uma sex shop é um bom jeito de usar essa fama a meu favor.
Rafaela ergue as sobrancelhas, fingindo surpresa.
— Pensei que esse nome tinha a ver com aquela história da sua mãe.
Daniel olhou sério para Rafaela e respirou fundo antes de responder.
— Isso foi um boato da época. Pelo visto, minha mãe faleceu antes disso ter sido explicado.
— Falando de sua mãe, acha que ela aprovaria você criar uma sex shop onde era a venda de produtos naturais dela, com esse nome?
— Minha mãe não tinha preconceitos. Ela ficou viúva cedo e ainda foi vítima dessas fofocas maldosas. Acho que quem passa por essas coisas vê o mundo com outros olhos. Você também não teve pai. Imagino que sua mãe tenha aprendido a ser vista com preconceito também, já que foi abandonada pelo pai da sua filha e se tornou uma pessoa mais moderna por isso. Olho para você e a sua forma de tratar a sexualidade sem tabus e penso que seja fruto de uma educação menos retrógrada, talvez por consequência da ausência paterna.
A resposta de Daniel fez o sorriso de Rafaela se desmanchar. Apesar da vontade de xingar seu entrevistado, ela respirou fundo e manteve sua pose. Descruzou e cruzou novamente as pernas, atraindo os olhares de Daniel e Jéssica para suas coxas e se sentiu no controle de novo.
— Você falou em boatos. Soube que foi daqui que saiu um boato muito feio sobre uma amiga minha. A Michele, você deve se lembrar dela. Dessa…“Casa do pecado”, saiu uma história sobre ela ser vista com um dos peões da sua obra. Parece que esta casa faz jus ao nome pelos motivos errados.
Daniel franziu o cenho, surpreso.
— Estou surpreso, mas sei bem como as pessoas podem ser maldosas e como certas histórias podem aumentar. Se ajuda a minimizar o estrago do boato, posso garantir para você e seu público que ninguém viu Michele fazendo nada.
A expressão de Rafaela mudou. Não fuzilava Daniel com os olhos, pois via a oportunidade de ajudar sua amiga com relação àqueles boatos.
— Então, diz para a gente o que aconteceu.
— Bom, ela veio me visitar, por ficar curiosa sobre a obra da loja. Não contei a ela sobre o que a loja seria, pois queria que fosse uma surpresa para a cidade, então conversamos sobre os tempos da escola.
— Só isso? Quem inventou essa história então? — perguntou Rafaela.
Daniel se ajeitou, aproximando-se da ruiva, que, curiosa, ofereceu o ouvido para ouvir os sussurros dele.
— Falamos daquela vez em que ela me prometeu um beijo para dar meu lugar a ela na fila da cantina. Convenci-a de me dar aquele beijo que prometia.
— Duvido que ela te beijaria na boca.
— Não, seria só um beijo na bochecha. Só que… você sabe como os lábios dela são carnudos e irresistíveis. Quando me dei conta, eu estava chupando os lábios dela e depois enfiando a minha língua. 
— Ela nunca ia aceitar isso.
— Aceitou, porque foi pega do jeito que gosta. Aquela bunda grande e gostosa dela adora um par de mãos apertando firme. Ela me abraçou e começou a chupar a minha língua com gosto.
Da sua cadeira, Jéssica assistia seu chefe inclinado falando algo para Rafaela. Não conseguia ouvir a conversa, mas podia ver, pela forma como a ruiva apertava a barra da saia com as mãos, que era algo excitante. Sempre admirou Rafaela pela sua ousadia e assistir Daniel deixar aquela mulher tensa com sussurros estava além de qualquer fantasia.
— … até então ela não gemia. Só que não resisti à bunda dela. Enfiei a mão na calcinha dela e achei as pregas. O cuzinho da Michele é apertado, mas já estava úmido. Nem foi difícil entrar com o dedo. Foi aí que ela começou a gemer descontrolada.
— Não acredito que você fez isso… — disse Rafaela, mas num tom baixinho, quase um sussurro. A voz sussurrante de Daniel se tornara um pouco mais grave nos seus ouvidos e os detalhes lascivos a faziam esfregar as coxas entre si. A descrição detalhada a fazia lembrar de seus momentos íntimos com Michele e de como sua amiga reagia a certas carícias.
— Pode acreditar. Ela vira outra mulher quando é comida no cu. Ela deixa de ser mulher decente e vira uma piranha. Ela gozou, se esfregando na minha coxa com meu dedo no cu. Você tinha que ver a mancha que ela deixou na minha calça. Os peões estavam na obra de baixo e depois me perguntaram se eu havia comido a filha do prefeito. Juro que desmenti, mas eles não acreditaram em mim.
— Você inventou isso tudo, não é possível.
— É a mais pura realidade. Tanto é verdade que você também sabe o quanto ela fica piranha quando recebe um dedo no cu, não é?
A voz de Daniel naquela narração lasciva lentamente hipnotizou Rafaela. A ruiva respondeu à pergunta balançando a cabeça afirmativamente, mas depois negando.
— Foi com esse dedo aqui — disse Daniel, enquanto deslizava a ponta do dedo médio pelo pescoço da ruiva até lhe alcançar a nuca. Rafaela gemeu manhosa, se contorcendo com o toque sutil. No momento seguinte, percebeu Jéssica olhando aquela cena sem piscar os olhos e depois olhou para a câmera que filmava tudo. Seu rosto enrubesceu.
— Sabe de uma coisa, admiro que as mulheres façam cada vez menos questão de usar sutiã.
De início, Rafaela ficou confusa com a fala de Daniel. Precisou de alguns segundos para olhar sua blusa e perceber os bicos evidentemente marcados. Imediatamente pôs as mãos na frente para cobri-los, mas sentiu estar fazendo papel de boba. Então, apenas fingiu ajustar a blusa e a descobriu, assumindo as marcas dos seios, enquanto seu rosto se esforçava para expressar naturalidade.
— Bom… — Rafaela desconversa e respira fundo —… Me fala de alguns produtos que vocês vendem aqui.
Daniel olha para Jéssica, que rapidamente se levanta e vai até a estante e traz um objeto roxo, cilíndrico e o entrega ao chefe.
— Esse é um modelo de vibrador. É um bullet. Tem várias velocidades de vibração e atende quem é mais ou menos sensível.
Daniel exibe o brinquedo e o entrega a Rafaela.
— Interessante… é bom para aquela mulher que está sozinha, não é?
— Não necessariamente. Qualquer mulher pode usar.
— Não sei. Tenho meu homem e não consigo me imaginar com um pedaço de plástico quando tenho uma rola de verdade para sentar.
Jéssica ri do linguajar da ruiva.
— Me desculpe Daniel, mas eu não sou como você. Falo putaria em voz alta mesmo. — disse Rafaela, rindo.
— Tudo bem, pode falar como quiser.
— Então, se tenho um homem gostoso socando na minha boceta toda a noite, por que eu ia querer esse brinquedo?
Daniel pegou o vibrador da mão de Rafaela. — É simples. Imagina que você está mamando a rola grossa do seu marido. De joelhos, claro, porque mais do que sentir a sua boquinha macia, ele quer se sentir poderoso sobre a putinha submissa dele. Só que isso também te excita e deixa a sua boceta babando e com certeza você leva os dedos para o grelo, que deve estar quase explodindo de tão duro. Agora imagine que no lugar do seu dedo, tem isso aqui vibrando.
O tom da voz de Daniel voltou a ficar mais grave. Apesar de soar sussurrante, foi alto o bastante para ser captado pela câmera e até mesmo para Jéssica ouvir. A ruiva ouviu tudo e se imaginou mamando o pau de Rodolfo. Sua imersão nessa imagem foi tão poderosa que se assustou ao sentir Daniel deslizar o vibrador pela sua coxa. Deu um pulo no sofá.
— Você também pode dar a ele. Da próxima vez que ele te jogar na cama e colocar suas pernas nos ombros dele, pode te foder enquanto ele mesmo o usa no seu clitóris… — Daniel volta a deslizar o vibrador pelas coxas dela, mas em seguida sobre pela barriga. A respiração de Rafaela acelera — … ou talvez em outras partes do corpo.
Daniel desenhou círculos em volta do bico do seio marcado na blusa de Rafaela. A ruiva mordeu os lábios inconscientemente, soltando um discreto gemido.
— O resto fica para a sua imaginação — brincou Daniel ao tirar o vibrador e cortar o clima de excitação de Rafaela. — Tem mais outras formas para se aproveitar sozinha ou acompanhada.
Daniel apontou para a estante e Jéssica foi à e voltou com um frasco de vidro com um conteúdo na cor laranja. 
— Isso aqui é um lubrificante — disse Daniel, exibindo o frasco.
— Imagino que seja bom para quem tem problema de lubrificação. — disse Rafaela, franzindo o cenho.
— É bem mais do que isso. Ele é comestível e tem um efeito… interessante.
Rafaela abriu um sorriso, curiosa. Daniel então segurou sua mão e derramou um pouco do produto. Massageou-a, esfregando o gel por toda a mão. Enquanto a pele esquentava, a ruiva arregalava os olhos.
— Uau!
— Na pele, o efeito é menor, mas quando aplicado na mucosa, ele esquenta bem mais.
— Mucosa?
— Em outras palavras, faz sua boceta pegar fogo.
Rafaela riu.
— Mentira…
— Para você ter uma ideia, poderíamos usar outra mucosa como exemplo. — Daniel olha para Jéssica. A atendente, visivelmente nervosa, derrama o mínimo possível do gel na ponta do seu dedo e o desliza delicadamente nos lábios de Rafaela.
A ruiva sente o lábio aquecer e o sabor de uva a faz mordê-lo. Ela passeia a língua, buscando todo o resquício do que foi derramado ali.
— Que delícia! — disse Rafaela, olhando para Jéssica, que, com o rosto vermelho, permanece imóvel com um sorriso bobo.
— Prove mais. — Daniel derrubou mais, dessa vez ao longo do dedo de Jéssica. A atendente tentou passar apenas a ponta do gel nos lábios, mas gradualmente a ruiva começou a chupá-lo por inteiro.
 Rafaela passou a língua pelos dedos de Jéssica, tentando tirar o máximo. Tinha os olhos fechados quando foi surpreendida por dois dedos melados de Daniel em sua boca. Ela arregalou os olhos, mas, sentindo aquele calor e o sabor nos dedos, continuou a chupar. Movia a cabeça como se chupasse um pau e voltou a fechar os olhos. Ouviu Daniel mandar Jéssica pegar outro gel com a atendente respondendo “sim, senhor” mais uma vez. Sentiu a mão dele pegar em seu peito sobre a blusa. Abriu os olhos mais uma vez, olhou para a mão e depois para ele, segurando a mão de Daniel em seguida e a apertando contra seu peito. Tudo sem tirar os dedos dele da boca.
Jéssica se aproximou por trás, segurando a barra da sua blusa. — Posso? — perguntou. Rafaela tirou os dedos de Daniel da boca e olhou para Jéssica e depois para o chefe dela. Sem dizer nada, a ruiva levantou os braços, permitindo ser despida e ter os seios expostos. — Não resisti — disse Jéssica ao lhe apalpar os peitos. Assim como fez com Daniel, Rafaela segurou as mãos da atendente bem firmes contra si.
As mãos de Jéssica saíram e voltaram lambuzadas de gel.
— Esse tem uma sensação diferente — disse a atendente. A ruiva gemeu assim que seios bicos sensíveis sentiram os toques gelados. Virou o rosto para trás e beijou Jéssica na boca. Enquanto as línguas roçavam, sentiu um toque macio e úmido em seu mamilo. Era Daniel chupando o seu seio
Jéssica deu a volta e chupou o outro seio. De joelhos no sofá, a ruiva gemia com os dois lhe chupando os seios, onde cada toque úmido de língua intensificava a sensação gelada nas mamas sensíveis. Mãos lhe apalpavam as coxas e investigavam seu corpo sob a saia. Ela abriu o zíper traseiro, descobrindo a bunda e a calcinha vermelha.
— Jéssica! — Disse Daniel. Apenas com o chamado do nome, a atendente respondeu “sim, senhor” e deixou o seio da ruiva, voltando sua atenção ao chefe.  Ela se pôs de joelhos em frente ao chefe e abriu sua calça. Puxou a cueca e expôs a rola, chupando-a em seguida. Rafaela observou a atendente mamar o pau do chefe e passar o lubrificante nele. Havia uma devoção no gesto daquela mulher que a excitava. Olhar os lábios daquela moça abraçando aquele pau lhe fazia salivar.
— Está pronto, senhor!
Jéssica segurou a rola do chefe, que puxou Rafaela para ficar de quatro no sofá, mas sem encostar no seu pau. Ávida por aquela rola, a ruiva esticou a língua, mas Daniel, a segurando pelo coque, impedia.
— O que você quer?
— Você sabe — respondeu Rafaela, manhosa.
Daniel forçou o coque e fez a ruiva olhar para Jéssica, que lambia o seu pau.
— Olhe para a Jéssica. Ela mama o meu pau todos os dias, porque é uma putinha obediente. Você precisa aprender com ela, porque eu não fodo qualquer piranha que aparece aqui se exibindo. Se quer a minha rola, precisa pedir com jeito.
Rafaela gemeu manhosa,
— Me dá o teu pau, senhor, por favor.
— Agora sim. Hoje farei de você a minha puta.
Jéssica apontou o membro para a ruiva, que o engoliu. O sabor de uva tomava os seus lábios e língua, assim como o calor artificial. Aquela rola lhe preenchia a boca totalmente. De quatro no sofá, com o quadril bem empinado, ela faz um vai e vem lento, sorvendo Daniel. Tirou a boca e ofereceu a Jéssica, que o chupou em seu lugar. As duas se alternavam lambendo e chupando o pau, muitas vezes se beijando na boca. 
Daniel puxa Rafaela pelo coque mais uma vez.
— Você é uma putinha obediente? — perguntou. 
— Sua putinha. Toda sua! — respondeu Rafaela.
— Então, tire a roupa da Jéssica e a faça gozar.
A atendente, surpresa, abriu um sorriso enquanto se levantava. A ruiva abriu sua camisa e tirou seu sutiã. Ajoelhou em sua frente, a despindo da saia e calcinha. Lhe beijou na boca com desejo, a empurrando lentamente até se encostar na mesa, onde se sentou.
Abriu as pernas. Pegou o lubrificante de uva e deu a Rafaela que espalhou o produto em sua boceta. Se contorceu ao primeiro toque, gemendo. A língua e o gel lhe aqueciam os lábios enquanto os separava em um vai e vem lento. A ruiva lhe segurava pelas coxas enquanto chupava com gosto. Dois dedos lambuzados entraram em sua boceta enquanto a língua quente tomou o seu grelo. Em pouco tempo, Jéssica gemia descontrolada, se esforçando para seu corpo não desequilibrar. Se contorcia, tremendo inteira com aquela energia que irradiava do grelo e percorria o corpo inteiro. Enquanto sua respiração voltava ao normal, a ruiva percorreu seu corpo aos beijos até chegar em sua boca. Foi um momento carinhoso, interrompido por Daniel e mais um puxão pelo coque da ruiva.
Com o puxão brusco de cabelo, Rafaela foi colocada com o rosto próximo ao tampo da mesa. Seu quadril foi jogado para trás e sua calcinha deslizou por suas coxas. A glande melada de gel deslizou entre seus lábios, que começaram a esquentar. A ruiva rebolou. Com apenas a cabeça do pau se esfregando na boceta, tentava de alguma forma engolir mais daquele membro. Segura pelo cabelo, não teve sucesso.
— Mete logo, Daniel.
Um tapa firme fez a bunda de Rafaela arder. Ela gemeu.
— Pede direito! — exigiu Daniel.
Rafaela olhou Jéssica, que mordia os lábios assistindo sua submissão.
— Come a minha boceta, Daniel, por favor.
A mão de Daniel acertou-lhe a bunda com ainda mais força.
— Seja uma piranha educada. Peça com jeito.
— Senhor, me desculpe. Pode, por favor, coma a sua puta? Estou morrendo de tesão com o seu pau queimando a minha boceta. Me fode, por favor.
Com um sorriso largo no rosto, Daniel empurrou a piroca lentamente em Rafaela. A ruiva gemeu, rebolando enquanto aceitava aquela rola entrando em si. Rafaela sentia aquele membro ocupar sua boceta enquanto a esquentava por dentro. Olhando para Jéssica, viu o sorriso de alguém que passou por isso várias vezes e finalmente assistiu aquilo por outro ângulo. A atendente, de pernas arreganhadas, se masturbava assistindo ela ser comida.
As mãos de Daniel lhe seguraram pela bunda e o quadril se chocou com força contra ela. A ruiva segurava a mesa com força para conter as estocadas em si. Trocava olhares lascivos com Jéssica se masturbando na sua frente. A piroca, entrando e saindo contundentemente, potencializava a sensação de calor do gel lubrificante e os gemidos de Rafaela se tornaram gritos. Estes se tornaram um só grito, descomedido. A ruiva se apoiava com as mãos sobre a mesa enquanto seu rosto era acariciado por Jéssica. Daniel aproveitou-se do orgasmo de Rafaela e acelerou seus movimentos até alcançar o próprio orgasmo. Ela continuou gemendo, com ele urrando por trás dela.
Daniel deixou Rafaela trocar mais beijos com sua fã e voltou para atender a loja. Jéssica aproveitou o presente dado pelo seu senhor e transou com Rafaela mais uma vez. A ruiva tinha nas suas mãos um vídeo que nunca poderia publicar em seu canal, mas comprou ambos os lubrificantes prometendo promovê-los em outro vídeo. Saiu dali pensativa sobre o que acabara de fazer. Entrou naquela loja tratando Daniel com o desprezo de sempre e terminou se declarando puta dele. Não se arrependia, pois o prazer que teve com ele e Jéssica estava além dos limites que conhecia. Porém, pensou em Rodolfo. Não sentiu culpa, pois o relacionamento dos dois era cheio de idas e vindas, onde ela sabia das escapadas dele. Refletiu sobre os anos dedicados àquele homem, cogitando se teriam sido um desperdício. Logo afastou esses pensamentos, porque, por melhor que Daniel fosse lhe comendo, ela ainda era apaixonada por Rodolfo. Decidiu então visitar o mecânico, pois tendo aqueles lubrificantes consigo, com certeza aquele encontro seria completamente diferente dos anteriores.
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contosobscenos · 1 month ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 12 — Quase amante.
Foram algumas horas rodando pela cidade para fazer as primeiras entrevistas de emprego. Amélia estava enferrujada, por estar fora da ativa, e ficou com a sensação de não ter dado a boa impressão que queria. Sua esperança de voltar a trabalhar logo fora arranhada e voltava para casa pensando se Arnaldo não tinha mesmo razão em mantê-la como uma dona de casa. Em suas reflexões, sentia-se perdida, sem saber o que seria pior, tentar voltar ao marido ou arrumar um emprego novo. Esses pensamentos tomaram a sua mente por todo o trajeto de volta. Não se deu conta dos gemidos, audíveis pelo corredor, entrou cabisbaixa no apartamento, só percebendo o que ali acontecia quando fechou a porta.
Ao entrar em casa, se deparou com André e Vitória transando. No início, o casal ignorou o fato de ela estar ali, continuando o sexo intenso na frente dela e depois pareciam se exibir para ela. Praticavam sexo anal, coisa que, até então, era um tabu para Vitória. A cena inesperada foi um choque para Amélia, cortando suas reflexões. Ao terminarem, o casal saiu correndo para o quarto, de onde saíram arrumados para trabalhar.
À noite, os três jantaram juntos uma comida que Vitória pedira por aplicativo. Amélia vestia um confortável conjunto de short e blusa com a mesma estampa. Acostumada a vestir camisolas sensuais para o marido, passou a usar algo mais comportado enquanto morasse de favor. Vitória vestia um short e uma camiseta e André vestia apenas um short, sem camisa. O casal perguntava à hóspede sobre detalhes das entrevistas e Amélia relatava sentir um certo receio dos entrevistadores em contratarem alguém que ficara tanto tempo parada.
— Você estava bem mais desanimada quando saiu de casa. Isso pode ter causado má impressão. Agora parece mais bem disposta. Tenho certeza de que os entrevistadores de amanhã vão estar mais receptivos com você sorrindo — disse Vitória.
— Obrigada, realmente me sinto melhor. Acho que só ter saído em busca de emprego já me fez sentir mais viva. — respondeu Amélia.
— Pensei ter se animado pela cena que viu quando chegou, princesa. — disse André, para em seguida levar um tapa no ombro de Vitória, arrancando risos de Amélia.
— Juro que quando voltar a trabalhar, arrumo um cantinho para não atrapalhar a intimidade de vocês.
— Não atrapalha nada, querida.
— Pelo contrário, só melhora.
Outro tapa foi dado enquanto o rosto de Amélia enrubescia. Ainda que os desejos naquela mesa não fossem declarados, havia uma intimidade entre os três que permitia levar aquela conversa na brincadeira. Com o fim do jantar, o casal se trancou no quarto enquanto Amélia se deitava no sofá. Com as luzes apagadas e o silêncio tomando conta daquela sala, passava o tempo sob lençóis, apenas olhando redes sociais no telefone. Sua atenção foi desviada das telas quando um som diferente apareceu. Era baixo, mas ela o reconhecia, pois ouvira os gemidos de Vitória a poucos metros de si horas antes.
Num primeiro momento, sentiu um alívio por não estar mais inibindo aquele casal quando finalmente foram morar juntos. Porém, não demorou muito para a imagem de Vitória sendo enrabada voltasse à sua mente. Ela também não transava e nem se masturbava há algum tempo, sendo difícil ignorar aqueles gemidos. Colocou fones de ouvido para não ouvir nada, mas apenas por saber o que o casal fazia ali, provocava um formigamento entre suas pernas.
Saiu do sofá e se encostou na parede, colando os ouvidos nela. Ouvia a conversa íntima das vozes manhosas dos dois.  Abaixou o short e a calcinha até caírem no chão e levou a mão à boceta. Rebolou, esfregando o corpo na mão, embalada pelos gemidos misturados dos dois e depois pelo ritmo do som das estocadas de André. Socava os dedos em si, como se acompanhasse os golpes dele. Continuou se masturbando e, quando percebeu os gemidos de Vitória mais altos, acelerou os próprios movimentos. No ápice, tampou a boca com a mão enquanto ouvia sua amiga se desmanchar em gemidos do outro lado da parede. Voltou para debaixo dos lençóis no sofá para dormir, mas demorou para pegar no sono.
Ver aquele casal voltar à vida sexual de início a fez pensar no quanto estaria atrapalhando a vida dos dois. Se por um lado eles voltarem a transar sem se importar com a presença dele, alivia esse sentimento, traz de volta um segundo pensamento: o de estar sozinha. Não tinha mais Arnaldo, seu companheiro, e ouvir e assistir ao sexo dos seus anfitriões só piorava sua carência. Quando estava triste, jogada no sofá, não sentia tesão algum. Agora, sentia desejo.
A demora para dormir a fez acordar mais tarde do que o normal. Pelas horas, o casal já deveria ter saído e ainda havia algum tempo até a próxima entrevista. Ao contrário dos outros dias, havia acordado disposta e decidiu fazer uma faxina naquele apartamento antes de sair. Trocou de roupas ali mesmo, na sala, vestindo aquele seu shortinho mais curto e um sutiã. Olhou para as janelas e os prédios vizinhos e abriu as cortinas, assim como seu sorriso sapeca.
Começou pela louça e lembrou do quanto aquele casal era desorganizado. A quantidade de louça acumulada lhe fez gastar mais tempo do que levava em sua casa, com uma cozinha bem maior. Mesmo assim, lavou e secou tudo. Em seguida, pegou uma vassoura e varreu a cozinha e a área de serviço. Na sala, perdeu tempo tirando móveis daquele espaço pequeno para varrer e, por mais que se esforçasse, não conseguia tirar o sofá do lugar. Ela começou a pensar se teria tempo de terminar a faxina antes de sua entrevista quando André apareceu.
— Bom dia, princesa! Quer ajuda?
Semanas antes, aquele homem a chamando de princesa com o olhar descaradamente direcionado à sua bunda a deixaria irritada. Depois de tudo que passaram, a única reação dela à presença dele é um sorriso.
— Quero sim. Preciso tirar o sofá para varrer a sala.
Com a ajuda de André, Amélia deslocou o móvel rapidamente. A loira agradeceu, num momento em que ambos se olharam dos pés à cabeça. A samba-canção que André usava era bem mais curta que o short da noite anterior e ele continuava sem camisa.
— Tudo bem. — respondeu André enquanto ia à área de serviço pegar outra vassoura. — Fica com a sala e a cozinha e eu fico com o quarto e o banheiro.
— Você não tem que trabalhar agora?
— Começo meu trabalho a qualquer hora. Você tem hora marcada.
Amélia queria argumentar mais, pois era a única que não trabalhava naquela casa. Com o tempo correndo e a hora da entrevista se aproximando, tudo o que ela podia era agradecer. Depois dos anos casados, era estranho ter um homem se esforçando para auxiliá-la na volta ao mercado de trabalho. Começara a entender o que Vitória tanto via naquele homem.
Arrumara sala e cozinha com facilidade, finalizando sua parte do trabalho. Ao conferir a outra parte do apartamento, encontrou André no banheiro, esfregando o chão.
— André, você ainda não acabou?
— Faço as coisas direito, princesa.
A ajuda de André a fez ganhar tempo, mas Amélia estava ansiosa. Queria se aprontar quanto antes.
— Tudo bem, André. Eu te agradeço muito por me ajudar.
— Já arrumei entrevista de emprego e estou te ajudando a arrumar a casa mais rápido. Mereço um prêmio.
Amélia riu. Entrou no banheiro rebolando, indo até a sua toalha, tirando-a do toalheiro. Ao reparar o olhar dele para a sua bunda, deu um tapa em uma das próprias nádegas, se exibindo.
— Faço muito por você, deixando olhar a minha bunda. Daqui a pouco eu volto. Deixa para terminar de lavar o banheiro depois.
Sentiu-se poderosa ao deixar aquele homem boquiaberto com sua provocação. Foi com um sorriso sapeca até a sala, onde ficava a sua mala. Separou as roupas que iria vestir e despiu-se para se enrolar na toalha. Voltou ao banheiro encontrando André, ainda esfregando o chão.
— André! — disse Amélia, cruzando os braços na porta do banheiro. Percebia o homem olhar suas coxas nuas descaradamente, assim como um certo volume crescendo naquela pequena samba-canção.
— Rapaz! Você não pode ficar desse jeito, indecente! — disse Amélia, rindo.
— Poxa, princesa, não sou eu que mando ele ficar assim.
— Precisa se controlar, não pode ficar desse jeito na minha frente. A Vitória não gosta disso. — disse Amélia antes de entrar no banheiro. — Agora me faça um favor e me deixe tomar banho.
— Sei bem do que ela gosta. — Disse André ao passar por trás de Amélia e segurar em sua cintura.
— Que isso, André?
— Você disse que eu podia olhar a sua bunda.
As mãos suspendiam a toalha de Amélia, descobrindo o quadril. Não havia sequer uma calcinha cobrindo seu corpo.
— A Vitória não vai gostar disso.
— Se ela não gostasse, não ia me contar as coisas que faz com você.
As mãos quentes de André alisavam a bunda farta da loira. Amélia não se esquivava. Pelo contrário. Seu corpo reagiu, jogando o quadril para trás. Uma das mãos se apoiava na parede do banheiro enquanto a outra tentava manter a toalha ainda fechada em volta do seu corpo.
— Não sei se a gente devia fazer isso.
Amélia respirou fundo ao sentir um volume rígido ser pressionado contra a sua bunda. Além dos apertões e carícias, sentia o pau duro. Seu corpo reagia, num discreto rebolado.
— Você reclama que olho para a sua bunda, mas você não tira o olho do meu pau também. Tem sentido falta, não é?
— Sim.
— Se quiser, pode pegar nele.
Respirando fundo, Amélia fechou os olhos e soltou a toalha, ainda presa em seu corpo. Levou as mãos para trás e sentiu entre seus dedos o quão duro aquele homem estava. Apertou o membro e fez um vai e vem tão longo quanto aquela posição permitisse.
— Se você quiser, princesa, é só pedir.
“Me come”! Amélia pensou, mas nada disse. Com as mãos e a rola daquele homem se esfregando em seu corpo, pensava em Vitória e em como ela reagiria ao saber o que estava prestes a acontecer. Mais alguns instantes sentindo o corpo delicioso daquele homem cheio de desejo e teria se entregado.  Porém, sua toalha caiu, tirando-a daquele transe erótico.
— Me deixa tomar banho, André. — disse Amélia, se abaixando para pegar a toalha e cobrindo o corpo.
André saiu do banheiro com um sorriso lascivo nos lábios e a certeza de que aquilo continuaria em algum momento. O banho de Amélia foi o mais demorado desde que se mudou para aquele apartamento. Estava tão excitada que nem mesmo a água fria lhe acalmava. No box, se colocou contra a parede, jogando a bunda para trás, igual fez com André. Levou a mão para trás, deslizando-a pelo meio da bunda até alcançar a boceta. Era o caminho mais longo, mas queria simular ser tocada por trás, assim como André faria. — André, por favor, me fode — sussurrava ela baixinho enquanto se tocava, com medo de ser ouvida. Quando gozou, mordeu a mão que apoiava na parede para abafar o gemido.
De banho tomado e saciada de seus desejos. Amélia sentiu receio de sair do banheiro de toalha e ser provocada de novo por ele. André, porém, já havia saído. Ela podia se vestir tranquila e ir para sua entrevista.
Toda a pressa era justificada pela distância. Amélia levaria um bom tempo até chegar no escritório onde teria a sua entrevista. A troca de provocações com André a deixou eufórica e sua postura na entrevista mudou em relação às anteriores. Foi uma conversa longa e prazerosa, dando a entender que tinha boas chances de ser chamada. A dona da empresa também ficou um tempo afastada, devido à gravidez, e teve dificuldades em conseguir trabalho, até que resolveu criar o próprio escritório. Havia uma identificação mútua entre elas e Amélia saiu da entrevista cheia de esperanças.
Chegara em casa esperançosa com a possibilidade de voltar a trabalhar. Mesmo assim, o momento com André não saía da sua cabeça. Sentia-se culpada por reagir às provocações daquele homem sem que sua amiga soubesse.
“Se ela não gostasse, não ia me contar as coisas que faz com você.”
A frase de André podia ser algo dito para conquistá-la, mas tinha um fundo de verdade. A relação das duas estava além de uma amizade comum, ainda que houvesse um limite. O sentimento de culpa misturava a excitação ao se lembrar do quanto provocara aquele homem. Com Vitória prestes a chegar para a volta de seu treinamento, pensou em contar a ela. Pensando nas consequências, considerou depois não dizer nada, mas se comprometeu a resistir às provocações de André. Ainda, sim, se sentia em dívida com sua professora.
Junto a esse misto de sensações conflitantes, ainda havia a falta que Amélia sentia das trocas de flertes com Vitória. Desde que combinou com ela a volta aos treinos, com a promessa de pagar quando voltar a trabalhar, tinha algo planejado. Quando Vitória chegou em casa, a viu em um conjunto de short e top roxo que ainda não havia visto sua aluna usar.
— O que achou? — perguntou Amélia enquanto dava uma volta. Era um short mais curto do que o outro, expondo mais do seu quadril. — Comprei-o para usar com você antes de o meu marido me mandar embora.
A fala da aluna arrancou uma mordida nos lábios de Vitória. A personal fez questão de começar a aula rápido e, com a ajuda de Amélia, afastou o sofá até ter bastante espaço na sala. Logo nos alongamentos, Vitória demonstrou seu tratamento especial.
— Você continua com pernão — dizia ela enquanto alisava a parte posterior da coxa de sua aluna que se curvava à frente. O toque delicado subia até o bumbum e apalpava a carne exposta pelo short. De sua aluna, ouvia penas um riso discreto.
O primeiro exercício seria uma série de agachamentos. Amélia, naquela altura, se abaixava e subia com facilidade. Toda vez que jogava o quadril para trás, olhava para Vitória, em provocação. O short subia a cada movimento, expondo mais suas formas.
A personal deu os parabéns por conseguir manter a forma apesar do tempo parada, mas chamou sua atenção para a postura e aumentou a dificuldade do exercício, dando-lhe pesos para sustentar durante o movimento. A dificuldade maior tornou os erros de postura mais evidentes.
— Joga esse quadril para trás, Amélia. — disse Vitória, em tom sério, mas tocando a bunda da aluna descaradamente. Se a aluna antes reagia com risos provocativos, nesse momento ela gemia com as dificuldades em executar os movimentos. Nas séries de exercícios seguintes, Vitória não pegou leve, sendo sempre exigente. As correções de postura eram sempre com toques nada discretos e as orientações eram sussurros em seus ouvidos. Amélia se excitava com aquilo tudo, mas a dificuldade dos exercícios a impedia de se expressar. Era quase uma tortura.
O último exercício era uma série de elevações laterais. Amélia tinha que erguer pesos com movimentos laterais dos braços, mantendo-os esticados. Os pesos escolhidos estavam no limite do suportável, fazendo-a constantemente sair da postura correta. Vitória a corrigia, colando o corpo atrás do seu e envolvendo a sua cintura.
— Lembra quando eu disse gostar de ouvir você gemendo? — sussurrou Vitória. Amélia respondeu com um gemido mais manhoso no meio de seus movimentos. A professora reagiu segurando sua cintura e a puxando contra ela. — Joga esse quadril um pouco para trás. — Sussurrou mais uma vez.
Com os erros constantes de postura, a Personal mandou sua aluna manter os braços parados, sustentando o peso na posição horizontal. Amélia grunhia com o esforço de suportar aqueles pesos enquanto uma das mãos se posicionava na altura de sua boceta, sobre o tecido do short.
— É nesse ponto que você perde a postura. Vem, joga esse quadril só um pouquinho para trás.
Amélia se esforçava para sustentar o peso e ajustar a postura enquanto a mão de Vitória desenhava círculos na altura do clitóris. Os grunhidos de dor se misturavam aos gemidos de prazer. O exercício se tornou insuportável a ponto de Amélia deixar os pesos caírem no chão. Vitória riu, abraçando por trás, a encochando. Deu-lhe um beijo no pescoço, arrepiando a aluna — saudade de treinar você — disse Vitória em um último sussurro. A aluna segurou as mãos de sua professora e rebolou, esfregando o quadril nela. Vitoria alisou suas coxas até a barra do short, puxando-o para cima e descobrindo ainda mais o bumbum ao qual alisava em seguida.
— Também senti falta. — Sussurrou Amélia.
— Qualquer dia desses, eu não vou me segurar com você.
Com as mãos nas laterais do short, Amélia abaixou as roupas até a metade das coxas. Segurou a nádega com uma das mãos e a abriu, exibindo sua intimidade de vez.
— Não sei se quero que você se segure.
Com a visão do bumbum nu de sua aluna, a Personal se aproxima dela e lhe toca as nádegas, sentindo que aqueles músculos ainda eram firmes apesar do tempo sem treino.
— Lá vem você me mostrando essa bunda linda de novo.
As mãos de Vitória apertaram e alisam a bunda de Amélia, que apenas se empinava, oferecendo mais o seu corpo.
— Ela é toda sua. Faz o que quiser.
Vitória apertou com mais firmeza as carnes de Amélia. As mãos a envolveram, apertando os seios por cima do top e depois descendo até a boceta para sentir os lábios úmidos. Amélia gemeu no primeiro toque, mas Vitória interrompeu suas carícias.
— Desculpe, mas acho que entendemos que não cruzaríamos essa linha. De qualquer forma, eu tenho que dar outro treino agora.
— Tem certeza? — disse Amélia ao abrir a bunda e deslizar um dedo até suas pregas e enterrá-lo ali, em provocação para Vitória.
Com aquela cena na sua frente, Vitória respirou fundo e lutou contra seus desejos, se despedindo de sua aluna e saindo pela porta. Amélia continuou ali, se tocando com o vai e vem de um dedo no cu e a outra mão fazendo movimentos sutis no clitóris. — Vitória, me fode! — disse ela enquanto se masturbava. O orgasmo foi intenso. Amélia perdeu as forças das pernas, ficando de joelhos enquanto seu corpo tremia. Quando se recuperou, não se vestiu, permanecendo ali no chão por um tempo enquanto olhava para o teto.
Era mais um orgasmo naquele dia e, por mais intenso que fossem, continuava insatisfeita. Por mais deliciosas que fossem as trocas de provocações com André e Vitória, sentia-se sempre à margem do casal. Se satisfazia se masturbando ouvindo ambos ou eles a deixavam extremamente excitada para depois interromperem. Vitória sempre se lembrou desse “limite” entre elas e por isso não pode investir em André, mesmo ele não se importando com limite nenhum. Arnaldo podia ter seus defeitos, mas quando eram casados, sabia tê-lo inteiro para ela. Sendo uma “quase amante” desse casal, ela não teria nada.
A necessidade de sair daquela casa era cada vez mais evidente. Ela olhou suas economias, pensando em alugar qualquer apartamento, e se deparou com a realidade. Não poderia fazer nada sem ter trabalho. Considerou voltar para Arnaldo, pedir desculpas e torcer para ele, com a cabeça mais fria, aceitá-la de volta. No fundo, sabia que seria difícil de acontecer. 
Deitada no chão da sala, sentia-se perdida quando o telefone tocou. Fez uma expressão de surpresa com o que ouvira do outro lado, pois era a oportunidade de sair daquele apartamento.
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contosobscenos · 1 month ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 11 — O plano de André.
Vitória chegou à casa de Amélia radiante para sua mudança. Finalmente, iria deixar de morar de favor e ainda moraria com André, realizando dois sonhos de uma vez. Sua felicidade, entretanto, esbarrou em Amélia, que recebeu ela e o caminhão de mudança aos prantos. Enquanto homens carregavam os poucos móveis encostados na garagem de Amélia, a loira relatava à amiga sobre a discussão com o marido na noite anterior. Vitória tentava acalmá-la, buscando convencê-la de que Arnaldo estaria apenas irritado e que tudo ficaria bem, principalmente agora que ela estaria saindo. Amélia, porém, era inconsolável. A decepção por ser tratada daquela forma pelo marido não era o único problema. A loira havia renunciado a voltar a trabalhar para viver como uma esposa tradicional, cuidando de Arnaldo enquanto apenas ele sustentava a casa. Não tinha dinheiro para ir morar em qualquer outro lugar e nem perspectiva de conseguir um emprego em pouco tempo.
A situação da amiga se assemelhava muito à dela, quando Amélia lhe estendeu a mão, oferecendo um teto temporário. A personal não titubeou em retribuir o favor, convidando-a para morar com ela e André. Amélia pensou que se sentiria uma intrusa na vida dos dois, mas, dadas as circunstâncias, não insistiu na recusa. Sua Personal, naquele momento, era a sua única ajuda.
Amélia levou um pouco de suas coisas e o casal a deixou ficar no sofá, já que não havia outro quarto naquela casa. Nos primeiros dias, Amélia permanecia quase o tempo todo deitada no sofá, olhando para o nada. Vitória e até mesmo André se esforçaram em animá-la para tentar procurar trabalho ou fazer qualquer coisa para não passar o dia todo deprimida.
O mal-estar de Amélia também afetou o casal. Sempre tão fogosos, Vitória e André não se sentiam à vontade com a amiga deles naquele estado. Mesmo com o três em casa, havia um clima de velório com um silêncio ensurdecedor. Nas noites, o casal ia para a cama cedo, para deixar Amélia sozinha no sofá, onde dormia. André sempre tentava seduzir a namorada, sem sucesso.
— Poxa, princesa, não me quer mais?
— Claro que quero, mas não consigo fazer isso com Amélia aqui do lado. Ela não é obrigada a ouvir a gente.
— Você sabe melhor do que eu que ela não se importa.
— Seu safado. Isso era antes. Ela agora está deprimida, coitada. Não sei como consegue pensar nessas coisas com ela assim.
André abaixou o short, expondo a ereção para a namorada.
— Eu não escolho ficar assim, está bem? Fico desse jeito toda a noite e só tem um jeito de aliviar.  O coitado aqui sou eu.
Vitória dá um sorriso sacana ao ver o pau do namorado.
— Tem outro jeito sim. Você vai ao banheiro e se alivia, como faz em todas as noites. Em silêncio, por favor.
Resmungando, André se levantou e foi ao banheiro.
Os dias sem sexo eram uma tortura para o rapaz, principalmente por ter sua namorada dormindo ao seu lado. André não aceitava aquilo e passou a maquinar suas próprias estratégias. O rapaz de fato era um “faz-tudo”, trabalhava desde entregando comida até a quaisquer serviços que lhe fossem solicitados. Prestava serviço para muita gente e, conversando com todas essas pessoas, conseguiu levantar nomes de alguns escritórios que estivessem procurando arquitetos. Um dia, chegou em casa no meio da tarde, chamando Amélia para conversar. A loira continuava apática, sem disposição para conversa, mas não conseguiu conter seu primeiro sorriso em muito tempo ao ver o esforço daquele homem em lhe ajudar. André lhe deu uma lista com nomes e telefones de escritórios para marcar entrevistas e insistiu para que ela o fizesse no dia seguinte, no período da tarde.
André recebeu um abraço agradecido e a noite foi elogiada por Vitória por seu esforço em ajudar Amélia, mas as intenções daquele homem iriam além de ajudar uma mulher necessitada. Naquela noite, não tentou nada com a esposa e nem mesmo se aliviou no banheiro.
Sabendo que Amélia conseguira marcar pelo menos uma entrevista naquela tarde, ele deixou de trabalhar naquele período e voltou para casa. Ligou para Vitória, alegando alguma urgência no seu lar. Sabia de aquele ser o horário em que justamente Vitória dava seu treinamento a Amélia e que ainda estaria vago. A urgência na fala fez a namorada ir correndo para o apartamento, perguntando ao namorado, ainda na porta, o que teria acontecido.
— Está tendo um incêndio, princesa!
— Incêndio? Onde?
André corre em direção à Vitória, a agarrando pela bunda e a pressionando contra a parede.
— Esse aqui, que você vai ter que apagar.
Com as mãos firmes nas nádegas e a ereção pulsante contra seu corpo, um sorriso malicioso brotou no rosto de Vitória.
— Amélia, não está aqui?
— Não, ela foi para a entrevista de emprego, esqueceu?
— Fez tudo aquilo só para poder me comer?
— Sim, princesa. Resolvo o problema dela e o nosso. Quer que eu faça melhor?
Vitória se esfrega, timidamente, no corpo do namorado.
— Você ainda me surpreende com o quanto é safado.
— Sou safado, do jeitinho que você ama.
Vitória beijou André, se pendurando em seu pescoço, com as pernas em volta da cintura. As mãos lhe apertavam a bunda e ela se contorcia para se esfregar no corpo do namorado, enquanto os lábios se mantinham colados. Naquele momento, não negava o seu desejo, também reprimido.
Quando o beijo foi interrompido, ela desceu do namorado, que imediatamente se ajoelhou na sua frente. As mãos inquietas abaixaram a calça e a calcinha com um único e brusco movimento. Vitória é mais uma vez pressionada contra a parede, mas dessa vez com a cabeça do namorado entre as pernas.
A língua macia e úmida lhe separava os lábios enquanto explorava a sua intimidade. Um sorriso lascivo se abriu em rosto enquanto fechava os olhos. Gemia descontrolada, no lento ritmo no qual a língua se esfregava em grelo. Com as coxas apoiadas sobre os ombros do namorado, Vitória foi suspensa quando André ficou de pé. As mãos firmes lhe seguravam pelas coxas e pela bunda, dando a ela a liberdade de se contorcer sem risco de se cair. Ela o segurava pelos poucos cabelos que tinha, tentando se esfregar em sua boca. Dois dedos lhe invadiram a boceta em um movimento de vai e vem lento, acompanhando a forma vagarosa com a qual a língua roçava em seu clitóris. 
Gemia manhosa, enquanto ouvia os abafados gemidos de quem lhe chupava com gosto. Os dedos e a língua lhe provocavam arrepios constantes até um gemido mais forte ecoar pela casa. Vitória apertou a cabeça de André com as coxas, segurando com firmeza o espaço cabelo daquele rapaz. Sentiu a língua se esfregar ainda mais devagar em seu grelo, enquanto uma energia violenta corria por todo seu corpo. O par de dedos entrou inteiro dela, enquanto esperava o grito de prazer voltar a se tornar um gemido manhoso. Ela desceu de cima dele, recebendo mais um longo e apaixonado beijo.
— Faz tempo que eu não gozava assim com você, amor.
— Saudade do teu gozo, princesa.
— Você está de parabéns! Merece um prêmio.
— Sei bem o que eu quero.
Pegando a namorada no colo, André conduziu Vitoria até o sofá, onde a deixou ajoelhada sobre o assento, apoiada no encosto traseiro. Deslizou a mão por entre as nádegas dela, alcançando a boceta.
— Vai comer a minha boceta no sofá?
— Hoje quero o seu cu.
— Safado! Eu não sei se consigo.
— Se acalma. Só meto quando você implorar.
Vitória sorriu, sem entender exatamente o que André queria dizer. De repente, seus olhos se arregalaram e seu corpo se arqueou, arrepiado com o toque macio em suas pregas.
— Que língua é essa, André?
Um toque macio, mas com apenas a ponta daquele órgão, fazia desenhos em volta do seu ânus. Vitoria revirava os olhos com as sensações prazerosas daquelas carícias. Entre beijos e lambidas, suas pregas eram testadas com um, e mais tarde com dois dos grossos dedos daquele homem. Vitória mordia os lábios, apreensiva, mas voltava a gemer manhosa quando percebia não sentir dor alguma. Numa terceira vez, sentiu a língua lhe invadir e se entregou de vez.
— Que língua gostosa, André! Faz o que você quer e mete erra rola no meu cu!
Ele nada disse. Apenas deu um tapa na bunda da namorada e se posicionou atrás dela. Encostou a cabeça no ânus dela e empurrou devagar. Foi cuidadoso, esperando ao menor sinal de incômodo antes de empurrar mais para dentro.
— Caramba, amor. Como você é grosso!
— Calma, princesa! Está entrando quase tudo.
Quando inteiro na namorada. André deu mais um tempo, alisando as costas de Vitória enquanto ela respirava. Os primeiros movimentos eram lentos, acostumando o corpo dela ao seu. André sentia pelos gemidos dela que precisava ir devagar, mas à medida que ficavam mais manhosos, sentiu poder ir mais forte.
O prazer vocalizado de Vitória embalava o vai e vem de André, fodendo seu cu. Antes, tinha dúvidas se seria possível sentir prazer daquela forma, mas o namorado o fazia com competência. Mesmo com o vai e vem mais firme, com o quadril dele se chocando ao seu, Vitória se entregava ao prazer.
— Isso, amor. Fode o meu cu!
André metia despreocupado em sua namorada. Finalmente conseguira tirar o atraso e ainda realizar uma antiga fantasia. Nada estragaria aquele momento, nem mesmo o barulho das chaves abrindo a porta.
Os dois viraram o rosto para a porta no mesmo instante em que Amélia entrava. A loira entrou olhando para o chão, só percebendo o que acontecia ao fechar a porta e finalmente olhar para o sofá, com André e Vitória fazendo sexo. André sentiu a reação de Vitória de sair daquela posição, mas ele a prendeu, segurando seu cabelo. Os movimentos, que eram mais contundentes, voltaram a ficar cadenciados. Ele movia o quadril para trás, lentamente, mostrando o tamanho do seu pau até ater apenas a glande dentro de sua namorada. Voltava a meter lentamente, valorizando o tamanho da sua rola em um exibicionismo descarado para a loira, que até o momento, olhava atônita para os dois.
Vitória foi imobilizada pelo puxão no cabelo e não tentou resistir. Se fosse com outra pessoa, talvez o faria, mas sendo Amélia, tudo era diferente. Enquanto era enrabada pelo namorado, percebia os olhares da loira percorrendo o seu corpo. Suas brincadeiras lascivas com a amiga se misturavam com os desejos com o namorado e as fantasias dele. Passou a morder os lábios e olhar para Amélia, em provocação a ela.
— Vem, meu amor. Bota no cuzinho da tua puta!
Embalado pelas provocações, André voltou a acelerar. Fodeu o cu de Vitória até finalmente urrar, empurrando tudo na namorada, enquanto a abraçava por trás.
Amélia ficou ali, estática. Excitada com a cena, não sabia se deveria se juntar ao casal ou mesmo se masturbar ali. André tirou o pau de sua namorada lentamente, se exibindo enquanto tirava dela um último gemido. Vitória, com um sorriso constrangido no rosto, pegou as roupas e levou o namorado para o quarto, impedindo-o de continuar ostentando sua rola.
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contosobscenos · 1 month ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 10 — Irreversível.
A noite ameaçava cair quando elas se levantaram para tomar banho. Amélia já tinha pensado em tudo, comprando sabonetes e toalhas antecipadamente. A loira sugeriu a Vitória ir à frente, mas foi surpreendida por Vitória ao ser abraçada por trás.
— O que foi? — perguntou Amélia.
— Vem tomar banho comigo… — Provocou Vitória, ao apertar o abraço.
— Aquele box é apertado.
— Melhor assim.
Vitória puxou Amélia pelo braço. Naquele momento, a loira não se opôs por muito tempo.  As duas entraram no banheiro abraçadas, em um clima provocante, interrompido pela água fria do chuveiro.
A dupla saiu do chuveiro correndo, restando à Vitória a ingrata tarefa de voltar lá e desligá-lo. Só então a Personal se lembrou de o André ter avisado sobre o chuveiro queimado. Vitória ligou para o namorado, pedindo para ele vir com urgência trocar a resistência. O entregador apareceu em poucos minutos, deparando-se com a inusitada cena de Amélia e Vitória enroladas em suas toalhas.
— Oi, princesas. — disse André com um sorriso enorme no rosto enquanto beijava a namorada e tentava, sem sucesso, beijar Amélia.
— Amor, você pode trocar a resistência para a gente tomar banho?
— Não vou levar choque, não? — perguntou André, desconfiado.
— É só desligar o disjuntor antes. Você não disse que fazia de tudo? — perguntou Amélia.
— Tudo, desde que eu não leve choque.
— É fácil trocar, rapaz.
— Então troca, você.
Amélia nada disse, apenas cruzou os braços mostrando não estar disposta a fazer a troca, vestindo apenas uma toalha.
— Olha como a gente está, amor? Faz isso para a gente!
Assistindo à discussão entre Vitória e André, Amélia ria consigo mesma. Achava graça daquele homem folgado, metido a fazer tudo, estar morrendo de medo. Ao mesmo tempo, não conseguia olhar nenhuma das duas nos olhos, pois seus olhares sempre desviavam para as coxas expostas das duas mulheres enroladas em toalhas. Assim, ela pensou em um argumento matador para convencer André.
— André, a gente quer tomar banho juntas. Você não pode ajudar as suas princesas? — disse Amélia, ao abraçar Vitória por trás.
— Preciso dar banho nela antes de voltar para casa. — Provocou Vitória, pegando o embalo.
André respirou fundo algumas vezes ao ouvir ambas falarem assim. Sempre chamou Amélia de princesa por mera provocação, mas nunca imaginou o dia em que ela se reconhecesse como uma, mesmo sendo de brincadeira. O medo de ser eletrocutado era quase irracional, mas não superava o ego daquele homem ao ter duas beldades pedindo daquele jeito. Com muito medo, ele fez a troca da resistência e o chuveiro voltou a funcionar. Vitória o agradeceu com um beijo lascivo, deixando a toalha escorregar. A Personal entrou no banheiro nua, com a toalha na mão, chamando Amélia para ir consigo.
 A dupla finalmente podia desfrutar da água quente. Se espremeram naquele espaço já minúsculo, disputando a queda d’água. Os corpos se esfregavam naturalmente, mesmo antes de Vitória pegar o sabonete. As duas se olharam.
— Vira, deixa eu esfregar você.
Amélia virou de costas e sentiu as mãos de Vitória passearem pelo seu corpo. 
— Você pensa no que está acontecendo conosco? — perguntou Amélia, ao se virar de costas.
— Sim, eu tento entender. Não sinto essas coisas com mulher nenhuma, mas quando fico perto de você, tudo muda. — disse Vitória ao ensaboar os braços, pescoço e costas de Amélia.
— Eu também. Perto de você, sinto coisas que só sentia com o meu marido. — Amélia fechava os olhos ao sentir as mãos ensaboarem seu corpo. — Mas às vezes me sinto culpada por isso.
— Pensa que está traindo-o?
— Sim. Não pensa isso em relação ao André?
— Já pensei, mas não fico mais neurótica por isso. Acho que a gente tem uma amizade gostosa. Hoje penso que isso é só intimidade, mas não cruzamos nenhum limite.
Vitória abraçou Amélia por trás, ensaboando sua barriga e os seios. Gemidos sutis das duas reverberaram pelos azulejos.
— Ainda acha que não estamos cruzando o limite?
— Não. Só estou te dando banho. É claro que, se sentir que estou indo longe demais, pode me pedir para parar.
Amélia gemeu mais alto ao sentir os bicos dos seios serem apertados.
— Continua. Acho que tem razão. Hoje, você é a minha melhor amiga e essa intimidade faz parte disso.
— Também gosto da sua amizade e adoro esse carinho que a gente tem. Você não quer prescindir do seu marido e nem eu do meu namorado, então acho que podemos apenas aproveitar essa amizade.
 As mãos lhe ensaboaram a bunda, abrindo-a.
— Vai me ensaboar aí também? — perguntou Amélia, manhosa ao sentir as mãos ensaboadas deslizarem entre as nádegas.
— Vou cuidar de você todinha — respondeu Vitória.
A Personal se agachou atrás dela, ensaboando as coxas e descendo mais até ensaboar os próprios pés. Subiu, alisando o corpo de sua aluna até ficar de pé e abraçá-la por trás e deslizar-lhe a mão por entre as pernas.
— Faltou ensaboar aqui. 
Amélia gemeu, segurando a mão de Vitória e executando um singelo movimento do quadril, para frente e para trás, esfregando o grelo.
— Tem outra coisa — disse Amélia antes de gemer — você mexe comigo, me deixa excitada e fico cheia de vontade de transar com o Arnaldo. Acho que melhora meu casamento.
— Que sorte a desse homem que pega você com tesão.
— Queria mesmo é poder contar para ele o que você faz comigo.
As duas trocaram de lugar, mas desta vez com Vitória de costas para a parede e de frente para Amélia. 
— Sério que você não conta?
— Ele é muito conservador. Ele pediria divórcio por menos.
— Me desculpe dizer isso, mas o seu marido é um chato. É tão gostoso contar o que a gente faz para o André.
— Você conta e ele fica assanhado comigo.
Vitória ri.
— É o jeito dele. Adoro vê-lo safado.
— Não acha que ele fica com outras?
— Se ficasse, não voltava para casa. Ele é tão atirado que ninguém dá muita bola para ele. Você sabe bem disso.
As duas riem. A loira começou a ensaboar no rosto, olhando-a nos olhos. Desceu para o pescoço, ombro, braços, voltando para os ombros e massageando os seios dela. Desceu mais, ensaboando a barriga e a boceta, onde Vitória gemeu mais alto.
— Vai dar para o André quando eu terminar de te dar banho?
— Com certeza. Pode assistir se quiser.
— Não me tente. 
— O que tem? Já assistiu uma vez.
— Sim, assistiria de novo, mas está ficando tarde e preciso ir embora. Antes disso, deixo você com bastante vontade de transar com ele.
 Se abaixando, ensaboou as pernas e os pés de sua treinadora, se levantando para abraçá-la e levar as mãos até a sua bunda. Coxas e seios se roçavam com corpos molhados e ensaboados. Amélia apertava e alisava a bunda de Vitória. Lentamente se esfregavam uma na outra, em um singelo rebolado. Se olhavam nos olhos, aproveitando o desejo mútuo. Sorriam uma para a outra, decidindo não ir além daquilo. Se enxaguaram com a mesma sensualidade, se aproveitando do corpo uma da outra. Saíram do box e se enrolaram em suas toalhas rindo e, na saída do banheiro, se depararam com André, com uma expressão de espanto no rosto.
— André, você ficou ouvindo a gente? — perguntou Vitória.
— Não, amor, jamais. — respondeu o namorado.
— Então, como me explica isso? — perguntou mais uma vez, apontando para o volume generoso na calça do rapaz.
Amélia riu, enquanto o rapaz gaguejava tentando encontrar uma explicação. De uma postura inquisidora, Vitória mudou de jeito, caminhando com um sorriso sapeca até o namorado. Alisou o volume por cima da calça enquanto deixava a toalha cair.
— Ficou pensando maldade da gente, é? — perguntou Vitória.
Era uma situação curiosa. André, antes tão desinibido, ficava tímido com a namorada, ou talvez na frente de Amélia. A loira sentiu que estaria sobrando e se despediu dos dois, saindo do quarto para a sala vestir suas roupas.
— Amor, a sua sorte é que gosto de você safado.
— Você é que me deixa safado.
— Meu safadinho. Quer fazer uma safadeza comigo?
— Tem certeza, princesa?
— Você merece.
Ao ver a namorada se ajoelhar na sua frente, André tirou a camisa. Assistiu, ansioso, Vitória abrir a sua calça e abocanhar o pau carinhosamente. O vai e vem lento era feito sem tirar os olhos dele, o hipnotizando. Mãos lhe arranhavam as coxas durante o deslizar de lábios macios e molhados. Entregue aos carinhos de Vitória, André fechou os olhos, enquanto gemia. Ao abrir os olhos, viu Vitória lambendo a sua rola de olhos fechados, mas também Amélia. A loira se escondia atrás da parede, observando casal pelo vão da porta. Os olhares se cruzaram e Amélia levou uma das mãos, onde André intuiu ser o seio. A toalha caiu.
Mesmo a nudez de Amélia sendo escondida pela parede, a queda da toalha fez aquele homem quase gozar. André olhou Vitória, que se masturbava com o pau na boca, e segurou seus cabelos. Vitória arregalou os olhos ao ser imobilizada e sentir a rola entrar e sair pelos movimentos dele. André lhe fodia a boca. Ela entrou no jogo, fechando os olhos, se permitindo aquilo. André voltou os olhares para Amélia, se exibindo ao foder da boca de Vitória.
Amélia assistiu André tirar o pau da boca da namorada e bater em seu rosto. Não resistia, se tocando discretamente por trás daquela parede, tentando esconder a nudez de André. Ele esfregava o pau no rosto da namorada, se exibindo. Vitória sorria, pedindo mais.
Ainda segurando a namorada pelo cabelo, André fez Vitória ficar de quatro no chão. O casal ficava de lado para a vista de Amélia. A loira assistiu o homem enfiar a rola lentamente na boceta da namorada. O som do gemido manhoso de Vitória foi acompanhado do estalo do tapa em sua bunda.
— Minha putinha adora apanhar na bunda, não é?
— Sim, amor. Adoro. Bate mais!
Virando o rosto para a porta onde estava Amélia, André acertou vários tapas seguidos.
— Bate mais forte, eu aguento!
André batia mais forte, arrancando gemidos manhosos de Vitória.
— Seu safado. Você me deixa doida!
— Vai ficar mais ainda.
André empurrou o polegar no meio das pregas de Vitória, que gemeu manhosa. Amélia levou uma das mãos atrás, empurrando um dedo em si, por ali. Assistindo André foder Vitória de quatro, a loira se masturbava olhando sua Personal ser fodida com golpes cada vez mais contundentes do quadril de André. Amélia gozou, trincando os dentes para não chamar a atenção.  Virou-se para a sala, escorando-se na parede enquanto deslizava para o chão. Ali, acariciou seu corpo enquanto ouvia os últimos gemidos do casal que gozava ao lado.
Amélia se levantou, vestiu a calcinha, o sutiã e, ao pegar o vestido, viu André. O rapaz estava de pé no vão da porta, nu. O som do chuveiro ligado indicava que Vitória voltara para tomar outro banho.
— Gostou do que viu, princesa?
Amélia não respondeu, limitando-se a dar um sorriso, sem tirar os olhos do membro já flácido daquele homem. Sem deixar de olhar para a nudez dele, ela terminou de colocar seu vestido.
— Quer ficar mais um pouco? — perguntou André.
— Não, já está noite e preciso voltar para casa. Arnaldo já deve estar chegando.
Amélia foi para casa eufórica com tudo que havia acontecido. Tudo o que fizera e assistira naquela tarde alimentou seus desejos com o marido. Estava pronta para chegar em casa e fazer uma surpresa para Arnaldo. A surpreendida, entretanto, foi ela.
Ao chegar em casa, viu que o marido já havia chegado e com cara de poucos amigos. O esposo perguntou se André já frequentava aquela casa antes de tê-lo flagrado. Ao responder que não, Amélia foi confrontada com a informação que o marido recebera dos vizinhos, de ter visto André sair daquela casa antes e se despedir dela. O fato de ela estar vestida com um short curto e sutiã só piorou as coisas. Amélia tentou se explicar, mas Arnaldo era irredutível. Estava irritado demais, para aceitar qualquer desculpa e sua decisão era irreversível. Aquela seria a última noite de Amélia dormindo naquela casa. Arnaldo exigia do divórcio.
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contosobscenos · 2 months ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 05— Aulas particulares
Os hábitos do marido já eram tão conhecidos por Amélia que podia saber exatamente o tempo que levava para chegar em um sono profundo. Em dias que chega muito cansado, já pedindo para dormir logo, adormece em poucos minutos. Outra coisa que o faz dormir rápido é o sexo mais intenso. Amélia sentiu na pele, ou na boceta, o quão aquele homem ficou excitado com suas provocações. A partir do momento em que cada um virou para o seu lado, bastaram poucos minutos para ela poder se levantar.
De pé, olhou para o armário. Ao contrário de outras noites, não pensava em usar seu brinquedo, pois o sexo com o marido fora mais intenso que o normal. Ainda, sim, decidiu levá-lo consigo, o que exigiu uma série de movimentos cuidadosos para abrir o armário e tirar o objeto da caixa sem fazer barulho. Andou cuidadosamente pela casa, atravessando à sala e a cozinha até chegar no quarto de empregada. Com duas batidinhas, Amélia é recebida por Vitória, vestindo uma blusa e uma calcinha. O vasto cabelo cacheado estava preso e ela exibia um sorriso sapeca no rosto.
— Uau, isso que é recepção.
Vitória ri. — Fala sério. Estou toda largada.
As duas se sentam na cama e Vitória está ansiosa para ouvir a história de sua aluna. Amélia conta, com detalhes, sobre como provocou o esposo na cama e como ele reagiu. Desde os primeiros beijos no seu corpo até as estocadas fortes com ela de bruços. Vitória ouviu tudo, sem piscar os olhos. Suas mãos estavam inquietas, alisando as coxas o tempo todo.
— Estou impressionada, Amélia. Quando te conheci, parecia tão pudica, mas na cama você faz o que quer com o seu marido.
Amélia riu. 
— Essas coisas são só para quem tem intimidade. Só não é verdade que faço o que quero. Tem coisas que não consigo fazer com ele de jeito nenhum.
— Como o quê?
— Montar nele. 
Vitória franziu o cenho.
— Sério? Logo, o que você mais gosta.
— Sim. Ele só gosta por cima. Às vezes dou meu jeito de montar nele, principalmente pela manhã, quando está sonolento. Só que quando ele se anima, dá um jeito de vir por cima mais uma vez.
— Que triste. Aí você só faz do jeito que ele gosta?
— Não é bem assim. — disse Amélia olhando para o teto. — Amo tudo que ele faz. Só tem umas coisinhas a mais que gostaria de fazer também.
— “Coisinhas a mais não”. É a sua posição favorita. Você desce todas as noites para fazer com esse brinquedo o que não consegue fazer com ele.
— É — concordou Amélia, após alguns instantes refletindo. — Sou feliz assim. Hoje tenho isso como um desafio, sabe? Um dia vou surpreendê-lo e montar do jeito que eu quero.
— Bom, amiga, no que depender de mim e dos meus treinos, você fará esse homem fazer o que quiser.
As duas riem, ainda que baixo, para não fazer barulho.
— Entendo você um pouco. Também tem algo que não consigo fazer com o André, meu namorado.
— Você disse mais cedo. Tem dificuldade em fazer oral?
— Sim. Sabe, o André é muito safado. Ele me provoca, me faz sentir a putinha dele, porque sabe que isso me deixa com muito tesão.  Então, sempre fico com vontade de chupá-lo. Ele também quer, porque deixa em todas as vezes que tento. Só que o resultado é sempre o mesmo: ele sente meus dentes rasparem no pau dele e fica desesperado.
— Aí, que pena. Isso deve ser brochante para vocês dois.
— Nem tanto, porque ele é tão safado que logo estamos fazendo outra coisa, mas fico igual a você, só fantasiando que chupo o pau dele.
Convivendo diariamente com Vitória, Amélia não imaginava que sua Personal tivesse tamanha frustração. Era uma mulher linda, com o corpo perfeito e em um constante alto astral. Mesmo no relacionamento, parecia estar tudo bem, pois apesar de não conhecer o namorado, Vitória sempre dava a entender que a vida íntima dos dois era perfeita. No fim das contas, era como a dela: era bom, mas tinha espaço para melhorar. Com o desabafo de Vitória, as duas permaneceram em silêncio, reflexivas, até que Amélia acertasse seu brinquedo em sua mão e tivesse uma ideia. 
Ela se levantou da cama e foi até uma parede, onde usou a ventosa de seu membro de brinquedo e o fixou na parede à meia altura.
— O que vai fazer?
— Agora sou eu que vou te dar uma aula, vem aqui.
Confusa, Vitória se levantou e foi até Amélia. Sua aluna a conduziu a se ajoelhar em frente ao brinquedo, preso na parede que ficou na altura de sua boca. Em seguida, Amélia se ajoelhou logo atrás dela, com o corpo colado ao seu. Os seios macios se pressionaram contra suas costas e podia sentir o calor das coxas delas, juntas ao seu corpo. Os braços a contornavam, segurando o falo sintético na parede.
— Então, querida, isso é mais fácil do que parece. É só uma questão de encostar os lábios e não fazer pressão.
— Falar é fácil.
— Você só precisa de um pouquinho de treino. Não pode treinar com seu namorado porque machuca ele, mas pode treinar aqui.
Vitória arregala os olhos.
— Como treino com um negócio desse tamanho? O do seu marido é grande assim?
— Não é, mas não faria mal — respondeu Amélia, rindo e arrancando risos de Vitória. O do seu namorado é grande assim?
— O dele é normal. Nem imagino o quão mais tarado ele seria se tivesse um desse tamanho.
— Então, treine com esse. Conseguindo fazer com esse, será mais fácil com seu namorado.
— Tudo bem, então, como eu faço?
— Faz assim — disse Amélia, ao se projetar mais para frente para alcançar o falo, pressionando Vitória por trás. — Começa como se fosse dar um beijo na pontinha e empurra lentamente os lábios para frente, deixando-o entrar. Enquanto isso, se concentra em afastar os dentes.
Vitória assiste à demonstração de sua aluna, agora professora. A facilidade com que aquela mulher deslizava os lábios por aquele brinquedo tão grosso a impressionava ao mesmo tempo que lhe intrigava o desejo de enfiar algo na boca. Após o exemplo de Amélia, tentou fazer como ela. Encostou os lábios na ponta e se projetou para frente, deixando aquele brinquedo entrar em sua boca. Até que o sentiu bater em seus dentes. A loira não a deixou se frustrar e insistiu para tentar mais vezes. Foram duas tentativas, sempre sentindo contato com os dentes. Ameaçou se levantar, mas Amélia não deixou, abraçando-a firmemente por trás.
— Calma, que acho que sei como te ajudar. Não saia daí.
Amélia se levantou e foi até a cozinha e voltou com uma lata de leite condensado. Derramou um pouco em cima do falo e voltou a se colocar atrás dela, abraçando-a e sussurrando em seu ouvido.
— Faz o seguinte, amiga: fecha os olhos e imagina o seu namorado pelado na sua frente. Pensa que ele está bem excitado e doido por uma safadeza, como você diz. Encosta a sua boca, como fez antes, e quando sentir o leite condensado, pensa que é o pau dele, sendo o gosto dele que está sentindo. Depois só o deixa entrar.
Já não bastasse o corpo daquela mulher lhe abraçando por trás, o sussurro lhe arrepiava. A descrição de Amélia ativou sua imaginação e fez sua boceta melar. Estava excitada, sem saber bem o motivo de tantos estímulos. Ela seguiu o passo a passo e com os olhos fechados, empurrou os lábios para aquele falo entrar. Sentia as mãos se Amélia em sua cintura enquanto imaginava as coisas que seu namorado falaria num momento como esse. O leite condensado estimulava seus lábios a não desgrudarem daquele falo e nem se deu conta de que os dentes não lhe preocupavam mais. Quando percebeu, não só a cabeça, mas quase metade daquele falo já estava dentro da sua boca. Foi quando se engasgou.
— Você conseguiu, parabéns! — Disse Amélia, abraçando-a forte e lhe beijando a bochecha.
— Sim, mas eu me engasguei.
— Esse brinquedo é muito grande. Tenho certeza de que, se fosse seu namorado, teria entrado tudo.
— Você consegue engolir tudo?
Amélia não respondeu, apenas se projetou para frente e demonstrou ser capaz daquilo. Não apenas pôs todo o falo na boca, como fez um vai e vem sensual, como se estivesse realmente procurando agradar um homem. Vitória ficou impressionada.
— Se eu treinar mais, eu consigo?
— Claro que sim. — respondeu Amélia enquanto derramava mais lente condensado no brinquedo. — Tenta de novo ir mais fundo dessa vez.
Vitória tentou mais uma vez, indo devagar. Se esforçou a ir além do ponto anterior, conseguindo se engasgar só depois. Ganhou outro beijo na bochecha antes de Amélia derramar leite condensado mais uma vez.
— Uma coisa que eles gostam muito é de sentir a sua língua. É um gesto de submissão muito forte para eles.
Vitória passa a língua por toda a extensão do falo, limpando o leite condensado da boca no final. 
— Me sinto tão vadia fazendo isso.
— Está gostando? Então, continua. — disse Amélia ao derramar mais um pouco do leite condensado. Deixando-se derramar sobre a blusa de Vitória.
— Desculpa, acho que me empolguei.
— Tudo bem, eu lavo amanhã. — Disse Vitória ao tirar a blusinha, desnudando os seios.
— Então vou virar o resto.
O sorriso sapeca no rosto de Amélia entregava o quanto ela se divertia com aquela conversa toda. O brinquedo ficou todo coberto de leite condensado, e algumas gotas cariam sobre o corpo de Vitória, que nessa altura só vestia a calcinha.
— Não vou desperdiçar — disse Vitória, ao passar o dedo nas gotas que caíram em suas coxas para as levar à boca.
— Caiu aqui também — disse Amélia, ao passar o dedo no seio de sua amiga por uma das últimas gotas. O gemido de reação foi imediato, seguido de risos entre as duas.
— O que fazemos com esse pauzão todo melado? — Perguntou Vitória.
— Vamos limpá-lo juntas. — disse Amélia.
As duas deslizaram suas línguas pelo falo sintético, cada uma do seu lado. Vitória envolvia a cabeça com os lábios enquanto Amélia tentava chupar em outro lugar. O sabor adocicado do leite condensado instigava ambas a esfregar os lábios por toda a extensão, indo e voltando. Em algum momento, os lábios se encostaram, mas ela continuava no constante vai e vem. A cada encosto, porém, Amélia apertava firme a cintura de Vitória, que levava as mãos para trás, apalpando as coxas da amiga. 
Num último movimento, Vitória tentou engolir aquele falo uma última vez, quase conseguindo fazê-lo completamente.
— Parabéns, agora você não deve nada ao seu namorado.
— Obrigada, agora preciso ajudar você.
— Que isso, Vitória, não precisa de nada.
— Vem, eu tenho uma ideia.
Vitória se levantou e puxou uma cadeira. Sentou-se e chamou  para se sentar em seu colo, de frente para ela.
— Você diz que consegue ficar por cima, mas que ele muda de ideia logo. Acho que você pode dar algumas coisas para ele se interessar em ter você em cima.
— Como o quê?
— Tira a camisola.
— Eu já faço isso — disse Amélia ao se despir.
Vitória apalpa os seios de Amélia.
— Você tem os peitos bonitos, mas não se trata só de exibi-los, mas pode oferecer um deles para ele chupar, ou mesmo pressioná-los contra a cara dele.
Vitória puxa Amélia contra, sim, simulando o movimento descrito, jogando os peitos de sua amiga na cara.
— Ele deve gostar disso, mas já não é uma posição tão boa para mim.
— Não precisa ficar assim o tempo todo, é só para ele pegar gosto da posição e depois você volta a rebolar como gosta. Tem outras coisas que pode fazer também.
— Tipo?
— Você pode pegar nas mãos dele e levá-las para a sua bunda. — disse Vitória enquanto desliza as mãos até o bumbum de Amélia. — Agora que está mais gostosa de apertar, não vai tirar as mãos daqui para mudar de posição.
Sentindo as mãos de Vitória a apertarem, Amélia abre um sorriso lascivo.
— Você me acha gostosa de apertar?
— Acho.
As duas se olham. Amélia começa a rebolar, como se estivesse sentando em Arnaldo. Vitória o observa, seu rebolado, sem tirar a mão da sua bunda.
— Tem mais alguma coisa para me ensinar? — Provocou Amélia.
— Sim — respondeu Vitória. Uma das mãos que apertava a bunda da loira percorreu as nádegas até deixar um dedo deslizar entre elas. Um toque sutil, porém muito íntimo, ocorreu, e Amélia reagiu num susto.
— Que isso! Tira esse dedo daí! — disse Amélia, tentando se levantar, mas contida pelo abraço de Vitória.
— Calma, que não ia te enfiar nada. Só ia dizer que seu marido ficaria louco se pedisse um dedo dele no cuzinho. Quando faço isso, meu namorado fica fora de si.
— Isso não machuca?
— É só um dedo, não é aquela piroca monstra que você prendeu na minha parede.
Amélia riu. 
— Tudo bem, é que é um lugar meio íntimo, você me assustou.
Vitória sentiu algo pressionar contra sua barriga. 
— Esse grelo duro aqui embaixo é de susto?
— Também — respondeu Amélia, aos risos. — Isso me lembra que preciso do meu brinquedo.
Amélia tentou se levantar, mas Vitória não deixou, abraçando-a forte contra si outra vez.
— Só consegue com brinquedo?
— Como vou fazer aqui?
— Se vira, eu também não estou com o vibrador. — respondeu Vitória, se ajeitando para levar a mão na calcinha.
Amélia sentiu a mão de Vitória lhe apertar a bunda quando começou a se masturbar. Olhava para aquela mulher, fechar os olhos e gemer baixinho a excitou mais. A cada encosto mais próximo do corpo da Personal, uma sensação de prazer irradiava de seu grelo. O contato inesperado passou a se tornar desejado e Amélia perdia lentamente o controle de seus movimentos. O roçar do grelo na barriga de Vitória começou a lhe arrancar gemidos e pequenos movimentos se tornaram um sensual rebolado. Assim, ela abraçou Vitória, pressionando os peitos contra o seu rosto.
As duas gemiam juntas, como se trocassem sussurros em um idioma próprio. Os movimentos de Amélia eram cada vez mais firmes, pressionando o corpo de Vitória com mais força. A personal, quase sufocada com os seios da amiga, apertava a bunda dela e socava os dedos dentro de si. Quando abriu os olhos, viu Amélia mordendo os lábios.
— Não disse que ia se virar?
— Estou com muita tensão.
— Está gostoso se esfregar em mim?
— Muito. Você está quente e sua pele é tão macia que me dá vontade de passar a boceta no seu corpo inteiro.
— Então passa! Não para de se esfregar não, pois quero você perto de mim. Quero apertar essa bunda gostosa.
Vitória acerta um tapa na bunda de Amélia, que geme.
— Gosta da minha bunda?
— Adoro, ela é firme, grande, gostosa de apertar…
— Ela é toda sua, faz o que quiser com ela.
Vitória a apertou com ainda mais firmeza na bunda de Amélia. As duas se olhavam fixamente enquanto se masturbavam. Enquanto Amélia rebolava, pressionando seu corpo cada vez mais contra sua Personal, Vitória deslizava de novo o dedo para entre as nádegas da loira, que ao toque mais íntimo, arregalou os olhos e acelerou seus movimentos. Vitória fez o mesmo com a mão por baixo e as duas gozaram juntas. Ambas controlavam a altura dos gemidos para não serem ouvidas. Quando começara a recuperar o folego, Vitória ainda tinha os peitos de Amélia em seu rosto. Ela lambeu lentamente um dos seios, fazendo a loira suspirar. Amélia retribuiu, chupando o pescoço, mas logo se levantou. Vestiu a camisola, tirou o brinquedo da parede e se despediu de Vitória, prometendo um encontro no dia seguinte.
Amélia voltou silenciosa para o quarto, guardando o brinquedo discretamente em seu guarda-roupa. Estava eufórica pelo momento com Vitória, mas fora surpreendida por Arnaldo, que inesperadamente havia acordado.
— Oi, amor, demorou tanto…
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contosobscenos · 2 months ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 04 — A bunda de Amélia.
“A sua bunda é linda”.
O comentário de Vitória ecoava na mente de Amélia quando ela acordou. Virou-se de bruços na cama e deslizou as mãos até encontrar as nádegas. Sentiu a pele mais firme e a carne mais rígida, fruto da rotina de exercícios. Ela apertava, abria suas carnes, aproveitando a sensação de ser tocada. A satisfação em sentir a evolução pelo próprio corpo se tornou excitação pelo calor das mãos naquelas partes do corpo. Olhou para o lado e viu Arnaldo ainda dormindo.
As mãos deixaram o corpo percorrer a cama sob os lençóis até alcançar as pernas no esposo. Seguindo pelo corpo dele, logo chegou ao volume de uma ereção matinal. Segurou o pau dele de leve por cima do short e lentamente o despiu e se desfez do lençol. Arnaldo ainda dormia, mesmo com Amélia segurando seu pau. O membro foi ganhando rigidez com as carícias delicadas. O esposo, sem sair de seu sono, sorriu ao sentir as mãos lhe afagarem o saco. Com as bolas dele na mão, Amélia chupou o marido, que lentamente acordava.
— Bom dia, amor!
— Bom… dia.
Amélia chupava o marido de quatro, posicionada perpendicularmente ao corpo dele, subindo a camisola para exibir a bunda enquanto lambia a sua rola. A provocação surtiu efeito, pois a mão dele logo apertou as suas carnes.
— Você está mais durinha.
— Você gosta?
— Adoro.
— Agradeça à Vitória.
— Bendito dia em que deixei você contratar essa Personal.
— Meu corpo vai ficar ainda melhor, você vai ver.
Amélia engoliu a rola do marido, fazendo-o gemer. O vai e vem lento o despertou de vez.
— Quer ver a minha bunda melhor?
O sorriso de Arnaldo era a resposta de que Amélia precisava. Inspirada pela noite anterior, se pôs de joelhos e montou o marido, alinhando o pau à boceta. Sentou-se, gemendo manhosa ao se sentir preenchida. Começou um rebolado lento, sensual, olhando para trás para manter contato com o esposo. Sentiu as mãos dele se apossarem de sua cintura e alisarem a sua bunda. Parecia perfeito, mas ele tinha outra ideia.
Arnaldo mudou de posição, colocando Amélia de quatro na sua frente. Penetrou-a lentamente, enquanto alisava suas costas até lhe alcançar o cabelo. Quando puxada para trás pelos cabelos, sentiu a rola afundar em sua boceta.
— Aí, Arnaldo…
— Você está tão gostosa…
Com as estocadas mais brutas, Amélia segurou firme nos lençóis.
— Isso, Arnaldo, mais forte!
— Gostosa… Vou gozar.
Com a mão firme na cintura de Amélia e outra no cabelo, Arnaldo a puxou contra si, enfiando tudo enquanto urrava de prazer. Imóvel, restava à esposa sentir os jatos disparados dentro de si. O marido se debruçou sobre Amélia, a abraçando e beijando-lhe as costas. Os dois tombaram para o lado da cama e se beijaram, num momento de amor e carinho que durou até ele pegar no seu celular e ver as horas.
— Meu Deus, Amélia, estou atrasado.
Arnaldo se desvencilhou da esposa em segundos, começando a pesgar as roupas para vestir.
— Me desculpa, amor, eu só queria te acordar. — Disse Amélia ao abraçar o marido por trás.
— Não me atrase mais, Amélia. Vai logo fazer o café!
Amélia ficou paralisada, assustada com a mudança brusca de humor do marido. Com mais um grito, ela foi correndo para a cozinha. Preparou o café às pressas e até o marido ir embora, ouviu resmungos sobre ela não o ter acordado e ainda o atrasado na cama. Depois de Arnaldo sair, um silêncio se fez e, com ele, um sentimento de tristeza tomou conta de Amélia. Embora não tivesse montado em cima do marido como desejava, a transa foi deliciosa e a troca de carinhos entre os dois foi o ápice daquele momento. Tudo se perdeu em segundo quando ele se lembrou de suas preocupações do trabalho.
Enquanto lavava as louças, ela refletia sobre a própria frustração. Passava o dia todo se dedicando a ele e à casa e mesmo assim não conseguia aproveitar por completo um momento íntimo entre eles. Soava injusto sentir tesão e ter que descarregar sozinha, pois nunca conseguia transar em suas posições favoritas. Sentiu-se desfavorecida, mas tentou olhar o lado dele. Ela também já trabalhou fora e se lembrava bem das exigências e do estresse do qual ela não tinha saudade. De certa forma, essa desigualdade lhe rendia uma vida bem tranquila. Enquanto a pilha de louças diminuía, sua frustração escoava com a água, restando um pensamento sobre como pedir desculpas ao marido mais tarde.
Coma louça lavada, voltou para o quarto e tirou a camisola. Vestiu uma calcinha e seu velho short jeans e um sutiã. Se olhou no espelho e a voz de Vitória ecoou em sua cabeça.
“A sua bunda é linda”.
Ficou fazendo poses de cosas para o espelho enquanto se contorcia para olhar. De fato, seu bumbum estava não apenas mais rígido, mas também, volumoso. O short agora parecia mais justo e sobrava mais de seu bumbum exposto. Não só isso, as coxas mais grossas e torneadas sobressaíam. Estava ganhando um corpo que não esperava ter na sua idade. Sentiu-se sexy e um tanto travessa, já que o marido achava aquela peça de mal gosto. Ficou pensando no desgosto causado pelo esposo mais cedo e algumas ideias para desafogar aquele sentimento vieram em sua cabeça. A faxina naquele dia foi feita bem rápido, dando tempo o bastante para Amélia ir ao centro da cidade e voltar antes de Vitória aparecer para o seu treino. 
A Personal foi cedo atender suas clientes daquele dia, como fazia habitualmente. Ao contrário do dia anterior, onde estava dispersa, estava agitada, num astral mais alto do que o comum. Treinou suas clientes contando as horas para encontrar Amélia e treiná-la mais uma vez, e quem sabe, ter outro encontro à noite. Chegando na casa da cliente, percebeu uma novidade logo de cara. Ao invés de uma calça legging, sua aluna vestia um short bem curto, rosa. A peça cobria apenas o quadril, deixando as coxas nuas.
— Comprou roupas novas? — perguntou Vitória, enquanto cumprimentava sua aluna.
— Sim. Me olhei no espelho hoje e senti meu corpo tão mais bonito. Fiquei lembrando do que me falou ontem, sobre a minha bunda.
Vitória abriu um sorriso largo no rosto.
— Ela é linda mesmo. Isso que está sentindo é um dos melhores efeitos da atividade física. Quando você vê seu corpo mudar, a sua autoestima muda. Se sentir gostosa faz bem.
— É. Meu marido acha esses shorts indecentes, mas ele não precisa saber.
O sorriso de Vitória perdeu um pouco de sua graça.
— Ele sempre controla o que você veste?
— Bem, ele é um pouco chato por achar que mulher se exibindo demais está dando brecha para outro homem desrespeitá-la.
Do sorriso sem graça, a expressão da Personal se transformou em uma cara fechada.
— Me desculpe falar isso, Amélia, mas seu marido é bem atrasado.
— Sei, mas relacionamento tem dessas coisas, a gente faz concessões. Só que hoje fiquei chateada e comprei esse por raiva.
— O que houve, menina? Brigaram?
— Mais ou menos. Fiquei tão empolgada com a nossa conversa ontem que hoje de manhã o acordei com sexo oral. Ele adora, mas nos empolgamos e por isso ele se atrasou para o trabalho.
— Ele ficou puto por chupar o pau dele?
— Sim. 
— Você faz direito? Porque o meu namorado sempre reclama que roço os dentes nele. Ele fica todo nervoso com isso.
— Não é isso. Ele gosta quando faço, foi porque ele se atrasou.
Vitória franziu o cenho.
— Nunca ouvi falar de homem reclamar de uma chupada bem dada devido ao trabalho.
— Eu já trabalhei fora, como arquiteta. Sei como certos compromissos são importantes. Imagina perder uma cliente sua por atraso.
— Sim, tem razão — disse Vitória, olhando para cima, torcendo os lábios. — Bom, você comprou esse short para se vingar, mas imagino que não vá mostrar a ele. Vai tentar fazer as pazes?
— Sim, mas não sei como ainda. Acho que farei um jantar especial.
Uma ideia e um sorriso brotaram em Vitória.
— Que tal tirar proveito dessa bunda linda para ele? Pelo visto, você gosta de levá-lo para cama toda noite. A gente faz umas séries caprichadas para deixar essa bunda mais durinha para ele mais tarde.
Amélia mordeu os lábios e aceitou a sugestão. Vitória improvisou a série de exercícios daquele dia para apenas trabalhar os glúteos, sempre instigando sua aluna a ficar mais gostosa para o marido. A maioria envolvia agachamentos. — Pensa que está sentando no seu marido — brincava. Assim, viu sua aluna se dedicar mais do que o normal, trabalhando com cargas e repetições acima do habitual. Vitória descobriu o jeito certo de motivar a sua aluna.
No fim do treino, as duas se separaram, pois Vitória tinha mais clientes para atender. As duas trocaram beijinhos nas bochechas, quando Vitória sussurrou: “aparece mais tarde, para me contar como foi com o seu marido”. Um sorriso brotou no rosto de Amélia, que apertou a cintura de sua professora — pode deixar que eu vou!
Uma momentânea troca de sorrisos manteve as duas juntas por alguns instantes antes de se separarem. A companhia de Vitória deixava Amélia mais alegre. A loira saiu do treino cheia de ideias para surpreender o marido à noite.
Após o treino, foi direto ao mercado. Sabia da preferência do esposo pela costela assada, assim comprou a carne e os demais ingredientes. Em casa, preparou tudo pensando em terminar quando ele chegasse. Assim, à noite, recebeu Arnaldo com o cheiro da carne tomando conta da casa, abrindo um sorriso no rosto dele. Deu-lhe um abraço e um longo beijo na boca.
— Amor, me desculpe por ter lhe atrasado.
Arnaldo a aperta mais em seu abraço.
— Acho que sou eu que lhe devo desculpas por gritar por você. Não é culpa sua eu ter uma reunião tão cedo.
Os dois trocaram sorrisos e beijos e Arnaldo foi tomar banho rápido para jantar logo. Ele comeu e repetiu, elogiando os dotes culinários da esposa, que ficou envaidecida em se sentir reconhecida.
Depois, na cama, Amélia deitou-se antes, suspendendo a camisola, deixando a bunda nua. Se empinou, se oferecendo ao marido.
— Amor, eu acho que meu bumbum está ficando maior com os exercícios.
Arnaldo montou atrás dela, abriu as nádegas com as mãos, admirando a intimidade de sua mulher. Apalpou as carnes dela com desejo.
— Sua bunda tem aumentado mesmo e ficado mais durinha, mas hoje ela está ainda mais.
Amélia morde os lábios.
— Hoje pedi à Vitória para me passar uma série especial, para deixar essa bundinha mais gostosa para você.
— Isso tudo para mim?
— Sim, é o meu pedido de desculpas por te atrasar.
— Você é maravilhosa, mas eu também lhe devo desculpas.
— Bom, eu passei a tarde toda malhando para você me usar. Se quiser se desculpar, pode começar me comendo como quiser, pois estou há horas pensando em dar para você.
Arnaldo alisou o bumbum e as coxas da esposa. O reconhecimento se fez em forma de carícias, seja com as mãos ou com os lábios. Arnaldo distribuiu beijos nas coxas e, à medida que os toques macios dos lábios dele se aproximavam da virilha, Amélia se empinava cada vez mais, expondo a boceta já úmida. A loira abiu as pernas e gemeu manhosa ao ser chupada naquela posição. Com a cara enfiada no travesseiro, ela revirava os olhos com os beijos profundos do esposo.
— Que língua gostosa, amor. Não pare, não pare.
Quando sentiu o rosto sair de dentro da sua bunda, Amélia olhou para trás, num misto de indignação pela interrupção e curiosidade pelo que o esposo iria fazer. Viu o marido se ajeitar atrás dela, com o pau já duro, e empinou o quadril para recebê-lo.
Amélia mordeu a fronha quando penetrada. Sentiu o peso do esposo pressionar aquele pau até ele se aprofundar totalmente no seu corpo. Ele se deitou sobre ela, segurou nas mãos e fez um vai e vem lenho, metendo na boceta da loira, cujos gemidos eram abafados pelo travesseiro. Pressionada entre o marido e a cama, Amélia permanecia imóvel, dominada e apenas gemia, ao sentir o pau ir e voltar dentro de si. 
— Amor, você está socando tão gostoso. Continua!
— Estou quase gozando, amor.
— Então vem. Mete mais e goza em mim.
Ouvia a respiração pesada de Arnaldo em seu ouvido acelerar, indicando o orgasmo iminente. O corpo seguiu o ritmo, metendo mais rápido até entrar uma última vez e ali ficar, gozando na boceta de Amélia. Os dois trocaram beijos e permaneceram abraçados na cama por um longo tempo, sem medo de atrasos para reuniões. As carícias só se interromperam quando Arnaldo adormeceu.
Amélia se sentia realizada. Estava feliz com como tudo terminou. Só não conseguia dormir, pois sentia a necessidade de compartilhar aquilo tudo com Vitória.
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contosobscenos · 2 months ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 03 — Um pouco louca
Vitória acordou muito cedo como sempre, mas dessa vez ainda estava exausta. Não bastou se masturbar sozinha no quarto depois do exibicionismo de Amélia. Ficou por horas na cama com a imagem de sua aluna se masturbando na sua frente. Sentia-se estranha e não era apenas o sonho. Apear do sono, fez questão de se levantar e sair antes do casal acordar, como faz normalmente. Passou o dia dispersa, enquanto dava suas aulas, para o estranhamento de seus alunos. Vitória aprendeu cedo que tinha que ser enérgica com seus alunos, pois o cansaço e os esforços tendiam a fazê-los desistir cedo. Sabia ser autoritária, ao mesmo tempo que incentivava seus alunos a não desistirem. Isso exigia um alto astral constante, algo que não existia naquele dia. Aos alunos, dava a desculpa de ter dormido pouco, o que em parte era verdade. A outra parte era a ansiedade pelo treino com Amélia.
Logo ao encontrar a aluna em sua casa, se esforçou a manter o alto astral, fingindo se esquecer da noite anterior. O treino daquele dia não seria de força, mas uma série de exercícios aeróbios. Também não seria na casa, mas sim num parque próximo. A caminhada até fora constrangedora, mas o início dos exercícios foi pior. Nos alongamentos, Amélia precisava se curvar algumas vezes e a imagem dela empinando a bunda para engolir aquele pênis postiço voltava à sua cabeça. 
Enquanto uma professora provocativa, estava acostumada a constranger os alunos para instigá-los. Pela primeira vez, conhecia alguém que se tornara imune a essas provocações. A maneira natural como Amélia reagiu, se masturbando em sua frente por pura exibição, a deixou “desarmada”. Até então, nunca se sentiu assim. Isso explica em parte seu constrangimento, mas havia algo mais. 
Amélia começou a dar voltas no parque, mas ao contrário das outras vezes, foi sozinha. Com a desculpa de ter sentido a perna em um treino anterior, era um jeito de Vitória passar o tempo sem sentir aquele constrangimento. Mesmo assim, a cada volta de Amélia, os olhos se perdiam nela e em suas curvas. Lembrava-se dela nua e se perguntava o porquê daquela mulher contratar seus serviços se já tinha o corpo tão bonito. Logo em seguida, se deu conta de que esse questionamento não fazia tanto sentido e que talvez estivesse reparando demais no corpo de sua aluna. Um misto de pensamentos confusos invadiu sua mente enquanto seu rosto fingia a expressão de uma professora rígida. Ao fim do exercício, a treinadora elogiou o esforço, sem nem ter cronometrado o tempo. Amélia, é claro, percebera.
— Vitória, você está estranha. Tem algo a ver com o que fiz ontem?
A Personal respirou fundo.
— Sim, foi estranho. Por que fez aquilo?
— Bom, não sei direito. A gente conversou sobre “sentir o risco, sabe”? Eu transei com o meu marido no corredor e essa ideia me deu tesão. Aquilo foi ótimo, muito intenso, mas durou pouco. Ele pega no sono rápido, mas eu ainda estava eufórica. Fiquei pensando no que a gente conversou e me deu vontade de fazer aquilo. Principalmente depois do tanto que me provocou durante o dia.
Vitória abre um sorriso constrangido, olhado para os lados.
— Olha, me desculpa se eu exagerei. Foi aquilo o que eu disse, só queria compartilhar uma loucura minha, pois meu marido ficaria horrorizado se soubesse que me masturbo pela casa à noite.
Amélia riu ao se explicar e Vitória a acompanhou.
— Isso significa que não vai mais falar dos meus gemidos nos exercícios?
— Não, agora que você não liga, não tem mais graça.
— Que pena, estava gostando de gemer para você.
A Personal sentiu seu rosto queimar.
— Para com isso, Amélia!
A loira gargalhou.
— Desculpa, mas é engraçado ver você constrangida.
Vitória acerta um tapa no ombro de sua aluna, sem conseguir controlar o sorriso de constrangimento.
— Você me paga, viu?
— Você é quem me deve.
— Devo o quê?
— Te fiz um show ontem. Quero ter outro igual.
— Você está doida? 
— Porque, você também gosta. Pelo menos ficou vendo até o final.
O rosto de Vitória continua queimando. Ela interrompe a caminhada e respira fundo antes de responder.
— Sim, acho que posso dizer que gostei, mas é esquisito. Meu negócio é homem e tenho meu namorado. Fora que você é minha aluna, estou morando na sua casa e isso está ficando muito esquisito.
A pele branca do rosto de Amélia enrubesceu em um instante.
— Não é disso que estou falando. Sou casada, lembra? Falo daquilo que conversamos, de ter alguma amiga com quem ser um pouco louca às vezes. Fica tranquila que não troco meu marido por nada.
Vitoria torceu o lábio, numa expressão desconfiada.
— Sei não…
— Credo, Vitória. Não sou sapatona.
A personal segura o riso, mas não por muito tempo.
— Você fica muito mais engraçada quando constrangida.
Entre provocações e risos, as duas seguiram juntas até se separarem. Amélia voltou para casa enquanto Vitória foi atender outras clientes. A personal só retornara à casa horas depois. Como sempre, entrou silenciosa, tomou seu banho no banheiro de empregada e jantou em seu quarto. Tudo sem Amélia ou Arnaldo perceberem. Na cama, olhando para o teto, pensou na conversa nada comum que tivera com sua aluna. Seus pensamentos giravam em torno daquela conversa, cheia de provocações sutis, mantendo-a em uma espécie de transe, rompido apenas quando viu uma mensagem no celular.
Um sorriso abriu em seu rosto e começou a digitar sem parar. Do outro lado da conversa estava André, seu namorado que já não via há dias. A conversa entre os dois esquentava rápido e ela, em pouco tempo, leva a mão no short. Com dificuldade em digitar, passou a trocar áudios indecentes, acendendo ainda mais seu desejo. O grelo já duro dançava com seu dedo quando sua porta bateu. Excitada, pensou em ignorar, mas com a insistência, teve que se despedir do namorado para atender.
Do outro lado da porta, Amélia vestia a mesma camisola da noite anterior e carregava o mesmo falo postiço na mão. Ser interrompida em sua conversa com o namorado para algum assunto sem importância normalmente tiraria Vitória do sério. A ousadia dela, porém, provocou sua curiosidade. Ela a convidou para entrar e a loira se sentou na beira da cama, cruzando as pernas.
— O que quer?
— Nada… só conversar um pouco.
— Não conversa com o seu marido?
— Ele já dormiu. Mal encosta na cama e já apaga.
— Sei… — Vitória olha para o objeto na mão de Amélia. — Seu marido te deixou “na mão” de novo?
Amélia ri.
— Coitado, ele não me deixa “na mão”. Acho que só tenho mais vontade do que ele.
— Daí, você corre para aqui embaixo se satisfazer sozinha.
Amélia assente com um sorriso malicioso.
— Quando ao seu namorado. Ele te deixa “na mão”?
— Que nada! Talvez seja o contrário.
— Como assim?
Vitória respira fundo.
— Tenho trabalhado tanto que mal tenho tempo para vê-lo. Agora que estou sem casa, nem lugar para recebê-lo, eu tenho. Sinto falta dele.
— Aí você vai à varanda se satisfazer sozinha?
Vitória ri, acompanhada de Amélia.
— Não tão sozinha. O André conversa comigo no celular.
— É? — perguntou Amélia, com um sorriso sapeca.
— Sim, nunca vi homem tão safado. Ele me deixa doida.
As duas riem juntas.
— Ele estava te deixando doida quando cheguei.
Um sorriso incontrolável brotou no rosto de Vitória, enquanto ela assentia com a cabeça.
— O que ele te fala?
O rosto de Vitória queima enquanto ela olha para os lados, indecisa. Respira fundo algumas vezes antes de decidir o que falar.
— Mandei uma foto do quarto para ele. Daí ele fica falando que vem me comer aqui.
Amélia se afasta na cama até encostar as costas na parede e abre levemente as pernas, levando as mãos às coxas. Vitória a percebia sem calcinha. — E aí?
— Aí eu disse que não dava porque ia fazer barulho. Então, ele me disse que me comer escondido era mais gostoso. 
As pontas dos dedos de Amélia percorrem as coxas na parte interna enquanto ela morde os lábios.
— Você sempre tem esse tipo de conversa com ele por telefone?
— Sim. Te falei, ele é muito safado, como a gente se vê pouco, brincamos por telefone mesmo.
— Você parece ficar muito excitada quando ele fala com você, não é?
— É que ele descreve bem o que vai fazer comigo. Fico sempre molhada.
— Daí, você usa esse vibrador enquanto conversa com ele? — perguntou Amélia, apontando o pequeno objeto vermelho ao lado de Vitória.
— Sim. — respondeu a Personal, enquanto pegava o vibrador para ligá-lo e o enfiar no short.
Amélia reagiu, levando seu próprio brinquedo à boceta para esfregá-lo levemente no clitóris.
— O que ele faria com você aqui?
— Ele disse que me comeria de quatro.
— Você gosta quando ele te pega assim?
— Eu amo.
Amélia tira a camisola em um único movimento, ficando nua. Vitória olha o corpo de sua aluna, que se ajoelhava despida na cama e fica na mesma posição dela. A mão fazia movimentos sob o tecido do short e a outra apertava o peito sobre a blusinha. Amélia fazia movimentos parecidos, como se a imitasse. Ambas se olharam.
Incomodada com as roupas da amiga, Amélia tirou a blusa de Vitória, assustando-a a princípio. Puxou o short e a calcinha dela, em seguida a deixando nua.
— Que isso, Amélia?
— Me dá agonia ver você se tocar de roupa. Parece que está com vergonha.
— Deixa de ser chata. Eu não estou com vergonha.
— Então se entrega. Não tem graça se você não se entregar.
— Estou me masturbando na sua frente, que mais entrega você quer?
— Estou deixando você me ver. Quero te ver também.
A fala de Amélia fez o rosto de Vitória queimar mais uma vez. Sentiu-se mais úmida ouvindo aquilo do que com os áudios lascivos de seu namorado. Não havia mais qualquer inibição, apenas desejo. A preta então se pôs de quatro e levou o vibrador à boceta. Empinou bem a bunda, a virando para a loira que a assistia.
— Amo quando ele me come de quatro. Ele mete muito gostoso. Diz que fico muito gostosa nessa posição.
— É, fica mesmo. — Disse Amélia, ao começar a enfiar seu brinquedo em si.
— Você, do que gosta? — Perguntou Vitória, enquanto rebolava com o vibrador sendo esfregado no grelo.
— Gosto de montar. — Respondeu Amélia, enquanto ia para o chão, fixar a ventosa do brinquedo no chão e engoli-lo com o seu corpo. — Gosto de senti-lo dentro, parado mesmo, me preenchendo e depois rebolar do jeito que eu quero. Amo sentar numa rola bem dura e mexê-la do meu jeito dentro de mim. Me sinto muito gostosa quando rebolo na frente dele.
— Você fica mesmo bem gostosa rebolando.
— Você também, querida.
Vitória balançava os quadris para fazer o brinquedo vibrar em todos os lados do seu clitóris, mas sem tirar o olho de Amélia. A loira segurava os cabelos se rebolava com elegância, fazendo seus seios balançarem sensualmente. A boceta ensopava com aquela visão e as vibrações, mas ela queria mais.
— Me deixa te ver de costas?
Mal ouviu o pedido, Amélia sorriu. Prontamente, ela saiu de cima do falo e girou para ficar de costas para Vitória, montando no brinquedo mais uma vez. Voltou a rebolar de costas para sua instrutora, com o rosto virado para trás, olhando para ela.
— Está bom assim?
— Está ótimo. A sua bunda é linda!
Amélia reagiu, se inclinando para frente, empinando mais a bunda. Fazia agora movimentos mais contundentes com o quadril, subindo e descendo. Vitória enfiou o rosto nos lençóis, subindo mais o musculoso quadril.
— Vou malhar muito e ficar com a bunda gostosa igual à sua — disse Amélia.
Por um instante, as falas provocantes foram sendo substituídas apenas por gemidos. Quando o orgasmo se aproximava, as duas voltaram a falar.
— Isso, come a minha bunda! — disse Vitória.
— Continua, faz gostoso, faz! — disse Amélia.
As duas gozaram juntas, desabando no chão enquanto se controlavam para não gemer alto demais. Ficaram por algum tempo deitadas, Amélia no chão e Vitória na cama. Se olhavam, contemplando uma à outra.
— Eu não disse que era bom? — provocou Amélia.
— Sim, é maravilhoso! — respondeu Vitória, enquanto se ajeitava de bruços na cama.
A loira se levantou, vestiu a camisola e engatinhou na cama até subir sobre o corpo da preta. Deitou-se sobre ela, ajeitou o cabelo volumoso, abriu espaço na bochecha para lhe dar um beijo. — Boa noite, amor. — disse. Vitória respondeu, com um sorriso largo no rosto, e continuou de bruços na cama, assistindo Amélia sair do seu quarto.
Naquela posição, Vitória levou a mão ao bumbum, onde havia uma região melada. Era o mel de Amélia, que esfregara o grelo na sua bunda ao lhe desejar boa noite. Limpou com o dedo e o levou à boca para depois dormir o sono mais tranquilo desde que mudara para àquela casa.
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Uma esposa (nada) tradicional — 03 — Um pouco louca.
Vitória acordou muito cedo como sempre, mas dessa vez ainda estava exausta. Não bastou se masturbar sozinha no quarto depois do exibicionismo de Amélia. Ficou por horas na cama com a imagem de sua aluna se masturbando na sua frente. Sentia-se estranha e não era apenas o sonho. Apear do sono, fez questão de se levantar e sair antes do casal acordar, como faz normalmente. Passou o dia dispersa, enquanto dava suas aulas, para o estranhamento de seus alunos. Vitória aprendeu cedo que tinha que ser enérgica com seus alunos, pois o cansaço e os esforços tendiam a fazê-los desistir cedo. Sabia ser autoritária, ao mesmo tempo que incentivava seus alunos a não desistirem. Isso exigia um alto astral constante, algo que não existia naquele dia. Aos alunos, dava a desculpa de ter dormido pouco, o que em parte era verdade. A outra parte era a ansiedade pelo treino com Amélia.
Logo ao encontrar a aluna em sua casa, se esforçou a manter o alto astral, fingindo se esquecer da noite anterior. O treino daquele dia não seria de força, mas uma série de exercícios aeróbios. Também não seria na casa, mas sim num parque próximo. A caminhada até fora constrangedora, mas o início dos exercícios foi pior. Nos alongamentos, Amélia precisava se curvar algumas vezes e a imagem dela empinando a bunda para engolir aquele pênis postiço voltava à sua cabeça. 
Enquanto uma professora provocativa, estava acostumada a constranger os alunos para instigá-los. Pela primeira vez, conhecia alguém que se tornara imune a essas provocações. A maneira natural como Amélia reagiu, se masturbando em sua frente por pura exibição, a deixou “desarmada”. Até então, nunca se sentiu assim. Isso explica em parte seu constrangimento, mas havia algo mais. 
Amélia começou a dar voltas no parque, mas ao contrário das outras vezes, foi sozinha. Com a desculpa de ter sentido a perna em um treino anterior, era um jeito de Vitória passar o tempo sem sentir aquele constrangimento. Mesmo assim, a cada volta de Amélia, os olhos se perdiam nela e em suas curvas. Lembrava-se dela nua e se perguntava o porquê daquela mulher contratar seus serviços se já tinha o corpo tão bonito. Logo em seguida, se deu conta de que esse questionamento não fazia tanto sentido e que talvez estivesse reparando demais no corpo de sua aluna. Um misto de pensamentos confusos invadiu sua mente enquanto seu rosto fingia a expressão de uma professora rígida. Ao fim do exercício, a treinadora elogiou o esforço, sem nem ter cronometrado o tempo. Amélia, é claro, percebera.
— Vitória, você está estranha. Tem algo a ver com o que fiz ontem?
A Personal respirou fundo.
— Sim, foi estranho. Por que fez aquilo?
— Bom, não sei direito. A gente conversou sobre “sentir o risco, sabe”? Eu transei com o meu marido no corredor e essa ideia me deu tesão. Aquilo foi ótimo, muito intenso, mas durou pouco. Ele pega no sono rápido, mas eu ainda estava eufórica. Fiquei pensando no que a gente conversou e me deu vontade de fazer aquilo. Principalmente depois do tanto que me provocou durante o dia.
Vitória abre um sorriso constrangido, olhado para os lados.
— Olha, me desculpa se eu exagerei. Foi aquilo o que eu disse, só queria compartilhar uma loucura minha, pois meu marido ficaria horrorizado se soubesse que me masturbo pela casa à noite.
Amélia riu ao se explicar e Vitória a acompanhou.
— Isso significa que não vai mais falar dos meus gemidos nos exercícios?
— Não, agora que você não liga, não tem mais graça.
— Que pena, estava gostando de gemer para você.
A personal sentiu seu rosto queimar.
— Para com isso, Amélia!
A loira gargalhou.
— Desculpa, mas é engraçado ver você constrangida.
Vitória acerta um tapa no ombro de sua aluna, sem conseguir controlar o sorriso de constrangimento.
— Você me paga, viu?
— Você é quem me deve.
— Devo o quê?
— Te fiz um show ontem. Quero ter outro igual.
— Você está doida? 
— Porque, você também gosta. Pelo menos ficou vendo até o final.
O rosto de Vitória continua queimando. Ela interrompe a caminhada e respira fundo antes de responder.
— Sim, acho que posso dizer que gostei, mas é esquisito. Meu negócio é homem e tenho meu namorado. Fora que você é minha aluna, estou morando na sua casa e isso está ficando muito esquisito.
A pele branca do rosto de Amélia enrubesceu em um instante.
— Não é disso que estou falando. Sou casada, lembra? Falo daquilo que conversamos, de ter alguma amiga com quem ser um pouco louca às vezes. Fica tranquila que não troco meu marido por nada.
Vitoria torceu o lábio, numa expressão desconfiada.
— Sei não…
— Credo, Vitória. Não sou sapatona.
A personal segura o riso, mas não por muito tempo.
— Você fica muito mais engraçada quando constrangida.
Entre provocações e risos, as duas seguiram juntas até se separarem. Amélia voltou para casa enquanto Vitória foi atender outras clientes. A personal só retornara à casa horas depois. Como sempre, entrou silenciosa, tomou seu banho no banheiro de empregada e jantou em seu quarto. Tudo sem Amélia ou Arnaldo perceberem. Na cama, olhando para ao teto, pensou na conversa nada comum que tivera com sua aluna. Seus pensamentos giravam em torno daquela conversa, cheia de provocações sutis, mantendo-a em uma espécie de transe, rompido apenas quando viu uma mensagem no celular.
Um sorriso abriu em seu rosto e começou a digitar sem parar. Do outro lado da conversa estava André, seu namorado que já não via há dias. A conversa entre os dois esquentava rápido e ela, em pouco tempo, leva a mão no short. Com dificuldade em digitar, passou a trocar áudios indecentes, acendendo ainda mais seu desejo. O grelo já duro dançava com seu dedo quando sua porta bateu. Excitada, pensou em ignorar, mas com a insistência, teve que se despedir do namorado para atender.
Do outro lado da porta, Amélia vestia a mesma camisola da noite anterior e carregava o mesmo falo postiço na mão. Ser interrompida em sua conversa com o namorado para algum assunto sem importância normalmente tiraria Vitória do sério. A ousadia dela, porém, provocou sua curiosidade. Ela a convidou para entrar e a loira se sentou na beira da cama, cruzando as pernas.
— O que quer?
— Nada… só conversar um pouco.
— Não conversa com o seu marido?
— Ele já dormiu. Mal encosta na cama e já apaga.
— Sei… — Vitória olha para o objeto na mão de Amélia. — Seu marido te deixou “na mão” de novo?
Amélia ri.
— Coitado, ele não me deixa “na mão”. Acho que só tenho mais vontade do que ele.
— Daí, você corre para aqui embaixo se satisfazer sozinha.
Amélia assente com um sorriso malicioso.
— Quando ao seu namorado. Ele te deixa “na mão”?
— Que nada! Talvez seja o contrário.
— Como assim?
Vitória respira fundo.
— Tenho trabalhado tanto que mal tenho tempo para vê-lo. Agora que estou sem casa, nem lugar para recebê-lo, eu tenho. Sinto falta dele.
— Aí você vai à varanda se satisfazer sozinha?
Vitória ri, acompanhada de Amélia.
— Não tão sozinha. O André conversa comigo no celular.
— É? — perguntou Amélia, com um sorriso sapeca.
— Sim, nunca vi homem tão safado. Ele me deixa doida.
As duas riem juntas.
— Ele estava te deixando doida quando cheguei.
Um sorriso incontrolável brotou no rosto de Vitória, enquanto ela assentia com a cabeça.
— O que ele te fala?
O rosto de Vitória queima enquanto ela olha para os lados, indecisa. Respira fundo algumas vezes antes de decidir o que falar.
— Mandei uma foto do quarto para ele. Daí ele fica falando que vem me comer aqui.
Amélia se afasta na cama até encostar as costas na parede e abre levemente as pernas, levando as mãos às coxas. Vitória a percebia sem calcinha. — E aí?
— Aí eu disse que não dava porque ia fazer barulho. Então, ele me disse que me comer escondido era mais gostoso. 
As pontas dos dedos de Amélia percorrem as coxas na parte interna enquanto ela morde os lábios.
— Você sempre tem esse tipo de conversa com ele por telefone?
— Sim. Te falei, ele é muito safado, como a gente se vê pouco, brincamos por telefone mesmo.
— Você parece ficar muito excitada quando ele fala com você, não é?
— É que ele descreve bem o que vai fazer comigo. Fico sempre molhada.
— Daí, você usa esse vibrador enquanto conversa com ele? — perguntou Amélia, apontando o pequeno objeto vermelho ao lado de Vitória.
— Sim. — respondeu a Personal, enquanto pegava o vibrador para ligá-lo e o enfiar no short.
Amélia reagiu, levando seu próprio brinquedo à boceta para esfregá-lo levemente no clitóris.
— O que ele faria com você aqui?
— Ele disse que me comeria de quatro.
— Você gosta quando ele te pega assim?
— Eu amo.
Amélia tira a camisola em um único movimento, ficando nua. Vitória olha o corpo de sua aluna, que se ajoelhava despida na cama e fica na mesma posição dela. A mão fazia movimentos sob o tecido do short e a outra apertava o peito sobre a blusinha. Amélia fazia movimentos parecidos, como se a imitasse. Ambas se olharam.
Incomodada com as roupas da amiga, Amélia tirou a blusa de Vitória, assustando-a a princípio. Puxou o short e a calcinha dela, em seguida a deixando nua.
— Que isso, Amélia?
— Me dá agonia ver você se tocar de roupa. Parece que está com vergonha.
— Deixa de ser chata. Eu não estou com vergonha.
— Então se entrega. Não tem graça se você não se entregar.
— Estou me masturbando na sua frente, que mais entrega você quer?
— Estou deixando você me ver. Quero te ver também.
A fala de Amélia fez o rosto de Vitória queimar mais uma vez. Sentiu-se mais úmida ouvindo aquilo do que com os áudios lascivos de seu namorado. Não havia mais qualquer inibição, apenas desejo. A preta então se pôs de quatro e levou o vibrador à boceta. Empinou bem a bunda, a virando para a loira que a assistia.
— Amo quando ele me come de quatro, ao meter muito gostoso. Ele diz que fico muito gostosa nessa posição.
— É, fica mesmo. — Disse Amélia, ao começar a enfiar seu brinquedo em si.
— Você, do que gosta? — Perguntou Vitória, enquanto rebolava com o vibrador sendo esfregado no grelo.
— Gosto de montar. — Respondeu Amélia, enquanto ia para o chão, fixar a ventosa do brinquedo no chão e engoli-lo com o seu corpo. — Gosto de senti-lo dentro, parado mesmo, me preenchendo e depois rebolar do jeito que eu quero. Amo sentar numa rola bem dura e mexê-la do meu jeito dentro de mim. Me sinto muito gostosa quando rebolo na frente dele.
— Você fica mesmo bem gostosa rebolando.
— Você também, querida.
Vitória balançava os quadris para fazer o brinquedo vibrar em todos os lados do seu clitóris, mas sem tirar o olho de Amélia. A loira segurava os cabelos se rebolava com elegância, fazendo seus seios balançarem sensualmente. A boceta ensopava com aquela visão e as vibrações, mas ela queria mais.
— Me deixa te ver de costas?
Mal ouviu o pedido, Amélia sorriu. Prontamente, ela saiu de cima do falo e girou para ficar de costas para Vitória, montando no brinquedo mais uma vez. Voltou a rebolar de costas para sua instrutora, com o rosto virado para trás, olhando para ela.
— Está bom assim?
— Está ótimo. A sua bunda é linda!
Amélia reagiu, se inclinando para frente, empinando mais a bunda. Fazia agora movimentos mais contundentes com o quadril, subindo e descendo. Vitória enfiou o rosto nos lençóis, subindo mais o musculoso quadril.
— Vou malhar muito e ficar com a bunda gostosa igual à sua. — disse Amélia.
Por um instante, as falas provocantes foram sendo substituídas apenas por gemidos. Quando o orgasmo se aproximava, as duas voltaram a falar.
— Isso, come a minha bunda! — disse Vitória.
— Continua, faz gostoso, faz! — disse Amélia.
As duas gozaram juntas, desabando no chão enquanto se controlavam para não gemer alto demais. Ficaram por algum tempo deitadas, Amélia no chão e Vitória na cama. Se olhavam, contemplando uma à outra.
— Eu não disse que era bom? — provocou Amélia.
— Sim, é maravilhoso! — respondeu Vitória, enquanto se ajeitava de bruços na cama.
A loira se levantou, vestiu a camisola e engatinhou na cama até subir sobre o corpo da preta. Deitou-se sobre ela, ajeitou o cabelo volumoso, abriu espaço na bochecha para lhe dar um beijo. — Boa noite, amor. — disse. Vitória respondeu, com um sorriso largo no rosto, e continuou de bruços na cama, assistindo Amélia sair do seu quarto.
Naquela posição, Vitória levou a mão ao bumbum, onde havia uma região melada. Era o mel de Amélia, que esfregara o grelo na sua bunda ao lhe desejar boa noite. Limpou com o dedo e o levou à boca para depois dormir o sono mais tranquilo desde que mudara para àquela casa.
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contosobscenos · 2 months ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 02 — Hábitos noturnos
Frustrada com o marido cansado, Amélia decidiu fazer uma pequena loucura e se masturbar no lado de fora de casa. Sendo a garagem aberta, era como se fosse ao ar livre. Foi um momento consigo mesma incrível, onde gozou como poucas vezes conseguira. Só não esperava estar sendo espiada pela sua personal trainer que a alguns dias começou a se hospedar em sua casa.
O susto e o constrangimento foram tão grandes que Amélia nem conseguiu dizer nada. Apenas tirou o brinquedo de sua boceta e foi procurar a camisola. Correu para dentro de casa, ignorando as tentativas de desculpas de Vitória. Amélia custou a dormir naquela noite.
Na manhã seguinte, acordou arrependida de não ter falado nada com ela, pois sua hóspede saiu de casa mais cedo que ela e as duas só se viriam na hora do treino à tarde. Fez o café do marido e se despediu dele tentando fingir não estar tensa. Depois disso, não conseguiu se concentrar em nenhuma de suas tarefas. Foram horas sem saber o que aquela mulher estaria pensando dela. Quando Vitória chegou para o treinamento, Amélia ensaiou falar algo, mas tinha vergonha. Sentia que Vitória fingia ignorar o acontecido, mas ela se incomodava e isso se refletia em movimentos mal-executados nos exercícios.
— Amélia, você está estranha. Quer conversar?
— Conversar?
— Sim, sobre ontem.
— Ontem?
Vitória respira fundo, buscando coragem.
— Vi o que fez ontem no lado de fora e você sabe que vi. Sei que está constrangida e eu também estou. Não queria ter visto um momento tão íntimo seu. Você está me abrigando aqui e te agradeço muito e faço todo o possível para não interferir na intimidade de vocês. Espero que me desculpe e não me mande embora porque ainda não achei um apartamento novo para ir.
A fala de sua instrutora lhe deixou mais aliviada.
— Que isso, Vitória. Quem pede desculpas sou eu. Não devia fazer essas coisas fora do meu quarto.
— É a sua casa. Todo mundo tem seus lugares favoritos.
— Você tem um?
— Quando morava no outro apartamento, eu fazia sentada em cima da máquina de lavar. Era perto da janela e dava mais tesão pelo risco de ser vista. Acho que você sentiu o mesmo quando veio aqui fora.
Amélia arregalou os olhos, cobrindo a boca numa expressão de incredulidade. — Não acredito!
— Pois é! Todo mundo precisa se aliviar. Inclusive, eu estava ali fora fazendo o mesmo que você. Gozei e comecei a ouvir que tinha alguém no lado da garagem. Tinha medo de ser algum bandido, mas era você, com aquele cacetão na mão.
As duas gargalharam. Para Amélia, era como se um peso saísse de suas costas. O resto do treino seguiu normalmente, com Vitória orientando os alongamentos antes de começar os exercícios mais pesados. 
O exercício seguinte era com um kettlebell, uma bola pesada, com uma alça que os alunos balançam para baixo e para cima, impulsionado pelos quadris e pernas. Depois de algum esforço, Amélia começava a demonstrar evolução neste exercício, apresentando a postura correta e um balanço perfeito. Até, é claro, os primeiros gemidos de esforço.
— Acho que toda  vez que você se exercitar e gemer, vou lembrar daquela cena.
O Kettlebell foi largado ao chão.
— Eu não vou conseguir me exercitar com você, me deixando sem graça assim.
— Faz parte do seu exercício, não pode errar a postura, não importa o que aconteça.
— Você devia me ajudar a me exercitar, não atrapalhar.
— Acho que você se exercita mais à noite do que comigo aqui.
Vitória se divertia em constranger sua aluna. Era o seu perfil como professora implicar com o “ponto fraco” de seus alunos como uma forma de incentivo às avessas. Era da teoria de que um aluno incomodado era um aluno motivado. Porém, era a primeira vez que algo tão íntimo para usar.
 No próximo exercício, a Personal orientou sua aluna a sustentar uma barra com pesos nas costas e fazer agachamentos em sequência. Amélia se esforçou para seguir à risca a orientação, mas era constantemente repreendida por não manter a postura correta. As duas optaram por diminuir o peso e o exercício fluiu sem erros. Com muitas repetições, descer e subir ficou cada vez mais difícil, se aproximando da falha. Os gemidos de esforço da loira se tornaram inevitáveis.
— Você geme assim quando senta no seu marido?
Amélia reagiu com uma risada sem graça enquanto jogava os pesos na grama do jardim.
— Nossa, Vitória, me deixa!
— Só deixo se você fizer uma série melhor. Pensa que, quando mais você conseguir, mas você vai sentar no seu marido.
As provocações de Vitória tinham um efeito misto em Amélia. De cara, era um constrangimento enorme ouvir aquela mulher falando sobre aquele flagra a todo o momento. Por outro lado, havia um sentimento ainda incompreendido. Sempre gostou de se despir ao se masturbar, pelo fetiche de se fragilizar. O risco de alguém observar aumentava o tesão e pela primeira vez alguém a viu. A vergonha foi muito grande e Vitória fazia questão de reforçar isso, mas lá, no fundo, havia alguma forma de satisfação que Amélia ainda não entendia.
Ao contrário, criavam mais intimidade entre elas, reforçando um laço que seria apenas de treinadora e aluna. À noite, Amélia estava mais calma e, com Arnaldo, menos cansado, o seduziu ainda no corredor do andar de cima. Abraçou-o, dando-lhe um beijo lascivo enquanto esfregava a mão em seu pau.
— Vamos para o quarto, amor, sua amiga pode nos ouvir.
— Vai ouvir nada, ela vive trancada naquele quartinho. Já deve estar dormindo.
— Você não tem certeza disso. Não custa nada ir para o quarto.
— Só tenho certeza de uma coisa — disse Amélia ao se virar de costas e subir a barra da camisola, expondo a bunda empinada. — Hoje, você só me come aqui fora.
O volume no short de Arnaldo se armou em segundos. A expressão em seu rosto, cheia de dúvidas, se transformou na de um animal faminto. Amélia foi empurrada contra a parede e teve seu quadril puxado para trás até sentir a dureza do seu homem. Foi invadida em um único movimento bruto e precisou se esforçar para se manter parada durante as estocadas. O corpo volumoso batia o quadril na bunda com contundência, mas por pouco tempo. Logo Arnaldo a abraçou por trás enquanto gemia, se apoiando em seu corpo. De costas, Amélia levava a mão para trás, afagando os cabelos enquanto recebia beijos nos ombros e pescoço. 
O casal entrou no quarto abraçado aos beijos e logo foi para a cama. Arnaldo pegou no sono rápido, mas Amélia ainda estava agitada.
Apesar de não ter gozado, Amélia se sentia satisfeita em seduzir o marido a ponto dê os dois transarem no corredor. É muito raro que seja tão intenso e disposto a transar em algum lugar que não fosse o quarto. Entretanto, o que mantinha a mente de Amélia acelerada era outra coisa.
Com o marido adormecido, ela saiu sorrateira de seu quarto mais uma vez, levando seu brinquedo consigo. Caminhou a passos lentos pelo corredor, descendo a escada e cruzou a sala até a saída. Com passos ainda mais cuidadosos, se esgueirou encostada na fachada da casa até a quina. Um som peculiar, vibratório, fazia seu coração acelerar, assim como os sutis gemidos que ouvia. Espiando pela quina, viu Vitória se escorando de cosas para a parede, com os joelhos levemente dobrados. Tinha uma mão no short cinza enquanto a outra massageava o seio por dentro da blusinha branca. O movimento das mãos era nítido sob o short. No silêncio da noite, Amélia podia ouvir bem os gemidos de Vitória, assim como o som vibrante vindo de dentro do short. Um sorriso se abriu no rosto dela, que logo se transformou em uma expressão de susto quando abriu os olhos e viu Amélia lhe espiando.
— Meu Deus, Amélia! O que está fazendo aí? — disse Vitória, tentando não gritar enquanto tirava a mão do short e ajeitava o peito na blusinha.
— Desculpa, só queria ver se você faz isso mesmo ou se só falou aquilo para não me deixar nervosa.
— Amélia, você quase me matou de susto.
— Agora sabe como me senti ontem.
— Sim, mas foi sem querer. Não vim para te espionar.
— Não foi, mas parecia estar me olhando a um bom tempo.
Vitória tentou responder, mas ficaram alguns segundos buscando argumentos, sem os encontrar.
— Tem razão, mas é que não é todo dia que uma mulher fica pelada no lado de fora de casa para se masturbar. Você precisa concordar que é algo estranho.
— Acho estranho se masturbar vestida. Acho que você mexeria melhor a mão se tirasse o short.
— Aí eu ficaria mais exposta se alguma doida aparecesse para me espiar.
— Você disse que, na sua outra casa, se masturbava perto da janela só pelo risco de ser flagrada.
Vitória abriu mais os olhos, percebendo ficar sem resposta mais uma vez.
— Você presta mesmo a atenção no que falei.
— Claro, eu adorei essa história.
Um sorriso largo e envaidecido brotou no rosto da treinadora. As duas se olharam, contemplaram os corpos uma da outra até os olhares se cruzarem mais uma vez e as duas rirem o mais baixo que conseguiam, num momento incontrolável de constrangimento mútuo.
— Que loucura, isso! — disse Vitória.
— Verdade, mas me sinto bem em dividir a loucura com alguém.
A frase ecoou em Vitória, deixando-a pensativa.
— Nunca pensei desse jeito, mas é verdade. A gente esconde uma parte de nós só por medo de julgamentos.
— Por isso vim aqui. — disse Amélia ao tirar a camisola, ficando totalmente nua — vim saber como é não ser louca sozinha.
— Espera, o que você vai fazer?
— Ué, não gosta de me ver gemendo? Agora me assista.
Incrédula pelo gesto de sua aluna, Vitória apenas observou, atônita, Amélia caminhar até uma mesa e se sentar sobre ela. Abrindo bem as pernas, exibiu a boceta depilada sem o menor constrangimento e levou seu pênis de brinquedo até a boca. 
— Caramba, como consegue engolir isso tudo? — perguntou Vitória, com os olhos arregalados.
— Com muita prática. Isso aqui me ajudou a virar uma profissional e meu marido nem sabe. Só agradece. — respondeu Amélia, com um sorriso no rosto, antes de engolir aquele membro postiço mais uma vez.
A lua e as demais luzes da noite ajudavam Vitória a ver as curvas pálidas de Amélia em sua exibição. A loira não tinha vergonha alguma. Ao contrário, sua treinadora olhava aquela mulher como alguém diferente da aluna que não tinha jeito para exercícios físicos. Naquele momento, Amélia se exibia orgulhosa de seu corpo e da sua habilidade em mover os seus lábios em torno de uma piroca. Ela alternava ritmos e movimentos, ora indo e voltando, ora girando os lábios em torno do brinquedo ou mesmo chupando só a cabeça. Vitória invejava aquele repertório completo de movimentos, quase sentindo em si o prazer que aqueles lábios proporcionariam a um homem.
Amélia parou de chupar o consolo e o levou à boceta. Sorriu obscenamente para sua Personal ao esfregar o falo babado no clitóris. Rebolava em cima da mesa, explorando ao máximo o contato em seu grelo. Vitória olhava tudo paralisada. Os bicos dos seios marcaram o tecido fino da blusinha. O formigamento entre suas pernas pedia pelo carinho de suas mãos, mas ela se manteve inerte.
Amélia desceu da mesa. Caminhou até a parede e fixou o pênis nela pela ventosa.
— O que está fazendo? — perguntou Vitória.
— Meu marido me pegou assim hoje. — disse Amélia, entre gemidos enquanto ajeitava a boceta no brinquedo.
Um sorriso ainda mais lascivo tomou forma no rosto da loira enquanto empurrava o bumbum para trás. Fazia um movimento lento com o quadril, indo e voltando enquanto segurava os seios, olhando Vitória nos olhos. Mordeu os lábios para ela. Afastou o quadril até ter apenas a cabeça dentro de si e rebolou, empinada. Levando a mão ao grelo, se tocou enquanto sussurrava algo alto o bastante para sua professora ouvir: “me fode, amor, me fode!”.
Vitória assistiu Amélia se encurvar mais de repente, prendendo uma das mãos entre as coxas e apertando os seios com a outra. O quadril era jogado para trás até encostar na parede e engolir aquele falo inteiro. A loira trincava os dentes, tremendo, para não gritar.
— Obrigado pela experiência, amor. — disse Amélia antes de gemer, se separando do brinquedo. — Espero que tenha sido gostoso para você também.
Vitória não conseguiu dizer uma palavra para responder. Apenas ficou olhando sua aluna pegar a camisola no chão e vestir para depois voltar pelo caminho de onde veio. Mordeu os lábios assim que a loira virou as costas e foi para o quarto. Não conseguiu dormir sem se masturbar antes.
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contosobscenos · 2 months ago
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Uma esposa (nada) tradicional — 01 — A personal trainer
Os primeiros raios de sol rompem as frestas das cortinas, iniciando uma lenta invasão no quarto de Amélia e Arnaldo. Ela se espreguiça na cama, olha para o lado e percebe o esposo ainda dormindo. Pega o celular, olha a hora e volta sua atenção a Arnaldo, lhe fazendo um cafuné enquanto sussurra em seu ouvido que já é hora de se levantar. Insistiu até ouvir um grunhido, indicando já ter acordado, e se virou para a borda da cama para tatear o piso ainda frio até encontrar seus chinelos. Se levantou, vestindo uma camisola curta, caminhou para o corredor, desceu a escada até a sala espaçosa de sua casa e, de lá, se dirigiu à cozinha.
Preparou o café enquanto o esposo se levantava para tomar seu banho. Já desperto, Arnaldo desce apressado, reclamando de não ter sido acordado. Amélia apenas ri enquanto assiste o marido fazer sua refeição às pressas. Da mesma forma que comeu, o marido sai correndo, dando um beijo na esposa antes de sair. Agora Amélia tinha a casa inteira para ela.
Voltou caminhando para o quarto e, ainda no corredor, tirou a camisola, ficando nua enquanto entrava no quarto. Sem roupas, arrumou a cama, guardando os lençóis e o pijama do marido, assim como sua camisola. Na gaveta, pegou a primeira calcinha que viu, um top e um short jeans velho. Antes de se vestir, olhou para o fundo do armário, pensando em tirar algo dali, mas desistiu, fechando as portas.
Vestiu a calcinha, o short e o top. Amélia tinha os cabelos loiros, ondulados e um tanto volumosos, mas compridos até os ombros. Tinha os olhos castanhos e os lábios carnudos. De frente para o espelho, olhava para o seu corpo. Tinha trinta e dois anos e um corpo curvilíneo, apesar de algumas gordurinhas que não cessavam, não importava a dieta. O short jeans era curto a ponto de deixar as polpas da bunda expostas, fora alguns rasgos. Era a roupa preferida de Amélia para fazer faxina, mas só usava com o esposo ausente.
Sendo arquiteta de formação, teve sua carreira abreviada na última crise econômica. Perdeu o emprego e, enquanto o casal demitiu a empregada, Amélia assumiu todas as tarefas domésticas. No início, a perda do emprego e a dificuldade em se recolocar foram traumáticas e a ideia de permanecer como dona de casa parecia o fim de sua carreira. Com o tempo, porém, ela se acostumou. No fim das contas, Arnaldo era um engenheiro bem-sucedido, capaz de sustentar a casa, mesmo em momentos atribulados. A vida cuidando da casa era bem mais tranquila do que o dia a dia estressante de entregas de projeto de última hora. O único problema era o tédio.
Fazendo esse trabalho diariamente, Amélia conseguia arrumar o andar de cima e parte do térreo ainda pela manhã. Preparava um almoço rápido e continuava a sua limpeza e ainda no início da tarde, estava tudo arrumado. A partir daí, passava a tarde em frente a televisão. Não importava quantos canais de streaming Arnaldo assinasse, nenhum deles parecia oferecer entretenimento para manter Amélia minimamente distraída. A televisão ligada virou pretexto para dar som ambiente à casa enquanto Amélia passava suas horas no celular. A pequena tela em sua mão oferecia uma mistura bem maior de emoções. Em menos de uma hora, ela podia passar raiva, rir ou mesmo ter momentos libidinosos. Nesses casos, ela se lembrava da caixa que deixava escondida em seu armário. Olhava para a escada que subia para os quartos, mas depois desistia.
Após horas entediadas, o momento da chegada de Arnaldo se aproximava. Amélia preparava o jantar que ficava pronto minutos antes do esposo chegar. Ele, como sempre, estava visivelmente esgotado, mas abre um sorriso assim que entra em casa e vê a esposa, já de vestido e sem as roupas de arrumação de casa. O casal janta, passa algum tempo na sala assistindo alguma coisa que Amélia finge ter interesse e vão dormir.
Enquanto Arnaldo se prepara para dormir, Amélia vai ao banheiro e retorna vestindo apenas uma camisola, arrancando um sorriso malicioso do esposo. Ela engatinha sobre a cama até chegar ao short dele e o tirar. Ela pega o membro flácido e o lambe inteiro várias vezes. A cada passeio da língua, o pau de Arnaldo endurece ao mesmo tempo, em que a respiração dele ofega. Amélia passa a engolir aquilo tudo quando o percebe já mais rígido, sentindo-o endurecer totalmente em sua boca. Um vai e vem lento faz o homem se contorcer em sua boca. Amélia engatinha mais para frente, se pondo sobre o quadril do esposo, alinha o pau em sua boceta e desce, provocando gemidos mútuos. Quando ameaça tirar a camisola, Arnaldo a interrompe.
Com destreza, Arnaldo gira os corpos dos dois na cama, ficando sobre a esposa, sem sair de dentro dela. Seu corpo forte a engole em um abraço enquanto o quadril balança, empurrando a rola em um vai e vem. Amélia some sob o corpo do marido que a fode lentamente. Ela abre mais as pernas e depois envolve o corpo dele com elas. Pela respiração dele, ela pode calcular quando o gozo viria, e assim, sugeria aos sussurros “goza para mim, amor”.  Não demorou muito para o seu corpo ser ainda mais apertado contra o dele e sentir os jatos dispararem em si. Os dois se beijaram, com Arnaldo relaxando e se virando em seguida para dormir. Amélia não o acompanhou.
Casada com ele há anos, conhecia bem o quão rápido seu esposo pegava no sono. Levantou-se da cama e foi até o armário e, de lá, tirou a mesma caixa que olhara mais cedo. De lá, tirou um brinquedo com a forma de um pênis. Tinha uma ventosa na base e era todo negro. A cor era bem escura, tornando quase inviável se perceber, apenas ao olhar, o relevo acidentado, cheio de veias saltitantes. Amélia caminhou para fora do quarto na ponta dos pés até a sala, no andar térreo. Tirou a camisola e a jogou em qualquer direção, e em seguida abriu as cortinas. Os muros altos em volta da casa e as árvores no jardim impediram qualquer olhar intruso, mas permitiam a luz da lua invadir aquele espaço. Fixou o brinquedo no chão com a ventosa e alinhou aquilo à sua boceta como fizera momentos antes com o esposo. Quando desceu o quadril, fechou os olhos e abriu um sorriso lascivo.
Ajoelhada no piso, Amélia rebolou, como se tentasse explorar ao máximo aquela rola sintética dentro de si. Brincou de sentar-se com uma certa violência, balançava o quadril para frente e para trás, enquanto massageava os seios. — aí, que delícia, mais forte! — sussurrava para si mesma. Amélia rebolava olhando na direção da lua e para ela gozou. Mordeu a mão para não fazer barulho enquanto seu corpo tremia. Ficou mais um tempo, sentada com o consolo na boceta enquanto recuperava o fôlego. Se levantou, procurou a camisola, a vestiu e foi ao banheiro lavar o brinquedo. De volta ao quarto, guardou o pênis sintético cuidadosamente em sua caixa e foi dormir. Ou quase.
Apesar do prazer, Amélia se sentia culpada por fazer aquilo. Arnaldo era um homem muito conservador e cada comentário sobre outras mulheres a deprimia. O brinquedo erótico é algo que ela esconde dele, assim como o short que usa para faxinas e outras coisas. Não queria magoar o homem que sempre cuidou dela, mas tinha seus próprios desejos e não conseguir gozar enquanto transava com ele era uma questão que a incomodava. Passou então a se masturbar enquanto ele dormia, mas com o tempo isso não era suficiente. Sentia vontade de transar durante o dia também, e tinha medo de estar perdendo o interesse no marido. Precisava de algo para se distrair, pelo menos no tedioso período da tarde.
Foi assim que Amélia, na manhã seguinte, disse a Arnaldo que queria frequentar academia. Arnaldo não gostou da ideia. Disse que não gosta de mulheres que vão à academia apenas para serem paqueradas por outros homens. Amélia insistiu, dizendo que seus dias eram tediosos, o que irritou o esposo mais ainda. Arnaldo dizia não acreditar que a vida boa que ele dava a Amélia era reconhecida como “tédio”. Sem ter resposta para argumentos tão ridículos, restou a ela o silêncio. Os olhos se enchendo d’água, porém, de alguma forma, amoleceram o coração duro de Arnaldo.
— Faz o seguinte: se quer fazer exercícios, contrate uma personal para vir aqui treinar você. Te dou dinheiro para comprar roupas e os equipamentos que precisar.
Os olhos de Amélia brilharam e ela encheu o marido de beijos. Arnaldo saiu sorridente de casa, sentindo-se um marido benevolente com uma esposa que apesar de confusa, era valorosa. Amélia repetiu o rito de arrumar a casa, mas desta vez procurando indicações de personal trainers. Conseguiu a indicação de Vitória, uma profissional de vinte e seis anos que fazia atendimento personalizado.
As duas se conheceram na casa de Amélia. Vitória era negra, tinha o cabelo crespo, volumoso, que no dia do encontra usava preso. Usava um top e uma legging que deixavam evidentes a sua boa forma, deixando Amélia impressionada e esperançosa se conseguiria ter um corpo semelhante ao dela. A personal tinha o quadril e pernas bem musculosas, assim como o abdômen sarado. Mesmo os braços, apesar de não serem desproporcionais, eram bem definidos. Tinha o nariz achatado, os olhos negros que quase se fechavam completamente em seu sorriso largo. Vitória era uma mulher animada e mesmo na primeira conversa transmitia bastante otimismo para Amélia melhorar a sua forma.
Com as orientações da Personal, Amélia listou para comprar elásticos, pesos, novas roupas e até mesmo alguns suplementos alimentares. Num primeiro momento, Vitória estranhou a nova cliente só se dispor a começar os exercícios quando o marido comprasse tudo que precisava, mesmo sem saber quando. Para a sorte de Amélia, Arnaldo tinha vontade em agradar à esposa, sendo rápido em suas compras. Ainda, sim, vetou shorts mais curtos, mesmo que a esposa só treinasse em casa.
Logo nos primeiros havia um relacionamento ótimo entre as duas. Como não havia clientes após Amélia, era comum as duas conversarem bastante depois dos treinos. Foi assim que Vitória conheceu melhor a história de Amélia. Sua cliente lembrava as histórias das mulheres do tempo da sua mãe, que sonhavam e casar e ser dona de casa. Para ela, era uma surpresa ver que aquela realidade ainda existia. Já Amélia conheceu a vida difícil de Vitória, morando em um apartamento alugado, sem emprego fixo, vivendo apenas dos atendimentos aos seus clientes e alguns bicos que fazia. Na mesma hora perdeu qualquer sentimento nostálgico do tempo em que trabalhava.
Vitória, apesar de trabalhadora, tinha dificuldades em se organizar. A dinâmica de trabalho, cheia de surpresas e sem previsibilidade, tirava qualquer possibilidade de ter uma rotina regular. Quando o proprietário do apartamento onde morava requisitou o imóvel, ela não conseguiu se organizar para encontrar outro lugar e se mudar. Um dia, enquanto treinava Amélia, parecia avoada e quando perguntada sobre o problema, ela começou a chorar. Sua cliente prometeu ajudá-la, mas precisava da autorização de Arnaldo.
Ela esperou o esposo chegar em casa e pediu ao marido que hospedasse Vitória enquanto ela não encontrasse um apartamento novo. Ao ver a expressão séria do marido, insistiu, antes mesmo de ouvir a negativa. Apelou para o bom coração que dizia saber que ele tinha. Como havia prometido à Vitória, não podia dizer não a ela, então ela insistiu mais. Arnaldo, já cansado pelo dia exaustivo, aprovou que ela ficasse, desde que dormisse no quarto de empregada, no térreo, ao lado da área de serviço. Amélia não entendeu o porquê de deixar o pior quarto da casa se havia mais dois quartos livres, mas não quis questionar.
Assim, Vitória se mudou para o quarto de empregada de Amélia. A Personal tinha poucos móveis que ficaram amontoados na garagem durante a estadia. Era agradecida pela ajuda de Amélia, mas entendia que precisava ser discreta, evitando ao máximo interagir com o casal. Acordava cedo e saía de casa antes mesmo de Arnaldo, voltando apenas na hora do treinamento de Amélia. Jantava no próprio quarto, não importava o quanto sua cliente a convidasse. Tentava ao máximo ser invisível, deixando de falar raramente com Arnaldo e até mesmo o próprio esquecer da presença dela. Apesar das atribulações, Amélia conseguira seu objetivo: tinha dias menos tediosos, não tendo mais pensamentos libidinosos durante as tardes. 
O mesmo não podia ser dito das noites.
A nova rotina de exercícios físicos não aplacou o desejo de Amélia, apenas o deixou mais intenso. A vontade da loira era de agarrar Arnaldo assim que chegasse em casa, mas se continha pela presença de Vitória no quarto da empregada. Ela segurou sua vontade durante todo o jantar, chamando-o para o quarto logo em seguida. Arnaldo concordou, mas não da forma como ela queria. Muito cansado, o esposo só queria dormir. A exaustão era tanta que o homem ignorou todas as investidas da esposa, deixando-a frustrada. 
Com o marido apagando poucos minutos após se deitar, Amélia não fez muita questão de abrir o armário e pegar sua caixa silenciosamente. Olhou para a cama, viu o marido apagado e saiu do quarto com passos firmes e desceu até a sala. Pensou em tirar a camisola, mas olhou para o vão para cozinha e imaginou que poderia ser flagrada por Vitória a qualquer momento. Mais do que tesão, Amélia sentia uma pontada de raiva pela frustração com o marido e não queria pensar muito em uma solução. Abriu a porta e foi para o lado de fora.
Despreocupada com os vizinhos devido aos muros altos, se despiu ali. Encostando o corpo na parede enquanto massageava os seios e levava o brinquedo à boca. Todo o tempo preparando o jantar para o marido e tudo que ela pensava era em engolir a rola dele e deixá-la dura entre seus lábios. Finalmente podia se saciar, passeando a língua pelo membro sintético. com os olhos fechados. Com uma mão livre apalpando o seio, fechou os olhos, se imaginando com o pau do marido na boca. Brincou de engolir apenas a cabeça e levou a mão a boceta. Os dedos agitavam lentamente o clitóris, assim como aqueles objetos deslizavam na boca. Apesar do tamanho, Amélia conseguia engolir tudo e fazer o vai e vem com tranquilidade.
Tirou o brinquedo completamente babado da boca e o levou ao clitóris, pressionando-o suavemente com a cabeça. Abriu um sorriso sapeca no rosto com a facilidade de deslizar. Assim, começou a rebolar, escorada na parede e esfregando o grelo naquele pau de borracha. Emite gemidos sutis com os olhos fechados. Acelerou o ritmo com um sorriso ainda mais lascivo e depois diminuiu até parar.
Amélia abriu mais as pernas e levou o consolo para dentro de si. Deu um gemido longo e manhoso ao sentir os lábios serem afastados, dando passagem à rola sintética que lhe preenchia. Ao começar os movimentos, sussurrava para si mesma: “isso, me fode!”. Ela inseria e tirava aquela piroca enquanto a outra mão dançava com o clitóris. Seu quadril não se mantinha parado, pois rebolava como se quisesse achar os melhores ângulos para ser penetrada. Socou aquele brinquedo dentro de si mais rápido, sussurrando obscenidades para si mesma até seu corpo começar a tremer.
Com um sorriso mais largo no rosto, se permitiu um gemido mais alto, ainda que não fosse escandaloso. Deixou o brinquedo alojado na boceta enquanto se arrastava na parede até se sentar nua no chão. Amélia aproveitava ao máximo aquela sensação, passeando as mãos pelo corpo enquanto sua respiração voltava ao ritmo normal. Havia um sorriso de satisfação em seu rosto que se desmanchou ao olhar para o lado e ver Vitória olhando da quina da parede.
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contosobscenos · 2 months ago
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O silencioso prazer da esposa do chefe — Final
Walter não fazia ideia do que acontecera naquela casa, mas tinha certeza de seu plano ter funcionado. Gabriela estava extremamente incomodada com algo que ela fazia questão de não falar. Estava certo de ter feito ela se frustrar com Tobias, pois nem o nome do rapaz ela citava. Continuou investindo em levar a esposa para lugares distantes para ser fodida por terceiros. Para sacramentar, contratou 3 homens brutos para foder a sua mulher. 
— Podem fazer o que quiserem, pois ela aguenta tudo. Só deixem o cuzinho para mim. — disse Walter aos homens que cercavam a porta do passageiro de seu carro.
Gabriela saiu do carro com os olhos brilhando e, antes mesmo de fechar a porta, tinha as mãos dos três possuindo o seu corpo. Vestia um vestido curtíssimo, barato, perfeito para ser rasgado por homens rudes. A loira era dedada, bolinada e estapeada. Sua bunda ficou rapidamente vermelha de tanto apanhar, mas apesar dos gritos, não tirava o sorriso do rosto. Ajoelhou-se no meio dele e provou cada pica. Era chamada de piranha, puta, vagabunda enquanto mamava as rolas. Os tapas na cara eram frequentes, mas ela não reclamava, pelo contrário. Quanto pior fosse seu tratamento, ela chupava com mais vontade.
A loira se sentou no pau de cada um. Fez questão de gozar em cada pica antes de ficar de quatro e implorar para os homens se revezarem na sua boceta. Ela recebeu mais puxões de cabelo, tapas na bunda e os piores adjetivos que uma mulher poderia ouvir. Os xingamentos ecoavam pelo campo aberto, assim como os gemidos descontrolados de Gabriela e a percussão rítmica do quadril batendo contra a sua bunda.
Muita porra foi jogada em seu corpo. Os homens saíram felizes com o dinheiro recebido e impressionados com o fato daquela mulher realmente aguentar aquilo tudo. Walter assistiu passivamente sua mulher ser feita de puta como nunca, mas o que o deixou feliz mesmo foi a recusa pelo banho de mangueira. A dispensa do novo fetiche era a prova definitiva de que sua esposa finalmente esquecera Tobias. Ao invés disso, secou sua mulher com uma toalha, num momento extremamente sensual em que Gabriela rebolava de quatro, gemendo ao ser enxuta. A loira encontrou seu limite e estava cansada demais para dar o cu, mas Walter não se importou. Passaria a noite de pau duro, mas satisfeito em ter alcançado seu objetivo.
No trabalho, se divertia ao interpretar o silêncio de Tobias como o de frustração.  No dia seguinte à visita, fez questão de perguntar à Paula como havia sido. — Foi ótima! Resolvemos muitas coisas com ela! — disse a estagiária. Walter riu, deixando Paula e Tobias sem entenderem o motivo da graça. Quanto sozinho com o estagiário, ele o provocava. — Acho que a Gabriela se esqueceu de você, rapaz. Ela nem toca mais no seu nome — disse, para em seguida gargalhar.
Walter nunca viu Tobias como um “homem de verdade”. O perfil introspectivo do rapaz era o oposto de tudo que entendia como masculinidade e desprezava ver uma mulher como Gabriela se interessar por aquele tipo de homem. Seu casamento se sustentava pelo pacto liberal entre os dois, onde Gabriela poderia se divertir com quem quisesse, desde que o esposo tivesse algumas exclusividades. Não se tratava apenas de dar conta da mulher fogosa. Walter admirava tanto aquela mulher deliciosa, que fantasiava em assisti-la ser comida da forma que entende que deve ser. Gabriela, agradecia.
Não entendia o interesse da loira pelo rapaz, e justificava aquilo apenas por uma curiosidade. Ela passaria logo, mas Walter fez questão de acelerar o processo. Pôs Paula para trabalhar junto a ele, inclusive no trabalho da reforma do apartamento. Ele conhecia a esposa. Gabriela, apesar de fogosa, não suportava ver o marido olhar outras mulheres e mesmo os amantes, não podiam repetir, pois com um pouquinho de apego emocional vinha um ciúme quase irracional.
Ele achava engraçado o ciúme da esposa, pois ao observar o dia a dia de Tobias e Paula, notava claramente não haver nada entre os dois. Paula também era tímida e os dois, sempre muito quietos, só falavam sobre o trabalho. Às vezes, Walter ria sozinho com a competência com a qual manipulou as pessoas a sua volta.
Quando a dupla de estagiários terminou o projeto de reforma, fez questão de liberá-los para irem até o escritório onde Gabriela trabalhava para apresentá-lo. Sentia-se torturando o rapaz, forçando-o a confrontar-se com uma versão nada amável da esposa que provavelmente ainda não conhecia. A presença de Paula, é claro, deixaria tudo mais constrangedor.
Gabriela trabalhava em um grande escritório de arquitetura. Lidava com inúmeras pessoas todos os dias enquanto coordenava equipes e visitava as construções de seus projetos. Todas essas pessoas tinham a mesma impressão da loira: uma mulher elegante, extremamente educada e muito gentil. Mesmo quando precisava chamar a atenção de alguém, o fazia com uma certa doçura, ao contrário do esposo, que sempre tratava os funcionários aos gritos. Sua beleza capturava a atenção de todos a ponto de sempre fazer as pessoas se calarem à sua volta. Todos baixavam o seu tom para ouvi-la.
Se vestia sempre bem, seja com saias, ternos, calças sociais ou jeans, usadas para visitar obras. Não fazia escolhas provocantes, mesmo para maquiagem, usava o mínimo. Suas curvas, porém, nunca passavam desapercebidas. Flertes sempre aconteciam, mas Gabriela nunca permitiu ninguém do meio profissional se aproximar. Sabia lidar com os homens mais afoitos com sua sutileza habitual, deixando-os constrangidos sem fazer muito esforço. Todos a viam como uma mulher íntegra.
Naquela tarde, fora pega de surpresa pela secretária. Fora chamada para atender uma dupla de jovens que dizia ter um projeto para lhe apresentar. Não era um dia bom para parar de trabalhar sem motivo de urgência, mesmo assim foi à recepção. Quando reconheceu ambos, estranhou, sem entender o motivo de estarem ali, sem nenhum aviso. Quando Paula disse terem sido enviados por Walter, ficou ainda mais confusa.
Numa rápida consulta à secretária, conseguiu achar uma das várias salas de reuniões que estivesse vazia e os levou até lá. Tudo com sua tranquilidade habitual, mas um pouco menos amorosa do que o normal. 
— Me mostrem o projeto. Peço que sejam breves, pois estou muito ocupada hoje. — Disse Gabriela, sem olhar nenhum dos dois nos olhos.
Cada um se sentou de um lado dela e Paula apresentou todos os desenhos.
— Está ótimo. Farei o pagamento de vocês agora mesmo. Obrigada pelo bom trabalho. — disse Gabriela, num tom de voz calmo, mas ainda fria. Fez menção a se levantar, mas Paula segurou a sua mão.
— Está chateada conosco?
— Não estou chateada. Apenas quero voltar ao meu trabalho. Tenho entregas nesta semana, não posso jogar conversa fora.
A loira tenta se levantar mais uma vez, mas Tobias a segura em sua coxa, próximo ao joelho, onde a saia já não cobria o seu corpo. Ele a olhou profundamente nos olhos. Estava claro que precisava dar uma satisfação à dupla.
— Vocês sabem o que fizeram. Tive que inventar uma história para contar aos vizinhos e fazê-los ignorar os barulhos de vocês antes de o meu marido chegar. Tive muita sorte dele não ficar sabendo.
— Desculpa por isso. — disse Paula.
— Isso não importa — disse Tobias. — O que interessa é: você gostou do que viu?
— Sou uma mulher casada, Tobias. Me respeite. — disse Gabriela, de um jeito um pouco mais ríspido.
— Sei bem o que é — sussurrou Tobias enquanto avançava com a mão para dentro da saia de Gabriela — e ela também.
A mão de Paula também repousa sobre a coxa da loira. — A gente não liga. Só queríamos saber se você gostou.
— Isso importa?
— Sim, porque eu adorei. — Disse Paula — quando você abriu a porta, eu quis sair correndo, mas o Tobias não deixou. Só que você ficou parada me olhando e aquilo me deixou tão excitada, que passei a querer dar com você me olhando.
Gabriela respirou fundo enquanto as mãos dos dois ganhavam espaço em suas coxas por baixo da saia. Pensou em responder “não”, mas quando os lábios de Tobias tomaram o seu pescoço, sua única resposta foi um gemido.
A sala de reunião era completamente fechada, conferindo privacidade a quem ali estivesse. As divisórias, porém, tinham um isolamento acústico prejudicado. Era possível ouvir as conversas na sala ao lado, ainda que não se conseguisse distinguir o que diziam. Quando os lábios daquele rapaz tomaram o seu pescoço, Gabriela quase se descontrolou no gemido.
— Ela está esperando a sua resposta. — Provocou Tobias para depois chupar a sua orelha.
A loira nunca se interessara por mulheres, mas naquele momento não sabia o que fazer com a mão quente de Paula se aproximando da sua boceta. Tobias chupava o seu pescoço, instigando-a para falar. Seus gemidos subiam de volume pouco a pouco.
— Tudo bem, eu assumo. Fiquei impressionada com você aguentando aquele pau todo. A rola dele me deixa louca, mas ainda dói bastante quando entra e você dá a sua bunda tão fácil. Fiquei com inveja. Queria ser a puta dele no seu lugar.
— Então, por que está chateada conosco? — perguntou Tobias. As mãos encostavam na boceta da loira, que começava a se contorcer.
— Porque tenho ciúme. Não posso me apegar a nenhum macho que fico possessiva. O Walter nunca me deixou dar para o mesmo homem mais de duas vezes.
A mão de Paula deixou a saia da loira e percorreu o copo por cima das roupas. Alisou os seios por cima da blusa e alcançou os botões abertos, abrindo mais alguns até lhe exporem os seios. Eram macios na mão de Paula.
— Então, você não quer deixar o Tobias me comer?
— Não, o pau dele é só meu.
— Posso ser sua também. — Provocou Paula ao apertar o seio da loira por dentro do sutiã.
— Não gosto de mulher. — disse Gabriela, sem muita convicção.
— Você gosta é de putaria. — respondeu Paula, antes de beijar a loira.
No primeiro toque dos lábios, Gabriela recuou o rosto, como se fugisse. Porém, quando o toque macio daquela língua ameaçou sair de sua boca, se projetou contra Paula, tentando a engolir. Quando os lábios desgrudaram, as duas ficaram se olhando. Paula, com um olhar lascivo, e Gabriela, assustada, se encaravam até Tobias puxar a loira para um beijo. Gabriela não era mais dona de si, sendo dividida pelos dois estagiários.
A porta é forçada e assusta o trio. Por sorte, Gabriela fechara antes da reunião começar. Sentada na mesa, de pernas abertas, Gabriela era beijada pelos dois. Com a camisa aberta e a saia suspensa até a cintura, tinha a mão de Paula lhe apertando um seio e outro exposto. Tobias lhe enfiava os dedos na boceta, a fodendo lentamente. Com alguém tentando entrar, ela precisava controlar seus gemidos e responder.
— A sala está ocupada. Estou em reunião.
— Temos uma marcada para daqui a cinco minutos. Pode liberar a sala, por favor?— disse a voz do outro lado.
Sem argumentos, Gabriela se levanta dizendo estar liberando a sala. Com a saia toda suspensa, Paula se apossou dela com as mãos, se arrastando por trás.
— Que bunda grosseira — disse Paula, apalpando a loira.
— Dá para fazer muita coisa em cinco minutos — disse Tobias, enfiando a mão na calcinha.
— Aqui não! Gente, é o meu trabalho, não posso fazer isso aqui. Ninguém sabe que sou puta casada.
— Que tal outro lugar? Eu te ajudo com seu buraquinho. — Sussurrou Paula, também deslizando a mão em sua calcinha, por trás.
Quando o dedo da estagiária lhe alcançou as pregas, Gabriela mordeu os lábios tentando prender o gemido enquanto ficava na ponta dos pés. O gemido manhoso escapuliu por seus lábios, restando a ela torcer para não ter sido ouvida.
— Tudo bem, vamos para a escada. — disse a loira, tirando os dedos dos dois de si para em seguida ajeitar sua calcinha e o resto das roupas.
Gabriela saiu da sala dizendo que precisaria sair e pedindo para avisarem sua equipe que teria que continuar o projeto sem ela por mais um tempo. A loira estava eufórica, sem aquela tranquilidade habitual. Os colegas imediatamente perguntaram se estaria tudo bem, pois estava claramente alterada. Gabriela não conseguiu pensar em uma desculpa, dizendo apenas ser um problema pequeno, mas que precisava ser resolvido na hora.
— É na obra do Walter. — disse Paula, enquanto Gabriela andava com passos apressados.
A loira atravessou o hall dos elevadores, indo para a escada de incêndio. Naquele espaço vazio, enclausurado, reinava um silêncio, rompido apenas pelo bater das portas de ferro, que ecoavam por todos os andares. Ela subiu alguns andares até parar em um patamar. Abriu o zíper traseiro e deixou a saia cair ali, exibindo a bunda generosa e sua calcinha minúscula.
— Vocês querem me comer aqui? Então façam valer a pena.
As mãos seguraram firme no corrimão enquanto empinava o quadril, já esperando o que viria.
— Ai, minha bunda, porra! — Gritou, quando seu bumbum ardeu pelo tapa forte. A loira se assustou com o próprio grito ecoando por todos os andares.
Mais de um tapa foi dado em Gabriela, para deleite de Paula, que finalmente assistia Tobias com outra mulher. Sua blusa, tênis, calça, calcinha e sutiã eram retirados. Foi a primeira a ficar completamente nua dos três. Ao ver a loira se ajoelhar na frente dele, a acompanhou.
Enquanto Gabriela mama Tobias, Paula se ajoelha atrás dela, lhe despindo da camisa e sutiã, restando apenas a calcinha. — Me mostra como você chupa — provocou. Gabriela segura as coxas de Tobias, se negando a tocar em seu membro. Leva a boca diretamente à glande e faz os lábios abraçarem-na suavemente. Num movimento sutil, deixa apenas a cabeça, girando a boca para aumentar o contato. Dedica-se apenas àquela parte passeando com a língua em torno da boca. Em um movimento mais longo, avança sobre o corpo dele, engolindo o pau todo.
— Que delícia — sussurrou Paulo no ouvido da loira, enquanto lhe invadia a calcinha com a mão, arrancando dela um gemido abafado pelo pau na boca. Esse era o único som, até a porta de ferro bater mais uma vez.
Gabriela se assusta e tenta tirar a boca do pau, mas Tobias segura o seu cabelo. Devido ao eco do espaço, era difícil saber qual andar era, e se os sons de passos eram de subida ou descida. Imobilizada pelo casal, a loira sentiu medo de ser flagrada com a boca no pau de um homem e uma mulher lhe tocando a boceta. Mesmo manter o silêncio era difícil, pois Paula lhe dedilhava o grelo com maestria. Gemidos sutis escapavam abafados. Quando a porta bateu mais uma vez e o silêncio voltou, ela foi solta, sorria lasciva assim que tirou o pau da boca.
Foi a vez de Paula chupar. Ela fez Tobias se sentar nos degraus e mergulhou a boca entre suas pernas. Lambeu a rola inteira mais de uma vez antes de engoli-la, enquanto Gabriela tirava as calças e a cueca de Tobias. Logo, as duas estariam mamando sua rola juntas, como feras esfomeadas. Tobias, entretanto, tinha outros planos. 
Percebendo estar prestes a gozar, ele se levantou e levou as mulheres andares acima. Cruzou a porta para o terraço, onde o silêncio era substituído pelos sons da cidade. A luz do sol iluminava o corpo nu do rapaz em contraste com as sombras da torre de escada. Paula cruzou a porta com receio e Gabriela não ousou, receosa.
Tobias balançou o pau e beijou Paula na boca. Uma sensação súbita de desespero se abateu sobre Gabriela. De novo, sentia que perderia Tobias para Paula e não aceitava aquilo. Lentamente, ela cruzou o limite da proteção da escada de incêndio, indo para o ar livre do terraço. Enquanto tentava cobrir o corpo com as mãos, a loira via os prédios mais próximos, ou mais baixo, ou mais longe. Atrás deles, a torre de escada os escondia.
O rapaz fez um sinal para o chão e as duas se ajoelharam, engatinhando em sua direção. Tobias alternava em segurar cada uma pelo cabelo e foder a boca. Com passos para trás, Tobias conduzia ambas a engatinharem em sua direção, saindo da projeção da Torre de escada. Foi uma surpresa para os três que, do outro lado, tivesse uma obra em andamento.
Assim como toda a obra que Gabriela vai, as máquinas, equipamentos e pessoas silenciam. Os homens se aproximaram da borda do prédio ainda em construção para observar duas mulheres chupando um homem. Gabriela, apesar de se assustar de início, já não se importava mais. Apenas torceu para que o fato de estar de quatro atrapalhasse qualquer pessoa a reconhecê-la. Enquanto a loira tinha a rola de Tobias na boca, sentiu sua bunda abrir e o toque carinhoso da língua de Paula em seu cu.
— Ai, porra! Agora são dois, além do meu marido, comendo o meu cu! — Gritou Gabriela. Com um sorriso malicioso no rosto, se importava cada vez menos em ser ouvida pela plateia na obra ao lado.
A carícia da língua invasiva era só o começo. Paula lhe enfiou um dedo no cu e a fodeu.
— Paulinha, fode meu cuzinho. — Gritou, antes de se voltar para Tobias. — Olha, o que você fez? Agora virei puta de mulher também.
O sorriso sapeca não saiu do rosto da loira, exceto quando se assustou com suas pregas se abrindo. Um segundo dedo lhe invadiu.
— Amor, ela quer arregaçar o meu cuzinho — disse à Tobias, antes de iniciar um sensual rebolado.
Paula acelerou os movimentos e fodeu Gabriela mais forte e de repente parou, entregando-a a Tobias. O rapaz pegou a loira e a levou até a parede da torre da escada e a pôs de pé ali. Não havia mais qualquer chance de cobertura, pois não estava mais de quatro. Estava de pé, contra a parede e empinando o rabo para receber a rola grossa de Tobias em seu buraco mais apertado. Para a sua surpresa, Tobias entrou em seu corpo sem nenhuma dificuldade dessa vez. A loira pode gemer à vontade, com um sorriso no rosto, com o prazer de ter uma piroca grossa no cu. Enquanto fodida, viu Paula se encostar na mesma parede e lhe dar um beijo na boca. Ela tinha dois dedos lhe prendendo o grelo, fazendo movimentos prazerosamente sutis.
Os braços de Gabriela seguravam firme na parede, pois Tobias a fodia com força.
— Isso, fode o cu da sua puta.
— Mais alto! — orientou Tobias ao dar um tapa na bunda de Gabriela.
— Isso, meu amor, enfia essa rola grossa no cu da sua puta! — respondeu a loira, gritando o bastante para ser ouvida pela plateia.
— Só dela? — Perguntou Paula, dando-lhe outro tapa.
— Sou sua puta também! Meu cuzinho é de vocês dois!
O grito desavergonhado de Gabriela excitou Tobias mais ainda. Mais uma vez, ele tirou o pau para gozar no corpo de Gabriela. Podiam ser ouvidos aplausos da obra ao lado, enquanto Gabriela gozava em seguida nos dedos de Paula. Os dois gritaram juntos, se apoiando na parede quanto quase perderam as forças nas pernas.
Com a adrenalina baixando, Gabriela se deu conta de ter as costas e a bunda meladas por Tobias mais uma vez. Ao perguntar como ela vestiria suas roupas, foi colocada de novo contra a parede. Sentiu a língua delicada de Paula percorrer todo o seu corpo, em busca de qualquer porra sobre ele derramada. Apoiada contra a parede, a loira se empinou enquanto abria mais as pernas, entregando sua intimidade para ser chupada. A cena, mais uma vez, era aplaudida pelos peões que avistaram tudo. Paula ainda chupou o pau de Tobias e foi masturbada por Gabriela. 
Os três voltaram pela escada, pegando as roupas que ficaram pelo caminho. Gabriela precisou de um tempo para deixar a euforia passar e voltar a transparecer a serenidade de sempre. Ao voltar ao escritório, ouviu histórias de que teria havido uma orgia na cobertura daquele prédio. Um vídeo surgido nos grupos de trabalho virou a sensação da empresa por dias, deixando Gabriela assustada. A distância na qual o vídeo foi gravado deixou seu rosto menos definido, mas para ela, ainda era nítido. Entretanto, ninguém reconheceu a loira comida no cu enquanto era filmada. Naquela empresa, ninguém cogitaria que Gabriela faria algo assim.
Tobias e Paula voltaram para a obra, recebidos pelo sorridente Walter. Quando perguntados sobre como foi a apresentação, a estagiária respondeu que Gabriela olhou tudo com muita rapidez, mas que aprovou.  O engenheiro gargalhou, apontando o dedo para Tobias. Se divertira tanto com o sucesso do seu plano que dispensou a dupla mais cedo. O riso sumiria do seu rosto, ao abrir o telefone e receber o último vídeo distribuído em todos os grupos de obras da cidade.
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contosobscenos · 2 months ago
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O silencioso prazer da esposa do chefe — Parte 3
A lua naquela noite brilhava tanto que as luzes da cidade eram quase desnecessárias. Para Gabriela, que estava a quilômetros de qualquer centro urbano, seria uma oportunidade única de admirar a lua. Seria, se ela não estivesse de quatro com um homem empurrando um pau na sua boca. 
A fricção da pele delicada dos joelhos na terra batida não a incomodava, desde que tivesse uma boa rola preenchendo sua boca. Ela tinha mais do que isso, pois outro homem lhe fodia a boceta por trás. Naquele matagal, afastado de tudo, a loira queria gritar, mas não podia devido à boca bem ocupada. Podia se expressar apenas enquanto os homens trocavam de posição.
— Amor, amei o presente. Fez sua cachorra feliz — gritou Gabriela, olhando para Walter encostado no carro, de braços cruzados. O marido sorriu, assistindo à esposa ser comida por dois homens que se revezavam entre sua boca e sua boceta. Ela foi tratada como uma puta, ou pior. Era apenas a boneca daqueles dois. Podia sentir o orgasmo de ambos chegando, fazendo questão de tirar uma das rolas da boca e gritando que queria que gozassem em cima dela. Foi atendida, recebendo porra de ambos nas costas e no rosto.
Os homens se vestiram e Walter deu um envelope recheado de dinheiro à casa um. Gabriela, continuava de quatro esperando seu marido pegar uma mangueira e lavar seu corpo. Apesar de tudo aquilo ser sua ideia, o novo fetiche em tomar banho de mangueira o incomodava. Mesmo assim, ele o fazia, achando que seria ideal desacostumar a mulher lentamente com Tobias. Após o banho, a loira mantinha sua posição.
— Agora quero no cuzinho, amor!
Após dizer aos vizinhos que um problema em sua tv sintonizou em um canal pornográfico sem querer, Walter passou a pensar em jeitos de afastar Tobias de Gabriela. Ameaçar o rapaz não funcionava, pois o fogo no rabo da própria esposa era outro problema. Pensou em incentivá-la a parar de pensar no estagiário. Ao invés de encontros casuais, pagava homens, sempre mais de um, para fodê-la de jeito em lugares bem afastados. Assim, ela se esbaldava na putaria com pessoas que ele não precisasse encarar no dia seguinte. Enquanto isso, sobrecarregava Tobias de trabalho, mas o impedia de ficar até mais tarde. Assim, surgiu a ideia de Tobias ter outro estagiário para lhe ajudar. Walter pediu sugestões e vetou todas do sexo masculino. Quando Paula bateu em sua porta, tinha certeza de ser a funcionária certa.
Era negra, com cabelos cacheados até os ombros. Muito bonita e um tanto tímida, o que fazia dela um par perfeito para Tobias. Walter fazia questão de que ambos trabalhassem sempre juntos. Isso incluía a reforma do apartamento. O engenheiro sabia da esposa ciumenta que tinha e planejava que ela perderia o interesse assim que o visse acompanhado. Ele, é claro, alimentava esse ciúme toda vez em que Gabriela perguntava por Tobias, comentando da nova parceira e de como ambos trabalhavam bem juntos. A loira nada dizia, mas Walter percebia os sinais sutis de incômodo, como o fato dela mudar de assunto bruscamente. Assim, Walter deu sua última cartada. Quando Tobias disse ter algumas dúvidas sobre o apartamento e pediu mais uma visita, ele mandou Paula ir junto. 
Gabriela já não tinha mais tanto medo de ser ouvida como antes. Esperou a visita vestindo um short jeans bem justo e uma blusa branca. Não ostentava o semblante doce, mas sim o lascivo, pois já pensava em só discutir a reforma do apartamento após ser muito bem comida. Ver o rapaz chegar junto de outra moça foi um choque.
A loira quase não conseguia disfarçar a decepção. Nem a expressão doce e nem a lasciva, Gabriela era lacônica, falando o mínimo possível com os dois. O olhar sério chegava a lembrar o do marido, principalmente quando conversava com os braços cruzados. Os dois não tinham nada a perguntar à Gabriela, restando a eles apenas tirar algumas medidas. A loira observava ambos trabalhando juntos numa sintonia silenciosa que a irritava. Decidiu sair e espairecer.
— Essa é a mulher que você está comendo? A esposa do Walter?
— Sim, mas fala baixo que os vizinhos podem ouvir.
Ela é bonita, mas é meio estranha.
— Nunca a vi assim. Geralmente, ela é gentil.
— Será que está com ciúmes?
— Por quê? Ela nem te conhece.
— Ah, mulher sabe dessas coisas.
— Então, ela sabe como você me treinou para ser entrevistado aqui?
Um sorriso safado nasceu no rosto de Paula.
— Você lembra, não é?
— Claro que eu lembro.
— Te ensinei a perder a vergonha e agora fica comendo a mulher do chefe.
Os dois riem. Quando o silêncio volta àquele quarto, Paula se inclinou, se apoiando com as mãos sobre a cama. Fez força algumas vezes, testando sua rigidez.
— Já a comeu aqui? — perguntou Paula, abrindo um sorriso malicioso ao perceber os olhares de Tobias para os seus quadris.
— Não, a gente não pode fazer isso aqui. Os vizinhos ouvem.
— Então não rolou nada nessa casa?
— Só uma vez, na área de serviço.
— Não pode no quarto, mas pode na área de serviço?
— Sim, não devia acontecer, mas eu não resisti. Nem ela.
Paula mantinha o sorriso lascivo e foi na direção de Tobias. Beijou-o na boca, alisando seu pau.
— Será que consigo deixar você fora de controle também?
O pau de Tobias endureceu na hora. A língua de sua miga lhe invadia a boca deliciosamente. As mãos imediatamente buscaram a bunda dela, a puxando para si.
— Nossa, você ficou safado mesmo! Gostei, mas a gente está trabalhando.
A preta fez uma careta e empurrou o colega, voltando-se ao armário que vieram medir. Mal virou as costas e sentiu as mãos possuírem sua cintura, o volume duro ser pressionado contra a sua bunda e as mordidas no seu pescoço. Revirou os olhos na hora.
— Para com isso, que ela deve estar chegando.
Tobias não respondia, apenas apalpava os seios de sua amiga por cima da blusa. Mesmo Paula não resistiu por muito tempo, fazendo questão de tirar a blusa e deixar seus seios livres para serem bocados. Ela foi virada de frente para ele e seus mamilos foram abocanhados. A língua macia, se esfregando nos bicos, provocava arrepios. Ela acariciava os cabelos do rapaz enquanto chupada. Logo aqueles lábios famintos desceriam e Paula não o atrapalharia em retirar sua calça. Rapidamente estava nua, de pernas abertas na cama de sua cliente, com seu colega de trabalho ajoelhado entre suas pernas. Suas mãos apertavam os lençóis enquanto se contorcia, segurando os gemidos. Seu colega brincava com a língua em seu grelo.
— Você está chupando bem melhor, mas quero gozar no seu pau.
Paula arrancou as roupas de Tobias e o conduziu a se deitar sobre a cama. Sentando-se sobre ele. Um sorriso se formou em seu rosto enquanto a rola grossa escorregava para dentro da sua boceta. Gemeu no primeiro rebolado. 
— Essa cama é boa para trepar, será que o marido a come aqui?
— Pelo que sei, sim, ela dá para outros fora de casa e aqui é só o marido.
— Estou gostando cada vez mais dessa mulher.
Paula tinha pressa, pois não sabia quando Gabriela retornaria. Rebolou forte, se esfregando no corpo de Tobias, enquanto a piroca grossa entrava e saía de dentro de si. Sentia as mãos deles apertarem seus seios enquanto o olhava nos olhos, sem parar de rebolar. Paula gozou, esfregando a boceta cada vez mais forte no corpo de Tobias. Ela desabou sobre o corpo dele, mas não por muito tempo, pois seu amigo queria mais.
Conhecendo-o bem, ela se pôs de quatro na cama e logo sentiu a cabeça da rola pincelar entre seus lábios.
— Me mostra o que você faz com ela!
Olhando para trás, Paula viu Tobias se abaixar atrás de si. Sentiu as mãos abrirem a sua bunda e a língua deslizar em suas pregas.
— Saudades dessa língua no meu cuzinho…
Paula gemia cada vez mais alto, arrepiada pelas carícias tão íntimas de seu amigo. Seu quadril movia discretamente, buscando o melhor contato daquela língua. Fechava os olhos, sorrindo safada com o carinho gostoso no cu até ouvir a porta da sala abrir.
— Ai meu Deus! — sussurrou Paula ao tentar sair da cama para se vestir. Tobias, porém, não deixou, segurando firme em suas coxas e a puxando de volta para si. Ela insistia, escapava engatinhando pelas mãos dele até ser puxada de novo. Só parou de lutar quando ouviu a voz indignada de Gabriela.
— Que porra é essa que vocês estão fazendo?
Paula estava de quatro e ainda tinha o rosto de Tobias na sua bunda quando olhou para trás e viu Gabriela olhando furiosa para eles. Ensaiou falar algo, mas voltou a sentir a língua de seu colega deslizar em suas pregas e só conseguiu gemer. Sentiu medo do que aquela mulher faria com eles, mas também sentiu outra coisa que não podia explicar. Algo que a fez continuar olhando para aquela mulher loira de braços cruzados, mesmo com a rola grossa de Tobias entrando no seu cu.
Gabriela não gostou nada de ter seus planos com Tobias interrompidos por outra mulher o acompanhando. Saiu de casa para espairecer e quando volta encontra ambos transando em sua cama. Tinha os mais variados motivos para ficar irritada, mas ao ver Paula ser enrabada, toda a raiva se foi. Assistiu às variações das expressões do belíssimo rosto daquela mulher, abrindo a boca e arregalando os olhos enquanto a rola lhe invadia, mas logo abriu um sorriso quando a piroca entrou inteira. Estava impressionada com o quão fácil era para aquela mulher tomar o pau de Tobias em seu cu. Sua boceta molhava de inveja.
— Tobias, você não era safado assim. — disse Paula, recebendo um tapa na bunda como resposta.
— Ai! Também não era violento. Está assim por causa dela?
Tobias nada disse, acertando mais um tapa na bunda de Paula, que sorria sem tirar os olhos de Gabriela.
— Ele te come assim também? Fodendo e batendo na sua bunda? — perguntou Paula. Gabriela, hipnotizada, nada disse, apenas assentiu com a cabeça.
— Você o deixou ainda mais gostoso. Obrigada! — Disse Paula a Gabriela.
— Me mostra como você goza nela! — disse Paula a Tobias.
Gabriela assistiu, impressionada, Tobias foder aquela mulher ainda mais forte até gozar. Como fazia com ela, tirou o pau e derramou toda a sua porra nas costas dela. Paula rebolava a bunda melada de porra em provocação à Gabriela.
A loira saiu do transe e correu para o banheiro, voltando com uma toalha. Preocupada com a porra pingando do pau de Tobias, usou a toalha para limpá-lo.
— Limpe-a também — pediu Tobias.
Não conseguindo negar, Gabriela esfregou a toalha pelas costas de Paula. Tirou a porra da bunda e das coxas. Olhou para Tobias e, pelo olhar dele, viu que não havia como escapar de deslizar a toalha por entre as nádegas daquela mulher. Ouviu Paula gemer manhosa com aquela toalha macia se esfregando em sua intimidade. Enquanto isso, sentia a mão de Tobias lhe apertar a bunda. Sentia-se estranha, não só pela situação inusitada, mas por perceber estar gostando daquilo tudo.
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contosobscenos · 2 months ago
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O silencioso prazer da esposa do chefe — parte 2
Falas fortes eram proferidas por ambos naquela casa, mas em sussurros. Apesar dos ânimos exaltados, nada fora dito alto o bastante para romper as paredes, pisos e tetos daquele apartamento. Nada audível a vizinhos curiosos.
— Não seja ridículo, Walter. Já dei para tanta gente na sua frente e agora fica com ciúme?
— Tínhamos um acordo, não lembra? Você não dá tudo para qualquer um.
— Foi só daquela vez.
— Não era para ser nenhuma vez. Todo mundo que te come, pede o seu rabo e você nunca deu. Por que logo ele?
— Você viu o que ele fez comigo? A língua dele era gostosa, não consegui me segurar.
— Não foi só isso. Nosso acordo vai, além disso. A gente sempre fez isso discretamente, agora você vai ao meu trabalho e fode pelada no meio da obra?
— Ué, foi você que me contou do estagiário pirocudo. Fiquei curiosa.
— Porra, mas logo o Tobias? Com tanto peão naquela obra, vai ficar de fogo no rabo justo com ele?
— É. Qual o problema?
— Tu não disseste gostar de homem de verdade, com pegada? Por que foi atrás daquele moleque?
— Ah, Walter, não sei. Fiquei curiosa por causa daquela vez que você me falou que ele era virgem. Fiquei pensando num menino pirocudo, vigem… acho que ativou uma fantasia nova para mim.
Walter esfrega as mãos no rosto, em desespero.
— Aliás, você viu ali que de virgem ele não tinha nada, não é?
— Putaquipariu, Gabriela!
A loira sorri lasciva para o marido e se aproxima dele, alisando seu peito.
— Pode falar, você adorou vê-lo me comendo.
— Não fala merda, Gabriela. Gosto de ver você sendo comida por machos de verdade. Não aquele merdinha.
— Merdinha? Amor, eu chorei no pau daquele homem. Não é qualquer um que faz aquilo comigo. Nunca quis dar tanto para o mesmo homem duas vezes.
Walter olha sério para Gabriela.
— Se acalma, meu amor. Pode deixar que não dou mais o cuzinho para mais ninguém.
— Você não vai dar nada para ele.
— Tudo bem, mas pelo menos o deixa vir aqui olhar o apartamento. Ele desenhará a reforma, não é?
— Para quê? Ele te comer na minha cama?
— Claro que não, né? Você sabe que não trago amantes para casa. Ninguém pode saber que sou piranha.
— Não pareceu se importar com isso lá na obra.
— Ai… amor, me desculpa. Aquilo foi um deslize, mas eu te prometo que ele só vem aqui para a gente conversar sobre o projeto. Na obra é diferente, não conheço ninguém. Eu jamais perderia o controle com nossos vizinhos aqui do lado.
Walter olhou para a esposa. O sorriso dela havia mudado, do lascivo, cheio de malícia, mudou para um mais doce. Ela lhe acariciou o rosto e beijou em sua boca docemente, o empurrando até se sentar no sofá. Lentamente, ela montou no seu colo e ele mesmo não percebeu quando as mãos tomaram a bunda dela.
— Promete mesmo? — perguntou Walter
— Prometo sim. Tenho uma surpresa para você. Meu cuzinho não está mais ardendo. Que tal comer sua cadelinha hoje?
Walter reagiu à provocação, a beijando desesperadamente, como se a engolisse. Os dois transaram ali, com Walter fodendo sua esposa no cu e Gabriela segurando seus gemidos. O marido dormiu feliz naquela noite, com a surpresa da esposa e por ela continuar apertada. Seu bom humor se estendeu ao dia seguinte, onde ficou menos ríspido com Tobias. Assim, chamou o estagiário para sua sala, onde lhe mandaria sair da obra para ir à sua casa. Gabriela precisava de uma reunião para discutir a reforma e fazia a questão da presença do rapaz por lá. Suas orientações, é claro, iriam além do projeto de reforma.
— Escuta aqui, seu merdinha, você está indo à minha casa. Lá não é lugar de safadeza. Se eu souber que fez algo com ela, eu mando você embora daqui.
O sussurro grave de Walter era assustador. Com os olhos arregalados, Tobias apenas assentiu com um movimento da cabeça em silêncio. Foi para o endereço combinado pensando na situação em que se encontrava, indo encontrar a amante na casa dela, mandado pelo marido e com ordem de não encostar nela. Naquela noite, comeu a esposa dele com um sentimento de raiva, mas, passado o calor do momento, sentia-se quase arrependido de ter humilhado seu chefe.
Quase.
Foi recebido por Gabriela vestindo uma calça preta e uma camisa social. Longe do visual sensual daquela noite e, mesmo assim, não menos sexy. Sua voz voltara ao tom suave que fazia tudo silenciar à sua volta, assim como seu sorriso era simpático como sempre. Assim que ele entrou e a porta fora fechada, a loira lhe deu um abraço forte, sussurrando docemente em seu ouvido o quanto tinha gostado daquela noite. Explicou carinhosamente ter adorado o que fizeram, mas que não podiam repetir. Não ali. Tobias concordou. No fundo, sentiu-se aliviado por não ter trabalho para cumprir a principal ordem de seu chefe. 
Gabriela o conduziu pelo vasto apartamento, mostrando os cômodos e explicando mais uma vez o que queria daquela reforma. Era possível ouvir discussões do andar de cima, quase perfeitamente audíveis. — Aqui tudo tem ouvidos — disse ela. Os pedidos de Walter e Gabriela por não fazerem nada ali começavam a fazer sentido.
Mesmo discutindo exclusivamente sobre a reforma, os dois travavam um diálogo paralelo, silencioso. Os dois se olhavam nos olhos, por vezes com profundidade. Gabriela, em sua postura mais doce, acariciava constantemente os cabelos bagunçados do rapaz. Ela o levou ao quarto e explicou ideias que tinha para a nova marcenaria do guarda-roupa. O rapaz prestava atenção a fala doce de sua cliente quando seus olhos perderam na cama desarrumada e uma calcinha caleçon jogada sobre a cama.
— Dorme só com isso? — perguntou Tobias.
— Às vezes nem isso — respondeu a loira, com um sorriso levemente malicioso enquanto guarda a calcinha no guarda-roupa. — Me desculpe a bagunça — continuou enquanto guardava também os lençóis.
Ao forrar a cama, percebeu os olhares de Tobias direcionados ao seu quadril. 
— Está me olhando assim, por quê? Nós não podemos fazer nada aqui.
— Nem olhar eu posso?
Gabriela fica silenciosa por um instante. Um sorriso brota, cheio de malícia, em seu rosto. — Pode olhar sim.
Até terminar de forrar a cama, Gabriela se empinou mais, fazendo questão de engatinhar sobre a cama, se exibindo para Tobias. Na saída, ela o pegou pela mão e o levou ao escritório.
Os dois discutiram as soluções para as estantes de livros, mesas de trabalho e iluminação. Gabriela falava baixinho, quase sussurrando enquanto apoiava as mãos nos ombros de Tobias, por trás. Enquanto discutiam, o rapaz segurou as mãos dela, as puxando para frente, deslizando sobre seu peito e envolvendo seu corpo em um abraço. Com a fala doce mais próxima do ouvido e o calor dela em suas costas, Tobias sentiu as mãos que lhe envolviam percorrerem seu corpo até chegarem no seu pau.
— Pensei que a gente não podia fazer nada aqui.
— Só queria sentir um pouco, não posso? — perguntou Gabriela, em um tom mais manhoso.
— Pode sim.
Gabriela se aproveitou, alisando o volume já duro por cima da calça.
— Nossa, ficou assim só de me olhar! — disse Gabriela, admirada. Ela mordisca a orelha de Tobias, fazendo-o arfar enquanto aperta o seu pau com mais força. A respiração dela muda de ritmo, mas logo se controla, deixando-o de pau duro enquanto se dirigia à área de serviço.
A ereção de Tobias era extremamente desconfortável. Sabia dos limites impostos por Walter e Gabriela, mas seu pau duro como estava o incomodava na calça. Sua cliente ainda mantinha seu jeito doce, mas salpicado por olhares indiscretos, sorrisos maliciosos e toques ousados. Na caótica lavanderia, assistiu à loira andar cuidadosa mente entre caixas aleatórias de eletrodomésticos e cestos de roupa enquanto explicava suas ideias. Precisava de uma reforma geral para organizar tudo, mas Tobias pouco se importava. Com o pau latejando na calça, ele só tinha atenção para o quadril farto de sua cliente. Quando ela saiu, voltando com seus passos cuidadosos, passou por entre Tobias e a máquina de lavar. Ele não resistiu.
As mãos de Tobias rapidamente tomaram a cintura de Gabriela, a prendendo contra a máquina de lavar. — Ei, garoto! Esqueceu de que a gente não pode fazer nada aqui?
— Eu também quero sentir. Não posso?
Gabriela sentia o volume rígido pressionado contra sua bunda e respondeu apenas com um gemido enquanto mordia os lábios. Sentiu as mãos lhe apertarem, deslizando entre suas nádegas.
— Garoto, só o meu marido me toca assim aqui em casa… — sussurrou Gabriela, de olhos fechados. Sua súplica não teve efeito, pois o rapaz abriu sua calça em um instante, puxando-a para baixo. O susto fez a loira arregalar os olhos, mas sem protestar, pois, ao perceber Tobias se ajoelhar atrás de si e abrir-lhe a bunda com as mãos, já imaginava o que aconteceria.
Com o toque macio da língua em suas pregas, Gabriela se entregou. Repousou a cabeça na máquina, com os olhos fechados, empinando a bunda, a oferecendo para Tobias. O deslizar abusado daquela língua lhe provocava gemidos que se esforçava em segurar. Gemia baixinho, ciente de que seus vizinhos não podem ouvi-la gemer em um horário em que o marido não estava em casa. Levou a mão para trás e segurou os cabelos bagunçados dele, puxando ainda mais dentro da sua bunda e começou um rebolado discreto. Estava no céu, até abrir os olhos e perceber a janela da área de serviço aberta.
— Garoto, a janela está aberta, a gente precisa parar.
Um tapa explode na bunda de Gabriela.
— Ai porra, minha bunda. Não faça isso, que os vizinhos vão ouvir.
Outro tapa. Gabriela se pergunta se o som foi além das paredes da sua casa.
— Tudo bem, me come em outro lugar, mas aqui não.
Outro tapa explode na bunda de Gabriela. Ela ameaça gritar, mas mudou de ideia ao sentir a rola grossa abrir espaço na sua boceta.
— Que caralho grosso… tudo bem, rapaz. Quer me foder, me fode, mas vai logo antes que alguém apareça no outro lado e me veja assim.
Gabriela estava debruçada na máquina de lavar. Ainda vestia a camisa social, mas tinha a bunda nua, pois a calça e a calcinha estavam no meio de suas coxas. Atrás dela, Tobias com as calças arriadas, metia lentamente em sua boceta. Ela segurava o eletrodoméstico, abraçando-o enquanto olhava para a janela, se preocupando com a possibilidade de aparecer algum vizinho do outro lado. Gemia tão baixo fosse possível, exceto quando seu cu foi invadido.
— Ai, meu cuzinho, porra! — Gritou Gabriela para em seguida levar a mão à boca. Seu protesto, entretanto, rendeu outro tapa forte na bunda. Dessa vez, ela sabiamente não protestou.
As mãos apertavam a máquina de lavar com força, enquanto os olhos lacrimejavam. Ela respirava fundo, gemendo manhosa com a rola grossa lhe arrombando. Apesar da dor, se acostumou ao corpo de Tobias mais rápido do que antes e não demorou muito para os movimentos começarem.
— Isso, garoto. Fode o meu rabo!
O ritmo de Tobias aumentava rápido. Os golpes do quadril contra a bunda de Gabriela se tornaram mais contundentes e a máquina de lavar balançava. Mias um tapa forte na bunda e a loira segurava o grito. Um puxão de cabelo a obrigou a olhar para frente, impossibilitando-a de ver se haveria algum vizinho espião do prédio do outro lado. Impedida de se preocupar, abriu um sorriso safado, fechou os olhos e levou uma das mãos à boceta, se tocando rápido.
— Vem, meu comedor de cu. Fode a sua piranha! — disse Gabriela, talvez mais alto do que deveria.
Com a intensidade de Tobias e o ritmo de sua respiração, a loira acelerou os movimentos dos dedos no grelo para alcançar o orgasmo dele. Gabriela mordeu a mão e Tobias lhe mordeu os ombros para abafar os gemidos.
Os dois desabaram sobre a máquina de lavar e trocaram beijos por alguns instantes. Gabriela olhou uma última vez para a janela e viu a varanda do outro lado vazia. Acabara de ser muito bem comida no cu e, naquele momento, não se importava se estaria sendo vista. Terminou de tirar a calça e, nua da cintura para baixo, levou Tobias pela mão para dentro de casa. — Hoje é a minha vez de te dar banho.
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