#À Volta das Panelas!
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“ is… that my shirt you’re wearing? ” // nate & june
Aquela era mais uma das tantas noites em que June e Nate passavam juntos de forma completamente platônica. Estavam no apartamento em que Nate dividia com Sebastian, que estava de plantão naquela noite, assistindo a um filme quando decidiram cozinhar juntos algo para jantar. Era bem usual que acabassem as noites na cozinha, porque mesmo com preguiça adoravam fazer algo rápido para jantar. Naquela noite, o prato escolhido havia sido um risoto ao vinho tinto - receita que June tinha visto recentemente no tiktok. E, por mais que fosse simples de se fazer e extremamente delicioso, foi abrir a garrafa do vinho enquanto o melhor amigo cortava alguns legumes e acabou virando em sua blusa. Normalmente não se incomodaria em ter manchas em suas roupas enquanto cozinhava, mas aquela não sairia nunca de sua blusa se não mergulhasse a roupa no sabão ainda molhada. Por essa razão, resmungou alguma coisa para um Nate extremamente distraído e entrou para o corredor que levava aos quartos. Em instantes, retornou à cozinha vestindo uma camiseta de Star Wars de Nate - que era comprida o bastante para quase tampar o short que usava. Quase.
Três minutos antes, June havia perguntado ao amigo se poderia pegar uma roupa emprestada, então o olhou confusa após aquela pergunta. Era óbvio que aquela camiseta era dele, de Sebastian é que não seria. "Sim...? Você não viu o que aconteceu com a minha?" estendeu a blusa em suas mãos, mostrando a grande mancha avermelhada de vinho bem no meio da peça. "Perguntei se podia pegar uma emprestada, prometo que devolvo amanhã." em sua cabeça, não se passava motivo plausível para aquele questionamento além dele querer a roupa de volta o mais breve possível. Então, voltou a se aproximar da bancada em que Nate recém tinha terminado de cortar os legumes. "Tá tudo bem? Parece que viu um fantasma." comentou, piscando algumas vezes enquanto o olhava com curiosidade. "Vou colocar isso aqui pra lavar e já venho. Vai colocando as coisas na panela enquanto isso?" Nate sabia a receita e cozinhava até melhor do que ela, mas simplesmente não soube o que mais dizer. Por alguma razão, sentia que algo havia mudado após virar o vinho em si mesma. Só não sabia exatamente o quê.
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parabéns,nonuuuu!você é a minha autora favorita de todo esse site,e olha que eu sou muito exigente,honesto!queria fazer um pedido com os prompts 35 e 45,e o idol seria o mingi do ateez♥︎
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
35. "Espera, você tá com ciúmes?" "Não..." + 45. "Você fica tão gostoso/gostosa quando tá bravo/brava." contém: fluff, fluff e fluff; relacionamento estabelecido; menção rápida de uma certa insegurança sobre o relacionamento por parte da leitora (o relacionamento é meio à distancia, então se você espremer tem ansgt); smut: sexo sem menção de preservativo; sexo na cozinha; riding; vanila sex (?); contagem de palavras: 2,2k nota da autora: voltamos! esperamos que pra ficar dessa vez. agradeço imensamente a paciência e espero que curta o resultado. tá um tanto açucarado, viu? recomendo ler com um copo de água do lado.
Mingi estava demorando demais, então você resolveu fazer chocolate. Você começava a culpá-lo pelo atraso do avião, já que ele podia muito bem tomar os controles e voar logo para casa. Provavelmente ficará agarrada à perna do seu namorado por pelo menos duas horas depois que ele colocasse os pés dentro de casa, você pensou, mas primeiro precisava ficar de cara fechada para que ele soubesse quanta falta ele fez, e como isso te deixou com raiva, principalmente por ele não ter largado o trabalho do outro lado do mundo e vir correndo para você.
Algo que você, nesse ponto, deveria ter se acostumado já que o trabalho dele é literalmente…. Viajar. Como consultor de pacotes de viagem, Mingi estava sempre voando de um lugar para o outro, conhecendo paisagens e culturas maravilhosas sem você, o que ele sempre compensava de várias maneiras diferentes quando estava em casa e agora você precisava ser compensada o mais rápido possível. Olhando a caixinha do fone de ouvido vazia em cima da mesa e sentido os plugs dentro do ouvido, você lembrou do presente que ele tinha de dado e sobre toda a discussão deles serem da cor favorita do Mingi e não da sua cor favorita. Sorriu, boba, olhando para dentro da panela onde o chocolate começava a dar seus primeiros sinais de borbulhas.
"Isso não faz sentido nenhum", você balançou a cabeça, rindo.
"Faz todo sentido, além de ser uma ideia perfeita. O fato de você não gostar de verde é ainda melhor."
"É mesmo? Me agracie com toda sua sabedoria, então!", a ironia estampada no seu rosto o fez conter um sorriso enquanto mordia o lábio inferior, apertando uma das suas bochechas com força.
"Além de sempre lembrar de mim quando usar os fones, porque, afinal fui que te dei, você vai fingir ficar com raiva, porque odeia a cor verde, mas me ama”, ele parecia tão convencido da própria genialidade que beijá-lo e tirar a risadinha presunçosa dele foi mais forte do que você.
“Esquisitinho”
Você ouviu um barulho, abafado pelo fone de ouvido, de algo se chocando contra a porta, seguido de um tremor no chão. Algo foi atingido de novo e o piso tremulou mais um pouco, como se alguma coisa estivesse vindo na sua direção. Olhou em volta do cômodo, tentando entender se era ali que os barulhos aconteciam e não viu nada, andou até a janela e procurou na rua, ainda nada. De repente braços te enlaçaram e seu coração quase saiu pela boca. Encheu seu pulmão de ar e cheiro que te tomou junto com oxigênio, familiar e esperado, te fez relaxar.
“Song Mingi!”, chutando ele para longe, você segurou seu peito, tentando normalizar a respiração, “Tá tentando me matar? Achei que a casa ‘tava sendo invadida!”, você ouviu a risadinha perversa dele por cima dos seus gritos e ele foi ao teu encontro de novo, te abraçando agora de frente, as mãos segurando pela cintura e te colocando no balcão perto da pia da cozinha. Desligou a chama do fogão e beijou sua bochecha, a boca, enquanto o nariz desliza pelos lugares que conseguia, como se desejasse te inalar, ser preenchido de você. Segurou seu rosto, checando se todos os detalhes que ele tinha deixado no mês passado ainda estavam ali e sorriu quando finalizou a vistoria.
“Você tem sorte que eu menti meu dedão do pé da mesa da sala, se não teria te assustado de verdade”, a boca encontrou a sua de novo, os lábios te seguram enquanto as mãos passearam dos seus ombros e braços para as costas e a cintura, finalizando nas coxas e uma boa apertada de cada lado da bunda. Você tentava sorrir, amando cada nota de desespero que Mingi imprimia enquanto te tocava, mas ficava difícil quando os lábios dele pareciam não querer parar de sugar os seus, mesmo que isso fosse uma questão de vida ou morte.
“Eu senti tanto a sua falta…”, você disse quando ele te largou por um momento, descendo os beijos até a pele da sua clavícula, subindo um pouco a sua regata e beijando também sua barriga, saudando cada pedacinho seu. “Vem, vamos pro quarto”, e tentou descer do balcão, mas ele colocou no mesmo lugar.
“Não dá tempo”, ele ofegava e disse aquilo como se precisasse cruzar o mundo de novo para chegar até o outro cômodo. O beijo agora parecia mais controlado, prestava mais atenção aos detalhes conhecidos e, principalmente, reconhecendo-os. “Eu realmente ia te dar um puta susto, mas quando te vi meu peito doeu de tanta saudade…”, te segredou no ouvido, enquanto descia sem reserva a parte de baixo do seu pijama. Você soltou um muxoxo de dó e abraçou o pescoço, sentindo seu corpo relaxar embalado pelo dele, pelo toque desajeitado que ele começava aplicar na sua intimidade, absorvendo na ponta dos dedos o calor que você emanava dali enquanto murmurava algo para si mesmo. O toque te fez gemer procurando a boca de Mingi, que ele ofereceu rapidamente, circulando um braço atrás do seu pescoço. Suas mãos alcançaram o zíper da calça jeans, entrando no ritmo precipitado que seu namorado tinha proposto, ambos rindo com a urgência um do outro, enquanto se olhavam e dividiam a vontade de estar ali para sempre.
Ele te ajudou a deslizar o membro para dentro da sua entrada, com a mesma pressa de antes, mas buscando agora aproveitar cada detalhe de estar fisicamente conectado com você. Mingi respirou pesado e te viu apertar as pálpebras, absorvendo a sensação de preenchimento. Beijou seu nariz, deslizou o dele no seu e se moveu um pouco, segurando suas pernas que tremelicavam ao redor dele.
“Dá pra você nunca mais ir embora?”, a sinceridade do seu pedido machucou um pouco mais o coração dele e automaticamente os braços grudaram seu corpo no dele.
“Nunca mais, prometo”, ele respondeu, porque naquele momento te daria qualquer coisa que você quisesse, mesmo sabendo que essa, sobretudo, era impossível.
Deitados na cama, Mingi desliza os dedos pela tela do celular te mostrando inúmeras fotos de paisagens ao mesmo tempo que te conta como, quando e porque as tirou. Te explicando cada detalhe, te ajudando a imaginar e te tele transportando para cada canto que ele tinha percorrido na viagem. Ele sempre foi muito bom em narrar cenários, isso provavelmente era muito positivo para o trabalho dele, visto que fazer com que os clientes desejassem estar em todos aqueles lugares era o objetivo principal. Agora, por exemplo, tudo que você queria era viver os momentos registrados pelo celular com ele.
“As praias eram incríveis, incríveis mesmo! A areia era tão branquinha e macia. No fim do dia, até uma boa parte da noite, ela continuava quentinha, então quando a gente pisava, apesar do vento frio, o calor na pele era bem gostoso”, você o escutava, olhando cada vez que ele ampliava a imagem e te apontava algo na foto, mas sempre voltando sua atenção para ele e para cada micro expressão empolgada que ele te oferecia, tão apaixonada e triste por pensar que daqui há algumas semanas iria perdê-lo de novo.
Mingi passou para a outra foto e agora ele estava acompanhado de uma colega de trabalho, que você conhecia e que era um amor de pessoa, mas que a vista inacreditavelmente bonita e um tanto romântica te fez reagir quase instintivamente.
“E essa aqui?”, perguntou mesmo conhecendo a mulher há anos, já que ela sempre acompanhava Mingi nas viagens e era uma figurinha carimbada em todas as festas de fim de ano da empresa.
“Esse quarto era um sonho,” respondeu, acreditando que sua pergunta era sobre as instalações, “a vista pra praia tanto de noite quanto de manhã era perfeita, super paradisíaca. Acho que vai funcionar como pacotes de viagens para casais, principalmente lua de mel. Muitos bebês vão ser feitos lá…”, ele riu, já visualizando como poderia publicitar o destino.
“E… Vocês ficaram juntos…? Nesse quarto?”, as pausas nas perguntas fizeram Mingi pousar o olhar no seu rosto. Você ainda encarava o celular, o olhar fixo na foto, mas completamente vazio de pensamentos. Ou melhor, cheio deles.
“Não… Ela ficou em um ao lado do meu. Por que a gente ficaria no mesmo quarto?”, levantou uma sobrancelha e apoiou a cabeça em uma das mãos, buscando sinais em você para confirmar a própria hipótese.
“Ah, sei lá… Às vezes a empresa não quis pagar dois quartos… A cama parece bem grande também…”, você virou a barriga para cima e encarou o teto, imaginando mais do que queria.
“Você ‘tá se ouvindo falar?”, deu um riso rápido e a ficha finalmente caiu. "Espera, você tá com ciúmes?"
"Não...", você respondeu automaticamente, fazendo uma careta ressentida, tentando inutilmente provar que não estava.
“Tá sim. Por que você tá com ciúmes?”, Mingi puxou seu corpo para baixo do dele, te prendendo com os dois braços, e rindo sem vergonha da sua cara.
“Não tô não!”
“Tá sim! O que eu fiz?”
“Você não fez nada! Mas deveria ser eu com você nessas fotos, não ela!”, a confissão saiu meio estridente e você se sentiu patética. Respirou fundo e pegou seu namorado olhando para o lado, assustado e sem jeito, porque ele não tinha solução para o problema. “Desculpa, não é justo com você. Agora eu fui muito egoísta, me perdoa…”
“Não, você tá certa, devia ser a gente lá.”
“Poderia ser a gente lá, mas não é. O que a gente tem aqui é muito mais importante e precioso pra mim. Eu juro”, você segurou o rosto dele na sua direção, tentando a todo custo arrancar o olhar preocupado de Mingi e conseguir o espirituoso que você tanto amava de volta. “É que… Quanto mais o tempo passa, mais difícil é te ver partir e ainda pior ter que te esperar”, segurou o choro e o abraçou forte, que ele te devolveu na mesma intensidade.
“Eu te amo tanto… Prometo que vou fazer cada momento valer a pena, cada um deles”, a voz ecoou no seu ouvido, ocupando sua cabeça com conforto e calmaria.
“Eu sei, você sempre faz”, você o beijou, subindo em cima dele, que se ajeitou encostando as costas na cabeceira da cama, espalmando sua cintura com firmeza e aprofundando o beijo.
As suas mãos encontrando os cabelos dele, acarinhando a região, sem pressa, se apropriando da memória da textura que eles tinham. Mingi te dedilhava inteira, como se quisesse o mesmo, te apertando e sentindo seu corpo padecer sob o dele, começando lentamente a movimentar seu quadril na direção do dele, provocando sua intimidade nua na dele, também despida. Sentiu os líquidos que vinha de você aos poucos se espalhando pela extensão, a pele que ele segurava arrepiar e o músculo lubrificado pulsando nele.
“Não vai me provocar não… Senta direito, vai…”, ele pediu manhoso, as mãos agora segurando os dois seios com força e depois apertando ambos os mamilos, arrancando um chiado seu.
“Não ‘tô te provocando… Eu ‘tô curtindo o momento… Como a gente prometeu…”, você rebolou um pouco agora e Mingi encostou a cabeça na parede, respirando fundo. Riu, satisfeita com a reação dele, que segurou sua bunda com mais força, te dando um susto.
“Eu vou subir em cima de você, ‘tô te avisando”, ameaçou e você sabia que entregaria o controle para ele se isso acontecesse. Flexionou as coxas um pouco e com uma das mãos direcionou o membro para dentro de si. A compressão e o alargamento fizeram os dois segurarem o ar dentro do peito, soltando devagar, sincronizados.
Mingi te ajudou a movimentar o quadril, impaciente, encarando sua boca e reverenciando cada sonzinho de prazer que ela emitia. Você apoiou os braços atrás de si, balançando a cintura para frente e para trás, oferecendo o show que seu namorado merecia. Chamou o nome dele baixinho e ele segurou suas coxas, grunhindo algo desconexo e se controlando para não gozar, porque você sabia como o corpo dele funcionava, ele vibrava diferente dentro de você, os dedos te tomavam como se você estivesse prestes a esgueirar para longe dele.
“Porra, ah- Eu vou passar essas duas semanas nessa cama com você. Vem cá”, te puxou para perto dele, te abraçando pela cintura e encaixando o rosto na curva do seu pescoço. “Eu sou teu, ‘tá? Não esquece disso”, você gemeu mais alto, sentido a sensação boa crescer dentro de si, “Pra sempre, de qualquer lugar do mundo, eu sou seu e só seu”, a fala grave seguida de beijos molhados pelo queixo e pescoço faziam sua cabeça girar e segurar-se em Mingi deixou de ser uma opção para virar necessidade.
“Repete pra mim”, pediu, sentindo que você gozaria de qualquer forma em poucos segundos, mas os sons que aquelas palavras tinham eram doces demais e te davam a clareza que você precisava.
“Eu fui feito pra você, meu bem. Só pra você…”, o sussurro te alcançou e você apertou os fios curtos da nuca dele, ouvindo em seguida um ruído rouco vindo da garganta de Mingi.
+
Era o terceiro sorvete que você tomava e nada dele. Você o mataria dessa vez, tinha certeza. Ou ele tinha errado o horário do voo ou tinha te dito errado de propósito, e conhecendo seu namorado do jeito que conhecia, a última opção parecia mais tentadora. Já tinha desistido de encarar o portão de desembarque e agora andava na frente da vitrine de urso de pelúcia tentando decidir qual era o mais caro e que seria sua escolha de presente de desculpas dessa vez.
Algo segurou sua perna e você pulou, assustada, quase caindo em cima do vidro.
Mingi riu copiosamente. “E essa minissaia, é pra me dar boas vindas?”, perguntou te levantando no ar enquanto sentia seus braços apertarem o pescoço.
“Infeliz! Eu vou arrebentar o seu nariz!”, ameaçou, com voz de choro.
"Você fica tão gostosa quando tá brava. Meu amor…"
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Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 10
{isso é ficção! atenção, esse capítulo tem: Taeyong sendo um pouquinho canalha; recapitulando: Taeyong aceitou seu convite para tomarem uma cerveja juntos e tentarem se entender. É óbvio que o tiro sai pela culatra.}
Quando Taeyong aceitou sua proposta, não imaginou que acabaria às dez da manhã a preparar uma sopa.
Mesmo assim, ergue os cantos dos lábios para si.
Faz tanto tempo desde que pegou nas panelas pela última vez que é até difícil recordar. Sentia falta, no entanto. Percebe no instante em que inicia o mise-en-place. Alho poró, brotos, caldo de galinha que ele teve de comprar numa rápida ida ao mercadinho, com medo de que você se acordasse assustada, batatas, cenoura, gengibre... Hm... Tão aromático que ele mesmo se sentaria para tomar um pouco.
O acerto de contas entre os dois enfim veio - não da maneira que Taeyong esperava, e muito menos da que você foi capaz de imaginar - com você, de ressaca sobre a cama dele, num sono tão profundo que é incapaz de reconhecer o colchão estranho e o cheiro que não é o da sua casa.
Recapitulando: o Lee teve que te guinchar do bar, a colocar sobre um ombro enquanto você fazia questão de bater as pernas e braços, toda chorosa. Um show digno, exorbitante de digno. De fazer o bar inteiro parar para assistir. Pelo seu próprio bem, ele espera que não se lembre e tem uma mentira pronta na ponta da língua caso perguntar.
Manda uma mensagem para Doyoung - quão conveniente é serem vizinhos. Sabe que logo ele estará ali para te buscar e levar para casa, assim seus pais saberão que você esteve com seu melhor amigo durante a noite e nada terão com o que se preocupar. Taeyong se sente tão responsável que seria capaz de se dar um tapinha nas costas depois dessa.
A campainha toca.
Taeyong põe o guardanapo de pano sobre o ombro e vai atender. Quando abre a porta, vê Forest no corredor. A moça não o cumprimenta com o semblante singelo e alegre de costume. Está mais sóbria, mas sorri por educação.
— Oi, Taeyong! Desculpa aparecer assim. Preciso falar contigo.
Taeyong apenas faz que sim com a cabeça. Não sabe exatamente em que problema se meteu; sabe, porém, que Forest não ficará contente caso você acorde e ela descubra que dormiu em seu apartamento. Acredita que nenhuma mulher gostaria de ser surpreendida dessa forma. E não é que possa explicar; mesmo que gastasse saliva, seria tão incrível.
Uma segunda batida à porta: Doyoung. Percebendo que a porta está entreaberta, pois Taeyong nem teve tempo de fechar, ele entra.
— Bom dia, oh! Bom dia, Forest.
Doyoung acha estranho - na verdade, ele acha estranha qualquer relação de Taeyong após o término de seu relacionamento sério -, mas não pergunta. Taeyong e ele trocam um olhar cúmplice ao invés disso.
— Vim buscar minha bolsa. — Doyoung soa o mais convincente que consegue.
A bolsa que jazia em um canto no sofá, e na verdade te pertence, é alcançada de uma mão para outra.
— Valeu mesmo, amigo... — Fazendo um sinal positivo, Doyoung sai, batendo a porta atrás de si.
— Desculpa aparecer assim. — Forest força um sorriso por educação, e por um instante, Taeyong até se sente mal pela moça.
— Tudo bem. Só espera aí um pouquinho, senta que eu vou no banheiro. — Taeyong indica o sofá para que Forest fique confortável, num lampejo do que julga ser a melhor ideia de sua vida.
Ele escapa para o corredor e tranca a porta do quarto. Sabe que você é discreta e não fará escândalo caso acorde - mas está adormecida feito uma princesa de contos de fadas. Mais aliviado, ele volta para a sala.
— Tá tudo bem? Quer uma água? — Pergunta.
Forest parece bem, ao menos. Taeyong se senta ao seu lado quando ela agradece e diz que não.
— Seu amigo não veio buscar a bolsa dele, você tá com uma mulher no quarto.
Taeyong gela. Como...?
— Você pensou que eu não ia saber?
Ele afasta os cabelos da testa terrivelmente suada. Respira pela boca.
— É, eu saí pra beber com uma amiga ontem e tive que trazer ela pra casa de ressaca.
— Amiga — repete Forest e toma fôlego em seguida, como se engolisse algo muito sólido e seco.
— Forest, é sério. Ela é amiga de infância do Doyoung, aquela do churrasco.
— Eu sei quem é. Minha amiga mandou uma foto de vocês dois juntos ontem. Eu não sei, Taeyong. Não sei o que você pensa, se você pensa em algo sério comigo.
Taeyong aperta os olhos. Maldita cidade minúscula e suas fofocas! Devia ter pensado nisso antes de aceitar o convite.
— Mas a gente nunca falou sobre isso... — Tenta desviar o assunto, mesmo sabendo que é inútil.
— Então vamos falar agora. — Ela se levanta num rompante. — Eu não quero. Achei mesmo que você me respeitasse.
— Forest!
Ele observa a moça fazer o caminho de saída, sem poder dizer qualquer coisa. Está errado, de qualquer forma. Doyoung entra logo em seguida.
— Você tava ouvindo?!
— Não, eu tava esperando no corredor e aí quando vi ela saindo, entrei. O que foi?
— Ela terminou comigo. Terminou? Nem sei se a gente tinha alguma coisa. Ela- uma amiga mandou foto da gente- Ah! — Subitamente Taeyong se recorda que você está trancada no quarto dele.
Ele destranca a porta e quando abre, vê você olhando o aquário. Está escuro, exceto pela luz do tanque. Você é apenas uma silhueta destacada pelo LED, com seus cabelos caindo pelos ombros.
Assim que percebe, se endireita. Honestamente, não sabe onde enfiar a cara.
— Oi. — Diz ele, singelo.
— Oi. — Você responde. — Ah, me desculpe. Me desculpe mesmo. Eu estou muito envergonhada pelo que fiz.
— Tá tudo bem, você quer comer alguma coisa? O Doyoung veio.
— Ah, não. Eu já me abusei demais da sua boa vontade. — Você caminha apressada na direção dele, para a porta. — E... Taeyong... Eu me demito.
— Por que?! Só por causa de ontem?
— Não consigo sequer olhar para você. — Põe a mão no rosto, com vontade de chorar, sente as lágrimas enchendo seus olhos. Ele não desconfia, mas ouviu toda a conversa com Forest. As paredes do apartamento são de fato pouco resistentes. — Me desculpe pelo que eu disse, pelo que causei. Nós ultrapassamos limites que serão difíceis de recuperar. Será melhor assim. Obrigada.
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Bem-vinda de volta, semideusa. Há 10 ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como VERMONT ‘VEX’ ALESBURY, foi reclamado por ARES e hoje já tem 21 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito RESERVADA, mas ainda persiste em ser PREGUIÇOSA em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de MILLY ALCOCK do que antes.
𝐀𝐑𝐄𝐒: Vex foi amaldiçoada por seu pai com a dor de seus golpes, dessa forma, toda vez que acerta um alvo, sente o golpe tal qual este estivesse sendo infringido nela mesma, apesar de não sofrer com as mesmas consequências, se não a própria dor.
𝐀𝐑𝐌𝐀: sua arma é uma lança de guerra de bronze celestial de duas pontas que servem tanto para rasgar quanto perfurar seus inimigos, contudo, apenas de uma de suas pontas pode eletrificar seu adversário. embora seja comum, a arma não foi dada à Vex por Ares, mas sim ela que a fez com a ajuda de um filho de Hefesto. outra coisa interessante a se tomar por forma é que ela pode se separar em duas armas unidas por uma corrente comprida. quando “escondida”, sua lança se transforma em um par de baquetas pretas que se transformam ao seu comando especial.
𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄: sua habilidade é a odimcinese, ou seja, a capacidade de manipular sentimentos e emoções que estejam relacionadas a guerra (raiva, ódio, medo, pânico. entretanto, Vex também as sente quando entra em contato, então de frente a alguém sentindo pânico, isso será transferido para si.
𝐆𝐑𝐔𝐏𝐎: Castigados de Caronte.
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀:
A casa do barulho. É assim que ficou conhecida a casa onde Vermont morava com a mãe e o irmão alguns anos mais velho. Principalmente porque desde cedo demonstrou amor por bater em coisas e criar sons (iniciou com as panelas da casa e só avançou, até que chegasse à sua bateria) e porque as brigas com o seu irmão eram uma constante na vida agitada da família.
Sua mãe, uma mulher simples de cabelos escuros e estatura alta, havia crescido em uma família de poucos recursos e isso não a favoreceu na vida real, de forma que, ao sair de casa, precisava trabalhar muito para manter-se. Especialmente com a chegada dos filhos. Claro, era uma renegada da família. Sempre que recebiam a visita da família materna, o clima era de um velório recém começado ou então, quem sabe, de uma disputa por bens. Os avós de Vex nunca aceitaram que tanto ela quanto seu irmão não possuíam uma paternidade certa e que a mãe, Vera, não era casada. Frequentemente, as brigas entre os adultos aconteciam na frente dos irmãos, sem segredo algum guardado da decepção que sentiam ao olhar para as crianças.
Isso, claramente, afetou-os em seu crescimento, principalmente porque nenhum dos dois eram bons na escola, sempre conseguindo apenas a metade da metade da nota. A dificuldade de aprendizagem levou Vera à algumas reuniões severas, onde criticavam a falta de atenção e os erros ortográficos dos dois, fora, é claro, a energia exagerada que tinham e que os impedia de permanecer sentados. Foi difícil para convencê-la de que havia algo de errado e o diagnóstico custou bastante do dinheiro suado da mulher, mas mesmo assim, lá estavam ele: ambos com TDAH e Dislexia.
Após isso, as coisas na escola melhoraram brevemente, leis prometiam e previam adaptações nas atividades e assim ambos começaram a pelo menos ficar na média escolar. Não impedia, entretanto, de se meterem em seus problemas individuais. Vex, na fala de seus professores, tinha problemas com raiva e surtos de ódio que frequentemente levavam-na a bater em seus colegas, especialmente aqueles que lhe incomodavam e incomodavam seus amigos.
Isso, entretanto, só foi explicado com a ida ao tal acampamento de verão. A ausência paterna não mudou, mas ao menos sabiam de quem eram filhos: Vex era filha de Ares. O que explicava, sinceramente, muita coisa. Lá, porém, viam-se tão em casa quanto quando estavam com sua mãe.
Até que, em uma determinada missão, encontraram problemas. O medo sentido por Vex naquele momento nunca foi tanto, suas mãos tremiam, incapazes de segurar sua arma e ela tampouco sabia onde havia ido parar seus treinamentos diários de combate. O perigo à sua frente era muito maior do que o esperado e, bem, ela não soube o que fazer. Seu poder ganhou forma… A coragem dos semideuses ao seu lado se transformou em medo e medo se transformou em pânico. Pouco a pouco, foram tomados pelo pavor e, despreparados, não foram o suficiente para vencer a situação que enfrentavam. Foram dizimados à medida em que Vermont se escondia, a única sobrevivente.
Além de sua atitude não ser bem vista por seu pai, também não foi bem vista pelos outros deuses que haviam perdido sua prole naquele dia. Não foi à toa que seu pai a amaldiçoou e ela foi colocada a cumprir castigos junto com outros semideuses presentes nos Castigados de Caronte.
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— 2024* 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with : @yoonwonk
wora estava no meio de um pequeno caos na cozinha: tigelas, legumes cortados de forma irregular e uma variedade de ingredientes estavam espalhados por toda parte. movia-se rapidamente, tentando seguir à risca a receita de tteokbokki que encontrara na internet, mas a complexidade dos passos a deixava um pouco confusa. parou por um momento, com um frasco de óleo de gergelim numa mão e uma colher de pau na outra, franzindo a testa enquanto tentava decifrar a próxima etapa da receita. "será que é uma colher de chá ou uma colher de sopa?", murmurou, olhando de volta para o celular. o aroma do alho e do gengibre começava a se espalhar pelo ar, misturando-se com o cheiro marcante da pimenta. sempre que ficava no apartamento de aron enquanto procurava sua própria casa, ela tentava retribuir de alguma maneira. costumava passar horas na cozinha preparando refeições elaboradas que, na maioria das vezes, não saiam como esperado. mas regra era clara: “ninguém entra na cozinha antes de tudo ‘tá pronto!”. naquele dia, não demorou muito para que quebrasse sua própria regra. "yoon, pode vir aqui um segundinho? preciso que você experimente isso… não sei se tá certo." disse, enfiando logo em seguida a colher na panela de molho borbulhante. "talvez eu tenha exagerado um pouquinho na pimenta." acrescentou com uma risada nervosa.
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Bacalhau à Brás 🇵🇹
...e da Lisbona per voi la versione più porca di baccalà: questa versione spacca la faccia!😜
🟢 𝚂𝙰𝙻𝚅𝙰
🎶 𝙲𝙰𝙽𝚃𝙰 &
🍳 𝙲𝚄𝙲𝙸𝙽𝙰!
#𝘳𝘪𝘤𝘦𝘵𝘵𝘢 𝘱𝘦𝘳 𝘤𝘪𝘯𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘦 (𝘤𝘰𝘮𝘦 𝘭𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘪𝘨𝘭𝘪𝘢 😍):
👇 𝕀ℕ𝔾ℝ𝔼𝔻𝕀𝔼ℕ𝕋𝕀 👇
☺︎ 300 g di baccalà
☺︎ 200 g di cipolla bianca
☺︎ 400 g di patate
☺︎ 2 spicchi d’aglio
☺︎ 4 uova
☺︎ 1 mazzetto di prezzemolo
☺︎ 1 spicchio di aglio
☺︎ 1 cucchiaino di pepe
☺︎ Olio Evo
☺︎ Olio di semi
👇 ℙℝ𝕆ℂ𝔼𝔻𝕀𝕄𝔼ℕ𝕋𝕆 👇
1. Lessiamo il baccalà in acqua bollente per 10 minuti
2. Scoliamo e lo lasciamo asciugare in un canovaccio
3. Sbucciamo le patate e le facciamo a bastoncini sottili
4. Friggiamo le patate in olio bollente, una volta cotte le mettiamo nella carta assorbente
5. In un’altra padella mettiamo tanto olio e facciamo soffriggere la cipolla tagliata sottile
6. Aggiungiamo baccalà, aglio e patate, poi facciamo insaporire tutto insieme
7. Facciamo la salsa: tritiamo finemente il prezzemolo insieme all’aglio e al pepe, poi schiacciamo in un mortaio insieme a un po’ di olio fino a creare una salsina
8. Aggiungiamo la salsina al baccalà
9. Sbattiamo le uova e aggiungiamo il sale
10. Incorporiamo le uova, rigiriamo velocemente finché non sono cotte abbastanza, ma umide
11. E serviamo il nostro baccalà!
𝘙𝘪𝘤𝘦𝘵𝘵𝘢 𝘪𝘯 𝘭𝘦𝘨𝘨𝘦𝘳𝘦𝘻𝘻𝘢. 𝘋𝘢 𝘯𝘰𝘯 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳𝘦 𝘤𝘰𝘯 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭𝘪𝘵𝘢̀.
𝘌̀ 𝘱𝘳𝘦𝘻𝘪𝘰𝘴𝘢, 𝘮𝘢𝘯𝘦𝘨𝘨𝘪𝘢𝘳𝘦 𝘤𝘰𝘯 𝘤𝘶𝘳𝘢 🤗
_________😉❤️👩🍳💋________
#baccalà #lisbona #lisboa #bacalhauabras #bacalhau #elisacuorecucinaechiacchiere #elisaccc #popolofelice #leggerezza #buonumore #racconti #risate #ricette #food #instafood #instagood #foodblog #foodblogger #foodlover #cucina #passione
.....
Eu traduzo para as #pessoasfelizes! 😂:
Bacalhau à Brás 🇵🇹
...e de Lisboa para vocês a versão mais sacana do bacalhau: esta versão é de cair o queixo!😜
🟢 𝚂𝙰𝙻𝚅𝙰𝚁
🎶 𝙲𝙰𝙽𝚃𝙰𝚁 &
🍳 𝙲𝙾𝚉𝙸𝙽𝙷𝙾𝚄!
#𝘳𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘪𝘯𝘤𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘴 (𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘪́𝘭𝘪𝘢 😍):
👇 𝕀ℕ𝔾ℝ𝔼𝔻𝕀𝔼ℕ𝕋𝔼𝕊 👇
☺︎ 300 g de bacalhau
☺︎ 200 g de cebola branca
☺︎ 400 g de batatas
☺︎ 2 dentes de alho
☺︎ 4 ovos
☺︎ 1 ramo de salsa
☺︎ 1 dente de alho
☺︎ 1 colher de chá de pimenta
☺︎ Óleo Evo
☺︎ Óleo de semente
👇 𝕄𝔼́𝕋𝕆𝔻𝕆 👇
1. Cozer o bacalhau em água a ferver durante 10 minutos
2. Escorra e deixe secar em um pano
3. Descasque as batatas e corte-as em palitos finos
4. Fritamos as batatas em óleo fervente, depois de cozidas colocamos em papel absorvente
5. Em outra panela coloque bastante azeite e frite a cebola picadinha
6. Adicione o bacalhau, o alho e as batatas e deixe tudo temperar junto
7. Vamos fazer o molho: pique finamente a salsa junto com o alho e a pimenta, depois amasse no pilão junto com um pouco de azeite para fazer um molho
8. Adicione o molho ao bacalhau
9. Bata os ovos e acrescente o sal
10. Incorpore os ovos, mexa rapidamente até que estejam cozidos o suficiente, mas úmidos
11. E vamos servir o nosso bacalhau!
𝘙𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘭𝘦𝘷𝘦𝘻𝘢. 𝘕ã𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘶𝘯𝘥𝘪𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦.
É 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘰𝘴𝘰, 𝘮𝘢𝘯𝘶𝘴𝘦𝘪𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘤𝘶𝘪𝘥𝘢𝘥𝘰 🤗
_________😉❤️👩🍳💋________
#receitaportuguesa #cozinhaportuguesa #cozinha #cozinhou #bomhumor #histórias #risos #receitas
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Feliz Páscoa! [Itachi's Twin Reader].
Os gêmeos estavam acordados , olhando para o teto do quarto compartilhado.
O local estava silencioso, contanto que você não contasse o zumbido leve da ventania fora da casa.
Em comparação com tudo isso, os sons da respiração de Sasuke na cama do outro lado da mesinha de cabeceira eram acalmantes.
[Nome] suspirou para si mesmo. Sasuke estava mais deprimido do que o normal naquela noite.
Fugaku e Mikoto ainda não haviam voltado de sua última missão e amanhã era Páscoa.
As férias nunca significaram muito para os gêmeos prodígio, mas o Uchiha menor sempre pareceu se importar com elas.
Itachi pensou que é por ele ser muito mais jovem. Isso, e ele não sabia todas as coisas que vocês dois sabiam.
Sasuke não sabia que os pais deles não iam mais em missões, como tinham prometidos.
Ele não sabia que, embora Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa não existissem, havia outras fábulas, outras coisas que existiam.
[Nome] odiava pensar nisso. Enquanto seus pais estavam em missão, o trabalho dos dois sempre foi proteger Sasuke . Mas no ano passado...
Os gêmeos ainda estavam assombrados. Eles não tinham dormido o mesmo desde então.
Eles ainda podiam ver a forma horrível de Danzou pairando sobre seu irmão.
O nó familiar e pesado em seus estômagos os puxaram enquanto eles forçaram a imagem de sua mente e resolutamente reorientou seu olhar nas linhas do teto.
O peso em seu estômago persistia.
Você enfiou a mão debaixo do travesseiro para tocar sua kunai, apenas para se certificar de que ela ainda estava lá.
O nó se afrouxou e, relaxando um pouco, Itachi descansou as mãos no seu peito, fazendo você sincronizar sua respiração com a dele.
A noite continuou. Itachi pensou que talvez três ou quatro horas se passaram desde que vocês colocaram o uchiha menor na cama.
Os gêmeos suspeitavam que seus pais não voltaria esta noite, então estavam se preparando.
Desde o Danzou, eles juraram que não deixariam Sasuke sozinho à noite. Nunca.
Itachi e [Nome] mal se permitiam fechar os olhos se um não estivesse por perto e bem acordado.
Eles tinham que ficar vigilantes para Sasu.
Então, mais cedo naquele dia, quando o sol estava alto e as ruas do clã cheias, Itachi tinha ido buscar suprimentos, já que a comida da casa estava quase acabando.
Itachi - além das comidas - conseguiu comprar um pacote daqueles brilhantes marshmallow açucarados, um daqueles ovos de chocolate embrulhados em papel alumínio multicolorido e várias barras de chocolate. Não era muito, mas pelo menos seria alguma coisa para eles.
[Nome] ouviu atentamente o ritmo de sono profundo da respiração do irmãozinho.
Hesitantemente, ele se apoiou nos cotovelos e olhou para o mais novo, vendo se ele reagia às queixas altas de estar sozinho no grande colchão.
Um momento se passou. Então outro, o pequeno Uchiha não parecia ter ouvido.
Itachi não pôde deixar de sorrir para si mesmo enquanto empurrava as cobertas e logo se levantava o mais silenciosamente que podia junto ao seu irmão gêmeo.
Ele se agachou e puxou seus tesouros comprados debaixo da cama.
Os gêmeos foram extremamente cuidadosos e os escondeu enrolados em uma toalha de mão para que a sacola de plástico não farfalhasse e acordasse Sasu.
— Vem, vamos fazer os outros ovos.
『••✎••』
Você soltou um gemido de dor baixo ao se queimar acidentalmente com a panela quente.
— Irmão? Venha! — Itachi cuidadosamente te fez sentar no chão da cozinha e saiu do local, voltando uns segundos depois com faixas,pomadas e algodão em suas mãos.
Seu irmão limpou a queimadura com o algodão molhado com água,depois passou a pomada e logo enfaixou.
O Uchiha sorriu ao ver a pulseira da cor vermelha em seu pulso, vocês dois tinham pulseiras que os diferenciavam, a sua sendo da cor vermelha e a dele da cor preta.
Um sorriso suave aparece no rosto de seu irmão ao ver seus aventais combinando pendurados.
Um avental azul com um coração na frente é entregue a você enquanto Itachi amarra um rosa em volta de si.
— Melhor? — Um Itachi de 11 anos perguntou pra você, com um sorriso pequeno nos lábios.
[Nome] concordou, olhando para seu irmão admirado.
— Então, primeiro, vamos terminar de derreter o chocolate. — seu irmão fala.
— Coisa certa!
Itachi pega um pano de prato, que tinha você, ele e Sasuke pintados - Um presente dado aos gêmeos pelo irmãozinho - logo colocando o pano na alça da panela, usando pra não queimar a mão.
Em um segundo, ele mexe a colher na panela que está o doce, derretendo o chocolate em banho maria.
O com a pulseira preta cantarola para vocês dois e [Nome] sorri, os olhos fixos no irmão.
— Estou feliz por passar a Páscoa com você e com Sasuke. — [Nome] diz ao gêmeo. — Eu realmente aprecio passar o tempo com vocês dois.
Itachi sorriu e olhou brevemente para o gêmeo.
— Eu também irmão… Eu aprecio passar esse tempo com vocês dois. — O olhar do de pulseira preta era reconfortante. — Acho que quando Sasuke começar a namorar, ele vai apresentar o namorado ou a namorada primeiro a nós… Estamos fazendo algo que era para nossos pais fazer.
[Nome] concordou com a fala do gêmeo, talvez Sasuke começasse a ver os dois como algo mais importante do que os próprios pais.
— Eu irei pintar as patinhas pela casa, quando o chocolate derreter completamente, me chame! — você exclamou, pegando a tinta guache da cor branca e logo abrindo pra começar a pintar as patinhas do coelho.
Não poderiam negar, poderiam falar que vocês estavam mimando muito Sasuke, mas na verdade queriam preservar a inocência e deixar seu irmãozinho acreditar nas belas lendas.
『••✎••』
Depois de fazer as pegadas do coelho e todo o caminho dele, você escutou Itachi o chamando.
Logo após deixar o chocolate derretido esfriar, vocês despejaram o doce em seus moldes preparados.
Ambos decidiram fazer quatro ovos, mas você se pergunta… Por quê quatro? Sendo que já compraram um.
Naruto, o pequeno loirinho.
Eles estavam fazendo ovos a mais para o loirinho, um separado pra ele e outro para o menor e o uchiha comerem juntos.
O outro ovo extra eles iam decidir o que fazer quando o sol nascer.
[Nome] espalha o chocolate uniformemente pelas laterais do molde. Itachi preparava os "recheios".
— Agora é só esperar esfriar!
Os minutos que eles precisam esperar passam rapidamente. As metades dos ovos são retiradas de seus moldes, ficando agora com a tarefa de colá-las com chocolate na borda.
A pontinha da língua de [Nome] sai de sua boca enquanto ele faz isso com cuidado, era uma mania dele.
— Isso é estranhamente satisfatório. — diz ele enquanto termina. — Eles parecem ótimos! Será que os meninos vão gostar?
— Sim, eles definitivamente vão gostar. Vamos começar a decorá-los? — Itachi pergunta.
— Pode apostar!
Os gêmeos não sabiam quanto tempo passou, mas ambos estavam decorando de forma simples os quatro ovos grandes de chocolate.
Colocando uma colher de amendoim dentro do ovo por cima dos outros recheios.
[Nome] balança rapidamente uma colher para frente e para trás sobre os ovos para respingá-los com linhas de chocolate branco derretido.
Quando "colaram" as duas bandas do primeiro ovo com chocolate branco derretido, certamente não ficaram bonitos mas a doçura açucarada adicional certamente tornará o sabor bom e a felicidade das crianças importantes.
É quando eles se aprofundam na decoração um pouco mais complexa.
O glacê é colocado em saquinhos de tamanhos diferentes, conforme eles começam a desenhar padrões sobre o chocolate. Padrões floridos, rostos de gatinhos no segundo ovo...
— Isso é muito mais difícil do que eu imaginava. — Itachi ri, atualmente tentando desenhar o rostinho de coelhos nas laterais de um ovo de chocolate ao leite.
Embora os ovos de retrato dificilmente sejam as obras-primas mais bonitas quando terminadas, os dois gêmeos ainda ficam maravilhados com os resultados.
Você cantarola enquanto seus olhos examinam os ovos.
— Todos eles parecem tão bonitos! Agora é só embrulhar. —
O outro Uchiha concorda e sai da cozinha correndo, segundos depois ele volta com alguns papéis de presente em mãos.
Um com estampa de tomates, outro com estampa de miojo e as duas outras estampas eram iguaizinhas e tinham desenhos de nuvens.
Ao terminar de embrulhar, ambos viram os primeiros raios de sol entrarem pela janela e logo se apressaram ao limpar a bagunça e esconder os ovos.
『••✎••』
Apesar de seus movimentos furtivos e na ponta dos pés, nenhum espectador seria capaz de negar o óbvio entusiasmo com que os irmãos uchihas sentiam quando olhavam as patinhas pintadas.
Os mais velhos se esgueiraram pelo quarto, guardando o ovo de Naruto debaixo da cama, onde as patinhas pintadas paravam por um momento.
Ambos deixaram os marshmallows embrulhados no meio da mesinha de centro, junto de um bilhetinho que supostamente era para ser do coelho - mas foi escrito por Itachi.
Era um bilhete simples e bem fácil de se entender, era como se o coelhinho estivesse pedindo desculpas por não achar a casa de Naruto e falando que deixou o ovo dele aqui.
Uma vez que tudo foi colocado no seu lugar, os dois gêmeos ficaram ao pé da cama de Sasuke e olharam ao redor do quarto para ver o quanto as pegadas do coelhinho insinuavam sua presença.
Com os olhos completamente ajustados à luz baixa, eles conseguiam distinguir apenas o suficiente dos dois ovos escondidos.
[Nome] e Itachi estavam tão orgulhosos deles mesmos, que em um gesto de comemoração ambos se abraçaram fortemente.
— Ficou perfeito [Nome]! Nós somos uma ótima dupla. — O outro falou para você.
— Foi nós que fez, claro que ia ficar perfeito. — Você falou em um tom brincalhão. — E sim irmão, nós somos uma dupla perfeita.
Os gêmeos uchihas deitaram no colchão junto do menor, estavam orgulhosos pelo o que tinham feito. Ambos fecharam os olhos, querendo aproveitar as poucas horas de descanso que iam ter antes do sol estar no topo do céu e Sasuke levantar.
『••✎••』
— Irmãos! Irmãos! O coelhinho veio!!— o mini uchiha pulava animado, apontando para as marcas de patinha no chão.
— Ele veio Sasuke! — Um sonolento [Nome] exclamou, esfregando as mãos nos olhos.
Itachi sorriu e segurou a sua mão e te puxou, te arrastando para seguir o pequeno Uchiha animado.
Depois de um tempo, Sasuke achou todos os ovos de chocolate mas ao achar o bilhete ele pediu pra você ler.
— Eu não achei a casa do Naruto, mas como sei que você é amigo dele, entregue o ovo dele pra mim. — [Nome] terminou de ler o bilhete e olhou para o irmãozinho.
— Irmão Itachi, você pode ir buscar o Naruto pra mim? — Seu gêmeo concordou e um piscar de olhos ele não estava mais na sua frente.
「• • •」
Naruto estava chorando depois que Sasuke lhe deu seu ovo de páscoa.
O pequeno Uchiha não sabia o que tinha feito de errado, o loirinho ainda nem tinha aberto o plástico e começou a chorar.
Você tentou confortá-lo, abraçando o Uzumaki, mas ele apenas continuou chorando.
Ele agarrou o ovo e enxugou as lágrimas dos olhos.
— Obrigado! Obrigado mesmo! — O pequeno loiro falou, abraçando o ovo de páscoa.
— Obrigado pelo quê? — Itachi perguntou.
— Por me avisar que o coelhinho não esqueceu de mim! Por me darem o ovo… Por me amarem. —
Os três uchihas olharam para o pequeno Uzumaki e o abraçaram.
Mesmo que [Nome] estivesse com marcas de queimadura da panela, a mão do Itachi esteja dolorida e queimada de tanto mexer a colher quente, colocar a forma com chocolate na geladeira.
Que os dois estejam com a cabeça doendo por causa do pouco tempo de sono.
O sorriso dos pequenos de sete anos, faziam tudo isso ter valido a pena.
•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸
「ᴬᴺᴼˢ ᴰᴱᴾᴼᴵˢ」
Era páscoa e a ansiedade consumia Naruto pouco a pouco, conforme as horas passavam.
Independente do que fizesse, sua cabeça não parava de pensar na noite que viria. Seria a vez que iria para a casa dos seus cunhados, e justamente hoje Sasuke ia o apresentar como namorado para eles.
Seus conhecimentos a respeito dessa etapa do relacionamento se limitavam ao que leu e o que viu em filmes.
Não queria ser odiado por [Nome] e Itachi ou, na pior das hipóteses, Sasuke terminando com ele.
Seu lado racional tentava argumentar que era praticamente impossível algo dar errado, mas sua mente só repetia “e se”.
Arrumou-se e ficou no aguardo do namorado. As pernas mexiam incessantemente e quando ouviu alguém batendo na porta, deu um pulo surpreso, quase correndo até ela.
— Oi — Ouviu Sasuke cumprimentar assim que abriu a porta.
O Uzumaki parou por alguns muitos segundos para apreciar o visual do amado, algo que fazia com frequência. E quem poderia julgá-lo? O Uchiha era um tremendo gostoso, em sua opinião.
Com o frio, o moreno vestia a capa de alguns do irmão e um jeans escuro, além de um cachecol vermelho.
Apesar de Naruto usar um belo sobretudo preto com uma calça azul, não sentia-se à altura da elegância daquele homem. Ele era muito belo e estiloso.
— Naru? — Ouviu chamá-lo, voltando para realidade.
— Ah! Oi! E aí! — disse apressado — Desculpa. Já estou pronto, podemos ir?
— Certo.
A distância entre suas casas era de alguns quarteirões, então iriam a pé. O estômago do loiro dava algumas cambalhotas a cada passo que davam.
Sasuke parecia observá-lo com atenção, enquanto estendia a mão. Com um sorriso, Naruto pegou, sentindo a pele levemente fria em contato com a sua.
— Ei.
— Hum? — o jinchuuriki olhou curioso.
— Você está bonito — O uchiha comentou, escondendo parte do rosto no cachecol, corado.
Um enorme sorriso surgiu na face do outro.
— Obrigado! Você está lindo também — falou sincero, dando um aperto leve na mão, que foi retribuído.
Um pequeno sorriso foi ocultado pelo cachecol vermelho e a capa preta com nuvens vermelhas.
『••✎••』
O calor sentido assim que Sasuke abriu a porta foi mais do que bem vindo. Um leve aroma da janta e de chocolate acompanhava também, embora Naruto estivesse "sem fome".
— Com licença — falou, tirando os sapatos.
Sasuke não soltou sua mão e guiou o namorado até a cozinha, onde seus irmãos estavam reunidos.
— Chegamos — Ele anunciou, chamando a atenção dos dois.
— Sasuke, bem vindo! Então esse é… Naru? —
— Eu falei Itachi! — Você falou com um sorriso vitorioso enquanto virava o chocolate derretido nas formas.
— Ora, né, você estava certo.
Sasuke foi até você, passando a mão na colher de chocolate.
— Eles são sempre assim — comentou seu gêmeo, após ver a aflição do rapaz ao não ter nenhuma reação de vocês.
— Bem, vamos fingir uma conversa civilizada! Prazer em te conhecer Naruto. Pode me chamar de [Nome] — Você colocou a forma com o chocolate na geladeira e se virou para o loiro com um sorriso no rosto, que foi retribuído de imediato.
Acabou que a fala de um Itachi pequeno se tornou real, Sasuke apresentou o namorado para os irmãos primeiro do que para os pais.
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Kagerou Daze VII — from the darkness — Shissou Word II
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
[1] Wok: um tipo de panela, parecido com uma frigideira, só que um pouco mais funda.
____
De repente, minha mente se focou na luz do sol borrada do outro lado das minhas pálpebras. Abri meus olhos e pisquei algumas vezes, enquanto os sentidos do meu corpo, anteriormente dormindo, gradualmente se agitavam e despertavam. Aquele corpo, flutuando e balançando entre as ondas suaves do som, como um saco plástico transparente, lentamente recuperou seu peso, forçando-me a sentir a forma completa da minha forma enquanto permanecia afundada na cama.
— Ah cara, — eu disse, abaixando minhas sobrancelhas. — Eu queria poder dormir um pouco mais. — Mas já era muito tarde. Para começar, eu tinha sono leve. Em um estado como este, não tinha como fazer um retorno para aquele reino.
Resignada para o meu destino, tirei meus fones de ouvido. Minhas orelhas ficaram livres da pressão e gradualmente o fluxo sanguíneo voltou. Desligando a música, fiquei ali deitada enquanto meus tímpanos eram sacudidos por todos os “sons” que compunham o mundo real. Os sons odiosos, contundentes e pulsantes do mundo exterior.
Suspirei e apoiei meu corpo pesado. No espelho de corpo inteiro irremediavelmente ornamentado colocado na minha frente, eu podia ver uma cama de dossel igualmente extravagante refletida de volta. A pessoa de olhos turvos e de aparência desgastada sentada no meio olhou para a imagem.
— ...Dia.
A imagem da boca se moveu em conjunto com a minha.
Uma outra manhã odiosa começou.
Estendi os braços e olhei para a janela. A luz brilhante alegre da primavera estava abrindo caminho através das flores de corniso lá fora, exibindo um piscar constante. Ainda havia um frescor no ar, mas essa árvore sempre florescia cedo e dava sinais de que logo estaria em plena floração. As pétalas rosa-claras ondulantes trouxeram à mente o termo “flor delicada”.
Flor delicada. Sinceramente, eu gostava do jeito que as palavras soavam, mas eu sempre associei uma imagem negativa com a frase. No mínimo, me provocava um pouco de raiva.
*
O meu nome era “Tsubomi”. Era uma palavra que, em japonês, referia-se a um botão de flor que não floresceu. Eu perguntei uma vez para minha mãe por que ela usou uma palavra como essa para o meu nome. Acho que ela falou que era porque “é um sinal de todo o potencial que você tem—o potencial de se transformar em sua própria flor delicada”.
Eu acredito que uma garota normal pularia e gritaria: “Uau! Que nome tão fofo! Obrigada, Mãe!” E era assim como todo mundo reagia quando ouviam o meu nome. Cada um. Eles sempre diziam “Que nome lindo” ou algo assim.
Uma palavra que o mundo inteiro amava. Delicada e cheia de potencial.
— ...E o que diabos é tão delicado em você?
A imagem no espelho brilhou desafiadoramente com um clarão meio adormecido. Esta não era um botão de flor. Pelo contrário, era mais como algum tipo de erva daninha. Não tinha nada do nome Tsubomi que combinasse comigo. Toda vez que alguém me chamava assim, parecia como se estivessem sendo sarcásticos. Como “O que há de tão fofo e parecido com um botão em você, hein?”
Eu odiaria dizer isso para minha mãe, mas para ser franca, não havia muito sobre o nome que eu gostasse.
Enquanto minha mente se enchia de melancolia, pude ver pequenas e delicadas Tsubomi no espelho nublando o rosto dela em conjunto, a expressão tão fraca quanto uma lâmpada queimada. Decidi finalmente sair da cama.
Colocando os chinelos que tinha jogado para o lado na noite passada, comecei a caminhar em direção à porta. O lugar era totalmente climatizado—uma temperatura confortável, não muito quente. Andei pelo tapete, decorado com padrões simbólicos de um tipo e de outro, e quando estava quase chegando à porta, ouvi sons de batidas.
— Ee...?!
Eu instintivamente deixei um débil grito sair, um totalmente despreparado. Não estava quente no meu quarto, mas senti um suor desconfortável começar a se formar em todo o meu corpo.
Minha mente começou a correr. Diagnosticando mentalmente como lidar corretamente com a batida, eu imediatamente abri minha boca. E mantive aí. Ela permaneceu aberta... Mas não importa o que, eu simplesmente não conseguia fazer as palavras saírem.
— Você já está acordada, não está, Tsubomi? Se você já acordou, por que não me responde?
Era uma voz fria e retumbante do outro lado da porta, tão meticulosamente trabalhada quanto um obi de alta qualidade, e tinha força por trás dela. Eu congelei, como um sapo na frente de uma cobra.
Não havia dúvida. Era ela do outro lado. Eu tinha que dar as palavras corretas na resposta, ou... ou...
Mas quanto mais pensava, mais minha mente começava a ficar confusa. O tempo passou.
— ...Tudo bem, estou abrindo. — A voz disse secamente quando a porta se abriu. Lá estava minha irmã mais velha, Rin Kido, a dona da voz que me congelou. Seu cabelo, que tinha um pouco de vermelho nele, estava preso para trás, as costas retas enquanto ela estava ali. Tão cedo pela manhã, e ainda assim sua postura não revelava uma única fraqueza.
Rin em japonês pode significar “digno”, assim como “frio” e “amargo”, e acho que ninguém pode negar que tal nome não poderia ser mais adequado. Ela era boa em tudo: inteligente, bonita, ativa. Ninguém nesta nação tinha combinado o nome Rin melhor.
E aqui estava essa garota com um caso seríssimo de alguém com o cabelo de quem acabou de acordar, recém colocada no mesmo nível que as ervas daninhas, tentando fazer sua boca funcionar.
— Uhh.. hhmmm...bom, bom di...
Minha irmã suspirou com as sílabas quase incompreensíveis que pronunciei, franzindo a testa em uma demonstração de pena, presumo.
— Tsubomi, você sabe que não estou aqui para te assustar ou qualquer coisa do tipo, né?
Eu sei, claro. Eu sabia que ela não era o tipo de pessoa que vem me assustar e também sabia que aquele rosto gracioso dela estava olhando para mim. Mas mesmo assim eu simplesmente não conseguia conectar minha cabeça à minha boca. Não importa o motivo, eu simplesmente não conseguia dizer mais do que: “Sim. Sim, eu sei.”
Rin aguçou ainda mais os olhos. — Ao ficar quieta assim, — ela rosnou, — você está agindo como uma grama na beira da estrada, Tsubomi.
Suas palavras me atingiram como uma facada. Meu corpo congelado gradualmente começou a tremer.
Era... difícil falar no geral. O médico disse que não havia nada de errado com minha cabeça ou com as cordas vocais ou outra coisa, e eu instintivamente já sabia. Se eu estivesse sozinha, no meu quarto, eu conseguia conversar sem largar mão. Era só quando eu estava tentando conversar com mais alguém que as palavras se esgotavam em mim.
Até recentemente eu poderia ainda lidar com isso. Se alguém me desejasse um bom dia, eu conseguia desejar um de volta. Dar respostas básicas de sim ou não, nunca teve qualquer tipo de problema.
A razão que isso ficou pior era bem simples. Um dia, no centro infantil em que minha mãe me levava, um menino começou a fazer gracinha com a minha fala. Isto foi o começo. Eu também achei que o que ele disse não era nada particularmente cruel ou abusivo. Os adultos acharam que não valia a pena insistir nisso, ordenando rapidamente que o menino se desculpasse para que todos pudessem deixar o assunto de lado.
Mas não importa quanto tempo passe, eu não pude deixar passar.
Até o momento, aquele momento, eu nunca havia considerado como soaria minha voz e as minhas escolhas de palavras. Como resultado, o significado por trás do que o menino disse veio como um golpe incrivelmente pesado. Ou seja, significa que, comparado a outras pessoas, tinha algo estranho comigo. No instante em que esse pensamento cruzou minha mente, foi como se alguém tivesse apagado todas as luzes na minha cabeça.
Voltando para aquele dia, quando o significado ficou claro, ignorei todos os adultos por perto e comecei a socar o menino. Isso acabou se tornando algo maior para eles. Minha mãe continuou se curvando em desculpas aos pais daquela criança pelas próximas idas depois.
*
Depois disso, comecei a evitar situações que envolvessem falar e, agora, eu sou tão tímida que não consigo nem mesmo comunicar palavras simples ou conceitos.
— ...Tudo bem. — Disse Rin, cruzando os braços no corredor enquanto ficava cada vez mais impaciente. — Está bem. — Então ela colocou os pés no quarto.
Ótimo. Eu fiz de novo. Se eu não responder nada para o que ela pergunta, não uma questão simples, bem, isso faria qualquer um ficar zangado. Baixei os olhos, incapaz de aguentar o esforço. As sombras das flores dos cornisos criavam padrões ondulantes no tapete. Mesmo sendo só a silhueta, elas estavam delicadas.
...Estava me deixando louca. Minha voz, meu nome, tudo.
Que tipo de expectativas a minha mãe tinha para o meu futuro? Ou talvez todos aqueles sonhos agora estavam focados na Rin, de mente perspicaz e obstinada.
Mas eu nunca saberia como ela realmente se sente... E, digo, mesmo que a mãe estivesse viva, eu não poderia dizer uma palavra sequer. Eu não consigo nem “perguntar” nada a ela.
Quantas palavras troquei com minha mãe desde aquele episódio—naquele apartamento apertado em que estávamos?
Não. Eu não mudei nada desde aquele dia. Vai ser assim para o resto da minha vida. Eu sei que vai. Não tem como eu me tornar uma flor delicada que a minha mãe gostaria.
Pensando nisso, no quão patética e inútil eu era, fez os cantos internos dos meus olhos começarem a esquentar.
Os pés da minha irmã se aproximaram, pisoteando nas silhuetas dos cornisos. Olhei para ela. Ela já tinha um braço no ar.
Estremeci e fechei os olhos, esperando um tapa. Mas a dor não foi registrada através da minha bochecha. Em vez disso, senti algo macio escovando meu cabelo desgrenhado de cima para baixo. Surpresa, de repente abri os olhos e olhei para Rin novamente. Ela não estava sorrindo, mas também não parecia estar com raiva. Ela estava apenas olhando para mim resolutamente.
O que era estranho era que ela estava me dando tapinhas na cabeça e definitivamente não estava me dando um tapa na bochecha. Talvez essa fosse uma nova forma de expressar raiva com a qual eu não estava familiarizada, mas de qualquer forma, esse comportamento era novo e confuso.
Então Rin separou lentamente os lábios e falou.
— Pão ou arroz? Qual você quer?
...Pão ou arroz? Eu era mais de arroz. Ele podia acompanhar muito mais variedades de comidas do que o pão e eu gostava do sabor. Mas por que ela está me perguntando isso agora? Para não ser muito precisa, o fluxo geral das coisas indicava que ela estava prestes a gritar a plenos pulmões algo como “Você vai ficar no seu quarto até me dizer por que você não está respondendo” ou algo assim. Eu entenderia se fosse isso. Mas por que ela está me perguntando sobre minha preferência...?
— Ah... — Exclamei alto. Uma ideia veio em mente. Ela nunca aparecia quando seria realmente útil, mas minha voz sempre encontrava uma saída quando eu me surpreendia com alguma coisa. Era tão cruel.
Rin não demonstrou nenhuma reação a ela. Ela olhou para mim, aparentemente esperando por uma resposta. Estremeci um pouco.
“Pão” ou “arroz” ...Ela deve ter estipulado que esses termos significassem algum tipo de punição. Isso explicaria muitas coisas. Eu tinha visto assassinos malucos em programas de TV oferecendo às suas vítimas uma escolha de mortes. E era muito fácil imaginar Rin como capaz de algo semelhante. Ela pode ter usado palavras inofensivas como “pão” e “arroz”, mas isso só tornou tudo ainda mais assustador.
Se fossem punições, era fácil imaginá-las como cruéis e/ou dolorosas. Minha imaginação começou a correr solta. O que significaria “pão”? Ela iria me ensanduichar com alguma coisa ou usar a torradeira como algum tipo de dispositivo de tortura? Era um pouco mais difícil descobrir o que era “arroz”, uma panela elétrica de arroz não parecia muito adequada para atormentar alguém fisicamente, mas mesmo assim, já me sentia aterrorizada.
Qual seria a melhor resposta para dar? Se eu dissesse algo como “Não quero nenhum dos dois”, ela responderia com um “Tudo bem, macarrão, então” ou algo assim—e depois, meu Deus, colocaria minha mão na água fervente, ou...?
Talvez seja melhor eu escolher pão então. Não, espera, arroz...
— Tsubomi?
— A...a...arroz, por favor!
Ser chamada pelo nome fez minha boca cuspir reflexivamente “arroz”. Em volume bastante alto, nada menos que isso. Alto o suficiente para assustar Rin um pouco, pelo que parece, mas fiquei ainda mais chocada. Pode muito bem ter sido o mais alto que já gritei desde que nasci.
O sangue começou a bombear com força em meu crânio. Eu tinha passado de um ato extremo de grosseria para outro. Estava tudo acabado. “Arroz” pode não ser mais suficiente para me punir. Eu estava começando a imaginar a possível introdução do arroz frito no cardápio. Fervido e deixado na wok[1] para ferver.
Enquanto minha mente se aproximava de caminhos cada vez mais ridículos, o olhar resoluto de Rin de repente se transformou em um sorriso. Eu não sabia por que isso aconteceu, mas, por mais inapropriado que fosse, peguei-me pensando: “Cara, ela é mesmo bonita”.
Rin deu alguns tapinhas na minha cabeça com a mão estendida, depois se abaixou, trazendo os olhos para os meus. — Tudo bem. — Ela disse. — Vou tentar preparar algo muito bom para você hoje. — Sua voz tinha todos os tons agudos que vinham por padrão, mas ainda trazia uma sensação calorosa que parecia permear minha pele.
Ah, o que eu tenho que fazer para começar a falar assim? Eu não pude deixar de admirá-la.
Depois de ouvir o que ela disse, minha irmã virou-se e saiu levemente. Fiquei ali em silêncio por um tempo, depois comecei a pirar novamente. Talvez “algo muito bom” significasse o nível da punição que estava reservado. Pouco mais passou pela minha cabeça enquanto me vestia e me dirigia para a mesa do café da manhã.
Mesmo durante a refeição, Rin agia como se estivesse nas nuvens. O trabalho do meu pai aparentemente estava indo bem, a ponto de conversarmos sobre como eles poderiam se expandir para novos negócios, então talvez fosse por isso que ela estava feliz.
Permaneci preparada para o abate durante o resto do dia, mas no final anoiteceu sem qualquer tipo de punição relacionada a arroz. Chutando meus chinelos, enfiei-me na cama e coloquei meus fones de ouvido. Foi só então que percebi que o arroz servido no café da manhã naquela manhã estava visivelmente mais saboroso do que o normal.
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Dos 12 apóstolos chamados por Jesus, 10 deles morreram como mártires. Judas, o traidor, tirou a própria vida. Mas o último apóstolo a morrer, João, encontrou um destino muito diferente. Vivendo quase até o final do século I, ele morreu de causas naturais – e foi por causa de um milagre surpreendente.
A tradição diz que João foi o autor do último livro do Novo Testamento, Apocalipse, como também três cartas e o Evangelho que tem seu nome. Neste último, ele é descrito como “o discípulo que Jesus amava” e é recebe de Jesus na cruz a missão de cuidar da Virgem Maria. Acredita-se que ele tenha sido o mais jovem dos apóstolos. Isso explica parcialmente porque os estudiosos pensam que ele viveu um longo caminho até chegar aos 95 anos.
Mas se Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, Tomé foi morto por lança, Judas Tadeu com flechadas (apenas para enumerar como alguns dos Apóstolos morreram) – como João escapou de um destino semelhante por tanto tempo?
A resposta: as autoridades tentaram matar João de uma maneira horrível, mas Deus não deixou.
A história conta que, após a Assunção da Bem Aventura Virgem Maria, João foi preso pelas autoridades e levado para Roma, onde foi condenado à morte.
O método de execução prescrito? Sendo mergulhado em óleo quente fervente na frente de uma multidão de espectadores no Coliseu.
O fogo foi aceso embaixo da panela, o óleo estava fervendo, e João foi trazido para fora. Guardas o apanharam e então forçosamente o mergulharam no líquido escaldante.
Foi quando algo incrível aconteceu. Em vez de ver um homem ser brutalmente fervido até a morte, a multidão testemunhou um milagre: João ficou no óleo completamente ileso!
Algumas versões da história dizem que muitos ou mesmo todos os espectadores se converteram por causa do que viram. O governante romano, furioso e envergonhado por não poder matar João , decidiu, em vez disso, bani-lo para a pequena ilha grega de Patmos.
Mas Deus redimiu até mesmo o desterro de João: foi lá em Patmos que recebeu a visão que transcreveu no livro do Apocalipse.
Em algum momento, João foi capaz de deixar Patmos e viajar de volta para Éfeso, onde morreu de causas naturais. Dado tudo o que tinha acontecido, viver quase cem anos foi realmente algo milagroso.
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Sua barriga emitiu um som alto, chamando sua atenção e deixando claro que a fome que vinha ignorando já não podia ser evitada. Lee Hankyeom levantou-se da cadeira no quintal e entrou em casa pela porta dos fundos, pisando diretamente na cozinha. Victoria Campbell, sua cunhada, estava ali, preparando o almoço com aquele carinho que só ela tinha. Hankyeom aproximou-se devagar, os olhos cheios de curiosidade, ficando ao lado da loira que parecia concentrada na panela. Victoria notou sua presença e, com um sorriso caloroso, virou-se para ela.
— Já está com fome? — perguntou Victoria, a voz suave como sempre.
— Hum, sim. — Hankyeom respondeu com um olhar deslumbrado enquanto o aroma da comida tomava conta da cozinha. — O cheiro tá maravilhoso, Toria.
— Que bom que gostou. Vamos almoçar, então? Chama o seu irmão enquanto eu arrumo a mesa. — Victoria continuou com aquele sorriso gentil, como se a tarefa fosse tão simples quanto respirar.
— Tá! — respondeu Hankyeom animada, saindo quase correndo em direção à sala.
Weifang, seu irmão, estava sentado no sofá com o notebook no colo, mergulhado em trabalho mesmo em casa. Hankyeom aproximou-se sorrateiramente e pousou uma mão no ombro dele, rindo baixinho ao vê-lo sobressaltar-se.
— Boba! — disse ele, fechando o notebook e levantando-se com um sorriso.
— Você que é bobo. Foi você quem tomou um susto! — retrucou Hankyeom, rindo alto.
De volta à cozinha, os dois se sentaram à mesa que já estava posta, com Victoria acomodada em sua cadeira habitual, irradiando tranquilidade. Ambos começaram a servir Hankyeom com naturalidade, como se fosse parte de um ritual familiar fazer com que ela se sentisse completamente à vontade.
— E como vai a obra na mansão? — perguntou Weifang enquanto cortava a carne da irmã com cuidado.
— Tá incrível! Mas só vai ficar pronta no ano que vem. — respondeu Hankyeom, experimentando um pedaço de carne e arregalando os olhos. — Nossa, isso tá muito bom.
— Quando tudo estiver pronto e você voltar pra lá, que tal passarmos uns dias juntos? Podíamos fazer uns passeios pela cidade — sugeriu Victoria, estalando os dedos enquanto decidia o que pegar primeiro no prato. — Ah, falando nisso, tem a pizza de ontem na geladeira.
— Deixa que a Hankyeom come depois do almoço. — Weifang brincou, sorrindo para as duas enquanto colocava mais pedaços de carne sobre o arroz dela.
— Obrigada, irmão. — Hankyeom sorriu gentilmente, balançando a cabeça em agradecimento.
Victoria, com um sorriso malicioso, arqueou uma sobrancelha. — Será que ela vai aguentar?
Hankyeom engoliu o que estava mastigando, determinada, mas quase se engasgando ao responder: — Claro que vou! Sou magra, mas minha barriga é um buraco sem fundo!
As risadas tomaram conta da mesa, e naquele momento, o calor familiar parecia envolver a todos, fazendo até o almoço mais simples parecer especial.
Victoria e Weifang caíram na risada, uma gargalhada genuína escapando com a frase inesperada da protagonista. Era fofa e engraçada ao mesmo tempo, e Hankyeom, sem perceber, sempre conseguia arrancar reações assim deles. Ao lado dos dois, ela parecia estar em seu elemento, descontraída, como se por alguns instantes esquecesse que estava em uma casa diferente, em um país diferente, cercada por pessoas e costumes que ainda não eram seus. Apesar da saudade da vida de antes, ela começava a perceber que podia encontrar conforto em sua nova realidade, especialmente ao lado da família, do irmão e da cunhada. Não era fácil, claro. A adaptação à vida na Austrália, ao clima e à cultura, vinha em passos lentos, mas era um processo que ela sabia que precisava enfrentar.
Quando o almoço chegou ao fim, Weifang assumiu a tarefa de lavar a louça, insistindo para que Hankyeom não se preocupasse. A bailarina, meio relutante, acabou pegando um prato com a pizza que haviam guardado para ela. O aroma do queijo e do molho lhe deu uma sensação familiar de conforto enquanto subia as escadas em direção ao quarto. Assim que fechou a porta atrás de si, o som de uma notificação fez seu coração acelerar.
Era uma mensagem de Christopher Bahng.
Como se já não conversassem quase todos os dias, aquele nome na tela ainda tinha o poder de fazê-la se perder por alguns segundos. Ela se sentou no chão sem nem perceber, o celular nas mãos, os olhos fixos na mensagem enquanto devorava o pedaço generoso de pizza que ocupava metade do prato. Concentrada na conversa, o sabor da comida parecia secundário, mas a leveza daquele momento, mesmo entre mensagens e mordidas distraídas, a fazia sorrir sem perceber.
────────── 📨
Terminei de comer. Foi a última mensagem que Hankyeom recebeu. Ela franziu as sobrancelhas, confusa. Era estranho que Christopher não se despedisse com algo mais, um emoji, uma frase típica dele. Mas, ao mesmo tempo, ela sabia que ele não era seu namorado. Ele não tinha nenhuma obrigação de tratar suas mensagens como uma troca formal de carinhos. Ainda assim, isso não a impedia de pensar que, talvez, a ausência de um desfecho mais caloroso fosse um sinal de algo maior.
Sabia que ambos eram apaixonados um pelo outro. Era óbvio nos gestos, nos olhares e até nas palavras que escapavam quando a tensão ficava alta demais. Mas o que tinham não se encaixava em rótulos comuns, e isso era parte do que a fazia tão ansiosa — e tão insegura.
Apesar das dúvidas, Hankyeom levantou-se num salto, a energia voltando ao corpo com a ideia de que o veria mais tarde. A animação era evidente, mas, enquanto andava pela casa, o sono pós-almoço começou a pesar. Resolveu que precisava se revigorar, então arrumou os restos da pizza que havia comido mais cedo, tomou um banho fresco e vestiu algo confortável.
Deitada na cama, o corpo abraçado pelo frio gostoso do ar-condicionado, Hankyeom fechou os olhos, deixando pensamentos soltos vagarem pela mente. Um sorriso surgiu, discreto, quando imagens dele passaram por sua cabeça. A intensidade do olhar, o jeito como ele segurava sua cintura às vezes… Mas então, o sorriso murchou com um pensamento inquietante.
— Será que eu vou perder a virgindade hoje? — murmurou, os olhos fixos no teto. Notou uma pequena aranha de pernas finas andando pela pintura branca. — Ai, mas eu tô com medo… E se ele achar minha piriquita feia?
Hankyeom soltou um suspiro pesado, o coração batendo mais rápido enquanto continuava seu monólogo interno.
— Ele chupa buceta? Será que gosta de fazer isso? Acho que sim… mas, e se ele não gostar? — colocou as mãos sobre o rosto, tentando afastar os pensamentos. — Para, garota! Você tá pirando.
Mesmo tentando se acalmar, as inseguranças eram difíceis de ignorar. Ninguém havia visto seu corpo daquela forma antes. Será que Chris notaria alguma coisa errada? Será que ele a desejava tanto quanto dizia? Ela confiava nele, mas as dúvidas vinham junto com a novidade. Era como se seu corpo estivesse preso entre o nervosismo e a curiosidade insaciável de sentir algo novo.
Por fim, Hankyeom tentou se convencer de que só precisava se entregar ao momento. Não tinha como saber como seria se não arriscasse.
— Não perde essa chance, garota! — sussurrou para si mesma, apertando os lençóis com força.
Mas, enquanto tentava manter-se acordada, o sono acabou vencendo. Envolta no ar gelado e nas expectativas do que viria, Hankyeom adormeceu, os pensamentos dela presos entre inseguranças e o desejo crescente de explorar o que sentia por Christopher.
Christopher estava concentrado, ou ao menos tentava estar, enquanto os staffs explicavam os detalhes finais da agenda no quarto de hotel. A reunião era entediante, e ele mal conseguia esconder sua inquietação. Sentado numa cadeira pouco confortável, balançava a perna impacientemente, o que não passou despercebido por Seo Changbin. O mais novo se aproximou com uma expressão curiosa, inclinando-se para sussurrar no ouvido do líder.
— Tá tudo bem, mano? — perguntou, provocando um leve sobressalto em Christopher.
— Hã!? Ah, tô bem, sim. — respondeu com um sorriso sem graça, desviando o olhar para disfarçar.
— Não mente pra mim. — insistiu Changbin, apoiando as mãos nos braços da cadeira enquanto o encarava. — Vai, fala logo.
— Agora não dá. — rebateu Christopher em um tom baixo, ainda tentando manter a compostura.
— Beleza, mas você me deve uma explicação depois. — Changbin se afastou, lançando-lhe um sorriso de canto.
Do outro lado do quarto, Han Jisung observava a interação, percebendo tanto o desconforto de Christopher quanto a preocupação de Changbin. O clima da reunião estava cada vez mais pesado, com os staffs detalhando incessantemente os planos enquanto a paciência de todos começava a se esgotar.
Christopher finalmente soltou um suspiro longo, perdendo a paciência.
— Gente, eu entendo a preocupação, mas a gente volta pra Coreia amanhã. Que tal conversarmos sobre isso lá? Viagem já é cansativa, e seria bom aproveitarmos um pouco antes. — disse, interrompendo os staffs com uma expressão firme.
Os funcionários trocaram olhares, visivelmente desconfortáveis, mas um deles acabou concordando com um aceno hesitante.
— É… você tem razão.
— Obrigado. — Christopher levantou-se, ajustando a blusa antes de se virar para os dois amigos. — Querem beber algo?
Os três deixaram o quarto, tentando aliviar a tensão da reunião com uma conversa casual. No entanto, assim que os staffs estavam longe o suficiente, Changbin voltou à carga.
— Tá, agora fala. — disse, sentando-se descontraído na cadeira mais próxima.
— O que vocês estão escondendo de mim? — perguntou Jisung, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha, claramente interessado.
Christopher, corando instantaneamente, trancou a porta antes de se aproximar. Suas orelhas estavam vermelhas, e ele parecia tentar encontrar as palavras certas. Quando finalmente abriu a boca, percebeu os sorrisos sacanas que surgiam nos rostos de Changbin e Jisung.
— Convidei a Hankyeom pra assistir One Piece comigo no quarto, mas acho que pode rolar algo… a mais. — confessou, coçando a nuca e desviando o olhar.
— E por que você tá tão agitado? Tá ansioso? — provocou Changbin, quase rindo. — Vocês nunca…?
— Esqueceu o dia em que quase aconteceu, mas acabamos interrompendo. — começou Jisung, apenas para fazer uma careta ao lembrar-se da situação.
Christopher respirou fundo, tentando recuperar a compostura.
— Tô ansioso, sim. Mas o que me incomoda de verdade é não ter passado tanto tempo com ela ultimamente. — confessou. — Não é só o sexo… Eu gosto da companhia dela. É frustrante ter que esconder isso de todo mundo.
— Pera, vocês estão namorando? — perguntaram os dois ao mesmo tempo, surpresos.
— Não… mas…
— Se um dia isso virar namoro, talvez seja uma boa ideia contar pra algumas pessoas da empresa antes. Depois, assumam publicamente quando se sentirem seguros. — sugeriu Jisung, cruzando os braços com uma expressão séria.
— É complicado, mas não deixa de ser um bom plano. — comentou Changbin, pensativo. — Mas, me fala: por que acha que vai rolar algo hoje?
Christopher corou ainda mais, cobrindo o rosto com as mãos.
— Isso é pessoal demais, mas… ela tem dado sinais. Só não quero apressar nada. Quero que seja no ritmo dela. — explicou com um sorriso tímido. — Mas, vou ser sincero, tô enlouquecendo com a ideia. Não consigo pensar em outra coisa!
— Você tá apaixonado por ela, né? — Jisung perguntou com um sorriso suave, diferente do tom brincalhão de antes.
Christopher olhou para ele, os olhos denunciando tudo o que não conseguia dizer.
— Acho que sempre estive. — respondeu, em um sussurro que carregava mais do que ele pretendia admitir.
Changbin e Jisung trocaram olhares cúmplices antes de explodirem em risadas, sem conseguir se conter. Christopher suspirou, confuso, espiando-os entre os dedos, tentando entender o motivo de tanta graça. Han pousou a mão no ombro do mais velho, fechando os olhos com uma expressão de falsa seriedade enquanto balançava a cabeça.
— Sabe o que é isso? — perguntou Han, forçando um tom mais grave.
— É O AMOR! — Changbin respondeu, exagerando na entonação, como se fosse narrador de novela. — Você tá completamente apaixonado por ela, hyung!
Christopher riu, sem graça, desviando o olhar enquanto mordia os lábios.
— Tá, vai… eu admito. Eu tô apaixonado por ela. — disse, com um sorriso tímido no rosto. — Mas isso não quer dizer que eu esteja esperando algo em troca, sabe? Não quero forçá-la a nada.
— E se ela já estiver esperando algo? — Jisung provocou, mas a frase foi interrompida por batidas na porta.
— Deixa que eu vejo quem é. — Changbin levantou-se com rapidez e abriu a porta, dando de cara com Felix, que espiava curioso.
— O que tá rolando? — perguntou Felix, o sorriso travesso estampado no rosto.
— Do que vocês estão falando? — Jeongin apareceu logo atrás, apoiando as mãos nos ombros de Felix e saltando animado.
— Entra logo, vocês dois. — Changbin puxou os dois para dentro, fechando a porta atrás deles.
— E aí, meninos. — Christopher os cumprimentou com um aceno. — Sentem aí.
— Estamos falando sobre o Chan ser apaixonado pela Hankyeom. — Jisung entregou, mal conseguindo conter o riso.
— Vocês tão namorando?! — Jeongin perguntou, os olhos brilhando de curiosidade.
— Ainda não! — Christopher respondeu com naturalidade, rindo. — Mas, sério, alguém viu meu cortador de unha? Sumiu.
— Vai ser só dedada, então. — Felix soltou, com um tom malicioso que fez Changbin arregalar os olhos.
— Felix, que merda! — gritou Changbin, indignado. — Isso lá é coisa que se fala?!
— Relaxa, ele tem razão. — Jisung tossiu, segurando o riso. — Tá, tá comigo. Peraí que eu vou buscar. — levantou-se e saiu do quarto.
Alguns minutos depois, Jisung voltou com Hwang Hyunjin, que, atraído pelo burburinho, queria saber o que estava acontecendo. Agora o quarto estava ainda mais cheio, e Hyunjin logo se juntou à conversa, contribuindo com suas próprias piadas e provocações.
Apesar do tema íntimo, o clima era descontraído. Christopher, que normalmente era reservado sobre sua vida amorosa, se viu falando abertamente sobre seus sentimentos, o que impressionava e encantava o grupo.
— Será que a gente vai se amar pra sempre? — Christopher perguntou, cortando as unhas enquanto olhava para o vazio. — Eu nem gosto de pensar nisso, mas ainda acho estranho que ela me ame. Como alguém…
— Cala essa boca, Chan! — Changbin o interrompeu, irritado. — Você só abre essa boca pra se diminuir. Claro que alguém pode te amar. Ela te ama, porra!
— Verdade, hyung. — Jeongin concordou, a voz carregada de preocupação. — Imagina como a Hannie se sente ouvindo você falar essas coisas de si mesmo…
— Às vezes eu esqueço que vocês também chamam ela de Hannie. — Jisung comentou, rindo de leve. — Parece tão íntimo vindo de vocês.
Christopher suspirou, largando o cortador de unha na mesinha de cabeceira.
— Eu só queria que o tempo passasse mais rápido. Quero vê-la logo… — confessou, esticando os braços para espantar o tédio.
De repente, batidas fortes e apressadas na porta interromperam o momento. Christopher levantou-se rapidamente e foi atender. Do outro lado, estavam Lee Know e Seungmin.
— Bora sair. — disse Minho, direto, com um sorriso tranquilo no rosto.
— Pra onde? — Christopher perguntou, confuso.
— Qualquer lugar. Só vem. — Minho respondeu, já se afastando para que o grupo se arrumasse.
Sem pensar muito, todos se levantaram e decidiram acompanhar Lee Know e Seungmin. Ninguém sabia exatamente o destino, mas o objetivo era claro: distrair Christopher e aliviar sua ansiedade. No entanto, parecia uma missão impossível, já que ele olhava o celular a cada cinco minutos.
Até que Changbin perdeu a paciência, arrancou o celular das mãos de Christopher e guardou no bolso.
— Só devolvo no fim do rolê. — declarou, cruzando os braços.
— Vocês são insuportáveis comigo! — Christopher resmungou, emburrado, mas o sorriso discreto nos lábios o denunciava.
Já fazia algumas horas que Hankyeom estava acordada, sentindo-se notavelmente melhor após um sono reparador à tarde e um banho revigorante logo ao despertar. Decidida a manter-se impecável e cheirosa, aplicou um de seus hidratantes favoritos por todo o corpo, aproveitando que a pele ainda estava levemente úmida. Não era comum tomar tantos banhos em um único dia, mas aquela não era uma ocasião qualquer. Havia algo no ar, uma expectativa palpável. O que ela tanto desejava talvez finalmente acontecesse.
Hankyeom saiu do banheiro com uma lingerie deslumbrante, toda preta. O sutiã de renda, com delicados detalhes florais, combinava perfeitamente com a calcinha translúcida e de acabamento minimalista. Ela sabia que aquele conjunto era uma escolha ousada e especial, mas, ao encarar o espelho, sentiu-se confiante. Sorriu, imaginando a reação de Christopher ao vê-la daquele jeito. Se tudo der certo, ele não vai tirar os olhos de mim, pensou, satisfeita.
Aproximou-se da cama, onde seu vestido preto estruturado estava cuidadosamente dobrado. O decote em V profundo e as pregas na parte inferior realçavam suas curvas de maneira elegante, enquanto os bolsos com abas na cintura davam um toque diferenciado. Ao vesti-lo, surpreendeu-se com o quão bem ele caía em seu corpo. Para finalizar, optou por sapatos de salto baixo, também pretos, e escolheu uma bolsa discreta para levar seus pertences essenciais.
Com o visual pronto, ela ainda precisava finalizar os últimos detalhes. Hankyeom prendeu o cabelo em um penteado delicado, deixando o pescoço à mostra, e adicionou um toque especial: um grampo de borboleta preta que havia ganhado de seu irmão. A maquiagem foi minimalista, mas cuidadosamente elaborada, perfeita para uma noite que prometia. Antes de sair, aplicou generosamente o perfume favorito de Christopher, deixando uma trilha de fragrância irresistível.
Pegando a bolsa, Hankyeom saiu do quarto com um sorriso radiante, que parecia iluminar todo o ambiente. Passou pela sala, cantarolando baixinho, mas logo percebeu os olhares atentos de Weifang, seu irmão, e Victoria, sua cunhada, que haviam pausado o programa que assistiam para observá-la.
— Aonde você vai? — perguntou Weifang, analisando-a de cima a baixo com curiosidade. — Tá muito cheirosa pra ficar por aqui.
— Deve ser pra encontrar o namorado dela. — brincou Victoria, com um sorriso divertido.
— Vou ver alguém. — respondeu Hankyeom, desviando o olhar, o sorriso tímido traindo a excitação que sentia. — E talvez eu não volte hoje.
— Tô falando sério. Quem é? — insistiu o irmão, sem disfarçar a curiosidade.
— O cara que eu gosto. — confessou, ainda sorrindo, mas sem encará-lo diretamente.
— Vai lá, menina. — Victoria encorajou, acenando com um sorriso leve.
Antes que mais perguntas surgissem, Hankyeom deu um beijo rápido em ambos e saiu apressada, o coração disparado pela ansiedade. No carro, ligou o motor e dirigiu rumo à farmácia, aproveitando o trajeto para ouvir uma música romântica que acalmava seus nervos. Parando em um semáforo, pegou o celular para verificar mensagens, mas não havia nada novo. Soltou um suspiro, batendo as mãos no volante de leve.
— Não consigo parar de pensar nele… — murmurou para si mesma, pressionando os lábios. — Preciso abraçá-lo logo.
Assim que estacionou em frente à farmácia, o celular vibrou. Ao ver o nome de Christopher na tela, um sorriso genuíno iluminou seu rosto.
— Oi, Chan. — atendeu, tentando controlar a animação.
— E aí, princesa! — a voz animada dele do outro lado da linha fez seu coração disparar. — Se quiser, já pode vir. Tá tudo tranquilo aqui.
— E os seguranças? — perguntou, enquanto saía do carro.
— Um deles é meu parceiro, tá cobrindo o corredor. Tá tudo sob controle. — respondeu ele, tranquilo.
— Entendi. Já tô chegando. — respondeu ela, entrando na farmácia.
— Okay, meu amor. Tchau! — ele se despediu, com um tom tão doce que ela conseguia sentir o sorriso dele.
— Tchau, querido. — respondeu, desligando a chamada com um sorriso que parecia impossível de conter.
Com as compras feitas e o coração acelerado, Hankyeom voltou para o carro, sentindo que a noite estava apenas começando.
Enquanto esperava pela mais nova, Christopher arrumava o quarto do hotel, ciente de que aquela seria uma noite especial, o momento em que os dois finalmente explorariam uma intimidade que, até então, só conheciam pelas conversas que trocavam. Ele ajustou cada detalhe do ambiente: deixou a porta da sacada entreaberta para que a luz suave da lua iluminasse o espaço, apagou as luzes principais e ligou uma lâmpada LED vermelha que preenchia o quarto com um brilho sensual. Na mesa redonda em frente à sacada, colocou duas taças de cristal e uma garrafa de vinho. Não sabia se de fato iriam beber, mas queria que tudo estivesse perfeito.
Uma batida na porta interrompeu seus pensamentos. Seu coração acelerou. Será que é ela? Ele imaginou, mas sabia que Minho ainda precisava chegar com as camisinhas que pedira. Respirando fundo, caminhou até a porta, murmurando baixinho:
— Por favor, que seja o Minho…
Ao abrir a porta lentamente e ver quem estava do outro lado, soltou um suspiro de alívio.
— Ah, Lino… Ainda bem que é você.
— Relaxa, tá tudo aqui. — Minho disse, entregando uma sacola. — Comprei três do teu tamanho e ainda conferi todas as embalagens pra garantir que estavam intactas.
— Você é meu herói. — Christopher sorriu, sentindo o peso da ansiedade diminuir. — Fiquei com medo de ela chegar antes de você.
Minho arqueou as sobrancelhas, sorrindo de canto.
— Então é hoje, né? Vai transar com a Hankyeom? — ele provocou em um sussurro.
Christopher revirou os olhos, mas riu de leve.
— Com quem mais seria? Meu pau só funciona se eu pensar nela. O problema é que nunca fiz isso com ela. — Ele hesitou, quase envergonhado. — E acho que ela é virgem… Nunca tirei a virgindade de ninguém.
Minho riu, mas sua expressão rapidamente ficou séria.
— Cara, cuidado pra não machucar. Já ouvi umas histórias bizarras… — disse, exagerando de propósito. — Se meter errado, pode dar ruim. Boa sorte aí! — e saiu, acenando.
— Obrigado por me deixar ainda mais nervoso, Minho! — Christopher gritou baixinho, fechando a porta. Ele guardou as camisinhas na cômoda e começou a andar de um lado para o outro, cruzando os braços. A ideia de algo dar errado não saía da sua cabeça.
— E se eu fizer algo errado? Porra, e se eu machucar ela?
Olhou para o teto e, sem pensar muito, ajoelhou-se ao lado da cama.
— Deus… Sei que isso talvez seja errado, mas, por favor, não me deixa fazer nenhuma besteira hoje. — Ele juntou as mãos e respirou fundo.
O som de uma notificação em seu celular interrompeu sua súplica. Ele pegou o aparelho rapidamente e viu a mensagem de Hankyeom: Estou estacionada ao lado esquerdo, perto das sacadas. Seu coração disparou. Ele foi até a sacada, espiou para baixo e a viu no carro. Ela olhou para cima, e ele sorriu timidamente antes de responder: Deixei a porta destrancada. Entra direto, amor.
Ele voltou para o quarto e sentou-se em uma das cadeiras próximas à mesa, tentando conter a ansiedade. O som da porta abrindo o tirou de seus devaneios. Ele se levantou de imediato e virou-se, vendo Hankyeom parada na entrada, com a mão na maçaneta.
— Oi, Chan. Tudo bem? Demorei muito? — ela perguntou, dando alguns passos hesitantes em direção a ele.
— Não, você chegou na hora certa. — Christopher sorriu, caminhando até ela e a envolvendo em um abraço apertado, como se quisesse protegê-la do mundo inteiro. Seu toque era firme, mas carregado de carinho.
Hankyeom relaxou nos braços dele, sentindo a segurança e o amor que ele transmitia.
— Eu estava com saudades. — ele murmurou contra o cabelo dela. — Me desculpa por não termos passado mais tempo juntos aqui.
Ela afastou-se levemente, olhando para ele com um sorriso suave.
— Não precisa se desculpar, Chan. A gente teve ótimos momentos esse mês. Fico feliz por você ter pensado em mim antes de partir. — Seus olhos brilhavam, mas havia uma curiosidade em sua voz quando continuou: — Então… O que você planejou para hoje?
Christopher riu, tentando disfarçar o nervosismo que ainda sentia. Ele gesticulou para a mesa com o vinho e as taças, depois olhou ao redor do quarto.
— Temos vinho, estamos sozinhos… O que você acha que dá pra fazer? — Ele piscou, a provocação no tom de voz arrancando um sorriso tímido dela.
Hankyeom arqueou as sobrancelhas, encostando-se na mesa enquanto o observava. A modelo olhou para ele e depois para o vinho sobre a mesa. Sem pressa, pegou a garrafa e sentou-se na cama, lançando-lhe um olhar convidativo. Christopher não hesitou: aproximou-se e sentou-se ao lado dela, envolvendo sua cintura com o braço. Sorriu preguiçosamente, esfregando o rosto no ombro dela, como se buscasse refúgio.
— Que tal bebermos sem taça? — perguntou Hankyeom, os olhos fixos nos dele.
Ele sustentou o olhar por um instante antes de sorrir, com aquele jeito sereno que a desconcertava.
— Por mim, tudo bem — respondeu, desviando o olhar para a TV, onde colocou uma música suave. — Mas me conta… como foi o seu dia?
Ela arqueou uma sobrancelha, tomando um gole direto da garrafa antes de responder:
— Se eu contar o meu, você vai me contar sobre o seu, né? — disse, fingindo indiferença. — Você adora ouvir o que eu falo, mas nunca conta muito sobre você.
Christopher riu suavemente e tomou a garrafa das mãos dela, bebendo um pouco.
— Claro que vou contar! — prometeu, com um sorriso fácil.
Hankyeom suspirou, olhando para a TV, como se o assunto não tivesse importância.
— Passei o dia todo lendo — disse casualmente, como se fosse algo corriqueiro.
Ele inclinou-se um pouco mais, a voz baixa e rouca ao sussurrar:
— E o que você estava lendo?
Ela mordeu o lábio inferior, hesitando por um segundo.
— Ah… uma fanfic — confessou, tentando parecer despreocupada, mas sentindo o corpo reagir.
Christopher riu, claramente se divertindo.
— É boa? Sobre o que fala? — perguntou, brincando com uma mecha do cabelo dela, como se estivesse distraído.
Hankyeom revirou os olhos, mas sorriu.
— É melhor você não saber… mas tem muitas cenas excitantes — respondeu, tomando outro gole antes de rir. — Não vou beber muito.
Ele arqueou uma sobrancelha, intrigado.
— Cenas excitantes? E qual é a sua favorita? — perguntou, colocando a garrafa no chão antes de deitar a cabeça nas coxas dela.
Ela acariciou o rosto dele, sorrindo ao traçar o contorno de seu nariz com os dedos.
— Ainda não tenho uma favorita — admitiu, os olhos brilhando. — Ai, eu amo o seu nariz. Tô doida pra me esfregar nele.
Christopher abriu um sorriso desafiador.
— Então se esfrega.
Ela riu, continuando a acariciá-lo.
— Só depois que você me contar sobre o seu dia.
Ele fechou os olhos, relaxando sob o toque dela.
— Saí pra comer com os meninos, depois fomos à praia e, no fim, os staffs falaram comigo sobre amanhã — disse, sorrindo suavemente. — E agora? Vai se esfregar no meu nariz?
Ela inclinou-se devagar, roçando a ponta do nariz no dele.
— Ainda não.
Ele riu, um riso baixo e rouco.
— Quero pedir uma coisa — disse ele, a voz agora suave, quase um sussurro.
— O quê? — perguntou ela, curiosa.
— Me deixe ver o que tem no seu Tumblr — pediu, segurando o rosto dela, o olhar firme, mas carinhoso.
Hankyeom arregalou os olhos, surpresa.
— M-Meu Tumblr? Por quê?
Ele sorriu, paciente e determinado.
— Descobri que você gosta de ler umas coisas nele… quero ler com você. — Christopher se sentou de frente para ela, o sorriso gentil suavizando o peso do pedido.
Hankyeom hesitou, mas cedeu.
— Tudo bem… vem aqui — disse, a voz um pouco trêmula.
Ele se aproximou mais, exibindo um sorriso fofo e curioso. Quando ela clicou no perfil, tentou mudar de tela rapidamente, mas ele já tinha visto.
— Você não confia em mim? — perguntou, com um tom fingidamente magoado.
Ela bufou, rendida, entregando o celular.
— Você é muito esperto… — murmurou.
Ele começou a ler, os olhos percorrendo as palavras com atenção. Hankyeom, envergonhada, escondeu o rosto entre as mãos.
— Você realmente escreveu tudo isso? — perguntou, pousando a mão nas costas dela, acariciando-a suavemente.
— Sim… — respondeu, a voz abafada.
Christopher ergueu uma sobrancelha, um sorriso divertido surgindo.
— Você é sadomasoquista?
Ela tirou as mãos do rosto, vermelha.
— Acho que sim…
Ele se inclinou, pousando a mão na coxa dela, a voz baixa e íntima.
— E quer tanto assim foder comigo, Hankyeom?
Ela ajustou a postura, encarando-o. O rosto estava corado, mas ela não desviou o olhar.
— Eu escrevo bem? — perguntou, pegando o celular de volta. Começou a ler em voz alta, um sorriso brincando em seus lábios.
Christopher olhou ao redor, o olhar baixo, claramente nervoso. O quarto parecia pequeno demais, sufocante, e a proximidade dela o deixava inquieto. Estava ali, ao lado de Hankyeom, lutando contra seus pensamentos enquanto continuava lendo o capítulo da fanfic com ela. Ela sorria, divertida, lendo um trecho que descrevia uma cena de sexo com ele. Mesmo sendo estranho, aquilo a fascinava, talvez porque sabia que o que lia poderia muito bem se tornar real — a oportunidade era agora.
Christopher suspirou, pesado, e abaixou o celular que estava nas mãos dela. Encarou-a profundamente, os olhos escurecidos pelo desejo, pelo anseio que tentava controlar, mas não conseguia.
— Hankyeom… — Sua voz saiu rouca, baixa, mas séria. — Você tá mesmo lendo uma fanfic onde transa comigo, sabendo que eu posso te fazer sentir isso de verdade?
Ela arregalou os olhos, surpresa. A boca tremeu levemente, como se quisesse falar, mas não conseguisse.
— Ah… — Foi tudo o que conseguiu dizer.
Ele se inclinou mais, a voz quase um sussurro, quente e firme.
— Só me diz: o que você quer? — perguntou enquanto pegava o celular dela, desligando-o antes de colocá-lo debaixo do travesseiro. As mãos firmes pousaram em sua cintura.
Ela não hesitou mais. O desejo cresceu em seus olhos brilhantes, tão certo quanto as batidas aceleradas do coração.
— Você — respondeu, sem pensar duas vezes, a voz carregada de convicção. — Eu quero você, Chris.
Aquelas palavras bastaram. Nada mais era necessário. Christopher agiu como se esperasse por aquele momento a vida inteira. Ele a puxou para si, e seus lábios se encontraram em um beijo que era uma mistura perfeita entre brutalidade e delicadeza. O toque dele era firme, como se temesse que ela escapasse, que aquele momento se desfizesse como um sonho.
Quanto mais ele a beijava, mais apertava o corpo dela contra o seu, e ela se entregava sem preocupações. Até que um estalo ecoou no quarto, e ele, assustado, afastou-se ligeiramente. Porém, Hankyeom não permitiu. Com firmeza, segurou o rosto dele com as mãos e subiu em seu colo, intensificando o beijo com ainda mais paixão.
As mãos de Christopher deslizaram pelas costas dela, explorando, mas havia algo que o perturbava: ele queria mais. O toque por cima do tecido do vestido não bastava. Ele precisava senti-la por completo. Então, interrompeu o beijo, ofegante, os olhos fixos nos dela.
— Me deixe ver o que tem por baixo do vestido… por favor — murmurou, beijando uma das mãos dela e sorrindo com ternura.
Ela riu, mordendo o lábio.
— Ah, então você tá curioso, né? — provocou, mas, sem demora, tirou o vestido de forma ágil, deixando-o cair ao chão.
Christopher deixou escapar um suspiro, os olhos percorrendo-a com adoração.
— Caralho… — sussurrou, impressionado. — É da minha cor favorita ainda.
Ele afastou delicadamente uma mecha de cabelo que caía sobre o rosto dela com o toque mais suave possível.
— Não há palavras suficientes para dizer o quão linda você é.
Hankyeom corou, rindo timidamente, e cobriu o rosto com as mãos, sorrindo.
— Você me elogiando assim… ai, que vergonha!
Christopher a observava com uma intensidade quase hipnotizante, como se cada detalhe dela fosse uma obra de arte que ele precisava memorizar. Hankyeom ainda escondia o rosto, mas seus dedos tremiam levemente ao serem afastados por ele, que sorriu ao ver a vermelhidão suave em suas bochechas.
— Você é tão linda quando está assim, tímida… — murmurou, seus dedos deslizando suavemente pelo queixo dela, erguendo-o levemente para que seus olhares se encontrassem.
Hankyeom, ainda que tímida, não desviou. Havia algo nos olhos dele que a atraía, como uma chama que não podia ser ignorada.
— Não faz isso… — ela sussurrou, a voz vacilante. — Não diz essas coisas se não for pra continuar.
Ele sorriu, um sorriso torto, cheio de malícia e carinho ao mesmo tempo.
— Quem disse que eu não vou continuar?
Com um movimento ágil, ele a virou delicadamente, fazendo-a deitar sobre a cama. Seu corpo pairava sobre o dela, mas sem pressioná-la, como se desse espaço para que ela fugisse, se quisesse. Mas ela não queria.
— Sabe… — Christopher começou, deslizando as pontas dos dedos pelas curvas dela, provocando arrepios. — Eu não imaginava que te teria assim. Não achava que seria tão… intenso.
Hankyeom riu baixinho, uma risada nervosa, mas cheia de doçura.
— Achou que eu não iria querer? — perguntou, mordendo o lábio inferior.
— Achei que você ia me provocar e sair correndo — ele riu suavemente. — Mas olha só… é você quem tá aqui.
Hankyeom puxou o rosto dele para mais perto, encostando os lábios no ouvido de Christopher.
— Eu não vou fugir, Christopher — sussurrou, sua voz carregada de desejo.
Ele gemeu baixo, o som escapando antes que pudesse controlar. Seus lábios encontraram os dela mais uma vez, mas, dessa vez, o beijo era mais lento, mais profundo. A cada movimento, os dois pareciam sincronizados, como se finalmente tivessem encontrado o ritmo perfeito, o equilíbrio entre o desejo e a emoção. Hankyeom podia sentir o calor das mãos de Christopher subindo por suas costas, deslizando por debaixo da lingerie, que agora estava completamente fora do lugar. As alças caídas do sutiã e o tecido mal cobriam o corpo dela, expondo sua pele, seus seios. Entretanto, havia uma suavidade ali, como se cada movimento quisesse dizer algo que as palavras não podiam expressar.
As mãos do homem exploraram o corpo dela, subindo lentamente pelas laterais até parar no rosto. Ele o segurou com firmeza, encarando-a novamente.
— Se você pedir pra parar… eu paro — disse ele, a voz rouca. — Só diga.
Hankyeom o fitou, um sorriso suave brincando em seus lábios.
— Eu não quero que você pare, Chris. Quero que continue… — Seus olhos brilharam com intensidade. — Até onde quisermos ir.
Aquelas palavras eram tudo o que ele precisava. Ele sorriu, um sorriso genuíno, antes de deixar-se perder nela.
Seus lábios tocaram a pele quente dela, começando pelo pescoço. Ela ficou completamente arrepiada com um só beijo. O som suave dos gemidos da mais nova era uma música para seus ouvidos, e, quanto mais ela gemia, mais excitado ele ficava. O desejo crescia como um fogo que se espalhava rapidamente, mas Hankyeom continuava no controle, evitando parecer desesperada em um momento tão importante como aquele.
Christopher começou a descer os beijos, chegando aos seios dela. A forma como ele acariciou o mamilo com a língua a fez arfar, as mãos dela encontrando os ombros dele e apertando com força.
— Você pode… — murmurou, com dificuldade, o ar fugindo de seus pulmões a cada ação. — Você pode fazer melhor que isso!
— Diga o que você quer — ele exigiu, a voz um sussurro rouco. — Eu quero ouvir de você.
— Ah, Chris, eu quero poder sentir tudo… — admitiu em um tom diferente, quase um gemido. — Por favor.
Suas mãos agarraram a cintura dela com mais força, puxando-a para mais perto com uma intensidade quase feroz, pressionando os glúteos dela contra seu pau, que pulsava dolorosamente sob o short. Hankyeom arfou, os olhos arregalados pela ousadia dele. Ele desceu as mãos, apoiando-as na parte interna das coxas da mais nova e afastando um pouco mais suas pernas, umedecendo os lábios com prazer.
Christopher colocou a calcinha dela de lado e aproximou o rosto da intimidade dela, abocanhando com determinação. Ela foi pega de surpresa, gemendo ao sentir a temperatura e a textura da boca dele. Segurando firme as pernas dela, ele a puxou um pouco para cima, apoiando-as em seus ombros. Continuou com os movimentos, intensificando-os de acordo com as reações da amada. As costas dela se arquearam junto com um gemido alto, os olhos fechados, concentrada apenas nas emoções e sensações.
Christopher não se segurava. Sua língua se movia como se tivesse vida própria, respondendo às reações do corpo dela sem perder um único detalhe. Cada lambida longa, cada chupão no clitóris fazia Hankyeom gemer mais alto, seu corpo se contorcendo como se fosse feito para ser devorado por ele. Ele se divertia com isso — era óbvio. O jeito como alternava entre chupadas e lambidas, com uma precisão quase indecente, mostrava que sabia exatamente o que estava fazendo.
— Caralho, Chris… — ela arfou, as mãos cravando nos lençóis, incapaz de conter os gemidos que ecoavam pelo quarto.
Christopher sorriu, aquele sorriso malicioso que a deixava ainda mais entregue. Ele parecia obcecado. Sua boca não dava trégua, chupando a buceta dela com um desejo quase animal, como se não houvesse nada mais importante no mundo. De vez em quando, ele parava apenas para encarar as expressões dela — os olhos semicerrados, os lábios entreabertos, o rosto corado — e ria, uma risada baixa e cheia de sacanagem.
— Porra, você é deliciosa, Hankyeom. — murmurou, lambendo os lábios antes de voltar a sugá-la com ainda mais vontade.
Ela estava entregue, totalmente fora de si. As mãos buscavam os cabelos dele, puxando levemente, enquanto seu corpo tremia com cada movimento da língua dele. Aquele prazer absurdo era quase torturante, mas ela não reclamava. Ele estava certo, fazendo exatamente da forma como ela sempre quis experimentar.
E então aconteceu. As pernas dela começaram a tremer, apertando os ombros dele enquanto um gemido alto e rouco escapava de sua boca. O corpo arqueou, e ela sentiu tudo mudar dentro de si, o clímax dominando-a por completo.
Christopher não parou. Ele segurava firme as coxas dela, lambendo e chupando os vestígios do prazer, como se quisesse aproveitar cada gota. Hankyeom riu baixinho, ainda ofegante, enquanto ele levantava o rosto, com o queixo brilhando e um sorriso safado nos lábios.
— Tá rindo de quê? — ele perguntou, encarando-a com um olhar que deixava claro o desejo que ainda sentia.
— Tô rindo de você. Parece que nunca chupou ninguém antes. — provocou, o rosto ainda vermelho e o sorriso preguiçoso nos lábios.
Ele passou a língua pelos lábios, limpando os últimos vestígios do prazer dela, e subiu lentamente pelo corpo dela.
— Talvez porque você seja a melhor coisa que eu já provei. — sussurrou, inclinando-se para beijá-la com força, deixando-a sentir o gosto dela mesma em sua boca.
— Ainda vai me matar assim. — ela murmurou contra os lábios dele, rindo baixinho, antes de puxá-lo para mais perto.
Ele deu um sorriso de canto, os olhos fixos nos dela enquanto deslizava a mão pela cintura.
— Ah, princesa… nem começamos ainda.
Sem pressa, Christopher tirou a própria blusa, jogando-a de qualquer jeito para o lado. O sorriso tímido no rosto só aumentava a tensão no ar, denunciando o quanto ele estava excitado. Ele permaneceu ali, quieto, observando enquanto as mãos dela começavam a explorar seu abdômen, os dedos desenhando o contorno da pele quente, como se quisessem decorar cada detalhe. Quando os toques chegaram ao cós do short, ele sentiu o coração acelerar. Hankyeom deslizou os dedos com uma lentidão torturante, mas logo apertou a ereção dele com firmeza, arrancando um suspiro rouco e cheio de desejo.
Ela abriu um sorriso malicioso, o olhar predatório, enquanto Christopher, com as pupilas dilatadas, segurou o queixo dela, inclinando a cabeça para que seus olhos se encontrassem.
— Você sabe muito bem o que tá fazendo, né? — ele provocou, a voz baixa e carregada de malícia. Sua mão deslizou lentamente até o pescoço dela, apertando de leve, como quem avisa que o controle era dele.
— Eu sei? — Hankyeom retrucou, enfiando a mão, sem demora, dentro do short dele. Quando sentiu o tamanho e a rigidez do membro, mordeu o lábio com força, os olhos brilhando de tesão. — Nossa, que pau gostoso, Chris…
Christopher deixou escapar um riso rouco, os dedos agora traçando a curva do rosto dela, como quem aprecia algo precioso.
— Então, me diz, o que vai fazer com ele? — continuou, com a voz carregada de um desafio descarado.
— Eu até te chuparia agora… — ela começou, retirando a mão devagar, só para provocar. — Mas seria tão mais gostoso se você me fodesse antes, não acha? — disparou, com um sorriso que fez o membro dele pulsar ainda mais contra o tecido.
Christopher riu, uma risada abafada e cheia de antecipação. Ele segurou o rosto dela entre as mãos e inclinou-se, deixando um beijo leve na testa antes de murmurar:
— Ah, eu vou. Mas você sabe que eu gosto de te provocar antes, né? Gosto de te ver implorando.
— Não acredito que você tá fazendo isso comigo… — ela puxou-o para mais perto, as mãos agarrando a cintura dele com força. — Chris, eu tô doida pra te dar!
Ele soltou um riso rouco, as mãos descendo pela lateral do corpo dela, os dedos pressionando a curva da cintura.
— Você acha que eu não sei? — murmurou perto do ouvido dela, mordendo o lóbulo levemente.
Com um movimento ágil, Christopher desceu as mãos pelas coxas dela, apertando-as com vontade. Ela soltou um gemido curto, quase um sussurro, sentindo a respiração ficar mais pesada.
— Para com essa putaria de me enrolar e me fode logo! — ela sussurrou, suas pernas se enroscando na cintura dele, pressionando-o para mais perto. — Quero sentir tudo de uma vez. Sem pena.
Ele ficou alguns segundos parado, os olhos fixos nela, surpreso com a ousadia, mas cada palavra só aumentava o desejo que ele sentia. Christopher segurou a calcinha dela com firmeza e, sem cuidado, rasgou-a, jogando os pedaços no chão.
— Porra, você… — Hankyeom começou, mas foi calada quando ele cobriu a boca dela com a mão.
— Quietinha… — ele sussurrou, com um sorriso perverso.
Christopher deixou os dedos deslizarem pela intimidade dela, um toque lento e calculado. Ele riu ao sentir o quanto ela estava molhada. Sem pressa, abaixou o short junto com a cueca, libertando seu pau, que saltou para fora, a ponta brilhando com o pré-gozo. Hankyeom arfou ao vê-lo daquele jeito, mas, antes que pudesse agir, ele segurou seus pulsos, prendendo-os acima da cabeça, enquanto esfregava o membro contra a entrada dela.
— Vai, me coloca logo… — ela implorou, arqueando o corpo para encontrá-lo.
Christopher afastou-se de propósito, pegando um preservativo na gaveta ao lado da cama. Ele rasgou a embalagem com os dentes, os olhos fixos nela, enquanto encapava o membro devagar.
— Não acredito que tá brincando comigo desse jeito! — ela reclamou, rebolando o quadril na tentativa de provocá-lo.
Ele riu, aproximando-se e alinhando-se, sem mais delongas. Em um único movimento, Christopher a penetrou, arrancando um gemido alto e arrastado dela. Ele começou a se mover imediatamente, suas estocadas firmes e precisas, os sons dos corpos se chocando ecoando pelo quarto. Hankyeom apertou os lençóis com força, a cabeça jogada para trás, enquanto sentia a grossura dele preenchê-la completamente.
— Puta que pariu, você é tão apertada… — ele grunhiu, segurando a cintura dela com força enquanto aumentava a velocidade.
As unhas de Hankyeom cravaram nas costas dele, seus gemidos se tornando mais altos e incontroláveis. A cada estocada, ela sentia o corpo inteiro se acender, como se não conseguisse segurar o prazer que a consumia.
— Isso, Chris… Assim… — ela arfava, mal conseguindo completar as frases.
Ele inclinou-se, colando seus lábios nos dela. O beijo era bruto e desesperado, suas línguas se encontrando em uma dança cheia de desejo. Quando se afastou, mordendo o lábio inferior dela, um filete de sangue apareceu. Ele limpou com a língua, rindo de forma sádica, antes de descer para o pescoço dela, deixando marcas profundas enquanto acelerava ainda mais os movimentos.
As pernas dela começaram a tremer ao redor dele, os gemidos ficando mais altos e rápidos. Ela estava perto, e ele sabia.
— Isso… — ele murmurou contra a pele dela, sorrindo. — Mostra pra mim o quanto você precisa gozar agora.
Hankyeom não conseguiu segurar. O corpo dela arqueou inteiro, o orgasmo vindo com uma enorme força que a fez gritar o nome dele com a voz embargada. Seus gemidos altos preenchiam o quarto. As pernas tremiam ao redor de Christopher, e ela apertou os ombros dele com força, as unhas arranhando a pele quente, enquanto cada músculo do corpo dela parecia derreter sob o toque dele.
Mas Christopher não parou. Ele diminuiu o ritmo por alguns segundos, deixando que ela respirasse, mas os olhos dele, famintos, já entregavam que aquilo estava longe de acabar.
— Você já tá tremendo assim? — ele provocou, a voz baixa, quase um rosnado. Ele deslizou o polegar pelo canto da boca dela, limpando uma lágrima que escorria. — Mal começamos, princesa. Você consegue aguentar mais, não consegue?
Ela ainda estava ofegante, tentando recuperar o controle, mas não teve tempo. Christopher segurou suas coxas com força e virou o corpo dela de lado, puxando-a para que ficasse de quatro, com o rosto pressionado contra o travesseiro. Ele passou a mão pelas costas dela, descendo lentamente, traçando a curva até a cintura, enquanto sua outra mão guiava o membro até a entrada dela novamente.
— Olha pra você, implorando por mais sem nem precisar dizer nada. — Ele murmurou, inclinando-se para beijar a nuca dela antes de penetrá-la de novo, dessa vez com força.
A sensação fez Hankyeom gritar contra o travesseiro, as mãos agarrando os lençóis como se precisasse de algo para se segurar.
— C-Chris… Porra… — ela arfou, os olhos fechados enquanto sentia cada estocada mais profunda e certeira que a anterior.
Ele se inclinou sobre ela, uma das mãos puxando seu cabelo para forçá-la a levantar o rosto e encará-lo pelo reflexo do espelho ao lado da cama. O sorriso que ele deu foi cruel e carregado de desejo, os olhos dele queimando com uma intensidade que fez o corpo dela estremecer.
— Olha pra mim, Hankyeom. Quero ver seu lindo rosto enquanto eu te fodo. — Ele exigiu, segurando o queixo dela com força, obrigando-a a manter o contato visual.
Ela tentou protestar, mas tudo o que saiu foi um gemido arrastado, quando ele acelerou o ritmo, cada estocada fazendo seu corpo tremer ainda mais.
— Você gosta disso, né? — ele continuou, a voz rouca. — Você gosta da sensação de ser fodida assim. Pode admitir.
Hankyeom mordeu o lábio, sua expressão carregada de desejo.
— Eu… adoro, porra! — ela gritou, entregando-se completamente ao prazer. — Essa sensação é incrível… Não para.
Ele riu baixo, o som soando quase carinhoso, mas ainda cheio de malícia. Soltando o cabelo dela, Christopher puxou os quadris de Hankyeom para si, aprofundando ainda mais os movimentos. Ele alternava entre estocadas longas e lentas, que a faziam gemer de frustração, e investidas rápidas e fortes, que arrancavam gritos de prazer.
— Porra, você é perfeita. — Ele disse, inclinando-se para beijar suas costas suadas. — Parece que foi feita pra mim.
As palavras dele fizeram algo dentro dela explodir. Hankyeom sentiu o segundo orgasmo se aproximar, seus gemidos ficando mais altos, as mãos perdendo força sobre os lençóis.
— Chris… Eu vou gozar de novo… — ela avisou entre suspiros, a voz trêmula, quase suplicante.
— Vai, então. — Ele murmurou no ouvido dela, mordendo de leve sua orelha. — Faz isso…
E foi o que ela fez. O corpo dela enrijeceu antes de desmoronar sob ele, um grito rouco ecoando pelo quarto enquanto o orgasmo a consumia mais uma vez. Ela caiu sobre a cama, completamente entregue, mas Christopher segurou sua cintura, não dando chance para que ela se recuperasse.
— Não pense que acabou. — Ele disse com um sorriso de canto. Ele a virou de barriga para cima, erguendo suas pernas sobre os ombros.
Ele começou de novo, agora mais devagar, mas com a mesma intensidade, os olhos fixos nos dela. Havia algo diferente na expressão dele agora: além do desejo bruto, havia também uma ternura escondida, um carinho que transparecia nos toques, mesmo os mais intensos.
— Você é linda assim, sabia? — Ele disse, sem parar os movimentos, a voz rouca, mas genuína. — Toda entregue, confiando em mim. Me deixa louco.
Hankyeom, com os olhos semicerrados, puxou-o para um beijo, suas mãos envolvendo o rosto dele com uma delicadeza que contrastava com o calor que ainda emanava de seus corpos.
— Você também me deixa louca, Chris. — Ela respondeu, a voz fraca, mas cheia de sentimento.
Ele sorriu contra os lábios dela, o ritmo dos movimentos diminuindo, mas não perdendo a profundidade. Era como se naquele momento o mundo tivesse desaparecido, deixando apenas os dois, conectados de uma forma que ia além do físico.
Christopher estava à beira do limite, suas estocadas ficando cada vez mais rápidas e descoordenadas, o suor escorrendo pela testa enquanto ele arfava sobre Hankyeom. A pressão dentro dele era insuportável; a cada movimento mais fundo, ele sentia que ia perder o controle a qualquer momento. Ele inclinou-se para frente, mordendo o ombro dela com uma força que fez Hankyeom soltar um gemido alto, o som ecoando pelo quarto.
— Porra, Hankyeom… — Ele grunhiu, a voz carregada de tesão e desespero. Suas mãos seguraram os quadris dela com tanta força que os dedos afundaram na carne macia. — Não vou aguentar muito mais. Tá me deixando louco…
Ainda ofegante e tremendo dos orgasmos anteriores, Hankyeom abriu os olhos, os lábios curvando-se em um sorriso malicioso. Seus dedos subiram pelas costas suadas dele, cravando as unhas enquanto ela sussurrava, a voz rouca, mas carregada de autoridade:
— Não. — Disse com firmeza, os olhos brilhando de desejo. — Quero você na minha boca agora.
Christopher congelou por um segundo, como se aquelas palavras tivessem o atingido como um choque. Ele a encarou, os olhos semicerrados, tentando manter o controle, mas o convite dela era impossível de resistir. Relutante, ele saiu de dentro dela, o movimento arrancando um gemido baixo e arrastado dos dois. Ele se sentou na cama, encostando-se na cabeceira, o pau pulsando, as veias inchadas depois de retirar a camisinha.
— Você vai acabar comigo, sabia? — Ele murmurou, sorrindo de lado enquanto passava a mão pelos cabelos bagunçados. Seu tom era rouco, mas carregado de expectativa.
Hankyeom não respondeu de imediato. Ela apenas sorriu, rastejando-se até ele como uma predadora prestes a atacar sua presa. Suas mãos subiram pelas coxas dele, afastando-as levemente para dar mais espaço. Ela não tinha pressa; queria saborear cada segundo. Ao vê-lo ali, completamente exposto e entregue, seus olhos brilharam com malícia.
— Você não tem ideia do que vou fazer com você agora… — Murmurou, sua voz baixa e cheia de promessas. Suas unhas correram levemente pela lateral da coxa dele, até alcançar a base de seu membro. Ele estremeceu ao toque, jogando a cabeça para trás com um suspiro pesado.
— Porra, Hankyeom… — Ele murmurou, a respiração entrecortada. — Não me provoca mais… Faz o que você quiser, só me dá um alívio logo.
Ela riu baixinho, aproximando o rosto. Primeiro, passou a ponta da língua pela base dele, lenta, subindo até o topo, enquanto suas mãos o seguravam com firmeza. Christopher soltou um gemido rouco, a cabeça caindo para trás, os lábios entreabertos enquanto ele tentava se segurar. Quando ela envolveu a ponta com os lábios, sugando suavemente, ele prendeu a respiração.
— Puta merda… — Ele grunhiu, os dedos afundando nos lençóis. — Você sabe exatamente como me deixar maluco.
Hankyeom sorriu contra o pau dele, aumentando o ritmo. Sua língua brincava com cada parte, deslizando e provocando, enquanto suas mãos trabalhavam a base. Ela o olhava de vez em quando, certificando-se de que ele estava assistindo. E estava. Os olhos de Christopher estavam presos nela, os lábios entreabertos enquanto ele gemia seu nome.
— Continua… Não para, por favor. — Ele implorou, a voz rouca e quebrada, as mãos descendo para segurar os cabelos dela com cuidado. — Você tá tão gostosa assim… Caralho, é tão excitante te ver brincar com o meu pau enquanto sorri desse jeito!
Ela aumentou o ritmo, os sons molhados e eróticos enchendo o quarto, misturados aos gemidos dele. Quando sentiu que ele estava perto, ela parou rapidamente, tirando-o da boca. Christopher abriu os olhos, confuso e desesperado.
— Que porra é essa? — Ele perguntou, entre risos nervosos e arfantes.
— Quero brincar um pouco mais… — Hankyeom respondeu, sua voz cheia de malícia. Ela o segurou com firmeza, deslizando a ponta dos dedos pelo comprimento dele enquanto o encarava. — Você não acha que merece sofrer só um pouquinho?
Ele não conseguiu responder. Só conseguiu observá-la, o corpo completamente tenso e à mercê dela. Hankyeom subiu no colo dele, esfregando-se lentamente contra o pau rígido de Christopher, que pulsava de pura necessidade. Ele segurou a cintura dela com força, os dedos afundando em sua pele, como se tentasse controlar os próprios instintos para não simplesmente tomá-la ali mesmo.
— Você tá brincando com fogo, Hankyeom. — Murmurou, a voz carregada de tensão, os olhos escuros fixos nos dela. — Não sei se vou aguentar muito tempo assim.
Ela sorriu maliciosa, seus dedos deslizando pela linha do maxilar dele, antes de segurá-lo com firmeza, forçando-o a encará-la.
— E se eu quiser me queimar? — Respondeu, a voz rouca e cheia de intenção. — Quero você completamente louco por mim. Quero que me deseje a ponto de perder o controle.
Christopher grunhiu baixo, os lábios entreabertos enquanto respirava com dificuldade. Ele inclinou-se para frente, mordendo o pescoço dela com certa força, deixando marcas avermelhadas que Hankyeom parecia adorar sentir.
— Você já me tem louco, Hankyeom. — confessou contra sua pele, a respiração quente e pesada. — Desde o primeiro toque, eu já era seu.
Ela parou por um momento, absorvendo aquelas palavras, o coração batendo forte no peito. Por trás de toda a provocação, havia uma intensidade emocional que a fez estremecer. Hankyeom passou os braços ao redor do pescoço dele, puxando-o para mais perto, colando seus corpos suados.
— Eu também sou sua, Christopher. — murmurou, com a voz embargada de emoção. — Cada pedaço de mim, cada pensamento… é tudo seu.
Ele sorriu suavemente, a expressão carregada de ternura, enquanto seus dedos subiam pelas costas dela, acariciando-a de forma quase reverente. Mas aquele momento doce logo deu lugar ao desejo ardente que ambos compartilhavam. Christopher inclinou-se novamente, seus lábios capturando os dela em um beijo intenso, as línguas se entrelaçando em um ritmo que refletia a necessidade de ambos.
Sem aviso, Hankyeom deslizou para fora do colo dele, ajoelhando-se no chão diante dele. Seus olhos brilhavam de malícia enquanto segurava seu pau com as duas mãos, inclinando-se para beijar a ponta sensível, espalhando o pré-gozo com a língua. Christopher soltou um gemido grave, o corpo se inclinando para frente instintivamente.
— Você é tão linda… — ele murmurou, os dedos passando pelos cabelos dela com delicadeza, mas os olhos cheios de tesão. — Maldita seja por saber exatamente como me deixar desse jeito.
— É porque eu amo cada reação sua. — Hankyeom respondeu, antes de envolver a cabeça dele com os lábios, sugando devagar, quase torturantemente. — Amo ver o quanto eu te faço perder o controle.
Ela começou a trabalhar nele com mais intensidade, sua língua explorando cada centímetro, enquanto as mãos dele se agarravam aos lençóis. Christopher jogou a cabeça para trás, gemendo alto, incapaz de conter as reações que o corpo dela arrancava.
— Caralho, Hankyeom… — ele arfou, a voz falhando de prazer. — Você vai me fazer gozar assim, desse jeito tão… porra, tão bom.
Ela parou por um segundo, sorrindo ao olhar para ele.
— Eu ainda não quero que você goze, Chris. — declarou, com um sorriso travesso. — Quero te sentir mais uma vez antes de deixar você perder o controle.
Hankyeom levantou-se, guiando-o para deitá-lo na cama. Christopher a observava com um olhar repleto de adoração e desejo enquanto ela subia em cima dele novamente, posicionando-se sobre o membro dele. Quando desceu lentamente, sentindo-o preenchê-la mais uma vez, ambos soltaram gemidos profundos, seus corpos conectados de uma forma que ia além do físico.
Ela começou a se mover, primeiro lentamente, os olhos nos dele, saboreando cada instante. Christopher segurou os quadris dela, ajudando-a a ditar o ritmo, seus gemidos se misturando enquanto se perdiam um no outro.
— Por que parece mais gostoso sem camisinha? — ele sussurrou, com a voz rouca. — Você é tudo o que eu sempre quis. Quero você pra mim, só pra mim.
— Eu já sou sua, Chris. — ela respondeu, acelerando os movimentos, o corpo tremendo enquanto sentia o clímax se aproximar novamente. — Sempre fui sua.
O quarto ecoava com os sons dos corpos se chocando, os gemidos de ambos preenchendo o ambiente. Quando ela se inclinou para beijá-lo novamente, Christopher segurou seu rosto com as duas mãos, como se quisesse gravar aquele momento na memória.
— Eu te amo. — ele disse, a voz carregada de emoção e desejo.
— Eu também te amo. — ela respondeu, antes de gritar o nome dele quando o orgasmo a atingiu novamente.
Mesmo quando ela tremeu sobre ele, completamente entregue, Christopher continuou se movendo, determinado a prolongar o prazer dela. Seus movimentos tornaram-se mais rápidos e descoordenados, enquanto ele se aproximava do próprio limite.
— Hankyeom… — ele arfou, o corpo inteiro tenso. — Não vou aguentar muito mais.
Ela sorriu entre os gemidos, inclinando-se para sussurrar no ouvido dele:
— Então me dá tudo de você, Chris. Eu quero tudo.
Christopher segurou a cintura dela com força, os dedos pressionando a pele quente e suada, enquanto suas respirações se misturavam. Ele estava no limite, o corpo tremendo com o esforço de se conter, mas não podia tirar os olhos de Hankyeom. O jeito como ela se movia sobre ele, o brilho nos olhos dela e o sorriso malicioso que ainda carregava um traço de carinho o deixavam completamente fora de si.
— Você é inacreditável, Hankyeom… — murmurou, o tom grave e entrecortado. — Parece que foi feita pra mim, cada maldita curva do seu corpo…
Ela riu baixinho, deslizando as mãos pelo peito dele, as unhas deixando pequenos rastros na pele, enquanto aumentava o ritmo de seus movimentos.
— Você que me ensinou a te querer tanto, a precisar de você assim. — respondeu, arqueando o corpo para trás, os cabelos caindo sobre os ombros, o pescoço exposto de forma provocante.
Christopher segurou os quadris dela com ainda mais força, ajudando-a a descer com mais intensidade sobre ele. Seus gemidos se tornaram mais altos, os corpos se chocando em um ritmo alucinante. Ele sentiu que estava prestes a explodir, mas, mesmo assim, queria prolongar aquele momento. Ele precisava.
— Para, para… — pediu, a voz falhando, mas ainda firme o suficiente para fazê-la desacelerar. — Não assim. Quero… quero sentir você de outro jeito.
Hankyeom levantou-se devagar, o corpo trêmulo de prazer, mas obedeceu, um sorriso curioso brincando em seus lábios. Christopher sentou-se na cama, puxando-a para perto e segurando seu rosto entre as mãos. Seus polegares acariciaram as bochechas coradas dela antes de ele inclinar-se para beijá-la novamente.
— Não é só tesão… — murmurou contra os lábios dela, os olhos cheios de emoção. — Eu tô completamente apaixonado por você. Não é só o corpo, Hankyeom. É tudo em você.
Ela piscou, surpresa com a intensidade daquelas palavras, mas logo sorriu, envolvendo o rosto dele com as mãos e deixando que suas testas se encostassem.
— Eu sei, Chris… Eu sei porque sinto o mesmo. — sussurrou. — É por isso que confio em você pra me ter assim, de todas as formas possíveis.
Sem desviar os olhos dos dela, Christopher a guiou para que ela se ajoelhasse na cama. Ele a puxou para um beijo demorado antes de descer os lábios pelo pescoço dela. Os beijos transformaram-se em mordidas suaves e chupões, que a fizeram gemer baixinho. Suas mãos firmes seguraram a cintura dela novamente, enquanto ele se posicionava de pé na frente dela.
— Você é tão perfeita… — murmurou, as palavras cheias de admiração, enquanto deslizava as mãos pelas mechas do cabelo dela. — Cada parte de você me deixa louco.
Ele riu baixinho, deslizando a ponta do membro pelos lábios dela, provocando a si mesmo sem pressa, apenas para brincar um pouco.
Christopher não conseguiu resistir por muito tempo. Enfiou o membro, sentindo o calor e a pressão ao redor dele. Soltou um gemido, arqueando as costas, tentando não perder o equilíbrio.
Ele começou a se mover com um ritmo constante contra a boca dela. As mãos dela brincavam com o comprimento, ora firmes, ora carinhosas.
— Você tá tão gostosa assim… tão minha. — arfava, a voz carregada de desejo. — Nunca vou me cansar de ter você assim, nunca.
Ele sentia cada movimento dela, cada chupada mais profunda, que o fazia tremer. Mas era o jeito como ela o tocava, como ela o olhava, que realmente o deixava entregue.
Ela aumentou a intensidade, os movimentos se tornando mais desesperados, enquanto ele se aproximava do clímax. Sentindo que estava prestes a gozar, Christopher segurou os cabelos dela com firmeza, ajudando-a com os movimentos contra o pau dele.
Quando o clímax o atingiu, foi como se o tempo parasse. O corpo dele tremia, sua respiração instável preenchendo o quarto. Ela retirou a boca, engolindo todo o líquido que ele despejou, sorrindo com satisfação, os olhos fixos nos dele. Christopher ajoelhou-se à frente dela, abraçando-a firmemente. Deitou a mais nova com delicadeza, enquanto seus lábios tocavam o pescoço dela. Eles ficaram em silêncio, apenas ouvindo a batida de seus corações em sincronia, o suor e as lágrimas escorrendo de seus rostos.
Christopher levantou o rosto, encarando-a com um sorriso cheio de ternura.
— Eu a amo do fundo do meu coração.
— Imagine eu, Chris. Eu te amo como nunca amei alguém. Você é como a luz no fim do túnel, como o conselho que surge na hora certa… A pessoa que me faz feliz nos momentos em que só consigo pensar em tristeza. — disse ela, seus olhos cheios de lágrimas enquanto limpava com o polegar as que escorriam pelo rosto do mais velho. — Você me conhece como ninguém. Você me completa.
— Você nasceu para ser minha. — ele murmurou, encarando-a carinhosamente, sem se importar com as gotas que caíam no rosto dela. — Só minha.
— E você para ser meu. — Hankyeom tocou a ponta do nariz dele com o indicador. — Só meu. O meu Channie.
Eles se abraçaram mais uma vez. O toque não era só físico; era como se suas almas andassem de mãos dadas sempre que estavam juntos. Longe, era perceptível a falta que um fazia ao outro. Eles poderiam viver sem a companhia do amor que compartilhavam, mas seria no automático, sem o sentimento de se sentir amado.
Christopher e Hankyeom se cobriram com o lençol, buscando coragem para sair da cama e tomar banho. Palavras de amor eram sussurradas um para o outro, seus lábios se tocando rapidamente algumas vezes. Até mesmo seus narizes se esfregavam com uma ternura que sabiam que jamais sentiriam com outra pessoa.
🗓️𓈒ㅤㅤㅤㅤ゙ㅤㅤㅤ— 15/08/2022.
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Canções de Briga e Bebida: Episódio 77
Aventura: Interlúdio
Episódio 77: Entrando na Guerra
Mialee é a primeira a acordar e parte em direção à biblioteca. Algumas horas depois Algacir também decide levantar e segue determinado a procurar por Vanvan, no caminho o goblin metálico percebe que não sabe exatamente onde está indo ou como ir até seu amigo e encontra Uchilia, pedindo para que avisasse Mialee de que iria atrás do hobgoblin. Enquanto passeia pelo castelo, Algacir se lembra de que Serêncio poderia ajudar com suas magias de transporte e parte em busca do elfo.
Ele o encontra em uma sacada, brincando com uma chinchila que estava em uma macieira, claramente fora de seu habitat natural. Ao conversar com ele, Serêncio conta que não descansou e por isso não tem como realizar a magia necessária para levar Algacir até Vanvan. Ainda durante essa conversa, o goblin sugere que os elfos troquem o termo “estado meditativo contemplativo do plano astral” para “transe” e isso faz com que a cabeça de Serêncio se ilumine de possibilidades. Ele se levanta e rapidamente se dirige até a Rainha para que as mudanças sejam feitas. Algacir agora sozinho com sua chinchila chamada Alejandro, tenta subir na tal macieira para enxergar a casa de Vanvan de um ponto mais alto, mas não obtém sucesso. Não lhe resta muita opção sem ser caminhar pelo reino até achar a casa dele no meio do Bosque.
Enquanto isso tudo acontecesse, Genevieve e Blanco se acordam e comentam sobre o dragãozinho que agora fica ao redor da draconata. Blanco prepara suas magias e segue em direção ao espaço onde o café da manhã será servido, porém ambos notam que ainda está muito cedo para o café e ficam ali apenas existindo enquanto as horas passam.
Do lado de fora, Algacir caminha tranquilamente pelo centro e se depara com uma cena bastante triste. Os alces estão todos mortos, de forma rápida e o mais indolor possível, enquanto alguns elfos tocam melodias doces e suaves. Ao olhar ao seu redor, o goblin avista uma grande escadaria, aproximadamente 300 metros de altura apenas de escadas e como ele não tem nada a perder, segue seu rumo para subir. Ele desiste da ideia após se perder subindo e acabar entrando em casas de elfos aleatórios que moram ali por perto, o espantando com panelas e utensílios de cozinha. Derrotado e cansado, o forjado de guerra faz seu caminho de volta para o castelo.
De fato as horas passam, Uchilia arruma as coisas para o café da manhã e o Rei Irídio acorda, sentando junto com Genevieve e Blanco. Enquanto estão apenas os três ali, Irídio conta sobre a sua situação com o diabo Balgura, o grande macaco que estava incomodando o Bosque. Ele diz que prefere lidar com essas coisas sozinho, e por isso passa tanto tempo longe de casa na floresta. Pois se ele estiver sozinho, ninguém irá morrer ao seu comando, e como os elfos soldados do reino ainda são novos e pouco treinados, não gosta de pensar em acabar com uma vida tão cedo apenas por sua própria segurança. Ao falar isso, pede para que não contem para Mialee e sua mãe, pois não quer preocupar as duas. Além do pequeno desabafo, o Rei diz que a melhor forma de derrotar um demônio ou um diabo é descobrindo seu nome verdadeiro, e diz que o que ele enfrentou no dia anterior não era de fato um Balgura, o que resultou em mais dificuldade para a briga ter um fim. Durante essa conversa, Algacir passa pela cozinha do castelo, soltando Alejandro com a esperança de que os elfos da cozinha lidem com ele. Quando o Rei termina de falar, Algacir chega aos aposentos, junto com Ivan que sai sonolento do quarto. Mialee chega pouco tempo depois, cansada e falante pois havia passado aproximadamente 8h dentro da biblioteca estudando um feitiço novo. Ela o demonstra para seus companheiros que acham bastante interessante. Com todos ali sentados, a princesa pergunta o que acham de partir para Kath já que suas questões reais já haviam se encerrado. Todos entram em acordo e Mialee pede para que os itens de viagem sejam preparados enquanto isso. Todos eles se arrumam e arrumam suas coisas e com uma passagem de tempo, o grupo está devidamente organizado. Uchilia os leva pelo castelo, passando por dentro da cozinha onde Mialee ajuda Genevieve a fazer um pequeno estoque de bolinhos de baunilha. Alejandro está flutuando pela cozinha com um chapeuzinho de chefe feito de papel na cabeça, claramente apavorado e desconfortável.
Agora, o grupo se encontra no salão principal onde a Rainha e o Rei os esperam no topo da escadaria. Lá lhes são entregues as coisas necessárias para uma viagem tranquila. Ofélia e Irídio agradecem os cuidados que os companheiros de Mialee tiveram em proteger ela enquanto esteve fora, e dizem que o castelo sempre será um lugar seguro para eles quando precisarem. Mialee se aproxima e diz que espera que sua mãe não a ignore novamente, onde a Rainha responde que espera que tenha notícias da filha a cada 7 dias. Com a despedida, Mialee ganha um fio dourado, seu primeiro item oficial. É uma tradição da realeza que quando algum de seus membros sai em missões oficiais, receba esse pequeno presente. Quando a princesa quiser ou precisar voltar para casa, basta cantar que o fio a guiará. Os Reis se despedem do grupo e Serêncio os prepara para abrir um portal para ir até a casa de Vanvan, pois é mais perto de Kath. E assim, o grupo finalmente parte de Amastacia.
Ao chegar na casa de Vanvan, Algacir vai direto conversar com ele em particular enquanto o resto do pessoal fica na sala esperando. Enquanto isso, Mialee conversa sobre a parte élfica de Jane e Fonty. Fonty diz que é realmente difícil ser meio elfo nas circunstâncias atuais, pois não são bem vistos nas comunidades élficas e nem entre os humanos, fazendo sua existência ser bastante cansativa e criada em cima de ódio. Algacir sobe junto com Vanvan e vai direto ao ponto, dizendo que eles poderiam usar madeira mágica para construir o corpo de sua filha, pois isso poderia segurar “a bomba” que é seu coração e ainda é um item de maior acesso do que outro tipo de metal mágico. Vanvan não coloca muitas esperanças na ideia mas não a descarta, dizendo que tem conhecidos no plano da água que talvez poderiam conseguir mais informações sobre. Com o fim da conversa, Algacir ganha uma pedra de comunicação para os dois manterem contato sobre os estudos que o goblin irá começar em função do projeto de Vanvan. Depois dos dois descerem, todos devolvem os itens mágicos emprestados e saem da residência, seguindo, agora, diretamente para Kath. Blanco usa seus poderes druídicos e abre uma passagem em uma das árvores, os levando direto para o Porto, na Região das Moedas.
Uma imagem nostálgica enche os olhos de Mialee, Ivan, Blanco, Algacir e Genevieve. O porto está tomado de navios e de soldados de diferentes grupos, alguns são reconhecidos pelo grupo, como por exemplo um navio com duas carpas douradas num fundo branco, o símbolo de Kath. Um outro barco com soldados em cores azuis, indicando os Nhifidalens, alguns meio elfos com suas orelhas cortadas e fortes tons de vermelho e preto, um grupo com bastante cobre em sua presença, sendo os Os Cavaleiros de Dragão de Bronze, um grupo que luta contra o Rei Sandriel. A guerra é mais do que iminente. E assim, pisando em solo conhecido depois de anos, o grupo é introduzido a essa grande gama de soldados, entrando enfim na Guerra das Cores.
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Receita de carne de panela com sabor de churrasco. Veja como é fácil preparar, vou te mostrar o passo a passo e todos os ingredientes para preparar essa saborosa receita. Garanto que você colocar essa entre as suas favoritas, não tem como errar, basta seguir o modo de preparo abaixo que vai dar tudo certo. Não vai sobrar nada depois que verem ela na mesa, é amor à primeira mordida. Se quiser dar o seu toque e ficar mais saborosa ainda, nós conte nos comentários o que fez para que todo mundo teste também. Obrigada por visitar nosso site. Ingredientes da Receita de carne de panela com sabor de churrasco 1 kg de miolo de acém 2 colheres de sopa de banha de porco (ou óleo de sua preferência) 2 cebolas médias cortadas em rodelas 3 dentes de alho fatiados 1 colher de sobremesa de sal (ou a gosto) Pimenta calabresa a gosto 1 colher de sobremesa de chimichurri 1/2 colher de chá de colorau (ou cúrcuma) 1/2 colher de chá de páprica defumada (opcional) 2 folhas de louro 1 copo americano de água (aproximadamente 200 ml) Como fazer Receita de carne de panela com sabor de churrasco Selando a Carne: Aqueça a banha de porco (ou óleo) em uma panela de pressão. Adicione o miolo de acém cortado em pedaços grandes e sele todos os lados da carne até dourar bem. Esse processo ajuda a manter os sucos dentro da carne, garantindo uma textura suculenta. Preparando a Camada de Cebola: Retire a carne selada da panela e reserve. Forre o fundo da panela de pressão com as rodelas de cebola, criando uma “cama” para a carne. Tempero e Cozimento: Coloque a carne de volta na panela sobre as cebolas. Adicione os dentes de alho fatiados, sal, pimenta calabresa, chimichurri, colorau, páprica defumada e folhas de louro. Despeje o copo de água na panela. Tampe a panela e cozinhe em fogo médio. Quando a panela pegar pressão, abaixe o fogo e cozinhe por 30 minutos. Finalização: Após 30 minutos, desligue o fogo e deixe a pressão sair naturalmente. Abra a panela e verifique a suculência da carne. Se necessário, deixe apurar o molho por mais alguns minutos com a panela destampada para reduzir e intensificar o sabor. Gostou da Receita de carne de panela com sabor de churrasco? COMPARTILHE com seus familiares e amigos!!
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Receita de carne de panela com sabor de churrasco. Veja como é fácil preparar, vou te mostrar o passo a passo e todos os ingredientes para preparar essa saborosa receita. Garanto que você colocar essa entre as suas favoritas, não tem como errar, basta seguir o modo de preparo abaixo que vai dar tudo certo. Não vai sobrar nada depois que verem ela na mesa, é amor à primeira mordida. Se quiser dar o seu toque e ficar mais saborosa ainda, nós conte nos comentários o que fez para que todo mundo teste também. Obrigada por visitar nosso site. Ingredientes da Receita de carne de panela com sabor de churrasco 1 kg de miolo de acém 2 colheres de sopa de banha de porco (ou óleo de sua preferência) 2 cebolas médias cortadas em rodelas 3 dentes de alho fatiados 1 colher de sobremesa de sal (ou a gosto) Pimenta calabresa a gosto 1 colher de sobremesa de chimichurri 1/2 colher de chá de colorau (ou cúrcuma) 1/2 colher de chá de páprica defumada (opcional) 2 folhas de louro 1 copo americano de água (aproximadamente 200 ml) Como fazer Receita de carne de panela com sabor de churrasco Selando a Carne: Aqueça a banha de porco (ou óleo) em uma panela de pressão. Adicione o miolo de acém cortado em pedaços grandes e sele todos os lados da carne até dourar bem. Esse processo ajuda a manter os sucos dentro da carne, garantindo uma textura suculenta. Preparando a Camada de Cebola: Retire a carne selada da panela e reserve. Forre o fundo da panela de pressão com as rodelas de cebola, criando uma “cama” para a carne. Tempero e Cozimento: Coloque a carne de volta na panela sobre as cebolas. Adicione os dentes de alho fatiados, sal, pimenta calabresa, chimichurri, colorau, páprica defumada e folhas de louro. Despeje o copo de água na panela. Tampe a panela e cozinhe em fogo médio. Quando a panela pegar pressão, abaixe o fogo e cozinhe por 30 minutos. Finalização: Após 30 minutos, desligue o fogo e deixe a pressão sair naturalmente. Abra a panela e verifique a suculência da carne. Se necessário, deixe apurar o molho por mais alguns minutos com a panela destampada para reduzir e intensificar o sabor. Gostou da Receita de carne de panela com sabor de churrasco? COMPARTILHE com seus familiares e amigos!!
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Lavanda na Cozinha: Receitas Criativas e Saborosas
Quando se trata de sabores inusitados e aromas encantadores, a lavanda sempre se destaca para mim. Essa erva não é apenas bonita; suas flores têm um potencial incrível na culinária! Na verdade, eu adoro incluir lavanda em várias receitas, seja para dar um toque especial a um prato ou para criar bebidas refrescantes. Mas, claro, para garantir a melhor experiência, sempre busco as óleos essenciais melhores marcas que possam enriquecer ainda mais essas delícias. Vamos juntos descobrir algumas receitas fantásticas que vão surpreender seu paladar!
Usos Culinários da Lavanda
A lavanda é uma erva versátil que pode ser utilizada de diversas formas na cozinha. Eu a utilizo frequentemente em receitas de sobremesas, mas suas aplicações vão muito além disso. As flores secas têm um aroma doce e floral que combina perfeitamente com pratos salgados, bebidas e até marinadas. Se você ainda não experimentou, vale a pena explorar!
Biscoitos de Lavanda
Um dos meus doces favoritos é o biscoito de lavanda. A textura crocante e o sabor delicado fazem dessa receita uma ótima opção para um lanche ou sobremesa. Para fazer, você vai precisar de:
1 xícara de manteiga
1 xícara de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de sopa de flores de lavanda secas
1 colher de chá de essência de baunilha
Uma pitada de sal
Preparo:
Comece pré-aquecendo o forno a 180°C.
Em uma tigela grande, bata a manteiga com o açúcar até obter uma mistura cremosa.
Adicione a essência de baunilha e as flores de lavanda, misturando bem.
Incorpore a farinha e o sal, mexendo até formar uma massa homogênea.
Modele a massa em bolinhas e coloque-as em uma assadeira forrada com papel manteiga.
Asse por cerca de 12-15 minutos ou até que estejam levemente douradas.
Esses biscoitos são simplesmente irresistíveis! Eles são ótimos para acompanhar um chá ou até mesmo como presente.
Chá de Lavanda
Para um momento relaxante, não há nada melhor do que um bom chá de lavanda. A infusão dessa erva tem propriedades calmantes que ajudam a aliviar o estresse. Para preparar, você só precisa de:
1 colher de sopa de flores de lavanda secas
2 xícaras de água
Mel ou limão a gosto
Preparo:
Ferva a água em uma panela.
Quando a água estiver fervendo, adicione as flores de lavanda.
Deixe em infusão por cerca de 5-10 minutos.
Coe e adoce com mel ou limão, conforme sua preferência.
A cada gole, sinto a tranquilidade tomando conta de mim. É um ótimo jeito de desacelerar após um dia corrido.
Pratos Salgados com Lavanda
Além das sobremesas, a lavanda pode brilhar em receitas salgadas. Um exemplo maravilhoso é o frango grelhado com lavanda. O sabor floral combina perfeitamente com o tempero do frango, criando uma refeição leve e saborosa.
Frango Grelhado com Lavanda
Para essa receita, você vai precisar de:
4 peitos de frango
2 colheres de sopa de flores de lavanda secas
1/4 de xícara de azeite de oliva
Suco de 1 limão
Sal e pimenta a gosto
Preparo:
Em uma tigela, misture o azeite, o suco de limão, as flores de lavanda, o sal e a pimenta.
Adicione os peitos de frango à marinada e deixe descansar por pelo menos 30 minutos (se possível, faça isso de um dia para o outro).
Aqueça uma grelha ou frigideira e cozinhe o frango até que esteja bem dourado e cozido por dentro.
Esse prato é perfeito para um jantar em família ou uma reunião com amigos. O aroma que toma conta da cozinha é de dar água na boca!
Sorvete de Lavanda
Outra forma incrível de utilizar a lavanda na cozinha é em sobremesas geladas, como o sorvete de lavanda. É refrescante e tem um sabor único que vai surpreender!
Ingredientes:
2 xícaras de creme de leite
1 xícara de leite
3/4 de xícara de açúcar
1/4 de xícara de flores de lavanda secas
4 gemas de ovo
Preparo:
Em uma panela, aqueça o creme de leite, o leite, o açúcar e as flores de lavanda até quase ferver. Desligue o fogo e deixe infundir por 30 minutos.
Coe a mistura e leve de volta à panela. Adicione as gemas de ovo e cozinhe em fogo baixo, mexendo constantemente, até que a mistura engrosse.
Deixe esfriar e coloque na sorveteira, seguindo as instruções do fabricante.
Esse sorvete é uma verdadeira explosão de sabor! Sirva com um pouco de mel por cima e você terá uma sobremesa digna de um restaurante.
Considerações Finais
As receitas com lavanda são uma forma divertida e criativa de experimentar na cozinha. O aroma e o sabor dessa erva podem transformar pratos comuns em experiências extraordinárias. A cada receita que faço, fico mais encantado com a versatilidade da lavanda e como ela pode complementar sabores tão variados. Então, não tenha medo de ousar! Experimente adicionar lavanda nas suas receitas e veja como ela pode trazer um novo frescor e um toque especial às suas criações culinárias. Aproveite cada gota dessa deliciosa experiência!
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Regresso
Havíamos nos mudado recentemente, era o apartamento dos nossos sonhos, renunciamos a algumas viagens e de alguns outros luxos para conseguir aquele lugar, mas finalmente tínhamos nosso cantinho, era um imóvel bem espaçoso, mas o que realmente chamou minha atenção e pesou na hora de fecharmos o negócio era a parede de vidro blindado que se estendia da sala ao nosso quarto, a mudança já havia sido feita e estávamos dando os últimos retoques deixando tudo a nossa cara. Eu viajaria naquela noite, não gostava de passar muito tempo fora de casa, mas como supervisor precisava estar presente em algumas inaugurações, adorava abrir novas lojas, eram dias corridos, sabia à hora de chegar e muitas vezes não tínhamos horário para findar o expediente, parando apenas para um breve almoço, eram sempre muitas coisas para ajustar, problemas que surgiam em cima da hora, eu confesso que gosto dessa agitação de instruir as novas equipes, só íamos embora quando tudo estava nos trilhos e as equipes conseguiriam dar continuidade ao trabalho sem mais complicações, ainda supervisionaria tudo remotamente, auxiliando no que fosse possível. Algumas vezes sa��mos de uma inauguração para outra, recomeçando toda a loucura em outra cidade. Mas ficar fora de casa, longe da minha mulher, me deixava louco. Nessas viagens, as chamadas de vídeos eram a única forma de amenizar a saudade que sentíamos, e safada judiava de mim com áudios, vídeos e promessas que me faziam querer largar tudo e voltar apenas para fodê-la. Eu havia acabado de chegar ao hotel, quando recebi a notificação de um vídeo enviado por ela, já podia imaginar do que se tratava, abri a mídia e não deu outra, sua boceta completamente molhada tomou conta da tela do meu celular, podia ouvi-la gemer meu nome enquanto seus dedos deslizavam por seus lábios encharcados, minha vadia sabia quais botões apertar para acabar com meu juízo, larguei o celular sobre a cama e corri para um banho rápido daquela vez não me aliviaria no chuveiro, de volta ao quarto ainda duro com o tesão causado pelo vídeo, sentado na cama iniciei a chamada com a câmera focada em meu pau ereto, ela atendeu com a cara de safada de quem sabia que tinha me deixado latejando a km’s de distância, agarrei meu membro iniciando uma masturbação com movimentos lentos de sobe e desce se estivesse presente naquele momento eu estaria batendo com ele em seu rosto para posteriormente enfiá-lo em sua boca, a cachorra lambeu os lábios do outro lado da tela quando viu que da minha cabeça já escorria o pré-sêmen, fechei os olhos e deixei minha imaginação me levar de volta até ela, há momentos em que aquela boca gulosa devorava meu pau com uma fome inexplicável, enquanto ouvia sua voz fazer promessas sobre meu regresso, e só eu sabia como ela cumpriria cada uma delas, era sempre assim a cada volta eu a encontrava cheia de apetite, gozei entre meus dedos ouvindo seus protestos, que era um desperdício, pois ela não estava ali para beber meu leitinho. Encerrei a chamada, ainda louco de desejo, já estava ali há uns quinze dias e a falta de sexo realmente prejudicava meu humor.
Após cinco dias a loja já funcionando a todo vapor, e eu estava liberado para voltar para casa, chegaria somente a noite, mas não avisei que já estava regressando queria fazer uma surpresa, subi o elevador ansioso eram mais de vinte dias longe dela, abri a porta silenciosamente, mais uma das vantagens daquele apê, todas as luzes estavam apagadas, exceto a da cozinha, deixei as malas na sala e adentrei sem fazer barulho, a avistei na cozinha preparando algo no fogão, completamente nua, não era a primeira vez que a encontrava assim ao chegar de surpresa, era um hábito que eu adorava e confesso, estava torcendo para encontrá-la nua hoje, pois estava louco de saudades, a observei por alguns minutos sentindo meu pau dar sinais do desejo contido ao longo desses dias, aquela bunda nua destruía meu juízo, esperei ela desligar o fogão e levar o que parecia ser uma panela de brigadeiro para a bancada, aproximei-me agarrando-a por trás a expressão de susto logo deu lugar a surpresa quando sentiu meu pau já duro roçar sua bunda, sem olhar para trás ela sabia que era eu, meu próximo movimento foi debruçá-la sobre a bancada fria e espalmar sua bunda o gritinho manhoso que eu já conhecia se transformou em um gemido exasperado quando a invadi sem aviso, eu finalmente estava em casa, abri sua bunda assistindo meu pau entrar e sair da boceta molhada, aquela era minha visão favorita ver meu pau sumindo por entre seus lábios, levei as mãos ao seu clitóris começando a massageá-lo como sabia que ela gostava, sua boca procurou a minha e minha língua invadiu a, assim como meu pau invadia sua boceta, aquela mulher era minha perdição sempre tão intensa e responsiva, e cada transa era igual e diferente ao mesmo tempo, a peguei no colo e caminhei em direção à parede de vidro, foi a principal coisa que pensei quando entrei pela primeira vez naquela sala, por conta da viagem após a mudança ainda não havia tido oportunidade fodê-la imprensada contra aquela parede e cheguei a sonhar com isso sozinho naquele quarto de hotel, com aqueles seios deliciosos colados contra o vidro podíamos ser flagrados por algum vizinho, não que fosse problema para mim alguém me ver fodendo aquela gostosa, ela era minha, gemia e gozava toda noite no meu pau, que admirassem a beleza da mulher que dormia na minha cama, segurei seu pescoço restringindo um pouco a passagem de ar, estalei novamente uma palmada em sua bunda deixando a marca dos meus dedos na pele morena, era assim que ela gostava forte, e bruto, a safada se desfazia em minhas mãos quando a dominava com mais intensidade. Senti seu orgasmo se aproximar quando começou a contrair-se com mais força, esmagando meu pau com a boceta gulosa, a virei de frente cruzando suas pernas em minha cintura queria fazê-la gozar assim olhando em seus olhos, abocanhei seu seio intensificando mais suas sensações ela gemeu agoniada buscando minha boca quando explodiu gozando em meu pau, estoquei fundo mais algumas vezes e a inundei com minha semente. Éramos sempre uma loucura juntos, ela me dava total liberdade para tomá-la como eu bem entendesse, confiava em mim e estava sempre disposta as novidades que trazia para apimentar nosso sexo, caminhei com ela para o quarto após o banho eu com certeza a tomaria mais algumas vezes, mas isso é papo para outro conto.
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Deliciosas receitas com morango
Delícias de Morango Receitas Imperdíveis! 🍓 Se você é fã de morangos suculentos e chocolate derretido, este post é para você! Preparamos uma seleção irresistível de cinco receitas incríveis que vão conquistar o seu paladar. Desde sobremesas clássicas até criações originais, temos opções para todos os gostos. Sobremesa de Morango: Uma combinação perfeita de creme, morangos frescos e gelatina de morango. Prepare-se para uma explosão de sabor! Calda de Morangos: Quer dar um toque especial ao seu sorvete ou bolo? Essa calda de morangos é a resposta. Simples, mas deliciosa! Delícia Fácil de Morango: Uma sobremesa que vai impressionar seus convidados. Camadas de creme, morangos e gelatina de morango. Não tem como resistir! Cheesecake de Ricota e Morango: A textura cremosa da ricota combinada com a doçura dos morangos frescos. Uma verdadeira tentação! Torta de Chocolate com Morangos: O clássico encontro entre chocolate e morangos em uma torta de dar água na boca. Perfeita para qualquer ocasião. Corra para a cozinha e experimente essas receitas. Seus sentidos vão agradecer! E não se esqueça de compartilhar com os amigos. 🍰🍓🍫
Sobremesa de Morango
Ingredientes:
1 litro de leite
4 colheres de amido de milho (sopa)
2 gemas
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite (com o soro)
1 caixa de morangos (picados e passados no açúcar)
2 pacotes de gelatina de morango (com quatro colheres de açúcar)
Modo de Preparo:
Em uma panela, misture o leite, o amido de milho e as gemas.
Leve ao fogo médio, mexendo até engrossar.
Retire do fogo e adicione o leite condensado e o creme de leite.
Em uma forma, coloque os morangos picados.
Prepare a gelatina de morango conforme as instruções da embalagem e despeje sobre os morangos.
Leve à geladeira até firmar e sirva.
Calda de Morangos
Ingredientes:
500 gramas de morangos (lavados e fatiados)
¼ de xícara de açúcar (ajuste conforme sua preferência)
¼ de xícara de água
Suco de 1/2 limão
Modo de Preparo:
Em uma panela, misture os morangos, o açúcar e a água.
Cozinhe em fogo baixo até obter uma calda espessa.
Adicione o suco de limão e mexa bem.
Deixe esfriar e utilize como cobertura para sorvetes, bolos ou outras sobremesas.
Delícia Fácil de Morango
Ingredientes:
1 litro de leite
2 caixinhas de leite condensado
1 caixinha de creme de leite
5 colheres de maizena (sopa)
2 caixas de morango
2 pacotes de gelatina sabor morango
Modo de Preparo:
Em uma panela grande, misture o leite, o leite condensado e a maizena.
Mexa até engrossar e deixe esfriar um pouco.
Adicione o creme de leite e despeje o creme em uma forma.
Corte os morangos ao meio e monte em cima do creme.
Prepare a gelatina de morango e despeje sobre os morangos.
Leve à geladeira até firmar e sirva.
Cheesecake de Ricota e Morango
Ingredientes:
200 g de biscoitos maisena
100 g de manteiga sem sal
500 g de ricota picada
80 g de manteiga sem sal
250 ml de leite integral quente
3 ovos
2 gemas
1 lata de leite condensado
400 g de morangos picados (reserve alguns inteiros para decorar)
1 colher (sopa) de glucose de milho
100 g de açúcar cristal
Modo de Preparo:
Triture os biscoitos no processador e acrescente a manteiga, batendo até agregar.
Forre a base de uma fôrma de fundo removível (24 cm), pressionando para compactar.
Leve ao forno médio preaquecido (180 °C) por 10 minutos.
Recheie com o creme de ricota e leve de volta ao forno por cerca de 1 hora ou até firmar (faça o teste do palito).
Deixe esfriar e leve à geladeira por 8 horas.
Cubra a cheesecake com a geleia de morango e sirva decorada com morangos.
Geleia de Morango:
Misture os morangos picados, a glucose de milho e o açúcar cristal em uma panela.
Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até obter consistência de geleia.
Deixe esfriar antes de usar como cobertura.
Torta de chocolate com Morango
Ingredientes:
200 g de biscoitos de chocolate (maisena ou outro de sua preferência)
100 g de manteiga derretida
400 g de chocolate ao leite (ralado)
1 lata de creme de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
500 g de morangos frescos (limpos e picados)
Modo de Preparo:
Triture os biscoitos de chocolate até obter uma farofa fina.
Misture a farofa de biscoitos com a manteiga derretida até formar uma massa homogênea.
Forre o fundo de uma forma de torta com a massa, pressionando bem.
Leve à geladeira por cerca de 30 minutos para firmar.
Enquanto isso, prepare o recheio: derreta o chocolate ao leite em banho-maria ou no micro-ondas.
Acrescente o creme de leite e a essência de baunilha ao chocolate derretido. Misture bem até obter um creme liso.
Retire a forma da geladeira e espalhe os morangos picados sobre a massa.
Despeje o creme de chocolate sobre os morangos, cobrindo toda a superfície.
Leve à geladeira por pelo menos 2 horas para firmar.
Decore com morangos inteiros antes de servir.
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