Tumgik
#À Volta das Panelas!
nonuwhore · 1 year
Note
parabéns,nonuuuu!você é a minha autora favorita de todo esse site,e olha que eu sou muito exigente,honesto!queria fazer um pedido com os prompts 35 e 45,e o idol seria o mingi do ateez♥︎
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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35. "Espera, você tá com ciúmes?" "Não..." + 45. "Você fica tão gostoso/gostosa quando tá bravo/brava." contém: fluff, fluff e fluff; relacionamento estabelecido; menção rápida de uma certa insegurança sobre o relacionamento por parte da leitora (o relacionamento é meio à distancia, então se você espremer tem ansgt); smut: sexo sem menção de preservativo; sexo na cozinha; riding; vanila sex (?);  contagem de palavras: 2,2k  nota da autora: voltamos! esperamos que pra ficar dessa vez. agradeço imensamente a paciência e espero que curta o resultado. tá um tanto açucarado, viu? recomendo ler com um copo de água do lado. 
Mingi estava demorando demais, então você resolveu fazer chocolate. Você começava a culpá-lo pelo atraso do avião, já que ele podia muito bem tomar os controles e voar logo para casa. Provavelmente ficará agarrada à perna do seu namorado por pelo menos duas horas depois que ele colocasse os pés dentro de casa, você pensou, mas primeiro precisava ficar de cara fechada para que ele soubesse quanta falta ele fez, e como isso te deixou com raiva, principalmente por ele não ter largado o trabalho do outro lado do mundo e vir correndo para você.
Algo que você, nesse ponto, deveria ter se acostumado já que o trabalho dele é literalmente…. Viajar. Como consultor de pacotes de viagem, Mingi estava sempre voando de um lugar para o outro, conhecendo paisagens e culturas maravilhosas sem você, o que ele sempre compensava de várias maneiras diferentes quando estava em casa e agora você precisava ser compensada o mais rápido possível. Olhando a caixinha do fone de ouvido vazia em cima da mesa e sentido os plugs dentro do ouvido, você lembrou do presente que ele tinha de dado e sobre toda a discussão deles serem da cor favorita do Mingi e não da sua cor favorita. Sorriu, boba, olhando para dentro da panela onde o chocolate começava a dar seus primeiros sinais de borbulhas.
"Isso não faz sentido nenhum", você balançou a cabeça, rindo.
"Faz todo sentido, além de ser uma ideia perfeita. O fato de você não gostar de verde é ainda melhor."
"É mesmo? Me agracie com toda sua sabedoria, então!", a ironia estampada no seu rosto o fez conter um sorriso enquanto mordia o lábio inferior, apertando uma das suas bochechas com força. 
"Além de sempre lembrar de mim quando usar os fones, porque, afinal fui que te dei, você vai fingir ficar com raiva, porque odeia a cor verde, mas me ama”, ele parecia tão convencido da própria genialidade que beijá-lo e tirar a risadinha presunçosa dele foi mais forte do que você.
“Esquisitinho”
Você ouviu um barulho, abafado pelo fone de ouvido, de algo se chocando contra a porta, seguido de um tremor no chão. Algo foi atingido de novo e o piso tremulou mais um pouco, como se alguma coisa estivesse vindo na sua direção. Olhou em volta do cômodo, tentando entender se era ali que os barulhos aconteciam e não viu nada, andou até a janela e procurou na rua, ainda nada. De repente braços te enlaçaram e seu coração quase saiu pela boca. Encheu seu pulmão de ar e cheiro que te tomou junto com oxigênio, familiar e esperado, te fez relaxar.
“Song Mingi!”, chutando ele para longe, você segurou seu peito, tentando normalizar a respiração, “Tá tentando me matar? Achei que a casa ‘tava sendo invadida!”, você ouviu a risadinha perversa dele por cima dos seus gritos e ele foi ao teu encontro de novo, te abraçando agora de frente, as mãos segurando pela cintura e te colocando no balcão perto da pia da cozinha. Desligou a chama do fogão e beijou sua bochecha, a boca, enquanto o nariz desliza pelos lugares que conseguia, como se desejasse te inalar, ser preenchido de você. Segurou seu rosto, checando se todos os detalhes que ele tinha deixado no mês passado ainda estavam ali e sorriu quando finalizou a vistoria. 
“Você tem sorte que eu menti meu dedão do pé da mesa da sala, se não teria te assustado de verdade”, a boca encontrou a sua de novo, os lábios te seguram enquanto as mãos passearam dos seus ombros e braços para as costas e a cintura, finalizando nas coxas e uma boa apertada de cada lado da bunda. Você tentava sorrir, amando cada nota de desespero que Mingi imprimia enquanto te tocava, mas ficava difícil quando os lábios dele pareciam não querer parar de sugar os seus, mesmo que isso fosse uma questão de vida ou morte.   
“Eu senti tanto a sua falta…”, você disse quando ele te largou por um momento, descendo os beijos até a pele da sua clavícula, subindo um pouco a sua regata e beijando também sua barriga, saudando cada pedacinho seu. “Vem, vamos pro quarto”, e tentou descer do balcão, mas ele colocou no mesmo lugar.
“Não dá tempo”, ele ofegava e disse aquilo como se precisasse cruzar o mundo de novo para chegar até o outro cômodo. O beijo agora parecia mais controlado, prestava mais atenção aos detalhes conhecidos e, principalmente, reconhecendo-os. “Eu realmente ia te dar um puta susto, mas quando te vi meu peito doeu de tanta saudade…”, te segredou no ouvido, enquanto descia sem reserva a parte de baixo do seu pijama. Você soltou um muxoxo de dó e abraçou o pescoço, sentindo seu corpo relaxar embalado pelo dele, pelo toque desajeitado que ele começava aplicar na sua intimidade, absorvendo na ponta dos dedos o calor que você emanava dali enquanto murmurava algo para si mesmo. O toque te fez gemer procurando a boca de Mingi, que ele ofereceu rapidamente, circulando um braço atrás do seu pescoço. Suas mãos alcançaram o zíper da calça jeans, entrando no ritmo precipitado que seu namorado tinha proposto, ambos rindo com a urgência um do outro, enquanto se olhavam e dividiam a vontade de estar ali para sempre.
Ele te ajudou a deslizar o membro para dentro da sua entrada, com a mesma pressa de antes, mas buscando agora aproveitar cada detalhe de estar fisicamente conectado com você. Mingi respirou pesado e te viu apertar as pálpebras, absorvendo a sensação de preenchimento. Beijou seu nariz, deslizou o dele no seu e se moveu um pouco, segurando suas pernas que tremelicavam ao redor dele. 
“Dá pra você nunca mais ir embora?”, a sinceridade do seu pedido machucou um pouco mais o coração dele e automaticamente os braços grudaram seu corpo no dele.
“Nunca mais, prometo”, ele respondeu, porque naquele momento te daria qualquer coisa que você quisesse, mesmo sabendo que essa, sobretudo, era impossível. 
Deitados na cama, Mingi desliza os dedos pela tela do celular te mostrando inúmeras fotos de paisagens ao mesmo tempo que te conta como, quando e porque as tirou. Te explicando cada detalhe, te ajudando a imaginar e te tele transportando para cada canto que ele tinha percorrido na viagem. Ele sempre foi muito bom em narrar cenários, isso provavelmente era muito positivo para o trabalho dele, visto que fazer com que os clientes desejassem estar em todos aqueles lugares era o objetivo principal. Agora, por exemplo, tudo que você queria era viver os momentos registrados pelo celular com ele. 
“As praias eram incríveis, incríveis mesmo! A areia era tão branquinha e macia. No fim do dia, até uma boa parte da noite, ela continuava quentinha, então quando a gente pisava, apesar do vento frio, o calor na pele era bem gostoso”, você o escutava, olhando cada vez que ele ampliava a imagem e te apontava algo na foto, mas sempre voltando sua atenção para ele e para cada micro expressão empolgada que ele te oferecia, tão apaixonada e triste por pensar que daqui há algumas semanas iria perdê-lo de novo. 
Mingi passou para a outra foto e agora ele estava acompanhado de uma colega de trabalho, que você conhecia e que era um amor de pessoa, mas que a vista inacreditavelmente bonita e um tanto romântica te fez reagir quase instintivamente.
“E essa aqui?”, perguntou mesmo conhecendo a mulher há anos, já que ela sempre acompanhava Mingi nas viagens e era uma figurinha carimbada em todas as festas de fim de ano da empresa.
“Esse quarto era um sonho,” respondeu, acreditando que sua pergunta era sobre as instalações, “a vista pra praia tanto de noite quanto de manhã era perfeita, super paradisíaca. Acho que vai funcionar como pacotes de viagens para casais, principalmente lua de mel. Muitos bebês vão ser feitos lá…”, ele riu, já visualizando como poderia publicitar o destino.  
“E… Vocês ficaram juntos…? Nesse quarto?”, as pausas nas perguntas fizeram Mingi pousar o olhar no seu rosto. Você ainda encarava o celular, o olhar fixo na foto, mas completamente vazio de pensamentos. Ou melhor, cheio deles.
“Não… Ela ficou em um ao lado do meu. Por que a gente ficaria no mesmo quarto?”, levantou uma sobrancelha e apoiou a cabeça em uma das mãos, buscando sinais em você para confirmar a própria hipótese. 
“Ah, sei lá… Às vezes a empresa não quis pagar dois quartos… A cama parece bem grande também…”, você virou a barriga para cima e encarou o teto, imaginando mais do que queria.
“Você ‘tá se ouvindo falar?”, deu um riso rápido e a ficha finalmente caiu. "Espera, você tá com ciúmes?"
 "Não...", você respondeu automaticamente, fazendo uma careta ressentida, tentando inutilmente provar que não estava.
“Tá sim. Por que você tá com ciúmes?”, Mingi puxou seu corpo para baixo do dele, te prendendo com os dois braços, e rindo sem vergonha da sua cara.
“Não tô não!”
“Tá sim! O que eu fiz?”
“Você não fez nada! Mas deveria ser eu com você nessas fotos, não ela!”, a confissão saiu meio estridente e você se sentiu patética. Respirou fundo e pegou seu namorado olhando para o lado, assustado e sem jeito, porque ele não tinha solução para o problema. “Desculpa, não é justo com você. Agora eu fui muito egoísta, me perdoa…”
“Não, você tá certa, devia ser a gente lá.”
“Poderia ser a gente lá, mas não é. O que a gente tem aqui é muito mais importante e precioso pra mim. Eu juro”, você segurou o rosto dele na sua direção, tentando a todo custo arrancar o olhar preocupado de Mingi e conseguir o espirituoso que você tanto amava de volta. “É que… Quanto mais o tempo passa, mais difícil é te ver partir e ainda pior ter que te esperar”, segurou o choro e o abraçou forte, que ele te devolveu na mesma intensidade. 
“Eu te amo tanto… Prometo que vou fazer cada momento valer a pena, cada um deles”, a voz ecoou no seu ouvido, ocupando sua cabeça com conforto e calmaria.
“Eu sei, você sempre faz”, você o beijou, subindo em cima dele, que se ajeitou encostando as costas na cabeceira da cama, espalmando sua cintura com firmeza e aprofundando o beijo.
As suas mãos encontrando os cabelos dele, acarinhando a região, sem pressa, se apropriando da memória da textura que eles tinham. Mingi te dedilhava inteira, como se quisesse o mesmo, te apertando e sentindo seu corpo padecer sob o dele, começando lentamente a movimentar seu quadril na direção do dele, provocando sua intimidade nua na dele, também despida. Sentiu os líquidos que vinha de você aos poucos se espalhando pela extensão, a pele que ele segurava arrepiar e o músculo lubrificado pulsando nele.
“Não vai me provocar não… Senta direito, vai…”, ele pediu manhoso, as mãos agora segurando os dois seios com força e depois apertando ambos os mamilos, arrancando um chiado seu. 
“Não ‘tô te provocando… Eu ‘tô curtindo o momento… Como a gente prometeu…”, você rebolou um pouco agora e Mingi encostou a cabeça na parede, respirando fundo. Riu, satisfeita com a reação dele, que segurou sua bunda com mais força, te dando um susto.
“Eu vou subir em cima de você, ‘tô te avisando”, ameaçou e você sabia que entregaria o controle para ele se isso acontecesse. Flexionou as coxas um pouco e com uma das mãos direcionou o membro para dentro de si. A compressão e o alargamento fizeram os dois segurarem o ar dentro do peito, soltando devagar, sincronizados. 
Mingi te ajudou a movimentar o quadril, impaciente, encarando sua boca e reverenciando cada sonzinho de prazer que ela emitia. Você apoiou os braços atrás de si, balançando a cintura para frente e para trás, oferecendo o show que seu namorado merecia. Chamou o nome dele baixinho e ele segurou suas coxas, grunhindo algo desconexo e se controlando para não gozar, porque você sabia como o corpo dele funcionava, ele vibrava diferente dentro de você, os dedos te tomavam como se você estivesse prestes a esgueirar para longe dele.
“Porra, ah- Eu vou passar essas duas semanas nessa cama com você. Vem cá”, te puxou para perto dele, te abraçando pela cintura e encaixando o rosto na curva do seu pescoço. “Eu sou teu, ‘tá? Não esquece disso”, você gemeu mais alto, sentido a sensação boa crescer dentro de si, “Pra sempre, de qualquer lugar do mundo, eu sou seu e só seu”, a fala grave seguida de beijos molhados pelo queixo e pescoço faziam sua cabeça girar e segurar-se em Mingi deixou de ser uma opção para virar necessidade. 
“Repete pra mim”, pediu, sentindo que você gozaria de qualquer forma em poucos segundos, mas os sons que aquelas palavras tinham eram doces demais e te davam a clareza que você precisava.
“Eu fui feito pra você, meu bem. Só pra você…”, o sussurro te alcançou e você apertou os fios curtos da nuca dele, ouvindo em seguida um ruído rouco vindo da garganta de Mingi. 
+
Era o terceiro sorvete que você tomava e nada dele. Você o mataria dessa vez, tinha certeza. Ou ele tinha errado o horário do voo ou tinha te dito errado de propósito, e conhecendo seu namorado do jeito que conhecia, a última opção parecia mais tentadora. Já tinha desistido de encarar o portão de desembarque e agora andava na frente da vitrine de urso de pelúcia tentando decidir qual era o mais caro e que seria sua escolha de presente de desculpas dessa vez.
Algo segurou sua perna e você pulou, assustada, quase caindo em cima do vidro. 
Mingi riu copiosamente. “E essa minissaia, é pra me dar boas vindas?”, perguntou te levantando no ar enquanto sentia seus braços apertarem o pescoço.  
“Infeliz! Eu vou arrebentar o seu nariz!”, ameaçou, com voz de choro. 
"Você fica tão gostosa quando tá brava. Meu amor…"
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klimtjardin · 10 months
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Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 10
{isso é ficção! atenção, esse capítulo tem: Taeyong sendo um pouquinho canalha; recapitulando: Taeyong aceitou seu convite para tomarem uma cerveja juntos e tentarem se entender. É óbvio que o tiro sai pela culatra.}
Quando Taeyong aceitou sua proposta, não imaginou que acabaria às dez da manhã a preparar uma sopa.
Mesmo assim, ergue os cantos dos lábios para si.
Faz tanto tempo desde que pegou nas panelas pela última vez que é até difícil recordar. Sentia falta, no entanto. Percebe no instante em que inicia o mise-en-place. Alho poró, brotos, caldo de galinha que ele teve de comprar numa rápida ida ao mercadinho, com medo de que você se acordasse assustada, batatas, cenoura, gengibre... Hm... Tão aromático que ele mesmo se sentaria para tomar um pouco.
O acerto de contas entre os dois enfim veio - não da maneira que Taeyong esperava, e muito menos da que você foi capaz de imaginar - com você, de ressaca sobre a cama dele, num sono tão profundo que é incapaz de reconhecer o colchão estranho e o cheiro que não é o da sua casa.
Recapitulando: o Lee teve que te guinchar do bar, a colocar sobre um ombro enquanto você fazia questão de bater as pernas e braços, toda chorosa. Um show digno, exorbitante de digno. De fazer o bar inteiro parar para assistir. Pelo seu próprio bem, ele espera que não se lembre e tem uma mentira pronta na ponta da língua caso perguntar.
Manda uma mensagem para Doyoung - quão conveniente é serem vizinhos. Sabe que logo ele estará ali para te buscar e levar para casa, assim seus pais saberão que você esteve com seu melhor amigo durante a noite e nada terão com o que se preocupar. Taeyong se sente tão responsável que seria capaz de se dar um tapinha nas costas depois dessa.
A campainha toca.
Taeyong põe o guardanapo de pano sobre o ombro e vai atender. Quando abre a porta, vê Forest no corredor. A moça não o cumprimenta com o semblante singelo e alegre de costume. Está mais sóbria, mas sorri por educação.
— Oi, Taeyong! Desculpa aparecer assim. Preciso falar contigo.
Taeyong apenas faz que sim com a cabeça. Não sabe exatamente em que problema se meteu; sabe, porém, que Forest não ficará contente caso você acorde e ela descubra que dormiu em seu apartamento. Acredita que nenhuma mulher gostaria de ser surpreendida dessa forma. E não é que possa explicar; mesmo que gastasse saliva, seria tão incrível.
Uma segunda batida à porta: Doyoung. Percebendo que a porta está entreaberta, pois Taeyong nem teve tempo de fechar, ele entra.
— Bom dia, oh! Bom dia, Forest.
Doyoung acha estranho - na verdade, ele acha estranha qualquer relação de Taeyong após o término de seu relacionamento sério -, mas não pergunta. Taeyong e ele trocam um olhar cúmplice ao invés disso.
— Vim buscar minha bolsa. — Doyoung soa o mais convincente que consegue.
A bolsa que jazia em um canto no sofá, e na verdade te pertence, é alcançada de uma mão para outra.
— Valeu mesmo, amigo... — Fazendo um sinal positivo, Doyoung sai, batendo a porta atrás de si.
— Desculpa aparecer assim. — Forest força um sorriso por educação, e por um instante, Taeyong até se sente mal pela moça.
— Tudo bem. Só espera aí um pouquinho, senta que eu vou no banheiro. — Taeyong indica o sofá para que Forest fique confortável, num lampejo do que julga ser a melhor ideia de sua vida.
Ele escapa para o corredor e tranca a porta do quarto. Sabe que você é discreta e não fará escândalo caso acorde - mas está adormecida feito uma princesa de contos de fadas. Mais aliviado, ele volta para a sala.
— Tá tudo bem? Quer uma água? — Pergunta.
Forest parece bem, ao menos. Taeyong se senta ao seu lado quando ela agradece e diz que não.
— Seu amigo não veio buscar a bolsa dele, você tá com uma mulher no quarto.
Taeyong gela. Como...?
— Você pensou que eu não ia saber?
Ele afasta os cabelos da testa terrivelmente suada. Respira pela boca.
— É, eu saí pra beber com uma amiga ontem e tive que trazer ela pra casa de ressaca.
— Amiga — repete Forest e toma fôlego em seguida, como se engolisse algo muito sólido e seco.
— Forest, é sério. Ela é amiga de infância do Doyoung, aquela do churrasco.
— Eu sei quem é. Minha amiga mandou uma foto de vocês dois juntos ontem. Eu não sei, Taeyong. Não sei o que você pensa, se você pensa em algo sério comigo.
Taeyong aperta os olhos. Maldita cidade minúscula e suas fofocas! Devia ter pensado nisso antes de aceitar o convite.
— Mas a gente nunca falou sobre isso... — Tenta desviar o assunto, mesmo sabendo que é inútil.
— Então vamos falar agora. — Ela se levanta num rompante. — Eu não quero. Achei mesmo que você me respeitasse.
— Forest!
Ele observa a moça fazer o caminho de saída, sem poder dizer qualquer coisa. Está errado, de qualquer forma. Doyoung entra logo em seguida.
— Você tava ouvindo?!
— Não, eu tava esperando no corredor e aí quando vi ela saindo, entrei. O que foi?
— Ela terminou comigo. Terminou? Nem sei se a gente tinha alguma coisa. Ela- uma amiga mandou foto da gente- Ah! — Subitamente Taeyong se recorda que você está trancada no quarto dele.
Ele destranca a porta e quando abre, vê você olhando o aquário. Está escuro, exceto pela luz do tanque. Você é apenas uma silhueta destacada pelo LED, com seus cabelos caindo pelos ombros.
Assim que percebe, se endireita. Honestamente, não sabe onde enfiar a cara.
— Oi. — Diz ele, singelo.
— Oi. — Você responde. — Ah, me desculpe. Me desculpe mesmo. Eu estou muito envergonhada pelo que fiz.
— Tá tudo bem, você quer comer alguma coisa? O Doyoung veio.
— Ah, não. Eu já me abusei demais da sua boa vontade. — Você caminha apressada na direção dele, para a porta. — E... Taeyong... Eu me demito.
— Por que?! Só por causa de ontem?
— Não consigo sequer olhar para você. — Põe a mão no rosto, com vontade de chorar, sente as lágrimas enchendo seus olhos. Ele não desconfia, mas ouviu toda a conversa com Forest. As paredes do apartamento são de fato pouco resistentes. — Me desculpe pelo que eu disse, pelo que causei. Nós ultrapassamos limites que serão difíceis de recuperar. Será melhor assim. Obrigada.
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vcxed · 1 year
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Bem-vinda de volta, semideusa. Há 10 ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como VERMONT ‘VEX’ ALESBURY, foi reclamado por ARES e hoje já tem 21 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito RESERVADA, mas ainda persiste em ser PREGUIÇOSA em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de MILLY ALCOCK do que antes.
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𝐀𝐑𝐄𝐒: Vex foi amaldiçoada por seu pai com a dor de seus golpes, dessa forma, toda vez que acerta um alvo, sente o golpe tal qual este estivesse sendo infringido nela mesma, apesar de não sofrer com as mesmas consequências, se não a própria dor. 
𝐀𝐑𝐌𝐀: sua arma é uma lança de guerra de bronze celestial de duas pontas que servem tanto para rasgar quanto perfurar seus inimigos, contudo, apenas de uma de suas pontas pode eletrificar seu adversário. embora seja comum, a arma não foi dada à Vex por Ares, mas sim ela que a fez com a ajuda de um filho de Hefesto. outra coisa interessante a se tomar por forma é que ela pode se separar em duas armas unidas por uma corrente comprida. quando “escondida”, sua lança se transforma em um par de baquetas pretas que se transformam ao seu comando especial.
𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄: sua habilidade é a odimcinese, ou seja, a capacidade de manipular sentimentos e emoções que estejam relacionadas a guerra (raiva, ódio, medo, pânico. entretanto, Vex também as sente quando entra em contato, então de frente a alguém sentindo pânico, isso será transferido para si.
𝐆𝐑𝐔𝐏𝐎: Castigados de Caronte.
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𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀:
A casa do barulho. É assim que ficou conhecida a casa onde Vermont morava com a mãe e o irmão alguns anos mais velho. Principalmente porque desde cedo demonstrou amor por bater em coisas e criar sons (iniciou com as panelas da casa e só avançou, até que chegasse à sua bateria) e porque as brigas com o seu irmão eram uma constante na vida agitada da família.
Sua mãe, uma mulher simples de cabelos escuros e estatura alta, havia crescido em uma família de poucos recursos e isso não a favoreceu na vida real, de forma que, ao sair de casa, precisava trabalhar muito para manter-se. Especialmente com a chegada dos filhos. Claro, era uma renegada da família. Sempre que recebiam a visita da família materna, o clima era de um velório recém começado ou então, quem sabe, de uma disputa por bens. Os avós de Vex nunca aceitaram que tanto ela quanto seu irmão não possuíam uma paternidade certa e que a mãe, Vera, não era casada. Frequentemente, as brigas entre os adultos aconteciam na frente dos irmãos, sem segredo algum guardado da decepção que sentiam ao olhar para as crianças.
Isso, claramente, afetou-os em seu crescimento, principalmente porque nenhum dos dois eram bons na escola, sempre conseguindo apenas a metade da metade da nota. A dificuldade de aprendizagem levou Vera à algumas reuniões severas, onde criticavam a falta de atenção e os erros ortográficos dos dois, fora, é claro, a energia exagerada que tinham e que os impedia de permanecer sentados. Foi difícil para convencê-la de que havia algo de errado e o diagnóstico custou bastante do dinheiro suado da mulher, mas mesmo assim, lá estavam ele: ambos com TDAH e Dislexia.
Após isso, as coisas na escola melhoraram brevemente, leis prometiam e previam adaptações nas atividades e assim ambos começaram a pelo menos ficar na média escolar. Não impedia, entretanto, de se meterem em seus problemas individuais. Vex, na fala de seus professores, tinha problemas com raiva e surtos de ódio que frequentemente levavam-na a bater em seus colegas, especialmente aqueles que lhe incomodavam e incomodavam seus amigos.
Isso, entretanto, só foi explicado com a ida ao tal acampamento de verão. A ausência paterna não mudou, mas ao menos sabiam de quem eram filhos: Vex era filha de Ares. O que explicava, sinceramente, muita coisa. Lá, porém, viam-se tão em casa quanto quando estavam com sua mãe.
Até que, em uma determinada missão, encontraram problemas. O medo sentido por Vex naquele momento nunca foi tanto, suas mãos tremiam, incapazes de segurar sua arma e ela tampouco sabia onde havia ido parar seus treinamentos diários de combate. O perigo à sua frente era muito maior do que o esperado e, bem, ela não soube o que fazer. Seu poder ganhou forma… A coragem dos semideuses ao seu lado se transformou em medo e medo se transformou em pânico. Pouco a pouco, foram tomados pelo pavor e, despreparados, não foram o suficiente para vencer a situação que enfrentavam. Foram dizimados à medida em que Vermont se escondia, a única sobrevivente.
Além de sua atitude não ser bem vista por seu pai, também não foi bem vista pelos outros deuses que haviam perdido sua prole naquele dia. Não foi à toa que seu pai a amaldiçoou e ela foi colocada a cumprir castigos junto com outros semideuses presentes nos Castigados de Caronte. 
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onlyfooll · 3 months
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 —   2024* 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with : @yoonwonk
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wora estava no meio de um pequeno caos na cozinha: tigelas, legumes cortados de forma irregular e uma variedade de ingredientes estavam espalhados por toda parte. movia-se rapidamente, tentando seguir à risca a receita de tteokbokki que encontrara na internet, mas a complexidade dos passos a deixava um pouco confusa. parou por um momento, com um frasco de óleo de gergelim numa mão e uma colher de pau na outra, franzindo a testa enquanto tentava decifrar a próxima etapa da receita. "será que é uma colher de chá ou uma colher de sopa?", murmurou, olhando de volta para o celular. o aroma do alho e do gengibre começava a se espalhar pelo ar, misturando-se com o cheiro marcante da pimenta. sempre que ficava no apartamento de aron enquanto procurava sua própria casa, ela tentava retribuir de alguma maneira. costumava passar horas na cozinha preparando refeições elaboradas que, na maioria das vezes, não saiam como esperado. mas regra era clara: “ninguém entra na cozinha antes de tudo ‘tá pronto!”. naquele dia, não demorou muito para que quebrasse sua própria regra. "yoon, pode vir aqui um segundinho? preciso que você experimente isso… não sei se tá certo." disse, enfiando logo em seguida a colher na panela de molho borbulhante. "talvez eu tenha exagerado um pouquinho na pimenta." acrescentou com uma risada nervosa.
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Bacalhau à Brás 🇵🇹
...e da Lisbona per voi la versione più porca di baccalà: questa versione spacca la faccia!😜
🟢 𝚂𝙰𝙻𝚅𝙰
🎶 𝙲𝙰𝙽𝚃𝙰 &
🍳 𝙲𝚄𝙲𝙸𝙽𝙰!
#𝘳𝘪𝘤𝘦𝘵𝘵𝘢 𝘱𝘦𝘳 𝘤𝘪𝘯𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘦 (𝘤𝘰𝘮𝘦 𝘭𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘪𝘨𝘭𝘪𝘢 😍):
👇 𝕀ℕ𝔾ℝ𝔼𝔻𝕀𝔼ℕ𝕋𝕀 👇
☺︎ 300 g di baccalà
☺︎ 200 g di cipolla bianca
☺︎ 400 g di patate
☺︎ 2 spicchi d’aglio
☺︎ 4 uova
☺︎ 1 mazzetto di prezzemolo
☺︎ 1 spicchio di aglio
☺︎ 1 cucchiaino di pepe
☺︎ Olio Evo
☺︎ Olio di semi
👇 ℙℝ𝕆ℂ𝔼𝔻𝕀𝕄𝔼ℕ𝕋𝕆 👇 
1. Lessiamo il baccalà in acqua bollente per 10 minuti
2. Scoliamo e lo lasciamo asciugare in un canovaccio
3. Sbucciamo le patate e le facciamo a bastoncini sottili
4. Friggiamo le patate in olio bollente, una volta cotte le mettiamo nella carta assorbente
5. In un’altra padella mettiamo tanto olio e facciamo soffriggere la cipolla tagliata sottile
6. Aggiungiamo baccalà, aglio e patate, poi facciamo insaporire tutto insieme
7. Facciamo la salsa: tritiamo finemente il prezzemolo insieme all’aglio e al pepe, poi schiacciamo in un mortaio insieme a un po’ di olio fino a creare una salsina
8. Aggiungiamo la salsina al baccalà
9. Sbattiamo le uova e aggiungiamo il sale
10. Incorporiamo le uova, rigiriamo velocemente finché non sono cotte abbastanza, ma umide
11. E serviamo il nostro baccalà!
𝘙𝘪𝘤𝘦𝘵𝘵𝘢 𝘪𝘯 𝘭𝘦𝘨𝘨𝘦𝘳𝘦𝘻𝘻𝘢. 𝘋𝘢 𝘯𝘰𝘯 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳𝘦 𝘤𝘰𝘯 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭𝘪𝘵𝘢̀.
𝘌̀ 𝘱𝘳𝘦𝘻𝘪𝘰𝘴𝘢, 𝘮𝘢𝘯𝘦𝘨𝘨𝘪𝘢𝘳𝘦 𝘤𝘰𝘯 𝘤𝘶𝘳𝘢 🤗
_________😉❤️👩‍🍳💋________
#baccalà #lisbona #lisboa #bacalhauabras #bacalhau #elisacuorecucinaechiacchiere #elisaccc #popolofelice #leggerezza #buonumore #racconti #risate #ricette #food #instafood #instagood #foodblog #foodblogger #foodlover #cucina #passione
.....
Eu traduzo para as #pessoasfelizes! 😂:
Bacalhau à Brás 🇵🇹
...e de Lisboa para vocês a versão mais sacana do bacalhau: esta versão é de cair o queixo!😜
🟢 𝚂𝙰𝙻𝚅𝙰𝚁
🎶 𝙲𝙰𝙽𝚃𝙰𝚁 &
🍳 𝙲𝙾𝚉𝙸𝙽𝙷𝙾𝚄!
#𝘳𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘪𝘯𝘤𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘴 (𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘪́𝘭𝘪𝘢 😍):
👇 𝕀ℕ𝔾ℝ𝔼𝔻𝕀𝔼ℕ𝕋𝔼𝕊 👇
☺︎ 300 g de bacalhau
☺︎ 200 g de cebola branca
☺︎ 400 g de batatas
☺︎ 2 dentes de alho
☺︎ 4 ovos
☺︎ 1 ramo de salsa
☺︎ 1 dente de alho
☺︎ 1 colher de chá de pimenta
☺︎ Óleo Evo
☺︎ Óleo de semente
👇 𝕄𝔼́𝕋𝕆𝔻𝕆 👇
1. Cozer o bacalhau em água a ferver durante 10 minutos
2. Escorra e deixe secar em um pano
3. Descasque as batatas e corte-as em palitos finos
4. Fritamos as batatas em óleo fervente, depois de cozidas colocamos em papel absorvente
5. Em outra panela coloque bastante azeite e frite a cebola picadinha
6. Adicione o bacalhau, o alho e as batatas e deixe tudo temperar junto
7. Vamos fazer o molho: pique finamente a salsa junto com o alho e a pimenta, depois amasse no pilão junto com um pouco de azeite para fazer um molho
8. Adicione o molho ao bacalhau
9. Bata os ovos e acrescente o sal
10. Incorpore os ovos, mexa rapidamente até que estejam cozidos o suficiente, mas úmidos
11. E vamos servir o nosso bacalhau!
𝘙𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘭𝘦𝘷𝘦𝘻𝘢. 𝘕ã𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘶𝘯𝘥𝘪𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦.
É 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘰𝘴𝘰, 𝘮𝘢𝘯𝘶𝘴𝘦𝘪𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘤𝘶𝘪𝘥𝘢𝘥𝘰 🤗
_________😉❤️👩‍🍳💋________
#receitaportuguesa #cozinhaportuguesa #cozinha #cozinhou #bomhumor #histórias #risos #receitas
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okeutocalma · 1 year
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Feliz Páscoa! [Itachi's Twin Reader].
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Os gêmeos estavam acordados , olhando para o teto do quarto compartilhado.
O local estava silencioso, contanto que você não contasse o zumbido leve da ventania fora da casa.
Em comparação com tudo isso, os sons da respiração de Sasuke na cama do outro lado da mesinha de cabeceira eram acalmantes.
[Nome] suspirou para si mesmo. Sasuke estava mais deprimido do que o normal naquela noite.
Fugaku e Mikoto ainda não haviam voltado de sua última missão e amanhã era Páscoa.
As férias nunca significaram muito para os gêmeos prodígio, mas o Uchiha menor sempre pareceu se importar com elas.
Itachi pensou que é por ele ser muito mais jovem. Isso, e ele não sabia todas as coisas que vocês dois sabiam.
Sasuke não sabia que os pais deles não iam mais em missões, como tinham prometidos.
Ele não sabia que, embora Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa não existissem, havia outras fábulas, outras coisas que existiam.
[Nome] odiava pensar nisso. Enquanto seus pais estavam em missão, o trabalho dos dois sempre foi proteger Sasuke . Mas no ano passado...
Os gêmeos ainda estavam assombrados. Eles não tinham dormido o mesmo desde então.
Eles ainda podiam ver a forma horrível de Danzou pairando sobre seu irmão.
O nó familiar e pesado em seus estômagos os puxaram enquanto eles forçaram a imagem de sua mente e resolutamente reorientou seu olhar nas linhas do teto.
O peso em seu estômago persistia.
Você enfiou a mão debaixo do travesseiro para tocar sua kunai, apenas para se certificar de que ela ainda estava lá.
O nó se afrouxou e, relaxando um pouco, Itachi descansou as mãos no seu peito, fazendo você sincronizar sua respiração com a dele.
A noite continuou. Itachi pensou que talvez três ou quatro horas se passaram desde que vocês colocaram o uchiha menor na cama.
Os gêmeos suspeitavam que seus pais não voltaria esta noite, então estavam se preparando.
Desde o Danzou, eles juraram que não deixariam Sasuke sozinho à noite. Nunca.
Itachi e [Nome] mal se permitiam fechar os olhos se um não estivesse por perto e bem acordado.
Eles tinham que ficar vigilantes para Sasu.
Então, mais cedo naquele dia, quando o sol estava alto e as ruas do clã cheias, Itachi tinha ido buscar suprimentos, já que a comida da casa estava quase acabando.
Itachi - além das comidas - conseguiu comprar um pacote daqueles brilhantes marshmallow açucarados, um daqueles ovos de chocolate embrulhados em papel alumínio multicolorido e várias barras de chocolate. Não era muito, mas pelo menos seria alguma coisa para eles.
[Nome] ouviu atentamente o ritmo de sono profundo da respiração do irmãozinho.
Hesitantemente, ele se apoiou nos cotovelos e olhou para o mais novo, vendo se ele reagia às queixas altas de estar sozinho no grande colchão.
Um momento se passou. Então outro, o pequeno Uchiha não parecia ter ouvido.
Itachi não pôde deixar de sorrir para si mesmo enquanto empurrava as cobertas e logo se levantava o mais silenciosamente que podia junto ao seu irmão gêmeo.
Ele se agachou e puxou seus tesouros comprados debaixo da cama.
Os gêmeos foram extremamente cuidadosos e os escondeu enrolados em uma toalha de mão para que a sacola de plástico não farfalhasse e acordasse Sasu.
— Vem, vamos fazer os outros ovos.
『••✎••』
Você soltou um gemido de dor baixo ao se queimar acidentalmente com a panela quente.
— Irmão? Venha! — Itachi cuidadosamente te fez sentar no chão da cozinha e saiu do local, voltando uns segundos depois com faixas,pomadas e algodão em suas mãos.
Seu irmão limpou a queimadura com o algodão molhado com água,depois passou a pomada e logo enfaixou.
O Uchiha sorriu ao ver a pulseira da cor vermelha em seu pulso, vocês dois tinham pulseiras que os diferenciavam, a sua sendo da cor vermelha e a dele da cor preta.
Um sorriso suave aparece no rosto de seu irmão ao ver seus aventais combinando pendurados.
Um avental azul com um coração na frente é entregue a você enquanto Itachi amarra um rosa em volta de si.
— Melhor? — Um Itachi de 11 anos perguntou pra você, com um sorriso pequeno nos lábios.
[Nome] concordou, olhando para seu irmão admirado.
— Então, primeiro, vamos terminar de derreter o chocolate. — seu irmão fala.
— Coisa certa!
Itachi pega um pano de prato, que tinha você, ele e Sasuke pintados - Um presente dado aos gêmeos pelo irmãozinho - logo colocando o pano na alça da panela, usando pra não queimar a mão.
Em um segundo, ele mexe a colher na panela que está o doce, derretendo o chocolate em banho maria.
O com a pulseira preta cantarola para vocês dois e [Nome] sorri, os olhos fixos no irmão.
— Estou feliz por passar a Páscoa com você e com Sasuke. — [Nome] diz ao gêmeo. — Eu realmente aprecio passar o tempo com vocês dois.
Itachi sorriu e olhou brevemente para o gêmeo.
— Eu também irmão… Eu aprecio passar esse tempo com vocês dois. — O olhar do de pulseira preta era reconfortante. — Acho que quando Sasuke começar a namorar, ele vai apresentar o namorado ou a namorada primeiro a nós… Estamos fazendo algo que era para nossos pais fazer.
[Nome] concordou com a fala do gêmeo, talvez Sasuke começasse a ver os dois como algo mais importante do que os próprios pais.
— Eu irei pintar as patinhas pela casa, quando o chocolate derreter completamente, me chame! — você exclamou, pegando a tinta guache da cor branca e logo abrindo pra começar a pintar as patinhas do coelho.
Não poderiam negar, poderiam falar que vocês estavam mimando muito Sasuke, mas na verdade queriam preservar a inocência e deixar seu irmãozinho acreditar nas belas lendas.
『••✎••』
Depois de fazer as pegadas do coelho e todo o caminho dele, você escutou Itachi o chamando.
Logo após deixar o chocolate derretido esfriar, vocês despejaram o doce em seus moldes preparados.
Ambos decidiram fazer quatro ovos, mas você se pergunta… Por quê quatro? Sendo que já compraram um.
Naruto, o pequeno loirinho.
Eles estavam fazendo ovos a mais para o loirinho, um separado pra ele e outro para o menor e o uchiha comerem juntos.
O outro ovo extra eles iam decidir o que fazer quando o sol nascer.
[Nome] espalha o chocolate uniformemente pelas laterais do molde. Itachi preparava os "recheios".
— Agora é só esperar esfriar!
Os minutos que eles precisam esperar passam rapidamente. As metades dos ovos são retiradas de seus moldes, ficando agora com a tarefa de colá-las com chocolate na borda.
A pontinha da língua de [Nome] sai de sua boca enquanto ele faz isso com cuidado, era uma mania dele.
— Isso é estranhamente satisfatório. — diz ele enquanto termina. — Eles parecem ótimos! Será que os meninos vão gostar?
— Sim, eles definitivamente vão gostar. Vamos começar a decorá-los? — Itachi pergunta.
— Pode apostar!
Os gêmeos não sabiam quanto tempo passou, mas ambos estavam decorando de forma simples os quatro ovos grandes de chocolate.
Colocando uma colher de amendoim dentro do ovo por cima dos outros recheios.
[Nome] balança rapidamente uma colher para frente e para trás sobre os ovos para respingá-los com linhas de chocolate branco derretido.
Quando "colaram" as duas bandas do primeiro ovo com chocolate branco derretido, certamente não ficaram bonitos mas a doçura açucarada adicional certamente tornará o sabor bom e a felicidade das crianças importantes.
É quando eles se aprofundam na decoração um pouco mais complexa.
O glacê é colocado em saquinhos de tamanhos diferentes, conforme eles começam a desenhar padrões sobre o chocolate. Padrões floridos, rostos de gatinhos no segundo ovo...
— Isso é muito mais difícil do que eu imaginava. — Itachi ri, atualmente tentando desenhar o rostinho de coelhos nas laterais de um ovo de chocolate ao leite.
Embora os ovos de retrato dificilmente sejam as obras-primas mais bonitas quando terminadas, os dois gêmeos ainda ficam maravilhados com os resultados.
Você cantarola enquanto seus olhos examinam os ovos.
— Todos eles parecem tão bonitos! Agora é só embrulhar. —
O outro Uchiha concorda e sai da cozinha correndo, segundos depois ele volta com alguns papéis de presente em mãos.
Um com estampa de tomates, outro com estampa de miojo e as duas outras estampas eram iguaizinhas e tinham desenhos de nuvens.
Ao terminar de embrulhar, ambos viram os primeiros raios de sol entrarem pela janela e logo se apressaram ao limpar a bagunça e esconder os ovos.
『••✎••』
Apesar de seus movimentos furtivos e na ponta dos pés, nenhum espectador seria capaz de negar o óbvio entusiasmo com que os irmãos uchihas sentiam quando olhavam as patinhas pintadas.
Os mais velhos se esgueiraram pelo quarto, guardando o ovo de Naruto debaixo da cama, onde as patinhas pintadas paravam por um momento.
Ambos deixaram os marshmallows embrulhados no meio da mesinha de centro, junto de um bilhetinho que supostamente era para ser do coelho - mas foi escrito por Itachi.
Era um bilhete simples e bem fácil de se entender, era como se o coelhinho estivesse pedindo desculpas por não achar a casa de Naruto e falando que deixou o ovo dele aqui.
Uma vez que tudo foi colocado no seu lugar, os dois gêmeos ficaram ao pé da cama de Sasuke e olharam ao redor do quarto para ver o quanto as pegadas do coelhinho insinuavam sua presença.
Com os olhos completamente ajustados à luz baixa, eles conseguiam distinguir apenas o suficiente dos dois ovos escondidos.
[Nome] e Itachi estavam tão orgulhosos deles mesmos, que em um gesto de comemoração ambos se abraçaram fortemente.
— Ficou perfeito [Nome]! Nós somos uma ótima dupla. — O outro falou para você.
— Foi nós que fez, claro que ia ficar perfeito. — Você falou em um tom brincalhão. — E sim irmão, nós somos uma dupla perfeita.
Os gêmeos uchihas deitaram no colchão junto do menor, estavam orgulhosos pelo o que tinham feito. Ambos fecharam os olhos, querendo aproveitar as poucas horas de descanso que iam ter antes do sol estar no topo do céu e Sasuke levantar.
『••✎••』
— Irmãos! Irmãos! O coelhinho veio!!— o mini uchiha pulava animado, apontando para as marcas de patinha no chão.
— Ele veio Sasuke! — Um sonolento [Nome] exclamou, esfregando as mãos nos olhos.
Itachi sorriu e segurou a sua mão e te puxou, te arrastando para seguir o pequeno Uchiha animado.
Depois de um tempo, Sasuke achou todos os ovos de chocolate mas ao achar o bilhete ele pediu pra você ler.
— Eu não achei a casa do Naruto, mas como sei que você é amigo dele, entregue o ovo dele pra mim. — [Nome] terminou de ler o bilhete e olhou para o irmãozinho.
— Irmão Itachi, você pode ir buscar o Naruto pra mim? — Seu gêmeo concordou e um piscar de olhos ele não estava mais na sua frente.
「• • •」
Naruto estava chorando depois que Sasuke lhe deu seu ovo de páscoa.
O pequeno Uchiha não sabia o que tinha feito de errado, o loirinho ainda nem tinha aberto o plástico e começou a chorar.
Você tentou confortá-lo, abraçando o Uzumaki, mas ele apenas continuou chorando.
Ele agarrou o ovo e enxugou as lágrimas dos olhos.
— Obrigado! Obrigado mesmo! — O pequeno loiro falou, abraçando o ovo de páscoa.
— Obrigado pelo quê? — Itachi perguntou.
— Por me avisar que o coelhinho não esqueceu de mim! Por me darem o ovo… Por me amarem. —
Os três uchihas olharam para o pequeno Uzumaki e o abraçaram.
Mesmo que [Nome] estivesse com marcas de queimadura da panela, a mão do Itachi esteja dolorida e queimada de tanto mexer a colher quente, colocar a forma com chocolate na geladeira.
Que os dois estejam com a cabeça doendo por causa do pouco tempo de sono.
O sorriso dos pequenos de sete anos, faziam tudo isso ter valido a pena.
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「ᴬᴺᴼˢ ᴰᴱᴾᴼᴵˢ」
Era páscoa e a ansiedade consumia Naruto pouco a pouco, conforme as horas passavam.
Independente do que fizesse, sua cabeça não parava de pensar na noite que viria. Seria a vez que iria para a casa dos seus cunhados, e justamente hoje Sasuke ia o apresentar como namorado para eles.
Seus conhecimentos a respeito dessa etapa do relacionamento se limitavam ao que leu e o que viu em filmes.
Não queria ser odiado por [Nome] e Itachi ou, na pior das hipóteses, Sasuke terminando com ele.
Seu lado racional tentava argumentar que era praticamente impossível algo dar errado, mas sua mente só repetia “e se”.
Arrumou-se e ficou no aguardo do namorado. As pernas mexiam incessantemente e quando ouviu alguém batendo na porta, deu um pulo surpreso, quase correndo até ela.
— Oi — Ouviu Sasuke cumprimentar assim que abriu a porta.
O Uzumaki parou por alguns muitos segundos para apreciar o visual do amado, algo que fazia com frequência. E quem poderia julgá-lo? O Uchiha era um tremendo gostoso, em sua opinião.
Com o frio, o moreno vestia a capa de alguns do irmão e um jeans escuro, além de um cachecol vermelho.
Apesar de Naruto usar um belo sobretudo preto com uma calça azul, não sentia-se à altura da elegância daquele homem. Ele era muito belo e estiloso.
— Naru? — Ouviu chamá-lo, voltando para realidade.
— Ah! Oi! E aí! — disse apressado — Desculpa. Já estou pronto, podemos ir?
— Certo.
A distância entre suas casas era de alguns quarteirões, então iriam a pé. O estômago do loiro dava algumas cambalhotas a cada passo que davam.
Sasuke parecia observá-lo com atenção, enquanto estendia a mão. Com um sorriso, Naruto pegou, sentindo a pele levemente fria em contato com a sua.
— Ei.
— Hum? — o jinchuuriki olhou curioso.
— Você está bonito — O uchiha comentou, escondendo parte do rosto no cachecol, corado.
Um enorme sorriso surgiu na face do outro.
— Obrigado! Você está lindo também — falou sincero, dando um aperto leve na mão, que foi retribuído.
Um pequeno sorriso foi ocultado pelo cachecol vermelho e a capa preta com nuvens vermelhas.
『••✎••』
O calor sentido assim que Sasuke abriu a porta foi mais do que bem vindo. Um leve aroma da janta e de chocolate acompanhava também, embora Naruto estivesse "sem fome".
— Com licença — falou, tirando os sapatos.
Sasuke não soltou sua mão e guiou o namorado até a cozinha, onde seus irmãos estavam reunidos.
— Chegamos — Ele anunciou, chamando a atenção dos dois.
— Sasuke, bem vindo! Então esse é… Naru? —
— Eu falei Itachi! — Você falou com um sorriso vitorioso enquanto virava o chocolate derretido nas formas.
— Ora, né, você estava certo.
Sasuke foi até você, passando a mão na colher de chocolate.
— Eles são sempre assim — comentou seu gêmeo, após ver a aflição do rapaz ao não ter nenhuma reação de vocês.
— Bem, vamos fingir uma conversa civilizada! Prazer em te conhecer Naruto. Pode me chamar de [Nome] — Você colocou a forma com o chocolate na geladeira e se virou para o loiro com um sorriso no rosto, que foi retribuído de imediato.
Acabou que a fala de um Itachi pequeno se tornou real, Sasuke apresentou o namorado para os irmãos primeiro do que para os pais.
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mayura-chanz · 1 year
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Kagerou Daze VII — from the darkness — Shissou Word II
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
[1] Wok: um tipo de panela, parecido com uma frigideira, só que um pouco mais funda.
____
De repente, minha mente se focou na luz do sol borrada do outro lado das minhas pálpebras. Abri meus olhos e pisquei algumas vezes, enquanto os sentidos do meu corpo, anteriormente dormindo, gradualmente se agitavam e despertavam. Aquele corpo, flutuando e balançando entre as ondas suaves do som, como um saco plástico transparente, lentamente recuperou seu peso, forçando-me a sentir a forma completa da minha forma enquanto permanecia afundada na cama.
— Ah cara, — eu disse, abaixando minhas sobrancelhas. — Eu queria poder dormir um pouco mais. — Mas já era muito tarde. Para começar, eu tinha sono leve. Em um estado como este, não tinha como fazer um retorno para aquele reino.
Resignada para o meu destino, tirei meus fones de ouvido. Minhas orelhas ficaram livres da pressão e gradualmente o fluxo sanguíneo voltou. Desligando a música, fiquei ali deitada enquanto meus tímpanos eram sacudidos por todos os “sons” que compunham o mundo real. Os sons odiosos, contundentes e pulsantes do mundo exterior.
Suspirei e apoiei meu corpo pesado. No espelho de corpo inteiro irremediavelmente ornamentado colocado na minha frente, eu podia ver uma cama de dossel igualmente extravagante refletida de volta. A pessoa de olhos turvos e de aparência desgastada sentada no meio olhou para a imagem.
— ...Dia.
A imagem da boca se moveu em conjunto com a minha.
Uma outra manhã odiosa começou.
Estendi os braços e olhei para a janela. A luz brilhante alegre da primavera estava abrindo caminho através das flores de corniso lá fora, exibindo um piscar constante. Ainda havia um frescor no ar, mas essa árvore sempre florescia cedo e dava sinais de que logo estaria em plena floração. As pétalas rosa-claras ondulantes trouxeram à mente o termo “flor delicada”.
Flor delicada. Sinceramente, eu gostava do jeito que as palavras soavam, mas eu sempre associei uma imagem negativa com a frase. No mínimo, me provocava um pouco de raiva.
*
O meu nome era “Tsubomi”. Era uma palavra que, em japonês, referia-se a um botão de flor que não floresceu. Eu perguntei uma vez para minha mãe por que ela usou uma palavra como essa para o meu nome. Acho que ela falou que era porque “é um sinal de todo o potencial que você tem—o potencial de se transformar em sua própria flor delicada”.
Eu acredito que uma garota normal pularia e gritaria: “Uau! Que nome tão fofo! Obrigada, Mãe!” E era assim como todo mundo reagia quando ouviam o meu nome. Cada um. Eles sempre diziam “Que nome lindo” ou algo assim.
Uma palavra que o mundo inteiro amava. Delicada e cheia de potencial.
— ...E o que diabos é tão delicado em você?
A imagem no espelho brilhou desafiadoramente com um clarão meio adormecido. Esta não era um botão de flor. Pelo contrário, era mais como algum tipo de erva daninha. Não tinha nada do nome Tsubomi que combinasse comigo. Toda vez que alguém me chamava assim, parecia como se estivessem sendo sarcásticos. Como “O que há de tão fofo e parecido com um botão em você, hein?”
Eu odiaria dizer isso para minha mãe, mas para ser franca, não havia muito sobre o nome que eu gostasse.
Enquanto minha mente se enchia de melancolia, pude ver pequenas e delicadas Tsubomi no espelho nublando o rosto dela em conjunto, a expressão tão fraca quanto uma lâmpada queimada. Decidi finalmente sair da cama.
Colocando os chinelos que tinha jogado para o lado na noite passada, comecei a caminhar em direção à porta. O lugar era totalmente climatizado—uma temperatura confortável, não muito quente. Andei pelo tapete, decorado com padrões simbólicos de um tipo e de outro, e quando estava quase chegando à porta, ouvi sons de batidas.
— Ee...?!
Eu instintivamente deixei um débil grito sair, um totalmente despreparado. Não estava quente no meu quarto, mas senti um suor desconfortável começar a se formar em todo o meu corpo.
Minha mente começou a correr. Diagnosticando mentalmente como lidar corretamente com a batida, eu imediatamente abri minha boca. E mantive aí. Ela permaneceu aberta... Mas não importa o que, eu simplesmente não conseguia fazer as palavras saírem.
— Você já está acordada, não está, Tsubomi? Se você já acordou, por que não me responde?
Era uma voz fria e retumbante do outro lado da porta, tão meticulosamente trabalhada quanto um obi de alta qualidade, e tinha força por trás dela. Eu congelei, como um sapo na frente de uma cobra.
Não havia dúvida. Era ela do outro lado. Eu tinha que dar as palavras corretas na resposta, ou... ou...
Mas quanto mais pensava, mais minha mente começava a ficar confusa. O tempo passou.
— ...Tudo bem, estou abrindo. — A voz disse secamente quando a porta se abriu. Lá estava minha irmã mais velha, Rin Kido, a dona da voz que me congelou. Seu cabelo, que tinha um pouco de vermelho nele, estava preso para trás, as costas retas enquanto ela estava ali. Tão cedo pela manhã, e ainda assim sua postura não revelava uma única fraqueza.
Rin em japonês pode significar “digno”, assim como “frio” e “amargo”, e acho que ninguém pode negar que tal nome não poderia ser mais adequado. Ela era boa em tudo: inteligente, bonita, ativa. Ninguém nesta nação tinha combinado o nome Rin melhor.
E aqui estava essa garota com um caso seríssimo de alguém com o cabelo de quem acabou de acordar, recém colocada no mesmo nível que as ervas daninhas, tentando fazer sua boca funcionar.
— Uhh.. hhmmm...bom, bom di...
Minha irmã suspirou com as sílabas quase incompreensíveis que pronunciei, franzindo a testa em uma demonstração de pena, presumo.
— Tsubomi, você sabe que não estou aqui para te assustar ou qualquer coisa do tipo, né?
Eu sei, claro. Eu sabia que ela não era o tipo de pessoa que vem me assustar e também sabia que aquele rosto gracioso dela estava olhando para mim. Mas mesmo assim eu simplesmente não conseguia conectar minha cabeça à minha boca. Não importa o motivo, eu simplesmente não conseguia dizer mais do que: “Sim. Sim, eu sei.”
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Rin aguçou ainda mais os olhos. — Ao ficar quieta assim, — ela rosnou, — você está agindo como uma grama na beira da estrada, Tsubomi.
Suas palavras me atingiram como uma facada. Meu corpo congelado gradualmente começou a tremer.
Era... difícil falar no geral. O médico disse que não havia nada de errado com minha cabeça ou com as cordas vocais ou outra coisa, e eu instintivamente já sabia. Se eu estivesse sozinha, no meu quarto, eu conseguia conversar sem largar mão. Era só quando eu estava tentando conversar com mais alguém que as palavras se esgotavam em mim.
Até recentemente eu poderia ainda lidar com isso. Se alguém me desejasse um bom dia, eu conseguia desejar um de volta. Dar respostas básicas de sim ou não, nunca teve qualquer tipo de problema.
A razão que isso ficou pior era bem simples. Um dia, no centro infantil em que minha mãe me levava, um menino começou a fazer gracinha com a minha fala. Isto foi o começo. Eu também achei que o que ele disse não era nada particularmente cruel ou abusivo. Os adultos acharam que não valia a pena insistir nisso, ordenando rapidamente que o menino se desculpasse para que todos pudessem deixar o assunto de lado.
Mas não importa quanto tempo passe, eu não pude deixar passar.
Até o momento, aquele momento, eu nunca havia considerado como soaria minha voz e as minhas escolhas de palavras. Como resultado, o significado por trás do que o menino disse veio como um golpe incrivelmente pesado. Ou seja, significa que, comparado a outras pessoas, tinha algo estranho comigo. No instante em que esse pensamento cruzou minha mente, foi como se alguém tivesse apagado todas as luzes na minha cabeça.
Voltando para aquele dia, quando o significado ficou claro, ignorei todos os adultos por perto e comecei a socar o menino. Isso acabou se tornando algo maior para eles. Minha mãe continuou se curvando em desculpas aos pais daquela criança pelas próximas idas depois.
*
Depois disso, comecei a evitar situações que envolvessem falar e, agora, eu sou tão tímida que não consigo nem mesmo comunicar palavras simples ou conceitos.
— ...Tudo bem. — Disse Rin, cruzando os braços no corredor enquanto ficava cada vez mais impaciente. — Está bem. — Então ela colocou os pés no quarto.
Ótimo. Eu fiz de novo. Se eu não responder nada para o que ela pergunta, não uma questão simples, bem, isso faria qualquer um ficar zangado. Baixei os olhos, incapaz de aguentar o esforço. As sombras das flores dos cornisos criavam padrões ondulantes no tapete. Mesmo sendo só a silhueta, elas estavam delicadas.
...Estava me deixando louca. Minha voz, meu nome, tudo.
Que tipo de expectativas a minha mãe tinha para o meu futuro? Ou talvez todos aqueles sonhos agora estavam focados na Rin, de mente perspicaz e obstinada.
Mas eu nunca saberia como ela realmente se sente... E, digo, mesmo que a mãe estivesse viva, eu não poderia dizer uma palavra sequer. Eu não consigo nem “perguntar” nada a ela.
Quantas palavras troquei com minha mãe desde aquele episódio—naquele apartamento apertado em que estávamos?
Não. Eu não mudei nada desde aquele dia. Vai ser assim para o resto da minha vida. Eu sei que vai. Não tem como eu me tornar uma flor delicada que a minha mãe gostaria.
Pensando nisso, no quão patética e inútil eu era, fez os cantos internos dos meus olhos começarem a esquentar.
Os pés da minha irmã se aproximaram, pisoteando nas silhuetas dos cornisos. Olhei para ela. Ela já tinha um braço no ar.
Estremeci e fechei os olhos, esperando um tapa. Mas a dor não foi registrada através da minha bochecha. Em vez disso, senti algo macio escovando meu cabelo desgrenhado de cima para baixo. Surpresa, de repente abri os olhos e olhei para Rin novamente. Ela não estava sorrindo, mas também não parecia estar com raiva. Ela estava apenas olhando para mim resolutamente.
O que era estranho era que ela estava me dando tapinhas na cabeça e definitivamente não estava me dando um tapa na bochecha. Talvez essa fosse uma nova forma de expressar raiva com a qual eu não estava familiarizada, mas de qualquer forma, esse comportamento era novo e confuso.
Então Rin separou lentamente os lábios e falou.
— Pão ou arroz? Qual você quer?
...Pão ou arroz? Eu era mais de arroz. Ele podia acompanhar muito mais variedades de comidas do que o pão e eu gostava do sabor. Mas por que ela está me perguntando isso agora? Para não ser muito precisa, o fluxo geral das coisas indicava que ela estava prestes a gritar a plenos pulmões algo como “Você vai ficar no seu quarto até me dizer por que você não está respondendo” ou algo assim. Eu entenderia se fosse isso. Mas por que ela está me perguntando sobre minha preferência...?
— Ah... — Exclamei alto. Uma ideia veio em mente. Ela nunca aparecia quando seria realmente útil, mas minha voz sempre encontrava uma saída quando eu me surpreendia com alguma coisa. Era tão cruel.
Rin não demonstrou nenhuma reação a ela. Ela olhou para mim, aparentemente esperando por uma resposta. Estremeci um pouco.
“Pão” ou “arroz” ...Ela deve ter estipulado que esses termos significassem algum tipo de punição. Isso explicaria muitas coisas. Eu tinha visto assassinos malucos em programas de TV oferecendo às suas vítimas uma escolha de mortes. E era muito fácil imaginar Rin como capaz de algo semelhante. Ela pode ter usado palavras inofensivas como “pão” e “arroz”, mas isso só tornou tudo ainda mais assustador.
Se fossem punições, era fácil imaginá-las como cruéis e/ou dolorosas. Minha imaginação começou a correr solta. O que significaria “pão”? Ela iria me ensanduichar com alguma coisa ou usar a torradeira como algum tipo de dispositivo de tortura? Era um pouco mais difícil descobrir o que era “arroz”, uma panela elétrica de arroz não parecia muito adequada para atormentar alguém fisicamente, mas mesmo assim, já me sentia aterrorizada.
Qual seria a melhor resposta para dar? Se eu dissesse algo como “Não quero nenhum dos dois”, ela responderia com um “Tudo bem, macarrão, então” ou algo assim—e depois, meu Deus, colocaria minha mão na água fervente, ou...?
Talvez seja melhor eu escolher pão então. Não, espera, arroz...
— Tsubomi?
— A...a...arroz, por favor!
Ser chamada pelo nome fez minha boca cuspir reflexivamente “arroz”. Em volume bastante alto, nada menos que isso. Alto o suficiente para assustar Rin um pouco, pelo que parece, mas fiquei ainda mais chocada. Pode muito bem ter sido o mais alto que já gritei desde que nasci.
O sangue começou a bombear com força em meu crânio. Eu tinha passado de um ato extremo de grosseria para outro. Estava tudo acabado. “Arroz” pode não ser mais suficiente para me punir. Eu estava começando a imaginar a possível introdução do arroz frito no cardápio. Fervido e deixado na wok[1] para ferver.
Enquanto minha mente se aproximava de caminhos cada vez mais ridículos, o olhar resoluto de Rin de repente se transformou em um sorriso. Eu não sabia por que isso aconteceu, mas, por mais inapropriado que fosse, peguei-me pensando: “Cara, ela é mesmo bonita”.
Rin deu alguns tapinhas na minha cabeça com a mão estendida, depois se abaixou, trazendo os olhos para os meus. — Tudo bem. — Ela disse. — Vou tentar preparar algo muito bom para você hoje. — Sua voz tinha todos os tons agudos que vinham por padrão, mas ainda trazia uma sensação calorosa que parecia permear minha pele.
Ah, o que eu tenho que fazer para começar a falar assim? Eu não pude deixar de admirá-la.
Depois de ouvir o que ela disse, minha irmã virou-se e saiu levemente. Fiquei ali em silêncio por um tempo, depois comecei a pirar novamente. Talvez “algo muito bom” significasse o nível da punição que estava reservado. Pouco mais passou pela minha cabeça enquanto me vestia e me dirigia para a mesa do café da manhã.
Mesmo durante a refeição, Rin agia como se estivesse nas nuvens. O trabalho do meu pai aparentemente estava indo bem, a ponto de conversarmos sobre como eles poderiam se expandir para novos negócios, então talvez fosse por isso que ela estava feliz.
Permaneci preparada para o abate durante o resto do dia, mas no final anoiteceu sem qualquer tipo de punição relacionada a arroz. Chutando meus chinelos, enfiei-me na cama e coloquei meus fones de ouvido. Foi só então que percebi que o arroz servido no café da manhã naquela manhã estava visivelmente mais saboroso do que o normal.
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alicentminty · 2 years
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As ninfas espalharam que ALICENT SAMMINT chegou ao acampamento e estão dizendo que se parece com PRISCILLA QUINTANA, mas deve apenas ser o poder da névoa o confundindo. Ela tem VINTE E NOVE anos e é do panteão CELTA, filha de DAGDA. Dizem as más línguas que MENTA/MINTY é INTROMETIDA, mas também é PROTETORA em seus melhores dias, por isso está na TERCEIRA COORTE e é COZINHEIRA. Espero que se adapte bem, estamos muito felizes por tê-lo aqui!
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Background:
Seis anos atrás, Meraki ganhava a promessa de um legado. O refeitório propôs a ilimitada opção de repetir sobremesas durante uma semana inteira e os pratos pareciam até mais saborosos, como se cozidos junto a um novo tempero. Era a felicidade de Alicent que exalava dos dedos e preenchia as panelas de magia. Havia um pão em seu forninho, o figurativo, para variar, e ela não poderia estar mais radiante pela ideia de ser mãe. Especialmente após ter perdido a sua.
Mas os preparativos se mostraram infundados e, hoje, o berço amarelo-raio-de-sol juntando poeira no depósito do chalé de Dagda é uma lembrança de tudo o que poderia ter sido, mas nunca virou. Stress, os enfermeiros disseram, embora Alicent soubesse bem que a razão do sangue que escorria em suas pernas havia sido um misto de infortúnio e irresponsabilidade. Não deveria ter saído do acampamento, não deveria ter se demorado tanto, ter ido sozinha perto da água… Fomorianos eram uma raça tão vingativa quanto os monstros do submundo grego, e apesar de ter sido bem sucedida no se livrar da criatura, não o fizera sem custo.
O relacionamento também ruiu, precisava de um tempo para digerir tudo. Por falar em digerir… nunca, em quatorze anos de acampamento, o refeitório serviu comida tão sem graça como naquela semana, mas quem teria a audácia de reclamar com a cozinheira chefe após o ocorrido? Só mesmo o Sr. M, que, convenhamos, não era lá dos mais sensíveis — embora Alicent admita que foi um bom sacolejo. Em nome do luto, estava decepcionando naquilo que mais gostava de fazer, e isso ela não se permitiria; Levantou, sacodiu o polvilho e deu a volta por cima.
O instinto maternal da gestação nunca a abandonou. Pelo contrário, houve certa transferência de foco, uma carga extra de cuidado com aqueles que a cercavam como se fossem de sua responsabilidade, uma necessidade de se fazer presente e útil que tanto era preocupação genuína quanto a forma encontrada para suprir a própria carência. Alicent perdeu um filho e, quase como se para compensar, tornou-se uma das grandes mães do acampamento. Não esquece um aniversário, é ótima em dar conselhos, por vezes até cancela compromissos pessoais se acreditar que alguma de suas amizades precisa de companhia e, no topo de tudo isso, sabe dar broncas só com o olhar — mas nada temas(!), depois do carão sempre vem a ajuda. Bateu insônia depois do toque de recolher? Dá uma passadinha lá no chalé sete da ala oeste, há grandes chances de encontrar cama extra forradinha, lareira acesa, fofocas questionáveis e deliciosos quitutes.
- Pode parecer meio bobo, mas o medo de engravidar novamente fez com que alicent passasse a se relacionar quase que exclusivamente com mulheres. É bissexual e bi romântica, contudo.
- Treina muito, mas raramente sai em missão. Há uma espécie de acordo secreto entre ela e o Sr. M.: enquanto Alicent continuar mandando bem na cozinha, o diretor evita escalá-la o máximo que pode.
- É comum que use o cabelo preso, trançado ou com lencinhos, hábito que adquiriu quando começou a trabalhar no refeitório. Ninguém gosta de fio de cabelo na comida!
- Tem um livreto publicado com várias receitas autorais de docinhos, o nome é “Chocolate é com a Menta! Um guia prático para sobremesas mágicas”. Confeitaria é seu ponto forte.
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Maldições ou Benções:
Após a perda do bebê, orou ao pai que usasse sua clava para trazer a criança de volta à vida. O Deus se compadeceu da dor da filha, mas infelizmente estava fora de seu alcance – para que pudesse ressuscitá-la, a criança precisaria ter ao menos nascido, do contrário seria apenas um feto mal-formado e logo voltaria a falecer. Buscando alegrar e distrair um pouco que fosse a meia-irmã, a deusa Brigid deu-lhe então a bênção da afinidade com o fogo. Alicent não é capaz de produzir o elemento de forma espontânea, mas pode transportá-lo e moldar sua intensidade. Além disso, não se queima mais, o que é uma mão na roda para alguém que lida com fogões o dia inteiro; calorzinho confortável é tudo o que sente em contato direto com as chamas.
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Poderes e Habilidades:
Conjuração (ativo): Desde que saiba exatamente onde o objeto está, Alicent é capaz de conjurá-lo para si. É assim que faz aparecer seu caldeirão mágico sem que precise carregar o enorme trambolho por aí, bem como os ingredientes certos para as receitas. Reza a lenda que existe uma lojinha de condimentos no centro de Maine que vive notificando faltas misteriosas em seu estoque, mas shhh, ela nega qualquer envolvimento com isso…
Magia culinária (ativo): A mágica druida está presente no sangue divino de Alicent, só que foi através do caldeirão e dos cristais que aprendeu a canalizá-la. A comida produzida em seu caldeirão sem fundo sempre tem alguma propriedade especial, seja cura, envenenamento, fazer crescer e diminuir que nem os aperitivos de um certo país das maravilhas, etc, tudo depende da intenção e da receita. Sem o caldeirão, ainda consegue extrair magia do colar de cristal que usa, mas os efeitos são bem mais fracos. Por exemplo, se uma mordida num bolinho feito no caldeirão é capaz de fechar um corte profundo em poucos minutos, outra num bolinho feito apenas com o cristal aceleraria o processo de cicatrização somente em algumas horas. Há também a demora natural da preparação das comidas.
Combate corpo a corpo (passivo): Dagda é um deus corpulento e também é associado às batalhas, de modo que Alicent possui mais força nos músculos do que a silhueta esbelta deixa transparecer. Um murro dela é capaz de nocautear um adulto, especialmente quando concentra magia nos punhos. Mas não é como se saísse distribuindo socos por aí, então são poucos os que conhecem esse seu lado; já aqueles que conhecem, muito provavelmente prefeririam ter continuado na ignorância.
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Arsenal:
Ser da terceira coorte tem suas vantagens, como a proximidade com os filhos dos deuses ferreiros, por exemplo. Deles, Alicent ganhou dois objetos que lhe são muito apreciados. O primeiro é um relógio holográfico super tecnológico, que ela normalmente usa para cronometrar o tempo do forno e anotar compromissos e datas de aniversário no calendário embutido.
O segundo é um personalizado conjunto de facas todo trabalhado em bronze celestial, excelente para cortar tanto verduras quanto pescoços de monstros, eficácia mais que comprovada. Por que adagas quando se pode usar um cutelo ou uma peixeira? O nome “Sammint” está gravado em cada uma das lâminas e os cabos são muito confortáveis.
Há também seu caldeirão mágico, cinza escuro e repleto de símbolos druidas inscritos na superfície externa. Mede uns cinquenta centímetros de diâmetro e altura, mas, se for da vontade da semideusa, o interior se expande infinitamente (como a bolsa da hermione), sendo capaz de cozinhar de uma vez só quantia suficiente para alimentar um batalhão.
Por último, um colar com pingente de quartzo amarelo adorna seu pescoço, e é a ele que Minty recorre quando precisa canalizar magia.
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Extras: 
Conselheira do chalé de Dagda.
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axlnotrose · 2 years
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@joshua-smi-th
O sol brilhava alto no céu quando ele avistou a própria casa. Aos poucos o verão se transformava em outono, e uma brisa gelada era responsável por aliviar o calor. De longe conseguia enxergar Esther e Hannah brincando no jardim, com suas bonecas em mãos, as vozes das meninas ficavam mais altas à medida que ele se aproximava. Entretanto sua atenção foi desviada por um objeto estranho na rua, algo que há muito não via por ali: um caminhão de mudança. Não era como se muitas pessoas chegassem em Llanfair, normalmente era o contrário, costumavam sair. Observou curiosamente o veículo, percebendo o movimento de duas pessoas atrás da caçamba, estava prestes a tentar se aproximar um pouco mais quando uma mão pequena pousou em seu braço. "Mamãe está te chamando lá dentro." Axl sorriu para a garotinha, passando a mão pelas trancinhas ruivas antes de agradecer e seguir para o interior da residência, onde Rachel lhe aguardava com prontidão. – Onde está mamãe? – Questionou enquanto a adolescente retirava o casaco de seus braços e a bolsa de suas mãos, sorrindo brevemente, ela indicou a cozinha. – Obrigado, Rach. – Seguiu em silêncio até o cômodo indicado, apenas para se deparar com a típica imagem de sua mãe, o avental na cintura enquanto preparava as refeições. "Ah, Axl, que bom que chegou. Como foi o ensaio hoje?" – Foi bem, estamos com alguns novatos, é difícil ensinar tudo para eles. – Confessou. – Pelo menos tenho paciência o suficiente para explicar. – "Paciência é uma virtude da qual você nasceu carregado, meu filho." A mulher falou com um sorriso, acariciando os cabelos negros do jovem. – Papai saiu? – Ela concordou "O Sr. Finnigan ligou, aparentemente o pai dele está muito doente, seu pai foi até o hospital para dar algumas bençãos ao homem." Assentiu "Ele pediu para que eu te desse um recado." Nora voltou a atenção para as panelas no fogão. "Viu que temos vizinhos novos, certo?" Concordou. "Seu pai pediu para que você ajude o homem a organizar tudo, apenas para dar as boas vindas à cidade." Não era um pedido inédito, Axl já havia ajudado mais de um morador com os afazeres domésticos em sua vida, e não se incomodava em fazê-lo, especialmente considerando que era uma forma de se livrar de suas obrigações durante a tarde. – Sim, senhora. Irei fazer isso, vou apenas trocar para roupas menos incômodas antes. – Mamãe sorriu mais uma vez. "Quando estiver saindo, peça para Chloe trazer as menores para dentro."
Alguns minutos mais tarde ele se encontrava no jardim mais uma vez, usando agora roupas menos formais, caminhou em direção ao terreno vizinho. Se aproximando com timidez do fundo do caminhão, de onde vinham vozes masculinas. – Com licença. – Pediu antes mesmo de se fazer presente no campo de vista dos estranhos, e assim que o fez, levou pouco tempo para assimilar a imagem dos dois. O primeiro era um homem adulto, parecia estar na casa dos quarenta e tinha feições simpáticas, já o segundo era, definitivamente, seu filho, semelhança era inegável. E Axl perdeu alguns segundos analisando a face do adolescente que o encarava de volta, algo naquelas expressões chamava sua atenção, apenas não entendia o motivo. – Meu nome é Axl, Axl Griffiths. Moro ali na casa ao lado e estava me perguntando se vocês não gostariam de ajuda para descarregar o caminhão.
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docevenenoescorpiano · 2 months
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Regresso
Havíamos nos mudado à pouco tempo, era o apartamento dos nossos sonhos, abrimos mão de algumas viagens e de alguns outros luxos para conseguir aquele lugar mas finalmente tínhamos nosso cantinho, era um imóvel bem espaçoso mas o que realmente chamou minha atenção e pesou na hora de fecharmos o negócio era a parede de vidro blindado que se estendia da sala ao nosso quarto, a mudança já havia sido feita e estávamos dado os últimos retoques deixando tudo a nossa cara. Eu viajaria naquela noite, não gostava de passar muito tempo fora de casa, mas como supervisor precisava estar presente em algumas inaugurações, adorava abrir novas lojas, eram dias corridos, sabia à hora de chegar e muitas vezes não tínhamos horário para findar o expediente, parando apenas para um breve almoço, eram sempre muitas coisas pra ajustar, problemas que surgiam em cima da hora, eu confesso que gosto dessa agitação de instruir as novas equipes, só iamos embora quando tudo estava nos trilhos e as equipes conseguiriam dar continuidade ao trabalho sem mais complicações, ainda supervisionaria tudo remotamente, auxiliando no que fosse possível. Algumas vezes saímos de uma inauguração para outra, recomeçando toda loucura em outra cidade. Mas ficar fora de casa, longe da minha mulher me deixava louco, nessas viagens as chamadas de vídeos eram a única forma de amenizar a saudade que sentíamos, e safada judiava de mim com áudios, vídeos, e promessas que me faziam querer largar tudo e voltar apenas para fodê-la. Eu havia acabado de chegar ao hotel, quando recebi a notificação de um vídeo enviado por ela, já podia imaginar do que se tratava, abri a mídia e não deu outra, sua boceta completamente molhada tomou conta da tela do meu celular, podia ouvi-la gemer meu nome enquanto seus dedos deslizavam por seus lábios encharcados, minha vadia sabia quais botões apertar para acabar com meu juízo, larguei o celular sobre a cama e corri para uma banho rápido daquela vez não me aliviaria no chuveiro, de volta ao quarto ainda duro com o tesão causado pelo vídeo, sentado na cama iniciei a chamada com a câmera focada em meu pau ereto, ela atendeu com a cara de safada de quem sabia que tinha me deixado latejando a km’s de distância, agarrei meu membro iniciando uma masturbação com movimentos lentos de sobe e desce se estivesse presente naquele momento eu estaria batendo com ele em seu rosto para posteriormente enfiá-lo em sua boca, a cachorra lambeu os lábios do outro lado da tela quando viu que da minha cabeça já escorria o pré sêmen, fechei os olhos e deixei minha imaginação me levar de volta até ela, a momentos em que aquela boca gulosa devorava meu pau com uma fome inexplicável, enquanto ouvia sua voz fazer promessas sobre meu regresso, e só eu sabia como ela cumpriria cada uma delas, era sempre assim a cada volta eu a encontrava cheia de apetite, gozei entre meus dedos ouvindo seus protestos, que era um esperdício pois ela não estava ali para beber meu leitinho. Encerrei a chamada ainda louco de desejo, já estava ali há uns quinze dias e a falta de sexo realmente prejudicava meu humor.
Após cinco dias a loja já funcionando a todo vapor, e eu estava liberado para voltar para casa, chegaria somente a noite, mas não avisei que já estava regressando queria fazer uma surpresa, subi o elevador ansioso eram mais de vinte dias longe dela, abri a porta silenciosamente, mais uma das vantagens daquele apê, todas as luzes estavam apagadas, exceto a da cozinha, deixei as malas na sala e adentrei sem fazer barulho, a avistei na cozinha preparando algo no fogão completamente nua, não era a primeira vez que a encontrava assim ao chegar de surpresa, era um hábito que eu adorava e confesso, estava torcendo para encontrá-la nua hoje pois estava louco de saudades, a observei por alguns minutos sentindo meu pau dar sinais do desejo contido ao longo desses dias, aquela bunda nua destruía meu juízo, esperei ela desligar o fogão e levar o que parecia ser uma panela de brigadeiro para a bancada, aproximei-me agarrando a por trás a expressão de susto logo deu lugar a surpresa quando sentiu meu pau já duro roçar sua bunda, sem olhar para trás ela sabia que era eu, meu próximo movimento foi debruçá-la sobre a bancada fria e espalmar sua bunda o gritinho manhoso que eu já conhecia se transformou em um gemido exasperado quando a invadi sem aviso, eu finalmente estava em casa, abri sua bunda assistindo meu pau entrar e sair da boceta molhada, aquela era minha visão favorita ver meu pau sumindo por entre seus lábios, levei as mãos ao seu clitóris começando a massageá-lo com sabia que ela gostava, sua boca procurou a minha e minha língua invadiu a, assim como meu pau invadia sua boceta, aquela mulher era minha perdição sempre tão intensa e responsiva, e cada transa era igual e diferente ao mesmo tempo, a peguei no colo e caminhei em direção a parede de vidro, foi a principal coisa que pensei quando entrei pela primeira vez naquela sala, por conta da viagem após a mudança ainda não havia tido oportunidade fodê-la imprensada contra aquela parede e cheguei a sonhar com isso sozinho naquele quarto de hotel, com aqueles seios deliciosos colados contra o vidro corríamos o risco de ser flagrados por algum vizinho, não que fosse problema para mim alguém me ver fodendo aquela gostosa, ela era minha, gemia e gozava toda noite no meu pau, que admirassem a beleza da mulher que dormia na minha cama, segurei seu pescoço restringindo um pouco a passagem de ar, estalei novamente uma palmada em sua bunda deixando a marca dos meus dedos na pele morena, era assim que ela gostava forte, e bruto, a safada se desfazia em minhas mãos quando a dominava com mais intensidade. Senti seu orgasmo se aproximar quando começou a contrair-se com mais força, esmagando meu pau com a boceta gulosa, a virei de frente cruzando suas pernas em minha cintura queria fazê-la gozar assim olhando em seus olhos, abocanhei seu seio intensificando mais suas sensações ela gemeu agoniada buscando minha boca quando explodiu gozando em meu pau, estoquei fundo mais algumas vezes e a inundei com minha semente. Éramos sempre uma loucura juntos, ela me dava total liberdade para tomá-la como eu bem entendesse, confiava em mim e estava sempre disposta as novidades que trazia para apimentar nosso sexo, caminhei com ela para o quarto após o banho eu com certeza a tomaria mais algumas vezes, mas isso é papo para outro conto.
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nutrifrutas · 6 months
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Deliciosas receitas com morango
Delícias de Morango Receitas Imperdíveis! 🍓 Se você é fã de morangos suculentos e chocolate derretido, este post é para você! Preparamos uma seleção irresistível de cinco receitas incríveis que vão conquistar o seu paladar. Desde sobremesas clássicas até criações originais, temos opções para todos os gostos. Sobremesa de Morango: Uma combinação perfeita de creme, morangos frescos e gelatina de morango. Prepare-se para uma explosão de sabor! Calda de Morangos: Quer dar um toque especial ao seu sorvete ou bolo? Essa calda de morangos é a resposta. Simples, mas deliciosa! Delícia Fácil de Morango: Uma sobremesa que vai impressionar seus convidados. Camadas de creme, morangos e gelatina de morango. Não tem como resistir! Cheesecake de Ricota e Morango: A textura cremosa da ricota combinada com a doçura dos morangos frescos. Uma verdadeira tentação! Torta de Chocolate com Morangos: O clássico encontro entre chocolate e morangos em uma torta de dar água na boca. Perfeita para qualquer ocasião. Corra para a cozinha e experimente essas receitas. Seus sentidos vão agradecer! E não se esqueça de compartilhar com os amigos. 🍰🍓🍫
Sobremesa de Morango
Ingredientes:
1 litro de leite
4 colheres de amido de milho (sopa)
2 gemas
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite (com o soro)
1 caixa de morangos (picados e passados no açúcar)
2 pacotes de gelatina de morango (com quatro colheres de açúcar)
Modo de Preparo:
Em uma panela, misture o leite, o amido de milho e as gemas.
Leve ao fogo médio, mexendo até engrossar.
Retire do fogo e adicione o leite condensado e o creme de leite.
Em uma forma, coloque os morangos picados.
Prepare a gelatina de morango conforme as instruções da embalagem e despeje sobre os morangos.
Leve à geladeira até firmar e sirva.
Calda de Morangos
Ingredientes:
500 gramas de morangos (lavados e fatiados)
¼ de xícara de açúcar (ajuste conforme sua preferência)
¼ de xícara de água
Suco de 1/2 limão
Modo de Preparo:
Em uma panela, misture os morangos, o açúcar e a água.
Cozinhe em fogo baixo até obter uma calda espessa.
Adicione o suco de limão e mexa bem.
Deixe esfriar e utilize como cobertura para sorvetes, bolos ou outras sobremesas.
Delícia Fácil de Morango
Ingredientes:
1 litro de leite
2 caixinhas de leite condensado
1 caixinha de creme de leite
5 colheres de maizena (sopa)
2 caixas de morango
2 pacotes de gelatina sabor morango
Modo de Preparo:
Em uma panela grande, misture o leite, o leite condensado e a maizena.
Mexa até engrossar e deixe esfriar um pouco.
Adicione o creme de leite e despeje o creme em uma forma.
Corte os morangos ao meio e monte em cima do creme.
Prepare a gelatina de morango e despeje sobre os morangos.
Leve à geladeira até firmar e sirva.
Cheesecake de Ricota e Morango
Ingredientes:
200 g de biscoitos maisena
100 g de manteiga sem sal
500 g de ricota picada
80 g de manteiga sem sal
250 ml de leite integral quente
3 ovos
2 gemas
1 lata de leite condensado
400 g de morangos picados (reserve alguns inteiros para decorar)
1 colher (sopa) de glucose de milho
100 g de açúcar cristal
Modo de Preparo:
Triture os biscoitos no processador e acrescente a manteiga, batendo até agregar.
Forre a base de uma fôrma de fundo removível (24 cm), pressionando para compactar.
Leve ao forno médio preaquecido (180 °C) por 10 minutos.
Recheie com o creme de ricota e leve de volta ao forno por cerca de 1 hora ou até firmar (faça o teste do palito).
Deixe esfriar e leve à geladeira por 8 horas.
Cubra a cheesecake com a geleia de morango e sirva decorada com morangos.
Geleia de Morango:
Misture os morangos picados, a glucose de milho e o açúcar cristal em uma panela.
Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até obter consistência de geleia.
Deixe esfriar antes de usar como cobertura.
Torta de chocolate com Morango
Ingredientes:
200 g de biscoitos de chocolate (maisena ou outro de sua preferência)
100 g de manteiga derretida
400 g de chocolate ao leite (ralado)
1 lata de creme de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
500 g de morangos frescos (limpos e picados)
Modo de Preparo:
Triture os biscoitos de chocolate até obter uma farofa fina.
Misture a farofa de biscoitos com a manteiga derretida até formar uma massa homogênea.
Forre o fundo de uma forma de torta com a massa, pressionando bem.
Leve à geladeira por cerca de 30 minutos para firmar.
Enquanto isso, prepare o recheio: derreta o chocolate ao leite em banho-maria ou no micro-ondas.
Acrescente o creme de leite e a essência de baunilha ao chocolate derretido. Misture bem até obter um creme liso.
Retire a forma da geladeira e espalhe os morangos picados sobre a massa.
Despeje o creme de chocolate sobre os morangos, cobrindo toda a superfície.
Leve à geladeira por pelo menos 2 horas para firmar.
Decore com morangos inteiros antes de servir.
https://nutrifrutas.com/deliciosas-receitas-com-morango
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cawboii · 8 months
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Calvário Café
Bolinhos de queijo reaquecem em panelas de vidro aos segundos contados, dissolvendo fervor partículoso do pó de café, dessa maneira, redefino o suco, a cafeína adentra em minha garganta refinando minha voz granizada por gelo; prepare a fita cor de rosa, mastigue os pães chapados, repuxe com os dentes a estrutura macia com gosto de manteiga, relembrei das horas da tarde e das suaves fumaças incandescentes em torno do quarto armazenando a amarela chama no escuro que você acendeu, do sofá embrulhado, da cozinha branca, do banheiro branco com rolões, cortina floral rosé, prefigurando a beleza negra dos olhos complexos de esferas compostas por carvão, riscos à (lápis), óleo em ébano e cintilante reflexo-rosto figurando a beleza de uma mãe no mar, serena madrugada; preparei o papel cartão, risco conforme nas pontes os carneiros inquietos passeiam em bando, repuxados pelo pastor, risco com canetas e marca-textos pasteis, transcrevo galhos, rios de mapas e linhas, costuro pontos ao lado das sobras de pão na mesa, assim, recolho massas com queijo recheadas do sabor ingênuo, somente assim, escrevo letras miúdas, embrulho e retiro da caixa a boneca viajante dos laços em volta da mão não atendida pelo médico. Caminhando pelo parque, telhas remetem ao espaço com sementes em transparência respingando das árvores ao chão, tomo minha xícara herbosa de café, meu estômago decompondo pelo vício, o café não-açucarado latente, mas, doce café sem açúcar de minha espera na tua porta esquecida, solitária dos pássaros em altas paredes sem dono de Alcântara, um homem que perdeu do armazém as mãos miúdas de uma criança que abastecia em seu peito três cores tintadas derramando dos sonhos, compondo no papel o rosto calvário em volta de tensões de um bordô que nasce pelo preto em pingadas brancas sinestésicas de emoções infantis, inaudível, não entreguei a encomenda que congelou minhas janelas, criei o descaso de minhas intenções ao causar desconforto aos olhos perdidos, o presente atenuo gorjeando em meus olhos expressos das linhas do trem que trabalhei, refletindo meu coração pela doce amargura de teu reflexo, sorriso ausente, chorando os rios de graxas em escadarias que roubaram o sapatinho de ouro da Cinderela, encontre as poucas coisas vivas durante o sono, amanheço para construir a bebida de queimadura solar, magistral, entrego as bochechas sorridentes ao livro da infância do jovem que pintou o rosto tal palhacinho, virtuosa memória, recriando em tecidos de seus nervos motores suas intenções da alma de um sublime âmbar no ceú ao final do dia.
Antes que eu vá caminhando pela trilha do trem, devo sobrepor no papel que estrelas em seu rosto brilham mais que gotas em ampolas, se teus músculos cansarem por ser conhecido por quem é, lembra dos grafos em papel, sempre serei conhecida por quem com óculos tu viu aos miados dos pelos no chão da sala, acreditei que me conhecia – sem precisar me expulsar dos sete anos no paraíso, nunca terminou de escorrer o sangue das minhas unhas pela doçura de tuas triscagens na tela de linho. Minha testa ferida relaxa com o fim.
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marianeaparecidareis · 9 months
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Dos 12 apóstolos chamados por Jesus, 10 deles morreram como mártires. Judas, o traidor, tirou a própria vida. Mas o último apóstolo a morrer, João, encontrou um destino muito diferente. Vivendo quase até o final do século I, ele morreu de causas naturais – e foi por causa de um milagre surpreendente.
A tradição diz que João foi o autor do último livro do Novo Testamento, Apocalipse, como também três cartas e o Evangelho que tem seu nome. Neste último, ele é descrito como “o discípulo que Jesus amava” e é recebe de Jesus na cruz a missão de cuidar da Virgem Maria. Acredita-se que ele tenha sido o mais jovem dos apóstolos. Isso explica parcialmente porque os estudiosos pensam que ele viveu um longo caminho até chegar aos 95 anos.
Mas se Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, Tomé foi morto por lança, Judas Tadeu com flechadas (apenas para enumerar como alguns dos Apóstolos morreram) – como João escapou de um destino semelhante por tanto tempo?
A resposta: as autoridades tentaram matar João de uma maneira horrível, mas Deus não deixou.
A história conta que, após a Assunção da Bem Aventura Virgem Maria, João foi preso pelas autoridades e levado para Roma, onde foi condenado à morte.
O método de execução prescrito? Sendo mergulhado em óleo quente fervente na frente de uma multidão de espectadores no Coliseu.
O fogo foi aceso embaixo da panela, o óleo estava fervendo, e João foi trazido para fora. Guardas o apanharam e então forçosamente o mergulharam no líquido escaldante.
Foi quando algo incrível aconteceu. Em vez de ver um homem ser brutalmente fervido até a morte, a multidão testemunhou um milagre: João ficou no óleo completamente ileso!
Algumas versões da história dizem que muitos ou mesmo todos os espectadores se converteram por causa do que viram. O governante romano, furioso e envergonhado por não poder matar João , decidiu, em vez disso, bani-lo para a pequena ilha grega de Patmos.
Mas Deus redimiu até mesmo o desterro de João: foi lá em Patmos que recebeu a visão que transcreveu no livro do Apocalipse.
Em algum momento, João foi capaz de deixar Patmos e viajar de volta para Éfeso, onde morreu de causas naturais. Dado tudo o que tinha acontecido, viver quase cem anos foi realmente algo milagroso.
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ggreceitasfaceis · 9 months
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Receita de Sorvete de Pudim
Avalie essa receita O sorvete é uma sobremesa que nos faz sorrir em qualquer estação do ano. Agora, imagine combinar a cremosidade do pudim com a refrescância do sorvete. Parece um sonho, certo? Pois bem, vou compartilhar com você uma receita de sorvete de pudim que vai conquistar o seu paladar e o de todos à sua volta! Veja tambem:  Pudim Sem Leite Condensado: Uma Deliciosa Alternativa Receita de Pudim de leite ninho Receita de Pudim de gelatina O pudim é um clássico nas mesas de sobremesa. Sua textura suave e sabor adocicado nos transporta para momentos de aconchego e celebração. Já o sorvete, com sua gelidez e variedade de sabores, é um verdadeiro alívio nos dias quentes. Nossa receita une esses dois mundos, criando uma sobremesa irresistível. Receita de Sorvete de Pudim Ingredientes: 1 caixa de leite condensado 3 gemas (peneiradas) 1 xícara (chá) de leite 3 claras 3 colheres (sopa) de açúcar 1 lata de creme de leite sem soro (300g) Calda: 6 colheres (sopa) de achocolatado em pó 6 colheres (sopa) de açúcar 1/2 xícara (chá) de água Modo de Preparo: Calda de Chocolate: Em uma panela, misture a água, o açúcar e o achocolatado em pó. Leve ao fogo médio e mexa até engrossar. Retire do fogo e deixe esfriar. Espalhe a calda em uma forma de pudim e reserve. Preparo do Pudim: Em outra panela, adicione o leite condensado, as gemas e o leite. Cozinhe em fogo médio até engrossar, formando um mingau. Desligue o fogo, tampe a panela e espere esfriar completamente. Na batedeira, bata as claras com o açúcar até obter um creme consistente. Adicione o creme de leite sem soro e misture delicadamente. Despeje essa mistura na panela com o pudim e mexa até ficar homogêneo. Congelamento: Despeje o preparo na forma de pudim com a calda. Cubra com plástico filme e leve ao congelador ou freezer. Deixe por no mínimo 5 horas ou até que o sorvete esteja firme. Servindo a Delícia: Retire do congelador, desenforme com cuidado e sirva gelado. O sorvete de pudim é uma combinação perfeita de texturas e sabores. Seja para uma festa de família, um encontro com amigos ou simplesmente para se deliciar em casa, essa sobremesa vai encantar a todos. Aproveite e compartilhe essa receita com quem você ama. Bom apetite! Perguntas frequentes sobre Sorvete de Pudim Por que fazer um sorvete de pudim? A combinação da cremosidade do pudim com a refrescância do sorvete é irresistível. É uma sobremesa perfeita para qualquer estação do ano. Qual é a função da calda de chocolate? A calda de chocolate adiciona um toque de sabor e também serve como base para o sorvete. Ela se mistura com o pudim durante o congelamento. Posso usar outro tipo de calda? Claro! Se preferir, você pode usar calda de caramelo ou até mesmo calda de frutas para variar o sabor. Como garantir que o sorvete fique bem cremoso? Certifique-se de bater bem as claras em neve e misturar delicadamente com o creme de leite. Isso dará a textura desejada ao sorvete. Posso adicionar pedaços de frutas ou chocolate? Sim! Você pode adicionar pedaços de frutas frescas, raspas de chocolate ou até mesmo nozes picadas para dar mais sabor e textura. Qual é o tempo ideal de congelamento? Deixe o sorvete no congelador por no mínimo 5 horas para que ele fique bem firme e pronto para servir. Posso usar outras variações de pudim? Claro! Experimente com pudim de leite, pudim de baunilha ou até mesmo pudim de chocolate. A criatividade é o limite!
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jujubeleza · 10 months
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BANANINHA CASEIRA DE 3 INGREDIENTES, TÃO FÁCIL E SIMPLES DE FAZER QUE VOCÊ NÃO VAI NEM ACREDITAR!
INGREDIENTES:: 07 bananas nanica amassadas
1/2 xícaras de açúcar
1 caixa de gelatina sabor cereja
MODO DE PREPARO::
Levar todos os ingredientes ao fogo mexendo sempre até desgrudar da panela um tempinho mais que o brigadeiro, fui testando para ver se já dava para cortar, deixei por volta de 40 minutos mexendo.
Colocar numa tigela untada com um pouquinho de manteiga e levar à geladeira (deixa de um dia para o outro que fica melhor para cortar)
Corte os pedaços e passe no açúcar.
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dicasetricas · 11 months
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Deliciosas iguarias de Halloween: Receitas assustadoras e saborosas
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À medida que o vento frio de Outubro sopra e as folhas caem, aproxima-se a noite mais assustadora do ano - o Halloween. Mas não há razão para que os fantasmas e as abóboras iluminadas sejam os únicos protagonistas da festa. O Halloween, também conhecido como "Dia das Bruxas" em português, é celebrado a 31 de Outubro. Apesar de ter origens em festivais antigos, como o festival celta Samhain, o Halloween é mais frequentemente associado à cultura norte-americana, de onde a sua popularidade moderna é amplamente derivada. A palavra "Halloween" é uma contração da expressão "All Hallows' Eve", que significa "véspera de Todos os Santos", já que 1 de novembro é o Dia de Todos os Santos na tradição cristã. O Halloween é mais conhecido pelas suas atividades festivas, como "doçura ou travessura" (ou "Pão-por-Deus" em algumas regiões de Portugal), esculpir abóboras iluminadas chamadas "jack-o'-lanterns", festas temáticas, e o uso de trajes assustadores. Nas casas, é comum ver decorações com temas de bruxas, fantasmas, morcegos e outros ícones associados ao macabro. Que tal surpreender os seus convidados com iguarias deliciosas que, para além de saborosas, trazem o espírito assombrado da ocasião? Apresento-lhe algumas receitas que farão da sua festa de Halloween um autêntico regalo para o paladar e um deleite para os olhos!
Deliciosas iguarias de Halloweenn 🕷👻🕷🕸️🕷
1. Dedos de Bruxa Ingredientes: - 1 chávena de manteiga amolecida - 1 chávena de açúcar - 1 ovo - 1 colher de chá de essência de baunilha - 2 2/3 chávenas de farinha de trigo - 1 colher de chá de fermento em pó - 1 colher de chá de sal - 3/4 chávena de amêndoas inteiras - Compota de morango (opcional) Instruções: - Pré-aqueça o forno a 165°C. - Numa taça grande, bata a manteiga, o açúcar, o ovo e a baunilha até ficar homogéneo. - Misture a farinha, o fermento e o sal. Junte à mistura de manteiga e mexa bem. - Retire uma pequena quantidade da massa e molde-a como um dedo. Use uma amêndoa para fazer a unha e faça marcas para as articulações do dedo. - Coloque os dedos moldados num tabuleiro de ir ao forno e leve ao forno por 20-25 minutos ou até dourar ligeiramente. - Depois de retirar do forno, pode adicionar compota de morango nas extremidades para dar uma aparência ensanguentada.
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2. Olhos de Monstro Ingredientes: - Bolachas da sua escolha (oreos, por exemplo) - Queijo creme ou manteiga de amendoim - M&M's ou outros confeitos coloridos - Chocolate derretido ou cobertura para fazer as veias Instruções: - Espalhe um pouco de queijo creme ou manteiga de amendoim no centro da bolacha. - Coloque um M&M ou confeito no centro, com o "M" virado para baixo. - Use chocolate derretido ou cobertura para desenhar veias à volta do confeito, fazendo parecer um olho.
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3. Maçãs Assustadoras Ingredientes: - Maçãs - Paus de gelado - 2 chávenas de açúcar - 1/2 chávena de água - 1/2 chávena de xarope de milho (glucose) - Corante alimentar vermelho Instruções: - Insira paus de gelado no topo das maçãs. - Numa panela, misture o açúcar, a água e o xarope de milho. Cozinhe em lume médio até o açúcar dissolver, depois aumente para lume alto. - Continue a cozinhar sem mexer até a mistura atingir 150°C. Remova do lume e adicione o corante. - Mergulhe cada maçã na mistura de açúcar, permitindo o excesso de escorrer, e coloque numa folha de papel vegetal para secar. 4. Abóboras de Gelatina 🎃🎃🎃🎃🎃 Ingredientes: - 1 pacote de gelatina laranja (sabor à sua escolha, mas a cor laranja é ideal para esta receita) - 1 pacote de gelatina sem sabor (opcional, para dar mais firmeza) - 200ml de água a ferver - 200ml de água fria - Chocolate preto derretido para decoração
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Instruções: - Dissolva a gelatina laranja e a gelatina sem sabor na água a ferver, mexendo bem até que tudo esteja bem dissolvido. - Adicione a água fria e misture novamente. - Despeje a mistura em moldes de silicone em forma de abóbora ou, na ausência destes, em moldes redondos pequenos. - Leve ao frigorífico por pelo menos 4 horas, ou até que a gelatina esteja firme. - Uma vez que a gelatina esteja pronta, retire-a dos moldes. - Com o chocolate preto derretido, desenhe caras assustadoras nas gelatinas, imitando as caras das abóboras de Halloween. Dicas e Sugestões: - Para um evento ainda mais temático, considere apresentar estas iguarias em pratos e travessas decorados, usando velas temáticas ou luzes laranja para criar um ambiente misterioso. - As abóboras de gelatina podem ser acompanhadas por natas batidas ou até mesmo com uma calda de chocolate. - Pode ainda incorporar gomas em forma de aranhas ou minhocas para tornar as sobremesas ainda mais assustadoras! O Halloween é uma festividade onde a criatividade não tem limites. Quanto mais inovadora e imaginativa for a apresentação, mais memoráveis serão as suas iguarias. Divirta-se e bom apetite! 🕷🎃🕷👻🍫🕷🎃🕸️🕷🦇🎃🍬 Read the full article
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