# neto avo
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edsonjnovaes · 1 year ago
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Rick and Morty: 7ª temporada e 4º episódio 1.2
O HBO Max, através de seu perfil oficial no X (antigo Twitter), revelou quando a 7ª temporada da animação de ficção científica chegou ao streaming no Brasil no dia 15 de outubro deste ano (um domingo) e numa segunda-feira (25), os novos episódios também ganharam um trailer completo. Jean Carlos Foss – tecmundo. 22/09/2023 in: Edson Jesus – 8/11/2023 A cena de abertura para promover o 4º episódio…
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raimundoevangelista · 8 months ago
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Pr. Joaquim Guimas: agosto 2017
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acobertado · 11 months ago
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Isso foi escrito a partir de uma epifanía, eu sempre tenho uns insights meio assim, sempre com uma pegada futurista.
Mas de verdade, a partir disso comecei  a perceber a tecnologia com outros olhos, isso por conta de uns momentos de despersonalização sei lá.
Não sou nenhum gênio ou algo tipo
Muito menos possuo propriedade no assunto tecnologia programação lesds e afins
Passei a acreditar que em  algum lugar em algum momento comprou essa ideia e a partir disso tenho a sensação de que foi colocada uma expectativa em mim.
Como se eu já tivesse um plano de ação pré registrado, teses slides e afins.
Com esse texto eu quis propor um conceito que já tinha sido pensado mas não sob a ótica que eu coloquei
Enfim, me coloquei a disposição para pesquisar explorar e observar
Isso aconteceu, p8r incrível que pareça. Mas porém éntretanto, eu não expus oque vinha observando
Não compartilhei as sutilezas e oportunidades do tudo um babado que (eu acho) que aconteceu e vem acontecendo.
Por não externalizar isso de forma alguma ou colocar em prática os estudos e sair das teorias, fiquei preso num mundo que eu criei e não quis entender justamente por receio de soar que estava viajando na maionese.
Caso ninguém saiba, venho de uma família com predisposição a esquizofrenia, meu avô já foi pra um hospício r ficou 6 meses (segundo boatos da minha avo). Enfim, só existe um diagnóstico real oficial e não é meu, mas de uma tia.
Quando fui orientado pelo terapeuta e a empurrado pela minha mãe a consultar um psiquiatra,  disseram que era psicose.
O que eu quero dizer com isso é que apesar da sensação se algo rolando por trás das cortinas, nada foi formalizado ou colocado em pauta de forma palpável.
Sou um rapaz totalmente inseguro e pra me desmotivar é focinho, mas todo dia é um dia, e eu tiro forças não sei da onde pra levantar, as vezes nem tiro e fico na cama ou sentado postergando minha existência é responsabilidade até a hora de ir pro Trabalho.
Talvez minha única motivação hoje seja isso, estar lá, fazendo o que precisa ser feito. Mas enfim, esse não é o foco.
O foco é a dificuldade em manter o foco e nutrir tudo o que eu costumava idealizar.
Uma vez em uma entrevista eu disse que merecia o cargo pq eu costumo ser bom no que me proponho a fazer, mas há controvérsias, várias delas. Dar o melhor de mim expressa melhor
Outra controvérsia, bem potente por sinal é que a minha hipocrisia começa quando consigo fazer o possível para que as coisas funcionem, mas para os outros. Quando diz respeito a mim mesmo eu estou cagando e andando e é muito difícil me priorizar, e é muito fora me sabotar inconscientemente e me dar conta so depois. Pior ainda é todo dia tentar colocar na minha cabeça que eu posso ser um Wesley melhor que ontem, mas o lance do foco que falei antes somado a desestima por mim mesmo e varios fatores externos me distraem da promessa cotidiana e dar o melhor de mim para mim mesmo. Mas ao invés de recordar que a meditação é mindfulness constantes ajudam a abstrair as meras que não estão ao meu alcance de resolver, me ocupo dando meu melhor (na medida do possível) como irmão, como neto, como filho, como pai de pet (a Nagini é a melhor coisa que já me aconteceu, sem brincadeira).... o foco, lembra?
Me esforço do jeito que posso pra não deixar de manter o esforço, lembrar que o esforço vai ser bom para mim já faz con que eu deixe de me esforçar e vou fumar um cigarro
Falando nisso, eu tô realmente muito preocupado pois são dois maços por dia, e é fora me dar conta de que não me preocupo o suficiente pra so não fumar...
Todo esse monólogo foi para "externalizar" / tornar palpável pelo menos a ideia de que é difícil lidar com uma realidade que eu não faço a menor ideia se é real ou não é assimilar a realidade que consigo observar, acontecendo no aqui e no agora.
Talvez isso explique minha impulsividade
e equívocos, o texto que escrevi em inglês é depois traduzi pra português pra não ter que pensar a ideia da mesma forma dnv tem tem a ver com isso.
Dei ênfase no impulso e no viver só oq esta acontecendo e posso observar pa não tenho nenhuma perspectiva sobre o futuro, de verdade, mas ao mesmo tempo me sinto na obrigação de ter.
São poucas as coisas que realmente me estimulam, mas acontece queme sinto covarde o suficiente pra não conseguir nem me m***, pensar sobre a inércia e a covardia que me mantém nela não me ajudam em nada e saber disso só piora pq CARALHO A VERGONHA NA CARA CHEGA QUANDO?
por conta disso e de várias outra coisas dos meus últimos 70 anos que escrevi o texto, pq a esperança existe e resiste, mas é só mais uma das várias outras ideias e atitudes que já tive pra tentar me salvar de mim mesmo.
Tinha vários cadernos, cada um com o nome
O próximo vai se chamar "Utopia?"
I Honestly, I really want to improve the knowledge bases that I have been accumulating and experiencing with AI. There are some things about this technology that I really feel can change the world and the way these types of intelligence and development will reshape how we manage people, their potentials and take to another level how to deal with professional and personal challenges. life. Making an exponential difference in our leadership methods and driving motivational thoughts in our partners to build and improve an innovation model never explored before. All these things I mentioned here are just a small and simple idea of a big concept. Maybe I didn't express myself so clearly, but let's consider that my skills of writing and composing anything in another language were not practiced. I swear I didn't use any kind of app to translate. Anyway, I hope you are aware that I am open to sharing ideas and concepts to form the team. Let's change the world and make sure there are so many ways to work with people, and AI is a great ally to do this in an innovative way.
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joshuarogers · 1 year ago
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Meu nome é Joshua Rogers, mas você pode me chamar só de Josh. Você não me conhece, o mundo não me conhece. Na verdade, o mundo não conhece nem mesmo meus pais, apenas meus avós. É, sou neto do lendário Steve Rogers, o primeiro Capitã América, líder dos Vingadores, herói do pais, e da igualmente incrível e importante Peggy Carter, fundadora e diretora da SHIELD.
Cresci longe dos olhos da mídia, vivendo uma vida normal. Enquanto crescia, meu avo dizia que era melhor assim, eu não sabia se acreditava nele ou não. Eu queria que as pessoas soubesse de nosso parentesco, porque sempre o admirei, queria que todos soubessem que eu era seu neto, e que podia ser como ele um dia.
Quando os Vingadores se formaram e uma versão mais ovem de meu avo apareceu na mídia, foi estranho, mas eu já estava esperando por isso. Meus pais e meus avo me prepararam para essa fase esquisita que seria na minha vida, e depois de um tempo, eu já não ligava por haverem dois Steves Rogers vivendo no mesmo mundo. Nunca esbarrei com ele, nem com qualquer um dos outros vingadores, apenas continuei vivendo minha vida no anonimato, como um bom garoto.
Também nunca me envolvi com a SHIELD, meu avo sabia que eles não eram boa coisa, estavam corrompidos pela hidra, mas a ideia me tornar um agente em algum momento me passou pela cabeça algumas vezes. Sempre quis seguir os passo de minha avó, ou da sobrinha dela, Sharon Carter, que eu também não conhecia, podia apenas admirar de longe.
E assim foi a minha vida, até que o inevitável aconteceu. Thanos foi derrotado, e os Vingadores debandaram cara um para seu canto, desmantelando a equipe. Meus avós morreram e já não havia mais nenhum Steve Rogers no mundo. O escudo estaria segundo nas mãos de Sam Wilson, como deveria ser...
Ou foi o que imaginávamos.
O governo americano tinha outras ideias. Deram o escudo para um impostor chamado John Walker, e fizeram dele o novo Capitão América. Revoltado com toda a situação, eu decidi que era hora de agir. Ninguém podia mais me impedir, eu já tinha 23 anos e sentia que era a hora do mundo saber do verdadeiro legado de Steve Rogers. Eu não iria ficar parado vendo o escudo de meu avo sendo roubado desse jeito, nem ficaria parado enquanto Sam era tratado daquela maneira. Não nos conhecíamos ainda, mas eu sabia que ele er um bom homem, e alguma coisa tinha de ser feita.
Então eu me coloquei no meio da briga. Revelei minha identidade ao mundo. Conheci Bucky Barnes, e Sam Wilson, e ao lado deles, fui atrás de Walker e dos Flag Smashers.
E foi aí que minha história realmente começou.
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pirapopnoticias · 1 year ago
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vpgtina · 1 year ago
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Continho. Um conto de horror ou amor
Os avôs, em geral, são aqueles q contam as histórias fofinhas para os netos. No meu caso, não foi bem assim.
Quando eu tinha idade para ser neta- antes dos cinquenta, portanto.
A partir desta idade, na régua da longevidade, vc está perto de ser avó. Mas, deixemos de digressão. Quando eu tinha idade para ser neta, minha avó contou-me, pela primeira vez, uma história que nunca esqueci.
Hj é o aniversário de sua morte - sempre achei estranho este negócio "aniversariar" perda, mas, vamos deixar de encher linguiça. Hoje é o aniversário da morte da minha avó, Lena.
Contava ela q morou um ano na Inglaterra. Não era casada ainda. Namorava à distância aquele que seria meu avô. Após se formar em jornalismo, ela resolveu tirar um ano sabático, mochilando pela Europa.
Enquanto o namorado concluía o curso de direito, ela juntou os trocados, que amealhou trabalhando meio expediente durante o curso, e entrou no avião. Aperfeiçoar o inglês foi o argumento perfeito para receber ok e ajuda financeira dos pais. Ainda assim, a grana era pouca, era preciso se virar.
Minha avó sempre foi muito trabalhadora e determinada. Em pouco tempo se desdobrava entre faxinas e atendimento nos pubs da vida.
Depois de algumas semanas em Londres, conseguiu alugar quarto no terceiro andar de uma casa inglesa típica. Na real, era um sótão adaptado, mas pra ela foi uma conquista. A cozinha era compartilhada com donos da casa, um casal de velhinhos fofos que alugavam o sótão para ela e outro quarto, no segundo andar para um indiano muito calado. Só assim o casal idoso conseguia continuar naquela casa enorme e cheirando a naftalina.
No mais perfeito estilo inglês, os quatro moradores nunca se encontravam. Seja porque as rotinas eram desconectadas, seja porque os quatro personagens assim preferissem. Ou seja por qualquer outro motivo q, por enquanto, não será mencionado.
O que mais incomodava a minha avó naquela moradia era a necessidade de pisar "como um ladrão furtivo", assim orientou o casal inglês na ocasião de aceitá-la como inquilina. Subir os degraus, equilibrando o peso do corpo cuidadosamente era exaustivo, mas ela estava satisfeita em morar em local privilegiado em Londres.
Já tinha mais de mês q havia aportado em Richmond quando ela notou que, ao retornar do trabalho à noite deu por falta da sua escova de dente. Bateu todos os cantos e não achou. E nada. Ninguém entrava ali, ou não devia. Afinal cabia a ela a manutenção do ambiente e a ela havia sido assegurado privacidade total no acordo de locação.
Era só uma escova, deixa pra lá. Não iria se desgastar com os velhinhos por tão pouco. Mas q isto não se repetisse. Resolveu armar arapuca para o caso do ladrão de escova de dente voltar ao local do crime. Era prender na maçaneta fio de cabelo- nada original, mas funcionava nos filmes. Se o fio fosse rompido, seria sinal do invasor. Ela tinha cabelo curto, à época, não funcionou. Acabou usando um fio fininho de lã que se soltou do cachecol.
Quando voltou a noite, sorriu ao perceber q o fio permanecia ali, intocado. E pensou: vamos seguir. Entrou. Primeiro desembrulhou a nova escova de dente e foi guardar no armário do banheiro. Eis que a imponente desaparecida descansava lá. A fujona,posta na prateleira, como se nada tivesse acontecido.
Como era possível? Não, não era possível. Ninguém entrara. Como aquela escova simplesmente se materializou novamente.
O dia seguinte seria longo com duas faxinas por fazer. Resolver esquecer o contratempo e dormir. Haveria alguma explicação, seja lá qual fosse.
Voltou pra casa, à noite. Tudo permaneceu tranquilo e assim foi por mais alguns dias. Até q mais um ser inanimado se animou.
Minha avo que tinha certas obsessões, por exemplo, deixar as duas esponjas da pia de lavar pratos uma em cima da outra. E assim o fez naquele dia, mas,depois de escovar os dentes e voltar à cozinha para tomar um copo de água, observou que as esponjas estavam arrumadas na forma de um L.
A princípio imaginou q talvez ela tivesse deixado assim, mas quanto mais forçava a memória, tinha certeza, que não. Havia colocado uma sobre a outra.
Aquilo começou a assustá-la. Talvez devesse superar o seu receio de incomodar os outros e se aventurasse a conversar com o taciturno indiano. Quem sabe ele também estivesse às voltas com acontecimentos estranhos.
Eles nunca tinham, de fato, trocado palavras. Só ouvia as pisadas - nada leves, diga-se até - dele na escada de acesso ao segundo andar. De longe viu, certa vez, uma silhueta, e só. Estava escuro e quase nada se enxergava. Ela, quando chegava, subia a escada com a lanterna do celular para não incomodar os outros. O indiano, por sua vez, galgava os degraus na penumbra. Era tão discreto que nem parecia que existia de fato.
Ele era um indiano de rotinas. Sempre por voltas das 23h chegava. Minha avó não fazia ideia no que ele trabalhava e nunca o vira sair para trabalhar.
Resolveu, em atitude arrojada emboscá-lo no segundo andar, fingindo que precisara o usar o banheiro. Seria um encontro casual. Apesar de ter o próprio toilette, ela diria que a descarga estava quebrada, mas q , no dia seguinte, acionaria o casal para consertar. Pronto.
Pouco antes da 23h, ela empoleirou-se no banheiro. Não demorou para os degraus rangerem diante das pisadas firmes. Ela abriu a porta devagar e, na escuridão do rol da escada só pode ver o vulto entrando apressado no quarto e a porta batendo estrondosamente. Ela se assustou, mas conteve o grito. Acendeu a lanterna do celular e pensou: bom, deixa pra lá. Melhor ir dormir. Mas, ao apontar a lanterna para o chão, na tentativa de se reencontrar com a escada, ela viu pingos de sangue que seguiam na direção da porta do indiano.
O primeiro instinto foi bater na porta, pensando que ele talvez precisasse de ajuda. Porém, o medo venceu a solidariedade: se ele quisesse ajuda, era só pedir. Vou dormir.
Dormir que nada. Passou a noite virando de um lado para o outro da cama. Será que ele sofrera um acidente?! E se sentiu péssima por não ter oferecido ajuda.
E pensou, talvez para acalmar a consciência pesada, e se ele fosse um assassino e se tivesse acabado de perpetrar um crime bárbaro nos becos de Londres?! Um novo Jack the Ripper?!
Ainda assim a culpa lhe tomou. Talvez ela pudesse tê-lo acossado, feito ele confessar a violência e dizer onde estava a vítima e , talvez, só talvez, ela pudesse chegar a tempo de evitar que a vítima se esvaísse em sangue.
Deixa disso e vai dormir que o dia amanhã tem muito trabalho e começa cedo. Disse pra si. Em algum momento caiu num sono pesado, como se tudo não tivesse passado de um pesadelo. De uma armação ficcional dos seus neurônios inquietos.
Acordou cedo e, pela primeira vez, embora nunca antes o encontrara durante o dia, desejou fortemente que não se esbarrassem. No trabalho, esqueceu o indiano, mas os desaparecimentos/reaparecimentos voltaram a ocupar seu pensamento ao final do dia.
Tomou a firme decisão de encarar os anfitriões ingleses sobre os incidentes. Quem sabe aquela casa antiga guardasse memórias soturnas. É verdade que se, houvesse histórias mal assombradas ali, não teria sido de bom tom alugar o imóvel sem prevenir o inquilino quanto ao passado lúgubre.
Conseguiu chegar cedo em casa, queimou o primeiro compromisso da noite. O objetivo era encontrar os velhinhos e se antecipar a chegada do indiano. A entrada da minha avó era pela porta dos fundos. Cruzava a cozinha e já caia na escada q acessava o sótão. Nestes poucos dias ali, ela jamais havia se encontrado com o casal. Como ela quase não cozinhava em casa e tomava o café da manhã no quarto, aquele cômodo era praticamente apenas um acesso.
Entrou na cozinha e aguardou distraidamente q o casal viesse preparar o jantar ou um chá que fosse. Espero muito e nada. Que incomum. Será que foram jantar fora? Duvido, pensou minha avó.
A inquietação tomou conta dela. Partiu para o ataque. Dirigiu-se para um cômodo que pela disposição normal das casas inglesas deveria ser a biblioteca. Na cabeça dela, ávida leitora de histórias de detetives metidos, ingleses idosos, chá e biblioteca sempre caminhavam juntos. Bateu na porta. Ninguém respondeu. Nada. Notou q a porta, na verdade, não estava vedada. Botou a mão na maçaneta e na mesma hora teve a vontade de virar de costas e sair correndo. E se encontrasse o casal de velhinhos de mãos dadas, mortos, no sofá, como se fossem duas múmias?! E se um deles tivesse enfiado uma tesoura no outro?! E se, pior de tudo, flagrasse o exato instante em que o indiano os eviscerava?!
Mas não pôde. Abriu a porta. Nada além de muita poeira, teias de aranha e poltronas cobertas por lonas, como se ali estivessem por décadas. Ninguém estava lá e, para dizer a verdade, parecia que aquela biblioteca não via gente de carne e osso já fazia muito tempo.
Aquilo não fazia sentido algum. A minha avó contou que naquele momento começou a duvidar da própria lucidez. Os velhinhos fofos. Onde estavam? Busca a imagem mental deles. Curioso. Ela não conseguia lembrar bem deles. Se esforçou e só vinha um esboço de memória. Nada de material para se apegar.
Naquela altura, contou minha vó, ela estava enlouquecida de enxaqueca. Nada fazia sentido, mas tudo q pensou foi: vou para o meu quarto, tomarei um diazepam e dormi.
No outro dia minha avó acordou com a sineta da porta da cozinha sendo tocada, esperou q os velhinhos atendessem, em vão. Desceu e abriu.
Um senhor a olhou, escancarou um sorriso latino e disse: finalmente, conseguimos vender a casa. Agradeço por ter tomado conta do imóvel neste período. Acho que estamos quites. Você não pagou aluguel e não tive q contratar vigilância para evitar depredação da casa. Agora, vc precisa desocupar o sótão em três dias, quando o novo proprietário assume o imóvel.
Ouvindo aquele homenzinho bigodudo de óculos de aro preto e nariz atrevido falar aquilo tudo, ela ficou atordoada. E o casal de velhinhos, seriam expulsos também? E o indiano assassino! Ah, dane-se ele.
Pensou em bater o pé, resmungar, dizer que não lembrava nada daquilo. Que tinha tratado com o casal de velhinhos. Que nem sequer tinha pagado ainda porque os velhinhos aceitaram receber os dois primeiros meses só no fim da estada, mas desistiu.
Quer saber, pensou, vou aproveitar a deixa e largar esta casa velha e seus segredos. Chega de rangidos, sumiço de escova, pingos de sangue.
Ela subiu, arrumou os pertences em duas malas e desceu pela última vez aquela escada. Minha avó confessou q, até perder de vista a silhueta da casa, ainda acreditou que veria o casal de velhinhos acenando alegres, ou a sombra do indiano estripador na janela do quarto do segundo andar. Nada. Sua última lembrança disso tudo foi encoberta pelo fog londrino.
Pois bem, vovó me contou esta história em vários momentos da vida. E em cada qual a história ganhava contornos diferentes e acréscimos ou supressões de informação. Quando criança, admito, cheguei a perder noites de sono assombrada pelo fantasma do indiano, dos velhinhos.
Na versão da adolescência, ouvi a história com a indulgência arrogante de quem faz um favor. Já adulta, adorei juntar todas as histórias em uma só, na minha cabeça. Ao fim, acredito q já escreviámos a quatro mãos.
Alguns décadas antes de falecer, minha avó manifestou sinais agudos de demência. No final , foi o corpo e a alma, mas a lucidez já havia a abandonado.
Quando lembro dos velhinhos, do indiano e, principalmente, do estranho desaparecimento da escova de dente e da mudança de posição das esponjas, me perguntou se já não tinha sido, - para usar o que se diz por aí do jeito reverso- se já não tinha sido uma visita da doença.
Fim
31 de agosto de 3023.
Valentina Pinheiro
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v-diario · 1 year ago
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72 dias
não escrevi nada faltando 73 dias
Bom, pelo visto minha vó está definhando, rumo ao final da vida.
É triste pensar sobre, mas eu rezo para que o sofrimento dela acabe, que ela possa descansar sem dor e agonia.
Lembro de algumas coisas que ela me disse, que queria que eu fosse bailarina do Faustão, que ela tinha um namoradinho na época que ela era noiva do meu avô e ele veio para o Rio trabalhar, e mais história sobre o dia do casamento, da mudança para o Rio.. sinto falta do café da vovó, da casa cheia, de cair na gargalhada, de fechar a rua para jogar queimado, dela mandando ir comer e a própria comendo quase nada. Eu tive um infância muito feliz e inocente.
Dona Maria, você foi uma mulher incrível, uma mãe guerreira de 9 filhos, uma vó protetora dos 12 netos, uma bisa babona dos 12 bisnetos, DA MELHOR COMIDA DO MUNDO, escutar a tupi é realmente lembar de você.
Como eu me identifico na senhora, e espero levar sua essência comigo.
Vó Antônia, sinto saudades dos domingos e do seu bolo, NINGUÉM CONSEGUE FAZER MELHOR, as melhores recordações que tenho são das brincadeiras que fazia e a senhora embarcava nelas sem pensar 2 vezes.
Vô Delho, o senhor era fechado e tinha umas brincadeiras estúpidas mas era o senhor que reunia toda a família, e isso se quebrou quando o senhor se foi, hoje as brincadeiras estúpidas são motivos de risadas na família e meu irmão vai ficar bem (sabemos que ele era seu neto favorito).
Vô Severino, não te conheci muito bem e espero que o senhor esteja em um lugar bom, sinto que seríamos bons amigos.
Obrigada Deus por me fazer conhecer todos e principalmente me dá as melhores recordações da infância onde tem a presença de cada um. Por fazer meus avos convierem juntos, por todo e imenso amor que eles me deram. Obrigada.
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psicoonline · 5 years ago
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Não é uma regra, mas é uma tendência a frase de hoje. Até mesmo porque nos dias atuais as composições familiares se modificam por diversos motivos. A dinâmica familiar é bem diferente da família margarina que está inserida no nosso imaginário embora tentemos, muitas vezes, sem sucesso, alcançá-la. Como você tem criado seus filhos? Da o que eles precisam ou o que eles querem? Da aquilo que você precisa e ignora o que eles precisam, sao crianças mesmo né? NÃO. O papel de mãe e pai requer providências, requer nãos, requer educação e trabalho. Pense nisso. 😘 https://psico.online/blog · · · · · · · · · · · · · · · #vovó #maternidade #maedemenina #netos #netosdemaria #vovóama #maedemenino #bolodavovo #vovozinha #netosdemariadocestradicionais #vovo #baby #mãedemenina #love #avo #vovô #mamae #mãe #neto #vovócoruja #mamaes #mãedemenino #casadavovó #babygirl #mae #vovós #mamães #avós #festainfantil #mãedeprimeiraviagem (em Casa da Vovó) https://www.instagram.com/p/B3HONesl49Q/?igshid=1mvkp6r91i2ie
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encvnto · 3 years ago
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@everlynhugo & @dorothva
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xavierbramanteadvogados · 3 years ago
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Quando se fala em guarda unilateral ou compartilhada de uma criança ou adolescente, logo se pensa na convivência destes com o pai ou a mãe. Mas, é possível que os avós também possam conseguir a guarda dos netos. Os avós que convivem com seus netos desde o nascimento têm direito à guarda, principalmente se ficar demonstrado que a mesma busca resguardar situação que já é existente, por exercer a posse de fato da criança com o consentimento dos próprios pais. Embora a ação de regulamentação de guarda pelos avós não seja nenhuma novidade para o direito e nem tão pouco algo inédito para a justiça brasileira, tal possibilidade ainda é motivo de muitas dúvidas. A primeira Turma do STJ definiu em julgamento recente que quando comprovado que um menor de idade é dependente dos avós, tem direito à pensão previdenciária se o mantenedor morrer, para evitar que fique sem qualquer proteção. Após diversas decisões judiciais neste sentido, é possível afirmar que os avós podem solicitar o direito de guarda de seus netos, mas especificamente em relação à pensão alimentícia (se o pai ou mãe vivos precisariam realizar este pagamento), as situações geralmente são analisadas caso a caso. #avos #direito #guarda #STJ #pensao #guardadosavos #netos #guardaunilateral #guardacompartilhada #crianca #adolescente #direitodefamilia https://www.instagram.com/p/CaINuvJAhgD/?utm_medium=tumblr
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mrksvncs · 6 years ago
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Para marcar o #diadosavos, a vovó Rose e o vovó Aureliano, com os netos. #grandparents #grandchildren #avos #netos #avosenetos #grandparentsandgrandkids (em São Paulo, Brazil)
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raimundoevangelista · 11 months ago
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Pr. Joaquim Guimas: maio 2020
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shopdaspratas · 6 years ago
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Linha Criança em Ouro 18k Pedra Natural - feito a mão . Com Emblema 1 filho R$2.595,00 2 filhos R$3.190,00 3 filhos R$3.795,00 4 filhos R$4.285,00 . Sem Emblema 1 filho R$2.095,00 2 filhos R$2.690,00 3 filhos R$3.295,00 4 filhos R$3.880,00 . Informação pelo Direct ou WhatsApp 11 99688-2046 . @fabjoias #fabjoias #fabiolacury #maedemenina #mae #maedemenino #avo #netos #netas #amormaior #amor #love #menina #menino #anel #garoto #garota #foto #anel #fotografia #fotododia (at Shop das Pratas)
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passosgarciaadvocacia · 4 years ago
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Feliz #diadosavós , com essa dica de #visitação , lembrando que os #avos podem ver seus #netos , mesmo que seus #pais não gostem , sob pena de #alienacaoparental (em Minas Gerais) https://www.instagram.com/p/CDGw-vrFHFh/?igshid=vcjl5k8xh68n
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pirapopnoticias · 1 year ago
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pinciaraimoveis · 4 years ago
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Nossa homenagem... 🥰😍🥰😍🥰 #avós #avos #avosdeprimeiraviagem #avôs #avoska #avósbabões #amor #familia #vovo #diadosavós #carinho #love #netos #vovó #vovô #vó #maedemenina #maedemenino #felicidade #family #pais #fiqueemcasa #amordegeracoes #garacao #netinho #amopresente (em Pinciara Imóveis Exclusivos) https://www.instagram.com/p/CDFngrwpDwn/?igshid=1h0shttg1s16c
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