# um dos maiores fenômenos da cultura pop dos últimos anos
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quehajacactos · 4 years ago
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MINHA CURADORIA DE VOCALOID
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Eu, sob a vigilância da cara Larissa (conferir o último texto dela é uma obrigação), relato-lhes muito brevemente minha experiência com Vocaloid. Não pretendo gastar tempo e palavras explicando minuciosamente o que são Vocaloids. No entanto, grosso modo e para fins de compreender alguns elementos desse texto, são bancos de vozes representados por personagens, os quais não necessariamente possuem uma personalidade própria. 
Isso é relevante porque explica o motivo da produção com Vocaloid ser tão vasta e numerosa, senão incalculável, extremamente democratizada. Esses “bonecos” são então preenchidos pela música que cantam naquele instante e os resultados são constantemente surpreendentes e novos. Dessa forma, aqui estarão presentes recomendações curadas por mim. 
Voltando à minha vivência, me foi apresentado por um grande amigo chamado Marcos Vinícius Trevisan Tavares, que também me ajudou um tanto na escrita, no longínquo ano de 2011. Desde então, venho consumindo Vocaloid principalmente por mediação dele. Mas ainda assim, intitulo este texto como “Minha curadoria” porque recomendaríamos músicas diferentes. Então, selecionei somente três produtores, são eles: Mothy (Akuno-P), Utsu-P e Pinocchio-P. 
MOTHY
Começando, Mothy foi o primeiro recomendado pelo bravo amigo. Iniciou-me com uma parte da saga Evillious Chronicles (EC), a Seven Deadly Sins. Não consigo me recordar qual música exatamente foi a primeira, mas acredito que tenha sido (e já começo a recomendação por ela) Madness of Duke Venomania (2010), cantada por Gakupo, um vocaloid um tanto esquecido e que trata do pecado da Luxúria. Seu “conceito” pode parecer um pouco inferior quando comparado às músicas da Gula ou da Ira, por exemplo, mas vale conferir mesmo assim.
Voltando à EC, ressalto ser uma história longa e complicada que durou 10 anos, sendo encerrada no ano passado. Mais de 70 músicas compõem a saga, ou seja os gêneros das músicas são secundários ao “conceito”, ou seja a narrativa é o fim maior. A cronologia é confusa e não corresponde às suas ordens de lançamento. 
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Contudo, para iniciar um pouco do que promete a história sugiro uma música. Chrono Story (2011), cantada por Megurine Luka, tem posição central na história pois e inicia a parte dos pecados acima mencionada e a própria jornada dessa personagem importantíssima (a saber, Elluka Clockworker), além de encerrar o começo, do pecado original.
UTSU-P
O melhor modo de definir ou apresentar Utsu-P é lidando diretamente com suas obras, porque apesar de manter consistência no gênero metal, ainda encontramos outras influências aqui e ali, isto é, não há pureza, ainda mais com o último álbum (Renaissance, 2019), perfeito e adequado ao nosso tempo (experimentos com eletrônica, enfim).
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Para iniciar, recomendo a minha favorita: Mikusabbath (Algorithm, 2014). Essa pedrada, para não chamar somente de música, confronta a própria produção musical com Vocaloid, o J-POP e a cultura otaku em geral. Não há nada de especial nem significado nisso tudo, como a vida... 
Outra é There’s no Disorder in Train Schedule (Moksha, 2013). Cantada pela GUMI, Utsu-P nos faz refletir sobre a sociedade e, em algum nível, como fomos corrompidos tanto pelos valores de produtividade ou tanto pela moral da positividade, revelando a tal “apatia metropolitana”... NÃO RIA!
Por fim, Adult’s Toy (PTSD, 2016) conta com os vocais de Kagamine Rin, a música em si é incrível, porém a razão de tê-la colocado aqui é outra: os primeiros segundos nos fazem lembrar de algo, um tanto familiar… Não direi o que é, mas sim, é isso mesmo. 
PINOCCHIO-P
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SLoWMoTIoN (2014) é o grande destaque desse produtor. A razão de tal fama pode ser explicada pela leveza da melodia, no entanto com um conteúdo altamente reflexivo, uma aguda metáfora. Quem diria que uma febre abre espaço para tanto pensamento existencial?
A próxima, Ultimate Senpai (2019), está aqui pois é, potencialmente, minha favorita; uma dose de autoestima e ser chamado de “senpai” por Hatsune Miku é tudo que precisamos de vez em quando. Aliás, por falar nela, ao contrário de Utsu-P que varia com outras vocaloids eventualmente, Pinocchio tem uma preferência clara. 
A terceira e última, Nobody Makes Sense (2017), revela o que eu gosto tanto nesse artista, sua arte. Os vídeos musicais (MV), as canções (notem que ele próprio canta alguns versos) e seus conteúdos são orgânicos (por exemplo, no álbum Human). Pinocchio mostra como ele, mais uma vez, consegue ser sensível com o seu fazer musical, mesmo em um tempo de tanta imersão com a tecnologia.
MENÇÕES HONROSAS 
Antes do fim, listo outras músicas interessantes e variadas (variedade essa que Mikusabbath critica), as quais podem agradar diversos tipos de público, desde o mais “devasso” (Ifuudoudou…) ao mais “família” (Popipo), são elas:
Soap Lagoon e Ergonomic Hero, do produtor Masa Works DESIGEN;
Sand Planet, de HACHI, que é a música (belíssima) oficial da comemoração de 10 anos da Hatsune Miku;
Retomando o conceito de histórias distribuídas em várias músicas temos a Bad End Night Series (2012), vale a pena conferir. Ao contrário das 70 da EC, essa contém só 4 músicas;
Embora de autoria da Grimes, há uma versão interessantíssima de Oblivion (2012) com a Vocaloid Miku. Mostra um outro fenômeno do nicho de usar, como instrumento, para cantar músicas de artistas reais (o que é real?);  
E por fim, Party x Party (2014), uma daquelas que reúne diversos personagens vocaloids em uma narrativa musical.
Para encerrar, digo que esse texto teve o intuito de ser simples e realmente servir como uma apresentação mediada e curada. As músicas aqui mencionadas não cobrem a infinidade de gêneros, estilos e meios de se produzir com Vocaloid, mas pode ser um começo para uma imersão maior, inclusive em outros produtores, outras músicas, etc.
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gayspelaabolicaodegenero · 7 years ago
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Tradução: Juntos Sozinhos - A Epidemia da Solidão Gay
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Original: http://highline.huffingtonpost.com/articles/en/gay-loneliness/ Por Michael Hobbes “Eu ficava tão feliz quando a metanfetamina acabava.”Esse é meu amigo Jeremy,“Quando você tem”, ele diz, “você tem que continuar usando. Quando acaba é tipo ‘Que bom, posso voltar à minha vida agora.’ Eu ficava acordado o fim de semana todo e ia em festas de sexo e me sentia uma merda até quarta-feira. Uns dois anos atrás eu mudei para a cocaína porque eu podia trabalhar no dia seguinte.” Jeremy está me contando isso de uma cama no sexto andar de um hospital em Seattle. Ele não conta as exatas circunstâncias da overdose, apenas que um estranho chamou uma ambulância e ele acordou aqui. Jeremy não é o amigo com quem eu esperava ter essa conversa. Até algumas semanas atrás, não fazia ideia que ele tomava qualquer coisa mais pesada que martinis. Ele é esbelto, inteligente, livre de glúten, o tipo de cara que usa a camisa do trabalho não importa o dia da semana. Quando nos conhecemos, há três anos, ele me perguntou se eu sabia um bom lugar para fazer CrossFit. Hoje, quando eu lhe pergunto como estão as coisas no hospital, a primeira coisa que ele diz é que não tem Wi-Fi, e que ele ficou bem atrasado com os emails do trabalho. “As drogas eram uma combinação de tédio e solidão,” ele diz. “Eu costumava ir para casa exausto depois do trabalho numa noite de sexta e pensar ‘E agora?’ Então eu fazia um corre de metanfetamina e checava na internet se estava rolando alguma festa. Era isso ou assistir um filme sozinho.Jeremy não é meu único amigo gay passando por dificuldades. Tem o Malcolm, que mal sai de casa exceto para trabalhar por causa de sua ansiedade. Tem o Jared, que graças à depressão e dismorfia corporal teve sua vida social resumida a mim, à academia e encontros com caras da internet. E tinha o Christian, o segundo cara que eu beijei, que se matou com 32 anos, duas semanas após seu namorado terminar com ele. Christian foi a uma loja de festas, alugou um tanque de hélio, começou a inalar e mandou uma mensagem para seu ex pedindo que fosse encontrá-lo, para que encontrasse o corpo. Há anos tenho notado a divergência entre meus amigos héteros e os gays. Enquanto metade do meu círculo social desapareceu devido a relacionamentos, filhos e subúrbios, o outro enfrenta isolamento, ansiedade, drogas pesadas e sexo arriscado. Nada disso se encaixa na narrativa que me foi contada, a narrativa que conto a mim mesmo. Assim como eu, Jeremy não cresceu sofrendo bullying de seus colegas nem foi rejeitado por sua família. Ele não lembra de ter sido chamado de bicha. Ele foi criado num subúrbio na Costa Oeste por uma mãe lésbica. “Ela saiu do armário para mim quando eu tinha 12 anos,” ele diz. “E duas frases depois disse que ela sabia que eu era gay. Nem eu sabia naquele momento.” Jeremy e eu temos 34 anos. Ao longo de nossa vida, a comunidade gay fez mais progresso com aceitação social e legal do que qualquer outro grupo demográfico na história. Na minha adolescência, casamento gay era uma aspiração distante, algo que jornais ainda colocavam entre aspas. Agora, ele é consignado na legislação pela Suprema Corte. O apoio público ao casamento gay aumentou de 27% em 1996 para 61% em 2016. Na cultura pop, fomos de Parceiros Da Noite para Queer Eye e agora para Moonlight. Personagens gays hoje em dia são tão comuns que é até permitido que tenham falhas. Ainda assim, enquanto comemoramos a escala e a velocidade desta mudança, as taxas de depressão, solidão e abuso de drogas dentro da comunidade gay continuam no lugar que estão há décadas. Homens gays são 2 a 10 vezes mais suscetíveis a tirar a própria vida do que heterossexuais, e têm o dobro da probabilidade de ter episódios graves de depressão. E assim como a última epidemia que enfrentamos, o trauma parece estar concentrado entre homens. De acordo com um levantamento sobre homens gays que chegaram recentemente a Nova Iorque, três quartos desses sofrem de depressão ou ansiedade, fazem abuso de drogas ou álcool ou fazem sexo sem proteção - ou alguma combinação dos três. Apesar de toda a conversa sobre nossas “famílias de escolha”, homens gays têm menos amigos próximos do que heterossexuais e lésbicas. Em um estudo de profissionais da saúde em clínicas de HIV, um dos entrevistados disse aos pesquisadores: “Não é uma questão de eles não saberem como salvar as próprias vidas. É uma questão de eles saberem se vale a pena salvá-las.“
Não vou fingir ser objetivo quanto a nada disso. Eu sou um cara gay perpetuamente solteiro que foi criado numa cidade linda por pais da PFLAG (Pais, Amigos e Famílias de Lésbicas e Gays). Nunca conheci ninguém que tenha morrido de AIDS, nunca experienciei discriminação direta e saí do armário para um mundo onde casamento, cercas de estacas e um golden retriever no quintal não são apenas possíveis, mas esperados. Também já passei por terapia mais vezes do que já baixei e deletei o Grindr. “O casamento entre pessoas do mesmo sexo e as mudanças no status legal foram uma melhora para alguns homens gays,” diz Christopher Stults, um pesquisador da New York University que estuda as diferenças na saúde mental de homens gays e heterossexuais. “Mas para muitas outras pessoas, foi uma decepção. Temos esse status legal, e ainda assim há alguma coisa não preenchida”.Esse sentimento de vazio, aparentemente, não é um fenômeno apenas estadunidense. Na Holanda, onde o casamento homossexual é permitido desde 2001, homens gays continuam três vezes mais suscetíveis a sofrerem transtornos do humor do que homens heterossexuais, e 10 vezes mais suscetíveis a envolverem-se com “automutilação suicida”. Na Suécia, que autoriza uniões civis desde 1995 e casamento integral desde 2009, homens casados com homens têm o triplo da taxa de suicídio de homens casados com mulheres.Todas essas insuportáveis estatísticas levam à mesma conclusão: Ainda é perigosamente alienante viver a vida enquanto homem que se atrai por outros homens. A boa notícia, porém, é que epidemiologistas e cientistas sociais estão mais perto do que nunca de entender o porquê. Travis Salway, um pesquisador do BC Centro de Controle de Doenças em Vancouver, passou os últimos cinco anos tentando entender porque homens gays continuam se matando. “A característica definidora dos homens gays costumava ser a solidão do armário,” ele diz. “Mas agora temos milhões de homens gays que saíram do armário e ainda sentem o mesmo isolamento.” Estamos almoçando num restaurante de macarrão. É novembro, e ele chega vestindo jeans, galochas e uma aliança. “Gay-casado, é?” Eu digo. “Até monógamo,” ele diz. “Acho que vão nos dar a chave da cidade.” Salway cresceu em Celina, Ohio, uma pequena cidade industrial de talvez 10.000 pessoas, o tipo de lugar, segundo ele, no qual o casamento disputa com a faculdade pelos jovens de 21 anos. Ele sofreu bullying por ser gay antes mesmo de saber que o era. “Eu era afeminado e fazia coral,” ele diz. “Era o bastante.” Logo, ele ficou cuidadoso. Ele namorou uma menina pela maior parte do ensino médio, e tentava evitar meninos - tanto romântica quanto platonicamente - até que pudesse sair de lá. No final dos anos 2000, ele era um assistente social e epidemiologista e, como eu, foi atingido pela crescente distância entre seus amigos héteros e amigos gays. Ele começou a se perguntar se a história que ele sempre ouvira sobre homens gays e saúde mental estaria incompleta. Quando a disparidade foi trazida à tona nos anos 50 e 60, médicos pensavam se tratar de um sintoma da homossexualidade em si, apenas uma das várias manifestações do que era, na época, conhecido como “inversão sexual”. À medida que o movimento pelos direitos gays ganha força, porém, a homossexualidade é tirada do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, e a explicação muda para trauma. Homens gays estavam sendo expulsos de suas próprias famílias, suas vidas amorosas eram ilegais. Claro que as taxas de suicídio e depressão eram alarmantes. “Foi o que eu pensei também,” Salway diz, “que o suicídio gay era produto de uma era passada, ou estava concentrado entre adolescentes que não viam outra saída.” E então ele viu os dados. O problema não era apenas suicídio, não eram apenas adolescentes aflitos e não estava acontecendo apenas nas áreas marcadas pela homofobia. Ele descobriu que homens gays no mundo todo, de todas as idades, tem taxas mais altas de doença cardiovascular, câncer, incontinência, disfunção erétil, alergias e asma - o que você disser, nós temos. No Canadá, Salway logo descobriu, mais homens gays morriam de suicídio do que devido a AIDS, e assim é há anos. (Pode ser que este seja o caso dos EUA também, ele diz, mas ninguém se deu ao trabalho de estudar o assunto.) “Vemos homens gays que nunca foram sexualmente ou fisicamente agredidos com sintomas de stress pós-traumático similares aos de pessoas que estiveram em combate ou sofreram estupro,” diz Alex Keuroghlian, um psiquiatra do Centro para Pesquisa Populacional na saúde LGBT do Fenway Institute. Homens gays são, como Keuroghlian coloca, “preparados para esperar rejeição”. Estamos constantemente examinando situações sociais, em busca de razões para que talvez possamos não nos encaixar nelas. Temos dificuldade de nos impor. Repetimos nossos fracassos sociais em loop. A coisa mais estranha sobre esses sintomas, porém, é que a maioria de nós não os vê como sintomas. Desde que viu os dados, Salway começou a entrevistar homens gays que tentaram se suicidar e sobreviveram. "Quando você pergunta a eles por que eles tentaram se matar", diz ele, "a maioria deles não menciona nada sobre ser gay". Em vez disso, ele diz, eles dizem que estão tendo problemas de relacionamento, problemas de carreira, problemas financeiros. "Eles não sentem que sua sexualidade é o aspecto mais saliente de suas vidas. E ainda assim, eles são uma ordem de grandeza mais propensos a cometer suicídio. " O termo que os pesquisadores usam para explicar esse fenômeno é o "estresse das minorias". Em sua forma mais direta, é bem simples: ser membro de um grupo marginalizado exige esforço extra. Quando você é a única mulher em uma reunião de negócios, ou o único negro em seu dormitório da faculdade, você tem que pensar em um nível que os membros da maioria não pensam. Se você confronta seu chefe, ou não, você está perpetuando estereótipos de mulheres no local de trabalho? Se você não tira 10 em uma prova, será que as pessoas pensarão que é por causa de sua raça? Mesmo se você não experiencia estigma evidente, considerar essas possibilidades produz seus efeitos com o tempo. Para gays, o efeito é aumentado pelo fato de nosso status de minoria estar escondido. Não apenas temos que lidar com todo o trabalho extra e responder diversas indagações internas quanto temos doze anos, como também temos de fazê-lo sem a possibilidade de conversar sobre o assunto com nossos amigos e pais. John Pachankis, um pesquisador de stress da Universidade de Yale, diz que o verdadeiro dano acontece nos cinco anos ou mais entre perceber a sua sexualidade e começar a contar para outras pessoas. Até estressores relativamente pequenos nesse período acabam por ter um efeito desmesurado - não apenas por serem diretamente traumáticos, mas porque começamos a esperá-los. “Ninguém precisa te chamar de bicha para que você ajuste seu comportamento para evitar ser chamado assim,” Salway diz. James, agora um garoto assumido de 20 anos, me diz que na sétima série, quando estava com 12 anos e dentro do armário, uma colega lhe perguntou o que pensava de outra garota. "Bem, ela parece um homem," ele disse, sem pensar, "então sim, talvez eu transasse com ela." Imediatamente, ele diz, entrou em pânico. "Eu estava tipo, será que alguém ouviu isso? Será que ela vai contar a mais alguém que eu disse isso assim? " Foi assim que passei minha adolescência também: sendo cuidadoso, escorregando, me estressando, compensando demais. Certa vez, num parque aquático, um dos meus amigos do ensino fundamental me pegou olhando para ele enquanto esperávamos nossa vez no escorregador. "Cara, você acabou de me dar uma olhada?" Ele disse. Consegui desviar - algo como "Desculpe, você não é meu tipo" - então passei semanas depois preocupado com o que ele estava pensando sobre mim. Mas ele nunca falou sobre isso. Todo o bullying ocorreu na minha cabeça. "O trauma para homens gays é a natureza prolongada dele", diz William Elder, um pesquisador de trauma sexual e psicólogo. "Se você experiencia um evento traumático, você tem o tipo de estresse pós-traumático que pode ser resolvido em quatro a seis meses de terapia. Mas se você experimentar anos e anos de estressores pequenos - pequenas coisas em que você pensa, isso foi por causa da minha sexualidade? - isso pode ser ainda pior." Ou, como diz Elder, estar no armário é como ter alguém lhe dando leves socos no braço, repetidamente. No início, é irritante. Depois de um tempo, é irritante. Eventualmente, é tudo que você pode pensar. E, em seguida, o estresse de lidar com isso todos os dias começa a crescer em seu corpo. Crescer gay, ao que parece, é ruim para você em muitas das mesmas maneiras como crescer na pobreza extrema. Um estudo de 2015 descobriu que os homossexuais produzem menos cortisol, o hormônio que regula o estresse. Seus sistemas foram tão ativados, tão constantemente, na adolescência que eles acabaram lentos como adultos, diz Katie McLaughlin, um dos co-autores do estudo. Em 2014, pesquisadores compararam adolescentes heterossexuais e gays com relação a risco cardiovascular. Eles descobriram que os jovens gays não têm um maior número de "eventos estressantes da vida" (ou seja, heteros têm problemas, também), mas os que eles experienciaram infligiram mais danos em seus sistemas nervosos. Annesa Flentje, pesquisadora de estresse na Universidade da Califórnia, em São Francisco, é especializada no efeito do estresse das minorias na expressão gênica. Todos esses pequenos socos se combinam com nossas adaptações a eles, diz ela, e se tornam "formas automáticas de pensar que nunca são desafiadas ou desativadas, mesmo 30 anos depois". Quer reconheçamos ou não, nossos corpos trazem o armário com a gente para a idade adulta "Nós não temos as ferramentas para processar o stress quando crianças, e não o reconhecemos como trauma como adultos", diz John, um ex-consultor que deixou o seu trabalho há dois anos para fazer cerâmica e conduzir tours de aventura em Adirondacks . "Nossa reação instintiva é lidar com as coisas agora como quando crianças." Mesmo Salway, que dedicou sua carreira a entender o estresse das minorias, diz que há dias em que se sente desconfortável andando por Vancouver com seu parceiro. Ninguém nunca os atacou, mas uns escrotos já gritaram insultos para eles em público. Isso não tem que acontecer muitas vezes antes de você começar a esperar, antes de seu coração começa a bater um pouco mais rápido quando você vê um carro se aproximando. Mas o estresse das minorias não explica completamente por que os homens gays têm uma variedade tão ampla de problemas de saúde. Porque enquanto a primeira rodada de danos acontece antes de sairmos do armário, a segunda, e talvez mais grave, vem depois.Ninguém nunca disse a Adam para não ser afeminado. Mas ele, como eu, como a maioria de nós, aprendeu de alguma forma. "Eu nunca me preocupei com minha família ser homofóbica", diz ele. "Eu costumava fazer essa coisa onde eu embrulhava um cobertor em volta de mim como um vestido e ficava dançando no quintal. Meus pais acharam fofo, então eles filmaram e mostraram para meus avós. Quando eles todos assistiram a fita, eu me escondi atrás do sofá de tanta vergonha. Eu devia seis ou sete anos. Quando chegou ao colégio, Adam aprendeu a administrar seus maneirismos tão bem que ninguém suspeitava que ele fosse gay. Mas ainda assim, ele diz: "Eu não podia confiar em ninguém porque eu tinha essa coisa que eu estava escondendo. Eu tive que operar no mundo como um agente solitário. " Ele saiu do armário aos 16 anos, depois se formou, depois se mudou para São Francisco e começou a trabalhar na prevenção do HIV. Mas o sentimento de distância de outras pessoas não desapareceu. Então ele tratou o problema, ele diz, "com muito e muito sexo. É o nosso recurso mais acessível na comunidade gay. Você se convence de que, se estiver fazendo sexo com alguém, está tendo um momento íntimo. Isso acabou sendo uma muleta". Ele trabalhava por longas horas. Ele chegava em casa exausto, fumava um pouco de maconha, se servia de uma taça de vinho tinto, e então começava a mexer nos aplicativos de pegação em busca de alguém para convidar. Às vezes, eram dois ou três caras seguidos. "Assim que eu fechava a porta para o último cara, eu pensava 'não é isso' então eu procurava outros".Foi assim por anos. No último dia de Ação de Graças, ele estava de volta para casa para visitar seus pais e sentiu uma necessidade compulsiva de fazer sexo porque estava tão estressado. Quando ele finalmente encontrou um cara próximo que estava disposto a transar, ele correu para o quarto de seus pais e começou a varrer suas gavetas para ver se eles tinham algum Viagra. "Então esse foi o seu pior momento?", Pergunto. "Essa foi o terceiro ou quarto, sim", diz ele. Adam está agora em um programa de 12 passos para o vício do sexo. Faz seis semanas desde que ele fez sexo. Antes disso, o maior tempo que ele ficou sem foi três ou quatro dias. "Há pessoas que fazem muito sexo, porque é divertido, e tudo bem. Mas eu continuava tentando esmiuçar o sexo como um trapo para conseguir arrancar algo dele que não estava lá - apoio social, ou companheirismo. Era uma maneira de não lidar com a minha própria vida. E eu continuei negando que era um problema, porque eu sempre tinha dito a mim mesmo: "Eu saí do armário, me mudei para São Francisco, estou pronto, fiz o que tinha que fazer como pessoa gay". Durante décadas, isso foi o que os psicólogos também pensaram: que os estágios-chave na formação da identidade dos homens gays levavam à saída do armário, que uma vez que finalmente nos sentíssemos confortáveis com nós mesmos, poderíamos começar a construir uma vida dentro de uma comunidade de pessoas que passaram pelas mesmas coisas. Mas nos últimos 10 anos, o que os pesquisadores descobriram é que a dificuldade para se encaixar só fica mais intensa. Um estudo publicado em 2015 descobriu que as taxas de ansiedade e depressão eram maiores nos homens que haviam se assumido recentemente do que nos homens dentro do armário. "É como se você saísse do armário esperando ser essa borboleta e a comunidade gay simplesmente arranca o idealismo de você", diz Adam. Quando ele começou a se assumir, ele diz, "Eu fui para West Hollywood porque eu pensei que era onde estava o meu povo. Mas foi realmente horrível. É feito por adultos gays, e não é acolhedor para jovens gays. Você vai da casa da sua mãe para um clube gay onde muitas pessoas estão tomando drogas e é tipo, esta é a minha comunidade? É como se fosse uma selva." "Eu me assumi quando eu tinha 17 anos, e eu não vi um lugar para mim na cena gay", diz Paul, um desenvolvedor de software. "Eu queria me apaixonar como eu via pessoas heterossexuais fazerem nos filmes. Mas eu me sentia como um pedaço de carne. Chegou a um ponto que eu ia ao supermercado que estava a 40 minutos de distância em vez do que estava a 10 minutos s�� porque eu tinha tanto medo de andar pela rua gay ". A palavra que eu ouço de Paul, de todos, é "re-traumatizado." Você cresce com esta solidão, acumulando toda essa bagagem, e então você chega no Castro ou Chelsea ou Boystown pensando que você vai finalmente ser aceito pelo que você é. E então você percebe que todo mundo aqui tem bagagem, também. De repente, não é a sua homossexualidade que faz você ser rejeitado. É seu peso, ou sua renda, ou sua raça. "As crianças que sofriam bullying na nossa juventude", diz Paul, "cresceram e se tornaram bullies". "Homens gays em particular não são muito agradáveis uns com os outros", diz John, o guia de aventura. "Na cultura pop, drag queens são conhecidos por suas patadas e é tudo ha ha ha. Mas essa maldade é quase patológica. Todos nós estávamos profundamente confusos ou mentindo para nós mesmos por um bom pedaço de nossa adolescência. Mas não é confortável para nós mostrar isso a outras pessoas. Então mostramos às outras pessoas o que o mundo nos mostra, o que é maldade. " Todo homem gay que conheço carrega um portfólio mental de todas as coisas de merda que outros homens gays disseram e fizeram a ele. Cheguei a um encontro uma vez e o cara imediatamente se levantou, disse que eu era mais baixo do que eu parecia em minhas fotos e foi embora. Alex, um instrutor fitness em Seattle, ouviu de um cara em sua equipe de natação, "Eu vou ignorar seu rosto se você me foder sem um preservativo." Martin, um britânico que vive em Portland, ganhou talvez 4,5 quilos desde que ele se mudou E recebi uma mensagem da Grindr - no dia de Natal - que dizia: "Você costumava ser tão sexy. Pena que você estragou tudo." Para outros grupos de minorias, viver em uma comunidade com pessoas como eles está ligado a taxas mais baixas de ansiedade e depressão. Ajuda estar perto de pessoas que instintivamente nos compreendem. Mas para nós, o efeito é o oposto. Vários estudos descobriram que viver em bairros gays prevê taxas mais altas de sexo arriscado e uso de metanfetamina e menos tempo gasto em outras atividades comunitárias como voluntariado ou prática de esportes. Um estudo de 2009 sugeriu que os homens gays que estavam mais ligados à comunidade gay estavam menos satisfeitos com seus próprios relacionamentos românticos. "Homens gays e bissexuais falam sobre a comunidade gay como uma fonte significativa de estresse em suas vidas", diz Pachankis. "A razão fundamental para isso, diz ele, é que "a discriminação no grupo" faz mais mal a sua psique do que ser rejeitado pelos membros da maioria. É fácil ignorar, revirar os olhos e levantar o dedo do meio para as pessoas heterossexuais que não gostam de você, porque, qualquer que seja, você não precisa de sua aprovação de qualquer maneira. A rejeição de outras pessoas homossexuais, no entanto, é como perder a sua única forma de fazer amigos e encontrar o amor. Ser empurrado longe de seu próprio povo dói mais porque você precisa deles mais.  Os pesquisadores com quem falei explicaram que os homossexuais infligem esse tipo de dano um ao outro por duas razões principais. O primeiro, e o que eu ouvi com mais freqüência, é que os homens gays são uns merdas uns aos outros porque, basicamente, somos homens. "Os desafios da masculinidade são ampliados em uma comunidade de homens", diz Pachankis. "A masculinidade é precária, tem que ser constantemente decretada ou defendida ou recolhida. Vemos isso nos estudos: você pode ameaçar a masculinidade entre os homens e, em seguida, olhar para as coisas idiotas que eles fazem. Eles mostram postura mais agressiva, eles começam a assumir riscos financeiros, Eles querem socar coisas". Isso ajuda a explicar o disseminado estigma contra indivíduos femininos na comunidade gay. De acordo com Dane Whicker, um psicólogo clínico e pesquisador em Duke, a maioria dos homens gays relatou que eles querem namorar alguém masculino, e que desejavam agir de forma mais masculina eles próprios. Talvez isso seja porque, historicamente, homens masculinos foram capazes de se misturar à sociedade heterossexual. Ou talvez seja a homofobia internalizada: os homossexuais femininos ainda são estereotipados como passivos, o parceiro receptivo no sexo anal. Um estudo longitudinal de dois anos descobriu que quanto mais tempo homens gays passam fora do armário, maior a probabilidade que eles tornem-se versáteis ou ativos. Os pesquisadores dizem que esse tipo de treinamento, deliberadamente tentando parecer mais masculino e assumindo um papel sexual diferente, é apenas uma das maneiras pelas quais os homens gays se pressionam mutuamente para atingir o "capital sexual", o equivalente a ir ao ginásio ou a fazer as sobrancelhas . "A única razão pela qual eu comecei a malhar era para parecer um ativo viável”, diz Martin. Quando ele saiu do armário, ele estava convencido de que ele era muito magro, muito afeminado, que os passivos pensariam que ele era um deles. "Eu só comecei a fingir todo esse comportamento hiper-masculino. Meu namorado recentemente percebeu que eu ainda abaixo minha voz uma oitava sempre que peço bebidas. Esse é um resto de meus primeiros anos fora do armário, quando eu pensei que eu tinha que falar com essa voz de Batman do Christian Bale para conseguir encontros." Grant, um jovem de 21 anos que cresceu em Long Island e agora vive em Hell's Kitchen, diz que ele costumava ser auto-consciente sobre a forma como ele ficava de pé - mãos nos quadris, uma perna ligeiramente armada como uma dançarina. Então, em seu segundo ano na faculdade, ele começou a reparar nas posições corporais padrões de seus professores homens, deliberadamente de pé com os pés arregalados, os braços ao lado do corpo. Essas normas de masculinidade exercem um impacto sobre todos, até mesmo sobre seus perpetradores. Homens gays afeminados estão em maior risco de suicídio, solidão e doença mental. Homens masculinos gays, por sua vez, estão mais ansiosos, têm sexo mais arriscado e usam drogas e tabaco com maior freqüência. Um estudo investigando por que viver na comunidade gay aumenta a depressão descobriu que o efeito só apareceu em gays masculinos. A segunda razão pela qual a comunidade gay age como um estressor sem igual em seus membros não tem a ver com o por que nos rejeitamos uns aos outros, mas como. Nos últimos 10 anos, os espaços gays tradicionais - bares, casas noturnas, balneários - começaram a desaparecer e foram substituídos por mídias sociais. Pelo menos 70% dos homens gays agora usam aplicativos de conexão como Grindr e Scruff para se encontrarem. Em 2000, cerca de 20% dos casais homossexuais se conheciam online. Em 2010, isso era até 70%. Enquanto isso, a proporção de casais gays que se conheceram através de amigos caiu de 30% para 12%. Normalmente, quando você ouve falar sobre a primazia chocante dos aplicativos de pegação na vida gay - Grindr, o mais popular, diz que seu usuário médio gasta 90 minutos por dia no app - é em alguma história alarmante da mídia sobre assassinos ou homofóbicos escondidos neles buscando vítimas ou sobre as perturbadoras cenas "chemsex" que surgiram em Londres e Nova Iorque. E sim, esses são problemas. Mas o efeito real dos aplicativos é mais silencioso, menos comentado e, de certa forma, mais profundo: para muitos de nós, eles se tornaram o principal meio de interagir com outros homossexuais. "É muito mais fácil encontrar alguém para uma pegação com o Grindr do que ir ao bar sozinho", diz Adam. "Especialmente se você acabou de se mudar para uma nova cidade, é fácil deixar que os aplicativos de namoro se tornem sua vida social. É mais difícil procurar situações sociais onde você pode ter que fazer mais esforço". “Tenho momentos que eu quero me sentir desejado, então eu entro no Grindr, " diz Paul. "Eu coloco uma foto minha sem camisa e começo a receber essas mensagens dizendo que sou gostoso. É bom no momento, mas nada vem daí, e essas mensagens param de vir depois de alguns dias. Parece que estou só arranhando uma coceira, mas é sarna. Só vai espalhar.” A pior coisa sobre os aplicativos, porém, e porque eles são relevantes para a disparidade de saúde mental entre homens homossexuais e heterossexuais, não é apenas que os usamos muito. É que eles são quase perfeitamente concebidos para sublinhar as nossas crenças negativas sobre nós mesmos. Em entrevistas que Elder, o pesquisador de estresse pós-traumático, conduziu com homens gays em 2015, descobri que 90% disseram que buscavam um parceiro alto, jovem, branco, malhado e masculino. Para a vasta maioria de nós, que mal nos encaixamos em um desses critérios, muito menos todos os cinco, os apps de pegação meramente providenciam um modo eficiente de nos sentirmos feios. Paul diz que está "eletrizado à espera de rejeição" assim que os abre. John, o ex-consultor, tem 27 anos, 1,85m e tem um tanquinho que você pode ver através de seu suéter de lã. E mesmo ele diz que a maioria de suas mensagens não recebe respostas, que ele gasta provavelmente 10 horas falando com as pessoas no aplicativo para cada hora que ele passa em encontros ou em pegações. É pior para homens gays não brancos. Vincent, que faz sessões de aconselhamento com homens negros e latinos por meio do Departamento de Saúde Pública de San Francisco, diz que os aplicativos dão às minorias raciais duas formas de feedback: Rejeitado ("Desculpe, eu não curto caras negros”) e fetichizado (Oi, eu curto muito caras negros!”) Paihan, um imigrante taiwanês em Seattle, me mostra sua caixa de entrada do Grindr. É, como o meu, principalmente “ois” que ele enviou e não recebeu respostas. Uma das poucas mensagens que recebeu apenas diz: "Asiiiaaaatico”. Nada disso é novo, é claro. Walt Odets, um psicólogo que escreveu sobre o isolamento social desde a década de 1980, diz que os homens gays costumavam ser perturbados pelas casas de banho da mesma forma que são perturbados pelo Grindr agora. A diferença que ele vê em seus pacientes mais jovens é que "se alguém o rejeitasse em uma casa de banho, você ainda poderia ter uma conversa depois. Talvez você acabasse fazendo um amigo, ou pelo menos algo que se torna uma experiência social positiva. Nos aplicativos, você simplesmente é ignorado se alguém não percebe que você é uma conquista sexual ou romântica." Os homossexuais que eu entrevistei falaram sobre os aplicativos de pegação da mesma maneira que as pessoas comuns falam sobre Comcast: É uma porcaria, mas fazer o quê? "Você tem que usar os aplicativos em cidades menores", diz Michael Moore, um psicólogo em Yale. "Eles servem o propósito de um bar gay. Mas a desvantagem é que eles colocam todo esse preconceito lá fora. " O que os aplicativos reforçam, ou talvez simplesmente aceleram, é a versão adulta do que Pachankis chama de Hipótese do Melhor Menininho no Mundo. Quando crianças, crescer no armário nos torna mais propensos a concentrar o nosso valor próprio em tudo o que o mundo exterior quer que sejamos - bom nos esportes, bom na escola, seja o que for. Como adultos, as normas sociais em nossa própria comunidade nos pressionam a concentrar ainda mais nossa auto-estima em nossa aparência, nossa masculinidade, nosso desempenho sexual. Mas então, mesmo se conseguimos competir lá, mesmo se alcançarmos qualquer ideal de masc-dom-top que estamos procurando, tudo o que realmente fizemos é condicionar-nos a ser devastados quando inevitavelmente perdemos. "Muitas vezes vivemos nossas vidas através dos olhos dos outros", diz Alan Downs, psicólogo e autor de The Velvet Rage, um livro sobre a luta dos homens gays com vergonha e validação social. "Queremos ter homem após homem, mais músculos, mais status, o que nos traz uma validação passageira. Então nós acordamos em 40, esgotado, e nós nos perguntamos, ‘É isso?’ E então a depressão vem. " Perry Halkitis, professor da NYU, vem estudando a diferença de saúde entre gays e pessoas heterossexuais desde o início dos anos 90. Ele publicou quatro livros sobre cultura gay e entrevistou homens morrendo de HIV, se recuperando de drogas e lutando para planejar seus próprios casamentos. É por isso que, há dois anos, seu sobrinho de 18 anos, James, apareceu trêmulo à sua porta. Ele fez Halkitis e seu marido sentarem no sofá e anunciou que era gay. "Nós dissemos a ele: 'Parabéns, seu cartão de sócio e pacote de boas-vindas estão no outro quarto’, lembra Halkitis. "Mas ele estava muito nervoso para entender a piada." James cresceu em Queens, um membro amado de uma família grande, afetuosa, liberal. Ele foi para uma escola pública com crianças abertamente gays. "E ainda," Halkitis diz, "houve este tumulto emocional. Ele sabia racionalmente que tudo ia dar certo, mas estar no armário não é racional, é emocional ". Ao longo dos anos, James tinha se convencido de que nunca iria se assumir. Ele não queria a atenção, ou ter que lidar com todas as perguntas que ele não poderia responder. Sua sexualidade não fazia sentido para ele - como ele poderia explicar isso a outras pessoas? "Na TV eu estava vendo todas essas famílias tradicionais", ele me diz. "Ao mesmo tempo, eu estava assistindo muita pornografia gay, onde todo mundo estava super malhado e solteiro e fazendo sexo o tempo todo. Então eu pensei que aquelas eram minhas duas opções: essa vida de conto de fadas que eu nunca poderia ter, ou essa vida gay onde não havia romance. " James se lembra do momento exato em que decidiu entrar no armário. Ele devia ter 10 ou 11 anos, arrastado para uma viagem a Long Island por seus pais. "Eu olhei em volta para toda a nossa família, e as crianças correndo ao redor, e eu pensei, 'Eu nunca vou ter isso,' e eu comecei a chorar." Eu percebo, no segundo que ele diz, que ele está descrevendo a mesma revelação que eu tive com sua idade, a mesma tristeza. A de James foi em 2007. A minha foi em 1992. Halkitis diz que a sua foi em 1977. Surpreendido que alguém da idade de seu sobrinho poderia ter a mesma experiência que ele teve, Halkitis decidiu que seu próximo projeto de livro seria sobre o trauma do armário. "Mesmo agora, mesmo em Nova York, mesmo com os pais que aceitam, o processo de sair do armário é desafiador", diz Halkitis. "Talvez seja sempre assim". Então, o que devemos fazer sobre isso? Quando pensamos em leis de casamento ou proibições de crimes de ódio, tendemos a pensar nelas como proteção de nossos direitos. O que é menos compreendido é que as leis literalmente afetam nossa saúde. Um dos estudos mais marcantes que eu encontrei descreveu o pico de ansiedade e depressão entre homens gays em 2004 e 2005, anos em que 14 estados aprovaram emendas constitucionais definindo o casamento como sendo entre um homem e uma mulher. Homens gays nesses estados mostraram um aumento de 37% nos transtornos de humor, um aumento de 42% no alcoolismo e um aumento de 248% no transtorno de ansiedade generalizada. A coisa mais arrepiante sobre esses números é que os direitos legais dos gays que vivem nesses estados não mudaram materialmente. Não poderíamos nos casar em Michigan antes que a emenda fosse aprovada, e não poderíamos nos casar em Michigan depois que ela passou. As leis eram simbólicas. Eles eram a maneira da maioria de informar aos gays que não éramos desejados. O que é pior, as taxas de ansiedade e depressão não apenas saltaram nos estados que aprovaram emendas constitucionais. Eles aumentaram (embora de forma menos dramática) entre os gays em todo o país. A campanha para nos fazer sofrer funcionou. Agora multiplique isso com o fato de que o nosso país recentemente elegeu um Demogorgon laranja cuja administração está publica e ansiosamente tentando reverter cada ganho que a comunidade gay fez nos últimos 20 anos. A mensagem que isso envia para os gays - especialmente os mais jovens, apenas lutando com sua identidade - não poderia ser mais clara e aterrorizante. Qualquer discussão sobre saúde mental gay deve começar com o que acontece nas escolas. Apesar do progresso em torno delas, as instituições educacionais dos Estados Unidos permanecem lugares perigosos para crianças, cheias de aspirantes a frat boys, professores indiferentes e políticas retrógradas. Emily Greytak, diretora de pesquisa da organização anti-bullying GLSEN, diz que de 2005 a 2015, a porcentagem de adolescentes que disseram que foram intimidados por sua orientação sexual não caiu. Somente cerca de 30% dos distritos escolares do país têm políticas anti-bullying que mencionam especificamente as crianças LGBTQ e milhares de outros distritos têm políticas que impedem os professores de falar sobre a homossexualidade de uma forma positiva. Essas restrições tornam muito mais difícil para os jovens lidar com seu estresse de minoria. Mas, felizmente, isso não exige que todos os professores e todos os adolescentes hétero top aceitem homossexuais da noite para o dia. Nos últimos quatro anos, Nicholas Heck, pesquisador da Marquette University, tem dirigido grupos de apoio para crianças gays em escolas secundárias. Ele os acompanha através de suas interações com seus colegas de classe, seus professores e seus pais, e tenta ajudá-los a separar o estresse adolescente comum do tipo que recebem devido à sua sexualidade. Um dos jovens, por exemplo, estava sob a pressão de seus pais para estudar Artes na faculdade, e não Finanças. Seus pais significavam bem - eles estavam apenas tentando encorajá-lo a entrar em um campo onde ele encontraria menos homofóbicos - mas ele já estava ansioso: Se ele desistisse de Finanças, isso seria render-se ao estigma? Se ele entrasse em Artes e ainda sofresse bullying, ele poderia contar a seus pais sobre isso? O truque, diz Heck, é fazer com que as crianças façam essas perguntas abertamente, porque um dos sintomas do estresse entre minorias é a evitação. As crianças ouvem comentários depreciativos no corredor, então decidem tomar outro corredor, ou colocar fones de ouvido. Eles pedem ajuda a um professor e são rejeitados, então param de procurar adultos seguros. Mas as crianças do estudo, Heck diz, já estão começando a rejeitar a culpa que colocavam em seus próprios ombros quando sofriam bullying. Estão aprendendo que mesmo se não puderem mudar o ambiente em torno deles, podem parar de se responsabilizarem por ele. Logo, para crianças, o objetivo é localizar as causas e evitar o estresse das minorias. Mas o que pode ser feito para aqueles de nós que já o internalizaram? "Tem havido muito trabalho com jovens LGBT, mas não há trabalho equivalente com gays em seus 30, 40 anos", conta Salway. "Eu nem sei o que se faz.” O problema, diz ele, é que nós construímos infra-estruturas inteiramente separadas em torno de doenças mentais, prevenção do HIV e abuso de substâncias, embora todas as evidências apontem que não são três epidemias, mas uma. As pessoas que se sentem rejeitadas têm maior probabilidade de se auto-medicar, o que as torna mais propensas a ter sexo de risco, o que as torna mais propensas a contrair o HIV, o que as torna mais propensas a se sentirem rejeitadas, e assim por diante. Nos últimos cinco anos, à medida que a evidência desta interligação se acumulou, alguns psicólogos e epidemiologistas começaram a tratar a alienação entre homens gays como um "syndemic": um conjunto de problemas de saúde, nenhum dos quais pode ser corrigido por conta própria. Pachankis, o pesquisador de estresse, acabou de realizar o primeiro ensaio controlado e randomizado do país sobre a terapia cognitivo-comportamental de "afirmação gay". Depois de anos de evasão emocional, muitos homens gays "literalmente não sabem o que estão sentindo", diz ele. Seu parceiro diz "eu te amo" e eles respondem "Bem, eu adoro panquecas." Eles terminam com o cara que eles estão vendo porque ele deixa uma escova de dentes em sua casa. Ou, como muitos dos rapazes com quem conversei, eles têm relações sexuais desprotegidas com alguém que nunca conheceram porque não sabem como ouvir sua própria trepidação. O distanciamento emocional deste tipo é generalizado, diz Pachankis, e muitos dos homens com quem trabalha vão viver anos sem reconhecer que as coisas pelas quais eles estão se esforçando - ter um corpo perfeito, trabalhar mais e melhor do que seus colegas, organizar o encontro ideal com um cara do Grindr numa noite de semana - estão reforçando seu próprio medo de rejeição. Simplesmente apontando esses padrões produziu resultados enormes: os pacientes de Pachankis mostraram taxas reduzidas de ansiedade, depressão, uso de drogas e sexo sem preservativo em apenas três meses. Ele agora está expandindo o estudo para incluir mais cidades, mais participantes e um cronograma mais longo. Estas soluções são promissoras, mas ainda são imperfeitas. Eu não sei se nós algum dia veremos a lacuna de saúde mental entre pessoas heterossexuais e pessoas homossexuais perto, pelo menos não totalmente. Haverá sempre mais jovens heterossexuais do que jovens gays, estaremos sempre isolados entre eles e sempre, em algum nível, cresceremos sozinhos em nossas famílias, em nossas escolas e em nossas cidades. Mas talvez isso não seja de todo ruim. Nossa distância da normatividade pode ser a fonte do que nos aflige, mas é também a fonte de nossa sagacidade, de nossa resiliência, de nossa empatia, de nossos talentos superiores para vestir-se e de dançar e de karaoke. Temos que reconhecer isso, enquanto lutamos por leis melhores e melhores ambientes - e enquanto descobrimos como sermos melhores uns aos outros. Eu continuo pensando em algo que Paul, o desenvolvedor de software, me disse: "Para pessoas gays, sempre nos dissemos que quando a epidemia de AIDS terminasse estaríamos bem. Depois, quando pudermos nos casar, ficaremos bem. Agora é, quando o bullying parar nós estaremos bem. Continuamos esperando o momento em que sentimos que não somos diferentes das outras pessoas. Mas o fato é que somos diferentes. Já é hora de aceitarmos e trabalharmos com isso. "
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mixtureba-blog · 6 years ago
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O fenômeno GAME OF THRONES e expectativas pra última temporada | PN Extra #138 — Pipoca e Nanquim É chegado o momento da glória! Após um longo hiato, o maior fenômeno da cultura pop dos últimos anos está de volta, desta vez para a sua temporada final.
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tesaonews · 6 years ago
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A guerra dos serviços de streaming
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*Por Jo Rauen
A Apple anunciou dois serviços de streaming de TV durante uma conferência de imprensa no teatro Steve Jobs, em Cupertino, na última semana.
O primeiro é chamado de Apple TV Channels e oferecerá um pacote de conteúdo de serviços populares, com programas licenciados através de canais como HBO e Showtime, e facilitará o acesso àqueles que acompanham o conteúdo existente que você talvez já tenha através de uma assinatura de TV a cabo.
– Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar. –
Há também um segundo serviço chamado Apple TV Plus, que inclui conteúdo original criado pela Apple e seus parceiros. O serviço será lançado neste outono, mas o valor ainda não foi divulgado. O foco da Apple TV será a programação original feita por e estrelando grandes nomes de atores, produtores e diretores, incluindo JJ Abrams, Steven Spielberg e Jennifer Aniston.
Os novos serviços da Apple TV colocam a Apple na competição direta de outros players estabelecidos como Hulu, Netflix e Amazon. Outras empresas como a Disney, a AT&T e a NBCUniversal planejam lançar seus próprios serviços de streaming este ano ou no início do próximo ano.
Este fenômeno marca a maior mudança na economia do setor de entretenimento em décadas, e é uma evolução, em grande parte, impulsionada por uma empresa que está no mercado de conteúdo original há poucos anos. Tudo isso é resultado do “efeito Netflix”. O modelo de streaming, popularizado pela empresa, abalou o setor de entretenimento e se enraizou de maneira profunda e significativa entre os consumidores. O tumulto causado pela ascensão meteórica da Netflix é tudo o que o todos os eventos e feiras de produção audiovisual falam nos últimos 5 anos.
Tentando acompanhar a Netflix, os maiores conglomerados de mídia dos EUA estão empenhados em reinventar parte de suas operações como um modelo de negócios direto ao consumidor. Os maiores produtores de conteúdo do setor buscam aproveitar a eficiência do streaming de vídeo via internet para criar canais proprietários nas salas de estar, laptops, tablets e smartphones que podem ser acessados a qualquer hora e de qualquer lugar pelos seus usuários.
O modelo de negócios de streaming de vídeo direto ao consumidor é a razão pela qual a Disney e a Comcast perseguiram a compra da 21st Century Fox com tanto fervor. Foi uma grande parte da motivação da AT&T para comprar a Time Warner. A mudança não será fácil ou barata. Depois destas compras bilionárias, mais bilhões de dólares deverão ser investidos em conteúdo de alta qualidade e, ao mesmo tempo, renunciar a toda a receita tradicional de licenciamento a partir da venda direitos a terceiros e redes de distribuidores, entre estes, a própria Netflix.
Por exemplo, no início deste ano, alguns usuários do Netflix notaram que a amada série, ainda uma das sitcoms mais assistidas do mundo, “Friends” estava programada para deixar a plataforma em janeiro. Milhares de usuários nas redes sociais entraram em modo de choque, lamentando a perda de um dos itens básicos da Netflix. Em poucas horas, a empresa anunciou um contrato de U$ 100 milhões com os proprietários do programa, a WarnerMedia, para manter o programa por mais um ano.
Mas essa negociação tem prazo. Quando lançado, o serviço de streaming da AT&T poderá decidir que quer todas as suas propriedades para si. E provavelmente recorrerá a muitos de seus ativos de cultura pop recentemente adquiridos na compra da Warner, dos filmes de Harry Potter, Game of Thrones, a várias séries de TV produzidas pela Warner Bros, incluindo Friends. A Netflix perderá um de seus principais ativos, mas também verá em seu caixa U$ 100 milhões de dólares extras para investir em conteúdo original.
A Disney se encontra em situação similar e deve se despedir de cerca de U$ 300 milhões em receita anual que recebe da Netflix para os direitos de TV paga e para seus lançamentos de cinema, começando com a lista de filmes de 2019. Esses filmes, que incluem Capitã Marvel, Dumbo, Toy Story 4, O Rei Leão, Frozen 2 e um novo de Guerra nas Estrelas, serão agora os principais pontos de venda para o novo serviço da própria Disney. Não é surpresa que a Disney – a maior empresa de mídia do mundo – esteja se movimentando para acompanhar a Netflix. Bob Iger, o CEO da Disney, chama o lançamento do Disney Plus “a maior prioridade da empresa durante o calendário de 2019.” Investindo no poder da marca Disney, o gigante da mídia vem para a batalha armado com Marvel, Pixar, “Star Wars” e outras marcas banhadas a ouro.
Reconhecendo a próxima mudança, a Netflix tem gasto bilhões de dólares em seu próprio conteúdo. E deve dedicar ainda mais recursos em 2019 a originais como Stranger Things e concorrentes ao Oscar como Roma. Além disso, com sua enorme base de assinantes e os milhões pagos em taxas de licenciamento, não está claro se os grandes estúdios e redes realmente vão retirar todo o conteúdo da Netflix.
E de fato, a grande base de assinantes é o maior ativo da Netflix. Hoje com 140 milhões de assinantes mundialmente, a gigante se coloca quase inalcançável, até para empresas mais experientes como a Disney e a AT&T. Em projeções otimistas, a Disney deve chegar a 60 milhões de assinantes nos próximos 10 anos. E é nesse ponto que a jogada da Apple se destaca.
A Apple confirmou que o aplicativo Apple TV chegará gratuitamente aos seus telefones, iMacs e até para televisores Samsung, Sony, LG, Vizio e outros (através de uma daquelas incomodas atualizações de sistema). Diferente dos outros serviços, eles não terão que convencer novos usuários a acessarem uma nova plataforma, mas pretendem alcançar clientes através de seus próprios dispositivos, que já estão em milhares de bolsos e escrivaninhas pelo mundo.
Servir como um hub para assinaturas de vídeo não é uma ideia nova: a Amazon começou esse caminho com seus canais Prime Video, que permitem aos membros Prime transmitir programação de terceiros como HBO, Showtime, Starz, CBS e outros pagando por cada serviço separadamente através de sua conta de faturamento da Amazon. Conveniência é, na verdade, o nome do jogo, e colocar tudo em um só lugar é muito mais simples para as pessoas que estão tentando acompanhar o que estão gastando nesses serviços. A execução da Apple é um pouco diferente, já que não requer um grande serviço como o Prime como um pré-requisito para que os consumidores possam comprar assinaturas. Então a barreira de entrada é menor. A Apple terá um corte de cada assinatura que vende, o que ajudará a impulsionar ainda mais as receitas para a divisão de serviços da empresa. Isso é crucial, pois a Apple busca outras fontes de lucro confiáveis em um mundo de vendas de iPhone. Embora a empresa possa não estar investindo no mesmo nível que a Netflix, sua posição como criadora de dispositivos e criadora de conteúdo pode se revelar valiosa.
Mas prepare-se, pois há mais gigantes prestes a entrar na guerra pela sua atenção. O Facebook e a Google também estão ocupados criando suas próprias plataformas de conteúdo global, e, portanto, muitos bilhões ainda vão rolar.
*Jo Rauen é produtor audiovisual à frente da produtora Island Bridge com sede em Florianópolis (SC) e Nova Iorque (EUA). Além de ter sido a primeira produtora brasileira a assinar uma série para Amazon Prime USA, a empresa agora trabalha ao lado da paulista Black Filmes para recontar a trajetória do nadador Daniel Dias.
Leia a matéria no Canaltech.
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Matéria escrita para a revista universitária DEMETRA (edição 6)
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Texto na íntegra:
A ONDA COREANA
O mundo ocidental costuma ter a ideia de que quem vive deste lado da terra apresenta uma cultura mais atual e evoluída, com games, filmes e música populares mundialmente famosas e muita tecnologia. As pessoas costumam ter uma noção muito fechada e estereotipada do mundo em que vivem, o que faz com que se lembrem da cultura oriental apenas pelos aspectos antigos, como as danças e as tradições, tendo apenas como exceção a essa regra o Japão, que é famoso por sua tecnologia, seu visual alternativo e suas músicas que fogem do senso comum para quem vive, por exemplo, na América.
Acontece que, com a globalização e com a internet, as pessoas podem enfim saber o que acontece do outro lado do mundo: como a cultura está sendo constantemente desenvolvida e o que outros povos estão produzindo - e é daí que surge o interesse em outras culturas da Ásia, como é o caso da cultura da Coreia do Sul.
Vamos fazer uma pequena pesquisa mental: nos últimos 10 anos, quantos filmes americanos você viu? E quantas músicas? Quantas séries, quantos livros, quantos desenhos animados você viu que saíram dos EUA? Para a maioria de vocês, grande parte de todos esses produtos realmente vieram de lá, mas saiba que, pelo menos nos 10 últimos anos uma outra parte da população que está crescendo num ritmo cada vez mais rápido, prefere adquirir seus produtos de países do Extremo Oriente. Não, não é só do Japão, embora o país ainda continue sendo apresentado como a vitrine para o mundo asiático. O novo foco de irradiação cultural que vem se desenvolvendo nesse século é a Coreia do Sul, cuja cultura e costumes vem atraindo populações de lugares tão distantes quanto o norte da África, a América do Sul e países do Oriente Médio.
A Hallyu, nome dado a essa nova onda coreana, vem tomando de assalto não apenas produtos culturais como música, filmes e literatura, abocanhando mais recentemente áreas como a de beleza, com maquiagens que estão virando febre no mundo; a área de moda e a de produtos tecnológicos. No total, a Coreia movimentou em torno de 4 bilhões de dólares apenas em produtos culturais no ano passado, o que atesta o grande poder que esse setor possui ao mesmo tempo em que é um dos maiores alvos de investimento, não só internacionalmente, como também mundialmente. Seja em divulgação ou proteção do patrimônio cultural do país, sendo esses uns dos principais meios pelos quais a economia coreana está se internacionalizando, com crescimento considerável se comparado a países como o Japão ou os outros Tigres Asiáticos.
Esse movimento se iniciou nos anos 1990 com o processo de redemocratização dos países asiáticos e consequente abertura das suas economias para o exterior. O caso da Coreia até hoje é visto como um fenômeno bastante particular pois, ao contrário da prevista invasão cultural americana e japonesa no país, o que ocorreu foi justamente o contrário e, em pouco tempo, produtos nacionais coreanos (como a música, os doramas, os filmes) já eram distribuídos largamente dentro do próprio país, ganhando o mercado que antes era de produtos estrangeiros. Com a vinda da crise asiática de 1997, onde a maioria dos países da região tiveram suas economias implodidas, a Coreia procurou de maneira quase desesperada outros meios de lucro e sustentação econômica, já que a tradicional exportação de produtos como eletrônicos e automóveis já não bastava mais para a recuperação da economia local.
O ponto de saída que os empresários encontraram foram a distribuição de bens imateriais, como a própria cultura nacional, já que também era visível a facilidade desta de expansão e assimilação internacional. Assim, começou a produção em massa de produtos com o objetivo de exportação. Doramas (gênero de série de televisão oriental), como Winter Sonata e What is Love popularizaram o estilo de vida coreano em outros países da Ásia, principalmente na China, onde tais programas atingiram níveis recordes de audiência e desencadearam um crescente interesse pelos costumes coreanos, principalmente pelo estilo urbano e por outros padrões de moda, alimentação e comportamento, que começaram a ser imitados em países como Japão, Vietnã e Tailândia. Em resumo, a Hallyu, entre os anos 1990 e 2000, foi um dos frutos mais bem sucedidos dessa nova globalização, onde ideias e comportamentos passam a adquirir o status de produto de consumo, e a Coreia, ciente desse capital em mãos, passa a investir pesadamente em exportação e valorização desse poder cultural e econômico.
Atualmente, a Hallyu se expandiu de um modo que talvez nem os ambiciosos empresários no inicio da década poderiam prever, com milhões de consumidores ao redor do mundo e num ritmo que se verifica ainda em expansão. Com a popularização da internet, os produtores culturais passaram a focar nessa nova mídia e observar novas dinâmicas de comportamento, entre elas uma participação ativa do público, que agora mais livre das mídias tradicionais como televisão e rádio, tem um maior poder de escolha, o que ocasionou em uma explosão no consumo virtual dos produtos coreanos, principalmente a música pop, com grupos musicais como Girls Generation e Bigbang. Esses grupos, com coreografias elaboradas, melodias marcantes e figurinos estilizados acabaram conquistando uma legião de novos fãs, viram nesse nicho uma fuga do monopólio americano e japonês, além de visualizarem uma espécie de estilo de vida alternativo, atraente e colorido fugindo dos padrões impostos pelo mercado cultural predominante.
“Eu já tinha contato com a cultura japonesa, então já tinha ideias e curiosidades. Vindo mais pra Coreia, despertei mais interesse. Pesquiso e tento trazer a essência da cultura de lá para mim”, diz Marília, de 23 anos. Apaixonada por música e por dança, a estudante diz que se encantou a princípio pela cultura coreana justamente ao conhecer as músicas, chamadas de K-Pop (pop coreano). “O K-Pop para mim foi como uma porta de entrada. Em seguida, vieram os doramas, os reality shows e um interesse pela cultura coreana em geral”, completa ainda.
Porém, mesmo com esse sucesso que a cada ano vem adquirindo mais seguidores e movimentando cada vez mais capital, é importante ressaltar que, em comparação com industrias como a japonesa ou a americana, os produtos culturais coreanos ainda produzem um efeito ínfimo em escala global. Mesmo que o impacto que a Hallyu atingiu na Ásia, no mundo ocidental ela ainda permanece como uma atividade pequena, não incomodando a gigantesca indústria americana, que chega a faturar quase um bilhão de dólares apenas com um jogo, em uma semana. O caminho a ser percorrido pela Coreia até que ela se torne uma concorrente de destaque no cenário mundial ainda é muito extenso, mas ela parece se encaminhar para este destino.
Caroline Lima e Lucas Vila Nova
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vidalokanet · 5 years ago
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Filipe Ret vai fazer live beneficente na próxima quinta-feira, dia 30 de abril
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Filipe Ret vai fazer live beneficente na próxima quinta-feira, dia 30 de abril
Rapper fará arrecadação de fundos para movimento “Covid-19 Nas Favelas” embalado por seus maiores sucessos
O rapper Filipe Ret, integrante do elenco Hip Hop da Som Livre, anunciou em suas redes sociais que fará uma live beneficente nesta quinta-feira, dia 30 de abril, às 20h. A transmissão vai acontecer no canal oficial do artista no YouTube. A ação será promovida pelo aplicativo Ame Digital e tem como objetivo arrecadar doações para o movimento “Covid-19 Nas Favelas”, encabeçado pela rede Meu Rio, com foco no combate ao novo coronavírus.
A live será realizada diretamente de um estúdio profissional, no Rio de Janeiro, e contará com a menor estrutura possível que, além da presença de Filipe, terá um DJ e um baterista, garantindo a qualidade dos beats do rapper. Nos últimos dias, Ret usou as hashtags #LiveRet e #LiveShowRet para divulgar o evento virtual e solicitar que os fãs indicassem músicas que não poderiam faltar.
No repertório estão previstas mais de 30 músicas, que vão desde os últimos lançamentos e parcerias de Filipe Ret, como “Ilusão” e “Sessão do Descarrego”, até grandes sucessos dos álbuns Vivaz, Revel e Audaz.
Para incentivar os donativos, a Ame oferecerá 50% de cashback, com limite de R$ 10, ou seja, quem doar R$ 20 receberá R$ 10 de volta na sua conta no app.
Sobre Filipe Ret
Índice
1 Sobre Filipe Ret
2  Sobre a Som Livre
2.1 Som Livre na internet
3 Sobre a Ame
Filipe Ret dedicou quase metade da sua vida à música e à cultura hip hop até se tornar um dos principais nomes da cena nacional. Desde o começo, nas rodas de rima, ele trazia um olhar diferenciado, de observador – sobre as ruas do Catete (o TTK, celeiro do rap carioca), onde cresceu – e a realidade dos morros. Sua estreia foi no disco “Numa Margem Distante” (2009), colaboração com o produtor e beatmaker Mãolee. Juntos de Daniel Shadow, eles desenvolveram a Tudubom, banca independente de rap que conta com uma loja de artigos de street wear, um canal no YouTube e um selo fonográfico. Em seus anos de atuação, a equipe Tudubom desenvolveu um trabalho que se destacou na cena brasileira de hip hop independente.
No primeiro disco-solo, ele veio com “Vivaz”, deixando claro que estava vivo e surpreendendo na cena. Lançado em 2012, o álbum trouxe o primeiro grande hit: “Neurótico de Guerra”. Já circulando pelo país, de casas em periferias até grandes palcos, Ret traz “Revel” (2015), álbum que o fez alcançar um novo patamar de popularidade e alcance de público. O disco ia do hit “Chefe do Crime Perfeito” até “Invicto”, que virou hino de torcida de futebol. O trabalho trouxe muito da cultura urbana carioca, servindo como linha condutora entre funk e rap.
Lançado pela Som Livre em 2018, o álbum “Audaz” completa a trilogia do rapper sendo um marco em sua carreira. Considerado seu trabalho mais ambicioso, Filipe Ret reuniu em 13 faixas as participações especiais de Marcelo D2, Flora Matos, MC Deise, BK e TH. Em 2019, Ret lançou em parceria com Dfideliz a faixa “Sessão do Descarrego”, o single “Ilusão” e colocou no ar o seu próprio canal do YouTube. Em 2020, o rapper lançou “Dentro de Você” parceria com o fenômeno do funk Kevin O Chris e segue em estúdio trabalhando num novo álbum.
 Sobre a Som Livre
De 1969 para cá o mercado fonográfico mudou, assim como a forma de se consumir música. Hoje, 50 anos depois de sua criação, a Som Livre é muito mais do que uma gravadora, é o espelho musical do país. Uma empresa 100% nacional voltada para a música, seja qual for a sua plataforma e que reflete, através de seus lançamentos, o gosto e o hábito de consumo do brasileiro.
A Som Livre possui diversas frentes de negócios: venda física, digital, shows, licenciamento e editora. Em seu time são mais de 100 artistas e sua editora é uma das mais importantes do país, representando os direitos de compositores nacionais e internacionais. Na linha de shows, a empresa aposta em festivais de música, que acontecem por todo o país, com as marcas Festeja, Viva Mais Música e Arena Pop.
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Sobre a Ame
A Ame (www.amedigital.com) é uma fintech e plataforma de negócios mobile criada para simplificar a maneira como as pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro. Com pouco menos de dois anos de existência, já tem presença nas mais de 1.600 unidades da Lojas Americanas em todo o país, além dos sites Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato e em diversos outros lojistas do mundo físico.
Além de possibilitar o pagamento via celular com uso do QR Code, a Ame também apresenta o cashback, benefício no qual uma parte do dinheiro de todas as compras volta para a conta Ame do cliente.
Com o app Ame Digital também é possível fazer pagamentos de contas e boletos bancários, compra de cartão de transporte, recarga de celular e depósito de dinheiro em espécie. Na versão Ame Plus, destinada para quem quer vender com o app, os lojistas podem realizar transferência de valores da sua conta Ame para sua conta bancária. Uma das primeiras iniciativas da IF (Inovação e Futuro), Ame conta com mais de 7 milhões de downloads e oferece serviços e soluções que facilitam o dia a dia das pessoas.
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bookkf · 5 years ago
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Selecionamos bares onde a paquera rola solta
Está sozinho? Não sabe onde paquerar? Confira endereços com clima propício para terminar a noite acompanhado
Luz amena, música alta e clima de festinha são características que faciliam a azaração em bares. Nesse quesito, a cidade conta com endereços para todas as idades e estilos, a exemplo do clássico Charles Edward, ponto de encontro de quarentões para cima, e do Bar de Cima, com um pessoal mais engomadinho.
All Black: placas, mapas e outros objetos que fazem alusão à Irlanda decoram o pub, escurinho e encravado em uma esquina dos Jardins. Em clima badalado, o lugar vive bombado, com pessoas na faixa dos 30 anos. O som de pop rock ao vivo, a cargo de bandas, dura até altas horas e anima a galera.
Azucar: as casas dedicadas aos ritmos latinos já tiveram dias mais gloriosos na cidade. Herói da resistência, o Azucar ainda atrai uma clientela fel com suas noites dedicadas à salsa, ao merengue e a seus congêneres. No salão de decoração um tanto kitsch, o clima começa a esquentar a partir das 10 da noite. É nesse horário que o público, em sua maioria gente que já passou dos 40, deixa as mesas para deslizar os pés na pequena pista.
Banana Café: o espaço de decoração ‘tropicalhente’ vive bombado de um público animado na faixa dos 30 anos, o que não exclui da festa um ou outro cinquentão. Talvez sejam velhos frequentadores do antigo Banana Café, que funcionou até o fim dos anos 90 a poucos metros dali. Na nova encarnação, o clima de baladinha do passado deu vez a uma botecagem repleta de troca de olhares.
bar.: se você está a fim de badalação, corra direto ao andar superior, onde uma pistinha entra em ebulição ao som de pop e rock, quase sempre ao vivo, de quinta a sábado. Enquanto a pegação costuma ser intensa naquele ambiente, o clima se mostra um pouco mais tranquilo no piso inferior. Ali, o pessoal meio playboy, meio descolado comemora aniversários graças à adoção de comanda individual e faz a pausa para bebericar no espaço escurinho.
Bar de Cima: o agito é garantido no último andar do restaurante Chez Oscar. A maioria das mesas foi aposentada, o que deixou mais espaço para o pessoal circular e dançar. Com a intenção de ver gente bonita e produzida, um público na faixa dos 30 anos aparece em peso, o que inclui descolados, playboys e, mais recentemente, gays engomadinhos. Enquanto sons eletrônicos bombam nas caixas, a galera conversa em grupinhos, troca olhares e beberica drinques como o cosmpolitan.
Boteco São Bento: endereços com vocação para a paquera costumam sair logo de moda. As duas unidades do Boteco São Bento, nascidas há quase dez anos, fogem à regra. Os grandes salões, escuros e embalados por batidas eletrônicas, continuam a lotar de um pessoal bem produzido e esperançoso de encontrar alguém.
Brexó Bar e Cozinha: se a intenção é bater um papo tranquilo, dê meia-volta, sobretudo se for sexta ou sábado. Por outro lado, caso a vontade seja de paquera e badalação, você encontrou o local certo. Em grandes grupos, rapazes e moças de 20 e poucos anos fazem uma escala no endereço antes da balada. A muvuca fca maior na calçada, de onde se avista o movimento da esquina das ruas Tabapuã e Mário Ferraz.. Intensificam essa atmosfera os coquetéis preparados com o objetivo de “esquentar” a galera.
Charles Edward: o público maduro não abandona a casa. Ao som ao vivo de pop rock e flashbacks, o pessoal de 40 anos para cima vai ao lugar com a intenção de dar uma nova chance ao amor — ou à paquera, ao menos. É comum circular pelo espaço com cara de pub segurando uma long neck de cerveja enquanto se exerce a troca de olhares. Tem uma parruda seleção de destilados.
Copas Terraço Bar: abre só nas noites de quinta e sexta e em um sábado por mês no piso superior do Studio Dama. Depois de subir um lance de escadas, atravessa-se a pistinha — onde rolam rock, blues e jazz ao vivo às quintas e discotecagem às sextas —, que dá em uma ampla área de teto transparente. A galera de 30 e alguns anos costuma reservar parte dos pufes, sofás e mesas baixas, mas muitos ficam de pé.
Dezoito Bar: a localização, os carrões na porta, o segurança de terno e a hostess com cara de poucos amigos são um prenúncio de que este é um lugar para quem tem uma conta polpuda no banco. Moças perfumadas e rapazes recém-saídos dos escritórios da região compõem a maioria do público, que se encontra ali para curtir a música alta executada por bandas de pop rock e DJs de house music.
Eu Tu Eles: a casa evoca a simplicidade. Tem parede de taipa, milhares de fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas no teto e mesas de madeira desgastada. Mas não se engane. Trata-se de um ponto de encontro de animadas turmas de estilo playboy que pagam caro em uma garrafa de cerveja Original para ser esvaziada em copo americano. As bebidas chegam na 
Gràcia: um charmoso bairro de Barcelona batiza este endereço onde impera a badalação. Tal qual sala de estar em dia de festa, o salão escurinho e com decoração inspirada na cultura catalã tem os móveis propositadamente arrastados para os cantos. Moços e moças arrumadinhos, acima dos 25 anos, “desfilam” prontos para paquerar ao som de batidas eletrônicas. Eles também fervem nos bancos de madeira que formam pequenos camarotes na calçada, adorados pelos adeptos de uma folia mais privê.
Igrejinha: o pequenino endereço, quase na esquina com a Rua da Consolação, foi adotado pelo público gay e moderno para fazer o esquenta e comemorar aniversários. Como o espaço é exíguo e há pouquíssimas mesas, o pessoal não para de transitar pelos dois ambientes: o bar na entrada e a “sala de estar” dos fundos, que não raro se transforma em pista com clima de festinha caseira.
Jet Lag Pub: rapazes vestidos de comissário de bordo circulam pelos ambientes servindo coquetéis criativos e chopes. Uma vez que o clima é bem agitado, sobretudo em frente ao palquinho onde rolam apresentações de pop e rock, muita gente prefere ir logo ao balcão fazer o pedido.
Kia Ora: o galpão vermelho de esquina, a poucos passos da Avenida Juscelino Kubitscheck, se mantém firme e forte como destino de mulheres produzidas e meninões sarados. Tem na ambientação um palco, onde shows de pop rock servem de pretexto para a paquera.
Tatu Bola: o público de linhagem corporativo-arrumadinha e sedento por paquera aparece em peso na matriz do Itaim Bibi e na filial da Vila Olímpia. Cheio de ânimo para conhecer um par, o pessoal na altura dos 30 anos beberica (e como!) cervejas em garrafa e boas caipirinhas. A casa acaba de abrir uma unidade nos Jardins.
The Sailor: a temática náutica predomina nos três pisos do imóvel da Avenida Faria Lima. O primeiro deles, dotado de palco onde bandas de rock e de pop rock tocam de terça a sábado, é o mais muvucado. Sobe-se um lance de escada para alcançar o segundo, que tem ares de mezanino vip, e mais alguns degraus levam ao último, onde fcam algumas mesas e um simpático terraço com vista para os prediões do entorno. Seja qual for o ambiente, um pessoal na casa dos 30 anos deixa tudo mais animado e barulhento, embalado por canecas de chope.
Vaca Veia: tradicional ponto de azaração de trintões, o lugar completa uma década de vida sem perder força no movimento. Para começar os trabalhos, peça logo de cara uma cerveja em garrafa de 600 mililitros ou de quase 1 litro, servidas em copinho americano.
Mandíbula: escondido no 2º andar da Galeria Metrópole, o barzinho virou um fenômeno hipster. Conformada com o espaço exíguo (vide a fla do único banheiro, sempre grande), a galera hipster se espalha pelos corredores em grupinhos, conversando e fertando. A festa chega até a sacada, com vista para os belos edifícios antigos da Avenida São Luís.
Z-Bra: quem passa pelo misto de loja e galeria Cartel 011 nota um pequeno furdunço na frente. Não com muito mais de 30 anos, os moços e as moças que conversam e bebericam cervejas long neck na calçada deixam claro que o agito voltou ao lugar. A cena vista do lado de fora é replicada no salão de poucas mesas, onde a noite começa regada a jarras de clericot e suas interpretações.
Z-Carniceria: na faixa dos 30 anos, o pessoal de visual moderno já ferve no endereço que abrigou a extinta casa de shows Aeroanta nos anos 80 e 90. No maior estilo saloon estilizado, o espaço decorado por cabeças de gado e neons conta com um palco. Nele sobem atrações independentes que passeiam por jazz, blues, folk e rock. Chegue antes da bagunça para apreciar com calma os bons petiscos e drinques.
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inovaniteroi · 5 years ago
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Niterói Blues & Jazz Festival no Teatro Municipal
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O Teatro Municipal de Niterói recebe nos dias 14, 15 e 16 de novembro, o Niterói Blues & Jazz Festival.  O melhor do jazz instrumental do Brasil será apresentado no palco do teatro, com Yamandu Costa, Leo Gandelman e Hamilton de Holanda.
Yamandu Costa
Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Um dos maiores fenômenos da música brasileira de todos os tempos, o jovem Yamandu confirma e merece todos os elogios que recebe quando toca seu violão. Sozinho no palco, é capaz de levantar em êxtase platéias das mais especializadas e de emocionar o grande publico aos mais apurados ouvidos. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Todo reconhecimento que recebe é apenas um reflexo do que ele leva ao seu público, recriando a magia da música em seu toque, passando pelo seu corpo e transformando-se quase milagrosamente. Yamandu toca de choro a música clássica brasileira, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Um violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical ele é uma mistura de todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de 7 cordas. Yamandu faz jus ao significado de seu belo nome “o precursor das águas”.
Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições. Quem o vê no palco percebe seu incrível envolvimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criatividade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica absolutamente aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias de intenso brilho, numa performance sempre apaixonada e contagiante.
Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.
Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida.
 Em 2018, foi vencedor do Prêmio da Música Brasileira nas categorias Melhor Álbum Instrumental e Melhor Solista, com o álbum Quebranto, com o violonista Alessandro Penezzi e gravou com o mesmo violonista o programa especial Sounds of Brazil para a TV NHK, do Japão. Recebeu duas indicações ao Grammy Latino, de Melhor Álbum Instrumental, com o disco Recanto (Bagual), e, ao lado de Renato Borghetti, e Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, com Borghetti/Yamandu (Estação Filmes).
Leo Gandelman
Um artista múltiplo, compositor, arranjador. Instrumentista versátil que vai do pop à música clássica com a mesma desenvoltura. Leo escreveu uma bela página na história da MPB, participando de gravações antológicas de praticamente todos os grandes nomes da música brasileira. Foram participações em mais de 1000 discos.
Seu álbum “Solar” foi um marco na história da música brasileira, indicado para cinco categorias do Prêmio Sharp (atual “Prêmio da Música”): disco, música, arranjo, instrumentista e produtor. Com Solar, chegou a vender mais de 100 mil cópias, volume extraordinário para uma obra instrumental no Brasil, o que tornou Leo um artista pop. Com mais de 500 mil discos vendidos até hoje e 30 anos de carreira solo, Leo Gandelman é hoje um dos mais influentes músicos brasileiros, um ícone da nossa boa música.
Hamilton de Holanda Trio
O Hamilton de Holanda Trio é o resultado da mistura de três memórias musicais. Hamilton de Holanda (bandolim 10 cordas), Guto Wirtti (contrabaixo) e Thiago da Serrinha (percussão) consolidaram uma peculiar mescla de raízes, frutos e vivências em uma identidade marcante. Eles trazem diferentes referências, mas apresentam uma forte intimidade no linguajar musical, seguindo a ideia presente em diversos discos de Hamilton: moderno é tradição. Mostrando seu entrosamento na ponta dos dedos, lançaram três álbuns que abarcam o mundo em seu abraço musical. 
A busca por uma sonoridade intimista e densa, levou o grupo a gravar o disco “Trio” (Brasilianos), lançado em 2013. O repertório e os arranjos assimilam peculiaridades das diferentes regiões do país e do mundo, fazendo uma mistura essencialmente brasileira. De norte à Sul, o álbum dialoga com todos. Com interpretações emblemáticas, ele apresenta um fox-fado, afro-sambas, caprichos e muito mais, o que evidencia a força e versatilidade do grupo. “Trio” ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria “melhor instrumental: solista” e foi indicado ao Grammy Latino na categoria “melhor álbum instrumental”.
Três anos depois, esse encontro rendeu “Samba de Chico” (Brasilianos / Biscoito Fino), segundo disco do trio, que levou o Grammy Latino na categoria de melhor álbum instrumental e uma indicação na categoria de melhor engenharia de gravação. Ele é uma celebração aos 100 anos do samba e uma homenagem à obra de Chico Buarque, na qual o trio passeia por canções célebres como “Morena de Angola”, “A Banda”, “Samba do Grande Amor” e Roda Viva” e traz interpretações ímpares. Além disso, o disco contou com as participações do pianista italiano Stefano Bollani nas faixas “Vai trabalhar vagabundo” e “Piano na Mangueira”, da cantora catalã Silvia Perez Cruz que canta “O meu amor” e “Atrás da porta” e do homenageado, que canta “A volta do malandro” e “Vai trabalhar vagabundo”.
Hamilton de Holanda faz ressoar pelos seus dedos as influências de vários mestres. Talvez um dos artistas mais especiais, significativos e marcantes na sua musicalidade seja Jacob do Bandolim, que conquistou como poucos a excelência na performance de um instrumento. Se estivesse vivo, teria completado 100 anos de idade em 2018. A celebração de seu centenário, assim como a de sua obra, foi a inspiração para o terceiro disco do Trio: “Jacob 10ZZ” (Brasilianos / DECK). O nome do álbum faz referência ao bandolim de 10 cordas do Hamilton, e ao parentesco entre o Choro e o Jazz.
A formação instrumental que reúne bandolim de 10 cordas, contrabaixo acústico (Guto Wirtti) e percussão (Thiago da Serrinha) tem sido uma escolha constante nos últimos trabalhos de Hamilton.  Nessa formação, o bandolim tem todo o espaço para criar, não só em termos melódicos, mas na rítmica dos acompanhamentos e em intrincadas “rearmonizações”, deixando ainda o contrabaixo e a percussão com muito terreno para evoluir.
 As releituras produzidas pelo trio são resultado de uma incessante busca pela beleza sentimental e pela espontaneidade. Guto Wirtti, de família musical, é referência no contrabaixo brasileiro. Acompanha Hamilton desde longa data, com quem construiu uma simbiose. Já Thiago da Serrinha, criado nos morros cariocas, carrega no nome e no sangue a tradição do jongo da serrinha, manifestação cultural associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do samba carioca.
SERVIÇO
Datas: 14/11 – qui – Yamandu Costa 15/11 – sex – Leo Gandelman 16/11 – sáb – Hamilton de Holanda Horário: 20h Duração: 90 min Classificação etária: Livre Ingresso: R$ 60,00 Local: Teatro Municipal de Niterói Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói
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blogalexalmeida · 5 years ago
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Como influenciadores estão se adaptando aos novos interesses da audiência
Muito se fala sobre a receita de sucesso que leva algumas pessoas a se tornarem vozes influentes no ambiente online. Mas será que seguir esse passo a passo, por si só, constrói um perfil de sucesso?
Nos últimos meses, foi possível observar uma tendência crescente de personalidades no Instagram que destoam dos “tradicionais” produtores de conteúdo, trazendo mais originalidade e menos plasticidade para as postagens. 
Neste conteúdo, vamos analisar os fatores que influenciam essas mudanças que perpassam a saturação de um formato e levam ao surgimento de novas vozes dentro dessa rede social.
O Instagram e a originalidade 
Quando o Instagram surgiu, a proposta da rede era possibilitar o compartilhamento de momentos cotidianos. Além, é claro, de permitir a personalização de suas fotos utilizando um dos quatro filtros disponíveis, naquele primeiro momento.
Pensando na proporção e na relevância que essa rede social alcançou atualmente, é possível apontar inúmeras mudanças, tanto na proposta do aplicativo quanto no uso que os perfis fazem dos inúmeros recursos da rede.
Mas uma coisa continua a mesma: todos os usuários desejam construir um feed esteticamente agradável, composto pelos elementos que postam nessa rede. Mas, para além da noção de compartilhamento da sua vida com os seguidores, o que implica na formação desse senso estético? 
Uma das características mais valorizadas em grandes perfis é a autenticidade. Isso quer dizer que a maioria dos influenciadores tem algum diferencial que faz com que eles se destaquem no segmento em que são referência.
A Carol Rocha, por exemplo, é criadora de conteúdo e apresentadora do podcast Imagina Juntas. No seu Instagram, ela compartilha seu cotidiano e fala sobre maternidade sem idealizações.
Essa diferença pode ser na linguagem, na mensagem, na estética ou até mesmo no formato dos conteúdos. Mas uma coisa é certa: a partir do momento em que as coisas começam a ficar muito homogêneas, quando as mensagens vão se unificando dentro da plataforma, o público vai migrando em uma busca por algo novo.
Neste conteúdo, gostaríamos de apontar algumas mudanças na forma como influenciadores comunicam suas mensagens, sendo elas patrocinadas por marcas ou não, já que parece haver um esgotamento contínuo no discurso de personalidades perfeitas com vidas impecáveis.
Será que os novos influenciadores vão representar uma postura que valoriza mais a espontaneidade e a realidade na hora de retratar o cotidiano? E o que está indicando essa virada de chave? Acompanhe o conteúdo e entenda mais sobre essas mudanças!
O amadurecimento do Instagram como empresa
Para entender mais sobre a saturação do modelo de lifestyle atual do Instagram, é necessário que a gente retorne ao ano de 2016, quando a plataforma já estava crescendo em ritmo acelerado e começou a realmente investir no seu potencial como canal comercial.
Portanto, a marca repensou seu modelo de negócios e criou a modalidade de contas comerciais, que nada mais são do que extensões dos perfis pessoais que oferecem mais opções de leitura de dados e possibilidade de fazer campanhas pagas.
Nessa etapa, chegamos a um ponto importante. Até o momento em que o Instagram criou as contas comerciais, não era possível pagar para alcançar um número maior de perfis. Isso significa que um usuário não poderia se deparar com publicações de perfis que ele não seguia em sua timeline.
Hoje, esse acontecimento é tão comum que quase não reparamos conscientemente na proporção intensa de publicidade que se consome nessas redes. Para se ter uma ideia, a cada 3 ou 4 stories, por exemplo, é exibido algum tipo de anúncio.
Isso resulta em uma exposição grande do usuário à publicidade, muitas vezes, indesejada. O que por si só já inicia um processo de desgaste e saturação.
Se de um lado existem as empresas interessadas em crescer sua influência online, de outro estão as personalidades do Instagram, que se tornaram um veículo para que as marcas conseguissem se aproximar, ainda mais, do público.
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Influenciadores como porta-vozes das marcas
Essas pessoas possuem milhares de seguidores e, em um momento em que o consumo é associado a uma forma de diferenciação (por exemplo: comprar um aparelho da Apple não é apenas a aquisição de um equipamento, mas uma afirmação social que vai além disso), nada melhor do que associar um produto a uma pessoa que transmite a mensagem que sua empresa quer passar.
Afinal, como já comentamos aqui, um dos grandes atrativos na hora de acompanhar alguma personalidade no Instagram é o elemento que torna esse influenciador diferente, que o destaca dos demais.
A partir do momento em que os influenciadores começam a se aliar a empresas, o feed fica ainda mais recheado com posts que pretendem vender algum produto ou serviço. Isso, quando feito de maneira ineficaz ou pouco estratégica, pode afastar o público que uma empresa deseja alcançar.
Agora você já deve ter entendido como as marcas precisam hoje, mais do que nunca, se esforçar para serem inventivas, uma vez que elas estão em um ambiente que é competitivo ao quadrado. 
De um lado dessa moeda existe a massiva presença de empresas nessas plataformas, e do outro lado, está o público, que não quer ter a atenção atraída para os mesmos conteúdos repetidamente.
O outro lado da repetição
Já apontamos como as empresas têm se esforçado para inovar neste momento de grande presença de Ads nas redes. Porém, um outro fator que também pesa nessa relação é a batalha entre personalidades dessa rede social para manter sua relevância. Mas de que forma isso ocorre?
Bem, primeiro é importante pontuar que, assim como o Instagram se transformou completamente, desde quando foi criado até a época atual, a internet muda com muita rapidez. Isso significa que um tópico considerado como grande hit hoje pode ser um fracasso em algumas semanas.
É importante pensar nisso quando falamos de influenciadores no Instagram. A maioria dos perfis que se encaixa nessa classificação faz parte de um momento em que esse tipo de carreira dá seus primeiros passos, ou seja, trabalhar com produção de conteúdo para essa rede é algo muito recente, e as regras estão mudando rápido!
Se antes tirar uma foto em uma parede estilizada, ou postar uma refeição bem-apresentada, como os populares brunchs, era o suficiente para fazer sucesso na rede, hoje já não funciona bem assim.
Dividir um feed por cores, construir filtros personalizados, criar padrões em suas fotos, tudo isso já foi fator de destaque na rede, mas, hoje, isso se tornou tão comum que as pessoas não se interessam por engajar com esse tipo de postagem se elas não oferecem algo mais.
Lugares com propostas de serem “paraísos instagramáveis” estão se tornando obsoletos e, cada vez mais, fica perceptível como o segredo do Instagram está na novidade: a partir do momento em que todo mundo está fazendo, não é mais interessante.
Sendo assim, gravar vídeos dos recebidos, registrar momentos perfeitos de viagens e tirar fotos de eventos luxuosos são exemplos do que está se tornando repetitivo e que, em vez de aproximar o público na rede, pode acabar os afastando. 
Afinal, o compartilhamento de uma vida que parece ser sempre perfeita, além de irreal, pode quebrar a identificação do público com o influenciador. Ainda mais nesse momento em que a questão de saúde mental está tão presente nas discussões.
O comportamento padrão de influenciadores já constitui quase um manual, o que acabou resultando em fenômenos como a febre das postagens que são falsas publicidades, em que adolescentes compram produtos e fingem que foram recebidos como presente, para transparecer credibilidade e espelhar o comportamento de influenciadores.
Além disso, fraudes relacionadas à compra de seguidores já custaram bilhões para empresas, que acreditaram investir em algo com retorno certo. 
O tipo de comportamento padrão chegou a um nível de esforço e artificialidade que uma influencer conseguiu levar seus seguidores a acreditar que ela fez uma viagem para o festival Coachella, criando postagens que são muito semelhantes a um padrão observado nos perfis de quem frequentou o evento.
Todos esses fatores citados dizem muito sobre a criação de uma cultura que se espalhou muito rápido e, consequentemente, ficou cada vez mais banalizada. Os usuários buscam, cada dia mais, enxergar verdade nas pessoas que elas escolhem acompanhar.
Alguns famosos no Instagram já refletem essa mudança de posicionamento e a quebra dessa noção de perfeição ao falar sobre problemas relacionados à saúde mental, depressão e ansiedade, numa forma de demonstrar fragilidade e mostrar possibilidades estéticas que desviam do padrão do que é considerado belo na rede.
Amina Mucciolo é uma mulher considerada fora dos padrões estáticos que produz diversos conteúdos relacionados a moda, comportamento e lifestyle.
Jen Gotch é fundadora e CCO da marca ban.do. Em seu perfil, ela compartilha diversos momentos, bons e ruins, de sua vida.
Billie Eilish é um dos novos fenômenos da música pop. A jovem mantém uma estética diferenciada no Instagram.
Onde estamos chegando com essas mudanças
Como já comentamos, essas mudanças estão ocorrendo de forma gradual, e é um grande desafio para produtores de conteúdo já estabelecidos se transformarem para atender às novas necessidades do público.
Conforme a profissão de influenciador está sendo estabelecida, tanto os usuários quando os profissionais percebem que as redes sociais exigem um nível de verdade para que sua mensagem seja entregue com sucesso.
Isso pode ser bastante positivo, pensando no atual “fim dos likes” e em como o Instagram é considerado um local nocivo a saúde mental dos usuários. Afinal, acompanhar referências de pessoas mais próximas da realidade, com problemas e estéticas que não se encaixam sempre dentro do que é considerado perfeito, pode ser um alívio.
Principalmente para o grande número de jovens que utiliza a plataforma e ainda está em processo de formação. 
E você, acha que o tipo de produção de conteúdo que era feito no Instagram está ultrapassado? O que te atrai em um perfil de influenciador? Divida sua opinião com a gente, ela é muito importante para iniciarmos esse diálogo sobre o cotidiano dentro dessas redes.
Powered by Rock Convert
Como influenciadores estão se adaptando aos novos interesses da audiênciapublicado primeiro em https://rockcontent.com/blog/
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marketingcomcaio · 5 years ago
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Como influenciadores estão se adaptando aos novos interesses da audiência
Muito se fala sobre a receita de sucesso que leva algumas pessoas a se tornarem vozes influentes no ambiente online. Mas será que seguir esse passo a passo, por si só, constrói um perfil de sucesso?
Nos últimos meses, foi possível observar uma tendência crescente de personalidades no Instagram que destoam dos “tradicionais” produtores de conteúdo, trazendo mais originalidade e menos plasticidade para as postagens. 
Neste conteúdo, vamos analisar os fatores que influenciam essas mudanças que perpassam a saturação de um formato e levam ao surgimento de novas vozes dentro dessa rede social.
O Instagram e a originalidade 
Quando o Instagram surgiu, a proposta da rede era possibilitar o compartilhamento de momentos cotidianos. Além, é claro, de permitir a personalização de suas fotos utilizando um dos quatro filtros disponíveis, naquele primeiro momento.
Pensando na proporção e na relevância que essa rede social alcançou atualmente, é possível apontar inúmeras mudanças, tanto na proposta do aplicativo quanto no uso que os perfis fazem dos inúmeros recursos da rede.
Mas uma coisa continua a mesma: todos os usuários desejam construir um feed esteticamente agradável, composto pelos elementos que postam nessa rede. Mas, para além da noção de compartilhamento da sua vida com os seguidores, o que implica na formação desse senso estético? 
Uma das características mais valorizadas em grandes perfis é a autenticidade. Isso quer dizer que a maioria dos influenciadores tem algum diferencial que faz com que eles se destaquem no segmento em que são referência.
A Carol Rocha, por exemplo, é criadora de conteúdo e apresentadora do podcast Imagina Juntas. No seu Instagram, ela compartilha seu cotidiano e fala sobre maternidade sem idealizações.
Essa diferença pode ser na linguagem, na mensagem, na estética ou até mesmo no formato dos conteúdos. Mas uma coisa é certa: a partir do momento em que as coisas começam a ficar muito homogêneas, quando as mensagens vão se unificando dentro da plataforma, o público vai migrando em uma busca por algo novo.
Neste conteúdo, gostaríamos de apontar algumas mudanças na forma como influenciadores comunicam suas mensagens, sendo elas patrocinadas por marcas ou não, já que parece haver um esgotamento contínuo no discurso de personalidades perfeitas com vidas impecáveis.
Será que os novos influenciadores vão representar uma postura que valoriza mais a espontaneidade e a realidade na hora de retratar o cotidiano? E o que está indicando essa virada de chave? Acompanhe o conteúdo e entenda mais sobre essas mudanças!
O amadurecimento do Instagram como empresa
Para entender mais sobre a saturação do modelo de lifestyle atual do Instagram, é necessário que a gente retorne ao ano de 2016, quando a plataforma já estava crescendo em ritmo acelerado e começou a realmente investir no seu potencial como canal comercial.
Portanto, a marca repensou seu modelo de negócios e criou a modalidade de contas comerciais, que nada mais são do que extensões dos perfis pessoais que oferecem mais opções de leitura de dados e possibilidade de fazer campanhas pagas.
Nessa etapa, chegamos a um ponto importante. Até o momento em que o Instagram criou as contas comerciais, não era possível pagar para alcançar um número maior de perfis. Isso significa que um usuário não poderia se deparar com publicações de perfis que ele não seguia em sua timeline.
Hoje, esse acontecimento é tão comum que quase não reparamos conscientemente na proporção intensa de publicidade que se consome nessas redes. Para se ter uma ideia, a cada 3 ou 4 stories, por exemplo, é exibido algum tipo de anúncio.
Isso resulta em uma exposição grande do usuário à publicidade, muitas vezes, indesejada. O que por si só já inicia um processo de desgaste e saturação.
Se de um lado existem as empresas interessadas em crescer sua influência online, de outro estão as personalidades do Instagram, que se tornaram um veículo para que as marcas conseguissem se aproximar, ainda mais, do público.
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Influenciadores como porta-vozes das marcas
Essas pessoas possuem milhares de seguidores e, em um momento em que o consumo é associado a uma forma de diferenciação (por exemplo: comprar um aparelho da Apple não é apenas a aquisição de um equipamento, mas uma afirmação social que vai além disso), nada melhor do que associar um produto a uma pessoa que transmite a mensagem que sua empresa quer passar.
Afinal, como já comentamos aqui, um dos grandes atrativos na hora de acompanhar alguma personalidade no Instagram é o elemento que torna esse influenciador diferente, que o destaca dos demais.
A partir do momento em que os influenciadores começam a se aliar a empresas, o feed fica ainda mais recheado com posts que pretendem vender algum produto ou serviço. Isso, quando feito de maneira ineficaz ou pouco estratégica, pode afastar o público que uma empresa deseja alcançar.
Agora você já deve ter entendido como as marcas precisam hoje, mais do que nunca, se esforçar para serem inventivas, uma vez que elas estão em um ambiente que é competitivo ao quadrado. 
De um lado dessa moeda existe a massiva presença de empresas nessas plataformas, e do outro lado, está o público, que não quer ter a atenção atraída para os mesmos conteúdos repetidamente.
O outro lado da repetição
Já apontamos como as empresas têm se esforçado para inovar neste momento de grande presença de Ads nas redes. Porém, um outro fator que também pesa nessa relação é a batalha entre personalidades dessa rede social para manter sua relevância. Mas de que forma isso ocorre?
Bem, primeiro é importante pontuar que, assim como o Instagram se transformou completamente, desde quando foi criado até a época atual, a internet muda com muita rapidez. Isso significa que um tópico considerado como grande hit hoje pode ser um fracasso em algumas semanas.
É importante pensar nisso quando falamos de influenciadores no Instagram. A maioria dos perfis que se encaixa nessa classificação faz parte de um momento em que esse tipo de carreira dá seus primeiros passos, ou seja, trabalhar com produção de conteúdo para essa rede é algo muito recente, e as regras estão mudando rápido!
Se antes tirar uma foto em uma parede estilizada, ou postar uma refeição bem-apresentada, como os populares brunchs, era o suficiente para fazer sucesso na rede, hoje já não funciona bem assim.
Dividir um feed por cores, construir filtros personalizados, criar padrões em suas fotos, tudo isso já foi fator de destaque na rede, mas, hoje, isso se tornou tão comum que as pessoas não se interessam por engajar com esse tipo de postagem se elas não oferecem algo mais.
Lugares com propostas de serem “paraísos instagramáveis” estão se tornando obsoletos e, cada vez mais, fica perceptível como o segredo do Instagram está na novidade: a partir do momento em que todo mundo está fazendo, não é mais interessante.
Sendo assim, gravar vídeos dos recebidos, registrar momentos perfeitos de viagens e tirar fotos de eventos luxuosos são exemplos do que está se tornando repetitivo e que, em vez de aproximar o público na rede, pode acabar os afastando. 
Afinal, o compartilhamento de uma vida que parece ser sempre perfeita, além de irreal, pode quebrar a identificação do público com o influenciador. Ainda mais nesse momento em que a questão de saúde mental está tão presente nas discussões.
O comportamento padrão de influenciadores já constitui quase um manual, o que acabou resultando em fenômenos como a febre das postagens que são falsas publicidades, em que adolescentes compram produtos e fingem que foram recebidos como presente, para transparecer credibilidade e espelhar o comportamento de influenciadores.
Além disso, fraudes relacionadas à compra de seguidores já custaram bilhões para empresas, que acreditaram investir em algo com retorno certo. 
O tipo de comportamento padrão chegou a um nível de esforço e artificialidade que uma influencer conseguiu levar seus seguidores a acreditar que ela fez uma viagem para o festival Coachella, criando postagens que são muito semelhantes a um padrão observado nos perfis de quem frequentou o evento.
Todos esses fatores citados dizem muito sobre a criação de uma cultura que se espalhou muito rápido e, consequentemente, ficou cada vez mais banalizada. Os usuários buscam, cada dia mais, enxergar verdade nas pessoas que elas escolhem acompanhar.
Alguns famosos no Instagram já refletem essa mudança de posicionamento e a quebra dessa noção de perfeição ao falar sobre problemas relacionados à saúde mental, depressão e ansiedade, numa forma de demonstrar fragilidade e mostrar possibilidades estéticas que desviam do padrão do que é considerado belo na rede.
Amina Mucciolo é uma mulher considerada fora dos padrões estáticos que produz diversos conteúdos relacionados a moda, comportamento e lifestyle.
Jen Gotch é fundadora e CCO da marca ban.do. Em seu perfil, ela compartilha diversos momentos, bons e ruins, de sua vida.
Billie Eilish é um dos novos fenômenos da música pop. A jovem mantém uma estética diferenciada no Instagram.
Onde estamos chegando com essas mudanças
Como já comentamos, essas mudanças estão ocorrendo de forma gradual, e é um grande desafio para produtores de conteúdo já estabelecidos se transformarem para atender às novas necessidades do público.
Conforme a profissão de influenciador está sendo estabelecida, tanto os usuários quando os profissionais percebem que as redes sociais exigem um nível de verdade para que sua mensagem seja entregue com sucesso.
Isso pode ser bastante positivo, pensando no atual “fim dos likes” e em como o Instagram é considerado um local nocivo a saúde mental dos usuários. Afinal, acompanhar referências de pessoas mais próximas da realidade, com problemas e estéticas que não se encaixam sempre dentro do que é considerado perfeito, pode ser um alívio.
Principalmente para o grande número de jovens que utiliza a plataforma e ainda está em processo de formação. 
E você, acha que o tipo de produção de conteúdo que era feito no Instagram está ultrapassado? O que te atrai em um perfil de influenciador? Divida sua opinião com a gente, ela é muito importante para iniciarmos esse diálogo sobre o cotidiano dentro dessas redes.
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Como influenciadores estão se adaptando aos novos interesses da audiência Publicado primeiro em https://marketingdeconteudo.com
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mulherama · 7 years ago
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As dez melhores cantoras europeias contemporâneas para colocar na playlist
Listamos dez artistas do Velho Continente que botam pra quebrar!
De norte a sul, a América tem muitas artistas que trazem o melhor do continente através dos seus trabalhos no mundo da música. Seja no Brasil, Estados Unidos ou México, é inegável que sabemos muito bem colocar o público para dançar. Entretanto, não é apenas deste lado do Atlântico que o mundo vibra. Diversas cantoras europeias já mostraram que a Europa ainda tem muito para doar.
Cantoras europeias, como Ibeyi, chamam atenção no mundo da música
Foto: Reprodução
Do fado ao rock, do hip hop ao jazz, confira dez cantoras europeias contemporâneas que a gente adora colocar na playlist!
Adele
Adele já conquistou diversos prêmios no mundo da música
Foto: Divulgação
Com mais de 100 prêmios ganhos e 176 indicações, Adele definitivamente é uma das maiores cantoras inglesas contemporâneas atualmente. A cantora ganhou notoriedade em 2010, após lançar Rolling In The Deep e de lá pra cá cada música virou um hit internacional.
Apesar de ter uma carreira que consiste em apenas três álbuns de estúdio, a cantora caiu no gosto do público e da crítica especializada tornando-se um verdadeiro fenômeno.
Zaz
Zaz mistura música francesa com gypsy jazz
Foto: Reprodução
A cantora francesa Zaz ganhou notoriedade após o lançamento da sua canção Je veux em 2010. Trazendo à tona uma mescla de música francesa e gypsy jazz. Seu primeiro disco alcançou o primeiro lugar nos charts da frança e também o disco de diamante duas vezes. Em 2013, ela lançou “Recto Verso” e em 2014 foi a vez de “Paris”
M.I.A.
M.I.A. ganhou notoriedade com Paper Planes mas já conquistou o mundo
Foto: Divulgação
Mathangi Maya Arulpragasam, mais conhecida como M.I.A., é uma cantora e compositora nascida em Londres, mas de origem do Sri Lanka. Ela combina música eletrônica com hip hop e está em atividade desde os anos 2000.
Com diversos hits que já foram incorporados na cultura pop, como Paper Planes, a artista tem uma carreira composta por cinco discos: Arular (2005), Kala (2007), Maya (2010), Matangi (2013) e A.I.M (2016). M.I.A foi a única artista na história a ser noemada para um Grammy e Oscar – com a sua canção “O…Saya”, do filme “Quem Quer Ser Um Milionário”.
Soha
Soha fez sucesso com a canção Mil Passos
Foto: Reprodução
A cantora Soha ganhou notoriedade na internet depois de lançar a música Mil Passos. Apesar da música ser em espanhol, Soha é na verdade francesa. Com ascendência algeriana, a cantora veio de Marselha e canta canções com influências do jazz, blues, soul e reggae jamaicano.
Seu álbum de estreia foi “D’lci et d’Ailleurs” (2007). O álbum foi reeditado em 2008 com material bônus e chegou ao número 42 na parada de álbuns franceses daquele ano.
Joss Stone
Joss Stone viajou o mundo para conhecer novas sonoridades
Foto: Reprodução
Outra britânica também integra a lista de melhores cantoras europeias contemporâneas. Joss Stone começou sua carreira em 2003 trazendo a soul music no álbum “The Soul Sessions” com covers de diversos artistas como Wright, Franklin, Laura Lee e Bettye Swann.
O single Super Duper Love foi o que acabou fazendo com que a artista ganhasse reconhecimento internacional, realizando mais quatro álbuns de estúdio desde então. “Mind, Body & Soul” (2004), “Introducing Joss Stone” (2007), “Colour Me Free!” (2009), “LP1” (2011).
Já em 2012 foi a vez de trazer “The Soul Sessions Volume 2” que trouxe o cover de The High Road da banda Broken Bells. Em 2015 Stone lançou o disco “Water For Your Soul” e logo em seguida emplacou o projeto Total World Tour, com a ambição de tornar-se a primeira pessoa a tocar em todos os países do mundo.
Da empreitada, nasceu uma série de vídeos em que a cantora mistura o seu som com a de músicos de todos os cantos do planeta – incluindo o Brasil!
Bebe
Bebe nasceu de uma família de artistas
Foto: Wikipedia
Diretamente da Espanha, Bebe cresceu em um ambiente totalmente musical, já que seus pais faziam parte de um grupo de folk. Com as músicas na veia, a artista chegou a estudar teatro e atuar em locais da capital, mas foi em 2003 que conquistou a possibilidade para publicar um disco.
“Pafuera Telarañas” chegou com produção de Carlos Jean em 2004 trazendo à tona toda a sua potencialidade. Mas a cantora acabou se afastando em 2006, ainda que tenha ganhado reconhecimento no Grammy Latino na categoria de Artista Revelação, para atuar em filmes.
Entretanto, Bebe retornou em 2009 com o disco “Y”. Em 2012 foi a vez de “Um pokito de rocanrol” e em 2015 “Cambio de piel”. No ano seguinte, foi indicada aos Grammy Latinos de Melhor Álbum de Música Alternativa e Melhor Vídeo Musical Versão Longa pelo seu álbum e vídeo “10 años com Bebe”, respectivamente.
Ana Moura
Ana Moura é uma fadista reconhecida internacionalmente
Foto: Reprodução
Ana Moura é uma fadista portuguesa que foi considerada a mais bem sucedida e premiada do século XXI. Apesar de seu interesse pelo fado, a artista começou a carreira com um olhar para o pop e o pop-rock.
Entretanto, seu primeiro álbum de estúdio veio em 2003, conquistando o disco de ouro em Portugal. Em 2007 a musicista chegou a se apresentar no concerto do Rolling Stones em Lisboa, em dueto com Mick Jagger, fazendo uma noite memorável na capital.
Seu nome chegou até os Estados Unidos e o cantor Prince revelou que era um fã declarado da fadista. Seu último disco foi em 2015, intitulado “Moura” e em 2016 chegou a conquistar um Globo de Ouro na categoria de Melhor Música com Dia de Folga, canção com letra de Jorge Cruz.
Ibeyi
O duo Ibeyi canta em inglês e iorubá
Foto: Reprodução
Apesar de terem nascido em Paris, as duas irmãs Lisa-Kaindé Diaz e Naomi Diaz viveram durante os seus primeiros anos em Havana, Cuba, país de origem do seu pai, Anga Díaz, que era um dos percursionistas do renomado grupo Bueno Vista Social Club.
Já sua mãe era Maya Dagnino, uma franco-venezuela que encorajou Lisa-Kaindé a escrever suas próprias canções. Com a música no sangue e o apoio em casa, o talento das irmãs logo começou a emanar pelas suas vozes e em 2013 elas assinaram contrato com a XL Recordings.
Misturando inglês e iroubá, em 2015 veio o primeiro álbum, homônimo. Já em 2017 foi a vez do duo lançar “Ash”, que contou com a participação especial de diversos artistas como Mala Rodriguez.
Björk
Bjork é arte pura e já trabalhou muito além da música
Foto: Divulgação Instagram
Björk é um dos nomes mais conhecidos da música alternativa e, apesar de ter começado suas atividades na década de 1970, a islandesa ainda é uma artista muito contemporânea. A cantora tem 11 discos lançados, sendo o último “Utopia”, do ano passado.
A artista ainda coleciona uma longa lista de indicações no Grammy Awards, BRIT Awards e até mesmo no Globo de Ouro e Oscar, já que também se aventurou na arte da encenação, tendo faturado o prêmio de Cannes por Melhor Atriz em 2000 no seu trabalho em “Dançando no Escuro”.
Carla Bruni
Carla Bruni ganhou notoriedade em seu primeiro disco
Foto: Reprodução
Nascida em Turim, Itália, Carla Bruni deixou a carreira de modelo para se aventurar no mundo da música a partir dos anos 2000, lançado o seu disco “Quelqu’un m’a dit”. Elogiado pela crítica, o trabalho vendeu mais e 200 mil cópias na França e foi número 1 em vendas na Amazon.
A carreira no mundo da música continuou por mais três discos, tendo sido o último lançado em 2013 e intitulado “Little French Songs”.
E aí, qual das suas cantoras europeias é a sua favorita?
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mark-e-tec-blog · 7 years ago
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Audaciosamente Indo onde nenhum homem jamais chegou
Heitor Oliveira 
(postado em 24/12/2017 às 21h30)
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Um cientista hipotético qualquer acorda em sua casa com despertador de seu iPhone X sensível ao toque e que se recarrega sem tomada, protegido por impressão digital, liga a TV de tela plana de leds para assistir noticias sobre o mundo todo e tempo real, vai de avião até França para visitar o Grande Colisor de Hádrons e observa experiências sobre matéria escura, colisão de buracos negros e outras pesquisas sobre a origem e futuro do universo.
Depois, o mesmo cientista hipotético retorna para sua cidade onde trabalha num laboratório da NASA que tenta construir um motor capaz de viajar acima da velocidade da luz. Isso porque provavelmente, décadas atrás ele foi um jovem que assistiu a clássica série de ficção científica, Star Trek, a primeira a introduzir esse conceito hoje tão comum a ficção científica.
Criada em 1966, a série original foi cancelada em sua terceira temporada por baixa audiência mas por se tornar um fenômeno cult, sendo provavelmente a primeira obra a gerar uma comunidade de fãs ativos, essa comunidade ativa foi responsável não apenas por circular a obra, permitindo que retornasse sempre, na forma de filmes ou séries derivadas, como garantir aos produtores a lucratividade cativa que os motivava a continuar produzindo-a.
Por um lado, essa relação entre espectador e produto gerou uma das mais longevas franquias da história do entretenimento, com um montante de sete séries de TV e mais de dez filmes, além de uma infinidade de games, livros e brinquedos, ao longo de 50 anos. Por outro, criou um imaginário de utopia tão icônico que motivou gerações de novos cientistas ao longo desse período.
Durante suas viagens, a Enterprise mostrava o um grupo de pessoas multi-étnico, multi-racial (e aqui no sentido de extraterrestres) que tinham superado suas diferenças em prol da mais nobre faculdade humana: o avanço científico, a exploração do desconhecido. Essa poderosa mensagem sempre é retomada por cientistas quando explicam suas motivações, a exemplo da ex-astronauta e médica Dr. Mae Jemison, que se tornou a primeira mulher de origem africana a viajar para o espaço em 1992.
Ela afirmou ter se sentido representada na série por sua diversidade de personagens, completamente diferente da realidade dos astronautas nos anos 60. “Acredito que a outra coisa que Star Trek fez foi basicamente dizer que a humanidade irá passar por todos os conflitos e catástrofes que estamos enfrentando, afirmou.
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Na imagem: Mae Jemison (à direita) conhece Nichelle Nichols, interprete da Tenete Uhura em StarTrek: The Original Series
O engenheiro da NASA, Harold White, talvez um dos melhores exemplos do poder inspirador da série, vem trabalhando numa nave espacial capaz de atingir velocidades mais rápidas que a luz, e afirmou em entrevista ser parte do fandom de Star Trek. Para ele, a ideia de “ir audaciosamente além” é algo que ressoa em muitas pessoas e você pode ver esse sentimento de busca em muita gente, não apenas no programa espacial.
Ao saber do trabalho do engenheiro, o designer Mark Rademark criou um protótipo de como seria a espaçonave, e nomeou-a, é claro, de Enterprise IXS. Não por acaso, esse design também serviria de inspiração para o filme Interestelar (2014), de Christopher Nolan, cujo argumento do roteiro foi escrito em parceria com o físico Kip Thorne. O estudioso de buracos de minhoca (whomhole) tem um papel importante na divulgação da ciência ao dar consultoria em filmes de Sci-fi que busquem maior objetividade.
Esses casos ilustram também uma relação complexa entre inovação ,técnica, ciência e cultura foi explicada por Bruno Latour, um dos pesquisadores que estudam a Teoria Ator-Rede. Em linhas gerais, a teoria explica que não é possível dissociar claramente, dentro de uma ação ou acontecimento, onde termina a influência do objeto e onde começa a do ser humano. Isso porque os objetos agem sobre os acontecimentos assim como os seres e em articulação com eles, e vice-versa.
Assim, não cabe dizer que as mídias sociais, smartphones, entre outros, são meras ferramentas incapazes de produzir algo, mas agem como actantes tanto quanto pessoas. Ao mesmo tempo, enquanto os objetos modificam o modo de atuar dos seres ao se relacionar, os seres também modificam os objetos.
Isso significa que, dentro daquilo que é técnico, há uma dimensão social que o concebe, ao mesmo tempo que aquilo que alguns afirmam como puramente social, também é técnico uma vez que não há relação de sociabilidade que não seja mediada, ou esteja em articulação com objetos, técnicos ou tecnológicos, seja a pedra lascada que permitiu o cortex humano a se desenvolver ou o smartphone que permite ao jornalista registrar, alterar e circular o conteúdo apurado em forma de notícia, notícia essa que foi escrita conforme regras assimiladas de um conjunto de ensinamentos anteriores a ele, transmitidos, também, por objetos, fazendo desses objetos, portanto, actantes no exercício da profissão.
Explicado isso, podemos observar essa mesma relação em vários níveis corroborando a afirmação de que a ciência como conhecemos hoje, em certa medida, é fruto da existência de Star Trek. A série foi responsável por inspirar gerações de cientistas ao apresentar, ao mesmo tempo, conceitos pouco conhecidos da ciência da época de maneira palatável e também imaginar diversos outros inexistentes, vários deles levados a realidade como o tablet, a videoconferência, as portas com sensor de presença, as câmaras de diagnóstico e os assistentes pessoas. Como também ideias avançadas demais como o motor de dobra, que é pesquisado não apenas pela NASA com outras empresas de viagem espacial, o teletransporte, entre outros.
Ao mesmo tempo, essa mensagem não teria chegado muito longe se o grupo organizado de fandons não tivesse mantido viva a ideia de que Star Trek era um seriado lucrativo, gerando as várias reexibições que a série teve nas televisões, bem como motivando novas adaptações, criando aqui mais um círculo de retroalimentação, que se firmou verdadeiramente com a vinda de Star Wars aos cinemas que, através da competição entre fandons, gerou ainda maior visibilidade, tornando tanto ambas elementos constantes da cultura pop.
Dentro dessa briga, até cientistas de nome como Neil DeGrasse Tyson se meteram. Ele, inclusive, afirmando que prefere Star Trek pois a série se preocupa genuinamente com a ciência e em trazer explicações de bases científicas para suas premissas, sendo ele próprio um fã.
Parece claro que o último elo da cadeia é o fato de que são os jovens que assistiram Star Trek que fazem a ciência do que antes era ficção científica e pesquisam aquilo inspira a ficção científica atual, que, por fim alimenta ainda mais o ciclo de redes e conexões entre actantes, sejam eles seres humanos ou objetos, técnicos ou tecnológicos que une, curiosamente jovens espectadores, empresas de entretenimento e comunicação multimilionárias, expoentes da arte e cientistas do mais alto patamar. 
No fim, é tudo uma rede.
Talvez por isso, em Star Trek, a humanidade viva em rede com outros seres e em harmonia, talvez por isso a jornada nas estrelas sempre volte as telas. Há quem diga que toda geração merece seu próprio olhar trekkie.
Talvez, ainda, exista mais em suas várias temporadas que entretenimento passageiro. Talvez, por fim, alguém realmente tenha desejado inspirar gerações. Porquê, afinal, ir “audaciosamente onde nenhum homem jamais chegou” é um slogam bom demais para ser limitado a essa dimensão.
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P.S.: Esse não é um publipost, mas ainda sim gostaria afirmar que este que vos escreve é fã de Star Trek e foi capturado pela sua mensagem utópica da ciência a serviço da união entre os povos.
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Vídeo Ilustrativo da postagem 
REFERENCIAS:
Is The Warp Drive Possible ?
How Star Trek Inspired NASA astronauts and more
Cientistas fazem teletransporte de dados como em Star Trek pela Primeira Vez
Motores movidos a fusão de Star Trek são estudados por cientístas
Físico confirma que Motor de Dobra é Possível e viável]
Star Trek Technology and how 21th Century Scientists are making it so many have been inspired by star trek to become scientists, and some are starting to make its gadgetry a reality
Cientistas da NASA tentam determinar se viagem mais rápida que a luz é possível
EMDrive, o motor da NASA que possivelmente pode criar dobra espacial
EMDrive does work, NASA says
50 anos da série que influenciou o mundo
The Science of Star Trek
Sete Previsões Tecnológicas de Star Trek
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seguindoabussola-blog · 7 years ago
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Análise de Mídia: Portais de Notícias
Desde 2016 a mídia brasileira tem se aprofundado na divulgação de informações sobre a cultura pop coreana tanto no Brasil quanto no mundo. Jornais digitais e portais de comunicação aparecem em grande número em comparados com a cobertura feita por outros veículos jornalísticos.   
K-POP
O gênero musical, assim como a Onda Hallyu, ainda é tratado como novidade em 65% das matérias postadas, variando apenas o tipo de abordagem utilizado. Como por exemplo o jornal digital Nexo, em que Matheus Moreira contextualiza o fenômeno e ainda cria uma espécie de guia de como é o processo de um artista coreano, relatando desde sua estréia e até mesmo indicando alguns artistas no final da matéria. 
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https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/03/23/O-que-é-K-pop-e-como-se-formam-seus-í­dolos
Para o portal UOL, a vinda do grupo masculino sul-coreano BLANC7 serviu como encaminhamento de pauta para explicar o K-Pop. Os integrantes do grupo foram entrevistados sobre suas impressões do Brasil e o acolhimento do público brasileiro em seus shows pelo país. Ao final da matéria, um sobre cultura pop coreana realizado pela UOL foi anexado, contendo a participação de fãs e pessoas influentes no tema. 
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https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/14/com-k-pop-em-alta-no-brasil-grupo-coreano-faz-apresentacoes-ate-no-acre.htm
Outros portais que trataram do assunto com similaridade diferindo apenas do formato e fontes foram a ISTO É, Omelete e o Correio Braziliense. 
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https://istoe.com.br/invasao-coreana/
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https://m.omelete.uol.com.br/musica/artigo/k-pop-o-que-e-o-fenomeno-e-porque-ele-nao-para-de-crescer/
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http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2016/01/18/interna_diversao_arte,514229/sucesso-da-banda-bangtan-boys-reacende-interesse-ocidental-no-k-pop.shtml
Já a abordagem utilizada pela Folha Ilustrada na matéria de Amanda Nogueira em outubro deste ano, tratou do assunto de uma maneira mais jornalística, apurando fatos e fontes, além da construção do cenário em que este fenômeno se instalou pelo país nos últimos anos. Construindo também eu sua narrativa, tópicos como a exposição do histórico da Onda Hallyu, trechos de músicas, vocabulário com termos mais utilizados, um mini documentário sobre os fãs e influenciadores no Brasil e a cobertura da turnê “The Wings Tour” do grupo BTS no Brasil.
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http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1930028-ignorado-por-radios-pop-coreano-bate-recorde-nos-eua-e-vira-febre-no-brasil.shtml
Com uma visão mais apurada para a área econômica, o Terra e o G1,  apontaram os principais fatores comercias atribuídos com estes segmentos culturais. Baseando-se em dados divulgados por empresas e associações culturais e entrevistas com pessoas especialistas com o mercado internacional, as matérias portam uma visão mais séria sobre o tema. 
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https://www.terra.com.br/noticias/mundo/asia/k-pop-e-novelas-se-tornam-novos-motores-da-economia-sul-coreana,b3fb415e03919c9187a1e5a036894275ta2jpl0z.html
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http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/09/coreia-do-sul-quer-exportar-k-pop-filmes-e-novelas-para-fora-da-asia.html
O artigo de Thiago Mattos para o Huff Post Brasil carrega uma análise totalmente profissional sobre o assunto, desde sua contextualização junto da história da Coreia do Sul e seu desenvolvimento político e nacional. O aumento da indústria cultural  em que os grupos se situam e a globalização como principal vertente para sua expansão no mercado asiático e mundial. A visão em cima dos fã-clubes, o quão longe pessoas conseguem chegar pela dedicação a um grupo.  Thiago constrói ainda a parte de produção das empresas coreanas na hora da formação de seus grupos, atribuindo conceitos que mais estão em altas e integrantes que se adequem com o cenário internacional. 
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http://www.huffpostbrasil.com/thiago-mattos/o-que-o-k-pop-pode-nos-ensinar-sobre-diplomacia-cultural-e-politica-publica_a_23230390/
O jornal O GLOBO relatou a vitória do grupo masculino sul-coreano na Billboard Music Awards neste ano, e em meio a matéria, expôs um pouco da formação do grupo e seus destaques internacionais como os 3 anos em que realizaram shows no Brasil. 
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https://oglobo.globo.com/cultura/musica/bts-o-primeiro-grupo-de-pop-premiado-no-billboard-music-awards-21373805
K-DRAMA E FILMES 
Ainda é escasso o número de reportagens e matérias acerca dos filmes e novelas coreanas nos veículos jornalísticos brasileiros. Também tratados como novidade, algumas características das produções destes tipos de segmentos culturais são apontados, como os roteiros, cenários e alcance através de plataformas de streaming, assim como a divulgação de festivais pelo país. 
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https://www.gazetaonline.com.br/entretenimento/cultura/2017/11/doramas-mostram-o-poder-da-cultura-pop-da-coreia-do-sul-alem-do-k-pop-1014108217.html
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http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/filme-sul-coreano-%C3%A9-um-dos-destaques-da-programa%C3%A7%C3%A3o-1.1518949
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http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2017/08/1908943-conheca-filmes-da-nova-e-energica-leva-de-cineastas-sul-coreanos.shtml
Natália Guaratto em matéria para o portal UOL faz uma relação do sucesso das novelas coreanas com as mexicanas, tomando como trajetória os enredos acerca de dramas românticos. Natália ainda traça uma pequena linha do tempo com os k-dramas mais populares com a passagem dos anos. 
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https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2017/06/09/a-febre-do-drama-novelas-coreanas-invadem-streamings-e-sao-vicio-no-brasil.htm
SHOWS
A cobertura dos shows dos grupos K.A.R.D e BTS tiveram mais relevância nas mídias brasileiras.  O G1 da Bahia deu destaque ao grupo sul-coreano K.A.R.D por serem os primeiros artistas coreanos a realizarem shows no nordeste do país. Em meio a matéria fãs foram entrevistados e tiveram suas experiências com o K-pop relatadas. 
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https://g1.globo.com/bahia/musica/noticia/fenomeno-da-k-pop-grupo-kard-faz-sessao-de-autografos-em-salvador-ingressos-estao-esgotados.ghtml
O portal R7 realizou um pequeno bate-papo com o grupo, que apesar ter estar em turnê internacional, ainda não tinha feito sua estréia oficial no cenário musical sul-coreano. 
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https://diversao.r7.com/pop/grupo-de-kpop-kard-fala-sobre-fas-brasileiros-e-expectativas-para-debut-14072017
Sendo um dos grupos de maior influência no Brasil, a cobertura dos shows do grupo BTS com a turnê “The Wings Tour” foi feita por diversos veículos de notícias brasileiros. Dentre os portais, o UOL fez uma cobertura do período pré e pós show, mencionando a expectativa dos fãs nas filas e as performances e bate-papos dos integrantes com o público na hora das apresentações. 
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https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/03/20/grupo-coreano-investe-no-portugues-e-leva-fas-brasileiros-as-lagrimas-em-sp.htm
O GLOBO relatou em poucas palavras a chegada do grupo ao aeroporto de Guarulhos, além de um pouco da  trajetória do grupo, apontando também o número de vendas de ingressos para o show que foi realizado em março deste ano.  
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https://oglobo.globo.com/cultura/musica/fenomeno-do-pop-grupo-bts-reune-multidao-de-fas-em-aeroporto-de-sao-paulo-21081934
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tesaonews · 6 years ago
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9 tesouros da Netflix para ver no Natal (e nas férias)
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Nada como aproveitar a folga de Natal (seja ela grande ou pequena) para relaxar em frente à televisão. Por isso, a SUPER vasculhou o catálogo da Netlfix em busca de boas opções para essa época do ano.
Há todo o tipo de opções: especiais natalinos, filmes, animações, séries para maratonar etc.. Confira a seguir as sugestões.
A Very Murray Christmas
Fã de Bill Murray? Então esse especial de Natal foi feito para você. Lançado em 2015, o filme é uma parceria do ator com a diretora Sofia Coppola e lembra, em certos momentos, o primeiro trabalho conjunto dos dois, o longa Encontros e Desencontros, de 2003 (o Lost in Translation, que se passa no Japão e tem a Scarlett Johansson, lembra? Um clássico natalino dos desajustados).
Em uma hora de duração, o especial que Murray iria fazer em Nova York dá errado por conta de uma nevasca. Para salvar o espetáculo, ele começa a recrutar quem está disponível no hotel em que está. De George Clooney a Miley Cyrus, é um festival de participações especiais.
A Origem dos Guardiões
Quando se fala das melhores animações dos últimos anos, este longa da Dreamworks, lançado em 2012, merecia mais destaque.
O filme conta a história de Jack Frost, uma figura folclórica dos países do norte e que personifica a geada e o frio. Ele é convidado para se juntar aos Guardiões, um grupo formado pelo Papai Noel, o coelho da Páscoa, Sandman e a Fada do Dente.
Em versões nada fofas e muito badass, eles precisam enfrentar a ameaça do Bicho-Papão e proteger as crianças do mundo, fazendo-as continuar acreditando na magia do Natal e das outras comemorações. Ideal para essa época do ano, ele é tão tecnicamente bem feito a ponto de deixar as crianças felizes e os adultos, curiosos.
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Mandou Bem – Natal e Ano Novo
Quem disse que Natal não é época para competições culinárias? O especial natalino da Netflix é ideal para quem não abre mão de um bom reality show culinário.
No programa, confeiteiros amadores são desafiados a reproduzir receitas famosas – e complicadas. Os resultados podem ser surpreendentes, para o bem ou para o mal (geralmente, a última opção). Leve e bem-humorada, essa temporada de Nailed It traz pratos natalinos.
Agrretsuko – Feliz Natal Metaleiro
A Netflix também preparou um especial de Natal para seu recente anime Aggretsuko. Espere tudo aquilo que você conhece desse tipo de animação – personagens bonitinhos, vozes agudas – só que viradas ao contrário. A fofa panda vermelha Retsuko bebe cerveja, é frustrada com o seu trabalho em um escritório, acumula todos os seus problemas sem demonstrar agressividade – e desconta tudo ao fim do dia  cantando heavy metal no karaokê.
Além da primeira temporada, que estreou esse ano – e é facilmente maratonável, com episódios curtos e pouco numerosos – a Netflix lançou ainda um episódio temático, disponível desde o dia 20 de dezembro.
Seguindo os Fatos
Se você prefere algo mais pé no chão, a Netflix, em parceria com o site BuzzFeed, lançou uma série de mini-documentários sobre os mais variados temas: vício em tecnologia, intersexualidade, sobrevivencialistas, vídeos ASMR etc..
A ideia é apresentar tendências e fenômenos da atualidade. Em cada episódio, um jornalista mostra o processo de apuração de uma reportagem, com entrevistas, depoimentos e visitas em lugares inusitados, como uma cidade utópica na Índia e centros em que o consumo de drogas é permitido.
Master of None
O comediante Aziz Ansari é um dos criadores e estrela essa comédia dramática, vencedora de prêmios como o Globo de Ouro e o Emmy. A série gira em torno de Dev, um ator aspirante que mora em Nova York e busca um papel de sucesso (entre os muitos comerciais que aceita para pagar as contas).
A produção é uma divertida crônica sobre a sociedade atual. De relacionamentos virtuais a referências da cultura pop, a série possui personagens carismáticos e boas piadas tiradas de situações cotidianas. Uma boa pedida para uma maratona.
O Próximo Convidado Dispensa Apresentações com David Letterman
O apresentador David Letterman, que comandou um talk show de sucesso na TV americana, saiu da aposentadoria para apresentar um programa de entrevistas diferente do convencional.
Nos seis episódios que compõem a primeira temporada, Letterman entrevista personalidades como o ex-presidente dos EUA Barack Obama, o ator George Clooney, a ativista Malala Yousafzai e a comediante Tina Fey.
Além do bate-papo, há também uma parte em que Letterman visita lugares que possuam alguma relação com o entrevistado. O tom descontraído e o carisma do apresentador garantem um bom entretenimento.
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Roma
Depois de ganhar o Oscar de Melhor Direto por Gravidade, em 2013, o diretor Alfonso Cuarón voltou a chamar as atenções da críticas com este filme, lançado pela Netflix.
Em preto e branco, Roma é inspirado na infância de Cuarón e retrata a vida no México nos anos 1970. Repleto de metáforas, o longa mostra diversos aspectos das desigualdades sociais da América Latina.
Além de cimentar de vez Cuarón como um dos maiores diretores mexicanos de filmes “artísticos” (ele, afinal, ganhou sucesso com A Princesinha e o terceiro Harry Potter), Roma traz outra mudança marcante na indústria. Foi indicado ao Globo de Ouro do ano que vem, e pode ser a primeira obra original de um serviço de streaming a aparecer nas categorias principais do Oscar, em 2019.
Chef
Lançado em 2014 sem muito alarde, a comédia dramática é dirigida e estrelada por Jon Favreau. Não conhece? Ele é o responsável pelos dois primeiros Homem de Ferro e pelas novas versões de Mogli e O Rei Leão.
Na trama, um premiado chef de cozinha é demitido do restaurante que trabalhava e, para dar a volta por cima, decide viajar o país em um food truck na companhia do filho. Com um roteiro afiado e bons atores, o filme conquista o espectador não só pela parte gastronômica, mas pela história simples e cativante.
Leia aqui a matéria original
O post 9 tesouros da Netflix para ver no Natal (e nas férias) apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/9-tesouros-da-netflix-para-ver-no-natal-e-nas-ferias/
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West Shopping celebra 20 anos com roteiro inédito na Zona Oeste
http://www.piscitellientretenimentos.com/west-shopping-celebra-20-anos-com-roteiro-inedito-na-zona-oeste/
West Shopping celebra 20 anos com roteiro inédito na Zona Oeste
Para festejar duas décadas de existência, o West Shopping, sinônimo de pioneirismo e desenvolvimento para Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, realizará uma série de atrações gratuitas para comemorar o aniversário junto a todos os clientes, lojistas, parceiros e as famílias da região.
Desde sua inauguração, em setembro de 1997, o Shopping foi completamente ‘abraçado’ pelos moradores e passou a fazer parte da vida das pessoas. Para retribuir a longa relação com seu público, o West Shopping preparou um roteiro inédito e especial.
Para comemorar a data em grande estilo, um cenário foi cuidadosamente planejado com o objetivo de homenageá-los. Uma supercaixa de presentes, de 3,5m (largura) x 2,5m (altura), no formato do colorido brinquedo cubo mágico, nos tons das cores primárias, será a origem das surpresas que serão oferecidas ao público e o epicentro de toda a programação. Localizada na Praça de Eventos do Shopping, a megaestrutura terá um tom futurista e, para torná-la ainda mais impactante, diversos pontos de LED e estrobos iluminarão o espaço. A cenografia é de responsabilidade do cenotécnico Russo, que tem em seu currículo uma obra exposta na mostra de artes visuais ‘Los Carpinteros – Objeto Vital’, que estava em cartaz no CCBB RJ (Centro Cultural Banco do Brasil), dentre outros trabalhos.
O diferenciado cubo foi criado para levar ao cliente a ideia de ‘pensar fora da caixa’, de se abrir para o novo, enfim, de buscar uma transformação constante, já que o ‘cubo mágico’ é um brinquedo que nos permite fazer diversas combinações. E será de dentro dessa caixa mágica que sairão os presentes, em forma de atrações. Sempre que tiver uma atração, a música ‘Time’, de uma famosa banda inglesa, tomará o ambiente convidando o público a contemplar um show diferente, visando promover uma grande experiência.
O ‘cubo mágico’ já fará parte do cenário do mall do West Shopping a partir de 23/09 (sábado). Até o dia 25 (segunda-feira), o objeto permanecerá fechado e sua parte externa anunciará algumas frases de impacto que indicarão que algo está para ser revelado. Tudo para instigar ainda mais a curiosidade e a expectativa dos clientes e lojistas.
Para levar animação à grande festa, o Shopping procurou selecionar artistas vindos da região e do eixo carioca e que, de alguma forma, representassem superação e o que há de novo no mercado. Esse repertório reflete um dos principais objetivos do projeto: a valorização de cada indivíduo, futuro e experiência, fazendo com que ele se sinta parte do espetáculo.
“O projeto ’20 anos West Shopping’ foi desenhado para fortalecer ainda mais a nossa marca como um espaço destinado a toda a família. Como pioneiro no bairro de Campo Grande, o West Shopping tem a missão de preservar esses valores tão intrínsecos a essa região que nos acolheu tão bem, desde o início. Não poderíamos festejar essa data sem contar com as nossas principais estrelas e que nos ajudaram a chegar onde estamos. Esperamos que nosso público, tanto interno quanto externo, aproveite ao máximo, com suas famílias, essa programação que foi pensada e realizada de forma muito especial”, ressalta Jacqueline Lopes, Gerente Geral do West Shopping.
Na data da celebração do aniversário, dia 25 (segunda-feira), finalmente, a caixa será aberta oficialmente ao público. De seu interior sairá um dos fenômenos da internet do momento – a eletrizante dançarina e blogueira Elis, que, com seu carisma e muita dança, iniciará os festejos pelos 20 anos com uma atração especial.
Neste dia, lojistas e funcionários serão os principais homenageados. Nas laterais do cubo, uma exposição fotográfica, captada pelas lentes de Davi Fernandes, revelará momentos da rotina dessas pessoas que contribuem diariamente para o sucesso da história do Shopping. E, como em dia de aniversário não pode faltar doce, serão distribuídos aos convidados e clientes deliciosos bem-vividos.
Dando prosseguimento às comemorações, no dia 28 (quinta-feira), a partir das 19h30, o público será contemplado com apresentações da Cia de Ballet do Rio de Janeiro e do CAD – Centro de Arte e Dança de Campo Grande, ambos com diretoria artística de Alice Arja. A experiente professora é uma das principais incentivadoras da arte da dança na região da Zona Oeste e representante oficial do Miami City Ballet School na América Latina. Alice criou uma obra especialmente para celebrar os 20 anos do West Shopping chamada ‘Mentes Brilhantes’, uma homenagem a todas as pessoas que criaram e construíram o Empreendimento. No palco, bailarinos das duas instituições, em uma performance de cerca de 30 minutos, vão evoluir de forma visionária em uma obra de três movimentos que indicarão a construção do universo, a formação das células e, por fim, como surgem as mentes brilhantes e criativas do ser humano.
No dia 29 (sexta-feira), a partir das 19h30, a pequena e talentosa Elis retorna ao palco da caixa de presentes, desta vez, junto dos bailarinos e coreógrafos do projeto ‘Crespinhos’, Jeff e Luis do Charme, para um show de música e danças urbanas. A ideia é levar a arte deste estilo para dentro do Shopping e transformar o mall em uma grande festa, com muita alegria e animação. Jeff já passou por companhias renomadas, como a Cia de Dança Deborah Colker, integrou comissões de frente de escolas de samba do carnaval carioca e do Festival de Parintins (AM), além de participações em diversos videoclipes, TV e cinema. Já Luis do Charme integrou os grupos Biro Jack e Dançarte, com os quais ganhou diversos concursos de dança, e participou de eventos e programas de TV, e do grupo Originais do Charme.
E, para fechar o roteiro de atrações de aniversário, no dia 30 (sábado), às 19h30, o West Shopping presenteará clientes e lojistas com um supershow do fenômeno do pop funk Dream Team do Passinho – pela primeira vez no bairro de Campo Grande. Lellêzinha e turma, após se apresentarem nos palcos Mundo e Sunset do maior festival de música do mundo, prometem levar muita energia e dança ao público da Zona Oeste e não deixar ninguém parado. No repertório do famoso quinteto, sucessos como ‘De Ladin’ e ‘Vai dar ruim’, dentre outros. O grupo musical já apresentou músicas do disco ‘Aperta o Play’ (Sony Music 2015) em grandes palcos do Brasil, EUA, França, Angola e no encerramento das Paralimpíadas Rio 2016. Depois de emplacar hits autorais em trilhas de grandes telenovelas, lançaram o projeto ‘Dream Team do Passinho canta e dança Jackson Five’, em 2017.
Quem abrirá o show do Dream Team do Passinho serão os integrantes do grupo circense Afro Circo, iniciativa social da ONG brasileira AfroReggae e da companhia canadense Cirque du Soleil, que apresentará um espetáculo com muitas acrobacias, malabarismos e interação com o público. O Afro Circo, que ministra oficinas na Zona Sul carioca, tem passagens por diversas cidades brasileiras e, também, no exterior. No último ano, o grupo esteve em cartaz com as peças teatrais como ‘Beatles na Favela’.
“A linha de espetáculos foi pensada para trazer à Zona Oeste carioca o que há de novo, valorizar as suas histórias e tantas outras de sucesso, como no caso do Dream Team do Passinho, que ganhou o mundo. Nos inspiramos na origem de tudo e pensamos ‘fora da caixa’, visando promover experiências e celebrar este momento tão importante, através de um projeto diferenciado e, sobretudo, voltado para a cultura – arte, dança e música. Comemorar os 20 anos do West Shopping, desta forma, será memorável. Nosso público é vibrante, como o projeto, e esse acontecimento será inesquecível”, diz a gerente de Marketing do West Shopping, Cristiane Guimarães.
E as homenagens não param por aí. Ainda no dia 30 de outubro, a caixa trará mais novidades. O cenário voltará a receber em suas portas laterais uma exposição fotográfica de Davi Fernandes. Só que, desta vez, as estrelas serão os clientes. Os cliques foram captados pelo fotógrafo durante os eventos realizados pelo Shopping, além de outros registros importantes que fazem parte da história do Empreendimento. Esse espetáculo à parte se transformará em um álbum virtual que será postado nas redes sociais do West Shopping.
O evento ‘20 anos West Shopping’ conta com a produção geral da experiente empresa Conexão Rio, responsável por grandiosas ações de relacionamento e comunicação para empresas brasileiras e internacionais.
  SERVIÇO:
West Shopping celebra 20 anos com roteiro inédito na Zona Oeste
Datas: Dias 25, 28, 29 e 30 de setembro e 01 de outubro de 2017
Local: Praça de Eventos
Eventos gratuitos
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pontodechecagem · 7 years ago
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// Press | Game XP //
Angry Birds aterrissam na Game XP, que acontece no Rock in Rio 2017
Os pássaros mais amados do mundo estarão presentes no que promete ser o maior evento de jogos do Brasil
Pela segunda vez consecutiva, a Rovio Entertainment estará presente no Rock in Rio com Angry Birds. Os pássaros mais amados do mundo serão uma das atrações da Game XP, evento exclusivamente dedicado ao conteúdo de games, idealizado pela Comic Com  Experience,  que  terá  sua  primeira  edição  no  maior  festival  de  música  do  planeta,  realizado  neste  ano   de  15  a  24  de  setembro  na  capital  carioca.
Na  ocasião, a  marca  contará  com  uma  ativação  superdivertida  no  espaço   reservado  para  a  Game  XP,  logo  na  entrada  do  Rock  in  Rio,   que  neste  ano  migrou  da  Cidade  do  Rock  para  a  Vila  Olímpica  e  deve  receber  mais  de  700  mil  pessoas.  Na  ativação  de  Angry   Birds,  um  espaço  com  cerca  de  75  m2,   em  parceria  com  o   Omelete  Group,  a  Rovio  desenvolveu  uma  série  de  atividades  para  que  os  presentes  tenham  a  experiência  com  os  personagens  e   os  apps,  especialmente  Angry  Birds  Evolution,  recentemente   lançamento  pela  desenvolvedora  finlandesa.
Outro destaque é que, pela primeira vez, o vice-presidente de marca e licenciamento da Rovio, Simo  Hämäläinen, vem ao Brasil para prestigiar a participação da principal marca da desenvolvedora na Game XP.
"Estamos muito animados em fazer parte do Rock in Rio por meio da Game XP, onde poderemos mostrar ao público presente nossos últimos dois lançamentos – Angry Birds Match e Angry Birds Evolution. A Rovio é a pioneira no desenvolvimento de jogos móveis,  com  mais  de  3,7  bilhões  de   downloads  em todo o mundo, desde o lançamento de Angry Birds em 2009. Angry Birds é uma das marcas de entretenimento mais conhecidas do mundo, e no Brasil não é diferente – o país é um mercado extremamente importante para nós", destaca Hämäläinen.
SOBRE A ROVIO - A Rovio, empresa finlandesa criadora do fenômeno Angry Birds, tem uma ampla e diversificada carteira de apps de alta qualidade, com títulos que ficaram extremamente  populares  ao  redor  do  mundo.  Ao  todo, a empresa atinge cerca de 80 milhões de usuários ativos mensais e de 11 milhões de usuários ativos. Focada no uso de alta tecnologia para analisar, avaliar e prever o comportamento de seus usuários, a Rovio está em constante processo de evolução tanto para melhorar o processo de aquisição de usuários como para a de contratação e retenção de seus profissionais.
No primeiro semestre de 2017, a receita da Rovio cresceu 94% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que permitiu à empresa aumentar seu investimento em desenvolvimento de novos produtos, como o Angry Birds Evolution, comprovando seu talento no processo de desenvolvimento de games em  vários  gêneros,  tendo  como  objetivo  criar os melhores jogos do mercado.
SOBRE ANGRY BIRDS - Angry Birds, um dos apps mais baixados de todos os tempos, é uma marca global com forte conhecimento mundial e o primeiro a alcançar 1 bilhão de downloads. Conhecida por ter nasciodo de um app, Angry Birds foi pioneira ao ser expandida por aparelhos móveis às telas de cinema, por meio de Angry Birds – The Movie, com enorme sucesso comercial, gerando uma receita de aproximadamente US$ 350 milhões em receita mundial de bilheteria. Rovio entrou em um acordo de licenciamento, produção e distribuição de filmes com a Columbia Pictures Industries (parte da Sony  Entertainment)  sobre  a sequência de  Angry Birds – The Movie, que está programado para estrear em setembro de 2019.
Além disso, a licença comercial de uso da marca da Rovio, no Brasil representada pela TyCoon 360, fortalece ainda mais Angry Birds por meio de narrativas de histórias e múltiplos pontos de contato do consumidor, por meio de um portfólio imenso de produtos em diversas categorias de negócio.
Sobre a Game XP - O evento tem produção do Rock in Rio, maior evento de música e entretenimento do mundo, em parceria com a CCXP – Comic Con  Experience,  maior  comic  con  do planeta, e é um realização da Tudo Certo Produções com patrocínio da Oi, do Governo do Rio de Janeiro e da Secretaria de Cultura do Estado, pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
A Game XP acontecerá nas Arenas Olímpicas do Rio de Janeiro durante o festival, das 14h às 21h (Expo Play) e das 15h30 às 20h (Oi Game Arena), de 15 a 17 e de 21 a 24 de setembro, trazendo o universo dos games ao vivo dentro do festival.
A iniciativa busca criar uma experiência inédita, com atividades e atrações deste ecossistema, como áreas para jogar os últimos lançamentos e jogos antigos, palco de eSports e grandes expositores do mercado, acontecendo anualmente no Rio de  Janeiro.
A  primeira   edição  da Game XP ocupará 15 mil metros da nova Cidade do Rock, sendo 4 mil metros em uma arena de exposição, com a presença de marcas gigantes deste universo, e uma área denominada Game Zone, que trará players diversos para criar experiências inéditas. Na segunda arena, 3 mil metros de estrutura, que ganhará uma palco com um ciclorama gigante, a fim de encantar o público com muita projeção mapeada e conteúdos exclusivos de distribuidores.
O evento conta ainda com mais de 8 mil metros de área externa. Denominada Experience Bay, a área contará com três ativações reais, onde os visitantes poderão participar e interagir em jogos montados em tamanho real.  Além  disso,  uma  praça  de  alimentação,  lounges  de  descanso  e  o  estúdio  do  The  Enemy,  a  nova  plataforma digital de games do Omelete Group, que fará a cobertura oficial dos sete dias de evento, com notícias em tempo real, entrevistas, vídeos e muito mais. Entre as atividades criadas especialmente para a GameXP, está a Art Street, área dedicada exclusivamente a ilustradores e artistas com produções voltadas ao universo de games e música. No local, os visitantes encontrarão um espaço com 48 mesas dedicadas à interação entre fãs e quadrinistas, incluídos aí roteiristas, desenhistas, arte-finalistas e coloristas, que poderão apresentar e vender pôsteres, sketchbooks, artes originais, commissions e outros itens desses planetas de cultura pop.
Sobre o Rock in Rio - O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento do mundo. Criado em 1985 e com 32 anos de vida, é parte relevante da história da música mundial. O evento já soma 17 edições, 101 dias e 1.604 atrações musicais. Ao longo destes anos, mais de 8,5 milhões de pessoas passaram pelas Cidades do Rock.
Nascido no Rio de Janeiro, o Rock in Rio conquistou não só o Brasil como, também, Portugal, Espanha e, em maio de 2015, chegou aos Estados Unidos da América, sempre com a ambição de levar todos os estilos de música aos mais variados públicos.
Muito mais que um  evento  de  música,  o  Rock  in  Rio  pauta-se  também  por   ser  um  evento  responsável  e  sustentável.  Em  2001,  através  do   projeto  social  "Por  um mundo melhor", assumiu o compromisso de consciencializar as pessoas para o fato de que pequenas atitudes no dia-a- dia são o caminho para fazer do mundo um lugar melhor para todos. Em 2013, o Rock in Rio recebeu a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis, um reconhecimento do poder realizador da marca que desenvolve diversas ações com vista à construção de um mundo melhor, como a criação de 182.500 empregos diretos e indiretos no total das 17 edições, e mais de R$ 71 milhões investidos em causas socioambientais e a construção de um legado positivo para as cidades onde o evento é realizado.
Via Game XP
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