# Obesidade e Diabetes
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edsonjnovaes · 10 months ago
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REFRIGERANTE OU CERVEJA: Qual Faz MAIS MAL? 1.2
REFRIGERANTE OU CERVEJA: Qual Faz MAIS MAL? Olá, Ciência! 24 de out. de 2023 No vídeo de hoje, vamos explorar se a cerveja é menos pior para a saúde do que o refrigerante com açúcar. Cerveja tem calorias? O açúcar do refrigerante é pior do que o álcool da cerveja? Cerveja engorda? Jesus Hemp – 30 dez 2023 00:01 Refrigerante ou cerveja: qual faz mais mal? 01:19 Os malefícios do…
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shesnotlie · 11 days ago
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𝗼𝘇𝗲𝗺𝗽𝗶𝗰 + 𝘀𝗶𝗯𝘂𝘁𝗿𝗮𝗺𝗶𝗻𝗮 ✮⋆˙
𝘾𝙊𝙈𝙊 𝙀 𝙊𝙉𝘿𝙀 𝘾𝙊𝙉𝙎𝙀𝙂𝙐𝙄𝙍
ꜱᴇ ᴠᴏᴄê ɴãᴏ ᴄᴏᴍᴘᴀᴄᴛᴜᴀ ᴄᴏᴍ ᴇꜱꜱᴇ ᴛɪᴘᴏ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴇúᴅᴏ ᴀᴘᴇɴᴀꜱ ʙʟᴏǫᴜᴇɪᴇ!
𝗻𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗽𝗼𝘀𝘁 𝘃𝗼𝘂 𝗳𝗼𝗰𝗮𝗿 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗲 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗿 esses remédios. para saber sobre os efeitos e restrições recomendo pesquisar pelo ed, google ou se pedirem eu mesma posso trazer aqui minhas experiências com o 𝗲𝗳𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗺𝗯𝗼𝘀.
𝗧𝗢𝗗𝗔𝗦 𝗔𝗦 𝗗𝗜𝗖𝗔𝗦 𝗤𝗨𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗢𝗨 𝗗𝗔𝗡𝗗𝗢 ���𝗨𝗡𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗥𝗔𝗠 𝗣𝗥𝗔 𝗠𝗜𝗠
vamos começar falando da 𝐒𝐈𝐁𝐔𝐓𝐑𝐀𝐌𝐈𝐍𝐀:
“sibutramina é um medicamento usado para tratar a obesidade em adultos, que atua inibindo a recaptação de serotonina e noradrenalina no cérebro. Isso aumenta a sensação de saciedade, reduzindo a fome e a ingestão de alimentos.” -google
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗖𝗢𝗡𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗥 𝗦𝗘𝗠 𝗥𝗘𝗖𝗘𝗜𝗧𝗔
para comprar a sibutramina, precisa de prescrição médica. no edtwt você consegue achar pessoas que vendem receitas falsas por preços acessíveis, mas eu não recomendo porque em farmácias populares essas receitas falsas não funcionam. custa em média 85$ até 120$.
𝗧𝗥𝗨𝗤𝗨𝗘 ⋆。° ✮
1. vá em farmácias de bairro, aquelas que não tem nomes populares e literalmente só tem no seu bairro, farmácias que são pouco frequentadas.
2. converse com o atendente, convença ele do porque você precisa desse remédio, invente uma história (da pra falar que algum parente doente precisa e receita venceu), enfim usem a criatividade.
agora sobre o 𝐎𝐙𝐄𝐌𝐏𝐈𝐂:
“ozempic é um medicamento aprovado para tratar diabetes tipo 2, mas não para emagrecer. No entanto, como efeito colateral, o remédio pode levar à perda de peso. Porém, é importante destacar que o uso do Ozempic para emagrecer sem recomendação médica pode ser perigoso e causar efeitos colaterais indesejáveis.” -google
bom, para ter o ozempic você precisa ter apenas uma coisa: dinheiro. porém, não quero parecer elitista, sei que no ed tem meninas de todas as classes e eu por exemplo, não sou rica e nem passo perto de ser, mas trabalho e juntando um dinheirinho consegui 300$ para comprar duas canetas de ozempic pela metade.
𝗧𝗥𝗨𝗤𝗨𝗘 ⋆。° ✮
1. converse com pessoas obesas, essas pessoas normalmente tem diabetes e precisam tomar o ozempic para regular o açúcar do sangue, passam no médico e acabam comprando ozempic para tratar a saúde.
porém, o ozempic tem efeitos colaterais e um deles é enjoo e vomito, pessoas obesas normalmente não aguentam passar por isso, então acabam parando o tratamento.
2. é nesse momento que você deve entrar em ação, pergunte para essa pessoa se ela te vende as canetas que não usa mais e assim ela te vende por um preço muito menor.
✦ usando por 1 mês você consegue perder 5kg ou mais (se vocês quiserem posso dar algumas dicas e contar minha experiência)
para finalizar gostaria de dizer que esse foi o passo a passo que fiz para conseguir esses dois remedinhos. pode ser que não funcione para todas mas se ajudar pelo menos uma edlinda já vale ᯓᡣ𐭩
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iluvheartlessgirls · 7 months ago
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como vencer a vontade de comer doce
1-não tenha doces na sua casa(barra de chocolate, biscoitos, Toddy/Nescau, iogurte etc)
2-beba bastante água, pq geralmente nosso cérebro confunde sede com fome
3-quando for comer um consumo exagerado de doce, analise que emoção está te levando a isso, geralmente o estresse e outras emoções momentâneas faz com que vc extrapole os limites
4-comece adaptar seu paladar para coisas mais amargas, ou apenas tente comer coisas mais saudáveis
5-busque outras formas para se distrair, quando comemos doces estamos alimentando o nosso prazer, mas podemos substituir isso de outras formas, como:ouvindo música, desenhando, dançando, brincando com seu pet
6-privilege mais as frutas, isso ajuda MUITO no menor consumo de doces
uma dica que eu gosto muito e que me ajuda demais, é que quando eu tenho doces na minha casa(biscoito, bombom e etc) eu dou eles para uma pessoa importante para mim. Isso faz com que eu guarde no pensamento "não posso comer aquele doce pois vou dar para o fulano" e ver a pessoa comendo o doce e ficando feliz em receber aquele doce, me faz livrar um peso enorme que seria para mim
lembrando que o consumo exagerado de doces pode levar a várias doenças, como: obesidade, diabete, cárie, hipertensão arterial e aumento dos risco de AVC
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sannsthink · 25 days ago
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Ozempic e o mundo da moda.
Ozempic é um medicamento injetável feito para tratar diabetes tipo 2, com um princípio ativo chamado semaglutida. Durante os tratamentos, foi observado um efeito colateral: perda de peso e redução de apetite. Pouco tempo depois, foi criado um derivado para tratar casos de obesidade.
Logo, esse medicamento passou a ser usado de maneira errônea com frequência, após se tornar uma “trend”, sendo fortemente recomendado entre “influenciadores” como uma boa maneira de emagrecer.
Mas o que isso tem a ver com moda? Parte do padrão que foi criado vem dela e de sua campanha de idolatria à extrema magreza, popularizada pelo Heroin Chic nos anos 90 e que continua até os dias de hoje. Tudo isso contribuiu para a romantização de procedimentos estéticos e qualquer meio de alcançar esse “corpo dos sonhos” — medicamentos, drogas, cirurgias, transtornos alimentares.
Isso sempre foi refletido nas passarelas. Nunca houve uma grande diversidade de modelos em desfiles, mas, durante essa época, o pouco que existia desapareceu. Por ser um movimento muito nocivo, logo desapareceu, mas deixou feridas que começaram a ser reabertas a partir de 2023. O nome da estética muda e vem repaginado, seja Messy Girl, Succubus Girl, Office Siren, mas o objetivo segue sendo o mesmo: extrema magreza. E as passarelas voltam a ser afetadas.
O relatório de inclusão de tamanhos da Vogue Business mostra o quanto esse retorno tem afetado a indústria de maneira preocupante. Nas passarelas SS25, de 8.763 looks apresentados em Nova York, Londres, Milão e Paris, apenas 0,8% eram plus size, 4,3% mid size, e 94,9% straight size. Algumas marcas mostram oposição a essa tendência, como Rick Owens, Bach Mai e Karoline Vitto, mas a maioria tem voltado ao ideal obsessivo e distorcido.
Um grande caminho de conquista de espaços representativos foi traçado, mas ele vem perdendo força à medida que o pêndulo da moda volta a glamourizar a magreza, o que está diretamente ligado ao uso crescente de Ozempic e à magreza voltando a ser adotada por celebridades e influenciadores. Esses acontecimentos não se limitam às passarelas. 31% da Geração Z dos Estados Unidos dizem se sentir pressionados a perder peso simplesmente por saber da existência desses medicamentos.
Com o acesso a medicamentos de perda de peso aumentando, as marcas têm o dever de se perguntar: queremos realmente abandonar a aceitação do corpo?
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planetabio · 4 months ago
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Ação do Ozempic no Organismo Humano
Não é para uso estético!
Princípios Ativos
Você conhece uma substância chamada de semaglutida?
Você disse não?
Bem, e o medicamento conhecido como "ozempic", já ouviu falar?
Muita gente conhece o "ozempic" como aquela "injeção que faz emagrecer".
Pois é, mas não foi exatamente para esse propósito que a estadunidense Food and Drug Administration (FDA) e que a brasileira Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberaram esse tipo de medicamento.
A semaglutida, vendida com o nome comercial "ozempic" ou ainda "wegovy", é um peptídeo sintético semelhante ao hormônio GLP-1 (glucagon-like peptide-1) produzido pelas "células L" (endócrinas) do intestino delgado.
O GLP-1 ajuda a regular a glicemia (concentração de glicose no sangue), pois ele estimula as células  β do pâncreas a produzir insulina, hormônio responsável pela diminuição da taxa de glicose no sangue.
O "ozempic" imita ( é agonista) o GLP-1 e é por essa razão que esse medicamento foi liberado pelas agências controladoras (FDA e ANVISA) no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2.
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Mecanismos Fisiológicos
No organismo humano, o "ozempic" (assim como o GLP-1) promove diversos efeitos:
1- Aumento da Produção de Insulina: como já mencionamos, a semaglutida age nas células  β do pâncreas estimulando-as a produzir insulina, com consequente diminuição da glicemia.
2-Inibição da Produção de Glucagon: a semaglutida inibe as células α do pâncreas, responsáveis pela produção de glucagon, hormônio que promove o aumento da glicemia por meio da glicogenólise (quebra do glicogênio no fígado).
3-Retardamento do Esvaziamento Gástrico: a semaglutida diminui o processo de esvaziamento do estômago. Esse efeito faz diminuir a fome, pois quando o estômago está "cheio", o hipotálamo (área cerebral) fica mais "saciado". Além disso, estudos sugerem que níveis altos de semaglutida inibem a produção de grelina, hormônio produzido pelo estômago que age no hipotálamo promovendo a sensação de fome.
4-Inibição do Hipotálamo: a semaglutida age também diretamente no sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, diminuindo a sensação de fome.
5-Proteção das Células  β: estudos científicos sugerem que a semaglutida retardam a apoptose (morte celular programada) das células  β, um outro ponto a favor da utilização do "ozempic" no controle da Diabetes Mellitus tipo 2.
6- Aumento da Sensibilidade à Insulina: estudos científicos sugerem que a presença de semaglutida na corrente sanguínea aumenta a sensibilidade das células corporais à ação da insulina, o que promove diminuição da glicemia.
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Uso Terapêutico da Semaglutida
Embora o "ozempic" e o "wegovy" tenham a semaglutida como princípio ativo, eles não são exatamente os mesmos medicamentos, pois apresentam dosagens diferentes.
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O "ozempic" pode ser utilizado no tratamento de Diabetes Mellitus tipo 2; sua dose inicial geralmente começa com 0,25 mg por semana, aumentando gradualmente até atingir a dose de manutenção de 2,4 mg por semana.
O "wegovy" pode ser utilizado no tratamento de adultos com obesidade (IMC ≥ 30) ou com sobrepeso (IMC ≥ 27), portadores de doenças associadas como como hipertensão, Diabetes Mellitus tipo 2, ou dislipidemia.
Administração da Semaglutida no Organismo
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Bem, primeiramente é sempre bom lembrar que a aplicação desses medicamentos deve ser prescrita por um médico e nesse caso, geralmente tanto o "wegovy" quanto o "ozempic" são administrados por meio de injeções subcutâneas.
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Ambos os medicamentos são projetados para administração em casa, pelo próprio paciente. Para isso, é importante seguir as instruções fornecidas pelo médico e pelo fabricante para garantir a eficácia e segurança do tratamento. Se houver dúvidas sobre a administração ou possíveis efeitos colaterais, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde.
Na maioria dos caso, a administração desses medicamentos ocorre uma vez por semana. A injeção pode ser feita na parte superior da coxa, no abdome ou na parte superior do braço.
Uso Indevido da Semaglutida
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Esses medicamentos não foram feitos para alimentar a "indústria da vaidade", principalmente aquela que se propaga nas redes sociais, inclusive por algumas "celebridades" de ocasião. Na verdade, o uso off label (fora da bula) do "ozempic" ou do "wegovy" pode trazer diversos prejuízos à saúde, entre eles:
1-Efeitos Colaterais: náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e perda de apetite.
2-Problemas Gastrointestinais: mal funcionamento do estômago e intestinos com desencadeamento de diarreias e vômitos que levam à desidratação e ao desequilíbrio eletrolítico.
3-Hipoglicemia: a semaglutida utilizada de forma inadequada somada à inadequada orientação nutricional pode aumentar o risco de hipoglicemia (falta de glicose no sangue).
4-Problemas de Saúde Subjacentes: a semaglutida utilizada de forma inadequada pode agravar doenças pré-existentes, como insuficiência renal, doenças gastrointestinais, ou histórico de pancreatite.
5-Efeitos sobre a Perda de Peso: a semaglutida utilizada sem necessidade médica faz o organismo perder peso de forma perigosa e ocasionando efeitos adversos significativos, como desnutrição, desequilíbrios eletrolíticos e problemas cardíacos.
6-Dependência e Uso Excessivo: O uso não prescrito e monitorado pelo médico desses medicamentos, pode se transformar em utilização excessiva com padrões de dependência.
Vida Saudável
Vamos caminhar? Fumar nunca! Beber só com moderação! Preciso tirar o açúcar da minha vida! Vamos de bike? Que tal um corridinha no calçadão? Desliga esse celular!
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Essas são apenas algumas das atitudes que podem nos trazer inúmeros benefícios para a preservação do bem estar físico e mental.
Claro que os medicamentos descritos são muito benvindos quando o assunto é tratamento da diabetes ou da obesidade, duas das principais doenças dos tempos modernos.
Mas a utilização da semaglutida sem necessidade pode levar o usuário ao outro lado do espectro, com outros tipos de malefícios, muitas vezes apenas para atender uma demanda fantasiosa que valoriza apenas padrões estéticos insustentáveis.
Leia também:
1-https://pharmacia.pensoft.net/article/104481/ (acesso em julho de 2024).
2-https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/03/26/ozempic-como-funciona-quais-os-efeitos-colaterais-e-os-relatos-de-quem-usou-o-remedio-para-emagrecer.ghtml (acesso em julho de 2024).
3-https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/01/03/semaglutida-anvisa-aprova-injecao-para-tratar-obesidade.ghtml (acesso em julho de 2024).
4-https://falandofarmacologia.ufms.br/semaglutida-e-aprovada-pela-anvisa-para-o-controle-da-obesidade/ (acesso em julho de 2024).
5-https://jornal.usp.br/podcast/pilula-farmaceutica-139-uso-indevido-do-ozempic-para-o-emagrecimento/#:~:text=%E2%80%9COs%20riscos%20do%20uso%20indevido,%C3%A0%20obesidade%20est%C3%A1%20sendo%20estudada. (acesso em julho de 2024).
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Chocolate é produzido a partir da semente do cacau, esta é cultivada à vários milénios na América Central e zona norte da América do Sul. As sementes têm um sabor amargo, tendo de passar por uma série de processos antes de chegarmos ao produto final.
O chocolate tornou-se popular nos séculos XVII e XVIII, quando este chegou à Europa, e ao longo dos anos foi sendo modificado para ser mais doce e misturado com especiarias para ter mais sabor. Um contraste com a bebida feita pelos nativos da América Central que era amarga.
O consumo de chocolate, nomeadamente chocolate negro com 70% ou mais de cacau, tem efeitos positivos e negativos. Os efeitos positivos vão desde redução de risco de problemas cardiovasculares e redução da pressão arterial e ainda melhorar habilidades cognitivas. Por outro lado o consumo de chocolates, vem associado a uma maior ingestão calórica, que se não tiver um gasto equivalente leva aumento de risco de obesidade e diabetes. Estudos também demonstraram que aumenta o risco de osteoporose em idosos.
Se gostou, deixe um gosto e partilhe. Obrigado.
—-
Consulta de Nutrição para Emagrecimento
Consulta de Nutrição para Doentes Oncológicos
Consulta de Nutrição para Diabéticos
Consulta de Nutrição para Aumento de Peso
Marcações para: 910566609
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lcrosabooks · 1 year ago
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AVISO DE GATILHO: Gordofobia, transtornos alimentares, dismorfia corporal e todos os assuntos relacionados a esse tópico.
Olá a todes! Eu gostaria de introduzir esse texto falando que houve demanda para que eu o escrevesse, mas infelizmente o que eu tenho a dizer é que eu simplesmente estava pensando sobre esse tópico e achei que seria interessante dar os meus dois centavos sobre isso
Considerações iniciais:
"Ah, mas obesidade é doença!" Sabemos, Jorginho. Não é meu intuito aqui negar as consequências seríssimas da obesidade para seres humanos, tendo influência no desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, entre outros. Qualquer pessoa tem essas informações em mãos, e o único contexto razoável para palpitar sobre a saúde de uma pessoa que não seja você mesmo é caso a outra pessoa seja uma criança/adolescente e você seja o responsável por essa criança/adolescente.
Nisso, é importante salientar que livros de ficção não são cartilhas do ministério da saúde e pessoas gordas fazem parte de um grupo cada vez mais numeroso, crescente, e negligenciado por todas as esferas sociais. Além disso, pessoas gordas estão extremamente suscetíveis a desenvolver doenças como depressão e ansiedade em virtude da maneira como são tratadas socialmente, e, devo salientar, saúde mental também diz respeito a saúde, e é tão importante quanto a saúde física.
Se, ainda assim, você não estiver convencido de que sua opinião sobre o quanto a obesidade não deve ser "romantizada" na ficção não é interessante, gostaria de saber se você implica com personagens fumantes, ou com cenas de sexo sem camisinha, ou com personagens usuários de drogas... Suponho que não. Nesse caso, guarde sua insignificância para si mesmo, e nos poupe de ouvir seus comentários que, mascarados de uma falsa preocupação com a saúde de pessoas gordas, são apenas preconceituosos.
Ademais, devo aqui também fornecer algum contexto: No atual período da minha vida, estou com 24 anos, e passei a maior parte da minha existência sendo gorda. Já fui todos os tipos de gorda, desde a gorda que se odeia, a gorda que tenta desesperadamente emagrecer e não consegue, a gorda que tem maus hábitos alimentares e é sedentária e hoje sou a gorda que não se importa com a maneira como meu peso muda minha aparência, mas tenta emagrecer por motivos de saúde. Certamente não sou a representante eleita para falar por esse grupo tão heterogêneo e numeroso, mas posso falar um pouco sobre as minhas experiências pessoais enquanto pessoa gorda e que tipo de representação eu gostaria de ver mais frequentemente em livros de ficção.
Estamos acostumados a ver pessoas gordas em posições de chacota e alívio cômico (como, por exemplo, o Duda Dursley, de Harry Potter), onde o tempo todo é reiterado o quanto essa pessoa come, o quanto ela ocupa espaço, o quanto ela é desajeitada. Em alguns casos, vemos também pessoas gordas em posições de vilania, no intuito de torná-las "monstruosas" (como, por exemplo, Úrsula, de "A Pequena Sereia"... Ou o Duda Dursley de Harry Potter). Estas posições são desumanizantes, porque servem para estigmatizar a pessoa gorda e demonizar o seu corpo.
Mas... É errado ter um gordo vilão ou alívio cômico?
Não. É claro que não. Sou partidária da ideia de que estereótipos não são sumariamente proibidos, porque existem pessoas que se encaixam neles. Existem pessoas gordas engraçadas ou pessoas gordas que são simplesmente ruins, assim como qualquer outra pessoa pode ser ruim também.
No entanto, caso você queira retratar esse tipo de personagem gordo, eu recomendo que você tome alguns cuidados.
O Gordo Vilão:
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Esse daí acima é Francisco Ferreira, um dos personagens do meu livro em andamento "No Seu Ritmo 1", e provavelmente a pessoa mais desprezível de toda a história. Ele é uma pessoa ruim: Maltrata a enteada, bate no filho, humilhava a esposa que já está morta, tem relações sexuais com menores de idade sendo um cinquentão...
E ele é gordo.
Eu não sei exatamente quais foram os motivos que me fizeram enxergá-lo como um homem gordo na criação de seu personagem, mas isso não é importante, realmente, porque a sua personalidade cruel não orbita o fato dele ser gordo. No entanto, são frequentes as menções à sua falta de higiene e o quanto ele se alimenta mal, que são características do personagem, e isso poderia ser uma caricatura gordofóbica. É claro que poderia ser.
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Esse daí é João Lucas Ferreira, um dos personagens de "No Seu Ritmo 1", que se torna mais importante em "No Seu Ritmo 2". No segundo livro, ele também é um homem gordo.
Ele é amoroso, tímido, tem problemas de autoconfiança, estuda engenharia mecânica, gosta de cães, assiste animes, se dá bem com família e amigos...
Ele é uma pessoa completamente diferente do Francisco, que é alguém horrível.
É importante que exista esse contraste entre João e Francisco porque a crueldade de Francisco não está atrelada ao seu peso. Meu objetivo com um personagem com Francisco Ferreira não é demonizar o corpo gordo para fazê-lo monstruoso; meu objetivo é apenas inserir características ruins em pessoas que são humanas.
Quando o único personagem gordo do seu livro é um vilão, isso pode ser um problema. No entanto, não há problema em fazer um gordo ser vilão, já que existem pessoas ruins com todos os tipos de corpos.
O que você quer dizer quando faz do seu personagem uma pessoa gorda? É importante se perguntar sobre isso também. Às vezes você tem interesse em criar um vilão gordo apenas para criar a pessoa mais "feia" e consequentemente menos gostável possível, e aí é um problema.
Ou você pode simplesmente criar vilões gordos porque... Pessoas são diferentes, oras bolas!
(João não é o único personagem gordo "legal" da duologia No Seu Ritmo, mas ele provavelmente é o mais importante)
Dito isso, vamos ao segundo tópico.
2. O Gordo "alívio cômico"
Confesso que esse estereótipo me incomoda bem mais que o acima, porque eu o considero bem mais desumanizante. Basicamente você usa o corpo do personagem como forma de aliviar a tensão da narrativa, gerando algumas cenas cômicas aqui e ali, como, por exemplo, quando um bruxo coloca um RABO DE PORCO no seu personagem gordo. Bom dia, J. K. Rowling!
Eu também não considero esse estereótipo algo proibido, mas precisa haver algum cuidado quando estiver escrevendo um personagem assim. É verdade que existem pessoas gordas que são palhacinhas (assim como pessoas de todos os corpos), mas caso os corpos delas sejam utilizados como forma de descontração... Não. Só não.
Um bom exemplo também é o personagem Leitão, do livro Jantar Secreto, escrito por Raphael Montes. Esse personagem é uma caricatura muito gordofóbica (a começar pelo nome, né? Com certeza o autor deve ter achado o trocadilho hilário) e frequentemente o narrador tenta extrair uma descontração na tensão da narrativa, que trata de um assunto bem denso, falando sobre o quanto ele come, sobre o quanto a barriga dele é protuberante ou sobre o quanto as roupas dele são grandes.
(Eu gosto desse livro, a propósito. Dá pra gostar das coisas de forma crítica)
Mas e se meu personagem gordo for do tipo que faz piada com o próprio peso? Bom... Essas pessoas existem. Eu nunca fui esse tipo de pessoa, mas eu conheci algumas na minha vida.
Todas essas pessoas, sem exceção, eram assim para escapar do bullying, piadas e zoação. Explico: Antes mesmo que alguém fale o quanto sua bunda não cabe na cadeira, ou o quanto você está parecendo um balão com essa roupa, ou te compare com um elefante... Você mesmo faz.
Isso é muito violento, mas é uma forma de ser aceito. É uma forma de usar de algo que você sabe que será usado contra você como forma de gerar descontração, conquistar as pessoas pelo humor. Não é menos desumanizante porque é você quem faz, mas quando vem de você, você tem o controle da narrativa.
Eu gostaria muito de ver esse tipo de situação sendo trabalhada na psique de uma pessoa gorda, porque não é algo tão simples. Não é simplesmente "hahaha, ele é piadista!". Não. É uma forma de desrespeito, a gente sabe disso.
Por que o seu personagem gordo é tão cruel consigo mesmo? Por que ele naturaliza microagressões a ponto de praticá-las e naturalizá-las? Você está pronto para explorar esse lado do psicológico do seu personagem?
É óbvio que você pode simplesmente criar um personagem que faz piada do quanto ele parece uma baleia e do quanto ele ocupa espaço porque ele é engraçadão, divertido, daora. Um cara que não liga se você fala que ele come demais, que as roupas dele são do tamanho de uma lona de circo, que quando ele pula, gera um terremoto. Não sou eu quem vai te proibir. Mas essa, na minha opinião, não é uma boa representação, e não é algo que eu gostaria de ler.
Além desses dois tipos de personagem gordo, podemos falar de um terceiro, que pode ou não vir em conjunto com os outros dois acima
3. O personagem gordo que come muito/come mal
Novamente repetindo: Não sou contra você criar personagens que representam pessoas que existem.
Existem MUITAS pessoas que são gordas porque comem muito e comem mal (presente!). Existem pessoas que são gordas porque almoçam cup noodles, jantam x-frango e são sedentárias (bom dia, essa era eu em 2022). Mas existe uma nuance nesse ponto que eu vejo poucas pessoas explorando:
Pouquíssimas pessoas se alimentam mal e são sedentárias porque escolheram isso.
Normalmente, a alimentação da pessoa gorda entra na história somente como alívio cômico (voltamos ao ponto do gordo engraçadão) e pra fazer uma caricatura dele. Ele não se importa com o que come, é bonachão, espalhafatoso, manda pra dentro um monte de fritura, sorvete e refrigerante...
Na vida real, as pessoas não estão felizes em jantar McDonald's todo dia, não só porque isso te torna, bem... Gordo, mas também porque as implicações desse tipo de alimentação para a sua saúde não são boas.
E aí você pode argumentar que é uma questão de motivação, de perseverança e disciplina (assim como aqueles coaches de academia falam, mas enfim)
E, claro, algumas pessoas estão mais determinadas a se alimentar corretamente e praticar exercícios do que outras. No entanto, alguns pontos seríssimos estão sendo desconsiderados quando as pessoas afirmam que é questão de "querer": Dinheiro, tempo e, sobretudo, saúde mental.
Sim, eu cheguei aos 110kg comendo cup noodles porque minha saúde mental estava uma merda. Eu tinha crises de ansiedade, minha depressão não me permitia me dedicar a um esporte...
Muitas vezes, a má alimentação é causada por transtornos alimentares relacionados a transtornos que envolvem dismorfia corporal.
E aí, você está disposto a trabalhar com isso? A desenvolver o gordo que se alimenta mal, que é sedentário, e trabalhar com as implicações psicológicas que levam ele a ser assim?
Mas e se eu quiser fazer um gordo que se alimenta mal porque gosta, que não está nem aí para a própria saúde física, que não tem problemas de saúde mental, dinheiro e tempo que o levam a se alimentar mal e ser sedentário? Você pode fazer absolutamente tudo, eu não sou seu pai e nem presidente da Associação dos Leitores Gordos Brasileiros (ALGB), não tenho poder nenhum pra te impedir de fazer algo. Mas, se quer a minha opinião (e se você ainda está lendo esse texto, é porque você quer), essa é uma representação rasa de pessoa com maus hábitos de saúde. Ninguém adquire maus hábitos de saúde porque quer, porque é "preguiçoso". As coisas são mais complexas do que isso.
A decisão, no entanto, é e sempre será sua.
4. O gordo que possui ótimos hábitos de saúde
Essa é uma opinião extremamente pessoal minha e eu não sei se outras pessoas gordas vão concordar comigo, porque eu nunca conversei sobre. No entanto, algo que acontece com relativa frequência quando uma pessoa magra decide escrever sobre pessoas gorda é subverter o estereótipo do gordo preguiçoso totalmente, fazendo assim um gordo que se alimenta extremamente bem, se exercita com regularidade e ainda assim é gordo.
Isso é, sem dúvidas, uma opção melhor do que criar um Duda Dursley da vida, mas eu ainda acho um pouco... Desumanizante.
Vamos para a questão prática do negócio: É possível que uma pessoa com excelentes hábitos de saúde seja gorda? Sim (Lembrete que uma pessoa gorda é diferente de uma pessoa que não é magra, uma pessoa que não é sarada, uma pessoa que não possui um corpo de modelo. Muitas pessoas se consideram gordas simplesmente porque não cabem num jeans 38, mas a realidade tá longe de ser essa). No entanto, sejamos francos: É um pouco improvável. É claro que seu metabolismo tem um papel importante no emagrecer/engordar, mas a menos que você possua uma síndrome metabólica séria, é um pouco difícil uma pessoa que só come alface, frango grelhado, vai à academia 6x por semana e faz isso com certa regularidade ser efetivamente gorda.
Mas não é verossimilhança o que me incomoda aqui, de fato. Esses dias eu li um livro em que um cara montava num dragão. Dragões existem? Bom, naquele livro existe. Por que não pode existir, num livro de ficção, uma pessoa gorda com hábitos de saúde impecáveis?
O que incomoda a MINHA pessoa, EU, Lírio, nesse tipo de representação, é que parece que você está querendo fazer a pessoa compensar por ser gorda.
Ela é gorda, tadinha... Mas não é por culpa dela, porque olha só, ela se alimenta sempre certinho e faz exercício! Ela é gorda porque o corpo dela a castigou. Olha só, gente, ela tem o direito de ser gorda, porque está se esforçando para não ser!
É complicado. Por mais que pessoas como Alexandrismos digam o contrário, a maioria de nós não tem hábitos de saúde impecáveis. Isso não é nossa culpa, porque, como eu comentei, existem outras questões envolvidas, mas é fato que hábitos alimentares e sedentarismo estão envolvidos no emagrecer/engordar.
Aliás, sejamos francos: A grande maioria das pessoas (gorda ou magra) não é 100% responsável com sua dieta e condicionamento físico.
Nós somos humanos. Às vezes comemos alface com frango, às vezes comemos uma coxinha. Tem dias que a gente vai pra academia, dias que a gente não tá afim. Tomar refrigerante é muito bom, sim, mas pode ser que hoje eu queira uma água gelada. Existe um enorme espaço entre os extremos.
Mas, então, o que eu devo fazer?
Olha, o que eu acredito que seja a melhor opção (e essa é somente a minha opinião, você não é obrigade a concordar e tudo mais, muito menos a seguir o que eu estou falando) é... Não comentar sobre hábitos alimentares de personagens gordos.
Você faz isso com os seus personagens magros? Por que caralhos está preocupado em deixar explícito no seu livro se o seu personagem gordo se alimenta bem ou mal, se ele faz exercícios ou não? Isso é relevante para o plot dele?
Dá pra desenvolver outras coisas que não envolvam responder se o seu personagem é gordo por má alimentação e sedentarismo ou simplesmente genética. Quem se importa pelo motivo pelo qual ele é gordo, afinal?
5. O fato do meu personagem ser gordo deve afetar o seu plot?
Eu tenho sempre essa dúvida quando eu vou escrever personagens de minorias as quais eu não pertenço. Escrever um personagem negro que não sofre racismo na trama é apagamento ou é evitar o que a gente chama de "pornô de sofrimento"? De que forma o personagem ser de minoria impacta o seu desenvolvimento na trama (ou não impacta)?
A resposta, como sempre, é depende.
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Esta é Aya. Ela é uma das protagonistas de Caos e Sangue, e faz uma aparição importante em Inflamável. Ela é enfermeira, gosta de plantas, é carinhosa, vaidosa, vive com seu pai... E é gorda.
Na verdade, o fato dela ser gorda afeta pouquíssimo o plot dela. Isso porque Caos e Sangue se passa no ano de 1884, em um país chamado Carmerrum, que não existe. Há pressão para que as mulheres de determinados grupos sociais se encaixem em padrões de beleza, mas não é o caso de Aya, uma enfermeira que vive com o suficiente necessário para manter um ser humano, longe de ser parte das elites ou de uma das famílias tradicionais do país.
Ela possui problemas maiores (e aqui não estou falando que autoestima não é um problema grande, estou falando que dentro do contexto da história, Aya se preocupa com outras coisas). O fato da sua mãe ter sido morta pelos poderosos, por exemplo, ou simplesmente não ter certeza se terá o suficiente para viver com dignidade no mês seguinte. É muito bem resolvida com o próprio corpo e gosta de si mesma, fato que é reforçado pelas pessoas com quem ela se relaciona.
É correto dizer que o fato de Aya ser gorda não é relevante do seu plot, sendo apenas uma característica que o leitor sabe porque é mencionada a fins descritivos.
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Essa, por outro lado, é Isabella. Ela é uma das protagonistas de Borboletas & Furacões. É formada em medicina pela UNESP de Botucatu, especializada em psiquiatria, gosta de comédias românticas, livros melosos e cores pastéis. Ela também é gorda.
Ela e Aya se dariam muito bem, eu penso. Infelizmente isso não é possível, porque Aya vive em Carmerrum no ano de 1884 e Isabella vive em São Paulo, no ano de 2017.
Há uma diferença gritante entre Aya e Isabella, porque Isabella é extremamente afetada com o próprio peso e imagem, algo que não afeta Aya.
Mas por que isso acontece?
Claro que o fato de serem duas personagens diferentes implica duas personalidades diferentes, e as pessoas reagem às adversidades da vida de forma diferente das outras. Mas acredito que a maneira que determina a diferença entre autopercepção de ambas essas mulheres está em: Contexto social/histórico e backstory.
(Perdão, eu sou paulista, não consegui não enfiar uma palavra em inglês no meio do texto)
Bom, em primeiro lugar, não preciso dizer que os conceitos sociais de beleza em uma sociedade que não existe (Carmerrum) serão diferentes daqueles em uma sociedade que existe (São Paulo), uma vez que, ao ambientar meu livro em Carmerrum, eu faço as regras. Ao ambientar em São Paulo, não faço tanto as regras assim. Mas o período temporal é importante também, sobretudo se estamos falando das regras de uma sociedade ocidental (e, sim, alguém aqui vai me falar que o Brasil não faz tecnicamente parte do ocidente, e sim do sul global. Quando eu quero dizer "sociedade ocidental" eu quero dizer que nosso conceito de beleza é diferente do conceito dos indianos, por exemplo, ou do conceito dos povos da Mauritânia. Querendo ou não, o Brasil segue mais ou menos o mesmo padrão de beleza que os estadunidenses e europeus). A imposição de um corpo magro ocorreu à partir do século XX, com a indústria do consumo, em que os alimentos de alto valor calórico se tornaram mais acessíveis e a propaganda midiática se tornou mais difundida também. Dessa forma, o corpo gordo parou de ser sinônimo de beleza e começou a ser reprovado, sendo assim perseguido cada vez mais um ideal de magreza extrema.
Ao entrarmos no século XXI, isso se intensificou ainda mais (e eu posso dizer isso com propriedade, porque eu estava viva no início do século XXI e fui afetada pelos ideais de magreza inalcançável que eram bombardeados para nós através das supermodelos que figuravam as telas da TV), e ainda hoje o nosso padrão de beleza é predominantemente magro.
Estou dizendo isso tudo para explicar que, em qualquer sociedade do mundo, o padrão de beleza em 1884 e em 2017 será diferente, e consequentemente afetará pessoas que viveram nesses respectivos anos de formas distintas.
Além desse ponto, também é importante salientar que a nossa autopercepção é moldada de acordo com as experiências individuais de cada um.
Aya não foi afetada por ideais de beleza inatingíveis. Ela tinha um sonho simples: Ser bem sucedida como enfermeira (a profissão de sua mãe) e fazer com que aqueles que a mataram pagassem por isso. Só. As motivações dela são outras, e nada em seu passado indica problemas de autoimagem a respeito do próprio peso.
Isabella, por outro lado, possui uma motivação completamente diferente na narrativa.
A história já começa nos transportando para 2007, o último ano do ensino médio de Isabella, onde nos é revelado que ela sofre bullying por causa de seu corpo. Isso foi algo que Aya não teve que passar. Isso é algo que deixa marcas permanentes no nosso psicológico.
Além disso, devo dizer que o bullying não foi o único (embora seja o mais relevante) dos problemas que Isabella viveu devido ao seu peso.
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(E, sim, ela também é lésbica, o que gera OUTRO problema de autoaceitação. Mas vamos focar no tópico aqui).
Isso é importante porque nossa imagem sobre nós mesmas é criada a partir de nossas experiências passadas. É bem provável que alguém cuja existência enquanto pessoa gorda foi moldada por bullying na adolescência tenha uma visão sobre o próprio corpo diferente de alguém que não tem essa violência como marcador.
E aí, caímos, como sempre, na famosa construção de personagem. Cada personagem é único. Quais os fatores que você quer que se sobressaiam em sua existência?
(Acho que cabe aqui um parêntesis: Pouquíssimas pessoas gordas que vivem no século XXI seriam 0% afetadas psicologicamente pela gordofobia. É importante explorar como ser gordo afeta a vivência do seu personagem, mesmo que não seja algo muito importante em sua personalidade. Vivemos em uma sociedade gordofóbica, afinal.)
6. Autoestima x Pessoas gordas
Falei um pouco sobre isso no tópico anterior, mas acho importante separar um pedaço do texto pra falar especificamente sobre isso.
Eu não vou aqui explorar as infinitas possibilidades de construção de um personagem gordo, como a possibilidade de você estar escrevendo ele numa história ambientada no período renascentista, onde ser gordo era incontestavelmente o padrão de beleza, ou a possibilidade de você estar construindo o seu personagem numa sociedade que não existe, ou numa sociedade cujos padrões de beleza são muito diferentes daqueles que a gente reproduz na sociedade atual.
Vou aqui falar de histórias que se passam em sociedades parecidas com a nossa, num período histórico recente.
É possível que o seu personagem não se afete com imposições midiáticas de beleza? É possível. É provável? Bom...
Não estou aqui te impedindo de escrever um personagem gordo que nunca teve problemas de autoestima, eu não estou aqui para te impedir de escrever nada. Algumas pessoas talvez prefiram essa representação. Eu, pessoalmente, acho bem pouco crível, e se você conversar com as pessoas gordas ao seu redor (mesmo aquelas que não tem grandes conflitos com seus corpos, como eu), verá que essa está longe de ser a realidade.
Meu personagem gordo precisa se odiar, então?
Não. Na verdade, eu não recomendo que você crie um personagem gordo que sente um ódio feroz e paralisante de si mesmo a menos que estude bastante sobre isso (nem mesmo se você tiver passado por essa fase), porque é algo muito complexo e delicado, além de poder reforçar umas ideias não tão legais se não for feito com responsabilidade. Nem mesmo a minha personagem citada anteriormente, a Isabella, sente esse tipo de ódio intenso e cruel de si mesma: Ela tem uma vida para além disso.
O que eu estou dizendo é que faz parte da construção do personagem trabalhar o quanto a gordofobia o afeta. Porque a gordofobia existe, certo? E como o seu personagem reage a isso?
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Eu gosto muito desse trecho, porque ele mostra como dois personagens diferentes reagem ao fato de ser gordo. João e Helena são irmãos de mãe, ambos aparecem em No Seu Ritmo 1 (sendo Helena uma das protagonistas, e João um coadjuvante), mas em No Seu Ritmo 2 ambos os personagens tem papéis importantes e ambos são descritos como pessoas gordas.
Perceba que nenhuma das duas existências é proibida: Nem a de João, que sente vergonha do próprio corpo, nem a de Helena, que se sente bem consigo mesma. Só que isso implica alguns questionamentos: O que faz João se odiar? O que faz Helena gostar de si mesma? Qual será o tratamento dado a João para si mesmo ao longo da narrativa? Ele pretende mudar essa visão sobre si? É interessante que ele mude, mas não obrigatório. Livros não precisam ter lição de moral, mas eu ficaria mais satisfeita em ler uma história onde uma pessoa gorda que não gosta de si mesma aprende a se sentir bem no próprio corpo ao longo dos acontecimentos.
Também há um ponto que deve ser levado em consideração aqui: Ainda que Helena seja bem resolvida consigo mesma, ela não está imune dos julgamentos de uma sociedade gordofóbica. Ao longo da história ela fala mais de uma vez como ela dribla esse tipo de problema e como ele o afetou logo que ela começou a ganhar peso, e vemos que não foi algo instantâneo. Não existe pessoa separada de sua sociedade.
(Existem também alguns pontos que normalmente afetam mais o seu personagem do que outros, como esse personagem ser uma mulher ou um homem GBT. No caso, Helena é mulher, e João é um homem gay. Para um homem cis hétero, essa percepção acerca do próprio corpo seria diferente. Mas aí são outros 500)
Eu pessoalmente acho um pouco... Artificial o personagem gordo que se ama o tempo todo. Ninguém é assim, nem pessoas magras são assim. Eu aposto que até a Virgínia (que eu não acho bonita sob nenhum ângulo, a propósito) tem seus problemas de autoestima. Ajudaria o seu personagem a ser mais real caso você inserisse esses pequenos momentos de autoestima flutuante ao longo de sua vida.
(E a Thais Carla? Bom, a Thais Carla é, assim como TODOS os influencers, um personagem. Ela mostra para seu público o que ela quer. Eu duvido que não haja um mísero dia em que ela acorde se sentindo mal)
Por outro lado, a pessoa que se odeia o tempo todo também não é um tipo de personagem que eu goste. Sei lá, me faz ter a impressão de não há nada de bom em ser gordo, que tudo na sua vida gira em torno do seu corpo. Existem pessoas que pensam assim, e isso é uma distorção cognitiva (você pode abordar isso caso queira pesquisar bastante), mas eu não acho que a maioria das pessoas saiba trabalhar com essa situação.
Busque sempre um ponto de equilíbrio entre extremos, para não pender nem para a pessoa que se odeia imensamente e nem a pessoa que nunca se sente mal.
7. A pessoa gorda que emagrece ao longo da trama
Como eu falei, isso aqui não é um index librorum prohibitorum da representatividade gorda. Você pode escrever o que quiser, sem sombra de dúvidas, e eu não estou aqui para te cancelar ou te proibir de fazer algo.
Mas eu, pessoalmente, ODEIO esse tipo de plot. Não entendo muito qual o sentido de escrever um personagem gordo se ele está lá pra emagrecer e passar a mensagem de que tem algo de errado com o corpo inicial dele.
Existem exceções? Claro que existem. Você pode escrever esse plot como uma crítica. Você pode explicar o quanto os padrões de beleza afetam a saúde mental da pessoa gorda. Você pode também inserir isso como condicional a outra situação que não seja "Emagreceu porque quis perseguir um corpo melhor e isso é bom". Por exemplo, em Inflamável (Spoiler!), continuação de Caos e Sangue, a personagem Aya passa meses em um calabouço, se alimentando mal e tendo pouco acesso a questões básicas de sobrevivência para um ser humano. Isso faz parte do plot dela, é necessário para o desenvolvimento da história, e eu achei que seria simplesmente incongruente colocar uma personagem para lidar com essas questões desumanas e manter ela gorda.
Por isso, e somente por isso, ao final de Inflamável, Aya está magra. Mas isso não busca trazer lição de moral sobre o corpo de pessoas gordas, é simplesmente ser fiel à realidade de que ser exposta a uma privação extrema de nutrientes vai te emagrecer (de forma não saudável, aliás).
No geral eu diria pra você evitar esse tipo de desfecho. Não é algo que pessoas gordas curtem ler, e definitivamente não é algo que eu gostaria de ler (A menos que esteja num dos dois casos anteriores citados). Se for pra colocar um personagem cujo objetivo dele é ficar magro ao longo da narrativa, simplesmente insira um personagem magro de uma vez.
8. Personagens gordos x parceiros afetivos
É, bem, eu provavelmente sou a pior pessoa pra falar desse tópico, porque apesar de ser possivelmente arromântica, eu gosto de dar parceiros afetivos para os meus personagens. Romance é mais divertido quando é entre pessoas que não existem, e eu tenho o controle de todas as variáveis.
Mas eu não acho que exista algum problema no seu personagem gordo terminar a narrativa sem uma pessoa amada, desde que a motivação para esse fato não seja ele ser gordo.
É claro que a gente sabe que há um preterimento afetivo muito grande de pessoas gordas na nossa sociedade, e que uma pessoa gorda possivelmente terá mais dificuldades para encontrar parceiros do que uma pessoa padrão. Mas é um pouco... Cruel você condenar alguém gordo à solidão afetiva pelo fato da pessoa ser gorda, e também não é verdade que é impossível ou altamente improvável que pessoas gordas encontrem parceires que as amem e as respeitem.
No entanto, o seu personagem gordo pode ficar sozinho por outros motivos. Ele pode ser aroace, como o Isaac de heartstopper (eu odeio essa obra, a propósito, mas eu não acho que essa crítica ao personagem gordo não ter par afetivo seja coerente). Ele pode ser uma pessoa ruim. Ou ele pode simplesmente não querer relacionamentos no momento.
Inclusive, você pode explorar como a nossa sociedade sempre espera que todo mundo tenha interesse em relacionamentos afetivos, mas isso não corresponde à totalidade das pessoas. Seria interessante.
Eu penso que seria, assim, de bom tom, se o seu personagem gordo solteirão não fosse o único personagem gordo ou o único personagem solteirão da obra. Seria interessante também inserir um personagem gordo que se relaciona afetivamente com alguém ou um personagem magro que acaba sem relacionamentos ao final da trama. Mas isso é apenas algo que eu penso que seria de bom tom, não é uma regra, e nem faz da sua obra automaticamente desrespeitosa.
Meu personagem gordo pode/deve ficar necessariamente com outra pessoa gorda?
Esse questionamento me veio à mente enquanto eu estava digitando esse texto, e eu acabei percebendo que nenhum dos meus personagens gordos se envolve afetivamente com outra pessoa gorda.
Mas, olha... Seria interessante. Muito se reclama que há muitas obras (entenda "muitas" como algo nichado, porque a gente sabe que a maioria esmagadora das obras trata apenas de personagens padrão) com mulheres gordas que se relacionam com homens sarados, o que por um lado é uma boa representatividade para as mulheres gordas, mas os homens gordos continuam sendo jogados para escanteio. Eu mesma tenho um único personagem homem gordo "bacana", digamos assim, que é o João Lucas (e ele é gay). Nunca vi um casal gordocentrado e, para ser sincera, eu gostaria de ver.
Mas, claro, não é obrigação. Como eu falei, nem eu mesma faço isso. Não é errado unir uma pessoa gorda com uma pessoa magra em um casal, de forma alguma.
(Cabe aqui a ressalva: Esses parágrafos foram redigidos sob uma lógica monogâmica de relacionamentos. Em uma lógica não monogâmica, as regras são outras, e aí depende do que você quer para o seu personagem. Mas eu acho um pouco difícil alguém que se relaciona não monogamicamente ter apenas afetos gordos, justamente pela não delimitação que esse tipo de relacionamento traz. No entanto, é possível, claro)
9. Pornô de sofrimento
Eu achei importante colocar um tópico sobre isso aqui. A gente chama de pornô de sofrimento qualquer história que dramatize excessivamente as mazelas que acometeram determinados grupos sociais, no intuito de gerar comoção às pessoas que não fazem parte desses grupos, mas acaba sendo algo extremamente desconfortável para as pessoas que fazem.
Esse termo é geralmente utilizado para grupos que sofreram genocídio, como pessoas pretas ou judeus. Não sei se é o mais adequado usar ele para pessoas gordas, uma vez que nunca existiu um "genocídio gordo", então, em todo caso, eu peço perdão caso uma pessoa preta ou um judeu se ofenda pelo emprego do termo. Basta um pedido em qualquer uma das minhas redes sociais que eu irei retirá-lo e trocar por outra coisa.
No entanto, acho pertinente falar de uma situação parecida que acontece com demais grupos sociais marginalizados, e penso que esse termo ilustra bem o que quero dizer. É quando em, algum produto de mídia, uma pessoa insere uma pessoa de uma minoria social apenas para fazê-la sofrer, no intuito de gerar comoção.
Mas você acabou de dizer que não podemos ignorar as marcas da gordofobia na sociedade, Lírio! É, eu disse. No entanto, há um salto gigantesco entre isso e expor excessivamente uma pessoa que não existe a uma violência que acomete pessoas reais e causa mal estar nessas pessoas.
Você não precisa colocar um personagem sofrendo um bullying pesado para mostrar que a gordofobia existe. Você não precisa colocar um personagem sofrendo sucessivas rejeições das pessoas por quem ele é apaixonado, com mensagens cruéis e humilhantes, para mostrar que gordofobia existe. Você também não precisa colocar cenas e mais cenas da pessoa não cabendo nas roupas e quebrando as cadeiras quando senta.
Nós temos uma vida para além de sermos gordos. Nos podemos viver outras coisas. Eu sou farmacêutica, escritora, gosto de ler e amo gatos. Eu tenho amigos, saio com eles às vezes (introvertida sofre) e gosto de conversar sobre assuntos diversos. Eu não sou apenas a gordofobia que eu sofro.
Seu personagem pode sofrer gordofobia, mas evite transformar isso no ponto central do plot dele.
Mas é proibido? Mais uma vez, você não está proibido de fazer nada. Eu não sou sua mãe, não sou o presidente da ABL, não fui eleita pelos gordos falantes de português™️ para representá-los. Apenas seria algo que não me faria confortável de ler e também não faria a maioria das pessoas gordas que eu conheço confortável.
Você quer representar um grupo que não vai se sentir confortável ao ler sua história?
10. Como descrever um personagem gordo?
Ah, sim, eu sei que você estava esperando por esse tópico. Eu deixei ele por último, porque normalmente as pessoas só se importam com ele, como se todo o resto fosse desimportante. Eu na verdade acho ele o menos importante possível, porque a resposta é um grande depende
Vale aqui lembrar que o narrador não é o autor. O seu narrador (principalmente se for em primeira pessoa) pode ser gordofóbico. O personagem Dante, narrador de Jantar Secreto, frequentemente descreve o personagem Leitão de maneira gordofóbica, porque ele é gordofóbico. Não é obrigatório, nada é obrigatório, mas seria interessante se você, autor, desse ao longo da narrativa sinais de que a forma como esse narrador está se comportando não é legal (Infelizmente o Raphael Montes falha bastante nesse aspecto, e eu não encontrei esses sinais ao longo do romance. Mas enfim).
Mas caso você não queira criar um narrador intencionamente gordofóbico, aqui estão algumas dicas que eu pessoalmente acho que você poderia fazer.
Não há nada de ofensivo em usar a palavra gordo. Ela é descritiva, não ofensiva. Fulano de tal era gordo, ponto. Eu evitaria eufemismos como "cheinha, fofinha, acima do peso" porque parece que você está tentando amenizar o fato da pessoa ser gorda. Existem exceções: Leonardo, de No Seu Ritmo 2, frequentemente descreve a Helena como "cheinha" ou "gordinha", porque ele é marido dela. É uma forma carinhosa de se referir à mulher que ele ama, algo que não faria sentido algum se o narrador (terceira pessoa onisciente) ou uma pessoa completamente estranha chamasse a personagem dessa forma.
Agora, descrevendo com mais precisão: Existem inúmeras formas de corpos gordos, principalmente em corpos predominantemente estrogenados (pessoas AFAB que não tomam testosterona ou pessoas AMAB em TH). Existem pessoas com barrigas maiores, seios maiores, braços maiores, glúteos maiores... É um pouco complicado descrever sem cair na caricaturização ou na hipersexualização, então eu costumo não gastar muitas linhas falando dos corpos de pessoas gordas numa apresentação inicial e trago essa informação em outros momentos mais oportunos. Helena, de No Seu Ritmo 2, é uma gorda com o formato de corpo mais "violão". João, por outro lado, possui uma barriga proeminente. Quando o momento pede, tais descrições são fornecidas. Num momento inicial, eu digo que a pessoa é gorda, e só isso basta. Por vezes, pode ser necessário dizer que um pessoa é gorda maior ou gorda menor, principalmente em caso comparativo; João, por exemplo, é maior que Helena. Mas quem deve determinar isso é você.
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Esse é um trecho onde João fala com Benjamin, seu par afetivo, sobre as suas inseguranças, e nele podemos enxergar qual o formato de seu corpo.
Caso não exista oportunidade para descrever se o seu personagem tem mais peito, bunda, barriga ou braço, provavelmente é porque não é relevante para a narrativa. Se for, em algum momento essa oportunidade irá surgir, e será feita de forma natural.
O que eu recomendo que você evite: Comparar pessoas gordas com animais, como baleias e elefantes (eu sei que isso é óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser dito) e ficar reforçando o tempo todo o quanto ela é grande, e as roupas dela são grandes, e o quanto ela ocupa espaço. Não é o tipo de descrição que eu curtiria. (E, mais uma vez, você não está proibido de fazer NADA, estou apenas dizendo que eu não iria achar legal).
11. Gatilhos
Eu achei que tinha acabado, mas achei importante inserir esse parêntesis aqui.
Frequentemente tramas que tratam de minorias sociais trazem algum gatilho. Com pessoas gordas, é bem possível que a sua trama engatilhe alguém, principalmente devido à forma como você irá abordar o tema.
É um pouco difícil dizer o que irá engatilhar alguém ou não, e eu também não penso que seja proibido ou desaconselhável fazer uma obra que desperte gatilhos em alguém (desde que você avise antes). Minhas obras provavelmente despertariam gatilhos em alguém. Borboletas & Furacões já começa com uma pessoa gorda sofrendo bullying!
Mas, se for do seu interesse criar uma obra mais leve, eu recomendo que você não faça seu personagem passar por situações estressantes, não crie um personagem que se odeia e aborde a gordofobia de forma leve e sutil (talvez até ambientando essa história numa sociedade que não existe, por exemplo, e onde a gordofobia não é tão forte). Isso irá minimizar ao máximo o fator estressante contido no seu livro.
12. Peso e altura
Voltei aqui rapidinho pra fazer um adendo rápido.
Muita gente acha que falar peso e altura de personagem gordo é uma forma respeitosa de mostrar que ele é gordo mesmo, canonizar esse fato. Mas se eu pudesse dar meus dois centavos sobre isso, eu diria para você não fazer isso, primeiro porque não quer dizer muita coisa efetivamente (já que IMC desconsidera vários fatores, como a quantidade de massa magra) e segundo porque isso atrai T.A como açúcar atrai formiga. A menos que seja extremamente necessário e faça um sentido absurdo, evite citar peso e altura de personagem. (Na minha humilde opinião etc você pode fazer o que quiser, só não é algo que eu aconselharia você a fazer)
Abraços, espero que esse texto tenha ajudado e qualquer discordância/dúvida/sugestão/adendo, sintam-se livres para me procurar em qualquer rede social!
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menoumkg · 1 year ago
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Receitas Low Carb
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 Olá! Neste blog, eu vou compartilhar com vocês 5 receitas low carb que são fáceis de fazer e deliciosas de comer. 
Low carb significa baixo em carboidratos, ou seja, alimentos que não contêm muito açúcar ou amido, como pães, massas e doces. 
Esses alimentos podem aumentar o nível de glicose no sangue e causar problemas de saúde, como diabetes e obesidade. 
Por isso, muitas pessoas optam por seguir uma dieta low carb, que prioriza o consumo de proteínas, gorduras boas e vegetais.
As receitas low carb que eu selecionei são:
Omelete de abobrinha
Pão de ló low carb de chocolate
Frango empanado sem farinha
Muffin salgado de farinha de amêndoas
Waffle de farinha de amêndoas
Vamos ver como preparar cada uma delas?
Omelete de abobrinha
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O omelete é um prato clássico da dieta low carb, pois é rico em proteínas e pode ser recheado com diversos ingredientes. Nesta receita, eu usei abobrinha, que é um vegetal com poucos carboidratos e muitos nutrientes, como potássio, vitamina C e fibras.
Você vai precisar de:
- 2 ovos
- 1/4 de xícara de leite
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 colher de sopa de óleo
- 1/2 abobrinha ralada
- 2 colheres de sopa de queijo ralado
Como fazer:
- Em uma tigela, bata os ovos com um garfo e adicione o leite, o sal e a pimenta. Misture bem.
- Em uma frigideira antiaderente, aqueça o óleo em fogo médio e despeje a mistura de ovos. Espalhe bem pela superfície da frigideira.
- Quando a parte de baixo estiver firme, espalhe a abobrinha ralada e o queijo por cima do omelete.
- Dobre o omelete ao meio e deixe cozinhar por mais alguns minutos, até o queijo derreter.
- Sirva quente ou frio.
Pão de ló low carb de chocolate
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Quem disse que não dá para comer um bolinho na dieta low carb? Este pão de ló é feito com farinha de coco, que é uma ótima alternativa à farinha de trigo, pois tem menos carboidratos e mais fibras. Além disso, ele leva cacau em pó para dar um sabor de chocolate delicioso.
Você vai precisar de:
- 4 ovos
- 1/4 de xícara de óleo de coco
- 1/4 de xícara de adoçante culinário
- 1/4 de xícara de farinha de coco
- 2 colheres de sopa de cacau em pó
- 1 colher de chá de fermento em pó
Como fazer:
- Em uma tigela, bata os ovos com um fouet ou batedeira até ficarem fofos e claros.
- Adicione o óleo de coco e o adoçante e misture bem.
- Peneire a farinha de coco, o cacau em pó e o fermento e adicione à mistura anterior. Mexa delicadamente até ficar homogêneo.
- Despeje a massa em uma forma untada e enfarinhada com farinha de coco.
- Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 25 minutos ou até fazer o teste do palito e sair limpo.
- Deixe esfriar e desenforme.
Frango empanado sem farinha
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O frango empanado é um prato que agrada a todos, mas geralmente leva farinha e é frito em óleo. Nesta receita low carb, eu usei queijo ralado para fazer a casquinha crocante do frango e assei no forno para ficar mais saudável.
Você vai precisar de:
- 4 filés de frango
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 2 ovos batidos
- 1 xícara de queijo parmesão ralado
Como fazer:
- Tempere os filés de frango com sal e pimenta-do-reino a gosto.
- Passe cada filé no ovo batido e depois no queijo ralado, pressionando bem para grudar.
- Coloque os filés em uma assadeira untada com óleo ou forrada com papel-manteiga.
- Leve ao forno preaquecido a 200°C por cerca de 20 minutos ou até dourar.
- Sirva com uma salada verde ou outro acompanhamento low carb.
Muffin salgado de farinha de amêndoas
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Para fazer um almoço mais leve ou um lanche da tarde, experimente fazer este muffin salgado com farinha de amêndoas. Ele é fácil de fazer e fica macio e saboroso. Você pode variar os recheios conforme o seu gosto.
Você vai precisar de:
- 2 xícaras de farinha de amêndoas
- 1 colher de chá de fermento em pó
- Sal a gosto
- 4 ovos
- 1/4 de xícara de óleo
- 1/2 xícara de leite
- 1/2 xícara de queijo muçarela ralado
- 1/4 xícara de presunto picado
Como fazer:
- Em uma tigela, misture a farinha de amêndoas, o fermento em pó e o sal.
- Em outra tigela, bata os ovos com um garfo e adicione o óleo e o leite. Misture bem.
- Junte as duas misturas e mexa até ficar homogêneo.
- Adicione o queijo muçarela e o presunto e misture novamente.
- Distribua a massa em forminhas para muffin untadas ou forradas com forminhas descartáveis.
- Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 15 minutos ou até dourar.
- Deixe esfriar um pouco antes desenformar.
Waffle low carb
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Este waffle com manteiga e calda é uma delícia no café da manhã ou na sobremesa. Se você não tiver uma máquina para waffle, pode fazer direto na frigideira como se fosse uma panqueca americana.
Você vai precisar para a massa:
 - 2 ovos 
 - 2 colheres (sopa) cheias cream cheese 
 - 4 colheres (sopa) farinha amêndoas 
 - Adoçante culinário a gosto 
 - Essência baunilha (opcional) 
Como fazer: 
 - Bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar homogêneo. 
 - Aqueça uma máquina para waffle untada com óleo ou manteiga. 
 - Despeje uma concha da massa na máquina feche deixe cozinhar por alguns minutos até dourar. 
 - Repita até acabar toda massa. 
Você vai precisar para calda: 
 - 1/4 xícara (chá) água 
 - Adoçante culinário a gosto 
 - Essência baunilha (opcional) 
Como fazer: 
 - Em uma panela pequena leve água ao fogo médio até ferver. 
 - Adicione adoçante essência baunilha mexa bem até dissolver. 
 - Deixe cozinhar por alguns minutos até engrossar ligeiramente. 
 - Sirva sobre os waffles junto com manteiga se desejar.
Espero que vocês tenham gostado dessas receitas low carb! Elas são ótimas para quem quer comer bem sem sair da dieta. 
Me sigam no Instagram para dicas de emagrecimento e receitas: @menos.um.kg
Até a próxima!
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dopingnoesporte23 · 1 year ago
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Prejuízos para o corpo ao usar doping.
Essas drogas, no entanto, podem ser extremamente perigosas e, em certas situações, mortais. O efeito negativo que tais substâncias podem trazer ao corpo humano motivou a USADA a alertar os atletas para que nunca façam o uso de PEDs. A agência norte-americana publicou em sua página uma série de vídeos e textos que mostram os efeitos nocivos dos PEDs para a saúde e a ABCD obteve autorização para reproduzir o material no Brasil.
Os PEDs incluem uma série de substâncias, compostos e métodos e, além dos vídeos (em inglês e com legendas em português) que detalham os danos à saúde, os textos classificam as substâncias e seus efeitos nocivos tanto fisiológicos e psicológicos quanto por gênero. Esses textos fornecem, ainda, respostas para questões comuns sobre métodos incluídos na Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Antidopagem (AMA) como a dopagem sanguínea.
Agentes Anabólicos (incluindo Testosterona)
O uso médico primário destes compostos é feito em tratamentos de puberdade tardia, em alguns tipos de impotência e perdas de funções causadas por infecção de HIV ou outra doença que acarrete perda muscular.
Quais são potenciais efeitos colaterais de abuso de esteroides anabólicos? Alguns efeitos são fisiológicos e psicológicos e têm potencial de impactar qualquer usuário, enquanto outros são específicos por gênero. A lista a seguir cita alguns desses exemplos:
Fisiológico
Surgimento de acne
Padrão de calvície Masculina
Danos no fígado*
Encerramento prematuro dos centros de crescimento de ossos longos (em adolescentes), o que pode resultar em atrofia de crescimento*
Atrofia de crescimento e interrupção na puberdade em crianças
Psicológico
Aumento de agressividade e apetite sexual, algumas vezes resultando em comportamento anormal sexual e criminal, muitas vezes referido como “Roid Rage” (raiva de esteroide, em tradução livre).
Retirada do uso de esteroides anabólicos pode ser associados com depressão e, em alguns casos, suicídio.
Hormônio Peptídeo, Fatores de Crescimento e Substâncias relacionadas
O uso médico primário destes compostos varia, mas incluem o tratamento de câncer ou ajuda aos bebês nascidos prematuramente. A presença de uma concentração anormal de hormônios e seus metabólitos, taxas relevantes ou marcadores em sua amostra são considerados como indicativos de uso de substâncias proibidas, a menos que você possa comprovar que a concentração era devido a uma condição psicológica ou patológica.
Exemplos incluem hormônio humano do crescimento (hGH), eritropoietina (EPO), insulina, gonadotrofina coriônica humana (HCG) e hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
Vale ressaltar que apesar da presença de alguns fatores de crescimento, preparações com derivados de plaquetas foram removidas da lista de métodos proibidos, já que estudos atuais sobre Plasma Ricos em Plaquetas (PRP), tratamento sanguíneo usado para acelerar a recuperação de lesões, não demonstram qualquer potencial para melhora de desempenho além de um efetivo potencial terapêutico.
Efeitos Fisiológicos
Hipertensão (EPO/hGH)
Câncer sanguíneo/ leucemia (EPO/hGH)
Anemia (EPO)
Derrame (EPO)
Ataque cardíaco
Embolismo pulmonar (EPO)
Feminização (HCG)
Problemas na tireóide (hGH)
Hormônio de Crescimento Humano (hGH)
Fisiológico
Dores de cabeça severa
Perda da visão
Acromegalia (maxilar, sobrancelhas, crânio, mãos e pés protuberantes ou alargados)
Pressão sanguínea alta e falha cardíaca
Diabetes e tumores
Artrite paralisante
Diuréticos
O uso médico primário destes compostos visa tratar condições como hipertensão, doenças renais e falha cardíaca congestiva. Se utilizado sem supervisão médica, diuréticos podem resultar em redução de potássio e possivelmente até em morte.
Fisiológico
Desidratação
Cãibras musculares
Tonteiras ou desmaios
Queda na pressão cardíaca
Perda de coordenação e equilíbrio
4. Estimulantes
O uso médico primário destes compostos visa tratar condições como déficit de atenção (ADD/ADHD), asma, narcolepsia e obesidade.
Fisiológico
Insônia
Ansiedade
Perda de peso
Dependência e vício
Desidratação
Tremores
Aumento da frequência cardíaca e pressão sanguínea
Aumento do risco de derrame, ataque cardíaco e arritmia cardíaca
Cannabis (maconha)
A maconha é classificada como a droga número 1 do Ato do Controle de Substâncias (CSA). Isto significa que tem um alto potencial para abuso. Os efeitos do uso da maconha incluem:
Fisiológico
Aumento da frequência cardíaca
Memória de curto prazo prejudicada
Coordenação e reação a reflexos mais lentos
Habilidade em se concentrar diminuída
Senso de tempo e espaço distorcidos
Doenças respiratórias
Psicológico
Instabilidade de humor
Raciocínio e compreensão de leitura prejudicados
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all2unwell · 1 year ago
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GORDOFOBIA E COMO ISSO AFETA A NOSSA SOCIEDADE
Você com certeza já presenciou, de alguma maneira, um ataque gordofóbico, ás vezes nem sabendo.
Mas, afinal, o que é a gordofobia? A gordofobia é um preconceito contra pessoas gordas e que se manifesta em atitudes, falas, exclusão aos gordos e etc, na estrutura da sociedade atual, e até mesmo há alguns anos. Essas pessoas acreditam que, só por que a pessoa está acima do peso, ela não está saudável, mas não é bem assim.
O peso da pessoa não é o reflexo de sua vida, nem de sua saúde, como pode insinuar a médica endocrinologista Tarissa Petry, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, "O que sabemos é que temos fatores de risco para desenvolvimento de doenças. Ser magro é menos um fator de risco, vamos dizer assim. A pessoa não está acima do peso, ela não tem esse fator de risco..."
Além disso, precisamos saber a diferença entre obesidade e índice de massa corporal:
OBESIDADE: definido como acúmulo anormal ou excessivo de gordura que pode prejudicar a saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC): é um índice simples de peso para altura que é comumente usado para classificar sobrepeso e obesidade em adultos. (calcula-se: kg/m2)
sobrepeso é um IMC maior ou igual a 25 obesidade é um IMC maior ou igual a 30
Pensando em gordofobia, nos remete também a falta de acesso básico para essas pessoas, como macas de hospitais que não são grande o suficiente, bancos de avião, etc. pode ser considerada gordofobia, uma forma de discriminação.  Por isso, são criados diversos tipos de atendimento especial no nosso país, mesmo não sendo totalmente acessível, estamos, de pouco em pouco, melhorando, mesmo ainda precisando de muita melhora.
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descomplicandoabalanca · 2 years ago
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A frutose é a causa da obesidade
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O índice glicêmico oferece uma maneira interessante e cientifica para avaliar os tipos de carboidratos que ingerimos.
Ele mede e classifica a maneira como esses carboidratos entram na corrente sanguínea. E, ao fazer isso, oferece uma maneira de abordar uma refeição para que ela seja nutritiva e sacie a fome.
Isso é uma maneira de evitar comer demais.
O índice glicêmico classifica os carboidratos como tendo um índice glicêmico alto, baixo ou médio. E a ideia é comer mais alimentos com índice glicêmico baixo ou médio e menos com alto.
Alimentos com baixo índice glicêmico entram na corrente sanguínea mais lentamente, logo, não aumentam os níveis de açúcar no sangue como alimentos com alto índice glicêmico.
Então, o que é um carboidrato?
Carboidratos são todos os açúcares, ou alimentos que são transformados em açúcar. Isso inclui:
açúcar normal,
glicose (encontrado em bebidas esportivas),
frutose (nas frutas),
lactose (encontrada no leite e similares como iogurte),
maltose (encontrada no malte que costuma ser usado para aromatizar cereais),
todos tipos de amidos, de batatas a macarrão e massas,
e leguminosas, como lentilhas e ervilhas.
A fruta é considerada de baixo IG (mas não o suco de fruta). Pesquisas recentes descobriram uma ligação entre frutose e obesidade.
A frutose é um tipo de açúcar encontrado naturalmente em frutas e vegetais, mas também é comumente adicionado a alimentos e bebidas processados na forma de xarope de milho( ele não possui fibras benéficas, antioxidantes e outros fitoquímicos que a fruta possui) com alto teor de frutose.
O consumo de grandes quantidades de frutose tem sido associado ao desenvolvimento da obesidade, pois pode levar a um aumento na ingestão de calorias e no armazenamento de gordura.
Esta pesquisa foi feita em um modelo animal, portanto pode não ser válida para humanos. No entanto, pesquisadores da Universidade da Flórida descobriram que a frutose pode fazer as pessoas acreditarem que estão com mais fome do que deveriam. E quando esses pesquisadores interromperam a forma como a frutose era metabolizada, os ratos com os quais estavam trabalhando não engordaram, embora ainda comessem frutose.
Esta não é a primeira pesquisa que sugere que a frutose pode estar ligada a uma tendência a engordar, mais do que outros tipos de alimentos.
Um estudo da Universidade de Cincinnati descobriu que comer frutose (xarope de milho com alto teor de frutose) leva a um maior armazenamento de gordura. Eles dizem que o corpo processa a frutose de maneira diferente de outros tipos de açúcares, embora, novamente, não esteja claro se isso é devido uma menor concentração de frutose na fruta em comparação com o xarope de milho.
A pesquisa da Universidade da Flórida descobriu que havia níveis mais altos de ácido úrico na corrente sanguínea depois de comer ou beber frutose.
Esse pico de ácido úrico afeta a insulina, bloqueando-a.
A insulina regula a maneira como nossas células armazenam e usam gordura. Se os níveis de ácido úrico estiverem muito elevados, podem ocorrer sintomas de síndrome metabólica. Esses sintomas incluem pressão alta, níveis elevados de colesterol, além de ganhar muito peso.
Devemos nos atentar ao fato de que a frutose é usada em muitos refrigerantes; portanto, se beber muito refrigerante, será muito fácil aumentar com frequência os níveis de ácido úrico no sangue. A síndrome metabólica precede o risco de doenças cardíacas, derrame e o diabetes tipo 2.
Os sinais da síndrome metabólica incluem gordura no abdômen, de modo que a cintura parece tão grande quanto os quadris ou maior. O tipo bom de colesterol baixo e altos níveis de triglicerídeos que tornam o sangue “pegajoso”.
A síndrome metabólica está associada à maneira como o corpo responde à insulina, de modo que há níveis mais altos de glicose no sangue. Todas essas coisas podem ser testadas por médicos.
Embora a frutose não seja a única causa da obesidade, é um dos muitos fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. É importante consumir frutose com moderação e focar em uma dieta saudável e balanceada para manter um peso saudável e reduzir o risco de problemas de saúde relacionados à obesidade.
Fique atento e cuide-se
Seja acompanhada com exercícios e nutrição..confere link na descrição
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idososeldre · 2 years ago
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🧨 O número de idosos com SOBREPESO e OBESOS cresceu no Brasil de forma assustadora nas duas últimas décadas. 📑 Estudos científicos recentes publicados pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - registraram que a prevalência de sobrepeso aumentou de 53% para 61,4%, e a prevalência de obesidade, de 16,1% para 23% no público idoso (pessoas com 60 anos ou mais) de 2006 a 2019. 🤯 Em 2023, já é esperado que 1 em cada 4 idosos brasileiros seja obeso. Isso representa um aditivo explosivo à uma população que - não raras vezes - já possui outras comorbidades crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemia (“colesterol” alto) e outros agravos. 💡 IDOSOS OBESOS são mais propensos a terem dificuldades em atividades da vida diária ou de se tornarem INCAPACITADOS. ⁉️ Como assim? Conforme os dados do post acima, os obesos tem mais chances de terem uma expectativa de VIDA ATIVA REDUZIDA ou de terem mais incapacidades no longo prazo do que idosos com peso adequado. 🗣️ Fique a vontade para compartilhar nossos conteúdos com os idosos que você ama e ajude-os a viver melhor! 👴🏾🧓🏾👴🏻🧓🏻🧓🏽👴🏽 @idosos.eldre . . . . . . #geriatria #gerontologia #saúdebemestar #idosos #cuidadordeidosos #cuidadoresdeidosos #idosossaudaveis #idososativos #idososfelizes #cuidadorasdeidosos #lardeidosos #homecare #envelhecimento #envelhecimentosaudavel #envelhecerbem #envelhecimentoativo #envelhecercomsaude #envelhecer #melhoridade #velhice #tecnicoemenfermagem #terapiaocupacional #fisioterapia #nutrição #fonoaudiologia #enfermagem #medicinaintegrativa https://www.instagram.com/p/Cn9OFxWuTBc/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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camaradaqueer · 2 years ago
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✦ ̊ ̟ ♪ vício e distorção da realidade ..
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Cronicamente online é um termo utilizado principalmente na rede social chinesa, Tiktok, para justificar comportamentos, como por exemplo o de uma pessoa que passa o dia inteiro comentando em vídeos e consumindo mídia da internet. Usuários extremamente online estão interessados em tópicos e discussões "com os quais nenhuma pessoa normal e saudável poderia se importar".
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Na vida real, quase todos nós fazemos parte de panelinhas, pequenos grupos de amigos, seja na escola, na área de trabalho, até na vizinhança. E, querendo ou não, essas pessoas só falam sobre assuntos que lhes convém, talvez fofocas e notícias chocantes sobre qualquer tópico. A mesma coisa acontece na internet, porém, existe o algoritmo de tags e hashtags, que te prende em uma bolha de filtro (ou quadro ideológico). Esse termo é utilizado para explicar o fenômeno de isolamento intelectual que resulta em pesquisas personalizadas quando um algoritmo de algum site, um exemplo bom seria o Tiktok, que adivinha seletivamente por meio de hashtags do vídeo curtido, localização e histórico de pesquisa, qual o tipo de matéria que o consumidor prefere e gostaria de ver.
Uma rede social como o Tiktok é uma mídia assustadoramente viciante, visto que seus vídeos curtos contendo informações que nos interessa são feitos especificamente para que seu cérebro não tenha nenhuma pausa e seja superestimulado de novos dados a cada segundo, que faz o cérebro produzir dopamina. Ou seja, somos bombardeados de uma sensação de prazer, nos sentimos felizes, safisfeitos, e essa sensação alegre nos deixa viciado.
Pessoalmente, essa enxurrada de informações me faz esquecer de meus problemas atuais. É como se desligar totalmente do mundo real, e entrar nesse submundo online, onde eu tenho uma própria pessoa e posso agir como quiser. O Tiktok me ajudava muito durante minhas crises de ansiedade e ataques de pânico, por causa desse seu jeito de encher seu consumidor de dopamina.
Porém, sempre tem um porém, essa vontade de ficar toda hora a todo momento nesse aplicativo obviamente tem suas consequências. Não só no Tiktok, mas em outras redes sociais também, como Twitter, Instagram etc. Passar muito tempo na internet, no geral, é extremamente prejudicial e tem seus contras na saúde mental e física do usuário.
Sedentarismo é o termo utilizado pela falta de atividades físicas. Na pandemia, a maioria das pessoas ficaram sedentárias devido ao medo de sair de casa e às aulas/trabalho no computador, que facilitava as pessoas a ficarem sentadas ou deitadas por um longo período de tempo. De acordo com alguns estudos, pessoas que não fazem exercícios físicos tem maior tendência de desenvolver doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, obesidade, aumento do colesterol, hipertensão, infarto do miocárdio, entre outros problemas. Esses indivíduos também tem uma porcentagem maior de risco de infarto do que pessoas saudáveis.
Além disso, estar cronicamente online pode causar distorção de realidade e de imagem. Muitas pessoas começam a se odiar e a se sentirem feias, já que a maioria de outros usuários e o algoritmo dá mais engajamento para pessoas mais atraentes e com traços mais "suaves" e europeus. A comunidade online também crê que humanos não podem ter características humanas, como narizes étnicos, espinhas e rugas, pelos e estrias. Para eles, que estão tão corruptos mentalmente por todo o pornô que assistem, estão convencidos de que mulheres precisam ser feitas igual plástico, perfeitas e com curvas. O conteúdo na internet distorceu tanto a cabeça desses tipos de usuários que esquecem que, na vida real, todas essas "coisas nojentas, não naturais", são MUITO naturais.
Digo isso por experiência própria. Estava tão preocupada pela minha aparência e roupas que nem tinha percebido o quanto a internet é um lugar sombrio. Nas ruas, nos shoppings, eu via pessoas com papada, rostos imperfeitos, mulheres com pelos em suas axilas, adolescentes com espinhas, pessoas com o mesmo tipo de corpo que o meu. E tudo isso me fez sentir menos nervosa. De que na realidade somos humanos, e que estava tudo bem eu ser imperfeita com eles.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⋆ ࣪. 🐋ㅤ۪♱ㅤ۫ ꒱ ✩ ۫ ୭˖
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puravibenamastes-blog · 5 days ago
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Medicamentos para obesidade aliviam dores de artrose no joelho, diz estudo
O famoso medicamento semaglutida, vendido como Ozempic para diabetes e como Wegovy para perda de peso, agora há um novo benefício comprovado: o remédio aliviou significativamente a dor no joelho em pessoas obesas com artrose moderada a grave, de acordo com um novo estudo publicado na revista científica New England Journal of Medicine. Leia mais (11/06/2024 – 15h00) Artigo Folha de S.Paulo –…
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hotnew-pt · 13 days ago
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Não receiem o Ozempic, ele veio para mudar o mundo – Ligue 910024185 e entre em direto no Contra-Corrente – Observador #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News O nome mais conhecido é o Ozempic, um fármaco inicialmente desenhado para tratar diabetes e que de repente começou a ter uma procura gigantesca porque se descobriu que ajudava a perder peso numa altura em que a obesidade se transformou num problema de saúde pública e a obsessão com corpos esbeltos faz parte de nossa cultura de massa. Mas não estamos seguindo um caminho perigoso?…
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pacosemnoticias · 14 days ago
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Especialistas querem medicamentos para obesidade comparticipados
Os especialistas defendem a comparticipação de medicamentos específicos para tratar a obesidade e, para melhorar o acesso a consultas e tratamentos, pedem uma adaptação dos modelos de incentivo e contratualização nos hospitais e centros de saúde.
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Em declarações à Lusa no dia em que a Assembleia da República acolhe uma conferência para debater as soluções para agilizar o acesso a consultas e tratamentos, a presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) lembrou que, 20 anos depois de Portugal considerar a obesidade uma doença crónica, “muito pouca coisa foi feita”.
“É preciso tomar medidas. Há todo um processo assistencial integrado de obesidade que é preciso pôr em prática”, disse Paula Freitas, referindo que é preciso aumentar o acesso.
Destacou a importância do tratamento farmacológico na obesidade e insistiu na necessidade de ”pensar também em modelos de comparticipação”.
A presidente da SPEDM considerou ainda que “este é o momento ideal” para agir e pediu que o tratamento da obesidade “seja uma prática na realidade e não apenas um programa no papel”.
Na conferência, que contará com a presença da diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, e do diretor executivo do Serviço Nacional e Saúde (SNS), Gandra d´Almeida, a SPEDM e a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) vão apresentar um pacote de quatro medidas para o combate da obesidade em Portugal.
Além da publicação do Processo Assistencial Integrado (PAI) da Obesidade, que estava previsto num despacho governamental de 2023, as sociedades apontam a necessidade de reforçar as ferramentas para garantir o acesso e monitorização, sugerindo um sistema de incentivos que inclua métricas “que impulsionem o reforço da resposta de cuidados” no controlo e combate à obesidade.
Paralelamente ao tratamento cirúrgico, a SPEDM e a SPEO chamam a atenção para a necessidade de otimizar as vias de acesso à consulta especializada e multidisciplinar de obesidade, comparticipar o tratamento farmacológico – “acompanhando a realidade de outros países europeus” – e definir critérios de acesso a estes tratamentos.
“Quando nós tratamos de obesidade, não estamos só a tratar a obesidade, estamos a tratar mais de 200 doenças associadas e estamos a tratar mais de 13 tipos de cancro”, sublinhou a presidente da SPEDM.
A este respeito, o presidente da SPEO, José Silva Nunes, recordou que a sociedade ainda a vê como uma questão estética e um problema “imputada ao indivíduo”.
“Parece que a pessoa tem obesidade porque escolheu. A obesidade é uma doença crónica, é multifatorial, é extremamente complexa e, à luz do conhecimento atual, não sabemos efetivamente o que está envolvido na sua génese”, afirmou, acrescentando: “Mas uma coisa sabemos, é que não é uma escolha individual. Há uma componente genética”.
Defendeu que a prioridade deve ser “combater a iniquidade de acesso”, tanto nas consultas como nos tratamentos, e lembrou que para as cirurgias “só é elegível uma pequena percentagem das pessoas, que têm graus de obesidade severa”.
José Silva Nunes disse que as estratégias de prevenção não têm uma eficácia de 100% e questionou: “falhando a prevenção, uma vez desenvolvida a obesidade, se a pessoa não tiver critério para fazer a intervenção cirúrgica o que fazer?”.
O presidente da SPEO chamou a atenção para a importância da ajuda dos medicamentos e sublinhou que a comparticipação, apesar de sair cara ao Estado, é um investimento que acaba por ser compensado a médio/longo prazo.
Aqui, apontou a necessidade de criar, em Portugal, um grupo farmacoterapêutico de fármacos para a obesidade. “Face a outras doenças crónicas, como a diabetes, a obesidade está a ser discriminada”.
“Se conseguíssemos erradicar a obesidade (…), aqui em Portugal havia menos 80% de casos de diabetes”, afirmou José Silva Nunes.
Um estudo sobre o custo e a carga de obesidade em Portugal desenvolvido pela SPEO (referente a 2018) indicou que, em custos diretos com a obesidade e as doenças associadas, foi gasto 1,12 mil milhões de euros.
“Este valor é um absurdo. Portanto, é verdade que se gasta muito com a comparticipação, mas aquilo que se tem em termos de retorno a médio e a longo prazo é custo eficaz”, disse.
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