com-textos - Tumblr blog

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aos anos que passados

é bom, mas também engraçado estar de volta ao tumblr. é bom porque é divertido relembrar meu eu do passado. é engraçado porque depois desse tempo todo muita coisa que coloquei aqui ainda é parte de mim.

por outro lado tudo está tão diferente. o amor que eu tanto queria e sobre o qual eu tanto escrevia eu finalmente encontrei em mim mesmo. as decepções amorosas que eu tanto escrevia como se existissem em mim mesmo eu descobri em outra pessoa.

meus problemas de hoje em dia são aprender com meus problemas e não fazer problemas ainda maiores dos problemas. e isso é tudo.

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"procuro um amor que seja bom pra mim vou procurar eu vou até o fim"

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Actually there's no many things that I expect for. Seriously. I'm on that point that you really don't know how your life is going on and you don't know how to deal with this. I'm just living.

Everyday I question myself "what the f*ck is happening to me?" and I'm still looking what kind of person I was before and comparing with the person I am now and finally I realised that I don't know myself anymore. I am a strange for me. But also I think that I'm so brave, so comprehensive and I know that I'm always accepting changes and knowledge. I'm always learning with all my experiences. We are always learning with life. How the f*ck could life not change us?

But I lost so many dreams that I dreamed before. To be honest I didn't lose then, but actually I realised that they don't make many sense to me anymore and there's no many places to all then in my life's reality. Those dreams should not be truth and they ain't right and corrects to me. I discovered other parts of me that's needs differents dreams, needs different attention and needs me being special, different and weird. I realised that I'm different that I was thinking all these years... And it changed me.

But my dreams, I lost then. And now I don't have dreams. I don't have many ways to live. I don't have many hopes and don't have many things to believe in. And for my days I keep living believe in life's beauty and for the many things that we can learn with the life... But I really relly would like to dream again...

RG - Dec 02, 2017.

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"Saiba, você é Meu sol"

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Deus me livre

Eu ultimamente não tenho conseguido escrever nada. Se bem que se quer tenho tentado. Mas sei que não estou apto. Minha cabeça está sempre em outro lugar que seja pensar em escrever algo. Meus trabalhos da faculdade completamente abandonados estão aí para confirmar essa afirmação. Sinceramente não quero pensar em nada. Muito menos sentir. E essa é a razão pela qual eu me posto a escrever estas linhas.

Quero negar os sentimentos e os sentires que sinto que em breve não mais existirão em mim. Sinto, mas são resquícios. E em breve não sentirei mais nada. Não sei. Mas sei que estou em um estado mental, espiritual, intelectual, psicológico em que alcancei uma maturidade que às vezes me assusta. Como se eu estivesse desvendando as origens de todo pensamento. Como se eu estivesse descobrindo a essência do Universo e todos existires e não existires. Como se eu carregasse segredos sobre as existências que somente algum Deus ou os Deuses conheceriam, ou talvez um espírito cada vez mais se elevando à sabedoria suprema, ou ainda um monge budista que alcança o mais elevado grau da espiritualidade. Ledo engano.

Continuo humano ao extremo sem conseguir lidar com sentimentos conflituosos dentro de mim. Ainda não consigo me relacionar com pessoas sem reparar na mesquinhez da espécie humana, enquanto me perco comigo mesmo sem conseguir lidar com minha própria mesquinhez. Ironias da vida. Risos.

Mas quero me libertar das minhas próprias amarras e armadilhas que eu armo para mim mesmo sem perceber. Libertar de sentimentos de arrogância, superioridade que sentimos até mesmo quando nos orgulhamos de não sermos explicitamente arrogantes e superiores como algumas pessoas fazem. Ironicamente estamos nos sentindo arrogantes e superiores por não sermos iguais a tais pessoas. Mais risos. Enfim, não se trata disso e nesse caso é apenas um exemplo que usei para ilustrar tais armadilhas que sem ver preparamos para nós mesmos e que sem ver, nelas também caímos. Ou seja, há tanto que me prende e há tanto para me libertar. Keep going Rafa.

 Rafael Gonçalves – 22 de outubro de 2017

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Paliativo para a dor da realidade

Quando o nada

E o existir

E em seu mais tênue limite do ser

O ser e o não ser

Se misturarem

E não se sabe dizer

Onde um começa

Onde termina

Qual é belo

Qual é o ser

E entre o nada

E o tudo

Compreender

Ou nada

Saber

O nada e o tudo

Coexistem

Onde não se sabe

Onde não se sabe

Qual a beleza

Do que dizer

Do que sentir

Entre o nada e o tudo

Se perder

Sem querer mais nada

Cobiçando o tudo

Pensando

Em não pensar

Perdidos

Em nada

A pensar em tudo

Ou nada...

Rafael Gonçalves - 20 junho de 2017.

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insista

você pode ser gentil?

há algo de bom em você?

há alguém que gosta de você?

creio que sim

não há porque ser rude

não há porque se esconder

não há porque não insistir

porque sempre há lugar para um pouco de carinho

há sempre alguém que precise de um abraço

há sempre alguém que gosta de você

que precise de sua gentileza

de sua bondade

de seu sorriso

de sua insistência

de que mostre que há porque viver

alguém que talvez precise de uma luz

porque por mais que estejamos com problemas

alguém pode estar pior do que nós

precisando de apenas um conforto

precisando que a gente fique

mesmo quando pedem para irmos embora

porque sempre queremos alguém que insista em nós

alguém que não desista de nós

alguém que sempre esteja nos mostrando esses porquês que não vemos

por que não fazer isso?

por que não sermos gentis?

por que não sermos bons?

isso deve valer a pena

porque vale a pena viver

- Rafael Gonçalves - 04/04/2017 (Inspirado pela série original da Netflix “13 Reasons Why”, que fala sobre suicídio e bullying nas escolas. É um pouco forte, mas que recomendo por considerar que são assuntos sérios que devem ser encarados como tal e não devem ser vistos como tabu. Precisamos falar sobre suicídio, sobre depressão, sobre drogas, sobre bullying. Precisamos falar sobre estupro. Precisamos tomar consciência e entender como podemos fazer a diferença na vida de alguém.)

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onde dante chorou

ele pede por favor. pede para não ser esquecido. os violinos tocam suas sublimes notas doces intensas agudas puras e inebriantes. parecem vinho. o piano acompanha calmo em seus tons de corda que acorda a mais simples emoção dentro da alma que o toca e daqueles que o ouvem.

o vinho está esperando uma taça que o contenha e rubros lábios que o sorvam. a garrafa está apenas fechada. o vinho sorvido então tornariam seus rubros lábios em púrpura lábios. que esperam um beijo que não virá com o vinho. que não virá com a ebriedade e nem após a sobriedade.

ele permanece sentindo apenas a fome. de comida. de beijos. de amores. de entendimentos. de liberdades. de músicas. de zelos. de abraços. de vida e de surpresas. ele não sabe de nada. ele não sabe chorar. onde dante chora.

Rafael Gonçalves - 03/04/2017

(Você pode ler isto ouvindo “Dante’s Prayer - Loreena McKennitt”)

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Oh meu amor Você que nunca encontrei E que nunca sei se vou encontrar Mas todos teus beijos guardei Pensando se um dia virás buscar Amor que não encontro Oh meu amor Que não sei se me encontrarás Se me darás teus beijos Com os quais eu sonho Com os toques de ternura e desejo Que me extasiará como ninguém Teus beijos e teus olhares Que foram feitos para mim Tua doçura que derrete no meu paladar Tua ternura que reflete no teu olhar Guardo também esses versos Porque são a prova de que ainda acredito Num amor que não sei se existe Nem se deveria acreditar Mas apenas insisto Até encontrar...

Rafael Gonçalves - 09/03/2017

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O Ser

Sou verso, sou vento Sou inverso, sou invento Sou poema, sou poesia Sou música, sou melodia Sou arte, sou artista Sou parte, sou inteiro Sou momento, sou tempo Sou instante, sou eternidade Sou construção, sou desconstrução Sou o que sei, sou o que não sei Sou meu passado, sou presente Sou o que sou, sou o que fui Sou o que tenho sido Sou o que conjugo Sou ser

Rafael Gonçalves - 27 de novembro de 2016

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Vamos falar sobre esperar o amor?

Dizem que o amor acontece quando se menos espera. Não concordo com essa frase, embora eu admita que ela não seja verdade. Mas por acreditar ao pé da letra nisto, me vi mentindo para mim mesmo durante muito tempo. Estou há muito tempo esperando o amor acontecer. Ainda espero. Nos últimos anos sempre esperei. Mesmo às vezes dizendo que não esperava, eu dizia isso tentando me convencer de que não estava à espera de um amor. Mas sabia lá no fundo que isso não era verdade. Até porque contradizendo meus textos sobre não estar procurando alguém ou as coisas que eu dizia sobre não estar com expectativas de algo, eu estava no Tinder julgando e sendo julgado através de umas três ou quatro fotos e uma frase careta pseudo-relevante. Eu que dizia não estar olhando a procura de alguém, ironicamente olhava as pessoas que via na rua ou nas festas que ia. Não que seja algo ruim ou errado, mas sinto que de certa forma eu estive a mentir para mim esse tempo todo. Não que eu tenha ficado este tempo todo, a procura de alguém em combinações do Tinder ou olhando todas as pessoas pelas ruas. Houve dias, semanas ou meses em que eu não conseguia procurar nada. Talvez seja nesses períodos que eu tenha dito que não procurava ou não esperava o amor. Era quando eu desistia de procurar pelo Tinder ou de por qualquer outro lugar. Eu baixava o aplicativo e depois de umas semanas, cansado apenas excluía. Depois de meses, tornava a baixar e mais uma vez cansado, tornava excluir. Apenas um ciclo (vicioso) de procuras e desilusões. E apesar de todos os “fracassos” aos quais estive sujeito, não posso negar que fui apenas infeliz. Alguns encontros foram legais e me renderam boas amizades ou alguns quase namoros. O aprendizado e as experiências, boas ou ruins, me fizeram amadurecer mais um pouco e isso tudo valeu a pena. Lá no fundo eu sabia que não havia desistido do amor. Percebo que amadureci muito nestes últimos anos. Percebo que esperar por um amor, coisa que eu dizia para mim mesmo para não procurava por um por acreditar que fosse algo ruim. E eu estava errado. Procurar pelo amor não é uma coisa absurda ou sintoma de carência. Seremos errados quando deixarmos de amar e de esperar que o amor aconteça. Hoje eu não tenho vergonha de admitir que espero ou que procuro um amor. Acho que me amo o suficiente para não mentir para mim mesmo sobre isso e o suficiente também para admitir que eu já procurei por amor nas combinações do Tinder, nas pessoas pelas ruas, nas festas ou em qualquer lugar. E procurando amor, eu encontrei. Vi amor em muitas mães carregando seus filhos bebê, enquanto transbordava amor no brilho dos olhos delas quando olhavam seus filhos. Vi pais cuidando de filhos pequenos e felizes com a felicidade e carisma deles. Quem pode dizer que isso não é amor? E os tantos casais apaixonados, de todas as idades, que vi de mãos dadas ou que mesmo sem dar as mãos, em gestos discretos demonstravam cumplicidade e amor. São amores imperfeitos. Mas é amor. É imperfeito enquanto somos imperfeitos humanos, mas é humano e enquanto somos humanos é amor. E está por aí, para quem se atreve a acreditar nele. Está por aí para quem se atreve a procurar e olhar para o amor... Rafael Gonçalves – 22 de novembro de 2016

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Sobre viver

Fomos feitos para viver Mas viver a vida no amor Viver no sinônimo de amar Amar no sentido de sentir Sentir nossos corações se encher E amor em tudo um pouco por Viver a beleza dele se espalhar Viver a vida de amor a fluir Fomos feitos para aprender Aprender a lidar com a dor Lidar no sinônimo de superar Superar no sentido de sorrir Sorrir mesmo no entristecer E sorrisos espalhar com amor Viver a beleza de aliviar Viver a vida enquanto ela existir Pois viver é amar É ser livre é se libertar É a liberdade é aprender É sorrir mesmo no entristecer É viver o amor, sentir É amar e espalhar a sorrir E superar toda nossa dor Até que hora da morte for... Rafael Gonçalves – 29 / abril / 2016

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Sexo literário

Eu te livro Tu me revistas. Eu te leio. Tu me encapas. Eu te decifro. Tu me conjugas. Eu te erro. Tu me corriges. Eu te falo. Tu me sussurras. Eu te verbalizo. Tu me suplicas. Eu te analiso Deixo-te sem tática. Sujeitos simples. Compostos. Sinônimo e antônimos. Um caos de palavras. Conjugando o prazer. Emudeço-te. Adjetivo-te. Substantivo. Recitamos. Beijos. E no caos de nossas línguas. Portuguesa. Declamando nossos suspiros. Cheios de metáforas. Entregues aos recitais. De nossas sensações. Expressões. Até o êxtase. De nossas aventuras literárias. Por fim suaves. Apenas palavras leves. Resgatamos nossos verbos. Adjetivos. Descobertos. Em silêncio. Até adormecer... Rafael Gonçalves – 03/03/2016

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Caos solitários

Eu tenho medo da solidão. E odeio-a. Mas é tão difícil para mim não me sentir só. Saber que sou diferente e que serei sempre ignorado e nunca levado a sério é o que me resta. E a solidão... E a dor.

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Virgínia

Aquela garota me provocava. Não era proposital, mas o seu jeito de garota manhosa me encantava, o olhar sexy em seus olhos de mulher inteligente me fazia querer olhá-la para sempre. O jeito descarado como ria abertamente enquanto colocava uma mecha de cabelos atrás da orelha era um gesto tão meigo que eu tinha como marca registrada da Virgínia. Ela fazia as pessoas a rirem, mesmo que não quisessem. Sempre fazia piadas sobre tudo e todos, principalmente com ela mesma. Eu apenas ria em meu canto, na roda de nossos amigos, venerando-a assim como todos. Ríamos com aquela garota bela e brilhante que Virgínia era. Virgínia. Virginal. Com ares de flor querendo desabrochar. E ela nunca olharia para mim. Sei que não. Namorava meu amigo, não se interessaria por outra mulher. Eu me conhecia. Sabia minhas preferências e da mesma forma sabia quem tinha isto em comum. Sabia reconhecer quem compartilhava ou não destes interesses e sabia que a única garota que mexia de verdade comigo era aquela que estava bem diante de mim naquela mesa, rindo e me fazendo rir. Era aquela que jamais olharia para mim porque namorava meu amigo. E isto doía em mim. Eu sabia que não seria correspondida. Não da mesma forma. E caralho, eu amava aquela garota já fazia uns três anos. Desde que a vi pela primeira vez. Mas eu me contentava em vê-la bem. Me contentava em ser apenas amiga dela e jamais havia revelado meus sentimentos mais íntimos para não estragar isto. Ficava feliz em ver ela feliz e não podia estragar a chance de estar próxima dela, de ter motivos inocentes para estar sempre ouvindo suas piadas e inocentemente rir e me divertir com o senso de humor incrível daquela garota. Eu amava as piadas dela. Mesmo as mais sem graça. Eu era a única boba a rir delas enquanto ela ria e era zuada por aqueles que não acharam graça. Aqueles momentos para mim eram preciosos. Meus olhos estavam nela. Sempre estavam nela e sempre seriam dela. Eu já estava bem bêbada e naquela mesa com todos alegres e bêbados, já não conseguia me impedir de olhar de forma intensa na direção dela. Mesmo que fosse de afeto e o mais puro desejo de que ela apenas fosse feliz, com quem quer que seja. Ela me olha e se levanta me chamando para ir ao banheiro. Como sempre. Eu era sempre a amiga que a acompanhava, que cuidava dela. Sorte minha que havia guardado meus sentimentos e nunca estragaria isto. Não estragaria a amizade, a única forma de estar perto e cuidar dela. No banheiro ela diz que está bem bêbada e deixa escapar uma risada nervosa. Não entendo o que se passa com ela que é sempre segura de si. Ela brinca dizendo que a cabeça dela está uma loucura e eu rio ao imaginar que é por causa da bebida. Ela diz que precisa se descobrir e então me beija. Meu mundo cai e eu finalmente compreendo. - Rafael Gonçalves - 29/09/2015

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segredos

Vou te contar um segredo Mas é segredo Não, não vou contar-te Quero que saibas Mas não quero que saibas Quero que vejas, Mas tenho medo que vejas, Quero confiar, Mas desconfio, Quero lhe amar, Mas não sei se posso, Este, É o segredo, Só não conte a ninguém... - Rafael Gonçalves - 21/09/2015

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Doces beijos

Faz-se doce Adoçado com sorrisos Que derretem no céu da boca Faz-se doces Para adoçar teus beijos Faz-se doces beijos Saboreados entre sorrisos Faz se doce Sem custo Doces beijos Roubados... - Rafael Gonçalves – 17/09/2015