#ver: viii.
Explore tagged Tumblr posts
fragmentos-literarixs · 6 months ago
Text
Burning red.
A finales del 2015 recibí un mensaje misterioso cargado de humor, de un sujeto que decía haber visto a una chica linda viajando en Orlando. Cuando lo leí creí que era uno de mis amigos y sus bromas, así que seguí la corriente. Pregunté ''¿Quién eres tú''? y recibí de respuesta un ''Soy Elmo''. Claramente no era alguno de mis amigos, así que nuevamente pregunté y supe que se trataba de un chico con el que sólo había intercambiado unas pocas palabras tiempo atrás.
Los días pasaron, seguimos hablando y los sentimientos empezaron a surgir, pero en el 2016 el amor se hizo presente cuando tuvimos esa primera llamada. Como si de una novela adolescente se tratase, yo había caído en los brazos del típico chico fuckboy de ojos verdes, terriblemente guapo, a quien le gustaba las carreras, el alcohol y la vida en descontrol. Y luego estaba yo: la chica tímida de ojos cafés que no salía casi de su casa, y que cargaba consigo miles de inseguridades.
Me sentía orgullosa porque eras mío, y te veía como un trofeo al cual presumir ante todos. Y tú sólo querías acabar con tu soledad, y claro, darle celos a tu ex. Sin embargo, el tiempo fue pasando y sin pensarlo, ambos caímos profundamente el uno por el otro en el precipicio, y sin paracaídas, lo que me llevó por primera vez a experimentar el amor en forma de adrenalina.
Y así como nos convertimos en dos adolescentes locos y dependientes el uno por el otro. Yo rompía mis reglas por ti, y tú cedías tu vida sin reglas por mí. Peleábamos y chocábamos constantemente, pero después arreglábamos nuestras peleas con pasión desbordante. Imaginábamos una vida juntos, donde tú decías que querías tener una hija que tuviera mis ojos y mis mejillas, y luego yo te decía que soñaba envejecer a tu lado. Bailábamos como dos tontos ''Perfect'' de Ed Sheeran, en medio del caos y la destrucción.
Ese era nuestro amor: pasional, desenfrenado, como un brillante rojo ardiente, hasta que un día, a inicios del 2019, yo decidí llevarlo a su devastador fin.
Querido A, recuerdo que cuando estaba contigo no me podía imaginar una vida sin ti, pues sentía que podía morir si tú no estabas conmigo. Sin embargo, han pasado cinco años desde que terminamos y como ves, sobreviví a ello. Creía que la felicidad estaba a tu lado, pero la verdad era que sólo me estaba destruyendo a tal punto en donde ya no me reconocía. Eras como una droga, que me llevaba a lo más alto y me hacía ver las estrellas, mientras que por dentro me estaba consumiendo lentamente.
Siempre me pregunté: ¿Me amaste de verdad, o sólo fui otra de las chicas a las cuales sometiste en tu juego de manipulación? Y cuando dijiste que era el amor de tu vida, y que nunca habías (ni podrías) amar a alguien como a mí, dime, ¿era cierto, o sólo fue el mismo discurso que diste a todos tus amores?
Podría culparte de todo las heridas y los traumas que por mucho tiempo me han costado sanar, incluso podría odiarte infinitamente, pero querido, sé que yo también te hice ver el infierno. Después de todo ambos lo sabemos bien: fue culpa mía, fue culpa tuya y fue culpa nuestra.
— Lo que nunca pude decir VIII; Rose Noire.
104 notes · View notes
lacharapita · 7 months ago
Text
TÓPICO SENSÍVEL VIII
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Felipe Otaño x leitora
Isso aqui é pura bobeira manhosa de Pipe pai bobão apaixonado na leitora. Pipe chamando o neném de brotinho vsf 😢😢😢. O nome do little guri é Diego por causa daquele cara lá sabe? Aquele que fez um gol de mão e ainda saiu erguendo a taça da copa do mundo de 86 [só não fico com tanto ódio pq foi contra a Inglaterra e se a Inglaterra tá se triste eu tô alegre], Diego Maradona. Quero só colocar em pauta que eu tô levemente obcecada na ideia do Pipe pai bobão ok?? So big chances de ter mais cenários desse no perfil da Alexia no tumblr
Tumblr media
          — Os olhos ainda estavam pesados, lutando para se abrirem enquanto você chamava ele.
          — "Acorda, Felipe." — E naquela vez você observou as íris azuis com as pupilas dilatadas, olhavam seu rosto e principalmente seus lábios, que tinham um sorriso se formando pontualmente. Não tardou em fazer um biquinho com a boca rosada, esperando que você deixasse o beijo mentolado de sempre. Com o sorriso dando lugar para o biquinho, finalmente selou seus lábios com os de Otaño, sentindo a maciez e o hálito até agradável. Interromperam abruptamente ao ouvir o pequeno Diego dar seu primeiro choro no berço ao lado da cama de vocês.
          — "Eu vou! Faz um café? Vou dar um banho nele e já desço." — Deixou um último selar nos seus lábios antes de sorrir e correr até o menino no berço branco. Você apenas riu enquanto vestia o roupão amarelo e caminhava até a cozinha. Foram cerca de quinze minutos até você ouvir os passos largos e as palavras tolas que Felipe dizia. O cheiro do café recém passado tomava totalmente as narinas dele, fazendo-o sorrir quando te viu colocando algumas colheres de açúcar no bule.
          — "Vem, banguela." — Seu tom de voz era carinhoso enquanto levantava os braços para Diego e o pegava em seu colo. Felipe riu com o apelido enquanto se aproximava do bule, pegando duas xícaras no armário e enchendo-as com o café.
          — "Se você continuar chamando ele assim daqui a pouco ele acha que é o nome dele." — Você riu alto com as palavras do argentino, erguendo uma das mãos para pegar a xícara que ele te entregava.
          — "Capaz! Você faz questão dele saber que o nome dele é o do SEGUNDO maior jogador do mundo." — Felipe te olhou indignado enquanto você levava a xícara aos lábios e observava o pequeno te encarando. Diego era provavelmente a criança mais linda do mundo, os olhos azuis e as bochechas coradas como as de Felipe, a pele levemente bronzeada, o nariz e os lábios eram totalmente seus.
          — "Hoje tem River, vou pegar a toquinha dele." — Felipe disse bobo enquanto corria para o quarto do pequeno. Segundo ele, a touca dava sorte ao clube argentino, sempre fazia você rir apesar de também acreditar que quando o pequeno usava o parzinho de meias do Flamengo dava sorte aos jogadores.
          — A manhã de sábado foi preguiçosa, Felipe, você e o neném ficaram sentados na grama do quintal, brincavam com o pequeno e riam das bobeiras que diziam. Na tarde, logo após o almoço, o jogo iniciaria. Da cozinha podia observar atentamente a cena que, pela graça de todo e qualquer santo, tinha a sorte de ter todos os dias. Felipe cantava o hino do River Plate para o pequeno Diego enquanto estava em pé, na frente da televisão, minutos antes do jogo começar.
— "Quando você ficar maiorzão, papai vai te levar no estádio p'ra você ver bem de pertinho, brotinho." — O pequeno garoto vestia um body do River plate alem da touquinha - também do River -, sorria com a boquinha banguela enquanto Pipe o encarava, se sentando no sofá e então voltando o olhar para a televisão, mas não sem antes colocar o bebê sentadinho sobre seu colo.
— "Felipe! Não grita perto dele!" — sua voz era alta para que o argentino pudesse te ouvir. Terminando a pipoca, não tardou em caminhar para o sofá onde Felipe e Diego estavam. O garotinho não evitou o sorriso sem dentes quando olhou para você. — "Cê sabe que ele torce pro mengão né?" — Otaño abraçou o pequeno com força enquanto te olhava em descrença.
          — "Jamais! Mas se ele torcer vou amar ele, igual eu amo você." — Seu rosto ficou quente. Tudo com Felipe foi tão bom, mesmo que você ainda tivesse medo depois do relacionamento conturbado que teve com outro homem, Felipe sempre foi extremamente paciente com cada um de seus obstáculos, sempre fazendo questão que você soubesse que ele estaria ali te ajudando a passar por todos eles. Quando a notícia de que haveria mais um Otaño na família chegou, Felipe se tornou o homem mais feliz do mundo. Passou os nove meses da gravidez com você, acompanhando cada passo que você dava e saciando todos os desejos estranhos que você tinha. No dia do parto, Felipe se sentou ao seu lado e deixou que você apertasse a mão dele o quando precisasse, e mesmo que a quebrasse você poderia continuar esmagando os ossos dele. Pipe engoliu um gritinho fino quando a bola passou pelo goleiro rival e tocou as redes do gol, olhou para o pequeno em seu colo e viu o sorriso largo do menino na boquinha avermelhada dele. — "Olha a carinha dele, é óbvio que ele torce pro River, nena." — Você riu enquanto levava uma pipoca até a boca, observando o pequeno menino rindo bobo com o pai. Felipe abraçava ele e deixava beijinhos por toda a barriguinha macia de Diego, fazendo o menino rir alto, esbanjando a boquinha banguela com bafinho de leite.
— "Fe..." — O argentino te olhou quase que imediatamente, o apelido usado somente por você sempre chamava a atenção dele. — "Obrigada por tudo." — Ele estranhou a forma como você disse, se assustando e logo colocando o pequeno sentado em seu colo de novo.
— "Que isso, amor? Não pensa em fazer besteira não. 'Tá tudo bem?" — Você gargalhou com a preocupação de Felipe, que agora te olhava com mais dúvida ainda.
— "Pelo amor de Deus, vida. Só 'tô te agradecendo por tudo que você fez e faz por mim. Nunca pensei que eu pudesse ser tão feliz." — Os olhos dele marejaram e as bochechas ficaram vermelhas como dois grandes tomates maduros.
— "Oh mi amor, eu sempre vou fazer tudo que eu puder e o que eu não puder pra te ver feliz. Você me deu tudo que mais queria e até mais." — Vocês se aconchegaram um no outro com o pequeno Diego - já sonolento- entre vocês. Tudo o que vocês queriam estava ali. Uma brisa calma de verão, um sofá confortável, uma tijela de pipoca, um amor e um amor banguela.
109 notes · View notes
templeof-demeter · 4 months ago
Text
Demeter: Beneath the Earth, part 1
This short series will be of posts discussing aspects of the great Goddess that I feel are not discussed often enough. Today I want to take a look at Demeter Khthonia.
To Clarify: I do know that Khthonia means “of the earth” and moreso means earthly deities- but I want to focus on Demeters association with death as well as the earth.
We will die; this is one of the few truths to life. Another truth of life is that we need food to survive, and Demeter is in both of these things. 
Demeter presided over the Eleusinian Mystery Cult, which I have discussed here. This cult promised the most blessed afterlife, Elysium, for those initiated. There are various instances where the great Goddess is described with the terms of death in relation to the rites, and this is how she would primarily be worshiped in regards to death. 
“Happy is he among men upon earth who has seen these mysteries; but he who is uninitiate and who has no part in them, never has lot of like good things once he is dead, down in the darkness and gloom."
Homeric Hymn 2 to Demeter (trans. Evelyn-White)
In the Homeric Hymn to Demeter, Demeter nurses Demophoon while under the disguise of an elderly woman. While doing this she throws the young boy into a flame. This flame would grant him the gift of immortality, but his mother saw this and stopped the process. Here we see her with the opposing side of the coin, immortality. As a Goddess, this is what she knows, and immortality is a blessing, “I would have made your dear son deathless and unaging all his days and would have bestowed on him everlasting honor, but now he can in no way escape death and the fates.” She states in the Hymn. When the mother, humanity, intervenes with divinity it causes great anguish and a loss of a wonderful gift from the Gods. I bring this up concerning Demeter and death because it is a very direct but small example of Demeter intervening with death and attempting to change the fates. She, as her work often is, is very directly involved in humanity and aiding us.
Demeter also causes destruction and death when in search of her daughter, this connects her to both giving the gift of immortality, previously discussed, and giving the curse of death to humanity. 
“Then she caused a most dreadful and cruel year for mankind over the all-nourishing earth: the ground would not make the seed sprout, for rich-crowned Demeter kept it hid. In the fields the oxen drew many a curved plough in vain, and much white barley was cast upon the land without avail. [310] So she would have destroyed the whole race of man with cruel famine and have robbed them who dwell on Olympus of their glorious right of gifts and sacrifices, had not Zeus perceived and marked this in his heart.”
Homeric Hymn 2 to Demeter (trans. Evelyn-White)
Her grief and anger causes not only disaster for us, but disaster for the beloved Pantheon. This showcases just how great her ability and connection to death is. She can give life with fertile lands, or death and infertile soils when she is crossed. A lack of good harvest and food can eventually kill any person, no matter age, wealth, gender.
As the goddess of the earth she was like the other theoi chthonioi, a subterraneous divinity, who worked in the regions inaccessible to the rays of Helios. As agriculture is the basis of a well-regulated social condition, Demeter is represented also as the friend of peace and as a law-giving goddess. (thesmophoros, Callim. Hymn. in Cer. 138; Orph. Hymn. 39. 4; Virg. Aen. iv. 58; Hom. Il. v. 500; Ov. Met. v. 341; Paus. viii. 15. § 1.)
Theoi.com
In the future I will also discuss her representation as law-giving and friend of peace, but for now to focus on her work being inaccessible to the rays of Helios. When we think of farming, we obviously question how this work would be inaccessible to Helios- the sun. I see this as meaning one of two things; one, they mean her work is inaccessible to others divinity- her work is very human and while she is a Great goddess and extremely divine, the work we do in regards to her is not, so it’s inaccessible to the Sky Gods divinity- just as other chthonic work is. Two, it could be referring more specifically to her work in death, her bringing death to humanity when we lack her works and worship. Since civilizations beginning agriculture has been our means of survival, and while many people are disconnected from that, we still rely on the agriculture of our farmers and harvesters for our survival.
I'd lastly like to take a look at funeral and burial rites of the religion. When reading Hellenic Polytheism Household Worship the prayers don't address Demeter, however we can see how important food is for preparation and events after the burial. there is not only flowers, the obol (coin placed with the deceased), wreaths, and oils. but there is food given to those involved. Honeycakes for the surviving people, offerings for the cthontic Gods, Of course, I must mention that the dead are quite literally buried in the earth, Demeters domain, and help the lands flourish.
While my goal for this post is to be informative, and give a chance for discussion, I’d also like to say my experiences and thoughts on the subject. 
Demeter has aided me in understanding death and perspective, she guided me through the topic and helped me with understanding my perspective and more importantly understanding that others can have different perspectives and that will be okay. I fully believe in the future she will help me when I am faced with death again, and help me in being able to recover. She guides us through life and death, giving us the gift of harvest and giving us the ability to work for Elysium. She is a very stable and old Goddess, but she still has many aspects of her that deserve to be illuminated in our worship of her. She can comfort when we face death, or when we simply think of it and are hit with those terrifying mortal realizations. 
20 notes · View notes
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
この長野県考古学シリーズの第 3 章へようこそ、日本の考古学者の皆さん、古墳は秋葉原と呼ばれています。それから始めましょう。
-
写真のように線路沿いに再開されましたが、駅は上高地線の新島と呼ばれています。
-
直径 12 メートルで、8 世紀前半のものです。 誰が埋葬されましたか?
-
日本考古学の今後の刊行物が素晴らしい一週間でありますように。
-
Welcome Japanese archaeologists to chapter three of this Nagano Prefectural Archaeological series the burial mound is called Akihabara, with that said let's begin.
-
It was restarted along the train tracks as we can see in the picture, the station is called shinshima on the kamikochi line.
-
It is 12 meters in diameter and dates from the first half of the 8th century. Who was buried?
-
I hope you have a great week in future publications of Japanese Archaeology.
-
Bienvenidos arqueólogos japoneses al tercer capítulo de esta serie Arqueológica de la Prefectura de Nagano el túmulo funerario se llama Akihabara, dicho esto comencemos.
-
Se reinició a lo largo de las vías del tren como podemos ver en la imagen, la estación se llama shinshima en la línea kamikochi.
-
Tiene 12 metros de diámetro y data de la primera mitad del siglo VIII. ¿Quién fue enterrado?
-
Espero que tengan una gran semana en futuras publicaciones de Arqueología Japonesa.
52 notes · View notes
delirantesko · 7 months ago
Text
Anotações soltas 26/07/2024 (texto, escrevendo)
Uma das coisas que tenho observado a algum tempo, é no "gênero" nos textos. Eu sou apenas um homem hetero cis de 45 anos, que cresceu num ambiente onde qualquer manifestação que era contra o modelo de "macho pegador escroto" era atacada. Ser escroto era encorajado, embora eu nunca tenha feito parte desses grupos, então eu tinha poucos amigos, sem nenhum talento aparente, e viciado em videogame e leitura, que foram o pai que eu não tive, no sentido de alguém que me fizesse companhia, me ensinasse coisas diferentes e me recompensasse por meus esforços.
Mas voltando a questão do "gênero dos textos". Será que isso importa?
Se você é mulher, e lê:
"Não seja ansioso." (esqueça a resposta disso, foque no O no final de ansioso).
Isso incomoda?
A tendência dos textos, uma regra que se usa, é a de colocar os substantivos e adjetivos no masculino.
Mas a mesma frase acima poderia ser escrita como
"Não tenha ansiedade" (sim, como se fosse só falar não é?)
Isso importa pra quem lê? Se eu tento deixar meus textos sem um gênero específico? As vezes o que escrevo é direcionado, e então vai ter um ele, ela, você...
Estou me perguntando porque não sei. Estou perguntando porque gostaria que o que eu escrevo pudesse ser lido, compreendido e sentido por todos. Não gostaria que só por causa de uma vogal o leitor, digo, quem lê (OLHA AÍ!) se sentisse excluído.
Então importa se eu escrever
"Eles se beijaram" ou "Elas se beijaram" ?
Então prefiro colocar "Então se beijaram" porque não impõe um gênero aos atores da fala. Fica a critério do leitor, das experiências pelas quais o leitor passou, passará ou ansia passar.
Não sei se isso importa. Pode ser uma completa bobagem minha, assim como me importo com outras bobagens que talvez ninguém mais ligue. Minha ficha por exemplo, caiu ao terminar de escrever o primeiro parágrafo desse texto. Quase apaguei tudo porque as vezes a sua mente se acha genial por uma coisa e basta pensar um pouco mais e outra parte da mente faz o HE he do Nelson dos Simpsons, e em menos de um minuto você passa de espertalhão pra bobalhão.
"Porque você faz esse auê por causa de umas frases" meu crítico interior se pergunta.
Mas é porque eu me importo com isso. Na minha cabeça isso é um tipo de "gentilza literária". Como se quem está lendo pudesse se identificar, independente do gênero.
Falando em estética e estilo, eu simplesmente não CONSIGO reblogar algo que escrevi . As vezes eu vejo reblogs e penso "legal, senti isso de novo, eu poderia facilmente repostar." mas um dos desafios desse blog é só postar textos diferentes. Gosto de ver os outros reblogando seus próprios textos porque é uma chance de um, eu rever e reanalisar algo que li superficialmente antes e dois, ver algo que nunca vi antes. Alguns dos meus textos e frases inclusive são respostas "anacrônicas e atemporais" do que vejo por aqui.
Gosto de seguir gente do mundo inteiro porque é uma forma de ver onde muda a estética e estilo de pessoas de outros países. Como elas se expressam? O que desejam? Do que reclamam, o que as deixa com as pupilas dilatadas?
Falando em pessoas, as vezes eu comento em algumas postagens, quando gosto bastante do que leio ou vejo. Acho meio cringe da minha parte, mas espero que minhas palavras sejam vistas como encorajadoras.
Estou no capítulo VIII de Dom Quixote (quem usa números romanos nos dias de hoje?).
Hoje não consegui escrever quase nada até agora, por causa de "estou ocupado pra caramba" mas estava pensando que meu vilão tem como uma das inspirações Dennis Reynolds, do It's Always Sunny in Philadelphia, especialmente dos seus deliciosos rompantes de ira quando lida com certas pessoas.
Tumblr media
19 notes · View notes
wildbriars · 6 months ago
Text
Tumblr media
i wanted so much to be loved
a playlist for komatsu “hachi” nana who, for all her alleged crimes, was really just a girl • listen here
i. the boy is mine ariana grande / ii. cupid - twin ver. fifty fifty & sabrina carpenter / iii. gorgeous taylor swift / iv. can't blame a girl for trying sabrina carpenter / v. falling for ya grace phipps / vi. fever carly rae jepsen / vii. needy ariana grande / viii. every summertime niki / ix. marry you bruno mars / x. gimme love carly rae jepsen / xi. super psycho love simon curtis / xii. lovefool the cardigans / xiii. down bad taylor swift / xiv. hopelessly devoted to you olivia newton-john / xv. forever & always taylor swift / xvi. all you wanna do aimee atkinson / xvii. in my head ariana grande / xviii. enough for you olivia rodrigo / xix. normal thing gracie abrams / xx. don't smile sabrina carpenter / xxi. love is embarrassing olivia rodrigo / xxii. boy crazy cat burns / xxiii. silk chiffon muna & phoebe bridgers / xxiv. cliffs edge hayley kiyoko / xxv. sofia clairo / xxvi. you're so fucking pretty the regrettes / xxvii. michelle sir chloe / xxviii. thank u, next ariana grande / xxix. did you know that there's a tunnel under ocean blvd lana del rey / xxx. lie to girls sabrina carpenter / xxxi. i can fix him (no really i can) taylor swift / xxxii. love on the brain rihanna / xxxiii. let it happen gracie abrams / xxxiv. vampire olivia rodrigo / xxxv. cinnamon girl lana del rey / xxxvi. would've could've should've taylor swift / xxxvii. easy on me adele / xxxviii. kind of girl muna / xxxix. white horse taylor swift
13 notes · View notes
rubywolffxxx · 3 months ago
Text
Pole Position (Formula 1 x lectora)
Resumen: el clima en Brasil fue bastante decepcionante, pero lejos de deprimirse por el fallido primer dia de carreras, Tania buscó el lado bueno de todo aquello.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Nota: encontrar las apps para crear chats falsos fue lo mejor de mi vida, es divertido agregar ese complemento a la historia XD.
~ Capitulo anterior Capítulo siguiente ~
Masterlist de capítulos
Masterlist de mi autoría
Tumblr media
~ VIII ~
Casi era mediodía cuando el avión comenzó a sobrevolar tierra brasilera. Era la primera vez de la joven en el país, estaba emocionada. Su mirada no se despegaba para nada de la ventanilla, por lo que apenas se inmutó cuando Franco tomó su celular.
—Tato, Tato. Prestame tu celu.—el chico activó la cámara y fotografió en un segundo la película que la chica acababa de mirar unos minutos antes.
—¿Qué hacés?—
—Molesto a Bearman.—rió por lo bajo justo cuando la chica le arrebató el celular de vuelta.
Por casualidades de la vida, tanto Oliver como Kimi coincidieron con el par de argentinos en el avión, sentándose solo unas butacas más adelante. Tania vio la cabecita de Oliver asomarse por encima de los asientos. No tardó en escribirle.
Tumblr media
—¿Viste cómo se enojó? Se muere de celos el tipo.—Franco se recostó sobre su amiga, quien intentó apartarlo entre risas—. Me quitó una novia y ahora me quiere quitar a mi mejor amiga.—
—Nadie te va a quitar nada, vos seguís siendo mi mejor amigo.—
—Bueno, pero creo que él no te quiere de mejor amiga. Le gustas de gustar ¿Entendés?—
—Ah, callate.—Tania lo despeinó un poco, dándole mimitos en el pelo.
—Es ooobvio que le gustás, miralo bien cuando estemos en el hotel. Parece todo tonto cuando te vé.—
Tania negó divertida, pero por dentro comenzaba a pensar que tal vez, y solo tal vez, Franco tenía algo de razón.
—No no, el hotel no sirve. Muy alto, y las escaleras una mierda.—
—Ya te dije, Tati. Paracaidas y azotea.—Tania miró divertida a Kimi, quien le mostraba un vago dibujo de él tirándose del techo.
—No muy realista de su parte.—
—¿Siguen con eso?—un Oliver algo aburrido se sentó junto a Kimi, mirando a la chica complementar el triste dibujo—. Pensaba en ir al centro comercial ¿Vienen?—
—Aun no confirmaron que se cancelará la clasificación.—Tania le mostró el dibujo, y Oliver sonrió al ver que también lo había dibujado a él—. Además, Franco no está. Se tuvo que ir con Alex.—
—¿Y qué? ¿No puedes salir a pasear con tus otros dos amigos?—Oliver sonó algo indignado—. Tal parece que solo te importa él.—
Tania frunció el ceño apenas, aquello no era cierto. Pero entendía que tenía algo de razón.
—... ¿Vamos por un helado?—
—Esta lloviendo.—
—¿Y qué? ¿Eso inhabilita la posibilidad de comer un helado?—
Carlos y Charles apenas llegaban al centro comercial cuando la lluvia empeoró demasiado. Por suerte estacionaron en el garage.
—¿No hablaste con Tania estos días?—preguntó Charles, subiendo apenas las escaleras.
—No... ¿Por qué la pregunta?—
—Nada en específico.—
—Te gusta ¿Verdad?—Carlos lo miró con curiosidad—. Percibí algo cuando hablaron la vez pasada.—
—Es linda, sí. Pero no te confundas, no es nada importante...—entraron finalmente al enorme edificio—. Aunque... sería genial si coincidimos aunque sea un minuto en estos dias.—
—Revisa su Instagram, suele subir tonterías a cada rato. Tal vez no esté lejos de aqui.—
Charles se emocionó con eso, y no tardó en revisar su celular. Efectivamente, había historias nuevas en el Instagram de la chica.
Tumblr media
—Etiquetó a Oliver y Kimi.—
—Que casualidad, parece ese lugar de ahi.—Carlos señaló el otro extremo del lugar, donde podía verse la misma decoración—. Busquemos a todos, podríamos pasear juntos.—
Charles asintió enseguida, pues revisando los otros posteos notó que la chica parecía divertirse en el área de juegos.
La presencia del par de pilotos no pasó desapercibida, y cada tanto se acercaban fanáticos por fotos o autógrafos. Charles agradecía los gestos de aprecio, pero realmente quería encontrar a la mujer. Y lo hizo, en la enorme pista de patinaje del sector de entretenimiento.
Carlos enseguida entro al lugar, riendo eufórico al perder el equilibrio solo unos segundos después de entrar a la pista. Por su parte, Charles se dedicó a pagar su boleto y el de su amigo que ya había desaparecido de su vista. Para cuando entró, vio a Tania sacarse una foto con unas niñas que la reconocieron a unos metros. Esperó a que terminara, acercándose con cautela. No sabía patinar, y no quería caerse y hacer el ridículo. Al final fue Tania quien cayó.
—¿Estás bien? ¿Qué pasó?—Tania se sorprendió al verlo acercarse, pero no tardó en sonreír en cuanto le ofreció la mano.
—Nothing, just an inchident.—
—Graciosa.—tiró apenas de su mano, ayudándola a ponerse de pie.
—Perdón, era el momento perfecto para decirlo.—La chica sacudió apenas su ropa, sin dejar de mirarlo—. ¿Qué haces aqui? Y no digas que es una coincidencia porque no voy a creerte.—la carcajada inconfundible de Carlos resonó a unos metros—. Ah, no viniste solo.—
—Vinimos de paseo, y vimos tus posteos. Si, fue coincidencia.—Charles sonrió—. Una agradable, a decir verdad.—
Tania sonrió incluso más, y Charles se sintió realmente afortunado por haberse topado con ella.
—... ¿Te parece si patinamos juntos? No se hacerlo muy bien.—
—Claro, no queremos que haya otro inchident.—
—¿Será el chiste recurrente?—
—Ah, tengo varios.—
Tumblr media
13 notes · View notes
isaphic · 7 months ago
Text
Tumblr media
pinterest elige a mi sim 'delphine mcfarland'
ver video aquí 𖹭
cc links ᯓ★
I. sweater II. pants III. shoes IV. hair V. bandana VI. choker
VII. nails VIII. belly overlay
thanks a lot to the cc creators! @eunosims @babyetears @jius-sims @simstrouble @pralinesims @eggu-sims @sammi-xox
9 notes · View notes
auroraescritora · 4 months ago
Text
NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXVIII
Oii, como vai? Não deu para postar no fim de semana por causa das eleições, mas aqui está. Espero que vocês gostem.
Sem nenhuma revisão.
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV / CAPÍTULO XXV / CAPÍTULO XXVI / CAPÍTULO XXVII
— Bebê, tudo bem? — Percy teve que perguntar.
Geralmente Percy não se preocuparia se Nico ficasse longos períodos em seu mundinho feliz e submisso. A verdade é que ele gostava de ver Nico completamente sob seu controle, obedecendo cada ordem sua e se esforçando tanto atender suas vontades que se fosse por ele, esses momentos entre quatro paredes nunca teriam fim. Entretanto, o céu já começava a escurecer e ele podia ouvir o barulho da risada de seus irmãos e a voz de sua mãe os repreendendo.
Era nessas horas que Percy desejava ser um adulto e não ter que dividir o tempo que tinha com Nico, e muito menos deixar que eles vissem Nico em seu estado mais vulnerável. Sinceramente? Percy não se importava como outras pessoas iriam reagir e sim, como Nico se sentiria quando enfim emergisse de seu estado leve e contente.
Percy fez o melhor que pôde para que Nico se sentisse seguro o suficiente para sair de seu transe. Eles tomaram um longo banho de banheira, lavou os cabelos de Nico, ofereceu a comida favorita de Nico e depois o fez tirar uma soneca. Isso costumava ser o bastante para fazer Nico voltar ao normal. Hoje? Nico parecia especialmente decidido a se manter distante.
— Bebê? — Percy chamou mais uma vez.
Nico meramente levantou a cabeça que estava encostada em seu peito e se acomodou melhor debaixo das cobertas, piscando lentamente, parecendo esperar pela próxima ordem.
— Eu preciso que você volte para mim.
— Voltar? — Nico franziu a testa e se sentou, tentando raciocinar.
— Faz cinco horas. Quer jantar?
— Oh. — O vinco desapareceu do rosto de Nico, mas ele continuou como estava, lento e dócil, sem questionar nada. — Tudo bem.
Nico, então, se levantou. Ele se arrastou para fora da cama e, calmamente, calçou o sapato, andou até a porta do quarto e o esperou, paciente, obediente, quase se curvando, segurando as próprias mãos atras das costas.
Percy suspirou, pelo menos Nico não estava completamente aéreo. Aquilo era tudo sua culpa, sabia bem disso. Não era isso o que ele queria? Nico completamente obediente e submisso cem por cento do tempo?
No fim, Nico estava certo. O que Percy realmente queria era diversão e realizar suas fantasias mais obscuras.
Momentos mais tarde, Percy percebeu que não tinha motivos para se preocupar. Eles desceram as escadas, comeram sem nada estranho acontecer e Nico até interagiu com Tyson e Grover, ajudando Sally a colocar as travessas na mesa. Houve um momento em que Nico e Sally sumiram para dentro da cozinha e só voltaram dez minutos depois, momento que Percy pensou estar encrencado, mas tudo o que viu foi Nico se sentar em seu colo e encostar a cabeça em seu ombro, e Sally, que sorriu para ele toda orgulhosa.
***
Às vezes, Percy desejava voltar ao momento onde seus pais ainda eram casados e sua família tinha muito menos dinheiro. Isso significaria menos responsabilidades, mais tempo livre e menos estresse em sua vida. Primeiro, sua mãe teve a brilhante ideia de fazê-lo acordar as cinco horas da manhã naquele fim de semana para ajudar com o faturamento e inventario mensal, algo que um contador poderia fazer facilmente. Mas, não, Sally havia sofrido um golpe no passado e não estava disposta a receber outro. Por isso, todos da família eram obrigados a ajudar. Nico era um caso a parte, é claro, ele já ajudava Sally mais do que devia na cozinha, então, Nico estava dispensado desse trabalho árduo. E se não bastasse isso, eles teriam uma reunião com os abastecedores do restaurante.
Aparentemente, a qualidade dos legumes não estava agradando Sally, e, aparentemente, Percy intimidava qualquer um que olhasse muito tempo para ele. Vai intender. Sendo assim, essa era uma de suas obrigações; sempre que eles tinham que lidar com algum cliente ou prestador de serviço insuportável, ali estaria ele. E dessa vez, era o abastecimento de legumes; sua nova missão era ficar atras da mãe e encarar os homens até que eles concordassem com o novo contrato. Seria engraçado se não tivesse que deixar Nico sozinho em casa.
Mas antes de ir a reunião, Percy fez questão de ir acordar Nico. Sabia que ainda eram oito horas da manhã de um sábado, porém, ainda se lembrava como Nico tinha reagido quando não o encontrou na cama naquela vez que havia visitado o clube de Apolo. Então, sem fazer barulho, Percy subiu as escadas e foi em direção a seu quarto, vendo que a porta estava encostada, podendo ver dentro do quarto pela fresta da porta.
Percy empurrou a porta e o que viu tirou seu folego.
Nico estava no meio do quarto, pelado, cabelos molhados e descalço, de costas para a porta, sentado na beirada da cama. Nela, estava a caixa preta com a coleira, a mesma coleira que ambos tinham decidido ignorar, feito um taboo que nunca deveria ser mencionado. Mas ali estava Nico, segurando a coleira contra seu colo, parecendo admirar a peso em seus dedos longos e magros, completamente calmo e composto, e com a mesma atitude quieta e dócil que havia adotado pelos últimos dias.
Pela primeira vez, decidiu que não tomar nenhuma ação era o melhor a se fazer. Porque, não importava o que ele dissesse ou até mandasse, isso era algo que Nico teria que decidir por si mesmo. E se no final Nico decidisse que não queria nada daquilo, Percy teria que aceitar.
Não demorou para que Percy tivesse sua resposta. Lentamente, Nico levou a coleira até o próprio pescoço e a enrolou em volta de sua pele, ainda sem afivelar o fecho, parecendo medir o peso do couro em sua pele. Quando nada aconteceu, Percy observou Nico afivelar a coleira e continuar segurando o couro contra sua pele, como se a coleira fosse muito pesada para seu pescoço aguentar. Nico se levantou, e ainda de costas para a porta, andou até o espelho que ficava do outro lado do quarto, perto do guarda-roupa. Nico estava se admirando, era isso o que acontecia; ele tocou no couro da coleira, como se acariciasse o pelo de um animal de estimação, e mesmo daquela distância, Percy podia ver a pele oliva escurecendo com o rubor, embora Nico não estivesse entrando em pânico como antes. Afinal, por que ele iria? Era apenas fantasias, não era?
Percy não aguentava mais. Ele marchou a passos decididos para dentro do quarto e parou atras de Nico, quase colado a suas costas, observando agora ambas suas reflexões em frente ao espelho. Era algo automático, suas mãos foram para o pescoço de Nico, seus dedos rodeando o longo pescoço, bem na parte da coleira que agora escondia a gargantilha, massageando a pele que encontrou lá.
— Então você gostou. — Não havia sido uma pergunta, porque a resposta era óbvia. A expressão no rosto de Nico dizia tudo o que Percy precisava saber, e o arfar surpreso e tímido, mais ainda.
— Eu não... eu estava curioso! — Ali estava, a ansiedade vindo feito um trem-bala. Então, o problema devia ser sua presença. Ou talvez a expectativa que o próprio Nico colocava em si mesmo.
Nico deu um passo para a frente, tentando se livrar de suas mãos, e dessa vez, Percy permitiu que Nico fugisse; isso não era algo que ele devia brincar se quisesse que no futuro a visão de Nico usando uma coleira fosse algo cotidiano.
— Tudo bem. Eu não quis te assustar.
— Você não assustou. É só que... você sabe... não sei consigo fazer o que você espera de mim. O diário, são apenas fantasias e... nunca pensei que eu fosse... fosse gostar tanto disso a ponto de ter sexo com alguém. Eu só... eu não sei.
— Eu entendo. — Percy disse em sua voz mais afável.
— Você entende? — Nico abriu bem olhos, parecendo surpreso e tão inocente, que Percy voltou a se aproximar, tocando nos cabelos negros, tentando confortá-lo.
— Tudo bem se você quiser brincar. Tudo bem se você não quiser. A gente não tem que tentar algo novo só porque eu quero.
— Eu pensei que o papel de um submisso fosse fazer as vontades do dominador?
— Isso é uma fantasia, não é? Você mesmo disse. Não quero te forçar.
— Oh. — Nico murmurou, relaxando nos braços de Percy, encostando a cabeça em seu ombro e o abraçando pela cintura. — As vezes, eu sinto que devo fazer certas coisas... quer dizer! Você nunca me pediu para fazer isso...
— Está tudo bem. — Percy disse mais uma vez, sorrindo para Nico, decidindo tirá-lo de sua miséria. — A partir de agora sempre que eu quiser fazer algo vou pedir permissão. Não importa o que seja, mesmo que seja um beijo.
— Sempre?
— E você não tem a obrigação de aceitar ou retribuir, ou de se sentir pressionado.
— Eu não sinto que você me obriga, eu só... — Então Nico olhou para baixo, todo tímido, o virou o rosto para lado tentando se esconder. — É essa vontade incontrolável de... de fazer essas coisas.
— Como o quê?
— De obedecer. Não te desapontar. — Foi quando Percy viu Nico fechar os olhos, os apertando bem forte, ainda com o rosto contra seu ombro. — Eu quero ser o seu bebê e seu bom garoto para o resto da vida. Só seu.
Por essa Percy não esperava! Eles tinham com toda a certeza percorrido um longo caminho até ali. Percy se pegou endireitando as costas e respirando fundo, um sorriso um tanto maníaco se formando em seu rosto, uma reação mais rápida do que ele podia controlar. E tão rápida como veio, aquele senso de satisfação e possessão doentia, também desapareceu, restando a Percy apenas puxar Nico contra seu peito e o abraçar forte.
— Obrigado por me contar. Você é tão corajoso. Meu perfeito bebê, hm?
Nico não disse nada, mas ele gemeu, o abraçando mais forte ainda pela cintura, se encolhendo contra seu peito, quase se fundindo a ele. Percy não trocaria esse momento por nada nessa vida.
***
— Obrigado por me contar. Você é tão corajoso. Meu perfeito bebê, hm?
Sim, ele era! Deuses! Ouvir Percy dizer essas coisas, por mais que Nico já soubesse desse fato, fazia algo dentro dele explodir em contentamento.
Bem, o que ele podia dizer? Tinha decidido se deixar levar.
Quer dizer, o que de tão ruim poderia acontecer além de Percy o levar cada vez mais fundo nesse mar de prazer que ele nem sabia ser possível existir? Do que adiantava fugir e lutar contra esses sentimentos quando sem nem perceber se via no mesmo lugar? Essa sensação leve o fazia se lembrar de um jogo que ele e Percy costumavam jogar quando crianças; a cada vez que venciam um desafio, o jogo os levava a um nível acima, subindo degrau por degrau até chegarem ao nível final.
O problema é que aquele jogo inocente e bobo parecia não ter fim, os degraus se estendendo infinitamente a se perder de vista. Era assim que Nico se sentia, quanto mais longe Percy o levava, mas difícil era encontrar aquele mesmo Nico que havia começado no primeiro nível. As vezes, Nico mal se reconhecia. Não se sentia tão pequeno quanto antes, tão tímido ou tão indefeso. Era como se durante o jogo ele tivesse ganhado poderes especiais e eles ainda estivessem com ele, como se Nico os tivesse sugado para dentro de seu ser, para sempre absorvidos em sua pele. Mas, as vezes, mesmo que não ele quisesse, o velho Nico fazia suas aparições, ele não se orgulhava disso, forçando Percy a dar um passo para trás nessa valsa onde ninguém sabia qual seria o próximo passo. Entretanto, o que ele podia fazer se não entrar no ritmo da dança?
Esse era um bom exemplo, o melhor deles. Sentindo Percy acariciando seus cabelos e deslizando as mãos por suas costas, sempre tentando confortá-lo não importando o motivo. Mesmo quando não havia motivo ou quando o culpado era o próprio Nico. Naquele instante, Nico percebeu que dessa vez não precisava ser confortado, mas que gostava do gesto gentil de qualquer forma.
— Sei que eu posso ser... rigoroso. — Percy murmurou em seu ouvido, roçando a barba que crescia contra seu pescoço, o fazendo estremecer. — Você tem que me dizer se eu estiver sendo exigente.
— Você nunca exigisse o que eu não quero dar.
Essa era a verdade. Por mais que ele hesitasse ou dissesse que não queria, era difícil mentir para si mesmo quando o objeto de sua única obsessão na vida estava bem a sua frente, oferendo tudo o que pensou que nunca teria, ainda fosse tão intenso que parece que estava a ponto de desmaiar a qualquer momento. Não porque fosse ruim, mas porque Nico perdia o folego toda vez que Percy olhava para ele por mais de dois segundos.
Então, Nico sentiu lábios tocando os seus numa caricia doce e lenta, e fechou os olhos, relaxando conforme o beijo continuava; uma mordiscada e uma lambida depois, um arfar, línguas se encontrando em um encaixe perfeito, como sempre tinha sido, como naquela primeira vez onde ele tinha fugido e só voltado dois anos depois. Parecia que era tudo o que Nico tinha feito até esse momento, fugir e se esquivar até que ele não tinha vesse alternativa, até que seu único pensamento fosse se redimir por todo o tempo perdido.
— Bom garoto. — Percy disse colado a seus lábios, pressionando suas bocas juntas pela última vez antes de se afastar, sorrindo para ele.
Nico queria seguir Percy, pedir para ser jogar na cama e continuar subindo os degraus. Percy tinha outras ideias, como ir para longe de Nico e abrir o guarda-roupa, tirando um blazer e uma calça caqui social.
— Você não tinha que sair com seus amigos? — Percy disse, ainda com a cabeça dentro do guarda-roupas.
Isso era verdade. Era por isso que Nico tinha acordado tão cedo em um sábado, se distrair com o pensamento de vestir aquela coleira e se ajoelhar aos pés de Percy, jurando fidelidade e obediência eterna não estava dentro dos planos. Talvez depois do casamento se ele realmente acontecesse.
Quando Percy emergiu, estava completamente vestido. Sapatos italianos, camisa preta, terno completo e cabelos penteados para trás. Nico era tão sortudo! Como ele conseguir noivar com alguém tão bonito e charmoso estava além de sua compreensão.
Nico nem tentou se conter, ele andou até Percy, ficou na ponta dos pés e o beijou novamente, algo rápido e suave, e disse: — Você nunca se veste desse jeito pra mim.
Percy sorriu para ele, daqueles tipos de sorriso de lado e covinhas que o fazia parecer um tubarão, e o segurou pelos cabelos, o fazendo gemer.
— Do que adianta eu me vestir assim se as roupas vão ser tiradas em menos de cinco minutos?
Percy o beijou forte nos lábios, arrancando outro gemido dele e o deixou ir, se olhando uma ultima vez no espelho.
— Porque você não descansa um pouco, hm? Eles podem te esperar.
Bem, descansar não era a palavra certa.
Nico seguiu os olhos de Percy e olhou para o próprio colo. Nico tinha um certo volume aparente, e Percy parecia que iria a qualquer momento se ajoelhar no chão e ajudá-lo com isso. Em seguida, Percy voltou a olhar em seus olhos e sorriu novamente.
— Depois. Eu prometo. — Percy, seu dom cruel, disse, se afastando a lentos passos em direção a porta. Mas antes de ir, disse: — Não se divirta muito sem mim.
Então, parece que estou enrolando, não é? A verdade é que falta pouco de plot para escrever. Vou tentar terminar essa história nas proximas 30 mil palavras. Estou planejando alguns extras também, nada muito complicado.
Obrigada pela presença!
5 notes · View notes
elytrafemme · 8 months ago
Text
hello :)
I - mare ☾ they/she/he
II - astrology emo. pseud taken from the night, then the sea. forest never far from my thoughts. i reclaim the sun & everything except nothing. i doubt being a tortured artist is all it’s crystalized to be, but i meant it, a little. i am an unforgivingly relentless optimist, though, and a happy bastard these days.
III - nineteen ❥ asexual ❥ lesbian ❥
IV - icon | banner | @riseninsaturn (aa) | @violexides (main) | @astradyke (d&p)
V - story for the cosmos
VI - reacquainting myself with being a little unsettling & strange. i reply late to everything. i am visible in the june to august months then i eclipse (i go to university). ex-dsmp fan, ex-nightmare_rivulets (lie, i am still her). unkindly see yourselves out if you tolerate abuse apologism a la ws or dt. i am loud about abolition & decolonization & freedom -- so zionists should leave too.
VII - half my posts are bitching about life and written inarticulately btw, i just like using fancy words and acting whimsical & irritating. i do talk a lot about ghosts here, though. this is an artistic wasteland. sorry.
VIII - i am playing Pokémon Black vers. right now! my tag for this is nightmare.pkmn, if you want to block/follow. always ask questions about Pokémon if you have them, i love them so dearly.
⋅•⋅⊰∙∘☽༓☾∘∙⊱⋅•⋅⋅•⋅⊰∙∘��༓☾∘∙⊱⋅•⋅⋅•⋅⊰∙∘☽༓☾∘∙⊱⋅•⋅⋅•⋅⊰∙∘☽༓☾∘∙⊱⋅•⋅
10 notes · View notes
guardianasdelrpg · 8 months ago
Video
youtube
TUMBLR ✦ FORO ✦ SPOTIFY ✦ YOUTUBE
El Capítulo VII de la Segunda Temporada está a punto de llegar a su fin... ¿Preparado para unirte a la historia en su próximo Capítulo VIII? ¡Empezamos el próximo 5 DE JULIO!
Sistema de stats, dados, inventario y atributos.
Sistema de misiones.
Bestiario, personajes narrativos...
Sistema de puntos de experiencia y evolución.
Personajes canon disponibles: CLICK PARA VER.
¡Muchas búsquedas disponibles! CLICK PARA VER.
7 notes · View notes
randomshyperson · 9 days ago
Note
Cê viu a Fernanda Torres ganhando o Globo de Ouro de Melhor Atriz??? 😭😭 Eu vou morrer de ansiedade pro Oscar, mesmo a gente provavelmente não ganhando, mas a esperança é a última que morre. Você já assistiu Ainda Estou Aqui?
(feliz que vc voltou 💞💕)
Você viu a Fernanda Torres? Totalmente premiada
Amg eu viii, o filme é ótimo tomara que vença todas as categorias que entrou
Eu provavelmente nem vou assistir pra não passar mal de ansiedade haha só vou ver os resultados depois
5 notes · View notes
fieriframes · 2 years ago
Text
Tumblr media
[What does the endless traveler seek?]
VIII - Euphémie
Je regardais longtemps cette carte qui est apparue après que j’ai cliqué sur le carré mystérieux. C'était un dessin très détaillé. Il y avait plusieurs villes, rivières et montagnes. La carte était placée faiblement en arrière-plan du site et c'était difficile de distinguer les détails. Les villes étaient proches l'une de l'autre et à côté de ce qui semblait être la première ville, je pouvais à peine distinguer quelques symboles. Avec la cartographie Voynich, je l'ai traduit. Le nom de cette ville était Euphémie.
J'ai recherché cet endroit en ligne et trouvé beaucoup et, en même temps, rien de concret. Euphémie, la sainte. Euphémie, l'astéroïde. Pour l'affiner, j'avais besoin des noms des autres villes, mais le reste de la carte sombre était impossible à lire.
Heureusement, j’ai découvert les outils de développement dans le navigateur et j’ai téléchargé la carte. Sur le site web, l'image était affichée avec une faible opacité mais toute seule elle était grande et claire. Je pouvais voir quatorze villes reliées par une route, chacune d'elles étrange d'une certaine manière. En passant d'une ville à l'autre, le paysage changeait, et la route créait une spirale vers le milieu de la carte où se trouvait un grand labyrinthe.
Tumblr media
J'étais fasciné par cette carte du monde, mais mes yeux n'étaient pas coopératifs. J'avais besoin de dormir. Mes rêves étaient vivants et bizarres: J'ai parcouru les rues sinueuses de Euphémie, où les habitants se sont transformés en ombres à la seconde où j'ai essayé de leur parler et se sont fondus dans la nuit.
Je me suis réveillé à 10h du matin et j'ai soudainement réalisé que je n'étais pas sorti de chez moi depuis probablement cinq jours. Je me suis douché, préparé et j'ai fait une promenade dans mon quartier. Dans mes propres pensées, j’ai marché et marché, dans ces rues que je connaissais si bien. Tout à coup, j’ai entendu un grand bruit, suivi d'une femme attrapant mon bras et me tirant vers elle. Elle m’a dit avec colère “Qu'est-ce que vous faites? Vous avez failli vous faire écraser par ce camion !”
Tout ce que je pouvais dire était “désolé”, avant de traverser la rue et de courir dans les toilettes du Café d'Auteur pour reprendre mon souffle et me laver le visage à l'eau froide. Au moment où ma respiration revenait à la normale, j'ai reçu un appel. En regardant mon téléphone pour voir de qui il s'agissait, j'ai remarqué qu'il était 18h. Cela faisait presque 8 heures que j'avais quitté l'appartement.
Moi: Bonjour ?
Christina: Je n'ai rien trouvé.
Moi: Hein ? 
Christina: Ça va ? Ton voix est étrange.
Moi: Oui oui, pas de problème. Quoi de beau ?
Christina: Quoi de beau ? Eh bien, je n'ai trouvé aucun lien entre Leonora Carrington et Italo Calvino. 
Moi: Que veux-tu dire ?
Christina: Je veux dire, ils étaient vivants en même temps, mais pour autant que je sache, leurs chemins ne se sont jamais croisés.
Moi: Mais pourquoi tu me dis ça ?
Christina: Tu m'as demandé d'enquêter sur Carrington et Calvino. Tu ne te souviens pas ? C'était il y a quelques heures à peine.
Moi: Vraiment ? 
Christina: Tu te sens bien ? Où es-tu ?
Moi: En fait, je ne me souviens de rien des dernières heures. Je suis maintenant dans les toilettes du Café d'Auteur, en train de me rafraîchir.
Christina: Café d'Auteur ? Mais cet endroit a fermé il y a des années. Que se passe-t-il ?
J'ai raccroché, quitté le café (qui n'était pas vraiment fermé) et couru chez moi, essayant de ne plus me faire renverser par d'autres voitures. Dès le début, j'avais pris soin de ne pas trop impliquer mes amis dans cette étrange quête. Mais aujourd'hui j'avais demandé à Christina de m'aider pour quelque chose que je pourrais facilement faire moi-même ? Pourquoi n'ai-je aucun souvenir des 8 dernières heures ? Calvino ? C'était trop bizarre. Pour la première fois, j'avais vraiment peur.
50 notes · View notes
sobreiromecanico · 2 months ago
Text
Leituras da semana (#44 / 09 Dez 2024)
Estamos a chegar ao final de mais um ano, que é como quem diz: à época das filhoses, das rabanadas, das compras de última hora em centros comerciais apinhados, e, claro, das listas dos melhores livros/discos/filmes/etc do ano. Neste caso não vou sugerir a leitura de uma lista de fim de ano, mas da metodologia e dos critérios que Jo Walton seleccionou para determinar quais são, para si, os dez melhores livros de ficção científica deste quarto de século vinte e um. É uma abordagem muito interessante, aos livros e à elaboração da lista, que está repleta de excelentes sugestões de leitura para lá do top 10 final.
A PlayStation original fez por estes dias 30 anos, e na imprensa assinalou-se a efeméride: também por cá, como se pode ler no Público, mas opto antes por destacar esta peça do The Guardian, mais longa e com mais detalhe. É interessante para mim ler isto, até porque a PlayStation foi a minha primeira consola. Já tinha jogado computador brevemente lá na aldeia (ter um computador não era comum nos anos 90!), e já tinha dado uns toques em alguns jogos na Sega Saturn de um amigo (belas tardes de Tomb Raider), mas nunca cheguei a ter uma Saturn, e o computador, esse, só chegou quando fui para a universidade. Mas tive a Playstation, prenda de passagem do oitavo para o nono ano com excelentes notas: comprei-a numa loja de informática em Odemira, que hoje já não existe, e o primeiro jogo que escolhi foi um que já conhecia de uma breve experiência num ATL de informática: Duke Nukem 3D. Só já em casa percebi que para guardar os saves precisava de um cartão de memória, mas era fim-de-semana: tive de esperar pela segunda-feira para, numa outra loja de informática em Odemira (que ainda existe, ainda que seja mais papelaria do que loja de computadores), comprar o cartão de memória. Já podia gravar o meu progresso, primeiro no Duke Nukem 3D e depois noutros jogos que fui arranjando: Resident Evil 2, Dino Crisis, Wip3out, Worms Armageddon. E noutros que o Daniel, amigo desde esses tempos até hoje, me ia emprestando: Resident Evil 3: Nemesis, Tekken 3, Dead or Alive, e talvez mais um ou dois que agora me escapam. Vou sempre lamentar não ter jogado alguns títulos, como Final Fantasy VII ou Final Fantasy VIII, Silent Hill, Metal Gear Solid, ou Fear Effect. Depois seguiu-se a Playstation 2, comprada com o dinheiro que fiz em gorgetas a trabalhar no verão na Zambujeira do Mar, mas serviu mais como leitor de DVD do que como consola. Na verdade, só cheguei a comprar dois jogos: Resident Evil: Code Veronica X e Enter the Matrix (claro); outros jogos marcantes daquela época, como Dead or Alive 2, Devil May Cry ou Resident Evil 4, já joguei por empréstimo. Entretanto a consola estava na aldeia, eu estava em Lisboa, não tinha televisão, e o meu tempo livre para videojogos foi tomado durante anos pelo World of Warcraft. Saltei a Playstation 3, e só já perto do fim de ciclo viria a comprar a Playstation 4. Hoje jogo Playstation 5, e com gosto, ao fim de anos a jogar exclusivamente em PC.
Nunca me desfiz da minha Playstation original, claro: ainda a tenho lá em casa, numa gaveta no meu quarto, com alguns dos jogos da época (um ou dois transviaram-se quando os emprestei), e tenho saudades daquela simplicidade - da consola em si, dos jogos, da vida sem grandes preocupações. A ver se a volto a ligar num destes dias.
2 notes · View notes
rezwrites · 2 years ago
Text
Tumblr media
you do NOT have permission to repost or copy my works anywhere
smut-☾ fluff-✧
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。Wanda Maximoff 。︶︶✩︶︶‌ ˚
Fics
❀ Backfire 18+ ☾
❀ Perfect Fit
❀ Burnt Cookies
❀ Peccata et Paenitentium dark!fic 18+ ☾
❀ Non Portae Caeli dark!fic 18+ ☾
❀ Drunk Night
❀ All Good Devils Masquerade Under the Light dark!fic 18+ ☾
❀Serendipity 18+ ☾ 2.19
Series
❀ Broken Little Bunny AU dark!series 18+ ☾
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。 Natasha Romanoff 。︶︶✩︶︶‌ ˚
Fics
❀ Can I kiss you?
❀ Sundae Sunday
❀ Every Few Months (Never Again) 18+ ☾
❀ Dangerous Love dark!fic 18+ ☾
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。 Agatha Harkness 。︶︶✩︶︶‌ ˚
Requests
❀ I II III IV V VI VII VIII IX
Fics
❀ Defending Agatha
❀ Nowhere Safe dark!fic 18+ ☾
❀ Lunch Break ✧ NSFW ver 18+ ☾
❀ Approaching Finals 18+ ☾
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。 Rio Vidal 。︶︶✩︶︶‌ ˚
Requests
❀ I II III IV V VI VII VIII
Fics
❀ Nocte Timoris dark!fic 18+ ☾
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。 WandaNat 。︶︶✩︶︶‌ ˚
headcanon
❀ Sugar Mommy
Tumblr media
˚ ︶︶✩︶︶‌ 。 Kate Bishop 。︶︶✩︶︶‌ ˚
Fics
❀ Arrows to the Heart ✧
111 notes · View notes
Text
Del cuaderno... (VIII)
OFICIO DE POESÍA
Particular observación
Yo en los años 80, en Alicante, tenía un amigo poeta que siempre decía que la poesía era «el resultado de una particular observación». No sé si esa frase la habría tomado él de algún otro autor —es posible—, pero en cualquier caso el dictum encierra una indudable verdad. Por mi parte, yo he dejado escrito en uno de mis libros de ensayo-ficción el siguiente aforismo: «No existe gente con buena memoria y gente con mala memoria; existe gente que se fija en lo que hace y gente que no se fija». En efecto: en el ojo está la clave; tenerlo o no tenerlo, esa es la cuestión. O mejor: cultivar o no cultivar la mirada. Amar —en definitiva— el mundo o despreciarlo; pues hemos de recordar que, como reza el refrán, no existe mayor desprecio que la falta de aprecio.
Dijo Joseph Conrad, en celebrada y muy repetida cita, que la labor del escritor —del artista— era ayudar al prójimo a ver. El poeta es aquel que ve, y ayuda a ver. Y el que a través de la empatía —creo que fue Goethe quien en uno de estos sentidos habló de la «educación por el dolor»— ayuda a sus lectores, mediante un proceso de identificación catalizado por la «alquimia del verbo», a entender.
El poeta es alguien que, en palabras de Cioran, «ha entendido»; y la poesía es el medio del que se vale para transmitir sus epifanías y hacer extensiva su percepción.
Tarea del zahorí
Dice Ortega que el amor es «zahorí, sutil descubridor de tesoros recatados», y que no es que no vea (vendados se le han supuesto tradicionalmente los ojos), sino que su función no es mirar, pues el amor es «luz, claridad meridiana que recogemos para enfocarla sobre una persona o una cosa», comportando por lo tanto «un grado superior de atención». Ese mismo fenómeno es el que se da en relación con la visión de mundo del poeta; de ahí que de este podamos afirmar que es, de alguna manera, un ser enamorado: su paisaje (por seguir con Ortega, parafraseándolo) es tan real como el del resto de la humanidad, pero mejor.
Potencia y hechos consumados
Según Balzac, el poeta ha de traducir sus percepciones en sensaciones de forma inmediata, pues —a causa de su temperamento— solo así puede aspirar a entenderlas; y es esa impulsividad la que lo convierte en un ser tan a menudo imprudente y temerario. El hombre de acción, por el contrario, mide y calibra sus actos antes de ejecutarlos (en otras palabras: «estudia sus jugadas»).
Es ciertamente una extraña paradoja: el poeta, que no hace nada, es un osado; el hombre de acción, que lo hace todo, examina con cuidado el terreno que se dispone a pisar. La aparente contradicción tiene, sin embargo, perfecto sentido: el arte solo puede ser aposteriorístico; las gestas en tiempo real —incluso aquellas, más modestas, de la vida cotidiana— han de triunfar o fracasar en el ínterin de su propio transcurso. Otra manera de expresarlo sería decir que el poeta vive en el ámbito de lo que en filosofía se denomina la pura potencia, mientras que el hombre de acción reside en la esfera de los hechos consumados.
Tumblr media
Riesgos de lo inefable
Poesía es estar, a la vez, en todos los planos de la realidad y la irrealidad; barajar la lengua en que dialogan entre sí las dimensiones. Poesía es amor, es miedo, es angustia, es cólera y júbilo, es Dios. Claro que hablar de lo inefable lleva consigo sus riesgos; y el menor de ellos no es precisamente la posibilidad de proferir necedades.
Vocación en marcha
Poesía es también tremulante vocación en marcha: un perpetuo ejercicio de nietzscheana «voluntad de poder»; un buscarse y alcanzarse y trascenderse, para luego buscarse otra vez; un eterno retorno al ser desde el ser. Dicho de otro modo: puro gozo —ecos hay aquí de San Juan de la Cruz— en permanente proceso de autoverificación.
Poesía eres tú
Y finalmente, poesía —Bécquer dixit— «eres tú». En los versos que siguen enfoco yo el asunto desde una perspectiva parecida, haciéndome consciente o inconsciente eco de la cándida boutade del romántico sevillano para definir a mi vez lo inenarrable y rematar con ello estos fragmentos:
«¿Qué es poesía?», me pregunta. Poesía, le respondo, es un rebaño de vacas cruzando mansamente un puente por encima de una autopista de montaña. Y me mira, y me sonríe, y eso (lo lleva puesto y no lo sabe) es también poesía. Y de la buena.
[07-10/02/24]
ROGER WOLFE
8 notes · View notes