#tw: violencia com animal
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louddydisturb · 1 year ago
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Evil, ornery, scandalous and evil, most definitely
Harry, uma agente viuva negra. Foi enviada para a "missão tomlinson", missão comandada por zayn malik há mais de 2 anos onde o principal objetivo era exterminar o lider da maior facção do reino unido, louis tomlinson e ex namorado de harry antes dela as informações dele para o black widow project
Louis, 28
Harry, 26
Tw: violencia, knife play, blood kink, h!inter
Ultima one shot por um tempinho pq minhas aulas voltam segunda e eu vou me foder estudando mas volto em setembro ainda pq tenho umas q só falta finalizar
Ainda aceito ideias
Boa leitura!!
"Precisamos que faça um trabalho hoje a noite" zayn, chefe de harry, fala assim que a cacheada entra na sala ampla
"Eu ia na operação stones hoje" styles fala brincando com a arma em seus dedos
"Não vai mais, coloquei lauren no seu lugar" zayn tira alguns papeis de uma gaveta "sente-se por favor" harry acomoda a glock no suporte em sua coxa e senta na cadeira em frente a mesa do homem onde ela pode ler perfeitamente o nome da operação
Operacão tomlinson
"Ah não" ela bufa "não quero ir passar recado"
"Não irá passar recado, vamos por um fim nessa operação" os papeis são colocados na frente de harry que folheia um por um "hoje louis tomlinson chegará por volta das 11:00 da noite de uma de suas boates na parte boêmia de londres, você tem 1 hora para entrar no apartamento sem deixar rastros e fazer uma surpresinha para nosso amigo de longa data" zayn entrega outro papel, era a planta do prédio "confio em você, styles."
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"Agente 1, na escuta?" Harry escuta um dos reforços falar no ponto em seu ouvido
"Na escuta" harry se abaixa no peitoral do terraço do prédio de tomlinson "reforço 1 e 2, fiquem preparados" ela diz terminando de prender a especie de corda que ela usar para descer até a janela do 25° andar, apenas 2 andares abaixo de onde ela estava "descendo para o alvo"
A cacheada pula do parapeito do predio, ficando presa pelo suporte em sua cintura
Ela desceu devagar fazendo o minimo de barulho possivel e então chegou na janela grande que dava a visão do apartamento completamente escuro de louis
Ela tirou uma especie de chave universal de seu cinto, não demorando mais que 5 minutos para estar caminhando pelo apartamento
Era um bom local, decoração moderna, organizado e limpo -- não por muito tempo --
"Agente 1, carro do alvo localizado, está entrando no estacionamento do predio"
"Tudo em posição" ela senta confortavelmente na cama king size do quarto grande, a adaga rodando em seus dedos
Seus olhos verdes caem no relogio analogico na parede
22:59:50
As luzes do corredor acendem e passos podem ser ouvidos
22:59:55
Harry escuta barulho do molho de chaves e então a porta principal é aberta
22:59:57
A porta é fechada e o barulho das botas ficam mais altos pelo apartamento
22:59:59
A luz do quarto onde estava é ligada
23:00:00
"Boa noite, senhor tomlinson" ela profere devagar, a ponta dos dedos delicados escostavam na ponta brilhante da adaga
"Oque malik tem de tão importante para me agraciar com a visita de uma de suas viuvas negras?" O tomlinson tateava uma parte falsa da parede
"Procurando isso?" Ela tira a pistola de sua cintura "uma otima arma, estavel e com otima precisão. Treinei com uma dessas" os olhos azuis gelidos a encaram
Harry levanta caminhando como um animal espreitando sua presa
"Pode dar o recado já" louis se escora da batente da porta ao que harry se aproxima mais 
"Já que insiste" em um movimento ela puxa o braço de louis, o jogando contra o chão e o imobilizando ali "vamos ver... louis william tomlinson, 28 anos, nascido em doncaster e se mudou para a casa do tio em londres aos 8 anos, esse que era um traficante famosinho na região e que te batia constantemente, com sede de vingança o louisinho de 16 anos começou a se meter em briguinhas de gangues de bairro e com 18 começou a criar seu propio imperio de drogas e prostituição" ele faz uma pausa, destravando a arma e pressionando o cano contra a cabeça de louis "que historia comovente, tommo. Eram assim que te chamavam, certo?"
"Fez o dever de casa, lindinha" ele vira a cabeça encarando a cacheada por cima do ombro "onde quer chegar? Você enrola muito" ele força seu corpo para o lado imobilizando harry embaixo de si, um tiro sendo disparado e quebrando o vidro da janela grande "parece que o jogo virou, agente styles"
''Agente 1, precisa de reforços?" Soa pelo ponto de comunicação
Harry puxa a cabeça de louis contra o chão, antes de se esgueirar dos braços fortes e levantar empunhando a arma
"Não" ela aperta o botão em sua cintura "bons movimentos, tommo. Me impressionou"
"Treinei com os melhores, lindinha. Se quiser posso te treinar tambem" ele levanta limpando o sangue que escorria de seu labio
"Francamente nós dois sabemos que sou melhor que você" louis é mais rapido em puxar a garota pela cintura a jogando na cama e tirando a arma, que era a sua, da mão dela
Ela estava com o peito contra a cama, uma de suas mãos estava presa firme em sua costas pelas mão de louis
"Sou mais agil"
"Não seja tão convencido, tommo" ela tira a adaga do suporte com a mão livre e faz um corte no braço esquerdo de tomlinson, rasgando a camisa termica que o outro usava
Ela aproveita a baixa guarda do outro para subir em suas costas e pressionar a adaga contra sua garganta
"Vou ser bem clara" ela puxa os fios castanhos e faz um arranhão no pescoço lisinho, sem cortar nada "entrega o chip"
"Amo quando puxam meu cabelo na cama, amor" ele sorri cafajeste, irritando harry "não tenho nenhum chip"
"Claro que tem, o localizador diz que está aqui" a adaga volta para o pescoço de louis "o chip" ela fala pausadamente aproximando seu rosto da cabeça de louis
"Você é agressiva, amor" harry bufa apertando o corte no braço de louis, sangue manchando o lençol branquinho "ai, ta bom, ta bom, preciso que me solte"
Harry sai de cima dele, uma mão empunhando a adaga e a outra na sua arma no suporte "vou mandar a conta da lavanderia para o fodido do malik" ele resmunga caminhando para o guarda roupa com harry em seu encalço
"Nem vai ser preciso" ela diz baixo com um sorriso de lado
"Aqui pega essa merda" quando harry avança pegar o chip louis a puxa colocando uma arma em sua cabeça "falhou no dever de casa, styles" ele aperta o braço em um mata leão "saberia que eu não entrego facil" ela tenta o esfaquear mas seu corpo é posto contra o armario, impedindo o contato da faca com o braço de louis e limitando os seus movimentos
Harry sentia o ar começar a fazer falta e sua cabeça latejar, ela solta a adaga se amolecendo no aperto de louis
"Fodida" ele solta o corpo de harry caminhando para longe
Harry resmunga baixinho antes de se levantar e derrubar o mais velho com uma tesoura de perna em volta do pescoço, fazendo-o gemer dolorido com queda
"Se fosse mais inteligente saberia que com a força que aplicou um mata-leão não mataria em 5 segundos" ela aperta as pernas em volta do pescoço de louis "fala aonde está o chip ou eu quebro teu pescoço e eu mesma acho"
"N-não s-ei" as mãos tatuadas apertam as coxas de harry tentando sair do aperto
"Não se faça de tonto, tomlinson. Mas saiba que vai ser otimo para o meu trabalho entregar na bandeja a cabeça do traficante mais procurado da inglaterra"
"Por ser você eu ate deixo" ele aperta um ponto na cintura de harry, fazendo-a afroxar o aperto e então louis pode se virar prendendo ambas mãos de harry em cima de sua cabeça "sabe, styles. Costumavamos formar uma otima dupla" ele aperta as bochechas gordinhas "até você me trair e me apunhalar pelas costas" ele desce a mão para as coxas apertadas no macacão "mas eu ainda sei seus pontos fracos, amor. Sei como te fazer ceder" ele aperta o local "malik é mesmo tão burro no nivel de te mandar para me matar?" Os labios fininhos beijam o pescoço alvo de harry
"Supera, tomlinson. já se passaram 3 anos ou continua chorando como um bebê chorão?" ela se debate no aperto de louis tentando se livrar das mãos fortes
"Você não sabe o quanto me excita ver oque você se tornou" ele mordisca a mandíbula da cacheada "você seria minha bonnie perfeita, amor"
"Me solta, tomlinson. Não irá quer um corte no outro braço tambem"
"Não negue, harry. Nos dois sabemos que não superou tambem" ele se encaixa no meio das coxas grossas, aproximando seu rosto do de harry
Os olhos verdes se fecharam, suspirando fundo. O perfume de louis a envolvia por completo
Louis solta as mãos de harry e se senta no meio de suas pernas, a garota se apoia em seus antebraços observando o outro ainda extasiada
"Eu já superei há muito tempo, encontrei outros que fodem melhor em menos de 1 mês"
"Ah sim?" Ele acaricia a panturilha dela por cima do tecido grosso "então só mais uma foda não vai fazer diferença?"
"Não vai ter "só mais uma foda" " ela faz as aspas com os dedos
"Não?" Louis engatinha ficando por cima de harry novamente
"Não" ela prendeu as coxas na cintura de louis e o virou, fazendo-o bater as costas no chão "não gosto de ficar por baixo, tomlinson" ela sente o volume nas calças jeans de louis embaixo de si
"Ah não gosta?" Ele levanta ainda com harry em seu colo e senta na cama "você gostava bastante quando estava comigo, ainda mais quando estava apanhando amarrada nessa cama" Harry passa os braços pelos ombros largos de louis e usa de apoio para rebolar contra a ereção embaixo de si "nada profisional de sua parte, styles"
"Voce quem começou" louis puxa o pequeno ziper do macacão de harry para baixo, liberando os peitos cheios da garota
"Ainda melhor do que eu lembrava" os labios fininhos beijam a pele exposta, fazendo-a se arrepiar "você continua tão sensivel quanto era três anos atrás, tem certeza que fodeu com alguem em todo esse tempo, harry?"
"Pode ter certeza que foram mais do que as putinhas que você usou de tapa buraco" ela puxa a camisa termica de louis para fora, as unhas passeando pelo peito desnudo
"Sempre achei que você ficava gostosa nesse uniforme, pena que vamos ter de tira-lo" ele empurra a parte de cima do macacão, deixando a aranha no braço direito a mostra
Louis beija e chupa o torso imaculado de harry, ouvindo-a gemer baixinho em seu colo
Ele estapeou a bunda redodinha antes de a jogar na cama e descer seu beijos até o fim da barriga de harry
"Confeso que prefiro te ver assim" as botas de harry vão para o chão, as adagas caindo e fazendo um barulho metalico no chão "na minha cama e a minha mercê" o macacão é retirado por ultimo, deixando-a apenas com a calcinha de renda molhada "não está sozinha styles?" Ele puxa o fio do ponto de comunicação que estava grudado com o macacão "não vai precisar mais disso" louis fala antes de se abaixar no meio das coxas de harry, ela podia sentir a respiração dele em sua pele
"Louis..." ela leva as mãos para os fios de louis, tentando o empurrar contra sua intimidade
"Continua apressada" ele se afasta para se deitar com a cabeça a apoiada nos traveseiros, harry entendeu aonde ele queria chegar
A cacheada engatinhou ate o peito de louis, virando de costas e ficando de quatro por cima dele
"Caralho" ele xinga baixinho antes de afastar a calcinha de harry e a puxar, sua lingua passeando por toda a buceta, iniciando uma sucção esfomeada
Harry rebolava contra a lingua de louis, gemendo manhosinha enquanto punhetava o pau duro por cima da calça
"Oh lou..." o moreno estava praticamente sufocado e sentindo seu pau pulsar no aperto da cueca
Ele tira harry de seu colo e termina de tirar a calça jeans e a cueca, suspirando aliviado antes de harry voltar para seu colo praticamente atacando seu pescoço
"Me fode, lou" ela fala baixinho entre as mordidas e chupões no pescoço do mais velho
"Se quer faça você mesma" o de olhos azuis aperta a bunda redonda e puxa os lados da calcinha delicada fazendo o tecido se partir "você disse que arrumou outros que te fodiam melhor, então eu talvez não saiba como você realmente gosta"
O resto do que era a calcinha de renda vai para o chão ao que harry levanta um pouco para encaixar o pau grosso em si, descendo com dificuldade considerando que eles estavam fodendo praticamente no seco
Os dois gemeram unisono, louis apertando a cinturinha fina
"Quica amor, você disse que gosta de ficar por cima" ele se apoia nos antebraços, jogando a cabeça para trás ao que harry rebola lentamente em seu pau
Harry esconde o rosto no pescoço de louis choramingando e apertando os ombros do mesmo
"Oque foi, nenem? Não está gostando? Você quem disse tudo, eu só estou fazendo oque você falou" as mãos fortes passeiam pelas curvas do corpinho em seu colo "diz oque você quer"
"Quero que me foda, só como você faz, lou." Ela quica mais urgente se sentindo a beira de um orgasmo "forte e fundo"
De repente as costas de harry voltam para a cama e louis se encaixa no meio das coxas começando a investir contra a garota, os musculos dos braços tatuados ficando aparentes ao que ele apertava e puxava as coxas gordinhas contra si
"Louis... porra" ela arranhava as costas largas buscando algum apoio ali
Ele grunhe sentindo a buceta apertar seu pau em um orgasmo longo, a cacheada arqueando as costas e gemendo abaixo de si
"Não para..." harry aperta os musculos fortes fazendo sangue escorrer pelo corte aberto ali, louis geme gozando em tiras grossas
Ele deita nos peitos cheios de harry tentando regular sua respiração e brincando com o mamilo durinho antes de o colocar na boca
Harry gemeu e apertou seus fios castanhos ainda sentindo o falo pulsar em si
"Você é uma traira, harry. Traiu minha confiança e agora está traindo a confiança de zayn. Tudo isso porque é uma puta por pica" ele sai de cima de harry apenas para a virar na cama, deixando-a de quatro e com a bunda colada em sua pelves "só uma puta, mas a minha puta" a mão de louis acerta em cheio a bunda branquinha deixando a marca exata ali "agora é a minha hora de mandar um recadinho para, zayn" ele penetra harry novamente, em  estocadas agressiva, os gemidos gritados ecoando por todo o quarto
Harry estava tão imersa no prazer que sequer percebeu louis ativando o microfone do seu ponto de comunicação que estava na cama
"Você é a puta do lou, hazza?" Ele apertava e estapeavas a bandas já vermelha
"Do lou...só do lou" louis sorri puxando os cachos, colando seu peito nas costas de harry
"Que putinha, amor. Estragando uma missão porque não consegue se controlar" harry geme ainda mais alto sentindo louis estimular seu clitoris e morder seu ombro "você vai trair o malik tambem?"
"Uhum" lagrimas se acumulavam no canto dos olhos verdes
"Sim?" O torso da cacheada volta para a cama "então vamos dar um ultimo recadinho para o filho da puta" ele pega a adaga de harry na cama, traçando a ponta fina pela pele macia de harry, ela geme mais alto sentindo a ardencia do corte
Louis traça um "LT" na bunda vermelha de harry, sangue escorrendo e sujando as mãos do mesmo, que voltava a foder harry, agora ainda mais agressivo e certeiro
Harry já nem sabia oque fazer, ela se sentia como se estivesse sendo estimulada em todos os pontos possiveis
Ela tentou escapar, gritar, espenear mas seu cerebro parecia que tinha desligado
Ela apenas esquichou contra a pelves de louis, choramingando no traveseiro e sentindo seu corpo tremer
Louis gozou quase que instantaneamente apenas e ver o estado de deixou sua garota
Ele desligou o microfone e acariciou as costas lisinhas de harry
"Shh... hazza, eu estou aqui" a cacheada choramingava baixinho colocando as mãos entre as pernas, sentindo a porra vazar devagarinho ali
Louis levantou pegando uma caixinha de primeiros socorros, tirando gaze e soro dali para poder limpar o corte que ja tinha parado de sangrar, ele passou uma pomada cicatrizante e então passou um paninho com agua morna com calma por toda a cacheada
Ele sabia o quão sensivel harry ficava depois de uma foda
"Deixa eu limpar" ele aponta sonolenta para o corte de louis
"Não precisa, eu limpo" ele pega uma camisa sua do armario e veste na garota, que agora estava sentada na cama, chiando baixinho com a dor no corte
"Eu que fiz, eu limpo" ela tira outra gaze e molha no soro, limpando todo o sangue seco que tinha escorrido pelo braço e o ferimento, perdendo um pouco da concentração nas tatuagens que pintavam todo o braço forte antes de envolver com um curativo
"Vem, vamos dormir no outro quarto, não to afim de trocar os lençois agora" louis diz puxando harry para o seu colo, que ri
"Você não mudou nada, né?" Ela deita no peito de louis ao que ele se joga na cama do outro quarto
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arakneh · 4 years ago
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A   J O R N A D A   D O   H E R Ó I   A J U D A N T E
task 05
“Encontre dentro de você a motivação que ajuda o próximo a prosseguir. Às vezes só a presença conforta. No entanto, mostrar que existem soluções para os problemas surtem um efeito mais consolador. Motive-se no outro e se encontrará.” - DoM Moura
‣ avisos de gatilho: aranhas, violência com animais, alucinações, espíritos e tortura (eu acho que é isso, mas a gente nunca sabe o que pode ser gatilho pro outro né. se tiver mais alguma coisa que vocês acham que possa ser um gatilho pra alguém, me avisem que eu adiciono aqui).
‣ agradecimentos: em primeiro lugar, a administração do @aetherrp, não só por ter sido mega compreensível e paciente com o meu atraso, mas também por ter proporcionado essa task que foi tão legal de escrever que eu acabei decidindo usar para um trabalho complementar que eu tenho que entregar no ooc (outro motivo pra demora, esta meio que valendo minha média final kk). também para @snowanika @iandunbrcch @itsautumnstein @callieasuaboca @littlegotbrooke e @lxcglr que toparam a minha ideia de plot para essa task.
‣ referências: harry potter e a câmera secreta, harry potter e o prisioneiro de azkaban e provavelmente histórias de fantasia que eu vi/li/ouvi durante a minha vida que não vou saber citar (ou vozes da minha cabeça, como preferirem chamar).
‣ obs: o texto está no readmore e no docs através deste link, para cada um ler como preferir.
‣ spoiler (ler depois de ter terminado o texto): apenas para esclarecer, o final da história acaba resultando no ultimo parágrafo da task do @lxcglr.
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Ela corria pela floresta, quebrando as folhas e galhos secos no chão, sua respiração estava falha e já não sentia mais as pernas por conta da adrenalina. Precisava chegar em um lugar e era só nisso que conseguia pensar. Tinha que chegar lá, tinha que seguir em frente, tinha que ajudar alguém. Ao mesmo tempo, estava sendo perseguida. Uma fumaça mais negra do que a que o próprio Breu produzia se alastrava pela floresta. Arachne olhou para trás, apenas para medir a distância entre ela e a escuridão, nem parecia que existia algo além daquilo, talvez realmente não existisse mais. Por mais que corresse com todo o seu esforço, não era o suficiente, a fumaça era mais rápida e logo tudo ficou escuro.
Acordou assustada, suando e com a respiração descompassada. Olhou para frente, vendo Delphine dormindo tranquilamente. Estava em seu quarto, estava tudo bem. Tomou um pouco da garrafa de água que sempre deixava em sua cômoda e quando virou para frente de novo, não pode deixar de ver a aranha andando no pé de sua cama.
Para a maioria das pessoas, as aranhas eram apenas animais estranhos e muitas vezes assustadoras. Não era como se conseguisse falar com elas da mesma maneira que Anika fazia com os animais, mas elas sempre tentavam lhe avisar de algo, elas eram um presságio. A aranha jogou sua teia para longe e começou a andar sobre a mesma, Arachne não conseguia ver onde a teia dava, mas poderia seguir a aranha com o olhar, apenas para vê-la repousando sobre a armação já existente no canto superior esquerdo da janela. Se aproximou do vidro, olhando para a Floresta Assombrada e, assim que parou para observar o que havia de importante lá, ouviu as vozes: Venha até mim, ou os que você ama serão os próximos...
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Já faziam três dias que estava escutando aquelas vozes, toda vez que conseguia não pensar nelas, elas voltavam a lhe incomodar, e as aranhas sempre apareciam depois de ouvi-las, independente de onde estivesse. Era óbvio que os ânimos de todos estavam alterados com a aquisição da cúpula em volta dos terrenos da escola, mas havia algo a mais ali, o sentimento geral não era apenas insatisfação. Não havia comentado com ninguém sobre as coisas que estava ouvindo, não por achar que estava enlouquecendo, mas simplesmente por escolher lutar contra os seus demônios sozinha. As vozes ficavam, gradativamente, mais barulhentas e intensas. Já pareciam gritos constantes na sua mente, fazendo com que Arachne ficasse mais rabugenta do que o normal.
Estava sozinha no quarto agora, tentando se concentrar no livro em suas mãos, mas elas estavam tirando sua paz e sua sanidade. Ela, que sempre foi amiga de sua solidão, sentia que não podia ficar mais nenhum momento sozinha com seus pensamentos.
― ESTÁ BEM, ESTÁ BEM. EU VOU ATÉ VOCÊ, PORRA! ― Gritou para ninguém, estava enfurecida.
Vestiu suas roupas de couro próprias para a caça e começou a se armar. Por mais que não fossem suas primeiras escolhas, colocou duas adagas e uma espada na bainha, já que não sabia o que poderia encontrar na Floresta Assombrada, elas poderiam calhar em algum momento. Na sua mochila, carregava uma corda, uma lanterna, uma bússola e um kit de primeiros socorros. Pendurou sua aljava (que já continha as flechas) e seu arco no ombro, partindo para o que acreditava ser uma das decisões mais estúpidas que já havia tomado.
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Não era a primeira vez que ia até a floresta, na verdade, era um caminho bem conhecido, já que era de seu costume ir até lá para caçar, porém nunca adentrava muito a fundo. Sabia que muitos aprendizes gostavam de explorar o lugar, mas o nome Assombrada não era apenas uma brincadeira de mau gosto. Arachne conhecia magia negra melhor do que gostaria, bem o suficiente para saber não desafiá-la, para não ser presunçosa a ponto de achar que poderia enfrentar seja lá o que se escondia por detrás das árvores. Por isso mesmo que havia resistido a ir ao encontro da voz, não tinha a menor dúvida que o caminho colocaria sua vida em risco e, para ser franca, o fato das vozes a irritarem não era o único motivo. Ela se preocupava com as pessoas muito mais do que deixava parecer, afinal, sentia todas as suas dores e lamentos como se fosse com ela, como conseguiria não se preocupar? Os próprios alunos desaparecidos (que Arach acreditava que eram a quem as vozes se referiam), que não eram pessoas íntimas suas, a preocupa imensamente. Se seria capaz de ir até lá por desconhecidos, quem dirá por seus amigos. Não conseguia imaginar o que faria se alguma das pessoas que ama desaparecessem dessa forma.
Era o final de tarde de um dia cinza e a neblina pairava entre as árvores, uma cena de filme de terror tão clichê que ela daria risada se não estivesse verdadeiramente com medo. A cada passo que dava para dentro da floresta, mais sentia a presença dos outros. Não ficou surpresa quando foi atingida com sentimentos desconhecidos, esses vinham das criaturas que lá viviam e ela já os esperava. Mas também foi atingida por sentimentos comuns demais, o que indicava que tinham pessoas lá, provavelmente aprendizes. O que esses idiotas estão fazendo aqui? Pensou consigo mesma. Não ficaria surpresa se fosse uma festa clandestina da qual não tinha sido convidada, mas se fosse este caso, os sentimentos seriam apenas de entusiasmo e diversão, e não o medo que cercava todo lugar. Algo havia acontecido para que tantas pessoas fossem para lá, será que também haviam ouvido algum chamado?
Tirou uma flecha da aljava e posicionou no arco, não chegando a arma-lo completamente, apenas queria estar segura de que, caso algo aparecesse de surpresa, ela poderia ter uma resposta rápida. As vozes não paravam o caminho todo, mas agora já não pareciam estar na sua cabeça, pareciam estar vindo de um lugar específico, mesmo que duvidasse que qualquer outro poderia ouvi-las. Ela as seguia com cuidado, apontando sua flecha para qualquer lugar que ouvisse algum barulho, fosse de um galho caindo ou de um animal passando. Já deveria fazer meia hora que estava vagando, se guiando por algo que parecia que não daria em lugar nenhum. Nada acontecia. Se perguntava o que estava fazendo ali. Então, ouviu o estalo de um pedaço de madeira seca quebrando. Não era a primeira vez que ouvia isso durante sua jornada, mas desta vez, enquanto virava sua cabeça na direção do barulho, conseguiu vir pela sua visão periférica a silhueta de algo grande, algo que poderia ser uma ameaça, então atirou.
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Quando deu por si, havia atirado na coxa de um hipogrifo. Por mais que a criatura realmente pudesse apresentar uma ameaça, ela nunca teria atirado se tivesse visto do que se tratava antes. O animal estava enfurecido e amedrontado, era tão selvagem que provavelmente nunca tinha sido atingido por uma arma feita por homens antes, óbvio que sua resposta seria um ataque. Enquanto o animal empinava, Arachne ajoelhou no chão e estendeu as mãos para frente, quase beijando a terra enquanto se curvava exageradamente. A pata dianteira esquerda atingiu a lateral do seu corpo, com todo o peso do animal. A sua única sorte era que a parte atingida fora sua costas, se tivesse a atingido na barriga poderia estar morta agora. O bicho gritava e ela continua agachada, sentindo toda a dor de ter sido atingida, mas não lutaria contra ele. Estava acostumada a matar animais, mas ainda assim, seguia uma ética quanto a isso. O hipogrifo era uma criatura poderosa, mística e inteligente, matá-lo seria quase como matar uma pessoa. É claro que, se tivesse que recorrer, iria fazer, mas tentaria a todo custo evitar o ato.
Continuou agachada mesmo com a dor exacerbante que espalhava pelas suas costas, não ficaria surpresa se tivesse quebrado uma costela ou duas, mas esperava que isso bastasse para que o hipogrifo percebesse que ela não iria lhe fazer mais nenhum mal. São criaturas cordiais e gostam de bons modos e educação, esperava que fosse o suficiente para que ele entendesse que ela o respeitava. Pouco a pouco, a criatura foi se acalmando e se afastando lentamente dela.
Cuidadosamente, começou a se levantar. Ainda que um pouco afastado, ele ainda a observava, tirando que não poderia ir muito longe com a coxa machucada, ela apenas esperava que não tivesse atingido algum nervo. Se segurou para não urrar de dor quando se ergueu, não queria assustar o bicho novamente. Quando começou a tirar a aljava e a mochila de seu ombro, percebeu uma movimentação estranha dele, mas ela posicionou o objeto no chão com delicadeza, mostrando que não o atacaria de novo enquanto olhava em seus olhos. Seus próximos movimentos foram mais suaves do que ela se achava capaz de produzir. Retirou o kit de primeiros socorros da mochila e começou a se aproximar do animal, um passo de cada vez. É claro que ele dava a entender que a atacaria de novo e a cada dois passos para frente que dava, tinha que dar um atrás, até conseguir chegar perto o suficiente para estender a mão em direção ao bico do animal, mostrando-se rendida, afinal, seria fácil para que ele arrancasse seu braço daquele ângulo. O hipogrifo ainda parecia desconfiado, mas acabou encostando o bico em sua palma e foi neste momento seu semblante mudou, agora confiava nela.
Do kit, retirou um pequeno frasco de poção de cura que se fosse esperta o suficiente, usaria em si mesma, não na galinha pensou consigo mesma, e foi lentamente acariciando o dorso do animal até chegar perto de onde havia atingido, despejando o líquido sobre o ferimento. Porém, para que realmente fizesse efeito, precisava tirar a flecha que ainda estava fincada ali. Se o hipogrifo ainda não a tinha matado, provavelmente faria agora. Segurou a flecha com delicadeza, para que ele não sentisse nenhum movimento, e a arrancou com tudo, correndo para trás antes mesmo de ver alguma resposta para que não corresse o risco de ser atacada de novo. O animal urrou, se sentindo traído, mas logo ele percebeu que seu ferimento estava melhorando e foi aí que ela parou de dar passos pra trás. Ele apenas a olhou e abaixou sua cabeça em forma de agradecimento, levantando vôo logo em seguida.
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― Fico surpresa que tenha escolhido a piedade. ― Assim que o hipogrifo saiu de vista, ouviu uma voz falar atrás de si, uma voz diferente da que seguia. Deu um salto com o susto.
Ao olhar em direção da onde a voz havia saído, lá estava um vulto parado que, ao primeiro olhar, parecia apenas uma fumaça preta com dois metros de altura. Mas aos que parassem para observar, perceberiam que possuía o formato de uma mulher e que a fumaça parecia as ondulações de um tecido fino, que vinha do topo de sua cabeça como um véu e caiam lentamentamente sob seu corpo, até desaparecerem. Era o espírito de uma bruxa, conseguia sentir a magia negra em volta dela, o que explicava o motivo de não tê-la sentido ao se aproximar. Conseguia apenas perceber os sentimentos de pessoas, afinal.
― Não esperava piedade de uma caçadora?
― Não esperava piedade da filha da Senhora de Todo o Mal.
Arachne se manteve em silêncio, assim como se mantia toda vez em que alguém mencionava sua mãe. Ser a filha de Malévola era o fardo que carregava desde criança, e por mais que, em seus dezenove anos de vida, tivesse feito o possível para que desassociassem sua imagem dela, sempre iriam existir aqueles que duvidavam de sua índole.
― Sua piedade mostra que realmente é a pessoa que preciso, tenho uma missão para você. ― A bruxa quebrou o silêncio.
― O que quer de… ― Antes que pudesse acabar sua fala, foi atingida.
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Imagens distorcidas passavam por sua cabeça. Uma adaga encharcada de sangue caindo em câmera lenta no chão, fazendo com que o líquido pulasse e se espalhasse pelas folhas secas, mudando a cena para a imagem de um urso assassinado, então, tudo pegou fogo, até que não conseguisse ver mais nada além de chamas. O fogo foi dissipado pela presença de um fauno admirável saindo de trás das árvores. A imagem piscou algumas vezes e então, só sua cabeça estava caída entre as folhas e galhos, ao lado de seu corpo, havia sido decapitado. A imagem ficou vermelha, como os olhos de alguém tomado pela ira. O vermelho foi substituído para uma moita de urzes brancas, suas flores, uma por uma, foram caindo e dando lugar para um líquido preto e viscoso, escorrendo pela planta até deixá-la totalmente negra. A imagem mudou novamente como um rodopio, e agora tudo que via era fogo novamente. O fogo foi aos poucos se dissipando, deixando lugar apenas para as cinzas que caíam, eram tantas que cobriam todo o chão. Então, uma mulher pálida, de vestes brancas e cabelos negros surgiu do horizonte, agachando no meio daquilo que havia sido destruído e tirando de lá um diamante bruto. A cena desta vez foi cortada por uma adaga sendo lançada, passando direto pelas cinzas como se não fizesse parte daquele cenário até entrar em uma imensidão branca, atingindo então o que parecia ser vidro sendo estilhaçado em dezenas de pedaços. Ao olhar para baixo, Arachne viu sua imagem refletida neles, percebendo que o vidro se tratava de um espelho, e então gritou. Conforme sua voz ecoava, tudo foi ficando preto, até um momento em que nada mais existia, nem mesmo sua voz conseguia fazer som. Tudo que era bom no mundo havia sido retirado de maneira cruel, agora só existia a dor, o sofrimento e a escuridão.
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Quando acordou da alucinação, ainda estava na floresta, ainda estava na presença da bruxa. Agora, caída de bruços na terra, encolhida e sentindo dor por todo seu corpo e mente.
― PARE! ― Gritou de modo tão desesperado que poderia ter feito qualquer um chorar em empatia.
A bruxa começou a andar em círculos em volta dela, a observando. Arachne chorava como um recém nascido que foi arrancado da mãe. Sentia tudo ao mesmo tempo: medo, dor, culpa, raiva, adrenalina, coragem, covardia, esperança, desesperança, insegurança, ansiedade, frustração, sofrimento, remorso, desapontamento… Eram tantos que seria impossível listar.
― Pare… ― Repetiu, agora quase como um sussurro.
Sabia que o que tinha visto não pertencia a ela, eram visões de outros. Porém, tinha sentido tudo como se cada pedaço fizesse parte dela. Mesmo aquelas que tinham sido completamente lúdicas, carregavam uma carga tão grande que sequer saberia como contar a alguém tudo que havia visto. Aos poucos, foi controlando o choro e se erguendo do chão. Aquela altura, a dor causada pelo hipogrifo não lhe incomodava mais.
― Por que me mostrou tudo isso? ― Perguntou a bruxa.
Tinha soado mais ríspida do que queria. Não costumava desrespeitar criaturas mágicas, muito menos uma tão poderosa quanto a que estava presente. Era o tipo de respeito que vinha através do medo, sabia que as consequências para o desrespeito poderiam ser desastrosas. Mas estava exaltada demais para conseguir se controlar.
― Porque eles precisam de você. Não sei o motivo de uma criaturinha tão indefesa ter recebido esses poderes, mas eu sei que eles não vem à toa. Sua missão é ajudar aqueles que precisam.
― E quem são esses que preciso ajudar?
― Cabe a você descobrir.
Provavelmente não teria negado o pedido da bruxa, qualquer que fosse. Mas estava agradecida por ser algo que não ia contra seus valores morais. Por mais que o espírito estivesse carregado de magia negra, talvez ela a usasse pro bem, afinal. Não precisou pronunciar que aceitou a missão, até porque, nunca tinha sido uma escolha, era uma imposição.
― Por onde eu começo?
Assim que perguntou, um clarão azul surgiu no meio da floresta, desviando sua atenção do espírito.
― Já tem sua resposta.
Não esperou o espírito falar mais nada para pegar suas coisas que ainda estavam caídas no chão e correr em direção da onde o clarão havia surgido, o mais rápido que conseguiu. Mais um apareceu, desta vez roxo, o que serviu apenas para confirmar seu caminho. Já estava a alguns metros consideráveis de distância, quando o espírito apareceu novamente a sua frente, agora a apenas alguns centímetros de distância da garota. Parou tão rápido que foi por pouco que não caiu.
― E Arachne, se você não cumprir com a minha missão, eu vou saber.
Foi o último aviso que ouviu. A bruxa então desapareceu na sua frente e o clarão apareceu novamente, desta vez vermelho, fazendo que voltasse a correr para a próxima jornada.
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mugunghwarp · 3 years ago
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Idade: 26 anos
Gênero: Feminino
Qualidades: Esforçada, otimista
Defeitos: Desleal, egocêntrica
Nacionalidade/Etnia: Coreia do Sul/coreana
Temas de interesse: Todos
Faceclaim: Song Jia - Influencer (dear.zia)
Twitter: MV96KA
OOC: +18 ela/dela
TW: gore, terror, jumpscare, violencia animal, dissociação
TW: corrupção
Aera viveu uma vida extremamente confortável e luxuosa sustentada pelo pai que era um político importante em Busan. O nome de seu pai ecoava por todos os cantas da cidade e não havia uma pessoa que não soubesse quem sua família era naquela cidade e também em vários cantos da Coréia. A jovem Kwon nunca se preocupou muito com o que faria da vida, aproveitava cada segundo se divertindo e desfrutando do dinheiro que era garantido pelo pai extremamente rico e influente. Quando terminou o ensino médio nem ao menos se preocupou em fazer uma faculdade já que não tinha a menor intenção de trabalhar, dizia com certo orgulho que sua profissão era herdeira do Senhor Kwon.
Tudo mudou quando a notícia de que a fortuna do Senhor Kwon era fruto de desvios e corrupções estampou todos os jornais. Aera havia viajado em um passeio de cruzeiro com os amigos e nem ao menos soube da notícia. Sua surpresa se concretizou quando abriu a porta de sua casa e se deparou com: nada. Não haviam móveis, empregados, e muito menos seus pais. O único cômodo intacto era seu quarto e escondido discretamente embaixo de seu travesseiro havia um pequeno envelope. "Tivemos que partir, faça o mesmo." E o número de uma conta bancária.
O dinheiro deixado para trás não era uma fortuna, mas era o suficiente para que Aera pudesse se mudar de Busan e levar consigo a coleção enorme de roupas luxuosas das quais não queria se desapegar. E foi assim que foi parar em Mugunghwa, fugindo da imprensa que a perseguia em busca de respostas sobre o paradeiro de seus pais, o qual nem mesmo ela sabia.
Na cidade nova Aera se instalou em uma casa muito menos luxuosa do que a mansão em que vivia anteriormente e foi necessário que começasse a trabalhar. Uma parte do dinheiro deixado para trás foi usado para um pequeno curso online para aprender a fazer alguma coisa que pudesse colocar em seu currículo vazio e agora além de trabalhar a jovem pretende descobrir uma vocação para poder quem sabe fazer uma faculdade ou tentar construir algo seu.
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