#tribal pura
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be-appy-71 · 9 months ago
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È per te che si veste, provoca e attira....e sempre per te si spoglia lasciva, una calza poi l'altra, via le spalline che tengono i seni, quell'intimo caldo già pieno di voglia, scivola lento rigando le gambe.......ti piace guardarla in quella danza, perché è quello che vuoi immaginare, che stia danzando anche con gesti per altri banali........è il vostro gioco segreto, quello che aspetti sempre con ansia, che sia tu ha condurlo o lei poco importa, si farà insieme.......accompagnerà i tuoi movimenti e poi la sentirai su di te ballare da sola frenetica come danza tribale o lenta e avvolgente baciandoti il viso......perché hai mille donne in una sola....dolce, selvaggia, angelo o demone, sta a te la scelta e comunque vada se è pura sporcala con la tua gioia, se è peccatrice allo stesso modo puniscila perché è quello che vuole.....falla tacere nel modo migliore, che fino alla gola arrivi la tua ragione......felice e silente appagherai la sua sete.......♠️🔥
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tempi-dispari · 14 days ago
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Alex Van Halen: un pilastro nascosto del rock
Nel vasto panorama del rock, i Van Halen rappresentano uno dei fenomeni più influenti e innovativi. Fondato a Pasadena nel 1972 dai fratelli Eddie e Alex Van Halen, il gruppo ha impresso un segno indelebile nella musica rock, tanto da ridefinire gli standard sonori e tecnici di un intero genere. Molti riconoscono il talento di Eddie Van Halen, chitarrista di punta del gruppo e inventore di un suono inimitabile, ma un elemento altrettanto essenziale nel DNA della band è stato il fratello maggiore, Alex Van Halen, la cui tecnica, potenza e creatività hanno contribuito a costruire il suono iconico dei Van Halen.
L’Inconfondibile Stile di Alex Van Halen
Per comprendere l’importanza dei Van Halen, occorre partire proprio da Alex. Meno celebrato rispetto al più carismatico Eddie, Alex è uno dei batteristi più innovativi e potenti della scena rock. Il suo stile mescola un’aggressività tipica del rock con una precisione tecnica che rende il suo drumming unico. Brani come Hot for Teacher sono emblematici del suo talento: in quel pezzo, la batteria di Alex apre la canzone con un rullo rapido e furioso che ha quasi un effetto “mitragliatrice”. Questo approccio spigoloso e quasi tribale lo distingue dai batteristi più lineari dell’epoca, dandogli un ruolo attivo e in primo piano nella struttura dei brani.
Alex si distingue anche per il suo uso della doppia cassa, elemento che, negli anni ’70 e ’80, era ancora una rarità. Questo gli permette di costruire un suono intenso, che non fa solo da tappeto ritmico, ma quasi dialoga con la chitarra di Eddie, creando una sorta di sfida musicale all’interno di ogni pezzo. La sua batteria è in realtà una seconda voce, che sottolinea i momenti salienti e li riempie di energia, una capacità che ha influenzato molti dei suoi contemporanei e che, in parte, ha contribuito a plasmare il modo di intendere la batteria rock degli anni a venire.
Un Successo “Limitato” in Italia
Nonostante il loro impatto globale, i Van Halen non sono mai riusciti a sfondare in Italia con la stessa forza di altri artisti rock e hard rock. Ci sono diversi motivi per questo fenomeno, molti dei quali legati a fattori culturali e storici.
Negli anni ’70 e ’80, l’Italia viveva una situazione culturale diversa rispetto agli Stati Uniti e persino rispetto ad altri paesi europei. La scena musicale era dominata principalmente dal cantautorato, con artisti come Fabrizio De André e Lucio Battisti che incarnavano un filone intimista e narrativo. L’hard rock, nella sua accezione più pura, aveva un pubblico molto di nicchia.
Inoltre, i Van Halen proponevano uno stile musicale – spesso irriverente e festaiolo – che contrastava con la sensibilità culturale italiana del periodo. Il loro immaginario glam, eccessivo e incline all’intrattenimento puro, si allontanava dalle tematiche sociali e intimiste che spesso dominavano il mercato musicale italiano. Se pensiamo a gruppi hard rock come i Deep Purple e i Led Zeppelin, che sono riusciti a trovare un pubblico fedele in Italia, notiamo che avevano un approccio più vicino al blues e alle radici rock europee, elementi che, storicamente, hanno sempre trovato una buona accoglienza in Italia.
Un altro motivo è legato alla barriera linguistica e alla mancanza di grandi tour europei della band negli anni del loro massimo successo, che li hanno tenuti in parte distanti dall’Italia. Negli anni ’80, l’accesso alla musica straniera in Italia era più limitato, e per molti artisti stranieri il mercato italiano era difficile da penetrare.
Eredità e Influenze
Oggi, a distanza di anni, l’influenza dei Van Halen e, in particolare, di Alex è innegabile. Molti batteristi hard rock e metal, tra cui Lars Ulrich dei Metallica, hanno dichiarato di essere stati ispirati dal suono potente e articolato di Alex Van Halen. E anche se i Van Halen non sono diventati un fenomeno di massa in Italia, rimangono un punto di riferimento per chiunque ami il rock. La loro energia, il loro virtuosismo e la loro capacità di creare un sound unico e immediatamente riconoscibile continuano ad ispirare le nuove generazioni di musicisti.
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considerandos · 8 months ago
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A Nobreza da Política
Não posso deixar de sorrir, de cada vez que alguém vem falar na suposta nobreza da política.
O tema é velho e nem sequer é a primeira vez que lhe dedico algumas linhas, mas parece que há gente que acredita, piamente, que a política tem ou deveria ter alguma coisa de nobre.
Como, quando, onde?
Hoje mesmo vi um velho quizz show, da TV americana, com Groucho Marx, em que o comediante perguntava ao convidado mistério do concurso: você é um político corrupto, ou estou a ser redundante?
Honestidade e política nunca combinaram. Ao longo da história da humanidade a política sempre foi uma vil luta pelo poder, onde valeu tudo, a troco de cinco minutos de glória, de riqueza, de um lugar na história.
Os gregos inventaram esse estranho regime chamado democracia, onde os cidadãos se podiam dedicar à coisa pública (a pequena minoria que detinha esse título, porque a maioria da população era escrava, estrangeira ou do sexo feminino, logo sem quaisquer direitos políticos).
Esta suprema reunião, no exercício de um direito de cidadania, para decisão de questões de interesse geral, criou um mito, o da dignidade e até da arte da política. No entanto, no intervalo dos debates, os vários líderes partidários entretinham-se a matar-se uns aos outros, a condenar ao degredo os adversários políticos, enquanto lhes confiscavam os bens, e a usar o poder temporário em manifesto interesse próprio, dos seus familiares e vasta clientela.
Roma, após um breve período em que foi uma pequena monarquia tribal, herdou o modelo republicano dos gregos e exultou com a dignidade do cursus honorum, o percurso de honra de um nobre romano, desde os primeiros passos como edil até ao consulado. Quantos inimigos deixava pelo caminho, até chegar a cônsul? E em que consistia essa duvidosa honra consular? Em liderar exércitos, conquistar povos vizinhos e enriquecer à custa dos espólios de guerra e dos escravos capturados.
Em que consistia a honra do exercício de cargos, como o de governador provincial ou pretor? Em esgotar os recursos de uma região conquistada, até à exaustão, através da cobrança coerciva de impostos e até do roubo descarado de tudo o que pudesse ter valor, porque uma nomeação para um cargo público significava o prazo de um ano para enriquecer, recorrendo a todos os meios e artifícios para o efeito.
Cícero vangloriou-se de condenar Verres, pelo desgoverno da Sicília. Mas quantos Verres ficaram por condenar? O que fizeram todos os ilustres representantes da república, quando governaram províncias? Quando comandaram exércitos, com poderes proconsulares? Onde ganhou o próprio Cícero a enorme riqueza que acumulou, durante a sua carreira política? Foi nos tribunais? Ou foi no exercício dos cargos politicos que ocupou? E na gestão dos interesses da sua vasta clientela?
Como terminou a aventura democrática romana? Em mais de um século de guerra civil, onde os políticos passaram a generais, a ditadores e finalmente a principes, eleitos por órgãos, supostamente democráticos, mas que os glorificavam apesar da sua tirania e deificavam, por vezes até em vida.
Onde está a honra da política greco-romana? No fundamentalismo estóico de um Catão, que lavava a honra romana com o sangue dos seus inimigos e servidores e finalmente, quando derrotado, com o seu próprio?
Do império, do feudalismo e do absolutismo nem vale a pena falar. Qualquer semelhança com democracia e nobreza de caráter seria pura coincidência. Foram regimes brutais, de poder abusivo, exercido descricionariamente contra os mais pobres e indefesos, numa permanente luta, de vida e de morte, pela riqueza e pelo poder, entre as elites dominantes.
Foi preciso o advento do iluminismo para fazer renascer o mito da nobreza da política.
Mas a nobreza da revolução francesa morreu na guilhotina e a maioria dos revolucionários também, até que o sonho do governo popular conduziu a uma nova tirania e ao imperialismo.
Já a revolução americana parecia carregada de ideais e boas intenções, mas a prática ficou muito aquém da teoria. O pais expandiu-se pela guerra e pelo espólio e exploração das populações indígenas, da mão de obra escrava e finalmente dos imigrantes miseráveis. Não contente com o império construído, em terras norte-americanas, o país lança-se até numa aventura colonial transoceânica, antecipando a sua vocação para superpotência, dominadora do mundo.
Alguma coisa mudou na política norte americana pela força do voto popular? Existe alguma diferença substancial na América republicana ou democrata? Alguma vez existiu?
E nos regimes europeus, a democracia é uma realidade? O poder alguma vez foi exercido verdadeiramente no interesse do povo, ou será antes dominado por lobbies, que disputam a influência e a riqueza entre si, servido-se dos políticos para o efeito? Alguma vez o voto popular mudou alguma coisa de substancial na política europeia? Ou será a política a arte de gerir os interesses, de acordo com o poder vigente, a lei do mais forte?
Haverá alguém na política por nobreza de espírito?
Não acredito. Não aguentaria dois meses, debaixo das pressões e interesses dominantes. Ou foge da política ou é engolido pelo sistema.
Não há outras opções possíveis.
10 de Abril de 2024
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sonyclasica · 9 months ago
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STAN WALKER
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I AM
El artista y narrador maorí Stan Walker presenta la versión en directo de "I AM", canción original incluida en la última película de Ava Duvernay, Origin.
Escúchalo AQUÍ
Mira la actuación en directo AQUÍ
El artista y narrador maorí afincado en Aotearoa, Nueva Zelanda STAN WALKER (afiliaciones tribales: Tūhoe, Ngāi TeRangi, Ngāti Ranginui, Ngāti Pūkenga, Tūhourangi Ngāti Wāhiao, Ngāti Porou, Ngāti Whakaue y Ngai Tahu) ha publicado una nueva versión en directo de su último tema, I AM, una canción original creada para la última película de Ava DuVernay, nominada al Oscar ORIGIN. La nueva versión del tema se estrena tanto en forma devídeo en directo como en plataformas de streaming, coincidiendo con el estreno de ORIGIN en cines.
Publicada originalmente en noviembre y estrenada en la televisión estadounidense en exclusiva con Gayle King en CBS Mornings, "I AM" es una declaración de propiedad y reivindicación de la propia identidad. Cuando escuchó la voz de Stan interpretando 'Ultralight Beam' de Kanye West, DuVernay se sintió fascinada por su energía. Se puso en contacto con Stan y lo invitó a crear un tema original para su película "ORIGIN", la película más taquillera tanto para Ava como para la distribuidora estadounidense NEON.
"Este verano, estuve hablando con mi socio y productor Paul Garnes de que quería una canción sorprendente como cierre de "ORIGIN". Al día siguiente, me enseñó la interpretación del "Ultralight Beam" de Stan y la vi cuatro veces, una detrás de otra. Me metí en Internet y, por suerte, teníamos en común a una productora amiga mía, Chelsea Winstanley. Envié un DM a Chelsea, y 24 horas después estaba al teléfono con Stan Walker. Desde el principio me sentí muy cómoda y en confianza. Su espíritu y energía creativa brillan, incluso en una llamada telefónica desde el otro lado del mundo. Descubrimos que compartimos la misma creencia: que el arte puede cambiar el mundo. Que las historias que nos contamos unos a otros -a través de la música y del cine- importan. La colaboración con Stan en "I AM" ha sido un regalo para la película "ORIGIN" y para mí personalmente. Esa voz, esa vibración, ese brío… Es real. Y sincero. Y sensacional. Estoy deseando compartir su canción con el mundo y me siento agradecida por la oportunidad de hacerlo", dice Ava sobre su colaboración creativa entre ella y Stan.
Coescrita por Stan Walker, Vince Harder, Te Kanapu Anasta y el nominado al Grammy Michael Fatkin (que también produjo el tema), "I AM" es una declaración de propiedad y reivindicación de la propia identidad. A lo largo del proceso de colaboración, ha sido importante para Stan destacar la comprensión de nuestro whakapapa (linaje) y nuestros orígenes.
" I AM" es una declaración, no solo de quién soy yo, sino una declaración para cualquiera que alguna vez haya sentido que no sabe quién es. Cada persona tiene una historia diferente, y algunas se avergüenzan porque sus culturas se han asociado a cosas negativas. He vivido esa vida, pero nuestra cultura no es así. Los resultados negativos son consecuencia de un trauma intergeneracional causado por la supresión de nuestra identidad y expresión culturales, pero nosotros no somos así. La sociedad maorí en su forma más pura es aroha (amor) y tenemos protocolos para mostrar respeto por todo. Tenemos protocolos para andar por casa, cómo preparamos nuestro kai (comida) y quién lo prepara, y nunca cogemos de la tierra y el mar más de lo que necesitamos. Para mí " I AM " es una afirmación de que nunca es demasiado tarde para adueñarte de tu identidad y volver a conectar con tus raíces", dice Stan.
El lanzamiento incluye un vídeo codirigido por Stan y su antigua colaboradora Shae Sterling que refleja la profunda reverencia de Stan por sus raíces. Rodado en distintos lugares de Aotearoa, el vídeo sirve de acompañamiento visual a la historia que Stan está narrando sobre aspectos de los orígenes maoríes (las Primeras Naciones de Aotearoa). En el estribillo canta sobre Kurawaka, el nombre del lugar donde se creó el primer ser humano en algunas cosmologías maoríes, elevando una conexión directa con el mundo natural.
"Para mí era importante integrar aspectos de mi cultura en la canción. Para mí, el cuerpo de la canción son las melodías, la producción y el flujo, pero la sangre que realmente bombea por la canción son las palabras y las técnicas maoríes. El estribillo en sí es lo que podríamos llamar una "adaptación moderna" del mōteatea, nuestra forma más antigua y auténtica de música maorí, una forma de lamento que se encuentra en nuestras representaciones tradicionales. Es un llamamiento para recordar nuestra conexión con la Tierra y a no olvidar nunca nuestra humanidad, algo que me quedó después de ver 'ORIGIN' varias veces", dice Stan sobre la grabación.
Inspirada en el best-seller del New York Times de Isabel Wilkerson, ORIGIN explora el misterio de la historia, las maravillas del romance y la lucha por nuestro futuro. Mientras investiga el fenómeno global de las castas y su oscura influencia en la sociedad, una periodista (interpretada por la actriz nominada al Oscar, Aunjanue Ellis-Taylor) se enfrenta a una pérdida personal insondable y descubre la belleza de la resistencia humana.
Movida por el impulso de los orígenes, "I AM" aporta a “ORIGIN” una respuesta desde una cosmovisión y orientación indígena que centra la conexión con todo lo que nos rodea y la naturaleza interdependiente de nuestra humanidad. En la elaboración del tema, el experto en lengua maorí Te Kanapu Anasta se unió al equipo de composición para ayudar a escribir los estribillos y el cierre.
"La canción termina con un whakataukī (proverbio maorí) que se traduce vagamente como 'unirse, fijar y afirmar; ¡se afirma! ¡en unidad! Es un recordatorio de los orígenes y las historias que recogen nuestro poder colectivo", afirma Stan.
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colorfulprincewombat · 9 months ago
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È per te che si veste, provoca e attira....e sempre per te si spoglia lasciva, una calza poi l'altra, via le spalline che tengono i seni, quell'intimo caldo già pieno di voglia, scivola lento rigando le gambe.......ti piace guardarla in quella danza, perché è quello che vuoi immaginare, che stia danzando anche con gesti per altri banali........è il vostro gioco segreto, quello che aspetti sempre con ansia, che sia tu ha condurlo o lei poco importa, si farà insieme.......accompagnerà i tuoi movimenti e poi la sentirai su di te ballare da sola frenetica come danza tribale o lenta e avvolgente baciandoti il viso......perché hai mille donne in una sola....dolce, selvaggia, angelo o demone, sta a te la scelta e comunque vada se è pura sporcala con la tua gioia, se è peccatrice allo stesso modo puniscila perché è quello che vuole.....falla tacere nel modo migliore, che fino alla gola arrivi la tua ragione......felice e silente appagherai la sua sete.......
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sonounacattivapersona · 9 months ago
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È per te che si veste, provoca e attira....e sempre per te si spoglia lasciva, una calza poi l'altra, via le spalline che tengono i seni, quell'intimo caldo già pieno di voglia, scivola lento rigando le gambe.......ti piace guardarla in quella danza, perché è quello che vuoi immaginare, che stia danzando anche con gesti per altri banali........è il vostro gioco segreto, quello che aspetti sempre con ansia, che sia tu ha condurlo o lei poco importa, si farà insieme.......accompagnerà i tuoi movimenti e poi la sentirai su di te ballare da sola frenetica come danza tribale o lenta e avvolgente baciandoti il viso......perché hai mille donne in una sola....dolce, selvaggia, angelo o demone, sta a te la scelta e comunque vada se è pura sporcala con la tua gioia, se è peccatrice allo stesso modo puniscila perché è quello che vuole.....falla tacere nel modo migliore, che fino alla gola arrivi la tua ragione......felice e silente appagherai la sua sete.......
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verbrrhage · 9 months ago
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"a dor é necessária pra vida". foi o que minha professora de neuro disse numa aula sobre sistema nervoso semana passada. dor é boa, dor pode ser até saudável, senti-la é o que te lembra da materialidade da existência. é a prova de que teu corpo, tuas terminações nervosas, teu sistema límbico, continua ali trabalhando, do teu lado.
ontem quando fui ao mercado tomei quatro vacinas num ponto de vacinação do SUS que encontrei pelo caminho. quatro agulhadas, duas em cada braço. a moça que aplicou as doses em mim ainda tinha purpurina no pescoço, um vestígio do carnaval. e foi tudo 0800 (só nesse país terrivelmente maravilhoso mesmo). passei o resto do dia com o bíceps direito latejando, como se tivesse um lembrete grudado na minha porta de geladeira, gritando. "ALÔ CHEFIA, AQUI QUEM FALA É TEU SISTEMA IMUNOLÓGICO", a dor diz, formigando. "TEM UM REBULIÇO DOIDO ROLANDO AQUI, MAS A GENTE TÁ RESOLVENDO".
se tu parar pra pensar as crianças possuem uma mitologia própria, um conjunto de regras, jeitos e comportamentos que é quase folclórico e tratam a dor como palco de competição. imagina uma espécie de livro de rituais, rituais compartilhados entre grupos infantis de pares e contextos, gerações e culturas, inclusive em várias regiões diferentes do mundo. existem elementos que se repetem: rimas, traços, costumes, jogos e tradições. uma herança primitiva, provavelmente. quando eu era menorzinho, lembro de colegas da rua de casa ávidos por brincadeiras cujo enfoque era apenas machucar. e só. desafios de dor pura que beiravam a tortura consentida, tipo estapear as mãos pra ver o quanto se resiste, deixando a pele vermelha, viva, queimando, testando os limites físicos do self. tinha também a do fusca azul (ou era amarelo?). toda vez que um fusca dessa cor passava na rua, a primeira pessoa a notar tinha o privilégio-- não, o MONOPÓLIO da violência: um soco forte e doloroso no braço de qualquer um ao lado. eu me pergunto qual era a graça disso. por que a gente se submetia a esses ritos? qual é a piada na tolerância de dor alheia? qual a lógica?
quanto mais a gente trabalha com crianças, mais a gente percebe que esse folclore continua vivo. lendas e desafios que passam adiante de mão em mão, tipo a constituição de uma sociedade tribal infantil que se forma nas gangorras e nos parquinhos; um mundo todo alheio aos adultos. alheio, alienígena e, apesar disso, invariavelmente reminiscente também. eu já fui criança, meus pais já foram, assim como meus amigos. todos eles lembram do soco no braço causado pelo fusca.
talvez a infância seja um período propício aos machucados. um período de flexibilidade, de ossos que fraturam e saram. de sangue, casca de ferida e suor, de ralados, calombos, picadas de carapanã e marcas.
naquele mesmo bíceps direito meu, bem embaixo do local das novas vacinas, há uma cicatriz meio redonda, meio irregular. meio cratera de epiderme descolorida, estranha, avulsa. um carimbo destacado que o bacilo de Calmette-Guérin deixou eternamente marcado na pele quando me imunizaram contra a tuberculose vinte e poucos anos atrás.
lembro de uma cena de Fleabag 2, quando ela conversa com uma mulher mais velha que entrou na menopausa, e essa mulher tem um monólogo fantástico sobre feminilidade e sobre dor. sobre as mulheres "nascerem com dor embutida", com ciclos, sujeira e sangria. é a dor como realidade determinista, como num filme de horror corporal, sabe? do terror biológico da carne violada de maneira gráfica e deliberada, transformativa, irremediável, selvagem. e perturbadora, até. em comparação, os homens tem que inventar a dor, procurá-la fora do corpo. nas guerras, nas tecnologias, nas mitologias, no martírio, no sacrifício, na culpa, na punição, no toque figadal das mãos e a sinestesia da morte.
no meu pulso esquerdo existem marcas fundas também. traços, rasgos, listras afiadas por lâminas e dentes e ferro. recordações de tempos passados, dias mais difíceis, de sangue, do nulo-nada e da dor artificial.
já faz dois anos que minhas costas doem o tempo todo e eu não sei o que há de errado. só sei que parece precoce, parece emprestado.
talvez a vida seja inerentemente violenta, né? já que a carne é involuntária, é aguda, é expurgo visceral e relutância, é luta, é fuga. é forçada e imposta. praticamente coercitiva. é tronco encefálico. e é função vegetativa. sugar, deglutir, respirar e batimento cardíaco. manobras automáticas, que a gente tipicamente nasce sabendo fazer. manobras que depois a gente esquece que está fazendo, embora ainda faça. todo dia. o tempo todo. no inconsciente. e eu não pedi por isso. pra ser sincero eu nunca senti que tive um lar nessa pele. acho que sou nem capaz de encaixar toda a imagem de mim mesmo na cabeça. porque o corpo é discordante, o corpo é traíra; esse corpo de casa-abandonada, corpo ocupado, corpo-instrumento. corpo-faca que lacera e sangra, contra si. corpo-finito, que definha e desaparece. a primeira morte é a do tronco encefálico, do fardo físico. minha professora disse que a vida tá justamente aí, nesse meio-termo genérico. a vida reside no colo do encéfalo. isto é, a vida pragmática, existência nua e crua, filtrada acima do pescoço. é por isso que a maioria dos animais tem mais tronco encefálico do que cérebro propriamente dito. aliás, tem bicho por aí que é apenas tronco – apenas corpo, músculo e movimento. e dor. dor que mastiga e cospe.
o tronco encefálico é vida, mas é o cérebro que nos amaldiçoa. é o combustível eletroquímico que interpreta, que inventa, que lê e escreve nas entrelinhas. é o cérebro quem pensa, é o cérebro quem sente.
e o mais engraçado é que eu não consigo parar de pensar nisso ultimamente.
#me
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newnewz · 2 years ago
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Church Torched In Madhya Pradesh Village, "Ram" Written On Wall Inside
Some religious texts and other items including furniture were also destroyed in the fire, an official said, quoting a complaint filed in connection with the incident.
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Bhopal: A group of unidentified people torched and defiled a church in Madhya Pradesh’s Narmadapuram district, police said on Monday. Locals found burnt furniture inside, walls blackened with smoke from the fire, and ‘Ram’ written on the wall inside the Christian prayer hall in Chauki Pura village in tribal dominated Sukhtawa block of the district. A case was filed under Indian Penal Code Section 295 (Injuring or defiling place of worship with intent to insult the religion of any class)against unidentified accused.
According to initial investigation, the vandals entered the place of worship, built around five years ago and located 40 km from the district headquarters, by removing a window net and burnt it from inside, Gurukaran Singh, Superintendent of Police, Narmadapuram, said.
Some religious texts and other items including furniture were also destroyed in the fire, an official said, quoting a complaint filed in connection with the incident.
The church, located in Sukhtawa village of Kesala block, was connected to the Evangelical Lutheran Church in America, locals said.
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infacundia · 2 years ago
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Nuestra conciencia gregaria o tribal se desarrolla y perfecciona al aumentar la producción, al incrementarse las necesidades y al multiplicarse la población, que es el factor sobre el que descansan los dos anteriores. De este modo se desarrolla la división del trabajo, que originariamente no pasaba de la división del trabajo en el acto sexual y, más tarde, de una división del trabajo introducida de un modo «natural» en atención a las dotes físicas (por ejemplo, la fuerza corporal), a las necesidades, las coincidencias fortuitas, etc. La división del trabajo solo se convierte en verdadera división a partir del momento en que se separan el trabajo físico y el intelectual. Desde este instante, puede ya la conciencia imaginarse realmente que es algo más y algo distinto que la conciencia de la práctica existente, que representa realmente algo sin representar algo real; desde este instante, la conciencia está en condiciones de emanciparse del mundo y entregarse a la creación de la teoría «pura», de la teología «pura», la filosofía y la moral «puras», etc. Pero, aun cuando esta teoría, esta teología, esta filosofía, esta moral, etc., estén en contradicción con las relaciones existentes, esto solo podrá explicarse porque las relaciones sociales existentes se hallan, a su vez, en contradicción con la fuerza social dominante; cosa que, por lo demás, dentro de un determinado círculo nacional de relaciones, podrá suceder también por el hecho de que la contradicción no se dé en el seno de esta órbita nacional, sino entre esta conciencia nacional y la práctica de otras naciones; es decir, entre la conciencia nacional y la concepción general de una nación. Por lo demás, es de todo punto indiferente lo que la conciencia por sí sola haga o emprenda, pues de toda esta escoria solo obtendremos un resultado, a saber: que estos tres momentos, la fuerza de producción, el estado social y la conciencia, pueden y deben necesariamente entrar en contradicción entre sí, ya que, con la división del trabajo, se da la posibilidad, más aún, la realidad de que las actividades espirituales y materiales, el disfrute y el trabajo, la producción y el consumo, se asignen a diferentes individuos, y la posibilidad de que no caigan en contradicción reside solamente en que vuelva a abandonarse la división del trabajo. Por lo demás, de suyo se comprende que los «espectros», los «nexos», los «seres superiores», los «conceptos», los «reparos», no son más que la expresión espiritual puramente idealista, la idea aparte del individuo aislado, la representación de trabas y limitaciones muy empíricas dentro de las cuales se mueve el modo de producción de la vida y la forma de intercambio congruente con él.
Con la división del trabajo, que lleva implícitas todas estas contradicciones y que descansa, a su vez, sobre la división natural del trabajo en el seno de la familia y en la división de la sociedad en diversas familias contrapuestas, se da, al mismo tiempo, la distribución y, concretamente, la distribución desigual, tanto cuantitativa como cualitativamente, del trabajo y de sus productos; es decir, la propiedad, cuyo primer germen, cuya forma inicial se contiene ya en la familia, donde la mujer y los hijos son los esclavos del marido. La esclavitud, todavía muy rudimentaria, ciertamente, latente en la familia, es la primera forma de propiedad, que, por lo demás, ya aquí corresponde perfectamente a la definición de los modernos economistas, según la cual es el derecho a disponer de la fuerza de trabajo de otros. Por lo demás, división del trabajo y propiedad privada son términos idénticos: uno de ellos dice, referido a la esclavitud, lo mismo que el otro, referido al producto de esta.
La división del trabajo lleva aparejada, además, la contradicción entre el interés del individuo concreto o de una determinada familia y el interés común de todos los individuos relacionados entre sí, interés común que no existe, ciertamente, tan solo en la idea, como algo «general», sino que se presenta en la realidad, ante todo, como una relación de mutua dependencia de los individuos entre quienes aparece dividido el trabajo. Finalmente, la división del trabajo nos brinda ya el primer ejemplo de cómo, mientras los hombres viven en una sociedad natural, mientras se da, por tanto, una separación entre el interés particular y el interés común, mientras las actividades, por consiguiente, no aparecen divididas voluntariamente, sino por modo natural, los actos propios del hombre se erigen ante él en un poder ajeno y hostil, que le sojuzga, en vez de ser él quien los domine. En efecto, a partir del momento en que comienza a dividirse el trabajo, cada cual se mueve en un determinado círculo exclusivo de actividades, que le viene impuesto y del que no puede salirse.
K. Marx, La ideología alemana
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neroegiallo · 2 years ago
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Il Lunedì Onirico
Il Fetish
Capitolo I
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“Perché il fetish? 
Perché ci sto sotto con le parole; perché amo fare ricerche; perché questo termine, nella sua accezione puramente contemporanea, è connesso ad ambientazioni in sintonia con una grossa fetta della mia anima.
La parola italiana che traduce il termine Fetish è “Feticcio”, un oggetto; in latino il suo significato è “fittizio, artificioso”. 
Questa parola porta con sé una storia, di tradizioni e superstizione, fino a diventare, nel linguaggio corrente, il sinonimo di pratiche sessuali.
Il termine è stato coniato qualche secolo fa, per descrivere gli oggetti che le tribù africane usavano come amuleti e talismani o nei loro rituali voodoo.
Un oggetto al quale si attribuivano poteri magici e soprannaturali; spesso erano usati per causare danno a persone, conferendo loro caratteristiche umane.
Come siamo arrivati al feticismo? Perché riporre un significato strettamente sessuale a una pratica tribale?
Per istinto, mi viene da rispondere con un classico: le culture occidentali, contaminate dal cristianesimo, hanno demonizzato tutto ciò che fosse tradizione popolare, culto, prima del suo avvento, creando il connubio demonio - sesso; il sesso ti separa da Dio.
Adorare un oggetto come fosse Dio.. mi viene da sorridere pensando ai cattolici che ADORANO oggetti come le croci o le reliquie, in maniera estatica. Lo possiamo definire un feticismo?
Quello che è stato demonizzato non è il solo sesso ma la pulsione primordiale dalla quale scaturisce il sesso, che ne è una delle sue molteplici espressioni.
La creatività e non la riproduzione ma anche la paura, in termini di energia, pulsione appunto, hanno origine “lì sotto” e da lì si diffondono.
Nelle tradizioni orientali, “quel punto” viene associato al primo chakra; la spinta creativa, il radicamento e l’eros.
Perché la paura ha origine in quel luogo, dove si diffonde l’amore, la spinta creativa per eccellenza? 
Perché la paura e l’amore sono la stessa cosa, vista da lati opposti; sono entrambe le facce della stessa medaglia.. come dio e il suo antagonista (non il diavolo, ne satana “il maligno” ma “quella cosa” che risiede al centro del lago ghiacciato, dove la materia si condensa - che secondo alcune antiche tradizioni è il principio femmineo di dio, curioso - ).
Mi oppongo a una definizione legata a significati fuorvianti; ci sono oggetti che mi suscitano una tale emozione, che riproduce quella sensazione lì ma che non è finalizzata al sesso e, per me sono dei veri feticci.
Le scatole; le rotoballe (devono essere rotonde, quelle a forma di parallelepipedo non mi entusiasmano come quelle tonde) e le pale eoliche.
Quando mi trovo davanti a questi oggetti, inizio a pulsare laggiù; io le chiamo le sfregole.
Vivo la vista dell’oggetto in questione, come qualcosa di paradisiaco, di divino, estasi pura.
Come sono arrivata a considerare le sfregole per quello che sono, è una storia altrettanto lunga e la racconterò la volta successiva; le sfregole oggi sono divertenti e suscitano in me euforia e curiosità.
Per uno di questi oggetti, sono risalita alle dinamiche mentali per le quali mi emoziono così tanto; per gli altri due oggetti, non ancora.
Le scatole suggestionano il mio subconscio con il linguaggio simbolico: rendere ordinate le apparenze, sottraendo alla vista il caos. E’ una forma di controllo, che lascia una scappatoia.
Ha generato un gran conflitto, ai suoi tempi: la sensazione di non mettere mai veramente in ordine, nascondendosi, facendo finta. 
Con infinita pazienza, sto imparando a sistemare anche i contenuti delle scatole, riponendo ogni cosa al posto che merita; è più semplice fare ordine in comparti di dimensioni minori, se davanti agli occhi hai lo spazio sgombero dalla confusione totale.”
Le rotoballe e le pale eoliche restano un mistero.
Mi vuoi aiutare? Secondo te che significato simbolico possono avere?
E tu, hai dei feticismi? Quali sono?
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abr · 3 years ago
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Botte di sudore freddo, tifo bieco, gesti di pura e tribale scaramanzia: per brutale necessità tutti abbiamo provato di tutto guardando l'Italia alle prese con la legge finanziaria, una squadra di modestia assoluta. Sofferenza inutile. Andiamo agli spareggi seguendo ancora una volta l'unico che, a questo punto della notte, può ancora portarcene fuori: Mario Draghi.   Perché il nostro premier è stato formidabile a tenerci per un'estate intera infilati in uno struggente inganno: ci ha fatto credere di essere davvero pieni di luce, forti, a tratti irresistibili. Con un po' di onestà intellettuale dovremmo invece riconoscere che ci siamo solo lasciati trascinare nel suo mondo pieno di ambizione e orgoglio, ottimista, prepotente quasi per destino. La sua maggiore abilità è stata convincere i partner. Quasi tutti di livello normale, i più bravi sono pure i più anziani, nessun fuoriclasse, alcuni di loro premier perché la vita è strana e sa rendere possibili anche i miraggi. In Europa l'abbiamo fatta franca per un niente. E, quando si è fermata la pandemia il premier ha subito provveduto a uscire dall'equivoco del bel gioco. Se la sua idea iniziale era quella di un governo pieno di bollicine, di palleggi in allegria, un governo per divertirsi e divertire, senza indugi ci ha riportato - furbo, e con monumentale realismo - agli istinti tattici primordiali. Di fatica e necessarie trattative sottobanco, di fango, di lotte furibonde e improvvisi lampi di classe. Chiaro che in queste ultime fasi l'assenza di Mattarella, il capitano uscente, si sia rivelata straziante. Ma poi? Cercare le occhiate del premier, in eurovisione, dal G20 di Roma, è stato utile per capire che persino da qualche parte nel suo cuore la faccenda si stava facendo molto complicata. Ha sempre ripetuto: tranquilli, ai fondi Pnrr ci arriviamo. Quanto mestiere ci ha messo. E quanto, tutti, abbiamo voluto continuare a credergli. Ma poi, quando arriva la notizia che l'inflazione e le tariffe e i costi delle materie prime e dell'energia se ne vanno avanti, lui si volta e in panchina trova Lamorgese e Franco, che nel Sassuolo nemmeno giocherebbero sempre. L'altra che scorge è Lamorgese, una che già prima ha corso sulla volontà, tutta furia, ingobbita, senza ritmo. Questi aveva, questi sono: Draghi finisce così in quel genere di psicodramma che ha sempre osservato con stupore solo addosso agli altri. E che bisogna sperare adesso sappia gestire. L'orizzonte su cui deve condurci gli è sostanzialmente sconosciuto. Si prepari. Ci saranno crudele irriconoscenza, pessimismo feroce, l'invidia covata esploderà come un bubbone. Gli diranno che, alla fine, è come Mario Monti.  Li azzittisca. E ci porti, in qualche modo, al sole.
Manipolato da https://www.dagospia.com/rubrica-30/sport/quot-mondiali-ci-andremo-passando-play-off-marzo-magari-li-289653.htm
Fabrizio Roncone sul Corrierino scrive di Mancini e i Mondiali Qatarioti mancati, ma qualche refuso qua e là determina una descrizione del governo che dopo i botti iniziali più per debolezze altrui che per forza nostra, si va rivelando sempre più - icchio, incapace di reggere il peso della situazione. Un superburocrate sempre più incartapecorito,  il paragone col Mario Monti sempre più calzante. 
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shinymoonbird · 3 years ago
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Murugan é conhecido por vários nomes em textos antigos e medievais da cultura indiana. Os mais comuns entre eles são Mahasena, Kartikeya, Kumara, Shanmukha, Skanda e Subrahmanya. Ele é o deus Hindu da guerra. Ele é filho de Parvati e Shiva, irmão de Ganesha e um deus cuja história de vida tem muitas versões no Hinduísmo.
Murugan – o Deus Hindu dos Tâmiles
Murugan é aclamado como ‘Thamizh kadavul’ - o Senhor dos Tâmiles por poetas e expoentes culturais Tâmiles que se orgulham da singularidade da cultura Tâmil. Murugan é uma divindade popular amplamente adorada em Tamil Nadu e também em Kerala, Karnataka e Srilanka. A veneração de Karthigeya ou Subramanya (outros nomes de Muruga) é muito esporádica em outras partes e segmentos linguísticos da Índia.
A miríade de nomes Tâmiles de Murugan
A palavra Murugan significa aquele que é formoso. Na Índia, é muito usual dar às crianças nomes populares de Deus. O nome Murugan e seus vários outros nomes, como Murugaiyan, Sivamurugan, Velmurugan, Saravanan, Karthigeyan, Senthil, Arumugam, Subramaniyan, Subbaiah, Subbarayan, Swaminathan, Velan, Kadirvel, Shaktivel, Kandyan (Skandaniyan), Kandaswamwam, Kandaswam Shivakumar, Shanmukham, Palani (na verdade é o nome de uma de suas moradas), Palaniswamy, Muthu Kumaran, Sakthi Kumar, Muthukumaraswamy, Dandapani, Dandayutapani etc., são amplamente usados para nomear crianças; na sua grande maioria, os nomes acima são muito típicos dos Tâmiles.
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O nascimento de Murugan
Murugan é na verdade Subramanya, o filho do senhor Shiva. Segundo a mitologia, Murugan nasceu do fogo que emanava do terceiro olho do Senhor Shiva — o seu olho no meio da testa, quando ele o abriu para queimar Manmatha (ou Kamadeva, Senhor do amor e romance) que tentou perturbar a meditação de Shiva e assim voltar a sua mente para o romance. O verdadeiro propósito do nascimento de Muruga era aniquilar os dois demónios Tarakasura e Surapadma. Detalhes elaborados desta mitologia podem ser obtidos em “Skanda Puranam”. Também está disponível a versão poética Tâmil dessa mitologia, conhecida como “Kanda Puranam”, escrita pelo poeta Kacchiappa Sivachariyar (1350-1420).
Puranas
O Skanda Purana narra que Shiva se casou pela primeira vez com Dakshayani (também chamada de Sati), neta de Brahma e filha de Daksha. Daksha nunca gostou de Shiva, que, simbolizando destruição e desapego, mendiga por comida, dança num cemitério, manchado de cinzas, e não tem posses, nem mesmo boas roupas para se cobrir. Daksha insultou publicamente Shiva numa cerimónia de Yagna, e Sati se imolou pela exasperação causada pelo tratamento dado a Seu marido. O Yagna foi destruído pelos ganas de Shiva liderados por Virabhadra. Shiva retirou-se do universo e dedicou-se à meditação iogue nos Himalaias.
Nesse ínterim, Surapadman (um asura) devastou a terra e atormentou os seus seres. Tarakasuran acreditava que, pelo facto de Shiva ser um asceta e o seu casamento anterior ter sido conduzido com grande dificuldade, o seu novo casamento estava fora de questão, portanto, a bênção que tinha recebido de ser morto apenas pelo filho de Shiva dar-lhe-ia invencibilidade.
Os deuses perceberam que apenas o filho nascido de Shiva poderia levar os deuses à vitória sobre Tarakasuran, Surapadman e seus companheiros. Conspiraram com Manmatha, também conhecido como Kamadeva, o Deus do amor, para disparar do seu arco uma flecha de flores sobre Shiva, enquanto ele estava sentado em meditação, para o fazer apaixonar-se por Parvati (que era Dakshayani, renascida). Quando Kamadeva apontou a sua flecha, Shiva abriu o seu terceiro olho e incinerou-o reduzindo-o a cinzas instantaneamente.
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Shiva entregou o seu esplendor do terceiro olho, usado para destruir Manmatha, a Agni, pois só este era capaz de lidar com ele até que se tornasse o filho desejado. Até mesmo Agni, torturado pelo seu calor, o entregou a Ganga, que por sua vez o transportou para a Floresta Saravana e o depositou num lago de juncos chamado Saravana Poigai (localizado na foz do rio Ganges), onde as centelhas se tornaram em seis meninos. Eles foram criados pelas seis Krittika ou Kartika - as estrelas que compõem as Plêiades, adquirindo o nome de Karthikeya. Parvati combinou estes seis bebés num só com seis faces, ou seja, Shanmukha ou Arumugan. Como ele nasceu em Saravana, também foi chamado de 'Saravanabhava'.
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Murugan tornou-se o general supremo dos semi-deuses, então escoltou os devas e liderou o exército dos devas à vitória contra os asuras.
O veículo de Murugan é o pavão e a sua principal arma para destruir os seus inimigos é "Vel" (a lança). A sua bandeira do exército (“kodi“) tem o símbolo do galo (“seval“) e por isso é também conhecida como “Seval Kodiyon“.
Segundo a mitologia, Lord Murugan é casado com duas esposas, Devayani (filha de Indra, o rei dos Devas) e Valli. Valli pertence a uma comunidade tribal Tamil.
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Murugan e Gyana (Conhecimento Supremo)
Mahavakyas - "As grandes declarações" das Upanishads:
प्रज्ञानम् ब्रह्म, Prajñānam Brahm,  Consciência é Deus. ~ Aitareya Upanishad (Capítulor 3, versículo 3)
अहं ब्रह्मास्मि, Ahaṁ Brahmāsmi ~ Brihadaranyaka Upanishad 1.4.10 do Shukla Yajur Veda
Aham (अहं) significa “Eu”, Brahm (ब्रह्म) significa todas as possibilidades e Asmi (अस्मि) significa “sou”.
तत्त्वमसि, Tát Túvam Asi ~ Chandogya Upanishad 6.8.7 do Sama Veda
tát (तत्) significa “Aquilo”, túvam significa “Tu”, Asi “és”. Simplificando, Tu és aquilo.
🌺 ॐ 🌺
Perceber a verdade mais elevada do Atman, e a sua unidade com o Brahman, chama-se de gyana (conhecimento verdadeiro) no Hinduísmo. Alcançar esse conhecimento também é conhecido como a abertura do “terceiro olho” numa pessoa. O Senhor Murugan, que nasceu devido à abertura do terceiro olho do Senhor Shiva, é um conhecedor da verdade suprema e é, portanto, referido como “Gyana Panditan” (um expoente do Conhecimento Supremo).
Diz-se que a sagrada sílaba Hindu “Om” encapsula o Conhecimento Supremo; aquele que conhece o significado mais profundo do Om é de facto um Gyani que conhece a Verdade Suprema. De acordo com a mitologia, Murugan, mesmo quando menino, estava ciente do significado do Om.
Numa ocasião, Murugan transmitiu uma upadesa secreta sobre o pranava, o som do Om, a Shiva e, assim, ganhou o título de "Guru de Shiva".
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Visto que Murugan se tornou um Guru (Swami) que ensinou ao próprio Senhor (Natha) do universo, ele foi chamado de Swaminathan. Em Tamil, ele é saudado como “Thagappan Sami” - aquele que se tornou um Guru de seu próprio pai.
Ramana Maharshi como Skanda filho de Shiva
Bhagavan Sri Ramana Maharshi, a própria personificação do Brahman supremo infinito sem começo, o Satchitananda (existência, consciência, bem-aventurança), é considerado por seus devotos ardentes como uma encarnação do Senhor Muruga. Embora não tenha escrito nenhum hino sobre Muruga, os seus poemas de significado profundo são uma fonte de tesouro que contém a essência dos seus ensinamentos filosóficos.
Maharshi Ramana ensinou dois caminhos como principais práticas espirituais (sadhanas) para a obtenção do Auto-Conhecimento, que é o estado de felicidade eterna, perfeita e pura. O primeiro caminho que ele ensinou é o caminho da Auto-inquirição, isto é, conhecer a si mesmo (a nossa própria natureza real) investigando “Quem sou eu?”, e o segundo caminho é o caminho da auto-entrega, ou seja, render-se (o ego) completamente a Deus. O primeiro é o caminho do conhecimento ou gyana (jnana marga), e o último é o caminho da devoção (bhakti marga).
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As 6 grandes moradas de Murugan em Tamil Nadu
Os seis locais em que Karthikeya permaneceu enquanto liderava os seus exércitos contra Surapadman:
Swamimalai - Arulmigu Swaminatha Swamy Temple - Um templo muito famoso de Swaminathan (ou seja, Murugan), situado em Swamimalai (perto de Kumbakonam em Tamil Nadu, Índia), é tratado como o lugar mais sagrado onde Lord Murugan pregou o Pranav Mantra "OM" para o Seu pai Lord Shiva quando era uma criança.
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As outras 5 moradas são : Tiruttanikai, Tiruvavinankudi (Palani), PazhamudirSolai, Tirupparamkunram and Tiruchendur.
“Thirumurugatruppadai” é uma literatura Tâmil famosa e antiga escrita pelo poeta Nakkirar do período Sangam (por volta do século III AD), que contém as histórias da maravilhosa peça divina do Senhor Murugan em todas estas 6 moradas principais.  
Estes seis locais, em conjunto, passaram a ser conhecidos como "Arupadai Veedu" (Língua Tâmil), significa os seis campos de batalha do Senhor.
Adoração em Tamil Nadu
Thai Poosam durante Janeiro-Fevereiro é um festival celebrado durante 6 dias. No dia de Thai Poosam, Kavadis e Palkudams são levados pelos devotos em procissão à volta de Chhedanagar. Abhishekams especiais são realizados to the Moolavar and Utsavar (moorthi da divindade geralmente levada durante as procissões do festival do templo; utsavar moorthi geralmente é feito de metal, e Moolavar murthi geralmente é feito de pedra). Annadhanam (A Oferta Sagrada de Alimento) é fornecida a todos os devotos que participam das funções. À noite, o Senhor Muruga é levado em procissão acompanhado por Nadaswaram (instrumento musical), Veda Parayanam, à volta de Chhedanagar.
Dia de Vaikasi Visakam, durante Maio-Junho, Kavadis (Kavadi é uma 'carga física' feita de uma estrutura elaborada e decorada, colocada nos ombros de uma pessoae) e Palkudams (jarros de leite) são levados pelos devotos em procissão à volta de Chhedanagar.
Skanda Sashti durante Outubro-Novembro é um festival celebrado durante 6 dias. São organizados discursos espirituais por eruditos e/ou concertos musicais de artistas populares do Sul ou de Mumbai.
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tempi-dispari · 2 years ago
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Scuorn, epica epopea black partenopea
Gli Scuorn sono tornati più volte nelle segnalazioni delle playlist per TD Radio. Incuriositi, li abbiamo ascoltati meglio. Folgorati! Fantastici! L’unione di black metal sinfonico con la tradizione napoletana è quanto di più interessante e stimolante ci possa essere. Soprattutto, fatto ai livelli dei partenopei. Un disco che colpisce, sia per impatto sonoro sia per narrazione. Il dialetto napoletano incredibilmente si presta alla base black sinfonica dei nostri.
La musicalità del dialetto dona atmosfere intriganti, diverse dal solito. Senza nascondersi dietro un dito. Il black metal troppo spesso è troppo monolitico, autoreferenziale. Gli Scuorn sono usciti da questo pantano per proiettarsi verso orizzonti inesplorati. Non che l’unire il dialetto al black sia cosa nuova, ma in napoletano ci sono pochi esempi. Ancor meno ce ne sono di unione di strumenti e musica tradizionale. Neppure i Contropotere di Nessuna speranza nessuna paura, o gli Jacula, anche se in contesto differente, erano arrivati a tali vette.
Il disco degli Scuorn è un lavoro fortemente visivo, evocativo. Le orchestrazioni, i corsi, il cantato trasportano l’ascoltatore in un film. Un lungometraggio oscuro, notturno, animato da figure sinistre, lune piene, acquitrini. Parthenope, questo il titolo del disco, ha una collocazione temporale ben precisa. Si rifà al mito delle sirene trasformate in scogli per non essere riuscite a fermare Ulisse. La musica crea esattamente quel tipo di atmosfere. In modo crudo, diretto, rabbioso, come genere impone. Ma anche ‘ambient’. Il termin in questo caso ha un significa letterale più che musicale. Le atmosfere variano grazie a continui cambi di tempo. Non è tutto un blast beat.
Arpeggi sinistri si insinuano in sfuriate black costruendo scene dalle tinte forti. Tutti i canoni del genere sono si rispettati, ma in maniera del tutto personale. La formula espressiva è stata scelta proprio perché ben si sposa ai testi e alla narrazione. Come avviene all’interno di un film, si passa da sequenze di battaglia, a momenti di pura tensione. Da passaggi più strettamente descrittivi a fasi concitate. Si ascolti Megaride per avere un’idea precisa di questi passaggi. Se si dovesse un brano che spicca sugli altri, citerei senza ombra di dubbio la title track e Averno.
La prima per l’incedere e il ‘cantato’ che non esiste. È tutto recitato. Diverse le voci in campo. La scena descritta è il climax narrativo. Ulisse che si fa legare all’albero maestro per ascoltare il canto della sirena. Tutto recitato in vernacolo. È un brano molto intenso, coinvolgente, struggente. Ascoltandolo si ha la netta sensazione di essere presente allo svolgimento dei fatti. Il secondo brano, Averno, strumentale, spicca perché è una canzone praticamente folk. Un folk oscuro, teso, tribale.
Un brano che ‘appesantisce’ le atmosfere in vista del finale brutale. Per avere un riferimento stilistico si deve pensare alle migliori opere delle band di black sinfonico. Dai primi Credle of Filth, passando dai Dimmu Borgir, Old man’s child e Bal Sagoth. Solo indicativamente. Devono essere tenuti presenti tutti gli aspetti caratteristici sopra citati per farsi un’idea. Ma più che le parole è l’ascolto ciò che può far capire in maniera esauriente. Non è un disco adatto a tutte le orecchie. Se non si è abituati a determinati suoni può risultare un ascolto disagevole. Oltre a ciò si deve possedere un forte amore anche per la musica classica, sinfonica. Se questo manca, manca buona parte della chiave di lettura.
Concludendo. Grand bel disco. Non immediato, duro, senza compromessi. Questo non deve però ostacolare l’ascolto. Non conoscerlo farebbe perdere una grande musicale, letteraria se vogliamo. Un lavoro veramente ben fatto, ottimamente strutturato, perfettamente suonato e prodotto. Una menzione va proprio alla produzione. Riuscire a tenere i suoni distinti in un contesto così complesso non deve essere stato facile. Il risultato è un full lenght potente, senza tentennamenti, senza pecche o impasti sonori caotici. Anche nei frangenti più veloci gli strumenti si riescono a distinguere tutti. Come primo approccio sulla lunga distanza un operazione perfettamente riuscita. Ora non resta altro che gustarlo ad libitum, e ogni ascolto non farà altro che stimolare ancora di più la fantasia, e aiutare a scoprire anfratti sempre più profondi ed inquietanti.
Da non perdere.
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prosaindiga · 3 years ago
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Último sueño de verano.
1 de agosto.
Era de noche. Una noche de luz. Intuía el invierno afuera, pero aún estaba dentro, en el hogar de alguien recién conocido que me llamaba mucho la atención. Las vibraciones que me transmitía eran muy positivas, y la seguridad estaba garantizada. Ese alguien me impresionaba, y yo me dejaba llevar como lo haría una balsa en un afluente sosegado.
La casa era de madera clara, una cabaña quizás. Estaba repleta de plantas, que a su parecer, eran marihuana. Cada planta tenía cogollos de diferentes colores y estaban dispersas conjuntamente por cada rincón, creando un arco iris casi perfecto. El anfitrión, que era un hombre, me iba cautivando y embelesando poquito a poco. Su porte era elegante, y aunque no puedo recordar su apariencia, ni exactamente qué me contaba, puedo deducir la tranquilidad y madurez con que se dirigía a mí para resolver mis dudas.
Al parecer cada color tenía un significado, y por consecuente, un efecto. Yo iba contemplando cada detalle como si fuera un museo; los cogollos se entrelazaban por las paredes unos a otros como una enredadera. Aún pecando la escena de un surrealismo absoluto, la casa estaba decorada tan delicadamente, y la sensación era tan maravillosamente cálida, que era imposible no rendirse a su encanto.
Por la oscuridad que desprendía la noche, los colores de cada planta eran muy intensos, y las luces de las lámparas se acoplaban tímidamente en conjunto con la vegetación y la madera. Recuerdo el color de cada cogollo: rosa fucsia, amarillo girasol, azul eléctrico, verde salvaje..
En el sueño resbalaban los segundos.
Yo me dejaba llevar, hasta que por fin salimos de la cabaña. Había un muelle pasarela que desembocaba en el mar. No hacía nada de viento, pero sí mucho frío. Aún así no podía percibir la temperatura. Sólo podía dejarme impresionar por el espectáculo de luces ante mis ojos. El paisaje era alucinante. Enfrente, a lo lejos, había un entramado de montañas majestuosas coronadas de nieve. Delante de ellas, el mar dibujaba rocas que sobresalían en forma de monolitos. Puedo recordar el color azul grisáceo del mar en contraste con las cimas pintadas de blanco, y el tono oscuro de un día propio de invierno. Sin embargo, nada de aquello era parecido al baile de auroras boreales que presenciaba el cielo. La tonalidad de verde y turquesa se intensificaban y solapaban uno a uno. Ya nada podía parecer más idílico.
Los ojos me brillaban como luceros, y mi mirada parecía congelada en un cuento. Fue entonces cuando él me dio de fumar, lo cual me imaginaba que sería fruto de su cosecha tricolor… luego me besó, y el efecto insólito de algo me penetró en todos los sentidos. Podría asemejarse a un viaje psicodélico, pero en ningún momento tuve náuseas o acidez, ni me sentí destemplada… más bien me sentí plena. Alucinaba de una manera sana y pura. Era como levitar con la mente en un estado en que logré olvidar tanto el paso del tiempo como el propio peso del cuerpo.
Para culminar llegó el fuego. Un grupo de motoristas tribales aparecieron surfeando el mar caótico para prender cada uno de los monolitos que nos observaban.
Fue ahí cuando el blanco de las montañas, el turquesa del cielo y el gris del océano se encendió de colores naranjas. El escenario rebosaba un incendio de paz. No sabía si estaba en la Antártida, o si aquel paisaje podría pertenecer a Noruega. Lo único que se, es que todo se resumía a eso: un incendio que rebosaba de absoluta paz y plenitud.
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jgmail · 4 years ago
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John Zerzan y la visión primitivista del das Man
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Por Evgeny Nechkasov
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
 El rechazo de la idea de progreso y del crecimiento económico, que son parte del paradigma de la Modernidad, es una de nuestras ideas fundamentales. La ideología del decrecimiento (o el anti-crecimiento que es sostenida por Alain de Benoist) implica a priori una reevaluación del concepto mismo de la sociedad “industrial” y “postindustrial”, las cuales están basadas en la industria o en la digitalización producida por la alta tecnología, ya que ambos conceptos se hallan estrechamente relacionados con el crecimiento económico.
 Contra este modelo que busca el crecimiento económico se enfrentan las denominadas teorías sociopolíticas “primitivistas” o teorías del “simple living” (de la vida simple), que tanto en sus discursos como en su espíritu crítico contra la civilización tecnogénica coinciden en muchos puntos con el Tradicionalismo Pagano.
 Hemos evaluado, desde la perspectiva del tradicionalismo, los puntos más valiosos de estas teorías en el segundo tomo de nuestro libro Polemos. El Tradicionalismo pagano (2016). En este texto simplemente nos limitaremos a revisar de forma breve las ideas que expone el antropólogo estadounidense John Zerzan y su crítica contra la tecnología.
 El sociólogo y antropólogo John Zerzan (n. 1943) es el representante contemporáneo más conocido del llamado anarco-primitivismo dentro del marco ideológico de la izquierda. Además, él es autor de numerosos libros y artículos. A finales de la década de 1990 y principios del 2000, Zerzan defendió y apoyó activamente a Theodor Kaczynski, pero luego de que fue arrestado abandonó su defensa de Theodor y condenó su uso generalizado de la violencia, haciendo énfasis en el hecho de que sus ideas divergían en muchos puntos.
 Desde un punto de vista metodológico, Zerzan es un ateo y sus ideas se basan en paradigmas y argumentos socio-evolutivos y materialistas. La sociedad ideal de Zerzan son las pequeñas comunidades igualitarias que estén compuestas de cazadores-recolectores que viven en armonía con la naturaleza. Zerzan valora negativamente todos los procesos que terminaron por conducir a la revolución neolítica como lo fueron la domesticación de los animales y el desarrollo de la agricultura, elementos que considera como el comienzo del proceso de alienación. La civilización moderna, altamente desarrollada, debe ser rechazada categóricamente con tal de regresar a un estado natural de armonía.
 La palabra "cultura" proviene del latín cultura, que significa "cultivo". La aplicación de la creatividad humana a la naturaleza, la creación de herramientas y la aparición de prácticas de trabajo y supervivencia, así como la cultura como un concepto amplio que incluye el ámbito espiritual y la tradición son parte del mismo proceso según Zerzan. La teoría de Zerzan se opone de forma rígida y categórica a cualquier forma de cultura, ya que él considera la cultura como una forma de mediación que interfiere con la naturaleza y el curso natural de los acontecimientos. En el momento en que el ser humano comienza a intervenir y modificar el espacio a su alrededor por medio de prácticas que lo alteran, entonces comienza la alienación misma del hombre. Solo una tribu compuesta por recolectores tiene una imagen del mundo que observa la realidad de los objetos de la naturaleza como un conjunto de fuerzas materiales sin ningún rostro. Al comparar las ideas de Zerzan y Spengler podemos ver que ambos coinciden en una valoración negativa de la civilización, pero a diferencia de Spengler, quien veía a la cultura como un principio viviente asociado al mito y la religión, Zerzan va aún más lejos, llegando incluso hasta a un mundo pre-cultural o extra-cultural marcado por la prehistoria. Zerzan también propone abandonar por completo cualquier mesianismo humano identificado con la cultura, incluidos la teleología del ser y la existencia misma.
 La idea más fundamental e innovadora de John Zerzan es su crítica radical a toda la cultura simbólica que incluye tanto la escritura como el lenguaje los cuales son, según sus teorías, elementos que están interconectados y sinónimos de lo mismo. Zerzan es un partidario de la experiencia pura, del sentimiento y un enemigo de la percepción de la realidad mediatizado por la cultura, a la cual acusa de haber creado la división social del trabajo. Para Zerzan el desarrollo de la escritura es parte del proceso de alienación del hombre y este proceso llevó a la introducción de una gran cantidad de desequilibrios jerárquicos que favorecieron la aparición del poder social. No es muy difícil encontrar en estas tesis los rastros de una teoría marxista de la cultura y del progreso entendida desde una perspectiva muy específica y cuyos lineamientos generales fueron igualmente sostenidos por Lévi-Strauss. Pero la culpa no se reduce únicamente a la escritura, sino que recae también en la naturaleza simbólica del lenguaje y sus abstracciones en general. En su libro El crepúsculo de las máquinas, Zerzan expresa su crítica más radical contra el lenguaje: “lo infinitamente diverso de la realidad es amputado por las limitaciones del lenguaje”.
 El problema que es planteado y articulado por Zerzan es realmente profundo y significativo. Por lo tanto, debemos pensarlo desde tres ángulos distintos:
 El primer aspecto tiene que ver con el tema general de la especificidad lingüística misma del pensamiento y, en consecuencia, su influencia en la cultura de las sociedades humanas. Según las ideas clásicas que fueron formuladas por Sapir y Whorf, la especificidad lingüística de las culturas humanas no puede ser asumida simplemente como una teoría, sino como una ley empírica que es observable en todas las lenguas. Sin embargo, las particularidades lingüísticas o la relatividad lingüística no significan para nada un determinismo rígido frente a cualquier pensamiento y percepción de la realidad que sea hecho mediante el prisma del lenguaje. La conciencia es mucho más compleja y en el marco del sistema que nos proporcionan Sapir-Whorf podemos encontrar el importante papel que juegan las experiencias pre-lingüísticas como las impresiones, los sentimientos y la asimilación de la realidad externa. El lenguaje penetra, estructura y acentúa de forma parcial la forma de pensar de los pueblos nativos, sin embargo, el pensamiento es en sí mismo algo mucho más extenso que todo lo que puede determinar el lenguaje. Por lo tanto, la afirmación de Zerzan de que la realidad es "capturada" y "limitada" por el lenguaje no es más que una especulación suya. Lo que una persona ve – “lo infinitamente diverso de la realidad” – la lleva a dar un nombre-palabra a lo que ve, o, de una forma u otra, a colocarle un nombre a aquello que ha asimila a un dominio mental que tiene un mayor o menor alcance según sus especificidades.
 Desde el punto de vista del tradicionalismo, el problema del lenguaje puede comprenderse desde una perspectiva diferente que nos puede llevar a considerar este problema de la relatividad lingüística y la expresividad misma del lenguaje. El relativismo clásico explicaba que en el plano horizontal existe una pluralidad de lenguajes naturales y, como resultado de ello, somos capaces de reconocer la existencia de que ciertos pueblos hacen énfasis en ciertas mentalidades que les son específicas o en categorías que se encuentran asociadas a un vocabulario distintivo y a la gramática particular de las lenguas de los distintos pueblos. Estas especificidades las podemos encontrar tanto en las grandes familias lingüísticas mucho más homogéneas que pertenecen a las lenguas europeas o en los casos específicos de tribus arcaicas particulares. La perspectiva tradicionalista propone agregar a este plano un eje vertical cronológico que viene de arriba hacia abajo. De acuerdo con este enfoque, los lenguajes humanos, con el transcurso del tiempo histórico, también sufren un proceso de involución que se expresa en la pérdida de su flexibilidad poética o de la riqueza existencial de los símbolos, además del empobrecimiento semántico de las palabras más importantes (por ejemplo, la palabra griega “logos” posee más de cien significados). Las lenguas mismas terminan por “enfriarse” y endurecerse gradualmente, perdiendo toda su flexibilidad, mientras que adquieren un régimen de construcción lexical y gramatical fijo y un campo semántico mucho más limitado en la época moderna [1], lo cual es resultado de las reformas lingüísticas que introdujo la Ilustración, pero también es una consecuencia de las revoluciones sociales como la Revolución Francesa o la Revolución de Octubre en Rusia. La destrucción definitiva de la esencia simbólica y poética del lenguaje sucedió con la metodología lógica y analítica usada por L. Wittgenstein y su doctrina de los hechos atómicos.
 Por lo tanto, cuando comparamos el inglés norteamericano actual o el de los principales idiomas europeos con los idiomas de los indígenas americanos o el idioma de la tribu Piraha no solo estamos comparando lenguas que pertenecen a realidades horizontales culturas y estilos de vida muy diferentes, sino que también somos conscientes de que estamos comparando una lengua europea moderna con una lengua tribal arcaica que se encuentra muy influenciada por las estructuras del mito y la tradición. Por supuesto, ni Sapir y Whorf ni tampoco Zerzan consideran este problema desde esta perspectiva, por lo que este enfoque necesita ser formulado de forma concisa por medio de pruebas y argumentos sofisticados. Si retomamos las ideas de Zerzan, entonces es necesario que aclaremos primero que, en el transcurso de la involución metafísica que se ha producido (“lo infinitamente diverso de la realidad”), al igual que el lenguaje, ha sufrido una serie de pérdidas significativas y una gran cantidad de simplificaciones que nos ha llevado hasta el empobrecimiento de la “realidad” por parte del triunfo de las ideas positivistas y materialistas.
 El segundo aspecto de esta crítica está muy relacionado con el problema de intentar reflejar la realidad por medio del lenguaje y el papel que juegan el nombre y el símbolo en relación con las cosas. Para Zerzan “los melocotones son mucho más importantes que el nombre que se les da”. En esto, consciente o inconscientemente, Zerzan parece estar haciéndose eco de las palabras que pronuncia Julieta en la tragedia de W. Shakespeare, ya que el nombre de la rosa simplemente no importa. Este enfoque considera que el asignar un nombre a una cosa es en realidad un acto de alienación, ya que transforma una cosa en un concepto determinado por el pensamiento y la cultura. Es decir, que los seres humanos no apelan o piensan en los melocotones en sí mismos, sino en sus nombres y son estos nombres los que los llevan a reflexionar y hacer asociaciones mentales y socioculturales. Ya que la cultura simbólica es totalmente inaceptable para John Zerzan, resulta necesario abandonar los nombres. Uno puede llegar a suponer que el mundo ideal para Zerzan es un mundo donde las cosas y los fenómenos son desconocidos y no tienen ningún nombre, es un mundo donde grupos de cazadores-recolectores mudos experimentan el choque con las cosas como si se tratara de la primera experiencia que hayan tenido y que, además, estas experiencias no se conservan ni tampoco pueden transmitirse por medio del lenguaje o de cualquier forma de símbolos y abstracciones figuradas.
 Retornando a la obra de Shakespeare, podemos decir que Julieta considera que la esencia corporal (material) de su amante es la parte más importante de todas. Los Montesco no son en realidad ni los brazos, las piernas o los hombros de Romeo, así que él puede y debería rechazar su nombre y usar cualquier otro, porque su rostro y su cuerpo no cambiarán cuando lo haga. Pero, contrariamente a la ingenuidad expresada por la joven enamorada, son precisamente los nombres que tienen los dos amantes (los nombres de las cosas) los que crean toda la tensión trágica que viven, sin hablar de la atracción que produce su relación además de la tragedia que creo Shakespeare.
 Desde la perspectiva del tradicionalismo toda esta situación es vista de una forma completamente diferente. La Tradición considera que los nombres y los símbolos de las cosas tienen un papel sumamente importante al expresar la esencia de los mismos. La distribución de cosas y fenómenos del mundo en los dominios mental y lingüístico de una forma u otra afecta o refleja la esencia de las cosas en nuestro pensamiento y, como resultado, eso también afecta nuestro lenguaje. Así que tanto la “rosa” como el “melocotón” no son únicamente nombres aleatorios que se le han dado a las cosas (según dice Ferdinand de Saussure), sino que son partes constitutivas de las mismas y, en cierto sentido, son el fundamento del lenguaje que expresa la realidad de las cosas. Un nombre o símbolo expresa directamente la esencia de una cosa o refleja una de sus facetas que se encuentra conectada a ella por medio de una etimología, un homónimo y está asociada a otras realidades que forman todo un campo semántico. Por lo tanto, según las ideas “lingüística del tradicionalismo” los símbolos y los nombres poseen significados muy ricos que van más allá del sentido estricto de los mismos.
 Existe un tercer aspecto al que nos podemos referir en relación al lenguaje, o más bien, referente a la escritura como medio de expresión del poder y la jerarquía. Incluso Claude Lévi-Strauss, siguiendo la ideología marxista, señaló el poder clasista que puede originarse y reforzarse mediante la habilidad que tiene alguien para escribir y demostrar su capacidad frente a sus compañeros de tribu "analfabetos". En este sentido, John Zerzan sigue las ideas de Michel Foucault acerca del poder y el lenguaje, sosteniendo que el lenguaje, la gramática y la escritura son la estructura y la ideología que permite la diversificación del poder jerárquico, lo cual determina finalmente el pensamiento de los seres humanos.
 El antropólogo James Scott, en el libro que dedica a las comunidades de Zomia, señala que los grupos locales que huyen del gobierno estatal a menudo abandonan deliberadamente toda forma de escritura y cambian sus prácticas lingüísticas con tal de evitar ser esclavizados por el Estado o eludir la posibilidad de que surja un nuevo Estado por medio de la instauración de jerarquías y relaciones de poder al interior de sus grupos [2]. Las prácticas descritas por Scott son una opción intermedia: no se trata de un rechazo del lenguaje y los símbolos, sino de un rechazo de la escritura como una forma de contabilización (censo de la población, registro de los sujetos por medio del nombre), subordinación (conocimiento de la escritura del soberano o del lenguaje estatal por medio de su semántica y el olvido de la lengua nativa) y explotación (el analfabeto como parte del estrato social inferior). La teoría primitivista sostenida por Zerzan considera que una "cultura" igualitaria debe carecer de la comunicación y la interacción con tal de estar libre de cualquier influencia alienante producida por la división del trabajo y la escritura, de allí la particular importancia que le da Zerzan a lo que él llama las interacciones cara a cara [3], sin máscaras y sin referencias socioculturales o políticos. Pero esas sociedades son imposibles de encontrar tanto en los periodos más arcaicos como en la historia reciente. Incluso en las comunidades socialmente muy simples compuestas por fugitivos que terminan por huir hacia Zomia, terminan por existir toda una serie de jerarquías entre los clanes y las familias; las sociedades democráticas modernas compuestas por individuos también despliegan toda una serie de rangos y estados civiles complejos. Incluso entre los animales existen jerarquías. El saludo nepalés "namaste" literalmente significa "la Divinidad en mí da la bienvenida a la Divinidad en ti". Namaste nos dice que los diferentes seres humanos son en realidad máscaras de una misma Divinidad, por lo tanto, la idea de Zerzan de llegar a un cara a cara de facto se convierte simplemente en una fórmula monista donde un dios se encuentra cara a cara con otro dios. La divinidad es la fuente misma del lenguaje, del símbolo, la religión, la cultura y todas las jerarquías de poder.
 Por supuesto, las cuestiones del desarrollo/degeneración del lenguaje y su relación con el pensamiento y el poder son relevantes cuando se las examina a la luz del tradicionalismo, la pluralidad de pueblos y tradiciones, al igual que con respecto al primitivismo. Pero la solución propuesta por John Zerzan: excluir completamente el lenguaje y la cultura simbólica (el arte y la religión) para volver a la experiencia no mediada de las cosas sin ningún nombre y ser un rebaño mitad animal y totalmente igualitario dominado por el poder absoluto de los elementos naturales, es un escenario imposible e irrelevante.
 El abandono de la civilización siguiendo las ideas de Zerzan resulta ser nada menos que otra de las estrategias de la existencia inauténtica del das Man. Zerzan nos llama a abandonar toda clase de “mesianismo humano”, pero esto significa un rechazo directo del hombre como tal, porque el hombre en sí mismo es un símbolo de lo Divino y un reflejo del macrocosmos. El deseo de igualitarismo y el rechazo de la rica diversidad de culturas tradicionales revela que Zerzan es un seguidor de una serie de ideas puramente modernas y progresistas que están en consonancia con el espíritu del liberalismo de izquierda. El principal objetivo que persigue la humanidad occidental es abrir el camino para la llegada del transhumanismo y la Gestell, pero el das Man también puede encontrarse en la periferia del mismo camuflado bajo el rechazo fundamental del Dasein que reduce al hombre a un mundo puramente animal y a un modo de ser exiguo [4].
 Un examen más detallado de las ideas de John Zerzan y otros representantes de las teorías y prácticas del llamado “primitivismo” en el contexto amplio del tradicionalismo y la situación existencial que existe en el Kali-Yuga serán presentadas en el libro Tradición y shock futuro. Este libro está siendo escrito en estos momentos.
 Rusia, Novosibirsk
 Notas:
 [1] Esto se refleja en el cambio de toda la terminología moderna y del vocabulario tradicional que entra en el dominio semántico de lo "primitivo" y lo "arcaico", al que se opone el vocabulario progresista de la época moderna.
[2] Ver Scott, James C. “The Art of Not Being Governed”.
[3] Ver Zerzan, J. "Running on Emptiness".
[4] Ver Heidegger, Martin “Die Grundbegriffe der Metaphysik. Welt - Endlichkeit - Einsamkeit”.
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trastornadosrevista · 6 years ago
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Personal Fest 2018: Warpaint, elegancia, potencia y versatilidad
Ya cerca del final de una jornada atípica en el Club Ciudad de Buenos Aires, Warpaint se presentó por segunda vez en la Argentina y firmó el mejor show del Personal Fest 2018 a puro pulso guitarrero. Mostrando que la potencia y el caos pueden llevarse adelante con total elegancia, dejaron en claro que hace tiempo han dejado de ser una promesa de la escena emergente internacional.
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En una entrevista reciente, Stella Mozgawa, baterista de Warpaint, explicó que era la primera vez en su vida que le tocaba estar en una banda en la que todos sus integrantes participan de forma igualitaria: “Cada una se lleva el 25% de la torta, no es como en otros conjuntos que el cantante se suele llevar mucho más, así que tenés dar ese 25% para poder llevártelo”, para luego agrandar el concepto revelando que a la hora de realizar las canciones todas participan en cada uno de los aspectos de ellas.
Su llegada a la banda se produjo hace exactamente nueve años, reemplazando a Shannyn Sossamon en las alturas y convirtiéndose en una parte esencial –por su versatilidad instrumental– los tres discos de Warpaint hasta el día de la fecha. Mientras la multitud disfrutaba de los últimos rayos de sol en el Club Ciudad de Buenos Aires, Stella, Emily Kokal, Theresa Wayman y Jenny Lee Lindberg ingresaron al Escenario Huawei bajo la más ruidosa ovación del día.
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Repartiendo su corto setlist con equidad entre toda su discografía, no tardaron en mostrar las garras con “The Stall”, canción en la que Lindberg se cansó de lanzar fintas muy sensuales y que tuvo en el golpe seco de Mozgawa y la contundencia de Kokal y Wayman al micrófono un doble complemente perfecto. A medida que los segundos avanzaron, la atmósfera se fue asentando de manera ascendente, poniendo el eje en el jazz y el funk, pero recordando con leves estallidos tribales que el nudo siempre se puede desatar.
Los toques góticos presentes en la más potente “Elephants” sirvieron para mantener bien arriba a los fanáticos, tornándose más y más notable el liderazgo de las dos cantantes principales, sobrevolando como un fantasma sobre el predio sus voces gracias a los efectos en el micrófono. Stella cumplió con lo dicho y mostró ser una caja de ritmos, ayudando con su carga a darle mucha profundidad al punteo de Wayman en la guitarra principal.
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Mirando el setlist como una masa uniforme, quedó en claro que en este momento de sus carreras, estas cuatro artistas buscan desarrollar sus recitales en capas. Durante “Love Is To Die” le pusieron un freno a la adrenalina, alcanzando las cepas más dolorosas dentro del indie rock tradicional, alucinando por completo desde el bajo y la batería. Frontales, desafiantes, puro carácter desde lo instrumental hasta lo corporal, se mostraron muy cómodas maniobrando dentro de los estilos que se demarcan dentro de la música originaria de los Estados Unidos.
En un español extremadamente simpático, Theresa se paró ante la multitud: “Ustedes pueden cantar y bailar”, dijo sonriendo mientras desde el bajo llegaban oleadas de potencia inusitadas. La crudeza presente en la estructura de “Beetles” pisando cabezas con un punteo como arma, las acercó al rock sureño y a la psicodelia de mediados de los años ’60. El cierre fue a pura calma, dibujando una montaña en la imaginación de los presentes, sosteniendo la fuerza y ganando mucho en lo referido al aura.
Sin escalas, el viaje hacia el funky-disco con “So Good” impactó de manera contundente, bailable al máximo con las cuatro voces emergiendo como un coro de ángeles detrás de un beat muy poderoso. De una manera cuasi-criminal, Warpaint se pavoneó sin más, manejando cada uno de sus ritmos con altísimas cuotas de elegancia, frescura y versatilidad.
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La fiesta disco continuó con la aceleración de “New Song”, todo responsabilidad del riff montado por Theresa Wayman –y amplificado por la caja de ritmos–, de la sinuosa combinación entre bajo y batería y de los versos disparados sin anestesia ni segundos pensamientos por parte de una siempre alineada Emily Kokal. Detrás de una espesa cortina de humo, iniciaron el largo adiós con la más compleja “Disco//Very”, pieza en la que se mudaron a la Berlín de 1980, tornándose más bailables, más pesadas y mucho más industriales y progresivas en un solo movimiento.
Necesitó poco más de media hora Warpaint para demostrar que el futuro llegó hace mucho tiempo. Decir que fueron el mejor show del Personal Fest 2018 es quedarse corto en cuanto a lo que significa la banda en estos tiempos donde las escuchas largas están en proceso de extinción. Emblema de un movimiento que intenta recuperar las raíces del rock y combinarlas con los sonidos de la actualidad, es envidiable ver como Theresa, Stella, Emily y Jenny hacen –a puro talento– de la elegancia, la versatilidad y la potencia algo verdaderamente exquisito.
Por Rodrigo López Vázquez
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