#todo mundo lá é sem noção
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algumaideia · 22 hours ago
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Como pode eu fico do lado do Lineu em todas as discussões
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cherryblogss · 6 months ago
Note
mo acho q vc criou uma saga (universo do enzo amante) e eu simplesmente amei
eu fiquei imaginando depois da reader e ele já estarem estabilizados/assumidos e tudo e ela GRÁVIDA com um anel ✋️ ✋️ desse tamanho no dedo e eles simplesmente encontram o ex dela na rua
imagina o enzo todo possessivo marcando territorio tipo olha só seu loser oq vc nao deu valor e depois marcando territorio no quarto com ela🗣🗣🗣
ai eu viajo muito
Pior que essa saga foi criada por vcs kkkkkk toda vez que tem algo do Enzo aq no blog, vcs enchem minha ask de cenários saboroso (amo dms vey)
Atendendo ao seu pedido, vms ao nosso cãozinho latindo😛:
Vocês dois estavam comprando coisas para o quartinho da bebêzinha, com a gravidez inesperada (mas bem-vinda) decidiram adiar o casamento para você aproveitar a comemoração mais relaxada. Enzo queria antecipar quanto antes a união de vocês, mas respeitou sua decisão, por mais que tentasse te arrastar toda vez que via um cartório.
Ao fazerem outros exames, descobriram que você estava com 1 mês e poucos dias de gestação. Você poderia dizer com toda certeza que o mais animado com tudo era Enzo, ele planejava quase tudo e sempre satisfazia os seus desejos mais esquisitos, além disso, comprou uma casa nova com quintal e era presente em cada passo, mesmo que estivesse ocupado no escritório.
Ontem descobriram que era um menina e Enzo chorou ao ver o borrão com o formato da garotinha de vocês. Hoje, o moreno que já apresentava uns fios cinza, te acordou as 6 da manhã dizendo que deviam ir comprar coisas para a filhinha de vocês como se ela fosse chegar amanhã. Você só lançou uma carranca na direção dele e voltou a dormir, mas Enzo te despertou novamente mais tarde, todo arrumado e te agradando com sua comida favorita. Vocês já tinham comprado de tudo para ela, roupinhas, decorações, produtos de higiene e mais outras besteiras que Enzo jurou que ela amaria. Sua parte favorita foi definitivamente quando entraram em uma livraria e o mais velho comprou vários livros infantis junto com um álbum de fotos para guardar todas as memórias da gravidez.
Exausta, agora estavam em uma farmácia comprando vitaminas de pré-natal enquanto Enzo conversava com a farmacêutica, você escapou. Avistando a sessão de óleos e cremes corporais, foi olhar a sua nova obsessão após crescer a barriga e descobrir como ela ficava tão ressecada ao fim do dia, também tentando se distanciar do furacão chamado Enzo Vogrincic que estava quase te deixando louca com os planos para o quarto da filha.
"Arranjou um jeito de prender o dinheiro dele pra sempre, né? Não sei o que mais eu esperava sinceramente." Seus pelos do braço se arrepiam ao escutar uma voz que não ouvia há anos.
Quando você vira para encarar seu ex-namorado, seu coração errar batidas ao ver como ele decaiu tanto, parecia totalmente desgastado. Ele não era feio, lembra como quando gostava dele admirava muito a sua aparência, mas com o tempo sentiu a atração morrer por conta do relacionamento degastante e tedioso.
"Oi pra você também, idiota." Diz irritada com toda a situação. Mas decidiu que não se estressaria com ele, porque era apenas um covarde sem noção que não merecia seu tempo. Sabia seu valor e que circunstâncias criaram a brecha no relacionamento de vocês.
"Você me chama de idiota? Pelo o que eu me lembre quem acabou comigo foi você! Ainda vai lá e me humilha engravidando desse canalha do Vogrincic." Apontou um dedo acusatório na direção da sua barriga, que você cobre com as mãos ao ver a forma enojada que ele olhava para ela.
Quando você ia responder com todos os xingamentos do mundo, Sente uma mão grande segurar sua cintura e o perfume familiar invadir seus sentidos.
"Posso saber o que está acontecendo aqui?" Enzo agarrou sua outra mão deixando os anéis brilhantes a mostra, tanto o de namoro como o de noivado.
Na hora que seu ex-namorado vê a figura imponente de Enzo e o as joias na sua mão, se embola na hora de se explicar.
"Um inútil como sempre, né? Não é a toa que você foi demitido." Enzo diz com um tom rígido que você sabia que ele reservava para os tribunais. "Além de covarde ainda é incapaz de aceitar que ela se apaixonou de verdade dessa vez."
Enzo puxa sua mão, não querendo dar mais palco para o palhaço, que fazia o sangue dele ferver só de lembrar que já te tocou antes, soube seus segredos e era alvo do seu interesse. O caminho inteiro para casa, você tentava preencher o silêncio falando sobre como pela ultrassonografia já dava pra ver que a bebê seria a cara do pai.
Quando vocês chegaram em casa, você foi direto tomar um banho enquanto Enzo ficou sentado na beira da cama. Saiu do banheiro vestida e pronta pra dormir, mas ficou supresa ao encotrar ele na mesma posição.
Vendo a testa franzida em pensamentos distantes do seu noivo, decidiu abraçar ele por trás com a barriga meio grande dificultando um pouco.
"O que foi, amor?" Perguntou beijando as orelhas grandinhas dele e acariciando levemente os fios sedosos.
"Não sei quem ele pensa que é pra vir falar com você." Diz emburrado, com a coluna curvada e os braços cruzados.
"Ele ficou muito abalado com a nossa relação, eu acho. Talvez pensou que não iríamos durar." Você responde enquanto bocejava, querendo esquecer o encontro desagradável. Você dificilmente falava sobre o seu relacionamento passado, não era importante e muito menos algo memorável.
"O que você gostava nele?" Perguntou baixinho.
"Você tá parecendo uma garota de 18 anos perguntando isso." Soltou uma risadinha baixa pela súbita mudança de humor dele. Enzo continua calado fingindo interesse nos próprios pés.
Não queria esse dia feliz ficar deprimente, então decide falar algo que sabia deixar ele com vontade de te foder. Seus desejos sexuais estavam nas alturas nessa época da gestação, mas Enzo sempre queria ser calmo e só te chupava quando o que você mais queria era o pau dele enfiado em você.
"Ele nunca me fodeu como você faz, papi." Falou manhosa ao deixar beijinho molhados no pescoço dele e podia notar que seus carinho surtiam efeitos, vendo a frente da calça dele se elevar "Tô quase esquecendo como é ter você em mim, amor."
Enzo se levanta rapidamente e te encara com dúvidas nos olhos, mas no fundo você podia ver todo o desejo contido e os sentimentos possessivos crescendo.
"Deita no meio da cama." Diz com a mesma voz séria que ele usou na farmácia.
Se encolhendo nervosa e excitada, você se recosta nos travesseiros e abre as pernas, deixando evidente a sua ausência de roupa íntima. Enzo direciona o olhar para a sua intimidade exposta e morde os lábios.
Logo em seguida, sobe em cima do seu corpo, tomando cuidado para não apoiar o peso sobre você. O moreno une os lábios de vocês em um beijo desesperado e cheio de mordidas, parecia que ele queria te marcar de todas as formas (como se a estar grávida dele não fosse o suficiente neah). Depois baixou os beijos para o seu pescoço e retirou sua camisola de dormir, em seguida, fixou a atenção nos seus seios inchados. Antes ele já era meio obcecado por eles e agora toda noite dormia com as mãos na carne macia.
Começou a chupar um biquinho enquanto uma mão apertava o outro seio com força. Ele espremia entre dois dedos um mamilo e sugava quase a pele inteira para dentro da boca. Alternava entre chupar um e apertar o outro, deixando marcas de mordidas e sucção na sua pele. Quando se deu satisfeito pela bagunça que fez no seu busto, Enzo deixou um beijinho na sua barriga acariciando com as mãos a pele macia.
Impaciente, Enzo removeu a própria calça ao passo que você desabotoava a camisa social azul claro. Ele pega o pau duro começando a pincelar sua entradinha e enfia só a cabecinha, mexendo suavemente os quadris e esfregando seu clitóris com uma mão.
"Vou por só a metade, amor. Não quero te machucar." Enzo sussurra no seu ouvido em meio aos seus pedidos para ele meter logo. Enzo empurrou um pouco mais do membro rpa dentro de você, arrancando gemidos altos de vocês dois.
Enzo segurava o que restava do comprimento, punhetando rapidamente sabendo que não iria durar ao sentir sua bucetinha quente ao redor dele. Sentia também como suas paredes se contraiam na metade estava dentro, lubrificando ele mais ainda. Enzo te fodia lentinho e também apertava o próprio membro para prolongar o prazer.
"Mesmo cheia da minha porra você pede mais." Diz com a voz entrecortada pelas sensações prazerosas de te ver abertinha para ele e de ter sua buceta apertando-o perto de um orgasmo. "Fala pra mim que só eu posso colocar bebês na sua bucetinha, fala, princesa."
Você repete o que ele fala com uma voz afetada e repete juras de amor para o seu noivo, dizendo que só ele te fazia se sentir assim e como o pau dele era gostoso. Quando você solta um último gemido agudo, Enzo enfia o membro todo na sua buceta e jorra todo o leitinho dele no seu canalzinho estreito.
Recuperando o fôlego, Enzo apoia os antebraços na lateral da sua cabeça e deixa um selinho na sua testa.
"Mesmo que ele tenha te conhecido primeiro, sou eu que vai ficar pra sempre com você, amorcito."
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xexyromero · 10 months ago
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xexy, agora URGE um hc do cast em FESTA BRASILEIRA. Agustin, fran e pipe botando ate shortinho pra dançar funk e passando mal de tanto comer churrasco. Enzo acho que só ficaria olhando e kuku ia arriscar no forró
wn: preciso dançar forró coladinha com esteban ou a vida não vai mais valer a pena... (eu pensei em uma festa brasileira tipo churrascão de comemoração de aniversário daquele seu primo mais galera)
meninos do cast x festa brasileira
fem!reader headcanon
tw: +18!! menção de drogas lícitas, ilícitas, baderna, confusão e caos brasileiro. hehehe
enzo:
ele não é da festa, isso a gente já sabe. se possível, vai fazer de tudo pra evitar. mas não vai conseguir evitar festa de família ou festa de amiga que você insistiu por mais de uma semana pra ele ir, então o jeito foi ir mesmo.
enche a cara da bebida mais fina que tiver (provavelmente um whisky da mais baixa qualidade que o tio mais velho de alguém esqueceu) pra conseguir sustentar melhor a situação.
o enzo bêbado fica só um pouquinho mais solto e simpático que o enzo original. isso significa que ele vai, sim, olhar na direção da pista de dança. e pronto.
bate palma, canta as músicas que sabe, ri horrores com o espanhol torto do pessoal quando toca shakira.
mas não vai dançar, de jeito nenhum.
agustín:
é o rei da festa. de verdade.
animado ao extremo, vai terminar a noite com todo mundo pedindo que ele seja figurinha carimbada em todas as festas dali pra frente.
some tal hora pra dar uma voltinha no fumódromo e volta de olho vermelho e a cintura mais solta que antes.
inclusive, um mago na pista de dança: vai descer até o chão, te animar e animar todas as pessoas ao seu redor pra fazer o mesmo. e cantar todas as músicas! mesmo que ele não tenha noção do que está dizendo!
se tiver piscina, vai pular de roupa e tudo.
fran:
ele a-d-o-r-a festas! ainda mais festas brasileiras - diz que sabem se animar como ninguém.
no começo fica um pouquinho retraído, mas na medida que o álcool vai entrando e as divas pop entrando na playlist ele vai se soltando.
dá um show ao som de arregaçada da banda uó que ficou gravada na memória de todo mundo como melhor performance da noite. quiçá do ano.
fica indo na mesa dos docinhos e salgadinhos com frequência pra enfiar na boca de todo mundo que está bebendo, inclusive na sua.
leva o dresscode à sério. e por sério ele quer dizer o mais curto que conseguir sem dar muita pinta (ele dá muita pinta mesmo assim e não é por conta do short, mas por conta do gritinho fino que ele solta no primeiro mashup de funk que toca).
matí:
vai beber mais que um opala e você vai encontrar ele no final da noite junto dos tiozões fumando um cigarro e fazendo uma defesa muito séria de algo com o pior portunhol do mundo.
ele vai dançar, vai. com muita dificuldade e com muita vergonha, mas o álcool e os "por favor, gringo!" de todo mundo convencem ele.
rebola bem bonitinho, tá?
o cigarro ele pegou com aquela sua tia fumante que virou grande amiga dele e compartilharam isqueiros a noite toda.
atacou os brigadeiros, faltou tirar doce da boca de criança e engoliu o bolo bem dizer sozinho.
kuku:
vibe tiozão tímido, retraído mas com um sorriso gigantesco que conveceu todo mundo. foi de óculos de grau.
portunhol quebradíssimo, mas tentou conversar e socializar com todo mundo pelo menos um pouquinho.
ficou perto do churrasqueiro dando uma força no manejo e tempero das carnes. essa parte culinária o interessa muito - pra além de se sentir responsável de garantir que todo mundo vai comer direitinho.
principalmente os bêbados.
ah! bebeu várias cervejinhas, arriscou um forró dois-pra-lá-dois-pra-cá e ficou muito feliz com o rolê como um todo.
pipe:
se tiver jogo passando, ficou do lado dos héteros com camisa de futebol acompanhando mesmo que fosse num time rival do river. quase que não dava pra perceber que ele era argentino.
é fantástico no churrasco e se ofereceu pra assar as carnes no momento que chegou.
depois de algumas muitas cervejinhas long neck e bebidinhas coloridas com alto teor de álcool, saiu da churrasqueira e dos papos de hétero top pra pista de dança.
diga-se de passagem, aprendeu todas as coreografias. desengonçado? todo esquisito e torto? sim. mas aprendeu todas.
vai chegar em casa dançando desenrola, bate, joga de ladinho. e vai ficar dançando por pelo menos uma semana.
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idollete · 10 months ago
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Juju minha diva, viu que situação desnecessária no fandom? Ainda a outra lá aproveitando o hype que conseguiu do avô, ficou famosa as custas do pobi e é esse desserviço. Isso fica de aprendizado para nunca darem palco pra quem não merece
Fora que estão transformando as brasileiras em piada e diminuindo a importância da gravidade e crime que é o racismo. Até squad fizeram, tipo???? Povo sem noção do caramba
E digo mais, quem nasceu pra ser "las cachorras" nunca será loba brasileira ☝️
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isso, na verdade, fica de prova que não importa o tamanho do nosso carinho por eles, o lado argentino sempre vai ser o favorecido!!!
essas meninas têm contato direto com o pessoal do cast, eles se relacionam com elas, praticamente. a gente que tá aqui do outro lado não é nada praticamente. até porque, com exceção do matías - que nem significa muita coisa também - o brasil quase nunca é mencionado em nada, nem divulgação do filme direito teve aqui, com produção de conteúdo por parte da netflix e tudo mais
a lupe é só mais uma menina mimada que provavelmente teve tudo na vida e quis SIM ficar famosa às custas do avô e de uma tragédia, né, porque ela não tem absolutamente nada a ver com a história e ela é a única que a gente vê fazendo esse auê todo na internet. essa menina tá em todos os lugares, eu juro a vocês...
mas acho que serve de lembrete também, sabe, amg? de que o fato de sermos fãs não transforma ninguém em um santo e de que ainda conhecemos MUITO pouco sobre os meninos. é claro que ainda é tudo super recente, inclusive a relação delas com a fama. e que, lá pra frente, essa situação pode se repetir também
fica aí a necessidade de termos pensamento crítico sobre as coisas e também de reconhecer que o nosso lugar, enquanto brasileiras, pra eles, nunca vai ser aquele mais pertinho, sabe? não somos os mesmos e não seremos vistas como iguais. é duro, mas é a realidade!
não tô dizendo que todo mundo do cast é escroto só por ser argentino, o juanicar a gente já sabia, agora temos o lain. mas fica o lembrete que todos ali são privilegiados, TODOS. o elenco é composto por homens, homens brancos, ainda por cima. e em todo lugar do mundo, não importa se é aqui, se é na argentina, se é na frança, se é no cu do mundo, a gente sabe onde é que eles estão na pirâmide social e onde é que nós - povo brasileiro, em um geral - estamos na situação mundial
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mistiskie · 2 years ago
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⠀ ⠀NCT DREAM SENDO SEU NAMORADO! / 🪴
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀☆
𝐦𝐚𝐫𝐤 𝐥𝐞𝐞 <3
- seria o namorado mais ??? Que você já viu na vida, faria tantas coisas sem noção e engraçada que você nunca pararia de rir. escolheu o engraçadinho do bonde.
"Aí os planetas deles explodiram e eles viajaram pra terra e começaram a catequizar nós, acredita? Não ri, os annunakis é uma teoria séria, gata."
- só expressa os sentimentos através de música, tanto é que o presente de um ano de namoro que ele te deu foi uma canção na qual ele mesmo produziu tudo.
- ele é uma pessoa noturna, então vocês sempre sairiam pra dates durante a noite e só voltariam pra casa de madrugada.
- os dates que ele te leva são coisas bastante underground, sempre tem uma pontinha de arte, música, essas coisas.
- Mark é do tipo ciumento, fica com raiva vendo você sendo cantada por outro mas é frangão demais e só reclama depois.
"Quando cê tava solteira ninguém queria, aí só porque eu vi beleza em você toda xoxa, capenga, judiada, todo mundo agora vai atrás também, brincadeira cara."
- tem uma mania enorme de apertar sua coxa, vive com a mão em cima dela, faz carinho, TUDO e isso é tão frequente que você nem percebe mais.
- ama beijinhos também, beijinhos no pescoço são o ponto fraco dele, você pode conseguir qualquer coisa com isso.
- vive com um violão pra cima e pra baixo porque uma hora ou outra ele vai pegar esse instrumento e tocar uma música que tá na mente dele. É fofo, mas as vezes ele faz tanto isso no dia que pode te deixar sem paciência.
"Mark já chega desse bendito violão, eu não aguento mais!!!!"
𝐡𝐮𝐚𝐧𝐠 𝐫𝐞𝐧𝐣𝐮𝐧 <3
- Namorados igualmente estressados que quase sempre estão brigando por coisinhas bestas, esse é o aesthetic de vocês.
"Não, querida. Entenda de uma vez por todas que verde não combina com azul, que breguice."
- namorar com Renjun é ter conversas bastantes reflexivas sobre tudo. E o engraçado é que essas conversas só acontecem durante a madrugada, quase como uma sessão de terapia.
- ele é muito romântico e se esforça de verdade pra tudo o que for fazer com você, então qualquer coisinha feita juntas vai sempre ficar na memória, renjun sabe tornar as coisas especiais.
- ambos são amantes de livros. Não espere nada menos que Renjun lendo livros que você já leu pra poder conversar contigo sobre eles e ficarem horas em um debate conceitual sobre.
- Não é ciumento porque é maduro demais pra isso ou ele só não gosta de admitir que tem esse tipo de sentimento as vezes principalmente com alguns do dream.
"Que legal você conversando sobre Evelyn Hugo com o Jaemin, não sabia que aquele preguiçoso lia alguma coisa."
- não verbaliza o quanto te ama, mas faz questão de demonstrar com atos de serviços e um cuidado extremo sob sua pessoa.
- gosta do quanto você é versátil, inteligente e educada, poderia passar horas te ouvindo falar. Ele é o namorado que aprecia qualquer coisa que tu faça, sempre vai tá lá muito orgulhoso.
- espere os melhores pratos de comida já feito na sua vida, Renjun é capaz de ser melhor que o ratinho de Ratatouille na cozinha.
"Vem pra cá, vem. Eu fiz um prato novo e gostaria que você experimentasse."
𝐣𝐞𝐧𝐨 𝐥𝐞𝐞 <3
- namoradinho Golden retriever, ele sempre vai estar assim 😊 pra qualquer coisa e você acha adorável demais.
- ele não sabe a FORÇA que tem, toda vezes que vocês se propusessem a brincar de lutinha por exemplo ele ia acabar te machucando sem querer.
"Amor 😨😨 desculpa por favor, não queria ter batido na sua testa 😨😨 olha o tamanho do galo... parece um unicórnio." /com a consciência muito pesada.
- adoraria um gatinho logo nos primeiros meses de namoro, mesmo tendo alergia ele queria muito ter um bichinho com você.
- É ciumentinho, não esconde e nem faz questão de esconder. Fica logo calado e com uma cara séria, nem dura muito toda a marra, ele derrete só de ver sua carinha de triste.
"desumano isso daí, não posso nem montar meu teatro, ser ator, que você já vem com esses olhinhos de neném, saco viu."
- espere o Jeno sendo um PORRE, ele é viciado no seu carinho, viciado em dar carinho, de ficar abraçado, de beijar. TODO toque físico que você propõe em dar ele vai ser viciado.
- consegue ser a pessoa mais lenta do mundo todo quando quer e não tem QUEM faça ele parar de ser assim.
- ama quando você usa as roupas dele, acha fofo a diferença de tamanho.
- vocês dois são caseiros demais, então qualquer ideia de date que tiverem vão querer adaptar para dentro de casa, mas as vezes ele te leva pra sair fora e são sempre os melhores lugares.
"Saiu filme novo na Netflix, você quer assistir, quer? Quer? Responda com sim ou não."
𝐧𝐚 𝐣𝐚𝐞𝐦𝐢𝐧 <3
- É o namoradinho per.fei.to, Jaemin simplesmente entrega tudo em todos os aspectos, o sonho de qualquer garota.
- Vai tá sempre te mimando, comprando o que vê e faz lembrar você, seja das coisas mais cara até as mais baratas. (E se você pedir a ele, ele vai te dar também.)
"Olha princesa, eu vi isso e lembrei tanto de você, comprei tá? Quando chegar em casa eu te dou."
- É cheio de apelidinhos carinhosos, princesa, boneca, gatinha, amor. Todos esses apelidos tchola que é capaz de ter no mundo.
- Fala em terceira pessoa com você às vezes. Tentou parar mas é algo que é muito mais forte do que ele mesmo.
"Diz pro nana, quem é a mulher da vida dele diz!! 🥰🥰🥰🥰🥰🥰"
- Consegue ser um namorado muito responsável, centrado e compreensível. O conselho que tu pedir pra ele? ele vai saber responder, os afazeres que você tem mas acaba esquecendo? ele vai te lembrar.
- somando com isso, o relacionamento de vocês jamais será conflituoso, ele é aquele cara que evita brigas e vai conversar com você sobre a situação na maior calma.
- Pense em um querido convencido... não existe ciúmes para Jaemin porque ele é o número um e não há ninguém melhor que ele! ( E isso não se espelha só em ciúmes, ele tem essa perspectiva pra qualquer coisa.)
"Omg... handsome, rich and talented, você não encontra um que me supere nem nas suas vidas seguintes, princesa."
- palavras de afirmação com certeza é o que ele tem de melhor, Jaemin nunca vai se esquecer de dizer o quanto te ama ou o quanto te acha incrível.
𝐥𝐞𝐞 𝐝𝐨𝐧𝐠𝐡𝐲𝐮𝐜𝐤 <3
- convencidinho, marrentinho, já falei tanto sobre isso aqui que não é mais surpresa pra ninguém, donghyuck nasceu pra ser assim.
- te perturbar é o que ele faz de melhor. Não precisa de muita coisa pra te deixar com raiva e ele adora isso, se empenha mesmo.
"Calma docinho, pra que esse estresse? Vai te deixar com rugas."
- casal de cachaceiros. É vinho, é cerveja, vodka. Qualquer coisa alcoólica vai interessar vocês, na maioria das vezes experimentam juntos.
- além de serem cachaceiros também são de sair muito, já faziam isso quando solteiros (foi assim que se conheceram inclusive) e quando oficializaram o namoro decidiram começar a ir juntos.
- é de ficar triste e magoado se você negar carinho dele ou negar em fazer carinho nele.
- Ciumento mesmo, tendo uma gostosona como namorada é pra cuidar mesmo, tá cheio de homem cobiçando a mulher do próximo nesse mundo.
"Qualé paizão, prazer em te conhecer! Sou o namorado dela, algum problema aí?"
- é capaz de soltar a fala mais maliciosa do mundo e depois fingir que nada aconteceu ou se transformar em um bebezão.
- são duo em qualquer jogo que vão jogar, ele não te abandona em uma partida nunca.
"Lolzinho hoje sim ou claro? Minha leblanc tá estralando."
𝐳𝐡𝐨𝐧𝐠 𝐜𝐡𝐞𝐧𝐥𝐞 <3
- a personalidade dele é ser pai da Daegal e seu namorado, juntos são uma família feliz e está satisfeito com isso.
"Fica junto da filhota aí pra eu tirar foto das minhas preciosidades."
- se o Jaemin já é o cara que paga e te presenteia, imagine o Chenle sendo MIL VEZES mais que ele. Quem vê pensa que é sugar daddy.
- não te deixa fazer nada, é ele quem cuida de tudo.
- É de te levar pra China sempre que vai visitar a família, gosta muito de ver as interações e até rir com a diferença de idiomas.
- Tem ciúmes de você, mas isso é tão raro que quando acontece te deixa surpresa, na maioria das vezes é sempre com o Jisung, o que é engraçado porque foi ele quem apresentou vocês dois.
"Você...levou a Daegal pra passear...junto com o jisung...? 😐"
- gosta de te ver dormir, por isso prefere dormir depois que você. A sua expressão calma acaba acalmando ele e além de tudo sente que pode te proteger pra sempre.
- se pega planejando o futuro dele com você de vez em quando.
"Eu quero uma casa grande, porque minha namorada é espaçosa."
𝐩𝐚𝐫𝐤 𝐣𝐢𝐬𝐮𝐧𝐠 <3
- I Love my emo boyfriend. 🖤👩‍❤️‍👨
- Um amor de pessoa, consegue ser tão adorável com você que chega a ser irreal.
- não gostam muito de sair de casa, só de ficarem juntos na cama durante o dia todo, no ar condicionado e abraçadinhos já estão satisfeito.
- Ele é parecido com o Jeno, um pouquinho lerdinho demais, custou perceber que você gostava dele.
" Ah amor... eu pensei que você queria chá de verdade..."
- são muito ligados nesse mundo game e geek, conversam muito sobre isso durante o dia.
- ele é muito calado durante o dia, você aprendeu a conviver com o silêncio dele, mas, quando chega a noite parece que ele se transforma em um morcego. Não para de falar ou querer se movimentar nenhum minuto.
"São quatro horas da manhã e você nessa Jiji... venha dormir comigo."
- é o primeiro namoro dele. Jisung anda aprendendo muitas coisas novas juntos a você, gosta disso e sempre te procura para vivenciar mais coisas ao seu lado.
- Ele te acha incrível, para Jisung, tu é a pessoa mais interessante que ele já se relacionou, te venera como uma princesa mesmo.
- o ciúmes dele não é um muito um ciúmes e sim insegurança, medo de te perder.
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bts-scenarios-br · 10 months ago
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Imagine - Yes or No (Jeon Jungkook)
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Gênero: Feminino
Temas: Fluff
Cont. de palavras: 2.2 k
Sinopse: "Estamos nos apaixonando? Me diga sim ou não, sim ou não"
N/A: HAH VOLTEI mds que emoção TT olha não tenho muito o que dizer, apenas que essa história foi inspirada em Yes or No do JK (yaay), com uns toques da miinha imaginação é claro. Além disso, talvez a qualidade do imagine esteja péssima, porque pelo último ano praticamente eu apenas escrevo resumos e ensaios pra faculdade então estou meio enferrujada quando o assunto é coisa boa de verdade. Okay, é tudo, espero que gostem beijinhoss <3
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“Everybody in this club so faded (Todo mundo nessa boate é tão apagado) I’m tripping over getting lost on you (Estou viajando na ideia de me perder em você) If we forever started out as strangers (Se o nosso sempre começou como estranhos) I think my ever after just came true (Eu acho que o meu felizes para sempre acabou de se realizar)"
“Que droga” O Jungkook resmungou para si mesmo quando um cara bêbado esbarrou nele e derrubou Soju em sua camisa.
Ele olhou ao redor, procurando pelo menos um de seus amigos mais uma vez, e bufando quando não encontrou qualquer um deles. A verdade é que ele nem queria estar ali, para começo de conversa, foi arrastado por seus amigos que disseram que apenas ficar em casa e assistir doramas com o Bam enquanto come frango não era relaxar o suficiente. Como se aquilo estivesse sendo minimamente relaxante para ele. A verdade é que desde que chegou ele apenas se estressou mais e mais, fosse com pessoas bêbadas sem noção, ou outras inconvenientes que tentavam capturar uma foto dele aprontando alguma para ser o próximo escândalo da indústria.
“Já chega” Ele falou, tirando seu telefone do bolso e procurando o grupo de mensagens entre ele e os colegas que estavam na festa, mas, antes que pudesse digitar qualquer coisa, sua atenção foi pega por algo. Na verdade, por alguém.
Esse alguém era você, que assim como ele, estava andando pelo local à procura de qualquer um dos seus amigos, mas sem sucesso. Já estava se sentindo sufocada naquele lugar, então pensou que talvez tomar um ar fosse a melhor decisão. O que não esperava, porém, é que logo atrás de você, te seguindo como se estivesse enfeitiçado, estava o Jungkook, que a essa hora já havia esquecido completamente de todas as suas reclamações feitas mais cedo.
Foi só quando finalmente chegou ao terraço do salão em que estavam que você percebeu que tinha companhia.
“Ai meu Deus!” Você disse, se assustando com a presença repentina.
“Me desculpe!” Ele respondeu, visivelmente envergonhado, percebendo só então que havia seguido uma completa estranha por uma festa, o que provavelmente parecia muito perturbador. “Eu não quis te assustar eu só…” Te vi lá em baixo e fiquei encantado então te segui até aqui? Qual é, Jungkook, até você acharia isso estranho, ele pensou consigo mesmo, já tendo um mini ataque de pânico por não saber o que te dizer.
“Estava se sentindo sufocado lá embaixo também?” Você disse, respirando fundo e colocando as mãos dentro dos bolsos do seu casaco.
“Na verdade… sim.” Ele respondeu, já visivelmente mais relaxado pelo conforto repentino que suas breves palavras lhe trouxeram. “Você está com frio?” Perguntou, vendo como você estava se encolhendo por baixo do couro que lhe cobria.
“Sim” Você riu de leve. “Mas eu prefiro ter frio aqui fora do que continuar lá embaixo.”
“Sei que vai parecer estranho, e eu super entenderia se você dissesse não” Ele começou, corando levemente. “Mas eu estava pensando em ir para o meu carro e dirigir por aí até meus amigos decidirem perceber que fui embora… quer vir comigo?”
Você o olhou por alguns segundos, entortando a cabeça enquanto pensava em uma resposta.
“Okay.” Disse por fim, tirando a mão do bolso e a estendendo para que ele a apertasse. “Sou S/N, por sinal”
“E eu sou o Jungkook” Ele respondeu, segurando sua mão que pareceu encaixar perfeitamente na dele.
“Eu sei quem você é, bobinho” Você disse rindo. “Acha mesmo que eu entraria no carro de um homem desconhecido assim tão fácil? Contigo pelo menos sei que se me matar vão logo descobrir, do jeito que estão sempre atrás de ti…” Ele riu com o seu comentário, já procurando as chaves do carro nos seus bolsos.
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“Are you feeling the rush? (Você está sentindo a adrenalina?) If so, then I think I know what’s (Se sim, então acho que sei o que) Going on, are we falling in love? (Acontecendo, estamos nos apaixonando?) Say yes or no, yes or no, yes or no (Diga sim ou não, sim ou não, sim ou não)"
Ele acordou incomodado com a luz do sol entrando pelas grandes janelas do quarto, se xingando mentalmente por não as ter fechado antes de dormir. Mas logo passou a agradecer pela luz, assim que viu seu rosto iluminado por ela. Ele se ajeitou na cama, de forma que pudesse ficar apreciando cada partezinha sua com clareza, e se segurou para não acariciar suas bochechas de leve.
Você se mexeu um pouco, o que fez ele prender a respiração por algum motivo, mas tudo o que fez foi ficar mais confortável na cama dele.
“Você é tão bonita…” Ele falou em um sussurro, secretamente torcendo para que você ouvisse isso em seus sonhos.
“Tá apaixonado, é?” Você murmurou de volta, fazendo ele congelar enquanto você abria os olhos e sorria levemente. “Tudo bem, eu talvez tenha sonhado coisas obscenas com você, então você me achar bonita é o menor dos nossos problemas” Ele riu.
“Noite passada foi boa assim?” Ele perguntou, já sentindo seu ego inflar.
“Não faz ideia” Vocês sorriram um para o outro como cúmplices. “Tem problema se eu tomar um banho?”
“Não, nenhum.” Ele disse, sorrindo doce e se levantando de forma preguiçosa. “Pode ir, eu vou separar umas roupas minhas para você e deixo aqui em cima da cama enquanto preparo um café.”
“Obrigada” Você sorriu, indo até ele e beijando a bochecha dele de leve. “Vou usar todas as suas coisas, espero que fique cheirosa igual você” Vocês riram juntos mais uma vez, e ele te observou, coberta apenas por uma camisa qualquer que ele te deu para dormir algumas horas atrás, indo em direção ao banheiro.
Foi então que ele ligou os pontos. Desde o momento em que ele colocou os olhos em você pela primeira vez na noite anterior algo dentro dele estava estranho. O coração disparado, as borboletas no estômago, o calor pelo corpo, os pensamentos bagunçados. Ele estava, de fato, se apaixonando por você, uma pessoa da qual ele não fazia ideia da existência há menos de 24 horas atrás. Será que ele estava louco? Será que todo esse tempo de folga que ele havia tido tinha queimado alguns neurônios dele? Ou será que você era simplesmente a pessoa mais bonita, simpática e encantadora que ele já tinha conhecido e era de fato impossível não se apaixonar?
Tudo isso talvez fosse menos assustador se ele soubesse um pouco do que você pensava. Por um lado, você era muito carinhosa com ele, muito mais do que as pessoas são com meros ficantes de uma noite. Na verdade ele até se lembra de você o ter dito na noite anterior, quando estavam passeando de carro, que não costumava dormir com as pessoas assim tão fácil, mas que tinha algo de diferente com ele que não sabia ao certo como explicar. Em outras palavras, até então parecia estar sentindo os mesmo sentimentos confusos que ele.
Por outro lado, ele percebeu como em diversos momentos você dizia coisas que passava a mensagem de que vocês dois eram pessoas de realidades diferentes e que não faz sentido estarem juntos. Sim, todos os comentários eram piadas e pareciam inofensivas, como uma forma de você deixar os seus momentos juntos mais emocionantes. Mas, ainda assim, algo no fundo da cabeça temia que aquilo era apenas uma ficada para você, e isso matava ele.
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“Something about you (Algo sobre você) Do you feel the way I do (Você se sente da mesma forma que eu?) There´s magic in the room (Tem mágica aqui no quarto) Tell me, what we gonna do (Me diga, o que nós vamos fazer)”
Assim que o Jungkook colocou os ovos mexidos que havia preparado na mesa, você chegou na cozinha, com uma calça de moletom que a mãe dele havia deixado lá e uma outra camiseta dele. Dessa vez, no entanto, você parecia de repente muito mais quieta e tímida do que estava sendo até então. Será que o banho tinha te deixado inteiramente sóbria? Não, você tinha dito para ele que não tinha bebido, e quando ele te beijou ele não sentiu gosto algum de álcool de dentro da sua boca ou dos lábios…
Foco, Jungkook.
“Pode sentar.” Ele disse, fazendo o mesmo. “Não sei o que costuma comer no café da manhã, então preparei ovos, umas panquecas e separei umas frutas…” Ele apontou para a mesa.
“Na verdade eu normalmente só tomo café…” Começou, olhando em volta. “Mas talvez seja só porque eu sou preguiçosa demais pra preparar mais do que isso assim que eu acordo, então vou comer umas panquecas” Disse, se servindo e fazendo o Jungkook rir. “Meu Deus, e não é que estão boas mesmo?” Ele te olhou perplexo.
“Você por acaso estava achando que minhas panquecas estariam ruins?!” Ele levantou as sobrancelhas, e você riu.
“Não tanto, sempre ouço que você é perfeccionista, então esperava que fossem no mínimo decentes.” Levantou uma sobrancelha para ele. “Mas você parece o tipo de pessoa que é muito boa em fazer churrasco ou algo assim, não imaginei que panquecas para o café da manhã fosse seu forte.”
“Se mude pra cá e você pode descobrir quais os meus fortes surpreendentes.” Ele disse meio sem pensar, mas por sorte fez apenas você rir.
“Acredite, esse seria o meu maior sonho.” Você suspirou. “Mas caso não tenha percebido, você é muita areia para o meu pobre caminhãozinho…”
“Ah, qual é” Ele choramingou, parte por brincadeira, e parte de forma genuína. “Nós seríamos um ótimo casal, fala sério.”
"Caso você não tenha percebido novamente, meu caro Jungkook.” Você disse, de forma dramática. “Você é bom demais para mim, uma mera mortal.” Suspirou, assim como ele mais cedo, parte por brincadeira e parte de forma genuína. “Sem contar que seus fãs provavelmente iriam me cancelar” Ele riu, dizendo logo em seguida:
“Você é forte, você aguenta.”
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“I’m gonna trust my heart right now (Eu vou confiar no meu coração agora) And if it’s better to bet on us then I’ll double down (E se for melhor apostar em nós, então eu aposto tudo) And if we end up in bed and I put the covers out (E se acabarmos na cama, eu empurro as cobertas para fora) And if I’m wrong then I’ll burry my head deep underground (E se eu estiver errado então vou enterrar minha cabeça fundo no chão)”
O Jungkook estava no meio do banho mais rápido que já havia tomado na vida dele, e tudo isso graças ao péssimo controle de tempo que ele aparentemente tinha. Na cabeça dele seria tudo perfeito, ele organizaria a casa, prepararia o jantar e a sobremesa, tomaria o banho e então estaria pronto para apenas arrumar a mesa e rever o que ele ia dizer para você quando chegasse na casa dele.
Mas as coisas obviamente não correram como o planejado. Para começar, o Bam decidiu que seria um ótimo dia para ele destruir os travesseiros da casa enquanto o JK descia na recepção do prédio para pegar as encomendas que havia feito. Por consequência, uma rápida organização em roupas que deveria levar cerca de 30 minutos acabou exigindo quase uma hora entre localizar toda a sujeira, limpar, colocar para fora, e ainda colocar o Bam de castigo (o que não durou muito porque foi muito difícil resistir aos seus chorinhos de dentro do cercado onde ficou preso).
Logo em seguida, quando deu início ao jantar, teve uma surpresa ao ver que uma série de ingredientes que planejava ter em casa simplesmente haviam sumido. Muito provavelmente foram usados quando a mãe dele o visitou à alguns dias, e ele simplesmente não conferiu se ainda estavam lá. A consequência disso? Teve que fazer uma viagem surpresa no mercadinho mais próximo, que estava convenientemente lotado, o que adicionou mais duas horas ao seu planejamento.
Quando finalmente parecia que estava tudo em ordem e ele poderia finalmente ir tomar o seu precioso banho, ele foi surpreendido pela campainha. Já eram oito horas, a hora que haviam combinado. Maldita pontualidade a sua.
“Olá, com licença” Você disse, sorrindo enquanto entrava no apartamento, o cumprimentando com um beijo na bochecha um tanto quanto tímido.
“Que idiota, Jungkook” Ele falou, já saindo do banho, tendo enfim saído de seus pensamentos humilhantes. “Você só precisava conseguir ter feito tudo, como conseguiu com que tudo saísse do controle de forma tão absurda?!”
E se o Jungkook já estava se sentindo mal por te fazer esperar sozinha na sala, isso piorou quando ele se deparou com a mesa de jantar arrumada, mesa essa que ele não havia sequer estendido a toalha em cima, ou seja… você arrumou a mesa de jantar enquanto o esperava.
Era oficial, estava tudo arruinado para a noite perfeita de vocês. Ele pensava que, mesmo que você não o correspondesse quando ele se declarasse para você (porque sim, esse era o plano original), pelo menos poderia te oferecer uma noite tranquila e confortável. Mas ao invés disso você teve que ficar sozinha e ainda fazer o trabalho dele. Talvez ela não estivesse totalmente errada, há sim um de vocês que é bom demais para o outro, mas esse alguém é definitivamente você.
“Você arrumou a mesa?” Ele perguntou, mesmo que a resposta já fosse óbvia.
“Sim…” Você respondeu, visivelmente nervosa com algo. “Jungkook, eu preciso te dizer uma coisa.” Disse, de forma séria.
“Pode dizer…” Ele respondeu, incerto, e já se preparando mentalmente para ser rejeitado antes mesmo de ter a chance de se declarar.
“Eu sei que eu posso me arrepender muito de te dizer isso, mas acho que vou me arrepender ainda mais se não disser.” Suspirou, olhando no fundo dos olhos dele. “Eu acho que tenho sentimentos por você… e até achei que pudesse ser só emoção de estar com alguém como você, mas a verdade é que cada dia que passa eu percebo mais e mais o que lá dentro eu sempre soube-”
Você não teve chances de terminar o que estava dizendo, pois foi cortada com um beijo. Beijo esse muito diferente de qualquer outro que já tivesse tido antes. Não que os outros não tivessem sido bons, eles foram, mas esse… esse tinha algo a mais. Amor, talvez? Só o tempo para nos dizer.
“Tá tudo bem…” Ele falou, quebrando o beijo mas mantendo o rosto próximo o suficiente para que suas respirações fossem quase a mesma. “Eu também me apaixonei por você”
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llorentezete · 9 months ago
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Assento da sorte — Esteban Kukuriczka.
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Capítulo — 1
Warnings: nenhum.
Info: eu dei um nome a personagem porque pra mim é estranho escrever uma fanfic com SN, mas por favor, imaginem outro nome se quiserem.
Sinopse: Eloisa sempre pega o mesmo ônibus todos os dias, mas naquela sexta feira nublada, ela encontrou alguém diferente sentado em seu lugar.
Contagem de palavras: 1.606
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As mão de Eloisa apalparam a mesinha de cama até encontrar o despertador. Estava menos barulhento do que o usual, haja vista que lá fora o mundo parecia desabar a qualquer momento. Seus olhos se abriram depois de alguns minutos. O despertador já estava desligado e agora as nuvens escureciam o pequeno quarto de seu apartamento. Elô decidiu que precisaria levantar ou perderia seu ônibus.
A verdade é que morena odiava acordar cedo, era a primeira coisa de sua lista top coisas que odeio fazer, e ela pontuava com frequência. Arrastando-se para o banheiro, seu banho durou menos do que o esperado, já que a água não esquentava e o frio lá fora não ajudava. Bufando, ela vestiu roupas quentes e confortáveis, seria um longo dia de trabalho.
Buscando suas chaves e seu guarda-chuva, ela perdeu mais cinco minutos do usual. Atrasos não era frequentes na vida de Elô, mas ela alguém que perdia a noção do tempo muito rápido. Como quando estava prestes a sair mas brincava com o gatinho preto da vizinha do vinte e dois. Um estrondo do lado de fora a fez perceber que já deveria estar no ponto de ônibus. Apertava freneticamente o botão do elevador, mas se lembrou das palavras do síndico Marcelo, que era um querido, e disse que em casos de chuva e raios, é proibido o uso do elevador ou qualquer parte elétrica do prédio.
Sem pensar duas vezes, mas praguejando, Eloisa desceu as escadas correndo, hora ou outra ela pulava de duas em duas ou três em três. Poxa vida, era uma sexta feira nublada, fria e possivelmente chuvosa. Não era assim que que pretendia acabar sua semana de trabalho. Elô passou pela recepção como um raio, apenas gritou bom dia para Marcelo que se assustou e quase largou as caixas que segurava no chão. Pelo contrário da maioria dos síndicos, Marcelo era novo demais pra aquela função, ao menos era o que Eloisa pensava.
Suas pernas curtas corriam o mais rápido que podia. O vento fazia seus cabelos grudarem no rosto e seus óculos escorregarem, mas ela não tinha tempo de arrumar-los. Apenas se concentrava em chegar no ponto e pegar seu ônibus. Correndo contra o tempo, foram quatro minutos de desespero até ver a sombra de seu ônibus vindo em sua direção. Ela não chegaria a tempo, mas para sua surpresa, o ônibus desacelerou e parou completamente. Eloisa continuou correndo até chegar perto o bastante para andar. As portas automação se abriram e Lúcio sorria para a garota.
— Pensei que não viria — O motorista disse. Lúcio estava acostumado a ver Eloisa todos dias.
— Eu perdi a hora, por pouco — A morena ajeitou a bolsa que caia de seus ombros.
— Sorte que te vi correndo como uma maluca — Eles sorriram.
— Valeu mesmo, Lu — Elô deixou uma expressão de gratidão escapar enquanto passava seu cartão para tarifar sua passagem.
Ela guardava o cartão que acabara de usar na carteira e seus pés se moviam sozinhos para o mesmo lugar de sempre. Era no meio do ônibus, o assento da janela, aonde ela podia ver a rua sempre que seus olhos desviavam de um dos seus livros. Porém, dessa vez, seu sorriso se desfez quando ela o viu pela primeira vez.
Sentado em seu lugar, o rapaz parecia tirar uma soneca das boas. Sua cabeça caia lentamente para frente, mas ele voltava sem ao menos acordar. Elô notou seus cabelos loiros escuros, vez ou outra escorregando por sua testa, as sardinhas em suas bochechas pálidas e seus lábios finos. Ele parecia muito sereno e também era muito lindo. Com um abanar de cabeça, ela jogou longe o último comentário.
Seus dedos gélidos cutucaram a bochecha do homem que ainda dormia. Ele pareceu não sentir o toque. Eloisa o cutucou novamente, dessa vez mais forte e ele apenas resmungou algo incoerente. Do outro lado, o ônibus parava em outro ponto e outras pessoas subiam. Elô não teve escolha a não ser se sentar ao lado do desconhecido.
Ela tocou seu ombro quando se sentava de forma desajeitada, não por querer, mas porque o ônibus se moveu inesperadamente. Dessa vez, o impacto foi suficiente para o homem acordar. Ele abriu os olhos lentamente e limpou a boca por precaução, não queria sua baba escorrendo por aí. Ele notou Elô o encarando sem expressão e se endireitou no banco.
— Hm... oi, bom dia — Ele disse um pouco sem graça sobre o olhar da morena.
— Bom dia, esse lugar aí é meu — Elô sempre foi direta com as pessoas. Era seu defeito.
— Como? — O loiro pareceu não entender. Deixou um sorriso escapar. Elô estava atenta a isso, mas desviou os olhos em uma fração de segundos.
— Esse lugar aonde você tá sentado — Ela apontou pra ele —, é meu. Eu sento ai todos os dias por quase dois anos! — Ela gesticulava com drama.
O rapaz a sua frente a encarou da mesma forma que foi encarado, sem expressão, com a boca um pouco aberta. Estava processando a informação recebida. Sua mente se negava a acreditar no que estava ouvindo.
— Espera, o que? — Ele negava. — O ônibus tá quase vazio.
— Não importa, esse é meu lugar favorito! — Elô rebateu.
— Ei, não estamos no quinto ano. — Ele respondeu sem sorrir dessa vez. Eloisa sabia que estava sendo infantil, mas não ligava. Era seu lugar sagrado.
— Olha, você pode só trocar de lugar comigo e tá tudo certo. — Ela se levantou com uma expressão esperançosa. Segurava firmemente sua bolsa. Mas o homem não levantou, ele ao menos se mexeu.
— Mas eu cheguei qui primeiro! —Ele mexeu os ombros como se fosse óbvio.
— Moço por favor, esse lugar é praticamente meu, todo mundo senta no seu lugar — Ela apontou, discretamente, para algumas pessoas a sua volta.
— Primeiro, meu nome não e moço, é Esteban e segundo, eu não vou sair do meu lugar público — Deu ênfase na palavra. —, só porque uma adolescente mimadinha quer! — Cruzou os braços enquanto fechava os olhos.
— Só pode ser piada... — Elô conseguiu notar o sotaque forte que ele tinha quando pareceu mais nervoso, porém não disse nada. — Olha só, Esteban, sei que não está dormindo e pra o seu governo, eu não sou uma adolescente e muito menos mimada. — Ela bateu o pé nervosa.
— Não é o que parece! — Ele sorriu sugestivo para o ato da morena. Ainda com os olhos fechados, ele se ajeitou ainda mais no banco.
— Bom, espero que esteja confortável! — Ela cruzou os braços imitando o homem.
— Você não faz ideia... — No momento em que ia retrucar, o ônibus freiou bruscamente, fazendo Elô se desequilibrar e cair com a cara no chão. O barulho foi tão alto que Lúcio virou seu corpo para checar se estava tudo bem.
Eloisa estava jogada no chão com a mochila no alto da cabeça, presa a seus cotovelos e seus óculos a alguns centímetros de distância. Esteban se levantou no mesmo segundo puxando a bolsa da morena. Ele a levantou com cuidado ouvindo protestos da mais nova.
— Tá vendo só, se tivesse deixado a sua birra de lado, isso não teria acontecido. — Ele advertiu tirando os fios de cabelo do rosto de Eloisa. Algumas pessoas observavam quietas, outras sorriam disfarçadamente.
— Isso é culpa sua, se não tivesse sentado no meu lugar! — Ela se livrou das mãos do mais velho e tentou ficar de pé por si mesma. Mas novamente o ônibus se mexeu e seu corpo seria jogado pra trás quando as mãos de Esteban foram mais fortes e agarram-na. Colados, eles ouviram Lúcio gritar um perdão ao longe. Eloisa não pode deixar de encarar Esteban, e agora de perto, ele parecia muito mais bonito do que antes. Sua mão se moveu contra o peitoral do loiro e ela o empurrou quando notou a ação. Ele não se moveu muito, mas estendeu a mão em que os óculos da mais nova estavam.
— Por nada, não? — Ele sussurou. Elô agradeceu com breve acenar de cabeça. Tudo parecia resolvido, mas a morena foi esperta e passando como um furacão, se sentou no seu lugar, ao lado da janela. A expressão chocada de Esteban a fez segurar um riso. — Você é impossível!
— Era só ter feito isso desde o começo, amigo. — Ela deu de ombros tirando seu livro da bolsa.
Esteban não disse nada, apenas ajeitou sua roupa e se sentou ao lado de Elô. Ele parecia sereno como quando estava dormindo. Eloisa observava-o com discrição. Não parecia bravo ou chateado, mas estava um tanto quieto demais, talvez ele fosse assim.
— Você pode se sentar em outro lugar se quiser — Ela abaixou o livro. Dessa vez o encarando de verdade.
— Quero me sentar aqui, ou vai me explusar de novo? — O loiro disse. Mas não pareceu nervoso. Elô analisou suas bochechas rosadas.
Eloisa se calou. Voltou ao seu livro e seu mundinho, aquele que seguia todos os dias. Estava quase finalizando a leitura, mais um para a conta de sua lista.
— Sabe de uma coisa? — O loiro comentou depois de um período de silêncio. A morena o olhou como se perguntasse o que? — Eu não sei seu nome.
— Eloisa, mas pode me chamar de Elô — Ela deu de ombros. Esteban levantou a mão direita até a altura dos olhos da garota.
— Muito prazer, Elô - Ela apertou a mão quente de Esteban. — Te vejo por aí. — Ele se levantou puxando a cordinha solicitando a parada.
— Essa confusão toda pra você ficar dez minutos dento do ônibus? — Ela riu com desdém.
— Não fui eu quem começou — Levantou as mãos e os ombros. Elô não respondeu. A porta automática se abriu e Esteban desceu.
Aquela seria a última vez que Elô veria o loiro no mês.
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alemdomais · 2 months ago
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minha promessa pra esse ano era diferente dessa vez. eu lembro que quando soltaram os fogos eu só me concentrei naquele momento mesmo, sem pensar nas estratégias ou em planos objetivos. eu queria era comprar mais ingressos. é, isso. queria comprar ingressos. conversando com algumas pessoas, eu percebi que muito pouco as vontades delas se distanciavam das minhas. todas cansadas, todas querendo sentir alguma coisa diferente, não só fazer planos. o que muda talvez seja só o nome, mas todas desejando viajar, um tempo a mais pra descansar em algum lugar longe da tremenda turbulência do produzir.
o ano seguiu e com ele tantas versões mais cansadas vieram. tanta coisa capaz de fazer repensar. mas claro, sem parar pra isso, porque os momentos já não esperam mais que a gente pare pra refletir como era antes. a gente tem que conciliar os sentimentos com a correria e a correria com o desejo de só... parar um pouco.
aí eu parei, sabe. eu comecei a parar mais, fazer mais pausas. e nas outras horas, comecei a correr mais pra vida ao invés de correr pra parecer produzir algo importante. sabe, às vezes a gente quer ser importante demais. mais do que deveria. às vezes eu sinto saudade da desimportância das coisas.
dos meros detalhes, das pequenezas, dos momentos pausados do dia. eu sinto falta de não sentir pressa, de recuperar de novo o fôlego pra uma tranquila noite de sono.
só que às vezes eu também sinto falta de que nessa desimportância, eu arrume tempo pra viver essa vida que não volta. essa vida com V maiúsculo. V de ver. de ver a rua, ver gente. ver gente feliz, ver gente triste. ver gente apaixonada, ver gente se desapaixonando..
e acho que é pra esse fim que a gente compra ingressos, no fim das contas. não só ingressos mas passagens, tem gente que tira passaporte, tira uma folga, tira um tempo pra si, que diferente do que costumava ser antigamente, agora precisa ser com antecedência, com data marcada na agenda pra não comprometer os compromissos.
aí no "anotar na agenda", já se cria aquela expectativa de como vai ser viver aquele dia que a gente encomendou pra ser feliz. só que se tem uma coisa que esse ano me ensinou é que os ingressos prévios, as passagens compradas, o passaporte.. eles, às vezes parecem meio videntes vocês não acham?
eu não sei se eu sou muito paranóica com o efeito borboleta ou sei lá mas o que me prendeu a atenção nesse ano foi a sensação esquisitíssima de que essas 'agendas' parecem já saber o que vai acontecer enquanto nós, meros mortais, ingenuamente fazemos planos mentais sobre como será que a vida vai se parecer quando aquele dia chegar.
eu só entendi a intensidade disso quando comprei o ingresso pra uma festa na semana em que perdi o que não estava pronta pra perder. aí ficou parecendo que eu tinha encomendado aquela perda. quando eu comprei o ingresso, quanta coisa eu imaginei pra aquela semana.. nenhuma delas sobre aquela perda. essas coincidências fazem de primeiro, a gente pensar em rasgar o bilhete. mas aí ainda mais cômico que isso é você perceber que a vida segue apesar da sua perda. as pessoas estão nas ruas pra serem vistas, sendo felizes, sendo tristes, se apaixonando e desapaixonando do jeitinho que você tanto desejava ver. a sua perda inesperada tá doendo mas agora você pode escolher entre deixar doer só por doer ou deixar doer enquanto você assiste aquele mundo todo que você tanto tinha esperado pra ver nesse dia.
claro que não é simples fazer essas escolhas no meio da dor, mas quando a gente cresce começa a entender que na realidade tudo a sua volta não passa de uma grande agenda de compromissos — alguns inadiáveis, outros que você quer muito, alguns imprevisíveis mas inevitáveis. a gente só não sabe a ordem de nenhum deles, nem tem noção nenhuma de quanto tempo eles vão levar... e no fundo eu acho que essa história toda é mesmo sobre isso sabe, sobre.. comprar ingressos. comprar passagens. continuar tentando tirar passaportes.
é sobre tentar continuar preenchendo a agenda com eventos em que a gente se promete ser feliz. e até anota a promessa. faz uma nota mental. planeja. aumenta a expectativa pensando. transforma realmente aquilo numa jura a si mesmo que tem que acontecer apesar de qualquer pesar. porque aí independente do caos que esteja ao redor, você olha pra aquela agenda e sabe que nesse dia você tinha marcado com a felicidade. não porque nos outros dias você não pudesse ser feliz, mas porque nesse dia em especial, você tinha se prometido ser.
e aí aquela dor que tá doendo tanto, ela pode nem parar de doer, mas ela vai ter que competir com essa vontade súbita e maior de tentar, pelo menos nesse dia. eu sei que às vezes no meio da tristeza isso pode parecer meio injusto mas.. são escolhas ingratas que a gente tem que se ver fazendo sempre na vida pra burlar o sistema e dizer que você ainda tá no jogo de alguma forma. no fim das contas vencer os dias difíceis é tentar vencer a si mesmo de alguma forma, de qualquer forma. mesmo que a máxima vitória que você tenha pra entregar naquele momento seja só... ver a vida. mas ver mesmo, de olhos abertos, se preparar pra vista, sabe? sair e ver a vida. ver paisagens, ver gente.. rindo, chorando, amando, vivendo.. comprando passagens, ingressos sem saber nem que dia e nem que horas as suas felicidades não serão só simplesmente felicidades, mas talvez, em dias específicos sejam o antídoto pra alguma dor que você tem que anestesiar.
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amethvysts · 8 months ago
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liv diva como tu tá????? nois aki estamos todas felizes q nossa prima voltou a aceitar pedidos entao n podemos deixar de pedir mais mafia!enzo 😚
desculpa liv mas quando vc escreveu essa canetada vc deu asa pra cobras (nois primas obcecadas por cenários assim) Lembro q tive um treco quando cheguei na facul e me deparei com enzo querendo me engravidar ai liv pq vc escreveu isso??????????? 😭😭😭😭😭 nao consigo mais dormir sem pensar nessas possibilidades 😥 fora a nossa prima anon q pensou na lobinha sendo o cão com o enzo INCLUSIVE penso aki q rolou até segurança pra barrar as graça da loba pois a querida só dava perdido no enzo. ele ficava todo louco pq chegava em casa e a mulher dele simplesmente NÃO tava lá, mas já chegava no mesmo instante uma notificação no celular dele com a loc da lobinha num rolê com as manas 😝😝😝 o homi ficava puto né 😝😝😝😝😝
oooh my goodness i loveeee this questiooon i think... 🤓☝️ temas dark viu divas
a gente sabe que o máfia!enzo fica totalmente obcecado por você, né? e mesmo depois do casamento, o sentimento não vai passar, na verdade, fica ainda pior. é como se ele precisasse sempre estar no controle de todo e qualquer mínimo aspecto da vida dele, e naturalmente, você é um deles. e quando ele te percebe um pouco mais rebelde, vai fazer de tudo pra que você comece a ficar mais em casa com ele.
inclusive, nesse cenário, é por isso que o enzo fica tão obcecado por te engravidar: quer alguma coisa que ligue vocês dois para sempre, além de ver a gravidez como uma maneira de te obrigar a ficar em casa, do lado dele. então, pode ter certeza que ele vai furar camisinha, trocar o seu anticoncepcional por aquelas pílulas placebo... até conseguir o que ele tanto quer. e dá certo. você engravida e vocês vivem nove meses de muita expectativa e calmaria (da parte dele, porque não precisa mais se preocupar em te pedir pra mandar localização, ou te mandando trocar de roupa toda vez que você cisma em sair de casa). e esse sentimento de completude dura por bastante tempo, até o dia que você decide começar tudo de novo, para o terror do teu marido.
veja bem, você é uma lobinha nova, com muita vontade de viver e pouquíssimo desejo de passar o resto dos seus dias trancafiada em casa. então, é claro que você vai arranjar passatempos pra fazer! yoga em horário de madame, um cursinho de línguas, aquelas aulas da autoescola que você nunca conseguiu terminar, e até aulinhas de natação para o bebê de vocês. e até aí tudo bem, o enzo não pode reclamar muito porque te fazer prisioneira da própria casa já é demais... até você começar a pegar amizade com algumas pessoas de fora do círculo de vocês e iniciar aquele círculo vicioso de noitadas. aí só falta ele virar do avesso.
vai contratar um chauffeur só para você, que te leva para onde você quiser e tem a obrigação de te esperar para te trazer de volta para casa. enzo fica até altas horas de madrugada te esperando sentado no sofá, se for preciso, só para levantar e verificar se você tá bem e se bebeu muito, sempre terminando as inspeções com um "amanhã a gente conversa". óbvio que não tem conversa nenhuma porque o que ele quer mesmo é te fazer aprender uma lição que só pode ser ensinada com ele te fodendo ao ponto de te levar as lágrimas, descontando toda a raiva e preocupação que passou na noite anterior no seu corpo. entre os apertões nas suas coxas, com os dedos se afundando na carne, e o pau dele te alargando todinha, enzo vai ser muito vocal. os grunhidos dão espaço a reclamações dele, "porra, eu te dou tudo, e como você me paga? se vestindo que nem uma puta e saindo de casa sem mim", o quadril se choca com o seu em um ritmo intenso, desnorteante. "tem noção de como isso me deixa?", uma risada amarga sai dos lábios do mafioso, "não, não sabe. porque se soubesse não estaria levando pau que nem uma cadela na nossa cama".
é um contraste imenso ao jeito que ele te trata normalmente, como se você fosse a bonequinha mais preciosa do mundo. nesses momentos, enzo quer te fazer sentir exatamente como você o deixou: machucada. mesmo quando você não dá mais conta de se sustentar, pode ter certeza que ele vai te segurar bem forte entre os braços dele e continuar te fodendo até o momento em que ele não aguentar mais imagino que em um primeiro momento ele esteja tão acabado (e ainda se mordendo de raiva) que nem vai conseguir te ajudar a se limpar, ou a te levantar para te levar até o banheiro, então, o aftercare é inexistente. mas na manhã seguinte, depois de um soninho revigorante e a certeza que é inútil ficar sacrificando a felicidade de vocês por uma sainha curta, enzo volta a programação normal; te acorda com café da manhã na cama para vocês dividirem, uma massagem gostosinha nas pernas e beijos passionais em meio a pedidos de desculpas por ter sido tão bruto na noite anterior, "mas é que você me deixa louco, nena". aí, vai fazer questão de passar o dia inteirinho com você. te leva para o escritório, deixa você ficar sentadinha lendo um livro ou uma revista no sofá que ele colocou especialmente para as suas visitas, ou te pede para ficar no colo dele enquanto trabalha.
e vocês ficam assim até o momento que você decide acabar com o juízo dele de novo <3
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94-cherry · 1 year ago
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Olá meus amores, tudo bem com vocês? Estou recomeçando novamente meu tumblrs, pois o outro foi sinalizado como adulto pela MILÉSIMA VEZ 🙄 e ele sendo sinalizado meu tumblr não aparece para quem acessa pelo PC.  Vou trazer o mesmo conteúdo para cá, me ajudem a me seguindo, vou seguir de volta.
Quem estar chegando agora, Seja todes bem vindes, espero que estejam gostando do meu cantinho, sintam a vontade para me chamar no chat, apesar que prefiro responder asks ( acho fofo e nostálgico) estou nesse mundo desde 2007.
Meu conteúdo é sobre:
- Não monogamia
- BDSM/ Fetiches
- Lgbtqia+
- Empoderamento feminino, área segura para todas as mulheres falarem abertamente sobre TODOS assuntos considerados tabus na sociedade.
Motivos que me levam a bloquear e parar de falar com a pessoa:
Querer forçar intimidade, querendo ter uma conversa sexual  sendo que não dei liberdade nenhuma.
Me enviar nude ( sem meu consentimento) ou insistir para enviar.
Entendam vocês homens, não é porque uma mulher publica e fala abertamente sobre sexo, masturbação, fetiches, fantasias que você pode se sentir no direito de querer passar do limites sendo inconveniente e sem noção de encher o saco dela e assedir a lá sendo que é CRIM3.
Mulheres se algum homem te assediar DENUNCIE, EXPONHA,TIRE PRINT, mas não deixe passar em branco.
Minha tag de publicação: #Cherry
Meu insta: @darkcherry94
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miss-annapworld · 1 month ago
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🎀Literalmente eu🎀
Lá vem textão!!!!!!!!
Hoje quase tive uma crise de choro na frente da minha mãe por causa desse pensamento aí.
Na minha escola tinha uma menina toda prejudicada da cabeça, o pai que batia nela tá preso, ela se cortava, se dopava de remédio (teve uma vez que ela e outra menina levaram uma caixa cheia de remédio pra terem uma overdose na escola), demaiava pq não comia e tals. Aí a escola inteira tinha pena dela sabe, que a vida dela era muito sofrida, e como ela tem problemas mentais sérios, mas esse não é o ponto. Só pra vocês terem uma noção, a escola inteira não gosta de mim,até alguns professores, só uma meia dúzia de pessoas que são minhas amigas, e essas pessoas que desgostam de mim dizem que eu sou chata, que eu só falo merda (como se eles não falassem), que eu sou feia, burra, inútil, e tem muitas outras coisas. "Ah, mais oq isso tem haver com a foto?", peraí que eu já tô chegando lá. Bom, então o povo tá sempre mandando o foda-se pra mim, eles não ligam quando eu digo algo ou faço algo importante ou realmente sério (enquanto qualquer outra menina magrinha fala que sofre, todo mundo acolhe e no fim não era nada). Eu tenho um professor que eu amo no fundo do meu coração ( TE AMO LUÍS ❤️), e ele sempre falou que gostava de mim, não de uma forma romântica né, mas ele falava que eu era boa e esperta (escrevendo isso agora que eu percebi que é meio estranho, mas na hora não tinha maldade nenhuma!), e ele sim percebeu que a sala toda me odiava, diferente dos outros professores e a diretora, (que já me disse tentar ver se o problema tá em mim, não nos outros). E outro dia um moleque obeso da escola falou que eu era gorda, aí eu não aguentei, tava a 4 dias de NF e me sentindo super gorda, e comecei a chorar na frente desse professor, (só tava nós três na sala.) E aí eu contei tudo pra ele, no T.A, do NF, TUDO! E ao invés dele me dar um sermão, ou só falar algo como "Ah, é só comer", "Ah, isso é coisa séria, não pode falar isso", ele me fez querer comer naquele dia, sério, nunca me senti tão frágil e delicada, senti como se finalmente alguém se importasse ou pelo menos me escutasse por um instante e levasse a sério, aí eu comecei a amar ele mesmo, mas não como uma forma romântica, é mais como se ele fosse um pai pra mim, um pai que eu amo ❤️!!!!! Voltando a menina da minha escola, ela também desabafava pra esse professor sobre a vida dela, e ele tentou ajudar ela mesmo, ele queria que ela melhorasse, só que cada dia que passava a garota ficava pior e mais depressiva, até o dia que a mãe dela descobriu que ele tentava ajudar ela e brigou com a diretoria da escola, e depois tirou ela da escola. E hoje, como teve sábado letivo, tava eu e mais duas amigas minhas conversando com ele, até que tocamos nesse assunto, e ouvir ele falando dela foi uma tortura!!!!!!!! O jeito que ele falava se preocupando com ela de verdade, falando que ela provavelmente tinha algum transtorno mental sério, aquilo me deixou destruída, me fez querer ser mais doente, ao mesmo tempo que eu choro por ser uma doente sem controle do que come, isso me fez pensar que se eu fosse mais doente, esse professor ia se importar mais, que ele iria pensar em mim, que ele não me esqueceria. Agora eu não sei se a Ana é algo realmente sério, pq tipo, Ana < Depressão, isso eu sei, mas eu sou menos doente que ela? O sofrimento dela era mais válido? Ou o problema sou eu? Eu sei que ela sofria mais do que eu, e que eu não posso querer me comparar com essa situação dela, mas ,então, pra ser realmente levada a sério pelas outras pessoas da escola eu tenho que estar quase morrendo? Também me senti uma fresca, pq enquanto aquela menina sofria muito mais do que eu e ficava quieta, eu venho aqui pra reclamar da minha vida e mendigo o mínimo de atenção pelo meu PROFESSOR.
Eu só queria que alguém ligasse, só que pra isso, tenho que estar desmaiando na rua, me cortando, tentando suicídio, apanhando em casa e estar praticamente morrendo.(no meu caso de Ana)
Valeu por ler até aqui, sei que poucas vão, isso foi mais um desabafo do que eu relato.
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saturneptuno · 2 months ago
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Acredito que uma das coisas mais mágicas, e também trágicas, ouso dizer, é quando surge essa necessidade quase transcendente de colocar para fora de alguma forma certos acúmulos, pensamentos, sensações, desordens e assim por diante. Seu corpo grita por liberdade tanto quanto sua alma, e os meus já estão sem voz. São tantas ideias, tantas vontades e nenhum caminho concreto. Tudo facilmente se mistura em uma bagunça descontrolada, sempre acumulando e ─ quase ─ nunca entendendo o que de fato me cabe e o que devo apenas jogar fora. Facilmente me pego compreendendo nuances que não são minhas e esquecendo as histórias sobre mim, minhas necessidades e desejos mais profundos. Eu, de fato, os tenho? O que fui até hoje? Quem pude me tornar em meio às demandas tão exigentes de todos ao meu redor? Fragmentos de suas vontades que me tornaram um grande nada por anos, quase toda minha existência. Se me perguntas sobre mim, infelizmente, não posso dar respostas viáveis e, sequer, agradáveis. Não sei muito, e o pouco que me despus a descobrir também não sei como definir. Minha autenticidade se perdeu pelo caminho, assim como eu. Meu talento em adaptação se tornou grande parte de minha ruína e nem ao menos me dei conta. Tanto me adaptei às necessidades e expectativas alheias que me desfiz de mim, me desencontrei em alguma esquina qualquer por aí. Tanto fiz no anseio constante de caber ali e ser bom o bastante que nem em mim consegui caber mais, não por falta de espaço, mas por excesso de vazio. Me desfiz de grande parte de quem era para estar ali, mas que lugar era esse ali? Era, de fato, tão bom assim? Sofri para me encaixar, sofri para me refazer enquanto ainda me desfazia na falsa crença de que, sim, dessa vez era diferente, só poderia ser. E não foi. Não foi porque nem eu mesmo soube ser diferente para mim, mais uma vez. E se me perguntassem se finalmente aprendi, a ponta da língua estava pronta com a resposta batida de que dessa vez sim, até que, novamente, a nuvem da mesmice se formava sobre minha cabeça. Mas, e agora? Eu realmente aprendi ou só cometo infrações diferentes comigo? Ou pior, repito certas histórias, me convencendo de que dessa vez não é mais do mesmo?
Nada disso é sobre os que me cercam agora, mas, sim, sobre mim. Sobre partes de mim que ainda me cercam enquanto renasço, mais uma vez, na esperança de não me desfazer mais uma vez, mesmo sabendo que vou. E não digo isso de forma ruim, mas eu sei que precisarei me desfazer enquanto viver, me adaptar e readaptar, me perder para encontrar algo ainda melhor em mim. A casca segue a mesma enquanto o conteúdo se modifica a cada respirar com o qual o universo ainda me presenteia. Eu escolho não sofrer mais enquanto aprendo que da minha resiliência veio toda a minha capacidade de lidar. E se você me perguntar como, eu não sei, a única coisa que sei é que consigo. E sei disso, pois foi assim que percorri toda minha trajetória até aqui: me permitindo sofrer o necessário até aprender a não escolher mais a dor como melhor amiga. Porque, ao contrário do que dizem, não é a dor que ensina e te fortalece, ela é só o meio que a vida usa, o que realmente faz algo por você em momentos difíceis é a sua capacidade de abraçar e se acolher ao máximo. E talvez nada disso faça sentido em sua realidade, mas na minha fez, e muito. Eu me afundei em desespero e morte, acreditando que estava mais forte a cada passo, sem ao menos perceber que toda minha caminhada estava direcionada à beira de um precipício, e quando cheguei lá, andei em corda bamba, desejando, lá no fundo, que finalmente eu caísse para que tudo acabasse. Tornar-se seu melhor amigo e seu lugar seguro é a atitude mais corajosa, resiliente e difícil. Lá atrás, eu também li coisas como essa e, sinceramente, o papo de autoajuda nunca me convenceu muito, até eu precisar me tornar minha própria ajuda e entender que o esforço pelos outros também poderia ser feito por mim. O mundo facilmente deturpa a noção de merecimento, nos fazendo acreditar que merecemos apenas os espinhos ─ e não me entenda mal, eu sou um fã assíduo de espinhos, mas hoje entendo que não existem mais ─, nos tirando, pouco a pouco, o olhar afetuoso que temos por nós mesmos.
A pergunta que mais me faço é a de que poderia ser mais fácil (mais uma daquelas perguntas retóricas que nos fazemos mentalmente vez ou outra ─ a cada segundo ─ no dia), mas nada é mais fácil do que destruir uma vida e nada é mais difícil do que reconstruí-la. Tão difícil quanto gratificante, ainda mais quando a vida a ser reconstruída ─ e salva ─, dessa vez, é a minha.
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idollete · 10 months ago
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jujuuu, como você acha que os meninos seriam com uma leitora que fosse mais alta que eles? sou mais alta que mts homens (tenho 1,75) e a maioria é inseguro demais pra ficar com mulher alta 😔 e como tem uns toquinhos no elenco, fico curiosa sobre como eles agiriam
shout out to all the tall girlies vcs são lindas!!!!!!!! 🎀🎀🎀🎀🎀🎀
diva, eu fui fazer uma pesquisa pra saber quem são os toquinhos do elenco e temos estes aqui:
agustín pardella: ele não é exatamente um toquinho, mas tem menos de 1,80 ( 1,74 according to wikipedia kkkkkkkkkkkkk) e eu considero isso baixo pra homens e ele é 1cm menor que tu, então......honestamente, eu acho que ele não dá a mínima pra isso! buceta é buceta e ele ama buceta ❤️ ele não tem problema com isso, inclusive, acha o maior tesão quando você sai toda maravilhosa e de salto, vai te elogiar dos pés a cabeça, te faz dar uma voltinha só pra assobiar e dizer "ô lá em casa". na hora do sexo ele curte fazer em pé mesmo, principalmente com você de costas, vai te vergar nos lugares etc. plus: se você tem pernas longas ele vai usar e abusar da flexibilidade delas, te colocando em cada posição que uma é sempre melhor que a outra
matías: ele literalmente não se importa e temos provas disso kkkkkkkkkkkkk. também te acha um mulherão do caramba e adorar tirar uma fotos bem casalzão em que ele tá só do teu lado parecendo um troféu ou algo do tipo slsjslsjaka. ele gosta quando você tá posando do lado dele e ele tá virado pra ti, admirando. vai ser muito sonso, sempre querendo ficar com a cabeça no teu peito, dizendo que é ali que ele bate, mas é tudo desculpa pra ele ficar com a cara enfiada ali. plus: vai enfiar a cabeça por dentro da sua camisa e simplesmente ficar lá como se estivesse no melhor travesseiro do mundo.
enzo: nosso pequeno grande homem!!!! o enzo é do tipo que adora te abraçar por trás e encher suas costas de beijos, passa pelos ombros, a nuca, até você se arrepiar toda. não tem vergonha de se esticar pra apoiar a cabeça no seu ombro e morder sua orelha. no sexo, prefere posições em suas pernas estão ao redor dele, antes do oral ele gosta de levantar uma perna e ir te beijando desde o calcanhar até a parte interna das coxas
santi: ADORA o fato de que, por você ser maior, ele pode se aninhar no seu peito e ser a conchinha menor, vai se encolher todo e ficar cheio de chamego, pedindo até cafuné e beijinho no pescoço. tenho pra mim que o santi adora ser paparicado, então, ele adora esses momentos em que você fica praticamente "cuidando" dele de alguma forma. no sexo ele gosta mesmo é quando você senta nele, mas às vezes também vai curtir pegar suas pernas e botar nos ombros dele, quando tá se sentindo inspirado
agus lain: ele também é outro que tem a mania de ficar com a cabeça deitada nos seus peitos, a diferença pro matías é que o lain é mais sem noção e quer fazer isso em todo canto, até em público, ele diz que não consegue resistir, porque é a primeira coisa que tá na altura dos olhos dele (pura balela, ele só é obcecado mesmo). paga de marrento na rua e com os amigos, mas também adora ser a conchinha menor, ele nem pede, só deita na cama e fica de costas pra você, gosta de ficar bem grudadinho e apertado no abraço enquanto enche sua mão de beijos
also eu não sei se são só esses os toquinhos do elenco, mas foram os que eu achei <3 se vc souber de mais algum manda aqui que eu falo
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ayseltepego · 3 months ago
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໒ྀིㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀୨⠀  𝐌𝐀𝐃𝑵𝑬𝑺𝑺     ˒     (   rabia  soyturk   ,   26   ,   ela   /   dela   )   era   uma   vez   . . .   uma   pessoa   comum   ,   de   um   lugar   sem   graça   nenhuma   !   há   ,   sim   ,   estou   falando   de   você   aysel   bardakci   .   você   veio   de   istambul   ,   turquia   e   costumava   ser   herdeira   por   lá   antes   de   ser   enviada   para   o   mundo   das   histórias   .   se   eu   fosse   você   ,   teria   vergonha   de   contar   isso   por   aí   ,   porque   enquanto   você   estava   prestes   a   se   casar   ,   tem   gente   aqui   que   estava   salvando   princesas   das   garras   malignas   de   uma   bruxa   má   !   tem   gente   aqui   que   estava   montando   em   dragões   .   tá   vendo   só   ?   você   pode   até   ser   cativante   ,   mas   você   não   deixa   de   ser   uma   baita   de   uma   desequilibrada   . . .   se   ,   infelizmente   ,   você   tiver   que   ficar   por   aqui   para   estragar   tudo   ,   e   acabar   assumindo   mesmo   o   papel   de   a   cantora   na   história   da   princesa   e   o  sapo   . . .   bom,   eu   desejo   boa   sorte   .   porque   você   vai   precisar   !
* 𝐭𝐚𝐠𝐬.  * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.  * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.    * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆  𝒖𝒑𝒐𝒏  𝒂  𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ ˒     aysel  não  nasceu  apenas  em  berço  de  ouro  ,  ela  foi  basicamente  deitada  em  um  trono  almofadado  com  plumas  de  pavão  ,  enquanto  seus  pais  milionários  esperavam  para  satisfazer  qualquer  desejo  dela  .  filha  única  de  demir  ,  um  magnata  turco  do  setor  automobilístico  e  de  pinar  —  esposa  troféu  —  ,  que  gastou  rios  de  dinheiro  para  engravidar  ,  aysel  foi  praticamente  comprada  .  adotar  ?  claro  que  não  .  quando  se  tem  tanto  dinheiro  ,  o  mínimo  que  se  espera  é  que  a  criança  tenha  o  seu  próprio  sangue  ,  certo  ?  crescendo  mimada  até  o  último  fio  de  cabelo  ,  aysel  se  acostumou  rapidamente  ao  fato  de  que  o  mundo  sempre  diria  "sim"  para  qualquer  capricho  seu  .  o  pai  ?  um  servo  devoto  .  a  mãe  ?  uma  guarda-costas  ,  ainda  mais  zelosa  depois  do  famigerado  "sequestro"  .  ah  ,  sim  ,  o  sequestro  .  aos  seis  anos  ,  aysel  desapareceu  misteriosamente  de  um  parque  enquanto  estava  com  a  mãe  ,  levando  seus  pais  a  um  frenesi  de  desespero  . . .  por  algumas  horas  ,  pelo  menos  .  ela  foi  encontrada  pouco  tempo  depois  ,  sozinha  e  completamente  ilesa  .  o  sequestrador  ?  nunca  encontrado  .  alguns  disseram  que  aysel  ,  sendo  a  criança  curiosa  e  exageradamente  comunicativa  que  era  ,  provavelmente  se  aventurou  sozinha  e  causou  todo  o  alvoroço  por  pura  diversão  .  outros  juram  que  ela  foi  demais  até  para  o  sequestrador  ,  que  deve  ter  desistido  após  tentar  manter  uma  conversa  com  ela  por  mais  de  cinco  minutos  .
seja  lá  o  que  tenha  acontecido  ,  uma  coisa  era  certa  :  o  episódio  apenas  reforçou  o  pedestal  dourado  em  que  aysel  já  estava  confortavelmente  instalada  .  seus  pais  ,  especialmente  o  pai  ,  redobraram  as  medidas  de  proteção  ,  como  se  a  solução  para  tudo  na  vida  fosse  cercar  aysel  de  ainda  mais  privilégios  .  e  ,  honestamente  ,  para  ela  ,  era  .  a  bardakci  até  tinha  uma  vaga  noção  de  que  sua  vida  era  absurdamente  privilegiada  ,  mas  ,  sinceramente  ,  por  que  ela  iria  querer  abrir  mão  de  tudo  isso  ?  seus  pais  não  pediam  muito  :  boas  notas  ,  aprender  meia  dúzia  de  línguas  para  impressionar  em  eventos  de  gala  ,  e  estar  em  casa  antes  das  23h  ,  como  qualquer  "boa  filha"  .  e  aysel  ,  claro  ,  seguia  as  regras  .  até  que  ,  em  algum  momento  ,  percebeu  que  suas  amigas  pareciam  estar  se  divertindo  muito  mais  do  que  ela  .  não  que  ela  tenha  se  rebelado  e  virado  uma máquina  de  irresponsabilidade  ,  longe  disso  .  mas  o  tédio  começou  a  pesar  ,  e  a  curiosidade  falou  mais  alto  .  ela  queria  experimentar  um  pouco  mais  daquilo  que  suas  amigas  comentavam  —  novos  lugares  ,  novas  pessoas  ,  novas  sensações  .  tudo  ,  claro  ,  sem  abrir  mão  do  conforto  que  tinha  .
com  sua  recém-descoberta  sede  por  aventura  ,  aysel  armou  o  plano  perfeito  :  anunciou  aos  pais  que  queria  fazer  um  intercâmbio  cultural  para  descobrir  qual  carreira  gostaria  de  seguir  .  um  grande  teatro  ,  claro  ,  mas  funcionou  —  depois  de  muita  insistência  ,  seus  pais  cederam  .  a  única  condição  ?  ela  teria  um  segurança  colado  nela  .  aysel  aceitou  sem  piscar  .  na  cabeça  dela  ,  driblar  o  segurança  seria  infinitamente  mais  fácil  do  que  lidar  com  os  próprios  pais  .  e  assim  ,  lá  foi  aysel  explorar  o  mundo  ,  pulando  de  país  em  país  ,  conhecendo  lugares  exóticos  e  gente  "diferente"  .  e  foi  em  uma  dessas  viagens  que  conheceu  um  morador  local  que  a  salvou  de  um  assalto  .  para  aysel  ,  aquilo  só  podia  ser  um  sinal  dos  deuses  :  era  ele !  seu  futuro  marido !  não  que  tenha  sido  instantâneo  ,  mas  sim  ,  eles  realmente  acabaram  se  casando  .
aysel  passou  um  ano  morando  no  país  dele  ,  desfrutando  da  aventura  da  vida  conjugal  . . .  até  que  ,  um  belo  dia  ,  decidiu  que  era  hora  de  apresentar  o  maridão  aos  pais  na  turquia  .  seu  pai  ,  como  era  de  se  esperar  ,  reprovou  o  casamento  de  imediato  .  não  por  desgosto  genuíno  ,  mas  porque  já  tinha  providenciado  um  "pretendente  perfeito"  para  aysel  durante  o  ano  que  ela  passou  fora  .  o  tal  pretendente  ,  descobrindo  que  seu  "prêmio"  tinha  casado  ,  se  aliou  à  demir  para  destruir  o  casamento  dela  .  em  um  golpe  baixo  ,  enviaram  fotos  anônimas  que  supostamente  provavam  que  seu  marido  a  traía  .  aysel  fez  o  que  qualquer  pessoa  emocionalmente  equilibrada  faria    :  queimou  todas  as  roupas  do  marido  no  quintal  .  como  deve  imaginar  ,  o  término  foi  caótico  .  em  um  momento  de  vulnerabilidade  ,  ela  acabou  caindo  no  papo  de  emre  —  o  noivo  arranjado  ,  que  havia  tramado  toda  aquela  confusão  .  a  verdade  ?  emre  não  era  muito  diferente  .  ele  só  queria  se  casar  com  aysel  porque  a  família  dele  estava  à  beira  da  falência  ,  e  um  bom  casamento  seria  a  salvação  financeira  .
no  dia  do  tão  aguardado  ( ou  nem  tanto )  casamento  com  emre  —  que  ,  para  ser  honesta  ,  aysel  não  tinha  certeza  se  realmente  queria  ,  mas  os  convidados  já  estavam  lá  —  ,  ela  estava  no  que  deveriam  ser  seus  momentos  finais  como  uma  mulher  solteira  .  já  quase  pronta  ,  aysel  recebeu  um  pacote  misterioso  em  seus  aposentos  .  com  o  coração  na  boca  ,  já  temendo  que  fosse  mais  um  álbum  de  traições  ( afinal  ,  ela  poderia  abrir  uma  galeria  de  chifres )  ,  abriu  o  livro  .  mas  ,  em  vez  de  fotos  comprometedoras  ,  aysel  se  viu  envolta  por  uma  luz  estranha  ,  e  tudo  ao  seu  redor  simplesmente  desapareceu  .  sem  aviso  ,  ela  literalmente  caiu dentro  de  um  conto  de  fadas  .  bem  diferente  do  casamento  meia-boca  que  estava  prestes  a  acontecer  ,  aquilo  era  no  mínimo  uma  mudança  de  cenário  .  e  quem  diria  que  ,  no  fim  das  contas  ,  um  livro  salvaria  aysel  de  mais  uma  decisão  duvidosa  ?
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biancavogrincic · 4 months ago
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Chapter 2 - Ensejo De paixão
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Assim que chegou em casa, Enzo foi verificar a filha, que estava dormindo tranquilamente, deu um beijo na testa da pequena e foi checar Marilene.
A mulher estava sentada em sua cama fazendo crochê, Enzo sorriu e sentou-se ao lado da mais velha. Apesar da doença, Mari tentava viver uma vida normal sem se limitar muito.
— Você me parece mais leve. — Mari notou o ar mais calmo do genro.
— Eu resolvi um dos nossos problemas, agora temos uma babá. — Enzo estava empolgado, Bianca realmente iluminou seu dia.
— Você conseguiu conversar com Bibi? — o moreno assentiu. — Ela é uma fofa, não é?
— Sim, muito fofa, decidida, delicada, inteligente, altruísta, engraçada, politizada, linda...— o homem soltou um sorriso bobo.
Marilene logo compreendeu que seu genro estava evidentemente
interessado romanticamente em Bianca e apesar de conhecer pouco a garota, a mais velha tinha plena noção de que a garota era uma pessoa de caráter excelente.
— Ela é muito bonita mesmo..."me faria gosto" ver vocês dois juntos. — Mari mostrou seu apoio.
— Isso nunca vai acontecer, eu já disse que nunca irei me interessar por mulher alguma, eu apenas a elogiei porque vi que ela é uma menina de ouro. — Enzo queria se convencer do que havia falando. — Isso sem contar que ela teve uma infância complicada, até as motivações dela para escolher o curso de direito são bonitas.
Mari apertou os olhos e sorriu sacana para o moreno a sua frente, ela sabia que ele claramente estava tendo uma queda em Bianca.
— O que fez você decidir que seria ela a babá da Luninha?
— Eu estava fazendo perguntas desnecessárias sobre a vida pessoal dela, como isso a desagradou, ela chamou minha atenção e me deu uma bronca.
Mari ficou surpresa, mas ao mesmo tempo feliz, sua filha também costumava chamar atenção de Enzo sem medo ou papas na língua. Ela tinha toda certeza que Carol aprovava muito a garota onde quer que ela estivesse.
— Na faculdade aconteceu uma situação chata com ela. — mudou de assunto propositalmente.
— Deixa eu adivinhar...alguém foi racista com ela? — Enzo assentiu suspirando pesadamente. — Eu fico imaginando o que essa menina não passa dentro desse prédio e o que vai passar na faculdade — a mulher realmente ficou preocupada, ela sabia na pele que viver em um mundo racista não era fácil e sendo uma mulher preta era ainda mais complicado.
Mari não enxergava com bons olhos a forma como Isabel tratava a garota, mesmo que para todos fosse algo genuíno, a mulher não confiava de forma alguma. Marilene foi entregue a uma família rica pelos próprios pais para laborar como empregada doméstica, babá e cozinheira aos 8 anos de idade. Como essa família permitiu e pagou os estudos de Mari, sempre interpretaram que ela tinha que servir para sempre.
Mari sentiu muita vontade de proteger Bianca, ajudá-la da maneira que pudesse, apesar de saber pouco sobre a vida da garota, ela sabia que Bianca era sozinha e queria cuidar dela, o pouco que conversou com a jovem pôde notar que ela tem o brilho que lembra sua falecida filha.
— Ela fez uma amiga na faculdade hoje, uma garota bolsista como ela, mas infelizmente ela escutou umas asneiras de uma amiga do neto de Isabel, minha única reação foi falar umas verdades para aquela racista de merda e tirar as duas de lá. — contou suspirando pesadamente.
— E João não fez nada?
— Não, ele ficou calado. — Enzo revirou os olhos. — Eu acho que ele tem uma queda na Bianca.
Enzo sentia uma inquietação enorme com a possibilidade de Bianca dar uma chance e namorar com João, ele não queria que isso acontecesse, seja por conhecer a reputação de João, seja por sentir um desejo enorme de tê-la.
— E isso te incomoda? Ela e o João juntos como um casal...
"Sim!"
— Não!
Mari negou com cabeça e riu, ela sabia que era mentira, Enzo é péssimo para esconder quando estava com ciúmes.
— Olha, eu me importo com essa garota, o pouco que eu conheci dela, me fez ter certeza que ela é rara e com certeza deve passar por poucas e boas, só quero que ela esteja segura e consiga realizar os sonhos dela. — ele não mentiu quanto a isso, de fato Enzo quer muito proteger Bianca.
— Bianca é uma menina incrível, não sei se você sentiu, com a mesma leveza que Carol tinha, ela possui dentro de si, isso é raro e precioso, não quero que a vida continue tentando apagar esse brilho dentro dela.
Enzo compreendeu e concordou com sua sogra, ele também queria proteger a garota.
No outro dia, enquanto estava no ônibus, Bianca estava tão nervosa que estava trêmula, com náusea e fraca, ela nem havia tomado café. Não havia comido nada desde a noite anterior, isso dificultava bastante, principalmente porque ela estava com medo de falhar como babá de Luna.
— Minha filha, você está bem? — Edilene indagou notando que Bianca estava trêmula. — Você está tremendo, Bibi. — segurou as mãos de Bianca.
— Estou nervosa, Lene. — confessou apreensiva.
— Você vai tirar de letra, tenho certeza que a pequena vai adorar você. — Edilene murmurou confiante. — Você não cuidava de seus irmãos sendo só uma criança para ajudar seus pais quando sua mãe ficou doente? — ela assentiu mordendo o lábio inferior ainda muito insegura. — Então pronto, você vai ser ótima, Bia.
— Deus te ouça. — ela suspirou pesadamente. — Muito obrigada por tudo que tem feito por mim. — Bianca beijou as mãos da mais velha, que sorriu gentil.
— Você é uma neta pra mim, Bibi, sempre vou te acolher e cuidar de você. — a mulher falou sincera.
— E a senhora é literalmente a minha família, sempre farei de tudo para orgulhar a senhora. — Bianca proferiu sendo genuína.
Ela ama Edilene como se fosse sua avó e a mulher se comporta como tal, até nas reuniões de escola ou nas apresentações a mais velha ia pela Bianca, a garota só não mora com ela porque os tios não deixaram porque não querem perder o dinheiro da pensão por morte que a garota recebe.
— Você já me orgulha, só de te ver lutando pelos seus sonhos já tenho muito orgulho. — Edilene estava sendo bem sincera, ela realmente tinha muito orgulho de Bianca e garota se sentia muito acolhida pela mulher. — Olha, quando você tiver ocupada com a faculdade e dona Isabel ou qualquer pessoa daquele prédio lhe chamar pra fazer qualquer coisa, não vá, cozinha dos outros não vai te dá seu diploma, viu?
— Mas pra mim não tem sacrifício nenhum em ajudar a dona Isabel, principalmente te ajudar nas coisas que é pra fazer no apartamento, Lene.
— Tem sacrifício sim, o tempo que você está fazendo essas faxinas, tem que estudar, pra mim não tem essa, se dona Isabel quiser, ela contrata uma faxineira pra me ajudar na casa. — a mulher decretou.
Em breve Edilene estaria se aposentando por idade e ela temia que não estando lá, as pessoas se aproveitassem de Bianca.
— A senhora sabe que ela me ajudou muito nesses anos, não é? Eu devo muito da minha educação a ela, Lene.
Lene entendia a gratidão de Bianca, mas ela ficava preocupada com o futuro dela, até porque ela sabia que pessoas como sua chefe sempre via pessoas como ela ou Bianca como serviçais o resto da vida.
— Eu vou priorizar os estudos, mas sempre que der vou te ajudar, não abro mão disso. — Edilene riu com a teimosia de Banca. — Obrigada por sempre cuidar de mim. — a garota agradeceu.
Bianca chegou no prédio e se despediu de Edilene, quando bateu na porta da área de serviço do duplex de Enzo, uma mulher morena, branca e com uma aparência de uns 27 anos que a atendeu.
— Você deve ser a Bianca, não é? — a garota assentiu. — Eu sou a Cora, sou empregada da dona Mari.
— Prazer, Cora.
— Entra.
Bianca entrou timidamente e foi analisando a casa timidamente.
— Nadir, essa essa Bianca, ela é a babá de Luna. — a mulher apresentou Bianca para uma mulher que tinha uns 36 anos, loira e branca também. — Essa é Nadir, ela é cozinheira.
— Prazer. — Bianca acenou com a mão.
— Você já tomou café? — perguntou Nadir.
— Ainda não.
— Depois que você ajudar com a Luninha, vem para cá, nós vamos tomar café daqui a pouco.
Bianca se sentiu bem acolhida após o convite.
— Onde está o meu uniforme? — Bianca perguntou, o que arrancou risadas de Nadir e Cora.
— Nós não usamos, só em dias de eventos sociais do seu Enzo, mas no normal não usamos, a dona Mari odeia uniforme. — Cora explicou.
— A Dona Mari está na sala de jantar te aguardando, é a terceira porta. — Nadir avisou. — Pode deixar a mochila pendurada junto com as nossas.
Bianca assentiu, deixou sua mochila pendurada e foi para sala de jantar.
— Bom dia, Bianca! — a mulher sorriu ao ver a garota. — Animada para o primeiro dia?
— Sim, mas estou um pouco nervosa, tenho medo da sua neta não gostar de mim. — respondeu apreensiva.
— Não estou falando sobre o trabalho. — Mari riu. — Estou falando sobre a faculdade, sobre Luna, sei que ela vai amar você.
— Desculpa. — Bianca se encolheu envergonhada, foi automático ela achar que o assunto era sobre trabalho, Bianca, as pessoas nunca perguntavam sobre seus estudos ou gostos. — Bem, eu estou bem ansiosa, hoje terá uma palestra sobre violência doméstica antes das aulas, mas depois terei aula de introdução ao direito brasileiro, estou bem empolgada.
— Enzo me contou que você fez uma amizade ontem.
Bianca sorriu assentindo empolgada, mas estranhou o fato de Enzo ter falado sobre ela com Mari, no entanto, apenas interpretou como um "filho" que tem uma ótima relação com a mãe e conversam sobre tudo.
— Sim, a Bruna é incrível, quando eu pisei os pés na faculdade achei que nunca me encaixaria e nunca encontraria alguém como eu, mas ela me encontrou e eu simplesmente me senti melhor na faculdade. — Bianca contou alegre, ela trocou mensagens com Bruna a noite inteira.
— Fico tão feliz por você, eu sei o quanto é complicado para nós... — apontou para si mesmo e para Bianca. —...pessoas negras serem ao menos toleradas nesses ambientes, principalmente quando estamos sozinhas. — Mari expressou sua compreensão com a situação da garota.
Bianca se sentiu acolhida mais uma vez, apesar de viver em uma casa que a maioria era negra, ninguém lá tinha letramento racial.
— Olha, quando a Luna estiver na escola ou nas atividades extracurriculares você pode descansar, sair ou estudar, está bem?
— Eu posso? — Bianca estava surpresa. — É que não há problema nenhum em ajudar com alguma atividade na casa, Dona Mari.
— Você foi contratada pra cuidar da minha neta e quando não precisar fazer isso, não tem problema nenhum em você fazer o que quiser, até mesmo dormir, sua função aqui é ser a babá, unicamente. — Marilene deixou claro, a mulher sabia o quanto a faculdade era importante para uma mulher negra e jamais faria algo para atrapalhar Bianca.
Luna apareceu na sala de jantar correndo com os cabelos bagunçados e o uniforme escolar, Enzo estava atrás com um pente e lacinhos de cabelo, ele paralisou ao ver Bianca e sentiu o coração acelerar.
— Vovó, fala pro papai parar de querer bagunçar meu cabelinho. — a pequena foi direto para o colo da avó.
— A perua vem te buscar daqui a pouco e você não comeu ainda e nem está arrumada. — Mari suspirou. — Lulu, quantas vezes vovó vai ter que falar pra você?
— O papai não sabe arrumar meu cabelo, olha como tá feio. — Luna negou com a cabeça.
— Eu sei sim arrumar seu cabelo e está ficando lindo. — Enzo se defendeu.
Nem ele acreditava nisso, o cabelo da filha era algo que ele tentava dar o melhor de si, mas nunca funcionava, mas ele tentava, tanto que assistia tutoriais no YouTube para aprender fazer penteados na filha.
— Meu cabelo está horrível. — a pequena negou com a cabeça. — Quem é você? — Luna olhou fixamente para Bianca.
Os olhos da pequena se iluminaram ao ver Bianca, principalmente pelo penteado que a jovem estava nos cabelos, era um coque com alguns cachinhos soltos, para a criança era o penteado de princesa.
— O papá ainda está aprendendo, mas a vovó chamou uma amiga dela e do papai pra ajudar você a arrumar seu cabelo e brincar com você. — Mari olhou para Bianca que estava sorrindo para Luna. — Essa é a sua babá, ela se chama...
— Você é igual a princesa Tiana. — Luna atropelou as palavras da avó ao notar a presença de Bianca, a garotinha ficou encantada com a beleza da jovem.
Bianca era de fato muito bonita.
— Você acha? — Luna assentiu. — Eu fico lisonjeada de escutar isso de uma menina que é igual a versão criança da minha princesa favorita da Disney.
— Você gosta da Tiana também?
— Sim, eu amo ela, um dia eu quero conquistar os meus sonhos igual ela fez.
Bianca estava muito encantada com a pequena, Luna era uma menina negra com um tom de pele parecido com de Bianca, cabelos crespos cacheados, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, olhos pequenos e castanhos, uma fofura.
— Qual o seu nome, princesinha?
— Meu nome é Luna, mas você pode me chamar de Abejita ou de Luluzinha, você é legal. — Mari ficou surpresa, Luna não era uma criança de se abrir com estranhos. — Qual o seu nome?
— Meu nome é Bianca, mas você pode me chamar de Bibi ou de Bia.
— Bibi, eu achei seu penteado muito bonito, você pode fazer em mim, por favor? — a menina juntou as mãozinhas pedindo para a jovem.
— É claro que eu faço, você vai ficar uma princesa mais linda do que já é, Luluzinha. — a menina soltou um gritinho empolgada e foi até o pai, pegou o pente e os lacinhos das mãos dele e entregou para Bianca.
Enzo estava perplexo com a conexão imediata entre Bianca e Luna, parecia que elas se conheciam de anos, Luna é tão introvertida com quem não conhece e com Bianca ela simplesmente desabrochou, foi como se ela se sentisse segura com a jovem.
— Você viu? — Mari indagou assim que as duas saíram.
— Estou perplexo, Luna nunca se abre com nenhum estranho. — Enzo respondeu ainda chocado.
— Edilene falou que ela tinha um sangue doce para crianças, não imaginei que fosse verdade, ao menos não com Luna.
— Ela nem se apresentou e Luna já foi se abrindo com ela.
Bianca fez o penteado na garota e depois a levou para comer rápido antes da perua chegar, quando as duas retornaram para a sala de jantar, Luna estava no colo da jovem tagarelando como nunca, mostrando um lado extremamente extrovertido.
— Olha como eu tô bonita. — Luna falou se sentando na cadeira. — A Bibi disse que isso é penteado de princesa.
— É a menina mais linda do mundo, Abejita. — Enzo disse todo abobado.
Ele é um pai extremamente coruja, qualquer coisa que deixe a filha feliz, o deixa radiante.
— A menina mais linda da vovó. — a avó ficou toda boba também, Luna realmente estava empolgada. — Muito obrigada, viu, Bi?
— Não precisa agradecer, eu fiz o mínimo, dona Mari.
— Você garantiu que as meninas brinquem comigo hoje porque meu cabelo está bonito. — aquilo acendeu um alerta em todos da sala.
— Como assim? — Enzo indagou preocupado, ele morria de medo que a filha fosse excluída na escola.
— As meninas me chamam de maluca e esquisita de cabelo duro, elas nunca gostam de me chamar para brincar. — era a primeira vez que Luna se abria em relação isso, isso porque ela nem citou que usam até o fato dela ser órfã pra excluí-la das brincadeiras.
— Lulu, existe um livro muito legal em que se chama "Alice no país das maravilhas", nesse livro é dito que as melhores pessoas do mundo malucas. — Bianca murmurou, confortando a criança. — O seu cabelo é lindo e não é duro, elas falam isso porque tem inveja que você é uma menina maluquinha e isso te coloca junto com as melhores pessoas do mundo.
— Você jura, Bibi?
— Juro de dedinho, minha Abejita. — ela cruzou o dedo mindinho com a pequena e a abraçou.
Enzo e Mari ficaram extremamente agradecidos pela forma como Bianca fez com que Luna se sentisse melhor depois de toda essa experiência ruim.
— Hora de ir para escola. — Enzo anunciou. — Pega a mochila, papá vai te levar até a perua.
O homem iria ter uma conversa séria com a diretora ainda hoje, Enzo não suporta ver a filha sofrendo e se for necessário ele realmente é capaz de virar a escola de cabeça para baixo para proteger a pequena.
— A Bibi pode ir com a gente? — Enzo assentiu. — Eba!
Luna foi buscar a mochila, se despediu da avó com um beijo na testa, pegou na mão de Bianca, os três foram para o elevador juntos, para quem olhava a cena via uma família comercial de margarina.
— Bibi, você tem namorado? — Luna perguntou, olhando fixamente para o pai que logo entendeu o que se passava na mente travessa da filha.
Luna sempre escutava da avó que o pai precisava de uma namorada para deixar de ser estressado e precisava de uma mulher para ele relaxar e ficar feliz de novo, Mari realmente apoia que seu genro encontre alguém que cuide dele e da neta.
Para a própria menina, ela queria que o pai tivesse uma namorada, pois ele tinha esperanças que a namorada do pai fosse sua nova mamãe.
— Luna, nem invente.
— Você não é muito criança para pensar nisso? — Bianca riu levando na esportiva a pequena falando isso.
— Eu sou, mas já tenho namorado e acho que meu papá tem que namorar uma princesa igual a você. — Luna deu de ombros. — Você é boa, então vai ser uma madrasta legal.
— Como assim namorado, Luna da Silva Vogrincic? — Enzo ficou realmente irritado escutando que a filha tinha namorado.
— Pequena, seu papai é um rei e reis não ficam com princesas, você não acha que é muito pequena para ter um namorado?
"Ficam sim, eu facilmente faria de você minha rainha". Enzo pensou.
Logo que o foco dele voltou para o assunto "namorado da filha", um arrependimento de deixar Luna estudar bateu no homem, primeiro o bullying e agora um namorado, duas coisas gravíssimas na visão do homem.
— Não, o Samuca é legal, sempre me defende das meninas que ficam me chamando de "órfã" e sempre me chama para brincar.
Óbvio que para Luna e para o garotinho era apenas uma amizade e eles nunca fizeram nada de errado, apenas são crianças sendo crianças.
Enzo decidiu naquele momento que iria buscar a filha na escola para conhecer o garoto.
— Tem certeza que ele é seu namorado? — Bianca quis amenizar a situação, principalmente com o chefe quase tendo um chilique.
— Sim, quando um menino gosta muito de você e é seu amiguinho, ele é seu namorado.— Luna sorriu.
— Meu amor, às vezes é só amizade mesmo, um menino pode ser amigo de uma menina. — Bianca sorriu.
— Pode, Bibi?
— Pode sim, meu amor. — Bianca sorriu. — Não é, Enzo?
Enzo sorriu aliviado ao ver Bianca mudar o foco da filha para apenas uma amizade.
— Sim, Bibi.
Enzo estava vermelho de raiva, Bianca estava segurando para não rir.
— Bibi, eu estava aqui pensando com meus botões, você não é adulta pra gostar de princesas, as pessoas não acham isso esquisito?
— Bem, toda mulher pode gostar de princesas, mesmo que algumas de nós sejamos adultas, ainda temos um lado meio infantil dentro de nós mesmas, mas quer saber de uma coisa? — a pequena assentiu. — Todo mundo tira sarro de mim porque meu material escolar é todo da Tiana, mas eu não me importo, a Tiana me deixa feliz e isso é o mais importante.
— Está mentindo que seu material é da Tiana, não é?
— Não, comprei meu caderno da faculdade, meu estojo, lápis de escrever, canetas, borracha, apontador...tudo da Tiana.
— Essa eu pago para ver. — Enzo murmurou completamente incrédulo.
Bianca cruzou os braços e riu do homem, Enzo ficou todo abobado por despertar uma reação tão espontânea.
— Você vai me mostrar quando eu voltar da escola?
— É claro. — Bianca sorriu.
Quando os três saíram do elevador, levaram Luna até a perua escolar, duas crianças do prédio avistaram Bianca e correram até ela para abraçá-la, nesse momento Enzo notou o quanto Bianca era amada pelos pequenos.
— Adiós, papá. — Luna beijou a bochecha do pai. — Tchau, Bibi. — ela beijou a bochecha da jovem e entrou na van, logo o veículo saiu.
— Você realmente tem um sangue doce para criança. — Enzo comentou, fazendo Bianca rir negando com a cabeça.
Enzo se perdeu naquele sorriso por alguns segundos.
"Lembre-se, é pela proteção dela, não há interesse e ela lembra muito Carol em questão de personalidade". Ele pensou.
— Olha, eu vou levar a Mari no hospital para fazer alguns exames, vamos passar a tarde fora, vou pegar Luna já escola e vamos ao parque Vila Lobos para casa, se você quiser pode usar esse tempo para tirar um cochilo, comer alguma coisa, estudar, assistir alguma série...— Enzo sorriu.
Dessa vez Bianca se perdeu no sorriso do homem por alguns segundos, ela estava notando o quanto ele tinha um sorriso bonito e cheiroso também.
Enzo tem um cheiro mais amadeirado, mas ao mesmo tempo fresco e sutil, ela passaria horas inalando aquele cheiro gostoso enquanto o abraçava, ela se sentia segura com aquele aroma.
— Bianca, eu estou falando com você. — Enzo chamou sua atenção.
— Eu estava pensando no que eu vou fazer, acho que eu irei à casa de dona Isabel ajudar a Lene...
Enzo se incomodou com aquilo, era nítido que ela se via na obrigação de continuar fazendo essas atividades domésticas por gratidão, mas não era certo, ela não devia nada a ninguém.
— Você não precisa trabalhar o tempo inteiro ou se desgastar por ninguém, Bianca. — ele a interrompeu, lançando um olhar severo, Bianca se sentiu constrangida e olhou para os próprios pés.
— Não é desgaste, é o mínimo que eu posso fazer para agradecer tudo que dona Isabel fez por mim. — Bianca mordeu o lábio inferior.
— Você não deve nada a ninguém, Bianca. — Enzo segurou o queixo dela, fazendo ela o encarar, ela não sentiu estranheza ao seu toque, pelo contrário, mais uma vez ela se sentiu segura com o toque de Enzo. — Você pode agradecer estudando e sendo uma ótima aluna. — ele sorriu.
Bianca sentiu um desejo esquisito e desconhecido de ser tocada por um homem, ela desejou loucamente que as mãos grandes e macias de Enzo tocasse outras partes do seu corpo.
— Que tal só descansar hoje? — Enzo sugeriu.
— Me parece uma ideia interessante. — Bianca sorriu.
Eles voltaram para o apartamento e Bianca foi comer. Enzo saiu com Mari, como ele mesmo havia falado e Bianca tentou não fazer nada nesse meio tempo, mas ela realmente não conseguiu, acabou implorando para Nadir deixar a mesma ajudar com a cozinha.
Pela primeira vez Bianca realmente se sentiu leve e acolhida em um lugar, para ela a sensação de leveza era tão esquisita que ela queria chorar. Todos naquela casa gostaram de Bianca, não só por ser prestativa, mas por se mostrar ser alguém de muita boa índole e com muita humildade.
Ela só passou na casa de Isabel quando já estava indo para faculdade, queria ver Edilene, Bianca ama essa mulher como se ela fosse sua avó. Lene vive inventando desculpas para tirar Bianca de casa, ela faz de tudo para a garota ter pouco contato com a família.
— E como foi o primeiro dia lá com o Dona Mari? — Lene perguntou.
— Foi bom, a pequena Luna é a criança mais fofa do mundo.
— Eu sabia que você iria se dá bem e a pequena iria gostar de você.
— Ela falou que eu sou parecida com a Tiana.
— Te conhecendo você amou, é a sua princesa favorita. — Bianca sorriu concordando. — Olhe, se você sair da faculdade muito tarde hoje ou qualquer dia, me fale que eu mando Isaque e lhe buscar na estação.
Bianca era considerada como parte da família pelos entes de Edilene, tanto que ela participava das festas e reuniões de família, Lene chegava a ir para as reuniões e apresentações na escola de Bianca e todos a consideram como parte da família.
Eles só não fizeram mais pela proteção e cuidado de Bianca, porque Carlos os ameaçou utilizando os contatos que tem com pessoas poderosas que fazem parte da sua igreja para ameaçar todos eles caso continuasse a se aproximar de Bianca.
— Mas, Lene, você sabe que os meus tios não gostam da sua família e nem de você...
— Você tem 18 anos agora, eles não vão poder impedir que eu cuide e proteja você. — Edilene a interrompeu segurando o rosto dela. — Final de semana, depois dos seus compromissos na igreja, quero que você durma lá em casa, não quero aqueles monstros perto de você.
— Eu não quero te dá trabalho, Lene. — Bianca suspirou pesadamente.
— Você nunca me dá trabalho, eu quero o seu nem e se depender de mim, você mora lá em casa enquanto não acha um cantinho para você. — Lene estava com essa ideia desde que Bianca fez 18 anos.
— Seus filhos e netos não vão gostar da ideia. — Bianca tinha medo de incomodar. — E você sabe que minha mudança teria que ser silenciosa, no dia que eu fizer minhas malas, meus tios me matam e eu não estou brincando.
— Bianca, faça isso aos poucos, de um em um dia, venha morar comigo, minha filha?
— Está bem, eu vou morar com a senhora. — Bianca a abraçou apertado. — Eu amo a senhora demais, nunca vou poder agradecer tudo que a senhora fez e faz na minha vida.
— Eu também te amo muito, meu girassol. — Lene beijou a cabeça da garota.
A jovem sentiu neste momento que estava iniciando um novo ciclo e ela se sentia em paz com isso.
Bianca foi para a faculdade pensando o quanto estava sentindo tantas coisas boas, era seu primeiro dia de aula, ou melhor, como toda faculdade, o primeiro dia era uma palestra.
— Bi! — João a chamou, fazendo ela se virar para trás enquanto ela procurava o auditório. — Finalmente te achei. — ele estava segurando uma rosa amarela.
— O que você quer, seu João? — Bianca indagou séria, ela com certeza não havia esquecido que ele ficou em silêncio quando a namorada dele foi racista e elitista com ela e Bruna.
— Pedir desculpas por ontem, especialmente por não ter defendido você. — ele entregou a rosa para Bianca.
Bianca ficou encantada com o gesto, nunca recebeu flores antes, obviamente aquilo mexeu com ela, mas ela não esqueceu as palavras de Enzo, não queria ser mais uma vítima para João.
— E você acha que com isso vai me fazer mudar a visão que eu tive do senhor? — João negou com a cabeça.
— Para de me chamar de "senhor" ou de "Seu João", eu sou seu amigo, não precisamos ter esse tratamento hostil um com o outro. — João falou.
Ele não queria de forma alguma se afastar de Bianca, o jovem sentia que estava indo bem apesar do que aconteceu no dia anterior, este estava realmente apaixonado por Bianca. João se importa com Bianca, ele realmente gosta da garota.
— Bem... — a jovem ficou bem indecisa se deveria ou não perdoar João. — O fato de você não ter me defendido ontem mostra que nós não somos amigos, João.
— Bi, eu sei e sinto muito por isso, eu me afastei de Alice depois do que aconteceu, mas não se afasta de mim, juro que não vai mais se repetir.
Ele realmente tinha feito isso por Bianca, embora soubesse que Alice não iria desistir tão fácil.
— Olha, João, aquilo me magoou muito, principalmente o fato de você não ter me defendido. — ela suspirou pesadamente. — Sou muito grata ao que você fez por mim, mas ontem me provou que nós não somos do mesmo mundo.
— Bi, eu fui idiota em relação a isso, mas eu prometo que não vai mais acontecer, eu vou te defender.
— João, você se impor diante de uma situação de injustiça é o mínimo que você pode fazer como ser humano.
— Eu sei, me perdoa, por favor. Odeio te ver magoada.
Bianca sentiu que João estava falando a verdade e quis perdoar o garoto, mas a sua mente ainda pensava nas palavras de Enzo e não so isso, comparava a atitude do garoto com o seu chefe, Enzo sempre a protegeria em situações de injustiça, Bianca tinha certeza disso.
— Perdoar? — João assentiu. — Se você servir de guia turístico pra mim e para Bru, eu te perdoo. — Bianca fez um bico de manha, o que fez João se perder por alguns segundos nos pensamentos que estava tendo sobre querer beijar Bianca. — João?
— Eu vou ser seu segurança e guia particular aqui. Seu e da Bruna. — ele respondeu, coçando a nuca meio envergonhado com os pensamentos que estava tendo pensamentos bem libidinosos com Bianca. — Aliás, sua camisa é muito legal. — João queria dizer que Bianca estava linda, mas ele estava com medo dela o afastar novamente.
— Ela já está velha de guerra, mas ela é realmente divertida.— Bianca negou com a cabeça rindo, ela comprou essa camisa no aniversário de 17 anos.
— Esse cara na sua camisa é aquele rapper americano, não é? O Kendrick Lamar?
João estava escutando as músicas favoritas de Bianca para tentar se aproximar, ele havia gostado de algumas músicas realmente, mas o seu gosto musical realmente é o sertanejo universitário.
— Sim, você gosta dele?
— Eu sou mais do sertanejo, Bi, mas eu gostei daquela música dele "swimming pools". — Bianca entendeu que João só escutou Kendrick para impressionar a mesma.
— Bom gosto então, essa é muito boa, embora a minha favorita seja money trees. — Bianca olhou para baixo envergonhada. — Sabe, até que eu gostei daquela música do Zé Neto e Cristiano.
— Seu polícia? — Bianca assentiu. — Quero escutar você cantando ela para mim um dia.
Bianca possui uma voz muito bonita e marcante, quando era criança sempre vencia as competições de talento de sua escola cantando, o fato de participar do coral da igreja sempre ajudou muito com sua técnica vocal. Embora, cante em um coral e seja uma das solistas, a garota não conta a ninguém sobre esse talento. Bianca tem muitos talentos, ela aprendeu muito nas aulas que praticava nessas ONGs de bairro.
João descobriu por Edilene, que tem muito orgulho em falar que Bianca além de muito inteligente, também é talentosa.
— Cantar para você?
— Exatamente.
— João, eu não canto bem.
— Mentir é muito feio, especialmente para uma menina cristã. — João provocou.
— Idiota.— Bianca riu, negando com a cabeça.
— Cara, eu estava te procurando. — um jovem do time de futebol da atlética chegou ao lado de João, assim que notou a presença de Bianca sorriu malicioso. — Já está dando em cima de uma caloura?
— Aprendeu com a gente.— um outro comentou todo orgulhoso.
Bianca sentiu nojo ao escutar tais afirmações, ela se perguntou o que não deveria rolar nessas festas de atléticas, com certeza as piores atrocidades.
— Vocês estão enganados, ela não é qualquer caloura, é... — Bianca sentiu que João iria se referir a ela como uma empregada qualquer, mas o garoto realmente queria fazer as pazes e para ele Bianca não era uma empregada. — Ela é a menina que trabalhava para minha avó, mas ela é a amiga que eu comentei com vocês ontem.
João fala muito sobre Bianca e ele confessou que agiu erroneamente com ela ontem para os amigos. Embora Bianca reconhecesse a mudança de atitude, ela não iria dá um braço a torcer para os dois amigos.
— Bianca, esses são Bernardo e Pedro.
— Prazer, eu me chamo Bianca. — ela evitou fazer contato físico com os dois rapazes e não estendeu a mão para os rapazes.
— Prazer so na cama, boneca. — Bernardo sorriu malicioso.
— Olha, se precisar de um veterano pra te mostrar um pouco... — Pedro comentou.
— Se vocês falarem mais alguma gracinha, acabo com a raça de vocês. — João ameaçou os amigos, que levantaram as mãos em forma de rendição. — Bianca é alguém que eu me importo e se eu souber que alguém está maltratando ou desrespeitando ela, vai se ver comigo.
Antes de Bianca mandar aqueles babacas procurar algo útil para fazer, Bruna chegou e a abraçou por trás, o que fez a mesma sorrir.
— Ei, que bom que você está aqui. — a garota sorriu sincera.
— Pronta para o nosso primeiro dia?
— Como a Beyoncé gravando "Crazy In love" perto da carreira solo. — Bianca sorriu animada e abraçou a garota de lado.
— Ah, oi, João. — Bruna deixou de simpatizar com o garoto no momento que ele se omitiu vendo Bianca e ela sofrerem racismo.
— Oi, Bru.
— É Bruna para você.
João levantou as mãos em forma de rendição.
— Achei que fôssemos amigos...
— Não sou amigo de quem cala a boca quando ver uma puta racista despejando preconceito e não faz nada. — Bruna retrucou.
— O que é isso, princesa? Onde ficou o feminismo? — Bernardo indagou.
— Dentro do seu rabo, seu intrometido! — Bruna odiava a ideia liberal que o capitalismo criou em cima do feminismo.
— Feminismo é sobre emancipação feminina e não sobre defender mulheres com o caráter duvidoso. — Bianca retrucou o jovem de olhos verdes com um sorriso vitorioso.
— Você realmente gosta da empregada da sua avó, pra deixar ela e a amiga falarem assim com você. — Pedro comentou.
— Bianca não é empregada da minha avó, ela é minha amiga. Aliás, Bruna e ela são minhas amigas. — João foi incisivo com o amigo. — E aqui elas são alunas como qualquer um de nós. — aquilo deixou Bianca feliz, ele realmente a defendeu. — Bem, sobre o que aconteceu ontem, me desculpa mesmo, eu deveria ter defendido vocês, não vai mais acontecer.
— Eu vou pensar no seu caso. — Bru olhou João de cima a baixo e negou com a cabeça, mas ela assim como Bianca viu sinceridade em João.
— Desculpa minha omissão, eu juro que vou ser o cão de guarda de vocês aqui dentro. — João juntou as mãos implorando para a garota.
— Eu desculpo, mas se você vacilar de novo, vou cortar contato com você. — Bruna decretou.
João sorriu assentindo.
— Bru, é melhor a gente ir. — Bianca chamou a amiga.
— Achei que eu fosse ser seu guia.
— Sim, mas eu quero fofocar com a Bru sobre coisas de meninas. — Bianca deu de ombros.
— Qualquer coisa você tem meu número, me manda mensagem que eu vou te socorrer, está bem? — a garota assentiu, sentindo o coração bater freneticamente.
— Vamos, Bru? — Bruna assentiu, segurando o braço de Bianca.
— Bi, espera. — ele segurou o braço da garota, impedindo que ela saísse. — Amanhã vai ter uma exposição de Tarsila do Amaral, eu sei que você ama, vamos?
— Eu agradeço o convite, mas amanhã eu trabalho — Bianca recusou-se, fazendo os dois amigos tirarem sarro de João. — Mas muito obrigada. — ela se aproximou de João e deu um beijo na bochecha do mesmo.
Bianca e Bruna saíram, deixando João com os amigos, que estavam fazendo comentários sobre ele ter levado um "fora" da empregadinha.
— O que estava acontecendo?
— Nada demais, ele só me deu essa rosa e me pediu desculpas.— Bianca explicou, dando de ombros. — Mas como foi seu dia?
— Foi puxado, mas o meu principal problema será quando eu chegar em casa. — Bruna mencionou por cima o péssimo relacionamento com os tios por mensagem para Bianca.
— Em breve você se livrará desses dois ridículos. — Bianca murmurou esperançosa. — Ah, a palestra vai começar.
A palestra era sobre violência sexual contra mulher, foi ministrada por uma promotora especialista no assunto, Bianca acabou descobrindo muitos direitos ao qual ela sabia que tinha, como por exemplo, ir a um hospital relatar sobre o estupro, pedir para fazer os exames de corpo de delito e não denunciar até se sentir segura.
Gravar seus hematomas, momentos das surras e violência psicológica e verbal, Bianca decidiu que faria isso, algo dentro dela dizia que a mesma precisaria disso no futuro próximo, a jovem decidiu naquele momento que iria montar um dossiê enquanto não conseguia morar sozinha contra a família e denunciar todas as atrocidades que viveu ao longo dos anos.
— Você está bem? — Bruna ficou preocupada ao ver Bianca pensativa ao fim da palestra.
— Estou, só estou preocupada com algumas questões pessoais. — Bianca forçou um sorriso.
— Qualquer coisa estou aqui, viu?
— Eu sei e eu agradeço muito.
Quando as duas estavam saindo da faculdade para ir para o ponto de ônibus, João as acompanhou.
— Eu dou uma carona para vocês até em casa. — o garoto se ofereceu.
— Não queremos, mas obrigada.— Bruna se recusou ao ver Pedro e Bernado ao lado de João.
— João, é que meus pais ensinaram que não devo pegar carona com estranhos. — Bianca brincou.
— Engraçadinha. — João riu.— Vai ser mais rápido e seguro para vocês que metrô e ônibus, meninas.
— Dada as suas companhias, eu discordo muito, João. — Bianca deu de ombros. — Mas muito obrigada, te vejo amanhã.
As garotas deixaram João para trás e foram para o ponto de ônibus, conversando sobre diversos assuntos da faculdade, elas estavam se conectando ainda mais.
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wcstcrgaard · 5 months ago
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Abaixo algumas sugestões de conexões. Estou aberta a adaptar ou alterar para que a gente crie uma conexão cheirosa ♥ obs: resetei a lista e comecei de novo para organizar melhor as ideias.
✖︎ 𝐀𝐌𝐈𝐙𝐀𝐃𝐄 ╱ 𝐍𝐄𝐔𝐓𝐑𝐀𝐒 :
Habilidoso em mascarar suas intenções sob uma fachada de colaboração e apoio, Hans se aproximou de MUSE A, oferecendo companheirismo sem igual, se portando como um aliado confiável, entretanto, ele trabalha em prol de seus interesses, disposto a sacrificar esta aliança em busca de vantagem (ou não).
MUSE B é mais do que um cúmplice de Hans, é um verdadeiro amigo, alguém em quem ele pode confiar plenamente. Compartilham interesses e até visão de mundo, assim como conselhos sábios e recursos úteis para conseguirem o que querem, ou simplesmente oferecem apenas a presença reconfortante.
Hans tem MUSE C como uma bússola do mundo dos vilões. É aquela pessoa experiente, que já viu de tudo e sabe como funciona nos bastidores. Sempre está lá, oferecendo macetes e truques, incentivando a Hans a aprimorar seu jogo sujo e outras coisitas mais.
ODILE é tipo a chave mestra do Hans para o mundo dos poderosos. É a pessoa que conhece todo mundo nos círculos mais exclusivos, sempre tá por dentro dos babados e das fofocas mais quentes, e ainda consegue arrumar uns favores aqui e ali quando o Hans precisa. É tipo uma ponte entre o Hans e todas as oportunidades que ele precisa para dar aquele salto no jogo do poder.
VICTORIA DE LEON enxerga o Hans como a chave para o sucesso, então tá sempre de olho nas oportunidades que o Hans pode oferecer. Eles meio que se complementam, Hans já está nessa vida faz tempo, enquanto o outro traz uma ambição sem limites e uma vontade de chegar lá de qualquer jeito.
Hans e MUSE F sempre acabam se encontrando em lados opostos de um conflito, no entanto, em algum momento, percebem que há algo que os une e diante dessa descoberta, são forçados a deixar suas diferenças de lado e unir forças para se apoiarem. A aliança é marcada pela desconfiança mútua e pela incerteza sobre as verdadeiras intenções um do outro.
Mesmo com sua moral questionável, Hans encontra MUSE G que desperta seu instinto protetor. Seja por compaixão genuína ou por vislumbrar uma oportunidade estratégica, ele assume o papel de guardião dessa pessoa. Embora seu lado manipulador esteja sempre presente, Hans se surpreende ao descobrir uma sensação de responsabilidade e até mesmo afeto pelo protegido.
MUSE H é como um pinga-pinga constante na vida dele, questionando cada movimento duvidoso que ele faz, cutucando sua consciência. É tipo o anjo da guarda chato que sempre aparece quando você está prestes a fazer algo errado.
Hans e MUSE I não só compartilham diversão e bebidas, mas também uma boa dose de fofoca e comentários mordazes sobre os outros. E quando ficam bêbados, a sinceridade e a falta de filtro só aumentam, tornando seus comentários ainda mais mordazes e, às vezes, um pouco sem noção.
Hans e MUSE J são como água e vinho - completamente diferentes, mas estranhamente complementares. Eles encontram um equilíbrio interessante entre suas personalidades contrastantes, desafiando um ao outro a pensar de maneira diferente e a apreciar perspectivas fora de suas zonas de conforto. Apesar das diferenças, há uma química única entre eles, e é essa diversidade que torna sua amizade tão interessante.
✖︎ 𝐈𝐍𝐈𝐌𝐈𝐙𝐀𝐃𝐄 ╱ 𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 :
ERIC representa uma ameaça significativa para os planos de Hans, criando uma dinâmica de competição intensa e intriga constante. Estão sempre buscando uma maneira de desestabilizar um ao outro para atrapalhar o que quer que estejam fazendo.
MUSE L é como a presa perfeita para Hans. Cai direitinho nas suas artimanhas, sem nem perceber que tá sendo manipulada. Seja por ingenuidade, fraqueza ou apenas por estar no lugar errado na hora errada, essa pessoa acaba se tornando o peão perfeito nos jogos de Hans.
Hans já fez umas coisas que deixaram MERIDA com muita raiva, e agora ele tá sempre na cola, tentando se vingar de todas as formas possíveis. É como se fosse uma pedra no sapato de Hans. É tipo aquele tipo de rivalidade que nunca acaba, sempre rolando uma tensão no ar toda vez que os dois se encontram.
Hans confiou plenamente nesse aliado, compartilhando segredos e planejando esquemas ambiciosos juntos. No entanto, quando a oportunidade de alcançar seus objetivos estava ao alcance, MUSE N se voltou contra ele, traindo sua confiança em um momento crucial. Desde então, a relação entre eles se deteriorou rapidamente, dando lugar a uma inimizade complicada. Cada encontro entre Hans e seu ex-aliado é carregado de hostilidade e ressentimento, com o desejo ardente de vingança fervendo dentro dele.
✖︎ 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂𝐀𝐒 ╱ 𝐒𝐄𝐗𝐔𝐀𝐈𝐒 :
Cada interação de Hans e DAMLA ATAMAN é carregada de tensão, como se vivessem em um eterno cabo de guerra, com eles puxado para um lado e pro outro, tentando ver quem vai ceder primeiro, mas, no fundo, tudo é culpa dessa maldita atração que os mantém sempre voltando um para o outro, mesmo quando estão no meio de um embate.
Houve um tempo em que Hans quase acreditou no amor verdadeiro. Mesmo anos depois, a lembrança de MUSE P continua a assombrá-lo, trazendo à tona uma mistura de emoções complexas. A presença dela é como uma ferida que nunca cicatriza completamente, deixando Hans vulnerável aos altos e baixos de suas lembranças.
No passado, Hans encontrou MUSE Q, uma parceira tanto na paixão quanto no crime. Juntos, eram imparáveis. No entanto, essa parceria não resistiu ao teste do tempo, marcada por divergências irreconciliáveis ​​e, talvez, até mesmo por traição.
Hans e LADY TREMAINE tiveram uma daquelas noites de uma vez, onde a química estava lá, mas o compromisso não. Agora, eles se encontram em uma situação estranha: são apenas conhecidos, mas compartilham uma memória íntima que paira no ar sempre que se encontram. Ambos tentam agir como se nada tivesse acontecido, mas a lembrança daquela noite persiste, criando uma espécie de elefante invisível na sala toda vez que se encontram.
Hans e MUSE S têm uma daquelas relações onde a linha entre amizade e tesão fica um tanto embaçada. Depois de uma noite regada a álcool e risadas, eles cruzaram essa linha e decidiram manter as coisas casuais. Prometeram um ao outro que não deixariam o sexo atrapalhar a amizade, mas, como acontece com frequência, as promessas feitas em noites de festa nem sempre resistem à luz do dia. Mesmo assim, eles continuam com essa amizade colorida, mantendo um equilíbrio delicado entre intimidade e liberdade.
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