#suprarrenais
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Saúde é dormir Bem!
E dormir no horário certo, sem interrupções, é essencial para a homeostase corporal.
Fortalecimento do sistema imunológico, reparação de tecidos, crescimento da massa muscular, regulação das funções cardíacas e da pressão arterial. Tudo isso é muito importante para o nosso equilíbrio físico e mental, não é mesmo?
Pois é, mas você sabe quando esse "pit stop" fisiológico ocorre? Quando dormimos e dormimos bem!
Você já passou por "noites mal dormidas"? Se sim, então você conhece as consequências fisiológicas resultantes de uma noite mal dormida. No dia seguinte, mesmo sob a luz do sol, ficamos sonolentos, com a cabeça pesada, o estudo (ou trabalho) não rende e o humor fica péssimo.
E é pelo chamado ciclo circadiano (do latim: "circa" = cerca de ; "diem"= dia), que nosso organismo mantém a homeostase ao longo das vinte quatro horas, comportando-se fisiologicamente durante dia de um jeito e durante a noite de outro.
Geralmente, durante o dia nosso metabolismo aumenta, a atividade cerebral se intensifica, assim como a disposição física. De dia, a temperatura corporal média oscila entre 36,5 e 37,5ºC.
Ao anoitecer, nosso corpo se prepara para um "descanso fisiológico merecido", para uma espécie de "reorganização metabólica". Nosso metabolismo tende a cair durante o meio da noite, nossa temperatura corporal média oscila entre 35,5 e 36,5ºC, as atividades mentais diminuem e aí pegamos nos sono! Tudo bem, porque é hora de descansar!
O ciclo circadiano é mantido por um mecanismo de feedback complexo envolvendo diversos hormônios, mas principalmente a melatonina (produzida pela glândula pineal) e o cortisol (produzido pelo córtex das glândulas suprarrenais).
Vamos começar pela noite. Quando o relógio marca um horário entre 20 e 22 horas, a glândula pineal (localizada no centro do cérebro entre os dois hemisférios) passa a liberar melatonina na corrente sanguínea. Durante a menor intensidade luminosa do período noturno, a retina (no fundo do olho) envia sinais nervosos (pelo nervo óptico) ao núcleo supraquiasmático localizado no hipotálamo. Por uma complexa rede neural, o núcleo supraquiasmático passa a estimular a glândula pineal, que por sua vez passa a liberar no sangue grandes quantidades do hormônio melatonina.
A melatonina provoca os seguintes efeitos no organismo:
Diminuição da atividade cerebral induzindo ao sono.
Inibição das suprarrenais, que passam a liberar pouco hormônio cortisol na corrente sanguínea.
Queda do metabolismo e da temperatura corporal.
Entre 22h e 02 da madrugada, os níveis de cortisol no sangue ficam mínimos. Isso significa menor gliconeogênese (formação de glicose a partir de gordura ou proteínas). Com menos glicose no sangue, o metabolismo energ��tico diminui, porém em nível suficiente para atender à baixa demanda metabólica do momento.
Repare que durante a noite a melatonina aumenta e o cortisol diminui. Na prática, essas variações hormonais induzem ao sono e reduzem a taxa metabólica. No entanto, durante o sono, a "equipe de manutenção (enzimas e outros hormônios)" está trabalhando silenciosamente na reconstrução de tecidos, na produção de substâncias essenciais e no fortalecimento das funções vitais.
Afinal de contas, amanhã é outro dia!
Exposta à luz (especialmente sob a chamada luz azul), a retina passa a enviar outros tipos de sinais nervosos ao núcleo supraquiasmático, fazendo com que as conexões neurais dessa estrutura passem a inibir a produção de melatonina pela glândula pineal, especialmente entre 06 e 08 da manhã. A princípio, nesse horário o cérebro está despertando, enquanto que o sono está diminuindo. É hora de acordar!
Há algum tempo aqui em São Paulo, o paulistano que saia cedo para trabalhar escutava numa rádio local (na época imparcial) uma musiquinha famosa que dizia assim: "vambora, vambora, olha hora vambora, vamobora". De forma parecida com a musiquinha, a redução da melatonina de dia provoca em nosso cérebro um maior estado de atenção.
Entre 08 e 10h da manhã, o cortisol assume o controle metabólico, e passa a ser mais intensamente liberado pelas suprarrenais. O resultado disso são as maiores taxas de gliconeogênese e de glicemia para atender às maiores taxas metabólicas do período diurno.
Repare que de dia a melatonina diminui enquanto que o cortisol aumenta. Se você preferir, podemos afirmar de uma forma mais poética que "na escuridão reina a melatonina enquanto que sob a luz, reina o cortisol".
Uso de Celular Antes de Dormir
Você utiliza muito celular durante a noite, antes de dormir? Bem, ocorre que algumas pesquisas científicas sugerem que o uso do smartphone pode levar à alteração na secreção hormonal de melatonina e bagunçar o ciclo circadiano. Isso faz mal à saúde!
Publicada na Revista de Medicina da USP, uma pesquisa sobre o assunto tinha como objetivo verificar alterações na qualidade e duração do sono, assim como na sonolência diurna após abstenção do uso de smartphone próximo ao horário de dormir. A estratégia foi aplicar questionários, testes e estatísticas em estudantes de medicina voluntários, na faixa de idade entre 17 e 40 anos. Os resultados dessa pesquisa apontaram para o perfil sociodemográfico da amostra dos 76 estudantes:
93% dos alunos voluntários mantinham o celular próximo de si.
76% dos alunos utilizavam o celular mesmo já na cama.
68% dos alunos acordavam em caso do celular tocar.
79% dos alunos utilizam o celular por pelo menos 15 minutos após se deitar.
As pesquisadoras que publicaram o artigo associam o uso frequente de celular principalmente no período noturno antes de dormir a um grande fator desencadeador de estresse ocasionado pela diminuição da produção de melatonina.
Segundo as pesquisadoras, a adoção de hábitos que melhorem o descanso noturno, como a restrição do uso de celular antes de dormir, aumentam a disposição diária e diminuem os indicativos de estresse. "Definitivamente, celular e sono não combinam", elas disseram.
Picaretagem Comercial?
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda não autoriza o uso de melatonina como medicamento, mas apenas como suplemento alimentar destinado exclusivamente a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg. A ANVISA ainda determina que os suplementos de melatonina deverão conter advertência de que o produto não deve ser consumido por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante.
No entanto, desde 2017, a empresa do setor farmacêutico Active Pharmaceutica Ltda, após vencer ação contra a ANIVISA, importa e comercializa melatonina para as chamadas "farmácias de manipulação". Alguns consumidores estão adquirindo facilmente melatonina, inclusive com receita médica, nas farmácias de manipulação.
A utilização da melatonina para fins terapêuticos carece de comprovação científica, mesmo assim, a indústria farmacêutica vende o produto alegando que a melatonina combate ansiedade, insônia e obesidade (a melatonina indiretamente age no cérebro reduzindo a fome).
Médicos especialistas advertem, no entanto, que a ingestão de cápsulas contendo melatonina de forma descontrolada e fora do horário da produção natural pelo organismo, pode desencadear doenças crônicas, como diabetes. Segundo José Cipolla Neto, professor de fisiologia no Instituto de Ciências Biomédicas da USP e pesquisador sobre os efeitos fisiológicos e mecanismos de ação da melatonina, "a quantidade de melatonina que precisa ser administrada para o paciente no começo da noite não pode ser grande o suficiente para permanecer (no organismo) durante o dia. Do contrário, pode trazer resistência insulínica pela manhã para o indivíduo, o que significa iniciar o desenvolvimento de um quadro diabético".
Além disso, a utilização inadvertida de melatonina pode trazer dores de cabeça, sonolência durante o dia, tonturas, náuseas, dor abdominal e irritabilidade.
Estudos sugerem que para os mais idosos, a melatonina poderia ter utilidade terapêutica mais significativa, uma vez que a produção desse hormônio sofre redução com o passar da idade.
O fato é que a maioria das pessoas já nasceu com uma maquinaria bioquímica capaz de manter o corpo humano em harmonia com a natureza, de acordo com o ritmo natural do dia e da noite, conforme as premissas do ciclo circadiano. Produzimos melatonina e cortisol na hora certa, e também no momento certo, nosso organismo reduz a produção desses hormônios tão importantes. Essa oscilação hormonal nos traz equilíbrio físico e mental.
Não seria mais importante adotarmos um modo de vida que não interfira de forma bombástica nesse ciclo?
Ignorar o ciclo circadiano e terceirizar a melatonina sem necessidade, talvez até atenda aos anseios da indústria farmacêutica, mas certamente, trará riscos desnecessários à saúde.
Leia também:
1- Uso de celular antes de dormir pode retardar a sensação de sono – Jornal da USP (acesso em 25 de julho de 2023).
2-Vista do Relação entre uso do telefone celular antes de dormir, qualidade do sono e sonolência diurna (usp.br) (acesso em 25 de julho de 2023).
3-Especialista alerta para consumo excessivo e desregulado de melatonina no Brasil - BBC News Brasil (acesso em 25 de julho de 2023).
4-http://www.planetabio.com/circadiano.html (lição do ciclo circadiano do planetaBio)
5- https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-autoriza-a-melatonina-na-forma-de-suplemento-alimentar (acesso em 25 de julho de 2023)
6-https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-conexao-entre-o-sono-e-a-fome/#:~:text=N%C3%ADveis%20mais%20altos%20de%20melatonina,energia%20pelo%20tecido%20adiposo%20marrom. (acesso em 25 de julho de 2023).
7-Pílula Farmacêutica #107: Suplementação inadequada de melatonina pode causar dores de cabeça, tonturas e irritabilidade – Jornal da USP (acesso em 25 de julho de 2023).
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Cura pelas Mãos & Reike...
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Energia vital universal... "É tudo que vibra em nosso planeta e sistema solar, tudo o que tem Vida(Prana) e existe no Universo(Energis Vril): nosso corpo, a flora e a fauna" . Segundo ele, é a tradução da palavra japonesa reiki: rei significa universal e ki, energia vital que flui em todo ser vivo.
E, na verdade, é algo difícil de definir porque a gente não vê, só sente. "A energia vital universal é a energia que nos coloca no nosso estado mais puro, que é de alegria, abundância, gratidão, contentamento interno, plenitude. É aquela centelha divina que a gente, às vezes, sente no meio do peito em momentos de meditação profunda ou de grande contentamento. É a energia que nos dá equilíbrio, ainda que à nossa volta esteja o caos".
O reiki é considerado uma terapia integrativa em que o reikiano (ou mestre) estende suas mãos sob algumas partes do corpo para canalizar a energia vital universal com o objetivo de equilibrar o corpo e a mente. É, inclusive, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e aplicado no Sistema Único de Saúde (SUS).
O que é reiki?
O reiki é um sistema de cura que tem por objetivo ativar, canalizar e aplicar a energia vital universal em qualquer ser vivo a fim de equilibrar a energia dele, que pode estar em desequilíbrio (frequências mais baixas). Mas, como isso funciona? "O universo é formado por energias que interagem entre si e se entrelaçam. Todos nós somos constituídos por energia e matéria. Essa energia é vibracional, ou seja, ela vibra em uma determinada frequência. Emoções positivas geram energia que vibra em frequências mais altas, enquanto as emoções negativas geram energia que vibra em frequências mais baixas", explica Carol Salles, jornalista e mestre em Reiki há 13 anos. Segundo Carol, no reiki, a aplicação do reiki é feita por meio de símbolos. "Eles são considerados sagrados e não devem ser mostrados publicamente (embora tenha alguns mestres que fazem isso). É por isso que o reiki é chamado de 'sistema' – são vários símbolos, cada um com uma simbologia própria e atuação diferente dos demais", diz. O reikiano (a pessoa que aplica), portanto, é capaz de modular esse envio, escolhendo os símbolos mais adequados para cada caso e direcionando a energia para determinados locais do corpo ou do ambiente. "Vale citar que quem decodificou primeiro esse sistema foi o japonês Mikao Usui, nascido em 1865. Sua história conta que ele 'recebeu' os símbolos por meio de meditações em vibrações muito elevadas", explica.
Esse método utilizado que é através da colocação das mãos nas regiões das sete glândulas do corpo humano, que são os centros energéticos por onde tudo é captado. A energia vital universal é trazida para essas regiões revitalizando todos os setores do corpo humano que são coordenados por essas regiões, consequentemente trataremos das doenças respectivas.
Além disso, por se tratar da energia de vida do universo, a Cura se processa no espiritual, emocional, no passado e no futuro de cada um. Com o Reiki, podemos limpar traumas, medos, frustrações, raivas, rancores do passado, bem como, preparar cada momento do futuro. Podemos também, tratar de pessoas a distância desde que elas autorizem.
As glândulas são as Suprarrenais, as pancreáticas, timo(cardíaco), as gônadas(sexuais), tireóide, pituitária e Pineal.
Quando elas estão bloqueadas ou em desequilíbrio provocam disfunções e problemas físicos, a saber respectivamente:
Suprarrenais: raiva, impaciência, apego, materialismo, culpa, vícios, vergonha, violência, morte e dor, insuficiência renal, coluna vertebral, ossos, dentes, intestino grosso, ânus, reto, próstata, anemia, excesso de peso, pressão baixa, fadiga, pouca tonicidade muscular, problemas de circulação, desequilíbrio na temperatura do corpo, leucemia e tensão nervosa.
Gônadas (Glândulas sexuais): controle, sujeição ou insatisfação sexual, promiscuidade, rejeição, solidão, ressentimentos, vingança, ciúme, inveja, depressão, sistema reprodutor, bexiga, quadris, pernas, pés, nervo ciático, espasmos musculares, cãibras, cólicas, desordens menstruais e desequilíbrios hormonais.
Pancreáticas: ansiedade, preocupação, indecisão, preconceito, desconfiança, negligência, mentira, baço, estomago, fígado, vesícula, intestino delgado, parte inferior das costas, sistema nervoso vegetativo, sentimento de inferioridade, falta de lógica e razão, insegurança e insônia.
Timo: desilusão, transição, pânico, depressão, coração, arritmia cardíaca, sistema circulatório, brônquios e aparelho respiratório, parte superior das costas, nervo vago, pele, rubor, pressão alta, colesterol alto, palpitações, acidose, síndrome de pânico e incapacidade de amar.
Tireoide: Fracasso, apatia, desespero, limitação, medo, insegurança, auto reprovação, submissão, garganta, amídalas, laringe, cordas vocais, esôfago, suscetibilidades de infecções virais e bacterianas, resfriados, amidalites, faringites, dores musculares e de cabeça (nuca), problemas dentários, endurecimento dos maxilares (bruxismo), herpes e medo de fracasso na vida social.
Pituitária: Ganância, arrogância, tirania, rigidez, alienação, sistema nervoso central, olhos (cegueira, catarata, glaucoma), ouvido (surdez), nariz (renite), falta de raciocínio lógico, vícios de drogas, álcool e outras compulsões.
Pineal: Neuroses, irracionalidade, desorientação, fobias, histeria, obsessão, cérebro, insônia, enxaqueca, disfunções sensoriais, neuroses, histeria, obsessão e materialismo.
O Reiki trará para as glândulas a energia de vida universal para que elas possam ter suas funções corretas e saudáveis, a saber:
Suprarrenais: sobrevivência e existência terrena, ligação com o mundo material e energia física.
Gônadas (glândulas sexuais): reprodução e sexualidade.
Pancreáticas: personalidade, vitalidade, ação e vontade, paz e harmonia, auto estima, proteção contra vibrações negativas.
Timo: amor incondicional, união, sistema imunológico.
Tireoide: comunicação, criatividade, iniciativas, independência.
Pituitária: intuição, percepção, raciocínio lógico.
Pineal: ligação com energias superiores, plenitude de ser.
O que são os chakras? Como cada um deles atua? "Chakras são locais no corpo por onde a energia flui. Se pudéssemos vê-los, eles girariam como vórtices, absorvendo a energia vital universal para nós e também emitindo nossa energia para fora".
Existem muitos chakras espalhados pelo corpo, mas em geral, falamos nos sete chakras principais, que são estes:
Básico (Muladhara) Fica no períneo, sua cor é a vermelha e está relacionado à nossa sobrevivência, vitalidade, energia física, ter os pés no chão. Ele nos conecta à terra. Também está relacionado com a glândula supra renal, uma das mais importantes do corpo humano.
Umbilical (Svadhisthana) Fica cerca de 3 dedos abaixo do do umbigo e está relacionado ao sistema reprodutor, à sexualidade, sensualidade, criatividade e sentir prazer (não só sexual, mas na vida). Sua cor é laranja.
Plexo Solar (Manipura) Fica na boca do estômago e é amarelo. Está ligado ao sistema digestivo e à nossa mente racional, à vontade de saber e aprender e também ao nosso ego.
Cardíaco (Anahata) Fica no centro do peito, na altura do coração. É o chakra do amor incondicional, da compaixão, da autoestima. Também é o chakra intermediário entre os inferiores (os três acima) e os superiores, fazendo a ligação entre eles. Sua cor é verde (cura) ou rosa (amor)
Laríngeo (Visuddha) Localiza-se na garganta. Está ligado à tireóide, à comunicação em geral, à fala, a como nos colocamos perante os outros. Sua cor é azul celeste.
Frontal (Ajna) É o famoso terceiro olho, aquele que enxerga o invisível. Fica no centro da testa, um pouco acima das sobrancelhas. É o chakra da intuição e sua cor é azul índigo.
Coronário (Sahasrara) É o chakra da coroa, pois está localizado no topo da cabeça, e abre-se para cima. Ele nos liga à energias superiores, à espiritualidade. Pode ser violeta, dourado ou branco.
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Endocrinologista Especialista em Emagrecimento: Como Ele Pode Transformar Sua Jornada de Perda de Peso Em 2024!
A busca por um corpo saudável e em forma é uma preocupação crescente para muitas pessoas em 2024. Com isso, a figura do endocrinologista especialista em emagrecimento se torna cada vez mais importante. Neste artigo, vamos explorar como esse profissional pode ser fundamental na sua jornada de perda de peso, esclarecendo dúvidas e oferecendo informações valiosas para aqueles que buscam resultados eficazes e duradouros.
O Papel do Endocrinologista no Emagrecimento
O endocrinologista é um médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sistema endócrino, que inclui glândulas como a tireoide, pâncreas e suprarrenais. Ele possui um papel crucial na avaliação das causas do sobrepeso e obesidade, que podem incluir fatores hormonais, metabólicos e genéticos. Ao entender a raiz do problema, o endocrinologista pode criar um plano de tratamento personalizado que considere as necessidades individuais de cada paciente.
Avaliação Inicial: O Que Esperar na Consulta?
Durante a primeira consulta com um endocrinologista especialista em emagrecimento, o paciente passará por uma avaliação detalhada. Isso incluirá a análise do histórico médico, hábitos alimentares, nível de atividade física e possíveis condições de saúde subjacentes. O médico pode solicitar exames laboratoriais para avaliar a função hormonal e metabólica, proporcionando uma visão clara do estado de saúde do paciente.
Elaboração de um Plano Personalizado de Emagrecimento
Após a avaliação inicial, o endocrinologista desenvolverá um plano de emagrecimento adaptado às necessidades do paciente. Esse plano pode incluir orientações sobre dieta, exercícios físicos e, em alguns casos, a utilização de medicamentos ou terapias hormonais. O objetivo é proporcionar um caminho seguro e eficaz para a perda de peso, levando em conta fatores como preferências alimentares e limitações físicas.
Importância da Nutrição na Perda de Peso
Um dos pilares fundamentais da jornada de emagrecimento é a nutrição adequada. O endocrinologista pode encaminhar o paciente a um nutricionista, que irá ajudar na elaboração de um plano alimentar equilibrado e saudável. Uma dieta rica em nutrientes e adequada às necessidades energéticas do corpo é essencial para promover a perda de peso sustentável e a manutenção de um estilo de vida saudável a longo prazo.
Exercícios Físicos: O Que Incorporar na Rotina?
Além da nutrição, a prática regular de exercícios físicos é outro componente vital para o emagrecimento. O endocrinologista pode recomendar atividades que se ajustem ao perfil do paciente, considerando fatores como idade, condição física e preferências pessoais. A inclusão de exercícios aeróbicos, de força e flexibilidade pode potencializar os resultados da perda de peso e melhorar a saúde geral.
Monitoramento e Ajustes ao Longo da Jornada
A jornada de emagrecimento é um processo dinâmico que pode exigir ajustes ao longo do caminho. O acompanhamento regular com o endocrinologista é essencial para monitorar o progresso, avaliar a eficácia do plano e fazer modificações, se necessário. Esse suporte contínuo é fundamental para manter a motivação e garantir que os objetivos sejam alcançados de forma saudável e eficaz.
Tratamentos Hormonais: Quando São Necessários?
Em alguns casos, os pacientes podem apresentar desregulações hormonais que dificultam a perda de peso. O endocrinologista pode, então, avaliar a necessidade de tratamentos hormonais, como a reposição hormonal ou a utilização de medicamentos específicos. Esses tratamentos devem ser sempre prescritos e monitorados pelo médico, garantindo a segurança e a eficácia na jornada de emagrecimento.
Benefícios Emocionais da Consultoria Especializada
Além dos benefícios físicos, trabalhar com um endocrinologista especialista em emagrecimento pode trazer melhorias significativas na saúde mental e emocional. O apoio profissional ajuda a criar uma mentalidade positiva em relação à perda de peso, promovendo uma relação saudável com a comida e o corpo. Esse suporte pode ser crucial para lidar com desafios emocionais que surgem durante a jornada.
Dicas Finais para uma Jornada de Sucesso
Seja Paciente: A perda de peso é um processo que leva tempo. Resultados sustentáveis não acontecem da noite para o dia.
Mantenha-se Hidratado: A água é fundamental para o funcionamento do organismo e pode ajudar na sensação de saciedade.
Estabeleça Metas Realistas: Definir objetivos alcançáveis e mensuráveis pode ajudar a manter a motivação.
Considere o Apoio de Grupos: Participar de grupos de apoio ou terapia pode ser uma excelente forma de compartilhar experiências e motivações.
Escute seu Corpo: Respeitar os sinais do seu corpo é essencial. O emagrecimento saudável envolve ouvir as necessidades do seu organismo.
Conclusão: Transformando sua Vida com a Ajuda de um Endocrinologista
Um endocrinologista especialista em emagrecimento pode ser o parceiro ideal na sua jornada de perda de peso em 2024. Com um plano personalizado e acompanhamento contínuo, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do emagrecimento e alcançar seus objetivos de forma saudável. Não hesite em buscar a ajuda desse profissional e comece a transformar sua vida hoje mesmo!
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A relevância da testosterona na hipertrofia muscular
Ter um corpo forte e definido não só exige esforço e dedicação, como também uma alimentação saudável e muito exercício físico. Mas existem outras substâncias que podem ajudar, por isso, fala-se muito no papel da testosterona na hipertrofia muscular. Esta hormona, presente em grandes quantidades no corpo masculino, é um excelente aliado para quem quer aumentar a sua massa muscular. No entanto, é preciso ter cuidado para não ultrapassar os limites saudáveis, pois caso contrário, poderão existir graves problemas de saúde.
Funções e importância da testosterona no corpo humano
Sendo uma hormona andrógena e anabólica, a testosterona é produzida naturalmente e em grandes quantidades no organismo masculino, mais propriamente nos testículos. No caso das mulheres, é produzido em menor quantidade nos ovários e nas glândulas suprarrenais. Em suma, a testosterona é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais dos homens, tais como a barba, a produção de espermatozoides e o crescimento de pelos. Porém, esta hormona tem outras funções, tais como o aumento da líbido, a melhoria das funções mentais e a manutenção do bom humor e sensação de bem-estar.
Qual é o papel da testosterona na hipertrofia muscular?
Além de todas as funções referidas anteriormente, a testosterona está associada à força física, resistência e desempenho. Por isso mesmo, associa-se esta hormona ao desenvolvimento muscular. Em resumo, esta hormona aumenta a síntese de proteínas e a captação de aminoácidos nos músculos. Por isso, a testosterona tem um papel importante na hipertrofia muscular. Porquê? Porque o corpo passa a consumir mais energia e, como consequência, a queimar mais calorias. Além disso, ajuda a transportar mais oxigénio para os músculos, favorecendo a performance física. Quais os benefícios da testosterona na hipertrofia muscular? Devido às suas características, o papel da testosterona na hipertrofia muscular torna-se essencial porque: - Aumenta o foco; - Melhora o rendimento no treino de força; - Ajuda a trazer mais endurance (aguentar exercícios prolongados por minutos) e resistência para os treinos; - Melhora a recuperação muscular e diminui a fadiga. Como a testosterona ajuda a queimar gordura O cortisol é uma hormona que contribui para a acumulação de gordura no organismo. Quando está em alta, a concentração de testosterona está em baixo, e vice-versa. São, por isso, duas hormonas antagónicas. No caso da testosterona, ela ajuda a reduzir a ação do cortisol, pois contribui para desacelerar a produção de gordura. Além de ajudar a reduzir a ação do cortisol, a presença da testosterona ajuda a facilitar a atividade de outras hormonas que favorecem a produção de gordura.
O que provoca a carência de testosterona?
Quando os níveis de testosterona não estão nos valores saudáveis, a sua carência no organismo pode provocar: - Anemia; - Fadiga; - Dores nas articulações; - Diminuição do apetite sexual; - Diminuição da massa muscular. Por isso, é importante adotar uma alimentação saudável e variada, com a ingestão de gorduras boas (por exemplo, peixes gordos), ovos e vitamina C (presente em citrinos). Além disso, deve realizar análises regularmente, de modo a perceber quais os níveis de testosterona no seu organismo.
Deve-se tomar suplemento de testosterona para a hipertrofia muscular?
Para potenciar os resultados da testosterona na hipertrofia muscular, é recomendado a toma de suplementos que ajudem a aumentar a sua produção, como é o caso do Animal Stak. Este é um suplemento cuja função é otimizar a produção de testosterona, amplificando-a. Assim, consegue fazer com que o seu corpo produza de forma natural estas hormonas anabólicas. Além disso, este pró-hormonal junta outros complexos que ajudam a potenciar os resultados dos seus treinos. É importante relembrar que a toma de suplementos não substitui uma alimentação saudável e equilibrada nem a prática de exercício físico regular. Por isso, deve seguir hábitos de vida saudáveis.
Há riscos em tomar suplementos de testosterona? A ingestão de testosterona em excesso leva a um desequilíbrio hormonal que, por sua vez, resulta na disfunção do sistema endócrino, que provoca a atrofia de glândulas, sobretudo dos testículos. Tal como acontece com outros suplementos desportivos, é importante que as doses a ingerir estejam de acordo com as recomendações de um médico ou nutricionista. Caso contrário, poderá existir efeitos colaterais indesejados ou até graves, como é o caso do desenvolvimento muscular irregular. Além disso, deve assegurar que compra os seus suplementos em lojas de suplementação confiáveis, com produtos certificados e seguros para a ingestão humana. Por isso, certifique-se que escolhe o melhor site para comprar suplementos em Portugal, como é o caso da GoShape Nutrition, com mais de 23 anos de experiência na área da suplementação alimentar e desportiva. Read the full article
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Procedimentos agressivos como quimioterapia e radioterapia podem causar a perda da capacidade reprodutiva em tratamentos, especialmente na próstata, mas há alternativas Ainda que o câncer e o tratamento possam ser desafiadores, é importante lembrar que há opções e recursos disponíveis para auxiliar na preservação da fertilidade masculina. A conscientização é o primeiro passo para enfrentar a perspectiva da infertilidade masculina e tomar as medidas necessárias para preservar a capacidade de ter filhos no futuro. “Novas técnicas e tratamentos estão sendo desenvolvidos continuamente para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer e ajudá-los a enfrentar os desafios relacionados à infertilidade”, afirma o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe. Para o médico, é essencial que os homens diagnosticados com câncer discutam abertamente suas preocupações e desejos com seus médicos. “A comunicação clara e a compreensão completa das opções disponíveis são fundamentais para tomar decisões informadas sobre o tratamento do câncer e o futuro da fertilidade”. A importância da prevenção Entre os tipos de câncer mais comuns nos homens está o câncer de pele e o de próstata. Com frequência, os tratamentos necessários para combater a doença podem resultar em infertilidade quando ocorrem danos às glândulas endócrinas ou órgãos relacionados. Estes incluem os testículos, tireoide e glândulas suprarrenais. No entanto, a conscientização, a preparação e o diálogo aberto com os profissionais de saúde podem fazer uma diferença significativa na jornada de cada homem. Como lidar com o diagnóstico positivo Receber um diagnóstico de câncer de próstata é chocante. Pode ser difícil lembrar-se de todas as informações fornecidas pelo médico ou entender o significado delas. Você também pode achar difícil pensar em quais perguntas importantes precisam ser feitas no momento. É normal precisar de tempo suficiente para absorver as informações. A maioria dos homens precisa de tempo para entender as várias opções de tratamento e seus possíveis efeitos colaterais, e conhecer as técnicas de reprodução assistida que podem auxiliá-lo após diagnosticado o câncer. Tratamentos contra o câncer que afetam a fertilidade Para alguns homens, o tratamento contra o câncer leva à infertilidade permanente. Para outros, interrompe-se ou diminui a produção de espermatozoides por anos. Então, essa habilidade pode retornar, embora possa não ser a mesma de antes do tratamento. Os tratamentos contra o câncer destacados abaixo têm efeitos colaterais conhecidos ou possíveis relacionados à fertilidade: Quimioterapia Esse tratamento utiliza algumas medicações que podem ter como consequências problemas que causam infertilidade masculina, tais como a mecloretamina. Terapia de radiação A radiação pode matar células espermáticas e células-tronco que produzem espermatozoides. Esses são alguns dos tipos de radioterapias que podem afetar a fertilidade: radioterapia em todo o corpo para transplantes de medula óssea; radioterapia direcionada à barriga; radioterapia para a hipófise no cérebro; entre outros. Cirurgia Isso ocorre, pois a remoção cirúrgica de alguns órgãos determinados pode afetar a fertilidade, por exemplo: próstata; bexiga; um testículo ou ambos os testículos. Até a cirurgia para remover os linfonodos pélvicos pode afetar a fertilidade. Manter a fertilidade é possível Os tratamentos contra o câncer podem prejudicar a concretização da paternidade. No entanto, a gravidez ainda pode ocorrer. Muitos médicos recomendam esperar pelo menos 6 meses, após a realização do tratamento, para tentar ter um filho. É sempre importante seguir as recomendações de seu médico. As opções dependem de vários fatores: idade; maturidade física e sexual e status de relacionamento. Combater a infertilidade masculina e preservar a fertilidade incluem: Congelamento de sêmen Este procedimento envolve o congelamento e armazenamento de sêmen. Os homens podem usar o sêmen mais tarde. As opções incluem inseminação intrauterina e fertilização in vitro (FIV).
Congelamento do tecido testicular Os pesquisadores ainda estão estudando esse procedimento, que ocorre antes do tratamento do câncer. É para meninos que não passaram pela puberdade. “O procedimento envolve remover, congelar e armazenar tecido testicular. Este tecido contém células-tronco que posteriormente podem se tornar espermatozoides”, finaliza o Dr. Massaguer. Sobre Dr. Alfonso Massaguer - CRM 97.335 É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá. Sobre a Clínica Mãe A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes. Site: clinicamae.med.br Redes sociais: Instagram: www.instagram.com/maemedicina Facebook: www.facebook.com/MaeMedicina YouTube: Clínica Mãe
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Sintomas que devem levar as mulheres ao urologista. Por favor, não ignore
Muito associada ao sexo masculino e a problemas de saúde do homem, a urologia é uma especialidade que estuda e trata o sistema reprodutor masculino e o sistema urinário. Ou seja, “trata também todas as patologias do sistema urinário (rins, glândulas suprarrenais, ureteres, bexiga e uretra) que ocorrem no sexo feminino”, esclarece o urologista Ricardo Leão, em um artigo compartilhado no portal da…
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Qual a importância dos hormônios e o papel da oxitocina nas relações sociais
Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelo corpo que atuam como mensageiros para controlar as funções celulares e orgânicas. Eles são produzidos principalmente pelas glândulas endócrinas, como a hipófise, a tireóide e as suprarrenais. Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos corporais, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. Eles também podem influenciar o comportamento e as emoções, como o humor e o apetite.
Um dos hormônios mais importantes que influenciam o comportamento humano é a oxitocina. Ela é produzida pelo hipotálamo e liberada pela hipófise. A oxitocina é conhecida como o "hormônio do amor" porque é liberado durante a amamentação, o ato sexual e outras interações sociais. Ele aumenta a confiança e a conexão social, reduz a ansiedade e aumenta a sensação de bem-estar. Além disso, a oxitocina tem um papel importante na regulação do parto, ajudando a contrair os músculos do útero e facilitando o parto. Também pode ajudar a reduzir a dor durante o parto, aumentando a sensação de relaxamento e confiança.
A oxitocina é conhecida por ser um hormônio social, pois é liberada durante interações sociais positivas, como o ato sexual, a amamentação e contato físico. A liberação de oxitocina tem sido associada a uma série de efeitos positivos nas relações sociais e na confiança.
Ao aumentar a liberação de oxitocina, estudos mostraram que as pessoas ficam mais propensas a confiar em outras pessoas e a serem mais abertas em suas relações sociais. Isso pode ser explicado pelo fato de que a oxitocina tem um efeito regulador sobre o sistema nervoso simpático, que é responsável por controlar a resposta ao estresse e aumentar a sensação de segurança. Além disso, a oxitocina também pode atuar como um inibidor da amígdala, uma área do cérebro associada à ansiedade e medo. Outro estudo mostrou que a oxitocina pode aumentar a sensação de bem-estar e satisfação em relacionamentos sociais. Isso pode ser explicado pelo fato de que a oxitocina atua como um neuropeptídeo que aumenta a sensação de conforto e segurança em interações sociais. Além disso, a oxitocina também pode aumentar a empatia e a sensação de conexão com os outros, o que pode contribuir para relacionamentos mais saudáveis e positivos.
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Síndrome de Cushing
A causa da síndrome de Cushing
As causas da síndrome de Cushing estão relacionadas com a alta concentração de cortisona no organismo do paciente por um longo período de tempo. O quadro pode ser causado pelo uso prolongado de medicamentos à base dessa substância ou pela sua produção anormal pelo organismo, nas glândulas suprarrenais.
Detectando a síndrome de Cushing
A doença de Cushing é diagnosticada por meio de exames de sangue ou, às vezes, por meio de exames de urina e saliva. É possível que sejam feitos exames de imagem, como, por exemplo, RM (ressonância magnética) ou TC (tomografia computadorizada) da região da hipófise.
INTRODUÇÃO
A síndrome de Cushing consiste em uma constelação de anormalidades clínicas causadas por concentrações cronicamente elevadas de cortisol ou corticoides relacionados. A doença de Cushing é a síndrome de Cushing que resulta de excesso de produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), geralmente secundária a adenoma hipofisário. Os sinais e sintomas típicos incluem face em lua e obesidade do tronco, hematoma fácil e pernas e braços finos. O diagnóstico é pela história de utilização de corticoides ou descoberta de concentrações séricas elevadas e/ou relativamente autônomas de cortisol. O tratamento depende da causa.
Etiologia da síndrome de Cushing
A hiperfunção do córtex adrenal pode ser dependente do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) ou independente de ACTH.
Hiperfunção dependente de ACTH pode resultar de
Hipersecreção de ACTH pela hipófise (doença de Cushing)
Secreção de ACTH por um tumor não hipofisário, como carcinoma de pequenas células do pulmão ou tumor carcinoide (produção ectópica de ACTH)
Administração de ACTH exógeno.
Hiperfunção independente de ACTH pode resultar de
Administração terapêutica de corticoides
Adenomas ou carcinomas adrenais
Causas raras da hiperfunção independente de ACTH são displasia primária nodular pigmentada das adrenais (geralmente, em adolescentes) e hiperplasia macronodular bilateral (em pacientes idosos).
A denominação síndrome de Cushing denota o quadro clínico resultante do excesso de cortisol resultante de qualquer causa, ao passo que doença de Cushing refere-se à hiperfunção do córtex adrenal em decorrência do excesso de ACTH hipofisário. Pacientes com doença de Cushing quase sempre apresentam um pequeno adenoma na hipófise.
Sinais e sintomas da síndrome de Cushing
Manifestações clínicas da síndrome de Cushing incluem
Face em lua com uma aparência pletórica
Obesidade do tronco com supraclavicular proeminente e bolsas de gordura cervicais dorsais (giba de búfalo)
Estrias violáceas (estrias de pele)
Normalmente, dedos e extremidades distais muito finos
Manifestações da síndrome de Cushing
A hiperfunção do córtex adrenal pode ser dependente do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) ou independente de ACTH.
Hiperfunção dependente de ACTH pode resultar de
Hipersecreção de ACTH pela hipófise (doença de Cushing)
Secreção de ACTH por um tumor não hipofisário, como carcinoma de pequenas células do pulmão ou tumor carcinoide (produção ectópica de ACTH)
Administração de ACTH exógeno.
Hiperfunção independente de ACTH pode resultar de
Administração terapêutica de corticoides
Adenomas ou carcinomas adrenais
Causas raras da hiperfunção independente de ACTH são displasia primária nodular pigmentada das adrenais (geralmente, em adolescentes) e hiperplasia macronodular bilateral (em pacientes idosos).
A denominação síndrome de Cushing denota o quadro clínico resultante do excesso de cortisol resultante de qualquer causa, ao passo que doença de Cushing refere-se à hiperfunção do córtex adrenal em decorrência do excesso de ACTH hipofisário. Pacientes com doença de Cushing quase sempre apresentam um pequeno adenoma na hipófise.
Sinais e sintomas da síndrome de Cushing
Manifestações clínicas da síndrome de Cushing incluem
Face em lua com uma aparência pletórica
Obesidade do tronco com supraclavicular proeminente e bolsas de gordura cervicais dorsais (giba de búfalo)
Estrias violáceas (estrias de pele)
Normalmente, dedos e extremidades distais muito finos
Manifestações da síndrome de Cushing
Condição causada pela exposição a níveis elevados de cortisol por um longo período.
A causa mais comum é a utilização de esteroides, mas também pode ocorrer devido ao excesso de produção de cortisol pelas glândulas adrenais.
Os sinais são uma bola de gordura entre os ombros, rosto arredondado e estrias rosas ou roxas.
As opções de tratamento incluem redução do uso de esteroides, cirurgia, radioterapia e medicamentos.
Há desgaste muscular e fraqueza. A pele é fina e atrófica, com má cicatrização de ferimentos e facilidade para formar hematomas. Estrias violáceas podem surgir no abdome. Hipertensão, cálculos renais, osteoporose, intolerância à glicose, diminuição da resistência a infecções e distúrbios mentais são comuns. A cessação do crescimento linear é característica em crianças.
Mulheres geralmente apresentam irregularidades menstruais. Em mulheres com tumores adrenais, o aumento da produção de andrógenos pode causar hirsutismo, calvície temporária e outros sinais de virilismo.
Manifestações da síndrome de Cushing
Concentração de cortisol livre urinário
Teste de supressão com dexametasona
Níveis de cortisol sérico ou salivar à meia-noite
Níveis plasmáticos de ACTH; se detectáveis, teste de estímulo
A suspeita diagnóstica habitualmente baseia-se em sinais e sintomas clínicos característicos. Confirmação (e investigação da causa subjacente) geralmente requer exames hormonais e de imagem.
Mensuração de cortisol urinário livre
Em alguns centros, os exames iniciam-se com a medição do cortisol urinário livre, que é elevado > 120 mcg/24 horas (> 331 nmol/24 horas) em quase todos os pacientes com síndrome de Cushing. Entretanto, vários pacientes com elevações de cortisol urinário livre entre 100 e 150 mcg/24 horas (276 e 414 nmol/24 h) apresentam obesidade, depressão ou síndrome de ovários policísticos, mas não síndrome de Cushing. Os intervalos normais podem variar de acordo com o teste.
Um paciente com suspeita de síndrome de Cushing, com concentração muito elevada de cortisol urinário livre (> 4 vezes o limite superior da normalidade), quase certamente apresenta síndrome de Cushing. Duas a três coletas normais geralmente excluem o diagnóstico. Níveis ligeiramente elevados costumam exigir investigação mais aprofundada, assim como os níveis normais quando a suspeita clínica é alta.
Também deve-se medir o cortisol sérico basal (p. ex., às 9 da manhã).
Teste de supressão com dexametasona
Uma abordagem alternativa para a investigação vale-se do teste de dexametasona, em que 1, 1,5 ou 2 mg de dexametasona são administrados, por via oral, entre 23 e 0 h, e o cortisol plasmático é medido das 8 às 9 horas da manhã seguinte. Na maioria dos pacientes normais, esse fármaco diminui o cortisol sérico matinal para < 1,8 mcg/dL (< 50 nmol/L), ao passo que os pacientes com síndrome de Cushing praticamente sempre apresentam níveis mais elevados. Um teste mais específico, porém igualmente sensível, é a administração de 0,5 mg de dexametasona, por via oral, a cada 6 horas, por 2 dias (baixa dose). Em geral, uma falha óbvia em suprimir as concentrações de cortisol em resposta a baixas doses de dexametasona estabelece o diagnóstico, a menos que haja uma razão para suspeitar de absorção ou metabolismo anormais da dexametasona.
Medições de cortisol à meia-noite
Se os resultados das medições de cortisol urinário livre e do teste de supressão com dexametasona são indeterminados, o paciente é hospitalizado para a medição de cortisol sérico à meia-noite, que provavelmente é mais conclusivo. Alternativamente, amostras de cortisol na saliva podem ser recolhidas e armazenadas na geladeira em casa. O cortisol sérico normalmente varia de 5 a 25 mcg/dL (138 a 690 nmol/L) no início da manhã (6 a 8 h) e diminui gradualmente para < 1,8 mcg/dL (< 50 nmol/L) à meia-noite. Pacientes com síndrome de Cushing às vezes têm nível de cortisol normal pela manhã, mas não têm um declínio diurno normal na produção de cortisol, de tal modo que os níveis de cortisol sérico à meia-noite estão acima do normal e a produção total de cortisol de 24 horas pode ser elevada. Intervalos normais do nível de cortisol salivar à meia-noite variam de acordo com o ensaio.
O cortisol sérico pode estar ficticiamente elevado nos pacientes com aumento congênito da globulina transportadora de corticoides ou fazendo tratamento com estrogênio, mas a variação diurna é normal nesses pacientes.
Medição de ACTH no plasma
As concentrações de ACTH são medidas para determinar a causa da síndrome de Cushing. Concentrações indetectáveis, tanto de modo basal quanto particularmente em resposta ao CRH, sugerem causa adrenal primária. Níveis elevados sugerem causa hipofisária ou fonte ectópica. Se as concentrações de ACTH forem detectáveis, os testes provocativos auxiliam a diferenciar a doença de Cushing da secreção ectópica de ACTH, que é mais rara. Em resposta a altas doses de dexametasona (2 mg por via oral a cada 6 h, por 48 h), o cortisol sérico às 9 horas cai > 50% na maioria dos pacientes com doença de Cushing, mas raramente naqueles com síndrome ectópica de produção de ACTH. Inversamente, a concentração de ACTH se eleva > 50% e a de cortisol em 20% em resposta à sequência humana ou ovino de CRH (100 mcg, IV ou 1 mcg/kg, IV) na maioria dos pacientes com doença de Cushing, mas raramente nos pacientes com síndrome de secreção ectópica de ACTH (ver tabela Exames diagnósticos na síndrome de Cushing).
Uma abordagem alternativa para localização — que é mais precisa, porém mais invasiva — é o cateterismo de ambas as veias petrosas (que drenam a hipófise) e a medição do ACTH nessas veias 5 minutos após uma injeção de 100 mcg ou bolus de 1 mcg/kg de CHR (humano ou bovino).
Uma relação centro/periferia > 3 virtualmente exclui a síndrome de secreção ectópica de ACTH, ao passo que uma relação < 3 sugere a necessidade de buscar essa fonte. Se CRH não estiver disponível, existem algumas evidências de que a desmopressina, 10 mcg, pode ser igualmente eficaz.
Exames de imagem
Exames de imagem da hipófise são realizados se as concentrações de ACTH e os testes de estímulo sugerirem causa hipofisária; RM usando gadolínio como contraste é mais precisa, mas alguns microadenomas são visíveis na TC. Se os exames sugerem uma causa não hipofisária, testes por imagem incluem TC de alta resolução de tórax, pâncreas e adrenais: cintilografia ou PET com octreotida radiomarcado ou, preferencialmente, dotatato de Gálio-68 e, às vezes, PET com fluorodesoxiglicose (FDG). A amostragem do seio petroso pode ser necessária para diferenciar fontes hipofisárias de ectópicas.
Em crianças com doença de Cushing, os tumores hipofisários são muito pequenos e podem não ser detectados por RM. Amostras do seio petroso são particularmente úteis nessa situação. É preferível a utilização da RM à TC em gestantes, para evitar a exposição fetal à radiação.
Tratamento da síndrome de Cushing
A alta ingestão de proteínas e a administração de potássio (ou fármacos que poupam potássio, como a espironolactona)
Inibidores suprarrenais como metirapona, cetoconazol e, raramente, mitotano ou fármacos mais recentes como osilodrostat e levocetoconazol
Cirurgia ou radioterapia para remover tumores hipofisários, adrenais ou tumores produtores de ACTH ectópica
Às vezes, análogos da somatostatina ou agonistas da dopamina para bloquear a secreção de ACTH, ou mifepristona, um antagonista do receptor de glicocorticoide
Inicialmente, a condição geral do paciente deve ser mantida por uma dieta rica em proteínas e administração adequada de potássio. Se as manifestações de hipercortisolismo clínicas forem intensas, pode ser razoável bloquear a secreção de corticoides com metirapona (250 mg a 1 g, 3 vezes ao dia) ou cetoconazol (400 mg por via oral uma vez ao dia), aumentando até a dose máxima de 400 mg, 3 vezes ao dia. O cetoconazol provavelmente têm início de ação mais lento e, às vezes, é hepatotóxico. Alternativas incluem o mitotano e os fármacos mais modernos levocetoconazol e osilodrostat, que bloqueiam a esteroidogênese, ou a mifepristona, que é um antagonista do receptor. O etomidato parenteral (um anestésico intravenoso que também bloqueia a produção de cortisol) pode salvar a vida em pacientes com sintomas fulminantes; é administrado em infusão intravenosa: a dose inicial geralmente é 1 a 2 mg/hora, aumentando conforme necessário, com avaliações frequentes dos níveis de cortisol e a dose titulada de acordo.
Tumores hipofisários secretores de ACTH
Os tumores hipofisários que produzem excesso de ACTH são removidos cirurgicamente ou extirpados com radioterapia. Se a imagem não identificar tumor, mas houver uma fonte hipofisária provável, pode-se tentar realizar hipofisectomia total, em particular em pacientes idosos. Pacientes mais jovens podem receber radioterapia de supervoltagem na hipófise, fornecendo 45 Gy (Gray). Entretanto, em crianças, a irradiação pode reduzir a secreção de GH e, ocasionalmente, causar puberdade precoce. Em centros especiais, pode-se administrar um feixe focalizado de radioterapia em dose única (radiocirurgia). Alternativamente, pode-se usar terapia com feixe de prótons, se disponível. A resposta à irradiação ocasionalmente requer vários anos, mas é mais rápida em crianças.
Estudos sugerem que casos leves de doença persistente ou recorrente podem se beneficiar de fármacos que suprimem a secreção de ACTH, incluindo pasireotida, análogo da somatostatina, e cabergolina, agonista da dopamina. Entretanto, a hiperglicemia é um efeito adverso significativo da pasireotida. Alternativamente, os receptores de corticoides podem ser bloqueados com mifepristona. A mifepristona, um antagonista do receptor de glicose, aumenta o cortisol sérico, mas bloqueia os efeitos dos corticoides e pode causar hipocalemia.
A adrenalectomia bilateral é reservada a pacientes com hiperadrenocorticismo hipofisário que não respondem à exploração da hipófise (com possível adenomectomia) nem à radioterapia, ou em pacientes nos quais a cirurgia não foi bem-sucedida e radioterapia é contraindicada. A adrenalectomia torna necessária a reposição de corticoides por toda a vida.
Tumores adrenocorticais secretores de corticoides
Tumores adrenocorticais são removidos cirurgicamente. Os pacientes devem receber cortisol durante a cirurgia e no período pós-operatório, em razão da supressão e atrofia do córtex adrenal não tumoral. Adenomas benignos podem ser removidos por via laparoscópica. Na hiperplasia adrenal multinodular, a adrenalectomia bilateral pode ser necessária. Mesmo após adrenalectomia total presumida, ocorre recrescimento funcional em alguns pacientes.
Tumores ectópicos produtores de ACTH
A síndrome de produção de ACTH ectópico é tratada pela remoção do tumor não hipofisário que produz ACTH. Entretanto, em alguns casos, o tumor está disseminado e não pode ser removido. Os inibidores enzimáticos da adrenal, como metirapona (500 mg por via oral 3 vezes ao dia, até um total de 6 g/dia) ou mitotano (0,5 g por via oral uma vez ao dia, aumentando até o máximo de 3 a 4 g/dia) geralmente controlam os distúrbios metabólicos graves (p. ex., hipopotassemia). Quando se utiliza mitotano, podem ser necessárias altas doses de hidrocortisona ou dexametasona, algumas vezes tornando a medição da produção de cortisol não confiável. Também pode se desenvolver hipercolesterolemia grave. Cetoconazol 400 a 1.200 mg por via oral uma vez diariamente também bloqueia a síntese de corticoides, embora possa causar toxicidade hepática e sintomas de Addison. A mifepristona também pode ser útil no tratamento da síndrome ectópica do ACTH; entretanto, como bloqueia a ação do cortisol, mas não reduz os níveis séricos, o monitoramento do seu uso pode ser problemático. Em uma situação de emergência, o etomidato parenteral pode produzir uma queda rápida no cortisol sérico, mas seu uso requer monitoramento cuidadoso.
Algumas vezes, tumores que secretam ACTH ectópico respondem aos análogos da somatostatina (p. ex., octreotida e/ou outros), de ação prolongada, embora sua administração por > 2 anos exija acompanhamento rigoroso porque pode ocorrer gastrite leve, colelitíase, colangite, icterícia e má absorção.
Síndrome de Nelson
A síndrome de Nelson ocorre quando a glândula hipofisária continua a se expandir após adrenalectomia bilateral, causando um aumento significativo na secreção do ACTH e seus precursores, o que resulta em hiperpigmentação grave. Ocorre em cerca de 20 a 25% dos pacientes submetidos à adrenalectomia. O risco é provavelmente menor se o paciente for submetido à radioterapia hipofisária profilática no momento da adrenalectomia.
Embora a irradiação possa reter o crescimento hipofisário contínuo, muitos pacientes também exigem hipofisectomia. As indicações para a hipofisectomia são as mesmas para qualquer tumor hipofisário: aumento no tamanho de tal forma que o tumor invade ou circunda as estruturas, causando defeitos do campo visual, pressão sobre o hipotálamo ou outras complicações.
Pode-se administrar radioterapia, se esta não tiver sido administrada no momento da adrenalectomia bilateral. Radiocirurgia, ou radioterapia focalizada, pode ser administrada em uma única fração quando a radioterapia com feixe externo padrão já foi feita, desde que a lesão esteja em uma distância razoável do nervo e quiasma ópticos.
Pontos-chave
Em geral, o diagnóstico geralmente é feito por meio de níveis séricos ou salivares noturnos elevados de cortisol, ou cortisol livre na urina de 24 horas, e um teste de supressão com dexametasona em que o cortisol sérico não suprime.
Diferenciam-se causas hipofisárias de não hipofisárias pelos níveis do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
Teste de imagem é então feito para identificar quaisquer tumores causadores.
Os tumores geralmente são tratados cirurgicamente ou com radioterapia.
Pode-se administrar metirapona, cetoconazol, levocetoconazol ou osilodrostato para suprimir a secreção suprarrenal de cortisol antes do tratamento definitivo ou pode-se administrar mifepristona, o antagonista do receptor.
Pode-se administrar pasireotida ou cabergolina para suprimir a secreção de ACTH a pacientes com tumores hipofisários recorrentes ou produtores de ACTH ectópicos disseminados.
SAIBA MAIS SOBRE A SINDROME CUSHING LENDO O TEXTO DISPONÍVEL EM:
<https://eigierdiagnosticos.com.br/blog/o-que-e-sindrome-de-cushing/>
ASSISTA À VÍDEO AULA SOBRE SINDRO DECUSHING DISPONÍVEL EM:
<https://www.youtube.com/watch?v=2069ysr9V-o&t=16s>
SÍNDROME DE CUSHING (CAUSAS ,SINTOMAS, DIAGNOSTICO, TRATAMENTO) - ENDOCRINOLOGIA
REFERENCIA
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/s%C3%ADndrome-de-cushing>
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A fadiga que melhora com a cafeína (uma vez que força o aumento da secreção de cortisol) ou com a ingestão de hidrocortisona pode sugerir hipoadrenalismo transitório (reversível) devido à necessidade excessiva de cortisol. Infelizmente, o hipoadrenalismo é difícil de detectar em exames de sangue e muitas vezes é normal mesmo em pacientes gravemente doentes, a menos que sofram de tumores hipofisários ou suprarrenais, etc.
Uma das causas mais importantes de sintomas de esforço adrenal reversíveis em pacientes com dor crônica é a TOS CVH. TOS CVH causa altas pressões arteriais cerebrais que levam à hipotensão sistêmica paradoxal devido à autorregulação cerebral. Isso aumentará a produção adrenal para realizar tarefas diárias, ou seja. aumentar a pressão arterial e o débito cardíaco através do sistema simpático, muitas vezes resultando em fadiga profunda e, na pior das hipóteses, em encefalomielite miálgica, se persistir por um longo período de tempo. Geralmente, anos.
Pacientes que apresentam fadiga que responde à cafeína, mas que não apresentam dor crônica, devem atentar principalmente para seus hábitos de sono, alimentação e treino. Se o sono e a dieta alimentar estiverem bem, então a saúde cardiovascular é talvez o aspecto mais importante. Má complacência cardíaca a estressores físicos, ou seja. força inadequada do coração será compensada por um aumento do tônus simpático e aumento do débito adrenal. Aumentar a ingestão de sódio também pode ajudar, mas não deve ser feito excessivamente, pois o coração pode não tolerar um volume sanguíneo maior até que sua força seja aumentada. Este grupo de pacientes deve limitar-se a [não mais que] uma xícara de café por dia, de preferência pela manhã, e evitar refeições ricas em carboidratos à noite. O estresse mental também influencia, nem é preciso dizer.
Fatigue that improves with caffeine (as it forces increased cortisol secretion) or hydrocortisone intake may suggest transient (reversible) hypoadrenalism due to excess cortisol requirement. Unfortunately, hypoadrenalism is difficult to detect in blood work and is often normal even in patients with who are severely ill, unless suffering from pituitary or supradrenal tumors, etc.
One of the most important causes of reversible adrenal exertion symptoms in patients with chronic pain, is TOS CVH. TOS CVH causes high arterial brain pressures that lead to paradoxical systemic hypotension due to cerebral autoregulation. This will raise adrenal output to perform daily tasks, ie. raise blood pressure and cardiac output through the sympathetic system, often resulting in profound fatigue, and as a worst case scenario, myalgic encephalomyelitis, if it goes on over a longer period of time. Usually, years.
Patients who have fatigue that responds to caffine but who do not have chronic pain, should mainly look to their sleep, diet and training habits. If sleep and diet is ok, then cardiovascular health is perhaps the most important aspect. Poor cardiac compliance to physical stressors, ie. inadequate strength of the heart, will be compensated for by a raised sympathetic tone and raised adrenal output. Increasing sodium intake can also help, but this should not be done excessively, as the heart may not tolerate a greater blood volume until its strength has been increased. This patient group should stick to [no more than] one cup of coffee per day, preferably in the morning and avoiding high-carbohydrate meals in the evenings. Mental stress also influences, needless to say.
A good indication of improved heart strength is reduced resting heart rates, but also overall lower heart rates during activities. Training too hard too often will strain the adrenal system and make the problem worse than it was initially, so starting with a 45-minute brisk walk once to twice per week, then gradually "feel it out from there", can be appropriate.
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#Repost @dra.tamaramazaracki • • • • • • Cortisol elevado por estresse crônico causa uma série de problemas que foram descritos nos posts anteriores. Para se adaptar ao estresse crônico é imprescindível ter boa alimentação. Um estudo recém-publicado mostra que consumir chocolate rico em polifenóis baixa o cortisol salivar e reduz a relação cortisol/cortisona, inibindo a enzima 11β-HSD. Essta atua convertendo cortisona, um precursor pouco ativo, em cortisol (também chamado de hidrocortisona), o metabolito ativo. A enzima fica mais atuante com o envelhecimento, aumentando a disponibilidade de cortisol nos tecidos, modificando a relação cortisol/cortisona e produzindo os efeitos negativos do hipercortisolismo. ⠀ .⠀ Na pesquisa, apenas 25 gramas diárias de chocolate escuro (cacau 70% ou mais), com alta concentração de polifenóis, foram suficientes para reduzir a taxa de cortisol medido na saliva. Cacau é fonte de polifenóis antioxidantes, como catequinas (29%-38% de polifenóis totais), antocianinas e proantocianidinas (58-65%). Além de antioxidar, os polifenóis do cacau reduzem a pressão arterial, têm atividade anti-inflamatória e antiaterosclerótica, e melhoram a função endotelial (revestimento dos vasos sanguíneos). ⠀ .⠀ Outros alimentos ricos em catequinas são chá verde e preto, maçã, berries, vinho. Antocianinas estão presentes em frutas e legumes de cor roxa, como berries, berinjela, beterraba. Isto significa que uma alimentação variada, com muito hortifruti, ajuda no controle do estresse crônico, do excesso de cortisol e de sintomas como fadiga. Na natureza há mais de 8.000 polifenóis identificados, e muitos deles atuam na saúde das glândulas em geral, incluindo as adrenais.⠀ .⠀ *Antioxidants (Basel) 2019. Effect of Polyphenol-Rich Dark Chocolate on Salivary Cortisol & Mood in Adults.⠀ *Frontiers in Immunology 2017. Cocoa & Dark Chocolate Polyphenols: From Biology to Clinical Applications.⠀ **⠀ #adrenais #suprarrenais #fadigaadrenal #fadigacronica #estresse #cortisol #chocolate #cacau70% #polifenois https://www.instagram.com/p/BzQrT1UhNrX/?igshid=19ypczco993ew
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Os chakras
Os chakras vindos de conceitos que pertencem a vertentes indianas e tântricas e com ligação ao Yoga e Ayurveda, também chamados de Padma significando "Lótus" é um elo de energias que agem na mente, corpo e espírito, influenciando nas emoções, comportamento, aprendizado, comunicação e outros fatores. Esses pontos podem ser abertos ou fechados através de terapias ou cotidiano como Reiki, Pedras, Óleos Essências, Meditação, Yoga ou até mesmo alimentação. Todos nós temos 7 chakras e cada um deles está associado a um elemento. Estão organizados numa hierarquia evolutiva de necessidades humanas, iniciando pela sobrevivência e evoluindo para transformação espiritual. Se um chakra esta em equilíbrio esta energia flui pelo nosso corpo e se esta bloqueado tudo se trava sendo impossível a circulação, causando desequilíbrio físico, mental, espiritual e emocional. O corpo e a mente são influenciados pela sua energia interior e pela energia de um todo à sua volta, sendo necessário mante-los equilibrados para uma vida feliz e tranquila. Partindo de um conceito que a felicidade é um estado de espírito e não um facto. Apresentamos assim os chakras e o modo de como devemos cuidar de toda esta energia. CHAKRA DA RAIZ OU MULADHARA Significa: Suporte. Está ligado aos órgãos que dão estrutura ao corpo (osso, músculo, coluna, pernas e pés), além do cóccix (períneo) e glândulas suprarrenais (adrenalina). Cor: Vermelho. Elemento: Terra. Quando em desequilíbrio: estresse, solidão e sensação de insegurança. Você também pode sentir espasmos musculares. Alimentação: Como este é o chakra da nossa “raiz”, que representa nossa fundação/estrutura, procure ingerir as raízes da natureza, como beterraba, alho, gengibre, batatas, nabo, cenoura, cebola, etc. Alimentos vermelhos, a cor que simboliza o chakra, também são importantes para equilibrá-lo. Opte por maçã, tomate, romã, morango e cereja. Carne vermelha para aqueles que não são vegetarianos são ótimas para balancear esse chakra também. CHAKRA SEXUAL OU SACRO - SWADHISTHANA Significado: Cidade do prazer. Está relacionado às gônadas (ovários e testículos), à sexualidade, à energia feminina, procriação, ao baixo ventre e criação de projetos. Cor: Laranja Elemento: Água. Quando em desequilíbrio: Impotência, desânimo, incapacidade de se fazer entender pelos outros. Você também pode sentir dores na lombar, alterações de ciclos menstruais, infecções urinárias ou de rins. Alimentação: Seu elemento é a água, então água pura é o melhor que você pode dar ao corpo para equilibrar esse chakra. Porém, também pode aumentar a hidratação com chás e sopas/caldos. Salmão, sésamo, sementes de abóbora e girassol contém gorduras boas que nutrem esse chakra. E os alimentos laranjas, já que a cor do chakra está ligada aos alimentos que o equilibram. Então coma cenoura, laranja, abóbora, manga, pêssego e mamão. CHAKRA DO PLEXO SOLAR OU UMBILICAL - MANIPURA Significado: Cidade das joias. Representa o corpo mental, está ligado ao pâncreas, emoções densas (raiva, tristeza, medo, ansiedade, angústia), e a auto estima, transforma energia bruta em ação. Cor: Amarelo Elemento: Fogo. Quando em desequilíbrio: O Manipura desequilibrado pode gerar sensação de vergonha, baixa autoestima e falta de confiança em si mesmo. Você também pode ter complicações gastrointestinais como má digestão e gastrite. Alimentação: Alimentos amarelos como abacaxi, pimento amarelo, milho, melão e banana. Para o equilibrar, evite açúcar, farinha branca e alimentos muito processados, que são digeridos rapidamente, pois é um chakra que trabalha na transformação de energia, ou seja, precisa de alimentos complexos, como leguminosas (grão de bico, lentilhas e feijões) e cereais integrais (aveia, arroz integral, centeio) que são metabolizados mais lentamente e mantém a energia por mais tempo. Aposte em temperos como gengibre, curcuma e canela que são anti-inflamatórios e aquecem o corpo, energizando o Manipura chakra. CHAKRA CARDÍACO - ANAHATA Significado: Câmara secreta do coração. Localizado no centro do peito, coração, está ligado à glândula timo, ao pulmão, ao amor e relações interpessoais. Relacionado ao equilíbrio, compaixão e sistema imunitário. Representa o corpo astral. Cor: Verde Elemento: Ar Quando em desequilíbrio: Depressão, angústia, taquicardia, irritação. Você pode sentir dores no peito, ter alterações na pressão arterial e dificuldade na respiração. Alimentação: Apostar nos alimentos verdes, da cor do chakra é sempre uma boa ideia. Invista em couve, alface, espinafre, brócolos, couve flor, acelga, kiwi e ervilha. Algas como a espirulina também são ótimas. Além de ervas como orégão, manjericão, alecrim e coentro. CHAKRA LARÍNGEO - VISHUDHA Significado: Purificador do sangue. Está ligado às glândulas tireoide e paratireoide (Filtrar sangue e regular ciclos menstruais). Localizado na garganta, está relacionado à comunicação, expressão, voz, autenticidade, concretização. Cuida da boca, garganta e vias respiratórias. Cor: Azul celeste Elemento: Ar Quando em desequilíbrio: Com o Vishuddha desequilibrado, você pode sentir-se incapaz de tomar decisões, dores no pescoço, tosse, dor de garganta e gengivite. Alimentação: mirtilos e amoras são os alimentos que mais se assemelham a cor desse chakra, mas as frutas de árvores que são “verdadeiras às suas essências” (caem da árvore quando maduras) como maçã, pêssego, pera, damasco e ameixa, por exemplo, também fortalecem Vishuddha. Alimentação mais líquida como sopas, sumos e chás também são ótimas para esse chakra. CHAKRA FRONTAL - AJÑA Significado: Centro de controle, 3º olho. Localizado na testa, entre as sobrancelhas, está relacionado à glândula pituitária ou hipófise. Cuida do lobo frontal, representa nossa lógica, ideias, raciocínio, aprendizagem, intuição. Também está ligado à saúde de olhos e nariz. Cor: Azul índigo Elemento: Todos. Quando em desequilíbrio: falta de foco, sinusite, dor de cabeça, confusão mental, até problemas psíquicos. Quando Ajna está desequilibrado você pode sentir dificuldade de se conectar com seu lado espiritual e de pegar no sono. Alimentação: framboesa, uva roxa, amora, jabuticaba e mirtilo. Alimentos ricos em ômega 3, nutriente para o cérebro, como salmão, sardinha, linhaça, chia e nozes são excelentes para esse chakra. CHAKRA CORONÁRIO - SAHASRARA Significado: Lótus das mil pétalas. Localizado no topo da cabeça, está ligado à glândula pineal ou epífise. Energiza o cérebro, e está relacionado à consciência e a produção de serotonina (sono, apetite, humor), além da nossa porção espiritual, fé e evolução. Cor: Violeta Elemento: Todos. Quando em desequilíbrio: problemas neurológicos, falta de fé, fobias, depressão e tendências suicidas. Sahashara chakra é muito espiritual e pode ser melhor equilibrado com outros tipos de terapias. Porém, como está ligado à serotonina, é possível que se beneficie de alimentos que aumentem a produção desta hormona como o cacau e a banana, que são fontes de triptofano, precursor da serotonina. Consultora Shulamitha A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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A relevância da testosterona na hipertrofia muscular
Ter um corpo forte e definido não só exige esforço e dedicação, como também uma alimentação saudável e muito exercício físico. Mas existem outras substâncias que podem ajudar, por isso, fala-se muito no papel da testosterona na hipertrofia muscular. Esta hormona, presente em grandes quantidades no corpo masculino, é um excelente aliado para quem quer aumentar a sua massa muscular. No entanto, é preciso ter cuidado para não ultrapassar os limites saudáveis, pois caso contrário, poderão existir graves problemas de saúde.
Funções e importância da testosterona no corpo humano
Sendo uma hormona andrógena e anabólica, a testosterona é produzida naturalmente e em grandes quantidades no organismo masculino, mais propriamente nos testículos. No caso das mulheres, é produzido em menor quantidade nos ovários e nas glândulas suprarrenais. Em suma, a testosterona é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais dos homens, tais como a barba, a produção de espermatozoides e o crescimento de pelos. Porém, esta hormona tem outras funções, tais como o aumento da líbido, a melhoria das funções mentais e a manutenção do bom humor e sensação de bem-estar.
Qual é o papel da testosterona na hipertrofia muscular?
Além de todas as funções referidas anteriormente, a testosterona está associada à força física, resistência e desempenho. Por isso mesmo, associa-se esta hormona ao desenvolvimento muscular. Em resumo, esta hormona aumenta a síntese de proteínas e a captação de aminoácidos nos músculos. Por isso, a testosterona tem um papel importante na hipertrofia muscular. Porquê? Porque o corpo passa a consumir mais energia e, como consequência, a queimar mais calorias. Além disso, ajuda a transportar mais oxigénio para os músculos, favorecendo a performance física. Quais os benefícios da testosterona na hipertrofia muscular? Devido às suas características, o papel da testosterona na hipertrofia muscular torna-se essencial porque: - Aumenta o foco; - Melhora o rendimento no treino de força; - Ajuda a trazer mais endurance (aguentar exercícios prolongados por minutos) e resistência para os treinos; - Melhora a recuperação muscular e diminui a fadiga. Como a testosterona ajuda a queimar gordura O cortisol é uma hormona que contribui para a acumulação de gordura no organismo. Quando está em alta, a concentração de testosterona está em baixo, e vice-versa. São, por isso, duas hormonas antagónicas. No caso da testosterona, ela ajuda a reduzir a ação do cortisol, pois contribui para desacelerar a produção de gordura. Além de ajudar a reduzir a ação do cortisol, a presença da testosterona ajuda a facilitar a atividade de outras hormonas que favorecem a produção de gordura.
O que provoca a carência de testosterona?
Quando os níveis de testosterona não estão nos valores saudáveis, a sua carência no organismo pode provocar: - Anemia; - Fadiga; - Dores nas articulações; - Diminuição do apetite sexual; - Diminuição da massa muscular. Por isso, é importante adotar uma alimentação saudável e variada, com a ingestão de gorduras boas (por exemplo, peixes gordos), ovos e vitamina C (presente em citrinos). Além disso, deve realizar análises regularmente, de modo a perceber quais os níveis de testosterona no seu organismo.
Deve-se tomar suplemento de testosterona para a hipertrofia muscular?
Para potenciar os resultados da testosterona na hipertrofia muscular, é recomendado a toma de suplementos que ajudem a aumentar a sua produção, como é o caso do Animal Stak. Este é um suplemento cuja função é otimizar a produção de testosterona, amplificando-a. Assim, consegue fazer com que o seu corpo produza de forma natural estas hormonas anabólicas. Além disso, este pró-hormonal junta outros complexos que ajudam a potenciar os resultados dos seus treinos. É importante relembrar que a toma de suplementos não substitui uma alimentação saudável e equilibrada nem a prática de exercício físico regular. Por isso, deve seguir hábitos de vida saudáveis.
Há riscos em tomar suplementos de testosterona? A ingestão de testosterona em excesso leva a um desequilíbrio hormonal que, por sua vez, resulta na disfunção do sistema endócrino, que provoca a atrofia de glândulas, sobretudo dos testículos. Tal como acontece com outros suplementos desportivos, é importante que as doses a ingerir estejam de acordo com as recomendações de um médico ou nutricionista. Caso contrário, poderá existir efeitos colaterais indesejados ou até graves, como é o caso do desenvolvimento muscular irregular. Além disso, deve assegurar que compra os seus suplementos em lojas de suplementação confiáveis, com produtos certificados e seguros para a ingestão humana. Por isso, certifique-se que escolhe o melhor site para comprar suplementos em Portugal, como é o caso da GoShape Nutrition, com mais de 23 anos de experiência na área da suplementação alimentar e desportiva. Read the full article
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05 TÉCNICAS DE ATERRAMENTO PARA ESTRESSE E ANSIEDADE
O estresse e a ansiedade estão entre os problemas psicológicos mais comuns hoje em dia. Logo, são também os principais motivos da procura por atendimento psicológico.
Muitos pacientes que acompanho encontram alívio em exercícios de respiração e técnicas de aterramento para estresse e ansiedade (grounding).
Listo abaixo cinco técnicas úteis para momentos de crise de estresse, ansiedade e ataques de pânico.
Todos são exercícios, ou seja, tendem a trazer melhores resultados quando repetidos. Por isso, é importante ir devagar, respeitando o objetivo da proposta, que é se concentrar em si mesmo e relaxar.
Outra dica valiosa é: a técnica que funciona bem para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, teste-as e veja qual se encaixa melhor para você.
Técnicas de aterramento para estresse e ansiedade: o que é aterramento?
Com frequência, pessoas que passam por crises de ansiedade relatam algum tipo de sensação de “irrealidade” – estar flutuando, ser engolida pelo chão, sair do corpo etc. Isso acontece porque a ansiedade retira o foco da consciência do aqui-e-agora.
Nesse sentido, o aterramento é uma ação que traz de volta o foco da consciência para o presente. Fazendo isso, ele alivia a pessoa do excesso de energia típico da crise, acalma e permite que ela se reconecte consigo mesma aqui-e-agora.
(Devido a essa mesma característica, o aterramento também é usado, com bons resultados, em pacientes que sofrem por memórias traumáticas (flashbacks) ou episódios de dissociação).
Iniciando o aterramento
O aterramento começa com um exercício de respiração simples, que dura cerca de um minuto.
Para realizá-lo, encontre um local silencioso, sente-se confortavelmente, mantendo uma postura ereta e com os pés no chão. Então, feche os olhos e inspire lentamente, contando mentalmente até cinco; depois, expire lentamente, também contando até cinco (você pode adaptar o número da contagem a sua capacidade de segurar a respiração).
Repita esse exercício de oito a dez vezes (ou até sentir que sua respiração se acalmou).
1. Técnica de distração
São exercícios fáceis de fazer, que atraem a atenção para fora da ansiedade e favorecem a concentração:
Cor
Escolha uma cor.
Olhe ao seu redor. Quantos objetos em diferentes tons da cor escolhida você vê?
Se precisar, você pode escolher outra cor e começar de novo.
Contar
Faça uma contagem mental, regressiva (do maior para o menor), começando pelo número 100, de 7 em 7 (100, 93, 66, 59…).
2. Técnica 5-4-3-2-1
Esta técnica usa os cinco sentidos.
Sentado confortavelmente, observe bem o seu entorno e siga os próximos passos.
– Diga seu nome em voz alta.
– Cinco coisas que você pode ver.
– Quatro coisas que você pode tocar com a mão. Como essas coisas são?
– Três coisas que você pode ouvir (chuva, vento, carros).
– Dois cheiros que você pode sentir (café, perfume, fumaça).
– Uma coisa que você pode provar – para esta parte, você pode levar algo, ou se levantar e pegar alguma coisa.
Para terminar, respire fundo.
3. Técnica de foco
Para esta técnica, escolha um pequeno objeto (algo que caiba no bolso). Por exemplo, uma pedra, cristal, um brinco, pulseira etc.
Segure o item em uma das mãos e concentre-se nele. Feche os olhos e perceba como ele estimula a palma da sua mão.
É macio, duro, afiado? Está frio ou quente? É liso ou áspero? Pesado ou leve?
Agora, abra os olhos e se concentre no aspecto visual do item.
É colorido? Que cores você vê? Tem desenhos? Que outros detalhes você percebe?
Depois de fazer isso algumas vezes, em momentos diferentes, mas usando o mesmo objeto, o simples fato de pegá-lo pode ajudar a se concentrar em situações estressantes ou de ansiedade.
4. Técnica lugar feliz
Estando confortável e relaxado (após o exercício de respiração do início do texto), comece a imaginar um lugar feliz para você.
Pode ser um campo, uma praia, ouvindo uma música ou apenas os sons da natureza, escalando uma montanha, cercado por amigos ou pela família…
Permita que esse local criado por sua imaginação envolva todos os seus sentidos e concentre-se em suas sensações.
O sol aquece sua pele? Você sente alguma textura? O ar é salgado? Há flores, animais? Mergulhe e sinta-se realmente lá, bem relaxado.
Fique no seu lugar feliz o tempo que quiser. Quando estiver pronto para voltar, mantenha os olhos fechados e conte de 10 até 1. Em seguida, abra os olhos lentamente.
Lembre-se: quanto mais você praticar, mais rápida e profunda será a experiência.
(Som ambiente pode ajudar a relaxar e se concentrar).
5. Resgate do foco da adrenalina
Várias das sensações que dominam a pessoa que sofre uma crise de ansiedade / estresse têm sua origem na descarga de uma grande quantidade de adrenalina no corpo.
A adrenalina é um hormônio e neurotransmissor que prepara nosso organismo para situações extremas, como luta ou fuga, secretado pelas glândulas suprarrenais.
Está técnica captura a adrenalina que está intensificando a ansiedade e a canaliza em outra direção.
Coloque uma música de que você goste e dance, cante, faça exercícios físicos, saia para uma caminhada, corra, pedale…
Depois de consumir a adrenalina e o excesso de energia, você pode usar uma técnica mais relaxante (dentre as acima), para descansar e se acalmar.
Técnicas de aterramento para estresse e ansiedade podem ajudar, mas vale ressaltar que, em situações críticas, a procura de um profissional deve ser prioridade.
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Síndrome de Cushing
A síndrome de Cushing é uma doença hormonal que ocorre quando os tecidos do corpo são expostos a altos níveis do hormônio cortisol. As glândulas suprarrenais produzem cortisol. A doença de Cushing é o tipo mais comum da síndrome de Cushing. É causada por um tumor não-canceroso da glândula pituitária.
O que está acontecendo no corpo?
A síndrome de Cushing ocorre quando os tecidos corporais são expostos a altos níveis de cortisol por um longo tempo. O cortisol é um hormônio importante que regula muitas funções corporais, incluindo o gerenciamento do estresse.
Uma parte do cérebro conhecida como hipotálamo envia CRH (Hormônio Liberador de Corticotropina) para a glândula pituitária. A glândula pituitária então produz outro hormônio chamado adrenocorticotrófico (ACTH). O ACTH então estimula as glândulas suprarrenais a produzir cortisol. O hipotálamo e a hipófise monitoram os níveis sanguíneos de cortisol. Eles ajustam a liberação hormonal conforme necessário. Isso mantém um equilíbrio normal de cortisol.
Às vezes, o equilíbrio do cortisol no corpo é jogado fora. A pessoa pode ter excesso de cortisol nas seguintes condições:
Ele ou ela toma medicamentos glicocorticoides, como prednisona, por um longo tempo;
Tumores da glândula pituitária produzem excesso de ACTH;
Anormalidades, incluindo tumores, das glândulas suprarrenais causam excesso de produção de cortisol.
Quais são os sinais e sintomas da doença?
Os sinais e sintomas da síndrome de Cushing variam, mas podem incluir:
Pele frágil e fina que se machuca facilmente;
Glicemia alta;
Aumento da gordura ao redor do pescoço;
Irritabilidade, ansiedade e depressão;
Fraqueza muscular;
Obesidade na parte superior do corpo;
Fadiga grave.
Mulheres com síndrome de Cushing podem ter crescimento excessivo de pelo em seus rostos, pescoços, troncos e coxas. Eles podem ter menstruação ausente ou irregular. Homens com pode ter diminuição da fertilidade e da libido. Em crianças, a síndrome pode causar obesidade e taxas de crescimento lentos.
Quais são as causas e riscos da doença?
A síndrome de Cushing ocorre quando os tecidos corporais são expostos a altos níveis de cortisol durante um longo período de tempo. Esses altos níveis podem ser causados por:
Certos tumores cancerígenos ou não cancerígenos do pulmão, tireoide, pâncreas ou ovário. Esses tumores produzem uma forma de síndrome de Cushing conhecida como síndrome acth ectópica;
Distúrbios das glândulas suprarrenais;
Síndrome de Cushing familiar, que envolve tumores de uma ou mais glândulas endócrinas;
Adenoma pituitário, um tumor não-canceroso que causa a doença de Cushing;
Uso prolongado de medicamentos glicocorticoides, como prednisona;
Tumores das glândulas suprarrenais, que podem ser cancerígenos ou não.
O que pode ser feito para prevenir a doença?
Muitas vezes, a síndrome de Cushing não pode ser prevenida. O uso criterioso de medicamentos glicocorticoides é importante. Muitas vezes, no entanto, altos níveis são necessários para controlar doenças.
Como a doença é diagnosticada?
O diagnóstico da síndrome de Cushing começa com histórico médico e exame físico. O profissional de saúde pode solicitar exames adicionais, incluindo:
Exames de sangue e urina para identificar a fonte do excesso de cortisol;
Tomografias e Ressonâncias Magnéticas de vários órgãos endócrinos;
Testes de urina para medir cortisol excretado na urina.
Quais são os efeitos a longo prazo da doença?
Se a síndrome de Cushing não for tratada, os tecidos corporais continuam expostos a altos níveis de cortisol. A pessoa pode desenvolver as seguintes condições:
Diabetes;
Pressão alta;
Fraqueza muscular;
Obesidade;
Osteoporose, ou afinamento ósseo.
Quais são os riscos para os outros?
A síndrome de Cushing não é contagiosa e não coloca outros em risco.
Quais são os tratamentos para a doença?
O tratamento da síndrome de Cushing pode variar, dependendo da fonte do excesso de cortisol. As opções de tratamento incluem:
Quimioterapia;
Imunoterapia;
Radioterapia;
Remoção cirúrgica de glândulas suprarrenais;
Remoção cirúrgica de tumores
Quais são os efeitos colaterais dos tratamentos?
A cirurgia pode causar sangramento, infecção ou reação alérgica a anestesia.
O que acontece após o tratamento da doença?
Algumas pessoas podem produzir menos hormônios esteroides. Eles podem precisar de hormônios esteroides após o tratamento para manter os níveis normais.
Como a doença é monitorada?
Alguém com síndrome de Cushing terá visitas regulares com o profissional de saúde. O provedor pode solicitar exames periódicos de sangue e urina para monitorar o problema. Qualquer sintoma novo ou pior deve ser relatado ao provedor.
E aí, o que achou da matéria?
Deixe seu comentário, sua opinião vai motivar o autor a escrever mais!
IMPORTANTE
ESTE ARTIGO NÃO TEM A FINALIDADE DE DIAGNOSTICAR PROBLEMAS DE SAÚDE.
A busca por um profissional médico é imprescindível, visto que ele é o profissional ideal para realizar uma análise criteriosa e clínica. Além disso, só ele quem poderá indicar o melhor tratamento para você.
source https://francamentecesar.com.br/sindrome-de-cushing/
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As energias e os chakras na Transição Planetária (Parte 2) Os Chakras
INTRODUÇÃO A palavra “Chakra” vem do Sânscrito e significa “roda de luz”. Os Chakras são centros de energia, que representam os diferentes aspectos da natureza sutil do ser humano. O estudo anatômico e funcional desses centros de energia mostram que eles se apresentam no formato de circunferência possuindo no centro do diâmetro um pequeno orifício, denominado de vórtice chakral, por onde as energias são absorvidas para o interior do corpo ou são externadas em processo de emanação.
Para o clarividente é notório a constante rotação dos chakras formando em seu vórtice um funil de energias que entram e saem constantemente de todos os seres. A direção rotacional pode ser horária OU anti-horária, dependendo exclusivamente de cada indivíduo e de suas características naturais. Apenas o chakra cardíaco possui a peculiaridade anatômica, em todos as pessoas, de realizar os dois sentidos rotacionais concomitantemente, fator este que será melhor elucidado na apresentação desse vórtice de energia.
Os crakras estão localizados no corpo duplo etérico que é uma subdivisão do corpo físico. Se enraízam para a anatomia física através do sistema nervoso, criando conexões profundas com as glândulas. São sete o número de Chakras principais que se localizam ao longo da coluna vertebral do corpo humano.
Cada escola esotérica ou religião espiritualista trabalha os chacras de forma peculiar, por isso encontramos em buscas na internet várias abordagens e metodologias que consideram os chakras principais de formas diferentes. Nenhuma das formas apresentadas esta errada, apenas cada uma delas se adequam melhor ao trabalho desenvolvido por cada grupo.
Diante o estudo e o desenvolvimento das técnicas apométricas foi estabelecido pelo Centro Espírita Luz Divina, como chakras principais, aqueles que seguem o fluxo energético da coluna vertebral, sendo o primeiro o que nos conecta com a energia da Terra (telúrica) e o último aquele que realiza a interligação com as energias cósmicas. Segue abaixo uma imagem para elucidar a nossa metodologia de trabalho:
1 - VERMELHO: CHAKRA BÁSICO 2 - LARANJA: CHAKRA GENÉSICO 3 - AMERELO: CHAKRA PLEXO SOLAR 4 - VERDE: CHAKRA CARDÍACO 5 - AZUL CLARO: CHACRA LARÍNGEO 6 - AZUL ESCURO: CHAKRA FRONTAL 7 - VIOLETA: CHAKRA CORONÁRIO
Obviamente sabemos que existem outros chakras que podem ser considerados como principais, porém conceituamos eles como secundários optando por trabalhar apenas com os sete apresentados acima.
Os três primeiros chakras compõem o grupo que denominamos de vórtices inferiores, ou seja, eles captam, recebem e processam a energia telúrica para dentro do ser, tornando-a mais leve à medida que é transmitida do primeiro chakra para o segundo e do segundo para terceiro. Ao chegar no plexo solar a energia terráquea estará menos condensada, apresentando assim as condições necessárias para se unir com a energia vital e a energia cósmica processada.
Os chakras 5, 6 e 7 compõem os vórtices superiores que possui a responsabilidade de receber e processar as energias cósmicas deixando-as mais condensada e mais compatível com a natureza evolucional humana, proporcionando assim as condições necessárias para completa absorção do organismo.
No chakra cardíaco ou chacra de interligação encontram-se as duas energias (telúricas e cósmicas), já processadas pelos vórtices inferiores e superiores e preparadas para se unir com a energia biológica do indivíduo, que se concentra nesse local. Quando unificadas formam a composição energética que alimenta todo o ser humano.
A partir de agora apresentaremos as características peculiares a cada um desses vórtices de energia considerados principais, para melhor compreendermos o funcionamento de cada um deles.
CHAKRA DA BASE OU BÁSICO
Nome sânscrito: Muladhara (base de apoio);Cor: vermelho e preto;Mantra: LAM;Cristais: Turmalina Negra, Obsidiana, Quartzo Fumê e Rubi;Elemento: terra;Corpo áurico: Físico;Correspondência física: Coluna vertebral, ossos, dentes, unhas, reto, intestino grosso, próstata, pernas e pés;Cromoterapia: Vermelho claro e brilhante - aquece, anima traz vitalidade e coragem;
O chakra básico está ligado a nossa energia física, ele fica entre a área genital e o ânus, atuando também no cóccix. Sua energia se espalha por todo o corpo e ele é o responsável por todos nossos instintos básicos, nossa vontade e motivação de viver dependem de seu alinhamento.É responsável pela vitalidade e pela manutenção dos aspectos sólidos do corpo. É também fonte do fogo serpentino ou kundalini[1]. Localiza-se na base da coluna vertebral, tem quatro pétalas, é visualizado na cor vermelha, com a sua rotação GERALMENTE para a esquerda.
[1] Kundalini é uma energia que funciona em todo ser humano, em maior ou menor grau, energia esta que percorre toda a coluna vertebral até o cérebro, mantendo todo o organismo astral em perfeito funcionamento e vitaliza os outros chacras, além de emitir uma quantidade considerável de energia fortalecedora ao médium, para preveni-lo de choques astrais.
O chakra básico representa a manifestação da vida física. Portanto, do 1° ao 7° ano de vida, a criança deve aprender a enraizar-se, se estabelecendo nas leis de seu mundo e aprendendo a regular suas vontades de comer e de beber, a fim de criar um comportamento adaptado a sua identidade terrestre.
Pessoas vivendo motivadas pelo chackra básico tem um comportamento violento ligado à insegurança e chegam a dormir 10 à 12 horas sobre o estômago. São normalmente materialistas e pragmáticas.
Quanto maior o diâmetro desse chakra, mais conectado com o mundo material este indivíduo está. A busca desse ser está assim, totalmente focada no âmbito materialista, se contrapondo à busca pela fé e ao processo de espiritualização natural do ser.
O chakra básico está relacionado com as glândulas suprarrenais, cujos hormônios são parte essencial de manutenção da vida no corpo.
Quando equilibrado este chakra ativa os demais vórtices principais e liga o indivíduo ao seu planeta e a todas as criaturas que nele habita, absorvendo diretamente a energia da terra e transmitindo-a para todo o corpo através da circulação sanguínea.
A harmonia nesse chakra contribui para o ser se sentir seguro e confiante, obtendo sempre força e coragem na sua trajetória. A sua gratidão é constante à todas as forças do universo.
A desarmonia desse chakra indica que a insegurança está presente nesse indivíduo e, este fator, pode estimular a busca aos vícios, como por exemplo, comidas e bebidas. Por não confiar em ninguém, e para se proteger, esse ser pode buscar afastamento entre aqueles que estavam mais próximos, podendo chegar a depressão.
Oriundo da desarmonia desse chakra as pessoas podem desenvolver no corpo físico patologias e psicopatologias como fibromialgia, devido a rigidez mental, prisão de ventre, problemas renais, câncer de próstata, entre outras.
CHAKRA GENÉSICO OU SACRO
Nome sânscrito: Swadhisthana (nosso próprio lugar)Cor: LaranjaMantra: VamCristais: Calcita e citrino laranjaElemento: águaCorpo áurico: corpo etéricoCorrespondência física: gônadas (testículos ou ovários), sistema reprodutor, intestinos, vias urinárias.Cromoterapia: Laranja vibrante. Este chacra está ligado aos órgãos sexuais, sendo este responsável por sua vitalidade. Sua localização está entre o umbigo e o osso púbico.Possui seis raios ou pétalas que giram GERALMENTE no sentido anti-horário. Sua cor é laranja possuindo ainda alguns tons avermelhados.
Quanto mais for estimulado, mais depressa seus raios girarão, durante o qual várias partículas energéticas são soltas,vitalizando o sangue e o corpo astral. Seu bom funcionamento produz entusiasmo,ânimo, força e resistência física e mental e traz boa disposição ao sistema nervoso.Quando mal ativado, traz o abatimento e a fraqueza física e moral.
Quando este chacra é ativado e se ilumina, todos os seus raios se ativam em sua força total, havendo aí a chamada iluminação, que é quando todas as portas astrais se abrem para a visão e o contato, estando assim o indivíduo em condições de se ligar a outros planos facilmente.
Mas isso só acontece em caráter positivo quando o indivíduo possui uma moral límpida e um caráter correto, isento de falhas e sentimentos negativos. Nesse caso, dizemos que ocorreu a ascensão de Kundalini.
As gônadas são a ligação glandular para este chakra. São os testículos no homem e os ovários na mulher. Fazem parte do sistema endócrino, células secretoras com capilares nas regiões adjacentes ligadas pelo tecido conjuntivo. A glândula pituitária às vezes é chamada de "glândula mestra". Ela poderia ser considerada como a regente de uma orquestra glandular. Ao seu "comando", os hormônios são secretados dos testículos e dos ovários. Aqui, há uma relação óbvia com a fertilidade e com o desempenho, com os impulsos e com os instintos sexuais. A secreção das gônadas assegura que os processos naturais - tais como a puberdade - aconteçam normalmente, no momento apropriado. Quando há disfunção nesses aspectos do crescimento, o trabalho específico com o chakra genésico ajudará uma vez mais no processo de cura
.Na verdade, a função desse chakra ultrapassa em muito a função genital. Ele também controla as vias urinárias e as gônadas (glândulas endócrinas: testículos no homem; ovários na mulher) e é responsável pela vitalização do feto em formação (função essa que divide com o chakra básico). Aliás, a ligação desse dois chakras é estreita demais. Isso se deve ao fato de que parte da energia kundalini é veiculada do básico para dentro do chakra sacro. É por esse fator que alguns tibetanos consideram esses dois chakras como um único centro.
Devido à sua intensa atuação energética na área genital, o chakra sacro normalmente é suprimido por várias doutrinas espiritualistas ocidentais, muito presas à condicionamentos antigos sobre sexualidade. Muitas delas colocam o chakra esplênico em seu lugar. O motivo disso é simplesmente o tabu em relação à questão sexual.
Os orientais não sofreram a repressão sexual imposta aqui no Ocidente pelo Cristianismo. Daí, não hesitaram em classificar o chakra sexual como um dos principais centros de força do campo energético. Porém, consideraram o chakra do baço apenas como um centro de força secundário. É por isso que eles falam em sete chakras principais. Aqui no Ocidente, também fala-se de sete chakras principais, mas costumam exonerar o chakra sexual da classificação e colocar em seu lugar o chakra do baço.
Este chakra controla o desejo, as emoções, o prazer e o campo das ideias, ou seja, as áreas utilizadas para criar (co-criação/animismo). Em desarmonia o ser apresentará ciúmes e alteração na libido.
Uma das maiores responsabilidades do chakra genésico é a reprodução criativa do ser, por isso nele se concentra uma das fontes energéticas básicas do ser humano: a energia criadora. Ele espalha essa energia para os demais vórtices principais, para posteriormente ser difundido para o resto do corpo duplo etérico, através dos nádis. No físico a energia criadora para além de se concentrar no sistema reprodutor, ela também está presente nas hemácias para através das mesmas alimentar todo o envoltório carnal utilizando a circulação sanguínea.
Atualmente devido o desregramento humano com o sexo, tem-se observado muitos processos de obsessões complexas se instalando nesse chakra. Isto ocorre devido a energia criadora ser alimentada manter íntima ligação com sentimento amoroso. Como as relações sexuais na sociedade contemporânea, em sua maioria, são estimuladas pela paixão e o desejo carnal, estas emoções dão abertura negativa para que espíritos obsessores se alimentem dessas energias de baixo padrão vibratório.
Devemos nos vigiar quanto aos parceiros sexuais escolhidos pois, durante o sexo há uma troca de energia criadora estabelecendo assim, uma profunda conexão entre os chakras genésicos. Caso a relação não seja abastecida pelo amor e o comprometimento mútuo podemos dar abertura para processos obsessivos se instalarem.
CHAKRA PLEXO SOLAR
Nome sânscrito: Manipura (Jóia brilhante)Cor: AmareloMantra: RamCristais: Citrino, pedra do sol e piritaElemento: fogoCorpo áurico: corpo astralCorrespondência física: principalmente pâncreas, mas também está conectado com o baço e o fígado.Cromoterapia: Amarelo vibrante
Esse chakra possui 10 pétalas e está localizado entre o umbigo e o estômago. Ele está sofrendo muitas alterações anatômicas neste período de transição. Conhecido por ser um triangulo de rotação, ganhou a denominação de plexo solar, por ser a união entre os chakras esplênico, umbilical e gástrico. As novas energias que estão entrando no planeta Terra irão fazer com que esses chakras ajam conjuntamente e, gradualmente, tornem-se apenas um: o plexo solar.
Logicamente, existem variações entre indivíduos. Para alguns clarividentes, em algumas pessoas ainda é possível visualizar os três chakras separadamente, mas em outras já não há mais distinção entre o umbilical e o gástrico. Esse processo de união é totalmente dependente da evolução moral do ser e da aceitação do mesmo quanto a recepção das novas energias oriundas da transição planetária.
Sabemos que ao entrarmos na Nova Era de Aquário esse chakras estarão juntos, com um número bem maior de pétalas e em uma frequência vibratória superior a atual.
Este chakra rege nossa autoestima, o ego, o foco, a boa relação consigo mesmo e com os outros, nossa determinação, motivação, atitude, auto controle, brilho, poder pessoal e satisfação. Quando bem equilibrado, ele nos auxilia na conscientização acerca de nosso próprio valor, nos tornando flexíveis, traz a alegria, energia, calor humano, poder.
É também um chakra muito utilizado pelos médiuns, em processos de materialização e contatos com seres de outros planos, por ser um centro que armazena muitas energias.
Quando o plexo solar está em completa desarmonia emoções como o medo, o ódio e a raiva passam a dominar completamente o ser, ligando-o com a as vibrações inferiores. Nessas ocasiões pode gerar estresse, baixa autoestima, incapacidade de lidar com o dinheiro, raiva, arrogância, soberba, personalidade sugestionável e influenciável, falta de determinação, dentre outras disfunções.
No corpo físico este chakra está conectado com as glândulas incialmente citadas mas, também com a parte inferior das costas, cavidade abdominal, sistema digestivo, estômago, vesícula biliar e sistema nervoso. Ou seja, se esse chakra se mantiver por um longo período em desarmonia, as energias nele acumuladas poderão geram um problema em qualquer uma das regiões aqui apresentadas.
Outra particularidade sobre esse centro é a sua capacidade de perceber as tensões, captar as energias de pessoas e locais. Aquela sensação incômoda no estômago, muitas vezes um enjôo, quando estamos em alguns locais, ou diante de algumas pessoas, pode ser uma reação desse chakra à circunstância presente.A sede da nossa personalidade está no terceiro chakra.
É nele que moram nossos desejos e todas as nossas simpatias e antipatias. Sabe aquela pessoa que você não simpatiza? Esta emoção é registrada neste centro de energia. Se a relação for conflituosa, pode inclusive alterar o funcionamento do sistema digestivo, afetando diretamente algum órgão. Distúrbios contínuos podem desestruturar tanto, que o corpo físico não resiste e adoece. É nesta consciência vital que acabamos criando doenças.
O hipofuncionamento desse vórtice de energia faz a pessoa se sentir abatida e sem ânimo. Tudo parece um obstáculo que impede a realização de seus desejos. Toda esta sensação lhe causa medo, podendo até desenvolver uma depressão ou pânico.
[1] Kundalini é uma energia que funciona em todo ser humano, em maior ou menor grau, energia esta que percorre toda a coluna vertebral até o cérebro, mantendo todo o organismo astral em perfeito funcionamento e vitaliza os outros chacras, além de emitir uma quantidade considerável de energia fortalecedora ao médium, para preveni-lo de choques astrais.
Postado por Centro Espírita Luz Divina às 06:17
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