#socialistas utópicos
Explore tagged Tumblr posts
adriano-ferreira · 2 years ago
Text
O direito no século XIX: a questão social
1. Consequências sociais da revolução industrial A Revolução Industrial, que começou na Inglaterra no século XVIII e espalhou-se pela Europa no século XIX, trouxe profundas mudanças econômicas, sociais e culturais. No entanto, apesar do crescimento industrial explosivo, em 1850, a população rural ainda predominava na Europa, um reflexo de como a modernização levou tempo para penetrar em todas as…
View On WordPress
0 notes
elbiotipo · 1 year ago
Text
Yo creo hace rato que hay que reformar la constitución argentina, y más aún, que hay que llevar a este país en el rumbo al socialismo, pero soy agnóstico con respecto a los métodos. Y además considero que no existe la masa crítica ideológica (en un país donde la fiebre roja es inaudita teniendo en cuenta que nunca tuvimos un gobierno realmente de izquierda) para lograr ese tipo de movimiento... todavía. Pero creo que todo esto se dará según las características particulares de Argentina (es medio un chiste decir "socialismo con características argentinas", pero sinceramente creo que es la mejor manera de describirlo) y que todavía no estamos cerca de que pase, sobre todo ahora mismo donde cada mes parece un año de crisis.
Creo también lo mismo para el resto del mundo. Todos los países que adoptaron el socialismo lo hicieron en características particulares, aunque bajo el mismo concepto (un estado que represente al pueblo trabajador). Pero estas cosas están un poco alejadas de mi perspectiva actual, aunque a veces las pienso.
Pero soy marxista y me adhiero a una visión marxista de la sociedad y de la historia, y por eso no solamente creo sino que sé que todo esto en algún momento se va a dar. La lucha de clases, sea como sea, va a terminar en un socialismo, y aún más, un socialismo mundial. Esto no es un "ay que lindo sería", sino que entiendo, según mi perspectiva marxista, que el capitalismo y el imperialismo pueden y van a desaparecer por medio del pueblo organizado en movimientos socialistas. Mis bisnietos, capaz mis nietos, van a ver la caída del imperio estadounidense y el fin del capitalismo. Algún día vamos a poder decir con toda sinceridad que vivimos en la República Socialista Mundial, esto que parece tan utópico para muchos para mí es una conclusión lógica de las tendencias históricas.
Igual, que lejos queda todo eso, no?
24 notes · View notes
cuba-redh · 7 days ago
Text
Flora Tristán, aventurera y revolucionaria del siglo XIX. Por Josefina L. Martínez
Antes que Marx y Engels, una mujer escribió sobre la necesidad de la unión obrera y defendió los derechos de las mujeres trabajadoras, esclavas en la sociedad moderna. Una fuerte pulsión por la libertad la llevó a atravesar océanos, cruzar los Andes, compartir tertulias con socialistas utópicos y dedicar los últimos años de su vida a la organización de la clase trabajadora en Francia. Dotada de…
0 notes
jaimendonsa · 22 days ago
Video
youtube
Marx e a Luta de Classes: Do Manifesto ao Legado no Século XXI O pensamento de Karl Marx, imerso nas transformações do século XIX e influenciado por pensadores como Hegel e Feuerbach, oferece uma crítica estrutural ao capitalismo. Sua trajetória pessoal, marcada pelo exílio em Londres, pavimentou o caminho para obras seminais como o "Manifesto Comunista" e "O Capital", onde a teoria do materialismo histórico e da mais-valia ganham contornos precisos. No cerne de sua análise, a luta de classes emerge como força motriz da história. Para Marx, as relações materiais de produção moldam a sociedade, dividida principalmente entre a burguesia, detentora dos meios de produção, e o proletariado, vendedor da força de trabalho. Essa relação, intrinsecamente exploratória, engendra um conflito constante, impulsionado pela busca da burguesia por lucros e pela luta do proletariado por melhores condições. A crença na consciência de classe do proletariado, capaz de desencadear uma revolução para derrubar o capitalismo, culmina na visão de uma sociedade socialista em transição para o comunismo: um estado utópico sem classes, Estado ou propriedade privada. Embora a materialização do comunismo como sistema político tenha se mostrado falha, a análise marxista das contradições do capitalismo e das desigualdades sociais perpetua sua relevância. A luta de classes, como "motor da história", impulsionou movimentos sociais e debates políticos no século XX, e suas nuances continuam a ser discutidas na contemporaneidade, com diferentes interpretações e críticas à sua aplicabilidade.
0 notes
1917k · 1 month ago
Text
Tumblr media
Cuando Rosa Luxemburgo escribe el “Huelga de Masas, Partido y Sindicatos” (1906) había todo un aire de superioridad socialdemocracia alemana de principios del Siglo XX, respecto a las corrientes que abogaban en ese entonces por la huelga general. Se remitían a Engels que en su crítica a los bakuninistas los trataba de voluntaristas y utópicos, al pensar que este método llevaría a la emancipación inmediata del proletariado, sin considerar las condiciones materiales ni el desarrollo organizativo de la clase trabajadora.
Dicha crítica - válida hacia los anarquistas por cierto - despertó una postura escolástica en torno a los métodos de la clase trabajadora, subyugándola a la lucha parlamentaria, reduciendo la huelga a un elemento táctico, sin reconocer su caracterización fundamentalmente revolucionaria.
Sin embargo, para Rosa Luxemburgo la primera revolución rusa de 1905 en este aspecto es clave: la autoorganización de los obreros, su papel de dirección hacia el campesinado, y el nacimiento de organismos de independencia de clase y dualidad de poder, con el paraguas de la gran huelga de masas, eran el camino para que los y las  oprimidas pasaran de ser una fuerza de apoyo, a las protagonistas de su propia liberación.
Si bien con esto la autora no buscaba señalar que la huelga de masas crea la revolución por sí sola, entrega la libertad táctica para atacar los centros de gravedad de la burguesía, dando la oportunidad de generar espacios de reserva estratégica de fuerzas, como los fueron en este caso los Soviets.
Para esto Rosa finalmente subraya la necesidad de un partido revolucionario que acompañe el proceso histórico y oriente la energía de las masas hacia la transformación socialista. Esperamos que esta obra sirva para el debate y el aterrizaje de ideas de todos y todas quienes desde lo más básico y cotidiano, buscan orientación para la construcción de un socialismo desde abajo, antiburocrático y con la clase trabajadora en el centro.
1917K.
DESCARGA ACÁ:
0 notes
amor-barato · 3 months ago
Text
Somos diferentes, tu e eu. Tens forma e graça e a sabedoria de só saber crescer até dar pé. Eu não sei onde quero chegar e só sirvo para uma coisa – que não sei qual é! És de outra pipa e eu de um cripto. Tu,lipa Eu,calipto.
Gostas de um som tempestade roque lenha muito heavy Prefiro o barroco italiano e dos alemães o mais leve. És vidrada no Lobão eu sou mais albônico. Tu,fão. Eu,fônico.
És suculenta e selvagem como uma fruta do trópico Eu já sequei e me resignei como um socialista utópico. Tu não tens nada de mim eu não tenho nada teu. Tu,piniquim. Eu,ropeu.
Gostas daquelas festas que começam mal e terminam pior. Gosto de graves rituais em que sou pertinente e, ao mesmo tempo, o prior. Tu és um corpo e eu um vulto, és uma miss, eu um místico. Tu,multo. Eu,carístico.
És colorida, um pouco aérea, e só pensas em ti. Sou meio cinzento, algo rasteiro, e só penso em Pi. Somos cada um de um pano uma sã e o outro insano. Tu,cano. Eu,clidiano.
Dizes na cara o que te vem a cabeça com coragem e ânimo. Hesito entre duas palavras, escolho uma terceira e no fim digo o sinônimo. Tu não temes o engano enquanto eu cismo. Tu,tano. Eu,femismo.
Luís Fernando Veríssimo, in: Tu e Eu
1 note · View note
falangesdovento · 11 months ago
Text
Tumblr media
“Somos diferentes, tu e eu
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
Tu, fão.
Eu, fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu, piniquim.
Eu, ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu, multo.
Eu, carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu, cano.
Eu, clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu, tano.
Eu, femismo.”
Luís Fernando Veríssimo
1 note · View note
josemanuellopezsanmartin · 11 months ago
Photo
Tumblr media
Robert Owen (Vida y obra)
Tal día como 14 de mayo de hace 253 años nació Robert Owen. Nació el 14 de mayo de 1771 en Newtown (Gales) y falleció el  17 de noviembre de 1858  en Newtown, Gales, (Reino Unido).Fue un empresario y un socialista utópico británico, que llevó a la práctica sus ideas reformistas primero en su fábrica de New Lanark, Escocia (Reino Unido)
0 notes
fredborges98 · 1 year ago
Text
O PT e seu atual desgoverno está perdendo a guerra da comunicação, mascarando o Trabalho e Liberdade pela Ditadura do Socialismo tardio, ultrapassado, degenerado, desgastado pela por um Juiz do STF que é tudo menos Juiz e menos STF, logo menos Constituição.
Por: Fred Borges
É preciso resgatar a livre expressão, a livre comunicação, a liberdade.
As Redes Sociais são um território indispensável para a livre expressão, e a livre expressão é a democracia.
A pedra angular dessa democracia é a proteção de todas as contas, sem proteção há a perseguição, e onde há a perseguição se instala o medo e onde existe o medo há a censura, e onde há a censura há o totalitarismo.
Redes Sociais sendo pressionadas a entregar contas é uma forma de totalitarismo.
Redes Sociais que já entregaram contas perderam suas essências, pois a liberdade e a livre expressão demandam proteção, sigilo, confidencialidade, e segredo.
Se há o Segredo de Justiça, pois há alguém a ser protegido, a vulnerabilidade, a fragilidade, demanda segredo.
As Redes Sociais não são " Terra de Ninguém", mas antes de tudo: " Terra de todos que optam por ela", e opção é liberdade, é poder e autonomia de decidir entrar ou sair, não importa a razão, cada qual tem suas próprias razões, e a escolha de seguir alguém ou ser seguidor é uma opção ou seja uma escolha.
O controle remoto quando foi introduzido foi revolucionário, pois mudar de canal era uma opção, as Redes de TV são compradas pelo Estado, sejam por Estatais ou por compra de espaços publicitários e esses " compradores" compram opiniões, opiniões de editoriais e não significam a democracia ou liberdade do controle remoto.
Não sendo utópico há muito pouco espaço para respirar democracia ou liberdade, ou você faz parte ativa ou passiva do Sistema e o Sistema cobra suas "taxas" ou " impostos" de entrada ou de saída, há uma vinculação contratual em tudo que fazemos, e seja por qualquer que sejam os sentidos há uma manipulação da verdade, e tomar consciência disto é cada vez mais uma reserva estratégica do Estado ou da Iniciativa privada que faz cada vez mais milionários em pa��ses ditos comunistas ou socialistas, assim a cada utopia existe uma distopia.
Talvez esse seja o grande paradoxo da regulamentação das Redes Sociais, regulamentar o que já está regulamentado, uma lógica política que se apoia numa mentira e se esconde ou se disfarça do combate às " Fake News", mas que na realidade é pura censura.
O recente conflito entre X e o STF é um terreno em que a justiça nunca dominou, o da comunicação, sempre elitista, para poucos, afastou-se de uma justiça transversal, logo da comunicação transversal.
Se de tudo que estamos vendo de inquérito, inquisição, imperativa justiça, não é a quebra da liberdade, da livre expressão, logo estamos vendo que quem ganhará será quem dominar os satélites, a comunicação livre, não mais a do controle remoto, remota é a possibilidade de que a livre expressão se perda,assim dos que dominam a comunicação, mas há de se proteger a liberdade e a democracia,por atos livres e democráticos e essa defesa cabe a todos nós!
Tumblr media
0 notes
Text
Ensayo sobre la persistencia del Socialismo en la actualidad: Un análisis de su Influencia
Introducción: El socialismo ha sido un tema central en el debate político y económico durante décadas, y su influencia continúa siendo relevante en la actualidad. Desde sus primeras formulaciones teóricas hasta sus aplicaciones prácticas en diversos países, el socialismo ha dejado una marca significativa en la forma en que se estructuran las sociedades y se gestionan las economías, ya que es una fuerza influyente en la política y la economía contemporáneas. Aunque las interpretaciones y aplicaciones varían, su énfasis en la igualdad, la justicia social y la propiedad colectiva sigue resonando en todo el mundo.
Desarrollo: La influencia de Marx y Engels en el pensamiento socialista ha sido innegable, como lo afirma el autor Harrington (1972), donde da a conocer que estos precursores propusieron la abolición de la propiedad privada de los medios de producción y la instauración de una sociedad sin clases, donde los recursos serían propiedad común y la producción se organizaría según las necesidades de la comunidad. El socialismo, en su esencia, aboga por la propiedad colectiva de los medios de producción y la distribución equitativa de los recursos, el autor Cole (2020) afirma que, a lo largo de la historia, ha habido diversas interpretaciones y aplicaciones del socialismo, desde el socialismo utópico de Saint y Fourier hasta el socialismo científico de Marx y Engels, y las variantes más contemporáneas como el socialismo democrático y el socialismo de mercado. Por consiguiente, un ejemplo claro en la actualidad es la República de Cuba. Desde la Revolución Cubana de 1959 liderada por Fidel Castro, Cuba ha seguido un modelo socialista de gobierno. Albelo (2009) da a conocer que el Estado controla la mayoría de los medios de producción y distribución, incluyendo la agricultura, la industria y los servicios básicos como la educación y la atención médica. El gobierno cubano ha implementado políticas destinadas a garantizar la igualdad de acceso a la educación, la atención médica y otros servicios sociales para todos los ciudadanos. Además, Cuba ha mantenido una fuerte orientación hacia la planificación centralizada de la economía y la propiedad estatal de los principales sectores económicos. Katz (2004) dice que, al calcular el socialismo en la práctica, el Estado asume el control de los principales sectores de la economía y tomaba decisiones sobre la producción y distribución de recursos, asignándolos según los objetivos establecidos por el Estado, en lugar de dejar que el mercado determinara la oferta y la demanda.
Conclusión: En conclusión, el socialismo sigue siendo una fuerza influyente en la política y la economía contemporáneas. Aunque las interpretaciones y aplicaciones varían, su énfasis en la igualdad, la justicia social y la propiedad colectiva sigue resonando en todo el mundo. Los ejemplos de países nórdicos y experiencias pasadas como la Unión Soviética nos muestran cómo el socialismo se calcula e implementa en la práctica, aunque también señalan los desafíos y limitaciones que pueden surgir. En última instancia, el debate sobre el papel del socialismo en la sociedad moderna sigue siendo relevante y continuará siendo objeto de discusión y análisis en el futuro.
0 notes
yurieoutraslendas · 1 year ago
Text
Tumblr media
🫱🏻‍🫲🏿 | 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥𝐢𝐬𝐦𝐨
O Socialismo:
𝑶 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂𝒍𝒊𝒔𝒎𝒐 , enquanto doutrina socioeconômica, tem suas raízes fincadas na busca por uma sociedade mais equitativa, na qual a propriedade dos meios de produção é coletiva. Essa ideologia, que se manifestou de diferentes formas ao longo da história, propõe uma redistribuição dos recursos de maneira a diminuir as disparidades socioeconômicas, garantindo, teoricamente, uma maior igualdade entre os membros da sociedade.
Origens e evolução do socialismo:
𝑨𝒔 𝒔𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 do socialismo foram semeadas no contexto da Revolução Industrial, quando as condições de trabalho desumanas e a exploração dos trabalhadores despertaram um questionamento profundo sobre a estrutura capitalista emergente. Pensadores como Karl Marx e Friedrich Engels foram pioneiros na elaboração de teorias socialistas, destacando a luta de classes como motor da história e propondo a abolição da propriedade privada como forma de superar as desigualdades.
Diversas Faces do socialismo
𝑨𝒐 𝒍𝒐𝒏𝒈𝒐 𝒅𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 , o socialismo assumiu diversas formas, desde o socialismo utópico até variações contemporâneas, como o socialismo democrático. Enquanto alguns defendem uma revolução radical para atingir seus objetivos, outros propõem transformações graduais dentro do sistema existente. A diversidade de abordagens destaca a complexidade e a adaptabilidade do socialismo diante das realidades políticas e sociais.
Desafios e críticas ao Socialismo:
𝑨𝒑𝒆𝒔𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒔𝒖𝒂𝒔 aspirações nobres, o socialismo não está isento de críticas e desafios. Questões relacionadas à viabilidade econômica, eficácia na alocação de recursos e preservação das liberdades individuais foram levantadas ao longo do tempo. A experiência prática de alguns regimes socialistas também trouxe à tona preocupações sobre autoritarismo, falta de incentivos individuais e limitações à iniciativa empreendedora.
Perspectivas contemporâneas e Adaptações
𝑵𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓𝒂𝒏𝒆𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 , muitos defensores do socialismo buscam conciliar suas ideias com elementos de economia de mercado, resultando em modelos híbridos que preservam a propriedade privada, mas com intervenções estatais significativas para garantir a equidade. Essas adaptações visam superar os desafios históricos enfrentados pelo socialismo, buscando um equilíbrio entre justiça social e eficiência econômica.
By: Vitória/Yuri🤭😎🤷🏻‍♀️😍
0 notes
bunkerblogwebradio · 1 year ago
Text
“Por que os piores chegam ao poder?”
A melhor explicação sobre como pessoas de índole duvidosa chegam a posições de poder ainda é encontrada em “Por que os piores chegam ao poder”, décimo capítulo da obra-prima imortal de F. A. Hayek, O Caminho da Servidão, publicada em 1944.
Antes de navegar pela teoria do autor austríaco, é preciso entender o contexto em que a obra foi escrita. Na época, a Alemanha de Hitler começava a sucumbir pelo oeste, com avanços das tropas britânicas e americanas, e pelo leste, sob o comando da União Soviética. O otimismo pela expectativa do fim da guerra trazia o perigo oculto de ideologias socialistas, sustentadas pela crença dos intelectuais acerca do papel forte que o governo deveria ter na economia por meio de um planejamento central. Enquanto o mundo ansiava pelo fim dos conflitos bélicos, Hayek se preocupava com ideias socialistas se infiltrando nos governos e sentiu que precisava alertar a todos sobre os perigos do gigantismo estatal e sua trilha em direção a regimes autoritários.
Na obra, fica evidenciado que todas as formas de coletivismo levam à tirania e à derrogação das liberdades. Isso porque, quando a economia fica submetida a um sistema artificial de planejamento central, a alocação dos recursos fica à mercê da vontade de poucos que, para terem suas medidas toleradas, lançam mão do discurso populista centrado no protagonismo do líder “salvador da pátria”. O inevitável fracasso de políticas instituídas nesse sistema ocasiona, paradoxalmente, o fortalecimento da narrativa de que é culpa exatamente da falta de poder de atuação do governo, inflando o discurso de que o Estado precisa ser ainda maior e mais forte para conseguir executar o planejamento central.
Para Hayek, aqueles que pensam que não é o sistema que deve ser temido, mas o perigo de ele ser administrado por homens maus, são utópicos ingênuos, cujo destino é o eterno desapontamento com o resultado socialista. O autor argumenta que as características mais nocivas dos estatistas não são subprodutos acidentais, mas elementos integrantes desse próprio sistema. Aduz, com grande perspicácia, que os inescrupulosos e desinibidos provavelmente serão os mais bem-sucedidos em qualquer sociedade na qual o governo seja visto como a resposta para a maioria dos problemas. O governo, detentor do monopólio legal do uso da força, atrai tais elementos com tanta presteza quanto o esterco atrai moscas. Em outras palavras, é o aparato do governo que lhes permite causar estragos no resto da sociedade, de modo que não basta eleger pessoas boas, mas é imperioso garantir que qualquer forma de totalitarismo seja rejeitada.
O autor ganhador do prêmio Nobel observou que, enquanto pessoas mal-ntencionadas regozijam-se ao serem obedecidas, pessoas de boa índole não sentem prazer em controlar os outros e, portanto, não encontram apelo no poder totalitário. O deslinde da teoria de Hayek para explicar esse fenômeno desdobra-se em três razões principais. A primeira é a de que, quanto mais educadas e inteligentes as pessoas, tanto mais elas questionam e debatem ideias e, via de consequência, mais se diferenciam seus gostos, opiniões e hierarquia de valores. Para que um sistema autoritário sobreviva, grandes grupos devem se unir em torno de valores semelhantes. Considerando que os que possuem gostos altamente diferenciados não sustentam, pela força do número de indivíduos, seus ideais, o maior grupo de pessoas cujos valores são muito semelhantes é aquele que representa a massa menos educada e menos independente da população.
Não é difícil encontrarmos exemplos atuais do comportamento descrito na obra. Quando um governante, em nome da saúde, por exemplo, brada que vacinas devem ser obrigatórias à população, pois o interesse da coletividade supera o direito “egoísta” de uma pessoa que recusa se imunizar, há, automaticamente, um fator comum que une pessoas em um grande grupo, afinal, quem não defenderia a saúde de todos em detrimento de um “capricho individual”?
A pandemia de COVID-19 trouxe uma outra situação que, igualmente, espelha essa imagem: as medidas de fechamento compulsório de estabelecimentos comerciais ditos “não-essenciais”. Por meio do subterfúgio de evitar a circulação do vírus, milhões de pessoas aplaudiram as restrições de funcionamento, desconsiderando os efeitos devastadores que tais determinações provocariam na economia e nas finanças dos cidadãos. Em última análise, a propaganda do medo operada por líderes políticos serviu para angariar apoiadores em torno de uma causa comum que afetou negativamente seus próprios adeptos.
Voltando à obra de Hayek, a segunda razão recai sobre o fato de que pessoas mais simples e dóceis tendem a ter menos convicções próprias e estão mais suscetíveis a aceitar “um sistema de valores previamente elaborado, contando que este lhes seja apregoado com bastante estrépito e insistência”. São aquelas pessoas que, pelas ideias vagas e imperfeitas, têm as paixões cegamente despertadas e influenciadas. No Brasil, por exemplo, a própria complexidade do sistema político e os baixos níveis educacionais de grande parte da população são um prato cheio para doutrinação ideológica que inibe e limita a liberdade individual por meio de agendas sociais. A ideia da distribuição igualitária de riquezas, os subsídios infinitos a grupos de pressão, a criação de privilégios disfarçados de direitos – tal qual auxílios para servidores do alto escalão e a meia entrada – ilustram precisamente o caminho para a servidão de Hayek, no qual o governo e os partidos políticos crescem vertiginosamente sobre os ombros do pagador de impostos.
A terceira e última razão apontada pelo autor está relacionada aos motivos que fazem determinado grupo se unir por uma causa. Parece mais fácil aos indivíduos concordarem sobre algo negativo – ódio a um inimigo ou inveja dos que estão em posições de vida melhores – do que sobre pautas positivas. Temperada com uma boa dose da antítese “nós contra eles”, ideologias são capazes de solidificar um grupo que visa à ação comum.
Nesse sentido, a realidade política brasileira não poderia exemplificar melhor a teoria heyekiana. De um lado, Bolsonaro é repudiado por aqueles que compraram a narrativa de que seria um presidente desalmado, genocida, tosco e vulgar. De outro, Lula desperta ódio quando confrontado com os escândalos de corrupção, lavagem de dinheiro, mensalão, apoio a ditaduras, ocultação de patrimônio e a defesa de agendas socialistas perigosas. O “nós contra eles” é exatamente isso: a união sólida de um grupo para atuar contrariamente ao que outrem representa como ideologia.
Hayek observou uma tendência crescente entre as pessoas de, justamente, se imaginarem éticas porque delegaram seus vícios a grupos cada vez maiores. Agir em nome de um grupo parece libertar as pessoas de muitas das restrições morais que controlam seu comportamento como indivíduos. A mesma lógica é aplicável quando as pessoas agem em nome de um sistema, isto é, há uma espécie de conforto em apoiar sistemas que pregam o aumento do Estado sob o argumento paternalista do “bem comum”.
Pelos fundamentos acima, a natureza dos regimes autoritários descritos na obra atrai pessoas com as piores qualidades humanas, que, sem qualquer constrangimento, manipulam as massas dotadas de instintos mais simplórios. O problema é que mesmo um sistema democrático como o nosso pode rapidamente se tornar autoritário e violar direitos individuais se concentrar muito poder nas mãos de um limitado número de burocratas que, por não sentirem os custos morais de corromperem a democracia, honram o desprezível e vilipendiam a liberdade.
Quando os engodos passam a ser bases de poder endossadas pelos grupos que transferem seus vícios pessoais às ideologias, precisamos urgentemente remeter-nos às sábias palavras de Thomas Sowell: “O fato de que muitos políticos de sucesso são mentirosos não é exclusivamente reflexo da classe política, é também um reflexo do eleitorado. Quando as pessoas querem o impossível, somente os mentirosos podem satisfazê-las.”.
O momento atual da corrida à presidência é um convite à autoanálise para, diferentemente do narrado por Hayek, não cairmos no poço sombrio da massa responsável por, cegamente, colocar no poder demagogos cuja retórica sempre terá como pilar a defesa do “interesse social” por intermédio da violação de direitos inalienáveis e de princípios éticos.
0 notes
excentricidadebanal · 2 years ago
Text
Diário de tradução
Tomei vergonha na cara e assumi a missão de traduzir um livro para o arquivo marxista, é algo que queria fazer a um tempo e finalmente estou fazendo - mas que trabalho complexo!
Essa complexidade de traduzir de um idioma pra outro um texto, mantendo seu conteúdo e com clareza pra alguém com dificuldade na escrita como eu vem se mostrado um desafio, cansativo mas imensamente satisfatório a cada capítulo concluído.
O texto que decidi traduzir foi "On Architecture" (Sobre a Arquitetura) de Kim Jong Il, o que torna esse trabalho secreto pros meus amigos e familiares, até mesmo os marxistas, por enquanto. Particularmente, sempre me fascinou a arquitetura socialista e é admirável o quanto a Coréia Popular se dedica na criação artística, desde o seu brasão da foice e martelo com um pincel no meio - sempre que posso reivindico esse símbolo - até o Estúdio Mansudae, que é o maior estúdio de arte no mundo, como que isso ainda é tão pouco conhecido pelos criativos de esquerda?!! Tenho planos de depois de traduzir esse livro fazer uma pesquisa mais afundo sobre as políticas artísticas do país.
É claro que nem tudo que eu tenha lido e traduzido foram as mil maravilhas, mas nada que me espantou. O livro começa fazendo uma história do surgimento e função de classes da arquitetura, brilhantemente. Kim Jong Il é honesto na necessidade de um estado proletário interferindo na criação arquitetônica contra maneirismos burgueses, algo que seria utópico de mim discordar, mas é quando o culto à figura do líder aparece que fico com um pé atrás. No segundo capítulo, fica evidente essa centralização do poder no líder - o próprio autor do texto na época, mas escrito de maneira surpreendentemente impessoal - quando é escrito sobre sua genialidade e a lealdade que os arquitetos devem ter aos seus planos arquitetônicos. Tenho dúvidas sobre o quando desse culto foi aumentado pela tradução inglesa, a qual me baseio na tradução, já que não falo coreano e não achei a versão original na internet.
Pelas imagens que tive acesso, a arquitetura Juche (o socialismo coreano) é um tanto conservadora, mas essa também é uma questão do meu gosto influenciado pela arquitetura contemporânea burguesa. Ainda não cheguei nos capítulos de discussão estética, mas no geral a minha visão do livro é positiva! É muito positivo ler sobre a construção de uma arquitetura para a classe trabalhadora, que é o meu objetivo final no meu trabalho, sendo realizada no mundo nesse exato momento, com seus desafios e particularidades. Traduzir esse e outros textos (planejo até criar uma seção nova no arquivo marxista só para textos sobre arquitetura e urbanismo) vai ser muito importante pra esquerda brasileira, acredito eu. A arte contemporânea foi tão presa pela classe dominante e parece impossível ver uma luz no fim do túnel, com o reacionarismo difundido no povo, e abrir um debate para como outros países conseguiram atingir uma cultura socialista, fora do ocidente é extremamente importante, e espero que esse texto ajude.
Vou atualizando aqui o que eu penso ao longo da tradução.
Obrigada por ler, se alguém leu.
1 note · View note
jgmail · 2 years ago
Text
La política del decrecimiento: tecnología, ideología y lucha por el ecosocialismo
Tumblr media
Entrevista a Gareth Dale, profesor de Historia y Política en la Brunel University London e investigador especializado en el análisis de la ideología del crecimiento.
Por Paul Fleckenstein
Fuentes: Viento sur
[El decrecimiento ha contribuido al despertar medioambiental del marxismo en las dos últimas décadas. Pero a diferencia de algunos decrecentistas que ven el crecimiento económico como el producto de factores psicológicos o culturales, o de una industrialización no teorizada, el marxismo puede -y debe- teorizar el paradigma del crecimiento como una ideología central de la sociedad capitalista, un mito complejo que presta ropaje democrático al impulso de acumulación. Paul Fleckenstein, miembro de Tempest, entrevista a Gareth Dale sobre la política del decrecimiento y la crítica de la ideología del crecimiento en la sociedad capitalista. Tempest]
Paul Fleckenstein: Gareth, ¿podrías presentarte tú mismo?
Gareth Dale: Soy profesor de política en una universidad de Londres. Mis investigaciones se centran principalmente en políticas ambientales y en la ideología del crecimiento económico. Milito en mi sindicato y en varias campañas políticas, así como en un pequeño grupo socialista, pese a que la falta de resonancia de las ideas socialistas radicales me quita el sueño alguna que otra noche.
¿Cómo explicarlo? Es interesante estar vivo en esta coyuntura, en la que, si el capitalismo sigue arrasando todo, existe un riesgo acumulativo de múltiples puntos de no retorno que nos hacen trastabillar en el camino hacia el exterminio de millones de especies, incluida tal vez la nuestra. Alternativamente, por supuesto, los movimientos radicales podrían construir y alcanzar una masa crítica, tirar del freno de emergencia y vislumbrar un sistema social diferente, basado en la solidaridad y la planificación, no en la acumulación compulsiva.
P. F.: De un salto has ido a parar directamente al meollo del momento peligroso en que nos hallamos y de la cuestión estratégica de cómo podemos abordar el reto y responder. Decenios de inacción no han hecho más que ampliar la magnitud de la destrucción, a pesar de la retórica verde de las elites.
G. D.: Yo añadiría: la inacción ha afectado a la ciencia climática y al discurso alrededor de la misma. Marginaron a quienes predijeron la terrible amplitud de la destrucción. A comienzos de la década de 2000, cuando empecé a leer sistemáticamente sobre estos temas, las mentes más agudas formulaban a menudo las predicciones más lúgubres. Podían ver cómo el peso del capital, de los Estados y de los intereses asociados a los combustibles fósiles distorsionan las lentes climatológicas, empujando las predicciones hacia el lado complaciente de la escala, en un intento de justificar la lentitud y parquedad de las reformas. Sus predicciones, a veces tachadas de catastrofismo, tenían en cuenta esas presiones, y con razón, como podemos ver ahora a la vista de las crestas montañosas en llamas. Las concentraciones de gases de efecto invernadero están acelerándose incluso en la actualidad: no solo crecen y crecen, sino que su crecimiento es más rápido.
P. F.: Así es. Y todo esto marca el contexto en que surgen las alternativas propuestas ‒y en algunos casos adoptadas‒ por diversos movimientos, como crecimiento verde, justicia climática, el Green New Deal, ecosocialismo y el tema principal de nuestra entrevista, el decrecimiento. Esta última propuesta es más conocida en Europa que en EE UU. ¿Puedes explicar el concepto para quienes no están familiarizados con él?
G. D.: Cada una de estas alternativas abarcan amplios conjuntos de posiciones, muchas de las cuales muestran coincidencias. Sin embargo, mientras que el Green New Deal es en el fondo socialdemócrata, el decrecimiento es más próximo al socialismo utópico, al anarquismo y al populismo (en el sentido de los naródniki rusos). El decrecimiento es una posición ecopolítica asociada a un movimiento más bien difuso. Empezó a formularse a comienzos de  la década de 2000 en Francia, una de las razones por las que es más conocida en Europa que en EE UU.
Otras razones incluyen la cultura más radicalmente capitalista de EE UU, que hace del decrecimiento una cima más difícil de escalar. Con su uso prolijo del avión, el consumo de carne y la dependencia del automóvil, además de la calefacción y refrigeración de esas casonas unifamiliares de los extrarradios, las emisiones per capita de gases de efecto invernadero duplican en EE UU los niveles de Europa. Pero si he calificado de difuso el movimiento decrecentista, debo añadir que está adquiriendo perfil, que su ala socialista es muy prominente y que además gana conversos también en EE UU, siendo el caso más reciente el de la revista marxista Monthly Review.
P. F.: Podemos retomar más adelante las cuestiones relativas al movimiento, pues me pregunto ante todo si podrías explicar cuáles son en tu opinión los planteamientos básicos del decrecimiento en relación con el crecimiento económico a expensas del planeta.
G. D.: En primer lugar, el decrecimiento considera que el crecimiento es consustancial al sistema capitalista y elabora una crítica al respecto. El crecimiento suele enriquecer a los propietarios de bienes y a los ricos, dejando atrás al resto de la población. Y las consecuencias ambientales del crecimiento continuo son desastrosas. Quienes abogan por el decrecimiento están en guardia frente a las fuerzas destructivas que surgen de lo que el marxismo denomina fuerzas productivas.
En segundo lugar, la crítica al crecimiento se basa firmemente en posiciones de izquierda: la profundización de la democracia, el feminismo y el antirracismo. En la medida en que su objetivo es reducir el consumo agregado, tiene en el punto de mira a los ricos y al mundo adinerado.
En tercer lugar, su crítica del capitalismo no se limita a las relaciones de propiedad (propiedad privada frente a propiedad nacionalizada), sino que abarca también la naturaleza y los fines de la tecnología y del consumo. El decrecentismo no acepta que las necesidades y deseos estén anclados en la naturaleza de las personas. Miran con ojo crítico la fabricación de necesidades.
Finalmente, el decrecentismo reconoce que la necesidad humana más básica es la de un planeta habitable. Sus defensores son más austeros, más lúcidos que la mayor parte de la izquierda al reconocer que para hacer frente a las múltiples crisis ambientales hará falta mucho más que la nacionalización del sector energético y que la inversión masiva en energía renovable y coches eléctricos. Exige una reducción extrema del consumo de energía y de la producción material, al menos en el mundo rico, una reducción que, por mucho que se centre en los mayores consumidores de energía, también afectará a la clase trabajadora, sobre todo en lo tocante al consumo de servicios como los viajes en avión y de bienes como la carne de vacuno. La idea del decrecentismo es que en un mundo de lujo público y suficiencia privada, con mayor igualdad y democracia, menos jerarquía y mucho más tiempo libre, algunos productos de consumo se caigan del menú.
P. F.: El decrecentismo rechaza el paradigma crecentista como motor de la política económica nacional, que equipara el progreso y el bienestar social con el aumento del producto interior bruto (PIB). Sin duda existe una ideología del crecimiento que está a favor de seguir como si nada, pero el crecimiento capitalista hunde sus raíces materiales en la propiedad privada, la clase, los mercados y la acumulación. Has mencionado el desarrollo de un ala socialista del decrecentismo, que incluye a  Monthly Review. ¿Qué aporta el marxismo al decrecentismo, o qué aporta el decrecentismo al marxismo?
G. D.: El decrecentismo ha contribuido al despertar ambiental del marxismo a lo largo de los dos últimos decenios. Sin embargo, a diferencia de algunos decrecentistas que consideran que el crecimiento económico es fruto de factores psicológicos o culturales, o de una industrialización no teorizada, el marxismo puede ‒y debería‒ teorizar el paradigma del crecimiento como ideología fundamental de la sociedad capitalista, un mito complejo que presta ropaje democrático a la dinámica acumuladora. Pese a que en tiempos de Marx no se utilizaba el crecimiento en su sentido actual, no es difícil hallar en sus escritos una crítica del imperativo del crecimiento. Y seguidores del siglo pasado como Walter Benjamin, Erich Fromm, Herbert Marcuse, André Gorz y Cornelius Castoriadis desarrollaron ideas que, junto con las críticas romántica y religiosas de la modernidad industrial, constituyen la prehistoria del movimiento decrecentista.
La conexión entre la ideología del crecimiento y la acumulación de capital la ven con mayor claridad las y los marxistas que teorizan los regímenes chino y soviético como capitalistas de Estado. Si esos regímenes se consideran socialistas, la dinámica de crecimiento no sería característica del capitalismo. ¿Qué es entonces? No es una coincidencia que uno de los primeros pensadores que identificaron la ideología de la modernidad capitalista como fetichismo crecentista fue un teórico del capitalismo de Estado de Rusia, Mike Kidron, en el año 1966.
Estos son algunos aspectos teóricos que el marxismo puede aportar al decrecentismo, pero ¿qué decir de la práctica? Las corrientes marxistas alineadas con las tradiciones que fetichizan el crecimiento ‒la socialdemocracia, el estalinismo, el maoísmo‒ no simpatizan en su mayoría con la idea del decrecimiento. En cuanto a las y los leninistas, en el sentido que tiene el término para ti y para mí, pienso que nuestra función, además de participar activamente en campañas, consiste en crear un terreno común con fuerzas de izquierda tanto de la corriente descrecentista como de la del Green New Deal. Con unas compartimos el lenguaje de la aspiración utópica, la emancipación humana y la necesidad de aprender el respeto por el mundo natural. Con las otras compartimos el compromiso de impulsar la acción basada en los sindicatos a favor del empleo climático y de una transición justa.
P. F.: A veces, la izquierda muestra una aceptación acrítica de la tecnología capitalista. Bastaría con que se le diera un uso social en vez de dedicarla a obtener beneficios para que permitiera abordar el calentamiento global y tal vez otros problemas catastróficos asociados a los límites del planeta, como la destrucción de los ecosistemas naturales, el agotamiento de las aguas subterráneas y la contaminación por nitrógeno. La electrificación de todo, por ejemplo. ¿Qué tienen que decir de la permanente expansión de la minería colonial encaminada a extraer metales y productos químicos complejos que se precisan para implantarla? Y quienes defienden la energía nuclear, ¿qué tienen que decir de la proliferación de armas y residuos nucleares y de los peligros de la minería de combustible? ¿Pueden hablar de la transición a una sociedad ecosocialista y de hasta qué punto tecnologías altamente productivas, digamos, en la agricultura o la industria manufacturera, pueden aplicarse para fines sociales y no para generar beneficios? ¿Justo cuando se precisa más pensamiento radical sobre tecnologías diferentes, aún más intensivas en mano de obra?
G. D.: “Aceptación acrítica”, eso es, exactamente. En mi opinión, el fetichismo tecnológico es un elemento central de la ideología capitalista, de las fantasías a través de las cuales nos reconciliamos con este sistema brutal y desquiciado. Hallamos esperanza, incluso asombro, en el estilo tecnocéntrico con el que el capital y sus acólitos hacen ver que se enfrentan a la crisis ambiental. Su tecnooptimismo nos ofrece una zona de confort. Podemos seguir volando sin límites porque los aviones volarán con biocombustible y baterías. No hemos de preocuparnos por la quema de petróleo y gas porque la magia tecnológica capturará y almacenará todo el carbono. La navegación marítima sustituirá los hidrocarburos como el hidrógeno. En cuanto a la electricidad, podemos intensificar la fisión nuclear y ¿por qué no apostar también por la fusión nuclear?
La fábrica de noticias produce masivamente notas de prensa de las empresas que difunden los últimos avances: árboles artificiales que absorben el carbono del aire, aviones que funcionan con hidrógeno, etc. Puede que algún día lejano esas cosas funcionen, pero de momento no son más que sueños escapistas de un mundo en que las tecnologías son propiedad del capital, hechas a su imagen y desarrolladas con el fin de generar ganancias y ventajas militares. El mito tecnocrático es que la descarbonización debe basarse en la invención y el despliegue de nuevas tecnologías, rebajando el potencial de la aplicación de las tecnologías existentes y del cambio del sistema social. Nos hacen creer que esas nuevas tecnologías pueden incrementarse simplemente de escala y aplicarse.
Es una mentalidad que refleja nuestra propia condición alienada. Cuando queremos un producto, simplemente pulsamos un botón y como por arte de magia nos lo traen a la puerta de casa en menos de 24 horas. La prehistoria de trabajo y naturaleza del producto ‒la extracción de minerales, la producción, la distribución, etc.‒ están más lejos que nunca.
Tumblr media
Veamos unos cuantos ejemplos. Uno es la energía nuclear. Es una industria sumamente centralizada y opaca, un subproducto de la carrera de armamentos, del mismo modo que la fusión nuclear también está estrechamente relacionado con la guerra. Las centrales de fisión generan electricidad cara y residuos peligrosos. Lo lógico sería que la amenaza de un ataque con misiles contra la central nuclear ucraniana de Zaporishya acelerara el abandono de la energía nuclear, pero lo cierto es que la guerra campa a sus anchas, supuestamente por motivos de seguridad energética, incluso entre  socialistas.
Aunque pasemos por alto los residuos y el riesgo de daños causados por la guerra, como mínimo deberíamos hacer cuentas. Si el nivel de consumo per capita actual de EE UU se extendiera por todo el mundo (¿acaso no somos internacionalistas?) y se alimentara a partir de centrales nucleares, habría que multiplicar su número por 88. Para visualizar esto, si el número actual de centrales en todo el mundo es de 440, habría que aumentarlo a 38.720, y si además el modelo contempla un crecimiento del PIB, habría que seguir escalando. Incluso si se piensa que la energía nuclear solo debería representar, digamos, una cuarta parte de la energía mundial, el aumento debería ser de varios cientos a casi 10.000 centrales nucleares, situadas en su mayoría a orillas de mares cuyo nivel no deja de subir.
¿Y qué hay del hidrógeno? Hay mucho ruido en torno a su potencial verde, pero la mayor parte del hidrógeno se produce mediante un proceso que emite enormes cantidades de carbono. Menos del 1 % de la producción de hidrógeno es azul, y tan solo el 0,04 % es verde. El hidrógeno azul es un timo para prolongar las perforaciones en busca de petróleo y gas, con montones de fugas de metano y probablemente del dióxido de carbono que se “capturará y almacenará”. Lo que vemos son los intereses del combustible fósil que utilizan el hidrógeno como arma de márketing. Sus campañas de publicidad y su labor de presión comprenden una sustancia sumamente ficticia, el hidrógeno azul, como “puente” bajo en carbono para una imprecisa transición verde en el futuro. El motivo ulterior es contrarrestar y confundir al creciente movimiento contra las perforaciones en busca de petróleo y gas.
O hablemos de la aviación. Hay mucho bombo en torno a los aviones eléctricos, pero estos solo pueden funcionar con pequeños aeroplanos y en cortas distancias. Los biocombustibles sirven, pero compiten con los cultivos de alimentos. Los combustibles de aviación sostenibles (Sustainable Aviation Fuels, SAF) también funcionan, pero no son ninguna varita mágica. En el Reino Unido, una empresa ha conseguido convertir residuos en SAF. Sin embargo, me entrevisté con ella y después hice el cálculo. Incluso si pudiéramos recoger todos los residuos municipales y de las empresas del Reino Unido, la producción anual de SAF no superaría el par de millones de toneladas, mucho menos que la cantidad de combustible consumida todos los años por los aviones en los aeropuertos británicos.
De ahí que una serie de ingenieros serios, quienes contemplan la situación en su conjunto y no exclusivamente la tecnología de que se trate, sostienen que la industria aeronáutica tiene que cerrar en lo esencial: se puede leer en el informe Absolute Zero del grupo de investigación UK FIRES. No son marxistas ni decrecentistas; son ingenieros e ingenieras que se toman en serio la Ley de Cambio Climático del Reino Unido, que obliga al gobierno a dirigir la economía hacia el cero neto de aquí a 2050. Calculan que si se pretende alcanzar este objetivo, es preciso cerrar todos los aeropuertos británicos, salvo los de Glasgow y Heathrow, para el año 2030, y probablemente también estos dos en 2050, y solo entonces, si se dispone de nuevas tecnologías y masas de electricidad renovable, podría procederse a la reapertura de algunos.
Un último ejemplo es el de los vehículos eléctricos. Con respecto a estos productos debemos preguntar: ¿son la clave de una transición verde o simplemente una nueva mercancía que permita que siga rodando la rueda de la acumulación, para asegurar que cada conductor o conductora trasladen dos toneladas de metales y plásticos a dondequiera que vayan, mientras los gobiernos siguen marginando alternativas que reduzcan la demanda de viajes o expandan el transporte público y los carriles bici? Y ¿de dónde sacan la energía los vehículos eléctricos? De baterías, o sea, del litio.
Echemos mano nuevamente de la calculadora. Si se sustituyera la flota automovilística del mundo por vehículos eléctricos, las reservas de litio del planeta se agotarían o bien la extracción del fondo marino llenaría los océanos de residuos. Gran parte de esta actividad reproduce relaciones de imperialismo extractivista. Véase por ejemplo el intento de Alemania de extraer litio de Bolivia. Los tecnofetichistas dirán que “el litio se descubrió como producto químico para las baterías en la década de 1990. Dentro de diez años se habrá descubierto uno nuevo”. Es posible, pero no podemos hacer depender el futuro del planeta de esta clase de especulación.
Estas son cuestiones en las que ecosocialistas y decrecentistas deberían estar de acuerdo. El planteamiento implica insistir tanto en el cierre en los países ricos como en la nueva construcción. Claro que existe una urgente necesidad de más conexiones eléctricas y agua limpia en el Sur global ‒aunque también en el Norte‒ para sacar de la pobreza a millones de personas. Evidentemente, algunos sectores habrán de crecer, pero en los países grandes consumidores de energía es preciso cerrar casi completamente la aviación, así como prescindir de la carne de vacuno y reducir drásticamente el uso del automóvil y de energía en general.
Podemos encontrar cierta inspiración perversa en los EE UU del periodo de guerra. Perversa en el sentido de que todo programa serio de decrecimiento o ecosocialista ha de ser antimilitarista. Pienso más bien en las cosas que expone Mike Davis en su ensayo Home-Front Ecology. Davis relata cómo la vida cotidiana en EE UU cambió durante la segunda guerra mundial. Se abandonaron los coches y se pasó a usar la bicicleta, la gente levantó el pavimento de hormigón de los patios de sus casas para plantar hortalizas. Hoy podemos imaginar cómo la agroecología transforma los extrarradios.
El típico césped, por ejemplo. Actualmente es un monocultivo que se mantiene sin vida mediante herbicidas y plaguicidas. En su lugar, ajardinémoslo, dejemos que brote la vida, plantemos frutales y flores, y en este proceso transformaremos nuestra relación con la naturaleza. Habría más trabajo, pero se produciría una gran cantidad de alimentos, y encima a escala local, sin necesidad de transporte, conservantes, etc. Esto requiere menos tecnología en el sentido usual del término.
Empresas de alta tecnología como Bayer ‒fabricante del plaguicida Roundup‒ verían sus beneficios caer en picado. Pero esto favorecería el desarrollo de lo que el marxismo llama fuerzas productivas. Estas no se centran en la tecnología per se, sino en los conocimientos y las capacidades humanas. Si multiplicamos el ejemplo del césped de las casas unifamiliares del extrarradio podemos imaginar cómo se sustituirá la agricultura industrial por la agroecología y la agrosilvicultura, una transformación que mitigaría notablemente el cambio climático, incrementaría la oferta, la diversidad y la resiliencia de los cultivos, y en general comenzaría a superar la “antítesis entre la ciudad y el campo”. Libros como Braiding Sweetgrass están repletos de sugerencias sobre la manera en que podríamos revolucionar nuestra relación con el mundo natural.
P. F.: Quisiera concluir con algunas palabras sobre la estrategia ecosocialista. Tempest entrevistó hace unos meses a David Camfield, autor de Future on Fire. David destacó, a mi juicio con razón, la importancia de los movimientos de masas y de la lucha por conseguir los cambios económicos y sociales necesarios para hacer frente al calentamiento global. Tú has criticado a una corriente predominante en la política decrecentista radical, el localismo, es decir, el hecho de centrarse en cooperativas, reformas municipales y ayuda mutua. ¿Cómo ves los objetivos del decrecimiento en relación con el reto de construir luchas y movimientos de masas y de hacer frente al poder del Estado?
G. D.: Que quede claro que en mi ensayo publicado en Spectre no pretendía formular una crítica general al localismo. Como puedes ver por mis comentarios sobre los jardines y la horticultura, toda tansición ecosocialista implicará la localización de la producción, particularmente de los alimentos. Mi crítica se refiere más bien a quienes, aun criticando con acritud las tendencias de los sindicatos y los socialdemócratas por conformarse con las exigencias del sistema, preconizan una política de decrecimiento en sus formas municipalista y cooperativa. Sin embargo, en este terreno, como en el de los sindicatos, el reto está en actuar de manera que podamos construir movimientos de masas capaces de abrir vías para romper las estructuras existentes.
Del mismo modo que quienes abogan por el Green New Deal pueden aprender el movimiento decrecentista, este debería poner más el acento en la lucha de clases. El crecimiento contra el que luchan es estructural, endémico de un sistema gobernado por una clase de magnates que resultan ser también ávidos consumidores. Nos hallamos en un periodo caracterizado por una amplia conciencia antisistema, pero la lucha antisistema solo cobrará impulso real si es capaz de unir las luchas obreras tradicionales por salarios y condiciones de trabajo con las luchas contra la opresión y la guerra y por la democratización, el medio ambiente, etc.
Así, por ejemplo, en mi lugar de trabajo, una universidad, ahora mismo estoy participando en una lucha sindical por una cuestión salarial y de condiciones laborales, pero también, junto con un grupo de colegas, presionamos a la dirección para que actúe en cuestiones de sostenibilidad. Propusimos ‒con éxito‒ que cuando la universidad paga nuestros viajes a conferencias, insista en que utilicemos medios de trasporte terrestres en vez de aéreos, al menos para distancias cortas.
La cuestión es que debemos hacer más por definir colectivamente cuáles son las necesidades humanas en la época del colapso climático. Demasiado a menudo, todo lo relacionado con el consumo se contempla de un modo dicotómico: la culpabilización moralizante frente al todos queremos más. Hay marxistas que combinan esto último con el hecho de que Marx ensalzara la continua expansión de las necesidades humanas, pero ambas cosas no son lo mismo. Lo que a veces se considera un prometeísmo en Marx es, en última instancia, la fe en la capacidad de la especie humana para definir colectivamente y volver a definir continuamente su propio ser especie, incluida su relación con el medio ambiente. Esta confianza en la capacidad de la humanidad de redefinirse radicalmente es perfectamente compatible con el movimiento decrecentista, al menos en su flanco izquierdo. De hecho, en la época de la crisis climática, la supervivencia de la especie dependerá de esta redefinición.
Texto original: Tempest
Traducción: viento sur
Fuente: https://vientosur.info/la-politica-del-decrecimiento-tecnologia-ideologia-y-lucha-por-el-ecosocialismo/
0 notes
quandoavidamedesafia · 2 years ago
Text
Utopia: o que significa e o que representa essa palavra?
by Cristiano Bodart
julho 24, 2020maio 14, 2021
utopia futurista
Tumblr media
utopia futurista
Utopia é uma palavra grega formada pelos termos “U”+”topos”, cujo significado de “u” remete à ideia de negação, enquanto a palavra “topos” remete a ideia de lugar. A mescla desses termos remete à ideia de um lugar que não existe, idealizado, com vistas à ser construído no futuro. É um termo comumente usado para descrever uma realidade idealizada a que se busca alcançar, porém não se sabe ao certo quais serão os resultados alcançados.
Por Roniel Sampaio Silva
O termo foi criado pelo humanista renascentista inglês Thomas Moore em um livro escrito em latim em 1516 o qual levou no título o termo inventado pelo escritor. Nesta obra de filosofia política, o autor faz críticas à estrutura social inglesa que pauperizada a população em favor de uma minoria que gozava de bens, status e posses. Neste sentido, Moore teorizou por meio de sua literatura uma outra sociedade:
Thomas Morus, depois de ter na “Utopia” feito uma sátira a todas as instituições da época, edifica uma sociedade imaginária, ideal, sem propriedade privada, com absoluta comunidade de bens e do solo, sem antagonismos entre a cidade e o campo, sem trabalho assalariado, sem gastos supérfluos e luxos excessivos, com o Estado como órgão administrador da produção, etc. (Morus,2006, p.3 )
Moore ou Morus (nome latinizado) é o fundador do que se conhece como socialismo utópico que foi a base de pensamento para a luta por ideias mais progressistas de sociedade, influenciou diversos pensadores e imortalizou no seu termo o desejo humano de se criar uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
MORE, Thomas. Utopia In: NASCIMENTO, Aires. (trad.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006. Disponível em < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000070.pdf>
Utopia por Eduardo Galeano
youtube
O vídeo que se segue é rico em poesia, em sonho, em ideal…. em vida. Alguns chamam isso de utópico. Prefiro chamar de “força promotora de felicidade”.
“Para que serve a utopia? Para caminharmos!” – Eduardo Galeano
Utopia por Silvio Tendler
youtube
Era das Utopias’ é uma minissérie de seis episódios divididos em três temas: ‘Utopia Socialista’, ‘Utopia Capitalista’ e ‘Novas Utopias’.
‘Qual sua utopia?’ é a pergunta que vai guiar a nova minissérie da TV Brasil, dirigida pelo cineasta Silvio Tendler.
Tumblr media
1 note · View note
chegordo · 2 years ago
Text
¿Quién fue Friedrich Engels? (+Frases) –
Friedrich Engels fue un filósofo, político y economista alemán, fundador de las bases del pensamiento socialista teórico, junto con Marx. Nacido en Wuppertal, Alemania, un 28 de noviembre de 1820 y fallecido en Londres, Inglaterra, el 5 de agosto de 1895. Entre sus obras más destacadas están: • La situación de la clase obrera en Inglaterra (1845)• Socialismo utópico y socialismo científico…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes