#sobre: termos
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oi Jack! sabe me dizer o que é 'white european mix'? eu vi isso na tag gringa e eu nao sei o que é. Eu entrei na tag tem o ano passado e não sei muito bem dessas coisas. É tipo europeu misturado (ex. europeu + Noruega) ? poderia me explicar? obrigada.
Oi, anon! Tudo bem? Os estadunidenses adicionam a ascendência dos FCs em diretórios, pois alguns preferem que os personagens não fujam da ascendência do FC (ter um personagem alemão, mas o FC não é alemão, por exemplo – já levei bronca de gringo por ter feito exatamente isso), além de ser uma questão importante (mais sobre isso aqui). Não sei o quanto isso é levado em consideração hoje na comunidade, mas anos atrás era bem rígido (na minha experiência), por isso você geralmente vai ver algo tipo "branco (Inglaterra, França)" nos diretórios de FC, que significa que o FC é branco + qual a ascendência dele. Então quando você encontrar "white (european mix)", significa que o FC é branco e com ascendência europeia, e esse "mix" significa que na família tem a mistura de vários países (mesmo que seja distante). Se você procurar a Adelaide Kane, por exemplo, vai ver a descrição dela em alguns diretórios como "white (european mix)", como você pode ver aqui, mas ela é australiana. Adicionaram isso por que o pai dela é escocês e a mãe dela é australiana com ascendência escocesa, irlandesa e francesa (daí vem esse "mix"). Então, resumindo: significa que o FC é branco com ascendência europeia. Até onde eu vi, quando é uma pessoa branca nascida fora dos EUA/Canadá/Australia, eles colocam a nacionalidade (exemplos aqui, aqui e aqui). Mais outros exemplos de european mix, segundo os gringos: Alexa Demie (nascida nos EUA), Alison Brie (nascida nos EUA), Alyvia Alyn Lind (nascida nos EUA). Pelo que eu pesquisei, isso é uma questão que apenas os estadunidenses consideram, europeus não tem esse conceito de "mixed european".

#ask#sobre: fcs#se eu tiver falado merda por favor me corrijam mas foi isso que eu vi durante minha passagem na tag gringa#e foi a forma que foi explicado pra mim quando levei a bronca#não poderia criar um personagem alemão se não usasse um fc alemão ou que pelo menos fosse descendente de alemães#sobre: termos
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I hate when I don't find a direct translation for a term
#queria fazer uma piada sobre um personagem de kazetsuyo ser jubilado por ficar muito tempo repetindo#eu não consegui descobrir se existe um termo como “jubilado” em inglês
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Van Gogh e a lei da física
Alguns dizem que a luz das estrelas e as nuvens rodopiantes da pintura “A Noite Estrelada”, de Vincent van Gogh, refletissem o estado de espírito tumultuado do artista quando ele pintou a obra em 1889. Katie Hunt – CNN. 19 set 2024 Flipar – Correio Braziliense “A Noite Estrelada”, de Vincent Van Gogh. Art Images – Getty Images Uma análise feita por físicos da China e da França sugere que o…

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#5 março 1979#A Noite Estrelada pintura a óleo sobre tela#autor principal estudo#Chain Pier Brighton artista britânico John Constable 1827#compreensão profunda intuitiva#década 1940#drones dominós#e-mail#Em exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York#estado de espírito artista#estrutura matemática#físicos China França#florações de algas correntes oceânicas#flutuações velocidade fluxo#fluxo turbulento termo da física#fotografia Grande Mancha Vermelha Júpiter sonda espacial Voyager 1 NASA#James Beattie pesquisador de pós-doutorado no departamento de ciências astrofísicas da Universidade de Princeton Nova Jersey#Katie Hunt CNN#leste Saint-Rémy-de-Provence sul da França#luz das estrelas#matemático soviético Andrey Kolmogorov#movimento caótico fluidos#NASA Goddard Space Flight Center#nascer do Sol#nuvens rodopiantes#obra 1889#obra de arte#obra de arte extremamente popular#orelha esquerda#padrão estatístico escala de Batchelor
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sinto sérias coisas sobre pessoas femme-presenting e por coisas quero dizer tesão
#fiquei cinco min pensando no melhor termo#só femme nao era o certo#femininas tb nao#é sobre a leitura#porra#to me enrolando ainda mais p explicar agr#acho q não precisa na real#qm entendeu entendeu#qm n entendeu ok#ok#saeltxt
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Meninas para pesquisar no Pinterest sobre magreza usem thinness porque outros termos não vai
#@na motivation#anabrasil#anor3c1a#borboletando#i wanna be sk1nn1#m3ansp0#tw ana bløg#tw ed ana#t.a br#garotas bonitas não comem
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Revisão e o tempo.
Nesse post eu irei falar sobre meus assuntos preferidos, que na realidade estão ligados um ao outro, assim como na lei da suposição em geral. Claro que meus estudos sobre o não dualismo contribuíram para ampliar ainda mais o conhecimento mesmo sendo estudos distintos, mas são assuntos que acho essenciais.
O TEMPO:
Algo que sempre vejo é as pessoas perguntando "mas quando vai acontecer?", "quanto tempo para manifestar?", sendo que na verdade o tempo não existe.
O tempo ele é apenas uma criação humana, tanto que na consciência tudo sempre ocorre no agora, no presente. Um exemplo que podemos usar disso é quando falamos "amanhã eu tenho aula", porém quando o amanhã chega ele não é mais essa definição de tempo, é o presente, o agora, é o "hoje eu tenho aula". Pode parecer um exemplo muito lógico, mas é um fato. Tudo sempre ocorre no presente, quando você é ciente, quando você sabe que tem o seu desejo, ele está se passando nessa definição de tempo. A consciência não irá olhar para o desejo e dizer "já se passaram 3 meses e meu desejo não aconteceu", na realidade para a consciência aquele desejo sempre foi seu e ele está ali. Não existe o conceito de demora.
Ainda assim, isso nos possibilita muitas coisas, por exemplo, é possível dá prazo para a manifestação. Neville Goddard ensina que para isso, basta se imaginar na data desejada com aquilo que você quer, se você quer ter a aparência desejada até dia X, basta se imaginar e saber que você já a tem, isso já te pertence (exemplo). Mas logo após isso, é apenas viver normalmente sua vida e ser consciente que tudo te pertence e que esse conceito do tempo não existe.
Agora, você notou? Quando você se imaginou em dia X, com sua aparência você fez isso no presente, significa que é algo que está ocorrendo. É basicamente assim que ocorre na consciência, você sempre terá no tempo do agora, sem outros tipos de definição. Ousando puxar um pouco sobre o não dualismo que estudei, isso também ocorre com as memórias, tendo noção que o tempo é apenas um conceito humano, o SER não se apega a tais coisas, termos, por isso, quando essas memórias são revividas significa que você está as vivendo no agora, porém quando sua mente não lembra, não as recorda, praticamente elas não existem. Eu sei que existe um movimento muito forte de não misturar a lei da suposição com o não dualismo, mas para mim tudo é um complemento.
Porém é interessante você lembrar que tudo é uma vivência, aquilo que se imagina, se assume é algo que você está vivendo. Tendo experiências, ainda na lei da suposição, que já adianto que não enxergo apenas como uma forma de obter coisas.
A REVISÃO:
Agora que você teve essa explicação básica, vamos para meu outro assunto favorito, que obviamente se trata de revisar acontecimentos da sua vida. Assim como assumir, para isso não existe limitações. Neville Goddard traz a revisão como basicamente uma arte, sendo o ato de revisar/consertar/modificar o tempo, o passado. Utilizarei "passado" para que a explicação seja mais didática, você já sabe que o tempo não existe.
Sabe aquele evento indesejado? Que ocorreu mas você tem uma vergonha tremenda? Então, tem como mudar completamente essa situação, quando digo que não é diferente de assumir é porque é o momento que você imagina esse evento de uma forma totalmente diferente.
Por exemplo, em um dia você caiu no chão na frente de todo mundo, isso te assombra até hoje, mas com a lei da suposição você apenas se imagina naquele momento novamente, porém ao invés de ter a cena de você caindo, você troca por uma ao qual isso não acontece, simplesmente está "removendo" esse acontecimento. Da mesma forma dá para "adicionar" cenas, como você pode colocar que em determinado dia do momento passado, aconteceu alguma coisa em específica.
Algumas pessoas revisam praticamente a vida toda, um exemplo que sempre vejo disso são as pessoas que revisam a aparência. As pessoas irão lembrar dela da forma que está assumindo, os documentos irão se modificar, elas estão "adicionando" cenas totalmente novas começando de algo que se iniciou no passado (o seu nascimento), mas claro que isso também é algo que você pode explorar de diversas formas e usar da forma que deseja. Vale lembrar que é só uma explicação básica para caso não tenha entenda como funciona.
A revisão é basicamente isso, você está consertando algo que já aconteceu e transformando para a forma que você deseja, mas ao fazer isso, sempre irá partir do conceito que o tempo é apenas ilusório e não existe. É algo que você precisa ter em mente, não existe limitações.
Não ache que por existir isso tudo se resume a "conquistar coisas", nem a própria lei da suposição é sobre obter desejos (até porque não tem o que ser obtido com uma consciência completa), mas são conceitos interessantes.
A revisão é uma técnica, mas você não pode falar de revisão sem antes dizer que o tempo é uma concepção puramente humana, porque o ato de revisar também vem da consciência e de alguma forma não terá apegos a isso. Tudo pode ser revisado, então sempre vai existir uma infinitas possibilidades para você colocar em "prática".
Esse post foi meio pequeno ao meu ver, mas espero ter sido clara em relação a esses tópicos.
#law of assumption#lei da suposição#loa#loa blog#loa success#loa tumblr#neville goddard#loassumption#loablr#loabr
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mine.



christopher era um homem de virtudes, a mais admirável era sua paciência, porém, certas situações da vida o drenava até o último resquício de autocontrole, principalmente quando o assunto eram sua filha e sua esposa.
dom!bang chan x fem!reader — warnings: sexo desprotegido, breeding kink, creampie, dirty talk, praise kink, pet names, missionary/mating press, bulge kink. (christopher marido e pai de menina pra mim isso é o maior dos warnings do mundo)
Não era segredo a ninguém que Christopher era um homem de personalidade. Gentil, cordial e educado, porém, ainda com personalidade, para ele não havia meio termo, se o respeitassem, ele os respeitaria de volta, se a situação fosse o contrário seria da mesma forma, e ainda sim, ele tinha a virtude mais invejável de todas; a paciência. E depois de se tornar pai de uma menininha de opiniões concretas, geniosa e inteligente, sua paciência triplicou por pura obrigação.
Mas tudo tem limite, e a dele estava a um fio para se esgotar.
Era verão, e finalmente a data mais aguardada por sua filhinha havia chegado, a data em que comemorariam o aniversário de quatro aninhos da pequena Bahng, ele e a esposa haviam preparado a festinha do jeitinho que a filha havia pedido há muitos meses.
A casa aconchegante agora estava adornada com decorações de Scooby-Doo, tudo remetia ao desenho preferido da pequena, até mesmo o pula-pula e piscina de bolinhas haviam sido minuciosamente escolhidos pela mãe da garota, com as cores principais presentes no desenho - até porque a obsessão da filha era culpa dela -.
Os familiares e amigos mais próximos compunham pequena parte da festa, a maioria dos convidados eram pais e os amiguinhos da escola e da vizinhança.
E aí estava o problema, Christopher e sua esposa faziam questão em conhecer cada um dos amiguinhos de sua filha e suas respectivas famílias, mas havia apenas uma criança que ele não conhecia, e coincidentemente, sua filha parecia muito empolgada com o amiguinho novo, Eric o nome do menininho alguns centímetros mais alto que sua filha, mas o problema não era a criança, ele era um menino adorável, a questão principal era o pai dele.
O homem de meia idade, recém-divorciado, muito gentil e de boa aparência havia conhecido sua mulher em uma das reuniões da classe, que Christopher não havia conseguido estar presente por conta do trabalho, lembrava de ouvir sua esposa lhe contar sobre tudo, até mesmo o novo colega de turma da sua filha e o pai dele. De início não achou grandes coisas, ele precisava se enturmar com as famílias para uma boa adaptação dele e de seu filho, mas ele não tinha a menor ideia, de que o esforço do homem de conhecer a comunidade da escola era única e exclusivamente em interesse de dar em cima de sua mulher, e Christopher era complacente, mas o que era seu, era seu e ponto final. Sua mulher e sua filha.
Já havia passado algumas horas desde que a festinha de sua pequena havia começado, e ela se divertia a beça, enquanto ele dava atenção à família de sua mulher e a sua própria, enquanto ela mesmo não parava quieta, indo e vindo da cozinha trazendo mais comida para os convidados e os pequenos. Havia se levantado da cadeira incontáveis vezes para ir ajudar a esposa a levar bandejas de batatas fritas, pipoca, sanduíches, salgadinhos e mais uma infinidade de coisa até os convidados. Ela tinha feito questão em atender todos os pedidos da filha, mesmo que isso a mantivesse ocupada e maluca durante toda festa. Christopher achava adorável o quanto era empenhada em realizar todos os desejos da filha que tivesse em seu alcance.
A última vez que sua mulher se dirigiu para dentro de casa, havia deixado um beijo em sua bochecha e sussurrado que pegaria o bolo na geladeira, que era para tirar a pequena do pula-pula para cantarem parabéns, já que estava ficando um pouco tarde. Ele concordou, observando a silhueta da mulher atravessar o jardim e se dirigir para dentro de sua casa, o salto médio fazia o conjunto perfeito com os jeans justos de lavagem simples e a blusinha roxa, tomara que caia, que sua mulher vestia. Estava um espetáculo, e apesar do ambiente impróprio para isso, ele não resistiu em secar sua mulher e seu corpo exuberante desfilarem por aí, emanando energia materna, que apenas a deixava mais atraente em seus olhos.
Christopher se levantou, pronto para chamar sua pequena e os amiguinhos para cantarem o parabéns, quando viu o pai de Eric se encaminhar pra dentro de sua casa. Deu meia volta e o seguiu, quase soltando vespas pelas narinas e pisando forte, sua paciência havia se esgotado. Esse idiota ainda não desistiu? Depois de ver as inúmeras fotos da família espalhadas pela casa, a aliança dourada e o solitário com uma pedra de tamanho considerável no anelar esquerdo de sua mulher, ou a própria presença de Christopher? Chega, tudo tinha limite, e esse homem havia ultrapassado todos.
— E então? vim oferecer a minha ajuda a você. - soltou uma risada baixa, tentando seduzir sua esposa. — Vi você pra lá e pra cá a festa toda, deve estar cansada.
Christopher estava a beira de um colapso, respirou fundo antes de adentrar a cozinha, se deparando com as costas do homem e o olhar quase que em pânico de sua esposa. Ele iria surtar.
— Estou aqui, meu amor, vá chamar a pequena, deixa que levo o bolo.
Ditou, ignorando a outra presença masculina no cômodo, dando a volta na bancada da cozinha, tirando o bolo decorado das mãos de sua mulher e colocando na pia, a abraçando por trás e depositando um beijo em sua clavícula seguida de um cheiro longo no pescoço. Sentiu a mulher relaxar em seus braços e isso o fez quase virar um homem das cavernas, primeiro pela situação constrangedora que aquele homem havia colocado a sua mulher, e segundo pelo fato de ser ele quem tinha esse poder nela. Só ele a tocaria daquela forma, só ele a tranquilizaria com tão pouco. Só ele.
— Obrigada, querido. — Se virou, sorrindo, e antes de sair de seus braços, deixou um selar longo em suas lábios, murmurando um obrigada novamente.
Ela saiu apressada, deixando apenas os dois na cozinha. Christopher ouviu chamar todas as crianças animadamente, e se virou para a janela, vendo a cena de sua mulher rodeada de crianças enlouquecidas com energia de sobra, quase se esquecendo do crápula a sua frente.
Voltando a sua atenção ao homem, o encarou, confuso, como se perguntasse o que ele ainda fazia em sua cozinha.
— E-então você é o pai da pequena que virou melhor amiga do meu filho? — Tentou ser simpático, mesmo depois de quase ter se engasgado ao limpar a garganta, desconfortável com a presença forte de Christopher.
— Sim. — Disse simplório, procurando a espátula para cortar o bolo.
— Ela é uma criança ótima. Parece muito com sua mãe, não imaginei que tinha uma presença paterna em sua vida e que sua mãe era casada. Principalmente depois da reunião de classe em que as conheci.
Oi?? Christopher o encarou incrédulo. Como esse filho da puta tinha a audácia em dizer isso dentro de sua casa, comendo a comida que sua esposa fez, o vendo atender a todos os berros de “papai” que sua filha proferiu ao longo do dia, juntamente com os apelidos carinhosos que sua mulher o chamava?
— Se enganou, sou pai e marido muito presente, todos os dias presente na vida da minha filha e da minha mulher, faço questão de estar presente em cada momento da vida das minhas meninas. Não é porque você não me viu em uma reunião escolar, que não existo, pelo contrário, depois de voltar para casa, divido a cama com a minha mulher, aqui embaixo desse teto, que eu comprei pra minha família, e ela faz questão de me detalhar cada minuto do seu dia e de nossa filha, e eu faço questão de escutar atento. Então sim, eu já sabia da sua existência e de tudo que aconteceu naquele dia. — Quanto mais falava, mais o homem parecia perplexo. Fazendo o sangue de Christopher ferver ainda mais. — E se me permite, nunca mais ouse se aproximar da minha mulher com segundas intenções, senão eu não terei o mínimo esforço em avisar novamente.
Recolhendo a espátula e o bolo, Christopher, se dirigiu ao jardim, parando no meio do caminho e se virando com um sorriso sarcástico no rosto.
— Mas obrigado pela dica, me certificarei em renovar o diamante do anel da minha mulher, acho que está muito pequeno para você não tê-lo notado brilhando em seu dedo.
Respirou fundo enquanto caminhava até a mesa rodeada de crianças, conseguia sentir o olhar preocupado de sua mulher em si, sentia seu corpo do pescoço para cima pegar fogo, de puro ódio, e sabia que sua mulher o conhecia bastante para notar, que apesar das feições serenas, o olhar de Christopher estava em chamas.
— Shh, shh… Vou dar o que você quer, meu amor, mas precisa ter um pouco de paciência.— Ele sussurrou entredentes, segurando os cabelos da mulher enquanto metia forte.
Sua filha havia descido ir dormir com os avós após a sua festinha, e Christopher não poderia estar tão agradecido a ela. Após desmontarem e limparem a casa, ele acompanhou a mulher no banho, e não conseguiu manter a raiva apenas pra si, toda aquela situação estava o corroendo por dentro o resto do dia todo, tudo que Christopher pensava era em como ele se sentia territorialista e ciumento, revirando sua mente com todas as possibilidades em manter urubus longe de sua bela esposa, e tudo que conseguia pensar era em engravida-la novamente, e novamente, e quantas vezes fossem necessárias.
Enquanto encarava as costas suadas de sua mulher, tentando se manter de quatro enquanto seu marido comia com força e sem pena sua bucetinha, Christopher sentiu sua raiva se esvair aos poucos, ouvindo sua mulher implorar por mais, mais forte, mais rápido, mais fundo, o peito de Christopher estufou, ele daria o que a sua mulher pedia, e apenas ele poderia lhe dar isso.
A virou de barriga pra cima, colocando um dos travesseiros embaixo de seu corpo rapidamente, enquanto ouvia resmungos da mulher embaixo de si, por ter parado de fode-la. Queria se certificar que daria certo.
— Você é uma cadela impaciente, eu já não falei que vou te dar o que você quer? Custa esperar alguns segundos, amor? Eu deveria estar sendo muito pior para você e te deixando sem meu pau.
Pincelava o pau por toda extensão e torturava a buceta de sua esposa, a fazendo gemer manhosa, dizendo frases desconexas, implorando para que ele parasse de falar e voltasse a fode-la. Enfiava apenas a cabecinha gordinha e tirava, fazendo uma bagunça molhada, enquanto apertava a coxa esquerda da mulher embaixo de si, sem medir forças, sem se importar se deixaria marcas, assim como a prendia no colchão, apertando sua cintura contra a cama. Enquanto seus dentes maltratavam seu lábio inferior, em uma tentativa de se manter no controle, da situação e de si mesmo.
Observando o buraquinho se abrir e fechar, todo meladinho se pre-gozo e a própria lubrificação em abundância de sua mulher toda vez que enfiava e tirava seu pau, Christopher finalmente perdeu a paciência, colocando todo seu pau que já estava dolorido de tão duro e também superestimado, de uma vez, arrancando um gritinho fino e esganiçado de sua mulher, a fazendo fincar as unhas em seus bíceps.
— Foda-se, vou te foder até te engravidar de novo. Te encher com a minha porra até que esteja escorrendo pelas suas pernas, de tão cheia que você vai ficar, meu amor. Vou colocar outro bebê em voce, e você vai carregá-lo, não vai? Você é a minha boa garota, a mãe de todos os meus filhos. — Balbuciava enquanto metia forte e sentia cada pedacinho da buceta de sua esposa apertar o seu pau. — Gostosa, maldita gostosa, vou precisar manter a porra da minha mulher grávida para que nenhum filho da puta ouse a olhar atravessado outra vez.
Apertava o ventre de sua mulher, sentido a ponta de seu pau cutucar o colo do útero várias vezes.
Sua visão estava ficando turva, enquanto seu cabelo pingava suor, ainda observava sua mulher contorcer, implorando por piedade por não aguentar mais um orgasmo, mas não iria parar até que a enchesse por pelo menos três vezes. Queria ter a certeza de que seria a noite que a engravidaria novamente.
Apertando a cintura da esposa, as estocadas ficavam cada vez mais fora de ritmo e fortes, denunciando a chegada de seu orgasmo.
— Vou gozar dentro de você, meu amor, vou gozar em você até que o sol volte a nascer e eu ter a certeza de que te engravidei. — Ele resmungava com a voz mais rouca e grave, os olhos quase se fechando, pela força que forçava seu corpo fazer.
Atingiu seu orgasmo com um gemido gutural em palavrão, sem conseguir parar as estocadas contra o quadril de sua mulher. O choque de seus corpos ecoavam um barulho alto, junto de todos os gemidos incontroláveis que ambos soltavam, com certeza receberiam reclamações nos dias seguintes, mas nao davam a mínima, tudo que Christopher queria era engravidar sua esposinha, e tudo o que ela queria era carregar seu filho e exibir por ai que era mãe de seus filhos, porque enquanto Christopher achava que apenas sua mulher atraia atenção de urubus carniceiros, sua esposa também andava observando todas os olhares que seu marido recebia, e não gostava nem um pouco de nenhum deles.
#bacconzitos#skz smut#skz x reader#stray kids#skz#bang chan x reader#bang chan smut#bang chan#bangchan x reader#bangchan smut
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: gangbang [declaro oficialmente aberto meu período fértil slk], fwb, diferença de idade, bebida alcoólica, cigarro [cuidado com os pulmão preto], dirty talk, degradação, elogios e dumbification, oral masculino, dacryphilia, bukkakke(?), breast/niple play, um tapinha na bochecha e um ‘papi’ [me perdoem eu não me controlo], dupla penetração, anal, sexo sem proteção [no puede no]. Termos em espanhol — guapo (bonito, etc), dímelo (me diz), díselo (‘diga a/para’), porfi (informal pra ‘por favor’) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ me perdoa se eu sou uma p****

𓍢ִ໋🀦 VOCÊ DEITA A CABEÇA NO OMBRO DE FRAN, AS PERNINHAS REPOUSANDO POR CIMA DO BRAÇO DO SOFÁ ─────
— Vai me dar uma carona? — reitera, embora já tenha escutado a oferta diversas vezes antes, durante e agora, no pós do rolê. Sempre pegava carona de moto com o Recault.
Ele, sentado no outro sofá, adjacente, não desvia a atenção do maço de cigarro, capturando com os lábios uma unidade. Uhum, murmura, e quando risca o isqueiro, você estica a mão pra roubar o pito, guardar de volta na embalagem. Aqui dentro não, alega, vai lá fora com eles.
O olhar do argentino segue em direção à sacada do apartamento, onde os homens conversam enquanto fumam. Poderia, sim, de fato, se levantar e participar do assunto facilmente, afinal é a opção mais favorável pra narizinhos tão sensíveis quanto o seu e de Romero, porém um pensamento diferente do desejo de pitar toma conta da mente.
— E sobre eles... — Volta os olhos pra ti. — Já vai embora mesmo? Não ia... sabe?
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. Sabe exatamente a que ele se refere.
— Não sei... — mas prefere fazer chamar, encolhendo o corpo. A barra do vestido justo se embolando no seu quadril.
— Ah, qual foi? — o garoto devolve. Se inclina de leve, chega mais próximo pra poder ir sussurando. — Não vai me dizer que tá tímida... — E você cobre parte do rostinho com a palma da mão, respondendo perfeitamente às expectativas alheias. Matí sorri também. — Ah, vai, eu e o Fran ‘tamo aqui... Não precisa ter vergonha de nós, não é como se não tivesse dado pra gente antes. E eles... — espia os outros dois, entretidos demais na conversa que têm pra poder perceber que são assunto da discussão vizinha. — Eles são de boas. Vão te tratar feito uma piranha, que nem você gosta.
Você verga o pescoço pra trás, tenta encarar Romero, o qual bebe um gole da cerveja na garrafa.
— Fran, o Matí me chamou de piranha...
Francisco coça a nuca, cogitando as palavras pra responder, e acaba sendo o mesmo abusadinho de língua venenosa de sempre.
— E ele mentiu?
Tsc, você resmunga. Não é que queria ser defendida nem nada, não se pode esperar outra resposta senão essa mesmo. É só pela manha, pelo suspense que vem fazendo desde um certo momento, desde que vieram pro apê de Romero depois de sair. Encontraram com dois amigos dos garotos num bar e estenderam o ócio pra mais algumas horas no conforto dos sofás largos e da madrugada quente.
Tudo muito calculado, você tem certeza, assim que Matías menciona, com a cara mais lavada possível. Já é contatinho fixo dele, Fran entrou no meio mais tarde, trazendo sua personalidade atrevidinha e melosa. Agora, os outros dois...
Quer dizer, são um colírio pros olhos. Esteban, retraído, tem um olhar que beira o poético, um sorriso de lábios finos e uma fragrância tão agradável ao olfato que quando o abraçou naquele bar, cumprimentando, quis que ele não te soltasse nunca mais. E Enzo, igualmente mais contido, ostenta um charme old hollywood, com os cabelos espessos, acumulando atrás da orelha, mas casual também, de pulseirinhas no pulso.
E, sei lá, só o fato deles serem mais velhos que você, Matí e Fran ao mesmo tempo, os faz mais saborosos ainda.
Morde o lábio, discretamente, os observando. Esteban joga o pescoço pra trás, soprando uma bufada de fumaça no ar, e volta a atenção pro Vogrincic. A cabeça pendendo pro canto de leve, atencioso.
Enzo apaga a bituca no cinzeiro apoiado no parapeito. Corre os dedos pelos cabelos escuros, ajustando as mexas atrás da orelha, gesticulando com as mãos de dedos longos, que parecem mais ásperos, grossinhos. Pô, imagina só dois dentro de você, vai valer por três, nossa...
Alterna o foco entre ambos, fantasiando consigo mesma. E quanto mais alimenta seu lado carnal, mais faz a ideia de ser dividida essa noite parecer um final de festa plausível.
— Son muy guapos, ¿no? — Matías comenta, como quem não quer nada, ao flagrar seu olhar nada casto em direção aos amigos dele. — Eu só ando com gente atraente que nem eu.
— Eu admiro seu narcisismo, Matí. — Fran murmura, levando a garrafa à boca, porém para no meio do caminho quando percebe ah, então eu sou bonito também, e ri.
Mas você nem se dá conta do bom humor, nem percebe, pois a cabecinha está voando longe, com a ajuda dos olhos. Mordisca a pontinha da unha, divertindo-se com a perversidade da própria mente. Porra, o Esteban parece ser aqueles tipos que faz carinho na sua cabeça enquanto você mama ele...
— Ah, é isso que você quer? — Se assusta ao perceber que falou alto demais, e agora o Recault tem consciência dos seus desejos lascivos. Antes que possa detê-lo, no entanto, o argentino rapidamente se vira para o outro e dedura: “Kuku, a gatinha aqui quer que ‘cê faça carinho na cabeça dela enquanto ela te mama!”
Merda, você tem vontade de enfiar a cabeça numa panela quente quando a atenção da dupla recai sobre ti. Vê Esteban apagar o cigarro no cinzeiro, e fica mais inquieta conforme ambos deixam a sacada pra se aproximar de vocês três na sala de estar.
Enzo senta no mesmo sofá que o Recalt, abraçando uma almofada sobre o colo. Na face, tem um sorrisinho de lado, diferente do Kukuriczka, que vem com a expressão mais neutra na sua direção.
Esconde as mãos no bolso da bermuda de algodão, te olhando por cima. O que foi que disse?
— Diz pra ele, princesa — Matías te encoraja, sorrindo, canalha. — Diz.
Você perde a postura porque Esteban está perto. Ele tem um jeitinho tão acolhedor, tão doce, e é justamente por isso que voc�� sente vontade de desaparecer no colo de Francisco por tão manhosa que fica. A vontade é miar feito uma gatinha no cio e se oferecer como um pedaço de carne, nunca ficou tão suscetível.
O mais alto sorri, tranquilo. Levanta as suas perninhas, pra se sentar no sofá junto contigo, e as pousa sobre as coxas dele. Acaricia a região do seu tornozelo, afetuoso.
— Sabe... — começa — ...Matí é um pirralho chato, não liga pra ele. Você não precisa fazer, ou dizer, nada que não queira, cariño. A noite já está sendo muito legal só por ter te conhecido.
Caramba, dá pra ficar mais desejável que isso? Meu Deus, o calor que você sente dominar o corpo parece querer te colocar em combustão. E quando ele te olha com a nuca deitada no encosto do estofado, aquelas íris castanhas brilhando, docinhas igual um caramelo. Quer gritar me come me come me come de tanto tesão.
Não aguenta, então. Rapidinho está no chão da sala, abandonando os braços de Fran de qualquer forma, só pra se colocar sentada sobre o piso, entre as pernas abertas do mais velho.
— Fode a minha boquinha, Kuku — apoia o queixo no joelho alheio —, porfi.
Esteban entreabre os lábios, mas sem saber bem o que dizer. A sua falta de vergonha pra ser baixa com as palavras o pega desprevenido, o que, nem de longe, é algo ruim pra quem tinha topado uma dinâmica tão plural feito a escolhida pra esta noite.
— Eu disse, viu? — Matías fala. — Não vai negar pra ela, né, cara?
O homem te olha. Deita a lateral da face no punho fechado, cotovelos no braço do sofá, feito te admirasse. Com a outra mão, toca no seu rosto, contornando o maxilar até erguê-lo e segurar no seu queixo. Pra uma menina tão lindinha, diz, é difícil falar ‘não’.
— Mas eu quero um beijo primeiro — é a única condição, e você prontamente se apoia nos joelhos para selar os lábios nos dele. Esteban sorri entre os selinhos, a boca vermelhinha com o seu batom. Te tocando na nuca, indo e vindo com os dedos na sua pele, entre os seus fios de cabelo.
Está desabotoando a camisa ao passo que as suas mãozinhas inquietas se encarregam de abrir a bermuda. Aquela maldita expressão tão calma, nem parece que vai ganhar um boquete neste instante mesmo. Te dá tanta ânsia que crava as unhas nas coxas masculinas, na espera ansiosa por recebê-lo na sua boca.
E quando o tem, porra, só de vê-lo cerrar os olhos por um segundinho ao arfar profundo, já te faz rebolar sobre as próprias panturrilhas, excitada.
Ele te ajuda com os cabelos, com tudo que pedisse na verdade. Se quisesse que o mais velho surrasse a ponta da sua língua com a cabecinha gorda, faria sem pensar duas vezes. Mas você gosta de se lambuzar nele, não? Deixa um filete de saliva vazar de entre os lábios pra escorrer pelo comprimento já molhado, duro na palma da sua mão, pra subir e descer com a punheta lenta. Caridosa, empenhada. Alheia a qualquer olhar lascivo dos demais na sala de estar, ou quaisquer comentários sarcásticos que eles possam estar murmurando entre si.
Daí, Fran tem que agir. Ardiloso, se senta no chão, pertinho de ti. Apoia o peso do corpo nas mãos espalmadas no piso, pendendo as costas pra trás ao te encarar bem bonitinha no que faz.
— Sabia que eu falei pro Matí que ‘cê ia dizer não? — comenta, sem mesmo esperar que você fosse parar de encher a boca pra focar em outro alguém. — Mas olha só pra ti... — O rapaz exibe um sorrisinho ladino. — Não posso esquecer da putinha indecente que você é. Fica fazendo dengo, mas é uma garotinha sem-vergonha, não é?
E você ronrona, de boca cheia. Francisco se inclina pra perto, aproveita que você deixa Esteban escapar pra recupar o fôlego, apenas punhetando com as mãos agora, pra sussurrar ao pé do seu ouvido. Posso te dedar enquanto você mama ele?
— Você aguenta, não aguenta? — Beija o seu ombro. — Hm?
— Aguenta, sim — é Esteban quem responde por ri. Toca no canto do seu rosto. — Olha como faz tão bem... Merece um agrado enquanto está sendo tão boa pra mim. — Com o polegar, limpa o excesso de saliva que escorre pelo seu queixo. — Vai aguentar, não vai, cariño?
Você faz que sim. Mesmo se ele propusesse a maior atrocidade, você faria que sim igualmente. Quer agradar e, agora, também não se importa em ser agradada.
Francisco impulsiona o seu corpo pra frente, precisa que seu quadril esteja mais elevado para que o ângulo permita subir a barra do seu vestido e arredar a calcinha pro lado. E você se esforça, o plano é se esforçar ao máximo, porém no primeiro toque dos dedos no seu íntimo, estremece.
— Poxa, já tão molhadinha... — Fran comenta, naquele tom de voz que faz tudo parecer zombaria. — E tudo isso só porque ele tá fodendo a sua boca?
Matías ri, soprado, o que você esperava da nossa vagabundinha preferida pra meter?, e leva um golpe na face com a almofada que Enzo segurava no colo. O Vogrincic aperta os olhos, seja mais cavalheiro com as palavras, pirralho, repreende.
Já Francisco beija o seu ombro mais uma vez. Dois dedinhos vão fundo em ti, deslizam com facilidade. Acariciam por dentro numa região propícia a te fazer ver estrelas. O polegar, por fora, pressiona outra área mais sensível ainda.
Você engole os choramingos, usa as mãos em Esteban quando necessita arfar, respirar fundo, pra controlar o desejo. Mas não aguenta, não consegue dar conta das duas tarefas. O quadril empinadinho se empurra contra os dedos, remexe lentinho, no automático. Porque foca tanto no estímulo que recebe, cega nisso, aparenta se esquecer que não pode simplesmente deixar a boca cheia pra sempre sem respirar.
Engasga, então. Umas duas vezes. Tosse, com os olhinhos vermelhos e marejando. Um fiozinho transparente te prendendo à cabecinha lambuzada, ao liberá-la da sua garganta quente.
Esteban te ajuda a se recompor, todo carinhoso.
— Calma, mi amor, respira. — Limpa a lagrimazinha que ameaça correr pela sua bochecha. E sorri, terno. Te acha mil vezes mais formosa aos olhos nessa forma vulnerável, fofa, que tem vontade de te pegar pela nuca e ele mesmo encher a sua boca de novo.
— ¿Qué te pasa? — Fran espia por cima dos seus ombros, flagra o seu olhar de coitadinha. — Awn, não aguentou... Pensei que fosse aguentar, princesa.
E essa é a deixa pra te oferecer mais ainda. Mais fundo com os dedos, mais rápido. Mais pressão por cima do seu clitóris, circulando o local. Você passa a servir somente, paradinha, aí sobra pros dois a função de tomar as rédeas. Segura nos joelhos masculinos, levando pela frente e por trás.
É preenchida em ambos os buraquinhos quase que no mesmo ritmo. O rosto vira uma bagunça molhada, uma mistura devassa de batom vermelho manchado, saliva e porra escorrendo pelo queixo, gotinhas no pescoço. E a mordida que recebe na nádega, sem pudor, te faz lamuriar, manhosa. Fran se diverte com o som dos seus gemidinhos, o barulho ensopadinho da sua garganta sendo fodida. Não controla a reação de enfiar a mão por dentro da bermuda pra tocar a si próprio.
Você goza sem refrear. Incapaz de prender o tesão que retém, a situação erótica na qual se colocou contribuindo absurdamente. Uma descarga elétrica percorre o corpo dos pés à cabeça, feito um arrepio. Os músculos dormentes, doloridos. O peito pesando e a mente tão, mas tão fora de si, doente de prazer, que deve revirar os olhinhos, tola.
Nem pensa direito, vazia de raciocínio, só houve a fala de que eles querem se derramar na sua boca e se põe sentada no chão outra vez. Separa os lábios, língua pra fora, como Fran demanda. Os jatos morninhos acertam a sua bochecha, o nariz, lambuzam a face. É uma conjuntura que envolve tamanha submissão da sua parte que os suspiros e as palavras chulas que ecoam de ambos se torna comum pros seus ouvidos.
Francisco senta de volta no sofá, recuperando o fôlego. O calor do próprio corpo o faz puxar a camisa, apoiar a nuca no encosto do estofado. Esteban, porém, permanece à sua frente mais um pouquinho. Também respira mal ainda, quando toca o seu queixo, admira o estrago que fora causado em ti.
— Muy bien, bebê. — Pousa a mão sobre a sua cabeça, acaricia. — Perdoa se eu não te fiz carinho antes, igual você queria. É que estava tão bom que eu me esqueci. — Se inclina, deixando um beijinho na sua testa.
Você tem vontade de choramingar de novo, se debater no chão enquanto lamuria e diz perversidades obscenas. Por que ele tem que ser assim?! Te faz ter vontade de oferecer comida, casa, buceta e roupa lavada. Só manha, porém, com os olhinhos caindo junto dos ombros, o observando sentar no sofá outra vez.
Enzo sorri, te olhando.
— Vem aqui, vem. — Estica o braço. — Chega de ficar nesse chão frio servindo esses dois.
Você cambaleia, engatinhando até poder ser tomada nos braços e subir pro colo do uruguaio. Olha o que eles fizeram contigo, aponta, analisando o seu rosto. Um grande ‘gentleman’, quando puxa a própria camisa para usá-la na limpeza da sua pele manchada. Matías, também no estofado, ri, balançando a cabeça negativamente, incrédulo com tamanha cortesia.
Bem melhor, Enzo escorrega o indicador na ponta do seu nariz, amoroso, ao finalizar. Não se importa com a peça agora suja, joga em qualquer cantinho mesmo. Pode arrumar outra emprestada com o Recault, mas não poderia deixar a gentileza passar — ainda mais porque percebe que você se derrete toda.
As suas bochechas queimam, retraída. E o calor da palma da mão dele soma-se à quentura do seu corpo quando toca o seu rosto. Só que desce, não esquenta só ali. Caindo pelo canto, rodeando rapidinho no seu pescoço, e desviando pra lateral. No ossinho da clavícula, até contornar a curva do ombro, levando consigo a alça do seu vestido.
A timidez some logo, porém, mesmo com os seios expostos dessa forma. Talvez seja o olhar ambicioso, banhado à cobiça, que te acende o íntimo, te manipula a ansiar por ele de volta.
Lembra do meu nome?, ele te pergunta, com a voz rouca. E você, que vinha no esquema de só sentir, e não pensar, demora a ter a iniciativa de uma resposta, apesar de saber muito bem o que dizer. O homem sorri, pousa o indicador no seu lábio como se quisesse orquestrar o movimento que deveria ser feito ao ele mesmo responder — Enzo.
Você repete, igualando o balançar dos lábios com os dele. Quase hipnotizada, boba. Ri, quando ele ri também. Se ele quisesse falar um milhão de coisas pra você ficar repetindo assim, feito um bichinho de estimação, repetiria sem pensar duas vezes. Só quer se entregar total pra ele e curtir todo o deleite que tem certeza que vai sentir nas mãos do uruguaio.
Fran e Esteban também sorriem, julgam adorável a forma com que o amigo parece te domar por completo, tão suave na dominância. Matías, por outro lado, estala a língua, de braços cruzados.
— Tá sendo muito bonzinho com ela — alega. Tomba pra perto, só pra poder te encarar. — Conta pra ele — encoraja —, conta pra ele a putinha que você é. — E você ri, virando o rosto pro outro lado. — Conta que gosta quando eu falo sujo com você, no seu ouvidinho, pego forte no seu cabelo pra te comer. — Estica o braço pra alcançar a sua bochecha e dar um tapinha, chamando a sua atenção de volta pra ele. — Hm?
— É verdade? — o tom do Vogrincic é aveludado, baixo. Pros desavisados, soa complacente, mas quanto mais você interage com o uruguaio mais percebe que ele é tão canalha quanto o Recault é, a diferença é que mascara com o charme. — Gosta quando Matí faz essas coisas contigo? — A mão grande sobe pela sua nuca, afunda os dedos na raiz do seu cabelo e retém os fios, firme. — Que te pegue assim? É? — Inclina pra frente, próximo com a boca do seu ouvido. — Que fale o quê? Que você não vale nada, que vai te comer forte? Ou pior?
Qual foi a palavra que o Matí usou mesmo? Mira na direção do amigo brevemente, mas nem precisa de uma resposta, porque volta o olhar pra ti mais uma vez, sorrindo, ah, sim, ‘putinha’...
Você o envolve, escondendo o rostinho na curva do pescoço dele. Mas o homem não te deixa recuar, as mãos escalam pelo seu torço, te empurrando de leve pra trás, pra encontrar o olhar no dele novamente. Cobrem por cima dos seus seios, só que apenas uma das mamas ganha uma carícia. Os dedos enroscam no mamilo durinho, aperta um pouquinho.
— Gosta dessas coisas, nena? — reitera. — Hm? — Do nariz erguido, pra te encarar, abaixa o olhar e roça a pontinha pela região do colo, curvando lentamente a sua coluna para que possa com a boca umedecer a pele. — Dímelo. — Beija por entre o vale dos seus seios, de estalar os lábios. Você segura nos cabelos dele, suspira, de olhinhos fechados. — Díselo a tu papi.
E você derrete só com o uso do termo. Admite que sim, gosta dessas coisas, que, às vezes, é ainda pior, por isso não abre mão do Recault, muito menos de Romero, pois pode encontrar o que procura neles. Mas, também, se defende. Matí é muito provocador, né? Curte tirar do sério, implicar. Você é baixa, danadinha sim, porém o argentino gosta de degradar mesmo.
A boca quente toma um biquinho, a pressão em volta dos lábios suga, cruel. Língua umedece, lambe. Você arqueja, permitindo que te devorem os peitos, enquanto se força pra baixo, encaixando o meio das pernas sobre a ereção.
Matías se levanta do sofá. Se posiciona atrás de ti, puxa de leve os seus cabelos pra te fazer pende a cabeça e mirá-lo.
— ‘Cê é tão cachorra... — caçoa, com um tiquinho de raiva por ter saído como o ‘vilão’, porém com mais desejo do que tudo. — Quer meter nela, não quer, Enzo?
Enzo levanta o queixo, os cabelos bagunçadinhos o deixam mais atraente, em especial quando sorri ladino, cafajeste. Vamo’ meter nela junto, a proposta do Recault faz o uruguaio morder o lábio.
Toca o seu rosto, amoroso.
— Consegue levar? — pergunta, numa falsa preocupação. — Não vai ser muito pra ti? Eu não acho que vai dar. Mal aguentou o Fran e o Esteban ao mesmo tempo, e olha que eles nem pegaram pesado...
Você une o sobrolho, quase que num desespero. Não, vai dar sim... E ele parece imitar a sua expressão, caçoando, óbvio.
— Tudo aqui? — Com os dedos, toca no seu ventre, com a sobrancelha arquiada. Alivia as linhas do rosto, abrindo um sorrisinho. — Ah, acho que não, nena...
Você até ia choramingar mais, insistir, embora tenha plena consciência de que ele só está tirando uma com a tua cara. Acontece que Matí beija a sua bochecha, aquela risadinha de moleque no pé do seu ouvido pra tranquilizar ‘relaxa, se ele meter aí, eu posso te foder aqui por trás.’
Vai deixar ele fazer isso, bebê?, Enzo continua provocando, com o mesmo sorriso na face. Deita atravessado no sofá, com a cabeça no braço do estofado, para levantar o quadril e retirar as roupas de baixo. O Recault se despe também, a pausa entre se livrar da camisa, e antes de se ocupar com a calça, sendo ocupada com as mordidinhas perto do lóbulo da sua orelha.
Você fica de pé apenas pra empurrar a calcinha pernas abaixo, logo vindo por cima do uruguaio outra vez. Verga pra frente, de joelhos no estofado. Alinha a ereção entre as pernas, desce devagarinho, toda meiguinha, com a boquinha entreaberta.
As mãos de Enzo seguram na sua bunda, apertam a carne. Quando se empina para que o outro possa te tomar junto, resvala a ponta do nariz na do Vogrincic, o qual sorri mais, acaricia a sua bochecha. Matías utiliza a própria saliva pra molhar o caminho, bem devasso, esfregando a cabecinha de cá pra lá, instigante. Ao forçar pra dentro, arranca um resmungo seu, um lamúrio doce que é facilmente calado com o selar nos lábios de Enzo.
Queria poder saber descrever a sensação. Deveria ter se acostumado, quando tem uma referência de já ter experimentado com os seus contatinhos, mas, sei lá, porque é com alguém diferente, tudo aparenta mais intenso. A completude. A fadiga. Ambos jogam o quadril até ti, ocupam tudo no seu interior quase que ao mesmo tempo. Matías torce os fios dos seus cabelos no próprio punho, a mão de Enzo envolve o seu pescoço, o geladinho do anel prateado dele contra a sua pele ardente.
Se sente não só passível, mas conquistada, deliciosamente domesticada. Leva o olhar pro sofá adjacente e flagra os outros dois capturados pela cena sórdida. Fran com a cabeça descansando no ombro do amigo, e Esteban com tamanho amor nos olhos que você não dura muito tempo.
Quando Enzo continua metendo depois do seu orgasmo, procurando pelo dele, é ainda mais gostoso. Te inunda por ali, te dá tudo de si pra te deixar pingando. E Matías faz o mesmo, claro. Enche o outro buraquinho, orgulhoso dos jatos de porra abundantes, quentes, que te faz reter.
Você desmonta sobre o uruguaio, exausta. O corpo não aguenta mover ao mínimo, pesado, espasmando. Com a lateral do rostinho no peitoral suado, até cerra os olhinhos, tentando regular a respiração junto com ele.
— ¿Estás bien, cariño? — Esteban se ajoelha pertinho do sofá, de frente pra ti. Acaricia na altura da sua têmpora.
Uhum, você responde de volta, a voz tão frágil e doce que ambos riem. Enzo beija a sua cabeça, afaga os seus cabelos.
— Te odeio, Matías — Fran resmunga, pegando uma almofada pra abraçá-la. — Olha só pra esses filhos da mãe... Já tô sentindo que vamo’ ter que dividir ela com eles de novo...
Matí sobe a calça, abotoa de volta. Com um sorrisinho de canto, oferece um olhar para os amigos mais velhos, que agora parecem fazer parte dessa dinâmica casual.
Abre os braços, e se curva, vaidoso. De nada.
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ô xará solte hc sobre o elenco de sociedade da neve pls algo tipo eles sendo nossos namoradinhos e tudo que se passa na sua MENTE DE TITÂNIO
(se vc não esquecer do santi aka anjinho da turma da mônica eu ficarei muito felizz
namorados (ou quase)
lsdln cast x leitora
(headcanons narrados sobre como você conheceu e começou a namorar os meninos)
inclui: agustín p., enzo v., esteban k., felipe o., fernando c., matías r., santiago v. n.; smutzinho nas partes de cada um dos meninos, ou seja, só interaja se tiver mais de dezoito anos

agustín p.,
você e o pardella se conhecem numa espécie de festa artística e alternativa, na garagem de um dos amigos dele, com obras contemporâneas e muita maconha. de início era só uma ficada, mas só uma ficada mesmo, você definitivamente não planejava ir para a cama dele, ia beijá-lo na festa e só. o problema aqui é que esse homem é capaz de qualquer coisa por buceta, ou seja, enquanto vocês estavam se beijando e você no colo dele, o agustín definitivamente usou a melhor cara de coitado que ele tem e disse “volta pra casa comigo, linda” numa vozinha tão baixa, num tom tão manhoso e com os olhinhos tão perdidos na tua cara e no teu corpo… você simplesmente não teve muita opção, né?
agus, apesar dos “pesares”, do tamanho do corpo e da brutalidade particular que tem nas mãos, consegue ser um verdadeiro gentleman na cama, se ele quiser, é claro. ele sabia que isso te conquistaria de cara; o carinho que fez na sua coxa enquanto estavam lado a lado no uber para o apartamento dele, o jeito que ele te pôs deitada na cama e encaixou as suas pernas nos ombros dele, dizendo que “quero muito, nena, você não faz ideia”, daí foi a forma que ele te chupou, é claro, como se te beijasse lá embaixo e ao mesmo tempo segurando a sua mão mesmo sem olhar, te deixando apertar a mão dele quando o prazer te atingia numa onda mais intensa.
mas, o que agustín não sabe é que essas pequenas coisinhas, apesar de terem amolecido o seu coração para ele, não foram exatamente as que te conquistaram. claro, agus te deu a melhor transa da sua vida (que inclusive quase não aconteceu porque, segundo ele, você ainda não estava “relaxada o suficiente” e ele não queria “te deixar machucadinha”). mas o que realmente te fez ficar apaixonada foi a manhã seguinte, quando você acordou e ele estava na cozinha, fazendo o café da manhã com o rosto sonolento.
era cedo e agustín estava só de cueca boxer na beira do fogão, fazendo ovos mexidos com queijo e bocejando. foi a domesticidade e o carinho que te conquistaram e o fato de que você sentia no seu íntimo que não se importaria em ter aquela visão todos os dias. entre vocês dois, as coisas evoluíram relativamente rápido. depois do café, você deixou seu número de telefone sorrateiramente num guardanapo em cima da mesa, para que agus pudesse encontrar e sorrir.
depois da primeira mensagem, você só foi se dar conta de como e onde havia parado quando estava praticamente morando no apartamento dele. soube que o relacionamento caminhava para algo sério quando ele ofereceu dividir um pouco da maconha contigo. é mais simbólico do que qualquer coisa, você sabe disso. no fundo no fundo, ele ainda é um gentleman. certo, depois da terceira vez juntos ele começou a enrolar de leve a mão enorme no seu pescoço e a trocar o “linda” por “perrita”, mas somente na cama.
nunca te pediu oficialmente em namoro, apenas usa o termo casualmente quando se refere a você para os amigos. você sente que algo nele gosta disso, da forma casual e doméstica que vocês têm conduzido a relação desde o início. de fato, é gostoso, autêntico e combina com vocês, mesmo que para as suas amigas, você esteja levando as coisas “à moda caralho.” não importa para nenhum de vocês dois, e, sinceramente, você pensa que são as duas únicas pessoas que precisariam ligar para isso. mesmo assim, você gosta de provocar o agus, gosta de tirá-lo do sério. por isso, você chama a atenção dele quando escuta ele te chamando de namorada para outra pessoa, e diz que são só ficantes, já que ele nunca pediu. em resposta, ele te dá aquele sorriso e fala: “vai nessa de ficantes, logo mais você acaba ficando grávida do meu filho.”
enzo v.,
com o enzo foi um encontro por acaso, ou, mais ou menos por acaso. você tinha um encontro marcado e, para o seu azar, levou um bolo, pura e simplesmente. a sensação era terrível, tinha se arrumado todinha para sair de casa, num vestido de seda e saltos baixinhos e agora, cogitava chorar na mesa do bar, sentindo-se terrivelmente sozinha. a salvação da sua noite foi quando um garçom se aproximou com um drinque e te apontou para um homem do outro lado do salão, bebericando uísque e desviando o olhar. você pôde ver a face masculina de enzo mesmo à distância e concluiu rapidamente que estava saindo no lucro. foi até ele e se apresentou, cordialmente agradecendo a bebida.
enzo não tirava os olhos dos seus lábios enquanto você estava falando. ele mesmo só te encarava quando respondia às suas perguntas e meio tímido ainda de te olhar nos olhos, ou talvez somente sem vontade, a julgar pela voracidade com a qual ele mantinha o olhar fixo na sua boca. era óbvio que ele queria te beijar, estupidamente óbvio, para ser sincera. tanto que, você precisava conter um sorriso diante do fato. e mesmo assim, ele parecia não tomar atitude nenhuma, apenas te cozinhando em fogo médio, te derretendo os sentidos com a voz baixa enquanto explicava que era ator, que vinha do uruguai, que isso, que aquilo, que…
você o interrompeu impaciente: “vem cá, você não vai me dar um beijo não?” enzo sorri, então, e te dá, atenção: um selinho. a única reação possível é de completo choque e surpresa da sua parte, diante do que, ele ri, uma mistura de gentil e canalha, e diz: “se for para fazer isso, quero fazer direito.” de início, essas palavras não significam absolutamente nada para você, que está confusa e ainda meio errante, não se esforçando muito para prestar atenção à medida em que ele está falando.
lá pelas tantas, enzo para o raciocínio e segura o seu rosto de leve, gentil. ele explica que te pagou a bebida porque te achou linda e percebeu que estava sozinha no bar, com a expressão amuada, mas que não queria que você se sentisse obrigada a fazer nada com ele. as suas bochechas ficam coradas e ele pede o seu número de telefone e chama um uber para você logo depois. é claro que aquele gesto, ou melhor, toda a conduta de enzo contigo são o suficiente para te fazer querer mais. quando você chega em casa, percebe que mesmo que tenham passado a noite toda conversando, sente que não sabe o que precisa saber sobre ele, e quer saber muito mais.
você descobre, é claro, aos poucos, quando começam a trocar mensagens. enzo demora a te chamar para sair, como demora para fazer todas as coisas. parece que ele gosta de te deixar na expectativa, ansiando por ele, querendo e querendo. ele faz questão de demorar a te levar para a cama e faz questão de demorar na cama também. uma vez, antes da primeira vez de verdade, você tentou convencê-lo a uma rapidinha no carro. tentou de tudo, até mesmo um oral nele, mas recebeu uma recusa veemente de encito em todas as ocasiões.
ele gosta de te deixar na beira, de tudo, na verdade; do prazer, dos nervos, da sanidade… tudo. é mestre em te estimular ao ponto de te fazer perder a cabeça, totalmente no controle, bem do jeito que ele gosta. te chama de “minha” na cama primeiro e depois usa o pronome possessivo para se referir a você mais casualmente, mesmo que evite fazê-lo diante de outras pessoas. te pede em namoro depois de você ficar meses quase descabelada se perguntando se ele não pediria. mas quando ele pede, é romântico e sensual, com direito a enzo tirando uma foto sua com o dedo dele na boca, sob o pretexto de “quero guardar essa carinha linda da minha namorada na carteira.”
esteban k.,
imagino que algum dos meninos do cast, possivelmente o matías, tenha sido responsável por te apresentar ao esteban. você já convivia nas festinhas do cast de vez em quando porque era amiga da namorada do mati, mas nunca tinha sido real ou formalmente apresentada ao kuku. quando acontece, é meio… esquisito. ele é fechado, para dizer o mínimo. tudo bem, esteban está claramente interessado na conversa, ou melhor, em te ouvir falando e te encarar profundamente com os olhos perdidos nos seus, enquanto você se esforça para se manter com a linha de raciocínio coerente e não corar na frente dele. kuku não fala muito sobre si mesmo, parece satisfeito em te escutar, mas você desconversa, pedindo desculpas pelo falatório. prontamente, ele responde: “gosto muito de te escutar falando… por favor, continua.” de um jeito tão jovial e com a voz tão macia que você precisa de alguns minutos para se recuperar e encontrar outro tópico de conversa.
nesse momento, o estrago já estava feito, é claro. vocês passaram a noite toda juntos, só jogando conversa fora e se conhecendo mais ou menos melhor. tá bem, o esteban estava te conhecendo melhor, você estava diante de um homem-mistério cuja quietude era igualmente instigante, charmosa e sensual. foi particularmente difícil para você não meter um beijão naquela cara branquela quando o esteban enrolou uma das pontas do seu cabelo no dedo e ficou brincando com a mecha, enquanto te olhava e apoiava o queixo na mão livre. obviamente, quando percebeu, era tarde demais; já estava muito afim dele.
só tínhamos um pequeno grande problema; na noite em que se conheceram, vocês não trocaram telefone nem nada. ambos acharam que seria de mau tom pedir a algum dos amigos ou seguir o outro do nada no instagram. você, com medo de se machucar, acreditando no que havia inventado na sua própria cabeça, evitava as festas e os meninos como à peste bubônica. já esteban aparecia em todas, se frustrando na mesma quantidade de vezes quando percebia que você não estava. “acho que perdi a mulher da minha vida matías! era melhor que você nunca tivesse me apresentado a ela!” era o que ele não cansava de dizer, festa após festa, simplesmente porque era impossível para ele parar de pensar em você.
demandou algum esforço dos amigos, é claro, mas matías conseguiu pela namorada o seu número de telefone. dramático como era, entregou ao amigo num papelzinho, dizendo que pertencia à você e que “cabe a você decidir o que fazer com essa informação, bito.” não demorou para que você recebesse uma mensagem que dizia “oi, aqui é o esteban. lembra de mim?” e como você poderia esquecer? de qualquer maneira, se fez de difícil, querendo se proteger, não se machucar, dispensando os afetos dele como os de um homem que estava entediado e sentia que conseguiria uma foda fácil contigo. o problema é que ele é romântico e estava se esforçando para te conquistar, para não te perder de novo. te chamou para um encontro e disse que te buscaria. não deu muitas informações e só pediu que você fosse “linda, como sempre.”
esteban te levou ao seu restaurante favorito, que você mencionou na noite em que se conheceram. trouxe flores também, as que você tinha dito que gostava. dessa vez ele falou um pouco mais de si, mas não importava: não teria nada no mundo que te impediria de ter transado com ele no banco de trás do carro. apesar da atmosfera sensual, você sacou de cara, quando sentiu a mão dele controlando o seu ritmo por cima dele, que só estava tendo algum tipo de controle porque esteban estava permitindo que tivesse. mesmo assim, ele foi carinhoso na medida certa, se dividindo entre puxar o seu cabelo quando sentia você o apertando e fazer carinho no seu rosto enquanto você gemia alto o nome dele, não aguentando o estímulo duplo, já que esteban brincava com o seu pontinho sem dó ou piedade.
de resto, esteban se abria aos poucos, te mostrando as partes mais escondidas do mundo particular dele, o que obviamente só servia para te deixar mais e mais apaixonada por ele. o kuku, por sua vez, sentia que tinha ganhado na loteria. desde a noite que se conheceram, algo nele sabia que você era a mulher da vida dele, mesmo que ele nunca tivesse acreditado nessas coisas antes. por isso, o pedido de namoro não tardou a vir: esteban te chamou para uma noite mais intimista na casa dele e fez um jantar para vocês dois. ele perguntou de forma pura e simples, somente um “quer ser minha namorada?”. não preciso dizer que você disse sim, arrancando de esteban um sorriso meio tímido e sacana: “ainda bem, nena. estava com medo de nunca poder te foder que nem um namorado faria.”
felipe o.,
peguem a visão comigo mas o pipe é seu amigo de infância. ou filho dos amigos dos seus pais. o que importa aqui é que vocês se conhecem desde novinhos, certamente viram um ao outro crescendo (no caso, você viu a versão catarrenta e chorona dele e ele viu a sua versão bobinha e descabelada). existe desde sempre uma amizade entre vocês, mas que, devido ao tempo que se conhecem, definitivamente não é uma amizade normal. você e o felipe são mais íntimos do que são amigos; não têm o mesmo ciclo social e somente se cumprimentavam nos corredores dos colégios que frequentaram juntos. mas quando estavam sozinhos, nas ocasiões que as famílias se reuniam, sempre conversavam como se o tempo não tivesse passado, como se fossem melhores amigos e se conhecessem melhor do que qualquer outra pessoa.
talvez por isso, pela atmosfera casta e quase familiar na qual vocês dois sempre estiveram inseridos, fosse fácil dispensar os elogios de felipe como uma tentativa de ser legal. quando te cumprimentava, ele dizia coisas como “nossa, como você tá cheirosa hoje,” ou “ficou linda nesse vestido. é novo?”, daquele jeito meio meninão dele, te dando um beijinho na bochecha. ele era só seu amigo, certo? fazia isso totalmente na esportiva. é o que os amigos fazem. você não cai na real logo de cara, mas fica pensativa, assistindo ao jogo do river plate entre pipe e seu pai no sofá da sala da casa dele e fazendo as contas, reparando que felipe nunca teve uma namorada que você conhecesse e tampouco falava sobre isso contigo, apesar de vocês conversarem sempre sobre absolutamente tudo…
a coisa só mudou de figura por acidente. quando se formaram no ensino médio, a mãe dele insistiu em tirar uma foto de vocês dois juntos, de beca e tudo. nisso, o pipe te tirou para dançar no baile de formatura, dizendo que fazia sentido que a primeira dança dele como adulto fosse com “a primeira pessoa que ficou comigo desde que eu era criança.” é uma gracinha, porque ele está tudo corado e te abraçando pertinho, segurando na sua cintura e sorrindo. você sente borboletas no estômago mas evita pensar sobre elas, sabendo que vai ter que continuar encarando o felipe e aquela cara linda dele, que parece que foi esculpida por deus, em todos os sábados que as suas famílias se reunem. dito e feito… no sábado seguinte, era a final da copa libertadores; um jogo bem importante pro timão do pipe né.
você só não estava esperando que, quando o river fizesse o gol da vitória e garantisse a taça, você e o felipe se levantariam para comemorar juntos e ele, todo eufórico, te tascaria um beijão no meio da sala de estar da casa dele, com todo mundo em volta. teoricamente, foi um acidente. vocês não falam sobre isso quando se sentam de novo no sofá, ninguém, na verdade. e algo em ti diz que as famílias já esperavam por aquilo. mas você conhece o amigo que tem e, cuidadosa para não se iludir, chama ele para conversar no quarto, em segredo, para esclarecer as coisas ou algo do gênero; uma tentativa de entender o que estava acontecendo.
a primeira coisa que ele te diz quando você entra no quarto dele e fecha a porta é um balde de água fria: “fala sério gatinha, você nunca percebeu?” seu rosto esboça confusão e ele sorri, se aproximando. “tô doido pra te beijar desde a formatura. talvez antes. não sei. poxa gatinha… você realmente nunca achou estranho que em dezoito anos de vida eu nunca quis ninguém além de você?” desse jeito gente, é claro que vocês dois têm a primeira vez ali mesmo, com o felipe falando coisas incoerentes enquanto te beija e te toca, apertando seus seios e gemendo só de tocar. ele faz com todo o cuidado do mundo para não te machucar e, apesar dos seus protestos abafados (tem gente em casa, vocês precisaram se conter um pouquinho), ele tira antes de gozar, dizendo que vocês mal mal fizeram dezoito anos e não podem ser pais agora.
falando nisso, na cabeça dos pais de vocês depois do beijo da vitória vocês já namoram. mas ele te pede mesmo assim, um mês depois da primeira vez, com flor, chocolate, aliança e tudo. o felipe compra um par daquelas fininhas prateadas e bota no seu dedinho anelar com uma cara boba e uma felicidade quase infantil no olhar. você ama aqueles olhos desde sempre, mesmo que não soubesse disso. passam no vestibular juntos e comemoram juntos, pintados na praia e com beijos espalhando as tintas nos corpos de vocês. sempre que pode, ele faz questão de te lembrar que, em todos os sentidos, ele é o seu “primeiro e único” tanto quanto você é a dele.
fernando c.,
o fernando é seu colega de trabalho. ele cobre pra você quando seu chefe está sendo babaca e você, em troca, compra café para ele usando o seu tíquete alimentação. tinha tudo para ser uma história de amor corporativa moderna, regada a roupas sociais e conversinhas remuneradas no escritório. isso se você não estivesse comprometida com outro cara. quando o fer descobriu, ele sentiu, sem brincadeira alguma, dor física no peito. tudo bem que ele havia sido ingênuo; uma mulher bonita, inteligente e interessante como você ser solteira é que seria realmente chocante. mas mesmo assim… o fer só consegue pensar “foda-se ele” toda maldita vez que você menciona o namorado. é mais forte que ele, sabe? ele tem certeza que te trataria bem melhor que esse cara, mesmo que você nunca tenha reclamado de nada; ele só sabe que é melhor.
então, digamos que o fernando fica determinado a te mostrar que é melhor do que o homem que você tem em casa. mas ele é tão sutil, tão galante, que você nem desconfia as segundas e terceiras intenções quando ele te traz um almoço que ele mesmo fez ou uma sobremesa que a mãe dele havia levado para casa dele mas que ele afirma que “queria dividir com você”. ele faz de tudo para ficar sozinho contigo e te fazer um gesto potencialmente legal e potencialmente ultrassexy também. as coisas culminam numa noite em que vocês precisam ficar até tarde no escritório, sozinhos. fernando está com as mangas da camisa social arregaçadas, sentado no chão perto de pilhas de documentos, com a cara franzida. você oferece ajuda mas ele nega com veemência e diz: “eu cuido disso, querida, pode deixar. vai pra casa e descansa, viu?”
o seu namorado é ótimo, tá? você precisa admitir. ele é quase um príncipe encantado, mas falta nele o fator de dominância e cuidado que existe no fernando, você sabe disso. talvez seja essa a razão que fer te atrai tanto, sempre afirmando que vai cuidar das coisas, de maneira máscula e verdadeira. seu namorado não faria isso. não faria nem metade das coisas que o fernando já fez por você. em geral, é uma realidade bem fácil de ignorar. mas agora? onze horas da noite, sonolenta no escritório, com fernando expondo os braços enormes daquele jeito… é realmente a pior coisa do mundo que você tenha se esgueirado feito uma gatinha no chão perto dele, beijado a bochecha dele e dito: “obrigada fer, se cuida. te vejo amanhã.”?
nenhum de vocês achou, na verdade. pelo menos não no dia seguinte quando se beijaram vigorosamente no almoxarifado do escritório por mais ou menos meia hora. o problema veio depois, quando você estava imprensada entre fernando e a parede, pedindo aos suspiros por mais e conduzindo a mão dele até a barra da sua calça. fer se afastou bem nessa hora, para longe mesmo. te olhou no fundo dos olhos e segurou o seu maxiliar: “só fodo meninas boazinhas querida, e acho que essa não é bem a definição de quem está traindo o namorado comigo né?” ele te deixa sozinha no almoxarifado então, e você leva uns dez minutos para se recuperar e para fazer o QI subir de novo, afinal, ele tinha te deixado completamente burra de tanto tesão.
dai pra frente é só pra trás. você termina o namoro numa rapidez que é inacreditável até para si própria, sentindo-se incapaz de ficar longe do fernando e dos toques dele na sua pele, das mãos brutas puxando o seu cabelo sem piedade, te usando, te fazendo dele. depois do término, você espera uma outra noite em que vocês dois estejam sozinhos no escritório para dar a notícia, afirmando de forma sensual que era uma “boa menina agora”. para a sua surpresa, o fernando ri com escárnio e te dá uma ordem: “na mesa, agora.” você obedece, claro, e se senta na mesa de vidro com as pernas abertas, permitindo que ele te devore com vigor. enquanto ele te chupa, você pede, implora por mais. contudo, fer para o que está fazendo para olhar no fundo dos seus olhos e dizer: “vai ter que ficar muito boazinha para merecer que eu te coma, querida.”
não tem jeito. vira um namoro tão rápido quanto o seu antigo tinha terminado. fernando está sempre encostado em você, abraçado em você; as mãos na sua cintura ou nos seus ombros, de forma possessiva e protetora. você não pode negar que gosta disso, do jeito que ele te toca como se fosse te perder para outro homem; é até engraçado, se você parar para pensar. ele te pediu de forma intima, verdadeira, com um anel de brilhantes para acompanhar e uma fala singela: “por favor, seja só minha mulher.”
matías r.,
matías e você fazem o mesmo curso na faculdade, só que ele entrou antes de você. ou seja… é, ele é seu veterano. e tipo, desde que o mati viu a sua foto de apresentação no grupo de calouros, e as suas mensagens bem-humoradas, ele meio que determinou que precisava ficar contigo. agora, apesar de desesperado e afobado pra te conquistar, o matías definitivamente não é um abutre. ele não vai ficar te rondando nos corredores e flertando descaradamente com você que nem a horda de veteranos sem cérebro que estudam na turma dele. na verdade, ele é bem mais sutil e se oferece pra estudar com você uma das matérias mais difíceis do primeiro período. o problema é que… o matías não sabe a matéria que se ofereceu para estudar contigo. ele até tenta ajudar mas acaba se atrapalhando todo e te arrancando umas risadinhas bem altas no meio da biblioteca do campus. pelo menos, ele está feliz de ter feito você rir.
o foda pra ele é que você, depois da primeira sessão de “estudos” agradece cordial, dizendo “obrigada, amigo”, demonstrando claramente que sacou o jogo dele e que simplesmente não ia rolar. mas o matías é persistente, determinado e… insuportável quando ele quer. dali em diante ele utiliza do fato que consegue te fazer rir para te irritar absolutamente todas as horas do dia. ele manda mensagem o dia todo, querendo saber de você e em qual aula você está, coisas assim. você não consegue parar de pensar nele simplesmente porque ele não deixa. no entanto, mati não toma coragem para te chamar para sair de verdade, com medo de acabar na friendzone de novo. mesmo assim, insiste: “vou te ver na calourada hoje, chata?” e você, esperta como é, responde sacana: “me ver você vai matías, mas só.”
até passa pela cabeça dele responder à sua mensagem com algo ousado, afirmando que estaria mais do que feliz em só ver o seu corpinho, mas isso não era muito bem verdade. por isso, matías acabou respondendo com “duvido muito,” e um emoji brincalhão com a linguinha para fora, te arrancando uma risada. é mentira dizer que você não curte esse jeito brincalhão dele, que não te deixa corada e irritada ao mesmo tempo, principalmente quando você percebe que deu certo; que está encantada por ele. para além da chatice, matías é realmente bacana e cuidadoso, te emprestou todas as provas antigas que tinha feito e, apesar de ter te respondido com “problema seu chatonilda” quando você disse que estava surtando com o período de provas, ele apareceu no seu apartamento com uma sopa e pão caseiro; “você tem que se cuidar, sabe? se você morrer de estresse aos vinte anos quem mais eu vou irritar?” além disso, você gosta de tê-lo assim, feito um cachorrinho aos seus pés.
o que você não gostou, na verdade, foi de encontrá-lo na tal calourada, com a língua no pescoço de outra garota e as mãos viajando pelo corpo dela. era um espetáculo grotesco do qual você simplesmente não podia desviar e nem impedir. somente ficou lá, atônita, encarando matías se deliciando com a garota enquanto desejava que fosse com você. depois de algum tempo, a ficada dos dois é finalizada, mas você já sumiu no local, se enturmando na pista de dança com as amigas, afogando a mágoa injustificada numa bebida. no final da noite, contudo, você esbarra nele, irritada quando o sente solto pelo álcool, enroscar um braço ao redor dos seus ombros. “qual é chata? não pode nem encostar?” você responde com o veneno pingando na língua: “porque não encosta na sua namoradinha lá”.
acontece que o mati não gostou nem um pouco da sua atitude, do jeito que você bufou com raiva depois de falar e virou a cara para longe dele. ele não teve muita opção além de te puxar para um dos cantos escuros da festa e segurar a sua face para encará-lo. “achei que éramos só amigos, mas pelo visto errei, né?” você não responde “porra, eu tava louco pra te foder, pra te dar um beijo, qualquer coisa e você nada pra mim. é uma chata mesmo, né?” nessa hora, a mão do matías já está pertinho da sua calcinha, ameaçando afastar o tecido e dar atenção ao seu clitóris inchado. “me rejeita até o fim e eu não posso nem dar um beijinho em outra que você já fica assim… toda putinha.” é game over pra você a partir de então, escorada na parede enquanto o mati usa os dedos habilidosos em você. a sensação de que qualquer um, inclusive a menina que ele beijava no início da festa, poderia ver vocês ali somente aumenta o prazer.
depois da festa, ele finalmente toma coragem de te chamar pra sair de verdade, mas só porque sente que te conquistou, que deu certo e que… uma ficada não seria o suficiente. ele sabe disso quando estão tomando sorvete depois do almoço e ele te escuta rindo alto de novo. matías detesta aparentar ser todo bobo e romântico mas não consegue; não consegue viver sem o seu sorriso na vida dele. quando te pede em namoro, é logo depois de uma briga, porque o coitado está com tanto medo de te perder, mas tanto, que usa o fôlego final do argumento para imitar as suas palavras e dizer: “sabe o que eu quero, sua chata? quero ser seu namorado, porra!”
santiago v. n.,
você começou a trabalhar para os pais do santi no verão, não era exatamente uma governanta da casa nem nada, mas sim a assistente pessoal do casal, cuidando das agendas e dos compromissos deles. santiago, como explicado pelos pais, estava fazendo um ano sabático na europa e, por isso, você estava ocupando o quarto dele. era estranho; ele parecia um espírito que rondava a sua vida desde que começou a morar com os vaca narvaja. você via fotos dele pela casa, sempre sorridente e bonito, e literalmente dormia entre as quinquilharias dele; os quadros, os discos, as roupas… com o passar do tempo, você se sentia quase próxima dele, lendo os mesmos livros, habitando o mesmo espaço. escutava as anedotas sobre santi e como ele era como criança pela boca dos pais dele. certo, era uma visão completamente parcial, mas algo em você amolecia à ideia que criou do garoto.
até que um dia… santiago voltou da europa. quando chegou em casa, só havia você no local, esparramada na cama dele, lendo um clássico argentino. “esse é maravilhoso, princesa. espero que esteja gostando…” a interrupção te arrancou um gritinho estridente, pelo susto, e santi só riu de você, apoiado no batente da porta: “não quis ser rude. sou o santiago, meus amigos me chamam de santi. mas imagino que você já deve saber disso,” ele se aproxima e se senta na ponta da cama, perto de onde estão seus pés. seu olhar é atraído a ele e você mal consegue acreditar que santi está ali e que é um homem de verdade, não uma coisa que você inventou na cabeça. você o cumprimenta gentil e sorri, diante do que, santiago põe os olhos nos seus e diz: “meus pais falaram coisas maravilhosas sobre você. mal posso esperar para descobrir se realmente é tudo verdade.”
santi sai do quarto logo depois, te deixando sozinha e meio sem saber o que fazer. o certo seria liberar o quarto dele para ele, né? mas nas horas seguintes, quando esbarra em santi pela casa, às vezes com pilhas de papeis para os pais dele, ele não menciona nada sobre querer o quarto de volta. na verdade, ele não menciona nada sobre nada e somente te dá um sorriso que reverbera na sua alma e te faz corar. os vaca narvaja estão felizes com a volta do filho, é claro, mas acabam optando por dar as boas-vindas a ele num jantar ao final do dia, citando os compromissos de trabalho como a causa do atraso. por um lado, você gosta disso, te dá tempo para se preparar para interagir com santi de novo.
certo, sabia que ele seria um charme, ou melhor, supôs isso das histórias que os pais dele te contavam e dos pequenos pedaços de papel com a caligrafia e a alma dele que encontrava pelo quarto. mas não podia ter previsto que se sentiria tão atraída por ele. para o seu azar, ficaram um de frente para o outro na janta. os movimentos que ele fazia com a boca pareciam propositais para te atingir. ou te fazer sentir… alguma coisa. era impossível de ignorar. ficou pior quando a mãe dele, gentil e carismática, virou e disse: “ela não é um amor, meu filho?” e santiago, bebendo do vinho com uma lentidão atormentadora, virou-se para ti como se quisesse te devorar com os olhos e respondeu: “uma princesa, mamãe, que nem vocês tinham dito.”
nessa hora, você começou a se perguntar o quão errado seria transar com o filho dos seus patrões. mas santi fez as contas antes de você e, aparentemente, concluiu que não seria nada tão terrível assim. talvez por isso você tenha recebido as batidinhas na porta do quarto no meio da noite, talvez essa tenha sido a intenção dele desde o início. “vim pegar o quarto de volta, princesa. mas se você quiser, eu não ligo de dividir.” quando você percebeu, santiago estava sentado na borda da cama de novo, com aquele rosto lindo, bem ali. como você poderia ter resistido a isso? como você poderia não tê-lo puxado para um beijo molhado, sedento? na sua mente, você já o conhecia tão bem… saberia que seria bom. que santiago te trataria direitinho e que sussurraria coisas doces no seu ouvido, te elogiando, afirmando que você era “tão boa… do jeitinho que meus pais disseram” enquanto sentia você apertá-lo com a buceta e meter as unhas nas costas dele, pedindo mais.
quando terminaram e santi se deitou ao seu lado ele confessou, disse que estava louco para voltar para casa e te conhecer, afinal de contas, os pais dele haviam te enchido de elogios e ressaltado o quão boa você seria para ele. “e fui boa do jeito que você merece, santiago?” ele beijou a sua mão e acariciou, sorrindo “muito melhor do que eu mereço, princesa.” santi sabia que os pais gostavam de você e que não se importariam se vocês dois começassem algo sério, mesmo que te tirasse o foco do trabalho. mas, ao seu pedido, ele aceitou levar as coisas com calma, já que você queria ter certeza de que não estava se apaixonando pela ideia que tinha criado dele. para a sua surpresa, ele era muito melhor. conversaram sobre os livros e os discos e os pedacinhos da personalidade dele que você havia conhecido mesmo distante. e santiago, mesmo que não dissesse, já havia gostado de você logo de cara, pela descrição dos pais. na hora de oficializar, ele te lançou aquele mesmo olhar de sempre, como se estivesse apaixonado, e disse: “então… sobre dividirmos aquele quarto…?”

p.s: bom, isso foi um sonho de uma noite de tesão. espero que tenham gostado. adoro escrever hcs então… fiquem a vontade para pedir! um beijo para a @imninahchan (espero que tenha sido mais ou menos o que você esperava) 💋
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o que significa queue?
Queue é a função de fila do tumblr. Quando você vai reblogar algo, tem algumas opções. Entre elas, a de colocar o post na fila. Quando você coloca algo nessa opção, o tumblr vai postar sozinho em um horário determinado. Você pode escolher a quantidade de posts diários e o período em que eles vão ser postados, é só entrar na sua conta, descer até Fila/Queue e personalizar aqui:
É mais usado pro blog não ficar sem posts em algum período em que você esteja ausente. Essa função é diferente da função de programar, já que em programar você escolhe o dia e horário de cada post. Com a função de fila, você já determina esse intervalo padrão pra todos e só coloca o post lá, sem precisar escolher o dia e horário.

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Porque você não shifta e como shiftar.

Bom dia. Podem me chamar de "S" e eu sou shifter a 4 anos.
Hoje vou explicar em termos mais simples como shiftar.
Primeiro, vamos falar sobre auto-reflexão.
Porque a auto-reflexão é importante?
Porque é ela que vai te mostrar o caminho certo.
Quando você não shifta,quando você falha em uma tentativa, você provavelmente pensa sobre isso:
"O que aconteceu?"
"O que devo fazer?"
"O que falhou?"
E na maioria das vezes você não vai achar os problemas, você vai encontrar as crenças limitantes.
"Eu não shiftei porque eu não tentei"
Desde quando as tentativas são necessárias?
"Eu não shiftei porque não terminei meu método"
Ah sim, claro.
"Eu acabei dormindo"
Métodos de dormir?
"Tava barulhento"
Método do sonho lúcido?
Você precisa encontrar soluções. Você não pode simplesmente ficar reclamando e esperar shiftar se continuar procurando desculpas e problemas.
Isso é auto-reflexão. Também conhecido como trabalho produtivo. (também conhecido como pare de ser um alecrim dourado chorão e faça algo da sua vida)
E a pergunta é, como shiftar?
Não pense no "como".
Apenas faça.
Se você assumir que já shiftou, o "como" não é necessário. Já está feito. "Como" não é sua preocupação.
É por isso que as pessoas dizem: "deixa pro universo"
Você é o universo, então simplesmente ignore o "como". Já está feito, essa é a única coisa que importa.
cr/info: @/petercawkwell no tiktok.
#4d reality#loablr#comunidadeshifting#shiftingbr#reality shifting#shifting community#manifesation#lei da suposição#realidade desejada
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a paixão é cega, mas o amor é lúcido
vivemos tempos nebulosos em termos amorosos e afetivos. o que mais ouço por aí são mulheres reclamando da falta de compromisso dos homens, enquanto homens dizem que as mulheres vivem reclamando deles. parece que demonstrar que está apaixonado se tornou coisa de gente otária, ingênua ou pouco perspicaz. maduro mesmo é aparentar estar imune às emoções naturais da vida (o ser humano teme tanto as máquinas, mas está querendo ser como elas).
as redes sociais exercem uma forma sutil de opressão e muitas pessoas não identificam que foram afetadas. todo mundo tem que parecer maduro demais, esperto demais, totalmente desapegado e sem crises existenciais. no fundo a galera tá depressiva, carente, sem rumo e com dificuldade de lidar com tanta falta de empatia. eu entendo que ninguém vai viver postando coisa ruim, mas cadê aquela turma que se orgulhava em ter um diário onde escrevia suas emoções? cadê o grupo que ficava feliz quando se percebia apaixonado e adorava escrever coisas bonitas para os(as) namorados(as)? quem está fazendo essa lavagem cerebral alegando que ter maturidade é ser frio, calculista e apático?
uma das coisas que mais converso com minha namorada é o quanto gosto de postar o que escrevo sobre ela ou sobre nossa relação, porque acredito que o mundo precisa de depoimentos autênticos de felicidade, sabe? cada um à sua maneira, no intuito de encorajar as pessoas e lembrá-las do quanto ser feliz não é utopia nem coisa de gente besta. a paixão pode até ser cega, mas o amor é lúcido e faz a gente evoluir em aspectos que nem de longe podíamos imaginar.
passei a vida inteira achando que não queria ser pai e hoje é uma coisa que desejo, desde que seja com ela; sempre disse que um casamento só funcionaria pra mim se tivesse dois quartos de casal, pra cada um ter seu espaço, e hoje eu não consigo dormir desgrudado dela. estes são apenas dois exemplos de como ser feliz é gostoso.
não se deixe convencer só porque muitas pessoas estão concordando. analise, avalie e siga sua própria intuição a respeito de qualquer assunto. sua felicidade e seu jeito de ser feliz são únicos e irrestritamente pessoais. deixe sua autenticidade transbordar.
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It's a casual ?



Inspirado na música: Casual — Doja cat
O silêncio entre nós era tão familiar quanto o peso do corpo dele ao meu lado, minha pele ainda carregava os vestígios do que havia acontecido há pouco tempo, o toque dele, o calor, os sons, como tudo parecera tão certo, nossas roupas ainda estavam espalhadas pelo chão, meu vestido caro repousava sobre a poltrona, enquanto a camiseta dele largada perto da mala de viagem, exatamente onde ele a jogou assim que chegou
Sempre a mesma cena.
Sempre o mesmo final.
Harry respirava profundamente que, por um instante, pensei que ele havia dormido, então, seu braço deslizou preguiçosamente pela minha cintura, puxando-me para perto.
— Você está acordada? — Seu peito quente encontrou minhas costas, sua voz estava rouca pelo sono.
— Sim.
— Sabe, fiquei com saudades de verdade de você. — Seu rosto encaixou no vão do meu pescoço, um arrepio veio instantaneamente.
Engoli em seco, porque não queria que ele percebesse como meu coração acelerava toda vez que fazia isso, toda vez que falava desse jeito, como se fosse meu.
— Na próxima, então não demora tanto para vir me ver. — Me esforcei para soar indiferente.
— Tá bom, eu prometo. — Ele riu e deixou um beijo suave em minha orelha. — Boa noite, amor.
Ele me chamava assim todas às vezes.
E todas às vezes, dizia a mim mesma que não significava nada.
— Boa noite.
Harry se aninhou contra mim e relaxou, como se dormir ao meu lado fosse seu lugar favorito no mundo.
Já fazia três anos que isso acontecia, três anos desse nosso lance casual e secreto, podíamos passar meses sem nos falar, sem trocar uma única mensagem, mas sempre que nos encontrávamos, era como se nunca tínhamos ficado longe.
E era isso que me destruía.
...
Quando acordei, a luz do sol incomodava meus olhos através das cortinas, a primeira coisa que senti foi o calor do corpo dele colado ao meu, o cheiro dele ainda impregnado na minha pele, meu coração se apertou quando percebi que estávamos abraçados, seu braço ainda estava firme ao redor da minha cintura, sua respiração lenta contra meu pescoço, me deixei levar por alguns minutos, só sentindo ele ali comigo.
Eu odiava que isso parecesse amor.
— Bom dia. — Ele abriu os olhos, me encarando por um momento. — Que horas são?
— Não sei. — Minha garganta apertou, porque eu sabia que aquela era a pior parte.
Harry me soltou e se sentou na cama, eu sabia que ele sairia dali em poucos minutos, como sempre fazia.
— Você quer que eu fique um pouco mais?
Essa era a primeira vez que ele perguntou isso e eu não sabia o que responder. Eu poderia dizer para ele ficar, poderia dizer que queria mais do que aquilo, mas em vez disso, só sorri porque, por um segundo, eu quase me iludi com a ideia de que ele se importava.
— Não — menti.
— Tá bom. — Harry apertou os lábios, hesitando por mais um segundo. — Eu vou indo.
Meus olhos o seguiram enquanto ele vestia sua camisa, pegava seus sapatos, arrumava seus cabelos. Ele me encarou uma última vez antes de ir embora.
E eu fiquei, mais uma vez.
Três meses.
Esse foi o tempo que levou para eu ver Harry de novo, mas, dessa vez, tudo estava diferente.
Dias depois de termos ficado juntos no quarto de hotel, surgiram novos rumores, algumas fotos dele em restaurantes, passeando em Londres com uma nova mulher. Depois vieram os vídeos, as postagens, as matérias e mais rumores de que aquilo estava ficando sério.
Harry Styles estava namorando?
Eu deveria estar acostumada, afinal ele sempre esteve com outras, assim como eu sempre estive com outros, mas dessa vez era diferente porque ele não estava apenas ficando com essa mulher, era mais do que isso, ele nem ao menos se deu o trabalho de me avisar que estava realmente sério com alguém e ao contrário de como era comigo, com ela não havia fugas apressadas pelas portas dos fundo, não havia óculos escuros e bonés para esconder o rosto, ele a deixou à vista de todos, como se não houvesse nada a esconder.
Agora, nesta noite de Brit Awards, eu fui obrigada a encarar a realidade.
O evento estava deslumbrante, como sempre, flashes de câmeras quase nos cegando e os maiores nomes da indústria reunidos em um mesmo espaço. O salão estava lotado de celebridades e os convidados conversavam e riam, enquanto prêmios eram entregues no palco sob aplausos e gritos da plateia.
E então, ele apareceu.
Harry entrou com ela ao seu lado, a modelo mais falada do momento, alta, pele dourada como se tivesse passado semanas no verão europeu, olhos cor de mel, ela era linda, isso eu não podia negar, mas o que realmente me atingiu foi o jeito que ele parecia ao lado dela, rindo, relaxado, confortável, como se gostasse de exibi-la.
Não procurei por ele, não chamei, não fiz nada que pudesse atraí-lo, eu estava com raiva, com ciúmes, eu não queria vê-lo, mas eu sabia que, no final da noite, ele me encontraria, eu podia até evitar cruzar seu caminho durante o evento, mas depois?
Ele me encontraria.
Como sempre.
Era apenas uma questão de tempo.
E obviamente, na after party que estava acontecendo em luxuoso salão de um hotel cinco estrelas, Harry só esperou a oportunidade que queria para me encurralar. Assim que saí do banheiro, no corredor estreito, lá estava ele, encostado na parede, com um copo de uísque em uma mão e um sorriso torto nos lábios.
— Você sabe como me irrita quando finge que não me conhece.
— Não estou fingindo nada. — Murmurei, tentando seguir em frente, mas senti sua mão firme me segurando.
— Ah, não? Então, olha para mim.— Mantive o olhar fixo no chão, recusando-me a lhe dar esse gostinho. — Vai mesmo continuar jogando esse jogo? — Sua voz deslizou pelo meu pescoço como um sussurro quente enquanto ele se aproximava.
— Você não está acompanhado, Styles?
— Isso nunca te impediu antes. — Com um movimento rápido, ele me virou para encará-lo.
— Agora é diferente.
— Diferente como? — Ele arqueou a sobrancelha, me prensando levemente contra a parede.
O cheiro dele me atingiu, e meu coração falhou uma batida. Ele parecia ainda mais bonito do que eu lembrava. Harry sempre teve esse maldito charme quando estava um pouco bêbado, eu odiava o quanto isso mexia comigo.
Fazia tanto tempo desde a última vez.
Tempo demais.
Eu senti falta dele.
— Quando fazíamos isso, nós nunca estávamos traindo ninguém, agora você tem namorada.
— Namorada? — Ele riu, como se fosse uma piada.
— A mulher com quem você está.
— Você sabe que eu não namoro. — Ele inclinou a cabeça, como se fosse óbvio.
— Então por que ela está aqui com você? Por que viria com ela se vocês não estão sérios?
— S/n...
— Você nem fez o favor de no mínimo me avisar sobre isso, sabe como fiquei quando você posou com ela?— O interrompi, sentindo a raiva crescer dentro de mim. — Então é melhor voltar para sua namoradinha. — Tentei me soltar, mas ele segurou firme.
— Eu não quero falar disso, agora.— Sua voz rouca ecoou em meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer minha pele. — Eu quero você, só você.
Fechei os olhos por um segundo, sentindo a pressão da sua mão em minha cintura.
Tudo em mim gritava para ceder.
— Eu não consigo fazer isso, não assim. — Ergui o rosto, encontrando seus olhos.
Me virei para sair, mas antes que andasse dois passos, senti sua mão em meu pulso, me impedindo.
— Você vai mesmo fazer isso?
— Não finja que sua noite está arruinada quando, no final, terá uma mulher na sua cama de qualquer jeito.
— S/n.
Soltei minha mão da dele e me afastei, sentindo seu olhar queimando minhas costas enquanto saía daquele corredor.
...
O caminho de volta para o hotel foi sufocante, eu não conseguia apagar o que aconteceu da minha mente. Assim que entrei no quarto, me joguei na cama, queria chorar, mas estava cansada demais até para isso, foi quando o som de batidas na porta interrompeu meus pensamentos.
Eu não precisava abrir para saber quem era, sabia que ele viria, mas isso não significava que eu queria vê-lo. Fiquei parada esperando que ele desistisse, mas as batidas continuaram até que, com um suspiro pesado, fui até a porta e a abri.
— O que você está fazendo aqui?
— Posso entrar?
— Não. — Mas ele já havia passado por mim, fechando a porta atrás de si e trancando-a, como se tivesse esse direito. — O que você quer, Harry? Se veio para tentar me levar para cama, me poupe do trabalho.
— Eu precisava te ver, não queria que as coisas tivessem ficado daquele jeito.
— E como você queria que terminassem? Comigo sorrindo e dizendo que está tudo bem?
— Não faça isso...
— Não faça o quê? — Eu cruzei os braços o fitando.
— Isso, eu não quero brigar.
— Me fala, o que a gente tem, Harry? Além de eu ser seu segredo?
— S/n...
— Fala a verdade! Isso é casual? Ou somos algo mais?
— Vamos deixar isso para lá. — Ele avançou, puxando-me pela cintura. — Eu quero tanto te beijar.
— Eu já disse que não quero. — Me afastei dele.
— Por que não pode simplesmente aceitar o que temos?
— Aceitar o quê, Harry? O que exatamente nós temos?— Eu já sabia a resposta.
— Você sabe que eu me importo com você, eu gosto de você por perto... — Seus olhos pareciam dizer a verdade, ou eu tentava acreditar que sim. — Eu sinto sua falta e você sabe que é especial para mim.
— Especial? Mas não o suficiente para me assumir.
— Não é isso... — Ele esfregou o rosto. — Eu não quero estragar o que a gente tem, não quero que as pessoas se metam, não quero te fazer sofrer.
— Mas você fez. — Minha voz tremeu e eu odiei isso. — Me magoou hoje quando ficou ao lado de outra mulher enquanto fingia que eu não existia e agora está aqui, me dizendo que eu sou especial, como se isso fosse o bastante, se gosta tanto dela, por que você apenas não fica com ela?
— Eu não me importo com ela. — Ele se aproximou de novo e meu corpo quase traiu minha mente. — Ela é como todas as outras e eu não me importo com nenhuma outra, só com você, é por isso que estou aqui. — Sua mão acariciou meu rosto, me fazendo estremecer.
— Não diga isso se não é verdade, você não precisa me compensar com mentiras bonitas.
— Mas eu nunca menti para você, nunca prometi nada, você sempre soube que seria assim, então não me faça ser o vilão da história quando você sabia que eu nunca quis um rótulo.
— Você diz que não quer uma namorada, mas age como se quisesse. — Me afastei, tirando sua mão de mim. — Você é carinhoso, me chama de amor, faz tudo parecer perfeito, você me abraça quando acordamos, diz que gosta de mim... — Senti as lágrimas descerem. — Estou tentando ser paciente, mas como é que eu vou aguentar isso?
Harry me encarou por um longo momento, como se procurasse um jeito de consertar aquilo, mas não havia saída, eu precisava da verdade.
— O que você quer de mim?
— Eu quero um homem que lute por mim, que me queira de verdade, que não tenha medo de assumir o que sente.— Estava despejando todos os sentimentos dos últimos três anos naquele momento.— Eu quero que você seja meu, mas se você não pode me dar isso então me deixe ir, me deixa encontrar alguém que possa.
— S/N... — Harry me puxou contra seu peito, seus dedos pressionaram minha cintura, como se quisessem me manter ali a qualquer custo. — Eu odeio isso... — O aperto dele se intensificou. — Me perdoa. — As lágrimas quentes dele escorreram por minha nuca. — Não me odeie...
— Para... — Fechei os olhos com força, eu já sabia o que viria a seguir.
Sabia e ainda assim parte de mim rezava para que ele não dissesse, para que ficasse em silêncio, para que apenas me segurasse, mas ele continuou.
— Eu não posso prometer o que você quer de mim... — A confissão saiu como um sussurro. — Eu não sei como ser o cara que você espera que eu seja.
E ali estava.
A verdade nua e crua, perfurando meu peito como uma lâmina, forcei meus pés a se moverem, eu precisava sair daquele abraço antes que ele me destruísse por completo, porque ironicamente, aquele era o único lugar onde eu queria estar.
Com o pouco de força que me restava, me afastei, caminhei até a porta, destranquei-a sem olhar para trás.
— Vai embora.
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Finalmente, “Growing” foi publicado, e agora posso compartilhar uma nova teoria sobre um detalhe que venho estudando há algum tempo!
Vocês já notaram que as Rainbow Gems, como The Pearl e Goethite, frequentemente fazem dois gestos característicos com as mãos? Um deles lembra um símbolo usado no yoga, enquanto o outro se assemelha a um losango. Esses gestos aparecem de forma recorrente entre as Rainbows, e seus significados parecem estar em aberto. Pensando nisso, quero compartilhar minha interpretação.
Pesquisando sobre yoga, descobri o termo mudra, que significa “selo” em sânscrito. Os mudras são gestos feitos com as mãos para canalizar energia, ajudando na concentração, na saúde e no bem-estar. Eles não estão presentes apenas no yoga, mas também no Budismo, no Hinduísmo, em danças indianas tradicionais e até em algumas artes marciais chinesas.
No Hinduísmo, diversas divindades — como Vishnu, Shiva, Brahma e Indra — costumam ser representadas fazendo mudras, simbolizando poder, sabedoria e autoridade. Um dos mais conhecidos é o Jnana/Gyan Mudra (união das pontas do polegar e indicador, com os demais dedos estendidos), que representa sabedoria e conhecimento.
Essa associação se encaixa perfeitamente com The Pearl. Ela foi a primeira Gem criada por Rainbow Diamond no Color Planet, conhece todos os segredos do império e é uma das Gems mais antigas desse universo. Sendo uma Rainbow Gem, tratada como uma entidade sagrada, o gesto reforça sua posição como uma figura quase divina.

Curiosamente, o Jnana/Gyan Mudra de The Pearl parece ter mudado com o tempo. Durante os eventos de “The Peach’s Tale” (14.000 anos atrás), ela ainda fazia o gesto clássico. Porém, em “Bi-Color Stories: The Peacocks Origin” (3.000 anos antes de Magenta emergir), The Pearl aparece com os demais dedos fechados durante sua transmissão.

Essa mudança pode indicar o oposto de sabedoria e conhecimento — talvez manipulação ou censura. E isso faz sentido: tanto Bi-Color quanto nós sabemos como as Peacocks surgiram, mas The Pearl distorceu os fatos. Questionar sua versão da história significava enfrentar punição.
O gesto de Goethite demorou mais para se encaixar em uma interpretação, até que percebi um paralelo interessante no mundo real: o chamado "losango de Angela Merkel".

A ex-chanceler da Alemanha (2005-2021) revelou em 2013 que criou esse gesto porque não sabia onde posicionar as mãos em cerimônias oficiais. Com o tempo, o losango passou a simbolizar sua paixão pela simetria, pragmatismo e busca por consenso. Outros líderes políticos alemães até passaram a imitá-lo.
No contexto das Rainbow Gems, a simetria remete à harmonia e à beleza — características que reforçam o respeito e a autoridade associadas a elas.
Além disso, o gesto de Goethite (e de outras Rainbows disponíveis no Patreon 👀) pode se assemelhar a um diamante em certos ângulos. Talvez seja um símbolo especial de Rainbow Diamond, diferente daquele usado por Gems comuns em continências e saudações.

Meu amigo @george-27s-blog também fez uma observação interessante: ao reassistir Steven Universe, ele percebeu que Yellow Diamond usou o mesmo gesto no episódio do julgamento de Steven.

Além disso, no post “Sketches, Model Sheets, Drawings and Storyboards! #2”, a Nacre da Magenta também faz o gesto característico de The Pearl.

Os gestos das Rainbow Gems (e até de Yellow Diamond) parecem representar poder, sabedoria, respeito e beleza. Espero que tenham gostado dessa interpretação!
Dessa vez, não incluí muitas imagens porque fiquei indeciso com a vasta quantidade de opções.
Análise perfeita como sempre Atanvarno! Parabéns! 👏
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Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
Touma: Você está bem mesmo? O que eles fizeram contigo? Te machucaram em algum lugar? [ele segurou o rosto dela analisando cada linha].
Yuna: Eu estou bem... Quer dizer, eu não lembro de nada depois que saí do salão em Vista Hermosa. Estou um pouco cansada, mas bem...
Touma: Você deveria ter falado comigo, dito algo e eu te ajudaria... Sabe como eu fiquei preocupado? Olhar pra aquela coisa que fingia ser você quando eu sabia que você estava em algum lugar por aí, correndo perigo?!
Yuna: Eu sei... Mas depois de tudo... Eu tirei o anel e falei tudo aquilo pra você... Me senti um pouco envergonhada de te chamar novamente. Desculpe.
Touma: Não faça isso novamente, eu realmente não sentir tudo que senti hoje sem saber como e onde você estava.
Yuna: Tudo terminou muito bem, mas você continua sentimental [risadinha] Eu prometo que não farei de novo, falarei sempre contigo primeiro!
Yuna: Eu também só consegui pensar em você e se você viria me resgatar... Eu sei que a missão era algo mais importante e todas as vítimas...
Touma: Eu iria não importa o quê! Meu erro foi deixar você ir depois que saímos da missão, mas mesmo que tivéssemos terminado tudo maus termos e mesmo que você dissesse que nunca mais queria me ver, eu iria até você, não importa onde porque... Porque eu te amo, Yuna!
Yuna olhou profundamente para Touma depois de suas palavras e logo em seguida pulou nos braços dele.
Yuna: Eu também te amo, te amo muito!!
Touma: Ufa, isso não terminou com cada um seguindo pra um lado... Ainda bem!
Yuna: Bom, agora mesmo que você não vai se livrar de mim facilmente.
Touma: Nem se você quisesse eu iria te deixar ir de novo!
Yuna: Bom, agora eu preciso te contar algo... Sobre Carla e eu. Eu sei que você nunca quis me pressionar pra falar nada, mas agora que tudo acabou, eu quero ser sincera assim como você foi comigo.
Touma: Você sabe que não precisa, se for difícil pra você.
Yuna: Sim, mas eu me sinto pronta pra falar... Eu quero falar sobre isso.
Yuna: Minha história com Carla começa quando eu éramos adolescentes... Quando me mudei para Ciudad Enamorada eu estava entrando na adolescência e não tinha amigos, então a amizade dela preencheu um grande vazio que eu tinha.
Yuna: Ela era compreensiva e sempre tentava me animar quando eu estava triste. Porém, eu sempre percebia uma certa melancolia nela, acho que sempre foi por causa da família dela, já que ela era adotada e eles já tinham um filho. Ela devia se sentir deslocada.
Era uma daquelas amizades que eu achei que iria durar para a vida toda, que moraríamos ao lado uma da outra, nossos filhos iriam crescer sendo amigos, enfim...
Mas eu estava muito enganada! Carla sempre foi uma garota difícil de lidar. Ela era encrenqueira e vivia brigando na escola e fora dela, então era alguém que foi acumulando inimigos. Inimigos esses que as vezes tinham até o dobro da idade dela.
Carla: Fala sério, eu não tenho culpa se vocês são tão idiotas ao ponto de emprestarem dinheiro para uma adolescente.
???: Olha aqui, garota, não me importa a idade que você tem. Negócios são negócios, se sua mesada não é o suficiente e você tem que vir pedir dinheiro para os outros, não é meu problema; mas que você vai pagar, isso vai!
Carla: E-Eu não tenho!
???: Alguém vai ter que pagar!
Carla: Que saco, eu sou menor de idade, nem emprego de meio período eu tenho, como espera que eu pague??
???: Pensaste nisso antes de vir até a gente, agora, me passe seu endereço!
Carla: Pra quê??
???: Se você não tem dinheiro, então iremos pegar objetos de valor que paguem sua dívida! Vamos, agora!
Carla: Não! Meus pais me matariam!
???: Antes eles do que nós, não é? Mesmo que você seja menor de idade, eu sou uma garota, então não tenho problema em dar uma bela surra em você!
Carla:...
#02.18 - post 2/4#família vilela#Gen 8#nsb peach#ts4#sims 4#not so berry challenge#ts4 gameplay#ts4 simblr
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Uma homenagem ao @aluardes 🖤
Hoje eu recebi a notícia da partida tão precoce desse rapaz que um dia já me arrancou sorrisos. Um dia recebi uma ask perguntando sobre amizade, mas aí na dash vi que vários tumblr's receberam a mesma pergunta e tiveram várias respostas diferentes. Isso movimentou o tumblr e a partir desse dia criamos um "vínculo" onde conversávamos vez ou outra, ou checávamos se ambos estavam bem. Te agradeço por isso e por termos criado essa lembrança, pois na época eu não estava numa boa fase da vida e sentia que não me encaixava em lugar nenhum. Seu apoio e suas lindas palavras acalentaram meu coração. Entrei aqui hoje pra te prestar essa homenagem pois era onde eu tinha contato com você e sei que tinha muito tempo que não nos falavámos, a última vez eu chequei se você estava bem, mas não obtive mais resposta. Que você esteja descansando e que sua alma esteja em paz. Saiba que sua vida teve sentido e você mudou e melhorou muitas vidas mundo afora. Descanse em paz, Zé. Que Deus te coloque em um bom lugar 🖤🕊
P.S.: Guardei seu segredo até hoje 🖤
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