#se sentir enjaulado

[giseleportesautora]

Galáxia Dentro da Caixa de Fósforo #Poesia

Galáxia Dentro da Caixa de Fósforo #Poesia Me deito na grama e olho as nuvens no céu deslizando livres conforme o vento. Quebrando qualquer barreira como com a força de um corcel. O que tanto me segura em meu movimento? #poesia #poema #liberdade

Me deito na grama e olho as nuvens no céu deslizando livres conforme o vento. Quebrando qualquer barreira como com a força de um corcel. O que tanto me segura em meu movimento? Nasci para dançar entre as estrelas, mas virei uma galáxia dentro de uma caixa de fósforo. Nos destroços dentro de mim tentando achar a vida tão bela que havia antes de um planeta cair onde moro. Assoprada como a nuvem…

[decliniopoetico]

Há uma estrada que nunca foi desbravada

porque não sabem onde ela leva

ela leva a lugar nenhum

e o futuro é incerto

se você não for por ela, então por onde você vai?

porque aqueles que criaram seu próprio caminho

tiveram que pisar em espinhos

se você nao sabe pra onde vai, então pra onde você vai?

venha pra estrada de lugar nenhum

e talvez encontre um detalhe interessante

pessoas fazendo percussão, cantando, escrevendo coisas sem sentido

isso faz sentido pra você? o que faz sentido pra você?

aliás, o que não faz sentido pra você?

você ri pra não enlouquecer, você ri porque acha engraçado

ou você ri porque já enlouqueceu?

já somos tão crescidos, não podemos chorar como uma criança acuada e nem temos direito de sentir medo

venha para a estrada de lugar nenhum

há ideias na sua mente?

há uma cidade na minha mente!

há um leãozinho enjaulado, domesticado

será que ainda sabe rugir?

eu vou para a estrada de lugar nenhum.

[softaikiria]

Querido Nadie:

De que me sirve alejarme de todos.

He sucumbido al abandono del mundo nuevamente, un día me sentí poderosa y capaz de todo entonces aleje a quienes me hicieron sentir mal en algún momento para que ya no me topen ni en la menor medida.

Amiga, ya no nos veremos nunca más. Me he marchado de tu lado y con el se ha ido tambien un amor fugaz, cosas que creía capaces y la para nada verdadera paz que creía que yo podría llegar a tener alguna vez. Se me ha dormido la mitad de la cabeza, un asemejo a la muerte misma. Moriré hoy, probablemente me suicide. Un intento por el descanso eterno nuevamente que espero, con todas mis esperanzas, de rienda al éxito.

Tomaré pastillas y descansaré en mi cama para que me encuentren durmiendo sin respirar.

De que me sirve alejarme de todos si al final del día termino encerrada en mi cuarto como siempre llorando. Ya nada tiene sentido, lo hermoso de lo cotidiano se ha desvanecido y solo hay ruido en el silencio de mi mente. Como un pájaro enjaulado al que le han abierto las puertas y teme salir porque un gato espera ansioso allí fuera. Veo todo desde la seguridad de mis ventanas pero ilógicamente esas ventanas apuntan a paredones sin color, húmedos y que hasta el sol esquiva. El sol del verano, temeroso y con mayor vergüenza comparte un poco de sus rayos que golpean con las otras paredes pero su luz entera jamás llega, ni la viste de las aves, ni el olor de los árboles. Solo las risas de los niños lejanas, solo las voces de lo que hay fuera y hace ruido dentro pero yo no lo veo.

Querido Nadie, voy a suicidarme esta noche, un intento desesperado por dormir eternamente y ya no sentir nada.

[esuemmanuel]

I am a soul that feels, that is why I write and read… What would be the point of doing it in secret? What would I gain from it? The feeling seeks to be expressed, not silenced or denied; much less, caged. Otherwise, why do we have eyes, hands, and mouths, to cover them, tie them up and silence them? Of course not! They were made to be used!

Yo soy un alma que siente, por eso escribo y leo… ¿Qué caso tendría hacerlo a escondidas? ¿Qué me ganaría con eso? El sentir busca ser expresado, no callado ni negado; mucho menos, enjaulado. Si no, ¿para qué se tiene ojos, manos y boca? ¿Para taparlos, amarrarlos y silenciarlos?��Claro que no! ¡Estos han sido hechos para usarlos!

[floresclandestinas]

Poseo un cuaderno

donde escribo mis sentires.

Un lapicero de colores

para cambiar humores.

Una regla, un compás

unas tijeras,

óleos y pinceles muy usados...

Y colgando en la ventana,

mirando hacia otro lado

tengo un pájaro enjaulado.

Un sistema que pendiente

de mi vida

registra mi progreso

en papel cuadriculado.

Tengo un libro

que he leído siete veces

y me ha enseñado a descifrar

el misterio de los meses...

Setecientos noventa y dos

y continuan pasando

demostrando que el final

viene ligado con mi aliento.

Y mientras más respiro,

indiscutiblemente

más se acerca...

Y se aproxima victorioso

en las manijas del tiempo.

Con el pasar de los años

he aprendido,

que la primavera

dura unos segundos.

Que existe un invierno

en el que no te calienta un abrigo.

Que el verano sin lluvia

se hace eterno

y el otoño deshoja tu piel,

sobre el camino...

Que los sueños en la vida

son un coma profundo

y cuando al fin

abres tus ojos

te queda muy poco de vida

en este mundo.

Que no hay enfermedad peor

que la de estar ciego

con la ceguera apática del individualismo...

Pero a veces...

A veces cuando el Caribe

besa la arena

lo escucha desde lejos

mi alma de sirena,

que muere cada día, extranjera,

ansiando el cielo azul celeste

de mi isla... ¡En tierra ajena!

[redcomunitaria]

Profundidad de cristal

Agua que me abraza, me ahoga sin tocarme,

un espejo líquido que refleja mi pánico.

Las olas murmuran, me llaman a su interior,

pero mis piernas tiemblan, un terror sin nombre.

Profundidad de cristal, donde el cielo se esconde,

y la luz se difracta en un baile de sombras.

Fantasmas acuáticos me acechan en las olas,

susurros fríos que me invitan a la fosa.

Recuerdos de infancia, un trago amargo,

una mano que me empuja, un llanto que se ahoga.

El mar me tragó, me dejó sin aliento,

y ahora su abrazo me llena de tormento.

Lucho contra la corriente, contra el miedo que me oprime,

buscando la orilla, un salvavidas que me redima.

Pero el agua me envuelve, me seduce y me atrapa,

en un abrazo mortal que me roba el alma.

En la superficie, un atisbo de aire,

una bocanada de oxígeno que me permite seguir.

Pero la profundidad me llama, me tienta con su misterio,

y sé que un día volveré a caer en su abismo.

Esta fobia me domina, me convierte en un prisionero,

enjaulado en el miedo, sin poder disfrutar del mar.

Sueño con navegar, con sentir la libertad del agua,

pero solo encuentro terror en su vastedad.

Soy un náufrago en tierra firme,

un alma ahogada en un mar de cristal.

Esta fobia es mi condena,

una prisión líquida que me impide volar.

Don Ggatto

[melancolizei]

**Sobre pássaros e liberdade**

Às vezes, na vida, seguramos algo com tanta força que esquecemos de uma verdade simples: o que é realmente nosso sempre encontrará o caminho de volta. Pense nos pássaros — seres feitos para voar. Suas asas são um símbolo de liberdade, e tentar mantê-los enjaulados seria tirar deles a essência do que são.

Quando você solta um pássaro, ele pode decidir explorar os céus infinitos, conhecer novos horizontes e sentir o vento sob suas asas. É uma escolha dele. Mas, se ele voltar, pousando novamente em sua janela, não é porque foi forçado ou porque não tinha para onde ir. É porque, em meio à vastidão do mundo, ele escolheu estar com você.

Assim também são as pessoas. Às vezes, o maior ato de amor que podemos fazer é dar espaço, permitir que explorem, cresçam e descubram o que realmente querem. Se voltarem, não será por obrigação, mas porque, no fundo, escolheram compartilhar o voo ao seu lado.

No fim, o amor verdadeiro não prende — ele liberta. E o que volta para você após conhecer o mundo lá fora é porque encontrou em você um lar, um lugar onde as asas podem descansar.

[thepoeticlove]

Não, não foi culpa sua, eu não estou indo embora porque é mais fácil ,por medo de lidar, ou por não te amar, não, não tem nada haver com você, clichê isso, né? "Não é nada com você, sou eu" mas é que sempre foi eu mesmo, sempre fui minha grande incógnita, o problema a ser resolvido, a peça perdida do quebra cabeça da vida. Não estou indo embora por falta de amor ou por maldade, pelo contrário, parto por que te amo, te amo tanto, que não gostaria que visse tudo que sou, não quero que leia nas linhas minúsculas, não quero que veja o centro de tudo que há de quebrado aqui. Não tenho um amor inteiro para lhe oferecer, tenho tudo pela metade, inclusive eu mesma. Sou ruim, sou arrogante, sou explosiva, te escondo isso atrás de uma máscara, valso na vida como uma festa a fantasia.

Nunca vou me despir para você.

Te deixo ir sem que veja.

Estou indo embora por ter visto um vislumbre de amor, amor a mim mesma, ali, no cantinho, refletindo luz em meu rosto, querendo atenção. Não consigo viver bem, acho que nem posso, não me conheço a fundo para isso, não posso me aceitar, pois não me amo, como posso lhe entregar amor, se desconheço esse?

Eu sei que posso muito mais do que entrego, mas sou alma cansada, com sede de aventura. Mas eu te amo.Como explicar o quanto gosto do teu confortável? Mas como lidar com o desejo ardente de partir? De sentir mais, de ter mais ? Como conter a mim mesma?

As vezes acho que fui feita, para partidas... idas como meta de vida, ser sempre andarilha, receber amor aqui, ali, tomar um chá, ouvir um riso, mas sempre em movimento, pois na minha história só tem adeus, uns fui eu, em uma ansiedade indomável, como um leão enjaulado, acho que sinto prazer no ver ir. Outros, foi a vida, se encarregando de que não houvesse novas feridas( no outro, ou em mim) . Sou viciada em me enclausurar em mim mesma e vestir a minha capa de mulher sofrida.

Me faço de cega para tudo, apenas fingindo que o sussurro no pé do ouvido, onde diz haver algo errado é apenas minha imaginação.

Me perdoa partir? Esqueci de avisar que eu também parto as pessoas as vezes, no meu não saber, no meu querer viver tudo e não sentir nada, no meu nunca ter o suficiente, nunca ser o suficiente.

Desculpa, ser inconsequente também faz parte do ser eu.

Vou embora cheia de arrependimentos, com mais pesos na bagagem que está grudada em minha pele, vou embora arrastando minha alma desassossegada. Queria não ir, mas meu corpo não dança com a tua música, minha pele não arrepia ao teu som, minha felicidade não caminha em direção a tua, não se engane, ainda sim te amo, só não sei me amar. Não sei deixar de ser tão vulnerável e confusa.

Não sei não partir.

Jubs🥀

[o-druida-ebrio]

Tenho medo de que a vida passe e eu não possa viver como eu queria ou como quero.

Tenho medo de me sentir livre, mas enjaulado. Que o que você perde no caminho nunca mais volta.

Tenho medo de um amigo um dia não responder, o mesmo que eu abraçava forte numa bebedeira.

Tenho medo do silêncio no quarto, de você que me amar e não ser mais suficiente.

Tenho medo de que minha mãe um dia de novembro me olhe chorando, mas sem dizer nada.

Essa vida que ri de monte e não dá a mínima.

De um mundo que queima e não encontrar as respostas.

Tenho medo do reflexo num espelho de vidro, porque me olho e juro agora não me vejo.

Tenho medo sem ela.

Mas você sabe, não tenho medo, medo nunca de me olhar por dentro quando está escuro lá fora.

Agora está tudo apagado, mas encontrarei as cores.

E se estou com medo, sei que é normal.

Essa vida passa.

Paura mai-Ultimo.

[osantocapra]

Vontade de gritar.

Durante toda mimha vida, fui ensinado e conduzido a ter uma vida honesta, repleta de trabalho e boas escolhas seguras. E por muito tempo, acreditei que tudo isso seria o suficiente e que no final, ganharia felicidade como brinde. Os anos foram passando e todos os dias deito em minha cama, e fico desejando ser o maior filho da puta do planeta.

Criou-se no fundo da minha mente um ideal que deveria ser e seguir, sinto como se fosse um animal selvagem enjaulado esperando alguém corajoso para o libertá-lo. Esse personagem no id quer ser liberdadeo. Meu Ego por outro lado reprime com forca, porem um dia ainda acredito ve lo livre. Vamos chamar esse personagem se Henrique, o mesmo nome do jovem que fazia bullying comigo na escola, e o mesmo que sentir senti inveja de sua beleza e tesao.

Esse personagem que ser o maior filho da puta com todos ao redor. Ele quer viver sozinho, em uma casa grande, envolvida nos conceitos budistas, minimalistas que ele deseja seguir. Henrique é extremamente organizado, limpo, e possui um ótimo gosto para decoração, produtos no geral, inclusive de higiene pessoal e skincare.

Henrique treina todos os dias para manter o corpo equilibrado com a mente. Ele é centrado e não se importa com a opinião de ninguém. Aliais ele acha que seja superior a certas pessoas e não se envergonha disso. Ele é esperto, inteligente e possui grande quantidade de dinheiro provida de suas manipulações e empreendimentos valiosos criado por sua mente livre.

Henrique gosta de abusar sexualmente de pessoas fracas, fisicamente e psicológicamente porque acredita que seja mais que o suficiente para aquele ser. Ele desenvolveu uma compulsão por perfeição que choca as pessoas ao seu redor e sua beleza máscula só reflete esses traços.

Ele pensa em poder bater em certas pessoas, e já atropelou uma pessoa só por onda. Henrique é adorado em sua comunidade porém não se importa com ninguém nem mesmo seus familiares. Ele é frio, calculista e gosta de causar confusões para manter-se distraído.

Criou-se uma sociopatioa, uma estranheza com o mundo físico, manteve-se equilibrado e chegou em um estado puro de sensates e otimismo. Ele vive sendo o maior entre os seres que compreende a função da existência. Ele vai concluir sua passagem sendo o mais puro filho da puta.

[db-ltda]

Auto-Sabotagem é meu Ovo!

É louco pensar que somos nós mesmos quem destruímos nossos próprios sonhos e passamos a perna em nós mesmos.

É louco pensar que muitas vezes a raiva do outro é fruto de um anseio por correspondências que nunca nos são entregues.

É louco pensar que nosso remetente é o vento, que como corpos sem alma, um outro simplesmente não consegue nos enxergar.

Dominados por nossos anseios, instintos e ideias, somos lançados novamente àquela realidade que só existia dentro de nós.

E mais louco é pensar que a ignoramos por a considerarmos loucura, porque com isso matamos em nós tudo aquilo que há de mais íntimo e único...

Que consideramos loucura vivermos aquilo que justamente nos difere dos outros!

Somos mesquinhos por querermos sustentar ideais a nosso respeito que muitas vezes não passam de ideias mórbidas e tristes a nosso próprio respeito.

Nossa profunda fé na ausência de beleza e virtudes em nós mesmos é capaz até mesmo de repelir com fugaz revolta os olhos que nos olham com paixão.

Tomados pela cólera de nossos fantasmas e medos, tememos a mão estendida de quem pouco ou nada é capaz de entender por que estamos revoltados, mas que nos desejam sinceramente o que há de melhor.

É triste ver como a pessoa mal resolvida age preponderantemente como um bichinho que há muito enjaulado e agora solto nos rosna quando oferecemos um doce afago ou mesmo um prato de comida.

E é louco de novo pensar que muitas vezes esse "enjaular-se" é fruto de uma prisão que só existe mentalmente por pura repressão à genuinidade e ao pulsar da vida que sopra como o vento, de dentro para fora de cada um.

Chamamos "doença" o que na realidade é, em si, uma realidade única regada pelo medo e esquecemo-nos que chamando-a assim nós a aprisionamos ainda mais, sob o baluarte reluzente de uma suposta "cura".

Cruéis!

Nós somos cruéis por adoecermos e estragarmos o que em essência era bom e ainda mais cruéis em oferecermos uma cura que queremos empurrar goela abaixo como verdadeira libertação.

Reproduzimos em escala macro e microcósmica um comportamento vil de querer conduzir vidas que não nos pertencem, incentivando um suposto progresso e uma suposta melhora para o que em si já é perfeito.

É louco pensar que nos estruturamos de tal forma, que hoje somos uma massa de homens livres que buscam por libertação.

É louco não ser cruel, é louco não achar toda essa crueldade normal.

É normal ser louco e precisar se reparar; anormal é ser normal e não se sentir um pouco louco com tantas vozes sussurrando em nosso ouvido que precisamos crescer, amadurecer, nos responsabilizar, nos conscientizar, ser mais sábios, mais compreensíveis e toda uma infinidade de conceitos positivistas que nos impelem a seguir dando em nós mesmos uma bela de uma rasteira.

E como se não bastasse sermos incentivados a abandonar a nós mesmos, até isso agora já definiram como doença, porque até se auto sabotar frente a um mecanismo que não nos ouve nenhum pouco é agora um termo validado cientificamente que corre solto na língua do povo.

Auto sabotagem é meu ovo!

Muitas vezes não se enquadrar é um grito profundo da alma que urrando de tanta dor, queima no fogo dessa infernal normalização.

A pandemia mais antiga que assola a humanidade não é outra senão aquela em que o vírus do "tentar ser normal" corrói nossa luz interior mais pura e nos afasta de nossa própria natureza.

Nossa tosse e nosso espirro é ora sentido como uma doença de um manual médico qualquer e ora uma crença nossa muito íntima de que somos falhos por um motivo ou por outro que escondemos de nós mesmos por medo de sermos tão comuns como qualquer outra pessoa.

Se não impera um egoísmo narcisista que nos impede de aceitar nossas falhas, impera então o medo de ter de aceitar brandos traços de personalidade que, apesar de mais comuns em umas ou outras pessoas, são taxados como moralmente inaceitáveis, sobretudo por nós mesmos.

Como o cachorro com mordida de cobra que tem medo da linguiça, somos frágeis e, por termos sido um dia pisoteados pelo outro, passamos toda uma vida com medo de que isso novamente nos aflija, construindo masmorras tão profundas cujo o fim nem se pode enxergar.

Que libertação é essa que, a fim de livrar-nos da tal auto sabotagem, foca em sermos mais produtivos justamente quando nosso corpo apela por descanso?

Mais uma vez...

Auto sabotagem é meu ovo!

Muitas vezes auto sabotagem não passa de um medo que poderia ser brando a respeito da possibilidade de voltar a nos machucarmos por termos confiado o nosso coração a algo ou alguém de bom grado.

Algo que deveríamos fazer com mais constância se ao fundo queremos verdadeiramente ser livres, pois não há banho de chuva a quem tanto o deseja, sem o risco de se molhar.

Como podemos assumir que desejamos tanto um beijo molhado de chuva, se ao caminhar pela campina levamos uma toalha para secar as canelas do orvalho da manhã?

Como podemos dizer que desejamos que o mundo aceite nossa expressão mais genuína se quando somos genuínos e amamos de coração ficamos putos com a demora da correspondência?

Que mundo louco é esse onde o carinho, ao invés de ser algo fluido, é contabilizado em um livro caixa em seus pequenos gestos?

Que auto sabotagem é essa que não essa nossa lógica imbecil de esperar de seres que ao fundo são animais como todos os outros, a mais perfeita ordem em todas as coisas?

Meu ovo!

É isso que é essa porra dessa auto sabotagem de que tanto falam.

Para mim, auto sabotagem é quando ao trocar lindas cartas de amor com alguém, em vez de nutrirmos uma linda e apaixonante imagem, nutrimos a imagem de que é alguém que não nos corresponde, deixando nossa caixa de cartas entupidas de súplicas por respostas de alguém que nos esperava do lado de lá com toda atenção e carinho.

Matar nossos mais profundos e belos anseios e desejos enquanto ainda sementes é responsabilidade única e exclusivamente nossa, ainda que o mundo e os outros nos ensinem a fazer isso.

A uma criança e a um jovem ainda podemos dar um pouco de desconto, mas aos homens e mulheres livres e ativos sermos indulgentes com isso é incomensuravelmente mais grave.

Devíamos cobrar que os adultos resolvam suas questões internas para que deixem de ser egoístas e mesquinhos, em vez de nos sentarmos entre amigos e ficarmos balbuciando sobre como na vida todos nós temos nossas faltas e erros e sobre como isso é “normal”.

Não há nada de normal em sermos cruéis conosco e menos normal ainda é passar pano para quem sendo assim consigo ainda é filho da puta com o outro.

Não somos Deus para sermos tão misericordiosos assim e, além disso, não é tão bom sermos tão misericordiosos assim conosco, pois daí é que surge todo tipo de bosta na humanidade, como mulheres e homens que se sujeitam a viver os mais infindáveis tipos de agressão.

Mulheres e homens que hão de tornar-se pais e reproduzirão nas gerações do futuro uma tolerância e uma ignorância contumaz frente a uma imbecilidade sem fim que mantém a todos como reféns de uma crueldade que nunca para, porque nasce e é alimentada na intimidade de cada um.

[lontra-1999]

Algo - schneider x vertin

uma pequena fanfic pois penso muito nelas.

Vazio. De todos os livros que havia lido, de todas as pessoas que já havia perdido, não sabia que sentiria esse vazio tão cedo novamente.

A felicidade de saber que iria aproveitar ao máximo com uma pessoa que… que sentia algo. Algo muito profundo. Algo que nem tinha tido tempo de pensar sobre.

Algo que quando passava lentamente a mão sobre seus lábios, fazia seu coração apertar tão forte que sentia que iria derrubá-la no chão.

Algo que quando via uma laranja, sentia vontade de arremessa-la nas paredes, sentia todo seu corpo ficar  frio.

Frio porque não conseguiria nunca mais sentir o calor Dela. Aquela sensação que havia sentido de forma tão intensa, mas por tão pouco tempo.

Não tinha sonhos. Sofria acordada. Lembrava enquanto estava acordada, pensava em tudo isso enquanto se atualizava dos resultados da proposta que definiria seu futuro.

Lembrava disso quando ouvia sobre o Caso de Chicago. Talvez nunca tivesse conhecido Ela mas ela estaria protegida.

Estaria aqui. Estariam aprofundando nos seus talentos arcanos, mesmo ela não sendo…

“Ela não era arcanista…” Murmurou, segurando uma pena que fazia parte da roupa Dela. Uma lembrança.

Riu e afundou o rosto na mesa, essa pena fazia ela lembrar de um pássaro enjaulado. Era isso que ela era? Não tinha muitas escolhas, e todas as escolhas que teve fizeram ela sofrer.

Injusto.

Apertou a pena e esfregou a mão no rosto. 

Por quê?

Estava nessa procura de formas de salvar o máximo de pessoas possíveis. Estava na procura de sentir uma liberdade. Toda vez que chegava perto, algo acontecia.

Toda vez que sentia que estava bem com alguém, toda vez que sentia esse Algo…

Apertou o próprio peito e fechou os olhos.

“Schneider.” 

Lembrou do calor dos lábios da garota. Da voz. Dos batimentos dela. Do sorriso. Do cheiro.

Sorriu, e sentiu algo quente no rosto.

Schneider.

Não havia tido tempo de processar, havia sido jogada de volta para outra situação extremamente complicada.

Mas sofria. Sofria muito. Não sentia que tinha esse direito de sofrer por essas coisas, era ao mesmo tempo culpada.

Se tivesse investigado mais, se tivesse feito mais. Se tivesse…

Não esqueça de mim.

Não conseguiria. Mesmo que quisesse, não conseguia esquecer aquela mulher. A forma que ela falava, a forma que ela sorria. Até o jeito que segurava sua arma.

Aquele Algo estava queimando. Seu coração estava apertado. Muito apertado.

Estava perdendo a sua pose.

Não conseguia organizar seus pensamentos. Queria chorar, gritar, voltar para o sonambulismo artificial.

Claro que não! Não queria isso!! Queria seguir ajudando suas amigas.

Sabia que elas estavam reunidas agora planejando algo. Druvis III era uma boa líder.

Será que as Eras voltariam a existir em algum momento, será que conseguiria ir para algum momento e viver Algo com ela.

Levantou, andou pelo seu escritório. Estava na maleta. Maleta.

Ela não sobreviveu nem na Maleta. Ela não era Arcanista.

Por que você não me contou?

Encontrou uma laranja na sua mesa. Que irônico.

Quem deixou isso ali? Tudo lembrava ela da situação.

Schneider não estava ali. Não fisicamente. Mas estava tão presente na sua mente.

Era egoísmo estar sofrendo tanto? Sotheby havia perdido alguém que era praticamente seu Pai. 

Respirou fundo.

Solidão? Não sentia uma solidão. Não estava sozinha. Sentia um vazio. Um buraco.

Algo estava faltando. Estava acompanhada, estava feliz? Estava cada vez mais perto de descobrir mais sobre a Storm, sentia isso.

Mas.

Schneider.

Queria dividir isso com ela. Queria dividir uma laranja com ela de verdade. Cuidar dela. Garantir que ela não tivesse que continuar sofrendo.

Bom, agora não estava mais.

Agora, havia sido apagada.

Revertida.

Esse Algo, ficaria guardado. Esse Algo, era a prova que ela existiu. A prova que ainda estava vivendo de alguma forma… certo..?

Isso não tornava mais fácil. 

Secou uma lágrima, “não mesmo”.

Continuaria carregando isso no peito. Talvez um dia, tenha a chance de dividir esse Algo com Ela.

Talvez.

Iria se agarrar nesse talvez.

Talvez ela estivesse com Ring, Isa e seus amigos em algum outro lugar.

Talvez.

Respirou fundo. 

Estava confusa. 

Não conseguia decidir, não tinha respostas, apenas perguntas. Cada vez mais perguntas.

Respirou fundo. Fechou os olhos e passou novamente as mãos nos lábios, tinha muitas dúvidas mas apenas uma certeza.

Schneider.

Eu te amo.

[princessroyal95]

Libertad (Donquixote Doflamingo x Reader)

Advertencia: este capítulo contiene contenido sexual. Si no te gusta este tipo de contenido, no sigas leyendo, aunque eso implique que perderás información de la historia.

Sabes perfectamente que no puedes escapar del destino porque ya eres parte de su vida. Una tortuosa vida que nunca has querido formar parte. Tus padres te abandonaron cuando solamente eras una niña. Has sufrido de muchos abusos por parte de otros niños y de hombres que solo ven a una simple muchacha que sirve para abrir las piernas a cualquiera. Quieres morir de la vergüenza y desaparecer de la faz de la tierra. Ya no deseas vivir más y quieres que alguien te estrangule hasta que veas la luz dándote entender que ya es hora de irte.

Te convertiste en una esclava por los Reyes Celestiales. Te marcaron como suya y nadie podría comprarte. Ya lo dabas todo perdido, solo eras un juguete para aquellas personas que se creen intocables. Y un día, estando en el archipiélago Sabaody, tus ojos se clavaron en un muchacho bastante apuesto, de cabellos rubios y con una gran sonrisa no forzada mostrando lo feliz que era. Sabes que él te dobla la edad, pero había algo en él que te cautivaba demasiado y tienes miedo de que sea un pecado tener sueños húmedos con él.

Solo sabes una cosa y te sabes aquel nombre que cualquiera que lo pronunciara sería ejecutado. Es un hombre poderoso dentro del Gobierno, un perro más.

Donquixote Doflamingo.

Cuando supiste su nombre no dejaste de soñar con él, teniendo sueños húmedos, queriendo ser parte de su mundo lleno de libertad y no ser esclava de nadie más. Solo de él. Aquel hombre lleno de pecados y es una fruta prohibida para cualquier mujer. Aquellas chicas tienen demasiado suerte en tenerlo cerca. Ojalá la suerte cayera del cielo, pero nunca has tenido esperanzas.

Sin embargo, un día cualquiera durante la noche, escuchas como alguien abre la ventana que daba acceso a tu cuarto a lo que te levantas con algo de miedo pensando que alguien te iba a violar o a secuestrar. Y no te esperabas que aquel hombre de abrigo de plumas de flamenco apareciese ahí como si fuera un caballero a punto de salvar a su dama. Estabas impresionada, no podías articular palara alguna por la impresión. Doflamingo extiende su mano a modo de invitación para liberarte de aquella prisión. Un sitio que no te sientes feliz.

Tú, sin dudarlo en ningún momento, lo aceptaste quedándote hipnotizada por unos instantes en la mirada del Shichibukai. Él simplemente sonríe y te atrae con fuerza para sacarte de ahí de una forma majestuosa: volando por los aires. Abres los ojos impresionada de que aquel hombre pudiese volar libremente por el aire, demostrando realmente que es un verdadero pájaro. Tal vez, es debido por su habilidad, algo que tú escuchaste en ese momento. El cansancio te domina por lo que cierras los ojos con el miedo de que todo sea un sueño.

Y al cabo de unas horas, te llevas la grata sorpresa de que te encontrabas en un sitio diferente a la prisión. Era el barco de los piratas de Donquixote, estabas en el barco de aquel hombre afamado. Te encogiste en tu sitio, al escuchar unos pasos dirigirse hacia a ti y era aquel hombre dispuesto a alzar su mano hacia a ti. Tú cerraste los ojos con miedo a que te hiciera daño; sin embargo, nunca te esperabas que Doflamingo te quitase aquel collar que fue una tortura para ti por muchos años.

Querías llorar en ese instante. Ahora te sientes libre. Ante sus ojos eras un pájaro enjaulado que quería sentir la libertad, que el viento juguetease con tus cabellos y supieras que ya estás a salvo. No iba a dejar que nadie te hiciese daño sin su consentimiento hasta que tú dijiste que estarías a su servicio, que serías una esclava para él.

—No —responde cortante dejándote confusa—. Serás más que mi esclava.

No entendiste aquellas palabras hasta que te diste cuenta del porqué muchas mujeres le desean. Es un hombre dominante que le gusta tener en su poder todo lo que desea y él, desde que te vio, siempre ha deseado tenerte en sus brazos y darte todo el cariño que nunca has tenido. Y cuando se tratan de bellas damas como tú, mataría a cualquiera que se atreviese a mirarte o hacerte daño.

Fuiste entrenada en todo el trayecto por él para satisfacerle cuanto quisiese. ¿Quieres saber cuáles fueron su entrenamiento? Oh, cada vez que piensas aquello, te sonrojas y tus bragas se mojan al instante. Entrenó tu cuerpo para que te acostumbraras a él ante sus caricias y cómo deberías jugar con él. Un largo proceso de entrenamiento que siempre te dejaba con más ganas y querer llegar algo más. Nunca llegasteis a más. Siempre te dejaba en ese proceso tortuoso que para ti es frustrante. ¿Por qué te hace eso? A lo mejor para que entendieras que lo que diga él tiene que acatarse perfectamente.

Cuatro semanas de sufrimiento y, al final, llegaron a su destino. El sitio que reinaba el gran Shichibukai, proclamado como rey de esas tierras: Dressrosa. ¿Cómo es posible que ese hombre de tres metros tenga un reinado así? Cada vez te sorprende este hombre, lo que es capaz de hacer. Aunque notas como tu cuerpo se tensa sintiendo la sensación de que algo va a ocurrir en ese reino. Lo sabes con solo mirar a Doflamingo que sólo sonreía sin dejar de mirarte. Apartas la mirada un tanto sonrojada, el rostro de aquel hombre era intimidante y te pone algo nerviosa. Aprecias como ese hombre alto toca tu barbilla son sus dedos llamando tu atención y para que le mirases.

—Esta noche será el gran día —comenta muy cerca de tu rostro— Quiero que estés lista para lo que va a ocurrir. —Sus dedos ascienden por tu rostro acariciando lentamente una de tus mejillas—. Hoy serás mía —susurra para luego alejarse en cuanto tus mejillas se han tornado más rosas que nunca.

Tu corazón no paraba de palpitar desde que aquel hombre pronunció aquellas palabras: «Hoy serás mía». Hoy será el día en que tus sueños más húmedos se van a cumplir, hasta notas como tu garganta se va secando cada vez que se acercaba el momento. Y lo peor de todo es que Baby 5 ha estado contigo todo este tiempo comprándote una ropa de encaje para esta noche porque se lo pidió Doflamingo. Solo esperas que no sea demasiado... sexy. Querías que la tierra te tragase en ese instante, ya que la chica te hizo probar uno y te veías de lo más adorable para ojos de cualquiera. Querías quitártelo, pero ella te lo impidió ya que te obligó ponerte tu ropa de siempre.

Te estabas poniendo nerviosa porque ya estaba llegando el momento, solo faltaba unas horas para que fueras a la habitación de aquel hombre. Notas como tus bragas van empezando a mojarse cada vez que tus pensamientos van más allá de tu imaginación. Hasta que, sin darte cuenta, te mordías el labio con fuerza queriendo que llegase ese momento.

Y, finalmente, ya estabas en su cuarto esperando con paciencia a tu ¿amante? No estabas segura, ya que él dijo que no eres una esclava ante sus ojos. Eres algo más para él. ¿Un regalo del cielo? ¿Amante? ¿Pareja? Muchas palabras y oraciones, y, sin darte cuenta, ya "El Joker" estaba en la habitación admirando el gran regalo que hay en la cama. Eras tú, aquella mujer que deseaba tenerla en sus brazos y liberarla de aquella prisión de tortura.

—¿En qué estás pensando? —Te asustas al escuchar su voz.

—En... nada —limitas a decir en ese mismo instante desviando la mirada en él.

—No me gusta que cuando te hable desvíes tu rostro. —Ya él estaba cerca de ti mientras posa la mano en tu cabeza acariciando tus cabellos.

—No puedo evitarlo —confiesas alzando la mirada encontrándote aquel hombre impotente. Un hombre que es un pecado tocarlo.

—Ya estás entrenada, mi pequeño pajarito. —Te sonrojas de golpe al escuchar ese nombre que te puso hace un montón de tiempo—. Es hora de que seas mía esta noche.

Y sin esperar, te acuesta completamente en la cama acorralándote entre las sábanas con sus piernas y brazos. Te sientes pequeña a su lado por la diferencia de altura que hay entre los dos. Y más conociendo la naturaleza de Donquixote, un tanto dominante que con solo la mirada es capaz de desnudarte al completo. Con tantos pensamientos no te diste cuenta de que ya te estaba besando con algo de impotencia tus labios, como si llevara mucho tiempo sin probarlos. Gemiste bajito mientras llevas las manos en sus cabellos tirando con fuerza.

Ríe conociendo ya perfectamente como eras en la cama. Para él, era la mecha que enciende de tu corazón y de tu zona baja que ya estabas realmente mojada. Él no desaprovecha la ocasión en quitarte aquella ropa que estorbaba para sus manos para poder tocar cada poro de tu piel y, obviamente, ver aquel encaje de ropa que le pidió a Baby 5.

Se lame los labios al ver completamente aquella ropa un tanto sexy para sus ojos y también para cualquier hombre que no sea él. No quiere ni pensar que ocurriría si alguien, que no sea él, se atreviese a tocarte. En el fondo sabe que no eres virgen por lo que te ha pasado. No hacía falta que le contaras lo sucedido ya que vio cada batalla, cada cicatriz que decora en tu cuerpo por aquellos desalmados. Le daban ganas de encontrarlos y matarlos con sus propias manos.

Llevas las manos a tu ropa de encaje con algo de timidez casi cubriendo todo tu cuerpo. Doflamingo sonríe viendo que aún eres bastante tímida. Sus dedos, un tanto hábiles, van acariciando lentamente todo tu cuerpo, explorando cada poro de tu piel haciendo que tus labios salen pequeños suspiros de placer que hacían estremecer al Rey de Dressrosa. Le encantaba escucharte de esa manera, tan sumisa para él y para sus ojos.

No quería quitar aquel encaje ya que te veías de lo más atractiva con ella, pero desea tocar aquellos montes que decoran en tu tórax. Y menos mal que el gancho se encontraba delante y así poder quitártelo. Tus pechos rebotaron un poco al sentirse liberadas por aquella prenda y tus pezones se erizan cuando sientes el aliento de aquel hombre mayor muy cerca de ellas. Te sonrojas aún más quedándote un tanto vulnerable mientras notas aquella lengua un tanto viperina para tu cuerpo que gimes bajito. Quieres más de él y, como si te hubiera leído la mente, una de sus manos desciende hasta tu zona baja acariciando lentamente por encima de tus bragas. Una risa sorna aparece en sus labios alertándote.

—¿Ya estás mojada, mi pequeño pajarito?

—Sí... —respondes sin tapujos.

—Como me gusta que estés mojada para mí —aparta un poco aquella prenda acariciando lentamente tu clítoris; sin embargo, sus dedos resbalaban por culpa de tu esencia—. ¿Tantas ganas tienes que te la meta?

—Sí.

—La verdad es que estás demasiada preparada. —Se lame los labios de nuevo sin dejar de mirarte—. De hecho, puedo metértela ya.

—Le deseo, Doflamingo —pronuncias su nombre, pero él te mira como si no le hubiera gustado que le llamaras de esa manera estando en la intimidad.

—¿Ya te has olvidado como deberías llamarme? —Con sus dedos, abre los pliegues de tu entrada y con uno de sus dedos va acariciando y haciendo círculos en tu entrada.

—Por favor, Daddy.

—Así me gusta —besa de nuevo tus labios degustando aquel sabor agridulce de tu boca.

Y sin más preámbulo, mete dos dedos de golpe donde arqueas la espalda con sorpresa y escapa un gran gemido muy cerca de sus labios. Esa invasión empezaba a moverse con fuerza en tu interior provocando pequeños espasmos en tu cuerpo y abres más las piernas recibiendo cada vez más. Esa sonrisa amplia que decoraba en el rostro de Donquixote se expandía aún más percibiendo que eres receptiva ante sus caricias. Te ha entrenado demasiado bien durante el viaje.

Gruñe bajito sintiendo como cierras aquellas paredes vaginales avisando que estás a punto de tener tu primer orgasmo en aquella noche y te dejó que lo liberases. Te quiere ver más preparada que antes porque, digamos que su miembro no es nada pequeño ni mediano. Ya que él es demasiado alto y el tamaño importa.

Un gran vacío se elabora en tu zona baja mientras vas intentando recuperar algo de aire, y con la vista nublada, ves como aquel hombre se desabrocha su pantalón mostrando su gran majestuosa virilidad que solo tragas saliva. Ya lo probaste una vez en tu boca, demasiado grande y con un gran grosor que pensabas que nunca cabría en ella, pero es posible con entrenamiento. Además, también probaste su esencia, un tanto amarga pero adictiva.

Sujeta tus muñecas para hacerte girar quedando tu cuerpo boca abajo y te pone en posición de cuatro, lo cual te sonrojas aún más sabiendo perfectamente cuáles eran sus fetiches. Él te los contó y su preferida era ésta ya que, como bien sabemos, el humano es como un animal nacido del Homo Sapiens. Y casi la gran mayoría de los animales lo hacen de esta manera y para un hombre es de lo más excitante.

Sin previo aviso, ya notas la envergadura de aquel miembro entrar en tu cavidad y sueltas un gemido fuerte e, inconscientemente, muerdes con fuerza las sábanas. Hacía años que no lo hacías y no recordabas lo mal que te enfermaba. No obstante, con él es diferente, se siente de maravilla que deseabas que no se acabara esa sensación de vacío. Hasta que sientes como va moviéndose con algo de salvajismo incitando de nuevo esos espasmos. Es como si ya él conociera cada parte de ti en tan solo unas semanas. Es lo que hay cuando es alguien con algo de experiencia, ¿verdad?

Sientes las manos de él posarse en tu cintura queriendo profundizar más las embestidas, escuchando cada gemido por cada golpe que recibías. Tus paredes vaginales aprietan aquella gran envergadura hasta que sientes como toca un punto un tanto desconocido para ti que te derrumbas al instante. Doflamingo solo ríe internamente encontrando un pequeño botón. Un pequeño tesoro mejor que el One Piece: el punto G.

Golpea con fuerza aquella zona en donde ya no gimes, sino gritas alto y con fuerza. Es como si él quisiera que tus sonidos fueran escuchados por todo Dressrosa para que todos sepan que eres suya y de nadie más. Y quien se atreva a tocarte será hombre muerto.

Y, finalmente, notas el segundo orgasmo liberándolo completamente y él hace lo mismo liberando su semilla dentro de ti. Te sonrojas con fuerza al notar aquel semen caliente recorrer por toda tu zona vaginal. Te muerdes el labio con algo de excitación y cierras los ojos con fuerza ya cayendo cansada.

La mano de él acaricia lentamente tus cabellos haciendo que te relajaras un poco y te quedases dormida al instante. No escuchaste las palabras de él cuando caíste a los sueños de Morfeo, pero tienes el presentimiento de que te ha marcado de por vida. Tú ofreciste tu cuerpo mientras él te da aquello que anhelabas: la libertad.

[behindmeadark-shadow]

esto se volvió una disputa mental, entre perdonar y avanzar o perdonar y alejarnos.

con mi familia o con conocidos y algunas veces con quien soy.

derrotada, como diálogo oculto de uso interpersonal, utilizada, manipulada o traicionada, he aprendido tanto de ellos que detectarlo es facil...

pero detectar los intentos de manipulación de los demás o su violencia siempre implica accionar conductas propias que me son dificiles de dominar.

yo no sé confrontar sin sentir que el corazón me harde, no se iniciar la discusión sin alzar una bandera blanca primero, sobre todo no sé cómo lidiar después de perdonar, por que claro soy del tipo evitativo. pero eso solo me ha enjaulado donde no quiero estar y ahora quiero quemar y soltar {otro sin ton ni son de huir.

y bueno el otro día escuché decir de bajar, baje. y ahora que estoy aquí a jaula, en la profundidad de mis pensamientos, gira que giran los mismos recuerdos, los mismos miedos y me digo, hoy sí que baje, por que de bajar, baje.

me siento como un cáncer y la pena? la pena ya no es pena, la pena es la más alegria, demasiado extremista el pensamiento y del mismo pensamiento me río.

estoy así riéndome de mi otra vez levantandome mientras me digo esto es una bobería y si bien te lo mereces, tampoco lo mereces, por que tu no mereces nada. anda, acaba ya.

y luego en igual de acabar ya, todo pasa y de pronto me alcanza, la continuidad de la vida cotidiana y los quehaceres, hasta el día siguiente que vuelvo aqui y me encierro a volver a decir hoy acaba.

[floresclandestinas]

Tierra Ajena

Poseo un cuaderno

donde escribo mis sentires.

Un lapicero de colores

para cambiar humores.

Una regla, un compás

unas tijeras,

óleos y pinceles muy usados...

Y colgando en la ventana,

mirando hacia otro lado

tengo un pájaro enjaulado.

Un instrumento pendiente

de mis latidos

que registra mi progreso

en papel cuadriculado.

Tengo un libro

que he leído siete veces

y me ha enseñado a descifrar

el misterio de los meses...

Setecientos noventa y dos

y continuan pasando

demostrando que el final

viene ligado con mi aliento.

Y mientras más respiro,

indiscutiblemente

más se acerca...

Y se aproxima victorioso

en las manijas del tiempo.

Con el paso de los años

he aprendido,

que la primavera dura unos segundos.

Que existe un invierno

en el que no te calienta un abrigo.

Que el verano sin lluvia

se hace eterno

y el otoño deshoja tu piel,

sobre el camino...

Que los sueños en la vida

son un coma profundo

y cuando por fin

abres tus ojos

te queda muy poco de vida

en este mundo.

Que no hay enfermedad peor

que la de estar ciego

con la ceguera apática del individualismo...

Pero a veces...

A veces cuando el Caribe

besa la arena

lo escucha desde lejos

mi alma de sirena,

que muere cada día, extranjera,

ansiando el cielo azul celeste

de mi isla...

¡En tierra ajena!

[cristianemagalhaes]

De verdade – Sándor Márai

Uma mesma história contada por diversos participantes... Cada um acrescenta algo ao que v. achava que já sabia....

“... a razão não é capaz de despertar nem deter sentimentos. Porém, pode controla-los. Os sentimentos, se forem perigosos, podem ser enjaulados.”

“... Existem apenas pessoas, e em todas há um grão da verdadeira, e nenhuma delas tem o que do outro nós esperamos e desejamos. Não existe pessoa completa, e não existe aquela, a única, a maravilhosa, plenamente satisfatória, excepcional. Existem apenas pessoas, e em cada pessoa existe também tudo, dejeto e luz, tudo...”

“.... A maioria das pessoas não sabe dar nem receber amor, por covardia e vaidade receia o fracasso. Tem vergonha de se entregar, e mais vergonha ainda de revelar ao outro seu segredo... O segredo humano, triste, de que ela precisa de ternura, que não vive sem ela...... Apenas a covardia é vergonhosa, a covardia em razão da qual não somos capazes de dar, ou não temos a coragem para acolher sentimentos.”

“... As pessoas não querem somente pão e emprego, não somente trabalho, mas vocação também. De outra forma a vida não tem sentido. Querem se sentir desejadas, aproveitadas de uma maneira diferente da força humana na fábrica ou num escritório para a satisfação geral... querem fazer alguma coisa que ninguém mais seja capaz de fazer. Naturalmente, apenas os talentosos têm tal desejo. A grande maioria das pessoas é indolente.”

“... Houve um tempo em que a leitura era para mim uma aventura, eu pegava nas mãos com o coração batendo forte os livros novos dos escritores conhecidos, o livro novo era como o encontro com alguém, uma convivência perigosa de que adviria toda espécie de coisas felizes, boas, mas também consequências perturbadoras, angustiantes.”