Tumgik
#se as coisas apertarem
h-aechanie · 5 days
Text
[19:48] acabei de descobrir que meu amigo sabe como lavar dinheiro (ELE NÃO FAZ ISSO) e tá disposto a me ensinar (EU NÃO FARIA ISSO)
edit: ele nao sabe lavar dinheiro, eu que ouvi o audio errado. ele sabe clonar cartao 👍🏻 (DE NOVO, NAO QUE ELE FAÇA)
11 notes · View notes
imninahchan · 4 months
Text
Tumblr media Tumblr media
𓏲╰ ᰔᩚ · # ﹕꒰ ENZO MATÍAS ESTEBAN FRAN
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ FELIPE AGUSTÍN SIMÓN ꒱ ↷
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: headcanon narrado, sexo sem proteção, dirty talk (degradação, dumbification, elogios), pegada no pescoço, masturbação fem e masc, tapinhas, cockwarming, manhandling, breast/nipple play, humping, somnophilia(?), exibicionismo, cigarro ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
𓍢ִ໋🀦 VOCÊ ACORDA EXCITADA APÓS UM SONHO ERÓTICO ─────
Tumblr media Tumblr media
✰Ꮺ !𝐄𝐍𝐙𝐎
O sono leve o faz abrir os olhos no primeiro som agudinho e manhoso que ecoa da sua garaganta. Suspira, esfregando os olhos para conseguir focar na silhueta que o seu corpo forma sobre a cama, ao lado dele, os feixes de luz do banheiro penetrando por baixo da porta do quarto. Nena, te chama baixinho, toca no seu braço.
Você sobressai, desperta de imediato, um pouco confusa, piscando os olhinhos em meio ao escuro da madrugada. “Te acordei, amor?”, o som da voz dele é rouco, aveludado, tem ternura quando percebe que você ainda estava dormindo antes dele mexer contigo. Acaricia o canto do seu rosto, “desculpa. Me desculpa, okay? Vem cá”, te leva para mais próximo, até que entrelacem as pernas e a sua cabeça descanse no peito masculino. “É que você ‘tava resmungando, pensei que estivesse falando comigo...”
Um bocejo escapa da sua boca, arrasta o rostinho contra a blusa de algodão que ele usa de pijama, “eu ‘tava sonhando só”, conta.
“Sonhando, hm?”
“É. Com você.”
Os seus olhos se acustumam com a escuridão, as pupilas dilatadas oara dar tempo de flagrar o sorriso repuxando na face do uruguaio. Você respondeu de uma forma tão genuína que ele recebe a informação com ramance de imediato, o afeto que sente por ti dominando os ânimos quando descobre que nem quando está desligada, dormindo, a sua mente é capaz de esquecê-lo. Mas você sabe, bem sabe, o conteúdo desse sonho. O corpo quente, as têmporas suadinhas. Vem, vamo’ dormir de conchinha, ele te toma entre os braços, encaixa-se na sua costas. Um beijo estala na sua bochecha. Pode ouvir a respiração masculina ao pé do seu ouvido, o suspiro de relaxamento. Você até fecha os olhos de novo, morde o lábio, pisando em ovos com a vergonha para instigar não quer saber o que aconteceu no sonho?
“Não, cê não...”, ele começa a se justificar, mas para no meio do raciocínio. O silêncio que se instala no quarto por esses míseros segundos até que ele saque as circunstâncias é de fazer os seus joelhos se apertarem um contra o outro, na espera. Poderia ser pornográfica e explicitar todo o cenário que a sua cabeça criou, só que não precisa pois Enzo puxa o ar para os pulmões, ah..., compreendendo tudo sozinho.
Te abraça com mais força, a virilha sendo jogada contra a sua bunda, como se quisesse fundir seu corpo no dele. O sonzinho da risada soprada na região posterior ao seu ouvido te arranca um arrepio. “Então, é isso que fica se passando na sua cabecinha quando tá dormindo? Essas coisas feias...”, e você se encolhe mais, o eco da voz rouca de sono repercutindo por ti inteirinha. A ponta do nariz grande roçando na sua bochecha, a mão que antes só te envolvia, agora subindo para apertar o seu seio. Quanto mais ele empurra o quadril contra ti, mais vontade tem de espaçar as pernas para que ele possa colocar logo.
Para Enzo, é muito bom saber que aparece nos seus sonhos, e melhor ainda quando te come tão bem durante o dia que quando você deita a cabeça pra descansar ainda está pensando nele. “Eu já te fodi hoje”, sussurra, os dentes mordiscam pela sua nuca, “Duas vezes, nena... e você ainda quer mais?”, segura na sua mandíbula para virar seu rosto pra ele, sela os lábios nos teus, “Ah, uma mulher tão bonitinha, mas que só pensa em levar pica, olha, até sonha...”, e você chama o nome dele, Enzo, prolongando a última sílaba num dengo sem igual só para que ele possa te calar com um ‘shh’, um murmuro de tranquilizante, garantindo, “sem chorar, nena, não precisa chorar, tá?”, é ágil pra te livrar do short de pijama e trazer a ereção. “Calma”, sopra, com outro sorriso, se ajeitando pra entrar, “aqui, toma...”, desliza, ocupando, a umidade intensa fazendo ir lá em cima de uma vez só. Tão molhadinha, ele não deixa de citar, “sonhou que eu ‘tava te fodendo tão bem assim que ficou toda molhada desse jeito, amor?”
O toque da mão alcança a sua garganta, envolve, enquanto o quadril se arrasta no colchão, indo e vindo, pra preencher o seu interior. Assim, de ladinho, debaixo da coberta, tudo parece ainda mais quente, gostoso. Você fica paradinha, conquistada, recebendo o que ele te oferece, na velocidade que quer. Se permite entreabrir os lábios, mansa, pra só perceber que está até babando quando a saliva vaza pelo cantinho da boca e atinge a fronha do travesseiro.
“Bobinha...”, Enzo ri, limpando pra ti com as costas da mão. Pega na parte traseira do seu joelho e ergue a sua perninha um pouco pro movo ângulo facilitar melhor. Mas, às vezes, se o ritmo aumenta, ele escapa de ti, de tão babadinho o pau escorrega pra fora muito fácil, os seus remungos se misturando ao dele, ah, não..., sendo o tom do homem com aquele resquício de deboche, como se tirasse uma com a sua cara. Um sorriso vadio que é melhor você nem se virar para flagrar. “Vai ter que ser devagarinho, okay?”, diz, retornando pro compasso lento, torturante de meter, os pés da cama nem remexem contra o piso do quarto. Morde o lóbulo da sua orelha, “mas prometo que não paro até encher bastante a sua bucetinha de porra, tá bom?”
⠀⠀
✰Ꮺ !𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒
No cômodo escuro, a única fonte de luz vem do celular do argentino. Corre o dedo e os olhos pela tela do aparelho, entediado, sem vontade alguma de fechar os olhos e dormir. E ao contrário dele, você não demorou a pegar no sono na hora que vieram pra cama. Tão apagada desde do dia cansativo que a mente descontrai a sua tensão com o mais promíscuo dos cenários, não é mesmo? Se entrega ao devaneio inconsciente, o corpo virando de bruços, o quadril empurrando contra o colchão pra virilha roçar. Se encolhe, o cenho franzindo, um resmungo doce ecoa da garganta, o nome do rapaz reverberando abafado, Matí...
Os olhos de Matías vão pra ti, acende a luzinha do abajur na mesinha de cabeceira pra poder ver melhor. O sorriso brota tão fácil nos lábios que tem até que se conter pra não soltar um risinho. Quer ver até onde seu corpo vai, se vai mesmo se esfregar no colchão na frente dele — o que internamente está desejando que aconteça. Mas você para, o som da respiração ecoando mais alto, como se o possível sonho erótico tivesse chegado ao fim justo agora que ele te notou. Por isso, tem que se aproximar, implicar.
“Você é tão putinha, meu deus...”, sussurra ao pé do seu ouvido. Matías, que susto, você rebate de volta, despertando num sobressalto. Aperta no ombro dele, quando o corpo masculino pesa sobre o seu propositalmente. “Tava fantasiando peripécias comigo, né? Nossa, que piranha...”, e a sua reação menos irritada é estalar a língua e tentar empurrá-lo pro lado, sem muito sucesso, porque ele pega nos seus pulsos, te domina toda só pelo prazer de continuar provocando feito um pestinha. “Até dormindo você pensa na minha pica, garota. Eu posso te comer o dia inteiro que ainda vai sonhar que eu tô fodendo, não é? Ah, que cérebro de puta cê tem.”
Ai, cala a boca, cara, você rebate, virando o rosto pro outro lado, longe de onde sente a ponta do nariz dele roçar. “Ih, mas tá bravinha, é? Tá bravinha?”, e você jura, o sangue até ferve quando ele começa com esse tom debochadinho, “você que sonha com a porra do meu pau, geme o meu nome e tudo, e você que tá bravinha?”
“Eu não gemi seu nome!”, devolve, convicta, mas ele tem o gosto de te garantir que sim, gemeu sim, e igual quando ele tá metendo tão forte que você fica burrinha, de olhos revirando. “E daí?”, você o olha com pouca paciência, “E daí, cara?! O que que tem? O que cê vai fazer?”
O que eu vou fazer?, o argentino repete a pergunta sugestiva que você jogou no ar mesmo sem perceber. Está sorrindo de novo, canalha. De repente, se ergue, te solta. Senta sobre as panturrilha, bem entre as suas pernas, a carinha mudando pra uma expressão plena, inocente. “Não sei, nena”, dá de ombros, “O que você quer que eu faça, hm?”
Você pousa o olhar na figura dele. Sem camisa, só com aquele short de pijama que você sabe que não está usando nada por baixo. Matías não vale nada, é tão vadio quanto você, com certeza tem algo em mente. E não está errada. Ele enrosca o antebraço por baixo dos seus joelhos e te arrasta pra mais perto. As mãos tocam no interior das suas coxas, vão descendo e descendo até a virilha. “Quer que eu transforme seu sonho em realidade, é isso? Quer que eu te foda igualzinho você sonhou?”, questiona, sem tirar os olhos de ti. Os dedos alcançam a barra da sua calcinha, desenha pela costura, chegando até onde o tecido está molhadinho. “É isso que você quer?”, arreda pro cantinho, só levando agora o foco pra sua buceta babadinha de excitação. “Poxa, deve ser isso que você quer, né? Mais pica, porque o que ganha normalmente não é suficiente pra essa buceta gulosinha”, deixa um tapinha ali, que te faz crispar os lábios, sentindo a região esquentando. “Mas eu deveria te foder? Deveria, mô?”, pende a cabeça pro lado, fingido.
Não demora a colocar a ereção pra fora, porém. Segura a si própria entre a palma da mão, fecha os dedos ao redor da rigidez, na vontade que as circunstâncias o despertaram. “Pior que eu acho que você é tão cachorra que deve ter mentido tudo isso só pra ter uma desculpa pra pedir uma foda”, acusa, casual, te fazendo morder a isca pois se apoia sobre os cotovelos para rebatê-lo não menti nada. “É?”, ele chega mais perto, o olhar devorando os seus lábios torcidinhos num bico adorável, “Então, cê é só a cadelinha mais burra por pau que eu já conheci mesmo.”
Você vê a cabecinha batendo contra o seu clitóris, resmunga baixinho, porque está com o pontinho tão sensível de tesão que o simples choque te faz arder. E o jeito que ele se esfrega por ali é cruel, principalmente quando leva até no buraquinho, aponta e tudo, mas não afunda. Matí..., o nome ecoa da sua garganta, numa súplica. Ele sorri, ladino, “Isso. Foi bem assim que cê gemeu meu nome ainda agorinha”, diz, “Geme de novo. Me pede pra meter em você, vai”, encoraja sem vergonha alguma, “Chora um pouquinho pelo meu pau, e eu prometo que coloco em você, princesa. Juro de dedinho”, mordisca o próprio lábio, se divertindo com a sua cara de irritada retornando pra face.
⠀⠀
✰Ꮺ ! 𝐄𝐒𝐓𝐄𝐁𝐀𝐍
Ele não está dormindo. A posição é reconfortante, a mão espalmada na lateral da sua barriga, a lateral da face deitada nos seus seios. Gosta de sentir o seu corpo tão pertinho, do jeito que está abraçada a ele, com os dedos nos cabelos do homem. Mas não é a melhor das circunstâncias pra pegar no sono; depois de um dia estressante, a cólica roubando todo o seu bom humor, só queria poder tê-lo guardadinho dentro de si, ficar cheia, aconchegada, ao ponto que o conforto é tamanho que fecha os olhinhos e dorme fácil fácil de tão cansada.
Esteban te oferece o que necessitava, se enterra todo e fica quietinho, só te ouvindo ressonando, completamente entregue. Já planeja sair de fininho, com cuidado pra não te acordar, quando você espasma, apertando-o com mais força, contraindo ao redor dele. Ei, o que foi?, a voz do argentino soa calminha, vai invadindo os seus ouvidos conforme ganha consciência. Ele ergue o torso, toca no cantinho do seu rosto, afetuoso, “O que foi, cariño?”, sopra. Os seus olhos se abrem devagarzinho, sendo a face do homem a primeira coisa que vê, à luz da televisão ligada no quarto, o player do filme pausado na metade da reprodução.
Os fios dos cabelos dele estão bagunçadinhos, os lábios entreabertos, e aquele olhar carinhoso te derrete toda assim que nota. Kuku, chama num tom choroso, travando mais as pernas na cintura dele. “Oi, tô aqui, meu amor”, ele assegura, colando a ponta do nariz na sua, “Você me assustou... Teve um sonho ruim?”, quer saber, e você nega, não, bem baixinho, “É? Foi um sonho bom, então?”
Muito bom, a sua resposta ganha um sorriso levinho dele, quase que de alívio. Mas é só o seu quadril começar a remexer por baixo do homem que a sua fala recebe a interpretação correta. Esteban desde a mão pra entre as suas pernas, tem que esgueirar o dedo pra tocar no melzinho que escorre pela ereção e parte justamente de ti. Não era pra estar tão molhadinha assim se estava dormindo, a não ser que...
“Me fode”, você pede, com charme. Ele retorna a atenção pra ti, sorrindo, não diz uma só palavra, ainda aparentando incrédulo com a verdade. A carinha de lezado te dá mais tesão, leva a resmungar com dengo, rebolando, praticamente implorando pra ele realizar só mais esse desejo seu. “Nossa, cê tá tão manhosinha hoje...”, o escuta apontando.
É que eu tô ovulando, justifica. “Não tá, não”, ele desmente, “Te fodi durante o seu ‘período fértil’ todinho, princesa, não é possível que você ainda precise tanto de pica...”, o tom de voz masculino permance tranquilo, o que é ainda pior pra sua sanidade, porque ouvi-lo te negando, com tanta gastação, é mil vezes mais excitante. “Tô começando a achar que é você que é uma menina muito desesperadinha, sabe? Eu não ligo de te comer todo dia, mas será que se passa outra coisa na sua cabecinha senão a vontade de dar a bucetinha pra mim?”, está te olhando com os olhos cheios de ternura, “hm?”
⠀⠀
✰Ꮺ !𝐅𝐑𝐀𝐍
“Bom dia, flor do dia”, a voz agudinha dele sopra ao pé do seu ouvido. Não só te desperta do cochilo da tarde, também traz um sorriso enorme pro seu rosto, os ombros encolhidos debaixo da figura masculina que te envolve sobre a cama e beija o seu pescoço. “Pensei que não fosse mais acordar...”, aí ele deita ao seu lado, de braços abertos, o rosto virando para te olhar. “Hoje é sábado, são umas cinco da tarde, só pra te situar.”
“Para, eu não dormi tanto assim...”, você retruca. Levanta as costas do colchão, esfrega os olhinhos. Quando se senta, as mãos acabam descendo pelo corpo, automáticas, pra tocar entre as pernas. A umidade te incomoda, te faz questionar na verdade. Não se lembra de nenhum estímulo que pudesse te deixar mais molhada que o normal ao acordar pela manhã. Os dedos voltam meladinhos, chamam a atenção de Francisco, que se apoia nos cotovelos, exibe um sorriso.
“Hmm, sonhou comigo, foi?”, te caçoa de imediato. Mesmo que a sua reação seja estalar a língua, olhando para ele com cara feia, ainda não eo suficiente para lacrar os lábios do garoto. Inclina o corpo na sua direção mais uma vez, a face indo de encontro com a curva do seu pescoço para mergulhar ali, “E o que eu tava fazendo nesse sonho que te deixei assim, hein? Hein?”, pesa por cima de ti, de faz deitar sobre o colchão de novo, rindo, “Eu te fodi gostoso, é? Hm?”, mordisca a sua pele, esfrega o nariz por baixo do lóbulo da sua orelha. “Eu te comi assim?”, de prontidão se coloca no meio das suas pernas, segurando nos seus joelhos para separá-las mais. A virilha encosta em ti, praticamente ensaia a estocada fictícia.
Francisco!, você repreende, porém perde todo o crédito porque está rindo. “Já sei!”, o sorriso travesso na face do argentino denuncia que está pronto para alterar a posição, “Eu te comi assim”, facilmente te vira de bruços, puxa o seu quadril pra te empinar, mas você foge do toque, cai com o peito no colchão, para, seu bobo, gargalhando de tamanha gozação. E ele vem por cima, deitando a cabeça nas suas costas. Segura no cós do seu short de pijama, brinca com o tecido, fazendo uma horinha antes de perguntar, como quem não quer nada, “vai ficar molhadinha assim mesmo?”
Você espia sobre os ombros, sorri, “por quê?”
Ele quer fazer pouco caso, indiferente, mas o sorriso também invade os lábios, “ah, se o meu amorzinho sonhou comigo, nada mais justo do que eu dar pra ela igualzinho ela sonhou, né?”, a proposta te agrada, bastante. O argentino muda a direção para se deitar com as costas no colchão, a cabeça na direção dos pés de cama. Bate a palma da mão por cima da bagunça de lençóis, “Vem, senta na minha cara”, convida sem pudor, “deixa eu te chupar, cê é tão gostosinha...”
“É?”, você se livra rapidinho do short antes de engatinhar sobre ele. Para com o rosto sobre o dele só pra deixar uns beijinhos estalados, uhum, ele confirma num murmuro, vai ser meu café da manhã. E você ri, soprando ar contra os lábios dele, “tá bom... mas eu também quero meu café da manhã.”
Ele faz biquinho, esticando os lábios pra tocar nos seus de levinho, “aí, eu deixo você me mamar, pode ser?”
⠀⠀
✰Ꮺ !𝐅𝐄𝐋𝐈𝐏𝐄
Talvez seja por causa dessa posição, do toque quente dele. Os corpos abraçados sobre o colchão, a cabeça de Felipe no seu ombro, o joelho dele entre as suas pernas, e a palma da mão segurando o seu seio por baixo da blusa do pijama. Com certeza é isso, porque foi só fechar os olhinhos pro cochilo da tarde que a mente foi longe, desligou, e acendeu o cenário prazeroso das mãos e da boca do argentino tomando os seus peitos. E despertar, excitada, com o contato certinho da forma que imaginou não facilita nada, não é mesmo?
Luta contra o próprio anseio, mesmo que o formigamento abaixo do umbigo seja desesperador. Quanto mais tenta não pensar na fantasia, mais o cérebro revisita as cenas eróticas. Vívido, se lembra de tudo. Das mordidas nas mamas, da língua molhada chupando a pele, e até do som estalado que a boca fazia ao mamar os biquinhos. Respira fundo, tentando se controlar. Pensa em se erguer, em deixar a cama para ir se saciar sozinha, porque o rapaz pesando por cima de ti até ressona, no sono profundo.
Sente os mamilos durinhos, tanto que o resvalar no tecido da blusa é torturante, incomoda. As mamas aparentam o dobro do peso, embora paradinha, só englobando a carne, a palma dele é capaz de te instigar, desejar que aperte, mesmo sabendo que doeria. Seria muito pervertido da sua parte se se esfregasse no jeolho dele só um pouquinho? Tipo, só um pouquinho, só... Devagarzinho, com cuidado, nem o acordaria... Ai, nossa, se sente muito suja por não conseguir se aguentar. Remexe os quadris, lento, o bastante pra roçar o pontinho sensível e conseguir um alívio.
Solta o ar dos pulmões. Pode ser que esteja presa demais ao próprio deleite porque parece alheia ao seu redor; ao som distante da televisão ligada no cômodo ao lado, da cidade, da respiração do Otaño. Rebola mais um pouco, o braço que envolve as costas do argentino o segura com mais vontade, os dedos procurando pelos fios dos cabelos espessos dele. Ar escapa por entre a sua boca, num arquejar. E morde os lábios, de imediato, julgando que fez barulho demais, até cessa o movimento dos quadris.
Mas o ecoar rouquinho da voz masculina te desconcerta, “continua, bebê”. Felipe arrasta a face pelo seu colo, com ternura, ainda está grogue de sono, dá pra notar, só que a disposição de te oferecer prazer sobrepassa qualquer outro desejo que tenha nesse momento. Ele encaixa melhor o joelho entre as suas pernas, a palma da mão se fecha ao redor do seu seio, com firmeza. Arranca um gemidinho doce, reclamando da pontada que sente no biquinho e se deliciando com a rigidez do toque ao mesmo tempo.
“Pensei que estivesse dormindo”, ele cochila, o ar soprando no seu pescoço, “mas a minha garota é insaciável, tô achando... Aposto que até sonha comigo fodendo ela”, e o jeito que você se retrai toda leva Pipe a cogitar que está mesmo correto. Levanta o olhar pra ti, aqueles olhinhos claros te mirando com brilho, um pequeno sorriso ameaçando tomar conta dos lábios. “Ah, nena...”, se entrega total ao escárnio, ao ego inflado pela constatação, “queria muito que você não fosse essa cadelinha boba que tu é, mas não dá, né? Cê não se aguenta”, sobe a barra da sua blusa, traz pra fora só os seus seios para poder usurpar do local todinho. Chupa um, continua apertando o outro, com apetite. Solta o biquinho duro num estalo, a face corada e a voz bêbada pra zombar “não pode me ver que precisa de atenção, não é?”, fricciona os dedos no outro mamilo, “é uma putinha muito necessitada de carinho. E tanto faz como eu vou te comer, né? Posso ficar só mamando nos seus peitinhos”, afunda o rosto no vale dos seus seios, esfrega a ponta do nariz ali, “te colocar pra rebolar na minha coxa, ou te dar pica. Tanto faz. Tanto faz pra quem é a cachorrinha desesperada preferida do Pipe, né?”
⠀⠀
✰Ꮺ !𝐀𝐆𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍
Você deita de bruços, a lateral da face deitada no braço esticado do homem. Não é sempre que isso acontece. Na verdade, nem se lembra da última vez. Normalmente, vai deitar tão cansada que a mente nem tem tempo de fantasiar. Mas a circunstância inesperada não é um problema, nem de longe. Se tem algo que Agustín já deixou bem claro que não dispensa é a oportunidade de te foder.
Toca sobre o peitoral nu, chamando o nome dele baixinho. O argentino suspira, despertando, “oi, nena”, dizendo. Eu queria que você me fodesse, você vai direto ao ponto, sem rodeios. Um silênciozinho domina o quarto por um momento, a lascividade das suas palavras causando tensão no ambiente, porém é só o tempo necessário para ele ganhar o domínio do próprio corpo e se levantar para acender a luz no interruptor.
O sorriso ladino dele é a primeira coisa que você vê, torna-se impossível controlar o seu próprio, mordendo o lábio, travessa “Então, a minha mulher me acordou só pra pedir pica...”, ele balança a cabeça negativamente, fingindo alguma decepção, “tsc, onde é que eu fui arrumar uma puta tão emocionada...”
Eu meio que tive um sonho contigo, você explica. Ele se aproxima da cama de novo, o joelho afunda no colchão macio, “é mesmo?”, a cabeça pendendo pro canto. Você me comia tão bem que eu não vou conseguir dormir mais, murmura, com manha, aquela carinha de anjo, os lábios crispadinhos só pra apaixonar o homem. “Entendi”, ele diz, “aí, precisa que eu te dê um trato pra poder ficar bem cansadinha e pegar no sono mais fácil, né?”
Uhum, é exatamente isso que você precisa. “Beleza”, ele estica a mão para pegar no seu tornozelo e sem dificuldade nenhuma te puxar até a borda da cama. “Vou te comer bem, daquele jeito que deixa as suas perninhas tremendo. Você sempre dorme igual um anjinho depois”, segura no seu quadril, te vira de modo que possa te colocar de quatro. Só afasta o tecido da calcinha, o dedo correndo pela umidade exacerbada, “molhadinha desse jeito... Seria até pecado se não me deixasse meter em você, linda.”
A mão entrelaça nos seus cabelos, desce na nuca, aperta. É uma pegada bruta que te faz arrepiar, toda empinadinha nessa posição, apenas esperando ardentemente que ele coloque em ti. O arranhar dos dedos na sua cintura, segurando pra poder se encaixar certinho. Não tem motivo pra não pôr tudo, com tanto melzinho escorrendo, a ereção vai inteira pra te rechear. E já que vai te foder da forma mais canalha que conheça na intenção de deixar cansadinha, os tapas estalados não podem faltar. A carne da sua bunda até queima, o corpo todo estremece, o gemido dengoso escapando na sua voz quebradinha. Chega a se perguntar se os vizinhos conseguem ouvir, pelo menos, o estalo do tapão... Ah, que vergonha... Mas eles que se danem dessa vez, vai, você necessita uma boa foda pra literalmente apagar sobre o colchão depois de bem gozadinha.
⠀⠀
✰Ꮺ !𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍
Abre os olhos, o corpinho ferve, as pernas enroladas no lençol da cama dele. Ainda consegue sentir a buceta latejando, e não sabe se é reflexo das estocadas fortes de agora há pouco ou da fantasia despudorada que levou todo o prazer que sentiu da foda pra sua mente desacordada.
Com as pálpebras cerradas, de bruços, desce a mão lá pra baixo, pressionando o antebraço contra a barriga. Tem que tocar pra ver o estrago. Desabou no travesseiro depois do terceiro orgasmo, sem ânimo pra mais nada, nem um sorrisinho ou um ‘obrigada’, e com esse maldito sonho, então, deve estar ainda mais babadinha, né? Pô, e põe babada nisso. A mistura das jorradas de porra entre os lábios íntimos inchadinhos, o interior das coxas, junto da excitação atual. Sente o clitóris dolorido, como se clamasse por uma atenção ali, mesmo que pouquinha, quando puxar a mão pra fora de novo. E até ia ceder a si própria, claro, mas só se o riscar do isqueiro não te fizesse abrir os olhos.
“Dorme uns quarenta minutos direto e, quando acorda, a primeira coisa que faz é se dedar escondidinha...”, a voz masculina ecoa nos seus ouvidos. Vê a silhueta do homem, apoiado no parapeito da janela aberta, a luz do pôr do sol criando o desenho do corpo seminu. O cigarro sendo tragado; a fumaça jogada no ar. Se força bem as vistas, também dá pra notar um sorrisinho sacana na face do argentino, “...eu sempre escolho as mais vagabundinhas mesmo...”
Você levanta parte do torso, se apoiando no cotovelo para retrucá-lo, “cê bem que podia me foder. Eu tenho meus dedos, sim, mas cê tem os dez e um pau à toa”. Ele ri, soprado, espia na sua direção por cima dos ombros, “te foder, é?”, sopra a fumaça, “de novo?”
A entonação é maldosa, de escárnio. “Se eu meter em ti mais uma vez, linda, cê vai se apaixonar.”
É a sua vez de rir, dando a ele um gole do mesmo tom de gozação. “Cê precisa de mais que uma pica pra me fazer apaixonar, Simón.”
É?, ele se vira pra ti, os braços sustentando no parapeito. “Engraçado. Eu juro que quase ouviu um ‘eu te amo’ mais cedo, os seus olhinhos brilhando só porque a minha pica tava metendo em ti.”
Você revira os olhos, num suspiro. “Tá, depois a gente pode ficar de gracinha um pro outro, agora vem aqui e faz o que eu tô precisando”. E ele caminha até ti, de fato, a proximidade te levando a crer que foi respeitada, que toda a marra do argentino caiu por terra na sua primeira simples instrução depois de dar o gostinho pra ele do que é foder uma buceta.
Mas Simón se inclina apenas para alcançar o outro travesseiro, “quer gozar de novo, gatinha?”, e oferecê-lo, deixando por cima de ti, “se esfrega aí, você consegue”, e retorna pra janela, pra mesma posição em que estava antes.
Parece uma piada de mal gosto, a feição na sua cara já diz tudo que um milhão de palavras pra expressar a frustração não conseguiria dizer. Até poderia rebater, talvez contar pra ele que sonhou agora mesmo que dava pra ele mais uma vez porém sabe que só vai fazer a energia de puto dele crescer e não está com paciência pra ego de homem agora — ainda mais um hermano.
Muito bem, guia o travesseiro pra entre as pernas, se encaixa sobre, um ângulo bonzinho pra roçar. “Isso aí”, o escuta murmurando, os olhos fixados na sua figura, “viu como você consegue?”, o tom gozador não vai te afetar mais, pois já tem a mente feita com a sua provocação. Ignora tudo que Simón te diz, cada palavra suja, termo degradante. Deixa ele te chamar de putinha, de cadela, falar o quanto parece uma virgenzinha procurando um alívio no meio da madrugada porque não tem ninguém pra te comer. O seu foco é a performance, a sensação deliciosa que se constrói na boca do estômago.
Rebola, jogando o bumbum no ar, a bagunça úmida se espalhando pra fronha. A cabeça pendendo pra trás, a face de deleite sendo pensada para ser um doce aos olhos do argentino. Quer atiçá-lo — ao bruto, quer se vingar do ‘não’ que recebeu. Logo, os lamúrios se tornam mais audíveis, a voz torcendo no dengo, os gemidos vazando pelos lábios entreabertos. Simón, o nome dele ecoando pelo cômodo.
“Fala comigo, nena”, sente o toque quente da palma na sua bochecha, a carícia suave. Arrasta a bochecha nas costas da mão dele, dócil, mas sem comunicar mais nada, quietinha. Se esfrega mais, mais, os quadris dançando por cima do travesseiro. Chega até a quicar, pornográfica mesmo, propositalmente gostosa demais para o homem que pega na sua mandíbula, aos suspiros. Quer dar um tapinha na sua bochecha, igual fez diversas vezes mais cedo, porém somente morde o próprio lábio, a outra mão apertando a ereção que se forma dentro da cueca. “Ah, sua cachorra...”, o resmungo em meio ao sorriso é o primeiro sinal do seu triunfo. Com certeza, ele pensou que você fosse choramingar, estupidamente implorar pra ser fodida pelo pau dele e nada mais que isso. Não esperava que o deslumbre de te ver tão exibidinha na cama assim, se masturbando, fosse uma possibilidade. “Cê não vai deixar em meter em ti agora, vai?”, pergunta mesmo já sabendo a resposta, recebendo o seu aceno negativo. “Pô, nem a cabecinha?”
Você ri, não, nega. E ele não desiste, aparenta ainda sustentar a marra de antes, só que, sem dúvidas, está mais mansinho. “E porra? Quer na boquinha? Não vai desperdiçar leitinho, vai?”
395 notes · View notes
markiefiles · 2 months
Note
Oiii💖 Tenho um cenário que tenho pensado muuuito sobre e já faz um tempo, é sobre o Jaehyun e a leitora com o relacionamento estabelecido e ele insistindo em querer fazer sexo mas não podem porque estão na presença da família tirando algumas férias, e ele fica provocando em todos os momentos possíveis, principalmente na hora que estão cozinhando juntos, ele não perde a oportunidade de se esfregar e sussurrar coisas no ouvido dela até ela querer e ele realmente consegue o que quer. Detalhe: ele sempre se fazendo de bobo na frente da família. Enfim... É isso, nunca dei tanto detalhe em um pedido por ter vergonha🥹🩷
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
— OOOPS...
fem reader x jeong jaehyun
avisos: relação estabelecida, uns palavrõezinhos, provocações, elogios e threat kink se você estreitar os olhos, tem outras coisas que esqueci de colocar☝️
notas: olá amores meuus!! postando aqui a segunda leva de smuts desse mês, perdão pela demora, tô tentando conciliar algumas coisas da rotina e não sobra tempo pra escrever. essa semana e a próxima, vou adiantar esses pedidos todos já que minha faculdade entrou em greve e agora posso focar em uma coisa só e caprichar nela. é isso💗 só pra avisar que os pedidos ainda estão fechados (eu não queria escrever tudinho de uma vez, então por isso a demora.
notas 2: o prompt inicial seria uma “thirsty situation”, porque vocês já imaginaram como seria dividir uma única barraca com esse homem do seu lado, sendo teu namorado e sem transar contigo há dias?
Tumblr media
Olhar muito tempo para o vestido florido te faz lembrar de uma coisa, enquanto rodopia se enxergando no espelho pensa que mais uma vez, mais uma noite, Jaehyun vai te fazer questionar sua paciência.
Você pensava que as férias seriam tranquilas, o pouco tato com os pais de Jaehyun trazia uma imagem mais reservada e polida sua, pelo menos era o que pensava. Mas, seu namorado tornou tudo mais difícil pra você.
Começou com as piadinhas de duplo sentido — que você rezava para não serem entendidas — na frente dos pais dele, um pouco humilhante talvez, te fazia suar frio, evitar os olhos dele, contorcer as pernas. Depois, ele passou a “esbarrar” no seu corpo, a pélvis contra sua bunda, a ponta dos dedos nos seus seios e coxas, você até poderia dizer que era não intencional, mas, o sorrisinho entregava, como se estivesse pensando na coisa mais obscena de todas. Por Deus, ele queria você sedenta, tanto quanto ele.
Era cada vez mais difícil não ver essa insistência “sugestiva”, ele subindo pelas paredes, dizendo coisas como: “O que é seu tá’ guardado”.
A noite chegava, você sentia o cheiro delicioso de frango assado que tinha ajudado a temperar com sua sogra rodeando a casa. Ela brevemente elogiou sua aparência, estava sentada na sala com o filho e seu marido. Você evitou os olhos de Jaehyun, caminhou para cozinha, silenciosa, viu as luzes apagadas, mas o pouco que enxergava era graças as lamparinas amarelas na parede. Você passou os olhos pela louça decorada, bem tradicional, avistou o forno ainda ligado e a comida dourando, junto de uma sopa.
Então, você sentiu um arrepio correr sua espinha, não ousou olhar para trás porque sua intuição já dizia quem podia ser. O perfume inundou seu nariz e te deixou tonta por alguns milissegundos, você sentiu os digitos apertarem sua cintura e segurou a respiração, atordoada.
— Você tá linda…
Você reconhece a voz. Sabe que Jaehyun está atrás de ti, impecável, com uma camiseta social preta, sapatos perfeitamente engraxados e um relógio caro no pulso. Ele afasta seus fios de cabelo com cuidado, a ponta do nariz resvala sobre a pele de seu pescoço e assim ele beija teu ombro, teus dedos.
— Seus… pais… — Você alerta.
Ele solta uma risadinha, te abraça por trás, os lábios dele agora estão rentes a sua orelha, a voz dele te hipnotiza e de repente, aquele calor característico sobe pelas suas pernas e bate na boca do seu estômago, te faz revirar. Você tem muito a dizer, você tem vontade de xingá-lo por estar sendo muito inadequado, mas não consegue, a voz não saí atrapalhada pela inconstante respiração.
É possível sentir, pela fina camada do tecido de seu vestido a ereção gritante que Jaehyun carrega, você sabia que ele nunca tinha se segurado tanto assim e de alguma maneira aquilo te deixava com muito tesão, entender que ele esperou muito tempo, tão paciente quanto você foi perante as provocações dele.
Jaehyun te prende contra o peitoral dele, os antebraços apoiam seus seios, ele avista de longe seu peito subindo, morde os lábios canalha. Aí, desce a mão pela lateral da sua perna, explora sua coxa quente e você suspira, excitada.
— Você tá tão gostosa nesse vestido… queria te foder nessa mesa de jantar. — Sussurra obsceno.
— Amor…
— Doce, você tem sido tão comportada… fico imaginando qual seria a reação dos meus pais se eles descobrissem que você, tão doce, tão educada, geme feito uma vagabunda.
Ele te escuta resmungar, desfaz o aperto e toma seus quadris, vidrado na sua bunda. Impaciente, Jaehyun levanta o seu vestido, se movimenta e a luz que te ilumina agora é a do fogão. As palmas dele se enchem com a carne da sua bunda, Yoonoh esfrega o pau coberto entre o vão da sua bunda, debruça sob suas costas e diz, aliciante “Vamos precisar ser quietinhos, anjo” e isso te excita, sua calcinha se molha.
O cinto é silenciosamente desfeito, você escuta o barulho do zíper e estreita os olhos em expectativa. Primeiro, Jaehyun beija sua pele, morde sua coxa e depois abaixa sua calcinha de renda. Você não consegue ver, mas os olhos dele brilham, suas dobras reluzem a pouca luz e a boca dele saliva. Com os dedos ele abre seus lábios, assiste seu buraquinho se contrair e expelir lubrificação, ele estapeia inconsequente e você precisa, fortemente, se controlar para não gemer.
— Perfeita. — Ele diz, a voz baixa ressoando sob sua pele, você escuta muito dificultosa.
Seus olhos observam tudo pela janela, o reflexo entregam o que fazem e curiosamente, os pais de Jaehyun não parecem notar o sumiço, a movimentação esquisita na cozinha. Nisso, Jaehyun toma um de seus seios, você sente a textura do vestido se bagunçando nas pontas dos dedos dele, tentando encontrar seu mamilo. Ele te provoca, beija teu corpo e te elogia, tem certeza que você pode gozar só com isso.
Num momento de distração, a ponta do pau dele te derrete, você arregala minimamente os olhos e tremelica, empina a bunda e se força contra a pélvis dele. Ao pé de seu ouvido, você pode escutar o rosnado de Jaehyun, a mão dele conduzindo seu quadril de forma erótica, anormal. Ele vai e vem, morde suas costas, te chama baixinho e te aprecia, apaixonado.
Você ondula o corpo, os cotovelos estão apoiados no balcão e tudo o que pode ouvir além da respiração contida, é Jaehyun dizendo “I-isso, porra, balança nesse pau, amor—” entrecortado e alucinado.
Suas paredes envolvem o pau dele, quente e intoxicante, ele afunda os dedos na sua cintura e aparenta ainda mais empenhado a te fazer gozar, sacana. Você sente que ele esconde alguma coisa, te seduzindo o suficiente pra você não saber discernir se já gozou ou quantas vezes já gozou.
Jaehyun morde o lóbulo da sua orelha, diminuí o ritmo e brinca com seu clitóris, bate levemente na sua buceta e te sente gotejar, suas pernas tremelicam e sua voz é tão irregular que, a mão dele te cala e volta a repetir — Quieta, putinha.
Você chora, as lágrimas descem pelos teus olhos, molham a mão dele, a risada que solta não pode ser mais que conveniente, ele te provoca dizendo “P-princesa, parece— que eu arruinei sua maquiagem” com a voz patética, a falsa empatia te fazendo esguichar.
— Olha a bagunça que você tá fazendo.
Seus olhos se fecham, rolam pra trás e você ousa olhar para ele e vira o pescoço, a mão dele ainda te domina, mas a visão que tem dele é espetacular, os botões abertos da camiseta, os pelinhos ralos ali, abaixo do umbigo, o cabelo bagunçado e o sorriso cínico que sustenta é o suficiente pra te fazer ter um orgasmo intenso.
“Shhh… shhh. Eu ainda não terminei” ele relembra, agora, Jaehyun te usa feito uma bonequinha. Ele esmaga sua bunda, te estimula, até brinca com seu cuzinho e viaja pensando na ideia de te comer por trás. Seus olhinhos se arregalam mais uma vez, num movimento brusco, ele busca teus lábios e a saliva dele te bagunça, escorre pelo teu queixo, te calando.
— E-eu queria sujar seu rostinho hoje, amor — propõem — Acho que p-podemos– cacete, fazer isso mais tarde, né? — grunhe — Porque agora nós vamos jantar e você sabe? Sabe o que eu quero q-que você faça?
Jaehyun te observa devasso, seus olhos descem, percebem o temporizador do fogão no seu limite e voltam a atenção pra ele. O alarme toca, você e Jaehyun transaram na cozinha, fizeram uma bagunça, mas a resposta que ele te entrega é maior do que qualquer outra situação, te arrepia.
— Eu quero que você guarde a minha porra dentro dessa bucetinha até o final do jantar, seja uma boa menina. E se escapar uma gota sequer, eu acabo com você o restante da noite.
108 notes · View notes
amethvysts · 3 months
Text
THEY JUDGE ME LIKE A PICTURE BOOK — C. SAINZ.
𖥻 avisos: +18, não tem smut de verdade maaaas... não tá revisado, então perdoem os erros <3
hoje me peguei pensando em um cenário muito específico… sendo a controversially young girlfriend do carlos sainz, é claro que você tem que aguentar muito na internet. 
mas você não estava preparada para ter que suportar a desconsideração dos amigos dele, também – o que você imagina que seja só coisa passageira, um estranhamento inicial por conta da diferença de idade. mas sempre que vocês saem juntos, é como se você não existisse para ninguém além do carlos; seu namorado é o único que te dá atenção, te incluindo nas conversas na marra, mesmo, como se estivesse dando um esporro indireto em todos os amigos dele. 
e é em uma dessas reuniõezinhas que o pior acontece. como os ótimos amigos que são, eles decidem convidar uma das ex-namoradas do carlos, com a justificativa que ela estava visitando e que seria feio eles fingirem que a coitadinha não existe, afinal, eles ficaram alguns bons anos juntos e ela era quase parte integral do grupo de amigos deles – mais uma maneira de te dizer que você, sem sombra de dúvidas, não é nem um pouco bem-vinda. geralmente, a presença de outras mulheres não te afeta muito, mas dessa vez foi impossível ignorar. 
além dos amigos estarem, claramente, jogando ela para cima do seu namorado, lembrando de memórias fofinhas dos dois (e mencionando o quase-noivado umas cinco vezes), a mulher também ajudava. dava risada de tudo o que carlos falava, mesmo quando era direcionado a você, tocava o braço dele sempre que carlos o esticava sob a mesa, fodia ele com os olhos sem pudor algum. e isso te enfurecia cada vez mais.
havia passado os últimos meses do relacionamento de vocês sendo tratada como uma garotinha, só um passatempo na grande lista de afazeres de carlos. o namoro de vocês era visto como algo passageiro, sem significado, por todos a sua volta. e mesmo que tentasse permanecer confiante, isso se tornava cada vez mais difícil, mesmo com as constantes reafirmações e demonstrações de afeto de sainz. 
"hermosa," a voz de carlos acompanha as batidas na porta do banheiro. é claro que seu namorado reparou no seu sumiço, saindo a sua procura em questão de poucos minutos; ficar sem a tua presença é uma tortura ultimamente. "me deixa entrar, por favor?"
o primeiro instinto dele é te consolar, fazer bilhões de promessas em nome dos amigos mesmo que não possa as cumprir. afirma que essa seria a última vez que deixaria fazerem isso com você, e do jeito que estava com raiva, você sentiu que seria mesmo. as mãos sobem pelo teu rosto, acariciando suas bochechas enquanto a cabeça pende para o lado, te encarando com aqueles olhos gigantes e pidões. analisam a expressão tristinha de sua face, mas também te admiram, brilhando sob a luz fraca do banheiro. 
até que a conversa de vocês acaba indo para outro território, mudando na mesma velocidade que os olhares do espanhol. a voz se torna mais grave, baixa, como se te atraíssem para testar a nova sugestão que apenas crescia na mente dele. e conforme as mãos começam a passear pelo seu corpo, acariciando sua cintura até apertarem os seus quadris, você consegue ter uma ideia do que ele poderia estar pensando no momento. 
"por que a gente não mostra pra eles o quanto a gente se dá bem, cariño?" o rosto se abaixa até fica na altura de sua bochecha, trilhando uma série de beijos até alcançar o pé do seu ouvido, sussurrando, "deixa eles escutarem o quão boa você é pra mim… o quão bobinha você fica quando eu te fodo, hm?" 
46 notes · View notes
wintyher · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
"Madrugada"
— ❝Se me odeia tanto, por que continua me encontrando… Me tocando… Mexendo desse jeitinho comigo…?❞
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 800
Boa leitura ♡
Tumblr media
(...)
Uma e meia da madrugada. Era o horário que você esperava inquietamente, escapava as escondidas pela janela do quarto. Com o estômago bagunçado, o coração nervoso e os lábios se repuxando, sorrindo. Sorrindo ansiando ele, seus toques, sua voz, sua mera presença, naquele beco perto da minha casa, onde se encontraram pela primeira vez.
“Em mais uma fuga noturna, se encontrava escutando o som das cigarras, os estalos finos dos morcegos, os granitos no chão sendo amassados conforme andava pelas ruas, com o maço de cigarros no bolso da jaqueta metade fechada, deixando seu colo desnudo se arrepiar pelo vento gelado que lhe envolvia. 
As luzes fracas e amareladas brilhavam contra ti, teus olhos se reluziam, como as estrelas da noite. Foi quando sentiu o baque de um corpo maior contra o seu. Ergueu a cabeça e seus olhos se encontraram com os dele, o mundo em sua volta congelou por alguns segundos, seu coração se agitou, hiperativo, engoliu seco, se deixando sentir mais daquela sensação gostosa. Nervosa, estava se sentindo como nunca se sentiu antes. Apaixonada.
Primeiro apenas observou seus olhos, escuros como aquela noite. Involuntariamente deslizou até lábios, que se entre abriam melodicamente, também te conhecendo, te explorando com seu olhar tão pesado quanto chumbo, escutou o ar escapar de seus pulmões como se o faltasse ar, sem se afastar um do outro, continham os olhos grudados mutualmente. Sentindo seus corações se apertarem e rapidamente se expandirem novamente, pulsando, formando um ciclo gostoso, que trancava a garganta e bagunçava o estômago, amolecia as pernas e fazia todo o oxigênio da terra parecer pouco para seus pulmões.”
Depois daquela noite a rotina de o encontrar naquele mesmo local, no mesmo dia da semana e na mesma hora passou a ser cumprida ansiosamente por ambas partes, sem faltas.
Apreciava quando sorria de lado, maliciosamente, quase eroticamente, enquanto te olhava nos olhos, ou quando você tombava a cabeça lentamente, conforme as pontas dos dedos ásperos do maior acariciavam seu pescoço, um lugar tão sensível, tão exposto e tão vulnerável.
 Seu nariz gelado pelo ar frio da madrugada fazia um rastro pela pele fervente do pescoço, sentindo o abdômen definido com as suas mãos, lamuriando coisas desconexas, pelo tesão que o choque térmico que te causava, a quentura possuindo seus corpos, mesmo com o clima baixo.
— Eu já disse que odeio. Odeio, odeio você? Hm? — escutava o sussurrar rouco no pé do seu ouvido, se contorcia no concreto gelado, expelia o ar dos pulmões pesadamente, seus olhos ardiam. Ardiam pelo fervor incandescente localizado no ventre, sentindo o rastejar de suas mãos pelo seu corpo. Ele ria anasalado, ria quando erguia seus olhos para ele, que agora, se encontravam molhados, brilhantes, brilho que refletia daquela mínima iluminação da noite, de rua, que parecia o chamar, implorava, o pedia para que te devorasse, e era isso que sempre fazia. Te agarrava pelo pescoço, colava suas bocas, enquanto pressionava sua intimidade com o joelho, mastigava o tecido da saia com a mão que estava livre.
— Odeio seu cheiro — Raspou o nariz gelado pelo seu pescoço, deixando um selar e voltando a te olhar nos olhos — Odeio essa boquinha… — Desceu o pesar aos seus lábios, agora inchadinhos pelo recente beijo. Subiu a mão até seu rosto, pressionando o indicador nos seus lábios, passando o dígito por toda a extensão, contornou até enfiar dois dedos na sua boca, te fazendo mamar eles. Enquanto o sentia te encarar com desdém, sorrindo orgulhoso.
Era obcecado por ti na mesma proporção que era por ele, apaixonada seria mais reconfortante. Mas a verdade era que estava alucinada por todas aquelas sensações, a forma que mexia com a química da sua cabeça e de seu corpo, principalmente com seu coração.
Seus olhos se apertaram quando seus lábios se repuxaram para sorrir. Sorrindo inocentemente, o chamando silenciosamente, o enlouquecia sem fazer muito, inclinou a cabeça para o lado, ajeitou a gola da jaqueta de couro, envolvendo seu pescoço com seus braços, ficando na ponta do pé, o observando. Estava com o sorriso arrogante de lado como de costume, cutucava a bochecha com a língua, absorvendo e decorando cada movimento seu.
— Se me odeia tanto, por que continua me encontrando… Me tocando… Mexendo desse jeitinho comigo…? — Puxou a mão pesada para seu peito, o fazendo sentir seu coração bater loucamente. Suas mãos trêmulas aqueciam a pele gelada e grossa da dele, conseguia sentir suas veias saltadas, os calos de seus dedos e principalmente. Seus olhos grudados na sua boca. 
Era sua loucura, seu ponto fraco e acima de tudo. Sua curiosidade, não sabia ao certo porque o encontrava, mas o errado naquele momento parecia tão certo. Estar ali com ele mexia com seus sentidos, seu coração, seu corpo e alma, eu já era dele afinal de contas.
51 notes · View notes
auroraescritora · 8 months
Text
NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XV
Oii, como vai? Consegui escrever mais um capítulo. Mas devo admitir que o calor está fritando meu cerebro. O importante é que saiu algo, agora se é bom vocês que me digam. Não é meu melhor texto, mas eu tentei. Boa leitura! E claro, as cenas smutt vão permanecer como decidido por votação, entretanto vou avisar sempre que tiver capítulos assim.
Avisos: +18
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV
Nico não sabia o que estava acontecendo com ele. Quer dizer, ele sabia, sim. A questão era o porquê.
— Bebê. — Percy murmurou em seu ouvido, fincando os dedos em seus cabelos por um breve momento que quase o fez gozar. Mas logo as mãos de Percy viajaram para seus ombros, descendo até segurar em sua cintura, parando ambos seus movimentos. — Eles vão ouvir.
Ele fechou a boca e tentou sufocar o próximo gemido, mas não conseguiu se parar, rebolando no colo de Percy e se curvando todo, e era isso o que ele não entendia. Nico nunca tinha transado com ninguém dessa forma e de repente, era tudo o que ele conseguia pensar. Como isso podia estar acontecendo com ele? O pior era que Percy estava sendo um perfeito cavalheiro. Ou foi o caso até Nico acordar na manhã seguinte. Ele tinha ido no banheiro e quando tinha voltado, Percy ainda estava ali, todo esticado na cama, sem nada o cobrindo… quando foi que Percy tinha ficado tão alto ou arranjado aqueles músculos? E aqueles braços? Nico não conseguiu evitar, voltou para a cama e… bem, Nico gostaria de dizer que apenas tinha o observado dormir.
Mesmo se sentindo sensível da noite anterior e com dor de cabeça da ressaca, ele engatinhou pela cama e se sentou na cintura de Percy, tentando ser cuidadoso. Isso era tão errado, a conversa sobre consentimento voltando com tudo. Mas, talvez se ele o acordasse de uma forma interessante, Percy não ficaria bravo com ele. Então Nico fez o que queria ter feito há muito tempo, colocou as mãos sobre o abdômen de Percy e as escorregou para cima, dedilhando os gominhos e voltando para baixo, sentindo os pelos se arrepiarem contra seus dedos. O que ele teria que fazer para Percy acordar? Talvez se ele… Nico se curvou sobre Percy e chegou ao rosto bronzeado de sol e quadrado, sentindo a barba que começava a crescer, vendo o sorriso nos largos lábios de Percy.
— Per? — E quando mesmo assim, Percy se negou a abrir os olhos, Nico continuou com sua exploração. Massageou o peito largo e roçou com a ponta dos dedos os mamilos eriçados.
Parece que ele teria que fazer tudo sozinho no fim, o que estava tudo bem, isso apenas lhe dava coragem para continuar. 
Como quem não quer nada, Nico deslizou sua bunda para baixo e encontrou um volume que não estava lá cinco minutos atrás. Será que ele devia? Nico sabia que iria doer um pouco, mas ele não queria procurar o lubrificante. Não poderia doer tanto assim, certo? Testando as águas, Nico se sentou mais uma vez no colo de Percy, levou a mão para trás dele e encontrou o membro de Percy completamente ereto. Talvez ele fosse um masoquista, era a única explicação para o gemido que soltou quando se forçou contra a resistência e a cabeça passou pela entrada apertada, deslizando com muito mais facilidade que ele esperava. Deuses! A pontinha estava tão molhada que ele acabou indo ao final mais rápido do que esperava. Nico achava que tinha gritado, achava que tinha apertado o membro de Percy dentro dele com todas as forças que tinha. Como isso poderia se traduzir como prazer para seus nervos, como?!
— Você vai se machucar. — Ele ouviu ao fundo Percy dizer e sentiu mãos apertarem com força suas pernas. Era difícil se concentrar em qualquer coisa que não fosse o membro o esticando e os tremores de prazer e dor que atingiam seus sentidos. Mas… mas tudo ficaria bem, porque alguns momentos depois Nico sentiu mãos quentes em acariciarem suas costas, o membro sair para fora dele e então dedos molhados estavam massageando dentro dele para o membro de Percy voltar a penetrá-lo, fundo e gostoso, alcançando aquele lugar que até noite passada Nico não sabia existir.
— O que foi, hm? Por que meu bebê está chorando? Onde doí?
Ele negou, balançando a cabeça, e se deixou levar. Colocou os braços ao redor do pescoço de Percy e relaxou, o que deixou tudo melhor. Mas Percy ainda estava parado, respirando rápido contra seu pescoço e o segurando forte pela cintura. 
— Per… eu preciso.
— Não está doendo? Da noite passada?
Nico negou mais uma vez, se acomodando melhor no colo de Percy, fazendo o membro dentro dele acertar os melhores lugares apenas com esse movimento acidental.
— Por favor… eu quero que você… quero que você… ah!
— Assim? — Percy perguntou e demonstrou mais uma vez. Levantou Nico pela cintura e o fez descer mais uma vez, o encontrando no meio do caminho com um movimento certeiro.
— Bebê, eles vão ouvir.
— Percy!
Ele achava que realmente estava gritando agora. Doía! Doía tanto e mesmo assim não conseguia parar, sentindo cada um de seus músculos se desfazerem a cada vez que os quadris de Percy se encontravam com os dele.
— Você tem que se responsabilizar por seus atos, bebê. — Percy sussurrou em seu ouvido. Aquilo era demais para ele.
Choramingando, sem saber o que seu corpo queria, Nico empurrou Percy pelo ombro e rastejou para fora do colo de Percy, gemendo e soluçando, suas pernas falhando no meio do caminho o fazendo cair de cara nos travesseiros. Nico não entendia o que acontecia com si próprio, ele só… só… iria explodir a qualquer momento se o mundo não voltasse a fazer sentido. Como dor poderia se misturar tão ao prazer a ponto de o fazer delirar? Porque o olhar no rosto de Percy só poderia ser uma ilusão que sua mente estava criando. Parecia tão… como se ele fosse a caça e Percy o predador.
— Onde você vai?
— Eu… eu não sei!
— Bebê.
Um calafrio subiu por sua coluna e fez suas pernas tremerem. Tinha algo na voz de Percy que o fez congelar no lugar onde Nico tinha caído. O que estava acontecendo com eles? Ele não conseguia olhar para Percy, como medo ver o que iria encontrar lá, e queria fugir, mas… mas Nico não queria se mover e talvez descobrir o que tanto o assustava. Entretanto, ele estava se movendo da mesma forma, se arrastando pela cama enorme em direção… ele não sabia, qualquer lugar estava bom. Então, porque parou na beirada da cama, ainda tremendo e… e sentindo uma antecipação que ele não sabia de onde vinha? A porta estava bem a sua frente, tanto a do banheiro ou a da saída. Se ele se sentia tão encurralado, por que não estava indo em direção a eles?
Nico gemeu, surpreso, quando a mão de Percy tocou no meio de suas costas, e suavemente deslizou para cima e para baixo num dos gestos mais confortantes que Nico já tinha experimentado.
— Você quer brincar? — Percy perguntou em seguida, ainda sem se aproximar. — Ou quer dormir mais um pouco? Ainda está cedo.
— Eu… — Nico se curvou contra si mesmo e escondeu o rosto no travesseiro. 
Ele não entendia o que acontecia com ele. Nada fazia sentido. Ele não queria estar sentindo essas coisas e não queria ser desse tipo de pessoa. Quer dizer, alguns dias atrás ele estava bem com o que estava acontecendo. Então, qual era o problema?
— Você pode me dizer.
— Eu quero gozar. — Nico admitiu, seu rosto afundado contra o travesseiro.
— Então, olha para mim. Sim?
Nico negou, se encolhendo ainda mais.
A cama ao redor dele balançou e então Percy estava ao lado dele, mãos quentes estavam de volta em sua coluna junto a lábios que deslizaram por toda a extensão, até chegar a curva de suas nádegas, as mordiscando.
— Você está pronto para conversar? — Percy murmurou contra sua pele.
Quando Nico negou mais uma vez, os lábios de Percy desceram mais um pouco e encontraram sua entrada, beijando a área suavemente. — Nunca mais faça isso. Não quero te ver machucado.
Nico não teve outra reação além de estremer e gemer contra os travesseiros, se sentindo derreter quando a língua de Percy acalçou um lugar mais profundo.
— Quer que eu toque seu membro?
Nico negou. Tudo o que ele fazia era negar. O que estava acontecendo!
— Quer que eu pare?
Então, negou mais uma vez, se surpreendendo.
— Bebê. — Percy disse na voz mais afável que ele já tinha ouvido e isso o fez se sentir estranhamente… contente, satisfeito até.
— Eu quero você… dentro de mim.
— É mesmo? — Agora Percy soou quase condescendente, irônico até. O que fazia sentido. Eles estavam fazendo exatamente isso até que Nico teve um ataque de panico.
— Me diga se for muito.
Tudo o que Nico conseguiu fazer foi arfar, ficando sem ar devido ao movimento repentino. O colchão se afundou ligeiramente atrás dele e Percy se encaixou sob suas costas. Mãos rodeiam sua cintura, o puxando para mais perto e dedos se fincaram em seu cabelo, estranhamento o forçando inspirar profundamente. O engraçado é que Percy nem empregava muita força, sua cabeça girando, tentando criar explicações porque esse momento parecia tão diferente dos outros. O que o fazia se sentir tão angustiado e tão excitado ao mesmo tempo? No momento, não importava. Nico sentiu a cabeça do membro de Percy contra sua entrada mais uma vez e então tudo sua visto ficou embaçada, sua cabeça esvaziando por alguns instantes. Era difícil descrever. Nico não sabia se era o agarre de Percy que ficava cada vez mais forte em sua pele, se era Percy arfando contra seu ouvido ou se era a forma decidida e com vigor que Percy o fodia, devagar, mas com proposito em cada estocada certeira, curta e bem colocada.
Talvez ele só quisesse que Percy o mantesse sob controle e lhe dissesse o que fazer em seguida. Será que ele seria obrigado a falar sobre isso também? Antes que isso pudesse acontecer, Nico preferia fugir e nunca mais voltar. Ou ele teria feito isso se Nico não tivesse sentindo as mãos de Percy o prenderem contra seu peito largo, o impedindo se mover muito.
— Está tudo bem. Comigo, certo? — Percy o manteve preso entre seus braços e diminuiu a velocidade de seus movimentos, mas era tarde demais. Algo no modo como Percy o continha finalmente fez Nico se deixar levar. Nico permitiu que Percy continuasse a segurá-lo e estremeceu pelos próximos minutos, relaxando contra o peito de Percy, sentindo Percy ir junto com ele. 
— Tudo bem? — Percy disse depois de alguns momentos quando nenhum dos dois fez nada para se mover.
— Não tenho certeza. — Essa era a coisa mais sincera que tinha saído de seus lábios desde que tinha acordado.
***
— Não tenho certeza. — Nico disse, ainda afundado contra o peito de Percy, finalmente se sentindo seguro e em paz.
Ele se sentia tão estranho que Nico nunca teria palavras para expressar. O que tinha mudado em cinco minutos que o fazia se sentir tão bem agora?
— Tudo está bem. Você foi ótimo. — Percy ainda tinha uma das mãos fincadas em seus cabelos e a outra em sua cintura, que nesse momento massageava sua barriga e baixo ventre, suavemente o ninando.
— O que está acontecendo? Eu não… não queria fugir.
— Sei que não.
— Eu só… 
— Está tudo bem se você se deixar sentir.
— Me deixar sentir?
— Eu aprendi que às vezes nossas mentes vão para lugares estranhos. Como se nosso corpo quisesse uma coisa e nossa mente outra. Então, tudo bem sentir, seja o que for.
— Desde quando você sabe tanto sobre isso?
— Eu… busquei ajuda.
— Psicológica?
Percy acenou que sim contra suas costas e Nico teve que se virar, para ver com os próprios olhos, mas Percy não o encarava; ele olhava para fora da janela.
— Quando você foi embora, percebi que não era comum sofrer tanto por alguém a ponto de querer me matar.
 — Percy! Eu nunca quis que isso acontecesse! Por que você não me disse?
— Você não é responsável por meus atos e eu não sou responsável pelos seus. Ou pelo menos, não era o caso naquela época. 
Então, Percy deu um sorrisinho sacana e Nico revirou os olhos. Parece que eles tinham muito a conversar. 
— A questão é que eu não podia te pedir para voltar e não era justo deixar que a depressão me afundasse. Eu fiz o que Sally pediu. — Percy deu de ombros. — Fui no médico. E mesmo com ajuda, eu ainda sentia sua falta. Não tive escolha senão te ver se divertindo e amadurecendo sem mim.
— Eu… nunca foi algo definitivo. — Nico murmurou, se sentindo um monstro. — Devia ser alguns meses, depois um ano. Eu não tive coragem de te encarar.
— O que te fez mudar de ideia?
— Uma foto. Annabeth e você sentados na sua cama.
Nico observou como em câmera lenta, o olhar de tristeza se transformar em divertimento e felicidade, Percy o abraçando com mais força.
— Ah, se ela soubesse.
— Soubesse o quê?
— Annabeth fez aquilo de proposito, pensando que iria te atingir. Acho que ela conseguiu, não foi?
— Percy! — Agora Percy estava rindo de verdade, se jogando para trás na cama e o levando junto, o prendendo em um agarre de urso.
— Me solta!
— Não, agora é serio. Você quer conversar sobre o que aconteceu?
— Acho que não.
— Não vai nem me dar uma pista? Um ponteiro? Nadinha?
Nico até poderia imaginar o pesadelo. Se Percy soubesse o que Nico realmente queria… seria a seu fim.
— Tudo bem. Já entendi.
Percy se espreguiçou e colocou Nico contra os travesseiros. Antes de levantar, ele beijou Nico e sorriu para ele, dando a volta na cama. Abriu uma gaveta em seu lado da cama e tirou de lá um diário com capa azul, parecido com o que ele tinha dado a Nico.
— Acho que vou escrever depois de tomar um banho. É relaxante, você não acha? — Percy colocou o diário do seu lado da cama e beijou Nico mais uma vez, indo para o banheiro dentro da suíte e fechando a porta.
Nico escutou o barulho de água cair no chão e se sentiu a pessoa mais idiota do mundo. Seu próprio diário estava bem a seu lado na cômoda e tudo o que ele menos queria era escrever sobre seus sentimentos. Ele se sentia forçado e manipulado a fazer algo que não queria, afinal, era o justo; Percy tinha contado a ele algo profundo e pessoal, o que o deixava na posição de contar alto tão pessoal quanto. No fim, não era o que ele queria? Que Percy o… dissesse o que fazer? Nico apenas não pensava que isso escorreria para fora do sexo também. Mas se Percy queria saber, ele faria Percy se arrepender disso.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E então, ficou muito ruim? Estou pensando em reescrever essa cena em um momento futuro. Comentarios são sempre bem vindos.
Até a proxima.
9 notes · View notes
annxmary · 3 months
Text
vintageGal gshade preset
PT-BR:
oi povo, voltei (depois de muito tempo) com um novo preset do Gshade (foi testado com o Gshade então não sei se funciona no Reshade) criei esse preset no Gshade 5.0.0 e ele é uma vibe anos 60/ anos 50, então quem gosta dessas coisas pode usar talvez, para um mini-filme pro Youtube ou só por dar um vibe vintage assim, vou colocar o link para download aqui em baixo, também as fotos de como fica no jogo, no CAS e nas fotos, também vou colocar oque vocês vão ter que baixar pra funcionar (e se apertarem o CAPS LOCK isso vai desabilitar os outros shaders e só vai ficar o ColorMod, o Blooming_HDR e o Median_Sharp ativado), eu fiz esse preset ativando alguns shaders no preset CandleLight (link aqui em baixo também), e é isso.
Beijinhos da annx.
ENG:
Hi everyone, I'm back (after a long time) with a new Gshade preset (it was tested with Gshade so I don't know if it works in Reshade) I created this preset in Gshade 5.0.0 and it has a 60s/50s vibe, so Those who like these things can maybe use it for a mini-film for YouTube or just to give it a vintage vibe, I'll put the download link below, also the photos of what it looks like in the game, in the CAS and in screenshots. And I'll also put what you will have to download it for it to work (and if you press CAPS LOCK this will disable the other shaders and only ColorMod, Blooming_HDR and Median_Sharp will be activated), I made this preset by activating some shaders in the CandleLight preset (link below too), and that's it. X.O Annx.
Photos/Fotos:
Tumblr media
Without/Sem vintageGal preset in photos
Tumblr media
With/Com vintageGal preset in photos
❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤
Tumblr media
Without/Sem vintageGal preset in game
Tumblr media
With/Com vintageGal preset in game
❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤🤍🤍❤❤
Tumblr media
Without/Sem vintageGal on CAS
Tumblr media
With/Com vintageGal on CAS
ENG:
In my game, i have some shaders that arent on the shaders window, so, may be at your game OR if dont, one of them is missing and will not be like this old photo vibes, it will be more bright.
PT-BR:
No meu jogo, tenho alguns shaders que não estão na pasta de shaders, então, pode estar no seu jogo OU se não tiver, um deles está faltando e não será como esta vibes de foto antiga, será mais brilhante .
Links:
Link of the candlelight preset (the one that i used as base for my preset): ⬆
my preset and shaders download: ⬆
X.O
annx
2 notes · View notes
iamferalves · 2 years
Text
Senhor G
Já tinha começado a algum tempo esse sentimento estranho, gostava de ouvi-lo falar e concordava com o que ele dizia, mas não sentia um pingo de desejo em seu olhar.
Estava negando com todas as forças esse sentimento, pois o ambiente era de trabalho
- e se desse errado
Mas não consegui ignora-lo por muito tempo, quando percebi precisava fazer com que ele me notasse. Notasse o que estava acontecendo.
Mas como fazer isso?
Talvez demonstrar, mas não sei como. Faltavam duas semanas para ele se afastar quando comecei, talvez ele tenha notado…?
Mas tudo oque eu fiz foi dar um abraço um abraço rápido (acho que ele achou estranho) conversamos por celular sim mas nada demais.
Então começaram os flertes as fotos, me sentia bem, mais uma vozinha no fundo me dizia que talvez ele era assim com todos ou que tivesse alguém.
Faltava agora uma semana, conversávamos todos os dias sem ninguém saber mesmo que só depois do expediente… por enquanto.
Queria vê-lo aquele final de semana mas ele queria ficar com a família precisei respeitar embora me sentindo insignificante. Bebi.
Desisti da ideia mas não conseguia parar de conversar. Agora eu queria um beijo, mas isso nunca partiu de mim. (Mas eu quero muito). Não acho que ele vá tomar a iniciativa então eu tomo.
As conversas ficaram mais quentes, tocava nele as vezes para entender a situação, ficava até mais tarde porque gosto da companhia poderia ouvi-lo por horas e horas, não conseguia me conter.
Colocava a minha mão na dele “sem querer” mordia a minha boca, sentia o cheiro do perfume dele ao chegar e me arrepiava toda… notava a forma como se movia e contava as horas para ver seu reflexo e logo aquele sorriso tímido.
Consegui fazer ele me levar lá fora um dia faltavam 3 dias para ele ir, mas tudo que consegui foi um abraço… No outro dia fiquei até mais tarde de novo meu corpo sabia antes de mim oque estava para acontecer, borboletas e frio na barriga.
Saímos…
Quando cheguei ele estava encostado na parede, expressão séria olhar vago…
Me encostei na parede ao lado dele, não olhou pra mim tentei puxar assunto e as respostas eram rápidas e curtas ainda olhando para a frente. (Talvez ele não queira e eu estou forçando ele).
Saiu do meu lado, agora estava de frente para mim (a um metro de distância) e me olhava ainda sério, precisava fazer alguma coisa o tempo estava passando então perguntei.
- Você não vai me beijar?
Então ele veio, chegou perto olhou rápido nos meus olhos mas já não estão mais lá, agora estava olhando para a minha boca bem de perto um pouco ofegante, continuei olhando nos olhos dele que continuavam na minha boca. Cheguei mais perto tentando iniciar o beijo e ele me deixou tocar seus lábios por um milésimo de segundos mas logo se afastou, olhei ele nos olhos brava pois estava me tirando oque eu mais queria, passei meus dedos e depois minha mão não tão gentilmente por seu pescoço e o puxei, e então nossas bocas se tornaram uma, envolvi minha língua rapidamente então senti suas mãos que antes não me tocavam apertarem com força minha cintura mas de maneira respeitosa, ainda sim fazendo com que meu corpo se afogasse no dele, então fui mais forte acariciando seu pescoço fazendo com que ele percebe que poderia fazer mais… queria que me tocasse mais mas continuou ali até que subiu para o meu pescoço puxando meu cabelo mordendo a minha boca se afastando as vezes fazendo com que meu olhos implorassem para que continuasse ali.
Não queria ir em bora mas precisava pois já iria anoitecer e ele precisava trabalhar, sorri para ele então ele sorriu de volta… (Deus como eu amo esse sorriso), sua boca ainda estava um pouco inchada e quente quando cheguei perto e dei dois selinhos…
Ele me puxou novamente pela cintura (senti calafrios) foi a primeira vez que me senti realmente desejada por ele e me beijou forte porém de maneira carinhosa.
(Mais um sorriso)
- Tchau
- Tchau
8 notes · View notes
betopandiani-mar · 1 year
Text
O final da viagem
Tudo chega a um final. Ou encerramos algum ciclo em nossas vidas que trazem mais significado.
Dia 19 de abril foi um dia que ficará marcado para mim e para a Tati, pois a experiência que passamos foi muito forte, e ainda não deu tempo de entender qual a mensagem que a Vida nos enviou. Seguirei atento dentro do meu silêncio que terei nos próximos dias.
Sofremos um grave acidente voltando da Argentina. Um carro se chocou a nossa frente em um caminhão. Vendo a cena desacelerei o nosso carro. Atrás de nós vinha uma carreta graneleira carregada em alta velocidade que não conseguiu frear nos atingindo em cheio nos jogando para frente. A nossa camionete foi praticamente arremessada fora da pista dando várias capotadas até pararmos em um banhado dentro de uma vala depois do acostamento.
Eu cheguei a ver pelo retrovisor o caminhão chegando, e ainda em uma última tentativa acelerei para evitar o pior, mas não consegui fazer mais nada.
Viramos passageiros enquando o carro girava. Me lembro de ver tudo rodando, e pensei nestes micros segundos. Aconteceu, a sensação era de um filme que já vi tantas vezes na televisão, mas desta vez estava acontecendo comigo.
Assim que o carro parou imediatamente eu olhei para a Tati e perguntei se ela estava bem. Ela respondeu que sim e eu falei: saia do carro imediatamente. Eu saí para o lado do banhado na lama e ela para o lado de cima. Estava com dores fortes no peito e na base da coluna, na lombar. Tive mais dificuldades de chegar ao acostamento do que ela, e imediatamente me deitei para recuperar o fôlego.
Nos olhávamos a distância tentando nos acalmarmos. Apertei meu corpo para saber se tinha alguma fratura, ou sangue.
Muitas pessoas foram parando seus carros para nos ajudarem. Fiquei deitado pois não conseguia andar direito.
Chamaram o Samu imediatamente, e creio que depois de uns 20 minutos eles chegaram.
Chamei a Tati que tinha mais condições do que eu para tentar organizar o seguro com guincho, e tentar recolher toda a carga que estava espalhada pelo banhado. Fui removido para o hospital de Campo Mourão., uma cidade com ótima estrutura para emergências.
Chegando no hospital fui para a emergência na mesmo hora. Fui atendido pelo Dr. Felipe que foi muito atencioso. Fui para o Raio X e tomografia e felizmente nada foi constatado. Depois de me apertarem inteiro e eu não sentir dor, estava constatado que o que estava sentindo era pelo impacto do sinto no meu peito e a desaceleração brusca do carro.
A Tati chegou no hospital depois de 3 horas e foi submetida aos exames preventivos.
Diante deste grave acidente podemos dizer que nascemos novamente, e quero dizer espontaneamente que a segurança do nosso carro ajudou muito a preservar a nossa vida. Também considero que de alguma forma a Espiritualidade nos trouxe a experiência que precisávamos, pois se fosse o nosso último dia aqui neste planeta, teria sido assim, de forma rápida e inesperada.
Nas 8 horas que fiquei no hospital tomando soro, muitas coisas passaram em minha mente. Primeiro foi uma sensação de fracasso, pois pela natureza do meu trabalho a segurança sempre foi e é uma prioridade, e ainda assim não pude evitar o acidente.
Logo em seguida percebi a minha prepotência em achar que posso tudo, e veio uma aceitação juntamente com a humildade de perceber que não sou capaz de controlar a Vida.
Ao meu lado estava um senhor mais jovem do que eu, mas de aspecto mais idoso. A sua sobrinha estava cuidando dele, e por ser enfermeira também me ajudou. Eu não conseguia pegar água, nem acessar a bandeja na lateral para mastigar um biscoito. Foi a Luana que me atendeu.
Não demorou para engrenarmos em uma ótima conversa, assim pude saber mais sobre a história daquele senhor que tinha um estado avançado de câncer, e só podia agora ter um tratamento paliativo. Ainda assim havia uma disposição para um sorriso e uma pequena conversa.
Fui me envolvendo com várias pessoas a minha volta, e fui percebendo um grau de solidariedade que há muito eu não sentia.
A Tati foi guerreira e organizou tudo na estrada. Uma família de Peabiru, uma pequena cidade a frente de Campo Mourão veio com uma carreta e levou todos os nossos pertences para a casa deles para evitar um saque. Um outro motorista de táxi, o Paulo também foi muito solicito nos ajudando bastante.
Agradeço a família do Junior que está guardando todas as nossas coisas em sua casa. Olha que é uma tralha.
Medicados, a Tati e eu fomos para um hotel em Campo Mourão onde também fomos muito bem atendidos. As nossas malas estavam todas cheias de lama, pois foram parar dentro do banhado. Depois de um banho quente um jantar e cama. Surpreendentemente dormi muito bem, e acordei com poucas dores, provavelmente ainda sob efeito do remédio.
Ontem a volta foi longa e desconfortável, pois o seguro disponibilizou um taxi pequeno. Paciência, chegamos em São Paulo às 21hs. A Tati ainda seguiu viagem para Praia Grande no litoral onde mora.
Enfim, a sensação é de um novo recomeço. Sou um bom observador de mim, mas creio que vou ter uns bons dias para decantar esta forte experiência. Não tenho nenhuma autopiedade, mas é difícil não sentir uma baixa energética.
Uma mensagem foi enviada, agora me cabe decifrá-la. O sentimento é de agradecimento por tudo que vivi, e pela oportunidade de conhecer tanta gente generosa. Sigo minha jornada neste planeta com a mesma percepção que sempre tive desde que comecei a viajar.
Nosso planeta é povoado por pessoas maravilhosas. Não nos deixemos contaminar pelo enorme desserviço que a mídia presta todos os dias impregnando as mentes com notícias negativas.
Deixemos aflorar este sentimento lindo que a Vida nos provê com abundância de tudo que precisamos. Sejamos menos vaidosos, e mais atentos.
A Vida não é frágil, ela não é vivida de forma correta, pois a fragilidade não está em nossa impermanência aqui, e sim em não percebermos a extensão do milagre que é estarmos vivos aqui neste lindo recanto do Universo.
Com todo o meu coração, muito obrigado a todos que me ajudaram a enxergar neste acidente tantas coisas lindas.
Bom dia,
Beto Pandiani
4 notes · View notes
kinkascarvalho · 1 year
Text
Tumblr media
O AMOR DE DEUS MOVE TODAS AS COISAS!
””””””””˙‟‟‟‟‟‟‟‟
#REFLEXÃO Nós não merecíamos, mas Ele nos deu a chance de ser salvos. Quantas vezes, decidimos coisas pela nossa cabeça, apesar de termos à disposição o Seu conselho, mas Ele nos guia prontamente quando o pedimos. Nem sempre o priorizamos, mas Ele nos aguarda pacientemente. Por alguns momentos, somos ingratos, mas Ele nos dá uma nova chance e espera a próxima oportunidade de nos abençoar.
O que faz DEUS ser tão misericordioso, já que temos tantos defeitos? Qual motivação de DEUS para nos salvar? Tão somente o Seu AMOR por nós. Amor esse que nos amou quando estávamos sujos pelo pecado, com uma natureza tão contaminada e morta... Ainda assim, Ele nos ofereceu a Sua vida através de JESUS CRISTO e nos salvou por Sua GRAÇA.
Motivos não faltam para agradecer. O salmista disse: “O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão” (Salmo 63:3). Impossível não ter gratidão em nosso coração pelo que recebemos e somos N'Ele.
Sabendo de tudo que DEUS é capaz de fazer, quando os problemas nos “apertarem” por todos os lados, precisamos ter certeza que Ele fará o impossível por nós, pois nos ama tanto que não consegue encolher a Sua mão para nos socorrer.
Se, hoje, você enfrenta um problema, mas realmente acredita no quanto Ele te ama, todo medo será lançado fora, será expelido (I João 4:18), porque uma segurança invadirá o seu coração e te dirá que você pode descansar.
Sabia que você pode se sentir seguro assim, não importam as circunstâncias? Creia que você é amado por um Pai infalível, soberano e totalmente interessado em te salvar sempre que você precisar.
- Uma linda e abençoada noite pra você e sua Família debaixo da proteção da DEUS!
❤No Amor de Cristo,
3 notes · View notes
azkskdjdjd · 1 day
Text
Eu conheço essa sensação, a mente entorpecida, barulhenta e calma ao mesmo tempo, estou perdendo o restante da minha paciência, muitos me consideram uma pessoa calma e paciente, eu realmente sou assim, mas estou perdendo a cabeça de novo, de novo, de novo, cansada de tudo isso, cansada dessa vida, das comparações, da estética de mim mesma, cansada de sofrer toda vez que não tomo meu remédio e ter uma mente tão insana que muitas vezes dificulta minha vida em sociedade, eu só queria que isso parasse, que tudo congelasse e que por um momento eu não tivesse nada, sentimentos, pensando, estar respirando, por isso durmo bastante não a nada melhor que a boa e velha escuridão do sono, mas infelizmente quando acordamos o mundo não está o mesmo que deixamos a horas atrás, o tempo passou a vida passou e as pessoas mudam, e tudo isso porque não consigo ter forças para lutar, porque eu cansei, de tudo cansei de lutar de me agarrar a algum fio de esperança, na verdade eu já desisti da vida a muito muito tempo atrás, eu só estou existindo, deixando a vida fazer o que quiser comigo, realizando o máximo de sonhos que consigo, porque quando as coisas apertarem, quando eu ver que não tem mais saída, quando "ele", finalmente me dominar eu sei que ali que darei meu último suspiro, por isso fico com raiva que as pessoas depositam sua fé em mim, NÃO PORRA, EU ESTOU COM UMA ARMA NA MÃO, PRONTA PRA PUXAR O GATILHO A QUALQUER MOMENTO, PORQUE ODEIO ESSA VIDA, ODEIO ESSE MUNDO E QUERO QUE TODOS VÃO SE FODER.
Estou cansada, de verdade, está cada dia mais difícil, andar, socializar e fazer qualquer merda do dia a dia, qualquer tipo de rotina rapidamente me faz ficar com tédio e logo depois sinto vontade de morrer, por isso que digo que quando conheço essa sensação de entorpecimento, eu não estava mentindo, misturei meus remédios de dormi com os que tenho que tomar durante o dia, nem sei se vou acordar amanhã, porque estou contando isso? Porque estou cansada, só é simples não?
Posso contar um segredo?
Eu consegui, comprar os ingressos da minha banda favorita, a banda que salvou a minha vida, muitos pensam que a One Direction é a minha banda favorita e eles são, eu tenho um imenso carinho por eles, carinhos esse que vou levar comigo até minha morte, mas a banda que toca meu coração que me faz chorar desesperada com suas músicas, que sim vou repetir, salvou minha vida, eles são outro nível para mim e muito muito especial, consegui ingresso para ver o Twenty One Pilots, Premium ainda, sonhei com isso a anos, todas as vezes que eles vieram foram em festival, festival esses que não tinha dinheiro para ir, então assistia de casa e chorava horrores pensando que um dia seria eu ali na grade, cantando gritando as músicas em planos pulmões músicas essas que me descrevem de uma maneira absurda e mesmo sabendo que não sou a única, sinto elas foram feitas especialmente para mim, iria dançar as melodias animas, mas com as letras tristes enquanto levantando meu cartaz escrito "OBRIGADO POR SALVAREM MINHA VIDA COM AS SUAS MÚSICAS", esse era um dos meus sonhos, e finalmente iria conseguir realiza-lo, mas como sempre me auto-sabotei, tomei remédios perigosos e em grande quantidade e agora não sei se acordei amanhã, sinto o sono me chamando e logo irei atende-lo, desculpa Twenty One Pilots, avia feito uma promessa de pelo visto tentar ficar viva até o seu show e agradecer por salvaram minha vida lá atrás e mesmo com todos os obstáculos, conseguir chegar até aqui, mas como sempre eu falhei, como sempre sou uma quebradora de promessa e bom... Não sei o que será de mim depois que for dormi, mas vou indo dormi escutando suas músicas, porque elas são muitos especiais para mim.
Espero que esse na seja meu último texto, de verdade, mas se for, não tenha muito a dizer.. só que a vida e cansativa e ela sempre tira o melhor e o pior de você e se você for fraco, logo perecerá.
0 notes
storms-in-the-dark · 2 months
Text
Enemy vision
A morte vem seguindo os meus passos, me perdi em seu abraço enquanto tentava resistir. Eu ando sobre dúvidas e fatos, enquanto isso do outro lado tô lutando pra existir. Ultimamente tem sido isso, apenas existindo, me contentando com meus poemas escritos, os novos e os antigos, uma das poucas coisas que ainda admiro. Ultimamente eu não sinto nem vontade de existir, sensação de não ter conquista sobre nada do que há aqui. Ultimamente eu não sinto nem orgulho, nem amor, nem rumo, nem rancor, não me sinto puro, mas eu ainda sinto dor. Os meus dias têm sido corridos, me sinto preso e então suprimido. Me sinto sem lar e então sem abrigo. A arrogância das pessoas mata, irmão, e não há nada que se faça sobre essa maldição. Eu vi uma guerra em ascensão, vi pessoas me odiando sem razão, por não me quererem no topo mas sim no chão. Vi as trevas queimando a luz, e me consumindo com toda sua extensão. Testemunhei o meu medo da própria escuridão, me lembrando de quando ela era minha paixão. Me vi lamentando pelo meu passado e por não fazer questão, quando o mundo me estendia a mão. Vi agonia e solidão me inspirando, quando eu não tive mais nenhuma direção. Vi meus poemas sendo escritos por minha própria devastação, enquanto meus inimigos gozavam em curtição. Hoje sinto dor e não agrado. Hoje sinto minha alma queimando ou caindo aos estilhaços. Hoje sinto o peso do fracasso, pois não importa pra onde eu corra, sempre haverá esse fardo. Presenciei a morte me visitar, enquanto eu estava tentando disfarçar, pintando minha dor com drogas e tentando não chorar. Vi pessoas das quais ofereci meu coração, tentando me afundar, e depois de apertarem minha mão, apertaram o gatilho sem nem pensar. Enxerguei varias balas me atravessando, e eram das mesmas pessoas que diziam me amar. Presenciei minha própria alma me deixando, e as mesmas palavras rudes me enforcar. Não há sol para quem vive no fundo de seu próprio lago, e não há uma boa visão do mundo para quem nasceu amaldiçoado.
-Storms In The Dark
0 notes
apcomplexhq · 5 months
Text
Tumblr media
✦ Nome do personagem: Goo Wooseok. ✦ Faceclaim e função: Wonbin - Riize ✦ Data de nascimento: 02/03/2002. ✦ Idade: 22 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Empático, criativo e intuitivo. ✦ Defeitos: Sensível, indeciso e influenciável. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Idol e Gerente no Dionysus. ✦ Prompt: Troublemaker. ✦ Twitter: @MO02GW ✦ Preferência de plot: CRACK, FLUFFY, ROMANCE. ✦ Char como condômino: Wooseok é notavelmente sociável, sempre pronto para participar de eventos e interagir com os vizinhos. É animado e é bem descontraído, apesar de ser um pouco encrenqueiro, acarretando algumas reclamações, mas é apenas um jovem adulto querendo liberdade.
Biografia:
Nos recantos tranquilos da Coreia do Sul, onde o horizonte se perdia entre as montanhas, Goo Wooseok cresceu sonhando com os palcos cintilantes da indústria do entretenimento. Desde jovem, ele alimentou o desejo ardente de ser um ídolo, um sonho que encontrou raízes profundas na alma vibrante. Seu rosto angelical e talento inegável abriram as portas para o mundo do K-pop, mas à medida que ele mergulhava mais fundo nesse universo, sentia as rédeas apertarem cada vez mais.
Ser um idol não era nada fácil, a rigidez o consumia, suas regras e regulamentos, começou a sufocar Woo de uma forma que nem ele conseguia explicar. Ele ansiava pela liberdade, queria ser ele mesmo, se expressar sem restrições. A pressão constante para manter uma imagem imaculada estava em conflito direto com sua natureza encrenqueira. No palco, ele era uma estrela brilhante, mas nos bastidores, o desejo por uma vida mais autêntica e fora das linhas traçadas tornava-se insuportável. As encrencas, muitas das quais passavam despercebidas pelos olhos do público, tornaram-se uma válvula de escape para ele.
Cada incidente rebelde era uma tentativa de quebrar as correntes invisíveis que o prendiam a um molde predefinido. Seu coração ansiava por desordem e liberdade, por um caminho menos perfeito e mais genuíno. As lágrimas escondidas nos bastidores contrastavam com o sorriso radiante no palco, e a dualidade de sua existência começou a pesar. Em uma noite tumultuada, enquanto a cidade adormecia, Goo encontrou-se no epicentro de uma encrenca que reverberaria através das manchetes.
Uma festa clandestina, longe dos olhos curiosos da mídia, tornou-se o palco de sua rebeldia. Embalados pela música pulsante, os risos ecoavam, misturando-se com o som da imprudência juvenil. Quando a notícia alcançou os ouvidos de seus pais, o tom da reprimenda foi mais alto do que as batidas de uma música eletrônica. A reviravolta ocorreu quando sua família, cansada dos constantes incidentes, decidiu intervir. Enviaram-no para morar com seu irmão, na esperança de que uma mudança de ambiente acalmasse as ondas tumultuadas que marcavam sua vida.
E depois de muitas discussões, foi assim que ele se viu sendo gerente da Dionysus, não sabia dizer se havia gostado ou não se ser enviado para onde estava, mas adorava ir para lá. Podia dançar e beber a vontade. Não sabia também se as coisas iriam se acertar, mas não desistiu de ser um idol, agora, só teria que trabalhar em dobro, mas tudo com o irmão, geralmente era mais legal, porém, nunca admitiria para ele.
🥇 Coitadinho da Vizinhança 🏆 ✦ Prêmio conquistado no Momuscar 2024, que ocorreu durante o evento ARA: Acropolis Residents Awards. Esse personagem foi o que mais recebeu votos na categoria “o rei/rainha da coitadolândia”. [Total de votos recebidos: 08].
0 notes
idontunderstandbiy · 10 months
Text
Cap. 27- Se você ficar quietinha eu prometo que será rápido.
Lee Ji Yeon
-Hey. Ji Yeon! – ela ergue os olhos, estivera imersa em pensamentos desde que Seungcheol dissera que ela teria que passar uma semana sem ele. A verdade é que ela ficara tão distraída com o fato de ele querer saber um pouco mais sobre sua família e seu passado que nem ao menos perguntara o dia que ele ia viajar e pior ainda, nem dissera a ele que também ficaria fora por uma semana.
Quando ergue os olhos acaba dando de cara com alguém que não esperava e não queria ver naquela noite. Saíra para ir até a lojinha de conveniência para comprar café e agora no instante em que volta para casa se dá conte de que não o deveria ter feito.
-Até que enfim eu consigo te encontrar sem seu guarda-costas.
Sabe que ele fala de Seungcheol.
Ela não responde, apenas acelera o passo, quer correr, mas teme que se o fizer, ele a persiga. Por isso se move de maneia cautelosa, como alguém fugindo de um cachorro com raiva.
-Hey, onde você pensa que vai? Nós precisamos conversar!
Então ao notar que a estratégia não dera certo, ela corre. Consegue correr por apenas alguns segundos antes de sentir a mão dele segurar firme seu braço.
-Lucas por favor, me deixa ir embora. – é o que diz enquanto o encara.
Ele não se move, a encara, os olhos fixos nos dela e uma raiva acima do normal emanando deles.
-Você sabia que por causa das coisas que você andou falando de mim na faculdade, nenhuma garota deixa que eu me aproxime? Todas elas acham que eu sou um maníaco perseguidor e eu não sou.
-Se você não é, por que está aqui?
Ok, algumas vezes é melhor ficar calada.
-Eu exijo que você se retrate, que fale para todo mundo que eu não fiz nada.
-Você fez! Passou um ano inteiro me perseguindo e agora está aqui! Se você não me soltar eu vou gritar.
-Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai aparecer para te ajudar.
-Lucas por favor....
Então ela sente, ele puxá-la em direção a um beco escuro. Ela se debate, tentando se livras das mãos dele, mas Lucas é mais forte do que ela. Então ela grita, a plenos pulmões, Lucas tapa sua boca com uma das mãos enquanto ainda a arrasta com a outra.
Ok. Agora ela está perdida. Lucas a empurra contra a parede do beco, o rosto dela bate violentamente contra o concreto e mais uma vez ela grita.
Sente ambas as mãos de Lucas apertarem sua cintura enquanto ele pressiona o corpo contra o dela. Ela se debate, mas não consegue se livrar dele.
-Se você ficar quietinha eu prometo que será rápido.
E é quando ela sente, um puxão na cintura que faz com que ela caia sentada ao chão. Atordoada ela olha ao redor a tempo de ver Lucas caído próximo a si... O que...?
-Hey, você está bem? – o toque da mão dele no rosto dela faz com que ela respire fundo. Seungcheol.
-Você não ia...? Você? – é o que ela consegue dizer.
-Ele te machucou? Seu rosto, espera. – no instante em que Seungcheol toca sua testa, Ji Yeon segura a mão dele. – está doendo?
Não está. Lucas não tivera tempo de machucá-la, Seungcheol mais uma vez estava lá, mais uma vez ele chegara na hora certa, no momento exato.
A maneira preocupada com que ele a encara faz com que o coração de Ji Yeon dê um salto. Mas o momento é retirado deles por uma pancada forte na cabeça de Seungcheol que faz com que ele caia de lado.
-Seungcheol!
Ele fica de pé, um pequeno sorriso no rosto.
-Ai. – é o que ele diz tocando a testa que Ji Yeon nota estar sangrando. – eu achei que tinha derrubado você.
Mais uma vez Lucas parte para cima dele, Ji Yeon vê o instante em que Seungcheol desvia da tora de madeira que Lucas tem em mãos, segurando-a firme e puxando-a, atirando-a em seguida do outro lado do beco.
-Garoto eu realmente não gosto de você.
O soco vem, arremessando novamente Lucas ao chão. Seungcheol se aproxima, encarando o garoto que parece desacordado.
-Acho melhor nós ligarmos para a polícia. –é o que ela dispara. – eu acho que eu matei ele.
Então Lucas tosse e Seungcheol encara Ji Yeon.
-Matei não. Liga pra policia irritadinha, vamos entregar esse idiota.
Enquanto Ji Yeon liga para a policia ela consegue ouvir Lucas resmungar e Seungcheol cantar, tentando abafar as palavras dele.
A policia não demora muito para chegar e quando dão por si estão os três na delegacia. Ji Yeon conta a história do ano anterior, a forma com que Lucas a perseguira e conta a maneira com que ele a atacara naquela noite e que se não fosse por Seungcheol... Quando termina de dar o depoimento e sai delegacia afora encontra Seungcheol de pé na porta.
-Como foi lá?
-Não sei. – ela fala simplesmente. – eu falei o que vinha acontecendo e bem, eles disseram que me chamariam novamente pra depor.
-Eu também.
-Você está bem? – ela pergunta e Seungcheol a encara.
-Estou, quer dizer, não fui eu que fui atacado em um beco.
Tumblr media
-Foi sim.
-Você entendeu. Você está bem?
-Foi mais o susto do que o ato em si, sabe? Enfim estou bem.
-Vamos embora.
Os dois seguem caminho, mas enquanto caminham em direção ao ponto de ônibus, Ji Yeon se detém, entrando em uma farmácia.
-Você disse que não se machucou. – ela escuta Seungcheol falar ao se juntar a ela no balcão.
-Isso não é pra mim.
-Einh?
-Shhiu!
Quando ela termina de pagar, o arrasta pela mão, colocando-o sentado em uma cadeira próxima a porta. Seungcheol ergue os olhos para encará-la enquanto ela retira algumas coisas de dentro da sacola que tem em mãos.
-O que está fazendo?
-Sua testa está machucada.
-Nem está doendo.
-Não?
-Não... Ai!
Ji Yeon ri.
-O inferno está cheio de pessoas como você.
Mais uma vez ela ri. Após limpar o ferimento, Ji Yeon coloca um curativo, enquanto o faz Seungcheol a encara, os travessos olhos castanhos estão mais inocentes do que ela jamais os vira, por um instante Seungcheol parece mais uma vez um bebê gigante e Ji Yeon precisa resistir a tentação de dar uma mordida na bochecha dele.
-O que foi? – ele pergunta ao ver que ela o encara.
-Nada. – ela fala voltando a realidade.
-Garota estranha...
-Sua bunda. – ela dispara se afastando dele. – pronto, terminei. Agora vamos embora.
Os dois seguem farmácia afora lado a lado. enquanto caminham ela estende a sacola em direção a ele.
-Toma.
-O que é isso?
-Remédio para dor de cabeça. Caso você sinta alguma coisa por causa da pancada.
-Leva pra mim, coloca na sua bolsa senão vou acabar perdendo, quando chegar na sua casa você me dá.
-Você deveria ir direto pra casa! – ela fala segurando a mão dele e colocando a sacola lá. – eu posso ir sozinha, o Lucas está na delegacia de qualquer forma.
Seungcheol não responde. No instante em que chegam ao ponto de ônibus ela sente um pequeno cutucão no ombro e vira o rosto para encará-lo, Seungcheol tem a sacola de medicamentos estendida em sua direção.
-Está pesada. – ele resmunga fazendo beicinho.
Ji Yeon deixa escapar um sorriso, não consegue ficar brava com Seungcheol, não conseguiria nem se quisesse.
Pega a sacola de medicamentos e a coloca na própria bolsa. Quando entram no ônibus não demora muito para que ele comece a cutucar o curativo.
-Está tudo bem? – ela pergunta.
-Einh?
-Com a sua cabeça. – ela fala tocando o curativo de leve para recoloca-lo no lugar.
-É grudento. – é o que ele diz. – e fica puxando minha testa pra cima.
Quando dá por si Ji Yeon está rindo alto, todos no ônibus se viram para encará-la.
-O que foi? O que eu disse?
-Puxando sua testa pra cima?
-Fica. – ele resmunga. – eu não gosto disso.
Antes que Ji Yeon possa responder, Seungcheol se debruça, encostando a cabeça no ombro dela e fechando os olhos.
-Você não pode dormir. – ela dispara.
-Não vou dormir. – ele responde. – só vou ficar aqui.
-Seungcheol você não pode dormir.
Ele abre os olhos e segura a mão dela, brincando com os dedos dela entre os seus.
-Não vou dormir. – é o que ele diz enquanto fecha os olhos.
O percurso inteiro até o ponto em que precisam descer ele permanece daquela forma, a cabeça encostada no ombro dela, os olhos fechados e os dedos brincando com os dela.
Quando descem e começam a caminhar em direção ao cortiço, Ji Yeon sente os primeiros pingos de chuva começarem a cair.
-Está chovendo. – é o que ela diz. – é engraçado, quase sempre chove quando estamos juntos.
Seungcheol não responde, ela abre um sorriso e se precipita, correndo ladeira acima, mas para no instante em que nota que Seungcheol não a segue.
-Seungcheol? Vamos saia da chuva.
Mas mesmo assim ele não se move. Ji Yeon o encara e se aproxima, ele tem os olhos fixos nela enquanto a água escorre por seu rosto.
-Você vai acabar pegando um resfriado se não sair da chuva. – é o que ela diz ao se aproximar.
Mas mesmo assim ele não se move, os olhos continuam fixos nela.
-Eu não sabia se eu devia dizer alguma coisa. – ele começa.
-Einh? Dizer o que? A respeito de que?
-Quando eu decidi dizer que gostava de você. – ele continua. – passei algum tempo pensando se deveria dizer algo ou não, porque tive medo.
-Medo?
-De que você fosse embora.
-Por que está me dizendo isso agora?
-Porque a chuva me faz lembrar você. E no dia que decidi te contar, eu parecia bem confiante, mas a verdade é que eu não ia saber o que fazer caso você se afastasse de mim. Acho que nem os dias de chuva seriam os mesmos e...
-Seungcheol? – ela o interrompe antes que ele termine de falar.
-Uhm?
Sem pensar ela se aproxima, ficando na ponta dos pés e segurando a frente do casaco que ele veste, puxando-o para baixo.
Por um segundo Seungcheol apenas a encara, os pequenos olhos castanhos mais do que confusos. Ji Yeon respira fundo, tomando coragem para enfim se aproximar e fazer o que sabe que deveria ter feito desde o dia em que ele dissera estar apaixonado por ela... Beijá-lo.
0 notes
swftpoet · 1 year
Text
the daddy's girls'**
Emparelhamento: Pedro Pascal×você× namorada
Resumo: Você e sua namorada se divertem com ele.
Classificação: +18 MENORES NÃO INTERAJAM!!!
Isso é sujeira pura
"Papai" soava tão doce da voz dela que você poderia ter um orgasmo apenas em ouvir; juntando isso a cena que se desenrolava em sua frente, céus! Você estava mais perto do que nunca, e nem estava sendo tocada.
Pedro investiu mais uma vez contra ela, a boca no pescoço dela marcando sua garota, abafando os gemidos altos, era obsceno, mesmo que você ainda estivesse apenas como espectador, os sons molhados dos corpos, sua mão desajeitada contra seu feixe nervoso negligenciado. Doía.
"Papai por favor, me deixe vir." Sua amiga choramingou, arranhando as costas dele. Tão necessitada, aquilo te puxou para a cama como um ímã, você estava do lado deles, deslizando sua mão para o clitóris dela, sua mão molhada da sua própria excitação. Seus lábios deslizaram pelo ombro dela, beijando a pele suada, subindo pelo pescoço para enfim encontrar seus lábios, Pedro parecia querer torturar mais ela, diminuindo seu ritmo, moendo lentamente contra ela.
"Ela deve vir garota?" Ele te pergunta, puxando seu rosto para si, você geme em protesto ao se separar da sua garota, mas os lábios dele, tao cuidadosos, te fazem ficar mole, deixando que sua mão falhe em tratar do clitóris dela. "Olhe para ela, uma bagunça, implorando para vir no pau do papai. Mn." Seus olhos de corsa."Deixe a vir papai."
Você sussurra. Aumentando a pressão para que ela alcançasse o orgasmo. "Pode vir querida, venha" O grito se formou na garganta dela quando finalmente alcançou sua liberação, você observava boquiaberta, maravilhada com a cena. Sem nem perceber que sua mão estava encharcada, até Pedro pegá-la guiando para seus próprios lábio, provando de vocês duas. Foi a coisa mais quente que você viu, gemer foi inevitável, o toque da língua dele nos seus dedos te lembrou da sua própria dor. Mas você não tinha forças para nada, precisava ser levada, ou ficaria estagnada ali para sempre.
— Papai, acho que ela precisa de você.
Sua amiga sussurrou, saindo dele para encontrar seu corpo na cama, passando uma coxa por cima da sua, pressionando a outra contra seu núcleo, o músculo posicionado firme contra seu clitóris, cada vez que ela se movia batia com mais força em você, fazendo seu corpo tremer e os olhos se apertarem. Era demais.
— Traga ele docinho.
As palavras dele, seus apelidos para sua namorada te deixavam ainda mais excitada, mesmo que você achasse impossível. Mais uma vez ela se moveu em você, seu corpo tremendo em busca de mais prazer, o músculo tenso da perna dela esfregando contra seu clitóris, Pedro nas costas dela apalpando os seios, torcendo os bicos enrijecidos com os olhos nos seus, era uma provocação silenciosa, vocês eram as bonequinhas dele, e mesmo que ela fosse sua namorada, era ele quem estava dando todo o prazer, uma onda de ciúmes rompeu em você, seu corpo se erguendo sobre ela, pegando seus lábios.
— tsc..tsc... Tão lindas.
A voz dele era estimulante. Você estava tão perto. Ela geme em sua boca, seus olhos se abrem para ver outra cena molhada. Ele está deixando beijos molhados na tempora dela. Seus quadris se impulsionam mais em busca de algo que não vem. Você está vazia demais. O cansaço pela busca de algo que não vem te faz parar os movimentos, gemendo frustrada enquanto lágrimas teimosas queimam em seus olhos, gentilmente Pedro tira sua amiga de cima de você e te puxa para seu peito.
— O que foi, querida? Minha muñeca não consegue pegar o que precisa?
Você geme ainda mais chateada enquanto as mãos dele acariciam seus seios, os dedos torcendo os mamilos enrijecidos, te fazendo doer ainda mais.
— Diga do que precisa...
Os lábios dele estavam na sua mandíbula, beijando levemente, sugando a pele do esterno, voltando para sua bochecha, pingando beijos por toda sua face.
— Ela precisa de você..
Sua namorada diz, surgindo atrás de você, apoiando suas costas no peito dela, as pernas em volta da sua cintura, você pode sentir os sulcos dela te molhando por trás.
— Deixe ela me pedir bonita.
— Preciso de você.— Sua voz é quase um sussurro. Ele desliza sua ponta por suas dobras, pressionando com um pouco mais de força em seu clitóris. Voce geme empurrando a cabeça para o ombro dela.
— Onde bonita?
Ele está começando a empurrar para dentro, sua visão escurece.
— Den...
Ele desce mais uma polegada, te deixando nas nuvens.
— Dentro?
— Sim, sim, dentro papai..umh.
Ele te enche até a borda, você não vê ou escuta mais nada, o prazer de ser preenchido é demais te deixa preso naquela sensação boa.
Pedro geme empurrando em você, saindo e voltando, sua namorada circula seu clitóris, misturando seus sulcos nos nervos, ele te beija, ela também o faz. Você não é capaz de discernir muita coisa além do orgasmo crescendo. Quando você vem, tem certeza que foi a melhor coisa que ja te aconteceu, a força com que te abraça sua visão ficando branca.
0 notes
baeksu-krp · 1 year
Text
Tumblr media
Nome: Kang Siwoo Faceclaim: Subin, Victon Data de nascimento e idade: 10.12.1997 — 26 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Sul-coreano, Coreia do Sul
Moradia: Mapo-gu Ocupação: Streamer de E-Sports, Autônomo Qualidades: Determinado, Protetor Defeitos: Inseguro, Teimoso User: @bks_siwoo
TW: Menção à violência doméstica, abuso de bebidas alcoólicas
Siwoo nunca teve muito dinheiro antes da internet. As vacas sempre foram magras, principalmente depois que o pai foi embora de casa e ele deu graças a deus quando o filho da puta se mandou. Era difícil aguentar calado a mãe apanhando todo dia quando ele chegava bêbado em casa, mas depois de alguns meses de cuidados e terapia, a paz voltou a reinar ali.
Ao menos até as contas apertarem.
Aí ele deu uns pulos por aí, carregava sacola pra idosa, lavava carro, engrachava sapato, o que tava dando dinheiro ele tava fazendo. Menos vender droga que aí ele ia apanhar mais que bife buro na panela, isso ele não queria não. A mãe dizia que ele tinha que estudar e não se preocupar com mais nada, mas até que dava pra fazer as duas coisa numa boa e ainda conseguia ficar com um trocado no final do mês.
Não que ele gastasse, era só um adolescente sem perspectiva nenhuma. Aí veio a internet, os jogos online, a obsessão. Foi mais fácil fazer amigos na escola, também, ter algo em comum sempre gerava boas discussões. Qual boneco era mais forte, qual o melhor item, como jogar sem parecer um cone. Quando conheceu os campeonatos, Siwoo queria fazer aquilo também. Valia dinheiro, viajava o mundo, ganharia fama. Que adolescente sem nada na cabeça não desejava ser famoso e rico?
Siwoo não era exceção.
Pois bem, ele deu um jeito de conseguir metade do caminho, depois de muito custo conseguiu entrar para uma organização. Mas foi ali que o caldo engrossou. Siwoo tinha dificuldade em jogar com outros bonecos, tinha dificuldade de lidar com a pressão de sempre ser bom em tudo, não perder, não decepcionar ninguém. Ele deu fuga, aquilo não era pra ele não. Mas ele ainda tinha a meta de ser rico e famoso.
Ele começou a fazer o mesmo que os jogadores aposentados faziam, mas claro, com nem 1% do público que eles tinham. Mas as coisas foram melhorando com o passar do tempo, seu nome foi ficando conhecido, seus vídeos tinham mais visualizações com o passar do tempo e era suficiente para botar dinheiro em casa. A mãe tava feliz num relacionamento novo, o cara era até que legal e enchia ela de presente. Tava mais do que suficiente pra vida de cão que a coitada passou.
Siwoo hoje só tenta fazer seu pé de meia pra dar uma vida melhor pra mãe, com um pouco mais de luxo que eles nunca tiveram. Bom, essa parte ele ainda não sabia como ia fazer, mas ia dar um jeito como sempre fez em toda sua vida já que a morte é a única coisa que não tem jeito mesmo.
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Crack, Fluff, Friendship, Hostility, Smut
0 notes