#saudades da minha conta privada
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*minha mãe tem um problema*
todos nós passamos a ter um problema
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dicas para Mias
água, simplesmente água!!!! Eu NUNCA tive facilidade pra miar, e quando conseguia, fazia MUITO barulho. Tive uma compulsão agora pouco e obviamente fiquei desesperada, não achei meu lax então tentei miar. De primeira não foi, bebi água, tentei, afundei mais os dedos, bebi mais água, tentei de novo e pronto... PRA MIM ISSO É UMA CONQUISTA!! Em sete anos de transtorno só consegui miar duas vezes (contando com essa), vou usar essa pequena brecha pra melhorar minha relação com a mia. Vou por as dicas que leio em prática; beber muito líquido enquanto come e mastigar beeem. Caso queiram dar mais dicas agradeço.
Sei que não saiu tudo pois ainda estou cheia e foi pouco, acho q o que deu o "volume" foi a água. Mas pra mim, isso já foi mais que o suficiente <33 Vou continuar procurando meu laxante, quero desinchar e sinto saudades dele.
Miei no tanque aqui de casa, muito melhor do q no vaso! Deve ser por conta da posição, só sei que miar na privada é um lixo. O bom é que o tanque é longe dos quartos e sala, ou seja, é bem difícil de alguém escutar. Enfim, eu vou iniciar um novo nf pq quem desiste é morto, dessa vez tenho fé que a mia vai me ajudar. Eu realmente não me importo se vou ficar sem dente, com o estômago f*dido ou não. Com a ajuda das minhas melhores amigas, ana e mia, tenho certeza que vou longe, infelizmente a ana não conseguiu me domar sozinha :(
#pro a4a#4n0r3xia#edbr#an0r3c1a#ed relapse#starv1ng#th1nsp1ration#thiinsp0#an0rec1a#thin$po#pro miiia
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Boa tarde!!!!
que bom que sua carne ficou sã e salva kkkkk
Ahhh klim, espero que você se habitue a nova rotina, eu posso imaginar como é ruim deixar uma rotina e pessoas que você gostava por um tempo. mas o que ajuda é que vc gosta tbm de onde ficava antes? assim como vc, eu gosto da monotonia? Kkkkk onde eu moro é assim, não é uma cidade grande. mas eu não vejo a hora de deixar a casa da minha mãe e deixar de ser tão dependente, sabe? mas eu não quero sair da cidade onde eu moro porque as coisas são calmas por aqui, e eu acho que diferente de qualquer outro lugar, Brasília ainda é muito interior? Kkkkkk as árvores são bem conservadas, principalmente agora que é verão, elas estão tão verdes, sabe? eu gosto daqui...
fotos de hj da caminhada da minha casa até a minha a vó (a segunda foto é de um pé de amoras, das roxinhas, sabe?)
entendo seu ponto de vista e condordo com a questão de não julgar como as pessoas se relacionam kkkkkk eu até queria ter mais dessa sagacidade de conseguir ser mais solta e lidar melhor com a atração? porque eu surto quando acontece e acho que é por uma questão de criação, sabe? os relacionamentos na minha família são todos fracassados, com traição e tudo de ruim que existe no mundo. e eu tbm fui criada na igreja, klim, a questão do desejo sempre foi algo que ficou em segundo plano. e eu já disse o quanto eu gosto de idealizar? ultimamente eu tenho pensado sobre isso, porque a última paquera deu errado por isso, sabe? será que eu não tenho que parar de ser tão careta e ser mais solta? Kkkkkkk
eu era um pouco intimidada com você kkkk mas to perdendo um pouco isso com as cartas 😬 uhhh vou prestar mais atenção no doyoung agr, já que ele é tão parecido com vc...
o jaehyun dando pano pra manga ao confirmar a hr que ele nasceu kkkk sim, é difícil entender o jaehyun as vzs porque nós sabemos poucas coisas sobre ele, mas tudo que eu vejo da vida privada dele mostra o quando ele é apegado com a família dele. eu já tinha ouvido falar sobre a cama compartilhada, mas não sabia que era importante pra isso. explica muita coisa. aiii klim, para de falar coisas sobre o jaehyun 😭😭😭 eu tenho que te confessar que de todos os grupos que eu acompanho, nenhum idol me fez sentir como ele(mesmo os exos que são os meu fav). inclusive, eu já pensei muuuitas vzs em dropar o nct por conta disso, eu não gosto desse apego com uma pessoa que eu não conheço....
vc costuma sonhar com eles com frequência? o mais significativo foi com o jae, sabe? e eu acordei com um sentimento de saudade estranho... vc sabia que, segundo freud, nossos sonhos são sempre algo que nós reprimimos?
Com carinho, Jessie!
Olá!
Minha rotina descambou nesses últimos dias e não consegui encontrar um momento pra escrever calmamente. Ao passo em que você estiver lendo é possível que eu esteja pegando a estrada, extremamente nostálgica pelos últimos cinco anos em que habitei esse lugar, que ainda não sei se gosto ou desgosto.
Mas sim, gosto de para estou indo, tanto que escolhi voltar a minha cidade natal, mesmo podendo ficar aqui.
E entendo você porque meu maior sonho no momento é ter uma casa só minha! Achei adorável o fato de que tem amoras no seu caminho!!! Gosto da ideia de uma cidade grande com cara de interior, melhor dos dois mundos. Onde eu moro/voltarei a morar é interior com cara de interior 😂
Entendo você, porque os relacionamentos na minha família também são assim. Agora, só você pode dizer o que te faz bem!!! (E onde estão seus limites). É muito particular.
Costumo tratar o nct como meu lugar de conforto. Aqui me permito ser ridícula e fanficar e "depender" (ou seja lá o que as pessoas gostam de rotular), mas sabendo que fora disso o jogo é outro 😂
Sim!!! Sonho com eles com frequência, e noite passada sonhei, mas não lembro, só lembro que o Chenle estava no sonho. Não sabia disso não 🤔 curto o que o C. Jung diz sobre os sonhos, que são coisas do inconsciente. Você conhece essa teoria dele?
Que bom que você tá perdendo o medo de mim 😂😂😂 nunca sei como reagir a isso!!! Achei mto fofo você dizer que vai prestar mais atenção no Doy por minha causa 🤧
Sua Klim, etc.
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Boa noite, pessoal! não tenho mais perfil privado então farei minha própria newsletter caso alguém se interesse!
Hoje tomei uma decisão drástica: baixei o bubble e o happn. A conclusão eh que eu odeio todos os homens do mundo, quero que entrem um no cu do outro e façam igual fizeram no filme centopéia humana (nunca assisti esse filme mas imagino que seja assim) e não, você, caro leitor, não está isento desse meu mais profundo desejo. Não há exceções, homens têm que morrer!
Mas, voltando ao ponto inicial, que diversão passear por esses aplicativos de cardápio humano. Analisar toda a semiótica por trás da atitude de se colocar em uma vitrine virtual (tá mais pra um a��ougue virtual). Foto tampando a cara? feio com força. só tem foto de boné? Careca. Foto viajando pra fora? Rico desse jeito e se sujeitando a app de encontros! Não entrei no mérito de perceber que existem muitos pais horríveis no mundo, se vc ama tanto essa criança, pq colocou o nome dela de GEDALIAS???? Vasco Jean pelo menos eh original!
Bom eh isso um beijo a todos estou com saudades da minha conta privada, estaríamos rindo horrores todos juntos agora! Mas ri aí na sua casa, com certeza estarei sentindo a sua risada daqui!
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fim do twitter, fim de uma era
infelizmente o twitter acabou (talvez temporariamente) e agora vou ter que lidar com a forma abrupta com esse vício.
infelizmente, uso twitter desde os 12 anos. agora, com 20, foi tirado isso de mim. sinceramente, eu tô lidando até que bem com isso. baixei uma nova rede social, mas sinto saudades das pessoas que conheci ali, da minha conta privada que eu postava foto e falava coisas bobas e meus sentimentos. sinto falta disso. de compartilhar o dia a dia.
mas vai ser melhor para mim assim.
vida que segue.
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Espero que tenha conseguido assistir um episódio de Bridgerton pelo menos, confesso que essa temporada não me prendeu como a primeira e claro, a minha favorita, a segunda. Apesar de ser boa, acho que me apeguei no romance da segunda temporada e agora esse parece ser forçado demais sabe, vamos ver como vai ser a segunda parte. Vou te recomendar Maxton Hall, eu juro pra você que estou completamente apaixonada por essa série, ela é perfeita, consegue mostrar os sentimentos e os detalhes do romance entre os personagens, acho que iria gostar também.
Também queria ter conseguido te responder antes, mas aconteceram muitas coisas, e acabei adiando uns dias. Hoje a tarde vim pra casa dos meus pais, eles foram me buscar, e já estava sentindo falta daqui. Infelizmente esses últimos dias estou tendo que engolir o choro e a saudade mais do que eu gostaria, infelizmente minha mãe foi diagnosticada com depressão, e está tendo muitas crises de ansiedade, teve uma dirigindo esses dias e foi a que mais nos assustou. Tô tentando me localizar quanto a isso, mas é muito difícil, eu não sei como agir, o que falar, e sinto que se eu estivesse aqui isso poderia nem ter acontecido. Um milhão de coisas estão se passando pela minha mente agora e tudo o que eu queria era colocar ela em um potinho e só cuidar, cuidar e cuidar. Também estou cogitando a voltar pra cá, ela sempre vai ser meu primeiro lugar e não quero deixá-la na mão. Desculpa pelo desabafo, estou me sentindo muito mal por tudo isso.
Quanto ao casamento, eu chorei horrores, e mesmo que tente me conter isso quase nunca rola, é um sentimento inexplicável ver uma noiva entrando e o futuro marido com os olhinhos brilhando, eu não sei explicar, mas sempre choro. Ah por sinal, não sei se comentei mas eu fui madrinha, e chorei duas vezes mais hahah. Tenho certeza que vai ficar lindo de terno, roupa social sempre caiu bem em você.
Felizmente (ou não) eu sou uma stalker de mão cheia, as vezes isso é bom mas tem que saber lidar kkk. No perfil da minha faculdade eu apareci umas duas vezes só, mas já apareci bastante no spoted (que fase) hahah, mas vai que alguma hora apareço por lá né. Vou te contar que me afastei muito das redes sociais tendo em vista como eu era antigamente, no fato de me mostrar muito sabe. Ainda continuo bisbilhotando a vida alheia, mas sou mais privada quanto a minha. Talvez a pergunta seja óbvia mas, perdeu o costume de me stalkear por que meu perfil é privado ou outro motivo? Se for pelo privado eu tenho uma ótima desculpa hahah.
Minha semana tem tudo pra ser muito agitada, segunda, terça e quarta vou ter umas palestras bem legais na faculdade, as que mais to ansiosa é pra uma que um delegado vai fazer, e outra um procurador. Terça feira também, tenho um dia de curso/evento sobre o Tribunal de Contas do Estado, meu chefe conseguiu uma vaga pra mim e eu tô muito ansiosa, adoro eventos assim, posso ficar linda e usar salto kkk, além de aprender muita coisa, claro. Tenho aprendido muita coisa, você não faz ideia, tô até melhorando meu vocabulário acredita, e mais ainda, ficar o dia todo lendo processos tem me ajudado a escrever melhor, tô adorando. Releve essa montoeira de fatos supérfluos, se fosse presencialmente você iria cansar de me ouvir falar de todos eles.
Amanhã tem baile pra escolha da rainha, você vai? Provavelmente vou ficar sabendo depois que tiver passado, mass, adoraria que soubesse sobre minhas apostas nas meninas (as vezes parece que te tenho como uma amiga, pelo amor de Deus não entenda como isso KKK). Estou caindo de sono e muita dor no corpo, sempre que começa a esfriar meus ossos doem demais, vou ir pra amanhã aproveitar minha mãe o máximo possível. Obrigada por estar aqui, aguardo ansiosamente pra saber como você está, e quais são as novidades da semana. Beijo, saudades.
-você é permanência nesse meu coração
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polly,
oii mana, como você está? espero que você esteja bem e muito feliz! ✨ ❤
sei que são praticamente nulas as chances de você voltar para cá, mas se exististir qualquer possibilidade de ler o que eu tenho para te falar e quem sabe até de me dar uma resposta, eu não vou deixar de tentar.
não lembro exatamente a data em que "saí" do amino, porém me lembro que no final de 2020 meu armazenamento do google fotos tinha chegado ao limite. e foi assim que eu achei muitos (e quando eu digo muitos eram muitos MESMO) prints da época em que eu praticamente morava nessa rede social.
essas memórias me deixaram bem triste. percebi que nunca irei encontar pessoas assim no meu dia a dia. sentia muita falta do pessoal, e principalmente sua, mana. mas eu precisava seguir em frente e viver minha vida real. então deletei TUDO que me fazia recordar a esse período.
em seguida veio a pandemia e o que o tédio me fez fazer? pois é kkkk, voltei para o amino com esperança de reencontrar você e o pessoal, ou pelo menos ter algum sinal de vocês.
infelizmente nada disso aconteceu, todos pareciam ter saído de vez. até que não sei como, consegui encontrar uma pequena comunidade onde eu uma vez fui ativa e tinha feito uma amiga. obviamente ela já não estava mais por lá, mas havia deixado varias mensagens, e em uma em especifico ela deixou para mim o user do twitter para gente manter contato, caso eu quisesse. eu quis. mandei mensagem na dm dela e conversamos até hoje em dia.
isso já faz um tempinho e logo que entrei em contato com ela ja desistalei o amino de novo. nessas ultimas semanas ela me chamou para voltar para cá, só para dar uma zoadinha na comunidade cristã e depois ir embora sabe? (lembra que a gente costumava fazer isso? 😭 como eu me divertia com você e o stiles, nós três eramos terríveis!!) o que deu muito errado. parece que todas as comunidades sao privadas agora, isso cortou todo nosso barato.
graças a manu (minha amiga de outra comunidade que me fez voltar para essa merda) eu vi suas mensagens! se ela tivesse me chamado para vir para cá a exatamente três meses atrás a gente teria se encontrado. agora sei que para você voltar, vai demorar muito tempo, isso SE você voltar...
em todos esses anos eu achava que você era a pessoa menos provável de voltar, sei que passamos bons momentos mas também sei que muita coisa ruim aconteceu. estavamos todos viciados. nós afastamos de amizades da vida real, deixamos de estudar e muitas outras coisas... tudo isso só para dar atenção a uma tela. falo por experiência propria esse aplicativo acabou comigo. lembro que sua mãe não gostava muito do fato de você ter amigos virtuais. por esse motivo, pensei que você nunca voltaria.
mas você voltou. voltou e ainda deixou uma mensagem no nosso grupo, agradecendo pelos bons momentos e desejando o nosso bem. como é que eu não pensei em fazer isso antes? eu sou uma sonsa mesmo! se eu tivesse deixado uma mensagem de saudade e meu user do twitter talvez ja teriamos nos encontrado. mas como eu disse, não tinha esperanças de que você fosse voltar e meu pessimismo me impediu até mesmo de tentar.
enfim, obrigada por ter deixado essa mensagem, mana. eu sinto muitooo a sua falta e espero que você estaja bem onde quer que você esteja e quem quer que você tenha se tornado hoje. ❤
- maju
OBS: caso queira saber como estou: @lewnrice é meu twitter, costumava ser uma conta de fã para a kaycee rice e o sean lew, não sei se você ja ouviu falar deles. hoje em dia uso só para reclamar da vida e manter contato com alguns amigos, não sei se futuramente ainda estarei usando essa conta mas prometo não mudar de user até que você me encontre.
atualização: twitter caiu, estarei deixando meu insta: @imbauken
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A hora da estrela - Clarice Lispector
Citações que destaquei durante essa leitura, que de alguma forma me tocaram e/ou me identifiquei ♡
Finalizada em: 29/10/2022
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.” (11)
“Pensar é um ato, sentir é um fato.” (11)
“...que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro - existe a quem falte o delicado essencial.” (12)
“Também sei das coisas por estar vivendo. Quem vive sabe, mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos.” (12)
“…bem sei que cada dia é um dia roubado da morte.” (16)
“As coisas estavam de algum modo tão boas que podiam se tornar muito ruins porque o que amadurece plenamente pode apodrecer.” (17)
“Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.” (18)
“…vivemos exclusivamente no presente pois sempre e eternamente é o dia de hoje e o dia de amanhã será um hoje, a eternidade é o estado das coisas nesse momento.” (18)
“Isso será coragem minha, a de abandonar sentimentos antigos já confortáveis.” (19)
“Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só queria ter o que eu tivesse sido e não fui.” (21)
“…por pior que fosse a situação, não queria ser privada de si, ela queria ser ela mesma.” (32)
“Teria ela a sensação de que vivia pra nada? … Só uma vez se fez uma trágica pergunta: quem sou eu? Assustou-se tanto que parou completamente de pensar. Mas eu, que não chego a ser ela, sinto que vivo pra nada. Sou gratuito e pago contas de luz, gás e telefone. Quanto a ela, até mesmo de vez em quando ao receber o salário comprava uma rosa.” (32)
“Já que sou, o jeito é ser.” (33)
“Mas parece-me que sua vida era uma longa meditação sobre o nada. Só que precisava dos outros para crer em si mesma, senão se perderia nos sucessivos e redondos vácuos que havia nela.” (38)
“Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.” (39)
“Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só. (40)
“Mas também creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir, havia existências mais delicadas e até com um certo luxo de alma.” (51)
“Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer.” (53)
“E mesmo tristeza também era coisa de rico, era para quem podia, para quem não tinha o que fazer. Tristeza era luxo.” (61)
“Transformara-se em simplicidade orgânica. E arrumara um jeito de achar nas coisas simples e honestas a graça de um pecado.” (63)
“Não se conta tudo porque tudo é um oco nada.” (63)
“…é que desde menino na verdade não passava de um coração solitário pulsando com dificuldade no espaço.” (66)
“– Eu sou sozinha no mundo e não acredito em ninguém, todos mentem, às vezes até na hora do amor, eu não acho que um ser fale com o outro, a verdade só me vem quando estou sozinha.” (69)
“A vida é um soco no estômago.” (83)
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A última carta.
Passei tanto tempo tentando achar as palavras certas, até finalmente entender que nunca haverão palavras e sentimentos certos.
A vida é assim, repleta de surpresas e mudanças. Você pode tentar com todas as suas forças evitar, até que finalmente se dá conta que a vida é como um rio, sempre fluindo, não pode ser estancado, não pode ser parado.
Tudo está no seu lugar, exatamente aonde deveria estar. E a verdade é bem mais forte do que qualquer mentira que possa ser disseminada por aí ou para si mesma.
Eu quis tanto te pegar pela mão, te proteger da maldade do mundo, mostrar quais eram os melhores caminhos e escolhas, fazer com que enxergasse o que valia a pena, o que te deixaria feliz e segura, que falhei comigo. Falhei porque hoje entendo que nunca posso esperar que o outro enxergue com os meus olhos, sinta com o meu coração e caminhe com os meus calçados.
Cada uma precisa seguir o caminho que escolheu, por mais doloroso que seja a partida. É difícil aceitar que estamos em momentos diferentes, com ideias diferentes e que realmente hoje você seja uma nova pessoa que eu nem de perto ouso conhecer ou reconhecer. É difícil admitir que nossas vidas não se encaixam mais, que tudo que foi sonhado e planejado ficou apenas em um campo hipotético e nunca será concretizado.
Mas tudo bem. Pela primeira vez sem drama. Sem saudade. Sem desespero. Sem achar que o mundo acabou, quando na verdade está apenas começando e aguardando fluir finalmente sentimentos sinceros, olhares atentos e responsáveis e tantos outros sentimentos incríveis que há anos fui privada.
Ficar esperando o seu querer, o seu olhar, o seu amor, a sua mudança, a sua maturidade e responsabilidade afetiva foi o pior erro que cometi comigo. Nunca poderia ter terceirizado uma responsabilidade que só poderia ser minha e daqui em diante sempre será apenas minha.
Hoje eu ouvi palavras duras, mas tão necessárias. Nada além do que eu já não soubesse. Não teria como dar certo novamente, não depois do tanto que eu fui desgastada e ferida. Mesmo lutando contra eu precisava deixar a esperança morrer. Não havia o que ser reconstruído, não depois da maturidade que eu alcancei e as certezas que sempre tive aqui dentro.
É preciso coragem para me perdoar pelo que não deu certo, pelos meus erros. Evitar não resolve, o tempo pode amenizar, pode curar, mas não apaga o que foi vivido, sentido e experimentado ao longo desses 10 (dez) anos de história.
Bem ou mal você sempre vai fazer parte da minha vida, do que eu fui e do que sou. No entanto, você parou de fazer parte do que estou me tornando e do que eu espero de um futuro.
Você pode deixar de me seguir, me bloquear de todas as redes sociais possíveis, isso é fácil. Difícil é esquecer, difícil é bloquear da mente e do coração. Difícil é chegar em casa sozinha, colocar a cabeça no travesseiro e tentar dormir. Difícil é sufocar e lidar com tanto de sentimento e lembranças.
As suas últimas palavras, mensagens, a forma cruel como me tratou e me fez sentir me feriu profundamente. Eu sei que esse sentimento para sempre vai ecoar aqui dentro.
Talvez pareça mentira, mas obrigada. Eu te agradeço do fundo do coração por aquele domingo à noite, pois foi exatamente o que eu precisava passar de novo, para finalmente enxergar que eu nunca mais posso permitir que alguém me trate ou fale comigo dessa maneira. Para que eu finalmente entenda o meu valor e tenha a certeza que eu mereço muito mais, que eu tenho muito ainda a oferecer e ainda mais o que receber das pessoas que me rodeiam.
Eu precisei novamente cair, para então finalmente conseguir ressurgir mais forte e consciente. Se eu disser que eu sei o que eu quero para o meu futuro, que eu consegui recalcular a rota, vai ser uma grande mentira. Eu pouco sei dos meus desejos a partir daqui, mas de uma coisa eu sei. Eu sei o que EU NÃO QUERO PARA A MINHA VIDA.
Doeu no fundo da minha alma dizer hoje em alto e bom som que você é uma pessoa que me faz mal, mas ela tinha razão. Se for preciso, todos os dias eu vou repetir ELA É UMA PESSOA QUE ME FAZ MAL. Aprendi que tudo que é lido e repetido se fixa na nossa cabeça e se torna mais fácil de ser lembrado e colocado em prática.
Hoje cheguei à conclusão que você não é uma pessoa ruim, é só uma pessoa perdida, influenciável, que não entende seus sentimentos e vontades. Uma pessoa que hoje sequer reconhece sua própria identidade, que passou por muita coisa e ainda assim pouco conseguiu entender, amadurecer e fazer diferente, que insiste ainda em se moldar para ser vista e desejada. Você continua buscando preencher seu ego e alma com coisas e pessoas que pouco a pouco vão te consumir.
Não pense que tudo isso me deixa feliz, muito pelo contrário. Eu sinto muito em imaginar o que mais você ainda vai precisar passar nessa vida, para que a mudança interna aconteça e você consiga se resgatar. Eu sei que ainda vai levar muito tempo ou talvez nunca aconteça e, no final, talvez você sempre volte para casa sozinha, tomada por lágrimas, se sentindo a pessoa mais usada, incompreendida e vazia por dentro.
Eu sinto de verdade por isso, mas hoje eu entendo que não posso mais segurar sua mão para sempre e que você vai precisar passar por tudo sozinha, caminhar com suas próprias pernas, por mais que se perca, se coloque em perigo ou nunca mais consiga se resgatar.
Alguma das suas infinitas versões eu consegui acessar. Por isso, com todo resto de amor que ainda sobrevive aqui dentro, eu te desejo de todo o meu coração que um dia você consiga ser mais, consiga quebrar esses ciclos que reproduz infinitamente. Espero que consiga se libertar dos seus monstros e verdadeiramente se entender, se amar e parar de fazer mal para as pessoas e especialmente para si mesmo. Espero que pare de se enganar, evolua, amadureça, encontre novos amores, novos sonhos e propósitos de vida.
Embora ainda more muito medo em mim do que está por vir, hoje pela primeira vez depois de um bom tempo eu consegui sorrir com leveza, eu me senti em paz, eu pensei em ti e me senti verdadeiramente LIVRE de tantos sentimentos que um dia cultivei aqui dentro.
Não fazia ideia do quanto isso poderia ser libertador. Por isso, minha querida, muito obrigada por se afastar e me permitir experimentar esses sentimentos que a tanto tempo estavam adormecidos.
Me despeço de você e desse canal com essa música que traduz muita coisa.
O destino não quis a gente junto pra sempre. Mas foi um privilégio me encontrar com você.
Sejamos felizes, a vida logo se resolverá.
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Nostalgia
Campinas, 20 de abril de 2022.
Hey, faz bastante tempo que não passo aqui. 11 meses para ser exata. Sendo que há 12 tenho esta conta. Tantas coisas mudaram. E eu, bom, eu precisava escrever, então decidi que faria isso através deste blog pessoal, tão pessoal que acho que ninguém lerá.
Hoje faz 3 dias que mudei definitivamente de casa. Claro, ainda vou aos fins de semana para a pequena Araras, ainda há coisas para trazer de lá e pessoas para ver, mas foi um passo de “não pretendo voltar para a casa dos meus pais”. Além disso, no último mês, estive tão absorta em mudanças de casa e mudanças na vida profissional, que eu não estava realmente “em casa”.
Estou eu aqui, novamente, em Campinas. Eu amo esta cidade com certeza. Seu cheiro de gasolina e óleo diesel (oi Capital Inicial, tudo bom?), seu trânsito caótico nos fins de tarde, o por do sol alaranjado pelo dióxido de carbono e sua multiplicidade de pessoas e tribos. Campinas sempre esteve em meu coração. Quando tive a oportunidade de prestar o vestibular, era para cá que queria vir, foi aqui que completei 18 anos, foi aqui que fiz amigos para toda uma vida, foi aqui que chorei de saudade de casa pela primeira vez, foi aqui que chorei por um namorado que, no fim, nem era tudo aquilo. Foi aqui que senti pela primeira vez a nostalgia de não ser mais criança, não ser mais adolescente e enfim crescer.
Mas a vida ensina a gente de maneiras tão estranhas, não é? Foi preciso sair de casa para descobrir que eu estava no curso errado em uma universidade privada longe de todos e encontrar a graduação certa na universidade federal no quintal de casa, na pequena Araras. Voltei para lá para tornar meu sonho de infância real: ser cientista. Mas e a cidade grande? Bom, ela teve que esperar 9 anos para eu voltar e conquistar o que de fato é meu. Agora estou novamente aqui.
Desde março, quando pisei na rodoviária de Campinas para ir para a primeira aula da pós-graduação eu tive o sentimento de “Hey, eu estou de volta e dessa vez, não vou mais embora”. A mudança definitiva veio quase um mês depois, agora em abril, mas é de novo a vida fazendo curvas. Eu cheguei aqui como se isso tudo fosse tão meu que era como se apenas tivesse pegando-o por direito. Essa é a minha cidade. Ledo engano.
Na primeira noite, em uma casa estranha, com gente estranha (ok, eu conheço as meninas, mas não são amigas ainda, não são família e eu ainda não pertenço aqui), em um bairro dessa cidade que eu não tenho familiaridade e então eu quase chorei. O coração doeu, a garganta apertou, os olhos perderam o brilho. “Eu quero ir para casa”. Mas eu não podia ligar para meus pais e dizer isso, foi uma escolha consciente na altura dos meus 26 quase 27 anos que me trouxe para a pós na Unicamp. Eu quis conversar com o Gê, mas ele estava muito ocupado e eu não podia simplesmente ligar chorando como uma criança pedindo “por favor, vem ficar comigo para fazer disso casa”. Foi uma noite difícil.
O dia raiou, as primeiras mensagens dos meus pais me perguntando como eu estava vieram e eu só disse que “estava tudo bem”. Não pude ir trabalhar no laboratório porque, até o resultado do teste de covid sair, eu sou um risco potencial de contaminar as pessoas. Ficar isolada em um quarto que mal tem minhas coisas foi difícil. A nostalgia dos 18 anos no centro de Campinas, a nostalgia dos primeiros anos de graduação, a nostalgia do começo de relacionamento com o Gê, tudo isso voltou. Voltou até meu ex, que sempre me assombra quando já estou presa em outros demônios. De novo eu quis chorar no meio da tarde.
A noite chegou e com ela novas crises identitárias. Dessa vez eu liguei para o Gê, eu precisava ouvir uma voz conhecida, ver um rosto familiar em uma vídeo chamada, mas eu não disse o porquê estava ligando, perguntei apenas se queria conversar. Mas, a certa altura da conversa, me peguei dizendo que queria voltar para casa. Ele me disse para ir se não estava me sentido bem, para voltar para Araras e fazer a outra pós-graduação. Mas eu, na briga interna comigo mesma, disse que não iria abrir mão do que conquistei por uma criança interna com medo do novo. Mas será que é novo? Não fui eu quem ligou chorando diversas vezes para meus pais, em 2013, para virem me buscar? Não fui eu quem ligava para meu ex namorado aos 18 anos só para ouvir a voz de alguém que conhecia? Não era eu que diversas vezes fui escondida para a cidade dele apenas para ficar perto de alguém familiar e fugir dessa solidão que se vive na cidade grande? É difícil estar 9 anos mais velha e com as mesmas questões do início da vida adulta: o medo de andar com as próprias pernas longe do ninho.
É interessante que vi uma de minhas amigas, daquelas que conheci aqui mesmo nesta cidade, estar com a mesma crise após anos vivendo em Campinas: seria hora de voltar para sua cidade natal? Foi aí que conversamos sobre isso, e foi dessa conversa que me veio a vontade de escrever hoje. No meio da noite de ontem recebi mensagem dos meus pais me perguntando como foi meu dia. Não disse para minha mãe que estou com sintomas gripais e não fui pro campus, então disse que estava bem e que o dia foi ótimo, mas cansativo. Meu pai já é de poucas palavras, sabia do teste e perguntou se estou bem e se estava tudo bem por aqui. A resposta com um simples “tá tudo bem” o agradou. Se minha vida fosse uma narrativa, aqui entraria o narrador dizendo “mas não estava tudo bem”.
E agora de manhã, a nostalgia bateu de verdade. Hoje é aniversário do meu pai e não estou com ele pela primeira vez depois de anos. Uma mensagem de texto teve que bastar, pois, no trabalho, ele não pode atender o telefone. Sem a aula de hoje para dar e sem poder ir para o laboratório, o jeito foi ficar no quarto. Sem nada para fazer, uma playlist de músicas do anos 2000 e 2010 começou a tocar, tudo condizente com a saudade de casa, saudade dos meus anos de adolescente, saudade do sentimento que tinha aos 17 anos pelo primeiro cara que estragou minha vida a ponto de eu precisar ir para terapia, saudade dos amigos que não vejo há anos, saudade dos primeiros beijos com o Gê pelas escadarias da universidade, saudade de andar pelo Parque das Árvores com ele e de passar as tardes e noites matando aula em seu apartamento. Saudade da minha família imperfeita, que brigamos sempre e nos dizemos tantas coisas que deveriam ser indizíeis, mas que no fim, é isso, família. E por mais incrível que pareça, saudade de Araras. Saudade de andar de barquinho no Lago Municipal, de comer pipoca com queijo na Praça Barão, saudade do café na Rua Tiradentes, saudade do campus do CCA UFSCar, saudade dos bingos da igreja perto da casa que morei por anos, saudade de andar de bicicleta com os amigos pela avenida Dona Renata. Saudades do passado que ora quero deixar, ora quero voltar.
E por fim, acabo de receber uma foto da Morgana (minha calopsita) enviada pela minha mãe. E então eu chorei, porque a saudade é isso. Ela dói tanto e te faz sentir a falta de tantas coisas indescritíveis, que uma hora algo se torna o pingo d’água necessário para você se tornar a cachoeira, na qual cada lágrima é uma nostalgia diferente que cresce na alma e que, uma hora, cresceu demais, precisa se materializar e sair para parar de doer.
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Boa noite, me ajuda amiga kkk, sou eu de novo só caso do cara que é de outra crença que a minha, sou catolica ele de outra igreja que nao é protestante, é de sp, e eu mg, a gente conversa a uns 3 meses e estamos gostando um do outro, ai essa semana ele quis saber se eu queria algo sério, eu disse que sim ai ele depois enrolou, que estava longe etc, ai disse que eu iria então sumir ou ficar só na amizade ai ele falava que não queria que gosta de verdade de mim, que pensa em mim, que já falou de mim pra os amigos, etc, ai ontem em veio me contar que uma moça de outra cidade gostava dele, que ele conheceu antes de mim e ele já não gostava dela e ela já sabia, e que iria colocar um fim, eu briguei com ele pq ele estava enrolando ela e escondendo de mim, ai ele disse q ela ja sabia q ele nao gostava dela, eu desconfiei de quem era pq tinha uma menina que curtia tudo dele, e eu segui ela por fake no Instagram, ele realmente deu um basta pois a conta dela é privada e ela postou ontem um post falando sobre ser trouxa e se apaixonar e hoje a cena de uma série, e escrito que o personagem sim era de valor pois eram sincero etc, e ele ainda segue ela, e tem ela no face, e ela e da mesma religião dele o que me faz pensar que ele realmente ta dizendo a verdade, mas que esteja na duvida por alem da distancia tem isso da religiao, e ele tem internação de namorar pra casar, e eu tbm, e essa menina e mais nova, mas ele sempre fala que não quer eu suma e gosta de mim. E ao mesmo tempo fala que precisa pensar, ai eu falo pra pararmos de falar ou sermos amigos e ele não quer nada, ele nao quer sumir, não quer só amizade, não quer firmar namoro, não quer a outra, e eu ja tô gostando dele, falei pra ele pensar, não respondi mais ele hoje, tirei dos meus contatos apaguei o face, oque eu faço? Esqueço ele de vez? Ou espero ele pensar? Eu sinto muita saudade dele o dia todo, ficar sem falar com ele me mata, mesmo sabendo que tá longe, mas mas não entendo ele sentir o mesmo mas não sabe o que fazer...
Conversem como adultos! Se quer, quer, se não quer, não quer! Todo relacionamento tem desafios, independente de estar perto ou longe!! A diferença é se ambos estão dispostos a passar por isso. Distância um dia acaba. Se os dois quiserem é só se planejar para isso. Alinhem os propósitos, objetivos e sonhos de vocês e veja se bate. Tira um pouco o emocionalismo de jogo e tente ver a situação de uma reforma mais racional. Decidam o que for melhor para vocês e se possível deem um jeito de se encontrarem para firmar isso também, caso desejem. É normal ter medo, receio e tudo mais, a vida adulta é isso aí. A diferença é se AMBOS estão dispostos a viver isso.
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Pedido: Que bom que voltou. Faz um do H que eles estão na faculdade e ficam presos em alguma parte da faculdade e acaba rolando um super hot, eles ja podem ser namorados ou estão saindo, nada de clichê pf
Hotzão com o esse homem maravilhoso saindo pra vocês!! Espero que tenha conseguido atender ao pedido amore!
E não esqueçam de dizer o que acharam! Boa leitura ❣️
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A aula sobre vírus e bactérias estava sendo a coisa mais chata que eu já havia presenciado em todo minha vida acadêmica. O sono pesava sobre os meus olhos e eu só desejava estar na cama com o meu namorado, que por sinal estudava na mesma faculdade que eu.
Tentava ao máximo não cochilar enquanto a professora explicava detalhadamente como aqueles serzinhos minúsculos se multiplicavam, mas estava sendo impossível não fechar os olhos por alguns instante. Quando fechei-os senti meu celular vibrar abri rapidamente para então pegar o aparelho discretamente. Harry havia mandado-me uma mensagem e eu sorri lendo-a na tela de bloqueio.
Nova mensagem:
Babe: Estou no banheiro do seu corredor. Chega aqui para me dar um beijo. Tô com saudade <3
Não perderia a oportunidade de sair dessa aula sem graça por nada. Sendo assim, levantei a mão pedindo permissão para ir ao banheiro e minha professora apenas concordou com a cabeça, continuando a falar sobre a maravilhosa vida das bactérias. Ao sair da cadeira, caminhei em direção ao banheiro em que Harry estava e bati na porta devagar, já que ela estava fechada e meu namorado abriu com um sorriso no rosto, puxando-me para entrar no cômodo minúsculo.
- Você escolheu o pior banheiro para virmos.
- É o único que nos podemos estar e ninguém vai desconfiar. Aqui você pode gritar a vontade, meu amor.. - Harry brincou e colou meu corpo ao dele.
- Não vamos transar aqui não! Daqui uma hora nos estaremos em casa, e aí sim você pode fazer o que quiser comigo. - dei um sorriso malicioso e fui ao encontro de seus lábios. Nos beijamos com uma vontade enorme. Estávamos sedentos um pelo outro e exalávamos tesão. As mãos de Harry deslizavam pelo meu corpo e as minhas passavam pelo seu cabelo macio, gritando por algo mais intenso.
- Amor.. Eu não vou conseguir voltar para aula desse jeito. - ele cochichou e eu olhei para baixo vendo que a situação não estava das melhores para ele. Ri baixo e separei nós dois.
- Então acho melhor pararmos. - levantei as mãos para cima como se estivesse me redendo, Harry revirou os olhos, razão pela qual um riso saiu de minha boca. - Em casa a gente termina, pode ser? - dei um selinho em seus lábios e mordi o de baixo como forma de despedida. Coloquei a mão na maçaneta na intenção de abrir a porta, porém não consigui. - Odeio esse banheiro. - disse e tentei girá-la novamente mas falhei. - Abri aqui, amor - dei espaço para Harry tentar mas ele permaneceu parado. - Me ajuda, Harry! - falei decidida.
- Isso é um sinal para ficarmos aqui. - ele me puxou e tentou me beijar novamente mas eu esquivei.
- Para, Harry, eu tenho que voltar para aula. - resmunguei fazendo meu namorado bufar. Harry tentou girar a maçaneta e nada dela abrir a porta.
- Não tá abrindo. - disse ainda com as mãos no objeto metálico. - Acho que emperrou, sei lá. - o moreno tentou de novo mas não conseguia abrir de jeito nenhum
- Esse lugar está um forno. - comentei, abanando-me por conta do calor que fazia. Vi que Harry estava me observando de maneira suspeita e não contive o riso. - O que foi, mané? - perguntei ao esboçar um sorriso.
- Eu fico excitado só em te olhar, acredita? - o rapaz falou com uma voz sexy e seus olhos correram pelo meu corpo. Dava para ver o quão necessitado ele estava apenas pelo seu olhar e o volume em sua calça.
- Jura? - questionei mordendo o lábio e o moreno assentiu. - Sabe que eu nem percebi. - cheguei perto dele e coloquei minha mão no volume em sua calça, apalpando o que estava ali dentro. Em toda a minha atitude meus olhos não saiam do seu rosto, assim eu poderia ver ele fechar os olhos e morder o lábio com força.
- Tá afim de me provocar, é?
- Eu já estou te provocando. - sorri maliciosa e apertei mais uma vez a região em que minha mão estava localizada. - Sabe o que eu acho? - perguntei olhando para baixo e encaminhei minhas mãos para o zíper da calça de Harry, abrindo-o. Meu namorado riu de leve e virou a cabeça para o lado, isso era um sinal que ele já havia entendido o que eu iria fazer.
- Me diz. - ele falou, rindo com um ar provocante.
- Eu acho que podemos terminar aqui o que começamos há pouco tempo, você não acha? - fiz a pergunta bem perto de seu ouvido e mordi o nódulo de sua orelha, fazendo Harry desviar a cabeça.
- Você quem manda. - o rapaz me selou antes mesmo de eu fazer alguma ação. O selinho foi rápido e então ajoelhei-me e abaixei a calça e a cueca de Harry de uma só vez. Olhei para ele com um olhar safado e peguei em seu pênis super ereto. Lambi devagar a glânde, passando a língua com cuidado sob a região. Dei uma leve chupada no local onde eu havia lambido e com calma coloquei o membro na boca. Minha mão fazia o movimento de vai e vem na mesma sincronia de minha boca. Ouvia Harry gemer baixo com aquilo mas não era exatamente o que eu queria ouvir, então acelerei meus movimentos e no mesmo instante o gemido aumento e ele riu baixo. - Hoje você tá inspirada, meu amor. - falou com a voz rouca e puxou a parte de trás do meu cabelo. Styles gemia e seus dedos estavam entre as mechas do meu cabelo, dando leves puxões de vez em quando. Percebi que se eu continuasse, a brincadeira iria acabar e eu não teria aproveitado ao máximo. Dessa forma, fui desacelerando o que estava fazendo até parar por completo. Harry me olhou espantado e eu sorri. - Por que você sempre para quando eu vou gozar?
- Porque se eu continuar.. - levantei-me e segurei seu queixo. - Você não aguenta o tranco. - o beijei ferozmente e Harry empurrou-me contra a parede segurando meus pulsos.
- Vamos ver quem é que não aguenta. - ele disse com o sorriso mais sexy que eu já tinha visto e seus lábios foram até o meu pescoço, dando beijos molhados e mordidas. Não conseguia conter os gemidos baixos, ter ele com tanta vontade perto de mim me deixava louca. Amava quando Harry segurava minhas mãos e tomava posse do meu corpo. Aquela sensação consumia-me e eu me entregava inteiramente a ele. Harry me soltou e eu o empurrei, fazendo ele sentar na tampa da privada. Sem demorar muito, abri minha calça, abaixei ela e tirei minha camiseta. Harry fez o mesmo e me puxou para perto dele. Sentei-me em seu colo sentindo seu membro duro em contato com a minha calcinha. Sorri ao ver ele nesse estado.
- Como você tá, amor? - perguntei ofegante.
- Completamente louco por você! - respondeu e me beijou. Suas mãos foram em direção à minha calcinha, arrancando-a e seus dedos entraram em mim.
- Até que enfim. - disse em meio a gemido e Harry sorriu.
- Vê se geme baixo, ouviu? - falou com a voz sedutora e começou os movimentos. Minhas mãos pegaram seu pescoço e olhei bem para ele. Harry mordia o lábio e seu olhar atraente me hipnotizou. Quando estava prestes a beijá-lo, ele toca em um lugar totalmente sensível em mim, fazendo-me jogar a cabeça para trás. Styles logo colocou a mão na minha boca pois sabia que ia gemer alto e assim fiz. - Eu disse para gemer baixo. - advertiu com um sorriso safado no rosto.
- Como é que eu vou gemer baixo com esses seus dedos mágico. - retruquei tentando me recompor. - Continua, amor, por favor! - supliquei gemendo e o beijei. Harry continuou com sua mão lá embaixo. Nosso beijo harmonizou perfeitamente com velocidade em que o moreno estava, e toda vez que ele tocava em um ponto estratégico, eu gemia entre o beijo. - Amor.. vem .. estou te implorando.. - gemi novamente.
- Você o quê? - perguntou rindo baixo.
- Tô implorando! - repeti colando meus lábios nos seus.
- Fala só mais um vezinha para mim, babe ... - falou ao pé do meu ouvido, derretendo-me toda .
- Me fode logo, Harry! Até sua voz está me dando tesão.. - ajeitei-me em seu colo e Harry sorriu malicioso.
- Com prazer, minha gostosa! - ele me deu um beijo forte e logo o senti dentro de mim. Minha cabeça estava encaixada em seu pescoço e gemi ali mesmo. As mãos de Harry agarraram minha bunda, apertando-a forte. Eu rebolava rápido e nós tentávamos ao máximo segurar os gemidos. Nossos movimentos foram acelerando e estava cada vez mais difícil não conter os sons.
- Se nós estivéssemos em casa... Poderíamos gemer sem medo...
- Escondido é mais gostoso. - o rapaz disse e deu um beijou estalado no meu pescoço, arrepiando-me da cabeça aos pés. Senti que nós dois estávamos chegando no limite. Arranhava as costas de Harry e ele apertava cada vez mais minha bunda. A sensação era surreal. Nunca havíamos feito nada parecido e para um primeira vez estava sendo maravilhosa.
- Harry... - gemi fraco.
- Vai, amor, pode gozar.. - após alguns segundos, finalmente senti o prazer percorrer todo o meu ser e caí em cima do meu namorado. Harry tirou seu membro de dentro de mim e sinto um líquido escorrer pela minha perna. - Você me faz estar no paraíso, sabia? - ele me deu um selindo demorado.
- E você me leva ao céu rapidinho. - disse com dificuldade. - Acho que foi o melhor sexo que fizemos. - falei, deitando-me em seu ombro e sentindo Harry me abraçar.
- Eu também acho. Nunca fiquei com tanto tesão.
- Agora a pergunta que não quer calar é como sairemos daqui.
- Nossa, é mesmo. O clima foi tão bom que esqueci que estávamos trancados. - rimos e eu empurrei a cabeça dele de leve. - Coloca a roupa que vou tentar de novo. - fiz o que Harry pediu e em pouco tempo já estávamos vestidos. - Cara, tá mesmo difícil de abrir essa merda. - disse com dificuldade.
- Gira a maçaneta e empurra a porta com força que eu te ajudo a empurrar também. - Styles assentiu e assim fizemos. Depois de muita força conseguimos desemperrar a porta e sentimos o ar novamente. - Graças a Deus! - falei alto chamando a atenção do inspetor que ficava no corredor.
- Ei, o quê tá acontecendo aqui? - eu e Harry olhamos assustado para o homem vindo em nossa direção.
- Ela ficou presa no banheiro. O senhor não escutou? - meu namorado era ótimo com desculpas e inventou uma em pouquíssimo tempo.
- Ficou presa, querida? - o senhor perguntou com um ar preocupado olhando para mim.
- Sim! Acho que a porta emperrou. Mas ele me ouviu pedindo ajuda e conseguiu me tirar dali. - sorri olhando para Harry, que sorriu também.
- Muito bem! Isso aí, rapaz! Continue assim! - o senhor disse, batendo de leve nas costas de Harry e eu ri fraco.
- Pode deixar que continuarei fazendo tudo certinho. - Styles falou olhando diretamente para mim e entendi o duplo sentido em seu comentário, fazendo-me revirar os olhos e rir fraco. - Bom, vou voltar para a aula.
- É, eu também.
- Boa aula pra vocês. - sorrimos e o moço foi para o outro corredor.
- Te vejo daqui.. - ele olhou para seu relógio conferindo a hora. - Cinco minutos. - disse animado.
- Não aguento mais te ver. - comentei brincando.
- Eu também não. - Harry revirou os olhos e caminhou em direção a sua turma. Continuei o encarando até que ele vira e sussura “gostosa” fazendo-me rir e revirar os olhos. Mandei um beijo no ar para ele, fazendo-o sorrir e entrei na sala novamente como se nada tivesse acontecido.
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xoxo
Ju
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Uma sabiá que quer pertencer somente a si
Ontem foi aniversário de minha mãe. Todos os anos, nesta data, procuro por fotografias antigas, leio as cartas que ela gentilmente recebeu de parentes, amigos e amores, leio até mesmo a agenda telefônica, e procuro por suas pequenas anotações outrora corriqueiras. É uma forma de manter sua memória viva, e dar um respiro à saudade. E ontem, ao concluir meu ritual, gritou em meu peito o poder dos registros escritos à mão.
Diários, cartas, apressadas anotações, listas de afazeres... a alma, no final das contas, talvez more no papel.
Durante todo aquele dia, mergulhada no passado e em sentimentos ternos e exclusivos - pertencentes apenas a mim, minha mãe e nossas vivências - me vi refletindo sobre uma questão que há anos tornou-se pauta não só para mim, mas para muitas pessoas (nem tão) anônimas ao redor do mundo:
o anseio de se pertencer a si.
Nestes últimos anos minha vida esteve dinâmica demais, atordoada demais. Muitos problemas por resolver, muitas pendências a pôr em dia. As pendências e os problemas, no entanto, eram apenas meus, e diziam respeito apenas a mim: ao saná-los, eram os meus dias que se tornariam melhores. E, de fato, tornaram-se, mas não completamente, não como eu esperava. Existia uma poluição inebriante, um ruído insistente, que de forma gradativa cobriram meu horizonte e aturdiram minha percepção - eu deixei minha vida escorrer para o breu.
A constante atualização do meu cotidiano e intimidade nas grandes redes sociais acabou por me roubar de mim. Se do roubo da vida nasce a morte, uma parte minha percebeu-se morta: não existia mais no presente, tampouco no passado; encontrava-se em lugar nenhum, em tempo nenhum, emoldurada por uma bruma densa e talvez um tanto perversa que limitava seus passos e sua visão.
Percebi que enquanto parte de mim escapava, e eu não mais era inteira, a felicidade tênue do cotidiano perdia sua potência e seu sentido. As memórias eram furtadas de seus significados. E então o que era inestimável se rarefez.
Não foi a primeira vez que esta inquietação percorreu minhas veias: há alguns anos um questionamento parecido me levou a excluir duas grandes redes sociais azuis. Há meados de uma semana, excluí a rosa - ou degradê. É verdade que essas reflexões talvez sejam obviedades recorrentes nas agendas de publicações internet afora. O comportamento moderno da sociedade em que vivo e me relaciono, e da geração à qual pertenço, é discutido ferozmente em todos os locais e não locais. O que eu estava sentindo com a vida não privada, no entanto, tornou-se um guincho genuíno. Note que não me oponho a redes sociais - afinal estou aqui, e tão pouco nego suas relevâncias e praticidades (aproprio-me delas em bom tom). Apesar disso, minha relação com aquelas tais redes não só inflamou sintomas de ansiedade e insônia, como também, de forma crítica, sequestrou para sempre alguns de meus momentos. E na brevidade inédita que é a vida, isso é uma perda irreparável.
Por certo tempo interpretei aquele acervo de fotos cuidadosamente escolhido, com suas subsequentes legendas cuidadosamente pensadas, como a reinvenção dos meus diários. Mas a tentativa de naturalidade e crueza era errante. Como eu poderia, afinal, expressar-me com toda a legitimidade da minha alma sensível e intensa, se aquele registro não era meu? Aliada à minha deslealdade para comigo, eu permitia que minha intimidade (ainda que não tão íntima) fosse invadida por estranhos - alguns mais conhecidos, outros menos. Nunca soube, e talvez nunca venha a saber, a origem da minha necessidade em compartilhar cada aspecto da minha vida em um lugar não lugar ocupado por centenas de pessoas, das quais poucas realmente compartilham a vida ao meu lado. Ao percorrer imagens e legendas de anos anteriores, meu coração bateu vazio. Dispensável.
Ao mesmo tempo, é tão precioso deparar-me, depois de anos, com um de meus diários que sequer lembrava que havia escrito, e encontrar ali uma letra parecida com a minha - ainda que fosse outra. É uma experiência quase mágica, e com certeza muito potente, revisitar memórias perdidas no tempo, relatadas com toda a honestidade e entrega que somente a relação íntima entre papel e pessoa proporciona. Para mais,o significado de uma fotografia informal e privada ecoa por toda e através de uma vida, e é agraciado com o poder de, às vezes, transformar o tambor do peito em uma lágrima quente. Lembrar alguém é doce, criar memórias possíveis de serem lembradas é o açúcar. Entendi o que dizem sobre a vida ser agora, mas a vida também já passou, e mora aninhada nas memórias. Dizem, ainda, que a importância das memórias é guardar a alma...
Tal qual a de minha querida mãe, eternizada no papel.
Talvez seja o ideal de uma existência pertencer a si, e não acredito que o simples ato de apertar um botão virtual que me garantiu a inexistência nas grandes redes sociais expositivas não privativas seja o fim definitivo dessa busca. Mas a liberdade de não compartilhar minha intimidade confere aos meus dias um caráter místico e leve, e proporciona às minhas vivências memórias verdadeiramente valorosas que resistirão para além de meu corpo. Aquela neblina embriagante que impiedosamente me estrangulou e atordoou, enfim, se desfez. E agora me vejo imersa em um cotidiano mais simples, mais meu. Com cheiro de ar puro. Com gosto fresco.
E os outros seguirão. Os outros passarão... eu, passarinho.
Escrito por Epifanias Sazonais
Citação: Mario Quintana
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~Um breve desabafo~
Eu estou em uma fase da vida que é inexplicável, o tamanho de emoções, sentimentos, expressões, TUDO, é diferente numa escala altíssima que nem sei colocar em alguma numeração para melhor especificar, só sei que é assim e é muito inexplicável, mas no meio disso tudo tenho minha família, hoje mais do que nunca os amo ainda mais e cada dia mais, aprendi da pior forma o valor da sua família e nem sempre família são só aqueles que são o seu sangue, e sim aqueles que tem um valor enorme para você e que sempre esteve contigo nos piores momentos e ali sim você pode ver o significado de família e o amor de pertencer a uma família, e particularmente no meu caso estou mesmo falando da minha família de sangue, meus eternos parentes, nunca imaginei ficar longe e saber o quanto dói ser privada de vê-los, passar momentos juntos, ter as conversas aleatórias da infância, de memórias incríveis que tivemos e ali naquele momento relembrando criando mais memórias, ah como é bom e só de me lembrar que fui privada disso em uma época sombria me dói demais, uma dor forte e terrível, e hoje sou feliz demais por estar entre eles novamente relembrando momentos e criando mais momentos, é muito bom...
Mas, uma pessoa se afastou e está me deixando triste demais, tenho saudades, somos a família dele e fomos simplesmente esquecidos por motivo nenhum, ele escolheu outra família, não sei o que houve, ele também não quer conversar, mas na verdade é mais por causa de um amor, que não posso dizer se realmente é um amor saudável, ele já foi abandonado por esse amor, e nós a família dele como sempre abrimos nossas portas e nossos braços para acolher, cuidar, ajudar a cicatrizar as feridas desse falso amor, e esse amor "voltou" em busca dele, e ele sem pensar duas vezes foi atrás desse amor e nos deixou, sem ao menos dizer algo, quem mais está sofrendo sou eu, porque sinto um amor enorme por ele, ele é meu irmão mais velho, fiquei super nervosa quando ele foi esculachado por uma pessoa que dizia o amor, e agora ele voltou para esse amor, que para mim não é verdadeiro, mas as pessoas precisam aprender sozinhas que aquilo não é bom, mesmo já tendo tido 3 sinais de que não é bom...
Meu "breve" e enorme desabafo, é de uma irmã com saudades do seu irmão, estou grávida, o motivo de inexplicáveis sentimentos, a tristeza e medo de ele sofrer de novo e não ter dado nem um tchau e simplesmente esquecer da nossa existência, valorizando mais outras pessoas, mas é a vida dele não posso interferir...
São enormes saudades, e ele parece não ligar, pelo menos ele está feliz, alguém sempre fica feliz mesmo, espero que longa essa felicidade, e que ele se de conta e não se esqueça das pessoas que sempre esteve com ele nos piores momentos
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Me chamo Larissa, tenho 19 anos. Concluí o ensino médio no ano de 2016 e atualmente curso o 2º ano de Pedagogia na Universidade Estadual de Londrina. Mas Larissa, porque você escolheu cursar Pedagogia? Você não tem medo do alto índice de violência que está tendo nas escolas atualmente? Essas e várias outras perguntas eu ouvi até hoje e atualmente confesso que não ouço mais, mas não duvido que eu não vá ouvir novamente durante a minha vida.
Então vamos lá!
Cursar Pedagogia sempre foi a minha primeira opção. Desde pequena quando me perguntavam “o que eu queria ser quando crescer” a resposta era a mesma, Professora. Na vizinhança eu era a professora Larissa, praticamente todas as crianças da minha rua se reuniam na minha casa ou na de quem pudesse para que eu desse “aula”. Eu gostava tanto disso que preparava aulas, fazia as atividade a mão e eu amava fazer isso! O melhor disso tudo era que as crianças também gostavam de participar das minhas “aulinhas” e eu ficava muito feliz com isso.
Quando me perguntam se não tenho medo da violência em sala de aula eu logo respondo que sim, tenho medo, mas que o acreditar que a educação é um dos caminhos para iniciar a mudança disso na sociedade é muito maior que o meu medo e já dizia Nelson Mandela que: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, e como eu disse anteriormente, eu também acredito que seja isso.
No ano de 2016 sofri uma grande pressão quanto aos vestibulares que iria fazer para ingressar na UEL ou instituição privada no ano seguinte. Aconteceu várias coisas na época da inscrição para o vestibular da uel e infelizmente não pude me inscrever. Nessa época eu trabalhava no Jurídico de uma empresa na qual sofri uma grande influência para cursar Administração porque só assim eu conseguiria continuar ali (e confesso que eu amava estar lá). Fiz o vestibular da Pitágoras e passei, só felicidade. Não deu um mês completo e eu fui percebendo o erro que tinha cometido quanto a decisão de cursar Administração ao invés do curso que eu tanto sonhei e então foi aí que resolvi mudar de curso. Essa foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, porque cursar administração me fazia não ter vontade de ir a Faculdade mas cursar Pedagogia me fez muito mais feliz, me fez ter vontade de sair da minha casa (que fica super longe da Pitágoras) e ir para lá todos os dias.
Na metade do segundo semestre resolvi trancar o curso e prestar o vestibular da UEL (2018) pois a mensalidade estava pesando (e muito) no meu bolso e eu sabia que não conseguiria levar isso até o final do curso. Estudei por um semestre através de apostilas dos vestibulares anteriores, vídeos do youtube e livros até o dia do vestibular.
No dia 24/01/2018 descobri que passei no vestibular e a felicidade tomou conta, aquele sonho de estudar numa Universidade Pública se tornou realidade. Ver meus familiares e amigos felizes com isso me fez ficar ainda mais contente com o grande passo que estava dando.
E para finalizar, estou muito empolgada co ma disciplina de Avaliação e Ensino pois até agora é a disciplina que mais tenho interesse em aprofundar os estudos e quem sabe construir meu TCC s2s2.
ALMA LUZ
Minha alma tem o peso da luz
Tem o peso da música
Tem o peso da palavra nunca dita,
Tem o peso de uma lembrança
Tem o peso de uma saudade
Tem o peso de um olhar
Pesa como pesa uma ausência
E a lágrima que não se chorou
Tem o imaterial peso de uma solidão no meio de outros.
Clarice Lispector
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Sábado à Noite
Quando eu acordei, eram 18h. Os raios de sol já estavam bem fracos, tanto que nem passavam por debaixo das cortinas. A TV estava ligada, eu devia ter acordado e ligado em algum momento. A rua estava completamente vazia, nem as crianças estavam brincando.
Levantei pelo lado direito, caminhei até o rack e desliguei a TV. Então fui em direção ao rádio e o liguei. Deitei na cama de novo, procurando pelo celular. Ele tinha que estar em algum lugar ali. Passou um bom tempo até que eu o achasse. Peguei a toalha, fui até a porta e entrei no banheiro. Era algo curioso, porque as três portas importantes ficavam próximas uma das outras. Era um trio: quarto, banheiro e cozinha.
Sentei na privada e comecei a mexer no celular. A música que estava tocando era bem lenta e me deixava bem calmo, o que era estranho pra alguém como eu. Então me peguei pensando em toda a minha casa e seus objetos antigos. Meu deus, quem usava rádio em pleno século vinte e um. Ainda mais escutar CDs de bandas de rock. Bem, de qualquer forma, o rádio era o presente de uma tia e eu gostava dele.
Voltei a mexer no celular, dessa vez fui ver se alguém tinha me convidado para beber. Nada. Mais um final de semana que o jovem promissor ia beber sozinho. Até que não era um enorme problema, pelo menos eu achava. Mesmo assim fiquei puto, e pensei o porque dos meus amigos só me ligarem quando precisassem de mim. Eram uns vadios e quando eu mais precisava ninguém estava lá. Percebi que as coisas estavam boas desse jeito. Não fazia questão de estar com eles por perto.
Entrei no chuveiro e nem me dei ao trabalho de fechar a cortina, estava um calor infernal e só dessa vez eu queria esfriar um pouco a cabeça. A água estava com uma temperatura bem agradável. Ouvi umas crianças começarem a correr e gritar, pelo condomínio. Parei para pensar no quanto sentia falta daquilo. Correr sem nem saber o porque. Porém, o que eu fazia não era nada diferente. Eu, pelo menos, não fingia. Nunca quis fazer faculdade, era algo que me dava nos nervos. A escola já era uma estupidez enorme, em que pessoas infelizes tentavam ensinar coisas inúteis. Nenhum desgraçado me explicou como era difícil arranjar um emprego, pagar minhas contas e qualquer coisa do gênero. Só me ensinaram a passar pra alguma universidade qualquer, mas pra alguém que não ia fazer faculdade isso não tinha serventia nenhuma. Desliguei a água e então comecei a cantar junto com o rádio. A música da vez era It Must Have Been Love.
Mal me sequei e fui pra cozinha. No corredor dava pra ver a sala de estar, os CDs estavam todos espalhados no chão. Aquela desgraçada tinha me pegado de jeito. Destruiu os meus bens mais preciosos, e ainda tinha me xingado de tudo quanto era nome. Isso era algo que me incomodava nas pessoas que tinham minha idade, o fato de descontarem a raiva em objetos inanimados. Os objetos não sentiam nada, eu que devia ser o alvo dessa maluquice. Não as minhas coisas, elas tinham algum valor.
De frente pra pia, peguei meu maço de cigarros. Peguei o que mais me chamou a atenção, e o acendi. Senti o gosto mentolado com um toque de fumaça encher minha boca. A universitária gostava de me ver fumando, ela era uma boa garota. Na verdade, era mais velha que eu, mas era uma garota mesmo assim. Agia que nem uma. Eu esperava que desse certo, mas foi o processo de sempre: Ela me acha misterioso, depois me acha insuportável, então começa a se aproximar e quando vê já está entregue. Os finais sempre são os mesmos também, eu começo a me afastar e fica cada vez mais difícil ver minha vida com aquela pessoa. Um dia eu acordo e simplesmente sei, que as coisas realmente nunca dariam certo. Fumei mais dois cigarros e fui em direção ao quarto.
Estava tocando uma música eletrônica, em um ritmo bem calmo. Acendi mais um cigarro e o terminei em dois minutos. Liguei o ventilador de teto, levantei e liguei a TV. Estava passando um programa sobre leões. Eu não lembro de merda nenhuma, se você me perguntar. Só era interessante como as leoas corriam e capturavam as presas. Era um mundo bem interessante.
Troquei de canal e deixei em um canal que estava passando Poderoso Chefão, era e continua sendo um bom filme. Acabou que peguei no sono e acordei na cena em que os homens do Michael estavam matando os líderes das outras famílias.
Eu levantei, esperei o filme acabar e fui tomar outro banho. A água estava melhor do que antes, e eu estava com muito calor. Foi uma sensação muito boa. Até que bateu saudades dela. Não dela mesmo, mas da companhia. Era sábado de noite e eu não queria ficar sozinho.
Saí da parte residencial do bairro, e fui até a praça. Lá tinha bons bares. Eu entrei em um que era bem escuro, que tocava rock e tinham mesas de sinuca espalhadas. Fui até o balcão e esperei alguém vir me atender. Pedi uma Heineken e duas fichas. Fiquei observando todos aqueles jovens rebeldes, que tinham o futuro garantido sendo filhos de engenheiros, médicos, desembargadores e subprofissões do tipo.
Quando encontrei duas meninas, elas deviam ter entre 19 a 21 anos, caminhei em direção à mesa e pedi pra jogar uma partida. O namorado de uma delas apareceu abruptamente e pediu pra que eu fosse embora. Eu expliquei que estava sozinho e queria jogar com alguém. Bem, uma delas se interessou por mim. Tinha um cabelo bem preto, com olhos castanhos e uma pele um pouco bronzeada. Usava uma blusa do Pink Floyd e um short jeans curto.
Nós dois jogamos contra o casal, e enquanto isso íamos prestando mais atenção em nós mesmos do que nos outros. Conversamos sobre tudo, inclusive sobre Pink Floyd. Eu amo aquela banda e meu deus, ela também amava. Quando começou a tocar Wish You Were Here, nós fizemos um dueto.
Saímos pra rua e ficamos discutindo sobre qualquer coisa. Até olhamos pro céu, não dava pra ver muitas estrelas. Isso me entristecia, as estrelas eram as únicas certezas de calma em noites como essa. Em noites que mesmo acompanhado, eu me sentia sozinho. Acho que nunca tinha conseguido me livrar desse sentimento, mesmo sabendo que eu nada tinha de especial. Eu sempre fui o coadjuvante na história de outras pessoas e nada ia me fazer mudar de ideia. Quando reparei, nós estávamos nos beijando.
Depois dessa memória tudo fica turvo, só lembro de um cheiro forte de catuaba, uma praia, uma camisa de Pink Floyd no chão do meu banheiro, um forte cheiro de Malboro e sexo no banho frio. Não tinha coisa melhor que aquilo.
Quando acordei, estava sozinho. Não lembro de quando ela foi embora, mas foi. Me senti muito vazio, já eram 16h. Levantei, procurei o celular e liguei o rádio. Peguei uma toalha e fui tomar um banho.
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O conto foi feito por mim, caso queira publicá-lo em algum lugar, favor dar os créditos. Grato, a gerência.
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