Text
To my fat girls who struggle with intimacy:
- I see you
- I’m with you
- I love you
- You are enough
32K notes
·
View notes
Text
Aqui vamos nós de novo
Campinas, 23 de janeiro de 2023
Sim, eu sumi. Não que as coisas ficaram ótimas. Mas eu consegui lidar sem escrever. Pra quem estou mentindo, eu quis escrever mas não me sentei para fazer isso pois sempre colocava outra prioridade.
Mudar de casa e de vida foi superada com sucesso. Morar em Campinas durante 2022 foi tranquilo. O mestrado me deixa louca às vezes e penso em desistir. Eu voltei para terapia, bom, quer dizer, eu tentei, mas minha psicóloga me atendeu 2 vezes e sumiu...
Mas hoje estou aqui porque novamente estou no ponto baixo da vida. 1 mês inteiro de férias, longe da república, longe da Unicamp me desacostumou a viver sozinha, sem meus pais, sem o Gê. São 22h42, não consigo pensar em dormir, pois não tenho o Gê aqui dividindo a cama comigo. Ao mesmo tempo, me bateu uma saudade imensa dos meus pais e nem faz tanto tempo que os vi, estive lá há 10 dias.
Essa é uma daquelas noites que já tomei meu fitoterápico para dormir, porque a ansiedade vem e a depressão a acompanha. Quero chorar por me sentir tão sozinha.
Dessa vez é diferente de quando me mudei pada cá. Eu agora conheço as meninas, conheço a Ge, conheço a Mari. Mas ainda me sinto deslocada, me sinto não pertencente. O que fazer?
Queria poder sair correndo, tomar o último ônibus e desembarcar em Rio Claro para dormir nos braços do Gê. Nada sexual, apenas o puro sentimento de lar.
Então aqui vamos nós de novo, tentando me habituar a vida sozinha, tentando não chorar e passando por mais uma semana nostálgica.
8 notes
·
View notes
Text
Mudança
Araras, 12 de maio de 2022.
Ultimamente tenho retornado para Araras e não sentindo mais que este é meu lugar. A crise dos primeiros dias em Campinas passou. Mas ainda me sinto em casa na casa dos meus pais.
Mas chegou o tempo de seguir em frente e isso é tão estranho. Quando eu e meu noivo decidimos dar o passo de morar juntos, isso parecia tão certo, tão confortável e, devido aos conflitos já vividos dentro de casa, parecia ser a hora certa de sair. Escolhemos o lugar, fizemos toda a parte burocrática e, daqui menos de 48h para mudar, eu não sei se quero ir.
Não, não é pelo Gê, jamais. Mas é pela sensação de não voltar mais para casa dos pais, sair de vez do ninho. Uma coisa era morar em Campinas durante a semana e ter a certeza que voltaria na sexta à noite para a casa de portão branco com o piso psicodélico na cozinha; agora é voltar de Campinas para Rio Claro, em um apartamento que pode ser casa, mas ainda não é lar.
Esta semana tem tido um gosto eterno de despedida. Caminhando todos os dias com meu pai no Lago Municipal, tomando um último sorvete da casinha, comendo a comida da minha mãe e bebendo seu café, cada tapinha carinhoso na cabeça do Lucky e da Nicole. Cada caixa ou saco fechado com minhas coisas, aperta meu cora��ão um pouquinho. Eu quis tanto esse momento, achei que iria sentir a maior liberdade todas e agora, eu não quero voar.
Nunca meus pais saberão que eu segurei o choro durante toda essa semana. Tudo passa na minha cabeça como um filme: das primeiras lembranças dos meus pais na infância, os altos e baixos, os bons e maus momentos, 27 anos. A gente sempre anseia pelo dia de sair da casa dos pais e ter o rumo da própria vida, mas será que a gente tá pronto? Eu acho que nunca estaremos, não há preparação para isso.
Eu não sei como será a partir de sábado, mas eu sei que a saudade vai apertar, eu vou chorar sem deixar ninguém saber e vou desejar voltar, como se essa ideia de ir morar com meu noivo fosse férias de inverno. Mas eu sei que dessa vez é para sempre, eu não vou voltar à casa dos meus pais para morar ali.
Só desejo que o tempo seja brando, corra mais devagar, para que eu possa voltar muitos anos ainda para tomar o café da minha mãe ouvindo as reclamações do meu pai. Ainda me lembro da primeira que passei tempos longe de meus pais, era 2013, e percebi como o tempo passou e, bom, meus pais já não eram tão jovens. E aquilo me travou. Qual será o trauma que o tempo me trará agora?
Se eu pudesse resumir esta semana eu diria uma única palavra: saudade (e eu ainda nem fui embora).
4 notes
·
View notes
Text
Nostalgia
Campinas, 20 de abril de 2022.
Hey, faz bastante tempo que não passo aqui. 11 meses para ser exata. Sendo que há 12 tenho esta conta. Tantas coisas mudaram. E eu, bom, eu precisava escrever, então decidi que faria isso através deste blog pessoal, tão pessoal que acho que ninguém lerá.
Hoje faz 3 dias que mudei definitivamente de casa. Claro, ainda vou aos fins de semana para a pequena Araras, ainda há coisas para trazer de lá e pessoas para ver, mas foi um passo de “não pretendo voltar para a casa dos meus pais”. Além disso, no último mês, estive tão absorta em mudanças de casa e mudanças na vida profissional, que eu não estava realmente “em casa”.
Estou eu aqui, novamente, em Campinas. Eu amo esta cidade com certeza. Seu cheiro de gasolina e óleo diesel (oi Capital Inicial, tudo bom?), seu trânsito caótico nos fins de tarde, o por do sol alaranjado pelo dióxido de carbono e sua multiplicidade de pessoas e tribos. Campinas sempre esteve em meu coração. Quando tive a oportunidade de prestar o vestibular, era para cá que queria vir, foi aqui que completei 18 anos, foi aqui que fiz amigos para toda uma vida, foi aqui que chorei de saudade de casa pela primeira vez, foi aqui que chorei por um namorado que, no fim, nem era tudo aquilo. Foi aqui que senti pela primeira vez a nostalgia de não ser mais criança, não ser mais adolescente e enfim crescer.
Mas a vida ensina a gente de maneiras tão estranhas, não é? Foi preciso sair de casa para descobrir que eu estava no curso errado em uma universidade privada longe de todos e encontrar a graduação certa na universidade federal no quintal de casa, na pequena Araras. Voltei para lá para tornar meu sonho de infância real: ser cientista. Mas e a cidade grande? Bom, ela teve que esperar 9 anos para eu voltar e conquistar o que de fato é meu. Agora estou novamente aqui.
Desde março, quando pisei na rodoviária de Campinas para ir para a primeira aula da pós-graduação eu tive o sentimento de “Hey, eu estou de volta e dessa vez, não vou mais embora”. A mudança definitiva veio quase um mês depois, agora em abril, mas é de novo a vida fazendo curvas. Eu cheguei aqui como se isso tudo fosse tão meu que era como se apenas tivesse pegando-o por direito. Essa é a minha cidade. Ledo engano.
Na primeira noite, em uma casa estranha, com gente estranha (ok, eu conheço as meninas, mas não são amigas ainda, não são família e eu ainda não pertenço aqui), em um bairro dessa cidade que eu não tenho familiaridade e então eu quase chorei. O coração doeu, a garganta apertou, os olhos perderam o brilho. “Eu quero ir para casa”. Mas eu não podia ligar para meus pais e dizer isso, foi uma escolha consciente na altura dos meus 26 quase 27 anos que me trouxe para a pós na Unicamp. Eu quis conversar com o Gê, mas ele estava muito ocupado e eu não podia simplesmente ligar chorando como uma criança pedindo “por favor, vem ficar comigo para fazer disso casa”. Foi uma noite difícil.
O dia raiou, as primeiras mensagens dos meus pais me perguntando como eu estava vieram e eu só disse que “estava tudo bem”. Não pude ir trabalhar no laboratório porque, até o resultado do teste de covid sair, eu sou um risco potencial de contaminar as pessoas. Ficar isolada em um quarto que mal tem minhas coisas foi difícil. A nostalgia dos 18 anos no centro de Campinas, a nostalgia dos primeiros anos de graduação, a nostalgia do começo de relacionamento com o Gê, tudo isso voltou. Voltou até meu ex, que sempre me assombra quando já estou presa em outros demônios. De novo eu quis chorar no meio da tarde.
A noite chegou e com ela novas crises identitárias. Dessa vez eu liguei para o Gê, eu precisava ouvir uma voz conhecida, ver um rosto familiar em uma vídeo chamada, mas eu não disse o porquê estava ligando, perguntei apenas se queria conversar. Mas, a certa altura da conversa, me peguei dizendo que queria voltar para casa. Ele me disse para ir se não estava me sentido bem, para voltar para Araras e fazer a outra pós-graduação. Mas eu, na briga interna comigo mesma, disse que não iria abrir mão do que conquistei por uma criança interna com medo do novo. Mas será que é novo? Não fui eu quem ligou chorando diversas vezes para meus pais, em 2013, para virem me buscar? Não fui eu quem ligava para meu ex namorado aos 18 anos só para ouvir a voz de alguém que conhecia? Não era eu que diversas vezes fui escondida para a cidade dele apenas para ficar perto de alguém familiar e fugir dessa solidão que se vive na cidade grande? É difícil estar 9 anos mais velha e com as mesmas questões do início da vida adulta: o medo de andar com as próprias pernas longe do ninho.
É interessante que vi uma de minhas amigas, daquelas que conheci aqui mesmo nesta cidade, estar com a mesma crise após anos vivendo em Campinas: seria hora de voltar para sua cidade natal? Foi aí que conversamos sobre isso, e foi dessa conversa que me veio a vontade de escrever hoje. No meio da noite de ontem recebi mensagem dos meus pais me perguntando como foi meu dia. Não disse para minha mãe que estou com sintomas gripais e não fui pro campus, então disse que estava bem e que o dia foi ótimo, mas cansativo. Meu pai já é de poucas palavras, sabia do teste e perguntou se estou bem e se estava tudo bem por aqui. A resposta com um simples “tá tudo bem” o agradou. Se minha vida fosse uma narrativa, aqui entraria o narrador dizendo “mas não estava tudo bem”.
E agora de manhã, a nostalgia bateu de verdade. Hoje é aniversário do meu pai e não estou com ele pela primeira vez depois de anos. Uma mensagem de texto teve que bastar, pois, no trabalho, ele não pode atender o telefone. Sem a aula de hoje para dar e sem poder ir para o laboratório, o jeito foi ficar no quarto. Sem nada para fazer, uma playlist de músicas do anos 2000 e 2010 começou a tocar, tudo condizente com a saudade de casa, saudade dos meus anos de adolescente, saudade do sentimento que tinha aos 17 anos pelo primeiro cara que estragou minha vida a ponto de eu precisar ir para terapia, saudade dos amigos que não vejo há anos, saudade dos primeiros beijos com o Gê pelas escadarias da universidade, saudade de andar pelo Parque das Árvores com ele e de passar as tardes e noites matando aula em seu apartamento. Saudade da minha família imperfeita, que brigamos sempre e nos dizemos tantas coisas que deveriam ser indizíeis, mas que no fim, é isso, família. E por mais incrível que pareça, saudade de Araras. Saudade de andar de barquinho no Lago Municipal, de comer pipoca com queijo na Praça Barão, saudade do café na Rua Tiradentes, saudade do campus do CCA UFSCar, saudade dos bingos da igreja perto da casa que morei por anos, saudade de andar de bicicleta com os amigos pela avenida Dona Renata. Saudades do passado que ora quero deixar, ora quero voltar.
E por fim, acabo de receber uma foto da Morgana (minha calopsita) enviada pela minha mãe. E então eu chorei, porque a saudade é isso. Ela dói tanto e te faz sentir a falta de tantas coisas indescritíveis, que uma hora algo se torna o pingo d’água necessário para você se tornar a cachoeira, na qual cada lágrima é uma nostalgia diferente que cresce na alma e que, uma hora, cresceu demais, precisa se materializar e sair para parar de doer.
3 notes
·
View notes
Text
Mythological figures in Slavic folklore
Here is a very short list with brief descriptions of the main figures found in Slavic mythology (in particular, the early Rus’ people and later Russian folklore). Art not mine🌲
Zmei (Змей)
Zmei is a three-headed fire-breathing dragon with claws made of iron. If the hero chops off one of his heads, two more (in some stories, three more) will grow back in its place. Zmei is often seen around remote locations such as mountains and forests, but has also been known to terrorise villages and kingdoms.
Domovoi (Домовой)
Domovoi (meaning ‘man of the house’) is a house spirit in the form of an old man, around the same size as a gnome (~2-4 feet tall). Domovoi keeps the home organised, sweeps the floors, and helps in the kitchen. Some can be grumpy, but become friendly once you offer them food or clothes. In return, they will protect the house, take care of the animals, and ensure abundance within the house. To attract Domovoi into the home, Slavic witches used to leave a boiled egg on their doorstep as an offering.
Koschei the Deathless (Кощей Бессмертный)
The name ‘Koschei’ comes from a combination of the words ‘кость’ (meaning ‘bone’) and ‘тощий’ (meaning ‘thin’ or ‘skeletal���). Koschei is a thin, bony figure, a grumpy and sometimes cruel old man, the King of Death; he rides a horse who can run faster than the wind, and in some stories he is described as having a throne made of human bones. Koschei generally has a friendly relationship with Baba Yaga, although in some stories Baba Yaga gives the hero advice on how to kill him. Koschei is not truly deathless; in fact, his entire life force is contained within a golden needle, which is hidden inside an egg, the egg is inside a duck, the duck is inside a rabbit, and the rabbit is in a chest bound with chains, which hangs on the branches of an ancient tree by the sea. The only way to defeat Koschei is to snap this needle in half.
Baba Yaga (Баба Яга)
Baba Yaga is an old and wise witch, taking the form of the hag, with a hooked nose and white hair. She is the mistress of the forest, the animals, and of darkness; she is a true hedge witch of wisdom, walking the fine line between physical and magickal reality. She often has a familiar such as a cat, a raven, or a frog. She travels in a flying mortar, using her broomstick to sweep herself along in the air. Her house is a hut that has chicken legs which can move and walk around on their own, and bury themselves in the ground to hide the true form of the hut from mortals. The house is also surrounded by a fence made of human bones and skulls. If a mortal hero visits Baba Yaga’s hut, she can offer to give them advice to help with the journey ahead. If you are disrespectful to Baba Yaga when visiting her, however, she will eat you and use your bones as decoration for her home.
Leshy (Леший)
Leshy is a forest spirit who can come in different forms; sometimes in the form of an old man who has grown out of a tree, and sometimes in the form of a small elf. Leshy is the keeper of the woods and the woodland creatures; he is respectful of Baba Yaga and they are mostly on civil terms with one another. While Baba Yaga is in charge of creating potions and teaching humans the art of magick, Leshy is the protector of the forest and is often surrounded by creatures of the woods. Amongst mortals, Leshy disguises himself as a tree or as another part of the forest scenery to avoid being seen.
Vodyanoi/The Water Spirit (Водяной)
The word ‘водяной’ literally means ‘man of the water’. He is often portrayed as a merman with facial hair made of moss or kelp. He dwells in bodies of fresh water such as rivers, lakes, and swamps, and he is the protector of all aquatic creatures, including rusalki (mermaids). Vodyanoi has been known to give advice to mortals passing by.
719 notes
·
View notes
Text
What’s your favourite kind of tea? 🍃 I hope everyone is well amidst the chaos 🌈
9K notes
·
View notes
Text
A picturesque view of the Eilien Donan Castle: western Highlands of Scotland.
42K notes
·
View notes
Photo
Being a Brazilian citizen with an indigenous descendant mom and a mixed race dad, the variety of colors found in people and nature have always been such a passion of mine 🌼
Here’s to my dear ladies, from 2015-2020!
Stay safe out there, everyone!
14K notes
·
View notes
Video
190K notes
·
View notes
Photo
We should be more pro-active or we’ll see more of such sad fates of honest people.
401K notes
·
View notes
Photo
Hassidriss ‘Ashes’ Spring 2019 Haute Couture Collection
34K notes
·
View notes
Text
Sea Glass Colourings and their Meanings
• Clear:
fairly common, used in just about anything. age can be determined by thinness, bubbles, and markings. 4 in 10 pieces will be clear.
represents: purity, truth, cleansing, and organisation.
• Brown:
common, both an old and new colour. used in modern alcohol product bottles and in old sanitary wipe containers (Clorox/Lysol). 3-4 pieces in 10 will be brown.
represents: earth, education, home, and stability.
• White:
fairly common, used in just about anything. age can be determined by thinness, bubbles, and markings. 4 in 10 pieces will be white.
represents: healing, divination, and protection.
• Kelly Green:
common and used in alcoholic beverage bottles. older green glass, depending on patterns, bubbles, and texture could be considered more rare. 2 in 10 pieces will be Kelly green.
represents: prosperity, luck, wards off greed and jealousy.
• Seafoam Green
unique and used in old soda and alcohol bottles as well as window glass. most newer ones are likely from a Coke or wine bottle. 5 in 100 pieces will be seafoam green.
represents: plants, nature, communication, travels.
• Lime Green
rare, may have been used in lemon lime sodas in the 1900s. 1 in 500 pieces will be lime green.
represents: success, wealth, and independence.
• Orange:
extremely rare, used in decorative glass and taillights of vehicles. 1 in 15,000 pieces is orange.
represents: action, self-worth, and self-expression.
• Red:
rare, most commonly used in decorative glass and a certain beer bottle from the 1950s made by Anchor Hocking Glass Company. can also be from indicators on boats and cars. true red glass uses gold and so is obviously very expensive! 1 in 10,000 pieces will be Anchor Hocking’s Ruby Red. 1 in 20,000 pieces will be True Red, containing gold.
represents: true love, strength, health, and wealth.
• Cobalt Blue:
unique, used in things ranging from Vicks Vaporub to poison bottles to medicine to perfume. considered a symbol of good luck. 1 in 300 pieces will be cobalt blue.
represents: sincerity, peace, healing, and wisdom to make choices.
• Teal
extremely rare, used in decorative glass wares, electric pole insulator from the early 1900s, and seltzer bottles. 1 in 3,000 pieces will be real or turquoise.
represents: clarity, cleansing, and hope.
• Purple/Lavender:
unique, used in any glass product made with manganese. usually used to be white or clear but changed colour over time. real lavender glass was only used by Royalty and Bishops in the Church. 1 in 500 pieces will be purple/lavender.
represents: wisdoms, spirituality, knowledge, and independence.
• Pink:
extremely rare, this colour is usually from depression-era glassware and is a soft pink/peach not to be confused with lavender. 1 in 3,000-4,000 pieces will be pink or peach.
represents: pure love, friendship, affection, and partnership.
• Black:
extremely rare as there is no “true” black sea glass, this usually has a different hint of colour but is so thickly pigmented that light cannot come through. in modern times, it can be found in champagne bottles.
represents: protection, banishing, and hope.
• Opaque Milk Glass
extremely rare, milk glass scatters light due to a different dispersion of particles and can vary in opacity. opacifiers can be bone ash, arsenic, tin dioxide, or antimony compounds. 1 in 50,000 pieces will be opal.
represents: the moon and lunar energy.
• UV Glass
moderately rare, this glass appears seafoam, white, lavender, or red and originates from the depression-era. under a blacklight, they will be revealed to glow!
represents: wealth, balance, and revelation.
8K notes
·
View notes
Text
“There are more things in heaven and earth, than are dreamt of in your philosophy.” - William Shakespeare
17 notes
·
View notes