#sairas meno
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Heii mursut ja norsut,
tägään kaikki, ku ootte kumminki kaikki nyt/taas kohta burniksessa, sos-tt kerto ihan kullanarvoisen tiedon! Eli:
Sit ku saikkurahat loppuu ja kuntoutustuki hylätään, niin soitetaan Kelaan JA työeläkevakuutusyhtiöön ja pyydetään semmonen plara ku RATKAISUMUISTIO niiltä vakuutuslääkäreiltä. Oon yrittäny pyytää siis tämmöstä lappuu aiemmin, mut en oo saanu mitään, koska en oo tienny tätä sanaa RATKAISUMUISTIO. Se, et halusin tietää tarkoin, millä perustein hakemus oli hylätty, ei riittänyt, vaan jostain ois pitäny tietää tää termi, vaikkei sitä missään opeteta. No, nyt jaan oppimani tiedon!
Sit viedään se RATKAISUMUISTIO omalle lääkärille, joka laatii sit sitä vasten paremman lausunnon.
#kela#kelan elätti#ratkaisumuistio#kuntoutustuki#sairas meno#liian terve (????) hoitoon ja liian sairas töihin#byrokratia#taistellaan jumalauta
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Hassassin - First Met.
Harry Styles é um assassino de aluguel que foi contratado por uma esposa para matar seu marido: Louis Tomlinson.
Para Harry era apenas mais um trabalho comum, até perceber que Louis tinha um único problema: a sua esposa.
Essa obra já está disponível no wattpad (@jealouis_fish), parte um e dois. Ambas de minha autoria.
Esse capítulo atingiu o máximo de caracteres, por isso a sua continuação estará no link no final do capítulo.
Avisos: Sexo explícito e bruto, m0rte, sangu3, utilização de arm4 de fogo, entre outros.
Ambos os personagens são de caráter duvidoso, logo, não me responsabilizo caso decida ler.
Mamãe Macê ama vocês! Boa leitura. ❤️
•••
- Você não me disse que ele era o Dono da TM Corporation. – Styles estava encostado na parede da grande academia, fumava seu cigarro vagarosamente.
- Você me assustou! – Cassie leva a mão esquerda ao peito enquanto usa a direita para retirar seus óculos escuros.
- Que pena. – Harry não transparece nenhuma emoção, apenas lança seu olhar analisando a mulher. Seus pés calçavam saltos pequenos e finos, as pernas magras nuas até os joelhos, aonde um vestido de grife acabava. Os braços da mulher carregavam inúmeras sacolas, LV, Gucci, Dom Armani e por aí se seguia. – Estilo diferente para se fazer Pilates. – comentou dando outro trago em seu cigarro.
- Seus serviços foram requisitados para resolver o meu problema e não para ser meu stylist. – Falou esnobe.
- Então responda minha pergunta. Porque não me disse que ele era o dono da maior empresa de tecnologia da América? – Fitou seus olhos confusos, jogando a bituca do seu cigarro na rua e cruzando os braços em frente ao peito.
- E qual seria a diferença que essa informação faria?
- Senhorita, eu serei bem claro. Fui contratado para eliminar alguém da sua vida e aceitei o trabalho conforme minhas leis pessoais. Sua queixa fora de agressão verbal e física, abuso e negação à assinar o divórcio. Tudo dentro das minhas leis, porém, eu lhe avisei desde o começo que precisaria de todas as informações sobre ele. Você prefere me contar tudo o que eu lhe pedi de antemão ou prefere que nosso contato se encerre? – Assim que a mulher abriu a boca para falar Styles a interrompeu. – Espero seu email às 21 horas. Tenha um bom dia, madame.
•••
Styles se encontrava parado dentro de seu escort preto – selecionado por ele justamente por ser um carro discreto - em frente ao prédio da TM Corporation. Observava atentamente a rotina de Tomlinson à uma semana, semana esta que não aparentou nenhum furo. Ele saia às 07:30h de sua casa e entrava no seu carro, que obviamente era dirigido por um motorista particular. Chegava todos os dias pontualmente 08:15h, entrava e cumprimentava cordialmente à todos os funcionários, pelo menos todos aos quais dava para enxergar pelos vidros da empresa. Às 13:00h ele saia para almoçar, sempre no mesmo restaurante localizado à duas quadras da empresa. Algumas vezes era acompanhado por um homem alto de cabelos castanhos e barba rala, que Styles facilmente descobriu ser Liam Payne e em outros dias, acompanhado por um homem também alto, cabelos castanhos e de barba impecável. Zayn Malik. Às 14:00h eles voltavam à empresa e Louis saia dias 17h e em outros 16h.
Ele entrava em seu Opala vermelho e voltava para sua casa. Entendiante. Monótono.
Ele era um homem que Styles particularmente achava bonito, estava sempre bem arrumado em paletós impecáveis, os cabelos sempre bem arrumados em um caos organizado.
Já se passavam das 16:30h da tarde, Styles já se preparava para acender um cigarro e esperar minutos torturantes até poder seguir Tomlinson até sua casa novamente. Porém, o homem saira do prédio e entrara no opala como planejado e de súbito, o carro virou em uma rua diferente.
- Graças a Deus. – Styles soltou em voz alta para si mesmo, feliz por pelo menos ter alguma mudança em sua própria rotina vivendo à sombra do empresário.
Seguiram por quarenta minutos em direção ao centro de Londres, parando em frente à um salão enorme. Intrigado com o destino e em como Tomlinson havia sido recebido no local, Styles resolveu apelar para a ferramenta mais burra numa investigação: O Google.
“Baile beneficente voltado à Hospital de crianças com câncer.” Era o início da matéria que encontrou sobre o evento em que Louis entrou com tanta recepção.
- Sorte que eu tenho dinheiro e por isso não preciso de ingressos. – Styles falou em voz alta para si mesmo, acendendo um cigarro e saindo do seu carro.
•••
Styles não teve dificuldade alguma em entrar no evento, bastou prometer uma doação de cem mil dólares para a instituição e ele fora liberado. Mesmo que cem mil dólares fosse muito para o investigador e que ele não costumava fazer doações tão grandes, o valor que Cassie havia pago a ele passava de quinhentos mil. Somente para iniciar sua busca pela vida de Tomlinson.
Dentro do evento ele reparou nas roupas impecáveis dos convidados, vestidos longos exuberantes e paletós alinhados, sem contar os mais excêntricos que optaram por smokings. Já ele devido ao trabalho se vestia como um dia qualquer: um par de vans pretos, uma calça pantalona preta e uma camisa do 1945 ajeitada perfeitamente por dentro das calças. Sua sorte fora um sobretudo vermelho que havia no banco de trás do carro e que ele vestiu, o deixando assim um pouco mais arrumado.
Passara direto pelo corredor principal indo em direção ao bar, olhando as pessoas e localizando facilmente o seu alvo. Tomlinson era o único que vestia um paletó azul escuro então era fácil acha-lo na multidão.
- Boa noite, gostaria de uma bebida por favor. – Falou com o barman, sentando-se.
- Whisky, senhor? – O barman ofereceu.
- Não, algo mais leve. Há algum drink? – Desviou o olhar para o homem.
- Bom, temos alguns com saquê importado, mas normalmente são para mulheres. – o homem provocou.
- Saquê com morangos, por favor. – Styles preferiu ignorar o comentário sexista do funcionário.
- Tem certeza? Não prefere que eu coloque gelo no whisky? Assim fica fraquinho pra você. – insistiu.
- Qual a dificuldade de me servir o que eu quero tomar? – Styles olhou no fundo dos olhos dele e respirou fundo. – Tomar saquê não interfere na minha masculinidade, e se interferisse eu ainda seria dez vezes mais homem que você. Então faz a porra do seu trabalho e me deixa em paz.
- Nenhum senhor, me desculpe. – e se retirou.
•••
O leilão já havia começado e Louis apresentava o evento, após algumas peças Styles fez seu primeiro lance. Era um cálice em ouro velho, cravado de rubis. Ele já imaginava quão bonito ficaria em sua sala de estar.
Levantando sua placa várias vezes, finalizou o leilão da peça específica com o valor de 100 mil dólares. Tomlinson sorriu para ele e anunciou que ele pegaria a peça após o encerramento.
Styles corou e odiou com sua alma que seu corpo tivera essa reação. Louis era sua vítima e não havia espaço para atração ali, mesmo assim, Harry não deixou de se dar um tempo para observar como aquele terno azul contrastava com o tom de pele dourado do homem.
•••
- Boa noite. – Tomlinson disse sorrindo.
Styles não havia visto o homem vindo em sua direção, estava virado de costas esperando sua próxima bebida, presumindo que Louis assumiria o leilão novamente após o intervalo.
- Boa noite. – Harry respondeu após alguns segundos olhando o homem de perto, estendendo sua mão e cumprimentando-o. A mão de Tomlinson era estranhamente quente.
- Desculpe caso eu esteja te incomodando, só queria agradecer por ter feito o melhor lance da noite. – ele manteve o sorriso, estendendo o copo de whisky sinalizando ao barman que repusesse o mesmo.
- Imagina, sem problemas. – fez sinal para que ele se sentasse ao seu lado no bar. – Eu pessoalmente costumo fazer doações anônimas diretamente para as instituições, é a primeira vez que venho à um evento. – Puxou assunto, agradecendo o barman pela sua bebida.
- Fico honrado em participar da sua experiência. – Louis fez reverência, fazendo Harry rir.
- À propósito, meu nome é Harry. – sorriu contido.
- Harry...? – Louis arqueou uma sobrancelha.
- Styles. Harry Styles. – Harry manteve o sorriso.
- Prazer Harry Styles, sou Louis Tomlinson. – Ele sorriu. – Você é dono de alguma empresa? – perguntou curioso.
- Na verdade não, só sou um filhinho de papai rico fazendo o mínimo que posso fazer. –mentiu.
- Graças a Deus. – Louis falou mostrando alívio.
- Reação inesperada. – Harry falou olhando atentamente todas as expressões de Louis.
- Desculpe, é só que eu detesto falar com gente esnobe. Eu nem fazia doações em meu nome antigamente, comecei a fazer vinculado com a minha empresa somente depois que percebi que mesmo que minha intenção no sigilo fosse boa, era péssimo ser a única empresa que não fazia doações. – deu de ombros.
- Entendi, você doa só pra essa instituição? – perguntou curioso. Louis era o oposto do que Cassie falava, mas como abusador não tem cara ele continuou desconfiado e manteve o foco.
- Na verdade não, mas não me sinto confortável em ficar falando. Parece que eu quero aplausos e é bem o contrário disso. – ele riu nasalado.
- Eu sou um filhinho de papai. Acho justo que me fale. – brincou.
- Tudo bem, se eu assim, eu sou o fundador do baile beneficente de crianças com câncer, todo baile desde 2010 foi financiado única e exclusivamente por mim, de modo sigiloso, é claro. – bebericou o whisky. – Também dôo para os grupos menores de apoio à abandono de incapaz, abrigo para mulheres em situação de rua e mulheres em situações vulneráveis, como após abusos, denúncias na delegacia da mulher e atrocidades do gênero. – Ele sorriu orgulhoso por um momento e Harry não conseguiu não sorrir junto.
- Isso foi um pedido de casamento? – Harry falou no automático, esquecendo que aquele era o homem que fora contratado para assassinar.
- Obrigada, eu acho. – Louis riu nervoso. – Mas eu sou casado e por mais que eu já tenha pedido o divórcio e ela se recuse a aceitar, ainda sim eu não acho certo trair ela. – Ele olhou no fundo os olhos de Harry. – Mas eu tenho que admitir que não foi só o seu surpreendente lance que me fez vir até você. – ele observou Harry corar.
- Entendi. – Harry desviou o olhar por um momento. – Qual o problema com sua esposa? – Ele sabia que a pergunta era arriscada, mas torceu para que desse certo.
- Eu não sou o tipo de pessoa que fala mal da esposa. – ele respirou fundo. – Mas eu posso te dizer que eu não amo ela, nem nunca amei. – Ele deu de ombros, nitidamente incomodado com a conversa.
- E se casou porque? – Harry ignorou seu lado empático, queria saber a versão de Louis desse casamento.
- Meu pai dizia que todo homem de sucesso precisava de uma mulher, meu pai adorava ela e então, meio resumidamente, eu era novo e quis agradar meu pai. No final das contas eu decidi me separar quando percebi que não me atraia por ela e nem por mulheres. – Louis riu. – Você tem um poder esquisito de me fazer falar coisas. – Franziu o cenho.
- É meu charme. – Harry brincou. – É, se eu fosse ela também não me separaria. – ele riu.
- Eu não pediria o divórcio. – Louis riu em conjunto. – Bom, eu tenho que voltar pra lá fazer o encerramento. – Ele retirou um cartão preto do bolso. – Por mais que eu não queira trair minha mulher eu adorei nossa conversa. – ele deslizou o cartão pelo balcão até se aproximar da mão de Harry. – Me liga pra gente tomar um café qualquer dia e você me falar mais sobre seu um mimado filhinho de papai. – sorriu se levantando.
- Pode deixar. – Harry acenou com a cabeça vendo Louis se afastar.
•••
Harry estava jogado em sua cama com seu notebook aberto. Não teve dificuldade alguma em achar as doações anônimas que Louis fazia, confirmou todas elas com o endereço de IP do computador de Louis, que foi fácil até demais de descobrir.
Indo mais à fundo, pesquisando pelo sobrenome de Louis ele achou uma matéria de dez anos atrás.
“Família é encontrada morta no dia 16 de março, o filho mais novo da família havia viajado e ao retornar para casa, encontrou o padrasto, Mark (55) morto com sete facadas. A mãe, Johanna (46) morta como o marido e a irmã mais velha, Lottie (21) com sete tiros, a garota provavelmente foi vítima de abuso sexual, mas ainda não há confirmações. A polícia investiga as mortes mas até o dia em que publicamos essa materia não há nenhum suspeito. Louis, filho mais novo do casal se recusa à dar entrevistas.”
- Que merda. – Harry suspirou pesaroso.
Procurou por antecedentes criminais, matérias, falou com seus amigos policiais e com os parceiros de profissão. Finalmente, recebeu de uma de suas fontes da polícia uma ocorrência de Louis. Ele foi libertado sob fiança.
Estava ficando interessante.
Sua felicidade foi interrompida assim que leu o boletim, vendo que ele havia agredido um homem que foi preso posteriormente por pedofilia e, Louis havia sido testemunha nesse caso.
Rolou na cama e ficou observando o cálice em cima de sua penteadeira, lembrando de Louis, da conversa que tiveram e de sua mão quente.
Teve então um estalo. Louis era perfeito demais, mas e Eleanor?
Respirando fundo ele começou sua investigação. Cassie Tomlinson nasceu numa família pobre e lutou arduamente para entrar na liga de torcida da escola. Por isso, acabou se envolvendo com filhos de milionários, posteriormente conseguindo uma bolsa numa faculdade renomada e assim, conseguiu seguidores nas redes sociais. Ainda jovem ela se tornou algum tipo medíocre de influenciadora, fazendo todos acreditarem que era uma dessas patricinhas milionárias.
Havia algo de errado nela e Harry sabia, por isso, ele decidiu viver as sombras dela por uma semana. Mesmo que isso significasse não observar Louis por tantos dias.
•••
Harry acordou pela manhã, seguindo o mesmo horário que estava adaptado para seguir Louis. Tomou um banho e vestiu uma roupa preta qualquer, pegou as baterias da sua máquina fotográfica e desceu até sua garagem. Como de costume, passou comprar seu café e bolinhos antes de se instalar em frente à mansão dos Tomlinson.
Viu Louis sair até o terraço da casa e se encostar pra fumar. Observou ele por um tempo, vendo-o mexer em seu celular.
Respirou fundo e abriu o número de Louis que havia salvo em seu celular posteriormente.
H: Bom dia, Louis, café hoje à tarde?
Louis: Bom dia filhinho de papai. Achei que não ia me convidar. Me mande seu endereço e eu passo te buscar às 18:30h. Não aceito não como resposta.
Harry viu ele sorrindo para o celular e sorriu também.
H: Estarei em frente ao Starbucks da praça principal.
Louis: Não me parece tão mimado mais. Starbucks?
H: Você não vai me levar no Starbucks, mas eu estarei lá. Até mais tarde, Louis.
Louis sorriu e Harry o observou apagar seu cigarro e entrar em seu Opala.
L: Até mais, Harry.
Pouco tempo depois Harry viu um Porsche se aproximar e parar em frente ao portão da mansão. Anotou a placa no bloco de notas e observou o portão se abrir e carro entrar.
Com menos de um minuto de pesquisa Harry descobriu quem ele era, Dr. Mathew Henry, advogado. Mais algumas pesquisas e ele confirmou o que suspeitou, era o advogado de Cassie no processo de divórcio. Até aí, nada demais.
Harry já havia acabado com seu café e seus bolinhos, já haviam passado duas horas e nada do advogado ir embora. Sem nada à perder, pegou sua câmera e seu binóculo e desceu do carro. No primeiro contato que teve com Cassie ele exigiu que todas as câmeras externas da propriedade fossem desligadas já que ele sempre estaria por lá e isso poderia fazer a polícia chegar nele no caso do homicídio. Como garantia, ele tinha acesso à todas as câmeras externas, então ele sabia que elas realmente estavam desligadas. Respirou fundo e contornou a propriedade, chegando ao outro lado – onde ficava a piscina.
Apesar da mansão ser bem protegida, não havia nada que ele não pudesse ver, se quisesse ver. Achou um ponto cego após à cerca, atrás do jardim era possível ver o quintal. Cassie estava na piscina com Mathew. Por via das dúvidas Harry ligou sua câmera e apontou pra eles, tirando uma foto nítida dos dois, e mais algumas dos dois se beijando, continuou fazendo algumas fotos parando somente quando sentiu que até mesmo ele estava se sentindo incomodado com a situação. É, quando Louis saia pra trabalhar Cassie ficava traindo-o em sua própria casa e ainda contratava um assassino de aluguel para matá-lo. A única pergunta que ainda rondava a cabeça de Harry era: Porquê?
•••
Harry voltou para seu carro, ele já havia visto e fotografado o suficiente. Dirigiu até sua casa e revelou todas as fotos, ter uma máquina reveladora em casa era um dos ossos do ofício. Guardou-as em um envelope de papel pardo e se dirigiu para o banho, almoçou e foi trabalhar em mais algumas investigações menores, como descobrir quem rackeou empresas e coisas do gênero.
Cinco e meia da tarde ele fechou seu notebook e foi se arrumar. Dessa vez, sem a obrigação de estar à paisana ele se sentiu na obrigação de usar algo que não fosse preto, porém, se rendeu à uma calça pantalona de alfaiataria marrom claro, uma regata branca colada, tênis brancos da Adidas e um sobretudo preto com bolso interno onde colocou o envelope.
No fim, ele acabou optando por uma combinação óbvia, mas pelo menos seus cabelos estavam limpos, cheirosos e caiam como cascata em seus ombros. Passou um hidratante facial, um gloss, colocou seu colar de banana e seus anéis. Passou seu perfume e assim, pegou seu celular e desceu, entrando no carro e indo até onde disse à Louis que estaria.
•••
- Boa noite, Louis. – Harry falou contendo um sorriso assim que avistou ele descendo do carro.
- Você está lindo. – falou sorrindo, dando um beijo na bochecha de Harry. – e cheiroso.
- Você também. – Harry sorriu com covinhas. – Legal ver que você não é um mauricinho que anda de terno cem por cento do tempo. – Harry provocou olhando a roupa de Louis, que consistia em um vans preto, uma calça jeans de lavagem escura e uma camisesa xadrez de mangas curtas.
- Obrigada. – Louis sorriu fazendo seus olhos quase desaparecerem. Em qual café gostaria de ir? – perguntou se encostando em seu próprio carro que dessa vez ele mesmo dirigia.
- Na verdade, hoje a praça está toda cheia de luzes e tem barraquinhas de comida de rua. Eu queria muito comer maçã do amor. Você se incomoda? – Harry olhou em direção as barracas do lado da fonte.
- Eu exijo um palito de morango com chocolate agora mesmo. – Louis falou sorrindo e ativando o alarme do carro.
Harry sorriu e começou a andar em direção as barracas, olhando atentamente o sol se pondo e as luzes penduradas ficando cada vez mais brilhantes.
- Então senhor mimado, porque não me fala um pouco de você? – Louis falou provocando.
- Eu gosto de manter o mistério. – Harry riu. – Não é nada, na verdade eu sou realmente muito mimado pela minha família em geral, meu pai era investigador e me ensinou tudo sobre a profissão, então meio que é o que eu faço. – Harry deu de ombros.
- Ok, vou contratar um segurança imediatamente. – Louis brincou e Harry riu, dando um tapa em seu ombro e sibilando um “idiota”. – Eu achei isso incrível na verdade. – sorriu.
- Se está esperando que eu pergunte sobre sua empresa eu sinto muito, eu sei de tudo porque noventa por cento dos aparelhos que eu uso são produzidos por ela. – Harry riu nasalado achando a barraquinha de morangos com chocolate. – Louis! Ali! – apontou. – Eu quero dois. – Harry chegou antes de Louis na barraca, quando olhou para trás procurando por Louis viu ele o olhando sorrindo, os olhos pequenos formando ruguinhas aos lados. Os dentes tortinhos, o cabelo de lado. Louis era o homem mais lindo que Harry já vira. – Se você não vier aqui logo eu vou comer os dois. – riu nervoso e pagou os dois palitos, oferecendo um para Louis.
- Não precisava pagar. – Louis sorriu pegando o doce da mão de Harry.
- Eu não me importo de pagar quatro dólares pelo seu sorriso. – Harry sorriu desviando o olhar e continuou andando pelas barracas.
- Eu não sei quem teve a ideia de passar chocolate nos morangos mas essa pessoa é um gênio. – Louis falou de boca cheia.
- Definitivamente, assim como eu não sei quem inventou de passar caramelo com corante na maçã mas eu agradeço essa pessoa todos os dias. – Harry concordou.
- Você tem algum sonho? – Louis falou repentino.
- Ah, não sei. – Harry suspirou mordendo mais um morango. – Acho que gostaria de ter uma família um dia. – deu de ombros.
- Que romântico. – Louis brincou.
Automaticamente Harry pensou em suas próprias ações. Ele era um assassino e por mais que só matasse homens que agrediam, abusavam, estupravam ou se aproveitavam de qualquer forma de mulheres ou crianças, ele ainda assim era um criminoso. Como ele poderia ter uma família? Como ele poderia sonhar em ter filhos? Era impossível e realmente ficaria só em seus sonhos.
- Você tá bem? – Louis perguntou após alguns segundos de silêncio de Harry.
- Tudo sim, eu só estou meio avoado. – Harry sorriu. – Podemos nos sentar ali? – Apontou um banco ao lado da fonte, onde estava deserto.
- Claro. – Louis sorriu.
Eles andaram até o banco e se sentaram, Harry apoiou o palito já vazio ao seu lado no banco e Louis vez o mesmo. Quando Louis olhou para Harry sua boca estava suja de chocolate.
- Sua boca está suja. – falou rindo observando ele tentar limpar. – Aqui. – ele se aproximou e passou o dedo sob o chocolate, lambendo em seguida. Os olhos de Harry acompanharam o gesto. Ele se aproximou mais do rosto de Harry, quase encostando seus narizes. Com a mão direita ele acariciou a bochecha, deslizando o dedão até a boca do mesmo. Uma tensão sexual se instalou entre eles e por instinto Harry sugou a ponta do dedo de Louis com a boca. Ele fechou os olhos e se sentiu esquentar e estremecer, sentindo a mão de Louis apertar sua coxa. – Louis. – ele sussurrou.
- Harry. – Louis respondeu rouco, deslizando sua mão até a nuca dele e puxando seus cachos delicadamente.
- Eu queria tanto beijar você. – Harry sorriu abrindo os olhos e os mantendo fixos nas pupilas dilatadas de Louis. – Mas eu preciso conversar sobre algumas coisas com você primeiro.
- Tudo bem. – Louis falou respirando fundo e soltando os cachos de Harry, colocando um específico atrás de sua orelha. – O que quer falar? – falou assim que se afastou.
- Eu menti pra você. – Harry falou de uma vez e agora, não podia mais voltar atrás.
- Como assim? – perguntou confuso.
- Eu conheço a Eleanor. – Harry falou e Louis ficou ainda mais confuso. – Ela me contratou pra matar você.
- O quê?! – exclamou. – Para de brincadeira!
- Não é brincadeira. Eu não sou só investigador, eu sou um assassino de aluguel. Porém, eu mato só homens que ferem mulheres ou crianças, independente de qual forma de agressão seja.
- Para de brincadeira Harry. – Louis falou sério.
- Eu não estou brincando, só me escuta, pode ser? – Viu Louis confirmar com a cabeça. – Ela me contratou pra matar você, te acusou de agressão física, verbal e mental, além de dizer que você traia ela e que não queria assinar o divórcio. – Harry fez uma pausa. – Eu te segui por uma semana, até você ir pro evento no qual a gente se conheceu. Por isso minhas perguntas foram invasivas e eu peço desculpas, mas eu estava fazendo o meu trabalho. O problema começou quando eu te conheci, eu enxerguei em você uma pessoa boa e doce, então eu expandi minhas pesquisas e descobri seu antecedente criminal. Isso me fez gostar mais ainda de você. – Harry olhou pra Louis que olhava-o com uma expressão indecifrável. – Então eu decidi investigar a Cassie e... Bom. – ele tirou o envelope do bolso e entregou pra Louis. – Eu só quero que saiba que te convidei pra vir pra cá antes de descobrir tudo isso. – Harry sentou com as pernas cruzadas de frente pra Louis.
Louis abriu o envelope devagar, vendo foto por foto, uma atrás da outra.
- Eu não revelei o que aconteceu depois. – Harry falou baixo.
- Ela transou com outro na minha piscina? – Louis perguntou atônito.
- Sim. Eu não quis procurar mais, então eu não sei o porquê ela quis que eu te matasse, mas esse nas fotos é o advogado que ela contratou pra auxiliar ela no divórcio. Hoje de manhã eu fui até sua casa e esperei você sair pra trabalhar, meu objetivo do dia era descobrir algo sobre ela, mas eu não imaginei que seria isso.
- E você falou comigo antes disso? Você tem certeza? – Louis estava totalmente sério.
- Você estava apoiado na parede enquanto fumava um cigarro, respondeu minhas mensagens sorrindo, jogou o cigarro e entrou no seu Opala. – Harry Franziu os lábios. – Foi nessa hora que eu te mandei mensagem, quando vi você fumando no jardim.
- Ela quer me matar pra ficar com meu dinheiro. Eu não sei se você sabe mas ela não é rica. – Louis falou.
- É, e pelo visto nem se esforçou pra pelo menos usar os seguidores dela pra fazer dinheiro. – Harry suspirou.
- Ela nunca quis trabalhar em nada. – Louis concordou.
- Bom, me desculpa. Eu acho que vou embora agora e, me desculpa mesmo por ter mentido pra você, e sinto muito por ela querer que você, enfim. – Harry se levantou. – Sinto muito. – ele se virou pra ir embora, mas sentiu a mão de Louis o segurar pelo braço e o puxar.
Louis puxou Harry pela cintura com a mão esquerda, deslizou a mão pelo braço de Harry e segurou os cachos de sua nuca. Ele aproximou seus narizes e esfregou eles vagarosamente.
- Eu posso te beijar, Harry? – Ele sussurrou, e Harry gemeu em aprovação.
Os lábios de Louis eram macios, quentes e delicados. O beijo de Louis era intenso, molhado e suas mãos passeavam com força pela cintura e bunda de Harry. Ele era forte, era muito.
- Você não me odeia? – Harry sussurrou tentando recuperar o fôlego, seus braços ao redor do pescoço de Louis.
- Não, Harry, eu não odeio você. – Respondeu acariciando a cintura do mesmo.
- E você não tem medo ou sei lá, nojo de mim? – Harry sussurrava olhando nos olhos de Louis.
- Eu deveria ter medo de você? – Louis sorriu ladino.
- Não, mas eu mato pessoas, Louis. Porque você ainda quer algo comigo?
- Porque eu gostei de você. Porque você me deixou encantado. Porque você parece ser muito mais do que alguém que mata, e, pelo visto, é meio que um justiceiro e não um assassino sem escrúpulos. – Louis suspirou.
- Você tem certeza? – Harry suspirou segurando um sorriso quando Louis mordeu sua mandíbula.
- Cala a boca e me leva pra sua casa. – Louis falou rouco, lambendo e mordendo o pescoço de Harry.
•••
Louis seguiu o carro de Harry até a casa do mesmo, estacionaram os carros na garagem e entraram no elevador totalmente calados.
- Então, bem vindo. – Harry falou assim que chegou ao centro da sua sala de estar.
Louis sorriu ladino, se aproximando de Harry enquanto olhava as janelas enormes que tinham vista para todo o centro de Londres. Ele segurou na cintura do mesmo com as duas mãos, grudando seu corpos. – Eu quero te foder olhando essa vista. – sussurrou ao pé da orelha dele, o fazendo arfar.
- Louis. – Harry gemeu passando suas mãos nos braços dele, sentindo cada músculo na ponta dos dedos.
Louis mordiscou o lóbulo da orelha de Harry, descendo seus lábios pelo pescoço, lambendo e deixando marcas ali, ouvindo Harry gemer baixinho e o sentindo arrepiar. – Quer me levar ao seu quarto?
- Por favor. – Harry assentiu puxando Louis até seu quarto.
Assim que entravam ele tirou o casaco de Harry devagar, olhando com atenção seus braços cheios de tatuagens, seus músculos saltados e principalmente como aquela regata branca marcava suas curvas. – Você é lindo, Harry. – ele olhava no fundo dos olhos verdes intensos de Harry. Com cuidado segurou em seu queixo e o beijou, um beijo que fez as pernas de ambos vacilarem.
- Louis, você não me odeia? – Harry perguntou inseguro.
- Não, Harry, eu não odeio você. – Louis acariciava a bochecha de Harry com o dedão. – Quantas vezes eu vou ter que repetir? – riu nasalado.
- Desculpa, é só que você levou tudo tão de boa e eu não sei, eu realmente quero transar com você mas, eu só não entendo. – ele suspirou.
- Quem me traiu foi a Eleanor, quem quis me matar foi ela. Porque eu teria algum problema com você, doce? – Ele sorriu sereno.
- Talvez porque quem ia te matar era eu? – Harry se desvencilhou de Louis e sentou na ponta da cama. – Ou porque eu já matei? – Harry olhava nos olhos de Louis.
- Se eu pudesse matar quem você mata, eu mataria. – Respondeu simplista. – Você se certificou de que eu não era passível de ser assassinado. Você me encantou, Harry. Pra ser sincero eu acho que nunca me interessei tanto por alguém na minha vida, e além disso, eu não me sinto ameaçado por você, eu sinto que você me protegeu dela. Então, qual é o problema nisso? – Louis se sentou ao lado de Harry.
- Me desculpa. – ele suspirou. – É que isso nunca aconteceu.
- O que? Você avisar que a mulher de alguém quer ele morto ou sua vítima querer transar com você? – Louis ironizou e Harry gargalhou.
- As duas coisas. – Respondeu sorrindo.
- Se você preferir não fazer nada eu vou entender, mas eu realmente não vejo problemática nisso. – Sorriu com ternura e pousou sua mão na coxa de Harry. – Eu também não vou usar você pra me vingar dela ou coisa do tipo, eu estou aqui porque eu quero estar aqui com você.
Harry ficou hipnotizado, observou por alguns segundos os olhos azuis penetrantes, honestos e intimidadores. Olhos que faziam seu peito bater descompassado e o corpo entrar em combustão, mordeu o lábio inferior levantando e sentando no colo de Louis. Os dois ficaram se olhando por alguns segundos antes de Harry beijá-lo. – Se estiver me usando e sumir, você sabe que eu acho você. – sussurrou em meio ao beijo tirando um riso sincero de Louis, que voltou à beijá-lo com um sorriso insistente.
Louis suspirou passando as mãos pelas laterais do corpo de Harry, apertando sua cintura e o fazendo gemer em meio ao beijo.
Quando perderam o fôlego Harry se afastou, retirando sua regata. – Você é lindo, Louis. Completamente lindo. – falou desabotoando a camisa dele. – Caralho. – arfou passando a mão no peitoral e abdômen.
- Você foi esculpido, querido. – Louis disse mordendo o lábio inferior, subindo suas mãos da cintura de Harry até seus mamilos. Ele os acariciou com as pontas dos dedos, apertando delicado e assistindo Harry gemer e jogar a cabeça para trás. – Rebola pra mim. – ordenou puxando Harry para mais perto, lambendo seu mamilo e mordiscando, babando e se sentindo endurecer cada vez mais.
Harry começou a rebolar lentamente, pressionando a cabeça de Louis contra seu peito com as mãos firmes. Sentiu Louis deslizando uma de suas mãos até a braguilha de sua própria calça, desabotoando-a. Louis segurou o garoto pelas coxas e o deitou na cama, beijando sua boca, seu pescoço, trilhando beijos molhados até onde sua calça permitia. Olhando nos olhos de Harry que havia se apoiado nos cotovelos ele abriu sua calça, ajoelhou na cama retirando seus tênis e não tardando em puxar a calça do corpo do homem. – Caralho. – Louis gemeu assim que viu o corpo de Harry quase nu, vestindo somente uma calcinha preta de renda, o contraste gritava com sua pele branca e macia. – Puta que pariu, Harry. – Louis exclamou tomando os lábios de Styles para si, o beijando intensamente, sentindo as unhas curtas dele arranhando sua nuca.
- Me deixa ver você. – Harry falou em meio ao beijo bagunçado que compartilhavam. – Tira sua roupa pra mim, Lou. – pediu manhoso.
Louis sorriu mordendo o lábio inferior de Harry, tirando sua camisa. Levantou rapidamente e retirou os sapatos com os próprios pés, abaixando sua calça e a retirando de seu corpo.
- Você é muito gostoso, puta que pariu. – Harry gemeu olhando todo o corpo de Louis com atenção, se colocando de quatro na cama e engatinhando até Louis. Ele se aproximou o suficiente para dar um beijo molhado no abdômen de Louis, descendo sua língua até a cueca e dando um beijo em cima de sua ereção marcada. Harry se apoiou nos cotovelos e puxou a cueca dele até as coxas, vendo o pau úmido de pré gozo de Louis batendo no umbigo. – Gostoso. – Harry sibilou antes de lamber a virilha dele, dando pequenos chupões pela área.
Harry pegou a mão de Louis e lambeu seu dedão, chupando o mesmo e indo para frente e para trás, esbarrando seu nariz no pau de Louis de propósito. Seus olhos estavam fixos nos dele, o semblante de prazer de Louis fazia o pau de Harry pulsar dentro da renda.
Cansado de toda a provocação Louis segurou entre os dentes de Harry e seu queixo, guiando seu pau até a boca dele. Antes de finalmente fazer o que Louis queria, Harry riu provocativo. – O que você quer, Lou? – perguntou fingindo inocência. E antes que Louis realmente respondesse Harry abrigou a glande de em sua boca, passando a língua na fenda. Louis grunhiu, agarrando forte e possessivamente os cachos de Harry, mas ainda esperando o garoto tomar suas próprias atitudes.
Harry deslizou mais do pau dele em sua boca, não resistindo em fechar os olhos para apreciar o sabor. Cada vez que sua cabeça ia para trás e voltava ele abrigava mais do pau de Louis, sentindo-o atingir sua garganta. Abrindo os olhos Harry viu o rosto de Louis contorcido em prazer, olhando fixamente para sua bunda. Percebendo para onde o olhar dele estava, abriu mais as pernas e empinou sua bunda, sentindo as pernas dele tremendo abaixo de suas palmas.
Louis se afastou de Harry à contragosto, se abaixando e beijando a boca dele com desejo, um beijo completamente desajeitado e desesperado. Ele o puxou pelos braços o fazendo ajoelhar na cama, o jogando deitado na mesma. – Eu ainda vou gozar nessa sua boquinha. – Louis falou sugando o lábio de Harry e o fazendo gemer. Sem esperar alguma outra reação Louis tirou a calcinha de Harry, se abaixando entre as pernas dele e tomando seu pau em sua boca. Harry gemeu gritado, apertando os dedos entre os cabelos bagunçados de Louis e arqueando suas costas na cama.
Sem pudor ele segurou as coxas de Harry e o girou na cama, deixando-o de bruços. Sem esperar ficou de bruços também, deslizando a língua na bunda de Harry. Ele o sentia tremendo as pernas, o corpo curvilíneo dando sinais tão claros em urgência que Louis quase conseguia entender palavras em seus movimentos involuntários, desesperado por sentir o gosto de Harry entorpecendo todos os seus sentidos ele apertou a bunda dele com as duas mãos, expondo sua entrada e passando sua língua ali. Harry gemia gritado, a cada vez que Louis tentava penetrar a língua em si Harry jogava o quadril para trás, ele procurava o tempo todo mais contato com a língua quente e úmida de Louis.
Já o de olhos azuis estava aéreo, o corpo de Harry implorando por cada toque e movimento seu, o gosto anestesiante de seu corpo e os gemidos tão doces e obcenos que faziam a cabeça de Louis girar e o mundo ser tomado somente por Harry.
Louis suspendeu seu corpo acima do de cachos, deixando seu pau deslizar pela entrada do mesmo e mordendo seu ombro. – Você é o homem mais lindo que eu já vi, Styles.
- Louis, me fode, por favor me fode. – Harry implorou ofegante, mexendo seu quadril tentando sentir mais do pau de Louis em sua bunda.
Harry se esticou e puxou um tubo de lubrificante de dentro de sua cômoda, dando-o à Louis.
Louis apoiou o corpo em um de seus cotovelos, jogando lubrificante na bunda dele e umideceu seu pau, o posicionou na entrada de Harry, pressionando com calma.
Harry era alargado aos poucos e revirava os olhos por baixo das pálpebras, sentia seu pau molhando o seu lençol de pré gozo. Quando Louis mordeu com mais força seu ombro e seu pau entrou totalmente, atingindo sua próstata, Harry gozou gritado, empinando a bunda involuntariamente, o corpo tendo espasmos constantes. Louis percebeu o que havia acontecido e sorriu, acariciando a cintura de Harry e beijando sua nuca.
- Continua. – Harry sussurrou.
- Você acabou de gozar, tá tudo bem. – Louis sorriu dando beijinhos na nuca dele.
- Me fode, Louis. – Harry tentou encontrar o olhar dele. – Agora. – Mandou assim que conseguiu olhar no fundo dos olhos de Louis.
Louis arqueou as sobrancelhas e franziu os lábios, sentindo-se desafiado e com um sorriso ladino deu um aperto firme na cintura de Harry, deslizando o pau pra fora e voltando lento e com força. Harry revirou os olhos e gemeu alto. – Você tem certeza? – ele sussurrou ao pé da orelha de Harry que assentiu, dando assim à Louis a confiança que precisava para foder o garoto do jeito que quis desde que pousou os olhos nele. – Vira. – Louis mandou vendo Harry rolar o corpo para o lado. Ele estava com os olhos marejados, os lábios inchados e vermelhos, o peito avermelhado e com uma camada fina de suor e porra cobrindo seu corpo. Louis abaixou seu tronco sentindo Harry envolver seu quadril com as pernas. Ele o penetrou novo e enlaçou suas duas mãos às dele, a posicionando acima da cabeça de Harry. Louis se perdeu por alguns segundos nos olhos verdes brilhantes, o beijando com calma e ternura antes de estocar com força. Harry pressionava as pernas em Louis, tentando puxá-lo para mais perto de si mesmo que não fosse possível. Louis estocava e gemia o olhando nos olhos, Harry arqueava as costas e apertava as mãos nas de Louis com força. – Goza dentro de mim, por favor, Lou. – Harry pediu choroso, sentindo a fricção de seus corpos estimularem seu pau que já havia ficado duro novamente. Louis estocou mais rápido, procurando seu próprio orgasmo e gemendo rouco, jorrando dentro de Harry. Ele levou alguns segundos para se recuperar, sentindo o pau de Harry pulsando em meio aos dois.
Quando foi se afastar de Harry ele apertou mais suas mãos, um pedido mudo para que continuasse ali. – Confia em mim? – Louis perguntou dando beijinhos no queixo de Harry. Assim que ele assentiu Louis soltou suas mãos e desceu até o pau de Harry, o colocando na boca. Ele gemeu alto, segurando uma das mãos de Louis com a sua própria. Louis chupava Harry com calma, levando sua mão livre até a entrada encharcada com a sua própria porra. Louis deslizou dois dedos para dentro, usando seu esperma como lubrificante, massageando a próstata de Harry com a ponta dos dedos. Apertou a mão de Harry chamando a atenção dele, e deslizou o pau de Harry todo para dentro. Ele não aguentou a cena, cedendo aos seus instintos e agarrando-o pelos cabelos, estocando em sua boca até que só os barulhos de engasgos e gemidos gritados podiam ser ouvidos. Louis apertou suas coxas com força, o sentindo jorrar na sua garganta, enchendo sua boca com a sua porra quente.
Louis sorriu ladino, metendo só mais um pouco antes de subir seu corpo e colocar seus dedos melados da sua porra na boca de Harry, logo mostrando a língua para ele e expondo seu esperma ali. Louis tirou os dedos -agora limpos- da boca de Harry e o beijou, dividindo sua porra e a misturando com a sua própria. Os dois ficaram ali se beijando por minutos até Louis sorrir e deitar ao seu lado na cama.
- Já que eu não posso falar que eu amo você porque vai ser estranho pra caralho, eu posso falar que eu amo seu pau? – Harry brincou e Louis gargalhou do homem.
- Acho que pode, amor. – Louis falou se recuperando da risada. – Já eu digo que amo sua bunda, puta que pariu como você é gostoso! – Louis puxou Harry para deitar em seu peito.
- Obrigada. – Harry riu. – Se importa se eu fumar aqui? – perguntou se ajeitando em Louis.
- Na verdade eu mataria por um cigarro agora. – Louis falou sorrindo.
- Eu também. – Harry falou e não segurou a risada.
- Piada ácida, bom saber que você não se importa. – Louis falou rindo dele.
- Eu faço isso o tempo todo. – Harry sorriu grande.
Ele se desvencilhou de Louis só para pegar um maço de cigarros na cômoda e um cinzeiro. Ele apoiou o cinzeiro ao seu lado na cama e acendeu o cigarro, aproximando o filtro da boca de Louis. Eles ficaram ali, dividindo um cigarro deitado juntinhos até que ele acabou e eles pegaram no sono, agarrados e cobertos somente por um lençol.
•••
Harry acordou com a claridade que entrava pela janela. Ele olhou para os lados confuso, procurando Louis pela cama. Sem entender nada ele se levantou, colocou um hobbie azul e foi até a cozinha, procurando o homem por lá.
Ao chegar na cozinha Harry se deparou com uma bandeja de café da manhã na bancada, e ao lado uma maçã do amor com um bilhete.
“ Por ter te feito ir embora sem comer sua maçã ontem. Seu café está na cafeteira e os pães de queijo dentro do microondas. Eu te pego hoje às 18:30h, você vai jantar comigo.
Com amor, Lou. “
•••
Harry estava tão ansioso para ver Louis novamente que decidiu tirar um dia de folga de seu trabalho, sabia que se tentasse trabalhar não conseguiria se concentrar porque as lembranças da noite anterior não deixavam de rondar sua cabeça.
Ele levou a bandeja que Louis havia preparado para ele até sua cama, pegando o celular e tirando uma foto da mesma e enviando para Louis.
H: Bom dia, doce. Obrigada pelo café e muito mais pela maçã. <3
Louis: Apenas te tratando do jeito que merece. Estou ansioso para ver você hoje.
H: Falando nisso, como eu me visto?
L: Você ficaria lindo até vestindo um saco de batatas. J
H: É SÉRIO
L: Eu estou falando sério HAHAHA
H: LOUIS!
L: Eu irei de terno, só vista algo que combine <3
H: Ok, até mais tarde <3
L: Até. <3
Harry suspirou sorrindo e bloqueou o celular, comendo um pão de queijo ele abriu seu armário procurando algo para vestir.
•••
Após o almoço Harry resolveu ligar para seu amigo, pretendia falar sobre Louis e Cassie já que logo quando começava a investigar e havia a possibilidade de resultar em um assassinato, ele já comunicava esse amigo.
- E aí cabeção? – Harry falou assim que Niall atendeu.
- O que eu tenho que resolver agora? – Ele ironizou já rindo.
- Cala a boca! – Harry riu e passou a explicar toda a situação para Niall.
- Então a doida quer matar o marido multimilionário por causa de dinheiro? Bem burra né? – Harry podia ouvir que Niall falava de boca cheia.
- Pois é, só tem um detalhe. – Assim que falou Niall sussurrou um “vish”.
- Eu contei tudo pra ele e, bom, além de não ligar pra minha profissão ele ainda veio pra minha casa. – falou quase em um sussurro.
- Você transou com a pessoa que ia matar, que fetiche peculiar.
- Primeiro que não é fetiche e segundo, eu vou jantar com ele hoje à noite.
- Vai ser uma linda história pra contar aos seus filhos. – Niall ironizou. – Beleza, como vamos prender a morta de fome?
E assim os dois passaram a tarde ao telefone discutindo como eles lidariam com a situação, seria muito mais fácil se Harry sumisse com ela mas, isso estava fora de cogitação. Os crimes de Harry não incluíam ser mau caráter.
•••
Harry ainda colocava todos seus acessórios quando ouviu sua campainha tocar, sabendo que era Louis ele só gritou “Entra!” enquanto passava perfume e seu gloss.
Devido à ligação de horas com Niall, ele acabou de atrasando e agora corria contra o tempo pra se arrumar.
- Meu deus. – Louis soltou assim que viu Harry. – Você é tão lindo quanto uma obra de arte, Harry. – Ele se aproximou abraçando Harry por trás e beijando seu ombro.
- Você está impecável, Lou. – Harry olhava-o pelo reflexo do espelho com um sorriso enorme no rosto.
- Seu cheiro é tão bom. – Louis falava enquanto passava o nariz pelo pescoço de Harry. – Vem, deixa eu ver sua roupa. – Louis virou Harry pela cintura e o observou.
Os cabelos de Harry estavam impecáveis, os cachos em um caos organizado jogado para o lado direito. O macacão que ele usava era preto e cheio de paetês, colado ao corpo de uma forma que era impossível não se perder em casa curva do corpo do homem.
- Eu deveria te jogar na cama ao invés de te levar pra jantar. – Ele puxou Harry pela cintura e começou a distribuir beijos e mordidas por seu pescoço.
- Eu não me importaria nem um pouco. – Harry respondeu sentindo-se arrepiar por completo antes de gemer ao que Louis deixou um tapa em sua bunda. - Porra! – gemeu apertando suas unhas na nuca de Louis.
- Gosta de apanhar? – perguntou rindo sarcástico da reação de Harry.
- Uhum. – respondeu se agarrando ao pescoço de Louis e deixando um chupão em seu pescoço. Sentiu outra vez, outro tapa, dessa vez mais forte o fazendo saltar e gemer mais alto.
- Eu vou te trazer pra casa depois do jantar e te bater até você chorar. – Louis falou no ouvido de Harry. – O que você acha?
- Acho que pelo jeito você bate fraco demais. – provocou sabendo que provavelmente estava condenando o Harry do futuro.
Louis riu da resposta de Harry balançando cabeça em negação. – Só não te dou um tapa na cara agora porque vamos sair. – ele sentiu os pelos de Harry arrepiarem e espalmou mais um tapa em sua bunda. – Já terminou de se arrumar, princesa?
Continuação.
•••
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(En Gallego).
Sinaro, o mozeton do "Muiño do cachón", tremeu de pavor cando viu aquela oscura sombra de brilantes ollos, agachada fronte a il, no medio e medio do camiño. A luna grande, brilante e desapasionada como acostuma a ser a fría lua de Xaneiro, bañaba o "chan de fontela" ca sua leitosa claridade, alargando é deformando as sombras dos vellos castiñeiros ata facelas inhóspitas é hostiles. Pasiño a pasiño, sin sacarlle o ollo denrriba, arrimouse o caron do valado de musgosa pedra buscando a sua proteucion e consolo. A sua man dereita asiuse con forza a empuñadura do espadin que traia remetido no seu fagin e o cal, tempo atras lle regalara Dn. Ataulfo parroco do pueblo de Cerreda; recomendandolle que nunca saira de noite sin il: e menos si a noite era alumeada pola lua chea. Sinaro tiña esta arma en moita estima, a pesares de que iñoraba de que estaba forxada de aceiro e prata pura, así coma de que Don. Ataulfo: era o seu verdadeiro pai. Viu como aquela besta se xiraba canda il, mentras que das suas abertas fauces -donde asomaban largos e afiados cabeiros, xunto con fios de espesa baba- saia un ameazador ruxido que ia subindo ameazadoramente as octavas da sua cadencia. Xinaro era uhn mozo valente, pero pese a iso, toda a sua humanidade tremeu de medo ante a formidable e infernal criatura. (Extracto de: A Hermandade da lua pálida) Mel Domuro (O Matabaeiro-Cerreda).
© Declaro baixo xuramento formal, que todoo que subo a iste blogs e da miña autoría e que son dono de todolos dereitos, excepto os que manifesto que son de outro autor��
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Viikkokatsaus 22.5.-28.5.
Ma 22.5.
Ja uutta viikkoa pukkaa
Vähä jännä fiilis ku tulee "ulkomailta" ja pääsee takas arjen pariin samantien
Tosi jännä aamu. Nukahdin keskiyön jälkeen ja herää tasan kasilta ilman herätystä tai mitään, meen kaverilta kotiin, puran tavaroita, käyn AAMUsuihkussa vähän ennen yhdeksää, teen safkaa kympiltä ja siitä sit yhdeltä alkavalle luennolle
Sukupuolentutkimuksen kurssin kotikoekki alko tänään ja kestää viikon
Alankomaat haul
Tosi poikki kyl ku ei ollu välipäivää, mut kyl tää tästä
Ennen luentoo = aurinko porottaa, tosi lämmintä ja kirkasta
Bussissa kotiin = random 10 min kaatosade???
Ti 23.5.
LOL tänään saksan koe :Ddd
Kiva aamusta kattoo kalenteri-ilmotusta, mut mikäs siinä
Tosi mukava sääki, shortseilla luennolle -keli
Sosiologia on ihan kiva kurssi mut sillee jää muiden kurssien jalkoihin
Saksan koe meni ihan kivasti, saa mennä hyväl mielel kotii
Ke 24.5.
Keskiviikko ❤️
Yks asia mikä ei haittaa arkeen palaamisessa on tarkasti aikataulutetut keskiviikot
Onhan tietty suurimmal osal viikonpäivistä joku aikataulu mut sillee aamupäivästä iltaan asti on tietty asia eikä vaan "odota klo x asti, käy luennolla ja sulla on loppuiltapäivä vapaata"
Muistin kans vaihteeks sen sukupuolentutkimuksen kotikokeen :Dd ihan jännä tehtävä, mut rasittava siinä mielessä et aikaa menee diojen pläräämiseen ja viitteiden ettimiseen
To 25.5.
Jaksoin editoida mun audiovisuaalisen tuotannon kurssin lopputyö/portfolioon yhtä videoo
Ihan mahtava inspis ja muistutus siitä kuinka paljon tykkään editoimisesta
Istuin kans sen kotikokeen parissa jonkun aikaa
Nytki jo viikko kulunu siitä ku menin reissuun?? Aika kuluu niin järjettömän nopeesti
Kohta on jo kesäkuuki
Pe 26.5.
Sain väännettyä kotikokeen loppuun :-)
Käsittämättömän kiva sää ollu, vaikka välillä on sellasii random sadekuuroi
Tuntuu et pitäis keksii kauheesti kaikkee vielä ku kerkee, vaik asioit on tulossa
Niinku ens viikon sunnuntaina oon menos Wieniin ja sit on viel Münchenin reissu tulossa myöhemmin kesäkuussa
Mut sillee ei muka sais olla tyhjii päivii, nytki maanantai ja tiistai on molemmat ihan tyhjii nii pakonomainen tarve keksii jotain vaik vois vääntää koulujuttui
La 27.5.
Kävin keskustassa vaihteeks pyörimässä
Keskustan ostarin Billa ja sen paistopiste on mun taivas, sielt löytyy niin paljon kaikkee hyvää
Rakastan kans tätä yhtä jäätelöpaikkaa keskustan mäkkärin vieressä, sairas määrä eri jäätelömakui ja mun lemppari jäätelökaakao (vaan kylmää kaakao ja jäätelöö, kermavaahtoo ja vohveli), siin on niinku juoma ja jäätelö samassa
On kyl ollu tosi hyvä sää jo muutaman päivän, ei yhtään haittaa
Ostin Kitkat-muroja ja on kuulkaa niin hyviä et roudaan varmaa paketin tai kaks kotiin ku palaan Suomeen
Su 28.5.
Viikko Wieniin wuuh
Ootan innolla taas reissuu, tyhjinä päivinä ei oikeen tuu tehtyy mitään paitsi koulujuttuja ja google mapsin selailuu erilaisten paikkoja metsästämisen toivossa
Ens viikko on kyl aika tyhjä, ma-ti on joitain juhlapyhiä nii ei oo luentoo ja keskiviikkona on vaa yks luento, torstai on ainoo normipäivä
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Respirou fundo, absorvendo as palavras de Carlota. Era difícil não pensar que ela tinha dito aquilo para provocá-la de algum jeito. "Ainda amo e sinto carinho por Raul, mas de um jeito diferente. Não nos separamos pela ausência de felicidade ou amor." Na verdade Christine acreditava que aquele mesmo era o seu problema. Talvez, se fosse capaz de amar menos... de todo jeito, não tinha porque se punir em pensamento novamente por um assunto que estava no passado. Focou no que Carlota estava dizendo, mesmo que também se sentisse desconfortável com o tópico. Tinha dificuldade em associar o rosto do Fantasma, de Erik, ao que acontecia no teatro. Simplesmente não conseguia acreditar, conectar os atos a ele. "Você ainda pode cantar, Carlota. Não deveria associar isso a minha existência. Nunca tive nada contra a sua carreira como cantora, mesmo que o sentimento não fosse recíproco." Mesmo que se sentisse incomodada pela culpa que a outra ainda parecia jogar em si, Christine não conseguiu se impedir de sentir um pouco de empatia por ela. "Pode cantar em outros lugares que não sejam o teatro, se não gostar mais do lugar. Uma de minhas funcionárias trabalha também no Sinister Mirage. Você deveria perguntar a Malévola se ela está contratando cantoras." Não era um ambiente em que Christine se via cantando, pelo menos não naquele momento, mas quem sabe Carlota não gostasse? O questionamento que saira de seus lábios a seguir deixara a cantora em silêncio por alguns segundos, apenas piscando e a encarando, chocada. "O quê? Como- quem inventou isso?" Queria entender de onde aquela mentira tinha saído. "Não Carlota, não vamos nos casar. Não vou me casar com ninguém, na verdade." Nem mesmo sabia ainda o que tinha com ele, mesmo depois da confissão que tinha feito na festa. "Pretendo me casar novamente apenas quando estiver certa de que é amor verdadeiro." E ela ainda precisava de tempo para entender se Erik era essa pessoa, mesmo que a relação deles estivesse indo muito bem.
Alfinetadas. Era como se tivesse voltado aos quatorze anos e as camareiras a ajudassem com o corset, a espetando quase propositalmente para que cantasse melhor. Era assim que tinha sentido naquela frase infeliz de Christine, cujo obviamente o intuito era a bondade. Não teria porque ser o contrário, a mulher a sua frente era um anjo. "-- Deve ter aproveitado bastante o casamento, imagino. Mas não tanto pra se separar." Ah, Carlota tinha tentado se conter, mas não conseguiu. Muito menos o sorriso contido ao pensar na separação. Talvez Raul nunca fosse seu, mas também não seria dela. Isso ela fazia questão. "-- Não tanto, após as torturas não tive muitas forças, pra ser sincera. Nem todos tem um bom final. Ao menos voltei para as paixões antigas..." Em mais de um sentido, mesmo que a pergunta discreta fizesse as unhas impecáveis de Carlota se arranharem contra sua própria palma. "-- Ainda canto, estava voltando a cantar e dançar, antes de toda essa loucura. Mas não vejo muito o porque e muito menos espaço para tal. Não quando sua presença existe." Talvez as frases fossem mais sentidas, pois qualquer um conseguia sentir a mágoa explícita na fala. Como alguém tão puro podia machucar alguém tão podre? Carlota se perguntava e nunca tinha respostas. Observando com não tanta animação a própria criação, ela assentiu calmamente. "-- Romântico e lindo, igual vocês." Elogiou sem força alguma, antes de olhar fixamente para a cantora como se tivesse tido uma realização. "-- Acho que pode considerar meu presente de casamento para vocês dois. Vão se casar, não vão?" Como diria os antigos, Carlota jogou um verde pra colher maduro, mesmo que também achasse que fosse uma informação verídica naquele patamar.
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Uma amizade dessa? {Mini serie} 3
Reader( Você imagine do jeito que quiser) x Bruce Wayne
Nota: Você e Bruce estão passando por uma separação o que ele não contava era que você ficaria com uma pessoa que ele menos esperava, a partir daí e só ladeira abaixo
Avisos: Angústia, xingamentos, traição, +18 entre muitos outros.
Quantidade de palavras : 3929
Meu Deus eu escrevi isso correndo, estava sem ideia, mas agora esta ai e logo saira a parte 4. Pode estar um pouco sem revisão kkkkkk estou com muito sono! Então me desculpem
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Você se reergueu, aos poucos se reergueu, ainda juntando os cacos se reergueu, você tinha que fazer isso, a vida não parava, as lembranças ainda vinham quando você cruzava com um casal, vinham em músicas, em cheiros, comidas, é claro que as memórias vinham, e claro que você sentia falta dele, de como você acordava às vezes quase amanhecendo e os braços dele estavam ao seu redor e você agradecia por ele ter voltado depois da sua patrulha, dos beijos quentes dele, de quando ele ficava as vezes uma semana com você todos os dias, sem empresa, sem ir para as ruas, ele chegava a ficar quase um mês longe das ruas só pra ficar com você, Kate, Batwing e os outros aceitavam fazer esse esforço e claro que quando era coisas grandes ela ia mas depois ele voltava e compensava essa interrupção ficando com você e olha que vocês tinham entrado em um acordo de 1 ou dois dias, você sentia falta de fazer amor com ele, do seu corpo se esfregando contra o dele de como vocês eram travessos, a mansão estava cheia de memorias, o sorriso, as gargalhadas genuínas e verdadeira que ele dava eram poucos mas ele só mostrava pra você e disso você tinha certeza, por isso era exclusivo só para você, de como ele se arrepiava com o seu toque, do cheiro dele. Como você sentia falta de vocês, e quando você parava de pensar nisso, você se via chorando, quando era na frente dos meninos você se segurava, mas é claro que eles percebiam, você se odiava por isso, odiava que ele que não assinava logo o divórcio. Com o tempo você conseguiu se segurar mais, agora você estava com sua loja, antes de se casar e se envolver com a empresa você tinha um projeto em andamento e agora colocou em prática, aliás você precisava trabalhar, não pelo dinheiro, mas precisava ocupar sua mente, precisava se reerguer. Não querendo muito trabalho e ansiosa para o futuro, você nem pensou em construção, comprou um lugar um médio pequeno para começar sua cafeteria e confeitaria, você amava fazer isso, as vezes você invadia a cozinha da mansão e fazia bolos, tortas e muito outros e todos se esbaldavam de comer, esse era seu dom. E em dois meses e meio que você estava separada já estava tudo indo nos conformes, já estava tudo no seu lugar e a inauguração seria em um mês e claro que você sabia que a mídia estaria de olho, a notícia da sua separação com Bruce estava já por todo lugar e por mais que você odiasse isso, você sabia que isso uma hora ou outra iria acontecer.
Barbs e Kate haviam vindo te ajudar com os últimos retoques junto com sua amiga Hanna, vocês eram amigas desde o Ensino médio e claro que ela não sabia sobre Bruce ser o Batman, nem de nada disso, mas ela sabia da sua separação, ela já havia visto Selina quando foi em uma festa junto com você e Bruce e foi você que teve que segurar ela para não ir dar na cara de Bruce quando ela voltou de viagem e descobriu tudo. Ela o xingou de todos os nomes possíveis enquanto enxugava seus olhos e te acalentava. O local era um pouco longe do centro da cidade e para a inauguração você não chamou muita pessoas, justamente por conta da impressa, você não queria que esse seu momento fosse estragado por paparazzi ou repórter perguntando sobre o fim do seu casamento, o único repórter que foi permito ali, era o Clark ele e algumas pessoas da liga estavam lá, mas quando você viu aqueles super heróis disfarçados entrando no seu estabelecimento, os heróis e amigos que você conhecia, que você conseguiu através dele, quando você os viu, você tinha que confessar que procurou por ele ali no meio deles mas logo se odiou e repreendeu mentalmente por isso .
- A moradora de metrópoles volta ao lar! - Clark diz vindo na sua direção – S/N Me desculpa não ter vindo te dar as boas-vindas de novo!
- Que isso Clark eu realmente entendo! Onde está John?
- Ali se entupindo de cupcake com Damian! - Você olha espremendo os olhos para os dois e realmente John estava mandando a ver no doce, enquanto Damian estava comendo calmamente seu biscoito vegano.
- Você tem certeza de que ele deveria estar comendo tanto açúcar assim?
- Não! - Clark olhava um pouco espantado- Eu vou lá! - Diz saindo
-Parabéns pelo seu negócio S/N está tudo gostoso realmente! – A voz da amazona sai genuinamente, ela se aproxima um pouco pegando em suas mãos. - Você está bem? - Você não conseguia mentir pra Diana, ela era sua amiga também. Toda vez que Bruce levava a liga na mansão vocês duas conversavam por horas, e digamos também que a mulher-maravilha era ótima em saideiras, quando você, ela, Dinah e a poderosa saiam juntas era sempre uma farra.
- Estou me reerguendo Diana! - Ela te puxa para um canto.
- Você vai conseguir, tenho certeza, mas também para se reerguer teque enfrentar os problemas de frente, e eu tenho certeza de que você não se deixará cegar, ele não é uma medusa, se e que me entende! - Diz piscando um de seus olhos para mim, lhe dou um sorriso sem mostrar os dentes.
E claro que seus meninos também foram, Tim adorou a máquina de café oque não era novidade, eles adoraram seu projeto e você se lembra o quanto eles ficaram ansiosos junto com você quando contou os planos para eles, como eles estavam se dividindo entre patrulhas e ir até a sua casa ficar com você e te ajudar no seu projeto, eles queriam estar ali com você mais do que tudo, todos eles sem exceção.
Eles ficaram tão felizes quando você mandou cestas com bolos, tortas, doces e café, sim havia uma cesta só com coisas de café, bolo se café, biscoitos de café entre outras coisas de café só para Tim que o sorriso dele era tão grande claro que você avisou a Dick pedir para Alfred controlar Tim e essa cesta, você mandou para Alfred e...Sim, quando viu era impossível não mandar para ele, você sabia oque ele gostava e oque ele não gostava, e sim você colocou coisas que ele não gostava também foi em um momento de raiva quando você estava montando as cestas e tinha decidido mandar uma pra ele também por que? Porquê infelizmente sentimentos de cinco anos de casados não vão embora assim tão fácil, você ouviu dos meninos que ele não estava comendo direito e isso doeu em você, ah merda você infelizmente ainda o amava e era por isso que você estava o evitando, por causa disso, por medo, sim, a garota corajosa e destemida estava com medo de ficar na frente dele e doer como doeu naquela noite, como doeu em todo o processo de descobrimento da traição e como doeu, mas você iria sobreviver, você sabia disso! Mas dores são dores!
Eles levaram a cesta dele, com certeza eles abriram e bagunçaram antes de chegar no destinatário (Jason e Step fizeram isso). Tiraram algumas coisas mas foi entregue quando ele menos achava que ganharia uma, foi entregue de um jeito meio " Toma" Sendo empurrado bruscamente contra ele, mas foi entregue, ele ignorou o fato dos meninos terem mexido, ignorou quando viu sua delicadeza, sua atenção e até a sua raiva naquela cesta, ele te conhecia e sabia que havia sido por isso que tinha tantas coisas que ele não gostava, mas ele ignorou quando viu um pequeno bilhete escondido ali no meio das coisas, você já havia adivinhado o pensamento das suas crias.
Soube que não está se alimentando direito, por isso estou mandando essa cesta, tem coisas necessárias para te dar força e concentração nas suas missões, mas forças também para assinar o divórcio!
Mesmo com essa última palavra ele gostou, ele não recebia nada de você além do seu advogado e suas mensagens por ele, nada mesmo, ele procurou respeitar seu espaço e nem por informações ele procurou, ele ficava tranquilo quando seus filhos falam de você é claro que não era de propósito, alguns, ele sabia que você estava segura com eles indo até você, te dando o amor deles, ele sabia que você merecia.
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Dirigir um negócio não era fácil, mas você estava dando conta, você dirigiu uma empresa maior quando seu ex-marido não podia. Suas tortas fizeram sucesso, seus bolos e seus biscoitos estavam fazendo sucesso mesmo que fosse pequeno estava e você estava conseguindo. Era inevitável a imprensa não ir lá bisbilhotar, saber de algo sobre sua separação que estava enrolando mais do que tudo, merda Bruce. Mesmo que esses pensamentos atacassem sua cabeça no trabalho você os conseguia tirar atendendo clientes ou até mesmo Clark que sempre passava por lá, você até já estava começando a se acostumar já preparava o que sempre ele pedia, ele vinha na parte da manhã antes de ir para o jornal, na tarde na pausa para o lanche e de noite para tomar um último cafezinho e provar alguma torta que estava saindo do forno ou da geladeira. Ele quase te ajudou quando Lex Luthor foi até sua loja com o seu dom manipulador vindo com um papo de " Agora que você terminou com Bruce se junte a mim para uma vingança, para nos lembramos também de antigamente, eu sei que você sabe todos os planos dele principalmente de contenção a liga da justiça, contenção ao Superman" É claro que não foi com essas palavras, ele era um manipulador nato, mas ele justamente se esqueceu que você foi esposa de Bruce Wayne e mesmo que tudo tivesse acabado você não ia fazer isso, você é Lex já tiveram uma pequena coisa antes de Bruce e algum outro. Vamos lá tirando essa pose de vilão toda no fundo, bem no fundo e antigamente Lex foi uma pessoa legal, ele era legal, um bom parceiro, mas a maldade estragou tudo nele. E claro que o Superman escutou e o pegou saindo da sua loja, estava escrito na cara dele, uma pergunta. Como conseguiu essa proeza?
-Fui esposa de uma pessoa com o QI bem a mais do que ele Clark e eu e Lex já tivemos algo, mas não é por isso e nem por eu terminado com Bruce que vou sair por aí espalhando tudo que eu sei dele e sobre o que ele esconde!
- Eu sei, você é uma pessoa maravilhosa S/N – Diz em um sorriso terno –Mas me diz, ele tem quantas Kryptonitas? – Você dá uma gargalhada.
- Ah Clark eu nem saberia te dizer! - Você diz rindo, com o passar dos dias era assim, você é Clark conversando e rindo até tarde na sua loja, as vezes eram sobre nossos ex-parceiros, você se sentia mal por falar de Bruce para o melhor amigo dele, mas Clark te tranquilizava e dizia que estava tudo bem, nada do que conversavam iria sair dali ele sabia dividir bem as coisas. Ele te disse que também sentia falta de Lois, mas agora entendeu que quando é para dar certa sempre vai dar, não importa o que vai dar, e se ele e Lois não ficaram juntos e por quê não era pra ser. Clark sempre foi um amor de pessoa e vocês dois ocasionalmente ficaram mais próximos um do outro, mais do que esperavam, ele estava começando a frequentar seu loft e te ajudar com as encomendas, se atrasasse, não era problema o Superman levava, vocês se chamavam para ir a lugares juntos e claro lugares que vocês sabiam que a imprensa não iria incomodar, lugares menos conhecidos, você se perguntava se estava começando a roubar o amigo do seu ex-marido.
Duas batidas na porta te fazem parar de mexer a massa do seu bolo para ir atender e da de cara com uma pessoa que você menos esperava, Alfred, sim seu ex mordomo estava lá com vasilhas nos braços e quando você o convida para entrar você nota que nas vasilhas tem comidas, suas preferidas, a comida de Alfred era divina e isso você não poderia negar, você estava morrendo de saudade, não só da sua comida, mas também da sua companhia, Alfred estava lá nas suas noites solitárias fazendo chás e contando histórias da vida dele que você pedia, historias de quando ele um soldado britânicos e as outras de quando o mesmo era um ator, eram incríveis. Ele elogiou sua casa e você dizia que cada vez que ia fazer algo lembrava dele e de como ele fazia, vê Alfred te trazia boas lembranças, mas más também, por isso você não se surpreendeu quando ele te pediu desculpas.
- Sra. Wayne...me desculpa pelo meu comportamento, pelo meu silêncio. Eu...sinto que também a magoei em esconder da senhora!
- O meu querido Alfred- Você coloca uma das mãos em seus ombros – Você não tem culpa de nada!
- Tenho, claro que tenho, eu participei da criação dele. – Ele abaixa a cabeça – Eu deveria tê-lo ensinado melhor, ele estava sobre a minha guarda, se eu tivesse o ensinado melhor talvez nem nessa vida ele estaria, tudo que eu queria era que meu menino fosse feliz Sra. Wayne !- As lamentações de um pai são doloridas, mas Alfred não tinha culpa, ele não tinha culpa de Bruce virar o Batman, ele não tinha culpa do que aconteceu entre a vocês e você sabia disso, ele só estava fazendo seu trabalho, não se metendo na vida dos patrões. Ainda havia um buraco no seu peito, e ele via, Alfred te conhecia muito bem, havia um buraco em Bruce também, ele sabia que vocês dois estavam sofrendo, sabia que os meninos estavam sofrendo, ate o mesmo estava sofrendo, você e Bruce era tão bem juntos, você realmente fez o Batman sair pelo menos um pouco daquela escuridão e isso já era muito, Alfred viu que você fazia bem não só para Bruce como também para aquela casa, para os meninos para aquela família. Amiga, companheira, ótima patroa, madrasta, mãe. Era aquilo que você era naquela casa. Alfred estava envergonhado, ele mal conseguia olhar nos seus olhos, você esteve naquela casa por cinco anos, tirando a época do namoro, ele via em você que estava magoada e tudo que queria era que aquilo tudo acabasse, ele via isso através de você, assim como também via a duvida nos seus olhos, ou suas perguntas cautelosas sobre como estava a casa e os meninos no dia, dia, você estava andando sobre cascas de ovos para não perguntar sobre Bruce, se Bruce a tinha levado para lá, se ela estava lá dormindo na cama que era de vocês , se ele a estava levando para lá quando seus filhos não estavam, você queria perguntar se Bruce estava bem, se havia sentido sua falta, se ele o viu chorar, do por que ele não assinou ainda o divórcio ... tantas perguntas se passavam na sua cabeça que ele resumiu, só olhando em seus olhos.
- A senhora só irá saber se o enfrentar cara a cara, se o perguntar! Sei que está com medo senhora, mas...se não enfrentar o medo só irá aumentar mais e doera mais!
E merda, como Alfred estava certa, como Diana estava certa, até Hanna que estava do meu lado a alguns dias já havia me aconselhado a enfrentá-lo depois de Alfred ir embora sua animação de preparar um bolo foi junto com ele, sua cabeça estava a mil. O medo de vê-lo e doer, de lembrar, eles estavam certo, mas merda, era só ele assinar aquilo e pronto. Você queria chorar, você queria gritar, você... você se distraio quando seu celular tocou, não era nada de mais, mas esse nada de mais te levou a ler a mensagem que você não respondeu de Clark, oque te fez se perguntar oque seu amigo estaria fazendo?
Clark e a liga estavam em uma missão, eles estavam divididos e claro os dois haviam ido juntos, dessa vez Diana estava sozinha, nossa amazona preferida sabia muito bem se virar sozinha. Super-heróis não param, mas Bruce parou quando viu seu nome na linha de frequência de chamadas para Clark, que estava fora da nave menor resolvendo coisas como tirar asteroides do meio para conseguirem chegar ao seu destino. E claro que ele fingiu não ver, ele preferia nem ter visto.
- O que o Batman tem? Aconteceu algo? Parece estar mais azedo do que quando foi? - Barry pergunta ao ver eles chegarem na base da liga para Clark.
- Para mim ele está normal! - Clark diz dando de ombros.
Ele não iria falar, ele não queria pensar e como as outras coisas ele preferiu ignorar a pensar que era por isso que você não queria o ver mais, ele tinha que fazer isso para poder se concentrar melhor nas suas missões.
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Como isso foi acontecer de novo? Você finalmente havia criado sua coragem e decidiu ir até ele, conversar, você sabia que os meninos não estariam lá, sabia que Damian estava na casa de Lois e sabia que os outros não estariam lá, então você foi resolver isso, foi até a sua antiga casa, seu antigo lar, Alfred ficou alegre em te ver, mas não surpreso e casa e claro que continuava a mesma, o quadro da mãe e do pai de Bruce estavam lá e você adorava ver aqueles quadros e porra dava pra ver de onde Bruce tirou tanta beleza, você se lembra de quando as vezes ficava sentada na sala lendo ou conversando como se seus ex sogros estivessem ali, era loucura mas era realmente como se eles estivessem ali com você e você se sentia amada ali, sentia a presença deles, colocando a mão no corrimão da escada de madeira e se atreveu a subir, você andou pelo corredor e parou em frente ao quarto de vocês, quer dizer o antigo quarto de vocês o abrindo e sentindo de cara o cheiro da colônia de Bruce e como isso invadiu seu peito com uma saudade e angustia e claro que o quarto estava arrumado, Alfred não iria deixa-lo desarrumado, a saudade dessa quarto dessa cama. Retornando a sala, você entrou pela passagem e desceu, iria o esperar na batcaverna, antes de tudo vocês realmente precisavam conversar e seria ali onde aconteceu seu primeiro beijo com ele na batcaverna que você teria o veredito, aonde a confiança e seu amor cresceram na batcaverna, ainda se lembrava de como descobriu que ele era o Batman, descobriu não, você já desconfiava então só juntou A com B e pronto e depois de um tempo ele te mostrou a batcaverna, a sensação de frio na sua pele a primeira vez que cruzou a abertura da passagem te atingindo em cheio, logo você que sempre foi friorenta mas logo então o beijo dele te deixou mais quente do que nunca, ele te puxou pra perto de você e te apertando contra ele te abraçou com a capa dele , essa caverna guarda tanto momentos de vocês dois que seu peito aperta só de lembrar. Enquanto ele não chegava você foi andar pela batcaverna e como esse lugar era enorme, quando ele voltava pra casa e não ia dormir e nem você conseguia dormir vocês dois ficavam aqui dentro, só que diferente dele você ficava andando pela caverna admirando como ele havia conseguido transformar tudo isso, admirando os troféus que eram as coisas dos vilões que ele havia pegado, o grande dinossauro animatronic, a moeda, logo você foi até os trajes, o traje do Jason ainda estava lá, você não sabia como aconteceu pois ainda não estavam juntos, mas podia sentir a dor nas palavras dos dois quando contavam suas versões, como essa roupa tinha um significado grande para eles e infelizmente triste, você queria ter estado aqui para poder ter consolado os dois, para poder ter trago Jason mais pra perto de Bruce, talvez hoje em dia eles fossem bem mais próximos, sua chegada a família havia aproximado os dois, mais não tanto. Você entrou na vida de Bruce Damian já estava nela, e claro que de começo você levou um susto pois o mesmo tinha muitos filhos, mas depois todo mundo se assumiu como família quando vocês se casaram, eles até queriam colocar seu sobrenome no deles, menos Damian, não por que ele não queria e claro que no começo foi difícil com todos eles mas Damian, sua bolinha de raiva ambulante , ele literalmente te achava uma ameaça, mas antes de se casar com seu pai, o garoto já te amava, como uma amiga materna e outra se ele colocasse meu sobrenome no meio do seu nome, seria da vez que Talia faria uma chacina, mas fazer o que se antes do casamento você já tinha os corações e amor deles...casamento, essa palavra junto com o barulho do batmovel te tira dos pensamentos, te levando para aonde você estava o esperando, tempo de ver que ele ainda está com ela, talvez hoje não deu tempo de pegar eles dois fazendo algo, tempo do seu estomago se remexer e você tentar não vomitar lembrando da traição dele.
- S/N? – Ele diz surpreso ao te ver. Olhando ali para os dois, você tenta, realmente tenta não chorar, não vomitar de tão mal que você estava se sentindo, seu estomago estava dando voltas.
- Sra. Wayne eu...- Mas antes mesmo dela terminar, ao ouvir a voz dela um arrepio sobe pela sua espinha e você sai correndo disparada, você não conseguia ficar ali, não podia, você não sabe como saiu da batcaverna, mas você sabia que estava agora com a cabeça no vaso de um dos banheiros de baixo, colocando tudo que comeu naquele pequeno restaurante em Metrópoles para fora, foi o peixe com certeza, ele estava com uma cor peculiar, porem você estava tão ansiosa para vir acabar logo com isso que nem prestou atenção direito, na verdade você que era tão perceptível não prestou atenção em nada. Sua mente estava tão bagunçada e toda vez que você pensava neles você vomitava mais e chorava mais, principalmente ao toque quente de Alfred segurando seus cabelos e esfregando suas costas, Alfred não o deixou entrar no banheiro e claro a pedido seu, quando terminou e Alfred te entregou um lenço que você mesma pediu, Alfred te consolou deixando que você chorasse num abraço dele e você chorou, chorou muito, lembrando do coringa te mostrando as fotos, daquele palhaço insultando seus meninos, daquele palhaço lhe falando sobre "BatCat", do seu casamento de tudo e aquela dor que dois meses e meio estava quieta e voltou ainda mais forte.
- A Sra. não está bem, está quente! – Isso não importava você queria sair dali, Bruce Wayne te deixava doente. Alfred te afasta delicadamente – Eu vou chamar o patrão e...
- Não Alfred, não... eu vou embora, eu não consigo mais ficar aqui...- Você agora via tudo escuro, sim um desmaio que ótimo, desmaiar em um lugar que você não queria estar.
Continua....
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Como vc saira de um buraco, sendo que ninguem sabe que vc esta nele e vc ao menos nao esta pedindo socorro .
@millar98
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𝐓𝐨 𝐛𝐞 𝐬𝐨 𝐋𝐨𝐧𝐞𝐥𝐲: 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 1
“O Reencontro”
❥Aviso: linguagem imprópria | os capítulos serão longos prepare-se.
❥Nota Autora:Estou honestamente muito animada com essa Fanfic e esses personagens e espero que vocês também estejam✨
Boa leitura✨
Ela conferiu-se uma última vez em frente ao espelho da pequena sala, alisando e certificando-se de que as roupas escolhidas enfatizavam seu corpo de uma maneira sexy mas não tão vulgar. O traje de sua escolha não era tão revelador, vestindo uma calça jeans branca com botões dourados na frente, um body transparente rendado preto mostrando um pouco do seu decote e botas longas pretas. Ela parecia elegante na sua opinião, cabelos soltos, decidiu não usar nenhuma maquiagem - apenas um pouco de delineador e blush, adicionou alguns acessórios dourados para acentuar tudo.
" Por favor, pense na sua carreira." Diana sua agente executiva implorou.
" Tá, ta." Rolou os olhos à encarando pelo reflexo. " Estar fazendo isto já é um grande esforço Diana e você sabe muito bem disto" Apontou.
" Apenas tente ser gentil." Suplicou.
" Tudo bem." Rebateu rapidamente, para que o assunto fosse encerrado.
" Olá à todos." Uma voz grave máscula e tão conhecida que fizera seu corpo todo arrepiar-se. Harry Styles, apareceu à porta vestindo sua calça social verde musgo, suéter surrado marrom e seus velhos vans de costume. Todo simpático, fingindo ser um cara legal e gentil, criador do TPWK, mas só quem realmente lhe conhecia como ela, sabiam o quão vazio e fútil ele realmente era, além de ser a própria contradição de tratar as pessoas com gentileza. Adentrou ao local com seu sorriso convincente. "S/n" O tom alto à fez virar-se para ele no instante que seu nome fora pronunciado, uma de suas grandes mãos foi estendida para cumprimenta-lá mas pra sua surpresa ou não, seu gesto nobre foi ignorado, por mais que S/n gostaria, não conseguiu ser tão desonesta consigo mesmo e indiferente como ele.
" Olá Harry" Apenas acenou com a cabeça educadamente, passando pelo mesmo em seguida para cumprimentar os outros presentes no local. " Ei, Jeff, quanto tempo." Abraçou calorosamente seu velho amigo.
Jeff era um amigo antigo da familia, seu pai era um grande amigo de Rob Stringer, o pai de S/n.
"Como você está?" Diz assim que saiu de seus braços. " Fico feliz em vê-la, pensei que não aceitaria".
"Estou muito bem." Afirmou. " Bem, a vontade era negar, mas estou aqui não é?".
"Quem sabe depois poderíamos sair para jantar, o que acha?" Apertou uma das bochechas de sua amiga. "Assim talvez você pode ficar um pouco mais animada se eu lhe contar os projetos que estão planejando para vocês."
" Eu não sei se é uma boa ideia." Olhou rapidamente para Harry sentado ao enorme sofá mexendo em seu celular fingindo nem se importar do fato do que estava prestes à fazer "Acho que uma reunião já é o bastante para um dia."
"Qual é? Vamos, para comemorar esta parceria." Disse animadamente. "Com certeza vai dar muito o que falar." Ironizou.
"Ok, claro." Forçou um sorriso aceitando logo que Diana à encarou rígida.
Harry Styles e S/n Stringer, dois jovens cantores em seu auge na música e fama, uma oportunidade que não poderiam perder. Afinal eles eram "amigos"pelo menos aparentemente para à mídia, mas poucos sabiam a verdadeira história por trás disto. Ela realmente estava se esforçando para seguir em frente, fingir não se importar, manter-se longe de alguém tão tóxico como o Harry. Mas o mundo é pequeno, não é mesmo? Então, lá estava ela, assinando um contrato de parceria com alguém que não fazia questão de sequer apertar sua mão, sorrindo falsamente para os olhares esperançosos, fingindo estar contente, mesmo sendo nítido que não era do seu agrado.
À frieza com que Harry mantinha-se como se nem à conhecesse, apenas sendo profissional, talvez ele fosse mesmo melhor que ela, afinal foi ele que procurou o pai de S/n, Rob Stringer o presidente da gravadora Sony Music, que ambos faziam parte, o qual gostava muito de Harry e do lucro que ele trazia, o convencendo juntamente com Diana que essa parceria seria muito boa financeiramente para ambos os lados. O que certamente fez com que não deixasse transparecer suas diferenças com ela, mas à mesma já não continha a capacidade de manter as aparências como ele tão facilmente.
Sentados aos fundos em uma mesa mais reservada do restaurante, estavam Jeff e Glenne, Mitch e Sarah que eram inseparáveis de Harry, ele, Diana e S/n. Todos fingindo que seria possível conviverem em paz por algumas horas.
"O que a senhorita vai pedir?" O Garson anotava os pedidos da mesa. " Um Dry Martini. Por favor." Ela sorriu educadamente.
"Já vai beber?" Harry começou às provocações da noite.
"Só assim para suportar ouvir você falar querido." Piscou para ele.
"Mas me diga, está trabalhando em um álbum novo né?" Jeff tentou iniciar uma conversa amigável logo depois de pedirem.
"Sim, comecei algum tempo, ainda falta algumas coisas, mas está se encaminhando muito bem." Dizia animada.
"Finalmente, pensei que fosse uma cantora de apenas um single." Harry tinha um sorriso de satisfação ao vê-la engolir a própria saliva sentindo sua garganta secar.
"E você Harry? Ainda fazendo músicas sobre suas Ex's namoradas? Não sabia que tinha se tornado a Taylor Swift versão masculina." Ela retrucou assim que seu ar voltou aos pulmões.
"Está chateada porque não foi importante o bastante para ser lembrada, ou não fazer parte?" Aquilo doeu em sua alma, mas ele não precisava saber disto, então mal expressou reação a sua provocação.
"Harry?" Glenne deu um pequeno chute por debaixo da mesa nele.
"Na verdade aliviada, até porque para fazer parte do seu showzinho, eu teria que ter primeiro me tornado uma né? Que bem me lembro, mesmo rastejando muito para estar publicamente com você, eu ainda recusei." S/n tomou um gole de sua bebida que minutos atrás foi colocada sob sua mesa, com tamanha despreza em seu olhar.
"Rastejar? Mas não era você que literalmente se rastejava por mim querendo meu ...." Antes que pudesse terminar sua frase Jeff tomou as rédeas da conversa para não irem longe demais cutucando suas feridas.
"Chega, tá bom?" Jeff estava irritado. "Será que vocês não conseguem por um minuto serem pessoas civilizadas?" Indagou incrédulo.
"Diga isso a senhorita, que não consegue nem se quer chegar perto de mim." Styles molhou seus lábios à encarando, certo de que ela não saia tão bem quanto ele em situações como esta. "Não conseguiu me superar ainda querida?" Fixou seu olhar à ela para captar cada pequeno detalhe de irritação da mesma como sua satisfação da noite em um argumento final.
"Para eu te superar "amor" eu ao menos tinha que ter algum sentimento por você." O semblante de Harry fechou no instante que "amor" fora pronunciado por S/n. À presunção dela de atrever-se a lembrá-lo de como era chamado por ela em momentos tão íntimos no passado, trazendo a sua mente todas aquelas memórias conturbadas. Ele queria e poderia lhe expor, lembrá-la de que "Eu te amo para sempre Harry." já saira dos lábios dela tão genuinamente para ele, mas sabia como ter classe e manter o pouco de sua dignidade sem baixaria como ela fez. Então preferiu manter -se calado, com sua postura rígida e ríspida, seu maxilar travado desmonstrando seu total apatia pela mesma.
"Por favor." Diana à cutucou. " Você prometeu." A relembrou de sua decisão.
"Eu preciso de outra bebida. Com licença." A cantora preferiu retirar-se usando como desculpa sua taça vazia— A raiva lhe consumindo à fez tomar todo o líquido em menos de 10 minutos de alfinetadas com Styles. Levantou-se se indo em direção ao bar do local pedindo uma segunda dose, para tentar ajudar aliviar sua tensão sobre os ombros.
"Puta que pariu Harry, por que você sempre tem que fazer isso?" Jeff bufou. " Você disse que não faria isto de novo."
"Eu não fiz nada, essa vadia que é muito dramática e louca." Defendeu-se desviando seu olhar ao bar à observando de costas para a mesa, reparando minuciosamente como sua bunda ficava sexy naquele jeans, só de pensar nela juntamente com toda a obscenidade de sua mente, teve que se conter e arrumar sua calça algumas vezes durante a discussão sobre si que acontecia, tentando não deixar tão evidente sua ereção entre as pernas—Um efeito traiçoeiro que ela tinha sob ele.
"Para de encarar ela, se não a baba vai cair." Mitch zombou-o tirando de seus devaneios "Ou antes que ela perceba que você ainda se sente atraído por ela." Deu um tapinha de leve as costas de seu amigo.
"Vá se foder, Mitch." Voltou sua atenção para a mesa. "Posso até admitir que ainda continua gostosa, mas no momento em que abre aquela boca consegue estragar qualquer interesse que alguém poderia ter." Retrucou.
"Você deveria ir pedia desculpas." Glenne falou e todos a mesa concordaram com seu argumento.
"O que? Eu não fiz nada, não vou fazer isto." Tomou mais um gole de sua bebida convicto de sua decisão.
"Pense na sua carreira, vocês têm uma parecia agora, duas músicas, alguns shows, ensaios, acho que deveriam tentar se dar bem pelo bem de todos." Jeff aconselhou-lhe.
"Tá, tá, tanto faz, se isso vai fazer parar com esse assunto eu vou lá." Harry arrastou-se para fora de seu banco indo em direção à ela.“Você está muito bonita hoje." A voz rouca suspirou aos ouvidos dela logo que chegou ao bar.
"O que?" A sua cara de insatisfação apareceu assim que virou-se e era o Harry. "Você está tirando com a minha cara ou o que?"
"Apenas disse que estava bonita, continua gostosa como me lembrava." Mordeu seus lábios não fazendo questão de esconder que tinha o seu olhar preso em seus seios.
"Aonde você quer chegar com isto?" S/n arqueou à sobrancelha intrigada, estalando seus dedos para ter sua atenção novamente.
"É um elogio, Baby." Pediu ao barman mais uma dose de uísque, com seu corpo quase colado ao dela. " Aceite." Sussurrou logo novamente ao seu ouvido.
"O que veio fazer aqui?" Empurrou-o para que se afastasse um pouco.
"Pegar uma bebida?" Riu ao vê-la respirar pesadamente pela irritação. "Jeff pediu pra vim pedir desculpas." Diz ocasionalmente.
"E?" Ela esperava que ele se desculpe-se por seu comportamento.
" Eu não vou pedir desculpas." Respondeu obviamente como se ela já deveria esperar isto. "Só quero que ele pense que sim e parece que está funcionando." Olhou para a mesa sorrindo vendo seus amigos com olhares esperançosos.
"Você é um babaca mesmo, da licença." Passou bruscamente por ele saindo dali.
Seu corpo tremia, não sabia se era de raiva ou pelo vento gelado de Londres. Ela não conseguira mais olhar para aquele ser humano debochado, precisou sair dali antes que não respondesse por si mesma. A área de fumantes do restaurante estara praticamente vazia, mesmo que odiasse cheiro de cigarro, ainda era bem melhor estar ali do que no mesmo ambiente com alguém tão repugnante como Harry. A porta de acesso a área de fumantes do restaurante se abriu e um perfume com doce toque de baunilha foi sentido pela mesma. Ela conhecia aquele cheiro.
"Não está com frio?" Harry tinha um belo sorriso estampado ao rosto.
"Puta que pariu, vai ficar me seguindo? Não entende que eu quero distância de você porra!." Bufou. "Será que da para me deixar em paz?" Tentou-se manter calma mesmo com seu tom um pouco acima de seu normal.
"Não." Afirmou.
"Que porra você quer então, Harry?" Diz indignada.
" Tinha esquecido sua boca suja." Soltou uma risada irônica " O que disse antes..." Afirmou convicto.
"As desculpas que você deveria dar?" interrompeu-o solícita.
"Não, sobre você estar gostosa pra caralho." Elogiou dando alguns passos mais perto do corpo da mesma que se encontrara um pouco retraído com seus braços cruzados tentando amenizar um pouco o frio.
"Você é inacreditável, é sério isso?" Indagou incrédula.
"Qual é seu problema? Estou tentando ser legal." Se defendeu.
"Você não precisa fingir algo que não é, não faça esse papel ridículo Styles, pois eu seu bem quem você realmente é, você é um filho da puta arrogante que acha que tem tudo e todos aos seus pés, então eu não preciso que você "seja" legal comigo pois nada vindo de alguém tão repulsivo como você valeria à pena." Disse severa, praticamente cuspindo suas palavras árduas em cima dele.
Harry colocou uma de suas mãos na parede atrás dela, a sua raiva devorando-o por completo, chegando tão perto dela que poderia ouvir seus batimentos tão acelerados quantos os dele, essa mistura de sentimentos perturbava seus pensamentos, com a outra mão prendeu a cintura dela a puxando para si. Ele precisava saber, por mais que as palavras dela eram como facas afiadas o fatiando por completo, seu ato arriscado era para ter certeza que ele ainda á tinha nas mãos e provar que conseguia deixá-la vulnerável. E antes que S/n pudesse reagir e empurrá-lo para longe, sua boca estava praticamente colada a dele, o cheiro de uísque com sua colônia incendiavam as narinas dela, ela provavelmente culparia a bebida por este momento de fraqueza e luxúria que à fizeram tentar finalmente sentir os lábios de Harry empurrando seu corpo contra o dele para acabar com o pouco de distância que os separava, para sua surpresa ele afastou-se de seus lábios deixando-a confusa e a pressionou contra a parede, sua mão agarrou seu pescoço tirando um suspiro repentino dela, virando seu rosto para que ele tivesse total acesso ao seu ouvido.
" Como eu imaginava." Sussurrou convencido. "Ainda tão desesperada por mim."
“ Seu cretino.” Murmurou ainda com às mãos dele em sua garganta. “ Tire sua mãos imundas de mim.”
Harry à soltou afastando-se dando uma piscada presunçosamente, antes de voltar e adentrar ao restaurante para continuarem o jantar. Está seria uma longa noite.
Adoraria saber o que achou💕
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apos a guerra quimica, o inicio do fim
‘’Então estavamos todos alí, reunidos para a informação que viria das pessoas no controle. Eu estava encostada em uma pilastra do lado direito do telão, e dali conseguia ver todos apreensivos, temerosos por suas vidas, ele estava do lado de uma jovem loira, e seus pais a sua volta como se ele fosse a segurança deles agora, como se dependessem dele.
Eu havia escolhido ele, a minha familia, e foi uma decisão pensada a longo prazo para nós, mas com toda certeza, foi pensando também no calor que meu coração sente quando esta próximo ao dele. Não me arrependi da minha decisão. Por todo amor que senti, me sinto grata. Existe paz ao relembrar dos sentimentos que eu descobria cada vez que tinha você sob alcance dos meus olhos.
Entre tantos outros desconhecidos, apareceu alguém na tela, informando que para que houvesse alimento um dos abrigados no local teria de ser ( ou se ) sacrificado (ar). De onde eu estava consegui olhar para todos, casais, famílias, irmãos; e consegui sentir cada olho pairando sobre mim. A loira me olhou e passou a mao em suas costas.
Antes de chegarmos alí, estávamos apenas sobrevivendo, mas sobreviver não era bom o bastante para ele, tudo era muito pouco e qualquer conquista era vista de forma tão pequena. Avançavamos e sobreviviamos, e eu segurava as mãos dele sempre que invadia sua mente, e sentia sua completa fúria e seu sentimento de que ele não se sentia suficiente. Ninguém disse que sobreviver ao mundo após a guerra seria fácil. Ninguém recebeu um manual. Mas ele sentia que devia ter feito algo. Todos podíamos, mas estamos vivendo isso agora, eu insistia, e quando falava que estava tudo bem, ele fugia do assunto, como se admitir seus próprios pensamentos fosse vergonhoso.
Chegamos em um abrigo onde permanecemos por um tempo, do inicio de nos dois até esse momento, nós havíamos perdidos duas crianças de meu ventre. Ficávamos tristes. Houve um tempo que so falávamos sobre como criaríamos nossos filhos, como trabalharíamos para dar-los conforto e como viveríamos bem, e desde que o fim começou, so conseguimos espaço para mais fim.
A tensão entre os pais dele cresceu sobre nos, se não conseguíamos era bom porque aquele momento não era propricio, se conseguíssemos seria perfeito. Dariamo-nos esperança. Tudo que estava nos faltando desde que tudo começou.
Conseguimos avançar um pouco mais ate outro abrigo, onde havia ‘’senhores’’ que cuidavam dos seus, eles diziam ter estoques suficientes e poderíamos enfim, viver uma vida normal de novo, desde que trabalhássemos duro.
Ficamos felizes. La já haviam outras pessoas e eramos novidade... todos ali já tinham seus parceiros, menos uma jovem de cabelos loiros, e olhos cor mel. Ela era filha de um casal, que há pouco tempo saira para caçar e vieram a desaparecer. Pouco antes de nos chegarmos, ela estava ainda no seu momento de desespero por eles.
Trabalhamos e conseguimos nos alimentar bem, sobreviver bem ,dormir confortavelmente... Mas ele estava ficando distante. Quando olhava em seus olhos, enxergava pesar, via que se sentia sobrecarregado. Seus olhos. Lindos olhos. Aos poucos me diziam baixinho que precisavam de esperança.
Naqueles braços eu me entreguei, em cada pedaço de pele deixei um carinho, como sempre fiz. Amei as pintas, as curvas, as marcas, as cicatrizes, e meu peito doeu, como se eu sentisse que logo eu olharia para tudo aquilo, de longe.
Ao nos reunirmos para conversar sobre a noticia do senhor que nos oferece abrigo, não houve nenhuma palavra, de nenhum lado, apenas cochichos e distancia de todos de mim. Eu olhava em cada olho, e cada rosto olhava de volta. Como se dissem a mesma coisa.
Ela estava de cinco meses. E ele a protegia com os braços em volta de sua cintura. Eu não conseguia olhar por mais de três segundos sem que meus olhos marejassem.
Eu não olhava, mas por pouco eu via. Ao me virar. Ao me sentar. Ao me questionar.
Em algum momento depois do dia que o amei, nos tivemos uma briga, eu dizia que tudo ali parecia conveniente, e que talvez devíamos ir. Ele dizia não. Finalmente estávamos seguros. Seguros como vivíamos muitos anos antes na casa de sua mae, sem contas, sem livre arbítrio, e sem ter o nosso. E por isso, ou por envolver a mae, ele se afastou, me olhou cada vez menos nos olhos, e se mantia cada vez mais longe.
Ele não aparecia mais para dormir comigo após seu trabalho, eu ia o procurar e parecia apenas que ele queria ficar mais tempo na fogueira falando sobre a guerra, e as experiências com as outras pessoas.
Eu andava sonolenta. E cansada... Dia após dia, eu perdi algum capitulo daqueles olhos. E quando vi, havia um sorriso que o fazia sorrir perto a fogueira. Perto demais. Eu fui ate ele, e ele ficou serio e me reprimiu por ter ido ate la so com o olhar.
Quando dei por mim, eu estava em um ambiente sozinha, e ele e seus pais, em outro. Eu trabalhava sozinha. E eles juntos bem longe. Por tantas vezes eu nem conseguia velos saindo ou a direção onde trabalhavam.
Não consegui deixar de sofrer. Havia um coração dentro de mim, pulando para fora, queimando de desespero. Antes do fim do mundo começar, riamos, brincávamos, e lembrávamos de todas as presepadas e das risadas inoportunas, e sem graças pela intimidade natural nos declarávamos. As noites dormíamos um dentro do abraço do outro. Sentiamos o coração um do outro. A respiração um do outro. E ficávamos gratos por termos um ao outro. Eu me sentia grata por cada piscada. Cada toque. Cada carinho. Cada abraço. Cada beijo. Cada vez que ouvia e sentia aquele coração sustentar aquele lindo corpo. Eu sentia a presença de Deus. Como se ele havia feito magicamente um coração fora do meu peito para que eu pudesse cuidar e admirar. E que coração. Ques lindas pernas. Que lindos olhos. Não existe como explicar, quão grande o sentimento é.
Quando dei uma olhada em mim, me sentia cansada, sonolenta, triste, mas por vezes sentia que algo me empurrava para viver. Bem dentro de mim havia esperança de que tudo ficaria bem. De que as coisas certas seriam certas e coerentes. E que independente de tudo, eu ficaria bem. Eu sobreviveria. As vezes essa esperança dormia. E meu olhos marejavam a longe vista.
Eu de onde estava, la longe de todos, observava com cautela ‘meus’ lindos olhos, olhando com admiração outra pessoa. Havia esperança ali também.
Após todos me fitarem fui para meu alojamento, e me abriguei em meio aos meus cobertores.
Olhei para o ceu por um breve momento e vi que havia menos uma estrela no lugar de sempre. Pisquei e senti que logo ali talvez seria meu lugar. Pisquei novamente e senti minha barriga. Inquieta sobre a situação me levantei, e me olhei, estava magra, devia estar doente. Olhando novamente vi algo chutando, e parecia existir algo ali. A esperança que me movia.
Nos havíamos conseguido, e eu estava radiante de felicidade, me coloquei prontamente na porta e ia correndo ao encontro dele, mas ele já estava vindo em minha direção. De mãos dadas com a jovem que compartilhou do seu sorriso em outro momento.
Eu disse que precisava conversar, e ele disse que também. Que por cinco meses desde que havíamos chegado ele havia se apaixonado e que me devia uma explicação. Um adeus. E que so demorou porque achou que se arrependeria, mas agora ele tinha motivos para isso. A jovem estava gravida.
Eu não tive coragem de falar nada. Eu congelei minhas expressões e meus olhos marejavam e escorriam sem que eu tivesse controle. Eu por fim o pedi para ser feliz e que desejava de coração que eles fossem felizes.
Ela sorria timidamente. E ele não conseguia me olhar por um segundo inteiro nos olhos...
Eu senti sua vergonha. Assim como todas as vezes senti seu sentimentos, os tristes, os bons, os que davam medo, os que o davam paz. Eu gostaria de ter conseguido transmitir o que minha boca disse. Mas meu corpo, desesperado por telo em meus braços, so sabia demonstrar tristeza. Eu não podia o iludir com minha esperança de que estava com alguém no ventre. Não depois de ter o dado essa esperança por duas vezes e tirado.
Eu me isolei nesta noite em que ouvimos que eramos muitos, que ao menos um deveria ser sacrificado para que houvesse comida suficiente na despensa para os outros, me senti como se fosse eu a única apta a isto. E esperei.
Trabalhei, com minhas roupas largas, ninguém me notava.Mal eu me notei, por tanto tempo. Depois do dia em que senti a esperança dentro de mim eu sempre dormia e escrevia para meu ventre. As vezes eu sentia que era psicológico. Que era meu jeito de não ficar sozinha. Mas certa vez vi dois pesinhos na curva da minha barriga chutando e de novo senti que Deus existia.
Ainda continuava magra para aquilo e me questionava sobre a possibilidade. Naquela noite ele apareceu. Bateu em minha porta e entrou enquanto eu olhava as estrelas. Eu sabia que alguém viria porque estavam todos, apenas garantindo a sobrevivência de suas famílias.
E eu apenas o perguntei, sera que ele precisa que um de nos morra, porque o estoque é pouco para 15, ou porque ele precisa oferecer carne que já não tem em estoque. Ele repudiou a ideia, e disse que era porque as famílias estavam crescendo e que para que uns chegassem era preciso manter o equilíbrio.
Ele sentou ao meu lado. E eu o olhei com ternura, como o olhei por anos. Senti o amor como nunca senti antes, ardendo, dolorosamente. Com olhos marejados me inclinei e disse que sabia que no outro dia não estaria mais viva. E que tudo bem. Ele devia se preocupar apenas em proteger e cuidar de sua família. Tudo ficaria bem no final. Ele disse que tudo ficaria bem. Eu deitei na cama, e ele deitou ao meu lado, eu o observei e ele me olhou de volta por todos minutos ate que eu dormisse. Em algum momento, eu disse enquanto o sono pesava, que não reagiria, e passei a mao eu seu cabelo, em seu rosto. Segurei a sua mão e a beijei. E dormi.
Para um sono profundo que nunca mais acordei.
No outro dia, após o feito de fato as pessoas que já moravam ali, já conheciam os métodos canibalisticos, elas mesmas tiravam os órgãos e cortavam para que pudessem estocar. Ele descobriu por fim o destino dos pais da sua jovem gravida. E ao me limparem descobriram que existiam duas fontes de esperanças que se foram junto comigo. ‘’
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Las diosas de Celtri
5—Charla
—Buen tiro, princesa.
—Ni siquiera le di a la diana esta vez.
—Sigue siendo un progreso, su postura y su fuerza fueron buenas. —Sedrick, contrastando con su imagen agresiva, le dio una sonrisa de ánimo a la joven, quien veía su trabajo con frustración—. Tome otra flecha.
Eileen hizo lo que se le pidió, y disparó nuevamente, siendo observada a lo lejos por tres pares de ojos, preocupados por su extraño comportamiento.
La princesa sabía que estaba actuando bastante desanimada esa mañana, pero no es como si fuera la mejor persona fingiendo cómo para saber disimularlo. Kalen, Linnette y Dagda, quién la vigilaba nuevamente, podían notarlo.
Eileen lanzó otra flecha. Le dio a la diana, pero bastante lejos del centro. El ser mala para la arquería tampoco ayudaba mucho a su humor.
—Bien princesa, pero necesita mejorar su postura. —le dijo Sedrick, antes de ladear su barbudo rostro y frunciendo su ceño con preocupación—. ¿Está bien?, parece no estar del todo concentrada.
—Lo estoy —mintió—, solo no dormí bien anoche.
Los ojos de Sedrick aun mostraron inquietud después de aquella respuesta, y Dagda frunció el ceño antes de dirigirse al castillo.
—Tomemos un descanso.
Eileen suspiró aliviada y fue hacia donde estaba Linnette y Kalen, entregándole el arco al pelirrojo.
—Eileen, ¿todo bien? —cuestionó Kalen.
—Sí. —La princesa ya se estaba hartando de esa pregunta.
—¿Segura?, puedes decirnos lo que sea —le dijo Linnette, antes de abrir mucho los ojos—. ¡Oh!, ¿ya iniciaste tu primer ciclo?, te puedo preparar un…
Ante ese comentario, Kalen desvió la mirada, y se alejó unos pasos, en un intento de darles algo de privacidad a las doncellas.
—No es eso —dijo rápidamente Eileen, causando que su amiga alzara una ceja mientras que Kalen volvía a posar sus ojos en ella.
—¿Has limpiado bien tus piedras? Tal vez tu cuarzo negro no está cargado.
—Siempre limpio mis piedras, incluyendo esta, y también las dejo al sol el tiempo debido.
—¿Entonces qué sucede?
Eileen apretó sus labios.
—No lo sé.
Linnette la observó desconcertada mientras que Kalen fruncía el ceño.
—¡Amigos!
Eileen reprimió un suspiro de alivio al escuchar la voz de Saira a lo lejos.
—¿Es qué estarás aquí todos los días? —cuestionó Linnette con un falso tono de molestia, cuando Saira se acercó lo suficiente a ellos.
—Justamente esa es una de mis razones para venir hoy. —Saira se miraba contenta—. Mañana podemos ir al mercado todos juntos ¿qué les parece?, incluso podemos pasear cerca del río…
—Perdona, Saira. —Linnette la interrumpió con una mueca de disculpa mientras que Eileen desviaba su mirada al suelo—. El rey ordenó a Eileen que no saliera de los terrenos del castillo.
—Lo más lejos que puedo ir es al Enyd —murmuró la princesa, confirmando lo dicho por la mayor.
Los ojos de Saira se llenaron de incredulidad
—¿Qué…? pero… ¡el rey nunca te había puesto tantas restricciones!
—Lo sé. —Eileen sintió un retorcijón en el estómago al recordar las cartas del día anterior, comparando, nuevamente, la actitud que su padre tuvo con su tía y la que tenía ahora con ella.
—Eileen, sigamos.
La llamada de Sedrick le hizo dar un suspiro de resignación, y Kalen le devolvió el arco mientras que Saira seguía quejándose.
—¡Es que no tiene sentido!, ¿por qué no podrías andar por tu propio reino?, ¡este lugar es lo más seguro que hay!, ¡te lo digo por experiencia…!
—Pienso exactamente igual que tú —expresó la princesa—, pero no puedo cambiar lo que dijo mi padre.
Eileen se acercó a su lugar de entrenamiento y se puso en posición, intentando ignorar la frustración que sentía.
—Suficiente entrenamiento por hoy —dijo de repente Sedrick, desconcertando a la princesa.
—Pero no he disparado.
—Mire sus manos— ordenó Sedrick con paciencia y Eileen le obedeció.
—Oh
Había estado sosteniendo la flecha al revés.
—Princesa, despeje su mente y descanse. —le dijo Sedrick con voz suave pero con semblante firme—. Cuando se está practicando arquería, todo lo demás queda atrás, ¿de acuerdo?
Eileen asintió, sintiendo cómo su cara se tornaba roja por la vergüenza. Ahora era más que evidente que no se encontraba del todo tranquila.
Sedrick comenzó a recoger todo su material y Eileen caminó hacia sus amigos.
—Terminó la lección —anunció ella.
—Algo pronto, ¿no es así? —Kalen alzó una ceja hacia su amiga.
—Supongo. —La hija del rey se encogió de hombros, ignorando la mirada inquisitiva de su amigo.
—Bueno, tengo algo de tiempo —dijo Saira, auto invitándose al castillo como acostumbraba—, ¿por qué no leemos un poco hoy?
—Claro.
Eileen dijo la respuesta sin el ánimo que su amiga de tez oscura esperaba.
—¿Todo en orden?
—Sí, solo tengo sueño —balbuceó, causando que Linnette la observara preocupada y Kalen con impaciencia—. Vamos.
Los cuatro entraron al castillo y, cuando comenzaban a subir las escaleras, se encontraron con Dagda.
—Princesa, justo iba a buscarla. Iba a informarle que estoy preparando un té en el tercer piso para cuando terminara su lección. Le ayudará a dormir y eliminar el estrés.
Eileen se acaloró por la vergüenza.
—No tenía que hacerlo, un té así puedo prepararlo en la cocina…
El aprendiz de druida le interrumpió.
—Lo sé, princesa, pero este té tiene las proporciones adecuadas de manzanilla y romero para que pueda dormir sin permanecer exhausta aún después de despertar —explicó él, antes de cambiar abruptamente de tema—. Dígame, ¿ya se retiró el guardián Sedrick?
—Creo que está retirando la diana del terreno —respondió ella.
El rostro de Dagda se iluminó.
—¡Bien!, en un rato más puede alguien recoger el té por usted, ahora, si me disculpan…
El hombre hizo una reverencia que todos devolvieron, y siguió su camino, mientras que ellos subieron a la habitación de la chica. Saira, como de costumbre, se acostó en la cama mientras que Kalen y Linnette se las ingeniaban para estar en el poco espacio que quedaba.
Eileen tomó el siguiente pergamino, y sin más, comenzó a leerlo.
—«Hablar, por Talis.
»El rezo de Galván, lo que pedía y el sentimiento con el que lo hacía no era algo que ninguna de las cuatro esperábamos».
—¿Cuál rezo?
Eileen no respondió, sino que maldijo para sus adentros, estaba tan enfocada en simplemente leer que no pensó en mirar la carta primero para ver si podía obviar ciertos detalles.
—Eh… ayer leí un par de pergaminos— admitió ella, notando por un momento cómo los ojos de Kalen brillaban con cierto entendimiento. La princesa decidió ignorar eso—. Básicamente a mi tía ya la hicieron reina, tiene una actitud algo egocéntrica y mi papá rezó por ella.
Linnette y Kalen cruzaron miradas antes de que Saira hablara.
—Oh, de acuerdo. Si eso lo resume todo, supongo que está bien.
La extraña y casual calma con la que hablaba su amiga, le daba a entender a Eileen que ella intuía que algo no andaba bien, pero que no iba a indagar. En cambio, la forma inquisitiva con la que el pelirrojo le observaba, le gritaba que en cuanto tuviera la oportunidad, la obligaría a hablar de sus problemas. Eso era algo que a Eileen, honestamente, no le gustaba mucho de su amigo.
La princesa siguió leyendo, ignorando la mirada de Kalen sobre ella.
—«El escuchar un rezo es algo que no puedo describir con claridad, no los solemos escuchar en cuanto empiezan o durante ellos (a menos que sean muy largos), pues eso complicaría nuestro trabajo, ya que muchas veces los fieles rezan al mismo tiempo. Los rezos llegan inmediatamente después de que se hicieron en el orden en el que se dijeron, y los escuchamos en menos de un segundo, simplemente las palabras y los sentimientos que vienen con ellas llegan a nuestra cabeza.
»En muchas ocasiones, cómo está, pueden llegar a ser abrumadores.
»La mayoría de las veces, tenemos rezos de situaciones que se arreglan a largo plazo con nuestra ayuda, así que calmadamente podemos encargarnos de ellas. Luego están las emergencias.
»Cuando hay algo que nosotras consideramos urgente, somos capaces de utilizar todo nuestra energía para aparecer en el lugar en el que se nos necesita e intentar encargarnos de la situación; una vez Mave y Dana tuvieron que hacerlo, en su caso, cuando tienen emergencias, utilizan todo su poder y hacen aparecer un arco y una flecha en quién lo necesitara. Dana usaba esto con más frecuencia.
»El rezo de Galván no era realmente una emergencia y yo lo sabía. Pero, demonios, al parecer en ese momento decidí que sí.
»Enseguida aparecí, con mi vestimenta de mortal, un vestido turquesa de lino, a unos metros cerca del monte, donde Galván se encontraba. Él iba caminando, lentamente y cabizbajo, hacia el pueblo. Debido a la poca iluminación que ofrecía la luna y las estrellas, solamente podía ver su silueta, eso era bueno, realmente no quería imaginar su rostro en esos momentos.
»¿Yo, como humana, tenía alguna razón para estar ahí? No
»¿Había algo que pudiera hacer por él en ese momento? No
»¿Fue estúpido aparecerme y llamarlo? Sí
»¿Merezco el título de la diosa de la sabiduría? Lo dudo, he llegado a pensar que “diosa del conocimiento” es un nombre más apropiado que podrían darme los mortales, pero en ese momento estuve segura de tener el don de la idiotez.
»Enseguida él dio un pequeño salto y volteó rápidamente su cabeza hacia mí, me acerqué, idiotamente, a él y conforme avanzaba, la expresión de sorpresa en su rostro se hacía más evidente.
» “¿Sofía?, ¿qué haces aquí?” preguntó, pero ni yo sabía la respuesta, y simplemente dije:
»“¿Tú que haces aquí?”
»Quiero decir, era una pregunta razonable de mi parte, aunque tal vez no debí sonar tan a la defensiva.
»El me contestó con simpleza, contestó que necesitaba un lugar para pensar. No me dijo toda la verdad, pero era comprensible, dudo mucho que cualquiera quisiera admitir abiertamente los pensamientos que acababa de poner en sus oraciones.
»Decidí responder a su pregunta, diciéndole que tenía ganas de caminar, por la agradable brisa de la noche y la belleza del cielo estrellado.
»El pareció satisfecho con mi respuesta, pero me pidió regresar al pueblo con él, pues creía que era peligroso para mí el estar tan lejos de la aldea de noche.
»Caminamos, en silencio. No había mucho de qué hablar y no es cómo si supiera que decir.
»Un rato después, decidí mencionar la coronación, le hice saber que había escuchado de lo ocurrido en el pueblo y lo felicité, pero el simplemente musitó un pequeño “gracias” y regresamos al silencio, solo que esta vez, el ambiente era algo tenso.
»Una brisa fresca llegó a nosotros, y él se giró hacia mí. Me preguntó si tenía frío y, antes de que pudiera contestarle, me rodeó con un brazo y me acercó a él, diciendo: “No tengo una prenda para prestarte, pero espero que esto ayude”.
»Di un leve “gracias” y continuamos nuestro camino, aunque noté, que avanzábamos un poco más lento.
» “A mí también me gusta la noche” dijo cuando le cuestioné sobre esto, “si no te importa, tomemos nuestro tiempo”.
»”No me molesta” contesté con honestidad, antes de preguntarle: “¿Está todo en orden?” pues si me había tomado la molestia de aparecerme en su ubicación, debía al menos mencionar el estado de ánimo que me trajo aquí.
»Me respondió con un pequeño “no”, pero después volteó hacia a mí, permitiéndome ver levemente el reflejo de sus ojos. Una sonrisa se dibujó en su rostro, y me dijo: “Caminar ayuda”.
»Él me acercó más hacia él, sin que yo me lo esperara, pero no me molestó. El camino hacia el pueblo estuvo sumido en un cómodo silencio, cuando llegó el momento de separarnos, él se dirigió hacia mí:
» “Espero verte más seguido, Sofía”.
» “No puedo prometer nada” le dije, a modo de broma, a pesar de decirlo en serio. Nada podía salir bien de acercarme tanto a un mortal.
»Él alzó una ceja ante mi comentario, y me dijo: “En ese caso, déjame despedirme apropiadamente”.
»Sorprendiéndome, tomó una de mis manos y depositó un beso en ella, haciéndome sonrojar y, haciéndome olvidar por un momento, que Deu podía ponerse furioso debido a esto».
—Oye Eileen. —Saira entrecerró sus ojos—. Esto sonará extraño pero… creo que es posible que el rey y Talis tuvieran… algo.
Eileen frunció sus labios ante el comentario, pero no pudo negar las palabras de su amiga.
—Sí, también lo he pensado.
Y es que ya no podía fingir demencia ante lo que era evidente, pues de por sí lo que había leído en voz alta ya era cuestionable, en realidad esto era lo que decía la carta:
«Sorprendiéndome, puso una de sus manos en mi cintura, otra en mi mejilla y depósito un dulce beso en mis labios, haciéndome sonrojar y, haciéndome olvidar por un momento, que Deu podía ponerse furioso debido a esto».
—Bueno, yo me voy. —Saira suspiró—. Si pudieran insistir e ir mañana al mercado, se los agradeceré, estaré ahí al mediodía.
—Veré que puedo hacer.
��Eileen no se esperaba que Linnette contestara eso. Cuando la princesa la miró confundida, ella solo sonrió.
Los cuatro salieron de la habitación y Linnette acompañó a Saira a la entrada, mientras que Eileen fue camino a la cocina. Quizás un poco de queso o pan la animarían antes de tener que tomar el té de Dagda.
Kalen arruinó sus planes al impedirle el paso.
—¿Qué había en esas cartas que te tiene tan mal?
Si bien sabía que el pelirrojo le interrogaría, no esperaba que lo hiciera en ese momento. Eileen lo miró, sus ojos marrones estaban fijos y firmes sobre ella, tenía sus rojas cejas arqueadas y sus brazos firmemente cruzados sobre su pecho.
—No decían nada importante, Kalen —contestó Eileen secamente, girándose para abrir la puerta que la llevaría al comedor.
Kalen bloqueó el paso con su cuerpo en un rápido movimiento.
—Eileen, incluso Saira pudo notar que algo te pasa.
La chica tragó saliva fuertemente, no quería que le preguntaran eso en ese momento, ni siquiera sabía si podía dar una respuesta coherente.
—Por favor, deja de preguntarme —le pidió con voz temblorosa.
La expresión y cuerpo del pelirrojo se relajaron considerablemente, pero no hizo caso a sus palabras.
—Eileen, ¿qué sucede?
Ella se rindió, y lágrimas llenaron sus ojos.
—¡No lo sé! —sollozó, sin poder evitarlo
El guardián abrió mucho los ojos, no esperaba que la princesa se expresara de tal manera, pero había abierto una puerta que no se podía cerrar.
—No me gustaron las cartas —balbuceó, desconsolada—. No debí leerlas, son privadas, fui una estúpida. —Eileen soltó otro sollozó, alarmando a un impactado Kalen—. ¡Soy una princesa estúpida!
El pelirrojo al fin reaccionó.
—¿Qué?, ¡No!, princesa, ¿por qué pensarías eso?, deja de llorar… —Era obvio que Kalen no se había preparado para tal afirmación, y su pánico incrementó cuando notó lo mucho que Eileen temblaba
—Solo me la paso estudiando, no hago mucho, he estado muy cansada son razón y soy un asco en arquería. —un hipido interrumpió las palabras que tartamudeaba.
Kalen, mirando al techo y rogando por una solución, hizo lo primero que se le vino a la mente.
Confundiendo y sorprendiendo a una triste Eileen, el chico la tomó en brazos y se rápidamente fue a la habitación de la princesa.
El pelirrojo cerró la puerta y la puso sobre la cama, Kalen acercó el asiento del escritorio para poder sentarse frente a ella.
—¿Qué… fue eso?— preguntó ella, entrecortadamente.
—Era obvio que no ibas a parar pronto, lo mejor era llevarte lejos de los otros sirvientes, ¿cierto? —Kalen le ofreció una gentil sonrisa—. Tal vez la señora Mer que estaba limpiando el piso nos notó, pero parecía lo suficientemente concentrada cómo para ignorarnos.
Eileen dio un suspiro tembloroso, antes de que pequeñas lágrimas volvieran a rodar por sus mejillas. Kalen, instintivamente, se acercó a ella y secó la humedad de su rostro con sus pulgares.
—No sé de donde sacaste la idea de que fueras estúpida— dijo él con suavidad—, pero no lo eres.
Eileen frunció el ceño.
—Pero…
—Calla. Si nosotros hacemos otras tareas más laboriosas es porque es nuestro trabajo, tú estás trabajando en convertirte en una futura reina. De hecho, agradece que es así. —Kalen soltó una pequeña risa—. Estoy seguro que es el deber más entretenido con el que se puede nacer.
—Pero mi padre no me da más tareas. —El labio inferior de Eileen comenzó a temblar—, me trata cómo a una niña pequeña.
—Estoy seguro que tiene sus razones, pero sé que no es porque te considere una tonta. Una vez que vuelva, podrás hablar de esto con él.
Eileen bajó la mirada.
—Pero él está haciendo exactamente lo mismo que hacía con mi tía.
Kalen arqueó las cejas, claramente confundido.
—Me perdiste.
Eileen dio un ligero suspiro antes de dirigirse a su escritorio y abrir el cajón en el que guardó los pergaminos que la habían hecho sentir mal.
—Aquí mi papá, y Mirna discuten porque él no la cree capaz de nada —explicó ella—, y la verdad puedo entenderla. —Eileen le dio al pelirrojo la carta de Dana—. Comprendo su molestia por sentirse subestimada y su frustración con las diosas.
Kalen comenzó a leer, sus ojos estaban fijos en la carta, moviéndose rápidamente al pasar por el texto, pero, confundiendo a Eileen, no lo terminó, y lo dejó de lado.
—No leeré algo tan personal —murmuró al notar la mirada inquisitiva de la rubia.
Eileen sintió un revoltijo en el estómago por segunda vez en ese día.
—¡Eso también me hizo sentir culpable! —exclamó, obteniendo la atención de Kalen—, son pensamientos demasiado personales que no debí leer sin permiso y además…— La chica frunció los labios—. Está más que claro que mi padre no mencionará a mi madre en un buen rato. — Suspiró—. Cambié lo que acabamos de leer. Mi padre no besó a Talis en su mano, si no en los labios, y ya no sé qué pensar sobre ella y las otras diosas.
Kalen se quedó viendo el rostro de la rubia, y Eileen no supo cómo interpretar su expresión. Sus ojos marrones estaban ligeramente entrecerrados, cómo si intentará descifrar la solución a una complicada pregunta, pero sus labios estaban entreabiertos cómo si a Eileen de repente le hubieran salido otras dos cabezas.
Después de unos segundos extremadamente largos para la princesa, el chico habló.
—¿Estas cartas realmente te hicieron pensar todo lo que me acabas de decir?
La rubia simplemente asintió.
Kalen dio un fuerte suspiro antes de levantarse y, para sorpresa de Eileen, cargarla nuevamente.
—¡Oye!
Eileen tuvo que sostenerse fuertemente del blanco cuello para soportar su peso, ya que el chico comenzó a mover las sábanas de la cama.
—¿Eh?
Su guardián, confundiéndola aún más, la recostó.
—No podrás resolver todos tus pensamientos en un día, Eileen. —le dijo mientras la cobijaba, causando un ligero sonrojo de vergüenza en el rostro de la princesa, por ser tratada con tanta delicadeza—. Todo esto es algo que tendrás que hablar con el rey, pero no será hoy, así que no le des más vueltas.
—Pero…
Kalen no la dejó terminar, pues posó sus labios suavemente sobre su frente, aumentando su confusión.
—Ahora, iré por tu té y dormirás un buen rato.
Un gruñido se pudo escuchar, y Eileen estaba segura que su cara no podía volverse más escarlata.
—También te traeré algo de comer —dijo él en tono burlón, antes de salir de la habitación, esquivando la almohada que la chica le aventó.
Eileen hizo una mueca al no darle a su objetivo, y cuando la puerta de su alcoba se cerró, dio un largo suspiro, y agradeció mentalmente al pelirrojo por calmar un poco su mente, sin notar al gato negro que se escabulló por su ventana.
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❝𝐛𝐨𝐲𝐬 don’t 𝓬𝓻𝔂❞ — LA TOUSSAINT POV
1 NOVEMBRO DE 2020, DOMINGO, 11H00.
TW: MENÇÃO DE MORTE, REMÉDIOS, DEPRESSÃO.
Apesar da Áustria ter o 1º de novembro em seu calendário como “All Saints day“, o feriado lá era comemorado estritamente como um feriado cristão. Seu avô nunca fui uma pessoa religiosa, ele muito menos. Como órfão, isolado em uma mansão em uma pequena cidade sem muitos amigos, apesar do dinheiro Wolfgang nunca viu a sua vida com abençoada, apenas com amaldiçoada. Portanto, nunca teve muitos motivos para achar que o feriado fosse uma data especial.
Quando completou 12 anos, contudo, isso mudou. Começou a residir na França na maior parte do tempo, portanto incorporou em sua cultura e hábitos influências francesas. Fez uma nova família em Notre Dame e muitos deles eram franceses e tinham famílias que comemoravam o 1º de novembro como se fosse uma grande festa. O seu primeiro ou atuação foi no mínimo inesquecível. Conhecia o Halloween e era uma data que gostava de celebrar; para ele, um garoto austríaco lá em 2013, aquele era o único feriado ou data comemorativa daquela semana. Era uma sexta-feira e ele foi informado que não haveria aula pelos amigos, felizes da vida por poderem conferir o desfile que acontecia em Cannes todos os anos. Não sabia do que se tratava, mas acompanhou-os. Primeiro achou que tivesse algo a ver com um tipo de Carnaval, contudo, ao ver as lanternas serem soltadas no céu à noite, Wolf soube que deveria existir algo por trás daquilo; ao perguntar a um amigo, ele lhe respondeu que era o dia de comemorar a morte. Chocado e horrorizado que as pessoas pudessem celebrar algo tão horrível, ele pediu para ser levado de volta à escola, onde residia nos dormitórios.
Deitado na cama e encarando o teto, o Mateschitz sentiu-se esquisito; lágrimas rolavam sobre sua face ao pensar em morte e a cada ano que passava as feições daqueles que chamava de pai e mãe ficavam mais nebulosas. Tinha fotos de um casal segurando uma versão mais nova de si, mas aquilo não significava muito, principalmente 7 anos depois. Se o visse agora, o avô diria: “engula essas lágrimas, homens não choram”.
Passou o restante da vida odiando o La Toussaint, por mais que tivesse mais tarde compreendido o seu significado. Não era exatamente comemorar a existência da morte, mas homenagear aqueles que não estavam mais entre nós. Não mudou muita coisa na visão de Wolfie, que continuava achando tudo uma besteira. O feriado era apenas um grande lembrete de que seus pais não estavam mais lá e todo verão, natal e ano novo ele voltava para uma mansão vazia em uma cidade desértica (não pelo clima, mas pela ausência de pessoas). Odiava aquilo, odiava silêncio, ausência, vazio. Gostava de multidões, de pessoas, de estar em um ambiente com gente, de sentir aquela energia que pulsa em suas veias quando está com outras pessoas. Gosta de vê-las olhando para ele, prestando atenção nele, falando dele, com ele. A sua vida toda, pelo menos até crescer um pouco e fazer seus verdadeiros amigos em Notre Dame, foi fria, vazia, como se estivesse para sempre faltando alguma peça. E agora vinham os franceses e diziam: ei, sabe aquele trauma? Aquele trauma que torna sua vida angustiante, deprimente e incompleta? Celebre-o! Bullshit. Os anos passavam e o ressentimento daquele feriado era cada vez maior; como podiam se pintar, comer, beber, tocar música, soltar lanternas enquanto a morte era aquela tempestade, aquela devassidão, aquele buraco negro, aquele dementador preste a sugar sua alma?
Em 2020, então, Wolfgang só queria não existir no dia 1º de novembro. Acordou da festa de Halloween na noite anterior com a cabeça doendo de ressaca. Aquelas primeiras horas de dor de cabeça dilacerante eram sempre as melhores do La Toussaint para ele, porque desde que começou a beber, não há uma noite de Halloween que ele não passa da conta e acorda no outro dia sentindo que foi batido no liquidificador. Isso porque aquele mal estar físico não era nada comparado ao mal estar psicológico de se passar o dia inteiro deprimido. Conforme os anos foram passando, parecia mais fácil e a ferida deixada pela ausência dos seus pais parecia mais curada. Até 2020. Aquele maldito ano. Até ela. Até a partida dela. Acordou dia 1º de novembro de 2020 com a dor de cabeça característica. Não costumava colocar despertador nesse dia, diferente dos demais. Wolfie não existia, não era um ser humano no La Toussaint. Naquele em específico, pior ainda. E para deixar as coisas ainda mais insuportáveis, sonhou com ela. Sonhou que estavam no penhasco e ele a via cair várias e várias vezes, sendo empurrada pelas suas próprias mãos. As próprias mãos que estavam ocupadas demais com Valentin para protegê-la, ocupado demais com o próprio ego para ser quem prometeu a ela que seria, uma pessoa melhor. Podia não ter empurrado ela por querer ou diretamente, mas era como se tivesse. Foi ele quem deixou escapar sobre a festa de passagem e que levou aos Titãs recorrerem a Wyatt para hackea-los e descobrir com certeza. Tudo porque estava bravo com os Deuses por não ter sido chamado a uma maldita festa. Uma festa que acabou quatro horas antes do previsto e que ele nem participou por mais de quarenta minutos. Quarenta desastrosos minutos.
Abriu os olhos e notou que o embrulho no estômago não era enjoo do álcool e o nó na garganta não era de ter gritado muito. As lágrimas caiam no rosto quente. ❝ — Fuck fuck fuck❞ — xingou. Não gostava de chorar, ou de qualquer sinal que demonstre fraqueza para início de conversa. Logo naquele maldito dia. ❝ — Queria que a porra do mundo acabasse agora, não ia fazer diferença nenhuma❞ — sussurrou para si mesmo. Durante as primeiras semanas da morte de Eloise, ele se perguntou qual seria o sentido de continuar se todas as pessoas iam morrer. Olhava para Holly, sua melhor amiga, e Chloé, amiga de infância, e pensava: é só uma questão de tempo até a vida tirar vocês de mim também. Talvez por isso as protegesse com unhas e dentes, como se sua vida dependesse disso. Porque no fim de tudo, dependia. Se perdesse os amigos, o Mateschitz não saberia se a vida valeria a pena ser vivida.
Sentou-se na cama com muita dificuldade. Pegou o celular debaixo das cobertas e abriu em fotos. Tinha uma pasta secreta entitulada “W+E”, a qual ele não olhava desde que saira da reabilitação em agosto. Respirou fundo antes de pressionar o dedo. As fotos foram como um soco no estômago dele e aquela conhecida sensação de órgão sendo arrancado para fora do corpo o inundou. As lágrimas não pediram licença e invadiram seu rosto, caindo para o pescoço, nariz, queixo, celular, cobertas. ❝ — Que merda. Que merda. Se eu pudesse teria ido no seu lugar.❞ — falou, um soluço saindo logo em seguida enquanto encarava a foto de Eloise sorrindo. Nada fazia sentido, aquela merda toda não fazia sentido algum. Por que ela? Justo ela? A Truffaut estava cheia de gente muito, muito pior na opinião dele, então por que ela? Será que ao conhecê-la naquela tarde fatídica na trilha até a Sainte Marguerite, marcou seu destino? Como se o fato de ser alguém importante na vida dele fosse uma sentença de morte? Sabia que não era importante assim para que selasse o destino das pessoas, mas não podia evitar se sentir daquela forma, não quando as pessoas caiam mortas ao seu redor.
Bloqueou o celular com as fotos, a dor grande demais para suportar. Colocou a cara no travesseiro para que as colegas de apartamento não ouvissem seus soluços e choro abafado. “Homens não choram, engula essas lagrimas”. Lembrou-se que foi isso que o avô sussurrou em seu ouvido com uma expressão de desprezo no rosto no funeral dos próprios pais. “Vou cuidar de você agora, mas preciso saber que você é um homem, que você é capaz. Você vai ser meu herdeiro, tudo o que eu tenho vai ser seu e preciso saber se você é homem o suficiente para carregar o meu nome”. Queria chorar ainda mais e responder que não se importava se não carregasse o nome dele, ou com herdar ou não seja lá o que fosse que o avô tivesse, só queria seus pais de volta. As dores — dos pais e de Eloise — se misturaram e fundiram-se em uma só, criando um grande e cinzento monstro, que fez as lágrimas cessarem e restar apenas o nada, o desespero e a morte.
Na maior parte do tempo, Wolfgang preferia a dor do que aquele vazio, aquele poço escuro que era a falta de esperança. Soluçou uma última vez, de forma alta, como se o barulho viesse do fundo da sua alma. Não conseguia se mexer, estava paralisado. Não via motivos em levantar, escovar os dentes, tomar banho, comer, sorrir, repetir. Não queria mais aquilo. Os próprios pensamentos lhe assustaram e ele desesperadamente botou a mão na primeira gaveta do seu bidê. PROZAC dizia a caixinha branca e verde. Tomar uma vez por dia de 24h em 24h, exatamente. Deveria tomar a sua apenas à noite, andas de dormir, porque podia tornar as outras atividades do dia a dia perigosas. Mexeu com as mãos e encontrou a garrafa laranja, com seu nome e BENADRYL. Esse, ele só poderia tomar quando a dor na fratura do braço não o deixasse dormir, podia causar sono tão intenso que se prolongava para mais de doze horas. Consultou o celular. 11:14 do dia 1º de novembro de 2020. Jogou um comprimido de Prozac e dois de Benadryl goela abaixo, dando um gole da garrafa de água na cabeceira da cama. Deitou a cabeça no travesseiro novamente e fechou os olhos. Alguns minutos e Eloise, seus pais, Dietrich, tudo sumiu. Era assim, uma, duas, três pílulas e estava tudo resolvido. Poderia acordar no outro dia com severos efeitos colaterais, mas tudo o he ele queria era não viver o La Toussaint daquele ano. Ademais, aquilo era preocupação do futuro e no presente ele só sentia as ondas acolhedoras e aconchegantes de difenidramina e fluoxetina acariciando os seus cabelos e acalmando seus anseios. Sweet dreams, little wolf.
@gg-pontos
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𝙨𝙩𝙖𝙧𝙧𝙮 𝙣𝙞𝙜𝙝𝙩, 𝘣𝘭𝘪𝘯𝘥 𝘥𝘢𝘵𝘦.
yujin estava ansiosa. andava pelo campus em passos rápidos, não querendo se atrasar um minuto se quer; apesar de ainda estar dentro do horário, lembrava-se da mensagem que mandara mais cedo a cada segundo que passava. de qualquer jeito, não queria deixá-lo ansioso, muito menos esperando. foi com esse pensamento que apertou mais ainda os passos, segurando a bolsa que carregava nos ombros próximo de si para que não caísse. não demorou muito para que, finalmente, pudesse ver o espaço montado justamente para a tal comemoração, se surpreendendo com a magnitude da coisa. sabia que seria grande, mas não esperava algo daquele jeito, com tantas pessoas e mesas. andando mais calmamente dessa vez, a choi se permitiu olhar-se pela última vez no vidro de um carro estacionado próximo ao local, ajeitando o cabelo milimetricamente pela quinquagésima devido ao nervosismo. apesar dos apesares, aquele seria realmente seu primeiro encontro. o nervosismo, entretanto, não vinha somente pelo fato de não saber muito além do nome da companhia que teria para o resto da noite, mas também por estar quebrando uma barreira que construiu deste que saira de casa: sentimentos a enfraqueceria. tinha medo de toda aquela comemoração e festa fosse interpretado de uma forma errada por si mesma, perdendo para seus próprios valores. com a cabeça um verdadeiro nó, ela apenas decidiu cair na realidade, indo, até que enfim, para o tal local onde as mesas estavam distribuídas e os jovens já comemoravam com os devidos amigos. rapidamente achou a mesa com apenas um lugar vazio onde @rdxkai sentava, se dirigindo até lá. “te deixei esperando por muito tempo? espero que não tenha dado margem pra pensar que eu realmente te daria um bolo...” disse entre risos enquanto sorria e sentava na cadeira bem à frente do outro. “oi...” o cumprimentou, enfim.
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Eu sinto você.
Confesso que quando você me mandou uma mensagem dizendo que sua mãe havia pedido pra você arrumar o quarto, isso já me soou estranho por ela nunca fazer isso, mas ali eu já sabia que eu te teria por inteiro mais uma vez e isso é algo que — mesmo com todos os riscos corridos — eu sempre irei amar fazer. E então foi exatamente isso que aconteceu, foi só sua mãe virar as costas e lá estávamos nós nos entregando mais uma vez um para o outro. Foi assim a tarde todo, mas o melhor momento foi no fim. Talvez, pelo menos dessa vez, eu deveria agradecer por esse pulmão parar de funcionar em alguns momentos por que foi justamente por isso que eu consegui ver a cena mais linda da minha vida. É inexplicável sentir meu corpo junto ao seu sem nenhuma camada de roupa entre eles, seu toque na minha pele quente, seu cheiro ainda mais exacerbado depois ao suor que saira do seu corpo minutos antes, seus carinhos em cabelo, seu olho brilhante e dessa vez não estava olhando para o resto do meu corpo, só olhando fixamente pros meus olhos. Eu teria ficado o resto da minha vida naquela tarde, naquela cama, naquele abraço, no seu abraço.
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Casamento
Cid se arrumava em seu quarto, ele não quis fazer um baraat, nem quis que investissem demais nessa festa, queria que fosse algo simples na sua própria casa e que a cerimônia não demorasse mais que o normal.
O rapaz terminou de se arrumar ao ouvir agito dos convidados no andar de baixo, a noiva já havia chegado.
A noiva caminhou por um caminho de pétalas, mantinha a cabeça baixa e a boca fechada, ouvindo apenas o tintilar das suas pulseiras e da música.
Qadira esperava que tivesse feito a escolha certa concordando que essa garota se cassasse com seu filho.
A garota era Saira, filha de uma irmã de Khair. Ela não acreditou quando seu tio perguntou se ela queria se casar com Cid, não pensou duas vezes e fez sua mala, detestava a vida no interior e vir para um centro mais urbano era um sonho.
A noiva não é ninguém menos do que dona Stormi, ou Toró para os íntimos de @baddielels
A noiva se sentou e esperou a chegada do noivo, os rapazes se sentaram nas almofadas do outro lado da cortina.
E os dois, ainda sem verem o rosto um do outro, fazem os seus votos de casamento.
As pessoas comemoram, jogam pétalas de açafrão e rosas. O casal se senta no sofá para receber as bençãos dos convidados, ambos forçavam um sorriso e ainda não trocaram uma palavra com o outro.
Após as bençãos, Cid finalmente podia circular e foi falar com a pessoa que ele mais ficou feliz em ver, sua irmã Yasmin.
"Eu disse que vinha, irmão! Achou mesmo que eu perderia seu casamento?"
Os dois deram um abraço apertado. Era triste saber que se veriam tão pouco por morarem em países diferentes, cada um agora tinha suas responsabilidades. Não eram mais crianças.
"Seja feliz, meu irmão!" Yasmin desejou.
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Poses: @natalia-auditore, @mikky-18
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Vela
memórias e presenças futuras novo e antigo , lado a lado
o sentido perde o sentido quando te tem a direção o futuro tinha de ser feito pelo presente olhando para o passado revogado de medo e surto , nao se sabe de quanto vale a dor
vozes e so recebo o silencio ,o mundo todo em minha frente , mas prefiro a solidao iluminado por uma vela , um pouco de cha para minha neurose nao se atacar , camomila e hortelã
sobre tudo olho para o lado vejo a escuridão, enxergo nada ,mas me aprecio silencioso e misterioso é oque define minha mente basta termos a luz sem saber o que teremos caso o misterioso lhe custe tudo, valeria a pena? Oque vc viveu ? ou deixou de viver . de fato nunca saira de voce ao menos que exite em negar , mas é fato nosso como o mar nossa direção sempre muda , mas voltamos para o mesmo lugar.
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escrever diariamente sem interrupções é agora um excelente indicador de que estou mais organizado e menos carregado de tarefas do trabalho.
acordei bem cedo para dar aula. eu dormi um sono pouco profundo. me sentia ansioso pela viagem ainda. como tomei um pouco de café antes de dormir, acredito que tenha sido uma razão também.
nossa primeira aula foi legal. o pessoal teve que procurar apartamentos na frança de acordo com o perfil que eu indiquei.
depois dessa aula saí com luna. tomamos bastante sol. apesar do frio que fazia dentro de casa, lá fora o sol estava abundantemente brilhante e apenas nos dava um calor materno. voltamos logo em seguida, pois tinha o entraînement.
hoje foi o nosso último encontro. eu gosto muitos dos nossos encontros, mas tenho que admitir que já não tenho mais vontade de nenhuma reunião. gostaria na verdade de cortar o máximo de reuniões no zoom. mas apesar de tudo foi, como sempre, divertido passar duas horas com eles. tiramos duas fotos para marcar o nosso primeiro semestre de entraînement.
na hora do almoço comi ainda a moqueca de peixe. estava deliciosa. assisti ao mesmo tempo um episódio de um programa do hulu no youtube com dominique jackson. foi muito bom e inspirador escutar a sua história de vida.
depois fui ao lago. estava sonolento. escutei o áudio de la soeur e voltei.
hoje eliane, recém chegada em londres, me pediu para começar a uma mais cedo. eu lhe propus começar às quatorze. ela se encontra num hotel dentro do aeroporto praticamente presa no quarto com o seu marido. ela me mostrou a recepção e estava tudo vazio. ela fez um tour pelo quarto que parece ser bastante confortável. ela me mostrou a parte de fora do quarto e havia um homem sentado na passagem do corredor que impediria qualquer hóspede de passar. acho que a presença do seu marido influenciou de alguma forma na aula. ela estava um pouquinho envergonhada e eu também, pois jamais havia lhe dado aula na presença dele. mas foi muito bom, como sempre. ele elogiou meu francês.
depois deu apenas tempo de terminar algo do trabalho e preparar a próxima aula.
hoje eu e elizia revisamos a aula passada. ela também me convidou para uma aula de dança afro no domingo pelo zoom.
depois da aula, peguei luna e fomos passear. caminhamos muito. andamos por rua que desconhecia e até tive a impressão de estar afastado de casa, mas logo me dei conta de onde estava. conversei intensamente comigo mesmo. relembrei alguns fatos que se passaram há alguns meses e me contava como se tivesse contando a alguém. foi bom e libertador. quando voltei me sentia renovado.
deitei, comi antes das oito. agora mesmo estou em jejum, uma etapa de preparação para tirar sangue em breve.
a preparação da aula da noite foi rápida e a aula passou tranquilamente. senti que eles estavam mais cansadinhos hoje, mas terminamos de falar sobre o passé composé avec l'auxiliaire être. eles ficaram surpreendidos com l'accord du participe passé. mas no fim estávamos todos felizes.
tenho sono. recebi uma mensagem no hellotalk de fernando me perguntando se saira do grupo. lhe respondi explicando a razão da minha distância mas que já estou de volta. tenho saudades de falar com ele e com os amigos do grupo.
compte-rendu : foi bom deixar de lado o grupo. os retornos pessoais estão sendo confortantes e positivos.
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