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Resenha de "A Metamorfose" de Franz Kafka
*alguns spoilers
A Metamorfose conta a história de Gregor Samsa, um homem que misteriosamente se transforma em um inseto, mudando consequentemente toda a rotina de sua família e a própria
Ao decorrer da sucinta narrativa a gente consegue acompanhar de perto a metamorfose de Gregor, nos momentos em que ele deixa de ser tratado como humano em condições desfavoráveis pelos seus familiares e passa a ser visto como um incômodo e um fardo
Kafka usa de metáforas muito bem pensadas para explorar os dilemas ao redor do considerado "inútil", e como isso desafia a nossa moralidade, do que achamos aceitável ou não
Por exemplo, é fácil pensar que a família de Gregor era interesseira e o via apenas como um meio para fins, e quando ele deixou de ser útil tornou-se um fardo
Mas analisar a situação pela perspectiva da família também é pertinente
cuidar de um inseto, um ser inútil e peçonhento, quando se sente uma grande repulsa e tristeza pela "perda" de um parente pra aquela condição não é muito fácil
Quando se coloca a situação desse jeito, a gente consegue muito bem relacionar a uns certos problemas que muitas famílias enfrentam até hoje
(acho inclusive muito interessante como Kafka alegadamente pediu que não colocassem inseto nenhum na capa deste livro, porque não queria que fosse interpretado de forma literal, provavelmente temendo que a caracterização de um inseto tirasse o foco da moral que a história tenta passar. Infelizmente acho que quase nenhuma editora, antiga ou contemporânea, acatou o seu pedido)
E é difícil ler esse livro e não ficar extremamente pensativo depois, simplesmente maravilhoso como um simples conto, tão simples se o analisar superficialmente, consegue expor um dilema social tão pertinente e atual, apesar da idade da obra
Filosofei legal, muito obrigado pela atenção e até a próxima
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★★★★★ Em 'A Escolha dos Três' Roland de Gileade, o último pistoleiro, encontra três portas que se abrem para a América dos anos 80. Aqui, ele une forças com Eddie Dean e Odetta Holmes. Ele também enfrenta o mortal serial killer Jack Mort. Stephen King aceita a grande promessa construída em 'O Pistoleiro' e fornece um segundo livro ainda melhor, aprimorando ainda mais os personagens e os lugares, ao mesmo tempo em que fornece uma visão ainda mais tentadora de suas vidas e do mundo em que habitam. Não apenas os principais personagens (Roland, Eddie, Jake e Odetta) recebem histórias completas e fascinantes, como também aqueles que desempenham apenas um papel transitório (Henry Dean e Enrico Balazar). É por isso que sempre fui fã de Stephen King; suas ideias fornecem as explicações sobre por que os personagens pensam e se comportam da maneira que fazem. Com uma narrativa adequada, há sempre um ponto por trás de cada sub-história, uma razão para cada personagem. Se no primeiro volume da série, eu me prendi a história, 'A Escolha dos Três' simplesmente não me fará largar dela tão cedo. Uma razão para isso é Roland, um personagem que, na minha opinião, se destaca com os panteões do gênero fantasia. Ele é um líder enigmático, estranhamente agradável, cuja história de vida é felizmente apenas um trecho rico do que a série tem a oferecer. Roland é acompanhado por dois personagens diversos; o viciado em heroína Eddie Dean e a esquizofrênica Odetta Holmes. É seguro dizer que estes não são o que você normalmente encontrará em um épico de fantasia e uma razão pela qual ele se destaca até agora em um mercado lotado. Mas grandes personagens não são nada sem uma grande história, enquanto o arco principal da história é a jornada de Roland para a Torre Negra, o segundo livro é sobre descobrir quem vai se juntar - e ajudá-lo - em seu caminho. 'A Escolha dos Três' progride a história com momentos memoráveis. Mas mesmo sem saber que esse ainda é o começo de uma história muito maior, 'A Escolha dos Três' foi um livro extremamente divertido de se ler. Para quem desistiu de 'O Pistoleiro', não se preocupe, o segundo volume vai fazer valer a pena, continue lendo.
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A M O R & A Z E I T O N A S by Jenna Evans Welch
📝 (spoilers)
Eu esperava um romance de verão igual a "Amor e Gelato" e me surpreendi MUITO com o que acabei de ler, principalmente porque estava vindo de uma ressaca literária absurda. É encantador a forma como a autora expressa com responsabilidade, relacionamentos familiares e assuntos sérios, sempre conseguindo apresentar tudo de uma maneira muito leve e fluida, levando a gente de volta aqueles filmes de adolescente dos anos 2000, e isso vale para os 3 livros dela. Eu definitivamente devorei esse livro, sua escrita me prendeu do início ao fim e eu estava cada vez mais ansiosa para saber mais sobre o Nico e o motivo de ter deixado a família.
A trama também mexeu muito comigo porque trata de uma relação familiar bem complexa, na qual muitas pessoas podem se identificar, inclusive eu.
Mas como todo bom livro, também há suas peculiaridades... Penso que Jenna poderia ter feito um desenvolvimento melhor no final de Liv com o pai ao invés de enrolar tanto pra revelar a verdade. Mas como essa personagem não me cativou tanto quanto os outros protagonistas, deixei passar batido (risos). Outra coisa que me incomodou foi o fato de uma personagem a todo o momento falar dos seus pesadelos, mas ela mesma não ter nenhum durante a história (?) - pecou.
Tirando um incômodo e/ou outro, o livro é sensacional pra quem curte romance, o tanto que você entra na história e o quanto você deseja estar ali, naquela cena, naquela história, naquele país, naquela família, é SURREAL!
Ana Luiza
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resenha #3 ︱o caçador de pipas
"Por você, faria isso mil vezes!"
avaliação: ★★★★★
Khaled Hosseini, autor afegão formado em medicina e premiado diversas vezes, teve a obra "O Caçador de Pipas" levada à 29 países após tornar-se popular. Tendo estreado no mercado editorial em 2003 com o livro, Hosseini rapidamente se tornou um fenômeno literário ao redor do mundo, podendo citar "A Cidade do Sol" como outra de suas obras aclamadas.
Em "O Caçador de Pipas" acompanhamos dois irmãos de coração, Amir e Hassan que, inicialmente, levam uma vida calma no Afeganistão. Hassan e seu pai trabalham para a família rica de Amir, vivendo desde que se entendem por gente no pequeno casebre atrás da casa principal. Cresceram como dois irmãos, beberam leite do mesmo peito, dividiram seus pais e empinaram pipas juntos.
Ao decorrer da história, somos expostos a situações delicadas que mudam o percurso de todos os detalhes antes vistos; a invasão do regime Talibã, golpes comunistas e uma mentira que apodrecerá dentro de Amir e colocará a relação com todos que mais ama em jogo.
"Quem mente também rouba. Rouba o direito do outro de saber a verdade."
A fama de Khaled se deu principalmente pelo poder que sua escrita e habilidades de narração tem de levar o leitor diretamente ao Afeganistão. Na maior parte do livro, me senti tão imersa que para onde ia, sentia a necessidade de levar o livro comigo. Sendo metade Argelina, sempre gostei muito de livros que englobam a cultura árabe e ver pequenos detalhes, termos e acontecimentos que me são familiares foi como um golpe de nostalgia.
A relação de Amir com seu pai foi muito bem construída. O ciúmes que sente de Hassan, a insegurança e culpa que sente pela morte da mãe e a luta constante para fazê-lo enxergar o filho e como isso acabou afetando, também, sua relação com o meio irmão Hassan.
O livro é absurdamente doloroso, um tapa na cara sem aviso prévio. Antes de começar a leitura, já tinha visto muito sobre principalmente nas redes gringas dizendo que era uma leitura obrigatória na lista dos leitores que amam ler livros para chorar feio. Eu não pensei que fosse ser tão pesado assim.
Recomendo para todos que se interessam pela história do Afeganistão, ou que simplesmente buscam por um livro que possa deixá-los a beira de lágrimas. Mas também vou dizer que este não é um livro para qualquer um, visto que trata de temas pesados como estupro, morte e violência explícitos. Trabalha com o luto parental, morte em trabalho de parto, e menção constante a estupro. Então caso queira ler, não deixe de checar todos os gatilhos ao fim dessa resenha.
Pretendo reler no futuro, quando tiver coragem de ler certas cenas outra vez. Foi uma experiência maravilhosa; tendo lido 4 meses atrás, ainda consigo pensar em todas as cenas e em como a história me comoveu e comove até hoje.
Meu único pedido é que leiam essa obra prima e façam ela viralizar outra vez entre os brasileiros, esse livro merece todo o reconhecimento que recebe há mais de 20 anos, contando até com uma adaptação para televisão e uma versão em quadrinhos!
"Descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar."
informações do livro:
Editora: Nova Fronteira.
Páginas: 365.
Gênero literário: romance.
Autor(a): Khaled Hosseini.
Tradução: Maria Helena Rouanet.
Classificação indicativa: +16
Data de publicação no Brasil: 1 de outubro de 2013.
Data de publicação original: 29 de maio de 2003.
Gatilhos: estupro, abuso sexual (infantil incluso), terrorismo, guerra, suicídio, parto de natimorto, bullying, ansiedade, depressão, doença terminal, morte, pedofilia e molestamento.
sinopse adicional:
'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.
Vinte anos mais tarde, após Amir ter abandonado um Afeganistão tomado pelos soviéticos e ter se estabelecido nos Estados Unidos, ele retorna ao seu país de origem, agora dominado pelo regime Talibã, e tem a oportunidade de acertar as contas com o passado.'
links uteis:
compre o livro em:
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“A experiência nos torna terrivelmente seletivos”. 👁️🖤
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Resenha: Para Sir, Com Amor, de Lauren Layne
Livro: Para Sir, Com Amor Volume Único Autora: Lauren Layne Gênero: Romance Contemporâneo Ano de Publicação: 2021 Editora: Paralela Páginas: 286 Classificação: +16
Sim, sim, eu peguei este livro por causa da música da Lulu e eu realmente tenho que dizer que não estou desapontada, já que - assim como a música - se tornou um favorito e deixou um sentimento caloroso em meu coração.
Gracie Cooper é romântica da maneira mais literal possível. Romântica tipo "procurando O cara". Romântica do tipo "a vida é um conto de fadas". Mas não há nenhum tipo de romance real em sua vida ultimamente. Como filha do meio, Gracie sempre foi aquela que resolve problemas e conflitos. Então, quando seu pai morre e deixa uma loja de champanhe para que seus filhos continuem o legado familiar, é ela quem assume a responsabilidade sozinha. Ela desistiu de estudar arte no exterior para dirigir o negócio enquanto seus irmãos viviam suas vidas. Mas mesmo que ela tenha tentado tornar a loja mais lucrativa, as coisas não está indo muito bem. Focada apenas em como resolver este problema, a vida amorosa de Gracie é quase inexistente. Quase. Há um cara que ela "conheceu" em um aplicativo de namoro, mas não sabe seu nome verdadeiro ou sua aparência. Ele atende por "Sir" enquanto ela é simplesmente "Lady" e eles vêm trocando mensagens há algum tempo. Acontece que "Sir" tem uma namorada e acabou neste aplicativo porque um amigo criou o perfil dele. Mesmo com os obstáculos, Gracie está se apaixonando por ele e ela sabe disso. Ela nunca se conectou com alguém como com ele. Ela sabe que ele pode ser O cara. É por isso que quando vê Sebastian Andrews pela primeira vez na rua, ela fica confusa. O que Gracie sentiu quando o viu foi muito próximo do que ela esperava sentir quando encontrasse O cara. Só que esse "cara" está oferecendo a ela uma boa quantia de dinheiro para arruinar o legado da família que ela tanto lutou para preservar.
Ela nunca desgostou de alguém como desgosta dele. “Para Sir, com Amor” é um romance apaixonante que mantém você desejando que o casal fique junto desde o primeiro momento. Mostra também a importância de viver para si e para os seus sonhos e que isso não é egoísmo. A escrita de Layne é tão engraçada e descontraída, faz você querer desesperadamente se apaixonar e realmente acreditar em relacionamentos sinceros e significativos, mesmo quando o mundo está se tornando tão ... impessoal. Eu me apaixonei por cada um dos personagens deste livro, sua personalidade, seu estilo, tudo ... Tentei saborear cada capítulo lentamente, mas cheguei ao ponto que tive que sentar e continuar até o fim. Agora estou feliz porque foi uma leitura maravilhosa. E também estou triste porque já estou com saudades deles. Foi meu primeiro contato com algo de Layne, mas tenho certeza que não será o último. "Para Sir, com Amor" foi lançado no Brasil pela Editora Paralela com a capa abaixo:
NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟 - 5/5 + 💖
E vocês? Já leram algo da autora? Contem nos comentários.
*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2021*
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ANTÍGONA: ELA ESTÁ ENTRE NÓS| RESENHA
🔱,, “Antígona: Ela está entre nós” é um livro escrito por Andrea Beltrão (@andreabeltrao.oficial), que reinventa a tragédia grega de Sófocles, trazendo a história para o presente. A obra conta a história de Antígona, uma princesa que desafiou um rei para que o corpo do próprio irmão fosse sepultado.
⚡️,, Ao reinventar a tragédia grega, Andrea Beltrão não apenas concebe, junto ao diretor Amir Haddad, um sucesso de público e crítica, mas dá novo sentido a uma das personagens mais extraordinárias da história do teatro. Vemos que não há apenas uma Antígona, a Antígona de Sófocles, mas há muitas outras mesmas Antígonas no meio de nós que se sacrificam todos os dias pelos seus entes queridos.
🌙,, Neste livro, a atriz, produtora e diretora de teatro conta sobre o processo de criação e destaca os principais trechos que usa para recontar a história da jovem que desafiou o Estado.
🪵,, Um ponto muito interessante foi toda a condensação de informações que temos acesso no livro. Grande parte da árvore genealógica (até chegar em Antígona) é contada de forma a se entender melhor todo o emaranhado de indivíduos que compõe a geração até chegar aos deuses. Toda a explicação deixa a conexão entre os deuses e os humanos é ainda mais evidente.
🌟,, Se você leu Antígona, provavelmente irá ver ainda mais outras ao seu redor. E elas estão mais perto do que você pode imaginar.
Nota final: 5🌟
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"I have to turn you away."
Scott é a personificação do homem branco e rico que é o rebelde sem causa. Durante a sua juventude promove os piores comportamentos, juntando àqueles que estão à margem da sociedade e não tem forças para mudar o seu próprio destino.
Ele se diverte naquele cenário de desgraças, enquanto rapazes como o frágil e doce Mike não encontram uma maneira de fugir daquela realidade a qual tanto desprezam.
Scott resume o seu envolvimento sexual com outros homens como um ato feito por dinheiro e pela degradação da moral de seu pai. Ao apaixonar-se pela mulher ele abandona aquela vida e vira as costas para todos àqueles que ele jurou amor e lealdade. Inclusive Mike, a quem ele jurou amizade e irmandade.
Scott vai embora, o deixa, ignora sua existência, poderia tê-lo ajudado, mas não o faz. Por maldade e egoísmo. Mas Scott, agora o tão moral e correto Scott, um homem de princípios, um homem rico e tradicional, logo mais se tornará um daqueles tantos clientes que ele menosprezava e aceitava o sexo pelo dinheiro e somente por ele.
Porque quando se paga a heterossexualidade fica intacta, se é pago é permitido, se é pago não se torna homosexualismo. Com o ISMO no final indicando como o personagem enxerga a sexualidade dos homens gays, uma doença, uma parafilia amoral e aberrativa.
Scott é um hipócrita, um rebelde sem causa, é o passado de seus clientes mais maduros, e eles são o seu futuro. Trazendo o filme a eterna volta dos ciclos repetitivos, logo mais será ele o homem frustrado, o marido que não se interessa pela esposa, o homem que vai atrás de Mike no ponto de prostituição ou até mesmo de rapazotes jovens que o lembrem o seu velho amigo, para o qual ele também virou as costas.
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Fahrenheit 451
Sobre o autor
Ray Douglas Bradbury foi um escritor e roteirista norte-americano. É um dos mais celebrados escritores dos séculos XX e XXI, tendo escrito em uma variada gama de gêneros como ficção-científica, horror e fantasia.
Sobre oque se trata Fahrenheit 451?
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953, que narra a vida de Guy Montag, um bombeiro. Porém, Montag e os outros bombeiros não apagam fogo como na vida real, muito pelo contrário, eles botam fogo nas coisas, mais especificamente em uma coisa: livros.
No mundo de Guy, livros são objetos proibidos e considerados uma ameaça ao sistema. A pessoa que tiver um livro em casa será denunciada para os bombeiros, que irá até a sua residência nesse objeto tão “perigoso”, e considerada criminosa. Enquanto livros são censurados, a tecnologia, especialmente os televisores, é tida como a única coisa que as pessoas precisam para viver.
Outra característica desta realidade, é que as pessoas nunca questionaram o porquê de os livros serem proibidos, elas apenas aceitaram. Na verdade, quem questiona demais nesse mundo é considerado maluco e perigoso. Este é o caso de Clarisse, outra personagem do livro.
A vida de Guy muda desde o momento que ele conhece a adolescente Clarisse, pois enquanto ele nunca questionava nada e vivia sua vida apenas aceitando as coisas, ela questionava tudo, analisava desde a luz das estrelas até o comportamento das pessoas. Clarisse era totalmente diferente das pessoas com a qual Guy convivia. Ele era casado, mas parecia que não era, pois, sua esposa passava dia e noite em frente aos televisores, conversando com os seus parentes virtuais, ou então com fones de ouvido, em outra realidade e alheia a tudo que acontece ao seu redor.
Tudo no qual ele acredita muda completamente quando Clarisse desaparece. Enquanto buscava seu paradeiro, ele começa a se questionar sobre as coisas, como era a vida dos bombeiros antes?! Era verdade que os bombeiros apagavam fogo ao invés de causa-lo?! Por que as pessoas têm tanto medo e repulsa dos livros?! O que eles têm de tão perturbador?!
A partir desses questionamentos, o jovem bombeiro começa a esconder livros em sua casa, e com Faber, um professor que mostra Montag o valor da literatura, eles elaboram um plano que visa mudar essa realidade de repressão.
Considerações finais
Queria ter gostado muito do livro, mas, achei a narrativa lenta, sem nada de interessante que realmente me prendesse na história. Também não senti nehum tipo de simpatização com os personagens, contudo a premissa do livro é, de fato, muito boa, com várias críticas a alienação em que muitos vivem, sempre em frente aos seus televisores.
Em suma, o livro deixa a desejar mas sem ser decepcionante. Recomendo a leitura, mesmo não curtindo muito, já que cada leitor tem sua experiência com o livro.
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— No meu antigo colégio passei dez dias em detenção por colocar gelatina em pó na piscina de natação. Instantaneamente seus olhos vieram até os meus. — Que cor você usou? Eu sorri. — Vermelho. Ela retribuiu o sorriso daquela forma diabólica que me fez acreditar que Hazel era capaz de controlar o fogo do inferno quando desejasse. — Então, você é um garoto levado que deixou a piscina da escola vermelha? — Oh não, Hazel — sibilei, bebendo um longo gole do refrigerante, com os olhos nos dela. — Eu usei a piscina aquecida e depois a desliguei. E você sabe o que acontece com gelatina depois que a água quente resfria, não é mesmo?!
Sweet Revenge
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Resenha de "Noites Brancas" de Fiódor Dostoievski
*sem muitos spoilers
Noites Brancas nos apresenta o sonhador, um homem louco apaixonado pela ideia de amar, nunca teve ninguém mas sonha com o momento em que encontra uma pessoa pra compartilhar o imenso amor que ele tem dentro de seu corpo
até que em seu caminho ele se depara com a jovem (esquisitamente muitíssimo jovem, 15 anos💀) Nastenka, que teve seu coração partido por um amante que a deixou com a promessa de voltar.
Ele se afeiçoa por ela, ela pede para que ele não se apegue mas ele ainda tem a esperança de que ela possa, no fim, retribuir o grande amor que ele tem pra dar
e, meu deus, como esse livro me cativou
Tenho certeza que Dostoiévski tava num mindset diferente escrevendo esse livro porque ir de "Crime e Castigo" para "Noites Brancas" é um pulo tremendo
Até acho que comecei a ler ele errado, a intensidade/densidade do ambiente de Crime e Castigo realmente pega de surpresa uma pessoa que não tá acostumada com a escrita de Dostoiévski
ele é um querido mas temos que admitir que ele gosta de escrever a bessa sobre coisas não muito relevantes a narrativa
Esse livro é bem curtinho (esta informação é extremamente importante já que estamos falando de Dostoiévski) bem tristinho e bem melancólicozinho do jeito que Bebel gosta
eu me envolvi real na história, fiquei alteradíssima lendo. Só o Jorge Amado tinha tido a proeza de me afetar tanto emocionalmente numa leitura
O plot twist é super previsível mas me pegou com força, destruiu a semana que eu li, destruiu meu coração minha alma e eu adorei
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Livro review: Romance real, de Clara Alves
Palavras-chave: Romance Real, Clara Alves, resenha, livro, literatura juvenil, romance jovem adulto, melhores livros de romance, livros de romance clichê, melhor livro de romance, melhores romances livros, livros bons de romance
Clara Alves nos presenteia com uma narrativa envolvente e emocionante em "Romance Real", um romance que aborda temas como luto, família e identidade de forma sensível e profunda. A história de Dayana, uma adolescente que se vê obrigada a reconstruir sua vida após a perda da mãe e o reencontro com um pai ausente, nos convida a uma jornada de autodescoberta e cura.
Um novo começo em meio à dor
A trama se desenrola em meio à dor da perda e à incerteza do futuro. Dayana, uma jovem carioca, se vê diante de um desafio imenso: deixar para trás tudo o que conhece e se mudar para Londres, para viver com um pai que a abandonou quando ela era apenas uma criança. A autora retrata de forma realista as emoções complexas da protagonista, que precisa lidar com o luto pela mãe, a raiva em relação ao pai e a dificuldade de se adaptar a uma nova realidade.
Um romance que vai além da superficialidade
"Romance Real" não se limita a ser apenas um romance adolescente. A obra aborda temas mais profundos, como a importância das relações familiares, a construção da identidade e a busca por um lugar no mundo. A autora utiliza a paixão de Dayana pela família real britânica como um contraponto à sua própria realidade, criando uma narrativa rica em simbolismos e metáforas.
Uma leitura tocante e inspiradora
A escrita de Clara Alves é envolvente e fluida, transportando o leitor para o universo de Dayana. A autora consegue criar personagens complexos e realistas, com os quais é fácil se identificar. "Romance Real" é uma leitura tocante e inspiradora, que nos mostra a força do amor próprio e a importância de seguir em frente, mesmo diante das maiores dificuldades.
Pontos fortes:
Abordagem sensível de temas complexos: A autora trata de temas como luto, abandono e identidade com delicadeza e profundidade.
Personagens cativantes: Dayana e os demais personagens são complexos e realistas, despertando empatia no leitor.
Linguagem fluida e envolvente: A escrita de Clara Alves é fácil de acompanhar e nos mantém conectados à história.
Pontos a considerar:
Alguns clichês: A obra apresenta alguns elementos clichês do gênero romance jovem adulto.
Final previsível: O desfecho da história pode parecer um pouco previsível para alguns leitores.
Conclusão
"Romance Real" é uma obra que merece ser lida por adolescentes e adultos. A história de Dayana é um convite à reflex��o sobre a importância das relações familiares, a busca por identidade e a superação das adversidades. A obra de Clara Alves é uma prova de que a literatura nacional tem muito a oferecer aos leitores.
Recomendo este livro para:
Amantes de romances jovens adultos
Leitores que buscam histórias emocionantes e inspiradoras
Pessoas que estão passando por momentos de mudança e precisam de uma dose de esperança
Em resumo: "Romance Real" é uma leitura emocionante e inspiradora que aborda temas importantes de forma sensível e profunda. A história de Dayana é um lembrete de que, mesmo diante das maiores dificuldades, é possível encontrar a felicidade e seguir em frente.
Gostaria de saber mais sobre este livro? Deixe um comentário!
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última parada
o livro que terminei hoje me deu vontade de começar minha vida do zero em outro país...trabalhar com qualquer coisa só para poder sobreviver e fazer amigos que viram família.
...ter uma pessoa como Jane...
acho que é sobre equilíbrio, do mesmo jeito que August é o oposto de Jane e elas se completam. August levando tudo muito a sério, se levando muito a sério enquanto Jane está sempre com aquele sorriso malandro nos lábios e os ombros relaxados. Não sei, as vezes o amor me parece uma coisa de outro planeta.
ao mesmo tempo que ao ler a história eu sorria como uma boba, eu me perguntava se esse tipo de relação existe mesmo. é tão estranho "ver" isso de perto, através de uma ficção claro, mesmo assim parece longe da minha realidade.
mas algo que me pegou mesmo foi essa questão das pessoas irem embora ou de insistirmos muito no nosso orgulho. Augie saiu de casa pois não podia ser ele mesmo ali, não cabia naquele espaço, Jane também, Wes também e como a autora diz nos Agradecimentos, é um romance no qual pessoas queer renascem e não morrem, elas brilham, elas cuidam umas das outras, formam uma família. e é isso: estreitar laços é abaixar a guarda, ficar vulnerável , mas também é ser você mesmo, não importa a situação e ser amado por isso.
eu poderia apontar milhares coisas sobre a relação entre as protagonistas, talvez um dia eu faça, mas cada vez mais eu acredito que o amor não é só isso, eu acho que parte dele é admiração, outra é confiança e por ai vai.
eu odeio ter que colocar uma lição de moral dos livros que leio, prefiro só ir lendo o que me apetece e enquanto a vida acontece eu certamente me lembrarei algo que li em alguma página de algum livro que está em alguma outra estante por ai. e me ocorre nostalgia.
a história de August e Jane terá um lugarzinho comigo por bastante tempo. acho que nós lgbtap+ temos essa carência de um romance em que tudo fique bem, apesar de neste caso, antes do "final feliz" foi preciso abrir uma fenda no espaço-tempo. Enfim, espero que este casal, elas existam de verdade, com outros nomes, outros rostos, outras singularidades, vivendo por aí.
então eu acredito, quero acreditar e sempre vou insistir na ideia de que a Comunidade lgbtqiap+ é um ambiente seguro, onde as pessoas se curam, se apoiam, conversam tranquilamente sobre aquilo que não compreendem e tudo mais o que era para termos em nossos lares, mas fomos privados. Acima de tudo, fraternidade, liberdade, empatia e amor.
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As Crônicas de Nárnia são as crônicas de tudo!
Resenha escrita por Gabriela Ramalho
Comprei o volume único de As Crônicas de Nárnia porque estava em promoção, nunca nem tinha assistido os filmes, mas como sempre falavam que era bom e o exemplar estava por 15 reais, segui meu impulso consumista. O livro (ou os livros) ficou (ficaram) algum tempo na minha estante até eu descobrir que era uma obra de muitas referências cristãs, como me interesso pelo assunto, comecei a leitura.
O primeiro livro dentro do volume único, "O Sobrinho do Mago" (1955), não é de fato o primeiro, ele veio depois para explicar a origem da terra do guarda-roupa, da feiticeira e de todos os outros “mundos “ que Lewis criou dentro das Crônicas. A edição de volume único traz as histórias em ordem cronológica e não na ordem de publicação.
No livro conhecemos Digory e Polly, as primeiras pessoas desta Terra a pisarem em Nárnia. Eles chegam lá exatamente no dia de sua criação. Ali percebi as primeiras influências cristãs (inclusive na própria criação do mundo e na forma como os meninos são tratados – filho de Eva e filho de Adão), achei interessante e continuei a ler partindo então para o famoso "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" (1950).
Nesse volume eu comecei a perceber que a obra vai além dessas referências, os livros tem influências de grandes nomes da literatura universal, desde mitos gregos e romanos até a Divina Comédia, de Dante. Li todos os outros livros: O Cavalo e o seu Menino (1954), O Príncipe Caspian (1951), A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952), A Cadeira de Prata (1953) e A Última Batalha (1956). Não vou resumir um por um aqui porque o post vai ficar muito longo e por que tem filme de uma boa parte, é só assistir caso queiram.
Depois de completar a leitura de todas as histórias fiquei encantada e mexida, o tipo de sensação que leituras muito prazerosas causam. Tinha um preconceito enorme com literatura fantástica e infantil, mesmo tendo lido muitas coisas boas do subgênero na faculdade e gostando muito de Ficção Científica/Distopías, que de certa forma, são “primas” da fantasia, mas "As Crônicas de Nárnia" me fizeram engolir boa parte dele.
Os livros são muito bem escritos e as referências vão do primeiro ao último livro. Eu via coisas que eu tinha lido na Bíblia e na faculdade de Letras e isso me deixou maravilhada. O texto é bem fluido apesar da linguagem, por ser voltada para crianças, ser um pouco cansativa às vezes, principalmente em O Cavalo e seu Menino, que é bom, porém é meio que um spinn-off da história e te faz querer pular um trechos para voltar para as aventuras dos personagens principais (mas não deixa de ter suas referências).
Ler estes livros parecia uma dança de alguma das coisas que eu mais amo ler e é até engraçado em algumas partes como a Bíblia e literatura universal conseguiram, nesta obra, andar lado a lado. Um exemplo disso são as Musas e as Ninfas que aparecem na história logo depois de uma referência claramente bíblica e bonita, sem desrespeitar ou debochar de nada.
Resumindo: eu gostei muito da leitura, não é aquele livro cheio de críticas sociais, entretanto não deixa de ser bom e bem escrito, te faz pensar, viajar, procurar ler outros livros e acho uma pena ver as pessoas por ai desprezando as Crônicas. Vi pessoas falando mal por ter referências cristãs e vi gente falando mal por “não ser tão cristão assim”, todavia a literatura vai muito além disso e talvez a “crítica” de Lewis seja justamente esta: conhecimento não é uma arma contra a fé e fé não é coisa de gente ignorante, são as pessoas (adultos) que sempre estragam tudo.
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resenha #9︱o alquimista
"As pessoas aprendem muito cedo sua razão de viver. Talvez seja por isso que elas desistem tão cedo também."
avaliação: ★★★★☆
O Alquimista, publicado em 1988, foi o segundo livro do autor brasileiro Paulo Coelho. Reconhecido por ter suas obras publicadas por seis editoras nacionais, traduzidas para 81 idiomas e ser ocupante da vigésima primeira cadeira na Academia Brasileira de Letras, Paulo é considerado pelo mundo inteiro um fenômeno literário indispensável.
Em O Alquimista, seguimos a trajetória de Santiago, um pastor que vive da venda da lã de suas ovelhas. Um vez ao ano, viaja com seu rebanho até a cidade de Andaluzia, buscando fazer negócios com um comerciante familiar e, secretamente, ter alguns minutos de proximidade com a filha deste. Em sua última viagem, porém, anomalias interrompem seu caminho e o redirecionam ao desconhecido. Um rei, ciganas, ladrões, alquimistas e amores imprevisíveis, este é O Alquimista, uma história sobre autoconhecimento, compreensão de sinais, conexões e de trajetórias extensas e necessárias para encontrar, às vezes, aquilo que sempre esteve embaixo do nosso nariz.
"Tenho medo de realizar meu sonho e depois não ter mais motivo para continuar vivo."
Um ótimo jeito de começar dando minha opinião acerca desse livro é dizendo que no primeiro parágrafo temos citação do insubstituível Oscar Wilde e seu único romance, O Retrato e Dorian Gray. E, para quem já leu minhas outras resenhas, sabe que se um livro possui qualquer indicio de Wilde já tem três estrelas garantidas.
É uma leitura tão pura. A escrita de Paulo é tão leve e direta, o livro é estruturado em duas partes de pequenos capítulos, o que torna o enredo muito fluído, consegui começar e terminar o livro na mesma noite. Claro que a história em si também tem uma parcela de mérito...
O livro é tão lindo, nem sei direito como descrever. A história de Santiago, que coloca tudo em jogo para mergulhar na Alma do Mundo e tentar encontrar o tesouro que o espera é tão verdadeira e deixa o leitor imerso naquela atmosfera reflexiva que, para mim, é uma das melhores que a literatura oferece. É um livro sobre sonhos, sobre desistir dos sonhos e sobre perceber que não se deve desistir dos sonhos. É um livro sobre sinais — nada é por acaso — um livro que te ensina sobre jornadas longas e necessárias para que então, quando estiver maduro o suficiente e no momento correto, possa finalmente encontrar seu tesouro.
O amor também é retratado de um jeito tão lindo, tão ingênuo e delicado. Acho que o que mais me prendeu, em si, além da escrita poética, foi todo o assunto sobre Alquimia. Nunca tinha me familiarizado com este, acho que uma parte de mim nem estava certa de que era uma coisa real ou fictícia, mas esse livro me deixou extremamente interessada sobre o assunto e toda a jornada do autor nessa área.
"O mal não é o que entra na boca do homem. O mal é o que sai.
Já separei várias obras do Paulo Coelho que me interessaram e pretendo lê-las em breve (muito provavelmente terá resenha). Esse livro merece todo o reconhecimento que recebe e, até o momento, Paulo merece ser o autor brasileiro mais lido internacionalmente. Não poderia recomendar mais...
𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀:
𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚: Paralela;
𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬: 208;
𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐫𝐢𝐨: ficção;
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫: Paulo Coelho;
𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚: +16;
𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐞𝐝𝐢𝐜𝐚𝐨: 5 de abril de 2017;
𝐥𝐢𝐧𝐤 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚:
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Quatro Vidas de Um Cachorro de W. Bruce Cameron
Sinopse: Esta é a inesquecível história de um cão que após renascer várias vezes, imagina que haja uma razão para o seu retorno, um propósito a cumprir e que, enquanto não o alcançar, continuará renascendo. Narrado pelo próprio animal, Quatro Vidas de um Cachorro aborda a questão mais básica da vida: por que estamos aqui?
Emocionante e com boas doses de humor, este é um livro para todas as idades, que mostra o olhar de um cão sobre o relacionamento entre as pessoas e os laços eternos entre os seres humanos e seus animais. Se você gostou de Marley e Eu vai adorar esta aventura que agora ganha as telas do cinema.
“Esta história vivaz e emociante encantará a todos os apaixonados por cachorros.“ – Booklist
Atenção: Contêm Spoiler porque eu não consegui me controlar!
A história começa quando um cãozinho vira lata tem seu primeiro contato com o mundo dos humanos, o pequeno nasce nas ruas, aprende com sua mãe e seus dois irmãos a caçar comida e principalmente a fugir dos humanos, ele não compreendia porque deveria fugir dos homens, viver à margem da sociedade, mas apenas seguia a sua mãe. Um dia os três cãezinhos são resgatados por um grupo que cuida de animais abandonados e então o pequeno tem o seu primeiro contato com os seres humanos, ele aprende o que há de bom e de ruim no instinto humano, que há pessoas boas, de coração puro e outras perdidas, tomadas pela maldade.
Em sua segunda encarnação ele é um cão de porte grande e vasta pelagem dourada, um Golden Retriever, seu nome agora é Bailey, ele é adotado e tem sua primeira família de verdade. Ao contrário de sua vida anterior no abrigo, agora ele é o centro das atenções e o melhor amigo do pequeno Ethan. Ele descobre no menino o verdadeiro significado do amor incondicional. Bailey faz parte do desenvolvimento de Ethan, vê ele crescer, conhecer sua primeira namorada, se magoar, ir à Universidade e etc. Bailey passa a crer que o seu proposito de vida é estar ao lado do menino, amá-lo e protegê-lo acima de tudo. Mas a vida de um cão é curta demais, Bailey sente que seu tempo está acabando e que terá que ir embora, mesmo achando que ainda não fez o suficiente por Ethan.
Mais uma vez o cão reencarna, dessa vez como uma cadela, uma pastora alemã da equipe de buscas e salvamentos da polícia. Depois de ter vivido a experiência de amor incondicional por um humano, o cão não consegue compreender o motivo de ter que viver mais uma vida longe de Ethan, ele nunca esqueceria o seu melhor amigo. Apesar de levar uma vida boa, aprendendo novas habilidades, encontrando e achando pessoas, ele não é feliz e encara a sua nova vida com a única missão de salvar pessoas das burradas que os outros fazem. Em sua vida como cão policial ele aprende o valor da vida humana e em como o ser humano é complexo e cheio de emoções turbulentas.
Poderia ter acabado, depois de tanto ajudar as pessoas ele merecia descansar ou sei lá para onde vão os cães depois de fazerem tantas pessoas felizes. Mas ele nasce novamente e pela primeira vez sente revolta por ter que viver mais uma vez, uma nova vida imprevisível e cheia de obstáculos. Ele sofre com a dor do abandono, da falta de amor humano. Como poderia depois de ajudar tanta gente ser abanado no meio da estrada como se não valesse nada? A quarta vida do nosso amigo não parecia nada fácil. No entanto, nem tudo estava perdido, ele podia reconhecer vagamente o lugar onde se encontrara sem querer, algo o lembra de sua primeira vida como Bailey.
Será se depois de tantas histórias vividas com tantas pessoas diferentes sua missão fosse voltar para Ethan? Ele seguiu seu faro, tendo a certeza de que ainda poderia reencontrar o seu amigo e consertar o que quer que tenha ficado para trás. O cão consegue encontrar a fazenda onde passou boa parte de sua vida com Ethan, consegue até sentir o seu cheiro, mas será se Ethan o reconheceria? Aceitaria sua amizade de volta? O tempo passara para Ethan que já chegara a terceira idade sozinho em uma fazenda, sem ter construído uma família e agora com um cão teimoso que insistia em permanecer na sua importa, implorando por companhia.
Nosso amigo de quatro patas aprendeu o significado do amor incondicional quando conheceu Ethan e mesmo vivendo outras vidas, nunca esqueceu o seu melhor amigo e foi capaz de voltar para ele, quando ele se encontrava triste e solitário. O eterno Bailey percebeu que talvez tudo isso tenha acontecido porque sua missão era fazer o amigo feliz e resgatá-lo da solidão em que vivia. O livro nos mostra como o amor irracional de um cão é tão mais simples e genuíno do que o complexo e imperfeito amor humano. Bailey nos ensina o quanto a vida é frágil, feita de momentos únicos, a tolice que é tentar ser feliz sozinho e a necessidade de amar sem medo
PS: O livro é W. Bruce Cameron é de uma sensibilidade incrível, narrado pelo próprio cão, nos faz pensar que tudo poderia ser bem mais simples se enxergássemos a vida através dos olhos de um cachorro. Quem tem um amigo de quatro patas nunca mais conseguirá olhar para ele da mesma forma depois de ler esse livro. Com boas doses de bom humor, nos faz dar muitas risadas, mas nos faz chorar também, os sentimentais de plantão que peguem seus lencinhos. Assisti o filme recentemente e confesso que fiquei decepcionada, por já ter lido o livro e ter imaginado a história toda em todos os detalhes na minha cabeça, o filme foi um balde de água fria, embora seja também muito bom, mas não tem a riqueza de detalhes e a intensidade emocional do livro, além das peças não se encaixarem totalmente. Nunca mais deixo para assistir o filme depois de ler o livro! Esse é um livro que eu quero guardar comigo para sempre e ler novamente daqui há alguns anos só para me lembrar de tudo o que essa história me trouxe de bom.
O que eu aprendi em todas essas vidas como um cão? Divirta-se é obvio, sempre que possível ache alguém para salvar e salve-o, ame quem você ama, não faça cara triste pelo o que não aconteceu ou franzida pelo o que não foi possível, só viva o momento, esteja aqui agora. – Bailey
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