#razão-da-minha-vida
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pequena-luhh · 8 months ago
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Bom dia!
Acorde, agradeça e vá brilhar. Confie no seu potencial e faça o melhor na condição que você tem. Valorize quem te valoriza, deixe beber da sua água quem passou sede contigo. Faça pausas, descansar também faz parte do processo.
Quintou bora viver!
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pequena-luhh · 11 months ago
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É semp assim
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anditwentlikethis · 1 year ago
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o medo de por algum motivo o meu concerto da Taylor Swift ter de ser cancelado é taoooo real
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ppulverse · 1 year ago
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pão de queijo my beloved
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voarias · 27 days ago
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Podemos fingir que é a primeira vez?
dançamos sobre o caos, abraçando a ruína que fomos. nos movimentamos no ritmo que vimos os destroços cedendo, o laço enfraquecendo, a condenação de qualquer futuro que fosse. entrelacei meus dedos nos teus enquanto assistimos o tempo nos engolir e aos poucos tudo de nós ser consumido, inundando todos os cômodos, becos e vielas dos nossos corações, sufocados até o pescoço. até não restar mais nada a fazer.
“a pior das bençãos, a mais bela das maldições.”
te vi habitar em mim, desvendar meus segredos, não temer as rachaduras que aqui dentro crescem, arrebentam. te vi envolver minha escuridão com teus braços, acalmar meu caos, abrandar meus gritos internos. te vi derrubar, uma a uma, cada barreira que ergui no meu peito para não sangrar novamente, só pra me apunhalar em cantos distintos numa próxima vez.
me fez chegar ao paraíso com a mesma boca que me fez conhecer o inferno, envenenou minhas veias de ti, possuiu minha mente, me tirou a razão e o chão. me fez acreditar no amor e ao mesmo tempo jurar nunca mais senti-lo.
tu arrebentou meu peito de dentro pra fora, me fez sonhar e planejar sonhos que nunca ousei pensar tão longe assim, só pra arrancar dos meus dedos como doce em mão de criança.
“te vi desistindo disso, desistindo de mim. logo você, que nunca vi desistir de nada.”
“mas, às vezes, dar um salto à frente significa deixar algumas coisas para trás… então…”
“podemos fingir que é a primeira vez?”
podemos fingir que existe um mundo paralelo, em outra vida mas ainda nessa, que nossas paredes nunca irão virar meros escombros, que o que sonhamos juntos não vão virar apenas memórias jogadas numa gaveta qualquer, que o nosso laço tem força o suficiente para não arrebentar por mais que a vida force? podemos fingir que dar um salto à frente e deixar algumas coisas para trás vale a pena pela pessoa certa? podemos fingir que a nossa música ainda não acabou e seguimos nosso ritmo como se nossa dança tivesse destinada a durar uma vida inteira?
que o que ressoa do teu peito pro meu é mais forte do que qualquer coisa?
me diz: “podemos fingir que é a primeira vez?”
— voarias, inspirado em Arcane.
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hsballerina · 3 months ago
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our love is golden.
Harry e Louis se conheceram quando ainda eram crianças e, já adultos, e ainda juntos, eles construíram uma bela família.
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Harry e Louis se conheciam desde quando eram bem pequenos ficando próximos muito rápido. Harry era filha de uma das amigas de infância de longa data da mãe de Louis, então eles sempre estavam juntos desde os 6 anos de idade. Louis, com seu jeito brincalhão, se apaixonou por Harry logo de cara, mesmo sendo só crianças.
Em um dia quente de verão, eles estavam brincando no parque. Harry estava sentada em um dos galhos altos de uma árvore, olhando o mundo de lá de cima, e Louis, olhando pra ela com sua bola de futebol apoiado na sola descalço do pé.
Ele não parava de admirar a beleza dela.
— Ei, você está bem alto aí em cima! Quer descer? Eu te ajudo! — Louis pergunta.
— Não, obrigada! Eu até que gosto de ficar aqui. E você não consegue subir, né? — Disse Harry rindo.
— Consigo, sim! Só não quero me sujar. Você sabe, sou um atleta em potencial! — Diz Louis puxando a camisa com os dedos pra fazer um charme.
Harry riu, achando graça na confiança de Louis.
— Ah, é mesmo? E quais prêmios você já ganhou, hein, super atleta? — Harry ergue as sobrancelhas.
— Só um campeonato de futebol da escola. Vou ser famoso! Você vai ver só.
Harry fez uma careta de brincadeira.
— E vai se esquecer de mim quando se tornar famoso? — Louis para e observa Harry em silêncio por alguns segundos.
— Nunca! Como eu poderia esquecer de você? Você é a melhor parte de tudo isso!
Os dois riram e continuaram brincando, logo depois.
Na adolescência, Louis já sabia e descobria mais sobre os sentimentos dele por Harry. Além da tensão e um misto de ciúmes dele por ela, e dela por ele, ele decidiu se arriscar.
Em uma tarde, eles estavam juntos em uma loja de discos, olhando as capas dos álbuns na sessão favorita de Harry. Louis sentiu seu coração acelerar, e finalmente encontrou coragem para falar.
— Harry, posso te perguntar uma coisa? — Louis perguntou nervoso.
— Claro! O que foi? — Questionou curiosa. Louis engoliu em seco e falou.
— Desde que nos conhecemos, você sempre foi a pessoa mais importante pra mim. Eu meio que... tô gostando de você, de um jeito que é mais do que amizade e não sei como te pedir pra ficar comigo.
Harry ficou em silêncio por um momento, surpresa e emocionada.
— Você tá falando sério? Porque eu também gosto de você, eu sempre gostei de você na verdade, mas não sabia se você sentia o mesmo.
Louis sorriu, aliviado ao saber que Harry compartilhava os mesmos sentimentos.
— Então, você quer ser minha namorada?
— Sim! Eu quero muito! — O sorriso que Harry lhe deu foi tão bonito, que foi impossível Louis não sorrir também.
Eles se inclinaram um para o outro e tocaram um o lábio do outro, no começo foi tímido, mas ao passar os segundos, o beijo foi passando a ficar caloroso do jeito que os dois queriam.
Com o passar dos anos, o relacionamento deles se aprofundou, os dois se descobriram juntos na primeira vez o que cada um gostava e sentia prazer.
Louis se destacou como um jogador de futebol famoso, e sua carreira começou a decolar. Harry sempre estava ao seu lado, torcendo em cada jogo e o apoiando em todas as vitórias e derrotas.
Meses depois, Harry e Louis decidiram se casar em uma cerimônia discreta, apenas com amigos e familiares próximos. Apesar da simplicidade, o evento foi lembrado como o "casamento do século", principalmente pelos votos emocionantes que eles trocaram no altar.
— ... Prometo estar com você em todos os momentos. Você é tudo para mim — Disse Louis, com a voz carregada de emoção.
Harry, com os olhos marejados, respondeu: — ...E eu prometo te apoiar e amar todos os dias. Você é a razão de tudo isso.
Depois do casamento, a vida continuou cheia de amor e aventuras. Alguns meses depois, durante a lua de mel na cidade dos sonhos de Harry, veio a notícia que mudaria suas vidas: eles seriam papais.
— Louis, precisamos conversar… — Disse Harry, com uma expressão suave, tirando um pequeno sapatinho que escondia atrás de suas costas. — Estou grávida! — Seus olhos se encheram de lágrimas de felicidade.
— É sério? Isso é incrível, amor! Vamos ser papais! — Louis exclamou, puxando ela para um abraço apertado, girando Harry na sala de estar e a beijando com todo o amor e emoção que sentia.
O casal começou a se preparar para a chegada do que depois eles vieram a saber que o bebê que eles esperavam seria na verdade um casal de gêmeos.
Quando o grande dia finalmente chegou, Harry deu à luz a Matteo e Anna. Louis esteve ao lado dela durante todo o parto, segurando sua mão e sorrindo de felicidade ao ver os filhos pela primeira vez.
— Eles são perfeitos, Harry! — Louis disse enquanto tinha Anna nos braços, deixando um beijo carinhoso na testa da esposa, que chorava emocionada ao segurar Matteo.
Harry olhou para os gêmeos e depois para Louis, sentindo um amor indescritível.
— Mal posso esperar para vê-los crescer ao seu lado. Você vai ser um pai incrível, amor.
Ambos sabiam que se tornaram um casal espelho, com Harry se tornando uma figura de elegância e discrição, e Louis se tornando um grande ídolo para muitos, incluindo para a sua esposa e seus filhos.
Harry terminava de ajeitar seus cachos bem definidos com o baby liss na frente do espelho, enquanto Louis a observava sério, sentado de pernas abertas na poltrona ao lado da cama no quarto do casal.
Ela desviou o olhar para ele e deu um sorriso pelo espelho, antes de se virar.
— O que foi? Está feio? — Perguntou Harry, olhando para o seu vestido após colocar o baby liss em um suporte.
Louis estendeu a mão, chamando Harry para mais perto.
Ela usava um vestido preto simples, porém elegante, com detalhes metálicos em uma das alças, que lhe davam um charme especial.
— Você está perfeita, amor — Louis disse, segurando a cintura dela e puxando para que se sentasse em seu colo. — Se não tivéssemos um evento importante hoje... — Ele sussurrou em seu pescoço, a voz rouca de desejo.
— Louis... — Harry riu suavemente, mas o riso se transformou em um suspiro quando sentiu os lábios dele em seu pescoço, a barba roçando levemente sua pele, provocando arrepios.
— Você está irresistível — Louis murmurou, apertando suavemente a cintura dela, fazendo Harry se remexer em seu colo, o que provocou uma uma ereção em Louis.
— Amor... — Harry começou, mas foi interrompida por um beijo intenso de Louis, que a tirou do foco completamente, fazendo o tempo parecer parar ao redor deles.
— Mamãe! — A voz de Matteo chamou do corredor, interrompendo o momento. Harry rapidamente se levantou do colo de Louis, ajeitando o vestido enquanto se virava para o marido.
— Acho melhor você se recompor. — Harry disse com um sorriso travesso.
— Não pense que vai escapar de mim. — Louis respondeu, estreitando os olhos antes de dar um tapa na bunda empinada de Harry e ajeitar discretamente a ereção em suas calças.
— Mamãe! — Matteo chamou novamente, entrando no quarto com o tênis branco nas mãos, os cadarços todos bagunçados. — Não estou conseguindo colocar, e a Anna está dizendo que sou burro...
— Anna, venha aqui agora. — Harry chamou a gêmea, que apareceu com uma expressão de "sinto muito, mamãe". — O que já conversamos sobre chamar seu irmão de burro? — Harry perguntou, colocando as mãos na cintura e olhando para Anna com um olhar sério.
— Eu não quis, mamãe — Anna respondeu, um pouco envergonhada. — Mas é que o Matteo estava dizendo que não sabe amarrar os tênis, e eu fiquei preocupada.
— Você sabe que não é legal falar assim, mesmo que esteja preocupada — Disse Harry, suavizando o tom. — O que você pode fazer é ajudá-lo, em vez de magoá-lo.
— Não precisamos repetir o quão feio é falar isso. Mas agora você sabe o que deve fazer. — Disse Louis concordando com Harry.
— Sim papai, sim mamãe — Anna olhou para o irmão, sua expressão suavizando. — Desculpe, Matteo. Não queria te fazer sentir assim. Posso te ajudar a calçar os tênis?
Matteo olhou para a irmã, sua expressão relaxando. Ele assentiu, aceitando a ajuda dela, enquanto Harry e Louis sorriram orgulhosos da atitude da filha.
— Querido, você poderia ajudar o Matteo a colocar o tênis dele? — Perguntou Harry a Louis.
— Claro, deixa comigo! — Louis respondeu, levantando-se da poltrona e indo até Matteo. — Venha cá, campeão. Me deixe ver como podemos fazer isso.
— Aproveite e coloque a gravata também — Harry sugeriu, enquanto observava os dois com carinho.
Louis se agachou, ajudando Matteo a calçar o tênis. Enquanto isso, Harry se voltou para Anna.
— Agora, amor, vamos arrumar esse cabelo — Harry disse, pegando uma escova e algumas presilhas. — O que você acha de usar as presilhas de pérolas?
Anna fez uma careta.
— Mas mamãe, as pérolas não combinam com o meu vestido. Eu quero usar as douradas!
— Tem razão, querida. As douradas vão combinam muito mais. — Harry concordou, sorrindo ao ver o entusiasmo de Anna começando a escovar o cabelo dela. — Vamos usar as douradas, então.
Louis, ao lado, já estava ajudando Matteo a amarrar o tênis, explicando pacientemente.
— ... É assim que se faz. Primeiro, você coloca o pé dentro do tênis… — Disse Louis, enquanto Matteo observava atentamente o pai.
— Eu consigo fazer isso! — Matteo determinado disse tentando imitar os movimentos de Louis.
— Isso mesmo! Agora, você puxa o cadarço assim… e faz um nó! — Louis orientou, sorrindo satisfeito quando Matteo conseguiu amarrar o cadarço corretamente no outro pé.
— Olha só, meu garoto está se saindo muito bem!
— Obrigado, papai! — Matteo respondeu com um sorriso radiante.
Harry terminou de arrumar o penteado de Anna, prendendo as presilhas douradas nos cabelos da filha.
— Você está linda, querida.
— Obrigada, mamãe! Estou muito animada para a premiação do papai! — Disse Anna, encantada ao se olhar no espelho.
Harry pegou um vidro de perfume e aplicou um pouco em si mesma, passando um pouco em Anna também.
— Eu também estou animada, amor, — Harry respondeu. — Agora, vamos esperar seu pai terminar de arrumar a gravata de Matteo para irmos.
— Estou pronto, mamãe! — Matteo disse com entusiasmo, ao ver Louis terminar de ajustar sua gravata e amarrar seus tênis.
Harry sorriu para Matteo enquanto Louis aplicava um pouco de perfume em ambos. De mãos dadas com Anna, Harry seguiu em direção à porta do quarto, pronta para a noite especial que os aguardava. Louis e Matteo vinham logo atrás, igualmente preparados para a ocasião.
[...]
O palco estava iluminado com luzes douradas que refletiam o brilho da prestigiada Bola de Ouro. O ambiente estava cheio de expectativas, e quando o nome de Louis foi anunciado como o vencedor, aplausos eufóricos tomaram conta do salão. Ele subiu ao palco com um sorriso emocionado, o troféu brilhando em suas mãos.
— Boa noite a todos. — Louis começou, a voz levemente embargada pela emoção. — É uma honra indescritível estar aqui hoje, recebendo este prêmio que significa tanto para mim. O futebol sempre foi minha paixão, meu propósito, e me deu algumas das maiores alegrias da minha vida. Mas ele também me ensinou sobre resiliência, trabalho em equipe e a importância de nunca desistir.
Ele fez uma pausa, os olhos brilhando com gratidão.
— Quero agradecer a todos os meus companheiros de equipe, treinadores, e ao clube que sempre acreditou em mim. O futebol é um esporte coletivo, e sem vocês, eu não estaria aqui. Este troféu é tão de vocês quanto meu.
Louis então olhou para a plateia, e seus olhos encontraram Harry, que o observava com um sorriso orgulhoso, segurando as mãos de Anna e Matteo, sentados ao lado dela.
— Acima de tudo, quero dedicar este prêmio à minha família. Harry, minha esposa incrível, você é minha maior força. Seu apoio, sua paciência, e seu amor incondicional me motivam todos os dias. Às nossas crianças, Anna e Matteo, vocês são a razão pela qual eu me esforço tanto, para ser um exemplo e para que vocês saibam que com dedicação e paixão, tudo é possível.
Ele respirou fundo, sentindo a emoção crescendo.
— Este prêmio é para todos nós, para o amor que nos une e para os sonhos que estamos construindo juntos. Obrigado por estarem sempre ao meu lado, em todos os momentos, sejam eles de vitória ou derrota. Eu amo vocês. Obrigado.
Com essas palavras, Louis ergueu a Bola de Ouro no ar, recebendo mais aplausos da plateia, e desceu do palco para se reunir com sua família. Ao encontrar seus filhos, Louis se abaixou para abraçar e beijar Anna e Matteo na cabeça, depois se levantou para abraçar Harry.
— Eu te amo muito, amor — Disse Harry enquanto segurava os dois lados do rosto de Louis entre suas mãos o encarando emocionada.
— Eu amo você bem mais. — Os dois trocaram um breve selinho carregado de amor e cumplicidade, antes de se reunirem como família, celebrando a vitória juntos.
[...]
Após colocar as crianças na cama, que já haviam adormecido nos braços dos pais no banco de trás do carro durante a volta para casa, Harry fechou a porta com cuidado. Soltando um suspiro leve, ela se afastou e seguiu em direção a Louis.
Ela o encontrou na piscina, encostado em uma das paredes, a observando com um olhar intenso que parecia despir Harry a cada passo que ela dava em sua direção.
— Ouvi dizer que o grande vencedor da Bola de Ouro recebe um tratamento especial. Isso é verdade? — Harry perguntou com um ar inocente, enquanto um sorriso travesso se formava em seus lábios.
— Não sei, mas estou ansioso para aliviar as minhas dentro de você... — Louis respondeu, sua voz baixa e carregada de desejo.
Harry se arrepiou ao ouvir as palavras dele, e em questão de segundos, Louis emergiu da água com um movimento ágil, avançando em sua direção com uma intensidade irresistível.
Louis agarrou os cabelos de Harry com possessividade, passando o nariz perfeitamente desenhado pelo pescoço dela, provocando arrepios que a deixaram ainda mais molhada sob a calcinha de renda. O corpo de Harry havia sido o lar de dois seres que eram os grandes amores de Louis, e, apesar de continuar tão jovem, seu corpo não havia se alterado nem um pouco. Na verdade, ele se tornou ainda mais definido graças aos exercícios de pilates e ioga que ela praticava regularmente.
Com um movimento suave, Louis deslizou o vestido de Harry para baixo, expondo sua pele suave à luz suave da piscina. A lingerie preta destacava sua pele clara e cheia de pintinhas.
— Porra, você é perfeita demais para mim! — Louis mordeu o pescoço de Harry, que resfolegou e gemeu, agarrando as costas de Louis e cravando as unhas curtas e perfeitamente pintadas na pele do marido.
Louis sorriu safado, e subiu, esfregando a barba ruiva na bochecha macia de Harry, esfregou seus lábios nos da esposa que resmugou. A cacheada cansada daquilo, agarrou os cabelos de Louis, o deixando parado, e lambeu desde o pescoço até os lábios dele, deixando ele sedento pelo que mais ela podia fazer com aquela língua tão habilidosa.
Harry puxou o lábio inferior de Louis entre seus dentes de coelhinhos e chupou de maneira tão gostosa que o pau de Louis contraiu de forma dolorosa dentro da bermuda. Os olhares dos dois se conectaram, e a expressão submissa de Harry deixou Louis ainda mais excitado.
Ele estava pronto para fuder Harry até o amanhecer.
As mãos de Louis deslizaram até a bunda de Harry, apertando com firmeza e a puxando para mais perto de si, era como se estivessem prontos para se fundirem e virarem um só. Harry ansiava por mais contato de seus corpos, e sua respiração acelerada revelava sua excitação e ansiedade.
Harry sentiu o contato da mão tatuada de Louis agarrando seu pescoço e a boca dele tomando conta da sua de maneira sedenta e faminta.
Harry empurrava a sua bunda na direção da mão de Louis, a calcinha de renda já estava completamente arruinada, se tornou pequena demais ao se enfiar no meio de sua bunda. Louis aproveitou para acariciar com os dedos o meio de suas pernas. Ela estava escorregadia e morna demais.
— Ah amor... — Harry estava mole e se jogava.
Apesar dela se tornar naquele momento algo suave e delicado, o único pensamento que rondava o cérebro de Louis era foder aquele corpo até o ponto de engravidá-la novamente.
— Você é gostosa demais, baby.
Subindo as mãos em direção ao seios de Harry, que sempre pareciam sempre tão inchados, como se lactasse, Louis os apertou e acariciou por cima do sutiã de renda sem alças. Ele tirou a peça que o mantinha tão longe daquele pedaço de carne que implorava por atenção e se afastou momentaneamente para olhá-los.
— Lindos. — Louis deixou um beijo em cada um.
O frio da área da piscina, mesmo estando climatizada e coberta, fez Harry se arrepiar e seus mamilos se tornaram mais evidentes.
— Nunca me canso de admirar. — Murmurou Louis antes de tomar um dos seios na boca, arrancando gemidos de prazer de Harry.
Era sempre tão gostoso.
Louis puxa com os dentes, chupa e rodeia o mamilo com tanta fome que apenas faz com que Harry murmure palavras desconexas e gema ainda mais.
A outra mão tortura apertando e puxando o bico do peito de forma quase agonizante, Harry se contorcia em seus braços.
Chega a ser insano o prazer que dominava o corpo de Harry naquele momento.
— Ah, Louis... — Harry choraminga jogando a cabeça pra trás enquanto Louis chupava com uma vontade excessivamente prazerosa.
Louis passa para o outro seio, não deixando o anterior abandonado, pois seus dedos o estimulam como estimularam o anterior.
— Porra, é delicoso demais. — Louis voltou a chupar os seios de Harry, intercalando entre ambos, empurrando o seu quadril para friccionar o pau duro na virilha de Harry.
— Eu... eu vou gozar, Louis.
— Ainda não. Eu ainda não comecei.
A mão de Louis desliza por sua bunda novamente, dentro da calcinha, seu dedo indicador penetra a entrada pulsante e molhada por trás.
Harry se segura para não gritar, rebolando sem tirar os olhos de Louis, enquanto o dedo dele é envolvido pelo calor das dobras dela. Harry sentiu sua intimidade se contrair, ansiosa por mais por ser preenchida completamente.
Louis movimentava seu dedo com maestria, explorando cada canto e estimulando os pontos mais sensíveis de Harry. Ela gemia alto, incapaz de conter o prazer que tomava conta de seu corpo. Se sentia alucinada, desejando desesperadamente mais daquela sensação avassaladora.
Em um movimento brusco, Louis se afastou, arrancando a calcinha de Harry com pressa e a jogando no chão ao lado do vestido. Ele a encarou nos olhos, sorriu de forma predatória antes de se ajoelhar e começar a beijar e lamber suas coxas, se movendo lentamente em direção ao centro de todo o seu desejo.
— Por favor, Louis — Harry implorou cegamente. Ele sorriu para ela, a respiração quente de Louis pairando sobre a umidade de Harry.
Harry se contorcia, ansiosa pelo toque de Louis em seu ponto mais íntimo que pulsava e transbordava.
— Já tão molhada para mim, hm? — Louis arrastou a língua pela buceta carente de Harry.
Ela fechou os olhos e soltou um suspiro de puro prazer quando finalmente sentiu a língua quente e úmida de Louis recolhendo todo o prazer que ela soltava por si.
Louis saboreava cada parte dela, explorando, provocando e atiçando mais ainda, até que Harry estava diante das portas da loucura, clamando por mais, por tudo o que ele poderia lhe dar. E ele, ávido e sedento, não negava nada.
— Sim, ah sim, por favor, Louis. Não para. — Harry implorou com a voz totalmente aruinada.
— Não se preocupe, eu não pretendo parar, meu amor.
Quando Louis afundou novamente o rosto no meio das pernas de Harry, chupando, e penetrando a língua entre seus lábios, a cacheada mergulhou em um estado de completa insanidade, com gemidos incontroláveis. A barba gostosa roçando entre as suas coxas e virilha era enloquecedora. O ardor era gostoso demais, unido ao calor de sua língua, degustando, lambendo, chupando e sugando seu interior sensível, fazia Harry tremer em espasmos.
Quando Louis mordisca seu centro de terminações nervosas, Harry agarra seus cabelos lisos e macios e afunda mais ainda sua carne pulsante no rosto dele.
Harry estava desesperada, alucinada, sentindo todos os esparmos, o formigamento, seus músculos se contraindo.
Louis comia a entrada com fome. Com sede, bebendo tudo o que ela lhe oferecia.
— Oh, Louis... Não consigo mais controlar... Eu... Eu vou gozar — Com suas palavras carregadas de desespero e sentindo o corpo inteiro tremer, e formigar Louis continuou a explorar cada canto do corpo de Harry, levando-a à beira da loucura.
— Goza, Harry. Vem pra mim, amor. — O quadril de Harry se ergue enquanto ela goza de maneira intensa esguichando, enquanto grita alto.
O corpo de Harry convulsiona enquanto Louis continua a estimulá-la, prolongando seu prazer, e ele expressa gratidão pela proteção acústica da casa, sabendo que as crianças certamente acordariam caso contrário.
Após se acalmar do orgasmo intenso, recuperando um pouco do fôlego perdido, Harry sobe no colo de Louis, envolvendo as pernas em sua cintura e os braços em volta de seu pescoço. Ele a segura pelas coxas e os dois entram na piscina.
O beijo entre eles é carinhoso e cuidadoso, mas rapidamente se intensifica, se tornando agressivo e ávido por mais.
Harry morde o ombro de Louis com tesão e beija seu pescoço e peito tatuado roçando os lábios nos pelos ralos, algo que sempre a deixava excitada. Desde a adolescência, ela tinha uma espécie de obsessão egoísta pela tatuagem no peito de Louis, o momento que ele mostou a ela vivia grudado em seu cérebro.
Harry e Louis ainda não namoravam nessa época, mas ela se lembra de se tocar pensando em Louis e na sua tatuagem indecente.
— Porra! — Louis resmungou contra o pescoço de Harry enchendo as mãos da bunda da esposa.
Harry lambeu e mordiscou o maxilar de Louis, os olhares se conectaram mais uma vez enquanto Louis sentia uma das mãos de Harry soltando seu pescoço e se arrastando por seu peito, abdômen até chegar no pau dolorido ereto transbordando pré-gozo na glande que se mesclava com a água aquecida da piscina.
Louis perdeu o ar quando Harry o agarrou em sua barriga, acariciando. A água parecia mais quente naquele momento, quase em estado de ebulição.
Harry mordia os lábios de Louis, passando a língua devagar para aliviar a pressão, enquanto o seu pulso trabalhava, apertando forte a base, e acariando, massageando com o dedão a glande vermelha tirando Louis de foco.
Louis estava completamente molhado, tanto pela água da piscina, como pelo líquido transparente que não deixava se sair pela fenda já fragilizada. Ele sentia cada parte de si responder de maneira sensorial aos toques de Harry.
A adrenalina e o tesão o faziam ofegante, como se ele estivesse acabado de sair de uma partida acirrada de futebol.
Louis ofegava nos lábios de Harry, soprando o ar quente na boca dela quando ela o puxou para baixo da sua intimidade esfregando a cabeça do membro na entradinha ansiosa.
Harry abriu os olhos e rebolou. A glande tocar suas paredes internas, a fazendo gemer e agarrar os cabelos de Louis com intensidade.
A ereção de Louis doía, o seu abdômen doía, seus músculos estavam sensíveis.
— Amor... Tão bom. — Harry resmugou esfregando a buceta no pau grosso e grande de Louis.
— Isso é gostoso demais! Caralho — Louis sussurrou, apertando a bunda de Harry com força e puxando para cima. Ele levantou o quadril e, em um movimento a cabeça de seu membro entrou completamente na entrada apertada e quente de Harry, arrancando gemidos de ambos.
Louis para com a glande encaixada na buceta, enquanto Harry, ansiosa por mais começou a se mover, rebolando lentamente até que o pau de Louis escorregou todo para dentro dela.
Um grito abafado escapou da boca de Harry contra os lábios de Louis, e ela começou a se movimentar no colo dele, sentindo o membro pulsante ansioso para encher a buceta de porra a preencher completamente.
O coração de Louis parecia bater na cabeça do pau, enquanto ele roçava todos os cantos internos de Harry, alargando a entrada apertada começando a socar forte, rápido, e fundo com o sinal que recebeu de Harry afirmando que ela estava preparada.
O peito de Louis amassa os seios de Harry, enquanto as suas mãos dominam sua cintura, apertando forte, deixando marcas de seus dígitos.
— Sim amor, sim, sim! — Harry joga a cabeça para trás gemendo alto sem parar a cada investida forte de vai e vem dentro de si.
Harry sentia o pau de Louis roçar seu ventre despertando um formigamento sem igual que começa ousado, sem timidez e alvoroça tudo por dentro de si. O calor a deixa desesperada, fazendo rebolar se afundando mais ainda no membro de Louis até sentir as bolas pesadas e doloridas batendo contra a sua bunda.
A sensação ardente piora quando Harry escuta os sons delicosos e roucos que Louis solta a cada ida e vinda dentro de si no pé do seu ouvido.
Ela sente tudo, as veias sobresaltadas do pau de Louis pulsando dentro de si, causando uma sensação inebriante de tesão. Harry abre a boca e solta um grito mudo, Louis dá um sorriso de lado estimulando Harry metendo com força, urrando e apertando a bunda da esposa com firmeza a trazendo de volta com força. O barrulho molhado do contato era som pros ouvidos dos dois.
Louis não sai, nem até a metade antes de cavar fundo, as investidas dentro não tem intervalos, e quando Harry sente Louis contrarir tudo paralisa.
O grito gutural deixa a garganta dos dois.
Ambos vem juntos ao mesmo tempo. A entrada de Harry esmagando o pau de Louis. Os dois estremecendo em espamos enquanto Louis goza esvaziando as bolas dentro de Harry, em longas fitas de gozo.
Ele preenche e marca Harry mais uma vez.
Louis beija as lágrimas que Harry soltou de desespero tamanho o tesão que sentia e brinca com a sua entrada, tirando deixando só a cabeça encaixada, e voltando novamente para dentro, devagar a fim de prolongar o clímax dos dois.
Harry abre os olhos verdes que brilhavam mais que as estrelas no céu, e Louis beija seus lábios com carinho parado dentro dela que observava o sorriso mais lindo nos lábios de Louis crescer.
Ela era e se apaixonava a cada dia mais pelo seu marido.
— A cada dia eu me apaixono mais por você! — Os dedos de Harry acariciam com carinho e ternura as expressões relaxadas do marido. Como se não tivesse motivos e nem porquês suficientes para interromper aquele momento sublime.
Ela se aconchega nos braços dele que a abraçou com força, deixando seus corpos relaxarem, e lentamente saiu de dentro dela.
Ainda envoltos nos toques, os dois saíram da piscina e caminharam juntos em direção ao quarto. Antes de se aconchegarem na cama, Louis a levou para o banho, a lavando com cuidado. Em seguida, ele a vestiu com uma delicada camisola de seda e deitou ao lado dela, abraçando-a em uma conchinha,
— Eu amo você! — Harry sussura em um bocejo entrelaçando os dedos entre os seus e adormece sem esperar resposta de Louis.
— Você é perfeita. Eu amo você mais do que imagina amor! — Louis resmunga, a acarianando os cachos desformes e molhados de Harry, deixa um beijo em seu pescoço vermelho e marcado pelos beijos de Louis e adormece sentindo o cheiro de sabonete de morango da esposa.
Um ano depois, Harry se descobriu grávida novamente. A alegria tomou conta da família quando Mia nasceu, uma garotinha totalmente dócil que mesclava as características da mãe e do pai, com traços que a faziam parecer a cara dos dois, sem distinção.
Certa noite, Louis entrou no quarto e encontrou uma cena encantadora. Anna e Matteo estavam impressionados com a nova irmãzinha. Os dois estavam sentados na cama, conversando animadamente com Harry, que estava amamentando Mia.
— Olha como ela é pequena! — Matteo exclamou, com os olhos brilhando enquanto Mia segurava o dedo dele com suas mãozinhas delicadas.
— Ela tem os olhos da mamãe! — Anna completou, observando a nova irmãzinha. Os olhos cor de ciano de Mia estavam fixos em Anna, como se estivesse entendendo cada palavra.
— Com certeza! — Louis disse, rindo. As crianças correram até ele com animação o cumprimentando e em seguida voltaram a sua posição.
— Ela é perfeita, papai! — Anna respondeu, batendo palminhas. — Eu quero brincar com ela quando ela crescer!
— E eu vou ensinar ela a jogar bola! — Matteo acrescentou, orgulhoso.
— Ela já conquistou o coração da família toda! — Louis disse, olhando para Mia, que parecia perceber a presença do papai. Ela esticou a mãozinha em direção a ele, balbuciando como se quisesse segurar.
— Oi, minha pequena! — Louis disse, pegando delicadamente a mão de Mia depois de ter beijado a testa de Anna e Matteo. — Você tem uma família que te ama muito!
Anna e Matteo se aproximaram mais, todos maravilhados com o novo membro da família.
— Vamos fazer um novo álbum de fotos com a Mia! — Sugeriu Anna, já imaginando como seria ter uma irmã ao lado.
— E eu posso ser o fotógrafo! — Matteo disse, entusiasmado.
— Isso seria maravilhoso! — Harry disse depois de observar os filhos contentes com a irmã caçula.
— Com certeza, vocês vão ser os melhores irmãos do mundo — Louis disse, se inclinando para dar um beijo suave na testa de Harry.
Harry, segurando Mia nos braços enquanto ela mamava, observou as crianças com carinho interagindo entre si, criando planos para o futuro com a irmã mais nova. O berço de Mia estava ao lado da cama de casal dos pais, o quarto sendo iluminado apenas pela luz do abajur.
Com o tempo, as crianças não duraram muito e logo começaram a adormecer. Anna se aconchegou nos braços do pai que a abraçava consolando o sono da filha, enquanto Matteo se encostava no ombro da mãe, ainda segurando a mão de Mia.
— Você está maravilhosa, amor. — Louis murmurou, olhando para Harry com um olhar cheio de admiração.
Harry levantou os olhos, sorrindo suavemente para Louis. Ela estava com a mão direita estendida, e a pequena mão de Mia estava segurando seu dedo anelar, onde brilhava a aliança de ouro do casamento depois de Matteo ter soltado.
— Eles são perfeitos, não são? — Harry sussurrou, seus lábios rosados tocando o dorso da mão de Mia, sentindo o aroma doce da pele da bebê. Harry observava a familia linda que contruiu com Louis.
Louis se inclinou, passando o dedo pelos cabelos de Harry com carinho.
— Sim, são. E você também. — Louis respondeu, sua voz carregada de emoção. — Olhar para você assim, com nossa família, me faz sentir que construímos o lar dos nossos sonhos.
— Estamos tão abençoados, — Harry respondeu, acariciando a cabeça de Anna depois de ter colocado Mia no berço em seguida quando a fez arrotar.
Harry olhou para Louis com um sorriso de gratidão, seus olhos brilhando com amor.
— Eu não poderia imaginar um lugar melhor para estar.
Louis se aproximou, segurando a mão da esposa com a delicadeza.
— Nós fizemos isso juntos, Harry. E cada dia ao seu lado é uma nova bênção.
Harry apertou a mão de Louis, sua voz quase um sussurro de afeto.
— Eu te amo, Louis. E nossos filhos são a prova viva disso.
Louis inclinou a cabeça e deu um beijo suave nos lábios dela.
— Eu também te amo. E não há nada que eu queira mais do que passar cada dia ao seu lado.
Obrigada pela sua leitura e perdoe por algum erro! 🪽
Esta foi a penúltima one da votação do Ranking. Ainda falta uma, e logo em seguida a da ask a qual recebi que foi criar um H mimado e grávidinha do L.
Ela já está finalizada, só falta corrigir e revisar. Inclusive, obrigada meu amor a quem enviou o plot. Ela será postada em breve. 🤍
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sunnymoonny · 2 months ago
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Que bom que eu não sou seu irmão - Haein
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Sinopse: Depois de semanas atolada com o trabalho e faculdade, você merecia um descanso, e seu grupo da faculdade pensava o mesmo, por isso foram até uma balada local. Só não esperava reencontrar Haein, irmão da sua melhor amiga e a razão pelo qual nunca namorou.
Avisos: haein tem 28 e a prota tem 23 | uso de "oppa" em algumas partes (mas só pq o haein é fdp irritante) | consumo de bebidas alcóolicas | palavras de baixo calão | sugestivo | piadinhas com a vida amorosa da prota | um haein com um tesão de 25 anittas
N/A: Tudo a seguir é culpa da @ifordoll por alimentar minha paixão escondida pelo Haein e principalmente desse CORNO (com todo respeito) por ser esse gostoso filho da puta.
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Era uma rotina, digamos assim. Seus amigos não podiam ver um traço de exaustão em seu corpo que já era motivo de botar o vestido mais curto do guarda roupa e ir em qualquer balada mais próxima. E bem, esse era o caso de hoje.
Você estava exausta. As provas finais da faculdade te esgotaram, acabava tudo em suas costas.
E de alguma forma, você precisava esquecer de tudo aquilo, nem que fosse por míseros minutos, por isso sempre aceitava os convites de seus amigos.
"Esse aqui vai ficar legal, o que acha?" Lina, uma colega de seu curso, perguntava enquanto levantava um vestido que claramente era do tamanho de uma criança de 5 anos.
"Não sei, acho que é muito curto, não fico a vontade."
"Entendi," Viu Lina torcer o nariz, deixando o vestido de lado e pegando uma calça larguinha e um cropped , seguido por um par de salto alto. "E esse? Você fica uma gracinha nessa roupa e tenho certeza que te deixaria mil vezes mais confortável."
Analisou as peças mais de perto e finalmente concordou com a escolha. Após um banho revigorante, uma roupa bem vestida e uma maquiagem feita por Lina, vocês finalmente saíram de sua casa, seguindo para a balada mais próxima, ou seja, pegaram um uber e chegaram em 10 minutos no local.
As luzes fortes, a fumaça artificial, o cheiro de bebida forte e corpos suados logo se fez presente assim que você entrou no local. Começou a passar o olho pelo estabelecimento, tentando encontrar onde seus outros amigos pudessem estar, os achando um lugar onde pudessem passar as próximas horas sem serem vistos por ninguém.
Foram em direção ao bar, cumprimentaram seus colegas e se sentaram na ponta da enorme bancada, pediram suas bebidas e engataram em uma conversa comum. Famílias, amigos, relacionamentos amorosos, decepções e alegria eram os assuntos abordados.
"...mas enfim ,ela que sabe, né? Eu sou apenas a irmã mais velha que ela considera um porre, por que ela iria me escutar?" Escutou Lina (decidiu focar apenas nela para evitar um possível torcicolo) encerrar o assunto e sentiu uma movimentação por trás de suas costas, constatando que era uma pessoa qualquer sentando no bar, por isso sem muito dar importância, segurou seu copo e o levou até a boca, dando o último gole, finalizando a primeira bebida da noite.
"Eu não acho que seja assim, Lili." Se ajeitou na cadeira. "Sua irmã te ama, ela leva muito do que você fala em consideração, mesmo que não pareça." Virou de frente para o bar e ajeitou seus fios de cabelo soltos, olhando para o lado rapidamente, disfarçando logo após e virando novamente para Lina. "Lina.."
"O quê? Por que você tá sussurrando?" Lina olhou em volta e logo percebeu do que falava, ou melhor, quem queria mostrar "Esse não é o irmão da Haejin?"
"É ele, eu jurava que ele estava no exterior ainda." Sussurou de volta e Lina concordou com a cabeça e fez um sinal de "ok" com as mãos.
"Ai ai," Sabia o que viria, a seguir. "Eu vou dançar um pouco, amiga. Me chama qualquer coisa."
Viu sua amiga sair do bar e se virou para frente novamente, segurando um sorrisinho de escapar seu lábios. Virou seu rosto devagar, colocando aquela escultura em seu campo de visão. O viu ajeitando a jaqueta que usava e sorrir tímido para você, e logo retribuiu o ato.
"Quanto tempo" Viu um sorriso surgir nos lábios do homem e os olhos diminuindo cada vez mais. "Posso te pagar uma bebida? Vi que seu copo 'tá vazio."
"Claro!" Viu Haein sorrir pela milésima vez e pedir a bebida para o barman. "Voltou mais cedo do intercâmbio? Sua irmã disse que você iria voltar só ano que vem."
"Ainda conversa com minha irmã? Ela não fala mais de você."
"Uhum, a gente conversa todos os dias, vou pra casa dela, a que era de vocês, com frequência, continuamos a mesma coisa." Pegou o drink na mão do barman e bebeu um gole do líquido. "Que delícia, como você sabia que eu gosto de morango?"
"Sempre tive um olho em você, nunca percebeu?" Haein bebeu um gole da própria bebida e soltou um sorrisinho logo depois.
"Não? Quer dizer, eu sempre fui pra casa de vocês e ficava com ela, eu deveria ter percebido algo?" Você respondeu, o sorrisinho de Haein se apagou na hora.
"Realmente, eu comprava um tanto de coisa que você gostava e você nunca percebeu. Decepcionante, eu diria."
"Para, Haein. Eu sou muito agradecida" Colocou uma mão no ombro dele e curvou apenas sua cabeça, escutando um risinho sair novamente dos lábio de Haein.
O viu bebericar mais um gole, consequentemente encerrando o assunto.
"Está namorando?" Haein perguntou repentinamente, fazendo você se assustar e quase se engasgar no líquido que acabara de ingerir.
"Por que a pergunta?" Disse tentando se recompor do quase engasgo, deixando o copo sobre a bancada.
"Curiosidade? Você mudou bastante, deixou de ser a menina catarrenta que corria atrás de mim gritando "oppa, oppa", deve ter alguém, certo?" Haein te irritou apenas por lembrar de você dessa forma. Riu incrédula.
"Primeiro, eu não era catarrenta. Eu era uma gracinha." Haein sorriu com sua fala.
"Continua sendo."
"O que, catarrenta?" Perguntou claramente confusa.
"Não, uma gracinha."
Engasgou com a própria saliva dessa vez, o olhando com os olhos arregalados.
" O que? Menti em algo?"
"Não, quer dizer...é a primeira vez que você diz algo assim."
"Você realmente não lembra de nada do que seu oppa fala, né?"
Riu do termo de tratamento. Havia parado de chamar ele assim nos seus 16, assim que haein começou a namorar. Seu coraçãozinho na época ficou despedaçado vendo seu crush beijar a boca de outra menina no sofá da sala.
"Preferi esquecer, sabe? Você sempre me irritou demais."
"Irritei? Nos vimos pouquíssimas vezes depois que eu fui pros Estado Unidos há 7 anos, e todas elas por chamada de vídeo. Eu sempre fui um gentleman, como dizem lá."
"Gentleman, meu sa-"
"Não termina," Haein te cortou no meio da frase, rindo enquanto falava. "princesas não falam palavras feias." Percebeu você gelar e evitar o olhar dele. "O que? Gosta de ser chamada de "princesa"? Posso te chamar assim mais vezes." Haein se aproximou mais de você, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e apertando sua bochecha logo após.
Você se afastou, contendo um sorrisinho e olhando para o seus, agora esquecidos, amigos sentados do outro lado do bar da balada. Percebeu olhar de Taejoon sobre vocês dois, retribuindo um breve "tchauzinho" que ele estava te dando. Haein percebeu a interação e respirou fundo, forçando um sorriso e cutucando seu ombro.
"Seu namorado?" Perguntou assim que você se virou pra ele, vendo você revirar os olhos.
"Eu não devo satisfação pra você, Haein." Terminou sua bebida, sinalizando para o barman que queria mais uma, sendo impedida por Haein. Já estava ficando irritada. "Vai cuidar da Haejin, cara. Tá parecendo que é meu irmão."
"Que bom que eu não sou seu irmão." Haein disse, apoiando um dos cotovelos sobre a bancada e se virando para você.
Entendia as segundas intenções de Haein pelas palavras, ações e as feições dele, essas que te davam aquele friozinho gostoso na barriga e a volta das lembranças e sentimentos da época que era 'apaixonadinha' pelo mais velho.
Pra ser sincera, você e Taejoon haviam ficado algumas vezes ao longo desses anos. Eram colegas de sala e logo se tornaram ficantes. Se fosse pelo rapaz, vocês já teriam transado a tempos, mas algo sempre te travava. Pensar em Haein fazendo tudo aquilo com você. E agora tendo ele, ao vivo e a cores na sua frente, tinha medo dos próximos passos.
"Não me respondeu...são namorados?"
"Não, ele não é meu namorado." Viu Haein suspirar e acenar para Taejoon, que ainda olhava vocês em meio a uma conversa com um menina. "A gente ficou algumas vezes só, nada demais."
"Uh?" Haein voltou o olhar pata você rapidamente, como se não acreditasse em suas palavras. "Quer dizer que a princesinha já beijou?"
Você riu com desgosto, aquela conversa - mesmo que tentadora - era perigosa demais para você, ainda mais por ser o irmão da Haejin que a começou.
"Eu tenho 23, Haein...uma hora ou outra eu iria beijar alguém." Pegou seu celular em sua bolsa, olhando o horário marcado na tela. 00:35, uma ótima razão para ir embora antes de fazer qualquer besteira. "Acho que está no meu horário, vou me despedir da minha amiga. Nos vemos por aí." Deixou um punhado de dinheiro sobre a bancada, pagando pelas bebidas que consumiu, incluindo a que Haein lhe ofereceu. Levantou da cadeira e logo foi parada pelo mais velho.
"Já vai?"
"Sim, tá muito tarde e eu preciso pegar o ônibus. Obrigada pela bebida e pela conversa, Haein!"
"Eu te levo..."
"Você bebeu comigo. Não pode dirigir." Insistiu, estava nervosa até mesmo com o pensamento de ficar em um carro com ele.
Viu Haein concordar e se afastar momentaneamente, como se pensasse em algo.
Bom, talvez estivesse certa, por que nos próximos segundos só sentiu os braços do homem rodearem a sua cintura e a cabeça do mesmo ficar apoiada em seu ombro.
"Senti sua falta." Haein te apertou mais contra o corpo dele, não sabia como agir na situação, suas mãos ficaram paradas no ar. Viu o homem levantar a cabeça e te olhar, ainda agarrado em sua cintura. "Ainda mora no mesmo lugar?"
"Eu me mudei." Se sentia estranha, queria se sentir desconfortável, mas se sentia estranha. Como Haein tinha aquela naturalidade em conversar com você daquele jeito? "Moro sozinha agora."
"E mesmo assim não quer que o oppa aqui te leve?" Tentou não revirar os olhos pela décima quarta vez naquela noite.
"Já disse que não precisa, eu vou de ônibus e..."
"Vamos juntos."
"O que?"
"Qual linha você pega? Vou te levar em casa."
Ai
Meu
Deus
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Desceu junto de Haein no ponto de ônibus, esse que ficava logo a frente da entrada de seu prédio.
"É aqui." Se virou ao menino assim que chegaram a entrada, antes mesmo de colocar a senha para entrar no prédio. "Obrigada por me trazer."
"De nada, princesa." Haein sorriu. Não sabia se era pelo álcool ou porque ele realmente estava feliz de estar ali. "Não vai me convidar para subir?"
Você travou. Deveria? Seria o certo de se fazer? O que ele queria? Meu Deus...aquilo estava te matando.
"V-você quer subir?" Gaguejou enquanto falava. Se já estava na beira, por que não pular de uma vez?
O sorriso de Haein e ele se aproximar de você foram a resposta que precisava. Seguiram juntos até o elevador, ficando lado a lado.
Haein viu você apertar o número 5 e voltar a posição inicial, anotando mentalmente o andar que você morava.
As portas do elevador abriram após alguns segundos de silêncio entre vocês dois, ninguém dizia nada. Saíram do cubículo apertado e seguiram até seu apartamento.
Você procurou as chaves em sua bolsa e rapidamente as achou, abriu a porta e deu espaço para o mais velho entrar.
"Aqui é aconchegante, me sinto em casa." Haein disse antes mesmo de você dizer as palavras costumeiras quando se convida alguém para sua casa.
"É...então," O viu virar o olhar para você, enquanto tirava a jaqueta que usava na noite, deixando ela sobre uma cadeira ali da sala. Você foi até a cozinha, mexendo na cozinha atrás de algo para beber na geladeira. "aceita algo para beber? Tenho um vinho aqui muito bom, comprei ele na semana passada e sempre que tenho a chance eu bebo uma taci...pera aí, eu não tô vendo ele. Será que eu tomei o último gole? Que vergonha...ahm, eu tenho uma cerveja aqui e....tinha, quer dizer eu tinha, mas água eu tenho de montão e..."
Não, não estava faltando água. Apenas travou, travou após sentir os braços de Haein se enroscarem em sua cintura.
Haein estava te abraçando por trás na maior naturalidade, como se aquilo fosse algo rotineiro.
Sentia o calor do corpo dele, os braços musculosos, as mãos entrelaçadas na sua barriga e a respiração de na sua nuca.
O que estava acontecendo?
"Haein..."
"Qual era o vinho? A gente pode comprar mais depois, fazer uma noite com vinhos e chocolates, o que acha?" Haein aproximou ainda mais o rosto de sua nuca, agora com os lábios bem rentes a sua orelha. "A cerveja a gente pode comprar na lojinha lá de baixo ou pelo delivery...qual que você prefere?"
"O que você tá fazendo?" Perguntou, ainda travada, não sabia ao menos onde colocar as mãos.
"Te abraçando e marcando outra noite juntos. Por que?"
"Haein, me solta...a sua ir--"
"Ela não tá aqui e muito menos sabe que eu voltei." Ele te interrompeu, sabia muito bem o que você iria falar. "E além disso, você também está gostando de ficar assim comigo, estou certo?"
Não podia negar, mas queria...como queria. Estava travada pelo susto, mas o calor vindo dele, em contraste com o ar geladinho da geladeira aberta -agora esquecida- te relaxava, acalmava e te fazia sentir nas nuvens. Mas seu pensamento sempre ia em Haejin e na forma como ela poderia reagir a tudo aquilo.
Porém, o álcool estava em seu sistema, certo? E mesmo que não estivesse bêbada, poderia cometer alguns erros por conta dele. Por isso, não pensou em Haejin quando se virou no abraço de Haein e colocou seus braços sobre os ombros dele.
"Talvez eu esteja gostando, acho que devemos ficar assim um pouquinho mais só para confirmar." Haein sorriu com sua confiança repentina, trazendo você para mais perto, colando seus corpos, te deixando presa entre ele e a geladeira.
"Minha princesinha ficou confiante do nada, foi?" Haein aproximou seus rostos, roçando o nariz no seu, provocando um pouco antes de fazer o que queria. "Fica ainda mais gata assim."
"Fico?" Perguntou genuinamente.
"Uhum." Beijou um lado de seu rosto. "Pode me responder uma coisinha, princesa?" Beijou o outro. Concordou fraquinha, os beijinhos de Haein seguidos pelo carinho gostoso que ele fazia em sua cintura estavam te tirando de órbita. "Esse Taejoon e você..." Deu um beijinho em seu pescoço. "...continuando ficando?"
"De vez..." Suspirou quando sentiu uma mordida leve na pele do local. "...sabe, uma vez ou outra."
"É mesmo?" Se afastou do seu pescoço, fazendo você sentir instantaneamente a saudade do quentinho que os beijos forneciam. Olhou para você e diferente dos sorrisos lindos que Haein carregava em seu rosto, ele sustentava uma feição desgostosa, como se não gostasse de algo que havia comido. "Ele faz do jeitinho que você gosta?"
"O que?"
"Ele te trata como você merece na cama, princesa? Por que eu duvido que qualquer coisa que ele faça chegue aos pés de tudo o que eu já fiz e quero fazer por você."
Haein te deixou sem palavras. Ele realmente queria algo com você e a ficha começou a cair.
"Haein, não brinca assim..."
"Eu não tô brincando, princesa. Eu te faria se sentir tão amada, uhm? Venho pensando nisso a tanto tempo." Haein voltou a se aproximar e beijar seu pescoço, te preparando para as palavras seguintes. "Te beijaria em cada parte do seu corpo, faria carinho no seu cabelo seguido de uma puxadinha, o que você acha? Marcar esse pescoço todinho, beijar e morder essa boquinha linda." Haein raspou os lábios no canto dos seus. "Você ainda é virgem, princesa? Ou aquele cara tirou isso de você?"
"Eu nunca tive nada com ele, digo...além de beijos." Respondeu, sentindo e escutando a risadinha de Haein ao pé do seu ouvido.
"E por que não?"
"Por que ele não era você." Foi sincera, não tinha mais o porque de mentir.
Haein sorriu escutando as palavras e vendo seus olhinhos tentarem encontrar um ponto fixo para olhar, um ponto que não fosse os olhos do mais velho.
"Quer dizer que até hoje a menininha catarrenta gosta do oppa dela?" Haein perguntou e te viu concordar, de forma tímida. "Você vai me deixar louco, princesa."
Levantou o olhar e se surpreendeu com Haein capturando seus lábios nos dele. Demorou um pouco, mas cedeu, fazendo sua língua ir de encontro com a dele em segundos.
Haein te apertou mais contra ele, como se quisesse fundir os corpos. Uma mão segurava seu rosto e a outra foi até sua cintura, te agarrando com possessão.
Não entendia muito bem onde aquilo iria para ou se iria sair algo daquilo ali, mas sabia que deveria aproveitar ao máximo. Por isso, quando viu Haein -finalmente- fechar a geladeira, te pegar no colo e te levar até a sala, se sentando no sofá com você ainda no colo, finalmente entendeu o homem. Aquilo era apenas a confirmação de algo muito forte entre vocês, algo que nenhum dos dois entendia e algo repentino.
"Já que," Haein se afastou por alguns segundos apenas para respirar e falar. "minha princesinha nunca foi amada, vamos ficar só nos beijinhos hoje, okay?" Você concordou. "Ainda teremos muito tempo para fazermos o que bem entendermos...
...afinal, seu namorado acabou de chegar."
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interlagosgrl · 3 months ago
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🎃 kinktober - day four: caçador/presa com enzo vogrincic.
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— aviso: dark romance, stalker!enzo, menção à sexo e masturbação, homicídio e violência, menção à autoextermínio. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL. (+18).
— word count: 5,6k.
— notas: eu não sou estudante de psicologia, então provavelmente pode ter alguns conceitos errados ao longo do texto. é tudo ficção, manas e manos. às psicólogas do site: minhas desculpas caso haja um erro muito grotesco!! não é um smut. uma coisa meio Mavi de Mania de Você.
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a cabeça latejava como se as têmporas estivessem sido apertadas pelas mãos de um gigante impiedoso. os olhos lutavam para continuarem abertos, embora a luz branca do consultório parecesse tirar sarro do seu esforço. o som da caneta deslizando pelo papel também não ajudava em nada. você estava considerando parar de anotar o que o paciente lhe dizia, mas seria falta de educação.
"Enzo, eu preciso que você me dê mais detalhes da sua infância. você fica repetindo que as coisas eram muito difíceis, mas você ainda não disse como as coisas eram difíceis." seu tom de voz sereno mascarava a dor profunda em que você se encontrava. "tudo bem por você?"
o homem bonito assentiu timidamente. era a terceira vez que você o via naquele mês e sentia que não obtivera muito sucesso nas consultas anteriores. ele respondia às perguntas e falava muito sobre coisas do dia à dia, mas costumava a ser um pouco vago sobre coisas pessoais. sempre que podia, contornava a pergunta com uma oratória impressionante.
Enzo era muito bonito. tinha cabelos longos, andava sempre com as peças de roupa impecáveis e estava sempre cheiroso. costumava usar colares e anéis e os sapatos estavam sempre limpos. tinha uma voz profunda e envolvente. um sorriso de causar suspiros e um olhar que parecia despir quem quer que fosse.
"eu fui abandonado pelos meus pais quando criança. como não tinha nenhum parente próximo, fui deixado em um orfanato." você anotou tal fato no prontuário do paciente, um pouco perplexa por ele ter escondido aquilo desde a primeira sessão. voltou a mirá-lo depois de feito, mas ele apenas se manteve em silêncio.
"e como era esse orfanato?"
"péssimo." a postura mudou. estava relaxado momentos antes e, de súbito, travara em uma posição de desconforto. os dedos batucavam no braço estofado da poltrona. "as freiras que cuidavam do orfanato não eram muito bondosas. irônico, não?"
"você acha que o abandono dos seus pais é responsável por algum mecanismo de defesa que, hoje, possa te atrapalhar na sua socialização?"
"como assim?" o uruguaio a olhou desconfiado. você conteve a vontade de sorrir. alguns pacientes demonstravam muito mais do que pensavam demonstrar.
"quando algumas pessoas são abandonadas, elas criam mecanismos de defesa para lidar com o abandono." você explicou, massageando a têmpora cuidadosamente. "por exemplo, algumas pessoas podem evitar a socialização e, consequentemente, evitar um possível abandono. outras, irão socializar, mas vão fazer absolutamente tudo que elas pensam que irá garantir a presença da outra pessoa em suas vidas. isso pode ser problemático, pois elas colocam as necessidades de outras pessoas à frente das suas."
"não acho que eu faça parte de nenhum dos casos. eu me socializo muito bem e sei respeitar meus limites."
"mas tem dificuldade para se abrir para outras pessoas." você pontuou enquanto rabiscava um desenho bobo no fim do bloco de notas. Enzo a olhou como se algo extremamente embaraçoso sobre ele houvesse sido revelado para milhões de pessoas. "está tudo bem, Enzo. isso não te faz uma pessoa melhor ou pior. estamos só pontuando algumas características sobre a sua personalidade."
um sorriso nervoso dançou nos lábios bonitos do paciente. ele voltou a relaxar, como se realizasse que não tinha como mentir para você. de uma maneira ou de outra, você descobriria todos os segredos dele.
"acho que você tem razão. eu já tive problemas relacionados à isso." ele confessou, um pouco receoso. "relacionamentos que não funcionaram porque eu me abria muito pouco. amizades, romances..."
"então você vê a necessidade de mudar essa sua característica?"
"seria bom poder confiar mais nas pessoas. acho que melhoraria muitos aspectos da minha capacidade de socializar." você sorriu. Enzo era um homem muito inteligente, afinal. você gostava dos pacientes que se mostravam aptos à mudança.
"isso é muito bom. é exatamente o tipo de pensamento que alguém deve ter ao procurar a terapia." você o encorajou, voltando a olhar para a ficha dele. "você me disse que as freiras do orfanato não eram muito solícitas. você lembra de algum episódio em específico que te faz pensar assim?"
[...]
seu corpo colapsou na cadeira do restaurante quando você finalmente achou a mesa ocupada pelo seu noivo. Esteban retirou os olhos do celular, te dando um sorriso caridoso como forma de apoio.
"você está linda hoje."
"você é um ótimo mentiroso." você sorriu, um pouco exausta até mesmo para contrair os músculos faciais. depois de duas aspirinas, a dor de cabeça tinha até melhorado. agora restavam as dores musculares que tomavam o corpo de assalto. "você já pediu?"
"sim. pedi aquele risoto que você gosta, além desse merlot." ele apontou para a garrafa em cima da mesa. inclinou-se gentilmente para servir tanto o seu copo quanto o dele antes de brindar com você. "eu sei que é dia de semana, mas você merece."
"de acordo." você não se opôs, dando um grande gole na bebida. o corpo contraiu em um espasmo de felicidade. "tudo certo para o seu voo amanhã?"
"uhum. vai ficar bem até lá?" a canhota encontrou a sua sobre a mesa, os olhinhos brilhando de preocupação. você sorriu.
"são só cinco dias, meu amor. acho que eu aguento." Esteban sorriu, deixando um selar no anel de noivado caro.
voaria para o Chile para performar algumas cirurgias cardiotorácicas em diversos hospitais do território. o intercâmbio de saúde tinha sido proposto pelo hospital em que Esteban trabalhava e ele, como o homem empático que era, não conseguiu negar. embarcava na sexta e voltaria somente na quarta.
você sentia um pouco de chateação, mas nada além do comum. estavam noivos há pouco tempo e desde o noivado, as coisas estavam mais românticas do que nunca. era comum transarem mais do que o normal, sair para jantar mais vezes no meio das semanas turbulentas e passarem horas planejando o futuro juntos. você sabia que iria sentir falta dele enquanto ele estivesse em Santiago, mas seria por uma boa causa.
o jantar havia sido agradável, como sempre. depois de algumas taças de vinho você estava relaxada o suficiente para aproveitar o resto da noite, esta que começou no elevador do prédio em que vocês moravam. você se lembrava dos lábios de Esteban correndo pelo seu pescoço e em poucos segundos você estava na cama sendo fodida impiedosamente.
você tinha as sextas livres, então aproveitou para fazer tudo que podia depois de levar o noivo no aeroporto. participou de uma aula de pilates, levou os cachorros para passear e decidiu ir até o supermercado mais próximo para repor a dispensa de casa.
estava carregando um saco pesado de ração quando os seus olhos encontraram os dele. era Enzo, o seu paciente do dia anterior. te olhava como se fosse proibido. alguns pacientes não se sentiam muito confortáveis em ver os seus terapeutas fora do consultório.
você sorriu timidamente antes de voltar a procurar pelo seu carrinho. Enzo, lutando contra o desconforto, se aproximou para ajudá-la.
"isso parece pesado." ele ofereceu os braços fortes e você colocou o saco de ração nas mãos dele, agradecendo pela gentileza.
"e muito." você voltou a procurar pelo carrinho, achando-o um pouco distante de onde você o deixara. alguém provavelmente o tinha empurrado. "você mora por aqui?"
"não... eu vim visitar um amigo que mora no bairro e pensei em comprar alguma bebida para não chegar de mãos vazias." ele colocou as mãos nos bolsos, voltando ao estado de desconforto anteriormente. "você está noiva?"
você olhou para as suas mãos, sentindo-se pega. geralmente, tirava a aliança quando atendia os pacientes. gostava de deixar claro o limite entre razão-emoção quando atendia. não queria que os pacientes ficassem envolvidos demais em detalhes sobre a sua vida pessoal.
"sim, fazem alguns meses." você brincou com a aliança. não tinha muito mais sobre o que falar. "obrigada pela ajuda, Enzo."
"não há de quê." ele sorriu, gentil. você se afastou dele lentamente depois de se despedir.
Vogrincic assistiu enquanto você se afastava. estava tão linda naquele conjunto de academia, com os cabelos presos em um rabo de cavalo desleixado. podia ver a sua nuca muito bem, o que lhe causava arrepios. cada pedaço seu era tão perfeito quanto o outro.
não pôde descrever o sentimento que o tomou quando viu a sua aliança. exibia uma pedra oval solitária, o ouro branco reluzindo contra as luzes fosforescentes do supermercado. ele sabia que você era noiva, claro que sabia. mas ainda doía vê-la exibir o anel com tanta felicidade.
era uma tarde de agosto quando Enzo te viu pela primeira vez sentada em um café com algumas de suas amigas. estava bebendo café e comendo um bolo cheio de cobertura de chocolate. ele se lembrava como seus lábios envolviam a colher tão satisfatoriamente. como seu anel de noivado brilhava na sua mão esquerda. como estava linda na blusa de gola alta.
não conseguiu evitar os instintos que há muito lutava contra. tinha que saber mais sobre você.
a seguiu pelo resto do dia. passeou pelo shopping enquanto via você e as amigas entrarem em lojas e mais lojas. assistiu uma das amigas tirar uma foto do prato quando decidiram almoçar em um restaurante caro demais e não tardou em abrir o Instagram, procurando pela localização do ambiente. nos stories que contavam com a localização, estava o prato da sua amiga. clicou no perfil, avançando entre posts e destaques até que achasse uma foto sua e, claro, seu perfil. você tinha o perfil privado e aquilo o fez gostar mais de você. não era burra como as outras.
quando se certificou de que você estava de volta a sua casa em segurança, pegou um táxi para o próprio apartamento. lá, a obsessão começou. passou horas procurando pelo seu nome. encontrou a clínica que você trabalhava, além dos diversos trabalhos de iniciação científica que você já tinha publicado. encontrou uma notícia em um site de fofoca de socialites que falava sobre o seu noivado. aparentemente, seu noivo vinha de uma linhagem de médicos famosos em Buenos Aires. marcou uma consulta com a sua secretária. não era nada barato, mas valeria cada centavo. poderia te conhecer melhor ou, até mesmo, fazer com que você se interessasse por ele. Enzo sabia que era bonito. não era difícil conquistar nenhuma mulher se ele quisesse bastante.
Vogrincic recordou-se da última vez em que tinha mergulhado em uma obsessão daquele jeito. tinha sido em Montevidéu. a garota era tão linda. uma colega de classe com quem ele tinha o prazer de dividir trabalhos e atividades. era sempre gentil, compartilhando suas anotações com ele e o incluindo nos grupos de seminários. estava sempre cheirosa, sempre bem arrumada. ele tinha se apaixonado tão perdidamente.
começara a segui-la para as festas, jogos universitários, bares e qualquer outro lugar que contasse com a presença dela. passara semanas e semanas enviando flores e poemas para o seu dormitório. às vezes, quando tinha medo de que alguém fosse machucá-la, ficava rondando o prédio de dormitórios femininos para que ficasse ligado em qualquer atividade suspeita. sentia-se como um herói misterioso.
até ela descobrir.
lembrava-se bem do olhar de descrença, do medo, de como ela não queria que ele se aproximasse. implorou para que ele parasse de persegui-la, mas ela não conseguia entender que era, basicamente, impossível. ele estava envolvido demais e não conseguiria parar. não agora.
então, seguiu com a loucura. não conseguia se conter. quando tentava ficar trancado em seu próprio dormitório, era como se uma crise de abstinência o atacasse. o coração batia forte dentro do peito, as mãos suavam e a cabeça doía sem parar. a garganta ficava seca e embora tomasse litros e litros de água, estava sempre com sede. não conseguia dormir sem pensar nela. não conseguia focar nas atividades da faculdade. não conseguia nem mesmo respirar.
a odisseia durou até que a garota fora encontrada no seu dormitório sem vida. tinha tomado diversas cartelas de opioides e escrito uma longa carta culpando Enzo pelo seu suicídio. ela não entendia que aquela era uma forma de carinho. um jeito de dizer que se importava, que queria cuidar dela quando mais ninguém queria.
foi obrigado a se mudar para Buenos Aires logo em seguida. se transferiu para uma nova faculdade para que pudesse terminar o curso e nunca mais teve coragem de pisar em Montevidéu. ainda se lembrava de como as pessoas reagiram quando o encontraram pelos corredores da faculdade.
“monstro”.
monstro? monstruosidade era abandonar as pessoas. deixá-las para trás com nada além de inseguranças e medos. o que ele fazia era amor. cuidado. estava ali para mostrar à ela que sempre estaria ao seu lado, que sempre cuidaria de tudo. que nunca a abandonaria.
durante o seu tempo em Buenos Aires não encontrou ninguém que despertasse aquele interesse. é claro, vez ou outra se apaixonava rapidamente por uma qualquer e era obrigado à descobrir tudo sobre a vida dela. mas, nenhuma o deixava preso o suficiente para que pudesse amar novamente. as mulheres eram tão fúteis e superficiais na capital.
até que ele encontrou você. você era tão bonita, mas, ao mesmo tempo, tão centrada. você era tão inteligente e empática. tão humilde e tão trabalhadora. leal, viajada, sorridente. você tinha uma vida da qual ele queria fazer parte. você voltou a representar o ideal de felicidade na cabeça dele.
e agora ele não podia mais viver sem você.
as primeiras sessões não tinham dado em lugar algum. você era uma profissional muito boa e ele tinha que lutar para não fugir do personagem. conseguia compreender que se dissesse certas coisas, acabaria lhe assustando como tinha assustado as outras pessoas. mesmo que uma vez ou outra ele pensasse que você o aceitaria por ser uma psicóloga, sempre se acovardava no final.
no entanto, estava se tornando impossível ficar longe de você. se deu conta disso quando a viu cruzar as ilhas do supermercado de um lado para o outro exibindo o colo naquele lindo dia de primavera. era fisicamente impossível não te querer.
sabia que o seu noivo estava fora da cidade. lia cada notícia sobre ele, além de acompanhar a rede sociais dos amigos do casal. ele estava no Chile assim como outros médicos do hospital em que ele trabalhava. e você estava ali, abandonada.
isso o encheu de uma raiva crescente. se você fosse noiva dele, jamais te abandonaria. cuidaria de você dia após dia. você sempre voltaria para um lar cheio de amor e cuidado.
Enzo se deliciava com a imaginação de ser o seu noivo. o seu hobby favorito depois do trabalho era pensar em você. apagava as luzes do quarto, acendia velas, escolhia o vinil favorito dos maiores hits de Ray Charles para tocar e mergulhava nos pensamentos que envolviam você. como cozinharia para você todas as manhãs e noites, como te daria massagens diárias quando você chegasse em casa cansada demais, como te foderia com paixão...
os sonhos sujos eram os mais vívidos. conseguia esculpir o seu corpo na argila que era a própria mente quase que perfeitamente. sabia de cor como eram as suas curvas, o formato e tamanho dos seus seios, como suas mãos eram lindas e ficariam mais lindas o envolvendo. sentia-se mal por pensar em você daquele jeito. mas, era inevitável. enquanto não pudesse te ter completamente, só restaria a imaginação. e aqueles momentos a sós com a própria criatividade passaram a ser seus movimentos favoritos.
acordava ereto mais vezes do que o normal. sempre se aliviava debaixo da água gelada do chuveiro, como uma forma de punição por tal ato tão promíscuo. raramente, quando bebia mais do que devia, o fazia na cama, pensando em você.
decidiu que aquele fim de semana seria o melhor momento para tentar uma aproximação. seu noivo estaria fora da cidade e ele sabia que você não resistiria ao charme. podia ser um bom ator quando queria. havia aperfeiçoado a arte ao longo dos anos em que passara em Buenos Aires se relacionando com uma garota ou outra.
precisava escolher cuidadosamente. assumiu que você provavelmente veria as amigas em algum bar ou qualquer lugar onde ele pudesse se aproximar respeitosamente. se apresentaria para suas companhias, que ficariam embasbacadas por sua beleza, seria simpático até que elas o convidassem para sentar. seria encantador. ela veria como você melhor que Estebán.
era esse o plano. estava comprometido a segui-lo e tinha até mesmo se liberado das tarefas do fim de semana para que pudesse te seguir para qualquer lugar que fosse. se você não tivesse estragado tudo.
era sábado, um pouco mais de uma da tarde, quando você deixou a sua casa. estava linda como sempre. de camisa social larga, shorts jeans e um tênis confortável. exibia a aliança ostensivamente com um par de brincos que combinavam. as mãos de Enzo agarraram o volante do carro com certo desconforto. a primeira coisa que faria quando estivesse com você, seria destruir aquele pedaço de aliança insignificante.
a seguiu pela rua, parando o carro em frente à um café metros da sua casa. um homem de cabelos curtos e sobrancelhas grossas esperava na porta por você. sorriu ao vê-la, a beijou no rosto carinhosamente e abriu a porta para que você entrasse. foi quando o sangue do uruguaio começou a ferver.
você estava tão confortável com aquele outro homem. quem era ele? você estava traindo o seu noivo e Enzo não havia descoberto? como você era tão estúpida de encontrá-lo em um café tão próximo da sua casa? e se alguém os visse ali? Vogrincic te amaldiçoou por minutos seguidos de minutos, se arrependendo por um dia ter te achado inteligente. você era desleixada, imperfeita, falha. e ele odiava ainda mais a si mesmo por ainda continuar te amando tão incondicionalmente.
deu partida no SUV para que evitasse mirar aquela cena constrangedora. não seria testemunha dos seus casos ilícitos.
a tarde com Fernando tinha sido agradável, como sempre. quando você e Estebán anunciaram a data do casamento na última semana para amigos mais próximos, Contigiani não tardou em entrar em contato. gostaria de organizar uma despedida de solteiro - com a permissão da noiva, é claro - e comprar um presente especial para Estebán. eram amigos desde crianças e você estava extasiada em fazer parte da surpresa. Fernando e alguns outros amigos tinham escolhido presentear Kuku com uma viagem para sua adega favorita da Itália e vocês tinham passado toda a tarde ajeitando os últimos detalhes da viagem.
depois que alguns outros amigos se juntaram a vocês, a reunião virou um encontro despretensioso que tinha resultado em diversos drinques no bar mais próximo. eram sete horas da noite quando você finalmente se despediu dos amigos com a desculpa de que tinha que alimentar os cachorros.
quase como um mecanismo programado, pegou o celular na bolsa enquanto andava para casa. os passos eram lentos e a necessidade de ouvir o seu noivo a consumia durante todo o dia. discou o número rapidamente, como se o pudesse fazer de olhos fechados.
"doutor Kukuriczka?" você fez a melhor voz manhosa que podia quando atendeu. "estou morrendo de saudades. o que você recomenda?"
"doses homeopáticas do seu noivo." ele brincou do outro lado da linha. você sorriu, sentindo a saudade correr pelas veias. "eu estarei aí em alguns dias, não se preocupe. como foi seu dia?"
encheu os ouvidos do noivo de fofocas e mais fofocas sobre seus amigos enquanto andava pela vizinhança, cumprimentando alguns vizinhos. assim que entrou no prédio, deu falta do porteiro, mas seguiu até o elevador sem maiores preocupações. apertou o botão do seu andar.
"endocartite bacteriana em uma criança? meu Deus, amor. seu dia deve ter sido difícil." você fez um biquinho. sabia como aqueles casos o afetavam, queria abraçá-lo e prometer que tudo ficaria bem.
"o prognóstico é favorável. não se preocupe comigo, ok?" ele riu baixinho do outro lado da linha. "preocupe-se com você. eu sei que, quando não estou em casa, você quase não come direito."
"eu almocei hoje, ok? e teve salada e tudo mais." você brincou, descendo no seu andar assim que o elevador abriu. procurou a chave na bolsa, destrancando a porta com facilidade. era como se já estivesse aberta.
"sei. faça o favor e peça um jantar, também. por via das dúvidas." você gargalhou, adentrando o apartamento. procurou pelos cachorros salsichas que, geralmente, vinham à todo vapor quando você abria a porta, mas não os encontrou. "eu preciso visitar um paciente agora, ainda estou de plantão. prometo te ligar quando estiver livre."
"tudo bem, Kuku." você largou a chave na bacia de mármore onde guardava outras bobagens, correndo os olhos pela sala de estar e a sala de jantar. um cheiro diferente enchia as narinas. "eu te amo."
"também te amo, mi prometida."
quando desligou o telefone, foi como se percebesse o silêncio em que o apartamento estava mergulhado. procurou os cachorros por toda parte, os achando trancados no banheiro, batendo as patinhas na porta desesperadamente. nunca havia acontecido deles se prenderem ao mesmo tempo, o que quase lhe causou um ataque do coração (com toda a ironia que aquilo envolvia). depois que os serviu, foi para o banheiro da suíte para tomar um banho.
ligou o registro, se despindo cuidadosamente enquanto a banheira ia se enchendo com o líquido tépido. pingou alguns óleos essenciais de amêndoas que tanto gostava, aproveitando dos vapores odoríferos que embaçavam o espelho e a envolviam sutilmente. quando mergulhou o corpo na banheira, poderia jurar que ficaria ali a noite inteira.
esfregou os braços, as pernas, as costas. lembrou-se das vezes em que dividira aquele espaço ínfimo com o noivo, sentada entre as pernas dele. Estebán era tão cuidadoso em lavar os seus cabelos e acarinhar a sua pele. quase o podia senti-lo ali. fechou os olhos, imaginando-o tocando o seu corpo com tanto clamor. jurando ao pé do seu ouvido que te amava.
o cheiro estranho que sentira na sala de estar voltou a correr, desta vez, no banheiro. era um cheiro herbal, de frescor. um cheiro que você jurava conhecer, mas não se recordava de onde. cheirou o próprio corpo, procurando por resquícios de perfume dos amigos, mas não era você.
quando saiu da banheira e se enrolou no roupão felpudo, escovou os dentes e seguiu para o closet. decidiu vestir uma das camisas de Estebán e uma calcinha confortável. ninguém a veria, então não tinha nada à esconder. perfumou o corpo com um hidratante corporal e pegou o celular para pedir o jantar. quando abandonava o closet para ir em direção à cama, o ouviu.
"quem era aquele cara com quem você se encontrou hoje?"
Enzo. seu paciente Enzo, sentado na poltrona que ficava ao lado da janela. a poltrona em que Estebán lia as notícias todas as manhãs, a poltrona em que você pintava as unhas por causa da boa iluminação. seu paciente Enzo estava na sua casa.
o calor com o que o seu corpo estivera envolvido desde o banho parecia ter esvanecido. seu coração pareceu parar antes de voltar a vida com arritmias. suas mãos tremeram e o celular caiu no chão acarpetado. o que ele estava fazendo ali?
"o que você 'tá fazendo aqui?" a voz saiu trêmula, frágil, desacreditada. a silhueta tremia de medo. as mãos queriam se cobrir e as pernas, queriam correr. mas, você não conseguia fazer nada. "como você entrou?"
"eu te fiz uma pergunta primeiro. é assim que nós conversamos, não é? através de perguntas." ele a encarou como se buscasse por sua afirmação. Enzo, que era, geralmente, muito tranquilo, estava uma bagunça. os olhos injetados corriam por todo o ambiente, em perplexidade por estar na sua casa. "quem era o cara?"
os olhos dele focaram um porta-retrato que estava na mesinha ao lado da poltrona. exibia uma foto sua e de Estebán quando ele tinha se formado na residência. Enzo o pegou com delicadeza, o virando para baixo.
você decidiu que a melhor alternativa era respondê-lo. até que pudesse correr até a porta de casa ou pegar o seu telefone, responderia tudo que ele perguntasse.
"u-um amigo." você abraçou o próprio corpo com temor. "pode responder a minha pergunta agora?"
"qual das duas?" Enzo voltou a mirá-la. agora, algumas lágrimas se formavam em bolsar na linha d'água dos seus olhos.
"o que você está fazendo aqui, Enzo?"
"eu... eu tinha um plano, sabe? nesse fim de semana eu iria te mostrar que eu sou um cara legal. eu ia te conhecer melhor, ia te mostrar quem eu sou de verdade. já tinha feito diversos planos para nós." algumas lágrimas escorreram pelas bochechas avermelhadas. "até que eu te vi com outro cara. eu consigo aceitar o seu noivo, infelizmente você não me conhecia antes de se comprometer com ele. mas, um amante? não dá, não dá..."
"Enzo... eu não tenho um amante. ele era só o meu amigo." seu corpo estava retesado, tenso. não conseguia se mover nem mesmo que forçasse as suas sinapses ao máximo. estava amedrontada. "mas, você entende que isso aqui passa de todos os limites, certo? eu sou a sua psicóloga."
"não... você é o amor da minha vida." Enzo se levantou da poltrona, fazendo você estremecer. "eu sei que você é. eu já tive alguém assim na minha vida, eu me lembro da sensação. lembro de como era estar apaixonado. eu só preciso que você me conheça melhor para que você veja que eu também posso ser o amor da sua vida..."
"Enzo, eu estou noiva." você o olhou nos olhos. era como um acidente: medonho, mas que você não conseguia parar de olhar. "eu já tenho alguém que eu amo. e você com certeza vai encontrar outra pessoa... se você deixar eu me trocar nós podemos ir até o consultório e conversar lá."
"não, eu não quero ir pro consultório. eu não tenho nada para falar na terapia. você nunca reparou? eu só ia lá para te ver." ele sorriu, como se explicasse o óbvio. seu sangue tinha se tornado gelo líquido, correndo pelas suas veias. "é por isso que eu falava tão pouco... eu não tenho nenhum problema, só interesse em ver você."
Enzo se aproximou ainda mais. você não conseguia recuar. estava com medo de que, se fizesse algum movimento brusco, ele faria algo terrível com você. ele envolveu o seu rosto entre as suas mãos de maneira terna.
"eu vi o seu apartamento hoje e fiquei pensando em como seríamos felizes aqui." ele sorriu, ainda choroso. "aquilo que eu te falei sobre o abandono, isso era real. e eu estou aqui para te mostrar que eu não vou te abandonar igual o seu noivo fez. eu vou estar aqui para você, sempre."
"Enzo, você está me assustando." uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha.
"mas... eu te amo. eu te vi com aquele outro cara e vim pra cá imediatamente porque eu queria resolver as coisas com você. não queria te perder para outro, de novo..." ele limpou a sua lágrima com o polegar. "eu estou aqui desde uma e meia. te assisti chegar, te assisti tomar banho e tudo que eu conseguia pensar era em como eu te amo."
não sabia mais o que fazer. ele estava tão próximo. conseguia sentir o cheiro herbal invadindo suas narinas. era ele aquele tempo todo. te observando, seguindo seus passos.
"por que eu não pego um copo de água para você e a gente conversa com mais calma?" você colocou as mãos sobre as deles, as segurando antes de guiá-lo de volta até a sua poltrona. Enzo assentiu, embora parecesse relutante.
foi necessária uma força tremenda para que você controlasse os seus passos e não saísse correndo de imediato. ao chegar no corredor, pisou nas pontas do pé até a porta da entrada, procurando pela chave na bacia de mármore na mesinha ao lado. é claro que Enzo havia a escondido. você pensou se seria uma sentença de morte gritar na varanda de casa para quem quer que estivesse passando. com certeza, seria.
seguiu até a cozinha, pegando dois copos e os enchendo de água. não encheu até a borda porque, na tremedeira em que se encontrava, acabaria derramando o líquido por toda a casa. enquanto voltava para o quarto, decidiu que teria que pegar o seu celular.
Enzo estava sentado, com as mãos entre as coxas. você entregou um dos copos à ele e sentou-se na beira da cama. vislumbrou o local onde havia deixado o celular cair, mas ele também havia sido confiscado. sentiu uma súbita vontade de chorar.
"Enzo, eu entendi que você tem sentimentos por mim. e eu estou fazendo o melhor que posso para compreendê-los." você começou, dando um grande gole na água. "mas não consigo entender porque você está me fazendo de refém."
"eu já disse. eu perdi a pessoa com quem eu era apaixonado antes... não quero que o mesmo aconteça com você."
"você não vai me perder." você encarou os olhos do uruguaio. buscou pelo seu celular na mesinha ao lado da poltrona, mas não o encontrou. "mas, você compreende que não é normal aparecer na minha casa sem permissão, não é? isso me assustou."
"eu sei. mas tempos desesperados requerem medidas desesperadas."
"Enzo..." você se levantou, não acreditando no que iria fazer. talvez estivesse jogando toda a dignidade no lixo, mas era melhor do que ser morta por um filho da puta maluco. andou em direção à ele, colocando o copo d'água na mesinha antes de se sentar em um dos joelhos do homem. "eu só acho que há situações melhores para que eu te conheça bem... nós devíamos marcar um café amanhã, o que você acha?"
"e se eu te perder nesse meio tempo?" Vogrincic respirava fundo. não tinha te tocado, o que você agradeceu mentalmente. estava nervoso, um pouco embaraçado pela situação. não pensava em tirar proveito de você.
"não vai." você negou com a cabeça, o tranquilizando. deu o seu melhor sorriso diplomata para acalmá-lo. "eu só quero dormir depois de um dia longo. e te conhecer melhor amanhã. eu não quero que você sinta que precisa invadir a minha casa para falar comigo... entendeu?"
Enzo assentiu. os olhos amendoados se tornavam menos maníacos, mais compreensivos. o olhavam com tanta admiração que parecia ser palpável. poderia jurar que, se pedisse à ele pelo seu coração, ele arrancaria do peito naquele momento. também jurou que ele não a machucaria.
segurando o rosto dele com ternura, você depositou um beijo casto nos lábios dele. apesar de não sentir nada além de medo embebido em adrenalina, pôde sentir os lábios macios de Enzo contra os seus. eram quentes, incertos, um pouco tímidos. ele segurou o seu corpo com ternura antes de corresponder.
"isso te faz crente de que você não vai me perder?" você se sentia uma péssima profissional. estava usando justamente da mente para que pudesse sair daquela situação. sentia-se como se estivesse o traindo.
ele assentiu com ternura, grato pela reafirmação. era a primeira vez que Enzo se sentia correspondido e o seu coração se enchia de amor. sabia que, amanhã, faria você se apaixonar por ele. você o tinha visto hoje da maneira que ele sempre quisera ser visto. tinha te compreendido como ninguém.
"por que você não vai lavar o seu rosto antes de ir? você está um pouco nervoso, não é?" você limpou as gotículas de suor que brotavam da testa dele. Enzo riu timidamente, assentindo.
você se ergueu do colo dele, indicando o banheiro com as mãos. o seu plano era interfonar para o porteiro ou qualquer outro apartamento para pedir ajuda, mas o que você ganhou foi muito melhor.
o uruguaio puxou o celular do bolso traseiro da calça e entregou para você. com um sorriso carinhoso, você aceitou o aparelho enquanto ele se direcionava até o banheiro.
com os dedos trêmulos, o desbloqueou e enviou mensagens de socorro para Estebán, além do grupo do condomínio. lá, alguns moradores já noticiavam que o sumiço do porteiro fora suficiente para chamar a polícia. você suspirou em alívio. pediu por socorro no grupo e descreveu Enzo o melhor que pode com o pouco tempo que tinha. quando ouviu a água da torneira parar de correr, desligou o telefone e o colocou sobre a mesa.
Enzo voltou, parecendo melhor. tinha retomado a compostura e os cabelos estavam elegantemente penteados para trás. você sorriu para ele.
"está melhor assim." com cuidado, Enzo retirou a chave da sua casa do bolso da frente. "não faça mais isso, ok? sempre que quiser conversar, você pode me ligar."
"eu não tenho seu número pessoal."
"ah..." você pegou um papelzinho na mesinha ao lado da poltrona, além de uma caneta largada por ali. rabiscou alguns números aleatórios no papel e o entregou, com um sorriso. "agora você tem."
"desculpa por ter te assustado." ele confessou. "não era a minha intenção. mas, eu sei que você compreendeu. você sabe que eu queria somente o seu bem.
"eu sei..."
Enzo te entregou a chave. você o guiou pelo corredor e os seus cachorros latiram ao vê-lo. era uma presença desconhecida, e eles não gostavam disso.
"desculpa por ter trancado os seus cachorrinhos... eu fiquei com medo deles me morderem." o uruguaio sorriu envergonhado.
você teve dificuldades para enfiar a chave na fechadura, mas quando o fez, girou com força para que pudesse se libertar da prisão que virara a própria casa. deu de cara com policiais no corredor, que a miraram em surpresa e a puxaram para fora de imediato.
Enzo foi detido, ali mesmo, no chão da sala de estar. suas mãos foram algemadas e os seus direitos foram lidos. enquanto era culpado pelo assassinato do porteiro, ele pedia desculpas em um tom choroso. "eu não bati forte o suficiente para matar, só para desmaiá-lo..."
seu corpo tremia e os olhos se tornaram torneiras descontroladas que derramavam litros e litros de lágrimas enquanto Enzo se debatia violentamente para se soltar. os olhos dele encontraram os seus e você sentia a decepção correr pela feição dele.
estava tão perto do amor e aquilo fora tirado dele mais uma vez.
um policial se manteve na sua frente como medida de proteção quando o seu paciente foi levantado grosseiramente. os olhos estavam repletos de lágrimas, como os seus. ele ainda não parecia compreender que você tinha guiado os passos da polícia para o seu apartamento.
"está tudo bem, mi amor. eu vou voltar." ele assegurou com um sorriso triste. o policial o forçava para as escadarias do prédio, mas ele apresentava uma força descomunal enquanto resistia. seus olhos eram escuros, quebrados, cheios de uma força vil. "eu vou lutar pelo nosso amor."
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groupieaesthetic · 3 months ago
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As famosas fotos de Enzo Vogrincic.
Warning: Traição, sexo, uso de palavrões e citação de nudez.
O membro de Enzo batia certo no seu ponto G.
Enquanto gemia perdida no prazer, o uruguaio mordia seu pescoço e apertava sua coxa.
Ambos sentiam que não iriam durar muito.
"Enzo..." Com a voz manhosa gemeu no ouvido dele, que começou a meter mais forte ainda em você.
A cama batia na parede, e a música que tocava no rádio já nem era mais escutada por seus ouvidos.
Com mais algumas estocadas, Enzo gozou dentro de ti, e usou os dedos para que você gozasse também. Gemendo mais alto ainda, apertando o pau dele ainda dentro de você.
Quando os peitos se acalmaram, e as respirações ficaram normais, Vogrincic te abraçou e ficou deitado com você na cama.
"Sofia pegou a senha do meu Instagram" Ele disse em um sussuro
"O que?!"
Se levantou e olhou sério para ele. Que merda era aquela?
"Você não disse que ela já queria terminar?! Que porra é essa Enzo?!"
"Ela quer, eu sei que ela quer! Mas o ego dela não deixa, porque ela sabe que assim que eu terminar eu corro pra ti (seu nome)" Enzo se levantou e ficou sentando, olhando para você "E o diretor do filme deixou explícito, que a nossa relação é importante pro marketing do filme. Não da pra estragar tudo comigo..."
"Trepando com a cantora da trilha sonora.." Se levantou e começou a pegar suas roupas "Eu já não falo com você por ligação, não tem WhatsApp e agora nem Instagram! É o que? Pombo correio?"
Enzo riu do que você falou, mas sabia que tinha razão. Sofia aproveitava o poder que tinha sobre Enzo, para segurar ele na relação. Mas nem com ela apontando uma arma na cabeça dele, ele deixaria de te ver...
"Eu tive uma idéia pra resolver isso" Disse te segurando e a fazendo parar de colocar as roupas de volta no corpo.
"O que?"
E então Enzo contou a idéia dele. Sua primeira reação foi rir.
Era quase ridícula a idéia, mas de tão engraçada chegava a ser instigante.
Por que não tentar?
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Assim que viu a foto de Enzo, pegou suas coisas e dirigiu para o apartamento que ele morava.
Entrou rápido no prédio e apertou o botão do andar dele.
Chegou lá e assim que a porta abriu, um Enzo suado, apenas com uma calça preta sendo usada.
O moletom da foto estava no chão, e a bicicleta na varanda.
"Foi andar de bicicleta com ela?" Questinou entrando no local, e já roubando inúmeros beijos dele.
"Ela pediu para que eu acompanhasse ela na ida pra casa"
Logo suas roupas estavam no chão da casa de Enzo, e vocês dois se encontravam transando no chuveiro dele, com a água caindo sob seus corpos e deixando toda aquela foda, ainda mais deliciosa.
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O sofá de Enzo já estava uma bagunça. O moletom preto com detalhes de chamas de fogo agora se encontrava no seu corpo.
Enquanto você sentava no uruguaio e sentia o pau dele indo cada vez mais fundo em você, Enzo gemia e batia na sua bunda. Perdido no próprio prazer, e se deliciando com a sensação da sua buceta apertando o pau dele.
"Isso minha gatita! Geme vai, geme..."
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O seu brigadeiro era com toda a certeza o doce favorito dele. Quase sempre que você ia na casa dele, Enzo chegava todo manhoso pedindo pra você fazer.
"E então, vocês vão juntos nessa viagem?" Você perguntou séria para Enzo, enquanto ele se devidia em comer o brigadeiro, e arrumar a mala da viagem.
"Vamos" Bufou jogando uma camiseta na mala e se deitando na cama ao seu lado "Não acredito que vou ficar uma semana sem você minha vida"
Assim se encontravam os dois. Deitados na cama, se olhando. Ambos semi-nus após mais uma transa escondida da "namorada" dele.
"Passa rápido. No primeiro story eu tô aqui de novo"
Riram os dois juntos, e se beijaram sentindo o gosto do brigadeiro e do desejo na boca um do outro.
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Sua bunda ardia com a força dos tapas de Enzo.
Não sabia se após essa transa, conseguria andar normalmente.
Maldita e bendita seja Sofia que deixou ele louco após uma discussão, e deixou ele assim.
"Fala vai... geme meu nome sua putinha"
Enzo metia em você com força. Não sabia se era desejo que sentia por você, ou raiva dela.
Mas amava aquilo.
"Enzo... por favor não para" Sua voz chegou a falhar. Ele já tinha a feito gozar naquela noite.
Antes mesmo de tirar toda aquela roupa que fazia ele parece um stalker psicótico, já te deitou na mesa da cozinha dele, e te chupou até sentia você gozar na boca dele.
"Eu te amo tanto" Puxou seu cabelo e te trouxe para perto dele, apenas para que ouvisse mais de perto ele dizer aquilo "Te amo"
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"Por que é que você não veio?!" Foi a primeira coisa que Enzo disse assim que abriu a porta pra você.
"Boa tarde pra você também!"
Deixou suas coisas no sofá e foi levar as compras para a cozinha.
"Eu postei uma foto, e você não veio"
"Você mudou o ângulo! Achei que não era uma foto indireta" Se defendeu enquanto tirava o macarrão da sacola, mas logo olhou para Enzo que segurava o riso "Que foi?
"Por que você é assim mulher?"
Antes que você pudesse responder, Enzo foi até você e começou a te beijar.
Podemos dizer que aquele beijo levou a algo mais, e o jantar de vocês atrasou bem naquela noite.
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"Hoje termina a gravação?" Vogrincic perguntou enquanto te via colocar sua roupa, apressada para ir para o estúdio.
"Sim" Respondeu sorrindo "Logo, seu filme e da Sofia vai ter uma linda e amorasa trilha sonora cantada por mim"
Se sentou no sofá ao lado (de um ainda pelado Enzo Vogrincic) e começou a calçar seu sapato.
"Enzo?"
"Sim amor"
"Eu vim de sutiã?"
Olhou em volta da sala, e tentou se lembrar.
Lembra de Enzo chupando seus peitos, de vocês transando no sofá. Dos dois rindo enquanto assistiam vídeos aleatórios no celular, mas nada de sutiã...
"Acho que não princesa"
Assim que terminou de se arrumar se despediu de Enzo com um beijo, e foi para o estúdio.
Te doía estar lá, porque sabia que Sofia estaria naquela noite no apartamento do seu homem.
Tentando e lutando em sentir prazer vindo dele. Por mais que odiasse, vocês combinaram que por enquanto transariam com outras pessoas.
Enzo porque não podia deixar Sofia nem desconfiar que ele se satisfazia com outra mulher. E você... talvez vingança ou carência...
As horas se passaram e logo terminou a última música.
Todos no estúdio celembraram e resolveram pedir uma pizza para comemorar o fim desse tão árduo, mas gratificante trabalho.
@vogrincicenzo postou um story
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Assim que viu isso, se despediu de todos e foi correndo para o apartamento de Enzo.
O elevador parecia demorar mais naquele dia. Os segundos viraram minutos, que pareciam horas.
Quando chegou no andar dele, bateu na porta e logo viu Vogrincic com um curativo mal colocado na sobrancelha.
"Enzo..."
"Ela achou seu sutiã" Foi a única coisa que ele disse, sorrindo e segurando a peça.
Não é preciso dizer que depois daquilo, Enzo continuou a postar as famosas fotos no elevador.
Mas com uma frequência menor. Sem muito significado, apenas uma velha tradição...
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idollete · 9 months ago
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ָ֢ ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ elenco lsdln x pais de recém-nascidos.
notas da autora: isso aqui não tá nada anticoncepcional da minha parte, mas é pra finalizar a semana com todo mundo de coração quentinho ♡ beeeijos e espero que ocês gostem
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agustín della corte:
gosta de pegar o nenê (e faz isso com um braço só, porque ele é gigante) e pôr no peito dele, principalmente quando tá sem camisa, diz que leu em algum blog de pais que isso é importante e ajuda na conexão entre pai e filho. 
ainda sobre essa diferença de tamanho, ele fica muito bobo com o gato do filho de vocês ser tão miudinho assim, deixa ele meio embasbacado e meio reflexivo também, é uma das coisas que despertam um instinto mais protetor da parte do agustín.
ele é pai babão E pai de pet babão! então, se preocupa muito em desenvolver esse vínculo entre as duas maiores preciosidades dele. com MUITO cuidado, p��e o cachorro pra cheirar a cabeça do nenê, deixa que eles fiquem perto um do outro um tiquinho e se pega falando algo como “tá vendo, pequeno? esse aqui vai ser o seu melhor amigo quando você crescer”.
a ficha dele não cai até as duas primeiras semanas, porque em todas essas noites ele te encarou com um olhar tão cheio de afeto pra dizer que às vezes ele achava que estava vivendo um sonho. 
compra roupa combinandinho pra ele, o neném e o pet. beeeeem cafoninha e fofo.
agustín pardella:
tem todo um planejamento de passeios que vai fazer com o bebê assim que tudo estiver liberado, porque ele diz que “absolutamente de jeito nenhum o nosso filho vai ser menino otário criado em prédio”, quer levar à praia, aos parques, praças, no interior, na ilha, em todos os cantos. 
enquanto isso não é possível, ele se contenta em tentar fazer o máximo possível de tarefas ao ar livre do quintal de casa. porque, sim, vocês nem moram em perdoou, mas ele jura que o neném vai crescer assim se ele não aproveitar a natureza desde cedo. 
por mais espírito livre que o agustín seja, ele é extremamente cuidadoso, não permite de jeito nenhum que as pessoas peguem o bebê no colo se não estiverem devidamente higienizadas. a primeira coisa que ele faz é empurrar os amigos pro banheiro assim que eles chegam pra uma visita. 
um dos hobbies favoritos do agustín se torna observar você e o bebê fazendo as coisas mais simples possíveis. encosta no batente da porta quando você tá amamentando, com um sorriso que homem que sabe que ganhou o maior prêmio que a loteria da vida poderia dar e diz “precisando de algo, minha rainha?”
a parte favorita do dia dele é quando pode colocar o neném pra dormir. ele aninha no peito e começa primeiro se declarando, diz que ele nem sabe ainda, mas que é a maior motivação e razão que poderia existir em sua vida. é só então que canta alguma cantiga de ninar que, certamente, é passada de geração em geração na sua família. e vou um pouco mais longe aqui; ele já sonha em ensinar isso para que seus netos também escutem.
extra: com certeza vai fazer alguma tatuagem em homenagem à filha, talvez faça a marca do pézinho dela ou o nome.
enzo:
não faz vozinha de jeito nenhum. nem na frente dos outros, nem na sua e nem quando está sozinho. ele é do tipo que não entende muito o propósito de se falar assim com crianças, mas a doçura que o enzo carrega ao falar com a filha é algo completamente de fora desse mundo. o tom nunca nem foi usado contigo e você adora isso. adora saber que ele sempre se comunica em sussurros, falando mansinho para nunca assustá-la, transmite o cuidado só com um simples ato. 
e ele, de fato, tem grandes conversas com ela. sempre sobre os mais variados assuntos, desde seus filmes favoritos a desejos que ele tem para o futuro dela. para ele, é como se estivesse em um diálogo de igual para igual. 
perde horas e horas de sono - mas considera isso um absoluto ganho - só de ficar no quartinho dela, admirando-a dormir. ele nem consegue evitar de dar um sorriso bobo nesses momentos, põe a mão no peito, cheio de emoção e transborda ali mesmo. em dias mais sensíveis, ele vai se emocionar de verdade. não esconde as lágrimas quando você o pega no flagra. muito pelo contrário, vai segurar o teu rosto e te dar um beijo apaixonado enquanto te agradece por ter dado a ele o presente mais belo e puro que ele poderia ganhar.
tem a tradição de tirar a mesma foto todos os dias, sim! vai sentar de frente à janela do quarto, pôr a filha no peito e olhar para ela com a mais genuína adoração.
tenta negar, mas é um tico ciumentinho quando alguém fica tempo demais com a filha no colo. e fica sempre de olho para ter certeza de que ninguém está fazendo nenhuma loucura ou inventando de colocar o bebê de cabeça para baixo. ele odeia essas coisas. se nem ele, que é o pai, faz, então, qual o sentido de outra pessoa fazer?!
esteban:
vai fazer vozinha de nenê, sim!!! fica debruçado no berço, com o maior sorriso de pai babão no rosto enquanto diz frases como “quem é a coisa linda do papai? é, sim. é você!”.
ADORA brincar de peekabboo! passa o dia inteeeeeeeeeiro fazendo isso pro bebê, em casa, na rua, no hospital, no banho, no berço. não importa, é a marca registrada dele. 
chora junto com o bebê, ele não consegue se controlar. vai tentar acalmar? vai. mas é precisando ser acalmado junto também.
o esteban vai criar o bebê mais dado desse mundo, porque ele é simplesmente apaixonado pelo fato de que a personalidade dele agora se resume a ser pai. a tela de bloqueio é uma foto da filha, o plano de fundo do whatsapp, a tela de descanso do notebook. em todo canto ele dá um jeito de estampar a filha. e não para aí! em toda conversa que ele tem, ele menciona que é pai de primeira viagem e é cheio de orgulho no peito, viu? diz que está vivendo a sua melhor fase e que nunca imaginou que poderia sentir tanta felicidade assim.
diferente da maioria, ele não fica ensinando o bebê a falar “papai” primeiro. não, ele fica o tempo inteiro incentivando para que a primeira palavra da filha seja o seu nome ou “mamãe”. e, sim! é mamãe em português, nada de espanhol. ele também vai ficar ensinando várias palavras em português, porque o maior sonho dele é criar família, na verdade, no brasil.
fernando contigiani:
sempre põe a filha para dormir no peito dele. é tanto que, depois de um tempo, o fernando é um dos únicos que conseguem colocá-la para dormir, porque acostumou o bebê com o cheiro e a respiração dele. vai pôr ela deitadinha e bem confortável, fazer um carinho levinho nas costas e sussurrar alguma cantiga de ninar, porém em português - que ele se esforçou muito para aprender, vale ressaltar.
faz vozinha de bebê, mas não é o tempo inteiro e é sempre quando está sozinho ou somente contigo. 
adora ficar agarrado contigo quando você está amamentando, porque ele pode te colocar nos braços dele enquanto você fica com a filha no colo e ele fica, simplesmente, admirando as duas com o maior sorriso bobo pelo espelho. vai abraçar a tua cintura, apoiar o queixo no teu ombro, às vezes te faz um cafuné, um carinho na lombar, no pé da barriga. e não cansa nunca de dizer o quanto a bebê é linda e se parece contigo.
também faz a linha ciumentinho se ficam tempo demais com a filha. metade é vontade de ficar com ela nos braços de novo e a outra metade é proteção, porque ele vai tratar a filha como se ela fosse a princesa mais delicada e sensível desse mundo, vai mimar mesmo e nem liga pra isso.
o sonho dele é que a primeira palavra dela seja “papa”, mas também não força, repete aqui e ali, gosta que seja algo mais natural, do dia a dia e na vontade dela. porém, não esconde o sorriso quanto outra pessoa fica incentivando a filha a falar também.
pipe:
vocês mal saíram do hospital e ele já está repetindo - religiosamente - “papa” para o bebê. ele tem como missão pessoal fazer com que essa seja a primeira palavra da filha de vocês e é claro que entra em uma competiçãozinha contigo por causa disso. como segunda e terceira opções, ele espera que venha um “celeste” e “river”, mas essa parte ele só ensina quando você não está por perto.
toda vez que ele vai na rua, não importa o motivo ou o local, ele volta com um brinquedo para recém-nascidos. ele pode ter ido na padaria comprar o café da manhã, mas ele vai voltar com um mimo pra filha.
outro que também é cheio de ciúmes com a filha. diferente dos outros, o pipe corta mesmo. começa a balançar as mãos e dizer “pronto, pronto. tá bom, né? olha, ela tá com saudade do pai. daqui a pouco começa a chorar e aí você sabe como é…”. e depois ainda resmunga contigo (todo bicudo), dizendo que a filha de vocês não é carro pras pessoas ficarem querendo fazer test drive com ela o tempo inteiro.
gosta de se refugiar no quartinho da bebê e ter altas conversas com ela também, faz as declarações mais bonitas que sabe e é sempre em um fio de voz, enquanto aninha ela no peito. e SEMPRE fica com vergonha quando você o pega no flagra, vai tentar disfarçar e brincar dizendo que estava ensinando o hino nacional da argentina para tentar despistar o assunto.
sente uma necessidade muuuuuito grande de estar em contato com a filha, seja com ela segurando um dedo dele ou com uma mão na cabeça dela. acaba se tornando muito natural e uma mania mesmo.
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tecontos · 4 months ago
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Quando a TENTAÇÃO é mais forte e gostosa do que a RAZÃO! (2024)
By; Fernanda
Oi TeContos, resolvi relatar minha história também, talvez um pouco longa, mas prefiro fazer com detalhes minuciosos, pois espero que gostem tanto de ler, quanto eu gostei de realiza-la, e também de escrevê-la.
Primeiramente vou me apresentar, me chamo Fernanda, tenho 34 anos, sou casada a 16 anos, temos dois filhos, sempre tivemos uma boa relação, e o que vou relatar aqui, não aconteceu por falta de amor ou carinho do meu marido, eu não procurei, jamais pensei em trair ele, então, isso simplesmente aconteceu.
Sou uma mulher normal, normal no sentido de que meu tipo físico não é de nenhuma modelo, tenho a pele branca, cabelos e olhos castanhos claros, cabelos ondulados até pra baixo dos ombros, 1,69 e altura 59kilos, seios pequenos, quadril largo, pernas grossas, e bunda grande, mas não daquelas grandes e redondinhas de academia.
Como falei, sempre tivemos uma boa relação, além de matrimonialmente falando, também somos bem resolvidos financeiramente, e temos nossa independência, meu marido é empresário, e eu trabalho em uma escola pública, na parte pedagógica, mas não sou professora, e assim, atuo em bastante contato com alunos ‘problema’, que são repetentes, ou que acabam passando dos limites com professores ou outros alunos, a grande maioria adolescentes, entre 16 e 18 anos.
Enfim, no ano passado, conheci um aluno que vinha tendo problemas de relacionamento, brigava com todo mundo, desrespeitava professores e por aí vai, até aí, nada além do que eu sempre via no meu dia a dia, acabamos nos conhecendo, conversando, e ele se mostrou um garoto agradável de se conversar, apesar do mau comportamento, era inteligente, e muito simpático, sabia conversar, e aos poucos, ele começou a frequentar minha sala, não apenas pra tratar dos problemas, mas pra conversarmos, e acabamos fazendo uma amizade.
Não sei se vcs sabem como é uma escola pública na prática? Como é o tratamento com os técnicos como eu? Os professores se acham Deuses, na maioria são doutores, e a gente, não é nada, mas com essas visitas desse aluno, e eu comecei a me sentir mais ‘importante’, e a gostar de conversar com ele, falamos sobre inúmeras coisas, e ele me contou principalmente da vida dele, de como é a família, ele mora ser o mais velho, acabou meio que assumindo esse papel, sendo o ‘homem da casa’, criando muito mais experiência do que parecia ter.
Em uma dessas conversar, ele me contava sobre como o pai dele agredia ele e os irmãos, mas então chegou outros alunos com problemas, e tivemos que interromper nossa conversa, e foi quando ele pediu pra eu adicionar ele no whats, pra podermos continuar o assunto mais tarde.
Eu acabei adicionando ele, em um numero de trabalho e depois de uns dias nos cruzamos online e começamos a conversar, e assim fomos conversando, e ele aos poucos se aproximava de mim, e com o tempo, passou a me elogiar, falar que eu era inteligente, e também uma mulher bonita, e eu passei a gostar daquilo.
Até que um dia conversando com ele, ele começou a pedir uma foto minha, disse que adoraria me ver produzida, maquiada, que eu não me produzia na escola, eu falei que não, que não iria mandar, ele disse que entendia, mas que só queria me ver de um jeito diferente, e depois de quase uma hora de papo, ele me convenceu e eu mandei.
Ele me elogiou muito, falando que eu era linda, uma mulher charmosa, e eu me senti bem com aquilo, então uns dias depois, novamente nos encontramos no whats, isto em um sábado, e então depois de um pouco de conversa, ele me mandou uma foto, de uma cachoeira, um lugar coisa mais linda, eu conheço o lugar, e ele falou que estava lá com uns amigos, e pouco depois, me mandou uma foto dele, de sunga, fiquei completamente sem jeito, e acabei cortando o assunto, mas confesso que fiquei com aquilo na cabeça, imaginando o que aquele garoto estava imaginando para ter me mandado aquela foto.
Dias depois, em uma noite durante a semana, meu marido saiu jogar com uns amigos, e eu entrei no whatss e fui conversando com o menino, não deu muito tempo e ele logo começou a me pedir foto novamente, até que mais tarde, isso já depois das 23hs, ele conseguiu me convencer a mandar uma foto de biquíni pra ele.
Eu mandei, e novamente ele me elogiou, e falou q eu era gostosa, nossa, ler aquilo, sei lá, me ativou, mas logo meu marido chegou, e eu parei a conversa.
Depois disso, nossas conversas ficaram mais frequentes, eu entrava quase toda noite, e sempre deixava brechas pra ele me elogiar, e em algumas dessas vezes, novamente mandei fotos de biquíni pra ele, e aos poucos fomos falando sobre sexo, não fazer sexo, mas sobre nossas vidas sexuais, e ele me contou que já tinha tido várias experiências, até por ter crescido meio que sozinho, e ao pensar, concluí que aquele menino tinha mais experiências sexuais do que eu, com 34 anos.
Eu ficava curiosa com ele, e aquelas conversas me empolgavam, e eu já trabalhava pensando em chegar em casa e entrar no whatss pra falar com ele, mesmo que com o marido em casa, eu entrava, mas obviamente me controlava, e conversava discretamente com ele.
Então, novamente eu entrei em uma noite que meu marido foi pro futebol, e fiquei conversando com ele até quase meia noite, mandei várias fotos de biquíni, ele me elogiando, eu bebendo vinho, rindo e conversando com ele, e ele acabou me mandando fotos dele, de cueca, de bermuda, e eu fiz algo que há muitos anos não fazia, antes que meu marido chegasse, corri pro banho, e me masturbei, pensando naquele menino me elogiando, e em como estava sendo bom ser elogiada e desejada, pois no meu íntimo eu sabia, que aquele garoto estava me desejando.
Mas no dia seguinte eu refleti sobre aquilo tudo, e pra mim já era uma loucura, conversar com um menino, mandar fotos pra ele, e mais, me excitar com aquilo a ponto de ter me masturbado, confesso que no dia seguinte evitei ele, fechei minha sala, me senti envergonhada.
Mas ao chegar em casa, entrei no whatss e ele tinha deixado um recado, com uma foto dele de cueca, segurando o volume pro lado, parecendo levemente duro, e com uma pontinha aparecendo, e dizendo que ele tinha adorado o papo da noite anterior, e que se eu quisesse, ele estaria online novamente.
Fiquei apreensiva com aquilo, mas não entrei whatss, então no dia seguinte novamente evitei ele, mas a noite, não me contive, e enquanto o marido dormia, eu levantei, falei pra ele que ia concluir um trabalho, e fui pro PC falar com o menino, loguei o whatss.
Novamente mandei fotos, e ele me elogiou, bastante, me excitei e novamente comecei a me tocar, criei coragem e pedi pra ele me mostrar mais, mas ele não mostrava, ele mandava fotos, aos poucos, de bermuda, de cueca, as vezes fazendo volume, mas sempre se escondendo.
Os dias passaram, e vieram as férias de final de ano, e nós as vezes conversando, e confesso que eu me excitando com ele, e então, logo no começo do ano, aconteceu de meu marido viajar, como meus filhos também estavam em férias, despachei eles pra casa de minha mãe pra ficarem junto com os primos, e obviamente, decidi entrar no whatss, já disposta a me masturbar com ele novamente.
Começamos a conversar, isso eram umas 19hs já, eu havia chegado da academia, nem tinha tomado banho, e entrei, comecei falar com ele, e caí na besteira de falar que meu marido havia viajado, ele começou a me atormentar, dizer que queria me ver com a roupa de academia, e eu já empolgada, fiz o que ele pediu, mostrei foto com a roupa de academia pra ele, e comecei a ficar ainda mais empolgada, e ele me provocando, mostrei as fotos de top e calça leggin, e então ele abriu a câmera dele, e foi me mostrando o corpo, sem camisa o sem vergonha, mexia no calção, e dizia que eu de leggin estava deixando ele excitado, eu pedi pra ver….e ele não mostrava, mas me provocava, e baixava a bermuda, mostrando a cueca, depois subia e dizia que não ia mostrar.
Assim ele foi me provocando, eu dizendo que nem tinha tomado banho, e ele então falou que antes de eu ir ele iria me mostrar…e foi baixando, mas não mostrava, ele puxava a bermuda e a cueca um pouco pra baixo, mostrava uma partezinha, e subia de volta, e então falou que se eu tava mesmo sozinha, ele podia me mostrar, era só eu deixar ele vir até aqui em casa.
Gelei com aquilo, mas pensei, e falei que não, que ele era maluco em propor aquilo, e falei que eu ia sair e combinamos de falar depois.
Fui pro banho, eu estava quente, queria me tocar, mas também queria olhar ele, acabei me masturbando, mas não gozei, e isso só piorou as coisas, eu estava curiosa em ver ele, queria ver mais, saí do banho, peguei o celular, chamei-o no whats novamente, começamos nos falar, e pedi pra ele abrir a câmera, e ele falou que não, que ele tinha tomado banho, e que se eu quisesse, ele ia sair pra ir no mercado, e passaria correndo pela minha casa.
Fiquei pensativa lógico, mas falei que não, e ele se despediu, e disse que ia no mercado e depois me chamava, eu peguei uma dose de amarula e comecei a tomar, só de pijama pela casa, esperando ele voltar e conversarmos mais, então uns 20 minutos depois, me chamou de novo, e disse que tava perto da minha rua já, nessa hora eu tremi, ele falou que era pra eu deixar ele entrar rapidinho, eu pensei, muito, e acabei falando pra ele entrar, mas correndo, pra nenhum vizinho ver.
Eu assustada, abri o portão correndo, e fiz ele entrar rápido, pra ninguém ver, perguntei se a mãe dele não ia ficar preocupada se ele demorasse, e então ele me disse que não tinha problema, que ele tinha avisado ela que ia no mercado, e podia demorar uns minutos a mais.
Depois de conversarmos um pouco no hall de entrada de casa, eu fui indo pra sala, falei pra ele que eu tava vendo televisão, quando me virei pra ir, ele segurou na minha mão, e disse pra eu esperar, que ele não tinha vindo ali pra ver TV.
Eu tremi na hora, ele me segurando a mão, me fez virar pra ele, e em pé, no meio da entrada de casa, me puxou pra perto dele, e veio me beijar, eu não tive como segurar, e retribuí o beijo, logo estávamos colados nos beijando de língua, eu estava com um shortinho e blusinha de pijama, senti as mãos dele me abraçando, me tocando nas costas, enquanto nos beijamos em pé, ele me alisava as costas, e logo desceu pra minha bunda, o short era levezinho, facilitava pra eu sentir a mão dele apertando minhas nadegas.
Eu parei o beijo, me afastei um pouco, e falei pra ele parar, que aquilo era errado, que tínhamos passado dos limites, ele sorriu, e falou que era pra eu ficar relaxada, que ele só ia me mostrar o que tinha prometido, eu tremi e falei que não, que era melhor ele ir embora, que não podia fazer aquilo.
Ele parado em pé me olhando, falou que tudo bem, mas que ele estava ali pra me mostrar o que eu tinha ficado curiosa no whatss, e mesmo eu falando que não podia, que já era tarde, que alguém podia ter visto ele entrar em casa, ele apenas riu, e segurando na bermuda, foi puxando ela pra baixo, logico que meus olhos desceram, foi inevitável.
Ele puxou a bermuda e ficou com a cueca no meio do caminho, e viu que eu tava olhando, deu um passo pra frente, pegou de novo na minha mão, e falou que era pra eu ficar tranquila, e aproveitar pra olhar pra ele, enquanto ele me olhava, pôs minha mão na borda da cueca dele, e com a mão dele sobre a minha foi puxando pra baixo, devagar, e eu encarando e olhando ele ficando nu, em pé na minha frente, forçando minha mão pra baixo puxando a cueca dele, e logo o pau dele veio pra fora, matando a minha curiosidade, era um belo pau, moreno, com pele, nada assim descomunal, mas grande, maior que o marido, e principalmente mais grosso, e com a cabeça completamente melada.
Eu olhei…encarei ele, sem falar nada, ele ainda segurando a minha mão que estava na borda da cueca, tirou ela e levou em direção ao pau dele, eu estava fora de mim, nem contestei, e deixei, segurei nele, aquela sensação, de segurar um pau diferente, mais grosso, estava quentinho, ele me olhando, nos aproximamos e nos beijamos de novo.
Eu beijei ele com mais vontade que na primeira vez, e minha mão entre nós dois, segurando o pau dele, eu apertava, sentindo ele mais grosso e duro a cada segundo, ele com as duas mãos livres, passou pelas alças da minha blusinha, e derrubou elas, fazendo minha blusinha descer pro meio da barriga, revelando meus seios, que apesar de pequenos, estavam demonstrando como eu tava arrepiada
O beijo de língua se transformou em beijos dele no meu pescoço, eu já tava arrepiada, fiquei ainda mais, sem tirar a mão do pau dele, que eu já sentia quase duro, e eu já não evitava fazer movimentos leves palhetando ele.
Ele desceu a boca do pescoço e abocanhou um peito meu, sem tirar as mãos da minha bunda, meus seios são pequenos, então logico que cabia tudo na boca dele, ficou assim um tempo, e a mão na minha bunda foi pra borda do shortinho, e só senti ele puxando pra baixo e o pau dele escapando da minha mão.
Eu falei pra ele parar, que não podíamos ir adiante, ele não falou nada, me virou de costas pra ele, e me puxou contra o corpo dele, eu com o shortinho abaixado até as coxas, ele disse que não ia fazer nada demais, que só queria se esfregar em mim
Eu estava nervosa com aquilo, mas sabia que devia isso a ele, e então puxei ele pra sala, e enquanto caminhava, tirei meu shortinho, e fui puxando ele, e olhando o pau dele, como era lindo, chegamos na sala, eu falei pra ele que não podia penetrar, que era só pra esfregar, e fiquei de costas pra ele, ele atras, colocou o pau entre minhas coxas, e ficou esfregando!
Ele esfregou um pouco, e falou pra eu me ajeitar no sofá, falei que não, que não ia transar com ele, que aquilo já era demais ele falou pra então pelo menos deixar ele gozar, eu falei pra ele se masturbar, mas pra não demorar muito.
Ele insistiu, falou que já que estava ali, podíamos ir até o final, falei que não, que eu não iria trair o meu marido, e nessa hora já tinha me virado de frente pra ele, conversando, ele de bermuda abaixada, e eu sem shortinho, e com a blusinha pra baixo dos seios .
Ele falou pra eu deixar de ser medrosa, e pegou na minha mão e novamente levou até o pau dele, e disse pra olhar como estava duro, e novamente nos aproximamos, frente a frente, e a mao dele dessa vez tocou na minha buceta.
Eu não aguentei e comecei a punhetar ele, no início leve, depois mais rapido..acelerando, então ele pediu pra eu punhetar ele de costas, ele queria gozar em cima da minha bunda, eu olhei pra ele, e vi que ele não ia desistir, e então virei, ainda segurando no pau dele e puhetando
Eu masturbava ele, as vezes parava, e colocava o pau dele entre minhas coxas, esfregando em mim, fazendo ele sentir como eu tava melada, e com a outra mao eu mesma me tocava, ficando mais louca ainda.
As vezes eu esfregava ele na porta da minha bucetinha, estava molhada demais, deixava a cabeça dele molhada tbm, e depois voltava a punhetar ele, ele segurando na minha bunda, dizendo que eu era linda, que era gostosa, e eu lógico adorando ouvir aquilo, ficando louca, queria gozar com aquilo.
Então eu fui pra frente, e me escorei na parede e puxei ele perto de mim, eu me esfregava, ora com o dedo, ora com o pau dele, estava alucinada, com aquela esfregação, e puxei ele, encaixando, e forcei o quadril pra trás, ele percebeu e forçou o dele pra frente, fazendo entrar o pau na minha bucetinha.
Soltei um gemido, senti cada centímetro dele dentro de mim, fiquei louca, e ele começou a mexer, mesmo eu não querendo que aquilo continuasse, não conseguia parar, eu me alisava e ele enfiava, não demorou nem 3 minutos e eu começei a gozar com ele fazendo isso, tive que ir pra frente, e sair do pau dele, fiquei completamente trêmula.
Me afastei dele….com um sentimento de culpa….olhei pra ele…..ele sorrindo, com o pau melado, minha buceta tinha deixado ele todo babado, e ele se punhetando, pediu pra continuar, falei que não….que já tinhamos feito demais, e ele falou que tbm merecia gozar, e pediu pra eu pelo menos punhetar pra ele, e eu realmente sabia que ele estava certo, e era justo que ele gozasse tbm, então me aproximei, e segurei no pau dele, e voltei a punhetar pra ele
Ele começou a falar que eu era gostosa, que ele tava louco, que tinha adorado enfiar na minha buceta, que queria mais, eu falando que não, mas sabendo que ele tinha razão, tinha sido gostoso, estava ficando acesa com aquilo de novo.
Ele insistiu que queria enfiar de novo, eu falei que não, que aquilo era loucura, que nem devia ter acontecido, ele disse que não importava, que queria gozar comigo, e pediu pra eu virar pra ele gozar no meu bumbum, eu ate pensei em virar de novo, mas eu imaginei que ele ia começar a esfregar de novo, e eu não aguentaria sem deixar ele enfiar, então falei que não, que era pra ele gozar nos meus seios
Apesar dos protestos dele, eu me agachei na frente dele, e fiquei eu mesma punhetando pra ele, sei bem que existia o risco de que se deixasse ele se masturbar, iria direcionar a gozada pro meu rosto…então eu mesma continuei pra evitar isso
Ele passou a mão no meu cabelo, falou que eu era linda, e pediu pra eu dar um beijo no pau dele, falei que não, é disse pra ele gozar logo, ele insistiu, falou que era só um beijo, eu ri do jeito dele, parei a punheta, puxei a pele do pau dele pra trás, senti aquele cheiro de excitação subir, e dei um beijo nele, na cabeça um beijo de alguns segundos, o suficiente pra sentir o gostinho de melado dele, ele riu... e eu continuei a masturbar-lo…..que começou a gemer, e eu senti que ele começou a tremer e ficar ofegante.
Quando eu senti ele ofegante, aproximei meu corpo do pau dele, e quando punhetava estragava a cabeça dele nos meus seios, ele gemeu, e eu logo senti ele gozando, espirrando os jatos nos meus seios
Ele rindo, mexendo no pau, e eu ainda ali agachada sentindo o cheiro dele, do esperma dele, me levantei, dei um selinho nele, e fui no lavabo pegar papel. Me limpei e alcancei pra ele limpar o pau dele, e então falei pra ele que ele tinha que ir, e que jamais alguém na escola podia desconfiar disso…ele falou que lógico, mas que tinha adorado, e pediu se nos veríamos de novo, eu falei que não sabia, e que era tarde, praticamente expulsando ele de casa, ele se vestiu e foi.
... bom, lógico que teve mais, ainda tem na verdade, continuamos a nos encontrar, to dando muito pra ele, mas isso eu conto depois como aconteceu.
Enviado ao Te Contos por Fernanda
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pequena-luhh · 11 months ago
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Enquanto voce cuida das feridas dos outros, quem cuida das suas???
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projetovelhopoema · 3 months ago
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Há algo de eterno na simplicidade de uma rosa, quando entregamos para alguém ela não é apenas uma flor, mas um símbolo, um sussurro suave do que sentimos, mas que nem sempre sabemos como expressar. As pétalas se desdobram, uma a uma, revelando sua beleza discreta e ao mesmo tempo arrebatadora. Assim como o amor, que não se revela de uma vez, mas vai florescendo aos poucos conforme o coração se permite. Cada vez que te vejo é como se algo desabrochasse dentro de mim e eu queria poder te dar uma rosa toda vez que você se aproxima, só para ter a chance de ver um sorriso se formar em sua boca e assim poder dedicar poesias em agradecimento por essa dádiva e demonstrar o meu amor por você. Porque o seu sorriso não é qualquer sorriso, ele é a luz que apaga as minhas dúvidas, o sol que rompe o frio da incerteza, o convite para uma eternidade onde não há mais solidão. E há algo em seu sorriso que é como o perfume de uma rosa ao vento, é algo intangível, invisível, mas que toca a minha alma de forma profunda. É como se cada curva dos teus lábios carregasse a promessa de um amanhã onde o amor é sempre presente, onde a poesia brota do olhar e a vida se transforma em verso, mesmo que desajeitado. E assim, entre sorrisos e rosas, te ofereço o que sou, quem sou, não apenas as palavras que escrevo, mas o silêncio entre elas, o que fica por dizer. Te ofereço cada batida do meu coração como uma canção que só faz sentido quando você está por perto. Porque o amor, como a rosa, é feito de delicadeza e força... E em cada sorriso teu, encontro a razão para continuar cultivando esse jardim.
— Diego em Relicário dos poetas.
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cartasparaviolet · 3 months ago
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Quando você ler essa carta, eu estarei bem longe. Não me julgue por preferir partir sem dizer adeus. Quando você ler essa carta, eu estarei fora do alcance dos seus olhos e do coração. Já não escutarei suas palavras agridoces que trouxeram ambiguidades à minha razão. Sua presença estará sempre comigo, saiba disso. Contudo, quando ler essa carta, te digo que procurarei esquecer. Escutarei outras músicas, frequentarei outros lugares, mudarei para uma rua bem distante da sua, se possível, de cidade. Quando você ler essa carta, eu estarei bem longe seguindo viagem. Talvez a mensagem implícita nas entrelinhas dessa carta você não compreenda, assim como descartou a minha presença. Quando você ler essa carta, saiba que deixarei contigo todo o ressentimento e a dor entre nós. As memórias do que não vivemos também ficarão para trás. Quando você ler essa carta, saiba que você foi a inspiração de toda uma vida, ainda que eu não tenha sido a musa de sequer um capítulo da sua. Quando você ler essa carta, eu estarei bem longe, sem toque, disforme, conforme a distância permita que estejamos. Sem expectativas, sob novas perspectivas. Quando você ler essa carta, entenda que não agi de forma covarde, eu fui a minha maior verdade todo esse tempo. É um desalento, um desatino, entendo. Quando você ler essa carta, saiba que doeu dizer adeus apenas por esse papel, todavia agradeço ao céu, a força para partir.
@cartasparaviolet
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na4lu · 3 months ago
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Coisas que como nutricionista reparei nas minhas pacientes gordas
A  culpa nunca é delas por estarem acima do peso, sempre querem culpar algo ou alguém. 
Parece que a razão da vida delas e comer é só isso que importa.
Sempre inventam desculpas para emagrecer.
Nunca se colocam em primeiro lugar, sempre a comida é o primeiro lugar na vida delas.
Sempre se ajeitando, porque não cabem nas roupas e nos lugares, e com medo de cair das cadeiras, especialmente na clínica horrível q eu trabalho, cadeiras desconfortáveis e pequenas.
Não conseguem ficar sem comer fast foods um dia se quer, e nem comer limpo, apenas bobagem sempre.
Tem horror a salada e fruta.
Sempre esquecem de comer a proteínas e exageram MUITO no carboidrato e coisas gordurosas. 
Me lembro apenas disso por enquanto, NÃO VAMOS SER ASSIM AMIGAS PQP QUE MORTE HORRÍVEL.
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voarias · 1 year ago
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plano perfeito
tu mentiu com a boca encostada na minha, eu senti.
tua voz prometia permanência enquanto teus olhos já não estavam mais aqui. “partidas são sempre a parte mais difícil de começar algo”, você dizia, já sabendo que não iria ficar no momento em que me tocou pela primeira vez. decorei cada expressão do teu rosto junto com todas as cicatrizes que teu corpo carrega, dediquei horas demais me apaixonando pelo teu sorriso sem nem mesmo saber que o futuro deles sempre foi serem apenas lembranças, em mim. te pedi pra ficar por vezes demais para que minha racionalidade me desse razão, e você assentia cada uma delas. mesmo sabendo que as malas já estavam prontas. que as tuas raízes nunca se prenderam na minha terra. tu ria com sorriso doce de quem ficaria por uma vida, contanto que ela não passasse de alguns pares de semanas. tu tocava meu corpo e me incendiava como quem manteria o fogo acesso, mas a intenção sempre foi me ver queimar rapidamente.
por tempo suficiente para ver a beleza do brilho das chamas, mas com a pressa de quem não iria ficar para limpar as cinzas que sobrassem.
voarias
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