Tumgik
#pude relaxar.
kazuza-94 · 2 years
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Quando me amei de verdade.
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deixaram · 2 years
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eu fiz de tudo para diminuir o tempo que levo para chegar à casa. eu precisava muito deitar na minha cama e chorar descontroladamente até que eu caísse num sono profundo. por isso e muito mais, eu corri entre os carros, sem me preocupar com o risco de que um deles pudesse me atingir em cheio.
entrei no metrô respirando pesadamente e transpirando como nunca antes. um desespero incansável me fazia tremer e eu mal conseguia me manter de pé.
meu estômago estava embrulhado e volta e meia a vontade de vomitar se fazia notória, mas pude, por muito esforço, segurar.
e finalmente cheguei à estação desejada, mas não no fim do meu percurso. seria necessário pegar um ônibus, e assim eu chegaria finalmente no meu escuro e vazio refúgio, que chamo de casa.
o meu choro já estava vazando de gota em gota, pelos cantos dos olhos.
a música tocando nos meus fones de ouvido estava altíssima, mas mesmo assim, eu não consegui relaxar em nenhum momento da viagem. enfim, o ônibus parou no meu ponto, desci e a passos largos e apressados, segui rumo ao meu lar.
e naquele dia eu só pude chorar até cansar. deixei as lágrimas levarem a minha dor, se possível fosse.
— deixaram
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tecontos · 1 year
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Dei o troco na mesma moeda e gostei !
By; Paula
Tenho 38 anos, mas me considero uma coroa enxuta, e pelo número de cantadas que recebo, ainda sou desejada. Mas parece que nem isso é o suficiente para o meu marido, meu marido. Andava desconfiada de suas viagens e serões.
Pedi para uma amiga fazer uma investigação e não deu outra, o safado tinha mesmo uma amante, ela era estagiária da empresa dele. Pedi para esta amiga verificar onde ela frequentava e qual não foi meu espanto ao perceber que era justamente a academia que eu frequentava.
Tratei de mudar meu horário e passei a acompanhá-la, lá pelas tantas acabamos ficando “amigas”, no vestiário pude perceber que ela era jovem, tinha um corpo escultural e uma bunda de fazer inveja ( é a parte que meu cachorro mais aprecia ).
De tanto conversarmos, decidi convidá-la para sairmos juntas e quem sabe arrumarmos algum gato, para botarmos um chifre bem grande no meu marido.
Chegou o dia, ou melhor, a noite. Me produzi toda, não queria ficar por baixo perto da juventude e beleza dela. Meu marido perguntou onde iria, inventei uma desculpa qualquer, nem me lembro.
Ao chegar ao restaurante, ela ainda não havia chegado, pedi um drink, para relaxar, enquanto esperava. Ela chegou deslumbrante, com um vestido braco, quase transparente, deixando a silhueta de seu corpo à mostra. Chegou e eu fiquei vidrada, ainda que por alguns segundos entendi meu marido, começamos a falar, beber, os olhares de todos os homens eram para nós, e pensei comigo, se ela arrumar alguém estarei vingada.
Mas, ela não dava bola pra ninguém. Inventei uma desculpa e chamei-a para irmos embora, notei que suas pernas roçavam nas minhas, mas fingi que não percebia. Saímos e fomos para o carro. Nós já estávamos meio altas, entramos, foi quando senti seu braço abraçar minha nuca e seu rosto encostar no meu, desceu da orelha até o ombro me lambendo. Me arrepiei toda. Senti sua mão buscando meu sexo, num instante abri as pernas e deixei-a explorar minha vulva, ainda que por sobre a calcinha, já enxarcada, e veio o beijo. Beijo quente, de língua, já havia tido experiência anterior com mulheres, mas ela foi demais. sussurrou para irmos para um motel, e foi o que fiz.
Chegamos, e fomos logo para o quarto. Já na garagem ela me apertou e entrelaçou suas pernas nas minhas e roçava aquela vulva nas minhas coxas.que beijos.
Conseguimos sair do carro e subir para o quarto. Ela se despiu na minha frente e deixou todo aquele corpo nu bem na minha frente e veio pra cima de mim, tirou meu vestido aos poucos, deixou-me de calcinha e sutiã, levou-me para a parede e me beijava loucamente, enquanto tirava meu sutiã e passava a alisar meu clitóris.
Eu subia pelas paredes, apertava meus seios, chupava meus bicos e suas mãos passeando na minha buceta. Arrancou-me a calcinha e passou a chupa-la sofregamente. Invertemos as posições, ela encostou na parede e eu fui ao seu encontro. Minha língua explorava cada pedaço daquela xana, lambia seu líquido, ela gemia como uma louca.
Trouxe-a para a cama e abri-lhe as pernas, continuei chupando enquanto apertava seus seios, ela agarrava meus cabelos e empurrava minha cara para dentro dela. Parei. Subi na cama e dei minha xana para ela chupar enquanto ela se masturbava. Fiquei de quatro e subi e me agarrou por trás, tentando enfiar aquele pinguelo na minha bunda, abriu bem as nádegas e empurrava tentando chegar no furico.
Deitei e ela veio por cima, abriu as pernas e entrelaçou-as com as minhas encostando os dois clitóris e roçando um no outro. Aí não deu mais para segurar e gozei, gemi como uma puta, mas ela ainda não tinha conseguido. deitou-se e eu mergulhei naquela xana e suguei tudo que podia, foi quando ela soltou um urro de prazer e se tremeu toda, gozando bem na minha boca.
Nos beijamos e deitamos e dormimos, ao acordar nos banhamos e houve mais uma seção de amor e sexo. Mas tínhamos que ir embora, e fomos.
Deixei-a em casa, na promessa de voltarmos a nos encontrar. Senti-me vingada, corniei meu marido com sua própria amante.
Enviado ao Te Contos por Paula
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tiger-willow · 6 months
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So I couldn’t help but overhear that new people from qsmp twt are coming here on to Tumblr (I believe they are from Twitter idk)
so I’m here to welcome and wish you all well! Feel free to relax, post stuff here and most importantly DO NOT be afraid to speak your first language on here! (I want to see more Spanish, Portuguese, French other languages on here anyways!)
I promise that on here is a much better place and we hope you enjoy your time here! :) ❤️
(Portuguese translations below) (I also overheard that Twitter might be banned in Brazil so just in case I translated this message in Portuguese to those who might not speak or understand English)
Então eu não pude deixar de ouvir que novas pessoas do qsmp twt estão vindo aqui para o Tumblr (eu acredito que eles são do Twitter, eu não sei)
Então estou aqui para dar as boas-vindas e desejar a todos vocês tudo de bom! Sinta-se à vontade para relaxar, postar coisas aqui e, o mais importante, NÃO tenha medo de falar sua primeira língua aqui! (Eu quero ver mais espanhol, português, francês em outros idiomas aqui de qualquer maneira!)
Eu prometo que aqui é um lugar muito melhor e esperamos que você aproveite seu tempo aqui! :) ❤️
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crarinhaw · 4 months
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Tiny Dancer
Oii estrelinhas, vão bem? Bem vindes a mais um imagine.
Esse é o primeiro smut realmente smut do blog, então mil perdões por qualquer erro de falta de experiência.
Lembrando que em nenhum momento esse texto tem como objetivo ofender o Baek!!
Abram o link no meio do imagine para verem o que aconteceu naquela cena!
Avisos: Oral sex (masc.) “public” sex, dirty talk.
Minhas unhas cravavam as coxas do homem enquanto me engasgava em seu pau, sentindo que deveria agradecer ao universo todos os dias por ter sido aceita nesse emprego.
Baekhyun forçava sem dó minha cabeça contra seu corpo na intenção de me fazer engolir toda a sua extensão, proferindo xingamentos e soltando gemidos baixos, meus olhos lacrimejavam, tentando ao máximo deixá-los abertos.
"Não fecha os olhos não, quero ver minha gatinha me encarando enquanto baba no meu pau" Byun dizia, com um olhar de luxúria para minha face que tinha sua maquiagem impecável totalmente arruinada.
Ser a ficante secreta de Byun Baekhyun tinha suas vantagens, principalmente sendo sua dançarina e estando com ele em todos os shows da turnê do EXO, era nos momentos de tensão pré palco que o cantor me buscava para o relaxar.
Era o ultimo show da turnê, um estádio lotado com a maior audiência que o grupo já teve, quando fui chamada para seu camarim pude notar o quão nervoso ele estava, suas mãos tremiam até mesmo quando segurou minha nuca para o beijar, tão de uma forma que nem esperamos chegar ao banheiro para que eu já estivesse ajoelhada em sua frente, com ele encostado na mesa cheia de maquiagens caras.
Se eu fosse pega ali, estava totalmente fodida, mas não do jeito que eu desejava.
Percebi que seu ápice chegava quando senti suas mãos agarrarem meu cabelo com mais firmeza, se eu pudesse falar, pediria para que pelo menos não estragasse tanto o penteado, ja que faltavam poucos minutos para subirmos ao palco.
O coreano empurra com um pouco mais de força minha cabeça contra seu quadril, me fazendo sentir a cabecinha de seu mastro tocar minha garganta, sinto as lágrimas rolarem de meus olhos e como desconto arrasto minhas unhas sobre sua pele clara, tendo quase certeza de que o fiz sangrar, "Caralho amor, não consigo me controlar com essa sua boquinha me chupando assim", e com essas palavras ele goza no fundo de minha garganta, sinto o líquido quente descer por toda à extensão de minha laringe, tendo minha boca aliviada de seu volume apenas quando Byun deixa suas últimas gotas sobre minha língua.
Sem muitas forças, preciso da ajuda de Baekhyun para me levantar, ele logo me puxa para um beijo, longo e molhado, aumentando ainda mais minha excitação por perceber que ele atacava minha boca com sua lingua mesmo nela estando impregnado o seu próprio gosto.
"Eu juro que se não tivéssemos apenas cinco minutos para subirmos na porra daquele palco, eu foderia sua bucetinha com força aqui mesmo nesse camarim, mas acho que você aguenta esperar até o fim do show, não é, gatinha?” Ah, claro que iria aguentar o fato de estar dançando lado a lado com meu ficante em frente a cinquenta mil pessoas sendo que tudo que eu mais desejava era seu pau enterrado em minha buceta.
Tento esboçar uma reação verbal ao que Baekhyun diz, mas tudo que consigo proferir são alguns gemidos e levantar minha cabeça para cima e para baixo em afirmação. “Boa garota, burrinha de tesão, só não vai ficar assim na hora do show, quero ver você dançando do jeito que você sempre faz, perfeita” o coreano então acaricia meus tentando os ajustar da forma como a cabeleireira havia deixado antes e deixa um último selinho em meus lábios antes de me alcançar um batom Dior da penteadeira para que eu pudesse retocar ao menos um pouco do estrago que ele próprio causou.
Durante o ato solo de Baekhyun, subo no palco junto com o mesmo, já utilizando outro figurino, UN Village começa a tocar e o publico vibra, essa com certeza era minha musica favorita de apresentar, a batida sensual levava meu corpo a se mover da forma mais livre e expressiva que conseguia, mesmo forçada a ficar apenas na mesma sequencia de passos, mas não naquele dia. Quando Byun se aproxima de mim, como em todos os shows, deixo meu braço deslizar sobre seus ombros, levando o público ensandecido de fãs a loucura. Sinto que o corpo dele se tensiona com os toques, mesmo tão rápidos, causando nele exatamente o efeito que eu desejava.
Ao fim do show, todos cansados e exaustos iam cada um para seus respectivos camarins, da mesma forma seguia tranquila até o camarim dividido com as outras dançarinas, ja esperava o que aconteceria quando passasse pelo espaço particular de Baek, sendo puxada para dentro sem que ninguém percebesse.
O mais velho logo tranca a porta e me leva a ficar entre seu corpo e a parede, seus lábios tocam os meus logo se tornando em um beijo cheio de luxúria e desejo.
“Agora é hora da minha putinha receber o que ela merece”
Texto não revisado!
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Don’t Give Up On Me - with Louis Tomlison
Situação: marido!Louis Tomlinson x Leitora
Contagem de palavras: 2583
Avisos: uso e menção de drogas ilícitas; linguagem imprópria
Sinopse: S/N, uma médica dedicada e responsável, devido a rotina difícil entra para o mundo das drogas e aos poucos destrói seu relacionamento com o marido Louis, que tenta de tudo para salvar sua amada até suas forças esgotarem.
N/A: A história da vez é um pouco diferente das habituais que posto aqui. Um drama deveras pesado. Espero que gostem e me digam o que acharam e se curtem esse tipo de formato mais dramático para que eu traga com maior frequência.
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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Meu dia havia sido péssimo, pra não dizer terrível. Hospital permaneceu lotado desde o momento em que botei os pés aqui dentro. Pacientes não paravam de chegar, cirurgias de emergência complexas, e como se esse estresse rotineiro não bastasse, perdi um garotinho de oito anos, que tinha a vida inteira pela frente. Saí literalmente acabada do plantão. A exaustão era tanto física quanto psicológica. Meu corpo precisava relaxar. E mesmo que todos os meus pensamentos tentassem ao máximo evitar o que meu cérebro maluco desejava, eu não consegui evitar e nem fui forte o suficiente para mandar em mim mesma.
Já dentro do carro abri minha bolsa azul, peguei a necessaire preta que carregava comigo todos os dias e desesperadamente, como se o oxigênio no local não fosse o bastante para meus pulmões - e realmente não era pra mim - abri o zíper do objeto e procurei o saquinho com três compridos moídos de Diazepam. A pressa era tanta que sequer montei uma carreirinha, logo levei ao nariz um punhado pelas pontas dos dedos, inalando o pó branco até meus olhos se fecharem, meu coração desacelerar e os alvéolos pulmonares descolarem, entrando oxigênio e outras substâncias que eu sabia que estavam acabando comigo.
Foi só depois da terceira cheirada em menos de dez minutos que percebi a merda que estava fazendo… de novo. De imediato meu corpo fraquejou e o choro alto veio sem nem pedir licença. Batia no volante incessantemente, com raiva e ódio de mim mesma pela segunda recaída essa semana.
Os efeitos da droga estavam se intensificando, mas ainda sim pude visualizar a foto do meu marido no visor do celular vibrando em cima do banco do passageiro.
- Merda.. - devagar passei as mãos pelo rosto na intenção de me acalmar e recuperar a sanidade para então ter coragem de atender a ligação. Relutei durante vinte segundos que na minha cabeça duraram horas, e após coçar a cabeça peguei o aparelho e apertei o botão verde. - Oi amor.
- Oi babe, onde você está? - sua voz estava cansada e sonolenta, provavelmente pelo horário.
- Eu.. - funguei, passando a mão pelo nariz ardendo. - Eu tô indo pra casa. - Louis permaneceu em silêncio. Ali percebi que ele havia sacado tudo. Forcei o fechamento dos olhos e mordi o lábio inferior segurando o choro.
- S/N.. você não pode dirigir assim.
- Eu.. - minha voz falhou por conta das lágrimas. - Eu vou esperar passar.
- Tô indo te buscar. - falou decidido após bufar.
- Não precisa, Lou.
- Não ouse sair daí, ou eu chamo seu pai. - ele sequer esperou eu dizer alguma coisa e desligou a ligação.
- Porra!! - esbravejei, esmurrando o banco ao meu lado direito. Tentei ao máximo permanecer no carro até meu marido chegar mas sentia a sensação eletrizante correr nas veias. Travei meu maxilar e respirei fundo, tão fundo que por um segundo delirei estar cheirando cocaína de novo. Meu pé esquerdo mexia-se sem parar e eu já estava com as unhas das mãos quase sangrado de tanto que roía. O espaço do carro parecia diminuir a cada momento a mais que permanecia ali dentro e a sensação de claustrofobia aumentava. Taquicardia veio na sequência. Meu corpo pedia, ou melhor, implorava por mais um teko, e a maneira que tive para escapar daquela angústia absurda era saindo do carro. Abandonei o automóvel com a porta aberta e caminhei até o capô, apoiando-me nele com as duas mãos em cima da lataria prata e tentando controlar minha respiração. Os sintomas anteriores triplicaram e a fraqueza se apossou de mim fazendo com que me escorasse sobre o pneu dianteiro com uma tremenda falta de ar. O aperto no peito tornou-se gigantesco e por alguns segundos meu cérebro apagou, e eu voltei somente com Louis batendo no meu rosto de leve, ajoelhado ao meu lado, dizendo meu nome.
- Você consegue levantar?
- Não.. - choraminguei enquanto ele tentava me reerguer, já que eu estava completamente mole. Sem saber como ele havia conseguido me levar até o meu carro, deixando-me no banco do passageiro, ainda atordoada pela substância e já sentindo falta dela ao mesmo tempo, pude observar meu esposo no banco do motorista, nos tirando do estacionamento do hospital.
- Quanto você usou?
- Só uma vez. - menti.
- Impossível. - suspirei fundo e me encostei na porta. Ele me conhecia.
- Cheirei três.. três vezes. - falei com dificuldade. Minha visão era baixa mas eu podia visualizar o desapontamento por eu não ter conseguido ficar sem essa droga. Agora o tempo estava passando depressa demais e quando me dei conta já estava subindo para o nosso apartamento.
- Você precisa de um banho. - disse sério ao me deixar na cama e ir em direção ao banheiro ligar o chuveiro.
- Tudo bem. - suspirei. - Só vou pegar um copo de água na cozinha. - Louis assentiu e eu caminhei devagar até o cômodo. Chegando lá procurei com os olhos a minha bolsa, mais especificamente a necessaire preta, vendo-a em cima da mesa de jantar. Com tamanha rapidez tirei tudo de dentro da bolsinha na intenção de terminar o pacotinho contendo pó mas ele não estava ali. - Cassete! - o desespero bateu imediatamente, fazendo-me correr até o armário da cozinha, terceira prateleira na parte superior do móvel. Com ajuda da cadeira, subindo nela, peguei a caixinha redonda de metal com alguns comprimidos extras e que escondi há duas semanas para situações de emergência. Rapidamente peguei quatro daqueles círculos brancos e esmaguei na bancada de mármore usando um copo de vidro. Porém antes que eu aproximasse a cabeça dali para inalar Louis passou a mão e a carreirinha se desfez no ar.
- Você não vai cheirar mais essa merda, tá me ouvindo? - ele gritou bravo.
- Não!! Por que fez isso? - questionei indignada. - Por que você me odeia?
- Te odeio? Eu te odeio? - soou irônico. - É você quem se odeia por insistir nessa porra e me levar junto para o buraco.
- Eu preciso disso, Louis!
- Não, você não precisa.
- Por favor!! - comecei a chorar desesperada, sentindo os indícios da abstinência retornando aos poucos.
- Chega, S/N! Chega! - fora de controle me joguei no chão e as dores tomaram conta de todos os meus órgãos e músculos. Sentia um aperto monstruoso ao ponto de me contorcer enquanto chorava. - Eu não aguento mais! - os sentimentos horripilantes eram tão fortes que não via Louis, até porque estava deitada de costas para ele, mas pelo estrondo, que eu suponho ter sido de sua mão na mesa, Tomlinson estava puto, e com razão. - Você não quer ser internada, e tudo bem! Você já é maior de idade, sabe o que fazer da vida, ou pelo menos deveria saber. Parou de frequentar o NA porque teoricamente estava bem, mas está nítido que mentiu pra mim e pra sua família só para usar essa porcaria que te derruba, que virou uma dependência para que você consiga viver! Eu não posso ir atrás de você toda vez que faz merda! Isso está me desgastando! - agora era ele quem chorava, e meu coração acelerado sentiu o impacto do que meu vício causava nas pessoas ao meu redor.
- Eu não tenho escolha… é mais forte que eu. - tentei me defender mas tudo o que sentia e fazia não me deu credibilidade nenhuma. - Lou, só um pouco.. eu tô passando mal. - com o mínimo de consciência que me restava e a pouquíssima força muscular consegui me manter sentada e encarrar Louis a poucos metros de mim, de costas com uma mão na cintura e a outra na cabeça.
- Não! - gritou ainda sem olhar pra mim.
- Por favor, Louis! - esbravejei perdendo todo o poder sobre a minha pessoa.
- Foda-se! - virou-se para mim. - Quer saber? Você decide! Sou eu ou a cocaína! - sinceramente eu não tinha condições de decidir, mas entendi o quão sério aquela frase foi dita. O quão intensa e verdadeira aquela constatação foi feita. Meu juízo estava alterado, no entanto, no fundo de mim, no fundo da minha alma, eu sabia que não conseguiria sair dessa sem o Louis. - Então me dá um pouco do ansiolítico em gota.. tá no banheiro.
- Eu não vou participar da sua destruição e nem deixar que você faça isso.
- Eu preciso de alguma coisa senão eu vou morrer, caralho!!
- Sim, você vai morrer se cheirar mais um pouco dessa merda! - Louis sacudiu o pequeno plástico que eu estava procurando com o pouco pó dentro da embalagem transparente bem perto do meu rosto e no impulso arranquei de sua mão, correndo em direção ao banheiro o mais rápido que pude.
- Puta que pariu! Volta aqui, S/N! - escutei ele correndo atrás de mim e no segundo que ia fechar a porta o moreno agarrou meu braço e me puxou pra fora. - Me devolve essa porra!
- Para, inferno! - rebatia-me para de alguma forma escapar de sua força porém de nada adiantou. Eu não tinha controle sobre meu próprio corpo e Louis conseguiu pegar o saquinho de novo, jogando na privada e dando descarga.
- Tá impossível, cara! Impossível conviver com você! - as palavras doeram e aumentaram a dor que eu sentia dentro de mim. Dor física e psicológica. Uma cascata desastrosa sendo derramada sobre meu corpo e mente fraca. Quando ele era duro comigo, retomava minha consciência por alguns segundos e enxergava, ainda que com dificuldade, a realidade perturbadora que estava inserida.
- Desculpa.. - desabei em meio a lágrimas enquanto me escorava na porta de madeira amarronzada. - Me desculpa por tudo.. - minha cabeça latejou quando encostei a bunda no chão, provavelmente pelos meus músculos relaxarem e meu corpo voltar a se dar conta da falta da substância percorrendo o organismo. - Eu tô.. tô exausta.. fodida..
- Você precisa de carinho, e não de drogas, amor. - meu choro aumentava assim como a falta de percepção e nem percebi que ele sentou ao meu lado e devagar trazia-me para deitar a cabeça em suas coxas. - Me deixa cuidar de você, S/A.. - sua voz falhou, possivelmente por conta do choro. O moreno acariciava meu rosto e desembaraçava os fios do meu cabelo um a um, tentando me acalmar. Felizmente estava funcionando até de repente tudo se apagar.
Mesmo de olhos fechados senti a claridade do sol entrar no cômodo quando a cortina foi aberta. Amanheci em casa e eu não lembrava como havia ido parar lá.
- Como vim parar aqui? - perguntei receosa e com muita vergonha após me sentar na came e ver Louis na sacada. Ele preferia encarar o chão do que a mim.
- Tive que te buscar no estacionamento do hospital. - respondeu seco. - Você tinha cheirado e surtou quando chegamos. - eu queria me enfiar em um buraco e nunca mais sair. Aos poucos as lembranças foram refrescando a memória e cada recordação a vontade de sumir engrandecia.
- Perdão, Lou. - ele não disse nada, apenas me olhou com os olhos marejados e frios. - Eu vou fazer um café pra gente e..
- Pra mim deu. - meu corpo gelou.
- O quê? - atônita tentei engolir o choro mas meus lábios tremiam.
- Eu não aguento mais, S/N. Você é médica, sabe muito bem as consequências dos seus próprios atos e mesmo assim vive uma hipocrisia que vai te matar. - derramou o que estava engasgado. - Você salva vidas e está destruindo a sua! Destruindo a minha vida! - dessa vez fui eu quem desviou o olhar. Me faltou coragem para encarar o que escutava. - Você não tem noção de como ontem foi difícil. Muito difícil. - levou as mãos até os olhos, esfregando-os devagar. - Se você quer se destruir, faça isso sozinha.
- Não desiste de mim. - pedi com a voz trêmula, levantando da cama e ficando próxima a ele como se fosse - e realmente era - minha última esperança de reviver meu relacionamento. - Não vou conseguir sem você.
- Eu estive o tempo todo ao seu lado e você também não conseguiu. - engoli a verdade dolorosa e permaneci calada, com o choro preso na garganta. Estava em uma sinuca de bico, tendo que mais uma vez decidir entre duas coisas que eu precisava para sobreviver. Em um lapso pude relembrar toda a minha história ao lado do amor da minha vida. Todas as vezes que ele me fez feliz, me ajudou, esteve ao meu lado. Ele era meu porto seguro. E apesar do que ele ter dito ser real, sem Louis eu morreria em pouquíssimo tempo.
- Então me leva pra clínica.. - foi difícil, mas consegui decidir por consideração a nossa vida juntos. Uma resposta quase que equivocada como uma forma de resgatar o que eu estava perdendo. - Se for para não te ter, quero me internar. Porque sei que se continuar nessa sem você, eu definitivamente vou me acabar. - a fungada no nariz foi uma tentativa de disfarçar a vontade tremenda de chorar, mas completamente em vão pois meus olhos cheios d’água mostravam a tristeza nua e crua ser invadida a cada movimento meu. - Me leva até a clínica que fomos da última vez?
- Levo.. claro que eu levo. - Louis também tinha os olhos chorosos e a voz embargada. Ver ele assim acabava comigo. - Te levo como amigo que se preocupa, porque é só isso que posso ser pra você.
Quatro meses depois..
- Oi.. meu nome é S/N. Eu sou médica de emergência e cirurgiã geral, e hoje faz quatro meses, duas semanas e cinco dias que estou limpa. - abri um sorriso entre a roda daqueles que convivi durante quase meio ano dentro da clínica de reabilitação e recebi uma salva de palmas dos meus companheiros e felicitações tão sinceras que me emocionaram. - Hoje é meu último dia na clínica. - o alívio percorreu minha espinha e um sorriso sereno surgiu em meus lábios. - Esse tempo aqui foi essencial pra mim e com certeza pra minha família. Eu sou uma nova pessoa. E não falo isso da boca para fora. Eu sinto isso. Sinto no meu corpo, na minha mente, na minha alma. A droga destruiu quem eu era, destruiu quem eu amava, me fez conhecer uma versão de mim que eu nunca seria. Mas hoje consigo entender e enxergar que a recuperação é algo possível e que eu venci o que estava me matando. Ainda tenho pela frente um longo processo de adaptação a vida normal mas eu virei ao NA pelo menos duas vezes na semana até que esteja pronta para viver a minha vida de novo. Obrigada! - mais palmas preencheram a acústica do lugar e depois de me despedir da equipe de enfermagem, dos médicos que cuidaram de mim e dos pacientes que viraram meus amigos encontrei minha família na recepção me esperando, de braços abertos. Fiquei extremamente feliz em vê-los e finalmente poder sair com eles. Entretanto somente a minha família estava ali. Não havia nenhum sinal dele. Eu sabia que seria difícil mas tinha uma pontinha de esperança que Louis estaria ali, me esperando para recomeçarmos. Era isso. Nosso relacionamento tinha acabado de vez, e a única e exclusiva culpada era a S/N viciada. Após abraçar meus familiares e trocarmos algumas palavras de carinho fomos até a porta da frente. Quando a porta automática da clínica se abriu, consegui ver a uma certa distância de nós um homem segurando um buquê de flores coloridas. Meu coração começou a palpitar e a medida que a imagem ficava mais nítida enquanto andava podia sentir as lágrimas se formando no canto dos olhos.
- Você veio.. - disse com a voz trêmula e coração transbordando quando a distância não era mais um problema e conseguia visualizar a minha primeira e única paixão da vida vir ao meu encontro após tanto tempo longe.
- Bem vinda de volta, minha S/N.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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carlosdmourablog · 1 year
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Quando Me Amei De Verdade, -Texto De Charles Chaplin
Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento preciso.
E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… AUTOESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não são, senão, sinais de que estou indo contra minhas próprias verdades.
Hoje sei que isso é… AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber porque é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada.
Hoje sei que o nome disso é… RESPEITO.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas e situações, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… AMOR PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os mega-projetos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… SIMPLICIDADE
PENSE NISSO!
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prettyhboy · 2 days
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COMEMORANDO POR PISAR EM VIDRO QUEBRADO E ESCORREGAR EM PISOS ENCHARCADOS DE ESTÔMAGO.
Eu planejei muitas coisas de extrema importância para ficar em alta constância.
Não gosto de vínculos traumáticos e me martirizo se algo foge dos trilhos.
Esse mundo não tem brilho específico quando se trata de amar alguém de outro nível.
Esse conjunto de fatos passados passa despercebido quando meus motivos não passam de flores murchando no Jardim do fim.
Qual seria minha melhor perspectiva quando minha corrida não termina como eu queria?
E isso importa?
Qual porta errada eu atravessei que não pude retroceder para aquela travessia bonita?
Qual estrada de apenas uma via fui obrigado a seguir para fugir de um passado que estava a me ruir internamente.
Intensamente falando e sobre o borderline que me deixa muito contente e ao mesmo tempo depressivo e doente novamente, tudo borbulha entre minhas entranhas quentes.
E meu subconsciente se torna algo sem coerência com essa amnésia sem sentido.
Eu nunca possuí amigos.
Eu não dou a foda aos antigos conflitos.
Eu não me importo em levar um tiro que arrebente minha espinha de ponta a ponta.
Eu não me importo com o acerto de contas.
Eu não me importo com afrontas.
Eu não me importo com quase nada.
E não gosto de ficar em águas rasas.
Muito menos em pular da ponte mais alta.
Talvez rachar a mente na calçada depois de uma batida arrastando o carro na pista.
Não é uma vista tão otimista, mas não seria um fim tão ruim assim.
Eu gostaria de ter dentes de ouro antes de ir.
Eu gostaria de um caixão roxo com pétalas por todos os lados.
Eu gostaria de ser amado em vida para não sofrer a dor da partida repentina.
Eu gostaria de uma alma viva que se encaixasse com a minha.
Mas, a gente se acostuma com esse inquilino sombrio e mortífero que esconde seu lado bonito.
Eu nunca deveria me sentir arrependido.
Pois tudo foi perdido.
Mas ao mesmo tempo aprendido.
E quando minha hora chegar eu quero me deitar sobre o caixão e relaxar, sem ter peso na consciência por ter ferido alguém sem pensar, por ter sido escroto sem se desculpar ou pedir perdão.
Tudo é em vão.
Posso estar sob pressão mas nada tira minha emoção bonita e bem linda de sensações energeticamente floridas.
Agora é hora de ficar na colina observando a chuva fria que cai sobre meus olhos, molhando meu corpo magro, me deixando em estado temporário de congelamento da alma.
Muita calma para não pular as etapas de observar os reflexos do breve momento incerto que existe para todos os seres complexos.
poema por: prettyhboy.
piloto: prettyhboy.
simulador: Forza Motorsport.
pista: Nürburgring.
extensão: 25,1 KM.
número de voltas: 1.
volta mais rápida: 8m 28s 347s.
número de pilotos: 1.
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poppcream · 26 days
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⤑ Como ter um dia mais produtivo ༉‧₊˚.
𓆉𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟𓇼
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INTRODUÇÃO
Olá, eu me chamo Pop e este post é baseado na minha rotina diária, que busca uma melhoria de vida e do corpo de uma forma diferente. Todas as dicas aqui fazem parte do meu dia-a-dia e com elas eu percebi uma melhoria no meu humor e peso durante 5 semanas, nas quais eu pude aproveitar mais meus dias e perdi 5kg.
1.1 - ACORDAR
Ao acordar, evite mexer no celular ou qualquer aparelho sem necessidade. É necessário que nosso cérebro acorde por completo antes de mexer em qualquer aparelho, ignorando isto, à uma grande chance de você passar muito tempo em frente a tela e gastar muito tempo desnecessariamente.
1.2 - LEVANTAR/CAFÉ
Inicie o dia com um banho, lave o rosto e se perfume. Estar cheirosa acima de tudo levanta o animo. Beba 500ml de água em jejum, este detalhe pode parecer bobo, mas iniciar o dia bebendo água ao invés de café puro ou com leite, dá mais energia para começar o dia. Evite comer frituras ou coisas com muito trigo, ao invés disso beba vitamina ou coma frutas.
2.0 - DIA
Durante o dia é importante que continue tomando água para que o seu corpo funcione melhor, evite comer alimentos muito gordurosos no almoço e de preferência para uma salada, arroz, feijão e a carne de sua preferência. De sobremesa prefira comer uma fruta, mas se for comer algum doce, coma em pequenas quantidades. Se você consegue se controlar ao comer, isso é um bom sinal.
2.1 - NOITE
Ao se alimentar a noite, evite alimentos com muitas calorias, coma frutas como melancia, maçã, uva etc. Comer muitas calorias antes de dormir pode causar uma noite de sono ruim e pesadelos frequentes. Antes de dormir, se possível, faça um momento de auto cuidado. De preferência, faça um alongamento na cama mesmo para que seu corpo possa relaxar e sua noite de sono ser melhor. Beba mais 500ml de água antes de se deitar para que a digestão na madrugada seja melhor.
- POP🐚🌊
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afabiolarobles · 1 month
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Hoje, 24 de Agosto de 2024, é o dia que eu declarei, percebi e aceitei como estou doente. Após ter "minhas preces atendidas" e, teoricamente, nenhuma razão para me preocupar, eu pude sentir claramente o nível psicótico e instável da minha ansiedade. Mesmo podendo descansar, eu não descanso. Mesmo podendo relaxar, eu não relaxo. Mesmo podendo dormir, eu não durmo. O meu grau de medo e hipervigilância me deixam de cama. Eu fico tanto na cama que meu corpo dói. A dor me irrita ainda mais. É um desassossego sem fim. Embora haja quem culpar, a recuperação é minha responsabilidade. Minha vontade não é manter a calma e ter paciência e desenvolver autoconhecimento. Confesso que minha vontade envolve técnicas piromaníacas, mas eu recorro às técnicas de respiração e exercícios de alongamento. Lá vou eu fumar, fazer um chá, talvez um suco, quem sabe escovar os dentes, tomar mais café, provavelmente um alprazolam e um pouco de taichi. Mentalizando Romanos 12:19. Escolher a bondade, a gentileza e a esperança é injusto e exaustivo. É de partir o coração saber que o mundo me ensinou somente isso.
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yourfiree · 4 months
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Naquela noite, saímos como tantas outras vezes, duas amigas em busca de descontração após uma semana intensa. O bar era nosso refúgio, um lugar onde podíamos ser nós mesmas, sem máscaras. As luzes baixas e a música ambiente criavam o clima perfeito para relaxar e esquecer os problemas.
Sentadas de frente uma para a outra, conversamos sobre tudo e nada, rindo e compartilhando segredos. Com cada gole, o álcool nos desinibia mais um pouco, deixando as risadas mais soltas e as palavras mais ousadas. Eu te observava, sua beleza sob a luz suave, e não pude evitar me perder em seus olhos brilhantes.
Foi então que percebi algo diferente. O jeito como você me olhava, aquele brilho intenso no olhar, algo que nunca havia visto antes. Era como se, por um momento, o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido e só existíssemos nós duas. Meu coração disparou e uma onda de desejo me percorreu.
Você se aproximou um pouco mais, e eu senti seu perfume misturado com o aroma do álcool. Nossos olhares se encontraram e, por um segundo, tive certeza de que você sentia o mesmo. Uma tensão elétrica se formou entre nós, tornando o ar quase palpável. Meu corpo respondeu antes que eu pudesse pensar, uma onda de calor subindo por minha pele.
"Somos apenas amigas, não é?" pensei, mas minhas palavras ficaram presas na garganta. A proximidade, o jeito como você mordia levemente o lábio enquanto me olhava, tudo gritava que éramos mais que isso. Minha mente lutava contra a vontade crescente de te puxar para perto, de sentir seus lábios nos meus, de explorar cada centímetro do seu corpo ali mesmo, naquela mesa de bar.
Você sorriu, um sorriso que me deixou sem fôlego, e sussurrou algo que perdi em meio ao som da música e do meu próprio desejo. Meus pensamentos estavam um turbilhão, a razão tentando se impor enquanto meu corpo clamava por você.
A distância entre nós parecia diminuir a cada segundo. Meus dedos tocaram os seus de leve, um toque que enviou arrepios pela minha espinha. Eu sabia que bastava um gesto, uma palavra, para que aquela noite mudasse tudo. Mas ficamos ali, presas entre o que éramos e o que poderíamos ser, a tensão entre nós quase insuportável.
Afinal, éramos apenas amigas, não é? Mas naquele momento, com nossos corações acelerados e os desejos à flor da pele, eu soube que a linha entre a amizade e algo mais já havia sido cruzada há muito tempo.
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Eram os seus cabelos vermelhos que vinham em minha direção toda vez que mesmo com certo tom daltônico bombeava formas em meu coração,era paixão de um vermelho que eu não conseguia identificar,era o sangue subindo as veias,que estavam sempre prontas a saltar,eram tudo em cores fortes de apenas um tom que vinham sempre esvoaçantes sem ter direção,parecia refrigerante quando fazemos aquela festa dando pressão,depois soltando no ar,o cheiro era suave vindo com o vento,sabe quando vem aquele aroma invadindo e te faz relaxar, é como um catchup em cima de um monte de batatas fritas em dia que ficou sem almoçar,era algo natural no seu andar,tranquilo e simples como se estivesse debaixo de um pé de amoras fresquinhas,e uma caísse como uma gotinha bem em sua boca para aguçar o paladar,era o vinho tinto lhe deixando tonto,a tal ponto de mesmo sentado te fazer cambalear,te fez um ébrio consumindo a última taça e deixando a garrafa vazio,e o tinto agora mancha minha alma limpa ante de te ver caminhar,me apaixonei só por ver o vermelho dos seus cabelos,que agora de óculos posso afirmar, é vermelho sim,minha cor preferida,depois do azul,que são os teus olhos que pude ver por um instante no balançar dos vermelhos pra lá e pra cá.
Jonas R Cezar
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marginal-culture · 8 months
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"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!"
- Charles Chaplin
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cherrywritter · 6 months
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Meu sangue - Background
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4ª semana de março
Aproveitei minhas folgas dos estágios para retornar à Caverna e poder ter um pouco de paz dentro de mim. Não estava sendo fácil conviver com Damian de baixo do mesmo teto. Sentia-me ao lado de um lunático com cabresto, mas não poderia exigir muito de quem havia sido criado pela Liga das Sombras e usado a torto e a direito por eles para seu um exímio assassino à sangue frio. Também, quem seria eu para julgá-lo se havia passado pelo mesmo com Luthor por intermédio de Cadmus.
Raiva, frustração, medo e rejeição. Tudo estava dentro de mim em forma de uma bomba relógio pronta para explodir.
Pedi autorização para Canário para poder usar a sala de treinamento avançado com a intenção de extravasar o acumulo de poderes que estava tendo antes que causasse uma descarga e acabasse desligando o lugar. Ela estranhou e perguntou sobre a cela de contenção que tínhamos em casa, mas eu a convenci de que seria muito melhor gastar essa energia treinando do que esperar simplesmente estabilizar.
O que mais me doía durante aquelas duas semanas era que o senhor Wayne não repreendia o filho pelas palavras grosseiras que ele dizia a mim ou quando dizia em alto e bom tom que eu era um projeto de laboratório. A falta de posicionamento dele sobre isso criava feridas em mim.
Ativei o treinamento mais pesado da sala. Espada em mãos, olhos brilhando e um moletom do Batman. Uma das roupas que usava na Caverna e em outros ambientes que tínhamos contato com os demais heróis de maneira casual.
As lágrimas escorriam junto ao sangue do meu corpo. Cortes e golpes que me atingiam, regeneração automática. Quanto mais acertava, mas difícil se tornava. Via Talia na minha frente, aquele sorriso doentio e soberbo que só ela tinha. Cada holograma, cada simulação. Todos que atingia tinha o rosto daquela mulher.
Ódio primitivo. Ódio cego.
Passei horas dentro daquela sala até que a sala foi desativada. As luzes brancas foram acessas. Suada e cansada, virei-me para trás e vi o rosto de Conner pela pequena janela de vidro da porta. Ele a abriu e se aproximou com uma toalha em mãos. Só então pude perceber o quanto de sangue havia espalhado pelo chão e paredes.
- Sei que conversar às vezes não resolve o problema, mas não esperava que ficasse seis horas na sala de treinamento espalhando vermelho por ela. – Conner seca meu rosto e pescoço para depois me entregar a toalha. – Estou começando a acreditar que é masoquista. – Disse e riu em seguida.
- Perdi o jantar com a sua mãe de novo. – Abaixo a cabeça. – Me desculpe. Minha cabeça está difícil de estabilizar.
- Dona Martha marcou para mais tarde dessa vez. – Sorri. – Ela se adaptou aos seus atrasos e remarcações.
- Vou tomar um banho para irmos. Me acompanha?
- Ainda pergunta?
Caminhamos pela Caverna até chegarmos ao meu quarto. Tiramos as roupas, ligamos o chuveiro e adentramos debaixo da água para relaxar o corpo.
- Está assim por causa do seu pai? – Conner questiona enquanto lava meu cabelo.
- Parece que ele esqueceu de mim. Que esqueceu de quem eu sou. Talvez ele tenha se deslumbrado por ter tido um filho por meio de um ato, entende? Sou um projeto de laboratório. Uma filha que ele não desejou, mas acolheu. Não fui feita por ele.
- Sei como se sente. Quando vi Clark pela primeira vez, pensei que ele ia me acolher. Ironicamente foi seu pai e a Diana que o convenceu de me dar uma chance. Sou a cópia dele. Não diria filho, não mais. Só que esse sentimento de não pertencer é real.
- Só que não te jogaram na cara todos os dias que você não é filha dele. – Sinto as lágrimas escorrerem junto a água.
- Vai se importar com o que aquele pirralho diz para você ou com os fatos? – Conner me vira para olhá-lo. – Fomos acolhidos pelas nossas famílias, somos amados e importantes para eles. Você é uma legítima Wayne. Pode ter sido gerada por um útero artificial, mas você é filha dele com todas as características e saberes. Você é o sangue dele, Victoria. Está dentro de você! Olhe para você! Você é real. Nós dois somos. O DNA não mente, sabe disso.
- Conner...
- Demora, dói, mas passa. Só se importe menos e se imponha mais. Comprei um vestido lindo para você. Quero que use hoje.
- Teremos um jantar em família? – Ele assentiu. – Você vai contar sobre nós? - Não é uma boa hora, não concorda? – Concordei. – Vamos apenas ter um bom jantar em família. Mamãe quer ter um dia especial.
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tecontos · 2 years
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Adorei ficar com o cu ardendo (Julho-2022)
By; Bia
Meu nome é Bia, tenho 39 anos, sou casada, tenho dois filhos. Eu sou uma mulher bem gostosa e safada também, por mais que eu tente me esforçar, sempre acabo ficando com outro homem, pois o desejo da carne é muitas vezes incontrolável. Eu estava tranquila há meses, sem procurar ter um caso com ninguém, mas como sempre, o destino prega suas peças.
No mês de Julho uma amiga convidou eu e meu marido para passarmos uns dias em uma casa de veraneio. Meu marido não pôde ir, pois é médico e teria que trabalhar durante o fim de semana, então eu resolvi ir sozinha mesmo.
A gente chegou na sexta durante a noite nessa casa e eu estava tão empolgada vendo os jovens tomando cerveja, curtindo um som e aproveitando o melhor da vida. Assim que cheguei tratei de vestir meu biquíni e curtir um banho de piscina. Mesmo durante a noite, o lugar era um pouco quente, então fui dar um mergulho pra relaxar.
Quando fui tomar uma ducha no chuveiro que fica do lado de fora, ouvi alguém dizer:
– Aaaahhh! Que bunda gostosa!
Outro comentou:
– Oooohhh lá em casa! Eu ia esfolar meu pau…
Ouvi várias gracinhas desses caras. Qualquer mulher ficaria constrangida, mas eu sempre gostei de ouvir essas cantadas safadas, me faz sentir muito gostosa e sempre me deixa com tesão quando o cara é atraente. De qualquer forma, fingi que não era comigo, sai do chuveiro, me enrolei na toalha e saí dali, mas antes pude ver um deles colocando o pau pra fora. Eu fiquei chocada com o tamanho dessa pica, era grande, daquelas que a gente sabe que deixa qualquer buceta e cu arrombados.
No segundo dia fui até a praia e na volta ouvi mais gracinhas, dessa vez todos eles colocaram os paus pra fora. Eles eram realmente pauzudos e ficaram escondidinhos pelo portão da casa onde eles estavam, se masturbando. Nossa! Fiquei tão nervosa, não queria parecer uma mulher fácil, mas minha bucetinha piscava e ficava bem molhadinha.
Eu resolvi dar um showzinho pra eles, coloquei meu biquíni ainda mais enfiado no cuzinho e fiquei ali vendo esses safados babando. Entrei no chuveiro, me banhei de um jeito sexy, porém discreto, e vi os safados na punheta. Eles estavam acompanhados de algumas garotas, acho que namorada deles e elas acabaram voltando da praia, então eles entraram na casa para não dar bandeira.
No terceiro dia, um deles se aproximou de mim, era o que tinha o pau mais grosso. Ele disse que seu nome era Eduardo, mas que eu poderia chamar de Dudu. Chegou em mim com o olhar bem safado, fingindo estar tímido e disse:
– Quero falar uma coisa, mas não sei se devo…
Eu encorajei o rapaz e ele perguntou se eu era casada. Eu disse que sim, então ele disse para deixar a conversa pra lá, mas eu queria realmente saber então disse pra ele me falar logo, pois no dia seguinte eu ia embora e ele ia perder a oportunidade, então ele se soltou e disse:
– Desde o primeiro dia em que te vi, ando com o maior tesão pensando em você. Que tal se a gente fosse lá na casa onde estou com meus amigos e você deixa eu enfiar a língua nesse cu?
Fiquei chocada com a cara de pau dele em me falar isso e perguntei pelos amigos dele. O rapaz respondeu que eles tinham saído com as garotas e demorariam para voltar. Eu dei uma escapada sem minha amiga me ver e fui até lá. Assim que entramos ele me levou para o quarto, começamos a nos beijar gostoso e já senti a química rolar só no beijo. A língua dele é bem quente e gostosa.
Ele desamarrou meu biquíni, começou a chupar meus seios e foi passando as mãos pela minha bunda, subindo para minha cintura e depois chupando com mais intensidade. Depois que mamou nos meus peitos, ele tirou a parte de baixo do meu biquíni e meteu as mãos na minha bunda, agarrando forte e depois passando um dos dedos na minha bucetinha molhada e o levando até a boca gostosa dele.
Ele deu um tapa na minha bunda, me virou de costas, fez eu ficar empinadinha e começou a chupar minha bucetinha e meu cuzinho, me levando a sentir um prazer extremo. Eu gemi bem gostoso e rebolei na língua dele e deixei o safado com ainda mais tesão.
Depois de me chupar gostoso e me fazer gozar, ele se levantou e colocou seu pauzão grosso pra fora, me deixando louca de tesão por esse cacete gostoso. Depois de um tempo mamando nesse pau que mal cabia na minha boca, ele se levantou, foi até o quarto e trouxe um tubo de lubrificante, pedindo pra eu passar em sua pica.
Percebendo a intenção dele, fiquei gelada de nervosismo, mas fiz o que ele pediu, lambuzei seu pau com o lubrificante e depois ele deitou e eu fui por cima dele de costas. Eu fiquei me esfregando na rola dele por um bom tempo, roçando aquele cacete na minha bunda, deixando ele todo molhado com meu tesão que escorria.
Enquanto a sacanagem rolava, ele agarrou meus cabelos e urrava de tesão, dizendo que meu cu era gostoso, um cuzão maravilhoso! Deixei ele finalmente meter a rola e doeu pra caralho, mas o tesão falou mais alto e comecei a rebolar devagarzinho.
Ele ficou vários minutos comendo meu cu, me chamando de putinha e mandando eu sentar gostoso e modéstia à parte, dei o meu melhor, fiquei louca e aumentei o ritmo das reboladas, fazendo ele me xingar de tanto tesão. Eu já estava quase chorando de dor, mas estava gostoso demais, então ele disse que ia gozar.
Pedi pra ele gozar dentro do meu cuzinho e ele encheu, fazendo sua porra transbordar. Depois que ele tirou o pau da minha bunda ele ainda tinha mais porra e jorrou o resto pelo meu peito e a minha cara. Meu cu ficou super dolorido, foi difícil dormir essa noite, mas valeu a pena demais esse fim de semana gostoso.
Enviado ao Te Contos por Bia
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rmlouis · 8 months
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Sentir o carinho despretensioso que ele fazia em meu cabelo era, de longe, umas das melhores sensações que já pude sentir. Sabia que quando se tratava de Jungkook qualquer palavra seria adequada, menos paz; mas, de uma forma contraditória, era exatamente isso que eu sentia agora. Antes que eu pudesse me impedir, um sorriso desenhou meus lábios pacificamente quando levantei minha cabeça para olhá-lo.
Jungkook sorriu de volta para mim. Ele sempre sorria.
— O que foi? — Perguntou calmamente, nunca parando de acariciar qualquer parte que fosse do meu corpo. Ele sabia exatamente os lugares onde tocar para me fazer relaxar, como se meu corpo tivesse sido moldado pelas suas mãos.
— Eu gosto tanto de você, Jungkook...
Confessei assim, suave como se não fosse nada, mas somente eu sabia como meu coração acelerou no momento em que as palavras escaparam pelos meus lábios. Bem, talvez ele soubesse também, talvez ele tivesse sentido meu coração com nossa proximidade.
— Eu... — seus olhos vacilaram, mas isso não me deixou inseguro, não depois de notar o pequeno rubor em suas bochechas — ... eu também gosto de você, Jimin. — E então seus olhos voltaram a encontrar os meus quando como uma ênfase necessária, ele frisou: — Muito.
Talvez eu não devesse ficar surpreso, mas eu fiquei. Com os olhos suavemente arregalados, meu corpo congelou.
— Jimin-ah... — Ele parecia sem jeito, quando me cutucou arrancando-me uma risada inesperada — Não diga coisas assim do nada, eu... e-eu não sei como reagir.
Presenciar Jeon Jungkook gaguejando, com o rosto assumindo um tom de rosa por vergonha, era algo que eu nunca — nunca —, achei possível. Mas aí está. E meu coração acelerou ainda mais um pouquinho com isso.
— Fofo — Falei e ele me puxou ainda mais perto escondendo o rosto em meu pescoço.
Seu coração estava tão acelerado quanto o meu e, unidos assim, pareciam encontrar uma sintonia desleixada mas incrivelmente satisfatória. Incrivelmente nossa.
— Pare — ele protestou segundos depois.
— Hm? — murmurei — você é a pessoa mais adorável do mundo, Jeon Jungkook.
— Eu disse para parar — acho que era para ser uma ordem ou um... pedido, mas saiu tão choramingado que eu deixei uma gargalhada atrapalhada escapar pela minha garganta.
Fofo, fofo, fofo!
— Eu juro que se o som da sua risada não fosse tão viciante, eu iria te chutar da minha casa por rir de mim assim.
Ri mais alto ainda, apertando-o mais um pouquinho não sabendo lidar com todo aquele carinho que Jungkook me fazia sentir por ele.
— Apenas admita que você é apaixonado por mim — provoquei me afastando para ver seu rosto ainda corado, adoravelmente corado — Que você não vive sem mim... que...
Antes que pudesse prosseguir com a extensa lista de provocações, Jungkook capturou meus lábios em um beijo que calou minha boca no mesmo instante e deixou minha mente completamente em branco. Era sempre assim, eu sempre me esquecia do resto, me esquecia de tudo e minha mente se perdia nos lábios macios dele contra os meus.
E em momentos assim, eu não ligava que o mundo estivesse acabando, desde que eu pudesse beijar ele até que todo o resto desaparecesse.
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