#progressão geométrica
Explore tagged Tumblr posts
Text
Quais são as estratégias mais eficazes para aumentar as chances de ganhar no jogo Mystic Bingo?
🎰🎲✨ Receba 2.000 reais e 200 rodadas grátis, além de um bônus instantâneo para jogar jogos de cassino com apenas um clique! ✨🎲🎰
Quais são as estratégias mais eficazes para aumentar as chances de ganhar no jogo Mystic Bingo?
Estratégias de seleção de cartelas
Claro, aqui está o artigo sobre "Estratégias de seleção de cartelas":
Selecionar as cartelas certas é fundamental para aumentar as chances de ganhar em jogos de loteria e bingo. Embora a sorte desempenhe um papel importante, existem estratégias que podem ajudar os jogadores a tomar decisões mais informadas e maximizar suas oportunidades de sucesso.
Uma das estratégias mais básicas é distribuir os números escolhidos de forma equilibrada entre diferentes faixas numéricas. Isso significa escolher alguns números baixos, alguns médios e alguns altos, em vez de concentrar-se apenas em uma faixa específica. Essa abordagem aumenta as chances de acertar uma combinação vencedora, pois cobre uma gama mais ampla de possibilidades.
Outra técnica comum é observar os padrões históricos de sorteios anteriores. Embora cada sorteio seja teoricamente independente, alguns números podem ser sorteados com mais frequência do que outros ao longo do tempo. Analisar esses padrões pode ajudar os jogadores a tomar decisões mais informadas ao escolher suas cartelas.
Além disso, muitos jogadores optam por usar sistemas de seleção de números, como geradores aleatórios ou até mesmo softwares especializados que analisam dados estatísticos. Essas ferramentas podem oferecer insights valiosos e ajudar os jogadores a criar combinações de números que tenham uma probabilidade ligeiramente maior de serem sorteadas.
No entanto, é importante lembrar que a loteria e o bingo são jogos de azar, e não há garantia de sucesso, independentemente das estratégias utilizadas. É essencial jogar de forma responsável e entender que a sorte ainda desempenha um papel significativo no resultado final. Ao adotar estratégias de seleção de cartelas, os jogadores podem aumentar suas chances de ganhar, mas devem fazê-lo com a consciência de que nunca há garantias absolutas no mundo do jogo.
Utilização de padrões numéricos
Padrões numéricos são sequências de números organizadas de acordo com uma regra específica. Eles desempenham um papel fundamental em várias áreas, desde a matemática até a ciência da computação, e são frequentemente utilizados para resolver problemas complexos, identificar tendências e criar algoritmos eficientes.
Um dos usos mais comuns de padrões numéricos está na matemática básica, onde são explorados em séries numéricas, sequências aritméticas e geométricas, entre outros. Por exemplo, na sequência de Fibonacci, cada número é a soma dos dois números anteriores (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, etc.), revelando uma progressão intrigante encontrada em diversos fenômenos naturais.
Na ciência da computação, os padrões numéricos são essenciais para a codificação de algoritmos eficientes e a resolução de problemas de otimização. Algoritmos de ordenação, como o bubble sort e o quicksort, baseiam-se na identificação e manipulação de padrões numéricos para organizar conjuntos de dados de maneira eficiente.
Além disso, padrões numéricos são amplamente utilizados em diversas aplicações práticas, como na análise de dados financeiros, previsão do tempo, modelagem estatística e até mesmo na criptografia. Por exemplo, na análise de séries temporais financeiras, os padrões numéricos podem revelar padrões sazonais ou tendências de longo prazo, auxiliando na tomada de decisões de investimento.
Em resumo, a utilização de padrões numéricos é essencial em várias áreas do conhecimento, proporcionando insights valiosos, facilitando a resolução de problemas complexos e impulsionando o progresso em diversas disciplinas. Dominar a compreensão e aplicação desses padrões é fundamental para quem busca excelência em matemática, ciência da computação e outras áreas afins.
Gestão de bankroll
A gestão de bankroll é uma prática essencial para qualquer pessoa envolvida em jogos de azar, como apostas esportivas, poker, ou até mesmo investimentos financeiros. Trata-se do controle e administração do capital disponível para apostas ou investimentos, visando maximizar os lucros e minimizar as perdas ao longo do tempo.
Uma das regras fundamentais da gestão de bankroll é estabelecer um orçamento claro e definido para as apostas ou investimentos. Isso significa determinar quanto dinheiro você está disposto a arriscar sem comprometer suas finanças pessoais. É importante respeitar esse limite e nunca excedê-lo, mesmo que haja pressão para continuar apostando após uma série de derrotas.
Além disso, é crucial diversificar os investimentos ou apostas, distribuindo o capital disponível entre diferentes tipos de ativos ou modalidades de jogo. Isso ajuda a reduzir o risco de perdas significativas em caso de azar em uma única aposta ou investimento.
Outro aspecto importante da gestão de bankroll é a definição de metas realistas de lucro e a manutenção de disciplina para alcançá-las. Isso significa estabelecer objetivos mensuráveis e alcançáveis em termos de retorno sobre o investimento, e não se deixar levar pela ganância ou impulsividade ao apostar.
Além disso, é fundamental acompanhar de perto o desempenho das apostas ou investimentos, registrando todas as transações e analisando os resultados regularmente. Isso ajuda a identificar padrões de comportamento, corrigir erros e ajustar a estratégia conforme necessário para melhorar a rentabilidade a longo prazo.
Em resumo, a gestão de bankroll é uma prática essencial para quem deseja ter sucesso em jogos de azar ou investimentos financeiros. Ao estabelecer um orçamento claro, diversificar os investimentos, definir metas realistas e acompanhar de perto o desempenho, é possível maximizar os lucros e minimizar as perdas ao longo do tempo.
Análise de tendências históricas
A análise de tendências históricas é uma ferramenta crucial em diversos campos, desde economia e finanças até ciências sociais e marketing. Essa prática envolve examinar dados do passado para identificar padrões e inferir possíveis direções futuras. Ao compreender as tendências que moldaram eventos e comportamentos no passado, é possível fazer previsões mais informadas sobre o que pode acontecer no futuro.
Na economia e nas finanças, a análise de tendências históricas é utilizada para prever movimentos do mercado, flutuações de preços e comportamento dos consumidores. Ao estudar o desempenho passado de ações, commodities ou moedas, os analistas podem tentar antecipar padrões que possam se repetir no futuro, embasando assim suas decisões de investimento.
Em ciências sociais, a análise de tendências históricas ajuda a compreender como as sociedades evoluíram ao longo do tempo e quais fatores influenciaram essas mudanças. Estudar os padrões de migração, urbanização, educação e política ao longo dos séculos pode fornecer insights valiosos sobre os desafios e oportunidades que enfrentamos hoje.
No marketing, a análise de tendências históricas permite às empresas entender como as preferências do consumidor mudaram ao longo do tempo e quais estratégias foram mais eficazes em diferentes contextos. Isso pode orientar o desenvolvimento de campanhas publicitárias mais direcionadas e produtos que atendam às necessidades emergentes do mercado.
Em resumo, a análise de tendências históricas é uma ferramenta poderosa para prever o futuro e tomar decisões mais embasadas em uma variedade de áreas. Ao aprender com o passado, podemos estar melhor preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o futuro nos reserva.
Otimização da frequência de participação
A otimização da frequência de participação é uma estratégia essencial para quem busca aumentar o engajamento e a visibilidade nas redes sociais. Essa prática refere-se à determinação do momento ideal para publicar conteúdo, de modo a alcançar o maior número possível de seguidores e maximizar o impacto das postagens.
Para realizar uma otimização eficaz, é fundamental compreender o comportamento do público-alvo. Isso inclui identificar os horários em que estão mais ativos nas redes sociais, bem como os dias da semana em que tendem a interagir mais com o conteúdo. Ferramentas de análise de dados e insights oferecidos pelas próprias plataformas podem ser úteis nesse processo.
Além disso, é importante considerar a sazonalidade e eventos relevantes que possam influenciar o interesse do público. Por exemplo, se uma marca está promovendo uma campanha específica ou um evento importante está acontecendo, é recomendável ajustar a frequência de participação para aproveitar essas oportunidades.
Outro aspecto a ser levado em conta é a consistência das postagens. Manter uma frequência regular de publicações ajuda a manter o interesse dos seguidores e a construir uma comunidade engajada ao longo do tempo. No entanto, é importante encontrar um equilíbrio, evitando sobrecarregar os seguidores com um volume excessivo de conteúdo.
Por fim, é fundamental monitorar e analisar constantemente os resultados obtidos, ajustando a estratégia conforme necessário. As métricas de engajamento, como curtidas, comentários e compartilhamentos, fornecem insights valiosos sobre a eficácia das postagens e ajudam a refinar a abordagem de otimização da frequência de participação.
Em resumo, a otimização da frequência de participação é uma prática fundamental para maximizar o alcance e o impacto das postagens nas redes sociais. Ao compreender o comportamento do público-alvo, ajustar a frequência de acordo com eventos e manter uma consistência nas publicações, é possível aumentar o engajamento e construir uma comunidade mais forte online.
0 notes
Text
Notas Breves
As estatísticas apontam:
a população de rua aumentou trocentos por cento nos últimos dez anos no Brasil;
o número de casos de estupro e feminicídio continuam batendo recordes no país;
os furtos e roubos de celular crescem em progressão geométrica em todas as cidades brasileiras.
Afinal... para que servem as estatísticas?
0 notes
Text
Bom dia!
Por: Fred Borges
Franqueza é Fraqueza?
Há muito venho refletindo sobre as vantagens e desvantagens de ser franco.
Vantagens:
Honestidade.
Sinceridade.
Verdade.
Desvantagens.
Ausência de preparo por parte da maioria das pessoas para aceitar a realidade nua e crua.
Este preparo se origina da falta de maturidade em se relacionar com os erros, as falhas, os equívocos, os lapsos de suprir as espectativas dos outros.
Os outros são realmente nosso problema maior nos nossos processos de adaptação, adequação, modulação, afinação, harmonia de acordo com as espectativas dos outros?
Segundo Jean Paul Sartre, nossa existência é mais adversa, infernal, invernal, quanto mais não sintonizamos a frequência do outro, pelo outro e para o outro, para no final ter como resultado o mero conquistar do outro.
Conquistar!
Este é o nosso grande objetivo e meta.
Mas, me parece que esta conquista após concretizada ou realizada,somos vencidos pela rotina, erva daninha e danosa, de sermos o que construímos em imagem e aparência.
Mas afinal é disto que se trata as relações interpessoais?
De conquistar para estar, para ter, mesmo por algum tempo, tempos fugazes, risíveis, tempos extremos, tempos máximos, e depois a fachada plena maquiada, maquinada, dá lugar ao cimento, vergalhão, estrutura aparente deteriorada, enferrujada, corroída ou corrompida.
Sendo assim, enxergamos aquilo que nos constituímos, nossa composição química, física, da física quântica e orgânica?
Parece-me que as pessoas se satisfazem com as ilusões, as fantasias, os delírios, como se o outro fosse um depositário, repositório de nossas frustrações e utilizamos, usamos o outro como um remédio que somente remedia, um placebo.
Sabemos que não há perfeição, excelência, excelente em pessoas, pois tudo passa por uma abstração, subjetividade, individualidade de desilusões, acepções, asserções, razões em nada racionais, que não correspondem a uma lógica cartesiana ou Malthusiana;na progressão geométrica da população há um descompasso aritmético entre pessoas que vêem o outro como alimentos para suprirem sua fome de existir ou viver!
Em nada somos cartesianos nos inter relacionamentos, precisamos de utopias para sobreviver e o outro pode vir a ser uma distopia.
Então qual a razão de tanta incompatibilidade, assimetria, desarmonia, frustração, desilusão, compensação?
Para fazer com que o outro seja a obturação no dente cariado, ponte-fixa na carência do desmamado, boca banguela da criança que não foi suprida em todas suas vontades,sem limites, criança que agora chora, verte lágrimas, se isola, lacra,se consola e compensa todas suas espectativas no outro.
Definitivamente o outro é o problema se ele for visto como única alternativa ou solução.
Devaneios, miragens, sacanagens, ludibriagens, fazem mal.
Portanto no primeiro encontro seja você mesmo, seja tudo que você ama em si,e se o outro não gostar do enxergar dele sobre você, foda-se!( Perdão pelo palavrão).
Mas é preciso plantar para colher, é preciso cantar para harmonizar o ser.
É preciso ser verdade pura, dura, crua, nua, pois um dia o eu dentro de nós irá cobrar ter sido sincero, casa engraçada, feliz...
Era uma casa( SER) muito engraçada(o)
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela(e) não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos( Tolos), número zero
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos, número zero
Compositores: Vinicius De Moraes / Sergio Bardotti
Marco zero para todos os relacionamentos!!!!
Zeremos todos os relacionamentos baseados em drogas mentiras!
0 notes
Video
youtube
QUESTÃO 13 | PROGRESSÃO GEOMÉTRICA | ESPCEX 2019
0 notes
Text
Quero dizer, muita coisa mudou – a começar pelos papeizinhos com código de barras chamados boletos, que se multiplicam em progressão geométrica aqui na minha mesa. Mas a angústia continua aqui. A postura de projetar um futuro feliz diante de um presente nem tão feliz continua aqui. A vontade de que as coisas sejam diferentes – mas sem necessariamente saber como agir para mudá-las – continua aqui.
4 notes
·
View notes
Text
Setembro amarelo e a hipocrisia marketeira
Setembro é o mês em que absolutamente todas as pessoas, empresas, clínicas, escolas e até os tribunais falam sobre depressão e suicídio. Alguns com palestras, outros com vídeos informativos e de incentivo à vida, ou apenas com cartazes nas redes sociais; mas surpreendentemente se torna um tema necessário e, mais que tudo, relevante.
Acontece que, pasmem: um único mês no ano não é capaz de mudar a - falta de - saúde mental de ninguém. As pressões no trabalho continuam ininterruptas, o assédio moral, o bullying e, principalmente, o estigma acerca das pessoas adoecidas mentalmente, que, inclusive, parecem surgir em progressão geométrica. Não adianta passar os 11 meses do ano gritando aos quatro cantos pra aquele seu amigo que anda meio triste parar de besteira e aproveitar a vida, e chegar no famigerado setembro amarelo e postar nas redes que depressão não é frescura.
De fato, depressão não é frescura. Mas quem tem que entender isso é você. Mais do que seus seguidores, mais do que as pessoas que consomem conteúdo digital das empresas e instituições escolares. Está em todos os cantos as ações adoecedoras, impregnadas na sociedade, e ninguém, absolutamente ninguém parece se interessar em cessá-las. O importante é postar. Ganhar visibilidade. Obter uma imagem de ser humano/empresa empática, compreensiva.
O mundo não precisa de mais posts. O que o mundo precisa é de mais ações que durem para além do setembro amarelo. Parece até clichê falar sobre a hipocrisia que paira sobre toda essa situação, mas infelizmente ainda não criaram outro termo. Falar algo e agir de maneira oposta ainda caracteriza comportamento hipócrita. E disso a nossa sociedade está cheia.
Eu acredito, sim, que ter um mês voltado para conscientização da saúde mental e prevenção ao suicídio é importante. E de certa forma um avanço. Mas o problema é quando sob este aparato de marketing as pessoas creem que já estão fazendo o suficiente e esquecem de rever as ações cotidianas, que no final têm um impacto muito maior e mais eficaz sobre as pessoas que necessitam de ajuda.
Afinal, todo mundo já teve um amigo que simplesmente não consegue se animar, recusa convites para sair, sempre fala que está triste, ou se mantém calado. Geralmente ele se torna o chato do grupo, porque ninguém merece estar com alguém que é sempre tão pra baixo! Ocorre que a depressão, a ansiedade, crises de pânico e muitos dos males que acometem a mente levam o adoecido a uma insegurança absurda, que só se fortalece com o isolamento social.
Novamente, parece clichê, mas a mudança começa nas pequenas ações, com as pessoas mais próximas. Eu sei que o mundo já anda muito acelerado e que às vezes não conseguimos tempo para absorver sequer o que se passa em nossa mente. Mas a conscientização que o setembro amarelo traz e na qual eu acredito é a que ultrapassa os limites do outro e de situações distantes. É sobre prestar mais atenção em você mesmo. O que sente. O que gosta. O que quer. O que não quer. Viver no automático pode acabar trazendo muitos problemas que se ligam diretamente ao adoecimento psíquico.
No fim das contas, todo esse burburinho nas redes sociais e mídias pode ser extremamente positivo se alcançar o ideal correto: de instruir as pessoas e incentivar um olhar mais cuidadoso aos outros e a si próprio. Se eu pudesse dar um conselho, seria: em vez de compartilhar, leia! A parte incrível sobre esse mês é que achar conteúdo bacana e de fácil acesso se torna muito mais simples.
E é aquilo, ninguém pede pra alguém com a perna quebrada sair andando. Doenças mentais são patologias como todas as outras e precisam de tratamento, que geralmente é feito com a junção de medicamentos e psicoterapia.
Se constantemente não se sente bem, busque ajuda. Não é normal!
Júlia
25 notes
·
View notes
Text
Logotipo da Renault: um ícone com 123 anos de história!
Sabe o que significa o losango que aparece na grelha dianteira ou na tampa da bagageira do seu Renault? E se tivesse nascido há mais de 100 anos, imaginava que o emblema do seu Renault seria um tanque de guerra? Tem alguma ideia de quantos logotipos já teve a Renault nos seus 123 anos de existência? A história da identidade visual da Renault está cheia de curiosidades…
O tempo passa, mas os melhores pedaços da história não se apagam. E que melhor herança que o símbolo da Renault que há mais de 120 anos sofre alterações, modernizando-se e acompanhando, afinal, a viagem do tempo que a marca iniciou, com sucesso, em 1898?!
Na verdade, a história do símbolo da Renault é também um espelho dos genes da marca: estilo, inovação e tecnologia são traços comuns entre os modelos Renault e o losango que hoje os identifica e que se afirma como o seu mais forte cunho identificativo.
Tudo começou em 1900…
O primeiro logotipo da Renault remonta a 1900, dois anos após a data da fundação da marca pelos irmãos Renault (Louis, Marcel e Fernand), e a que, inicialmente, chamaram “Renault-Frères” (Irmãos-Renault). Isto significa que o primeiro modelo, a famosa Voiturette Type A, considerado o “pai” de todos os Renault, tinha, em vez de um verdadeiro símbolo representativo, apenas uma pequena chapa com a identificação “Renault-Frères” e uma inscrição com as iniciais “LR” no centro das rodas.
Quando em 1898, os irmãos Renault criaram a empresa “Renault-Frères” a sua principal preocupação era colocar na estrada uma viatura. Com o automóvel a dar, por essa altura, os primeiros passos e quando os princípios modernos do marketing estavam ainda muito longe verem a “luz do dia”, percebe-se que a última das suas preocupaç��es fosse desenvolver um logotipo que desse uma identidade própria à marca que acabavam de fundar. Isso explica que as primeiras viaturas Renault (entre os quais, a Voiturette Type A, considerada o “pai” de todos os Renault) tivessem apenas uma pequena chapa com a identificação “Renault-Frères” e uma inscrição com as iniciais “LR” no centro das rodas, mas… nenhum logotipo!
Foi apenas ao virar do século, mais precisamente, em 1900, que a preocupação com a imagem se começou a fazer sentir, precipitando o nascimento do primeiro verdadeiro símbolo da Renault. Uma representação ao estilo “Arte Nova”, então muito popular, na forma de medalhão, que, no seu interior, tinha estilizadas as letras “LR”, numa alusão aos irmãos Louis e Marcel Renault, mas que, curiosamente, continuou a não ornamentar os modelos Renault, sendo apenas utilizado como código identificativo da marca em documentos.
É em 1906 que a identidade Renault começa realmente a demarcar-se com a primeira mudança de logotipo, que passou então a conter o desenho de um automóvel, neste caso, no interior de uma roda dentada, que representava a vitória da marca no Grande Prémio de França.
Vigor, audácia e inovação eram nesses primeiros anos de atividade fontes de inspiração para a criação de modelos cada vez mais modernos e que faziam a Renault tornar-se líder automóvel na “Belle Époque”, às portas da Primeira Guerra Mundial. Mas, então já com o nome de “Societé des Automobiles Renault”, a marca organizou-se e tornou-se um dos principais atores da economia de guerra, abrindo as portas da fábrica de Billancourt à montagem de aviões, automóveis militarizados, automóveis-canhões, tratores e ambulâncias, sem esquecer o tanque de guerra FT17, que passou a produzir em série, e que daria o mote para nova alteração de logotipo, em 1919, já em período de rescaldo da guerra.
No Pós-Guerra, foi retomada a produção dos modelos civis Renault, que rapidamente ganharam o estatuto de “Grande-Turismos”, elevando-se como referências no mundo automóvel em termos de elegância, conforto e segurança, também por força das evoluções tecnológicas que foram sendo introduzidas. Se, em 1922, a Renault passou a chamar-se “Société Anonyme des Usines Renault”, foi preciso esperar até 1923 para que se voltasse a mexer no seu logotipo.
Mas a espera valeu a pena, com o novo símbolo a voltar a abraçar as raízes automobilísticas da marca, com um logotipo de formato redondo, com o desenho de uma grelha moderna, em que a palavra “Renault” sobressaía ao centro. A par do novo código genético, outra mudança contribuiu, decididamente, para a maior identificação e projeção da marca: o novo logotipo começou a ser embutido centralmente na secção dianteira das carroçarias que, nessa altura, começavam a ter o formato de “corta-vento”, substituindo o design “pá de carvão” que caracterizava a dianteira dos Renault, desde o início do século.
Finalmente o diamante…
Foi em 1925 que surgiu o losango que, hoje, é conhecido em todo o mundo como logotipo oficial da Renault. Mas há 95 anos, o seu design estava ainda longe do primor e perfeição que hoje apresenta. Adotado para sugerir “sofisticação” e “prestígio”, o logo em forma de diamante é uma evolução do anterior, adotando linhas mais retas, mas mantendo as lamelas de grelha com a palavra “Renault” ao centro, sendo, inicialmente apenas aplicado nos modelos mais luxuosos, identificados com o nome “Stella” desde 1929.
Em 1945, a empresa foi nacionalizada como “Régie Nationale des Usines Renault”, iniciando a sua “segunda vida” ainda com o foco na Segunda Guerra Mundial, que a levava, nesse ano, a produzir 12.000 camiões militares e apenas cinco automóveis (Juvaquatre), mas a projetar já o primeiro sucesso da sua era moderno, o protótipo do Renault 4CV.
E foi precisamente no ano de estreia deste primeiro “bestseller” da Renault, em 1946, que a marca renovou, mais uma vez, a identidade em termos de logotipo. Pela primeira vez e para melhor identificação, passou a ser impresso na cor amarela, precisamente a cor que haveria de, até aos dias de hoje, estar associada à marca.
Na prática, o logotipo estreado em 1946, era muito semelhante ao estreado 21 anos antes, tendo, contudo, para além de uma base com cor amarela, a palavra “Renault” com um diferente “lettering” e a inscrição “Régie Nationale” numa fonte menor, para que não restassem dúvidas sobre a nova situação da empresa.
E foram precisos mais 13 anos, para que o logo voltasse a receber transformações, sendo então renomeado para “Ponta de Diamante”. Em 1959, o emblema foi reinventado pelo publicitário Marc Pampuzax, mas longe de produzir uma revolução. Incluía o nome “Renault” com letras mais finas e já não a alusão à “Régie National”. Nos automóveis era colocado à direita da grelha dianteira ou usado como elemento decorativo nas secções laterais, sendo renderizado a preto e branco sobre fundo amarelo, nos documentos oficiais. A Renault tinha mais um motivo de orgulho, num ano em que modelos como o 4CV, o Dauphine, o Floride e a Estafette marcavam encontro com o sucesso.
Verdadeiramente inspirador tornou-se o emblema revigorado em 1972, estreado no popular Renault 5. Para sublinhar a força do “diamante”, a figura geométrica deixou de incluir o nome da Renault, passando a ser traçada por linhas inclinadas paralelas, que lhe deram outra dimensão e destaque. A visão modernista foi então assinada pelo artista Victor Vasarely, considerado o pai da Arte Op, que, juntamente com o seu filho, Yvaral, criou um dos logotipos que mais contribuíram para a afirmação de identidade da Renault.
Um emblema que sempre teve excelente aceitação mas que, em 1992, deixava, naturalmente, de estar de acordo com os cânones de modernidade que a nova era automóvel exigia. Daí que a sua reformulação tenha acompanhado as novas tendências gráficas e o logotipo tenha ganho um relevo 3D, ganhando proeminência com a parte inferior do losango a ganhar contornos mais escuros. O regresso da palavra “Renault” também dava maior intensidade à nova identidade visual, de uma marca que não parava de crescer e que, nesse ano, tinha em produção quase 20 modelos diferentes (R4, Twingo, R5, Super 5, Express, Clio, R9, R11, R12, R18, Fuego, R19, R19 Chamade, R21, R21 Nevada, Laguna, R25, Safrane e Espace).
Paixão pelo automóvel e… pela vida!
A partir daqui a história do logo da Renault tornou-se mais fluída, acompanhando o dinamismo da marca em matéria de design, tecnologia e segurança, pilares, de resto, que, a cada apresentação de novos modelos, reforçavam os seus genes.
Em 2004, o tradicional diamante foi colocado dentro de um retângulo amarelo, com formas estilizadas e efeito sombreado, com a palavra “Renault”, em fonte própria a aparecer pela primeira vez ao lado do símbolo. No fundo, tudo fazia percecionar mais valor e estatuto para a marca, fatores a que também não eram alheios a progressão comercial baseada no melhoramento da sua oferta (com a remodelação de parte da sua gama e a produção de inúmeras séries especiais), sem esquecer o envolvimento como equipa de F1, que começava a dar resultados.
Em 2007, com a anunciada chega de futuros modelos elétricos, a Renault adotou um novo slogan “RENAULT – Drive the change” (“RENAULT – Guiar a mudança”), que se tornou num cúmplice perfeito para mais uma mudança visual no logotipo. Desta vez, com retoques praticamente impercetíveis, à exceção da palavra “Renault” que voltou, tal como em 1992, para baixo do losango.
2015 marca a última grande mudança em termos de identidade para a Renault, depois de em 2012 o losango na grelha central dos modelos Renault ter ganho maior proeminência. Desta feita, foi o slogan “Passion for life” (“Paixão pela vida”) a dar o mote à mudança e a renovação do compromisso com a produção de modelos atraentes e capazes de facilitar a vida dos seus proprietários. Uma ampla e diversificada gama de modelos, onde se incluía o Twizy, o Twingo, o Clio, o ZOE, o Captur, o Mégane, o Scénic, o Fluence, o Kadjar, o Talisman, o Koleos, o Espace, o Kangoo, o Trafic e o Master provavam que havia um Renault para todos!
Mas nova lição de democratização automóvel não significava perda de identidade, antes pelo contrário. Um vistoso losango prateado de generosas dimensões passou a marcar presença constante no centro da grelha frontal de todos os modelos Renault, enquanto nos documentos oficiais da marca o logotipo recebe as derradeiras alterações, mantendo o formato retangular, mas com o diamante sem sombra amarela, letras “Renault” com nova fonte e inscrição “Passion for life” (“Paixão pela vida”), localizadas ao lado do losango, a que acresce uma barra vertical amarela nunca antes vista.
Mas para dar resposta aos desafios de uma marca internacional moderna, mas também à cada vez maior multiplicidade dos seus campos de expressão, nomeadamente no meio digital, já este ano foi apresentada uma nova versão do logotipo. O diamante foi mantido ou não fosse uma das formas mais reconhecidas no mundo em geral e no mundo do automóvel em particular. Mas renovado, dando-lhe um significado novo e contemporâneo, com valores para projetar a marca no futuro. Um novo logotipo mais moderno e vibrante, que concilia o equilíbrio entre o reconhecimento do património da marca e a entrada numa nova era, símbolo do futuro. Um logotipo que acompanha as mudanças em curso e que faz da Renault uma marca mais aberta, capaz de criar ainda mais valores humanos.
2 notes
·
View notes
Text
Eclipsado Pela Covid, Sarampo Se Alastra Pelo Amapá E Provoca Duas Mortes De Bebês
o vírus destrói 11% a 73% dos anticorpos do sistema imunológico, deixando o paciente mais vulnerável a doenças contra as quais já estava protegido. “O sarampo causa diretamente a perda de proteção a outras doenças infecciosas”, explicou Velislava Petrova, do Instituto Wellcome Sanger, na Inglaterra, ao The Guardian. Os cientistas indicaram que essa imunidade pode ser recuperada em algum momento – em até cinco anos -, mas para isso, os pacientes precisam se expor a vírus e bactérias. febre alta, manchas vermelhas na pele e coriza – em casos mais graves, pode levar à morte. Agora, dois novos estudos indicam que a doença pode ter consequências que afetam o paciente mesmo após já ter se curado.
Quem está planejando uma gestação, deve tomar até um mês antes de engravidar. Investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. O sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada por umMorbilivirus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse.
Entretanto, porcentagem não desprezível de casos evolui com complicações pulmonares, otites, sinusite e, às vezes, comprometimento do sistema nervoso central. Gabriel Oselka– O exantema máculo-papular eritematoso é a erupção cutânea característica do sarampo.
Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em criançasmenores de 5 anosde idade. Seja em adultos, crianças ou bebês, é importante dizer que não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para amenizar os sintomas. Por isso, quem reconhece os sintomas do sarampo precisa se consultar com um médico.
A doença torna-se mais grave quando atinge mães em período de amamentação, crianças desnutridas e adultos.
A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano na rotina de vacinação dos serviços de saúde do país.
Nesta quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população-alvo nesta faixa-etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas.
Dados preliminares das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, apontam que desde o início da ação (16/3) até o dia 15 de julho, foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa-etária.
O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo o país.
Para profissionais da saúde e aqueles até os 29 anos, ficou disponibilizada em duas doses.
Os trabalhos foram publicados separadamente nas revistas Science e Science Immunology. O vírus do sarampo, apesar de ser considerado principalmente um patogénico respiratório, causa uma doença sistémica. O sarampo é uma doença muito contagiosa que provoca manchas vermelhas na pele e pode deixar sequelas graves.
O vírus permanece ativo e contagioso no ar ou em superfícies infectadas por até duas horas e pode ser transmitido por uma pessoa infectada a partir de quatro dias antes e quatro dias depois do aparecimento de erupções cutâneas. O sarampo ainda é comum em muitos países em desenvolvimento - particularmente em partes da África e da Ásia. A esmagadora maioria (mais de 95%) das mortes por sarampo ocorre em países de baixa renda per capita e infraestrutura de saúde mais frágil. O primeiro sinal da doença geralmente é a febre alta, que começa entre 10 e 12 dias após a exposição ao vírus e dura de 4 a 7 dias. Na fase inicial, o paciente pode apresentar secreções no nariz (“nariz escorrendo”), tosse, olhos vermelhos e aquosos. Pequenas manchas brancas dentro das bochechas também podem se desenvolver no estágio inicial.
Existe Algum Risco À Saúde Se Eu Tomar A Vacina Novamente?
A administração de imunoglobulina é realizada se a vacina for contraindicada. Estratégia de Vacinação - Seletiva; Faixa Etária - de 6 meses até 40 anos de idade Local - de acordo com o mapeamento geográfico das áreas com aumento de casos. Em São Paulo, essa medida já foi posta em prática, com pleno êxito, no primeiro dia da Campanha de Multivacinação , com a expectativa de que detenha a progressão do surto já a partir do final de setembro/início de outubro. Nos outros dois estados com maior incidência, Bahia e Ceará, também foi tomada essa medida, mas com a vacina tríplice viral. A atual situação epidemiológica do sarampo no Brasil indica a necessidade premente de medidas de controle capazes de proteger, em primeiro lugar, o grupo de maior risco de complicações e óbitos, ou seja, os menores de 5 anos de idade7. Em abril de 1997, o número de casos de sarampo começou a elevar-se em progressão geométrica no Estado de São Paulo, atingindo sobretudo a região metropolitana e apresentando uma maior concentração na capital. A região metropolitana abriga 43% da população do Estado estimado em um total de 34.655.663 habitantes.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias, mas a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele. O sarampo é uma doença transmitida por secreções como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse.
1 note
·
View note
Text
⌗ progressão geométrica
̶⌕. definição: é uma sequência em que cada termo ( a partir do segundo) é o produto do anterior por uma constante q dada.
PG: (3, 6, 12, 24...) a divisão dos termos é sempre constante!
12/6 = 2 assim como 6/3 = 2 , ou seja, o 2 é a razão da PG (q)
Supondo que não sabemos a sequência da PG, é possivel descobrir através do produto de um termo com q
PG: (2, ?...) q = 3
? = 2.3 = 6
? = 6.3 = 12 assim por diante
⌗ Classificação das PG
Crescente (1, 2, 4, 8, 16...)
Decrescente (-1, -2, -4, -8...)
Constante (quando q = 1)
Alternada (5, -10, 20, -40...) q negativo
Quase nula (4, 0, 0, 0...) q1 diferente de 0
⌗ Termo Geral
̶⌕. definição: expressão que nos permite obter qualquer termo de uma PG conhecendo apenas o 1° termo e a razão
A2 = A1 . q^1 (2-1 = 1)
A3 = A1 . q^2 (3-1 = 2)
A4 = A1 . q^3 (4-1 = 3)
fórmula ⭞ An = A1 . q^ n-1
An= Termo Geral
A1= Primeiro Termo
n= número de termos
q= razão da PG
Qual fórmula usar quando não temos o primeiro termo da PG?
fórmula ⭞ An = AK . q^ n-k
Exemplo: determine o 8° termo de uma PG em que A4 = 12 e q = 2
An = AK . q^ n-k
A8 = A4 . q^ 8 - 4
A8 = 12 . 2^ 4
A8 = 12. 16
A8 = 192
⌗ Propriedades de uma PG
Número ímpar de termos: o termo médio ao quadrado é igual ao produto dos extremos
PG: (3, 9, 27)
9² = 3 . 27
81 = 81
⌗ Soma dos termos de uma PG finita
fórmula: Sn = A1 (q^n-1)/ q - 1
Sn= soma dos n primeiros termos
n= é a quantidade de termos
A1= é o primeiro termo
q= é a razão
⌗ Soma dos termos de uma PG infinita
fórmula: S = A1 / 1 - q
A1= é o primeiro termo
q= é a razão
3 notes
·
View notes
Text
Por uma ‘filosofia com as pessoas dentro’ no tempo do antropoceno
Inicio com uma pequena história: É manhã de um dia como qualquer outro no interior do estado de Minas Gerais, região sudeste do Brasil¹. A data, aqui, é impossível precisar, talvez fim da década de 30 ou início da de 40. Crianças de idades distintas dividem uma pequena sala, construída de pau a pique (um tipo construção precária, resultado do entrelaçamento de bambus e barro) com sua única professora. A rotina dá lugar ao pavor: um barulho assombroso toma conta do espaço miserável feito escola. Num misto de curiosidade e pânico, professora e alunos saem para ver o que é, afinal, o desconcertante som. Na mesma rapidez, e agora envoltos em pânico, retornam para o interior do lugar. A professora, em reação imediata, recomenda que todos se abriguem por debaixo das mesas: no céu desponta um objeto em forma de cruz, e na medida em que a peça se aproxima, o barulho só faz aumentar. Só depois de minutos que o estrondo não podia mais ser ouvido, que os corpos miúdos puderam sair de seus refúgios e, mais tarde, retornar aos seus lares. Anos mais tarde, e com a chegada de novas notícias, se dão conta que o objeto era, na verdade, um avião que fazia seu trajeto pela região e que, logo, não se tratava do esperado apocalipse.
A relato acima descrito fora feito por minha avó paterna, Maria José, durante minha infância. Rindo do que dizia ser ignorância dela, fazia saber, a mim e a quem quisesse ouvir, essa e outras histórias. Entretanto, e apesar de o caso narrado não ter sido, em si, o fim do mundo, não é possível dizer o mesmo sobre a vida da narradora original: Maria José, semi-analfabeta, casou-se aos 16 anos e teve 12 filhos². Até que a doença e morte de seu marido exigisse o êxodo rural, quando o mais novo dos filhos (meu pai) tinha 17 anos, Maria José e toda sua família vivia de uma mísera parte do muito que produziam para seus patrões. Após o êxodo, passou a vida como boia-fria em plantações de café. Próxima à sua morte, ocorrida em 2009, e já acometida pelo que mais tarde se descobriu ser uma severa leucemia (que a causara feridas pelo corpo), Maria José foi chamada para um dia de trabalho doméstico em uma fazenda da região. Recebeu, ao fim desse dia, dois litros de leite que foram colocados em uma garrafa PET. Dois litros de leite e nada mais.
Maria José, que teve medo do fim vindo do céu, talvez nunca pudesse imaginar que a ela não coube o mundo, tal como muitos do ocidente moderno o conhecem. Mas ela não foi a única: espalhados desde as mutiladas florestas tropicais até os subúrbios das megalópolis internacionais, inumeráveis populações e espécies vivas, humanas e não-humanas, dos séculos que nos antecedem e do presente que vivemos, talvez viveram e vivam mesmo somente o “fim”. São os que, em comunicação, Juliana Fausto (cf. 2014) chamou de “desaparecidos do Antropoceno”. Desses desaparecidos, “subversivos pelo desacordo entre seu modo de vida e aquele único aceito pelo poder que se impõe sobre eles” (ibid.: 3), alguns são, agora, vistos com atenção: relatório recentíssimo do Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services, da Organização das Nações Unidas, (IPBES/ONU, 2019) dá conta que ao menos um milhão de espécies correm o risco de serem extintas já nos próximos anos.
O alerta só faz confirmar a proposição de um novo tempo³, bem como o colapso climático e ecológico que presenciamos: tempestades e estiagens anômalas em todo globo, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, acidificação dos oceanos, extensiva degradação dos solos e desertificação de áreas inteiras, além de, como mencionado supra, extrema marginalização de populações humanas e extinção de inumeráveis espécies animais e vegetais. Para que se tenha uma ideia, e de acordo com o último relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC/ONU, 2018), se não limitarmos o aquecimento global à meta de 1,5º Celsius, entre 2030 e 2050, os efeitos para o Planeta serão devastadores e irreversíveis. Contudo, de acordo com o Climate Transparency (2018), por meio do documento “Brown to Green”, se mantivermos os mesmos níveis de queima de combustíveis fósseis da atualidade, no fim do século a temperatura média da Terra estará, ao menos, 3,2ºC acima da registrada no início da Revolução Industrial, muito além da meta de 1,5ºC definida no Acordo do Clima de Paris. Em síntese, estamos diante de um tempo em que os velhos fósseis estão a produzir, numa assustadora progressão geométrica, novos fósseis (cf. Haraway, 2014: 10’01”).
A tudo isso, ou seja, às mudanças-tornadas-crise, e como deixei escapar pouco acima, geólogos-feitos-filósofos, propuseram um termo: Antropoceno. “Anthropo”, como já bem sabido, diante do considerável consenso científico sobre a matéria, devido as ações antrópicas intensificadas após a Revolução Industrial, do século XVIII. O termo, e bem apesar da dúvida sobre a persistência do conceito (cf. Haraway, 2016) e de suas armadilhas práticas, de acordo com Bruno Latour (cf. 2014: 12), se usado de maneira sensata⁴, oferece um modo poderoso “de evitar o perigo da naturalização à medida que permite reconfigurar o antigo domínio do social - ou ‘humano’ - em domínio dos Terráqueos ou dos Terranos”, isso porque, o conceito pode nos atentar para a “recusa decisiva da separação entre Natureza e Humanidade, que tem paralisado a ciência e a política desde a aurora do modernismo” (ibid.: 13). Em suma, o termo, como defende o autor, enquanto híbrido que mistura geologia, filosofia, teologia e ciência social, é (i) a melhor alternativa que temos para sair da noção de modernização e, seu uso serve principalmente, enquanto (ii) um toque de despertar. (cf. loc. cit.)
De tal maneira, são diante dessas pontuações que coletivos científicos de diversos países vêm se dedicando ao empreendimento de dar respostas ao que mais acima chamei de mudanças-tornadas-crise⁵. Por vezes denominadas de “ciências do Antropoceno”, tais coletivos reúnem pesquisadores e pensadores das mais distintas áreas, da biologia à geologia, da física às engenharias, da climatologia à meteorologia, ou ainda, da ciência política à economia, da sociologia à história, e, inegavelmente, da filosofia à antropologia. Seus problemas de pesquisa vão desde as questões diretas, que nos levaram a tal crise, até mesmo às possíveis soluções a este momento. Figuram, em tal cenário, reflexões sobre o capitalismo selvagem, os impactos planetários de inúmeras ações encampadas pelos países ricos e, ainda, questões que envolvem as populações autóctones e/ou tradicionais, seja tomando-as como vulneráveis ou como portadoras de uma opção prática às desvitalizadoras ações ocidentais modernas.
É a partir disso, então, que, especialmente na antropologia, um conceito entra em jogo: o de simetria. Como bem sabido, a ideia de uma antropologia simétrica, elaborada por Bruno Latour, ganhou, nas últimas décadas, enorme importância dentro e fora da antropologia acadêmica. Por meio do que muitos chamam de uma “antropologia do mundo moderno”, Latour (1991 [2013]), ao questionar o que seriam os próprios pressupostos constitutivos de um mundo dito “moderno”, propõe, à disciplina, uma reunião do que denomina formas modernas e não-modernas de conhecimento, bem como o rompimento da separação entre natureza e cultura, coisas e pessoas. Em sua proposição inicial, denuncia que a própria antropologia, em suas conjecturas até então vigentes, ao saber “mais sobre os achuar, os arapesh, ou os alladians do que sobre nós mesmos” (ibid.: 114) demonstraria sua impossibilidade em seguir o que chama de “redes”. Segundo o mesmo autor, essas redes seriam sínteses definidoras na própria caracterização dos povos ditos Modernos (em maiúsculo) e dos não-modernos. Sinteticamente, a diferença entre ambos se concentraria em uma dita diferença de escala, ou seja, na diferença do comprimento das redes sociotécnicas tomadas por esses dois regimes dos coletivos.
Dessa forma, competeria à antropologia dita [triplamente (cf. ibid.: 101)] simétrica, explicar (i) “com os mesmos termos as verdades e os erros”, (ii) estudar “ao mesmo tempo a produção dos humanos e dos não-humanos” e (iii) ocupar uma posição intermediária (no meio) “entre os terrenos tradicionais e os novos, porque suspende[ria] toda e qualquer afirmação a respeito daquilo que distinguiria os ocidentais dos Outros” (loc cit). Para o autor, essa proposição causaria à antropologia uma perda do exotismo ao mesmo tempo que ganharia “novos terrenos” que a permitiria “estudar o dispositivo central de todos os coletivos, até mesmo os nossos”. A análise das redes, em suma, e diante de tal cenário, estenderia a mão à antropologia e lhe ofereceria “a posição central que havia preparado para ela” (op. cit.) De tal maneira, o exotismo “moderno” consistiria, unicamente, em tomar os supramencionados comprimentos das redes (“mais ou menos longas, mais ou menos conectadas”) como aquilo que definiria o nosso mundo e que nos tornaria distintos de todos os outros. (ibid.: 120) Para tanto, na reconstituição da Constituição “não-moderna” (cf. ibid.: 137), dos “Modernos”, que jamais o fomos, deveríamos, na opinião de Latour, preservar as longas redes criadas por esses, redes essas que seriam, para ele, um avanço histórico inegável.
É tendo isso em mente que, antes de continuar, imagino ser necessário rememorar e corroborar, telegraficamente, as críticas que recaem sobre o egrégio autor. Começo por onde estamos: como estabelecem Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro no fundamental Há Mundo Por Vir? (2017), a definição mesma de Antropoceno consiste no fenômeno do colapso das magnitudes escalares (cf. ibid.), justamente porque como muito bem acentua Strathern (2017: 268ss), o poder de tais redes, a saber, o de estabelecer conexões infindáveis e duradouras que tratariam igualmente natureza e cultura, coisas e pessoas, é também o seu problema, uma vez que, teoricamente, elas não têm limites⁶. Na opinião de Strathern, portanto, é necessário que se reconfigure relações (cf. ibid.: 201 ss) e escalas (cf. ibid. 225ss), [re]compreenda as novas modernidades (cf. ibid. 287ss), e, enfim, se corte as redes (op. cit.). Essa última empreitada, na opinião da autora, não se configuraria como algo inédito aos euro-americanos, uma vez que as mesmas já o são feitas ou delimitadas na própria ideia de posse, de pertencimento e propriedade (loc. cit.).
Creio ser importante pontuar também aqui a constante separação feita por Latour entre Modernos e não-modernos. Seguindo as exatas alertas postas Viveiros de Castro (2016), ainda que ao revés do que prega o próprio Latour, tais conceitos se veem constantemente imbricados num viés evolucionista que torna a noção “não-moderna” como sendo quase sinônima de primitivo, atrasado, ou subdesenvolvido. Isso chama ainda mais atenção quando esses próprios ditos não-modernos, são, agora, “chamados a vir em socorro dos velhos Modernos subitamente extenuados, acossados como se acham, de um lado, pelos novos Modernos do Oriente, [...] e, de outro, pela ‘intrusão de Gaia’” (ibid.: 2). Como já tentei demonstrar no início deste ensaio, são chamados porque “desta vez, as coisas podem acabar mal para todo mundo, em toda parte, de um modo ou de outro” (D & EVC, 2017: 130 ss). Em questão de redes ou de modernidades, é preciso dizer, Latour não “parece estar preparado, ele, para encarar de frente a situação altamente provável que sejamos nós, os povos do Centro, [...] que tenhamos muito em breve que baixar a bola [ou repensar nas redes], reduzindo a escala de nossos confortáveis modos de vida” (loc. cit.).
Mas tendo dito o que não aproveitar, ou melhor, o que ter cuidado ao tentar aproveitar, é preciso dizer o que é fundamental para gozar da inegável contribuição de Latour à antropologia como um todo: isso porque, se levarmos a noção de simetria às últimas consequências, ou seja, se a levarmos a sério, tomando-a, ela própria, como instrumento para que baixemos a bola, não só as pontuações supra são definitivamente registradas, como seus ensinamentos outros são perfeitamente assimilados. Justamente porque, como nos contempla o próprio autor, é preciso “tornar-se capaz de enfrentar não as não crenças que não nos tocam diretamente [...] mas sim os conhecimentos aos quais aderimos totalmente.” (Latour, 1991 [2013]: 91). Isso porque, como o próprio Latour coroa, o princípio de simetria restabelece “a continuidade, a historicidade e, vale lembrar, a justiça” (ibid.: 93). Em suma, se é possível fazê-lo aqui, através da simetria, precisamos traçar, “ao mesmo tempo” a dimensão “Moderna” e a dimensão “extra-moderna”⁷, “desdobrar a latitude e a longitude que irão permitir o traçado de mapas adaptados aos trabalho de mediação e purificação” (ibid.: 76).
Mas o que seria, afinal, “levar a sério” a ideia de simetria nos casos que aqui discuto? Utilizo, de maneira levemente modificada [ou perspectivamente torcida], uma expressão disposta por Eduardo Viveiros de Castro (cf. 2002b). Na proposição inicial, o autor sugere, ao fazer alusão à sua proeminente teoria do Perspectivismo Ameríndio, ou Multinaturalismo, (cf. 1996, 2009 [2018]), que tomemos como teoria o que nos dizem nossos interlocutores de pesquisa, nossos “nativos”, ou ainda, que saibamos transformar as concepções em conceitos, extraí-los delas e devolvê-los a elas (EVC, 2002: 128). Como conceito o autor denomina “uma relação complexa entre concepções, um agenciamento de instituições pré-conceituais” onde, no caso da antropologia, “as concepções em relação incluem, antes de mais nada, as do antropólogo e as do nativo - relações de relações.” (loc. cit.). Levar a sério, portanto, é tomar o pensamento nativo como “atividade de simbolização ou prática de sentido” (cf. ibid: 128ss). Para usar um dos exemplos dados pelo próprio autor: no multinaturalismo, dizer que os pecaris são humanos “não nos ‘diz’ nada sobre os pecaris, mas muito sobre os humanos que o dizem” (cf. ibid.: 132ss) e que, portanto, reduzir o interlocutor indígena “a um discurso que ‘fala’ apenas de seu enunciador é negar a este sua intencionalidade e, de quebra, é obrigá-lo a trocar o seu pecari por nosso humano.” (cf. loc. cit. ss)
Qual seria a torção de perspectiva, portanto? Ora, simetricamente, e duplamente, (i) a de tomar os diversos coletivos científicos acima mencionados como nativos, e de, sendo nativos, (ii) levá-los, antropologicamente, enquanto coletivos, a sério, ou seja, tomar suas concepções (entre elas, homem, ciência, mundo e fim) enquanto conceitos. Essa postura, creio eu (é uma aposta), pode (i) apontar para as assimetrias nas quais estamos imbricados e que não podemos ver por estarmos perto demais, ou por simplesmente imaginar que o estamos, bem como, por isso mesmo, (ii) ajudar-nos a cruzar a fronteira entre o que chamamos ser pessoas e coisas, modernos (agora em minúsculo) e extra-modernos. De fato, nosso presente é o Antropoceno, esse é o nosso tempo (D & EVC, 2017: 20), mas é preciso, enquanto há tempo, resistir a ele. Resistir tomando nossos coletivos científicos com as pessoas dentro [“with the people in”] (Ingold, 1992, 2014), ou seja, (i) recordando daqueles, que como Marias Josés, Cintas Largas e os mártires de barragens, viveram o fim em sua integridade e que, por um motivo ou por outro, tiveram seus fins ignorados, bem como (ii) reconstruindo categorias considerando as cosmopolíticas (Stengers, 2018) e [contra-]ontologias dos ditos povos menores. (EVC, 2016) Quem sabe, assim, confirmaremos que a vida repete a teoria (Peirano, 2008).
¹ O presente ensaio foi aceito para apresentação no XVIII Congreso Interamericano de Filosofía, realizado no mês de outubro de 2019 na cidade de Bogotá, Colômbia, sob o título “For a ‘philosophy with the people in’ in anthropocene time”. Entretanto, a falta de recursos que abatera o Estado brasileiro, dentre outros problemas, impediu que o mesmo fosse devidamente defendido.
² Utilizo essa menção para fazer uma homenagem, ainda que miúda, àqueles que me trouxeram e me fizeram no mundo. Homenageio meu pai, Hélio Humberto da Cruz, que é uma das mentes mais transparentes e geniais que tenho ciência, apesar de não ter tido a oportunidade e o direito de ter concluído sequer seu ensino fundamental. Filho caçula, aos 14 anos, e diante do grave adoecimento de seu pai, meu avô (a quem foi negado um serviço de saúde público e de qualidade), foi obrigado a tornar-se o responsável pelo restante da família. Perdeu sua juventude no calor do sol do cerrado mineiro, mas ganhou e continua ganhando a admiração de quem quer que o encontre. Homenageio também minha mãe, Geralda Emília Cunha Cruz, que perdeu o pai aos dois anos de idade e enfrentou, já na primeira infância, a fome e o abandono ao lado de seus irmãos e mãe (cardíaca que também foi negado o acesso à saúde). Marcada nas costas com sinais de violência de quando ainda era uma menina, voltou à escola, concluiu os ensinos fundamental e médio por meio do programa de educação de jovens e adultos, o EJA, cursou o magistério e hoje, aos 52, está prestes a concluir o curso superior de pedagogia. Aos meus pais, todas as minhas ações. É para e por eles que aqui estou.
³ “Interestingly, climate change isn’t the strongest argument [for the proposition of a new geological epoch, the Anthropocene]. The strongest argument is biodiversity. Why is that so? Many of the earth’s epochs are defined by sharp changes in fossil record. Something happened to the biology of the planet. [...] in many cases, periods of earth history are defined by abrupt changes in the biological part of the planet. We’re seeing it now. Extinction rates are 100 to 1000 times background level. That’s due to us, of course.” (Steffen, 13’13”, 2010)
⁴ Para Latour (op. cit.), “o Antropoceno pode transmitir o pior - ou o que ainda é pior, transmitir mais do mesmo -; isto é, o movimento de vai e volta entre, de um lado, a ‘‘construção social da natureza’’ e, de outro, a visão reducionista dos humanos feitos de carbono e água, forças geológicas entre outras forças geológicas, ou, ainda, lama e poeira sobre lama e poeira.”
⁵ O faço levando em conta uma advertência feita por Greta Thunberg, de 16 anos, ativista do clima e idealizadora do movimento “Fridays For Future” de greves e manifestações, promovidas por adolescentes, que cobram posições governamentais a respeito da crise climática. Para Thumberg, “ It’s 2019. Can we all now, please, stop saying ‘climate change’ and instead call it what it is: climate breakdown, climate crisis, climate emergency, ecological breakdown, ecological crisis and ecological emergency?” (Disp. em: https://bit.ly/30qBvk7).
⁶ “Se elementos diversos compõem uma descrição, elas parecem tão extensíveis ou intricados quanto é extensível e intrincada a própria análise. [...] E podem-se sempre descobrir redes dentro de redes; é esta lógica fractal que faz de qualquer comprimento um múltiplo de outros comprimentos ou de um elo numa cadeia, uma cadeia em outros elos. E, no entanto, a análise assim como a interpretação, deve ter um fim. deve se realizar como lugar de parada.” (loc. cit.)
⁷ Este conceito sim, uma vez que, ao contrário da ideia de “não-moderno”, o considero, até o momento, epistemologicamente corrigido.
Bibliografia:
CLIMATE TRANSPARENCY. Brown to Green: the G20 transition to a low-carbon economy. Berlin, Germany, 2018. Disponível em: https://www.climate-transparency.org/g20-climate-performance/g20report2018.
DANOWSKI, Déborah; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Florianópolis, Cultura e Barbárie : Instituto Socioambiental, 2017. (Versão em inglês: The ends of the world. Malden, MA: Polity)
FAUSTO, Juliana. Os desaparecidos do Antropoceno. Os mil nomes de Gaia, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://osmilnomesdegaia.files.wordpress.com /2014/11/juliana-fausto1.pdf >
HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantatioceno, Chthuluceno: fazendo parentes. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte, a. 3 n. 5, São Paulo, 2016.
_______. O Chthuluceno é uma saída do Antropoceno? Os mil nomes de Gaia, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://youtu.be/1x0oxUHOlA8.
IPBES/ONU. Summary for policymakers of the global assessment report on ecosystem services. IPBES secretariat, Bonn, Germany, 2019. Disponível em: https://www.ipbes.net/global-assessment-biodiversity-ecosystem-services.
IPCC/ONU. Special report on Global Warming of 1.5ºC approved by governments. In. Press, 2018.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio em antropologia simétrica. São Paulo, Editora 34, 2013.
_______ Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno. Revista de Antropologia, v. 57 n. 1, São Paulo, 2014.
PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, 2, São Paulo, 2008.
STEFFEN, Will. The Anthropocene, TedxCanberra, 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ABZjlfhN0EQ.
STENGERS, Isabelle. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, 2018.
STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo, Ubu Editora, 2017.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, Ubu Editora, N-1 Edições, 2018.
_______. O nativo relativo. Mana, v. 8 n. 1, Rio de Janeiro, 2002.
_______. Os pronomes cosmológicos e o Perspectivismo Ameríndio. Mana, v. 2 n. 2, Rio de Janeiro, 1996.
_______. Sobre os modos de existência dos coletivos extramodernos: Bruno Latour e as cosmopolíticas ameríndias. Projeto de pesquisa, 2016. Disponível em: https://www.academia.edu/21559561/;Sobre_o_modo_de_existencia_dos_coletivos_extramodernos.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo, Cosac Naify, 2010.
2 notes
·
View notes
Photo
Há muitas coisas que eu não entendo. Eu não entendo o frio que faz em avião, não entendo a moda do coque-samurai. Eu não entendo como funciona o fax, não entendo por que picolé virou paleta e nem as pessoas que se ocupam cuidando da vida sexual alheia. Eu entendo de muita pouca coisa, é verdade. Mas das coisas que eu não entendo, fingimento é uma das que eu entendo menos. Não falo daquele fingimento inocente que a gente pratica quando diz gostar da comida da tia ou estar interessado numa aula sobre progressão geométrica. Falo de fingimento de verdade. Aquele que a gente pratica para enganar. Enganar todo o mundo. Principalmente a gente. Não sei por que nos ensinam a fingir tanto nos relacionamentos. Fingir que não estamos com ciúme. Fingir que não nos importamos. Fingir que queremos namorar. Fingir que não queremos namorar. Fingir que gozamos. Que gostamos. Que ainda amamos. Quando paro para pensar nos meus piores relacionamentos, percebo que o segredo para o fracasso foi o fingimento. Foi quando eu fingi que também gostava de heavy metal que as coisas começaram a azedar. Foi quando eu disse que tudo bem fazer sexo casual; que eu também não queria namorar. Foi quando eu fingi não me importar com a lua em escorpião, com a mesquinharia e com hábito de comer pizza todos os dias. Foi quando eu comecei a fingir que o relacionamento começou a acabar. Fato é que quando há paixão, a gente sempre tenta encaixar. Damos um jeito. Fingimos que dá. Tentamos nos adaptar a relacionamentos incompatíveis porque as pessoas que fantasiamos são realmente mais fáceis de amar. Mas ora ou outra, por amor ou por dor, aprendemos que fingir é uma das poucas coisas que nos priva das delícias de realmente amar, então caro colegas a dica de hoje e AMAR sem fingimento, ser você mesma (O), falar a verdade sempre, não desperdiçar seu tempo sendo e vivendo FINGIMENTOS para agradar alguém. #semfingimento #viva #ame #sejafeliz #sejavoce #fingirnão #amorfingido (em Planaltina (Distrito Federal)) https://www.instagram.com/p/CBDXpBZl9NU/?igshid=1u3ta8stewz0u
1 note
·
View note
Video
(via https://www.youtube.com/watch?v=8RjxKnCAC5o)
0 notes
Text
desabafo
Tenho a digestão lenta durante traumas, acontecimentos, perrengues e tragédias. E embora todo dia tudo aconteça em progressão geométrica, enquanto todos estão na tensão, permaneço em inércia.
Útil para o perigo, pois mantenho-me calmo, frio embora depois tudo cause extrema acidez cá dentro, e venho vomitando sentimentos em pensamentos, imagens e textos.
Venho sentindo que toda potência de intervir parece não gerar mudança pois quem deveria mudar continua passando o pano até quando a sujeira é sangue. A (des)estrutura que a gente segura, sempre cai sobre nós. A (des)estrutura que a gente segura, sempre cai sobre nós. A (des)estrutura que a gente segura, sempre cai sobre nós. E a culpa continua sendo sempre de quem carrega, e é forçado a carregar.
Eu estou cansado de segurar. Estou cansado de tentar abrir os olhos de quem tem visão seletiva. Estou cansado de falsos altruístas. Cansado de ver gente que dá migalha em troca de likes, e acha que está fazendo um grande papel social. Gente que faz criança preta de adereço pra selfie. Estou guardando rancor, estou nutrindo inveja, amargura, raiva, revolta, antipatia. Eu estou cansado de ter que ser melhor pra ser alguém. Eu só queria fazer umas pinturas e colagens e ter dignidade. Eu estou cansado de ser olhado quando dirijo, quando ando no shopping, na farmácia, no prédio comercial, no prédio residencial, no ponto de ônibus, na fila do pão, na calçada da avenida, na rua da vida. Eu estou ficando menos feliz. Eu só não caio na realidade, porque tô aqui pra mudar ela para as próximas gerações. Eu tô machucado, mas não quebro. Fevereiro, 2019
1 note
·
View note
Text
Intuição, Raciocínio e Razão...
A Intuição: Flash de luz em meio à escuridão, a voz do Pai Celestial nos guiando no caminho único e certeiro, quando encontramos a Paz Interior no iluminador silêncio mental.
O Raciocínio: A multiplicidade de escolhas e caminhos tortuosos que nos leva aos equívocos, às dúvidas, às confusões proporcionadas pelas inúmeras vozes mentais cada qual com uma teoria, uma opinião distinta.
Neste momento me vem à memória uma ocasião em que me dirigia ao local de trabalho. Naquela época usava uma bicicleta e podia apreciar a exuberante natureza local, as montanhas, o mar, os pássaros...
Quando parei no posto para calibrar o pneu dianteiro da bicicleta, recebi um impulso de calibrar também o pneu traseiro. Era uma intuição. É tudo muito rápido, se não estamos atentos não captamos. Logo em seguida me vieram os raciocínios com suas lógicas e certezas que me diziam: “Mas para quê se ontem mesmo arrumamos este pneu e o rapaz o calibrou? Eetc, etc, etc...”
Resulta que não dei ouvidos à intuição. Ao entrar numa estrada de terra, o pneu não agüentou e escapou da roda. Conclusão: o rapaz que executou os serviços havia deixado a calibragem do pneu traseiro no limite e o pneu não suportou a pressão.
Minúsculos transtornos e grandiosas lições!
Devemos aprender a nos conectar com as nossas Divindades, dando valor à intuição que recebemos, sabendo separá-la da tagarelice mental, do raciocínio que nos leva aos desacertos, inseguranças, e incertezas da vida.
A mente “mente”, ela não serve pois é múltipla, ao passo que iremos acertar quando aprendermos à ouvir o nosso coração. A voz silenciosa do Pai Celestial que sentimos vibrar por todas as células do corpo.
A Razão: no sentido geral, é a faculdade de conhecimento intelectual próprio do ser humano, é um entendimento, em oposição à emoção. É a capacidade do pensamento dedutivo, realizado por meio de argumentos e de abstrações. É a faculdade de raciocinar, de ascender às ideias.
A palavra razão tem origem na palavra latina, “ratio” e na palavra grega “logos”, que significam reunir, juntar, medir, calcular, portanto, razão significa pensar, falar ordenadamente, com medida, com clareza e de modo compreensível.
A palavra razão é usada em muitos sentidos, pode significar a habilidade para fazermos uma avaliação da maneira correta, em que prevalece o bom senso, e a prudência, em que nos sentimos seguros de algo ou que sabemos com certeza alguma coisa. Ex.: “Eu estou com a razão”. “Ele não tem razão”.
A razão pode significar também a causa ou o motivo de uma ação, de uma atitude ou de um ponto de vista. Ex.: “Ela foi a mais importante razão para ele voltar”.
A palavra razão é usada também como se fosse algo que se pode ter ou perder. Ex.: “Ele perdeu a razão”. “Ele recuperou a razão”.
Alguns sinônimos de razão são: motivo, pretexto, justificação, autodisciplina, autoconsciência, certeza e lucidez.
Razão em Filosofia: vê a razão como a consciência moral que orienta as vontades e oferece finalidades éticas para a ação. Para muitos filósofos, a razão é a capacidade moral e intelectual dos seres humanos e também a propriedade ou qualidade primordial das próprias coisas.
Na célebre frase do filósofo francês, Pascal (1623-1662), “O coração tem razões que a própria razão desconhece”, a palavra razão tem dois significados, enquanto “razões” são as emoções do coração, “razão” é a consciência intelectual e moral da percepção das coisas.
Razão em Matemática: razão é a diferença constante entre dois termos consecutivos da progressão se ela for aritmética e o quociente entre dois termos consecutivos se ela for geométrica.
Razão na Contabilidade: o livro razão é o livro destinado a receber lançamentos de todas as operações contábeis de uma empresa. É um livro obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar toda a movimentação analítica das contas escrituradas no diário, e constantes no balanço da empresa.
Razão social: é a denominação sob a qual uma pessoa jurídica se identifica para exercer as suas atividades formais, como escrituras, contratos, procurações etc. É o nome que a firma foi registrada e que o empresário tem o direito de uso exclusivo garantido pela Constituição Federal.
Existem muitos valores que são importantes em qualquer contexto ou lugar, podendo ser considerados valores universais. Eles devem ser cultivados para garantir uma convivência ética e saudável entre as pessoas que fazem parte de uma sociedade.
Conheça agora alguns destes valores.
1. Respeito: é a capacidade de ter em consideração os sentimentos das outras pessoas. É um dos valores mais importantes na condução da vida de uma pessoa, pois pode influenciar as decisões, os relacionamentos e o modo de viver.
Esse valor pode ser manifestado de diferentes formas. Um exemplo é o respeito às diferenças. Em uma sociedade existem variadas formas de viver e de pensar, assim como existem diversas percepções sobre a vida. Para uma boa convivência coletiva seja positiva é fundamental cultivar e exercitar o respeito por pessoas e por decisões diferentes.
O respeito também tem outro significado. O conceito também se refere à obediência às regras que são determinadas em uma sociedade e que devem ser seguidas para que a ordem seja garantida, ainda que se discorde delas. Um exemplo disso é a obrigatoriedade do respeito e do cumprimento das leis de um país.
O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças. ~ Augusto Cury ~
2.Honestidade: é um valor fundamental para o ser humano e pode influenciar todos os aspectos da vida de uma pessoa. Ter honestidade significa agir com ética e verdade nas relações humanas e no cumprimento de obrigações, agindo conforme os princípios éticos.
3.Humildade: é uma virtude muito valiosa na vida de um indivíduo, pois significa a sua capacidade de reconhecer suas falhas ou suas dificuldades. O conceito de humildade se relaciona com a ideia de agir com modéstia, de ter simplicidade em suas atitudes e saber reconhecer suas próprias limitações.
Esta característica baseia-se na capacidade de reconhecer-se como um indivíduo incompleto, reconhecendo as próprias dificuldades e possibilitando a realização de novas experiências e aprendizados.
A humildade também possui outro significado, ligado ao relacionamento entre as pessoas. Em determinados casos o conceito pode se referir à maneira de agir com igualdade em relação às outras pessoas, como uma demonstração de respeito.
A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja. ~ Miguel de Cervantes ~
4.Empatia: é a capacidade que uma pessoa possui de perceber os sentimentos de outras pessoas, colocando-se "no lugar dela". É um valor importante para manter as boas relações humanas porque a partir dela é possível entender os pensamentos e as atitudes dos outros.
Desenvolver a empatia implica conseguir afastar-se de suas próprias ideias e convicções e olhar para um assunto com a percepção de outra pessoa.
Caracteriza-se por ser uma atitude de generosidade com os outros, demonstrando a importância dada aos sentimentos alheios.
Compreendemos mal o mundo e depois dizemos que ele nos decepciona. ~ Rabindranath Tagore ~
Enfim, tudo está ligado, não há equiíbrio, consciência e harmonia se todos esses conhecimentos e valores atuarem e andarem juntos. Se queremos mundar o mudo, devemos começar a mudar a nós mesmos. #ElcieneGalindo.
#conhecimento#discernir#pensamentos#sairdailusão#sabedorias#autoconhecimento#refletir#despertar#consciência
1 note
·
View note
Photo
O meu novo quadro. Margarita Sharapova. Quadro "Arco vermelho". Acrílico sobre a tela. 30×25 cm . Lisboa. Portugal. Escultura para Espaço Urbano. Uma das pontas da Avenida Conde de Valbom dá as boas-vindas a quem passa com uma grande estátua do arquitecto e escultor Artur Rosa – um arco metálico que empilha cubos de inox vermelhos numa progressão geométrica. A obra, de teor construtivista, foi concebida em 1971, mas só em 1999 foi colocada na Conde de Valbom. . #quadro #acrílico #tela #arte #tintas #margaritasharapova #pintura #painting #acrylic #картина #акрил #маргариташарапова (at Lisbon, Portugal) https://www.instagram.com/p/CgOx1a5Mcka/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#quadro#acrílico#tela#arte#tintas#margaritasharapova#pintura#painting#acrylic#картина#акрил#маргариташарапова
0 notes