#pressão alta
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cubojorbr · 4 months ago
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Pressão alta reduz capacidade respiratória devido ao enrijecimento dos brônquios, aponta estudo
Trabalho conduzido na Unifesp envolveu 731 idosos e foi o primeiro a demonstrar os efeitos da hipertensão na mecânica pulmonar. Resultados indicam que a prática regular de exercícios físicos confere proteção parcial ao pulmão
Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – A hipertensão arterial provoca o espessamento dos vasos sanguíneos, favorecendo o enrijecimento das artérias (arteriosclerose). Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros mostrou, pela primeira vez, que um fenômeno parecido ocorre nos pulmões. A pressão alta torna os brônquios pulmonares mais enrijecidos (resistência das vias aéreas), o que resulta…
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somosprojetoamigos · 10 months ago
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Dor nas costas também é sintoma de câncer silencioso no início
A dor nas costas pode ter inúmeras causas, desde má postura até condições mais graves. Poucas pessoas sabem, mas o câncer de rins, também conhecido como carcinoma renal, também pode provocar este sintoma. Esse tipo de câncer muitas vezes não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. À medida que progride, no entanto, alguns sintomas podem se desenvolver. Outros  sintomas do câncer de…
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nosbastidoresdopier · 10 months ago
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Dia de Combate à Hipertensão Arterial: ela é responsável por 35% dos casos de doenças renais crônicas
A pressão alta é responsável por aproximadamente 35% dos casos de doenças renais crônicas no Brasil. E nesta sexta-feira (26/04) é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma doença silenciosa, que atinge 30% (63 milhões de pessoas) da população brasileira. E é uma das principais causas de problemas renais? A hipertensão arterial enrijece as artérias, limitando sua…
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heitorresenhas · 8 days ago
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Wap COMBATE TURBO ou Vonder LAV 2030i | Indução Boa e Barata
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shopsvariedades · 1 month ago
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sabioavaliareviews · 6 months ago
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7 Melhores LAVADORAS DE ALTA PRESSÃO Pra Comprar em 2024! Qual Lavadora ...
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ofertasdodia · 1 year ago
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maisreview20 · 1 year ago
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⚠️ TOP 5 MELHORES LAVADORAS DE ALTA PRESSÃO 2023
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darilto-blog · 2 years ago
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Descubra se a lavadora Lavadora de Alta Pressão WAP ÁGIL 1800 Vale Apena!
Neste artigo, vamos analisar a Lavadora de Alta Pressão WAP ÁGIL 1800, uma opção interessante para aqueles que precisam de uma lavadora compacta, leve e barata. Se você está em busca de uma solução prática para a limpeza do dia a dia, continue lendo para descobrir se a ÁGIL 1800 atende às suas necessidades. Desempenho e UsabilidadeA Lavadora de Alta Pressão WAP ÁGIL 1800 possui uma pressão de…
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rtrevisan · 2 years ago
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Inflação segue em expectativa de elevação
Apesar de o Governo Federal continuar pressionando o COPOM para a redução da taxa de juros de base de nossa economia (SELIC), a pesquisa do Banco Central divulgada ontem (17/04/2023) continua a mostrar sinais de pressão inflacionária. (more…) “”
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imninahchan · 2 months ago
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𝐇𝐎! 𝐇𝐎! 𝐇𝐎! ⋆❅*𐂂꙳ Até meia-noite, o colo do papai noel é todo seu. [...] natal brasileiro, humor, dirty talk, breeding, romântico, masturbação fem., menção a bebida alcoólica, sexo sem proteção mas se protejam amgs. Esse cenário combina muito com o Pedro Pascal, Swann Arlaud e o George Russell, só que você pode ler e imaginar quem quiser. 𝓷. ּ ໑ ׅ
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𝐎 cuidado com que ele fecha a porta, checando para ver se trancou direitinho, não é o mesmo quando te prensa contra a parede. Você ri, abruptamente cercada, os pulsos fisgados pelos dele e pendurados no ar. Não se esquece de murmurrar um shhh, claro, com cara de brava. Ele imita o chiado, balança a cabeça em afirmação. Logo, porém, os lábios crispados estão mais ocupados nos seus.
O beijo é confuso, por ser sedento demais. Estalinhos molhados se multiplicam, um após o outro, conforme os ângulos são alterados. Ao poder envolvê-lo nos braços, um nível a mais de profundidade é somado. Aí, agradece por estar escorada na parede, pois do jeito que se devoram, já escorregam pra cá e pra lá, tontos, imagina se não tivessem onde encostar... Ele espalma a mão nos lados do seu tórax, o joelho se infiltra entre as suas pernas, encurtando a barra do vestido. Seus dentes captam a ponta da língua dele, brincam de mordiscar. Estão sorrindo entre si, no calor do cômodo fechado e escurinho, trocam o sabor do vinho de um paladar para o outro.
Para quem reclamou dizendo que seria chato passar um natal sem comidas quentinhas para espantar o frio, ele se diverte bastante nesse final de dezembro chuvoso de veraneio. Ainda não admitiu, mas um churrasco com música alta é um clima natalino mais eficaz que seja lá o que vinha fazendo todos esses anos. Nesta noite, está zerando o bingo de comemoração de fim de ano tradicional, ajudando em tudo, até foi sorteado por livre e espontânea pressão para ser o Papai Noel dos seus priminhos. Era para você ser uma duende prestativa nesse instante e auxiliar o bom velhinho a se vestir, só que as coisas tomaram um rumo diferente, não?
A mão segura o seu maxiliar para que a língua possa lamber seus lábios, sensual, e pra finalizar, um selinho. Ele te olha, com um sorriso de canto. Meio bêbado, meio tolo. Talvez seja o álcool batendo, porque aparenta duas vezes mais apaixonado que o normal. Pega na sua cintura, não demora muito e o rostinho quente se esconde na curva do seu pescoço. “Tá se divertindo?”, você sussurra. Arranha as unhas na nuca masculina, acarinha. Sente o nariz dele roçando na sua pele, aspirando seu perfume floral.
A resposta é positiva, um resmungado abafado. A voz do homem só se torna mais compreensível quando a sordidez domina o raciocínio e ele se ergue pra murmurrar ao pé do seu ouvido: “mas a gente pode se divertir mais, né?”, soa carente, arrastada. Não, as crianças precisam do Papai Noel, você corta a graça, no entanto o contra-ataque já estava descansando na ponta da língua porque espia no relógio de pulso, embora obviamente não dê pra ver nada com ditidez nesse breuzinho, e diz “Nem é meia-noite, o que significa que o Papai Noel é só seu por enquanto.”
Você ri, se derretendo entre os beijinhos e chupões que recebe pelo pescoço. Vai subindo a camisa dele até tirá-la completamente. As mãos escorregam pelo peitoral, desaguam no cós da calça. “Mereço algum presente esse ano?”, questiona, num tom banhado de falsa inocência.
“Tenho um presente muito especial pra você.”
“Ah, é?”, desafivela o cinto, os dedos se esgueiram por dentro da cueca para tocá-lo. “O que vai me dar de tão especial?”
O homem pausa as carícias para se recompor por alguns segundos. Morde o próprio lábio, afogado na tensão que cria. A mente, com certeza, vaga por uma fantasia em específico. Entretanto, ele mesmo se repreende, correndo as mãos pelo rosto enquanto sorri sozinho. “Não posso dizer”, fala, “porque envolve casar e fazer bebês com você.”
A sua risadinha vem contida, doce. Não esperava nem pela contradição atrapalhada nem pelas palavras melosas. “Então, não me diz, tá?”, entra na brincadeira, ao que ele responde um tá, batendo continência, “Porque vai que eu aceito, né? Imagina, que perigo...”
Ele agarra a sua coxa, estende até que se apoie na cintura dele, mas não sabe se vai te pegar no colo ou escorar em outra superfície. Na verdade, não pensa em nada, é só um amontoado de frases aveludadas, cabelos bagunçadinhos e uma ereção entre as pernas. “Quer sentar no colo do Papai Noel?”
Você ri de novo, “Isso era pra ser sexy? Nem tem onde a gente sentar, doido, eu não consigo ver nada...”
“Calma”, ele murmurra, confiante. Solta tudo para dar um passo pra trás, curvar-se e esticar os braços pra frente numa tentativa de mapear com as mãos o ambiente. Tudo que você visualiza é a silhueta dele se afastando de ti, feito um caranguejo, o que não facilita para conter o riso. As bochechas doem, as vistas começam a lacrimejar. Pega no braço dele, “Para, acende a luz.”
Não!, a negativa reverbera mais alto do que o planejado. Ambos se encaram no mesmo instante, a palma da mão cobrindo a boca e os olhos arregalados. Rindo, como dois tontos. Shhh, recordam um ao outro que não podem fazer barulho senão uma manada de baixinhos vai querer invadir o cômodo pra saber o que está acontecendo.
Os corpos são atraídos tal qual imãs, ele pega na sua cintura e cambaleia junto contigo em passos cegos até trombarem com um móvel. É madeira, certamente, parece uma mesinha de estudos, julgando pela altura perfeita para o momento. Ele por pouco não se senta na beiradinha, mas se lembra quem é que precisa abrir as pernas. “Não, ‘pera, é você!”, rindo, te dá espaço para se acomodar.
A segurança não é cem por cento, a probabilidade de alguém tentar girar a maçaneta, ou bater na porta, existe, porém nada disso é levado em consideração quando voltam a se beijar. As mãos firmam nas suas coxas até que elas rodeiem o quadril alheio. As suas costas repousam na parede atrás de ti, servem de sustento para que você forneça um bom ângulo. Ele usa a própria saliva para melar os dedos de uma mão para acariciar a pontinha da ereção, os dedos da outra tateiam pelo tecido úmido da sua calcinha, arredam pro cantinho.
“Ei”, você o chama, com a voz calminha, sorrindo ladino. Ele desperta do transe de vidrar os olhos no seu sexo exposto no segundo chamado somente, te olha de volta, está tentando conter um sorriso também. “Não pode fazer forte, tá?”, você avisa, “não pode fazer barulho.”
O homem faz que sim, expulsando o ar dos pulmões ao alinhar a cabecinha em ti. “Tudo bem”, murmurra, a voz soa preguiçosa, gostosa de ouvir, “vou fazer devagarinho, prometo.”
Ele mantém a promessa, de fato. Entra sem pressa, a boca se entreabrindo diante da sensação calorosa como se nunca tivesse sentido nada parecido. Você segura nos ombros dele, leva os beijos pelo rosto todo — beija o queixo, beijas as bochechas, beija o nariz. Por fim, quando os lábios se encontram uma vez mais, o quadril masculino já acertou um ritmo lento o suficiente pra não fazer a madeira ranger.
Não poder fazer barulho torna a situação ainda mais apelativa. Está com a face coladinha na dele, respirando pesado e soltando ar pela boca da maneira mais sufocada possível para não gemer em voz alta. Pior que ele sabe o quanto se esforça, e quer te testar, pois circula com o polegar no seu clitóris só pra te sentir espasmar e sorrir perante o que causou. Ficaria colocando devagarzinho assim por toda eternidade, sendo honesto, ocasionalmente te estimulando no mesmo pontinho. Porém, não tem ideia se faltam cinco ou trinta minutos pra meia-noite, então se rende à posição em que pode otimizar as coisas.
Vira, sussurra, te ajudando a se inclinar com as mãos esticadas na mesa. Escorrega a sua calcinha perna abaixo, se encaixa por trás. “Que bom que não aceitou meu presente”, o bom humor retorna. Você sorri, se empinando mais. Ele está com o nariz deslizando na parte posterior da sua orelha, uma mão na sua cintura e outra com o indicador esticado para te fazer um carinho onde mais vai sentir prazer. “É, pensa só se eu te...”, para no meio do caminho, malandro, apenas porque sabe que vai te incitar, resistindo mesmo quando você implora fala, vai, fala. “Você sabe exatamente o que eu ia dizer”, explica, com charme.
Você sabe. Sabe também que vai permanecer engolindo os gemidos, tapando a boca assim que o êxtase arrepiar o corpo todo. Molinha, sabe que vai cair nos braços dele outra vez, beijando e arranhando. Sabe que vai se recompor, colocar a calcinha úmida e acender a luz. Encontrará a caixa com a fantasia do bom velhinho e o ajudará a se vestir. O casaco, a calça, a barba falsa e o gorro. Antes de deixá-lo sair para fazer a festa com os pequenos, entretanto, sabe que vai ter que limpar as manchinhas de batom vermelho que espalhou pela bochecha alheia, rindo, murmurando um feliz natal, meu amor.
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mo-ali-m · 2 months ago
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prompt 5 com o jude por favorrr 😭
O que é meu, é meu - Jude Bellingham
Prompt 5 - "Espere um minuto. Você está com ciúmes?"
Avisos: Apenas Jude sendo um pouco bobo.
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Natal era sua época favorita do ano e você poderia listar mil e um motivos para isso. Sejam as árvores enfeitadas, ou a culinária natalina, até mesmo o humor acalorado e simpático das pessoas era um adicional de felicidade para você.
Jude também pensava assim. Aconchegado em seu casaco de lã feito especialmente para ele pela sua vó, o Bellingham mais velho transitava pela cozinha com a determinação que poderia se comparar com aquela que ele utilizava nos gramados do Bernabeu. Depois de quase meia hora decidindo o que cada um faria o quê, Jude ficou encarregado de fazer a torta de maçã que a mãe dele fazia em todos os natais desde que ele era somente um garotinho. Claro que ele teve dificuldades, mas a receita que pegou online com Denise estava o ajudando mais do que ele pensou que faria, uma vez que era péssimo em adicionar as medidas corretas dos ingredientes.
Você por outro lado, espiava vez ou outra o que ele fazia na cozinha, enquanto a maior parte do seu foco estava em terminar a decoração da sala de jantar. Jude tinha encomendado as rosas vermelhas que você amava e pela manhã todos os buquês já estavam em sua porta. Os Viscos já pendurados eram um ótimo pretesto para trocas curtas de beijos com seu namorado, ainda que você tivesse certeza de que isso lhe traria irritação quando todos estivessem presentes já que Jude não se continha em suas demonstrações de amor.
Mas depois de dois anos de namoro a distância, aquele era seu primeiro Natal com ele na casa que ambos estavam compartilhando, era sua maior alegria depois de tanto tempo!
— Babe, sabe de uma coisa, acho que deveria virar chef de cozinha — a voz animada dele soou pela casa silenciosa — Sério, eu sou muito bom com isso!
Um sorriso rasgou seus lábios sabendo muito bem que ele deve ter virado sua cozinha do avesso só para cortar a maçã.
— Achamos seu passatempo para depois da aposentadoria.
Ele assentiu, ainda muito animado para notar seu sarcasmo. Você terminou de arrumar a mesa e caminhou até ele, sua figura alta e intimidante de costas para você, concentrado demais em sua tarefa culinária.
— Quando seus pais disseram que viriam? — perguntou abraçando-o por trás.
— Daqui meia hora, eu avisei que já estávamos prontos.
Seus olhos se arregalaram em alarde, ambas as mãos congelando sobre o tecido de lã que o aquecia.
— Como é? Estamos prontos como se nem banho tomamos, Bellingham!? — você se afastou indignada, mãos na cintura e tudo.
Ele também arregalou os olhos, deixando a torta já montada na forma de lado enquanto se virava para você. A ficha de que tinha possivelmente feito merda caindo aos poucos.
— Mas isso é rapidinho, amor.
Isso só te deixou ainda mais irritada, o espírito natalino saindo do seu corpo aos poucos conforme sua pressão parecia aumentar. Colocando os dedos em forma de pinça na ponta do nariz você respirou fundo, pedindo que Deus ou o Papai Noel te dessem calma e a impedissem de matar seu namorado.
Apressadamente ele a envolveu com suas mãos quentes, suas bochechas sendo espremidas por elas ao ponto de um biquinho acenar em seus lábios.
— Escute, deixa o resto comigo e vai se arrumar. Já estamos praticamente prontos mesmo, depois eu tomo um banho rápido e troco de roupa — os olhos apaixonados e incertos dele passaram pela sua figura pequena e irritada — Você demora mais de qualquer forma, tem os brincos, saltos e batom.
Uma risada saltou dos seus lábios arrebitados sem sua permissão.
— Se alguma coisa der errado, Jude...
Ele a beijou, rápido e eficaz.
— Não vai, confia no chef que eu cuido de tudo —piscou.
Isso foi o que ele tinha dito antes do cheiro de queimado preencher o ambiente e te obrigar a terminar sua arrumação mais rápido. Já vestida e de cabelos arrumados você desceu as escadas, encontrando Denise dando um peteleco nas orelhas de Jude, a forma com a torta um pouco tostada demais em cima da sua bancada.
— Você cuida de tudo né, Jude — resmungou ao se aproximar dos dois, notando Mark e Jobe rindo ao fundo.
Denise sorriu incrédula antes de beijar sua bochecha.
— E você ainda confiou nele?
Você negou para si mesma, empurrando-o na direção das escadas.
— Vá tomar um banho antes que eu te coloque nesse forno no lugar da torta!
Os Bellingham's trocaram um olhar antes de gargalhar da careta assombrada de Jude, que subiu os degraus de dois em dois, correndo como se tivesse em campo.
Jobe se aproximou de você, lhe dando um abraço quente e reconfortante.
— Ei você.
— Ei você — de cenho franzido você o analisou — Você parece crescer meio metro a cada vez que nos vemos, isso não é normal.
— Bem eu sou um cara comprido, a culpa não é minha se você preferiu o baixinho do Jude — ele deu de ombros, zombando de você com um olhar travesso.
Sua relação com a família de Jude era excelente, eles a acolheram quando você começou a namorar com ele e logo todos eram como uma enorme e calorosa família. Jobe, assim como qualquer irmão mais novo, adorava tirar sarro de Jude, provocando seu lado mais ciumento todas as vezes em que se encontravam, principalmente depois que se tornou alguns centímetros maior que ele.
— Baixinho e péssimo cozinheiro, não acredito que ele queimou a torta da Denise — suspirou.
A mais velha abanou a mão, tomando nota da situação da cor da maçã.
— Ainda dá para comer, só não deixe a cozinha na mão dele nunca mais, pode ser que na próxima vez ele queime toda a casa até o quintal.
Você sorriu sabendo que aquela brincadeira era repleta de verdades. Mark e Jobe tiveram que ajudar você e Denise a arrumarem a bagunça que o furacão Jude deixou para trás, todos rindo de vez em quando das palhaças de Mark e dos olhares céticos de Jobe para o pai.
Quase meia hora depois Jude desceu as escadas, encontrando você em meio a uma gargalhada alta, os braços de Jobe envoltos do seu pescoço como um falso mata leão enquanto ele também sorria. Seu namorado sorriu fracamente, se lembrando do quanto você era próxima do irmão dele ao ponto de algumas vezes terem sido confundidos com irmãos, mas sua mente vagou até o fim de semana que os três tiveram há alguns meses, quando uma senhora olhava apaixonada para vocês dois.
Como se fossem um casal.
O estômago dele se revirou com a lembrança. Jude não era ciumento quanto a olhares direcionados a você, tampouco se importava quando algum cara tentava a sorte contigo, mas quando se tratava dos seus sorrisos, do seu lado engraçado e da sua risada divertida sendo roubada por outra pessoa que não fosse ele, então nascia um enorme problema.
E isso sempre vinha a tona quando Jobe estava por perto. A coisa toda não deveria ter se tornado um problema como parecia agora, mas desde que começaram a sair, Jobe vinha sendo mais do aberto com você, aberto demais. Não era segredo nem mesmo para Noah ou Tobby, os melhores amigos de Jude, que o Bellingham mais novo teve uma fase de queda por você assim que bateu seus olhos em sua figura baixa e extrovertida, mas depois de algumas pequenas discussões com o irmão ele acabou revelando que a paixonite aguda tinha se dissolvido em pó a tempos.
No entanto, em momentos como esse, quando você nem mesmo tinha notado sua presença tensa na entrada da cozinha, Jude começava a duvidar disso.
Denise trocou um rápido olhar com o marido, Mark arrastando um Jobe curioso para a sala com o que parecia ser uma fofoca do bairro em que moravam. A mais velha sorriu reconfortante ao passar pelo filho mais velho, este que cruzou os braços, mexendo os lábios para impedirem de formar um biquinho.
— Até que enfim a margarida apareceu! Pensei que tinha descido pelo ralo depois de destroçar a cozinha — sua voz ironica e divertida quase o fez sorrir. Quase.
Você franziu o cenho, começando a estudá-lo.
— Jude?
— Diga — ele arrastou os pés até a geladeira, enchendo um copo com água gelada.
— Está tudo bem com você?
Ele murmurou algo incompreensível, ainda de costas para ti. Assim como mais cedo, você foi até ele, abraçando-o por trás com calma, o cheiro de perfume da Dior enchendo seus sentidos.
— E essa cara aí?
Jude suspirou profundamente, virando o corpo em meio ao seu abraço quentinho. O biquinho quase imperceptível nos lábios carnudos a fez ligar os pontos.
— Não gosto disso.
— Disso o que? — suas mãos esfregavam as costas cobertas dele como faria com uma criança amuada.
Seu namorado respirou fundo, buscando coragem para colocar em voz alta aquilo que tinha pensado deixar de sentir.
— De não ser o motivo da sua risada. Toda vez que ele te faz sorrir daquele jeito eu quero chutá-lo como uma bola.
— Espere um minuto. Você está com ciúmes? — seus lábios sussurram divertidos, os olhos cerrados e as mãos congeladas no corpo dele.
Um risinho escapou de você, fazendo-o olhá-la indignado.
— Eu me abrindo aqui e você rindo da minha cara?
— Não estou rindo da sua cara, é só que — você tentou esconder outra onda de risos — Jude, nós já tínhamos resolvido isso antes. Seu ciúme de Jobe é infundado, ninguém me faz sorrir mais do que você.
Com um pouco do ego amaciado ele soltou um moxoxo, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
— Mesmo assim...eu sei que é bobo porquê realmente nos amamos e ele é meu irmão, mas não posso mentir sobre como me sinto.
Você assentiu, entendendo que embora ele não gostasse de se sentir daquela forma, não havia controle total a respeito dos seus sentimentos.
— Não podemos escolher como nos sentir, mas podemos escolher como nos comportar diante disso.
Ele pensou por um tempo, levando alguns minutos para se acalmar. Com os risos de Mark vindos da sala, as exclamações de Jobe a respeito de algo que o pai fez e os resmungos divertidos de Denise, Jude assentiu mais para si mesmo do que para você.
— Tem razão, como sempre — revirou os olhos — Não vamos estragar o Natal. Até porquê...
Você o olhou atenta.
— Quem trocaria a minha pessoa pelo cabrito do Jobe? Ninguém! — ele esfregou sua bochecha com um olhar presunçoso — Só um idiota.
— Mas que convencido! — você exclamou perplexa, observando Jude dar de ombros antes de começar a caminhar para a cozinha.
— Somente a verdade querida, agora traga essa linda bunda para cá. Eu separei aquele jogo de tabuleiros especialmente para chutar você e Jobe.
De olhos arregalados e boquiaberta, você viu Jude dar um chutezinho no pé do irmão ao passar por ele, ambos trocando olhares divertidos e cheios de promessas.
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iamfrankiewritter · 4 months ago
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Ohma Tokita II - Tempo Perdido
🚨⚠️ AVISO! A HISTÓRIA A SEGUIR CONTÉM SPOILERS DO MANGÁ KENGAN OMEGA! 🚨⚠️
Contém: violência e conteúdo sexual (não explícito).
Algum dia no passado.
— Me escuta porra! Você precisa pegar o chefe e ir embora, caso contrário vamos todos morrer aqui!
Por mais que estivesse gritando na minha cara, eu não queria ouvir.
— Mas Koga! Vamos embora! Você vai morrer se ficar aqui, não tem jeito!
— Pelo menos vocês terão uma chance de escapar, VAI!
O jovem me empurrou e eu trombei com Kazuo que se tremia de medo. Não era para menos.
Estávamos os três encurralados em um beco por homens sinistros e perigosamente armados com facas, Koga era o único que sabia lutar bem, eu apenas aprendi alguns golpes de caratê e jiu-jitsu.
— Vai [Nome], por favor… Eu sei que você é mais velha, mas me obedece agora. — ele sorriu.
— … — fiquei sem reação por alguns segundos.
Vou mesmo deixá-lo aqui? Para morrer?
— K-Koga…
— Vai.
— Kazuo! Vamos embora!
Nem esperei uma resposta do velho, apenas agarrei seu braço e corri, corri como se não houvesse amanhã, sem olhar para trás.
Ainda incrédula que deixei o lutador para trás, meus lábios tremeram e eu derramei algumas lágrimas no meio do caminho.
— [Nome]-san! Espere, estou sem fôlego! — Kazuo gritou respirando profundamente e com dificuldade.
— N-não há tempo para esperar, precisamos nos salvar!
Aos tropeços e passos largos, eu comecei a cansar também. Meu pulmão pediu arrego, doeu e fui obrigada a diminuir a velocidade.
— Eu não… N-não queria ter deixado ele lá! — o arrependimento era evidente na minha voz.
— [N-Nome]-san…
— Ele é só um garoto! Não sabe lutar direito e… Ficou para nos proteger.
— [Nome]-san! Olha!
Em meio aos meus pensamentos, não percebi que simplesmente estávamos cercados em um gramado, a grama alta pinicava por baixo da minha calça.
Engoli seco.
— Ah, aí estão vocês de novo. Onde está o seu amiguinho brigão?
É aquele cara… Ele não disse o seu nome, mas sua feição é assustadora, ele vai nos matar a qualquer momento! Engoli seco, minhas pernas falharam — Kazuo já estava no chão, quase tendo um infarto —.
— Fico tão feliz que encontrei vocês! Seria um saco caçá-los por aí, matar vocês vai ser muito mais fácil agora, hehe~
Seus capangas se aproximaram.
— Fiquem longe! — eu fiquei em posição de defesa. — Kazuo, atrás de mim!
— Oh, agora você vai defender esse velho? Quero só ver, menina.
Aqueles homens armados com facas afiadas se aproximaram ainda mais. Que merda, eu não sou intrépida como você, Ohma.
— Eu avisei para não chegarem perto! — ameacei mais uma vez.
— Até parece que uma puta como você vai conseguir nos parar. — um dos homens afirmou sorrindo.
— SE AFASTEM!
Consegui desferir um soco no seu rosto, mas isso não o afetou muito. Logo, meu rosto ardeu com um tapa forte, coloquei a mão sobre o ferimento e fechei os olhos. Que dor.
Fiquei de joelhos tentando fazer a dor passar e me recuperar rápido. Não, eu não posso desistir aqui.
— Hahaha! Valeu a tentativa, mocinha, mas ainda falta muito para que você consiga machucar alguém. Deixe ela comigo. — o homem que nos atacou antes se abaixou e me pegou pelo cabelo, para que eu o encarasse. — Vou te dizer o meu nome, para que você saiba antes de morrer: Xia Ji. Eu serei o homem que vai te matar.
É isso? É esse o meu fim então? Morrer aqui, sem ter a chance de me defender?
Eu ainda preciso fazer tanta coisa! Deixei de viver nesses últimos anos, não acredito…
E Kazuo? Eu o olhei e os homens já estavam segurando seus braços, os olhos regados de medo, a alma quase saindo do corpo para que não sentisse dor. Meu coração se apertou de um jeito, então é isso, acabou.
— Depois de matá-los, vamos jogar no rio, vai facilitar a ocultação. — a faca que Ji usava se encontrou com o meu pescoço e a pressão da lâmina fez o sangue escorrer sobre o meu pescoço.
Esse então é o sentimento da morte? Os últimos momentos, as últimas sensações, é assim que será? As lágrimas não paravam de escorrer, meus olhos estavam fortemente fechados. Não quero ver nada, não quero sentir nada.
No entanto, tudo aconteceu de forma rápida.
Os homens que seguravam Kazuo rapidamente caíram no chão, mortos. Os pescoços revirados e quebrados, a cena era assustadora, mas pelo menos não era o velho.
— Quê? Porra é essa?! — o homem se afastou de mim, assumindo uma postura mais ereta.
Xia fez uma expressão incrédula, encarando o responsável por derrubar seus homens, a raiva podia ser sentida de longe.
— Aê seu filho da puta, eu e meu parceiro aqui precisamos dar um jeito em você e nesses seus capangas de merda! Certo?!
— Ahn? O que-
Não consegui concluir a minha fala, pois ela falhou no momento em que pousei os olhos nele.
O Demônio, Raian Kure.
Há tempos eu não me encontrava com ele, foi uma surpresa. Mas mais surpreendente que isso, ele não estava sozinho.
— Se encostar um dedo a mais neles, eu não obedecerei às ordens que me foram dadas.
Eu não tinha percebido o homem atrás de Raian, pensava ser algum dos seus irmãos. Mas não, não era um integrante do Clã Kure.
— V-você… Você… Es-está-
— Eu explico tudo depois de acabar com esses desgraçados, [Nome], Kazuo Yamashita, fiquem atrás de mim.
— Ohma! — Kazuo gritou seu nome e isso me despertou.
Aquilo era uma miragem? Uma ilusão? Um sonho ou pesadelo?
— Não mate aquele tampinha, ele é meu.
— Você não manda em mim maldito, eu escolho quem eu vou matar.
— A ORDEM É CLARA! CAPTUREM OHMA TOKITA VIVO! — Ji gritou a ordem aos seus capangas e todos partiram para cima.
Comecei a ter falta de ar, não conseguia encarar ninguém além do moreno.
— [Nome]-san! Fique comigo!
— Ka-Kazuo, eu… — engoli seco. — Eu não tô me sentindo bem… Eu acho que… Ah, bosta…
Tempo presente.
A consciência demorou a voltar, a luz branca incomodava meus olhos, ainda que estivessem fechados. Todos os músculos do meu corpo estavam doloridos, mas meu rosto ardia e estava quente. O tapa, é mesmo… Realmente aconteceu. Levei a mão ao rosto e passei sobre o machucado.
Abri os olhos, a luz branca era na verdade uma lâmpada e eu logo percebi onde estava: hospital. Meus olhos percorreram o quarto e pousaram no velho que sentava ao meu lado, pacífico, distraído lendo um jornal.
— Kazuo… — sussurrei seu nome e logo sua atenção se voltou a mim.
— [Nome]-san! Graças a Deus, você acordou, fiquei tão preocupado. — ele sorriu e se aproximou da maca.
— É bom te ver também. — devolvi o sorriso. — Há quanto tempo eu tô apagada? — custei a ficar sentada na maca.
O que me ajudou a ficar nessa posição, foi o encosto surpreendentemente confortável daquela cama.
— Quase dois dias depois do que aconteceu, você desmaiou e trouxemos você para cá.
— E o Koga?! Ele está bem?! — logo me lembrei do que aconteceu.
— Sim, ele saiu da cirurgia, está no quarto ao lado, está se recuperando aos poucos.
— Preciso agradecê-lo, ele praticamente se sacrificou por nós. — suspirei passando a mão na cabeça.
— Nós vamos, mas… Antes disso, tem outra pessoa que você deve agradecer também.
— Quem? — arqueei uma sobrancelha.
Antes que o velho pudesse responder, a porta do quarto se abriu e entrou o nosso segundo salvador. Ohma Tokita. Arregalei os olhos, afinal de contas, não foi um sonho, ele realmente surgiu para nos salvar.
— Kazuo Yamashita, eu trouxe o café que você pediu, e também-
O moreno parou de falar assim que me viu sentada na maca.
— Ohma! Você retornou, a [Nome]-san acordou!
— Estou vendo. — ele sorriu e se aproximou, deixando a porta se fechar.
Abaixei a cabeça, não sei bem o que dizer depois de dois longos anos, ainda mais quando eu pensava que ele estivesse morto.
— Será que você pode nos deixar sozinhos, por um momento?
— C-claro! Vou aproveitar e ver como o Koga-kun está.
Sem nem protestar, Kazuo atendeu ao pedido do mais novo e saiu do quarto pegando o café que havia pedido, deixando o ambiente totalmente favorável para uma conversa séria.
— Como você se sente? — Ohma se sentou ao meu lado.
— Quer saber a verdade? — eu o olhei. — Confusa demais.
— Ainda tem dúvidas se eu sou um fantasma ou uma assombração?
— Tipo isso.
— Fala sério, você tá melhor? Pensei que estivesse com fome, eu trouxe isso.
O moreno estendeu a mão e me entregou a pequena sacola que trazia consigo.
— Obrigada, eu tô morrendo de fome.
Abri a sacolinha e tirei de lá um suco e um pão recheado.
— B-bem, tô melhor do que a-antes. — assenti com a cabeça. — Obrigada de novo por se preocupar comigo.
— Você… Desmaiou lá trás, pensei que tivessem feito alguma coisa com você.
— Foi só o nervoso mesmo…
— Eu causei esse nervoso, não é?
— Ohma, eu tenho muita coisa para falar, quero perguntar, mas… Não sei por onde começar. — eu me ajeitei na maca, começando a comer.
— Eu realmente estou aqui.
— Não sei como, nem o que aconteceu, mas acho que acredito em você. — dei um sorriso.
— Se quiser, podemos conversar juntos, eu, você e o Kazuo Yamashita.
— Tem certas coisas que eu prefiro conversar a sós.
— Sim, eu imagino.
— Eu fiquei inconsciente por dois dias, espero que tenha falado com o velho também.
— Não se preocupe, ele já sabe de tudo. Na verdade, eu s�� estava esperando você acordar para te contar, já que você… Se tornou uma pessoa importante para mim.
Eu sou uma pessoa importante para ele então?
— Posso só terminar de comer? Não quero engasgar enquanto converso com você.
— Vá em frente.
Depois de uns quinze minutos, terminei de comer.
— Pronto, tô liberada. — ele assentiu. — Bom… Vou ser direta ao ponto. O que aconteceu com você, Ohma?
— Eu morri e me reviveram aos quarenta e cinco do segundo tempo.
Assim que terminou de falar, ele pegou no colarinho da camiseta preta que me lembro bem de usar e a afastou um pouco, revelando uma cicatriz grosseira no meio do peito. Eu me assustei e engoli seco, não era mentira.
— Quem fez isso?
— O Dr. Hanafusa, foi ele que conseguiu me trazer de volta. Aquele coração antigo não ia durar muito mesmo, com os Avanços de Vida que usei nas lutas.
E pensar que ele realmente sabia que estava próximo da morte.
— A questão é: tem alguém que me quer vivo, então me foi dado um novo coração, este que bate dentro do meu peito. — apontou para a cicatriz, já coberta pelo tecido da camiseta. — Mas eu não sei quem é.
— Mas você está bem? Digo, recuperado?
— Estou vivo há dois anos, então presumo que sim. — sorriu.
Ah, aquele sorriso. Ohma está realmente diferente, é diferente do homem de dois anos atrás.
— Aahh, então tudo bem. Confio nas habilidades do Dr. Hanafusa.
Ficamos em silêncio.
A última vez que o vi, foi quando estava estirado na arena depois de lutar contra o Gensai. Depois desses fatos, eu não consegui vê-lo no hospital, recusei-me a ir ao enterro e nunca visitei seu túmulo. Foi demais para mim, pois de algum modo, em tão pouco tempo, eu me senti muito conectada a ele.
— [Nome], cê tá chorando.
— Eu…?
Lágrimas. Passei os dedos sobre as bochechas molhadas e o encarei, a vista embaçada e o coração acelerado.
— Quer alguma coisa? Os papéis se inverteram, eu preciso cuidar de você.
Aquelas palavras foram o suficiente para mim. Eu não disse mais nada, apenas o abracei. Aproveitei que ele estava bem perto da maca e joguei os braços em volta do seu pescoço e deitei a cabeça sobre seu ombro, logo ele retribuiu o abraço. Fiz um leve carinho em seus cabelos, sentindo como estavam iguais desde a primeira vez em que os toquei.
Desci a mão sobre as suas costas e agarrei sua camiseta à medida que o choro se intensificou. Seus braços fortes me mantiveram por perto, não quero que ele me solte, não quero que ele vá embora nunca mais.
— Eu passei por tanta coisa… Foi tão difícil… — enxuguei as lágrimas. — Eu, o Kazuo e a Kaede, foi tão difícil sem você por perto. Fez muita falta!
— Eu me desculpo agora por ter feito vocês sofrerem tanto. Não imaginava que era tão querido assim. — deu risada.
— Ohma, você é. Te perder foi um baque terrível, o Kazuo, ele… Praticamente perdeu um filho. Os lutadores perderam um grande amigo. E eu… Eu perdi alguém que eu amava.
— …
Acho que nessa situação, não há muito o que falar. Ele não pode simplesmente se desculpar por ter quase morrido e sumido por dois anos, não é simples, reconheço. No entanto, só de estar ali comigo, compartilhando um abraço — coisa que eu jamais pensei que conseguiria fazer de novo — já me deixa muito feliz.
Preciso dizer isso a ele.
— Desculpa, acho que eu falei demais. Eu só… Deixa eu traduzir: estou muito feliz só de saber que está vivo, e voltou para nós.
— Não precisa se desculpar, [Nome]. Eu também senti a sua falta. — nos afastamos um pouco.
Novamente enxuguei as lágrimas e o encarei. É boa a sensação de não ser esquecida por alguém importante.
— Seu rosto… Está bastante vermelho.
Ohma colocou a mão direita sobre a minha bochecha, no local onde eu havia levado o tapa. O toque da sua mão calejada devido aos anos de treino e lutas pesadas me trouxe à realidade mais uma vez.
— Eu… Aquele cara me bateu, eu não sei quem é ele.
— Puto do caralho, nós vamos atrás de todos, descobrir quem está realmente por trás disso, assim ninguém mais vai se machucar.
— Deixa isso, depois vamos atrás deles. — coloquei a mão sobre a sua — que ainda estava sobre a minha bochecha —.
— Você foi valente, protegendo o Kazuo Yamashita. — sorriu. — Mesmo sabendo que não tinha a menor chance contra eles, você o protegeu.
— Eu não sabia o que fazer, a ajuda não chegava, eu não tinha outra escolha a não ser lutar. Acho que isso é algo que aprendi com você.
— Mesmo depois da minha morte, você nunca esqueceu de mim? — perguntou arqueando de leve a sobrancelha.
— Não, acho que você entrou de uma forma nas nossas vidas, seria impossível sair, Ohma. — desviei o olhar. — E se você não se sente assim, tá tudo bem, eu só… Talvez eu só queria dizer essas coisas por medo. Medo de você sumir de novo.
— [Nome], olha só.
O lutador gentilmente colocou os dedos no meu queixo, pegando-o e fazendo com que eu voltasse a encará-lo.
— Está tudo bem agora, tudo vai voltar ao normal, então para de se preocupar.
— Tá, você tá certo. — suspirei aliviada. — Preciso me concentrar em me recuperar, detesto hospitais.
— Faça isso então.
Uma semana depois.
Os dias que se sucederam à emboscada que sofremos passaram de forma rápida, graças a Deus consegui me recuperar e saí do hospital, mas não deixei de visitar Koga todos os dias. Ele se sacrificou bravamente para garantir que eu e Kazuo ficássemos vivos, e por consequência, sofreu danos severos, o mais grave foi o braço quebrado que o impedia de participar de qualquer luta.
Pelo que entendi, Koga e Ohma tiveram um desentendimento no passado, mas passaram a conversar e parece que a desavença foi resolvida. Eu fiquei contente, não gostaria de ver duas pessoas importantes para mim brigadas desse jeito.
Tudo parecia estar voltando ao normal, tanto é que quando todos ficaram sabendo que o moreno não estava verdadeiramente morto, decidiram fazer uma festa no prédio da Corporação Yamashita para comemorar: uma festa regada a muita comida, bebida e homens musculosos transbordando testosterona.
Aquela foi uma das melhores sensações que tive em muito tempo na minha vida. Ver todos colocando a conversa em dia, se abraçando e combinando futuras lutas aqueceu o meu coração de uma forma indescritível. Para ser bem verdadeira, eu não tive muito tempo para conversar com ele… Isso me frustrou um pouco, mas eu estava bem com isso. Tempo para conversar acho que não vai faltar.
— Está tudo bem, [Nome]-san? — Kazuo se sentou ao meu lado e me entregou um copo.
— Sim, só… Tô pensando demais. — dei um sorriso e tomei um gole da bebida. — Suco de [sabor], o meu favorito.
— Você esteve tão quieta recentemente, estou um pouco preocupado.
— Muita coisa acontecendo né.
— É verdade, você tem razão.
Nós encaramos Ohma por alguns segundos, ele conversava com Wakatsuki, os dois muito entretidos falando sobre golpes e lutas que aconteceram nesses dois anos. É verdade que eles nunca tiveram tempo para conversar após a partida Kengan deles.
— Eu preciso falar com ele, não tive muito tempo para conversar com ele depois que saí do hospital. — apertei o copinho de plástico.
— Fique tranquila, tenho certeza que na lista de prioridades dentro da cabecinha do Ohma, você está lá.
Dei risada.
— Fico muito feliz e aliviada que nós saímos vivos, Kazuo, eu… Preciso ser mais forte. Preciso ficar mais forte.
— Vai ficar tudo bem, tenha paciência.
— É o que eu mais tive nesses dois anos, paciência.
— Confio no seu potencial. — ele olhou no relógio. — Bom, eu preciso ir para casa, meu filho está me esperando.
O velho se levantou e ajeitou as costas.
— Eu já já vou embora também. Quero só ir ao banheiro e então vou me despedir do pessoal.
— Quer que eu te espere? Posso te acompanhar até em casa.
— Não se preocupe, eu dou um jeito. Vai descansar velho, amanhã começa uma nova semana.
— Está bem [Nome], então até amanhã!
Kazuo se despediu dos demais e eu fiquei sozinha novamente. Aproveitei para ir ao banheiro e me aliviar.
— Ah, nada como um xixizinho. — suspirei ao sair do toalete.
— Desde quando você fala sozinha?
Puta que pariu, que susto da porra.
— O-Ohma! Que cê tá fazendo aqui?!
— Eu vim atrás de você, ué.
— Não podia ter me esperado lá fora?
— Kazuo Yamashita disse que você ia embora e já tá tarde.
Mas que velho bocudo.
— É, eu… Vou embora, já deu de comemoração por hoje, amanhã preciso trabalhar. — suspirei e me afastei.
Não quero ignorá-lo ou afastá-lo de mim, mas preciso que ele tome a iniciativa. Não fui eu que sumi por dois anos inteiros.
— Espera, [Nome].
Nossa, leu meu pensamento?
— Hum?
— Eu vou te acompanhar até a sua casa, é perto daqui, não é?
— Ohma, não precisa se incomodar, eu-
— Faço questão, assim podemos conversar. Só nós.
Estava aí uma oferta que eu não poderia nunca recusar. Kazuo deve ter mexido seus pauzinhos e colocado uma pulguinha atrás da orelha do moreno.
— Está bem, só vou me despedir do pessoal e vamos embora.
Como havia poucas pessoas já, não demorou para que eu me despedisse de todos, logo deixando o edifício da Corporação.
O caminho de casa não era longo, tampouco eu o considerava perigoso, mas eu queria mesmo ter uma conversa sem a interrupção daqueles marmanjos ou qualquer outra pessoa.
— Você se recuperou bem? — começou.
— Sim, naquele dia eu tive só um pequeno surto, uma queda de pressão, um piripaque, como quiser chamar. — dei risada.
— Fico aliviado. Eu nunca poderia imaginar te perder com a minha “volta dos mortos vivos”. — ele sorriu de canto. — Lihito que deu esse nome.
— É a cara dele mesmo, você assustou todos nós, se bocó. — dei um soquinho no seu ombro. — Por que ficou tanto tempo longe, Ohma?
— … — o moreno estava pensativo, encarou a calçada e logo o céu estrelado. — Eu precisava me recuperar, ficar mais forte. Ter perdido para o Gensai… Não estava nos meus planos, mas com a minha condição naquela época, eu não ia durar muito mesmo. Ele ainda continua lutando, não é?
— Sim, ele está ensinando muita coisa ao Lihito. O bichinho tá bem mais forte.
— Quero lutar contra ele algum dia.
— Com o Lihito, né? — arregalei os olhos.
— Nfufu, é claro que é com o Lihito.
— Não me assuste desse jeito, Jesus Cristo. — coloquei a mão sobre o peito.
— Fica tranquila [Nome], eu já falei que você não vai me perder de novo.
Suspirei, mas não encarei.
— Não fico totalmente tranquila Ohma, você vai lutar no lugar do Koga quando as partidas contra o Purgatório começarem.
— Vai ser um banho de sangue, isso é fato.
— Meu Deus, os caras de lá são fortes e alguns são bem loucos. Já sabe contra quem vai lutar?
— Os adversários são escolhidos na hora, não tem como bolar estratégia. — cruzou os braços e sorriu. — Mas independente disso, eu vou mostrar para o Purgatório como eu fiquei forte.
— Você aperfeiçoou o seu Estilo Niko?
— Digamos que sim, e o Clã Kure me ensinou algumas técnicas novas também.
Espera só um minuto.
— Por onde você andou escondido durante todo esse tempo? — precisava confirmar algo, não confiando nas minhas orelhas pela primeira vez.
— Com o Clã Kure.
— Quer dizer então que a Fusui sabia de tudo?
— Sim.
— E não nos contou nada. Pilantra.
— Ela cumpriu com a missão dela.
— Que saco… Isso quer dizer que você teve contato com todos do clã?
— É… Sim?
— Entendi.
Eu sou do tipo que não consegue esconder a reação. Logo, me bateu um sentimento de ciúmes. Quer dizer que esse tempo todo, nesses dois anos, ele com certeza deve ter tido contato com ela.
— Quê [Nome]? Tá com uma cara tão feia.
— Nada. Não é nada. — cruzei os braços.
— Por acaso… Espera, quero ver se entendi mesmo. Qual o problema de ter ficado com o Clã Kure?
— Já falei! Nenhum problema. — fechei os olhos e bufei. — Qual foi a condição para que o Erioh te deixasse ficar? Até onde eu sei, ele não vai muito com a sua cara.
— Ele quer que eu me torne o genro dele.
Que naturalidade, Ohma Tokita.
— Você precisa casar com a Karura então? — eu o encarei, irritada.
— … Na teoria. — agora, foi a sua vez de bufar. — Mas eu não vou me casar com ela. A Karura é uma adolescente que acabou de entrar na faculdade, muito jovem e- espera, é com ela que está preocupada?
Merda.
— …
— [Nome], mas não é possível. Acha mesmo que… — deu risada e fechou os olhos. — Você é mesmo idiota às vezes.
— Não me interessa com quem você se relaciona, só não me faz de trouxa.
— Ah claro, então não é por isso que você está chateada. Descobrindo que passei dois anos escondido e ainda por cima tendo contato com uma mulher apaixonada por mim.
Distraída, conseguindo ver a frente do meu prédio, não percebi o quão próximo ele estava, nem o momento em que se aproximou. Senti sua respiração ao pé do meu ouvido. Paramos de caminhar, o moreno se virou de frente para mim, segurou um dos meus ombros e me trouxe para perto. Não tive coragem de olhar para o lado, eu me senti tão intimidada.
Encarei seus olhos firmemente, aquelas íris cinzas eram tão penetrantes que dispensavam qualquer palavra.
Mas eu preciso que ele fale, deteste esse joguinho de olhares.
— Diz para mim, [Nome]. — ele começou, sua voz inerente adentrou nos meus ouvidos e subiu ao meu cérebro de uma maneira célere. — Não importa mesmo com quem eu me relaciono? Você não liga, é isso?
— … — desviei o olhar. — Não.
— Aqui. — Ohma segurou o meu queixo de novo, mas não de maneira gentil.
Ótimo, eu não preciso da sua gentileza agora.
— Olha na minha cara e responde. — nossos narizes se roçaram por um momento e ele sorriu de canto. — Fala pra mim que não se importa.
— … Eu… E-eu não…
Mas que saco! Não consigo dizer uma coisa que não é verdade nessa situação!
— Estou esperando.
— … Idiota. — sussurrei abaixando de leve a cabeça.
— Alto para que eu possa ouvir.
— … — levantei. — Desgracado, idiota! Você sabe que é mentira.
Fechei o pequeníssimo espaço entre nossas faces com um beijo. Comecei um beijo agressivo, pouco importando se ele fosse corresponder. A nossa posição não era das mais favoráveis, mas mesmo assim eu apoiei as mãos sobre seus ombros, levando a mão direita à sua nuca para que eu pudesse ter algum controle sobre aquele ato — por mais que eu soubesse da nossa visual diferença de altura —.
Ohma não demorou nada a responder, parece que estava esperando por isso, e logo senti sua língua invadir a minha boca com lascívia. Sua mão livre foi ao encontro da minha cintura, depositando um aperto forte que, com certeza deixaria uma marca. Gemi com a pequena dor, mas não deixe de continuar beijando-o.
Ele me trouxe para perto e, em um movimento rápido, minhas costas se chocaram contra o concreto gelado de uma parede. Lembrei daquele dia na enfermaria, há dois anos atrás. Senti seu sorriso por um instante quando ele deixou de continuar o beijo, eu ofegava enquanto engolia seco. Puxei algumas mechas do seu cabelo negro e arranhei sua nuca, respirei fundo e olhei novamente para dentro dos seus olhos levemente embaçados.
Minhas pernas fraquejaram por um segundo, então eu me segurei nele, encostando o meu corpo no dele totalmente. Essa sensação… Esse calor… Eu havia me esquecido como era se sentir próxima dele. Posso estar parecendo uma desesperada, — por mais que eu tenha tentado seguir a vida saindo e conhecendo outras pessoas — mas é só que… É desse cara que estamos falando.
O latido estridente de um cachorro me tirou daquele transe e eu pisquei algumas vezes.
Não é agora que eu queria recuar, mas porra… O que acabou de acontecer aqui?
— Hum, [Nome]. — chamou a minha atenção. — Sabe que estamos no meio da rua, né?
— Esqueci por um momento. — fiz-me de sonsa. — Mas parece que você não está se importando também.
— Eu não me importo, mas sei que não é o local adequado se eu quiser continuar te beijando desse jeito.
Lá vem o papinho.
— Eu que comecei isso, talvez eu deva arcar com essas consequências.
Eu olhei para o lado e logo o moreno me acompanhou.
— Eu moro naquele prédio.
— Ótimo, não diga mais nada.
Deu para dizer que me senti na idade da pedra. Ohma me pegou no colo e me colocou sobre seus ombros me carregando até que estivéssemos dentro do meu apartamento.
Não quero nem pensar se tinha alguém me olhando nas câmeras.
Dá para imaginar o que aconteceu depois, certo?
Se não ficou claro, posso dizer que nós “tiramos o atraso de dois anos”, e foi muito bom.
Talvez algumas pessoas julguem os meus atos, talvez eu estivesse errada em fazer isso… Existem muitas dúvidas que eu sinceramente não posso ficar ponderando a respeito. Eu perdi dois anos da minha vida sofrendo por alguém que eu nunca mais pensei ver na vida, mas aqui está ele, vivo e eu pude sentir o seu coração batendo quando seu corpo estava junto ao meu.
É incrível como mesmo depois de tanto tempo, nada mudou desde a primeira vez em que ficamos juntos. Claro, por mais que tenhamos pegado um pouco pesado por conta da excitação, ainda continuou a mesma coisa, a essência prevaleceu.
Com certeza as marcas ficariam por alguns longos dias, mas eu não poderia me importar menos. Afinal, a única pessoa que passaria a vê-las era Ohma Tokita.
No dia seguinte.
Eu pensei que estava vivendo dentro de um sonho no qual eu me recusaria a acordar. Foi o toque daquele maldito telefone que me despertou, e ainda sonolenta, tateei o móvel para tentar encontrá-lo antes que a chamada fosse perdida.
— Porra, cadê?! — finalmente encontrei o aparelho e atendi. — Alô?
— [Nome]-san! Bom dia, tudo bem? — era Kazuo.
— Oi, bom dia Kazuo. — esfreguei os olhos. — Só tô com sono, e você?
— Estou ótimo! O Koga-kun teve alta do hospital, eu e a Kaede estamos indo buscá-lo.
— Mas que maravilha! Fico contente com uma notícia dessas. — eu sorri e me ajeitei na cama me cobrindo com o lençol.
— Sim, não é mesmo? E eu te liguei para saber se você gostaria de ir conosco, eu passo aí para te buscar. Está em casa, né?
Engoli seco.
Olhei para o lado: descansava na minha cama uma escultura grega antiga.
— K-Kazuo, veja bem… Eu…
Meu Deus, que vergonha.
— O que foi?
— Kazuo Yamashita, a [Nome] não vai poder buscar o seu amiguinho com vocês. — o moreno começou a falar.
O timbre rouco que saiu da sua boca fez com que eu ficasse excitada de novo. Que situação a minha…
— O-Ohma?! Você está aí?
Por mais que o celular não estivesse no viva-voz, ambos conseguiam se escutar perfeitamente. Ohma sentou-se na cama e tomou a liberdade de pegar o meu celular, aproveitando o momento em que eu estava distraída.
— Estou, e a [Nome] está muito ocupada no momento, então, se puder ligar depois…
Ele nem esperou uma resposta do velho e desligou o aparelho, colocando-o sobre o móvel.
— Ohma! Eu queria ir buscá-lo!
— Você não acha que tem outras preocupações agora?
— Tô falando sério! Não é hora para-
Eu não tinha entendido até o momento onde o moreno queria chegar, mas minha voz falhou quando ele se ajeitou na cama, sentando de frente para mim. Pude ver o volume que se formava, o lençol cobrindo da cintura para baixo.
Então era isso que ele estava falando…
— Tem certeza? Poxa, eu jurava que a gente ia tomar um banho juntos. Mas se você quer tanto assim ir buscar o seu amiguinho, vai lá, liga para ele.
Ohma ameaçou levantar da cama, mas eu o impedi segurando seu braço.
— Espera… Eu… Mudei de ideia.
— Ah, é mesmo? E o que te fez mudar de ideia?
Com um sorriso maroto, ele se debruçou e deixou o rosto bem próximo ao meu, a respiração quente bateu contra o meu nariz, sua boca tão próxima da minha… Pressionei meus lábios e pisquei lentamente.
— Você. Você acabou de me fazer mudar de ideia
— Imaginei.
Sua mão viajou sutilmente até o meu pescoço e quando eu pensei que ele iniciaria um beijo, fui enganada na cara dura. Ohma deslizou a palma sobre o meu pescoço e esta parou na minha nuca, puxando levemente o meu cabelo para trás, forçando a minha cabeça para cima.
— Você não vai se livrar tão cedo de mim, [Nome]. Estou cumprindo a minha promessa, vamos agora para o banheiro.
Deus do céu, meus dias vão ser longos a partir de hoje.
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heitorresenhas · 10 days ago
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WAP EXTREME TURBO 2800 vs BOSCH GHP 220 | Qual a melhor?
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tecontos · 3 months ago
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Pedi um macho gostoso pra me foder e Achei um !
By; Paula
Chamo-me Paula, tenho 30 anos, sou morena, alta, magra, cabelos cacheados longos, e sou tarada, adoro sexo.
Um dia coloquei um pedido de encontro num mural de swingers, pedindo um macho gostoso pra me foder, estava louca de tesão precisando de uma foda bem safada.
Recebi um e-mail muito educado, bem escrito, e aquilo me encheu de tesão, fiquei doida de vontade de conhecer aquele homem tão singular.
Trocamos zap e ele me agradou em tudo, era gato, gostoso e Safado. Marcamos um encontro, e no Primeiro olhar já aconteceu a química, a gente se desejava muito, era impossível disfarçar, ele olhava meu decote como um lobo, cheio de fome, eu parecia a caça perfeita, conversamos sacanagens, e depois fomos para o carro.
Mal entramos e foi impossível conter o primeiro beijo, surreal, incrível, um beijo molhado, cheio de desejos, quente, a língua dele encaixou na Minha, e enquanto isso suas mãos percorriam meu corpo e apertavam meus seios, eu já estava molhadinha, com vontade de mamar gostoso no pau dele, mas algo me mandava parar, ele era casado, e uma das minhas regras era não sair com homens casados, eu não podia, afinal, era como um “pau proibido.”
Mas eu não conseguia parar, estava com o corpo queimando de desejo, de fantasias, e aquele homem era um predador, sabia me fuçar, me atiçar, e me fazia de putinha como ninguém nunca havia feito.
Ele começou a fuçar minha buceta, enfiou o dedo, me Fodendo, enquanto me beijava e olhava em meus olhos, e eu fiquei ali, estarrecida de vontade, entregue àquele homem tesudo que mamava meus seios com sede.
Fomos para o banco de trás do carro, comecei a mamar seu pau, passei a língua devagarinho, engoli suas bolas, brinquei com elas na minha boca babada, e depois comecei a sugar a cabecinha, e mamei um longo tempo naquele pau duro, safado, e quando coloquei o pau dele fundo na minha garganta, ele gemeu com discrição, como se o prazer estivesse perto do gozo, então pedi pra ele meter no meu cu. Ele passou o pau meladinho no meu cuzinho, depois meteu forte, pedi pra judiar, e ele fez com maestria, me arregaçou, meteu com força, e enquanto eu esfregava meu clitóris, senti sua porra no meu cuzinho, entrava com tanta pressão que gozei feito uma putinha no cio, querendo mais.
Até hoje temos encontros picantes regados de muita putaria, sacanagens e fantasias, àquele pau proibido, continua proibido, mas é impossível dizer não à ele.
Enviado ao Te Contos por Paula
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evasivamente · 2 months ago
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No início deste ano, passei pela melhor pior fase da minha vida. Isso mesmo. Ainda que seja paradoxal e até um tanto sarcástico, eu conheci a melhor forma de enfrentar o pior, através do enfrentamento de sofrimentos passados. Finalmente decidi abrir meu baú de tralhas, jogá-las fora e substituí-las por memórias.
Vivi muitos anos da minha vida com o pensamento equivocado de que colecionava memórias, quando na verdade estava acumulando lixo, e sabemos que tal hábito não é saudável – tanto material quanto emocional e psicologicamente. Aqui você pode começar a pensar que a leitura vai ser cansativa, pois todos enfrentam demônios e se machucam ao saltar do ninho durante a vida e isso não seria novidade.
Entretanto, gosto de pensar que se este fato fosse realmente fato, não existiriam tantos pássaros presos em gaiolas abertas – assim como eu estava. E que sensação estranha quando percebemos que a gaiola estava aberta o tempo todo e que simplesmente não enxergávamos a imensidão que havia além dali. E como, talvez, teria sido mais fácil se alguém pudesse ter mostrado isso de forma fatídica e direta – será que eu teria concordado ou mesmo prestado atenção? Não.
Essa coisa toda da libertação de uma gaiola aberta só acontece quando conseguimos enxergar, por nós mesmos, que nascemos pássaros, somos empurrados do ninho e, muitas vezes, a queda nos machuca – ou mata. Como estamos aqui, é certo que não morremos e aprendemos a voar, apesar dos ferimentos temporários da primeira queda. Contudo, a pressão externa que absorvemos de que existe um voo perfeito ou a crença adquirida – e completamente equivocada – de que não nascemos para voar, nos leva a gostar do conforto ilusório da gaiola aberta.
Existe uma falsa sensação de liberdade nessa metáfora, justamente porque na presença de um predador será impossível fugir: você será apanhado. E é justamente dessa maneira que os predadores esperam que você se comporte. E a partir do momento que entendemos tudo isso, precisamos decidir o que fazer com a informação e nem sempre vai ser um processo fácil – muito menos prazeroso.
Depois de aliviar o coração da dor de descobrir que estava sendo aprisionado por sua própria mente, o pássaro finalmente pode decidir vencer o medo de voar mundo afora e encontrar um equilíbrio real. Não existe oito ou oitenta. Não existe a regra de ocupar um extremo ou outro. Quem criou isso foi um ser humano desequilibrado que se recusava a fazer terapia por achar que era bem resolvido consigo mesmo.
O próprio Criador do universo instituiu equilíbrio na sua criação, em todos os ecossistemas, e não estaria tudo funcionando tão bem se isso fosse algo prejudicial – deixando de lado aqui a interferência destrutiva do ser humano na natureza. Sendo assim, a árvore foi criada para nos prover o oxigênio, frutificar, providenciar sombra e, pasme, abrigo aos pássaros. Sim, eu sei que é óbvio. Mas se nos lembrássemos disso com frequência não teríamos nos permitido estar em uma prisão sem cadeias.
Da próxima vez que um predador te disser como voar ou privar você disso, simplesmente deixe aquele local e voe para onde é o seu lugar: a copa mais alta que suas asas permitirem alcançar.
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