#pov1
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zevlova · 3 months ago
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ALL OF THAT WAS RIPPED APART WHEN YOU REFUSED TO FIGHT / NOW I WALK INTO THE FIRE
Havia um nível de confusão e desespero que até mesmo alguém como Zevliyah poderia suportar, um nível de dor, psicológica e física, que mesmo alguém tão envolta pelo caos e pela necessidade de descarrilar os trilhos da sanidade e da moral dos outros, não conseguia absorver quando a crise havia se tornado, de fato, catastrófica. Por isso, em dado momento, ciente de que precisava continuar junto dos irmãos e tentar se afastar do epicentro de toda a aglomeração, mesmo assim, ela acabou por não ir, por não se deixar recuar.
Um erro que se provou próximo da definição de letal, pecaminoso e tão assustador quanto o que ela terminou de testemunhar naquele momento: gente gritando e pedindo por ajuda, em uma reprise do episódio do baile. Não que ela tivesse testemunhado tanta coisa dele, já que, em meio à inconsciência, quando seu cérebro decidiu poupá-la de todo aquele pânico e daquele medo surreal que a consumira quando o fogo tomara conta de tudo, sensações que acabaram por torná-la inútil, completamente dependente da graça de quem estivera por perto no momento, caso contrário, teria se tornado estatística, muito provavelmente, junto do filho de Tânatos, à época.
A questão é que, agora, a inércia machucava. Por isso, mesmo ainda desnorteada, estava se recusando a permanecer onde estava, começando a correr depois de ter calculado alguma saída mais segura, e começar a guiar gente por ali, sendo trombada no meio do trajeto, mas não se deixando ceder, forçando o corpo ao máximo. Aproximando-se cada vez mais da fenda, sem sequer reparar nisso, mesmo que o medo a consumisse logo depois de todo aquele evento envolvendo os monstros, ao qual acompanhou de longe, sendo contida pelos braços de alguém bem mais sensato enquanto avistava @pallastorres na linha de frente, junto de @aidankeef. O desespero tornando a crescer nela, se debatendo e gritando dentro da prisão que se tornaram os braços de @prideisgonnabeyourdeath, figura que Zevliyah reconheceu e pensou em ser o suficiente para fazê-la finalmente parar. Se acalmar. Recuar.
Mas não.
No momento em que avistou a silhueta de Anastasia, seu coração pareceu afundar no peito. A irmã, tão próxima do risco iminente daquele buraco, mas não só ela: @ncstya estava segurando @melisezgin, o que aumentou ainda mais a sensação de pavor que consumia cada parte milimétrica das entranhas da Radchenkov, consequentemente motivando-a e suscitando nela toda uma força que sequer sabia que tinha, chegando a cravar os dentes contra a pele de um dos braços de Ilya, atingindo-lhe as costelas com os cotovelos logo em seguida, finalmente livre, mas sem tempo hábil para alcançar a irmã. E detendo-se, principalmente, ao avistar @nemesiseyes, na mesma porção de terra firme que ele, que estava começando a ceder, sem dar espaço para que Zevliyah pensasse muito mais.
Diante do cenário, tendo escorregado para poder ajudá-lo, prontamente alcançou uma de suas adagas, cravando-a no chão a alguns centímetros de si, forçando-se sobre ela, içando seu corpo para manter Tadeu seguro. Firme. Dentro do possível. Mesmo que estivesse tremendo como o próprio inferno abaixo deles.
"NÃO SOLTA MINHA MÃO! EU VOU CONSEGUIR TE PUXAR!"
A frase quase saiu incompleta, entretanto. Zev sentia a pressão de seu corpo contra a terra, os músculos clamando por misericórdia, por um ângulo melhor. Mas não poderia ceder, não agora, porque seu corpo estava indo cada vez mais para frente, junto do dele. E no fim das contas, não soube mensurar se foi sua mão que, de fato, soltou a de Tadeu por não aguentar mais segurá-lo ou se fora ele próprio a desistir de se manter ali.
Era o fim.
Sendo arrastada pela cintura, os olhos marejados e o rosto manchado de uma mistura de poeira e sangue; sangue que era dela, mas também eram de outras pessoas, o que aumentou seu estado de pânico conforme era arrastada por Eve para um lugar seguro, sendo dominada, também, pela boa e velha sensação de que não havia conseguido ser útil.
Sua sina como uma filha de Afrodite.
Obrigada, Wayne e Léia por liberarem seus personagens pra eu citar nesse momento ainda mais traumático pra Zev. 💓
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tommasopraxis · 5 months ago
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PAST THE POINT OF RESCUING, WHY'D I KEEP PUSHING MY SOUL? { POV }
Um homem silencioso não deveria ter a alma perturbada até o desvairo, pois é a ira do indivíduo tranquilo um reflexo de todas as desordens naturais; e é o choque de um nascido da morte em relação a ela que anuncia a chegada do fim dos tempos como a efemeridade de um instante sobre as asas abertas de um corvo.
Menções ao escritório das autoridades máximas do acampamento (com @silencehq)
Outras menções: @fantasfly
Não era porque era filiado a Tânatos que Tommaso era insensível nas questões que envolviam a morte, muito pelo contrário. Enxergava-a com mais sensibilidade e delicadeza, mas quando ocorria de maneira justa ou natural, não quando era promovida por tanta violência e por tanto choque como o que acontecera com Flynn, com o adicional de envolver seu irmão mais velho, o que doía por tabela, ainda que não fossem tão próximos; o laço sanguíneo divino e a convivência no dia a dia, dentro daquele chalé majestoso, bastava para que a dor de Tommaso soassse como triplicada, senão quadruplicada quando pensava que poderia ter sido qualquer um de seus amigos também sob aquela mortalha.
Sendo assim, havia levado cerca de três dias até que Tommaso, de fato, processasse melhor seus sentimentos. Quando isso aconteceu, entretanto, eles vieram como uma avalanche: como tudo poderia continuar fluindo tão normalmente quando estavam literalmente diante do caos instaurado? Vivenciando uma extensão daquele período de horror que procedeu a chegada de Petrus e já arrancara a vida de outro semideus?
Sua revolta pós cerimônia, algumas horas depois dela, acabou por guiá-lo Acampamento a fora, perambulando, a passos firmes, com os três corvos caminhando junto de si. Tótis, o mais normal dos três, tentava negociar toda a fúria e a chateação que consumiam o Beneviento, tentando frear o avanço do caminho que ele traçava até o escritório de Quíron, trocando a conexão e o instinto que os interligava pelos poderes do italiano, para tentar contê-lo. Tíras, por outro lado, tempestivo como era, grasnava alto com os semideuses que haviam pelo caminho, arreganhando os dentes pontiagudos e abrindo as asas igualmente perigosas, junto de Trítis, no intento de abrir caminho ainda mais facilmente enquanto Tommaso terminava de dirigir seus passos até seu destino final.
Lá, bastou um rompante para abrir a porta dos aposentos da Casa Grande e adentrar o espaço, contemplando as figuras de Quíron e Dionísio. O primeiro usualmente aparentando estar mais tenso do que o segundo, mas ainda assim, não faziam jus à concepção de chateação e dor do luto sob a perspectiva do filho da morte.
"PRECISAM DE MAIS QUANTAS MORTES PARA COMEÇAREM A ENXERGAR QUE NÃO ESTAMOS MAIS SEGUROS EM LUGAR NENHUM?" Foram suas primeiras palavras, instáveis, levemente esganiçadas já que não era do feitio de Tommaso alterar tanto a voz, tampouco gritar daquela forma. Seu rosto estava avermelhado, tanto porque estava segurando o choro que não deixara escapar em meio aos outros irmãos, quanto porque sentia o sangue ferver em suas veias devido à raiva que o consumia. Sentimento particularmente atípico, levando em conta como era difícil que algo realmente perturbasse ou tirasse o Beneviento do sério, sendo este mais um indicativo de como estava aos pedaços e sendo consumido pelo desespero, pela chateação, pela revolta e principalmente pelo medo. "Meu irmão está morto, outro semideus foi assassinado aqui dentro, quantos mais precisarão ter o mesmo fim?" Rosnou, aproximando-se em mais alguns passos, pouco afetado, desta vez, pelo respeito que nutria um pouco mais por Dionísio do que por Quíron. "Precisarão atingir um filho seu para que comece a se importar de verdade, Dionísio? Porque se for preciso, você sabe que isso vai acontecer!" Meneou levemente a cabeça, sentindo o coração bater ainda mais ensandecidamente dentro do peito. As lágrimas que haviam sido seguradas, agora escapavam, teimosas, mas quase solitárias. Ainda estava tentando ser firme, mas aquela dor toda precisava transbordar, certo? Mesmo que isso significasse fazer uma ameaça implícita aos filhos do deus do vinho, ainda que não tivesse sido sua principal intenção.
Quíron, então, fez menção de se aproximar ou dizer algo, mas Tommaso voltou-se em alguns passos para atrás apenas para se aproximar das estantes dispostas. De lá, empurrou como podia os objetos expostos; troféus, mapas, o que quer que estivesse no caminho. Os três corvos grasnando e voando pela sala, rapidamente, atingindo o que mais estivesse à vista, como os abajures ou outros itens delicados como algumas das garrafas sem utilidade alcoólica de Dionísio; os cacos de vidro espatifando-se no chão, os cristais dispostos encontrando o mesmo fim.
"Essas coisas parecem ter mais valor pra vocês do que as nossas vidas. Como vamos continuar sobrevivendo nesse inferno?! Ninguém sabe como os deuses estão falhando tanto em nos proteger se são tão poderosos?!" Por mais que pudesse soar repetitivo, seu questionamento era válido. Como seguiriam adiante sabendo que mesmo dentro do espaço que deveria contê-los e assegurá-los, não estavam mais em paz? Talvez no Acampamento Júpiter, mas ali... E mesmo assim, como poderia deixar o espaço que fora seu lar por mais de dez anos? Realmente chateava Tommaso pensar em como aquele poderia ser o fim do espaço dos semideuses do panteão grego. "EU NÃO--"
Até que a voz de Dionísio finalmente irrompeu, chamando sua atenção. Não que Tommaso fosse muito capaz de focar nela, mas interrompeu sua série de puxar e empurrar qualquer coisa em seu caminho, tendo cortado consideravelmente a mão em uma das lanças dispostas, apenas para voltar a olhá-lo. Agora sim haviam mais lágrimas no rosto do filho de Tânatos, incomodado com a própria frustração e agora com a dor na palma da mão, que teria começado a sangrar e gotejar se ele não tivesse a empurrado contra as vestes sociais e pretas que usara durante a despedida à memória de Flynn.
Escutou a pseudo-orientação e pensou em mais mil tipos de respostas, mas não era capaz de raciocinar muito mais. Estava tomado por aquela dor lancinante e pelo mais puro e absoluto desespero, intrigado com o fim que teriam se seguissem por aquele caminho, assombrado com a possibilidade de amanhecer com a notícia de mais um de seus irmãos ou amigos mais próximos igualmente mortos única e exclusivamente porque os deuses, aparentemente, eram incapazes de zelar por suas próprias crias.
Seu próprio pai incluso, talvez ( @swfolimpo ), por mais que gostasse de acreditar que assim que o procurasse no submundo, com a ajuda de seu tio Hipnos, poderia ter mais algumas das respostas que buscava.
"Que fique claro..." Só então respirou fundo, usando do braço da mão boa para poder enxugar as lágrimas de qualquer jeito, engolindo o restante da sensação de choro. Com um aceno da destra também os corvos pararam e retomaram as laterais do corpo de Tommaso. "Eu vou atrás de todos os filhos da magia. Um por um, enquanto eu não conseguir saber o que aconteceu ou ter a justiça que meu irmão merece." Garantiu. A voz ainda era trêmula, mas bem mais firme. Séria. Como uma promessa, um pacto de sangue. "E isso pode me custar quantas punições vocês queiram me dar. Minha expulsão. Mas isso não vai ficar assim." Rosnou novamente, os dentes cerrando-se, o maxilar travando. Agora sua voz estava carregada do mais puro e absoluto ódio. "Isso já foi longe demais."
E poderia ter ficado para ver até onde aquele contato iria, mas estava começando a sentir o estômago revirando e a gana por vingança e por retaliação, aumentando também. Gostaria de continuar quebrando e atacando todas as estruturas possíveis do acampamento, mas sabia que se dependesse de Lacerador e de Triturador, seus corvos de combate, a situação poderia se agravar e muito. E isso, querendo ou não, não orgulharia seu pai.
Ainda assim, o chalé 22 não se esqueceria.
E era só isso que Tommaso tinha em mente quando finalmente recuou, saindo pela porta, pouco incomodado com a ideia de uma detenção ou algo do tipo, ou uma nova orientação quando estivesse, supostamente, mais calmo. Tudo o que precisava agora, por ora, era encontrar pelo menos @deathpoiscn e buscar pelo suporte de quem realmente entendia sobre vingança e acerto de contas.
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mcdameb · 9 months ago
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                     𝐖𝐨𝐫𝐝𝐬 𝐚𝐫𝐞 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚𝐫𝐫𝐨𝐰𝐬, 𝐨𝐧𝐜𝐞 𝐬𝐡𝐨𝐭 𝐭𝐡𝐞𝐲 𝐜𝐚𝐧𝐧𝐨𝐭 𝐛𝐞 𝐜𝐚𝐥𝐥𝐞𝐝 𝐛𝐚𝐜𝐤 ¦ pov#1
⭑🍇ʿ                                     a luz fraca do camarim iluminava as lágrimas teimosas que insistiam em escapar. manchavam suas bochechas levando um pouco da tinta preta que pintava os olhos, tinha passado tantas vezes as mãos ali que estava tudo borrado. tinha apenas quatorze anos e aquela euforia que naquele momento borbulhava dentro de si parecia grande demais para seu corpo minúsculo e magricela.
para alguém tão franzino, aquela raiva dentro de si não parecia ser compatível com seu tamanho, brooklyn sentia como se pudesse explodir a qualquer segundo. o rosto normalmente pálido agora se encontrava rosado, corado demais com todo aquele sentimento ruim que se alastrava em seu interior. sentia o estômago revirar e a garganta fechar, o desejo de gritar se tornava cada segundo mais necessário.
a briga com a mãe parecia ter ido além dessa vez. não sabia ao certo o porquê de estar bravo, mas, ao fim da peça ao ver um dos atores discutindo com a elian, o adolescente foi tomado repentinamente por aquela sensação que lhe afogava, que tornava impossível resistir a se aproximar e se meter no meio. ao invés de mirar o homem que brigava com sua mãe, mirava a própria. juntava todas as pequenas coisas que estavam entaladas como a insistência dela em lhe manter nos bastidores, a falta de liberdade para sair com amigos, a troca constante de escolas… tudo. parecia desproporcional, mas não conseguia parar.
as paredes do camarim pareciam se fechar, sufocando-o com a tristeza da discussão com sua própria mãe e das palavras ruins que falou para a mesma. as palavras trocadas cortaram seu coração como lâminas, elas ainda ecoavam em sua mente. você é um fardo. eu não aguento mais lidar com você. a voz da mãe banhada pela raiva era a única coisa que parecia circular em suas lembranças alimentando mais a ira que flamejava em seu peito. eu te odeio, tinha dito em resposta para ela. não contente em ir tão baixo, ainda quebrou alguns itens do cenário no palco.
com o fôlego faltando por guardar toda aquela fúria, brooklyn soltou um grito raivoso e passou as mãos na mesa da penteadeira de um dos atores, derrubando tudo ali em cima. os olhos castanhos subiram para olhar o espelho… e de repente não era apenas a sua figura que lhe encarava ali de volta. a imagem do pai aparecia, fazendo-lhe olhar para trás. brook sabia quem ele era e essas aparições não se tornaram tão rotineiras que já não se assustava.
“ ━━━ respire fundo, lyn. essa raiva não é sua.” não sabia o que o pai queria dizer com isso mas assim que respirou fundo e o cheirinho tão característico de uvas e folhas úmidas que acompanhavam dionísio adentrou em suas narinas. fechando os olhos, desfrutou daquele aroma que… lhe acalmava. aos poucos, com mais algumas respirações profundas, o sentimento desaparecia. como um boneco de pano, brooklyn caia no chão, mole e sem forças. esgotado. dionísio se aproximou e se agachou à sua frente, a desta afastando os fios loiros da frente de seus olhos úmidos. “ ━━━ você vai comigo ao acampamento meio-sangue. irá aprender a controlar seu poder e vai retornar apenas quando estiver bem.” a voz mansa era séria, sem espaço para que retrucasse algo. não que ele quisesse, no entanto. não tinha forças para falar alguma coisa ali.
o acampamento meio-sangue era um grande elefante cor de rosa entre brooklyn e elian. mãe e filho sabiam que esse momento chegaria, mas sempre evitaram falar sobre. a esperança era que não precisasse ir até lá, que a própria semideusa pudesse lhe ajudar com tudo e que ele se mantivesse longe daquele mundo que ela odiava. mas esse era seu mundo também, sua realidade. e a partir daquele momento teria que aprender a se adaptar ao local novo já que, para si, talvez não tivesse mais espaço seguro com a mãe depois daquela noite.
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vwestergaard · 1 year ago
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Cartas para Arendelle
Querido genitor.
depois de muitas cartas ignoradas e sua continua insistência em mandá-las, mesmo sem qualquer resposta, cá estou. Começarei essa nossa conversa perguntando como tem passado, daddy? Soube que o inverno se aproxima, e dizem as más línguas que talvez seja ainda mais frio do que aquele em que nasci. Pergunto-me se Elsa não deu seu jeito, de quem sabe rogar uma praga em seu antigo e amado reino, apenas para que você jamais esquecesse do que ela é capaz. Mas bem, não me importa exatamente como tem passado, pois vejo pelas suas cartes e presentes que nada mudou, ainda é o mesmo homem teimoso e cabeça fechada de sempre, daddy. Eu, por outro lado, estou muito bem, obrigada por perguntar. Recebi todos os presentes que... como é mesmo que você falou nas cartas? Aaah sim! que o primo Aemond mandou, adorei o bracelete by the way. Gostei tanto, que tomei a liberdade de respondê-lo diretamente, espero que não se importe daddy, mas acho que depois disto, não ouviremos falar deste aí nem tão cedo.
me frustra que ainda se recuse a aceitar e enxergar o óbvio, daddy. Se ao menos deixasse sua estupidez um pouquinho de lado, para enxergar o que sempre esteve bem a sua frente, nós dois poderíamos ser aliados e não inimigos. Não se engane, não dá nenhum prazer manchar o seu precioso nome, daddy. Acha que eu quero viver o que o livro dos Eternos me escreveu? Claro que não, e nem você me desejaria isso. Engraçado, não é daddy? Ainda assim, o futuro que você tem desenhado para mim, parece ainda mais assustador do que aquele que me aguarda, e por isso, prefiro ficar com o diabo que eu não conheço, mas que livra de você. Anyways... anseio pelo fim desse nosso jogo de gato e rato, pois ele me cansa demais, daddy. Por fim, vou sugerir mais uma vez que comece a agir mais como os outros pais. Me mande mensagens que vão ser calculadamente ignoradas por dias, talvez semanas, até que as responda secamente. Ou quem sabe, me ligue até que a chamada encerre, ou que eu me canse do vibrar do ePhone e o atenda, irritada, mas atenda. Deixe de ser tão antiquado e quadrado, daddy. Espero respostas em breve.
 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Da sua amada, mas nunca favorita, filha.
 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀V.W
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eugeniomoretti · 2 years ago
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#pov1 #gabbiano #pov2 #trivella #byeù (presso Spiaggia di Grottammare) https://www.instagram.com/p/Clij4QJtfKU/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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translationandbetrayals · 2 years ago
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How Hatsune Miku entered unexpectedly in my music mix
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Hi, I thought for a long time that Hatsune Miku's music was meh, in fact, I listened to some Hatsune Miku songs in Japanese, but this was like ... well, just another song in Japanese, and sometimes too robotic, but now I have only listened to Hatsune Miku songs for 3 days, how I arrived to this situation?
This story begins 3 days ago, when I was watching a stream, this was starting, and suddenly the streamer put Kermit the Frog sensually dancing:
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and while Kermit was dancing I listen "Rosas", a song by La Oreja de Van Gogh ... I was amazed by the shocking meme that I was watching!, the mix between songs that I know their cringe letter, and the voice of Hatsune Miku made me an addict, after that, I searched others classic songs in Spanish from the '90s and 2000s but with the voice of Hatsune Miku, and I realize that every popular song has a hatsunemized version, artists like Chayanne, Luis Miguel, Mon La Ferte, etc..., I am new in this world, but if you also are new, here are some recomendations:
- https://www.youtube.com/watch?v=BjrzyurUKM0 (Duele el amor)
- https://www.youtube.com/watch?v=Pov1-jXV1JQ (rosas)
- https://www.youtube.com/watch?v=3rQIPPJ9u2o (y se marchó/un velero llamado libertad)
- https://www.youtube.com/watch?v=q1CBlCXBpAQ (Santa Claus llegó a la ciudad Luis Miguel)
- https://www.youtube.com/watch?v=BGMg9M8BB5M (Colgando en tus manos)
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In fact, with this discovery I am enjoying old songs that I would probably never listen to again (except when I go to my parent's house), so, if you're looking for new music or to listen to old music with new ears, consider listening to Hatsune Miku songs, there is probably one Hatsune Miku song for the song that you want, enjoy it :3.
TomatoMostacho
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bradypnoea · 3 years ago
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Healing Factor | indelen | (42/42) - 121k | May ‘20 - Mar ‘21
Loki was lucky to survive the devastating car crash that very nearly claimed his life. Now, resting and recuperating in his brother's home he has every care and amenity available to help his recovery. A professional physical therapist was hired by Thor Odinson to help get his brother back on his feet. But for the young woman the assignment is not nearly as straight forward as it first may seem. The accident is merely the final link in a chain of traumatic experiences that inflicted wounds far worse than any number of broken bones. And it's not as if Loki was a friendly man to begin with. Shrewd, caustic, mischievous and introverted, incapable of straightforward communication, lacking in patience and not overburdened with an excess of empathy Loki is the worst possible kind of patient to have. Unless, of course, you’re the type to enjoy the challenge…
Note: Healing Factor has 13219 hits and deserves every one, like, I was lucky to read this story as it was posted in real time and I remember thinking by the fourth chapter that it would be one of my all-time favourites. I can't praise it highly enough: the characters, the pacing, the plot points, the texting, the dialogue, the tension, the resolving of the tension. It felt like a return to my favourite works of the 2012-2015 era. Indelen's writing is quick and intelligent, questions are posed to the reader and answered as they arise. I just- I'll stop and let the work speak for itself but if you can, avoid reading the Series Title on AO3. The OFC's first name is intentionally withheld and I promise it will be SO satisfying to read the moment its revealed. And as soon as you finish, read the next installment in the series, "In Care Of", of which Indelen has just posted the ninth chapter.
- Author's Tumblr | @indelen -
It is not my habit to make semi-flirtatious banter with a man about to interview me for a job as this is, of course, completely unprofessional.
And it is definitely not my habit to make semi-flirtatious banter with a man whom I knew to be married, no matter how obviously in jest the comments were meant to be. After all, even the most innocuous joke can be misconstrued.
And yet, when the front door of a modern upstate New York home opened and nothing short of a Norse god made flesh and mortal stood before me, all that popped out of my mouth was:
“Oh, my goodness gracious! Are you the one that needs round the clock care?”
Look.
If you were there.
And you saw him.
You would have done the same.
Thor Odinson was tall, fair, with cornflower blue eyes and perfect skin. His shoulders were broad and well muscled, his posture was comfortable and assured, his expression was bright and cheery. On hearing my words, he threw his head back and laughed. Even his laughter was energy itself; pure and friendly and unpretentious. Despite myself, I felt stuck down by his charm. It’s not even that he was remarkably handsome, though of course he was, it was that he projected immense health, joy and vitality.
Continue reading on AO3...
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santinhodopauoco · 4 years ago
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𝐌𝐚𝐭𝐞𝐮𝐬 𝟐𝟐:𝟑𝟗 ; pov1
tw: o texto a seguir contém homofobia típica do período em que se passa o rp, NÃO tire o read more se isso é trigger para você.
O raiar do sol trouxe a realidade que seus olhos nao queriam contemplar. Não havia como escapar e nem como fingir. Agora que sabia da verdade, ou parcialmente dela, não podia apenas ignorar. Desde a adolescência, descobriu que era bem mais fácil esconder uma parte de si mesmo que as pessoas ali na cidade não entenderiam, se compartilhado com elas. Aos seus olhos, talvez apenas seus pais e a irmã lhe aceitassem bem; mas algo sempre lhe fez hesitar. Luca calou-se então. Optando por não entregar àquela parte da si para ninguém, exceto as pessoas que também estavam no mesmo barco.
Ao entrar em casa, ouviu a mãe falar sobre não ter lhe visto antes de dormir, mas tudo o que Luca pôde fazer foi encarar a mulher. Depois de alguns instantes, o rapaz comentar: "Os Gorski não vendem drogas." Não foi pergunta então sua mãe franziu o cenho mas não lhe interrompeu. "Eles não estão envolvidos com nenhum escândalo, com nenhum roubo, não são pessoas cruéis…" agora Esther parecia pronta para lhe interromper mas Luca continuou: "E mesmo assim vocês os odeiam. Por quê?" agora sim questionava. Mas para a sua surpresa, Esther riu.
"Como por quê, Luca? Eles servem ao diabo. Dois homens dividindo uma casa? Criando filhos? Ensinando as crianças a-" ela certamente teria prosseguido se Luca não tivesse batido na mesa com a destra, os olhos não demonstravam fúria nenhuma, apenas estava magoado, desapontado.
"Não ouse continuar isso, mãe!" estalou. "Amar ao próximo como a si mesmo, você me ensinou isso. O que em nome de Deus é essa hipocrisia toda que não se aplica a eles?" sua mãe parecia atônita, não deveria esperar uma explosão daquelas de sua parte. "Onde está o amor, o respeito e a bondade que você e o papai pregam? Vocês o odeiam e eu sempre achei que havia algum crime por trás. Mas é apenas preconceito, não é?" Tão perto como Esther estava, foi fácil para a mulher lhe dar um tapa na face. O estalo foi alto no silêncio repentino e o mais novo apenas suspirou. Estava confirmado então. "Eu estou saindo." foi só o que disse antes de se retirar para o quarto.
Esther não lhe chamou e ele também não explicou, mas arrumou seus pertences o mais rápido que conseguia, juntou tudo o que realmente importava e recuperou o dinheiro que guardava embaixo da cama, depois precisava passar no banco para pegar mais. Por enquanto, lhe bastaria. Precisava estar fora daquela casa o mais rápido possível, tremia, sentia seus olhos arderem mesmo que as lágrimas já caíssem tão livremente manchando seu rosto. Sentia o peso da solidão esmagar seu peito, sentia o medo mais uma vez lhe atingir. Toda sua vida girava em torno da igreja, em torno dos pais. Podia estar se afastando dos patriarcas, mas iria largar a igreja? O que faria com seus dias? Não importava agora. Seus pertencesse couberam em duas malas e levou menos de meia hora para juntar tudo, deixar o quarto vazio. O último item a entrar na mala foi uma de suas Bíblias. O livro com a capa preta e a cruz na frente agora parecia zombar de si, mas mesmo assim, não a deixou para trás. A única coisa que ficaria para trás seria aquela vida de mentiras sob a guarda dos pais.
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phobos-lannyster · 7 years ago
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POV1: O motivo de ser internado
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          Phobos se lembrava bem de como foi aquela noite. Foi a pior de sua vida, desde que se lembrava. E o pior de tudo era saber que aquela noite tinha começado como qualquer outra. Era para ter sido como qualquer outra. E mesmo não querendo, ele tinha que ficar revivendo e revivendo aquelas cenas, todas as vezes em que pisava no consultório do psiquiatra. Os olhos bondosos do homem encontraram os de Phobos enquanto o garoto não respondia a pergunta clássica com a qual começavam todas as sessões: “Do que você se lembra?”. Phobos suspirou e começou a relatar tudo o que já havia falado nas outras várias vezes em que foi no consultório. 
         “Minha mãe já havia morrido. Morreu uns dias antes. Duas, três semanas. Eu não me lembro. Nós morávamos com o meu pai na época. Eu, Leo, meu irmão mais novo, e Deimos, meu irmão mais velho. Meu pai chegou bêbado em casa. Bateu em Deimos. Disse que ele era um vagabundo, mas ele não é.” O loiro já havia relatado aquilo tantas vezes, que já estava em modo automático. Era incrível como os fatos agora pareciam quase uma história fictícia, que ele não havia participado. “Aí eu não aguentei mais e fui para cima do meu pai. Fiz ele bater a cabeça, e ele precisou ir para o hospital. Deimos e Leo levaram ele, e eu fiquei sozinho em casa. Eu pedi para ficar sozinho, não foi culpa de nenhum deles.” Phobos respirou fundo para contar a próxima parte. “Eu me senti culpado. Achei que tinha matado meu pai. E então decidi me matar também. Eu tomei muitos remédios bati a minha cabeça no espelho do banheiro. Meu irmão mais velho chegou pouco tempo depois e me encontrou desacordado. Conseguiram me salvar. Fiz lavagem estomacal. Foi horrível.” 
        O psiquiatra esperou enquanto Phobos não continuava, e quando percebeu que isso não aconteceria, o homem mais velho se inclinou na direção do paciente. “O que mais? Do que mais se lembra?” O mais novo, imitou o movimento do médico. “Depois o hospital forçou meu irmão a me mandar para uma clínica psiquiátrica. Um manicômio. Porque eu era um perigo para a sociedade e para mim mesmo. Passei dois anos num inferno antes de conseguir alta. O que mais quer saber?” O médico cruzou os braços. “Como foi lá, Rory? O que fizeram com você? O que você...” 
        “CHEGA. Eu não quero mais, chega!” Phobos gritou a frase e se levantou da cadeira, indo até a porta do consultório, a qual ele descobriu que estava trancada. “Me deixa ir embora. Me deixa ir embora, me deixa.” O psiquiatra levantou e devagar foi até a porta, e antes de abri-la sussurrou: “Você não quer voltar ao inferno, não é? Então na próxima consulta vai me contar exatamente o que se lembra. Se não fizer isso, vai voltar para lá. E não vai ser apenas pelas lembranças.” Phobos segurou as lágrimas que queriam sair, e andou para fora dali, batendo a porta ao deixar o consultório. 
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educanna · 5 years ago
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Ya está disponible el contenido especial 420 de @pointmedialabel (link en su bio para capítulo completo). 🗣 Con grandes invitados como @akapellahh @valerielollett (@theplantdept) @rodreman (@educannaonline) @jrcorredor y @topomaseda 🔥 . Gracias por invitarnos al primer capítulo de POV para hablar a fondo acerca del Cannabis 🙏🏼 . También puedes buscar el video completo en canal de Youtube de Point Media Label 👌🏽 @pointmedialabel . . #pov1 #pov #poinmedialabel #cannabis #420 #especial420 #420special #akapellah #marihuana #marihuanapodcast #podcastcannabico #comunidadcannabica #culturacannabica #feliz420 #feliz4202020 https://www.instagram.com/p/B_OiRjvnA8z/?igshid=1bcmeu49ymoh5
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acciohappxness · 8 years ago
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Você mandou seus pais para o mundo dos sonhos. Você realmente quis fazer isso? Isso foi um acidente? Como você aprendeu isso? O que você sentiu assim que fez e o que você sente ainda hoje, quando pensa no assunto? Culpa ou consciência limpa? Monstro ou vitima das circunstâncias? Conte-nos para nós. Nos esclareça essa história. @seiscentesimoandarpls
Os gritos raivosos da madrasta não deveriam mais incomodá-lo. Afinal, com a frequência que acontecia, a lógica era que o pequeno Hanne, com seus olhos de íris acinzentadas, já houvesse se acostumado com tudo aquilo. Mas a inocência de uma criança não é algo que perde-se assim de um dia para o outro ou mesmo com os anos árduos que começara a enfrentar desde que o pai casara-se com Vivien.
Pela milésima vez na semana, o garotinho encontrava-se sentado numa cadeirinha de plástico que ficava estrategicamente colocada perto da parede para que o mesmo não acabasse no meio do caminho. Os dedinhos mexiam com a camiseta desbotada do Capitão América e a feição entristecida demonstrava a culpa por algo que sequer fora ele que fizera. Toda a confusão por causa de um vaso de barro derrubado no chão pela irmãzinha mais nova mas que, claro, despejou toda a culpa nos ombros do menino. E Hanne aceitava em silêncio. A bochecha esquerda estava cortada com o arranhão que a aliança no dedo de Viven causara ao dar-lhe o tapa no rosto; não era o primeiro que levava, mas ele mal sabia que seria o último, pelo menos da mulher.
As lágrimas manchavam o rostinho que rotineiramente era tão pálido mas que agora encontrava-se rosado do choro baixinho. A madrasta seguia gritando, xingando-o de todas as formas possíveis. “Inútil, você como sempre só faz atrapalhar tudo. Por que Cillian ainda o mantém? Deveríamos ter nos livrado de você quando a Cay nasceu.“ E o pior não era ouvir aquilo, o pior era que o pequeno acreditava em cada palavra dita.
Mas ele só queria que a mulher parasse. Não conseguiu manter o choro baixo daquela forma e logo os soluços começaram, rendendo mais um tapa, dessa vez no outro lado da bochecha e em seguida nas pernas. Hanne então gritou. De todo o coração desejou que isso acabasse, que todos parassem de culpá-lo, de ressaltar seus erros daquela forma e, acima de tudo, que nunca mais o tocassem. A dor que sentia não era nem mesmo provinda dos abusos físicos mas sim de tudo o que tivera que escutar e guardar dentro de si por três anos. Para uma criancinha magricela, o peso já tornava-se exacerbado.
Contudo, para a sua surpresa, a mulher parou.
O silêncio reinou e era quebrado apenas pelos soluços e o choro ofegante do menininho que havia descido da cadeira e se encolhido contra a parede com os joelhos pressionados contra o peito. Depois de alguns minutos naquela posição, estranhou a tranquilidade que se instalara no casa, mas Vivien parecia ter esquecido do pequeno e limpava a sala como se nada houvesse acontecido. A única diferença visível era uma poeira amarelada que pairava em torno da mulher e da irmãzinha; ambas não expressavam estarem sendo afetadas mas a poeira continuava lá. E então, quando o pai entrou em casa, a mesma poeira via-se em torno do homem.
“O que é isso?” a vozinha pequenina e baixa do menininho soou, amedrontado por estar quebrando a regra de não poder falar sem que lhe perguntassem algo. “O que é essa coisinha amarela?” A família ignorou-o completamente, não obteve respostas. Só que isso não era incomum, raramente davam-lhe atenção quando não queria brigar ou dar-lhe correções. Desistindo de tentar descobrir, enterrou sua curiosidade e apenas dirigiu-se para o quarto onde enrolou-se nas cobertas esfarrapadas em busca de entregar-se ao sono. A paz, afinal, só era encontrada quando fechava os olhos.
Mas, no nascer do dia quando o menininho resolveu finalmente descer para tomar o café da manhã, a casa prosseguia tão calma quanto na noite anterior. Isso não fazia sentido. Os risos da pequena irmãzinha podiam ser ouvidos na parte da manhã com o entusiasmo que uma garotinha poderia conter. Ao caminhar no quarto do pai para ver se tinha alguém em casa, encontrou-os dormindo. A poeira amarelada não havia ido embora e nenhum dos esforços feitos para acordar os adultos, funcionava. O pânico surgiu em seu peito fazendo-o ofegar. O que acontecera ali? “Caylen...” O quarto da irmã foi o segundo cômodo visitado mas o resultado foi o mesmo. De alguma forma, Hanne tinha certeza de que isso era sua culpa.
Não havia nada que pudesse fazer pois não entendia nada daquilo. Aos pratos, pegou uma mochila e colocou suas roupas dentro assim como alguns lanches, deixar aquele lugar mostrava-se como única solução. Iriam culpá-lo pelo incidente e dessa vez estariam certos.
Seja lá o que houvesse ocorrido, era sua culpa. Mesmo com dez anos de idade, era um monstro. As perninhas curtinhas e magrelas correram pelo bosque que ficava atrás de sua casa, nunca parando, nunca hesitando. Ainda que as lágrimas ocultassem-lhe a visão correta, ainda que tivesse tropeçado e caído algumas vezes... ele não parava. Quanto mais longe, mais a culpa o corroía. Exausto, o pequeno deixou-se cair no chão. As folhas mortas acalentaram a queda, mas a terra sujou-lhe, não que isso importasse. Hanne já caiu inconsciente naquele solo imundo repleto de lama; indo diretamente para o abrigo que descobrira tempos atrás. Ali sim seria seguro, ficaria bem. Entretanto, mesmo assim, o sentimento perverso de nojo de si mesmo continuava dentro do pequeno coraçãozinho. E, talvez, nunca sairia. Carregaria consigo para sempre.
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morrowv · 6 years ago
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POV1 - (( 𝓫𝓪𝓬𝓴 𝓪𝓰𝓪𝓲𝓷 ))
[ Spirit Week, primeiro dia: jogo de basquete. Vestiário masculino, 16h25. ] 
— O coração batia seguindo o ritmo dado pelo relógio em seu pulso, a cada tic uma batida. O uniforme perfeitamente passado e adaptado ao corpo atlético do Morrow era trabalho de sua mãe, que por estar tão emocionada com a volta do filho aos jogos fez questão de que ele estivesse impecável no momento que pisasse na entrada da quadra de basquete para seu primeiro jogo depois de acordar do coma. Mesmo que esse primeiro jogo fosse apenas algo bobo como competição entre turmas. Bobo, mas que para ele era um prova de que ele estaria ali dando seu máximo por aquela escola quando a temporada de competições começasse. Uma prova de que ele podia ter ficado afastado por 6 meses, mas que ainda era capitão daquele time por mérito, por talento puro, e não por pena. Mesmo fora de forma, ele ainda era o melhor dali, ainda era o elo que juntava todos. Os colegas confiavam nele para entrar e dar seu melhor, e ele tinha que confiar em si também, mas era difícil.
Difícil pois naquela noite não havia se escondido atrás do álcool, já que não queria voltar a ser aquela pessoa que fora um dia, a pessoa viciada. Não se escondera atrás do álcool, mas também não dormira por conta do nervosismo. Era sua chance de provar para todos que estava de volta, que ainda era aquele Victor que todos um dia haviam conhecido, mas, será que era mesmo? Será que estava realmente pronto para voltar aos jogos mesmo quando seu corpo ainda doía devido aos treinos cada vez mais pesados que se forçava a ter na academia para tentar recuperar a forma física, ou quando ainda tinha que encarar as dores de cabeça terríveis que sentia todas as vezes que se deparava com uma situação que antes seria resolvida com a ajuda de uma cerveja? Estava pronto, ou estava desesperado para não cair no esquecimento dos colegas, porque a glória era tudo que um dia viera a conhecer?
O tic tac do relógio pareceu cada vez mais rápido, e com isso as batidas de seu coração também ficaram. Quando ouviu os staff chamando o time para o campo Victor fez algo que nunca antes fizera: o sinal da cruz, pedindo para que, se houvesse alguém o escutando lá em cima, o ajudasse a superar seu medo e a ter uma boa experiência naquele dia. Disfarçou o nervosismo com um sorriso confiante e encorajou os colegas da sala B a se divertirem e darem seu melhor. Divirta-se e dê seu melhor, divirta-se e dê seu melhor, divirta-se e dê seu melhor. Repetia aquelas palavras como um mantra em sua mente enquanto entrava na quadra, torcendo para que o pensamento positivo o ajudasse a se sair bem.
Ele estava de volta para a Trinity. Tinha que estar.
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fandomlovingfreak · 3 years ago
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It Was Written on Their Wrists in Stars (ch8/?)
Egon Spengler/F!Reader
Ch1. Ch2. Ch3. Ch4. Ch5. Ch6. Ch7. Ch9. Ch10.
Rating: General Audiences
Includes: Soulmate marks, soulmate fic, angst, arguing, Egon POV1
Word Count: 1154
MasterList Link I AO3 Link I Wattpad Link
Summary: Ever since you were a child, you had dreamed about getting your mark and finding the perfect person. When you finally got your mark, a quarter-sized star on the inside of your wrist, you were delighted! Your fairytale romance was just getting started.
Egon didn’t believe in fate. He didn’t believe that a mark on your body meant something just because it matched a mark on someone else’s body. When he woke up one morning and found a star on his wrist, he brushed it off. Moles could be star-shaped, he supposed.
Disclaimer: I do not own the Ghostbusters (sad, I know). This work has not been created for profit or financial compensation, and is a transformative fair use work in accordance with Section 107 of the United States Copyright Act.
Notes: Thank you for all the love on the previous chapter! You guys make writing so enjoyable and motivate me to do my best work! I hope you enjoy this chapter<3
Enjoy
***
It's very unlike me to be so... dazed, but I know I'm justified to be in a state of shock after today's revelations. In an instant, my world (to an extent) changed, and the attraction I felt towards (y/n) began to make sense. I had a soulmate; the mark on my wrist had a meaning behind it at last.
A much younger version of myself had been antagonized over the mark when the significance had been explained to me. It hadn't made sense to me why I had one, and no one around me did. I assume my family thought I would react with curiosity to the mark and would try to find an explanation for the unknown.
My reaction was very different other times that an unanswered question arose in my life. I pretended and continued to pretend till today that the mark didn't exist. I couldn't view the mark how others did: an acknowledgment that I had the opportunity for a connection deeper than normal. For me, I saw the mark as something that stripped me of choice. Not that I spent much time exploring the way my peers did. Every experience I had with sexual attraction had been set up by another, never initiated by me.
That's why the kiss, my initiation of the first move in the human mating ritual, had been as much of a shock for me as I'm sure it was for her. I can only explain the experience as having my body take control over my rational brain. 
With my very limited experience and first-person knowledge of kissing, I infer that she enjoyed the contact. That is until she pulled away, her face riddled with guilt.
Of all emotions, guilt wasn't something I calculated she should be feeling after that kiss. In my estimation, she had nothing to feel guilty for. (y/n) didn't know Peter the way Ray and I did. She hadn't spent countless hours observing him. (y/n) didn't owe Venkman even a pinch of thought at that moment. 
Besides, based on what he had spoken of, very openly to Ray and I, he had taken her on two dates and shared one very... stiff kiss.
Despite this, I can admit that I admire her sense of loyalty and her active conscience. 
"Earth to Egon," Ray waves his hand in front of my face, "Are you feeling okay? You've been zoning pretty hard."
I'm not one to pretend or hide things from people. I find it wastes time to hide what you're feeling. "I found out (y/n) is my match mark today."
Ray's eyes widen, "She told you."
Shaking my head, I respond, "I saw the mark... Did you know?"
He has the good sense to look apologetic. "I saw it before finals. I swear I would've told you, but she begged me not to."
Why did my match mark not want me to know that much? I understand that the things I said to her in our initial meeting weren't the nicest in terms of our shared mark, but I didn't know! How could she be upset with me when I wasn't aware of whom I was speaking to?
"Why do you think she's with Venkman?"
Ray frowns, "Because Peter approached her."
"She knew, Ray. When she met him at the bar."
"I know."
I run my hand through my hair. How have I run my soulmate into the arms of another man? This wasn't how these things were supposed to happen. I wasn't stupid; I know how most match marks meet. Enough to know the situation was anything but normal.
"How do I fix this?"
"Did... (y/n) tell Peter yet?" His face grows red, "Is she breaking it off with Peter?'
My head in my hands, I respond in a mumble, "She doesn't know yet."
"I know (y/n) fairly well, Egon. She isn't going to believe words alone."
I was afraid of that.
***
She's looking through the files from yesterday when I arrive at Dr. Leinonen's office. I know she's noticed me, her entire person stiffening unnaturally.
I don't want to push her further away from me, but I can't work with all of this on my mind. My personal research was halted from further revelation last night due to these... feelings. If I don't speak to her, I will be wasting Dr. Leinonen's time today.
"(y/n)," Hesitantly, I reach out for her, my hand landing on her shoulder. 
She turns slowly towards me, and I feel the unflattering warmth come to my cheeks. Never in my life have I felt this sort of attraction towards another person. In fact, for quite a while, I thought I could lead a content life putting all my focus on my work and studies. Having the mark seemed like a fluke in this sense. A star-shaped imperfection instead of a soulmate identifier.
(y/n) was a rather attractive woman physically, and I'd be lying to say I hadn't noticed when she kicked me at the library. However, physical attraction wasn't the only thing that drew me towards her. With the limited time I've had to study her, my list of observations as to why I found her attractive only grew. She was intelligent in a way that wasn't boisterous, as if she knew she was smart and didn't care whether you knew it or not. It was a certain kind of confidence in oneself that needed no explanation. 
Her natural softness was also something evident and was reflected in her eyes that held warm kindness.
I could mentally list other things that piqued my interest in her, such as her wish to practice outside of academia, the crease between her brows that appeared when she was flustered, the way she could easily connect with the children we were working with... How she apparently thought I wasn't interested in her.
Even as I had been the one to instill doubt in her over the marks, I would admit to myself that her dismissal stung.
"Egon." Even the way she says my name brings warmth to my face. "Do you need something?"
"No--" I fight the urge to look away, "Have you spoken to Peter?"
(y/n) glances around us even as the office is empty, "No. I haven't had the chance to speak with him..."
"What will you say?"
"Egon." (y/n) glances down at her shoes, "It's not that easy..."
"He'll understand," I say with certainty, but truthfully, I'm not sure how Peter will react. Due to the large fact that it would never work out with (y/n) and Venkman because of the match mark, I think he'd come around eventually. She was always supposed to be with me.
She purses her lips, "I hope so."
I tilt my head, "Does that mean you're..."
"Egon. I'm not going to have this discussion at work. I--" The crease between her brows makes an appearance, "Can we speak during lunch?"
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bradypnoea · 4 years ago
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Catherine and Henry | rocksaltandroll | (15/15) - 28k | July-November 2012
Kate is Tom’s Wardrobe Assistant on The Hollow Crown.Everything was going just fine until the Battle of Agincourt, and then Kate's life takes a huge turn. Whether that turn is for better or worse remains to be seen.
Note: When the first parts of C&H were posted on THF (roughly two months after the page had been established), it garnered such excitement that rocksaltandroll decided to build it into a full multi-chapter story. It finished as  one of the most well written novellas to be found in the early TH fandom. Its shorter length belies skilful tension-building without slowing pace even from the first words. I believe it remains their only TH work, though they have published to multiple fandoms since then. This was among the first works I followed as it updated, and I'm grateful they've kept it accesible on AO3 all this time.
-Author's Tumblr | @rocksaltandroll | View on THF -
When Tom Hiddleston stepped into his trailer it was as though Henry V himself had walked in fresh from the battle of Agincort, dressed in metal plate and ring mail, dull-gold crown atop of sweat-soaked hair, mud and fake blood spattered all over his face and armour. He looked exhausted and cold but I swear he’d never looked more attractive than he did now. I damn wished that I was Catherine of Valois, about to be wooed by the King of England but alas. I was just first wardrobe assistant on the Hollow Crown set.
I moved forward to take the battered and dirt-stained shield from him and he looked up from the floor and blinked at me slowly, as though he were trying to figure out who I was and what I was doing in his trailer. It took a second for recognition to register and I was awarded with a small smile and a murmured ‘thank you’. I smiled back as I set the shield aside and waited patiently as Tom removed the leather gloves from his hands. His icy fingers briefly brushed mine as he handed them to me and I felt a pang of sympathy as I watched him slowly flex each digit in turn. He had been outside since the crack of dawn in the cold winter sunshine, filming a gruelling battle scene. Leather gloves were all well and good for protecting your hands from biting reins and glancing blows, but they did nothing to keep in the warmth. I set them aside also and waited in silence for Tom to unbuckle his belt and hand me the sword and scabbard.
He let out a long, shaky sigh as I moved around to his right side and he automatically lifted his arm so I could get to the leather straps holding the armour together. I bit my lip as I loosened the buckle. This was unusual for Tom, the quiet. Usually he was full of chat and niceties, but today he was just standing there sombrely, staring at a fixed point on the wall ahead of him. I cleared my throat as the buckles came undone.
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fkabradypnoea · 4 years ago
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Healing Factor | indelen | (42/42) - 121k | May ‘20 - Mar '21
Loki was lucky to survive the devastating car crash that very nearly claimed his life. Now, resting and recuperating in his brother's home he has every care and amenity available to help his recovery. A professional physical therapist was hired by Thor Odinson to help get his brother back on his feet. But for the young woman the assignment is not nearly as straight forward as it first may seem. The accident is merely the final link in a chain of traumatic experiences that inflicted wounds far worse than any number of broken bones. And it's not as if Loki was a friendly man to begin with. Shrewd, caustic, mischievous and introverted, incapable of straightforward communication, lacking in patience and not overburdened with an excess of empathy Loki is the worst possible kind of patient to have. Unless, of course, you’re the type to enjoy the challenge…
- Author's AO3 -
It is not my habit to make semi-flirtatious banter with a man about to interview me for a job as this is, of course, completely unprofessional. And it is definitely not my habit to make semi-flirtatious banter with a man whom I knew to be married, no matter how obviously in jest the comments were meant to be. After all, even the most innocuous joke can be misconstrued. And yet, when the front door of a modern upstate New York home opened and nothing short of a Norse god made flesh and mortal stood before me, all that popped out of my mouth was: “Oh, my goodness gracious! Are you the one that needs round the clock care?” Look. If you were there. And you saw him. You would have done the same. Thor Odinson was tall, fair, with cornflower blue eyes and perfect skin. His shoulders were broad and well muscled, his posture was comfortable and assured, his expression was bright and cheery. On hearing my words, he threw his head back and laughed. Even his laughter was energy itself; pure and friendly and unpretentious. Despite myself, I felt stuck down by his charm. It’s not even that he was remarkably handsome, though of course he was, it was that he projected immense health, joy and vitality. I’m a physical therapist specializing in severe injury rehabilitation, so I’ve spent a good chunk of my life looking after very sick or injured people. Often in bleak conditions. I’ve met people would never walk again, talk again, who could not pick up a spoon to feed themselves. It’s a hard job, physically demanding and mentally exhausting but ultimately gratifying. It is extremely rewarding to see a patient pick up that spoon after all. But seeing sick people, day in and day out, it starts to get to you a bit and here before me was this radiant picture of healthy, well-maintained masculinity. My mouth got away from me, but to my great relief Thor took the joke as it was intended. Still chuckling, he stepped aside to let me through into the wide-open front hall of the house and rumbled: “Miss St. Clair I take it? Alas, I am not the one who requires your attention. Please come this way.”
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wtfdivyanshi · 2 years ago
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POV1: you're an independent girl in 1950s dreaming of a vintage love like them
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POV 2: when Titanic is your comfort movie
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