#vez ou outra. ela se dá ao luxo de respondê-lo
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vwestergaard · 1 year ago
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Cartas para Arendelle
Querido genitor.
depois de muitas cartas ignoradas e sua continua insistência em mandá-las, mesmo sem qualquer resposta, cá estou. Começarei essa nossa conversa perguntando como tem passado, daddy? Soube que o inverno se aproxima, e dizem as más línguas que talvez seja ainda mais frio do que aquele em que nasci. Pergunto-me se Elsa não deu seu jeito, de quem sabe rogar uma praga em seu antigo e amado reino, apenas para que você jamais esquecesse do que ela é capaz. Mas bem, não me importa exatamente como tem passado, pois vejo pelas suas cartes e presentes que nada mudou, ainda é o mesmo homem teimoso e cabeça fechada de sempre, daddy. Eu, por outro lado, estou muito bem, obrigada por perguntar. Recebi todos os presentes que... como é mesmo que você falou nas cartas? Aaah sim! que o primo Aemond mandou, adorei o bracelete by the way. Gostei tanto, que tomei a liberdade de respondê-lo diretamente, espero que não se importe daddy, mas acho que depois disto, não ouviremos falar deste aí nem tão cedo.
me frustra que ainda se recuse a aceitar e enxergar o óbvio, daddy. Se ao menos deixasse sua estupidez um pouquinho de lado, para enxergar o que sempre esteve bem a sua frente, nós dois poderíamos ser aliados e não inimigos. Não se engane, não dá nenhum prazer manchar o seu precioso nome, daddy. Acha que eu quero viver o que o livro dos Eternos me escreveu? Claro que não, e nem você me desejaria isso. Engraçado, não é daddy? Ainda assim, o futuro que você tem desenhado para mim, parece ainda mais assustador do que aquele que me aguarda, e por isso, prefiro ficar com o diabo que eu não conheço, mas que livra de você. Anyways... anseio pelo fim desse nosso jogo de gato e rato, pois ele me cansa demais, daddy. Por fim, vou sugerir mais uma vez que comece a agir mais como os outros pais. Me mande mensagens que vão ser calculadamente ignoradas por dias, talvez semanas, até que as responda secamente. Ou quem sabe, me ligue até que a chamada encerre, ou que eu me canse do vibrar do ePhone e o atenda, irritada, mas atenda. Deixe de ser tão antiquado e quadrado, daddy. Espero respostas em breve.
 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Da sua amada, mas nunca favorita, filha.
 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀V.W
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lvgertwood · 3 years ago
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please, come back to bed.
Mabel não gostava de quando Liam vinha para jantar. Não só pelas grosserias, soberba, e às vezes coisa pior... mas principalmente por ter de agir como se nada disso acontecesse. Mas a garota tinha que admitir que as visitas do irmão poderiam trazer algo de seu interesse, como aquela informação solta casualmente durante a sobremesa. “ — Não sei por quanto tempo ele vai ficar na cidade, mas estou esperando que me chame pra conversar amanhã. Tem que ser eu, certo, pai? Quem mais naquele hospital tem a capacidade de se tornar o novo chefe de cirurgia?” O nome de Jackson não foi mencionado nem uma vez, mas Mabel não era burra. Sabia que Liam vinha esperando aquela promoção há muito tempo, e que apenas o dono do hospital poderia dá-la. Jax estava na cidade novamente.
A loira fez uma breve ligação à Louise, sua amiga que sempre lhe acobertava, e contou ao pai que iria dormir na casa da colega antes de sair da mansão e fazer um caminho diferente. Sendo filha do prefeito, algumas informações eram fáceis de arranjar, como o número do quarto de hotel do dono do hospital de luxo de Orange Province, embora ele não estivesse no momento. Mabel pensou em ir até o hospital, mas dessa vez não tinha nenhum corte nos nós dos dedos como da última vez, quando perdeu uma briga para o espelho de seu banheiro. Não teria uma boa desculpa para aparecer por lá e não queria levantar questionamentos que poderiam chegar aos ouvidos do prefeito. Então... a garota sentou-se ali mesmo, no chão do corredor do hotel e ao lado da porta de Ligertwood, deslizando o polegar pela tela de seu celular até o momento em que o médico chegasse.
No que viesse a depender de Jackson, gostaria de voltar o quanto antes para Nova York. Não exatamente por sentir falta da cidade e, certamente, não por ter saudades de casa, uma vez que por lá está sempre rodeado pelos conflitos decorrentes do seu mais arriscado empreendimento: o casamento com Selina Barnes. Deus sabe o quanto aquela aliança pesa no seu anelar esquerdo, em alguns dias mais que outros. Não era isso, contudo, o que pesava tanto em sua decisão de apressar os negócios em Orange Province, mas sim as lembranças constantes do avô, o quanto aquela cidade carregava do velho, dos verões que Jax passara ao seu lado, das lições que Harry ensinava e que os pais de Jackson jamais seriam capazes de transmitir pela superficialidade de suas vidas. Por mais que quisesse tocar tudo rapidamente, o homem tinha uma obrigação para com o hospital. Uma obrigação infinitamente maior, embora não fosse admitir, do que a que tinha com a instituição nova-iorquina que também geria.
O Cartier marcava mais de dez horas no pulso esquerdo do médico quando ele chegou no andar em que estava hospedado no hotel. O iPhone, apesar de grande, ficava pequeno na mão de Jax enquanto ele rolava a tela com o polegar; o paletó jogado no braço do mesmo lado. Todo maldito dia acabava com a caixa de entrada do e-mail lotada, e a mania de ter tudo organizado o tempo todo o atormentava a responder, arquivar ou deletar ao menos 95% deles. "What—" Jackson quase tropeçou na garota sentada ao lado da porta do quarto. Loira, delicada como uma boneca de olhos grandes. Poderia ser uma personagem tanto de sonhos quanto de pesadelos. Ela era um de seus arrependimentos, o que significa muito para um homem que não faz questão de listar seus erros. "What are you...?" Sisudo e sem terminar a pergunta, Jax esquadrinhou a aparência feminina com o olhar, à procura de qualquer coisa que pudesse estar fora do eixo. Estaria ela machucada de novo?
Pareceu à Mabel uma eternidade, sozinha ali naquele corredor vazio. Perguntava-se onde estaria Jackson, se havia algum problema no hospital, ou... será que ele havia saído para algum lugar? Com alguma outra pessoa? O ciúmes que a jovem definitivamente não deveria sentir de um recém conhecido praticamente a sufocou com a mera probabilidade. A probabilidade que já afetou seu humor no tempo em que o médico levou para chegar em seu andar, alheio à presença da garota até que quase tropeçasse nela.
" — Hi Jackie." Cumprimentou-o já com um bico formado nos lábios cheios enquanto Mabel se colocava de pé, o queixo bem erguido à ele pela acentuada diferença de altura entre os dois. " — Pensei que você fosse me procurar se voltasse à cidade. Pensei que tivesse se divertido na última vez." Ela certamente havia se divertido. Além da gostosa sensação de ter sido acolhida... pensou que havia sido recíproco. Afinal, haviam boatos de que o casamento do Ligertwood não ia às mil maravilhas. Na cabeça da Lockhart, aquela noite teria sido um alívio ao homem também.
Jax, que tinha as sobrancelhas tensas, aliviou um pouco a expressão e tirou o cartão-chave de dentro do bolso do paletó, abrindo a porta do quarto. "Mabel..." Ele começou em tom baixo e condescendente. Mesmo sem vizinhos de quarto, não poderia correr nenhum risco. E foi por isso que Jackson se apressou a conduzir a garota para dentro de seu quarto, amplo e milimetricamente arrumado pelas camareiras sempre que o médico se ausentava para trabalhar. "Você se lembra do que te disse quando te deixei na casa da sua amiga?" Ele perguntou com paciência depois de fechar a porta. Tirou o paletó do braço. Os movimentos lentos. "Eu sou casado."
A jovem não se afetou com o tom baixo e carregado de discrição de Jax. O mesmo motivo pelo qual não se surpreendeu com a informação sobre o status civil anunciado: Mabel já sabia daquilo, ela se lembrava. Era por isso o cuidado, certo? Antes de respondê-lo, ela entrou casualmente no quarto, jogando-se na cama gigante como se fizesse aquilo diariamente. " — É claro que eu lembro." Mabel disse, por fim, em um tom que dizia "dã". Ela piscou primeiro para o teto, os detalhes finos em gesso na sanca, e então virou a cabeça no colchão para encontrar Jackson com os olhos. " — E daí?"
Lembrou-se de Selina pela forma como Mabel estava se comportando na sua frente, como se fosse dona de tudo ali. Ah, os primeiros meses de casamento! Jax expirou, afrouxando a gravata e se mantendo a uma distância segura da cama onde Mabel já tinha se acomodado. "E daí, que você não deveria se envolver com homens casados. A primeira vez foi... um acidente que não pode ser repetido, e é por isso que sequer cogitei te procurar aqui na cidade."
Desanimada com a ausência de empolgação da parte do homem, — porém certamente não o suficiente para que desistisse — a loira sentou-se ao pressentir uma conversa da qual não gostaria nem um pouco. " — Hm. A primeira pode ter sido um acidente. Mas a segunda... sério?" Mabel ergueu as sobrancelhas, os olhos já grandes um tanto arregalados na lembrança de que a garota havia iniciado uma segunda rodada com o médico poucos segundos depois da primeira. " — C'mon, Jackie. Isso significa que as coisas estão indo tããão bem no seu casamento?" Fez um biquinho, mas o tom já era descrente. Provavelmente não desencorajaria mesmo se Jackson respondesse que sim, porque algo lhe dizia que seria uma mentira. Ou, talvez, Mabel fosse apenas excepcionalmente boa em se iludir.
Enquanto a loira brincava, Jax pensava que não tinha tempo para aquela merda mas, ainda assim, afrouxou o nó da gravata, virando-se de costas para a garota em uma postura vulnerável. Era como se estivesse minimizando a gravidade da presença de Mabel. Precisava era colocar a garota fora dali, oras, carregá-la até a porta, chamar a segurança! Jackson respirou ruidosamente. Não, o casamento não estava bom. E tinha como ser bom, construído da forma que foi? "É mais complicado do que isso." A voz grave dele soou ainda mais grave. Jax tirou a gravata. Caminhando até o armário para ajeitar as roupas de modo que poderia entregá-las bem dobradas para a lavanderia, voltou a falar sem olhar para a menina sentada em sua cama: "Mas não te contatei por um motivo, Mabel. O que aconteceu foi algo pontual. Não posso te oferecer nada aqui... a não ser que esteja precisando de cuidados médicos." Ele a fitou por cima do ombro. Tinha acabado de posicionar a gravata vermelho-escuro em um cabide. "Vejo que não é o caso."
Mabel observou os movimentos do homem, não comprando as ações aparentemente casuais. Ainda sentia-se encorajada, como se a resistência de Jax fosse um joguinho entre eles, e não verdadeiro desgosto do médico por sua presença ali. É claro que isso poderia mudar muito rapidamente, de acordo com as emoções instáveis da loira, mas por ora isso se manteve dessa forma. Algo pontual. Não posso te oferecer nada aqui, Jackson poderia muito bem estar falando grego, porque Mabel apenas interpretava as palavras como intenções opostas das quais lhe eram ditas. Ou apenas como gostaria que fosse. " — Como você sabe que não é o caso?" Ela lhe perguntou com uma voz inocente, umedecendo os lábios. " — Você ainda não me examinou, como pode ter certeza que eu não estou precisando de cuidados médicos?"
Jax a observou enquanto falava inocentemente que ele não a havia examinado, por isso não poderia dizer com certeza que ela não precisava de cuidados médicos. Ficou em silêncio porque, bem, aquela era uma menina muito bonita, e deu novamente as costas para Mabel a fim de se livrar dos botões da camisa social nos pulsos. "Você me diga, então. Em que posso lhe ser útil, srta. Lockhart?" Com essas palavras, Jax passou a cuidar dos primeiros botões abaixo do pescoço, começando a se despir da peça de roupa — e é claro que suas ações transmitiam uma mensagem à moça. Jackson só não enxergava lá muitos motivos para expulsar Mabel de seu quarto, verdade seja dita.
Na cabeça de Mabel a vitória já estava garantida antes mesmo de Jackson chegar ao quarto. Enquanto sentada no corredor, ela ficou repassando a noite que passaram juntos, dos pontos que a fizeram tremer, dos pontos que o fizeram tremer... não tinha como Jax não querer repetir aquilo tanto quanto ela. Assim, a jovem sorriu contidamente, assistindo-o trabalhar nos botões da camisa social e fazer a pergunta que não lhe soou nem um pouco casual. " — Você examina pacientes tão longe assim? I'm not gonna bite you... unless you ask me to." Mabel chutou as sandálias para fora dos pés e balançou as pernas curtas pra fora da cama, a mobília sendo tão alta que ela nem alcançava o chão.
Ele riu pelo nariz uma vez e balançou a cabeça em negativa consigo mesmo, repreendendo-se por cair no jogo sexual barato da garota. "Isso é bom, porque eu não sou um veterinário." Jax parou na metade dos botões e passou a cuidar do relógio no pulso. Enquanto abria o fecho de padrão antigo, virou-se para olhar para Mabel. "Mabel...", estava de novo usando um tom condescendente e tombou a cabeça para a esquerda. "Não quero ser irresponsável duas vezes com a mesma pessoa então, por favor, a não ser que você precise realmente de ajuda, é melhor que vá embora." Ele terminou direcionando um olhar para a porta do quarto, depois novamente fitou a menina.
As pernas pararam de balançar e o sorrisinho que brincava nos lábios cheios imediatamente se desfez. Jackson respondeu com o que ia contra ao que Mabel havia interpretado de suas ações. Foi o que precisou para que o humor da garota mudasse de repente. " — Pare de falar como se tivesse me comido e largado na sarjeta. God!" Mabel se ergueu da cama, aproximando-se do homem com uma expressão zangada na face delicada. " — O que muda na minha vida você ser casado? Ou na sua? Já que sabemos que não é nem um pouco fiel por aí. É isso do que se trata? Já achou outra pra se saciar essa semana e não precisa mais de mim?"
Ele segurou o relógio na palma da mão direita e deslizou a atenção dos olhos castanhos pelo rosto feminino consideravelmente mais baixo que o seu, agora com Mabel de pé e mais perto. "Se o fato de eu ser casado não significa muita coisa, what about the fact that you're just a kid?" Jax soprou as palavras com severidade e curiosidade ao mesmo tempo. Queria saber o que a garota responderia.
O fato de Jax não ter respondido sobre a possibilidade de ter transado com outra a fez fincar ainda mais as sobrancelhas na testa. Ele mudou de assunto, voltando-o para a sua idade. Isso não costumava ser um problema quando ela se relacionava com homens mais velhos, — é, já acontecera uma vez ou outra — normalmente o fato de se envolverem com uma "ninfeta" era parte da diversão para eles. " — I am eighteen! Almost nineteen. Hardly a kid. Se for me dispensar vai precisar de uma desculpa melhor do que essa."
Jax entortou o canto da boca em um sorrisinho mínimo, divertindo-se com a resposta afetada de Mabel, varrendo para longe seu resto de moral que reprovava aquela relação. Dezoito anos, por Deus! Era mesmo uma criança! Para irritá-la, o médico deu as costas para ela e voltou ao armário para guardar o relógio dentro da caixa. "É uma criança, sim. Uma menininha inexperiente."
A tentativa de irritá-la foi muito bem sucedida. Principalmente porque Mabel sabia não ser verdade e não havia nada que a tirasse mais do sério do que ter que se provar. " — Oh, please." A garota fincou as unhas no braço masculino e puxou-o para que se enfiasse entre Jackson e o armário. " — A menininha inexperiente te fez gozar duas vezes."
Mabel alcançou o homem e quase fez com que deixasse cair o relógio no chão. Jax abaixou a cabeça e a fitou de cima para baixo mais uma vez, deixando o objeto de qualquer jeito na prateleira dentro do armário para dedicar à loira sua atenção. "E agora parece que ela não consegue me tirar da cabeça. É por isso que você tá aqui, Mabel? Os garotos da cidade não conseguem te comer como eu?" Ele pestanejou, imóvel. Planejou não tocar a Lockhart se isso fosse irritá-la mais.
Ainda que não a tocasse, o fato de não ter se afastado ou desviado o olhar do dela renovou o jogo da Lockhart. A montanha russa de emoções que era clássica para a jovem. No momento sentia todas elas, inclusive a vontade de esganá-lo ao mesmo tempo em que o fodia. " — I mean... boys." Mabel deixou os olhos caírem para os botões da camisa masculina, abandonados pela metade e levando os dedos delicados para terminar o trabalho. " — I like men."
Se quisesse mesmo dar um fim naquilo, Jackson deveria ter se afastado no instante em que Mabel levou os dedos até os botões inacabados da sua camisa. Mas, a verdade é que não queria. Sua semana vinha sendo cansativa a ponto de distraí-lo de ideias e iniciativas sexuais... Jax não transava desde New York. Há... quase duas semanas, o que era muito tempo considerando seu apetite, que é exageradamente grande para alguém que trabalha e estuda tanto. "Hm." Ele ergueu uma sobrancelha. Ainda não a tocou, para além de irritar a moça como se convencesse a si mesmo, assim, de que ainda não tinha cedido a ela. "E nenhum outro colega do seu irmão está interessado em fazer amor com você? Duvido muito disso." Ele abaixou o olhar para as mãos delicadas trabalhando nos botões, vendo seu próprio peito ser desnudado pouco a pouco.
Mabel olhou do peitoral definido do homem para o rosto de Jackson, sustentando o olhar por alguns segundos antes de voltar a abaixar novamente os olhos e terminar de retirar a camisa. " — É claro que querem. Mas... ei, Jackie, por que não se senta?" Esperou que o médico ocupasse a cama para continuar, Mabel ajoelhando-se no colchão atrás dele e levando as mãos para os ombros largos, massageando-os. " — Não são todos que me interessam. Você não vai mesmo me dispensar, vai? Don't reject me, Jackie. I bet you had a long, hard day... I can make it better. I can take care of your long, hard..." Interrompeu-se para deixar o duplo sentido no ar, continuando a colocar pressão nos ombros masculinos. Mabel deu uma risadinha. " — ...day."
Ela o chamava de Jackie e Jax achava estupidamente ridículo, mas não conseguia dizer para Mabel parar. Não conseguiria dizer não a ela ali também, concluiu definitivamente quando se viu obedecendo ao pedido para que se sentasse na cama. Ele quis fechar os olhos com a massagem nos seus ombros, porque ela estava certa, é... tinha sido um longo dia, mas focou o olhar no carpete enquanto deslizava os sapatos para fora de seus pés, um de cada vez, pelos calcanhares. "Não deveríamos, Mabel." Jax conseguiu impedir até mesmo um sorriso em consequência à gracinha de duplo sentido, mas ergueu o braço direito e, finalmente, tocou a garota. Encontrou atrás a curva da finíssima cintura, onde deixou um suave aperto. "Seja uma boa garota e vá pra casa, huh?" Jax envolveu mais a cintura alheia com a mão, apertou mais forte enquanto virava o rosto de lado, enxergando Mabel pela visão periférica.
Aquela era a Mabel que destruía casamentos. A que fodia com a bússola moral até mesmo dos mais bem guiados. Ela não aceitava não como resposta e, tinha certeza, ali não seria diferente. Jax mais uma vez a mandava pra casa, mas agora ele finalmente tinha uma das mãos enormes nela e o aperto em sua cintura a fez descer seus dedos dos ombros para o peito alheio. O rosto inclinou-se para o que se virara em sua direção. " — Make me." Mabel respondeu com simplicidade, talvez uma pitada de ousadia, definitivamente divertindo-se.
A reação do Ligertwood foi imediata. Em um segundo estava sentindo o hálito quente no seu rosto, provocando-o, no outro segundo estava se levantando e tomando o corpo pequeno nos braços; deitando Mabel na cama, inclinando-se sobre ela. Por cima, apoiou-se com um braço no colchão enquanto o outro levantou a perna da garota pela sua coxa até a sua própria cintura. Jax a segurou. Estava com o rosto sobre o de Mabel. Ele entreabriu os lábios grossos e a fitou com atenção, ficando assim por alguns segundos, desejando-a em silêncio, pensando em tudo que queria fazer com ela, até voltar a falar, no fim conseguindo olhar somente para a boca alheia. "Vou cuidar de você, te ensinar uma boa lição... Uma que você não vai esquecer... mas vai ser a última vez." Jax se forçou a fitar os olhos azuis. "Está ouvindo? Última vez, Mabel Lockhart."
Embora estivesse torcendo por uma reação, a do médico a surpreendeu. A loira soltou um som surpreso que encorporou-se num suspiro quando entendeu a ação alheia, sendo agraciada pelo peso do corpo masculino e a mão que guiara sua coxa em uma posição muito agradável. O vestido justo que usava subiu alguns centímetros na ação. " — Hm." Forjou casualidade, embora o som que queria escapar dos lábios era um diferente. Mabel levou os braços ao pescoço alheio. " — Whatever you say. Mas você e eu sabemos que não é o que quer de verdade. You're in a shitty marriage, Jackie. Precisa de uma amante apropriada, não putas qualquer que encontra vez ou outra. Eu posso fazer da sua vida muito mais interessante. Te fazer muito mais feliz do que qualquer outra mulher." Outro suspiro, porque a Lockhart vinha se mexendo ligeiramente embaixo dele, buscando pelo encaixe que agora encontrou. Encontrou o que procurava. " — Mas se quer que seja a última vez, claro, tudo bem.  Vou respeitar." Mentiu, é claro.
Jax agora sim estava abrindo um sorriso, os dentes brancos pela primeira vez surgindo no rosto carrancudo. "Você está se candidatando à vaga de amante?" Mesmo que achasse a menina ridiculamente infantil, era atraído pelas besteiras que dizia. Jax pressionou a coxa de Mabel e enfiou os dedos por baixo do vestido que ela usava bem justo no corpo. Abaixou mais o próprio corpo para facilitar o contato com o alheio. Jax olhava desafiadoramente para a face de Mabel. "Ficaria satisfeita sendo minha amante?"
O coração da loira pareceu dar pequenas piruetas dentro do peito com o sorriso aberto que Jax pela primeira vez lhe oferecia na noite. Foi parecido com o sorriso confortante que ele lhe deu no hospital, quando se conheceram... parecido, em partes, porque este estava carregado de más intenções. Era o sorriso que a fez se apaixonar pelo homem em um único dia. " — Estou, é." Mabel respondeu com a voz mais fraca, sentindo o aperto em sua coxa mas forçando-se a concentrar-se na conversa. Na cabeça fantasiosa da garota a mesma era muito mais importante que seu tesão. " — Why wouldn't I be? A minha única condição é que eu seja a única. Não quero saber de outras, ou então você vai se arrepender, Jackson Ligertwood." Pronunciou o nome dele como Jax havia feito com o seu há pouco.
Mantendo-se dentro da brincadeira, Jax ainda deixou o sorriso no rosto. Ele largou a coxa de Mabel e usou a mão para descer lentamente a alça do vestido da garota pelo ombro esquerdo. "Isso quer dizer que elas não podem existir ou que você apenas não pode descobrir sobre elas?"
Mabel franziu as sobrancelhas com a resposta, sem perceber que estava levando o assunto muito mais a sério do que ele. O que para Jackson era uma provocação para a garota era um acordo de verdade. " — Elas não podem existir." Disse entredentes, alheia ao que ele fazia na alça de seu vestido. " — I'll kill them." E então, mais suavemente e com um mini sorriso de volta aos lábios: " — Then I'll kill you. Por ser tão burro e não perceber que só eu sou mais do que suficiente."
Estúpido o suficiente para não se preocupar com a brincadeira da menina, atribuindo aquilo a um capricho infantil e, ainda, enfeitiçado pelo corpo feminino tão perto e tão disponível, Jax direcionou outro olhar desafiador para Mabel. "Ainda vou poder transar com a minha mulher, certo?" Antes da resposta, o homem já estava abaixando mais a alça do vestido pelo ombro da loira. Desceu o que podia e ficou limitado, precisando descer o outro lado para desnudar os seios delicados de Mabel.
Mabel esqueceu-se daquele detalhe. Se era amante, isso significava que havia outra mulher. Na cabeça dela, se o casamento estava ruim... não havia sexo, certo? Ela revirou os olhos, remexendo-se embaixo dele para livrar o outro ombro da alça do vestido e ajudá-lo. " — If you want to, I guess. Mas se eu te manter bem alimentado, talvez não queira."
Ela era tão inocente que chegava a ser engraçado. Jax concordou com a cabeça, furtando-se de outro comentário que a deixaria nervosa por ora. Ele desceu a segunda alça do vestido e abaixou com certa agressividade o decote para colocar bem os olhos nos seios redondos. "Posso te deixar tentar." Jackson falou como se fizesse a ela um favor, deixando-a satisfazê-lo sexualmente naquele acordo bobo. Ele segurou um dos seios de Mabel e levou os lábios até o local rosado e inchado do mamilo, sem a menor chance de se conter agora que tinha despertado sua masculinidade. Jax enfiou a boca na região e a sugou com força, deslizando a língua sobre o pedaço duro de carne por dentro do chupão que dava.
Jackson abaixou seu vestido sem nenhuma cerimônia. Firme, decisivo. Quase agressivo. Mabel amava isso, muito melhor do que atitudes hesitantes dos garotos  dos quais falaram. " — Thank you." Ela agradeceu, como se de fato Jax estivesse lhe fazendo um enorme favor em aceitar dormir com ela de novo. Deixá-la ser sua amante. Mabel ergueu a outra perna para que também se enroscasse na cintura do homem, fazendo seu vestido subir até praticamente a cintura enquanto o Ligertwood tomava um dos mamilos da mulher pela boca. “ — Thank you, thank you, thank you." Gemeu, arranjando as unhas compridíssimas pelas costas dele.
O fato de ser tão errado fazia ser mais gostoso. Mabel era só uma menina, ainda adolescente se Jax pensasse bem. Ele, um homem casado, vivido. Devia estar comendo a esposa, mas em vez disso estava ali, mamando no seio de Mabel Lockhart, grato pela ardência suave das unhas femininas nas suas costas. You're such a bad girl, Mabel. Jax pensou e esqueceu-se de vocalizar, trocando de um seio para o outro, ainda abaixando o decote do vestido com força.
Mabel sentia-se capaz de qualquer coisa pelo simples fato de ter conseguido com que ele consentisse aquilo. E Jackson parecia tão, tão... a loira suspirou enquanto tentava pensar em uma palavra para descrever. Ávido, talvez, foi a que lhe veio em mente quando ele trocou a atenção de um seio para outro. A jovem desceu as unhas para enfiá-las no cós das calças alheias, por dentro do tecido onde a bunda masculina se elevava. " — Tem que admitir que queria isso também." Disse, a voz fraca.
Jackson separou os lábios do seio que chupava e ergueu o olhar para o rosto pequeno de Mabel. "É o que acontece quando uma garota bonita oferece sexo a um homem de verdade." Sentia as mãos delicadas dentro da sua calça, atrás, na altura da sua bunda. "Qualquer garota. Qualquer homem." Ele generalizou para machucá-la, propositalmente, e logo em seguida mordiscou o mamilo diante de sua boca.
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