#portas especiais de madeira
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ˖˙ ᰋ ── part II. Διόνυσος
⠀⠀ ⠀⌜ 𝔖𝔢𝔫𝔞𝔱𝔲𝔰 𝔠𝔬𝔫𝔰𝔲𝔩𝔱𝔲𝔪 𝔡𝔢 𝔅𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩𝔦𝔟𝔲𝔰 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 ⌝
⠀⠀ Em 186 a.c, os cônsules Quinto Márcio e Espúrio Postúmio proibiram em toda República Romana os rituais delirantes ao deus Baco devido à desordem e aos escândalos.
﹙ ʚɞ˚ ﹚ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!dionísio, mitologia greco-romana, bebida alcóolica (bebam com moderação), literatura erótica (sexo sem proteção mas se protejam na vida real, dirty talk, lingerie, dumbification, um tapinha). Estou adorando escrever esses especiais porque posso ficar pesquisando horas sobre os cultos aos deuses e ficar colocando referências igual easter egg da marvel.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀.⸙
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𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐎 𝐓𝐄����𝐓𝐑𝐎, você aceita prolongar o encontro na casa dele. O apartamento é espaçoso, bem decorado. Honestamente, se depara com mais cores do que esperava. Diversas almofadas, mantas e tapetes fazem com que a sala de estar conjugada se mostre convidativa, aconchegante. Quadros se espalham pelas paredes, e embora o tamanho varie, todos refletem a mesma estética renascentista.
Ele retira o seu casaco, pendura junto a bolsa no cabideiro próximo à porta, cortês. Os seus olhos correm pelo cômodo e se interessam na adega intimista à frente. As garrafas se acumulam nos expositores, ocupam uma parede toda num tom de madeira que se aproxima ao dourado. Parece que está diante de um baú recheado com joias e és um pirata que, finalmente, encontra sua fortuna. Quer beber um?, a voz dele soa suave por cima dos seus ombros, pode escolher qualquer um. “Qualquer um?”, você repete, e mais uma vez ouvindo outra resposta positiva, pende a cabeça para estabelecer contato visual. Se senta no divã, o olhar afiado, “Então, eu quero o melhor, o mais caro.”
O homem sorri, brevemente, a audácia banha até as suas palavras, o seu tom. Mas caminha até as prateleiras, abre a porta de vidro que sela a repartição e busca por uma garrafa em específico. Recolhe, também, a taça cristalina destinada àquele sabor. Você sente falta de autenticação no frasco, não há nomes, datas, desenhos. Nem mesmo consegue flagrar a coloração do líquido por causa do recipiente escuro. É somente quando te é servida a bebida que pode notar pigmentação levemente rosada. “Este é bastante especial, o último”, te diz antes de deixar a garrafa na mesinha de centro e acomodar-se no sofá adjacente, “Chama-se néctar dos deuses.”
O nome te faz erguer o nariz, metida. “E o que acontece se eu beber?”, pergunta, a taça próxima à boca, “Viro uma deusa, ou algo assim?”
“Não, infelizmente”, ele responde, “Mas é o mais perto que vai chegar do divino.”
A borda fria toca seus lábios, e o líquido desce mais cálido garganta adentro. Doce, de fato, semelhante à substância que ele mencionou. Só que existe um quê a mais, um certo je ne sais quoi que você não consegue definir. Capta um agridoce, ao fim da degustação, uma herança porosa à textura. O aroma, quando inspira, te lembra o frescor de jardins abertos, talvez os campos elísios nos quais os poetas descansam. Algo em ti se transforma depois do gole. “Não vai beber?”, questiona-o.
O homem saca dos bolsos da calça um maço de cigarro e um isqueiro. Guarda o maço sobre a mesinha enquanto o pito se isola entre os lábios. Risco o isqueiro, acende. É só a pós o primeiro trago, a primeira bufada de fumaça para cima que a voz mansa retorna pros seus ouvidos, “Gostei da peça hoje”.
Você não se incomoda com a pergunta ignorada, mantém os olhos de predadora sob o corpo magro no sofá. No movimento dos dedos amassando os fios grisalhos quando correm pelo comprimento. Na postura relaxada, como se oferecesse o colo. Fala calmo, escolhe termos bonitos de ouvir, cujos significados passam longe do seu raciocínio porque prefere perder-se na aura pegajosa dele. E não é nem de longe exagero dizer que nenhum mísero fio de pensamento se constrói na sua cabeça. Swann tem dessas coisas, não? Ele tira, mesmo que inconscientemente, bagunça o seu tino, te revela uma bacante de guirlanda de hera e tirso nas mãos; furiosa e primitiva. Sente uma intensa repulsa por não possuí-lo, por vê-lo interagir com outros senão você mesma. Chama pelos seus instintos selvagens, a doce vontade de comer acima de qualquer juízo. É o vinho que estava na sua taça e esquentou a goela. Dos quais as propriedades se misturam às entranhas e denunciam o calor que te incendeia desde a primeira vez que colocou os olhos nele.
Jamais desejou alguém com tamanha urgência. Por mais entretida que pudesse ficar com a ladainha sobre artes, não se permite desfrutar do assunto pois te é mais divertido pensar no quão prazeroso seria foder com ele aqui e agora.
Sem pensar duas vezes, ergue e repousa a perna no encosto do divã.
“E é legal pensar que...”, ele pausa no meio da cena, ao visualizar as suas pernas espaçadas. Traga mais uma vez, expulsa a fumaça. A barra do seu vestido se embola, é possível ver, agora, a cinta liga se conectando as meias 7/8. Não sorri, porém o olhar sério não é repreensivo, pelo contrário, a aparente indiferença te excita. “Tem algo por baixo desse vestido que queira me mostrar?”
“Se vier aqui e tirá-lo, vai poder ver.”
O cigarro é apagado no cinzeiro. Swann se levanta do sofá e caminha até o divã. Tem delicadeza para beijar as costas das suas mãos e te erguer, mas lhe falta fineza ao agarrar a sua cintura e te colocar de costas. O vestido cai fácil, expõe as curvas delineado pelo conjunto rendado. Deixa um beijo no seu ombro, “estava guardando isso tudo pra quando?”
“Pra quando cala-se a boca e me comesse”, se vira de volta para ele.
Swann sorri, “Não escutou uma palavra que eu disse, escutou?”, sussurra pertinho do seu rosto. Não, você nega em outro sussurro. Ao passo que ele mesmo desabotoa a camisa, os seus dedinhos nervosos desafivelam o cinto, se preocupando em despi-lo da cintura pra baixo. “Pensei que tivesse um pouco de cérebro”, faz questão de estar com a ponta do nariz relando na sua bochecha enquanto fala, com charme, o indicador apontando na sua têmpora, “mas é tão morta aqui dentro quanto todas as outras putas.”
“O que eu posso fazer quando tudo que me faz pensar é no quanto quero que me coma?”
“É?”, o sorriso aumenta. Cata as suas mãos no ar antes que possa tocar na nudez masculina, “Quero te ouvir você pedindo, então.”
“Já não demonstrei que quero o suficiente?”, não o olha nos olhos, mas nos lábios, sedenta.
O toque áspero da mão pegando o seu maxilar te faz arfar, “Quero ouvir você pedindo”, demanda, “Quero que diga exatamente o que quer que aconteça aqui, de joelhos. Só concedo o que me é pedido.”
Você, então, se ajoelha. Se apoia com as mãos nas coxas dele, os olhinhos parecendo duas vezes maiores, pedintes, nesse ângulo. A atenção se alterna entre a vontade de encará-lo e a concentração roubada pela ereção pulsante a poucos centímetro do seu rosto. “Quero você”, diz de início, “Quero que foda cada partezinha do meu corpo, até que não consiga mais levantar, ou que sinta doer... Quer que eu seja mais específica?”, a sua ousadia conhece o pesa da mão dele na sua nuca, quero que peça por favor, e, por isso, você pede, sem rodeios, “Por favor, me come.”
O ego masculino se satisfaz com o seu apelo. Deita as costas no encosto do divã, te convida para o colo, “Obedece bem”, as mãos circulam o seu quadril, “agora merece se foder até não aguentar mais, não é isso, meu amor?”
Você tem fome, ânsia, mal escuta o que ele te murmura, assim que pode escorregar tudo pra dentro, se empala e movimenta-se de imediato. Os olhos cerram, a boca entreabrindo, ofegante nas primeiras sentadas. Arranha as unhas nos ombros dele, os gemidos soam mais altos que a orquestra do seu corpo se chocando ao dele. É só com o estalo do tapa na sua bunda que o seu compasso diminui, arfando, tonta de tesão. “Tão estúpida que nem consegue manter um ritmo, hm?”, ele continua falando, totalmente dono de si e da situação. “O que foi, ahm?”, ainda tenta acompanhar o seu rosto perdido, a cabeça pendendo de um lado pro outro, molinha. “O quê? Não sabe montar? Quer que eu te ensine?”, sorri, “Melhor: quer que eu te pegue pra foder, pra que possa deitar aqui e apenas ficar paradinha recebendo a quantidade de pica que tanto sonhou?”, e agora um sorriso domina a sua face, “É isso que quer, não é?”
A mão ocupa o seu pescoço, é o impulso firme necessário pra que te tombe sobre o estofado. A boca não abandona a sua, coladas o caminho todo até as posições se inverterem. Te beija, sorri contra os seus lábios, devasso. A experiência aguda o faz ajeitar uma almofada na altura do seu cóccix antes de começar a meter. Tem velocidade e segurança, te acerta por dentro de modo que apaga de vez a mente.
Está domada, completamente levada pelo prazer que te é proporcionado. Os olhinhos revirados encontram a beleza classicista dos detalhes no teto. As bordas douradas em arabesco limitando um mural colorido: o cortejo feminino e bêbado, a nudez regada às videiras e as jarras douradas espalhando vinho pelo percurso. Centralizado, o deus roga por seus súditos e pelos crimes rituais que cometeram em prece. Vê, nos olhos esbugalhados da corte, a insanidade de se entregar ao festim. Geme, arranhando a nuca do homem, puxando os cabelos dele entre os dedos. Se provar da loucura também, se ganhar o néctar divino na pontinha da língua, jorrando quente e libertino, será que amanhã ainda vai se lembrar que fez parte do brado báquico?
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 [𝔅]𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩 𝔥𝔞𝔟𝔲𝔦𝔰𝔰𝔢 𝔳𝔢𝔩𝔩𝔢𝔱.
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U M C O N T O D E E S C A M A S E O U T R A S L E N D A S
Parte I | Parte II
Leitora x Taeyong
{inspirado em Spirited Away; aventura; romance; fantasia; realeza; TY híbrido de dragão}
Observa o que o olhar consegue em meio à perturbação: vultos. Não há claridade, somente o brilho difuso da lua. Não ouve o que acontece do lado de dentro; as paredes de pedra não permitem. Há somente os grilos e o vento balançando as copas das árvores, e a grama pinicando embaixo de si. As mãos de Tae-Yong estão próximas. Toca as escamas que a adornam. Na luz sinistra da noite, assumem um brilho arco-íris.
— Consegue sentir? — questiona.
— Consigo sentir o seu calor — responde Tae-Yong. Os olhos como duas negras obsidianas buscam pelos seus. — Minha pele é bastante sensível ao calor humano.
Ele pega em sua mão, que o toca, e a põe gentilmente no próprio rosto. É angular e fino, bem como as conhecidas gravuras mitológicas de dragões, cujas quais flagrou em uma das salas especiais do castelo quando menor. Assim como tinha conhecimento delas, tinha das lendas. Imaginava Tae-Yong como uma criatura horrível de quem deveria ter medo; e parte de você lembra de que deveria. Deveria ser cautelosa. Especialmente com a forma com a qual ele se abre, tão facilmente. Tae-Yong sorri, você volta a descansar a mão sobre o colo.
— Desculpe fazer esse tipo de perguntas — você diz após o silêncio que se segue.
— Podemos ser amigos?
— Tae-Yong... não podemos. Não deveríamos conversar, eu sou apenas uma serviçal.
— E mesmo assim, me chama pelo nome e me olha nos olhos.
Com a sentença percebe que não tem para onde correr. Você está envolvida desde o instante em que decidiu ultrapassar o que, sabia, não deveria.
— Se quiser venha amanhã à noite também. — Ele se levanta e oferece a mão para te ajudar a se erguer do chão. — Vamos, vou te ajudar a voltar.
— O que quis dizer com ‘venha amanhã também’? — O agarra pelo braço quando ele, decidido, dá as costas.
— Se quiser ser minha amiga e saber mais sobre essas escamas — O esboço de um sorriso aparece em seus lábios. — Tenho certeza que você também têm coisas a me contar sobre ser humana.
Finge não ouvir. Aceita o apoio que Tae-Yong faz com as mãos para os seus pés e pula de volta para dentro. Depois ele vem, escalando. Caminham até a porta e Tae-Yong encosta o ouvido na madeira novamente.
— Não ouço nada, vá em frente. Corra e eu irei acordar todos quando estiver longe.
Você destranca a porta.
— Espere... — ele chama baixinho. Põe as mãos nas suas, sobre a lamparina, e traz para perto da boca. Com um sopro, Tae-Yong a acende novamente. Vê o fogo sair de sua boca. — Tenha cuidado!
Você dispara. Num passo rápido, quase uma corrida. Não sabe para onde ir, se desorienta, segue em frente. À noite tudo se parece o mesmo. Não demora em começar a suar, o peito solavanca ao ouvir conversas - que supõe ser - dos guardas. Esconde-se atrás de um dos enormes pilares que erguem o castelo, repassando o mapa tão conhecido mentalmente. Tem certeza de que está próxima ao seu dormitório, só precisa controlar sua respiração falha e não permitir que te ouçam.
Tae-Yong ruge. O som vem de longe, o que te conforta.
Um número de passos indistintos avança por sabe-se lá que lado, mas passa e se distancia de você. Sente-se mais segura e revigorada, decide continuar. É quando vira, porém, que é recebida por um par de braços. Agarra a lamparina para que não caia e faça alarde. O guarda se afasta, em silêncio, seu semblante expressa confusão. Diferente dos demais, ele é jovem como você.
— Não deveria estar aqui — murmura.
— Tive sede — mente.
— Não sabe que o príncipe está tendo uma noite difícil? Oh, espere-
Fica lívida, mas ele não prossegue.
— Vou voltar para o quarto! — insiste no ímpeto de se desvencilhar.
— Você fez algo a ele? — Ele, abruptamente, te segura pelos dois braços.
— Eu não fiz nada, porque faria? Se não acredita, pergunte a ele você.
— Jungwoo! — grita um dos guardas; o aperto do rapaz afrouxa.
Tae-Yong parece incontrolável.
— Torça para não nos vermos novamente — Ele sai correndo.
Você volta para o dormitório, aturdida. Seus passos travam uma corrida contra o próprio coração. O guarda que fica em frente a porta partiu com os demais para a ronda noturna - e agora para controlar Tae-Yong. Não ouve mais os rugidos do príncipe, no entanto. Encontra tempo para lavar os pés antes de se deitar em sua esteira e cair em sono profundo.
[...]
É o meio da manhã quando carrega uma cesta cheia de roupas de cama usadas. Tem intenção de descer até o lago, no jardim, para lavá-las, quando cruza pelos soldados andando em fila. É pega de surpresa quando as palavras daquele guarda, da noite anterior, ressurgem em sua mente: “torça para não nos vermos novamente”. Abre espaço para marcharem e se torna uma com a parede. Para sua sorte, ao esquadrinhar os rostos, não o encontra. Após recuperar o fôlego, segue ao seu afazer.
Faz um dia agradável de sol. Se pergunta como teria Tae-Yong passado a noite. O que os guardas fizeram a ele? Se arriscaram demais, é fato. Está prestes a terminar o seu serviço, torcendo uma das últimas fronhas, quando um dos guardas te intercepta.
— Sua visita será mais curta hoje — é tudo o que ele diz.
As demais aias que observam ao seu lado se impressionam com a notícia. É lógico que todos ouviram o escândalo do príncipe na noite anterior. Temem por você.
Quando chega a hora, vai ao encontro de Tae-Yong escoltada. Os guardas te jogam para dentro da sala sem se importar que carrega alimento nas mãos e fecham a porta. Quase perde o equilíbrio.
Tae-Yong parece bem em sua forma de dragão. Ele ergue a cabeça, feliz, balança a cauda. Mas está preso pelas garras novamente. Você não pode perder tempo, apenas sussurra que voltará à noite e mal larga a comida quando ouve o guarda te gritar para voltar.
A porta é aberta.
[...]
Presume que as rondas sejam reforçadas, mas tudo parece igual a ontem. O guarda na porta do seu dormitório dorme um sono tranquilo e a noite está, incrivelmente, silenciosa. Toma um caminho diferente desta vez. Tem agilidade e uma habilidade de encontrar esconderijos pelos cantos do castelo. Sabe deles por que se criou por ali, brincando. Não há vigia alguma sobre Tae-Yong e essa é uma das perguntas que sente a necessidade de fazê-lo. Também quer dizer que o rapaz que te barrou na noite passada não abriu a boca sobre estar fora da cama.
Quando entra na sala é recebida pela forma meio-humana do príncipe.
— Anos e anos e eles ainda não sabem que consigo me transformar em humano — diz ele, então ergue os pulsos para mostrar que está livre das algemas.
— Como?! Eu tenho tantas perguntas...
— Que bom! — Os olhos de Tae-Yong crescem como duas bolotas no escuro e todo seu corpo se agita. — Quero dizer... fique a vontade para perguntar!
— Então é verdade que você tem uma fúria sobre homens?
— Sim, é verdade — ele assente. — Quando me transformo, fico cego de fúria pelos homens. Por isso é tão fácil enganá-los. É fácil enganar pessoas com medo.
Tae-Yong se afasta, no entanto, como se sentisse um peso acometê-lo. Para sob uma das janelas.
— Já feri... Feri gravemente guardas e servos do castelo.
— Mas isto é por conta dessa maldição, não é? — Lembra-o.
— Mesmo assim — responde ele, assertivo. — Preciso encontrar uma forma de me redimir.
— Como? Você tem algo em mente?
— Tenho. É um trabalho difícil. E no final, pretendo fugir.
Você sente vontade de se aproximar, mas seus pés ficam onde estão. Olha para a luz da lua, que entra pela abertura, e banha a cabeça de Tae-Yong.
— Mas e o rei e a rainha, e a princesa?! — se exaspera.
— Não posso viver assim para sempre. Irão tentar me prender, afinal, estou morto, foi o que disseram a todos. Mas tenho uma chance de viver e quero viver.
Julga Taeyong um homem bobo.
Ao mesmo tempo que entende a grandeza de seus sentimentos.
Como alguém amaldiçoado pelo resto da vida sente tanta vontade de viver?
— Vai abandonar os seus pais? Como pode fazer isso? — você diz, tomada de feridas que são tão imensas que não cabem mais dentro de si. Quer que Tae-Yong veja o que você vê. — Talvez eles estejam apenas tentando te proteger.
— E eles estão. Mas às vezes, as pessoas que mais amamos são as que mais nos machucam. Você nunca se sentiu assim em relação aos seus pais?
— Eu não sei onde meus pais estão. — Você treme. Consegue se aproximar, dá alguns passos em sua direção, mas para. Os pés ficam cobertos pela luz. — Pois se soubesse, eu estaria atrás deles.
Percebe os olhos do rapaz em seu semblante. Mas ele nada diz.
— Acho que vou- vou embora.
Tae-Yong vem ao seu encontro num rompante.
— Não! — Ele segura em suas mãos, mas você não sente vontade de retribuir. — Eu quero te convidar para algo. Você quer dar uma volta?
Uma ruga surge em sua testa.
— Uma volta?
— É! — ele responde entusiasmado. — Suba nas minhas costas e podemos sobrevoar a região.
— Isso é loucura! Você acha que ninguém vai ver um dragão?
— Nunca aconteceu, sei exatamente por onde ir. — Garante ele.
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Do ‘Rock ‘n Roll Radio’ ao Streaming: Uma Viagem pela Evolução do Consumo de Música
Nestes tempos digitais em que a música está a um toque, me bateu uma reflexão sobre o momento magnífico em que nos encontramos. Para aqueles apaixonados por garimpar clássicos, descobrir lançamentos e novidades do rock, estamos vivendo uma era mágica. Dispomos de diversas plataformas de streaming de áudio e vídeo que nos proporcionam satisfação irrestrita e ilimitada no acesso a álbuns, shows, informação e tudo mais que precisamos para saciar nossa avidez por consumir o melhor som, em qualquer estilo: Clássico, Hard, Metal, Indie, Glam, Punk, Grunge, Progressivo, Pop e tantos outros, de inúmeras bandas e artistas do universo do bom e velho rock ‘n roll.
Contudo, nem sempre foi assim. O caminho percorrido pelos exploradores de música, desde o analógico até o digital, das ondas de rádio ao streaming, envolveu diversos rituais, comportamentos, equipamentos e tecnologias diferentes e compõem uma linha do tempo, muito curiosa de se observar.
Desde muito moleque, sempre fui aficionado por música. Inicialmente, pelos sambas que tocavam nas rádios do Rio de Janeiro e na imensa vitrola de madeira do meu avô Pedro, as canções populares que ecoavam nas AM e FM, além daqueles artistas ainda mais populares, que se apresentavam em playbacks nos programas do Chacrinha ou do Bolinha. Não sei dizer exatamente quando o rock me abduziu, mas sei que foi pelas beiradas: A lembrança mais antiga vem dos solos do Pepeu Gomes na música ‘Eu Também Quero Beijar’, depois o impacto do álbum Thriller do Michael Jackson. Mas foi a partir do rock nacional dos anos 80, do Ultraje a Rigor e da Plebe Rude, que as portas para o fantástico mundo do Black Sabbath, Led Zeppelin, Ramones, The Doors, The Smiths, The Cult e uma lista infindável de singles, álbuns e outras gravações que jamais imaginei alcançar, foram abertas. Uma verdadeira experiência sensorial e cultural invadiu minha vida e, de lá pra cá, contribuiu para a construção do indivíduo que me tornei.
Fitas cassete e as primeiras playlists
A minha jornada para um consumo mais consciente da música começou com o rock nacional. Considero-me privilegiado por, naquela época, poder sintonizar a saudosa “Maldita”, a Fluminense FM, na frequência 94.9 MHz, assim que chegava do colégio e durante os fins de semana inteiros. Vejo isso como o marco zero desta linha do tempo. Gravar fitas cassete de discos emprestados pelos amigos e de programas especiais da rádio era a maneira que eu tinha para expandir meu catálogo. Adorava criar trilhas sonoras em fitas cassete, decorava os encartes com meus próprios desenhos e até presenteava os amigos com elas. Era o que chamamos hoje de ‘playlists’, mas, por agora, não vamos misturar as bolas e vamos manter a sequência.
Ainda na era do cassete, surgiu a onda das locadoras de CDs, que se tornaram um verdadeiro paraíso para alguém como eu, com muita sede de música, mas pouca grana para comprar tudo o que gostaria. Gravar minhas faixas favoritas em fitas Basf, Sony ou TDK se mostrou uma excelente alternativa.
Em meados dos anos 90, o rock estava no mainstream, com o Guns N’ Roses dominando e o grunge de bandas como Nirvana e Soundgarden influenciando uma geração inteira. No entanto, foi nessa época que deixei o Rio para viver na maravilhosa cidade de João Pessoa. Apesar das suas belíssimas paisagens, do povo hospitaleiro, da paz, da segurança e de tudo o mais, não havia nada parecido com a Fluminense para sintonizar o dial. Que solução encontrei? Criei meu próprio programa de rádio! E por que não?
Com o programa ‘Na Trilha! Rock’, transmitido pela Transamérica FM e financiado com a ajuda de corajosos anunciantes, tive a oportunidade de receber CDs tanto de gravadoras quanto de lojas de discos locais. Para aqueles álbuns que eu não podia levar para casa, a maneira de ter acesso às novidades era pedir consultoria ao vendedor ou ao proprietário da loja, utilizar o fone sempre disponível e dedicar um bom tempo em pé, curtindo os lançamentos para me manter atualizado.
Navegando nas Ondas do Rock: A Chegada das Rádios Web
Poucos meses após ser lançado, o programa ‘Na Trilha’ foi pro saco por questões comerciais, e a minha festa dos CDs grátis se foi junto com ele. Contudo, a internet já era uma realidade na vida das pessoas, e com ela vieram as rádios WEB. Assim, comecei a acompanhar a programação das rádios rock do Brasil e ao redor do mundo para ter acesso a novidades.
O Impacto do MP3
Mas a grande virada foi, sem dúvida, o MP3. Esse padrão de compressão de arquivos de áudio permitiu que eu tivesse todos os álbuns de referência da minha vida. Criei pastas com o nome de cada banda e de cada artista, na intenção de, enfim, realizar o sonho de ter à minha disposição, pelo resto da minha vida, todas as coletâneas possíveis. O problema é que, para alcançar este objetivo, os caminhos eram obscuros. Tive que recorrer a canais como The Pirate Bay e uTorrent. Algo que, presumivelmente, não deveria agradar muito aos meus ídolos.
O Desbravamento da Música na Era do Streaming
Enfim, chegamos aos dias atuais e, nem preciso dizer, os megabytes de MP3 que outrora julguei que seriam enterrados comigo foram apagados pela revolução do streaming. Se eu já me deleitava com os meus HDs abarrotados por horas e horas de demorados downloads de música, hoje as possibilidades são infinitas: novas bandas, novos álbuns e os clássicos, todos em alta qualidade, podem ser instantaneamente acionados com um clique no Spotify, Deezer ou similares. Shows com performances ao vivo de fases diversas dos meus grupos favoritos estão disponíveis no YouTube, que também me dá acesso a entrevistas atuais e antigas desses artistas que tanto admiro. Sem esquecer dos documentários e filmes sobre as biografias e os bastidores dos grandes ícones que estão ao nosso alcance nos catálogos da Netflix, HBO, Prime Video, entre tantas outras plataformas.
Finalmente, aquele então adolescente, caçador de música, depois de vencer uma longa caminhada, vive a melhor época de todos os tempos para consumir o melhor som por meio da tecnologia de streaming. Porém, ainda tem muita estrada pela frente, vamos seguir e ver o que o futuro nos reserva. Hey Ho! Let’s Go.
Bonus Tracks
“If you think it’s easy doin’ one night stands Try playin’ in a rock roll band It’s a long way to the top if you wanna rock ’n’ roll”AC/DC
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Opções de Produtos de Limpeza para Alérgicos: Proteja Sua Saúde
Quem tem alergias sabe o quanto a limpeza do lar pode impactar na saúde. Não é apenas uma questão de manter as superfícies brilhando; trata-se de garantir um ambiente seguro e livre de irritantes. Por isso, vou compartilhar com vocês a importância dos produtos de limpeza antialérgicos e como eles podem fazer a diferença em nosso dia a dia. Inclusive, sempre que falo sobre produtos essenciais, não posso deixar de mencionar as melhores marcas de papel higiênico, que também merecem destaque na hora de cuidar da nossa saúde e bem-estar.
O que são Produtos de Limpeza Antialérgicos?
Os produtos de limpeza antialérgicos são formulados especificamente para minimizar reações alérgicas e irritações. Muitas vezes, esses produtos não contêm fragrâncias artificiais, corantes ou outros componentes químicos que possam ser prejudiciais, principalmente para quem é sensível a alérgenos. Para mim, a escolha desses produtos não é apenas uma questão de limpeza, mas sim de cuidar da saúde e proporcionar um ambiente acolhedor para todos que habitam a casa.
Por que Optar por Produtos Antialérgicos?
Quando escolhemos produtos de limpeza tradicionais, muitas vezes não pensamos nas consequências. O cheiro forte de um desinfetante, por exemplo, pode provocar crises de espirros ou até mesmo dores de cabeça. Produtos antialérgicos oferecem uma solução eficaz sem esses efeitos colaterais. Além disso, eles são mais seguros para crianças e animais de estimação. Imagine a tranquilidade de limpar a casa sabendo que você não está exposto a substâncias químicas nocivas! Para quem tem alergias, essa segurança é fundamental.
Quais Ingredientes Evitar
Na hora de escolher produtos de limpeza, é bom ficar atento aos rótulos. Evitar substâncias como cloro, amônia, ftalatos e parabenos pode fazer uma grande diferença na saúde do seu lar. Esses ingredientes são conhecidos por causar irritações na pele, nos olhos e nas vias respiratórias. Sempre que possível, opte por produtos que tenham ingredientes naturais ou orgânicos. Às vezes, uma mistura caseira com vinagre e bicarbonato de sódio pode ser uma alternativa eficaz e muito menos prejudicial.
Dicas para uma Limpeza Eficiente
A eficácia de um produto de limpeza não depende apenas de sua formulação, mas também de como você o utiliza. Aqui estão algumas dicas para garantir que sua limpeza seja realmente eficaz e antialérgica:
Leia as Instruções: Sempre siga as orientações do fabricante. Usar a quantidade certa de produto faz toda a diferença na eficácia da limpeza.
Ventile os Ambientes: Abrir janelas e portas enquanto limpa ajuda a dissipar os vapores e traz ar fresco, reduzindo a concentração de possíveis irritantes.
Use Panos de Microfibra: Eles são ótimos para capturar poeira e alérgenos, sem a necessidade de produtos químicos adicionais.
Atenção às Superfícies: Algumas superfícies, como madeira e mármore, podem exigir cuidados especiais. Verifique as recomendações específicas para cada tipo de material.
Benefícios da Limpeza Antialérgica
Adotar produtos de limpeza antialérgicos traz uma série de benefícios que vão além do bem-estar físico. Para mim, um ambiente limpo e saudável proporciona uma sensação de paz e conforto. Saber que estou fazendo a escolha certa para a minha saúde e a da minha família é reconfortante. Além disso, a redução dos alérgenos no ambiente pode melhorar a qualidade do sono e até aumentar a produtividade.
Produtos Antialérgicos: O que Procurar
Ao escolher produtos de limpeza antialérgicos, verifique se eles têm certificações ou selos que garantam sua eficácia e segurança. Alguns selos são reconhecidos internacionalmente e indicam que o produto foi testado e aprovado para uso em ambientes sensíveis. Não hesite em perguntar a profissionais de saúde ou mesmo em consultar resenhas online para encontrar opções confiáveis.
Opções Caseiras: Uma Alternativa Viável
Se você é do tipo que gosta de soluções caseiras, a boa notícia é que muitos produtos antialérgicos podem ser feitos em casa! Misturas de água com vinagre ou bicarbonato de sódio são ótimas para limpeza geral. Pessoalmente, gosto de adicionar algumas gotas de óleo essencial de lavanda ou tea tree, que não só deixam um aroma agradável, mas também têm propriedades antibacterianas. É uma maneira simples de garantir que estou usando produtos seguros e eficazes.
Considerações Finais
A escolha por produtos de limpeza antialérgicos não é apenas uma questão de saúde, mas também de qualidade de vida. Ao investir em opções seguras e eficazes, você está promovendo um ambiente mais saudável para todos. Cada pequena escolha que fazemos em nossa rotina de limpeza pode ter um grande impacto no nosso bem-estar. Portanto, que tal começar a fazer essas mudanças hoje mesmo? Afinal, um lar limpo e seguro é um lar feliz!
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As 10 melhores lembranças para presentear os convidados de um casamento
Ser convidado de um casamento é uma belíssima experiência que, como é habitual, compreende toda a sorte de emoções, elegância e, claro está, momentos inesquecíveis. Quando planeiam o seu casamento, os noivos procuram criar não só um evento notável para si próprios, mas também para os seus convidados, e é precisamente com base nesta premissa que os primeiros oferecem aos últimos lembranças que os façam sentir-se agraciados. Ao longo deste artigo, abordaremos dez ideias de lembranças que qualquer convidado para um casamento gostaria de receber, com especial enfoque em sacos em tecido personalizados.
1. Sacos em tecido personalizados
Ora, tal como ainda agora referíamos, no topo da nossa lista das dez melhores lembranças para ocasiões especiais (como são os casamentos, claro está) estão os sacos em tecido personalizados; estes sacos, para além de serem práticos e versáteis, podem ser também customizados de acordo com o tema do casamento ou de modo a refletirem o estilo único dos noivos. Mais ainda, estes sacos em tecido personalizados são amigos do ambiente, o que faz deles uma excelente escolha para casais que desejem manter a sua cerimónia ecológica.
2. Garrafas de champanhe em miniatura
Não há mais nada que grite “celebração” como uma garrafa de espumante! As garrafas de champanhe em miniatura podem perfeitamente assumir a forma de maravilhosos brindes para eventos, permitindo, assim, que os convidados prossigam com a comemoração mesmo já depois de chegarem a casa.
3. Velas personalizadas
As velas aromáticas que se enquadrem no leque do casamento possuem também a capacidade de criar um ambiente caloroso e acolhedor nos lares dos convidados. Ao serem gravadas com a data do casamento ou com uma mensagem especial, transformam-se nas lembranças perfeitas para os seus convidados recordarem o seu dia especial com toda a propriedade.
4. Bases para copos
As bases para copos são um presente igualmente chique e funcional para convidados. Criadas a partir de uma variedade de matérias-primas como madeira, vidro ou mármore e gravadas com as iniciais dos noivos ou a data do casamento, estas lembranças adicionam um toque pessoal às residências dos seus convidados.
5. Porta-chaves personalizados
Estes práticos presentes constituem uma bela recordação do seu dia especial. Quer tenham sido concebidos para refletirem o tema do casamento ou personalizados com as iniciais dos noivos ou a data do evento, os porta-chaves são lembranças que podem ser utilizadas diariamente.
6. Lenços com monograma
Se o tema do seu casamento se aproximar do tradicional ou do clássico, os lenços com monograma são uma recordação profundamente tocante. Sendo belissimamente bordados, estes lenços fazem as vezes de uma lembrança elegante do seu dia especial.
7. Molduras para retratos
Oferecer aos seus convidados molduras para retratos na qualidade de lembranças dá-lhes a liberdade de imortalizar um dos momentos do seu casamento que mais lhes tocaram. Estas molduras podem ser personalizadas de modo a refletirem o tema do casamento, transformando-as num artigo de decoração cuja elegância transparece em qualquer lar.
8. Baralhos de cartas personalizados
Os baralhos de cartas fazem sempre uma recordação única e divertida de qualquer casamento. Podem ser personalizados com o retrato dos noivos ou com o tema da cerimónia, oferecendo aos convidados um modo bem-disposto de recordarem o seu dia especial.
9. Marcadores de livro personalizados
Para os seus convidados amantes de livros, um marcador personalizado é a lembrança ideal; trata-se de um presente único que pode ser utilizado regularmente, de modo a reavivar as respetivas memórias relativamente a um dos dias mais felizes da sua vida, que partilharam consigo.
10. Envelopes de sementes
Para noivos ambientalmente conscientes, oferecer envelopes de sementes na qualidade de brindes para eventos constitui uma excelente forma de incentivar a sustentabilidade entre os convidados. As sementes poderão ser plantadas em casa e o seu desabrochar acompanhado atentamente; imagine que se trata de um modo simbólico de assistir ao florescer do amor dos noivos, que precisará de cuidados delicados ao longo de toda a sua vida.
11. Em síntese
Os casamentos são ocasiões especiais que criam memórias duradouras não só para os noivos, mas também para os convidados, tal como sublinhado inicialmente. As lembranças (ou recordações) desempenham um papel preponderante no que a alcançar este objetivo diz respeito, uma vez que permitem aos convidados, precisamente, levar um pedaço destas ocasiões de volta para casa. Dos práticos e elegantes sacos em tecido personalizados a envelopes de sementes únicos, há uma recordação para todos os tipos de convidados, o que garante que todos os interlocutores recordarão o seu dia especial por muitos e longos anos. Com estas dez ideias de lembranças, os seus convidados não só deixarão o copo d’água com um presente, como também com uma recordação que reflete na perfeição a alegria e o amor vividos ao longo de todo o dia da cerimónia. Read the full article
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A história da Outback Steakhouse começou em 1988 em Tampa, na Flórida, quando os amigos Chris T. Sullivan, Bob Basham e Tim Gannon se reuniram para criar um restaurante que oferecesse um ambiente descontraído e aconchegante com comida de alta qualidade. O nome "Outback" foi escolhido para evocar a imagem da Austrália, um lugar conhecido por suas vastas paisagens naturais e culinária rica em sabores.
O primeiro restaurante Outback abriu suas portas em março de 1988, oferecendo um cardápio centrado em cortes de carne de qualidade, frutos do mar frescos e uma variedade de acompanhamentos criativos. O sucesso do restaurante levou à abertura de novas unidades em todo o estado da Flórida e, posteriormente, em todo o país.
Nos anos seguintes, a Outback continuou a crescer e a se expandir para outros países, incluindo Brasil, Japão e Reino Unido. A empresa também lançou outras marcas de restaurantes, como o Carrabba's Italian Grill, o Bonefish Grill e o Fleming's Prime Steakhouse & Wine Bar.
Uma das características distintivas da Outback é sua decoração temática, que evoca a cultura australiana com elementos como móveis de madeira rústica, arte aborígine e lanternas de vime. Os restaurantes também são conhecidos por seus pães australianos quentes e macios, servidos com manteiga derretida e mel, que se tornaram um ícone da marca.
Além de seu sucesso como uma cadeia de restaurantes, a Outback também é conhecida por sua filantropia e ativismo comunitário. A empresa apóia uma variedade de organizações sem fins lucrativos em todo o mundo, incluindo a Make-A-Wish Foundation e a American Red Cross. A Outback também está envolvida em campanhas para ajudar comunidades locais afetadas por desastres naturais e outras crises.
Hoje, a Outback Steakhouse é uma das maiores cadeias de restaurantes do mundo, com mais de 1.000 unidades em mais de 20 países. A empresa continua a ser reconhecida por sua qualidade de alimentos, ambiente acolhedor e serviço excepcional, e é um destino popular para jantares em família, encontros românticos e comemorações especiais. Quer saber mais: https://motivandoleoes.com/
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Canções de Briga e Bebida: Episódios 39 e 40
Aventura: Mentiras ao Mar
Episódio 39: Grandes Sequoias
O Ventre de Hera chega a Pata Grande, uma ilha sem montanhas, mas com sequoias gigantescas que ultrapassam as nuvens, uma grande baixada com penhascos e pedregulhos toma parte da terra, enquanto a gigantesca floresta se estende pelo resto da ilha. Chegando lá o Imediato Adam os informa que farão duas paradas, pois precisa apresentar Gillos a alguém importante da ilha. Assim o grupo, Adam e Gillos desembarcam na ilha e seguem caminho com o imediato os liderando.
Blanco sente constantemente uma agradável presença a sua volta e Gillos conversa com o grupo a respeito de quais são as habilidades especiais de cada um. Os heróis então chegam a Vila Jontur, uma comunidade pacífica com casas construídas nas próprias sequoias, lá eles conhecem alguns dos druídas líderes da comunidade; Pan, Oris e Franco. Gillos os pede ajuda em sua jornada para retomar seu lar, mas os líderes dizem que precisam estar em seu número total para dar uma resposta definitiva.
Mialee descobre que há uma comunidade élfica em Pata Grande, Graniral e pede a Pan que a leve lá quando puder, Leona tem uma conversa com Franco onde ele diz que há uma mulher chamada Hulaia na Floresta das Luzes e que ela pode ajudar a tritão. Algacir e Ismália tentam fazer uma experiência e subir até o topo de uma das sequoias, a meia-elfa não consegue chegar até o topo e se joga com tudo no chão se salvando no último segundo com uma magia.
Já Blanco, Gillos, Adam e Ivan tem uma conversa sobre quem é Jontur, um nome que tem sido dito desde que chegaram nesta ilha, Adam explica que Jontur é a grande sequoia no centro da comunidade com um rosto de um olho só entalhado, Blanco sabe que aquele provavelmente é o druída mais antigo que ele já ouviu falar, enquanto Gillos e Blanco conversam sobre se o ente pode ou não ouvi-los
um grande buraco abre no chão engolindo os quatro que estavam próximos; Blanco, Adam, Ivan e Gillos.
Episódio 40: Amantes
Após cair no buraco que se abriu no chão, o grupo de Blanco, Ivan, Adam e Gillos escorregam por túneis subterrâneos e são separados, Gillos e Blanco vão parar em uma sala cheia de raízes e um rosto entalhado nas paredes de madeira, lá Jontur os dá visões, Blanco enxerga seu processo de aproximação com a natureza, logo depois ele vê um homem com boca de tubarão que despreza o mundo natural e a deusa Aiga, esse homem planeja alcançar as estrelas e está disposto a sacrificar o Mar de Hera inteiro em troca disso. Já Gillos diz que o druída ancião o mostrou como entrar em Resquatar e que viu Blanco sendo morto em Luzguia.
Depois disso o grupo começa a se preparar para a festa de boas vindas que haverá durante a noite para eles, mas Leona sai em busca da tal Hulaia de quem Franco a falou, essa mulher ao que parece possui gemas azuis que podem tornar mais fácil à negociação com o Povo de Melkia, ao seguir os pequenos pássaros que Franco envia para mostrar o caminho a tritão, ela é guiada até uma pequena cabana no meio de um ambiente pantanoso, a cabana é toda feita de madeira moldada e em seu interior as luzes estão acessas. Mas quando Leona abre a porta da casa ela é transformada em pedra após olhar para os olhos da moradora da casa, ela acorda deitada em uma cama com as pernas ainda transformadas em pedra, ela conhece Hulaia, uma medusa que está esperando alguém chamado João a muito tempo, ela descobriu que ele tinha amantes pelo mar a fora, então ela também tem amantes e os mantém no porão para mostra-los para João quando ele retornar. Leona pergunta se ela não quer experimentar uma amante mulher e assim as duas fazem sexo, apenas para Leona ser adicionada a coleção de estátuas vivas no porão de Hulaia, antes da petrificação ela manda uma mensagem a Mialee para que os companheiros a ajudem.
O grupo após ouvir a mensagem conversa com Pan que de primeira não acredita que Franco envia sacrifícios a Hulaia, pois ele a havia dito que ele havia derrotado a mulher a muitos séculos atrás e por isso ela não era mais um problema, então o grupo é levado por Pan em forma de coruja gigante e por Blanco em forma de Águia Gigante até a casa de Hulaia na Floresta das Luzes.
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Mesa posta: 3 dicas para transformar a sua decoração.
A popularização da toalha de mesa teve início na Idade Média, principalmente aquelas da cor branca, desde as famílias mais ricas até mesmo os camponeses tinham o costume de arrumar a mesa para o dia-a-dia e/ou eventos.
A mesa posta é a combinação de utensílios, toalha de mesa e/ou sousplat que resultam em um ambiente mais organizado, harmonioso e decorado. E tudo isso faz total diferença na hora de receber seus amigos em casa, além de ser útil, ela representa toda a atenção e carinho que você teve na preparação.
E além disso, você também pode inserir a mesa posta no dia-a-dia, para aumentar o seu tempo em família. Esse momento junto fortalece a comunicação e o relacionamento, ou seja, a preparação de uma linda mesa não precisa, necessariamente, ser feita apenas em ocasiões especiais ou direcionada á convidados, todos os dias podem ser importantes e o simples ato de se reunir em torno da mesa para conversar e passar um tempo de qualidade juntos já faz toda a diferença!
Pensando nisso, nós separamos 3 dicas para transformar a sua mesa posta, vamos conferir!
1. Entenda o seu estilo.
Primeiramente, é importante refletir sobre o estilo que você deseja expressar na montagem de mesa. Por isso separamos os três principais estilos utilizados, veja:
Boho Romântico: recomenda-se o uso de vermelho e tons terrosos, tábuas de madeira para petiscos, velas, decoração rústica e flores secas.
Estilo clássico: aposte em tons claros e pastéis para os utensílios, peças de cristal ou porcelana e toalha de mesa branca.
Estilo Moderno: invista em um aspecto mais minimalista, poucas flores, uso de castiçal para velas e utensílios em prata, o menos é mais!
2. Organização.
A organização é essencial para a sua montagem de mesa! Além de deixar mais bonita, também oferece praticidade para os seus convidados. Pensando nisso, separamos alguns pontos importantes sobre a organização da mesa posta:
O jogo americano é posto no lugar de cada convidado, com prato no centro dele.
Garfo posicionado ao lado esquerdo do prato e faca ao lado direito, com a ponta voltada para o prato. Se na sua receita incluir colher, ela é disposta ao lado direito da faca.
Copos acima e à direita do prato.
O guardanapo pode ser colocado dentro ou ao lado esquerdo do prato.
Talheres de sobremesa são dispostos acima do prato e ao lado dos copos.
Prato de sobremesa é posicionado acima do prato principal.
3. Flores para decorar.
Independente do estilo escolhido, todos nós sabemos que as flores vão trazer mais beleza para a mesa. Aposte em flores artificiais para poder utilizar várias vezes! Ou em flores secas para trazer mais leveza e sofisticação para o ambiente. E conte com a Kazza Fiori para a sua escolha.
Dica: lembre-se de escolher plantas, buquês ou arranjos mais baixos, para não interferir no contato visual.
Dica Extra: DIY Porta Guardanapo.
E você também pode colocar a mão na massa e para isso escolha o seu Kit DIY Kazza Fiori e transforme o seu guardanapo! O momento Do It Yourself, ou, Faça você mesmo, é perfeito para representar todo o seu carinho na decoração da mesa posta, carregando mais significado e autenticidade.
Enfim, o momento de se sentar à mesa é super importante pois é quando as pessoas se olham olho a olho e a comunicação acontece. E temos certeza que os seus convidados e/ou familiares vão se sentir ainda mais importantes com toda a sua dedicação na hora de preparar a mesa posta.
E aqui chegamos ao fim de mais um blog! Gostou? Compartilhe com seus amigos! Esperamos ter ajudado e contamos com você no próximo post! Acompanhe nossas Redes Sociais para ficar por dentro de todas as novidades.
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Os 30 anos do Mercedes-Benz G com motor V8
Apresentado oficialmente no Salão de Genebra de 1993 e produzido num número limitado de unidades, o Mercedes-Benz 500 GE foi o primeiro G equipado com um motor V8 e o antecessor das versões (ainda) mais especiais do icónico jipe. Apesar do conceito ter nascido na unidade de veículos Todo o Terreno da Mercedes-Benz, as primeiras unidades de teste foram produzidas na AMG, em Affalterbach.
Exemplo máximo da robustez e das extraordinárias capacidades fora-de-estrada, o 500 GE V8 herdou um motor muito fiável e comprovado originário da gama de modelos de estrada da Mercedes-Benz. O M 117 (lançado 14 anos antes), com 4973cc de cilindrada, dispõe de tecnologia de duas válvulas por cilindro e desenvolve 177 kW (240 cv) de potência e 375 Nm binário. A velocidade máxima era de 180 km/h, enquanto a aceleração de 0 a 100 km/h era cumprida em 11,4 segundos, cifras de respeito, mesmo nos dias de hoje, para um TT daquelas dimensões.
Mas o simples aumento das prestações não conta a história toda: o 500 GE V8 estava equipado com pneus Bridgestone de novas dimensões 265/70 R 16 H montados em jantes de alumínio. Estes eram os únicos pneus todo-o-terreno aprovados para velocidades até 210 km/h. O sistema de travagem estava configurado e à altura deste nível de desempenho, possuindo sistema ABS e estando equipado com generosos discos dianteiros com ventilação interna.
A Mercedes-Benz concebeu a suspensão dando ênfase ao conforto e a reputada transmissão, com um sistema de tração permanente às quatro rodas, permanece inalterada, com exceção do bloqueio do diferencial dianteiro que não está disponível no 500 GE V8. A capacidade de vau também desceu muito ligeiramente, mas estes pequenos detalhes dificilmente diminuem as efetivas capacidades em todo-o-terreno deste G.
Apenas disponível na variante Station Wagon
Este modelo tão especial na sua época, e ainda hoje tão desejado por colecionadores, só estava disponível na configuração Station Wagon, com uma generosa distância entre eixos (2850 milímetros). O equipamento de série do 500 GE V8, cujo interior foi propositadamente redesenhado, é extenso. Este inclui o interior em pele preta com elementos contrastantes: os assentos e as almofadas do encosto dos bancos, assim como os painéis das portas são num tom de cinzento. A madeira de nogueira é utilizada para o revestimento da consola central, partes da alavanca do travão de mão, nas duas alavancas seletoras da transmissão e em elementos dos revestimentos das portas. Um acabamento especial em tinta metálica azul ametista estende-se até aos para-choques, cavas das rodas e molduras dos espelhos retrovisores. A transmissão automática, o ar condicionado, o sistema de cruise control, o tecto de abrir deslizante, o volante em couro e os bancos aquecidos completam os elementos que zelam pelo conforto de utilização deste 500 GE V8. A exclusividade e o faustoso equipamento têm sempre o seu preço.
Na altura, o topo de gama do G custava 178.250 marcos alemães. Para se ter uma ideia, um G 320 com motor de seis cilindros custava 88.500 marcos alemães na altura, enquanto um Classe S 500 SE, da série W140, com o motor M 119, estava disponível por 129.030 marcos alemães.
Curiosamente, uma das razões para ser uma edição tão limitada (apenas 446 unidades produzidas) era a escassez do número de motores M-117 disponíveis. Isto porque, na restante gama, este motor já tinha sido descontinuado e substituído pela M 119 de quatro válvulas por cilindro. No entanto, devido às suas dimensões, esta não cabia no compartimento do motor do Classe G.
Classe G: uma longa história recheada de versões especiais
O Classe G é, por uma margem alargada, a série de modelos mais longa da história da Mercedes-Benz e o antepassado de todos os SUV que, atualmente ostentam a estrela de três pontas. Foi lançado em 1979 e a série de modelos W 460, a percursora e com uma apresentação mais simples, foi concebida e construída para uma utilização diária exigente, fosse por agricultores, militares ou qualquer utilizador que precisasse de percorrer estradas não pavimentadas de todo o mundo. O "G" combina uma superior capacidade fora de estrada com o conforto e segurança total em estrada, como é apanágio de qualquer modelo Mercedes-Benz. Os bloqueios dos diferenciais (dos três, na maioria das versões) a 100% fazem tanto parte deste veículo como a estrutura rígida do tipo escada (chassis e carroçaria separados).
Foi esta mesma robustez que também beneficiou a equipa Jacky Ickx e Claude Brasseur em 1983: quando o piloto e o ator ganharam o famoso Paris-Dakar ao volante de Mercedes-Benz 280 GE inscrito pela Mercedes-Benz France e aerodinamicamente e tecnicamente otimizado pelos engenheiros diretamente em Estugarda. Se há um número que marca a própria existência do Classe G e que prova a sua durabilidade e resistência é o de que 80% de todos os “G” alguma vez produzidos ainda existem.
Produzido em Graz, na Áustria, o espectro de potência dos quatro motores diesel e a gasolina inicialmente disponíveis variava entre os 53 kW (72 cv) e os 115 kW (156 cv). Os clientes podiam escolher entre as versões Cabriolet e Station Wagon com distância entre eixos curta ou mais longa, assim como com outros formatos de carroçaria. A série de modelos W463, introduzida em 1989, marcou o início de uma evolução que visou adaptar o “G” ao progresso tecnológico e à mudança de hábitos e necessidades dos seus clientes. Se as versões originais eram, acima de tudo práticas e muito funcionais, o novo W463 mostrou ser um automóvel mais confortável, com um interior de maior qualidade e um sistema de tração integral permanente em substituição da tração integral selecionável manualmente, que até então era de série.
De todo o terreno utilitário a automóvel de lifestyle
O 500 GE V8 de 1993 também marca a “passagem” do Classe G de um todo-o-terreno utilitário e funcional para objeto de desejo, associado a um certo estilo de vida. No mesmo ano, a AMG lança o 500 GE 6.0. O aumento do diâmetro e do curso dos cilindros no M 117 resultou numa cilindrada de 5959 cc, enquanto a potência subiu para os 220 kW (300 hp). Em 1998, os G 500 já estão integrados nas tabelas de vendas do modelo. Para além da versão de com maior distância entre eixos, a versão curta também é oferecida numa atraente configuração Cabriolet.
O motor V8 M 113 produz 218 kW (296 cv) de potência e a velocidade máxima é de 190 km/h. Um ano mais tarde (1999), a AMG apresenta o poderoso G 55 AMG como forma de assinalar o 20º aniversário da Classe G. O motor naturalmente aspirado de oito cilindros em V com uma cilindrada de 5,5 litros, tecnologia de três válvulas por cilindro e dupla ignição tem uma potência de 260 kW (354 cv), enquanto a velocidade máxima foi eletronicamente limitada aos 210 km/h. Em 2002, a casa de Affalterbach conseguiu a proeza de acomodar um motor de doze cilindros no G 63 AMG. A potência máxima? 326 kW ou 444 cv.
Mercedes-AMG G 63 4x42 é possibilidade
Em 2012, vários sistemas de assistência, como o Distronic Plus e o Parktronic, expandem significativamente o equipamento do Classe G, elevando o patamar tecnológico do icónico jipe ao nível de um topo-de-gama. Já a geração seguinte do G 63 AMG, com um V8 biturbo de 5,5 litros e 400 kW (544 hp) de potência, provou ser um modelo muito bem-sucedido. No topo da oferta, o exclusivo, e a todos os níveis excecional, G 65 AMG, com um colossal motor 6.0 V12 biturbo de 450 kW (612 cv) de potência, oferece um binário máximo de 1000 Nm - um recorde absoluto no segmento dos todo-o-terreno.
No Verão de 2017, em Graz, assinala-se a produção da unidade 300.000 do Mercedes-Benz Classe G. Em Janeiro de 2018, uma nova geração do Classe G faz a sua estreia no Salão Automóvel Internacional da América do Norte, em Detroit. Continua a ter a designação de série modelo W 463, mas, tecnicamente, este "G" estabelece, mais uma vez, novos padrões de sofisticação. No entanto, o parentesco com o antecessor continua a ser inconfundível. Mas a saga do lendário Classe G não acaba por aqui e a Mercedes-AMG já prometeu que novas, e ainda mais especiais e diferenciadoras versões, podem estar a caminho. A próxima? Tudo aponta para um Mercedes-AMG G 63 4x42...
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O que dar de presente no chá revelação?
No Chá Revelação, o grande momento é quando a mamãe e o papai descobrem o sexo do bebê. É uma ocasião muito especial que merece ser celebrada com um presente. Se você está procurando a melhor opção de presente no Chá Revelação , aqui estão algumas sugestões incríveis para você escolher.
Uma ótima opção é oferecer uma lembrança deste momento especial. Uma ótima opção é um enfeite de berço personalizado, que inclui o nome do bebê e a data de nascimento. Outras opções são uma régua de madeira personalizada com o nome do bebê e a data de nascimento, ou um quadro personalizado com a data de nascimento e o sexo do bebê.
O que é chá revelação?
Chá Revelação é uma tradição que vem crescendo cada vez mais nos últimos anos. É uma maneira divertida de revelar o sexo do bebê para os pais e seus convidados. Geralmente acontece numa festa, onde os pais convidam os amigos e familiares para descobrir o sexo do bebê com eles. A família e os convidados são convidados a escolher entre um copo de chá vermelho ou azul, com o qual um anfitrião revela o sexo do bebê. Se o chá escolhido for vermelho, o bebê é uma menina, se for azul, o bebê é um menino. A Chá Revelação também é uma forma divertida de celebrar a gravidez e a chegada do bebê, comemorando com amigos e família.
Dicas de presente para chá revelação
O chá revelação é um momento único para os noivos, onde a expectativa de descobrir o sexo do bebê é compartilhada com familiares e amigos. Se você for convidado para um chá revelação, é importante escolher o presente certo para celebrar esta ocasião especial. Aqui estão algumas dicas de presentes para chá revelação que farão com que os noivos se sintam especiais nesse dia tão importante.
O primeiro presente que você pode considerar é algo relacionado ao bebê, como roupas, livros ou brinquedos. Isso ajudará os noivos a acolherem o bebê em sua vida. Você também pode considerar presentes úteis para os pais, como itens de enxoval básicos ou até mesmo algumas roupas de bebê para a mãe.
Você também pode optar por presentes de decoração para o quarto do bebê, como objetos para o enxoval ou itens que ajudem a tornar o espaço mais aconchegante. Você também pode considerar presentes que ajudem a criar algumas memórias especiais, como álbuns de fotos ou quadros para a parede.
Finalmente, você pode querer considerar presentes que ajudem os noivos a prepararem-se para a chegada do bebê, como livros sobre maternidade, aulas de amamentação ou até mesmo ingressos para um spa relaxante.
Dicas de lembrancinhas para convidados de chá revelação
Seja qual for o presente que você escolher para o chá revelação, certifique-se de que seja algo que os noivos possam apreciar e que seja uma lembrança duradoura.
O chá de revelação é um momento muito especial na vida de um casal que está esperando a chegada do bebê. Para tornar esse momento ainda mais especial e surpreender os convidados, as lembrancinhas são fundamentais. Se você está procurando algumas dicas de lembrancinhas para convidados de chá revelação, aqui vão algumas sugestões.
Uma lembrança muito fofa e que tem tudo a ver com o chá de revelação é um vestido infantil . É uma lembrança que vai encantar os convidados, e mesmo depois de guardar, pode ser usado na festa de aniversário do bebê. Os vestidos infantis são encontrados em diversos modelos, tamanhos e materiais, então você tem muitas opções para escolher.
Outra ideia é oferecer uma peça de decoração para o quarto do bebê. Pode ser algo como um porta-retrato, uma almofada de pelúcia ou mesmo um quadro com o nome do bebê. Assim, os convidados terão uma lembrança especial do chá de revelação e poderão participar da decoração do quartinho do bebê.
As lembrancinhas também podem ser algo relacionado à alimentação do bebê, como potinhos de vidro personalizados, com a data do chá de revelação e o nome do bebê. Assim, os convidados terão o que guardar suas deliciosas receitas para o bebê.
Se você quiser algo mais prático, pode optar por oferecer uma fralda personalizada com o nome do bebê. É uma lembrancinha simples, mas que será muito útil para os convidados.
São muitas as possibilidades de lembranças para o chá de revelação. O importante é que elas sejam significativas e encantem os convidados. Então, faça sua escolha e divirta-se preparando as lembrancinhas para o chá de revelação
Aproveite para visitar e seguir o Instagram Kidstok .
O post O que dar de presente no chá revelação? foi publicado primeiro em Kidstok .
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Proteção Civil da Madeira emite recomendações face a previsões de forte precipitação
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira (SRPC) emitiu este sábado um conjunto de recomendações à população face às previsões meteorológicas previstas que colocam o arquipélago sob aviso laranja para precipitação forte.
No documento, o SRPC indica que "associado a depressão ativa que deverá condicionar o estado do tempo no Arquipélago da Madeira entre o fim da tarde do dia 3 (sábado) e a madrugada do dia 5 (segunda-feira), prevê-se períodos de chuva ou aguaceiros pontualmente fortes e acompanhados de trovoada em especial na costa sul e nas regiões montanhosas da ilha da Madeira".
A Capitania do Porto do Funchal emitiu um aviso de agitação marítima forte para o mar da Madeira que está em vigor até às 06:00 de domingo.
Também aponta para o vento com rajadas na ordem dos 90 quilómetros nas regiões montanhosas e até 80 quilómetros nas zonas mais expostas, enquanto as vão ser de quatro metros na costa sul, atingindo os cinco na parte norte da ilha.
Face aos avisos agora emitidos, o SRPC recomenda que a população "evite as viagens para as zonas afetadas por este tipo de situação meteorológica" e "não circule por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas".
Ainda pede as pessoas a adotarem "uma condução defensiva reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água".
Especiais cuidados são aconselhados para os percursos auto e apeados, sobretudo nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras devido aos riscos que representam neste tipo de situação.
Fechar as portas e janelas, retirar os objetos soltos nas varandas e peitorais de janelas, garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas são outros conselhos reiterados pela Proteção Civil.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou o arquipélago da Madeira sob aviso amarelo para agitação marítima forte, vento e precipitação, que no caso da chuva será agravado para laranja entre as 12:00 horas de domingo e 00:00 horas de segunda-feira.
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Stand da Portalmad | Portas e Jnaelas na Feicon em São Paulo - SP - Portas especiais de madeira de alto padrão sob medida. Janelas de madeira de alta performance. Esquadrias de madeira de lei.
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Pedido @camizzzzzzz-1dforever: Um com o ni, q a s/n tá extessada com trabalho e quando ela chega em casa, ele surpreende ela falando q eles vão pra Maldivas,(e desde q se casaram sonham em ir pra lá, principalmente ela) um tempo só pra eles curtirem, sem trabalho e etc, ai eles chegam lá, Vc pode fazer uma ceninha ni avião de interação se quiser, e eles tem uma viagem incrível, divertida, bem amorosa, fogosa 🔥 e relaxante kkk detalhado
Prontinho, amor! Ficou grandinho mas espero que você goste e que tenha transmitido o que desejava. Se tiver um tempinho, gostaria de saber o que achou do imagine. Obrigada por mandar o pedido ;)
Boa leitura 💙
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A água quente do chuveiro caindo em cima da pele fria do meu corpo foi capaz de tirar boa parte do cansaço e principalmente a sensação de exaustão que o dia de hoje me proporcionou. Sentir a pressão dos pingos em contato com as minhas costas aliviaram a dor insuportável na lombar por passar horas sentada na banqueta do laboratório patológico do hospital, analisando exames especiais que não deram em nada.
- Parece que o banho te deixou melhor. - ao sair do banheiro, Niall, já deitado na cama, me encarou com um sorriso fraco nos lábios, sendo um motivo relevante para o aumento do meu humor.
- Estava precisando relaxar.
- Os exames sobre a doença desconhecida estão te matando, não é?
- Nem me fale sobre isso. - respondi, respirando fundo enquanto deitava na cama, junto do meu marido. - Sabe o quão revolucionário seria descobrir uma bactéria ou vírus que causa uma doença completamente nova?
- Muito? - o chute desconfiado do rapaz, acompanhado da careta risonha, fez com que eu desse a primeira risada do dia, fraca porém sincera.
- Muito. - afirmei rindo levemente.
- E quando você acha que isso vai acontecer?
- Eu não sei. Hoje as amostras foram para a outra equipe, para redescobrirem o que está dando errado. Ou seja, elas voltarão para mim daqui umas duas semanas. - bufei irritada. - Ed disse que eu deveria tirar uma folga durante esse período.
- Eu concordo com ele. - disse ao mudar o canal da televisão. - Você não sai daquele laboratório faz quase um mês, amor.
- Ossos do ofício.
- Não me venha com essa para cima de mim. - chamou minha atenção. - Você precisa esfriar a cabeça, esquecer esse assunto por alguns dias e só depois voltar para o trabalho, com as energias renovadas e o cérebro descansado. Garanto que desse jeito você resolverá todos os enigmas químicos e biológicos que te atormentam. - por mais que eu amasse meu trabalho e estivesse focada no estudo científico que comandava, Niall e Ed, meu supervisor e amigo, estavam certos. Eu precisava recarregar a minha bateria antes que o surto de ansiedade e stress chegasse até mim.
- Tem razão.
- Por conta disso, eu fiz uma coisa. - o suspense em sua voz, já evidente assim que abriu a boca, tornou-se ainda mais forte quando meu marido abriu a gaveta do criado mudo e retirou um envelope branco, entregando-me logo em seguida.
- O que é isso?
- Abre. - disse animado e então fiz o que ele mandou, com o mesmo entusiasmo que o consumia.
- Ah, não! Você não fez isso!
- Pode apostar que eu fiz. - sem acreditar, reli o destino das passagem de avião em minhas mãos, totalmente extasiada.
- Nós vamos para Maldivas?!
- Nós finalmente vamos para Maldivas, babe! - meu gritinho de felicidade saiu no mesmo instante em que pulei no meu esposo, enchendo-o de beijos e abraços que só pararam quando adormeci agarrada a ele, tarde da noite, já que o nervosismo gostoso de sentir impossibilitou qualquer tentativa de descanso sabendo que daqui há 48 horas estaríamos em território asiático.
[...]
“Senhoras e senhores passageiros, peço por gentileza que afivelem os cintos de segurança pois o processo de pouso será realizado em instantes”
Assim que o piloto fez o comunicado meu coração acelerou os batimentos quase que imediatamente. A sensação de que aquilo era um sonho veio à tona ao sentir o frio na barriga quando o avião desceu aquela altura gigantesca, saindo do meio das nuvens.
- Amor, olha isso! - com a voz entusiasmada, Niall apontou para a janela, a qual era possível ter a visão privilegiada daquela mistura de cores que as águas cristalinas e reluzentes das ilhas possuíam, dando a impressão de que não eram de verdade.
- Meu Deus! É mesmo a visão do paraíso!
- Imagina só a vista que teremos durante uma semana.
- Isso é loucura. - comentei desacreditada, com um sorriso enorme nos lábios.
- Posso te pedir uma coisa antes de pousarmos?
- O que você quiser.
- Promete não falar de trabalho enquanto estivermos aqui?
- Trabalho? Que trabalho? - me fiz de desentendida, arrancado sorrisos do meu marido. - Eu prometo que vou relaxar e curtir cada segundo dessa viagem contigo, meu amor.
- Essa é minha garota!
[...]
O dia estava completamente lindo e quente. A luz do sol brilhava no céu e refletia naquela imensidão azul turquesa, deixando a paisagem que já era de tirar o fôlego dez vezes mais deslumbrante.
Para chegarmos até o nosso quarto era necessário passar pelos restaurantes do resort, pelas redes almofadadas presas aos coqueiros e caminhar pela trilha de areia fofinha, bem sinalizada para que não nos perdêssemos na ilha privada, repleta de animais nativos, flores, árvores e muita água.
- Bom, acho que é esse aqui. - Niall parou de andar sobre a ponte de madeira que ligava os bangalôs, ficando exatamente na frente do central. - Quarto 132.
- Você está entendendo que nós vamos dormir sob o mar de Maldivas?
- Sabe que eu também não estou acreditando? - o moreno deu um risada gostosa e logo depois olhou para os lados, observando as outras construções. Também olhou para cima vendo o céu limpinho e hiper azul, e para atrás, visualizando a fauna local muito bem cuidada. - Está pronta? - questionou com a mão direita na maçaneta prateada, não deixando de demonstrar sua animação e principalmente o sorriso quase aberto no rosto.
- Ai meu Deus, abre logo! - minha fala veio acompanhada de risos nervosos, que se juntaram aos de Niall antes dele retirar o cartão e destrancar a porta do quarto para que nos deparássemos com aquela cama imensa ao centro, um banheiro lindo e cheiroso localizado mais ao canto, e a vista simplesmente incrível, com certeza a mais paradisíaca que já vi em toda minha vida fora do quarto. - Amor, tem até piscina! - o fato de na varanda existir uma piscina razoavelmente média, de frente àquela imagem que só se vê em filmes hollywoodianos causou tamanha surpresa em mim que ficou intacta no meu rosto. Não podia negar, meu marido pensava em tudo.
- Achou que não iria me lembrar que você sempre quis se hospedar em um quarto com piscina?
- Minha nossa, eu vou surtar! - deixei algumas das malas em cima da cama, desarrumado-a um pouco já que a vontade de entrar na varanda falou mais alto do que manter o quarto arrumado. - Vem, amor! - na pequena área fora do quarto havia uma porta que dava para o banheiro, uma espreguiçadeira que comportava duas pessoas sem preocupações, contendo uma espécie de capuz, como existe naqueles carrinhos de bebê, justamente para livrar-se dos raios solares no rosto. E logo à frente da espreguiçadeira estava a piscina, e a linda visão das águas calmas desta ilha encantadora.
- É realmente muito bonito.
- Só agora que você percebeu? - ri fraco em razão de seu comentário e ele apenas me encarou, como se estivesse provocando-o. - Obrigada por realizar o meu sonho, amor. - com os braços envoltos em sua cintura, elevei minha cabeça levemente para cima, a fim de que ele visse a feição boba que tinha na face por conta da experiência maravilhosa que viveríamos. Niall deu um sorriu com os olhos e levou suas mãos até minha bochecha, puxando-as devagar para o nosso primeiro beijo internacional, em frente a uma das paisagens mais cobiçadas do mundo.
- Te ver feliz não tem preço, sabia?
- Mas eu insisto em pagar tudo o que faz por mim com o meu mais puro e verdadeiro amor.
- Então nesse caso eu cobrarei com juros. - a risada saiu assim que terminou de falar e veio beijar-me novamente, dessa vez com um pouco menos de desejo, não interferindo na qualidade daquele que era o melhor beijo do mundo.
[...]
- A água está gelada? - perguntei receosa, encolhendo o corpo ainda na parte de cima do bangalô.
- Nem um pouco. - respondeu enquanto remexia os braços embaixo d’agua do mar. - Acho até que está morna, acredita?
- Com esse sol escaldante, deve estar mesmo.
- Então eu estou autorizado a fazer uma coisa.
- Fazer o quê? - antes que pudesse ao menos saber o que aconteceria, fui atacada com uma enxurrada de água pelo meu próprio marido, que não poupou a dose até meus gritos chamarem a atenção dos outros turistas. - Você me deixou encharcada, Horan.
- Você ia se molhar de qualquer jeito.
- Aos poucos né, não de uma vez só. - rebati ao som de risadas enquanto descia os últimos degraus da escadinha que nos levava ao mar.
- Calma, eu posso me explicar.
- Ah, é?
- Eu fiz isso por um motivo totalmente justificável. - como a água batia um pouco a cima da cintura, e nós já estávamos submersos, cortei a correnteza fraca com os braços para que pudesse chegar mais perto do meu marido, a fim de curtimos juntos as marolas relaxantes que se movimentavam sem parar.
- E qual foi?
- Te ver molhada me excita. - Niall agarrou minha cintura com delicadeza assim que a distância entre nós diminuiu, dando beijos e mordidas em meu pescoço na intenção de provocar. Foi inevitável não sorrir com a explicação um tanto quanto boba, mas que adorava ouvir. - Transar no mar é um fetiche que eu gostaria de tentar com você.
- Você nunca me falou disso. - deixei um riso escapar após a nova descoberta.
- É porque acabei de descobrir.
- Como você é bobo. - um selinho foi depositado nos lábios do meu moreno, porém não foi suficiente para apagar o fogo de Niall, que aprofundou o selinho em um beijo quente, com um pegada gostosa na minha bunda e cintura, já que suas mãos tinham livre aceso ao meu corpo debaixo d’água. - A gente vai fazer amor em território internacional? - sussurrei em seu ouvido, aproveitando para mordiscar o nódulo da orelha.
- Você ainda pergunta? - de repente, suas mãos puxaram a parte de baixo do meu biquíni para baixo, não dando a mínima para as pessoas que estavam a alguns metros de nós.
- Amor, aqui não.
- Ninguém vai perceber, S/A.
- É claro que vai. - rebati rindo. - Vamos deixar para depois.
- Depois eu não vou estar com vontade. - comentou emburrado.
- Não se preocupa. Sei como te deixar no ponto para mim. - de forma sexy, beijei seus lábios calmamente e fiz questão de puxar o inferior antes de trazê-lo para mais fundo naquele mar gigante e transparente, com o intuito de relaxarmos com o movimentos das ondas que não se quebravam.
[...]
A luz da lua já refletia nas águas, agora escuras, de Maldivas quando fomos jantar no restaurante do resort.
Seguimos a mesma trilha de areia, agora iluminada pelos postes de luz não muito fortes, mas que cumpriam o papel de nos guiar até as partes do resort a céu aberto.
O restaurante já estava um pouco vazio quando chegamos, visto que atrasamos algumas horas pelo fato das atividades que fizemos no período da tarde, depois que saímos do mar, quase na hora do almoço.
- Viu só, amor, o pessoal da mesa ao lado tirou foto com os golfinhos.
- Como você sabe disso? - perguntou de boca cheia.
- Vi a imagem pelo celular deles.
- Para de ser bisbilhoteira, garota. - brincou, me fazendo gargalhar baixo.
- Meus olhos apenas deram atenção a foto. Isso não é ser bisbilhoteira. - em uma tentativa falha tentei me explicar mas de nada adiantou, já que deixei as risadas escaparem quando Niall iniciou as dele.
- Uma foto com golfinhos me custaria um celular novo.
- Nada disso. Eu cuidaria bem dele.
- Ah ta, e por que a senhorita não levou o seu celular? - questionou debochadamente.
- Porque muito provavelmente eu não estaria com ele agora se tivesse levado para o passeio.
- Nós mal conseguimos cuidar do nossos próprios celulares. Acha que conseguiremos cuidar dos nossos filho? - gargalhei. - Já imaginou uma combinação nossa em uma viagem dessas?
- É o meu próximo sonho. - respondi com um sorriso. - Você também vai torná-lo possível?
- Esse eu faço questão. - Niall lançou um sorriso sedutor para mim antes de tomar um gole de vinho branco. - Amanhã vamos começar com as atividades radicais!
- Eu prefiro nadar com os peixinhos de novo.
- Que isso, babe. - falou rindo. - Me garantiram que tudo aqui é seguro.
- Eu não sei. - respondi com certo receio e uma careta. - Sabe que minha coragem é bem pequena.
- A gente vai com calma, não se preocupa. - o sorriso fraco em meus lábios entregou o meu lado apaixonado em questão de segundos. O jeito carinhoso, paciente e companheiro do meu marido sempre me encantou. Era incrível como a cada dia que se passava, ele conseguia ultrapassar qualquer que fosse as qualidades que possuía, deixando-as melhores do que já eram. Talvez essa seja a razão pela qual meu amor por esse homem cresce todos os dias, justamente por Niall ser a melhor versão dele a medida que o tempo passa. - Tá tudo bem? Você tá me olhando de uma forma estranha.
- Estou apenas te admirando.
- Me admirando? - perguntou dando um riso fraco. - Por quê?
- Porque você é perfeito.
- Não exagera, amor.
- Estou sendo até modesta, meu bem. - agora foi minha vez de soltar uma risadinha. - Você me tirou de uma realidade cansativa, estressante e sem tempo para uma completamente diferente, onde eu posso relaxar, descansar e te amar incondicionalmente por horas e horas, sem me preocupar com absolutamente nada. - juntei minha mão direita a dele, acariciando-a com o polegar, de forma delicada e calma, para que ele sentisse a transmissão de amor naquele toque. - Acho que todos os meus “muito obrigada” e os “eu te amo”, nunca serão o bastante para te agradecer e expressar todos os sentimentos intensos e amáveis que sinto no meu coração. Mas mesmo assim eu digo: Muito obrigada por fazer da minha vida a melhor de todas, justamente por você ser parte dela.
- Nós prometemos tanta coisa no altar. - Niall olhou para as nossas alianças unidas, sorrindo fraco, provavelmente ao se lembrar do casamento. - E lá, naquele mesmo lugar, eu prometi para mim mesmo que te faria o homem mais feliz desse mundo. - sorri apaixonada. - Tento fazer isso todos os dias.
- Saiba que você consegue! Porque eu sou muito, mais muito feliz ao seu lado.
- E vai continuar sendo para todo sempre, meu amor. Eu te prometo.
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xoxo
Ju
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11 de julho;
Relato de número um.
Foi quando a encontraram, inconsciente e com a pressão baixa, respirando com muita dificuldade. De seus pulsos escorria um sangue claro e morno, e o resto do corpo também não estava em melhores condições. Marcas de seringa cobriam boa parte de seus braços e havia um encardido incomum na sola de seus pés. A detetive Wolf a trouxe até a clínica e permaneceu no estabelecimento até que a jovem acordasse. Seus olhos eram azuis como os mais belos céus de verão. As tentativas falhas da senhorita Wolf de conseguir alguma informação sobre a identidade da garota não a desanimaram pois ela continuou visitando seu quarto durante as semanas seguintes. Uma vez que da menina nada se sabia e não havia por ela um responsável, a clínica Quebra Nozes a acolheu e ela passou a ser uma de seus tão especiais pacientes. Entre os que trabalhavam lá, passava-se a mensagem;
"A senhorita Wolf ‘em nome da lei' insiste em tentar se intrometer nos assuntos da clínica, portanto é recomendável que a mantenham o mais longe possível.A única lei que aqui todos seguirão é a lei do Quebra Nozes.”
?
Ela acordou em um salto, com o baque de uma porta de metal. Seus brilhantes olhos azuis piscaram freneticamente ao chegar de uma dor irritante em suas pálpebras, levando-a a esfregá-las sutilmente. Observou em volta, porém nada lhe era familiar. Continuou sentada contemplando o vazio. Seu “quarto” era todo branco e chegava a incomodar a vista, só lhe restava a cama de lençóis encardidos na qual estava sentada e outra no canto esquerdo, que estava vazia. Ela esperou e esperou, até que alguém abriu a porta.
- Oh, você finalmente está acordada.
- Q-que lugar é este? – foi tudo que a menina conseguiu dizer.
- Este é nosso quarto. Eu sou Sunny, mas todo mundo me chama de Cordeiro se preferir. Você está em... Bem, eles gostam de chamar de clínica de reabilitação, mas prefiro ser sincera. Isto aqui é um hospício.
- Eu não compreendo.
Cordeiro sentou-se ao seu lado na cama. Seu cabelo era ruivo e curto, com duas pontas torcidas para cima, uma de cada lado, como se formassem pequenos chifres ao lado de suas bochechas rosadas. "Deviam ser a razão para o seu apelido", pensou. Os olhos esverdeados de Cordeiro a estudaram por um momento.
- Você não sabe o que é um hospício?
A jovem fez que não com a cabeça.
- Resumidamente, esse é o lugar pra onde mandam pessoas diferentes. Algumas são perigosas, mas a maioria só não sabe viver em sociedade. Este é o meu caso; tenho fobia de multidões e alguns traumas envolvendo homens mais velhos – Cordeiro sorriu docemente. – Lembra-se de como veio parar aqui?
- Não me lembro de nada – a garota soava melancólica, mas não expressava nada em seu rosto sereno.
- Que estranho. Você tem um nome?
- Eu também não me lembro.
- Ora, mas você precisa ter um nome. Senão como as pessoas vão chamar você? – a menina ruiva endireitou-se na cama e tocou a bochecha gélida da morena pálida. – É tão macia. Lembra-me de uma boneca de porcelana que eu tinha quando era criança.
- Porcelana?
- Você nunca tocou em porcelana? É mais ou menos a mesma sensação, juro – Cordeiro segurou a mão da outra moça e a levou até a bochecha que havia tocado. – Ei, eu já sei. Esse deveria ser o seu nome. Porcelana.
- Eu gosto de como isso soa. Mas será que está tudo bem se eu for chamada assim?
- Claro que sim, é a melhor forma de se identificar aqui dentro. Muito melhor do que esses números em nossas camisolas. Vê?
Porcelana olhou para baixo e viu o número 13 em sua veste surrada, e 47 na de Cordeiro. Ficou confusa ao pensar em como os seres humanos poderiam ser numerados, e como isso daria trabalho. A menina ruiva estava sorrindo docemente para ela quando um sino soou pelo corredor, seguido do grito “hora da recreação!”.
- Ah! Venha, vamos até o salão. Durante a recreação podemos deixar nossas celas... Digo quartos, e interagir com outros malucos – ela riu suavemente. – quero que conheça uma pessoa.
Cordeiro a levou pela mão pelos corredores acinzentados do lugar, deixando Porcelana cada vez mais confusa. Viu algumas pessoas passarem por elas, algumas garotas com camisolas numeradas e outros de jaleco branco e crachás com seus nomes, segurando o que parecia ser um bastão e dele saiam algumas faíscas. Preferiu não perguntar nada sobre tais objetos. Foi direcionada para um canto vazio do grande salão, onde havia uma escada de madeira de aparência rústica. Embaixo dela, estava um jovem com um cabelo loiro encardido muito peculiar. Era comprido do lado esquerdo e raspado do lado direito, com algumas tranças finas. Possuía também uma barba não tão longa, mas bem lisa. Porcelana o achou muito belo e interessante, assim como Cordeiro também era. Em sua camiseta havia o número 81.
- Sun, o que voc- quem é ela? – o rapaz descruzou os braços e se aproximou das duas meninas.
- Essa é a Porcelana, minha nova colega de quarto. Estava desacordada há alguns dias, mas finalmente está consciente. Ela não é linda?
- Realmente – o rapaz sorriu desajeitado. – está tudo bem em ela estar com a gente? Digo...
O jovem pareceu ansioso e desconfortável.
- Olha só pra ela, não é ameaça alguma. Até mesmo eu consegui conversar com ela. Tente fazer um esforço, por mim...
- Tudo bem – ele fez uma careta. – não precisa me chantagear. Bem, olá... Eu sou Leo. Mas pode me chamar de Leão. Eu prefiro assim.
Porcelana estudou os dois com cuidado.
- Leão e Cordeiro.
Leão pareceu envergonhado e Cordeiro sorriu.
- Irônico não é? Mas já éramos chamados assim antes mesmo de nos conhecermos. Ele cuida de mim e eu... Tento fazer com que ele não perca a cabeça.
- Como seria possível perder uma cabeça se elas são grudadas ao pescoço? – Porcelana estreitou os olhos com a dúvida.
A menina mais baixa riu. Leão sorriu rapidamente, mas logo manteve o rosto sério.
- Gosto dela – foi o que ele disse.
- Eu também.
O salão foi enchendo a cada minuto até que havia moças de camisola e rapazes de camiseta e calça numeradas por todas as mesas. Alguns ao invés de usar o banco, sentavam-se na própria mesa ou até mesmo no chão. Porcelana prestava atenção nos números enquanto Leão descascava uma laranja com os dentes e Cordeiro sentava-se no volume abaixo da escada. Fez um sinal para que Porcelana a acompanhasse. A menina de cabelos pretos sentou-se devagar e ainda narcotizada com tanta informação diferente.
- Tenho algumas dicas pra te dar, mocinha – a pequena ruiva começou. – enquanto estiver aqui é porque ainda não é o que a sociedade considera “normal”, então temos que fazer o melhor de nós se quisermos a liberdade. Algumas pessoas são... Digamos piores do que as outras no comportamento e recomendo que fique longe delas. A número um da minha lista negra é a... – olhou para os lados. – Ophelia. Fique longe da Ophelia.
- Acho você meio paranóica a respeito da Ophelia, Sun. Nunca a vi fazendo nada... – comentou Leão enquanto comia sua fruta.
- Você é homem – ela revirou os olhos. – a Ophelia provavelmente te hipnotizou com as provocações dela e você deixou de notar sua aura ruim. Mas eu nunca deixo de notar isso.
Leão deu de ombros. Porcelana ouvia atentamente, mas não deixava de sentir uma pontada de curiosidade em Ophelia agora que Cordeiro havia comentado algo ruim sobre ela. Não entendia o porquê do sentimento.
- Ouvi dizer que ‘ele’ vai sair hoje – o garoto comentou.
- Ah, será verdade mesmo? Ele está na solitária há tantos meses.
- São os boatos. Parece que ele está sob controle agora.
- Quem é ‘ele’? - Porcelana quis saber.
- Dizem que o nome dele é Felix – respondeu Leão.
- Estava na solitária por mau comportamento – completou a menina. – Mas dizem que ele é o mais perigoso daqui. Todo mundo evita ele.
- Eu me lembrarei - afirmou Porcelana indiferentemente.
- Mademoiselle – chamou uma voz grave por trás dos jovens. – vejo que finalmente ganhou consciência.
Porcelana, Leão e Cordeiro encararam o homem que falara, trajando um sobretudo roxo escuro e uma cartola um tanto ridiculamente comprida. Sua barba era retorcida no queixo e possuía um ar insolente no rosto, acompanhado de um sorriso irônico.
- Eu sou o assistente de vossa magnificência, o senhor Quebra Nozes. Queira me acompanhar, sim?
Seu hálito dava a impressão de que o homem passara muito tempo mastigando uma folha de hortelã, o que deixou Porcelana incomodada, porém nada era mostrado em seu rosto. Olhou de relance para os dois colegas e seguiu o homem escada acima. Ele andava inclinando-se para cima com certo complexo de superioridade. A sala para qual a levou era mais agradável, com paredes de pedra geladas que eram amenizadas por uma lareira confortável. Tudo o que o esnobe fez foi sentar Porcelana na poltrona do canto e então sumiu por trás de uma cortina onde conversava com outro homem.
A menina não podia ouvir do que se tratava o assunto, mas não deixou de notar que a entonação sebosa da voz do moço da cartola havia diminuído diante da outra presença. Porcelana olhava em volta e tudo que conseguia sentir era um arrepio estranho em sua espinha. Não compreendeu o por que de suas costas estarem daquele jeito então continuou sentada inexpressivamente, com seus belos olhos azuis contemplando o carpete vermelho.
Em determinado momento pode ouvir uma risada abafada e aguda e sentiu curiosidade em saber o que a ocasionou, o que a deixou surpresa. Porcelana estava descobrindo alguns sentimentos e isso a encantava. Como a menção do nome da ‘perigosa’ Ophelia. Ou até mesmo referir-se a alguém com um entoado ‘ele’ ao invés de seu verdadeiro nome.
Porcelana viajava em sua mente vazia quando o “hortelã” abriu uma fenda na cortina estampada de listras verdes no vermelho e pôs seu corpo pra fora. Ele sorriu azedamente para a jovem e a pegou pela mão.
- Bom, estamos muito felizes em receber a benção de uma paciente de tamanha beleza como a sua na Quebra Nozes, senhorita...?
- Porcelana? – ela soou como se ainda tivesse dúvidas com o novo nome.
- Porcelana! – exclamou com seu hálito gritante de hortelã. – C’est magnifique. Este nome é ideal para esta linda donzela. Então, por favor, senhorita Porcelaine, siga até o fim do corredor à esquerda até a sala de estilização. Aqui nós adoramos o luxo da individualidade. Caso queira alguma peça de roupa ou fazer alguma coisa autêntica com seu lindo noir cheveux. Madame Violeta auxiliará você.
Quando a garota não teve reação e nem mesmo se moveu, o homem bateu subitamente uma palma e lhe deu um empurrãozinho para que ela se retirasse muito apressado e incomodado com a demora no raciocínio da moça, provavelmente confusa por todas aquelas palavras em francês. O corredor era estreito e cheirava a alguma substância que Porcelana não conhecia e também de certo já não gostava. No final dele viu uma rechonchuda senhora com muitas fitas no cabelo que costurava algo em seu colo. Aproximou-se com cuidado e quando a moça a notou sorriu largamente.
- Oh Dio mio, esta é um pedaço de mau caminho. Venha cá menina, venha cá.
Porcelana foi.
- Vou tirar suas medidas agora mesmo. Já sei de um par de meias pretas 7/8 que ficarão lindas em você. Estique os braços – Madame Violeta levantara-se e já sacara sua fita métrica. – seu busto é pequeno mas tão encantador e – deu uma apalpada. – firme. Sei exatamente que vestido fazer pra você.
A menina ficou confusa.
- Por que eu precisaria de vestidos aqui?
- Ora, para as confraternizações é claro. O senhor Quebra Nozes adora dar algumas festas de vez em quando para aumentar a motivação por liberdade de seus doces pacientes – a velha enrugada e corada nas bochechas riu de forma que seu corpo se chacoalhou. – Me siga quero dar uma boa escovada nessa cabeleira preta. Belissimo, belissimo.
Enquanto Porcelana estava sendo penteada somente para que pudesse retornar a uma cela suja, a menina ouviu um barulho vindo de algumas araras de roupa no canto do ateliê de estilização, que possuía diversos tipos de tecidos e algumas roupas já prontas. Por um rápido momento, sentiu a presença de um único olho em cima dela. Isso era tolice. Todo mundo tinha dois olhos. Preferiu não olhar em volta para não se intrometer demais nem continuar ‘vendo coisas’.
Mais tarde ao passar pelo grande salão, regressando a sua “morada”, alguns pacientes ainda estavam por ali, comendo e bebendo. Cordeiro e Leão aguardavam por ela no mesmo lugar. A pequena ruiva acenou alegremente e Porcelana andou mais rápido para alcançá-los sem chamar muita atenção por onde passava. Já trajava as meias que madame Violeta escolhera para ela e também um par de luvas de seda pretas as quais achou muito confortáveis.
Cordeiro puxou discretamente Porcelana pelo braço esquerdo e sussurrou em seu ouvido:
- Lembra de tudo que falei hoje mais cedo?
Porcelana fez que sim.
- E ali está ela – Cordeiro moveu os olhos rapidamente para o lado sem realmente olhar na direção que apontou. – E pra piorar, parece estar olhando pra você.
Leão divertiu-se por um momento com a situação e a jovem de cabelos pretos direcionou os olhos cansados para o canto do refeitório. Foi surpreendida por um olhar recíproco, de um olho estonteante e esverdeado, repleto de malícia. Havia um sorriso de canto de lábios um tanto involuntário seguido de um movimento com o dedo indicador que enrolava e desenrolava uma mexa de seu cabelo dividido em duas marias-chiquinhas que era em partes ruivo com algumas tonalidades mais escuras, puxadas para o preto, e do outro lado com tons manchados de verde escuro. A maria-chiquinha ruiva era mais comprida do que a esverdeada. Seu olho direito estava à mostra, porém o esquerdo não se podia ver, pois um tapa olho em formato de coração o cobria.
Porcelana reconheceu instantaneamente o olho verde. “Ela me seguiu até aqui?”, indagou para si mesma. Cordeiro fazia um bico de reprovação e Leão nem sequer dava atenção ao que se passava. Quando o sino soou, a menina mais baixa levou Porcelana pela mão e o garoto seguiu seu caminho sozinho em direção ao seu dormitório, após despedir-se de Cordeiro com um beijo na testa.
Os olhos azuis da morena automaticamente voltaram a se direcionar para o fundo do salão enquanto andava, onde a moça que estava sentada em uma cadeira de metal enferrujada e apoiando seus dois pés em cima da mesa enquanto passava as unhas pontudas pelos cabelos ainda a encarava incansavelmente.
Não era sempre que havia recreação. Alguns dias se seguiram e Porcelana os passou inteiramente em sua cela com Cordeiro, que a ensinou alguns gestos e significados de emoções. A morena já tinha pegado o costume de Leão de dar de ombros mesmo vendo-o somente um dia, mas algumas das sugestões da pequena ruiva não eram tão facilmente captadas por sua mente confusa, o que fez Cordeiro notar certo padrão nas atitudes de Porcelana. Talvez a personalidade dela pudesse se reconstruir com o tempo, baseando-se em como a garota era antes. Ou não.
Opheliac
- Os olhos dela eram tão azuis. Me fez lembrar da única vez em que vi o mar.
- Falando sozinha de novo, Ophelia? – a garota de dreads, diga-se de passagem, muito mau feitos, que estava ao lado da naturalmente ruiva riu por um instante.
- É Opheliac – a garota revirou o olho. – E sinceramente eu sou de longe a pessoa mais interessante para se ter uma conversa nessa droga de cela.
A atitude de Opheliac fez com que a outra bufasse e virasse as costas pra ela em sua cama. Isso não poderia divertir mais a garota de um olho só.
- Há - soltou uma de suas risadas “símbolo” e jogou uma de suas marias-chiquinhas pra trás. – Alguém aqui está carente.
- Cala a boca. Você não vale esse esforço.
- Aparentemente seu cabelo também não, pra ter feito uma coisa tão porca nele.
- Eu sabia que quando disseram que ‘você’ sairia da solitária e viria para o nosso quarto só poderia significar dor de cabeça.
- Com certeza essa cela nunca havia sido tão bem habitada antes – Opheliac sorriu ao olhar em volta e apreciar o cheiro de sangue seco do quarto. – é bom se acostumarem.
- Dificilmente.
- Ah, é mesmo. Por que você está aqui mesmo? – a garota de um olho só riu. – Há. É mesmo. Drogas. Dificilmente você deve se dar ao luxo de fazer alguma coisa em sã consciência.
Quando a ex-viciada levantou-se para confrontar Opheliac, outra menina entrou. Uma loira extremamente magra que sempre prendia seu cabelo em um rabo de cavalo.
- Ora, mas já começou a brincadeira? – ela tinha uma voz fraca e olheiras enormes abaixo dos olhos castanhos.
- Óbvio que não – Opheliac sorriu. – eu só brinco com quem me interessa. Essa daqui não faz o meu tipo.
Ela se levantou da cama e andou em direção a loira.
- Você, entretanto, pode me ser útil.
- Se for algo que me tire da rotina – ela parecia indiferente. – estou há muito tempo em abstinência.
- Há. Dessa aqui eu gosto – puxou o braço da garota e olhou atentamente a área de seu pulso. Desenhou uma cruz imaginária e soltou-o bruscamente. – um X é tudo que eu preciso.
A menina a sua frente não parecia compreender o que Opheliac dizia. Mas também ninguém iria. Ela deu alguns passos pra frente e esticou sua perna de uma forma naturalmente sensual em cima de sua cama e passou a mão em sua meia-calça listrada de preto e branco que levava a uma cinta-liga com fivela de coração e ergueu sua camisola um pouco, dando visão a uma tesoura, também com corações estampados pelos cabos. Puxou-a e voltou a perna ao seu lugar, rindo silenciosamente.
- Agora vamos brincar.
Com o cair da noite, as celas ficavam abertas somente para o corredor em que havia banheiros. O uso era livre e isso tentava Opheliac a sempre dar passeios noturnos. Ela costumava ser a única, até que naquela noite por volta das três da manhã ouviu a torneira ligada em um sanitário feminino. Direcionou-se até ele lambendo um de seus dedos que estava sujo de sangue, sorrindo descontraidamente. Estava um tanto sonolenta naquela madrugada, o que era bem incomum.
Contudo, todo e qualquer traço de sono desapareceu instantaneamente de seu rosto ao notar que quem utilizava o banheiro em seu horário favorito era a moça de olhos de mar. Opheliac fez silêncio e se aproximou dela sorrateiramente enquanto a menina andava em direção ao lixo para se desposar do papel utilizado em seu rosto. Quando chegou a notar Opheliac atrás dela, era tarde. Deu por si de costas para a parede fria, em uma mistura de susto e confusão, com a garota de um olho só observando-a avidamente dos pés a cabeça, com ambos os braços ao seu redor.
- Olá – sorriu maliciosamente.
- Oi? – a jovem de cabelos escuros aparentava uma calma absurda diante do que acabara de acontecer, o que deixou Opheliac mais impressionada.
- Você. Você é nova por aqui.
- Parece ter certeza disso.
Opheliac sorriu.
- É claro, senão eu já teria te notado faz tempo. Diga-me o seu nome, querida – passou então a mão rapidamente pelo cabelo da garota, até então ainda penteado.
- Porcelana.
- Há. Faz sentido – esfregou o dedo antes vermelho na bochecha de Porcelana e pressionou sua unha. Elas estavam exageradamente perto. – parece mesmo porcelana.
- Obrigada, eu acho?
- Eu é que tenho que agradecer. O que faz aqui? – Opheliac se afastou alguns centímetros para agarrar os braços de Porcelana. – Você tem uma baita quantidade de cicatrizes aqui. Tendências suicidas?
Porcelana deu de ombros.
- Talvez. Eu não me lembro
- Tendências suicidas e amnésia. E não é que você é deliciosamente interessante? – ao terminar a frase deu um sorriso que não durou nem um segundo e encostou a unha afiada em sua barriga. – Você é minha agora.
- Como assim? – ela realmente não compreendia?
- Quero dizer que a escolho para ter a honra de me acompanhar na recreação de amanhã. Tenho grandes planos pra alguém... – e então desceu os olhos para as pernas de Porcelana meio cobertas pelas meias e meio desnudas e mordeu subitamente os lábios. – como você. A propósito, meu nome é-
- Ophelia, disso eu sei.
A garota de um olho só inclinou a cabeça para mais perto dela e soltou um riso divertido.
- Opheliac, querida. Opheliac.
Era aproximadamente meio dia e meio quando o sino soou pela primeira vez. Opheliac já estava do lado de fora, ao lado da saída do corredor. Lixava descontraidamente suas unhas com um pedaço de madeira, cantarolando alguma coisa. Apesar da distração, seu único olho estava completamente atento ao movimento. Quando Porcelana se aproximou, sem nem mesmo tirar os olhos de sua unha recém-afiada, agarrou o braço da garota com a outra mão.
- Boa tarde, querida. Dormiu bem?
- Eu... – ela parecia não saber o responder a uma pergunta tão simples.
A outra menina que saía ao mesmo tempo olhou rapidamente para Opheliac e então para Porcelana, com uma expressão de dúvida. Aparentemente não havia sido informada do encontro das duas, o que fez Opheliac sorrir consigo mesma.
- Já havíamos combinado que hoje você ficaria comigo – e então a puxou salão a fora. Todos os outros “pacientes” as encaravam perplexos ou com curiosidade e Opheliac não podia deixar de subir o próprio ego com comentários em sua mente a respeito de sua bela companhia e como as duas formavam a dupla mais sensual da Quebra Nozes. – Porcelana, querida, o que você quer beber?
- Não tenho uma preferência. Tudo aqui parece grotesco.
- Há. Com certeza não é um open bar de rum norueguês, mas mesmo assim é bom ver que tem bom gosto e não se deixa ingerir qualquer porcaria.
Opheliac sentou Porcelana na cadeira de metal da última mesa, onde estava sentada da outra vez que se “olharam longamente”. Virou outra cadeira e a da morena para que ficassem de frente uma à outra e então se sentou também.
- Por acaso sabe alguma coisa que seja desse lugar?
- É um hospício.
- Há – Opheliac riu mais discretamente dessa vez, com um sorriso malicioso. – É, é sim. E contando com você, já temos uns dez novos membros só nesse último mês. Agora me diga: alguém já te contou o que acontece quando o Quebra Nozes começa a ficar muito cheio?
Porcelana fez que não com a cabeça. Opheliac permaneceu encarando-a sem mudar sua expressão.
- Bom, é a lei do mais forte – encostou-se na cadeira.
- O que isso significa?
- Acho que você vai ver em breve – Opheliac colocou uma mão na coxa de Porcelana subitamente, mas a menina não se moveu e sequer houve reação alguma. A garota de um olho só ficou duplamente intrigada com a menina. – Tudo isso é muito normal pra você?
- Não diria normal. Só não me surpreendo.
Opheliac riu largamente jogando sua cabeça pra trás.
- Foi o próprio Lúcifer que me mandou você, não foi? Meu pacto funcionou, aparentemente.
- Quem é Lúcifer?
A moça de marias-chiquinhas inclinou o rosto pra mais perto. Deu uma lambida nela.
- Vamos jogar um jogo chamado “surpreenda-me se for capaz”.
- Não conheço isso. Por acaso inclui lamber as bochechas uma da outra?
Opheliac sorriu divertidamente.
- Ah, inclui muitas lambidas sim, querida. Não só na bochecha. Tome cuidado pra não ficar sozinha no mesmo quarto comigo – deu uma piscada com seu único olho.
Houve então uma onda de fofocas pelo salão. As vozes abafadas formavam um zumbido juntas. Era bom para Opheliac estar na boca do povo novamente, mas mais do que isso desejava estar em uma boca mais especifica. Fazia muito tempo que não brincava com o seu brinquedo favorito e a abstinência em conjunto com o chocante desejo súbito que a dominou à primeira vista eram impossíveis de se ignorar. Sem mencionar então as veias tão visíveis que Porcelana tinha no pulso e as diversas cicatrizes. Nada atraía mais Opheliac do que o cheiro ou qualquer coisa que a remetesse a sangue. Porcelana era seu alvo, e Ophelia Constantine sempre teve uma boa mira.
Porcelana
Opheliac era certamente uma garota que sabia o que queria. Porcelana via isso de uma forma boa, chegando a ser uma admiração. Ela a agradava, isso era óbvio, mas ainda não compreendia muito o que a garota de um olho só a fazia sentir. Era tudo muito novo pra ela, como se tivesse nascido de novo. Opheliac parecia já saber disso e era exatamente o que a estava deixando loucamente interessada na menina de olhos azuis.
Houve então outro rebuliço no refeitório, porém ela e Opheliac estavam só conversando naquele momento e não poderia ser sobre elas de novo. Olhou em volta acompanhada da outra garota e viu que um rapaz de cabelos escuros e olho castanho claro aproximava-se do salão. Porcelana notou um riso disfarçado de Opheliac e perguntou quem era ele.
- Aquele é o pequeno e inútil, Felix.
Porcelana se recordou do nome.
- “A pessoa mais perigosa daqui”, me disseram.
- Há – Opheliac riu alto. – Felix, perigoso? Não, Felix é um cãozinho abandonado. Sou eu que você deve temer.
- Por que ele mantém um olho fechado e o outro aberto? – Porcelana indagou curiosa.
- Provavelmente quer me imitar – deu uma piscadinha rápida.
Ao ver Opheliac, Felix torceu o nariz e quis dar meia volta, mas ao notar Porcelana seu olho que estava aberto estreitou-se para provavelmente ver melhor. Ficou parado por alguns segundos e então correu para longe. Opheliac riu ao lado de Porcelana.
- Eu disse que ele era um imbecil.
- Que estranho. Mas, Opheliac, você estava me contando sobre as duplas de “novato e solitária”, pode ser que eu acabe sendo a dupla dele.
A ruiva deixou um rápido suspiro escapar de seus lábios.
- Acontece que eu também saí da solitária recentemente. Você deveria ser minha dupla.
- Qual a possibilidade?
- Comigo qualquer possibilidade é alta, meu amor.
Opheliac insistia em seguir Porcelana onde quer que ela fosse, e a menina estava começando a se acostumar com isso. Era bom pra ela ter alguém com quem contar. Cordeiro era boa pra ela, certamente, mas passava todo seu tempo com Leão e seu irmão mais novo, apelidado de Nulo. Supostamente a pequena menina só havia ido para o Quebra Nozes para poder cuidar dele, porém não admitia isso. Talvez temesse que a verdade a expulsasse da clínica. O pequeno Nulo era semelhante à Porcelana em alguns aspectos, mas não tinha perdido a memória, e sim a confiança em ficar ao redor de pessoas. Tinha medo e não permitia ser tocado, além de não expressar nada em seu rosto.
Ao cair da tarde, Opheliac ficara aos xingamentos profanos quando Porcelana foi escalada para ser a dupla de ajuda de Felix e devido à má conduta com a instrutora, teve de esfregar o chão da cozinha. Porcelana não compreendeu a punição.
A sala de treinamento psicológico era clara somente no meio, onde a dupla deveria se sentar. Eles deviam comparecer à ela duas vezes por semana e ficar duas horas apontando o que um via de bom ou ruim no outro.
Porcelana sentou-se primeiro, sem entender por que o temeroso Felix agia tão hesitantemente em sua presença. Ele era número 22. Ficara observando-a um pouco de cima com seu único olho aberto até que enfim se sentou. Ela quebrou o silêncio.
- Olá.
- Oi... – ele disse com dificuldade após alguns minutos.
- Me disseram que é assim que as pessoas se cumprimentam – esticou a mão para ele. – Sou Porcelana.
- Felix – o rapaz apertara sua mão lentamente e então retirou rápido a dele.
E o silêncio chegou novamente, como uma corrente fria de ar. Felix a olhava às vezes, mas quando ela retribuía rapidamente desviava o olho. Os minutos passavam devagar até que alguém bateu bruscamente na porta de metal.
- Vocês estão aí dentro para dialogar, seus vermes. Até as baratas nas paredes estão sendo mais barulhentas que vocês!
A brutalidade fez com que o menino estremecesse. Porcelana sentiu algo que podia ser parecido com pena.
- Então... – ela iniciou. – Por que mantém um de seus olhos fechados?
- Ah?! Eu... – Felix ficara ainda mais apreensivo. – Eu não posso abri-lo. F-fiquei na solitária por causa dele... Eu... Não posso... Ele vai sair...
- Quem vai sair?
- Ele... Pogo... Não... Não quero falar sobre isso – e então envolveu a si mesmo com os dois braços. – Por que uma moça tão bela como você está aqui?
Ela balançou a cabeça sutilmente.
- Eu não me lembro.
- De certa forma... Fico feliz que esteja. É a pessoa mais bonita que já vi.
- Quantas pessoas você já viu?
Felix deu algo que podia ser um sorriso que não durou nem dois segundos.
- Vi muitas. E muitos lugares.
- O que fazia neles?
Pigarreou.
- Eu nada. Somente ‘ele’. Mas eu via tudo. Gosto do seu cabelo. É da mesma cor que uma pantera negra.
- Nunca vi uma pantera, o que é?
- Um felino maravilhoso. Gosta de felinos?
- Gosto de gatos. Cordeiro me mostrou a foto de um dos gatos dela.
- Se você gostou desse pequeno, imagina quando vir os maiores. Os tigres são meus favoritos.
- Gostaria de poder ver.
- Eu te mostro algum dia... – Felix disse, e então sorriu de verdade daquela vez.
- Gosto da cor dos seus olhos – ela falou. – me lembra mel. Deduzo que eu gostasse de mel antes.
- Eu gosto dos seus. Gosto do jeito que fala também.
- Como assim?
- Normalmente, as pessoas não são assim tão inocentes... Muito menos gentis.
- Cordeiro é gentil.
- Sunny não se comunica com ninguém além do irmão e do rapaz loiro e alto. Acho que conquistou a atenção dela justamente por causa do que eu falei. Tem algo especial em você. As pessoas costumam te olhar muito não é?
- Sim.
- Além disso, ouvi os lacaios do Quebra Nozes dizendo que tem uma detetive atrás de você.
- O que é um detetive?
- Pessoas que investigam coisas. Você deve ser importante.
- Não tenho como saber – ela deu de ombros. – Opheliac disse que eu sou diferente.
- Opheliac – a expressão dele mudara completamente e virara de repulsa. – faça um favor a si mesma e fique longe dessa filha de satã.
- Todo mundo me diz isso. Mas ela não me fez mal algum.
- AINDA – Felix parecia enraivecido. - Acredite em mim. Rosas parecem bonitas também, mas quando você as colhe furam seus dedos...
Dadas as duas horas de treinamento psicológico, Porcelana e Felix saiam juntos pelo corredor estreito do prédio dois. Ele parecia gostar muito de sua companhia e chegava a sorrir enquanto conversavam, algo que jamais ninguém havia visto no Quebra Nozes, supostamente. Porcelana mantinha sua expressão serena e sem demonstrar qualquer reação, mas também não estava incomodada. Ele era bom. Por que falavam tão mal dele?
Pararam em frente à entrada do prédio um, onde alguns pobres coitados deitavam no pequeno gramado seco que havia ali mas não falavam nada.
- Acho melhor eu voltar pro meu quarto. Estou começando a ficar com o nariz irritado.
- Isso é normal? – ela indagou confusa.
- Rinite – Felix sorriu. – Acontece que eu não posso ter crises de espirro, senão posso acabar abrindo o olho e... Bem, foi bom te conhecer Porcelana.
Deu a mão a ela.
- Foi – ela concordou, apertando-a.
Quando Felix ia se virar, deparou-se com o rosto de qual menos gostava no mundo todo.
- Bang! – Opheliac apontara o dedo para ele, imitando uma arma. – Você deveria ficar longe da minha garota, palhacinho.
- Não me chame assim! Eu não sou... Ele... Eu só... Fiz o que me mandaram.
- E cadê a novidade nisso, não é? – ela riu, segurando fortemente o rosto de Felix. – acho que você é mais legal quando abre esse olhinho...
- Me solte – ele ordenou, mas continuou parado. Opheliac aproveitou o movimento nos lábios dele para agarrar sua língua.
- Eu sei que não vai demorar muito até o Pogo voltar, mas sinto falta dele. Inflava tanto meu ego – a garota de um olho só pressionou repentinamente sua unha do dedo indicador fortemente na língua de Felix, rasgando-a. Ele gritou de dor.
Apesar de presenciar tal ato de insanidade, Porcelana não sentiu nada. Indagou-se se aquilo era de fato algo cruel de se fazer, mas sua mente pareceu recusar o “certo e o errado”. Ela apenas assistiu.
Quando Felix conseguiu empurrar Opheliac alguns centímetros apenas para trás, pôs a mão em sua boca para conter o sangue que escorria. E então correu.
- Mas que homenzinho mais ridículo. Há – Opheliac parecia estar se divertindo. – senti saudades, querida.
- Por que furou a língua dele? – questionou Porcelana observando-o se afastar cada vez mais.
- Não quero ninguém olhando pra você daquele jeito – e então a envolveu com um braço e beijou o topo de sua cabeça.
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Selma entra no hospital junto de Priscila e um casal, mãe e filho.
- Muito obrigado dona Laura.
- Nada, querida a gente é para isso um ajuda ao outro.
Leonardo é o primeiro virar o corredor e quando elas chegam a porta do quarto.
- Tudo certo, consegui mais terão pouco tempo.
- Muito obrigado sr Leonardo.
A porta é aberta, Selma entra e Leonardo junto que fala ao policial ali de guarda, Priscila entra depois.
- Selma, é você?
- Olá Humberto.
- Como, como soube que estaria aqui?
- O Cícero, ele esteve em minha casa.
- Então ele te achou.
- Como assim?
- Depois lhe conto, e essa garota, é sua filha?
- Sim se chama..........
- Priscila, meu nome é Priscila.
A menina olha para ele com certa alegria no semblante, logo seus olhos enchem de água.
- Não me diga que........
Selma olha para ele.
- Sim, é minha e sua filha.
- Eu sou pai?
- Sim, há 13 anos.
- Nossa.
Priscila se aproxima dele aos choros e Humberto tenta abraça-la, mais ele sofrera algumas cirurgias e remoção de balas.
- Pai.
- Filha.
- Então este é o meu pai.
- Sou eu, seu pai e você é a minha filha.
- Eu quero conhece-la melhor, saber de seus sonhos, gostos, você trata bem sua mãe?
- Eu amo a minha mãe.
- Meu Deus, eu tenho uma filha, filha, eu tenho uma filha.
- Pai.
- Que vergonha sinto da forma com que esta me conhecendo.
Humberto sente forte dor com estocadas por dentro como que seu corpo fosse dilacerado.
Selma se apavora, logo enfermeiros e médico ali para examinar Humberto.
- Selma.
- O que foi, fique em silêncio deixe eles te examinarem.
- Por favor me ouça, fique aqui comigo, não deixe nossa filha junto dele.
- Dele quem?
- Cícero, me ouça Selma, ele não presta, ele não é nada do que aparenta.
- Humberto, o que diz?
- Não fique perto dele, não deixe ele frequentar sua casa.
- O quê?
- Ele matou a mulher dele, aquela, a Elisabeth, foi morta por ele.
- Não pode ser.
- Acredite no que te digo, ele não é bom, se tornou igual ou pior que eu.
As dores ficam intensas e a visita é finalizada ali por odens médicas, Selma sai com a filha pensativa naquilo que ouvira de Humberto.
Dois dias depois, Humberto falece e ela e Priscila vão ao cemitério no enterro do mesmo, Giovana se aproxima delas.
- Obrigado por virem.
- Tudo bem.
- Selma, sei que guarda mágoas de mim, mais.........
- Giovana, hoje eu sei, nunca fomos amigas, comadres por conveniência, mais não guardo nada de ruim de você.
- Obrigado. Um abraço sela ali as duas.
Giovana se intera dos fatos e assim fica a saber que é avó de Priscila, não escondendo sua felicidade diante ao dito, dias depois, ela vai em visita a casa de Selma, entregando para esta uma carta e um caderno, espécie de diário que Gio encontrou nas coisas do filho morto.
- Olhe, eu trouxe por que nestes há algumas coisas escritas que podem lhe interessar.
- Tipo, o quê?
- Leia com atenção, calma, por favor.
- Esta certo, sim eu vou le-lo, obrigada.
As duas ficam ali papeando até que Gio se despede.
- Bem, acho melhor eu ir, tenho algumas coisas para fazer e também não quero ficar te atrapalhando.
- Quando quiser, pode vir, gosto muito de receber visitas ainda mais a da vó de minha filha.
- Obrigado de todo coração que pode nos contar, me deixar participar junto de vocês desse momento divino, uma neta, não imagina o quanto estou adorando isso tudo.
- Eu sei, e me deculpe senão o fiz antes é que tinha minhas razões na época, venha quando quiser.
- Te entendo e mais uma vez obrigada, ficarei por um tempo sem poder vir por que irei me mudar.
- Para longe, por que?
- Vou para uma fazenda, sabe, conheci um capataz ai, decidimos morar juntos.
- Que bom Giovana, você merece a felicidade.
- Nós merecemos, não se esqueça disso viu.
- Vou me lembrar sempre.
- É sério, não foi por que no passado aconteceu o que aconteceu contigo e o Cícero, aquele canalha, não vai ficar ai, vá a luta conheça um homem que te fará bem e tratará sua filha, minha neta com o amor que Humberto não teve para com as duas.
- Obrigada Giovana.
- Tchau.
- Tchau.
Selma abre o caderno após terminar um vestido, Priscila fora para a escola, ali sozinha, ela inicia a leitura deste e logo se assusta com o quê lê.
Horas ali a ler até fechar o caderno e inicia a leitura da carta quando.
- Mãe.
- Filha que horas são?
- Já quase 12 horas.
- Céus, me perdi aqui lendo as coisas de seu pai.
- Me deixe ler.
- Depois filha, infelizmente há coisas aqui que você não deveria saber.
- Por que mãe, a senhora mesma disse que não vemmos ter segredos?
- Esta certa querida, só me deixe terminar isto.
- Tudo bem, mãe.
- Agora vá se trocar e eu vou preparar nosso almoço.
Logo ali na mesa arroz, feijão, abobrinha batida, torresmo e salada de alface.
- Nossa mãe que delicia.
- É, eu tinha quase tudo já feito e guardado na geladeira.
- Por isso te amo mãe.
- Nossa, só pela comida, é isso? Risos.
Depois do almoço, Priscila vai descansar em seu quarto, Selma guarda o restante da comida e lava a louça deixando esta no escorredor.
Terminado ali ela continua na leitura da carta até terminar, ela vai ao banheiro lava o rosto e se olha no espelho, arruma os cabelos e passa batom nos lábios, sai para o quarto onde Priscila adormecera e deixa um recado no criado saindo.
Dentro do táxi, Selma lembra-se de cada trecho do caderno e da carta e quando o motorista para o veiculo ela desce deste num vestido simples porém muito bem feito por ela, caminha por uma rua íngrime e entra numa viela até parar frente a um grande portão de madeira.
Ela bate palmas até que sai ali um garoto de bermuda.
- Olá, você pode me dizer se aqui mora um senhor por nome de Cícero?
- Cícero, ah sim, um velho safado, mora no último quarto.
- Obrigado.
140621....
Selma anda lentamente olhando todo aquele ambiente, crianças, velhos, mulheres, falando alto, outros a observando, um cachorro tenta uma investida mais é parado pela sarna e pulgas se coçando todo ainda rosna para ela.
Bem no meio do terreno parte calçado e parte em pedras, descarte de demolição, entulhos bem moídos.
Um tanque com nove bocas e seis mulheres ali a lavar roupas, mais adiante 3 pias com algumas meninas a lavar louças, 3 meninos chorando ainda a exigir colos e cuidados especiais, rostos ranhentos, sujos, copos com sobras de leite jogados ao lado destes, enfim ela avista o último quarto, sem reboco, porta de madeira também fruto de alguma demolição.
Ela leva a mão para bater nesta quando a porta é aberta por dentro, repentinamente, ali de short esportivo sem camiseta, Cícero mostra um aspecto de desleixo e de quem acabara por acordar.
- Oi.
- Selma, você aqui, você veio até aqui?
- Você me deu o endereço e eu resolvi vir te ver.
O homem a coloca para dentro o quarto, Selma se vê dentro, uma cama de solteiro, 2 cadeiras, um fogão de duas bocas, 3 caixas de isopor, 2 caixas de papelão com roupas, ao canto 2 caixas plásticas, destas de entrega de supermercados com pouquissimos mantimentos.
- Você quer beber algo?
- Água, pode ser, água.
Ele sai dali e logo retorna com uma moringa pequena de barro, serve água para ela num caneco de time em alumínio um tanto sem brilho.
- Obrigada.
- Quer mais?
- Não, obrigada.
- Então é aqui que esta?
- Sim, me mudei para cá assim que consegui minha aposentadoria.
- É um lugar bem cheio, digo o quintal, sabe...........
- Sim, um cortiço, sabe, o valor do aluguel as alturas aqui para mim esta bom, não é tão caro.
- Sei, você cozinha aqui mesmo?
- Sim, acabou o gáz mais amanhã eu comprarei um outro.
- E, para hoje?
- Tenho pão, ovo, eu uso o fogão de um colega ali ou vou num bar 3 ruas acima, bebo algo e a dona frita o ovo para mim na faixa, entende?
- Por que Cícero?
- O quê?
- Por que e como chegou nisso, afinal você sempre foi um homem com reservas, não gastava nada á toa, como ficou assim?
- Acho que foi falta de juizo.
- É, acho que foi isso mesmo.
Ali na cadeira ela olha o homem coçar a perna e percebe 2 cicatrizes na canela deste.
- O que foi isso?
- Isso, nada.
- Cícero eu te conheço.
- Eu me machuquei, cai de um trator, sabe, isso acontece.
- Sei.
Ela olha para o relógio no pulso e se levanta.
- Acho melhor eu ir, logo a Priscila acordará, já deve ter acordado e não quero que ela fique preocupada.
- Você vai vir de novo, prometo que vai encontrar o lugar bem melhor do que hoje?
- Talvez, sim, eu volto, um outro dia, tchau Cícero.
- Tchau. Selma sai dali ainda sem acreditar que o homem com quem convivera chegou a uma situação a qual nem ela sozinha e com uma filha chegara.
Ao chegar em sua casa, ela conta para a filha tudo o que vira e ambas decidem que vão a casa de Cícero e lhe fazer uma proposta.
160621.....
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10 ideias criativas para reaproveitar materiais em casa
Mais do que nunca, temas como a sustentabilidade e a reutilização de materiais nos chegam ao feed de notícias diariamente. Hoje, vamos partilhar para que possa reutilizar materiais que tem por casa, evitando assim o desperdício e poupando a carteira. Camisolas velhas: Todos temos algures pela casa umas quantas camisolas do século passado já velhinhas, com algumas marcas e um furo a mais, à espera de um novo destino, hoje trazemos várias soluções. Pode cortar a camisola em pequenos retângulos que vão substituir discos de algodão desmaquilhante, toalhitas ou, no caso de camisas, os guardanapos para as refeições. Para quem tem animais de estimação, pode também coser as mangas ao corpo, preencher com o resto das camisolas velhas (ou esponja) e fazer uma caminha para o ser melhor amigo peludo. Frascos e garrafas de vidro: De forma a poupar o ambiente e a sua carteira, pode utilizar as garrafas da polpa de tomate para levar a água para o trabalho, escola ou ginásio. Para além disso, os frascos de vidro das leguminosas, compotas e afins servem para conservar comida no frigorífico e são ótimos suportes de velas e canetas.
Cascas de laranja e limão: Sabia que existem inúmeras formas de reutilizar as cascas dos citrinos? Desde decoração natalícia, a ambientador natural passando por detergente multiusos, não vai querer desperdiçar nem mais uns casca. Neste artigo, mostramos-lhe em detalhe 12 formas de reutilizar a casca de laranja. Caixas de cartão: Sejam da última mudança de casa ou da última compra online, caixas de cartão toda a gente tem a mais, verdade? Poderá utilizar as caixas para fazer diferentes decorações como caixas forradas de arrumação ou uma cortina de estrelas. Para quem gosta de desafios, podem criar desde o zero vários jogos e atividades como o twister (pintando a base e as cartas), o pinball (com elásticos de borracha) e até mesmo criar um baralho de cartas personalizado para praticar o mais importante desporto estratégico. Escovas de dentes: Algo que todos utilizamos diariamente e que mudamos, ou devemos mudar, com frequência. Quando chega a altura de mudar de escovas, podemos aproveitá-las para aumentar o kit de limpeza de forma a que possamos chegar a sítios e cantos mais difíceis. Revistas, jornais e papel de enchimento: Uma vez que o tradicional papel de embrulho não se pode reciclar, que tal optar por uma forma original, única e mais amiga do ambiente para os seus presentes? Com um cordão ou laço que tenha por casa e um toque especial de uma folha que tirou do jardim, pode conseguir embrulhos especiais e criativos. Se quiser ir mais longe e decorar o embrulho, pode desenhar uma forma na metade de batata de forma a fazer um carimbo natural.
Escadote velho: Se tem um escadote por aí por casa que já não serve para subir ou descer aos armários, pode dar-lhe uma segunda vida tornando-o numa estante para a sua sala. Existem opções infinitas, pode ser pendurado na parede ou simplesmente pousado no chão com duas prateleiras de madeira. Pneus velhos: Se o seu carro está a precisar de mudar de pneus, aproveite-os! Pode fazer bancos ou sofás criativos para a sua sala ou jardim. Com tecidos ou roupa velha pode fazer uma almofada para o interior e já está! Rolhas: Se costumam acumular rolhas de cortiça, não as deite fora! A criatividade é o limite e, com as rolhas, pode fazer inúmeras coisas: bases para copos ou tachos; porta-fotografias; criar animais cortando e pintando as rolhas; pequenos vaso que, colados a um íman, podem ter plantas suculentas como decoração do frigorífico; decoração natalícia ou mesmo um quadro de cortiça para afixar lembretes ou fotografias. Embalagens de plástico e latas: Se tiver por casa embalagens de detergente ou latas com destino à reciclagem, experimente guardá-las para um projecto de jardinagem, no parapeito da janela ou mesmo um jardim vertical para a cozinha, as hipóteses são muitas. Acima de tudo, divirta-se!
Se tem mais ideias criativas para reaproveitar materiais em casa, deixe as suas dicas nos comentários. Read the full article
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