#política guru
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suaburguesinha · 5 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MARIA JOANA “MAJU” SOUZA DIDONE. Você veio de SÃO PAULO, BRASIL e costumava ser INFLUENCER E HERDEIRA DE POLÍTICO  por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava COMPRANDO SEPHORA À VISTA, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser ANIMADA, mas você não deixa de ser uma baita de uma ISENTONA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de A GÊMEA na história TARZAN… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar.
BÁSICO:
27 anos
bissexual
solteira
BACKGROUND/HEADCANONS:
Maju nasceu em um berço de ouro, filha de um grande empresário de cosméticos que se enfiou na política e uma… bom, esposa troféu? Nem a própria filha sabia o que a mãe fazia invés de passar tempo com a mesma durante sua vida toda.
Na adolescência, criou o seu canal do YouTube e seu Instagram, sua maior fonte de renda, bombando ao expor sua vida luxuosa, falar de moda e suas opiniões sobre homens.
Nos últimos meses, polêmicas a rondaram, até ser questionada sobre questões políticas evitando o assunto a todo custo e sendo cancelada quando a empresa da família foi exposta por maus tratos aos animais, seu namorado famoso sendo exposto no choquei por dirigir bêbado e conseguir liberdade. e como sempre fugindo de responsabilidade entrou em Detox Digital, indo para um retiro com yoga e muita paz. 
Entediada, a guru do hotel ofereceu alguns livros para mesma ler, logo, durante sua pausa na beira de uma das piscinas do lugar se viu com o livro brilhando nas mãos.
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fredborges98 · 6 months ago
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Bom dia!
Salmo 91 e o 999 diante do XIII( 13)
Por: Fred Borges
Ele, em latim, é conhecido como "Qui habitat".Como salmo de proteção, é comumente invocado em tempos difíceis como estamos todos vivendo, tempos de mudanças políticas, climáticas, econômicas, sociais, culturais e religiosas.
O terror está se espalhando no mundo, vasto mundo, quem apóia fontes de terror é o próprio terror ou Satanás!
Presidentes estão rompendo com Israel, presidentes estão sendo considerados " persona non grata", esses perecerão, pois o bem triunfará sobre o mal e a verdade prevalecerá!
Juízes e políticos estão com os " rabos entre as pernas", acovardados pela própria conveniência, vendidos ou comprados, esses também irão sucumbir levando suas famílias à desgraça.
Nem os ratos, lobos, cobras sobreviverão.
Só sobreviverão àqueles cuja fé é prática sincera, honesta e íntegra!
Até falsos líderes espirituais, padres,pastores, rabinos, gurus, monges, sucumbirão e haverá uma limpeza do mundo!
Muita corrupção será " varrida" e extirpada, mas o mal continuará, pois ele tentará sempre colocar a fé do homem no " chão" e tentará, e apresentará o " fácil" , o "conveniente", o " comovente", o que mente descaradamente, os que "lavam" as mentes, os fanatismos, e todos os " ismos" tremerão, ruirão e alguns cairão!
E serão necessários todos os Salmos, inclusive o 91, mas esse, como todos os outros, devem ser praticados, colocados em prática, em votações e futuras eleições e essas eleições devem ser auditadas por áqueles que não devem ter interesse algum no veredito final de serem limpas, cristalinas e transparentes, logo deve haver a comprovação do voto em papel em impressora "matricial", pois na semente e na raiz é que se faz a árvore!
A raiz exposta e embora nenhum autor seja mencionado no texto hebraico desse salmo, a tradição judaica o atribui a Moisés, com Davi compilando-o em seu Livro dos Salmos.
A tradução grega da Septuaginta do Antigo Testamento atribui a autoria a Davi.
O salmo é uma parte regular das liturgias judaica, católica, anglicana e protestante.
O salmo completo e os versos selecionados costumam ser tocados com música, principalmente por Heinrich Schütz e Felix Mendelssohn, este último utilizando versos para o seu motete Denn er hat seinen Engeln befohlen.
Além disso, o salmo foi parafraseado em hinos e recitado por completo ou em partes por artistas contemporâneos.
No pensamento judaico, o Salmo 91 transmite os temas da proteção de Deus e do resgate do perigo.
O Talmude (Livro de Shevu'ot 15b) chama esse salmo de "canto das pragas" (shir shel pega'im ou shir shel nega'im), pois "quem o recita com fé em Deus será ajudado por Ele em tempos de perigo".
Desde os tempos de Gueonim, este salmo foi recitado para afastar demônios e espíritos malignos. Ainda de acordo com o Midrash, este salmo faz referência a muitos tipos de demônios que ameaçam o homem, incluindo "terror", "seta", "peste", "escuridão" e "mortandade" mencionados nos versículos 5-6.
O salmo foi escrito em amuletos por judeus e cristãos do período da Antiguidade Tardia.(Alguns historiadores situam esse período entre os séculos IV e VIII, ou até mesmo entre o século III, quando houve a crise do terceiro século, e o século VIII.)
Assim, oremos, rezemos ou לאָמיר דאַוונען:
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia.
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.
Amém!
Oremos pelos nossos irmãos do RGS!!!!
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antoniodatsch · 1 year ago
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Meio chocado, Nobre se lembra de ter olhado para Maggi e vê-lo sem graça com a situação. Só um tempo depois ele descobriu o motivo da descrença da audiência. “Todos aqueles produtores de soja tinham recebido antes a visita dos negacionistas Luiz Carlos Molion e Ricardo Felício.” Os nomes citados por Nobre são de dois expoentes no Brasil de um grupo pequeno, mas estridente, de pessoas ligadas à academia que negam que o planeta esteja aquecendo ou que atividades humanas seriam capazes de provocar isso. Questionam, ainda, o papel da  Amazônia na distribuição de chuvas no país, a dimensão das queimadas e dizem que o desmatamento não afeta o clima. Não é de hoje que eles se contrapõem ao consenso científico, mas por décadas tiveram poucas aparições com mais destaque. Seu alcance mudou de patamar, porém, nos últimos anos. Além de fazerem palestras pelo país a convite de associações do setor espalhando o mito de que o aquecimento global não existe – como no evento bancado pela Aprosoja-MT que antecedeu a fala de Nobre em 2016 –, eles foram alçados à categoria de especialistas por congressistas da bancada ruralista no Congresso. Conquistaram espaço em canais não só do agronegócio, como Canal Rural, Notícias Agrícolas, Terraviva e AgroMais, ambos da Band, mas também da extrema direita, como Brasil Paralelo e Revista Oeste. O negacionismo climático foi incorporado na máquina de desinformação da extrema direita e se expandiu no meio rural. A percepção de cientistas e pesquisadores ouvidos pela reportagem é que uma parte do agronegócio – notadamente quem está na ponta: os produtores e suas associações – se tornou refratária à discussão séria sobre o clima. Virou terreno fértil para o negacionismo e a desinformação ambiental. Em condição de anonimato, uma liderança do agronegócio afirmou à Agência Pública que o discurso negacionista “impregnou igual mantra” no setor, principalmente entre produtores rurais. “Produtores e lideranças de produtores. A Aprosoja não consome ciência, por exemplo. Já a indústria está mais alinhada com tendências globais”, disse. Ele aponta que isso tem reflexo direto na representação política do setor, especificamente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na opinião dessa liderança, a FPA atua hoje sem embasamento técnico. “Como a gente ganha tudo [na arena do Congresso], não precisa de embasamento técnico. Como tem muita força política, o setor está encostado. Ninguém está de fato fazendo política pública. A representação ficou só para o lobby. A única ‘ciência’ que eles usam é a que serve para o lobby. Já quem quer fazer política pública e se baseia em ciência é visto de modo negativo, como ‘ambientalista’. E, enquanto o setor não acredita, ele não muda, não se adapta e ignora outras possibilidades.” Rastreando a desinformaçãoPor dois meses, a Pública, com o apoio do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais (NetLab) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , analisou anúncios na Meta (Facebook e Instagram), vídeos no YouTube e outros conteúdos publicados em redes sociais e em sites noticiosos ou não, com o objetivo de rastrear quem está por trás da disseminação do negacionismo climático e da desinformação ambiental no país. As fontes primárias da desinformação são basicamente um trio formado pelas duas figuras citadas por Nobre – Ricardo Felício, professor de geografia da Universidade de São Paulo (USP), e Luiz Carlos Molion, meteorologista e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) – e pelo agrônomo Evaristo de Miranda, recém-aposentado da Embrapa, que se tornou guru ambiental do agronegócio e de Jair Bolsonaro. O palco deles, além das associações do agronegócio que os convidam para palestras, são os canais digitais ligados ao setor e à extrema direita. Miranda e Felício, por exemplo, são colunistas fixos e fontes frequentes de reportagens da Revista Oeste, publicação lançada em março de 2020 que se define como “a primeira plataforma de conteúdo cem por cento comprometida com a defesa do capitalismo e do livre mercado”. Molion é colaborador frequente do Notícias Agrícolas, que se descreve como “um dos mais importantes meios de comunicação do agronegócio brasileiro”, com “comunicação direta com os produtores rurais”. O site diz criar “um espaço com ampla diversidade de opiniões e informações”, mas, conforme pesquisa da Pública na busca avançada do Google, enquanto um negacionista como Molion tem de fato amplo espaço – foram encontradas 250 menções ao nome dele –, além de outras reportagens com questionamentos ao aquecimento global, há pouco espaço para pesquisadores que levam o problema a sério. São só 29 menções a Nobre, por exemplo, apesar de no campo científico a situação ser inversa: Molion tem 46 artigos publicados em periódicos, segundo seu currículo Lattes, enquanto Nobre contabiliza 190. Foi no Notícias Agrícolas que foi publicada, em 2019, logo no início do governo Bolsonaro, uma carta que Molion, Felício e outros negacionistas – alguns sem nenhum vínculo com ciência – enviaram para o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com cópia para vários outros membros do governo. Conforme o resumo feito pelo site, trata-se de um documento “contestando a posição de ambientalistas que defendem restrições na economia no sentido de minimizar os efeitos de ‘mudanças climáticas’”. Molion e Miranda aparecem com frequência no Canal Rural. Em maio, o agrônomo foi o entrevistado, por cerca de uma hora, do PodPlantar, um programa de videocasts da empresa Sementes Jotabasso em parceria com o Rural, durante a Agrishow, a maior feira do agronegócio que ocorre todos os anos em Ribeirão Preto. Este ano, o evento foi símbolo do entrevero entre o setor e o governo Lula. Miranda também é colunista de canais especializados da Band para o setor – o Terraviva e o AgroMais –, além de ser frequentemente entrevistado pela Band News TV. Já Felício é figurinha constante em programas de direita no YouTube. Uma entrevista que deu para o programa Conversa Paralela, da produtora Brasil Paralelo, em agosto do ano passado, para dizer que o “aquecimento global é uma farsa”, já alcançou mais de 1,1 milhão de visualizações. 📷Ricardo Felício em entrevista ao Brasil Paralelo© ReproduçãoProdutora de documentários e programas conservadores, a Brasil Paralelo se tornou um dos principais veículos de desinformação do país, na opinião de especialistas que investigam o assunto. No campo socioambiental, um dos vídeos considerados mais danosos é o “Cortina de Fumaça”, de 2021, que nega o desmatamento da Amazônia, fala que há “muito alarde” sobre queimadas e que “não existe uma floresta sendo destruída, mas uma floresta sendo preservada”.“Infodemia socioambiental” Somente no período entre 31 de março e 27 de junho deste ano, a reportagem contabilizou 31 aparições dos três cientistas negacionistas na mídia – em colunas semanais e entrevistas – e em eventos presenciais. Mas a disseminação desse conteúdo vai muito além deles e foi incorporada por deputados e senadores da FPA, além de influenciadores ligados ao agro e à extrema direita.É um comportamento que foi apelidado pela equipe do NetLab, liderada pela pesquisadora Marie Santini, de “infodemia socioambiental”, em que a desinformação ambiental se tornou “uma das pautas centrais na propaganda política da extrema direita brasileira, servindo de argumento para o desmonte da proteção do meio ambiente e o avanço sistemático de atividades extrativistas no Brasil”. Essa explicação está em um relatório lançado pelo grupo no começo do ano, após análise do debate socioambiental entre janeiro de 2021 e novembro de 2022, os dois últimos anos da gestão Bolsonaro. Em geral, os pesquisadores captaram políticos e influenciadores endossando teorias negacionistas e defendendo ações do governo nas questões ambientais. No período eleitoral, disputas sobre os números do desmatamento da Amazônia e propaganda positiva sobre a atuação do agronegócio brasileiro foram predominantes. A pedido da Pública, o NetLab complementou o levantamento, incluindo postagens dos primeiros meses deste ano. Sob o governo Lula, o conteúdo dos anúncios na Meta mudou um pouco. Passaram a focar, por exemplo, em fatos políticos em debate, como a CPI do MST, ou a discussão sobre o marco temporal para terras indígenas. Foram detectados vários anúncios da FPA, pagos pelo Instituto Pensar Agro, com desinformações sobre o agro, por exemplo, além de críticas à política ambiental do novo governo. Santini e os colegas Débora Gomes Salles e Carlos Eduardo Barros deram atenção especial à desinformação veiculada em anúncios pagos, que alcançam “de forma sistemática e segmentada, os públicos mais vulneráveis nessas plataformas”. Por conta da falta de regulamentação jurídica, a transparência desse tipo de negócio ainda é baixa no país. Somente Google e Meta possuem acervos públicos que indicam os anúncios veiculados no Brasil, mas “ainda com graves lacunas na transparência de dados que permitam responsabilizar quem publica conteúdos falsos e, muitas vezes, criminosos”, aponta o grupo. O YouTube, por exemplo, apesar de ter uma política que visa conter a divulgação de negacionismo climático, continua ganhando dinheiro com isso. Nas duas plataformas, os pesquisadores do NetLab identificaram anúncios de entidades que se relacionam de alguma maneira com o agro com “informações distorcidas e falaciosas sobre o impacto da ação humana no clima e no meio ambiente”. O material foi dividido em dois principais tipos de conteúdos com potencial de produzir falsas crenças sobre esses temas: anúncios promovendo teorias da conspiração que apresentam todo tipo de pauta ambientalista como alarmismo ou exagero de “fanáticos do clima”; e anúncios que buscam apresentar uma “ciência alternativa” àquela que aponta graves níveis de desmatamento e mudança climática. No primeiro caso, eles destacam como exemplo anúncios da produtora Brasil Paralelo promovendo o “Cortina de Fumaça” e da Revista Oeste sobre reportagem das “ameaças da governança global”. “Eles não questionam diretamente evidências científicas, mas retratam a emergência climática como se fosse mera politicagem ou narrativa manipulada para mascarar interesses ‘globalistas’ de ONGs, veículos da imprensa e governos estrangeiros”, explica o trio de pesquisadores do NetLab. “Ou seja, para desqualificar uma pauta baseada no conhecimento científico, esses anúncios tentam arrastar a disputa da opinião pública para fora do campo da ciência, como se o que estivesse em jogo não fossem evidências, mas sim narrativas”, complementam. 📷 Revista Oeste financiou anúncio no Facebook sobre o aquecimento global© ReproduçãoNo segundo caso, o NetLab destaca a ocorrência de anúncios que “afirmam não haver nenhuma relação entre o agronegócio brasileiro e a destruição do bioma amazônico ou qualquer outro”. Eles citam como exemplo uma postagem que o deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC) impulsionou na qual afirma que “quem acredita nisso [que o agronegócio desmata] é retardado ou mal (sic) caráter”.O então candidato pagou à Meta entre R$ 500 e R$ 599 para impulsionar esse conteúdo e alcançou entre 150 mil e 175 mil impressões. O anúncio também convoca o público a “combater as mentiras divulgadas sobre o agro” e diz que os agricultores e pecuaristas brasileiros preservariam uma área de floresta equivalente a 16 países. O mesmo discurso aparece na publicidade da Brasil Paralelo, veiculada na Meta.É um dado que deriva de um estudo de Evaristo de Miranda, de quando ele ainda estava na Embrapa. A pesquisa virou uma espécie de “bíblia” do agro, mas é bastante criticada por outros cientistas da área, que o acusam de distorcer cálculos e gerar falsas controvérsias. Em meados deste mês, o próprio Miranda afirmou que “o agronegócio não desmata”, em um anúncio pago do Canal Rural e veiculado no Google para promover a entrevista concedida ao PodPlantar, da Jotabasso. Nessa entrevista, ele lança mão de mais um dado não corroborado por outros pesquisadores: de que R$ 3 trilhões estariam imobilizados em propriedades rurais no Brasil por causa da área que precisa ser mantida preservada em cumprimento do Código Florestal. Ele apresentou esse cálculo pela primeira vez em 2018, em palestra do Foro de Agricultura da América Latina, considerada um marco da desinformação ambiental iniciada antes mesmo de Bolsonaro ser eleito. O vídeo principal soma mais de 440 mil visualizações no YouTube, mas há diversos cortes dele espalhados pela rede que aumentaram seu alcance. Em vídeo curto publicado no Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano no canal Terraviva, ele voltou a citar o dado. “Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Deveria ser também aqui no Brasil, um dia para se homenagear o mundo rural, em particular os produtores rurais. Porque não existe neste país ninguém que dedique tanto tempo, tantos recursos à preservação do meio ambiente quanto o produtor rural e mesmo assim muito maltratado nesse tema”, enaltece. 📷 Evaristo Miranda, pesquisador da Embrapa, em vídeo sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente© Reprodução Pouco mais de duas semanas depois, o dado foi repetido pelo presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, em artigo no Notícias Agrícolas. A reportagem encontrou várias outras menções a esse dado, que não tem respaldo da academia, na voz de influencers do setor em entrevistas à Brasil Paralelo, por exemplo.No começo de maio, foi a vez de outro político, o senador Marcio Bittar (União Brasil-AC), impulsionar anúncio na Meta citando outro número difundido por Miranda – de que 66% do país se mantém preservado. Esse é um dos dados mais alardeados tanto por representantes da bancada ruralista quanto por apoiadores do setor. “O Brasil, que tem 66% do seu território intacto, enquanto a Inglaterra tem apenas 10% de floresta nativa”, disse Bittar ao criticar cobranças que o rei Charles III, da Inglaterra, fez a Lula.Nesse caso, trata-se de promover uma interpretação distorcida a partir de um dado real. De fato, o país tem cerca de 66% do território com vegetação remanescente, mas ela está bem longe de estar intacta ou “tal qual Pedro Álvares Cabral encontrou quando chegou ao Brasil” ou como era “no tempo de Adão e Eva”, como dizem entrevistados do “Cortina de Fumaça”.Estudos com análise de imagem de satélite mostram que boa parte desses remanescentes já sofreu algum tipo de degradação. Pesquisa liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicada no início deste ano na revista científica Science, uma das mais importantes do mundo, mostrou que só na Amazônia cerca de 40% do que sobra da floresta já sofreu algum tipo de degradação, o que reduz sua capacidade de prover todos os serviços ambientais e fica muito mais sujeita à destruição pelo fogo, por exemplo. Bittar chamou atenção nos últimos anos por alçar Molion e Felício à categoria de referências em clima. Ele convidou os dois para participar de um evento promovido pelas comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Meio Ambiente (CMA) do Senado em maio de 2019. O vídeo da TV Senado disponível no YouTube com as três horas do evento já teve mais de 44 mil visualizações. O canal próprio do senador publicou um vídeo menor de uma conversa dele com os dois no mesmo dia que teve mais quase 8 mil visualizações. 📷 Marcio Bittar, Luiz Carlos Molion e Ricardo Felício durante conversa© Reprodução Agora relator da CPI das ONGs, Bittar convidou Molion e Miranda para prestarem depoimento na comissão. Objetivo é atacar a ciência que ampara leis ambientaisO sociólogo Jean Miguel, professor associado ao Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, publicou um artigo no começo do ano passado analisando a relação entre o negacionismo climático e o que ele chamou de “impedimento da governamentalização ambiental no Brasil”.Para ele, não é possível cravar que o principal bastião do negacionismo no Brasil é o agronegócio. Estudando o fenômeno por uma perspectiva histórica, ele vê relação com outros elementos caros à extrema direita, como patriotismo, armamentismo, soberania, religiosidade (a ideia de que o ser humano ganhou de Deus a natureza para usufruir dela).O pesquisador aponta, no entanto, que há um elemento muito pragmático na forma como uma parcela do agronegócio incorporou o negacionismo não só do aquecimento global como também da ciência que revela os impactos da devastação ambiental, em especial pelo desmatamento. “É uma forma de produção da ignorância planejada para atingir leis ambientais específicas. Não é toda a ciência que é atacada por negacionistas, mas aquela ciência que faz parte do processo regulatório das leis ambientais e dos acordos internacionais. Aquela ciência que cria um certo processo de regulamentação ambiental, que dá fundamento objetivo para o aconselhamento político nas decisões ambientais”, disse à Pública.Ele afirma que a meteorologia, por exemplo, é importante para o agro, por isso Molion encontra tanto espaço para falar com esse público. Suas palestras – em entrevista à BBC, ele disse serem 50 por ano – em geral começam com as estimativas de curto prazo sobre como estará o clima para a lavoura na próxima estação, mas depois descambam para o negacionismo. Molion diz que vai ocorrer um resfriamento do planeta nas próximas décadas – contrariando todas as estimativas que apontam para o oposto disso. 📷 Reportagem publicada no site Canal Rural cita a hipótese de Luiz Carlos Molion sobre o aquecimento global© Reprodução “Mudança climática não interessa para o setor quando ela reforça a necessidade de ação contra o desmatamento ou reforça as regras para proteção ambiental dentro da propriedade”, continua Miguel. O pesquisador defende que essa negação não ocorreu de modo contínuo na história recente, mas foi particularmente atuante em momentos em que algo importante na esfera ambiental estava acontecendo, como, por exemplo, a conferência Rio+20, em 2012, que marcava os 20 anos da Rio-92 e trazia a expectativa de acordos internacionais mais robustos de proteção ao ambiente. Naquele ano, nos meses que antecederam a cúpula, diversos veículos de imprensa deram espaço para quem negava o aquecimento, em uma tentativa controversa de trazer “equilíbrio” para o debate, tratando os dois lados com pesos iguais, quando essa não é a realidade da ciência do clima. Há um consenso científico em torno do tema. Quem nega o aquecimento global ou que ele seja causado pelas atividades humanas e emissões em excesso dos gases de efeito estufa é uma minoria de 1% da comunidade científica mundial. Foi assim que Ricardo Felício, que nunca publicou um artigo científico sequer sobre a questão climática em toda a sua carreira, foi parar no programa do Jô Soares – evento que alimentou toda uma geração de conspiracionistas. Ele disse que “não tem prova científica do aquecimento global”, que “não há elevação do nível do mar” e que “a Floresta Amazônica se reconstituiria em 20 anos após ser desmatada”.Foi também em 2012 que foi aprovada no Congresso a reformulação do Código Florestal, a mais importante lei ambiental do país, que define as regras para a proteção da vegetação dentro das propriedades privadas. Nessa mudança, quem teve protagonismo foi Evaristo de Miranda, que convenceu todo mundo de que sobrava pouca terra para a produção no Brasil diante de tanta área que era protegida de alguma maneira. Isso é contestado pela maioria dos pesquisadores da área no país, mas foi encampado pela bancada ruralista.Para Miguel, esses discursos ganharam tração em momentos-chave da história recente, mas foi com o bolsonarismo que os negacionistas encontraram “solo fértil”. “É uma visão de mundo coerente, um modo de vida completo, e o negacionismo vai estar lá também”, diz.Nesse contexto, a disseminação desses discursos em canais do agro e da extrema direita serve para legitimá-los. “O negacionismo passa a ser legitimado como narrativa científica. Dentro da ciência eles não têm legitimidade, mas na interface com o agronegócio eles adquirem essa legitimidade”, completa, Críticas sob anonimato O anonimato na hora de falar contra os argumentos do negacionismo climático brasileiro é uma condição quase unânime para quem lida diretamente com atores do mundo agro – mesmo quando a intenção é ampliar a produtividade no campo. O receio é que apoiar a boa ciência – e, por consequência, expor a relação direta entre práticas predatórias como o desmatamento com as mudanças climáticas – feche portas. É o caso de um profissional com passagem por empresas do setor que pediu à reportagem que não fosse identificado. “Se falo sobre sustentabilidade e clima, a pessoa já olha de volta com desconfiança, como se fosse uma nova forma de colonialismo. Ela reproduz o que é inventado, e o que se repete vira verdade”, afirma. “É uma barreira muito grande a vencer antes de debater como transformar a agricultura para melhor.” Outra pessoa entrevistada que atua junto ao agro e que também pediu anonimato descreve a disseminação de desinformação no setor como regra. “Quando falo de mudanças climáticas, a primeira coisa que respondem é: ‘Você pode me explicar, mas não vai mudar minha opinião’.” A posição tem um efeito prático negativo para o próprio agronegócio. Como Nobre tentou alertar na reunião com o conselho da Amaggi, as mudanças climáticas já afetam a produtividade agrícola. A cientista Ludmila Rattis, ligada ao Woodwell Climate Research Center, dos Estados Unidos, e ao Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), publicou em 2021 um estudo na revista Nature Climate Change demonstrando que 30% das áreas produtoras de soja e milho do Centro-Oeste saíram do ideal climático para a produção. Segundo suas projeções, se as alterações continuarem, até 70% das propriedades dessa região estarão em áreas impróprias para o cultivo nos próximos 20 anos. “Muitos agricultores que poderiam se adaptar acham que essas instabilidades que estamos assistindo nos últimos 20 anos vão passar”, conta Ludmila. “Se você não usa a palavra clima e pergunta ‘A temperatura está diferente? A chuva mudou um pouquinho?’, eles dizem que sim. Mas, na hora que usa a palavra clima, eles falam que não tem mudança. E aí atrapalha muito a adoção de práticas mais adaptadas à nova realidade climática.”A cientista tem buscado caminhos para convencer sobre os riscos que as mudanças climáticas colocam sobre a produção brasileira. “O que reverte essa situação são os ganhos financeiros que práticas agrícolas mais sustentáveis têm, e quando planilhas e gráficos são mostrados. Não é só bom para o ambiente, é bom para o seu bolso também. Essa é a maior arma que a gente tem hoje contra o negacionismo climático.” Assim como Ludmila, o pesquisador Phillipe Käfer, responsável pelo programa do Brasil do laboratório de inovações financeiras do Climate Policy Initiative, vê como o negacionismo atrapalha a adoção de sistemas mais sustentáveis de produção rural. “Sabemos, que a agropecuária não somente afeta o clima em razão de suas emissões, como também é afetada pelas alterações nos regimes naturais de chuvas e temperatura. A resistência em reconhecer a relação impede que o setor seja protagonista na mudança e ainda ser remunerado por isso.” Por outro lado, conta, tem crescido o interesse sobre agricultura regenerativa, com insumos biológicos, rotação de culturas e outras práticas que trazem mais fertilidade para o solo e ajudam o produtor a lidar com as questões climáticas. Ou seja, para adaptar a agricultura brasileira às mudanças climáticas e evitar perdas graves para os produtores, parece que a chave é não falar sobre mudanças climáticas. Um curso para trazer o clima para dentro do debate O engenheiro agrônomo Marcos Jank, que foi executivo de associações de classe, como a  União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), e de empresas do setor, como BRF, e hoje coordena o Insper Agro Global, está apostando numa estratégia oposta, que é justamente criar esse diálogo. Ele está coordenando a elaboração de um novo curso chamado Agro e Meio Ambiente, que tem como objetivo trazer o agronegócio para entender as mudanças climáticas e se preparar para lidar com elas. Questionado pela Pública sobre como pretende fazer essa abordagem considerando o negacionismo que prevalece em parte do setor, Jank reconheceu que há uma dificuldade enorme de concertação. Mas afirmou acreditar que, em termos práticos, o negacionismo vai acabar sendo sobreposto pela necessidade de mudanças impostas pelas pressões que estão sendo colocadas mundialmente sobre as cadeias produtivas. Ele admite, porém, que hoje o produtor rural vê a questão climática como um passivo. “Quando na verdade deveria ser um ativo. O produtor deveria ser o primeiro a defender o fim do desmatamento ilegal. Por causa da lei, não porque o [presidente da França, Emmanuel] Macron quer, ou porque o [presidente dos Estados Unidos, Joe] Biden quer, mas porque é fora da lei. Tem de ser combatido. E o agro deveria ser vocal sobre isso. Mas não é”, diz. Com esse comportamento, argumenta Jank, o produtor não está enxergando as oportunidades que lidar com o problema podem trazer. “Na minha visão, a única coisa que é ameaça é o lado vilão do Brasil com desmatamento ilegal. É uma ameaça que, se não for resolvida, nada vai dar certo. A gente vai continuar sendo visto pelo lado vilão. Agora, se a gente reduzir o desmatamento e se a gente incorporar – seja através de incentivo, seja com política pública, seja com mercados de carbono – modelos produtivos de baixo carbono, a gente tem chance de ir muito mais longe do que os nossos concorrentes. Mas ainda existe uma dificuldade imensa do produtor enxergar isso.” Outros ladosTodas as pessoas, veículos e instituições citados nesta reportagem foram procurados pela reportagem. Somente quatro deram retorno até a publicação. Aleksander Horta, chefe de redação do Notícias Agrícolas, afirmou: “O jornalismo do Notícias Agrícolas é pautado pela premissa de ouvir especialistas que sejam experientes o bastante para tratarem dos temas propostos, como é o caso do Dr. Luiz Carlos Molion e a climatologia. Nosso papel, enquanto repórteres, é apenas o de promover debates, ouvir contraposições e garantir que nossa audiência tenha sempre, e constantemente, informações responsavelmente apuradas.” Também disse que as reportagens apontam “a existência de uma linha de pesquisa contrária e intensamente divulgada sobre o chamado ‘aquecimento global’ (termo que mais tarde, por conta de contestações, viria a ser substituído por ‘Mudanças Climáticas’)  e promover o debate sobre o tema que – gostem ou não, certo ou errado – tem embasamento técnico e científico minuciosamente elaborado pelo Dr. Molion que, diga-se de passagem, não está sozinho nesta discussão.” Leia a resposta na íntegra. Molion apenas fez referência à resposta que o Notícias Agrícolas nos enviou e disse que não teria tempo para atender à reportagem porque daria uma palestra presencial nesta quinta-feira, 29, em Goiás. “Quem sabe em uma outra oportunidade em que eu tenha tempo disponível. Acho que você deveria ver esses assuntos com um olhar mais crítico e não aceitar tudo que você ouve. Sucesso!”, acrescentou. Em nota, o Grupo Bandeirantes de Comunicação afirmou que os veículos do conglomerado (como Terraviva e AgroMais) “estão sempre abertos a ouvir as mais diversas opiniões em todos os setores, proporcionando constantemente uma cobertura ampla e diversificada. Evaristo de Miranda é colaborador dos canais por assinatura, assim como tantos outros profissionais que expõem seus mais diferentes pontos de vista”.A Brasil Paralelo chegou a procurar a Pública pedindo mais explicações sobre o conteúdo, mas disse que preferia não se manifestar. https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/agroneg%C3%B3cio-e-extrema-direita-impulsionam-m%C3%A1quina-de-fake-news-sobre-aquecimento-global/ar-AA1dg187?ocid=msedgntp&pc=U531&cvid=3c34201b9c0341589b42aaa18138150b&ei=12
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cnwnoticias · 1 year ago
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Rio mau e Montenegro bom? O problema é o “guru económico” dos dois, diz Costa
António Costa acusou neste domingo as “oposições” de fugirem a “debater os problemas de fundo do país e a apresentar alternativas às soluções do PS”, de só querer “discutir fait-divers, casos e casinhos, porque sabem que quando se fala de política a sério, da vida das famílias e empresas, quem tem soluções é o PS e quem não as tem são as oposições”. O primeiro-ministro e líder do PS, que falava…
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angelanatel · 1 year ago
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“O Jesus paz e amor de alguns grupos/pessoas progressistas não está presente nos textos do Novo testamento. Em Apocalipse, Jesus pode ser visto como um adepto da machosfera! O cara do machonaria tem um modelo a seguir: Um Jesus violento, guerreiro que destrona Roma.
Daí a associação quase que direta de grupos evangélicos que tendem a uma leitura mais literal dos textos com figuras tipo "macho man" na política. Ser evangélico/cristão e ter um discurso violento não é tão desconexo da realidade textual/histórica do Novo Testamento.”
Wellington Barbosa via Twitter
Entender o que os textos bíblicos significam no contexto em que eles foram produzidos é fundamental para perceber a diferença entre o que está nos textos e o que ensinam que está nos textos. A questão aqui é sobre desonestidade, enfiando no texto o que não está lá, mantendo o povo na ignorância e reféns das diversas lentes ideológicas que distanciam as pessoas de terem informações e, com isso, autonomia e liberdade para decidir por si mesmas.
Se o discurso é libertador, então por que se vale de mentiras? Se o propósito é autonomia e liberdade das pessoas, por que se utilizar da mesma instrumentalização enganosa dos textos e do mesmo modus operandi abusivo de construir coletividades reféns e fãs de seus líderes, acriticamente?
Quando falamos de abuso religioso, muitas vezes somos depreciados como se apenas fundamentados em empirismo, por pessoas que não conhecem nossas pesquisas e nossa jornada metodológica. Confundem plataforma de trabalho com linguagem acessível com rede social, confundem professores com influenciadores.
Quem quiser aprender, aprende. Quem quiser apenas defender seus gurus, líderes, figuras de grande projeção sem questionar, apenas preciso avisar que isso é característica de sistema religioso, há muita pesquisa relacionada para embasar essas afirmações. Repetir o que ouve e aceitar apenas o que te faz sentido não é saber, não é pesquisa, não é honestidade intelectual.
Portanto, aviso que sou professora, não influencer, esse é meu trabalho.
Para quem quiser se aprofundar, acesse o link a seguir e aproveite tudo o que está à sua disposição. - https://linktr.ee/angelanatel
Mensagens proselitistas, raivosas, de fãs que consideram tudo como ataque pessoal, serão deletadas. Ninguém é obrigado a acessar o que produzo, e eu não sou obrigada a ser desrespeitada pelo trabalho que faço.
Obrigada.
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almahiphop · 2 years ago
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Ed O.G. & Da Bulldogs - Life of a Kid in the Ghetto (05/03/1991)
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"Life of a Kid in the Ghetto" es el primer álbum del rapero estadounidense Ed O.G. y su grupo Da Bulldogs, lanzado en 1991 bajo el sello discográfico de PWL America Records. El álbum se centra en la vida en el gueto y aborda temas como la violencia, la pobreza y la discriminación racial, desde la perspectiva de un joven que creció en un ambiente urbano difícil.
El álbum fue bien recibido por la crítica y es considerado un clásico del Hip Hop underground de los años 90. Destaca por sus letras crudas y sinceras, así como por la habilidad de Ed O.G. para contar historias con su voz c��lida y suave.
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 Ed O.G & Da Bulldogs - I Got To Have It
En 1991 el Hip Hop de Massachusetts estaba ganando cada vez más terreno, artistas como Guru de Gang Starr, Slaine, Big Shug y más estaban empezando su carrera, y el hip hop se estaba expandiendo a nuevos territorios. A la vez, en New York hubo una creciente conciencia política dentro del hip hop, con artistas como Public Enemy y KRS-One utilizando la música para abordar temas sociales y políticos.
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Life of a Kid in the Ghetto es el álbum de estudio debut del grupo de rap de Boston Ed O.G. y los Bulldogs. Fue lanzado el 5 de marzo de 1991 a través de PWL America/Mercury Records/PolyGram. El álbum alcanzó el puesto 166 en el Billboard 200 y el número 21 en la lista Top R&B/Hip-Hop Albums. El álbum generó tres sencillos: "Bug-a-Boo" (que alcanzó el puesto 25 en Hot Rap Songs), "I Got to Have It" (que alcanzó el puesto 83 en Hot R&B/Hip-Hop Songs y #1 en Hot Rap Songs), y "Be a Father to Your Child" (que alcanzó el puesto #58 en Hot R&B/Hip-Hop Songs y #5 en Hot Rap Songs).
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blogdavania · 2 years ago
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Os objetos, as paredes...
A máscara amarela de papel maché comprada em Tiradentes, está pendurada na parede de cor creme.
Ela me lembra essas máscaras de aldeias etíopes na sua expressiva fisionomia e sua cor de icterícia.
Ela está posicionada ao lado do ingresso da Documenta de Kassel que mandei emoldurar, como que celebrando o destino que nos faz dar tantas voltas no tempo, e que me fez voltar àquela garota do ensino médio que começava a despertar seu senso estético e visão política, sonhando com a tal mostra naquele país distante.
Olhava para os dois objetos pendurados e pensava o que cada um deles representava.
O quanto cada um deles revela sobre mim, sobre a minha vida e momentos distintos, e quanta história havia neles.
Afinal quem era aquela que desceu do carro e entrou no ateliê para comprar a máscara fascinada pela sua visão da rua?
E quem era aquela, que andando pela cidade no centro da Alemanha, ia em busca da garota que fora um dia?
O que restará delas em mim?
O que restará em nós a cada volta do ponteiro, a cada metamorfose diária?
Isso nenhum espelho poderá refletir, nem a mais transcendental das análises, nenhum guru ou carta de tarô.
São só as camadas se sobrepondo, e as lágrimas que vão brotando vindas de um lugar chamado saudade.
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psicoonline · 2 years ago
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Sucesso e fracasso. O que são? Pergunte a 100 pessoas durante dois dias e tenha 200 ou mais respostas diferentes. Isso se conseguirem definir. Agora a ação gera movimento que gera ação e é diferente de ficar parado esperando (na esperança). Ah, isso é. Tente, falhe, tente novamente, aprenda, ajuste, tente e às vezes consiga. Mas o objetivo é mutável? É isso que você leu: Às vezes acontece e objetivos mudam. O acaso tem influência, as relações, o ambiente, o corpo, a visão e o "estado de espírito". Poder, política, dinheiro ou falta dele. A macro e micro economia. As políticas pessoais e as públicas. O jeito que você acorda e o que decide comer. A fórmula não é tão simples e depende de tantos fatores e às vezes da certo. Noutras não. E, lá vamos nós de novo: o que é dar certo? O percurso ou o final? Diferente da tão pragmática (ou simples) maneira que é vendida como muitos gurus, influencers e motivadores querem que você pense. A vida não obedece regras. Nós até as temos e tentamos. Temos também conhecimento e experiência mas é preciso usá-las. Há uma diferença muito importante: parar e esperar que caia do céu. Esperar que o tempo resolva. Tentar, falhar, aprender, usar o que aprendeu e repetir o ciclo. Quando a frase do Thomas Watson chega até nós ela diz: se quiser ser bem sucedido (em um plano estabelecido e discutido) duplique a sua taxa de fracassos. Eu, diria, se possível triplique. Só não pare ou não deixe que o seu corpo te pare por uma obsessão ou burnout. Descansar, planejar, revisitar metas,objetivos e desejos. Nós não somos imutáveis. Quer falar do que está te afligindo? Gostaria de mudar? Agende as suas sessões de terapia. O cuidado com você é importante. Acesse https://psico.online #sucesso #superheroi #sucessoprofissional #suceasonavida #fracasso #fracassado #mudança #terapia #terapiaonline #psicoonline #psicólogo #psicologia #psico #meudia #psicologa (em Na Correria) https://www.instagram.com/p/CoGBWvdp0P0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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rafaelmartinez67 · 5 years ago
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Comparto mi columna semanal. 
“Este año el día internacional de la mujer toma fuerza y dimensión ante la inseguridad latente e impunidad que atraviesa México. Además de la marcha del 8 de marzo, este año varios colectivos feministas, derivado  de la amenaza de una violencia de género creciente y multidimensional, de la cual forman parte expresiones que van desde los denominados micromachismos hasta las agresiones extremas que son la violación y el feminicidio convocándose a un paro nacional el 9 de marzo.” 
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monicacampello18 · 2 years ago
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Heloísa de Carvalho, a mais velha de oito filhos de Olavo de Carvalho, o guru de Jair Bolsonaro e da nova direita brasileira, chama o pai de "fraude" e de "perigo para o Brasil" e considera a relação entre o autodenominado maior filósofo vivo do país e o presidente da República "doentia". A professora de 50 anos, natural de São Paulo mas a viver há 31 anos em Atibaia, a cerca de 70 quilómetros da maior cidade brasileira, falou ao DN do percurso pessoal e profissional sinuoso do pai, na sequência do lançamento do livro Meu Pai: O Guru do Presidente - A Face ainda Oculta de Olavo de Carvalho, lançado neste ano pela editora Kotter. #interessante #guru #fraude #perigo #brasil #direita #politica #política (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CkT2ztmuq6o/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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recortesdejornal21 · 5 years ago
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Bitcoin virando pó: Mercado cripto despenca e R$ 1,2 trilhão desaparecem da noite para o dia
Seria o Bitcoin uma armadilha criada por grandes bancos e globalistas para o Grande Reset?
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
O mercado de criptomoedas que já vinha em descenso nos últimos meses e que em 12 de maio sofreu uma implosão em sua rede Terra, sofreu o seu maior colapso na última segunda-feira, 13 de junho, com uma série de perdas. Enquanto as principais moedas apresentaram quedas na casa dos dois dígitos, sua capitalização caiu abaixo de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde dezembro de 2020.
No total, aproximadamente R$ 1,2 trilhão (ou US$ 250 bilhões) simplesmente viraram pó.
O preço do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu 13,1% e atingiu seu menor valor desde a mesma época, sendo negociado a US$ 23.642. No momento em que escrevo este artigo, na madrugada de 16 de junho aqui no Japão, o bitcoin está sendo negociado por um valor ainda menor, a US$ 20.543,60, com uma perda acumulada de 7,13% somente nas últimas 24 horas, isso mesmo. Para que se tenha uma ideia da desvalorização, o ativo chegou a ser negociado a US$ 69.000 quando atingiu a sua máxima histórica, em novembro de 2021.
Seguindo o bitcoin, o ethereum despencou 15%. A segunda maior criptomoeda do mundo estava sendo cotada a US$ 1.232. Esta foi a primeira vez que ETH caiu abaixo de US$ 1,3 mil desde dezembro de 2020.
Os efeitos desse “bearish” estavam sendo sentidos não somente no bitcoin e ethereum, mas também em outras criptomoedas.
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A Solana (SOL), por exemplo, perdeu 15,3% de seu valor, sendo cotada a US$ 27,83, enquanto a perda semanal chegava a 37,1%. A Avalanche (AVAX) perdeu 17,6%, sendo cotada a US$ 15,34. A perda semanal de AVAX somava 43,9%.
Os especialistas apontam várias razões por trás desse baque: incerteza entre os serviços de empréstimos de criptomoedas, queda contínua da atividade no setor de finanças descentralizadas, baixa liquidez do mercado de criptomoedas, sinais de fraqueza em stablecoins (moedas digitais geralmente apoiadas por dinheiro tradicional e outros ativos), receio quanto a política de aperto monetário dos Estados Unidos (por conta da alta inflacionária) e outros bancos centrais no mundo, etc.
Não sou especialista em economia e muito menos em criptomoedas, até porque se fosse um gênio, um guru em finanças, a esta altura já estaria milionário. Mas aproveito essa situação toda para questionar os tantos especialistas, "gênios" e gurus que vivem, literalmente, de dar conselhos e orientações a respeito, e perguntar se eles vão repor os prejuízos àqueles que recomendaram investir nessas criptos, ou ao menos vão fazer um mea culpa. Ah, mas a economia não é uma ciência exata, não temos bola de cristal, não temos como prever as instabilidades, etc., serão as desculpas.
Sem entender nada, sempre fui muito cético em relação às criptomoedas e nunca investi nada nesse que era - continua sendo? - um promissor ativo virtual, até por conta de minha crassa ignorância, no que certamente perdi uma fortuna e a chance de ter ficado milionário. Se eu tivesse pagado US$ 755 por um bitcoin em 2017, ou antes ainda, US$ 1 por bitcoin em 2011...
Os criptoevangelistas ou fanáticos pelo bitcoin
Não que não tenha sido instigado por alguns metidos em especialistas e gênios. Anos atrás, muito antes que a bolha estourasse e quando ainda se podia comprar um bitcoin por algumas centenas de dólares, um sujeito que era um entusiasta defensor do ativo, insistiu para que eu investisse todas as minhas economias nele. Esse sujeito compunha o que naquela época ainda era um microcosmo de discípulos fanáticos de Satoshi Nakamoto, o misterioso criador da criptomoeda, que confiavam mais no poder descentralizado do código do que nas instituições, bem como na supremacia do algoritmo sobre o sistema financeiro internacional.
Para ele, o dólar estava agonizando, e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o Banco Central norte-americano, nada mais era do que o poderoso ícone de um sistema que nos próximos anos iria ser estudado nos livros de história. Seus argumentos misturavam em uma salada louca tudo o havia ouvido de anarcocapitalistas, libertários, expoentes da tecnologia, hackers, empreendedores, investidores e especuladores. Parecia um idealista, mas no fundo o que ele queria mesmo era ser aquilo que no fundo todos querem, ou seja, rico, ganhar dinheiro para não ter mais de trabalhar.
Como os países ainda não tinham concordado em regulamentar esse mercado emergente, como até hoje não, e também vinham demorando a desenvolver seus próprios projetos digitais para competir com a moeda (exceto a China, que saiu na frente dos demais), o bitcoin continuava crescendo a cada dia e deixando de ser coisa de "nerd", de devotos que viviam em um universo paralelo.
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Esse sujeito que se podia chamar de "criptoevangelista", se punha no papel de um "miliciano" em uma guerra silenciosa contra o poder financeiro, econômico e político, e como os demais adeptos do bitcoin, acreditava - e talvez ainda acredite - que a moeda será tão poderosa que acabará com a hegemonia do dólar e transformará a base do sistema monetário, com base na teoria de que estamos testemunhando o fim de um ciclo histórico, como aconteceu com o "padrão ouro" (que terminou com a Primeira Guerra Mundial) e o sistema monetário criado nos Acordos de Bretton Woods (que acabou no início dos anos 1970 quando o governo dos Estados Unidos decidiu unilateralmente que o dinheiro teria um valor legal próprio). Negociado por 44 países quando a Segunda Guerra Mundial estava acabando, o acordo Bretton Woods (que recebeu o nome do local da conferência, em Bretton Woods, New Hampshire) estabeleceu o ouro como base do dólar americano, com outras moedas atreladas ao dólar. Essa estrutura começou a ruir nos anos 1960, quando o déficit da balança comercial dos Estados Unidos aumentou muito, e desmoronou em 1971, quando os EUA suspenderam a conexão entre o ouro e o dólar.
Assim é que a despeito do atual colapso, muitos continuam a apostar nas criptomoedas, lembrando que a sua volatilidade chega a ser absurda. Como aconteceu em abril do ano passado, quando atingiu o recorde de mais de US$ 64.000 e, em um mês, caiu pela metade. A flutuação do preço é brutal. E quando isso acontece, os mais convictos não vendem nem um único bitcoin, e os mais ousados aproveitam para incrementar suas carteiras, com a certeza de que no longo prazo será o melhor investimento de suas vidas. A palavra de ordem, portanto, é: "não venda", não entre em pânico.
E para levantar a moral, existe uma série de gírias criadas em torno das criptomoedas. Por exemplo:
- BTD: Buy the Deep (compre mais quando o preço cair).
- HODL: na verdade, é a palavra hold ("segurar"), mas intencionalmente grafada de maneira incorreta. Também se refere à ideia de "resistir, suportar a queda dos preços".
- FUD: as iniciais de fear, uncertainty and doubt ("medo, incerteza e dúvida"), usadas por criptoevangelistas para se referir ao que consideram ser campanhas de desinformação ou críticas.
- Mooning: verbo usado quando o preço do bitcoin está subindo ("a caminho da Lua", daí a expressão mooning, que vem de Moon ("Lua").
E assim o criptojargão continua a se expandir com muitos outros conceitos e acrônimos, como NFT, DeFi, hash e halving, que dariam para escrever um pequeno dicionário.
A conspiração bitcoin
Em contrapartida, há fortes indícios de que o bitcoin pode ter sido de fato criado como uma armadilha da elite global para o Grande Reset, em complemento a pandemia de Covid-19, a Guerra na Ucrânia e todas as demais crises, pandemias, catástrofes e calamidades previstas na Agenda da Nova Ordem Mundial para colapsar as finanças e assim reduzir ainda mais a população.
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Se há um sábio conselho que se pode dar é: Nunca confie totalmente em uma coisa que você nem se sabe quem criou e quem a controla.
Uma das "teorias da conspiração" é a de que o alegado criador do bitcoin, o japonês Satoshi Nakamoto, que provavelmente nunca existiu, pois nunca apareceu, nada mais é do que a CIA ou outra agência de inteligência. A teoria foi reforçada em dezembro do ano passado depois que o diretor da CIA, William Burns, disse numa conferência que a agência estava preparando "vários projetos diferentes relacionados à criptomoeda".
Burns falou do trabalho da CIA em novos projetos ao final de seu discurso na segunda-feira, 6 dezembro de 2021, no Wall Street Journal Summit. Quando alguém na plateia perguntou se a CIA estava por trás das criptomoedas, que centralizam a epidemia de ransomware contra a qual o governo dos Estados Unidos estava lutando ativamente, Burns disse: "Isso é o que eu herdei do meu antecessor. Ele começou isso, mas também lançou uma série de projetos focados em criptomoeda tentando lidar com as implicações de segunda e terceira ordem, além de ajudar nossos colegas em outras partes do governo dos Estados Unidos a fornecer informações confiáveis ​​sobre o que também vemos. Criptomoedas podem ter um impacto enorme em tudo, desde ataques de ransomware, como você mencionou, porque uma das maneiras de obter ataques de ransomware e dissuadi-los é conseguir acessar as redes financeiras que tantas dessas redes criminosas usam e que conseguem direito na questão de moedas digitais também", disse Burns.
Se há até mesmo quem desconfie que seitas satânicas estão por trás do bitcoin, há uma outra teoria de que a criptomoeda foi criada por um grupo de grandes empresas como a Samsung e Toshiba. Em seu Twitter, o bilionário Elon Musk, fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX, CEO da Tesla, Inc., vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink e co-fundador e presidente da SolarCity, postou em 9 de março último, uma imagem com nomes de grandes empresas com círculos em certas partes de cada nome para formar Satoshi Nakamoto. Na imagem há empresas como a Samsung, Toshiba, Nakamichi e Motorola.
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Shibetoshi Nakamoto, nome usado na internet por um dos desenvolvedores da Dogecoin, também entrou na brincadeira, dizendo: "Eita, o criador do Bitcoin é parte japonês, parte coreano e parte norte-americano." 
Apesar de ser uma piada de Musk, essa é sim uma das teorias de quem poderia ser Satoshi Nakamoto, até porque circulam na internet artigos mais antigos especulando sobre a verdadeira identidade do criador do Bitcoin:
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Musk primeiro anunciou que aceitaria o bitcoin como meio de pagamento e depois desistiu devido aos "danos ambientais" causados ​​pelo gigantesco consumo de energia necessário para que os computadores resolvam os enigmas matemáticos que permitem gerar ("minerar", no jargão) novos bitcoins. O processamento dos bitcoins realmente requer um consumo absurdo de energia, o que leva ao aumento da poluição por causa das termoelétricas, principalmente as chinesas, que queimam carvão. Alguns dizem, no entanto, que ele fez essa jogada para o preço do BTC cair e lucrar quando voltasse a subir.
Os que contestam as teorias conspiratórias, argumentam que o bitcoin é tanto criação de Nakamoto quanto das inúmeras pessoas que ajudaram a resolver bugs, implementar mudanças e da própria comunidade de participantes na rede que a mantém viva.
Outro bilionário, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, rejeitou novamente a ideia de fazer investimentos em criptomoedas e NFTs. O empresário afirma que o mercado de ativos digitais é impulsionado pela especulação: "Como uma classe de ativos, é 100% baseado na teoria do maior tolo - que alguém vai pagar mais por isso do que eu", disse Gates durante a conferência “TechCrunch Sessions: Climate 2022” nesta terça-feira, 14 de junho, dia seguinte ao colapso no mercado das criptos.
A teoria do maior tolo refere-se à ideia de que se pode ganhar dinheiro investindo em ativos supervalorizados e vendê-los com lucro mais tarde, porque sempre haverá alguém que virá e pagará um preço mais alto.
Detesto ter de admitir isso, ainda mais vindo de Gates, que é uma das figuras de proa da Nova Ordem Mundial e fiel cumpridor de sua Agenda, vide o seu papel de liderança na pandemia não só ao prevê-la com anos de antecedência como também ao financiar as vacinas experimentais, mas nesse caso penso que ele está certo.
A um passo da extinção do dinheiro físico (papel moeda) e da implantação de uma moeda única mundial, a "Marca da Besta" 666?
Zoltan Pozsar, ex-funcionário do Federal Reserve (Fed) e do Departamento do Tesouro norte-americano e atual estrategista da Credit Suisse, afirmou no início de março deste ano que os Estados Unidos estão em uma crise de commodities que está permitindo a ascensão de uma "nova ordem monetária mundial", isso mesmo. No fim das contas, avalia, o cenário vai enfraquecer o atual sistema com base no dólar e levar a uma maior inflação no Ocidente.
Pozsar fez um comentário sobre o bitcoin, dizendo que espera que a criptomoeda se beneficie desse novo paradigma, mas isso, ressaltou, só irá ocorrer “se ela ainda existir”.
O economista indo-americano Eswar Prasad engrossa o coro prevendo em seu livro The Future of Money: How the Digital Revolution is Transforming Currencies and Finance, publicado em 2021, que não só o dinheiro físico, mas também as criptomoedas como conhecemos hoje, vão acabar em um prazo de dez anos.
Segundo Pozsar, a era inicial Bretton Woods (1944-1971) foi carregada pelo ouro; a era Bretton Woods II (1971-hoje), pelo “dinheiro interno” (basicamente o papel emitido pelo governo americano). Já a era Bretton Woods III vai apostar no “dinheiro externo” (ouro e outras commodities).
É quase um consenso entre os maiores economistas e especialistas em finanças que o mundo não será dominado por apenas uma forma de dinheiro, mas que em algum momento o papel moeda será totalmente eliminado do mercado.
Seria uma mera coincidência que a Bíblia tivesse profetizado que no final dos tempos o Anticristo iria exercer controle internacional e manipular toda a economia? Em Apocalipse 13:16-18, o apóstolo João escreveu que, durante a tribulação de sete anos, o Anticristo: “...faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis."
O que parecia incompreensível naqueles tempos e até há pouco, tornou-se uma realidade hoje. Os avanços tecnológicos tornaram o nosso mundo muito menor e mais conectado, interligando a todos. Quem hoje não acessa ao menos uma conta em um computador ou em um smartphone e não recebe a marca, a "autenticação" para comprar ou vender qualquer coisa no mercado global, não consegue sobreviver. Gerenciar o que as pessoas compram e vendem em uma escala tão imensa exige que cada uma receba a tal marca para que possa ser monitorada em todas as suas transações. Um controle social e financeiro dessa magnitude teria sido inconcebível na Roma do século I. Não obstante, com os avanços tecnológicos de hoje, o controle financeiro mundial é inteiramente plausível.
Há uma infraestrutura, uma tendência, um desejo e um mercado para a moeda digital única do mundo, assim como para um Governo Único Mundial, e as criptomoedas podem estar sendo uma espécie de ensaio, de ante-sala, de laboratório. A pergunta é: “Quem a controlará?”
Criptomoedas não passam de esquemas de pirâmides?
Sempre achei de minha parte que o bitcoin é uma grande falácia pela sua falta de lastro e por não passar de uma especulação peer-to-peer, por ser só um número, sem valor, que fica armazenada em seu computador ou na nuvem digital, em um gigantesco centro de dados em algum lugar desconhecido. Isso tem nada a ver com o dinheiro real. É como pegar o dinheiro do personagem de jogo MMO, sigla em inglês para Massive Multiplayer Online (Multijogadores Massivos Online, na tradução literal), onde vários jogadores competem e interagem ao mesmo tempo, e trocar por dinheiro real... E esse investimento é muito parecido com o esquema de pirâmide, porque apesar de muita gente ter enriquecido surfando no crescimento, se todo mundo resolver resgatar não haverá dinheiro suficiente para pagar todo mundo, simples assim. A redução atual do valor do bitcoin significa perda de dinheiro. Em outras palavras, é a pirâmide desmoronando.
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Essa conversa de ser uma moeda sem administrador não é bem verdade. Os desenvolvedores que fazem versões nova do software acabam funcionando como gerentes, e quando há discordância, ocorre fork que clona o blockchain dando origem a variantes do bitcoin em que cada um começa com a carteira que tinha de bitcoin no momento de fork.
Existem milhões de outras criptomoedas concorrentes, e isso dificultaria muito na hora de substituir a moeda nacional, além da falta de fronteiras, já que o bitcoin é a mesma rede no mundo inteiro. A instabilidade da cotação é outro fator que dificulta muito o uso no comércio. Sem contar que muitos bitcoins foram e são perdidos porque a pessoa perdeu o celular ou esqueceu a senha. Esses nunca mais poderão ser recuperados. As transações de bitcoin não são instantâneas e existe uma taxa aleatória paga aos mineradores. Veja isso como uma forma de CPMF de valor aleatório.
Criptomoedas com privacidade favorecem atividades criminosas, lavagem de dinheiro e propina. Vendedor de armas e matadores de aluguel podem ser pagos assim. Os golpes com criptomoedas estão se multiplicando, e há até um exemplo de esquema de pirâmides com celebridades do futebol que usaram criptomoedas para recebimento.
Por fim, é uma ideia inviável de implementar porque consome muita energia elétrica para fazer um transação, como foi dito. O custo de processamento é maior do que o preço de uma compra básica. É computacionalmente muito ineficiente. É como tentar produzir energia limpa e no processo ter de gastar energia produzida por combustíveis fósseis...
E agora, quem vai salvar El Salvador?
Como todos sabem, El Salvador, este pequeno país centro-americano de apenas seis milhões de habitantes, se tornou a partir de terça-feira, 7 de setembro de 2021, um grande laboratório de experimentação ao se tornar o primeiro país do mundo a adotar o bitcoin como moeda fiduciária. Em outras palavras, moeda oficial, aceita em contabilidade e em pagamento de impostos. Com isso, o presidente Nayib Bukele disse que estava impulsionado o “desenvolvimento econômico” e haveria economia de cerca de US$ 400 milhões em comissões pagas em remessas internacionais. No entanto, especialistas temiam que o principal efeito fosse a transformação do país numa grande lavanderia de dinheiro.
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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, ascendeu na política salvadorenha com uma história curiosa; o millenial filho de imigrantes palestinos era o outsider de um país marcado pela polarização, mas se tornou extremamente autoritário.
Agências de classificação de risco rejeitaram a decisão “histórica” ​​de El Salvador, como Bukele a definiu. O banco central se recusou em junho a ajudar o país na introdução do bitcoin como moeda fiduciária, destacando os riscos à transparência e ao ambiente da atividade econômica no país. A Moody’s rebaixou a nota de crédito do país, enquanto alguns analistas alertaram que a “cripto-reviravolta” da economia poderia colocar em risco um pedido de empréstimo de US$ 1 bilhão solicitado ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
A lei que instituiu a criptomoeda foi aprovada em junho do ano passado e passou a exigir que comerciantes e empresas aceitem a criptomoeda como forma de pagamento, em condição de equivalência com a outra moeda oficial do país, o dólar norte-americano, que foi adotada em 2000. A mudança foi radical a ponto de a lei obrigar todos os agentes econômicos a quem seja oferecido um pagamento em bitcoin em "aceitá-lo". Na prática, o McDonald's passou a ter que aceitar que comprem hambúrgueres com bitcoin.
A principal promessa era facilitar e baratear as remessas internacionais de migrantes que enviam dinheiro para familiares em El Salvador. Até hoje, essa é uma das mais importantes fontes de renda do país.
Cidadãos e empresas estavam céticos quanto à mudança implantada pelo governo, olhando com desconfiança para a moeda digital, e com razão. Uma pesquisa da Universidade Centro-americana citada pela BBC revelou que apenas 4,8% dos 1.281 entrevistados sabiam o que era e como funcionava o bitcoin, enquanto 68% se disseram contra a legalização da criptomoeda. Outras pesquisas realizadas pela Câmara de Comércio, segundo a BBC, mostraram que mais de 80% dos entrevistados eram hostis à moeda porque a considevam muito volátil. E estavam certos!
Com as mais recentes quedas no preço do ativo digital, o país já perdeu mais da metade do valor investido.
Quando El Salvador anunciou a adoção do bitcoin, Bukele ordenou a compra de quase US$ 100 milhões em bitcoins para manter “no caixa” do país. Em outubro de 2021, El Salvador realizou sua compra mais cara de bitcoins. Na época, Bukele comprou os ativos durante uma repentina queda de preço, adquirindo 420 BTC por cerca de US$ 60,3 mil cada. Já a compra mais barata realizada pelo governo salvadorenho foi no dia 9 de maio, quando foram adquiridos outros 500 BTC pelo valor de US$ 30,7 mil cada.
Atualmente, o país centro-americano detém 2.301 bitcoins, ou cerca de US$ 53 milhões, o que é praticamente metade do total de US$ 105 milhões que o governo de El Salvador usou para comprar as criptomoedas.
Contudo, como o BTC é descentralizado, o governo não pode “frear” sua desvalorização através de políticas macroeconômicas.
Agora vem a segunda parte do problema: como todo país do mundo, El Salvador toma dinheiro emprestado de investidores nacionais e internacionais para fazer obras públicas, construções, etc. Atualmente, os títulos salvadorenhos prometem uma renda de quase 25% ao ano. Para se ter uma ideia, no Brasil, o título mais lucrativo rende pouco mais do que a SELIC (12%).
Os rendimentos impraticáveis dos títulos atuais fizeram com que El Salvador anunciasse uma nova rodada de títulos, prometendo retorno de 6% do valor aplicado por ano. E tudo em bitcoin. O problema é que com a desvalorização brutal da moeda, o governo agora não tem como pagar. Dos 5 bilhões de crédito em títulos, 0 foram investidos. Nenhum capitalista se arriscou em emprestar seu dinheiro para El Salvador, pois se sabia do alto risco envolvido nas criptomoedas.
O país está a beira da bancarrota: dificilmente irá conseguir pagar seus títulos atuais e não conseguiu dinheiro emprestado para conseguir se arranjar economicamente. El Salvador também perdeu grandes reservas devido à desvalorização do BTC e não sabe como recuperar o investimento.
Para completar, as agências de crédito internacional reduziram drasticamente a classificação de El Salvador em seus ratings. Agora, a Fitch considera que o país pode estar à beira da moratória (ou seja, do calote). Uma crise financeira desse nível seria um grande golpe na economia salvadorenha e uma dura queda para o projeto político de Nayib Bukele.
Protestos já foram realizados contra o BTC e o presidente foi descrito como "autoritário". Além disso, a situação social em El Salvador é grave. Uma onda de crimes violentos colocou 2% da população na prisão, sem falar na inflação acelerada.
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Não obstante, a situação atual do mercado cripto não é uma sentença de morte para a já combalida e prejudicada economia de El Salvador. Os apoiadores do bitcoin ainda acreditam em uma grande valorização no longo prazo. Porém, neste momento, os cidadãos salvadorenhos perdem cada vez mais poder de compra conforme a criptomoeda despenca.
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helioandrads · 6 years ago
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assistirnoticias60 · 4 years ago
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osborgs · 4 years ago
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Embaixador nos EUA orientou Brasil a não admitir vitória de Biden
Com um atraso de 38 dias, Jair Bolsonaro reconheceu nesta terça-feira, 15, a vitória de Joe Biden na eleição dos EUA. Foi o último dos países que compõem o G-20 a fazer isso – instruído pelo embaixador Nestor Forster, conforme telegramas a que o Estadão teve acesso com exclusividade. Na contramão de observadores americanos e europeus, o diplomata enviou a Brasília, ao longo da contagem dos votos, descrições baseadas em análises e notícias falsas que questionavam a lisura da disputa vencida por Joe Biden.
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Durante a apuração, o presidente brasileiro demonstrou sintonia ao discurso eleitoral de Trump, algo incomum na história da diplomacia nacional, a ponto de não comentar a derrota do aliado. Por sua vez, Forster Junior escreveu mensagens informativas que Bolsonaro queria ouvir. Uma série de cinco telegramas obtidos pelo Estadão, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revela a atuação do embaixador na missão de orientar o governo. Nelas, o diplomata repassou, num primeiro momento, análises que enfatizavam a desconfiança no processo eleitoral e, depois, com a confirmação do resultado favorável ao democrata, relatos que apostavam numa virada de mesa nos tribunais.
As mensagens enviadas entre 5 e 12 de novembro pelo embaixador, num total de 22 páginas, destacaram comentários e expectativas de aliados do candidato republicano. A reportagem teve acesso ainda, via LAI, a outros dez telegramas, 54 páginas, enviados em julho e agosto, meses das convenções partidárias. Procurado, o embaixador disse que não comentaria o conteúdo dos seus textos.
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InvestMercado vê Guedes sem apoio e já descarta reformas em 202115 dez 2020 – 08h12
Na noite de 6 de novembro, horas antes do anúncio da vitória de Biden, Forster Junior informou a Brasília que “estreitas margens tornam quase certos processos de recontagens e ações judiciais adicionais”. “A campanha do presidente Donald Trump já robustece sua assessoria legal para promover a recontagem nos Estados-chave e ações judiciais relativas a percebidas irregularidades e denúncias de fraude na apuração de votos”, comunicou Forster Junior. No dia seguinte, um sábado, o democrata era declarado vencedor e analistas políticos dos EUA consideravam improvável uma mudança do resultado.
Foster Junior ignorava até mesmo as posições dos corpos diplomáticos em Washington. Nos telegramas obtidos via LAI, o embaixador só relatou a 12 de novembro que o Reino Unido, a Alemanha e a França tinham reconhecido a vitória de Biden. Os governos desses países cumprimentaram o democrata ainda no dia 7. As mensagens não sinalizaram recomendações para Bolsonaro fazer o mesmo. Questionado em entrevistas sobre a postura de outros dirigentes de cumprimentar Biden, o presidente brasileiro rebatia com a pergunta se a disputa tinha acabado.
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Diplomata de carreira, Nestor Forster trabalha na embaixada brasileira nos EUAItamaraty/Divulgação
Só na tarde de terça-feira Bolsonaro cumprimentou Biden pelo Twitter. “Saudações ao presidente, com melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo ‘a terra dos livres e o lar dos corajosos’”, escreveu na sua rede social. “Estarei pronto a trabalhar com o novo governo e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos.”
Ainda no dia 6 de novembro, Forster Junior alertou em relação a “diversos relatos” de fraudes em Michigan, Pensilvânia, Arizona e Nevada. Comentaristas políticos dos Estados Unidos acusavam Trump de divulgar fake news e enfatizavam que as ações dele na Justiça seriam derrotadas. Naqueles dias, emissoras de TV chegaram a interromper entrevistas do presidente na Casa Branca para alertar sobre mentiras ditas ao vivo.
Nas mensagens a Brasília, Forster Junior atribuiu as acusações de fraudes sempre a “relatos” que disse ter ouvido. Sem citar fontes, ele registrou, no mesmo dia 6, “tráficos de cédulas eleitorais em pequena escala”, “intimidação e restrição de acesso de observadores eleitorais a locais de contagem de votos” e critérios de segurança “insuficientes” para verificação de assinaturas de eleitores em envelopes com cédulas enviados pelo correio. O diplomata relatou ainda ter ocorrido “correção de cédulas preenchidas incorretamente por eleitores, de modo indevido, por mesários”.
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BRASILVitória de Biden pressiona Bolsonaro a encarar nova realidade16 dez 2020 – 14h12
Informações
Em entrevista no dia 29 de novembro, no segundo turno das eleições municipais no Brasil, Bolsonaro colocou em dúvida o resultado das urnas nos Estados Unidos e disse ter “informações” seguras de que houve fraude no pleito. “A imprensa não divulga, mas eu tenho minhas informações, não adianta falar para vocês que vocês não vão divulgar, que realmente teve muita fraude lá. Teve, isso ninguém discute”, afirmou.
O embaixador brasileiro informou a Brasília, no dia 10, que Trump permanecia firme no propósito de rejeitar o resultado das urnas, ignorando mais uma vez que os analistas davam como certo um fracasso do republicano em levar o caso à Justiça. “Na tarde de hoje (10/11), o secretário de Estado Mike Pompeo afirmou, em resposta a pergunta de jornalista, que o Departamento de Estado estaria preparado para uma “suave transição para uma segunda administração Trump”.
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MUNDOFora da Casa Branca, Trump enfrentará futuro incerto e ameaças legais15 dez 2020 – 16h12
Ao citar o advogado pessoal de Trump, o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, o embaixador brasileiro afirmou, em outro telegrama, que a primeira ação judicial de “escopo abrangente” havia sido protocolada junto à corte federal na Pensilvânia. “Na ação, os advogados do presidente argumentam que o sistema eleitoral do Estado criara um ‘sistema de dois trilhos de votação’, em que eleitores foram tratados de maneira distinta: os votos depositados pessoalmente teriam sido submetidos a critérios de transparência e verificação, ao passo que ‘a massa de votos’ enviada pelo correio estaria ‘envolta em obscuridade’” destacou.
Segundo Forster, os “votos presenciais” teriam sido submetidos à rigorosa verificação de assinaturas e observação eleitoral, o que não teria ocorrido no caso de votos recebidos pelos correios. “Entre as irregularidades, é mencionado o acesso insuficiente de observadores eleitorais ao processo de verificação, legitimação e contagem dos votos pelo correio. Tais falhas teriam, segundo os autores, violado a ‘cláusula constitucional de proteção igualitária’”.
O telegrama reforça que o advogado de Trump solicitou ao juiz federal, “à luz das alegadas irregularidades”, liminar para impedir que Biden fosse considerado vencedor das eleições no Estado e a desconsideração de votos pelo correio enviados pelos condados da Filadélfia e de Allegheny. “Ambos os condados, de esmagadora maioria democrata, teriam processado mais de 600 mil votos recebidos pelo correio”.
Sobre a falta de provas sobre as supostas irregularidades, o embaixador disse que elas não foram apresentadas, pelos advogados de Trump, “nesse primeiro momento”. “Mas foram levadas ao conhecimento do juízo notícias veiculadas na imprensa e declarações de observadores eleitorais republicanos. Se o juiz do caso acatar o pedido de liminar republicano, será indício de abertura do juízo para análise mais detida de provas e do eventual êxito do processo”.
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Proximidade com Bolsonaro
O diplomata Nestor José Forster Junior assumiu a embaixada brasileira em Washington, em novembro do ano passado, após tentativa frustrada do Palácio do Planalto de colocar na cadeira o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O presidente Jair Bolsonaro chegou a obter o aval do governo americano, mas enfrentou dificuldades políticas internas para garantir a aprovação do nome do filho no Senado. Forster é um conservador e entusiasta da agenda de costumes do governo. Foi chefe de política comercial e do setor financeiro e já esteve à frente dos consulados de Nova York e de Hartford, em Connecticut. De 2017 até assumir a vaga de embaixador, ficou responsável pela área de diplomacia pública, administração e temas migratórios.
O diplomata se aproximou da família Bolsonaro por meio do guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, com quem mantém amizade. O próprio Forster levou o hoje chanceler, Ernesto Araújo, para conhecer Olavo, que vive na Virgínia. Em março de 2019, quando Bolsonaro esteve em Washington, o então ministro-conselheiro organizou o jantar com representantes da direita americana, como o ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, e Olavo de Carvalho. 
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BRASILMaia diz que Guedes perdeu força e questiona agenda econômica do governo16 dez 2020 – 13h12
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escritordecontos · 5 years ago
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Alok arrasa na live. As imagens acima são do Instagram do DJ. O apartamento do Alok foi o palco show de luzes que animou a vizinhança, como se vê nas duas torres do condomínio. Nos vídeos dos stories do DJ se vê/ouve o buzinaço na rua, e não era nenhum manifestação política nonsense de bangolinos aloprados. Alok fica melhor sem o bigode, mas tudo bem, a gente dá um desconto, né? Um tempo atrás descobri que o nome Alok foi dado por Osho, os pais do DJ eram/são seguidores do guru indiano que ficou conhecido como guru no sexo, sobre quem recomendo um documentário Wild Wild Country, que você encontra na Netflix. Sobre a live, até onde vi, foi patrocinada pela Seara Vegetais e pelo café 3 Corações. Os pais do DJ são idealizadores do festival Universo Paralello, um evento de 9 dias de música eletrônica, camping, contra cultura que acontece de 2 em 2 anos na praia de Pratigi, em Ituberá, na Bahia. Mais sobre o festival >>> AQUI. Sobre o Alok você sabe onde encontrar.
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