#política Rio de Janeiro
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grupopcerj · 3 months ago
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EXISTE OPÇÃO! Então só depende de você!
O Carioca, o “cidadão” de bem, aquele que trabalha e faz crescer, prosperar a cidade RECLAMA que não tem segurança, que não tem SAÚDE que a EDUCAÇÃO é ruim, que deseja mais SEGURANÇA mas segue votando nos canalhas de sempre!
De há muito tempo eu descobri que o problema do Brasil não são os políticos.
O problema do Brasil é o povo, porque é o povo:
- que relativiza o erro,
- ⁠que finge não ver o desvio de caráter,
- ⁠que pratica a corrupção,
- ⁠que sempre tenta fugir das suas obrigações,
- ⁠que vive querendo levar vantagem sobre o seu próximo e
- ⁠que infelizmente vota.
E vota mal:
- com motivações equivocadas,
- ⁠imediatistas,
- ⁠anacrônicas e
- ⁠as vezes venal.
Como mudar isso?
Quando mudar isso?
Vai levar tempo… mas precisamos tentar, não desistir e persistir começando a transformar aqueles mais próximos, a começar em mim.
Vamos em frente!
Estamos juntos e misturados nessa corrida porque EXISTEM SIM OPÇÕES aos “politiqueiros” de sempre.
Estão, não culpem os políticos pelas suas PÉSSIMAS ESCOLHAS! Tenha coragem e culpe o CORRUPTO que você contempla no espelho pela manh�� todo dia ao acordar.
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eleganteonline · 4 months ago
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Suposto atentado assusta moradores de Araruama
Durante uma reunião política, a pré-candidata à prefeitura de Araruama e vereadora, Penha Bernardes (PL), sofreu um suposto atentado, na noite desta quarta-feira (10), no bairro Areal. O evento, que inicialmente transcorria pacificamente, teve que ser interrompido quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e dispararam mais de dez tiros para o alto, causando pânico entre os presentes.…
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edsonjnovaes · 7 months ago
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Em novo Atlas do IBGE, Brasil aparece no centro do mundo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lançou em 09 de abril, no Rio de Janeiro, um novo Atlas Geográfico Escolar, onde o Brasil aparece no centro do mundo. Ethos – 13 abr 2024 O lançamento ocorreu em Ipanema, no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, transformada em “Casa G20” neste ano, depois que o Brasil passou a presidir o grupo. A nova edição, além de atualizada…
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ultrix70 · 2 years ago
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kkkk Praias br com MERDA e URINA - Esgotosfera - "Impróprias para banho" - E claro, os arrastões
youtube
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dailyanarchistposts · 3 months ago
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Bibliography
ARÁN, Márcia; MURTA, Daniela. Do diagnóstico de transtorno de identidade de gênero ás redescrições da experiência da transexualidade: uma reflexão sobre gênero, tecnologia e saúde. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 19 [1]: 15–41, 2009.
BAKUNIN, Mikhail. About freedom. The Anarchist Library, 2021. In.: https://theanarchistlibrary.org/library/mikhail-bakunin-about-freedom.pdf
BAKUNIN, Mikhail. God and the State. The Anarchist Library, 2009. In.: https://theanarchistlibrary.org/library/michail-bakunin-god-and-the-state.pdf
BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
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BENTO, B.; PELÚCIO, L. Despatologização do gênero: a política das identidades abjetas. Florianópolis: Revista Estudos Feministas, 20(2): 256, 2012
CAVALCANTI, C.; BICALHO, P. P. G.; BARBOSA, R. B. Os Tentáculos da Tarântula: Abjeção e Necropolítica em Operações Policiais a Travestis no Brasil Pósredemocratização — Psicologia: Ciência e Profissão 2018, v.38 (núm. esp. 2), 175–191.
GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, 2016.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
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KROPOTKIN, Piotr. O Estado e seu papel histórico. São Paulo: Imaginário, 2000. 95p. Tradução de Alfredo Guerra.
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RODOVALHO, Amara Moira. Não fossem seus pelos vários [de linhas imaginárias, metáforas e provocações trans]. Salvador: Revista Periódicus, n. 5, v. 1, 2016.
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SANTOS, Boaventura de Sousa. Epistemologies of the South : justice against epistemicide. New York: Taylor & Francis, 2014.
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WOODCOCK, George. Os grandes escritos anarquistas. São Paulo: L&PM Editores, 1998.
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josuejuniorworld · 4 months ago
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A granada que vem do céu
O Estado do Rio de Janeiro enfrenta um novo e alarmante momento na guerra contra o crime organizado. As políticas públicas para a segurança já não têm efeito e o governador Claudio Castro parece inerte diante dos problemas que o Estado vem apresentando, nesse seguimento. Um dos mais recentes e assustadores problemas são os drones que transportam granadas de uma comunidade, para outra. Os drones…
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semioticas · 9 months ago
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Cidade Maravilhosa
Walt Disney e Mary Blair desenham cenários para o filme "Alô Amigos" na varanda de um hotel no Rio de Janeiro, em 1941, durante a visita que teve a missão política de aproximar o Departamento de Estado dos EUA e o Brasil. Um dos saldos da missão de Walt Disney no Brasil foi a criação do personagem Zé Carioca.
Veja mais em: Semióticas – Estratégias do Zé Carioca
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soufre-de-paris · 10 months ago
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reading list (so i stop getting lost) (now with a cut lmao)
ON HOLD -> Rio Babel: a história das línguas na Amazônia
CURRENTLY: Escravidão, homossexualidade e demonologia
Go-betweens and the colonization of Brazil: 1500 - 1600 <- EXTREMELY GOOD
O Arco e o Cesto <- EXTREMELY GOOD
The Prehistory of Samba: Carnival Dancing in Rio de Janeiro, 1840-1917 <- GOOD
Canção de ninar brasileira: aproximações <- GOOD
Iberian Imperialism and Language Evolution in Latin America <- MOSTLY GOOD
Efeitos do contato linguístico entre o Português Brasileiro e o Nheengatú em São Gabriel da Cachoeira (AM)
Family and Property in Colonial Brazil
The Magic of Brazil: Practice and Prohibition in the Early Colonial Period, 1590-1620
“Honde he o Contrahente Natural Emorador": Emprego do H em Assentos de Casamentos do Século XVIII
From Military Defeat to Immortality: The Birth of Sebastianism
O Portugues do Brasil: Uma Retrospectiva Historico-Linguistica de 1500 a 1800
Origens do Português Brasileiro
História social da língua nacional
A política de estandardização da língua geral na Amazônia no período colonial (séculos XVII-XVIII)
Race and the State in Colonial Brazil
Commentary: Brazil and a Continuous Laboratory of Races
'Pretos' and 'Pardos' between the Cross and the Sword: Racial Categories in Seventeenth Century Brazil
Brasil: colonização e escravidão
Discursos coloniais e identidade nacional no centenário da independência do Brasil
Vida privada e quotidiano no Brasil: na época de D. Maria I e D. João VI
Women and Society in Colonial Brazil
Women and Means: Women and Family Property in Colonial Brazil
História da vida privada no Brasil
Colonial Brazil
Chapters of Brazil's Colonial History, 1500-1800
Sistema de Casamento no Brasil Colonial
Ser nobre na Colônia
Historicity, Achronicity, and the Materiality of Cultures in Colonial Brasil
Vida privada e quotidiano no Brasil: na época de D. Maria I e D. João VI
Cultura Letrada e Cultura Oral no Rio de Janeiro dos Vice-reis
Death in Portugal: Studies in Portuguese Anthropology and Modern History
O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial
Millenarian Slaves? The Santidade de Jaguaripe and Slave Resistance in the Americas
Consuming Grief
As primeiras fábricas de papel na cidade do Rio de Janeiro no século XIX
The Feast of Corpus Christi: Artisan Crafts and Skilled Trades in Eighteenth-Century Rio de Janeiro
Hercules and the King of Portugal: icons of masculinity and nation in Calderón's Spain
A subversão pelo riso: estudos sobre o carnaval carioca da Belle Époque ao tempo de Vargas
The Brazilian House in the Eighteenth Century: Devotion at Home <- BAD
Portugal's "Saudosismo" Movement: An Esthetics of Sebastianism <- BAD
Messianismo e milenarismo no Brasil <- EXTREMELY BAD
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wrcl · 1 year ago
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Boas e más notícias para o meio ambiente
Os quatro anos de impunidade do garimpo ilegal na região da Amazônia começam a mostrar suas consequências nefastas: mais de 20% dos peixes de seis estados da região estão contaminados por mercúrio. O uso desenfreado do mercúrio pelos garimpo ilegal e suas consequências não são uma novidade, mas um estudo da Fiocruz e da Universidade Federal do Oeste do Pará puderam colocar esta tragédia em números - o que talvez aumente o impacto do alerta para o que acontece lá, matando aos poucos as pessoas e o meio ambiente, um ciclo de morte que vai se retroalimentando.
Trata-se de uma verdadeira intoxicação generalizada dos seres vivos na Amazônia que utiliza métodos semelhantes à disseminação das drogas nos grandes centros urbanos: o tráfico de mercúrio que é vendido nas pequenas doses que o garimpeiro ilegal precisa, cuja origem é quase sempre impossível de rastrear. Supõe-se que ao norte da Amazônia existam “rotas fantasmas” que percorrem a própria floresta e começam na Guyana, no Suriname e na Venezuela; Ao sul, há registros de mercúrio trazido da Espanha, da Itália e do Paraguai para São Paulo e então enviado para o garimpo ilegal na Amazônia.
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Foto de Minna Autio na Unsplash   
Soma-se a isto a poluição que não necessariamente é causada pelo garimpo ilegal, mas que afeta a vida de quem mora lá: a água para consumo armazenada em garrafas PET de 44 casas flutuantes pesquisadas em três municípios amazonenses na região do Médio Solimões tinha “presença acima do normal de nitrito e manganês, substâncias prejudiciais à saúde humana, além de bactérias que podem causar doenças nos seres humanos, como diarreia e infecção, em mais de 83% das amostras”, segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Amazonas.
Estas mazelas parecem causar pouco impacto tanto na mídia quanto na Câmara dos Deputados do Congresso brasileiro onde, com apoio de uma parte dos deputados do próprio governo, a pauta ambiental do executivo foi duramente atacada como um recado político para o governo, enfraquecido pela oposição na Câmara. Levou tempo para que a mídia lembrasse das consequências ambientais negativas deste recado, preferindo repercutir primeiro e com mais força a derrota política de Lula para o presidente da Câmara. Apenas o Ombudsman da Folha de São Paulo pareceu perceber isto: “A mídia preferiu gastar a semana relatando as fissuras de Lula 3. Transição energética é preocupação até a página dois.”
Nem tudo está perdido, obviamente. A proteção ao meio ambiente avança lentamente, “com passos de formiga e sem vontade” (como Lulu Santos descreve a caminhada da humanidade): o Ministério da Agricultura e Pecuária deu início à consulta pública para um programa que pretende, inicialmente, chancelar com um selo de conformidade as cadeias produtivas da agropecuária e, posteriormente, converter isto em créditos de carbono para o setor. A consulta pública vai até 04 de agosto, e está aberta para qualquer pessoa dar sua sugestão. Além disto, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro lançou uma ferramenta chamada Conserva Flora, que disponibiliza o acesso aos dados das quase 7500 espécies de plantas brasileiras que correm o risco de extinção. A ferramenta pode ser utilizada em pesquisas, mas é acessível também ao público leigo que tenha interesse em se informar sobre a flora brasileira em risco.
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mulheresnomundo · 1 year ago
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Fotografia: Gabriela Videira
Rio de Janeiro, Brasil
Trazendo para um contexto mais contemporâneo, o desgoverno Bolsonaro evidenciou dolorosamente como a ganância e a busca por lucro têm o poder de impactar as decisões políticas e a alocação de recursos, como no caos da pandemia da COVID-19, que para Karl Marx seria identificada na corrupção e concentração de poder pelas elites.
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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Flores da Cunha – Um caudilho democrático
José Antônio Flores da Cunha foi um advogado, general e político, tendo sido interventor federal e posteriormente, governador do estado do Rio Grande do Sul, e também senador pelo mesmo estado.
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Flores da Cunha nasceu na Estância São Miguel, uma das propriedades de sua família na região de Vista Alegre no município de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 5 de março de 1880.
Era filho de Evarista Flores da Cunha e Miguel Luís da Cunha, um dos estancieiros mais ricos da região, membro de famílias tradicionais do estado, sendo bisneto do coronel da Guarda Nacional José Antônio Martins, também estancieiro na região. Era também irmão do senador Francisco Flores da Cunha, casado com Francisca Chaves, filha do presidente da província de Minas Gerais e de Santa Catarina, o senador Antônio Gonçalves Chaves.
Permaneceu a infância em sua terra natal, lá fez seus primeiros estudos, partindo para São Paulo no ano de 1895, onde realizou o curso secundário. De volta ao seu Estado em 1897, frequentou por um ano a recém-fundada Escola de Engenharia de Porto Alegre. Depois foi para São Paulo, onde em 1898, matriculou-se na Academia de Direito do Largo do São Francisco. No meio do curso mudou-se para o Rio de Janeiro, formando-se em Direito, em 1902, pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, hoje atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Um mês depois de formado, foi indicado para assumir um posto de delegado de polícia na cidade do Rio de Janeiro. A sua nomeação se deu por intercessão de Leopoldo de Bulhões, na ocasião Ministro da Fazenda do Presidente Rodrigues Alves.
Em 1904, retornou ao Rio Grande do Sul, instalando-se em Santana do Livramento, sua terra natal. Lá iniciou os trabalhos, montando seu escritório de advocacia que logo se tornou movimentado e próspero. Advogou por vários anos na região da fronteira, deslocando-se “em lombo de burro, pois que ainda não haviam estradas de ferro”.
Defendeu casos memoráveis, que alcançaram as localidades de Quaraí, Itaqui, Alegrete, Uruguaiana, Rosário, Bagé e Dom Pedrito. Dedicado ao foro criminal, produzia um desempenho que atraía verdadeiras multidões. Em Bagé participou da acusação do famoso caso “Irmãos Madureira”, acusados de matar Marcílio Alano da Silva, que era um partidário do Dr. Fernando Abbott.
Nesse contexto, também se destacou como auxiliar de Galdino Siqueira, então Promotor Público, no caso do assassinato do Senador José Gomes Pinheiro Machado.
Casou-se em 1905 com Irene Guerra, e em 1909, filiado ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), iniciou carreira política como deputado estadual, sendo logo depois eleito deputado federal em 1912, pelo Ceará. Em 1917 foi reeleito, desta vez pelo seu estado natal, renunciando ao mandato em 1920 para concorrer à prefeitura de Uruguaiana.
Em 1923 destacou-se como chefe militar legalista na luta que conflagrou o Rio Grande do Sul, opondo os partidários do governador Borges de Medeiros aos oposicionistas liderados por Joaquim Francisco de Assis Brasil. Voltou a ser deputado federal em 1924.
Em 8 de outubro de 1925 prendeu Honório Lemes, garantiu sua integridade quando populares quiseram linchá-lo. Reeleito deputado federal em 1927, renunciou em 1928 para ser eleito senador.
Atuou ativamente na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à presidência do Brasil em novembro daquele ano. Em 28 de novembro de 1930 foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul. Ajudou a fundar o Partido Republicano Liberal (PRL), em novembro de 1932. Na Revolução Constitucionalista de 1932 permaneceu leal a Getúlio Vargas. Em abril de 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937. No mesmo ano da eleição, já como governador constitucional, começou a se afastar do presidente Vargas. Buscando ampliar sua influência política nacionalmente, envolveu-se em disputas sucessórias em outros estados, como Santa Catarina e Rio de Janeiro. Era defensor do federalismo. Em 1937, rompeu com Getúlio Vargas, e foi forçado a deixar o governo gaúcho. Exilou-se, então, no Uruguai e só voltou ao Brasil cinco anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, quando cumpriu pena de nove meses na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, sendo libertado por Vargas em 1943.
Em 1945 participou da fundação da UDN, onde se elegeu deputado constituinte. Nas eleições para sucessão de Vargas, fez campanha para o Brigadeiro Eduardo Gomes. Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1950 e em outubro de 1954. Assumiu a presidência da Câmara dos Deputados no dia 8 de novembro de 1955, substituindo o deputado Carlos Luz, que fora empossado na chefia do Executivo Federal em virtude do afastamento de Café Filho por motivos de saúde. Coordenou as sessões que garantiram a democracia e a posse de Juscelino Kubitschek. No mesmo ano, rompeu com a UDN e renunciou à presidência da Câmara dos Deputados.
Em 1958, aos 78 anos de idade, foi eleito pelo PTB, mas morreu antes do fim do mandato em Porto Alegre no dia 4 de novembro de 1959. Foi sepultado em Santana do Livramento.
Em sua homenagem foi denominada a cidade de Flores da Cunha, e também várias ruas pelo estado do Rio Grande do Sul.
Por: Diones Franchi
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edsonjnovaes · 8 months ago
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Acampamento Terra Livre 2024
Facebook O Acampamento Terra Livre (ATL), a maior Assembleia dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, acontece desde 2004, por regra todo mês abril e em Brasília – DF, e excepcionalmente em outro mês e outra unidade da Federação, a depender da análise conjuntura nacional e da situação dos direitos indígenas e das deliberações dos dirigentes e das organizações de base do movimento indígena.…
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blogdojuanesteves · 1 year ago
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EVANDRO TEIXEIRA CHILE 1973
“Diante das fotos de Evandro Teixeira”
Fotografia: arma de amor, 
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
a a esperança a brotar das cinzas.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) 
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Setembro de 1973, Santiago, Chile
Evandro Teixeira saiu de casa desafiando a descrença do pai e apoiado pela mãe, que parecia ter veia de editora fotográfica. Dona Nazinha tinha o estranho hábito de recortar fotografias com tesoura de costura, decalcando fisionomias e enquadrando somente os elementos que a interessavam. Habilidade que Evandro aperfeiçoou com o tempo, aprisionando o instante em que a luz se faz fotografia. Esta narrativa, encontrada na biografia do fotógrafo EVANDRO TEIXEIRA um certo olhar ( Editora 7 letras, 2014), da jornalista Silvana Costa Moreira, baiana como ele, serve para provar que ela não somente estava certa, como já devia prever o tamanho e o percurso do filho para muito além da pequenina Irajuba, um povoado a 307 quilômetros de Salvador.
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Santiago, Chile, 1973
O fotógrafo deu a volta ao mundo, publicou e foi publicado na grande imprensa, em seus 70 anos de carreira, 47 deles no consagrado Jornal do Brasil, o JB. Entre seus highlights estão a cobertura do golpe militar no Brasil de 1964, as manifestações contra este pelos estudantes e a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro. Fotografou para o panteão dos heróis brasileiros o mineiro Edson Arantes do Nascimento, Pelé, (1940-2022), o piloto paulistano Ayrton Senna (1960- 1994); acompanhou celebridades do mundo todo como a rainha inglesa Elizabeth II (1926-2022), o polonês Karol Józef Wojtyła/ Papa João Paulo II ( 1920-2005), fotografou vários carnavais cariocas, vários Jogos Olímpicos  como o de Seul Coreia em 1988; tem retratos seus ao lado do cubano Fidel Castro (1926-2016), do escritor conterrâneo Jorge Amado (1912-2001), do presidente Fernando Henrique Cardoso e ao lado dos Pataxó de Porto Seguro, entre outros tantos.
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Santiago, Chile, 1973
No carnaval carioca de 2007, o fotógrafo foi destaque da Escola de Samba Unidos da Tijuca, que trazia o enredo A fotografia na era digital. Para quem estava com uma Veriflex uma analógica de médio formato 6X6 cm ( parecida com a famosa Rolleiflex)  em 1955 na pequena cidade baiana de Ipiaú, a assimilação das técnicas sempre foi uma constante. E, há quem diga que Teixeira, nunca deixou de sair com uma câmera na mão.  Desde 2019 seu grande acervo está aos cuidados do Instituto Moreira Salles, IMS, que preparou a exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973, um recorte especial de sua carreira, com um bem cuidado livro homônimo.
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Soldados chilenos após o golpe de 1973 nas ruas de Santiago
Mostra e publicação mostram destaques como Ditadura e fotojornalismo: Evandro Teixeira no Jornal do Brasil 1964-1973; um portfólio em Brasil, 1964-1968; Neruda no Brasil 1968 com imagens do poeta chileno Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda (1904-1973) que traz texto do crítico de literatura e ensaísta cuiabano Alejandro Chacoff, que viveu no Chile e que comenta a morte do poeta em 1973, a qual foi documentada com exclusividade pelo fotógrafo com seu corpo na morgue. E depois seu enterro, cujo portfólio está no caderno Chile 1973; O outro 11 de Setembro, com texto da professora, cientista política e socióloga paulistana Maria Hermínia Tavares de Almeida sobre o trágico dia e mês de 1973 para os chilenos e a América Latina, quando seu presidente, Salvador Guillermo Allende Gossens (1908-1973), abriga-se pela manhã no palácio de La Moneda, sede do governo no centro de Santiago atacado pelos militares golpistas, para não sair vivo.
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Foto acima, Pablo Neruda em 1968, no Rio de Janeiro.
Embora a exposição e livro concentrem-se na ação de Evandro Teixeira no Chile, como indica o título, além das imagens do golpe de 1973 e do poeta Neruda, estão também os highlights do fotógrafo no Brasil como a icônica fotografia do Forte Copacabana, no Rio de Janeiro com o militares na chuva, na noite do golpe militar brasileiro em 31 de março de 1964, uma imagem que certamente está na memória de muitos brasileiros que viveram o início de uma ditadura até a primeira eleição direta para presidente que só ocorreu em 1989. Uma gigantesca imagem que abre a mostra, a icônica  Passeata dos Cem Mil em  26 de junho de 1968, organizada pelo movimento estudantil que tomou as ruas da Cinelândia com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira.
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Pablo Neruda na Clinica Santa Maria, 24 de setembro de 1973
Neruda reveste-se não só de importância histórica por sua obra literária, mas também pelo interesse contemporâneo. Em 2018 ativistas feministas manifestaram-se contra a proposta de um projeto de lei  para dar o nome do poeta ao aeroporto de Santiago. O prêmio Nobel de Literatura chileno tem sido criticado por sua postura com relação às mulheres. No livro Confesso que vivi,  uma autobiografia -publicada no Brasil pela Editora Difel, em 1977 – e originalmente no Chile em 1974, um ano após a morte do escritor –, Neruda confessa ter estuprado uma empregada doméstica no Ceilão (atual Sri Lanka), onde ele ocupou um posto diplomático em 1929. Após a mulher o ter ignorado, o poeta conta que a segurou com força pelo pulso e a conduziu a seu quarto. “O encontro foi como o de um homem com uma estátua. [Ela] permaneceu todo o tempo com os olhos abertos, impassível. Fazia bem em me desprezar. A experiência não se repetiu." Diz um trecho do livro. Há outras acusações ao escritor, embora existam controvérsias como o abandono de sua única filha.
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Enterro de Pablo Neruda, Santiago, Chile, 1973
O trabalho de Evandro Teixeira é registrado no livro por várias reproduções do Jornal do Brasil. O paulista Sergio Burgi, Coordenador da Fotografia do IMS, registra que foram nos difíceis anos de um país conservador que o fotógrafo construiu sua carreira, no embate direto entre a censura, o cerceamento da liberdade de expressão e a violência da repressão indiscriminada aos opositores do regime " converte-se prioritariamente em uma fotografia de luta e resistência." Para ele o fotojornalismo e a música popular, ambos por sua inerente ambiguidade, foram capazes de construir por meio de sua ampla circulação, ainda que sob censura e severas restrições, pontes e laços de resistências efetivos na sociedade civil que alimentaram as forças de oposição, muitas vezes através de imagens e letras sutis e irônicas que expunham a inerente fragilidade do regime autoritário, contribuindo efetivamente no campo do simbólico para a derrocada final da ditadura militar em 1985.
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Tomada do Forte Copacabana, noite de 31 de março de 1964
Um dia depois de queda de Allende, em 12 de setembro de 1973 Evandro Teixeira viajou para o Chile como enviado especial do JB. Suas imagens mostram a movimentação do exército chileno pelas ruas vazias e por edifícios destruídos pelos ataques aéreos à capital Santiago. Um dos militares quase sorri para ele segurando sua grande metralhadora. Freiras conversam calmamente com outro soldado, que empunha seu fuzil em direção a elas. É desta maneira, com uma articulação consciente aliada ao flagrante em suas capturas que o fotógrafo faz seus registros. Um cão adormecido ao lado de um militar com cara de bravo, o exército misturado com o povo em frente ao La Moneda, carroceiros correndo pela rua; um jovem casal abraçado próximos a um tanque de guerra; soldados olhando adiante, quase como que posando para Teixeira; o jovem soldado armado no estádio Nacional que parece não saber o que acontece a sua volta. A apreensão dos chilenos na arquibancada; pessoas sendo presas no subsolo do estádio e covas abertas para enterrar os assassinados pelo regime compõem uma narrativa habilidosa, erguida por enquadramentos precisos.
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Motociclista da Força Aérea cai no aterro do Flamengo, 1965
A contrapartida são as imagens de Neruda no Rio de Janeiro com sua mulher, Matilde Urrutia, a terceira e última esposa do poeta,  de 1968, nas quais vemos um escritor bonachão, exercendo suas glórias de celebridade. Outro lado mais triste é ele coberto com um lençol na morgue de Santiago e a movimentação para seu enterro, imagens privilegiadas do fotógrafo por sua afinidade com o casal, embora à época algumas fossem vetadas pela viúva. Que juntamente com cenas de políticos como Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro, de 1965, João Goulart com a esposa em um comício de 13 de março de 1964; a sua famosa imagem do motociclista militar da Força Aérea caindo no aterro do Flamengo, de 1965 ou as baionetas com libélulas, durante a comemoração do centenário da Batalha de Tuiuti, no mesmo Flamengo.
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Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, 1968
Evandro Teixeira Chile 1973, certamente adiciona mais um conteúdo inestimável ao legado de fotógrafo ao lado do importante Retratos do Tempo- 50 anos de Fotojornalismo ( Bazar do Tempo, 2015) [ leia aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/135854229486/retratos-do-tempo-50-anos-de-fotojornalismo ] que também mostra algumas imagens do período chileno. Mas, podemos ainda esperar outros a medida que seu grande acervo vai sendo organizado pelo IMS. Voltamos então lá atrás, em 1958, quando aquele jovem de 23 anos começou sua carreira no carioca Diário da Noite e fez história no saudoso Jornal do Brasil e no mundo.
Imagens © Evandro Teixeira   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Organização: Sergio Burgi
Projeto gráfico: Raul Loureiro
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica ( papel Eurobulk ( miolo) e Masterblank Linho ( capa dura)
Edição de 1500 exemplares
Vendidos no site do IMS e na Livraria da Travessa.
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pearcaico · 1 year ago
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Inauguração da Confeitaria A Crystal, Na Rua Nova Esquina Com a Rua da Palma, Logo Depois Mudou de Nome Para Confeitaria Glória - Recife Em 1925, Local do Palco do Assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de Governador.
O fim trágico de 3 Joões
A tragédia que se abateu sobre a Paraíba no ano de 1930 envolveu três homens chamados João. E mudou a vida política do país na primeira metade do Século 20.
Mais um relato surge sobre esse episódio, que marcou para sempre a vida da população brasileira. Desta vez, pelas mãos da escritora pernambucana Ana Maria César, com publicação pela Cepe.
João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de governador - sucedeu João Suassuna. E João Dantas, advogado e militante político, era aliado de Suassuna e fazia oposição a João Pessoa.
Quis o destino que os três Joões se cruzassem num mar de intrigas, desavenças, conflitos e mortes.
Sob o comando de João Pessoa,  a Paraíba passou a conviver com uma reforma tributária que reajustou em até 80% os impostos de tudo quanto era exportado para Recife, Natal e Fortaleza. João Pessoa também baixou um decreto para desarmar os fazendeiros, acusados de acoitar pistoleiros e promover assassinatos indissolúveis. Os dois fatos levaram o coronel Zé Pereira, um dos maiores exportadores de algodão e chefe político de Princesa, a liderar uma revolta popular e decretar o município independente da Paraíba. Criou hino, bandeira e leis próprias.
João Pessoa usou a força policial do estado para combater o levante. Princesa reagiu. E o embate armado não parou mais.
A atuação profissional de João Dantas como advogado do coronel e suas declarações favoráveis à insubordinação de Princesa fizeram dele um inimigo de proa do governo paraibano.  Seu escritório foi arrombado na calmaria de uma madrugada. A invasão foi atribuída pela polícia a ladrões comuns. João Dantas contestou porque desapareceram documentos confidenciais dos seus clientes e cartas íntimas trocadas entre ele e sua namorada, a professora Anayde Beiriz. A correspondência pessoal vazou.  
João Dantas decidiu ir pro Recife preparar sua defesa e torná-la pública por meio de um artigo a ser publicado no Jornal do Commercio. Ao lado do cunhado, o engenheiro Augusto Caldas, foi a um hotel no Centro do Recife entregar o artigo ao amigo João Suassuna, deputado federal pela Paraíba, e pai de uma filharada, entre eles, o futuro escritor Ariano Suassuna.
Do hotel, João Dantas saiu pelas ruas do Centro da capital pernambucana. Tinha lido uma pequena notícia em jornais locais informando que João Pessoa passaria aquele 26 de julho de 1930 no Recife. Com um revólver calibre 32 nos quartos, começou a vasculhar os passos do governante paraibano, que em março daquele mesmo ano tinha disputado a vice-presidência da República na chapa de Getúlio Vargas. Enquanto era procurado por João Dantas, o governante paraibano almoçava no já tradicional Restaurante Leite.  Na sua mesa, Agamenon Magalhães e o usineiro Caio de Lima Cavalcanti. De lá, o trio decidiu tomar um chá na elegante Confeitaria Glória, onde próximo estavam o carro e o motorista do Governo da Paraíba.
Foi nesse momento que João Dantas avistou o carro oficial e logo deduziu onde estava seu arqui-inimigo. Entrou na Confeitaria e disparou três tiros à queima-roupa em João Pessoa. Feridos de raspão por tiros saídos da arma do motorista, João Dantas e seu cunhado foram presos em flagrante.  
A Paraíba se vestiu de luto pra chorar seu morto ilustre. Por uma decisão da família, que morava no Rio de Janeiro, e por uma conveniência política da época, o enterro foi programado para ser lá.  De navio, o corpo saiu do Porto de Cabedelo para a então capital do país. Os getulistas, que não aceitavam a derrota para o paulista Júlio Prestes, usaram com maestria a comoção provocada pelo crime para apressar o projeto em curso de tomada do poder - movimento vitorioso e que ficou conhecido como “Revolução de 30”.
Nas investigações do crime, a polícia pernambucana incluiu o ex-governador paraibano João Suassuna pelo simples fato de, pouco antes de consumar o homicídio, o assassino ter deixado a cargo dele a publicação do artigo.
Ao final, nenhuma culpa foi atribuída ao chefe do clã Suassuna. Mas, isso lhe custou a vida. Pouco mais de dois meses depois daquele 26 de julho sangrento, João Suassuna tombou sem vida ao ser baleado quando passeava pelo Centro do Rio de Janeiro. Preso, o assassino disse que quisera vingar a morte de um irmão, que morrera no levante de Princesa, comandado pelo coronel Zé Pereira. O assassino acreditava que esse conflito poderia ter sido evitado pelo pai do menino Ariano Suassuna, por causa da sua amizade com o coronel. Poucos dias antes, João Dantas apareceu degolado na Casa de Detenção do Recife, ao lado do corpo do cunhado, também ferido mortalmente no pescoço. A família dos dois nunca acreditou na versão oficial de suicídio divulgada pela polícia, definia as duas mortes como assassinatos.
E assim se passaram 91 anos do trágico fim dos três Joões: Pessoa, Dantas e Suassuna.
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lu-cicerone-cavalheiro · 2 years ago
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Hipátia (ou Hipácia) de Alexandria (nascida entre 351 e 370 e morta em 8 de março de 415) foi uma filósofa neoplatônica do Egito Romano. Ela foi a primeira mulher documentada como tendo sido uma matemática, além de ser Reitora da Escola Platônica em Alexandria, centrada na famosa Biblioteca de Alexandria. Além de matemática, ela lecionava filosofia e astronomia. Cabe a Hipátia a "honra" de ser também uma das primeiras vítimas documentadas de feminicídio por motivos religiosos. Pagã, ela era a cola que mantinha unido o grupo político de Orestes, governador romano do Egito. Ansiando tomar o poder para si, o Bispo Cirilo de Alexandria (considerando que o evento aconteceu após o Primeiro Concílio de Niceia, o bispado de Cirilo era reconhecido como tal por toda a cristandade), incitou os cristãos da cidade a assassinarem a filósofa de uma maneira ironicamente condizente com a práxis política do cristianismo, em especial o neopentecostalismo: ela foi arrancada de sua carruagem, desnudada, arrastada até uma igreja, esquartejada viva usando pedras como instrumentos de corte, teve os pedaços de seu corpo atirados a uma fogueira, e as cinzas espalhadas pelo Rio Nilo. O primeiro feminicídio por motivos religiosos documentado aconteceu há exatos 1608 anos. De lá para cá, o que mudou? O feminicídio se tornou cada vez mais rompante em nossa sociedade; o machismo ainda impede que mulheres assumam determinadas posições sociais (os cristãos justificam isso citando I Tm 2, 9-15); a violência de gênero nem causa mais espanto, de tão recorrente que é. Lembremos de Hipátia, assassinada em 8 de março de 415 por ser uma mulher independente, dona do próprio nariz e poderosa. Lembremos da Grande Mártir da Filosofia. #lucavalheiro #8M #8m #8M2023 #8m2023 #8deMarço #8deMarco #8demarco #oitodemarco #diainternacionaldamulher #diadamulher #mulher #hipatiadealexandria #hipatia #filosofia #feminicidio #feminicidioreligioso Crédito pela imagem: Jules Maurice Gaspard, "Retrato de Hipátia de Alexandria", 1908, domínio público. (em Olavo Bilac, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CpiTqTQLAUI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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semioticas · 2 years ago
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Arte & Política
A estreia de Maria Bethânia, aos 19 anos, no espetáculo “Opinião”, em 13 de fevereiro de 1965, no palco do Teatro de Arena, no Rio de Janeiro, quando Bethânia veio da Bahia para substituir Nara Leão.
Veja também:
Semióticas – Betha, Betha, Bethânia
https://semioticas1.blogspot.com/2012/03/betha-betha-bethania.html
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