#pessoa criativa
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ilustre-miuca · 7 months ago
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Florzinha azul
Coloquei a cara no sol,
E quando vi,
Percebi
Que crescia dentro de mim
Uma flor azul.
Sorri timidamente
E joguei água por suas pétalas
Caule
E raízes.
Apreciei quando uma de sua pétalas
Ultrapassou o topo da minha cabeça
Agora eu andava por aí
Com uma pétala azul
Em meio aos meus cabelos.
Depois de um tempo
Eu passei a tomar sol regularmente.
O sol pegava em mim
E aquecia todo o miolo
Da minha flor.
Nem percebi quando no lugar das orelhas,
Eu tinha dois pares de pétalas macias.
E com o tempo
O meu nariz é boca
Foram preenchidos por pólen.
Atraindo abelhas 🐝
Formigas 🐜
E bichinhos polinizadores.
Aos poucos notei
Que minha flor já não era só minha.
Vi que amigos, colegas e pessoas do trabalho,
Também possuíam flores como as minhas.
Polinizamos,
E sem se preocupar
Fomos jardim.
Milca Batista
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giseleportesautora · 8 months ago
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Conjunção #Poesia
Conjunção #Poesia Somos dois planetas, maiores que nosso sol. As pessoas nos olham por causa de nossa sombra assustados. A luz do nosso amor faz todos se virar como um girassol. Não critique as estrelas por seus passos errados. #poema #poesia
Somos dois planetas, maiores que nosso sol. As pessoas nos olham por causa de nossa sombra assustados. A luz do nosso amor faz todos se virar como um girassol. Não critique as estrelas por seus passos errados. Te olho com o vício da criança que olha o céu à noite. Nebulosas e buracos negros que acalmam meu caos e drama. Quero deixar a dor viúva, sendo feixe de luz que em açoite de sua gravidade…
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uemmersson · 2 years ago
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Por que resolvi escrever e postar?
Por que resolvi escrever e postar?
O ato de escrever e compartilhar nossas ideias, pensamentos e experiências pode ser uma jornada pessoal extremamente gratificante. Por isso, nesse passado próximo, venho libertando o ato de escrever e postar como uma forma de externalizar minha maneira de pensar e ver o mundo, meus sentimentos e experiências. É um hábito novo para mim, que tentei implementar há um ano, exatamente, porém o…
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anfeycare-brasileire · 1 month ago
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(traduzido:) ei, só um aviso pra pessoas como eu, que são contra I.A. e não querem seus dados sendo usados pra esse tipo de coisa:
no seu blog, vá em Configurações, e então em Visibilidade, e ative a última opção
essa opção é sobre não permitir que compartilhem seus dados com terceiros, e isso inclue compartilhamento pra treinar I.A. se me lembro bem, deve vir desativado [por isso é importante ativar], mas se já estiver ativado, tá tudo certo
[precisa ativar individualmente em todo blog]
hey, just a warning for people like me who are against A.I. and don't want your data being used for that kind of thing:
on your blog, go to Configurations > Visibility, and activate the last option
that option is about not allowing to share your blog's data, and it includes sharing for A.I. training. if i recall correctly, it might come deactivated, but if it's already activated it's alright
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itblackggirl · 9 days ago
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Método "Just Trust Me" by Me / Method "Just Trust Me" by Me!
pt-br - eng!
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"Who is Victoria? I don't know her, she's a real person?'
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Oii meus amores! A thread será dividida nos seguintes tópicos!
1- O que é o método “Just Trust Me”?
2- Por que esse nome?
3- Como funciona?
4- Recomendações.
5- Success Story.
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1 - O que é o método “Just Trust Me” ?
O método foi criado por mim, Natasha, depois de uma observação baseada em uma crença que todos temos desde crianças: No escuro há algo ameaçador, como um bicho ou uma pessoa.
Ele foi baseado nessa teoria que foi reescrita por mim e usada para assumir aparência ou corpo desejado! Eu não sei se ela pode ser usada para outra finalidade sem ser essa, porque da forma que eu fiz, ela é mais usável para aparência e corpo.
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2 - Por que esse nome?
Todos nós, quando pequenos, ou na grande maioria, temos medo do escuro. Não sei vocês, mas eu sou filha única e dormia no meu quarto sozinha e de noite era um BREU! Sério, não dava pra ver nada, eu era um pouco medrosa e criativa então em um canto específico eu sempre via algo lá, seja uma sombra preta se mexendo ou até “alguém” lá! Mesmo que eu SOUBESSE que não tinha nada lá.
Mas por que eu via algo? Porque meu cérebro usava meu sentimento dominante no momento e fazia eu VER o que eu imaginava que tinha lá, basicamente se na minha mente eu via uma pessoa, automaticamente isso se refletia na minha realidade através do meu sentimento dominante que era o medo.
Por isso o nome “Just Trust Me” já que ele veio da teoria do escuro, porque nós “vemos” essas coisas no escuro, nosso cérebro faz com que acreditemos nele! No que ele tá dizendo, afinal, se o cérebro diz que tem algo lá, é porque tem! Isso faz com que a gente ACREDITE nele! Por isso o nome “Just Trust Me” que traduzindo é “apenas confie em mim”
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3- Como funciona?
Bom, você pode realizar o método usando foto/vídeo da sua fc ou body inspo, pode parecer estranho mas eu juro que vai fazer sentido na hora!
— Com a foto/vídeo da sua fc/body inspo:
Você vai escolher a foto que mais gostar e que mostre seu rosto por completo, se quiser fazer isso ouvindo subliminal, faça! Sem problema nenhum. Assim que selecionar a imagem, decore o máximo de informação que achar importante assumir e em seguida, feche os olhos, quando fechar, imagine um espelho na sua frente com a sua fc sendo refletida nele, cada detalhe que você decorou, admire cada um e relaxe, respire fundo e afirme! Eu recomendo coisas simples como:
 “Uau, o meu rosto/corpo é tão lindo!” 
“Eu amo meus olhos e a forma como tudo combina em mim!”
“Não é maravilhoso meu rosto/corpo ser exatamente desse jeito?”
“Amo acordar todos os dias com meu esse meu rosto/corpo lindo!!”
Simples, viram? Eu percebi que usar o termo “desejado” se relaciona com algo que não tem, um desejo não realizado! Mas nós sempre fomos daquele jeito, não é verdade? Por que desejar o já obtido?
Mas sabemos que no início pode ser complicado para algum de nós, tudo isso de se ver no espelho do 3d e não vê nada, mas não se desespere! Toda vez que você passar por um espelho, câmera do celular ou algo que reflete, e seu cérebro mostrar algo que não é o que você sempre teve, só respire fundo, sorria e mentalize suas afirmações, se os pensamentos ruins e a insegurança aparecerem, diga:
“Eu sei o que eu estou vendo e eu sei quem eu sou, eu confio no que vejo!”
Ter confiança, persistência e saber seu valor ajuda muito! Eu diria que é a “chave” para tudo!
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4- Recomendações.
Aqui nesse arquivo eu coloquei afirmações para rosto e corpo, se você achar que não estão naturais para você, mude! Sinta-se à vontade! Mesma coisa com a playlist, se quiser fazer uma própria com as subliminar de lá, está tudo bem! 
Espero que gostem, fiz com todo amor e carinho! 
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5- Success Story.
Chegamos na parte que alguns devem ter ansiado tanto durante a leitura, a minha success story com esse método! Devo dizer que no início eu tinha pedido para duas pessoas testarem mas elas esqueceram então não vai dar para por o relato delas aqui, mas ainda terá o meu!
— Relato usando o Just Trust Me:
Quando eu criei ele, eu usava a Tyla como fc e na época eu tinha feito até um vision board usando ela, eu estava decidida a assumir a aparência dela, então coloquei meu método em prática! Algumas vezes eu me senti insegura e desmotivada mas me mantive firme e em uma manhã após o meu primeiro dia usando ele, eu acordei, tomei banho, me vesti e quando me olhei no espelho, o meu rosto estava diferente!
Eu não estava igual a ela, mas os meus traços estavam bastante semelhantes ao dela, o meu olhar e até o sorriso! Eu fiquei feliz, bastante mesmo, mas não chocada, pois eu sabia daquilo, eu sempre fui daquele jeito então não tinha motivos para surpresa ou espanto!
Eu infelizmente não vou ter fotos minhas aqui por 2 motivos:
– Privacidade
– Eu troquei de fc e tudo sumiu..............
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Chegamos ao fim da thread, espero que tenham gostado do meu método e até a próxima!
beijinhos!
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English Version!
Method "Just Trust Me" by Me!
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"Who is Victoria? I don't know her, she's a real person?"
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Hi my loves! The thread will be divided into the following topics!
1- What is the “Just Trust Me” method?
2- Why this name?
3- How does it work?
4- Recommendations.
5- Success Story.
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1 - What is the “Just Trust Me” method?
The method was created by me, Natasha, after an observation based on a belief that we all have since childhood: In the dark there is something threatening, like an animal or a person.
It was based on this theory that was rewritten by me and used to assume the desired appearance or body! I don't know if it can be used for any other purpose than this, because the way I did it, it is more usable for appearance and body.
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2 - Why this name?
All of us, when we are little, or most of us, are afraid of the dark. I don't know about you, but I'm an only child and I slept in my room alone and at night it was DARK! Seriously, I couldn't see anything, I was a little scared and creative so in a specific corner I always saw something there, be it a black shadow moving or even “someone” there! Even though I KNEW there was nothing there.
But why did I see something? Because my brain used my dominant feeling at the moment and made me SEE what I imagined was there, basically if in my mind I saw a person, this would automatically be reflected in my reality through my dominant feeling which was fear.
That's why the name “Just Trust Me” since it came from the theory of the dark, because we “see” these things in the dark, our brain makes us believe in it! In what it's saying, after all, if the brain says there's something there, it's because there is! This makes us BELIEVE in it! That's why the name “Just Trust Me”
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3- How does it work?
Well, you can do the method using a photo/video of your face or body inspo. It may seem strange, but I promise it will make sense right away!
— With the photo/video of your face/body inspo:
You will choose the photo that you like the most and that shows your entire face. If you want to do this while listening to subliminal music, go for it! No problem. As soon as you select the image, memorize as much information as you think is important to assume and then close your eyes. When you close your eyes, imagine a mirror in front of you with your face being reflected in it. Every detail that you memorized. Admire each one and relax. Take a deep breath and affirm! I recommend simple things like:
“Wow, my face/body is so beautiful!”
“I love my eyes and the way everything matches me!”
“Isn’t it wonderful that my face/body is exactly like this?”
“I love waking up every day with my beautiful face/body!!”
Simple, see? I realized that using the term “desired” relates to something that you don’t have, an unfulfilled desire! But we’ve always been that way, haven’t we? Why desire what you’ve already obtained?
But we know that at first it can be complicated for some of us, all this looking at yourself in a 3D mirror and not seeing anything, but don’t despair! Every time you pass by a mirror, cell phone camera or something that reflects, and your brain shows you something that isn’t what you’ve always had, just take a deep breath, smile and mentally affirm your thoughts. If bad thoughts and insecurity appear, say:
“I know what I’m seeing and I know who I am, I trust what I see!”
Having confidence, persistence and knowing your worth helps a lot! I would say that it’s the “key” to everything!
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4- Recommendations.
Here in this file I put affirmations for face and body, if you think they are not natural for you, change them! Feel free! Same thing with the playlist, if you want to make your own with the subliminals from there, that's fine!
I hope you like it, I made it with all the love and care!
(Just translate the statements using google translate)
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5- Success Story.
We've reached the part that some of you must have been looking forward to while reading, my success story with this method! I must say that at the beginning I had asked two people to test it but they forgot so I won't be able to put their story here, but there will still be mine!
— Story using Just Trust Me:
When I created it, I used Tyla as my fc and at the time I had even made a vision board using her, I was determined to adopt her appearance, so I put my method into practice! Sometimes I felt insecure and unmotivated but I held firm and one morning after my first day using it, I woke up, took a shower, got dressed and when I looked in the mirror, my face was different!
I didn't look like her, but my features were quite similar to hers, my look and even my smile! I was happy, very happy indeed, but not shocked, because I knew that, I've always been that way so there was no reason to be surprised or astonished!
Unfortunately, I won't have any photos of myself here for 2 reasons:
– Privacy
– I changed my face claim and everything disappeared…………..
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We have reached the end of the thread, I hope you enjoyed my method and see you next time!
Kisses!
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sunshyni · 2 months ago
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ME LAMBE!
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Lee Haechan × Fem!Reader
W.C - 0.7k
⭐ Notinha da Sun - nem sei mais o que dizer KKKKKK Acho que penso nesse homem demais KKKKK Eu só pensei num cenário enquanto escutava “Me Lambe” do Jão e deixei as palavras fluírem, espero que vocês gostem!!
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Você aceitou a garrafinha de água que Jeno estendeu na sua direção enquanto dançava descontroladamente com suas amigas. Era uma festa qualquer, dessas de final de semana, organizada por um amigo de um amigo. Você precisava extravasar, não aguentava mais a rotina e a monotonia. Por isso, seu grupo de amigos do ensino médio te convidou para a festa, mas havia uma pessoa em especial que você queria rever mais do que os outros membros do grupo.
— Obrigada — você disse, ou melhor, quase gritou alto demais, deixando um beijinho na bochecha de Jeno, que era o mais alto.
A pessoa que você queria ver, no entanto, não era Jeno. Era o garoto afastado de todos, provavelmente bebendo algo com sabor de melancia, já que ele era viciado em energético de melancia e, consequentemente, você também.
A festa era um carnaval fora de época. Você não teve muito tempo para ser criativa, então optou por uma fantasia improvisada de pirata, que no fim das contas deu pro gasto. Já Haechan nem se esforçou: vestia uma calça jeans, uma camisa de time e um tutu, acompanhado de uma tiara ridícula, que ele tiraria em três segundos porque começaria a apertar.
— Dança comigo — você pediu a Jeno, arrastando-o para o pequeno círculo que, sem querer, você e suas amigas formaram. Jeno sorriu, e você sorriu também. Eram só amigos, mas você sabia o efeito que isso teria sobre um ursinho específico a poucos metros de distância. Haechan ficaria com ciúmes, você sabia. Mesmo conhecendo ambos há muito tempo, esse era o jeito dele. E era o seu jeito de descobrir o que Haechan realmente pensava de você, se você era apenas uma ficante ou se podiam ter algo mais sério.
Visto de fora, tudo aquilo parecia muito imaturo, mas vocês dois eram imaturos, então não traria tantos danos. Talvez fosse também uma maneira de fazê-los agir como adultos.
Em algum momento, Jeno te girou. Não que esse gesto fosse exclusivo para você, ele já havia feito isso com La e Carol, suas amigas de longa data, que sempre estavam presentes quando as histórias envolviam você.
Você acabou esbarrando nele sem querer, aproximando seus corpos, o que fez Haechan alcançá-los em poucas passadas. Quando você o olhou, ele já segurava suavemente sua mão, como se dissesse “solta se você quiser”, mas você não soltou. Pelo contrário, sorriu feliz ao vê-lo.
— Você não tinha que ir embora mais cedo hoje? — ele perguntou, enquanto entregava uma latinha de Coca-Cola vazia para La e a agradecia, mesmo que ela estivesse literalmente revirando os olhos para ele.
— Ah... Sim? — você respondeu, fingindo inocência. Mas você sabia muito bem o que estava fazendo. Haechan te conhecia o suficiente para perceber que você estava blefando, fingindo apenas para provocá-lo, só para tê-lo na palma da sua mão. Mas isso não era muito difícil.
— Eu te levo pra casa — ele disse, e você sorriu vitoriosa, mandando um beijo para suas amigas e sendo conduzida por Haechan até um cantinho escondido da festa.
— Você quer que eu fique com ciúmes? — ele te perguntou, te abraçando. Você o envolveu com os braços, com um sorriso feliz no rosto, quase derretendo em seus braços quando Haechan beijou seu pescoço, lambendo o local de propósito, só para te fazer cócegas e arrancar uma risada de você.
— Quero que me diga o que eu sou pra você — você se afastou e olhou nos olhos dele. Haechan fez uma expressão engraçada de tédio, como se dissesse — na verdade, ele realmente disse:
— Precisa ser complicado? Você é minha namorada. E eu sou seu namorado. A gente tá namorando, né? — você sorriu, apertando as bochechas dele e o beijando logo em seguida. Haechan te abraçou e te beijou de um jeito moleque, o seu moleque encrenqueiro, que agora era oficialmente seu namorado.
— 'Cê acabou de tomar Coca-Cola indiretamente.
— Ah, não! — você fingiu surpresa e arrependimento. Você odiava refrigerante, mas gostava quando conhecia o gosto pela boca de Haechan. Acabaria se tornando a melhor conhecedora de refrigerantes desse jeito. — Você me ama mais que o Mark?
— Conheça os seus limites, garota — ele sorriu, beijando a pontinha do seu nariz e te abraçando ainda mais, puxando seu cabelo de propósito, porque ele adorava te provocar. Depois, ele se afastou um pouco para te olhar nos olhos. — Mas eu juro que você tem um lugarzão no meu coração.
— Um lugarzão, é? — você provocou, se aproximando da boca dele, mas sem beijá-lo de fato, até que ele perdeu a paciência e pressionou seus lábios macios e hidratados contra os seus.
Tudo bem, você não se importaria de dividir o amor dele com Mark.
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harrrystyles-writing · 28 days ago
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Smut boyfriend! Harry vibes...🧡🥵
Edição Halloween 👻 🎃
NotaAutora: Bem, como todo ano eu faço imagines de Harryween, espero que gostem! Não se esqueçam de deixar uma ask para mim depois 🥹 cada comentário me ajuda incentivando a continuar postando coisas assim por aqui💗
Avisos: +18, sexo explícito, conversa suja, palavrões, Harry não é muito gentil.
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31 de outubro de 2024
No quarto, você se arrumava para mais uma festa de Halloween.
Quantos anos você e Harry mantinham essa pequena tradição? Já nem lembrava mais. A única coisa que importava era a fantasia, um toque de ousadia e as noites sempre inesquecíveis que vinham depois.
Em frente ao espelho, você ajustava o laço preto no cabelo, o vestido curto inspirado em Alice destacava cada curva com um ar provocante, com certeza parecia a Alice, mas uma versão bem mais safada dela.
Sem perceber, você estava sendo observada. Do lado de fora da porta entreaberta, uma figura sombria se escondia. Harry,  agora com a icônica máscara de Ghostface do filme Pânico, não emitia nenhum som enquanto a encarava. O olhar por trás da máscara seguia cada movimento seu, esperando o momento certo.
Você terminou de ajustar o laço e alisou o vestido, sorrindo ao imaginar a reação dele ao vê-la.
— Prontinha, amor... Vamos? – disse ainda distraída.
Mas, ao virar, o sorriso no seu rosto desapareceu. A silhueta de uma figura de preto preenchia a entrada da porta, imóvel, a máscara branca de Ghostface a encarando em completo silêncio.
— Harry? – sua voz saiu vacilante, o coração acelerando.
Ele deu um passo à frente, depois outro, a cada movimento se aproximando mais, sem emitir uma palavra. Uma tensão elétrica crescia no ar, uma parte de você sabia que era ele, mas outra… uma dúvida se misturava com o medo.
— Ghostface? Sério? – tentou brincar, mantendo a compostura.
Ele permaneceu quieto, apenas inclinando a cabeça lentamente para o lado, sem reação.
Sem resposta.
O coração martelava em seu peito, mas você avançou, tentando ver o rosto por trás da máscara. Quando estava perto o suficiente, ele estendeu a mão, segurando sua cintura com firmeza e puxando você para si. Em um movimento lento, ele ergueu a máscara, revelando o sorriso travesso e irresistível de Harry.
— Gostou? – ele murmurou, o tom de voz rouco e sedutor.
Você suspirou, aliviada.
— Muito, talvez você ganhe pontos pela atuação. – sorriu, subindo as mãos até seu peito.
— Só talvez? — Ele inclinou-se, a boca próxima demais do seu ouvido. — Espero provar que você está errada antes da noite acabar.  — Deu sorriso de lado. — Você está deslumbrante...
— Obrigada. — Você respondeu com um sorriso, aproximando-se e pousando as mãos no peito dele antes de dar-lhe um selinho. — A propósito... estou sem calcinha.
— Sem calcinha, com esse vestido tão curto? Caramba!  Posso começar agora mesmo? — Ele arregalou os olhos, percorrendo-a de cima a baixo.
— Nem pensar! —  Respondeu com um riso leve e um olhar provocador.
— Ah, qual é... — Ele fez um biquinho, fingindo desapontamento.
— Nada disso! Vamos, a festa já deve estar começando.
A festa desse ano foi organizada por ninguém mesmo que James Corden, ele literalmente alugou uma mansão mal assombrada só para isso. A mansão era localizada no meio de uma floresta sombria, as árvores ao redor balançavam suavemente, sussurrando com o vento, o caminho até a entrada era iluminado apenas por lanternas de abóbora e velas trêmulas, criando o clima perfeito para uma noite assustadora.
Ao entrar, você sentiu a música pulsar em seu peito, cada batida ecoando pelas paredes decoradas com teias de aranha falsas, esqueletos pendurados e uma iluminação em tons de vermelho e roxo, a festa estava lotada de pessoas em fantasias criativas e assustadoras,  lobisomens, vampiros, fantasmas e, claro, vários convidados com a máscara icônica de Ghostface do filme Pânico.
Você segurava firme o braço de harry, que a guiava entre a multidão enquanto ela observava tudo ao redor com um sorriso encantado.
— Ok, essa é oficialmente a festa mais incrível que já fomos! — Seus olhos brilhavam de empolgação. — Essa fantasia está em todo lugar! Como vou conseguir não te perder aqui, hein? — brincou, apertando a mão dele.
Harry sorriu por baixo da máscara, dando de ombros de maneira despreocupada.
— Talvez eu queira que você me procure um pouquinho...
Vocês continuaram andando, até encontrarem seus amigos no salão principal, Mitch e Sarah, vestidos como Frankenstein e a Noiva de Frankenstein, dançavam no centro do salão, enquanto Brad, fantasiado de zumbi, dançava com uma estranha vestida de coelhinha e Jeff e Glan, estavam como Bonnie e Clyde.
— Olha só quem finalmente apareceu! Ghostface e sua Alice?  — Brad lançou um olhar intenso para a sua  fantasia provocante. — A Alice mais atraente que já vi.
— Muito obrigada, parceiro, mas foca na sua coelhinha ai. — Harry disse um pouco incomodo.
James, o anfitrião, apareceu com sua esposa, ambos vestidos como Gomez e Morticia da Família Addams.
— Cara, se isso aqui não virar uma letra de música de Halloween, vou ficar decepcionado. — Ele deu uma piscadela para você. — S/n tem que fazer essa noite ser inesquecível para  nosso astro do pop!
— Não é todo dia que eu tenho a Alice mais linda me acompanhando… — Harry colocou o braço ao redor da sua cintura, puxando-a para perto.  — Com certeza a noite vai ser mágica.
— Bora! Aproveitar a festa gente. — Jeff ergueu seu copo trazendo animação a todos.
Realmente James não mediu esforços para tornar aquela noite incrível, havia vários garçons circulando com muitos drinks e comidas temáticas, vocês passaram um  longo tempo dançando e bebendo juntos, perdendo a noção do tempo conforme a música os envolvia. Você sentia o corpo leve, aproveitando cada segundo ao lado de Harry, que a segurava firme enquanto dançavam.
— Você sabe que está me matando com essa fantasia, não é? — Os olhos brilhavam de forma provocativa.
— Não mais do que você com essa máscara tenho um fraco por homens misteriosos. — Você sorriu, mordendo levemente o lábio enquanto o olhava.
— Bom saber... Porque quero muito foder você bem gostoso hoje, com ela.
— Eu vou adorar isso.
— Vamos tirar uma foto, você está incrível.—  Harry  puxou
Vocês posaram juntos, o brilho das luzes da festa refletia nas lentes, capturando seu sorriso radiante.
— Preciso ir ao banheiro, já volto. —  Comentou sentindo o peso em sua bexiga.
— Não demore, viu? — Pediu ele, segurando a sua mão por um segundo antes de soltar.
— Prometo voltar rápido. — Falou antes de sumir na multidão.
Quando saiu do banheiro,  notou que o corredor estava mais vazio do que antes, o barulho da festa estava abafado, o silêncio do lugar parecia sinistro, um pouco hesitante decidiu volta para a pista de dança, mas no fim do corredor, uma figura encapuzada vestida de Ghostface estava parada a encarando com uma faca na mão.
Seu estômago deu um nó.
— Harry? —  Chamou acreditando ser ele brincando de novo. — Onde encontrou essa faca?
Mas o Ghostface não respondeu.
— Se for você de novo, eu juro que vou te matar. —  A figura continuava imóvel, observando-a atentamente. — Harry, estou falando sério, para com isso!  — Seu coração começou a acelerar, você sabia que Harry gostava de pregar peças, mas algo naquele momento a fez hesitar. — Amor, pare com isso, já entendi a piada.
O Ghostface não respondeu, em vez disso, começou a andar lentamente em sua direção, você olhou pra trás vendo só outro corredor longo atrás de si, não havia como  voltar para a festa agora sem passar por ele. O desconforto em seu estômago aumentou, então decidiu lentamente se afastar para trás sem deixar de olhar para ele, mas enquanto se afastava, os passos dele ficaram rápidos, o pânico tomou conta  de você, que começou a correr, seu coração batendo forte enquanto as sombras do corredor pareciam engolir tudo ao redor, o Ghostface continuava a segui-la de perto, desesperada para escapar, tentava abrir qualquer porta que aparecia em seu caminho, mas por ironia do destino todas pareciam  magicamente trancadas, até finalmente uma abrir a dar para a parte externa da casa.
O ar fresco da noite a envolveu assim que você passou pela porta da mansão. O som abafado da música e das risadas ainda ecoava atrás de você, mas ao olhar ao redor, percebeu que estava sozinha na vastidão escura da floresta que cercava a mansão. As árvores eram altas e densas, formando sombras fantasmagóricas sob a fraca iluminação da casa, a sensação incômoda de estar sendo observada não desapareceu, um arrepio subiu por sua espinha, você olhou para trás, tentando convencer a si mesma de que tudo não passava de paranoia, mas a figura mascarada surgiu atrás de você, avançando em sua direção com passos decididos.
O coração disparou, e, sem pensar duas vezes, você começou a correr em direção à floresta. O salto alto afundava no solo úmido, dificultando cada passo. Galhos e arbustos  arranhavam suas pernas, mas o medo a impulsionava para a frente. Tentando aumentar a velocidade, tropeçou em uma raiz saliente, caindo de joelhos, a meia-calça se rasgou, e uma dor aguda percorreu seu corpo, o sangue quente escorrendo por seu joelho, quando tentou se levantar, sentiu um par de mãos fortes a envolver pela cintura, puxando-a contra um peito sólido.
— Acha que pode fugir de mim? — a voz saiu abafada pela máscara, mas carregada de um tom ameaçador.
Você gritou, se debatendo, tentando escapar do aperto dele, num movimento rápido, ele levantou a faca  a pressionou suavemente contra o seu pescoço, aproximando os lábios mascarados de seu ouvido.
—Você pode gritar o quanto quiser. — Ele sussurrou com a voz abafada pela máscara, mantendo a faca em seu pescoço. — Ninguém vai te ouvir daqui.
O coração disparado e a respiração entrecortada pela adrenalina tornaram tudo ainda mais intenso, mas então algo naquela voz a fez hesitar. O tom, a maneira como ele falou,  era familiar demais para ser coincidência.
— Harry? — Você arriscou, quase sem acreditar.
O mascarado soltou um riso baixo antes de finalmente responder
— E se não fosse? Ainda brincaria comigo?
— Isso não tem graça... — você murmurou, a voz fraca.
— Só quero me divertir com você... — Ele ainda brincava com a faca em seu pescoço.
— Harry... — Sua voz mal saiu.
O homem não respondeu, em vez disso, jogou a faca no chão, em um movimento rápido, segurou seus pulsos e a jogou sobre o ombro, ignorando suas tentativas de se soltar. O toque firme de suas mãos percorreu suas pernas, subindo até dar um leve tapa em sua bunda, que fez seu corpo estremecer, mesmo que tentasse resistir.
— Pra onde você está me levando? — resmungou, enquanto ele avançava ainda mais para dentro da floresta, com os passos determinados.
— Para longe de qualquer um que possa me interromper.
Ele caminhou até uma pequena clareira, onde a luz da lua mal atravessava as copas das árvores, criando um jogo de sombras sobre seu rosto e corpo. Ele te colocou no chão com um cuidado, suas mãos mantinham um toque firme deixado claro que você não teria escapatória. Seus dedos deslizaram até a borda da máscara, ele começou a levantá-la, revelando, aos poucos, um par de olhos verde-escuros que brilhavam cheios de uma intensidade perturbadora, um sorriso sádico se desenhando em seus lábios.
— Ficou com medo, amorzinho? — Você engoliu em seco, sentindo o coração ainda disparado, sem saber como responder. — Eu queria te ouvir gritar de medo… —  Ele sussurrou em seu ouvido com uma voz rouca.  — Mas agora, só quero ouvir você gritar o meu nome... até não restar mais nada de você.  — Deixou uma leve mordida na pele sensível do seu pescoço, que fez seu corpo inteiro reagir.— E não vou parar... Até que você implore.
O sorriso malicioso que ele lançou antes de deixar um beijo firme e provocador no canto da sua boca fez seu coração disparar, a tensão entre vocês crescia a cada segundo, com um movimento ágil ele a virou de forma que suas costas se encontrassem com o tronco da árvore, enquanto o corpo dele se moldava ao seu, quente e firme, tirando seu fôlego. 
— Você não vai escapar de mim agora…
Ele se afastou por um breve momento apenas para te observar, o olhar devorador como se quisesse gravar cada reação sua e então ele te ergueu, segurando firme em suas coxas para te apoiar contra a árvore, sentindo-se completamente à mercê dele, você enlaçou suas pernas ao redor da cintura dele, enquanto ele pressionava o corpo contra o seu.Harry levou a boca ao seu pescoço, beijando e mordiscando a pele sensível, enquanto suas mãos exploravam cada curva do seu corpo, sem pressa, apenas aproveitando o momento para te fazer perder qualquer resquício de autocontrole.
— Você gosta disso, não é? — Sua voz baixa e cheia de um sarcasmo provocador. — A maneira como eu te prendo aqui...
— Sim... —  Choramingou em seus lábios.
Ele riu ao perceber o efeito que causava em você, a boca dele  novamente encontrou a sua, quente e decidida, em um beijo que não deixava espaço para dúvidas que essa seria uma das melhores fodas de sua vida.
Harry deixou seus dedos deslizarem lentamente pela sua pele, subindo por debaixo do vestido até alcançar o calor entre suas pernas, com um toque suave, quase superficial, um sorriso carregado de malícia surgiu em seus lábios ao sentir o quanto você já estava molhada.
Você estava tão excitada, você provavelmente não deveria estar, não depois do que ele fez.
—Isso vai ser divertido.— Os dedos dele apenas roçaram em seu clitóris, de forma torturante. — Vou foder essa buceta e você vai estar pingando cheia da minha porra quando eu terminar com você.
Você suspirou, tentando empurrar o corpo contra a mão dele, buscando mais, mas Harry segurou firme em sua cintura, prendendo você contra o tronco da árvore e mantendo seu controle absoluto sobre o momento.
— O que foi? Quer mais? — Ele perguntou, com um tom de sarcasmo, inclinando o rosto até sua boca. — Então pede.
— Harry, por favor... — Você mal tinha fôlego.
— Não. — Ele riu ao ver sua expressão, claramente se deliciando com o efeito que estava causando. — Vai ter que esperar até eu decidir que você merece. — Ele bruscamente a colocou no chão, ouvindo seus gemidos de frustração. — Agora ajoelha.
— Mas, Harry... minha perna. — Reclamou ainda sentindo a ardência do corte.
— Não perguntei! Eu mandei ajoelhar. —  Ele rosnou segurando sua garganta entre os dedos.  — Eu vou foder sua boquinha até você ficar uma bagunça e quando eu termina vai me agradecer por isso, entendeu?  — O apertou dele ficou um pouco mais forte tirando seu fôlego. — Responda!
— Sim...
Ele continuou a enforca-la forçando a deslizar para baixo, até que seus joelhos batessem na terra dura, você sibilou de dor, mas no final das contas não se importava porque desse ângulo ele estava tão sexy, ele colocou a máscara novamente, você não conseguiu evitar deslizando suas mãos até o topo da cintura dele e acariciar sua ereção por cima da calça, você queria agradá-lo agora, ser uma boa menina para ele, afim de ele finalmente deixar você ter um pouco de prazer, a máscara olhando para você tornava as coisas mais quentes.
Harry puxou para baixo as calças, junto com a cueca, seu pau bateu contra seu estômago antes de ficar ereto, alinhado com seu rosto, ele agarrou a base de seu pau e bateu em seus lábios vermelhos algumas vezes antes de empurrar contra sua boca. Ele não foi gentil, nem ao menos deixou você se acostumar com seu tamanho antes que seus movimentos começarem a acelerar, sua mão acariciou seu cabelo antes de pegar um belo punhado e puxa-lo para si, para que cada vez entrasse mais fundo, quando a ponta tocou sua garganta ele deslizou o pau para fora da sua boca e enfiou novamente, fazendo isso repetidamente, logo seus quadris tinham vida própria, movendo-se em um ritmo insanamente rápido, até você estar engasgando em seu pênis, olhos lacrimejando, seu batom borrado por todo o comprimento dele.
— Está indo muito melhor do que eu imaginava. — Ele murmurou, assim que tirou seu pau deixando você respirar um pouco.
— Pode tirar sua máscara? — Ousou perguntar. — Preciso tanto ver você, Harry.... — Choramingou com os olhos de cachorrinho que certamente o convenceram.
Em um ato de bondade, Harry tirou-a jogando no chão.
— Satisfeita?! Agora volte ao trabalho.
Você obedeceu, passando a língua por toda a cabeça de seu pau, depois engolindo até onde conseguia, o aperto da mão dele em seu cabelo a insentivavam ir ainda mais fundo, uma de suas mãos segurava firme a coxa dele, outra massageava suas  bolas dando ainda mais prazer a ele.Os gemidos de Harry eram tão altos, roucos e tão deliciosos, deixando você ainda mais louca de tesão, era muito bom sentir ele tão duro na sua boca, pulsando, sua boceta estava encharcada, seu corpo tremendo, olhado para cima você tinha a bela visão de seu rosto perfeito com a cara de safado que só ele fazia.
— Não faz assim caralho....Porra, eu vou gozar logo se continuar a me olhando assim. — Choramingou, fazendo você sorrir mordendo os lábios.
Ele perdeu o controle, soltando seus cabelos, te puxando para cima sem muita paciência, te empurrou contra a árvore, até que suas bochechas estivessem colada nos galhos úmidos. Ele abriu suas pernas com o joelho,sua bunda ficando incrível nessa posição, suas pernas estavam abertas, completamente incapazes de esconder sua boceta molhada dos olhos famintos de Harry.
— Tô louco querendo essa buceta a noite toda. — Ele se encaixou e meteu fundo sem nenhum aviso, um grito de prazer escapou de seus lábios inchados, ele estava sendo cruel demais hoje e você estava gostando desse lado dele. — Sua buceta tá uma delícia, toda meladinha pra mim. — Harry estava  ofegando contra a parte de trás do seu pescoço.
— Porra... — Soltou um gemido patético enquanto o ritmo dele só acelerava. — Mais, Harry...
Você se apoiava na árvore, sentindo as mãos firmes dele explorarem suas curvas, enquanto ele se movia em um ritmo profundo e implacável, cada investida arrancando gemidos mais altos dos seus lábios.
— Gosta assim, não gosta? — ele sussurrou, a voz baixa e carregada de prazer. — Toda submissa, gemendo pra mim… Eu vou continuar te fodendo desse jeito, até você não conseguir mais segurar.
— Harry... Hmmm, tá tão bom... — você gritava, empurrando seus quadris contra ele, o som da sua pele encontrando a pélvis dele estalando. — Quero... Quero gozar.
— Já quer gozar? Pensei que aguentasse mais do que isso.
Ele continuou socando em você, suas unhas cravaram no tronco, buscando algum tipo de suporte, Harry segurava sua cintura com força, os dedos se afundando em sua pele, guiando você para trás a cada movimento, deixando claro o quanto ele desejava manter o controle, você não conseguia acreditar que ainda estava de pé
— Ah! devagar, Harry. — você gritou contraindo suas pernas, com certeza estaria dolorida pela manhã.
— Desculpe, meu amor, não posso, essa porra de boceta é muito boa. — Deixou uma mordida  que com certeza ficaria marcada em seu ombro. — E se fechar as pernas vai ser pior.
Uma de suas mãos foi em direção à bagunça escorregadia que era seu clitóris, os dedos dele começaram a fazer círculos que fizeram seus olhos reviravam enquanto tentava desesperadamente alcançar seu ápice,  aquele prazer incendiando em seus estômago, mas toda vez que estava tão perto, quase lá, seu corpo tremendo e sua boceta latejando por mais, Harry parava e voltada a te foder com mais vontade, você só conseguia lamentar,  som escapando de seus lábios incontrolavelmente enquanto o prazer avassalador ia consumindo você, a cada estocada te empurrando para mais perto do limite, até seu corpo não aguentar mais.
— Caralho.... Você está ainda mais apertada, vai gozar? — Os dedos agis dele esfregavam círculos ainda mais  rápidos no seu clitóris
— Eu vou.... Eu...Hmmm... — Você gritou, assim que aquela sensação que tanto queria pareceu explodir dentro de você, o prazer  formigando cada pedacinho de seu corpo.
Você estava rendida ao prazer, suas pernas já estavam trêmulas, mal conseguindo se sustentar enquanto ele ainda metia fundo em você.
— Adoro sentir você quando goza. — Mordiscou sua orelha. — Me de mais um.
— O que?
— Goze de novo no meu pau.
— Harry.... Eu não consigo fazer isso!— Sua voz falhou enquanto ele te segurava firmemente no lugar.
— Ah! Mas você vai. — Ele riu. — Você não tem escolha.
Ele continuou metendo em você até  ficar uma bagunça sem palavras, às lágrimas escorrendo pelo seu rosto pelo imenso prazer e superestimulação, o segundo orgasmo te atingiu ainda mais forte, o prazer entorpecente fazendo com que você não conseguisse se concentrar em nada além do pau dele te penetrando.Seus movimentos continuaram tão fortes e rápidos, que você mal conseguia aguentar, um gemido longo e choroso saiu dos lábios de Harry quando o corpo inteiro dele tremeu de prazer e te encheu de porra, diminuindo seu ritmo, até que ele finalmente se acalmou em um grunhido suave.
— Que bagunça você fez em mim. —  Ele zombou, finalmente se afastando.
— Como se você também não tivesse feito o mesmo. — Você ainda estava trêmula, o esperma dele escorrendo por suas pernas.
Ele olhou para você com um sorriso satisfeito enquanto você tentava arrumar o vestido e tirar folhas do cabelo.
— Não adianta, não vai conseguir disfarçar.— Ele comentou, rindo e começando a tirar galhos do seu cabelo.
— Claro, porque alguém achou divertido me arrastar pela floresta, né? — Resmungou, esfregando o joelho machucado.  — Me ajuda a ajeitar logo isso, antes que alguém ache que a gente…
— Que a gente o quê? — Ele te interrompeu. — Fudeu no meio da floresta? — Ele piscou, um sorriso provocador nos lábios.
— É, exatamente isso! — Tentou se manter séria, mas ele estava se divertindo demais. — E aposto que você quer que todos saibam disso, né?
Harry deu uma risadinha e passou os dedos pelo seu cabelo, tirando outra folha.
— Não vou negar que é divertido que eles  saibam que só eu posso te deixar assim.
Depois de um tempo tentando ajeitar a roupa e limpar as folhas e galhos do cabelo, você e Harry voltaram à festa. Ele ainda ria, satisfeito com a própria brincadeira, enquanto você tentava disfarçar a raiva e o susto. Ao se aproximar da entrada, as luzes da mansão revelaram o estado em que você estava: meia-calça rasgada, joelho machucado e o vestido todo amassado e sujo de terra.
Quando vocês entraram, várias cabeças se voltaram. Alguém quase derrubou o drink ao te ver e alguns amigos lançaram olhares curiosos, alguns até sorrindo maliciosamente.
— O que aconteceu com você, garota? — Sarah exclamou, visivelmente chocada.
— Ah, eu acabei caindo, sabe... Na floresta.
— Na floresta? O que você estava fazendo na floresta?
— Andando... — Não havia muito explicação para isso.
— Sei… pelo jeito a desse ano foi divertida em, vocês dois e essas ideias malucas, não sei mais o que pode acontecer. — Disse fazemos todos rirem.
Você realmente não sabia o que mais poderia acontecer, mas mal podia esperar para o próximo Halloween só para descobrir.
Obrigado por ler até aqui, deixe uma ask se gostou ❤️
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creads · 4 months ago
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*me fazendo de burra* nossa camis acabei de ver essa foto e I thought 🧠 em esteban e reader indo pra uma festa fantasia de homem e mulher aranha mas depois de dois copos de um drink suspicious o esteban parece tá mais gostoso que o normal e como we are just girls 🎀 a reader chega toda xoxinha tipo amor cof cof to meio dodói vamo pra casa 🥺 {olhinho implorando por meia hora de pica} ai quando eles chegam em casa ela já tá se esfregando tipo gata no cio opa a dor passou 🤭 vamo fude? 😈 corta pra ela rebolando em cima dele com os dois ainda fantasiados e si tirar aquela máscara ele tá com os olhinho lacrimejando aff para a gravação 😖✊🏽
and I say more ☝🏽☝🏽 indo pra minha skin de nerd 🤓 tem um quadrinho do homem aranha que ele conhece a silk (mulher aranha) e eles não podem ficar perto um do outro pq as aranhas que picaram eles são da mesma espécie então os hormônios ficam a flor e eles querem toda hora fazer sapecagens 🍑🍆💦
mas assim amiga sabe isso foi uma coisa que eu pensei agora sabe não é como se eu já tivesse surtado no seu chat sabe essa ask não foi planejada sabe sabe sabe 🕴️🕴️🕴️
nossa !!!! que ask super inesperada 😯😯😯😯inclusive PUTA 💥que💥💥PARIU🖕🏻🖕🏻🖕🏻 gente o dia que ele postou essa porra dessa foto vocês não tem noção eu quase entrei em combustão instantânea xerecal de vdd vey olha esse pescocinho branquelo perfeito pra encher de chupão e meter a unha e enforcar OI quem disse isso……
enfim. *limpando a garganta cof cof* esteban amigo do irmão. SIM. ele voltou. o mais temido de todas as edições. (não revisado ok e dedicado a @lacharapita 🖕🏻 e todas as kukulovers e todas as amantes de homens patéticos 😛)
ok voltando ESTEBAN AMIGO DO IRMÃO que é nerdolinha estudante de ti, e por mais que seja uns aninhos mais velho que você sempre fica nervoso contigo por perto. esteban amigo do irmão que aceitou que a festa do seu irmão fosse na casa dele, mas com a condição de que fosse festa a fantasia já que o aniversário do seu irmão é justamente no mês de outubro.
a festa realmente estava divertida, a casa de esteban era grande o suficiente para deixar todos convidados a vontade, a maioria das pessoas no jardim perto da caixa de som e raramente algumas na cozinha pra buscar mais gelo. a maioria das fantasias eram criativas, outras pessoas optaram por algo mais simples, como você, que ficou sabendo da festa de última hora (pq seu irmão não gosta como o esteban fica calado quando você tá perto então te contou em cima da hora 🙄) então vestiu um vestidinho preto e colocou umas orelhinhas de gato pretas do último carnaval. mas acontece que… a bebida estava descendo fácil demais e batendo no nível certo só pra te deixar alegrinha, soltinha. e o ambiente da festa tava tão gostosinho… que nem o anfitrião (😛), que em sua defesa, sempre achou ele tão gatinho… as sardinhas espalhadas pelas bochechas que coravam quando você chegava por perto, e principalmente os ombros largos que ficavam ainda mais evidentes com ele usando essa bendita fantasia de nerd do homem aranha. mas, sabe… o jeitinho que ele ficava totalmente idiota perto de você te instigava tanto, te deixava com tanta vontade de tê-lo sozinho por mais de alguns minutos…
por isso que, quando viu kukuriczka entrar na cozinha para buscar mais gelo, rapidamente abandonou o seu grupinho de amigas e foi atrás dele. chegou de fininho na cozinha, com a voz mansinha ao chamá-lo, “kuku… eu tô com tanta dor de cabeça, cê tem algum remédio pra me dar?”, sorrindo quando ele virou rápido demais na sua direção, tropeçando pro lado pq tava alegrinho também e usando aquela porra daquela máscara (em defesa dele, era pq lá fora tava frio e o nariz dele tava ficando gelado já, ah e também pra não ficar inalando a fumaça que os amigos estavam fazendo) e respondendo “claro..”. você acha que nunca esteve tão feliz quando subiu pelas escadas até o quarto de esteban, logo atrás dele.
o quarto era bonitinho, arrumado e cheiroso, mas você não conseguia prestar atenção em outra coisa além do homem alto procurando um remédio em uma das gavetas da mesinha ao lado da cama. o observava em pé, um ângulo inédito já que ele sempre estava acima de ti, muito mais alto. “tem… dipirona, pode ser?”, ele ofereceu, simpático. “poxa, nem dá, eu sou alérgica…”, você contou a mentira na voz mais meiga que conseguia, se sentando ao lado do loiro, que logo voltou a procurar na gaveta, ele estava tão nervoso que não percebeu que era a máscara que atrapalhava a visão dele, não se deu conta antes de você o impedir de voltar a procurar. “quer saber, kuku? eu acho que eu só preciso ficar sentadinha aqui um pouco… só até passar, sabe?”, ele se endireitou ao ouvir, até falou algo do tipo “fica a vontade, se precisar de alguma coisa me chama”, mas você logo colocou a mão na coxa dele, dizendo doce: “não, fica aqui comigo… por favor”
e claro que ele não negou, ainda mais com você chegando mais pra perto dele, agora encostando a sua coxa no lado da dele. você até deu uma risadinha sopradinha ao levar a mão até a nuca do garoto, brincando “tira essa máscara, kuku… ce vai ficar sufocado”, tirando a máscara devagarinho, até mordendo o lábio discretamente quando viu o rostinho vermelhinho e os olhinhos caídos por conta da bebida, o cabelinho loiro bagunçado nem se fala. você sorriu, dizendo “prontinho..” enquanto passava as mãos pelos fios desalinhados, arrumando eles. você é esperta, po, tem o mínimo conhecimento de cultura pop e nerd, masss…. enquanto continua com a mão pertinho da nuca dele, pergunta, como quem não quer nada, “kuku, tem algum universo em que a mulher gato e o homem aranha ficam juntos?” e meus amores … só falta ele cair durinho pra trás, ele até engasga antes de te responder - tentando fingir costume - que “o universo da mulher gato e do homem aranha são diferentes, então é muito provavel que eles nunca nem se conheceram”. você faz a linha bundudinha burrinha neaaaahhh 😛 (dont mind me im projecting) e fica toda “poxa! não sabia…”, enquanto as mãos não saem de perto dele, acariciando o ombro, descendo pelo braço… ele começa a explicar, nervoso “pelo fato de a mulher gato ser da dc e o homem aranha da marvel, é improvável, mas assim! nada é impossível com tantas teorias…”, e ele até ia falar mais, mas você se ajeita na cama, colocando as pernas pra cima do colchão e ajeitando elas em posição de borboleta, permitindo que ele veja direitinho a parte interna da sua coxa, pode até jurar que consegue enxergar o tecido branquinho da sua calcinha.
“que foi, kuku?”, você pergunta, e os olhos dele finalmente voltam pro seu rosto, que está com um sorrisinho de lado e a cabeça também tombada para o ladinho enquanto o olha, meiga, como se você nem estivesse fazendo um inferno na cabeça do pobre coitado agora. “não, nada, é… só isso mesmo”, ele diz, baixinho. “hmm, entendi..”, acha tão adorável o jeitinho tímido dele que não resiste, se ajeita para chegar mais pertinho, e dessa vez se senta devagarinho no colo dele, sem quebrar o contato visual, as pernas do lado dos quadris do homem, que te observa com o cenho franzido e os lábios entreabertos, sem nem acreditar que isso finalmente tá acontecendo. “e nesse universo, que que ‘cê acha, hm?”, pergunta com as duas mãos na nuca do garoto, observando o ‘sim’ tímido que ele acenou com a cabeça ao te olhar, fechando os olhinhos e jogando a cabeça para frente até encostar nos seus seios quando você movimentou os quadris para frente.
você chegou com a boca pertinho do ouvido dele, mas antes de falar alguma coisa, de novo chegou os quadris para trás e para frente, gemendo baixinho com a sensação e não contendo um sorriso quando ouviu ele fazer o mesmo. “deixa eu te ouvir, kuku… fala pra mim o que você quer, hm?”, mordeu de levinho o lóbulo dele, roçando mais uma vez sua calcinha já molhada contra a ereção que marcava na fantasia, e ainda por cima, descobriu o exato lugarzinho que marcava a glande já inchada e melada de pré gozo ao chegar um pouco para o lado, e ao se mexer mais uma vez, percebeu que a sensação dos tecidos meladinhos contra o outro era tão boa quanto para você e para ele. esteban ainda tinha o rosto encostado nos seus peitos, e você levou seus dedos até o queixo dele, fazendo ele erguer o rosto e encontrar o seu olhar, ele parecia querer te pedir algo, mas as palavras agarravam na garganta ao te sentir rebolar nele, abria a boca para tentar dizer alguma coisa mas só saiam gemidos baixinhos e falhados, as mãos grandes agarravam os lençóis com tanta força que uma das pontas até se desprendeu de uma das extremidades. quando você percebeu que o que estava faltando eram as mãos dele em você, tomou elas na sua carinhosamente- algo que ficava mais sujo tendo em mente a forma como você esfregava a sua bucetinha coberta pelo tecido fino contra a ereção de esteban que você conseguia até sentir latejando - e guiou elas até a sua bunda, agora exposta já que o vestido já tinha se enrolado acima dos seus quadris.
“pode me tocar, kuku… não precisa ficar tímido…”, seus quadris se moviam para frente e para trás, o fato de que esteban conseguia sentir tão bem você pulsar ao redor de nada enquanto você praticamente o masturbava com a sua intimidade o deixava louco, então quando você apertou em cima das dele, fazendo ele agarrar sua bunda, ele não tinha nem condições de medir a força que te apertava, nem quando você puxou um arzinho entre os dentes cerrados, logo sorrindo com a sensação nova, canalha. suas mãos foram até o queixo dele, alinhando o rostinho dele com o seu, olhando nos olhos dele enquanto disse “sabe, na verdade… eu ficava sonhando em ter você me tocando desse jeito”.
ele acenava um ‘sim’ desesperadinho com a cabeça, os lábios dele se moviam, como se ele fosse falar “eu” alguma coisa, mas porra… tava tão gostoso, que você não deu nem importância para o que ele tinha a falar nesse momento. “mas isso aqui tá tão melhor do que qualquer coisa que eu já pensei… da até pra sentir, é tão grande…”, a sua mão que antes estava sobre a dele na sua bunda foi até a alcinha do seu vestido, ele acompanhava a forma como ela deslizava ela contra o seu ombro, e antes mesmo que você pudesse tomar a iniciativa, esteban retirou uma das mãos que estava na sua bunda e levou ela até o seu peito, agora quase exposto, enfiando a mao grande por baixo do seu tecido e agarrando a carne com mais força do que gostaria. você gemeu com a sensação, já sensível demais devido ao álcool no sistema e por finalmente fazer o que queria há tanto tempo com o amigo gatinho do seu irmão. os quadris involuntariamente começaram a se mover com mais intensidade, um barulhinho molhado vindo da sua buceta que se esfregava contra a ereção pesada e quente perfeitamente delineada no tecido fez esteban arfar, apertando seu corpo mais forte ainda no reflexo, arrancando um sorrisinho safado de ti. “t- ta… caralho… tá muito bom”, finalmente esteban conseguiu falar alguma coisa, mas coitadinho, a forma que a voz saiu tão frágil da boca dele foi diretamente para o seu pontinho sensível e inchado, que era estimulado perfeitamente pelo comprimento do loiro, te deixando mais desesperada ainda para se desfazer ali mesmo.
“é, lindo? vai ser melhor ainda quando você me fuder, me deixar bem cheinha com esse pau gostoso… me lotar de porra”, você não ligava de falar essas baixarias pro menino que corava quando você dizia “oi”, não nesse momento. principalmente quando ele colou os lábios entreabertos nos teus, mas ainda sim não te beijou, apenas fechou os olhos e gemeu, e sem nenhum aviso prévio, se desfez ali mesmo, te fazendo arrepiar ao sentir a mancha melada se formando no tecido contra a sua buceta. se não fosse pela reação dele, não teria nem decifrado que ele gozou, afinal, a mancha molhada que se formou ali poderia ter sido sua, já que sentia que estava escorrendo de tão excitada com o loiro burrinho de tesao bem na sua frente, e ainda por cima por sua causa, e, claro, principalmente com a sensação gostosa que roçar contra ele te trazia. reduziu o ritmo que se movimentava contra ele, mesmo com os olhinhos fechados, esteban mostrava preocupação, ele encostou o rosto na curva do seu pescoço, respirando pesado antes de dizer “desculpa”. pela reação do garoto por ter gozado nas próprias calças, ele definitivamente nem sonhava que essa tenha sido a coisa mais excitante que você já presenciou.
a fim de assegurá-lo que você estava tão satisfeita quanto ele, encostou a mão na bochecha vermelhinha, abaixando o próprio rosto para finalmente beijá-lo. ambos arfavam contra o beijo, você gemia baixinho contra os lábios fininhos ao sem querer chegar os quadris para frente, só espalhando mais a bagunça que tinham feito ali, já esteban ergueu os próprios quadris em um espasmo, sensibilizado com o que tinha acabado de acontecer. precisava de mais dele, dos dedos compridos, da língua contra cada centímetro do seu corpo, o pau grande te fudendo até ficar dolorida no dia seguinte, então por isso, quebrou o beijo, se afastou e ficou de pé.
quando caminhou até a porta, esteban genuinamente sentiu uma pontada no peito, com medo de ter fudido com a chance perfeita de te ter como ele tanto sonhou, mas quando te viu girar a chavezinha na fechadura, agradeceu mentalmente a todos os deuses que existiam nesse mundo. você caminhou de volta até ele, disse doce “não tem problema kuku…” ajoelhando entre as pernas dele, passando a palma sobre a mancha molhada da fantasia. “deixa eu te ajudar a limpar essa bagunça”
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meuemvoce · 6 months ago
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Caro leitor ou escritor
Segunda-feira, 11:40
No início apenas sentimos receio do que as pessoas iram pensar, existe a insegurança e medo, mas existe a coragem e a esperança de dar certo, nos respiramos fundo, fechamos olhos e deixamos apenas os nossos pensamentos nos guiar e quando percebemos estamos escrevendo sobre nossas dores, traumas, lembranças e algo que não queremos mexer mais sabemos que existe e a nossa maior preocupação é ‘’ será que as pessoas vão ler o que estou escrevendo? Vou ajudar alguém com a minha escrita? Será se serei reconhecido (a)?’’ a insegurança bate na porta e na primeira oportunidade queremos desistir de dar continuidade em passar as nossas emoções para o papel ou para a internet. É difícil dizer se vão gostar ou não do nosso trabalho, vivemos me uma ‘’geração’’ que infelizmente existe o preconceito na temática do texto, desvalorização da literatura, escritor não é reconhecido e principalmente pessoas que não tem interesse de conhecer as nossas dores e tem preguiça de ler. Sabe o quanto é difícil termos que se sentar na cadeira e pensar ‘’ o que vou escrever hoje? Como posso ajudar alguém? Será que esse texto está bom? Será que vão reblogar e repassar para outras pessoas’’ É frustrante quando a nossa cabeça resolve se silenciar e não saí absolutamente nada e a sensação que temos é que o dia se perdeu, não ajudamos ninguém e muito menos colocamos nossas dores para fora ou melhor para o texto, mas de uma coisa é certa, não se cobre por achar que o seu trabalho não está sendo reconhecido e que você escreveu algo que não está muito bom e que você não é um bom escritor (a), leve consigo que você é um excelente escritor só pelo fato de você está passando as suas experiencias para as pessoas sobre a sua dor ou algo que alguém já viveu e você decidiu fazer um relato ou uma história, algumas pessoas dizem que nascemos com um ‘’DOM’’ e não acreditamos a princípio porque nunca imaginávamos que escrever algo seria um ‘’DOM’’ até o momento em que você começa a sentir, imaginar, pensar e começa a  passar para o papel ou Word. Não tenha medo de tentar, infelizmente terá dias que você não escreverá e não quer dizer que você não é bom no que faz, quer dizer que você está cansado e precisa respirar um pouco e iniciar um novo ciclo de escrita, passe sua dor, alegria, felicidade, frustração, medo, receio, desejo e vontade do jeito que for, suas palavras iram chegar em algum lugar e pode ter certeza que tem muitas pessoas esperando elas chegarem e tenha ciência que a sua escrita ela muda a vida das pessoas e inclusive ajuda a curar uma dor que pensamos que não pode ser curada e existem aquelas pessoas que estavam apenas precisando ler o que você escreveu para se sentir encorajado e feliz. Escritor e Leitor, você faz a diferença em nossas vidas e nos motiva a dar continuidade na escrita criativa, obrigado por serem as nossas inspirações e por nos ajudar a levar mais das nossas experiencias para mundo da literatura, quero que você se sinta abraçado e acolhido, momentos difíceis existem, mas não são pra sempre, tenha coragem de compartilhar a sua própria história.
Elle Alber
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luvyoonsvt · 2 months ago
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pouty hubby, coffee and pics
choi seungcheol x leitora
não era preciso recorrer à extravagância para tirar de seungcheol os sorrisos mais lindos e genuínos, bastava um lugar legal e um pouco de carinho. e um encontro planejado unicamente pra ver seu marido sorridente provou isso, mais uma vez.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, seungcheol é um marido muito fofo, date baseado nas fotos
avisos: nada demais, apenas carinho e afeto, uma única menção a ficar excitada (absolutamente nada descritivo, só o uso da palavra). uso de apelidos carinhos (amor, meu bem, linda).
contagem: ± 1800 palavras
notas: oooiii, apareci de novo. eu tenho muitas coisas planejadas com o cheol, mas como ele carrega o fardo de ser um dos meus utts, eu sempre acabo pensando demais e vira algo ENORME, que eu guardo junto as outras coisas mais longas que escrevo com o seokmin. mas esse aqui saiu num tamanho ok, escrevi quando as fotinhas do insta dele saíram e dei uma ajeitada ao som de eyes on you quase que em looping = to muito bobinha por ele.
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seungcheol era o tipo de pessoa que sempre se empolgava com as menores coisas. quer fosse durante os anos de namoro, no período em que estiveram noivos ou enquanto casados, era algo que nunca havia mudado. só um café da manhã na cama virava justificativa para te encher de beijos e retribuir com o que inspirasse ele, desde um presente a uma viagem.
cada reação, nova ou já conhecida, era o que te motivava a sempre ser criativa ao elaborar algo pra ele. ver os olhinhos grandes dele se tornarem ainda mais brilhantes, o sorriso que te derretia inteira de amor, com covinhas e tudo, e receber os incontáveis beijos de agradecimento por você ter feito o menor dos esforços.
por mais que a ideia fosse sua e você soubesse exatamente como, quando e onde aconteceria, sentia aquele friozinho na barriga antecipando como cheol reagiria em cada uma das vezes, para sempre receber todo o afeto e a gratidão dele.
não foi diferente quando você planejou aquele encontro. sair juntos sempre era um evento. quer fosse pelas escolhas de seungcheol, nunca falhando em te deixar sem palavras com atos de romantismo extremo, ou pelas suas. vocês tentavam variar e experimentar coisas novas, conhecer lugares novos.
acampamentos afastados da agitação da cidade.
festivais de inverno no japão, que acabaram se tornando um destino frequente.
talvez alguma aventura mais distante se tivessem tempo, seungcheol sempre apareceria sugerindo uma nova cidadezinha linda escondida em algum país pelo mundo, te mostrando vídeos e fotos dos lugares que mais queria visitar contigo.
sua escolha, no entanto, não precisava de mais do que uma tarde. mantendo-se na beleza da simplicidade em meio à vida cotidiana de vocês.
você fez todo aquele charminho, mantendo segredo enquanto dirigia rumo ao local, calando-o com beijinhos no bico emburrado por não ter ideia do que se tratava e tendo confiscado o celular de seungcheol para que ele não inventasse de tentar descobrir sozinho durante o trajeto, que, apesar de não ser tão longo, bastava para agitar os nervos dele.
— mas assim não tem graça — ele resmungou, é claro, já com seu típico beicinho aparecendo.
— é uma surpresa. surpresas sempre têm graça, cheollie.
— você não gosta de surpresa.
— de festas surpresa — você enfatizou. — na última vez vocês tentaram fazer uma, nossa…
não foi preciso muito para que ele lembrasse do caos que foi sua festa de aniversário dois anos atrás. bolo e decorações dando errado, confusões sobre horários e local, seungcheol quase arrancou os próprios cabelos e de todos os envolvidos. era pedir demais querer fazer uma festinha pra mulher que ele ama? ele fez um caso sobre isso, sempre relembrando como joshua — um dos melhores amigos de vocês — pegou a encomenda de bolo errado na confeitaria, levando um sabor que não só você, como um de seus outros amigos, vernon, tinham alergia.
seungcheol suspirou, se dando por vencido e te dando razão.
— eu sempre faço coisinhas assim, por que dessa vez você tá tão reclamão?
— é que eu te ouvi falando com a umji sobre ir na praia — ele falou baixinho, quase decepcionado.
o que eu faço com esse homem? você se questionou, querendo rir da feição tristinha dele. mas não por maldade, é que ele ser todo assim bem choi seungcheol acabava contigo.
— sim, sim. mas entramos no inverno, a gente só tá vendo com antecedência pra onde ir, se vamos alugar algo e afins. sabe como você fica quando as coisas não dão certo, né?
— não sei do que você tá falando, linda — você se segurou para não revirar os olhos, se concentrando na pista movimentada.
— ah, claro. vamos fingir que você não é o choi facilmente frustrado da família.
seungcheol cogitou rebater, mas desistiu quando notou que apenas provaria seu ponto. deixando pra lá, desejou ter sua câmera consigo. observou a maneira que a iluminação natural do quase final de tarde parecia combinar tão bem com você.
embora fosse incrível quando você apenas sentada ali como sua passenger princess, com uma das mãos dele constantemente acariciando a pele macia de suas pernas e a mente lutando para dar atenção à estrada e não somente à mulher que tirava cada centímetro cúbico de fôlego dele, seungcheol também gostava muito de quando você dirigia. era o exato momento dava a ele todas as chances de passar a viagem inteira fazendo uma de suas coisas favoritas do mundo: admirar você.
sem nenhuma câmera em mãos, ele recorreu ao celular, capturando algumas fotos da paisagem urbana ao redor antes de ir para a melhor parte. seungcheol já havia decorado cada ângulo que te fazia se sentir mais confiante, que destacava cada característica favorita em você. e, por sorte, aquele que sempre ficava virado para ele do banco de passageiro era um desses, permitindo-o livre acesso para fazê-la de sua modelo.
com o tempo se tornou impossível fugir das lentes precisas de choi seungcheol, e era inegável o quão lindas eram as fotografias tiradas por ele. então, por que não só ficar ali e deixá-lo aproveitar seu hobby, ganhando de bônus mais um tanto da atenção infinita que ele tinha a oferecer para você?
quando ele mostrou interesse por aquele passatempo em específico, você não pôde evitar se animar, influenciada pela empolgação dele. em poucas semanas desde o surgimento da primeira ideia, cheol havia estudado sobre todo o tipo de elemento envolvido naquela arte. encontrando ali, com o passar dos meses e anos, uma fuga do cotidiano estressante.
outro fator que te fez apreciar aquela paixão tanto quanto o próprio seungcheol, é que recorrer às capturas o fazia tão bem, mantendo-o concentrado o bastante para se desligar dos demais problemas, porém relaxado na medida certa para não tornar aquilo mais um motivo para auto cobrança.
para o encontro daquele dia, apesar de seungcheol não saber, você guardou cuidadosamente uma das câmeras favoritas dele em sua bolsa, junto com todos os acessórios necessários. parte de você já sabia que ele acabaria esquecendo e depois ficaria frustrado querendo registrar todo o tipo de coisa.
você apenas a entregou a ele quando os olhos encantados com a cafeteria quase se entristeceram por não poder capturar o ambiente da maneira que queria.
— obrigado? — cheol segurou o aparelho com um quê de incerteza. — por que isso estava aí com você?
— por que meu homem é muito esquecido, tive que ajudar — ele te deu um beijinho de agradecimento, antes de pedir para que você se posicionasse diante de uma das paredes com um quadro que seungcheol comentou assim que entraram.
as paredes continham não só algumas pinturas, como fotografias e mais elementos artísticos, balanceados de forma reconfortante pelo local. apesar de ser mais do que agradável ficar ali, você o guiou para o andar superior assim que suas bebidas ficaram prontas e ele tirou todas as fotos que queria. foi ali que os olhos de seungcheol quase se tornaram estrelados, cintilando admirados.
— uau, eu não esperava por isso.
o choque inicia deu lugar à euforia em questão de segundos, fazendo-o se aproximar das prateleiras repletas de câmeras fotográficas. foi adorável ouví-lo explicar sobre o tipo de filme que usaria em cada uma, quais tipos de efeitos as fotos teriam, fatos aleatórios sobre a criação de algum modelo antigo exposto. apesar de sempre brincar que ele poderia agir como um grande nerd quando era sobre aquele assunto em específico, vê-lo falar com tanta convicção sobre coisas que você não tinham a menor ideia, te excitava um pouco muito.
você precisou acalmá-lo, lembrando seungcheol que tinham a tarde toda para ficar ali. foi quando ele pareceu se lembrar das bebidas em suas mãos.
— desculpa, te deixei segurando.
— não tem problema, amor. mas vamos sentar agora, ok? temos bastante tempo pra você me contar a história por trás de alguma kodak da época dos meus bisavós.
apesar das brincadeiras sempre que seungcheol se empolgava nos assuntos pelos quais se interessava, ele sabia que você sempre o ouvia atentamente, repetindo um fato ou outro quando via algo que te lembrava.
— que tal tirar umas fotos? — ele sorriu pra você, com o combo de bochechas fofas e olhinhos se estreitando que poderia te convencer a fazer qualquer coisa.
— se meu fotógrafo tá pedindo, quem sou eu pra negar?
da mesma maneira que ele usou a câmera para fazer capturas suas, você fez com o celular. uma coisa sobre seungcheol, é que sua confiança era sempre esbanjada nas fotos. as poses adoráveis fazendo bico, o olhar intenso pra câmera, exibindo os bíceps que ele tanto esculpe com as horas semanais de exercícios. mas assim que ele recebesse aquela atenção sua que tanto procurava, seungcheol agiria todo constrangido, mesmo tentando manter a mesma atitude, como se não estivesse flexionando os braços na sua frente há segundos atrás.
— de onde eu tirei um homem tão exibido — você brincou, já sabendo como ele te olharia sobre os óculos que emolduravam seu rosto.
— você me ama assim.
— exatamente desse jeitinho, com ego inflado e tudo.
ele reclamou, usando sua arma — a câmera — contra você, que continuou a tirar mais fotos.
— disse a que mais infla meu ego.
— então eu te encher de amor e elogios é inflar seu ego, choi seungcheol? — você fingiu aquele tom sério, vendo cheol voltar atrás com suas palavras no segundo seguinte.
— ei, bebê, não é assim. eu amo você e amo quando você tem essas ideias pensando na gente, em mim.
sua farsa ruiu diante dos olhinhos amorosos te observando com tanto carinho, como se a mente de seungcheol estivesse revivendo cada pequena coisinha já feita por ele.
— eu sei, meu bem. to só brincando. eu te amo, até quando fico aqui tirando foto de você exibindo os bíceps, tríceps e sei lá o quê mais.
— então espero que esteja preparada pra tirar muitas outras — ele mal havia terminado a frase antes de segurar a câmera sobre a própria cabeça, flexionando os braços expostos pela camiseta.
e então, mais cliques.
— quem olha acha que você posta tudo isso com intenção de ter um monte de gente flertando contigo nos comentários.
— a única pessoa com quem eu flerto é minha esposinha linda bem na minha frente.
seungcheol sempre garantia que a confiança entre vocês fosse inabalável, portanto os pequenos comentários aqui e ali nada mais era do que uma das piadinhas compartilhadas por vocês. aquele era o homem mais fiel e bobão apaixonado do mundo, fazia questão de te lembrar toda manhã quando acordavam, durante cada momento do dia, até à noite, quando se deitavam juntos.
— mas nada me impede de ir deletar uns comentários nos seus posts — você falando rindo, antes de beber um pouco do líquido em seu copo.
— fica à vontade, mas ninguém poderia tocar em mim quando eu sou completa e inteiramente seu — seungcheol apontou para a aliança pesada no anelar antes de piscar pra você. — agora me diz, será dá pra comprar alguma câmera daqui? queria arranjar uma pra você, pra tirar aquelas fotos de casal.
se era possível ou se seungcheol tornou possível, você não soube, apenas aceitou de bom grado o presente. afinal, estava muito mais focada em gastar toda aquela tarde com seu homem — e ser mimada, amada e cuidada por ele também.
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casos ilícitos
Matías Recaltx f!Reader
Cap 18
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Fique parado lá como um fantasma, tremendo por causa da chuva. Ela abrirá a porta, e dirá: Você está louco? Diga que foram longos seis meses, e você estava com muito medo de falar a ela o que você queria.
Avisos: violência, lesões, linguagem imprópria
Palavras: 7,6 k (menos do que eu esperava rsrs)
— —
O dia de Matias hoje não poderia ter sido pior nem se ele tentasse. Na verdade, as últimas semanas não poderiam ter sido piores ou mais medíocres. Entre os trabalhos atrasados da faculdade, palestras irritantes e professores intrometidos, a sua ausência e a falta de interesse nele era o que mais o incomodava. Não saber como você estava, o que estava fazendo, ou com quem estava gastando todo o seu tempo estava acabando com ele. E como se não bastasse, para bem ou para mal, o time da faculdade havia sido qualificado para o torneio de rugby. Ele nem ao menos teve ânimo, ou tempo para comemorar essa conquista, pois sabia que isso significaria que os treinos de agora em diante seriam dez vezes mais intensos e rigorosos para todos.
Porém, junto com essa nova carga horária indesejada, veio junto o alívio na consciência de que pelo menos por algumas poucas horas em campo ou em quadra, ele conseguiria se distrair do mundo ao seu redor, e se deparar com os problemas de sua vida amorosa frustrada somente quando voltasse para casa sozinho, e se encontrasse novamente com o vazio em sua cama e em seu coração.
Uma voz irritante no fundo da cabeça dele sempre o repreendia e o lembrava de como ele já deveria ter se acostumado com isso agora, e que as coisas não iriam mudar para melhores a partir daí. Ele tinha que se conformar de que as suas fitas de cabelo não iriam aparecer magicamente perdidas em um canto do quarto, ou um par de meias suas esquecidas na gaveta de cuecas dele, e muito menos ter esperanças de que você em pessoa aparecesse no apartamento dele querendo reatar com o mesmo. Em meio a esses pensamentos, ele sempre tentava convencer a si mesmo de que não estava tudo acabado, e encontrar um significado em qualquer coisa para não deixar as memórias e marcações suas no lugar esfriassem e desaparecessem. Ele continuaria a comprar os seus doces e guardá-los nos armários, assim como ainda manteria o seu lado da cama vazio, não convidando ou trazendo uma substituta para aquecer os lençois nas noites solitárias e frias.
Para ser sincero, Matías não sabia que era capaz de aguentar tanto tempo sem sexo até agora. Já faziam meses desde que ele teve um orgasmo propriamente satisfatório, e o mesmo sentia como se pudesse começar a subir pelas paredes com a abstinência e falta de contato sexual. Por Deus! Ele nunca havia ficado tanto tempo sem transar desde que perdera a virgindade anos atrás, e a necessidade se tornava maior a cada dia, desde as ereções matinais quando acordava, até a punheta no box do banheiro toda noite antes de dormir. Ele admitia a si mesmo que sentia falta do calor da pele, a fricção e o aperto macio que só seria possível encontrar se enterrando no fundo da buceta de uma mulher. Mas o simples pensamento de trepar com outra pessoa o causava náuseas, parecendo errado e sujo, isso tirando o fato de que ele sabia que nem de longe seria tão satisfatório quanto ter você novamente. Mas ele conseguia se virar e se entreter, fosse com fotos antigas de você salvas no telefone, ou uma imaginação muito forte e criativa que ele tinha que usar a seu favor, se lembrando das várias fodas que tiveram ao longo do relacionamento.
Mas mesmos os orgasmos rápidos e bagunçeiros que ele tinha usando a própria mão, não eram o suficiente para aliviar o estresse pelo qual ele estava enfrentando, pois não era só a falta de sexo que estava o sufocando e o esmagando dia após dia. Ele queria você de volta, e tudo o que vinha junto com você. Ele queria as reclamações sem sentido de quando ele te irritava de propósito por birra, ou de como ele era engraçadinho em horas inoportunas te constrangendo ao extremo, ou até uma coisa estúpida e insignificante como deixar uma toalha molhada em cima da cama. Ele daria de tudo pra simplesmente te ter aqui ao lado dele reclamando de qualquer coisa, pois ao menos assim ele teria uma palavra sua, e a sua presença e companhia, não o silêncio junto de um fantasma de saudades o assombrando dia após dia.
Com isso, é correto afirmar que as últimas semanas se seguiram em um ritmo caótico e frustrante dividido entre sala de aula, noites mal dormidas em sua cama grande demais, e um campo desorganizado com jogadores teimosos, cujo os quais já estavam deixando o rapaz louco e estressado com tudo e todos. Dessa vez ele não tinha você para o assistir e torcer por ele das arquibancadas mesmo sem entender nenhuma regra do jogo, ou fazer um sexo sujo quando voltassem para casa para relaxar.
Ele estava sozinho e odiava isso.
Mas hoje em particular tinha sido o ápice. O treino em si foi uma merda, com o time não entrando em acordo sobre nada, e reclamando sobre tudo, e depois disso, ainda recebeu a notícia de que iria precisar ver mais algumas aulas ou palestras para cumprir o tanto de horas necessárias para concluir o semestre. Ele achou que estava na lama e não poderia ficar pior, mas nada o preparou para o momento em que Fran o contou a novidade indesejada a seu respeito.
Matias tinha acabado de sair do banho, deixando para trás um espelho embaçado por conta do vapor da água quente, e adornando uma toalha clara enrolada na cintura enquanto se dirigia para o quarto indo se trocar com roupas limpas, e deixar o uniforme do time esquecido no cesto de roupas sujas. Os poucos minutos debaixo do jato d’água quente reduziram ao menos um pouco do estresse por conta do treino, e ele sentiu o corpo relaxado, levando a frustração e nervoso pelo ralo junto com os problemas que o assolavam.
Depois que ele sai do quarto já com roupas leves, ele se dirige até a cozinha, preparando a refeição mais rápida e preguiçosa possível, como um macarrão instantâneo, e se dirige até a sala, se acomodando no sofá, e ligando a televisão para se distrair com qualquer porcaria que estivesse passando no momento.
Enquanto os olhos dele estão focados no desenho animado passando na tela grande, ele mau nota quando seu colega de apartamento chega em casa e se aproxima dele do outro lado do sofá:
-E aí? Como foi o treino? - Fran questiona, enquanto joga as chaves na mesa de centro, e tira os sapatos, se sentando na outra extremidade do estofado para esticar as pernas e ficar melhor acomodado.
-Uma bosta, mas vamos melhorar - Matias diz simplesmente, enquanto vê o amigo tirar o celular do bolso e começar a descer pela tela.
Fran tira os olhos do aparelho segundos depois, e eles divagam um pouco a respeito do esporte. Matías era o mais rápido do time, e isso não era segredo, mas ainda assim ele não poderia fazer tudo sozinho, e esperava que o time melhorasse, pois era incomum eles não estarem em sintonia assim.
Mas ele não queria pensar nisso agora, ele já estava com muitas preocupações, e só queria uma pausa de tudo isso, pelo menos por enquanto. Ele sabia que no dia seguinte ele teria que levantar e encarar tudo isso de novo, mas pelo menos por agora, ele queria ter um momento calmo e tranquilo.
Na próxima meia hora, o único som que preenchia o lugar era o volume da televisão enquanto os dois rapazes estavam esparramados na sala descansando. Enquanto a trama se desenrolava na tela, Matías mal sabia o drama que estava prestes a cair sobre os ombros dele:
-Meu Deus! - Fran exclama surpreso, atraindo a atenção do garoto.
-O que foi? - Ele pergunta curioso, com o semblante confuso.
Fran se levanta do sofá, e se senta ereto com rapidez, endireitando a postura e com o corpo tenso enquanto os olhos continuam vidrados no aparelho em sua mão.
Matías está começando a ficar nervoso com o suspense. Era algo muito ruim? Ou seu colega estava exagerando sobre o tal assunto misterioso? Mas antes que ele possa retrucar, ou exigir uma resposta, Fran finalmente se pronuncia:
-Cara, vou te mostrar algo, mas não surta! -Ele avisa, se levantando ainda hesitante e se aproximando do mesmo. Assim que o estofado afunda ao seu lado com a presença do garoto de olhos claros, ele nota o aparelho eletrônico sendo empurrado em sua direção.
No mesmo instante em que os olhos de Matías encontram o visor do telefone, o seu coração dispara assim que ele vê do que se trata. Nada mais é do que o seu perfil em uma rede social (o qual ele não via há tempos por ter sido bloqueado por você quando terminaram), e você tinha postado uma foto ( o que já era um milagre por si só, já que você nunca publicava nada), mas quando finalmente o fez, foi para postar uma foto ao lado do mesmo garoto do parque.
O estômago do rapaz se embrulha conforme ele começa a analisar a foto. Vocês estavam juntos, um ao lado do outro em uma proximidade esmagadoramente íntima, e com as feições alegres. Os braços do rapaz estavam rodeando a sua cintura com uma possessividade que trazia o pior de Matías a tona, e o pior era que você deixava. Você permitia que aquele idiota botasse as mãos em você, e parecia até mesmo contente por isso, considerando o seu sorriso sincero na imagem. Ele não percebe em qual momento ele começou a ranger os dentes, ou seu rosto a ficar vermelho ardente enquanto ele quase esmaga o telefone com o aperto forte que está tendo no mesmo.
-Quando ela postou isso? - Ele questiona, devolvendo o celular ao rapaz, e com raiva não querendo ver mais detalhes da fotografia odiosa que tinha acabado de avistar.
-Hoje. - O mesmo responde de imediato.
Após isso, um silêncio pesado se instaura no ambiente. Matías sem querer soltar mais nenhuma palavra a respeito, enquanto tentava lidar com a mistura de emoções que estava sentindo, e Fran não sabendo como prosseguir com a conversa sem que tudo piorasse ainda mais.
Mas é claro, sempre tem como piorar:
-Você leu a legenda? - Fran pergunta ainda incerto.
-Não. - Recalt responde curto e frio.
-Era um coração e um anel - Fran diz, e suspira tomando coragem para falar a próxima parte - E por falar nisso, ela também mudou o status de relacionamento para namorando. - Ele termina, dando ênfase na última palavra para mostrar o que isso significava.
O mundo de Matías se despedaça com essa frase. Era isso então, você tinha seguido em frente e tinha encontrado um substituto para pegar o lugar dele. E agora que estavam namorando ele sabia mais do que nunca de que esse vínculo que possuía com o outro rapaz era algo sério. Você não namoraria com qualquer pessoa, o que significava que você realmente gostava e admirava o loiro mais do que tudo.
Ele odiava pensar que você estava com outra pessoa. Dormindo, transando, e se entregando a outro homem. Mas o pior de tudo, ele também odiava pensar que talvez esse rapaz pudesse te dar o que ele nunca te deu: estabilidade. Matías apostava que ele não tinha sido indeciso sobre os seus sentimentos desde o começo, ao contrário dele. Ele viu a forma como interagiram no parque, e ele queria poder voltar no tempo e fazer igual por você. Sejamos sinceros, ele nunca foi o cara que você precisou que ele fosse, e os meses de relacionamento escondido, ou as dúvidas em relação a Malena só provaram isso ainda mais.
Ele tentou se redimir depois, dando o melhor de si no namoro tardio, mas ainda assim emocionante. Mas já era tarde demais, e ele já tinha fodido tudo como sempre, transformando tudo em cinzas, e partindo o coração dos dois no processo. Ele não podia te culpar por seguir em frente e encontrar alguém que te valorize como você merece. Alguém que cuide de você e te ame da mesma intensidade que ele faz.
Mas e você?
Você ama ele? Ou os seus sentimentos em relação a Matías foram apagados pelo loiro perfeito que agora você tinha em seus braços.
Essa dúvida sempre queimaria no fundo da mente dele, mas ele duvidava que um dia teria uma resposta sua. Mesmo que um resquício de sentimento ainda estivesse escondido lá no fundo do seu peito, você não o daria uma brecha. Você tinha seguido em frente, e ele teria que aceitar.
Sem dizer mais nada, Matías simplesmente se levanta com o corpo tenso, e deixa o prato e a televisão ainda ligada para trás, enquanto vai para o quarto se trancar e se excluir do mundo. Fran vê enquanto tudo isso acontece, se sentindo impotente em como ajudar o amigo, pois a única pessoa que poderia acabar com esse sofrimento, estava a quilômetros de distância, e com outro cara.
No final, a ideia de Matías de relaxar e descansar, acabou não dando muito certo.
— —
Uma semana após a notícia catastrófica (sim, ele era dramático), ainda assim não era tempo o bastante para o garoto se recuperar. Na verdade, ele parecia ainda pior. De alguma forma, ele conseguiu chegar mais perto de se tornar um fantasma do que achavam possível. Ele estava sempre quieto, deprimido, e pensativo. E para piorar, se tornou obcecado com o treino e o campeonato de Rugby que estava chegando. Fran suspeitava que era porque pelo menos em quadra, Matías poderia ter um pouco do controle da situação, já que sua vida amorosa não andava muito bem.
Mas essa obstinação com o esporte só piorou tudo. Matías não comia nada ultimamente, e quando comia eram só refeições pequenas e nada nutritivas. Tudo isso, somado ao esporte excessivo, só fez com que ele parecesse ainda mais magro e afundado em miséria e auto-piedade.
Seus amigos estavam preocupados com o bem estar dele, e depois de um treino particularmente exaustivo que quase levou o rapaz a um desmaio, eles acharam que já estava na hora de intervirem e fazerem algo a respeito.
Foi Enzo quem deu a ideia de jantarem juntos (com comida de verdade, é claro), e depois irem ao cinema do shopping, para assistirem ao novo filme em cartaz de um super-heroi que continha tudo o que os caras normalmente gostam de ver em tela grande: ação, briga, sangue, e claro, um homem salvando a protagonista gostosa no final do dia. Desse modo, todos concordaram, e Matías mesmo que arrastado, ainda teve que ir ao compromisso a contragosto.
Ele tinha que admitir, mesmo hesitante quando chegou à sala de cinema, e o longa começou a rodar, depois de alguns minutos ele finalmente conseguiu se distrair e focar no filme o bastante para aproveitar ao menos um pouco a trama. É claro que às vezes o olhar dele se desviava para algum casal que estivesse entrando atrasado na sessão, e se pegando na sala escura, ou até mesmo um gesto terno como só ficar de mãos dadas. E toda vez que ele pegava algum casal fazendo isso, ele sentia o coração afundando no peito com uma lembrança dolorosa chegando a caminho.
Por ironia do destino, a sala escura em que ele e os caras estavam agora, era a mesma sala de número quatro em que vocês tiveram no passado em seu primeiro encontro oficial há alguns meses atrás. Os lugares marcados nos acentos não eram os mesmos, mas se ele se esforçasse muito, ele conseguiria visualizar perfeitamente a visão dos dois sentados um ao lado do outro como um casal idiota e apaixonado.
“Casais idiotas e apaixonados que parecem não acabar mais”, ele pensa amargamente quando escuta alguns sussurros vindos de algumas fileiras atrás, pertencendo provavelmente a alguma dupla de adolescentes inquietos. Ele ignora no começo, não se importando muito com a interrupção de um filme que ele não queria tanto ver, mas tudo mudo quando os sussurros baixos mudam para sons legíveis. Uma pequena risada é solta em um tom querendo ser contido, mas falhando.
Neste momento tudo muda, e um arrepio percorre a espinha dele com a expectativa. Ele olha para os amigos para ver se mais alguém notou alguma coisa, ou algo estranho, mas aparentemente com o modo que eles ainda estão inertes no filme, indica que não. Ele acha que pode estar começando a ficar louco, mas ele jura que o som soou exatamente como a sua risada. Matías decide se virar discretamente para trás para conferir se as suspeitas dele estavam certas, mas infelizmente como o ambiente está muito escuro, ele não consegue identificar nada demais.
Quinze minutos depois, o som atinge de novo os ouvidos dele, e o mesmo sente que vai ficar maluco se não descobrir de onde é a origem do tal. Talvez não fosse nada demais, e era apenas a saudade falando mais alto, o deixando mais obcecado com você do que o normal. Tentando verificar por uma última vez, Matías se vira novamente com olhos alertos, e por sorte no exato momento em que faz isso uma cena de explosão se passa no telão grande, assim iluminando a sala inteira, o deixando ver o rosto já tão familiar.
De repente, ele não presta mais atenção no filme estupido de super-heroi de uma franquia que ele não fazia questão de acompanhar, mas que aparentemente era o bastante para lotar várias salas de cinema. E talvez seja por causa de tantas pessoas que ele não te notou primeiro. Mas porra, agora ele tinha certeza de que era você ali.
A primeira coisa que ele nota com rancor e ódio, era o rapaz loiro ao seu lado, e sua cabeça escorada no ombro dele, enquanto o mesmo tem o braço em volta de seus ombros. Ele consegue perceber como você parece leve, tranquila, e totalmente bem com a presença do seu namorado ao lado. O seu sorriso é aberto e espontâneo, assim como os seus olhos em completa adoração direcionados ao garoto que te traz para mais perto, e deposita um beijo no topo de sua testa.
A visão o magoa mais do que ele gostaria de admitir. Saber que você estava namorando alguém era uma coisa, mas ver toda essa demonstração de afeto ao vivo, o enche de um gosto azedo na boca, e um coração partido em mil pedaços. Você parecia tão bem. Parecia ótima, na verdade. Como se estivesse no melhor momento de sua vida com o príncipe encantado com o qual sempre sonhou, e que estava destinada a encontrar. Muito diferente dele, que se sentia mais na merda, dia após dia.
Ele desvia o olhar rapidamente quando vê que você estava erguendo o queixo para juntar os seus lábios aos do rapaz, e volta o olhar para a tela grande tentando não se deixar afetar mais ainda.
Ele não comenta com os amigos que você estava ali. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. E mesmo sabendo que está apenas se torturando, ele não consegue evitar de a cada cinco minutos virar para trás para te admirar por alguns meros segundos, mesmo que seja nos braços de outro.
Você não o nota ou olha na direção dele nenhuma vez. Muito ocupada com seu modelo loiro, sonho de revista adolescente.
— —
Assim que o filme acaba ele é urgente em sair da sala, não querendo esperar pelas cenas pós-créditos que podem vir ou não, e irritando um pouco os amigos com isso, que o seguem reclamando. Os próximos minutos são gastos fazendo o de sempre, como indo descartar o balde de pipoca agora vazio, ou indo uma última vez no banheiro antes de irem embora.
Enquanto ele aguarda Simon e Esteban voltarem do banheiro, e os outros caras decidiram ir comprar algumas guloseimas na área de alimentação, ele está impacientemente batendo o pé no chão, querendo ir embora antes que acabe encontrando com você acidentalmente do lado de fora, e com medo de qual seria a sua reação ao ver a presença dele.
Mas ele não tem muito tempo para pensar nisso, pois assim que ele decide ir esperar no carro, com o semblante irritado com a demora, uma voz mais afastada o chama:
-Matías? É você? - Questiona a voz feminina.
E quando ele se vira para responder, ele não tem tempo para fazer isso, pois é interrompido com os braços finos envolvendo ele em um abraço saudoso e firme.
É a sua irmã, ele reconhece.
Assim que ela se afasta, e ele pode ver melhor o rosto dela, ele nota como a mesma parece tão linda quanto no dia em que ele a conheceu, e o melhor de tudo, parece feliz em vê-lo. Vocês provavelmente vieram juntas ver o filme, ele pensa. O que ele não sabia, era se o assunto “ex-namorado” já havia surgido entre as duas agora que você estava com outro.
Você tinha contado a ela o que aconteceu entre os dois? Contou o motivo do término? E se sim, porque ela não parecia odiá-lo como ele esperava?
-Oi - Ele diz, ainda um pouco tenso depois de retribuir o abraço ainda sem jeito.
Os garotos ainda estão ocupados fazendo suas próprias coisas, o que ele agradece, para não verem a forma como ele está engessado sem saber o que dizer, e pela privacidade que deram aos dois:
-Eu não vi você lá dentro da sala, só notei quando você estava saindo - Ela explica, começando a avaliar o rapaz de cima a baixo.
-Também não vi você - Ele mente, mas tecnicamente é verdade já que ele só viu a cópia mais nova da mulher. A cópia cujo fazia o coração dele disparar desenfreadamente - Tá aqui sozinha? - Ele pergunta, querendo disfarçar o nervosismo e não entregar de bandeja que ficou encarando a ex o filme inteiro.
-Não - Sua irmã nega - Meu marido e minha irmã também vieram - Ela diz, mas então morde o lábio inferior se lembrando de algo - E o novo namorado dela também. - A mesma termina, com a voz levemente incerta, se deveria ou não tocar no assunto com Recalt.
Ele não sabe o que dizer sobre isso, então só fica quieto e abaixa o olhar olhando para os próprios pés em desânimo.
-Minha irmã me contou o que houve - Ela começa a dizer calmamente - Eu sei que você gostava dela, de verdade. Então não entendo como você pode fazer isso. - Ela fala, mas não soa como uma acusação agressiva, do modo como ele esperava.
Ela só parecia confusa com o que aconteceu, e queria entender o que houve. Cada história tem dois lados, mas o lado dele certamente é o errado, e ele sabe disso. Ele não vai contar a trama toda para ela agora, sabendo que você poderia aparecer a qualquer instante e surtar, mas ele decide resumir um pouco os fatos mesmo assim:
- Eu fui um idiota inseguro - Ele admite - Quebrei a confiança dela e a magoei, então entendo o porque dela não me perdoar e seguir em frente.
É o máximo que ele pode colocar em palavras agora. O erro dele foi grande, mas ele não iria mentir e dizer que estava feliz em te ver com outro cara. Ele mal conseguia conter o olhar de nojo quando via as mãos dele em você durante o filme. A careta que ele faz com a lembrança não passa despercebido por sua irmã:
-Ela pode estar com ele, Matías, mas é você quem ela ama. Eu sei disso, e lá no fundo, acho que ela também sabe. - Diz a mulher mais velha com um olhar conhecedor.
-Eu também amo ela - O garoto admite em voz alta pela primeira vez - Eu nunca contei pra ela antes, e duvido que ela queira escutar isso agora, mas é a verdade. - Ele afirma convicto.
Recalt espera que ela duvide e o xingue com isso. Afinal, você não engana quem ama, mesmo não estando tecnicamente juntos na época. Mas o mesmo fica surpreso com o pequeno riso que escapa dos lábios da mulher:
-Eu sei Matías que você a ama - Ela responde - Eu soube disso no momento em que você passou pela porta de casa.
Ele tem uma vontade estranha de chorar com isso. Uma necessidade urgente de agradecê-la por confiar nos sentimentos dele quando você mesma não o faz, não que ele possa te culpar por isso, é claro. Mas ter alguém que não seja os rapazes, finalmente reconhecendo a afeição que ele tem por sua pessoa, realmente transforma algo dentro do peito dele depois de todo esse tempo.
-E caia entre nós - Ela sussurra de maneira cúmplice - Ele é legal, mas eu ainda prefiro você - Diz e solta uma piscadinha na direção do mais novo.
E ele sorri sinceramente com a confissão, se sentindo mais leve pela primeira vez em meses com as simples palavras.
-Obrigado - Ele responde.
E antes que possam continuar com a conversa fluindo solta, são interrompidos por uma voz mais ao fundo do lugar. Um som que ele sempre reconheceria, e afetaria o seu estado de espírito:
-Ai meu Deus! Que saudades - Ele escuta a voz, que agora definitivamente se comprova ser sua, saudosa enquanto se aproxima para abraçar Enzo.
Vocês estão na área de alimentação, e aparentemente a ideia de você e os garotos não se encontrarem havia se destruído por completo. Mas por incrível que pareça, você não parece nervosa ou chateada. Se ele ainda consegue te ler bem, ele pensa que você está até mesmo feliz com o encontro inesperado.
Antes que Matias possa raciocinar, só sente sua irmã o agarrando pela mão, e o arrastando para onde o grupo se encontra.
-Também estávamos sentindo sua falta - Enzo fala enquanto se separam, deixando a passagem livre para o próximo rapaz te dar um oi.
Todos os rapazes concordam, e assim que você se desvencilha dos braços de Enzo, começa a distribuir abraços entre todos eles, com risadas e um sorriso animado no rosto. Seu namorado está ao lado quieto, mas dando um aceno de cabeça sendo educado e reservado, enquanto Wagner troca apertos de mãos fortes com os caras, e tapinhas nas costas.
Assim que todos os garotos te cumprimentam em abraços apertados, calorosos e confortantes, Matias chega à roda de conversa, e pela primeira vez na noite, ele tem a oportunidade de poder te ver melhor e deixar a presença dele ser conhecida por você.
A sua expressão com um sorriso enorme, vacila ao vê-lo ali. Mas rapidamente se recompõe e o cumprimenta também. Não com um abraço igual aos outros, apenas um aceno de cabeça em reconhecimento, e um sorriso contido, que o mata por dentro. Todos ao redor notam a sua mudança de atitude com o rapaz, e um clima constrangedor se instaura ali. Exatamente como ele imaginava.
“Que bosta”, ele pensa.
Matías até pensa em dizer algo, mas é interrompido quando o rapaz loiro se aproxima novamente, colocando a mão possessiva em sua cintura.
E você aceita tão bem. O toque da mão dele já parece algo natural para a sua pele e seu corpo, e Matias não consegue deixar de fitar o toque com chama nos olhos até ser interrompido pelo homem mais velho no canto:
-Vem cá rapaz - Wagner diz, e o puxa para um abraço, o que traz um sorriso a esposa dele ao lado observando tudo.
Depois que todos os cumprimentos são feitos, e palavras rápidas, educadas e não muito profundas são trocadas, todos parecem prontos para se despedir. Você às vezes olha furtivamente pra ele de canto de olho, mas todas vez que o olhar dele encontra o seu, você é rápida em desviar e fingir que nada aconteceu.
E ele não aguenta mais essa farsa e esse teatro que ambos estão jogando. Ou melhor, todos aqui estão participando. Há alguns meses atrás, era ele quem estava ao seu lado e de mãos dadas, e agora, todos estavam aqui com o seu novo cara, fingindo que o clima não estava no mínimo desconfortável ou estranho.
Pra ele já chega:
-A gente pode conversar rapidinho? A sós? -Matias te pergunta tomando coragem, antes que você vá embora, e escape mais uma vez sem que ele possa te falar como se sente. Ele não se importa com os olhares questionadores ao redor, ainda mais o nada contente do seu namorado o fuzilando.
-Hmmm…é - Você engole em seco, obviamente pega desprevenida - Claro. - Finalmente responde, com um suspiro resignado.
Matías solta uma respiração que nem sabia que estava prendendo esperando sua resposta.
-Vai ser rápido - Você fala ao seu namorado, começando a se afastar e trocando um olhar cúmplice e tranquilizador ao loiro, deixando um aperto firme na mão dele.
Com isso, você finalmente se vira para Matias e sinaliza para irem a uma área mais afastada para conversarem. Os outros olham a cena levemente tensos com o que pode resultar dessa conversa, então fazem o que qualquer um faria nessa situação.
Mudam de assunto, e fingem que nada está acontecendo.
E enquanto os dois saem dali, Matias consegue ouvir levemente os caras começando a falar de futebol com Wagner, e Fran falando com sua irmã que tinha visto as fotos do casamento que você havia postado nas redes sociais há algum tempo, elogiando como tudo tinha sido lindo.
Neste meio tempo, Matías só está te seguindo, sem saber muito bem onde vão parar, só estando satisfeito por você ter concordado em falar com ele, e preservar a privacidade dos dois.
Por fim, ambos acabam parando em um dos diversos banquinhos espalhados pelo shopping, em frente de uma loja de brinquedos, que nesse horário já estava vazia, e fechada. Realmente, tudo deserto.
-Oi - Ele diz te cumprimentando de novo, já que da primeira vez nem sequer trocaram palavras, e parecia tudo muito falso. Somente sons vazios, ou gestos educados na frente dos outros, mas nada sincero e verdadeiro.
-Oi Matías - Você devolve o comprimento em um tom formal, e sem sentimento algum.
Obviamente, não é porque vocês estão sentados no mesmo banco, que isso significaria que você ficaria mais perto dele do que o necessário. E isso só fica mais claro quando você fica tão na ponta do assento, que parece que pode cair a qualquer instante. E mesmo quando ele se afasta para te dar mais espaço, você não se move. Ele engole em seco com isso, e limpa a palma da mão que já estava ficando suada devido ao nervosismo, no joelho da calça, e aperta as mãos em punhos fechados.
-Não sabia que você tinha começado a gostar de filme de super-heroi - Ele fala brincando para quebrar o gelo, e esperando que assim você se torne mais receptiva. Afinal, se você concordou em falar com ele, então deveria falar propriamente com ele.
-Eu não gosto - Você diz, relaxando os ombros e revirando os olhos - Mas por algum motivo o Wagner e o Santi acharam legal escolher esse filme em um encontro.
-Encontro é? - Ele questiona, querendo arrancar quaisquer informações que puder de você.
-Isso, um encontro duplo - Você confirma - Eles escolheram o filme, e eu e minha irmã escolhemos o restaurante - Você explica a ele - Inclusive, nossa reserva é daqui a pouco, então vamos acabar isso logo. -Termina, o alfinetando.
“Uau. Direto ao ponto”, ele pensa.
Ele também não consegue parar de imaginar que deveria ser ele ali. Ao seu lado, com sua família, o fazendo deixar o ciúmes falar mais alto:
-Não sabia que já estavam tão próximos assim. - Ele acusa amargamente, deixando implícito como você pode ter seguido em frente muito rápido.
-Pois é. - Você concorda, sem dar corda, ou se comover com o descontentamento dele.
-Mas você…- Ele continua, ficando irritado, mas sendo cortado já no começo da frase.
-Matías, eu tenho que ir embora logo. - Você o interrompe - Você queria falar comigo, então se tem algo que queira me dizer, diga logo. - Você cobra impaciente.
-Eu ainda tenho chances com você? - Ele faz a pergunta que estava o matando por dentro. Se sentindo um idiota assim que elas saem dos lábios deles, e chegam a você, te fazendo soltar uma cara de indignação.
- Matías, eu tô com um cara legal. Que me trata bem, quer um relacionamento sério, e me faz feliz. Ele me dá segurança, então porque drogas eu iria querer voltar com você? - Devolve a pergunta a ele, o diminuindo, e dizendo como o seu atual parecia ser tudo o que ele não era.
-Você ama ele? - Matías pergunta em um tom de voz baixo, parecendo quase um sussurro quando chega aos seus ouvidos.
Talvez isso se devesse ao fato de que era uma pergunta muito íntima e pessoal, ou talvez fosse simplesmente porque ele tinha medo da sua resposta e estava incerto se deveria mesmo te questionar isso sem estar pronto para qualquer coisa que você fosse falar.
Os seus olhos se arregalaram, certamente pega de surpresa com a pergunta dele, e um engolir em seco passa pela sua garganta enquanto pensa e toma coragem para abrir a boca e o responder. Mas você a fecha novamente e não diz nada, ficando quieta por alguns segundos, desviando o olhar para qualquer canto do lugar que não fosse ele, parecendo tremendamente desconfortável, e passando os braços por sua cintura, abraçando a si mesma e se encolhendo, como se quisesse sumir dali, o que ele não duvidava nenhum pouco de que fosse o caso.
Ele quase fica aliviado com a sua falta de resposta, se sentindo mais leve e em paz. Mas assim que ele pensa em te dizer algo, que nem ele sabe ainda, você abre os lábios e solta as palavras que ele estava temeroso em ouvir:
- Eu… amo. - Você responde, com a voz firme e segura. - Eu amo muito ele. -Repete com certeza.
O mundo dele para por um instante, e depois volta em um ritmo preocupantemente veloz. Pelo jeito, sua irmã estava errada, e você não o ama mais. Ele perdeu uma das únicas coisas boas que já aconteceram com ele, e com as palavras cortantes que saíram de sua boca, só reafirmam que agora tudo está acabado e que ele tem que te esquecer.
“Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama alguém, e essa pessoa não é ele”, o cérebro dele ecoa em um labirinto sem saída.
- Acho que é isso então Matias, você já pode ter a sua conclusão e cada um seguir pro seu canto. - Você continua, o despertando de seus pensamentos.
-Mas, nós temos uma história juntos, e…- Ele tenta argumentar, e falhando miseravelmente.
-Matias nada disso importa mais - Você o interrompe ríspida - Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. - Você diz, já perdendo a paciência e não medindo suas palavras.
-Não fala isso. -Ele pede, atordoado e magoado com o seu tom.
- É a verdade - Você diz brutalmente - Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz. - Diz raivosa e irritada.
Ele vê que você está falando sério, pelo seu olhar, que é frio, e sua fala que não vacila em nenhum momento.
Ele não pode fazer mais nada, pois você já tomou sua decisão, e ele não pode simplesmente se pôr de joelhos e declarar seu amor por você. Está mais do que óbvio que você está melhor com esse novo cara, que foi capaz de fazer você se apaixonar de novo. Lá no fundo, Matias fica grato por saber que você estava sendo bem cuidada e tratada como merece.
- Ok. Eu não vou mais te incomodar, eu só espero que você seja feliz. - Ele diz, murchando no lugar e querendo desaparecer.
- Eu vou. - Você diz firme.
E mesmo que doa no coração dele em saber que ele não será a pessoa que te trará essa felicidade, ele ainda assim espera que você possa desfrutar de toda a felicidade que você merece com o seu novo parceiro.
E com esse pensamento, é com o qual ele te assiste se levantar e ir embora, o deixando sozinho sem se despedir.
— —
O campeonato finalmente chega, e para ser sincero, Matías estava pouco se fudendo para isso. Entre perder o amor da vida dele, e ter que assistir essa pessoa dizer que basicamente o despreza, não foi exatamente o que ele precisava para melhorar. E não era um torneio idiota de esporte que mudaria isso.
É claro que ainda assim ele daria o seu melhor em prol do time. Eles eram uma equipe, e ninguém tinha culpa do estado emocional frágil do rapaz. Mas mesmo esse senso de responsabilidade não era o bastante para fazer ele se sentir entusiasmado, ou ao menos com um pouco de energia positiva.
Alguns de seus amigos já estavam prontos para entrar em campo. Mas ele ainda estava no vestiário sentado e encarando os próprios pés pensativos. Vocês não se falaram desde o dia no cinema, e era como se ele estivesse mais vazio desde então.
Ele acorda de seus pensamentos melancólicos, quando escuta a porta do lugar se abrindo, e alguém entrando:
-Você tá bem? Logo o treinador toca o apito e você ainda está aqui perdido - Diz Fran, se aproximando dele, com a cara questionadora.
Matías não o responde imediatamente, só solta uma longa respiração e se levanta, começando a se aquecer para o jogo.
-Foi mal, eu já to indo - Ele responde, tentando transmitir normalidade.
-Mas você tá bem? - Fran questiona pela segunda vez - Quer falar sobre isso? É sobre ela, não é? Eu conheço a cara de idiota que você faz quando está pensando nela - Seu colega diz, o pressionando. - Pode desabafar comigo, é melhor você botar isso pra fora agora, do que ficar avoado o jogo inteiro. - Ele aponta sabiamente.
- Ok, tá bom! É sobre ela - Matías admite, revirando os olhos - Ainda não acredito que ela tá com outro, e eles estão namorando, e ela parece tão feliz e superada - Ele dá uma pausa para um suspiro. - Eu realmente achei que uma hora a gente ia voltar, como sempre fazíamos e tudo daria certo. - Ele afasta o cabelo da testa, passando os dedos pelos fios compridos - Eu sempre estragava as coisas e ela me perdoava.- Ele termina de reclamar, com um tom zangado, esperando para ver o que o amigo iria dizer.
Fran parece pensar bem no que falar, e prossegue:
- Matías, eu acho que ela já deixou claro que qualquer chance de reconciliação é nula. Isso já faz meses, e por mais que eu goste dela, acho que já está na hora de seguir em frente. Você ferrou as coisas, mas pelo menos se arrependeu, e encarou as consequências dos seus atos - Ele bota a mão no ombro do amigo, o encorajando - O melhor que você tem a fazer, é pensar que pelo menos agora ela está feliz, e é isso o que importa, certo? - Fran termina, o fitando duramente.
Matías sabe a resposta para isso, pois foi a única coisa na qual ele pensou nos últimos dias:
-Sim. - Ele responde. - Pelo menos ela está feliz agora.-Ele diz, engolindo a amargura, e sendo mais altruísta.
Ele sabe do fundo do coração, que prefere mil vezes que se um dos dois é para ficar com o coração perdido, e doendo em angústia e saudades, que seja ele. Você só merece o melhor que o mundo tem a oferecer.
-Mas enfim, você tem certeza que está bem pra jogar hoje? - Pergunta o garoto dos olhos claros, ainda o checando com o cenho preocupado.- Posso falar pro seu treinador que você passou mal e que é melhor ir embora - Ele oferece.
-Tenho - Afirma Recalt - É bom pra me distrair um pouco, e o time tá contando comigo, assim como eu conto com eles. - Ele justifica.
-Ok. - Fran aceita, o dando um último chacoalhão no ombro de ânimo e se retirando.
E com isso, o apito finalmente soa e os jogadores são convocados a campo. E que vença o melhor.
— — — —
Matías deveria saber que ele não estava apto para participar daquele jogo. Não por causa de seu treinamento ou habilidade física, pois ele tinha se empenhado muito nisso, mas sua cabeça estava em outro lugar. E pelo jeito, a do time também estava.
Dizer que eles acertaram uma sequência de jogadas, ou que estavam cooperando um com os outros era uma total mentira. E não demorou muito para que o outro time percebesse isso, e decidisse tirar vantagem.
O time adversário contava com um conjunto de rapazes mais violentos, e difíceis de se lidar. Todo o esporte tinha suas regras, e a decisão de quebrar todas elas, fez Matías ranger os dentes de raiva com a visão de tudo aquilo.
E claro que nada de bom poderia resultar disso.
Um jogador em específico estava o marcando desde o começo, o perseguindo e esperando pelo primeiro passo em falso para agir. Matías estava o ignorando no início, mas depois do primeiro tempo, ele jogou tudo para o alto, e os dois começaram a se entranhar mais ainda em campo.
Matías estava decidido a deixar isso de lado até o final desse jogo. Por um milagre, seu time conseguiu virar o placar no segundo tempo, e conseguiram uma vantagem considerável, o que deixou seus adversários mais raivosos e agressivos. Mesmo tentando ficar calmo, obviamente uma hora o pavio do rapaz iria queimar, e ele começaria a rebater o outro time:
-Tá louco filho da puta! - Ela berra, quando o rapaz esbarra nele pela milésima vez, o fazendo cair de propósito - Aprende a jogar direito, seu bosta! - Ele continua na direção do garoto, se levantando e voltando ao jogo.
-Recalt! concentração, não liga para provocações - Diz o treinador o advertindo, e o juíz só ignorando tudo.
Matías só revira os olhos e fita com raiva o outro rapaz, que o lança um sorriso debochado.
E isso continua pelos próximos minutos. Diversas provocações, zombarias, e esbarrões que obviamente não eram acidentais. Até que faltando questão de segundos para o jogo chegar ao final, o pior acontece.
A bola está com o outro time, na tentativa inútil de tentar marcar um ponto, o qual Matías consegue interceptar com sucesso. Mas no meio disso, entre agarrar a bola no ar, e fazer o próximo passe, ele só tem poucos segundos para raciocinar o que está acontecendo.
Ele sente o corpo sendo atingido pelo rapaz do time adversário, o arremessando no chão enquanto eles ainda estão correndo em movimento. Ele vai de encontro ao gramado, caindo violentamente, junto com o outro rapaz, em uma bagunça de membros e poeira. Neste momento, ele sente uma dor excruciante atravessando sua perna direita, desde o pé até o começo do joelho, causando uma vertigem e pontada esmagadora.
Os gritos assustados, e os suspiros horrorizados, só o deixam mais alerta de que algo realmente está errado. Ainda no solo, ele consegue sentir um líquido quente escorrendo por sua testa, e na parte de trás de sua nuca, e quando leva as pontas dos dedos para ver do que se tratava, não se surpreende muito ao ver que era sangue. O que o surpreendia era que se tratava de muito sangue. Muito, muito mesmo.
Mas nada poderia o preparar para o que viria a seguir.
Quando o outro jogador, o qual causou o acidente, se levanta para se recompor, Matías sente a dor aguda e extrema retumbando ainda mais forte em sua perna. Definitivamente, algo pior tinha acontecido na queda.
-Puta merda! - Diz um dos rapazes, junto do time inteiro se aproximando - ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA! AGORA!!! - Ele grita desesperado.
Ainda atordoado Matías tenta se mexer para ver a cena:
-Para, é melhor você ficar parado e esperar o socorro - Ele escuta, o que ele pensa ser Enzo e os outros colegas ao lado.
Mas isso não o impede, e ele se apoia nos cotovelos para ver do que se tratava. E com certeza, era melhor se ele não tivesse feito isso, pois a visão o assusta pra caralho:
A perna dele está toda fodida, com o osso para fora da carne, em um show de horrores sangrento. A perna se contorceu de uma maneira que tornou impossível os músculos aguentarem a pressão, e fez com que a pele se rompesse, e o osso ficasse de fora. A pressão dele só cai com isso, o fazendo quase desfalecer em espanto e dor.
-ELE TÁ DESMAIANDO, CADE A BOSTA DOS MÉDICOS!- Ele escuta ao fundo, enquanto a visão só vai escurecendo, e seus membros ficando moles.
A única coisa boa, que ele consegue pensar de tudo isso, é que ao menos você não está nas arquibancadas para ver o estado deplorável dele. Que ironia, e pensar que quando estavam juntos, o seu maior medo era de que ele se machucasse em campo, e assim que terminam, é exatamente isso que acontece de maneira tão brutal.
Enquanto ele escuta o som das pessoas gritando assustadas, e irritados cobrando a ajuda, às suas palavras retornam a mente dele, em um lembrete sufocante e maldoso:
“Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz”
No final, ele pensa com desgosto, talvez você nem ligasse tanto para o estado dele. Como você mesmo disse, tudo era passado, e o que acontecia de agora em diante com ele, não te interessava mais.
O barulho das ambulâncias chegando, é a última coisa que ele escuta antes de entrar no mundo inconsciente de vazio e escuridão.
— —
Obs: Capítulo não revisado 100%, então se tiver algum errinho, por favor desconsiderar rsrsrs, e eu não entendo nada de esportes, então relevem se tiver algo errado tmbm 🫣🙂‍↔️
Pois é, depois de mais de um mês, eu volteiii 🙃. Espero que gostem e estejam animados para os próximos. Vou tentar atualizar com mais frequência, eu jurooo, bjs 😘 💖
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ilustre-miuca · 8 months ago
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Refém
Eu vou mexer em gatilhos.
E como uma roleta russa eu vou testar a arma.
Mas e quando chegar na bala.
Pra onde ela vai estar apontada?
Milca Batista
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delirantesko · 11 days ago
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A decepção te torna melhor, mais maduro.
Você perde aquela empolgação boba relacionada a esperar certas coisas do mundo, das pessoas. Você aprende que não são as pessoas ou o mundo que te decepcionam, e sim sua imaginação fértil e criativa que estabelece padrões utópicos inalcançáveis.
Não é um erro ter essa empolgação, e sim aplicar às pessoas, imperfeitas, incompletas, eternamente insuficientes, inclusive você mesmo.
É uma energia criativa, mas que não deve ser desperdiçada com quem não merece ou não tem um interesse genuíno.
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
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equipebrasil · 1 month ago
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Ch-ch-changes…
🌟 Novidades
Aumentamos o limite de caracteres de 500 para 1.975 caracteres em todas as respostas nos aplicativos. Também já havíamos aumentado o limite na web no mês passado.
Adicionamos os novos operadores de busca since (desde) e before (antes). Usar os dois juntos permite limitar a pesquisa a um intervalo de datas específico.
O número de membros da comunidade online agora é exibido nas recomendações da comunidade e nos resultados de busca.
Posts reblogados em comunidades não mostram mais as  notas de fora da comunidade.
O Tumblr é lar de muitas das pessoas mais criativas e incríveis da web, desde artistas a criadores de fandoms. Mas numa comunidade tão ampla como esta é inevitável que haja participantes tentando tirar vantagem da gentileza e generosidade de membros da comunidade. Por isso, confira o mais recente guia sobre como evitar golpes (tradução no forninho)!
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No aplicativo para iOS, adicionar tags a um reblogue na fila ou nos rascunhos remove o estado de fila/rascunho, mudando-o para “reblogue”. A correção virá na versão 36.8 do aplicativo para iOS. Por enquanto, nossa recomendação é adicionar as tags pela web ou ter bastante cuidado, verificando o estado do botão (fila, rascunho ou reblogue) antes de tocar nele.
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cellbitupdates · 5 months ago
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🟡 ¡Cellbit respondió a un tweet!/❤️ Cellbit replied to a tweet!/🟩 Cellbit respondeu a um tweet!
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🟩 Achei a sua arte bem legal! Dito isso, vou aproveitar a "sugestão" pra responder a todos que estão reclamando que as alterações de Conhecimento são "simples" ou "decepcionantes", porque alguns comentários tão saindo de controle e inclusive desmerecendo o trabalho dos artistas incríveis que trabalharam no livro tentando "consertar" o que não está errado:
Todas as alterações que você (e vários outros) estão sugerindo não são realizadas pelo Conhecimento, são realizadas pelo personagem, e são exploradas e explicadas na trilha Monstruoso. Elas não se aplicam à seção que você está sugerindo.
Tatuagens são feitas pelo personagem, apenas alteradas pelo Conhecimento. Joalheria pode sim se tornar dourada, mas também são itens escolhidos pelo personagem. O cabelo ficar maior é um elemento de Morte, não de Conhecimento, como você mesmo explicou, o que tornaria poderia tornar o exemplo confuso visto que essa é a entidade com mudanças mais sutis.
O objetivo das artes na seção "Alterações Paranormais" é mostrar como as Entidades NATURALMENTE podem afetar cada pessoa, independente de suas escolhas, e o Conhecimento é obviamente a entidade que menos causa alterações físicas graças à sua natureza. Não é uma seção "olha como o Outro Lado te deixa mais descolado!" e sim uma seção "como o Outro Lado te deixa arruinado". É um livro sobre terror.
Todas as outras artes de elementos também contém designs bases de personagens simples para evidenciar o que está sendo descrito no texto, as alterações físicas, não escolhidas.
Se você quer ver, no livro, uma sugestão de como alguém pode ser completamente fisicamente transformado pelo Conhecimento e ficar "estiloso", é só voltar para a trilha Monstruoso e ver a arte do Namkuzu.
Além disso, a arte é um EXEMPLO, que nem mesmo aplica todas as descrições que estão narradas no texto que ela ilustra, justamente para ficar explícito que cada personagem é transformado de maneira diferente. Tem uma box inteira literalmente descrevendo isso, que aparentemente muita gente está escolhendo ignorar. Se você quiser um personagem com 7 olhos e pele dourada graças ao conhecimento, você PODE fazer isso, basta estar de acordo com o resto do grupo, mas esse não é o resultado mais comum das alterações de Conhecimento, e consequentemente,
Pra finalizar, a percepção pessoal / "headcanon" do que um Elemento deveria fazer no universo do Ordem é uma expectativa exclusivamente sua, e não necessariamente vai sempre condizer com as oficiais, e essa é a graça de um RPG: cada um pode criar as próprias histórias e os próprios personagens. Uma das minhas coisas preferidas é ficar vendo os personagens originais que o pessoal cria usando o universo e os elementos do Ordem e maneira criativa e inesperada.
Espero que isso tenha esclarecido pra todo mundo, e obrigado a todo o pessoal pelo apoio no livro! De coração tenho ficado muito feliz em ver todo mundo satisfeito depois de tanto trabalho ♥
❤️I thought your art was really cool! That said, I'm going to take advantage of this "suggestion" to respond to everyone who is complaining that the Knowledge changes are "simple" or "disappointing", because some comments are getting out of hand and even belittling the work of the incredible artists who worked on the book trying to "fix" what is not wrong:
All of the changes you (and several others) are suggesting are not performed by Knowledge, they are performed by the character, and are explored and explained in the Monstrous path. They do not apply to the section you are suggesting.
Tattoos are made by the character, only changed by Knowledge. Jewelry can indeed become gold, but they are also items chosen by the character. Hair getting bigger is an element of Death, not Knowledge, as you explained, which could make the example confusing since this is the entity with the most subtle changes.
The objective of the arts in the "Paranormal Changes" section is to show how Entities can NATURALLY affect each person, regardless of their choices, and Knowledge is obviously the entity that causes the least physical changes thanks to its nature. It's not a "look how cool the Other Side makes you!" section! rather a "how the Other Side ruins you" section. It's a book about horror.
All other element art also contains simple character base designs to highlight what is being described in the text, the physical changes, not chosen.
If you want to see, in the book, a suggestion of how someone can be completely physically transformed by Knowledge and become "stylish", just go back to the Monstrous track and see Namkuzu's art.
Furthermore, the art is an EXAMPLE, which does not even apply all the descriptions that are narrated in the text it illustrates, precisely to make it clear that each character is transformed in a different way. There's an entire box literally describing this, which apparently a lot of people are choosing to ignore. If you want a character with 7 eyes and golden skin thanks to Knowledge, you CAN do that, just be in agreement with the rest of the group, but this is not the most common result of Knowledge changes, and consequently,
To conclude, the personal perception / "headcanon" of what an Element should do in the Order universe is an expectation exclusively yours, and will not necessarily always match the official ones, and that is the fun of an RPG: everyone can create their own stories and characters themselves. One of my favorite things is seeing the original characters that people create using the universe and elements of Order in creative and unexpected ways.
I hope this clarified for everyone, and thanks to everyone for supporting the book! From my heart I have been very happy to see everyone satisfied after so much work ♥
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alleneves · 4 months ago
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Hoje consigo ver que se uma pessoa rir muito até de coisas bobas ela se sente solitária por dentro, consigo ver que se uma pessoa dorme muito, ela está triste... Consigo ver que se alguém fala pouco, mas fala rápido é porque guarda segredos aqueles dolorosos... Consigo ver que se alguém não consegue chorar é visto como fraco...como arrogante grosso de mais pra demostrar seus sentimentos.... Hoje consigo ver que, se alguém chora por coisas pequenas é inocente, e chorão e dengoso... Consigo sim ver que se alguém fica com raiva por coisas tolas ou insignificantes significa que precisa de amor, ou e arrogante de mais pra demostrar delicadeza.... Sem o olhar turvo consigo ver que, se uma pessoa anda rápido é confiante, ou ante social de mais pra conviver em sociedade... Consigo ver que se uma pessoa se mexe muito pode ser criativa, ou ansiosa.... Percebi que consigo ver que se alguém rói as unhas, pode estar nervoso, ou precisando de um abraço... Consigo ver que se uma pessoa mente muito pode ser insegura, ou tá tentando esconder seu sentimento.... Consigo ver que se alguém aparece nos seus sonhos, essa pessoa pode estar querendo te ver, ou te fazer um pedido de socorro.... Hoje consigo ver tudo isso porque o pior pecado que existe é perceber que suas preciosas lágrimas foi arrancada do seu rosto, que seus melhores sorrisos ficou coberto de lágrimas....
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