#perfume de violetas
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kemafili · 7 months ago
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yiyidsstuff · 4 months ago
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A veces pienso que namás nací pa perder.
~Perfume de violetas
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gromky · 2 months ago
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and they lived happily ever after..
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venenosaparalashadas · 9 months ago
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jaimeblancarte · 1 month ago
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@jaimeblancarte Querétaro, Qro. 2024
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bespectacled-ghost · 11 months ago
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you guys really should watch my mexican movies i give y'all such great recs you have no idea i'm really shouting into the void here
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estefania-rico91 · 1 year ago
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Perfume de violetas
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roseillith · 10 months ago
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cap'n crunch it's space invaders👍👍👍
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igtotb · 10 months ago
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"What's your music taste?"
Whatever this is called
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satanfemto666 · 2 years ago
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Miriam y Yessica
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cinemedios · 5 months ago
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¿Qué películas serán gratuitas hoy y mañana en la Cineteca Nacional de las Artes?
Hoy se celebra el Día Nacional del Cine Mexicano y en conmemoración de su primer aniversario de inauguración, la Cineteca Nacional de las Artes nos trae una colección de cine mexicano que se proyectará completamente gratis el día de hoy,¡conoce todas las películas aquí! Correr para vivir Gerardo Dorantes dirige este atrapante thriller donde Capo y Homero, dos hermanos de la sierra tarahumara se…
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gastronomissima · 8 months ago
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24 de maio de 2024
Violetas que o De deu pra mim.
Ele disse que foi o “mais rosa” que ele encontrou. 🤭
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aphroditecupcak · 8 months ago
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[English/Inglés]
The context: One day on TV they showed a movie (mind you, the movie is Mexican) called "Perfume de violetas" I really loved the ending leaves you confused and that's what I love about that movie.
[Spanish/Español]
El contexto: Un día en la tele pusieron una película (ojo, la película es mexicana) que se llama "Perfume de violetas" me encantó el final que te deja confundido y eso es lo que me encanta de esa película.
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Yessica
I decided to draw a picture of my favorite character, even though it looks weird I know
Decidí hacer un dibujo de mi personaje favorito, aunque se vea raro, lo sé.
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adribosch-fan · 11 months ago
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¿Por qué están de moda los perfumes de lilas, lavanda y esas otras notas 'de persona mayor'?
Las fragancias ‘retro’ viven su época dorada, recuperando notas casi obsoletas y reinventando códigos perfumísticos que la generación Z percibe hoy como novedosos POR VIOLETA VALDÉS Foto: Yago Castromil Perfumes de lilas, lavanda y notas ‘de persona mayor’ Al perfumista Jérôme Di Marino, Sillón Haba Tonka de la Academia del Perfume, le gusta aproximarse a cada fragancia “como objeto social,…
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harrrystyles-writing · 2 months ago
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Yes Sir! — Capítulo 31
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
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Harry
Enquanto eu cruzava o corredor, os passos ecoavam como um lembrete incômodo da despedida recente, de cada palavra e de cada toque que ainda ardia em minha pele. A lembrança de Aurora parecia pulsar em mim, misturada ao peso de saber que eu não deveria ter estado ali. Eu havia prometido que não a procuraria, que respeitaria as linhas tênues que nos mantinham afastados. Mas eu percebi o quanto era difícil cumprir uma promessa que eu nunca queria ter feito.
Enquanto caminhava para casa, eu sabia que não deveria continuar aparecendo na vida dela, eu não tinha o direito, não enquanto Violeta esperava por mim do outro lado da rua, aguardando que eu voltasse e fosse o homem que ela precisava.
Mas o que era justo para ela ou para Aurora, quando eu mesmo não sabia o que era justo para mim?
Atravessei a rua quase como em um transe, tentando forçar minha mente a se aquietar, a deixar para trás o perfume de Aurora que ainda parecia preso na minha pele. Cada pensamento sobre ela se misturava com a culpa, com o medo de não ser capaz de separar os pedaços do meu coração que pertenciam a ela e os que pertenciam a Violeta.
Eu abri a porta de casa em silêncio, como se pisar ali fosse uma espécie de traição. Quando entrei no quarto, vi Violeta adormecida, com a respiração suave, por um instante, a visão dela me aqueceu por dentro, me lembrando de tudo que construímos juntos e do quanto eu a amo.
Porque, apesar de tudo, eu a ainda a amo.
Eu sei que a amo.
Deitei ao lado dela, mantendo certa distância para não acordá-la, mas o calor do corpo dela chegou até mim. Fechei os olhos e tentei me focar nela, no que significava estar ao lado de Violeta, mas era como se meus olhos só enxergassem o rosto de Aurora, a última imagem dela estava gravada na minha mente de forma tão vívida que eu quase podia vê-la ali, a dor que eu vi em seus olhos ainda me queimava por dentro. Ela estava ferida, eu sabia que eu era o responsável por cada uma daquelas feridas.Mas havia também uma felicidade amarga em mim, por mais que eu soubesse que estava errado, ainda sorria, revivendo o toque dela, a forma como ela se desmanchou em meus braços, era algo que eu não poderia apagar.
E talvez, lá no fundo, eu não quisesse.
Eu sei que não podia continuar assim, mas não sabia como sair disso, não sabia como me livrar de estar entre duas vidas, entre o que eu queria e o que era o certo.
Eu sabia que, quando a manhã chegasse, eu teria que sufocar todos esses sentimentos novamente, mas por enquanto, na escuridão daquele quarto, com Violeta ao meu lado e a lembrança de Aurora cravada em minha mente, eu deixei que a felicidade proibida me tomasse, ao menos por alguns segundos.
Aurora
Acordei com o som suave do celular vibrando ao meu lado. Ainda estava meio grogue, com a cabeça pesada pela falta de sono, mas algo dentro de mim não resistiu a pegar o telefone para ver a notificação. Uma mensagem. Pisquei algumas vezes para focar, esfregando os olhos, e então vi que era uma mensagem de um dos meus amigos, agradecendo pela festa de aniversário. Sorri, sentindo o calor de uma lembrança boa pela primeira vez em muito tempo. Suspirei e deixei o celular de lado, olhando para o teto, um sorriso melancólico e involuntário surgiu nos meus lábios, fiquei ali deitada, enquanto deixava a mente se perder na lembrança da noite passada, o abraço de Harry ainda parecia tão real, quase como se eu pudesse sentir o calor do corpo dele contra o meu, o calor da respiração dele acariciando minha pele antes de me afastar.
Meus olhos se abriram, o sorriso no meu rosto era uma mistura de dor e conforto, senti um calor suave se espalhar pelo meu peito, a verdade era que, apesar de toda mágoa, apesar de tudo o que aconteceu, eu sentia falta de nós. Sentia falta da época em que era apenas eu e ele, quando as coisas eram simples, quando eu não sabia a verdade.
Levantei devagar, ainda meio sonolenta, olhei ao redor. O apartamento estava uma completa bagunça, pratos empilhados na pia, copos abandonados nos cantos, balões esvaziados pendurados pelas paredes. Papéis de presente rasgados cobriam a mesa de centro, misturados a garrafas vazias e restos de salgadinhos. Mas, por alguma razão, aquela desordem não me incomodava, havia algo de bom na bagunça. Na geladeira, repousava o bolo de aniversário que tinha sobrado, um pedaço grande com camadas de glacê branco e confeitos coloridos que me atraíam como um abraço doce. Peguei o prato, o garfo já preparado na mão, me sentei no chão, encostada no balcão da cozinha. Dei a primeira garfada e a explosão de doçura preencheu minha boca. Era um alívio simples, quase infantil, mas o suficiente para me fazer esquecer por um momento todas as preocupações, enquanto mastigava, meus olhos pousaram involuntariamente no corredor que levava ao quarto, eu soube que não podia evitar por mais tempo a pequena caixa que Harry me entregou na noite passada.
Suspirei, terminando o último pedaço de bolo empurrando o prato para o lado, minha curiosidade queimava. Levantei-me com um suspiro pesado, caminhei até o quarto, hesitei por um momento parada na porta do quarto, meu olhar fixo na pequena caixa que repousava sobre a penteadeira, como se estivesse esperando pacientemente por mim desde a noite passada.
Eu não queria tocar nela.
Não queria deixar que aquilo tivesse o poder que já sabia que tinha sobre mim, fechei os olhos, sentindo a lembrança do abraço de Harry - o calor do seu corpo contra o meu, o cheiro dele, a sensação da sua mão segurando a minha como se não quisesse me soltar. Quando finalmente dei o primeiro passo, meu coração estava acelerado, os lábios secos, parei em frente à caixa, respirei fundo, sentindo as mãos tremerem quando finalmente estendi os dedos até o veludo frio, toquei a superfície da caixa, meus olhos cravados nela , tentando reunir coragem, tentando afastar as dúvidas, mas a imagem de Harry me entregando o presente, da última troca de olhares que tivemos, se recusava a sair da minha mente.
Eu queria me preparar para o que encontraria, mas como poderia?
Minhas mãos estavam trêmulas enquanto abria a tampa da caixa devagar, quase com medo, quando o relicário finalmente se revelou, senti um aperto no peito, como se o ar tivesse sido arrancado dos meus pulmões. Era simples e delicado, um pingente de prata que brilhava por um instante, fiquei ali, apenas olhando para ele, estendi a mão e o segurei com delicadeza. O metal estava frio contra a ponta dos meus dedos, uma onda de emoções me atingiu com força, misturando saudade, dor e uma estranha sensação de conforto. Sem pensar, passei o polegar sobre a superfície lisa do relicário, sentindo o peso dele aumentar no meu peito.
Com dedos ainda trêmulos, forcei a pequena trava até que o relicário se abriu com um leve estalo.
O que vi fez meu coração parar por um instante.
Quando ele tirou aquela foto?
Meu cabelo ruivo estava espalhado sobre o peito dele, desordenado como sempre ao acordar, quase não consigo ver meu rosto coberto pelos fios, apenas uma parte do rosto dele aparece, a linha do pescoço e um vislumbre do peito nu contra o qual eu descansava.
Eu não fazia ideia de que aquela foto existia.
Por que ele a guardou?
Por um instante, era como se uma parte da dor tivesse se dissolvido, como se o peso de tudo o que aconteceu não fosse mais tão insuportável.
Toquei meu pescoço e tirei o colar que Gabriel tinha me dado que agora parecia pálido em comparação. Coloquei o relicário de Harry sentindo o metal frio contra a pele, e uma onda de lembranças me atingiu.
Fechei os olhos e deixei que tudo viesse: a raiva, a mágoa, o amor, algo em mim tinha mudado, algo que eu não podia mais negar.
Pela primeira vez, eu sabia que precisava contar a ele sobre o bebê. Não era mais uma escolha.
Era uma necessidade.
Peguei o celular e, antes que pudesse hesitar novamente, digitei a mensagem:
Eu: Harry, preciso falar com você. É importante.
Apertei "enviar" e soltei o ar, como se finalmente pudesse respirar novamente.
Harry
Acordei sorrindo, eu ainda podia sentir a euforia do dia anterior. Olhei para o lado e encontrei a cama vazia. Violeta já não estava ali, Soltei um suspiro profundo e me levantei fui até o banheiro e liguei o chuveiro, deixando a água quente escorrer sobre meus ombros.
Aurora não saia da minha mente.
Fiquei ali por alguns minutos, quando finalmente saí do banho, enrolei uma toalha em volta da cintura e fui até a pia, passando a mão pelo espelho embaçado.
Foi quando meu celular vibrou no balcão.
O nome dela apareceu na tela:
Aurora.
Meu coração apertou, um sorriso que surgiu nos meus lábios, ela finalmente tinha me desbloqueado.
Docinho: Harry, preciso falar com você. É importante.
Li a mensagem uma, duas, três vezes, sem conseguir decidir o que responder.
Importante?
O que poderia ser? Eu queria perguntar o que estava acontecendo, mas Violeta entrou no banheiro sem aviso, me arrancando dos pensamentos, ela sorriu ao me ver, seu olhar me avaliando da cabeça aos pés.
- Bom dia, marido.
- Bom dia, esposa. - Fechei a notificação antes que ela pudesse ver e forcei um sorriso.
- Uau! - Se aproximou, seus dedos deslizando sobre meu peito ainda molhado. - Eu tenho tanta sorte! Acho que essa bebê vai ter que nascer logo, ou vou enlouquecer de só olhar para você assim sem poder fazer nada.
- Eu sei, mas temos que ter cuidado com sua gravidez, a segurança dessa bebezinha aqui é mais importante. - Passei a mão levemente pela sua barriga.
Ela deu um passo à frente e me beijou, eu retribui.
- Mas pensando bem talvez eu possa fazer algo. - Suspirou antes de seus lábios voltarem a encontrar os meus, enquanto sua mão jogava minha toalha no chão.
Eu sabia exatamente onde isso iria dar.
Alguns minutos depois e um pouco mais relaxado, desci as escadas ao lado dela, tentando recobrar a compostura enquanto o aroma familiar do café da manhã enchia a casa. Rosa, nossa ajudante estava terminando de colocar a mesa, as meninas já estavam sentadas nós esperando.
- Bom dia, Rosa. - Passei por ela indo até Aurora. - Bom dia minha princesa. - Deixei um pequeno beijo em sua tempora. - Bom dia teimosinha. - Baguncei o cabelo de Isadora antes de dar um pequeno beijo em sua cabeça.
Os cafés da manhã em família se tornaram quase raros nos últimos tempos, então eu tentava aproveitar o máximo dessa calmaria, minha pequena Aurora quis se aconchegar no meu colo, nós brincavamos com as panquecas, era tão bom poder ouvir aquela risada fofa.
Eu tentava me concentrar nisso, mas a mensagem de Aurora continuava a ecoar na minha mente.
Era importante.
Importante como?
A cada segundo minha ansiedade parecia me consumir, mas sabia que não podia puxar o celular ali.
- Harry?! - Violeta me chamou trazendo de volta meus pensamentos.
Ela estava com uma pilha de correspondências na mão que Rosa havia deixado em cima da mesa mais cedo.
- O que foi meu amor? - Olhei confuso, Violeta parecia tensa.
- Harry, precisamos conversar. - murmurou, baixo o suficiente para que Isadora não ouvisse.
Ela estendeu o envelope, parecia ter dificuldade em me encarar, o nome no remetente saltou aos meus olhos como uma maldição.
Bryan!
Um nó se formou no meu estômago, meu corpo inteiro ficou tenso, senti o sangue fervendo nas veias.
- Rosa. - Chamei, tentando manter a calma. - Por favor, leve as meninas para cima, ajude-as a se prepararem, vamos sair daqui a pouco.
Rosa, que já tinha percebido a mudança de humor no ar, apenas assentiu, tirando Aurora do meu colo e chamando Isadora. Assim que as ouvi fecharem a porta do quarto, voltei-me para Violeta, que ainda segurava o maldito envelope como se ele estivesse queimando suas mãos.
- Harry...Eu...
- Abra! Eu não vou conseguir ler. - Comecei a andar de um lado para o outro. - O que ele quer?
Violeta respirou fundo, como se estivesse tentando reunir coragem para responder.
- Ele... ele... ele quer um teste de DNA.
As palavras dela ecoaram na minha mente, cada sílaba atiçando uma fúria que há tempos eu não sentia.
- Ele quer um teste de DNA? - Cuspi as palavras, minha voz tremendo de raiva. - Ele só pode estar brincando! - Puxei o envelope das mãos dela, lendo aquela maldita intimação. - Esse... esse desgraçado realmente acha que vou permitir que ele se aproxime da minha filha?
Eu sabia que era só questão de tempo até ele aparecer de novo, até ele vir me provocar, mas um teste de paternidade?
Aquele filho da puta estava indo longe demais.
-Harry, calma... - Ela tentou, dando um passo na minha direção.
- Não! Não vou me acalmar, Violeta! - explodi, a voz saindo mais alta do que pretendia. - Você me prometeu, Violeta! Me prometeu que ele nunca mais se meteria nas nossas vidas, que aquele desgraçado ficaria bem longe da nossa filha, essa era minha única condição para voltar para casa! Eu não quero... não quero ter que lidar com isso de novo.
- Eu deixei claro para ele, Harry, você sabe, disse a ele que ele nunca mais chegasse perde de nós... de Aurora.
- Se deixou tão claro naquela época, então por que ele está aqui? Por que ele está fazendo isso? - Meu corpo estava tenso, cada músculo gritando.
- Não sei por que ele está fazendo isso agora.
- Você não sabe?- Eu dei uma risada amarga. - Ele quer me ver sofrer, Violeta. É isso. Ele quer ver a minha dor, quer destruir o que eu tenho! Três anos, Violeta. Três malditos anos que eu passei lutando para reconstruir isso, para manter nossa família longe desse inútil que um dia eu chamei de melhor amigo. - Eu estava afogado pela raiva.
- Harry, escuta...
- Escutar o quê? Que você deixou isso acontecer? Que mesmo sabendo o quanto isso me destruira, o quanto isso iria me torturar, você ainda deixou espaço para ele voltar?
Eu podia ver a dor em seus olhos, mas talvez eu gostasse que ela se sentisse assim.
- Então vamos acabar com isso logo. Damos a ele o que ele quer, provamos que ele não é o pai e ele vai embora.
- Você só pode estar de sacanagem né? Você quer que eu aceite isso? Quer que deixe ele fazer esse teste e enfrentar a possibilidade de... de perder ela?
- Você nunca vai perder ela, Harry. Ela é sua.
- Você não entende, se ele for o pai, se ela for dele... Eu não vou suportar, Violeta, não vou aguentar ver ele fazendo parte da vida dela.
- Harry, Bryan não é o pai, eu sei disso.
- Não diz isso como se tivesse certeza.- Eu a encarei, sentindo a raiva crescer ainda mais. - Se você tivesse certeza, ele não estaria aqui, exigindo um teste.
Ela respirou fundo, visivelmente abalada, mas no fundo ela sabia que era a única culpada disso tudo.
- Aurora é sua, Harry, você é o pai dela, de sangue ou não, ela é sua filha.
-E se não for? Se ela não for minha? Como você espera que eu viva com isso? Como espera que eu aceite ver aquele desgraçado ao lado dela, me lembrando todos os dias da sua traição, de tudo que me fez voltar para o inferno que foi esse passado.
As lágrimas de Violeta finalmente caíram, mas eu não estava com compaixão naquele momento. Tudo o que eu pensava era em Bryan, já não tinha sido suficiente ele ter roubado minha paz? Minha Mulher? Agora ele queria roubar minha filha também?
- Ele não vai tirar ela de você, Harry. - ela murmurou, a voz cheia de súplica. - Aurora sempre será sua! Só sua, então vamos acabar com isso.
Eu queria acreditar, queria desesperadamente acreditar que isso era verdade.
- Eu nunca vou permitir isso! Aurora é minha filha, eu criei ela, fui eu quem esteve ao lado dela, dia após dia. E agora... agora esse desgraçado aparece, querendo arrancá-la dos meus braços? Não mesmo!!Eu sou advogado, conheço juízes, promotores, advogados de defesa que com certeza não vão hesitar de fazer um favor! Eu vou fazer tudo, tudo que tiver ao meu alcance, para garantir que Bryan nunca chegue perto da minha filha.
Aurora
Harry levou um pouco mais de um dia para responder minha mensagem. Não vou mentir: parecia que tinham se passado semanas, talvez até meses, com minha ansiedade à flor da pele, esperando uma simples resposta. Ele disse que só poderia me encontrar no fim de semana, já que estava muito ocupado durante a semana. Desde então, tenho contado os dias e nunca odiei tanto o fato de ainda ser quarta-feira.
Ainda assim, suas mensagens têm sido um alívio para o meu nervosismo.
Nós temos trocado mensagens todos os dias desde então.
Nada de mensagens românticas.
Apenas perguntas simples: Como você está? Está muito cansado? Como foi seu dia? Estudou muito?
Mas, toda vez que meu celular vibrava, eu sintia meu coração saltar junto. Sei que era só mensagens bobas, sei que provavelmente não significam nada.
Ou talvez, signifiquem tudo.
Assim que a última aula terminou, arrumei meus materiais rapidamente e saí da sala, aliviada por não ter Gabriel comigo naquela aula. Não queria ter que responder a perguntas. Desci as escadas do prédio da faculdade, cruzando corredores abarrotados de estudantes, até chegar ao estacionamento. Entrei no meu Porsche, que estava parado bem em frente ao campus, soltei um longo suspiro. Hoje eu precisava ir ao hospital; tinha uma consulta de pré-natal.
As luzes brancas do hospital continuavam intensas, mas, dessa vez, não me incomodavam tanto, sentei na cadeira da sala de consulta, ajeitando-me com mais calma do que nas visitas anteriores, respirei fundo, sentindo um leve alívio.
Pelo menos essa consulta seria rápida.
O médico entrou, exibindo o olhar gentil que eu já conhecia bem. Fez as perguntas de rotina, e eu respondi com mais leveza do que de costume.
Eu não estava tão ansiosa hoje.
- E então, Aurora... ainda não quer saber o sexo do bebê? - perguntou ele, esboçando aquele sorriso paciente, como se já esperasse minha resposta habitual.
Mas, dessa vez, algo em mim hesitou. Eu costumava responder com um "não" automático, mas agora... agora parecia diferente.
Desde que comecei a considerar contar a verdade para Harry, descobrir o sexo do bebê passou a fazer mais sentido.
Eu queria dividir esse momento com ele.
- Na verdade... sim, quero saber. - Sorri, mas acrescentei rapidamente - Só que não agora. Você pode colocar o resultado num envelope? Quero descobrir junto com o pai.
O médico arqueou as sobrancelhas, surpreso com minha mudança.
- Claro, Aurora, vou fazer isso para você.
Assenti, sentindo uma onda de calma. Por um instante, um fio de esperança se enroscou no meu peito, e eu permiti que ele ficasse.
- E sobre a doação? Continua firme na decisão?
Respirei fundo, mas dessa vez sem o desespero que me dominava nas consultas anteriores.
A ideia de dar o bebê para uma família que pudesse cuidar dele ainda fazia sentido, mas... a certeza não era mais tão firme.
- Estou... considerando as opções. Achei que já estivesse decidida, mas... o medo ainda está aqui. Ao mesmo tempo, começo a pensar que talvez consiga. Talvez eu consiga ficar com esse bebê.
O médico assentiu, me observando com compreensão.
- Se precisar conversar, temos grupos de apoio com outras mães na mesma situação. Às vezes, ajuda falar com quem entende. - Ele me entregou um panfleto, sorrindo. - Aqui estão todas as informações.
- Obrigada. - Peguei o papel, sentindo-me um pouco mais segura.
Com o envelope do resultado em mãos, caminhei calmamente em direção à saída, aliviada por ter terminado.
Mas, ao virar no corredor, dei de cara com a última pessoa que queria encontrar.
Gabriel.
Ele estava ali, a poucos metros, conversando despreocupado.
Meu coração gelou.
Por que ele estava aqui?
Nossos olhares se cruzaram, e ele me sorriu enquanto se aproximava.
- Aurora? O que você está fazendo aqui?
Engoli em seco, tentando parecer casual.
- Gabriel, eu poderia te perguntar o mesmo - murmurei, esboçando um sorriso tenso. - Não deveria estar no trabalho?
- Deveria, mas passei aqui para ver meu tio. - Ele indicou o corredor com a cabeça.
- Oh! Meu Deus, ele está bem?
- Sim, ele é médico e trabalha aqui. - Gabriel riu. - E você, o que está fazendo aqui?
- Ah... só uma consulta de rotina, sabe? Coisas de mulher... nada importante. - Minha mentira era péssima.
Ele me lançou um olhar curioso, mas antes que pudesse perguntar mais, um homem se aproximou. Alto, charmoso, muito bonito e com um sorriso encantador.
- Então, você é a famosa Aurora? - O homem estendeu a mão. - Sou Bryan, tio do Gabriel, prazer em conhecê-la.
- Prazer... - Apertei a mão dele, nervosa. - Então ele fala de mim?
- O tempo todo. - Vi Gabriel corar, e foi adorável. - Você tem sorte, Gabriel, sua namorada é linda. - Bryan piscou para o sobrinho.
Namorada?
Senti meu rosto corar, e troquei um olhar com Gabriel, que parecia tão desconcertado quanto eu.
- Ah, na verdade... nós não somos... - Gabriel tentou explicar, rindo sem jeito. - Ela não é minha namorada, tio.
- Oh! Me desculpe! - Bryan riu. - Entendi errado, foi mal.
- Eu... preciso ir - cortei, sentindo o peso daquela conversa. - Tenho coisas a resolver, mas foi um prazer te conhecer, Bryan. - Apertei a mão dele de novo. - Falo com você mais tarde, Gabriel.
Ele assentiu, confuso, mas sorriu.
- Claro. A gente se fala depois.
Saí apressada, com o coração disparado. Deixei o hospital com a cabeça girando.
Talvez também estivesse na hora de contar a verdade a Gabriel, sobre o bebê.
Harry
Estava no escritório de casa, tentando revisar o material para a aula de segunda-feira, mas a concentração estava me escapando como areia entre os dedos, meus pensamentos eram tomados por somente uma pessoa.
Aurora.
O que ela queria?
O que era tão importante ?
Eu a veria hoje a noite, a ansiedade estava gritando.
Não podia negar que voltar a falar com Aurora mechia comigo, cada notificação que surgia no celular fazia meu coração saltar esperando que fosse outra mensagem dela.
De repente, o silêncio foi rompido olhei para cima e vi Violeta na porta do escritório, com aquele brilho suave nos olhos, ela sorriu e atravessou a soleira com passos cuidadosos.
- H, você precisa de um tempo, está se enterrando nesse trabalho - Inclinou- se sobre a mesa para pegar meus papéis e afastá-los de mim, com um toque brincalhão que não consegui ignorar. - Sabe, já está mais do que na hora de começarmos a montar o quarto da bebê, o que acha de fazer isso hoje?
Fechei os olhos por um instante, tentando ignorar a culpa que surgiu ao me lembrar do encontro marcado que tinha essa noite, Violeta parecia tão feliz, tão envolvida com a ideia de planejar o futuro juntos, sorri para ela, forçando-me a afastar Aurora da minha mente, ao menos por enquanto.
- Você está certa, Vi, não podemos mais adiar isso - concordei, levantando-me com um esforço visível para parecer mais animado do que realmente estava.
- Ótimo! - respondeu ela, satisfeita, enquanto ajeitava os papéis de qualquer jeito na mesa. - Eu estava pesquisando algumas lojas, mas uma amiga me recomendou uma, ela disse que o atendimento é excelente, os móveis são de alta qualidade, então, pensei por que não?
Havia algo no tom dela que tornava difícil dizer não e a ideia de passar algum tempo ao seu lado, focado na bebê, parecia a distração perfeita para afastar os pensamentos sobre Aurora.
Saímos juntos, com as meninas animadas e as deixamos na sorveteria ao lado da loja, sob os cuidados da babá. Assim, poderíamos nos concentrar apenas no quarto da bebê.
A loja tinha um ar acolhedor, o cheiro de madeira nova preenchendo o ambiente com uma sensação quase nostálgica. Luminárias suaves pendiam do teto, lançando uma luz dourada sobre os móveis expostos. Violeta parecia encantada, olhando ao redor com olhos brilhantes, havíamos dado alguns passos quando um atendente se aproximou de nós com um sorriso exagerado.
A plaqueta no peito dizia "Gabriel".
Meu estômago se contraiu, ele era o idiota que estava saindo com a Aurora.
- Olá, posso ajudar a encontrar o que precisam? - perguntou ele, num tom educado.
Tentei disfarçar a irritação, mas Violeta já estava respondendo antes que eu pudesse intervir e sair dali.
- Sim! - disse ela, animada, pegando minha mão. - Estamos montando o quarto da nossa filha. Procuramos um berço, guarda-roupa, cômoda... algo especial e delicado.
A maneira como Gabriel sorriu, me irritou, eu já queria que aquilo tudo acabasse.
- Ah, claro, sigam-me - respondeu ele, apontando para a seção de móveis infantis. - Acho que conheço você de algum lugar... você é professor, certo? - Ele estreitou os olhos, como se tentasse se lembrar. - Já te vi pela faculdade.
- Sim, sou professor - respondi, seco, sem dar espaço para ele continuar com aquela familiaridade irritante.
Gabriel começou a exibir os móveis com uma confiança que parecia forçada, como se estivesse decidido a impressionar.
- Este aqui é um dos nossos melhores berços - explicou, batendo de leve na madeira. - Madeira de alta qualidade, muito resistente. Perfeito para quem procura algo seguro e confortável.
- Hum... - Murmurei, sem esconder meu desinteresse. Coloquei a mão nas costas de Violeta, puxando-a para mais perto. - O que você acha, Vi? Gosta desse?
- Gosto, sim, H. Acho que é perfeito. - Acariciou a superfície do berço com um sorriso, claramente satisfeita.
- Que ótimo! E se vocês quiserem algo que combine, temos este guarda-roupa. É um dos nossos modelos mais vendidos, tem um acabamento lindo.
Ele nos guiou até lá, falando como se entendesse de cada detalhe, só me irritava mais. Violeta parecia feliz, tocando cada peça e imaginando o quarto completo. Gabriel, por outro lado, não perdia a chance de se dirigir a mim com aquele sorrisinho irritante.
- Vai ficar perfeito, não acha, H? - perguntou ela, a voz suave e confiante.
- Sim, vai ficar perfeito. - Segurei sua mão.
- Obrigada por vir comigo, H, é tão bom ver você assim, tão envolvido.
- Eu faço tudo por ela. - Acariciei levemente sua barriga.
- Então podemos levar?
- Claro.
- Ótimo, vou levá-los para finalizarmos a compra.
Gabriel nos guiou até o caixa, senti uma estranha satisfação ao observar Violeta tão empolgada, assim que chegamos ao balcão de pagamento, outro funcionário assumiu a papelada, organizando a entrega.
- Muito obrigada, Senhor e Senhora...
- Styles - Violeta respondeu, sua voz firme, quase orgulhosa.
- É realmente um ótimo conjunto para o quarto da sua filha, vocês vão adorar.
Gabriel desapareceu para atrás da loja, enquanto o outro funcionário finalizava nossa compra.
Enquanto esperávamos o atendente concluir os registros para entrega, Violeta se apoiou levemente em mim. Ela sorriu, um sorriso radiante, e seus olhos estavam cheios de felicidade.
- Meu amor, eu te amo. - ela sussurrou, apertando minha mão com carinho.
Devolvi o sorriso, curvando-me para beijar sua testa.
Então, uma voz feminina ecoou pelo ambiente chamando minha atenção.
- Oi, Karen, o Gabriel está aí?
Meu coração parou.
Eu conhecia aquela voz.
Levantei os olhos, lá estava ela.
Aurora.
Ela ainda não tinha nos notado, sua expressão despreocupada enquanto procurava por Gabriel. Mas, no momento em que seus olhos me encontraram, toda a cor fugiu do seu rosto. E então, seu olhar desceu e encontrou Violeta, que acariciava distraidamente a curva enorme de sua barriga de sete meses, alheia ao que estava acontecendo.
O rosto de Aurora desmoronou, o choque era devastador, ela congelou, os lábios se abriram ligeiramente, mas nenhuma palavra saiu.
Eu via apenas dor.
Dor crua, inegável.
Uma dor que eu sentia arder no meu peito como se fosse minha.
Nossos olhares se prenderam, e ali, no meio de uma loja iluminada e movimentada, meu maior pesadelo ganhou vida.
Não conseguia respirar.
- Bom, se quiserem, podemos agendar a entrega para daqui a três dias, senhor? - A voz do funcionário soou como um eco distante, quase irreal.
- Sim, perfeito - Violeta respondeu com a mesma felicidade ingênua, sem perceber que meu mundo estava desabando ao nosso redor.
Mas eu não conseguia ouvir a resposta.
Meus olhos estavam presos em Aurora.
Ela deu um passo para trás, como se precisasse de espaço para respirar, seus olhos estavam marejados, brilhando com uma dor que só eu entendia. Vi seus lábios tremerem, suas mãos se fecharem em punhos ao lado do corpo. Ela parecia prestes a desmoronar, mas lutava contra isso, se forçando a manter a compostura.
Ela deu mais um passo para trás, e então, sem dizer uma palavra, virou-se e começou a se afastar.
Eu queria gritar, queria correr atrás dela, segurar seu braço, implorar por perdão. Mas estava paralisado, enquanto ela se afastava, desaparecendo, incapaz de fazer qualquer coisa eu apenas a assisti ir embora.
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Esta ansiosa (o) para o próximo?
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rock-romance-poemas · 8 months ago
Text
Eu fico tempo demais longe de você, agora o que anseio é chegar até em seus braços para sentir o seu perfume corporal
De: Dulce
Para: Violeta
Ouro Preto, 23.05.2024
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