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SPIDER ON THE RUN
Capítulo 2
🕸️ ➥ Damian Wayne X Spider¡!Leitora
Sinopse :: Sem amigos, sem família e sendo vista por aqueles que deveriam ser seus protegidos como nada mais do que uma fera aracnídea que se pendura entre seus prédios. Nada poderia ser tão ruim, até que ela descobriu que era um erro, uma anomalia. Fugindo, ela cai em um universo sufocante, sem estrelas, onde a loucura se esconde sob capas negras e a noite nunca termina.
Avisos :: Menção de morte, a história se passa antes dos acontecimentos em Aranhaverso 2, Damian e a leitora tem idade para estarem no ensino médio + eu não entendo absolutamente nada sobre os números das dimensões da Marvel/DC, então ignorem qualquer erro.
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VOCÊ OFEGOU ENQUANTO RETIRAVA A MÁSCARA DO ROSTO, manchas de hematomas frescos já se formando nas suas bochechas, e com certeza haviam mais daqueles por debaixo do restante do traje. Erguendo o pulso na altura do rosto, coordenadas irregulares surgiram sob a tela quebrada do visor do seu relógio. Um suspiro escapou do seu peito antes de apertar um botão para concretizar o que seria a decisão menos lúcida da sua vida.
O hexágono brilhante se materializou no topo do prédio, o mosaico de cores piscodélicas te fazendo piscar e querer desviar o olhar. Não demorou muito até você sentir as pequenas mexas soltas do seu cabelo sendo sugadas em direção à ele, como uma força de sucção invisível e indetectável. Suas mãos se erguerem puxando a máscara flexível sobre o seu rosto novamente, engoliu em seco e pulou, se deixando ser abraçada pelas cores do teletransporte. A dor no seu tornozelo picando com o impulso.
E pensar que tudo isso começou com um simples teste na máquina de voltar para casa.
"Argh! Essa coisa estúpida continua dando defeito!" Margo reclamou alto, seus hologramas se movendo por todos os lados do grande painel de controle da máquina de teletransporte. "E eu já consertei um milhão de vezes!"
"O que há de errado com a docinho? Não consegue me mandar para casa?" Você bebeu ruidosamente uma caixinha de suco roubada da lanchonete aranha. Seus pés para o alto na cadeira de descanso que você tinha tirado de Deus sabe onde.
"Não chame ela assim." Você ergueu as sobrancelhas. "E esse não é o problema. Na verdade, ela nem consegue detectar a dimensão correta." Tecnologia não era muito a sua praia e nem chegava a ser tão interessante, mas você tinha se voluntariado para ajudar Margo a testar a máquina por ter pensado que seria divertido - e poderia te livrar de uma missão chata por um tempo - mas aquilo tinha se tornado mais do que chato há muito tempo.
Arrastando o tédio de lado, você arremessou a caixinha vazia em direção à uma lixeira, sorrindo para si mesma quando acertou em cheio. "O que a docinha está detectando? A dimensão do mosquito-aranha?" Você riu alto, mas ficou em silêncio com o olhar julgador da sua amiga.
"Dimensão 304, uma dimensão vizinha da sua." Ela virou o visor na sua direção. "Uma daquelas poucas que não tem um homem aranha." Ela voltou a conectar os cabos uns nos outros e digitar sem parar. "É estranho por que esse resultado vem aparecendo nos últimos quatro testes que fizemos."
Você estava prestes a dizer algo quando a porta da sala se abriu para revelar a figura grande e imponente de Miguel. Ele estava sem a máscara, e uma ruga se formava entre suas sobrancelhas. À essa altura, você pensou que talvez ela fosse permanente.
"Nenhum progresso feito?" Questionou pegando uma prancheta holográfico com os dados de progresso - e regresso - da máquina até agora. Margo negou com a cabeça e um de seus clones apareceu em frente ao homem. "A máquina continua indicando a dimensão errada, não importa quantos ajustes eu faça."
"Vocês duas estão aqui há quanto tempo?" Ele ergueu o olhar da prancheta para você, que acenou para ele com os dedos e sorriu preguiçosamente. Miguel não era exatamente o seu fã número 1. Ele te achava irritante, inconsequente, infantil, imatura, insuportável e qualquer outro adjetivo que começasse com "i", mas, bom, ele não era exatamente o primeiro a pensar assim.
"Aproximadamente... Quatro horas." Certo, a sua bunda já estava dormente há pelo menos duas.
"Vão descansar hoje. Amanhã começaremos de novo." Ele se aproximou da bancada e começou a analisá-la junto com Lila. Margo te deu um tchauzinho antes de seu holograma desaparecer e te deixar ali com o seu adorável chefe.
"Você não vai embora?" Era mais uma indireta do que uma pergunta. Murmurando uma ofensa baixa em resposta, você arremessou suas teias para sair dali e do alcance de visão dos olhos de águia do aranha 2099. "Lila, pode repassar os dados da máquina?"
"É claro." A holograma enviou os arquivos para o visor principal da bancada, os vídeos dos testes e as atualizações escritas do progresso aparecendo ao lado. "O único defeito é com a identificação da dimensão ao qual o aranha pertence. O teste tem insistido na dimensão 304 há pelo menos quatro testes."
"Isso é interessante." Miguel se descurvou da bancada e firmou seus olhos na plataforma do centro. Arremessando uma teia, ele pousou sobre ela e olhou ao redor da estrutura. "A 304 é uma das únicas-" "Uma das únicas dimensões sem um aranha. A gente pode pular essa parte?" Miguel revirou os olhos para a holograma e se deixou ser escaneado pela máquina.
"Ugh-Bom, isso é interessante." Lila se inclinou contra o painel e estreitou os olhos. Miguel arqueou uma sobrancelha em curiosidade. "Acho que a máquina se concertou sozinha." Uma expressão quase cômica se formou no rosto do homem.
"Espere, o que?" Ele usou duas teias para sair de cima da plataforma. O visor brilhava mostrando o número 928 de maneira bem clara. "Nós... Mexemos em algo?"
Lila negou. "Parece que ela... Se consertou." A holograma cruzou os braços e se afastou do painel, entretanto, Miguel ainda permanecia inclinado sobre ele, a ruga tinha voltado e quase era possível ver as engrenagens faiscando em sua cabeça.
"Talvez ela só..." As palavras ficaram presas em sua garganta quando seus olhos se ergueram para a plataforma. O padrão de listras amarelas na cadeira de descanso ainda posicionada no centro. "Talvez ela só nunca estivesse quebrada."
Você caminhou calmamente pelos corredores do seu prédio enquanto seus fones de ouvido explodiam em alguma música pop dos anos 2000. Suas mãos tatearam sua calça em busca das chaves, rapidamente a achando com a ajuda do chaveiro de pompons da loja de souvenir do outro lado da rua.
Antes que pudesse entrar, seus pés chutaram algo no chão, um jornal. Você se abaixou e pegou o embrulho de papel entre os dedos, sua testa enrugou com a matéria da primeira página:HERÓINA OU AMEAÇA? A MULHER-ARANHA ESTÁ TORNANDO O QUEENS UM NINHO DE CRIMINOSOS?
Por J. Jonah Jameson
Nos últimos sete meses, uma figura mascarada tem escalado paredes, pulado entre prédios e – segundo relatos de testemunhas – deixado um rastro de caos por onde passa. A chamada Mulher-Aranha, uma vigilante sem identidade conhecida, parece determinada a tecer suas teias pela nossa cidade, mas a pergunta que não quer calar é:Isso é bom para Nova York?
Os números não mentem! O Queens, que antes era considerado um bairro relativamente tranquilo, vem tendo um aumento preocupante no número de casos de hiper-criminosos nos últimos meses. Coincidência? O Clarim conversou com autoridades e especialistas que alertam:a presença de vigilantes em nossas cidades costuma vir acompanhada do aumento de casos de criminosos igualmente incomuns.
“Antes, lidávamos com assaltantes de banco e ladrões de joias. Agora temos sujeitos com braços mecânicos, bandidos com armaduras indestrutíveis e criminosos que atiram raios pelos olhos”, afirma um policial que pediu para não ser identificado.
Suas mãos amassaram o jornal antes de sequer terminar de ler aquela página. O que havia de errado com eles? Ninguém tinha visto as inúmeras vezes em que você se colocou em risco para salvar os cidadãos inocentes? Quantas vezes você tinha ajudado a polícia a derrotar criminosos com os quais eles não teriam a menor chance?
Os casos de hiper-criminosos começaram muito antes de você assumir o manto como Mulher-Aranha, o número de casos de mortalidade policial tinha aumentado em 13% até que você apareceu, e ainda assim, todos insistiam em achar que você era a causa do problema.
Depois de tomar um banho rápido, jantar o almoço que a doce senhorinha do 23 preparou para você e se aconchegar no sofá com seu pijama, você ligou a televisão e se encolheu contra o sofá macio. De olhos fechados, você sentiu a cidade vivendo ao seu redor. Os sons das vozes, sirenes, carros e da chuva. Tudo ecoou dentro de você de maneira reconfortante, como se todos os problemas do mundo desaparecessem naquele instante.
Isso até que você ouviu o som do seu relógio apitando. Um bufo escapou de você, assim como uma maldição colocada sobre Miguel e a sua maldita habilidade de sempre te tirar dos seus momentos de calma e purificação. Já com o seu traje, você abriu um portal para o QG e pulou dentro dele, um pequeno post-it grudado no balção da cozinha para caso a sua tia May se preocupasse com a sua ausência - ela não faria.
A dimensão da Sociedade Aranha tinha um fuso horário diferente da sua, então o Sol ainda brilhava fortemente dentro do QG. Você caminhou pelos corredores cumprimentando seus colegas aranhas e roubando uma rosquinha da lanchonete, até parar em frente a porta do escritório de Miguel. Dando três batidas, você entrou.
"Migueeeeeel, meu chapa!" Se sarcasmo matasse, você já deveria estar apodrecendo. "Meu amigo, meu irmão! Eu posso saber por que você interrompeu o meu horário de descanso, aquele que você mesmo estipulou?"
Ele estava de costas, mas você quase pode sentir ele revirando os olhos. O silêncio se alongou por um minuto, carregando um peso invisível, mas palpável. Miguel se virou, seus ombros rígidos e mandíbula tensa. Os olhos dele carregavam a hesitação de uma notícia ruim, palavras que você sabia que não carregavam nada de bom.
"Eu não te chamaria até aqui se não fosse extremamente necessário, acredite." Ele desceu da plataforma suspensa e se aproximou, mas manteve uma distância respeitosa. "É sobre... Os resultados do teste da máquina."
"A docinho?"
"..."
"Okay, eu fico quieta." Revirou os olhos.
"Depois que você e a Margo saíram, eu fiz meus próprios testes." Ele se virou novamente, dessa vez, espelhando um holograma ao redor de vocês. A teia que conectava todos os aranhas. "A máquina nunca esteve quebrada."
Você arqueou uma sobrancelha e terminou de comer a rosquinha, a cobertura doce sujando os dedos do seu traje. "Você vai dizer algo logo ou...?" Miguel bufou e se virou para você, com a expressão mais dura do que a anterior.
"O que eu quero dizer é:a máquina não detecta o seu DNA, ela detecta o DNA da aranha que te picou e designa a dimensão correta para ela." Um holograma da sua aranha se materializou na sua frente. O aracnídeo tinha patas longas e afiadas, tingidas de vermelho intenso, assim como suas presas e olhos. Seu corpo era branco e brilhante, semelhante à porcelana, e com um ferrão afiado que não era nada menos do que perigoso.
A visão te causou arrepios nostálgicos de um ano atrás. A cicatriz no seu pescoço penicou ainda fresca, como se tivesse acabado de ser inflingida. Levando uma mão à pele, você olhou para Miguel com hesitação e abaixou o olhar. Você não era idiota, e Miguel não gostava de rodeios.
"O que você quer dizer com isso?..." Você sabia a respostas antes mesmo de perguntar.
"Você foi picada por uma aranha de outra dimensão. Eu investiguei." Outro holograma surgiu na sua frente, uma gravação do que parecia ser um laboratório e uma gaiola inicialmente vazia. "Cientistas do seu mundo fizeram um experimento trazendo uma aranha de outra dimensão. A conquista teria sido anunciada para o mundo se ela não tivesse fugido e ido parar no museu de física quântica de Nova York há exatamente um ano."
"Quando eu fui picada." Seus ombros caíram e você deu um passo em direção a ele. "Há quanto tempo você sabia?"
"Eu e Lila descobrimos hoje. É estranho que não tenhamos tido essa informação antes." Ele apoiou as mãos na cintura e mudou o peso de um pé para o outro. Nem tudo tinha sido esclarecido, aquela tensão no ar estava piorando a cada olhar que Miguel te direcionada, uma mistura de pena, pânico e outra coisa desconhecida.
"Tá, e o que fazemos agora? Escondemos dos outros?" Você inclinou seu torço em sua direção. O holograma de Lila se materializou sobre o ombro de Miguel e te olhou com pena e apreensão. "... Quem mais sabe?"
"Apenas a Margo e a Jéssica. Não é o tipo de informação que queremos que se espalhe." Miguel disse como se estivesse tentando te tranquilizar. "Agora, tudo o que precisamos é que você fique calma e colabore."
"Colaborar? Colaborar com o que?" Você deu um passo para trás e ele suspirou dando outro em sua direção, o que apenas te fez se afastar mais ainda.
"[Nome], quero que entenda que, atualmente, você é um risco para a sua dimensão." Ele gesticulou. "Não podemos deixar que você volte agora."
"Que droga isso significa?" Cerrando os punhos, seu sentido aranha disparou como uma sirene de emergência. O zumbido se tornando mais agudo quando seus olhos captam a silhueta de Jéssica na escuridão, e o holograma de Margo surgindo logo atrás de Miguel.
"Nós temos que te manter aqui, o mais longe possível da sua dimensão." O mexicano anunciou com a tranquilidade de alguém que não entendia o absurdo de suas palavras. "Não sabemos o quanto você alterou o seu mundo até agora. Vamos estudar as possibilidades e-"
"Vocês querem me prender?" Não era uma pergunta para ele, era você tentando se convencer de que aquilo não era um delírio da sua cabeça. "A minha dimensão precisa de mim!" Retrucou.
Margo deu um passo à frente. "[Nome], por favor-" Miguel a interrompeu.
"Não, eles não precisam." Sua voz soou mais autoritária dessa vez. Novamente, um holograma se formou ao seu redor, uma imagem da sua Nova York meses antes de você assumir o manto da Mulher-Aranha. "Essa era a sua dimensão antes de você ser picada pela aranha da dimensão 304." O holograma mudou para mostrar uma Nova York com prédios parcialmente destruídos ou em manutenção, menos pessoas nas ruas e as poucas que andavam por aí com gessos médicos ou olhares cautelosos e assustados. "E essa é ela depois."
"O que você está dizendo? Que a culpa dos vilões terem surgido é minha?" Você olhou para ele deixando bem evidente o absurdo da ideia, mas o olhar em seu rosto deixava claro que era exatamente isso. "Eu não acredito nisso." Uma risada de incredulidade escapou dos seus lábios.
"É a verdade, [Nome]." Continuou. "A presença de um aranha em um universo onde ele não deveria existir causa uma interferência no universo. Os vilões que deveriam aparecer para você gradualmente apareceram de uma vez só."
"Tá, eu posso lidar com eles. Eu sou uma aranha, assim como todos aqui!" Você deu um passo em direção a Miguel, seus nervos lentamente começando a explodir. "Você concorda com ele?" Se virando para Margo, você viu como ela hesitou antes de responder. "Ah, ótimo."
"[Nome], você está ficando irritada." Jéssica finalmente disse alguma coisa, mas isso só serviu para te irritar ainda mais.
"Ah, bem, tem um cara querendo me prender como se eu fosse uma criminosa, mesmo que eu não tenha feito nada. Acho que a reação mais normal para essa situação seria ficar irritada!" As últimas palavras saíram um pouco mais altas do que você pretendia, mas não tinha tempo para se importar com aquilo.
"Não é tão ruim quanto você faz parecer." Jéssica tentou apaziguar a situação andando até vocês.
"Então me faz entender como isso pode ser aceitável?" Você apontou para ela e olhou para Miguel mais uma vez. Seus olhos te perfuravam como duas agulhas em brasa.
"[Nome], você precisa se acalmar." Margo se aproximou de você com calma, mas seus olhos se desviaram para o pequeno ponto brilhante no painel de controle da sala, piscando freneticamente e te fazendo sentir que algo estava acontecendo.
"Me acalmar? Vocês querem me prender, como os criminosos que temos aqui!" Miguel chamou seu nome, dando um passo até você, mas você o ignorou. "Eu dou conta dos vilões, e até que ponto você pode me considerar uma anomalia? Eu não tenho glitch e nem altero a estrutura quântica da minha dimensão. Um aumento de criminosos? Wow, que surpresa! Isso acontece em toda maldita dimensão! "
"Wow, Wow, calma aí, garota." Jéssica finalmente interveio diretamente, mas ela não foi a única.
Um por um, vários aranhas entraram na sala e cercaram as paredes ao se redor. Um suspiro desacreditado escapou de você quando seu cérebro reconheceu até mesmo rostos amigos. Miguel tinha te contado sobre o plano de contenção da organização, mas ele deixou claro que só seria usado em situações extremas. Isso era uma situação extrema? Ótimo.
"Você tem que manter a calma, okay? Nós não estamos te prendendo, você apenas será mantida na base para estudarmos como a sua dimensão foi afetada por essa anomalia." Miguel explicou, e você poderia até ter acreditado se não fosse pela pressão familiar na sua nuca e o zumbido quase imperceptível no seu ouvido.
"Você vai me soltar depois que obter respostas?" Perguntou.
"É claro que sim."
...
...
...
O silêncio que se reinou foi mais do que palpável. Ele era denso e poderia esmagar metal. Você escutou as respirações trêmulas, os batimentos irregulares, o bip incessante do painel de controle e o som massivo do silêncio. Suas mãos se abaixaram e o ar saiu pela sua boca.
Mentira.
Seu corpo irrompeu pela porta da sala, tão rápido que seus olhos mal conseguiram processar seus próprios movimentos até que você estivesse se pendurando pelas estruturas de metal e desviando de teias e socos de metal. Miguel gritou atrás de você, longe o suficiente para te fazer se aliviar com a vantagem, mas perto o bastante para fazer seu coração doer de ansiedade e medo.
Seu corpo parou abruptamente durante a fuga, em um solavanco que com certeza te deixaria com torcicolo mais tarde. Dois buracos fumegantes foram feitos na parede ao seu lado, quatro centímetros de distância da sua cabeça. Sua boca se abriu em choque ao se virar para o Cowboy Aranha alguns metros abaixo de você e com uma pistola erguida na sua direção.
"Cara...?"
"Os espíritos do rodeio me dominaram por um instante!" Exclamou com uma voz dramática, mas seus braços logo caíram ao lado do corpo e o Cavalo Aranha relinchou. "Me empolguei." Lamentou.
Uma teia foi jogada bem atrás de você logo em seguida, te fazendo dar continuidade à sua fuga. Poucos minutos depois, você já estava fora do QG, se pendurando pela dimensão hiper-tecnológica e ainda desviando de dezenas de teias e golpes... Certo, você tinha recebido alguns socos e chutes no caminho.
Você os despistou depois de se enfiar em espaços estupidamente apertados e se esconder atrás de carros e lixeiras. Seu corpo estava gasto e provavelmente você tinha quebrado algo. Lutar contra vilões era fácil, brincadeira de criança, mas fugir de centenas - até milhares - de pessoas com as mesmas habilidades que você - algumas com décadas a mais de experiência - em uma dimensão totalmente desconhecida? Isso era um pesadelo.
Você parou sobre um prédio pequeno longe da rua principal e ergueu o relógio em seu pulso, um arrepio subiu pela suas espinha ao ver o visor partido ao meio e as configurações meio embaralhadas na tela. "Droga, droga, droga..." Tocando a tela algumas vezes, você constatou que o relógio ainda era perfeitamente funcional até aquele momento. Suspirando em alívio, você pulou do prédio, se balançando em suas teias.
O vento bateu contra o seu rosto enquanto seus olhos corriam frenéticos em busca de qualquer sinal vermelho pulando ao seu redor, mas seu coração se acalmou quando percebeu um horizonte limpo. Um arrepio e, de repente, você foi arremessada contra as janelas de um prédio ao lado. Sangue escapou da sua boca e o ronco do motor de Jéssica machucou seus tímpanos.
Aquela vaca te acertou com uma moto. Uma maldita moto!
"Vem cá... você não é-Agrh-... Mãe?" Com dificuldades e uma dor latente no seu lado direito, você se arrastou entre as mesas de escritório e os cacos de vidro estilhaçados no chão por conta da sua queda.
Não demorou nem mais um segundo até que Miguel também estivesse ali. Sua figura se movendo até você com uma velocidade assustadoramente lenta. Você ergueu um braço para se apoiar em uma das cadeiras, mas a mão dele foi mais rápida em te agarrar pelo pescoço e te erguer do chão com uma facilidade que não parecia natural, nem mesmo para um aranha.
"Lila, mande todos de volta para a sede." Ele comunicou e a holograma se materializou rapidamente sobre seu ombro, ela te olhou com o que poderia ser pena ou culpa, mas não ficou mais tempo. "E você... Você não entende a gravidade do que você está fazendo, não é?"
O aperto em seu pescoço era firme e desesperador. Sua boca se abriu em busca de ar e suas narinas se dilataram. Você tentou atacá-lo com socos, mas não passaram de simples golpes fracos demais para sequer arranhar. "Ughr-Mn."
"Miguel-" Jéssica chamou, mas ela se calou com um grito do homem que rapidamente voltou para você mais uma vez.
"A sua dimensão não precisava de uma aranha, nunca precisou." Você viu suas presas agora mais aparentes do que nunca. Os marfins que pareciam prestes a perfurar sua alma, assim como os olhos enegrecidos pela raiva. "Você trouxe problemas com os quais eles não deveriam ter que lidar. A sua mera existência colocou em perigo pessoas inocentes que não mereciam nada daquilo."
Há essa altura, pontos pretos se formavam na sua visão, pés chutavam o ar inutilmente e suas mãos perdiam qualquer força que já tiveram. Pela sua visão periférica, Jéssica os encarava com uma expressão relutante. Ela poderia ser o braço direito de Miguel, mas até mesmo ela conseguia ver o prazer sádico e deturpado dele.
"Eles não precisavam de você." Você tentou responder, mas um murmúrio patético foi a única coisa que se ouviu. "Você vai voltar comigo para o QG, e lá você-" outro golpe, dessa vez na pessoa certa. Miguel foi arremessado há alguns bons metros de distância, te soltando no processo.
Seus pulmões se expandiram em busca de ar, membros dormentes demais para se mover imediatamente. Você escutou o som de mesas e cadeiras sendo jogadas e uma parede terminando de rachar completamente. Jéssica tinha arremessado a moto.
"Foge!" Gritou.
"Não consigo...Uhm-mexer." sua voz saiu em um sussurro rouco e quase inaudível. Deitada de barriga para cima, seu peito ainda subia e descia frenético, os pontos pretos finalmente começaram a sumir, mas Miguel já era audível do outro lado do prédio.
"Rápido! Ele está acordando." Jéssica se ajoelhou ao seu lado e ergueu seu pulso, seus dedos digitando coordenadas de maneira desesperada, mas precisa.
"...obrigada..." Você focou seus olhos nela, mas a ardência em seu olhos esquerdo e o líquido quente escorrendo sobre seus cílios te fez descobrir um novo tipo de lesão. "Me agradeça depois, eu-"
"Jéssica." Miguel rosnou se levantando dos escombros. Você não podia vê-lo mancando em sua direção, passos mancos que logo se tornaram uma corrida agressiva e frenética. Tudo o que você viu e sentiu foi a sucção de um portal te sugando para outro mundo, a dor em seu corpo se tornando mais intensa e a certeza de que agora definitivamente havia algo que faço.
Isso te leva ao presente, onde o seu corpo se recuperava da quinta viagem de teletransporte do dia. O chão sob o qual você estava era frio e úmido, pingos de chuva caiam sobre a parte descoberta do seu rosto e um ar denso entrava pelas suas vias nasais como brasa. O ar daquele lugar era podre e imundo, pesado como cobre e te fazia querer vomitar.
Seu olho também ardeu com a poluição no ar. Era tudo tão escuro e cinza. Se levantando com dificuldade, você ficou de pé sobre o que notou ser um prédio não tão alto de uma cidade que era muito parecida com Nova York, mas completamente diferente.
O céu não tinha estrelas, o ar não era bom e apenas estar ali te causava arrepios e um constante estado de alerta. Mesmo olhando o seu visor, as coisas apenas pioraram.
DDimENsãХ̶̿̀͊̍̈́͑̓̈́̃̆́o ERRO🛈༝
Que tipo de lugar era aquele?
Isso deveria ser um capítulo pequeno de introdução, mas eu acabei me empolgando e eu simplesmente não sei resumir coisas😭
Por favor, ignorem as minhas tentativas falhas de incluir o humor dos aranhas na narrativa, apenas finjam que nunca aconteceu🙏🏻
#batfamily#batfam#dc comics#quadrinhos#spider reader#spider girl#spider woman#damian wayne x y/n#damian wayne x reader
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ˖˙ ᰋ ── part II. Διόνυσος
⠀⠀ ⠀⌜ 𝔖𝔢𝔫𝔞𝔱𝔲𝔰 𝔠𝔬𝔫𝔰𝔲𝔩𝔱𝔲𝔪 𝔡𝔢 𝔅𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩𝔦𝔟𝔲𝔰 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 ⌝
⠀⠀ Em 186 a.c, os cônsules Quinto Márcio e Espúrio Postúmio proibiram em toda República Romana os rituais delirantes ao deus Baco devido à desordem e aos escândalos.
﹙ ʚɞ˚ ﹚ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!dionísio, mitologia greco-romana, bebida alcóolica (bebam com moderação), literatura erótica (sexo sem proteção mas se protejam na vida real, dirty talk, lingerie, dumbification, um tapinha). Estou adorando escrever esses especiais porque posso ficar pesquisando horas sobre os cultos aos deuses e ficar colocando referências igual easter egg da marvel.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀.⸙
⠀⠀
𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐎 𝐓𝐄𝐀𝐓𝐑𝐎, você aceita prolongar o encontro na casa dele. O apartamento é espaçoso, bem decorado. Honestamente, se depara com mais cores do que esperava. Diversas almofadas, mantas e tapetes fazem com que a sala de estar conjugada se mostre convidativa, aconchegante. Quadros se espalham pelas paredes, e embora o tamanho varie, todos refletem a mesma estética renascentista.
Ele retira o seu casaco, pendura junto a bolsa no cabideiro próximo à porta, cortês. Os seus olhos correm pelo cômodo e se interessam na adega intimista à frente. As garrafas se acumulam nos expositores, ocupam uma parede toda num tom de madeira que se aproxima ao dourado. Parece que está diante de um baú recheado com joias e és um pirata que, finalmente, encontra sua fortuna. Quer beber um?, a voz dele soa suave por cima dos seus ombros, pode escolher qualquer um. “Qualquer um?”, você repete, e mais uma vez ouvindo outra resposta positiva, pende a cabeça para estabelecer contato visual. Se senta no divã, o olhar afiado, “Então, eu quero o melhor, o mais caro.”
O homem sorri, brevemente, a audácia banha até as suas palavras, o seu tom. Mas caminha até as prateleiras, abre a porta de vidro que sela a repartição e busca por uma garrafa em específico. Recolhe, também, a taça cristalina destinada àquele sabor. Você sente falta de autenticação no frasco, não há nomes, datas, desenhos. Nem mesmo consegue flagrar a coloração do líquido por causa do recipiente escuro. É somente quando te é servida a bebida que pode notar pigmentação levemente rosada. “Este é bastante especial, o último”, te diz antes de deixar a garrafa na mesinha de centro e acomodar-se no sofá adjacente, “Chama-se néctar dos deuses.”
O nome te faz erguer o nariz, metida. “E o que acontece se eu beber?”, pergunta, a taça próxima à boca, “Viro uma deusa, ou algo assim?”
“Não, infelizmente”, ele responde, “Mas é o mais perto que vai chegar do divino.”
A borda fria toca seus lábios, e o líquido desce mais cálido garganta adentro. Doce, de fato, semelhante à substância que ele mencionou. Só que existe um quê a mais, um certo je ne sais quoi que você não consegue definir. Capta um agridoce, ao fim da degustação, uma herança porosa à textura. O aroma, quando inspira, te lembra o frescor de jardins abertos, talvez os campos elísios nos quais os poetas descansam. Algo em ti se transforma depois do gole. “Não vai beber?”, questiona-o.
O homem saca dos bolsos da calça um maço de cigarro e um isqueiro. Guarda o maço sobre a mesinha enquanto o pito se isola entre os lábios. Risco o isqueiro, acende. É só a pós o primeiro trago, a primeira bufada de fumaça para cima que a voz mansa retorna pros seus ouvidos, “Gostei da peça hoje”.
Você não se incomoda com a pergunta ignorada, mantém os olhos de predadora sob o corpo magro no sofá. No movimento dos dedos amassando os fios grisalhos quando correm pelo comprimento. Na postura relaxada, como se oferecesse o colo. Fala calmo, escolhe termos bonitos de ouvir, cujos significados passam longe do seu raciocínio porque prefere perder-se na aura pegajosa dele. E não é nem de longe exagero dizer que nenhum mísero fio de pensamento se constrói na sua cabeça. Swann tem dessas coisas, não? Ele tira, mesmo que inconscientemente, bagunça o seu tino, te revela uma bacante de guirlanda de hera e tirso nas mãos; furiosa e primitiva. Sente uma intensa repulsa por não possuí-lo, por vê-lo interagir com outros senão você mesma. Chama pelos seus instintos selvagens, a doce vontade de comer acima de qualquer juízo. É o vinho que estava na sua taça e esquentou a goela. Dos quais as propriedades se misturam às entranhas e denunciam o calor que te incendeia desde a primeira vez que colocou os olhos nele.
Jamais desejou alguém com tamanha urgência. Por mais entretida que pudesse ficar com a ladainha sobre artes, não se permite desfrutar do assunto pois te é mais divertido pensar no quão prazeroso seria foder com ele aqui e agora.
Sem pensar duas vezes, ergue e repousa a perna no encosto do divã.
“E é legal pensar que...”, ele pausa no meio da cena, ao visualizar as suas pernas espaçadas. Traga mais uma vez, expulsa a fumaça. A barra do seu vestido se embola, é possível ver, agora, a cinta liga se conectando as meias 7/8. N��o sorri, porém o olhar sério não é repreensivo, pelo contrário, a aparente indiferença te excita. “Tem algo por baixo desse vestido que queira me mostrar?”
“Se vier aqui e tirá-lo, vai poder ver.”
O cigarro é apagado no cinzeiro. Swann se levanta do sofá e caminha até o divã. Tem delicadeza para beijar as costas das suas mãos e te erguer, mas lhe falta fineza ao agarrar a sua cintura e te colocar de costas. O vestido cai fácil, expõe as curvas delineado pelo conjunto rendado. Deixa um beijo no seu ombro, “estava guardando isso tudo pra quando?”
“Pra quando cala-se a boca e me comesse”, se vira de volta para ele.
Swann sorri, “Não escutou uma palavra que eu disse, escutou?”, sussurra pertinho do seu rosto. Não, você nega em outro sussurro. Ao passo que ele mesmo desabotoa a camisa, os seus dedinhos nervosos desafivelam o cinto, se preocupando em despi-lo da cintura pra baixo. “Pensei que tivesse um pouco de cérebro”, faz questão de estar com a ponta do nariz relando na sua bochecha enquanto fala, com charme, o indicador apontando na sua têmpora, “mas é tão morta aqui dentro quanto todas as outras putas.”
“O que eu posso fazer quando tudo que me faz pensar é no quanto quero que me coma?”
“É?”, o sorriso aumenta. Cata as suas mãos no ar antes que possa tocar na nudez masculina, “Quero te ouvir você pedindo, então.”
“Já não demonstrei que quero o suficiente?”, não o olha nos olhos, mas nos lábios, sedenta.
O toque áspero da mão pegando o seu maxilar te faz arfar, “Quero ouvir você pedindo”, demanda, “Quero que diga exatamente o que quer que aconteça aqui, de joelhos. Só concedo o que me é pedido.”
Você, então, se ajoelha. Se apoia com as mãos nas coxas dele, os olhinhos parecendo duas vezes maiores, pedintes, nesse ângulo. A atenção se alterna entre a vontade de encará-lo e a concentração roubada pela ereção pulsante a poucos centímetro do seu rosto. “Quero você”, diz de início, “Quero que foda cada partezinha do meu corpo, até que não consiga mais levantar, ou que sinta doer... Quer que eu seja mais específica?”, a sua ousadia conhece o pesa da mão dele na sua nuca, quero que peça por favor, e, por isso, você pede, sem rodeios, “Por favor, me come.”
O ego masculino se satisfaz com o seu apelo. Deita as costas no encosto do divã, te convida para o colo, “Obedece bem”, as mãos circulam o seu quadril, “agora merece se foder até não aguentar mais, não é isso, meu amor?”
Você tem fome, ânsia, mal escuta o que ele te murmura, assim que pode escorregar tudo pra dentro, se empala e movimenta-se de imediato. Os olhos cerram, a boca entreabrindo, ofegante nas primeiras sentadas. Arranha as unhas nos ombros dele, os gemidos soam mais altos que a orquestra do seu corpo se chocando ao dele. É só com o estalo do tapa na sua bunda que o seu compasso diminui, arfando, tonta de tesão. “Tão estúpida que nem consegue manter um ritmo, hm?”, ele continua falando, totalmente dono de si e da situação. “O que foi, ahm?”, ainda tenta acompanhar o seu rosto perdido, a cabeça pendendo de um lado pro outro, molinha. “O quê? Não sabe montar? Quer que eu te ensine?”, sorri, “Melhor: quer que eu te pegue pra foder, pra que possa deitar aqui e apenas ficar paradinha recebendo a quantidade de pica que tanto sonhou?”, e agora um sorriso domina a sua face, “É isso que quer, não é?”
A mão ocupa o seu pescoço, é o impulso firme necessário pra que te tombe sobre o estofado. A boca não abandona a sua, coladas o caminho todo até as posições se inverterem. Te beija, sorri contra os seus lábios, devasso. A experiência aguda o faz ajeitar uma almofada na altura do seu cóccix antes de começar a meter. Tem velocidade e segurança, te acerta por dentro de modo que apaga de vez a mente.
Está domada, completamente levada pelo prazer que te é proporcionado. Os olhinhos revirados encontram a beleza classicista dos detalhes no teto. As bordas douradas em arabesco limitando um mural colorido: o cortejo feminino e bêbado, a nudez regada às videiras e as jarras douradas espalhando vinho pelo percurso. Centralizado, o deus roga por seus súditos e pelos crimes rituais que cometeram em prece. Vê, nos olhos esbugalhados da corte, a insanidade de se entregar ao festim. Geme, arranhando a nuca do homem, puxando os cabelos dele entre os dedos. Se provar da loucura também, se ganhar o néctar divino na pontinha da língua, jorrando quente e libertino, será que amanhã ainda vai se lembrar que fez parte do brado báquico?
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 [𝔅]𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩 𝔥𝔞𝔟𝔲𝔦𝔰𝔰𝔢 𝔳𝔢𝔩𝔩𝔢𝔱.
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Deo relaxes/Deo relaxa
Depois de um dia de trabalho campestre, deita-se Deo em sua cama. A foice dourada pendura na parede, os grãos ceifados ainda por serem debulhados. A Deusa da colheita escolhe banhar-se, na suave corrente de um rio com face de touro. O mel misturado a cevada bebe, com Dionísio vindo aproveita as canções dos sátiros e ninfas. Relaxai, ó Deméter, após duro trabalho, deleita-se do vinho, da companhia e amizade. De manhã levantarás nos campos cheios de orvalho.
english:
After a day of farm work, Deo lays down on her bed. The golden sickle hangs on the wall, the picked grains yet to be threshed. The Harvest Goddess chooses to bathe, in the gentle current of a bull-faced river. Honey mixed with barley she drinks, with Dionysus coming She enjoys the songs of nymphs and satyrs. Relax, O Demeter, after such hard work, delight yourself in company, friendship and wine. For in fields full of dew, by the morn you shall rise.
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Meu jardim
Sempre fui um homem simples, um homem que sonhava com um belo jardim, cercado por flores, arvores e alguns animais. Um jardim onde diariamente eu seria visitado por inúmeras borboletas, beija-flores, etc.
Após anos de sonhos tive finalmente o meu jardim como eu sempre sonhei, era lindo, todo florido e havia muita vida nele, sempre recebendo visitas dos animais, mas para minha surpresa não eram apenas os animais que viviam naquele meu tesouro particular.
Certo dia ao acordar notei um brilho no ar, alguns sinais de um pozinho brilhante em minha janela, um pequeno rasto brilhoso ao chão, fui seguindo o mesmo, cada vez mais curioso do que se tratava, ao chegar perto de onde os pássaros se banhavam, testemunhei algo magico, uma pequena e graciosa fada estava ali admirando seu reflexo na água. Fiquei de longe a admirando, até que a mesma me viu e correu, lhe disse que não precisava ter medo e a conheci, ela me perguntou se eu era o dono daquele reino e eu a dizia que sim, logo ela me mostrou a pequena casinha que havia feito e perguntou se poderia continuar morando lá, disse que sim, mas tinha uma única condição, na qual seria a de vir observar o nascer e o pôr do sol comigo, bebendo chá e comendo biscoitos. A partir daquele dia a graciosa fadinha se tornou minha vizinha e melhor amiga.
Após os acontecimentos do dia anterior, Ezequiel acordou em sua cama e levantou para se arrumar e tomar seu café, foi até a cozinha e preparou seus biscoitos e o chá, para ele e sua nova amiga fada (Carlina) para verem o nascer do sol juntos. Porém, a mesma não aparecia de forma alguma, preocupado ele se dirigiu até o jardim, observou que tudo estava normal, as borboletas nas flores, os pássaros cantando e se banhando, somente sua pequena amiga não estava a sua vista.
Foi quando o mesmo teve a ideia de ir até sua casa localizada em um galho na árvore, ele bateu levemente no tronco na tentativa de chama-la, porem foi em vão, rapidamente pensou em olhar pela portinha da casinha e foi surpreendido com o pozinho dela direto na cara, a mesma se mostrou irritada por ser espionada e lhe disse para esperar, pois, estava fazendo uma surpresa e que o mesmo deveria ficar com os olhos fechados, ao terminar lhe disse para abrir os olhos e para sua surpresa lá estava sua bela amiga, mais bela do que antes em um lindo vestido branco que havia costurado, estava deslumbrante, era o ser mais belo do jardim, Ezequiel estava tão admirado por ela que resolveu pinta-la em um quadro e pendura-lo na parede. Ao final de tudo os dois se sentaram e observam o nascer do sol e comeram, para depois juntos cuidarem do reino que era o jardim.
Na manhã seguinte, Ezequiel e Carlina estavam no jardim regando as plantas, trocando os potes de comida dos animais e limpando o que estivesse sujo, no meio disso tudo eles começaram a brincar de jogar água um no outro, até que o vestido novo da fadinha ficou todo encharcado, Eze foi para dentro para pegar umas pequenas toalhas para ela se secar, enquanto isso a mesma foi para casa e tirou seu vestido novo e colocou roupas novas.
Ezequiel ao chegar no jardim novamente se perguntava onde estaria sua amiga e para sua surpresa ao olhar o varal viu um longo vestido idêntico ao de Carlina pendurado e não sabia como poderia já que naquela casa só viviam os dois, eis que surge a pequena fada na sua frente e ele pergunta.
— Carlina você sabe de quem é esse vestido? — Perguntou ele em dúvida
— É meu, não o está reconhecendo mais bobinho? — Disse ela rindo
— Mas isso é enorme, como isso caberia em você?! — Respondeu espantado
— Seu bobo, vai me dizer que você não sabia que as fadas podem mudar de tamanho haha?! — Rindo novamente
Logo após sua fala Carlina pousa no chão e começa a balançar seu corpo, num ritmo de música, a cada segundo crescendo mais e mais até ficar próxima à altura de Ezequiel, que a olhava extremamente surpreso e logo perguntou.
— Desde quando você consegue fazer isso? — Questionou ele espantado
— Desde sempre bobinho haha. — Respondeu ela rindo
— Porque você nunca cresceu para me ajudar no jardim? — Perguntou ele enquanto pensava em todo o trabalho
— Eu não tinha pensado nisso haha. — Disse ela com rindo com vergonha
Nesse momento Ezequiel estava com a mão no rosto pensando sobre como teria sido tudo mais rápido se ela mostrasse isso antes, estava um pouco exausto, mas mesmo assim estava rindo da situação.
— Então a partir de hoje você pode vir na minha casa nesse tamanho também, vamos fazer sucos e biscoitos juntos, fora as outras receitas que eu conheço. — Disse ele feliz com a descoberta
— Claro será um prazer lhe ajudar com as coisas, você me recebeu no seu reino com tanto amor. — Respondeu ela sorrindo com a proposta
— Quem sabe com o tempo não lhe conto sobre minhas outras habilidades e minhas histórias haha.
— Tem mais coisa?! — Disse ele surpreso.
— Com o tempo você vai descobrir. — Rindo ela completou.
Eze ficou com uma pulga atrás da orelha, mas respeitou o espaço de sua amiga, lhe disse para mostrar tudo no seu tempo, e assim os dois seguiram cuidando do reino e agora do castelo também, sempre rindo e se divertindo bastante naquela aventura que estavam vivendo.
— De onde será que essa minha amiga mágica veio? — Ezequiel perguntou enquanto olhava para o céu.
— Thadeu Torres
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é SOPHIE HATTER, da história HOWL'S MOVING CASTLE! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ESTUDAR MAIS SOBRE FEITIÇARIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja GENTIL, você é IMPULSIVA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CUIDANDO DA LOJA DE CHAPÉUS DO PAI.
Ela é dona da Spellbound Hats, uma chapelaria que herdou do pai após o mesmo morrer. A Spellbound Hats é uma loja pequena, mas encantadora. A fachada é acolhedora, com paredes de pedra desgastadas pelo tempo e janelas arqueadas que exibem elegantemente chapéus de todas as formas e tamanhos. Uma placa de madeira entalhada pendura-se sobre a porta, com letras douradas que brilham suavemente, soletrando “Spellbound Hats”. Ao cruzar a porta, você pode sentir um suave arrepio de familiaridade. O ar é carregado de um aroma amadeirado e de um quê de feitiçaria. As prateleiras de madeira escura, repletas de chapéus vibrantes e misteriosos, parecem sussurrar segredos. Alguns cintilavam como estrelas, outros são capazes de mudar de cor como camaleões. Sophie passou tanto tempo de sua vida conversando com cada chapéu criado que, é como se cada um deles tenha uma alma própria!
HCS:
Sophie não se importou muito quando os perdidos começaram a chegar, para ela seria magnífico ter mais pessoas para conhecer! Porém, não pode negar que tudo sempre deu um pouco de medinho. De qualquer forma, isso não é culpa dos pobres coitados que vieram parar aqui.
Tem uma coleção secreta de chapéus que nunca conseguiu vender. Cada um deles tem um nome e personalidade, e ela os organiza por “humor”.
Ama festas, nada a deixa mais contente que grandes eventos. Mesmo que nem sempre acabem bem... aí disso ela tem medo.
Mesmo após a maldição ter sido quebrada, Sophie ainda tem o hábito de esquecer onde coloca as coisas – resultado dos anos vividos como uma senhora idosa. (e suas costas vivem doendo, não é fácil ser velha!)
Desenvolveu sua própria versão de feitiços de limpeza para tornar o castelo habitável. Infelizmente, às vezes esses feitiços têm vontade própria e limpam coisas que não deveriam.
Certa vez, acidentalmente encantou um travesseiro que agora se recusa a deixá-la dormir até que ela ouça suas histórias tediosas envolvendo ovelhas.
Apesar de ter se descoberto uma feiticeira na sua própria história, seu tipo de magia é a básica!
Seu cabelo muda de cor sozinho! Ela ainda não sabe bem como isso funciona.
#vou responder os chats que to devendo!#precisei dar uma sumida antes de começar a jogar mas agora vai . kkkkkkkkkkkkkkk
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O tempo não cura, ele só pendura sua dor na altura do céu, onde você pode fingir que é outra nuvem. Mas ainda assim trovoa, ainda assim relampeja, ainda assim vai chover.
Boa noite! Lucas Lima
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Pesadelo
“Queria poder te tirar do breu, te puxar do abismo que você se pendura - mas eu também estou na beirada, quase pulando, quase deixando a água tomar o meu corpo… estou olhando para você e lágrimas escorrem do seu rosto eu tento secar, mas eu também estou chorando…”
Abro os olhos e ainda estou no mesmo quarto em que fui dormir ontem à noite, aquela dor de cabeça chata sempre presente e a mancha escura ainda na boca do estômago. Eu levantei e fui até o banheiro (ainda tenho dificuldade em olhar no espelho), me despi de tudo que o sono me trouxe, quase tudo, e continuei a observar a vida acontecendo…
Agora sentado nesse banco sinto uma necessidade de abraçar você, de dizer que tudo vai ser melhor e que o sol irá brilhar mais uma vez - mas eu não sei o que fazer, queria saber, queria poder resolver, parte da minha angústia vem de não poder resolver, de não estar no controle.
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Minha morada
Minha morada se encontra vazia
Às paredes com cicatrizes
Minha base se foi, sustentava todo esse espaço e hoje essa morada se encontra prestes a desabar, sustentada pelas escoras de pessoas importantes pra mim, "você vai ficar bem", "Vai passar com o tempo" e me sustento a essas palavras e o amor por essas pessoas.
Mas o peso dessa morada me sufoca, não quero sustentar nada, eu quero desabar. No momento eu sou uma daquelas casas de palafita pronta pra desmoronar, mas o que a mantém de pé é o seu pouco espírito de sobrevivência de quem a habita.
Os dias passam e tento pregar algumas tábuas, zelo pelo lugar e cuido de mim. Às vezes convido pessoas pra entrar nesse lugar que chamo de lar, mas não espero que fiquem e nem quero. A base sólida desse lugar se foi e no momento eu tento ser essa base e espero um dia ser uma base tão sólida para abrigar quem queira realmente ficar.
07:03 da manhã, tomo um café e rego minha samambaia, sim eu tenho uma samambaia agora e ao vê-la pendura recebendo os primeiros raios de sol me faz pensar que eu tenho que sustentar esse fardo e crescer dia a pós dia.
Todos os dias penso em você, como o cão pensa em seu dono, como as abelhas pensam nas flores e como os filósofos pensam em suas indagações. Meu cérebro está manchado com seu nome, tanto quanto alguém que morou aqui e me trouxe conforto quanto alguém que me destruiu completamente como um;
F
U
R
A
C
Ã
O
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Eu passava de bar em bar,
fazia do balcão
parte do meu lar,
uma loira gelada daqui
e uma branquinha de lá,
saia sempre cambaleando
dormia ao relento
em qualquer lugar,
minha casa
era lá no alto do morro,
acabava caindo no asfalto,
tendo a boca lambida
por um ou outro cachorro,
chorava as mágoas
como se fosse criancinha,
sempre depois
de uma ou duas doses
de caipirinha,
jogava minha vida no ralo,
bebendo um rabo de galo,
com minha tequila na mão,
recordava uma antiga paixão,
fazia serenata,
cantando,
dançando
e caindo no chão,
só esquecia as tristezas
agarrada ao litrão,
parei por um tempo
com o vício maldito
mulher bebendo
não era bonito,
agora só um café batizado,
alí no seu Geraldo,
é tudo que me sobrou do passado
Ei garçom, desce mais um por favor,
acabei de lembrar de meu ex amor,
ele saiu da minha vida,
agora afogo as mágoas
num copo de bebida,
e pendura aí por favor,
um litro de 51,
duas garrafas de batida,
meia duzias de brejas
pode fechar o bar,
pois vou encher a cara
e já pagar meus pecados,
do outro lado da rua
nas escadarias da igreja,
vou cantar e gritar
com fiz por ele outrora,
até o padre se zangar
e me mandar embora,
se tiver sorte
notando o meu estado
ele me tratará com carinho,
me levará para dentro,
e dividiremos uma boa garrafa de vinho.
Crônica poética de Jonas R Cezar
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Os males afluem sobre mim, eu sou a gota d'água. Quando eu suspiro o mar recua, e eu sou silvestre em fruta madura, uma larva que se pendura no óbvio, só para ter o espólio do que nunca sequer fui eu a fazer.
Isto foi tudo um génio, meu génio a fazer. Rege-o ele, meu afazer, minha arte, que não passa só de uma parte de mim, que nunca foi sinceramente minha.
#pequenosescritores#lardepoetas#poecitas#carteldapoesia#mentesexpostas#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#eglogas#projetovelhopoema#espalhepoesias#portugues#poesia#amor#poemas#arquivopoetico#novospoetas#saudade#quandoelasorriu#mardeescritos#pensamentos
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SPIDER ON THE RUN - capítulo 1
Prólogo(anterior)
🕸️ ➥ Damian Wayne X Spider¡!Leitora
Sinopse :: Sem amigos, sem família e sendo vista por aqueles que deveriam ser seus protegidos como nada mais do que uma fera aracnídea que se pendura entre seus prédios. Nada poderia ser tão ruim, até que ela descobriu que era um erro, uma anomalia. Fugindo, ela cai em um universo sufocante, sem estrelas, onde a loucura se esconde sob capas negras e a noite nunca termina.
Avisos :: Eu tenho quase certeza de que o Killer Croc tinha alguns comportamentos canibais em alguma HQ(provavelmente estou errada), a história se passa antes dos acontecimentos em Aranhaverso 2, Damian e a leitora tem idade para estarem no ensino médio + eu não entendo absolutamente nada sobre os números das dimensões da Marvel/DC, então ignorem qualquer erro.
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Você mancou até a borda do terraço e atirou uma teia no prédio ao lado, se grudando contra a parede de tijolos antigos e começando a escalar. Guinchos e gemidos de dor ocasionalmente escapavam por detrás da sua máscara, a dor no seu lado se estendendo até o tórax e o seu braço direito, mas você finalmente chegou ao topo.
Se empoleirando no ponto mais alto daquele terraço, seus olhos captaram o cenário com cautela. Os prédios pareciam mesclar a modernidade com o clássico, mas a maioria deles pareciam desgastados ou meio corroídos. Uma neblina escura persistia até onde a vista alcançava, assim como o ar escuro e pesado que cercava a atmosfera da cidade.
Fechando os olhos, você se concentrou.
Vozes alteradas discutindo por entre paredes abafadas e repletas de sujeira, bem como soluços baixos e gemidos dolorosos nos espaços sujos e apertados entre os prédios. Passos apressados pela calçada, ameaças baixas e o uivo cortante do vento ecoando por todos os lados naquela cidade que parecia ter sido esquecida por quaisquer entidades que deveriam protegê-la. Seu coração doeu.
Pulando de volta para o terraço, você ergueu o relógio novamente e tentou discar contra a tela rachada, não recebendo mais do que letras embaralhadas e um ruído agudo e baixo. “Ah! Ótimo! Era isso o que eu precisava para melhorar o meu dia!” O veneno na sua voz quase escorreu pela máscara.
“Certo, quem precisa de um relógio inter dimensional quebrado quando você pode criar o seu próprio? Mesmo que isso vá demorar umas sete ou seis semanas e que o seu chefe aranha super bombado obcecado pelo multiverso consiga te encontrar em metade desse tempo.” Passando a mão pelos cabelos - ou onde eles estavam por baixo da máscara -, um suspiro profundo ecoou de você.
“MERDA!!!”
Um berro gutural veio do fundo dos seus pulmões e queimou na sua garganta, os estilhaços do relógio quebrado se espatifando no chão de concreto molhado enquanto lágrimas começavam a se formar sobre a irritação nos seus olhos. Quando o último estilhaço rolou até seus, a percepção surgiu como uma estaca no seu peito.
“Merda…”
Você não poderia replicar um relógio sem ter a base para isso, a base que estava totalmente espatifada ao seu redor. Você se ajoelhou no chão e se inclinou para catar pedaço por pedaço e reuni-los novamente, mas, quando seu braço se esticou para agarrar um estilhaço de vidro, seus sentidos dispararam como um alerta vermelho dentro da sua cabeça.
Antes que você percebesse, você estava na beirada do prédio e encarando uma figura anormalmente grande na escuridão abaixo de você. Pele reptiliana sendo visível apenas sob a suave - e quase inexistente, devido a poluição atmosférica fora do comum naquele lugar - luz do luar, apenas o suficiente para que você o visse desaparecendo dentro de uma saída de esgoto - que você tinha quase certeza de que não deveria ser legal por estar tão perto de uma região residencial.
“Mais um dia, mais um universo, mais um lagarto.” Com um suspiro, você caiu do prédio, se certificando de guardar os cacos do relógio em um dos bolsos frontais e caindo em frente à saída de esgoto. “Urgh, o que as pessoas desse lugar comem?” Adentrando o túnel, um cheiro pior do que a podridão invadiu as suas narinas.
O esgoto era escuro e abafado, tinha teias de aranha e ratos por todo lado. Umidade pingava do teto e marcas de cigarro e pichações decoravam as paredes. O único olho intacto do seu traje ajustou a visão noturna quando a luz parou de chegar até você. Depois do que pareceu uma eternidade - oito minutos - caminhando pelo esgoto, você chegou a um encontro de túneis e avistou um saco de couro que deveria ter pelo menos a metade da sua altura, jóias e notas verdes quase transbordando.
Antes que seu corpo pudesse se mover, a figura grande e imponente do Lagarto surgiu no encontro. Ele usava calças jeans rasgadas e sujas, seu rosto parecia diferente - mais escamoso e bruto - e as cicatrizes decoravam sua forma corpulenta. Seja lá que tipo de dimensão fosse essa, você percebeu que ela não pegava leve com ninguém.
“Dr. Connors, você não acha que isso é baixo demais?” Sua voz ecoou pelos túneis quando você deixou sua presença visível. O Lagarto se virou bruscamente e sibilou para você, suas grandes mãos se fechando em punhos pesados. “... Quero dizer, de cientista renomado a… ladrão de jóias? Purff, fala sério.”
“Vocês, morcegos, estão ficando cada vez mais irritantes.” Ele avançou na sua direção e acertou os punhos onde você estava há exatamente um segundo, sua voz desfigurada urrando tão alto que ecoou pelas paredes como ferro batendo no chão. Você se pendurou no teto e arremessou uma teia em sua nuca, puxando-a e acertando um chute em cheio na cabeça dele.
“Eu sou uma aranha, caso você não tenha percebido o símbolo ENORME no meu traje.” Connors cambaleou para trás e tentou acertar outro soco, falhando ainda mais. “É sério, cara, o desenho é tão estranho? Fui eu mesma quem fiz.” Um rugido veio dele, que correu até você e acertou múltiplos golpes na parede, alguns deles quase te pegando em cheio.
“Você fala mais do que os outros.” Ele se virou para onde você está agora, o rosto monstruoso piscando para você como a visão de um pesadelo daqueles que te fazem sentir mais agonia do que medo. “Eu gostei de você, passarinho.”
“Outros? Há outras aranhas por aqui?” Sua cabeça tombou e ele rosnou para você, não ameaçador, mas como se tivesse acabado de ouvir algo tão absurdo que chegasse a ser irritante. “Dr. Connors, eu preciso que você me diga-” em um movimento inesperado, o Lagarto agarrou o saco de jóias e arremessou em você com a habilidade de um arremessador olímpico.
O saco atingiu a parede, se espatifando no chão com o som estridente das jóias contra o cimento e o ouro tilintando. Sem mais delongas, você se lançou contra o Dr. Connors e o atacou com chutes e socos, desviando de suas mãos pesadas e usando a força dele contra ele mesmo várias vezes.
“Eu não sei quem é esse Dr. Connors de quem você tanto fala, mas eu tenho certeza de que ele não é tão forte quanto…” você desviou de mais um soco inútil, se inclinando para a direita onde o antebraço dele te parou na metade do caminho, a mão que se esticou agora voltando com um outro soco em seu lado direito. “... Eu.”
Um grito surdo se prendeu na sua garganta quando o golpe atingiu a sua costela, a dor se tornando aguda e se espalhando por todo o seu corpo em questão de segundos. Você caiu no chão com um baque abafado, tentando se arrastar para longe até sua perna direita ser envolvida por uma das mãos dele e você ser erguida no ar como uma pena.
“Você deveria ter pedido a ajuda do morcego antes de vir aqui.” A mão dele apertou ao redor do seu tornozelo e os olhos verdes brilharam na escuridão, língua reptiliana lambendo os cantos de sua boca enquanto ele te puxava para mais perto, a boca monstruosa se abrindo com as presas afiadas e grossas e-
“MERDA!” Algo o atingiu no ombro. Era pequeno e afiado, como uma estrela ninja, mas em formato de morcego e com uma luz piscante no meio. O Lagarto te soltou no chão e arrancou o projétil com facilidade, mas já era tarde demais quando a percepção de que aquilo era uma bomba o atingiu.
Seu corpo se moveu o mais rápido que pôde para longe da explosão, mas você sabia que ainda estava perto o suficiente da zona de alcance quando algo - alguém - te envolveu em uma capa escura e te puxou para longe dele. Você tapou os ouvidos e se encolheu ao máximo que o seu corpo dolorido conseguia. Quando seus olhos se abriram de novo, você percebeu os braços que te protegeram da explosão e o peitoral duro pressionado contra as suas costas.
Você se afastou e tentou ficar de pé outra vez, mas a visão à sua frente era…
Aquela coisa tinha pelo menos 1,98 de altura, corpo largo e cheio de músculos, envolto por uma capa negra que se arrastava pelo chão como uma sombra viva. Ele parecia fazer parte da própria escuridão, um pedaço da noite arrancado do abismo e moldado em forma de predador. Seus olhos brancos opacos seguiam cada um de seus movimentos, mas não com a hesitação de um homem, e sim com a precisão impiedosa de algo que não deveria existir.
Aquilo não fazia barulho. Nem sequer respirava como um humano deveria. Sua presença era um peso na alma e no ambiente, como se o próprio ar tivesse ficado mais denso, quase impossível de respirar. A única coisa que sugeria que ele fosse feito de carne e osso era uma pequena fatia de pele abaixo do nariz, um detalhe tão insignificante que parecia um erro, uma pequena armadilha para os desavisados.
“Batman!” Uma voz gritou do encontro de túneis, te arrancando do seu êxtase e fazendo o zumbido desaparecer. Você pareceu voltar à consciência quando a figura de um garoto surgiu ao lado do corpo abatido do Lagarto, mas foi só quando a coisa na sua frente se moveu, se mostrando não ser uma alucinação - ou um demônio - da sua cabeça, que você conseguiu fazer algo.
“O que… o que acabou de acontecer?” Sua voz falhou enquanto o corpo chamuscado do Lagarto chamava a sua atenção. A figura à sua frente pareceu notar a sua preocupação e negou com a cabeça, estendendo uma mão para te ajudar a se levantar.
“Ele não está morto.” Relutantemente, você aceitou a ajuda. “Vai ficar apagado por algumas horas. Tempo o suficiente para ser mandado de volta para Belle Reve e as jóias e o dinheiro roubado ser devolvido.” Você arrastou seus pés pelo túnel até estar próxima do corpo caído, seu coração se apertando.
“Ele vai ficar bem, não vai? Quero dizer, uhn-eu não acho que um cientista seria bem tratado em uma prisão… pelo menos, não pelos motivos certos.” Quando você disse isso, o garoto ao seu lado bufou e arqueou uma sobrancelha.
“Waylon Jones não é um cientista, ele é um criminoso.” Zombou. “Batman, você ouviu isso? A dona aranha aqui acha que o Killer Croc é algum tipo de gênio.” Ele riu de você e isso te fez franzir as sobrancelhas e o encarar com raiva.
“Eu não-” sua fala foi cortada pelo homem de preto se aproximando de vocês dois. Ele ergueu a mão para o garoto em um sinal para manter silêncio, o que ele obedeceu imediatamente, mas com uma expressão nada satisfeita no rosto.
“Você parece machucada…” seus olhos te percorreram mais uma vez. “Tem uma costela quebrada. Precisa receber ajuda médica.” seus olhos se arregalaram com as palavras e suas mãos se moveram de maneira frenética enquanto você tentava dizer algo.
“Nada de médicos! Eles vão fazer perguntas demais, vão pedir muitos exames e-” sua mente correu pelas milhões de possibilidades e nenhuma delas te agradou. O que os enfermeiros pensariam quando te vissem coberta de hematomas e com sangue da cabeça aos pés? E, Deus, você deveria parecer nojenta agora.
“Calma aí, dona aranha, nós não vamos te levar para o médico.” O garoto falou novamente, mas agora ele era mais calmo e, de certa forma, acolhedor. “... Mas você com certeza precisa de uma ajudinha aí. Você tá um caco.”
O homem lançou outro olhar para ele, mas dessa vez ele não pareceu se importar. “Robin está certo, você precisa de ajuda. Nós podemos te ajudar, mas só se você quiser.” silêncio se instaurou entre vocês três - quatro, se contar com o corpo desacordado de um réptil humanoide de mais 200 quilos - enquanto você ponderava.
O que era melhor? Vagar por uma cidade que você não conhecia com uma costela quebrada, um traje destruído, sem a menor ideia de para onde ir ou como voltar para casa, ou ir com dois estranhos que você nunca viu ou ouviu falar, que tinham acabado de desarmar um homem de dois metros em menos de vinte segundos e que pareciam diretamente saídos de uma safira de um filme de terror dos anos 90?
Deveria ter saído ontem, mas eu acabei clicando no botão para salvar, ao em vez do botão para postar💔
Sei que algumas pessoas que estão lendo não são brasileiras, então eu só queria explicar que a maneira como Damian se refere à leitora como "Dona Aranha" faz referência à uma canção infantil brasileira.
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Asmodeus x Fizzarolli
Parte 4 e final
Talvez haja um bônus sugestivo chegando... então talvez
Asmodeus deu aqueles cachorros (voam?) para efervescer porque se sentia sozinho quando estava em casa Ou porque não há show ou porque seus membros estão sob revisão
Asmodeus é superprotetor de Fizz porque conhece seu passado e como Fizz não sabe lutar, Ozzie está sempre com ele, e em cada show de Fizz, Asmodeus está lá, seja em sua forma disfarçada ou verdadeira
Ele nunca deixa o fizz sozinho
fizzarolli foi o primeiro a confessar - fizzarolli quase explodiu ao ver Ozzie com seu celular (a foto na tela do celular de Fizzi é uma foto de Ozzie dormindo) E correu para não deixar ele ver (Ozzie viu tudo e ficou tão envergonhado com o pose que ele estava dormindo)
Fizzi tem o hábito de dormir em cima de Ozzie
-asmodeus só expulsou e baniu moxxie e millie de seu clube porque millie bateu fizzi (Ele pode ter feito todo um show sobre não gostar de amor e tal, mas ele NÃO TOLERA PESSOAS MUXANDO COM SEU BEBÊ)
-Ozzie respeita muito o fizz, e sempre tenta zelar por seus interesses e opiniões, muitos dos projetos do programa são ideias do fizzi ou uma combinação das ideias do ozzie e do fizzi
-fizzarolli tem o hábito de enrolar braços e pernas em um ozzie quando quer alguma coisa ou simplesmente se pendura (Ozzie não se importa nem um pouco e até gosta dessa estranha obsessão por fizz e se pendura nele)
Asmodeus já tentou levar Fizzi para uma reunião dos pecados (só não conseguiu porque Fizzi tem medo de Lucife e não quer NUNCA mais ver Mammon)
English vesion
Asmodeus x Fizzarolli Part 4 and final
Maybe there's a suggestive bonus coming… so maybe
Asmodeus gave those dogs (fly?) to fizz because he felt lonely when he was at home Either because there is no show or because his members are under review Asmodeus is overprotective of Fizz because he knows his past and since Fizz doesn't know how to fight, Ozzie is always with him, and at every Fizz show, Asmodeus is there, whether in his disguised or true form. He never leaves fizz alone
fizzarolli was the first to confess - fizzarolli almost exploded when he saw Ozzie with his cell phone (the photo on Fizzi's cell phone screen is a photo of Ozzie sleeping) and ran to not let him see (Ozzie saw everything and was so embarrassed by the pose that he was sleeping) Fizzi has a habit of sleeping on top of Ozzie -asmodeus only kicked out and banned moxxie and millie from his club because millie hit fizzi (He may have made a whole show about not liking love and such, but he DOESN'T TOLERATE PEOPLE MESSING WITH HIS BABY)
-Ozzie respects fizz a lot, and always tries to look out for his interests and opinions, many of the projects on the program are fizzi's ideas or a combination of ozzie and fizzi's ideas
-fizzarolli has the habit of wrapping his arms and legs around an ozzie when he wants something or simply hangs on (Ozzie doesn't mind at all and even likes this strange obsession with fizz and hangs on him)
Asmodeus has already tried to take Fizzi to a meeting of the sins (he just couldn't because Fizzi is afraid of Lucife and doesn't want to EVER see Mammon again)
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poderia falar algumas curiosidades da dead face?
5 curiosidades aleatórias e 5 importantes?
CLARO que sim!!!
5 Curios. Aleatórias:
1 - Emi gosta de se maquiar, gosta muito de cuidar da pele e sabe passar perfume[no caso ela consegue permanecer com o cheiro bom e infestar o local que ela estiver com esse cheiro]
2 - Ela coleciona e pendura na parede os rostos que ela arranca com sua gilete.
3 - Emi tem uma aranha de estimação, chamada Senhora Perninhas.
4 - O sonho dela era ser modelo.
5 - Na maioria(se não em todos) dos dia dos namorados, na sua escola, ela abria o armário e a única coisa que via eram cartinhas.
•♧《|♡|♤|♡|♤|♡|♤°•☆•°♤|♡|♤|♡|♤|♡|》♧•
5 Curios. Importante:
1 - Sua frase de efeito é: "Seu rosto é tão lindo, será uma ótima máscara."
2 - Emi tem guardado uma caixa de máscaras brancas, que ela pegou da melhor amiga dela(extra: sua amiga que adorava fazer máscaras.)
3 - sua máscara é feita de pele humana de cada vítima que ela mata.
4 - Sua família tinha fama pela riqueza e a beleza de Emi.
5 - por conta de sua beleza, Emi sofria muito Assédio e até era vigiada.
[Extra:
1 - Por sua beleza, ela sofria com as meninas e seus namorados.
2 - A cor dos seus olhos[Verdes] foram puxados de seu avô por parte de pai.
3 - Na parede do quarto de Emi, todos esse rostos/máscaras são das pessoas que a fizeram mal no passado, com uma expressão diferente, alguns[ou todos] expressam oque Emi sentiu/sentia na presença deles.
•♧《|♡|♤|♡|♤|♡|♤°•☆•°♤|♡|♤|♡|♤|♡|》♧•
Foi isso!! Beijinhos 💋💜💜💜
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Percorreram lentamente a interminável estrada esburacada de alcatrão até encontrar o local, ermo e fracamente iluminado, afastado de eventuais olhares indiscretos. Conseguiam ouvir ao longe os carros a passar na ponte por cima das suas cabeças e, de quando em vez, um ou outro veículo a passar na estrada que ficava a poucos metros dali.
Rafael parou o carro e apressou-se a remover o cinto de segurança e o casaco que lhe prendia os movimentos. Maria despira entretanto o sobretudo, atirando-o prontamente sobre o banco traseiro, onde já largara a bolsa preta que trazia consigo naquela noite.
Rafael beijou-a impetuosamente. O desejo tomava conta do seu corpo à medida que as suas mãos percorriam as curvas sinuosas do corpo dela. Procurou-lhe o sexo, tateando às cegas por debaixo do vestido, enquanto a sua boca abocanhava um dos seios desnudos, que sugou com sofreguidão. Sentiu a mão dela em busca do seu pénis, endurecido pela tesão. Os dedos quentes de Maria acariciavam-lhe agora o membro hirto com suavidade, deixando-o louco de desejo, ao mesmo tempo que ele lhe massajava vigorosamente o clitóris, que sentia humedecer aos poucos. Penetrou-a com dois dos seus dedos com relativa facilidade. A vagina dela escorria e pulsava depois de atingir o primeiro orgasmo. Rafael deitou o seu corpo sobre o dela, que jazia deitado no banco rebatido do pendura, e deslizou o membro para o interior do seu sexo quente e húmido. Sentia-o contrair a cada espasmo involuntário provocado pelos orgasmos sucessivos. Rafael fornicava-a ininterruptamente, com maior ou menor vigor, arrancando-lhe gemidos contidos de prazer.
Toda a adrenalina da situação exponenciava o prazer, amplificando-o. Como era bom fo### aquela mulher com o mesmo ardor com que a amava desde o primeiro dia. Sentia prazer em lhe provocar prazer e ela correspondia. Era viciante penetrar-lhe o corpo e a mente, sentir a sua entrega absoluta e retribuir-lhe com igual ardor. Quando por fim atingiram o orgasmo final deixaram-se ficar quietos nos braços um do outro, mergulhados no silêncio, e ocultos pelo negro da noite, até vislumbrar os primeiros raios de sol.
@mysweetseduction
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/e94db4724dd72b44829df70e128c8ccb/18c8dfeddeb8d6a7-30/s540x810/da29cf59e06757de07ecc90bbdb26a71e15984de.jpg)
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Sebastien Loeb um piloto fenomeno do rally e do automobilismo
9x WRC CHAMPÍON
4x RALLY DE MONTE CARLO WINNER
2012 X-GAMES RALLYCROSS CHAMPION
2013 PIKES PEAK HILL CLIMB CHAMPION
2022 Extreme E CHAMPION
2006 2ND 24H DE LE MANS
WTCC 6 wins
2023 RALLY AZORES WINNER
4X ROC RACE OF CHAMPIONS WINNER
O Inicio Da trejtória No WRC anos 2000
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Fez uma etapa do WRC com um Toyota Corola WRC com entrada da federação francesa(FFSA),Tendo como resultado um 10º lugar WRC em Sanremo, começando a chamar a atenção para a Citroen que iria entrar com a equipe de fabrica em 2001.
JWRC (S1600 NA ÉPOCA)Sendo campeão em dúpla com Daniel Elena em um Citroen Saxo S1600.
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Daniel Elena seu fiel navegador em toda trajetória no WRC
Ele foi um dos que mais contribuiu com os títulos do WRC de Loeb , Mais os 9 titulos com a Citroen também são dele, alêm disso eles correrem 5 RALLY DAKAR juntos mas no fim de 2021,essa dupla foi desfeita porcausa que os chefes do Prodrive\Bahrein Raid Extreme não estavam muito contentes, nesse mesmo ano Daniel “pendura o capacete” e se aposenta como navegador em provas profissionais.
Em 2006 , participou das 24h De Le Mans com a Pescarolo, terminou na 2º posição ,inclusive treinou usando o simulador do Gran-turismo 4 no PS4
Em 2012 além da temporada do WRC participou do X-Games no rallycross e ganhou com o Citroen DS3
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Em 2013 a participação com a Peugeot 208 T16 em Pikes Peak com vitória com recorde que só foi batido em 2018.
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2014-2015-WTCC com a equipe de fabrica da Citroen com o C-Elyseé WTCC
2016-2018-Participação no mundial de rallycross com Peugeot 208 T16
Com duas vitórias
2016-2018-Participação no Dakar com a Peugeot
Como melhor resultado 2º em 2017
Em 2018 anuncia saída do grupo PSA ( o que hoje e a Stellantis junção do Grupo Fiat e PSA) e que iria correr algumas etapas do WRC com a Hyundai em 2019
Melhor resultado 3º
2021-Retorno ao Dakar com a Prodrive com o Hunter
Melhores resultados 2º em 2022 e 2023
Com vitórias na Inglaterra em 2021 e no Chile em 2022
Campeão em 2022
Vitória no retorno ao WRC no rally de Monte Carlo em dupla Isabella Galmiche em 2022
2023-Retorno ao mundial de rallycross com Lancia da Special One Racing
2023-Vitória no Rally de Azores-com o Skoda Fabia RS Rally 2 em dupla com Lauren Godey
2023-Retorno ao Extreme E nas rodadas duplas da Sardenha com a ABT Cupra em dupla com Klara Andersson , melhor resultado 2º Lugar
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Roc-race of champions-participações na corrida dos campeões
Ganhou em 2003 em duelo com Marcus Grolhom , ganhou em 2005 em duelo com Tom Kristenssen, ganhou em 2008 em duelo com David Coulthard, ganhou em 2022 em um duelo dos "Sebastiam" com Vettel.
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Curiosidades o Loeb tem sua própria equipe a "Sebastien Loeb Racing" que já correu em varias categorias :mundial de rallycross, JWRC, WTCC,WTCR,TCR EUROPE e em 2021-2022 foi a equipe técnica da Hyundai no Fia ETCR.
#wrc#rallycross#extreme e#sebastien loeb#24h de le mans#word rx#dakar rally#Youtube#pikes peak hill climb
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a vida de estrada
Pouco depois das dezoito horas, carregamos as últimas malas para o carro. Tinha acabado de trabalhar as oito horas e sentia entusiasmo pela viagem de outras quatros que ainda tinha pela noite fora. Que dia longo este. A Lira, medicada, ia no banco de trás em solitude. Para sossego meu e seu.
Domingo, final de tarde, traduz-se em trânsito de regresso a casa. Já nós afastávamo-nos da nossa, em movimento contraditório. Pela janela do "pendura" apreciava as rápidas mudanças na paisagem. É que estava prevista chuva para todo o país e o céu demonstrava isso. Ia de azul com arco-íris longínquo para cinzento carregado e, mais tarde, coberto de pesadas nuvens, cada uma no seu estrato. Pelo meio faz-se sentir uma descarga violenta e torrencial que embate com violência em todo o carro. Nada era visível à frente senão as luzes entre grossas gotas. Seguimos com prudência pelo cinzento vulto, de prece na boca." Que a tormenta passasse rápido e que daí saíssemos ilesas". Assim aconteceu.
Quatro horas no carro representam prisão sem hipótese de fuga. Quando, já sem as comuns distrações mundanas, a mente vê-se só e vagueia por onde pode. Tenta escapulir-se até deparar-se com a emoção da existência. Sou evadida por uma nostalgia recalcada, que até então já nada me dizia. O cansaço assola-me e quando o faz, a vulnerabilidade sobe aos olhos. Paramos numa estação de serviço. Quando volto, sinto-me revitalizada.
Passamos por um de quatro túneis - não sei porquê, na minha mente são apenas três. Quando era mais nova - ou "garota" como diriam os meus avós - costumava suster a respiração durante a travessia, por superstição. O segundo túnel era-me um desafio pelo comprimento exagerado. Mas sempre ganhei à teimosia, mesmo em pequena.
Lá fora, a noite é agora escura, num negro sólido. Há mais luzes na cidade, mas aqui as estrelas são imensas e infinitas.
Estamos já no terceiro túnel, quando nos chama a fome. São nove da noite. Alcanço a lancheira no banco de trás. O cheiro do jantar preenche o ar. Digo para a minha mãe "Não há coisa mais tuga que sandes de chouriço no farnel". Ela ri em concordância.
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