Tumgik
#peabiru
nosbastidoresdopier · 7 months
Text
TJ-SC bloqueia R$ 32 milhões e construção do Peabiru aparece na lista de obras suspeitas
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, TJ-SC, determinou nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, a indisponibilidade dos bens dos oito envolvidos no escândalo de desvios de recursos durante a construção da ponte sobre o Rio Itajuba em Itajuba, que acabou revelado pela Operação Travessia do Ministério Público, no último dia 24 de janeiro. A determinação do desembargador José Everaldo da Silva,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
mundaoincrivel · 1 year
Text
A revelação de Ratanabá na Amazônia!
A descoberta revolucionária de Ratanabá, cientistas confirmam a emocionante descoberta de Ratanabá, uma antiga e avançada civilização na região da Amazônia. Essas grandiosas edificações, erguidas com tecnologias inovadoras, representam uma herança fascinante da antiga civilização MURIL para a humanidade. Após décadas de intensas pesquisas, as equipes da Associação Dakila de Pesquisas revelaram as impressionantes "Quadras de Ratanabá" em Apiacás, Mato Grosso, onde o LiDAR desvendou estruturas peculiares que desafiam a explicação natural, segundo o site oficial de Dakila Pesquisas.
1 note · View note
vilaoperaria · 3 months
Text
Operação do Gaeco de Maringá contra lavagem de dinheiro O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Versalhes na manhã de 27 de junho de 2024. A operação investiga suspeitas de lavagem de bens e valores envolvendo administradores de uma empresa de fachada que atua na venda de produtos eletrônicos pela internet. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Maringá, Sarandi, Peabiru e Balneário Camboriú (SC). A ação incluiu buscas pessoais, bloqueio de veículos e ativos financeiros, totalizando mais de R$ 5 milhões. As investigações começaram em março de 2022, revelando indícios de que a empresa estaria sendo usada para dar aparência de legalidade a valores provenientes de atividades ilícitas. Transações suspeitas foram identificadas em uma plataforma de marketplace, sugerindo a simulação da venda de produtos pela internet como forma de justificar valores obtidos ilicitamente. Além disso, os administradores, que se apresentam como agricultores, possuem outras fontes de renda, como compra e venda de veículos de alto padrão e atividades de factoring (fomento mercantil). Os investigados têm antecedentes criminais, incluindo condenações por receptação e tráfico de drogas. Operação do Gaeco de Maringá contra lavagem de dinheiro Entre os investigados, um residente de Peabiru é suspeito de movimentar valores para os empresários investigados, através da troca de cheques e transferências eletrônicas. Outro investigado, residente em Balneário Camboriú, é apontado como laranja do esquema, fornecendo dados falsos para a transferência fraudulenta da sede da empresa para o município catarinense. Isso configura um esquema de lavagem de dinheiro em escala interestadual. A operação também incluiu a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados, além de requisição de informações a plataformas de marketplace sobre os cadastros e históricos de venda da empresa de fachada. Foram realizados levantamentos junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre imóveis rurais e atividades agropecuárias, além de diligências voltadas à verificação do patrimônio dos investigados e da real atividade da empresa de comércio eletrônico. A Operação Versalhes, conduzida pelo Gaeco de Maringá, reflete o comprometimento das autoridades em combater esquemas de lavagem de dinheiro que utilizam empresas de fachada para legalizar valores ilícitos. A ação destaca a importância da colaboração entre diferentes instituições e a aplicação de medidas rigorosas para desmantelar redes criminosas e garantir a justiça.
0 notes
conexaorevista · 5 months
Text
O Escola Mais Bonita, projeto do Governo do Estado para melhorias nas unidades da rede estadual, beneficia neste ano 1.232 colégios com recursos para atender demandas de serviços ou reformas emergenciais, inclusive aquelas decorrentes de intempéries, adequação dos ambientes físicos e pequenos reparos e manutenção. O montante destinado ao projeto em 2024 é de R$ 100 milhões, anunciado no começo do ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, e o dinheiro já está conta das escolas. Cada diretor pode definir como utilizar os recursos de acordo com as necessidades prioritárias específicas das unidades escolares que gerencia. As intervenções incluem pinturas, reparos estruturais, melhorias nos espaços comuns, bibliotecas, laboratórios, quadras esportivas e pátios, além de serviços especializados de jardinagem e limpeza. Também estão previstas intervenções para ampliar a acessibilidade das escolas, assim como adequações de segurança conforme normas do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. As cotas especiais variam de R$ 50 mil (até 250 alunos) e R$ 100 mil (mais do que 250 alunos) para cada unidade escolar. O Escola Mais Bonita é gerenciado pela Casa Civil e Secretaria de Educação e executado com recursos do Fundo Rotativo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar). Em 2023, o projeto recebeu R$ 126 milhões, destinados a 1.736 escolas estaduais, permitindo que ficassem mais adequadas para o cotidiano de alunos e professores. Desde 2020, cerca de 1.900 escolas já foram atendidas pelo projeto, com investimentos de R$ 288 milhões. As unidades puderam realizar pequenos serviços de engenharia, manutenção e reparos. Segundo a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, a iniciativa é uma forma de preparar os espaços para os alunos, de forma a contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. “Com ambientes adequados, com melhor estrutura e conforto, os alunos têm melhor rendimento na aprendizagem”, diz. O diretor do Colégio Estadual Cívico-Militar Professora Etelvina Cordeiro Ribas, em Curitiba, José Carlos Real Koehler, complementa que o projeto ajuda a escola a atingir os seus objetivos junto à comunidade. “O Escola Mais Bonita vem somar ao que a gente já tem feito no desenvolvimento dessa escola, como a reestruturação do muro e do banheiro feminino. Tudo isso para adequar a estrutura e transformar em conforto dos alunos, para eles ficarem satisfeitos com a escola que eles têm”, afirma. OUTRAS REFORMAS – Reformas mais amplas estão previstas em outros contratos, parte deles com recursos da transformação da Copel em corporação. As reformas devem acontecem em Cândido de Abreu (Colégio Ary Borba Carneiro), Cascavel (Colégio Olivia Fracaro), Curitiba (colégios Iara Bergman, Monteiro Lobato, Nirleu Medeiros e Pinheiro do Paraná), Maringá (Colégio Estadual Rodrigues Alves), Peabiru (Colégio Estadual 14 de Dezembro), e Sengés (Colégio Estadual Presidente Costa e Silva). De acordo com a Secretaria do Planejamento, devem ser destinados cerca de R$ 500 milhões para obras em educação. Até o momento já foram apontados R$ 102 milhões, o que contempla também unidades novas em Pato Branco, Palotina, Mandirituba e Ponta Grossa. Fique por dentro das notícias que são destaques em Corbélia e região. Clique Aqui e siga nosso Canal no Whatsapp.
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
edsonjnovaes · 6 months
Text
Caminho do Peabiru que levava nativos do Atlântico para o Pacífico 1.2
O Caminho de Peabiru é uma rota indígena antiga. Para alguns, o significado em guarani é “Terra sem males”, mas são encontradas várias versões para o significado de seu nome. Os Guaranis o chamavam de Peabiru, Piabiru ou Piabiyu, que significa “caminho” em guarani (pia, bia, pe, bia; ybabia: caminho que leva ao céu). Ou Caminho do Peru, sendo a palavra um híbrido de tupi – pe (caminho) + biru…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
amazoniaonline · 6 months
Text
TCMPA e UNICEF fazem "Semana D pela Educação no Marajó" para rematricular alunos
Tumblr media
Iniciou na manhã desta terça-feira (2), no Arquipélago do Marajó, no Pará, a ação coletiva intitulada “Semana D pela Educação”, que envolve instituições públicas e não governamentais para garantir o retorno e a permanência de crianças e adolescentes às salas de aula. Com o slogan "No Marajó Fora da Escola Não Pode!", a ação faz parte de uma agenda pela educação promovida pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA) e o Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF), com apoio técnico do Instituto Peabiru, e durante esta semana percorrem as escolas e as comunidades dos municípios marajoaras alertando pais, responsáveis e comunidade em geral sobre a importância da permanência de meninos e meninas nas escolas. O primeiro município a receber a caravana é Afuá, na parte ocidental do Arquipélago. O conselheiro do TCMPA, Cezar Colares, integra a comitiva interinstitucional e destaca que o trabalho de parceria é fundamental para dar continuidade e ampliar aos resultados alcançados até o momento. “Somente ano passo, a parceria firmada entre as instituições permitiu que mais de quatro mil crianças pudessem retornar às escolas. Esse ano queremos reduzir ainda mais a evasão escolar, garantindo o direito à educação, ainda mais numa região que necessita de atenção especial como é o Marajó”, comentou Colares evidenciando que os trabalhos com Unicef são realizados desde 2022, quando foi instituído o Gabinete de Articulação para Efetividade da Política Educacional (Gaepe) Arquipélago do Marajó, sendo o TCMPA o primeiro órgão público assinar a parceria com a organização internacional. De acordo com dados da iniciativa “Busca Ativa Escolar”, em 2023, a parceria UNICEF e TCMPA, com apoio técnico do Instituto Peabiru, efetivou o retorno às unidades de ensino de 40% dos alunos que estavam fora da escola, a partir da identificação da evasão escolar registrada no Censo Escolar de 2019. Além de Afuá, o TCMPA vai estar nos municípios de Chaves, Curralinho, Gurupá e Oeiras do Pará, atuando com conselheiro Cezar Colares, coordenadores e técnicos da Corte de Contas. Nas visitas, que incluem unidades educacionais, são também tratados assuntos relacionados à qualidade do ensino, da alimentação e transporte escolar. Colares comenta ainda que os principais fatores que tiram as crianças da sala de aula no Marajó são o auxílio na renda familiar, como o trabalho infantil em plantações de açaí, e a gravidez precoce. “Temos que tratar a educação enquanto uma política pública que está associada à assistência social, ao emprego e à renda dessas famílias, à saúde e outras áreas. Além de ser de extrema importância também as discussões e o envolvimento cada vez mais efetivo de ações federais, estaduais e municipais, cada uma na sua competência e com otimização de recursos das frentes de trabalho”, disse o conselheiro do TCMPA. Os índices de abandono escolar no Marajó chegam a ser quase duas vezes maior que a média do restante do Pará e ficando mais grave quando se analisado sob a ótica nacional, conforme descreve o relatório do TCMPA de 2022. Nas séries iniciais, o abandono escolar em nível nacional é de 0,5%, no Pará é de 1,7% e chega a 3,2% no Marajó. Já nas séries finais, há aumento da evasão escolar em todos os níveis. No Brasil é de 1,9%, no Pará é de 4,5% e no Arquipélago do Marajó está na média dos 8%. O oficial de monitoramento do UNICEF na Amazônia, Andersom Macedo, percorre também o Marajó e ressalta a dificuldade em promover o “Busca Ativa Escolar” pelas peculiaridades da região. Em 2021, o Arquipélago possuía 1.112 escolas municipais na zona rural, com 103.851 alunos matriculados e 143 na zona urbana contemplando 68.722 estudantes, conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) descritos no relatório do TCMPA sobre a educação marajoara. Para o presidente do TCMPA, conselheiro Antonio José Guimarães, a população usufruirá de serviços públicos que atenderão suas reais necessidades quando as instituições públicas, privadas e não governamentais atuarem conjuntamente e as políticas públicas forem estruturadas conforme as diferentes realidades do Pará e do Brasil. “Nos últimos anos, o TCM tem aperfeiçoado suas metodologias de avaliação e monitoramento das políticas públicas, sendo a educação uma área de relevância dentro da Corte de Contas e para toda nossa sociedade, por ser um fator de transformação social positiva. Por isso, reunimos parcerias para garantir o aprimoramento das gestões municipais, a correta aplicação do dinheiro público e serviços de qualidade, sempre atentos às múltiplas realidades que integram nosso Estado e, da mesma forma, o próprio Marajó, onde nossas crianças vão de barquinho para aulas, atravessam terrenos alagados nas cheias, os professores têm mais de uma atividade na escola, unidades de ensino sem energia elétrica e outros cenários que presenciamos no Arquipélago”, relatou o presidente da Corte de Contas. Durante a Semana D pela Educação no Marajó, os municípios realizam vasta programação, que inclui a intensificação das equipes de campo das secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social em visitas domiciliares para identificar quem está fora da escola. Técnicos dos municípios também envolvem outros grupos sociais, como representantes de igrejas e de centro comunitários, para que eles também saibam identificar um menino ou uma menina que não está matriculada. Até o final de abril, os municípios do Marajó estão intensificando as estratégias de articulação, capacitação e orientação das equipes de campo das secretarias municipais de Educação para realizar o registro da rematrícula no mínimo 40% do número de crianças e adolescentes em idade escolar, que constarem como abandono no Censo Escolar de 2022. Além de promover ações de fortalecimento da educação infantil, enfrentamento a cultura do fracasso escolar e cobertura vacinal na primeira infância. Read the full article
0 notes
Text
Concurso Público: Peabiru – Paraná
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
ambientalmercantil · 1 year
Link
0 notes
jfilardo · 1 year
Text
Peabirus
Os Caminhos do Peabiru
View On WordPress
0 notes
selecoesliterarias · 1 year
Text
3º Concurso de Poesias “Girassóis em Versos” (Poesia, Gratuita) – 15.09.23
#SeleçõesLiterárias — Vai até 15.09.23 a seleção de textos para o 3º Concurso de Poesias “Girassóis em Versos”, a ser promovida pela Escola Municipal São José de Peabiru (PR),. Proposta: “A Escola Municipal São José de Peabiru (PR), no âmbito do Projeto Pedagógico “Girassóis do Aprendizado: Capturando Saberes em Poesia e Fotos”, torna público o presente Regulamento que estabelece as diretrizes…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
Câmeras flagram espécie ameaçada de extinção no Parque Peabiru em Barra Velha
As câmeras de monitoramento instaladas no Parque Natural Municipal Caminho do Peabirú, em Barra Velha, capturaram imagens impressionantes de uma espécie ameaçada de extinção. A descoberta surpreendeu a bióloga Gabriela Klein, da Fundação do Meio Ambiente de Barra Velha (Fundema), gestora do parque, uma vez que na área ainda não havia sido registrada nenhuma espécie de felino silvestre. A espécie…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
mundaoincrivel · 2 years
Text
BDM Digital, como o nome diz, é um ativo digital com poder de compra e venda entre pessoas, possui lastro e foi criado pelo Ecossistema Dakila. Segundo o site oficial, sua cotação valoriza aumentando o rendimento dos investidores, aquecendo a economia, e o comércio em geral. Quanto mais transações, quanto mais as pessoas adquirem produtos e serviços, mais se valoriza.
1 note · View note
Video
TEAM FERREIRA FIGHTERS MUAYTHAI PEABIRU PARANÁ (em Ct Team Ferreira Fighters Muay Thai,boxe E Mma) https://www.instagram.com/p/CpOFd9wgf0c/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
salsichamaringa · 2 years
Text
APÓS FURTO EM ARARUNA, CASAL É PRESO EM SARANDI PELA POLÍCIA CIVIL DE PEABIRU
APÓS FURTO EM ARARUNA, CASAL É PRESO EM SARANDI PELA POLÍCIA CIVIL DE PEABIRU
Equipes da Polícia Civil de Peabiru em cumprimento de mandado de busca na cidade de Sarandi, realizaram ontem a prisão de um homem e de uma mulher e também recuperaram alguns objetos furtados. Os policiais ainda apreenderam cerca 1,5 kg de drogas e um veículo VW/Golf. A situação iniciou com um furto na cidade de Araruna. Após o trabalho investigativo desenvolvido pela equipe de Peabiru, foi…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
bennettcook · 2 years
Text
A avaliação se dará em teste escrito que irá analisar os conhecimentos do candidato O Ministério Público do Estado do Paraná- MPPR declara a abertura de Processo Seletivo para uma vaga e formação de cadastro reserva de estagiários de graduação em Direito, para atuarem na Promotoria de Justiça da Comarca de Peabiru. A fim de atuar como estagiário, é necessário que o candidato seja estudante do curso de graduação em direito devidamente matriculados e frequentando a partir do terceiro ao quinto ano ou quinto período em instituições conveniadas com o Ministério Público do Estado do Paraná, e dentre outros. Para pessoas que gozam das características listadas no edital, uma porcentagem de vagas será reservada. O valor da bolsa-auxílio mensal a ser recebida será de R$ 1.056,80, com carga horária de 4 horas diárias, e ainda auxílio-transporte de R$ 242,00 mensais. As inscrições devem ser realizadas a partir do dia 16 a 30 de novembro de 2022, via email [email protected], anexando fotocópias de células de identidade e CPF e ficha de inscrição. Da Seleção Os candidatos serão avaliados em prova escrita. A prova está prevista para ocorrer no dia 6 de dezembro de 2022 às 9h, no Fórum da Comarca de Peabiru/PR, situada na Rua Doutor Didio Boscardim Belo, nº 487. Este processo Seletivo terá duração de um ano, prorrogável por período igual. Para mais informações acesse o edital completo em nosso site. EDITAL DE ABERTURA Nº 02/2022 PROVAS RELACIONADAS PCI Concursos
0 notes
gazeta24br · 2 years
Text
De que forma tradições culturais, práticas produtivas e condições sociais influenciam a conservação e o uso sustentável dos mangues amazônicos? Como essas populações se mobilizam para oportunidades no convívio com a natureza? A imersão no universo das comunidades extrativistas que obtêm o sustento na pesca, captura de caranguejo-uçá e retirada de madeira marca o documentário “Manguezal: Maretório Feito de Nós”, em fase final de produção pela Marahu Filmes, de Belém. São paisagens únicas, vozes locais, histórias de vida e contribuições da ciência que ilustram a busca por transformações socioambientais no coração da maior faixa desse ecossistema no planeta, na zona costeira do Pará. Com direção e roteiro de Felipe Cortez, o filme mergulha na experiência do Projeto Mangues da Amazônia, voltado a ações ambientais e socioeducativas junto a comunidades de reservas extrativistas e entorno, nos municípios paraenses de Bragança, Augusto Correa e Tracuateua. Realizada pelo Instituto Peabiru e Associação Sarambuí, com patrocínio da Petrobras, a iniciativa reúne múltiplas atividades que interagem com a realidade e os desafios dessas áreas, com produção de conhecimento e impactos positivos ao longo de dois anos, registrados em cores, formas e falas pelo documentário. Com lançamento previsto para 9 de dezembro no Liceu da Música de Bragança, o filme apresenta em 40 minutos a história do projeto e seus resultados, com o viés humano, científico e cultural das interações em campo, envolvendo moradores, pescadores, pesquisadores, professores, lideranças locais, voluntários e outros personagens. A exibição fará parte de um circuito de eventos de encerramento do Mangues da Amazônia que inclui atrações de música, dança, poesia e cinema. “A principal mensagem é a valorização e reconhecimento do manguezal pela riqueza de conhecimento e recursos naturais e culturais”, afirma Felipe Cortez. Segundo o documentarista e jornalista, para além da beleza estética desse ecossistema, o diferencial está em mostrar o cotidiano da vida e a relação entre os personagens que fizeram o projeto acontecer, com os desafios e os legados não só ambientais, como também sociais e culturais. Do cultivo de mudas e restauração de áreas degradadas de manguezais às pesquisas para subsidiar regras de manejo do caranguejo-uçá, as atividades abrangeram mobilização para limpeza das praias e rodas de conversa sobre temas de importância local, como a questão de gênero e a garantia de direitos. Entre as frentes de trabalho do projeto Mangues da Amazônia documentadas pelo filme, estão pesquisas que servem de base à exploração do potencial dessas áreas no mercado climático, devido à alta capacidade de estocar carbono, com renda para as comunidades. Com apoio do Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), as ações como um todo beneficiam direta e indiretamente cerca de 6 mil pessoas na região – entre as quais, comunidades tradicionais guardiãs desse ecossistema, conservado como meio de subsistência e práticas culturais. Como destaque, foram desenvolvidas ações educativas junto a crianças e jovens de diferentes faixas etárias – iniciativa de sensibilização visando o uso sustentável da natureza, com personagens de papel protagonista no documentário. Contar essa história com uma narrativa humanizada representa um momento especial na trajetória profissional de Cortez, documentarista que tem no portfólio produções como “Ser Circular é Tocar o Coração da Cidade” (2020), “Iracema e o Brinquedo de Voar” (2021) e “Florestas Comunitárias” (2022). Desde 2015, realiza o Programa Circuito, voltado ao jornalismo cultural na Amazônia, na TV Cultura do Pará. “Entre surpresas e aprendizados nos mangues amazônicos, foi muito especial mostrar a emoção das pessoas diante de uma rara oportunidade de educação e renda”, ressalta o diretor, com planos de inserir o filme no circuito de festivais internacionais de cinema. Após viagens preparatórias
de pesquisas nas três localidades da filmagem no Pará, a produção do roteiro priorizou aspectos que combinam a realidade da vida nas reservas extrativistas, as expectativas das famílias e as atividades do Mangues da Amazônia, com destaque para o casamento entre o conhecimento científico e o tradicional das comunidades. “Registramos como foi esse processo de troca, com a descoberta de novas demandas locais abraçadas pelo projeto”, revela Cortez. Nas filmagens, realizadas em setembro e outubro, a equipe conviveu com dura realidade da captura de caranguejos, como os ataques das mutucas – vorazes insetos repelidos pelos coletores com a fumaça de cigarros ou, em alguns casos, até com óleo combustível espalhado no corpo. “Todo esse esforço precisa valorizado por quem consome caranguejo nas cidades”, defende o documentarista. A dificuldade de logística em áreas inóspitas, comum no cotidiano dos caranguejeiros, também marcou o trabalho das equipes de biólogos e outros pesquisadores do Mangues da Amazônia, como retratado no filme. Segundo Cortez, “se fazer projetos na Amazônia é difícil, filmar é mais complexo ainda e exigiu criar estratégias de deslocamento por esses espaços, com lama na cintura, de forma a chegar com a câmera nos lugares mais adequados, no momento certo”. A narrativa do documentário contribui para dar visibilidade a essas áreas, destacando o ativo dos saberes locais, para além do valor biológico e econômico dos recursos naturais. O trabalho fortaleceu o conceito de “maretório”, palavra que o documentário carrega no nome em alusão aos territórios influenciados pela maré nas zonas costeiras. “São espaços de luta por direitos e identidade muito forte”, observa Cortez. Na visão de Fernando Segtowick, à frente da Marahu Filmes, o documentário se integra ao desafio de “mudar o estereótipo do extrativista como coitadinho, valorizando a potência e sabedoria dos homens e mulheres da Amazonia”. A produtora audiovisual baseada em Belém desenvolve projetos sobre a Amazônia para o mundo, como o longa-metragem documental “O Reflexo do Lago”, com estreia mundial no Festival de Cinema de Berlim. Em 2020, Segtowick lançou a série “Sabores da Floresta” sobre gastronomia amazônica, com o chef Thiago Castanho, exibido no Canal Futura, e atualmente produz telefilmes para os canais Arte1, TV Brasil e Travel Box Brasil. Documentar os manguezais amazônicos e sua complexidade deu novas luzes à experiência nas temáticas da região. “Devemos olhar para esses territórios não apenas pelo aspecto dos recursos naturais, mas das pessoas que vivem lá”, aponta o produtor, ao defender uma maior humanização da narrativa sobre a região. Ele conclui: “é preciso fazer diferente e romper o paradigma do processo histórico, com histórias contadas pelos próprios amazônicas – não vindas de fora”.   Ficha Técnica: Filme: Manguezal: Maretório Feito de Nós/40 min Produção Executiva: Fernando Segtowick & Thiago Pelaes Direção: Felipe Cortez Montagem/Finalização: Leandro Tocantins Direção de Fotografia: André Mardock Som Direto / Drone: Paulo Castro Coordenação de Produção: Tayana Amaral Produção de Base: Renato Lima
0 notes