#civilizações antigas na Amazônia
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mundaoincrivel · 1 year ago
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A revelação de Ratanabá na Amazônia!
A descoberta revolucionária de Ratanabá, cientistas confirmam a emocionante descoberta de Ratanabá, uma antiga e avançada civilização na região da Amazônia. Essas grandiosas edificações, erguidas com tecnologias inovadoras, representam uma herança fascinante da antiga civilização MURIL para a humanidade. Após décadas de intensas pesquisas, as equipes da Associação Dakila de Pesquisas revelaram as impressionantes "Quadras de Ratanabá" em Apiacás, Mato Grosso, onde o LiDAR desvendou estruturas peculiares que desafiam a explicação natural, segundo o site oficial de Dakila Pesquisas.
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claudiosuenaga · 11 months ago
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Lançamento da Revista Enigmas nº 31: Cidades Perdidas no Brasil, por Cláudio Suenaga
Lendas a respeito de cidades perdidas repletas de construções megalíticas, pirâmides e ruínas de civilizações pré-colombianas de alto nível pelos interiores do Brasil, vêm mobilizando aventureiros desde a época dos primeiros conquistadores. Durante séculos, esses relatos foram tomados como pura fantasia pela história e arqueologia oficiais, que sempre procuraram refutar ou ocultar tais indícios, embora o próprio Itamaraty, o Museu Nacional, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB) e outras entidades as confirmassem. E como que em cumprimento à profecia de que "nada do que está encoberto deixará de revelado", nos últimos anos descobertas arqueológicas não deixam dúvidas de que o nosso país abrigou cidades muito maiores do que as que foram descobertas pelos europeus. Neste artigo, instigo a um aprofundamento maior dos fatos, citando os mais fantásticos e creditados relatos.
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ENIGMAS DA AMAZÔNIA: A CIDADE PERDIDA, O FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA E OS MISTÉRIOS DO RIO GUAPORÉ
Em meio à vastidão verde da Amazônia, onde a natureza tece sua tapeçaria de mistérios e maravilhas, jazem segredos aguardando serem desvendados. Esta jornada nos leva ao coração pulsante da selva, onde o Forte Príncipe da Beira se ergue como um guardião silencioso do passado, suas pedras contando histórias de eras esquecidas. Às margens do serpenteante Rio Guaporé, inscrições enigmáticas gravadas na pedra desafiam o tempo, sussurrando lendas de uma civilização perdida, escondida nas sombras da floresta.
Por André de Pierre
CIDADES PERDIDAS DO BRASIL: OS MITOS ESTAVAM CERTOS
Lendas a respeito de cidades perdidas repletas de construções megalíticas, pirâmides e ruínas de civilizações pré-colombianas de alto nível pelos interiores do Brasil, vêm mobilizando aventureiros desde a época dos primeiros conquistadores.
Por Cláudio Suenaga
A PEDRA PRETA DE PARANAÍTA
Uma antiga praça de eventos, adornada com decorações naturais e astronômicas, repleta de símbolos misteriosos, representa um enigma a ser solucionado no coração da floresta Amazônica.
Por Demetrio Lorin
ANUNNAKI OU ELOHIM?
O deus da Bíblia é certamente um anunnaki e as similaridades das histórias contadas pelos hebreus e mesopotâmios podem provar isso.
Por Danusa Aras
ASTROLOGIA COM JÚNIA CAETANO: 2024 REGÊNCIA DE SATURNO O DEUS DO TEMPO
CONSPIRAÇÕES COM ELINÁDIA SOUSA: ANÁLISE DA CAPA DA THE ECONOMIST - THE WORLD AHEAD 2024
EIDTORIAL: UMA AVENTURA EXTRAORDINÁRIA
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rochadomarcio · 10 months ago
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Amazônia Ancestral
A fascinante matéria exibida no "Fantástico" nos transporta para o coração da Amazônia, onde segredos ancestrais são desvendados sem comprometer a beleza e a integridade da floresta. Utilizando tecnologia avançada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou geoglifos e estruturas incríveis, testemunhos silenciosos de civilizações antigas.
A magia dessa descoberta está na habilidade de desenterrar o passado sem destruir o presente. Os geoglifos, marcados no solo, contam histórias de estradas, aterros e valas defensivas, demonstrando a presença de povos antigos e sua incrível maestria no manejo ambiental.
E a conexão global não poderia ser mais empolgante! As cicatrizes na floresta se entrelaçam com descobertas arqueológicas pelo mundo, transformando a Amazônia em um palco global de monumentalidade, como bem enfatiza a antropóloga Joana Cabral. Essa interseção entre ciência, cultura e preservação ambiental adiciona uma camada de significado, especialmente para aqueles engajados em projetos sociais e sustentáveis.
Imaginem como essas descobertas podem fortalecer missões voltadas para comunidades vulneráveis, enriquecendo não apenas o entendimento local, mas também a conexão global com o passado e o futuro. A Amazônia, agora mais do que nunca, se revela como um tesouro de histórias e possibilidades, onde o presente dialoga intensamente com o ontem.
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rodadecuia · 10 months ago
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alimentoseguro · 7 years ago
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História da Alimentação no Brasil
Série semanal, de segunda a sexta-feira, sempre na faixa das 21h30 – Canal Cinebrasil.
Iniciada 06 de novembro, a série História da Alimentação no Brasil é produzida pela Heco Produções e dirigida por Eugenio Puppo, baseada no livro homônimo de Luís da Câmara Cascudo, lançado em 1967. Com 13 episódios de 30 minutos, a série vai ser exibida no canal pago Cinebrasil TV. O livro de 900 páginas comemora 50 anos de lançamento em 2017 e é até hoje o maior registro histórico e sociológico sobre a culinária brasileira. Dividida em duas partes, a obra faz um minucioso levantamento das tradições alimentares brasileiras, fruto da miscigenação entre povos originários do Brasil, da população africana escravizada e dos portugueses. 
Cascudo viajou pelo Brasil de 1943 a 1962, debruçou-se sobre vasta bibliografia e foi à África conhecer as origens de vários dos nossos pratos para escrever a obra. Desta forma, as locações incluem cidades brasileiras - Bahia, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco -, e 11 cidades portuguesas, dentre elas Lisboa, Porto, Évora e Mirandela, retratando desde a doçaria conventual (como os pastéis de Tentúgal), às Tripas à moda do Porto e os Cuscos transmontanos.
A série História da Alimentação no Brasil traz depoimentos de diversos personagens brasileiros, chefs, artistas, estudiosos e personagens anônimos de diversas regiões do Brasil e de Portugal. A seleção de entrevistados inclui Carlos Alberto Dória (sociólogo), Mara Salles (chef), Ana Luiza Trajano (chef), Alberto da Costa e Silva (historiador), Chico César (cantor), José Avillez (chef). Além do material original, a série utiliza material de arquivo, com longas e curtas-metragens de Humberto Mauro, Heinz Forthmann, Caravana Farkas, e obras do acervo do Instituto Câmara Cascudo, CTAV, Museu do Índio, Cinemateca Portuguesa, Câmara Municipal de Lisboa e acervos particulares.
A estreia do episódio 1,  A Rainha do Brasil, mostrou a mandioca, um dos primeiros alimentos citados nos registros portugueses, como um ingrediente essencial. Um narrador pontua os episódios com informações históricas na forma de trechos breves do livro e as cenas são entremeadas por imagens de feiras brasileiras icônicas, preparação de pratos, reproduções de livros, pinturas, trabalhos artísticos e fotos antigas. A trilha sonora, original, incorpora uma multiplicidade enorme de ritmos africanos, brasileiros e portugueses, misturando referências tradicionais e contemporâneas. A seguir informações sobre os demais episódios:
Episódio 2 - Verde Milho, Doce Milho
               Cultuado pelas antigas civilizações da América, o milho já era ingrediente incontestável na dieta alimentar indígena quando o português desembarcou no Brasil. Alimento versátil, perene e por isso essencial nas longas viagens pelo interior do país, onde até hoje está associado à fartura e à comida de sustância, dandoforça, vigor e robustez ao sertanejo.
               O segundo episódio de História da Alimentação no Brasilapresenta o tradicional beiju de milho, feito pelas mãos de uma cozinheira Guarani, que nos mostra a importância histórica do milho na cultura brasileira, em especial nos festejos de São João, e o debate sobre as sementes transgênicas na produção do grão, além do preparo de um prato "mata-fome" acreano à base de cuscuz de milho.
Personagens: Ana Rita Suassuna (pesquisadora e escritora); Raul Lody (antropólogo); Maria Luiza de Carvalho (cozinheira); Heloisa Bacellar (cozinheira -Lá da Venda); Carlos Alberto Dória (sociólogo); Roninho (comerciante - Mercearia Paraopeba); Neide Rigo (pesquisadora e cozinheira); Rodrigo Oliveira (cozinheiro - Mocotó); Anna Maria Cascudo (filha de Luís da Câmara Cascudo); Daliana Cascudo (neta de Luís da Câmara Cascudo); Mara Salles (cozinheira - Tordesilhas).
Locais:São Paulo – São Paulo; Recife – Pernambuco; Rio de Janeiro – Rio de Janeiro; Itabirito – Minas Gerais; Natal – Rio Grande do Norte
Episódio 03 - O Caso das Bananas
               Os índios brasileiros não conheciam grande parte das espécies de banana que comemos atualmente. Essas foram trazidas pelos colonizadores portugueses. Ao longo dos séculos, a fruta ganhou importância no cardápio do brasileiro e adquiriu uma série de significados simbólicos em nosso folclore, na arte e na cultura de massa, criando uma associação entre a banana e a ideia de latino-americanidade.
               O terceiro episódio de História da Alimentação no Brasil traz um prato feito com uma parte geralmente pouco utilizada da bananeira, o "umbigo" ou "coração", além da preparação de um purê de banana servido em um dos mais tradicionais restaurantes de Belo Horizonte. O episódio também nos conta como Carmen Miranda criou sua personagem e se apropriou da função simbólica da banana ao longo de sua trajetória artística.
Personagens: Beth Beltrão (cozinheira - Viradas do Largo); Henrique Carneiro (historiador); Cristiane de Oliveira (comerciante); Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Helena Solberg (cineasta); Angélica de Moraes (jornalista e curadora); Virgílio Gomes (pesquisador e escritor); Zenilca de Navarro (empresária - restaurante Tragaluz); Anna Maria Cascudo (filha de Luís da Câmara Cascudo); Daliana Cascudo (neta de Luís da Câmara Cascudo); Fernanda Takai (cantora e compositora); NelsaTrombino (cozinheira - Xapuri)
Locais: Tiradentes - Minas Gerais; São Paulo - São Paulo; Rio de Janeiro - Rio de Janeiro; Lisboa - Portugal; Natal - Rio Grande do Norte; Belo Horizonte - Minas Gerais.
Episódio 4 - A Primeira Cozinheira e os Temperos da Panela Indígena
               A enorme tradição culinária indígena encontra sua expressão na figura da cunhã, a primeira cozinheira, dona dos saberes e mãe dos primeiros pratos. O uso das pimentas, das ervas, a caça e o moquém, precursor do característico churrasco brasileiro, estão entre os traços distintivos dessa cozinha, ligados ao ritual do preparo e do consumo.
               No quarto episódio de História da Alimentação no Brasil, viajamos até o mercado Ver-o-Peso, no Pará, onde conhecemos os comerciantes locais, especialistas nas receitas amazônicas, como a maniçoba e o tucupi, e entendemos os mitos indígenas ligados à alimentação. Além disso, acompanhamos a busca por um alimento surpreendente em meio aos juçarais do Maranhão e o preparo de uma paca por uma renomada chef brasileira.
Personagens:Alessandra Porro (jornalista e escritora); Adriano Algarves (guia turístico); Adriana Florence (artista plástica); Pedro Macena (educador); Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Tia Coló (comerciante); Maria de Fátima (artesã); Thiago Castanho (cozinheiro - Remanso do Bosque); Ana Luiza Trajano (pesquisadora e cozinheira - Brasil a Gosto); Miraci Trindade da Silva (comerciante); Tainá Marajoara (ativista e cozinheira - Ponto de Cultura Iacitatá Amazônia Viva).
Locais:São Paulo – São Paulo; São Luís – Maranhão; Belém – Pará; Goiás Velho – Goiás
Episódio 05 - Bebidas Inebriantes e Alimentos Líquidos
               As papas, mingaus, pirões e refrescos sempre tiveram papel importante entre as comidas consumidas pelos indígenas – fornecem energia ao passo que refrescam o corpo nos climas quentes. Já em dias de celebração, há o costume de preparar bebidas alcoólicas fermentadas, ingeridas durante rituais.
               Neste quinto episódio de História da Alimentação no Brasil visitamos um parque no Maranhão, onde se encontra a juçara, planta ameaçada de extinção que dá frutos muito similares ao açaí.  Conhecemos também a tiquira, bebida destilada feita de mandioca, exemplificando a miscigenação entre a técnica trazida pelo colonizador e o ingrediente já conhecido pelo colonizado.
Personagens: Adriano Algarves (guia turístico); Henrique Carneiro (historiador); Paulo Machado (cozinheiro - Instituto Paulo Machado); Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Júlio César (comerciante); Margot Stinglwagner (empresária - tiquira Guaaja); Tainá Marajoara (ativista e cozinheira - Iacitata Amazônia Viva); Carmem Virginia (yabassé e cozinheira - Altar Cozinha Ancestral); Nando e Rubens Chaves (produtores de cachaça).
Locais: São Luís - Maranhão; Belém - Pará; São Paulo - São Paulo; Recife - Pernambuco; Coronel Xavier Chaves - Minas Gerais.
Episódio 6 - Leite de Coco
               Presente em todo o litoral brasileiro e símbolo da tropicalidade, o coco é uma fruta abrasileirada, mas remonta sua origem em terras asiáticas e foi introduzido no Brasil por mãos portuguesas. Extremamente versátil na culinária, o leite de coco foi incorporado nos pratos de origem africana, equilibrando os sabores da moqueca e adoçando o cuscuz.
               O sexto episódio de História da Alimentação no Brasilnos leva até Salvador para acompanhar o preparo de um bobó de camarão e da tradicional moqueca baiana, mostra-nos a fartura de pratos e receitas, doces e salgadas, protagonizadas pelo coco e seus derivados, além de mergulhar na pioneira viagem de Câmara Cascudo à África, em 1963.
Personagens: Dadá (cozinheira - Tempero da Dadá); Raul Lody (antropólogo); Tereza Paim (cozinheira - Casa de Tereza); Maria Antónia Goes (arquiteta, pesquisadora e escritora); Eli (comerciante); Alberto da Costa e Silva (poeta e africanista); Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Anna Maria Cascudo (filha de Luís da Câmara Cascudo); Daliana Cascudo (neta de Luís da Câmara Cascudo); Carlos Alberto Dória (sociólogo); Crisângelo Siqueira (professor).
Locais: Salvador – Bahia; Recife – Pernambuco; Alvito – Portugal; Rio de Janeiro – Rio de Janeiro; São Paulo – São Paulo; Natal – Rio Grande do Norte
Episódio 07 - A História do Cuscuz
               O legado africano na culinária brasileira não se deu apenas através dos países da África subsaariana. O cuscuz, prato típico do norte da África, teve sua introdução no cardápio brasileiro através dos colonizadores portugueses, e até hoje constitui um alimento básico, principalmente no Nordeste do Brasil.
               No sétimo episódio de História da Alimentação no Brasil, acompanhamos a fabricação artesanal do cuscuz de farinha de milho com moinho manual e conhecemos a grande variedade de cuscuz presentes no Brasil e na África, além da preparação do tradicional "cuscos" trasmontano, prato português em desaparecimento.
Personagens: Carlos Alberto Dória (sociólogo); Ana Rita Suassuna (pesquisadora e escritora); Rodrigo Oliveira (cozinheiro - Mocotó); Maria de Lourdes Modesto (pesquisadora e escritora); Virgílio Gomes (pesquisador e escritor); Alexandra Coelho (jornalista); Jorge Coimbra (cozinheiro - Flor de Sal); Alberto da Costa e Silva (poeta e africanista); Chico César (cantor e compositor); Neide Rigo (pesquisadora e cozinheira); Raul Lody (antropólogo); Dona Dega (cozinheira - Tordesilhas).
Locais: São Paulo - São Paulo; Lisboa - Portugal; Mirandela - Portugal; Rio de Janeiro - Rio de Janeiro; Recife - Pernambuco.
Episódio 8 - Dieta Africana
               Jamais saberemos o número exato de africanos escravizados que desembarcaram no Brasil. Em terras brasileiras, houve o encontro de muitas nações e culturas, de povos que, na África, são tão dessemelhantes quanto um russo de um inglês. Aqui trocaram experiências e costumes, sob as mais adversas condições. Criaram, reinventaram e preservaram sua gastronomia, seja nos gestos, nos ingredientes ou nos modos de preparo, alinhando comida e religião.
               Neste oitavo episódio de História da Alimentação no Brasiltestemunhamos a produção caseira do azeite de dendê, diretamente do Recôncavo baiano e adentramos o mundo das comidas de terreiro, marca do sincretismo religioso afro-brasileiro que ganhou as ruas pelas mãos e tabuleiros das quitandeiras. O episódio nos mostra também o preparo do arroz hauçá, prato oferenda para o Orixá Omulu e do frango com ginguba, típico das cozinhas angolanas.
Personagens: Maria Valdelice (produtora de azeite de dendê); Alberto da Costa e Silva (poeta e africanista); Manoel Papai (babalorixá - Terreiro Obá Ogunté); Maria Antónia Goes (arquiteta, pesquisadora e escritora); Angélica Moreira (cozinheira -Ajeum da Diáspora); Nega Teresa (cozinheira - Acarajé da Nega Teresa); Maria Conceição Oliveira (pesquisadora);Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Dona Carmem Virgínia (cozinheira e yabassé - Altar); Grupo "Zé Mussum".
Locais:Cachoeira – Bahia; Rio de Janeiro – Rio de Janeiro; Recife – Pernambuco; Alvito – Portugal; Salvador – Bahia; São Paulo – São Paulo
Episódio 09 - Ementa Portuguesa
               A relação entre as culinárias brasileira e portuguesa é uma história de trocas e adaptações. Os primeiros colonizadores europeus trouxeram mantimentos de sua terra natal, mas também se depararam com a necessidade de adequar seus hábitos à oferta local de alimento. Ao longo do tempo, criou-se uma "cultura transatlântica" da comida, na qual os dois lados promoviam o intercâmbio de costumes alimentares.
               O nono episódio de História da Alimentação no Brasil apresenta os pilares dessa rica culinária – a carne de porco, os frutos do mar, o pão, as hortaliças –, mostra a preparação de um prato clássico, as tripas à moda do Porto, e uma releitura do cozido à portuguesa nas mãos de um chef-estrela de Lisboa.
Personagens: Maria Antónia Góes (pesquisadora e escritora); Inês Diniz (cozinheira - Casa Inês); Ana Roldão (pesquisadora); Joaquim Ferreira dos Santos (jornalista); Virgílio Gomes (pesquisador e escritor); Antonio João Vieira (padeiro); Maria de Lourdes Modesto (pesquisadora e escritora); RustyMarcellini (cinegrafista e cozinheiro); Graciete Rosa (comerciante); José Avillez (cozinheiro - Belcanto); Adriano Gomes (pedreiro aposentado); José Francisco (agricultor aposentado).
Locais: Alvito - Portugal; Porto - Portugal; Rio de Janeiro - Rio de Janeiro; Lisboa - Portugal; Mirandela - Portugal; Belo Horizonte - Mina Gerais.
Episódio 10 - A Comida Real
               Na opulência dos palácios, as cozinhas reais serviam banquetes festeiros e requintados, tão fartos e luxuosos quanto permitiam as condições econômicas de Portugal. A alimentação privada da família real, no entanto, era discreta e de poucos gastos.A chegada da corte portuguesa ao Brasil, trouxe novos ingredientes e novos costumes à mesa, ao mesmo tempo que, aqui, tiveram que se habituar aos ingredientes nativos, inevitavelmente incorporados à dieta alimentar de Portugal.
               No décimo episódio de História da Alimentação no Brasilconhecemos a sala de jantar do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, deciframos as preferências alimentares da corte através dos registros históricos do cozinheiro Domingos Rodrigues, visitamos olivais centenários na região de Trás-os-Montes e a Festa do Divino Espírito Santo no Maranhão, onde a tradição de alimentar os festeiros transformados em reis e rainhas perdura  até os dias de hoje.
Personagens:Cristina Neiva Correia (pesquisadora); Maria de Lourdes Modesto (pesquisadora e escritora); Virgílio Gomes (pesquisador e escritor);Henrique Carneiro (historiador); Banda "Clã"; João Paulo Reis Carlão (empresário); Manuel António Vieira (produtor de azeite de oliva); Dalva Bolognini (pesquisadora e escritora); Ana Roldão (pesquisadora); Anna Maria Cascudo (filha de Luís da Câmara Cascudo); Daliana Cascudo (neta de Luís da Câmara Cascudo); Maria Antónia Goes (arquiteta, pesquisadora e escritora).
Locais:Lisboa – Portugal; São Paulo – São Paulo; Porto – Portugal; Mirandela – Portugal; Rio de Janeiro – Rio de Janeiro; Natal ­– Rio Grande do Norte; Alvito – Portugal
Episódio 11 - O Doce nunca Amargou
               A trajetória da doçaria de Portugal é extensa e complexa. Muito antes da popularização do açúcar e da construção de engenhos no Brasil, já se fazia doces com mel de abelhas, influência dos mouros que ocuparam a península ibérica. Mais tarde, ela diversificou graças à atividade dos conventos, que produziam doces agregando a utilização de ovos e especiarias, constituindo uma espécie de "laboratório" do açúcar.
               Neste décimo-primeiro episódio de História da Alimentação no Brasil, temos acesso à fábrica que produz os pasteis de Tentúgal, doce cuja massa é esticada no chão de uma sala e requer um conhecimento muito específico, adquirido ao longo de anos. O episódio também nos mostra a diferença entre o manjar brasileiro e um tipo de manjar português, feito com peito de galinha desfiado, e revela o processo de fabrico dos Pasteis de Belém, doce similar ao pastel de nata e muito popular entre os turistas.
Personagens: Maria Aurora de Araújo (cozinheira - A Pousadinha); Maria de Lourdes Modesto (pesquisadora e escritora); banda "Clã"; Virgílio Gomes (pesquisador e escritor); José Carlos Ferreira (cozinheiro); Adriana Lucena (pesquisadora e cozinheira - Quinta da Aroeira); Angelo Medeiros (pesquisador e cozinheiro); Dalva Bolognini (pesquisadora e escritora); Miguel Clarinha (administrador).
Locais: Tentúgal - Portugal; Lisboa - Portugal; Porto - Portugal; Natal - Rio Grande do Norte; Caicó - Rio Grande do Norte.
Episódio 12 - Doces Histórias
               Adoçaria brasileira é fortemente marcada pela influência portuguesa, mas se caracteriza pelas adaptaçõesda tradicional doçaria conventual aos ingredientes nativos e modos de preparo possíveis em terras brasileiras. Aqui, a abundancia de espéciesfrutíferas aliada à onipresença da produção açucareira fez nascer um sem-número de doces de frutas e compotas de todos os tipos.
               O décimo-segundo episódio de História da Alimentação no Brasilvai até o Pará, acompanhar o processo de produção do chocolate artesanal feito com cacau nativo da Amazônia. Em Goiás, encontramos o universo da doçaria familiar e sua relação com a literatura na cidade natal da poetisa Cora Coralina. No Rio Grande do Norte, vemos a  feitura do alfenim, doce que alia o açúcar, produto base da colonização brasileira, com a técnica da tradição doceira portuguesa.
Personagens:Rivandro França (cozinheiro - Cozinhando Escondidinho); Zenilca Navarro (empresária - Tragaluz); Letícia Massula (pesquisadora e cozinheira - Cozinha da Matilde); Cesar de Mendes (produtor de chocolate); Ebe Siqueira (pesquisadora); Virgílio Gomes (pesquisador e escritor); Ângelo Medeiros (cozinheiro); Henrique Carneiro (historiador); Laura Lacombe (educadora).
Locais:Recife – Pernambuco; Tiradentes – Minas Gerais; São Paulo – São Paulo; Santa Bárbara do Pará – Pará; Cidade de Goiás – Goiás; Lisboa – Portugal; Caicó – Rio Grande do Norte; Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Episódio 13 - Todo Trabalho do Homem é para sua Boca
               No episódio final de História da Alimentação no Brasil, adentramos o universo de Luís da Câmara Cascudo, etnógrafo, folclorista, historiador e autor do livro no qual a série se baseia. Através de uma riqueza de materiais de arquivo e entrevistas com especialistas e membros da família do escritor, acompanhamos o processo de pesquisa de Cascudo, suas viagens pelo Brasil e fora dele e conhecemos as principais ideias deste livro que é um grande marco nos estudos sociológicos sobre a alimentação brasileira.
Personagens: MacGayver Alves (comerciante); Carlos Alberto Dória (sociólogo); José Luiz Ferreira (professor e pesquisador); Adriana Lucena (pesquisadora e cozinheira - Quinta da Aroeira); Anna Maria Cascudo (filha de Luís da Câmara Cascudo); Daliana Cascudo (neta de Luís da Câmara Cascudo); Rivandro França (cozinheiro - Cozinhando Escondidinho); Henrique Carneiro (historiador); Raimundo Arraes (historiador); Alberto da Costa e Silva (poeta e africanista).
Locais: Natal - Rio Grande do Norte; São Paulo - São Paulo; Recife - Pernambuco; Rio de Janeiro - Rio de Janeiro.
Alimento Seguro, Nov/17. Com – [email protected]
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sandrazayres · 7 years ago
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Gravação de sambas concorrentes acontece durante a Feijoada
  A feijoada mais charmosa de Ramos  está de volta.  Neste domingo (30/7)  tem  mais uma edição da Feijoada da Dona Leopoldina na quadra da Imperatriz Leopoldinense. No mesmo dia serão gravados todos os sambas concorrentes para o carnaval 2018.
Desta vez,  a feijoada   terá  participação especial   da  bateria nota 10   Swing da Leopoldina, comandada pelo  Mestre Lolo.  A  roda de samba fica por conta  da Velha Guarda Show da Imperatriz e   no repertório dos veteranos, muito samba de raiz além de     todos o clássicos da Rainha de Ramos.
O início da gravação dos sambas que vão participar da disputa  está previsto  para as 13 H.  A entrada  é franca  e os  convites antecipados  para a Feijoada Dona Leopoldina  custam 25  reais  e  podem ser adquiridos na secretaria da escola.  Mesas com quatro lugares saem a 20 reais.   Informações e reservas   3593-6582 ou 989496175.b
Com   o enredo  “Uma noite Real no Museu Nacional ”,  a  Imperatriz Leopoldinense será  a quinta  escola de samba a desfilar na segunda-feira de carnaval .
Serviço:
Feijoada da Dona Leopoldina com gravação dos sambas e apresentação da Velha-guarda show da Imperatriz. 
Entrada Franca, 
Mesas: R$ 20,00
Feijoada: R$ 25,00.
Data: 30 JUL
Início: 13 H
Local: Quadra de Ensaios – Rua Prof. Lacê, 235 RAMOS
    G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense
  Uma Noite Real no Museu Nacional Introdução – O redescobrimento do Brasil
O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi inventado como país em 1808, com a chegada da família real ao Rio de Janeiro. Até então, o Brasil ainda não existia. Laurentino Gomes
  Ao desembarcar no Largo do Paço da cidade do Rio de Janeiro, em março de 1808, após uma longa viagem cruzando o Oceano Atlântico, a família real portuguesa trouxe, em sua bagagem, um propósito que transformaria definitivamente a então colônia brasileira, descoberta três séculos antes, que até aquele momento ainda não se reconhecia como Nação. O Brasil tinha uma população que beirava os três milhões de habitantes, mais da metade eram negros e índios, mal distribuídos em regiões praticamente isoladas umas das outras, com idiomas e costumes próprios. Excetuando o fato de todos estarem sob o poder de uma única coroa, não existia um sentimento de unidade, cidadania e identidade. Dom João VI, através de seu empreendedorismo na criação de importantes instituições como o Arquivo Real, a Real Biblioteca, o Erário Régio e Jardim Botânico, começou a orquestrar um projeto civilizatório de país, introduzindo novos hábitos culturais e, com isso, modificando radicalmente o perfil colonial brasileiro. O país saía do ostracismo intelectual que lhe fora atribuído quando servia apenas como uma zona de exploração e extração de riquezas, para consolidar o poder monárquico no Novo Mundo. Nesse projeto civilizatório, uma peça importante seria um museu que pudesse, com seu acervo científico e antropológico, mostrar ao mundo a potência de um império sediado na América. Para muitos, o precursor desse museu foi a Casa de História Natural, popularmente apelidada de Casa dos Pássaros, criada na cidade do Rio de Janeiro por determinação da Rainha D. Maria I, duas décadas antes da chegada da família real ao Brasil. Tendo como finalidade “propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil”, o Rei João VI cria, por decreto, no longínquo sábado, seis de junho de mil oitocentos e dezoito, o Museu Real, com o apoio decisivo da Arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina, esposa de D. Pedro e futura Imperatriz. O Museu Real tornou-se Imperial e hoje é o nosso Museu Nacional que, no apogeu dos seus duzentos anos, continua sendo um alicerce de arte, ciência e cultura universais, motivo de orgulho para todos os brasileiros.
Enredo
Pense em um palácio luxuoso e encantado construído no alto de uma colina, tendo como moldura um suntuoso jardim repleto de flores e pássaros descortinando uma paisagem deslumbrante. Dentro deste palácio ainda habitam o Rei, a Rainha, os príncipes e princesas que um dia foram os seus mais nobres moradores e hoje serão os cicerones imaginários de nossa visita ao grande museu que ali se instalou: o atual Museu Nacional. Naqueles salões cheios de lembranças, milhões de anos de história nos foram deixados como herança, permitindo que, ao conhecer o passado, possamos compreender o presente e idealizar o nosso futuro. Dom João, o Rei, decretou a criação do Museu Real que nasceu sob a solidez e o brilho reluzente dos cristais, sua primeira coleção, e cresceu de maneira imponente através da astúcia, diplomacia e idealismo dos nossos Imperadores. Podemos dizer que Pedro, o Primeiro, consolidou um Brasil com sentimento de nação unida e independente que já possuía maturidade para caminhar sozinha e se mostrar grandiosa diante do mundo. Em sintonia com o pensamento romântico de seu tempo, o outro Pedro, o Segundo, utilizou o museu como repositório das expedições que organizaria, visando escrever a história da nova nação, e como peça importante no processo de modernização do país, elevando o acervo a símbolo da ciência universal. É importante ressaltar que ambos tiveram a ajuda significativa de suas consortes. Leopoldina, responsável por trazer da Europa, em sua comitiva nupcial, cientistas, artistas, naturalistas, botânicos e mineralogistas que constituíam a missão austríaca, e Teresa Cristina, a Imperatriz arqueóloga. No delírio carnavalesco que tudo consente, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense a todos convida para uma jornada a um dos maiores museus do mundo. O Museu Nacional se enche de vida e abre suas portas para embarcarmos nessa viagem fantástica. Cai a noite. Rompendo a fronteira do tempo e do espaço, meteoros cruzam o céu e nos ajudam a desvendar a origem da vida. A sutileza das plantas e dos corais contrasta com a força e a brutalidade dos gigantes que, um dia, dominaram o mundo. Representantes ilustres da megafauna brasileira, surgem, repentinamente, em nossa frente nos lembrando de que houve uma era em que o tamanho fazia toda a diferença. A noite avança. Majestosas em suas cores e formas, as borboletas enfeitam nossa caminhada. Besouros, mariposas, cigarras e tantos outros insetos promovem uma orquestra sinfônica de zumbidos variados nos salões onde, antes, se ouvia o som dos violinos.
O grande palácio possui estilo neoclássico, com referências ao barroco e ao rococó, que se funde com o matiz selvagem da onça pintada e com as penugens dos tucanos e araras, expressando o tropicalismo original deste território que é proprietário de um dos mais belos santuários da fauna mundial, em suas terras, céus e mares. A luz da lua atravessa as vidraças, em nosso caminho vemos um trono, presente do rei Adandozan do Daomé, marcando nossa entrada no continente africano com seus marfins, lanças, tambores e agogôs. Chegamos ao Egito! Amuletos, múmias e sarcófagos nos revelam os segredos e mistérios das antigas civilizações, conduzindo-nos aos afrescos de Pompéia e ao torso nu da Deusa Vênus, legado do Império Greco-Romano. A madrugada ainda esconde a aurora do Novo Mundo. Antes do Cristóvão, o Colombo, descobrir a América e de outro Pedro, o Cabral, chegar ao Brasil, este torrão já tinha dono. Tribos indígenas de todos os cantos se fazem presente. Tem cerâmica Karajá, Marajó e Bororó. Cestaria Nambikwára, Máscara Tikuna e escudo trançado dos Tukano. Tem índio da mata e também do sertão. Índio que caça, que pesca e que dança. Tem índio até que come gente, quem diria? De Lagoa Santa nas Minas Gerais surge Luzia, a mais antiga das brasileiras, revolucionando todas as teorias sobre a ocupação do continente americano. Das terras andinas chegam os Incas adornados com penas de araras. Da Amazônia Equatoriana surge o povo Jivaro, que se mistura aos Chancay, Chimu, Moche e Lambayeques, entoando cânticos sagrados com suas trombetas e flautas. A noite termina num espetáculo emocionante. Os primeiros raios de sol iluminam o Jardim das Princesas, um monumento romântico decorado com guirlandas, conchinhas marinhas e mosaicos de porcelana inglesa, criado pelas mãos das nobres descendentes da Imperatriz Leopoldina. E é sob a luz dourada do amanhecer que os herdeiros da Imperatriz Leopoldinense vêm abraçar essa verdadeira joia paisagística e abrir caminhos para o colorido das pipas que enfeitam o dia ensolarado, para a originalidade dos vendedores ambulantes e para a alegria do povo que se reúne em torno de toalhas estendidas nos gramados. O palácio é do povo! A Quinta do Imperador é de todos nós! O repositório do saber e da preservação se une à celebração popular da vida num encontro “antropológico” verdadeiro e essencial para nossa identidade cultural como povo e como Nação. Reinando soberana no alto do Palácio Real, a coroa reluzente da Imperatriz festeja o bicentenário do Museu Nacional, berço que embala heroicamente a história das artes, da cultura e das ciências no Brasil!
Cahê Rodrigues Carnavalesco Cahê Rodrigues e Dep. Cultural do GRESIL Pesquisa, desenvolvimento e texto. Fontes e Referências Bibliográficas SCHULTZ, Kirsten. Versalhes Tropical, Império, Monarquia e Corte Real portuguesa no Rio de Janeiro (1808 – 1821) LOPES, M. M., FIGUERÔA, S., KODAMA, K., SÁ, M. R., ALEGRE, M. S. P. Comissão cientifica do Império – 1859-1861 GOMES, Laurentino. 1808 Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. 2007 História da ciência Luso-brasileira: Coimbra entre Portugal e Brasil (Imprensa da Universidade de Coimbra) O MUSEU NACIONAL, Banco Safra, 2007. RIBEIRO, A. I. M.– UNESP/Presidente Prudente. A contribuição da Imperatriz Leopoldina à formação cultural brasileira (1817-1826). A Gazeta do Rio de Janeiro, Periódico (acervo Digital)
  Gravação dos Sambas para o Carnaval 2018 Gravação de sambas concorrentes acontece durante a Feijoada A feijoada mais charmosa de Ramos  está de volta. 
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jltripode · 8 years ago
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O mistério da "Stonehenge do círculo megalítico da Amazônia" no Brasil sugere a presença de civilizações sofisticadas na antiguidade
O mistério da “Stonehenge do círculo megalítico da Amazônia” no Brasil sugere a presença de civilizações sofisticadas na antiguidade
O círculo megalítico, que foi descoberto no Brasil no século XIX, lança luz sobre as antigas civilizações da Amazônia.
Stonehenge da Amazônia. (Clique na imagem para amplia-la)
Rego Grande, conhecido como o “Stonehenge da Amazônia”, por analogia com o famoso monumento pré-histórico no Reino Unido e descoberto no século XIX, está localizado perto da cidade de Calçoene, no estado do Amapá (norte do…
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Tatunca Nara e a Crônica de Akakor: Cidades Perdidas, Pirâmides e Mortes Misteriosas na Amazônia
Confira no Rumble a versão estendida deste vídeo, sem cortes e mais vibrante:
Por Cláudio Suenaga
Na América do Sul ainda remanescem rumores de civilizações avançadas, antigas cidades e pirâmides que foram engolidas pela selva amazônica. Há também lendas de longa data da Cidade Perdida de Z, de Percy Fawcett, Eldorado, Paititi e muito mais.
A Crônica de Akakor é a história contada por Tatunca Nara de uma cidade perdida escondida nas profundezas das selvas do Brasil e nos seus subterrâneos que já fez e continua fazendo inúmeras vítimas atraídas por sua busca. Estaria Tatunca Nara por trás dessas mortes misteriosas? É o que você irá saber neste documentário.
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Você não pode perder a matéria de minha autoria sobre Tatunca Nara, a Crônica de Akakor, Pirâmides e Mortes Misteriosas na Amazônia, publicada na edição 24, de setembro de 2022, da Revista Enigmas, editada por André De Pierre.
Aqui 📷 https://www.lojaenigmas.com.br/revista-enigmas
LANÇAMENTO DA REVISTA ENIGMAS NÚMERO 24
Tatunca Nara e a Crônica de Akakor: cidades perdidas, pirâmides e mortes misteriosas na Amazônia
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Na América do Sul, o continente mais interessante da Terra, ainda remanescem rumores de civilizações avançadas e antigas cidades que foram engolidas pela selva amazônica. Há também lendas de longa data da Cidade Perdida de Z, de Percy Fawcett, Eldorado, Paititi e muito mais. A Crônica de Akakor é a história contada por Tatunca Nara de uma cidade perdida escondida nas profundezas das selvas do Brasil e nos seus subterrâneos que já fez e continua fazendo inúmeras vítimas atraídas por sua busca. Estaria Tatunca Nara por trás dessas mortes misteriosas? É o que você irá saber na minha matéria.
Por Cláudio Suenaga
Não deixe de assistir também o vídeo produzido por André De Pierre baseado nesta matéria de minha autoria sobre a Crônica de Akakor e a história contada por Tatunca Nara de uma cidade perdida escondida nas profundezas das selvas do Brasil e nos seus subterrâneos, que já fez e continua fazendo inúmeras vítimas atraídas por sua busca:
E MAIS, NA REVISTA ENIGMAS EDIÇÃO 24
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Dos deuses aos homens: as fases da humanidade
As verdadeiras Eras da humanidade na história do planeta Terra.
Precisamos revistar a história, instaurar novas fases. O autor deu nomes a essas fases a fim de caracterizá-las da forma mais lógica e cronológica. Conheça essa abordagem original.
Por Pedro Macchion
Os mistérios dos geoglifos do Acre
Um denso povoamento pré-colombiano que poucos acreditavam passou a ser uma realidade, um sistema ancestral de drenagem que garantia a segurança alimentar foi engolido pela floresta amazônica.
Por Demetrio Lorin
Contatos transoceânicos no Brasil pré-histórico
Achados arqueológicos recentes confirmam a vinda de povos do oriente ao território brasileiro há 3 mil anos.
Por Jorge Lima
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Tatunca Nara e a Crônica de Akakor 
Parte 1 - O encontro de Karl Brugger com Tatunca Nara
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Na América do Sul, o continente mais interessante da Terra, ainda remanescem rumores de civilizações avançadas e antigas cidades que foram engolidas pela selva amazônica. Há também lendas de longa data da Cidade Perdida de Z, de Percy Fawcett, Eldorado, Paititi e muito mais. A Crônica de Akakor é a história contada por Tatunca Nara de uma cidade perdida escondida nas profundezas das selvas do Brasil e nos seus subterrâneos que já fez e continua fazendo inúmeras vítimas atraídas por sua busca. Estaria Tatunca Nara por trás dessas mortes misteriosas? É o que você irá saber agora.
Em 1976 era lançado na Alemanha pela Econ Verlag, com prefácio de Erich von Däniken, o livro Die Chronik von Akakor (A Crônica de Akakor),[1] do sociólogo e jornalista Karl Brugger (nascido em 1941 em Munique), correspondente no Brasil da associação de emissoras de rádio e televisão estatal ARD[2] desde 1974.
O furor foi imediato. A edição norte-americana apareceu logo no ano seguinte,[3] mas estranhamente nenhum editor brasileiro se dispôs – até hoje – a publicá-lo, apesar de – ou justamente por estar – inserida dentro do ciclo de aventuras da busca de uma cidade perdida em nosso país que redundou em um sem número de mortes e desaparecimentos inexplicáveis. A única tradução disponível é a de 1980 da editora portuguesa Bertrand.[4]
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A corrida detonada pela Crônica de Akakor – e que prossegue até hoje – por gigantescos edifícios, templos, pirâmides e instalações subterrâneas na Amazônia brasileira, as quais abrigariam supostos artefatos técnicos deixados por deuses extraterrestres, se deu ao mesmo tempo em que a expedição de Stanley Hall descia às profundezas da Cueva de los Tayos na Amazônia equatoriana, as quais abrigariam supostos tesouros deixados por uma avançada civilização desaparecida.
O que começou como uma versão expandida do mito de Eldorado, evoluiu para um enredo policial – até hoje – sem solução. Em 1971, em uma rua de Manaus, um veterano piloto comercial da Swissair (companhia aérea suíça fundada em 1931 e que cessou suas operações após o colapso do grupo SAir Group em 2001) chamado Ferdinand Schmid (também grafado como Schmidt ou Schimidt), conversava com um membro de sua tripulação em alemão quando foi abordado por um esfarrapado indivíduo que, dirigindo-se a ele fluentemente no mesmo idioma, pediu que lhe pagasse uma refeição.
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Tatunca Nara em frente ao barco da expedição em Manaus em setembro de 1972. Foto de Karl Brugger.
Diante do espanto do aviador, o pedinte poliglota disse se chamar Tatunca (também grafado como Tatunka) Nara e ser filho mestiço de soldado alemão e mãe índia nativa da tribo Ugha Mongulala (também grafado como Mogulala), que entre 1941 e 1945 recebera um contingente de cerca de dois mil soldados nazistas enviados por Hitler, transportando armas e equipamentos diversos, para uma pretendida invasão do Brasil. O contingente teria permanecido na região até o fim da Segunda Guerra, quando alguns retornaram a Alemanha, enquanto muitos preferiram permanecer entre os silvícolas miscigenando-se com os mongulalas. O piloto da Swissair pagou a refeição a Tatunca Nara e tempos depois retornou à sua pátria, onde relatou o que ouvira a Karl Brugger, então um repórter de uma grande revista alemã, que farejou ali uma boa história.
Com os dados fornecidos por Schmid, Brugger viajou a Manaus, e na sexta-feira, 3 de março de 1972, no mesmo dia em que era lançada a sonda Pioneer 10, encontrou-se pela primeira vez com Tatunca em um bar chamado “Graças a Deus”.
O início da conversa se deu não sem certa dificuldade, pois o autoproclamado mestiço, falando em mau alemão, mostrava-se relutante e preferiu priorizar o apelo, que fez na condição de “príncipe e chefe dos Ugha Mongulala, Dacca e Haisha”, para que os seus “maiores inimigos, os brancos”, os auxiliassem perante a “iminente extinção” do seu “povo eleito pelos deuses há 15 mil anos”.
Só aos poucos é que Tatunca, entre um trago e outro, foi se soltando e deixando a reticência de lado, ao que se referiu a duas grandes catástrofes que haviam devastado a Terra, às gigantescas cidades de pedra, às instalações subterrâneas dos divinos antepassados, ao príncipe Lhasa, um filho dos deuses que governou no sul do continente americano e manteve relações com o Egito, à origem dos incas, à chegada dos “Bárbaros Brancos”, à aliança dos mongulalas com os soldados alemães, e finalmente às lutas dos índios contra os espanhóis e portugueses plantadores de borracha, colonos, aventureiros e soldados do Peru.
Todos esses “fatos”, garantiu Tatunca, estavam registrados em um documento chamado “A Crônica de Akakor”, gravado em madeira, pele e pergaminho e guardado por sacerdotes no Templo do Sol, a maior herança dos Ugha Mongulala. O bispo Grotti teria sido o único homem branco a vê-lo e teria levado com ele vários excertos. Tatunca pensava que o seu amigo bispo, antes de morrer em uma queda misteriosa de avião em 1972, os havia depositado nos Arquivos do Vaticano. Ponderou Brugger: “Esta, no entanto, era a sua história. Ia dar crédito ou não? No úmido calor do bar Graças a Deus, foi-me revelado um estranho mundo que, se existisse, tornavam reais as lendas maia e inca”.
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Karl Brugger
Brugger resolveu pagar para ver e manteve mais dois encontros com Tatunca, desta vez em seu quarto de hotel com ar condicionado. Em um monólogo que durou horas, só interrompido para mudar a fita no gravador, ele contou em detalhes a história dos Ugha Mongulala – “o mais antigo povo do mundo” –, do Ano Zero (quando os Primitivos Mestres os deixaram) até 12.453 (de 10.468 a.C. até 1972, de acordo com o calendário da civilização ocidental). O Ano Zero era uma data muito recuada para ser aceita pela arqueologia oficial para a ocupação humana da Amazônia, mas perfeitamente compatível com a teoria do afundamento da Atlântida.
Depois de tornar a ouvir as gravações e transcrever as doze fitas cassete, Brugger procedeu a algumas pesquisas jornalísticas e passou a acreditar na existência real de Akakor – ainda que esta não fosse “exatamente da maneira como Tatunca Nara a descreveu” – e decidiu escrever a história “com boas palavras e uma escrita clara”, como dizem os índios, ou seja, tentou torná-la tão literária quanto possível, a ela acrescentando dados obtidos por ele próprio.
A Crônica de Akakor é dividida em cinco partes: “O Livro do Jaguar” (ou Reino dos Deuses, de 600.000 a.C. a 10.468 a.C., período que vai da colonização da Terra pelos deuses até o período da Primeira Grande Catástrofe mundial), “O Livro da Águia” (de 10.468 a.C. até a chegada dos Bárbaros Brancos), “O Livro da Formiga” (sobre a luta contra os colonizadores portugueses e espanhóis depois de desembarcarem no Peru e no Brasil), “O Livro da Serpente-d’Água” (sobre a chegada de dois mil soldados alemães a Akakor e a sua integração com o povo Mongulala e que também prediz uma terceira grande catástrofe), e finalmente o “Apêndice”, um sumário dos resultados das pesquisas de Brugger nos arquivos brasileiros e alemães. Não obstante os “fatos” narrados por Tatunca estarem em total contradição com a historiografia oficial, Brugger abre cada capítulo com um curto sumário da história tradicional para fornecer ao leitor uma base de comparação.
Os “Primitivos Mestres” teriam chegado a Terra 3.000 anos antes da hora zero (13.481 a.C.): “De repente, navios brilhantes, dourados, apareceram no céu. Enormes línguas de fogo iluminaram a planície. A terra tremeu e o trovão ecoou sobre as colinas”. Essas “poderosas e estranhas criaturas” de pele branca, cabelo e barba negra-azulada e com seis dedos em cada mão, disseram que “a sua pátria se chamava Schwerta, um mundo muito distante, nas profundezas do Universo, onde viviam os seus antepassados e donde eles tinham vindo com a intenção de espalhar conhecimento pelos outros mundos. Os nossos sacerdotes dizem que era um poderoso império constituído por muitos planetas e com inúmeros grãos de pó na estrada. Também dizem que ambos os mundos, o dos Primitivos Mestres e a própria Terra, se encontravam de seis mil em seis mil anos. Então os Deuses voltam”. Em alemão, “schwert” significa espada.
A Idade do Ouro do povo Ugha Mongulala (Ugha significa “aliado”, “partidário”; Mongu, “escolhido”, “exaltado”; e Lala, “tribos”, portanto, “Tribos Escolhidas Aliadas”) teria começado com a chegada desses “Deuses” que escolheram várias famílias humanas entre eles para serem seus servidores e lhes ensinaram as leis políticas e sociais e a língua, o quíchua (ou quéchua), cuja escrita é composta por 1.400 símbolos. Esses “Deuses” mantiveram relações sexuais com eles, daí porque seu povo seria diferente dos demais indígenas do continente e teria pele branca, nariz bem delineado e maçãs do rosto salientes. Os “Deuses” os guiaram na construção de sua capital Akakor, cujo nome também foi dado por eles: Aka significa “fortaleza”, e Kor, “dois”.
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O Império Mongulala: as cidades de comércio e as tribos aliadas.
Akakor, portanto, é a “segunda fortaleza”, perto da nascente do sinuoso rio Purus (o último grande afluente da margem direita do rio Solimões, no Acre), em um vale alto nas montanhas da fronteira entre o Brasil, a Bolívia e o Peru, inteiramente “cercado por um muro de pedra alta com treze portões”, onde tradicionalmente costumava-se situar a lendária cidade de Paititi.
A primeira fortaleza é Akanis, que se ergue em um “estreito istmo na região que é hoje o México, no local em que os dois oceanos se encontram” (seria Iucatã, no norte da península de Iucatã, onde se localiza Chichen Itzá, o centro político e econômico da civilização maia?). A terceira fortaleza, não mencionada na crônica antes de 7.315 a.C., é Akahim, nas montanhas entre as fronteiras da Venezuela e do Brasil, a leste do Pico da Neblina, o ponto mais alto do país com 2.994 metros (em sugestiva forma de pirâmide e repleta de cavernas, o Pico da Neblina fica na Serra do Imeri, município de Santa Isabel do Rio Negro, próxima à cidade de São Gabriel da Cachoeira). Da civilização de Akakor, teria se originado a cultura de Tiahuanaco e a civilização Inca.
Pela descrição de Tatunca Nara, Akakor
“ergue-se num vale, nas montanhas entre o Peru e Brasil, protegida em três lados por rochas escarpadas: a leste, uma planície que desce gradualmente alcança a selva de cipós da grande região da floresta. Toda a cidade é rodeada por uma alta muralha de pedra com treze entradas. Estas são tão estreitas que só dão entrada a uma pessoa de cada vez. A planície a leste é guardada por vigias de pedra onde guerreiros escolhidos estão sempre vigilantes, por causa dos inimigos. Akakor é traçada em retângulos. Duas ruas principais cruzadas dividem a cidade em quatro partes, correspondendo aos quatro pontos universais dos nossos Deuses. O Grande Templo do Sol e um portal de pedra cortado de um só bloco erguem-se numa vasta praça, ao centro. O templo está voltado a leste, para o sol-nascente, e é decorado com imagens dos nossos Primitivos Mestres. As criaturas divinas usam um bastão encimado pela cabeça de um jaguar. A figura está coroada por um toucado de ornamentos animais. Os trajes são enfeitados com desenhos semelhantes. Uma escrita estranha, que só pode ser interpretada pelos nossos sacerdotes, fala da fundação da cidade. Todas as cidades de pedra que foram construídas pelos nossos Primitivos Mestres têm um portal semelhante. O mais impressionante edifício de Akakor é o Grande Templo do Sol. As suas paredes exteriores não têm enfeites e são feitas com pedras engenhosamente cortadas. O telhado do Templo é aberto de modo que os raios do sol nascente podem alcançar um espelho dourado que data da época dos Primitivos Mestres e está montado na frente. Figuras de pedra de tamanho natural erguem-se de ambos os lados da entrada do templo. As paredes interiores estão cobertas de relevos. Numa grande arca de pedra embutida na parede fronteira do templo estão escritas as leis dos nossos Primitivos Mestres. Contíguas ao Grande Templo do Sol, erguem-se às instalações dos sacerdotes e dos seus criados, o palácio do príncipe e os aposentos dos guerreiros. Estes edifícios têm forma retangular e são feitos de blocos de pedra esculpidos. Os telhados são de uma espessa camada de relva assente em estacas de bambu. Na época do reino dos nossos Primitivos Mestres, outras vinte e seis cidades de pedra rodeavam Akakor, e são todas mencionadas na crônica. As maiores eram Humbaya e Paititi, na região onde hoje se estende a Bolívia, Emim, na parte baixa do Grande Rio, e Cadira, nas montanhas da atual Venezuela. Mas todas elas foram completamente destruídas na primeira Grande Catástrofe, treze anos após a partida dos Deuses.”
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Império dos Pais Antigos antes da primeira catástrofe.
Além dessas cidades, os deuses extraterrestres de Schwerta
“também ergueram três complexos sagrados: Salazere, na parte superior do Grande Rio, Tiahuanaco, no Grande Lago, e Manoa, no elevado planalto do sul. Estas eram as residências terrenas dos Primitivos Mestres e terreno proibido para os Ugha Mongulala. No centro, elevava-se uma gigantesca pirâmide, e uma vasta escadaria erguia-se até a plataforma, onde os Deuses celebravam cerimônias que hoje nos são desconhecidas. O edifício principal era rodeado por pirâmides menores interligadas por colunas, e mais adiante, em colinas criadas artificialmente, erguiam-se outros edifícios, decorados com placas brilhantes. À luz do sol nascente, contam os sacerdotes, as cidades dos Deuses pareciam estar em chamas. Irradiavam uma luz misteriosa que brilhava nas montanhas cobertas de neve.”
Dos recintos do templo sagrado, Tatunca disse ter visto apenas Salazere, a oito dias de viagem de Manaus, no afluente do Grande Rio, cujos “palácios e templos ficaram completamente cobertos pela selva de cipós. Só o topo da grande pirâmide ainda se ergue acima da floresta, coberto por uma densa mata de arbustos e árvores. Mesmo os iniciados têm dificuldade em chegar ao local onde moravam os Deuses. O território da tribo que vive nas árvores está rodeado por profundos pântanos”. O abandono de teria se dado depois do contato com os brancos, que os obrigou a se retirarem para as florestas inacessíveis que rodeiam Salazere, onde os índios “vivem nas árvores como macacos, matando quem ouse invadir a sua comunidade”. Tatunca disse ter só conseguido alcançar os arredores do templo por esta tribo ser, há milhares de anos, aliada dos Ugha Mongulala.
Segundo Tatunca, haveria treze cidades profundamente ocultas na Cordilheira dos Andes, todas correspondentes à constelação de Schwerta:
“A Baixa Akakor fica no centro. A cidade fica assentada numa caverna gigantesca feita pelo homem. As casas, ordenadas em círculo e contornadas por uma muralha decorativa, têm no centro o Grande Templo do Sol. Tal como na parte superior de Akakor, a cidade está dividida por duas ruas em cruz, que correspondem aos quatro cantos e aos quatro lados do Universo. Todas as estradas lhes são paralelas. O maior edifício é o Grande Templo do Sol, com torres que sobem além dos edifícios onde estão instalados os sacerdotes e os seus criados, do palácio do príncipe, das instalações dos guerreiros e das mais modestas casas do povo. No interior do templo há doze entradas para os túneis que ligam a Baixa Akakor com outras cidades subterrâneas. Têm paredes inclinadas e um teto liso. Os túneis são suficientemente largos para comportar cinco homens lado a lado. Qualquer das outras cidades fica a grande distância de Akakor,”
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Planta do nível térreo da cidade de Akakor.
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Planta do nível superior da cidade de Akakor.
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O subterrâneo de Akakor.
Tatunca disse que Akakor estava abandonada e em ruínas há três anos, quando ordenara os guerreiros Ugha Mongulala que a destruíssem. O seu povo se encontrava desde então refugiado nos abrigos subterrâneos. Doze das cidades (Akakor, Budo, Kish, Boda, Gudi, Tanum, Sanga, Rino, Kos, Amam, Tata e Sikon) eram iluminadas artificialmente, com a luz alterando-se de acordo com o brilho do Sol: “Só Mu, a décima terceira e a menor das cidades, tem altas colunas, que atingem a superfície. Um enorme espelho de prata espalha a luz do Sol sobre toda a cidade. Todas as cidades subterrâneas são cruzadas por canais que trazem água das montanhas. Pequenos afluentes fornecem edifícios individuais e casas. As entradas na superfície estão cuidadosamente disfarçadas. Em caso de emergência, os subterrâneos podem ser desligados do mundo exterior por grandes rochas móveis que servem de portões”. Dali os Deuses governavam o seu vasto império, composto de 362 milhões (!) de indivíduos.
Akahim, nação irmã de Akakor, assemelha-se a esta, segundo Tatunca, que garantiu tê-la visitado:
“O caminho para a cidade é marcado por pedra cortada na forma de um dedo estendido. A entrada atual está oculta por uma grande catarata. As águas precipitam-se numa profundidade de 300 metros. Posso revelar estes segredos porque há 400 anos que Akahim jaz em ruínas. Depois das terríveis guerras contra os Bárbaros Brancos, o povo de Akahim destruiu casas e templos que ficavam à superfície e retirou-se para as moradias subterrâneas. Essas habitações são desenhadas como a constelações dos Deuses e têm comunicação entre si por meio de túneis de forma trapezoidal. Presentemente só quatro edifícios são ainda habitados; os nove restantes estão vazios. A primitivamente tão poderosa Akahim alberga hoje somente cinco mil almas.”
As mulheres de Akahim, de acordo com Tatunca, nada mais eram dos que as afamadas “Amazonas, valentes guerreiras que combateram os invasores estrangeiros durante sete anos. Estavam exaustas. Destruíram Akahim e retiraram-se para as moradias subterrâneas”. Lideradas por uma princesa chamada Mena, as mulheres de Akahim haviam se recusado a acatar a retirada aprovada pelo conselho e assumiram o governo e a guerra. Separaram-se das tribos rebeldes e criaram uma nova ordem na cidade subterrânea das montanhas de Parima, onde viveriam ainda 10 mil mulheres, que saíam à superfície apenas para cultivar suas terras e caçar. Cronistas e aventureiros acreditaram piamente durante séculos na existência de mulheres guerreiras sem marido na Amazônia.
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Leia todas as partes desta saga:
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5 | Parte 6 | Parte 7 | Parte 8 | Parte 9
Notas:
[1] Brugger, Karl. Die Chronik von Akakor: Erzählt von Tatunca Nara, dem Häuptling der Ugha Mongulala, Düsseldorf, Wien, Econ Publishers, 1976.
[2] A ARD [Arbeitsgemeinschaft der öffentlich-rechtlichen Rundfunkanstalten der Bundesrepublik Deutschland (Associação das Empresas Públicas de Radiodifusão da República Federal da Alemanha)], fundada em 1950, é um conglomerado das emissoras regionais de rádio e televisão de todos os canais públicos regionais, com a diferença que a programação é voltada para a Alemanha como um todo, mesmo que os programas sejam desenvolvidos pelas emissoras locais. Além de telenovelas, esportes, filmes e programas musicais, a ARD mostra muitas reportagens, documentários e muitos programas informativos.
[3] Brugger, Karl. The Chronicle of Akakor, New York, Delacorte Press, 1977.
[4] IDEM, A Crónica de Akakor, Lisboa, Bertrand, 1980.
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Tatunca Nara e a Crônica de Akakor 
Parte 8 - Do mito de Eldorado ao universo de Duna
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
A busca por Akakor e pelas demais cidades perdidas da Amazônia, conforme vimos até aqui, é uma história repleta de acasos infelizes, misteriosas “circunstâncias”, estranhos “acidentes” e mortes inexplicáveis como que a impedir o acesso à hostil região em que presumivelmente elas se situariam.
Em se tratando especificamente de Akakor, tudo converge para um único e enigmático personagem, a fonte única de onde provém toda a história: Tatunca Nara.
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Para compor a sua atraente space opera, Tatunca valeu-se, em primeiro lugar, do mito de Eldorado, originado do rito no qual o Cacique Dourado (“Zipa”) chibcha ou muísca, do planalto central da Colômbia, cobria seu corpo com ouro em pó e, desde a sua jangada de junco, se banhava no lago Guatavita, ao mesmo tempo em que seus súditos lançavam oferendas de ouro e pedras preciosas a Guatavita, deusa do lago sagrado [1].
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O sonho de acesso a riquezas miraculosas que viceja de modo obsessivo e patológico na cultura popular da América do Sul desde a época da conquista, empurra legiões de cobiçosos aventureiros para dentro da selva amazônica, de onde a maioria não retorna.
Em 1595, o espião, escritor, poeta e explorador britânico Walter Raleigh (1554-1618) conduziu uma exploração pelo Orinoco até o interior da atual Guiana venezuelana, onde às margens do mítico lago Parima (ou Parime, como os ingleses a chamavam), diz ter avistado os edifícios dourados de Manoa, conforme relatou em seu livro, publicado no ano seguinte, The Discovery of the Large, Rich, and Beautiful Empire of Guiana; With a Relation of the Great and Golden City of Manoa, which the Spaniards call El Dorado (A Descoberta do Grande, Rico e Belo Império da Guiana, com um Relato da Grande e Dourada Cidade de Manoa, que os Espanhóis chamam El Dorado).
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Nos primeiros anos do século XX, a localização de Eldorado variava desde o Orinoco,[2] na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, descoberto pelo explorador espanhol Diego de Ordás (1480-1532), que ali situava sua capital Manoa (“Lago”), a “Cidade da Porta de Ouro”, submetida à autoridade do Grande Paititi,[3] até as selvas do Mato Grosso, onde Fawcett desapareceria em 1925 procurando pela cidade perdida do Manuscrito 512.
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Em seu livro Uma Luz nos Mistérios Amazônicos [4], o artista plástico, pintor, escritor e explorador chileno naturalizado brasileiro Roland Wilhelm Vermehren Stevenson (1934-2016), um dos maiores buscadores do Eldorado em pleno século XX, afirmou ter identificado em 1987 a localização exata do lago Parima, que seria a chamada região de Campos de São Marcos ou Lavrado de Boa Vista, savana amazônica desprovida de selvas, onde apenas há árvores (buritis) mas margens de lagoas, rios e igarapés, entre Roraima e a antiga Guiana inglesa, com um diâmetro de 400 km e área de 80.000 km². Sua extinção teria começado há cerca de 700 anos. Segundo Stevenson, Manoa localizava-se mais exatamente a ocidente da atual ilha Maracá, onde na época do lago cheio estaria a foz do rio Uraricuera.
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Roland Wilhelm Vermehren Stevenson
Em segundo lugar, Tatunca valeu-se de lendas e tradições derivadas do mito de Eldorado fartamente disseminadas na Amazônia sobre a existência de uma ou mais antigas civilizações desaparecidas antes da chegada de Cabral, sobrepondo a esse pano fundo as mais abstrusas elucubrações em torno de catástrofes apocalípticas globais, cidades subterrâneas, soldados nazistas e deuses astronautas – premissa esta então em moda e no auge da popularidade graças a Däniken.
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Se considerarmos que em torno de 35% da Amazônia brasileira (uma área maior do que sete Estados do Sul e do Sudeste) ou 1,8 milhão de km² de floresta que se estende do extremo oeste do Acre até o extremo norte do Amapá nunca foram devidamente mapeadas ou exploradas, achando-se destituídas de informações básicas de cartografia, altimetria de relevo, profundidade de rios e variações de cobertura vegetal, não é de surpreender que o imaginário preencha esse imenso ”vazio geográfico” com todo tipo de fantasias, mesmo as mais exageradas e absurdas.
Vastidões interestelares e planetas desertos inóspitos sempre foram os cenários ideais para que os autores de ficção científica neles projetassem suas distopias.
Talvez por isso a Crônica de Akakor pareça um eco de universo de Duna (Dune), como é chamado o planeta fictício Arrakis,[5] criado pelo escritor norte-americano Frank Herbert (1920-1986). Arrakis, aliás, soa muito parecida com Akanis (a primeira fortaleza) e Akahim (a terceira fortaleza).
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Frank Herbert trabalhando em seu escritório em sua casa em Port Townsend em 11 de setembro de 1979.
O mais vendido livro de ficção científica de todos os tempos, Duna foi publicado originalmente pela editora Chilton Books nos Estados Unidos em 1965 e no ano seguinte venceu o prêmio Hugo. Por coincidência ou não, pouco tempo depois disso, Tatunca Nara despontaria com sua história.
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Um dos pilares da ficção científica moderna, Duna se passa em um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por Casas nobres que devem aliança à casta imperial da Casa Corrino. A história gira em torno do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis, a única fonte no universo da especiaria melange e habitada pelos subestimados nativos fremen.
Os destinos da Casa Atreides, do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial a seu serviço e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit, acabam interligados pelos diversos conflitos. A inovação de Duna está na exploração das complexas interações entre política, religião, moral, ecologia, tecnologia e emoções humanas. Todos esses elementos também estão presentes na Crônica de Akakor, e o próprio Tatunca dizia pertencer a uma casta imperial nobre.
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A primeira versão de Duna para os cinemas dirigido por David Lynch em 1984.
Entre as inúmeras questões que logo surgem à mente dos que se deparam com um tal montante de assunções fantásticas, está a de que se os Ugha Mongulala governaram um vasto império que se estendia por quase todo o curso do Amazonas e chegaram a perfazer uma população que excede a do Brasil atual, por que até hoje não se encontraram nem os mais mínimos vestígios da existência desse povo – quanto mais de treze ciclópicas cidades subterrâneas – do qual as tribos vizinhas sequer ouviram falar? Se os Ugha Mongulalas estabeleceram uma aliança com o Império Inca e ajudaram a combater os invasores espanhóis, por que estes sequer os mencionam em suas crônicas?
Onde Tatunca Nara dizia estar Akakor, na verdade está a cidade de barro de Chan Chan, a capital do poderoso Império Chimu, a 15 km da fronteira do Peru com o Brasil, próximo a Trujillo, na costa norte daquele país. Escavada nos anos 60 e declarada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco em 1986, Chan Chan (“Sol Sol”) era uma cidade perfeitamente planejada que  há 600 anos abrigava uma população de 50 mil habitantes.
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Localização da cidade de barro de Chan Chan.
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A cidade de barro de Chan Chan. Foto: TripAdvisor.
Anúncios da descoberta de sítios arqueológicos e ruínas de civilizações pré-colombianas em regiões próximas às fronteiras do Brasil são feitos constantemente, mas nenhum deles nem de longe pode ser equiparado a Akakor.
Notas:
[1] O território dos muíscas, invadido pelo Império Espanhol em 1537, estendia-se por uma área de 46.972 km² (um pouco maior que a Suíça), desde o norte de Boyacá ao Páramo de Sumapaz e dos cumes da Cordilheira Oriental para o Vale do Magdalena.
[2] Ou Orenoco, a terceira maior bacia hidrográfica do continente que nasce a 1.047 m de altitude, na serra Parima, no sul da Venezuela, e cobre uma área de 880.000 km², abrangendo quatro quintos do território da Venezuela e um quarto do território da Colômbia.
[3] Paititi seria um reino ou uma confederação de tribos incas que segundo vários cronistas espanhóis dos séculos XVI e XVII teria se expandido em direção à Amazônia para servir de refúgio e esconderijo às milhares de toneladas de ouro que seriam pagas como resgate a Francisco Pizarro (1476-1541) pelo imperador Atahualpa (em quéchua Ataw Wallpa, 1502-1533), o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, se este não tivesse sido executado pelos conquistadores espanhóis.
[4] Stevenson, Roland Wilhelm Vermehren. Uma Luz nos Mistérios Amazônicos, Manaus, Suframa, 1994.
[5] Na astronomia, Arrakis, também chamado de Errakis, Al Rakis, Mu Draconis e 21 Draconis, é uma estrela dupla na direção da constelação de Draco, a 88 anos-luz de distância da Terra.
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Busca pelas pirâmides na Amazônia brasileira ganha impulso com a descoberta das pirâmides na Amazônia boliviana em Llanos de Mojos (parte 2)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
As Pirâmides de Pantiacolla ou Paratoari
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O mito das pirâmides amazônicas, difundida pela Veja em 1979, começou em 30 de dezembro de 1975, quando o satélite Landsat II da NASA, a uma altitude de 900 quilômetros, fotografou uma área do sudeste do Peru a 13ºS latitude e 71º30”W longitude em que aparecia um grupo de doze pirâmides cobertas pelas árvores (foto C-​​S11-32W071-03).
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Nesta foto (C-​​S11-32W071-03), batida pelo satélite Landsat II da NASA em 30 de dezembro de 1975, aparece um grupo do que parecem ser 12 pirâmides.
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Escrevendo sob o pseudônimo de Ursula Thiermann, o jornalista e aventureiro Donald “Don” James Montague, presidente do South American Explorers Club, sediado em Denver (Nova York a partir de 1992), chamou a atenção dos pesquisadores e exploradores do mundo inteiro ao publicar três artigos sobre as “pirâmides” da Amazônia na revista South American Explorer – editada por ele mesmo – entre 1977 e 1979. O primeiro número da revista (outubro de 1977) trazia o artigo “The Dots of Pantiacolla” (“Os Pontos de Pantiacolla”). O segundo número, de março de 1978, o artigo “Dots Update”, e o quarto número, de abril de 1979, “Dots Dots Dots”. Você pode baixá-los em PDF simplesmente clicando sobre os links.
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South-American-Explorer, Denver,_no.01, 1977-10 [“The Dots of Pantiacolla”].
South-American-Explorer, Denver,_no.02, 1978-03 ["Dots Update"].
South-American-Explorer, Denver,_no.04, 1979-04 ["Dots, Dots, Dots"].
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Gregory Deyermenjian junto aos petróglifos no Rio Shinkebeni (Petróglifos de Pusharo), que indicam uma antiga presença humana. Acredita-se que os aruaques (ou seus antepassados​​) migraram à região e deles se derivaram muitas etnias. Algumas tribos, como a Machiguenga, vivem lá até hoje.
Durante anos tomou-se como certa a existência dessas “pirâmides” até que, em agosto de 1996, o explorador norte-americano Gregory Deyermenjian (1949-) finalmente conseguiu alcançá-las em uma viagem em companhia de Paulino Mamani, Dante Núñez del Prado, Fernando Neuenschwander e Ignacio Mamani. Deyermenjian constatou, entretanto, que as “pirâmides” não passavam de meras formações naturais de areia dura.
As Pirâmides de Pantiacolla, também conhecidas como as Pirâmides de Paratoari, são um conjunto de doze montes naturais de cerca de 150 metros de altura localizados na Serra Baja de Pantiacolla (em língua quíchua, Pantiaj Colla significa “o lugar onde se perde a princesa”), margem esquerda do Rio Madre de Dios, no Peru, nas coordenadas 11º59’S 70º35’W.
A região que fazia parte do Império Inca, limita-se ao norte com o Brasil, a leste com o Brasil e a Bolívia, a oeste com Cusco, e ao sul com Cusco e Puno. Sua capital, Puerto Maldonado, está na confluência dos rios Madre de Dios e Tambopata. Sua geografia é das mais difíceis para a construção de estradas devido às encostas íngremes da Cordilheira dos Andes.
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As “Pirâmides” de Pantiacolla vistas no Google earth.
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As “Pirâmides” de Pantiacolla vistas mais de perto.
Amazônia teve uma civilização avançada com pelo menos 8 milhões de habitantes
Durante muito tempo se pensou que a Floresta Amazônica jamais poderia ter albergado uma vasta população, quanto mais uma civilização avançada. Hoje, no entanto, a arqueologia oficial reconhece que a “intocada” Amazônia, que se estende por milhares de quilômetros, foi o lar de milhões de pessoas que ocuparam enormes faixas de terra antes da chegada dos europeus, os quais causaram o colapso de suas sociedades. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), liderou a maior parte dos estudos que comprovaram isso.
A equipe internacional de pesquisadores concluiu que a população mínima no ano de 1492 seria de oito milhões de pessoas, podendo ter chegado a 50 milhões, e que a floresta retornou ao ambiente desabitado depois que as civilizações foram dizimadas por doenças e pela chegada dos europeus. As conclusões dos cientistas são baseadas em um dos poucos sinais remanescentes das civilizações – o solo escuro e fértil produzido por terras agrícolas e resíduos. Algumas dessas regiões se tornaram acessíveis, ironicamente, apenas por causa do desmatamento.
Os relatos dos primeiros exploradores europeus que chegaram a América do Sul, tantas vezes contestados e desmentidos como meros mitos e produtos de seus imaginários, foram confirmados como relatos históricos. Em 1542, o padre dominicano espanhol Gaspar de Carvajal (1504-1584) escreveu: “Há uma cidade que se estica por 24 quilômetros sem qualquer espaço entre uma casa e outra.”
Autor chefe da pesquisa, Charles Clement, do INPA, afirmou que o bioma hoje “evoca imagens de densas florestas tropicais, nativos pintados e emplumados, fauna e flora exóticas, bem como um local de desmatamento desenfreado, biodiversidade extinta e que sofre com mudanças climáticas.” Clement indicou evidências de um considerável impacto humano. De acordo com um dos modelos considerados pela pesquisa, o solo extremamente escuro, conhecido como terra preta, teria coberto uma área de mais de 150 mil quilômetros quadrados da floresta – cerca de 3,2% de sua área total.
A ideia de uma Amazônia domesticada, a imensa diversidade de processos sociais, culturais “e históricos que moldaram o bioma durante o Holoceno, situa esta vasta área na companhia de outros áreas dominadas pelo homem”, escreveram os pesquisadores na revista Proceedings of the Royal Society B. “Isso contrasta fortemente com relatos de uma floresta vazia, que continua cativando meios científicos e populares.”
Se considerarmos que em torno de 35% da Amazônia brasileira (uma área maior do que sete Estados do Sul e do Sudeste) ou 1,8 milhão de km2 de floresta que se estende do extremo oeste do Acre até o extremo norte do Amapá nunca foram devidamente mapeadas ou exploradas, achando-se destituídas de informações básicas de cartografia, altimetria de relevo, profundidade de rios e variações de cobertura vegetal, não se pode descartar que em meio a esse imenso ”vazio geográfico” remanesçam os restos de uma antiga e grande civilização, a qual teria até mesmo erguido pirâmides, afinal de contas.
A constatação de que as “pirâmides” na Serra do Gupira e na Serra Baja de Pantiacolla não passavam de meros caprichos naturais, não arrefeceram o entusiasmo pela busca das tão sonhadas pirâmides na Amazônia, pois que muitos têm como certa as suas existências, tanto quanto o de cidades perdidas escondidas sob camadas espessas de vegetação.
Aventureiros ainda se embrenham no inferno verde da floresta, hoje devidamente equipados com os avançados recursos tecnológicos disponíveis, como o GPS (Global Positioning System, sistema de navegação que emite coordenadas em tempo real alimentado por informações de uma rede de 24 satélites). Ou seja, mesmo que todo o aparato moderno lhe indique o contrário, o homem ainda prefere seguir seus instintos e continuar alimentando o mesmo espírito de descoberta dos velhos exploradores do passado.
Leia aqui a primeira parte desta matéria.
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sandrazayres · 7 years ago
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Gravação de sambas concorrentes acontece durante a Feijoada
  A feijoada mais charmosa de Ramos  está de volta.  Neste domingo (30/7)  tem  mais uma edição da Feijoada da Dona Leopoldina na quadra da Imperatriz Leopoldinense. No mesmo dia serão gravados todos os sambas concorrentes para o carnaval 2018.
Desta vez,  a feijoada   terá  participação especial   da  bateria nota 10   Swing da Leopoldina, comandada pelo  Mestre Lolo.  A  roda de samba fica por conta  da Velha Guarda Show da Imperatriz e   no repertório dos veteranos, muito samba de raiz além de     todos o clássicos da Rainha de Ramos.
O início da gravação dos sambas que vão participar da disputa  está previsto  para as 13 H.  A entrada  é franca  e os  convites antecipados  para a Feijoada Dona Leopoldina  custam 25  reais  e  podem ser adquiridos na secretaria da escola.  Mesas com quatro lugares saem a 20 reais.   Informações e reservas   3593-6582 ou 989496175.b
Com   o enredo  “Uma noite Real no Museu Nacional ”,  a  Imperatriz Leopoldinense será  a quinta  escola de samba a desfilar na segunda-feira de carnaval .
Serviço:
Feijoada da Dona Leopoldina com gravação dos sambas e apresentação da Velha-guarda show da Imperatriz. 
Entrada Franca, 
Mesas: R$ 20,00
Feijoada: R$ 25,00.
Data: 30 JUL
Início: 13 H
Local: Quadra de Ensaios – Rua Prof. Lacê, 235 RAMOS
    G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense
  Uma Noite Real no Museu Nacional Introdução – O redescobrimento do Brasil
O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi inventado como país em 1808, com a chegada da família real ao Rio de Janeiro. Até então, o Brasil ainda não existia. Laurentino Gomes
  Ao desembarcar no Largo do Paço da cidade do Rio de Janeiro, em março de 1808, após uma longa viagem cruzando o Oceano Atlântico, a família real portuguesa trouxe, em sua bagagem, um propósito que transformaria definitivamente a então colônia brasileira, descoberta três séculos antes, que até aquele momento ainda não se reconhecia como Nação. O Brasil tinha uma população que beirava os três milhões de habitantes, mais da metade eram negros e índios, mal distribuídos em regiões praticamente isoladas umas das outras, com idiomas e costumes próprios. Excetuando o fato de todos estarem sob o poder de uma única coroa, não existia um sentimento de unidade, cidadania e identidade. Dom João VI, através de seu empreendedorismo na criação de importantes instituições como o Arquivo Real, a Real Biblioteca, o Erário Régio e Jardim Botânico, começou a orquestrar um projeto civilizatório de país, introduzindo novos hábitos culturais e, com isso, modificando radicalmente o perfil colonial brasileiro. O país saía do ostracismo intelectual que lhe fora atribuído quando servia apenas como uma zona de exploração e extração de riquezas, para consolidar o poder monárquico no Novo Mundo. Nesse projeto civilizatório, uma peça importante seria um museu que pudesse, com seu acervo científico e antropológico, mostrar ao mundo a potência de um império sediado na América. Para muitos, o precursor desse museu foi a Casa de História Natural, popularmente apelidada de Casa dos Pássaros, criada na cidade do Rio de Janeiro por determinação da Rainha D. Maria I, duas décadas antes da chegada da família real ao Brasil. Tendo como finalidade “propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil”, o Rei João VI cria, por decreto, no longínquo sábado, seis de junho de mil oitocentos e dezoito, o Museu Real, com o apoio decisivo da Arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina, esposa de D. Pedro e futura Imperatriz. O Museu Real tornou-se Imperial e hoje é o nosso Museu Nacional que, no apogeu dos seus duzentos anos, continua sendo um alicerce de arte, ciência e cultura universais, motivo de orgulho para todos os brasileiros.
Enredo
Pense em um palácio luxuoso e encantado construído no alto de uma colina, tendo como moldura um suntuoso jardim repleto de flores e pássaros descortinando uma paisagem deslumbrante. Dentro deste palácio ainda habitam o Rei, a Rainha, os príncipes e princesas que um dia foram os seus mais nobres moradores e hoje serão os cicerones imaginários de nossa visita ao grande museu que ali se instalou: o atual Museu Nacional. Naqueles salões cheios de lembranças, milhões de anos de história nos foram deixados como herança, permitindo que, ao conhecer o passado, possamos compreender o presente e idealizar o nosso futuro. Dom João, o Rei, decretou a criação do Museu Real que nasceu sob a solidez e o brilho reluzente dos cristais, sua primeira coleção, e cresceu de maneira imponente através da astúcia, diplomacia e idealismo dos nossos Imperadores. Podemos dizer que Pedro, o Primeiro, consolidou um Brasil com sentimento de nação unida e independente que já possuía maturidade para caminhar sozinha e se mostrar grandiosa diante do mundo. Em sintonia com o pensamento romântico de seu tempo, o outro Pedro, o Segundo, utilizou o museu como repositório das expedições que organizaria, visando escrever a história da nova nação, e como peça importante no processo de modernização do país, elevando o acervo a símbolo da ciência universal. É importante ressaltar que ambos tiveram a ajuda significativa de suas consortes. Leopoldina, responsável por trazer da Europa, em sua comitiva nupcial, cientistas, artistas, naturalistas, botânicos e mineralogistas que constituíam a missão austríaca, e Teresa Cristina, a Imperatriz arqueóloga. No delírio carnavalesco que tudo consente, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense a todos convida para uma jornada a um dos maiores museus do mundo. O Museu Nacional se enche de vida e abre suas portas para embarcarmos nessa viagem fantástica. Cai a noite. Rompendo a fronteira do tempo e do espaço, meteoros cruzam o céu e nos ajudam a desvendar a origem da vida. A sutileza das plantas e dos corais contrasta com a força e a brutalidade dos gigantes que, um dia, dominaram o mundo. Representantes ilustres da megafauna brasileira, surgem, repentinamente, em nossa frente nos lembrando de que houve uma era em que o tamanho fazia toda a diferença. A noite avança. Majestosas em suas cores e formas, as borboletas enfeitam nossa caminhada. Besouros, mariposas, cigarras e tantos outros insetos promovem uma orquestra sinfônica de zumbidos variados nos salões onde, antes, se ouvia o som dos violinos.
O grande palácio possui estilo neoclássico, com referências ao barroco e ao rococó, que se funde com o matiz selvagem da onça pintada e com as penugens dos tucanos e araras, expressando o tropicalismo original deste território que é proprietário de um dos mais belos santuários da fauna mundial, em suas terras, céus e mares. A luz da lua atravessa as vidraças, em nosso caminho vemos um trono, presente do rei Adandozan do Daomé, marcando nossa entrada no continente africano com seus marfins, lanças, tambores e agogôs. Chegamos ao Egito! Amuletos, múmias e sarcófagos nos revelam os segredos e mistérios das antigas civilizações, conduzindo-nos aos afrescos de Pompéia e ao torso nu da Deusa Vênus, legado do Império Greco-Romano. A madrugada ainda esconde a aurora do Novo Mundo. Antes do Cristóvão, o Colombo, descobrir a América e de outro Pedro, o Cabral, chegar ao Brasil, este torrão já tinha dono. Tribos indígenas de todos os cantos se fazem presente. Tem cerâmica Karajá, Marajó e Bororó. Cestaria Nambikwára, Máscara Tikuna e escudo trançado dos Tukano. Tem índio da mata e também do sertão. Índio que caça, que pesca e que dança. Tem índio até que come gente, quem diria? De Lagoa Santa nas Minas Gerais surge Luzia, a mais antiga das brasileiras, revolucionando todas as teorias sobre a ocupação do continente americano. Das terras andinas chegam os Incas adornados com penas de araras. Da Amazônia Equatoriana surge o povo Jivaro, que se mistura aos Chancay, Chimu, Moche e Lambayeques, entoando cânticos sagrados com suas trombetas e flautas. A noite termina num espetáculo emocionante. Os primeiros raios de sol iluminam o Jardim das Princesas, um monumento romântico decorado com guirlandas, conchinhas marinhas e mosaicos de porcelana inglesa, criado pelas mãos das nobres descendentes da Imperatriz Leopoldina. E é sob a luz dourada do amanhecer que os herdeiros da Imperatriz Leopoldinense vêm abraçar essa verdadeira joia paisagística e abrir caminhos para o colorido das pipas que enfeitam o dia ensolarado, para a originalidade dos vendedores ambulantes e para a alegria do povo que se reúne em torno de toalhas estendidas nos gramados. O palácio é do povo! A Quinta do Imperador é de todos nós! O repositório do saber e da preservação se une à celebração popular da vida num encontro “antropológico” verdadeiro e essencial para nossa identidade cultural como povo e como Nação. Reinando soberana no alto do Palácio Real, a coroa reluzente da Imperatriz festeja o bicentenário do Museu Nacional, berço que embala heroicamente a história das artes, da cultura e das ciências no Brasil!
Cahê Rodrigues Carnavalesco Cahê Rodrigues e Dep. Cultural do GRESIL Pesquisa, desenvolvimento e texto. Fontes e Referências Bibliográficas SCHULTZ, Kirsten. Versalhes Tropical, Império, Monarquia e Corte Real portuguesa no Rio de Janeiro (1808 – 1821) LOPES, M. M., FIGUERÔA, S., KODAMA, K., SÁ, M. R., ALEGRE, M. S. P. Comissão cientifica do Império – 1859-1861 GOMES, Laurentino. 1808 Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. 2007 História da ciência Luso-brasileira: Coimbra entre Portugal e Brasil (Imprensa da Universidade de Coimbra) O MUSEU NACIONAL, Banco Safra, 2007. RIBEIRO, A. I. M.– UNESP/Presidente Prudente. A contribuição da Imperatriz Leopoldina à formação cultural brasileira (1817-1826). A Gazeta do Rio de Janeiro, Periódico (acervo Digital)
  Gravação dos Sambas para o Carnaval 2018 Gravação de sambas concorrentes acontece durante a Feijoada A feijoada mais charmosa de Ramos  está de volta. 
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