Yes, Sir! —Capítulo 18
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo só tem o ponto de vista de Harry.
NotaAutora: Perdão a demora para atualizar a fic.
— Oi! Meu amor. — Violeta disse assim que atendi o telefone — Acabei de deixar as meninas com a babá!
— Ótimo! Já estou indo buscar você. — Tentei parecer animado, mas todo cansaço não me ajudava.
— Você quer cancelar nossa noite?
— Por que?
— Eu conheço você bem o suficiente para saber quando está fingindo.
— Só estou cansado, você já contratou a babá e também fez a reserva, vamos aproveitar.
— Tudo bem, estou te esperando.
Desliguei.
Eu não estava nem um pouco com vontade de sair para um date e não era pelo cansaço. Aurora me ligou, me mandou mensagem e eu nem tive coragem de responder.Eu era simplesmente um covarde miserável que não teve a decência de dizer a ela o que eu sentia, mas como eu poderia? Dizer que a amava não valeria de nada quando ela descobrisse sobre Violeta, porque ela vai descobrir, não há mais tempo para mim.
Assim que estacionei minha esposa entrou toda animada no carro, ela estava linda, sua maquiagem pesada e sua roupa justa, não podia negar que não mexeu comigo, que uma parte de mim sentiu sua falta.
— Oi! — Aquele sorriso um dia fez meu mundo inteiro balançar.
— Oi.
— Posso te beijar? — Ela se tornou uma mulher tímida de uma hora para outra.
— Porque está me perguntando?
— Não sei Harry, ultimamente você tem estado tão distante que nem sei mais se eu posso beijar meu próprio marido.
— Pode.
Aqueles lábios, eram doces, mas não tão bons quanto os de Aurora.
— Vamos?
— Sim. — Ela entrelaçou os dedos aos meus com um sorriso.
A viagem até o restaurante foi terrível, Violeta estava determinada a me provocar, sua mão quente ficou em minha coxa o tempo todo. Eu só queria chegar logo que assim que vi o estacionamento apressei-me para achar uma vaga, logo que o carro desligou eu prontamente fui abrir a porta para ela, estendendo a mão para ajudá-la a sair do carro.
Afinal eu ainda era seu marido, ela merecia isso, uma noite sem que se sentisse rejeitada.
— Obrigado meu amor, que cavalheiro.
Sua mão rapidamente entrelaçaram-se a minha, não hesitei, mas eu deveria?
Já não sei mais o que é certo ou errado, meu coração grita pela Aurora, eu sinto tanto a falta dela, mas Violeta é minha esposa não é a ela a quem deveria estar venerando?
O lugar era lindo, todos os nossos anos de relacionamento nunca jantamos em lugar tão chique, talvez estejamos mesmo, no fundo do poço e Violeta estava tentando de tudo para reacender a chama do nosso amor.
O jantar foi agradável, nós se esquecemos quase completamente a tensão que havia entre nós há muito tempo, nós rimos e flertamos como se fossemos dois recém casados e apaixonados, eu me senti estranho por estar gostando tanto da companhia dela.
— Foi muito legal hoje. — Minha esposa sorriu para mim enquanto caminhavamos para o carro. — Eu me diverti muito.
— Eu também — Sorri de volta abrindo a porta para ajudá-la a entrar.
— Sabe, amor. — Violeta começou assim que entrei no carro. — A noite não precisa acabar agora.— Ela parecia nervosa, ela estava nervosa eu a conhecia muito bem para ler sua expressão facial.
Eu senti meu coração acelerar, quando a sua mão delicada tocou meu rosto o virando para ela
— Eu quero você, H. — Sussurrou antes de unir seus lábios aos meus.
Eu não consegui resistir, me deixei levar pelo momento e o prazer que os lábios da minha esposa me davam, minhas mãos a puxaram mais para mim, até que estivesse sentada em meu colo, suas mãos puxavam meus cabelos, enquanto seus quadris roçaram em mim.
— H.— Ela gemeu baixinho em meu ouvido.
E um estalo, o som da voz de Aurora apareceu em minha mente, eu via ela em minha frente.
— Para!
— O que foi?— Violeta me olhou assustada.
— Acho melhor pararmos.
— Por quê?
— Alguém pode ver— Menti.
Mas eu não podia continuar.
Eu não estava mais apaixonado por Violeta, eu só estava me apagando a um passado onde nós éramos realmente felizes.
— Eu não ligo.
— Baby, vamos para casa, eu não quero fazer isso aqui.— Segurei seu rosto e forcei-me a beija-lá. — Quero fazer direito.
— Promete que vamos transar quando chegar lá? — A voz manhosa e triste dela me fazia sentir culpado.
— Claro. — Afirmei só para vê-la sair de cima de mim.
Eu não sei bem o que aconteceria quando chegasse, não sei se resistiria a minha própria esposa, eu estava muito confuso e me sentindo muito culpado.
— A babá está lá em cima, vou avisá-la para ir. — Violeta dizia enquanto tirava os sapatos assim que chegamos. — Por ser tarde talvez ela precise de carona, você pode levá-la para mim? E passar na farmácia pegar uns preservativos, acho que já encaixotei os que tinham aqui em casa.
— Claro querida.
Aproveitei o momento para ir até o banheiro, entrei rapidamente e lavei meu rosto.
— Mas que porra você está fazendo? — Indaguei a mim mesmo, várias vezes.
Eu amava a Aurora, eu a amava.
Ouvi uma movimentação na cozinha, devia ser a babá.
— Está Pronta? — Questionei arrumando a gola da camisa, sem nem olhar para cima.
Mas no instante que ela se virou eu quis morrer.
Eu fiquei paralisado ali, olhando a mulher a minha frente, minha boca se mexia, mas não saia nada.
Era a Aurora, ali bem na minha frente.
A babá!
Ela era a porra da babá!
— Aurora?! — Minha mente se recusava a acreditar. — Aurora o que faz aqui? — Como ela descobriu? Ela me seguiu? Ela contou tudo a Violeta? — Aurora, me responde. — Eu caminhei rapidamente até ela segurando em seu braço. — Como me achou?
— Achou?! Que porra você está fazendo aqui?! Eu não te achei, eu nem sabia que estaria aqui. Você é irmão da Violeta ou coisa assim? — Ela também parecia tão confusa.
— Querido?! — Violeta surgiu atrás de mim e eu quase gritei. — Aí está você, meu amor não esqueça de dar uma boa gorjeta, ok?
— Aurora!— Violeta gritou assim que a viu cair no chão. — Harry faça alguma coisa. — Eu estava paralisado. — Harry!
— Vamos tentar acordar ela.
Fui de encontro eu corpo pálido no chão, segurei sua cabeça em minha mão, tirei seus cabelos ruivos do rosto, acariciei seu rosto e a vi se mexer.
— Ei você está bem?
— Eu... Sim. — Ela tentava se levantar rápido.
— Tem certeza? Precisa de um médico? — Minha esposa acariciava os cabelos de aurora tão preocupada como eu.
— Eu estou bem, sempre acontece isso, minha pressão cai às vezes.- Aurora se levantou.
— Tem certeza? Você parece um pouco pálida. — Minha esposa tentou tocar nela novamente, mas Aurora pareceu esquivar-se.
— Sim, eu vou indo.
— Espere meu marido vai levá-la.
Porra não!
— Não precisa.
— Você acabou de desmaiar. — Violeta encheu um copo com água e a entregou. — Por favor querida, você foi tão boa para mim hoje o mínimo que posso fazer é isso, já que não quer ir ao médico, tem certeza que não quer sentar um pouco?
Aurora estava cuidando das minhas filhas enquanto eu quase trepei com minha mulher, isso não podia estar acontecendo.
— Eu estou bem, não se preocupe.
— H, ajude-a a chegar em casa, tá bem?
— Ok — Foi tudo o que eu consegui dizer.
Eu ajudei Aurora a entrar no carro, sabendo que tudo estava prestas a desmoronar.
Eu pensei que no instante que estivemos sozinhos ela iria gritar comigo, mas ela ficou quieta, um silêncio absoluto que me causava arrepios.
— Aurora. — Eu queria explicar tudo.
— Não. — Ela desviou o olhar.
— Aurora me deixe explicar.
— Eu não quero! E assim que estivermos longe o suficiente para que ela não veja o carro me deixe sair.
— Eu não posso deixar você sozinha essa hora na rua.
— Eu não posso ficar mais um minuto com você nesse carro.
— Aurora por favor.
— Já estamos longe, por favor me deixa sair?
— Não posso.
— Eu vou pular desse carro, me deixa sair. — Ela tentava abrir a porta do carro com força.
— Aurora, pare de ser estúpida, você vai se machucar.
— ME DEIXE SAIR AGORA!- Ela começou a gritar batendo em meu braço, e por um instante pensei que iria bater, única saída foi parar o carro.
— Aurora!- Gritei assim que a vi saindo correndo do carro. — Pelo amor de Deus espera por favor. — Fui rápido em ir atrás dela. — Aurora, por favor, eu só quero conversar.
— Não há o que falar. Não quero mais ver você.
— Me deixa explicar, eu sinto muito, eu não queria que descobrisse assim.
— Assim como? Na porra da sua casa?! Com a sua família! — Eu podia ver suas lágrimas caírem. — VOCÊ TEM UMA FAMÍLIA! UMA FAMÍLIA HARRY!
— Eu sei, sinto muito, mas é complicado.
— Complicado? É por isso que não respondia minhas mensagens? Eu disse que te amava, como você pôde fazer isso comigo!
— Me perdoe, por favor.
— Você tem sua família, precisa voltar para elas, eu não quero ver você nunca mais.
— Por favor. — Segurei em seu braço. — Aurora, você é importante para mim, me deixe levá-la, me deixe explicar tudo. — Aproximei- me acariciando seus cabelos. — Eu quero poder contar tudo para você.
— Devia ter feito isso antes. — Ela se afastou. — Adeus Harry.
Ela saiu correndo sem rumo, eu não sabia o que fazer, se corria atrás dela ou a deixava ir.
Essa noite, antes de ver Aurora na minha cozinha, eu até cogitei que talvez fosse melhor ficar com Violeta, não porque eu a amava tanto quanto eu amo Aurora, mas, porque era o certo a se fazer, era mais fácil tentar consertar algo que está quebrado do que admitir que aquilo não funciona mais, talvez eu sentisse que merece mais alguém como Violeta do que Aurora em minha vida, afinal Violeta era como eu, uma traidora tentando se redimir, mas Aurora, ela era pura, inocente e eu não deveria ter a metido no meio dessa bagunça que era meu mundo, mas eu fui egoísta demais para deixá-la ir antes que eu fodesse com tudo.
E agora tudo o que o meu coração mais gritava era para não deixá-la ir, eu não conseguiria aceitar a ideia de perder ela.
Eu não podia escolher ela.
Eu não deveria ir atrás dela.
Então como um covarde eu dei meia volta, entrei no meu carro.
Eu a deixei sozinha...
Eu a deixei chorando...
Eu a deixei com medo...
Eu voltei para casa...
— Tudo certo querido? — Violeta tinha aquele olhar de esperança assim que entrei casa. — Querido? — Eu passei por ela sem dizer nenhuma palavra. — Harry? — Eu subi as escadas. — Harry!? — Ela me seguiu e segurou meu braço. — O que foi? Aconteceu algo?
— Eu quero...
— O que você quer?
— Eu quero o divórcio.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
31 notes
·
View notes
Automne 1921 - Champs-les-Sims
4/10
Il faut dire qu'en ce moment, le regard de Madame Eugénie est davantage braqué sur Adelphe et ses enfants. Figurez vous que mon beau-frère lui a tenu tête il y a quelques temps, il qu'il n'en démord pas. Il s'est finalement complètement réconcilié avec ses enfants et tente de rattraper toutes ces occasions manquées de se comporter comme il aurai du le faire. Il a du être surpris de découvrir que, en son absence, les pressions qui touchent sa progéniture ont changé de source. Le voilà à présent qui bataille contre sa grand-mère pour assurer le bien-être de ses enfants. Je l'admire, mais je suis en même temps morte de jalousie et de honte, car jamais je ne pourrai lui tenir tête comme il le fait.
Transcription :
Eugénie « Tu te souviens de la dernière discussion que nous avons eue ici ? »
Adelphe « Très bien. Cela fait presque trente ans Grand-Mère. »
Eugénie « Trente ans ? Seigneur, que le temps file ! Tu n’étais qu’un adolescent et aujourd’hui, te voici patriarche d’une grande famille. Bientôt grand-père si la chance te sourit. »
Adelphe « Patriarche, quel grand mot. Non, je suis simplement un père de famille, ce qui était déjà sans doute beaucoup à imaginer pour le jeune homme que j’étais. »
Eugénie « Tu n’as pas tant changé que cela ceci dit. »
Adelphe « Vous m’avez bien regardé récemment ? La cicatrice ne cache qu’une partie de mes rides. »
Eugénie « Je parlais de ton caractère mon garçon. Cela fait plaisir de voir ton dévouement et ton sens du devoir intact. »
Adelphe « J’ai consacré ma vie à ma famille. A mon âge, il est trop tard pour changer d’objectif en cours de route, d’autant plus que la routine apporte un certain confort. De quoi pourrai-je rêver encore ? J’ai quatre magnifiques enfants, la plus extraordinaire femme du monde a accepté de partager sa vie avec la mienne, et j’ai même survécut à cette saleté de guerre sans trop de dommages. D’autres n’ont pas eu autant de chance que moi, surtout au regard des cartes qui ont été tirées à ma naissance. »
Eugénie « Tu sembles apaisé, cela me fait extrêmement plaisir. »
Adelphe « J’ai fait mon deuil. Alexandre est un homme fait, mais il a encore besoin de moi, plus qu’il ne saurait l’admettre. Quand aux filles, elles sont encore jeunes, en particulier notre petite Jeanne. Je ne remercierai jamais assez leur tante de s’être occupée d’elles alors que le dernier parent qui leur restait les négligeait. »
Eugénie « Tu as eu une mauvaise passade. Le plus important, c’est que tu sois revenu à la raison. Même Alexandre finira par te pardonner. »
Adelphe « Nous verrons. Et cessez donc de ne lui parler que de mariage quand vous le voyez, je ne pense pas que cela l’incitera à faire sa demande. L’obstination est un trait de caractère qu’on retrouve beaucoup dans notre famille. »
6 notes
·
View notes
Thank you, Next (Kimler Geldi Kimler Geçti)
It was such a good and feel good tv-show !
I needed it so badly.
The story was nice, the cloths amazing, the boys handsome . What else to ask.
The music playlist was excellent.
The actrice is also so beautiful.
But I don't understand why Seyyaz was interested to Defne instead of Leyla. And how after trois months or more Defne was not showing her belly if she was truly pregnant.
Also, is Leyla's oncle gay and in a relationship with his law partner?
But thank you, finally for a turkish tv-show, the characters are able to kiss and more.
The only problem I have with the show is that the image they show of Istanbul is incorrect. They are showing an idealistic Turkey, a Turkey that doesn't exist unfortunately.
Unfortunately, the traduction was so terrible. I'm very grateful that I can understand Turkish.
Some quotes (in French):
"- C'est fini, point. C'est de l'obsession, pas de l'amour." (Leyla - Episode 2)
"- Je veux savoir si ça va, je ne fais pas une fixette." (Leyla - Episode 3)
"- Pourquoi je te ferais des excuses ? (Cem)
- Aucun remords, en plus ?" (Leyla)
- Non. J'ai obtenir ce que je voulais. (Cem - Episode 5)
"- Un vrai défilé de prétendants." (Leyla - Episode 5)
"- Veinarde !
- Arrête. (Episode 5)
"- Quand on découvre leurs défauts, a-t-on encore envie d'eux? Ils savent nous captiver, et un jour, sans savoir comment, on se retrouve à l'autel. Et ensuite, c'est... Le mariage. Le malheur. (...) Comme s'ils se faisaient tous refaire le visage. On est entourés de faux jetons tout ridés à l'intérieur, mais botoxés à l'extérieur. On s'accroche à une illusion pour ne pas s'avouer qu'on s'est trompé. On appelle ça une relation à long terme." (Leyla - Episode 6)
"- C'est une mort à petit feu, oui. Que tu sois là ou non, ça ne change rien. Au contraire, c'est une bonne chose. Évitons de perdre notre temps. Je te remercie. Il y avait une attirance, une curiosité entre nous. Pas de regrets. C'est fini. Ça n'a pas franchement été inoubliable. C'était une passade. Sois tranquille. Ça ne m'a vraiment pas marquée." (Leyla - Episode 6)
"- Le masque est tombé. Bienvenue dans la réalité." (Leyla - Episode 6)
"- Mais dès que je suis seule, je cogite. Comme s'il y avait un vide impossible à combler en moi." (Leyla - Episode 8)
"- Tu te fais passer la bague au doigt. Je sens plus la corde au cou que la bague au doigt." (Leyla - Episode 8)
3 notes
·
View notes